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Questões de Leis e tratados internacionais


ID
603130
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Segundo a Convenção das Nações Unidas sobre Direito do Mar, o Brasil pode explorar os recursos minerais da plataforma continental, observados os seguintes limites:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA CERTA LETRA "C":
    PLATAFORMA CONTINENTAL

    "A plataforma continental de um Estado costeiro compreende o leito e o subsolo das áreas submarinas que se estendem além do seu mar territorial, em toda a extensão do prolongamento natural do seu território terrestre, até ao bordo exterior da margem continental, ou até uma distância de 200 milhas marítimas das linhas de base a partir das quais se mede a largura do mar territorial, nos casos em que o bordo exterior da margem continental não atinja essa distância." (CNUDM, art. 76, par. 1)

    MAR TERRITORIAL: "... faixa de 12 milhas marítimas de largura, medidas a partir da linha de baixa-mar do litoral continental e insular brasileiro, tal como indicada nas cartas náutica de grande escala, reconhecidas oficialmente no Brasil"(art. 1. da Lei n. 8.617/93).

    ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA: " faixa que se estende das 12 às 200 milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial"(art. 6. Lei n. 8.617/93); PEDRO LENZA, pag. 389/390, 15 Ed.
  • Achei a pergunta capciosa porque o limite do mar territorial está certo:

    Lei 8.617/93

    a) Art. 1º O mar territorial brasileiro compreende uma faixa de doze milhas marítima de largura, medidas a partir da linha de baixa-mar do litoral continental e insular, tal como indicada nas cartas náuticas de grande escala, reconhecidas oficialmente no Brasil.

    Mas a pergunta pede qual o limite que o Brasil pode explorar:

    b) tá errado

    c) Art. 11. A plataforma continental do Brasil compreende o leito e o subsolo das áreas submarinas que se estendem além do seu mar territorial, em toda a extensão do prolongamento natural de seu território terrestre, até o bordo exterior da margem continental, ou até uma distância de duzentas milhas marítimas das linhas de base, a partir das quais se mede a largura do mar territorial, nos casos em que o bordo exterior da margem continental não atinja essa distância.

    d) não diz o limite

    e) Art. 6º A zona econômica exclusiva brasileira compreende uma faixa que se estende das doze às duzentas milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial.


ID
603133
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

A legislação brasileira sobre segurança marítima e de prevenção da poluição marinha é feita por órgãos reguladores internos e por legislação nacional e convencional, destacando-se a Marpol.

A esse respeito, sabe-se que a

Alternativas
Comentários
  • A Convenção MARPOL foi assinada no dia 17 de Fevereiro 1973 e modificadoapelo Protocolo de 1978.

    Marpol 73/78 é a mais importante convenção ambiental marítima. Foi projetado para minimizar a poluição dos mares e tem como objetivo: preservar o ambiente marinho pela eliminação completa de poluição por óleo e outras substâncias prejudiciais, bem como, minimizar as consequências nefastas de descargas acidentais de tais substâncias.

    Lei 9.966


    Art. 1o Esta Lei estabelece os princípios básicos a serem obedecidos na movimentação de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em portos organizados, instalações portuárias, plataformas e navios em águas sob jurisdição nacional.

            Parágrafo único. Esta Lei aplicar-se-á:

            I – quando ausentes os pressupostos para aplicação da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição Causada por Navios (Marpol 73/78);

  • Marpol 73/78 é uma Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, criado em 1973 e alterado pelo Protocolo de 1978. ("Marpol" uma abreviação para "marine pollution" e 73/78 é uma abreviação para os anos 1973 e 1978.)

    Marpol 73/78 é uma das mais importantes convenções ambientais internacionais. Ela foi criada com o intuito de minimizar a poluição dos mares , incluindo dumping de óleo e poluição de escape. Seu objeto declarado é: para preservar o meio marinho através da completa eliminação da poluição por hidrocarbonetos e outras substâncias nocivas e a minimização da descarga acidental de tais substâncias.

    A Convenção MARPOL original foi assinado em 17 de fevereiro de 1973, mas não entrou em vigor. A Convenção atual é uma combinação da Convenção de 1973 e do Protocolo de 1978. Ela entrou em vigor em 02 de outubro de 1983. Em 31 de dezembro de 2005, 136 países, representando 98% da tonelagem mundial de navegação, já faziam parte da Convenção.

    Todos os navios embandeirados em países que são signatários da Convenção MARPOL estão sujeitos às suas necessidades, independentemente de onde eles navegam e as nações membros são responsáveis por embarcações registadas em suas respectivas nacionalidades.

    Marpol tem como obrigatórios os dois primeiros anexos, os demais são facultativos aos signatários.

    Ela foi ratificada pelo Brasil.

    Complementando a colação da lei 9966 feita pelo colega acima, conclui-se que a Marpol não fora derrogada pelo lei 9966, mas sim complementada quando aquela (Marpol) não for aplicável, ou não tratar daquele tema, ou seja, subsidiariamente:

    Lei 9966/2000


       Art. 1o Esta Lei estabelece os princípios básicos a serem obedecidos na movimentação de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em portos organizados, instalações portuárias, plataformas e navios em águas sob jurisdição nacional.

            Parágrafo único. Esta Lei aplicar-se-á:

            I – quando ausentes os pressupostos para aplicação da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição Causada por Navios (Marpol 73/78);

            II – às embarcações nacionais, portos organizados, instalações portuárias, dutos, plataformas e suas instalações de apoio, em caráter complementar à Marpol 73/78;

            III – às embarcações, plataformas e instalações de apoio estrangeiras, cuja bandeira arvorada seja ou não de país contratante da Marpol 73/78, quando em águas sob jurisdição nacional;

            IV – às instalações portuárias especializadas em outras cargas que não óleo e substâncias nocivas ou perigosas, e aos estaleiros, marinas, clubes náuticos e outros locais e instalações similares.

    Há ainda um decreto da época do FHC que regulamenta o que é considerado áreas sob jurisdição nacional, vejamos:

    Decreto 4136/2002



    Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às infrações às regras de prevenção, controle e fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional, prevista na Lei no 9.966, de 28 de abril de 2000, e dá outras providências.

     Art. 3o  Para os efeitos deste Decreto, são consideradas águas sob jurisdição nacional:

            I - águas interiores:

            a) as compreendidas entre a costa e a linha de base reta, a partir de onde se mede o mar territorial;

            b) as dos portos;

            c) as das baías;

            d) as dos rios e de suas desembocaduras;

            e) as dos lagos, das lagoas e dos canais;

            f) as dos arquipélagos;

            g) as águas entre os baixios a descoberto e a costa;

            II - águas marítimas, todas aquelas sob jurisdição nacional que não sejam interiores, a saber:

            a) as águas abrangidas por uma faixa de doze milhas marítimas de largura, medidas a partir da linha de base reta e da linha de baixa-mar, tal como indicada nas cartas náuticas de grande escala, reconhecidas oficialmente no Brasil (mar territorial);

            b) as águas abrangidas por uma faixa que se estende das doze às duzentas milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem para medir o mar territorial, que constituem a zona econômica exclusiva-ZEE; e

            c) as águas sobrejacentes à plataforma continental quando esta ultrapassar os limites da ZEE.


ID
753565
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Assinale a opção que completa corretamente as lacunas da sentença abaixo. Segundo a Convenção SOLAS, as embarcações, construídas a partir de 1° de julho de 1998, deverão ser dotadas de dois tanques de serviço de óleo combustível para cada tipo de combustível utilizado a bordo, necessários para a propulsão e para os sistemas vitais, com uma capacidade mínima para .............. horas de funcionamento na potência .................... da instalação propulsora, com a instalação geradora de energia elétrica sob carga .................. de funcionamento no mar.

Alternativas

ID
753568
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Conforme o Decreto n º 9 2.596, de 18/ 05/ 1998 (RLESTA) que regulamenta a Lei nº 2 9.537, de 11/ 12/ 1997, LESTA, a reincidência, para efeito de gradação das penalidades do RLESTA, é a repetição da prática da mesma infração em um período igual ou inferior a:

Alternativas

ID
753583
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Conforme a NORMAM 01, cabe à empresa, ao proprietário do navio, ao armador ou ao seu representante legal solicitar à Capitania, Delegacia ou Agência de sua conveniência, que emita o Cartão de Tripulação de Segurança (CTS). Para efeito da determinação da tripulação de segurança da embarcação, não serão computadas atividades de operação de ROV (robô submarino), sísmica, lançamento de cabos e dutos, manuseio de âncoras, operações de mergulho e outros. Contudo, essas atividades determinarão o embarque de outros tripulantes ou profissionais não tripulantes, sempre que a embarcação for realizar aqueles serviços. A determinação do número de pessoas necessárias à realização dessas atividades é da responsabilidade da:

Alternativas

ID
753586
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Conforme a NORMAM 01, as extremidades nos costados dos tubos de descarga de águas servidas deverão ser dotadas de válvulas de retenção e fechamento (combinadas ou não), facilmente acessíveis, exceto nos casos em que a descarga se dá por gravidade, quando, então, as válvulas poderão ser de fechamento sem a retenção, desde que a distância vertical entre o ponto de descarga no costado e a extremidade superior do tubo seja maior ou igual a:

Alternativas

ID
753589
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

A Convenção SOLAS estabelece que as suas Regras, salvo disposição expressa em contrário, são aplicáveis a:

Alternativas

ID
753625
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Uma empresa de navegação embarca em um navio mercante da sua frota o seu diretor do departamento técnico, acompanhado por um representante da sociedade classificadora, dois mecânicos da empresa, para executar serviços nas máquinas do navio, e um perito autônomo para determinar as curvas de desvio das agulhas magnéticas. Todos os trabalhos se destinam ao atendimento das rotinas da sociedade classificadora do navio para manutenção do navio "em classe". De acordo com a Lei Especial de Segurança do Tráfego Aquaviario (LESTA), todas essas pessoas embarcadas ficam sujeitas à autoridade do:

Alternativas

ID
753634
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

A Convenção SOLAS estabelece várias regras para praças de máquinas e porões e ainda particularizam os compartimentos que contenham líquidos inflamáveis, por exemplo, o paiol de tintas e os equipamentos de cozinha que utilizam muita gordura. Assinale a opção que apresenta um dos assessórios preconizados pela Convenção SOLAS para proteção contra incêndio nos equipamentos da cozinha que utilizam muita gordura.

Alternativas

ID
753643
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

De acordo com as Regras SOLAS, se um grupo de socorro externo atender a um incêndio em um navio atracado em qualquer porto estrangeiro, sem energia e sem poder usar nenhuma das bombas presentes no próprio navio, tal grupo usará pressão da água de terra ligando uma mangueira na

Alternativas

ID
753646
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Conforme estabelece a Convenção MARPOL, qualquer navio de arqueação bruta igual a 400 ou mais deverá ser dotado de equipamento para filtragem de óleo que assegure que qualquer mistura oleosa descarregada no mar, após passar através do sistema, tenha um teor de óleo não superior a 15 partes por milhão (PPM). Porém, além do citado equipamento, os navios de arqueação bruta igual a 10.000 ou mais deverão ser dotados de um dispositivo de alarme para indicar quando o nível de 15 PPM não puder ser mantido, e também deverão ser dotados de dispositivos para assegurar que qualquer descarga de misturas oleosas seja automaticamente interrompida quando o teor de óleo do efluente ultrapassar 15 partes por milhão. Qual o nome de um equipamento usado para atender a essa parte da Convenção MARPOL?

Alternativas

ID
753658
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Quando o passadiço de um navio plenamente classificado de acordo com a Convenção SOLAS, é dotado de controle remoto do motor de combustão principal, algumas exigências, dentre outras, deverão ser obedecidas, EXCETO:

Alternativas

ID
753661
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Qual a quantidade mínima de rampas para acesso de pessoas que deve existir no local de pouso para helicóptero em uma unidade móvel de perfuração marítima, de acordo com a Convenção MODU?

Alternativas

ID
753679
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Conforme a NORMAM 26, um Serviço de Tráfego de Embarcações (VTS) tem capacidade de prover monitorização ativa do tráfego aquaviário, cujo propósito é ampliar a segurança da vida humana no mar, a segurança da navegação e a proteção ao meio ambiente nas áreas em que haja intensa movimentação de embarcações ou risco de acidente de grandes proporções. Em relação ao VTS, é correto afirmar que

Alternativas

ID
753682
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Em um navio de carga geral em contêineres, novo e com mais de 10.000 de arqueação bruta, plenamente classificado de acordo com a Convenção SOLAS e sem nada mais além do que preconiza essa Convenção, ocorreu um acidente com a queda de contêineres estivados no convés. O acidente destruiu o compartimento do gerador de emergência e criou um curto - circuito no seu quadro elétrico. A praça de máquinas, seus geradores e quadro elétrico principal permaneceram intactos, apesar do acidente. Assina1e a opção que apresenta apenas equipamentos ou sistemas que ficarão sem operar nesse navio por total falta de energia, e que foram instalados atendendo apenas às Regras SOLAS sem qualquer excesso ou redundância.

Alternativas

ID
889201
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

A Convenção das Nações Unidas para o Direito do Mar instituiu importantes diretrizes para o estabelecimento de um novo regime legal abrangente para os mares e oceanos. Acerca do texto dessa convenção, julgue os itens que se seguem.

A zona econômica exclusiva é situada além do mar territorial e a este adjacente, não se estendendo além de 200 milhas marítimas das linhas de base, a partir das quais se mede a extensão do mar territorial.

Alternativas
Comentários
  • A ZEE é delimitada, em princípio, por uma linha situada a 200 milhas marítimas da costa, mas pode ter uma extensão maior, de acordo com a da plataforma continental. A ZEE separa as águas nacionais das águas internacionais.

  • GABARITO: CERTO.


ID
1135132
Banca
FUNDAÇÃO SOUSÂNDRADE
Órgão
EMAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Marque a assertiva CORRETA sobre a denúncia prevista na Convenção nº 137 da OIT, relativa às repercussões sociais dos novos métodos de manipulação de cargas nos portos.

Alternativas

ID
1135135
Banca
FUNDAÇÃO SOUSÂNDRADE
Órgão
EMAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Conforme previsão contida no Plano Nacional de Segurança Pública Portuária, é competência da CESPORTOS

Alternativas

ID
1135210
Banca
FUNDAÇÃO SOUSÂNDRADE
Órgão
EMAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Com relação à definição de Porto Organizado, é CORRETO afirmar que se refere àquele:

Alternativas
Comentários
  • d)
    ____________________________

    LEI Nº 12.815, DE 5 DE JUNHO DE 2013

    Art. 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:

    I  -  porto  organizado:  bem  público  construído  e  aparelhado  para  atender  a  necessidades  de 

    navegação,  de movimentação de passageiros  ou de movimentação e armazenagem de mercadorias, e 

    cujo tráfego e operações portuárias estejam sob jurisdição de autoridade portuária;



ID
1135213
Banca
FUNDAÇÃO SOUSÂNDRADE
Órgão
EMAP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Com relação às autorizações de exploração de Instalações Portuárias Públicas de Pequeno Porte, é CORRETO afirmar que estas:

Alternativas

ID
1164211
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos à pesca marinha no Brasil e a suas diversas modalidades.


Os recursos pesqueiros em águas internacionais são juridicamente classificados como de livre acesso, e, de acordo com a situação da pescaria e do recurso, a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar estabelece que os Estados devem buscar formas de cooperação, objetivando assegurar o uso sustentável dos recursos pesqueiros.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO.

  • GABARITO: CERTO

    http://www.cespe.unb.br/concursos/CD_14_AT/arquivos/CAMARA14_011_21.pdf

    http://www.cespe.unb.br/concursos/CD_14_AT/arquivos/Gab_Definitivo_CAMARA14_011_21.PDF


ID
1310299
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

     Uma embarcação brasileira, não integrante da Marinha de Guerra, explodiu, em decorrência de força maior, em terminal portuário, o que resultou em perda total da mercadoria transportada e em vazamento de óleo combustível. A empresa brasileira operadora do transporte multimodal comunicou o incidente ao órgão ambiental competente e à capitania dos portos.

Com base nessa situação hipotética, julgue o  próximo  item.

Considere que o terminal portuário esteja localizado fora da área do porto organizado. Nessa situação, a exploração desse terminal deve ser realizada mediante autorização do poder concedente.

Alternativas
Comentários
  • CERTA.

    Pela Lei 12815/2013, se o terminal portuário é fora da área do porto organizado, esse poderá ser explorado mediante autorização.


ID
1618528
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

A legislação sobre registro da propriedade marítima preconiza que

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 7.652, DE 3 DE FEVEREIRO DE 1988.

    Art. 4º A aquisição de uma embarcação pode ser feita através de sua construção ou de outro meio regular em direito permitido, mas a transmissão de sua propriedade só se consolida pelo registro no Tribunal Marítimo ou, para aquelas não sujeitas a esta exigência, pela inscrição na Capitania dos Portos ou órgão subordinado.

  • Lei 7652

     

     

    alternativa A correta:  Art. 4º A aquisição de uma embarcação pode ser feita através de sua construção ou de outro meio regular em direito permitido, mas a transmissão de sua propriedade só se consolida pelo registro no Tribunal Marítimo ou, para aquelas não sujeitas a esta exigência, pela inscrição na Capitania dos Portos ou órgão subordinado

     

    alternativa B: Art. 5º Ao proprietário da embarcação será expedida a Provisão de Registro da Propriedade Marítima ou o Título de Inscrição depois de ultimado o processo de registro ou de inscrição.

     

    alternativa c: Art. 10. Quando a embarcação for adquirida no estrangeiro, a autoridade consular brasileira fornecerá documento provisório de propriedade que valerá até a chegada ao porto onde tiver de ser inscrita.

    Parágrafo único. Em nenhuma hipótese será iniciada nova viagem antes de feito o pedido de registro.

     

    alternativa d:  Art. 9º O pedido de registro da propriedade de embarcação, inicial ou por transferência, bem como o da averbação da promessa de compra e venda, será feito pelo adquirente, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, contados da data:

    I - do termo de entrega pelo estaleiro, quando se tratar de embarcação construída no Brasil;

    II - da chegada ao porto onde deverá ser inscrita a embarcação, quando adquirida ou construída no estrangeiro; e

    III - do ato translativo da propriedade ou, no caso de promessa de compra e venda, do direito e ação.

