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Prova Instituto Consulplan - 2020 - Câmara de Amparo - SP - Controlador Interno


ID
4870291
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão:

Consumo e felicidade
    Patrick Terrien, chef francês e diretor da escola de culinária Le Cordon Bleu, declarou à coluna “As últimas 10 coisas que comprei”, do caderno Vitrine, da Folha, ter comprado champanhe, flores, foie gras, laranjas, cogumelos selvagens, água, jornal, pão, um CD e entradas para o cinema.
    O que uma pessoa compra dá uma boa noção de como ela vive. No caso do chef, tudo o que ele comprou foi para o consumo em família, para presentear um amigo e sair com a mulher.
    Comprou coisas que não duram nem podem ser exibidas, mas podem tornar a relação entre as pessoas próximas a ele mais agradável e apetitosa.
[...]
    Mas, na sociedade de consumo, vivemos para sermos felizes por meio do que adquirimos. Paradoxalmente, por meio daquilo que descartamos.
    A aquisição de mercadorias satisfaz nossos desejos e providencia nossa felicidade. Mas os desejos são inesgotáveis. Brotam de todo contato que temos com o que existe no mundo. Um dá lugar a outro, e satisfazê-los é tarefa impossível.
    Como as mercadorias são produzidas com a finalidade primeira de serem compradas, a sociedade de consumo precisa permanentemente provocar nossa insatisfação com o que temos e atiçar nosso desejo pelo que ainda não temos. Toda propaganda de alguma mercadoria sugere, subliminarmente, que aquela que temos está ultrapassada e não pode nos oferecer o que a nova poderá. Não comprá-la é ficar em falta com nós mesmos e não pertencer ao círculo especial dos que já a adquiriram.    
    Enredados nesse modo-contínuo de insatisfação/ descarte/consumo, compreendemos a máxima da vida: sempre seremos felizes por pouco tempo.
    Toda suposta felicidade antecipa uma infelicidade. E, enquanto saltamos de uma infelicidade a outra, a almejada felicidade passa a ser um breve intervalo, sempre imperceptível.
    A felicidade, substituída pela satisfação de desejos nunca aplacáveis, jamais é experimentada. O que nos resta é a ansiedade da felicidade.
    As compras do chef francês sugerem que ele se desvia dessa sedução consumista. Fruir, mais do que ter. E não apenas o sabor do foie gras ou dos cogumelos, mas o prazer de repartir com amigos e familiares pequenos prazeres. Celebração e simplicidade.

(DULCE CRITELLI, terapeuta existencial e professora de filosofia da PUC-SP, é autora de “Educação e Dominação Cultural” e “Analítica de Sentido” e coordenadora do Existentia – Centro de Orientação e Estudos da Condição Humana dulcecritelli@existentia.com.br Cristiane Segatto. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq1211200901.htm. Acesso em: 01/2020. DULCE CRITELLI/FOLHAPRESS. Adaptado.)

De acordo com o exposto, pode-se identificar corretamente no texto:

Alternativas
Comentários
  •  Toda suposta felicidade antecipa uma infelicidade. E, enquanto saltamos de uma infelicidade a outra, a almejada felicidade passa a ser um breve intervalo, sempre imperceptível.

    C - Crítica a comportamentos vividos na sociedade de consumo tendo em vista sua consequente e constante insatisfação.


ID
4870294
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão:

Consumo e felicidade
    Patrick Terrien, chef francês e diretor da escola de culinária Le Cordon Bleu, declarou à coluna “As últimas 10 coisas que comprei”, do caderno Vitrine, da Folha, ter comprado champanhe, flores, foie gras, laranjas, cogumelos selvagens, água, jornal, pão, um CD e entradas para o cinema.
    O que uma pessoa compra dá uma boa noção de como ela vive. No caso do chef, tudo o que ele comprou foi para o consumo em família, para presentear um amigo e sair com a mulher.
    Comprou coisas que não duram nem podem ser exibidas, mas podem tornar a relação entre as pessoas próximas a ele mais agradável e apetitosa.
[...]
    Mas, na sociedade de consumo, vivemos para sermos felizes por meio do que adquirimos. Paradoxalmente, por meio daquilo que descartamos.
    A aquisição de mercadorias satisfaz nossos desejos e providencia nossa felicidade. Mas os desejos são inesgotáveis. Brotam de todo contato que temos com o que existe no mundo. Um dá lugar a outro, e satisfazê-los é tarefa impossível.
    Como as mercadorias são produzidas com a finalidade primeira de serem compradas, a sociedade de consumo precisa permanentemente provocar nossa insatisfação com o que temos e atiçar nosso desejo pelo que ainda não temos. Toda propaganda de alguma mercadoria sugere, subliminarmente, que aquela que temos está ultrapassada e não pode nos oferecer o que a nova poderá. Não comprá-la é ficar em falta com nós mesmos e não pertencer ao círculo especial dos que já a adquiriram.    
    Enredados nesse modo-contínuo de insatisfação/ descarte/consumo, compreendemos a máxima da vida: sempre seremos felizes por pouco tempo.
    Toda suposta felicidade antecipa uma infelicidade. E, enquanto saltamos de uma infelicidade a outra, a almejada felicidade passa a ser um breve intervalo, sempre imperceptível.
    A felicidade, substituída pela satisfação de desejos nunca aplacáveis, jamais é experimentada. O que nos resta é a ansiedade da felicidade.
    As compras do chef francês sugerem que ele se desvia dessa sedução consumista. Fruir, mais do que ter. E não apenas o sabor do foie gras ou dos cogumelos, mas o prazer de repartir com amigos e familiares pequenos prazeres. Celebração e simplicidade.

(DULCE CRITELLI, terapeuta existencial e professora de filosofia da PUC-SP, é autora de “Educação e Dominação Cultural” e “Analítica de Sentido” e coordenadora do Existentia – Centro de Orientação e Estudos da Condição Humana dulcecritelli@existentia.com.br Cristiane Segatto. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq1211200901.htm. Acesso em: 01/2020. DULCE CRITELLI/FOLHAPRESS. Adaptado.)

Após a leitura do texto, conclui-se corretamente que o título apresentado expressa:

Alternativas
Comentários
  •  insatisfação/ descarte/consumo

  • Gabarito: A

    Após a leitura do texto, conclui-se corretamente que o título apresentado expressa uma associação de elementos que ora se aproximam, ora se opõem.

  • Entre A e D, se alguém puder me esclarecer o porquê ser A não D.

  • Letra A Mas, na sociedade de consumo, vivemos para sermos felizes por meio do que adquirimos. Paradoxalmente, por meio daquilo que descartamos.


ID
4870297
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão:

Consumo e felicidade
    Patrick Terrien, chef francês e diretor da escola de culinária Le Cordon Bleu, declarou à coluna “As últimas 10 coisas que comprei”, do caderno Vitrine, da Folha, ter comprado champanhe, flores, foie gras, laranjas, cogumelos selvagens, água, jornal, pão, um CD e entradas para o cinema.
    O que uma pessoa compra dá uma boa noção de como ela vive. No caso do chef, tudo o que ele comprou foi para o consumo em família, para presentear um amigo e sair com a mulher.
    Comprou coisas que não duram nem podem ser exibidas, mas podem tornar a relação entre as pessoas próximas a ele mais agradável e apetitosa.
[...]
    Mas, na sociedade de consumo, vivemos para sermos felizes por meio do que adquirimos. Paradoxalmente, por meio daquilo que descartamos.
    A aquisição de mercadorias satisfaz nossos desejos e providencia nossa felicidade. Mas os desejos são inesgotáveis. Brotam de todo contato que temos com o que existe no mundo. Um dá lugar a outro, e satisfazê-los é tarefa impossível.
    Como as mercadorias são produzidas com a finalidade primeira de serem compradas, a sociedade de consumo precisa permanentemente provocar nossa insatisfação com o que temos e atiçar nosso desejo pelo que ainda não temos. Toda propaganda de alguma mercadoria sugere, subliminarmente, que aquela que temos está ultrapassada e não pode nos oferecer o que a nova poderá. Não comprá-la é ficar em falta com nós mesmos e não pertencer ao círculo especial dos que já a adquiriram.    
    Enredados nesse modo-contínuo de insatisfação/ descarte/consumo, compreendemos a máxima da vida: sempre seremos felizes por pouco tempo.
    Toda suposta felicidade antecipa uma infelicidade. E, enquanto saltamos de uma infelicidade a outra, a almejada felicidade passa a ser um breve intervalo, sempre imperceptível.
    A felicidade, substituída pela satisfação de desejos nunca aplacáveis, jamais é experimentada. O que nos resta é a ansiedade da felicidade.
    As compras do chef francês sugerem que ele se desvia dessa sedução consumista. Fruir, mais do que ter. E não apenas o sabor do foie gras ou dos cogumelos, mas o prazer de repartir com amigos e familiares pequenos prazeres. Celebração e simplicidade.

(DULCE CRITELLI, terapeuta existencial e professora de filosofia da PUC-SP, é autora de “Educação e Dominação Cultural” e “Analítica de Sentido” e coordenadora do Existentia – Centro de Orientação e Estudos da Condição Humana dulcecritelli@existentia.com.br Cristiane Segatto. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq1211200901.htm. Acesso em: 01/2020. DULCE CRITELLI/FOLHAPRESS. Adaptado.)

NÃO evidencia corretamente o significado dos termos destacados de acordo com o contexto em que são apresentados:

Alternativas
Comentários
  • A questão é sobre sinônimos e quer saber qual das palavras destacadas abaixo NÃO evidencia corretamente o significado dos termos destacados de acordo com o contexto em que são apresentados. Vejamos:

     .  . 

    Sinônimos são palavras que têm significados iguais ou semelhantes; são palavras que mantêm uma relação de significado entre si. Ex.: casa, moradia, lar

     .  . 

    A) “ [...] sempre imperceptível.” (8º§) / sutil

    Errado. "Imperceptível" é sinônimo de sutil.

    Imperceptível é sinônimo de sutil, tênue, delicado, leve, ligeiro...

     . 

    B) “[...] sugere, subliminarmente, [...]” (6º§) / de modo fugaz

    Certo. "Subliminarmente" NÃO é sinônimo de "de modo fugaz", mas, sim, "de modo subentendido". "Fugaz" é algo rápido, breve, passageiro, efêmero...

     . 

    C)Enredados nesse modo-contínuo [...]” (7º§) / que estão envolvidos

    Errado. "Enredados" é sinônimo de "que estão envolvidos".

    Enredado é sinônimo de engajado, envolto, envolvido, intricado, comprometido, enrascado, complicado, travado...

     . 

    D) “a almejada felicidade [...]” (8º§) / desejada com grande intensidade

    Errado. "Almejada" é sinônimo de "desejada com grande intensidade"

    Almejado é sinônimo de desejado, ambicionado, ansiado, aspirado, cobiçado, pretendido, sonhado, esperado...

     . 

    Gabarito: Letra B

  • Gab. B

    A questão pede basicamente qual das aternativas não descreve o sinônimo do termo sublinhado.

    B) “[...] sugere, subliminarmente, [...]” (6º§) / de modo fugaz

    Sublimarmenteque é subentendido nas entrelinhas ou se faz por associação de ideias (diz-se de propaganda).

    Fugaz → que tem rapidez; rápido, ligeiro, veloz.

    que desaparece rapidamente, que dura muito pouco; efêmero, passageiro.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB


ID
4870300
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão:

Consumo e felicidade
    Patrick Terrien, chef francês e diretor da escola de culinária Le Cordon Bleu, declarou à coluna “As últimas 10 coisas que comprei”, do caderno Vitrine, da Folha, ter comprado champanhe, flores, foie gras, laranjas, cogumelos selvagens, água, jornal, pão, um CD e entradas para o cinema.
    O que uma pessoa compra dá uma boa noção de como ela vive. No caso do chef, tudo o que ele comprou foi para o consumo em família, para presentear um amigo e sair com a mulher.
    Comprou coisas que não duram nem podem ser exibidas, mas podem tornar a relação entre as pessoas próximas a ele mais agradável e apetitosa.
[...]
    Mas, na sociedade de consumo, vivemos para sermos felizes por meio do que adquirimos. Paradoxalmente, por meio daquilo que descartamos.
    A aquisição de mercadorias satisfaz nossos desejos e providencia nossa felicidade. Mas os desejos são inesgotáveis. Brotam de todo contato que temos com o que existe no mundo. Um dá lugar a outro, e satisfazê-los é tarefa impossível.
    Como as mercadorias são produzidas com a finalidade primeira de serem compradas, a sociedade de consumo precisa permanentemente provocar nossa insatisfação com o que temos e atiçar nosso desejo pelo que ainda não temos. Toda propaganda de alguma mercadoria sugere, subliminarmente, que aquela que temos está ultrapassada e não pode nos oferecer o que a nova poderá. Não comprá-la é ficar em falta com nós mesmos e não pertencer ao círculo especial dos que já a adquiriram.    
    Enredados nesse modo-contínuo de insatisfação/ descarte/consumo, compreendemos a máxima da vida: sempre seremos felizes por pouco tempo.
    Toda suposta felicidade antecipa uma infelicidade. E, enquanto saltamos de uma infelicidade a outra, a almejada felicidade passa a ser um breve intervalo, sempre imperceptível.
    A felicidade, substituída pela satisfação de desejos nunca aplacáveis, jamais é experimentada. O que nos resta é a ansiedade da felicidade.
    As compras do chef francês sugerem que ele se desvia dessa sedução consumista. Fruir, mais do que ter. E não apenas o sabor do foie gras ou dos cogumelos, mas o prazer de repartir com amigos e familiares pequenos prazeres. Celebração e simplicidade.

