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Prova IPEFAE - 2018 - Prefeitura de São João da Boa Vista - SP - Contador


ID
3876775
Banca
IPEFAE
Órgão
Prefeitura de São João da Boa Vista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

"O cenário eleitoral de 2018 está imprevisível na disputa presidencial. O alto número de précandidatos (são 19, considerando o levantamento de junho do Datafolha) mostra que partidos ainda resistem em fechar alianças enquanto buscam um nome viável para decidir em quem apostar suas fichas. (...). Já os efeitos da estratégia de apostar na candidatura presidencial para alavancar a bancada são duvidosos. Ao menos não há dados que confirmem essa correlação, segundo o cientista político George Avelino, professor do Centro de Política e Economia do Setor Público, da FGV."

Fonte: Nexo Jornal em 24 jun. 2018. Disponível em <https://goo.gl/aRVZVw>


O sistema eleitoral brasileiro para a eleição dos membros da Câmara Baixa do Congresso ocorre por:

Alternativas

ID
3876778
Banca
IPEFAE
Órgão
Prefeitura de São João da Boa Vista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

"Na quinta-feira, 16 de agosto, Madonna Louise Ciccone completou 60 anos. Chega a essa idade, profissionalmente falando, solitária: Michael Jackson e Prince, que assim como ela nasceram em 1958, já não são concorrência. Um cruel paradoxo: dois inimigos das drogas das ruas que se deixaram apanhar pela potente farmacopeia legal; dois gênios afinal vítimas de uma implacável ética do trabalho que Madonna compartilha, mas que soube domesticar. Além disso, ela escolheu melhor no Supermercado Espiritual: a flexível Cabala em vez do milenarismo das Testemunhas de Jeová. Madonna está além do topo. Ela patenteou o modelo de estrelato que atualmente domina o negócio musical: as divas (e aspirantes a divas) que alternam as baladas com as faixas dançantes, responsáveis por espetáculos deslumbrantes, orgulhosas de sua sexualidade."

Fonte: El País, 16 ago. 2018. Disponível em <https://goo.gl/mq2gpZ>


O ano de 2018 marca o aniversário de diversos acontecimentos marcantes na história brasileira e mundial. Dentre eles não podemos citar os:

Alternativas
Comentários
  • A

    40 anos da promulgação da Lei do Divórcio no Brasil.


ID
3876781
Banca
IPEFAE
Órgão
Prefeitura de São João da Boa Vista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CARRO: O CIGARRO DO SÉCULO 21?

Por Reinaldo Canto


Muita gente talvez não concorde. Pode ser também que exista uma dose de exagero na afirmação. Ou será que não? O certo é que temos observado um inédito questionamento ao império do automóvel.

Soberano ao longo de muitos anos e cercado de toda admiração. Assim foi a trajetória do carro. Agora muitas vozes se levantam contra ele como um grande problema, a perturbar a vida de todos. Aliás, não parece estar ocorrendo um fenômeno semelhante ao ocorrido com o cigarro no século passado? Portanto, guardadas as devidas proporções, será realmente loucura pensar que não assistiremos no século 21 com os veículos de transporte individual ao mesmo que ocorreu no passado com o cigarro?

No passado, fumar representava um símbolo de status, charme e elegância. Durante um bom período, o consumo de cigarros foi objeto do desejo de inúmeras gerações. Os muitos jovens até arriscavam levar surras paternas se fossem pegos no ato. Celebrizado, entre outros, por Clark Gable, Cary Grant, Rita Hayworth, James Dean e Clint Eastwood, os ícones do cinema entre os anos 40 e 60. Todo mundo que se prezava, naquela época, fumava. E o que aconteceu com o passar do tempo e os mais do que comprovados problemas causados pelo cigarro? Quase a demonização do ato de fumar!

Para as novas gerações, fica até difícil explicar que, na maior parte do século 20, fumar em qualquer lugar era a coisa mais comum do mundo. Em bares, restaurantes e até mesmo dentro de claustrofóbicos aviões, os fumantes viviam o auge de seu vício com toda a liberdade. Hoje, todos nós sabemos sobre os males causados pelo fumo, inclusive para aqueles expostos à fumaça de cigarros alheios, o chamado fumante involuntário. Cigarro mata e ponto final!

A publicidade ainda tinha o desplante de vincular o fumo à virilidade e à prática de atividades esportivas. Uma barbaridade digna de criminosos!! Não foi por outra razão que, posteriormente, a propaganda de cigarros foi banida dos meios de comunicação.

Bem, não dá para afirmar o mesmo em relação aos carros, ou será que é possível fazer essa relação? Dados divulgados pela ONG Saúde e Sustentabilidade em parceria com vários estudiosos, entre eles, o médico e pesquisador da USP Paulo Saldiva, mostram que a poluição no estado de São Paulo foi responsável pela morte de quase 100 mil pessoas em seis anos. Só em 2011, a pesquisa revelou que o ar contaminado, boa parte dele vindo de escapamentos de veículos, contribuiu para a morte de mais de 17 mil e 400 pessoas. Esse trabalho é o primeiro de abrangência estadual que fez uma relação direta entre índices de poluição e número de mortes. Portanto, temos aí uma relação carro e saúde semelhante como no passado foi feito entre cigarro e saúde.

Outro interessante ponto de convergência das trajetórias do cigarro e do automóvel está localizado no exercício de sua prática. Como disse antes, fumar era algo exercido com total liberdade até começarem a surgir diversas leis obrigando a exercer o hábito a lugares pré-determinados e o veto total a outros. Hoje em dia, o pobre fumante se vê quase num ato clandestino e de banimento social para poder dar algumas boas tragadas. Isso em prol da saúde coletiva.

Em relação aos carros, algo parecido está em processo acelerado de implantação. Recentemente, a prefeitura de São Paulo definiu que a velocidade máxima na cidade passou de 60 para 40 quilômetros por hora. A ação visa reduzir as mortes de pedestres e ciclistas vitimados, entre outras razões, pelo excesso de velocidade. Se somarmos essa a outras medidas em vigor, como o rodízio de veículos, a proibição de circular em faixas de ônibus e as restrições para locais de estacionamento, teremos aí mais exemplos de coerção ao livre uso do carro, até pouco tempo praticamente “dono” das ruas e avenidas das cidades contra qualquer planejamento minimamente civilizado de mobilidade urbana que buscasse uma convivência pacífica com outros usuários de transporte público, pedestres e ciclistas.

Sonho da juventude. Quem, como eu, já entrou na casa dos 50 anos de idade sabe bem o que um garoto ou garota de minha época sonhava em ter os 18 anos. Até outras gerações posteriores enxergavam e ainda enxergam no fato de ter um carro o alcance definitivo do mundo adulto e da independência. Isso, claro, ainda não mudou, mas parece ir por um caminho bem diferente.

Uma tendência observada em pesquisas realizadas na Inglaterra e nos Estados Unidos é que os jovens desses países já não possuem o mesmo desejo por veículos particulares. Eles acham mais interessante utilizar transporte público, como ônibus e metrô, e até mesmo andar de bicicleta. As pesquisas mostram que eles não estão dispostos a gastar boa parte de seus recursos na manutenção de um automóvel. E, além de mais barato, também consideram mais saudável o uso cotidiano de outras modalidades de transporte. Isso significa que a posse do carro próprio está perdendo o encanto? Com o cigarro não se passou algo bastante parecido?

FONTE: https://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/carro-o-cigarro-do-seculo21-4760.html

Na passagem “O certo é que temos observado um inédito questionamento ao império do automóvel”, o uso da 1ª. pessoa do plural confere certa subjetividade para o fragmento. Se o autor optasse por estabelecer maior grau de objetividade e se pluralizasse o termo questionamento, mantendo o mesmo tempo e o mesmo modo verbal, o trecho estaria reescrito segundo a prescrição gramatical da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

    “O certo é que temos observado um inédito questionamento ao império do automóvel” → O VERBO EM DESTAQUE ESTÁ NO PRESENTE DO INDICATIVO. QUEREMOS UMA FRASE NO PLURAL E NESSE TEMPO VERBAL.

    A) O certo é que se observariam inéditos questionamentos ao império do automóvel → INCORRETO. A frase está no plural, porém, o verbo está conjugado no futuro do pretérito do indicativo e não no presente do indicativo.

    B) O certo é que se observa inéditos questionamentos ao império do automóvel → INCORRETO. O verbo em destaque deve ir ao plural, visto que temos uma voz passiva sintética e o sujeito paciente está no plural.

    C) O certo é que se observam inéditos questionamentos ao império do automóvel → CORRETO. Frase está correta e no plural. O verbo está conjugado no presente do indicativo.

    D) O certo é que se observaram inéditos questionamentos ao império do automóvel → INCORRETO. A frase está no plural, porém, o verbo está conjugado no pretérito perfeito do indicativo e não no presente do indicativo.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3876784
Banca
IPEFAE
Órgão
Prefeitura de São João da Boa Vista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CARRO: O CIGARRO DO SÉCULO 21?

