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Prova Instituto Consulplan - 2019 - UNIFACIG - Vestibular de Medicina


ID
4110331
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder às questão

A saúde em pedaços: os determinantes sociais da saúde (DSS)

    A redução da saúde à sua dimensão biológica se constitui em um dos maiores dilemas da área. Isso porque essa visão estreita fundamenta práticas de pouco alcance quando se trata de saúde coletiva, porquanto prioriza a assistência individual e curativa, constituindo-se em uma espiral em torno das doenças e que, exatamente por isso, ajuda a reproduzi-las. Porém, essa concepção, embora hegemônica, não existe sem ser tensionada.

    A Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda na primeira metade do século XX, tentou destacar que saúde não é só a ausência de doença. Todavia, pouco explica o porquê disso, uma vez que, como diria Ana Lúcia Magela de Rezende, na sua “Dialética da Saúde”, cai na tautologia de definir a saúde como sendo o completo bem-estar físico, psíquico e social. Ora, dizer que saúde é bem-estar é o mesmo que dizer que seis é meia dúzia. O que é o bem-estar?

    Na formulação da OMS essa questão permanece vaga. O uso do termo completo junto a bem-estar torna o conceito ainda mais problemático, tendo em vista seu caráter absolutista e, logo, inalcançável nestes termos.

    Foi o campo da Saúde do Trabalhador e, posteriormente, com maior precisão, a Saúde Coletiva (com origens na Medicina Social Latino-Americana) que superaram as dicotomias entre saúde e doença, social e biológico, e individual e coletivo ao formularem a concepção de saúde enquanto processo. Considerando tal processualidade, nem estamos absolutamente doentes nem absolutamente sãos, mas em contínuo movimento entre essas condições. Saúde e doença são dois momentos de um mesmo processo, coexistem, uma explicando a existência da outra.

    O predomínio de uma ou de outra depende do recorte e/ou ângulo de análise em cada momento e contexto. Essa forma de entender a saúde rompe com o pragmatismo biologicista, mas sem negar que a dimensão biológica é parte relevante do processo saúde-doença.

    Possui o mérito (com autores como Berlinguer, Donnangelo, Laurell, Arouca, Tambellini, Breilh, Nogueira, entre outros) de demonstrar que, embora a saúde se manifeste individual e biologicamente, ela é fruto de um processo de determinação social. Processo esse que é histórico e dinâmico, uno mas heterogêneo. Na verdade, só pode ser processo por causa dessas características. Ele nem pode ser considerado estaticamente ou como algo imutável ou imune às transformações sociais, nem pode ser considerado como um conjunto de fragmentos ou fatores quase que autônomos uns dos outros ou, muito menos, como uma massa homogênea e amorfa.

(Diego de Oliveira Souza. Doutor em Serviço Social/UERJ. Professor do PPGSSUFAL/Maceió e da graduação em Enfermagem/UFAL/Arapiraca. Disponível em:https://docs.wixstatic.com/ugd/15557d_eae93514d26e4 aecb5e50ab81243343f.pdf. Acesso em agosto de 2019. Adaptado.)

A sugestão de substituição para o trecho selecionado que manteria a correção gramatical e o sentido original do texto pode ser observada em:

Alternativas

ID
4110334
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder às questão

A saúde em pedaços: os determinantes sociais da saúde (DSS)

    A redução da saúde à sua dimensão biológica se constitui em um dos maiores dilemas da área. Isso porque essa visão estreita fundamenta práticas de pouco alcance quando se trata de saúde coletiva, porquanto prioriza a assistência individual e curativa, constituindo-se em uma espiral em torno das doenças e que, exatamente por isso, ajuda a reproduzi-las. Porém, essa concepção, embora hegemônica, não existe sem ser tensionada.

    A Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda na primeira metade do século XX, tentou destacar que saúde não é só a ausência de doença. Todavia, pouco explica o porquê disso, uma vez que, como diria Ana Lúcia Magela de Rezende, na sua “Dialética da Saúde”, cai na tautologia de definir a saúde como sendo o completo bem-estar físico, psíquico e social. Ora, dizer que saúde é bem-estar é o mesmo que dizer que seis é meia dúzia. O que é o bem-estar?

    Na formulação da OMS essa questão permanece vaga. O uso do termo completo junto a bem-estar torna o conceito ainda mais problemático, tendo em vista seu caráter absolutista e, logo, inalcançável nestes termos.

    Foi o campo da Saúde do Trabalhador e, posteriormente, com maior precisão, a Saúde Coletiva (com origens na Medicina Social Latino-Americana) que superaram as dicotomias entre saúde e doença, social e biológico, e individual e coletivo ao formularem a concepção de saúde enquanto processo. Considerando tal processualidade, nem estamos absolutamente doentes nem absolutamente sãos, mas em contínuo movimento entre essas condições. Saúde e doença são dois momentos de um mesmo processo, coexistem, uma explicando a existência da outra.

    O predomínio de uma ou de outra depende do recorte e/ou ângulo de análise em cada momento e contexto. Essa forma de entender a saúde rompe com o pragmatismo biologicista, mas sem negar que a dimensão biológica é parte relevante do processo saúde-doença.

    Possui o mérito (com autores como Berlinguer, Donnangelo, Laurell, Arouca, Tambellini, Breilh, Nogueira, entre outros) de demonstrar que, embora a saúde se manifeste individual e biologicamente, ela é fruto de um processo de determinação social. Processo esse que é histórico e dinâmico, uno mas heterogêneo. Na verdade, só pode ser processo por causa dessas características. Ele nem pode ser considerado estaticamente ou como algo imutável ou imune às transformações sociais, nem pode ser considerado como um conjunto de fragmentos ou fatores quase que autônomos uns dos outros ou, muito menos, como uma massa homogênea e amorfa.

(Diego de Oliveira Souza. Doutor em Serviço Social/UERJ. Professor do PPGSSUFAL/Maceió e da graduação em Enfermagem/UFAL/Arapiraca. Disponível em:https://docs.wixstatic.com/ugd/15557d_eae93514d26e4 aecb5e50ab81243343f.pdf. Acesso em agosto de 2019. Adaptado.)

De acordo com as ideias trazidas ao 1º§ do texto, pode-se afirmar que para o autor:

Alternativas

ID
4110337
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder às questão

A saúde em pedaços: os determinantes sociais da saúde (DSS)

    A redução da saúde à sua dimensão biológica se constitui em um dos maiores dilemas da área. Isso porque essa visão estreita fundamenta práticas de pouco alcance quando se trata de saúde coletiva, porquanto prioriza a assistência individual e curativa, constituindo-se em uma espiral em torno das doenças e que, exatamente por isso, ajuda a reproduzi-las. Porém, essa concepção, embora hegemônica, não existe sem ser tensionada.

    A Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda na primeira metade do século XX, tentou destacar que saúde não é só a ausência de doença. Todavia, pouco explica o porquê disso, uma vez que, como diria Ana Lúcia Magela de Rezende, na sua “Dialética da Saúde”, cai na tautologia de definir a saúde como sendo o completo bem-estar físico, psíquico e social. Ora, dizer que saúde é bem-estar é o mesmo que dizer que seis é meia dúzia. O que é o bem-estar?

    Na formulação da OMS essa questão permanece vaga. O uso do termo completo junto a bem-estar torna o conceito ainda mais problemático, tendo em vista seu caráter absolutista e, logo, inalcançável nestes termos.

    Foi o campo da Saúde do Trabalhador e, posteriormente, com maior precisão, a Saúde Coletiva (com origens na Medicina Social Latino-Americana) que superaram as dicotomias entre saúde e doença, social e biológico, e individual e coletivo ao formularem a concepção de saúde enquanto processo. Considerando tal processualidade, nem estamos absolutamente doentes nem absolutamente sãos, mas em contínuo movimento entre essas condições. Saúde e doença são dois momentos de um mesmo processo, coexistem, uma explicando a existência da outra.

    O predomínio de uma ou de outra depende do recorte e/ou ângulo de análise em cada momento e contexto. Essa forma de entender a saúde rompe com o pragmatismo biologicista, mas sem negar que a dimensão biológica é parte relevante do processo saúde-doença.

    Possui o mérito (com autores como Berlinguer, Donnangelo, Laurell, Arouca, Tambellini, Breilh, Nogueira, entre outros) de demonstrar que, embora a saúde se manifeste individual e biologicamente, ela é fruto de um processo de determinação social. Processo esse que é histórico e dinâmico, uno mas heterogêneo. Na verdade, só pode ser processo por causa dessas características. Ele nem pode ser considerado estaticamente ou como algo imutável ou imune às transformações sociais, nem pode ser considerado como um conjunto de fragmentos ou fatores quase que autônomos uns dos outros ou, muito menos, como uma massa homogênea e amorfa.

(Diego de Oliveira Souza. Doutor em Serviço Social/UERJ. Professor do PPGSSUFAL/Maceió e da graduação em Enfermagem/UFAL/Arapiraca. Disponível em:https://docs.wixstatic.com/ugd/15557d_eae93514d26e4 aecb5e50ab81243343f.pdf. Acesso em agosto de 2019. Adaptado.)

Na frase “Ora, dizer que saúde é bem-estar é o mesmo que dizer que seis é meia dúzia.” (2º§), a concordância estabelecida pela forma verbal grifada anteriormente está corretamente estabelecida, assim como ocorre em:

Alternativas

ID
4110340
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder às questão

A saúde em pedaços: os determinantes sociais da saúde (DSS)

    A redução da saúde à sua dimensão biológica se constitui em um dos maiores dilemas da área. Isso porque essa visão estreita fundamenta práticas de pouco alcance quando se trata de saúde coletiva, porquanto prioriza a assistência individual e curativa, constituindo-se em uma espiral em torno das doenças e que, exatamente por isso, ajuda a reproduzi-las. Porém, essa concepção, embora hegemônica, não existe sem ser tensionada.

    A Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda na primeira metade do século XX, tentou destacar que saúde não é só a ausência de doença. Todavia, pouco explica o porquê disso, uma vez que, como diria Ana Lúcia Magela de Rezende, na sua “Dialética da Saúde”, cai na tautologia de definir a saúde como sendo o completo bem-estar físico, psíquico e social. Ora, dizer que saúde é bem-estar é o mesmo que dizer que seis é meia dúzia. O que é o bem-estar?

    Na formulação da OMS essa questão permanece vaga. O uso do termo completo junto a bem-estar torna o conceito ainda mais problemático, tendo em vista seu caráter absolutista e, logo, inalcançável nestes termos.

