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Questões de Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética.


ID
88891
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PRF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No tempo de andarilho

Prospera pouco no Pantanal o andarilho. Seis meses, durante
a seca, anda. Remói caminhos e descaminhos. Abastece de perna
as distâncias. E, quando as estradas somem, cobertas por águas,
arrancha.

O andarilho é um antipiqueteiro por vocação. Ninguém o
embuçala. Não tem nome nem relógio. Vagabundear é virtude
atuante para ele. Nem é um idiota programado, como nós. O próprio
esmo é que o erra.

Chega em geral com escuro. Não salva os moradores do
lugar. Menos por deseducado. Senão por alheamento e fastio.
Abeira-se do galpão, mais dois cachorros, magros, pede
comida, e se recolhe em sua vasilha de dormir armada no tempo.
Cedo, pela magrez dos cachorros que estão medindo o pátio,
toda a fazenda sabe que Bernardão chegou. "Venho do oco do
mundo. Vou para o oco do mundo." É a única coisa que ele adianta.
O que não adianta.

(...)
Enquanto as águas não descem e as estradas não se
mostram, Bernardo trabalha pela bóia. Claro que resmunga. Está
com raiva de quem inventou a enxada. E vai assustando o mato
como um feiticeiro.

Os hippies o imitam por todo o mundo. Não faz entretanto
brasão de seu pioneirismo. Isso de entortar pente no cabelo intratável
ele pratica de velho. A adesão pura à natureza e a inocência
nasceram com ele. Sabe plantas e peixes mais que os santos.
Não sei se os jovens de hoje, adeptos da natureza,
conseguirão restaurar dentro deles essa inocência. Não sei se
conseguirão matar dentro deles a centopéia do consumismo.
Porque, já desde nada, o grande luxo de Bernardo é ser
ninguém. Por fora é galalau. Por dentro não arredou de criança. É ser
que não conhece ter. Tanto que inveja não se acopla nele.

Manoel de Barros. Livro de pré-coisas: roteiro para uma excursão
poética no Pantanal. 2.a ed. Rio de Janeiro: Record, 1997, p. 47-8.

Utilizando a função poética da linguagem, o autor do texto

Alternativas
Comentários
  • Acho que a resposta está no seguinte seguimento: "... Não sei se os jovens de hoje, adeptos da natureza,
    conseguirão restaurar dentro deles essa inocência. Não sei se
    conseguirão matar dentro deles a centopéia do consumismo.
    Porque, já desde nada, o grande luxo de Bernardo é ser
    ninguém. Por fora é galalau. Por dentro não arredou de criança. É ser
    que não conhece ter. Tanto que inveja não se acopla nele."

    No entanto, errei a questão!!! Alguém pode me esclarecer???
  • O texto faz críticas ao nosso mundo consumista, alienado prgramado (temos hora pra tudo, somos apressados e estressados por isso) ao afirmar: "...O andarilho é um antipiqueteiro por vocação. Ninguém o
    embuçala. Não tem nome nem relógio. Vagabundear é virtude
    atuante para ele. NEM É UM IDIOTA PROGRAMADO, COMO NÓS. O próprio
    esmo é que o erra. "

    e continua criticando nossos valores, quando contrapõe nosso jeito de viver com o do andarilho, ao afirmar:  "... Não sei se os jovens de hoje, adeptos da natureza,
    conseguirão restaurar dentro deles essa inocência. Não sei se
    conseguirão matar dentro deles a centopéia do consumismo.
    Porque, já desde nada, o grande luxo de Bernardo é ser
    ninguém. Por fora é galalau. Por dentro não arredou de criança. É ser
    que não conhece ter. Tanto que inveja não se acopla nele."

  • A letra A está errada pro causa disto: ''Enquanto as águas não descem e as estradas não se
    mostram, Bernardo trabalha pela bóia. Claro que resmunga. Está
    com raiva de quem inventou a enxada. E vai assustando o mato
    como um feiticeiro.'' ELE NÃO FEZ APOLOGIA, POIS DEMONSTRA QUE O MODO DE VIDA É SOFRIDO. FORA OS DEMAIS TRECHOS.

    A letra C está errada por causa deste trecho: "Vagabundear é virtude atuante para ele", e de vários outros que criticam o andarilho.


    Este trecho me fez desconsiderar a letra E e considerar a B:

    ''Os hippies o imitam por todo o mundo. Não faz entretanto
    brasão de seu pioneirismo'' 

    A letra D remete a uma questão que vai ALÉM do que o autor diz, ou seja, que é interpretada por nós... configurando uma questão de interpretação, quando a questão pede compreensão ''o autor do texto'' TEM QUE SER ''SEGUNDO O AUTOR DO TEXTO'', E NÃO ''SEGUNDO O QUE VOCÊ ENTENDE DO TEXTO'' ( QUESTÃO DE COMPREENSÃO)

    PERCEBAM QUE A LETRA ''E'' TAMBÉM TEM ESSA CARACTERÍSTICA DE SER ALÉM DO TEXTO, POIS NÃO TEM NADA DIZENDO QUE ELE NÃO APROVA, APENAS ''SUGERINDO''. O QUE AINDA NÃO É VERDADE PELO QUE CITEI NA LETRA ''B''.

  • b) critica os valores de indivíduos que compõem a sociedade atual ao contrapor-lhes a beleza que percebe na figura do andarilho. CORRETA

    Percebi que era a certa adaptando os trechos:

    Crítica de valores de indivíduos:" Nem é um idiota programado, como nós. O próprio
    esmo é que o erra."

    Contrapondo...

    Beleza que percebe na figura do andarilho:" A adesão pura à natureza e a inocência
    nasceram com ele. Sabe plantas e peixes mais que os santos..."

  • É só ler com calma que vai...

  • funções de linguagem tá osso mas a interpretação ajuda haha


ID
99730
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os números do relatório da CPI dedicada originalmente
aos Correios são expressivos, dos milhares de páginas de texto
e documentos aos mais de cem acusados. É o tempo do
espanto. Um oceano nos separa, contudo, do resultado
concreto, o das absolvições e o das punições. Os dois
momentos do mar imenso entre relatório e resultado estão no
julgamento final, cuja tendência é pessimista, a contar de
exemplos recentes. Não deveria ser.

Não deveria ser pela natureza mesma das comissões
parlamentares de inquérito, cujo nome é raramente objeto de
meditação até pelos operários do direito. "Comissão", além do
significado mercantil (depreciativo, no caso do Parlamento), do
dinheiro pago em remuneração de serviço, é também o do
grupamento encarregado de realizar tarefa de interesse comum.
Interesse comum? Não. De interesses conflituosos pela própria
natureza política de seu trabalho, pois o vocábulo
"parlamentares" as afirma integradas por componentes de uma
das casas do Congresso ou mistas, funcionando segundo seus
regimentos internos. (...)

"As comissões são úteis ou necessárias?", perguntará
o leitor. Sem a menor dúvida e vigorosamente, respondo sim.
Há abusos. São lamentáveis, mas inerentes à vida parlamentar,
no Brasil e em qualquer país onde haja comissões
parlamentares. Se os legisladores devem ser a expressão
média de seu povo, fica manifesto que os parlamentos sejam
compostos por homens e mulheres de bem, dedicados e
honestos, mas também por pilantras, patifes, cachaceiros,
delinqüentes e assim por diante. (...) Seria ideal que o povo
escolhesse melhor seus representantes, dizem as elites, mas
sem razão. O povo vota sob influência do poder econômico,
após seleção dos favoritos de chefes partidários, para exclusão
dos que assumam linha independente da adotada pelas
lideranças e assim por diante.

Voltando à CPI dos Correios, cabe esclarecer por que
há um oceano entre o relatório e o resultado. "Inquérito" é
trabalho de apuração. Se bem feito, propicia bom material aos
julgadores. Se malfeito, facilita a "pizza", essa maravilhosa
invenção atribuída aos italianos em geral, mas que vem do sul
da Itália. "Pizza" transformada em cambalacho e tapeação? Não
necessariamente. Muitas vezes o defeito da distância entre a
apuração e o julgamento está naquela, e não neste,
principalmente se for judicial. O mal do julgamento político está
em que não considera seu efeito paralelo do desprestígio para o
Parlamento como um todo. No caso atual, porém, não se pode
negar que já houve resultados apreciáveis. Para o relatório lido
nesta semana cabe esperar pela travessia do oceano e torcer
para que chegue a bom porto.

(W. Ceneviva. Folha de S. Paulo. 01/04/2006, C2)

Observando-se, no texto, a intenção do autor, verifica-se o uso da função da linguagem

Alternativas
Comentários
  • Funções da linguagem:poética - (forma) sentimentosfática - contato (oi! olá!)metalinguistica - Explicação, detalhesreferencial - Informação, sem explicação (jornais, revistas, placas)apelativa - apelo, cunho comercialemotiva - na primeira pessoa
  • Não concordo com tal resposta. Sou graduada em Letras, e bem sei que "metalinguagem" é a linguagem que fala da própria linguagem, e em nenhum momento o autor faz isso...
  • Resposta A.A função metalinguística contêm definição de palavras por outras palavras. Observemos alguns exemplos extraídos do texto:I)"Comissão", além do significado mercantil (depreciativo, no caso do Parlamento), dodinheiro pago em remuneração de serviço, é também o do grupamento encarregado de realizar tarefa de interesse comum.II)"Inquérito" é trabalho de apuração.O emprego desta função contribui para criar um efeito de ironia e ambiguidade. Vejamos um trecho:I)"Comissão", além do significado mercantil (depreciativo, no caso do Parlamento), dodinheiro pago em remuneração de serviço, é também o do grupamento encarregado de realizar tarefa de interesse comum. Interesse comum? Não. De interesses conflituosos pela próprianatureza política de seu trabalho... Após definir "comissão" - função metalinguística - o autor ironiza e põe em dúvida a expressão "interesse comum".Questão bem feita e difícil.
  • Bom, pra mim é  a "B", por que ele faz  referencia, podemos interpretar de  varias maneiras.  a 'A' não pode  ser por que  é metalinguística e essa função  é usada para explicação de palavras, tipo:   carro  de praça: taxi. 

  • Alternativa A

    Muito conceito explicando um conceito...uma explicação/conceito sobre outra (+ ou - como comentou José Martins)

  • Cuidado com essas questões da era do gelo..naquela época o gabarito era meio no F..ninguém reclamava e boa.

  • Considero que não tem alternativa correta. O texto usa tanto a função referencial, como a função emotiva, pois está mais próximo de ser um artigo de opinião


ID
119674
Banca
IBFC
Órgão
ABDI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que indica corretamente a função de linguagem predominante no texto abaixo:

A estação Júlio Prestes, marco histórico e turístico de São Paulo, completou 70 anos nesta semana. Atualmente, o local abriga a Sala São Paulo, sede da Orquestra Sinfônica do Estado, além de ser o ponto de partida da atual Linha 8 (Júlio Prestes-Itapevi) da CPTM [Companhia Paulista de Trens Metropolitanos].

Alternativas
Comentários
  • Função REFERENCIAL ou DENOTATIVA:- transmite uma informação objetiva, expõe dados da realidade de modo objetivo, não faz comentários, nem avaliação. Geralmente, o texto apresenta-se na terceira pessoa do singular ou plural, pois transmite impessoalidade. A linguagem é denotativa, ou seja, não há possibilidades de outra interpretação além da que está exposta.Em alguns textos é mais predominante essa função, como: científicos, jornalísticos, técnicos, didáticos ou em correspondências comerciais.
  • Funções da linguagem Função emotiva (ou expressiva)

    centralizada no emissor, revelando sua opinião, sua emoção. Nela prevalece a 1ª pessoa do singular, interjeições e exclamações. É a linguagem das biografias, memórias, poesias líricas e cartas de amor.

    Função referencial (ou denotativa)

    centralizada no referente, quando o emissor procura oferecer informações da realidade. Objetiva, direta, denotativa, prevalecendo a 3ª pessoa do singular. Linguagem usada nas notícias de jornal e livros científicos.

    Função apelativa (ou conativa)

    centraliza-se no receptor; o emissor procura influenciar o comportamento do receptor. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. Usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.

    Função fática

    centralizada no canal, tendo como objetivo prolongar ou não o contato com o receptor, ou testar a eficiência do canal. Linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.

    Função poética

    centralizada na mensagem, revelando recursos imaginativos criados pelo emissor. Afetiva, sugestiva, conotativa, ela é metafórica. Valorizam-se as palavras, suas combinações. É a linguagem figurada apresentada em obras literárias, letras de música, em algumas propagandas etc.

    Função metalingüística

    centralizada no código, usando a linguagem para falar dela mesma. A poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. Principalmente os dicionários são repositórios de metalinguagem.

    Obs.: Em um mesmo texto podem aparecer várias funções da linguagem. O importante é saber qual a função predominante no texto, para então defini-lo.

  • 1.  Referencial – Denotativa - Contexto:

    Evidência ao contexto situacional(referencial). O melhor exemplo é notícia de jornal.

    Segundo a professora Isabel Vega do QC: A intenção é pôr em evidência o contexto, os fatos do mundo, em forma literária ou não literária.

  • PELO CONTEXTO CONSEGUI FAZER A QUESTÃÕ FAZ REFERÊNCIA  AO JULIO PRESTES.... 

  • O texto traz uma ideia de referência.

    Logo, a resposta está na letra C

  • Função Referencial: linguagem objetiva, impessoal e verbos na 3ª pessoa, no sentido DENOTATIVA. É centralizada no referente. Utilizado em textos jornalísticos e científicos. (Dissertação usaa função referencial) – referências = texto.

    Obs: é possível também visualizar a função metalinguística, uma vez que, de certa forma, o autor tenta explicar a respeito de alguns conceitos.


ID
202405
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

Os incentivos existem em três tipos de sabores básicos: econômico, social e moral. É muito comum que um único esquema de incentivos inclua as três varieda­des. Tomemos a campanha antitabagista dos últimos anos. O acréscimo da "taxa do pecado" de $ 3 em cada maço é um forte incentivo econômico contra a compra de cigarros. A proibição do fumo em restaurantes e bares é um poderoso incentivo social. E a afirmação do governo americano de que os terroristas angariam fundos com a venda de cigarros no mercado negro atua como um incentivo moral bastante estridente.

LEVITT, Steven D., DUBNER, Stephen J. Freakonomics. O lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta. Tradução Regina Lyra. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005, p. 23.

No Texto 2, o uso dos vocábulos (sublinhados no texto) "sabores", para se referir a "incentivos", "negro", para qualificar "mercado", e "estridente", para qualificar o substantivo "incentivo", é exemplo de:

Alternativas
Comentários
  • alguém pode explicar melhor?
  • A paronímia designa o fenômeno que ocorre com palavras semelhantes (mas não idênticas) quanto à grafia ou à pronúncia, como entre descrição (‘ato de descrever’) e discrição (‘qualidade do que é discreto’), retificar (‘corrigir’) e ratificar (confirmar). 

    A polissemia, é o fato de uma determinada palavra ou expressão adquirir um novo sentido além de seu sentido original, guardando uma relação de sentido entre elas. Exemplos: Deixei-os de boca aberta. A boca da garrafa está quebrada


    A homonímia é a designação geral para os casos em que palavras de sentidos diferentes têm a mesma grafia (os homônimos homógrafos) ou a mesma pronúncia (os homônimos homófonos).

    A linguagem denotativa é o sentido literal da paravara.

    E a linguagem figurada é uma expressão subjetiva da paravra. Em que a palavra diz o que não se pode dizer. Tipos de incentivos, não podem ser saboreados. Mercado, não tem cor e incentivo moral, não tem som de forma literal.
  • Eu ia responder homonimia pois nao esta errado, porem li a questao novamente e dai vi que a resposta era a linguagem figurada. A questa diz sobre os vocabulos sublinhados e nao as palavras que as relacionam...

  • C - Conotativa - F - Figurada

    D - Denotativa - L - Literal

    Gab - D.


ID
207973
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para transmitir mensagens, é fundamental que haja uma fonte e um destino, distintos no tempo e no espaço. A fonte é a geradora da mensagem e o destino é o fim para o qual a mensagem se encaminha. Nesse caminho de passagem, o que possibilita à mensagem caminhar é o canal. Na verdade, o que transita pelo canal são sinais físicos, concretos, codificados. (Samira Chalhub)

No texto acima,

Alternativas
Comentários
  • O autor resume o que é fundamental na comunicação. Na seguinte passagem do tópico frasal verifica-se isso:

    "é fundamental que haja uma fonte e um destino, distintos no tempo e no espaço."

  • Logo no início do texto o autor cita alguns componentes do sistema de comunicação: "Para transmitir mensagens, é fundamental que haja uma fonte e um destino, distintos no tempo e no espaço". Já no final diz: "...o que possibilita à mensagem caminhar é o canal". Aí fica clara a importância do canal, mas não a condiciona a um tipo de canal, como afirma a alternativa E
  • a) resumem-se os papéis desempenhados pelos principais componentes de um sistema de comunicação.  
  • Iranildo,

    O canal citado no desenvolvimento,também, é um dos componentes de um sistema de comunicação.

     

  • Gabarito letra A.


ID
329563
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 21ª Região (RN)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O sistema produtor de notícias não é, em sentido absoluto, uma
fonte, mas um codificador inteligente, dotado de competência
definida para intervir na mensagem, ao codificá-la. O receptor não
é único, mas plural, indefinido e atuante. Fonte e receptores estão
imersos no meio social. Em relação às funções da linguagem no
jornalismo, julgue os itens que se seguem.

O canal corresponde à função fática: é o meio ou sistema de transmissão usado para transferir a mensagem de um lugar a outro.

Alternativas
Comentários
  • Função Fática privilegia a interação entre emissor e receptor das mensagens, ou seja, entre o locutor e o interlocutor. Ela é utilizada na abertura, estabelecimento e interrupção da comunicação. Essa função da linguagem está presente principalmente nos cumprimentos, nas despedidas e nos diálogos em geral.

    A função fática é responsável por verificar a eficiência do canal de comunicação ou prolongar uma conversa. A função fática também ocorre quando o emissor deseja saber se está sendo compreendido pelas pessoas que o ouvem, com perguntas como “entenderam?”. Para manter o contato com o destinatário, o emissor testa o canal com frases como “você está aí?”, “veja bem”, “olha só” e outras expressões que chamem a atenção da outra pessoa.

  • mal formulado, deveria ser: ao canal corresponde a função fática.


ID
347671
Banca
FUNRIO
Órgão
SEBRAE-PA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É comum a sensação de que o estudo dos verbos não dá conta de tudo aquilo de que precisamos para a expressão exata das ações em seus modos e configurações particulares. O Português não tem uma flexão própria para indicar o aspecto, possível razão de a gramática tradicional não propor o seu estudo sistemático, mas é fato que, mesmo de maneira intuitiva, todos fazemos uso dessa categoria. O aspecto indica a duração de um processo verbal ou o modo da ação, que em português, expressa-se geralmente por meio de construções perifrásticas (ou locuções verbais), mas está presente também em alguns morfemas verbais, sufixos e prefixos.

(Fonte: Thais Nicoleti de Camargo. Folha de S.Paulo, 13/12/2001)

Por exemplo, as frases “Ele tornou a dizer isso”, “Ele pretendia dizer isso” e “Ele começou a dizer isso” mostram o uso de verbos auxiliares para representar, respectivamente, os seguintes valores aspectuais:

Alternativas
Comentários
  • Letra "b"

    Iterativo - repetição;
    desiderativo - desejo;
    iconativo - vem de nascer, iniciar um processo.
  • Nunca tinha visto isto! Que loucura, cada vez o Português me surpreende.
  • Nunca tinha visto isso.

  • Tem que decorar o dicionário também para passar em um concurso !!!

  • É a FunnyRio minha gente!
  • Que doidera!!!
    Quebrei cabeça pra responder a questão e ao final, nem tinha certeza se era a correta mesmo.....rsrsrs
  • CATEGORIAS MORFOSSINTÁTICAS DO VERBO


    IMPERFECTIVO: Refere um processo em realização, inacabado.

    PERFECTIVO: Apresenta um processo completo, terminado no momento da enunciação.

    GENÉRICO:Diz-se que um enunciado tem valor genérico quando refere uma pluralidade infinita de situações, construídas como atemporais e verdadeiras em toda e qualquer situação de enunciação.

    HABITUAL: Diz-se que um enunciado tem valor habitual quando refere uma pluralidade teoricamente infinita de situações que se sucedem durante um período construído como ilimitado. Corresponde geralmente à predicação de uma propriedade sobre um indivíduo ou um grupo de indivíduos.

    PONTUAL :Indica um processo que dura apenas um instante. O aspecto pontual pode ser expresso pelo conteúdo lexical ou por advérbios ou locuções adverbiais.

    DURATIVO: Exprime uma ação que perdura no tempo.

    ITERATIVO:Exprime uma ação que se repete.O aspecto iterativo pode ser expresso pelo tempo (pretérito imperfeito ou pretérito perfeito composto), por uma perifrástica, por sufixo ou por locuções adverbiais.

    INCOATIVO ou INCEPTIVO: Apresenta o principiar de uma ação.O aspecto incoativo pode ser expresso pelo conteúdo lexical, pelo sufixo ou por uma perifrástica.

    CESSATIVO ou CONCLUSIVO: Apresenta a ação na fase final. O aspecto cessativo pode ser expresso pelo tempo verbal,  pelo conteúdo lexical ou semântico ou por uma perifrástica.


  • Nunca tinha visto este assunto na vida!!!

  • Iteração é o processo chamado na programação de repetição de uma ou mais ações. É importante salientar que cada iteração se refere a apenas uma instância da ação, ou seja, cada repetição possui uma ou mais iterações

    Traduzido do inglês-Na lingüística, uma forma desiderativa é aquela que tem o significado de "querer X". As formas desiderativas são frequentemente verbos, derivados de um verbo mais básico através de um processo de derivação morfológica.

    Traduzido do inglês-Um verbo incoativo, às vezes chamado de verbo "inceptivo", mostra um processo de começo ou de devir. Existem afixos produtivos inchoativos em várias línguas, incluindo os sufixos presentes no latim e no grego antigo e, consequentemente, em algumas línguas românicas.


ID
619096
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO apresenta o vício de linguagem denominado barbarismo:

Alternativas
Comentários
  • A LETRA C NÃO ESTÁ ERRADA!

    E NA D, O CORRETO SERIA VULTOSAS (ELEVADAS)
  • a) Os políticos terão de correr atrás do prejuízo inflingido à sua credibilidade.(NAO EXISTE INFLINGIR, O CERTO É INFLIGIR)
    b) Depois de receber o ouro, o atleta disse que outras medalhas ainda podem vim. (VIR)
    c) Para que não mais infrinjamos as normas de trânsito, basta querermos (perfeita)
    d)Somas vultuosas(VULTOSAS) serão gastas em reforma e construção de estádios
    e) Quando o sol se pôr(PUSER), eles estarão longe.

    INFLIGIR - APLICAR,IMPOR,COMINAR
    INFRINGIR - NÃO RESPEITAR,TRANSGREDIR

  • Barbarismo é um vício ou figura de linguagem que consiste no erro de português, cometido na grafia ou na pronúncia. É popularmente conhecido como "assassinato do português"

    a) Os políticos terão de correr atrás do prejuízo inflingido à sua credibilidade.

    infliNgir não existe...o certo é infligir..que é= 
    1. Impor, cominar (pena ou castigo).
    2. Fazer sofrer.
    3. Obrigar a passar por
     
    b) Depois de receber o ouro, o atleta disse que outras medalhas ainda podem vim.

    VIM esta errado...o certo é VIR..infinitivo pessoal

    c) Para que não mais infrinjamos as normas de trânsito, basta querermos

    CERTO..infringir..transgredir..violar...desrespeitar

    d) Somas vultuosas serão gastas em reforma e construção de estádios.

    vultuoso |ô|
    adj.
    adj.
    adj.
    Vermelho e inchado (falando-se do rosto).

    o certo é vultoso...equivale à volumoso

    e) Quando o sol se pôr, eles estarão longe.

     puser..

  • Olá

    Duas considerações:
    Primeira
    Existe as duas formas de palavras: INFRINGIR / INFLINGIR (porém com o significado diferente)
    INFRINGIR = INFRAÇÃO (DE TRÂNSITO)
    INFLINGIR = APLICAR PENA
    a resposta correta é a opção C, pois adotou adquadamento a palavra.

    Segunda: o enunciado fala sobre vicios:
    assim :

    BARBARISMO: ERRO DE ORTOGRAFIA
    SOLECISMO: ERRO NA GRAMÁTICA
    AMBIGUIDADE OU ANFIBOLOGIA: POSSUI 2 SENTIDOS
    CACÓFATO: ERRO NO SOM / PRONUNCIA 
    PLEONASMO: REPETIÇÃO
    NEOLOGISMO: CRIAR PALAVRAS DESNECESSÁRIAS
    ARCAÍSMO: PALAVRAS QUE CAIRAM EM DESUSO
    ECO: REPETIÇÃO DAS ULTIMAS SÍLABAS

    Conclusão: o enunciado misturou 2 conhecimentos ( o conhecimento do vicio ) no caso BARBARIMO e o conhecimento sobre o sentido da palavra.


  • Daniela,
    Não existe "INFLINGIR".
    E sim "INFLIGIR".
  • INFLIGIR ( Aplicar castigo)
    INFRINGIR ( TRANSGREDIR) 


ID
627448
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os anônimos

   
 Na história de Branca de Neve, a rainha má consulta o seu espelho e pergunta se existe no reino uma beleza maior do que a sua. Os espelhos de castelo, nos contos de fada, são um pouco como certa imprensa brasileira, muitas vezes dividida entre as necessidades de bajular o poder e de refletir a realidade. O espelho tentou mudar de assunto, mas finalmente respondeu: “Existe". Seu nome: Branca de Neve.
     A rainha má mandou chamar um lenhador e instruiu-o a levar Branca de Neve para a floresta, matá-la, desfazer-se do corpo e voltar para ganhar sua recompensa. Mas o lenhador poupou Branca de Neve. Toda a história depende da compaixão de um lenhador sobre o qual não se sabe nada. Seu nome e sua biografia não constam em nenhuma versão do conto. A rainha má é a rainha má, claramente um arquétipo, e os arquétipos não precisam de nome. O Príncipe Encantado, que aparecerá no fim da história, também não precisa. É um símbolo reincidente, talvez nem a Branca de Neve se dê ao trabalho de descobrir seu nome. Mas o personagem principal da história, sem o qual a história não existiria e os outros personagens não se tornariam famosos, não é símbolo de nada. Ele só entra na trama para fazer uma escolha, mas toda a narrativa fica em suspenso até que ele faça a escolha certa, pois se fizer a errada não tem história. O lenhador compadecido representa dois segundos de livre-arbítrio que podem desregular o mundo dos deuses e dos heróis. Por isso é desprezado como qualquer intruso e nem aparece nos créditos.
     Muitas histórias mostram como são os figurantes anônimos que fazem a história, ou como, no fim, é a boa consciência que move o mundo. Mas uma das pessoas do grupo em que conversávamos sobre esses anônimos discordou dessa tese, e disse que a entrada do lenhador simbolizava um problema da humanidade, que é a dificuldade de conseguir empregados de confiança, que façam o que lhes for pedido.


(Adaptado de Luiz Fernando Verissimo, Banquete com os deuses) 

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um elemento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o porquê da letra D estar errada. Alguém poderia ajuda?

     

  • GAB: E

    Bruna Girard, creio que o erro da letra D é que: ser um símbolo que se repete (símbolo reincidente) é diferente de simbolizar uma repetição, pois simbolizar uma repetição traz uma ideia de que "aquilo" (um certo objeto/coisa) simboliza uma repetição naquele momento, e não que ele sempre será o próprio símbolo de repetição (ser um símbolo reincidente no caso). 

    Caso eu esteja equívocado sobre o meu comentário, peço para os colegas realizarem as devidas correções! Bom estudo para todos! Espero ter ajudado.


ID
636445
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A partir das relações entre língua, léxico e cultura, identifque a assertiva INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Creio que o erro seja devido ao -mas também- visto que denota idéia de adversidade, quando o correto seria algum termo que denota adição, como por ex.-e-.
  • Acredito que o erro é dizer que a língua não é produto, mas sim veículo de experiências sociais.
    A própria alternativa diz que a língua é influenciada de acordo com os aspectos sociais relacionados aos usuários e ao ambiente em que ela é utilizada, isso caracteriza as variações linguísticas, que representam as variações de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que a língua é utilizada.
    Sendo assim, a língua é produto (consequência) das experiência sociais.
  • PENSO EU QUE A QUESTÃO ESTEJA INCORRETA PELA PALAVRA "INFUÊNCIA", SENDO CORRETO "infLuência"
  • RESPOSTA: C

     

  • questao confusa 

  • absolutamente sem noção essa questão, se pede uma análise e se cobra outra.


ID
637678
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) a disciplina Língua Portuguesa é apresentada:

Alternativas
Comentários
  • Eu não sou experto na área, mas o que tem a ver o texto com a questão?
  • Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) a disciplina Língua Portuguesa:

    compõem esta área de conhecimento têm por objetivo tornar o aluno capaz de aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida; conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de acesso a informações; compreender e usar a linguagem corporal; compreender a arte como saber cultural e estético, analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens, compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade.

    ou seja,

    o Texto é apenas um exemplo de utilização da LinguaPortuguesa, sem influenciar em nada para Resolução da Questão, acredito que este texto esteja ligado a outros quesitos, caso contrario é apenas um artificio para o candidato perder seu precioso tempo de Prova.
     fonte :


    http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/14_24.pdf


  • Como constitutiva da área de Linguagens, códigos e suas tecnologias

  • Gabarito: E

    Dá até saudades da FGV!


ID
637681
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É tarefa da escola, ensinar o Português padrão, já que esse, geralmente, o aluno não domina. Sendo, porém, a língua um fator de interação social será necessário, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Significado de Estanque

    adj. Bem vedado, bem tapado; separado, isolado: compartimentos estanques.
    Marinha Ficar estanque (o navio), não mais fazer água.
    S.m. Ação ou efeito de estancar, estancamento.


    Compartimentos estanques(isolados) são contrários a interação social,portanto, a resposta é a letra D.
  • Sem duvida o diferencial seria saber o significado de Estanques, como bem colocado pela colega, mas complementando segue um trecho de uma publicação do MEC:

    "A linguagem é dinâmica, viva. Todo ato de comunicação envolve uma mensagem; toda mensagem tem uma finalidade: transmite um conteúdo
    intelectual, revela ou oculta emoções e desejos, incentiva ou inibe contatos etc. O importante é perceber que o ato de comunicação carrega muitos significados e nem todos estão explícitos. Para compreendê-los, é preciso considerar em que contexto ele foi produzido, pois o sentido global de um texto não é a soma do sentido das palavras que o integram"


    ou seja , não há possibilidade de isolarmos a lingua escrita da falada, há um dinamismo que envolve que nos impede desta pratica.

    fonte :
    http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/vol2_linguaportuguesa.pdf

     
  • Essa questão não deveria ter um texto?

  • Não quero ser mais uma a reclamar da Consulplan, mas é uma banca que "banca" 'A Banca', mas que dá é muita preguiça na gente!

  • Tem professora famosa mineira que ia responder Letra A e não iria passar neste concurso

  • Ahhhh Consulplan... Que banca ruim! Vale nem a pena suar o cérebro pra resolver tuas questões!

  • Pelo visto o examinador não domina o português padrão. "É tarefa da escola, ensinar...".


ID
655009
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questões 11 e 12 referem-se ao livro
Contos de aprendiz, de Carlos Drummond de Andrade.


A temática do conto “Meu companheiro” é a comunicação entre

Alternativas
Comentários
  • Fragmento do livro: Contos de Aprendiz - Carlos Drummond de Andrade

    "Meu companheiro – O homem na estrada pagara mais que o necessário por um cachorrinho, não passava de um vira-lata, mas tinha traços de cães de raça. Levou-o pra casa e já lhe dera o nome de pirulito para evitar confusões. A mulher não era muito chegada a animais de estimação, gostava do bichinho, mas não se aproximava. Ao filho mais novo foi dado o título de dono, porém pirulito gostava mesmo era do homem e ele do cachorrinho. Os dois eram companheiros e se punham a conversar, os meninos até implicavam, pois o cachorro gostava de gente “velha”. Então certo dia o cachorro desapareceu, o homem até pensou ter sido ação da esposa, mas logo desconsiderou, só sabia que o amigo tinha ido embora como muitas pessoas fazem."


ID
734062
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando a intenção do emissor está voltada para a própria mensagem, quer na seleção e combinação das palavras, quer na estrutura da mensagem, com as mensagens carregadas de significados, temos a função de linguagem denominada

Alternativas
Comentários
  • Função Poética: Centra-se no conteúdo, enfatiza a mensagem a ser transmitida, faz uso da estilística, jogo de ideias e palavras.

    Poesia: conteúdo

    Poema: forma

  •  combinação das palavras, estrutura da mensagem

    Poesia e musica

  • Primeiro tem que saber os elementos da comunicação:

    EMISSOR -------> MENSAGEM --------> RECEPTOR

    CÓDIGO ( NO NOSSO CASO É A LINGUA PORTUGUESA)

    CANAL ( VEÍCULO DA COMUNICAÇÃO, O MEIO QUE SE USA PRA EMITIR A MENSAGEM, EX: A INTERNET)

    E O CONTEXTO CIRCUNDA TUDO ISSO.

    AGR VEM AS FUNÇÕES:

    Funçoes de linguagem sao 6:

    funçao emotiva ou expressiva: voltada pro emissor ( ex: um diário pessoal de alguem) usado pela 1° pessoa

    funçao apelativa ou conatva: voltada pro receptor ( ex: propaganda feita pra te cativar e é usado o verbo no imperativo e tbm se usa o vocativo como maneira de te atingir) usado pela 2° pessoa

    funçao poética: voltada na mensagem, na beleza das palavras, na estrutura como na literatura

    funçao metalinguagem: voltada pro código, mas o codigo que fala do próprio código ( ex: um pintor desenhando um quadro pelo qual aparece ele mesmo pintando ou um fotografo tirando foto dele mesmo na mesma hora que tira a própria foto)

    funçao referencial: voltada pro referente, isto é, pelo contexto. usado na 3° pessoa como por exemplo em jornais ou textos científicos cuja intenção é passar a informação de forma objetiva e direta.

    funçao fática: voltada no canal, isto é. o veiculo de comunicação que esta sendo propagado na conversa. "fática" significa "ruidos" e é reconhecida quando alguem faz algum som pra chamar a sua atençao, tipo? OU ta ouvindo? EI! .... é usado pra testar o veiculo de comunicação .

  • Funções da linguagem

    Emotiva - emissor

    Apelativa - receptor

    Poética - mensagem

    Referencial - contexto

    metalinguística - código

    Fática - canal

    Gab: B

  • Metalinguistica: foca no próprio código

    Poética: foca na mensagem

  • GABARITO - B

    A função poética busca a estética e a beleza no texto, seja na estrutura, nas palavras, etc.

    CAVEIRA


ID
869392
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Justiça absolve frentista acusado de participação em furto

O juiz Luiz Fernando Migliori Prestes, da 22.ª Vara Criminal Central da Capital, julgou improcedente ação penal proposta contra frentista acusado de furto em seu local de trabalho.

Segundo consta da denúncia, A. L. A. R. teria permitido que W. F. O., cliente do posto de gasolina, usasse a máquina de cartões de crédito do local para fazer saques, mesmo sabendo que o cartão era roubado. Ele afirmou que desconhecia a origem ilícita do cartão.

Ao ser interrogado, W. F. O. caiu em contradição quando perguntado sobre a quantia paga ao funcionário para permitir as operações, fato que, no entendimento do magistrado, tornou o conjunto probatório frágil para embasar uma condenação. “Daí, insuficientes as provas produzidas para um decreto condenatório ante a falta de demonstração suficiente de que A. L. A. R. agiu com dolo, no que a improcedência da ação penal se impõe."

Com base nessa fundamentação, absolveu o frentista da acusação de furto qualificado.

(Disponível em http://www.tjsp.jus.br/Institucional/CanaisComunicacao/ Noticias/Noticia.aspx?Id=15378. Acesso em 22.08.2012)

Assinale a alternativa que contém a frase do texto que tem sentido hipotético.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. Repare que fora utilizado o verbo no Pretérito Imperfeito do Modo Subjuntivo. 

  • Outra a questão explorou dobradinhas hein

  • LETRA B!

    "A.L.A.R teria permitido que W.F.O,..." a locução sugere uma mera possibilidade, uma hipótese.

  • Assertiva B

    sentido hipotético

    A. L. A. R. teria permitido que W. F. O., cliente do posto de gasolina, usasse a máquina de cartões de crédito.


ID
951052
Banca
Exército
Órgão
EsSA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que segue o padrão culto da língua.

Alternativas
Comentários
  • Segundo Professor Pasquale, antes de particípio ou adjetivo, é preferível usar a expressão "mais bem".

    Ex:
    Esse atleta é o mais bem preparado!

    Ele fez o trabalho mais bem feito!

    Em tese, também estaria correto usar "melhor" no lugar de 'mais bem', embora seja polêmico.

    O que é correto e ninguém discorda (e por isso mais aceitável em concursos em geral) é usar "mais bem" antes de particípio ou adjetivo.
  • LETRA "B"

    "mais bem elaborados"

    bem = mal

    bom = mau


ID
968539
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pois é. U purtuguêis é muito fáciu di aprender, purqui é uma língua qui a genti iscrevi ixatamenti cumu si fala.Num é cumu inglêis qui dá até vontadi di ri quandu a genti discobri cumu é qui si iscrevi algumas palavras. Im portuguêis, é só prestátenção. U alemão pur exemplu. Qué coisa mais doida? Num bate nada cum nada. Até nu espanhol qui é parecidu, si iscrevi muito diferenti. Qui bom qui a minha lingua é u purtuguêis. Quem soubé falá, sabi iscrevê. Jô Soares. In: Veja, 28/11/1990.

Com base no texto acima, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
968566
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Professor: “Joaquim, diga o presente do indicativo do verbo caminhar.”

Aluno: “Eu caminho... tu caminhas... ele caminha...”