Por Reinaldo Canto


Muita gente talvez não concorde. Pode ser também que exista uma dose de exagero na afirmação. Ou será que não? O certo é que temos observado um inédito questionamento ao império do automóvel.

Soberano ao longo de muitos anos e cercado de toda admiração. Assim foi a trajetória do carro. Agora muitas vozes se levantam contra ele como um grande problema, a perturbar a vida de todos. Aliás, não parece estar ocorrendo um fenômeno semelhante ao ocorrido com o cigarro no século passado? Portanto, guardadas as devidas proporções, será realmente loucura pensar que não assistiremos no século 21 com os veículos de transporte individual ao mesmo que ocorreu no passado com o cigarro?

No passado, fumar representava um símbolo de status, charme e elegância. Durante um bom período, o consumo de cigarros foi objeto do desejo de inúmeras gerações. Os muitos jovens até arriscavam levar surras paternas se fossem pegos no ato. Celebrizado, entre outros, por Clark Gable, Cary Grant, Rita Hayworth, James Dean e Clint Eastwood, os ícones do cinema entre os anos 40 e 60. Todo mundo que se prezava, naquela época, fumava. E o que aconteceu com o passar do tempo e os mais do que comprovados problemas causados pelo cigarro? Quase a demonização do ato de fumar!

Para as novas gerações, fica até difícil explicar que, na maior parte do século 20, fumar em qualquer lugar era a coisa mais comum do mundo. Em bares, restaurantes e até mesmo dentro de claustrofóbicos aviões, os fumantes viviam o auge de seu vício com toda a liberdade. Hoje, todos nós sabemos sobre os males causados pelo fumo, inclusive para aqueles expostos à fumaça de cigarros alheios, o chamado fumante involuntário. Cigarro mata e ponto final!

A publicidade ainda tinha o desplante de vincular o fumo à virilidade e à prática de atividades esportivas. Uma barbaridade digna de criminosos!! Não foi por outra razão que, posteriormente, a propaganda de cigarros foi banida dos meios de comunicação.

Bem, não dá para afirmar o mesmo em relação aos carros, ou será que é possível fazer essa relação? Dados divulgados pela ONG Saúde e Sustentabilidade em parceria com vários estudiosos, entre eles, o médico e pesquisador da USP Paulo Saldiva, mostram que a poluição no estado de São Paulo foi responsável pela morte de quase 100 mil pessoas em seis anos. Só em 2011, a pesquisa revelou que o ar contaminado, boa parte dele vindo de escapamentos de veículos, contribuiu para a morte de mais de 17 mil e 400 pessoas. Esse trabalho é o primeiro de abrangência estadual que fez uma relação direta entre índices de poluição e número de mortes. Portanto, temos aí uma relação carro e saúde semelhante como no passado foi feito entre cigarro e saúde.

Outro interessante ponto de convergência das trajetórias do cigarro e do automóvel está localizado no exercício de sua prática. Como disse antes, fumar era algo exercido com total liberdade até começarem a surgir diversas leis obrigando a exercer o hábito a lugares pré-determinados e o veto total a outros. Hoje em dia, o pobre fumante se vê quase num ato clandestino e de banimento social para poder dar algumas boas tragadas. Isso em prol da saúde coletiva.

Em relação aos carros, algo parecido está em processo acelerado de implantação. Recentemente, a prefeitura de São Paulo definiu que a velocidade máxima na cidade passou de 60 para 40 quilômetros por hora. A ação visa reduzir as mortes de pedestres e ciclistas vitimados, entre outras razões, pelo excesso de velocidade. Se somarmos essa a outras medidas em vigor, como o rodízio de veículos, a proibição de circular em faixas de ônibus e as restrições para locais de estacionamento, teremos aí mais exemplos de coerção ao livre uso do carro, até pouco tempo praticamente “dono” das ruas e avenidas das cidades contra qualquer planejamento minimamente civilizado de mobilidade urbana que buscasse uma convivência pacífica com outros usuários de transporte público, pedestres e ciclistas.

Sonho da juventude. Quem, como eu, já entrou na casa dos 50 anos de idade sabe bem o que um garoto ou garota de minha época sonhava em ter os 18 anos. Até outras gerações posteriores enxergavam e ainda enxergam no fato de ter um carro o alcance definitivo do mundo adulto e da independência. Isso, claro, ainda não mudou, mas parece ir por um caminho bem diferente.

Uma tendência observada em pesquisas realizadas na Inglaterra e nos Estados Unidos é que os jovens desses países já não possuem o mesmo desejo por veículos particulares. Eles acham mais interessante utilizar transporte público, como ônibus e metrô, e até mesmo andar de bicicleta. As pesquisas mostram que eles não estão dispostos a gastar boa parte de seus recursos na manutenção de um automóvel. E, além de mais barato, também consideram mais saudável o uso cotidiano de outras modalidades de transporte. Isso significa que a posse do carro próprio está perdendo o encanto? Com o cigarro não se passou algo bastante parecido?

FONTE: https://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/carro-o-cigarro-do-seculo21-4760.html

Em “Agora muitas vozes se levantam contra ele como um grande problema, a perturbar a vida de todos”, o pronome em destaque recupera, por coesão anafórica, o termo:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

    Soberano ao longo de muitos anos e cercado de toda admiração. Assim foi a trajetória do carro. Agora muitas vozes se levantam contra ele como um grande problema, a perturbar a vida de todos. 

    ➥ O pronome pessoal do caso reto -ele faz referência ao substantivo que aparece anteriormente= carro. Levantam-se contra ele/O CARRO. Trata-se de um recurso coesivo usado para evitar repetições dentro do texto.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3876787
Banca
IPEFAE
Órgão
Prefeitura de São João da Boa Vista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CARRO: O CIGARRO DO SÉCULO 21?

Por Reinaldo Canto


Muita gente talvez não concorde. Pode ser também que exista uma dose de exagero na afirmação. Ou será que não? O certo é que temos observado um inédito questionamento ao império do automóvel.

Soberano ao longo de muitos anos e cercado de toda admiração. Assim foi a trajetória do carro. Agora muitas vozes se levantam contra ele como um grande problema, a perturbar a vida de todos. Aliás, não parece estar ocorrendo um fenômeno semelhante ao ocorrido com o cigarro no século passado? Portanto, guardadas as devidas proporções, será realmente loucura pensar que não assistiremos no século 21 com os veículos de transporte individual ao mesmo que ocorreu no passado com o cigarro?

No passado, fumar representava um símbolo de status, charme e elegância. Durante um bom período, o consumo de cigarros foi objeto do desejo de inúmeras gerações. Os muitos jovens até arriscavam levar surras paternas se fossem pegos no ato. Celebrizado, entre outros, por Clark Gable, Cary Grant, Rita Hayworth, James Dean e Clint Eastwood, os ícones do cinema entre os anos 40 e 60. Todo mundo que se prezava, naquela época, fumava. E o que aconteceu com o passar do tempo e os mais do que comprovados problemas causados pelo cigarro? Quase a demonização do ato de fumar!

Para as novas gerações, fica até difícil explicar que, na maior parte do século 20, fumar em qualquer lugar era a coisa mais comum do mundo. Em bares, restaurantes e até mesmo dentro de claustrofóbicos aviões, os fumantes viviam o auge de seu vício com toda a liberdade. Hoje, todos nós sabemos sobre os males causados pelo fumo, inclusive para aqueles expostos à fumaça de cigarros alheios, o chamado fumante involuntário. Cigarro mata e ponto final!

A publicidade ainda tinha o desplante de vincular o fumo à virilidade e à prática de atividades esportivas. Uma barbaridade digna de criminosos!! Não foi por outra razão que, posteriormente, a propaganda de cigarros foi banida dos meios de comunicação.

Bem, não dá para afirmar o mesmo em relação aos carros, ou será que é possível fazer essa relação? Dados divulgados pela ONG Saúde e Sustentabilidade em parceria com vários estudiosos, entre eles, o médico e pesquisador da USP Paulo Saldiva, mostram que a poluição no estado de São Paulo foi responsável pela morte de quase 100 mil pessoas em seis anos. Só em 2011, a pesquisa revelou que o ar contaminado, boa parte dele vindo de escapamentos de veículos, contribuiu para a morte de mais de 17 mil e 400 pessoas. Esse trabalho é o primeiro de abrangência estadual que fez uma relação direta entre índices de poluição e número de mortes. Portanto, temos aí uma relação carro e saúde semelhante como no passado foi feito entre cigarro e saúde.

Outro interessante ponto de convergência das trajetórias do cigarro e do automóvel está localizado no exercício de sua prática. Como disse antes, fumar era algo exercido com total liberdade até começarem a surgir diversas leis obrigando a exercer o hábito a lugares pré-determinados e o veto total a outros. Hoje em dia, o pobre fumante se vê quase num ato clandestino e de banimento social para poder dar algumas boas tragadas. Isso em prol da saúde coletiva.