    Foi o campo da Saúde do Trabalhador e, posteriormente, com maior precisão, a Saúde Coletiva (com origens na Medicina Social Latino-Americana) que superaram as dicotomias entre saúde e doença, social e biológico, e individual e coletivo ao formularem a concepção de saúde enquanto processo. Considerando tal processualidade, nem estamos absolutamente doentes nem absolutamente sãos, mas em contínuo movimento entre essas condições. Saúde e doença são dois momentos de um mesmo processo, coexistem, uma explicando a existência da outra.

    O predomínio de uma ou de outra depende do recorte e/ou ângulo de análise em cada momento e contexto. Essa forma de entender a saúde rompe com o pragmatismo biologicista, mas sem negar que a dimensão biológica é parte relevante do processo saúde-doença.

    Possui o mérito (com autores como Berlinguer, Donnangelo, Laurell, Arouca, Tambellini, Breilh, Nogueira, entre outros) de demonstrar que, embora a saúde se manifeste individual e biologicamente, ela é fruto de um processo de determinação social. Processo esse que é histórico e dinâmico, uno mas heterogêneo. Na verdade, só pode ser processo por causa dessas características. Ele nem pode ser considerado estaticamente ou como algo imutável ou imune às transformações sociais, nem pode ser considerado como um conjunto de fragmentos ou fatores quase que autônomos uns dos outros ou, muito menos, como uma massa homogênea e amorfa.

(Diego de Oliveira Souza. Doutor em Serviço Social/UERJ. Professor do PPGSSUFAL/Maceió e da graduação em Enfermagem/UFAL/Arapiraca. Disponível em:https://docs.wixstatic.com/ugd/15557d_eae93514d26e4 aecb5e50ab81243343f.pdf. Acesso em agosto de 2019. Adaptado.)

A seguir, indique o livre comentário acerca do texto em que as normas de concordância foram aplicadas corretamente:

Alternativas

ID
4110343
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder às questão

A saúde em pedaços: os determinantes sociais da saúde (DSS)

    A redução da saúde à sua dimensão biológica se constitui em um dos maiores dilemas da área. Isso porque essa visão estreita fundamenta práticas de pouco alcance quando se trata de saúde coletiva, porquanto prioriza a assistência individual e curativa, constituindo-se em uma espiral em torno das doenças e que, exatamente por isso, ajuda a reproduzi-las. Porém, essa concepção, embora hegemônica, não existe sem ser tensionada.

    A Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda na primeira metade do século XX, tentou destacar que saúde não é só a ausência de doença. Todavia, pouco explica o porquê disso, uma vez que, como diria Ana Lúcia Magela de Rezende, na sua “Dialética da Saúde”, cai na tautologia de definir a saúde como sendo o completo bem-estar físico, psíquico e social. Ora, dizer que saúde é bem-estar é o mesmo que dizer que seis é meia dúzia. O que é o bem-estar?

    Na formulação da OMS essa questão permanece vaga. O uso do termo completo junto a bem-estar torna o conceito ainda mais problemático, tendo em vista seu caráter absolutista e, logo, inalcançável nestes termos.

    Foi o campo da Saúde do Trabalhador e, posteriormente, com maior precisão, a Saúde Coletiva (com origens na Medicina Social Latino-Americana) que superaram as dicotomias entre saúde e doença, social e biológico, e individual e coletivo ao formularem a concepção de saúde enquanto processo. Considerando tal processualidade, nem estamos absolutamente doentes nem absolutamente sãos, mas em contínuo movimento entre essas condições. Saúde e doença são dois momentos de um mesmo processo, coexistem, uma explicando a existência da outra.

    O predomínio de uma ou de outra depende do recorte e/ou ângulo de análise em cada momento e contexto. Essa forma de entender a saúde rompe com o pragmatismo biologicista, mas sem negar que a dimensão biológica é parte relevante do processo saúde-doença.

    Possui o mérito (com autores como Berlinguer, Donnangelo, Laurell, Arouca, Tambellini, Breilh, Nogueira, entre outros) de demonstrar que, embora a saúde se manifeste individual e biologicamente, ela é fruto de um processo de determinação social. Processo esse que é histórico e dinâmico, uno mas heterogêneo. Na verdade, só pode ser processo por causa dessas características. Ele nem pode ser considerado estaticamente ou como algo imutável ou imune às transformações sociais, nem pode ser considerado como um conjunto de fragmentos ou fatores quase que autônomos uns dos outros ou, muito menos, como uma massa homogênea e amorfa.

(Diego de Oliveira Souza. Doutor em Serviço Social/UERJ. Professor do PPGSSUFAL/Maceió e da graduação em Enfermagem/UFAL/Arapiraca. Disponível em:https://docs.wixstatic.com/ugd/15557d_eae93514d26e4 aecb5e50ab81243343f.pdf. Acesso em agosto de 2019. Adaptado.)

Tendo em vista o contexto apresentado, é correto afirmar que a expressão “visão estreita” em “A redução da saúde à sua dimensão biológica se constitui em um dos maiores dilemas da área. Isso porque essa visão estreita [...]” (1º§) indica:

Alternativas

ID
4110346
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder às questão

A saúde em pedaços: os determinantes sociais da saúde (DSS)

    A redução da saúde à sua dimensão biológica se constitui em um dos maiores dilemas da área. Isso porque essa visão estreita fundamenta práticas de pouco alcance quando se trata de saúde coletiva, porquanto prioriza a assistência individual e curativa, constituindo-se em uma espiral em torno das doenças e que, exatamente por isso, ajuda a reproduzi-las. Porém, essa concepção, embora hegemônica, não existe sem ser tensionada.

    A Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda na primeira metade do século XX, tentou destacar que saúde não é só a ausência de doença. Todavia, pouco explica o porquê disso, uma vez que, como diria Ana Lúcia Magela de Rezende, na sua “Dialética da Saúde”, cai na tautologia de definir a saúde como sendo o completo bem-estar físico, psíquico e social. Ora, dizer que saúde é bem-estar é o mesmo que dizer que seis é meia dúzia. O que é o bem-estar?

    Na formulação da OMS essa questão permanece vaga. O uso do termo completo junto a bem-estar torna o conceito ainda mais problemático, tendo em vista seu caráter absolutista e, logo, inalcançável nestes termos.

    Foi o campo da Saúde do Trabalhador e, posteriormente, com maior precisão, a Saúde Coletiva (com origens na Medicina Social Latino-Americana) que superaram as dicotomias entre saúde e doença, social e biológico, e individual e coletivo ao formularem a concepção de saúde enquanto processo. Considerando tal processualidade, nem estamos absolutamente doentes nem absolutamente sãos, mas em contínuo movimento entre essas condições. Saúde e doença são dois momentos de um mesmo processo, coexistem, uma explicando a existência da outra.

    O predomínio de uma ou de outra depende do recorte e/ou ângulo de análise em cada momento e contexto. Essa forma de entender a saúde rompe com o pragmatismo biologicista, mas sem negar que a dimensão biológica é parte relevante do processo saúde-doença.

    Possui o mérito (com autores como Berlinguer, Donnangelo, Laurell, Arouca, Tambellini, Breilh, Nogueira, entre outros) de demonstrar que, embora a saúde se manifeste individual e biologicamente, ela é fruto de um processo de determinação social. Processo esse que é histórico e dinâmico, uno mas heterogêneo. Na verdade, só pode ser processo por causa dessas características. Ele nem pode ser considerado estaticamente ou como algo imutável ou imune às transformações sociais, nem pode ser considerado como um conjunto de fragmentos ou fatores quase que autônomos uns dos outros ou, muito menos, como uma massa homogênea e amorfa.

(Diego de Oliveira Souza. Doutor em Serviço Social/UERJ. Professor do PPGSSUFAL/Maceió e da graduação em Enfermagem/UFAL/Arapiraca. Disponível em:https://docs.wixstatic.com/ugd/15557d_eae93514d26e4 aecb5e50ab81243343f.pdf. Acesso em agosto de 2019. Adaptado.)

Pode-se afirmar que na frase “Porém, essa concepção, embora hegemônica, não existe sem ser tensionada.” (1º§) observa-se corretamente

Alternativas

ID
4110349
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder às questão

A saúde em pedaços: os determinantes sociais da saúde (DSS)

    A redução da saúde à sua dimensão biológica se constitui em um dos maiores dilemas da área. Isso porque essa visão estreita fundamenta práticas de pouco alcance quando se trata de saúde coletiva, porquanto prioriza a assistência individual e curativa, constituindo-se em uma espiral em torno das doenças e que, exatamente por isso, ajuda a reproduzi-las. Porém, essa concepção, embora hegemônica, não existe sem ser tensionada.

    A Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda na primeira metade do século XX, tentou destacar que saúde não é só a ausência de doença. Todavia, pouco explica o porquê disso, uma vez que, como diria Ana Lúcia Magela de Rezende, na sua “Dialética da Saúde”, cai na tautologia de definir a saúde como sendo o completo bem-estar físico, psíquico e social. Ora, dizer que saúde é bem-estar é o mesmo que dizer que seis é meia dúzia. O que é o bem-estar?

    Na formulação da OMS essa questão permanece vaga. O uso do termo completo junto a bem-estar torna o conceito ainda mais problemático, tendo em vista seu caráter absolutista e, logo, inalcançável nestes termos.

    Foi o campo da Saúde do Trabalhador e, posteriormente, com maior precisão, a Saúde Coletiva (com origens na Medicina Social Latino-Americana) que superaram as dicotomias entre saúde e doença, social e biológico, e individual e coletivo ao formularem a concepção de saúde enquanto processo. Considerando tal processualidade, nem estamos absolutamente doentes nem absolutamente sãos, mas em contínuo movimento entre essas condições. Saúde e doença são dois momentos de um mesmo processo, coexistem, uma explicando a existência da outra.

    O predomínio de uma ou de outra depende do recorte e/ou ângulo de análise em cada momento e contexto. Essa forma de entender a saúde rompe com o pragmatismo biologicista, mas sem negar que a dimensão biológica é parte relevante do processo saúde-doença.

    Possui o mérito (com autores como Berlinguer, Donnangelo, Laurell, Arouca, Tambellini, Breilh, Nogueira, entre outros) de demonstrar que, embora a saúde se manifeste individual e biologicamente, ela é fruto de um processo de determinação social. Processo esse que é histórico e dinâmico, uno mas heterogêneo. Na verdade, só pode ser processo por causa dessas características. Ele nem pode ser considerado estaticamente ou como algo imutável ou imune às transformações sociais, nem pode ser considerado como um conjunto de fragmentos ou fatores quase que autônomos uns dos outros ou, muito menos, como uma massa homogênea e amorfa.