(DULCE CRITELLI, terapeuta existencial e professora de filosofia da PUC-SP, é autora de “Educação e Dominação Cultural” e “Analítica de Sentido” e coordenadora do Existentia – Centro de Orientação e Estudos da Condição Humana dulcecritelli@existentia.com.br Cristiane Segatto. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq1211200901.htm. Acesso em: 01/2020. DULCE CRITELLI/FOLHAPRESS. Adaptado.)

No período “Comprou coisas que não duram nem podem ser exibidas, mas podem tornar a relação entre as pessoas próximas a ele mais agradável e apetitosa.” (3º§), o vocábulo “que”:

Alternativas
Comentários
  • Gab : C

    o QUE na questão desempenha a função sintática de sujeito da oração.

    “Comprou coisas que(ELE ESTA RETOMANDO COISAS, COISAS É O SUJEITO, LOGO O QUE EXERCE A FUNÇÃO DE SUIJEITO) não duram nem podem ser exibidas, mas podem tornar a relação entre as pessoas próximas a ele mais agradável e apetitosa.”

  • A questão quer saber qual melhor explicação define o "que" da oração abaixo. Vejamos:

     “Comprou coisas que não duram..."

    a) Sintetiza o termo a que se refere.

    Incorreta. Não tem função de resumir, sintetizar o termo anterior, na verdade retoma o termo anterior.

    b) Implica em sustentação da negação empregada a seguir.

    Incorreta. O pronome relativo não funciona como termo catafórico e sim anafórico.

    c) Desempenha a função sintática de sujeito na oração em que se insere.

    Correta. Vejam que se perguntar ao verbo, quem não duram? Coisas.

    Coisas está sendo retomado pelo pronome relativo 'Que" assim exercendo a função de sujeito do verbo durar.

     “Comprou coisas/ COISAS não duram 

    d) Tem o mesmo referente indicado pelo termo “ele”, promovendo a coerência textual.

    Incorreta. O pronome "ele" está se referindo a Patrick Terrien. Já por outro lado, o pronome relativo "que" está retomando "coisas".

    GABARITO: C

  • "Coisas" seria objeto direto do verbo comprar. O sujeito é oculto (eu). Essa questão está equivocada.

  • Passo 1) Isole a oração contendo o "que":

    = que não duram

    Passo 2) Remonte a frase inserindo o termo ao qual o "que" se refere e de modo que faça sentido:

    = coisas não duram

    Passo 3) Faça a análise sintática e veja a função do termo que o "que" retomou

    = coisas = sujeito dessa oração (iniciada pelo que)

    Logo...

    que = sujeito

  • Assertiva C

    o vocábulo “que”: Desempenha a função sintática de sujeito na oração em que se insere.

  • Questão muito boa. Analisemos:

    “Comprou coisas que não duram nem podem ser exibidas, mas podem tornar a relação entre as pessoas próximas a ele mais agradável e apetitosa.”

    Oração principal - Comprou coisas

    Oração subordinada adjetiva restritiva - que não duram nem podem ser exibidas.

    O pronome "que" é relativo e se refere ao substantivo "coisas" restringindo-o e não sintetizando conforme declarado no afirmativa A.

    Agora, observe a seguinte análise

    Comprou coisas

    Coisas não duram nem podem ser exibidas...

    Observem que, na oração principal, o substantivo "coisas" exerce a função de Objeto Direto e, na segunda oração, substituindo o "que" pelo mesmo substantivo, ele exercerá a função de SUJEITO, conforme afirmado na alternativa C.

    GABARITO: C

    "DESISTIR NUNCA; RETROCEDER JAMAIS. FOCO NO OBJETIVO SEMPRE."

  • jalusa tá fumando SBP ou baigon?
  • Acredito que quanto ao fato de ser um pronome relativo não há dúvidas. Eis uma forma simples de encontrar a função sintática de pronomes relativos:

    • isolar a oração que contém o pronome relativo (subordinada) da oração principal:

    " ... Comprou coisas / que não duram ... "

    • substituir, na oração subordinada, o pronome relativo pelo termo ao qual ele se refere:

    " ... que não duram ... " " ... coisas não duram ... "

    • analisar a função sintática que esse termo exerce na oração

    Como podemos observar, o termo "coisas" exerce a função de sujeito. Logo, esta também é a função exercida pelo pronome relativo "que".

    Gabarito: C

  • Coisas aí não é sujeito nunca. O sujeito de comprou está oculto.
  • "Comprou coisas que não duram nem podem ser exibidas"

    QUE = pronome relativo

    introduz uma oração subordinada adjetiva, faz uma referenciação ao termo mencionado anteriormente.

    O que não duram e nem podem ser exibidas? = COISAS

    QUE exerce a função de sujeito da oração.


ID
4870303
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão:

Consumo e felicidade
    Patrick Terrien, chef francês e diretor da escola de culinária Le Cordon Bleu, declarou à coluna “As últimas 10 coisas que comprei”, do caderno Vitrine, da Folha, ter comprado champanhe, flores, foie gras, laranjas, cogumelos selvagens, água, jornal, pão, um CD e entradas para o cinema.
    O que uma pessoa compra dá uma boa noção de como ela vive. No caso do chef, tudo o que ele comprou foi para o consumo em família, para presentear um amigo e sair com a mulher.
    Comprou coisas que não duram nem podem ser exibidas, mas podem tornar a relação entre as pessoas próximas a ele mais agradável e apetitosa.
[...]
    Mas, na sociedade de consumo, vivemos para sermos felizes por meio do que adquirimos. Paradoxalmente, por meio daquilo que descartamos.
    A aquisição de mercadorias satisfaz nossos desejos e providencia nossa felicidade. Mas os desejos são inesgotáveis. Brotam de todo contato que temos com o que existe no mundo. Um dá lugar a outro, e satisfazê-los é tarefa impossível.
    Como as mercadorias são produzidas com a finalidade primeira de serem compradas, a sociedade de consumo precisa permanentemente provocar nossa insatisfação com o que temos e atiçar nosso desejo pelo que ainda não temos. Toda propaganda de alguma mercadoria sugere, subliminarmente, que aquela que temos está ultrapassada e não pode nos oferecer o que a nova poderá. Não comprá-la é ficar em falta com nós mesmos e não pertencer ao círculo especial dos que já a adquiriram.    
    Enredados nesse modo-contínuo de insatisfação/ descarte/consumo, compreendemos a máxima da vida: sempre seremos felizes por pouco tempo.
    Toda suposta felicidade antecipa uma infelicidade. E, enquanto saltamos de uma infelicidade a outra, a almejada felicidade passa a ser um breve intervalo, sempre imperceptível.
    A felicidade, substituída pela satisfação de desejos nunca aplacáveis, jamais é experimentada. O que nos resta é a ansiedade da felicidade.
    As compras do chef francês sugerem que ele se desvia dessa sedução consumista. Fruir, mais do que ter. E não apenas o sabor do foie gras ou dos cogumelos, mas o prazer de repartir com amigos e familiares pequenos prazeres. Celebração e simplicidade.

(DULCE CRITELLI, terapeuta existencial e professora de filosofia da PUC-SP, é autora de “Educação e Dominação Cultural” e “Analítica de Sentido” e coordenadora do Existentia – Centro de Orientação e Estudos da Condição Humana dulcecritelli@existentia.com.br Cristiane Segatto. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq1211200901.htm. Acesso em: 01/2020. DULCE CRITELLI/FOLHAPRESS. Adaptado.)

No texto, a autora menciona que há um paradoxo referente à vida na sociedade de consumo, tal paradoxo pode ser indicado pelas expressões:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

    Mas, na sociedade de consumo, vivemos para sermos felizes por meio do que adquirimos. Paradoxalmente, por meio daquilo que descartamos.

  • Letra D

    O que é um PARADOXO? Emprega ideias contrárias. É uma oposição lógica.

    A alternativa que traz essa contradição é a D.

  • Letra : D

    podemos associar paradoxo a hipocrisia, falar uma coisa e fazer outra para ficar mais fácil de memorizar.

    prega o amor, porém espanca os filhos em casa.. temos um paradoxo e se olharmos também temos uma pessoa hipócrita que não faz o que prega.


ID
4870309
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão:

Consumo e felicidade
    Patrick Terrien, chef francês e diretor da escola de culinária Le Cordon Bleu, declarou à coluna “As últimas 10 coisas que comprei”, do caderno Vitrine, da Folha, ter comprado champanhe, flores, foie gras, laranjas, cogumelos selvagens, água, jornal, pão, um CD e entradas para o cinema.
    O que uma pessoa compra dá uma boa noção de como ela vive. No caso do chef, tudo o que ele comprou foi para o consumo em família, para presentear um amigo e sair com a mulher.
    Comprou coisas que não duram nem podem ser exibidas, mas podem tornar a relação entre as pessoas próximas a ele mais agradável e apetitosa.
[...]
    Mas, na sociedade de consumo, vivemos para sermos felizes por meio do que adquirimos. Paradoxalmente, por meio daquilo que descartamos.
    A aquisição de mercadorias satisfaz nossos desejos e providencia nossa felicidade. Mas os desejos são inesgotáveis. Brotam de todo contato que temos com o que existe no mundo. Um dá lugar a outro, e satisfazê-los é tarefa impossível.
    Como as mercadorias são produzidas com a finalidade primeira de serem compradas, a sociedade de consumo precisa permanentemente provocar nossa insatisfação com o que temos e atiçar nosso desejo pelo que ainda não temos. Toda propaganda de alguma mercadoria sugere, subliminarmente, que aquela que temos está ultrapassada e não pode nos oferecer o que a nova poderá. Não comprá-la é ficar em falta com nós mesmos e não pertencer ao círculo especial dos que já a adquiriram.    
    Enredados nesse modo-contínuo de insatisfação/ descarte/consumo, compreendemos a máxima da vida: sempre seremos felizes por pouco tempo.
    Toda suposta felicidade antecipa uma infelicidade. E, enquanto saltamos de uma infelicidade a outra, a almejada felicidade passa a ser um breve intervalo, sempre imperceptível.
    A felicidade, substituída pela satisfação de desejos nunca aplacáveis, jamais é experimentada. O que nos resta é a ansiedade da felicidade.
    As compras do chef francês sugerem que ele se desvia dessa sedução consumista. Fruir, mais do que ter. E não apenas o sabor do foie gras ou dos cogumelos, mas o prazer de repartir com amigos e familiares pequenos prazeres. Celebração e simplicidade.

(DULCE CRITELLI, terapeuta existencial e professora de filosofia da PUC-SP, é autora de “Educação e Dominação Cultural” e “Analítica de Sentido” e coordenadora do Existentia – Centro de Orientação e Estudos da Condição Humana dulcecritelli@existentia.com.br Cristiane Segatto. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq1211200901.htm. Acesso em: 01/2020. DULCE CRITELLI/FOLHAPRESS. Adaptado.)

De acordo com o contexto, a coerência e a correção da norma padrão da língua, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Há diversas temáticas compreendidas pela questão, a saber:

    Reescritura de período, no qual é preciso analisar se legítima a marcação do fenômeno crásico;

    Função (sintática e morfológica) de duas vogais "a";

    → Coesão textual, que se refere a mecanismos linguísticos que permitem a conexão lógico-semântica entre as partes de um texto, ou seja, a forma que o texto é costurado;

    Função sintática, especialmente objeto direto.

    Inspecionemos os itens:

    a) É adequada a substituição de “declarou à coluna”(1º§) por “declarou-lhe”.

    Incorreto. O pronome "lhe", quando complemento verbal indireto (objeto indireto), refere-se à pessoa. Ex.: Disseram-lhe que não viesse para a festa;

    b) Em “Comprou coisas que não duram” (3º§) pode-se identificar o mesmo complemento verbal para “comprou” e “coisas”.

    Incorreto. Em verdade, apenas um é complemento verbal: "coisas". Este complementa o sentido do verbo transitivo direto "comprar";

    c) Em “mas podem tornar a relação entre as pessoas próximas a ele”(3º§), os termos destacados possuem a mesma função na frase.

    Incorreto. O primeiro "a" é artigo definido e exerce função de adjunto adnominal; o segundo "a", preposição e não exerce função alguma na estrutura;

    d) Outra opção de reescrita para “e não pertencer ao círculo especial dos que já a adquiriram.” (7º§) seria “e não pertencer à roda especial dos que já a adquiriram”.

    Correto. O verbo "pertencer" rege preposição "a" que se funde com o "a" que determina o objeto direto "roda especial". Assim: pertencer a + a roda especial = pertencer à roda especial. Dessa forma, a reescritura está correta.

    Letra D

  • Assertiva D

    Outra opção de reescrita para “e não pertencer ao círculo especial dos que já a adquiriram.” (7º§) seria “e não pertencer à roda especial dos que já a adquiriram”.

  • Tô em dúvida, quanto a letra A, não poderia ser substituido por LHE ? sendo que LHE/LHES fazem referência aos objetos indiretos e O,A(s) fazem referência aos objetos diretos ?

  • O "lhe" da letra A se refere a pessoas, não podendo se referir a coisas.

  • Sr. Shelking

    Monitor do Qconcursos

    Há diversas temáticas compreendidas pela questão, a saber:

    → Reescritura de período, no qual é preciso analisar se legítima a marcação do fenômeno crásico;

    → Função (sintática e morfológica) de duas vogais "a";

    → Coesão textual, que se refere a mecanismos linguísticos que permitem a conexão lógico-semântica entre as partes de um texto, ou seja, a forma que o texto é costurado;

    → Função sintática, especialmente objeto direto.

    Inspecionemos os itens:

    a) É adequada a substituição de “declarou à coluna”(1º§) por “declarou-lhe”.

    Incorreto. O pronome "lhe", quando complemento verbal indireto (objeto indireto), refere-se à pessoa. Ex.: Disseram-lhe que não viesse para a festa;

    b) Em “Comprou coisas que não duram” (3º§) pode-se identificar o mesmo complemento verbal para “comprou” e “coisas”.

    Incorreto. Em verdade, apenas um é complemento verbal: "coisas". Este complementa o sentido do verbo transitivo direto "comprar";

    c) Em “mas podem tornar a relação entre as pessoas próximas a ele”(3º§), os termos destacados possuem a mesma função na frase.

    Incorreto. O primeiro "a" é artigo definido e exerce função de adjunto adnominal; o segundo "a", preposição e não exerce função alguma na estrutura;

    d) Outra opção de reescrita para “e não pertencer ao círculo especial dos que já a adquiriram.” (7º§) seria “e não pertencer à roda especial dos que já a adquiriram”.

    Correto. O verbo "pertencer" rege preposição "a" que se funde com o "a" que determina o objeto direto "roda especial". Assim: pertencer a + a roda especial = pertencer à roda especial. Dessa forma, a reescritura está correta.

    Letra D


ID
4870312
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão:

Consumo e felicidade
    Patrick Terrien, chef francês e diretor da escola de culinária Le Cordon Bleu, declarou à coluna “As últimas 10 coisas que comprei”, do caderno Vitrine, da Folha, ter comprado champanhe, flores, foie gras, laranjas, cogumelos selvagens, água, jornal, pão, um CD e entradas para o cinema.
    O que uma pessoa compra dá uma boa noção de como ela vive. No caso do chef, tudo o que ele comprou foi para o consumo em família, para presentear um amigo e sair com a mulher.
    Comprou coisas que não duram nem podem ser exibidas, mas podem tornar a relação entre as pessoas próximas a ele mais agradável e apetitosa.
[...]
    Mas, na sociedade de consumo, vivemos para sermos felizes por meio do que adquirimos. Paradoxalmente, por meio daquilo que descartamos.
    A aquisição de mercadorias satisfaz nossos desejos e providencia nossa felicidade. Mas os desejos são inesgotáveis. Brotam de todo contato que temos com o que existe no mundo. Um dá lugar a outro, e satisfazê-los é tarefa impossível.
    Como as mercadorias são produzidas com a finalidade primeira de serem compradas, a sociedade de consumo precisa permanentemente provocar nossa insatisfação com o que temos e atiçar nosso desejo pelo que ainda não temos. Toda propaganda de alguma mercadoria sugere, subliminarmente, que aquela que temos está ultrapassada e não pode nos oferecer o que a nova poderá. Não comprá-la é ficar em falta com nós mesmos e não pertencer ao círculo especial dos que já a adquiriram.    
    Enredados nesse modo-contínuo de insatisfação/ descarte/consumo, compreendemos a máxima da vida: sempre seremos felizes por pouco tempo.
    Toda suposta felicidade antecipa uma infelicidade. E, enquanto saltamos de uma infelicidade a outra, a almejada felicidade passa a ser um breve intervalo, sempre imperceptível.
    A felicidade, substituída pela satisfação de desejos nunca aplacáveis, jamais é experimentada. O que nos resta é a ansiedade da felicidade.
    As compras do chef francês sugerem que ele se desvia dessa sedução consumista. Fruir, mais do que ter. E não apenas o sabor do foie gras ou dos cogumelos, mas o prazer de repartir com amigos e familiares pequenos prazeres. Celebração e simplicidade.

(DULCE CRITELLI, terapeuta existencial e professora de filosofia da PUC-SP, é autora de “Educação e Dominação Cultural” e “Analítica de Sentido” e coordenadora do Existentia – Centro de Orientação e Estudos da Condição Humana dulcecritelli@existentia.com.br Cristiane Segatto. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq1211200901.htm. Acesso em: 01/2020. DULCE CRITELLI/FOLHAPRESS. Adaptado.)

Em “enquanto saltamos de uma infelicidade a outra” (8º§), é possível observar que o emprego do termo destacado no enunciado demonstra um novo significado que lhe é atribuído em um contexto particular de uso por meio de um recurso estilístico da linguagem. Observe a seguir o emprego da linguagem considerando o mencionado anteriormente.

O adolescente

Adolescente, olha! A vida é nova...
A vida é nova e anda nua
– vestida apenas com o teu desejo!

(QUINTANA, Mario. O livro de haicais. São Paulo: Globo, 2009.)

Pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    As palavras “nua” e “vestida” foram empregadas de modo a expressar um significado que extrapola o usual.

  • Sobre a letra A, na primeira expressão não há possibilidade de paradoxo, mas na segunda oração é notável a sua presença.

  • Qual o erro da B?

  • Qual o erro na letra B?

  • (C) As palavras “nua” e “vestida” foram empregadas de modo a expressar um significado que extrapola o usual.

    Esta afirmativa quer dizer que as palavras em destaque foi usada no sentido conotativo, não usual na linguagem cotidiana.

    GABARITO: C

  • Gabarito letra C.

    Comentário letra B.

    A Palavra "Olha" foi empregada em sentido normal de uso (denotativo). No caso foi empregada no IMPERATIVO.


ID
4870315
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão:

Consumo e felicidade
    Patrick Terrien, chef francês e diretor da escola de culinária Le Cordon Bleu, declarou à coluna “As últimas 10 coisas que comprei”, do caderno Vitrine, da Folha, ter comprado champanhe, flores, foie gras, laranjas, cogumelos selvagens, água, jornal, pão, um CD e entradas para o cinema.
    O que uma pessoa compra dá uma boa noção de como ela vive. No caso do chef, tudo o que ele comprou foi para o consumo em família, para presentear um amigo e sair com a mulher.
    Comprou coisas que não duram nem podem ser exibidas, mas podem tornar a relação entre as pessoas próximas a ele mais agradável e apetitosa.
[...]
    Mas, na sociedade de consumo, vivemos para sermos felizes por meio do que adquirimos. Paradoxalmente, por meio daquilo que descartamos.
    A aquisição de mercadorias satisfaz nossos desejos e providencia nossa felicidade. Mas os desejos são inesgotáveis. Brotam de todo contato que temos com o que existe no mundo. Um dá lugar a outro, e satisfazê-los é tarefa impossível.
    Como as mercadorias são produzidas com a finalidade primeira de serem compradas, a sociedade de consumo precisa permanentemente provocar nossa insatisfação com o que temos e atiçar nosso desejo pelo que ainda não temos. Toda propaganda de alguma mercadoria sugere, subliminarmente, que aquela que temos está ultrapassada e não pode nos oferecer o que a nova poderá. Não comprá-la é ficar em falta com nós mesmos e não pertencer ao círculo especial dos que já a adquiriram.    
    Enredados nesse modo-contínuo de insatisfação/ descarte/consumo, compreendemos a máxima da vida: sempre seremos felizes por pouco tempo.
    Toda suposta felicidade antecipa uma infelicidade. E, enquanto saltamos de uma infelicidade a outra, a almejada felicidade passa a ser um breve intervalo, sempre imperceptível.
    A felicidade, substituída pela satisfação de desejos nunca aplacáveis, jamais é experimentada. O que nos resta é a ansiedade da felicidade.
    As compras do chef francês sugerem que ele se desvia dessa sedução consumista. Fruir, mais do que ter. E não apenas o sabor do foie gras ou dos cogumelos, mas o prazer de repartir com amigos e familiares pequenos prazeres. Celebração e simplicidade.

(DULCE CRITELLI, terapeuta existencial e professora de filosofia da PUC-SP, é autora de “Educação e Dominação Cultural” e “Analítica de Sentido” e coordenadora do Existentia – Centro de Orientação e Estudos da Condição Humana dulcecritelli@existentia.com.br Cristiane Segatto. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq1211200901.htm. Acesso em: 01/2020. DULCE CRITELLI/FOLHAPRESS. Adaptado.)

Em “Patrick Terrien, chef francês e diretor da escola de culinária Le Cordon Bleu, declarou à coluna [...]” (1º§), pode-se afirmar que o emprego de vírgulas:

Alternativas
Comentários
  • GAB : B

    “Patrick Terrien, chef francês e diretor da escola de culinária Le Cordon Bleu, declarou à coluna [...]” (1º§),

    temos um aposto explicativo, no caso, explicando a profissão do Patrick terrien.

    Sobre aposto: Explica ou esclarece o substantivo referido. Aparece isolado na frase por vírgulas, travessões, dois pontos ou parênteses.

  • A questão em tela quer saber qual a funcionalidade da vírgula no texto abaixo. Vejamos:

    “Patrick Terrien, chef francês e diretor da escola de culinária Le Cordon Bleu, declarou à coluna [...]” (1º§), pode-se afirmar que o emprego de vírgulas:

    a) Tem sua funcionalidade estabelecida mediante a promoção profissional do indivíduo a quem se faz a referência.

    Incorreta. Não existe isso.

    b) Separa um aposto explicativo que, por necessidade discursiva, reitera e esclarece a identidade do indivíduo a que se refere.

    Correta. O termo entre a vírgula faz uma explicação sobre quem é "Patrick Terrien". Essa função é do aposto explicativo, visto que é um termo totalmente nominal.

    c) Neste caso, trata-se de emprego pertinente e exclusivo do discurso jornalístico; tendo como principal objetivo enfatizar o ser citado anteriormente “Patrick Terrien”.

    Incorreta. De fato a vírgula pode ser usada para enfatizar determinadas palavras. Ex: João comeu, principalmente, o bolo. Contudo, o texto em exposição tem valor explicativo.

    d) Poderia ser desprezado caso a autora optasse por, mesmo mantendo a aplicação da norma padrão da língua, assegurar um ritmo ao texto mais próximo da linguagem oral.

    Incorreta. As vírgulas em apostos são obrigatórias.

    GABARITO: B

  • GABARITO B

    “Patrick Terrien, chef francês e diretor da escola de culinária Le Cordon Bleu, declarou à coluna.

    O aposto é um termo sempre de valor substantivo que explica, esclarece, desenvolve, resume outro termo sintático antecedente.

    Quem era Patrick ....?

    O termo : Chef .... o retoma e explica..

    Bons estudos!

  • Assertiva B

    Patrick Terrien, chef francês e diretor da escola de culinária Le Cordon Bleu, declarou à coluna [...]” Separa um aposto explicativo que, por necessidade discursiva, reitera e esclarece a identidade do indivíduo a que se refere.

  • Essas mais fáceis o prof. comenta!!!!!!!

  • A questão em tela quer saber qual a funcionalidade da vírgula no texto abaixo. Vejamos:

    “Patrick Terrien, chef francês e diretor da escola de culinária Le Cordon Bleu, declarou à coluna [...]” (1º§), pode-se afirmar que o emprego de vírgulas:

    a) Tem sua funcionalidade estabelecida mediante a promoção profissional do indivíduo a quem se faz a referência.

    Incorreta. Não existe isso.

    b) Separa um aposto explicativo que, por necessidade discursiva, reitera e esclarece a identidade do indivíduo a que se refere.

    Correta. O termo entre a vírgula faz uma explicação sobre quem é "Patrick Terrien". Essa função é do aposto explicativo, visto que é um termo totalmente nominal.

    c) Neste caso, trata-se de emprego pertinente e exclusivo do discurso jornalístico; tendo como principal objetivo enfatizar o ser citado anteriormente “Patrick Terrien”.

    Incorreta. De fato a vírgula pode ser usada para enfatizar determinadas palavras. Ex: João comeu, principalmente, o bolo. Contudo, o texto em exposição tem valor explicativo.

    d) Poderia ser desprezado caso a autora optasse por, mesmo mantendo a aplicação da norma padrão da língua, assegurar um ritmo ao texto mais próximo da linguagem oral.

    Incorreta. As vírgulas em apostos são obrigatórias.

    GABARITO: B

    comentário do professor


ID
4870318
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão:

Consumo e felicidade
    Patrick Terrien, chef francês e diretor da escola de culinária Le Cordon Bleu, declarou à coluna “As últimas 10 coisas que comprei”, do caderno Vitrine, da Folha, ter comprado champanhe, flores, foie gras, laranjas, cogumelos selvagens, água, jornal, pão, um CD e entradas para o cinema.
    O que uma pessoa compra dá uma boa noção de como ela vive. No caso do chef, tudo o que ele comprou foi para o consumo em família, para presentear um amigo e sair com a mulher.
    Comprou coisas que não duram nem podem ser exibidas, mas podem tornar a relação entre as pessoas próximas a ele mais agradável e apetitosa.
[...]
    Mas, na sociedade de consumo, vivemos para sermos felizes por meio do que adquirimos. Paradoxalmente, por meio daquilo que descartamos.
    A aquisição de mercadorias satisfaz nossos desejos e providencia nossa felicidade. Mas os desejos são inesgotáveis. Brotam de todo contato que temos com o que existe no mundo. Um dá lugar a outro, e satisfazê-los é tarefa impossível.
    Como as mercadorias são produzidas com a finalidade primeira de serem compradas, a sociedade de consumo precisa permanentemente provocar nossa insatisfação com o que temos e atiçar nosso desejo pelo que ainda não temos. Toda propaganda de alguma mercadoria sugere, subliminarmente, que aquela que temos está ultrapassada e não pode nos oferecer o que a nova poderá. Não comprá-la é ficar em falta com nós mesmos e não pertencer ao círculo especial dos que já a adquiriram.    
    Enredados nesse modo-contínuo de insatisfação/ descarte/consumo, compreendemos a máxima da vida: sempre seremos felizes por pouco tempo.
    Toda suposta felicidade antecipa uma infelicidade. E, enquanto saltamos de uma infelicidade a outra, a almejada felicidade passa a ser um breve intervalo, sempre imperceptível.
    A felicidade, substituída pela satisfação de desejos nunca aplacáveis, jamais é experimentada. O que nos resta é a ansiedade da felicidade.
    As compras do chef francês sugerem que ele se desvia dessa sedução consumista. Fruir, mais do que ter. E não apenas o sabor do foie gras ou dos cogumelos, mas o prazer de repartir com amigos e familiares pequenos prazeres. Celebração e simplicidade.

(DULCE CRITELLI, terapeuta existencial e professora de filosofia da PUC-SP, é autora de “Educação e Dominação Cultural” e “Analítica de Sentido” e coordenadora do Existentia – Centro de Orientação e Estudos da Condição Humana dulcecritelli@existentia.com.br Cristiane Segatto. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq1211200901.htm. Acesso em: 01/2020. DULCE CRITELLI/FOLHAPRESS. Adaptado.)

Considerando o último parágrafo do texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    A autora tem como objetivo apresentar um posicionamento contrário ao comportamento descrito anteriormente à medida que demonstra aprovação em relação ao citado.

  • As compras do chef francês sugerem que ele se desvia dessa sedução consumista. Fruir, mais do que ter. E não apenas o sabor do foie gras ou dos cogumelos, mas o prazer de repartir com amigos e familiares pequenos prazeres. Celebração e simplicidade.

    A autora tem como objetivo apresentar um posicionamento contrário ao comportamento descrito anteriormente à medida que demonstra aprovação em relação ao citado.

    GABARITO: B


ID
4870321
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Eu sei, mas não devia

    Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
    A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não seja as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas logo se acostuma acender mais cedo a luz. E a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
    A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá pra almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
    A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos. E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
    A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
    A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer filas para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas que se cobra.
    A gente se acostuma a andar na rua e a ver cartazes. A abrir as revistas e a ver anúncios. A ligar a televisão e a ver comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
    A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir o passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
    A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai se afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
    A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
    A gente se acostuma para poupar a vida que aos poucos se gasta e, que gasta, de tanto acostumar, se perde de si mesma.

(COLASANTI, Marina. A casa das palavras e outras crônicas. São Paulo: Ática, 2002.)

Considerando os sentidos do texto anterior, infere-se que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    A acomodação faz parte da rotina das pessoas de uma forma geral.

  • Complicado falar em acomodação. Acostumar, costume parece fazer mais sentido. As pessoas acostumam, mas não necessariamente estão acomodadas - é algo imposto. A pessoa se rende para sobreviver. Falar em acomodação parece uma decisão de não fazer nada.

  • A) CORRETA: Haja vista que o autor procura narrar vários modos de costumes (acomodações), ou seja, rotinas de pessoas de uma forma geral.

  • pq não é a letra B?

    pq o sofrimento não decorre da acomodação do ser humano, o texto diz justamente ao contrário, ou seja, que a gente se acostuma para evitar o sofrimento, logo, se acostumando ele não sofre.

  • a)CORRETA, Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

    R: O texto inicia com um tópico frasal que inclui todas pessoas de um modo geral.

    b)ERRADO, A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer

    R: É justamente o crontário, a autora defende que nos acostumamos para não sofrer.

    c)ERRADO, A insatisfação é explícita É o ponto de vista da autora, ela está insatisfeita com a forma que as pessoas encaram o cotidiano.

    d)ERRADO, Os costumes de uma sociedade são, muitas vezes, impostos mesmo com reações adversas.

    R: Pelo texto, não há uma imposição. A autora fala justamente o contrário, nós nos condicionamos a isso e não procuramos evitar as consequências de cada atitute que tomamos.


ID
4870324
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Eu sei, mas não devia

    Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
    A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não seja as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas logo se acostuma acender mais cedo a luz. E a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
    A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá pra almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
    A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos. E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
    A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
    A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer filas para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas que se cobra.
    A gente se acostuma a andar na rua e a ver cartazes. A abrir as revistas e a ver anúncios. A ligar a televisão e a ver comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
    A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir o passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
    A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai se afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
    A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
    A gente se acostuma para poupar a vida que aos poucos se gasta e, que gasta, de tanto acostumar, se perde de si mesma.

(COLASANTI, Marina. A casa das palavras e outras crônicas. São Paulo: Ática, 2002.)

Mantendo-se a correção gramatical e os sentidos originais do texto, indique a reescrita possível para o período “E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração”. (4º§)

Alternativas
Comentários
  • A questão pede para que façamos a reescrita de modo a não prejudicar nem o sentido e nem a gramática. Vejamos:

    “E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração”.

    a) Aceitando os números, aceita não acreditar em: negociações de paz, guerra, números, longa duração.

    Incorreta. Colocando os dois pontos antes de todos os termos, passa a indicar que também "passa a não acreditar" não só "nas negociações de paz", mas como em tudo: guerra, números, longa duração. Por isso, o erro.

    b) Aceitando-lhes, aceita não acreditar nas negociações de paz, aceita ler todo dia, da guerra, dos números, da longa duração.

    Incorreta. O verbo aceitar na redação original é transitivo direto, colocando o "lhes" força o verbo a ser transitivo indireto, visto que esse pronome oblíquo funcionaria como objeto indireto.

    c) E aceitando os números, não aceita não acreditar nas negociações de paz, não aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

    Incorreta. A dupla negação trazida por essa nova redação prejudica o sentido original "não aceita não..."

    d) E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz, aceita ler todo dia sobre a guerra, sobre os números e sobre a longa duração.

    Correta. A dupla vírgula não muda o sentido, somente inverte a ordem. As preposições "sobre" e "de", ambas são semanticamente de assunto, desse modo são intercambiáveis.

    GABARITO: D

  • virgula entre verbos fiquei na duvida

  • Assertiva D

    E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz, aceita ler todo dia sobre a guerra, sobre os números e sobre a longa duração.

  • Não entendi, pra mim a letra D muda o sentido: ler todo dia da guerra -->

    Ler todo dia sobre a guerra

  • Assim, caso fosse o livro Todo dia da Guerra, ou ler todo dia o livro "Da Guerra", estaria entre aspas.

    Ademais, o verbo entre virgula é sinal de oração coordenada e zeugma.

    corrijam-me se * estiver errado.

  • Assim, caso fosse o livro Todo dia da Guerra, ou ler todo dia o livro "Da Guerra", estaria entre aspas.

    Ademais, o verbo entre virgula é sinal de oração coordenada e zeugma.

    corrijam-me se * estiver errado.

  • Fui por eliminação, fiquei entre B e D. Como ACEITAR é VTD não caberia o LHE, ai matou a questão

  • Trata-se de orações subordinadas, por isso o uso das vírgulas

    Gabarito D


ID
4870327
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Eu sei, mas não devia

    Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
    A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não seja as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas logo se acostuma acender mais cedo a luz. E a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
    A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá pra almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
    A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos. E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
    A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
    A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer filas para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas que se cobra.
    A gente se acostuma a andar na rua e a ver cartazes. A abrir as revistas e a ver anúncios. A ligar a televisão e a ver comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
    A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir o passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
    A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai se afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
    A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
    A gente se acostuma para poupar a vida que aos poucos se gasta e, que gasta, de tanto acostumar, se perde de si mesma.

(COLASANTI, Marina. A casa das palavras e outras crônicas. São Paulo: Ática, 2002.)

De acordo com os elementos e ideias apresentados, pode- -se reconhecer por meio da sustentação do ponto de vista da autora no decorrer do texto que a expressão “Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.” (1º§) indica: 

Alternativas
Comentários
  • Gab : D

    ao longo do texto a autora deixa claro seu desacordo em relação á acomodação com vários fatores.. veja o seguinte trecho que era deixa claro um desses fatores.

    A gente se acostuma para poupar a vida que aos poucos se gasta e, que gasta, de tanto acostumar, se perde de si mesma

    ela deixa bastante claro que muitas vezes a gente se acostuma com uma coisa e disso vira acomodação.

    isso serve para nós que estudamos para concurso. NÃO PODEMOS NOS ACOMODAR COM NADA!

    bons estudos. excelente texto.


ID
4870333
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Eu sei, mas não devia

    Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
    A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não seja as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas logo se acostuma acender mais cedo a luz. E a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
    A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá pra almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
    A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos. E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
    A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
    A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer filas para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas que se cobra.
    A gente se acostuma a andar na rua e a ver cartazes. A abrir as revistas e a ver anúncios. A ligar a televisão e a ver comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
    A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir o passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
    A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai se afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
    A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
    A gente se acostuma para poupar a vida que aos poucos se gasta e, que gasta, de tanto acostumar, se perde de si mesma.

(COLASANTI, Marina. A casa das palavras e outras crônicas. São Paulo: Ática, 2002.)

Em “A sair do trabalho porque já é noite.” (3º§), a expressão destacada poderia ser substituída, mantendo-se o sentido original, por: 

Alternativas
Comentários
  • Gab : B

    Visto que é uma conjunção explicativa, podendo substituir o PORQUE que também é uma conjunção explicativa no caso a cima.

  • [Gab. B] - PORQUE (junto e sem acento) usado em frases afirmativas / respostas. Significa CAUSA / MOTIVO / JUSTIFICATIVA / EXPLICAÇÃO / RESPOSTA. Sempre que pudermos substituir por POIS / COMO”.

    Ex.: A sair do trabalho porque já é noite. - A sair do trabalho pois já é noite.

  • Em linhas gerais, discorre a questão sobre equivalência conjuntiva, ou seja, de locuções conjuntivas ou conjunções que são correspondentes entre si. Aqui, deve-se inspecionar o fragmento abaixo destacado e cotejá-lo com as opções de resposta a fim de verificar igualdade. O trecho:

    "A gente se acostuma (...) a sair do trabalho porque já é noite."

    A oração acima destacada se classifica em subordinada adverbial causal, uma vez que a conjunção "porque" se classifica em conjunção "porque" é conjunção subordinada causal.

    a) embora seja

    Incorreto. A conjunção "embora" tem valor concessivo, exprime um fato que se concede, permite-se. Ex.: Compareceu, embora fosse indispensável sua presença;

    b) visto que já é

    Correto. A locução conjuntiva "visto que" exprime causa. Ex.: Não correu, visto que choveu.

    c) mesmo sendo

    Incorreto. A conjunção "mesmo" tem valor concessivo, exprime um fato que se concede, permite-se. Ex.: Saiu de casa, mesmo querendo ficar;

    d) ainda que já é

    Incorreto. A conjunção "ainda que" tem valor concessivo, exprime um fato que se concede, permite-se. Ex.: Ainda que fosse de dia, não quis sair da cama.

    Letra B

  • A conjunção destacada na oração é uma Conjunção subordinada adverbial Causal e não Coordenada Explicativa como alguns colegas comentaram. A confusão se dá devido ao uso comum da conjunção "PORQUE", que pode ser usada tanto em uma quanto em outra, o que a caracteriza nesse caso é o contexto.

    A questão se torna de certa forma fácil,devido a não ter entre suas alternativas a conjunção "POIS".

    A gente se acostuma [...] A sair do trabalho porque já é noite.