Em relação aos carros, algo parecido está em processo acelerado de implantação. Recentemente, a prefeitura de São Paulo definiu que a velocidade máxima na cidade passou de 60 para 40 quilômetros por hora. A ação visa reduzir as mortes de pedestres e ciclistas vitimados, entre outras razões, pelo excesso de velocidade. Se somarmos essa a outras medidas em vigor, como o rodízio de veículos, a proibição de circular em faixas de ônibus e as restrições para locais de estacionamento, teremos aí mais exemplos de coerção ao livre uso do carro, até pouco tempo praticamente “dono” das ruas e avenidas das cidades contra qualquer planejamento minimamente civilizado de mobilidade urbana que buscasse uma convivência pacífica com outros usuários de transporte público, pedestres e ciclistas.

Sonho da juventude. Quem, como eu, já entrou na casa dos 50 anos de idade sabe bem o que um garoto ou garota de minha época sonhava em ter os 18 anos. Até outras gerações posteriores enxergavam e ainda enxergam no fato de ter um carro o alcance definitivo do mundo adulto e da independência. Isso, claro, ainda não mudou, mas parece ir por um caminho bem diferente.

Uma tendência observada em pesquisas realizadas na Inglaterra e nos Estados Unidos é que os jovens desses países já não possuem o mesmo desejo por veículos particulares. Eles acham mais interessante utilizar transporte público, como ônibus e metrô, e até mesmo andar de bicicleta. As pesquisas mostram que eles não estão dispostos a gastar boa parte de seus recursos na manutenção de um automóvel. E, além de mais barato, também consideram mais saudável o uso cotidiano de outras modalidades de transporte. Isso significa que a posse do carro próprio está perdendo o encanto? Com o cigarro não se passou algo bastante parecido?

FONTE: https://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/carro-o-cigarro-do-seculo21-4760.html

Assinale a alternativa em que a passagem “(...) será realmente loucura pensar que não assistiremos no século 21 com os veículos de transporte individual ao mesmo que ocorreu no passado com o cigarro? (...)” esteja corretamente reescrita:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    A) (...) será realmente loucura pensar que não assistiremos no século 21 com os veículos de transporte individual a mesma coisa que ocorreu no passado com o cigarro? → INCORRETO. O verbo -assistir foi usado com o sentido de -ver; trata-se de um verbo transitivo indireto e que rege um complemento que comesse com a preposição "a". Preposição "a" + artigo definido "a" que acompanha o termo "mesma coisa"= crase= à mesma coisa.

    B) (...) será realmente loucura pensar de que não assistiremos no século 21 com os veículos de transporte individual a mesma coisa que ocorreu no passado com o cigarro? → INCORRETO. O verbo "pensar" pode ser intransitivo, transitivo direto ou transitivo indireto. Como transitivo direto, porém, seu objeto é normalmente (1) uma oração substantivada (por exemplo, "eles pensam que a terra é plana"), (2) um verbo ("penso sonhar"), ou (3) um nome ou um pronome com função adverbial ("penso isso" por "penso assim"; "penso o contrário" por "penso de modo contrário").

    Em geral, é somente como transitivo indireto que o objeto do verbo "pensar" pode ser um nome, de modo que se diz "penso numa (ou sobre) uma rosa" ou "penso em (ou sobre) Marcelo", mas raramente, exceto em poesia, dir-se-ia "penso uma rosa" ou "penso Marcelo".

    C) (...) será realmente loucura pensar em que não assistiremos no século 21 com os veículos de transporte individual à mesma coisa que ocorreu no passado com o cigarro? → INCORRETO. Mesmo erro da alternativa anterior. Temos um verbo transitivo direto, seu complemento é uma oração subordinada objetiva direta (penso algo).

    D) (...) será realmente loucura pensar que não assistiremos no século 21 com os veículos de transporte individual à mesma coisa que ocorreu no passado com o cigarro? → CORRETO. Complemento verbal sem preposição e crase usada corretamente.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • O grande lance desta questão é observar a regência do verbo "assitir" e a regência do verbo "pensar", temos que localizar onde está a preposição regida por aquele verbo, notem que na letra E temos a regência adequada tanto no verbo "pensar" como no verbo assitir, sendo este último, VTI.

    Gabarito letra E!

  • Há demonstrativos que admitem a anteposição de artigo, como "mesmo" e "próprio". Antes de suas formas femininas, pode ocorrer a crase, portanto. Assim: "Referia-se à mesma pessoa", "Dirigiu-se à própria diretora".

  • Verbo Pensar:V.T.D,Quem pensa,pensa algo?

    Verbo Assisitir:Pode ter duas regências

    -->No sentido de ajudar:V.T.D(O médico assitiu o paciente enfermo)

    -->No sentido de ver:V.T.I(Nós assistimos à queda do Vasco)

    Logo a única verdadeiramente reescrita de forma correta é a letra D)


ID
3876790
Banca
IPEFAE
Órgão
Prefeitura de São João da Boa Vista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CARRO: O CIGARRO DO SÉCULO 21?

Por Reinaldo Canto


Muita gente talvez não concorde. Pode ser também que exista uma dose de exagero na afirmação. Ou será que não? O certo é que temos observado um inédito questionamento ao império do automóvel.

Soberano ao longo de muitos anos e cercado de toda admiração. Assim foi a trajetória do carro. Agora muitas vozes se levantam contra ele como um grande problema, a perturbar a vida de todos. Aliás, não parece estar ocorrendo um fenômeno semelhante ao ocorrido com o cigarro no século passado? Portanto, guardadas as devidas proporções, será realmente loucura pensar que não assistiremos no século 21 com os veículos de transporte individual ao mesmo que ocorreu no passado com o cigarro?

No passado, fumar representava um símbolo de status, charme e elegância. Durante um bom período, o consumo de cigarros foi objeto do desejo de inúmeras gerações. Os muitos jovens até arriscavam levar surras paternas se fossem pegos no ato. Celebrizado, entre outros, por Clark Gable, Cary Grant, Rita Hayworth, James Dean e Clint Eastwood, os ícones do cinema entre os anos 40 e 60. Todo mundo que se prezava, naquela época, fumava. E o que aconteceu com o passar do tempo e os mais do que comprovados problemas causados pelo cigarro? Quase a demonização do ato de fumar!

Para as novas gerações, fica até difícil explicar que, na maior parte do século 20, fumar em qualquer lugar era a coisa mais comum do mundo. Em bares, restaurantes e até mesmo dentro de claustrofóbicos aviões, os fumantes viviam o auge de seu vício com toda a liberdade. Hoje, todos nós sabemos sobre os males causados pelo fumo, inclusive para aqueles expostos à fumaça de cigarros alheios, o chamado fumante involuntário. Cigarro mata e ponto final!

A publicidade ainda tinha o desplante de vincular o fumo à virilidade e à prática de atividades esportivas. Uma barbaridade digna de criminosos!! Não foi por outra razão que, posteriormente, a propaganda de cigarros foi banida dos meios de comunicação.

Bem, não dá para afirmar o mesmo em relação aos carros, ou será que é possível fazer essa relação? Dados divulgados pela ONG Saúde e Sustentabilidade em parceria com vários estudiosos, entre eles, o médico e pesquisador da USP Paulo Saldiva, mostram que a poluição no estado de São Paulo foi responsável pela morte de quase 100 mil pessoas em seis anos. Só em 2011, a pesquisa revelou que o ar contaminado, boa parte dele vindo de escapamentos de veículos, contribuiu para a morte de mais de 17 mil e 400 pessoas. Esse trabalho é o primeiro de abrangência estadual que fez uma relação direta entre índices de poluição e número de mortes. Portanto, temos aí uma relação carro e saúde semelhante como no passado foi feito entre cigarro e saúde.

Outro interessante ponto de convergência das trajetórias do cigarro e do automóvel está localizado no exercício de sua prática. Como disse antes, fumar era algo exercido com total liberdade até começarem a surgir diversas leis obrigando a exercer o hábito a lugares pré-determinados e o veto total a outros. Hoje em dia, o pobre fumante se vê quase num ato clandestino e de banimento social para poder dar algumas boas tragadas. Isso em prol da saúde coletiva.

Em relação aos carros, algo parecido está em processo acelerado de implantação. Recentemente, a prefeitura de São Paulo definiu que a velocidade máxima na cidade passou de 60 para 40 quilômetros por hora. A ação visa reduzir as mortes de pedestres e ciclistas vitimados, entre outras razões, pelo excesso de velocidade. Se somarmos essa a outras medidas em vigor, como o rodízio de veículos, a proibição de circular em faixas de ônibus e as restrições para locais de estacionamento, teremos aí mais exemplos de coerção ao livre uso do carro, até pouco tempo praticamente “dono” das ruas e avenidas das cidades contra qualquer planejamento minimamente civilizado de mobilidade urbana que buscasse uma convivência pacífica com outros usuários de transporte público, pedestres e ciclistas.

Sonho da juventude. Quem, como eu, já entrou na casa dos 50 anos de idade sabe bem o que um garoto ou garota de minha época sonhava em ter os 18 anos. Até outras gerações posteriores enxergavam e ainda enxergam no fato de ter um carro o alcance definitivo do mundo adulto e da independência. Isso, claro, ainda não mudou, mas parece ir por um caminho bem diferente.