(Diego de Oliveira Souza. Doutor em Serviço Social/UERJ. Professor do PPGSSUFAL/Maceió e da graduação em Enfermagem/UFAL/Arapiraca. Disponível em:https://docs.wixstatic.com/ugd/15557d_eae93514d26e4 aecb5e50ab81243343f.pdf. Acesso em agosto de 2019. Adaptado.)

As ideias e o ponto de vista defendidos pelo autor podem ser desenvolvidos por meio de alguns recursos que fundamentam os argumentos apresentados. Indique o correto de acordo com a afirmativa anterior.

Alternativas

ID
4110352
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder às questão

A saúde em pedaços: os determinantes sociais da saúde (DSS)

    A redução da saúde à sua dimensão biológica se constitui em um dos maiores dilemas da área. Isso porque essa visão estreita fundamenta práticas de pouco alcance quando se trata de saúde coletiva, porquanto prioriza a assistência individual e curativa, constituindo-se em uma espiral em torno das doenças e que, exatamente por isso, ajuda a reproduzi-las. Porém, essa concepção, embora hegemônica, não existe sem ser tensionada.

    A Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda na primeira metade do século XX, tentou destacar que saúde não é só a ausência de doença. Todavia, pouco explica o porquê disso, uma vez que, como diria Ana Lúcia Magela de Rezende, na sua “Dialética da Saúde”, cai na tautologia de definir a saúde como sendo o completo bem-estar físico, psíquico e social. Ora, dizer que saúde é bem-estar é o mesmo que dizer que seis é meia dúzia. O que é o bem-estar?

    Na formulação da OMS essa questão permanece vaga. O uso do termo completo junto a bem-estar torna o conceito ainda mais problemático, tendo em vista seu caráter absolutista e, logo, inalcançável nestes termos.

    Foi o campo da Saúde do Trabalhador e, posteriormente, com maior precisão, a Saúde Coletiva (com origens na Medicina Social Latino-Americana) que superaram as dicotomias entre saúde e doença, social e biológico, e individual e coletivo ao formularem a concepção de saúde enquanto processo. Considerando tal processualidade, nem estamos absolutamente doentes nem absolutamente sãos, mas em contínuo movimento entre essas condições. Saúde e doença são dois momentos de um mesmo processo, coexistem, uma explicando a existência da outra.

    O predomínio de uma ou de outra depende do recorte e/ou ângulo de análise em cada momento e contexto. Essa forma de entender a saúde rompe com o pragmatismo biologicista, mas sem negar que a dimensão biológica é parte relevante do processo saúde-doença.

    Possui o mérito (com autores como Berlinguer, Donnangelo, Laurell, Arouca, Tambellini, Breilh, Nogueira, entre outros) de demonstrar que, embora a saúde se manifeste individual e biologicamente, ela é fruto de um processo de determinação social. Processo esse que é histórico e dinâmico, uno mas heterogêneo. Na verdade, só pode ser processo por causa dessas características. Ele nem pode ser considerado estaticamente ou como algo imutável ou imune às transformações sociais, nem pode ser considerado como um conjunto de fragmentos ou fatores quase que autônomos uns dos outros ou, muito menos, como uma massa homogênea e amorfa.

(Diego de Oliveira Souza. Doutor em Serviço Social/UERJ. Professor do PPGSSUFAL/Maceió e da graduação em Enfermagem/UFAL/Arapiraca. Disponível em:https://docs.wixstatic.com/ugd/15557d_eae93514d26e4 aecb5e50ab81243343f.pdf. Acesso em agosto de 2019. Adaptado.)

Depreende-se corretamente do texto, a partir dasinformações e ideias apresentadas, que:

Alternativas
Comentários
  • Saúde e doença são dois momentos de um mesmo processo, coexistem, uma explicando a existência da outra.

    O predomínio de uma ou de outra depende do recorte e/ou ângulo de análise em cada momento e contexto.


ID
4110355
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder às questão

A saúde em pedaços: os determinantes sociais da saúde (DSS)

    A redução da saúde à sua dimensão biológica se constitui em um dos maiores dilemas da área. Isso porque essa visão estreita fundamenta práticas de pouco alcance quando se trata de saúde coletiva, porquanto prioriza a assistência individual e curativa, constituindo-se em uma espiral em torno das doenças e que, exatamente por isso, ajuda a reproduzi-las. Porém, essa concepção, embora hegemônica, não existe sem ser tensionada.

    A Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda na primeira metade do século XX, tentou destacar que saúde não é só a ausência de doença. Todavia, pouco explica o porquê disso, uma vez que, como diria Ana Lúcia Magela de Rezende, na sua “Dialética da Saúde”, cai na tautologia de definir a saúde como sendo o completo bem-estar físico, psíquico e social. Ora, dizer que saúde é bem-estar é o mesmo que dizer que seis é meia dúzia. O que é o bem-estar?

    Na formulação da OMS essa questão permanece vaga. O uso do termo completo junto a bem-estar torna o conceito ainda mais problemático, tendo em vista seu caráter absolutista e, logo, inalcançável nestes termos.

    Foi o campo da Saúde do Trabalhador e, posteriormente, com maior precisão, a Saúde Coletiva (com origens na Medicina Social Latino-Americana) que superaram as dicotomias entre saúde e doença, social e biológico, e individual e coletivo ao formularem a concepção de saúde enquanto processo. Considerando tal processualidade, nem estamos absolutamente doentes nem absolutamente sãos, mas em contínuo movimento entre essas condições. Saúde e doença são dois momentos de um mesmo processo, coexistem, uma explicando a existência da outra.

    O predomínio de uma ou de outra depende do recorte e/ou ângulo de análise em cada momento e contexto. Essa forma de entender a saúde rompe com o pragmatismo biologicista, mas sem negar que a dimensão biológica é parte relevante do processo saúde-doença.

    Possui o mérito (com autores como Berlinguer, Donnangelo, Laurell, Arouca, Tambellini, Breilh, Nogueira, entre outros) de demonstrar que, embora a saúde se manifeste individual e biologicamente, ela é fruto de um processo de determinação social. Processo esse que é histórico e dinâmico, uno mas heterogêneo. Na verdade, só pode ser processo por causa dessas características. Ele nem pode ser considerado estaticamente ou como algo imutável ou imune às transformações sociais, nem pode ser considerado como um conjunto de fragmentos ou fatores quase que autônomos uns dos outros ou, muito menos, como uma massa homogênea e amorfa.

(Diego de Oliveira Souza. Doutor em Serviço Social/UERJ. Professor do PPGSSUFAL/Maceió e da graduação em Enfermagem/UFAL/Arapiraca. Disponível em:https://docs.wixstatic.com/ugd/15557d_eae93514d26e4 aecb5e50ab81243343f.pdf. Acesso em agosto de 2019. Adaptado.)

Tendo em vista a frase que segue ao questionamento “O que é o bem-estar?” feito no 2º§ do texto, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O que é o bem-estar?

    Na formulação da OMS essa questão permanece vaga. 


ID
4110358
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder às questão

A saúde em pedaços: os determinantes sociais da saúde (DSS)

    A redução da saúde à sua dimensão biológica se constitui em um dos maiores dilemas da área. Isso porque essa visão estreita fundamenta práticas de pouco alcance quando se trata de saúde coletiva, porquanto prioriza a assistência individual e curativa, constituindo-se em uma espiral em torno das doenças e que, exatamente por isso, ajuda a reproduzi-las. Porém, essa concepção, embora hegemônica, não existe sem ser tensionada.

    A Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda na primeira metade do século XX, tentou destacar que saúde não é só a ausência de doença. Todavia, pouco explica o porquê disso, uma vez que, como diria Ana Lúcia Magela de Rezende, na sua “Dialética da Saúde”, cai na tautologia de definir a saúde como sendo o completo bem-estar físico, psíquico e social. Ora, dizer que saúde é bem-estar é o mesmo que dizer que seis é meia dúzia. O que é o bem-estar?

    Na formulação da OMS essa questão permanece vaga. O uso do termo completo junto a bem-estar torna o conceito ainda mais problemático, tendo em vista seu caráter absolutista e, logo, inalcançável nestes termos.

    Foi o campo da Saúde do Trabalhador e, posteriormente, com maior precisão, a Saúde Coletiva (com origens na Medicina Social Latino-Americana) que superaram as dicotomias entre saúde e doença, social e biológico, e individual e coletivo ao formularem a concepção de saúde enquanto processo. Considerando tal processualidade, nem estamos absolutamente doentes nem absolutamente sãos, mas em contínuo movimento entre essas condições. Saúde e doença são dois momentos de um mesmo processo, coexistem, uma explicando a existência da outra.

    O predomínio de uma ou de outra depende do recorte e/ou ângulo de análise em cada momento e contexto. Essa forma de entender a saúde rompe com o pragmatismo biologicista, mas sem negar que a dimensão biológica é parte relevante do processo saúde-doença.

    Possui o mérito (com autores como Berlinguer, Donnangelo, Laurell, Arouca, Tambellini, Breilh, Nogueira, entre outros) de demonstrar que, embora a saúde se manifeste individual e biologicamente, ela é fruto de um processo de determinação social. Processo esse que é histórico e dinâmico, uno mas heterogêneo. Na verdade, só pode ser processo por causa dessas características. Ele nem pode ser considerado estaticamente ou como algo imutável ou imune às transformações sociais, nem pode ser considerado como um conjunto de fragmentos ou fatores quase que autônomos uns dos outros ou, muito menos, como uma massa homogênea e amorfa.

(Diego de Oliveira Souza. Doutor em Serviço Social/UERJ. Professor do PPGSSUFAL/Maceió e da graduação em Enfermagem/UFAL/Arapiraca. Disponível em:https://docs.wixstatic.com/ugd/15557d_eae93514d26e4 aecb5e50ab81243343f.pdf. Acesso em agosto de 2019. Adaptado.)

Ainda em relação à frase “Ora, dizer que saúde é bem-estar é o mesmo que dizer que seis é meia dúzia.” (2º§), pode-se afirmar quanto à produção de sentido que:

Alternativas

ID
4110361
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder às questão

A saúde em pedaços: os determinantes sociais da saúde (DSS)

    A redução da saúde à sua dimensão biológica se constitui em um dos maiores dilemas da área. Isso porque essa visão estreita fundamenta práticas de pouco alcance quando se trata de saúde coletiva, porquanto prioriza a assistência individual e curativa, constituindo-se em uma espiral em torno das doenças e que, exatamente por isso, ajuda a reproduzi-las. Porém, essa concepção, embora hegemônica, não existe sem ser tensionada.