     

    alternativa e: Art. 3o As embarcações brasileiras, exceto as da Marinha de Guerra, serão inscritas na Capitania dos Portos ou órgão subordinado, em cuja jurisdição for domiciliado o proprietário ou armador ou onde for operar a embarcação

    Parágrafo único. Será obrigatório o registro da propriedade no Tribunal Marítimo, se a embarcação possuir arqueação bruta superior a cem toneladas, para qualquer modalidade de navegação


ID
1618531
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Consoante a normativa da Lei de Registro da Propriedade Marítima, o Armador receberá como documento comprobatório da sua condição a(o)

Alternativas
Comentários
  • Lei 7652/88


    Art. 18. O pedido de registro e o seu encaminhamento obedecerão, no que couber, ao estabelecido no § 1º do art. 14 desta lei, expedindo a Capitania dos Portos ou órgão subordinado a autorização para que o armador possa praticar, desde logo, os atos pertinentes à expedição da embarcação, uma vez cumpridas as demais exigências legais.

    Parágrafo único. Ultimado o processo, será expedido pelo Tribunal Marítimo o Certificado de Registro de Armador.


ID
1718077
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

De acordo com o que preconiza a Lei n° 9.537/1997, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A) A AM pode habilitar CMT de navios de bandeira brasileira.

    B) Art. 14. O serviço de praticagem, considerado atividade essencial, deve estar permanentemente disponível nas zonas de praticagem estabelecidas.

    Parágrafo único. Para assegurar o disposto no caput deste artigo, a autoridade marítima poderá:

    I - estabelecer o número de práticos necessário para cada zona de praticagem;

    II - fixar o preço do serviço em cada zona de praticagem;

    III - requisitar o serviço de práticos.

    D) áreas adjacentes ás praias quer sejam marítimas, fluviais ou lacustres.

    E) Art. 20. A autoridade marítima sustará o andamento de qualquer documento ou ato administrativo de interesse de quem estiver em débito decorrente de infração desta Lei, até a sua quitação.


ID
1718080
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

De acordo com o que preconiza a Lei n° 9.966/2000, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A) É permitida a descarga, em águas sob jurisdição nacional, de substâncias nocivas ou perigosas classificadas na categoria A. INCORRETO - não é permitida a descarga de categoria A.

    B) É permitida a descarga, em águas sob jurisdição nacional, de substâncias classificadas nas categorias D, por um navio que se encontre dentro dos limites de área ecologicamente sensível. INCORRETO - não é permitida descarga em área ecologicamente sensível.

    C) Os esgotos sanitários e as águas servidas de navios, plataformas e suas instalações de apoio equiparam-se, em termos de critérios e condições para lançamento, às substâncias classificadas na categoria B. INCORRETO - equiparam-se às substâncias classificadas na categoria C (risco moderado).

    D) As plataformas e os navios com arqueação bruta superior a cinqüenta que transportem óleo, ou o utilizem para sua movimentação ou operação, portarão a bordo, obrigatoriamente, um livro de registro de óleo, aprovado nos termos da MARPOL 73/78. CORRETO

    E) A descarga de óleo, misturas oleosas, substâncias nocivas ou perigosas de qualquer categoria, e lixo, em águas sob jurisdição nacional, não será tolerada, ainda que seja para salvaguarda de vidas humanas, pesquisa ou segurança de navio, nos termos do regulamento. INCORRETO - não será tolerada, exceto para salvaguarda de vidas humanas, pesquisa ou segurança de navio, nos termos do regulamento.


ID
1718086
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

De acordo com a Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS), deverão ser instalados dispositivos de reboque de emergência nas duas extremidades de todo navio-tanque, desde que este possua, pelo menos, quantas toneladas de porte bruto?

Alternativas

ID
1718098
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Coloque F (falso) ou V (verdadeiro) nas afirmativas abaixo, com relação às definições especificas do GMDSS estabelecidos na NORMAM-01/DPC, assinalando a seguir a opção correta. 

(  ) EPIRB (Emergency Positioning Indicator Radio Beacon) é a rádio baliza indicadora de posição de emergência, instalada em todos os navios empregados em viagens nas áreas marítimas A3 ou A4, operando nas frequências de 121,5 e de 406 GHz.

( ) COSPAS-SARSAT é a Organização Internacional de Satélite Marítimo.

( ) INMARSAT é o Sistema global de satélites de busca e salvamento.

( ) Serviço de Satélite de Órbita Polar é o serviço que se baseia em satélites que gravitam em órbita polar, que recebem e transmitem mensagens de socorro provenientes de EPIRB.

( ) Chamada Seletiva Digital (DSC) é uma técnica que,usando códigos digitais, permite a uma estação rádio estabelecer contato com outra estação rádio. 


Alternativas

ID
1718146
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

De acordo com o Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar (RIPEAM-72), uma embarcação restrita devido ao seu calado pode, além das luzes prescritas para embarcações de propulsão mecânica, exibir:

Alternativas

ID
1718254
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Com relação ao procedimento para a aplicação das medidas administrativas previstas na Lei n° 9,537, de 11 de dezembro de 1997, Lei Especial de Segurança do Tráfego Aquaviário em Águas sob Jurisdição Nacional (LESTA), assinale a opção correta.

Alternativas

ID
1857178
Banca
FGV
Órgão
CODEBA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

A respeito das competências da Marinha do Brasil, para fins da proteção de navios e instalações portuárias, analise as afirmativas a seguir.

I. Quando necessário, elevar a proteção dos navios de bandeira brasileira para o nível dois, informando ao Gabinete de Segurança Institucional.

II. Garantir, de forma autônoma, a elevação de proteção dos navios de bandeira brasileira para o nível três.

III. Implementar as medidas específicas de proteção no nível três, em operação de garantia da lei e da ordem, quando for especificamente designada por mensagem do Presidente da República.

Assinale: 

Alternativas

ID
1857199
Banca
FGV
Órgão
CODEBA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Com relação ao Código do Sistema Internacional de Segurança – ISPS, analise as afirmativas a seguir.

I. É um código internacional para a proteção de navios e instalações portuárias, instituído pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.

II. Institui e sistematiza um conjunto uniforme e abrangente de medidas e procedimentos de segurança internacional no transporte marítimo.

III. Determina que um navio, antes de atracar, deve informar os últimos 10 portos que visitou e, caso algum não seja certificado, indica as medidas adicionais que devem ser adotadas.

Assinale: 

Alternativas
Comentários
  • Trata-se do Código Internacional para proteção de Navios e Instalações Portuárias (International Ship and Port Facílity Security Code)

    Os atentados terrorista ocorridos em 11 de setembro de 2001 marcaram o mundo. Todos se lembrarão desta data por razões diversas. No setor marítimo, idéias correntes foram potencializadas e novas matérias foram apresentadas “pós 11 de setembro”. Dentre elas, talvez, aquela com maior impacto, quase imposta ao mundo pelas circunstâncias, tenha sido a instituição do Código ISPS, inserindo de forma decisiva, a mentalidade de segurança (security) no transporte marítimo. A despeito de sua repercussão, este não foi o primeiro movimento da comunidade marítima internacional. Anteriormente, em 1988, foi adotada no âmbito da Organização Marítima Internacional (IMO), A Convenção para a Supressão de Atos Contra a Segurança da Navegação Marítima, instrumento este decorrente do incidente ocorrido com o navio de passageiros Achille Lauro, em 1985.

    O Brasil como Estado-membro da Convenção SOLAS, desde 25 de maio de 1980 por força do Decreto Legislativo nº 11/80, ainda que a sua promulgação tenha ocorrido apenas pelo Decreto nº 87.186, de 18 de maio de 1985 assumiu o compromisso de implementar o Código ISPS, que entrou em vigor em julho de 2004, decorrente dos atentados terrorista ocorridos em 11 de setembro de 2001.

    O Código ISPS estabelece determinadas regras que tornam os navios e instalações portuárias mais seguras. Dentre as medidas adotadas podemos destacar as seguintes:


    - Estabelecimento de maior controle de entrada e saída de pessoas e veículos nas instalações portuárias;

    - Delimitação do perímetro do porto;

    - Instalação de sistema de vigilância dos limites do perímetro do porto e do cais; e

    - Necessidade de cadastramento das pessoas e veículos que entram na instalação portuária.

    Prescreve, ainda, o Código que um navio antes de chegar ao porto deve informar os últimos 10 portos que visitou e caso algum deste não seja certificado de acordo com o Código poderão ser adotas medidas adicionais de proteção, tais como inspecionar o navio, colocá-lo em quarentena, etc., o que causará atraso na operação do navio provocando sérios prejuízos. Tendo em vista que o comércio marítimo internacional é um setor altamente competitivo, os navios que o realizam passariam a evitar portos que não são certificados de acordo com o Código ISPS.


ID
1861426
Banca
FGV
Órgão
CODEBA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Na exploração de portos organizados e de instalações portuárias, a União é o poder concedente, que é exercido pela Secretaria de Portos da Presidência da República. Sem prejuízo de outras atribuições previstas na legislação específica, compete ao poder concedente

I. conduzir e aprovar, sempre que necessários, os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental do objeto da concessão ou do arrendamento.

II. analisar as propostas de realização de investimentos não previstos nos contratos de concessão ou de arrendamento.

III. arbitrar, na esfera administrativa, os conflitos de interesses e as controvérsias sobre os contratos não solucionados entre a administração do porto e a arrendatária.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I - Viabilidade locacional virou sinônimo???

