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Prova VUNESP - 2019 - Prefeitura de Ribeirão Preto - SP - Professor de Educação Básica III - Atendimento Educacional Especializado


ID
3832018
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Os imortais
    De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.
   Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?
    Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.
    Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68. Em 2057, é possível que o limite seja os 100.
  Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.
    Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.
    Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?
    O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.
    Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.
    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.
    Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.
    Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.         
    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?
    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.
(João Pereira Coutinho. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado) 

Assinale a alternativa correta a respeito das informações do texto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ Segundo o texto: Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.

    ➥ Ou seja, para o autor, dar significação à própria existência será um antídoto para o tédio da imortalidade, ao qual se refere Regina Rini.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva C

    Para o autor, dar significação à própria existência será um antídoto para o tédio da imortalidade, ao qual se refere Regina Rini.


ID
3832171
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão..

Os imortais

   De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.
   Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?
  Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.
    Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68. Em 2057, é possível que o limite seja os 100.
  Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.
   Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.
   Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?
   O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.
     Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.
    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.
   Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.
   Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.
    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?
    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.

(João Pereira Coutinho. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado)

No texto, o autor faz várias indagações que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?

    ➥ Temos a presença de perguntas retóricas. A pergunta retórica é aquela que não exige uma resposta imediata, pois seu objetivo é provocar a reflexão. Muitas vezes a resposta à pergunta retórica vem embutida.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva C

    contribuem para envolver os interlocutores na discussão do assunto.

     Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.

      Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.

  • Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?

  • Vce vê que seu QI tá aumentando quando você faz questões de interpretação sem ler


ID
3915859
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Os imortais


    De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.

    Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?

    Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.

    Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68. Em 2057, é possível que o limite seja os 100.

    Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.

    Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.

    Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?

    O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.

    Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.

    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.

    Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.

    Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.

    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?

    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.


(João Pereira Coutinho. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado

Considere o trecho do décimo primeiro parágrafo.

Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais...

Esse trecho está reescrito, sem alteração do sentido original do texto, na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    Para Rini, o filme é uma boa alegoria sobre o tédio que porventura afete os imortais...

  • Alegoria:

    modo de expressão ou interpretação que consiste em representar pensamentos, ideias, qualidades sob forma figurada.

    Já a metáfora:

    designação de um objeto ou qualidade mediante uma palavra que designa outro objeto ou qualidade que tem com o primeiro uma relação de semelhança (p.ex., ele tem uma vontade de ferro, para designar uma vontade forte, como o ferro).

    Ou seja as duas são sinónimos pois significam o uso da LINGUAGEM FIGURADA.

    Letra E

  • Alegoria= conjunto de metáforas.

  • "Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais..."

    A frase traz a ideia de possibilidade em relação aos imortais, não uma certeza. Logo, as alternativas A e D estão erradas, pois apresentam que certamente irá ocorrer (seguramente e indubitavelmente).

  • Morta

  • GAB. E

    Para Rini, o filme é uma boa alegoria sobre o tédio que porventura afete os imortais...

  • alegoria = modo de expressão ou interpretação que consiste em representar pensamentos, ideias, qualidades sob forma figurada.


ID
3915862
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Os imortais


    De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.

    Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?

    Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.

    Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68. Em 2057, é possível que o limite seja os 100.

    Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.

    Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.

    Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?

    O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.

    Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.

    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.

    Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.

    Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.

    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?

    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.


(João Pereira Coutinho. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado

Leia os trechos do texto.

•  Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou... (12º parágrafo)
•  Desde que essa vida seja dotada de sentido. (último parágrafo)


Considerando o contexto, as expressões destacadas estabelecem entre as ideias, respectivamente, as relações de

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    oposição e condição, podendo ser substituídas, também respectivamente, por Entretanto e Contanto que.

  • ***Lembrete:

    CONQUANTO = CONCESSIVA

    CONTANTO = CONDICIONAL


ID
3915865
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Os imortais


    De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.

    Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?

    Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.

    Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68. Em 2057, é possível que o limite seja os 100.

    Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.

    Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.

    Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?

    O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.

    Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.

    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.

    Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.

    Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.

    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?

    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.


(João Pereira Coutinho. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado

Os travessões empregados no segundo e no décimo terceiro parágrafo marcam trechos em que o autor, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  •   Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?

    A expressão "santo graal" remete a algo de grande valor, que é buscado a todo o tempo, demasiadamente importante.

     E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros –

    O pronome "isso" faz alusão ao termo "está na forma como vive o seu presente", dito anteriormente no texto.

  • Questão bem confusa, ao meu ver.

  • Engraçado q eu mando tirar questoes de interpretacao do meu filtro e mesmo assim aparecem. PQP. Que preguiça q eu tenho desse tema

  • Pq não é cunho pessoal? Não é um ponto de vista dele? Alguém pode me ajudar?

  • GAB. Letra D:

    "expressa um ponto de vista sobre a sociedade atual; explicita a ideia a que o pronome “isso” faz alusão"


ID
3915868
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Os imortais


    De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.

    Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?

    Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.

    Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68. Em 2057, é possível que o limite seja os 100.

    Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.

    Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.

    Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?

    O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.

    Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.

    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.

    Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.

    Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.

    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?

    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.


(João Pereira Coutinho. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado

Assinale a alternativa em que, entre parênteses, a reescrita do trecho destacado segue a norma-padrão de emprego dos pronomes.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

     se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros... (lhes deixamos)

  • Sobre a alternativa D, citar é um verbo transitivo direto (Rini cita algo)

  • O "que" é uma conjunção subordinativa atrativa

  • Quem deixa, deixa alguma coisa a alguém = OBJETO INDIRETO, uso adequado do pronome lhe

  • Correta, C

    Quem deixa, deixa ALGUMA COISA (o legado) a ALGUÉM (aos outros):

    ... se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros... (lhes deixamos) - Temos um Objeto Indireto, logo o uso do pronome LHE está correto.