    A Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda na primeira metade do século XX, tentou destacar que saúde não é só a ausência de doença. Todavia, pouco explica o porquê disso, uma vez que, como diria Ana Lúcia Magela de Rezende, na sua “Dialética da Saúde”, cai na tautologia de definir a saúde como sendo o completo bem-estar físico, psíquico e social. Ora, dizer que saúde é bem-estar é o mesmo que dizer que seis é meia dúzia. O que é o bem-estar?

    Na formulação da OMS essa questão permanece vaga. O uso do termo completo junto a bem-estar torna o conceito ainda mais problemático, tendo em vista seu caráter absolutista e, logo, inalcançável nestes termos.

    Foi o campo da Saúde do Trabalhador e, posteriormente, com maior precisão, a Saúde Coletiva (com origens na Medicina Social Latino-Americana) que superaram as dicotomias entre saúde e doença, social e biológico, e individual e coletivo ao formularem a concepção de saúde enquanto processo. Considerando tal processualidade, nem estamos absolutamente doentes nem absolutamente sãos, mas em contínuo movimento entre essas condições. Saúde e doença são dois momentos de um mesmo processo, coexistem, uma explicando a existência da outra.

    O predomínio de uma ou de outra depende do recorte e/ou ângulo de análise em cada momento e contexto. Essa forma de entender a saúde rompe com o pragmatismo biologicista, mas sem negar que a dimensão biológica é parte relevante do processo saúde-doença.

    Possui o mérito (com autores como Berlinguer, Donnangelo, Laurell, Arouca, Tambellini, Breilh, Nogueira, entre outros) de demonstrar que, embora a saúde se manifeste individual e biologicamente, ela é fruto de um processo de determinação social. Processo esse que é histórico e dinâmico, uno mas heterogêneo. Na verdade, só pode ser processo por causa dessas características. Ele nem pode ser considerado estaticamente ou como algo imutável ou imune às transformações sociais, nem pode ser considerado como um conjunto de fragmentos ou fatores quase que autônomos uns dos outros ou, muito menos, como uma massa homogênea e amorfa.

(Diego de Oliveira Souza. Doutor em Serviço Social/UERJ. Professor do PPGSSUFAL/Maceió e da graduação em Enfermagem/UFAL/Arapiraca. Disponível em:https://docs.wixstatic.com/ugd/15557d_eae93514d26e4 aecb5e50ab81243343f.pdf. Acesso em agosto de 2019. Adaptado.)

O trecho “constituindo-se em uma espiral em torno das doenças e que, exatamente por isso, ajuda a reproduzi-las.” (1º§) tem sua correção — linguística e semântica — mantida em:

Alternativas

ID
4110364
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder às questão

A saúde em pedaços: os determinantes sociais da saúde (DSS)

    A redução da saúde à sua dimensão biológica se constitui em um dos maiores dilemas da área. Isso porque essa visão estreita fundamenta práticas de pouco alcance quando se trata de saúde coletiva, porquanto prioriza a assistência individual e curativa, constituindo-se em uma espiral em torno das doenças e que, exatamente por isso, ajuda a reproduzi-las. Porém, essa concepção, embora hegemônica, não existe sem ser tensionada.

    A Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda na primeira metade do século XX, tentou destacar que saúde não é só a ausência de doença. Todavia, pouco explica o porquê disso, uma vez que, como diria Ana Lúcia Magela de Rezende, na sua “Dialética da Saúde”, cai na tautologia de definir a saúde como sendo o completo bem-estar físico, psíquico e social. Ora, dizer que saúde é bem-estar é o mesmo que dizer que seis é meia dúzia. O que é o bem-estar?

    Na formulação da OMS essa questão permanece vaga. O uso do termo completo junto a bem-estar torna o conceito ainda mais problemático, tendo em vista seu caráter absolutista e, logo, inalcançável nestes termos.

    Foi o campo da Saúde do Trabalhador e, posteriormente, com maior precisão, a Saúde Coletiva (com origens na Medicina Social Latino-Americana) que superaram as dicotomias entre saúde e doença, social e biológico, e individual e coletivo ao formularem a concepção de saúde enquanto processo. Considerando tal processualidade, nem estamos absolutamente doentes nem absolutamente sãos, mas em contínuo movimento entre essas condições. Saúde e doença são dois momentos de um mesmo processo, coexistem, uma explicando a existência da outra.

    O predomínio de uma ou de outra depende do recorte e/ou ângulo de análise em cada momento e contexto. Essa forma de entender a saúde rompe com o pragmatismo biologicista, mas sem negar que a dimensão biológica é parte relevante do processo saúde-doença.

    Possui o mérito (com autores como Berlinguer, Donnangelo, Laurell, Arouca, Tambellini, Breilh, Nogueira, entre outros) de demonstrar que, embora a saúde se manifeste individual e biologicamente, ela é fruto de um processo de determinação social. Processo esse que é histórico e dinâmico, uno mas heterogêneo. Na verdade, só pode ser processo por causa dessas características. Ele nem pode ser considerado estaticamente ou como algo imutável ou imune às transformações sociais, nem pode ser considerado como um conjunto de fragmentos ou fatores quase que autônomos uns dos outros ou, muito menos, como uma massa homogênea e amorfa.

(Diego de Oliveira Souza. Doutor em Serviço Social/UERJ. Professor do PPGSSUFAL/Maceió e da graduação em Enfermagem/UFAL/Arapiraca. Disponível em:https://docs.wixstatic.com/ugd/15557d_eae93514d26e4 aecb5e50ab81243343f.pdf. Acesso em agosto de 2019. Adaptado.)

Pode-se considerar que os fragmentos a seguir são constituídos por termo(s) e/ou expressão(ões) que denotam efeito de sentido temporal, com EXCEÇÃO de:

Alternativas
Comentários
  • Classe gramatical: conjunção coordenativa explicativa.

    Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.


ID
4110367
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder às questão

A saúde em pedaços: os determinantes sociais da saúde (DSS)

    A redução da saúde à sua dimensão biológica se constitui em um dos maiores dilemas da área. Isso porque essa visão estreita fundamenta práticas de pouco alcance quando se trata de saúde coletiva, porquanto prioriza a assistência individual e curativa, constituindo-se em uma espiral em torno das doenças e que, exatamente por isso, ajuda a reproduzi-las. Porém, essa concepção, embora hegemônica, não existe sem ser tensionada.

    A Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda na primeira metade do século XX, tentou destacar que saúde não é só a ausência de doença. Todavia, pouco explica o porquê disso, uma vez que, como diria Ana Lúcia Magela de Rezende, na sua “Dialética da Saúde”, cai na tautologia de definir a saúde como sendo o completo bem-estar físico, psíquico e social. Ora, dizer que saúde é bem-estar é o mesmo que dizer que seis é meia dúzia. O que é o bem-estar?

    Na formulação da OMS essa questão permanece vaga. O uso do termo completo junto a bem-estar torna o conceito ainda mais problemático, tendo em vista seu caráter absolutista e, logo, inalcançável nestes termos.

    Foi o campo da Saúde do Trabalhador e, posteriormente, com maior precisão, a Saúde Coletiva (com origens na Medicina Social Latino-Americana) que superaram as dicotomias entre saúde e doença, social e biológico, e individual e coletivo ao formularem a concepção de saúde enquanto processo. Considerando tal processualidade, nem estamos absolutamente doentes nem absolutamente sãos, mas em contínuo movimento entre essas condições. Saúde e doença são dois momentos de um mesmo processo, coexistem, uma explicando a existência da outra.

    O predomínio de uma ou de outra depende do recorte e/ou ângulo de análise em cada momento e contexto. Essa forma de entender a saúde rompe com o pragmatismo biologicista, mas sem negar que a dimensão biológica é parte relevante do processo saúde-doença.

    Possui o mérito (com autores como Berlinguer, Donnangelo, Laurell, Arouca, Tambellini, Breilh, Nogueira, entre outros) de demonstrar que, embora a saúde se manifeste individual e biologicamente, ela é fruto de um processo de determinação social. Processo esse que é histórico e dinâmico, uno mas heterogêneo. Na verdade, só pode ser processo por causa dessas características. Ele nem pode ser considerado estaticamente ou como algo imutável ou imune às transformações sociais, nem pode ser considerado como um conjunto de fragmentos ou fatores quase que autônomos uns dos outros ou, muito menos, como uma massa homogênea e amorfa.

(Diego de Oliveira Souza. Doutor em Serviço Social/UERJ. Professor do PPGSSUFAL/Maceió e da graduação em Enfermagem/UFAL/Arapiraca. Disponível em:https://docs.wixstatic.com/ugd/15557d_eae93514d26e4 aecb5e50ab81243343f.pdf. Acesso em agosto de 2019. Adaptado.)

Estabeleça a relação adequada, considerando os conhecimentos acerca da sintaxe da língua.
I. Predicativo.
II. Sujeito da oração.
III. Adjunto adnominal.
IV. Complemento verbal direto.
V. Complemento verbal indireto.
( ) “essa concepção” (1º§)
( ) o destacado em “permanece vaga” (3º§)
( ) o elemento destacado em “reproduzi-las” (1º§)
( ) o destacado em “bem-estar físico, psíquico e social” (2º§)
A sequência está correta em

Alternativas

ID
4110370
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder às questão

A saúde em pedaços: os determinantes sociais da saúde (DSS)

    A redução da saúde à sua dimensão biológica se constitui em um dos maiores dilemas da área. Isso porque essa visão estreita fundamenta práticas de pouco alcance quando se trata de saúde coletiva, porquanto prioriza a assistência individual e curativa, constituindo-se em uma espiral em torno das doenças e que, exatamente por isso, ajuda a reproduzi-las. Porém, essa concepção, embora hegemônica, não existe sem ser tensionada.

    A Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda na primeira metade do século XX, tentou destacar que saúde não é só a ausência de doença. Todavia, pouco explica o porquê disso, uma vez que, como diria Ana Lúcia Magela de Rezende, na sua “Dialética da Saúde”, cai na tautologia de definir a saúde como sendo o completo bem-estar físico, psíquico e social. Ora, dizer que saúde é bem-estar é o mesmo que dizer que seis é meia dúzia. O que é o bem-estar?

    Na formulação da OMS essa questão permanece vaga. O uso do termo completo junto a bem-estar torna o conceito ainda mais problemático, tendo em vista seu caráter absolutista e, logo, inalcançável nestes termos.