Uma tendência observada em pesquisas realizadas na Inglaterra e nos Estados Unidos é que os jovens desses países já não possuem o mesmo desejo por veículos particulares. Eles acham mais interessante utilizar transporte público, como ônibus e metrô, e até mesmo andar de bicicleta. As pesquisas mostram que eles não estão dispostos a gastar boa parte de seus recursos na manutenção de um automóvel. E, além de mais barato, também consideram mais saudável o uso cotidiano de outras modalidades de transporte. Isso significa que a posse do carro próprio está perdendo o encanto? Com o cigarro não se passou algo bastante parecido?

FONTE: https://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/carro-o-cigarro-do-seculo21-4760.html

Na passagem “A publicidade ainda tinha o desplante de vincular o fumo à virilidade e à prática de atividades esportivas”, o termo em destaque poderia ser substituído, mantendo-se o sentido original e fazendo-se as adaptações necessárias, por:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    “A publicidade ainda tinha o desplante de vincular o fumo à virilidade e à prática de atividades esportivas”

    ➥ O substantivo em destaque possui o seguinte significado: atitude audaciosa, atrevida; atrevimento, insolência, ousadia, desfaçatez (ação, comportamento ou discurso do sujeito descarado, falta de vergonha).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3876793
Banca
IPEFAE
Órgão
Prefeitura de São João da Boa Vista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CARRO: O CIGARRO DO SÉCULO 21?

Por Reinaldo Canto


Muita gente talvez não concorde. Pode ser também que exista uma dose de exagero na afirmação. Ou será que não? O certo é que temos observado um inédito questionamento ao império do automóvel.

Soberano ao longo de muitos anos e cercado de toda admiração. Assim foi a trajetória do carro. Agora muitas vozes se levantam contra ele como um grande problema, a perturbar a vida de todos. Aliás, não parece estar ocorrendo um fenômeno semelhante ao ocorrido com o cigarro no século passado? Portanto, guardadas as devidas proporções, será realmente loucura pensar que não assistiremos no século 21 com os veículos de transporte individual ao mesmo que ocorreu no passado com o cigarro?

No passado, fumar representava um símbolo de status, charme e elegância. Durante um bom período, o consumo de cigarros foi objeto do desejo de inúmeras gerações. Os muitos jovens até arriscavam levar surras paternas se fossem pegos no ato. Celebrizado, entre outros, por Clark Gable, Cary Grant, Rita Hayworth, James Dean e Clint Eastwood, os ícones do cinema entre os anos 40 e 60. Todo mundo que se prezava, naquela época, fumava. E o que aconteceu com o passar do tempo e os mais do que comprovados problemas causados pelo cigarro? Quase a demonização do ato de fumar!

Para as novas gerações, fica até difícil explicar que, na maior parte do século 20, fumar em qualquer lugar era a coisa mais comum do mundo. Em bares, restaurantes e até mesmo dentro de claustrofóbicos aviões, os fumantes viviam o auge de seu vício com toda a liberdade. Hoje, todos nós sabemos sobre os males causados pelo fumo, inclusive para aqueles expostos à fumaça de cigarros alheios, o chamado fumante involuntário. Cigarro mata e ponto final!

A publicidade ainda tinha o desplante de vincular o fumo à virilidade e à prática de atividades esportivas. Uma barbaridade digna de criminosos!! Não foi por outra razão que, posteriormente, a propaganda de cigarros foi banida dos meios de comunicação.

Bem, não dá para afirmar o mesmo em relação aos carros, ou será que é possível fazer essa relação? Dados divulgados pela ONG Saúde e Sustentabilidade em parceria com vários estudiosos, entre eles, o médico e pesquisador da USP Paulo Saldiva, mostram que a poluição no estado de São Paulo foi responsável pela morte de quase 100 mil pessoas em seis anos. Só em 2011, a pesquisa revelou que o ar contaminado, boa parte dele vindo de escapamentos de veículos, contribuiu para a morte de mais de 17 mil e 400 pessoas. Esse trabalho é o primeiro de abrangência estadual que fez uma relação direta entre índices de poluição e número de mortes. Portanto, temos aí uma relação carro e saúde semelhante como no passado foi feito entre cigarro e saúde.

Outro interessante ponto de convergência das trajetórias do cigarro e do automóvel está localizado no exercício de sua prática. Como disse antes, fumar era algo exercido com total liberdade até começarem a surgir diversas leis obrigando a exercer o hábito a lugares pré-determinados e o veto total a outros. Hoje em dia, o pobre fumante se vê quase num ato clandestino e de banimento social para poder dar algumas boas tragadas. Isso em prol da saúde coletiva.

Em relação aos carros, algo parecido está em processo acelerado de implantação. Recentemente, a prefeitura de São Paulo definiu que a velocidade máxima na cidade passou de 60 para 40 quilômetros por hora. A ação visa reduzir as mortes de pedestres e ciclistas vitimados, entre outras razões, pelo excesso de velocidade. Se somarmos essa a outras medidas em vigor, como o rodízio de veículos, a proibição de circular em faixas de ônibus e as restrições para locais de estacionamento, teremos aí mais exemplos de coerção ao livre uso do carro, até pouco tempo praticamente “dono” das ruas e avenidas das cidades contra qualquer planejamento minimamente civilizado de mobilidade urbana que buscasse uma convivência pacífica com outros usuários de transporte público, pedestres e ciclistas.

Sonho da juventude. Quem, como eu, já entrou na casa dos 50 anos de idade sabe bem o que um garoto ou garota de minha época sonhava em ter os 18 anos. Até outras gerações posteriores enxergavam e ainda enxergam no fato de ter um carro o alcance definitivo do mundo adulto e da independência. Isso, claro, ainda não mudou, mas parece ir por um caminho bem diferente.

Uma tendência observada em pesquisas realizadas na Inglaterra e nos Estados Unidos é que os jovens desses países já não possuem o mesmo desejo por veículos particulares. Eles acham mais interessante utilizar transporte público, como ônibus e metrô, e até mesmo andar de bicicleta. As pesquisas mostram que eles não estão dispostos a gastar boa parte de seus recursos na manutenção de um automóvel. E, além de mais barato, também consideram mais saudável o uso cotidiano de outras modalidades de transporte. Isso significa que a posse do carro próprio está perdendo o encanto? Com o cigarro não se passou algo bastante parecido?

FONTE: https://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/carro-o-cigarro-do-seculo21-4760.html

Sobre a passagem “Só em 2011, a pesquisa revelou que o ar contaminado, boa parte dele vindo de escapamentos de veículos, contribuiu para a morte de mais de 17 mil e 400 pessoas”, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
3876796
Banca
IPEFAE
Órgão
Prefeitura de São João da Boa Vista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CARRO: O CIGARRO DO SÉCULO 21?

Por Reinaldo Canto


Muita gente talvez não concorde. Pode ser também que exista uma dose de exagero na afirmação. Ou será que não? O certo é que temos observado um inédito questionamento ao império do automóvel.

Soberano ao longo de muitos anos e cercado de toda admiração. Assim foi a trajetória do carro. Agora muitas vozes se levantam contra ele como um grande problema, a perturbar a vida de todos. Aliás, não parece estar ocorrendo um fenômeno semelhante ao ocorrido com o cigarro no século passado? Portanto, guardadas as devidas proporções, será realmente loucura pensar que não assistiremos no século 21 com os veículos de transporte individual ao mesmo que ocorreu no passado com o cigarro?

No passado, fumar representava um símbolo de status, charme e elegância. Durante um bom período, o consumo de cigarros foi objeto do desejo de inúmeras gerações. Os muitos jovens até arriscavam levar surras paternas se fossem pegos no ato. Celebrizado, entre outros, por Clark Gable, Cary Grant, Rita Hayworth, James Dean e Clint Eastwood, os ícones do cinema entre os anos 40 e 60. Todo mundo que se prezava, naquela época, fumava. E o que aconteceu com o passar do tempo e os mais do que comprovados problemas causados pelo cigarro? Quase a demonização do ato de fumar!

Para as novas gerações, fica até difícil explicar que, na maior parte do século 20, fumar em qualquer lugar era a coisa mais comum do mundo. Em bares, restaurantes e até mesmo dentro de claustrofóbicos aviões, os fumantes viviam o auge de seu vício com toda a liberdade. Hoje, todos nós sabemos sobre os males causados pelo fumo, inclusive para aqueles expostos à fumaça de cigarros alheios, o chamado fumante involuntário. Cigarro mata e ponto final!

A publicidade ainda tinha o desplante de vincular o fumo à virilidade e à prática de atividades esportivas. Uma barbaridade digna de criminosos!! Não foi por outra razão que, posteriormente, a propaganda de cigarros foi banida dos meios de comunicação.

Bem, não dá para afirmar o mesmo em relação aos carros, ou será que é possível fazer essa relação? Dados divulgados pela ONG Saúde e Sustentabilidade em parceria com vários estudiosos, entre eles, o médico e pesquisador da USP Paulo Saldiva, mostram que a poluição no estado de São Paulo foi responsável pela morte de quase 100 mil pessoas em seis anos. Só em 2011, a pesquisa revelou que o ar contaminado, boa parte dele vindo de escapamentos de veículos, contribuiu para a morte de mais de 17 mil e 400 pessoas. Esse trabalho é o primeiro de abrangência estadual que fez uma relação direta entre índices de poluição e número de mortes. Portanto, temos aí uma relação carro e saúde semelhante como no passado foi feito entre cigarro e saúde.

Outro interessante ponto de convergência das trajetórias do cigarro e do automóvel está localizado no exercício de sua prática. Como disse antes, fumar era algo exercido com total liberdade até começarem a surgir diversas leis obrigando a exercer o hábito a lugares pré-determinados e o veto total a outros. Hoje em dia, o pobre fumante se vê quase num ato clandestino e de banimento social para poder dar algumas boas tragadas. Isso em prol da saúde coletiva.

Em relação aos carros, algo parecido está em processo acelerado de implantação. Recentemente, a prefeitura de São Paulo definiu que a velocidade máxima na cidade passou de 60 para 40 quilômetros por hora. A ação visa reduzir as mortes de pedestres e ciclistas vitimados, entre outras razões, pelo excesso de velocidade. Se somarmos essa a outras medidas em vigor, como o rodízio de veículos, a proibição de circular em faixas de ônibus e as restrições para locais de estacionamento, teremos aí mais exemplos de coerção ao livre uso do carro, até pouco tempo praticamente “dono” das ruas e avenidas das cidades contra qualquer planejamento minimamente civilizado de mobilidade urbana que buscasse uma convivência pacífica com outros usuários de transporte público, pedestres e ciclistas.

Sonho da juventude. Quem, como eu, já entrou na casa dos 50 anos de idade sabe bem o que um garoto ou garota de minha época sonhava em ter os 18 anos. Até outras gerações posteriores enxergavam e ainda enxergam no fato de ter um carro o alcance definitivo do mundo adulto e da independência. Isso, claro, ainda não mudou, mas parece ir por um caminho bem diferente.

Uma tendência observada em pesquisas realizadas na Inglaterra e nos Estados Unidos é que os jovens desses países já não possuem o mesmo desejo por veículos particulares. Eles acham mais interessante utilizar transporte público, como ônibus e metrô, e até mesmo andar de bicicleta. As pesquisas mostram que eles não estão dispostos a gastar boa parte de seus recursos na manutenção de um automóvel. E, além de mais barato, também consideram mais saudável o uso cotidiano de outras modalidades de transporte. Isso significa que a posse do carro próprio está perdendo o encanto? Com o cigarro não se passou algo bastante parecido?

FONTE: https://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/carro-o-cigarro-do-seculo21-4760.html

Em “(...) teremos aí mais exemplos de coerção ao livre uso do carro, até pouco tempo praticamente “dono” das ruas e avenidas das cidades contra qualquer planejamento minimamente civilizado de mobilidade urbana que buscasse uma convivência pacífica com outros usuários de transporte público, pedestres e ciclistas” é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    ✓  “(...) teremos aí mais exemplos de coerção ao livre uso do carro, até pouco tempo praticamente “dono” das ruas e avenidas das cidades contra qualquer planejamento minimamente civilizado de mobilidade urbana que buscasse uma convivência pacífica com outros usuários de transporte público, pedestres e ciclistas

    ➥ A ausência de pontuação está correta. Trata-se de uma oração subordinada adjetiva restritiva, a qual é iniciada pelo pronome relativo -que. O valor semântico é de restrição em relação ao substantivo apresentado anteriormente.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3876799
Banca
IPEFAE
Órgão
Prefeitura de São João da Boa Vista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CARRO: O CIGARRO DO SÉCULO 21?

Por Reinaldo Canto


Muita gente talvez não concorde. Pode ser também que exista uma dose de exagero na afirmação. Ou será que não? O certo é que temos observado um inédito questionamento ao império do automóvel.

Soberano ao longo de muitos anos e cercado de toda admiração. Assim foi a trajetória do carro. Agora muitas vozes se levantam contra ele como um grande problema, a perturbar a vida de todos. Aliás, não parece estar ocorrendo um fenômeno semelhante ao ocorrido com o cigarro no século passado? Portanto, guardadas as devidas proporções, será realmente loucura pensar que não assistiremos no século 21 com os veículos de transporte individual ao mesmo que ocorreu no passado com o cigarro?

No passado, fumar representava um símbolo de status, charme e elegância. Durante um bom período, o consumo de cigarros foi objeto do desejo de inúmeras gerações. Os muitos jovens até arriscavam levar surras paternas se fossem pegos no ato. Celebrizado, entre outros, por Clark Gable, Cary Grant, Rita Hayworth, James Dean e Clint Eastwood, os ícones do cinema entre os anos 40 e 60. Todo mundo que se prezava, naquela época, fumava. E o que aconteceu com o passar do tempo e os mais do que comprovados problemas causados pelo cigarro? Quase a demonização do ato de fumar!

Para as novas gerações, fica até difícil explicar que, na maior parte do século 20, fumar em qualquer lugar era a coisa mais comum do mundo. Em bares, restaurantes e até mesmo dentro de claustrofóbicos aviões, os fumantes viviam o auge de seu vício com toda a liberdade. Hoje, todos nós sabemos sobre os males causados pelo fumo, inclusive para aqueles expostos à fumaça de cigarros alheios, o chamado fumante involuntário. Cigarro mata e ponto final!

A publicidade ainda tinha o desplante de vincular o fumo à virilidade e à prática de atividades esportivas. Uma barbaridade digna de criminosos!! Não foi por outra razão que, posteriormente, a propaganda de cigarros foi banida dos meios de comunicação.

Bem, não dá para afirmar o mesmo em relação aos carros, ou será que é possível fazer essa relação? Dados divulgados pela ONG Saúde e Sustentabilidade em parceria com vários estudiosos, entre eles, o médico e pesquisador da USP Paulo Saldiva, mostram que a poluição no estado de São Paulo foi responsável pela morte de quase 100 mil pessoas em seis anos. Só em 2011, a pesquisa revelou que o ar contaminado, boa parte dele vindo de escapamentos de veículos, contribuiu para a morte de mais de 17 mil e 400 pessoas. Esse trabalho é o primeiro de abrangência estadual que fez uma relação direta entre índices de poluição e número de mortes. Portanto, temos aí uma relação carro e saúde semelhante como no passado foi feito entre cigarro e saúde.

Outro interessante ponto de convergência das trajetórias do cigarro e do automóvel está localizado no exercício de sua prática. Como disse antes, fumar era algo exercido com total liberdade até começarem a surgir diversas leis obrigando a exercer o hábito a lugares pré-determinados e o veto total a outros. Hoje em dia, o pobre fumante se vê quase num ato clandestino e de banimento social para poder dar algumas boas tragadas. Isso em prol da saúde coletiva.

Em relação aos carros, algo parecido está em processo acelerado de implantação. Recentemente, a prefeitura de São Paulo definiu que a velocidade máxima na cidade passou de 60 para 40 quilômetros por hora. A ação visa reduzir as mortes de pedestres e ciclistas vitimados, entre outras razões, pelo excesso de velocidade. Se somarmos essa a outras medidas em vigor, como o rodízio de veículos, a proibição de circular em faixas de ônibus e as restrições para locais de estacionamento, teremos aí mais exemplos de coerção ao livre uso do carro, até pouco tempo praticamente “dono” das ruas e avenidas das cidades contra qualquer planejamento minimamente civilizado de mobilidade urbana que buscasse uma convivência pacífica com outros usuários de transporte público, pedestres e ciclistas.

Sonho da juventude. Quem, como eu, já entrou na casa dos 50 anos de idade sabe bem o que um garoto ou garota de minha época sonhava em ter os 18 anos. Até outras gerações posteriores enxergavam e ainda enxergam no fato de ter um carro o alcance definitivo do mundo adulto e da independência. Isso, claro, ainda não mudou, mas parece ir por um caminho bem diferente.

Uma tendência observada em pesquisas realizadas na Inglaterra e nos Estados Unidos é que os jovens desses países já não possuem o mesmo desejo por veículos particulares. Eles acham mais interessante utilizar transporte público, como ônibus e metrô, e até mesmo andar de bicicleta. As pesquisas mostram que eles não estão dispostos a gastar boa parte de seus recursos na manutenção de um automóvel. E, além de mais barato, também consideram mais saudável o uso cotidiano de outras modalidades de transporte. Isso significa que a posse do carro próprio está perdendo o encanto? Com o cigarro não se passou algo bastante parecido?

FONTE: https://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/carro-o-cigarro-do-seculo21-4760.html

Em “Isso, claro, ainda não mudou, mas parece ir por um caminho bem diferente”, o termo em destaque estabelece ideia de: 

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    ✓ “Isso, claro, ainda não mudou, mas parece ir por um caminho bem diferente”.

    ➥ Temos, em destaque, uma conjunção coordenativa adversativa, ela expressa matiz semântica de adversidade, oposição, contradição, ressalva. Outras conjunções com essa mesma classificação: não obstante, porém, só que, contudo, senão (=mas sim), todavia, entretanto, no entanto, ainda assim.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3876805
Banca
IPEFAE
Órgão
Prefeitura de São João da Boa Vista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Durante um curso de formação, o instrutor emitiu a seguinte proposição:


“As guias são todas timbradas ou o relatório não é válido.”