  • objeto direto usa o,a,o,as objeto indireto usa lhe,lhes

  • Boa tarde!

    A) Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. (conhecer-lhe). Os pronomes oblíquos "lhe, lhes" são usados para substituir termos que exigem preposição. Ocorre que o verbo "conhecer" é um VTD (verbo transitivo direto), logo seu complemento será um OD (objeto direto), ou seja, sem a preposição. (errada)

    B) Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte... (conquistar-lhes). o verbo "conquistar" é um VTD, logo seu complemento será um OD, assim não se admite o pronome "lhe" (errada)

    C) ... se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros... (lhes deixamos). (CORRETO). ... se as nossas vidas se justificam pelo legado que lhes deixamos (= deixamos o legado a eles)

    D) A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos... (cita-lhe)

    o verbo "citar" é um VTD, logo seu complemento será um OD. (errada)

    E) ... ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. (quebrar-lhe). o verbo "quebrar" é um VTD, logo seu complemento será um OD. (errada)

  • A.     Conhecer é OD e termina com r, o certo é conhecê-lo

    B.     Conquistar é OD e termina com r, o certo é conquistá-los

    C.     Nessa oração deixar é ODI, quem deixa, deixa algo para alguém, usa-se lhes para ODI.

    D.    Cita é OB, o certo é cita-o ou o cita, pois não há palavras atrativas e podem ser próclise ou ênclise

    E.     Quebrar é OD e termina com r, o certo é quebrá-lo.


ID
3915871
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Os imortais


    De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.

    Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?

    Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.

    Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68. Em 2057, é possível que o limite seja os 100.

    Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.

    Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.

    Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?

    O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.

    Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.

    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.

    Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.

    Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.

    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?

    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.


(João Pereira Coutinho. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado

De acordo com a concordância verbal e nominal estabelecida pela norma-padrão, está correta a alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Poderia resolver por eliminação, visto que a letra A está errada pela falta de acentuação do verbo - vêm - por ter sujeito composto.

  • O verbo HAVER é impessoal no sentido de existir, o verbo auxiliar também ficam impessoal.

    A) Pode haver aspectos negativos para os que viverem eternamente, um deles é não sentir urgência para agir.

    É preciso ter disciplina pois nem sempre estaremos motivados.

  • Qual erros das demais?

  • A) A medicina e outras áreas da ciência vem se empenhando para superar a nossa condição de seres mortais. ("outras áreas" no plural = vêm)

    B) Pode haver aspectos negativos para os que viverem eternamente, um deles é não sentir urgência para agir. ("Pode" no singular empregado corretamente concordando com o verbo impessoal "haver")

    C) Filmes como “Feitiço do tempo”, muito apreciados pelo autor, questiona a relação entre o ser humano e a passagem do tempo. ("Filmes" no plural = questionam)

    D) A estimativa de 47 anos de vida para os americanos do início do século XX, há muito foi superado. ("estimativa" é palavra feminina, logo deve ser superada)

    E) Uma vida longa e dotada de sentido representam a maior conquista que o autor espera que seu filho concretize. ("vida longa e dotada de sentido" no singular, logo emprega-se representa, também no singular)

  • Não entendi a alternativa, uma vez que o verbo haver é invariável, não seria correto o inicio: Podem haver aspectos...

    Mais uma para o caderno de erros,

    Agora que começamos não podemos parar.

  • A medicina e outras áreas da ciência vem (vêm) se empenhando para superar a nossa condição de seres mortais.

    Pode haver aspectos negativos para os que viverem eternamente, um deles é não sentir urgência para agir. Certo. O verbo ''haver'' não se flexiona nem o seu auxiliar.

    Filmes como “Feitiço do tempo”, muito apreciados pelo autor, questiona a relação entre o ser humano e a passagem do tempo. Os filmes questionam.

    A estimativa de 47 anos de vida para os americanos do início do século XX, há muito foi superado. A expectativa foi superada.

    Uma vida longa e dotada de sentido representam a maior conquista que o autor espera que seu filho concretize. Uma vida representa.


ID
3915874
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Os imortais


    De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.

    Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?

    Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.

    Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68. Em 2057, é possível que o limite seja os 100.

    Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.

    Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.

    Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?

    O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.

    Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.

    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.

    Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.

    Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.

    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?

    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.


(João Pereira Coutinho. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado

O sinal indicativo de crase está corretamente empregado na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    Para Viktor Frankl, as razões para viver é que agregam valor à trajetória humana.

  • O autor pergunta à si mesmo qual será a longevidade de seu filho. > Não necessita de crase antes de si.

    Nascido em 2015, o garoto está apto à chegar ao próximo século. > Não tem crase antes de palavras no infinitivo (TERMINADAS EM AR,ER,IR)

    Será que nós, mortais, seremos indiferentes à uma geração de humanos imortais? > Não tem crase antes de artigos indefinidos (UM,UMA)

    Devido a um feitiço, o personagem de Bill Murray fica, à princípio, preso no tempo. > Princípio está no masculino, não tem crase diante de palavras no maculino.

    Para Viktor Frankl, as razões para viver é que agregam valor à trajetória humana. > CORRETO, quem agrega valor, agrega valor a algo ou a alguma coisa (A+A = CRASE)

  • Atenção à bitransitividade dos verbos. Quem agrega, agrega algo a alguém. Agrega X a Y, onde X é objeto direto e Y objeto indireto, portanto, atentar-se se o objeto indireto é alguma palavra passível de receber crase no artigo que a acompanha

  • Alternativa correta:

    E) Para Viktor Frankl, as razões para viver é que agregam valor à trajetória humana. [aqui poderíamos usar a regra prática de trocar a palavra feminina por uma masculina e verificar se aparece o "ao".

    Vejamos: agregam valor ao trajeto... (apareceu a preposição "a" e o artigo "o". Isso significa que a palavra feminina aceita o artigo e que somado a preposição nos dará "à").

    Incorretas:

    A) O autor pergunta à si mesmo qual será a longevidade de seu filho. [É um dos casos proibitivos do uso da crase. Diante de pronomes pessoais retos e oblíquos não se usa a crase.]

    B) Nascido em 2015, o garoto está apto à chegar ao próximo século. [Diante de verbos também não podemos usar a crase]

    C) Será que nós, mortais, seremos indiferentes à uma geração de humanos imortais? [Diante de artigos indefinidos "uma" não podemos usar crase]

    D) Devido a um feitiço, o personagem de Bill Murray fica, à princípio, preso no tempo. [Diante de palavras masculinas "o princípio" não há possibilidade de usar crase]

  • NÃO JOGUE TUDO QUE APRENDEU ATÉ AGORA NO LIXO POR CONTA DE UM MOMENTO DIFÍCIL, POIS TUDO PASSA E LOGO SUA VITÓRIA CHEGARÁ!! TENHA FÉ EM DEUS E ACREDITE EM VOCÊ!

    "O ESFORÇO É MOMENTÂNEO, MAS A GLORIA É PRA SEMPRE."

  • Gabarito: E

    Regras de Crase (à) com base nas questões que já respondi:

    Obrigatório: Verbo (pedindo a preposição “a) + a (à) + Palavra Feminina no Singular; Horas especificadas (substituir por ao meio dia e ver se tem sentido); Locuções adverbiais femininas (às vezes, à direita, à esquerda etc); Mudança de sentido ao colocar a crase, criando uma circunstância.

    Facultativo (Só tem 3 casos, mas esse é o que mais cai): Pronome Possessivo Feminino no Singular na oração (Minha, sua, nossa, tua, vossa) na oração.

    Proibitivo: Palavras masculinos; Uso de verbos; Diante de Pronomes (que, a ela, a ele, nosso, alguém, nenhum etc); Palavras repetidas (Ex: dia-a-dia); Verbo (pedindo a preposição “a”) + a + Palavra Feminina no Plural.  

    DICA DE PARALELISMO: tia DEA não usa crase (Ex: De 8:00 as 10:00) e tio DAAn usa crase (Ex: Das 8:00 às 10:00).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Deus vai te levantar das cinzas e do pó

    Deus vai cumprir tudo que tem te prometido

    Você vai ver a mão de Deus te exaltar

    Quem te vê há de falar

    Ele é mesmo o escolhido.

    Na verdade a minha prova

    Tinha um gosto amargo

    Mas minha vitória hoje

    Tem sabor de mel.


ID
3915877
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Vista Cansada

   

    Acho que foi o Ernest Hemingway* quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.

    Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.

    Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não nos desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. De tanto ver, você não vê.

    Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.

    Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, esse profissional nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.

    Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.

    Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende. Bom dia para nascer.

Companhia das Letras. Adaptado)


* Ernest Hemingway: escritor estadunidense que se suicidou em 1961.

Assinale a alternativa em que o autor expõe, respectivamente, ideias aparentemente contraditórias e a consequência de um fato.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva B

    De tanto ver, você não vê. / O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar.

  • A consequência vem depois do TESÃO (TANTO, TÃO, TAL ETC..)

    De tanto ver, você não vê. / O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar.


ID
3915880
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Vista Cansada

   

    Acho que foi o Ernest Hemingway* quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.

    Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.

    Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não nos desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. De tanto ver, você não vê.

    Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.

    Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, esse profissional nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.

    Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.

    Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende. Bom dia para nascer.

Companhia das Letras. Adaptado)


* Ernest Hemingway: escritor estadunidense que se suicidou em 1961.

Com base no texto, é correto concluir que o autor

Alternativas
Comentários
  •  Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.

    O fato de utlizar a expressão "a gente" indica que o autor também se inclui entre aqueles que banalizam o olhar.

    Gabarito letra B!

  • "Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, A GENTEEEEE banaliza o olhar. Vê não vendo.

    a expressão " a gente" indica que o autor também se inclui entre aqueles que banalizar o olhar.

  • " Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos"

  • que texto bom em, pqp


ID
3915883
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Vista Cansada

   

    Acho que foi o Ernest Hemingway* quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.

    Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.

    Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não nos desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. De tanto ver, você não vê.

    Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.

    Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, esse profissional nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.

    Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.

    Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende. Bom dia para nascer.

Companhia das Letras. Adaptado)


* Ernest Hemingway: escritor estadunidense que se suicidou em 1961.

No quinto parágrafo, a frase – O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. – está em sentido

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    figurado, indicando que a rotina nos torna insensíveis e alheios ao mundo que nos cerca.

  • LINDA QUESTÃO,TEXTO VERÍDICO!


ID
3915886
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Vista Cansada

   

    Acho que foi o Ernest Hemingway* quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.

    Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.

    Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não nos desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. De tanto ver, você não vê.

    Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.

    Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, esse profissional nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.

    Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.

    Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende. Bom dia para nascer.

Companhia das Letras. Adaptado)


* Ernest Hemingway: escritor estadunidense que se suicidou em 1961.

Considere os trechos do texto.


•  Acho que foi o Ernest Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. (1º parágrafo)

•  Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. (5º parágrafo)


O emprego das formas verbais destacadas permite ao autor, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    mencionar a regularidade de uma ação executada no passado; fazer uma suposição.

  • "olhava" => Pretérito Imperfeito do Indicativo: esse tempo verbal é empregado para se referir a um fato inacabado ocorrido no passado. Por isso, ele transmite uma ideia de continuidade.

     "estivesse" => Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: é utilizado para expressar desejos e acontecimentos que são determinados por outros, ou seja, fazer uma suposição.

    Gab: A

  • Lembre-se, uma coisa é dizer que ela se repetiu no passado (pretérito imperfeito) outra é dizer que ela se repetiu no passado e continua até hoje.

  • olhaVA = pretérito imperfeito = ação inacabada, mas não necessariamente que se prolonga até hoje. pode simplesmente ter ficado inacabada!

  • Pretérito perfeito = ocorreu uma vez

    Exemplo: Eu olhava você

    Pretérito imperfeito = ocorria com frequência

    Exemplo: Você estava me olhando.

  • Tentei responder essa questão pela Hipótese e Suposição, mas não entendi a diferença de uma para outra sendo que são a mesma coisa, alguém poderia explicar essa diferença?

    Hipótese

    Possibilidade considerada válida antes de sua confirmação; suposição.

    Suposição

    Ponto de vista formado sem comprovação; hipótese, conjectura.

    Agora que começamos não podemos parar!

  • Olhava - pretérito imperfeito do indicativo

    Estivesse - pretérito imperfeito do subjuntivo.

    GABARITO -> [A]

  • Olhava, pretérito imperfeito do indicativo= ação praticada mais de uma vez no passado

    SE + SSE pretérito imperfeito do subjuntivo=traz uma ideia de hipótese, suposição

    GAB A

    APMBB


ID
3915889
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Vista Cansada

   

    Acho que foi o Ernest Hemingway* quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.

    Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.

    Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não nos desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. De tanto ver, você não vê.

    Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.

    Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, esse profissional nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.

    Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.

    Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende. Bom dia para nascer.

Companhia das Letras. Adaptado)


* Ernest Hemingway: escritor estadunidense que se suicidou em 1961.

Uma criança vê o que o adulto não vê,________ olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo.

Para que as ideias se associem por meio da relação de causa, a lacuna da frase deve ser preenchida por

Alternativas
Comentários
  • GAB : E

    Uma vez que : Sentido de CAUSA.

  • LETRA E

    O FATO DA [Causa] criança ter olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo, FAZ COM QUE [Consequência] ela veja o que o adulto não vê.

    ou seja, é uma CAUSA - ai, usa UMA VEZ QUE


ID
3915892
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Vista Cansada

   

    Acho que foi o Ernest Hemingway* quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.

    Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.

    Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não nos desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. De tanto ver, você não vê.

    Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.

    Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, esse profissional nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.

    Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.

    Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende. Bom dia para nascer.

Companhia das Letras. Adaptado)


* Ernest Hemingway: escritor estadunidense que se suicidou em 1961.

Considere os trechos do texto.


•  Um poeta é isto: um certo modo de ver.

•  Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório.

•  Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas.


As expressões destacadas indicam, correta e respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    restrição; continuidade; intensidade.

  • >> LETRA C

    • Um poeta é  isto: um certo modo de ver.

    >>> SÓ COM SENTIDO DE SOMENTE, PORTANTO ESTÁ RESTRINGINDO O POETA ( RESTRIÇÃO )

    • Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório.

    A FIO >> SIGNIFICA TER UMA ROTINA (CONTINUIDADE )

    • Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas.

    >> ÀS PAMPAS COM O SENTIDO DE ACONTECER O FATO MUITAS VEZES ( INTENSIDADE )

    ”(Locução Adverbial de Tempo)

    “isso existe às pampas.” (Locução Adverbial de Intensidade)

    Obs:. Às pampas = muito / demais / excessivo;

  • texto brabo!!


ID
3915895
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Vista Cansada

   

    Acho que foi o Ernest Hemingway* quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.

    Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.

    Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não nos desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. De tanto ver, você não vê.

    Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.

    Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, esse profissional nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.

    Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.

    Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende. Bom dia para nascer.

Companhia das Letras. Adaptado)


* Ernest Hemingway: escritor estadunidense que se suicidou em 1961.

Respeitando-se a norma-padrão da língua portuguesa, a colocação do pronome destacado pode ser alterada em:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    O hábito suja os olhos e baixa-lhes a voltagem. (5º parágrafo)

  • Na letra D não temos termo atrativo de próclise, assim, pode-se colocar o pronome oblíquo em posição enclítica ou proclítica.

    Obs: a conjunção aditiva "e" não é fator atrativo de próclise!

    Gabarito letra D!

  • Gabarito: (D)

    ___________

    (A) ... quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se visse-a pela última vez.

    ERRADO. Presença do "se", conjunção subordinativa como partícula atrativa. O correto seria "como se a visse pela última vez".

    ___________

    (B) O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta-nos curiosidade.

    ERRADO. Presença do "não" como partícula atrativa de valor negativo. O correto seria "já não nos desperta curiosidade".

    ___________

    (C) Em 32 anos, esse profissional nunca viu-o.

    ERRADO. Mesmo caso da letra (B); "nunca" como partícula atrativa de valor negativo. O correto seria "esse profissional nunca o viu".

    ___________

    (D) O hábito suja os olhos e baixa-lhes a voltagem.

    CORRETO. Baixar como VTDI → baixa ALGO de ALGUÉM + "lhes" empregado como objeto indireto. Ocorrência correta de ênclise, já que o verbo não está no futuro do presente/pretérito, nem no particípio.

    ___________

    (E) É por aí que instala-se no coração o monstro da indiferença.

    ERRADO. Mesmo caso da letra (A), presença do "que", conjunção subordinativa como partícula atrativa. O correto seria "é por aí que se instala".

    ---

    Caso haja algum erro, avisem-me. Bons estudos!

  • "...a colocação do pronome destacado PODE ser ALTERADA em:"

    Só eu entendi que ele pede a alternativa onde a colocação do pronome pode ser alterada? No caso seriam todas exceto a D. Ou tô louca? rs

  • todas podem ser alteradas, seu filha da porta kkkkkkk
  • Gabarito D.

    A, B, C e E devem ser alteradas, já a D pode ser alterada.

  • Lembre-se:

    Conjunções Subordinativas são fatores de Próclise Obrigatória.

  • Letra D.

    Todas as demais trazem casos obrigatórios de próclise

  • GAB. D)

    O hábito suja os olhos e baixa-lhes a voltagem. (5º parágrafo)

  • '' a colocação do pronome destacado pode ser alterada '' = entenda como facultativa.

  • Redação para tentar confundir o candidato. Todas as alternativas DEVEM sofre alteração, enquanto a D PODE ou NÃO sofrer alteração.

  • Gabarito: D

    Principais Regras de Colocação Pronominal:

    1- Início de frase usa-se a próclise. Ex: Dar me um garfo.

    2- Verbo no particípio usa-se a próclise. Ex: Tenho te procurado sempre.

    3- Verbo no futuro usa-se a mesóclise. Ex: Dar-te-ia um garfo.

    4- Palavra atrativa como "que, nunca, não, jamais, sempre etc" atrai para a próclise. Ex: Não se achar.

    5- Verbo no gerúndio usa-se a ênclise. Ex: Estou fazendo me de bonito.

    6- Sujeito expresso e próximo ao verbo poderá usar a ênclise ou próclise (facultado)

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Ié ié pegadinha do malandro


ID
3920185
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Aguiar (2006), no âmbito da escola o exercício da participação que caracteriza a gestão democrática abre novas possibilidades de organização pedagógica que favorecem, de um lado, a instauração do respeito à individualidade do estudante e ao seu percurso de aprendizagem e, de outro lado, contribuem para o crescimento profissional dos educadores que partilham do trabalho coletivo. Nessa direção, o projeto político-pedagógico, construído de forma coletiva e participativa,

Alternativas
Comentários
  • Vamos lá:

    a) fornece maior autonomia ao Diretor para que possa tomar as decisões acertadas.

    b) dispensa a existência do Conselho Escolar como órgão de representação da comunidade.

    c) impede que existam na escola manifestações de preconceito por parte dos alunos.

    d) constitui o norte orientador das práticas curriculares e pedagógicas na escola.

    e) contribui para que os professores diminuam o número de faltas à escola.


ID
3920188
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Moran (2004), ao comemorar os 50 anos da internet observa-se que as tecnologias são utilizadas nas escolas mais para ilustrar o conteúdo do professor do que para criar novos desafios didáticos. Para o autor, do ponto de vista metodológico, o professor precisa aprender a equilibrar processos de organização e de “provocação” na sala de aula e, para tanto, uma das dimensões fundamentais do educar é

Alternativas
Comentários
  • B

    B

    ajudar a encontrar uma lógica dentro do caos de informações que temos, organizar numa síntese coerente das informações dentro de uma área de conhecimento

  • Letra B

    A) conceber que a incorporação das tecnologias às atividades docentes é um fator transformador e inovador das práticas educacionais. Errado, a incorporação das mídias digitais por si só sem uma prática pedagógica não garante uma aprendizagem significativa

  • Do ponto de vista metodológico, o professor precisa aprender a equilibrar processos de organização e de “provocação” na sala de aula. Uma das dimensões fundamentais do educar é ajudar a encontrar uma lógica dentro do caos de informações que temos, organizar numa síntese coerente (mesmo que momentânea) das informações dentro de uma área de conhecimento. Compreender é organizar, sistematizar, comparar, avaliar, contextualizar. Uma segunda dimensão pedagógica procura questionar essa compreensão, criar uma tensão para superá-la, para modificá-la, para avançar para novas sínteses, novos momentos e formas de compreensão. Para isso o professor precisa questionar, tensionar, provocar o nível da compreensão existente.


ID
3920191
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para De La Taille (1992), é interessante notar uma peculiaridade da teoria de Piaget no que se refere às influências da interação social no desenvolvimento cognitivo. A alternativa assinalada como determinante por Piaget é aquela que opõe a coação à cooperação, o que significa que pensa o social e suas influências sobre os indivíduos pela perspectiva

Alternativas
Comentários
  • Ética

  • Letra E

    Coação: relação entre indivíduos em que o autoritarismo se destaca, ele aceita o que lhe é imposto sem questionar.

    Cooperação: Há discussões, troca de opinião é uma visão democrática e ética.


ID
3920194
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Libâneo, Oliveira e Toschi (2003) afirmam que tanto a cultura organizacional influi no desenvolvimento profissional do professor como os professores podem produzir o espaço cultural da escola. Assim, cabe à escola dar apoio e sustentação a fim de instaurar uma cultura de colaboração, como ingrediente da gestação participativa. Nesse sentido, afirmam os autores que o desenvolvimento profissional, como eixo da formação docente,

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A. Todos da equipe escolar devem estar vinculados ao organismo vivo que é a escola como Comunidade de Aprendizagem a todos. Seu comportamento, atitudes e decisões sempre estarão voltadas ao ensino e discutidas em conjunto. [...] Esse caráter de diálogo e de compartilhamento de significados entre as pessoas da comunidade escolar possibilita à escola como um todo adquirir experiência, acumular recursos cognitivos e operacionais, construir competências coletivas. Ou seja, a instituição torna-se uma organização aprendiz, um espaço de aprendizagem contínua, em que a organização aprende com seus membros e vice-versa.(Educação Escolar - Políticas, Estrutura e Organização - Libâneo, Oliveira e Tochi 2012)

ID
3920197
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Lerner (2002), reformular a concepção do objeto de ensino em função das contribuições linguísticas e a concepção do sujeito que aprende a ler e escrever parece ser uma condição importante para contribuir para a mudança na proposta didática vigente na escola tendo como base o projeto curricular. Para a autora, a fim de se criar uma mudança profunda, é também imprescindível recolocar

Alternativas
Comentários
  • as bases da formação dos professores e promover a valorização social de sua função.


ID
3920200
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Libâneo (2013) afirma que a direção pedagógica do professor consiste em planejar, organizar e controlar as atividades de ensino, de modo que sejam criadas as condições em que os alunos dominem conscientemente os conhecimentos e métodos da sua aplicação e desenvolvam a iniciativa, a independência de pensamento e a criatividade. Para o autor, direção pedagógica significa

Alternativas
Comentários
  • estimular nos alunos qualidades e atitudes necessárias ao estudo ativo e independente, a partir de uma ação decidida do professor.


ID
3920203
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O desenvolvimento da conceitualização na criança transcorre no processo de incorporação da experiência geral da humanidade, mediada pela prática social, pela palavra, na interação com o outro. Nesse sentido, afirma Luria (in: Fontana, 1996) que a palavra, com suas funções designativa, analítica e generalizadora, é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A: Mediadora de todo o processo de elaboração da criança, objetivando-o, integrando e direcionando as operações mentais envolvidas.


ID
3920206
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

uma atividade essencial do ponto de vista da aquisição do conhecimento do mundo pela criança ao longo de seu desenvolvimento.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D: Mudança na organização escolar, na formação de professores e à remoção de barreiras atitudinais à inclusão de todas as crianças.


ID
3920209
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Luckesi (2006), a avaliação constitui um juízo de qualidade sobre dados relevantes, tendo em vista uma tomada de decisão. Nesse sentido, afirma o autor que a primeira coisa a ser feita, para que a avaliação sirva à democratização do ensino, é modificar a sua utilização. Assim, a avaliação deverá ser

Alternativas
Comentários
  • GABARITO✅

    C) assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno.


ID
3920212
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Veiga (1996) enfatiza que a construção coletiva do projeto político-pedagógico é o caminho para uma nova organização da escola. Afirma ainda a autora que se a escola nutre-se da vivência cotidiana de cada um de seus membros, coparticipantes de sua organização do trabalho pedagógico, à administração central compete

Alternativas
Comentários
  • Letra E. Ações planejadas pela escola


ID
3920215
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao discorrer sobre currículo e conhecimento, Silva (1999) utiliza-se de conceito de Paulo Freire que afirma que “conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa, o que significa que não existe uma separação entre o ato de conhecer e aquilo que se conhece”. Nesse caso, está se referindo

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Concepção libertadora de educação: O ato de ensinar é um ato político e dialógico que parte das experiências dos estudantes por meio de temas geradores.

  • Por que não a D já que a pedagogia freiriana parte do pressuposto de valorizar as experiências de vida do alunado. Gabarito esquisito pra dizer o minimo

  • A educação problematizadora visa a uma transformação por ser uma educação critica. Tanto o professor quanto aluno são midiatizados pelo mundo e pela realidade que o apreende e da qual extraem o conteúdo da aprendizagem. (Freire-2005)

  • Gente, a letra D também não caberia como gabarito?


ID
3920218
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Zabala (1998), para aprender é necessário que os alunos diante dos conteúdos possam atualizar seus esquemas de conhecimento, compará-los com o que é novo, identificar semelhanças e diferenças e integrá-las em seus esquemas e comprovar que o resultado tem certa coerência. Nesse caso, o autor está se referindo à aprendizagem

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - significativa.


ID
3920221
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Contreras (2002), a autonomia, no contexto da prática de ensino, deve ser entendida como um processo de construção permanente no qual devem se conjugar, equilibrar-se e fazer sentido muitos elementos. A autonomia no ensino

Alternativas
Comentários
  • Gab D

    Tal qual está escrito no livro dele.


ID
3920224
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Rapoli (2010), ao analisar e expor os diversos elementos da escola que podem contribuir para que a educação inclusiva ocorra de fato, refere-se ao “documento norteador das ações da escola que, ao mesmo tempo, oportuniza um exercício reflexivo do processo para tomada de decisões no seu âmbito.” Dessa forma, a autora está se referindo

Alternativas

ID
3920227
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Ferreira (2015), são grandes os desafios do trabalho interdisciplinar na sala de aula. Por um lado, busca-se a garantia de aprendizagens respeitando as especificidades de cada componente curricular; por outro, busca-se uma articulação entre os conhecimentos advindos das diferentes áreas do conhecimento científico; e ainda, por outro lado, busca-se a articulação com os conhecimentos produzidos fora da esfera da Ciência. Segundo a autora, tais articulações começam a ser feitas no

Alternativas
Comentários
  • alguém pode explicar o erro da D?

  • Letra E

    ensino da língua, pois, em sentido amplo, as atividades voltadas para o desenvolvimento das habilidades de uso da língua são transversais a todos os componentes curriculares.


ID
3920230
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No documento Indagações sobre o Currículo, Caderno 1, Currículo e Desenvolvimento Humano, Lima (2008) afirma que a criança, a partir da sua ação e interação com o mundo (a natureza, as pessoas, os objetos) e das práticas culturais, constitui a possibilidade de representar, mentalmente, por símbolos, o que ela experiencia, sensivelmente, no real. A essa capacidade a autora denomina como

Alternativas
Comentários
  • Letra A: Função simbólica é um termo de Jean Piaget para a capacidade de usar representações mentais à que se atribuem significados.(exatamente a descrição do enunciado)


ID
3920233
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei Federal nº 9.394, de 20/12/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, é a mais importante lei educacional brasileira. Ela traçou um ordenamento jurídico sobre o sistema de ensino no Brasil estabelecendo que ele seja organizado em regime de colaboração. Assim, determina, em seu artigo 11, que a educação infantil deve ser oferecida com prioridade

Alternativas
Comentários
  • Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de:

    I – organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os às políticas e planos educacionais da União e dos Estados;

    II – exercer ação redistributiva em relação às suas escolas;

    III – baixar normas complementares para o seu sistema de ensino;

    IV – autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu sistema de ensino;

    V – oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino;

    VI – assumir o transporte escolar dos alunos da rede municipal.

    Gabarito C

  • A prioridade, segundo a letra da lei, não é da educação infantil, mas sim do ensino fundamental.

    V - OFERECER A EDUCAÇÃO INFANTIL EM CRECHES E PRÉ-ESCOLAS, e, com PRIORIDADE, o ENSINO FUNDAMENTAL, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino.

    Já vi questão do tipo que confunde, assim como os artigos da constituição que mostram duas prioridades dos estados e municípios.

  • Para acertar esta questão, é necessário conhecer tanto o artigo 10 como o artigo 11 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/1996, que versa sobre as competências do Município e do Estado. O candidato deve indicar de qual ente federativo é a prioridade com a educação infantil. Vejamos os artigos:

    "Art. 10. Os Estados incumbir-se-ão de: (...) VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio a todos que o demandarem, respeitado o disposto no art. 38 desta Lei; (...)"

    Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de: (...) V - oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino. (...)"

    Após lermos a lei, podemos ter certeza que o Município tem prioridade com a educação infantil e consequentemente o Distrito Federal visto que este possui as mesmas atribuições dos Municípios e dos Estados.

    Gabarito: C


ID
3920236
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei Federal nº 8.069/1990, Estatuto da Criança e do Adolescente, fixou direitos fundamentais em relação à vida e à saúde, à educação, à convivência familiar, à cultura e ao lazer. Ainda, trouxe dispositivos acerca da prática de ato infracional. Em seu artigo 56, determina o ECA que, no caso de a escola perceber maus-tratos envolvendo seus alunos, o fato deverá ser comunicado ao

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.069:

    Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;

    III - elevados níveis de repetência.

  • Gab:E os dirigentes vão fazer essa comunicação.


ID
3920239
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Moreira e Candau (2008) afirmam, no documento Indagações sobre Currículo, Caderno 3, Currículo, Conhecimento e Cultura, que é por intermédio do currículo que as “coisas” acontecem na escola, ele é o coração da escola, o espaço central em que todos atuam, o que os tornam, nos diferentes níveis do processo educacional, responsáveis por sua elaboração. Nesse sentido, os autores concebem que currículo

Alternativas
Comentários
  • Letra B:

    Segundo Moreira e Candau, 2007, p.18, currículo são as experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, em meio às relações sociais, e que contribuem para a construção das identidades de nossos/as estudantes. Currículo associa-se, assim, ao conjunto de esforços pedagógicos desenvolvidos com intenções educativas.

  • ... há muitas questões, com altos indíces de erros, de pedagogia sem comentários. Cadê os comentários QC?!!!!


ID
3920242
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao analisar Diversidade e Currículo no documento Indagações sobre o Currículo, Caderno 4, Gomes (2008) afirma que a diversidade é um componente do desenvolvimento biológico e cultural da humanidade. Por mais que a diversidade seja um elemento constitutivo do processo de humanização, há uma tendência nas culturas, de um modo geral, de ressaltar como positivos e melhores os valores que lhe são próprios, gerando um certo estranhamento e, até mesmo, uma rejeição em relação ao diferente. Tal fenômeno é denominado pela autora como

Alternativas
Comentários
  • Letra D:

    Etnocentrismo é um conceito antropológico usado para definir atitudes nas quais consideramos nossos hábitos e condutas como superiores aos de outrem. (Cidadão não, engenheiro civil, melhor do que você!) - Jesusss que vergonha!!!!


ID
3920245
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica afirmam que, na organização e gestão do currículo, as abordagens disciplinar, pluridisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar requerem a atenção criteriosa da instituição escolar, porque revelam a visão de mundo que orienta as práticas pedagógicas dos educadores e organizam o trabalho do estudante. Ao tratar das formas de organização curricular, descreve que o trabalho pedagógico pode ser desenvolvido por meio de uma abordagem teórico- -metodológica em que a ênfase incide sobre o trabalho de integração das diferentes áreas do conhecimento, um real trabalho de cooperação e troca, aberto ao diálogo e ao planejamento, o que caracteriza a abordagem

Alternativas
Comentários
  • Quando se tratar de interação das diferentes áreas do conhecimento estamos caracterizando a abordagem interdisciplinar.

  • Nos termos da DCN da Educação Básica:

    Interdisciplinaridade: refere-se à dimensão teórico metodológica ou epistemolõgica

    Transversalidade: refere-se à dimensão didático-pedagógica


ID
3920248
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Resolução CNE/CP nº 2/2017, ao instituir e orientar a implementação da Base Nacional Comum Curricular – BNCC, estabelece um conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os estudantes da Educação Básica devem desenvolver ao longo das etapas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. Assim, em seu artigo 2º , define aprendizagens essenciais como

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º As aprendizagens essenciais são definidas como conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e a capacidade de os mobilizar, articular e integrar, expressando-se em competências.

  • A VUNESP adora esse artigo!!!

  • Mnemônico CHAV

    Conhecimentos

    Habilidades

    Atitudes

    Valores

  • As aprendizagens essenciais são definidas como conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e capacidade


ID
3920251
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao instituir as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, o Conselho Nacional de Educação se refere à necessidade da criação de políticas de reparações e de reconhecimento definidas como conjuntos de ações políticas dirigidas à correção de desigualdades raciais e sociais, o que define

Alternativas
Comentários
  • "Políticas de reparações e de reconhecimento formarão programas de ações afirmativas, isto é, conjuntos de ações políticas dirigidas à correção de desigualdades raciais e sociais, orientadas para oferta de tratamento diferenciado com vistas a corrigir desvantagens e marginalização criadas e mantidas por estrutura social excludente e discriminatória." (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana - p. 13)


ID
3920254
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivo o acesso, a participação e a aprendizagem dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas escolas regulares, orientando os sistemas de ensino para promover respostas às necessidades educacionais. Nesse sentido, o atendimento educacional especializado

Alternativas
Comentários
  • C - tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos estudantes.


ID
3920257
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A avaliação é uma das atividades que ocorre dentro de um processo pedagógico que inclui outras ações que implicam na própria formulação dos objetivos da ação educativa, na definição de seus conteúdos e métodos, entre outros. Portanto, sendo ela parte de um processo maior, pode ser usada de várias maneiras e com objetivos diferentes. Assim, segundo o documento Indagações sobre o Currículo, Caderno 5, Currículo e Avaliação, Fernandes e Freitas (2008) afirmam que quando a avaliação acontece ao longo do processo, com o objetivo reorientá-lo, recebe o nome de

Alternativas
Comentários
  • Avaliação Formativa


ID
3920263
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O autor Biachetti, In: Biachetti e Freire (1998), apresenta propostas e ações educativas aos indivíduos com deficiência e defende que sejam analisadas e compreendidas a partir de uma perspectiva

Alternativas

ID
3920266
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando-se que Carvalho (2005) reconhece que a avaliação de alunos com deficiência nas escolas regulares se coloca como um desafio, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Por mais que a avaliação diagnóstica do aluno com deficiência possa se fundamentar no modelo clínico em que se apontam os déficits do desenvolvimento, é fato que, do ponto de vista pedagógico, esse diagnóstico clínico nem sempre oferece aos educadores as pistas do que devem fazer no âmbito pedagógico.


ID
3920269
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o trecho de Dias e Oliveira (2013).

“O predomínio do modelo_________ contribuiu para a aproximação semântica entre deficiência e doença mental, assim como fortaleceu uma leitura da primeira a partir do paradigma da falta, negligenciando o potencial de desenvolvimento inerente aos seres humanos”.

Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho apresentado.

Alternativas
Comentários
  • Médico


ID
3920272
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com base na discussão proposta por Hall (2004), é correto afirmar que a identidade do sujeito pós-moderno é

Alternativas

ID
3920275
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Mantoan (2014), A integração escolar pode ser entendida como o “especial na educação”. Assinale a alternativa correta com base nas considerações da autora sobre o processo de integração de alunos com deficiência na escola regular.

Alternativas
Comentários
  • É uma concepção de inserção parcial em que se prevê em serviços educacionais segregados e requer do aluno o ajustamento aos propósitos da escola

  • O processo de integração ocorre dentro de uma estrutura educacional que oferece ao aluno a oportunidade de transitar no sistema escolar — da classe regular ao ensino especial — em todos os seus tipos de atendimento:

    escolas especiais, classes especiais em escolas comuns, ensino intinerante, salas de recursos, classes hospitalares, ensino domiciliar e outros. Trata-se de uma concepção de inserção parcial, porque o sistema prevê serviços educacionais segregados.

    O objetivo da integração é inserir um aluno, ou um grupo de alunos, que já foi anteriormente excluído, e o mote da inclusão, ao contrário, é o de não deixar ninguém no exterior do ensino regular, desde o começo da vida escolar. As escolas inclusivas propõem um modo de organização do sistema educacional que considera as necessidades de todos os alunos e que é estruturado em função dessas necessidades

    fonte: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/211/o/INCLUS%C3%83O-ESCOLARMaria-Teresa-Egl%C3%A9r-Mantoan-Inclus%C3%A3o-Escolar.pdf?1473202907


ID
3920278
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Silva, Menezes e Oliveira (2013) “(...) A criança só percebe o peso de sua deficiência a partir do momento que é confrontada a ser como uma criança normal”. Com base nos apontamentos das autoras, assinale a alternativa correta sobre o desenvolvimento e aprendizagem da criança com deficiência.

Alternativas
Comentários
  • ATUALIZAÇÃO - NOVA LEI DE LICITAÇÕES 14.133/2021

    Pela nova lei não há mais a modalidade convite, foi extinta.

    "Além das modalidades já existentes de licitação, quais sejam, concorrência, pregão, concurso, e leilão, a Lei traz uma nova modalidade, o diálogo competitivo. Além disso, a Nova Lei vai extinguir as seguintes modalidades de licitação: convite, tomada de preço e RDC."

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/nova-lei-de-licitacoes-2/


ID
3920281
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando-se a discussão proposta por Silva (2000) sobre identidade e diferença, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • D - D

    Identidade e diferença são o resultado de um processo de produção simbólica e discursiva.


ID
3920284
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Bersch (2008), com base em documento da CORDE – Comitê de Ajudas Técnicas – ATA VII, traz a definição brasileira de Tecnologia Assistiva (TA):


“(...) é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social”.


Segundo a autora, sobre TA enquanto área do conhecimento, é correto afirmar:

Alternativas

ID
3920287
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Carvalho (2005), as barreiras humanas, materiais, financeiras, político-pedagógicas e organizacionais existentes serão removidas quando

Alternativas