    Foi o campo da Saúde do Trabalhador e, posteriormente, com maior precisão, a Saúde Coletiva (com origens na Medicina Social Latino-Americana) que superaram as dicotomias entre saúde e doença, social e biológico, e individual e coletivo ao formularem a concepção de saúde enquanto processo. Considerando tal processualidade, nem estamos absolutamente doentes nem absolutamente sãos, mas em contínuo movimento entre essas condições. Saúde e doença são dois momentos de um mesmo processo, coexistem, uma explicando a existência da outra.

    O predomínio de uma ou de outra depende do recorte e/ou ângulo de análise em cada momento e contexto. Essa forma de entender a saúde rompe com o pragmatismo biologicista, mas sem negar que a dimensão biológica é parte relevante do processo saúde-doença.

    Possui o mérito (com autores como Berlinguer, Donnangelo, Laurell, Arouca, Tambellini, Breilh, Nogueira, entre outros) de demonstrar que, embora a saúde se manifeste individual e biologicamente, ela é fruto de um processo de determinação social. Processo esse que é histórico e dinâmico, uno mas heterogêneo. Na verdade, só pode ser processo por causa dessas características. Ele nem pode ser considerado estaticamente ou como algo imutável ou imune às transformações sociais, nem pode ser considerado como um conjunto de fragmentos ou fatores quase que autônomos uns dos outros ou, muito menos, como uma massa homogênea e amorfa.

(Diego de Oliveira Souza. Doutor em Serviço Social/UERJ. Professor do PPGSSUFAL/Maceió e da graduação em Enfermagem/UFAL/Arapiraca. Disponível em:https://docs.wixstatic.com/ugd/15557d_eae93514d26e4 aecb5e50ab81243343f.pdf. Acesso em agosto de 2019. Adaptado.)

Todavia, pouco explica o porquê disso, [...]” (2º§) Sabendo-se que as palavras recebem diferentes classificações de acordo com a classe em se inserem, analise as afirmativas a seguir.

I. O termo “porquê” classifica-se como substantivo no contexto em análise.
II. O determinante que antecede o “porquê” é elemento responsável por torná-lo um substantivo.
III. Caso o termo “disso” fosse omitido e o “porquê” estivesse no final da frase, não poderia ser classificado como substantivo, mas sim como uma conjunção.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Seu raciocínio estaria correto se a questão não pedisse o que diz a lei. Acho esse tipo de questão patética, pois não tem aplicabilidade prática alguma, porém é o que se cobra.

  • Porquê (junto, com acento): É um substantivo, portanto deverá ser usado, quando surgir, antes dele, uma palavra modificadora – artigo (o, os, um, uns), pronome adjetivo (meu, esse, quanto) ou numeral (um, dois, três, quatro). Como é um substantivo, admite plural: porquês. Exemplos:

    — Ninguém sabe o porquê de tanto desdém.

    — Quantos porquês! Pare de fazer-me perguntas.

  • Errei também pensando nas hipóteses de justa causa. Porém, como o colega falou, é copia e cola de um artigo de lei vigente. Bola pra frente.


ID
4110373
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder às questão

A saúde em pedaços: os determinantes sociais da saúde (DSS)

    A redução da saúde à sua dimensão biológica se constitui em um dos maiores dilemas da área. Isso porque essa visão estreita fundamenta práticas de pouco alcance quando se trata de saúde coletiva, porquanto prioriza a assistência individual e curativa, constituindo-se em uma espiral em torno das doenças e que, exatamente por isso, ajuda a reproduzi-las. Porém, essa concepção, embora hegemônica, não existe sem ser tensionada.

    A Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda na primeira metade do século XX, tentou destacar que saúde não é só a ausência de doença. Todavia, pouco explica o porquê disso, uma vez que, como diria Ana Lúcia Magela de Rezende, na sua “Dialética da Saúde”, cai na tautologia de definir a saúde como sendo o completo bem-estar físico, psíquico e social. Ora, dizer que saúde é bem-estar é o mesmo que dizer que seis é meia dúzia. O que é o bem-estar?

    Na formulação da OMS essa questão permanece vaga. O uso do termo completo junto a bem-estar torna o conceito ainda mais problemático, tendo em vista seu caráter absolutista e, logo, inalcançável nestes termos.

    Foi o campo da Saúde do Trabalhador e, posteriormente, com maior precisão, a Saúde Coletiva (com origens na Medicina Social Latino-Americana) que superaram as dicotomias entre saúde e doença, social e biológico, e individual e coletivo ao formularem a concepção de saúde enquanto processo. Considerando tal processualidade, nem estamos absolutamente doentes nem absolutamente sãos, mas em contínuo movimento entre essas condições. Saúde e doença são dois momentos de um mesmo processo, coexistem, uma explicando a existência da outra.

    O predomínio de uma ou de outra depende do recorte e/ou ângulo de análise em cada momento e contexto. Essa forma de entender a saúde rompe com o pragmatismo biologicista, mas sem negar que a dimensão biológica é parte relevante do processo saúde-doença.

    Possui o mérito (com autores como Berlinguer, Donnangelo, Laurell, Arouca, Tambellini, Breilh, Nogueira, entre outros) de demonstrar que, embora a saúde se manifeste individual e biologicamente, ela é fruto de um processo de determinação social. Processo esse que é histórico e dinâmico, uno mas heterogêneo. Na verdade, só pode ser processo por causa dessas características. Ele nem pode ser considerado estaticamente ou como algo imutável ou imune às transformações sociais, nem pode ser considerado como um conjunto de fragmentos ou fatores quase que autônomos uns dos outros ou, muito menos, como uma massa homogênea e amorfa.

(Diego de Oliveira Souza. Doutor em Serviço Social/UERJ. Professor do PPGSSUFAL/Maceió e da graduação em Enfermagem/UFAL/Arapiraca. Disponível em:https://docs.wixstatic.com/ugd/15557d_eae93514d26e4 aecb5e50ab81243343f.pdf. Acesso em agosto de 2019. Adaptado.)

Acerca da progressão textual interparágrafos, pode-se afirmar que:

Alternativas

ID
4110376
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder às questão

A saúde em pedaços: os determinantes sociais da saúde (DSS)

    A redução da saúde à sua dimensão biológica se constitui em um dos maiores dilemas da área. Isso porque essa visão estreita fundamenta práticas de pouco alcance quando se trata de saúde coletiva, porquanto prioriza a assistência individual e curativa, constituindo-se em uma espiral em torno das doenças e que, exatamente por isso, ajuda a reproduzi-las. Porém, essa concepção, embora hegemônica, não existe sem ser tensionada.

    A Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda na primeira metade do século XX, tentou destacar que saúde não é só a ausência de doença. Todavia, pouco explica o porquê disso, uma vez que, como diria Ana Lúcia Magela de Rezende, na sua “Dialética da Saúde”, cai na tautologia de definir a saúde como sendo o completo bem-estar físico, psíquico e social. Ora, dizer que saúde é bem-estar é o mesmo que dizer que seis é meia dúzia. O que é o bem-estar?

    Na formulação da OMS essa questão permanece vaga. O uso do termo completo junto a bem-estar torna o conceito ainda mais problemático, tendo em vista seu caráter absolutista e, logo, inalcançável nestes termos.

    Foi o campo da Saúde do Trabalhador e, posteriormente, com maior precisão, a Saúde Coletiva (com origens na Medicina Social Latino-Americana) que superaram as dicotomias entre saúde e doença, social e biológico, e individual e coletivo ao formularem a concepção de saúde enquanto processo. Considerando tal processualidade, nem estamos absolutamente doentes nem absolutamente sãos, mas em contínuo movimento entre essas condições. Saúde e doença são dois momentos de um mesmo processo, coexistem, uma explicando a existência da outra.

    O predomínio de uma ou de outra depende do recorte e/ou ângulo de análise em cada momento e contexto. Essa forma de entender a saúde rompe com o pragmatismo biologicista, mas sem negar que a dimensão biológica é parte relevante do processo saúde-doença.

    Possui o mérito (com autores como Berlinguer, Donnangelo, Laurell, Arouca, Tambellini, Breilh, Nogueira, entre outros) de demonstrar que, embora a saúde se manifeste individual e biologicamente, ela é fruto de um processo de determinação social. Processo esse que é histórico e dinâmico, uno mas heterogêneo. Na verdade, só pode ser processo por causa dessas características. Ele nem pode ser considerado estaticamente ou como algo imutável ou imune às transformações sociais, nem pode ser considerado como um conjunto de fragmentos ou fatores quase que autônomos uns dos outros ou, muito menos, como uma massa homogênea e amorfa.

(Diego de Oliveira Souza. Doutor em Serviço Social/UERJ. Professor do PPGSSUFAL/Maceió e da graduação em Enfermagem/UFAL/Arapiraca. Disponível em:https://docs.wixstatic.com/ugd/15557d_eae93514d26e4 aecb5e50ab81243343f.pdf. Acesso em agosto de 2019. Adaptado.)

Texto para responder à questão.

Entre 2000 e 2012, 49,4% dos 172 países da Organização Mundial da Saúde (OMS) registraram quedas superiores a 10% nas taxas de suicídio. Na contramão dessa tendência, no Brasil houve um aumento de 10,4%, com crescimento significativo entre a população jovem. Estatísticas mais recentes do Ministério da Saúde indicam que as mortes autoprovocadas na faixa etária de 10 a 14 anos subiram 40% entre os meninos e 30% entre as meninas, entre 1997 e 2015. “Conflitos psíquicos, abuso de álcool e drogas, exposição à violência, além da escassez de políticas públicas integradas para a prevenção de comportamentos suicidas são algumas hipóteses para esse panorama”, analisa a antropóloga Sandra Garcia, coordenadora do Núcleo de População e Sociedade do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), que desde o ano passado pesquisa o fenômeno no Brasil.

Anualmente são registrados 1 milhão de suicídios no mundo e, para cada morte, informa Garcia, estima-se a ocorrência de pelo menos 20 tentativas sem êxito. A partir da análise de dados do Ministério da Saúde, pesquisadores do Cebrap e do Núcleo de Estudos de População “Elza Berquó” (Nepo) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) identificaram que, no Brasil, o suicídio foi a quarta causa de morte entre indivíduos de 15 a 29 anos, entre 2011 e 2016, com números quatro vezes superiores para os homens (9 mortes por 100 mil habitantes) em relação às mulheres (2,4 mortes por 100 mil habitantes). À exceção do grupo etário de 15 a 19 anos do Centro-Oeste, em todas as regiões do país as mulheres tentam mais vezes acabar com a vida do que os homens. “Entre meninas de 10 a 14 anos da região Nordeste a incidência de casos de automutilação chega a 39,7%”, informa Garcia.