    Art. 12.  Encerrado o processo de chamada ou anúncio público, o poder concedente deverá analisar a viabilidade locacional das propostas e sua adequação às diretrizes do planejamento e das políticas do setor portuário.

    II - Errada

    Art. 8o  Serão exploradas mediante autorização, precedida de chamada ou anúncio públicos e, quando for o caso,  processo seletivo público, as instalações portuárias localizadas fora da área do porto organizado, compreendendo as seguintes modalidades: 

    § 3o  A Antaq adotará as medidas para assegurar o cumprimento dos cronogramas de investimento previstos nas autorizações e poderá exigir garantias ou aplicar sanções, inclusive a cassação da autorização.

    III - 

     

  • I - Correta

    Decreto 8033/2013:

    Art. 6o  A realização dos estudos prévios de viabilidade técnica, econômica e ambiental do objeto do arrendamento ou da concessão, quando necessária, deverá observar as diretrizes do planejamento do setor portuário.

     § 2o  As administrações dos portos encaminharão ao poder concedente e à Antaq todos os documentos e informações necessários ao desenvolvimento dos estudos previstos neste artigo.  

    (Ou seja, quem realiza o estudo é o Poder Concedente, por meio da da Secretaria de Portos, atualmente o Ministério dos Transportes).

     

    II e III - Erradas

    Decreto 8033/2013:

    Art. 3o  Sem prejuízo de outras atribuições previstas na legislação específica, compete à Antaq:

    II - analisar as propostas de realização de investimentos não previstos nos contratos de concessão ou de arrendamento;

    III - arbitrar, na esfera administrativa, os conflitos de interesses e as controvérsias sobre os contratos não solucionados entre a administração do porto e a arrendatária;

     

    (A Antaq não é o poder concedente, este é sempre a UNIÃO, através da secretaria de portos, atual ministério dos transportes)

  • Artigo 1o. do Dec 8033: Compete ao Poder Condedente: VI - conduzir e aprovar, sempre que necessários, os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental do objeto da concessão ou do arrendamento;

  • Gosto de resolver questões de nível superior porque a galera mal comenta. Enquanto nas questões de nível médio a massa só sabe críticar à BANCA.

  • Alternativa I- Certo

    Literalidade do artigo 2º, VI, do decreto 8.033.

    VI - conduzir e aprovar, sempre que necessários, os estudos de viabilidade técnica,

    econômica e ambiental do objeto da concessão ou do arrendamento;

    Alternativa II- Errado.

    A banca trocou o verbo APROVAR por ANALISAR.

    A competência para analisar as propostas é da ANTAQ, enquanto o poder concedente é responsável por aprovar a proposta. 

    Artigo 2º, V, do decreto 8.033:

     aprovar a realização de investimentos não previstos nos contratos de concessão ou de arrendamento, previamente analisados pela Antaq;

    Alternativa III - Errado - É competência da ANTAQ

    Art. 3º Sem prejuízo de outras atribuições previstas na legislação específica, compete

    à Antaq:

    III - arbitrar, na esfera administrativa, os conflitos de interesses e as controvérsias

    sobre os contratos não solucionados entre a administração do porto e a arrendatária;


ID
1872571
Banca
FGV
Órgão
CODEBA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Após o atentado terrorista do “11 de setembro", foi aprovado, em dezembro de 2002, em Londres, pelos 162 países da Organização Marítima Internacional, incluindo o Brasil, um procedimento com o objetivo de controlar total e rigorosamente o acesso aos portos, por meio da fiscalização das pessoas, equipamentos e veículos em geral.

Essa certificação internacional é conhecida por

Alternativas
Comentários
  • • Funcionário de proteção das instalações portuárias significa a pessoa designada como responsável pelo desenvolvimento, implementação, revisão e manutenção do plano de proteção das instalações portuárias e pela ligação com os oficiais de proteção do navio e os funcionários de proteção da companhia.

    São estabelecidos também três níveis de proteção:

    • Nível 1 de proteção significa o nível para o qual medidas mínimas adequadas de proteção deverão ser mantidas durante todo o tempo.

    • Nível 2 de proteção significa o nível para o qual medidas adicionais adequadas de proteção deverão ser mantidas por um período de tempo como resultado de um risco mais elevado de um incidente de proteção.

    • Nível 3 de proteção significa o nível para o qual medidas adicionais específicas de proteção deverão ser mantidas por um período limitado de tempo quando um incidente de proteção for provável ou iminente, embora possa não ser possível identificar o alvo específico.

    As empresas usuárias e prestadoras de serviços que operam na zona portuária obrigatoriamente são submetidas a cadastramento no SSPP – Sistema de Segurança Pública Portuária, conforme requisitos previstos pela Autoridade Portuária. No Porto de Santos o credenciamento é feito via web, conforme Portaria ALFS/STS nº 200, DOU de 14/04/2011, para fins de autorizações de ingresso e permanência, e a movimentação de pessoas e veículos nos locais e recintos alfandegados, ou a bordo de embarcações de viagem internacional, em toda a área sob jurisdição da Alfândega.

    As auditorias das instalações portuárias ocorrem a cada três anos e o não cumprimento das regras acarreta em auto de infração ou numa nova possibilidade de ajuste nos procedimentos através de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC).

     

     

    (Fonte: http://www.logweb.com.br/colunas/isps-code-codigo-internacional-para-protecao-de-navios-e-instalacoes-portuarias/)

  • Com os atentados de 11 de Setembro de 2001, a segurança e restrições em portos, aeroportos e fronteiras foram objetos de estudo e implementação de planos mais austeros.

    O ISPS Code (International Ship And Port Facility Security Code) – Código Internacional para Proteção de Navios e Instalações Portuárias, instituído pela IMO – Organização Marítima Internacional, a partir de sua 22ª Assembléia/IMO (Nov/2001), visa dissuadir atos terroristas contra navios e portos, passando a ser cumprida por portos brasileiros mais precisamente a partir de 2004.

    O código estabelece delimitações de área portuária, restrição de acesso, cadastramento e controle de circulação através de sistema de vigilância nos limites das instalações portuárias e cais, além de procedimentos durante a navegação e antes da chegada do navio no porto, como por exemplo ter informada suas últimas dez posições anteriores, passíveis de inspeções, quarentena, etc.

    Prevê ainda que haja uma avaliação de Risco e Institucionalização de um Plano de Segurança submetido à certificação e auditoria pela CONPORTOS – Comissão nacional de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis. A CONPORTOS é composta pelo Ministério da Justiça, Ministério da Defesa, representado pelo Comando da Marinha, Ministério da Fazenda, Ministério das Relações Exteriores e pelo Ministério dos Transportes.

    Dentre alguns pontos contemplados no ISPS Code, destacamos:

    • Plano de proteção do navio significa um plano elaborado com vistas a garantir a aplicação de medidas a bordo do navio criadas para proteger pessoas a bordo, cargas, unidades de transporte de cargas, provisões do navio ou o próprio navio dos riscos de um incidente de proteção.

    • Plano de proteção das instalações portuárias significa um plano elaborado para garantir a aplicação de medidas criadas para proteger instalações portuárias e navios, pessoas, cargas, unidades de transporte de cargas e provisões do navio dentro da instalação portuária dos riscos de um incidente de proteção.

    • Oficial de proteção do navio significa a pessoa a bordo do navio, responsável perante o comandante, designado pela Companhia como a pessoa responsável pela proteção do navio, incluindo a implementação e manutenção do plano de proteção do navio, e pela ligação com o funcionário de proteção da companhia e os funcionários de proteção das instalações portuárias.

    • Funcionário de proteção da Companhia significa a pessoa designada pela Companhia para garantir que seja feita uma avaliação de proteção do navio; que seja elaborado um plano de proteção do navio e que o mesmo seja submetido para aprovação e consequentemente implementado e mantido; e pela ligação com os funcionários de proteção das instalações portuárias e o oficial de proteção do navio.


ID
1872589
Banca
FGV
Órgão
CODEBA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

De acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, os países costeiros têm direito a declarar uma Zona Econômica Exclusiva (ZEE), é delimitada por uma linha imaginária situada a

Alternativas
Comentários
  • ARTIGO 57

    Largura da zona econômica exclusiva

    A zona econômica exclusiva não se estenderá além de 200 milhas marítimas das linhas de base a partir das quais se mede a largura do mar territorial.


ID
1882216
Banca
FGV
Órgão
CODEBA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

A Norma da Autoridade Marítima da Diretoria de Portos e Costa - NORMAM nº 20/DPC busca estabelecer requisitos referentes à prevenção da poluição por parte das embarcações em Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), no que tange ao Gerenciamento da Água de Lastro de Navios.

Segundo esse instrumento normativo existem algumas embarcações isentas do cumprimento desta Norma, ainda que essas devam operar de modo a evitar ao máximo a contaminação do meio ambiente pelo deslastro da água de lastro e seus sedimentos.

As opções a seguir apresentam exemplos dessas embarcações isentas, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas

ID
1882225
Banca
FGV
Órgão
CODEBA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

A Lei nº 12.815/13 dispõe sobre a exploração direta e indireta pela União de portos e instalações portuárias e sobre as atividades desempenhadas pelos operadores portuários.

Relacione os tipos de instalações portuárias às respectivas definições.

1. Instalação portuária de turismo.

2. Estação de transbordo de cargas.

3. Instalação portuária pública de pequeno porte.


( ) Instalação portuária explorada mediante arrendamento ou autorização e utilizada em embarque, desembarque e trânsito de passageiros, tripulantes e bagagens.

( ) Instalação portuária explorada mediante autorização, localizada fora do porto organizado e utilizada em movimentação de passageiros ou mercadorias em embarcações de navegação interior.

( ) Instalação portuária explorada mediante autorização, localizada fora da área do porto organizado e utilizada exclusivamente para operação de transbordo de mercadorias em embarcações de navegação interior ou cabotagem.

Assinale a opção que mostra a relação correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    Art. 2 o Para os fins desta Lei, consideram-­se:

     

    V ­ estação de transbordo de cargas: instalação portuária explorada mediante autorização, localizada fora da área do porto organizado e utilizada exclusivamente para operação de transbordo de mercadorias em embarcações de navegação interior ou cabotagem;

    VI ­ instalação portuária pública de pequeno porte: instalação portuária explorada mediante autorização, localizada fora do porto organizado e utilizada em movimentação de passageiros ou mercadorias em embarcações de navegação interior;

    VII ­ instalação portuária de turismo: instalação portuária explorada mediante arrendamento ou autorização e utilizada em embarque, desembarque e trânsito de passageiros, tripulantes e bagagens, e de insumos para o provimento e abastecimento de embarcações de turismo;


ID
1882228
Banca
FGV
Órgão
CODEBA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar nº 140/11, regulamentada pelo Decreto nº 8.437/15, o licenciamento ambiental de portos organizados novos com movimento anual de carga de 250.000 TEU e de terminais de uso privado novos com movimento anual de carga de 20.000.000 toneladas serão, respectivamente, de competência

Alternativas
Comentários
  •  

    GAB: B

  • GABARITO LETRA: "B"

     

    A Lei Complementar 140/2011, trata da normas de regulamentação de cooperações entre União, Estados, DF e Munícipios.

     

    Decreto Lei nº 8.437/2015: 

    Art. 3º  Sem prejuízo das disposições contidas no art. 7º, caput, inciso XIV, alíneas “a” a “g”, da Lei Complementar nº 140, de 2011, serão licenciados pelo órgão ambiental federal competente os seguintes empreendimentos ou atividades:

    [...] 

    IV - portos organizados, exceto as instalações portuárias que movimentem carga em volume inferior a 450.000 TEU/ano ou a 15.000.000 ton/ano

    V - terminais de uso privado e instalações portuárias que movimentem carga em volume superior a 450.000 TEU/ano ou a 15.000.000 ton/ano;

    [..]

     

    * O conceito de TEU, está disposto no Art. 2º  do Decreto: 

    [...]  XXV - TEU - Twenty-foot Equivalent Units (Unidades Equivalentes a Vinte Pés) - unidade utilizada para conversão da capacidade de contêineres de diversos tamanhos ao tipo padrão International Organization for Standardization ISO de vinte pés; [...]

     

    Assim, conclui-se que todo TEU com volume inferior ao já mencionado no inciso IV, será de competência do órgão ambiental estadual, no que dispõe ao licenciamento.

     

    Espero poder ter ajudado, bons estudos!


ID
2068462
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Com relação aos tribunais internacionais, julgue (C ou E) o item subsequente.

A Câmara de Controvérsias dos Fundos Marinhos do Tribunal Internacional do Direito do Mar tem competência para solucionar controvérsias entre Estados-partes e determinadas pessoas físicas, constantes na Convenção das Nações Unidas sobre Direito do Mar.

Alternativas
Comentários
  • CONVENÇÃO DE MONTEGO BAY

    ARTIGO 188

    Submissão de controvérsias a uma câmara especial do Tribunal Internacional do Direito do Mar ou a uma câmara ad hoc da Câmara de Controvérsias dos Fundos Marinhos ou a uma arbitragem comercial obrigatória 1. As controvérsias entre Estados Partes referidas na alínea a) do artigo 187 podem ser submetidas: a) a pedido das partes na controvérsia, a uma câmara especial do Tribunal Internacional do Direito do Mar constituída de conformidade com os artigos 15 e 17 do Anexo VI; ou b) a pedido de qualquer das partes na controvérsia, a uma câmara ad hoc da Câmara de Controvérsias dos Fundos Marinhos constituída de conformidade com o artigo 36 do AnexoVI.

    GABARITO: CERTO

  • Acho que o artigo 187 da Convenção de Montego Bay responde melhor ao item:

    ARTIGO 187
    Competência da Câmara de Controvérsias dos Fundos Marinhos

    A Câmara de Controvérsias dos Fundos Marinhos terá competência (...) para solucionar as seguintes categorias de controvérsias referentes a atividades na Área:

    a) controvérsias entre Estados Partes relativos à interpretação ou aplicação da presente Parte e dos relativos Anexos com ela relacionadas;

    (...)

    c) controvérsias entre partes num contrato, quer se trate de Estados Partes, da Autoridade ou da Empresa, de empresas estatais e de pessoas físicas ou jurídicas referidas na alínea b) do parágrafo 2º do artigo 153, relativas a:

    i) interpretação ou execução de um contrato ou de um plano de trabalho; ou

    ii) atos ou omissões de uma parte no contrato relacionados com atividades na Área que afetem a outra parte ou prejudiquem diretamente os seus legítimos interesses;

    (...)

    e) controvérsias entre a Autoridade e um Estado Parte, uma empresa estatal ou uma pessoa física ou jurídica patrocinada por um Estado Parte nos temos da alínea b) do parágrafo 2º do artigo 153, quando se alegue que a Autoridade incorreu em responsabilidade nos termos do artigo 22 do Anexo III.

    f) quaisquer outras controvérsias relativamente às quais a competência da Câmara esteja expressamente prevista na presente Convenção.

  • Alguém sabe dizer quais são os tribunais internacionais que aceitam indivíduos como parte em litígios?

  • GABARITO: CERTO.


ID
2097313
Banca
Marinha
Órgão
Comando do 1º Distrito Naval
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Conforme as Normas da Autoridade Maritima para Reconhecimento de Sociedades Classificadoras para Atuarem em nome do Governo Brasileiro, Certificado Estatutário é definido como um certificado

Alternativas
Comentários
  • emitido para atestar a conformidade da embarcação com as regras especificas constantes das Convenções e Códigos Internacionais e/ou Normas da Autoridade Maritima Brasileira. 

  • A resposta pode ser encontrada nesse link: https://www.dpc.mar.mil.br/sites/default/files/normam06.pdf

     

    - Certificado Estatutário - certificado emitido para atestar a conformidade da embarcação com as regras específicas constantes das Convenções e Códigos Internacionais e/ou Normas da Autoridade Marítima Brasileira.

     

    - Evidência Objetiva - significa qualquer informação, registro ou constatação de fato pertinente à atuação da Sociedade Classificadora em nome da Autoridade Marítima Brasileira, baseada na observação, medição ou teste

     

     

    C = Certificado Provisório - certificado estatutário com validade reduzida que pode ser emitido para embarcações onde não foram detectadas deficiências, mas que apresentam restrições diversas que impedem a emissão imediata dos certificados definitivos.


ID
2097319
Banca
Marinha
Órgão
Comando do 1º Distrito Naval
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Uma embarcação de apoio marítimo de bandeira estrangeira, afretada por armador brasileiro, ao ser submetida à perícia técnica visando à emissão do Atestado de Inscrição Temporária (AIT) recebeu duas deficiências simples que não oferecem risco ao navio. De acordo com as Normas da Autoridade Marítima Brasileira para Operação de Embarcações Estrangeiras em Águas Jurisdicionais Brasileiras, qual é o prazo de validade do Cartão de Tripulação de Segurança a partir da data de sua emissão?

Alternativas
Comentários
  • 1 ano. 

  • NORMAM 04/ DPC:

     

    "O CTS terá prazo de validade, constante no seu verso, idêntico ao estabelecido no AIT, podendo ser prorrogado de acordo com as alterações na validade do AIT."  


ID
2097328
Banca
Marinha
Órgão
Comando do 1º Distrito Naval
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

De acordo com os requisitos de máquinas contidos nas Normas da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na Navegação Interior, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • quaisquer polias, correias e demais partes móveis utilizadas para acionamento de máquinas e/ou mecanismos deverão ser dotadas de dispositivos adequados de proteção para as pessoas. 


ID
2097337
Banca
Marinha
Órgão
Comando do 1º Distrito Naval
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

De acordo com as Normas da Autoridade Marítima Brasileira para Aquaviários, qual categoria de aquaviário possui limitação de comandar embarcações de qualquer Arqueação Bruta na Navegação de Longo Curso realizada entre os portos da Costa Atlântica da América do Sul, das Antilhas e da Costa Leste da América Central, excluídos os portos de Porto Rico e Ilhas Virgens?

Alternativas

ID
2097343
Banca
Marinha
Órgão
Comando do 1º Distrito Naval
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

De acordo com as Normas da Autoridade Marítima Brasileira para as Atividades de Inspeção Naval, que atividade efetua a fiscalização dos requisitos legais de segurança em embarcações de bandeira estrangeira que chegam a seus portos, em conformidade com as orientações adotadas pelo Acordo de Viha dei Mar, do qual o Brasil faz parte?

Alternativas
Comentários
  • Inspeção de Fort State Control.

  • Atividade  administrativa  relativa  ao controle  pelo Estado Costeiro, que  efetua a  fiscalização  dos  requisitos  legais
    de  segurança  em  embarcações de  bandeira  estrangeira que chegam a seus portos, em conformidade com as prescrições das Convenções Internacionais ratificadas  pelo  Brasil
    e Resoluções pertinentes  emitidas  pela  IMO,  bem como as orientações adotadas pelo Acordo Latino-Americano Sobre Controle de Navios
    pelo Estado do Porto (Acordo de Viña del Mar), do qual o Brasil faz parte.
    A atividade é comumente conhecida como Port State Control e é levada a cabo pelos Inspetores Navais nível 1

  • Inspeção de Port state Control

  • Inspeção PSC - (Port State Control) Realizadas em navios de bandeiras estrangeiras.

    Inspeções FSC - (Flag State Control) Realizadas em navios de bandeira brasileira e em navios em AIT.

     


ID
2097349
Banca
Marinha
Órgão
Comando do 1º Distrito Naval
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

De acordo com as Normas da Autoridade Marítima Brasileira para o Reconhecimeto de Sociedades Classificadoras para Atuarem em Nome do Governo Brasileiro, a emissão de um Certificado de Isenção para uma embarcação brasileira pode ser realizada

Alternativas
Comentários
  • pela Diretoria de Portos e Costas. 


ID
2097373
Banca
Marinha
Órgão
Comando do 1º Distrito Naval
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

De acordo com as Normas da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na Navegação em Mar Aberto, quanto à aplicação de Convenções e Códigos Internacionais, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • As embarcações destinadas ao transporte de gases liquefeitos a granel deverão cumprir os requisitos estabelecidos pelos Códigos Internacionais específicos, considerando-se a aplicação de acordo com a data de construção, mesmo que não efetuem viagens internacionais. 

  • a) Todas as embarcações SOLAS, independente que efetuem viagens internacionais ou não, devem cumprir as Convenções SOLAS, LL e TONNAGE.

     

    b) Todas as embarcações que transportam cargas perigosas embaladas, mesmo que não efetuem viagens internacionais, devem cumprir com o código IMDG.

     

    c) Certo.

     

    d)  O Certificado de Segurança da Navegação atesta que as vistorias previstas nas NORMAMs foram realizadas nos prazos previstos. 

     

    e) Como todas as embarcações SOLAS devem cumprir a Conveção de Linhas de Carga, elas deverão também portar um Certificado Internacional de Borda-Livre de acordo com o modelo que consta nessa Conveção.


ID
2139682
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Em 1978, o Brasil oficializou junto à IMO, por meio das autoridades diplomáticas competentes, a sua concordância em assumir a responsabilidade pela coordenação das atividades para a busca e o salvamento de vidas humanas na região do oceano Atlântico, compreendida entre o seu litoral e o meridiano de 10° W. A Região SAR principal é dividida em Salvamares Regionais subordinados

Alternativas

ID
2139763
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Diversas nações do mundo, preocupadas em salvaguardar a vida humana e a propriedade no mar, concluíram a Convenção Internacional para Linhas de Carga, que passou a vigorar a partir da sua assinatura em 06 de abril de 1966, na cidade de Londres, estabelecendo métodos e normas para a determinação dos valores mínimos das bordas livres. Assinale a opção correta, de acordo com a Convenção Internacional para Linhas de Carga.

Alternativas

ID
2139808
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Com relação às infrações referentes às normas de transporte descritas no Decreto n° 2.596, de 18 de maio de 1998 (RLESTA), a penalidade por transportar excesso de passageiros ou exceder a lotação autorizada é multa de

Alternativas

ID
2139838
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

De acordo com o disposto no Decreto n° 2,596, de 18 de maio de 1998 (RLESTA), assinale a opção correta,

Alternativas

ID
2139844
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

A lei n° 9.966, de 28 de abril de 2000, estabelece os princípios básicos a serem obedecidos na movimentação de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas. Aplica-se essa lei nos seguintes casos, EXCETO:

Alternativas

ID
2139898
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

As regras para prevenção da poluição por esgoto dos navios, dispostas no anexo IV da MARPOL 73/78, aplicam-se a navios

Alternativas

ID
2139901
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Os anexos da Convenção MARPOL 73/78 tratam de regras para a prevenção da poluição por algum tipo de substância, EXCETO:

Alternativas

ID
2139904
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

De acordo com o disposto no Decreto n° 4.136, de 20 de fevereiro de 2002, marque a opção correta.

Alternativas

ID
2139913
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Estão isentos das normas de Segurança da Navegação, de acordo com a SOLAS 74/88:

Alternativas

ID
2212507
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Técnico
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

De acordo com o Art. 30 da LESTA, são circunstâncias agravantes:

Alternativas

ID
2212519
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Técnico
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Segundo o DECRETO N° 4.136, de 20 de fevereiro de 2002, A r t . 2°, qual das definições abaixo está correta? 

Alternativas

ID
2398555
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

A Convenção das Nações Unidas sobre Direito do Mar de 1982 promulgada através do Decreto 99.165/90 estabelece em seu artigo 1º, item 5 “a” e “b” a definição para “alijamento”:

Alternativas
Comentários
  • Decreto 99.165/90

    art. 5-  a) "alijamento" significa:

    i) qualquer lançamento deliberado no mar de detritos e outras matérias, a partir de embarcações, aeronaves, plataformas ou outras construções;

    ii) qualquer afundamento deliberado no mar de embarcações, aeronaves, plataformas ou outras construções;

    b) O termo "alijamento" não incluirá:

    i) o lançamento de detritos ou outras matérias resultantes ou derivadas da exploração normal de embarcações, aeronaves, plataformas e outras construções, bem como o seu equipamento, com exceção dos detritos ou de outras matérias transportados em embarcações, aeronaves, plataformas ou outras construções no mar ou para eles transferidos que sejam utilizadas para o lançamento destas matérias ou que provenham do tratamento desses detritos ou de outras matérias a bordo das referidas embarcações, aeronaves, plataformas ou construções;

    ii) o depósito de matérias para outros fins que não os do seu simples lançamento desde que tal depósito não seja contrário aos objetivos da presente Convenção.

     

    Gabarito: letra A

     

    Letra B traz a definição de "poluição do meio marinho"

    Art 1 -

    4) "poluição do meio marinho" significa a introdução pelo homem, direta ou indiretamente, de substâncias ou de energia no meio marinho, incluindo os estuários, sempre que a mesma provoque ou possa vir provocar efeitos nocivos, tais como danos aos recursos vivos e à vida marinha, riscos à saúde do homem, entrave às atividades marítimas, incluindo a pesca e as outras utilizações legítimas do mar, alteração da qualidade da água do mar, no que se refere à sua utilização, e deterioração dos locais de recreio;

  • Esse conceito também pode ser encontrado na Lei 9966/00, em seu art. 2º, inciso XVI.

     

    Art. 2º. Para os efeitos desta Lei são estabelecidas as seguintes definições:

    XVI - alijamento: todo despejo deliberado de resíduos e outras substâncias efetuado por embarcações, plataformas, aeronaves e outras instalações, inclusive seu afundamento intencional em águas sob jurisdição nacional;


ID
2518531
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Quando o disposto na regra 13 do anexo II ( regras para o controle da poluição por substâncias líquidas nocivas a granel) da MARPOL permitir a descarga no mar de resíduos de substâncias da categoria X, Y ou Z, ou daquelas avaliadas provisoriamente como tais, ou de água de lastro, de água utilizada na lavagem de tanques ou de outras misturas contendo tais substâncias, são aplicadas algumas normas. Com relação a essas normas, pode-se afirmar que:

Alternativas

ID
2518621
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

De acordo com o anexo IV da MARPOL, um Certificado Internacional de Prevenção da Poluição por Esgoto deverá ser emitido para um período especificado pela administração, o qual NÃO deverá ultrapassar o prazo de

Alternativas

ID
2518636
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Pela resolução MSC 202(81) da Organização Marítima Internacional, foi criado o Sistema de Identificação e Acompanhamento de Navios a Longa Distância (Long-Range Identification and Tracking - LRIT). Coloque F (falso) ou V (verdadeiro) nas afirmativas abaixo, com relação ao LRIT, assinalando, a seguir, a opção correta.


( ) Os navios SOLAS de bandeira brasileira, quando navegarem em qualquer área marítima do mundo, deverão transmitir suas informações para CDRLRIT a cada vinte e quatro horas.

( ) O Centro de Dados Regional LRIT(CDRLRIT) está estabelecido nas instalações do COMCONTRAM.

( ) Os navios que cumprirem as obrigações previstas pelo LRIT estão dispensados do envio das mensagens SISTRAM.

( ) Os navios deverão transmitir para o CDRLRIT nome, número IMO, posição em latitude e longitude e data-hora da posição.

( ) As mensagens LRIT serão encaminhadas via mensagem eletrônica para o CDRLRIT por meio de seus provedores de sistemas de acompanhamento (tracking).

Alternativas

ID
2725276
Banca
PGR
Órgão
PGR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

DENTRE OS ENUNCIADOS ABAIXO, SOMENTE ESTÃO CORRETOS:


I - A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar reconhece, na zona econômica exclusiva, os direitos do estado costeiro para exploração e aproveitamento, conservação e gestão dos recursos naturais, vivos ou não vivos das águas sobrejacentes ao leito do mar, do leito do mar e seu subsolo, bem como sua jurisdição no tocante à colocação e utilização de ilhas artificiais.

II - O Estado costeiro, de acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, possui o direito de perseguição que só poderá ter início de execução quando o navio infrator estiver nas águas internas, no mar territorial ou na zona contígua, podendo continuar e terminar no mar territorial de terceiro estado desde que a perseguição tenha sido contínua e não tiver sido interrompida.

III - De acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, em caso de abalroamento entre navios mercantes em alto mar, a jurisdição penal pode ser exercida pelo Estado da bandeira de qualquer um dos navios envolvidos ou ainda por Estado terceiro em cujo porto os navios buscaram abrigo após o incidente.

IV - De acordo com a Convenção sobre infrações e certos outros atos praticados a bordo de aeronaves, o Estado contratante que não for o da matrícula da aeronave pode exercer sua jurisdição penal em relação a infração cometida a bordo, caso tal exercício de jurisdição seja necessário para cumprir obrigações internacionais multilaterais.

Alternativas
Comentários
  • Ao contrário do que ocorre no mar territorial, não há no espaço aéreo um direito de passagem inocente, que seja fruto de um direito costumeiro.

    Abraços

  • FUNDAMENTAÇÃO: Convenção de Montego Bay.

    ARTIGO 56 - Direitos, jurisdição e deveres do Estado costeiro na zona econômica exclusiva

    1. Na zona econômica exclusiva, o Estado costeiro tem:

    a) direitos de soberania para fins de exploração e aproveitamento, conservação e gestão dos recursos naturais, vivos ou não vivos das águas sobrejacentes ao leito do mar, do leito do mar e seu subsolo, e no que se refere a outras atividades com vista à exploração e aproveitamento da zona para fins econômicos, como a produção de energia a partir da água, das correntes e dos ventos;

    c) jurisdição, de conformidade com as disposições pertinentes da presente Convenção, no que se refere a:

    i) colocação e utilização de ilhas artificiais, instalações e estruturas;

    ii) investigação cientifica marinha;

    iii) proteção e preservação do meio marinho;

    2. No exercício dos seus direitos e no cumprimento dos seus deveres na zona econômica exclusiva nos termos da presente Convenção, o Estado costeiro terá em devida conta os direitos e deveres dos outros Estados e agirá de forma compatível com as disposições da presente Convenção.

    3. Os direitos enunciados no presente artigo referentes ao leito do mar e ao seu subsolo devem ser exercidos de conformidade com a Parte VI da presente Convenção.

    ARTIGO 97 - Jurisdição penal em caso de abalroamento ou qualquer outro incidente de navegação

    1. Em caso de abalroamento ou de qualquer outro incidente de navegação ocorrido a um navio no alto mar que possa acarretar uma responsabilidade penal ou disciplinar para o capitão ou para qualquer outra pessoa ao serviço do navio, os procedimentos penais e disciplinares contra essas pessoas só podem ser iniciados perante as autoridades judiciais ou administrativas do Estado de bandeira ou perante as do Estado do qual essas pessoas sejam nacionais.

    2. Em matéria disciplinar, só o Estado que tenha emitido um certificado de comando ou um certificado de competência ou licença é competente para, após o processo legal correspondente, decretar a retirada desses títulos, ainda que o titular não seja nacional deste Estado.

    3. Nenhum apresamento ou retenção do navio pode ser ordenado, nem mesmo como medida de investigação, por outras autoridades que não as do Estado de bandeira.

     

  • FUNDAMENTAÇÃO: Convenção de Montego Bay.

    ARTIGO 111 - Direito de perseguição

    1. A perseguição de um navio estrangeiro pode ser empreendida quando as autoridades competentes do Estado costeiro tiverem motivos fundados para acreditar que o navio infringiu as suas leis e regulamentos. A perseguição deve iniciar-se quando o navio estrangeiro ou uma das suas embarcações se encontrar nas águas interiores, nas águas arquipelágicas, no mar territorial ou na zona contígua do Estado perseguidor, e só pode continuar fora do mar territorial ou da zona contígua se a perseguição não tiver sido interrompida. Não é necessário que o navio que dá a ordem de parar a um navio estrangeiro que navega pelo mar territorial ou pela zona contígua se encontre também no mar territorial ou na zona contígua no momento em que o navio estrangeiro recebe a referida ordem. Se o navio estrangeiro se encontrar na zona contígua, como definida no artigo 33, a perseguição só pode ser iniciada se tiver havido violação dos direitos para cuja proteção a referida zona foi criada.

    2. O direito de perseguição aplica-se, mutatis mutandis, às infrações às leis e regulamentos do Estado costeiro aplicáveis, de conformidade com a presente Convenção, na zona econômica exclusiva ou na plataforma continental, incluindo as zonas de segurança em volta das instalações situadas na plataforma continental, quando tais infrações tiverem sido cometidas nas zonas mencionadas.

    3. O direito de perseguição cessa no momento em que o navio perseguido entre no mar territorial do seu próprio Estado ou no mar territorial de um terceiro Estado.

  • Convenção sobre infrações e certos outros atos praticados a bordo de aeronaves – Decreto 66.520/1970

    CAPÍTULO II - Jurisdição

    Artigo 3

    1. O Estado de matrícula da aeronave será competente para exercer a jurisdição sobre infrações e atos praticados a bordo.

    2. Cada Estado contratante deverá tomar as medidas necessárias para estabelecer sua jurisdição como Estado de matrícula sobre as infrações cometidas a bordo das aeronaves matriculadas nesse Estado.

    3. A presente Convenção não exclui qualquer jurisdição penal exercida de conformidade com as leis nacionais.

    Artigo 4

    O Estado Contratante, que não for o da matrícula, não poderá interferir no vôo de uma aeronave a fim de exercer sua jurisdição penal em relação a uma infração cometida a bordo, a menos que:

    a) a infração produza efeitos no território desse Estado;

    b) a infração tenha sido cometida por ou contra um nacional desse Estado ou pessoa que tenha aí sua residência permanente;

    c) a infração afete a segurança desse Estado;

    d) a infração constitua uma violação dos regulamentos a vôos ou manobras de aeronaves vigentes nesse Estado;

    e) seja necessário exercer a jurisdição para cumprir as obrigações desse Estado, em virtude de um acordo internacional multilateral.

  • Gente, apenas vou sintetizar os fundamentos da Convenção de Montego Bay trazidos pelo colega, Whutta Fucka.

     

    Item I - CORRETO. Art. 56, n. 1. Na zona econômica exclusiva, o Estado costeiro tem: a) direitos de soberania para fins de exploração e aproveitamento, conservação e gestão dos recursos naturais, vivos ou não vivos das águas sobrejacentes ao leito do mar, do leito do mar e seu subsolo, e no que se refere a outras atividades com vista à exploração e aproveitamento da zona para fins econômicos, como a produção de energia a partir da água, das correntes e dos ventos; i) colocação e utilização de ilhas artificiais, instalações e estruturas;

     

    Item II - INCORRETO. Art. 111, n. 3. O direito de perseguição cessa no momento em que o navio perseguido entre no mar territorial do seu próprio Estado ou no mar territorial de um terceiro Estado.

     

    Item III - INCORRETO. Art. 97, n. 1. Em caso de abalroamento ou de qualquer outro incidente de navegação ocorrido a um navio no alto mar que possa acarretar uma responsabilidade penal ou disciplinar para o capitão ou para qualquer outra pessoa ao serviço do navio, os procedimentos penais e disciplinares contra essas pessoas só podem ser iniciados perante as autoridades judiciais ou administrativas do Estado de bandeira ou perante as do Estado do qual essas pessoas sejam nacionais.

     

    Item IV - CORRETO. Art. 4. O Estado Contratante, que não for o da matrícula, não poderá interferir no vôo de uma aeronave a fim de exercer sua jurisdição penal em relação a uma infração cometida a bordo, a menos que: e) seja necessário exercer a jurisdição para cumprir as obrigações desse Estado, em virtude de um acordo internacional multilateral.

     

    Alternativa correta, LETRA A.


ID
2731600
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
EMAP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

No que diz respeito à ordem econômica e financeira, aos serviços públicos, às formas de outorgas e à ordenação do transporte aquaviário, julgue o seguinte item.


A ordenação dos transportes aquáticos internacionais tem de ser feita por meio de lei e deve observar os acordos firmados pela União, atendido o princípio da reciprocidade.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO. 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ART. 178 caput.

    "Art. 178. A lei disporá sobre a ordenação dos transportes aéreo, aquático e terrestre, devendo, quanto à ordenação do transporte internacional, observar os acordos firmados pela União, atendido o princípio da reciprocidade." (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 7, de 1995)

  • GABARITO: CERTO.


ID
2735506
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Técnico
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Segundo a lei n° 9966/00, as substâncias nocivas ou perigosas classificam-se em categorias, de acordo com o risco produzido quando descarregadas na água. Assinale, dentre as opções abaixo, aquela que representa a categoria "C”.

Alternativas

ID
2735530
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Técnico
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

De acordo com a lei n° 7.273/84, que dispõe sobre a busca e salvamento de vida humana em perigo no mar, nos portos e nas vias navegáveis interiores, assinale a opção correta.

Alternativas

ID
2735536
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Técnico
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

De acordo com a lei 9.432 de 1997, que trata sobre a ordenação do transporte aquaviário, assinale a opção correta.