Professor: “Mais depressa!”

Aluno: “Nós corremos, vós correis, eles correm!”

Internet: <http://humor.centralblogs.com.br> . Acesso em 21/7/2010.

Acerca do texto acima, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
987097
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                Os anônimos

Na história de Branca de Neve, a rainha má consulta o seu espelho e pergunta se existe no reino uma beleza maior do que a sua. Os espelhos de castelo, nos contos de fada, são um pouco como certa imprensa brasileira, muitas vezes dividida entre as necessidades de bajular o poder e de refletir a realidade. O espelho tentou mudar de assunto, mas finalmente respondeu: “Existe”. Seu nome: Branca de Neve. A rainha má mandou chamar um lenhador e instruiu-o a levar Branca de Neve para a floresta, matá-la, desfazer-se do corpo e voltar para ganhar sua recompensa. Mas o lenhador poupou Branca de Neve. Toda a história depende da compaixão de um lenhador sobre o qual não se sabe nada. Seu nome e sua biografia não constam em nenhuma versão do conto. A rainha má é a rainha má, claramente um arquétipo, e os arquétipos não precisam de nome. O Príncipe Encantado, que aparecerá no fim da história, também não precisa. É um símbolo reincidente, talvez nem a Branca de Neve se dê ao trabalho de descobrir seu nome. Mas o personagem principal da história, sem o qual a história não existiria e os outros personagens não se tornariam famosos, não é símbolo de nada. Ele só entra na trama para fazer uma escolha, mas toda a narrativa fica em suspenso até que ele faça a escolha certa, pois se fizer a errada não tem história. O lenhador compadecido representa dois segundos de livre-arbítrio que podem desregular o mundo dos deuses e dos heróis. Por isso é desprezado como qualquer intruso e nem aparece nos créditos. Muitas histórias mostram como são os figurantes anô- nimos que fazem a história, ou como, no fim, é a boa consciência que move o mundo. Mas uma das pessoas do grupo em que conversávamos sobre esses anônimos discordou dessa tese, e disse que a entrada do lenhador simbolizava um problema da humanidade, que é a dificuldade de conseguir empregados de confiança, que façam o que lhes for pedido. (Adaptado de Luiz Fernando Verissimo, Banquete com os deuses)

O autor do texto levanta a seguinte hipótese para justificar o modo pelo qual personagens como o lenhador são anônimos em muitas histórias: eles seriam vistos como responsáveis por :

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Encontramos a resposta neste seguinte trecho do texto:
    "Mas o personagem principal da história, sem o qual a história não existiria e os outros personagens não se tornariam famosos, não é símbolo de nada. Ele só entra na trama para fazer uma escolha, mas toda a narrativa fica em suspenso até que ele faça a escolha certa, pois se fizer a errada não tem história. O lenhador compadecido representa dois segundos de livre-arbítrio que podem desregular o mundo dos deuses e dos heróis."

    AVANTE, COMPANHEIROS! FELIZ 2016!!!


ID
987100
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                Os anônimos

Na história de Branca de Neve, a rainha má consulta o seu espelho e pergunta se existe no reino uma beleza maior do que a sua. Os espelhos de castelo, nos contos de fada, são um pouco como certa imprensa brasileira, muitas vezes dividida entre as necessidades de bajular o poder e de refletir a realidade. O espelho tentou mudar de assunto, mas finalmente respondeu: “Existe”. Seu nome: Branca de Neve. A rainha má mandou chamar um lenhador e instruiu-o a levar Branca de Neve para a floresta, matá-la, desfazer-se do corpo e voltar para ganhar sua recompensa. Mas o lenhador poupou Branca de Neve. Toda a história depende da compaixão de um lenhador sobre o qual não se sabe nada. Seu nome e sua biografia não constam em nenhuma versão do conto. A rainha má é a rainha má, claramente um arquétipo, e os arquétipos não precisam de nome. O Príncipe Encantado, que aparecerá no fim da história, também não precisa. É um símbolo reincidente, talvez nem a Branca de Neve se dê ao trabalho de descobrir seu nome. Mas o personagem principal da história, sem o qual a história não existiria e os outros personagens não se tornariam famosos, não é símbolo de nada. Ele só entra na trama para fazer uma escolha, mas toda a narrativa fica em suspenso até que ele faça a escolha certa, pois se fizer a errada não tem história. O lenhador compadecido representa dois segundos de livre-arbítrio que podem desregular o mundo dos deuses e dos heróis. Por isso é desprezado como qualquer intruso e nem aparece nos créditos. Muitas histórias mostram como são os figurantes anô- nimos que fazem a história, ou como, no fim, é a boa consciência que move o mundo. Mas uma das pessoas do grupo em que conversávamos sobre esses anônimos discordou dessa tese, e disse que a entrada do lenhador simbolizava um problema da humanidade, que é a dificuldade de conseguir empregados de confiança, que façam o que lhes for pedido. (Adaptado de Luiz Fernando Verissimo, Banquete com os deuses)

Deve-se deduzir do texto que a razão pela qual os arquétipos não precisam de nome é que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    É exatamente isso. O personagem arquétipo é aquele personagem padrão, que está no imaginário coletivo. O Rainha má, por exemplo, é o arquétipo da maldade. Toda fábula possui um personagem bom e outro mau, eles é que fazem a história, contrapondo-a.



    AVANTE, COMPANHEIROS! FELIZ 2016!!!!

  • De acordo com o autor:

    O Príncipe Encantado (...) É um símbolo reincidente.

    Em outras palavras, sua significação já está estabelecida pela tradição das histórias.


ID
987103
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                Os anônimos

Na história de Branca de Neve, a rainha má consulta o seu espelho e pergunta se existe no reino uma beleza maior do que a sua. Os espelhos de castelo, nos contos de fada, são um pouco como certa imprensa brasileira, muitas vezes dividida entre as necessidades de bajular o poder e de refletir a realidade. O espelho tentou mudar de assunto, mas finalmente respondeu: “Existe”. Seu nome: Branca de Neve. A rainha má mandou chamar um lenhador e instruiu-o a levar Branca de Neve para a floresta, matá-la, desfazer-se do corpo e voltar para ganhar sua recompensa. Mas o lenhador poupou Branca de Neve. Toda a história depende da compaixão de um lenhador sobre o qual não se sabe nada. Seu nome e sua biografia não constam em nenhuma versão do conto. A rainha má é a rainha má, claramente um arquétipo, e os arquétipos não precisam de nome. O Príncipe Encantado, que aparecerá no fim da história, também não precisa. É um símbolo reincidente, talvez nem a Branca de Neve se dê ao trabalho de descobrir seu nome. Mas o personagem principal da história, sem o qual a história não existiria e os outros personagens não se tornariam famosos, não é símbolo de nada. Ele só entra na trama para fazer uma escolha, mas toda a narrativa fica em suspenso até que ele faça a escolha certa, pois se fizer a errada não tem história. O lenhador compadecido representa dois segundos de livre-arbítrio que podem desregular o mundo dos deuses e dos heróis. Por isso é desprezado como qualquer intruso e nem aparece nos créditos. Muitas histórias mostram como são os figurantes anô- nimos que fazem a história, ou como, no fim, é a boa consciência que move o mundo. Mas uma das pessoas do grupo em que conversávamos sobre esses anônimos discordou dessa tese, e disse que a entrada do lenhador simbolizava um problema da humanidade, que é a dificuldade de conseguir empregados de confiança, que façam o que lhes for pedido. (Adaptado de Luiz Fernando Verissimo, Banquete com os deuses)

Considerando-se o contexto,traduz-se adequadamente o sentido de um elemento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • a) açodada = precipitada, apressada. ≠ dividida

     

    b) obliterar = obstruir, tapar. ≠ refletir


    c) suscita = fazer nascer, fazer aparecer, provocar, originar. ≠ depende

     

    d) reiteração = repetição, renovação. ≠ reincidente 


ID
991156
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Governo quer proibir venda de horário na TV
       O governo prepara decreto que muda a legislação de concessões de rádio e TV. Batizado de novo marco regulatório da radiodifusão, o projeto prevê o fim de um "mercado paralelo" no setor, informa Julio Wiziack. Uma das mudanças de maior impacto é a proibição do aluguel de canais e de horários da programação. A lei atual não coíbe a prática de forma explícita, o que gerou a proliferação de programas religiosos e comerciais. (Folha de São Paulo, ANO 92, Nº 30.377, 03 de junho de 2012)


Percebe-se no texto a predominância da função da linguagem:

Alternativas
Comentários
  • Função Referencial:

    Evidência ao contexto situacional(referencial). O melhor exemplo é notícia de jornal.


  • REFERENCIAL/INFORMATIVAocorre quando o
    referente (objeto da mensagem) é posto em destaque e a
    intenção
    principal do emissor é informar
    . Os textos cuja função é referencial
    destinam-se a
    transmitir informações precisas sobre o referente e,
    por isso, trazem uma linguagem clara e direta, procurando
    traduzir a
    realidade de forma objetiva
    . Os textos científicos e os didáticos são
    o melhor exemplo disso, além de alguns textos jornalísticos, como,
    por exemplo, o que está transcrito abaixo, no qual o emissor
    transmite sua mensagem ao receptor, buscando dar informação séria
    sobre a relação “lixo e consumo”:

    “Meio ambiente e ecologia são assuntos normalmente incômodos, pois
    colocam em evidência a difícil relação entre a sociedade de consumo e
    a natureza. Com o culto ao novo , ao tecnológico, produtos que
    poderiam durar anos passam a ser descartados em tempos curtíssimos e
    de modo irregular, acelerando a geração de lixo [...]”
    Fragmento extraído de uma notícia do Jornal O Globo, 2013 (adaptado).

  • Também chamada de função informativa, a função referencial tem como objetivo principal informar, referenciar algo.

    Também chamada de função expressiva, na função emotiva o emissor tem como objetivo principal transmitir suas emoções, sentimentos e subjetividades por meio da própria opinião.

    A função poética é característica das obras literárias que possui como marca a utilização do sentido conotativo das palavras.

    A função fática tem como objetivo estabelecer ou interromper a comunicação de modo que o mais importante é a relação entre o emissor e o receptor da mensagem. Aqui, o foco reside no canal de comunicação.

    Também chamada de apelativa, a função conativa é caracterizada por uma linguagem persuasiva que tem o intuito de convencer o leitor. Por isso, o grande foco é no receptor da mensagem.

    A função metalinguística é caracterizada pelo uso da metalinguagem, ou seja, a linguagem que refere-se à ela mesma. Dessa forma, o emissor explica um código utilizando o próprio código.

    https://www.todamateria.com.br/funcoes-da-linguagem/


ID
1026685
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia os versos de Almeida Garrett para responder às questões

Este inferno de amar

Este inferno de amar - como eu amo!

Quem mo pôs aqui n’alma... quem foi?

Esta chama que alenta e consome,

Que é a vida - e que a vida destrói -

Como é que se veio a atear,

Quando - ai quando se há- de ela apagar?

Nos versos de Garrett, predomina a função

Alternativas

ID
1082218
Banca
Quadrix
Órgão
CFP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questões 9 e 10 são baseadas na letra de música abaixo.

Esotérico (Gilberto Gil)

Não adianta nem me abandonar
Porque mistério sempre há de pintar por aí
Pessoas até muito mais vão lhe amar

Até muito mais difíceis que eu pra você
Que eu, que dois, que dez, que dez milhões,
todos iguais

Até que nem tanto esotérico assim
Se eu sou algo incompreensível, meu Deus é mais

Mistério sempre há de pintar por aí
Não adianta nem me abandonar (não adianta não)
Nem ficar tão apaixonada, que nada
Não sabe nadar
E morre afogada por mim

(http://www.vogalume.com.br/)

A função da linguagem que predomina no texto é a:

Alternativas
Comentários
  • Linguagem emotiva

    Ocorre quando se destaca o emissor. A mensagem centra-se nas opiniões, sentimentos e emoções do emissor, sendo um texto completamente subjetivo e pessoal.

  • Não concordo com esta questão. A bem da verdade, a função de linguagem predominante no texto acima é a POÉTICA, onde há a onomatopeia e aliteração ( exemplos claros na música do Gil ) . Mas entendo o critério utilizado pela banca para marcar a função emotiva, afinal ela é quem mais se aproxima da função poética.

  • Ainda bem não tinha nenhum alternativa indicando a função POÉTICA. Concordo com Rayanne.

  • Concordo com Rayane (2x)

  • se confunde muito com a poética, acho q nao colocaram pois, caberia recurso !!

  • O texto foi extraído do site Vagalume porém está escrito vogalume.

  • Função Poética: É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou seja, que se preocupa mais em como dizer do que com o que dizer. O escritor, por exemplo, procura fugir das formas habituais e expressão, buscando deixar mais bonito o seu texto, surpreender, fugir da lógica ou provocar um efeito humorístico.

    -

    Função Emotiva: Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. Um dos indicadores da função emotiva num texto é a presença de interjeições e de alguns sinais de pontuação, como as reticências e o ponto de exclamação.

  • GABARITO - LETRA A

     

    Caracteriza a função de linguagem emotiva, essa reflete os sentimentos do emissor. E geralmente é usada em 1ª pessoa.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • Gabarito: a

     

    Esse " que eu" já entrega - emotiva

     

  • Copiando o comentário de alguém em outra questão:

     

    Função referencial ou denotativa - É usada para transmitir um informação objetiva. Por isso utiliza uma linguagem mais direta, denotativa, sem possibilidades de interpretações subjetivas. Muito usada em textos científicos, jornalísticos, técnicos, etc

    Função emotiva ou expressiva - É usada para transmitir emoções e sentimentos. Utiliza muita pontuação, há subjetividade, uma entonação emotiva, uso de figuras de linguagem. Muito usada em textos literários como narrativas e poemas.

     Função conativa ou apelativa - Usada para influenciar ou convencer o interlocutor. Utiliza vocativos, verbos no imperativo, conjugações na 2ª ou 3ª pessoa. Muito comum em textos publicitários, discursos políticos, etc.

    Função metalinguística - Uso do código para explicar o próprio código. Por exemplo uso de um poema para explicar como um poema é feito.

     Função fática - Usado para confirmar o entendimento ou recebimento das mensagens pelo interlocutor. Exemplo expressões como “Câmbio”, “Alô”, “Ok?”, entre outras

    .Função poética - Usada para transmitir os sentimentos através de texto e enfatizá-los com a forma, ritmo, sonoridade, entre outros recursos poéticos.

  • Foram bonzinhos em não pôr uma "função poética" entre as alternativas. Muita gente iria cair nessa.


ID
1086688
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
IF-AL
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto: “Com formato de guarda-chuva aberto, a Chrysaora hypocella pertence à classe dos cifozoários, animais celentrados, da classe Scyphozoa, aeróspedos, caracterizados por terem medusas grandes, em forma de campânula, marginadas por tentáculos.”, a função de linguagem predominante é

Alternativas
Comentários
  • Resposta é: letra (a) metalinguística.

  • A metalinguística caracteriza-se pela metalinguagem, ou seja, a linguagem que refere-se a ela mesma.
    Os dicionários são o melhor emprego de metalinguagem. Neles, 'traduz-se', um termo empregando o próprio código a que pertence esse termo.

    Exemplo 1:

    "METALINGUAGEM

    Significado de Metalinguagem

    s.f. Tipo de linguagem cujo propósito é descrever ou falar da própria ou de qualquer outra linguagem; metalíngua: o dicionário é um exemplo de metalinguagem. 
    (Etm. met/a/ + linguagem)"
    http://www.dicio.com.br/metalinguagem/

    Exemplo 2:

    "- Como é isso, seu Alexandre? - Perguntou o cego. - A cascavel meteu o rabo entre as pernas? Cascavel não tem pernas.

    - Está claro que não tem - respondeu Alexandre. - Quando a gente diz que uma criatura meteu o rabo entre as pernas, quer dizer que ela se encolhe, capionga, percebe?" 

    No exemplo 2, Alexandre utiliza-se do código (língua portuguesa) para explicar um elemento do próprio código (a expressão "meter o rabo entre as pernas".


    Bons estudos!

  • a) correta

    b) fática: tenta estabelecer o canal de comunicação. Todo texto faz isso, mas o texto citado não deu destaque ao canal de comunicação.

    c) apelativa: tenta convencer o leitor sobre uma ideia. O texto buscou descrever, caracterizar.

    d) expressiva: predomínio da 1ª pessoa do singular. O texto usou 3ª pessoa

    e) referencial: informação direta, sem o uso de termos no sentido conotativos. O texto diz sobre o formato de um “guarda-chuva aberto”.

  • Metalinguística porque utilizou o código pra explicar o próprio código.

    Explicou o código CHRYSOARA HYPOCELLA Utilizando o prórprio código. 


  • Resposta: letra A

     

    a) metalinguística. → Palavra-chave: código

    Esta função refere-se à metalinguagem, que ocorre quando o emissor explica um código usando o próprio código. É a poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. As gramáticas e os dicionários são exemplos de metalinguagem.

     

    b) fática. → Palavra-chave: canal

    Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. É aplicada em situações em que o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor. Fática quer dizer "relativa ao fato", ao que está ocorrendo. Aparece geralmente nas fórmulas de cumprimento: Como vai, tudo certo?; ou em expressões que confirmam que alguém está ouvindo ou está sendo ouvido: sim, claro, sem dúvida, entende?, não é mesmo? É a linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.

     

    c) apelativa.Função Apelativa ou Conativa

    Palavra-chave: receptor

    Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, com a intenção de convencê-lo de algo ou dar-lhe ordens. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. É a linguagem usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.

     

    d) expressiva.Função Expressiva ou Emotiva

    Palavra-chave: emissor

    Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. Um dos indicadores da função emotiva num texto é a presença de interjeições e de alguns sinais de pontuação, como as reticências e o ponto de exclamação.

     

    e) referencial. → Função Referencial ou Denotativa

    Palavra-chave: referente

    Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos. Coloca em evidência o referente, ou seja, o assunto ao qual a mensagem se refere.

     

    Para complementar:

     

    Função Poética

    Palavra-chave: mensagem

    É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou seja, que se preocupa mais em como dizer do que com o que dizer. O escritor, por exemplo, procura fugir das formas habituais e expressão, buscando deixar mais bonito o seu texto, surpreender, fugir da lógica ou provocar um efeito humorístico. Embora seja própria da obra literária, a função poética não é exclusiva da poesia nem da literatura em geral, pois se encontra com frequência nas expressões cotidianas de valor metafórico e na publicidade.

     


ID
1087096
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
IF-AL
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto: “Com formato de guarda-chuva aberto, a Chrysaora hypocella pertence à classe dos cifozoários, animais celentrados, da classe Scyphozoa, aeróspedos, caracterizados por terem medusas grandes, em forma de campânula, marginadas por tentáculos.”, a função de linguagem predominante é:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Função Metalinguística: o código é usado para estabelecer comunicação é o centro da mensagem, no sentido de que ele é instrumento de explicação de si mesmo; usa-se um signo para explicar a si próprio. Essa função busca esclarecer, refletir, discutir o processo discursivo,  em um ato de comunicação em que se usa a linguagem para falar sobre ela própria. 

  • Com formato de guarda-chuva aberto, a Chrysaora hypocella pertence à classe dos cifozoários, animais celentrados, da classe Scyphozoa, aeróspedos, caracterizados por terem medusas grandes, em forma de campânula, marginadas por tentáculos.”

    Praticamente todo o texto está explicando algo já citado, que no aso é explicando o que é "Chrysaora Hypocella".

  • texto fala do próprio texto. Ex. dicionário


ID
1133743
Banca
FUNDAÇÃO SOUSÂNDRADE
Órgão
AGEHAB
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO A

O discurso foi excelente. Direto, sem ser raso. Técnico, sem ser chato. Sensível, sem ser piegas. No horário nobre da quarta-feira passada, o presidente Barack Obama falou durante 47 minutos em sessão conjunta do Congresso com o objetivo de virar o jogo a favor de sua proposta de reforma do sistema de saúde. Depois de promovê-la a prioridade número 1 de sua agenda doméstica, e vê-la ser estraçalhada nas inúmeras reuniões que deputados e senadores fizeram com eleitores no recesso parlamentar de agosto, Obama está sendo convidado a descer do palanque para ser apresentado à realidade. E a realidade é o avesso de sua utopia: a maioria, exatamente 51% na última pesquisa, é contra a reforma da saúde. Traduzindo: os americanos não querem um sistema público de saúde para competir com as empresas privadas e não gostam da ideia de o governo administrar o sistema atual para evitar abusos das seguradoras. Por trás disso, há uma mensagem cujas raízes remotam à história do país: a maioria dos americanos desconfia da honestidade, dos propósitos e da competência dos governos - qualquer governo.
Na superfície, o debate sobre a saúde nos Estados Unidos provoca divergências técnicas. Na proposta de Obama, todos os americanos serão obrigados a ter plano de saúde. Mas qual o leque mínimo dos benefícios? Obama promete que o governo vai subsidiar quem não puder comprar um plano. Mas de quanto será o subsídio? Obama disse, pela primeira vez, que o custo da reforma em dez anos será, no máximo, de 900 bilhões de dólares e o grosso do dinheiro virá da redução do desperdício e das fraudes. Mas de onde saiu o cálculo do que escorre pelo ralo do desperdício e das fraudes? Encerrado o discurso de Obama, a atenção da imprensa e dos políticos foi concentrada nessas dúvidas.

            André Petry IN: Revista Veja, 16 de setembro de 2009.

Observe os seguintes fragmentos, transcritos do texto. Considere o contexto.

I. “O discurso foi excelente.”

II. “Na proposta de Obama, todos os americanos serão obrigados a ter plano de saúde.”

III. “Traduzindo: os americanos não querem um sistema público de saúde para competir com as empresas privadas e não gostam da ideia de o governo administrar o sistema atual para evitar abusos das seguradoras.”

Esses trechos exemplificam, respectivamente, a predominância das seguintes funções da linguagem:

Alternativas
Comentários
  • Emotiva, Referencial e metalinguística.

  • Letra: A

    Função Emotiva: focada no emissor, privilegia uma linguagem mais subjetiva e carregada se sentimentos.

    Função Referencial: referencia sobre algo, tendo como foco o contexto da comunicação.

    Função Metalinguística: está presente no discurso que utiliza ocódigo para explicar o próprio código.


ID
1140484
Banca
FUNCEFET
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

E la nave va...

1 - Atenção, senhores passageiros! Lamentamos informar que neste momento navegamos pelo universo a bordo de uma nave que vem inspirando cuidados cada vez maiores em todos os passageiros. Tecnicamente estamos à deriva, mas não há motivo para pânico. Ainda é possível restabelecer as condições de voo, desde que todos colaborem. Os passageiros da primeira classe, principalmente.

2 - A fumaça lançada no ar pelos mais ricos fez a temperatura da nave aumentar 0,6ºC no último século. Nesse ritmo, chegaremos ao final deste século com a temperatura aumentando de um a seis graus centígrados. Nosso sistema de refrigeração não é capaz de enfrentar esse aquecimento global. Não há água limpa suficiente para todos. Ou evitamos o desperdício, distribuindo melhor o que resta, ou teremos sérios problemas daqui para frente .

3 - Lembramos que dividimos espaço com outras formas de vida, que chegaram antes de nós e que estão desaparecendo rapidamente, numa velocidade dez mil vezes maior do que antes de nossa chegada. Cada um de nós, nesta nave, tem uma função, portanto cada espécie animal ou vegetal extinta produz impactos importantes no equilíbrio da vida.

4 - A distribuição dos passageiros pela nave se dá de forma desigual. Quase metade dos lugares é ocupada por passageiros que sobrevivem com apenas 2 dólares por dia. Pedimos desculpas pelas péssimas condições de viagem desse grupo, mas lembramos que a culpa não é da nave. Estamos equipados com recursos suficientes para que todos façam uma viagem tranquila, sem agonia ou sofrimento.

5 - Se a distribuição dos recursos não se dá de forma satisfatória, o problema é de quem se apossou de muito mais do que precisa, sem prestar atenção para o que acontece em volta. Registramos com desgosto que 800 mil passageiros se encontram subnutridos e 24 mil morrem todos os dias por causa da fome.

6 - A nave é de paz, mas alguns passageiros, não. Percebemos, constrangidos, que os gastos crescentes com a indústria bélica seriam mais do que suficientes para resolver o problema da fome. É importante frisar que nossa nave não dispõe de saídas de emergência, nem há outra opção para os passageiros a não ser permanecer aqui. De design arrojado e semblante azul, nossa nave foi concebida para ser o mais aconchegante abrigo do universo.

7- Agradecemos a boa vontade de todos em discutir o plano de voo que seguiremos daqui para frente. Lembramos que a responsabilidade é compartilhada e que todos contribuímos em maior ou menor grau para o sucesso desta viagem.


Observe que todo o texto é construído em linguagem figurada, uma das características da função poética. No entanto, a função emotiva faz-se presente no seguinte trecho:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D


    A) Função Apelativa / Conotativa

    Palavra-chave: receptor
    Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, com a intenção de convencê-lo de algo ou dar-lhe ordens. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. É a linguagem usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.


    B) Função Referencial / Denotativa

    Palavra-chave: referente

    Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos. Coloca em evidência o referente, ou seja, o assunto ao qual a mensagem se refere.


    C) Função Poética

    Palavra-chave: mensagem

    É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou seja, que se preocupa mais em como dizer do que com o que dizer. O escritor, por exemplo, procura fugir das formas habituais e expressão, buscando deixar mais bonito o seu texto, surpreender, fugir da lógica ou provocar um efeito humorístico. Embora seja própria da obra literária, a função poética não é exclusiva da poesia nem da literatura em geral, pois se encontra com frequência nas expressões cotidianas de valor metafórico e na publicidade.


    D) Função Expressiva / Emotiva

    Palavra-chave: emissor

    Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. Um dos indicadores da função emotiva num texto é a presença de interjeições e de alguns sinais de pontuação, como as reticências e o ponto de exclamação.

    http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil13.php

ID
1141054
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

rapariga: s,f„ fem. de rapaz:: mulher nova' moca; menina; (Brasil), meretriz.

Escrevo um poema sobre a rapariga que esta sentada no café. em frente da chavena de café, enquanto alisa os cabelos com a mão. Mas não posso escrever este poema sobre essa rapariga porque, no Brasil, a palavra rapariga não quer dizer o que ela diz em Portugal. Então, terei de escrever a mulher nova do café, a jovem do café, a menina do café, para que a reputação da pobre rapariga que alisa os cabelos com a mão, num café de Lisboa, não fique estragada para sempre quando este poema atravessar o atlântico para desembarcar no rio de janeiro. E isto tudo sem pensar em áfrica, porque ai la terei de escrever sobre a moca do café, pare evitar o tom demasiado continental da rapariga, que e uma palavra que já me esta a por com dores de cabeça até porque, no mundo, a única coisa que eu queria era escrever um poema sobre a rapariga do café. A solução, então, e mudar de café, e limitar-me a escrever um poema sobre aquele café onde nenhuma rapariga se pode sentar a mesa porque só servem café ao balcão.

 O texto traz em relevo as funções metalingüística e poética. Seu caráter metalingüístico justifica-se pela

Alternativas
Comentários
  • Boa explicação,desconsidere a solicitação

  • A função Metalinguística está centrada no código utilizado, faz referência ao próprio código retornando a ele.

  • Resposta:

    d) tematização do fazer artístico, pela discussão do ato de construção da própria obra.

  • Um exemplo de função Metalinguística no cotidiano é o programa Video Show da Rede Globo. É um programa falando sobre outros programas da mesma emissora. 

  • NICE SHOT

  • nem precisa ler o texto


ID
1141762
Banca
FUNCEFET
Órgão
CBM-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A falta de educacao de pedestres e motoristas, responsáveis por comportamentos arriscados no transito, contribui, e muito, nao só para gerar conflitos, como para radicaliza-los, onde eles são inevitaveis. Não há condicoes, por exemplo, de um veículo entrar ou atravessar uma via transversal de trafego intenso, sem sinalizacao, a não ser parando o veículo por um instante em cima da faixa de pedestres. Dependendo do volume e intensidade do trafego na via preferencial, o tempo de parada pode ser longo. ó necessário que o pedestre entenda isso e contorne o veículo por trás, ate que se coloque a faixa de pedestres um pouco mais afastada do cruzamento. E não provoque o motorista com palavrões ou socos e tapas na lataria do carro. Todavia, nas conversoes, onde não existe sinal para pedestre, e necessário que o motorista entenda que deve dar a preferencia de passagem ao pedestre, como determina o código de trânsito, pois em locais de grande movimento, caso os motoristas insistam em inibir o pedestre, este nao consegue atravessar a via.


No texto, depreende-se o predomínio da função linguística

Alternativas
Comentários
  • Função emotiva. (O autor exprime a sua opinião sobre o fato)

  • Eu iria de função metalinguística ou referencial.


ID
1145008
Banca
FUNDAÇÃO SOUSÂNDRADE
Órgão
AGEHAB
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    TEXTOA

O discurso foi excelente. Direto, sem ser raso. Técnico, sem ser chato. Sensível, sem ser piegas. No horário nobre da quarta-feira passada, o presidente Barack Obama falou durante 47 minutos em sessão conjunta do Congresso com o objetivo de virar o jogo a favor de sua proposta de reforma do sistema de saúde. Depois de promovê-la a prioridade número 1 de sua agenda doméstica, e vê-la ser estraçalhada nas inúmeras reuniões que deputados e senadores fizeram com eleitores no recesso parlamentar de agosto, Obama está sendo convidado a descer do palanque para ser apresentado à realidade. E a realidade é o avesso de sua utopia: a maioria, exatamente 51% na última pesquisa, é contra a reforma da saúde. Traduzindo: os americanos não querem um sistema público de saúde para competir com as empresas privadas e não gostam da ideia de o governo administrar o sistema atual para evitar abusos das seguradoras. Por trás disso, há uma mensagem cujas raízes remotam à história do país: a maioria dos americanos desconfia da honestidade, dos propósitos e da competência dos governos - qualquer governo.
Na superfície, o debate sobre a saúde nos Estados Unidos provoca divergências técnicas. Na proposta de Obama, todos os americanos serão obrigados a ter plano de saúde. Mas qual o leque mínimo dos benefícios? Obama promete que o governo vai subsidiar quem não puder comprar um plano. Mas de quanto será o subsídio? Obama disse, pela primeira vez, que o custo da reforma em dez anos será, no máximo, de 900 bilhões de dólares e o grosso do dinheiro virá da redução do desperdício e das fraudes. Mas de onde saiu o cálculo do que escorre pelo ralo do desperdício e das fraudes? Encerrado o discurso de Obama, a atenção da imprensa e dos políticos foi concentrada nessas dúvidas.


                        André Petry IN: Revista Veja, 16 de setembro de 2009.


Observe os seguintes fragmentos, transcritos do texto. Considere o contexto.

I. “O discurso foi excelente.”
II. “Na proposta de Obama, todos os americanos serão obrigados a ter plano de saúde.”
III. “Traduzindo: os americanos não querem um sistema público de saúde para competir com as empresas privadas e não gostam da ideia de o governo administrar o sistema atual para evitar abusos das seguradoras.”

Esses trechos exemplificam, respectivamente, a predominância das seguintes funções da linguagem:

Alternativas
Comentários
  • Expressiva ou Emotiva!

    Justifica-se pelo fato de haver um julgamento por parte de quem fala ( Emissor )

  • I. “O discurso foi excelente.” - Função emotiva ou expressiva, pois o emissor transmite sua opinião.


    II. “Na proposta de Obama, todos os americanos serão obrigados a ter plano de saúde.” - Função referencial, pois a frase é meramente informativa.


    III. “Traduzindo: os americanos não querem um sistema público de saúde para competir com as empresas privadas e não gostam da ideia de o governo administrar o sistema atual para evitar abusos das seguradoras.” - Metalinguística, pois o trecho explica algo citado anteriormente.


ID
1148656
Banca
FUNRIO
Órgão
INSS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Que se perdoe o exagero da frase: o Fla-Flu começou no Recife. Sim, é bem verdade que a disputa de futebol entre times de Flamengo e Fluminense é cria do Rio de Janeiro, nas Laranjeiras, em um domingo de julho de 1912. Mas o verdadeiro Fla-Flu, não. O clássico como é hoje, com a grandeza contrastada pela miudeza de duas palavras monossílabas separadas por um hífen, veio à luz na capital pernambucana. E, feito uma partida, teve dois tempos: o primeiro antes mesmo de o jogo existir, em 1908, quando nasceu Mario Filho; e o segundo justamente em 1912, quando Nelson Rodrigues saiu do ventre de sua mãe. As impressões digitais deixadas pelos irmãos nas teclas de suas máquinas de escrever criaram o imaginário do clássico que completa 100 anos neste sábado. O Fla-Flu teria outra dimensão sem eles.

A função metalinguística está presente na seguinte passagem do texto:

Alternativas
Comentários
  • A função metalinguistica tem como principal escopo a utilização da linguagem para explicar a própria linguagem, é comumente utilizada em dicionários e afins. na assertiva o autor tomou o próprio código de comunicação como assunto da mensagem

  • a)

    (...) com a grandeza contrastada pela miudeza de duas palavras monossílabas separadas por um hífen.

  •  Função Metalinguística

    Palavra-chave: código

    Esta função refere-se à metalinguagem, que ocorre quando o emissor explica um código usando o próprio código. É a poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. As gramáticas e os dicionários são exemplos de metalinguagem.

    Exemplo:

    Frase é qualquer enunciado linguístico com sentido acabado.

  • Metalinguitica= Linguagem codificada 


ID
1168429
Banca
Quadrix
Órgão
CRN - 3ª Região (SP e MS)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Texto I 

Sistemas Alimentares

Sustentáveis para Segurança Alimentar e Nutricional

      Os sistemas alimentares envolvem diversos atores, etapas e processos. Eles são formados pelo meio ambiente, pelas pessoas, pelas instituições de processos por meio dos quais os produtos alimentícios são produzidos, processados e levados até o consumidor. Cada aspecto do sistema alimentar tem um efeito na disponibilidade final e na acessibilidade de alimentos diversos e, assim, na habilidade dos consumidores para escolher dietas saudáveis.
      Os dados recentes divulgados pela FAO (Organização das Nações unidas para Alimentação e Agricultura) em seu relatório anual sobre a situação da insegurança alimentar no mundo deixam claro que há um desequilíbrio no nosso sistema alimentar global. O estudo aponta que existem 842 milhões de pessoas em todo o mundo que estão cronicamente famintas, isto é, que habitualmente não comem o suficiente para levar uma vida ativa. Os dados indicam ainda que a saúde de outros 2 bilhões de pessoas está comprometida por deficiências nutricionais. No extremo oposto, vemos que 1,5 bilhão de pessoas no mundo sofrem com obesidade e sobrepeso.
      Se somarmos a esses dados as cifras alarmantes do desperdício alimentar, indicando que 1/3 de todo alimento produzido no mundo é perdido ou desperdiçado, compreendemos um pouco melhor o problema do desequilíbrio global.
      Quando falamos da sustentabilidade do sistema alimentar, estamos pensando em um modelo amplo, que leve em consideração não só a disponibilidade de alimentos, mas também o acesso a eles, as condições de utilização e a estabilidade. Por que falamos de estabilidade? Porque os modelos insustentáveis de desenvolvimento estão degradando o meio ambiente e ameaçando ecossistemas e a biodiversidade, colocando em risco tanto a disponibilidade como o acesso e a utilização dos alimentos. Se não agirmos agora, será impossível garantir segurança alimentar e nutricional para os 9 bilhões de pessoas que teremos no mundo em 2050, pois não haverá recursos naturais necessários para tal.
      Lidar com as questões relacionadas à má nutrição (causada pela falta ou dificuldade de acesso aos alimentos, ou ainda pela sua utilização incorreta) requer ações integradas e intervenções complementares na agricultura e nos sistemas alimentares, no gerenciamento do recursos naturais, na educação e na saúde pública e em outros domínios políticos mais amplos.
      As duas principais prioridades da FAO são trabalhar em prol da erradicação da fome e da má nutrição e acelerar a mudança em direção a sistemas sustentáveis de produção e consumo de alimentos. Tenho certeza que conseguiremos, mas para isso todos nós precisamos mudar comportamentos e atitudes, desde o agricultor até as maiores autoridades políticas do planeta sem deixar de incluir cada um de nós.