A pesquisadora também chama a atenção para o aumento entre os indígenas. “Entre essa população, a proporção de mortes por suicídio para cada 100 mil habitantes é de 12, o dobro da média nacional (5,7)”, diz. Segundo a pesquisadora, historicamente, o Sul do Brasil registra a maior quantidade de suicídios, com 12 mortes por 100 mil habitantes ao ano. “Há 10 anos, na região Norte do país esse valor era de 7. Agora também chegou a 12 suicídios por 100 mil habitantes, crescimento que foi motivado pelo aumento do suicídio indígena”, analisa. Em relação ao panorama global, a antropóloga observa que, nos países de alta renda, a mortalidade por suicídio é 3,5 vezes maior entre os homens. Por outro lado, a incidência de ideias suicidas é maior entre as mulheres. Apesar da tendência de crescimento, no Brasil a prevalência de suicídio segue subestimada devido à baixa notificação de casos ou erros de classificação. Algumas mortes são consideradas “acidentais” ou registradas como “causa indeterminada”, seja por conta de erros de notificação ou mesmo por omissão da própria família, relata Garcia.

(Christina Queiroz. Revista Pesquisa Fapesp, Edição 280, jun. 2019. Adaptado.)

Tendo em vista o objetivo comunicacional do texto em análise e comparando-o ao primeiro texto, indique a afirmativa correta.

Alternativas

ID
4110379
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.    

    Entre 2000 e 2012, 49,4% dos 172 países da Organização Mundial da Saúde (OMS) registraram quedas superiores a 10% nas taxas de suicídio. Na contramão dessa tendência, no Brasil houve um aumento de 10,4%, com crescimento significativo entre a população jovem. Estatísticas mais recentes do Ministério da Saúde indicam que as mortes autoprovocadas na faixa etária de 10 a 14 anos subiram 40% entre os meninos e 30% entre as meninas, entre 1997 e 2015. “Conflitos psíquicos, abuso de álcool e drogas, exposição à violência, além da escassez de políticas públicas integradas para a prevenção de comportamentos suicidas são algumas hipóteses para esse panorama”, analisa a antropóloga Sandra Garcia, coordenadora do Núcleo de População e Sociedade do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), que desde o ano passado pesquisa o fenômeno no Brasil.

    Anualmente são registrados 1 milhão de suicídios no mundo e, para cada morte, informa Garcia, estima-se a ocorrência de pelo menos 20 tentativas sem êxito. A partir da análise de dados do Ministério da Saúde, pesquisadores do Cebrap e do Núcleo de Estudos de População “Elza Berquó” (Nepo) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) identificaram que, no Brasil, o suicídio foi a quarta causa de morte entre indivíduos de 15 a 29 anos, entre 2011 e 2016, com números quatro vezes superiores para os homens (9 mortes por 100 mil habitantes) em relação às mulheres (2,4 mortes por 100 mil habitantes). À exceção do grupo etário de 15 a 19 anos do Centro-Oeste, em todas as regiões do país as mulheres tentam mais vezes acabar com a vida do que os homens. “Entre meninas de 10 a 14 anos da região Nordeste a incidência de casos de automutilação chega a 39,7%”, informa Garcia.

    A pesquisadora também chama a atenção para o aumento entre os indígenas. “Entre essa população, a proporção de mortes por suicídio para cada 100 mil habitantes é de 12, o dobro da média nacional (5,7)”, diz. Segundo a pesquisadora, historicamente, o Sul do Brasil registra a maior quantidade de suicídios, com 12 mortes por 100 mil habitantes ao ano. “Há 10 anos, na região Norte do país esse valor era de 7. Agora também chegou a 12 suicídios por 100 mil habitantes, crescimento que foi motivado pelo aumento do suicídio indígena”, analisa. Em relação ao panorama global, a antropóloga observa que, nos países de alta renda, a mortalidade por suicídio é 3,5 vezes maior entre os homens. Por outro lado, a incidência de ideias suicidas é maior entre as mulheres. Apesar da tendência de crescimento, no Brasil a prevalência de suicídio segue subestimada devido à baixa notificação de casos ou erros de classificação. Algumas mortes são consideradas “acidentais” ou registradas como “causa indeterminada”, seja por conta de erros de notificação ou mesmo por omissão da própria família, relata Garcia.

(Christina Queiroz. Revista Pesquisa Fapesp, Edição 280, jun. 2019. Adaptado.)

Pode-se afirmar que o detalhamento acerca da autora da citação inserida no primeiro parágrafo promove no texto:

Alternativas
Comentários
  •  Entre 2000 e 2012, 49,4% dos 172 países da Organização Mundial da Saúde (OMS) registraram quedas superiores a 10% nas taxas de suicídio. Na contramão dessa tendência, no Brasil houve um aumento de 10,4%, com crescimento significativo entre a população jovem. Estatísticas mais recentes do Ministério da Saúde indicam que as mortes autoprovocadas. 

    Dados de organizações e órgão público dão credibilidade acerca do assunto em pauta.


ID
4110382
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.    

    Entre 2000 e 2012, 49,4% dos 172 países da Organização Mundial da Saúde (OMS) registraram quedas superiores a 10% nas taxas de suicídio. Na contramão dessa tendência, no Brasil houve um aumento de 10,4%, com crescimento significativo entre a população jovem. Estatísticas mais recentes do Ministério da Saúde indicam que as mortes autoprovocadas na faixa etária de 10 a 14 anos subiram 40% entre os meninos e 30% entre as meninas, entre 1997 e 2015. “Conflitos psíquicos, abuso de álcool e drogas, exposição à violência, além da escassez de políticas públicas integradas para a prevenção de comportamentos suicidas são algumas hipóteses para esse panorama”, analisa a antropóloga Sandra Garcia, coordenadora do Núcleo de População e Sociedade do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), que desde o ano passado pesquisa o fenômeno no Brasil.

    Anualmente são registrados 1 milhão de suicídios no mundo e, para cada morte, informa Garcia, estima-se a ocorrência de pelo menos 20 tentativas sem êxito. A partir da análise de dados do Ministério da Saúde, pesquisadores do Cebrap e do Núcleo de Estudos de População “Elza Berquó” (Nepo) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) identificaram que, no Brasil, o suicídio foi a quarta causa de morte entre indivíduos de 15 a 29 anos, entre 2011 e 2016, com números quatro vezes superiores para os homens (9 mortes por 100 mil habitantes) em relação às mulheres (2,4 mortes por 100 mil habitantes). À exceção do grupo etário de 15 a 19 anos do Centro-Oeste, em todas as regiões do país as mulheres tentam mais vezes acabar com a vida do que os homens. “Entre meninas de 10 a 14 anos da região Nordeste a incidência de casos de automutilação chega a 39,7%”, informa Garcia.

    A pesquisadora também chama a atenção para o aumento entre os indígenas. “Entre essa população, a proporção de mortes por suicídio para cada 100 mil habitantes é de 12, o dobro da média nacional (5,7)”, diz. Segundo a pesquisadora, historicamente, o Sul do Brasil registra a maior quantidade de suicídios, com 12 mortes por 100 mil habitantes ao ano. “Há 10 anos, na região Norte do país esse valor era de 7. Agora também chegou a 12 suicídios por 100 mil habitantes, crescimento que foi motivado pelo aumento do suicídio indígena”, analisa. Em relação ao panorama global, a antropóloga observa que, nos países de alta renda, a mortalidade por suicídio é 3,5 vezes maior entre os homens. Por outro lado, a incidência de ideias suicidas é maior entre as mulheres. Apesar da tendência de crescimento, no Brasil a prevalência de suicídio segue subestimada devido à baixa notificação de casos ou erros de classificação. Algumas mortes são consideradas “acidentais” ou registradas como “causa indeterminada”, seja por conta de erros de notificação ou mesmo por omissão da própria família, relata Garcia.

(Christina Queiroz. Revista Pesquisa Fapesp, Edição 280, jun. 2019. Adaptado.)

Assinale a afirmativa que está de acordo com o expresso no primeiro parágrafo.

Alternativas
Comentários
  • Conflitos psíquicos, abuso de álcool e drogas, exposição à violência, além da escassez de políticas públicas integradas para a prevenção de comportamentos suicidas são algumas hipóteses para esse panorama


ID
4110385
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.    

    Entre 2000 e 2012, 49,4% dos 172 países da Organização Mundial da Saúde (OMS) registraram quedas superiores a 10% nas taxas de suicídio. Na contramão dessa tendência, no Brasil houve um aumento de 10,4%, com crescimento significativo entre a população jovem. Estatísticas mais recentes do Ministério da Saúde indicam que as mortes autoprovocadas na faixa etária de 10 a 14 anos subiram 40% entre os meninos e 30% entre as meninas, entre 1997 e 2015. “Conflitos psíquicos, abuso de álcool e drogas, exposição à violência, além da escassez de políticas públicas integradas para a prevenção de comportamentos suicidas são algumas hipóteses para esse panorama”, analisa a antropóloga Sandra Garcia, coordenadora do Núcleo de População e Sociedade do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), que desde o ano passado pesquisa o fenômeno no Brasil.

    Anualmente são registrados 1 milhão de suicídios no mundo e, para cada morte, informa Garcia, estima-se a ocorrência de pelo menos 20 tentativas sem êxito. A partir da análise de dados do Ministério da Saúde, pesquisadores do Cebrap e do Núcleo de Estudos de População “Elza Berquó” (Nepo) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) identificaram que, no Brasil, o suicídio foi a quarta causa de morte entre indivíduos de 15 a 29 anos, entre 2011 e 2016, com números quatro vezes superiores para os homens (9 mortes por 100 mil habitantes) em relação às mulheres (2,4 mortes por 100 mil habitantes). À exceção do grupo etário de 15 a 19 anos do Centro-Oeste, em todas as regiões do país as mulheres tentam mais vezes acabar com a vida do que os homens. “Entre meninas de 10 a 14 anos da região Nordeste a incidência de casos de automutilação chega a 39,7%”, informa Garcia.