    A gente se acostuma [...] A sair do trabalho já que é noite.

    A gente se acostuma [...] A sair do trabalho visto que é noite.

    A gente se acostuma [...] A sair do trabalho uma vez que é noite.

    BONS ESTUDOS!!!

  • Completamente off-topic, mas esse texto me deu um soco... muito bom.

  • A dúvida é se o "porque" é causal ou explicativo. Quando estiver indicando uma motivo, será causal, agora se indicar algo evidente, uma evidência, o termo será explicativo. As conjunções explicativas e causais são iguais, o que as diferencia é o sentido.

    Visto que, indicando motivo é causal. #Vapo. TMJ


ID
4870339
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os sistemas Windows, da Microsoft, sempre tiveram muitos atalhos que facilitam, em muito, a vida de quem trabalha com computadores. Em sua última versão, o Windows 10, Configuração Local, Idioma Português-Brasil, alguns novos atalhos foram introduzidos. São considerados alguns desses novos atalhos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Único atalho que já existia é o Win + L (bloqueia seção atual), o resto , realmente, foi inovação do WIN 10 vejamos:

    Windows + A --> abre Central de Ações

    Windows + C --> abre Cortana

    Windows + S (ou Q) --> abre a busca (lembrar do S de search)

  • Boa Pedro.

  • Apertei Windows + C aqui e não fez nada :/

  • Windows + A não faz nada aqui

  • Tecla Windows + I abre aplicativo Configurações

    Tecla Windows + E abre Explorador de Arquivos

    Tecla Windows + A abre Central de Ações

    Tecla Windows + D mostra/oculta o desktop

    Tecla Windows + L bloqueia seção atual

    Tecla Windows + V abre histórico da área de transferência

    Tecla Windows + . (ou ;) abre o painel de emojis

    Tecla Windows + PrtScn captura e salva tela automaticamente na pasta de capturas

    Tecla Windows + Shift + S permite capturar parte da tela com a Ferramenta de Captura

    Tecla Windows + seta esquerda janela atual para esquerda da tela

    Tecla Windows + seta direita janela atual para direita da tela

  • https://www.techtudo.com.br/listas/2020/07/atalhos-de-teclado-para-windows-10-conheca-todos-os-comandos-para-pc.ghtml

  • Conhecer os atalhos já é complicado, mas saber quais os novos ou os que foram introduzidos recentemente no sistema, daí já é sacanagem !!!!

  • Qualquer dia irão perguntar em que ano tal atalho foi introduzido

  • Não basta saber trezentos milhões de teclas de atalho.

    Vc tem que saber quando elas nasceram.

  • Questão maldosa. Não está cobrando as teclas novas, mas sim a única tradicional. Windows + L


ID
4870342
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em comunicação de dados, a Camada de Aplicação, do modelo TCP/IP, é utilizada pela maioria dos programas para comunicação em rede. Vários protocolos operam nesta camada. Assinale-os.

Alternativas
Comentários
  • ✅Resposta: letra D

    Modelo TCP/IP - Camada de Aplicação:

    A camada de aplicação reúne os protocolos que fornecem serviços de comunicação ao sistema ou ao usuário. Pode-se separar os protocolos de aplicação em protocolos de serviços básicos ou protocolos de serviços para o usuário:

    Protocolos de serviços básicos, que fornecem serviços para atender as próprias necessidades do sistema de comunicação TCP/IP: DNS, BOOTP, DHCP.

    Protocolos de serviços para o usuário: FTP, HTTP, Telnet, SMTP, POP3, IMAP, TFTP, NFS, NIS, LPR, LPD, ICQ, RealAudio, Gopher, Archie, Finger, SNMP e outros.

    Fonte: https://www.gta.ufrj.br/grad/03_1/ip-security/paginas/introducao.html

  • Correta, D

    4ª Camada do Modelo TCP/IP: Aplicação (5ª, 6ª e 7ª camada OSI):

    Essa parte contém todos os protocolos para um serviço específico de comunicação de dados em um nível de processo-a-processo (por exemplo: como um web browser deve se comunicar com um servidor da web). São os seguintes protocolos:

    FTP, HTTP, Telnet, SMTP, POP3, IMAP, TFTP, NFS, dentre outros...

  • TCP é da camada de Transporte

    IP é da camada de Rede

  • Letra D

    Aplicação = É a 7° camada do MODELO OSI.

    -Busca promover uma interação entre a máquina destinatária e o usuário da aplicação.

    -Todo relacionado ao software.

    -Protocolos utilizados nela: HTTP, SMPT, FTP, SSH, TELNET, SIP, RDP, POP3, IMAP...

    Fonte: Estratégia Concursos. Erros? Mandem msg!!

  • MODELO TCP/IP

    (5 camadas) – PROTOCOLO

     

    5- APLICAÇÃO - HTTP, SMTP, FTP, SSH, TELNET, POP3, IMAP, DNS, SIP, RDP, IRC, SNMP, NNTP, PING, BitTOrrent ...

    4 - TRANSPORTE - TCP, UDP, RTP, SCTP, DCCP

    3- REDE - IP (IPV4, IPV6), ARP, RARP, ICMP, IPSec ...

    2- ENLACE - Ethernet, Switch, token ring, 802.11 WIFI, IEEE 802.1Q, 802.11G, HDLC, FDDI, PPP, frame relay,

    1- FÍSICA - modem, Bluetooth, USB, RDIS, RS-32, EIA- 422, RS-449

  • Se tem porta pertence a camada de aplicação!

  • LETRA D CORRETA

    HTTP:  Upload, Download

     

    HTTPS: Upload, Download, Criptografia.

     

    FTP: Upload, Download

     

    SMTP: Upload

     

    POP3:  Download

     

    IMAP: Download

     

    TELNET: Upload, Download, Acesso remoto

     

    SSH: Upload, Download, Acesso remoto e Criptografia

  • Se vc saber que o TCP e UDP são da camada de transporte , você já mata a questão.

  • Em comunicação de dados, a Camada de Aplicação, do modelo TCP/IP, é utilizada pela maioria dos programas para comunicação em rede. Vários protocolos operam... o X da questão tá ali, falou em comunicação, lembre-se.: SMTP Sua Mensagem Tá Partindo, para envio de mensagens; IMAP e POP ambos para recebimento de mensagens...

  • PROTOCOLOS DE E-MAIL

    SMTP --> Simple Mail Transfer Protocol

    ➥ Pro português - Protocolo de Transferência de Correio Simples - é o protocolo padrão de envio de mensagens de correio eletrônico através da Internet entre dois dispositivos computacionais, definido na RFC 821.

    ➥ Em outras palavras, é uma tecnologia que permite que e-mails sejam enviados de um servidor para outro servidor até que eles sejam entregues na sua caixa de mensagem, opera na camada de aplicação do modelo TCP/IP.

    SMTP ----> Envia. Sua Mensagem Tá Partindo. Usava a porta 25 (Br mudou para a 587)

    [...]

    ► CARACTERÍSTICAS:

    1} Utilizado para envio e recebimento de Email e opera na camada de aplicação do modelo TCP/IP;

    2} Protocolo de envio de mensagens entre cliente/servidor, e entre o servidor de e-mail do remetente e o servidor de e-mail do destinatário da mensagem na Internet;

    3} Permite o envio e o recebimento de mensagens de correio eletrônico em uma intranet, mesmo se ela não estiver conectada à Internet.

    [...]

    LOCALIZAÇÃO

    ➥ Opera na camada de aplicação do modelo TCP/IP.

    [...]

    ☛ Mas atenção!

    ► SMTP na INTERNET, só envia.

    ► SMTP na INTRANET, envia e recebe.

    ____________

    Fontes: Questões da CESPE; Colegas do QC.

  • PROTOCOLOS DE E-MAIL

    POP --> Post Office Protocol

    Pro português - Protocolo dos Correios - é um protocolo padronizado para recebimento de mensagens; é configurado nos servidores de entrada. Ele transfere a mensagem para o dispositivo configurado à receber, ele realiza o download da informação. O e-mail será retirado (baixado) do servidor de entrada e será armazenado no dispositivo ajustado com o protocolo POP para recebimento.

    POP3 ----> Recebimento. Conhecido como POPuxa ele puxa do servidor apagando, usa a porta 110.

    • Quando você ver POP3 lembra do POBRE, e todo pobre não dar nada, SÓ RECEBE

    [...]

    ORIGEM

    ➥ Foi criado para ser uma forma simplificada de receber, baixar e deletar mensagens de um servidor de e-mail.

    [...]

    ____________

    Fontes: Wikipédia; Questões da CESPE; Colegas do QC.

  • PROTOCOLOS DE E-MAIL

    IMAP --> Internet Message Access Protocol

    Protocolo que permite que você acesse seu email em qualquer lugar, em qualquer dispositivo. Dessa forma, ao ler uma mensagem de email usando IMAP, você não está, na verdade, baixando ou armazenando em seu computador; em vez disso, você está lendo o serviço de email.

    IMAP -----> Ixi Mantém Aí Por favor. Usa a porta 143

    [...]

    ☛ QUESTÃO PRA FIXAR!

    Mensagens baixadas por meio da utilização do protocolo IMAP não são apagadas automaticamente do servidor, devido ao fato de esse protocolo disponibilizar ao usuário mecanismos adicionais para manipular as caixas de correio e suas mensagens diretamente no servidor. 

    [...]

    Resumindo:

    ➥ Em contraste com o POP3, ele não apaga as mensagens da caixa de correio, elas ficam permanentemente armazenadas no servidor.

    [...]

    ____________

    Fontes: Wikipédia; Questões da CESPE; Colegas do QC.

  • Boa madrugada a todos!

    Sobre a camada de aplicação

    >é a camada em que ficam os protocolos de alto nível, os quais interagem direto com usuário, disponibilizando os serviços fins da rede.

    >é utilizada pelos programas para enviar e receber informações de outros programas por meio da rede.

  • A questão pede só protocolos de Aplicação:

    • UDP (Transporte) – IP (Internet) – IMAP( Aplicação)

    • RDP(Transporte) – UDP(transporte) – DNS(Aplicação)
    • HTTP(Aplicação) – TCP(Transporte) – SSH(Rede)
    • SMTP(Aplicação) – POP(Aplicação) – IMAP(Aplicação)

  • Camada de Aplicação - HTTP, HTTPS, DNS, SMTP, POP3, IMAP, SSH, FTP, TELNET, SNMP.


ID
4870345
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O modelo TCP/IP, também chamado, por vezes, de modelo de internet, possui cinco camadas, sendo que cada camada conversa com a sua camada imediatamente superior e inferior. Em cada camada há um grupo de protocolos que são responsáveis por vários serviços da rede, com as suas respectivas aplicações. São consideradas algumas camadas desse modelo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • ✅Resposta: letra C

    Modelo TCP/IP

    Camadas:

    ✔Aplicação;

    ✔Transporte;

    ✔Inter-rede;

    ✔Enlace;

    ✔Físico;

    Fonte: https://www.gta.ufrj.br/grad/03_1/ip-security/paginas/introducao.html

  • Gabarito, C

    O TCP/IP é um conjunto de protocolos de comunicação entre computadores em rede. Seu nome vem de dois protocolos: o TCP e o IP.

    O modelo TCP/IP está dividido em quatro camadas:

    Camada de aplicação (FTP, SMTP, TELNET, HTTP, HTTPS, etc.);

    Camada de transporte (TCP, UDP, etc.);

    Camada de rede (IP);

    Camada física (Ethernet, etc.).

    Obs: a camada de SESSÃO pertence ao modelo OSI, o qual possui 7 camadas.

  • Gab : C

    o modelo que pertence a camada de sessão é o modelo OSI que é composto da seguinte forma

    7 - APLICAÇÃO

    6 - APRESENTAÇÃO

    5 - SESSÃO

    4 - TRANSPORTE

    3 - REDE

    2 - ENLACE

    1 - FISICA.

  • F

    E

    R

    T

    A

    Letra (C)

  • Bizu do ATREF!!!

    Aplicação

    Transporte

    Rede

    Enlace

    Física.

  • Assertiva C

    São consideradas algumas camadas desse modelo, EXCETO: Sessão.

  • Gabarito letra C. Acertei, mas levei um tempinho, pois sempre aprendi que o TCP IP tinha 4 camadas, conforme os bizus abaixo.

    TCP IP (A TIA)

    Aplicação

    Transporte

    Internet

    Acesso à rede

    (não entendi da onde saiu a física, buscando imagens na net só acho com essas camadas).

    OSI (FERTSAA ►escrito de baixo para cima)

    Aplicação

    Apresentação

    Sessão

    Transporte

    Rede

    Enlace

    Física

  • Gabarito : C

    Lembrando que a camada de SESSÃO é a camada em que permite que duas ou mais aplicações em computadores possam abrir, usar e fechar a conexão, CHAMADA SESSÃO. (controla o diálogo da rede - controle de troca de dados/comunicação)

  • Pelo visto tem divergência doutrinária até na Informática.

  • noções de informática ???

  • A camada de Sessão está dentro da camada de Aplicação do modelo TCP/IP este é um modelo de 4 camadas

    TCP/IP

    Aplicação

    Transporte

    Internet

    Acesso à Rede

  • Não seria a camada de sessão e a física também? Uma vez que ambas não se encontram na arquitetura TCP/IP, mas estão condensadas em outras camadas... se alguém puder me explicar, agradeço.

  • Gente, é o seguinte:

    TCP pode ser dividido em 5 ou em 4 camadas; APLICAÇÃO, TRANSPORTE, INTERNET e REDE ou APLICAÇÃO, TRANSPORTE, INTERNET, ENLACE e FÍSICA. Esse tipo de configuração também é possível, pois há autores que explicam a pilha de protocolos TCP/IP dessa forma. Nessa questão, portanto, a única que não faz parte de nenhum dos dois modelos de representação é a camada de sessão.

  • A doutrina majoritária considera 4 camadas.

  • RITA

    Rede

    internet

    transporte

    aplicação

  • Quando você treina você olha para seus concorrentes,ri ,depois faz o TAF!

    R

    I

    T

    A

    F

  • Gabarito: C

    Rede

    Internet

    Transporte

    Aplicação

    Física

  • Se tem 5 ou 4 camadas. Não importa. a questao em si não pediu nada disso. Falou unicamente de SESSÃO. Ponto final.
  • Sessão.

  • Eu aprendi as camadas com essas frases que criei abaixo.

    Amar Amar Sempre Tive Receio Em Fingir. "OSI"

    Aplicação

    Apresentação

    Sessão

    Transporte

    Rede

    Enlace

    Física.

    Amor Tenho Imaginado enlouquecer. TCP/IP DE 4

    Aplicação

    Transporte

    Internet

    enlace.

    Amar Tem Responsabilidades Em Filho(a) Modelo composto/hibrído.

    Aplicação

    Transporte

    Rede

    Enlace.

    Fisica.

    No exercício fica claro que é a camada de Sessão a resposta.


ID
4870348
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Windows 10, Configuração Local, Idioma Português- -Brasil, o navegador de internet padrão é o Edge. Neste navegador existe um lugar onde se tem acesso aos Favoritos, Lista de Leitura, Histórico e Downloads. Assinale-o.

Alternativas
Comentários
  • Gab A

    O Painel Hub é uma ferramenta que a Microsoft incluiu no Edge para deixar o navegador mais organizado. 

    Ele concentra todos os seus favoritos, a sua lista de downloads e também o histórico de navegação recente, Para acessá-lo, clique no quarto botão da direita para a esquerda na barra de ferramentas, representado por três linhas (parece aquele "alinhar à esquerda" do word)

  • Atenção: com a última atualização do Windows 10, o painel hub foi retirado do Edge.

    Da esquerda para a direita, agora temos: o botão de zoom, o botão de adicionar favoritos; o botão favoritos, o botão coleções, o botão pessoal e o botão de configurações, representado por "três pontinhos".

  • Recursos que ficam no HUB:

    i)  lista de downloads

    ii)  todos os seus favoritos

    iii) Lista de Leitura.

    iv)  navegação recente

  • Atenção: com a última atualização do Windows 10, o painel hub foi retirado do Edge.


ID
4870363
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se em uma progressão geométrica a soma dos seus termos é expressa por Sn = 22n – 1, então a razão dessa PG é:

Alternativas
Comentários
  • Bem simples, esse assunto se chama "A soma dos termos como uma função Quadrática"

    fórmulas

    Sn = An² + Bn

    r = 2A

    a1 = A + B

    Essas correlações servem tanto pra PA quanto pra PG

    No caso dessa questão, o A é o 2, e o B é o 1

    A fórmula diz que a razão é 2A (r = 2A)

    r = 2*2 = 4

    Alternativa C

    -

    Mas precisa saber as fórmulas pra resolver essa questão? Não, não precisa, mas se você souber, resolve em segundos.

    Resolvendo sem fórmulas:

    Sn = 2^2n – 1

    Vamos substituir n por 1, a fórmula nos dará a soma dos termos, mas nesse caso será o a1, pois temos apenas um termo

    S1 = 2^2*1 - 1

    S1 = 4-1 = 3

    Isso significa que o a1 também é igual a 3

    -

    Vamos substituir n por 2, a fórmula nos dará a soma dos 2 primeiros termos

    S2 = 2^2*2 -1

    S2 = 2^4 -1

    S2 = 15

    -

    Muito cuidado aqui, apesar de S1 ser igual a a1, S2 não é igual a a2, mas sim igual a a1 + a2, pois é a soma dos 2 primeiros termos

    S2 = a1 + a2

    Temos os valores de S2 = 15 e de a1 = 3, então vamos substituir.

    15 = 3 + a2

    a2 = 12

    -

    Agora que sabemos o a1 e a2, podemos descobrir a razão, em uma pg a razão será um termo qualquer dividido pelo seu antecessor

    a2/a1 = r

    12/3 = 4

    r = 4


ID
4870372
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considerando o Regimento Interno da Câmara Municipal de Amparo, a Mesa da Câmara:

Alternativas

ID
4870375
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Compete ao município de Amparo/SP, no exercício de sua autonomia, legislar privativamente sobre assuntos de interesse local, em especial:

Alternativas

ID
4870381
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No âmbito da Administração Pública municipal, o sistema de controle interno é uma grande aliada para evitar a ocorrência de ineficiências na gestão financeira que possa comprometer a aplicação dos recursos públicos. Algumas irregularidades decorrentes do descontrole orçamentário podem levar a Administração Municipal ao descumprimento de legislações federais passíveis, por exemplo, de punições pela Justiça Eleitoral. Sobre as ineficiências que poderiam ser evitadas mediante a implantação de um controle interno, encontram-se, EXCETO:

Alternativas

ID
4870384
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

O Estado é uma entidade grande e complexa que alcança desde capitais e grandes centros urbanos até regiões remotas no interior do país. Implementar controles que visem à fiscalização das ações governamentais nestes locais é um imenso desafio que requer um esforço logístico, jurídico e a participação de inúmeros órgãos de controle federais, estaduais e municipais; entre eles, destaca-se o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal que reúne diretrizes, princípios, conceitos e normas técnicas que norteiam a sua atuação. Sobre o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, analise as afirmativas a seguir.

I. Foi instituído pela Lei Complementar nº 101/2000.
II. Entre as suas finalidades está a de exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres das Prefeituras, Câmaras Municipais e Tribunais de Justiça.
III.Um de seus integrantes é a Controladoria Geral da União.
IV.Uma das atividades que estão a seu cargo é a de subsidiar o exercício da direção superior da Administração Pública Federal, a cargo do Presidente da República.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • O Estado é uma entidade grande e complexa que alcança desde capitais e grandes centros urbanos até regiões remotas no interior do país. Implementar controles que visem à fiscalização das ações governamentais nestes locais é um imenso desafio que requer um esforço logístico, jurídico e a participação de inúmeros órgãos de controle federais, estaduais e municipais; entre eles, destaca-se o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal que reúne diretrizes, princípios, conceitos e normas técnicas que norteiam a sua atuação. Sobre o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, analise as afirmativas a seguir.

    I. Foi instituído pela Lei Complementar nº 101/2000.

    II. Entre as suas finalidades está a de exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres das Prefeituras, Câmaras Municipais e Tribunais de Justiça.

    III. Um de seus integrantes é a Controladoria Geral da União.

    IV. Uma das atividades que estão a seu cargo é a de subsidiar o exercício da direção superior da Administração Pública Federal, a cargo do Presidente da República.

    Estão corretas apenas as afirmativas

    B) III e IV.

    ----

    I. DECRETO N 3.591, DE 6 DE SETEMBRO 2000

    Dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e dá outras providências.

    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Medida Provisória n 2.036-82, de 25 de agosto de 2000,

    II. Art. 2  O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal tem as seguintes finalidades:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e nas entidades da Administração Pública Federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

    III. Art. 8  Integram o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal: I - a Controladoria-Geral da União, como Órgão Central, incumbido da orientação normativa e da supervisão técnica dos órgãos que compõem o Sistema;

    IV. Art. 7  As atividades a cargo do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal destinam-se, preferencialmente, a subsidiar: I - o exercício da direção superior da Administração Pública Federal, a cargo do Presidente da República;


ID
4870387
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

O Tribunal de Contas da União (TCU) é um órgão de controle externo do governo federal e que auxilia o Congresso Nacional na missão de acompanhar a execução orçamentária e financeira do país, contribuindo, assim, para o aprimoramento da Administração Pública. Além das funções constitucionais, o TCU possui também outras competências que são estabelecidas através de leis específicas, como a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei de Licitações. Dentre as competências do TCU, estabelecidas por meio de sua Lei Orgânica (Lei nº 8.443/1992), incluem- -se, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Segundo a Lei 8.443/92:

    Art. 1° Ao Tribunal de Contas da União, órgão de controle externo, compete, nos termos da Constituição Federal e na forma estabelecida nesta Lei:

    III - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, nos termos do art. 36 desta Lei;

    VI - efetuar, observada a legislação pertinente, o cálculo das quotas referentes aos fundos de participação a que alude o parágrafo único do art. 161 da Constituição Federal, fiscalizando a entrega dos respectivos recursos;

    XVI - decidir sobre denúncia que lhe seja encaminhada por qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato, na forma prevista nos arts. 53 a 55 desta Lei;

    A letra C apresenta uma competência do Controle Interno.

    Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8443.htm>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.


ID
4870390
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O controle é uma das mais importantes funções administrativas, sendo determinante para a definição de padrões ou critérios que propiciem a observação e a comparação do desempenho, além da proposição de ações corretivas. Na Administração Pública, ações de controle interno são essenciais para manter as ações em consonância com as normas legais vigentes, evitando, assim, possíveis desvios. Sobre as categorias que integram o controle interno, de acordo NBC T 16.8 – Controle Interno, incluem-se, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • ✅Letra D

    NBC T 16.8 – Controle Interno

    CLASSIFICAÇÃO

    4. O controle interno é classificado nas seguintes categorias:

    (a) operacional - relacionado às ações que propiciam o alcance dos objetivos da entidade;

    (b) contábil - relacionado à veracidade e à fidedignidade dos registros e das demonstrações contábeis;

    (c) normativo - relacionado à observância da regulamentação pertinente.

  • Vamos analisar a questão.


    De acordo com o enunciado o candidato deve demonstrar conhecimento acerca da NBC T 16.8 – Controle Interno, do Conselho Federal de Contabilidade. Destaca-se, entretanto, que a norma foi revogada em 01 janeiro de 2019.


    De acordo com o item 4 da norma, o controle interno é classificado nas seguintes categorias:


    “(a) operacional – relacionado às ações que propiciam o alcance dos objetivos da entidade;

    (b) contábil relacionado à veracidade e à fidedignidade dos registros e das demonstrações contábeis;

    (c) normativo – relacionado à observância da regulamentação pertinente." (grifo nosso)


    Vejamos as alternativas:


    A) Normativo: relacionado à observância da regulamentação pertinente.

    Errado. Definição de acordo com o previsto na NBC T 16.8.

    B) Operacional: relacionado às ações que propiciam o alcance dos objetivos da entidade.

    Errado. Definição de acordo com o previsto na NBC T 16.8.

    C) Contábil: relacionado à veracidade e à fidedignidade dos registros e das demonstrações contábeis.


    Errado. Definição de acordo com o previsto na NBC T 16.8.

    D) Financeiro: relacionado às movimentações financeiras dos agentes públicos em consonância com as informações fornecidas pelo COAF.

    Certo. Categoria não prevista na NBC T 16.8.



    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
4870393
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

A Constituição Federal de 1988, também conhecida como Constituição Cidadã, garantiu à população uma série de direitos e garantias fundamentais que dependem exclusivamente de uma atuação estatal. Entretanto, a ineficiência da máquina pública torna o acesso a estes direitos um sonho distante para uma parcela considerável da população, em especial a mais vulnerável, daí a importância do fortalecimento da atuação dos órgãos de controle externo e interno para melhorar a eficácia na gestão pública e coibir atos de corrupção por parte de agentes públicos. Sobre o sistema de controle interno e externo, no âmbito do poder público municipal, em consonância com o Art. 31 da Constituição Federal de 1988, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) O controle externo da Câmara Municipal será exercido somente pelo Tribunal de Contas da União – TCU.
( ) O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.
( )
As contas dos municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar- -lhes a legitimidade, nos termos da Lei.
( ) O
Executivo Municipal, com autorização expressa da Câmara Municipal, poderá contratar auditoria independente para julgar as contas do município.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Vou dividir por números, mera questão de organização:

    1. FALSA - Art. 31, § 1º, CF : O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    2. VERDADEIRA - Art. 31, § 2º, CF : O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    3. VERDADEIRA - Art. 31, § 3º, CF : As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

    4. FALSA - Não é legítimo a contratação de empresas de Auditoria Externa para apreciação de contas. Essa função é exercida pelo Poder Legislativo e pelo sistema de controle interno do Executivo. Lembrando que o controle externo da Câmara Municipal será exercido com auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou tribunais de contas dos municípios, onde houver. (http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigoBd.asp?item=456)

    Sequência correta, portanto: F, V, V, F

    Foco, foco, foco...

  • (F) O Executivo Municipal, com autorização expressa da Câmara Municipal, poderá contratar auditoria independente para julgar as contas do município.

    As contas públicas dos chefes do Executivo devem sofrer o julgamento – final e definitivo – da instituição parlamentar, cuja atuação, no plano do controle externo da legalidade e regularidade da atividade financeira do presidente da República, dos governadores e dos prefeitos municipais, é desempenhada com a intervenção ad coadjuvandum do tribunal de contas. A apreciação das contas prestadas pelo chefe do Poder Executivo – que é a expressão visível da unidade institucional desse órgão da soberania do Estado – constitui prerrogativa intransferível do Legislativo, que não pode ser substituído pelo tribunal de contas, no desempenho dessa magna competência, que possui extração nitidamente constitucional.

    [STF, Rcl 14.155 MC-AgR, rel. min. Celso de Mello, j. 20-8-2012, dec. monocrática, DJE de 22-8-2012.]

    (...) o parecer técnico elaborado pelo tribunal de contas tem natureza meramente opinativa, competindo exclusivamente à câmara de vereadores o julgamento das contas anuais do chefe do Poder Executivo local, sendo incabível o julgamento ficto das contas por decurso de prazo.

    [STF, RE 729.744, rel. min. Gilmar Mendes, j. 10-8-2016, P, DJE de 23-8-2017, Tema 157.]

  • Vamos com calma!

    ( xO controle externo da Câmara Municipal será exercido somente pelo Tribunal de Contas da União – TCU. 

    ( ^ ) O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal. 

    ( ^ ) As contas dos municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar- -lhes a legitimidade, nos termos da Lei. 

    ( x ) O Executivo Municipal, com autorização expressa da Câmara Municipal, poderá contratar auditoria independente para julgar as contas do município.

    Gabarito: FVVF

    Fonte: https://www.soresumos.com/fiscalizacao-municipal/

    De quem é a atribuição ?

    Quem auxilia essa fiscalização ?

    O Prefeito é Anualmente obrigado a Prestar contas. Após a prestação de contas é emitido um parecer prévio. Esse parecer prévio deixará de prevalecer por dois terços dos votos da câmara municipal.

    Publicidade:

    Título III  

    Da Organização do Estado

    Capítulo IV  

    Dos Municípios

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo municipal, na forma da lei.

        § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

        § 2º O Parecer prévio, emitido pelo órgão competente, sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

        § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante (60 dias) sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

        § 4º É vedada a criação de tribunais, Conselhos ou órgãos de contas municipais.

    Fonte: CF/88

  • Questão mole igual sopa de minhoca.


ID
4870396
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O Conselho Federal de Contabilidade é uma das instituições que contribuem para a normatização do controle interno no país. A NBC T 16.8 (Controle Interno) “estabelece referenciais para o controle interno como suporte do sistema de informação contábil, no sentido de minimizar riscos e dar efetividade às informações da contabilidade, visando a contribuir para o alcance dos objetivos da entidade do setor público”. De acordo com a referida normatização, “o controle interno deve ser exercido em todos os níveis da entidade do setor público, compreendendo”:

I. A preservação do patrimônio público.
II. O controle da execução das ações que integram os programas.
III. A observância às leis, aos regulamentos e às diretrizes estabelecidas.
IV.O respeito aos tratados internacionais de accountability.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) alternativa(s)

Alternativas
Comentários
  • ✅Letra D

    NBC T 16.8 - CONTROLE INTERNO

    ABRANGÊNCIA

    3. O controle interno deve ser exercido em todos os níveis da entidade do setor público, compreendendo:

    (a) a preservação do patrimônio público;

    (b) o controle da execução das ações que integram os programas;

    (c) a observância às leis, aos regulamentos e às diretrizes estabelecidas.

  • Vamos analisar a questão.


    De acordo com o enunciado o candidato deve demonstrar conhecimento acerca da NBC T 16.8 – Controle Interno, do Conselho Federal de Contabilidade. Destaca-se, entretanto, que a norma foi revogada em 01 janeiro de 2019.


    De acordo com o item 3 da norma, o controle interno deve ser exercido em todos os níveis da entidade do setor público, compreendendo:


    “(a) a preservação do patrimônio público;

     (b) o controle da execução das ações que integram os programas;

     (c) a observância às leis, aos regulamentos e às diretrizes estabelecidas."


    Vejamos as afirmativas:


    I. A preservação do patrimônio público.


    Correto. Definição de acordo com o previsto na NBC T 16.8.

    II. O controle da execução das ações que integram os programas.

    Correto. Definição de acordo com o previsto na NBC T 16.8.

    III. A observância às leis, aos regulamentos e às diretrizes estabelecidas.

    Correto. Definição de acordo com o previsto na NBC T 16.8.

    IV. O respeito aos tratados internacionais de accountability.

    Errado. De acordo com a NBC T 16.8, não se trata de um nível da entidade do setor público.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
4870399
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Para que os servidores envolvidos no controle interno possam organizar os seus trabalhos de forma eficaz, em consonância com os preceitos legais da auditoria, é necessário colocar em prática a utilização de técnicas que funcionem como instrumentos ou ferramentas de trabalho, propiciando, assim, aos auditores, o alcance das informações e dos dados necessários. São abordagens que podem ser utilizadas pelo controlador interno, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gaba: A

    Intimação e Citação são institutos processuais que visam dar prosseguimento ao processo.

    Citação ~> ato pelo qual são convocados o réu ou o interessado para integrar a relação processual.

    Intimação ~> o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e dos termos do processo.

    Bons estudos!!

  • NBC TA 500 - Evidência de auditoria

    A maior parte do trabalho do auditor para formar sua opinião consiste na obtenção e avaliação da evidência de auditoria. Os procedimentos de auditoria para obter evidência de auditoria podem incluir a inspeção, observação, confirmação, recálculo, reexecução e procedimentos analíticos, muitas vezes em combinação, além da indagação. Embora a indagação possa fornecer importante evidência de auditoria e possa produzir evidência de distorção, a indagação, sozinha, geralmente não fornece evidência de auditoria suficiente da ausência de distorção relevante no nível da afirmação nem da eficácia operacional dos controles.


ID
4870402
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Para que a sociedade possa usufruir de serviços públicos de qualidade como saúde, educação e segurança pública e, dessa forma, ter a percepção que existe um retorno proveniente do pagamento de impostos, é essencial que haja um acompanhamento e uma certificação que garanta a lisura na aplicação dos recursos públicos, sendo o Tribunal de Contas da União, órgão de controle externo, o maior e mais importante aliado nesse processo. Conforme a Lei Orgânica do TCU (Lei nº 8.443/1992), as contas poderão ser julgadas como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Segundo a Lei 8.443/92:

    Art. 16. As contas serão julgadas:

    I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis, a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos de gestão do responsável;

    II - regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta de natureza formal de que não resulte dano ao Erário;

    III - irregulares, quando comprovada qualquer das seguintes ocorrências:

    a) omissão no dever de prestar contas;

    b) prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico, ou infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial;

    c) dano ao Erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ao antieconômico;

    d) desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos.

    Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8443.htm>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.


ID
4870405
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Ética Profissional pode ser compreendida como um conjunto de valores e princípios que deve permear a conduta de profissionais das mais diversas áreas de atuação, inclusive da auditoria. No setor governamental, por exemplo, os auditores internos devem estar em conformidade com princípios e requisitos que proporcionam credibilidade à sua conduta. De acordo com a Instrução Normativa nº 3, de 09 de junho de 2017, são requisitos éticos inerentes à atuação do auditor interno governamental, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Aos não assinantes:

    Gabarito: B

    Instrução Normativa nº 3, de 09 de junho de 2017

    Seção II - Requisitos Éticos

    Integridade e Comportamento

    Autonomia Técnica e Objetividade

    Sigilo Profissional

    Proficiência e Zelo Profissional 

  • Na seção I são listados os PRINCIPIOS e na seção II são listados os REQUISITOS ÉTICOS

    Seção I - PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS para a Prática da Atividade de Auditoria Interna Governamental

    38. OS PRINCÍPIOS representam o arcabouço teórico sobre o qual repousam as normas de auditoria. São valores persistentes no tempo e no espaço, que concedem sentido lógico e harmônico à atividade de auditoria interna governamental e lhe proporcionam eficácia. As UAIG devem assegurar que a prática da atividade de auditoria interna governamental seja pautada pelos seguintes princípios:

    a) integridade;

    b) proficiência e zelo profissional;

    c) autonomia técnica e objetividade;

    d) alinhamento às estratégias, objetivos e riscos da Unidade Auditada;

    e) atuação respaldada em adequado posicionamento e em recursos apropriados;

    f) qualidade e melhoria contínua; e

    g) comunicação eficaz.

     

    Seção II - Requisitos Éticos

    39. OS REQUISITOS ÉTICOS representam valores aceitáveis e esperado sem relação à conduta dos auditores internos governamentais e visam promover uma cultura ética e íntegra em relação à prática da atividade de auditoria interna.

    Integridade e Comportamento

    Autonomia Técnica e Objetividade

    Autonomia Técnica

    Objetividade

    Sigilo Profissional

    Proficiência e Zelo Profissional


ID
4870408
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Tribunal de Contas da União (TCU), com sede no Distrito Federal, é um órgão colegiado composto por nove ministros que são nomeados dentre os brasileiros que satisfaçam os requisitos que são estabelecidos no §1º do Art. 73 da Constituição da República Federativa do Brasil. Sobre os requisitos necessários para a nomeação de brasileiros como ministros do Tribunal de Contas da União, conforme Constituição Federal, marque V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Mais de cinquenta e cinco anos de idade.
( ) Formação superior em contabilidade, economia ou administração e pós-graduação em auditoria, controladoria ou accountability.
( ) Notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública.
( ) Mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA  A

    Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96. .

    § 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:

    I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

    II - idoneidade moral e reputação ilibada;

    III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;

    IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.

    FONTE: CF 1988

  • Gab : A

    O tribunal é integrado por nove ministros, que devem atender aos seguintes requisitos para serem nomeados:

    Mais de 35 anos e menos de 65 anos

    Idoneidade moral e reputação ilibada Notórios

    conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública

    Mais de 10 anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no item anterior

  • Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96. .

    § 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:

    I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

    II - idoneidade moral e reputação ilibada;

    III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;

    IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.

    § 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:

    I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e merecimento;

    II - dois terços pelo Congresso Nacional.

    § 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.          

    § 4º O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal.

  • LEMBREM:

    2/3 DOS MEMBROS SERÃO ESCOLHIDOS PELO CN (COMP. EXCLUSIVA - DECRETO LEGISLATIVO);

    1/3 RESTANTE - COMP. DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA.

  • Letra A

    (F) - Tem que ser MAIS DE 35 ANOS DE IDADE E MENOS DE 65 ANOS DE IDADE.

    (F) - NÃO É NECESSÁRIA a formação nesses cursos citados para serem MINISTROS.

  • Se souber que a idade mínima não é cinquenta e cinco e sim trinta e cinco já mata a questão.

  • questão passível de anulação...ministros do TCU são indicados sem esses pré-requisitos ae, é só regra pra estudar pra concurso.

  • A questão exige conhecimento sobre os Ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) e pede ao candidato que julgue os itens a seguir. Vejamos:

    (F) Mais de cinquenta e cinco anos de idade.

    Falso. Na verdade, para ser nomeado Ministro do TCU, o brasileiro deve ter mais de 35 anos de idade e não mais que 55. Inteligência do art. 73, § 1º, I, CF:§ 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos: I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

     (F) Formação superior em contabilidade, economia ou administração e pós-graduação em auditoria, controladoria ou accountability.

    Falso. Não é necessário que o futuro Ministro do TCU seja formado em contabilidade, economia ou administração e tenha pós-graduação em auditoria, controladoria ou accountability, mas, sim, que tenha notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública, nos termos do art. 73, § 1º, III, CF: § 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos: III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;

    (V) Notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública. 

    Verdadeiro, conforme art. 73, § 1º, III, CF: § 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos: III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;

    (V) Mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.

    Verdadeiro, conforme art. 73, § 1º, IV, CF: § 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos: IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.

    Portanto, a sequência correta é F - F - V - V.

    Gabarito: A

  • "accountability" kkkk essa banca foi além.

  • O recanto dos políticos aposentados haha (tirando o Bruno Dantas ☺)

  • brasileiro deve ter mais de 35 anos de idade e não mais que 55. Inteligência do art. 73, § 1º, I, CF:§ 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos: I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

    Mata a questão na 1 alternativa. Porque só tem a Letra A como falsa de primeiro

  • GABARITO: A.

     

    CF, art. 73

     

    Ministros do TCU

     

    ➜ 9

    ➜ brasileiros

    ➜ + de 35 e menos de 65 anos de idade;

    ➜ idoneidade moral e reputação ilibada;

    ➜ notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;

    ➜ + de 10 anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados acima

    ➜ terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do STJaplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40 

    ➜ 1/3 escolhidos pelo Presidente da Repúb., com aprovação do SF (2 alternadamente entre auditores e membros do MP junto ao tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antiguidade e merecimento) 

    ➜ 2/3 escolhidos pelo CN


ID
5413753
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Eu sei, mas não devia

       Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
     A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não seja as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas logo se acostuma acender mais cedo a luz. E a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
      A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá pra almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
     A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos. E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
     A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
       A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer filas para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas que se cobra.
       A gente se acostuma a andar na rua e a ver cartazes. A abrir as revistas e a ver anúncios. A ligar a televisão e a ver comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
     A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir o passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
       A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai se afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
       A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida que aos poucos se gasta e, que gasta, de tanto acostumar, se perde de si mesma.

(COLASANTI, Marina. A casa das palavras e outras crônicas. São Paulo: Ática, 2002.)

No texto, ocorre o emprego de recursos estilísticos – prática comum em textos com características literárias – como a repetição de estruturas linguísticas, cujo objetivo textual está corretamente indicado em:

Alternativas

ID
5413759
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Esse Sistema Operacional é utilizado para controlar máquinas e instrumentos, sendo entregue embarcado, ou seja, geralmente vem instalado com os dispositivos, e não possuem uma interface muito amigável. Assinale, a seguir, esse Sistema Operacional.

Alternativas
Comentários
  • Sistemas operacionais de tempo real ou RTOS (Real Time Operating Systems) são uma categoria especial de sistemas operacionais. Eles são voltados para aplicações onde é essencial a confiabilidade e a execução de tarefas em prazos compatíveis com a ocorrência de eventos externos.

    Por exemplo, se num paciente de UTI ocorrer uma variação importante nos batimentos cardíacos, o monitor cardíaco desse paciente deve ativar um alarme em poucos segundos.


ID
5413780
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Jean e Décio são os únicos homens que trabalham em uma loja com 8 funcionários. O número de comissões de 3 funcionários que poderão ser formadas com esses 8 funcionários, de maneira que Jean e Décio não estejam juntos, é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    - O que não pode? Ter Jean e Décio juntos, portanto, vamos primeiro achar essa combinação dos dois juntos. Se os dois estão juntos na comissão, significa que eu já defini 2 dos 3 membros, portanto, só falta 1. Logo, fica uma combinação de 6 eu escolher 1 (C 6,1). Então para os dois juntos eu tenho a C 6,1 = 6.

    - Fazer a combinação total, utilizando todos os funcionários para formar a comissão. Isso dá uma combinação de 8 eu escolher 3 (C 8,3). Logo, C 8,3 = 56.

    - Retirar do total o que eu não quero, que é ter Jean e Décio juntos. Já sabemos o valor deles juntos (C 6,1 = 6). O total é C 8,3 = 56. Logo => 56 - 6 = 50.


ID
5413783
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um triângulo retângulo com hipotenusa medindo 7 cm, o seno de um de seus ângulos agudos é 0,8. Dessa forma, pode-se afirmar que o perímetro desse triângulo é igual a:

Alternativas

ID
5413789
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Gomes, Presidente da Câmara do Município de Órion, celebrou uma parceria com a entidade privada Zeta, sem observar as formalidades legais aplicáveis à espécie. Nos termos da Lei de Improbidade Administrativa, sobre o caso hipotético é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • LEI 8429 - IMPROBIDADE

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    (...) XVII - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos pela administração pública a entidade privada mediante celebração de parcerias, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;   

    (...) II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

    Dessa forma, percebe-se que a alternativa D está correta, pois a pena de 3 anos está aquém do previsto em lei.

  • Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    XVIII - celebrar parcerias da administração pública com entidades privadas sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

  • GABARITO: D

    ➥ Antes de olhar as alternativas, você deve classificar a conduta de Gomes na LIA. Qual foi a modalidade de improbidade que ele cometeu? Lendo o artigo 10, XVIII percebemos que a conduta dele se enquadra dentro dos Atos de Improbidade que Causam Prejuízo ao Erário

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

          XVIII - celebrar parcerias da administração pública com entidades privadas sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; 

    Obs.: Sempre que falar "sem a observância das formalidades legais", você liga o alerta para "lesão ao erário".

     

    Sabendo disso, vamos à questão:

    a) A multa civil, eventualmente aplicada a Gomes na ação de improbidade, será fixada em três vezes o dano patrimonial. → Errado. Será de duas vezes.

    • Veja esta tabelinha para você não errar mais os prazos se cair na sua prova: youtube.com/watch?v=63hxjw5CwMI (aula do mestre Tanaka). Aqui tem um macete para você guardar os números rsrs

     

    b) Se a ação de improbidade for movida pelo município de Órion, o Ministério Público não poderá atuar como fiscal da lei. → Errado. Ou o MP é fiscal ou é parte.

    Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

        § 4º O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade.

     

    c) Se ocorrer o falecimento de Gomes, após a condenação por improbidade, a pena de ressarcimento ao erário será extinta. → Errado. Pode ser cominada ao sucessor até o limite do valor da herança.

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

    Lembre-se também do prazo prescricional:

    Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

         I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

         II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

         III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1 desta Lei.

     

    d) A condenação de Gomes a três anos de suspensão de direitos políticos está aquém da penalidade prevista na Lei nº 8.429/92. → Correto. A suspensão deve ser de 5 a 8 anos. (olhe na tabelinha). Se for condenado a 3 anos, ela estará aquém, abaixo do que prescreve a LIA.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Antes de mais nada, a questão exige que vc saiba qual foi a modalida de IA que o agente cometeu. Pega a visão!

    Dica de um colega do QC:

    O proveito é para mim? = enriquecimento ilícito.

    O proveito é para terceiros? = prejuízo ao erário

    Não é nem pra mim nem para terceiros? = Atenta contra os princípios.

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa) e deseja obter a alternativa correta:

    Na situação hipotética do enunciado, Gomes cometeu improbidade administrativa:

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: [...] XVIII - celebrar parcerias da administração pública com entidades privadas sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie.”

    A- Incorreta. Art. 12 da Lei 8.429/92: “Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:  [...] II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.”

    B- Incorreta. Art. 17, § 4º da Lei 8.429/92: “O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade.

    C- Incorreta. Art. 8° da Lei 8.429/92: “O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

    D- Correta. Art. 12 da Lei 8.429/92: “Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:  [...] II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.”

    GABARITO DA MONITORA: “D”

  • Sanções:

    Enriquecimento ilícito:

    • Perda da função pública
    • Suspenção dos direitos políticos: 8-10 anos
    • Indisponibilidade e perda dos bens acrescidos ilicitamente
    • Ressarcimento ao erário
    • Multa: Até 3x o que acrescentou ilicitamente.
    • Impossibilidade de contratar com o serviço público e receber benefícios fiscais: até 10 anos

    Dano ao erário.

    • Perda da função pública
    • Suspenção dos direitos políticos: 5-8 anos
    • Indisponibilidade e perda dos bens acrescidos ilicitamente
    • Ressarcimento ao erário
    • Multa: Até 2x o valor do dano
    • Impossibilidade de contratar com o serviço público e receber benefícios fiscais: até 5 anos

    Atentar contra princípios da administração pública

    • Perda da função pública
    • Suspenção dos direitos políticos: 3-5 anos
    • Ressarcimento ao erário
    • Multa: Até 100x a remuneração do servidor.
    • Impossibilidade de contratar com o serviço público e receber benefícios fiscais: até 3 anos

    Caso o agente público não seja remunerado e atente contra princípios da administração pública a multa será de até 100x o salário mínimo.

    Perceba que José causou dano ao erário, conforme o texto da lei:

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

          XVIII - celebrar parcerias da administração pública com entidades privadas sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; 

    Logo, a suspensão dos direitos políticos deveria ser de 5-8 anos.

    Gabarito: D

  • GABARITO: Letra (D).

    Constitui ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário celebrar parcerias da administração pública com entidades privadas sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie (art. 10, XVIII, da Lei nº 8.429/1992). 

    Letra (A) - ERRADO - A multa civil aplicada será correspondente a duas vezes o valor do prejuízo causado ao erário.

    Letra (B) - ERRADO - Quando o Ministério Público não for parte da ação de improbidade administrativa, deve, obrigatoriamente, funcionar como fiscal da lei, sob pena de nulidade do feito (art. 17, §4º, da Lei nº 8.429/1992).

    Letra (C) - ERRADO - Ocorrendo o falecimento de Gomes, seus herdeiros responderão pelo dano causado ao erário até o limite de sua herança (art. 8º, da Lei nº 8.429/1992).

    Letra (D) - CERTO – Em caso de ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário será possível a penalização de Gomes com a suspensão de seus direitos políticos pelo prazo de 5 a 8 anos. Assim, a suspensão de seus direitos políticos por 3 anos é condenação aquém daquela prevista em lei.

  • De início, convém pontuar que o ato de improbidade, em tese, praticado pela autoridade pública seria aquele previsto no art. 10, XVIII, da Lei 8.429/92, que ora transcrevo:

    "Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    (...)

    XVIII - celebrar parcerias da administração pública com entidades privadas sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;"

    Firmada esta premissa básica, analisemos as opções:

    a) Errado:

    As sanções aplicáveis, no caso de atos de improbidade causadores de danos ao erário, como seria a hipótese, são aquelas vazadas no art. 12, II, da Lei 8.429/92, que assim preconiza:

    "Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:     

    (...)

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;"

    Logo, o valor da multa civil somente pode alcançar até duas vezes o valor do dano, e não três vezes, tal como mencionado pela Banca.

    b) Errado:

    Pelo contrário, nesse caso, o Ministério Público deve atuar como fiscal da lei, nos termos do art. 17, §4º, da Lei 8.429/92, sob pena de nulidade. No ponto, confira-se:

    "Art. 17 (...)
    § 4º O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade."

    c) Errado:

    Na realidade, a penalidade de ressarcimento ao erário, em vista de seu caráter patrimonial, é passível de ser transmitida aos herdeiros, até o limite da herança, como impõe o art. 8º da Lei 8.429/92:

    "Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança."

    d) Certo:

    No caso dos atos de improbidade versados no art. 10, a pena de suspensão dos direitos políticos é prevista de 5 a 8 anos, como se vê do art. 12, II, acima colacionado. Assim sendo, está correto aduzir que a sanção referida, se imposta em 3 anos, estará aquém do estabelecido na lei.


    Gabarito do professor: D

  • Em complementação aos comentários anteriores; apesar das alterações sofridas pela LIA no ano de 2021, a questão não está desatualizada. Vejamos:

    Art. 12. Independentemente do ressarcimento integral do dano patrimonial, se efetivo, e das sanções penais comuns e de responsabilidade, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:    

    II - na hipótese do art. 10 desta Lei [lesão ao erário], perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 12 (DOZE) ANOS, pagamento de multa civil equivalente ao valor do dano e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 12 (DOZE) ANOS;  

    A suspensão dos direitos políticos, anteriormente de cinco a oito anos para os casos de lesão ao erário, passou para a previsão de até 12 anos.


ID
5413792
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

As regras deontológicas previstas no Decreto Federal nº 1.171/94 traduzem preceitos éticos que devem nortear a conduta dos agentes públicos. Com base nesses preceitos, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A) O servidor público deve preservar o elemento ético de sua conduta. Assim, não poderá decidir entre o conveniente e o inconveniente. (ERRADO)

    II - O servidor público não poderá jamais desprezar o

    elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que

    decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o

    injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o

    inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o

    desonesto, consoante as regras contidas no art. 37,

    caput, e § 4°, da Constituição Federal.

    B) O trabalho do servidor público é em prol da comunidade. Assim, deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar como cidadão. (CERTO)

    V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público

    perante a comunidade deve ser entendido como acréscimo

    ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante

    da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado

    como seu maior patrimônio.

    C) A moralidade da Administração Pública limita-se à distinção entre o bem e o mal. Assim, prescinde (DISPENSA) da ideia de que o fim é sempre o bem comum. (ERRADO)

    II - A moralidade da Administração Pública não se

    limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser

    acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O

    equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do

    servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do

    ato administrativo.

    D) A função pública deve ser tida como exercício profissional. Assim, os fatos verificados na vida privada do servidor não afetam o seu conceito na vida funcional. (ERRADO)

    VI - A função pública deve ser tida como exercício

    profissional e, portanto, se integra na vida particular de

    cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados

    na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão

    acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida

    funcional

  • letra b fonte: aula de um professor

ID
5413801
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Em relação ao Regimento Interno da Câmara Municipal de Amparo, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a - fiscaliza TUDO. Não se limita a orçamento.

    b - medida provisória é o Poder Executivo que elabora.

    c - A função de FISCALIZAÇÃO E CONTROLE possui caráter político-adm. sobre prefeito, vice-prefeito, secretários, diretores de departamento, etc. GABARITO

    d - não se restringe a discricionariedade, abrange a legalidade.