(Revista CFN, n.41, 2013 - Adaptado)

 

Texto II 

     Afeganistão luta contra desnutrição infantil

                 ROD NORDLAND DO "NEW YORK TIMES" 28/01/2014



       No hospital Bost, em Lashkar Gah, Bibi Sherina estava sentada num leito da enfermaria de desnutrição grave e aguda com seus dois filhos. Com apenas três meses de idade, Ahmed parecia maior que seu irmão Mohammad, que tinha um ano e meio e pesava menos de cinco quilos. Outro leito era ocupado por Fatima, com menos de um ano de idade e tão desnutrida que seu coração estava entrando em falência. Os médicos disseram que a menina morreria em pouco tempo, a não ser que seu pai conseguisse dinheiro para levá-la a Cabul para uma cirurgia.
       Hospitais afegãos como o Bost, na capital da província de Helman, vêm registrando forte aumento nos casos de desnutrição infantil grave. Em todo o país, segundo cifras da ONU, o número desses casos cresceu 50% ou mais comparado a 2012. Mesmo a capital registrou aumento. "Em 2001 a situação foi ainda pior, mas hoje estamos no pior momento desde aquele ano", disse Saifullah Abasin, diretor da enfermaria de desnutrição do hospital infantil Indira Gandhi, em Cabul.
       As razões do aumento ainda não estão claras. A maioria dos médicos e funcionários humanitários concorda que a guerra contínua e o deslocamento de refugiados estão contribuindo para a desnutrição. Para alguns, o número crescente de pacientes infantis pode ser um bom sinal, pelo menos em parte, pois indicaria que mais afegãos pobres estão ouvindo falar que há tratamento disponível.
       Quase todas as vias de suprimento de alimentos sofrem problemas ou estão rompidas. Os esforços para informar a população sobre nutrição e saúde, com frequência, são dificultados por tradições conservadoras que mantêm as mulheres enclausuradas, sem acesso a qualquer pessoa de fora da família. A agricultura e as fontes tradicionais de apoio social foram prejudicadas pela guerra e pelo êxodo de refugiados para as cidades. Os programas de alimentação terapêutica foram comprometidos, na medida em que o fluxo de ajuda foi obstruído por tensões políticas ou violência.
       Em nenhum lugar a situação parece ser tão obviamente grave quanto na enfermaria de desnutrição do hospital Bost, que vem recebendo 200 crianças por mês com desnutrição grave e aguda -quatro vezes mais que em janeiro de 2012, segundo a organização Médicos Sem Fronteiras, que fornece verbas e profissionais ao hospital, administrado por afegãos.
       Um paciente, o garoto Ahmed Wali, de dois anos, apresentava kwashiorkor, condição resultante de deficiência de proteínas, com cabelos alaranjados, abdome distendido e pés inchados. Samiullah, bebê de oito meses, sofria de marasmo (desnutrição crônica), em que o rosto da criança parece o de um idoso enrugado.
       No final do ano passado, a Médicos Sem Fronteiras ajudou o hospital Bost a quase dobrar o número de leitos na ala pediátrica, mas ainda não há leitos suficientes. Entre 40 e 50 crianças recebem tratamento a cada dia; cada leito geralmente é ocupado por duas crianças, pelo fato de elas serem tão pequenas. Quase 300 outras crianças seguem um programa de alimentação para pacientes ambulatoriais. O pediatra Mohammad Dawood disse que, entre junho e agosto, o hospital perdeu sete a oito pacientes infantis por mês por desnutrição, número que caiu para cinco em setembro.
       Diferentemente das crises de desnutrição vistas em outros lugares do mundo, esta não está vinculada à escassez de alimentos específicos ou ao fracasso de safras. Além disso, os pais não aparecem subnutridos, mesmo quando seus filhos estão.
       Os médicos que tratam das vítimas propõem muitas explicações. "Há minas terrestres nos campos, e eles não têm como chegar às suas plantações", disse Dawood. Para o médico Yar Mohammad Nizar Khan, diretor de pediatria do hospital Bost, a causa está na falta de aleitamento materno.
       O acesso à água potável é difícil no país, e a maior parte do leite consumido é leite em pó. É uma receita para diarréia e outras condições que agravam a desnutrição.
       Os casos de desnutrição aguda já chegam a mais de cem por mês no hospital infantil Indira Gandhi, em Cabul, com entre cinco e dez mortes mensais. Os casos dobraram desde 2012, disse o médico Aqa Mohammad Shirzad, encarregado dos programas de desnutrição pediátrica do hospital.
       Cada um dos 17 leitos que o hospital tem para pacientes gravemente desnutridos está ocupado por pelo menos dois pacientes. A UTI contra desnutrição possui uma incubadora que não funciona, uma bomba de sucção e tubos de oxigênio (para máscaras respiratórias) utilizados sem suportes ou conexões adequadas. Recentemente, um garoto de cinco anos estava sendo tratado sobre um banco, porque o tubo de infusão não chegava até o leito. Faltavam duas vidraças na janela ao lado.
       Este é o melhor hospital pediátrico do país, aquele para o qual o pai da menina Fatima foi orientado a levá-la para passar por cirurgia cardíaca.

 (http://wwwl.folha.uol.com.br/mundo/2014/01/1402476-ofeganistoo-luta- contra-desnutricao-infantil. shtml)


Em ambos os textos (I e II), prevalece uma função da linguagem:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D :Função Referncial ou Denotativa.


    Essa função ocorre quando o destaque na comunicação é o referente, ou seja, o objeto da mensagem ou a situação nela abordada. A intenção do emissor é transmitir informações sobre o referente. Os textos científicos, jornalísticos e didáticos representam exemplos dessa função da linguagem.

    No texto jornalístico acima, o emissor transmite sua mensagem ao receptor, informando-lhe sobre os riscos que o uso excessivo do petróleo pode acarretar ao planeta Terra.

    Fonte: livro Oficina de Redação - Editora Moderna



  • 1) Função Fática 

    Palavra-chave: canal

    Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. Aparece geralmente nas fórmulas de cumprimento: Como vai, tudo certo?; ou em expressões que confirmam que alguém está ouvindo ou está sendo ouvido: sim, claro, sem dúvida, entende?, não é mesmo? É a linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.

    2) Função Poética

    Palavra-chave: mensagem

    É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou seja, que se preocupa mais em como dizer do que com o que dizer. 

    Embora seja própria da obra literária, a função poética não é exclusiva da poesia nem da literatura em geral, pois se encontra com frequência nas expressões cotidianas de valor metafórico e na publicidade.

    3) Função Metalinguística

    Palavra-chave: código

    Esta função refere-se à metalinguagem, que ocorre quando o emissor explica um código usando o próprio código. As gramáticas e os dicionários são exemplos de metalinguagem.

    4) Função Referencial ou Denotativa

    Palavra-chave: referente

    Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos. 

    5) Função Expressiva ou Emotiva

    Palavra-chave: emissor

    Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. Um dos indicadores da função emotiva num texto é a presença de interjeições e de alguns sinais de pontuação, como as reticências e o ponto de exclamação.

  • Olá, pessoal!

    Essa questão foi alterada. Os erros encontrados foram corrigidos. Conforme publicação no site da Banca.

    Bons estudos!
    Equipe Qconcursos.com


ID
1173949
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alô, alô, Marciano
Aqui quem fala é da Terra
Pra variar, estamos em guerra
Você não imagina a loucura
O ser humano tá na maior fissura porque
Tá cada vez mais down o high society
[...]

LEE, Rita. CARVALHO, Roberto de. Disponível em: http://www.vagalume.com.br/ Acesso em: 30 mar. 2014.

Os dois primeiros versos do texto fazem referência à função da linguagem cujo objetivo dos emissores é apenas estabelecer ou manter contato de comunicação com seus receptores. Nesses versos, a linguagem está empregada em função

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

     Função Fática 

    Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. É aplicada em situações em que o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor. Fática quer dizer "relativa ao fato", ao que está ocorrendo. Aparece geralmente nas fórmulas de cumprimento: Como vai, tudo certo?; ou em expressões que confirmam que alguém está ouvindo ou está sendo ouvido: sim, claro, sem dúvida, entende?, não é mesmo? É a linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil14.php
  • Complementando:

    1) Função Referencial ou Denotativa

    Palavra-chave: referente

    Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos. Coloca em evidência o referente, ou seja, o assunto ao qual a mensagem se refere.

    Exemplo:

    Numa cesta de vime temos um cacho de uvas, uma maçã, uma laranja, uma banana e um morango.

    2) Função Expressiva ou Emotiva

    Palavra-chave: emissor

    Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. Um dos indicadores da função emotiva num texto é a presença de interjeições e de alguns sinais de pontuação, como as reticências e o ponto de exclamação.

    Exemplos:

    a) Ah, que coisa boa!

    3) Função Apelativa ou Conativa

    Palavra-chave: receptor

    Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, com a intenção de convencê-lo de algo ou dar-lhe ordens. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. É a linguagem usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.

    Exemplos:

    a) Você já tomou banho?

    4) Função Poética

    Palavra-chave: mensagem

    É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou seja, que se preocupa mais em como dizer do que com o que dizer. O escritor, por exemplo, procura fugir das formas habituais e expressão, buscando deixar mais bonito o seu texto, surpreender, fugir da lógica ou provocar um efeito humorístico. Embora seja própria da obra literária, a função poética não é exclusiva da poesia nem da literatura em geral, pois se encontra com frequência nas expressões cotidianas de valor metafórico e na publicidade.

    Exemplos:

    a)  “... a lua era um desparrame de prata”.
    (Jorge Amado)


    6) Função Metalinguística

    Palavra-chave: código

    Esta função refere-se à metalinguagem, que ocorre quando o emissor explica um código usando o próprio código. É a poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. As gramáticas e os dicionários são exemplos de metalinguagem.

    Exemplo:

    Frase é qualquer enunciado linguístico com sentido acabado.

    (Para dar a definição de frase, usamos uma frase.)

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil14.php


  • LINGUAGEM FÁTICA : É aplicada em situações em que o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor.

    É a linguagem das falas telefônicas, saudações e similares. > PORQUE É ONDE QUEM FALA PROCURA SEMPRE CHAMAR A ATENÇÃO DE QUEM ESTÁ OUVINDO E QUEM ESTÁ OUVINDO DEMONSTRA QUE COMPREENDEU.

    Exemplo: Alô? Está me ouvindo?

    fonte: meus resumos.

  • Resposta: E

    Função referencial ou denotativa (centralizada no Contexto):  Tem por objetivo informar ao leitor. Ex: notícias de jornal ou livros científicos;

    Função emotiva ou expressiva (centralizada no Emissor): Expressa sentimentos. Ex: Blog, Autobiografia, Cartas de amor;

    Função conativa ou apelativa (centralizada no Receptor): Tem por objetivo influenciar ou convencer. Ex: Discursos Políticos, Textos Publicitários, Sermões;

    Função Metalinguística (Evidência ao Código): Decorre de autoexplicação. Ex: Dicionário

    Função Poética (centralizada na Mensagem): Representada pela estética do poema. Ex: Rimas, Poesia, Letra de música;

    Função Fática (centralizada no Canal): Representa um diálogo; demonstra querer chamar a atenção.  Ex: Alô! Psiu! Ruídos.


ID
1181575
Banca
FUNRIO
Órgão
IF-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     A edição do caderno Prosa de amanhã marca uma espécie de abertura oficial da cobertura da 11ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty no GLOBO. Totalmente dedicado à Flip, o Prosa apresentará, além de reportagens e entrevistas, a programação oficial da festa, que inclui diversos eventos promovidos pelo jornal. Serão duas exposições sobre Graciliano Ramos, o autor homenageado do ano, duas mesas de debates e um show em homenagem a Vinicius de Moraes.        Como sempre, a equipe ganhará reforço para mostrar diariamente ao leitor o que acontecerá na cidade histórica. Este ano, a Flip, que também costuma dar repercussão em seus debates ao que acontece fora do mundo literário, estará particularmente atenta às recentes manifestações que tomaram o Brasil de norte a sul. A curadoria da festa anunciou esta semana a inclusão de três mesas extras para discutir os protestos e seus desdobramentos.
Fonte: O Globo, 28/06/2013, p. 2. 

A matéria, intitulada “A hora da festa da literatura", tem o objetivo de :

Alternativas
Comentários
  • letra A
    Apresenta os leitores como se dará a cobertura, observe no ínicio do segundo paragráfo: " como sempre, a equipe ganhará reforço para mostrar diariamente ao leitor o que acontecerá na cidade histórica."


    b: Errada - não descreve os eventos


    c: Errada - não convence as pessoas


    d: Errada - não narra os passos administrativos


    e: Errado - não insinuam que as mesas sobre as manisfestações de rua fogem um pouco da temática literária ((((observe que o evento costuma dar repercrssão em seus debates o que acontece fora do mundo literário))))

  • Sobre o comentário da Alexandra: ao contrário do que foi justificado na letra B o primeiro parágrafo descreve sim como será o evento: "serão duas Exposições sobre Graciliano Ramos, autor homenageado do ano , duas mesas de debate e um show em homenagem a Vinicius de Moraes"

  • "...Serão duas exposições sobre Graciliano Ramos, o autor homenageado do ano, duas mesas de debates e um show em homenagem a Vinicius de Moraes." Como não existe descrição?

  • Uma coisa a se notar no texto que é que em nenhum momento pode-se determinar que existe algum evento principal. A letra B caracteriza por descrever os principais eventos. Porém, não podemos, a partir do texto, afirmar que qualquer evento é caracterizado como principal. O texto expõem alguns eventos, mas não que estes sejam os principais.   


ID
1181860
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alô, alô, Marciano
Aqui quem fala é da Terra
Pra variar, estamos em guerra
Você não imagina a loucura
O ser humano tá na maior fissura porque
Tá cada vez mais down o high society
[...]

                                                                                                            LEE, Rita. CARVALHO, Roberto de.
                                                   Disponível em: http://www.vagalume.com.br/ Acesso em: 30 mar. 2014.

Os dois primeiros versos do texto fazem referência à função da linguagem cujo objetivo dos emissores é apenas estabelecer ou manter contato de comunicação com seus receptores. Nesses versos, a linguagem está empregada em função :

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     Função Fática 

    Palavra-chave: canal

    Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. É aplicada em situações em que o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor. Fática quer dizer "relativa ao fato", ao que está ocorrendo. Aparece geralmente nas fórmulas de cumprimento: Como vai, tudo certo?; ou em expressões que confirmam que alguém está ouvindo ou está sendo ouvido: sim, claro, sem dúvida, entende?, não é mesmo? É a linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.

    Exemplo: Alô? Está me ouvindo?



  • 1) Função Referencial ou Denotativa      Palavra-chave: referente

    Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos. Coloca em evidência o referente, ou seja, o assunto ao qual a mensagem se refere.

    2) Função Expressiva ou Emotiva    Palavra-chave: emissor

    Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. Um dos indicadores da função emotiva num texto é a presença de interjeições e de alguns sinais de pontuação, como as reticências e o ponto de exclamação.

    3) Função Apelativa ou Conativa    Palavra-chave: receptor

    Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, com a intenção de convencê-lo de algo ou dar-lhe ordens. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. É a linguagem usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.

    4) Função Poética   Palavra-chave: mensagem

    É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou seja, que se preocupa mais em como dizer do que como que dizer. O escritor, por exemplo, procura fugir das formas habituais e expressão, buscando deixar mais bonito o seu texto, surpreender, fugir da lógica ou provocar um efeito humorístico. Embora seja própria da obra literária, a função poética não é exclusiva da poesia nem da literatura em geral, pois se encontra com frequência nas expressões cotidianas de valor metafórico e na publicidade.

    5) Função Fática    Palavra-chave: canal

    Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. É aplicada em situações em que o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor. Fática quer dizer "relativa ao fato", ao que está ocorrendo. Aparece geralmente nas fórmulas de cumprimento: Como vai, tudo certo?; ou em expressões que confirmam que alguém está ouvindo ou está sendo ouvido: sim, claro, sem dúvida, entende?, não é mesmo? É a linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.

    6) Função Metalinguística   Palavra-chave: código

    Esta função refere-se à metalinguagem, que ocorre quando o emissor explica um código usando o próprio código. É a poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. As gramáticas e os dicionários são exemplos de metalinguagem.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil14.php

  • Resposta: E

    Função referencial ou denotativa (centralizada no Contexto):  Tem por objetivo informar ao leitor. Ex: notícias de jornal ou livros científicos;

    Função emotiva ou expressiva (centralizada no Emissor): Expressa sentimentos. Ex: Blog, Autobiografia, Cartas de amor;

    Função conativa ou apelativa (centralizada no Receptor): Tem por objetivo influenciar ou convencer. Ex: Discursos Políticos, Textos Publicitários, Sermões;

    Função Metalinguística (Evidência ao Código): Decorre de autoexplicação. Ex: Dicionário

    Função Poética (centralizada na Mensagem): Representada pela estética do poema. Ex: Rimas, Poesia, Letra de música;

    Função Fática (centralizada no Canal): Representa um diálogo; demonstra querer chamar a atenção.  Ex: Alô! Psiu! Ruídos.


ID
1192618
Banca
UEG
Órgão
UEG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O termo oikonomía, ou economia, surgiu na Grécia Antiga para designar a arte de administrar o lar. E, durante séculos, o estado dos fenômenos relativos à produção, distribuição, acumulação e ao consumo de bens materiais simplesmente não existiu ou permaneceu limitado à esfera individual e familiar.
[...] Com a abertura dos caminhos das Índias e das Américas, diferentes civilizações, até então isoladas, se integraram à economia europeia. Iniciava-se aí a expansão do mercado em escala mundial. Diante de tal expansão, intelectuais de várias nações europeias desenvolveram reflexões no intuito de transformar o comércio numa fonte ainda maior de riqueza. Surgiram então diferentes políticas econômicas, destinadas a orientar os governos quanto às intervenções que eventualmente deveriam efetuar, a fim de aumentar a prosperidade nacional.


No período “O termo oikonomía, ou economia, surgiu na Grécia Antiga para designar a arte de administrar o lar”, predomina a seguinte função da linguagem:

Alternativas
Comentários
  • Função Metalinguística: Essa função refere-se à metalinguagem, que é quando o emissor explica um código usando o próprio código. Quando um poema fala da própria ação de se fazer um poema, por exemplo. Veja:

    “Pegue um jornal

    Pegue a tesoura.

    Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.

    Recorte o artigo.”

    Este trecho da poesia, intitulada “Para fazer um poema dadaísta” utiliza o código (poema) para explicar o próprio ato de fazer um poema.


  • Não entendi bem essa questão


ID
1197292
Banca
IBFC
Órgão
SEAP-DF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho inicial da crônica O lixo, de Luis Fernando Verissimo:

Encontram-se na área de serviço. Cada um com seu pacote de lixo. É a primeira vez que se falam.

- Bom dia...
- Bom dia.
-A senhora é do 610.
- E o senhor do 612.
- É .
- Eu ainda não lhe conhecia pessoalmente...
- Pois é...

Pode-se afirmar que a função de linguagem que predomina nesse trecho é a:

Alternativas
Comentários
  • Função referencial ou denotativa: transmite uma informação objetiva, expõe dados da realidade de modo objetivo, não faz comentários, nem avaliação. Em alguns textos é mais predominante essa função, como: científicos, jornalísticos, técnicos, didáticos ou em correspondências comerciais.

    Função emotiva ou expressiva: o objetivo do emissor é transmitir suas emoções e anseios. A realidade é transmitida sob o ponto de vista do emissor, a mensagem é subjetiva e centrada no emitente e, portanto, apresenta-se na primeira pessoa. A pontuação (ponto de exclamação, interrogação e reticências) é uma característica da função emotiva, pois transmite a subjetividade da mensagem e reforça a entonação emotiva. Essa função é comum em poemas ou narrativas de teor dramático ou romântico.

    Função conativa ou apelativa: O objetivo é de influenciar, convencer o receptor de alguma coisa por meio de uma ordem (uso de vocativos), sugestão, convite ou apelo (daí o nome da função). Os verbos costumam estar no imperativo (Compre! Faça!) ou conjugados na 2ª ou 3ª pessoa (Você não pode perder! Ele vai melhorar seu desempenho!). Esse tipo de função é muito comum em textos publicitários, em discursos políticos ou de autoridade.

    Função fática: O objetivo dessa função é estabelecer uma relação com o emissor, um contato para verificar se a mensagem está sendo transmitida ou para dilatar a conversa.

    Quando estamos em um diálogo, por exemplo, e dizemos ao nosso receptor “Está entendendo?”, estamos utilizando este tipo de função ou quando atendemos o celular e dizemos “Oi” ou “Alô”.

    http://www.brasilescola.com/gramatica/funcoes-linguagem.htm

  • Função Fática

    A função Fática tem como objetivo estabelecer ou interromper a comunicação de modo que o mais importante é a relação entre o emissor e o receptor da mensagem.

    Muito utilizada nos diálogos, por exemplo, nas expressões de cumprimento, saudações, discursos ao telefone.

    Exemplo de uma conversa telefônica

    - Consultório do Dr. João, bom dia!
    - Bom dia. Precisava de uma consulta para o próximo mês, se possível.
    - Hum, o Dr. tem vagas apenas para a segunda semana. Entre os dias 7 e 11, qual a sua preferência?
    - Dia 8 está ótimo

  • GAB; B

     

    Simplóriamente a função fática da linguagem está presente nas conversas.

  • eu posso afirmar que nesse texto há a função emotiva da linguagem!? ( mesmo não sendo a principal)

  • Letra B e a alternativa correta, logo essa função sempre espera uma reposta da outra pessoa no discurso.


ID
1207024
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

                                A violência não é uma fantasia

        A violência nasce conosco. Faz parte da nossa bagagem psíquica, do nosso DNA, assim como a capacidade de cuidar, de ser solidário e pacífico. Somos esse novelo de dons. O equilíbrio ou desequilíbrio depende do ambiente familiar, educação, exemplos, tendência pessoal, circunstâncias concretas, algumas escolhas individuais. Vivemos numa época violenta. Temos medo de sair às ruas, temos medo de sair à noite, temos medo de ficar em casa sem grades, alarmes e câmeras, ou bons e treinados porteiros. As notícias da imprensa nos dão medo em geral. Não são medos fantasiosos: são reais. E, se não tivermos nenhum medo, estaremos sendo perigosamente alienados. A segurança, como tantas coisas, parece ter fugido ao controle de instituições e autoridades.
        Nestes dias começamos a ter medo também dentro dos shoppings, onde, aliás, há mais tempo aqui e ali vêm ocorrendo furtos, às vezes assaltos, raramente noticiados. O que preocupa são movimentos adolescentes que reivindicam acesso aos shoppings para seus grupos em geral organizados na internet.
        (...)

                        (Revista Veja. Editora ABRIL. Edição 2358 - ano 47 - nº 5. 29 de janeiro de 2014. Por Lya Luft - p. 20)


Sempre que produzimos enunciados nas modalidades oral ou escrita da língua, a nossa linguagem, considerando-se os fatores implicados nessa produção linguística, realiza- se segundo determinadas funções. Assim sendo, no texto acima predomina a função da linguagem reconhecida como

Alternativas
Comentários
  • Função Referencial ou Denotativa

    Palavra-chave: referente

    Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos. Coloca em evidência o referente, ou seja, o assunto ao qual a mensagem se refere.

    Exemplo:

    Numa cesta de vime temos um cacho de uvas, uma maçã, uma laranja, uma banana e um morango. (Este texto informa o que há dentro da cesta, logo, há função referencial). 

    Função Expressiva ou Emotiva

    Palavra-chave: emissor

    Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. Um dos indicadores da função emotiva num texto é a presença de interjeições e de alguns sinais de pontuação, como as reticências e o ponto de exclamação.

    Exemplos:

    a) Ah, que coisa boa!

    b) Tenho um pouco de medo...

    c) Nós te amamos!

    Senhores, percebam que não há qualquer ponto de exclamação ou reticências no texto da questão e o autor se refere a evidências concretas do cotidiano para explanar situações de temor real, como concluído na frase: "Não são medos fantasiosos: são reais".


    Típica questão cabulosa.

  • No texto, há muito o uso da primeira pessoa do plural. Isso é uma evidência fortíssima de que a função da linguagem predominante é expressiva.

  • Expressiva: está centrada da expressão dos sentimentos, emoções e opiniões do emissor.

    Poética: está presente nos casos em que o emissor enfatiza a construção, a elaboração da mensagem por meio da escolha de palavras que realcem a sonoridade, pelo uso de expressões imprecisas (legai, hiper, é isso aí).

    Metalinguística:  tem como função realçar o código - quando este é utilizado como assunto ou explica a si mesmo. Por exemplo, quando um poema tece reflexões sobre a criação poética. 

    Referencial: ocorre quando o referente é posto em destaque e a intenção principal do emissor é informar. 

    Fática: ocorre quando o canal é posto em destaque. A função é testar o canal de comunicação. 


    Logo: alternativa "a"

  • A função expressiva possui a mesma função da emotiva? SAbendo-se que a função emotiva centra no emissor, que deixa transparecer suas intenções marcando suas mensagens com verbos e pronomes na primeira pessoa, com interjeições, com adjetivos e com sinais de pontuação,( exclamação,reticências) que revelam seu ponto de vista ou estado de espírito.

  • Alternativa Correta: "a".

    Justificativa: A função emotiva/expressiva é marcada pela exposição dos sentimentos, emoções do emissor da mensagem. Há marcadores que facilitam essa identificação, a exemplo: "A violência nasce conosco. Faz parte da nossa bagagem psíquica [...] Vivemos numa época violenta. Temos medo de sair às ruas, temos medo de sair à noite, temos medo de ficar em casa sem grades [...]". 


    Neste texto, o emissor claramente, de forma explícita, nos passa as suas sensações: Medo, susto, ceticismo. Essa é uma das principais marcas dessa função linguística. Lembrando que expressiva e emotiva se referem a mesma função linguística.


    Bons estudos!!!



  • Função emotiva ou expressiva 

    A função emotiva, também chamada de expressiva, tem como principal objetivo transmitir as emoções e sentimentos do emissor.

    Características da função emotiva:

    A mensagem transmitida é subjetiva, conforme a visão do emissor.

    É pessoal, sendo utilizada a 1.ª pessoa do discurso.

    Há a presença de interjeições que enfatizam o discurso.

    Utiliza pontuação que acentua a sua entonação emotiva, como os  pontos de exclamação e as reticências.

    Onde se usa a função emotiva:

    poemas;

    cartas pessoais;

    memórias;

    autobiografias;

    depoimentos;

    entrevistas;

    músicas.

    Exemplos da função emotiva:

    Ah, fiquei tão feliz com essa notícia!

    Minho nossa, sinto-me tão triste e cansado. .

    Estou sentindo um ódio extremo dele.

  • Em síntese:

    1) Função Referencial ou Denotativa: Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos.

    2) Função Expressiva ou Emotiva: Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. 

    3) Função Apelativa ou Conativa: Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, com a intenção de convencê-lo de algo ou dar-lhe ordens. É como se o emissor estivesse falando com vc.

    4) Função Fática : quer dizer "relativa ao fato", ao que está ocorrendo. Aparece geralmente nas fórmulas de cumprimento: Como vai, tudo certo?; ou em expressões que confirmam que alguém está ouvindo ou está sendo ouvido: sim, claro, sem dúvida, entende?, não é mesmo? É a linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.

    5) Função Metalinguística: ocorre quando o emissor explica um código usando o próprio código. É a poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. As gramáticas e os dicionários são exemplos de metalinguagem

  • o ruim que existe varios nomes para uma mesma função. isso é desorganização.. nao existe outro nome!

  • GABARITO A

    1.Expressiva: está centrada da expressão dos sentimentos, emoções e opiniões do emissor.

    2.Poética: está presente nos casos em que o emissor enfatiza a construção, a elaboração da mensagem por meio da escolha de palavras que realcem a sonoridade, pelo uso de expressões imprecisas (legai, hiper, é isso aí).

    3.Metalinguística:  tem como função realçar o código - quando este é utilizado como assunto ou explica a si mesmo. Por exemplo, quando um poema tece reflexões sobre a criação poética. 

    4.Referencial: ocorre quando o referente é posto em destaque e a intenção principal do emissor é informar. 

    5.Fática: ocorre quando o canal é posto em destaque. A função é testar o canal de comunicação. 

  • Há traços da função fática, mas em sua totalidade o texto é predominantemente formado pela função emotiva ou expressiva

  • ASSERTIVA CORRETA É A LETRA: A

    Apesar de expressar emoção/opinião, tem o uso dos verbos na terceira pessoa!

  • Função expressiva 

    O texto foca muito nas opiniões, emoções, sentimentos, pontos de vista.


ID
1222027
Banca
Quadrix
Órgão
CRM-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          CFM amplia lista de itens obrigatórios nos consultórios

        O Conselho Federal de Medicina (CFM) anunciou reforço na fiscalização das unidades de saúde do País. Resolução da entidade publicada ontem lista uma série de procedimentos que deverão ser observados em todo o País. "Unidades que não seguirem as especificações terão um prazo para atender às exigências", afirmou o vice-presidente da entidade e relator da resolução, Emmanuel Fortes. As fiscalizações começam em janeiro e irregularidades não resolvidas renderão relatório para o Ministério Público e Tribunais de Contas. Médicos que atuarem no serviço em cargos de chefia poderão sofrer processos éticos.
        "A ideia não é suspender o atendimento. É garantir a segurança da população", disse Fortes. De acordo com ele, as exigências listadas na recomendação trazem itens já definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. "Acrescentamos itens de instrumentação, que são indispensáveis e não eram mencionados nas normas já existentes."
        As exigências variam de acordo com o grau de complexidade de atendimento médico. Consultórios simples, por exemplo, são obrigados a ter pia, sabonete, estetoscópio e balança. "Pode parecer óbvio, mas existem serviços cujos consultórios não apresentam nem cadeira para pacientes e acompanhantes", diz Fortes.

                                                                                (www. estadao. com. br)


Qual é a função da linguagem que prevalece no texto?

Alternativas
Comentários
  • 1) Função Referencial ou Denotativa

    Palavra-chave: referente

    Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos. Coloca em evidência o referente, ou seja, o assunto ao qual a mensagem se refere.

  • Função Referencial, Denotativa ou Informativa.

    Pode-se observar a objetividade presente no texto, bem como o compromisso com a realidade apresentada pelo mesmo.

  • RESPOSTA: A

    a) Referencial: Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos. Coloca em evidência o referente, ou seja, o assunto ao qual a mensagem se refere.

    b) Fática:Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. É aplicada em situações em que o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor. Fática quer dizer "relativa ao fato", ao que está ocorrendo. Aparece geralmente nas fórmulas de cumprimento: Como vai, tudo certo?; ou em expressões que confirmam que alguém está ouvindo ou está sendo ouvido: sim, claro, sem dúvida, entende?, não é mesmo? É a linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.

    c) Poética: Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. É aplicada em situações em que o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor. Fática quer dizer "relativa ao fato", ao que está ocorrendo. Aparece geralmente nas fórmulas de cumprimento: Como vai, tudo certo?; ou em expressões que confirmam que alguém está ouvindo ou está sendo ouvido: sim, claro, sem dúvida, entende?, não é mesmo? É a linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.

    d) Metalinguística: Esta função refere-se à metalinguagem, que ocorre quando o emissor explica um código usando o próprio código. É a poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. As gramáticas e os dicionários são exemplos de metalinguagem.

    e) Conativa: Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, com a intenção de convencê-lo de algo ou dar-lhe ordens. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. É a linguagem usada nos iscursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br



  • Errata:

    c) Poética: É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou seja, que se preocupa mais em como dizer do que com o que dizer. Embora seja própria da obra literária, a função poética não é exclusiva da poesia nem da literatura em geral, pois se encontra com frequência nas expressões cotidianas de valor metafórico e na publicidade.


  • REFERENCIAL/INFORMATIVA ocorre quando o
    referente (objeto da mensagem) é posto em destaque e a
    intenção
    principal do emissor é informar
    . Os textos cuja função é referencial
    destinam-se a
    transmitir informações precisas sobre o referente e,
    por isso, trazem uma
    linguagem clara e direta, procurando traduzir a
    realidade de forma objetiva. Os textos científicos e os didáticos são
    o melhor exemplo disso, além de alguns textos jornalísticos, como,
    por exemplo, o que está transcrito abaixo, no qual o emissor
    transmite sua mensagem ao receptor, buscando dar informação séria
    sobre a relação “lixo e consumo”:

    “Meio ambiente e ecologia são assuntos normalmente incômodos, pois
    colocam em evidência a difícil relação entre a sociedade de consumo e
    a natureza. Com o culto ao novo , ao tecnológico, produtos que
    poderiam durar anos passam a ser descartados em tempos curtíssimos e
    de modo irregular, acelerando a geração de lixo [...]”
    Fragmento extraído de uma notícia do Jornal O Globo, 2013 (adaptado).

  • Função Referencial → A intenção é pôr em evidência o contexto, os fatos do mundo, em forma literária ou não literária.

     

    Função fática → A intenção é testar o canal, manter o contato entre os interlocutores do ato comunicativo.

     

    Função conativa (ou apelativa) → A intenção é de persuadir o interlocutor. É frequente, nesse tipo de texto, o emprego de verbos no imperativo e de pronomes de tratamento ou na 2ª pessoa. É a função essencial dos textos publicitários.

     

    Função metalinguística → A intenção é explicar o código usado na comunicação. Ela está no nosso cotidiano cada vez que precisamos explicar ou resumir o sentido de algo que o outro não entendeu.

     

    Função Poética → A intenção é elaborar a mensagem, usando técnicas de composição literária e figuras de linguagem. Embora seja fundamental em textos literários, é empregada em textos informativos de modo pontual, em textos publicitários e em letras de música.

     

     

  • Sinônimos da função referencial: Denotativa ou Informativa. Tudo a mesma coisa!


ID
1223002
Banca
IBFC
Órgão
TRE-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Prazeres mútuos
                            (Danuza Leão)

         É normal, quando você vê uma criança bonita, dizer “mas que linda”, “que olhos lindos”, ou coisas no gênero. Mas esses elogios, que fazemos tão naturalmente quando se trata de uma criança ou até de um cachorrinho, dificilmente fazemos a um adulto. Isso me ocorreu quando outro dia conheci, no meio de várias pessoas, uma moça que tinha cabelos lindos. Apesar da minha admiração, fiquei calada, mas percebi minha dificuldade, que aliás não é só minha, acho que é geral. Por que eu não conseguia elogiar seus cabelos?
         Fiquei remoendo meus pensamentos (e minha dificuldade), fiz um esforço (que não foi pequeno) e consegui dizer: “que cabelos lindos você tem”. Ela, que estava séria, abriu um grande sorriso, toda feliz, e sem dúvida passou a gostar um pouquinho de mim naquele minuto, mesmo que nunca mais nos vejamos.
         Fiquei pensando: é preciso se exercitar e dizer coisas boas às pessoas, homens e mulheres, quando elas existem. Não sei a quem faz mais bem, se a quem ouve ou a quem diz; mas por que, por que, essa dificuldade? Será falta de generosidade? Inveja? Inibição? Há quanto tempo ninguém diz que você está linda ou que tem olhos lindos, como ouvia quando criança? Nem mesmo quando um homem está paquerando uma mulher ele costuma fazer um elogio, só alguns, mais tarde, num momento de intimidade e quando é uma bobagem, como “você tem um pezinho lindo”. Mas sentar numa mesa para jantar pela primeira vez, só os dois, e dizer, com naturalidade, “que olhos lindos você tem”, é difícil de acontecer.
         Notar alguma coisa de errado é fácil; não se diz a ninguém que ele tem o nariz torto, mas, se for alguém que estiver em outra mesa, o comentário é espontâneo e inevitável. Podemos ouvir que a alça do sutiã está aparecendo ou que o rímel escorreu, mas há quanto tempo você não ouve de um homem que tem braços lindos? A não ser que você seja modelo ou miss - e aí é uma obrigação elogiar todas as partes do seu corpo-, os homens não elogiam mais as mulheres, aliás, ninguém elogia ninguém.
         E é tão bom receber um elogio; o da amiga que diz que você está um arraso já é ótimo, mas, de uma pessoa que você acabou de conhecer e que talvez não veja nunca mais, aquele elogio espontâneo e sincero, é das melhores coisas da vida.
         Fique atenta; quando chegar a um lugar e conhecer pessoas novas, alguma coisa de alguma delas vai chamar a sua atenção e sua tendência será, como sempre, ficar calada. Pois não fique. Faça um pequeno esforço e diga alguma coisa que você notou e gostou; o quanto a achou simpática, como parece tranquila, como seu anel é lindo, qualquer coisa. Todas as pessoas do mundo têm alguma coisa de bom e bonito, nem que seja a expressão do olhar, e ouvir isso, sobretudo de alguém que nunca se viu, é sempre muito bom.
         Existe gente que faz disso uma profissão, e passa a vida elogiando os outros, mas não é delas que estamos falando. Só vale se for de verdade, e se você começar a se exercitar nesse jogo e, com sinceridade, elogiar o que merece ser elogiado, irá espalhando alegrias e prazeres por onde passar, que fatalmente reverterão para você mesma, porque a vida costuma ser assim.
         Apesar de a vida ter me mostrado que nem sempre é assim, continuo acreditando no que aprendi na infância, e isso me faz muito bem.

                                        (disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0611200502.htm)


A linguagem cumpre funções que dependem da intenção do emissor e da relação que se pretende estabelecer com o receptor, dentre outros aspectos. No trecho “Faça um pequeno esforço e diga alguma coisa que você notou e gostou;”, percebe-se a seguinte função da linguagem:

Alternativas
Comentários
  • Função apelativa ou conativa.


    É voltada para o leitor, tom imperativo, e muito encontrada em propagandas. Geralmente usa-se a 2º pessoa do discurso (tu/você; vós/vocês), vocativos e formas verbais ou expressões no imperativo. Ex: "beba coca-cola".

  • Esta função se preocupa com o destinatário, ou seja, o receptor e tem como principal objetivo convencer, persuadir alguém a fazer algo.

  • Função Conativa ou apelativa : exprime ideia de pedido, indagação ou ordem expressas no imperativo. 

  • Funções da Linguagem -> Estão sempre associadas ao objetivo discursivo ( a intenção daquele que produz o discurso )

    Geralmente uma prevalece sobre as demais.

    1a. Função Emotiva/Expressiva

              . Foco no emissor;

              . 1a pessoa; opinião; emoção

              ex.: Carta de Amor

    2a Função Conativa/Apelativa

               . Foco no receptor;

               . Você quer convencer alguém de qualquer maneira;

               . Verbos no imperativo

               ex.: Textos publicitários, propagandas, horóscopos

    3a Função Poética/Conotativa

               . Linguagem figurada ( as metáforas )

               . Dar um novo sentido a uma palavra

    4a Função Referencial/Denotativa

               . A base é a informação

               . Linguagem objetiva e clara

               ex.: textos jornalísticos e científicos

    5a Função Metalinguística

               . É centrada no código

               . Utiliza a própria palavra para explicar uma palavra ou frase

               . Linguagem típica dos dicionários

               ex.: Poema que fala sobre poesia

                     Livro e prosa que falam da arte de escrever

    6a Função fática/canal

               . Abre o canal de comunicação

               "Alô", "Oi", "Ola", "Tudo bem" etc

  • Conativa ou Apelativa!

    Voltada para o receptor! Onde tenta-se convencer o receptor de algo ou alguma coisa.

    Engraçado que o texto é enorme e o questionamento é muito simples! ( risos )

  • A função predominante do texto é a Expressiva ou Emotiva, caracterizada pela emoção, verbos em primeira pessoa, e a opnião do emissor. Agora o trecho da questão, que é o que realmente devemos nos atentar ao realizar as provas possui função Conativa ou Apelativa, centrada no receptor, verbo no imperativo.

  • Verdade Vinícius M, muito boa sua Colocação!

  • Essa foi fácil. 

  • Conotativa – Apelativa - “Comerciais” - Receptor:

    Evidência à segunda pessoa (enunciatário).