Alternativas

ID
2735578
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Técnico
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Os despachos com "Parecer Favorável" emitidos pela Autoridade Marítima para a realização de obras sob, sobre e às margens das Águas Jurisdicionais Brasileiras, exceto para o caso de dragagem, terão validade de:

Alternativas

ID
2737144
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
EMAP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Julgue o item subsequente, acerca das competências administrativas de porto organizado, de acordo com a legislação específica.


Compete à Secretaria de Portos da Presidência da República a elaboração de plano de desenvolvimento e zoneamento de portos, que será executado pela autoridade portuária.

Alternativas
Comentários
  • nao sei tambemmmm

     

     
  • Art. 17. A administração do porto é exercida diretamente pela União, pela delegatária ou pela entidade concessionária do porto organizado.

    § 2º A autoridade portuária elaborará e submeterá à aprovação da Secretaria de Portos da Presidência da República o respectivo Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto.

  • GABARITO: ERRADO.


ID
2737147
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
EMAP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Julgue o item subsequente, acerca das competências administrativas de porto organizado, de acordo com a legislação específica.


Estabelecer e divulgar o porte bruto máximo e as dimensões máximas dos navios que poderão trafegar em determinada área portuária é de competência da administração do porto, sob a coordenação da autoridade marítima.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.


ID
2737150
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
EMAP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Julgue o item subsequente, acerca das competências administrativas de porto organizado, de acordo com a legislação específica.


Empresa pública administradora de porto poderá explorar diretamente áreas não afetas às operações portuárias, a critério do poder concedente, independentemente das normas de licitação e contratação pública.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: ERRADO


    Acredito que a resposta esteja na:


    LEI Nº 12.815, DE 5 DE JUNHO DE 2013.

    Dispõe sobre a exploração direta e indireta pela União de portos e instalações portuárias e sobre as atividades desempenhadas pelos operadores portuários; altera as Leis nos 5.025, de 10 de junho de 1966, 10.233, de 5 de junho de 2001, 10.683, de 28 de maio de 2003, 9.719, de 27 de novembro de 1998, e 8.213, de 24 de julho de 1991; revoga as Leis nos 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, e 11.610, de 12 de dezembro de 2007, e dispositivos das Leis nos 11.314, de 3 de julho de 2006, e 11.518, de 5 de setembro de 2007; e dá outras providências.


    Art. 4 o   A concessão e o arrendamento de bem público destinado à atividade portuária serão realizados mediante a celebração de contrato, SEMPRE precedida de licitação, em conformidade com o disposto nesta Lei e no seu regulamento. 


    (foi a única justificativa que encontrei)



    Por favor, corrijam-me se estiver errada!


  • Resposta: ERRADO

    Resposta em LEI Nº 12.815, DE 5 DE JUNHO DE 2013.

    CAPÍTULO IV; Seção I; Art. 19. A administração do porto poderá, a critério do poder concedente, explorar direta ou indiretamente áreas não afetas às operações portuárias, observado o disposto no respectivo Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto.

  • GABARITO: ERRADO.


ID
2737153
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
EMAP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Julgue o item subsequente, acerca das competências administrativas de porto organizado, de acordo com a legislação específica.


A arrecadação de tributos incidentes sobre produtos comercializados do exterior é de competência do Ministério da Fazenda por intermédio da repartição aduaneira.

Alternativas
Comentários
  • eu achei que dirigir, supervisionar, orientar, coordenar e executar os serviços de fiscalização, lançamento, cobrança, arrecadação e controle dos tributos e demais receitas da União, fosse atribuição da Secretária da Receita Federal do Brasil.

    Se alguém puder comentar.

  • GABARITO: CERTO.


ID
2737156
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
EMAP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Julgue o item subsequente, acerca das competências administrativas de porto organizado, de acordo com a legislação específica.


Fiscalização de obras de construção, de reforma, de ampliação ou de melhoramento de instalações portuárias é de competência indelegável da ANTAQ.

Alternativas
Comentários
  • Lei 13.815/2013 (Lei dos Portos)

    Art. 17. A administração do porto é exercida diretamente pela União, pela delegatária ou pela entidade concessionária do porto organizado.

    § 1º Compete à administração do porto organizado, denominada autoridade portuária:

    V - fiscalizar ou executar obras de construção, reforma, ampliação, melhoramento e conservação das instalações portuárias, inclusive a infraestrutura de proteção e acesso ao porto; 

    V - fiscalizar ou executar as obras de construção, reforma, ampliação, melhoramento e conservação das instalações portuárias;

  • GABARITO: ERRADO.


ID
2847313
Banca
CESGRANRIO
Órgão
LIQUIGÁS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Regiões das águas marítimas ou interiores, definidas por ato do Poder Público, onde a prevenção, o controle da poluição e a manutenção do equilíbrio ecológico exigem medidas especiais para a proteção e a preservação do meio ambiente, com relação à passagem de navios, são, de acordo com a Lei n° 9.966/2000, consideradas áreas ecologicamente

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Art. 2o Para os efeitos desta Lei são estabelecidas as seguintes definições:


    IV – áreas ecologicamente sensíveis: regiões das águas marítimas ou interiores, definidas por ato do Poder Público, onde a prevenção, o controle da poluição e a manutenção do equilíbrio ecológico exigem medidas especiais para a proteção e a preservação do meio ambiente, com relação à passagem de navios;

  • GABARITO: LETRA E


ID
3053599
Banca
FEPESE
Órgão
SCPar Porto de Imbituba - SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

O órgão de gestão de mão de obra deverá ser composto obrigatoriamente de:

Alternativas
Comentários
  • L12815

    Art. 38.O órgão de gestão de mão de obra terá obrigatoriamente 1 (um) conselho de supervisão e 1 (uma) diretoria executiva.


ID
3270223
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Nos termos da Lei n° 9.966/2000, a água de lastro contida em um tanque que, desde que transportou óleo pela última vez, foi submetido à limpeza em nível tal que, se esse lastro fosse descarregado pelo navio parado em águas limpas e tranquilas, em dia claro, não produziria traços visíveis de óleo na superfície da água ou no litoral adjacente, nem produziria borra ou emulsão sob a superfície da água ou sobre o litoral adjacente é denominada água de lastro

Alternativas
Comentários
  • Art 2°, inciso XVII

  • Art. 2

    XVII – lastro limpo: água de lastro contida em um tanque que, desde que transportou óleo pela última vez, foi submetido a limpeza em nível tal que, se esse lastro fosse descarregado pelo navio parado em águas limpas e tranqüilas, em dia claro, não produziria traços visíveis de óleo na superfície da água ou no litoral adjacente, nem produziria borra ou emulsão sob a superfície da água ou sobre o litoral adjacente;


ID
3271108
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Há séculos os serviços de praticagem vêm sendo utilizados por portos de todo o mundo para oferecer segurança aos navios dentro das bacias portuárias. Em 27/11/1968, a Assembleia Geral da International Maritime Organization (IMO) emitiu a Resolução A.159(ES.IV), recomendando que todos os governos de países marítimos adotassem de forma mandatória os serviços de praticagem nos portos, com o objetivo de prover segurança à navegação.

A legislação brasileira estabelece que, na relação funcional-hierárquica a bordo do navio, o prático deve

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E


ID
3271114
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Um importante aspecto na gestão de um navio é o seguro, entretanto a contratação de seguros para um navio tem algumas peculiaridades. Por exemplo, as indenizações relativas à responsabilidade civil — danos à carga, poluição ambiental, morte ou ferimentos a passageiro ou tripulante, danos a outras embarcações ou a instalações portuárias, entre outros — são cobertas por entidades conhecidas como P&I, cuja descrição é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C


ID
3271117
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

O Conhecimento de Embarque Marítimo (Bill of Lading) é o documento emitido pelo transportador marítimo em favor do embarcador da carga. Historicamente, sempre foi atribuída ao transportador a responsabilidade sobre perdas e danos sofridos pela carga, independentemente da causa da perda. Face ao desconforto causado aos transportadores marítimos, em 1924 foi criada a Convenção Internacional para a Unificação de Certas Regras de Direitos Relativos aos Conhecimentos de Transporte Marítimo.

Como resposta aos que atuam em favor dos interesses da carga, em 1978 foi criada a Convenção Internacional para o Transporte de Mercadorias pelo Mar, também conhecida como Regras de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E) Hamburgo.


ID
3271120
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

A poluição marinha caracteriza-se pela presença de lixos sólidos e poluentes líquidos nas águas dos mares e oceanos. Após vários acidentes graves com navios petroleiros, em 02/11/1973, a International Maritime Organization criou uma convenção marítima internacional, posteriormente atualizada em 1978, visando a prevenir e minimizar a poluição provocada por navios.

Essa convenção é conhecida internacionalmente como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B) MARPOL


ID
3273274
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

Segundo a Lei 9.966/2000, os portos organizados, instalações portuárias e plataformas, bem como suas instalações de apoio, deverão dispor de um plano para o combate à poluição por óleo, caso haja vazamento para o mar. Esse plano deverá ser submetido à aprovação do órgão ambiental competente.

O plano descrito pelo texto acima é o

Alternativas
Comentários
  • Lei 9.966

    Art. 7 Portos organizados, instalações portuárias e suas instalações deverão dispor de planos de emergência individuais para combate à poluição por óleo e substâncias nocivas ou perigosas.


ID
3273301
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

De acordo com o Código Internacional para a Proteção de Navios e Instalações Portuárias, o Funcionário de Proteção da Companhia tem como atribuição

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A