    A pesquisadora também chama a atenção para o aumento entre os indígenas. “Entre essa população, a proporção de mortes por suicídio para cada 100 mil habitantes é de 12, o dobro da média nacional (5,7)”, diz. Segundo a pesquisadora, historicamente, o Sul do Brasil registra a maior quantidade de suicídios, com 12 mortes por 100 mil habitantes ao ano. “Há 10 anos, na região Norte do país esse valor era de 7. Agora também chegou a 12 suicídios por 100 mil habitantes, crescimento que foi motivado pelo aumento do suicídio indígena”, analisa. Em relação ao panorama global, a antropóloga observa que, nos países de alta renda, a mortalidade por suicídio é 3,5 vezes maior entre os homens. Por outro lado, a incidência de ideias suicidas é maior entre as mulheres. Apesar da tendência de crescimento, no Brasil a prevalência de suicídio segue subestimada devido à baixa notificação de casos ou erros de classificação. Algumas mortes são consideradas “acidentais” ou registradas como “causa indeterminada”, seja por conta de erros de notificação ou mesmo por omissão da própria família, relata Garcia.

(Christina Queiroz. Revista Pesquisa Fapesp, Edição 280, jun. 2019. Adaptado.)

Quanto ao emprego do verbo “haver”, as regras de concordância foram plenamente observadas em “Na contramão dessa tendência, no Brasil houve um aumento de 10,4%, com crescimento significativo entre a população jovem.” (1º§) O verbo “haver” foi empregado corretamente em:

Alternativas
Comentários
  • HAVER = EXISTIR = VERBO NO SINGULAR

    Sempre que você pode substituir o verbo “haver” pelo verbo “existir”, tal verbo ficará no singular; p ois Sujeito Não Tem, ocorrendo Sujeito inexistente OU Oração sem Sujeito . Nesse caso, chamamos de verbo impessoal .

    O verbo "existir" deve concordar com o sujeito, flexionando o verbo anterior:

    Pode existir - Vai existir - Deve existir - Há de existir

    Podem existir vagas para todos os que vieram.

    Vão existir  vagas para todos os que vieram.

    Devem existir vagas para todos os que vieram.

    Hão de existir  vagas nesta empresa.

  • O Verbo HAVER no sentido de existir, ocorre ou indicando tempo decorrido é impessoal .


ID
4110388
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.    

    Entre 2000 e 2012, 49,4% dos 172 países da Organização Mundial da Saúde (OMS) registraram quedas superiores a 10% nas taxas de suicídio. Na contramão dessa tendência, no Brasil houve um aumento de 10,4%, com crescimento significativo entre a população jovem. Estatísticas mais recentes do Ministério da Saúde indicam que as mortes autoprovocadas na faixa etária de 10 a 14 anos subiram 40% entre os meninos e 30% entre as meninas, entre 1997 e 2015. “Conflitos psíquicos, abuso de álcool e drogas, exposição à violência, além da escassez de políticas públicas integradas para a prevenção de comportamentos suicidas são algumas hipóteses para esse panorama”, analisa a antropóloga Sandra Garcia, coordenadora do Núcleo de População e Sociedade do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), que desde o ano passado pesquisa o fenômeno no Brasil.

    Anualmente são registrados 1 milhão de suicídios no mundo e, para cada morte, informa Garcia, estima-se a ocorrência de pelo menos 20 tentativas sem êxito. A partir da análise de dados do Ministério da Saúde, pesquisadores do Cebrap e do Núcleo de Estudos de População “Elza Berquó” (Nepo) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) identificaram que, no Brasil, o suicídio foi a quarta causa de morte entre indivíduos de 15 a 29 anos, entre 2011 e 2016, com números quatro vezes superiores para os homens (9 mortes por 100 mil habitantes) em relação às mulheres (2,4 mortes por 100 mil habitantes). À exceção do grupo etário de 15 a 19 anos do Centro-Oeste, em todas as regiões do país as mulheres tentam mais vezes acabar com a vida do que os homens. “Entre meninas de 10 a 14 anos da região Nordeste a incidência de casos de automutilação chega a 39,7%”, informa Garcia.

    A pesquisadora também chama a atenção para o aumento entre os indígenas. “Entre essa população, a proporção de mortes por suicídio para cada 100 mil habitantes é de 12, o dobro da média nacional (5,7)”, diz. Segundo a pesquisadora, historicamente, o Sul do Brasil registra a maior quantidade de suicídios, com 12 mortes por 100 mil habitantes ao ano. “Há 10 anos, na região Norte do país esse valor era de 7. Agora também chegou a 12 suicídios por 100 mil habitantes, crescimento que foi motivado pelo aumento do suicídio indígena”, analisa. Em relação ao panorama global, a antropóloga observa que, nos países de alta renda, a mortalidade por suicídio é 3,5 vezes maior entre os homens. Por outro lado, a incidência de ideias suicidas é maior entre as mulheres. Apesar da tendência de crescimento, no Brasil a prevalência de suicídio segue subestimada devido à baixa notificação de casos ou erros de classificação. Algumas mortes são consideradas “acidentais” ou registradas como “causa indeterminada”, seja por conta de erros de notificação ou mesmo por omissão da própria família, relata Garcia.

(Christina Queiroz. Revista Pesquisa Fapesp, Edição 280, jun. 2019. Adaptado.)

Em “Segundo a pesquisadora” (3º§), o termo destacado apresenta, na frase, uma ideia de:

Alternativas
Comentários
  • sinônimos de em conformidade com para 1 sentido da expressão em conformidade com: De acordo com: 1 de acordo com, em concordância com, conforme, como, segundo, consoante, conformemente, em harmonia com.


ID
4110391
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Sobre os polissacarídeos, analise as afirmativas que contextualiza a questão. Leia-as atentamente.
I. Mais abundante na natureza; encontrado, principalmente, nas plantas, participando da constituição da parede celular.
II. Formado por várias moléculas de glicose e também por grupos amina; ocorre na parede celular dos fungos e no exoesqueleto de artrópodes, como insetos, aranhas e crustáceos.
III. Ocorre nas plantas e em certas algas; tem função de reserva.
IV. Encontrado nos fungos e nos animais; tem função de reserva

Quais são as afirmativas que citam polissacarídeos estruturais?

Alternativas
Comentários
  • Respectivamente, celulose e quitina.


ID
4110394
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Sobre os polissacarídeos, analise as afirmativas que contextualiza a questão. Leia-as atentamente.
I. Mais abundante na natureza; encontrado, principalmente, nas plantas, participando da constituição da parede celular.
II. Formado por várias moléculas de glicose e também por grupos amina; ocorre na parede celular dos fungos e no exoesqueleto de artrópodes, como insetos, aranhas e crustáceos.
III. Ocorre nas plantas e em certas algas; tem função de reserva.
IV. Encontrado nos fungos e nos animais; tem função de reserva

Assinale a informação que corresponde ao polissacarídeo amido.

Alternativas
Comentários
  • Tal qual os animas, os fungos armazenam glicogênio.


ID
4110397
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Para que a água possa separar os íons e dissociar o sal, é necessário que as atrações elétricas entre as moléculas de água e os íons do sal superem as forças elétricas de atração entre os próprios íons. Esta atração elétrica superior depende de vários fatores. Todo sal apresenta alguma solubilidade em água, mesmo que seja pequena. Quando se diz que um sal é insolúvel em água significa que a quantidade que se dissolve é muito pequena.

(Ciscato & Pereira, 2008.)

Uma das regras práticas que pode ser utilizada é:

Alternativas

ID
4110400
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

O trecho a seguir contextualiza as questões 24 e 25. Leia-o atentamente.

Considere a reação entre sulfeto de sódio e peróxido de hidrogênio que produz sulfato de sódio e água. 

Assinale, a seguir, a soma dos menores coeficientes inteiros desta reação.

Alternativas

ID
4110403
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

O trecho a seguir contextualiza as questões 24 e 25. Leia-o atentamente.

Considere a reação entre sulfeto de sódio e peróxido de hidrogênio que produz sulfato de sódio e água. 

Considerando que certo estudante utilizou 40 g de peróxido de hidrogênio para formar 96 g de sulfato de sódio, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
4110406
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Considere que a absorção de mercúrio pode causar envenenamento, se manifestando no indivíduo como fraqueza, indigestão, diarreia e, também, progredindo para perda de memória, alucinações, danos cerebrais irreversíveis e morte. Após a análise de 300 mL da água de um rio, foi comprovado que havia 0,3 ppm de íons de mercúrio. Levando em consideração que o limite máximo tolerado pelo organismo humano é de 0,001 g/L, podemos afirmar que está:

Alternativas

ID
4110409
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

As reações relacionadas seguir são chamadas de reações de decomposição ou análise. Sua característica se trata de apenas um reagente dar origem a dois ou mais produtos. Entre os vários exemplos de reações de decomposição há o airbag, o crescimento de um bolo, a formação da cal viva. Demonstra a reação de decomposição de formação de bolos a seguinte alternativa:

Alternativas

ID
4110412
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

O trecho a seguir contextualiza a questão. Leia-o atentamente.
Considerando que a reação entre ácido graxo e glicerol produz triglicerídeo, a reação inversa também pode ocorrer. 

As funções químicas existentes nos compostos descritos na reação e que estão corretas são:

Alternativas

ID
4110415
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

O trecho a seguir contextualiza a questão. Leia-o atentamente.
Considerando que a reação entre ácido graxo e glicerol produz triglicerídeo, a reação inversa também pode ocorrer. 

A reação na qual um triglicerídeo reage formando ácido graxo e glicerol ocorre por:

Alternativas
Comentários

ID
4110418
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Em relação à constante de equilíbrio KC, analise as afirmativas a seguir.
I. Cada reação reversível, quando em equilíbrio, apresenta um valor particular da constante.
II. O valor da constante só depende da temperatura; pode aumentar ou diminuir com o aumento da temperatura.
III. A constante pode ter unidade ou não; depende dos expoentes do numerador e do denominador da expressão.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas

ID
4110421
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Sobre os cristais iônicos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Conduzem corrente elétrica quando dissolvidos em H2O ou quando puro em estados líquidos (fundidos) devido a existência de íons com liberdade de movimentação, que podem ser atraídas pelos eletrodos, fechando o circuito elétrico


ID
4110427
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

É correto afirmar que a reação que ocorre quando o vinho azeda (o etanol transformando em ácido acético) é obtida através do seguinte processo:

Alternativas
Comentários
  • Na oxidação completa de álcool primário nos teremos como produto final a formação de acido carboxílico.