    Os comerciais são belíssimos exemplos dessa função, uma vez que sua natureza é convencer ou persuadir o destinatário.

    É comum o emprego de formas imperativas.

    Busca seduzir o leitor levando-o a adotar um deteminado comportamento.

    Na função conotativa a presença do receptor está marcada sempre por pronomes de tratamento ou da segunda pessoa e pelo uso do imperativo e do vocativo.

    Segundo a professora Isabel Veiga do QC: A intenção é de persuadir o interlocutor.É frequente, nesse tipo de texto, o emprego de verbos no imperativo e de pronomes de tratamento ou na 2º pessoa. É a função essencial dos textos publicitários.

    Exemplo:

    Compre já Venha para Caixa você também!

  • Muito fácil confundir "sentido conotativo" com "conotação" (sentido figurado) que é o contrário de "denotação" (sentido real)

  • Função Conativa ou Apelativa

    Também chamada de Apelativa, a função Conativa é caracterizada por uma linguagem persuasiva com o intuito de convencer o leitor.

    Por isso, essa função é muito utilizada nas propagandas, publicidades, discursos políticos, a fim de influenciar o receptor por meio da mensagem transmitida.

    A partir disso, esse tipo de texto costuma se apresentar na segunda ou na terceira pessoas com a presença de verbos no imperativo e o uso do vocativo.

  • Conotativa ou apelativa, pois tem a função de persuadir o leitor, convencê-lo a fazer algo. 


ID
1264708
Banca
FAFIPA
Órgão
Prefeitura de Iguaraçu - PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

SONETO DE MAIO

(Vinícius de Moraes)


Suavemente Maio se insinua 

Por entre os véus de Abril, o mês cruel 

E lava o ar de anil, alegra a rua 

Alumbra os astros e aproxima o céu.


Até a lua, a casta e branca lua

Esquecido o pudor, baixa o dossel

E em seu leito de plumas fica nua

A destilar seu luminoso mel.


Raia a aurora tão tímida e tão frágil 

Que através do seu corpo transparente 

Dir-se-ia poder-se ver o rosto 


Carregado de inveja e de presságio 

Dos irmãos Junho e Julho, friamente 

Preparando as catástrofes de Agosto...


Disponível em: http://www.viniciusdemoraes.com.br

Em um poema, é possível afirmar que a função de linguagem está centrada na:

Alternativas
Comentários
  • Emotiva - Expressiva - Emissor:

    Evidência à primeira pessoa(enunciador). A intenção é destacar o emissor (ou falante, ou locutor).

    Tem por finalidade transmitir emoções. Usa sinais de exclamação, de interrogação e reticências.

    As principais marcas são verbos e pronomes na 1º pessoa, a adjetivaçãoe a escolha do vocabulário, sobretudo dos advérbios.

    Passa para o texto marcas de atitudes pessoais como emoções, opiniões, avaliações. Na função expressiva, o emissor ou destinador é o produtor da mensagem. O produtor mostra que está presente no texto mostrando aos olhos de todos os seus pensamentos.

    Exemplos:

    Eu amo, eu sofro, eu perco, eu ganho. Minha vida em torno de mim, dentro de mim, fora de mim.


ID
1301653
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CREA-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise o seguinte slogan de uma campanha publicitária para responder à próxima questão:           “IMPLANTE CONHECIMENTO”. 

No slogan: “Implante o conhecimento”, predomina a seguinte função da linguagem:

Alternativas
Comentários
  • Função Apelativa ou Conativa

    Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, com a intenção de convencê-lo de algo ou dar-lhe ordens. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. É a linguagem usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.


ID
1318171
Banca
IF-SC
Órgão
IF-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando as funções da linguagem e suas características, faça a associação entre a coluna da esquerda e a da direita.

(1) Fática                                    ( ) Predomina a expressão, emoção ou opinião do emissor. 
(2) Metalinguística                     ( ) Há predomínio de linguagem objetiva, direta e em 3ª pessoa. 
(3) Poética                                  ( ) Tem como principal característica a intenção

                                                        de manter o contato com o interlocutor. 
(4) Emotiva                                ( ) Nos contextos em que está presente, é comum que apareçam 
                                                        vocativos e verbos no modo imperativo. 
(5) Conativa                               ( ) Seu foco principal está no código utilizado na mensagem. 
(6) Referencial                           ( ) Caracteriza-se pela presença de linguagem figurada e pela 
                                                        valorização da mensagem.

Assinale a opção que contém a sequência CORRETA de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • gab. A

    emoção ou opinião do emissor = Emotiva                                
    eliminando a letra B, C e D
    sobre a letra A e E...

    último característica: Caracteriza-se pela presença de linguagem figurada e pela valorização da mensagem. opção A diz ser: Poética e opção E diz ser Metalinguística.... 

    O candidato deveria saber que: Quando o código é o centro da mensagem, dizemos que está presente a função metalinguística. O código, nos textos verbais, é a língua. Podemos observar a metalinguagem no poema de João Cabral de Melo Neto chamado “Poema de desintoxicação”. Nele, o poeta realiza o que chamamos de metapoesia, ou seja, a poesia fala sobre ela mesma

    fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/funcao-metalinguistica.htm                                                   



  • Gabarito A

    Essa questão é muito boa para estudar em cima, pois tem todas as definições certinhas e fáceis de entender.


ID
1347619
Banca
Quadrix
Órgão
COBRA Tecnologia S/A (BB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Rua na Aclimação amanhece coberta por gelo 

A intensa chuva de granizo que caiu sobre a cidade na tarde de domingo (18) deixou a cidade em estado de atenção, que durou até as 17h35. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), as chuvas foram mais intensas nas zonas Sul e Oeste, mas moradores da zona Leste também registraram o fenômeno climático. Placas de gelo formadas . no chão chamaram a atenção dos paulistanos, que postaram fotos da neve cobrindo as ruas nas redes sociais. No bairro da Aclimação, no centro, a Rua Pedra Azul amanheceu coberta por gelo nesta segunda-feira (19). 
                                                                                                                 (Fonte: http:/ /vejasp.abril.com.br) 

Releia o texto em questão. Qual é a função da linguagem que prevalece?

Alternativas
Comentários
  • Resposta : E

    Lembrando que a Função Referencial é aquela citada nos Jornais (Notícias de Jornais);

     A Metalinguística = É quando um texto fala sobre o seu próprio texto. Ex; Dicionário;

    A Emotiva = Também chamada de expressiva é quando a sua intenção é destacar o emissor. Ex; Quando nasci, um anjo torto... Dica: Encontra-se em primeira pessoa!

    A Fática = Revela preocupação se o canal está bem estabelecido. Ex; Você está me ouvindo?

    A conativa = Também chamada de apelativa. Evidencia-se à segunda pessoa (enunciatário). Os comerciais são ótimos exemplos dessa função, pois a sua natureza é convencer, persuadir o destinatário.

     

  • A banca QUADRIX adora cobrar esse tipo de questão que aborda sobre "função da linguagem". Inclusive as provas de 2014 grande parte das provas esteve presente o assunto COBRADO. Da maioria que resolvi  a resposta era quase sempre FUNÇÃO REFERENCIAL, e por sinal a assertiva correta dessa questão é a LETRA E). Segue abaixo a definição de cada função:

    Bizu mnemônico: R E C M P F                  GRAVADOR REC   M inisterio P úblico    F   ederal


  • Função referencial ou denotativa - É usada para transmitir um informação objetiva. Por isso utiliza uma linguagem mais direta, denotativa, sem possibilidades de interpretações subjetivas. Muito usada em textos científicos, jornalísticos, técnicos, etc

    Função emotiva ou expressiva - É usada para transmitir emoções e sentimentos. Utiliza muita pontuação, há subjetividade, uma entonação emotiva, uso de figuras de linguagem. Muito usada em textos literários como narrativas e poemas.

     Função conativa ou apelativa - Usada para influenciar ou convencer o interlocutor. Utiliza vocativos, verbos no imperativo, conjugações na 2ª ou 3ª pessoa. Muito comum em textos publicitários, discursos políticos, etc.

    Função metalinguística - Uso do código para explicar o próprio código. Por exemplo uso de um poema para explicar como um poema é feito.

     Função fática - Usado para confirmar o entendimento ou recebimento das mensagens pelo interlocutor. Exemplo expressões como “Câmbio”, “Alô”, “Ok?”, entre outras

    .Função poética - Usada para transmitir os sentimentos através de texto e enfatizá-los com a forma, ritmo, sonoridade, entre outros recursos poéticos.


ID
1353085
Banca
FUNCAB
Órgão
SEMAD
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Verdade ou mentira
      Verdade ou mentira, o que eu vou contar aqui é meio esquisito e merece ser lido com alguma atenção. [...]
      Por mais impressionante que seja a história,procure controlar os nervos. [...]
      Houve uma mulher que amou um amor de verdade.
      Por mais estranho que pareça, foi isso que me contaram exatamente.
      Um dia ela conheceu um homem, então descobriu que seu amanhecer já não era o mesmo, e os dois trocaram juras eternas, e, o que é mais fantástico ainda, essa mulher, pelo que consta, amou mesmo esse homem, só a ele,muito e sempre.
      Parece que ele não era especialmente bonito,rico nem inteligente, era boa gente apenas e (segundo fontes seguras) tinha um sorriso engraçado.
      Ela também era uma pessoa normal (pelo menos aparentemente) e só apresentou esse comportamento estapafúrdio em toda a sua vida.
      Os motivos que levaram essa mulher a amar tanto esse tal homem, de forma tão descabida e excessiva, nunca ficaram provados.
      Primeiro levantaram a hipótese de um surto de loucura passageiro. (Um atestado de insanidade resolveria a questão sem a necessidade de uma análise mais apurada.)Não era. [...]
      O fato foi tomando proporções maiores à medida que o tempo passava e o amor daquela mulher não diminuía. [...]
      Houve quem apostasse que aquele amor todo era mentira da mulher, com a clara intenção de aparecer na mídia. [...]
     A mulher foi ficando meio assustada com aquela agonia de gente e flashes de repórter, confere daqui, examina de lá, até que acabou fugindo,coitada.Aquilo já estava impossível.
      O homem ficou muito triste, é óbvio, por perder um amor assim tão interessante.
      Há quem garanta que até hoje ele passa o dia bebendo na esquina e chora constantemente.
      Dela, nunca mais se teve notícia.Possivelmente se auto exilou em algum lugar ignorado.


                       FALCÃO, Adriana. O doido da garrafa. São Paulo: Planeta,2003. p. 43-44. (Fragmento)

A função da linguagem predominante nesse texto literário, de Adriana Falcão, é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta:

    d) poética.

  • Não entendi. Alguém pode me explicar por quê?

  • Também não entendi, alguém ajuda ai ?

  • Parte-se do princípio de que quando o texto está mais fulcrado em como dizer e não no que dizer, nesse texto predomina a função poética. 

  • A função poética decorre da intenção do autor de expressar sua mensagem de forma pouco usual, valendo-se de rimas, ritmos, jogos de imagens, etc. Busca deixar o seu texto mais bonito, fugir da lógica ou provocar um efeito humorístico. 


    Se eu não vejo
    a mulher
    que eu mais desejo
    nada que eu veja
    vale o que
    eu não vejo
    (Daniel Borges)


  • Acertei a questão, mas confesso que, se houvesse a opção função Referencial/denotativa, eu a teria marcado. Mas compreendi que no caso, o foco foi dado mais em como a mensagem era dada, com poucas, mas algumas rimas e uso de vocábulos não comuns.

  • Não vi nada de poética!!

  • Como estava na terceira pessoa, não marquei emotiva. Mas achei que o texto fosse sobre a autora, por isso tive mais dúvida quanto a função emotiva. Concordo com quem agradeceu a Deus por não ter função referencial na resposta. 


    É poética por querer descrever um amor verdadeiro como quem conta um fato extraordinário. Muitas vezes a autora conta como quem faz fofoca: segundo fontes segura, aparentemente, foi isso que me contaram. A poesia está em, sem percebermos, tratar o amor como algo extraordinário.
    É, se queremos gabaritar precisamos dessa sensibilidade na hora da prova. Bons estudos.Fiquem com Deus.

ID
1354072
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O exercício da crônica

Escrever prosa é uma arte ingrata. Eu digo prosa fiada, como faz um cronista; não a prosa de um ficcionista, na qual este é levado meio a tapas pelas personagens e situações que, azar dele, criou porque quis. Com um prosador do cotidiano, a coisa fia mais fino. Senta-se ele diante de sua máquina, olha através da janela e busca fundo em sua imaginação um fato qualquer, de preferência colhido no noticiário matutino, ou da véspera, em que, com as suas artimanhas peculiares, possa injetar um sangue novo. Se nada houver, resta-lhe o recurso de olhar em torno e esperar que, através de um processo associativo, surja-lhe de repente a crônica, provinda dos fatos e feitos de sua vida emocionalmente despertados pela concentração. Ou então, em última instância, recorrer ao assunto da falta de assunto, já bastante gasto, mas do qual, no ato de escrever, pode surgir o inesperado.

MORAES, V. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Cia. das Letras, 1991.

Predomina nesse texto a função da linguagem que se constitui

Alternativas
Comentários
  • A função de linguagem que ele pede é a metalinguagem que acontece quando um emissor explica ou fala sobre um código usando esse próprio código. No texto, o autor fala da dificuldade de escrever crônica usando a crônica para fazer isso.

  • Senta-se ele diante de sua máquina, olha através da janela e busca fundo em sua imaginação um fato qualquer, de preferência colhido no noticiário matutino, ou da véspera, em que, com as suas artimanhas peculiares, possa injetar um sangue novo.

  • eu sabia que era a e

  • Mal elaborada!

  • essa eu fiquei em dúvida!! 

  • Para resolver essa questão é preciso saber a diferença entre compreensão e interpretação do texto. 

    Interpretar é buscar informações fora do texto. Compreender é buscar informações somente de dentro do texto.

    Como o comando da questão fala "Predomina nesse texto", é uma questão de compreensão textual. Sendo assim, analisando o texto, fica fácil perceber que o assunto tratado o tempo todo foi sobre as dificuldades de fazer um crônica.

    Gabarito: E

  • Questão mal elaborada ao meu ver, eu sabia que a função de linguagem é a metalinguagem, explica o código com termos técnicos, porém eu associei como "os elementos que servem de inspiração ao cronista" mas não é a resposta completa. Bem capciosa essa questão...

  • satanás

  • Uma crônica falando da própria crônica, logo, metalinguagem. Letra E.

  • fiquei na dúvida entre B e E, mas fui na B. Deu mole, até pq ele usa a crônica para falar da crônica, evidenciado MORAES, V. Para viver um grande: crônicas e poemas.. ou seja, ele fala da crônica num livro de crônica.

  • Uma vez que a mensagem do texto é centrada em seu próprio código, a função da linguagem que predomina é a metalinguística. No texto, o cronista apresenta, por meio de uma crônica, alguns entraves encontrados por quem escreve esse gênero textual. 

  • De 2005-2021, eu diria que no baixo já caiu umas 10 questões sobre a mesma FUNÇÃO, DECOREM ESSA POR**

    Função Metalinguagem :usa-se o código para falar do código, logo um crônica para falar da arte de fazer crônica.

    "Função Metalinguística pode ser identificada quando uma mensagem utiliza o próprio código (meio pelo qual a mensagem é enviada, como fala, escrita, gestos ou figuras) para falar dele mesmo."

    GABARITO:E

    nas dificuldades de se escrever uma crônica por meio de uma crônica.

    @aspiradedeu:instagram

  • o enem AMA questões sobre matalinguagem, então usem isso


ID
1354102
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O negócio

Grande sorriso do canino de ouro, o velho Abílio propõe às donas que se abastecem de pão e banana:
— Como é o negócio?
De cada três dá certo com uma. Ela sorri, não responde ou é uma promessa a recusa:
— Deus me livre, não! Hoje não...
Abílio interpelou a velha:
— Como é o negócio? Ela concordou e, o que foi melhor, a filha também aceitou
o trato. Com a dona Julietinha foi assim. Ele se chegou:
— Como é o negócio?
Ela sorriu, olhinho baixo. Abílio espreitou o cometa partir. Manhã cedinho saltou a cerca. Sinal combinado, duas batidas na porta da cozinha. A dona saiu para o quintal, cuidadosa de não acordar os filhos. Ele trazia a capa de viagem, estendida na grama orvalhada.
O vizinho espionou os dois, aprendeu o sinal. Decidiu imitar a proeza. No crepúsculo, pum-pum, duas pancadas fortes na porta. O marido em viagem, mas não era dia do Abílio. Desconfiada, a moça surgiu à janela e o vizinho repetiu:
— Como é o negócio?
Diante da recusa, ele ameaçou:
— Então você quer o velho e não quer o moço? Olhe que eu conto!

TREVISAN, D. Mistérios de Curitiba. Rio de Janeiro: Record, 1979 (fragmento).

Quanto à abordagem do tema e aos recursos expressivos, essa crônica tem um caráter

Alternativas
Comentários
  • o vizinho vê o velho falar "como é o negócio?" e então a mulher sai com ele, logo ele resolve fazer o mesmo, ameaçando-a de denúnciar ao marido. malícia entre os vizinhos, ou seja, letra c

  • Não entendi nada

  • Rir muito com esse texto.a ironia é tão grande que chegar a ser quase deboche.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkk. Vou fazer isso

  • eu n percebi q era ironia mds kkkkkkkk

  • texto quase incompreensível para mim :( 

  • mano do céu, eu n entendi foi nada alguém me Help kkkk

  • pão e banana ( ͡° ͜ʖ ͡°)

    Como é o negócio?

    Ela sorriu, olhinho baixo. Abílio espreitou o cometa - no caso o marido- partir. Manhã cedinho saltou a cerca

    ( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°

  • eu chutei ironia , porque uma vez teve um texto sem graça uma questão assim do enem, e a resposta era ironia dai eu acertei . Esses texto do enem sem nenhuma graça ;/

  • Mano, como assim você não viu ironia nesse texto? Situação do dia-a-dia ae kkkkk

  • A pessoa que não entendeu é porque é do bem. Não tem a mente poluída.

    Não se preocupem. Tá tudo bem.

    Não aconteceu nd de mais.

    ( ͡° ͜ʖ ͡°)

  • Hmmmmmm que NEGÓCIO bom ( ͡° ͜ʖ ͡°)

  • Eita

    .... Ela concordou e, o que foi melhor, a filha também aceitou

    o trato...

    Eitaaaaaaaaaaa

  • Não adianta criticar a esquerda se observamos essa mesma perversão podre retocada de um moralismo deturpado, desumano da direita. A situação do Brasil neste momento descreve a podridão que permeia o país. Século XXI, 2021.

  • Pelo visto, nosso querido amigo Pedro só lê, coitado, a hagiografia dos santos.

  • Quando fui fazer a questão fiquei triste por não ter entendido absolutamente nada. Agora, vendo os comentários, estou feliz por não ter entendido kkkkkkk

  • gente, que texto foi esse? kakakakakakkaka socorro


ID
1354138
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Ditado popular é uma frase sentenciosa, concisa, de verdade comprovada, baseada na secular experiência do povo, exposta de forma poética, contendo uma norma de conduta ou qualquer outro ensinamento.

WEITZEL, A. H. Folclore literário e lingüístico. Juiz de Fora: Esdeva, 1984 (fragmento).

TEXTO II

Rindo brincalhona, dando-lhe tapinhas nas costas, prima Constança disse isto, dorme no assunto, ouça o travesseiro, não tem melhor conselheiro.
Enquanto prima Biela dormia no assunto, toda a casa se alvoroçava.
[Prima Constança] ia rezar, pedir a Deus para iluminar prima Biela. Mas ia também tomar suas providências. Casamento e mortalha, no céu se talha. Deus escreve direito por linhas tortas. O que for soará. Dizia os ditados todos, procurando interpretar os desígnios de Deus, transformar os seus desejos nos desígnios de Deus. Se achava um instrumento de Deus.

DOURADO, A. Uma vida em segredo. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1990 (fragmento).

O uso que prima Constança faz dos ditados populares, no Texto II, constitui uma maneira de utilizar o tipo de saber definido no Texto I, porque

Alternativas
Comentários
  • O uso que prima Constança faz dos ditados populares, no texto II, serve para justificar suas ações. Eles contêm uma norma de conduta ou qualquer ensinamento, como o conselho “dorme no assunto, ouça o travesseiro, não tem melhor conselheiro

  • ". Dizia os ditados todos, procurando interpretar os desígnios de Deus, transformar os seus desejos nos desígnios de Deus." letra c

  • Transformar os seus desejos nos desígnios de Deus. Ou seja, ela faz uso dos ditos populares para justificar suas ações. Letra C)

  • Hmm... questão cheia de distrações para te desvirtuar da Santidade de resolver a prova.. Malícia do começo ao fim !

    A cita-os pela força do hábito.

    Há sim um exercício de consciência ao citá-los, não é hábito, não é automático: "Dizia os ditados todos procurando interpretar os desígnios de Deus" (procurar é intencional e consciente). "Se achava um instrumento de Deus" (percepção de si mesma, intencional e consciente). "Transformar os seus desejos nos desígnios de Deus" etc. etc.

    B aceita-os como verdade absoluta.

    O comando pede a utilização de acordo com a definição do texto I. A definição diz: Verdade Comprovada; Já a opção B diz Verdade Absoluta. Não cabe aqui a explicação dos conceitos, basta saber que Verdade Comprovada difere de Verdade Absoluta

    C-GABARITO

    D- toma-os para solucionar um problema

    Solucionar: É difícil porque está implícito, mas se ler com calma veremos que ela quer muito mais contornar o problema ao invés de solucioná-lo . "O que for soará" (utiliza o ditado para justificar a inércia). "Casamento... no céu se talha" (é no céu, não aqui, busque a Deus)

    E- Considera-os como uma orientação divina.

    O próprio texto fala que ela queria "transformar os seus desejos nos desígnio de Deus". Não considera uma orientação.

    FÉ EM DEUS QUE NO FINAL DÁ CERTO!

    LIGA NÃO, ENEM PEGA PESADO NA INTERPRETAÇÃO MESMO !


ID
1361224
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                                        Notícia de Jornal
                                                                  (Fernando Sabino)
       Leio no jornal a notícia de que um homem morreu de fome. Um homem de cor branca, 30 anos presumíveis, pobremente vestido, morreu de fome, sem socorros, em pleno centro da cidade, permanecendo deitado na calçada durante 72 horas, para finalmente morrer de fome.
       Morreu de fome. Depois de insistentes pedidos e comentários, uma ambulância do Pronto Socorro e uma radiopatrulha foram ao local, mas regressaram sem prestar auxílio ao homem, que acabou morrendo de fome.
      Um homem que morreu de fome. O comissário de plantão (um homem) afirmou que o caso (morrer de fome) era da alçada da Delegacia de Mendicância, especialista em homens que morrem de fome. E o homem morreu de fome.
      O corpo do homem que morreu de fome foi recolhido ao Instituto Anatômico sem ser identifcado. Nada se sabe dele,senão que morreu de fome.
       Um homem morre de fome em plena rua, entre centenas de passantes. Um homem caído na rua. Um bêbado. Um vagabundo. Um mendigo, um anormal, um tarado, um pária,um marginal, um proscrito, um bicho, uma coisa - não é um homem. E os outros homens cumprem seu destino de passantes, que é o de passar. Durante setenta e duas horas todos passam, ao lado do homem que morre de fome, com um olhar de nojo, desdém, inquietação e até mesmo piedade, ou sem olhar nenhum. Passam, e o homem continua morrendo de fome, sozinho, isolado, perdido entre os homens, sem socorro e sem perdão.
       Não é da alçada do comissário, nem do hospital, nem da radiopatrulha, por que haveria de ser da minha alçada? Que é que eu tenho com isso? Deixa o homem morrer de fome.
      E o homem morre de fome. De trinta anos presumíveis. Pobremente vestido. Morreu de fome, diz o jornal. Louve-se a insistência dos comerciantes, que jamais morrerão de fome,pedindo providências às autoridades. As autoridades nada mais puderam fazer senão remover o corpo do homem. Deviam deixar que apodrecesse, para escarmento dos outros homens.Nada mais puderam fazer senão esperar que morresse de fome.
       E ontem, depois de setenta e duas horas de inanição, tombado em plena rua, no centro mais movimentado da cidade do Rio de Janeiro, Estado da Guanabara, um homem morreu de fome.


              (Disponível em http://www.fotolog.com.br/spokesman_/70276847/: Acesso em 10/09/14)

Text II

O Bicho
           (Manuel Bandeira)

Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

(Disponível em: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/m/bicho.htm, acesso em 10/09/2014)

Tanto na crônica (Texto I) quanto no poema (Texto II) os enunciadores não se limitam a apresentar o fato; eles também buscam causar comoção em seus leitores. A função de linguagem que melhor retrata esse objetivo e os trechos que podem representar esse aspecto são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    A função conativa (apelativa) serve para persuadir o receptor (2ª pessoa - com quem se fala) a adotar determinado comportamento, e nesses casos, tais expressões buscam causar comoção no leitor.

  • Apelativa ou Conativa

    Palavra-chave: receptor

    Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, com a intenção de convencê-lo de algo ou dar-lhe ordens. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. É a linguagem usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.


    Referencial (ou denotativa): é aquela centralizada no referente, pois o emissor oferece informações da realidade. Objetiva, direta, denotativa, prevalecendo a terceira pessoa do singular.


    Emotiva (ou expressiva): é aquela centralizada no emissor, revelando sua opinião, sua emoção. Nela prevalece a primeira pessoa do singular, interjeições e exclamações.


    Fática: é aquelacentralizada no canal, tendo como objetivo prolongar ou não o contato com o receptor, ou testar a eficiência do canal. Linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.


    Poética: é aquela centralizada na mensagem, revelando recursos imaginativos criados pelo emissor. Afetiva, sugestiva, conotativa, ela é metafórica. Valorizam-se as palavras, suas combinações.

    Metalinguística: é aquela centralizada no código, usando a linguagem para falar dela mesma. A poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. Principalmente os dicionários são repositórios de metalinguagem. Referência ao próprio código, Poesia sobre poesia, Propaganda sobre propaganda, Dicionário.


    Veja mais: https://www.algosobre.com.br/gramatica/funcoes-da-linguagem.html
    http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil13.php

  • em conativa eu lia conotativa.....

     

  • Também chamada de Apelativa, a função Conativa é caracterizada por uma linguagem persuasiva com o intuito de convencer o leitor.

    Por isso, essa função é muito utilizada nas propagandas, publicidades, discursos políticos, a fim de influenciar o receptor por meio da mensagem transmitida.

    A partir disso, esse tipo de texto costuma se apresentar na segunda ou na terceira pessoas com a presença de verbos no imperativo e o uso do vocativo

  • nao vi nada de persuasivo nessa porra! vi jeitos de transmissao de mensagens diferentes(funçao poética)

  • Eu sinceramente, não me convenceu, pelo menos ainda, de que seja a alternativa D, alguém poderia me explicar?

  • gab D

    Função conativa, “Morreu de Fome” (texto I) e “ Meu Deus” (texto II).

    Meu Deus subentende uma interjeição!!!

    nenhum dos textos quer convencer o receptor

    os textos tem características de função expressiva ou emotiva

    pois exalta o sentimento do emissor e ainda usa uma interjeição

    como não tem a opção de expressiva, resta poética

  • não entendi foi nada

  • a função conativa/apelativa objetiva convencer,persuadir,estimular a um determinado comportamento.

  • não seria uma função metalinguistica?

  • GABARITO D

    Apelativa ou Conativa

    Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, com a intenção de convencê-lo de algo ou dar-lhe ordens. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. É a linguagem usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.

    Referencial (ou denotativa): é aquela centralizada no referente, pois o emissor oferece informações da

    realidade. Objetiva, direta, denotativa, prevalecendo a

    terceira pessoa do singular.

    Emotiva (ou expressiva): é aquela centralizada no emissor, revelando sua opinião, sua

    emoção. Nela prevalece a primeira pessoa do singular, interjeições e

    exclamações.

    Fática: é aquela centralizada no canal, tendo como objetivo

    prolongar ou não o contato com o receptor, ou testar a eficiência do canal.

    Linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.

    Poética: é aquela centralizada na mensagem, revelando recursos imaginativos criados pelo emissor. Afetiva, sugestiva, conotativa, ela é metafórica. Valorizam-se as palavras, suas combinações.

    Metalinguística: é aquela centralizada no código, usando a

    linguagem para falar dela mesma. A poesia que fala da poesia, da sua função e

    do poeta, um texto que comenta outro texto. Principalmente os dicionários são

    repositórios de metalinguagem. Referência ao próprio código, Poesia sobre poesia,

    Propaganda sobre propaganda, Dicionário.

  • Também não concordo , segundo o que vi na internet, esse tipo de conceito seria de outro modo!

  • Só comentários dizendo a mesma coisa...

    Alguém poderia explicar o por quê de ser a alternativa D, e não a E?

    Abraços!


ID
1361257
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

  Texto III      

                                         
                                                     Corrida contra o ebola

      Já faz seis meses que o atual surto de ebola na África Ocidental despertou a atenção da comunidade internacional, mas nada sugere que as medidas até agora adotadas para refrear o avanço da doença tenham sido eficazes.
      Ao contrário, quase metade das cerca de 4.000 contaminações registradas neste ano ocorreram nas últimas três semanas, e as mais de 2.000 mortes atestam a força da enfermidade. A escalada levou o diretor do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA, Tom Frieden, a afirmar que a epidemia está fora de controle.
      O vírus encontrou ambiente propício para se propagar. De um lado, as condições sanitárias e econômicas dos países afetados são as piores possíveis. De outro, a Organização Mundial da Saúde foi incapaz de mobilizar com celeridade um contingente expressivo de profissionais para atuar nessas localidades afetadas.
      Verdade que uma parcela das debilidades da OMS se explica por problemas financeiros. Só 20% dos recursos da entidade vêm de contribuições compulsórias dos países-membros – o restante é formado por doações voluntárias.
      A crise econômica mundial se fez sentir também nessa área,e a organização perdeu quase US$ 1 bilhão de seu orçamento bianual, hoje de quase US$ 4 bilhões. Para comparação, o CDC dos EUA contou, somente no ano de 2013, com cerca de US$ 6 bilhões.
      Os cortes obrigaram a OMS a fazer escolhas difíceis. A agência passou a dar mais ênfase à luta contra enfermidades globais crônicas, como doenças coronárias e diabetes.O departamento de respostas a epidemias e pandemias foi dissolvido e integrado a outros. Muitos profissionais experimentados deixaram seus cargos.
      Pesa contra o órgão da ONU, de todo modo, a demora para reconhecer a gravidade da situação. Seus esforços iniciais foram limitados e mal liderados.
      O surto agora atingiu proporções tais que já não é mais possível enfrentá-lo de Genebra, cidade suíça sede da OMS. Tornou-se crucial estabelecer um comando central na África Ocidental, com representantes dos países afetados.
      Espera-se também maior comprometimento das potências mundiais, sobretudo Estados Unidos, Inglaterra e França, que possuem antigos laços com Libéria, Serra Leoa e Guiné, respectivamente.
      A comunidade internacional tem diante de si um desafio enorme, mas é ainda maior a necessidade de agir com rapidez. Nessa batalha global contra o ebola, todo tempo perdido conta a favor da doença.
 
(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/09/1512104-editorial-corrida-contra-o-ebola.shtml: Acesso em: 08/09/2014)

A função da linguagem predominante no texto “Corrida contra o ebola” é a:

Alternativas
Comentários
  • função referencial está centrada no referente e prima pela objetividade, sendo sua função primordial informar, está presente em textos científicos, jornalísticos e didáticos.

  • O  texto apresenta com características a objetividade, a simples exposição da realidade, sem apresentar comentários ou pontos de vista.

    A - ERRADA - função metalinguística: Usa um texto para explicar outro. Ex.: Falar de poema ao escrever um poema.

    B - ERRADA - função emotiva: Tem por finalidade transmitir emoções. Usa sinais de exclamação, de interrogação e reticências.

    C - ERRADA - função fática: Estabelece relações com o emissor. Ex.: Diálogos.

    D - CERTA - função referencial: Transmite informações de forma objetiva.

    E - ERRADA - função apelativa: Objetiva influenciar o leitor.

  • Nem li o texto, observei a fonte e respondi corretamente, pois a função referencial está presente em textos jornalísticos, como já melhor comentado pela colega Lilian Diniz.

    Bons Estudos!!!

  • a fonte já responde a questão

  • GABARITO D

    O texto apresenta com características a objetividade, a simples exposição da realidade, sem apresentar comentários ou pontos de vista.

    A - ERRADA - função metalinguística: Usa um texto para explicar outro. Ex.: Falar de poema ao escrever um poema.

    B - ERRADA - função emotiva: Tem por finalidade transmitir emoções. Usa sinais de exclamação, de interrogação e reticências.

    C - ERRADA - função fática: Estabelece relações com o emissor. Ex.: Diálogos.

    D - CERTA - função referencial: Transmite informações de forma objetiva.

    E - ERRADA - função apelativa: Objetiva influenciar o leitor.

  • Função Referencial ou Denotativa

            ·           Também chamada de função informativa, a função referencial tem como objetivo principal informar, referenciar algo.

     

            ·           Voltada para o contexto da comunicação, esse tipo de texto é escrito na terceira pessoa (singular ou plural) enfatizando seu caráter impessoal.


ID
1362703
Banca
Quadrix
Órgão
CRN - 1ª Região (GO)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Vivemos hoje um terrorismo nutricional. As pessoas não sabem mais o que comer", diz Sophie Deram

Emagrecer sem dieta, sem cortar grupos alimentares e "celebrando a comida sem medo e sem culpa". Parece sonho, mas é o que defende a nutricionista. Para Sophie Deram, dietas só engordam a longo prazo

Sophie Deram não é uma nutricionista convencional. Para começar, ela é contra dietas. Para essa francesa e brasileira, doutora em Endocrinologia pela Faculdade de Medicina da USP, dietas restritivas só estressam o corpo e fazem o cérebro alterar o metabolismo e o apetite, fazendo você engordar ainda mais a longo prazo. Especialista em obesidade infantil e transtornos alimentares, Sophie, que também é chefe de cozinha, estuda neurociência e nutrigenômica - a ciência que mostra como os alimentos "conversam" com nossos genes. Ela defende uma forma libertadora de lidar com a comida: o "comer consciente", que permite ter saúde e peso estável tendo prazer à mesa e comendo de tudo - até mesmo doces e fast food!

A senhora é uma nutricionista contra dietas?
Eu sou muito contra dieta (risos). E quanto mais eu estudo, mais fico contra. Uma das coisas que mais assusta e estressa o cérebro é fazer uma dieta muito restritiva. O cérebro a percebe como um grande perigo e vai desenvolver mecanismos de adaptação. Ele vai aumentar o seu apetite, diminuir seu metabolismo e deixar você mais obcecado por alimento.
[...]

Então, qual a solução?
Primeiro, não enxergar o peso como a causa do problema, para não trabalhar só sobre a conseqüência. É preciso entender porque você engordou. Pode ser emocional, por fazer dieta, por comer de maneira não muito saudável, pode ser um medicamento que você está tomando ou uma fase de vida - a menopausa e pré-menopausa, por exemplo, são momentos muito sensíveis para a mulher.

O que é o "terrorismo nutricional" que a senhora afirma que vivemos?
Hoje estamos focando no alimento de um jeito muito simplificado: ou o alimento é bom ou é ruim. Esse engorda e aquele emagrece. Não existe isso. Nenhum alimento por si só vai fazer engordar ou emagrecer. Quando você só foca nas calorias e nos alimentos, você esquece de escutar o seu corpo. Você não responde mais à fome ou à saciedade. Você só responde com terrorismo ao que você está comendo. Comer vira uma coisa estressante. E uma culpa.

[...]

Hoje, muita gente se diz viciada em doces e fast food. Como elas podem comer de forma mais saudável?
Primeiro, se conscientizar de que esse vício é real. Esses alimentos focam no nosso cérebro e podem viciar mesmo. Mas é possível mudar. Não fazendo dieta restritiva. O que eu aconselho é incluir, cada vez mais, alimentos verdadeiros. Eu nunca retiro alimentos de ninguém porque isso é muito frustrante. O que trabalho é uma atitude positiva. Pode comer de tudo, mas inclua mais legumes, mais arroz, mais feijão. Tome mais água, evite o excesso de bebidas doces, tanto refrigerantes quanto sucos. E aí a pessoa, sozinha, consegue se livrar desse vício. Tenho pacientes adolescentes que saíram da obesidade sem deixar de ir ao Mc Donald's com os amigos. Isso faz parte da vida do adolescente. É um erro tirar isso dele. Mas quando você inclui os alimentos verdadeiros, automaticamente, você vai comer menos dos outros.

(http://gazetaonline.globo.com/)

A função da linguagem que prevalece no texto é a:

Alternativas
Comentários
  • Denotativo: sentido real;

    Conotativo: sentido figurado.


    "Terrorismo nutricional" é em sentido conotativo. Mas observa-se que a resposta fala em "predominância".


    Referencial ou Informativo: ocorre quando o referente/assunto é posto em destaque e a intenção principal do emissor é informar. Possuem linguagem clara, direta e precisa, procurando traduzir a realidade de forma objetiva.

  • Função Referencial ou Denotativa

    Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos. Coloca em evidência o referente, ou seja, o assunto ao qual a mensagem se refere.

    Função Expressiva ou Emotiva

    Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. Um dos indicadores da função emotiva num texto é a presença de interjeições e de alguns sinais de pontuação, como as reticências e o ponto de exclamação.

    Função Poética

    É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou seja, que se preocupa mais em como dizer do que com o que dizer. O escritor, por exemplo, procura fugir das formas habituais e expressão, buscando deixar mais bonito o seu texto, surpreender, fugir da lógica ou provocar um efeito humorístico. Embora seja própria da obra literária, a função poética não é exclusiva da poesia nem da literatura em geral, pois se encontra com frequência nas expressões cotidianas de valor metafórico e na publicidade.

    Função Fática 

    Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. É aplicada em situações em que o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor. Fática quer dizer "relativa ao fato", ao que está ocorrendo. Aparece geralmente nas fórmulas de cumprimento: Como vai, tudo certo?; ou em expressões que confirmam que alguém está ouvindo ou está sendo ouvido: sim, claro, sem dúvida, entende?, não é mesmo? É a linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.

    Função Metalinguística

    Esta função refere-se à metalinguagem, que ocorre quando o emissor explica um código usando o próprio código. É a poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. As gramáticas e os dicionários são exemplos de metalinguagem.






  • DENOTAÇÃO SENTIDO NORMAL, NÃO FIGURADO.

  • Letra: A 

    Referencial, linguagem denotativa. 


  • Função Fática:
    Busca testar o canal comunicativo para saber se a comunicação está ocorrendo. 
    Ex: Olá! / Psiu!

    Resposta: A
  • Há margem para outra interpretação , no texto há uma nutricionista falando sobre nutrição.= METALINGUAGEM

    Falou-se em terrorismo não esta no sentido denotativo, mas sim no sentido figurado.


ID
1366156
Banca
Quadrix
Órgão
CREF - 3ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Realização de atividade física diminui uso de remédios por idosos
Hipertensos e diabéticos fazem atividades físicas com orientação médica no Complexo do Alemão

    Aos 68 anos, o aposentado Antônio Oliveira precisava tomar 9 comprimidos por dia para tentar controlar a pressão. Desde que começou a fazer exercícios, passou a ter uma pressão de garoto com apenas três remédios. Antônio não foi o único: 56% dos hipertensos, diabéticos e obesos inscritos no Programa Academia Carioca de Saúde, que funciona em 25 unidades municipais de saúde, conseguiram reduzir a dosagem e a quantidade de remédios. E 2% deixaram de precisar de remédios, segundo levantamento do programa, que completou dois anos.
    "Os exercícios são meu novo remédio. Não falto à academia um dia. Cheguei aqui com a pressão 17 por 11. Sentia muita dor de cabeça e isso me deixava de mau humor. Sem dor, estou de bem com a vida e fiquei muito mais ativo", conta Antônio, que além de controlar a pressão fez vários amigos na academia do Complexo do Alemão.
    O levantamento mostrou ainda que 72% dos alunos perderam peso, 97% conseguiram controlar a pressão e 86% dos diabéticos reduziram as taxas de glicemia. "Antes eu era o 'terror do postinho de saúde'. Tomava muito remédio, mas vivia indo lá com problemas de glicose e pressão alta. Agora,já nem preciso mais do remédio da pressão. O exercício tem feito uma diferença muito grande na minha vida. Antes da academia eu era toda entrevada, não conseguia abaixar", conta Laurência Maria dos Santos, 66.
    Junia Cardoso, responsável pelo Programa da Secretaria Municipal de Saúde, explica que o exercício faz com que o corpo produza substâncias que diminuem pressão e a glicose. "A conseqüência é a diminuição da necessidade de remédios. Mas é bom lembrar que só o médico pode diminuir as dosagens".

Sem doenças

    O exercício físico é remédio também contra depressão, problemas cardiovasculares e ajuda a prevenir alguns tipos de cânceres. Atento aos benefícios, o Ministério da Saúde lançou o programa Academia da Saúde, que visa estimular a criação de espaços para a prática de exercícios nos municípios.
    "Em Recife, os pacientes inscritos em um programa de atividades físicas diminuíram em 50% o uso de anti- inflamatórios e antidepressivos. Além disso, a OMS relaciona a prática de 30 minutos de exercício diário com menor risco de câncer de colo e mama", diz o ministro da Saúde Alexandre Padilha.
    No Rio, segundo a Secretaria de Saúde, serão abertas 15 academias cariocas, totalizando 40 até o fim do ano.

(Disponível em soude.terra.com.br)

A função da linguagem que predomina no texto é a:

Alternativas
Comentários
  • O texto está centrado no conteúdo, apresentando um caráter meramente informativo/referencial. Portanto, letra A.

  • 1 – Função emotiva ou expressiva – quando a linguagem está centrada no próprio emissor, revelando seus sentimentos, suas emoções. Ex.: “Solto a voz nas estradas/ Já não posso parar/ Meu caminho é de pedra/ Como posso sonhar”.

    2 – Função apelativa ou conativa – quando o emissor organiza a mensagem com o objetivo de influenciar o receptor. É muito usada em mensagens publicitárias. Ex.: Não deixe para última hora! Programe suas férias.

    3 – Função referencial ou denotativa – quando a intenção do emissor é falar objetivamente sobre o contexto real. É a linguagem de caráter informativo. Ex.: Textos de jornal, revistas, livros didáticos, científicos etc.

    4 – Função metalinguística – quando a linguagem fala dela mesma, se destina à explicação das próprias palavras (códigos). Ex.: Quando digo “alto”, significa “parem”.

    5 – Função fática – quando a linguagem é usada para confirmar se de fato o emissor está sendo ouvido. É um canal de comunicação. Ex.: Você está me entendendo? Certo? Não é verdade? Etc.

    6 – Função poética - quando a linguagem revela um cuidado especial com o ritmo das frases, com a sonoridade das palavras, com o jogo de ideias. Ex.: Textos literários, provérbios etc.

  • Alternativa "A"

     

    Função Referencial :

     

    --- > emissor tem a intenção de informar;

     

    --- > linguagem clara e direta;

     

    --- > objetividade;

     

    --- > norma culta da língua;

     

    --- > usada em textos : jornalísticos, científicos , didáticos ...

  • Ele foca no eu , ai maquei emotiva  kk


ID
1399780
Banca
FUNCAB
Órgão
SEDS-TO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A necrofilia da arte

A necrofilia da arte
Tem adeptos em toda parte
A necrofilia da arte
Traz barato artigos de morte
Se o Lennon morreu, eu amo ele
Se o Marley se foi, eu me flagelo
Elvis não morreu,mas não vivo sem ele
Kurt Cobain se foi, e eu o venero
A necrofilia da arte
Faz compreender quemnão conheço
ZunfusTrunchus que eu nem conhecia
Virou meu star no outro dia.

(GilbertoGil eRubinhoTroll)

A função da linguagempredominante no texto 2 é:

Alternativas
Comentários
  •  Função Expressiva ou Emotiva

    Palavra-chave: emissor

    Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. Um dos indicadores da função emotiva num texto é a presença de interjeições e de alguns sinais de pontuação, como as reticências e o ponto de exclamação.

    Função Referencial ou Denotativa

    Palavra-chave: referente

    Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos. Coloca em evidência o referente, ou seja, o assunto ao qual a mensagem se refere.

    Função Fática 

    Palavra-chave: canal

    Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. É aplicada em situações em que o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor. Fática quer dizer "relativa ao fato", ao que está ocorrendo. Aparece geralmente nas fórmulas de cumprimento: Como vai, tudo certo?; ou em expressões que confirmam que alguém está ouvindo ou está sendo ouvido: sim, claro, sem dúvida, entende?, não é mesmo? É a linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.

    Função Metalinguística

    Palavra-chave: código

    Esta função refere-se à metalinguagem, que ocorre quando o emissor explica um código usando o próprio código. É a poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. As gramáticas e os dicionários são exemplos de metalinguagem.


  • Linguagem expressiva emotiva

  • Linguagem Expressiva ou Emotiva

     

    - Estado de ânimo do emissor, seus sentimentos e emoções.

     

    A necrofilia da arte
    Tem adeptos em toda parte 
    Anecrofilia da arte 
    Traz barato artigos de morte 
    Se o Lennon morreu, eu amo ele
    Se o Marley se foi, eu me flagelo
    Elvis não morreu,mas não vivo sem ele
    Kurt Cobain se foi, e eu o venero 
    Anecrofilia da arte
    Faz compreender quem não conheço
    ZunfusTrunchus que eu nem conheci
    Virou meu star no outro dia.

    (GilbertoGil eRubinhoTroll)

     

    Como é possível perceber o texto é focado no emissor. 

     

    Letra: A


ID
1399972
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando se olha uma obra de arte, a primeira pergun- ta a fazer é: do que ela trata? Uma vez estabelecido o conteúdo, você poderá analisar como o artista arranjou os elementos da obra: a composição. Independentemente de ser um retrato, uma paisagem, uma natureza-morta ou uma pintura abstrata, ela tem que funcionar como um todo integrado, no qual outras qualidades pictóricas, como cor, luz e sombra, têm papel importante.

                                                               (Andrew Graham-Dixon. Arte: o guia visual definitivo da arte, 2011.)

Nesse texto, a função da linguagem predominante é a

Alternativas

ID
1400446
Banca
PUC - SP
Órgão
PUC - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A um crítico

Meu caro crítico,

Algumas páginas atrás, dizendo eu que tinha cinquenta anos, acrescentei: “Já se vai sentindo que o meu estilo não é tão lesto como nos primeiros dias.” Talvez aches esta frase incompreensível, sabendo-se o meu estado atual; mas eu chamo a tua atenção para a sutileza daquele pensamento. O que eu quero dizer não é que esteja agora mais velho do que quando comecei o livro. A morte não envelhece. Quero dizer, sim, que em cada fase da narração da minha vida experimento a sensação correspondente. Valha-me Deus! É preciso explicar tudo.


O texto acima constitui um capítulo inteiro da obra Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. Considerando seu conteúdo e o todo do romance, é correto afirmar que o texto

Alternativas

ID
1400836
Banca
INSPER
Órgão
INSPER
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Geopolítica do coração

Existem duas Copas paralelas: aquela em que o Brasil joga – e você sofre, grita, esperneia – e aquela em que as outras seleções jogam – e você pode se dar ao luxo de assistir tranquilamente do seu sofá, encantado com as belezas e surpresas do esporte bretão. O único problema dessa segunda modalidade de fruição desportiva é que nem sempre é fácil escolher o time para o qual torcer.
Tendo sido criado por um torcedor fiel do Linense, com moderadas convicções de esquerda, cresci
acreditando que uma das graças do futebol é ver o mais fraco vencer. Chile e Espanha, portanto, foi bico: colonizados contra colonizadores, atuais campeões do mundo contra um time que jamais ganhou uma Copa. Até fui a um restaurante chileno, gritei "Chi-chi-chi-le-le-le" e fiquei com os olhos marejados na hora do hino.
Diante de Holanda e Austrália, porém, minha opção preferencial pelos pobres subiu no telhado. Como não querer ver a máquina que havia metido cinco na Espanha funcionando perfeitamente, de novo? Entre Robben e a retranca, ficaria com a retranca? Tive que me submeter a um rápido tour de force para aceitar meus pendores alaranjados: a Holanda é um país liberal, pensei, os caras esconderam a Anne Frank dos nazistas durante anos, que coisa linda é “A Noite Estrelada", do Van Gogh. Ótimo:
mas aos 21 minutos do primeiro tempo, quando Cahill pegou na veia e mandou pro fundo da rede, abandonei imediatamente a laranja mecânica e abracei a esquadra amarela. Que Holanda, que nada! Eles liberam o consumo de maconha, mas não o plantio, incentivando o tráfico em outros países! Entregaram a Anne Frank pros nazistas! O Van Gogh morreu sem orelha e na miséria! Go, Aussies! (...)

Antonio Prata. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/... geopolitica-do-coracao.shtml. Acesso em 25.06.14.

No terceiro parágrafo do texto, o modo como as reflexões são feitas pelo articulista – usando interrogações, exclamações e diversas marcas de oralidade – indica que, em relação às funções da linguagem, o texto

Alternativas

ID
1406803
Banca
ADVISE
Órgão
Prefeitura de Exu - PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto 2 e responda a questão que se segue:

Texto 2

                              VISITA

      Sobre a minha mesa, na redação do jornal, encontrei-o, numa tarde quente de verão. É um inseto que parece um aeroplano de quatro asas translúcidas e gosta de sobrevoar os açudes, os córregos e as poças de água. É um bicho do mato e não da cidade. Mas que fazia ali, sobre a minha mesa, em pleno coração da metrópole?
      Parecia morto, mas notei que movia nervosamente as estranhas e minúsculas mandíbulas. Estava morrendo de sede, talvez pudesse salvá-lo. Peguei-o pelas asas e levei-o até o banheiro. Depois de acomodá-lo a um canto da pia, molhei a mão e deixei que a água pingasse sobre a sua cabeça e suas asas. Permaneceu imóvel. É, não tem mais jeito — pensei comigo. Mas eis que ele se estremece todo e move a boca molhada. A água tinha escorrido toda, era preciso arranjar um meio de mantê-la ao seu alcance sem, contudo afogá-lo. A outra pia talvez desse mais jeito. Transferi-o para lá, acomodei-o e voltei para a redação.
      Mas a memória tomara outro rumo. Lá na minha terra, nosso grupo de meninos chamava esse bicho de macaquinho voador e era diversão nossa caçá-los, amarrá-los com uma linha e deixá-los voar acima de nossa cabeça. Lembrava também do açude, na fazenda, onde eles apareciam em formação de esquadrilha e pousavam na água escura. Mas que diabo fazia na avenida Rio Branco esse macaquinho voador? Teria ele voado do Coroatá até aqui, só para me encontrar? Seria ele uma estranha mensagem da natureza a este desertor?
      Voltei ao banheiro e em tempo de evitar que o servente o matasse. “Não faça isso com o coitado!” “Coitado nada, esse bicho deve causar doença.” Tomei-o da mão do homem e o pus de novo na pia. O homem ficou espantado e saiu, sem saber que laços de afeição e história me ligavam àquele estranho ser. Ajeitei-o, dei-lhe água e voltei ao trabalho. Mas o tempo urgia, textos, notícias, telefonemas, fui para casa sem me lembrar mais dele.

                              GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-íris e outras crônicas. Para gostar de ler, 31. São Paulo: Ática, 2001. p. 88-89

Qual a função da linguagem que prevalece no texto?

Alternativas
Comentários
  • Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos. Coloca em evidência o referente, ou seja, o assunto ao qual a mensagem se refere.

  • GABARITO: A

    Está falando REFERENTE um inseto.

    Portanto, Referencial.

  • A questão Q641198 diz que esse mesmo texto é POÉTICO!

    Decidam-se! Não sou obrigada.

  • AMIGOS, É UMA FUNÇÃO POÉTICA!

  • "É um inseto que parece um AEROPLANO de quatro asas translúcidas e gosta de sobrevoar os açudes"
    "nosso grupo de meninos chamava esse bicho de MACAQUINHO VOADOR"
    desde quando isso é informação objetiva?

  • Emotiva. mas essa alternativa nao está disponível, temos entao que ir para segunda funçao da linguagem que está prevalecendo no mesmo.

    REFERENCIAL/INFORMATIVA ocorre quando o referente (objeto da mensagem) é posto em destaque e a intenção principal do emissor é informar. Os textos cuja função é referencial destinam-se a transmitir informações precisas sobre o referente e, por isso, trazem uma linguagem clara e direta, procurando traduzir a realidade de forma objetiva. Os textos científicos e os didáticos são o melhor exemplo disso, além de alguns textos jornalísticos, como, por exemplo, o que está transcrito abaixo, no qual o emissor transmite sua mensagem ao receptor, buscando dar informação séria sobre a relação “lixo e consumo”:


    “Meio ambiente e ecologia são assuntos normalmente incômodos, pois
    colocam em evidência a difícil relação entre a sociedade de consumo e
    a natureza. Com o culto ao novo , ao tecnológico, produtos que
    poderiam durar anos passam a ser descartados em tempos curtíssimos e
    de modo irregular, acelerando a geração de lixo [...]”
    Fragmento extraído de uma notícia do Jornal O Globo, 2013 (adaptado).

     

     

  • ele fez uma referencia da infancia dele etc.... 

    isso ja mata a questao

  • CORRETO: A

    Sobre a minha mesa, na redação do jornal, encontrei-o, numa tarde quente de verão. É um inseto que parece um aeroplano de quatro asas translúcidas e gosta de sobrevoar os açudes, os córregos e as poças de água. É um bicho do mato e não da cidade. Mas que fazia ali, sobre a minha mesa, em pleno coração da metrópole?

    Qual a função da linguagem que prevalece no texto?

    A função REFERENCIA ou DENOTATIVA ou INFORMATIVA traz os verbos em 3º pessoa que prevalece no texto:

    Ele parece ;

    Ele Gosta;

    Ele fazia;

          


ID
1421038
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Prazer sem humilhação

    O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma frase que gosta de repetir: “A crase não existe para humilhar ninguém". Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém.

    Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: “A arte não existe para humilhar ninguém", entendendo-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligência do mundo, e não para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no terreno da música: penso que todos devem escolher ouvir o que gostam, não aquilo que alguém determina. Mas há aqui um ponto crucial, que vale a pena discutir: estamos mesmo em condições de escolher livremente as músicas de que gostamos?

    Para haver escolha real, é preciso haver opções reais. Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: houve aí uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canções de outros países, os compositores de outras épocas, as tendências da música brasileira, os incontáveis estilos musicais já inventados e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que está vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o círculo vicioso e enganoso do “vende porque é bom, é bom porque vende"?

    Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão" se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. Não acho que é preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forró e a música eletrônica das baladas, entre a música dançante e a que convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar ninguém.

                                                                                                           (João Cláudio Figueira, inédito)

A diversidade de épocas e de linguagens em que as artes se manifestam

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar 
    conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão” se já ouviu música clássica, desde que 
    tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. 

  • Poderíamos ir a fundo debatendo  essas "opções reais". Mesmo que circunde uma situação de limitação de alcance via influências externas ou cultura de determinado âmbito. Acredito que mesmo sendo dificultado o acesso, não deixa de ser uma "opção real"  Se existe condições de ter acesso, não deixa de ser uma opção querer ir atras ou não. Mas claro, é bem mais complexo que isso.

  • Gostei do texto.

     


ID
1429438
Banca
FGV
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que exemplifica a função referencial da linguagem.

Alternativas
Comentários
  • Função Referencial ou Denotativa

    Referente é o objeto ou situação de que a mensagem trata. A função referencial privilegia justamente o referente da mensagem, buscando transmitir informações objetivas sobre ele. Exemplo:' "Nos vertebrados, esta resposta inclui uma série de alterações bioquímicas, fisiológicas e imunológicas coletivamente denominadas inflamação." Descrição da inflamação em um artigo científico.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Fun%C3%A7%C3%B5es_da_linguagem#Fun.C3.A7.C3.A3o_Referencial_ou_Denotativa

    Isso ocorre na letra A.

  • Função referencial ou denotativa: transmite uma informação objetiva, expõe dados da realidade de modo objetivo, não faz comentários, nem avaliação. Geralmente, o texto apresenta-se na terceira pessoa do singular ou plural, pois transmite impessoalidade. A linguagem é denotativa, ou seja, não há possibilidades de outra interpretação além da que está exposta.

    Em alguns textos é mais predominante essa função, como: científicos, jornalísticos, técnicos, didáticos ou em correspondências comerciais.

     

    http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/funcoes-linguagem.htm

  • a) Função Referencial

    b) Função Fática

    c) Função Metalinguística

    d) Função Poética
    e) Função Conativa


ID
1431715
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
ALGÁS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INVEROSSIMILHANÇA: Michaelis inverossimilhança • sf (in+verossimilhança) Falta de verossimilhança; improbabilidade. Coisa inverossímil. Houaiss inverossimilhança • substantivo feminino caráter de inverossimilhante, condição do que não parece verdadeiro ou provável; falta de verossimilhança Michaelis inverosimilhança • sf (in+verosimilhança) Inverossimilhança.

Qual a função da linguagem predominante no texto?

Alternativas
Comentários
  • Letra "D"

    Função metalinguística - Usa o código, como instrumento de tradução do próprio código.

    As gramáticas e os dicionários são um exemplo de metalinguagem.

  • uma palavra sendo explicada por palavras = metalinguagem.

    O código tratando do próprio código.

  • FOCO!

    A principal característica da função metalinguística é o fato de a mensagem estar centrada no próprio código. Cada função tem um foco em um dos elementos da comunicação e, para a função metalinguística, nada é mais importante do que a própria palavra e seus desdobramentos. Nela, o código é utilizado para falar sobre o próprio código, explicando-o e analisando-o.

    EXEMPLO:

    INVEROSSIMILHANÇA:( REPARE QUE TEM UM CÓDIGO- TIPO UM DICIONÁRIO NA JOGADA) Michaelis inverossimilhança • sf (in+verossimilhança) Falta de verossimilhança; improbabilidade. Coisa inverossímil. Houaiss inverossimilhança • substantivo feminino caráter de inverossimilhante, condição do que não parece verdadeiro ou provável; falta de verossimilhança Michaelis inverosimilhança • sf (in+verosimilhança) Inverossimilhança.

    TEM A PRESENÇA DE '':'' E ''......,,.......................,.........''APOSTO EM VARIAS FORMAS....

    GABARITO: D


ID
1431736
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
ALGÁS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Paciência
                                                Lenine/Dudu Falcão/Mameluco

                 Mesmo quando tudo pede
                 Um pouco mais de calma
                 Até quando o corpo pede
                 Um pouco mais de alma
                 A vida não para

                 Enquanto o tempo acelera
                 E pede pressa
                 Eu me recuso faço hora,
                 Vou na valsa
                 A vida é tão rara
                 ............................

                                              CD Lenine Acústico MTV, 2006.

Dadas as afirmações seguintes sobre a letra da canção,

I. A mensagem, na letra da canção, revela um cuidado especial com o ritmo das frases, com a sonoridade das palavras; assim, a função da linguagem que predomina é a denotativa.

II. O texto revela um jogo de ideias: oposição entre a pressa do dia a dia, “a vida não para", e a necessidade de calma, “um pouco mais de calma". Dessa forma, há ênfase na mensagem – uso da função poética da linguagem.

III. O emissor do texto teve a intenção de falar objetivamente sobre algo do mundo exterior. Nesse caso, utilizou a função referencial da linguagem.

IV. Em “Enquanto o tempo acelera" (1º verso/2ª estrofe), a conjunção “enquanto" expressa o mesmo valor semântico que “conquanto".

V. Em “E pede pressa" (2º verso/2ª estrofe), o conectivo aditivo poderia ser substituído por “mas também", sem prejuízos semânticos.

verifica-se que estão corretas

Alternativas
Comentários
  • gabarito c

    quanto a 4 conquanto é conjunção concessiva

  • I. A mensagem, na letra da canção, revela um cuidado especial com o ritmo das frases, com a sonoridade das palavras; assim, a função da linguagem que predomina é a denotativa. 

    II. O texto revela um jogo de ideias: oposição entre a pressa do dia a dia, “a vida não para", e a necessidade de calma, “um pouco mais de calma". Dessa forma, há ênfase na mensagem – uso da função poética da linguagem.

    III. O emissor do texto teve a intenção de falar objetivamente sobre algo do mundo exterior. Nesse caso, utilizou a função referencial da linguagem. 

    IV. Em “Enquanto o tempo acelera" (1º verso/2ª estrofe), a conjunção “enquanto" expressa o mesmo valor semântico que “conquanto". 

    V. Em “E pede pressa" (2º verso/2ª estrofe), o conectivo aditivo poderia ser substituído por “mas também", sem prejuízos semânticos. 

  • FOCO!

    errada I. A mensagem, na letra da canção, revela um cuidado especial com o ritmo das frases, com a sonoridade das palavras; assim, a função da linguagem que predomina é a denotativa.CONOTATIVA 

    certa II. O texto revela um jogo de ideias: oposição entre a pressa do dia a dia, “a vida não para", e a necessidade de calma, “um pouco mais de calma". Dessa forma, há ênfase na mensagem – uso da função poética da linguagem. FUNÇÕES DE LINGUAGEM: POÉTICA

    errada III. O emissor do texto teve a intenção de falar objetivamente sobre algo do mundo exterior. Nesse caso, utilizou a função referencial da linguagem.função poética

    errada IV. Em “Enquanto o tempo acelera" (1º verso/2ª estrofe), a conjunção “enquanto" expressa o mesmo valor semântico que “conquanto". conquanto é conjunção concessiva = embora, se bem que ......

    Enquanto é conjunção temporal= quando, sempre que, no tempo em que...... ou proporcional= á medida que, ao passo que. obs: tudo depende do contexto

    certa V. Em “E pede pressa" (2º verso/2ª estrofe), o conectivo aditivo poderia ser substituído por “mas também", sem prejuízos semânticos. o uso do ''e'' nesse caso é aditivo, logo podemos trocar sim por ''mas também''. ASSIM COMO podemos trocar o ''e'' por = como tambem, bem como e etc...

    gabarito: C


ID
1434436
Banca
FUNCAB
Órgão
SEDUC-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o fragmento para responder a questão.

As histórias para crianças devem ser escritas com palavras muito simples, porque as crianças sendo pequenas, sabem poucas palavras e não gostam de usá-las complicadas. Quem me dera saber escrever essas histórias, mas nunca fui capaz de aprender, e tenho pena.Além de ser preciso saber escolher as palavras, faz falta um certo jeito de contar, uma maneira muito certa e muito explicada, uma paciência muito grande – e a mim falta-me pelo menos a paciência, do que peço desculpa.

Se eu tivesse aquelas qualidades todas poderia contar, com pormenores, uma linda história que um dia inventei,mas que, assim como a vão ler, é apenas o resumo de uma história, que em duas palavras se diz …

(SARAMAGO, José. A Maior Flor do Mundo. [Ilustração: João Caetano] Lisboa: Editorial Caminho,
2001)

A função da linguagem que predomina no fragmento é a:

Alternativas
Comentários
  • METALINGUÍSTICA tem como função realçar o código:
    quando este é utilizado como assunto ou explica a si mesmo. Por
    exemplo, quando um poema tece reflexões sobre a criação poética,
    um filme tematiza o próprio cinema ou um programa de televisão
    debate o papel social da televisão. O poema de João Cabral de Melo
    Neto é um exemplo que revela as concepções do autor sobre o ato
    de escrever:

    “Catar feijão se limita com escrever
    Jogam-se os grãos na água do alguidar
    E as palavras na folha de papel:
    E depois, joga-se fora o que boiar.”

  • putsss! Não dá pra entender isso. Noto uma expressividade de quem escreve com muita intensidade. A 1ª pessoa quase a todo tempo. Marcaria 100 vezes na emotiva.

  • Com certeza há um equivoco neste gabarito.

    O texto mostra claramente sua função emotiva.

    Quem me dera saber escrever essas histórias, mas nunca fui capaz de aprender, e tenho pena.Além de ser preciso saber escolher as palavras, faz falta um certo jeito de contar, uma maneira muito certa e muito explicada, uma paciência muito grandee a mim falta-me pelo menos a paciência, do que peço desculpa.

  • FATO QUE ESSA QUESTÃO ESTA ERRADA

  • GABARITO: B

    A questão pede a função que predomina. Isto é, entende-se que há mais de uma função presente no texto, entre elas a emotiva. No entanto, a função predominante é a Metalinguística porque, do início ao fim, o autor escreve/explica sobre como as histórias devem ser escritas, como gostaria de escrever/contar, etc.

    ➔ E como já sabemos, a Função Metalinguística está presente no discurso que utiliza o código para explicar o próprio código.


ID
1444891
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
UFAC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura imortal

Na língua banto, “zumbis” são os mortos recentes cujo corpo mantém a alma, sua identidade, mas não o espírito que lhe conferia a vontade de existir (“espírito” e “alma” não são sinônimos no imaginário quimbundo). Por isso, ficavam à mercê de feiticeiros se não fortalecessem seu espírito (em encontros rituais com os vivos), para ganharem força e rumarem para a luz. No vodu, o termo designa os que, revividos por feiticeiros, perdem a vontade própria. Segundo o dicionário Houaiss, o termo vem do quimbundo nzumbi (espírito atormentado). Para o escritor e pesquisador Nei Lopes, em quimbundo a raiz nzumbi está ligada à imortalidade, daí a relação com o nome “Zumbi”, dada ao líder do quilombo dos Palmares.

                                                                                    MURANO, Edgard. Revista Língua Portuguesa, n° 94, ago 2013.

No texto, evidencia-se, além da função metalinguística da linguagem, a função:

Alternativas
Comentários
  • "A função referencial é a função da informação. Isso porque sua mensagem é centrada na necessidade de transmitir ao interlocutor dados da realidade de uma maneira direta e objetiva, evitando assim o discurso literário, presente em outras funções, como a função poética e a função emotiva"

    Fonte: https://portugues.uol.com.br/redacao/funcao-referencial.html

    Letra: E.


ID
1463053
Banca
UNIRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                                                        Demarcação das Terras Indígenas

    O Instituto Socioambiental (ISA) vem alertando para a lentidão na demarcação das terras indígenas e para o baixo grau de efetividade nos processos de consulta aos grupos cujas terras estão sujeitas ao impacto de grandes obras públicas.
    Nos governos eleitos sob a égide da Constituição de 1988, foram identificados e demarcados cerca de dois terços das terras indígenas. Grandes batalhas foram travadas e o reconhecimento das terras avançou de forma desigual.
    Hoje, a maior parte dos conflitos está no Sul, Sudeste, Nordeste e em Mato Grosso do Sul, na metade não amazônica do país, onde vivem 40% da população indígena em 1,5% da extensão total das terras dos índios. Nessa metade se concentrou o processo de colonização e é onde estão 85% da população brasileira. A aplicação do artigo 231 da Constituição resultaria no reconhecimento de terras indígenas em extensão suficiente para garantir a reprodução física e cultural de seus ocupantes. Já há e ainda haverá situações em que sua aplicação não será suficiente para prover terras em extensão mínima que garanta a sobrevivência e a reprodução cultural de grupos específicos. Não faz sentido desprover de direitos as pessoas que dispõem de títulos legítimos e às quais não se pode atribuir responsabilidades por políticas impostas aos índios no passado pela União ou pelos estados.
    Assim como na Amazônia, também é maior a extensão das propriedades, dos assentamentos, das unidades de conservação ou de áreas destinadas à defesa nacional.
    No resto do país, diante do denso processo de ocupação econômica e demográfica, o reconhecimento de terras indígenas enfrentou mais dificuldades, assim como tende a afetar mais pessoas e interesses econômicos. Pior ficou a situação de povos, como os Guarani-Kaiowá do Mato Grosso do Sul, que permaneceram invisíveis ao Estado brasileiro por longo tempo, sendo que hoje se sabe tratar-se da mais populosa etnia no Brasil, mas que não dispõe de terras nem sequer na dimensão destinada aos assentados da reforma agrária.
    Há equívoco quando é advogada a revisão pela Embrapa dos laudos antropológicos que embasam as demarcações. O critério de “produtividade”, evocado para excluir áreas com potencial produtivo dos limites das terras a serem demarcados, além de inconstitucional e discriminatório, deixaria a Embrapa na situação de ter que responder, judicialmente, por prejuízos causados aos índios.
    Pior ainda é a iniciativa da bancada ruralista, que pretende emendar a Constituição para exigir a homologação das terras pelo Congresso, que tem exercido com dificuldade a sua função legislativa e não teria como produzir juízo técnico sobre a destinação de terras, tarefa típica do Executivo. O resultado seria a paralisação das demarcações e a transferência das decisões para o Congresso.
    Nos casos em que a aplicação do artigo 231 forem insuficientes, como é o caso dos Guarani-Kayowá, uma solução justa e legal é a desapropriação de áreas, indenizando-se os proprietários pelo valor das terras, o que poderá representar um custo menor do que suportar processos conflitivos, com recurso à violência ou à justiça e com resultados menos efetivos para todos.
    Não é preciso burocratizar o procedimento administrativo para a demarcação, que já foi juridicamente saneado em 1996. É preciso dotar a Funai de instrumentos para desapropriar e indenizar com presteza com títulos de efetivo valor (como os títulos da dívida agrária), para enfrentar situações específicas que geram conflitos e perpetuam injustiças.
    O bater de cabeças entre ministros e parlamentares não resolve a questão. Cabe ao ministro da Justiça a responsabilidade de retomar o processo demarcatório, provendo os instrumentos para que a União conclua, de forma ágil e justa, o resgate de direitos que se espera há 25 anos.

Márcio Santilli. O Globo Amanhã. P.29 28-05-2013. ( Adaptado)

No 3º. Parágrafo, a função da linguagem predominante é a

Alternativas
Comentários
  • Função Referencial também é conhecida como Denotativa ou Informativa. Ela se caracteriza por ter a missão de informarnotificarreferenciaranunciarindicar.

     

    Trás informação de modo direto e objetivo.

    ex: textos jornalisticos,cientifícos,notícias...

     

     

     

    ''Não existe fracasso no erro,o fracasso está na desistência''


ID
1493371
Banca
FCC
Órgão
TRE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            É indiscutível que no mundo contemporâneo o ambiente do futebol é dos mais intensos do ponto de vista psicológico. Nos estádios a concentração é total. Vive-se ali situação de incessante dialética entre o metafórico e o literal, entre o lúdico e o real. O que varia conforme o indivíduo considerado é a passagem de uma condição a outra. Passagem rápida no caso do torcedor, cuja regressão psíquica do lúdico dura algumas horas e funciona como escape para as pressões do cotidiano. Passagem lenta no caso do futebolista profissional, que vive quinze ou vinte anos em ambiente de fantasia, que geralmente torna difícil a inserção na realidade global quando termina a carreira. A solução para muitos é a reconversão em técnico, que os mantém sob holofote. Lothar Matthäus, por exemplo, recordista de partidas em Copas do Mundo, com a seleção alemã, Ballon d’Or de 1990, tornou-se técnico porque “na verdade, para mim, o futebol é mais importante do que a família”. [...]
            Sendo esporte coletivo, o futebol tem implicações e significações psicológicas coletivas, porém calcadas, pelo menos em parte, nas individualidades que o compõem. O jogo é coletivo, como a vida social, porém num e noutra a atuação de um só indivíduo pode repercutir sobre o todo. Como em qualquer sociedade, na do futebol vive-se o tempo inteiro em equilíbrio precário entre o indivíduo e o grupo. O jogador busca o sucesso pessoal, para o qual depende em grande parte dos companheiros; há um sentimento de equipe, que depende das qualidades pessoais de seus membros. O torcedor lúcido busca o prazer do jogo preservando sua individualidade; todavia, a própria condição de torcedor acaba por diluí-lo na massa
.

                                                                              (JÚNIOR, Hilário Franco. A dança dos deuses: futebol, cultura, sociedade.
                                                                                                      São Paulo: Companhia das letras, 2007, p. 303-304, com adaptações)

*Ballon d’Or 1990 - prêmio de melhor jogador do ano

O desenvolvimento do texto salienta

Alternativas
Comentários
  • "...o futebol tem implicações e significações psicológicas coletivas, porém calcadas, pelo menos em parte, nas individualidades que o compõem. O jogo é coletivo, como a vida social, porém num e noutra a atuação de um só indivíduo pode repercutir sobre o todo."


    Letra D.


    Bons estudos!

  • A resposta está no tópico frasal: O que varia conforme o indivíduo considerado é a passagem de uma situação a outra. O desenvolvimento justifica o posicionamento do escritor.



ID
1493374
Banca
FCC
Órgão
TRE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            É indiscutível que no mundo contemporâneo o ambiente do futebol é dos mais intensos do ponto de vista psicológico. Nos estádios a concentração é total. Vive-se ali situação de incessante dialética entre o metafórico e o literal, entre o lúdico e o real. O que varia conforme o indivíduo considerado é a passagem de uma condição a outra. Passagem rápida no caso do torcedor, cuja regressão psíquica do lúdico dura algumas horas e funciona como escape para as pressões do cotidiano. Passagem lenta no caso do futebolista profissional, que vive quinze ou vinte anos em ambiente de fantasia, que geralmente torna difícil a inserção na realidade global quando termina a carreira. A solução para muitos é a reconversão em técnico, que os mantém sob holofote. Lothar Matthäus, por exemplo, recordista de partidas em Copas do Mundo, com a seleção alemã, Ballon d’Or de 1990, tornou-se técnico porque “na verdade, para mim, o futebol é mais importante do que a família”. [...]
            Sendo esporte coletivo, o futebol tem implicações e significações psicológicas coletivas, porém calcadas, pelo menos em parte, nas individualidades que o compõem. O jogo é coletivo, como a vida social, porém num e noutra a atuação de um só indivíduo pode repercutir sobre o todo. Como em qualquer sociedade, na do futebol vive-se o tempo inteiro em equilíbrio precário entre o indivíduo e o grupo. O jogador busca o sucesso pessoal, para o qual depende em grande parte dos companheiros; há um sentimento de equipe, que depende das qualidades pessoais de seus membros. O torcedor lúcido busca o prazer do jogo preservando sua individualidade; todavia, a própria condição de torcedor acaba por diluí-lo na massa
.

                                                                              (JÚNIOR, Hilário Franco. A dança dos deuses: futebol, cultura, sociedade.
                                                                                                      São Paulo: Companhia das letras, 2007, p. 303-304, com adaptações)

*Ballon d’Or 1990 - prêmio de melhor jogador do ano

A referência ao jogador da seleção alemã constitui, no texto, exemplo que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.


    Passagem lenta no caso do futebolista profissional, que vive quinze ou vinte anos em ambiente de fantasia, que geralmente torna difícil a inserção na realidade global quando termina a carreira. A solução para muitos é a reconversão em técnico, que os mantém sob holofote. Lothar Matthäus, por exemplo, recordista de partidas em Copas do Mundo, com a seleção alemã, Ballon d’Or de 1990, tornou-se técnico porque “na verdade, para mim, o futebol é mais importante do que a família”. [...] 

    Ou seja, é difícil viver novamente uma "vida real', desconectada do glamour, da fama e da ostentação. A necessidade do aplauso superou a de ser simplesmente humano - triste constatação.


    Bons estudos!

  • Pra mim, o item A e D dizem a mesma coisa!

  • Otacilene Silva,

    Aparentemente parecem dizer a mesma coisa (A e D) porém a D diz que o jogador busca qualquer possibilidade de se manter sob holofotes, o que torna a alternativa errada, pois o jogador busca a carreira de técnico para se manter sob holofotes.

  • Essa questão é repetida e o erro conforme outros comentários está no verbo que um comprova e outro aborda, sendo isso a diferença. Estava achando o CESPE puxado , mas a FCC anda ralando os candidatos.

  • Errei a questão. Acabei colocando a alternativa D. No entanto, após as contribuições dos colegas, acabei me convencendo da alternativa A.


ID
1500370
Banca
CS-UFG
Órgão
AL-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        A armadilha da aceitação

Existe um lugar quentinho e cômodo chamado aceitação. Olhando de longe, parece agradável. Mais do que isso, é absolutamente tentador: os que ali repousam parecem confortáveis, acolhidos, até mesmo com um senso de poder, como se estivessem tirando um cochilo plácido debaixo das asas de um dragão.

“Elas estão por cima", é o que se pensa de quem encontrou seu espacinho sob a aba da aceitação. Porém, é preciso batalhar para ter um espaço ali. Esse dragão não aceita qualquer um; e sua aceitação, como tudo nesta vida, tem um preço.

Para ser aceita, em primeiro lugar, você não pode querer destruir esse dragão. Óbvio. Você não pode atacá-lo, você não pode ridicularizá-lo, você não pode falar para ou- tras pessoas o quanto seus dentes são perigosos, você não pode sequer fazer perguntas constrangedoras a ele.

Faça qualquer uma dessas coisas e você estará para sempre riscada da lista VIP da aceitação. Ou, talvez, se você se humilhar o suficiente, ele consiga se esquecer de tudo o que você fez e reconsidere o seu pedido por aceitação.

Amelhor coisa que você pode fazer para conseguir aceitação é atacar as pessoas que querem destruir o generoso distribuidor deste privilégio. Uma boa forma de fazer isso é ridicularizando-as, e pode ser bem divertido fingir que esse dragão sequer existe, embora ele seja algo tão monstruosamente gigante que é quase como se sua existência estivesse sendo esfregada em nossas caras.

Reforçar o discurso desse dragão, ainda que você não saiba muito bem do que está falando, é o passo mais importante que você pode dar em direção à tão esperada aceitação.

Reproduzir esse discurso é bem simples: basta que a mensagem principal seja deixar tudo como está - e há várias formas de se dizer isso, das mais rudimentares e manjadas às mais elaboradas e inovadoras. Não dá pra reclamar de falta de opção.

Pode ter certeza que o dragão da aceitação dará cambalhotas de felicidade. Nada o agrada mais do que ver gente impedindo que as coisas mudem.

Uma vez aceita, você estará cercada de outras pessoas tão legais quanto você, todas acolhidas nesse lugar quentinho chamado aceitação. Ali, você irá acomodar a sua visão de mundo, como quem coloca óculos escuros para relaxar a vista, e irá assistir numa boa às pessoas se dando mal lá fora.

É claro que elas só estão se dando tão mal por causa do tal dragão; mas se você não pode derrotá-lo, una-se a ele, não é o que dizem?

O que ninguém diz quando você tenta a todo custo ser aceita é que nem isso torna você imune. Ser aceita não é garantia nenhuma de ser poupada.

Você pode tentar agradar ao dragão, você pode caprichar na reprodução e perpetuação do discurso que o mantém acocorado sobre este mundo, você pode até se estirar no chão para se fazer de tapete de boas-vindas, mas nada disso irá adiantar, especialmente porque esse discurso só foi feito para destruir você.

E aí é que a aceitação se revela como uma armadilha. Tudo o que você faz para ser aceita por aquilo que es- maga as outras sem dó só serve para deixar você mais perto da boca cheia de dentes que ainda vai te mastigar e te cuspir para fora. Pode demorar, mas vai. Porque só tem uma coisa que esse dragão realmente aceita: dominar e oprimir.

Então, se ele sorrir para você, não se engane: ele não está te aceitando. Está apenas mostrando os dentes que vai usar para fazer você em pedaços depois.

                                                                                                      VALEK, Aline. Disponível em: < http://www.cartacapital.com.br/blogs/escrito- rio-feminista/a-armadilha-da-aceitacao-4820.html > .                                                                                                          Acesso: 13 fev. 2015. (Adaptado).

A utilização da figura do dragão para representar o tema da aceitação constitui

Alternativas
Comentários
  • A maioria de nos vivemos com este monstro. De um jeito ou de outro,querendo ou não, estamos sempre  querendo provar alguma coisa, ou tentando agradar a opinião alheia...

  • ela tenta dar uma forma a uma condição vivida por um ou mais indivíduos, colocando um " dragão" , como forma de personificar um sentimento ou estado.

  • gab B


ID
1504366
Banca
CONSESP
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Lei a o texto abaixo e assinale a alternativa correta.

“Eu não posso acreditaaar!! Eu vou ter um infarto...!! Mais de 50 pacientes na sala de espera do médico! No meu entendimento, eu acho que assim não é possível. Ai! Ai! Minha alma gela só em pensar o que será isso na época do Carnaval. Fico meio mal. Talvez eu não esteja entendendo tal cenário... Infelizmente, não sou bom entendedor. Deus me ajude que não seja verdade o que estou imaginando. Não suportarei, ó Pai do Céu. Agora já estou pior do que quando entrei aqui na sala de espera”.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: (A)

  •  a)

    Nesse texto, predomina a função emotiva da linguagem, já que nele o emissor manifesta seu estado de espírito, sua opinião, suas emoções de variadas formas, como, por exemplo, pelos pronomes de primeira pessoa gramatical, as interjeições, as reticências, os pontos de exclamação, entre outros elementos

  • texto vai ser marcado pela primeira pessoa do singular.


ID
1504795
Banca
FRAMINAS
Órgão
COPASA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe esta definição de metalinguagem:

Metalinguagem é uma função de linguagem típica de textos que explicam ou fazem referência à própria linguagem que utilizam. Por exemplo, quando você consulta um dicionário, as explicações que você encontra para as palavras utilizam a própria Língua Portuguesa para explicar verbetes da Língua Portuguesa.

                                                                              (http://goo.gl/ohLKu. Acesso: 19/05/2012. Adaptado.)

Assinale, abaixo, a alternativa cuja tirinha apresenta o uso do recurso da metalinguagem :

Alternativas
Comentários
  • FOCO!

    "EM TRÊS SEGUNDOS ESSA TIRINHA FICA ALAGADA"

    O PERSONAGEM DA TIRA CITA A PROPRIA TIRA..

    FOCO NO CÓDIGO É METALIGUAGEM.

    Intensifique seus estudos nos elementos da linguagem, cada função é ligada a cada elemento...ou seja:

    Caso nao entenda o conceito de cada elemento: mensagem, contexto, canal, código, emissor e receptor nao vai dominar isso aki nunca...

    #paremdesocargabarito

    Ajudem o proximo a raciocinar e nao decorar!

  • METALINGUAGEM é um recurso em que a própria linguagem é utilizada como tema e conteúdo daquilo que será escrito. Ou, em outros termos, é quando algo está falando de si mesmo. A metalinguagem tem um discurso que foca o código lexical do idioma. Um dos primeiros movimentos artísticos a utilizar a metalinguagem foi a poesia. Com ela, os poetas podiam expressar para o leitor os seus sentimentos diante das palavras e até fazer críticas de cunho social e político.

    Exemplos de Metalinguagem:

    1) CURTINDO A VIDA ADOIDADO (filme)

    Em certas partes, o protagonista, Ferris Bueller, para e fala com a câmera como se estivesse explicando o filme para os espectadores

    2) AS MENINAS, DIEGO VELÁZQUEZ (pintura)

    Neste quadro, o pintor espanhol incluiu não apenas os personagens que estava encarregado de pintar mas também a si mesmo trabalhando na tela

    3) MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS, MACHADO DE ASSIS (livro)

    O romance clássico traz o fantasma do protagonista fazendo para o leitor uma análise de sua própria vida

    FONTE: SUPERINTERESSANTE.

    https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-e-metalinguagem/


ID
1505566
Banca
Gestão Concurso
Órgão
CEMIG-TELECOM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Este texto foi publicado na revista Carta Capital e se refere à questão.

                                                                                                                     Vidas Secas

    (1§) “Cabeça vazia é a oficina do diabo”, dizia a minha vó e a vó de todos os meus amigos de infância. Ter tempo demais, sem exatamente ter o que fazer, é a mola propulsora para as crianças pintarem as paredes com pasta de dente, plantarem ovos no quintal ou roubarem os cigarros do pai.
    (2§) Quando adultos, a lei e a ordem nos impedem de tapear o tempo com os velhos recursos infantis, e por isso preferimos tapeá-lo jurando não termos tempo para nada – ao menos para começar as tarefas adiadas desde a adolescência, como começar a ler Em Busca do Tempo Perdido.
    (3§) Mas a verdade é que temos tempo de sobra. Temos tempo demais. Por isso estamos sempre conectados e em busca de listas salvadoras sobre as dez coisas que não podemos morrer sem fazer, conhecer, ouvir, lembrar ou esquecer.
    (4§) Tempos atrás, perdíamos o sono e nos deparávamos à noite com nosso maior inimigo: o silêncio. Nada contra o silêncio, mas é ele, e nada mais, o maior delator de nosso fantasma mais primitivo: a consciência de que temos tempo de sombra, temos tempo demais, e não sabemos o que fazer com ele quando é noite, estão todos dormindo e as ruas, imersas em silêncio. Diante da noite, não há meio-termo entre matar ou morrer. Antigamente assaltávamos a geladeira. Ou ligávamos a TV para assistir ao Corujão. Ou escrevíamos cartas a amantes ou desafetos num impulso de empolgação que se desmancharia nas primeiras luzes do dia e da razão.
    (5§) Hoje vamos à internet. Ali, encontramos uma legião de insones armados com facões e outros objetos pontiagudos para matar, estraçalhar, estripar o tempo de sobra. O tempo, delatado pelo silêncio, é nosso maior delator: não temos nada de bom para pensar. Por isso a paz não nos interessa. Ela nos leva ao silêncio, que nos leva a nós mesmos, e esse encontro é não só indesejado: é insuportável.
    (6§) No livro Vidas Secas, Graciliano Ramos descreve uma cena em que Fabiano, o sertanejo do romance, perde uma aposta para o Soldado Amarelo. Quando percebe, está só, sentado na sarjeta, falido, bêbado e sem argumento para explicar em casa que o dinheiro para os mantimentos fora gasto em finalidades menos nobres. É a chegada ao inferno sem escaladas: em silêncio, Fabiano busca um resquício de bom pensamento para se acalmar. Em vão, conclui: a vida seria mais suportável se houvesse ao menos uma boa lembrança. Ele não tinha. Sua vida era seca. Infrutífera. Vulnerável. Como ele.
    (7§) Em tempos de secura do ar, de reservatórios, de ideias ou desculpas convincentes sobre nossas faltas, eu deveria voltar a Graciliano Ramos, mas confesso que ando ocupado demais matando o tempo que juro não ter. Todos os meus objetos pontiagudos estão empenhados a matar o tempo na internet, mais especificamente no Facebook, espécie de redutor do muro que antes separava o que sentíamos e o que pronunciávamos.
    (8§) Com ele, não faz o menor sentido ter uma ideia e não dividi-la. Não compartilhá-la. Não lançá-la para ser curtida. As ideias trancafiadas nos pesam: elas nos levam ao silêncio e às desconfianças, entre elas a de que não são originais, não valem ser ditas, não valem a atenção, não valem uma nota, não valem um post. Tarde demais: quando pensamos em dizer, já dissemos. Em conjunto, essa produção industrial de bobagens e reduções explícitas da realidade replicadas na rede nos dão a sensação de preenchimento. De tempo encurtado. De tempo útil. De vida bem vivida.
    (9§) Vai ver é por isso que, em um estudo recente publicado na revista Science, as pessoas diziam preferir causar dor a si mesmas do que passar 15 minutos em um quarto sem nada para fazer além de pensar. No experimento, os cientistas das Universidades da Virgínia e de Harvard confinaram cerca de 200 pessoas em um quarto sem celular nem material para ler ou escrever e concluiu: mais de 57% das pessoas acharam difícil se concentrar; 80% disseram que seus pensamentos vagaram; metade achou a experiência desagradável e relataram ojeriza a essa prática. E, o mais estarrecedor: dois terços, sem ter o que fazer diante do silêncio, resolveram se entreter dando choques em si mesmos – um deles estraçalhou o próprio tédio com 190 choques. Nada poderia ser mais revelador dos nossos dias.
    (10§) Pois ontem passei uma hora e quarenta minutos parado num ponto de ônibus à espera de um ônibus que não veio. Passaria uma hora e quarenta minutos me autoimolando se não fosse meu celular, que tanto relutei a conectar à internet. Foram quase cem minutos contatando meio mundo que me desse uma palha de conversa, em aplicativos de mensagem instantânea, sobre a vida, sobre a seca, sobre o tempo que nos resta e não concede tempo para nada, nem para ler os livros e as revistas que apodreciam em conjunto na minha mochila.
    (11§) Se quer saber a dimensão do tempo, fique um minuto em silêncio, diziam os sábios, que talvez não suportassem passar 15 minutos sem conferir as últimas mensagens no celular a apitar nos bolsos das melhores famílias. Os meus vibram e apitam mesmo quando estão vazios. Sintomas da abstinência, manifestada toda vez que coloco o celular para carregar e me lembro de que nossas vidas pedem barulho e transbordamento o tempo todo. Elas estão secas demais para suportar 15 minutos de silêncio.

(www.cartacapital.com.br/cultura/vidas-secas-1-7824.html. Acesso: 10/08/2014.Adaptado.)

Considere esta definição de metalinguagem:

        1. Metalinguagem

É a linguagem que descreve acerca de si mesma ou de uma outra linguagem.
Ela incide em textos cujo foco é o próprio código empregado, ou seja, o conjunto de signos utilizado para transmissão e recepção da mensagem. Nesses textos a temática é exatamente a manifestação da linguagem.

Um filme cujo tema seja o próprio filme ou o cinema;
Um poema que trata de criações poéticas.


(www.dicionarioinformal.com.br/metalinguagem/. Acesso: 15/08/2014., Adaptado)

Qual destes trechos retirados do texto exemplifica a metalinguagem?

Alternativas
Comentários
  • Pelo título do texto " Vidas Secas", percebe-se que o texto fala sobre o livro "Vidas Secas".

  • e sobre o tempo que não concede tempo para nada!!

  • GAB. Letra A. 

  • Gabarito Letra A -- Um texto falando de outro texto.



    Porém a letra C, fazer a mesma coisa, mas não sei o porquê de está errada?


ID
1509415
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


Ser gentil é um ato de rebeldia. Você sai às ruas e insiste, briga, luta para se manter gentil. O motorista quase te mata de susto buzinando e te xingando porque você usou a faixa de pedestres quando o sinal estava fechado para ele. Você posta um pensamento gentil nas redes sociais apesar de ler dezenas de comentários xenofóbicos, homo­ fóbicos, irônicos e maldosos sobre tudo e todos. Inclusive você. Afinal, você é obviamente um idiota gentil.

Há teorias evolucionistas que defendem que as sociedades com maior número de pessoas altruístas sobrevi­veram por mais tempo por serem mais capazes de manter a coesão. Pesquisadores da atualidade dizem, baseados em estudos, que gestos de gentileza liberam substâncias que proporcionam prazer e felicidade.

Mas gentileza virou fraqueza. É preciso ser macho pacas para ser gentil nos dias de hoje. Só consigo associar a aversão à gentileza à profunda necessidade de ser - ou parecer ser - invencível e bem ­sucedido. Nossas fragilidades seriam uma vergonha social. Um empecilho à carreira, ao acúmulo de dinheiro.

Não ter tempo para gentilezas é bonito. É justificá­vel diante da eterna ambivalência humana: queremos ser bons, mas temos medo. Não dizer bom ­dia significa que você é muito importante. Ou muito ocupado. Humilhar os que não concordam com suas ideias é coisa de gente forte. E que está do lado certo. Como se houvesse um lado errado. Porque, se nenhum de nós abrir a boca, ninguém vai reparar que no nosso modelo de felicidade tem alguém chorando ali no canto. Porque ser gentil abala sua autonomia. Enfim, ser gentil está fora de moda. Estou sempre fora de moda. Querendo falar de gentileza, imaginem vocês! Pura rebeldia. Sair por aí exibindo minhas vulnerabilidades e, em ato de pura desobediência civil, esperar alguma cumplicidade. Deve ser a idade.

(Ana Paula Padrão, Gentileza virou fraqueza. Disponível em: < http://www.istoe.com.br>. Acesso em: 27 jan 2015. Adaptado)

No final do último parágrafo, a autora caracteriza a gentileza como “ato de pura desobediência civil"; isso permite deduzir que

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Enfim, ser gentil está fora de moda. Estou sempre fora de moda. Querendo falar de gentileza, ima­ginem vocês! Pura rebeldia. Sair por aí exibindo minhas vulnerabilidades e, em ato de pura desobediência civil, esperar alguma cumplicidade. Deve ser a idade

  • Letra (A), pois esse ato de pura desobediência civil e o mesmo que ir contra regras vigentes, mesmo que elas sejam ocultas.

  • O texto quando é bom e bem escrito, torna a questão mais qualificada e agradável na sua execução...

    Coisa rara de se ver em provas da FGV...Parabéns VUNESP pela escolha e Ana Paula Padrão pelo texto!!!
  • Temos que ter cuidado na questão da interpretação de texto, pois as bancas, principalmente a CESP/UNB, costumam colocar nas provas palavras como: Inferir, deduzir, compreender. Dedução é um processo de cognição que se tem, a partir de uma ideia expressa no texto, que nele não está contida, mas por meio da lógica pode-se compreender. 

    Ex: Metade dos brasileiros são honestos. 

    Essa é a informação contida no texto. Eu posso afirmar que 50% dos brasileiros são honestos. Mas não posso afirmar que a outra metade é desonesta. Tudo que se afirma deve estar contido expressamente no texto. No entanto, posso inferir, deduzir, compreender que essa outra metade é desonesta.


    Sendo assim, na questão e na alternativa A, fica claro esse entendimento, vejamos: "assumir a prática da gentileza é rebelar-­se contra códigos de comportamento vigentes, mesmo que não declarados.". No texto isso não é dito expressamente, mas posso compreender que seja verdade.

  • A resposta se dá no primeiro parágrafo, em complemento com o último ao meu ver.

  • Ato de pura desobediência civil -> Vai contra atos de gentileza.

    Gabarito ->  [A]

  • " ato de pura desobediência civil” a palavra “civil” está sendo utilizada no sentido de sociedade, ou seja, com sinônimo de sociedade.

     

     

    Portanto:

     

     ato de pura desobediência civil”  = “Em ato de pura desobediência à sociedade”  =  “Em ato de pura desobediência aos

     

    (códigos ou condutas) da sociedade”

     

    Conclui-se que “desobediência civil” é ser contrário as regras ou condutas da sociedade.

     

     

    Gabarito: “A”

  • Não ter tempo para gentilezas é bonito. É justificá­vel diante da eterna ambivalência humana: queremos ser bons, mas temos medo. Não dizer bom ­dia significa que você é muito importante. Ou muito ocupado. Humilhar os que não concordam com suas ideias é coisa de gente forte. E que está do lado certo. Como se houvesse um lado errado. Porque, se nenhum de nós abrir a boca, ninguém vai reparar que no nosso modelo de felicidade tem alguém chorando ali no canto. Porque ser gentil abala sua autonomia. Enfim, ser gentil está fora de moda. Estou sempre fora de moda. Querendo falar de gentileza, imaginem vocês! Pura rebeldia. Sair por aí exibindo minhas vulnerabilidades e, em ato de pura desobediência civil, esperar alguma cumplicidade. Deve ser a idade.

     

    Na opnião da autora, vivemos em uma época onde não há mais gentileza.

  • "Enfim, ser gentil está fora de moda. Estou sempre fora de moda." `

    É preciso ir ao texto e ler o que antecede. Daí encontramos a justificativa.

    A) assumir a prática da gentileza é rebelar-­se contra códigos ....

  • A simples leitura do texto permite encontrar a alternativa correta

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A

  • Vou pedir pra minha filha circular a palavra no texto acho que ela encontrou um monte quanto repetição o texto é coeso mas falta um acabamento vamos assim dizer....


ID
1535287
Banca
FAFIPA
Órgão
Prefeitura de Maria Helena - PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Brasil será sede de Copa de Robôs

            A RoboCup, uma competição internacional de robótica, será realizada entre os dias 19 e 25 de julho, em João Pessoa, na Paraíba. Segundo Alexandre da Silva Simões, professor da Unesp de Sorocaba, de São Paulo, e um dos organizadores da competição, o objetivo é aproveitar o clima de Copa do Mundo no país e divulgar o setor de robótica com a "Copa dos Robôs".
            Simões, que é doutor em engenharia elétrica e vice-diretor do campus de Sorocaba, ministra aulas para o curso de engenharia de controle de automação. Ele conta que uma das principais modalidades do evento é o futebol de robôs, em que os competidores devem fazer com que os protótipos joguem futebol com regras semelhantes às da Fifa sem qualquer interferência humana.
            A disputa é dividida em diferentes categorias: Robôs com rodas, robôs com pernas, robôs com tamanho de crianças e também com tamanho de adultos. Segundo Simões, cada categoria tem suas dificuldades técnicas.
            O professor já participou de diversas competições robóticas e conta que resolveu trazer para o Brasil a RoboCup por ser um dos principais eventos do tipo. Segundo o engenheiro, esta será a primeira vez que o país sediará a competição depois de passar por um processo de seleção bem semelhante ao dos países que se candidatam na Fifa a receber a Copa do Mundo.
            A candidatura foi registrada em 2011 e após várias etapas de avaliação, houve a oficialização do país como sede em julho de 2012.
            Para Simões, o grande desafio do evento é a parte de logística, já que "atletas" de vários países vão participar da RoboCup. Será preciso gerenciar toda a importação de milhares de robôs que chegarão de todos os cantos do mundo e estabelecer redes credenciadas de hotel para quatro mil estrangeiros. Também será necessário providenciar instalação elétrica para quase 3 mil pontos de energias nos pavilhões e instalar mais de quinhentos pontos de rede.

                                                                                                         Disponível em: http://noticias.r7.com/tecnologia-e- ciencia



A RoboCup é uma competição internacional de robótica que será realizada entre os dias 19 e 25 de julho, em João Pessoa, na Paraíba. Esta competição, segundo Alexandre da Silva Simões, tem por objetivo:

Alternativas
Comentários
  • Gab: "A"
    No texto na segunda linha: ....o objetivo é aproveitar o clima de Copa do Mundo no país e divulgar o setor de robótica com a "Copa dos Robôs". 

  • Nossa! Parece questão de terceira / quarta série.

  • Quem marcou a letra "d" nem leu o texto.


ID
1550857
Banca
CPCON
Órgão
Prefeitura de Catolé do Rocha - PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o anúncio publicitário abaixo para responder à questão.


PROVE QUE DOVE É O MELHOR.

PROVE SE DOVE É O MELHOR.

(Texto publicitário).


Em relação às funções da linguagem, pode-se afirmar que é predominante, no anúncio, a função:


Alternativas
Comentários
  • Função conativa ou apelativa: O objetivo é de influenciar, convencer o receptor de alguma coisa por meio de uma ordem (uso de vocativos), sugestão, convite ou apelo (daí o nome da função). Os verbos costumam estar no imperativo (Compre! Faça!) ou conjugados na 2ª ou 3ª pessoa (Você não pode perder!

    Funções da Linguagem - Brasil Escola

  • Observação: a linguagem da propaganda é fundamentalmente conativa.

    Fonte: Apostila Vestcon.

  • Alternativa B. Que má vontade de elaborar uma alternativa.

  • Alternativa B. Que má vontade de elaborar uma alternativa.

  • FUNÇÃO CONATIVA OU APELATIVA

    A função conativa ou apelativa contém linguagem usada quando o objetivo do emissor é influenciar/persuadir o receptor, com o objetivo de convencê-lo a fazer algo ou lhe dar ordens.

    Onde a função conativa ou apelativa é usada?

    - Publicidade;

    - Propagandas;

    - Livros de autoajuda;

    - Discurso político;

    - Sermões religiosos.

    Quais as características da função conativa ou apelativa?

    - Utiliza verbos no modo imperativo;

    - Utiliza vocativos quando a mensagem é direcionada;

    - Utiliza a 2ª ou a 3ª pessoa do singular ou do plural;

    - Utiliza pontos de exclamação para enfatizar o discurso.


ID
1558156
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a função predominante no fragmento abaixo.


Deus, ó Deus, onde estás que não respondes?

Em que mundo, em que estrela tu te escondes

Embuçado nos céus?

Há dois mil anos te mandei meu grito,

Que embalde desde então corre o infinito ...

Onde estás, Senhor Deus?

(Castro Alves)

Alternativas
Comentários
  • Função Apelativa .

  • b) Função apelativa. 

     

     

    Função conativa ou apelativa -  Busca mobilizar a atenção do receptor, produzindo um apelo ou uma ordem.

  • procurando questão UPENET kkkkkkkkkk PMPE2018

     

  • questões da UPENET cadê vocês kkk...

  • A função conativa ou apelativa é aquela em que a ênfase está no emissor (interlocutor). Com a intencionalidade de persuadir, convencer, vemos, estruturalmente, a presença de verbos no modo , os quais têm intenção de indicar a forma como o outro deve agir.

    Podemos verificar a ocorrência desse tipo de função em textos de caráter publicitário, discursos políticos e religiosos, e também em . Assim, quando o emissor (locutor) tenta influenciar o receptor (interlocutor), certamente estamos diante da função conativa ou apelativa.


ID
1563250
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Escrevo. E pronto.

                                      Escrevo porque preciso,

                                               preciso porque estou tonto.

                                      Ninguém tem nada com isso.                 

                                5 – Escrevo porque amanhece,

                                               e as estrelas lá no céu

                                       lembram letras no papel,

                                                quando o poema me anoitece.

                                       A aranha tece teias.

                               10 – O peixe beija e morde o que vê.

                                       Eu escrevo apenas.

                                                Tem que ter por quê?


                   LEMINSKI, Paulo. Melhores poemas. Seleção Fred Góes;

                            Álvaro Marins. São Paulo: Global, 1999. p. 133.                  

Estão presentes no poema as funções poética e metalinguística da linguagem.

Alternativas

ID
1574050
Banca
SENAC-SP
Órgão
SENAC-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                   
                                                 CÓDIGOS E LINGUAGENS
Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

            Em 1876, os Estados Unidos comemoraram o centenário de sua independência com um evento de encher os olhos. Realizada na Filadélfia, a “Exposição internacional de arte, manufatura e produtos do solo e das minas" ocupava uma área quase do tamanho do parque do Ibirapuera, em São Paulo.
             Nesse ambiente de excitação e curiosidade, o professor escocês Alexandre Graham Bell, de 29 anos, parecia deslocado.Seus primeiros dias na feira foram de desânimo e frustração. Ele trazia de Boston, cidade em que morava, uma engenhoca chamada de “novo aparato acionado pela voz humana". A organização da feira lhe destinara uma pequena mesa escondida no fundo de um corredor. Era um espaço fora do roteiro dos juízes encarregados de avaliar e premiar as invenções. Como se inscrevera na última hora, seu nome nem sequer aparecia na programação oficial.
             Tudo isso mudou devido a uma extraordinária coincidência. Em um final de tarde, uma voz fina e esganiçada chamou-lhe a atenção:
             − Mr. Graham Bell?
             Ao se virar, ele deparou-se com o imperador do Brasil, dom Pedro II. Os dois tinham se conhecido semanas antes, em Boston, onde Graham Bell criara uma escola para surdos-mudos.
            − O que o sr. está fazendo aqui? − perguntou dom Pedro.
            Graham Bell contou-lhe que acabara de patentear um mecanismo capaz de transmitir a voz humana. A cena que se seguiu é hoje parte dos grandes momentos da história da ciência. Escoltado pelo imperador do Brasil, por um batalhão de repórteres e pelos juízes, que, àquela altura, estavam por perto, Graham Bell pediu que dom Pedro II se postasse a cerca de cem metros e mantivesse junto aos ouvidos uma pequena concha metálica conectada a um fio de cobre. No extremo oposto da fiação, pronunciou as seguintes palavras, da peça Hamlet, de William Shakespeare:
             − To be or not to be (ser ou não ser).
             − Meu Deus, isso fala! Exclamou dom Pedro II.
             Mais tarde rebatizado como telefone, o aparato seria considerado um dos marcos do século XIX, chamado de “Século das luzes" devido às inovações científicas que mudaram radicalmente a vida das pessoas. Encomendado por dom Pedro II pessoalmente a Graham Bell, o telefone chegou ao Rio de Janeiro antes mesmo de ser adotado em alguns países europeus supostamente mais desenvolvidos do que o Brasil.
                           (Adaptado de Laurentino Gomes. 1889. São Paulo, Editora Globo, 2013, formato ebook)

O que o sr. está fazendo aqui? − perguntou dom Pedro.

Quanto às funções de linguagem, no segmento acima, predomina a função

Alternativas
Comentários
  • Nota-se aqui a intenção de se estabelecer um diálogo, uma comunicação entre os interlocutores (dom Pedro, surpreso com a presença do escocês, interpelou-o com o fito de iniciar uma conversa).

  •  a)

    fática, já que a intenção do emissor é a de estabelecer um canal de comunicação.


ID
1581637
Banca
Unifei
Órgão
UNIFEI
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto A 


1. DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 O Concurso Público será regido por este Edital e executado pela COPS/UNIFEI.

1.2 O concurso destina-se a selecionar candidatos para provimento, no quadro de pessoal da UNIFEI, nos Campi de Itajubá (MG) e Itabira (MG), das vagas autorizadas pelas Portarias MP 124/2010, MEC 324/2010, 343/2010 e 468/2010, acrescidas daquelas que vierem a ser autorizadas pelos citados órgãos durante sua validade, inclusive sua prorrogação.


                         Fragmento do Edital nº 007/2010 da Universidade Federal de Itajubá Disponível em: http://www.unifei.edu.br/files/arquivos/COPS/concurso/sta2010/EDITAL%20_No_007_2010_STAEs.pdf

As seguintes afirmativas podem ser exemplificadas pelos termos COPS, UNIFEI e MEC, exceto:

Alternativas

ID
1581646
Banca
Unifei
Órgão
UNIFEI
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto A 


1. DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 O Concurso Público será regido por este Edital e executado pela COPS/UNIFEI.

1.2 O concurso destina-se a selecionar candidatos para provimento, no quadro de pessoal da UNIFEI, nos Campi de Itajubá (MG) e Itabira (MG), das vagas autorizadas pelas Portarias MP 124/2010, MEC 324/2010, 343/2010 e 468/2010, acrescidas daquelas que vierem a ser autorizadas pelos citados órgãos durante sua validade, inclusive sua prorrogação.


                         Fragmento do Edital nº 007/2010 da Universidade Federal de Itajubá Disponível em: http://www.unifei.edu.br/files/arquivos/COPS/concurso/sta2010/EDITAL%20_No_007_2010_STAEs.pdf

A forma de ordenação dos itens desse texto é denominada:

Alternativas

ID
1581928
Banca
Unifei
Órgão
UNIFEI
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sony encerrará produção de disquetes IDG News Service

26/04/2010 

A companhia deixará de fabricar discos flexíveis a partir de março de 2011, devido à queda na demanda. 


      O disquete, que já foi abandonado nos computadores atuais, ficou mais próximo de sua extinção depois da decisão da Sony de encerrar a fabricação das mídias no próximo ano. A empresa, uma de várias que ainda vendem discos flexíveis no Japão, não produzirá mais disquetes a partir de março de 2011, devido à queda na demanda. 
       O mercado doméstico japonês de disquetes vendeu cerca de 12 milhões de unidades no último ano, das quais a Sony possui 70% de participação. Em uma loja central de Tóquio, um pacote com 10 disquetes da empresa custa aproximadamente seis dólares. Muitos dos consumidores são usuários de equipamentos antigos nos setores de educação e pesquisas, segundo a companhia. 
       A demanda pelos discos chegou ao ápice durante os anos 90, quando o tipo mais popular de disquete, o disco “HD”, oferecia 1.44MB de espaço de armazenamento, mas começou a cair no final da década, quando mídias com maior duração e capacidade como os discos CD-R e CD-RW chegaram ao mercado de massa. Em contraste à pequena capacidade de um disco flexível, um CD pode armazenar até 650MB, oferecendo um benefício óbvio aos usuários. Nos anos recentes, dispositivos de armazenamento USB se tornaram mais populares para transferir dados entre computadores. 
     Para se ter uma ideia, ao todo, esses 12 milhões de discos vendidos no Japão em 2009 podem armazenar cerca de 17GB de dados, que ainda não é suficiente para preencher um único disco Blu-ray. 
(http://pcworld.uol.com.br/noticias/2010/04/26/sony-encerrara-producao-de-disquetes) 

Leia o excerto abaixo, retirado de um artigo da área de Ciência da Informação. (Disponível em: http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/download/435/393).

Exemplo : o sistema de informação. Neste SN [Sintagma Nominal], o centro do sintagma é sistema. Entretanto, a palavra informação tem tanta importância quanto o próprio centro do sintagma.

Também serviria de exemplo o seguinte sintagma nominal: 

Alternativas

ID
1587415
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                     A lista de desejos                                                                                                     Rosely Sayao

      Acabou a graça de dar presentes em situações de comemoração e celebração, não é? Hoje, temos listas para quase todas as ocasiões: casamento, chá de cozinha e seus similares – e há similares espantosos, como chá de lingerie –, nascimento de filho e chá de bebê, e agora até para aniversário.

     Presente para os filhos? Tudo eles já pediram e apenas mudam, de vez em quando ou frequentemente, a ordem das suas prioridades. Quem tem filho tem sempre à sua disposição uma lista de pedidos de presentes feita por ele, que pode crescer diariamente, e que tanto pode ser informal quanto formal.

     A filha de uma amiga, por exemplo, tem uma lista na bolsa escrita à mão pelo filho, que tem a liberdade de sacá-la a qualquer momento para fazer as mudanças que ele julgar necessárias. Ah! E ela funciona tanto como lista de pedidos como também de “checklist" porque, dessa maneira, o garoto controla o que já recebeu e o que ainda está por vir. Sim: essas listas são quase uma garantia de conseguir ter o pedido atendido.

     Ninguém mais precisa ter trabalho ao comprar um presente para um conhecido, para um colega de trabalho, para alguma criança e até amigo. Sabe aquele esforço de pensar na pessoa que vai receber o presente e de imaginar o que ela gostaria de ganhar, o que tem relação com ela e seu modo de ser e de viver? Pois é: agora, basta um telefonema ou uma passada rápida nas lojas físicas ou virtuais em que as listas estão, ou até mesmo pedir para uma outra pessoa realizar tal tarefa, e pronto! Problema resolvido!

    Não é preciso mais o investimento pessoal do pensar em algo, de procurar até encontrar, de bater perna e cabeça até sentir-se satisfeito com a escolha feita que, além de tudo, precisaria estar dentro do orçamento disponível para tal. Hoje, o presente custa só o gasto financeiro e nem precisa estar dentro do orçamento porque, para não transgredir a lista, às vezes é preciso parcelar o presente em diversas prestações...

       E, assim que os convites chegam, acompanhados sem discrição alguma das listas, é uma correria dos convidados para efetuar sem demora sua compra. É que os presentes menos custosos são os primeiros a serem ticados nas listas, e quem demora para cumprir seu compromisso acaba gastando um pouco mais do que gostaria.

      Se, por um lado, dar presentes deixou de dar trabalho, por outro deixou também totalmente excluído do ato de presentear o relacionamento entre as pessoas envolvidas. Ganho para o mercado de consumo, perda para as relações humanas afetivas.

    Os presentes se tornaram impessoais, objetos de utilidade ou de luxo desejados. Acabou-se o que era doce no que já foi, num passado recente, uma demonstração pessoal de carinho.

     Sabe, caro leitor, aquela expressão de surpresa gostosa, ou de um pequeno susto que insiste em se expressar, apesar da vontade de querer que ele passe despercebido, quando recebíamos um mimo? Ou aquela frase transparente de criança, que nunca deixa por menos: “Eu não quero isso!"? Tudo isso acabou. Hoje, tudo o que ocorre é uma operação mental dupla. Quem recebe apenas tica algum item da lista elaborada, e quem presenteia dá-se por satisfeito por ter cumprido seu compromisso.

    Que tempos mais chatos. Resta, a quem tiver coragem, a possibilidade de transgredir essas tais listas. Assim, é possível tornar a vida mais saborosa.

                                                                                    Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/
                                                                                roselysayao/2014/07/1489356-a-lista-de-desejos.shtml



Qual das alternativas a seguir apresenta, explicitamente, a busca da autora em manter um diálogo com o interlocutor de seu texto?

Alternativas
Comentários
  • “Sabe, caro leitor, aquela expressão de surpresa gostosa, ou de um pequeno susto que insiste em se expressar, apesar da vontade de querer que ele passe despercebido, quando recebíamos um mimo?”.


    Letra D

  • Estas duas palavras existem na língua portuguesa e estão corretas. Porém, seus significados são diferentes e devem ser usadas em situações diferentes. A palavra locutor se refere a uma pessoa falante, podendo ser qualquer emissor ou apresentador e a palavra interlocutor se refere a um colocutor, ou seja, a qualquer pessoa que fala com outra. 

  • Resumindo, trata-se da função Fática da linguagem

  • “Sabe, caro leitor, aquela expressão de surpresa gostosa, ou de

    um pequeno susto que insiste em se expressar, apesar da vontade de

    querer que ele passe despercebido, quando recebíamos um mimo?”.

    GABARITO D


ID
1610173
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O que diria e o que faria Mandela?

 O mundo acompanha o drama humanitário e os dilemas europeus sobre acolher e/ou conter migrantes que tentam atravessar o Mediterrâneo da África do Norte para a Europa. São desastres constantes nas embarcações com seus passageiros, nas transações encetadas por traficantes do desespero e da esperança. No último fim-de-semana foi o naufrágio de um barco pesqueiro na costa líbia que deixou centenas de mortos. No entanto, outro drama humanitário se desenrola no sul da África, com a violência e a xenofobia dos últimos dias justamente na nação arco-íris que Nelson Mandela se propôs a construir no lugar do apartheid há pouco mais de 20 anos. [...] 

      A mais recente onda de violência mistura xenofobia e mera criminalidade em um país em crescente crise econômica, taxa de desemprego de 24%, chefiado pelo desacreditado presidente Jacob Zuma e marcado pela percepção, especialmente em comunidades pobres, de que estrangeiros estão roubando os empregos. No entanto, o catalisador da violência (xenofobia) se diluiu em meio à escalada, pois muitos dos mortos e donos de negócios saqueados eram sul-africanos.

Nelson Mandela nunca teve sucessores à altura e sempre se soube que seria uma tarefa descomunal construir uma nação arco-íris. O desafio se tornou mais ingrato e o arco-íris está ainda mais distante no horizonte.

(Caio Blinder, 21/04/2015.Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/nova-york/africa-do-sul/o-que-diria-mandela/. Adaptado.)

O título do texto é estruturado a partir de um questionamento; a partir do conteúdo textual, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Correta letra "D"

     

    O site colocou o texto, mas esqueceu de colocar o título. Para ajudar na questão, abaixo está o título do texto.

     

    0 que diria e o que faria Mandela?


ID
1610179
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O que diria e o que faria Mandela?

 O mundo acompanha o drama humanitário e os dilemas europeus sobre acolher e/ou conter migrantes que tentam atravessar o Mediterrâneo da África do Norte para a Europa. São desastres constantes nas embarcações com seus passageiros, nas transações encetadas por traficantes do desespero e da esperança. No último fim-de-semana foi o naufrágio de um barco pesqueiro na costa líbia que deixou centenas de mortos. No entanto, outro drama humanitário se desenrola no sul da África, com a violência e a xenofobia dos últimos dias justamente na nação arco-íris que Nelson Mandela se propôs a construir no lugar do apartheid há pouco mais de 20 anos. [...] 

      A mais recente onda de violência mistura xenofobia e mera criminalidade em um país em crescente crise econômica, taxa de desemprego de 24%, chefiado pelo desacreditado presidente Jacob Zuma e marcado pela percepção, especialmente em comunidades pobres, de que estrangeiros estão roubando os empregos. No entanto, o catalisador da violência (xenofobia) se diluiu em meio à escalada, pois muitos dos mortos e donos de negócios saqueados eram sul-africanos.

Nelson Mandela nunca teve sucessores à altura e sempre se soube que seria uma tarefa descomunal construir uma nação arco-íris. O desafio se tornou mais ingrato e o arco-íris está ainda mais distante no horizonte.

(Caio Blinder, 21/04/2015.Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/nova-york/africa-do-sul/o-que-diria-mandela/. Adaptado.)

Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta. A partir d a _____________ textual, é correto afirmar que o autor do texto m ostra-se_______________em relação aos fatos geradores da discussão proposta.

Alternativas
Comentários
  • Correto letra "D"

     

    O autor faz uma argumentação.

    Argumentar é a capacidade de relacionar fatos, teses, estudos, opiniões, problemas e possíveis soluções a fim de embasar determinado pensamento ou ideia.

    Um texto argumentativo sempre é feito visando um destinatário. O objetivo desse tipo de texto é convencer, persuadir, levar o leitor a seguir uma linha de raciocínio e a concordar com ela.

     

    Durante algumas passagens do texto eu autor deixa claro que é contrário ao que está acontecendo na África, como pode ser visto no parágrafo 2°.


ID
1610182
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O que diria e o que faria Mandela?

 O mundo acompanha o drama humanitário e os dilemas europeus sobre acolher e/ou conter migrantes que tentam atravessar o Mediterrâneo da África do Norte para a Europa. São desastres constantes nas embarcações com seus passageiros, nas transações encetadas por traficantes do desespero e da esperança. No último fim-de-semana foi o naufrágio de um barco pesqueiro na costa líbia que deixou centenas de mortos. No entanto, outro drama humanitário se desenrola no sul da África, com a violência e a xenofobia dos últimos dias justamente na nação arco-íris que Nelson Mandela se propôs a construir no lugar do apartheid há pouco mais de 20 anos. [...] 

      A mais recente onda de violência mistura xenofobia e mera criminalidade em um país em crescente crise econômica, taxa de desemprego de 24%, chefiado pelo desacreditado presidente Jacob Zuma e marcado pela percepção, especialmente em comunidades pobres, de que estrangeiros estão roubando os empregos. No entanto, o catalisador da violência (xenofobia) se diluiu em meio à escalada, pois muitos dos mortos e donos de negócios saqueados eram sul-africanos.

Nelson Mandela nunca teve sucessores à altura e sempre se soube que seria uma tarefa descomunal construir uma nação arco-íris. O desafio se tornou mais ingrato e o arco-íris está ainda mais distante no horizonte.

(Caio Blinder, 21/04/2015.Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/nova-york/africa-do-sul/o-que-diria-mandela/. Adaptado.)

Quanto à construção dos referentes textuais e suas estratégias de referenciação, indique a alternativa que apresenta expressão que foi utilizada com tal intencionalidade, ou seja, a retomada de um elemento ou expressão como estratégia de referenciação.

Alternativas
Comentários
  • São desastres constantes nas embarcações ====> refere-se ao fenômeno da migração, exposto anteriormente.


ID
1619329
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho do poema dramático Morte e vida Severina, de João Cabral de Melo Neto. Trata-se da fala do retirante Severino.

— Antes de sair de casa

aprendi a ladainha

das vilas que vou passar

na minha longa descida.

Sei que há muitas vilas grandes,

cidades que elas são ditas

sei que há simples arruados,

sei que há vilas pequeninas,

todas formando um rosário

cujas contas fossem vilas,

de que a estrada fosse a linha.

(Morte e vida Severina e outros poemas para vozes. 1994, p. 33-34. Adaptado)

A partir da linguagem figurada, o enunciador estabelece equivalência de sentido entre os termos:


Alternativas
Comentários
  • nesse texto conotativo, fica evidente que quando ele sai de casa, o autor infere que na saída de casa ele(personagem irá se deparar com a estrada e linha.

  • " De que a estrada fosse linha " Sentido figurado ! Corforme a pergunta "A partir da linguagem figurada, o enunciador estabelece equivalência de sentido entre os termos"


ID
1619332
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a passagem do conto Os cimos, de João Guimarães Rosa, para responder às questões de números 78 e 79.

E: — “Pst!” — apontou-se. A uma das árvores, chegara um tucano, em brando batido horizontal. Tão perto! O alto azul, as frondes, o alumiado amarelo em volta e os tantos meigos vermelhos do pássaro — depois de seu voo. Seria de ver-se: grande, de enfeites, o bico semelhando flor de parasita. Saltava de ramo em ramo, comia da árvore carregada. Toda a luz era dele, que borrifava-a de seus coloridos, em momentos pulando no meio do ar, estapafrouxo, suspenso esplendentemente. No topo da árvore, nas frutinhas, tuco, tuco... daí limpava o bico no galho. E, de olhos arregaçados, o Menino, sem nem poder segurar para si o embrevecido instante, só nos silêncios de um-dois-três.

(Primeiras estórias. 1988, p. 155. Adaptado)

A passagem enfoca um instante de encantamento, em que um tucano se impõe aos olhos como uma figura de extrema beleza. A linguagem descritiva predomina, apresentando o pássaro de maneira mais estática com relação a outros fragmentos da passagem, em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.


    Justificativa: Durante todo o texto o autor retrata movimentos do Tucano, quando, por exemplo: "A uma das árvores, chegara um tucano, em brando batido horizontal. Tão perto [...] Saltava de ramo em ramo, comia da árvore carregada. Toda a luz era dele, que borrifava-a de seus coloridos, em momentos pulando no meio do ar, estapafrouxo, suspenso esplendentemente. No topo da árvore, nas frutinhas, tuco, tuco. daí limpava o bico no galho".


    No entanto, há um momento em que o autor não retrata nenhum movimento por parte do pássaro, inclusive cita detalhes dele, como se tivesse a oportunidade de vê-lo em detalhes: "O alto azul, as frondes, o alumiado amarelo em volta e os tantos meigos vermelhos do pássaro — depois de seu voo [...]"; o que indica que o animal encontrava-se estático, em relação ao lugar em que se encontrava. Os detalhes fornecido pelo autor revelam até mesmo que ele viu a beleza do animal, como que em câmera lenta.

  • Os verbos indicam à ação

    A_  Uma das árvores chegara ...

    B_ é a única que não nem um verbo indicando ação 

    C_ saltava de rama...

    D_ Toda luz era dele que borifava-a 

    E_ No topo da árvore, nas frutinhas, tuco, tuco... daí limpava

    só assim p acertar, minha interpretação é horrível, abraço a todos

  • GABARITO: B

    A tipologia textual descritiva é objetiva, não há ação do personagem.

    com isso podemos ir eliminando as questões.

    força e honra!

  • "O alto azul, as frondes, o alumiado amarelo em volta e os tantos meigos vermelhos do pássaro..." A única que apresenta o passáro de maneira mais estática.


ID
1627468
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CORECON - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Obrigado por ligar. Sua ligação é muito importante para nós. Se desejar serviços de instalação, tecle 1. Para reagendamento de visita, tecle 2. Para verificação de dados cadastrais, tecle 3. Para informações sobre plano de pagamento, tecle 4. Para falar com um de nossos atendentes...

Não, você não conseguirá falar com um de nossos atendentes. Mas poderá ouvir, durante 25 minutos ou mais, sucessos como “Moonlight Serenade” e o tema de “Golpe de Mestre”.

Também, quem mandou você não ter em mãos o número de seu cartão eletrônico, de sua matrícula no SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente), de seu cadastro na Comunidade NetLig?

Muitas coisas mudam de forma e de nome, mas no fundo permanecem iguais. A peregrinação que temos de fazer de tecla em tecla é a mesma que, antigamente, nos levava a passar horas nas filas de uma repartição burocrática.

Cada tecla, afinal de contas, não passa de um guichê, e o cartão que devemos ter por perto ou a senha que se impõe saber de cor equivale ao papel, à guia, ao documento que nos exigem e que nunca está a contento do funcionário.

É a burocracia sem papel, a burocracia dos impulsos eletrônicos. Claro, há vantagens: não é preciso sair de casa e, enquanto você espera atendimento, com o telefone encaixado entre o ombro e a bochecha, sempre poderá fazer alguma outra coisa. Sugestões: pôr os papéis em ordem na gaveta (você poderá encontrar o cartão de crédito cujo desaparecimento tentava comunicar); teclar alguma outra senha de acesso no computador, se tiver internet banda larga (se não tem, disque para nós hoje mesmo); alongar os músculos do pescoço e da nuca; ou entregar-se a outras atividades corporais cujo nome não seria conveniente declinar aqui.

De todo modo, a burocracia eletrônica segue os princípios da antiga. Quanto mais a instituição ou a empresa economizam, mais o usuário perde tempo. No hospital público ou na assistência técnica da máquina de lavar, sempre vigora a lei da seleção natural: eliminam-se os fracos, para que só os mais fortes, ou os mais desesperados, cheguem até o fim do processo.

Claro que, quanto mais procurado o serviço, maior a fila. Se notamos tanta burocracia nas instituições públicas, é porque seu acesso é universal. Em inúmeras entidades privadas vemos a burocracia aumentar, justamente porque passaram a ser procuradas pelo grosso da população. Os planos de saúde particulares constituem o maior exemplo disso, mas bancos e cartões de crédito, cujo universo de clientes se ampliou muito, não ficam atrás.

Experimento reações contraditórias quando vou a um caixa eletrônico. Em comparação com a fila tradicional, sem dúvida ganho tempo. Mas sinto que estou também “trabalhando” para o banco. Passo a senha, digito, confirmo, conto o dinheiro: eis que sou um novo funcionário do caixa, trabalhando de graça, enquanto algum bancário foi despedido em troca.

Tudo bem. Gasto menos tempo no banco. Mas diminuiu também a minha impressão de perder tempo. Todo trabalho, por mais mecânico que seja, faz o tempo passar mais depressa do que a pura espera. Fala-se de democracia participativa, mas a “burocracia participativa” também deveria merecer os seus filósofos.

À medida que um serviço se generaliza, crescem as possibilidades de fraude. Quando uma empresa, pública ou privada, passa do âmbito de uma distinta clientela para o universo multitudinário e turvo da humanidade em seu conjunto, torna-se inevitável multiplicar as precauções contra os indivíduos de má-fé; isso significa mais burocracia.

O que é um antivírus, um firewall ou um anti-spam, a não ser a burocratização do nosso computador? Eu costumava usar um antivírus que tinha rigores de fiscal de alfândega, parecia usar carimbos de Polícia Federal em dia de operação-tartaruga toda vez que se punha a examinar a mensagem que entrava e a mensagem que saía do meu Outlook.

Acontece que o computador, como tudo o que tem telinha (um caça-níqueis, uma TV, um videogame, um caixa eletrônico) sempre oferece ao usuário algo de lúdico, de viciante, de hipnótico.

Já a burocracia telefônica (volto a ela) é muito pior. Seu maior pecado, a meu ver, está na confusão que estabelece entre as categorias de tempo e de espaço. Entre num desses sistemas de “tecle 5 se deseja isto, tecle 6 se deseja aquilo...” e tente corrigir uma decisão errada.

Os sistemas mais extensos e irritantes usam a famigerada tecla 9 -”para mais opções”-, abrindo-se em alternativas que, para serem conhecidas integralmente, exigiriam a vida inteira. Tudo ficaria mais fácil, se o sistema fosse visualizado no espaço, num esquema em árvore, num organograma, num menu de website -ou mesmo num mapa de repartição, com suas ramificações em corredores, departamentos e guichês. No máximo, ficaremos andando de um lado para outro.

O problema do “tecle isto, tecle aquilo” é que ele se desenvolve no tempo, não no espaço. Somos forçados a prosseguir em alternativas que será sempre mais custoso reverter; avançamos em decisões tomadas no escuro, como se navegássemos num fluxo betuminoso, por rios e córregos cada vez mais estreitos, cada vez mais espessos, carregados de todas as opções já feitas, de todo o tempo acumulado e perdido naquela ligação, sem muita esperança de que, na extrema ponta do percurso, uma voz humana venha afinal falar conosco.

É assim que o sistema de ramais automáticos guarda incômoda semelhança com nossa própria vida adulta; tem algo de anacrônico, de auditivo, de analógico. Já as telas da internet, organizadas espacialmente, com seus cliques de mouse, seus compartimentos de todas as cores, seus guichês planificados e seus pop-ups imprevistos e festivos, são um modelo bem alegre em que mirar. Desde que a conexão não caia de repente.

COELHO, Marcelo. Disponível em:< http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1703200416.htm>.Acesso em: 12 abr. 2015. (Adaptado)


Na construção do texto, foram utilizadas explicitamente as seguintes formas de ordenação de parágrafo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Notem que não há, entre os parágrafos, relações estabelecidas por conjunções concessivas (embora, apesar de, mesmo que etc)

  • Pensava que o "de todo modo" pudesse exprimir ideia de concessão, como um "mesmo assim" ou "embora seja dessa forma".

  • Também pensei como o Sávio.

    Alguém poderia dizer que ideia se tem da expressão "de todo modo" se não for uma concessiva?

  • Ordenação por contraste não seria sinônimo de Ordenação por concessão? Pois ao meu ver, ambas tem o mesmo significado. Não entendi essa questão...


ID
1633027
Banca
AOCP
Órgão
DESENBAHIA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Obrigado, Tarso Genro

O ministro dá refúgio a terrorista condenado, cria terremoto diplomático e é acusado de agir movido só por ideologia – mas pode ter tido boas razões 

A decisão do titular da Justiça, Tarso Genro, de conceder refúgio político ao italiano Cesare Battisti abriu uma fenda diplomática nas relações do Brasil com a Itália e empurrou o ministro para o paredão: Tarso, metralharam seus críticos, teria se precipitado e tomado a decisão com base em simpatias ideológicas. Faz sentido. Battisti foi condenado em seu país à prisão perpétua pela morte de quatro pessoas quando encabeçava um grupo extremista de esquerda, os Proletários Armados pelo Comunismo (PAC). Ao recusar-se a extraditá-lo para a Itália como criminoso, optando por abrigá-lo no Brasil na condição de perseguido político, Tarso Genro dispensou o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e contrariou dois pareceres, ambos emitidos por órgãos técnicos e insuspeitos: o Comitê Nacional para os Refugiados e a Procuradoria-Geral da República. Além disso, o ministro já havia dado mostras recentes de que, se ninguém o segura, ele se deixa facilmente levar pelo caminho obscuro das convicções esquerdistas. Em outubro, ele propôs a revisão da Lei da Anistia com o intuito de punir torturadores do regime militar, um surto de revanchismo e inoportunidade que provocou reações até mesmo dentro do governo. Tarso só recuou depois de um puxão de orelhas dado pelo presidente Lula. Tudo isso somado contribuiu para que se concluísse que a concessão do refúgio ao italiano foi mais uma das reações ideológicas automáticas do ministro. Nesse caso, no entanto, a hipótese de que Tarso Genro tenha tomado uma decisão correta não pode ser descartada sem um exame mais minucioso. 

Battisti nega que tenha participado ou ordenado os assassinatos pelos quais foi condenado. “Não matei ninguém e abandonei o grupo quando o PAC se decidiu pela luta armada”, vem repetindo Battisti há mais de dez anos. Tarso afirma ter estudado o processo do italiano a fundo, durante seus quatorze dias de férias de fim de ano (é de esperar agora que tenha o mesmo cuidado quando lhe chegar às mãos um processo contra alguém acusado de ter sido torturador da ditadura). Diz ter terminado a análise convencido de que “exceções legais”, criadas pelo estado italiano no ambiente de convulsão social que aquele país vivia no fim dos anos 70, podem ter prejudicado a defesa de Battisti. Cita como exemplo o fato de sua condenação ter se baseado unicamente no depoimento de uma pessoa – Pietro Mutti, também integrante do PAC, que fez suas acusações no contexto de um programa de delação premiada. Se o ministro estiver certo, terá ajudado a reparar uma injustiça que dificilmente poderia ser corrigida pela Justiça italiana, uma vez que Mutti mudou de identidade e hoje vive em lugar não sabido. Se estiver errado, porém, terá deixado à solta um assassino que executou pessoas apenas por discordarem de sua organização terrorista. Tarso deixou a porta aberta para rever o caso se surgirem provas mais contundentes contra o italiano.

Texto extraído da Revista Veja, edição 2096, ano 42, n. 3, de 21 de janeiro de 2009. p. 73

Assinale a alternativa correta. De acordo com a estrutura do texto, é possível afirmar que ele está centrado na função

Alternativas
Comentários
  • b) emotiva da linguagem. 

     

     
    e) Função emotiva
          É o texto em primeira pessoa. Quando a intenção do emissor é posicionar-se em relação ao tema que está abordando, é expressar seus sentimentos e emoções, sempre resulta um texto subjetivo, escrito em primeira pessoa. 
          Dessa forma, o texto transforma-se num espelho do ânimo, das emoções, do estado, enfim, do emissor. 
        Nesse caso, temos a função emotiva ou expressiva da linguagem.  
        A interjeição é, ao lado da primeira pessoa do singular e de alguns sinais de pontuação (reticências, ponto de exclamação), indicador seguro da função emotiva da linguagem,

    http://www.jodorecantodasletras.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=1043982

  • Não entendi. Apesar de bem exposto pela Fabia oCoelho no comentário.

    O Texto não é em  primeira pessoa, é em terceira. " De acordo com a estutura do texto" entendo como predominancia na estrutura, e a predominancia é o assunto , ele discorre sobre as ações de outro e narra o ocorrido  mesmo com algumas opiniões pessoais.

    Para mim o texto é referencial, alguem pode me explicar melhor ?

     

  • também coloquei referencial, não temos como solicitar comentários dos professores? não vejo como nessa questão.

     

  • Eu tinha colocado função referencial. O texto ao meu ver, tem expressões e juizos de valor. No entando, não detectei a presença da primeira pessoa como fator determinante da função emotiva ou expressiva.  Estou com dúvidas e fico grato se poderem continuar a discurssão.

  • O texto é predominantemente Emotivo, pois o emissor deixa evidente suas opiniões, posicionamento em relação ao assunto abordado e até mesmo sua visão pessoal.

  • Não vejo a função emotiva aí. No rodapé ainda informou que o texto foi extraído de revista. 

    E ainda não tem como indicar para comentários.

  • De fato, há um sentimento, um estado de ânimo do autor em relação ao assunto. Pelo menos assim eu entendi. Logo, Função Emotiva.

     

  • Olha gente, marquei referencial, mas, se notarmos o nome do título, realmente, é emotiva!!

     

    Título: Obrigado, Tarso Genro.

  • cabe recurso

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • Gabarito: A! Se eles disserem que não, entre com recurso, porque esta banca é maluca. 

  • Gente,o texto emotivo está centrado no elemento "EMISSOR", o texto referencial está centrado no "REFERENTE". Logo, apesar do texto informar um acontecimento real, detalha-lo e ser publicado em uma revista, o objetivo principal do mesmo foi expor a opinião do emissor sobre o fato, nota-se que o texto está repleto de imparcialidade.

  • No texto há os dois tipos de função de linguagem: Referencial e Emotivo. Mas a questão pede a predominante. E, realmente, predomina a  emotiva, como exemplo disso, o uso das "exceções legais" e dos parentêses para colocar a opinião dele. Além disso, o texto é baseado nas opiniões do autor de forma explícita. Ele não foi nada imparcial!

    O autor pincela o texto com a linguagem referencial, dando algumas informações, somente, com intuito de contextualizar a sua opinião. Perceba que o objetivo predominante do texto não é informar e sim expor a opinião dele, por isso o texto é principalmente emotivo.

  • O texto da Revista Veja, embora não esteja em primeira pessoa (caractrística principal de um texto que usa linguagem emotiva), é emotivo e parcial, ainda que disfarsadamente, o que é completamente anti-jornalístico e depõe contra a sua credibilidade. HAHA

    Letra B

  • Ai q saco. Não consigo acertar essa questão. Marquei A e não consigo ver como B de jeito nenhum. :(

  • (se liguem no enunciado: "ESTRUTURA DO TEXTO")

    Temos aqui vários detalhes:

    1- No enunciado pede: "De acordo com a ESTRUTURA DO TEXTO, é possível afirmar que ele está centrado na função" . Ou seja , esqueça, temporariamente, os argumentos do texto, a banca pediu para ANALISAR A ESTRUTURA, que está dividida em quatro partes.

    2- Sabendo disso, temos a "tacada" da questão, ela é dividida em 4 parágrafos. Uma informação importante é que o primeiro e segundo paragrafo(1 "Obrigado, Tarso Genro" e 2- "O ministro dá refúgio...")- não estão no texto da reportagem original da Revista VEJA, ele foi adicionado pela banca, o que podemos deduzir?

    3- O autor criou uma introdução ao texto, agradecendo a Tarso ironicamente, que tomou a decisão polêmica contra Batisti, no segundo parágrafo introduziu a sua opinião sobre a decisão, e no o terceiro e quarto parágrafo colocou o texto propriamente dito que materializa, solidifica a opinião anterior com seus respectivos dados.

    4- Dessa forma, a banca considerou que a estrutura, sua introdução se mostrou mais importante no texto, já que ele dá suas impressões de um texto, um assunto, como se pessoal sobre o assunto. Embora não tem como sabermos da adaptação no texto no momento da prova, podemos inferir a ideia(concordo que é muito "puxado" aceitar isso, mas...)

    Link da reportagem retirada do texto, acredito que na questão deveria estar escrito "texto adaptado": https://veja.abril.com.br/brasil/a-polemica-decisao-de-tarso/

  • Gabarito: B - Função Emotiva (emoções) - Destaca a opinião do emissor

    "mas pode ter tido boas razões "

    "e empurrou o ministro para o paredão"

    "ele se deixa facilmente levar pelo caminho obscuro das convicções esquerdistas"

    Erro da A: Na função referencial não há opinião do emissor; a informação é objetiva, não subjetiva.

  • FUNÇÃO EMOTIVA?

    ONDE?

    CADÊ?

    TEXTO É REFERENCIAL


ID
1645663
Banca
NUCEPE
Órgão
SEDUC-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO IV 


                                         TODO GÊNERO SE REALIZA EM TEXTOS 


        Todas as manifestações verbais mediante a língua se dão como textos e não como elementos linguísticos isolados. Esses textos são enunciados no plano das ações sociais situadas e históricas. Bakhtinianamente falando, toda a manifestação linguística se dá como discurso, isto é, uma totalidade viva e concreta da língua e não como uma abstração formal que se tornou o objeto preferido e legítimo da linguística. O enunciado ou discurso não é um ato isolado e solitário, tanto na oralidade como na escrita. O discurso diz respeito aos usos coletivos da língua que são sempre institucionalizados, isto é, legitimados por alguma instância da atividade humana socialmente organizada. (...) 

(Marcuschi, L. A. Gêneros textuais: configuração, dinamicidade e circulação. In. Acir M. Karwoski, Beatriz Gaydeczka e Karim S. Brito (orgs.). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008, p. 17). 


Toda e qualquer expressão linguística não se faz ao acaso, mas em virtude de uma motivação e uma intenção de quem a profere. Desta forma, a linguagem presta-se a funções diversas. Sabemos, também, que um mesmo enunciado pode acomodar mais de uma função, mas, em virtude da intenção comunicativa, uma dessas funções sobrepõe-se às demais. Assim sendo, a função da linguagem que se sobrepõe às demais, no texto acima é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

  • Alguém poderia me explicar essa?

  • Tipo de linguagem cujo propósito é descrever ou falar da própria ou de qualquer outra linguagem; metalíngua: o dicionário é um exemplo de metalinguagem.

  • Se dão como... ...e não como... exemplos de explicações, frequentes no texto.

  • GAB-C-

    F. Metalinguística=> É explicar um código com o próprio código.

    Sendo mais claro: é explicar o texto com um texto.

    Vamos ao texto da questão-> L1 "Todas as manifestações verbais mediante a língua se dão como textos..."

  • FUNÇÃO METALINGUÍSTICA

    Usada quando a linguagem fala dela mesma, ou seja, quando o emissor usa um código para explicar o próprio código. É destinada à explicação das próprias palavras, ou quando usamos uma frase para explicar o significado de frase. A tradução também se encaixa na função metalinguística. O autorretrato e a autobiografia também se encaixam na mesma função.

    Onde a função metalinguística é usada?

    - Gramáticas;

    - Dicionários.

    Quais as características da função metalinguística?

    - Tem função explicativa;

    - Utiliza o código como tema da mensagem.


ID
1651360
Banca
UEPA
Órgão
PM-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Como a idade faz nosso cérebro florescer 

      A ciência conseguiu identificar a base neurológica da sabedoria. A partir da meia-idade as pessoas podem até esquecer nomes, mas tornam-se – acredite – mais inteligentes. A partir de um certo momento da vida, que, para a maioria de nós, começa depois do aniversário de 40 anos, a grande questão neurológica se resume a uma pergunta: aonde diabos foram parar todos os nomes que eu esqueço? No início, desaparece o nome de uma atriz famosa. Depois, some o nome dos filmes que ela fez. Mais adiante, você não consegue achar no mar de neurônios o nome do famoso marido dela, muito menos o do outro ator, manjadíssimo, com quem ela contracenou em seu trabalho mais célebre. A débâcle ocorre no almoço de domingo em que você se percebe, diante da cara divertida de seus filhos, tentando explicar: “Aquele filme, com aquela atriz australiana, casada com aquele outro ator...”.

      Essa, você já sabe – ou vai descobrir dentro de algumas décadas –, é a parte chata de um cérebro que bateu na meia-idade. Ela vem junto com muitas piadas e uma dose elevada de ansiedade em relação ao futuro. O que você não sabe, mas vai descobrir nas próximas páginas, é que existe outro lado, inteiramente positivo, das transformações cerebrais trazidas pelo tempo. “Conforme envelhecemos, o cérebro se reorganiza e passa a agir e pensar de maneira diferente. Essa reestruturação nos torna mais inteligentes, calmos e felizes”, diz a americana Barbara Strauch, autora de O melhor cérebro da sua vida. O livro reúne argumentos que fazem a ideia de envelhecer – sobretudo do ponto de vista intelectual – bem menos assustadora do que costuma ser.

      Aos 56 anos, estava cansada de passar pela vergonha de encontrar um conhecido, lembrar o que haviam comido na última vez em que jantaram juntos, mas não ter a mínima ideia de como se chamava o cidadão. Queria entender por que se pegava parada em frente a um armário sem saber o que tinha ido buscar. Barbara não entendia como o mesmo cérebro que lhe causava lapsos de memória tão evidentes decidira, nos últimos tempos, presenteá-la com habilidades de raciocínio igualmente surpreendentes. Ela sentia que, simplesmente, “sabia das coisas”, mas, ao mesmo tempo, se exasperava com a quantidade imensa de nomes e referências que pareciam estar sumindo na neblina da memória. Como pode ser?

      É provável que essa mesma pergunta já tenha passado pela cabeça de muitos que chegaram aos 40 anos rumo às fronteiras da meia-idade, um período cada vez mais dilatado em que podemos passar um tempo enorme de nossa existência. Com o aumento da expectativa de vida, a fase intermediária da vida, entre os 40 e os 68 anos, tornou-se uma espécie de apogeu. Nesses anos é possível aliar o vigor reminiscente da juventude à sabedoria da velhice que se insinua – desde que se saiba identificar, e abraçar, as mudanças que acometem o cérebro maduro. Ele já não é o mesmo que costumava ser. Mas as mudanças o transformaram num instrumento melhor. “Para o ignorante, a velhice é o inverno; para o sábio, é a estação de colheita”, diz o Talmude.

      Os pesquisadores também descobriram que, conforme envelhecemos, mudamos o padrão de ativação cerebral. Isso significa que acionamos áreas diferentes das usadas anteriormente para fazer as mesmas tarefas. A região frontal do cérebro, encarregada da racionalidade, passa a concentrar a maior parte das atividades. A área posterior da cabeça, onde estão algumas das estruturas ligadas a nossas respostas emocionais, é acionada com menos frequência. Outra mudança significativa: para realizar a mesma tarefa de adultos jovens (de até 30 anos), os mais velhos usam mais áreas do cérebro. Em vez de usar regiões de apenas uma metade do cérebro, passam a usar as duas. Os cientistas ainda não estão certos sobre o que essas mudanças representam. Há duas possibilidades. A primeira, menos agradável, é que o cérebro esteja ficando velho a ponto de não reconhecer mais as áreas encarregadas de cada atividade. A segunda hipótese é mais reconfortante: o cérebro pode, sim, estar ficando velho. Mas, ao redirecionar funções para áreas diferentes e para mais regiões, dá mostras de que é capaz de se adaptar e manter seu bom funcionamento.

      É irresistível pensar que, talvez, a superativação do cérebro, representada pelo uso simultâneo de várias áreas, possa estar por trás das melhoras de raciocínio relatadas por quem está na meia-idade – e comprovadas pelos pesquisadores. Os cientistas descobriram que um sistema muito especial do cérebro, formado por circuitos localizados em camadas profundas do órgão, está constantemente ativado nos adultos de meia-idade. O sistema, chamado de modo-padrão, é usado nos momentos de reflexão, quando pensamos sobre o que aconteceu recentemente, fazemos balanços e traçamos planos para nós mesmos. Os pesquisadores concluíram que os adultos simplesmente não conseguem desligar o modo-padrão, algo que os jovens fazem quando estão envolvidos em uma tarefa. Os adultos, mesmo quando estão concentrados, continuam o bate-papo interno com eles mesmos.

      Estar em constante reflexão pode nos tornar distraídos, mas também pode ajudar a ter boas ideias. Isso explicaria por que adultos de meia-idade têm o raciocínio afiado, embora não lembrem onde puseram a carteira.

      A equipe da psicóloga Mara Mather, da Universidade do Sul da Califórnia, mostrou imagens tristes e repulsivas a voluntários maduros e a jovens. Concluiu que nos mais velhos a área do cérebro responsável pelas emoções reagia menos às figuras negativas. Concluiu que era um sistema de proteção. O cérebro parecia escolher dar menos atenção ao lado ruim da vida. Há nisso mais inteligência e sabedoria do que um cérebro jovem talvez seja capaz de perceber.  


(Texto adaptado. http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/ 0,,EMI245598-15257,00-COMO+A+IDADE+FAZ+NOSSO+CEREBRO+ FLORESCER.html. Acessado em 05/07/2012)

Na frase "Barbara não entendia como o mesmo cérebro que lhe causava lapsos de memória tão evidentes decidira, nos últimos tempos, presenteá-la com habilidades de raciocínio igualmente surpreendentes", a expressão destacada refere-se tanto a habilidades de raciocínio como a:

Alternativas

ID
1651366
Banca
UEPA
Órgão
PM-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Como a idade faz nosso cérebro florescer 

      A ciência conseguiu identificar a base neurológica da sabedoria. A partir da meia-idade as pessoas podem até esquecer nomes, mas tornam-se – acredite – mais inteligentes. A partir de um certo momento da vida, que, para a maioria de nós, começa depois do aniversário de 40 anos, a grande questão neurológica se resume a uma pergunta: aonde diabos foram parar todos os nomes que eu esqueço? No início, desaparece o nome de uma atriz famosa. Depois, some o nome dos filmes que ela fez. Mais adiante, você não consegue achar no mar de neurônios o nome do famoso marido dela, muito menos o do outro ator, manjadíssimo, com quem ela contracenou em seu trabalho mais célebre. A débâcle ocorre no almoço de domingo em que você se percebe, diante da cara divertida de seus filhos, tentando explicar: “Aquele filme, com aquela atriz australiana, casada com aquele outro ator...”.

      Essa, você já sabe – ou vai descobrir dentro de algumas décadas –, é a parte chata de um cérebro que bateu na meia-idade. Ela vem junto com muitas piadas e uma dose elevada de ansiedade em relação ao futuro. O que você não sabe, mas vai descobrir nas próximas páginas, é que existe outro lado, inteiramente positivo, das transformações cerebrais trazidas pelo tempo. “Conforme envelhecemos, o cérebro se reorganiza e passa a agir e pensar de maneira diferente. Essa reestruturação nos torna mais inteligentes, calmos e felizes”, diz a americana Barbara Strauch, autora de O melhor cérebro da sua vida. O livro reúne argumentos que fazem a ideia de envelhecer – sobretudo do ponto de vista intelectual – bem menos assustadora do que costuma ser.

      Aos 56 anos, estava cansada de passar pela vergonha de encontrar um conhecido, lembrar o que haviam comido na última vez em que jantaram juntos, mas não ter a mínima ideia de como se chamava o cidadão. Queria entender por que se pegava parada em frente a um armário sem saber o que tinha ido buscar. Barbara não entendia como o mesmo cérebro que lhe causava lapsos de memória tão evidentes decidira, nos últimos tempos, presenteá-la com habilidades de raciocínio igualmente surpreendentes. Ela sentia que, simplesmente, “sabia das coisas”, mas, ao mesmo tempo, se exasperava com a quantidade imensa de nomes e referências que pareciam estar sumindo na neblina da memória. Como pode ser?

      É provável que essa mesma pergunta já tenha passado pela cabeça de muitos que chegaram aos 40 anos rumo às fronteiras da meia-idade, um período cada vez mais dilatado em que podemos passar um tempo enorme de nossa existência. Com o aumento da expectativa de vida, a fase intermediária da vida, entre os 40 e os 68 anos, tornou-se uma espécie de apogeu. Nesses anos é possível aliar o vigor reminiscente da juventude à sabedoria da velhice que se insinua – desde que se saiba identificar, e abraçar, as mudanças que acometem o cérebro maduro. Ele já não é o mesmo que costumava ser. Mas as mudanças o transformaram num instrumento melhor. “Para o ignorante, a velhice é o inverno; para o sábio, é a estação de colheita”, diz o Talmude.

      Os pesquisadores também descobriram que, conforme envelhecemos, mudamos o padrão de ativação cerebral. Isso significa que acionamos áreas diferentes das usadas anteriormente para fazer as mesmas tarefas. A região frontal do cérebro, encarregada da racionalidade, passa a concentrar a maior parte das atividades. A área posterior da cabeça, onde estão algumas das estruturas ligadas a nossas respostas emocionais, é acionada com menos frequência. Outra mudança significativa: para realizar a mesma tarefa de adultos jovens (de até 30 anos), os mais velhos usam mais áreas do cérebro. Em vez de usar regiões de apenas uma metade do cérebro, passam a usar as duas. Os cientistas ainda não estão certos sobre o que essas mudanças representam. Há duas possibilidades. A primeira, menos agradável, é que o cérebro esteja ficando velho a ponto de não reconhecer mais as áreas encarregadas de cada atividade. A segunda hipótese é mais reconfortante: o cérebro pode, sim, estar ficando velho. Mas, ao redirecionar funções para áreas diferentes e para mais regiões, dá mostras de que é capaz de se adaptar e manter seu bom funcionamento.

      É irresistível pensar que, talvez, a superativação do cérebro, representada pelo uso simultâneo de várias áreas, possa estar por trás das melhoras de raciocínio relatadas por quem está na meia-idade – e comprovadas pelos pesquisadores. Os cientistas descobriram que um sistema muito especial do cérebro, formado por circuitos localizados em camadas profundas do órgão, está constantemente ativado nos adultos de meia-idade. O sistema, chamado de modo-padrão, é usado nos momentos de reflexão, quando pensamos sobre o que aconteceu recentemente, fazemos balanços e traçamos planos para nós mesmos. Os pesquisadores concluíram que os adultos simplesmente não conseguem desligar o modo-padrão, algo que os jovens fazem quando estão envolvidos em uma tarefa. Os adultos, mesmo quando estão concentrados, continuam o bate-papo interno com eles mesmos.

      Estar em constante reflexão pode nos tornar distraídos, mas também pode ajudar a ter boas ideias. Isso explicaria por que adultos de meia-idade têm o raciocínio afiado, embora não lembrem onde puseram a carteira.

      A equipe da psicóloga Mara Mather, da Universidade do Sul da Califórnia, mostrou imagens tristes e repulsivas a voluntários maduros e a jovens. Concluiu que nos mais velhos a área do cérebro responsável pelas emoções reagia menos às figuras negativas. Concluiu que era um sistema de proteção. O cérebro parecia escolher dar menos atenção ao lado ruim da vida. Há nisso mais inteligência e sabedoria do que um cérebro jovem talvez seja capaz de perceber.  


(Texto adaptado. http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/ 0,,EMI245598-15257,00-COMO+A+IDADE+FAZ+NOSSO+CEREBRO+ FLORESCER.html. Acessado em 05/07/2012)

Ao empregar a palavra “manjadíssimo”, o autor provoca no texto um efeito de sentido:

Alternativas
Comentários
  • Chega a ser maldade um texto desse tamanho para achar uma palavra. Tem que bricar de "onde está o Wally" durante a prova.

  • Achei que o sentido da palavra era redundante.


ID
1668052
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De gramática e de linguagem 
E havia uma gramática que dizia assim:
“Substantivo (concreto) é tudo quanto indica
Pessoa, animal ou cousa: João, sabiá, caneta."
Eu gosto é das cousas. As cousas, sim!...
As pessoas atrapalham. Estão em toda parte. Multiplicam-se em excesso.
As cousas são quietas. Bastam-se. Não se metem com ninguém.
Uma pedra. Um armário. Um ovo. (Ovo, nem sempre,
Ovo pode estar choco: é inquietante...)
As cousas vivem metidas com as suas cousas.
E não exigem nada.
Apenas que não as tirem do lugar onde estão.
E João pode neste mesmo instante vir bater à nossa porta.
Para quê? não importa: João vem!
E há de estar triste ou alegre, reticente ou falastrão,
Amigo ou adverso ... João só será definitivo
Quando esticar a canela. Morre, João...
Mas o bom, mesmo, são os adjetivos,
Os puros adjetivos isentos de qualquer objeto.
Verde. Macio. Áspero. Rente. Escuro. Luminoso.
Sonoro. Lento. Eu sonho
Com uma linguagem composta unicamente de adjetivos
Como decerto é a linguagem das plantas e dos animais.
Ainda mais:
Eu sonho com um poema
Cujas palavras sumarentas escorram
Como a polpa de um fruto maduro em tua boca,
Um poema que te mate de amor
Antes mesmo que tu lhe saibas o misterioso sentido:
Basta provares o seu gosto... 

(QUINTANA, M. Prosa e verso. Porto Alegre: Globo, 1978, p. 94) 

(Ovo, nem sempre, Ovo pode estar choco: é inquietante...)


O segmento isolado por parênteses introduz, no poema, 

Alternativas
Comentários
  • As cousas são quietas. Bastam-se. Não se metem com ninguém.

    Uma pedra. Um armário. Um ovo. (Ovo, nem sempre,

    Ovo pode estar choco: é inquietante...)

    Nesse caso, o autor apresenta uma ideia contraditória, dizendo que as cousas são quietas, dentre elas o ovo.

    Depois se opõem ao que foi dito, explicando que um possível ovo choco seria inquietante.


  • Objeção significa: oposição, contestação.



    ***************************************************************************************


    As cousas são quietas. Bastam-se. Não se metem com ninguém.

    Uma pedra. Um armário. Um ovo. (Ovo, nem sempre,

    Ovo pode estar choco: é inquietante...)


    ***************************************************************************************


    O autor, primeiro, considera que o ovo é uma "cousa" que é quieta e não se mete com ninguém.

    Em seguida, faz uma pressuposição(imagina, pressupõe) que o ovo pode estar choco. Decorrente dessa pressuposição ele faz uma objeção(contrapõe, faz oposição). "é inquietante".



    Sendo assim: 
     b) objeção decorrente de uma pressuposição sobrevinda.
  • O problema é a palavra 'sobrevinda' que deu a entender que a objeção seria posterior à frase... objeção sobrevinda = que vem depois....

  • Errei, pois interpretei igual a Cláudia!! :(


  • Gente ! ...

    nível médio ?

    ...

  • Letra B, pois contesta uma verdade dita anteriormente.

  • Sobrevinda = surpresa.

    Mostra uma objeção para algo que pode acontecer (pressuposição), no caso o ovo choco (surpresa = sobrevinda).

    As provas da FCC vc tem que viajar e ir dentro da cabeça do fdp do examinador, pois na grande maioria a alternativa mais óbvia não é o gabarito, o que na hora da prova ficamos em dúvida na hora de marcar, lembrando de questões loucas. Essa é uma questão óbvia que faz muitas pessoas desconfiarem e acabam errando.

    FCC, principalmente em provas de português é também contar com a sorte na dúvida entre alternativas. 

     

     

  • b)

    objeção decorrente de uma pressuposição sobrevinda

  • b)

    objeção decorrente de uma pressuposição sobrevinda. O AUTOR DIZ  "Eu gosto é das cousas. As cousas, sim!...Uma pedra. Um armário. Um ovo. (Ovo, nem sempre,Ovo pode estar choco: é inquietante...)As pessoas atrapalham, Estão em toda parte. Multiplicam-se em excesso. " OU SEJA HA UMA SUPOSIÇAO DE QUE O OVO PODE SER  atrapalhao, inquieto, se multiplicar.

  • Gab: B

     

    Analisando somente os SUBSTANTIVOS que iniciam as alternativas, temos:

     a)hipótese que contradiz o conhecimento tradicional popular.

     b)objeção decorrente de uma pressuposição sobrevinda.

     c)verdade inconteste, diante da repetição de um fato comum.

     d)exagero ao constatar a ocorrência de um fato habitual.

     e)dúvida que se sobrepõe ao que é aceito pelo senso comum.

     

    Agora analisando o centexto:

    1º parte : As cousas são quietas... Um ovo.

    2º parte : (Ovo, nem sempre, Ovo pode estar choco: é inquietante...) 

     

    Se na 1º parte eu digo que um ovo é quieto e na 2º parte digo que ele é inquietante = ideia de oposição

    A única alternativa que tem um substantivo que indica essa oposição é a letra B.

     

  • por que não é HIPOTESE? se PODE para mim dá ideia de hipotese?

  • 08/03/19 Respondi certo.

  • CONCORDO COM A CLAUDIA

    O QUE MATOU FOI ESSA "SOBREVINDA". DUVIDO QUE ALGUÉM SABIA QUE TB SIGNIFICA "INESPERADA" ou "IMPREVISTA"

    verbo transitivo indireto e intransitivo

    Ocorrer imediatemente após; acontecer depois de (outra coisa): depois de muitas horas de trabalho, sobrevinha-lhe a exaustão; após o vestibular, sobreveio um grande alívio.

    verbo intransitivo

    Ocorrer de maneira inesperada: um temporal sobreveio.

  • só sei que esse ovo choco ou não choco fez eu errar a questão kkkk

  • Tem umas questões que são ridículas de difíceis

  • OBJEÇÃO= DISCORDÂNCIA

    LETRA B


ID
1673449
Banca
IESES
Órgão
TRE-MA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A GLOBALIZAÇÃO DA LÍNGUA

                                                                                                            Por: John Robert Schmitz

      Adaptado de: http://revistalingua.com.br/textos/114/a-globaliza...

                                                                                                                 Acesso em 18 jul 2015.

      Para alguns usuários do português, a língua inglesa funciona como um "algoz", pois os vocábulos ingressantes no idioma refletem a hegemonia dos Estados Unidos e do Reino Unido e uma suposta perda cultural e política. Para outros utentes, a presença do inglês e de outros idiomas representa, por um lado, a inserção do Brasil e dos outros países de língua portuguesa no mundo globalizado, e por outro, o enriquecimento do acervo lexical do português (tsunami, vernissage, impeachment, blitz, jihad, glasnost, shiitake, selfie, nécessaire, shish-kebab, Muay Thai e muitos outros). 
      Faz 16 anos desde a apresentação do projeto de Lei 1676/99 do então deputado Aldo Rebelo (PCdoB/São Paulo) da legislação ao Congresso Nacional. [...] cabe perguntar qual destino teria o referido projeto que reza contra o (ab)uso de palavras estrangeiras no português. 
      Para ser justo, o projeto de Rebelo teve o mérito de contribuir para um debate amplo entre vários segmentos da sociedade. Muito salutar foi a publicação de artigos, dissertações, teses e livros com vozes a favor e contra a presença de palavras estrangeiras no português, [...] 
      Rebelo teve ao menos a vitória de, em 2012, convencer a presidenta Dilma Rousseff de fazer o governo adotar, nos documentos e peças publicitárias para 2016, a grafia dos jogos "paraolímpicos", como define o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, que é a base de referência de nossos dicionários, e não "paralímpicos", como queria o COI (Comitê Olímpico Internacional), para seguir a tendência internacional, inspirada na tradição inglesa dos paralympics.  
      São significativas as implicações da globalização do inglês e do português (e de outros idiomas) neste momento pós-moderno. A geopolítica do inglês se transformou radicalmente desde os anos 50 do século passado. [...]
      A língua inglesa se multiplicou numa gama de variedades com suas próprias normas, pronúncia, vocabulário e sintaxe. O idioma tornou-se multicultural, multiétnico, pois a maior parte dos falantes da África e da Índia é bilíngue ou multilíngue. Daí se vê que se cunhou o termo "world englishes" no plural que destaca o número de variedades pós-coloniais.
      O inglês do século 21 não é propriedade particular de um só país porque o idioma tem os seus "donos" no Caribe, na África e no sul da Ásia. Diante desse cenário, o inglês não deve ser visto como ameaça levando em conta a sua descentralização atual. E mesmo na hipótese do declínio do poderio econômico dos Estados Unidos (não muito provável pelo menos no futuro próximo), o idioma vai continuar a ser um idioma importante dado o número de falantes e sua expansão territorial.
      Existe uma semelhança entre o inglês e o português na atualidade. O português também é falado em quatro continentes e ocupa o 6º lugar no número de falantes, um idioma de amplo acesso.
      Os falantes de português de Angola e de Moçambique são multilíngues; a leitura dos romances do angolano Pepetela e do moçambicano Mia Couto mostra, como no caso de inglês, que há diferenças de pronúncia e de sintaxe. Constam, nos romances dos dois autores africanos, glossários que refletem o crescimento vocabular do português na vertente africana.
      Do ponto de vista geopolítico, a língua portuguesa é fortalecida com a presença atuante da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) que promove o idioma, respeitando as diferenças de ordem lexical, fonética entre as diferentes variedades. É importante estudar, pesquisar e divulgar o idioma e a respectiva produção literária em Cabo Verde. Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
      A "mundialização" do português e também dos outros idiomas mais falados no mundo (chinês, russo, árabe, hindi, alemão, espanhol, francês, japonês, italiano e inglês) mostra que todos eles não podem ser isolados numa redoma, pois funcionam como "esponjas", destinados entre si a efetuar intercâmbios culturais e trocas linguísticas.
      A existência das variedades do português e do inglês não implica a sua separação em dialetos ininteligíveis como foi o caso do latim que se transformou nas línguas diferentes românicas, pois o mundo atual é outro com a presença da mídia: a imprensa, a televisão e a internet e as grandes editoras particulares e universitárias que funcionam como força centrípeta que mantém uma unidade dentro da diversidade.

John Robert Schmitz possui graduação em Letras - Brooklyn College Of The City University Of New York (1957), mestrado em Letras e Linguística - Columbia University (1961) e doutorado em Letras e Linguística pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1975). Atualmente é professor titular da Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Teoria e Análise Linguística, atuando principalmente nos seguintes temas: estrangeirismos, lexicografia, língua portuguesa, voz passiva e lexicologia. 

Assinale a alternativa correta. O texto como um todo remete, principalmente, à ideia de que:

Alternativas
Comentários
  • A "mundialização" do português e também dos outros idiomas mais falados no mundo (chinês, russo, árabe, hindi, alemão, espanhol, francês, japonês, italiano e inglês) mostra que todos eles não podem ser isolados numa redoma, pois funcionam como "esponjas", destinados entre si a efetuar intercâmbios culturais e trocas linguísticas.

    Demonstra a tendência do idioma Português.

    Correta letra D.

  • A língua inglesa se multiplicou numa gama de variedades com suas próprias normas, pronúncia, vocabulário e sintaxe. O idioma tornou-se multicultural, multiétnico, pois a maior parte dos falantes da África e da Índia é bilíngue ou multilíngue.

    linhas 14 e 15 está explicito.
  • O português segue a tendência de mundialização dos idiomas: tornar-se multicultural e multiétnico.


ID
1688971
Banca
IBFC
Órgão
Docas - PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

      Sinto-me um pouco intrusa vasculhando minha infância. Não quero perturbar aquela menina no seu ofício de sonhar. Não a quero sobressaltar quando se abre para o mundo que tão intensamente adivinha, nem interromper sua risada quando acha graça de algo que ninguém mais percebeu.

      Tento remontá-la aqui num quebra-cabeças que vai formar um retrato - o meu retrato? Certamente faltarão algumas peças. Mas, falhada e fragmentária, esta sou eu, e me reconheço assim em toda a minha incompletude. Algumas destas narrações já publiquei. São meu rebanho, e posso chamá-las de volta quando quiser. Muitas eu mesma vi e vivi; outras apanhei soltas no ar, pois sempre há quem se exponha a uma criança que finge não escutar nem enxergar muita coisa da sua vida ao rés-do-chão.

      Aqui onde estou - diante deste computador, nesta altura e deste ângulo -, afinal compreendo que não são as palavras que produzem o mundo, pois este nem ao menos cabe dentro delas. Assim aquela menina dançando no pátio na chuva não cabia no seu protegido cotidiano: procurava sempre o susto que viria além.

      Então enfiava-se atrás dos biombos da imaginação, colocava as máscaras e espiava o belo e o intrigante, que levaria o resto de sua vida tentando descrever.

                                                                                                    (Lya Luft, Mar de dentro, p. 13-14) 

No texto, destaca-se o emprego de duas funções da linguagem. São elas:

Alternativas
Comentários
  • Função poética: O objetivo do emissor é expressar seus sentimentos através de textos que podem ser enfatizados por meio das formas das palavras, da sonoridade, do ritmo, além de elaborar novas possibilidades de combinações dos signos linguísticos. É presente em textos literários, publicitários e em letras de música.

    Função emotiva ou expressiva: o objetivo do emissor é transmitir suas emoções e anseios. A realidade é transmitida sob o ponto de vista do emissor, a mensagem é subjetiva e centrada no emitente e, portanto, apresenta-se na primeira pessoa. A pontuação (ponto de exclamação, interrogação e reticências) é uma característica da função emotiva, pois transmite a subjetividade da mensagem e reforça a entonação emotiva. Essa função é comum em poemas ou narrativas de teor dramático ou romântico.


    fonte:http://www.brasilescola.com/gramatica/funcoes-linguagem.htm

  • Função poética
    Centralizada na mensagem, revelando recursos imaginativos criados pelo emissor. Afetiva, sugestiva, conotativa, ela é metafórica. Valorizam-se as palavras, suas combinações.

  • Para complementar os estudos.

    São 6 os elementos da comunicação:

    1) Emissor (remetente, transmissor, 1a pessoa do discurso, locutor, falante etc.): aquele que envia uma mensagem.
    2) Receptor (destinatário, recebedor, 2a pessoa do discurso, interlocutor, ouvinte etc.): aquele que recebe uma mensagem.
    3) Mensagem: aquilo que é transmitido pelo emissor.
    4) Código: signos compartilhados pelo emissor e pelo receptor.
    5) Referente (contexto): é o assunto da mensagem, o elemento extralinguístico dela.
    6) Canal (contato): é o meio, o veículo transportador da mensagem.

    Funções da Linguagem: para cada elemento da comunicação, há uma função da linguagem.

    1) Função Emotiva (Expressiva) - o “eu” do texto é o centro da mensagem, na qual ele destaca seus próprios sentimentos, expressa suas emoções, impressões, atitudes, expectativas etc. 

    2) Função Conativa (Apelativa) - o receptor é o centro da mensagem, na qual ele é estimulado, provocado, seduzido, amparado etc.; é um texto normalmente claro e objetivo que visa à persuasão;

    3) Função Poética - a mensagem por si é posta em relevo; mais do que seu conteúdo, o destaque dela se encontra na forma como ela é construída, criativa e inusitadamente; é a linguagem dos poemas e prosas poéticas (literária), da publicidade criativa e afins.

    4) Função Metalinguística - o código usado para estabelecer comunicação é o centro da mensagem, no sentido de que ele é instrumento de explicação de si mesmo; usa-se um signo para explicar a si próprio; encontramos em poemas que falam sobre o fazer poético (metapoema),
    sambas que abordam esse gênero musical, filmes que discutem o cinema, palavras usadas para explicar outras em dicionários, narradores
    que refletem sobre a arte de narrar (metanarração) etc.

    5) Função Referencial (Informativa/Denotativa) -  o referente é o centro da mensagem;  destaca-se o objeto, o assunto da mensagem de forma clara e objetiva;

    6) Função Fática - o canal (contato) é o centro da mensagem; essa linguagem se manifesta quando a finalidade é testar, estabelecer ou
    encerrar o contato entre o emissor e o receptor (como em ligações telefônicas, saudações, cumprimentos etc.

    Fonte: gramática professor Pestana - pag: 1188

    Bons estudos.

  • Função Emotiva ou Expressiva

    Também chamada de Expressiva, na função Emotiva, como o próprio nome já indica, o emissor ao utilizar essa função tem como objetivo principal transmitir suas emoções, sentimentos e subjetividades por meio da própria opinião.

    A partir disso, esse tipo de texto apresenta na primeira pessoa enfatizando seu caráter pessoal e pode ser encontrado nos textos poéticos, nas cartas, nos diários marcada pelo uso de sinais de pontuação, por exemplo, reticências, ponto de exclamação.

     

    A função Poética é característica das obras literárias, da utilização do sentido conotativo das palavras, em que o emissor preocupa-se de que maneira a mensagem será transmitida por meio da escolha das palavras, das expressões, das figuras de linguagem.

    De qualquer forma, esse tipo de função não pertence somente aos textos literários posto que aparece também na publicidade ou nas expressões cotidianas em que há o uso frequente de metáforas (provérbios, anedotas, trocadilhos, músicas).

  • Resposta por eliminação. Letra a, a única que fala da Função emotiva  que é presença do "Eu" no texto.

  • GABARITO: Letra A

  • FUNÇÃO EMOTIVA OU EXPRESSIVA

    Essa função tem uma linguagem que reflete emoções e sentimentos, usada quando o emissor centra a linguagem em si mesmo.

    Onde a função emotiva ou expressiva é usada?

    - Depoimentos;

    - Cartas pessoais;

    - Autobiografias;

    - Entrevistas.

    Quais as características da função emotiva ou expressiva?

    - A mensagem transmitida é subjetiva, ou seja, de acordo com a visão do emissor;

    - Utiliza muitos pontos de exclamação e reticências para que a entonação emocional seja acentuada;

    - Utiliza a 1ª pessoa do singular ou do plural.

    FUNÇÃO POÉTICA OU ESTÉTICA

    A função poética possui uma linguagem usada quando há preocupação por parte do emissor com o ritmo da frase, com a sonoridade das palavras e com o jogo de ideias. Ou seja, o emissor se preocupa mais em como dizer do que com o que dizer. Embora essa função da linguagem seja própria da obra literária não é uma exclusividade dela.

    Onde a função poética é usada?

    - Poemas;

    - Obras literárias;

    - Letras de músicas;

    - Propagandas;

    - Expressões cotidianas de valor metafórico.

    Quais as características da função poética?

    - Utiliza uma linguagem bem elaborada;

    - Utiliza figuras de linguagem;

    - Utiliza palavras em sentido conotativo;

    - Preocupação com a forma que a mensagem é transmitida.


ID
1699162
Banca
Instituto Acesso
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A agência de publicidade se orgulhava de ter surgido lá a ideia da propaganda da cerveja que desce redondo, frase em que o adjetivo está empregado como advérbio. A frase pode ser original, mas o fenômeno é comum na língua, como mostra o seguinte exemplo:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra A.

    Como a questão quer um adjetivo que na oração está empregado como advérbio.Eis a frase:

    "Ficam até tarde na esquina da rua bebendo e falando alto ....."

    Percebam que o alto nesse caso,não funciona como adjetivo,pois ele não caracteriza nenhum substantivo.Além disso,a palavra em questão está dando uma ideia de modo.(o modo como alguém falou).

    Uma dica:Antes de responder uma questão desse tipo,olhe quem vem antes da palavra grifada.Se tiver um verbo,um adjetivo ou um advérbio antes,já é sinal de que a palavra será um Advérbio.

  • Ficam até tarde na esquina da rua bebendo e falando alto .

    ALTO normalmente é um adjetivo. Ex: João é alto, visto que mede 1,90m.

    Mas ALTO também pode ser usado como advérbio, tal como no exemplo da letra A, que representa um advérbio de modo (modo como se falava: alto)

  •  É preciso saber que ADVÉRBIO NÃO VARIA, assim caso mudemos o sujeito o mesmo ficará do mesmo jeito. 

     a) (ELES)  Ficam até tarde na esquina da rua bebendo e falando alto com se fossem donos do luar.  (É A RESPOSTA)

    ELE fica até tarde ... falando alto  (não varia - advérbio) - advérbio MODIFICA apenas: verbo, advérbio e adjetivo, nunca modificará substantivo. 

     b) Chegou cansado, comeu rapidamente sua comida e foi dormir./ CHEGARAM CANSADOS - VARIA - ADJETIVO 

     c) Esse rapaz precisa ficar atento, pois há muita gente querendo o seu lugar. / ESSES RAPAZES PRECISAM FICAR ATENTOS - VARIA - ADJETIVO

     d) Levantou-se no meio da multidão de manifestantes uma pessoa meio desnorteada. DUAS PESSOAS MEIO DESNORTEADAS.  VARIA - ADJETIVO (RELACIONA-SE COM O SUBSTANTIVO PESSOAS)

     e) Nunca vimos um homem infeliz como ele, que todo dia acordava inchado de tanta bebida. NUNCA VIMOS HOMENS INFELIZES - VARIA E SE RELACIONA- SE COM O SUBSTATIVO HOMENS- SERÁ ADJETIVO 

  • A dispeito do comentário preciso de Fabiana Coelho, a banca, acredito, também quis destacar a distinção entre o uso do Adjetivo e do Adverbio.

    "Ficam até tarde na esquina da rua bebendo e falando alto com se fossem donos do luar."

     

    Como Adjetivo "Alto" caracteriza a forma como falaram, volume, Altura da voz.

    Como Adverbio "Alto" se refere ao estado de embriaguez que se encontravam.

    Espero ter ajudado.

  • Questão deveria ser anulada. Alternativa A tem um erro gramatical.

  • Marcos podem haver 10 erros gamaticais, você tem que se ligar no comando da questão. Responda-me: Estão pedido para encontrar erro gramatical ou o adjetivo que está empregado como advérbio?

     

    Então amigo é isto, temos que pensar como a cabeça do examinador rs... Eu tb não concordo, mas devemos ser estratégicos, estamos em uma batalha travada e não dá para perder questão por excesso de conhecimeto ou extrapolação...

     

    Abraço e boa sorte!!!!

  • CONCURSEIRA SOCIAL

    Sua linha de raciocinio é perfeita!

    Gab: A

  • que todo dia acordava inchado

    Inchado poderia ser confundido com advérbio de modo relacionando-se a "acordava", entretanto é predicativo do sujeito, que nesse caso é o pronome relativo "que"


ID
1707973
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O homem que conheceu o amor  

1º Do alto de seus oitenta anos, me disse: “Na verdade, fui muito amado.". E __________ isto com tal plenitude como quem dissesse: sempre me trouxeram flores, sempre comi ostra .......... beira-mar.

2º Não havia arrogância em sua frase, mas algo entre a humanidade e a petulância sagrada. Parecia um pintor, que olhando o quadro terminado assina seu nome embaixo. Havia um certo fastio em suas palavras gestos. Se retirava de um banquete satisfeito. Parecia pronto para morrer, já que sempre estivera pronto para amar.

3º Aquele homem me confessou que amava sem nenhuma coerção. Não lhe encostei .......... faca no peito cobrando algo. Ele é que tinha algo a me oferecer. Foi muito diferente daqueles que não confessam seus sentimentos nem mesmo debaixo de um “pau-de-arara": estão ali se afogando de paixão, levando choques de amor, mas não se entregam. E, no entanto, basta ler-lhes a ficha que está tudo lá: traficante ou guerrilheiro do amor.

4º Uns dizem: casei várias vezes. Outros assinalam: fiz vários filhos. Outro dia li numa revista um conhecido ator dizendo: tive todas as mulheres que quis. Outros, ainda, dizem: não posso viver sem fulana (ou fulano). Na Bíblia está que Abraão gerou Isac, Isac gerou Jacó e Jacó gerou as doze tribos de Israel. Mas nenhum deles disse: “Na verdade, fui muito amado.".

5º Mas quando do alto de seus oitenta anos aquele homem desfechou sobre mim aquela frase, me senti não apenas como o filho que quer ser engenheiro como o pai. Senti-me um garoto de quatro anos, de calças curtas, se dizendo: quando eu crescer quero ser um homem de oitenta anos que diga: “Amei muito, na verdade, fui muito amado.". Se não pensasse isto, não seria digno daquela frase que acabava de me ser ofertada. E eu não poderia desperdiçar uma sabedoria que levou oitenta anos para se formar. É como se eu não visse o instante em que a lagarta se transformaria em libélula.

6º Ouvindo-o, por um instante, suspeitei que a psicanálise havia fracassado; que tudo aquilo que Freud sempre disse de que o desejo nunca é preenchido, que se o é, o é por frações de segundos, e que a vida é insatisfação e procura, tudo isto era coisa passada. Sim, porque sobre o amor há muitas frases inquietantes por aí.

7º Frase que se pode atualizar: eu era amado e não sabia. Porque nem todos sabem reconhecer quando são amados. Flores despencam em arco-íris sobre sua cama, um banquete real está sendo servido e, sonolento, olha noutra direção.

8º Sei que vocês vão me repreender, dizendo: deveria ter-nos apresentado o personagem, também o queríamos conhecer, repartir tal acontecimento. E é justa a reprimenda. Porque quando alguém está amando, já nos contamina de jasmins. Temos vontade de dizer, vendo-o passar: ame por mim, já que não pode se deter para me amar a mim. Exatamente como se diz a alguém que está indo .......... Europa: por favor, na Itália, coma e beba por mim.

9º Ver uma pessoa amando é como ler um romance de amor. É como ver um filme de amor. Também se ama por contaminação na tela do instante. A estória é do outro, mas passa das páginas e telas para a gente.

10° Reconhece-se a cinquenta metros um desamado, o carente. Mas reconhece-se a cem metros o bem-amado. Lá vem ele: sua luz nos chega antes de suas roupas e pele. Sinos batem nas dobras de seu ser. Pássaros pousam em seus ombros e frases. Flores está colorindo o chão em que pisou.

11° O que ama é um disseminador.

12° O bem-amado é uma usina de luz. Tão necessário .......... comunidade, que deveria ser declarado bem de utilidade pública.

                                                                                                    Affonso Romano de Sant'Anna.

 Analise as afirmativas referentes ao texto:

I - O texto pertence ao gênero crônica.

II - Para o autor o que torna esse homem diferente é o fato dele declarar o seu amor abertamente.

III - O autor no sétimo parágrafo constrói uma imagem poética e traduz gestos de amor dedicados à pessoa amada.

IV - Segundo o autor algumas pessoas expressa certo arrependimento, por não reconhecer as demonstrações de amor da pessoa amada.

Quais afirmativas estão corretas?  

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D

    O autor não fala sobre o item IV no texto.

  • o autor falar do item IV....no 7º parágrafo...

    7º Frase que se pode atualizar: eu era amado e não sabia. Porque nem todos sabem reconhecer quando são amados. Flores despencam em arco-íris sobre sua cama, um banquete real está sendo servido e, sonolento, olha noutra direção

  • Respondi letra E. Discordo do Gabarito.
    Só em olhar a frase no Paragrafo 7 "eu era amado e não sabia. Porque nem todos sabem reconhecer quando são amados." já demonstra um certo tom de arrependimento por nao ter valorizado seu amor

    E ainda tem a frase do 8º paragrafo: "(...)Temos vontade de dizer, vendo-o passar: ame por mim, já que não pode se deter para me amar a mim", oque demonstra um certo tom de inveja ao ver alguem passando por ele e sendo amado, quando poderia ser ele ali passando com seu amor

    Enfim.Se alguem puder esclarecer o porquê de a letra E estar errada...Grato!

  • Com relação ao "arrependimento", a questão trás que algumas pessoas sentem arrependimento por não reconhecer o amor, e isso não está no texto. O autor não diz que as pessoas que não reconhece o amor se arrependem.

  • Que banca escrota essa, hem! O gabarito do qc não está de acordo com o definitivo da banca EXATUS. Ela diz que a alternativa certa éa (A).

     

     

  • concordo


ID
1709848
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Um velho testamento

                                          Transido de frio

                                          longe das colunas

                                          está o poema

                                          no sujeito

                                          engolindo sapos

                                          pra sobreviver.

                                          Pobre diabo.

                                         Nasceu por linhas tortas

                                         e vai durar incerto

                                         sem deixar

                                         escritura lavrada.

                  (COCCO, M. H. Sete dias. Rio de Janeiro: Ed. Galo Branco, 2007.)

Para o eu lírico, a poesia é construída

Alternativas

ID
1709854
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Um velho testamento

                                          Transido de frio

                                          longe das colunas

                                          está o poema

                                          no sujeito

                                          engolindo sapos

                                          pra sobreviver.

                                          Pobre diabo.

                                         Nasceu por linhas tortas

                                         e vai durar incerto

                                         sem deixar

                                         escritura lavrada.

                  (COCCO, M. H. Sete dias. Rio de Janeiro: Ed. Galo Branco, 2007.)

Sobre a construção do poema, é correto afirmar que se caracteriza

Alternativas

ID
1715995
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

14 coisas que você não deve jogar na privada

   Nem no ralo. Elas poluem rios, lagos e mares, o que contamina o ambiente e os animais. Também deixa mais difícil obter a água que nós mesmos usaremos. Alguns produtos podem causar entupimentos:

• cotonete e fio dental;

• medicamento e preservativo;

• óleo de cozinha;

• ponta de cigarro;

• poeira de varrição de casa;

• fio de cabelo e pelo de animais;

• tinta que não seja à base de água;

• querosene, gasolina, solvente, tíner.

   Jogue esses produtos no lixo comum. Alguns deles, como óleo de cozinha, medicamento e tinta, podem ser levados a pontos de coleta especiais, que darão a destinação final adequada.

MORGADO, M.; EMASA. Manual de etiqueta. Planeta Sustentável, jul.-ago. 2013 (adaptado).

O texto tem objetivo educativo. Nesse sentido, além do foco no interlocutor, que caracteriza a função conativa da linguagem, predomina também nele a função referencial, que busca


Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    Encontramos no inicio e no  final do texto:

    Elas poluem rios, lagos e mares, o que contamina o ambiente e os animais. Também deixa mais difícil obter a água que nós mesmos usaremos. Alguns produtos podem causar entupimentos:

    Jogue esses produtos no lixo comum. Alguns deles, como óleo de cozinha, medicamento e tinta, podem ser levados a pontos de coleta especiais, que darão a destinação final adequada.

  • Falou em Função Referencial, deve-se vir a cabeça a ideia de informar.

    Gabarito Letra B! Bons Estudos!

  • "dejeto" significa m#rda e foi  mal empregado na alternativa B, que foi dada como correta

  • Gabarito: B

    Muita atenção nesta questão...

    Bóns estudos!

  • So poderia ser a letra B''

  • texto referencial tem como caracteristica informar! ex: noticia, um alarde....

     

  • Questao fácil. O canditado precisava saber o conceito de um texto referencial e as suas características.

  • não é só uma função referencial, mas também uma função conativa ou apelativa, com expressões como 'jogue" incentivando determinado comportamento por parte do leitor. item b

  • ***Os segredos do item***

    Matriz do ENEM => H19 - Analisar a função da linguagem predominante nos textos em situações específicas

    de interlocução.

    Dominio do conhecimento (TBR): FACTUAL

    Processo cognitivo (TBR): ANALISAR

    Verbo de comando (Ferraz/Belhot):ANALISAR/IDENTIFICAR

    TRI= FÁCIL [ +60% DE ACERTOS pelos SEUS CONCORRENTES DIRETOS e não pelos meros INSCRITOS no exame]

    Acompanhe no insta: @artedoenem

  • a) função apelativa/conativa

    b) gabarito

    c) função emotiva/expressiva

    d) função fática

    e) função metalinguística


ID
1727146
Banca
FCC
Órgão
TRE-AP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A fama de Auguste Saint-Hilaire não teve a projeção da de seu irmão Geoffroy, o continuador de Lamarck; o seu nome não figura, como o do outro, em todas as enciclopédias. Para nós, entretanto, a memória que importa, a que nos deve ser sobremodo cara é a do irmão menos ilustre. Nenhum estrangeiro deixou entre nós lembrança mais simpática.

      Roquete Pinto narra o encantado interesse com que na fazenda dos seus avós devorava, adolescente, as páginas das Viagens. “Os livros de Auguste Saint-Hilaire", diz ele, “leem-se aos quinze anos como se fossem romances de aventuras, tão pitorescos são os aspectos e a linguagem que neles se encontram." E assinala o grande carinho, a bondade, a tão justa medida no louvor e na crítica das nossas coisas.

      Essa obra formidável do sábio francês representa seis anos de viagens pelo nosso interior através de regiões muitas vezes inóspitas. Pelo desconforto dos nossos dias, apesar das estradas de ferro e do automóvel, podemos avaliar as dificuldades e fadigas de uma jornada a Goiás em 1816. Em dezembro de 1816 Saint-Hilaire partiu para Minas, que atravessou de sul a norte, furando depois até Boa Vista, então capital de Goiás.

      Três vezes voltou Saint-Hilaire ao interior do Brasil: em 1818 ao Espírito Santo, onde percorreu as regiões mal-afamadas do rio Doce; em 1819 através de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, até a Cisplatina; finalmente em 1822 a São Paulo por uma larga digressão ao sul de Minas. Ao todo 2.500 léguas!

      Por tudo isso, por tantos trabalhos, por tanta abnegação, tão lúcido afeto e simpatia, e para diferenciá-lo do irmão, mais mundialmente glorioso, podemos chamar Auguste Saint-Hilaire o “nosso" Saint-Hilaire.

      Escrevia sem sombra de ênfase nem pedantismo. A propósito de suas Lições de morfologia vegetal, escreveu Payer, citado pelo sr. Tobias Monteiro: “Um dos característicos da obra de Saint-Hilaire é ser exposta com tanta clareza e simplicidade que a profundeza do julgamento parece apenas bom senso".

      Precisamos ler muitos homens como Auguste SaintHilaire.

          (Adaptado de: BANDEIRA, Manuel. O “nosso" Saint-Hilaire. Crônicas da província do Brasil. 2.ed. São Paulo: Cosac Naify, 2006, p.199-202) 

No penúltimo parágrafo do texto, a obra de Auguste Saint- Hilaire é apresentada como

Alternativas
Comentários
  • Muito forçada a resposta.


    Despretensioso, a meu ver, não se confunde com Simplicidade. Nada impede algo de ser simples e mesmo assim ter pretensões!
  • Concordo...mas não poderia ser letra "d" porque o texto não diz que a sensatez predomina sobre a profundidade. Ele afirma que há profundidade, embora "pareça" que há apenas bom senso, sensatez.
    "ser exposta com tanta clareza e simplicidade que a profundeza do julgamento parece apenas bom senso"

  • Letra (c)


    Colegas concordo com vcs, mas de acordo com o dicionário despretensioso tem como significado - simples, ou seja, a questão dispensa qlq dúvida.


    des.pre.ten.si.o.so
    adj (des+pretensioso) Que não tem pretensões; modesto, simples, singelo, franco, desafetado.


    http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=despretensioso

  • Na verdade, o que predomina é a profundeza do julgamento. Mas, como é exposta de maneira tão clara e simples parece apenas bom senso.

  • vamos nos atentarmos ao comando da questão ela pede a analise do penúltimo  paragrafo, e não do ultimo .

    gabarito C
  • Alternativa “C”: (1) CLARA e (2) DESPRETENSIOSA, mas na verdade (3) PROFUNDA e (4) JUDICIOSA.

    Veja: Todas as qualidades de sua obra são encontradas na segunda parte do penúltimo parágrafo: ... exposta com tanta (1) CLAREZA e (2) SIMPLICIDADE que a (3) PROFUNDEZA do julgamento parece apenas bom (4) SENSO.

    PRETENSIOSO = Aquele que tem pretensões ou vaidade. Orgulhoso. Soberbo. ANTÔNIMO: modesto. Logo, conclui-se que despretensioso é o mesmo que simples.

    JUDICIOSO = Que tem juízo e prudência. Que procede com acerto. Sensato. Que indica bom senso.

  • D) clara e simples, com predomínio da sensatez sobre a profundidade. 

    "Um dos característicos da obra de Saint-Hilaire é ser exposta com tanta clareza e simplicidade que a profundeza do julgamento parece apenas bom senso" 


    O erro da alternativa D, no qual eu também incorri, é fundado na palavra PREDOMÍNIO, visto que o texto fala que a profundeza do julgamento parece APENAS bom senso. Se houvesse predomínio, não seria "apenas" bom senso, pois tudo o que predomina precisa de outro elemento sobre o qual predominará, e não é o caso.

  • Um dos característicos da obra de Saint-Hilaire é ser exposta com tanta clareza e simplicidade que a profundeza do julgamento parece apenas bom senso"

     

    GABARITO C

     

    " SONHAR NUNCA DESISTIR, TER FÉ, POIS FÁCIL NÃO É, NEM VAI SER"

  • GAB C

     

     

    *

    Significado de Judicioso

     

    adjetivo Que desenvolve seus julgamentos de maneira perspicaz e honesta: indivíduo judicioso. Em que há ou expressa sensatez: opinião judiciosa.[Figurado] Em tom de sentença; crítico: texto judicioso.

     

     

     

    *

    Significado de despretensioso

     

    des.pre.ten.si.o.so 
    adj (des+pretensioso) Que não tem pretensões; modesto, simples, singelo, franco, desafetado.