Entre as afirmações abaixo, qual é logicamente equivalente?

Alternativas
Comentários
  • " Se as guias não são timbradas, então o relatório não é valido"

    "Se o relatório é valido, então as guias são todas timbradas"

    Resposta C

    questão nível CESPE

  • GABARITO (C)

    Foi usada a regra do NeYMar: Nega a primeira OU Mantém a segunda.

    As guias são todas timbradas ou o relatório não é válido

                            ~P                    v                  Q

    1)   Equivalência:

    Se as guias não são timbradas então o relatório não é valido

                                  P                   ->                  Q

    2)   Equivale de novo: troca e nega tudo

    Se o relatório é valido então as guias são timbradas.

                   ~Q                   ->                 ~P

    Como eu fiz a primeira equivalência e não cheguei ao gabarito, então eu fiz novamente outra equivalência para chegar até o gabarito!!!

  • a questao pede a equivalencia,mas na verdade é a negaçao do OU .

  • Assertiva C

    Se o relatório é valido, então as guias são todas timbradas.

  • Em 21/07/20 às 07:35, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 16/07/20 às 07:09, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 15/07/20 às 07:09, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!

  • QUASE NÃO RESOLVO

  • resposta C pediu equivalências.

  • Para testar se duas proposições são equivalentes entre si: Nega as duas proposições, se a negação destas forem iguais, então é porque as proposições são equivalentes!

    Faça o teste com a letra C e verás que dá certo!

    A única desvantagem é ter que testar uma a uma.

    Gabarito letra C!

  • Não vejo esta dificuldade toda, pois o q vc deve fazer é o seguinte: realize a negação, convertendo em uma disjunção inclisiva (negue a 1ª, mantenha a 2ª) e vá à procura da resposta e, quando perceber q não está entre as opções, lembre-se da contrapositiva

  • Ele pediu equivalência e usou duas, uma do Neymar e outra da contra positiva... Veja:

    “As guias são todas timbradas ou o relatório não é válido.”

    Se As guias não são todas timbradas, então o relatório não é válido. Aplicando uma contra positiva agora,

    Se o relatório é válido, então as águias são todas timbradas. (Gab C)

  • Equivalência da Equivalência

  • A equivalência do "ou" pode ser feita com o "se então" pela regra do NeyMar Sentou (Nega a 1ª / Mantém a 2ª):

    "As guias são todas timbradas ou o relatório não é válido"

    Aplicando Neymar Sentou:

    "Se as guias não são todas timbradas, então o relatório não é válido"

    Não tem alternativa com essa resposta, então vamos aplicar a equivalência do "se então" com o próprio "se então" com a regra do VOLTA NEGANDO (lê de trás pra frente, negando tudo):

    "Se o relatório é válido, então as guias são todas timbradas."

    Gabarito: Letra C.

  • Banca lixo!!

  • BIZU: Peguem a premissa do enunciado GT v ~RV e imagine ela como um NEyMAr. Então faça a condicional equivalente dela:

    ~GT -> ~RV e aí então jogue pra equivalência NEGA NEGA TROCA TROCA, ficando a alternativa C) RV -> GT

    Afinal, as três são equivalentes entre si por possuírem a mesma tabela verdade!

    Foco nos estudos, você chega lá!

  • Faz a equivalência do OU(~pvq) , depois faz a contra positiva --->


ID
3876808
Banca
IPEFAE
Órgão
Prefeitura de São João da Boa Vista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

No quadro de funcionários de uma empresa, consta que 11 deles são solteiros e, entre estes, apenas 3 possuem filhos. Outros 18 funcionários são casados e, entre eles, 12 possuem filhos. Segundo a política de benefícios da empresa, apenas cônjuges e filhos têm direito a usufruir, como dependentes, do plano de saúde coletivo. Quantos funcionários dessa empresa podem usufruir da extensão do benefício-saúde a seus dependentes?

Alternativas
Comentários
  • cônjuges =  18 funcionários são casados

     filhos  = apenas 3 possuem filhos. 

    Segundo a política de benefícios da empresa, apenas cônjuges e filhos têm direito a usufruir

    18 + 3 = 21


ID
3876817
Banca
IPEFAE
Órgão
Prefeitura de São João da Boa Vista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O sistema de informação contábil que registra, processa e evidencia os fatos financeiros e na financeiros relacionados com as variações patrimoniais é o:

Alternativas
Comentários
  • Orçamentário: atos e fatos relacionados com o orçamento e planejamento.

    Patrimonial: fatos qualitativos e quantitivos, financeiros e não financeiros

    Controle: atos que possam vir a afetar o patrimônio público


ID
3876820
Banca
IPEFAE
Órgão
Prefeitura de São João da Boa Vista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que representam as contas envolvidas ao se registrar a arrecadação da receita orçamentária:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar

    C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada


ID
3876823
Banca
IPEFAE
Órgão
Prefeitura de São João da Boa Vista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que indica a conta que tem como função registrar a despesa orçamentária liquidada:

Alternativas
Comentários
  • No momento da liquidação:

    D Crédito Empenhado a Liquidar

    C Crédito Empenhado Liquidado a pagar


ID
3876826
Banca
IPEFAE
Órgão
Prefeitura de São João da Boa Vista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • PCASP é formado por 4 subsistemas (Orçamentário, patrimonial, custos e compensação) que deram origem à natureza da informação, que é estruturada em 3: orçamentária (com 4 classes), patrimonial (2 classes) e controle (2 classes).

  • O PCASP é dividido em 8 classes, sendo as contas contábeis classificadas segundo a natureza(3) das informações que evidenciam orçamentária (com 4 classes), patrimonial (2 classes) e controle (2 classes);

    As contas contábeis do PCASP são identificadas por códigos com 7 níveis de desdobramento, compostos por 9 dígitos, de acordo com a seguinte estrutura: X . X . X . X . X . XX . XX

    1º Nível – Classe (1 dígito)

    2º Nível – Grupo (1 dígito)

    3º Nível – Subgrupo (1 dígito)

    4º Nível – Título (1 dígito)

    5º Nível – Subtítulo (1 dígito)

    6º Nível – Item (2 dígitos)

    7º Nível – Subitem (2 dígitos)


ID
3876829
Banca
IPEFAE
Órgão
Prefeitura de São João da Boa Vista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Contratos de terceirização de mão de obra que se refira a substituição de servidores e empregados públicos deverá ser registrado como uma variação patrimonial:

Alternativas

ID
3876832
Banca
IPEFAE
Órgão
Prefeitura de São João da Boa Vista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O balanço que demonstra a situação patrimonial qualitativa e quantitativa, bem como evidencia os atos potenciais, que são registrados em contas de compensação é denominado:

Alternativas
Comentários
  • O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que evidencia, qualitativa e quantitativamente, a situação patrimonial da entidade pública , bem como os atos potenciais, que são registrados em contas de compensação

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Lei no 4.320/1964

    Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:

    I. O Ativo Financeiro;

    II. O Ativo Permanente;

    III. O Passivo Financeiro;

    IV. O Passivo Permanente;

    V. O Saldo Patrimonial;

    VI. As Contas de Compensação.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    GABARITO B

    BONS ESTUDOS!!

  • Segundo o MCASP 8ª e Lei 4.320/64 e ainda conjugando a NBC TSP 11, "compõem o conjunto de Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP):

     Balanço Patrimonial;

     Demonstração das Variações Patrimoniais;

     Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;

     Demonstração dos Fluxos de Caixa;

     Balanço Orçamentário;

     Balanço Financeiro;

     Notas explicativas, compreendendo a descrição sucinta das principais políticas contábeis e outras informações elucidativas;

    ⇒ Resolução: O balanço que demonstra a situação patrimonial qualitativa e quantitativa, bem como evidencia os atos potenciais, que são registrados em contas de compensação é denominado é denominado é:

    ↦ A. Balanço financeiro.

    ERRADO.

    Justificativa: O Balanço Financeiro evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte.

    B. Balanço patrimonial.

    CERTO.

    Justificativa: O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que evidencia, qualitativa e quantitativamente, a situação patrimonial da entidade pública por meio de contas representativas do patrimônio público, bem como os atos potenciais, que são registrados em contas de compensação (natureza de informação de controle).

    ↦ C. Balanço orçamentário.

    ERRADO.

    Justificativa: A Lei 4.320/1964 prevê a elaboração do Balanço Orçamentário e dispõe que ele demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas. 

    ↦ D. Demonstração do fluxo de caixa.

    ERRADO.

    Justificativa: A Demonstração dos Fluxos de Caixa apresenta as entradas e saídas de caixa e as classifica em fluxos operacional, de investimento e de financiamento. 

    Por fim, a alternativa que coaduna com o anunciado é:

    Gabarito: Letra B.


ID
3876835
Banca
IPEFAE
Órgão
Prefeitura de São João da Boa Vista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em uma autarquia foram registradas as seguintes informações, em R$:


– Ativo financeiro: 10.000

– Passivo financeiro: 11.000

– Ativo permanente: 15.000

– Passivo permanente: 7.000


Considerando as informações, é correto afirmar que o balanço patrimonial da entidade indicou:

Alternativas
Comentários
  • DICA

    RESULTADO FINANCEIRO- BALANÇO FINANCEIRO

    SUPERÁVIT/DÉFICIT FINANCEIRO -BALANÇO PATRIMONIAL

    Gabarito da banca --> Ao meu ver está equivocado e fica bem claro né ?kk

    BONS ESTUDOS SOLDADOS!

  • Déficit financeiro = AF < PF

    Superávit financeiro = AF >PF

    AF PF

    10.000 < 11.000 = déficit

    para a BANCA superávit

    Se você errou, PARABÉNS! está no caminho certo

  • O gabarito é letra "C" mesmo?

  • Trata-se do Balanço Patrimonial conforme a Lei 4.320/64.

    "Ativo Financeiro: Compreende os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.

    Ativo Permanente: Compreende os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.

    Superávit Financeiro: a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de créditos neles vinculadas.

    Passivo Financeiro: Compreende as dívidas fundadas e outros compromissos exigíveis cujo pagamento independa de autorização orçamentária. Considera-se nesse conceito apenas a parcela da dívida fundada que tenha tido execução orçamentária iniciada e esteja pendente de pagamento. Caso o Balanço Patrimonial seja elaborado no decorrer do exercício, serão incluídos no passivo financeiro os créditos empenhados a liquidar.

    Passivo Permanente: Compreende as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate".

    Dados:

    – Ativo financeiro: 10.000

    – Passivo financeiro: 11.000

    – Ativo permanente: 15.000

    – Passivo permanente: 7.000

    Resolução:

    A. Déficit financeiro.

    CERTO.

    Justificativa: Déficit financeiro=Ativo financeiro - Passivo financeiro=10.000 - 11.000=(1.000)

    B. Superávit orçamentário.

    ERRADO.

    Justificativa: Como não há o montante de receita orçamentária arrecada e de despesa orçamentária empenhada, não é possível calcular o superávit orçamentário.

    C. Superávit financeiro.

    ERRADO.

    Justificativa: Houve déficit financeiro conforme a letra "A".

    D. Resultado financeiro positivo.

    ERRADO.

    Justificativa: Com os dados apresentados, não é possível calcular o resultado financeiro, pois não é possível levantar o Balanço Financeiro.

    Por fim, a alternativa correta é:

    Gabarito da banca: Letra C.

    Gabarito do monitor: Letra A.


ID
3876838
Banca
IPEFAE
Órgão
Prefeitura de São João da Boa Vista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As receitas provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas e as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Conforme o MCASP 8ª:

    Em relação à categoria econômica, a receita é classificada em: corrente e de capital.

    ➥ "Receitas Correntes são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações orçamentários, com vistas a satisfazer finalidades públicas".

    Origem da Receita:

    → 1 Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria;

    → 2 Contribuições;

    → 3 Receita Patrimonial;

    → 4 Receita Agropecuária;

    → 5 Receita Industrial;

    → 6 Receita de Serviços;

    → 7 Transferências Correntes;

    → 9 Outras Receitas Correntes;

    ➥ "Receitas de Capital [...] são as provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto de recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital".

    Origem da Receita:

    → 1 Operações de Crédito;

    → 2 Alienação de Bens;

    → 3 Amortização de Empréstimos;

    → 4 Transferências de Capital;

    → 9 Outras Receitas de Capital.

    ➥ Resolução: As receitas provenientes de constituição de dívidas e as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis são, respectivamente:

    Conforme a Lei 4.320/64, "São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o  superávit  do Orçamento Corrente".

    Conforme a Lei 4.320/64, "Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis".

    Por fim, a única alternativa correta é:

    Gabarito: Letra D.


ID
3876841
Banca
IPEFAE
Órgão
Prefeitura de São João da Boa Vista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A receita orçamentária que tem por objetivo diferencias a receita em ordinária ou vinculada possui a classificação por:

Alternativas
Comentários
  • Fonte de recursos.

  • MCASP - Gabarito letra B

    Orçamentariamente, a natureza da receita orçamentária busca identificar a origem do recurso segundo seu fato gerador, entretanto, existe ainda a necessidade de identificar a destinação dos recursos arrecadados. Para isso, a classificação por fonte/destinação de recursos identifica se os recursos são vinculados ou não e, no caso dos vinculados, identifica a sua finalidade.

    A destinação pode ser classificada em:

    a. Destinação Vinculada: é o processo de vinculação entre a origem e a aplicação de recursos, em atendimento às finalidades específicas estabelecidas pela norma;

    b. Destinação Ordinária: é o processo de alocação livre entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer finalidades.


ID
3876844
Banca
IPEFAE
Órgão
Prefeitura de São João da Boa Vista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As dotações para programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por:

Alternativas
Comentários
  • Lei 4320 - Gabarito letra A

    Art. 20. Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras e de outras aplicações.

    Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital.


ID
3876847
Banca
IPEFAE
Órgão
Prefeitura de São João da Boa Vista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O demonstrativo que evidencia as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, capaz de indicar o resultado patrimonial do exercício é denominado:

Alternativas
Comentários
  • MCASP - Gabarito letra A

    A Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP) evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.

  • Segundo o MCASP 8ª e Lei 4.320/64 e ainda conjugando a NBC TSP 11, "compõem o conjunto de Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP):

    Balanço Patrimonial;

    Demonstração das Variações Patrimoniais;

    Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;

    Demonstração dos Fluxos de Caixa;

    Balanço Orçamentário;

    Balanço Financeiro;

    Notas explicativas, compreendendo a descrição sucinta das principais políticas contábeis e outras informações elucidativas;

    Resolução: O demonstrativo que evidencia as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, capaz de indicar o resultado patrimonial do exercício é denominado é:

    A. Demonstração das variações patrimoniais.

    CERTO.

    Justificativa: A Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP) evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício

    B. Demonstração do resultado do exercício.

    ERRADO.

    Justificativa: A DRE não é uma demonstração exigida no setor público.

    C. Demonstração do fluxo de caixa.

    ERRADO.

    Justificativa: A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) apresenta as entradas e saídas de caixa e as classifica em fluxos operacional, de investimento e de financiamento. 

    D. Balanço financeiro.

    ERRADO.

    Justificativa: O Balanço Financeiro evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte.

    Por fim, a alternativa que coaduna com o anunciado é:

    Gabarito: Letra C.


ID
3876850
Banca
IPEFAE
Órgão
Prefeitura de São João da Boa Vista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre os créditos adicionais, analise os itens a seguir:


I- Os créditos suplementares e especiais são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

II- A anulação total ou parcial de dotações é fonte para abertura de créditos suplementares.

III- Os créditos especiais e extraordinários podem ter vigência além do exercício em que forem autorizados, desde que a autorização seja promulgada nos últimos quatro meses daquele exercício.


Dos itens acima:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    I- ERRADO. Os créditos suplementares e especiais são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

    Comentário: conforme a Lei 4.320/64, art. 41, II, são os créditos adicionais ESPECIAIS que são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação orçamentária, e que, por isso mesmo, segundo a CF/88, art. 165, § 8º, a LOA pode trazer, em seu bojo, autorização para abertura de tais créditos (suplementares).

    II- CORRETO. A anulação total ou parcial de dotações é fonte para abertura de créditos suplementares. (Lei 4.320/64, art. 43, §1º, III)

    III- CORRETO. Os créditos especiais e extraordinários podem ter vigência além do exercício em que forem autorizados, desde que a autorização seja promulgada nos últimos quatro meses daquele exercício. (CF/88, art. 167, § 2º)

  • Os créditos adicionais são classificados em:

     Suplementares: são os créditos destinados a reforço de dotação orçamentária.

    ➥ Características:

    ✓ é vedada a abertura de crédito suplementar sem prévia autorização legislativa.

    ✓ o crédito incorpora-se ao orçamento, reforçando a dotação inicial.

    ✓ terão vigência limitada ao exercício de autorização.

    ✓ a LOA poderá conter autorização ao Executivo para abertura de créditos suplementares, sem a necessidade de submissão do crédito ao Legislativo.

    ✓ são autorizados por lei (na própria LOA ou lei especial), porém são abertos por decreto do Executivo.

    Obs.: Na União, para os casos em que haja necessidade de outra lei específica, são considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.

    ✓ é a única espécie de crédito adicional que é exceção ao princípio da exclusividade.

    ✓ sua abertura depende da existência de recursos disponíveis e de exposição que a justifique.

     Especiais: são os créditos destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

    ➥ Características:

    ✓ são autorizados por lei especial (não pode ser na LOA), porém, são abertos por decreto do Executivo.

    Obs.: Na União, são considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.

    ✓ não poderão ter vigência além do exercício da autorização, salvo se promulgado nos últimos 4 meses do exercício, casos em que, reabertos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente.

    ✓ sua abertura depende da existência de recursos e de exposição que a justifique.

     Extraordinários: são os créditos destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

    Obs.: a Lei 4.320/64 utiliza: “imprevistas” e “comoção intestina”.

    ➥ Características:

    ✓ serão abertos por medida provisória, no caso da União e de entes que possuem tal instrumento, e por decreto do Poder Executivo nos demais entes.

    ✓ não poderão ter vigência além do exercício da autorização, salvo se promulgado nos últimos 4 meses no exercício, casos em que, reabertos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente.

    ✓ a indicação da fonte de recursos é facultativa.

    Fontes para abertura de créditos adicionais:

    → Excesso de arrecadação;

    → Anulação total ou parcial de dotação;

    → Operações de créditos;

    → Recursos sem despesas correspondentes;

    → Reserva de Contingência;

    → Superávit financeiro do Balanço Patrimonial do exercício anterior.

    Resolução:

    O item I está ERRADO, uma vez que somente os créditos especiais são os créditos destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

    O item II está CERTO. Pois, a anulação total ou parcial de dotações é fonte para abertura de créditos suplementares.

    O item III está CERTO. Pois, os créditos especiais e extraordinários podem ter vigência além do exercício em que forem autorizados, desde que a autorização seja promulgada nos últimos quatro meses daquele exercício.

    Gabarito: Letra C.


ID
3876853
Banca
IPEFAE
Órgão
Prefeitura de São João da Boa Vista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação ao Plano Plurianual (PPA), à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e à Lei Orçamentária Anual (LOA), assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • A) CORRETO. Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional. (CF/88, art. 165, §4º).

    B) ERRADO. O projeto de lei plurianual será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

    Comentário: CF/88, art. 165, § 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia

    C) ERRADO. Cabe à lei especial dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual.

    Comentário: CF/88, art.165, § 9º Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

    D) ERRADO. As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.

    Comentário: CF/88, art. 166, § 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.

  • CF/88

    A) GABARITO

    Art. 165 § 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

  • A. Correta

    B. PLOA e não PPA

    C. Lei complementar

    D. emendas ao PLOA devem ser compatíveis com PPA e LDO.

  • CF 88

    Att.165

    § 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo CongressoNacional.

    Força e honra.


ID
3876856
Banca
IPEFAE
Órgão
Prefeitura de São João da Boa Vista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que indica corretamente uma despesa classificada em outras despesas correntes:

Alternativas
Comentários
  • MCASP - Gabarito letra A

    3 – Outras Despesas Correntes

    Despesas orçamentárias com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, além de outras despesas da categoria econômica "Despesas Correntes" não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa.

  • Conforme o MCASP 8ª:

    Quanto à categoria econômica, a despesa orçamentária é classificada em corrente e de capital. O Grupo de Natureza da Despesa (GND) é um agregador de elementos de despesa orçamentária com as mesmas características quanto ao objeto de gasto.

    ➥ "Despesas Correntes são aquelas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital".

    → Grupo de Natureza da Despesa:

    ✓ 1 Pessoal e Encargos Sociais;

    ✓ 2 Juros e Encargos da Dívida;

    ✓ 3 Outras Despesas Correntes.

    ➥ "Despesas de Capital são que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital". "As despesas orçamentárias de capital mantêm uma correlação com o registro de incorporação de ativo imobilizado, intangível ou investimento (no caso dos grupos de natureza da despesa 4 – investimentos e 5 – inversões financeiras) ou o registro de desincorporação de um passivo (no caso do grupo de despesa 6 – amortização da dívida)".

    → Grupo de Natureza da Despesa:

    ✓ 4 Investimentos;

    ✓ 5 Inversões Financeiras;

    ✓ 6 Amortização da Dívida.

    Resolução: a alternativa que indica corretamente uma despesa classificada em outras despesas correntes:

    A. Aquisição de material de consumo.

    CERTO. São Outras Despesas Correntes as despesas com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, além de outras despesas da categoria econômica "Despesas Correntes" não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa.

    B. Aquisição de títulos.

    ERRADO. Refere-se ao GND Inversões Financeiras da despesa de capital.

    C. Execução de obras.

    ERRADO. Refere-se ao GND Investimentos da despesa de capital.

    D. Amortização da dívida.

    ERRADO. Refere-se ao GND da despesa de capital.

    Gabarito: Letra A.


ID
3876859
Banca
IPEFAE
Órgão
Prefeitura de São João da Boa Vista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Um ente da federação apresentou as seguintes informações referentes ao encerramento de um exercício financeiro, em R$:


- Aprovação da lei orçamentária anual, com receitas previstas e despesas fixadas: 115.000, sendo 60% na categoria econômica corrente e 40% na categoria econômica de capital

- Previsão e lançamento de impostos: 80.000 (com arrecadação de 80% do valor dos impostos lançados)

- Compra de veículo à vista, com recebimento imediato: 20.000

- Contabilização da folha de pessoal: 8.000 (100% inscrito em restos a pagar)

- Recebimento de depósito judicial: 2.000

Com base nestas informações, é correto afirmar que no balanço orçamentário desse exercício o Resultado Orçamentário teve, em R$:

Alternativas
Comentários
  • 64000-28000=36000

  • Trata-se do levantamento do Balanço Orçamentário.

    Conforme a Lei 4.320/64, pertencem ao exercício financeiro as receitas arrecadas e as despesas empenhadas.

    Dados:

    Previsão e lançamento de impostos: 80.000 (com arrecadação de 80% do valor dos impostos lançados)

    (+) Receita arrecada de impostos (80%*80.000): 64.000

    Compra de veículo à vista, com recebimento imediato: 20.000

    Obs.: Como não houve restos a pagar, então o valor de 20.000 também foi o montante empenhado.

    (-) Empenho de despesa de capital (veículo): 20.000

    Contabilização da folha de pessoal: 8.000 (100% inscrito em restos a pagar)

    (-) Empenho de despesa de corrente (pessoal): 8.000

    Obs.: Recebimento de depósitos judiciais é receita extraorçamentária.

    Levantamento do Balanço Orçamentário:

    (+) Receita arrecada de impostos: 64.000

    (-) Empenho de despesa de corrente (pessoal): 8.000

    (-) Empenho de despesa de capital (veículo): 20.000

    (=) Superávit orçamentário: 36.000

    Gabarito: Letra C.


ID
3876862
Banca
IPEFAE
Órgão
Prefeitura de São João da Boa Vista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Um ente da federação apresentou as seguintes informações referentes ao encerramento de um exercício financeiro, em R$:


- Aprovação da lei orçamentária anual, com receitas previstas e despesas fixadas: 115.000, sendo 60% na categoria econômica corrente e 40% na categoria econômica de capital

- Previsão e lançamento de impostos: 80.000 (com arrecadação de 80% do valor dos impostos lançados)

- Compra de veículo à vista, com recebimento imediato: 20.000

- Contabilização da folha de pessoal: 8.000 (100% inscrito em restos a pagar)

- Recebimento de depósito judicial: 2.000

Ainda com base nas informações apresentadas pelo ente da federação, é correto afirmar que o balanço financeiro apresenta um Resultado Financeiro, em R$:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se do levantamento do Balanço Orçamentário.

    Conforme a Lei 4.320/64, o Balanço Financeiro evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte.

    Para o MCASP 8ª, o Balanço Financeiro é composto por um único quadro que evidencia a movimentação financeira das entidades do setor público, demonstrando:

    a receita orçamentária realizada e a despesa orçamentária executada, por fonte / destinação de recurso, discriminando as ordinárias e as vinculadas;

    os recebimentos e os pagamentos extraorçamentários;

    as transferências financeiras recebidas e concedidas, decorrentes ou independentes da execução orçamentária, destacando os aportes de recursos para o RPPS; e

    o saldo em espécie do exercício anterior e para o exercício seguinte

    ⇒ Dados:

     Previsão e lançamento de impostos: 80.000 (com arrecadação de 80% do valor dos impostos lançados)

    (+) Receita arrecada de impostos (80%*80.000): 64.000

     Inscrição de restos a pagar com folha de pessoal: 8.000

    (+) Recebimento extraorçamentário: 8.000

    Recebimento de depósito judicial: 2.000

    (+) Recebimento extraorçamentário: 2.000

     Compra de veículo à vista, com recebimento imediato: 20.000

    Obs.: Como não houve restos a pagar, então o valor de 20.000 também foi o montante empenhado.

    (-) Empenho de despesa de capital (veículo): 20.000

     Contabilização da folha de pessoal: 8.000 (100% inscrito em restos a pagar)

    (-) Empenho de despesa de corrente (pessoal): 8.000

    Levantamento do Resultado Financeiro conforme o Balanço Financeiro:

    (+) Receita arrecada de impostos: 64.000

    (+) Recebimento extraorçamentário (pessoal): 8.000

    (+) Recebimento extraorçamentário (depósito judicial): 2.000

    (-) Empenho de despesa de capital (veículo): 20.000

    (-) Empenho de despesa de corrente (pessoal): 8.000

    (=) Resultado Financeiro: 46.000

    Gabarito: Letra B.