    Álcool Primário -----> Aldeído ----->Ac. Carboxílico


ID
4110430
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir.
I. A passagem de solvente que ocorre através de uma membrana não permeável é chamada de osmose.
II. A pressão osmótica trata-se da pressão que deve ser exercida sobre uma solução para impedir sua diluição pela passagem de solvente puro através de uma membrana semipermeável.
III.Quanto maior a pressão osmótica, maior a altura da coluna de solução necessária para igualar as velocidades de entrada e de saída de água.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas

ID
4110442
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Assinale, a seguir, o produto final da reação de oxidação alcoólica do metilpropanol.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ta errado... Na fórmula do metilpropanol você analisa que esse álcool é do tipo secundário, porque a hidroxila se liga a um carbono secundário... Sabendo que a oxidação de um álcool secundário resulta em uma Cetona, o alternativa correta é a letra B.

    O álcool que não oxida é do tipo terciário, que não é o caso do metilpropanol.


ID
4110451
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

O Pantanal é um dos poucos locais do mundo que tem uma fauna e uma flora exuberantes, uma planície inundável que abriga uma das mais ricas reservas de vida selvagem do mundo. Dentre a infinidade de seres vivos encontrados nesse bioma destacam-se capivaras, tucanos, piranhas, jacarés, capim, bactérias, muitos tipos de árvores, dentre outros. É correto afirmar que o conjunto de todos esses seres vivos constitui uma comunidade, que pode ser denominada como fatores:

Alternativas
Comentários
  • Então, não era só marcar ERRADO?


ID
4110454
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Um determinado professor de biologia, em sua aula, explicou sobre a complexidade que envolve organismos e o meio que vivem, abordando sobre Bioquímica. De acordo com essa área específica, foi possível exemplificar quais assuntos seriam aprendidos. Dentre eles, podemos citar:

Alternativas
Comentários
  • A questão só queria saber qual a área de abrangencia da bioquimica, ou seja, os assuntos que ela trata.

    Bioquimica: estuda a química dos seres biologicos, tratando de assuntos como, proteínas, Dna, Rna, água, sais etc.

    Logo, letra A)

    B é falsa pois trata de assuntos da área de bioenergetica

    C é falsa pois trata de assuntos da área de citologia com transição para fisiologia humana

    D é falsa pois trata de assuntos da área de ecologia

    Prazeres, L & Lemes, Memorex. Curitiba: positivo, 2013


ID
4110457
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

O organismo humano é constituído por vários sistemas conhecidos por: circulatório, respiratório, muscular, urinário, nervoso, endócrino, esquelético e digestório. Considera-se que cada sistema é formado por um conjunto de órgãos que desempenham funções específicas dentro desses sistemas. No que se refere ao digestório, quais órgãos não pertencem a esse sistema?

Alternativas

ID
4110460
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

O ciclo celular compreende duas etapas: a interfase e o processo de divisão celular. A célula na interfase apresenta carioteca, núcleos íntegros e cromatina condensada. Além disso, é possível afirmar que na interfase:
I. A célula não está se dividindo.
II. As células produzidas são idênticas.
III. Ocorre uma divisão equatorial da célula.
IV. Ocorre a duplicação do material genético.
V. A célula apresenta alta taxa metabólica.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • cromatina condensada na interfase?


ID
4110463
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

“As plantas, as algas e algumas bactérias são seres capazes de realizar a fotossíntese. Esses organismos possuem clorofila, um pigmento verde que absorve a energia luminosa empregada para a realização da fotossíntese. Portanto, os seres fotossintetizantes empregam ____________, ______________ e luz; e, com isso, produzem __________, ____________ e água.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas

ID
4110466
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Em uma aula de citologia, o professor de biologia utilizou figuras em PowerPoint para explicar de forma mais clara o retículo endoplasmático rugoso. A partir dessas imagens, os alunos observaram os canais membranosos ramificados e achatados onde estão aderidos os ribossomos em sua superfície. A partir desses dados, descreva uma das principais funções deste organoide citoplasmático.

Alternativas
Comentários
  • A função do RE rugoso é de sintetizar proteínas e enzinas por meio do ribossomo. Isso ocorre porque esse segundo se encontra aderido na sua forma superficial.


ID
4110469
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

A respiração celular, diferente da fotossíntese, trata-se de um processo que libera energia, sendo que uma parte pode ser dissipada em calor e a outra utilizada para realizar processos metabólicos. Isso significa que durante a respiração ocorre a degradação da glicose, onde há geração de resíduos, como:

Alternativas
Comentários
  • O ATP não é resíduo


ID
4110475
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

O alho e a cebola são um dos principais componentes de temperos da culinária brasileira. O alho apresenta cheiro característico e catáfilos suculentos e a cebola evidencia aroma marcante e catáfilos suculentos e secos, que servem de reserva e proteção, respectivamente. É correto afirmar que ambos se caracterizam por serem caules subterrâneos e da modalidade:

Alternativas

ID
4110481
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Os xilopódios são caules comuns em certas plantas do Cerrado e da Caatinga. Um exemplo é o imbuzeiro (umbuzeiro) e a maniçoba, da qual se extrai látex para a produção de borracha. Essas estruturas armazenam água e outras substâncias de reserva, sendo adaptações de certas plantas a ambientes de restrição de água. No Cerrado, assumem importância especial para a sobrevivência dessas plantas quando ocorrem queimadas, pois, a partir de suas gemas, o xilopódio brota, dando origem a uma nova planta após a passagem do fogo.

(V. L. Mendonça, Biologia: ecologia: Seres vivos: volume 2: ensino médio / Vivian L. Mendonça. 3ª ed. São Paulo: Editora AJS, 2016.)

O caule comum nessas plantas é conhecido como:

Alternativas

ID
4110484
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

“No homem, os resíduos como as excretas nitrogenadas e o gás carbônico são gerados pela atividade metabólica das células, e os sais minerais pelo excesso de seu consumo na dieta. Os pulmões são responsáveis por eliminar o gás carbônico; as glândulas sudoríparas e os rins eliminam água, sais e excretas nitrogenadas como _____________. Além disso, os rins também são responsáveis por eliminar H + , contribuindo, assim, para a _________________________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Amônia é convertido em Ureia no fígado e nos rins ocorre a filtração glomerular contribuindo para regular o ph do sangue


ID
4110487
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

O ciclo cardíaco representa uma sequência completa de sístoles e diástoles das câmaras do coração. O início do ciclo é marcado pela sístole dos átrios, que bombeiam sangue para o interior dos ventrículos, que estão em diástole.

(Amabis J. M. e Martho, G. R. Biologia dos organismos, volume 2, biologia dos organismos, Editora Moderna, São Paulo, 2010.)

“Se as palavras grifadas no texto fossem substituídas, pode-se afirmar que o início do ciclo seria marcado pelo(a) ________________ dos átrios, que bombeariam sangue para o interior dos ventrículos, que estariam _______________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Sístole = contração; Diástole = relaxamento.


ID
4110490
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

O sistema nervoso pode ser comparado a uma rede de comunicações onde as mensagens são os pulsos elétricos que viajam rapidamente por “cabos transmissores”, estabelecendo uma comunicação entre as partes do corpo e uma “estação central”, responsável por interpretar as informações obtidas e elaborar respostas adequadas, enviando-as aos músculos, que são os órgãos do corpo responsáveis pelas ações.

(Amabis J. M. e Martho G. R. Biologia dos organismos, volume 2, biologia dos organismos, Editora Moderna, São Paulo, 2010.)

Os “cabos transmissores” e a “estação central” descritos no trecho estão se referindo, respectivamente, a:

Alternativas

ID
4110493
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Apesar da grande diversidade das formas entre as espécies de moluscos, é possível identificar três partes básicas: cabeça, pés e saco visceral. Porém, dependendo da classe, estas partes podem ser mais ou menos desenvolvidas. Sobre tais características, analise as afirmativas a seguir.

I. O saco visceral nos moluscos é onde se alojam as vísceras.
II. Nos cefalópodes, o pé permite capturar presas, nadar e caminhar.
III. O manto é responsável pela produção da concha nos moluscos.
IV. Os pés nos gastrópodes auxiliam na escavação e na fixação do animal no substrato.
V. A forma de obtenção do alimento pelos bivalves faz com que eles tenham uma cabeça bem desenvolvida.

Estão INCORRETAS apenas as afirmativas

Alternativas

ID
4110496
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

A partir do quarto mês de gravidez ocorre a regressão do corpo amarelo, devido à diminuição da taxa de LH; com isso, há queda da produção de estrogênio e progesterona. No entanto, a mucosa uterina continua presente e em proliferação, graças a esses dois hormônios que continuam sendo produzidos até o final da gravidez. Isso se deve a:

Alternativas

ID
4110499
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Uma mulher, durante a gravidez, descobriu ser portadora de um alelo mutante, responsável pela hemofilia A. Considerando que o pai da criança não é hemofílico, podemos afirmar que, se a criança for uma menina:

Alternativas
Comentários
  • A hemofilia é uma doença que é interligada ao sexo, ou seja, é um gene que está no cromossomo sexual X.

    Logo, se a mãe é portadora e sabendo que a hemofilia é recessiva, mãe= X^AX^a , e o pai que não é hemofílico ficará X^AY, fazendo a combinação genética teremos 4 possibilidades 2 para HOMEM e 2 para MULHER, porém, ele determina que será uma mulher , logo fica só essas 2 da MULHER X^AX^A e X^AX^a , desse modo, você ver que só a 50% de ela herdar o alelo mutante da mãe e ser portadora, enquanto, não há nenhuma possibilidade de ela ser hemofílica.

    GAB:A

    Terá 50% de chance de herdar o alelo mutante da mãe.


ID
4110502
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Uma dieta rica em cálcio estimula a calcitocina, hormônio produzido na glândula tireoidea, e transfere o cálcio do sangue para os ossos. Porém, se há ausência desse composto na alimentação, ocorre sua diminuição no sangue, e o resultado são ossos fracos, pois o cálcio é retirado destes órgãos para o sangue. O processo ocorre sobre a ação do seguinte hormônio:

Alternativas

ID
4110505
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

O exoesqueleto é uma estrutura que reveste o corpo dos artrópodes. A sua rigidez impede que esses animais cresçam; por isso eles passam pela ecdise ou muda, ou seja, a troca dessa “vestimenta” que poderá ocorrer ao longo da vida do animal. Durante a muda, um novo exoesqueleto é formado da seguinte maneira:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão teve o gabarito alterado para "a"


ID
4110508
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
UNIFACIG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Mudança que ocorre, aproximadamente, entre 11 e 14 anos, caracterizando a puberdade. É influenciada por dois hormônios, o FSH e o LH, chamados, genericamente, de gonadotrofinas, que atuam sobre as gônadas, promovendo seu desenvolvimento e funcionamento. Sobre esses hormônios, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas