SóProvas



Prova FCC - 2015 - TCM-GO - Auditor de Controle Externo - Contábil


ID
1421029
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Prazer sem humilhação

    O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma frase que gosta de repetir: “A crase não existe para humilhar ninguém". Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém.

    Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: “A arte não existe para humilhar ninguém", entendendo-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligência do mundo, e não para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no terreno da música: penso que todos devem escolher ouvir o que gostam, não aquilo que alguém determina. Mas há aqui um ponto crucial, que vale a pena discutir: estamos mesmo em condições de escolher livremente as músicas de que gostamos?

    Para haver escolha real, é preciso haver opções reais. Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: houve aí uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canções de outros países, os compositores de outras épocas, as tendências da música brasileira, os incontáveis estilos musicais já inventados e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que está vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o círculo vicioso e enganoso do “vende porque é bom, é bom porque vende"?

    Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão" se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. Não acho que é preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forró e a música eletrônica das baladas, entre a música dançante e a que convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar ninguém.

                                                                                                           (João Cláudio Figueira, inédito)

O autor da crônica se reporta ao emprego da crase, ao sentido da arte em geral e ao da música clássica em particular. A tese que articula esses três casos e justifica o título da crônica é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    "A possibilidade de escolha entre os vários níveis de expressão da linguagem e das artes não deve constranger, mas estimular nosso prazer. A crase não existe para humilhar ninguém.
    Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém".

    Assim como a crase, os vários níveis de expressão não servem para humilhar. A arte, tem vários níveis de expressão, logo um leque de opções dados para estimular o prazer que o ouvinte tem a opção de escolher.


  • O próprio nome da crônica (prazer sem humilhação) ajuda na resolução da questão.

    Gabarito: B


ID
1421032
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Prazer sem humilhação

    O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma frase que gosta de repetir: “A crase não existe para humilhar ninguém". Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém.

    Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: “A arte não existe para humilhar ninguém", entendendo-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligência do mundo, e não para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no terreno da música: penso que todos devem escolher ouvir o que gostam, não aquilo que alguém determina. Mas há aqui um ponto crucial, que vale a pena discutir: estamos mesmo em condições de escolher livremente as músicas de que gostamos?

    Para haver escolha real, é preciso haver opções reais. Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: houve aí uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canções de outros países, os compositores de outras épocas, as tendências da música brasileira, os incontáveis estilos musicais já inventados e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que está vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o círculo vicioso e enganoso do “vende porque é bom, é bom porque vende"?

    Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão" se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. Não acho que é preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forró e a música eletrônica das baladas, entre a música dançante e a que convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar ninguém.

                                                                                                           (João Cláudio Figueira, inédito)

Considere as seguintes afirmações:

I. Têm significação equivalente, no 2° parágrafo, estes dois segmentos: estimular e desenvolver nossa sensibilidade e separem e hierarquizem as pessoas.

II. O autor se refere ao som altíssimo do que toca num carro que passa para ilustrar o caso de quem, diante de tantas opções reais, fez uma escolha de gosto discutível.

III. O que importa para a definição do nosso gosto é que se abram para nós todas as opções possíveis, para que a partir delas escolhamos a que de fato mais nos apraz.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    I. incorreto: os sentidos são opostos

    II. incorreto: não há "opções reais"

    III. correto: ideia do autor claramente expressa no texto.

  • Pessoal! Vamos pedir o comentário do professor em todas as questões? Assim melhoraremos nosso conhecimento...beleza?

  • Você realmente acha que eles têm pessoas suficientes para isso @Pimenta? Selecione BEM as questões

  • Acho que a opção II está errada porque o autor deixa claro na seguinta passagem:

    "[...]Nada contra quem escolhe um “batidão" se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo."

    Mostra que o autor não decute o gosto se já teve oportunidade de conhecer outras músicas.


ID
1421035
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Prazer sem humilhação

    O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma frase que gosta de repetir: “A crase não existe para humilhar ninguém". Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém.

    Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: “A arte não existe para humilhar ninguém", entendendo-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligência do mundo, e não para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no terreno da música: penso que todos devem escolher ouvir o que gostam, não aquilo que alguém determina. Mas há aqui um ponto crucial, que vale a pena discutir: estamos mesmo em condições de escolher livremente as músicas de que gostamos?

    Para haver escolha real, é preciso haver opções reais. Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: houve aí uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canções de outros países, os compositores de outras épocas, as tendências da música brasileira, os incontáveis estilos musicais já inventados e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que está vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o círculo vicioso e enganoso do “vende porque é bom, é bom porque vende"?

    Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão" se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. Não acho que é preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forró e a música eletrônica das baladas, entre a música dançante e a que convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar ninguém.

                                                                                                           (João Cláudio Figueira, inédito)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    a) classico é sinonimo de erudito e  que lhe digam algo =  que lhe transmitam alguma coisa

  • Este tipo de questão é pra ferrar. os sinônimos são palavras muito fora do vocabulário. 

      

  • Em relação à alternativa "A", a palavra aviltamento pode significar "estado ou condição que revela alto grau de baixeza; abjeção, vileza" ou, ainda, "rebaixamento moral; humilhação, vexame". Por sua vez, tortura é a imposição de dor física ou psicológica por crueldade, intimidação, punição. Além disso, não há correspondência entre as palavras depreciação e rejeição.

  • Insone significa aquele que tem insônia, que não dorme.

  • A) "aviltamento"= degradação, envelhecimento / "rejeição" = repulsa

    B) "insone" -> relativo a insônia

    C) "pérfidos" -> infiel, traidor (não possui relação com infernal)

    D) círculo vicioso não tem nenhuma relação com esferapecaminoso

    E) gabarito

  • Quer aprender discurso direto e indireto ? Só acompanhar a questões da FCC ... Das 2 uma - ou vai entender e nunca esquecer ou será tomado por fúria animal e jamais compreender o que #$@#%$% de banca quer !!! KKKK


ID
1421038
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Prazer sem humilhação

    O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma frase que gosta de repetir: “A crase não existe para humilhar ninguém". Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém.

    Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: “A arte não existe para humilhar ninguém", entendendo-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligência do mundo, e não para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no terreno da música: penso que todos devem escolher ouvir o que gostam, não aquilo que alguém determina. Mas há aqui um ponto crucial, que vale a pena discutir: estamos mesmo em condições de escolher livremente as músicas de que gostamos?

    Para haver escolha real, é preciso haver opções reais. Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: houve aí uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canções de outros países, os compositores de outras épocas, as tendências da música brasileira, os incontáveis estilos musicais já inventados e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que está vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o círculo vicioso e enganoso do “vende porque é bom, é bom porque vende"?

    Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão" se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. Não acho que é preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forró e a música eletrônica das baladas, entre a música dançante e a que convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar ninguém.

                                                                                                           (João Cláudio Figueira, inédito)

A diversidade de épocas e de linguagens em que as artes se manifestam

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar 
    conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão” se já ouviu música clássica, desde que 
    tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. 

  • Poderíamos ir a fundo debatendo  essas "opções reais". Mesmo que circunde uma situação de limitação de alcance via influências externas ou cultura de determinado âmbito. Acredito que mesmo sendo dificultado o acesso, não deixa de ser uma "opção real"  Se existe condições de ter acesso, não deixa de ser uma opção querer ir atras ou não. Mas claro, é bem mais complexo que isso.

  • Gostei do texto.

     


ID
1421041
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Prazer sem humilhação

    O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma frase que gosta de repetir: “A crase não existe para humilhar ninguém". Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém.

    Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: “A arte não existe para humilhar ninguém", entendendo-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligência do mundo, e não para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no terreno da música: penso que todos devem escolher ouvir o que gostam, não aquilo que alguém determina. Mas há aqui um ponto crucial, que vale a pena discutir: estamos mesmo em condições de escolher livremente as músicas de que gostamos?

    Para haver escolha real, é preciso haver opções reais. Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: houve aí uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canções de outros países, os compositores de outras épocas, as tendências da música brasileira, os incontáveis estilos musicais já inventados e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que está vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o círculo vicioso e enganoso do “vende porque é bom, é bom porque vende"?

    Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão" se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. Não acho que é preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forró e a música eletrônica das baladas, entre a música dançante e a que convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar ninguém.

                                                                                                           (João Cláudio Figueira, inédito)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    a) A afirmação sobre a crase do poeta Ferreira Gullar exprime a convicção que seu uso deve ser facultado sem que se venha a humilhar-se.
    O erro da assertiva se vê na ausência da preposição "de" em: "exprime a convicção de que seu uso... : a palavra convicção pede a  preposição. 
    b) A dificuldade de acesso à diversidade cultural dá ao mercado a possibilidade de determinar e mecanizar o gosto do grande público.Correta.
     c) O autor do texto não crê que se devam dar às artes alguma hierarquia que implicará em que as pessoas se separem de modo inconsequente.
    Erro alcança o uso inadequado do plural no verbo "dever", assim: a partícula "se" é índide de indeterminação do sujeito, nessa feita, o uso adequado seria o singular "se deve dar".
    d) O círculo vicioso do mercado constitui um fenômeno do qual é difícil de se expurgar, mesmo por que seu critério é tão somente o lucro.Novamente, erro no acréscimo de preposição "do qual", sendo que é difícil de se expugar um fenômeno. Se expurga algo, não se expurga de algo.
    e) Pondo-se de lado a lado mestres da música clássica e popular, constata-se de que ambas têm o mesmo valor que lhes atribui nosso melhor gosto.
    O erro da assertiva se vê no uso inadequado da preposição "de" em: Constata-se que (as músicas têm). Assim, quem constata, constata algo não "de algo".

  • Para complementar o comentário do amigo, no item D, o erro se dá também quanto ao uso incorreto do "por que".

    A expressão "mesmo porque" deve ser grafada com "porque" já que equivale a "pois". 

    Bons estudos!
  • Também complementando, na letra E, acredito que o correto seria PONDO-SE LADO A LADO e não "Pondo-se DE lado a lado".

  • Eu considerei a B incorreta por falta de paralelismo "A dificuldade de acesso à diversidade cultural dá ao mercado a possibilidade de determinar e (de) mecanizar o gosto do grande público". Alguém saberia me explicar?


    Lembrando que o gabrito considerado correto é a B mesmo.

  • Karine, acho que nesse caso ele usa o de para ambos, aproveitando-se da oração coordenada por adição.

  • Na letra B vale lembrar que IMPLICAR no sentido de acarretar é verbo transitivo direto e não pede preposição.

    "O autor do texto não crê que se devam dar às artes alguma hierarquia que implicará em que as pessoas se separem de modo inconsequente."

    A forma correta é implicará que as pessoas.....

     

  • a) ERRADO. A afirmação sobre a crase do poeta Ferreira Gullar exprime a convicção de que seu uso deve ser facultado sem que se venha a humilhar-se.

     

    b) CERTO. A dificuldade de acesso à diversidade cultural dá ao mercado a possibilidade de determinar e mecanizar o gosto do grande público.

     

    c) ERRADO. O autor do texto não crê que se deva dar às artes alguma hierarquia que implicará que as pessoas se separem de modo inconsequente.

     

    d) ERRADO. O círculo vicioso do mercado constitui um fenômeno do qual é difícil de se expurgar, porque seu critério é tão somente o lucro.

     

    e) ERRADO. Pondo-se lado a lado mestres da música clássica e popular, constata-se que ambas têm o mesmo valor que lhes atribui nosso melhor gosto.

  • Gabarito: Letra B.

     

    Quanto ao verbo implicar, ensina a professora Isabel Vega:

     

    a) Se tiver sentido de acarretar, trazer consequência, será transitivo DIRETO. Ex: Toda ação implica uma reação.

    b) Se tiver sentido de cismar, encrencar, será transitivo INDIRETO. Ex: João vivia implicando com sua irmã.

    c) Se tiver sentido de envolver-se, intrometer-se, também será transitivo INDIRETO. Ex: Quando ainda eram jovem, implicou-se em situações embaraçosas. 

  • Pessoal é impressão minha ou nas provas de auditor o português vem mais fácil?

  • Muito bem elaborada a questão. Um erro muito sutil que poderia passar despercebido é o "por que" da letra D. Nesse tipo de questão o ideal é manter a calma e reler bem a questao, pois o erro além de estar na coerência também pode estar na ortografia!

ID
1421047
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Prazer sem humilhação

    O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma frase que gosta de repetir: “A crase não existe para humilhar ninguém". Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém.

    Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: “A arte não existe para humilhar ninguém", entendendo-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligência do mundo, e não para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no terreno da música: penso que todos devem escolher ouvir o que gostam, não aquilo que alguém determina. Mas há aqui um ponto crucial, que vale a pena discutir: estamos mesmo em condições de escolher livremente as músicas de que gostamos?

    Para haver escolha real, é preciso haver opções reais. Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: houve aí uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canções de outros países, os compositores de outras épocas, as tendências da música brasileira, os incontáveis estilos musicais já inventados e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que está vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o círculo vicioso e enganoso do “vende porque é bom, é bom porque vende"?

    Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão" se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. Não acho que é preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forró e a música eletrônica das baladas, entre a música dançante e a que convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar ninguém.

                                                                                                           (João Cláudio Figueira, inédito)

Transpondo-se para a voz passiva a frase Eles alardeavam o insuportável som instalado nos carros, obtém-se a forma verbal

Alternativas
Comentários
  • Gab A

    Eles alardeavam o insuportável som instalado nos carros

    A voz ativa tem como características o sujeitoverbo e complemento.

    >Sujeito : Eles;    

    >Verbo: alardeavam;

    >Complemento: o insuportável som instalado nos carros (Objeto Direto).

    Para converter na voz passiva,neste caso, oObjeto Direto será o sujeito da passiva. sujeito da voz ativa  pasarrá a ser agente da passiva e o verbo ativo assumirá a forma passiva ser/estarConservando o mesmo tempo, obtemos:

    <<<<< O insuportável som instalado nos carros era alardeado. >>>>>           "Voz Passiva"

    Observação importante:  Quando o sujeito da voz ativa (Eles) for indeterminado, NÃO haverá complemento agente na passiva, por isso que a conversão estaria inadequada se fosse "[...] era alardeado por eles [...].

  • Gabarito A


    Eles alardeavam o insuportável som instalado nos carros - Voz Ativa

    pretérito imperfeito


    O insuportável som instalado nos carros era alardeado por eles - Voz Passiva

    Ser (pretérito imperfeito) + particípio



    * sujeito na voz ativa passa a ser a agente da passiva na voz passiva.

    * o verbo fica no mesmo tempo.

    * objeto direto na voz ativa passa a ser o sujeito na voz passiva.

  • VOZ ATIVA: Eles (sujeito) alardeavam(VTD) o insuportável som instalado nos carros(objeto direto)

    O objeto direto vira sujeito e o sujeito vira AGENTE DA PASSIVA (ambos mudam de posição), no verbo será acrescido um auxiliar (apenas 1) que ficará no mesmo tempo em que o verbo principal (alardear) estava na voz ATIVA (pretérito imperfeito) e o verbo da voz ativa (ALARDEADO) ficará no PARTICÍPIO.

    O insuportável som ... ERA ALARDEADO POR eles

  • Eles alardeavam o insuportável som instalado nos carros, obtém-se a forma verbal

    1. O VERBO IRÁ CONCORDAR COM = O INUPORTAVEL SOM INSTALADO

    2. DEVERÁ ESTAR NO PRETERITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

    a)era alardeado.

  • Complementando...

     

     

    VOZ ATIVA  →  Eles alardeavam o insuportável som instalado nos carros

                              Suj.      Verbo                                O.D.

                                                    

     

    VOZ PASSIVA  →  O insuportável som instalado nos carros              era alardeado                      por eles

                                               Suj. Paciente                                     Loc. verbal                       Ag. da passiva

                                                                                                 (Verbo ser + particípio)                                              

  • TEmpos verbais do ser:

    Presente: sou

    pretérito perfeito : fui

    pretérito imperfeito: era

    preterito mais que perfeito: Fora

    ALARDEAVA =pretérito imperfeito


ID
1421050
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Prazer sem humilhação

    O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma frase que gosta de repetir: “A crase não existe para humilhar ninguém". Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém.

    Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: “A arte não existe para humilhar ninguém", entendendo-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligência do mundo, e não para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no terreno da música: penso que todos devem escolher ouvir o que gostam, não aquilo que alguém determina. Mas há aqui um ponto crucial, que vale a pena discutir: estamos mesmo em condições de escolher livremente as músicas de que gostamos?

    Para haver escolha real, é preciso haver opções reais. Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: houve aí uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canções de outros países, os compositores de outras épocas, as tendências da música brasileira, os incontáveis estilos musicais já inventados e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que está vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o círculo vicioso e enganoso do “vende porque é bom, é bom porque vende"?

    Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão" se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. Não acho que é preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forró e a música eletrônica das baladas, entre a música dançante e a que convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar ninguém.

                                                                                                           (João Cláudio Figueira, inédito)

Em qualquer época, ...... que se ...... ao grande público o melhor que os artistas ...... .

Haverá plena correlação entre tempos e modos verbais na frase acima preenchendo-se as lacunas, respectivamente, com

Alternativas
Comentários
  • Em qualquer época, 

    É (presente do indicativo) preciso (presente do indicativo) 


    que se OFEREÇA (presente do subjuntivo) ao grande público o melhor 


    que os artistas (eles) PRODUZAM (presente do subjuntivo).

  • Gente, se fossemos acompanhar o gabarito da FCC, o correto nao seria: 

    É preciso (presente do indicativo) que se OFEREÇA (presente do subjuntivo) ao grande público o melhor que os artistas (eles) PRODUZEM (presente do indicativo) ??????????

  • Questão de ouvido !!

  • a) será preciso - oferecesse - produziriam

     

     

     

    LETRA A – ERRADA – Não há correlação verbal entre verbo no futuro do presente do indicativo e pretérito imperfeito do subjuntivo ou futuro do pretérito do indicativo.

     

     

    será preciso (futuro do presente do indicativo);  oferecesse (pretérito imperfeito do subjuntivo);  produziriam (futuro do pretérito do indicativo)

     

     

     

    b) é preciso - oferecesse - produzissem

     

     

    LETRA B – ERRADA -  Não há correlação verbal entre verbo no presente do indicativo e pretérito imperfeito do subjuntivo

     

     

    é preciso (presente do indicativo);  oferecesse (pretérito imperfeito do subjuntivo); produzissem (pretérito imperfeito do subjuntivo)

     

     

    c) seria preciso - ofereça - têm produzido

     

     

    LETRA C – ERRADA - Não há correlação verbal entre verbo no presente do indicativo e futuro do pretérito do indicativo.

     

     

    seria preciso (futuro do pretérito do indicativo); ofereça (presente do indicativo); têm produzido (presente do indicativo)

     

     

    d) é preciso - ofereça - produzam

     

     

    LETRA D – CORRETA – Os três verbos estão no presente do indicativo.

     

     

    e) era preciso - oferecia - produzem

     

     

    LETRA E – ERRADA - Não há correlação verbal entre verbo no pretérito imperfeito do indicativo e presente do indicativo.

     

     

    era preciso (pretérito imperfeito do indicativo); oferecia (futuro do pretérito do indicativo);  produzem (presente do indicativo)

  • Essa questão trata do assunto  correlação verbal. Nesse sentido, vou transcrever a tabela retirada do livro Rodrigo Bezerra ( in Nova gramática da língua portuguesa para concursos. 7 Ed. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015 p. 366 e 367), para facilitar a compreensão:

     

     

    TEMPO VERBAL       -             CORRELAÇÃO VERBAL         -      TEMPO VERBAL 

     

    “PRESENTE DO INDICATIVO                                      PRESENTE DO INDICATIVO

     

    PRESENTE DO INDICATIVO                                         PRESENTE DO SUBJUNTIVO

     

     

    PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO                            PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO                               PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO                          PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

     

     

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO                                PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO                                        FUTURO DO SUBJUNTIVO

     

     

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO                                       PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO”


ID
1421056
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                   Pátrio poder

    Pais que vivem em bairros violentos de São Paulo chegam a comprometer 20% de sua renda para manter seus filhos em escolas privadas. O investimento faz sentido? A questão, por envolver múltiplas variáveis, é complexa, mas, se fizermos questão de extrair uma resposta simples, ela é "provavelmente sim". Uma série de estudos sugere que a influência de pais sobre o comportamento dos filhos, ainda que não chegue a ser nula, é menor do que a imaginada e se dá por vias diferentes das esperadas. Quem primeiro levantou essa hipótese foi a psicóloga Judith Harris no final dos anos 90.

    Para Harris, os jovens vêm programados para ser socializados não pelos pais, como pregam nossas instituições e nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas outras crianças com as quais convivem. Um dos muitos argumentos que ela usa para apoiar sua teoria é o fato de que filhos de imigrantes não terminam falando com a pronúncia dos genitores, mas sim com a dos jovens que os cercam.

    As grandes aglomerações urbanas, porém, introduziram um problema. Em nosso ambiente ancestral, formado por bandos de no máximo 200 pessoas, o "cantinho" das crianças era heterogêneo, reunindo meninos e meninas de várias idades. Hoje, com escolas que reúnem centenas de alunos, o(a) garoto(a) tende a socializar-se mais com coleguinhas do mesmo sexo, idade e interesses. O resultado é formação de nichos com a exacerbação de características mais marcantes. Meninas se tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos. O mau aluno encontra outros maus alunos, que constituirão uma subcultura onde rejeitar a escola é percebido como algo positivo. O mesmo vale para a violência e drogas. Na outra ponta, podem surgir meios que valorizem a leitura e a aplicação nos estudos.

    Nesse modelo, a melhor chance que os pais têm de influir é determinando a vizinhança em que seu filho vai viver e a escola que frequentará.


                                                 (Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de São Paulo, 7/12/2014)


Com a frase O resultado é formação de nichos com a exacerbação de características mais marcantes (3o parágrafo) o autor está afirmando que a socialização nas escolas se dá de modo a

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    O resultado é formação de nichos com 
    a exacerbação de características mais marcantes.

  • Letra (e)


    Nicho de mercado - Em administração, e marketing, nicho é a porção específica de um mercado, geralmente uma parte pequena, com necessidades e hábitos específicos, com consumidores exigentes, normalmente. Nicho de mercado é um segmento de público, que muitas vezes suas necessidades não são bem exploradas.


  • Olá pessoal;

    Letra (E). 

    Parte do texto que explica a resposta:

    O resultado é formação de nichos com a exacerbação de características mais marcantes. Meninas se tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos. O mau aluno encontra outros maus alunos, que constituirão uma subcultura onde rejeitar a escola é percebido como algo positivo. O mesmo vale para a violência e drogas. Na outra ponta, podem surgir meios que valorizem a leitura e a aplicação nos estudos.


    Obrigada...Bons Estudos.


ID
1421059
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                   Pátrio poder

    Pais que vivem em bairros violentos de São Paulo chegam a comprometer 20% de sua renda para manter seus filhos em escolas privadas. O investimento faz sentido? A questão, por envolver múltiplas variáveis, é complexa, mas, se fizermos questão de extrair uma resposta simples, ela é "provavelmente sim". Uma série de estudos sugere que a influência de pais sobre o comportamento dos filhos, ainda que não chegue a ser nula, é menor do que a imaginada e se dá por vias diferentes das esperadas. Quem primeiro levantou essa hipótese foi a psicóloga Judith Harris no final dos anos 90.

    Para Harris, os jovens vêm programados para ser socializados não pelos pais, como pregam nossas instituições e nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas outras crianças com as quais convivem. Um dos muitos argumentos que ela usa para apoiar sua teoria é o fato de que filhos de imigrantes não terminam falando com a pronúncia dos genitores, mas sim com a dos jovens que os cercam.

    As grandes aglomerações urbanas, porém, introduziram um problema. Em nosso ambiente ancestral, formado por bandos de no máximo 200 pessoas, o "cantinho" das crianças era heterogêneo, reunindo meninos e meninas de várias idades. Hoje, com escolas que reúnem centenas de alunos, o(a) garoto(a) tende a socializar-se mais com coleguinhas do mesmo sexo, idade e interesses. O resultado é formação de nichos com a exacerbação de características mais marcantes. Meninas se tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos. O mau aluno encontra outros maus alunos, que constituirão uma subcultura onde rejeitar a escola é percebido como algo positivo. O mesmo vale para a violência e drogas. Na outra ponta, podem surgir meios que valorizem a leitura e a aplicação nos estudos.

    Nesse modelo, a melhor chance que os pais têm de influir é determinando a vizinhança em que seu filho vai viver e a escola que frequentará.


                                                 (Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de São Paulo, 7/12/2014)


Considere as seguintes afirmações:

I. A hipótese levantada pela psicóloga Judith Harris é a de que os estudantes migrantes são menos sensíveis às influências dos pais que às de seus professores.

II. O fato de um mau aluno se deixar atrair pela amizade de outro mau aluno prova que as deficiências da vida familiar antecedem e determinam o mau aproveitamento escolar.

III. Do ponto de vista do desempenho escolar, podem ser positivos ou negativos os traços de afinidade que levam os estudantes a se agruparem.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    I. A hipótese levantada pela psicóloga Judith Harris é a de que os estudantes migrantes são menos sensíveis às influências dos pais que às de seus professores. Errada, são mais sensíveis às influências dos colegas.

    II. O fato de um mau aluno se deixar atrair pela amizade de outro mau aluno prova que as deficiências da vida familiar antecedem e determinam o mau aproveitamento escolar. Errada, prova a qualidade do conviveu em que ele se encontra na escola.

    III. Do ponto de vista do desempenho escolar, podem ser positivos ou negativos os traços de afinidade que levam os estudantes a se agruparem. Correto.


ID
1421062
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                   Pátrio poder

    Pais que vivem em bairros violentos de São Paulo chegam a comprometer 20% de sua renda para manter seus filhos em escolas privadas. O investimento faz sentido? A questão, por envolver múltiplas variáveis, é complexa, mas, se fizermos questão de extrair uma resposta simples, ela é "provavelmente sim". Uma série de estudos sugere que a influência de pais sobre o comportamento dos filhos, ainda que não chegue a ser nula, é menor do que a imaginada e se dá por vias diferentes das esperadas. Quem primeiro levantou essa hipótese foi a psicóloga Judith Harris no final dos anos 90.

    Para Harris, os jovens vêm programados para ser socializados não pelos pais, como pregam nossas instituições e nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas outras crianças com as quais convivem. Um dos muitos argumentos que ela usa para apoiar sua teoria é o fato de que filhos de imigrantes não terminam falando com a pronúncia dos genitores, mas sim com a dos jovens que os cercam.

    As grandes aglomerações urbanas, porém, introduziram um problema. Em nosso ambiente ancestral, formado por bandos de no máximo 200 pessoas, o "cantinho" das crianças era heterogêneo, reunindo meninos e meninas de várias idades. Hoje, com escolas que reúnem centenas de alunos, o(a) garoto(a) tende a socializar-se mais com coleguinhas do mesmo sexo, idade e interesses. O resultado é formação de nichos com a exacerbação de características mais marcantes. Meninas se tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos. O mau aluno encontra outros maus alunos, que constituirão uma subcultura onde rejeitar a escola é percebido como algo positivo. O mesmo vale para a violência e drogas. Na outra ponta, podem surgir meios que valorizem a leitura e a aplicação nos estudos.

    Nesse modelo, a melhor chance que os pais têm de influir é determinando a vizinhança em que seu filho vai viver e a escola que frequentará.


                                                 (Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de São Paulo, 7/12/2014)


É preciso CORRIGIR a redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    O acréscimo do "lhe": a formação produzida pelos colegas (sujeito) lhe (erro)  é (verbo de ligação) muito mais relevante (predicativo do sujeito). O verbo não pede o objeto indireto "lhe". Ficou isolado na frase.

  • Pessoal! Vamos pedir o comentário do professor em todas as questões? Assim melhoraremos nosso conhecimento...beleza?

  • Em resposta ao colega "Pimenta Cheety", 
    acredito que todo sistema tem sua limitação, logo é importante sempre fazer um juízo de conveniência sobre a real necessidade de requisitarmos, em todas as questões, o comentário dos professores. Creio que seja salutar priorizamos, em um primeiro momento, os comentários deles em questões mais "polêmicas"...

  • Não há a convicção de que a família SEJA sua maior responsável, quando na escola a formação produzida pelos colegas  é muito mais relevante.

  • o ERRO da questão está na CONJUNÇÃO "quando", que tem valor temporal... 

  • Qual o problema do lhe?

    quando na escola a formação produzida pelos colegas lhe é muito mais relevante.

    quando na escola a formação produzida pelos colegas é muito mais relevante para ele.

  • Qual o problema do lhe? Tem objeto indireto sim:

    quando na escola a formação produzida pelos colegas lhe é muito mais relevante.

    quando na escola a formação produzida pelos colegas é muito mais relevante para ele.


ID
1421065
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                   Pátrio poder

    Pais que vivem em bairros violentos de São Paulo chegam a comprometer 20% de sua renda para manter seus filhos em escolas privadas. O investimento faz sentido? A questão, por envolver múltiplas variáveis, é complexa, mas, se fizermos questão de extrair uma resposta simples, ela é "provavelmente sim". Uma série de estudos sugere que a influência de pais sobre o comportamento dos filhos, ainda que não chegue a ser nula, é menor do que a imaginada e se dá por vias diferentes das esperadas. Quem primeiro levantou essa hipótese foi a psicóloga Judith Harris no final dos anos 90.

    Para Harris, os jovens vêm programados para ser socializados não pelos pais, como pregam nossas instituições e nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas outras crianças com as quais convivem. Um dos muitos argumentos que ela usa para apoiar sua teoria é o fato de que filhos de imigrantes não terminam falando com a pronúncia dos genitores, mas sim com a dos jovens que os cercam.

    As grandes aglomerações urbanas, porém, introduziram um problema. Em nosso ambiente ancestral, formado por bandos de no máximo 200 pessoas, o "cantinho" das crianças era heterogêneo, reunindo meninos e meninas de várias idades. Hoje, com escolas que reúnem centenas de alunos, o(a) garoto(a) tende a socializar-se mais com coleguinhas do mesmo sexo, idade e interesses. O resultado é formação de nichos com a exacerbação de características mais marcantes. Meninas se tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos. O mau aluno encontra outros maus alunos, que constituirão uma subcultura onde rejeitar a escola é percebido como algo positivo. O mesmo vale para a violência e drogas. Na outra ponta, podem surgir meios que valorizem a leitura e a aplicação nos estudos.

    Nesse modelo, a melhor chance que os pais têm de influir é determinando a vizinhança em que seu filho vai viver e a escola que frequentará.


                                                 (Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de São Paulo, 7/12/2014)


Formam-se grupos de alunos nas escolas. O que determina esses grupos não é uma orientação formal; o que constitui esses grupos, o que traça os contornos desses grupos, são as afinidades individuais.

Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por

Alternativas
Comentários
  • Gab C.

    OBS: O "que" sempre atrai pronome átono para antes do verbo conjugado.
    Logo, Que determina que os determina; que constitui = que os constitui
    Que traça os controles = que lhes traça...


  • que é palavra atrativa.

  • alguém sabe o porque do pronome lhe no verbo traçar. 

  • Se o verbo exigir complemento direto, usamos "o,a,os,as,um,uns..."; Ex.: Ele comprou um carro. -->Comprou o que?-->Ele o comprou.

    Se o verbo exigir complemento indireto usamos lhe.-->Ex.: Entregou o documento ao motorista-->Entregou-lhe o documento (a ele)

    Há termos que atraem o pronome pra antes do verbo(próclise) dentre elas: negação, pronome relativo, conjunção subordinativa...Ex.:Eu que te disse a verdade. Não me meta nessa história. Embora me faça mal, ainda te amo.

    TRAÇAR

    Quem traça algo, traça algo A, PARA alguém (delinear, projetar)

    _ Traçou ao (para o) grupo uma meta de crescimento audaciosa.

    Traçou-lhes uma meta de crescimento audaciosa.

    #bancasunilingue #jesusamaatodos

  • O pronome LHE é empregado como objeto indireto e também como pronome possessivo. Neste caso é um pronome possessivo: lhes traça os contornos = traça os contornos deles).

  • “esses grupos” é objeto direto de “determina” e de “constitui”: deve ser substituído por “os”. Como

    há um pronome relativo “que”, palavra atrativa, esse pronome deve ficar antes do verbo. Dessa

    forma, somente a d poderia ser a resposta. Nessa opção também temos o uso do “lhe” com sentido

    de posse: “lhes traça os contornos”= “traça os contornos deles (desses grupos). O –lhe também veio

    antes do verbo pela presença do “que”.

    Para confirmar, a letra C traz “constitui-lhes” e “lhes” não pode ser objeto direto. Gabarito letra D

    (Retirado da apostila estratégia concursos. Alap 2019)


ID
1421080
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Segundo as Normas de Auditoria Governamental - NAG, aplicáveis ao controle externo, a fase do processo de auditoria governamental na qual as evidências são coletadas e examinadas, de modo a fundamentar os comentários e opiniões, e que envolve o exame de registros e documentos, a avaliação de processos e sistemas orçamentários, financeiros, patrimoniais e operacionais, com vistas a informar sobre a confiabilidade do Sistema de Controles Internos - SCI, a legalidade, legitimidade, impessoalidade, moralidade e publicidade dos atos, regularidade das contas, o desempenho da gestão e os resultados das políticas, programas e projetos públicos, corresponde à etapa de

Alternativas
Comentários
  • Gab. D


    Avaliar a legalidade, legitimidade, impessoalidade, moralidade... 
    Desempenho da gestão e os resultados das políticas é feito na fase de Execução da auditoria.

    NAG - 

    4400 – Execução

    A execução é a fase do processo de auditoria governamental na qual as evidências são coletadas e examinadas, de modo a fundamentar os comentários e opiniões. Essa fase envolve o exame de registros e documentos, assim como a avaliação de processos e sistemas orçamentários, financeiros, patrimoniais e operacionais, com vistas a informar sobre a confiabilidade do sistema de controles internos (SCI), a legalidade, legitimidade, impessoalidade, moralidade e publicidade dos atos, a regularidade das contas, o desempenho da gestão e os resultados das políticas, programas e projetos públicos. 


  • 3 Fases da Auditoria ==> 1) Planejamento, 2)EXECUÇÃO ("trabalho de campo"), 3) Relatório (Opinião) do Auditor.

    Bons estudos.

  • aprendemos que é na fase de execução do processo de auditoria governamental que as evidências são coletadas e examinadas, de modo a fundamentar os comentários e opiniões. Toda a parte final da questão corresponde à fase de execução de auditoria, inclusive avaliação do SCI.

    Gabarito: alternativa D


ID
1421083
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

As Normas de Auditoria, NAT do TCU apresentam recomendações referentes aos relatórios de auditoria. “Apresentar, entre outras, toda a informação e todos os elementos necessários para satisfazer os objetivos da auditoria, permitir a correta compreensão dos fatos e situações relatadas, prover os usuários do relatório com uma compreensão suficientemente íntegra. As relações entre objetivos, critérios, achados e conclusões precisam ser expressas de forma clara e íntegra, permitindo sua verificação” é a característica de

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Completude - apresentar toda a informação e argumentos necessários para satisfazer os objetivos da auditoria, permitir a correta compreensão dos temas e situações relatadas e registrar todos os elementos necessários à composição do relatório (ISSAI 3000


  • IV.  COMPLETUDE:  apresentar  toda  a  informação  e  todos  os  elementos  necessários  para 

    satisfazer  os  objetivos  da  auditoria,  permitir  a  correta  compreensão  dos  fatos  e  situações 

    relatadas.  Prover  os  usuários  do  relatório  com  uma  compreensão  suficientemente  completa 

    significa  oferecer  uma  perspectiva  da  extensão  e  significância  dos  achados  relatados,  tais 

    como  a  frequência  de  ocorrências  relativas  ao  número  de  casos  ou  transações  examinados. 

    Significa,  também,  descrever  evidências  e  achados  sem  omissões  de  informações 

    significativas  e  relevantes  relacionadas  aos  objetivos  da  auditoria.  Ser  completo  também 

    significa  determinar  claramente  o  que  devia  e  não  foi  feito,  descrevendo  explicitamente  as 

    limitações  dos  dados,  as  limitações  impostas  pelas  restrições  de  acesso  a  registros  e  outras 

    questões. Relações entre objetivos, critérios, achados e conclusões precisam ser expressas de 

    forma clara e completa, permitindo sua verificação; 


    Fonte: NAT (TCU) 2011

  • observem como essa questão sobre os requisitos de qualidade é bem intuitiva. Apresentar todas as informações e todos os elementos necessários para satisfazes o objetivo da auditoria é a característica da completude. Vamos ao conceito que vimos nas NAT:

    COMPLETUDE: apresentar toda a informação e todos os elementos necessários para satisfazer os objetivos da auditoria, permitir a correta compreensão dos fatos e situações relatadas. Prover os usuários do relatório com uma compreensão suficientemente completa e integra. Relações entre objetivos, critérios, achados e conclusões precisam ser expressas de forma clara e completa, permitindo sua verificação.

    Gabarito: alternativa A

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia /  Normas  de  Auditoria  do  TCU  -  NAT

    Segundo  as  Normas  de  Auditoria  do  TCU  -  NAT,  os  relatórios  de  auditoria  devem  conter determinados requisitos de qualidade, a saber: 

    129.  Na  redação  do  relatório  de  auditoria  os  auditores  devem  orientar-se  pelos  seguintes requisitos de qualidade:  

    I. CLAREZA: produzir textos de fácil compreensão.  

    II.  CONVICÇÃO:  expor  os  achados  e  as  conclusões  com  firmeza,  demonstrando  certeza  da informação comunicada, evitando palavras ou expressões que denotem insegurança, possam ensejar dúvidas ou imprecisões no entendimento. 

    III. CONCISÃO: ir direto ao assunto, utilizando linguagem sucinta, transmitindo o máximo de informações de forma breve, exata e precisa.  

    IV.  COMPLETUDEapresentar  toda  a  informação  e  todos  os  elementos  necessários  para satisfazer os objetivos da auditoria, permitir a correta compreensão dos fatos e situações relatadas.  

    V. EXATIDÃO: apresentar as necessárias evidências para sustentar seus achados, conclusões e propostas, procurando não deixar espaço para contra-argumentações.  

    VI. RELEVÂNCIA: expor apenas aquilo que tem importância dentro do contexto e que deve ser levado em consideração em face dos objetivos da auditoria.  

    VII. TEMPESTIVIDADE: emitir tempestivamente os relatórios de auditoria para que sejam mais úteis  aos  leitores  destinatários,  particularmente  aqueles  a  quem  cabem  tomar  as providências  necessárias.  Auditores  devem  cumprir  o  prazo  previsto  para  a  elaboração  do relatório, sem comprometer a qualidade;  

    VIII. OBJETIVIDADE: harmonizar o relatório em termos de conteúdo e tom. A credibilidade de um relatório é reforçada quando as evidências são apresentadas de forma imparcial.  

    Ao realizar o cotejo entre o “caput” da questão e as alternativas, concluiremos que se trata do requisito de qualidade completude.

  • Vale a pena dar uma olhada na tabelinha:

    Requisito de Qualidade do Relatório

    Assunto

    Clareza: Texto de fácil compreensão. Palavras em sentido comum, exceto as técnicas.

    Convicção: Expor achados e conclusões com firmeza, evitando expressões de insegurança.

    Concisão: Ir direto ao assunto.

    Completude: Apresentar toda a informação. O que devia e não foi feito. Claro e completo, permitindo verificação.

    Exatidão: Necesárias evidências, sem contra argumentação. Razoabilidade dos fatos.

    Relevância: Expor apenas o que têm importância.

    Tempestividade: Cumprir prazos, etc.

    Objetividade: Harmonizar o relatório em termos de conteúdo e tom. Comunicação justa. Fonte das evidências e premissas explícitas.

    Assim, apresentar toda a informação é um assunto tratado pelo requisito da completude.

    Resposta: A


ID
1421092
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O auditor, quando obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis, deve expressar-se por meio de

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    NAG
    4707.4.3 – Relatório adverso: relato emitido quando o profissional de auditoria governamental conclui que os eventos, as transações e demais atos de gestão pública examinados não estão em conformidade com a legislação e as normas específicas no que for pertinente, que registros ou demonstrações contábeis não representam adequadamente a posição orçamentária, contábil, financeira e patrimonial do ente auditado, ou que o desempenho da gestão ou os resultados produzidos pelas ações governamentais não estão compatíveis com as metas e indicadores planejados, ou, ainda, quando julgar que as informações colhidas estão incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilitem a emissão do parecer com ressalva. 

  • Opinião sem ressalva: É emitida quando as demonstrações contábeis, no julgamento do auditor, estão elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.


    Opinião adversa: O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são RELEVANTES E GENERALIZADAS PARA as demonstrações contábeis.


    Abstenção de opinião: O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando NÃO CONSEGUE OBTER EVIDÊNCIA de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião e ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser RELEVANTES E GENERALIZADAS.


    O PARÁGRAFO DE ÊNFASE serve para o auditor chamar a ATENÇÃO PARA UM ASSUNTOapresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, segundo seu julgamento, é fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis.

    O parágrafo de ênfase só poderá ser incluído no relatório se o auditor tenha obtido evidência de auditoria suficiente e apropriadade QUE NÃO HOUVE DISTORÇÃO RELEVANTEdo assunto nas demonstrações contábeis. Pois, se houvesse, seria o caso de ressalva, não de ênfase.


  • Vejamos os relatórios exigidos conforme às circunstâncias:

    Resposta E


ID
1421095
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

Nos trabalhos de fiscalização sobre as contas de gestão de um administrador público, o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás - TCM/GO obteve evidências de que ocorreu a prática de ato ilegal. Nos termos da Lei Orgânica do TCM/GO, essas contas serão julgadas

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Lei Orgânica_TCM/GO
    Art. 12. As contas de gestão serão consideradas:

    I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis, a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos do responsável;

    II - regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedades ou qualquer outra falta de natureza formal, ou ainda a prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico que não seja de natureza grave e que não represente injustificado dano ao Erário;

    III - irregulares, quando comprovadas quaisquer das seguintes ocorrências:

    a) omissão no dever de prestar contas, observado o disposto no art. 17 desta Lei;

    b) prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo ou antieconômico;

    c) infração a ato regulamentar, em especial, de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;

    d) injustificado dano ao Erário, decorrente de ato ilegítimo ou antieconômico;

    e) desfalque, desvio de dinheiro, bens ou valores públicos. 



ID
1421098
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

No exercício de suas atribuições, o TCM/GO deve apurar as despesas com pessoal dos entes jurisdicionados para o fim de controlar a obediência aos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF. Deverão ser considerados nesses cálculos, entre outros, os seguintes gastos:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Art. 19, LRF

    § 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

    I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;
    II - relativas a incentivos à demissão voluntária;III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição;

    IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2o do art. 18;

    V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional no 19;

    VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

    a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

    b) da compensação financeira de que trata o § 9o do art. 201 da Constituição;

    c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro. 


  • Não entendi pensões...

  • LRF

     

    Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal:

    o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.


    § 1o Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".


ID
1421101
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A fim de possibilitar maior participação da sociedade no controle dos resultados da administração, a Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF estabeleceu vários instrumentos de transparência da gestão fiscal que são utilizados pelo TCM/GO no exercício de suas atribuições de controle externo. Dentre esses instrumentos, estão o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal. É correto afirmar que o

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, 

    III - demonstrativos, no último quadrimestre:

    a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro; 


  • Complementando... Art. 55, III, a, LRF

  • Seção III

    Do Relatório Resumido da Execução Orçamentária

            Art. 52. O relatório a que se refere o § 3o do art. 165 da Constituição abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de:

            I - balanço orçamentário, que especificará, por categoria econômica, as:

            a) receitas por fonte, informando as realizadas e a realizar, bem como a previsão atualizada;

            b) despesas por grupo de natureza, discriminando a dotação para o exercício, a despesa liquidada e o saldo;

            II - demonstrativos da execução das:

            a) receitas, por categoria econômica e fonte, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada no bimestre, a realizada no exercício e a previsão a realizar;

            b) despesas, por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando dotação inicial, dotação para o exercício, despesas empenhada e liquidada, no bimestre e no exercício;

            c) despesas, por função e subfunção.

            § 1o Os valores referentes ao refinanciamento da dívida mobiliária constarão destacadamente nas receitas de operações de crédito e nas despesas com amortização da dívida.

            § 2o O descumprimento do prazo previsto neste artigo sujeita o ente às sanções previstas no § 2o do art. 51.

            Art. 53. Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a:

            I - apuração da receita corrente líquida, na forma definida no inciso IV do art. 2o, sua evolução, assim como a previsão de seu desempenho até o final do exercício;

            II - receitas e despesas previdenciárias a que se refere o inciso IV do art. 50;

            III - resultados nominal e primário;

            IV - despesas com juros, na forma do inciso II do art. 4o;

            V - Restos a Pagar, detalhando, por Poder e órgão referido no art. 20, os valores inscritos, os pagamentos realizados e o montante a pagar.

            § 1o O relatório referente ao último bimestre do exercício será acompanhado também de demonstrativos:

            I - do atendimento do disposto no inciso III do art. 167 da Constituição, conforme o § 3o do art. 32;

            II - das projeções atuariais dos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos;

            III - da variação patrimonial, evidenciando a alienação de ativos e a aplicação dos recursos dela decorrentes.

            § 2o Quando for o caso, serão apresentadas justificativas:

            I - da limitação de empenho;

            II - da frustração de receitas, especificando as medidas de combate à sonegação e à evasão fiscal, adotadas e a adotar, e as ações de fiscalização e cobrança.

  • Seção IV

    Do Relatório de Gestão Fiscal

            Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:

            I - Chefe do Poder Executivo;

            II - Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo;

            III - Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário;

            IV - Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados.

            Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno, bem como por outras definidas por ato próprio de cada Poder ou órgão referido no art. 20.

            Art. 55. O relatório conterá:

            I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes:

            a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;

            b) dívidas consolidada e mobiliária;

            c) concessão de garantias;

            d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita;

            e) despesas de que trata o inciso II do art. 4o;

            II - indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites;

            III - demonstrativos, no último quadrimestre:

            a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro;

            b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas:

            1) liquidadas;

            2) empenhadas e não liquidadas, inscritas por atenderem a uma das condições do inciso II do art. 41;

            3) empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de caixa;

            4) não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados;

            c) do cumprimento do disposto no inciso II e na alínea b do inciso IV do art. 38.

            § 1o O relatório dos titulares dos órgãos mencionados nos incisos II, III e IV do art. 54 conterá apenas as informações relativas à alínea a do inciso I, e os documentos referidos nos incisos II e III.

            § 2o O relatório será publicado até trinta dias após o encerramento do período a que corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico.

            § 3o O descumprimento do prazo a que se refere o § 2o sujeita o ente à sanção prevista no § 2o do art. 51.

            § 4o Os relatórios referidos nos arts. 52 e 54 deverão ser elaborados de forma padronizada, segundo modelos que poderão ser atualizados pelo conselho de que trata o art. 67.


ID
1421104
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

A Constituição Federal estabeleceu um elenco de competências ao controle externo que abrange a sustação de contratos. Nos termos do que dispõem tais normas constitucionais, o ato de sustação de contrato

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA "A".

    CF, Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    § 1º - No caso de Contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.


ID
1421113
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

Considere as seguintes afirmações:

I. Nos termos da Constituição Federal, ao controle interno cabe avaliar os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos e entidades da Administração Federal, de maneira que fica excluída a sua avaliação sobre a aplicação de recursos por entidades de direito privado, em virtude da natureza dessas pessoas jurídicas.

II. Nos termos da Constituição Federal, a missão atribuída ao controle interno para exercer o monitoramento das operações de crédito, avais e garantias, possibilita a ele estender esse controle até mesmo sobre os direitos e haveres da União.

III. Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, o Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas da LRF, com ênfase ao atingimento das metas estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias, o que, por uma razão de lógica, é determinante para que tão somente o Tribunal de Contas fiscalize o cumprimento da LRF no tocante aos limites e condições para realização de operações de crédito.

IV. Nos termos da Lei Orgânica do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás - LOTCM/GO, os responsáveis pelo controle interno deverão realizar auditorias nas contas dos responsáveis sob seu controle, emitindo relatório, certificado de auditoria e parecer, o que reserva a ele a prerrogativa de, conforme o caso, alertar formalmente a autoridade administrativa competente, para que instaure tomada de contas, sempre que tiver conhecimento de quaisquer das ocorrências referidas em dispositivo específico da LOTCM/GO.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    I. Nos termos da Constituição Federal, ao controle interno cabe avaliar os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos e entidades da Administração Federal, de maneira que fica excluída a sua avaliação sobre a aplicação de recursos por entidades de direito privado, em virtude da natureza dessas pessoas jurídicas. Errada, não exclui a avaliação...

    II. Nos termos da Constituição Federal, a missão atribuída ao controle interno para exercer o monitoramento das operações de crédito, avais e garantias, possibilita a ele estender esse controle até mesmo sobre os direitos e haveres da União. Correto. Art. 74, III, CF

    III. Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, o Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas da LRF, com ênfase ao atingimento das metas estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias, o que, por uma razão de lógica, é determinante para que tão somente o Tribunal de Contas fiscalize o cumprimento da LRF no tocante aos limites e condições para realização de operações de crédito. Errada, não é somente o TC.

    IV. Nos termos da Lei Orgânica do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás - LOTCM/GO, os responsáveis pelo controle interno deverão realizar auditorias nas contas dos responsáveis sob seu controle, emitindo relatório, certificado de auditoria e parecer, o que reserva a ele a prerrogativa de, conforme o caso, alertar formalmente a autoridade administrativa competente, para que instaure tomada de contas, sempre que tiver conhecimento de quaisquer das ocorrências referidas em dispositivo específico da LOTCM/GO. Correto.


ID
1421116
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei Federal no 12.527/2011 destina-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação. No entanto, reservou um capítulo específico para regular as hipóteses de restrição de acesso à informação e os respectivos procedimentos. Nos termos desse capítulo específico da Lei de Acesso à Informação,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Art. 24 § 1o  Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: 

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;


    B) Art. 21 Parágrafo único.  As informações ou documentos que versem sobre condutas que impliquem violação dos direitos humanos praticada por agentes públicos ou a mando de autoridades públicas não poderão ser objeto de restrição de acesso

    C) CERTO: Art. 24 § 1o  Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes
    II - secreta: 15 (quinze) anos

    D) No Art. 27, I da lei de acesso a informações lista 5 autoridades competentes para estabelecer o grau de uma informação como "ultrassecreta", são eles: PR, VPR, Ministro de estado, comandante da marinha /exército /aeronáutica e chefe de missão diplomática e consulares permanentes no exterior.

    E) Art. 24 § 1o  Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes
    III - reservada: 5 (cinco) anos.

    Bons estudos

  • rt. 24.  A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. 

    § 1o  Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: 

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; 

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e 

    III - reservada: 5 (cinco) anos. 


    Em casos excepcionais, é importante lembrar essa outra situação:

    Das Informações Pessoais

    Art. 31.  O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais. 

    § 1o  As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem: 

    I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem; e 

    II - poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem. 




  • Ajudou dmsssssssss slk


ID
1421119
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do poder de polícia, considere:

I. Constitui um poder vinculado, descabendo discricionariedade administrativa para a prática de atos que envolvam seu exercício.

II. Os atos praticados no exercício do poder de polícia, quando dotados de autoexecutoriedade, possibilitam que a Administração os ponha em execução sem necessitar de tutela jurisdicional.

III. Corresponde apenas a atos repressivos, tanto no âmbito da polícia administrativa como em relação à polícia judiciária, dotados de coercibilidade.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Poder de Polícia: poder concedido ao administrador que lhe permite condicionar, restringir, frenar o exercício de atividade e direitos pelos particulares em nome do interesse da coletividade. 
    Atua sobre: Direitos, Obrigações e Atividades.
    Atributos: Discricionariedade, Imperatividade ou Coercibilidade e Autoexecutoriedade.

    Feitas as considerações,

    I. Constitui um poder vinculado, descabendo discricionariedade administrativa para a prática de atos que envolvam seu exercício. Errada, descaber é não competir, não dizer respeito.

    II. Os atos praticados no exercício do poder de polícia, quando dotados de autoexecutoriedade, possibilitam que a Administração os ponha em execução sem necessitar de tutela jurisdicional. Correto

    III. Corresponde apenas a atos repressivos, tanto no âmbito da polícia administrativa como em relação à polícia judiciária, dotados de coercibilidade. Errada, não recai apenas em atos repressivos, pode atuar para prevenir ou restringir.

    Bons estudos!

  • Corresponde apenas a atos repressivos, tanto no âmbito da polícia administrativa como em relação à polícia judiciária, dotados de coercibilidade. 


    O Poder de Polícia pode ser preventivo ou repressivo, exemplo, respectivamente, a fiscalização em estabelecimentos comerciais e a imposição de multa. 
  • A polícia administrativa pode atuar de modo preventivo ou repressivo. Em sua atuação preventiva, são estabelecidas normas e outorgados alvarás para que os particulares possam exercer seus direitos de acordo com o interesse público. O conteúdo do alvará pode ser uma licença (ato vinculado e definitivo – ex.: licença para construir ou para dirigir) ou uma autorização (ato discricionário e precário – ex.: autorização para o porte de arma).

    A atuação repressiva inclui atos de fiscalização e a aplicação de sanções administrativas. A punição do administrado depende da prévia definição do ato como infração administrativa. [5] Apesar da existência de medidas repressivas, a atuação do poder de polícia é essencialmente preventiva, pois seu maior objetivo é evitar a lesão ao interesse público.

    http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20110124112142478&mode=print

  • GABARITO "A".

    I -  A discricionariedade só pode ser reconhecida como característica geral do poder de polícia quando este for entendido em sentido amplo, abrangendo todas as leis condicionadoras da liberdade e da propriedade, isto é, referindo-se à atuação do legislador, caso contrário, haverá violação ao princípio da legalidade, colocando em risco todo o Estado de Direito.

      De outro lado, deve-se observar que inexiste um poder, propriamente dito, que seja absolutamente discricionário. Assim, há atos em que a Administração Pública pode manifestar competência discricionária e atos a respeito dos quais a atuação administrativa é totalmente vinculada.

      Desse modo, pode-se concluir que opoder de polícia é, em regra, discricionário, não sendo essa, porém, regra absoluta, já que em algumas circunstâncias a sua atuação é vinculada.

      Em termos práticos, citam-se aslicenças para construir, para dirigir, para exercer determinadas profissões, como atos vinculados. De outra parte, estão as autorizações para porte de armas, circulação de veículos com peso ou altura excessivos, produção ou distribuição de materiais bélicos, que são atos discricionários sendo, ambos, atos de polícia.

    II - CORRETO,

    III - atos administrativos e operações materiais de aplicação da lei ao caso concreto,compreendendo medidas preventivas (fiscalização, vistoria, ordem, notificação, autorização, licença) , com o objetivo de adequar o comportamento individual à lei, e medidas repressivas (dissolução de reunião, interdição de atividade, apreensão de mercadorias deterioradas, internação de pessoa com doença contagiosa) , com a finalidade de coagir o infrator a cumprir a lei.

  • Apenas para acrescentar:


    I. O poder de polícia, para o bom desempenho de suas funções, demanda previsão normativa para sua utilização, embora possa permitir margem de apreciação discricionária no seu desempenho. (Fonte: FCC)


    II. Auto-executoriedade (se desdobra em executoriedade e exigibilidade): consiste na faculdade da Administração de decidir e de executar diretamente sua decisão por seus próprios meios, sem intervenção do Poder Judiciário. Esse atributo não é inerente a todas as medidas de polícia, devendo a lei prever a sua execução ou que a urgência do caso lhe imponha. Apesar de auto-executoriedade ser elecanda como atributo do Poder de Polícia, ela só existirá se estiver, expressamente, prevista em lei ou se a urgência da situação determinar que auto-executar suas decisões é a única forma de a Administração satisfazer o interesse público. Requisitos para a auto-executoriedade do poder de polícia: expressa previsão legal e situações de emergência.


    III. O poder de polícia pode ser preventivo (ex: radares, regras sanitárias), repressivo (aplicação de sanção, fechamento de estabelecimentos) e fiscalizador (fiscalizar o cumprimento das regras).

    Francielly
  • Os atos praticados no exercício do poder de polícia, quando dotados de autoexecutoriedade, possibilitam que a Administração os ponha em execução sem necessitar de tutela jurisdicional.  CERTO



  • I - ERRADO = O poder vinculado ou regrado é aquele que o agente público fica inteiramente PRESO ao anunciado da Lei, em todas as especificações. É aquele que o agente público não tem LIBERDADE, não faz juízo de VALOR, CONVENIÊNCIA e OPORTUNIDADE. Preenchendo os requisitos legais, o administrador é obrigado a praticar o ato.

    II - CORRETO = A autoexecutoriedade consiste na prerrogativa conferida à administração para independente de autorização judicial executar direta e imediatamente os atos de polícia. 

    III - ERRADO = O poder de polícia pode ser exercito:

    - PREVENTIVA OU REPRESSIVA 

    - VINCULADA OU DISCRICIONÁRIA 

  • Com relação ao item III da assertiva.


    Segundo o professor, Leandro Bortoleto, a finalidade da atividade de polícia administrativa EH TUTELAR O INTERESSE PÚBLICO, SEJA PREVENINDO, SEJA REPRIMINDO as ofensas a ele dirigidas. 


    Pág 327 Direito administrativo. 

  • Os atos de policia possuem, quanto aos objeto que colimam, dupla qualificação: ou constituem determinações de ordem pública ou consubstanciam consentimentos dispensados aos indivíduos. 

    O Poder Público estabelece determinações quando a vontade administrativa se apresenta impositiva, de modo a gerar deveres e obrigações aos individuos, nao podendo estes se eximir de cumpri-los.

    Os consentimentos representam a resposta positiva da Administração Pública aos pedidos formulados por indivíduos interessados em exercer determinada atividade, que dependa do referido consentimento para ser considerada legítima. Tais atos de consentimento são as licenças (atos vinculados e, em regra, definitivos) e autorizações (discricionário e precário).




  • I - Um dos atributos do Poder de Polícia é justamente a discricionariedade.

    III - O Poder de Polícia pode ser preventivo também, não apenas repressivo.

  • O poder de policia age  principalmente de forma preventiva e podendo ser repressiva tambem 

  • I - ERRADO - EM REGRA O PODER DE POLÍCIA É DISCRICIONÁRIO, EXISTINDO SOMENTE UMA EXCEÇÃO: LICENÇAS ADMINISTRATIVAS


    II - CORRETO - CARACTERÍSTICA TÍPICA DO ATRIBUTO DE AUTOEXECUTORIEDADE, PRESCINDIR DO JUDICIÁRIO PARA A EXECUÇÃO (não é absoluto)


    III - ERRADO - PODER DE POLÍCIA, OU SEJA, POLÍCIA ADMINISTRATIVA APRESENTA TANTO NA FORMA PREVENTIVA (estabelecendo normas que limitam ou condicionam) QUANTO NA FORMA REPRESSIVA (aplicando sanções ou compelindo materialmente). 



    GABARITO ''A''

  • I. Constitui um poder vinculado, descabendo discricionariedade administrativa para a prática de atos que envolvam seu exercício.  ERRADO -  É uma faculdade discricionária de que dispõe a Adm Púb em geral, para condicionar restringir o uso e gozo de bens ou direitos individuais em benefício da coletividade ou do próprio Estado.

    II. Os atos praticados no exercício do poder de polícia, quando dotados de autoexecutoriedade, possibilitam que a Administração os ponha em execução sem necessitar de tutela jurisdicional.  CORRETO - A autoexecutoriedade é a possibilidade de que dispoe a adm em executar seus próprios atos independente de autorizaçao judicial.

    III. Corresponde apenas a atos repressivos, tanto no âmbito da polícia administrativa como em relação à polícia judiciária, dotados de coercibilidade. ERRADO -  o poder de polícia administrativa caracteriza-se por conter atos preventivos (EX: licença, autorização, fiscalização, notificação) e, também, repressivos (Ex: dissolução de reunião, interdição de atividade, apreensão de mercadorias deterioradas...). O poder de polícia judiciária, sim, corresponde a atos repressivos (atua na área do ilícito penal).

  • Letra A

    I. Constitui um poder vinculado, descabendo discricionariedade administrativa para a prática de atos que envolvam seu exercício. ERRADA, pois, no entendimento de Hely Lopes Meirelles (queridinho da FCC) e Maria Sylvia Zanella Di Pietro, o poder de polícia goza de discricionariedade, autoexecutoriedade e coercibilidade.

    II. Os atos praticados no exercício do poder de polícia, quando dotados de autoexecutoriedade, possibilitam que a Administração os ponha em execução sem necessitar de tutela jurisdicional. CORRETA.

    III. Corresponde apenas a atos repressivos, tanto no âmbito da polícia administrativa como em relação à polícia judiciária, dotados de coercibilidade. ERRADA, pois, o poder de polícia corresponde a atos repressivos, preventivos e fiscalizatórios.

  • É discricionário e também preventivo e fiscalizatório.

  • a) F - CONSTITUI UM PODER DISCRICIONÁRIO, CABENDO DISCRICIONARIEDADE (...)


    b) V - EXATAMENTE, O CONCEITO DE AUTOEXECUTORIEDADE É ESSE MESMO! PODE-SE EXECUTAR O ATO, INDEPENDENTEMENTE DO PODER JUDICIÁRIO.


    c) F - NÃO SOMENTE ATOS REPRESSIVOS, COMO PREVENTIVOS TB!

  • Pedro Matos, 

    A licença não é a única exceção quanto aos atos vinculados do poder de polícia. Um exemplo é quando o particular constrói em área pública, o que seria proibido. A Administração deve determinar a demolição da obra, não há outra opção - portanto, ato vinculado (este exemplo foi dado pelo Prof. Daniel Mesquita do Estratégia).
  • 1-F: O poder de polícia em regra é discricionário.
    2-V: A autoexecutoriedade é uma das características do poder de policia que permite a Adm executar suas próprias decisões, sem a interferência do poder judiciário.
    3-F: O poder de policia pode ocorrer de forma preventiva, repressiva e fiscalizadora!

  • a assertiva I GENERALIZOU muito o poder de policia


    ele pode ser tanto DISCRICIONARIO quanto VINCULADO


    NAO DESISTAM NUNCA PORRAAAA

  • I. Constitui um poder vinculado, descabendo discricionariedade administrativa para a prática de atos que envolvam seu exercício. ERRADA, pois pode ser discricionário (regra) ou vinculado. Discricionário => Ex: autorização. Vinculado => Ex: Licença.

    II. Os atos praticados no exercício do poder de polícia, quando dotados de autoexecutoriedade, possibilitam que a Administração os ponha em execução sem necessitar de tutela jurisdicional. CORRETA

    III. Corresponde apenas a atos repressivos, tanto no âmbito da polícia administrativa como em relação à polícia judiciária, dotados de coercibilidade. ERRADA, pois pode ser preventivo ou repressivo. Exemplo de preventivo: concessão de licença e autorização. Exemplo de repressivo: apreensão de mercadoria vencida; interdição de estabelecimento comercial com irregularidades. 

  • I. Constitui um poder vinculado, descabendo discricionariedade administrativa para a prática de atos que envolvam seu exercício. (ERRADO)

     

    A maioria dos atos de poder de polícia são discricionários, podendo serem, também, vinculados.

    OBS.: atributos do poder de polícia = discricionariedade, autoexecutoriedade e coercibilidade. Se a questão falar em algum atributo fora disso, falando que é específico do poder de polícia, tá errado (vide Q79994)

     

     

    II. Os atos praticados no exercício do poder de polícia, quando dotados de autoexecutoriedade, possibilitam que a Administração os ponha em execução sem necessitar de tutela jurisdicional. (CERTO)

     

    Acrescentando: segundo Di Pietro, os requisitos para autoexecutoriedade são: lei expressa + urgência. Ademais, pode ser desmembrado em executoriedade (meios diretos de coerção. Ex.: apreensão) e exigibilidade (meios indiretos de coerção. Ex.: multa)

     

     

    III. Corresponde apenas a atos repressivos, tanto no âmbito da polícia administrativa como em relação à polícia judiciária, dotados de coercibilidade. (ERRADO)

     

    Tanto os atos do poder de polícia administrativa quanto os de polícia judiciária podem ser preventivos ou repressivos. Quanto a isso, segue um resumo tabelado meu:

     

    Polícia Administrativa                                               Polícia Judiciária

    Incide sobre atividades privadas                                Incide diretamente sobre pessoas

    Ilícitos administrativos                                                Ilícitos penais

    Preventiva e repressiva                                              Preventiva e repressiva                               

    Direito Administrativo                                                 Direito Processual Penal

    Órgãos administrativos de caráter fiscalizador          Polícia Civil, Federal e, em alguns casos, Militar

     

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!!!

  • I - Errado. Pode ser discricionário, no caso de concessão autorizações;

    II - Correto.

    III- Errado. Corresponde atos preventivos também.


ID
1421122
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado Município pretende ampliar a oferta de transporte coletivo aos cidadãos, disponibilizando novas linhas de ônibus e modernizando a frota existente. Uma das alternativas juridicamente possível para atingir tal finalidade seria a outorga de

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Outorga de Permissão do serviço à empresas privadas, sempre mediante prévio procedimento licitatório.
    A Permissão tem:
    - Caráter mais precário
    - Não exige autorização legislativa, em regra
    - Licitação por qualquer modalidade
    - Formalização por contrato de adesão
    - Pode ser por prazo indeterminado
    - Para pessoas jurídicas ou físicas.

    Bons estudos!

  • Não creio que se dê sempre mediante prévio procedimento licitatório, tendo em vista que pode haver à luz da situação concreta inexigibilidade de licitação (por falta de pressuposto fático ou econômico). Enfim! Para mim a opção C é a menos errada

  • Pequena dúvida. Por que não é concessão?!

  • - Ocorre dispensa ou inexigibilidade de licitação e não de procedimento licitatório ( fase interna + fase externa).

    - Se for com relação ao item b não pode ser concessão pq concessão não ocorre a título precário. Se tirasse o precário, estaria correta

  • Também pensei em concessão, porém, acredito que não seja concessão por conta da alternativa associar a concessão á precariedade, sendo que a concessão se dá por contrato administrativo, com prazo certo e determinado. Mais alguém poderia nos ajudar com essa dúvida?

  • Acho que o erro está em dizer que a concessão terá caráter precário OU prazo determinado, sendo que a concessão sempre será por prazo determinado. 

    Lembrando o caráter precário torna possível o desfazimento do ato a qualquer tempo, como ocorre no caso da permissão (em regra).


  • A - Não pode haver a outorga de titularidade do serviço ao particular, apenas a entidades de direito público. 

    B - Não pode ser a titulo precário, pois a concessão é contrato administrativo. Contudo está correto a afirmação que o contrato é por tempo determinado.

    C - CORRETO.

    D - No caso em comento a remuneração será mediante tarifa cobrada diretamente ao usuário do serviço ofertado.

    E - Não pode haver a outorga de titularidade do serviço ao particular, apenas a entidades de direito público. 

  • A FCC deveria se atentar mais à correção gramatical de suas provas. Tem erro de concordância no enunciado e erro no uso da crase na alternativa C.

  • ► Permissão de Serviços Públicos

    → art.175 da CF: Atribui natureza de contrato administrativo à permissão de serviço público, e não de ato

    administrativo discricionário e  precário.  Porém  erroneamente  o  art.40 da  Lei  8.987/95  atribui  natureza

    precária ao contrato de permissão de serviço público, o que tem sido alvo de críticas pela doutrina. Por isso,

    hoje tem se entendido que a natureza precária está afastada, possuindo, a permissão de serviços públicos,

    natureza de contrato de adesão.

    → Aplicasse a permissão todas as regras da concessão de serviço público. Porém possuem três diferenças:

    1)  Licitação: A  modalidade  licitatória  pode  variar, dependendo  do  valor  do  contrato;  2)  Contratante: A

    permissão pode ser celebrada com  pessoa física ou com pessoa jurídica;  3)  Autorização Legislativa: A

    permissão não exige lei específica autorizando sua celebração, já a concessão precisa de autorização

    legislativa.

    Profº Matheus Carvalho,Cers

  • Erro da  alternativa "b": De acordo com a lei de concessão e permissão de serviço público (Lei 8.987/1995) a concessão tem efetiva natureza contratual, ao contrário da permissão que se trata de ato unilateral e precário.  Ademais, na concessão é imprescindível a existência de prazo determinado

    Art 2º inc. II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

    Art. 4º A concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública, será formalizada mediante contrato, que deverá observar os termos desta Lei, das normas pertinentes e do edital de licitação. 


  • A outorga é dada para o poder público e alternativa C fala que é dado para o privado. Deveria ser delegação. Para mim, todas as alternativas estão erradas. 

  • Concessão, permissão e autorizaçãosão formas de delegação, onde a adm pública transfere para particulares o exercício de atividades públicas.

    Principais características:

    CONCESSÃO:

    -Particular (PJ ou consórcio de empresas) executa em seu nome

    -Remuneração por meio de tarifa (pagamento pelos usuários do serviço)

    -Interesse predominantemente público

    -Precedida de licitação, na modalidade concorrência.

    - Prazo determinado

    PERMISSÃO:

    -Adm pública transfere a execução de atividades para particular (PF ou PJ), mas estabelece requisitos para a prestação dos serviços.

    -Transferência ocorre por meio de contrato de adesão

    - Interesse concorrente da adm pública e do particular

    - Precedida de licitação

    - Discricionária e precária, logo, é revogável unilateralmente

    AUTORIZAÇÃO:

    - Adm consente a execução à particular para atender interesses coletivos instáveis ou emergências transitórias

    - Ocorre por ato unilateral da adm (sem contrato)

    - Se ref. a serviços que não exigem a execução própria pela adm

    - Sem licitação.

    - Ato unilateral, precário e discricionário

  • Tem razão Luiz Felipe, nas alternativas "A" e "C" está escrito "à empresas" mas é proibido o uso de crase quando "a" no singular precede uma palavra no plural.

  • André Arraes, o prof. Alexandre Mazza em seu livro "Manual de Direito Administrativo" diz que a Autorização exige licitação sim, em qualquer modalidade....

  • Rita Sales, o professor Mazza diz isso como prof. de concursos ou como jurista?

  • CONCESSAO ->IGUAL A CASAMENTO... mt dificil de se romper ) muito pouco precario -> LICITACAO --> pessoa juridica so


    PERMISSAO --> IGUAL A NAMORO... separa... namora ) precario -> LICITACAO .. pessoa fisica ou juridica


    AUTORIZACAO --> IGUAL A UMA FICADA... precarissimo -> NAOOO PRECISA DE LICITACAO NAOOOO.. FISICA OU JURIDICA


    nao desistam nuncaaaa

  • Determinado Município pretende ampliar a oferta de transporte coletivo aos cidadãos, disponibilizando novas linhas de ônibus e modernizando a frota existente. Uma das alternativas juridicamente possível para atingir tal finalidade seria a outorga de.

    A Outorga é a transferência da titularidade (se for de direito público) e da execução a outro ente da adm. Indireta mediante lei. o correto seria Delegação por permissão ou concessão. Logo, todas as alternativas estariam erradas.

  • corrigindo o amigo Thiago Freitas, na permissão assim como na concessão, o prazo é determinado podendo o contrato prever a sua prorrogação.

  • Não seria outorga e sim delegação.

     

  • Concessão, permissão e autorizaçãosão formas de delegação, onde a adm pública transfere para particulares o exercício de atividades públicas.

    Principais características:

    CONCESSÃO:

    -Particular (PJ ou consórcio de empresas) executa em seu nome

    -Remuneração por meio de tarifa (pagamento pelos usuários do serviço)

    -Interesse predominantemente público

    -Precedida de licitação, na modalidade concorrência.

    - Prazo determinado

    PERMISSÃO:

    -Adm pública transfere a execução de atividades para particular (PF ou PJ), mas estabelece requisitos para a prestação dos serviços.

    -Transferência ocorre por meio de contrato de adesão

    - Interesse concorrente da adm pública e do particular

    - Precedida de licitação

    - Discricionária e precária, logo, é revogável unilateralmente

    AUTORIZAÇÃO:

    - Adm consente a execução à particular para atender interesses coletivos instáveis ou emergências transitórias

    - Ocorre por ato unilateral da adm (sem contrato)

    - Se referem a serviços que não exigem a execução própria pela administração.

    - Sem licitação.

    - Ato unilateral, precário e discricionário

     

  • Essa questão é passível de anulação, tendo em vista que o seu enunciado se refere a outorga, que é nada mais nada menos o repasse de titularidade. A alternativa e) é a única que responde a questão.

    A alternativa c) estaria correta, por se referir à "permissão do serviço", contrapondo o enunciado da questão propriamente dito.

  • GABARITO: C

    Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se: IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

  • Comentário:

    Vamos analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. A titularidade do serviço público não pode ser transferida a empresas privadas. Somente a execução do serviço é que pode ser delegada.

    b) ERRADA. A concessão não se dá em caráter precário (ao contrário da permissão).

    c) CERTA. Uma das formas possíveis para se delegar a execução de serviços públicos a particulares é a permissão, que sempre deve ser precedida de licitação.

    d) ERRADA. Na permissão de serviços públicos, não há contraprestação do poder concedente, o que ocorre apenas nas parceiras público-privadas, que são uma modalidade de concessão.

    e) ERRADA. Novamente, a titularidade do serviço público não pode ser transferida a empresas privadas.

    Gabarito: alternativa “c”

  • particulares apenas recebem a execução, nunca a titularidade. Só pode haver descentralização por serviço, outorga, técnica, funcional para adm. pública indireta. Concessionárias, permissionárias e autorizadas NÃO fazem parte da adm indireta, são do 2º setor, enquanto adm pública direta e indireta são do 1º setor

    Permissão = ato unilateral, precário e discricionário. Exige licitação em qualquer modalidade. Prazo INdeterminado.

    Concessão = contrato adm bilateral, não precário e discricionário. Exige licitação apenas na modalidade concorrência. Prazo DETERMINADO.

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8987/1995 (DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PREVISTO NO ART. 175 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

     

    I - poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão;

     

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

     

    III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

     

    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.


ID
1421125
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O responsável pelo órgão de pessoal de determinada entidade da Administração pública concedeu benefícios a servidores da entidade sem o necessário amparo na legislação de regência. Passado algum tempo, a situação foi descoberta por auditoria realizada no âmbito do controle interno da Administração. A conduta a ser adotada pela Administração em relação aos atos concessórios dos benefícios consiste em

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    A própria questão te ajuda na resposta: benefícios a servidores da entidade sem o necessário amparo na legislação de regência. 
    Se não houve amparo na legislação, está ilegal e se está ilegal, ANULA. 
    Elimina a A, C e D.

    Letra B - Anular os atos eivados de ilegalidade, como exercício da Autotutela que significa um autocontrole sobre seus atos.

    Bons estudos!

  • Os fundamentos da anulação administrativa são o poder de autotutela e o princípio da legalidade, tendo prazo decadencial de cinco anos para ser decretada.


    Neste sentido, prescreve o Art. 54 da Lei n. 9.784/99: "O direito da administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé".


    Fonte: Alexandre Mazza, Manual de Direito Administrativo. 

  • Cumpre-se ressaltar que o exercício da autotutela por parte da Administração, quando implicar em desconstituição de atos administrativos que afetem interesse do administrado, modificando sua situação jurídica para pior, deve ser precedido de instauração de procedimento no qual se dê a ele oportunidade de contraditório, em homenagem ao princípio da ampla defesa (RE 594.296/MG, rel. Min. Dias Toffoli, 21.09.2011).


  • O direito de a Administração anular os atos administrativos está sujeito ao prazo decadencial de cinco anos (Lei nº 9.784 /99, art. 54 ). . Hipótese em que o interesse público na satisfação dos requisitos legais do ato cede ante o interesse na manutenção da estabilidade das relações jurídicas existentes entre a Administração e os seus servidores, de sorte que, uma vez consolidada a situação fática por tempo suficiente para que se repute perfeito o ato, este não pode ser anulado sob pena de procedimento arbitrário.

    TRF-4 - AGRAVO DE INSTRUMENTO AG 33480 RS 2009.04.00.033480-0 (TRF-4)


  •  Nayan B  A alternativa A está errada quando fala em revogar ato que não tem previsão legal (Ilegal) e depois ainda justifica isso com base no poder discricionário, quando na verdade seria a autotutela. Nos comentários abaixo o pessoal matou a pau!!! Ótimos comentários, se baseie por eles. Bons estudos!

  • Galera que ficou com duvida na letra E. O item retrata de PAD e nao de processo administrativo.

  • A lei 9784/99, em seus artigos 53 a 55, regulamenta as hipóteses de retirada dos atos

    administrativas por motivo de vícios de ilegalidade (anulação) e por motivo de interesse

    público superveniente (revogação).

    Prevê, ainda, a possibilidade de conserto dos vícios sanáveis, pela própria administração

    pública, gerando a convalidação dos atos anuláveis, todas as vezes que essa convalidação não

    ensejar prejuízos à Administração Pública ou a terceiros.

    No que tange à matéria, remetemos o leitor ao Capítulo de Atos Administrativos, onde

    ela. é tratada em sua inteireza. Para leitura útil às provas objetivas, transcreve os dispositivos

    legais supramencionados, in litteris:

    Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade,

    e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos

    adquiridos.

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram

    efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram

    praticados, salvo comprovada má-fé.

    § 1° No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da

    percepção do primeiro pagamento.

    § 2º Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa

    que importe impugnação à validade do ato.

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse/ público nem

    prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados

    pela própria Administração.

    Professor Matheus Carvalho,Cers.

  • A opção E está errada porque não cabe ao PAD anular atos eivados de ilegalidade. A este cabe tão somente formalizar a possível punição de servidor que infringiu a norma.

  • GABARITO: Letra B



    Em suma, o ato praticado é ILEGAL, devendo ser anulado e não revogado, pois a revogação é um juízo de conveniência e oportunidade de ato LEGAL. Sendo assim prescreve o STF: 


    Súmula 473 do STF: Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvado, em todo casos, a apreciação judicial. 


    ´´A essência da perfeição é a caridade``

  • Fiquei com dúvida na letra B devido ao termo decadência. Achei que poderia ser prescrição.


    Gente, alguém poderia me esclarecer por que decai em 5 anos, e não prescreve?

  • Diogo Romanato,


    O art. 54 da lei 9784 é expresso quanto à decadência e não prescrição, conforme segue:

           Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

  • Prezado Diego. Além do artigo declinado pelo colega Thiago Carvalho, interessante é também o estudo das diferenças entre a decadência e a prescrição, lembrando que a primeira envolve direito potestativo, enquanto a segunda é relativa a direito subjetivo.

  • Letra "b", conforme Lei n. 9.784/99:

    Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

  • De acordo com o STF, nos termos de julgados adiante referidos, o prazo decadencial de cinco anos para a nulação de atos pela Administração Federal no exercício da autotutela não se aplica nas ocasiões em que (I) o beneficiário do ato inválido tenha agido de má-fé e (II) o ato seja manifestamente inconstitucional:

     

    (I) MS 32.569: “Caso comprovada a má-fé do servidor é possível afastar o prazo decadencial do Art. 54 da Lei 9.784/99.”

     

    (II) diante de situações de flagrante desrespeito à Constituição Federal, a decadência do direito de a administração anular os seus próprios atos não ocorre nunca. Nessas hipóteses, o art. 54 da Lei 9.784/99 é absolutamente inaplicável porque o ato que viole frontalmente a Constituição da República não pode se estabilizar jamais, sob pena de completa subversão da ordem jurídica. (MS 28.279/DF, rel. Min. Ellen Gracie, 16.12.2010 (Informativos 613 e 624 do STF); MS 26.860/DF, rel. Min. Luiz Fux, 02.04.2014 (Informativo 741 do STF); MS 29.219/DF, rel. Min. Teori Zavasckl, 04.11.2014).

     

    Fonte: http://blog.ebeji.com.br/tese-favoravel-a-fazenda-publica-stf-afasta-decadencia-em-razao-de-ma-fe-de-servidor/

  • Esclarecendo a dúvida do colega "ϟ ϟ", o prazo é decadêncial porque trata-se de anulação (desfazimento). Prescrição é somente para pretensões.

     

    Em síntese:

    Prazo para anular qualquer ato: sempre decadencial, porque tem natureza desconstitutiva

    Prazo para exigir ressarcimento: sempre prescrição

  • AUTOTUTELA

    - ANULAR= ato ilegal= ex tunc

    - REVOGAR= ato legal, mas inconveniente ou inoportuno= ex nunc

    TUTELA= adm. dirata manter o controle finalistico da adm. indireta.

     

    erros, avise-me.

    GABARITO ''B''

  • GABARITO:B


    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.


    Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.


     

    Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. [GABARITO]


    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.


    § 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.


    § 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à     validade do ato.

  • Vício de objeto -> ato nulo (podendo sofrer conversão, mas não havia nas opções)

     

    Tanto nulos quanto anuláveis tem prazo de 5 anos.

  • Lei 9784

    Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

     

    Anular -------- deverá                                revogar ------------- poderá

  • Comentários:

    Uma vez que os benefícios foram concedidos sem o necessário amparo legal, a conduta a ser adotada pela Administração seria a anulação dos atos eivados de ilegalidade, como exercício da autotutela, desde que não decorrido o prazo decadencial. Detalhe é que, se fosse constatada má-fé, a anulação poderia ser feita a qualquer tempo, independentemente do prazo decadencial.

    Gabarito: alternativa “b”

  • É um absurdo haver prazo de decadência para ato ilegal. Deveria ser anulável a qualquer tempo.

  • (...) sem o necessário amparo na legislação. Ou seja, o ato contém vício de legalidade, devendo, assim, ser anulado.

    >>> O prazo que a Adm Pública possui para anular o ato decai em 05 anos, salvo comprovado má-fé.


ID
1421128
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Suponha que o Governo do Estado de Goiás pretenda implementar medidas de reestruturação administrativa, extinguindo alguns órgãos e também entidades da Administração indireta e fundindo algumas Secretarias, bem como extinguindo cargos vagos. De acordo com as normas que disciplinam a organização administrativa constantes da Constituição Federal,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Art. 84 Compete privativamente ao Presidente da República:
    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos

    Da leitura depreende-se que, para a extinção ou criação de órgãos públicos, estará vedada a utilização de decreto para tal fim, sendo necessária lei que a faça (Art. 61 §1 II e).

    bons estudos

  • Art.48 da CF: Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente daRepública, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e52, dispor sobre todas as matérias de competência da União,especialmente sobre: 

    XI – criação e extinção de Ministérios e órgãos daadministração pública; (Redaçãodada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) 


  • Alternativa CORRETA letra "D"

                       Salvo engano, parece-me que a alternativa "D" também não está totalmente correta, visto que SÓ a LEI ESPECÍFICA pode criar ou autorizar a criação ou extinção das entidades da Administração Indireta.

                       Art. 5º XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

                      Aguardo comentários a respeito.

    Deus seja conosco.

    Bons Estudos!

  • Alternativa correta E

    a extinção de entidades e órgãos depende de lei. (Cabe ao CN com a sanção do Presidente da República, dispor sobre a criação e extinção de Ministérios e Órgãos da Administração Pública) Art. 48, inciso XI, CF.
     a extinção de cargos vagos pode ser feita por decreto do Chefe do Executivo (Decreto Autônomo - art. 84, VI, b, CF).
  • Demais entidades da Adm Ind (EP, S.E.M e Fundações) a lei específica não extingue diretamente, mas autoriza a extinção. Daí, o motivo da letra "D" não estar correta.

  • é o chamado decreto autônomo... e a extinção de cargo público vago é uma das possibilidades em que este regulamento é permitido. Lembrando que trata-se de hipótese excepcional, uma vez que o executivo nao está regulando lei, mas inovando no direito....

  • Essa questão é de constitucional, não deviam enquadrar como Administrativo dentro de Poderes da Administração, embora em parte envolva o poder normativo.

  • Ainda fiquei na dúvida sobre a questão da fusão de secretarias, imagino que seja só por lei mesmo, e que a iniciativa seja do chefe do executivo, alguém saberia explicar essa parte?

  • puts, confundi cargos com órgãos.

  • Acredito que para fusão das Secretariais tem que ser por Lei, considerando-se que as mesmas foram criadas por Lei, não caberia um Decreto extingui-las.

  •            

    Para autorizar a criação de entes da adm indireta, pode ser feita por lei ordinária específica.  Cada Pessoa da Indireta terá sua lei. Assim a lei ordinária específica cria a autarquia (neste caso já está pronto), e autoriza a instituição de EP, SEM, e FUND, neste caso a lei vai autorizar, mas precisa ainda de registro (neste caso precisa de registro, de acordo com a  sua natureza – na Junta Comercial, no CRPJ...)

      Para a extinção destes entes há um paralelismo de formas;(da maneira que se cria se extingue) para criá-la ou autorizá-la precisa de uma lei, e da mesma forma para extingui-la é preciso de uma que disponha dessa forma.

    Material da Fernanda Marinela  


  • Fiquei na dúvida se a extinção dos órgãos também dependeriam de lei, pensava q era só a entidade, no caso dessa questão


  • Alguém saberia me dizer qual a diferença entre a iniciativa do art. 48, XI, e a do 61, parágrafo primeiro, II, e, ambos da CR/88? Os dois atribuem competência diversa para a iniciativa de leis que disponham sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da adm púb. Fiquei confusa..

  • Ficou tudo embaralhado na minha cabeça!!
    Alguém teria um mnemônico?!
    Por LEI ou DECRETO!
                                            Criação          Extinção
    Cargo
    Órgão
    Entidades
    Ministérios
    Funções

  • LEIGÃO e DECARGO

    LEI cria órGÃO

    DEcreto extingue CARGO quando vago


  • eu também Carla Bernadino, ainda bem que resolvendo questões dirimi dúvidas

  • CRIAÇÃO DE CARGO  =  MEDIANTE LEI

    EXTINÇÃO DE CARGO QUANDO PREENCHIDO  =  MEDIANTE LEI 

    EXTINÇÃO DE CARGO QUANDO VAGO  =  MEDIANTE DECRETO


    - ENTIDADES CRIADAS POR LEI E EXTINTAS POR LEI



    GABARITO ''E''

  • Charles Silva, decreto não cria cargo. Criação de cargo se dá por lei (CF, 48, X).

  • Fusão nada mais seria que o movimento interno de estruturas da Administração.

    Só para EXTINGUIR ou CRIAR é que se exige lei - vide o art. 48, XI, CR. MOVIMENTAR, pode ser por decreto.

    Exemplo, junção do MTE e do MPAS (Ministério do Trabalho e Emprego e o da Previdência e Assistência).

    Extinção de CARGOS ou FUNÇÕES, QUANDO VAGOS, também se exige lei.

  • "extinção de alguns órgãos e de entidades da Adm" = LEI

    "fusão de secretaria" (órgãos) = LEI

    "extinção de cargos vagos" = DECRETO

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;


    Desse modo, dá para interpretar que a fusão de órgãos, quando não implicar em aumento de despesa, não necessita de lei e, portanto, pode ser realizada pelo Presidente da República mediante Decreto. 

  • Apenas complementando o brilhante comentário do Pedro Matos:

    CRIAÇÃO DE CARGO  =  MEDIANTE LEI

    EXTINÇÃO DE CARGO QUANDO PREENCHIDO  =  MEDIANTE LEI 

    EXTINÇÃO DE CARGO QUANDO VAGO =  MEDIANTE DECRETO

    EXTINÇÃO DE ÓRGÃO - MEDIANTE LEI (CF/88, ART. 61, § 1º, II, "e")

    - "SE A LEI CRIAR, SÓ POR LEI SE EXTINGUIRÁ" - PARALELISMO DAS FORMAS/SIMETRIA


  •                          Criação          Extinção

    Cargo                    Lei              Quando preenchido – mediante lei

                                                      Quando vago – mediante decreto 

    Órgão                    Lei               Lei

    Entidades              Lei              Lei

    Ministérios            Lei               Lei

    Funções           Não achei        Quando vagas: Decreto

  • RESUMI MAIS AINDA PESSOAL...


    - LEIGÃO (lei para órgão)

    - DECARGO (decreto para cargo)

    GABARITO ''E''
  • ART 84, CF, VI- DECRETO

    A) ORGANIZAÇÃO E FUNCINONAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL

    - NÃO IMPLIQUE AUMENTO DA DESPESAS

    - NÃO CRIAÇÃO

    - NÃO EXTINÇÃO DE ORGÃO PÚBLICOS

     

    B) EXTINÇÃO DE FUNÇÕES OU CARGOS PÚBLICOS

    - QUANDO VAGOS

     

    Suponha que o Governo do Estado de Goiás pretenda implementar medidas de reestruturação administrativa, extinguindo alguns órgãos e também entidades da Administração indireta e fundindo algumas Secretarias, bem como extinguindo cargos vagos. De acordo com as normas que disciplinam a organização administrativa constantes da Constituição Federal,

    a) todas as medidas poderão ser implementadas por ato do Chefe do Executivo, mediante decreto. INCORRETA, O ORGANIZAÇÃO EXTINGUIU ORGÃO

     

    b) todas as medidas somente poderão ser implementadas por lei, de iniciativa do Chefe do Executivo, salvo a fusão de Secretarias, que pode ser efetivada por decreto. INCORRETA, A SEGUNDA MEDIDA É ATRAVÉS DE DECRETO.

     

     

    c) a extinção de cargos vagos necessita de lei específica e as demais medidas poderão ser implementadas por decreto. INCORRETA É O CONTRÁRIO

     

    d) a extinção de entidades da Administração indireta somente poderá ser feita por lei, enquanto a extinção de órgãos e de cargos vagos pode ocorrer por decreto. INCORRETA, PODE SER ATRVÉS DE DECRETO DESDE QUE NÃO IMPLIQUEM EM AUMENTO DE DESPESA , NEM CRIAÇÃO OU EXTIINÇÃO DE ORGÃOS PÚBLICOS.

     

    e)a extinção de entidades e órgãos depende de lei, enquanto a extinção de cargos vagos pode ser feita por decreto do Chefe do Executivo. CORRETA

  • Preceitua o art. 84 , VI, da Constituição Federal de 1988, que compete ao Presidente da República (e, em razão do princípio da simetria, também ao Governador de Estado) dispor, mediante decreto, sobre:

    1) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    2) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

    Nesse caso, tem-se a edição do denominado decreto autônomo, que, em virtude de sua excepcionalidade, somente poderá ser editado nas duas hipóteses previstas constitucionalmente.

    Gabarito: Letra e.

    Paz, meus caros!

  • Comentários:

    A Constituição permite que o Chefe do Poder Executiva adote determinadas medidas de organização administrativa mediante decreto. São elas (CF, art. 84, VI):

    ·      Organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    ·      Extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

    A lista acima é exaustiva, vale dizer, qualquer outra medida de organização administrativa, a exemplo da extinção de órgãos e de entidades da Administração indireta e da fusão de Secretarias, deve ser adotada mediante lei. Sendo assim, apenas a opção “e” está correta.

    Gabarito: alternativa “e”

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

     

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que(APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA SIMETRIA CONSTITUCIONAL)

     

    I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;

    II - disponham sobre:

     

    e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI;    

     

    ===================================================

     

    ARTIGO 84. Compete privativamente ao Presidente da República: (APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA SIMETRIA CONSTITUCIONAL)

     

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:           

     

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;              

     

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;        


     

  • Erick Alves | Direção Concursos

    Comentários:

    A Constituição permite que o Chefe do Poder Executiva adote determinadas medidas de organização administrativa mediante decreto. São elas (CF, art. 84, VI):

    ·      Organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    ·      Extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

    A lista acima é exaustiva, vale dizer, qualquer outra medida de organização administrativa, a exemplo da extinção de órgãos e de entidades da Administração indireta e da fusão de Secretarias, deve ser adotada mediante lei. Sendo assim, apenas a opção “e” está correta.

    Gabarito: alternativa “e”

  • Gabarito E

    Apenas LEI pode criar cargo ou extinguir órgão, criar ou extinguir entidade e extinguir cargo ocupado.

    De outro modo, o chefe do executivo pode, mediante decreto, extinguir cargo e função, desde que estejam VAGOSOu seja, exige essa condicionante.


ID
1421131
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma sociedade de economia mista controlada pelo Estado de Goiás pretende realizar uma campanha de publicidade e divulgação de suas atividades, de caráter informativo, aos seus usuários e à população em geral. Considerando as disposições constitucionais e a legislação federal aplicável à espécie, referida empresa

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    De acordo com a lei 8666 o único serviço que não poderá ser feito por inexigibilidade de licitação será aqueles sobre serviço de publicidade e divulgação:

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial
    :II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação

    Bons estudos

  • letra b, pois não é hipótese de dispensa de licitação, e o artigo 25, inciso II, da Lei 8666/93, veda a inexigibilidade para serviços de publicidade e de divulgação.

  • Art. 25, Lei 8.666É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

  • Questão difícil, haja vista que José dos Santos Carvalho Filho, defende que a submissão ao regime licitatório não deve ocorrer se a empresa estiver desenvolvendo sua atividade-fim, porquanto submetida ao regime de livre concorrência que pressupõe igualdade entre as partes, sendo certo que as empresas concorrentes não se submetem ao regime custoso e demorado de licitações da Lei 8666/93.

    E aí, campanha de publicidade para divulgação de atividades é ou não exercício da atividade fim? Parece que não.

  • Para acertarmos a questão, devemos lembrar que o regime das sociedades de economia mista é híbrido, nem é totalmente público nem totalmente privado; em seguida, tem-se que é vedada a inexigibilidade em casos de publicidade (parte final do artigo 25, II, L. 8666/93), consoante disposição expressa e que a ressalva quando a dispensabilidade da licitação é quando a contratação for entre empresa pública ou sociedade de economia mista com as suas subsidiárias ou controladas, conforme disposto no artigo 24, XXIII, da Lei 8.666/93.

  • Segui o mesmo raciocínio do 'Até passar' acerca do conceito de atividade fim. Acredito que a publicidade das atividades de SEM seja inerente à atividade fim, porém parece que este entendimento só vale para as exploradoras de atividade econômica.

  • Eu já esperava que a FCC fizesse  questões versando sobre a única vedação na hipótese de Inexigibilidade. 

    Força e Honra!!!!!! "Esqueceram uma janela aberta - Concurso - e por ela vou entrar" - Elias Gonçalves. Bons estudos!!!!

  • Letra B. Art 25, II... ''vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.''

  • A licitação será inexigível nos casos de contratar serviço técnico especializado, de natureza singular, executados por profissionais de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.

     

    Ou seja, deverá ser realizado o processo licitatório.

  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

  • Pra quem tem dificuldade em entender essa vedação basta visualizar que era comum políticos arrombados serem patrocinados por empresas de propaganda em suas campanhas a troco de , após serem eleitos, assinarem vários contratos com base em dispensa.

  • Vamos enxugar as explicações.É só dizer que se trata de contratação de agência de publicidade, ponto.Precisa licitar.

  • GABARITO: B

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    FONTE:  LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.


ID
1421134
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quando do ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade, estão dispensados da demonstração de pertinência temática

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Em regra, não se exige na propositura de uma ADI de pertinência temática, mas os seguintes legitimados estão obrigados a apresentar na propositura da ação:

       1) Governador E e DF

       2) Mesa de Assembleia Legislativa ou Câmara Legislativa do DF

       3) Confederação sindical ou Entidade Sindical de âmbito nacional


    adicionalmente, precisarão de advogado na propositura:

       1) Partido político com representação no Congresso Nacional

       2) Confederação Sindical ou Entidade de Classe de âmbito nacional


    Com isso a única assertiva que não precisa de pertinencia temática na propositura é a letra no termo do Art. 103

    bons estudos

  • Os legitimados universais podem propor a ADI sobre qualquer assunto. São eles: o Presidente da República, as Mesas do Senado Federal e Câmara dos Deputados, o Procurador-Geral da República, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e os partidos políticos com representação no Congresso Nacional (ADI 1396, Rel. Min. MARCO AURÉLIO), com fundamento nos incs. I, II, III, VI, VII e VIII do art. 103 da Constituição Federal.

    Os legitimados especiais só podem propor ADI sobre determinado interesse, ou seja, pertinência temática. Os que possuem pertinência temática são: as Mesas das Assembleias Legislativas e Câmara Legislativa (ADI 1307, Rel. Min. FRANCISCO RESEK) e Governadores de Estado e Distrito Federal (ADI 902, Rel. Min. MARCO AURÉLIO), em como as confederações sindicais (ADI 1151, Rel. Min. MARCO AURÉLIO) e entidades de classe de âmbito federal (ADI 305, Rel. Min. PAULO BROSSARD).

  • Legitimados Ativos:art. 103, I a IX

    --> Especiais:art. 103, IV, V e IX – precisam comprovar a pertinência temática.

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a açãodeclaratória de constitucionalidade: 

    IV - a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa doDistrito Federal;

    V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

    Obs.:Pertinência temática: relação entre o objeto da ação com o interesse do grupo,povo ou categoria.

    -->  Universais:art. I a III e VI a VIII – não precisam da pertinência temática, ou seja, podemajuizar quantas ações desejar.

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a açãodeclaratória de constitucionalidade: 

    I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados

    VI - o Procurador-Geral da República;

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

    Obs.:Segundo a orientação do STF, o partido político deve ter representação em, pelomenos, uma das casas quando da propositura da ação. A perdasuperveniente da representação política do partido não gera a extinção do feitosem decisão de mérito, ou seja, não atrapalha o regular andamento da ação.

    Obs.:Não há iniciativa popular para a apresentação das ações do controleconcentrado. 


  • 1- O Presidente da República; 


    2- O PGR; 


    3- O CONSELHO FEDERAL da OAB; 


    4- Partido político com representação no CN; 


    5- A Mesa de qualquer das Casas Legislativas;   


    6- A Mesa de Assembléia Legislativa Estadual ou Câmara Legislativa do DF; 


    7- O Governador de Estado/DF; 


    8- Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional;


    OBs. Do número 1 ao 5 são os LEGITIMADOS UNIVERSIAS - estão DISPENSADOS da pertinência tematica. 

    Obs. Do número 6 ao 8 são os LEGITIMADOS ESPECIAIS - PRECISAM DEMONSTRAR PERTINÊNCIA TEMÁTICA. 




  • SO PARA DEIXAR MAIS FUNDAMENTADO, DENTRO DA TERMINOLOGIA ATUAL:

    LEGITIMADOS ESPECIAIS = LEGITIMADOS TEMÁTICOS

    LEGITIMADOS UNIVERSAIS = LEGITIMADOS NEUTRAIS....

    NÃO ERRAREMOS POR MERAS TERMONOLOGIAS....

  • Aprendi um macete para aprender/decorar os legitimados para proposição de ADI e quais deles necessitam da pertinência temática: 

    Três mesas:

    1. Mesa do Senado

    2. Mesa da Câmara  

    3. Mesa de Assembléia Legislativa ou Câmara Legislativa do DF

    Três pessoas/autoridades: 

    1. Presidente da República

    2. Procurador Geral da República

    3. Governador do Estado ou DF

    Tres Intituições/Entidades

    1. Partido Político com representação no CN

    2. Conselho Federal da OAB

    3.Confederação sindical ou entidade de classe no âmbito nacional.

    Percebem que, em cada agrupamento, há um nome que está sublinhado, e este nome corresponde à pessoa/mesa/entidade "mais fraquinha/menos importante" das três. Eles são chamados de legitimados especiais, e, por isso, necessitam de demonstrar pertinência temática. Os demais são os legitimados gerais e não precisam demonstrar a pertinência temática.  


  • Só pra complementar os ótimos comentários abaixo (digo abaixo, pois da postagem desse comentário, os demais ficarão abaixo e não acima, como se apresentam no momento da elaboração deste, e que, por equivoco, muitos assim o denominam), vale lembrar que os únicos legitimados que não possuem capacidade postulatória para ajuizamento da ação, e por isso necessitarão de advogado, são os apontados nos incisos VIII e IX do Art. 103:

    1. Partido político com representação no Congresso Nacional

    2. Confederação Sindical ou Entidade de Classe de âmbito nacional

    Com isso, as Confederações Sindicais e as Entidades de Classe de âmbito nacional, são as únicos que necessitam, além da demonstração de pertinência temática, que o ajuizamento da ação seja feito por meio de advogado.



  • Para quem tem acesso limitado - Gabarito A

  • Marcos, com o devido respeito, os Governadores dos estados e do Distrito Federal e as messas das assembleias também devem demonstram pertinência temática.

  • A restrição do Governador de Estado/DF e Assembleias Legislativas/Câmara do DF deve-se pela restrição de sua atuação, podendo propor ação somente em questões que dizem respeito ao seu ente federativo. Já a confederação sindical e entidade de classe de âmbito nacional, embora possuindo atuação em todo território nacional, sofrem restrição quanto à matéria que podem impugnar. 

  • RESPOSTA: A
    LEGITIMIDADE PARA PROPOSITURA: Art. 103, CRFB. Segundo a jurisprudência do STF, alguns dos sujeitos, órgãos ou entidades que podem propor ADI são considerados legitimados especiais, ou seja, precisam demonstrar o que de chama de pertinência temática - PT. O STF entende que a PT "se traduz na relação de congruência que necessariamente deve existir entre os objetivos estatutários ou as finalidades institucionais da entidade autora e o conteúdo material da norma questionada em sede de controle abstrato" (ADI 1.157-MC, julgada em 1994 e relatada pelo Ministro Celso de Mello).

    Dentre os legitimados do art. 103 da CF, os que precisam demonstrar pertinência temática são: a) Mesa da Assembleia Legislativa ou Câmara Legislativa do Distrito Federal; b) Governador do Estado ou do Distrito Federal; c) Confederação Sindical; d) Entidade de Classe de âmbito nacional.

    Os demais sujeitos, órgãos ou entidades do art. 103 da CF são chamados de legitimados neutros ou universais e não precisam demonstrar pertinência temática.


    Fonte: Paulo Lépore
  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:     

     

    I - o Presidente da República; (INDEPENDE DA DEMONSTRAÇÃO DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA)   

     

    II - a Mesa do Senado Federal; (INDEPENDE DA DEMONSTRAÇÃO DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA)   

     

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados; (INDEPENDE DA DEMONSTRAÇÃO DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA)   

     

    IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (DEPENDE DA DEMONSTRAÇÃO DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA)         

     

    V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (DEPENDE DA DEMONSTRAÇÃO DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA)       

     

    VI - o Procurador-Geral da República; (INDEPENDE DA DEMONSTRAÇÃO DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA)   

     

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; (INDEPENDE DA DEMONSTRAÇÃO DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA)   

     

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; (INDEPENDE DA DEMONSTRAÇÃO DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA)   

     

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. (DEPENDE DA DEMONSTRAÇÃO DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA)   

    1. Universais: não precisam demonstrar pertinência temática, isto é, interesse na matéria

    • Câmara dos Deputados
    • Senado Federal
    • Presidente da República
    • Procurador-Geral da República
    • Conselho Federal da OAB
    • Partido Político com representação no Congresso Nacional, REPRESENTADOS POR ADVOGADO

    1. Especiais: devem demonstrar pertinência temática, isto é, interesse na matéria

    • Assembleia Legislativa ou Câmara Distrital
    • Governador
    • Confederação Sindical ou Entidade de Classe de âmbito nacional, REPRESENTADOS POR ADVOGADO


ID
1421137
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão os mesmos subsídios dos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Art. 73. § 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40

    bons estudos

  • Complementando uma informação: eles recebem 95% do valor recebido pelos ministros do STF.

  • Artigo 73, II, § 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça,"

  • Os nove MINISTROS do TCU terão garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça. Já os AUDITORES do TCU, em substituição aos Ministros, terão as mesmas garantias e impedimentos do titular, e no exercício de demais atribuições da judicatura, terão as mesmas prerrogativas dos juízes de TRF

  • GABARITO: D 


    A questão cobrou o texto literal da Constituição Federal de 1988: 


    Artigo 70 


    § 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.



    E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. 

    1 João 5:11

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96. .

     

    § 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.  


     

  • A questão demanda o conhecimento acerca dos subsídios devidos aos Ministros do Tribunal de Contas da União

    Para responder à questão era necessário conhecer o teor do artigo 73, II §3, o qual aduz:

    Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

     

    Gabarito: D


ID
1421140
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subsequente, observado o que dispõe a Constituição Federal, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e, dentre outros, o limite máximo, em Municípios de

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Art. 29 da CF, VI, a) Em Município de até dez mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a vinte por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;

    Confesso que essa questão não agrega em nada, decorar a quantidade e a porcentagem é um desrespeito ao aluno que tenta se esforçar estudando matérias muito mais relevante. 

    Mas para tentar ajudar, segue um bizúúú.... 
    Subsídio dos vereadores em relação aos Deputados Estaduais 
    151.355 
    1 - 10 - 20%
    5 - 50 - 30%
    1 - 100 - 40%
    3 - 300 - 50%
    5 - 500 - 60%
    5 - acima de 500 - 75%

    Bons estudos!

  • Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subseqüente, observado o que dispõe esta Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máximos:

    a) em Municípios de até dez mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a vinte por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;

    b) em Municípios de dez mil e um a cinqüenta mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a trinta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;

    c) em Municípios de cinqüenta mil e um a cem mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a quarenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; 

    d) em Municípios de cem mil e um a trezentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a cinqüenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; 

    e) em Municípios de trezentos mil e um a quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a sessenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; 

    f) em Municípios de mais de quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a setenta e cinco por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;


  • Agora uma pergunta... o que a FCC pretende com esse tipo de questão? Avaliar a capacidade de memorização do candidato? Me poupe né. É o tipo da coisa que não avalia conhecimento de ninguém, afff.

  • FCC e suas questões cobrando números.   Aff

  • A FCC é SÁDICA!!!

    Organizei assim para reler todo dia, consegui acertar algumas questões graças a isso (inclusive essa), decoro um ou dois de cada vez. Vai na "força bruta" e repetição mesmo.

    CF Art. 29, IV
    Nº de habitantes - Nº Vereadores
    Até 15.000 - 9
    Até 30.000 - 11
    Até 50.000 - 13
    Até 80.000 - 15
    Até 120.000 - 17
    Até 160.000 - 19
    Até 300.000 - 21
    Até 450.000 - 23
    Até 600.000 - 25
    Até 750.000 - 27
    Até 900.000 - 29
    Até 1.050.000 - 31
    Até 1.200.000 - 33
    Até 1.350.000 - 35
    Até 1.500.000 - 37
    Até 1.800.000 - 39
    Até 2.400.000 - 41
    Até 3.000.000 - 43
    Até 4.000.000 - 45
    Até 5.000.000 - 47
    Até 6.000.000 - 49
    Até 7.000.000 - 51
    Até 8.000.000 - 53
    +de 8.000.000 - 55

    CF Art. 29, VI
    Nº de habitantes - % subsídio dos Dep. Estaduais.
    Até  10.000 - 20%
    Até  50.000 - 30%
    Até 100.000 - 40%
    Até 300.000 - 50%
    Até 500.000 - 60%
    +de 500.000 - 75%

    CF Art. 29-A
    Nº de habitantes - % da receita do município
    Até 100.000 - 7%
    Até 300.000 - 6%
    Até 500.000 - 5%
    Até 3.000.000 - 4,5%
    Até 8.000.000 - 4%
    +de 8.000.000 - 3,5%
  • O que a gente não faz por um emprego...

  • Falo nada, só observo! @@

  • Sem comentários.... =/

  • Gabarito C 

    art. 29, Vl, a), CF.

  • Questão que visa apenas a eliminação do candidato.

  • acredito que nunca vou ler estes incisos..

  • Acertei porque memorizei so a primeira faixa... Fazer o que se a banca gosta de cobrar.... tem que ler tudo.

  • Questão tosca

    90% dos candidatos não lê isso e chuta a questão, mais da metade erra e quase ninguém acerta ( em casa eu acertei, mas se fosse pra valer ..eu teria chutado errado!!)

    5%  decora, mas se atrapalha todo na hora de resolver

    4% decora e dá branco na hora da prova por conta do nervosismo ( acho que o branco supera os 4%, mas deixa quieto!)

    0,05% leu e não entendeu porcaria nenhuma

    0,05% decorou e acertou, mas provavelmente não vai responder o resto da prova com segurança pq isso ocupou espaço de assuntos mais importantes rsrs


    Consolo: vc não errou sozinho e quem acertou ..ou é alienígena, e aí não dá pra competir, ou só estudou esse artigo praticamente rsrs

    Logo, próxima questão!!!!

  • Percebam como a nossa constituição é tosca. A remuneração dos vereadores se dá pelo número de habitantes e não pela receita auferida (ou produzida) pelos municípios.

  • Sem sobra de dúvida esse é entre todos os artigos de lei do mundo que eu mais odeio.....

  • Questão capciosa 

  • Só um comentário ao colega, Thiago Freitas, vc só errou no último, não é 75% e sim 65%!

  • MEMORIZEI DESSA FORMA E NUNCA MAIS ERREI ESSE TIPO DE QUESTÃO RIDÍCULA!

    15 -9          300 A 1500 (É DE 150 EM 150)

    30-11         1800 E 2400

    50-13        3000 A 8000 (É DE 1000 EM 1000) MILHOES

    80-15         + 8000

    120-17            (SEMPRE DE DOIS EM DOIS)

    160-19      

  • Toda questão busca a eliminação do candidato :). PORÉM, eu admito: fiz mais de 20 mil questões e só DUAS VEZES vi fazerem questões sobre esse artigo.

    Dica de vida: pulem esse artigo e aquilo dos vereadores, sério, também vi uma questão pra juiz estadual que pediam pra CALCULAR o quanto era devido de ICMS pelo sujeito passivo da exação tributária. 


    Esse tipo de questão cai uma vez na vida e outra na morte, caiu esse ano, provável que caia de novo em 2018... quer se preparar pra ela, se prepare, mas acredite, a chance de isso ser TOTAL PERDA DE MEMÓRIA/ESFORÇO/TEMPO é grande. Só pule essa questão no QC, 99% de chance que isso não cairá pra ti.

  • Além da mãe ser uma quenga, esse sujeito só pode ser um corno frustrado! Penso ser inadmissível esses tipos de questões! 

  • Nem li as alternativas, (como se fizesse diferença) chutei e acertei. Hoje estou com sorte. Só desejo que tenhamos um pouco dela em nossos concursos, pois este tipo de questão não se mede aprendizado #Partiu p/ próxima 

  • vejo na estatística o tanto de gente que acertou essa questão, só podem estar colando kk

  • Pessoal, já percebi que nesse tipo de questão não é preciso decorar números, a banca quer saibamos geralmente alguns detalhes dos artigos de lei, por exemplo, nessa questão todas as alternativas erradas contem o numeral decimal 1 (um) no final, o que não condiz com texto da CF que usa numeros redondos, 10.000, 50.000, 100.000 etc. a única que não contem o decimal 1 é a alternativa correta, outra forma de matar a questão é que na lei, com relação ao subsidio dos veradores não há limite minimo e máximo de habitante, como coloca as alternativs erradas (ex: 50.001 (cinquenta mil e um) a 100.000 (cem mil) habitantes), mas há somente um limite máximo (até 10mil, até 50mil). 

    Espero que tenha ajudado! Bons estudo e vamos conseguir!

  • Ceyllane, você fez uma baita duma observação digassedipassagi. 

  • LETRA C!

     

    ATÉ 10.000 - 20% DO SUB. DOS DEPUTADOS ESTADUAIS

    DE 10.0001 - 50.000 - 30% DO SUB. DOS DEPUTADOS ESTADUAIS

    DE 50.001- 100.000-  40% DO SUB. DOS DEPUTADOS ESTADUAIS

    DE 100.001 - 300.000 -  50% DO SUB. DOS DEPUTADOS ESTADUAIS

    DE 300.001 - 500.000 - 60% DO SUB. DOS DEPUTADOS ESTADUAIS

    ACIMA DE  500.000 - 75% DO SUB. DOS DEPUTADOS ESTADUAIS

     

  • dica para tentar memorizar (se é que vale a pena tanto esforço)...

    151.35(acima de) 5= a  20 a 75%

    escalonando esse numero 151.355 e preenchendo com zeros à direita:

      a   10

    5 a  50

      a  100

    3 a 300

    5 a  500

    acima de  500

    depois disso, só colocar os percentuais, em ordem crescente até 75%

      a   10 =20%

    5 a  50 =30%

      a  100 = 40%

    3 a 300 =50%

    5 a  500 =60%

    acima de  500 =75%

  • Uma dica pra quem vai fazer concursos em que esse tema não seja essencial: decora apenas o primeiro e o ultimo:

    --Limite máximo do subsídio:

    Até 10 mil habitantes= até 20 por cento.

    Acima de 500.000= até 75 por cento.

     

    --Limite máximo de vereadores:

     9 vereadores= até 15 mil habitantes

    55 vereadores= acima de 8 milhões de habitantes. 

     

    Obs: se seu concurso é área legislativa municipal ou TCE, é bom decorar tudo mesmo. É só uma dica. Se sentirem que é melhor decorar tudo pra se sentir mais seguro, então faça.  Bons estudos! :)

  • 10.000 habitantes = 20% Deputados Estaduais

    10.000 a 50.000 h = 30%

    50.000 a 100.000 h = 40%

    100.000 a 300.000 h = 50%

    300.000 a 500.000 h = 60%

    + 500.000 h = 75%

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

     

    VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subseqüente, observado o que dispõe esta Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máximos:    

     

    a) em Municípios de até dez mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a vinte por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;  


ID
1421143
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Referente a fiscalização contábil, financeira e orçamentária dos Municípios, considere:

I. A Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados, poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de três dias, preste os esclarecimentos necessários.

II. Não prestados os esclarecimentos, ou considerados estes insuficientes, a Comissão solicitará ao Tribunal pronunciamento conclusivo sobre a matéria, no prazo de trinta dias.

III. Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comissão, se julgar que o gasto possa causar dano irreparável ou grave lesão à economia pública, proporá ao Congresso Nacional sua sustação.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Essa questão está se contradizendo, perceba que o enunciado faz referência a fiscalização contábil, financeira e orçamentária dos Municípios, e as alternativas estão vindo com base no Art. 72 da CF.

    I. A Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados, poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de três dias, preste os esclarecimentos necessários. Errada, Art. 72 da CF, o prazo é de cinco dias (05 dias).

    II. Não prestados os esclarecimentos, ou considerados estes insuficientes, a Comissão solicitará ao Tribunal pronunciamento conclusivo sobre a matéria, no prazo de trinta dias. Correto, Art. 72, 1° CF

    III. Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comissão, se julgar que o gasto possa causar dano irreparável ou grave lesão à economia pública, proporá ao Congresso Nacional sua sustação. Correto, Art. 72, 2° CF

    Bons estudos!

  • Complementando a resposta do colega em relação a aplicação do art. 72 aos municípios.


    art. 75 - As normas estabelecidas nesta seção (fiscalização contábil, financeira e orçamentária) aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.

    art. 31 - A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    §1º. O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos dos Municípios, onde houver. (não se esqueça do ler o §4º do mesmo artigo)

  • Essa questão deveria ser anulada. No cabeçalho da questão, aponta-se Municípios, o que justificaria apenas o item II como correto, caso se faça uma analogia entre o federal X municipal. Em pleno 2015 e ainda tem questões dúbias dessas....bendita FCC. 

  • FCC surtou! item III errado. ''Proporá à Câmara Municipal'' e não ao Congresso Nacional. Princípio da simetria!

  • Nem copiar e colar .... 

  • Item III - proporá à Assembléia Legislativa. Art. 34 parágrafo 2.


  • Ainda bem que eu estou do lado de quem errou essa questão!! 

     

    Ridículo!!

    Desrespeita a Autonomia dos entes para falsear o Princípio da Simetria!!!

  • Art. 72. A Comissão mista permanente a que se refere o art. 166, §1º, diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados, poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessários.

     

    § 1º Não prestados os esclarecimentos, ou considerados estes insuficientes, a Comissão solicitará ao Tribunal pronunciamento conclusivo sobre a matéria, no prazo de trinta dias.

     

    § 2º Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comissão, se julgar que o gasto possa causar dano irreparável ou grave lesão à economia pública, proporá ao Congresso Nacional sua sustação.

     

    Letra E. 

  • Uai... O que o Congresso tem a ver com as contas municipais?

  • GABARITO: E

    I - ERRADO: Art. 72. A Comissão mista permanente a que se refere o art. 166, §1º, diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados, poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessários.

    II - CERTO: Art. 72. § 1º Não prestados os esclarecimentos, ou considerados estes insuficientes, a Comissão solicitará ao Tribunal pronunciamento conclusivo sobre a matéria, no prazo de trinta dias.

    III - CERTO: Art. 72. § 2º Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comissão, se julgar que o gasto possa causar dano irreparável ou grave lesão à economia pública, proporá ao Congresso Nacional sua sustação.


ID
1421146
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A União entregará, do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49% (quarenta e nove por cento), designando

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Art. 159. A União entregará: 

    I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados (IR + IPI), 49% , na seguinte forma:

    a) 21,5% ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal;

    b) 22,5% ao Fundo de Participação dos Municípios;

    c) 3%, para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras de caráter regional, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando assegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos recursos destinados à Região, na forma que a lei estabelecer;


    d) 1% ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano; 

    e) 1%  ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de julho de cada ano (gabarito)


    bons estudos
  •  artigo , 159 da CF: e) 1% (um por cento) ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de julho de cada ano; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 84, de 2014)

    ALTERAÇÃO RECENTE..ficar ligado!!!
  • Ou seja, aumentaram 1% ao FPM, então não são mais quarenta e oito porcento, e sim 49% da arrecadação do IR e do IPI.

    E agora além do tradicional 1% devido no primeiro decêndio do mês de dezembro (quando as prefeituras estão quebradas), temos também 1% devido no primeiro decêndio no mês JULHO.


  • O rateio dos 49% (24,5% + 21,5% + 3%) da arrecadação líquida IPI + IR: 
    - Municípios (FPM):  22,5% é depositado todos os meses no 10º dia útil;

    1% (da arrecadação liq dos últimos 12 meses) no 10º dia útil de julho;
    1% (da arrecadação liq dos últimos 12 meses) no 10º dia útil de dezembro.  Assim, na média o FPM recebe 24,5% (22,5% + 1% + 1%) da arrec. liq. IR+IPI
    - Estados (FPE):  21,5% é depositado todos os meses no 10º dia útil.

    - Fundos de desenvolvimento (Norte, Nordeste e Centro-Oeste):  3% é depositado todos os meses no 10º dia útil

  • Importante atentar para o fato de que serão disponibilizados os percentuais de 1% nos meses de JULHO e DEZEMBRO, tendo em vista que é pago nestes meses o 13º salário dos servidores. Assim, NUNCA iremos confundir os meses. abraços

  • CF/88 ART.159 I "e".

    I – do produto da arrecadação dos impostos sobre

    renda e proventos de qualquer natureza e sobre

    produtos industrializados, 49% (quarenta e nove por

    cento), na seguinte forma:


    e) 1% (um por cento) ao Fundo de Participação dos

    Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do

    mês de julho de cada ano.

    Portanto, gabarito letra E.


  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 159. A União entregará:    

      

    I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49% (quarenta e nove por cento), na seguinte forma:      

     

    e) 1% (um por cento) ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de julho de cada ano;  


ID
1421149
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As contas do Balanço Patrimonial de uma empresa, em 31/12/2013, apresentavam os seguintes saldos, em reais:

Adiantamentos de Clientes .................................... 2.000
Máquinas e Equipamentos .................................. 40.000
Veículos ...............................................................       20.000
Fornecedores .........................................................     6.000
Capital ..................................................................       70.000
Perdas Estimadas com Clientes ............................ 1.500
Estoques ..........................................................           10.000
Reservas de Lucros ...........................................        3.500
Impostos a Pagar ...............................................        2.000
Depreciação Acumulada ....................................     8.000
Valores a Receber de Clientes .........................    21.000
Caixa e Equivalentes de Caixa...........................     2.000

Os diversos eventos apresentados a seguir, relacionados com os Valores a Receber de Clientes existentes em 31/12/2013, ocorreram durante o ano de 2014, nesta ordem:

- Créditos com clientes no valor total de R$ 2.000,00 foram considerados incobráveis pela empresa.
- Do saldo remanescente da conta Valores a Receber de Clientes, a empresa recebeu 90% em 2014 e o restante será recebido em 2015.
- As vendas a prazo de 2014 que vencerão após 31/12/2014 totalizaram R$ 20.100,00.
- A empresa estimou as prováveis Perdas com Clientes aplicando o percentual de 4% sobre o saldo da conta Valores a Receber de Clientes em 31/12/2014.

No resultado de 2014, o valor total registrado de despesas relacionadas com a não realização de créditos sobre valores a receber de clientes, em reais, foi

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    1º. Lançamento
    D – Diversos
    C – Valores a Receber de Clientes (2.000)
    D – Perdas Estimadas com Clientes (1.500)
    D – Despesa com Créditos Considerados Incobráveis (500)
    Pela baixa de créditos considerados incobráveis - como a provisão já constituída não é suficiente, vc lança a diferença na conta de despesa direto

    2º. Lançamento
    D – Caixa
    C – Valores a Receber de Clientes (17.100)
    Pelo recebimento de 90% do saldo de VRC (90% de 19.000)

    3º. Lançamento
    D – Valores a Receber de Clientes
    C – Vendas Realizadas (20.100)

    4º. Lançamento
    D – Despesas com Créditos Considerados Incobráveis
    C – Perdas Estimadas com Clientes (880)
    Pela constituição da provisão (4% de 22.000)

    Razão da conta VRC => 21.000 - 2.000 - 17.100 + 20.100

    Perdas Estimadas com Clientes é uma conta de provisão, redutora do ativo, sua contrapartida é uma conta de despesa.

    A questão pede a despesa total relacionada com a não realização de créditos em 2014, seria então R$ 500 (1) + R$ 880 (4) = R$ 1.380

    Fonte: Prof. de Contabilidade do Estratégia Concursos

    Bons estudos!

  • VOU TENTAR SER MAIS DIDÁTICO QUE O EXCELENTE COMENTÁRIO POSTADO PELO COLEGA:


    QUESTÃO DE “PROVISÕES” – CPC 25

    EPCLD – Estimativas de Perda por Crédito de Liquidação Duvidosa  (conta retificadora do ATIVO).  A EPCLD é a antiga PDD (algumas bancas continuam cobrando com esse nome).


    Em 31/12/2013 houve a PROVISÃO de PERDAS para o ano de 2014:

    LANÇAMENTO:

    D: Despesa com Provisão

    C: EPCLD  ........................................  1.500


    Em 31/12/2014:

    Verificou-se que a EPCLD foi estimada EM VALOR MENOR (valores incobráveis = 2.000 e estimou-se 1.500). Dessa forma, houve uma DESPESA COM PERDAS em 2014 de 500.

    LANÇAMENTO COMPLETO:

    D: Caixa ......................................... 17.100 (valor recebido dos clientes em 2014)

    D: EPCLD ........................................ 1.500

    D: Despesa com perdas ................. 500

    C: Valores a receber de clientes ..... 19.100


    (OBS.: a conta do ATIVO “valores a receber de clientes” que iniciou 2014 com um Saldo Devedor de 21.000 foi creditada em 19.100, conforme lançamento demonstrado acima. Assim, ficou com um SALDO DEVEDOR de 1.900 (que será recebido em 2015, de acordo com o enunciado).


    ALÉM DISSO, EM 31/12/2014 houve a PROVISÃO de PERDAS para o ano de 2015:

    LANÇAMENTO:

    D: Despesa com Provisão

    C: EPCLD  ........................................  880


    CONTA PARA ACHAR O “880”:

    O enunciado afirmou que a alíquota do EPCLD para 2015 foi de 4% aplicável sobre o SALDO da conta “Valores a receber de clientes”. Essa conta tinha um saldo de 1.900 + 20.100 (vendas a prazo de 2014), totalizando um Saldo Devedor de 22.000.

    Então: 4% de 22.000 = 880.


    A questão pede as DESPESAS COM PERDAS DE CLIENTES EM 2014. Assim, temos: 500 + 880 = 1.380.


    GABARITO: “D”.


    BONS ESTUDOS !!!

  • jamais passarei em um concurso com uma questão dessas 

  • O enunciado quer saber qual o valor total registrado de despesas relacionadas com a não realização de créditos sobre valores a receber de clientes. Vamos, portanto, analisar os fatos sabendo que o saldo inicial das contas “Clientes” e “Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa” é de:

    Vejamos as informações do enunciado:

    − Créditos com clientes no valor total de R$ 2.000,00 foram considerados incobráveis pela empresa.

    Veja que há apenas R$ 1.500,00 de saldo na conta “PECLD”. Com isso, parte da perda será contabilizada diretamente no resultado do período, como perdas com clientes incobráveis. Lançamento:

    D – PECLD                                                    R$ 1.500,00           (Retif. do Ativo)

    D – Perda com Clientes Incobráveis            R$ 500,00                (Resultado)

    C – Clientes                                                R$ 2.000,00              (Ativo)

    Após este lançamento veja como ficam os saldos dos razonetes envolvivos:

    − Do saldo remanescente da conta Valores a Receber de Clientes, a empresa recebeu 90% em 2014 e o restante será recebido em 2015.

    Veja no razonete acima que o saldo remanescente da conta “Clientes” é de R$ 19.000,00. Assim, conclui-se que foram recebidos R$ 17.100,00 (90% de R$ 19.000,00). Então:

    − As vendas a prazo de 2014 que vencerão após 31/12/2014 totalizaram R$ 20.100,00.

    Vamos lançar as vendas a prazo, no valor de R$ 20.100,00, no razonete da conta “Clientes”.

    − A empresa estimou as prováveis Perdas com Clientes aplicando o percentual de 4% sobre o saldo da conta Valores a Receber de Clientes em 31/12/2014.

    Vimos acima que o saldo da conta “Clientes”, em 31/12/2014, é de R$ 22.000,00. Assim, as Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa serão de R$ 880,00 (4% de R$ 22 mil). Lançamento:

    D – Devedores Duvidosos             R$ 880,00           (Resultado)

    C – PECLD                                    R$ 880,00          (Retif. do Ativo)

    Com isso, conclui-se que todos estes fatos contábeis provocaram as seguintes despesas relacionadas com a não realização de créditos sobre valores a receber de clientes:

    Perda com Clientes                        R$ 500,00

    Constituição de PECLD                R$ 880,00

    TOTAL                                 R$ 1.380,00

    Assim, correta a alternativa D.

  • As contas do Balanço Patrimonial em 31/12/2013 (que interessam à questão), apresentavam os seguintes saldos:

    Perdas Estimadas com Clientes ............................ 1.500

    Valores a Receber de Clientes .........................   21.000

    A PECLD foi constituída com o seguinte registro:

    D - Devedores duvidosos .................. R$ 1.500 (despesa)

    C - PECLD ...........................................R$ 1.500 (redutora do ativo)

    Eventos relacionados com os Valores a Receber de Clientes existentes em 31/12/2013, ocorridos durante o ano de 2014, nesta ordem:

    1 - Créditos com clientes no valor total de R$ 2.000,00 foram considerados incobráveis pela empresa.

    D - PECLD ............................ R$ 1.500

    D - Perdas com clientes ....... R$ 500

    C - Clientes ........................... R$ 2.000

    2 - Do saldo remanescente da conta Valores a Receber de Clientes, a empresa recebeu 90% em 2014 e o restante será recebido em 2015.

    Saldo remanescente = 21.000 - 2.000 (clientes incobráveis) = R$ 19.000

    90% x 19.000 = 17.100

    Recebidos em 2014 ====> R$ 17.100

    A receber em 2015 =====> R$ 1.900

    3 - As vendas a prazo de 2014 que vencerão após 31/12/2014 totalizaram R$ 20.100,00.

    Total a receber de cliente em 2015 ====> 1.900 + 20.100 = R$ 22.000

    4 - A empresa estimou as prováveis Perdas com Clientes aplicando o percentual de 4% sobre o saldo da conta Valores a Receber de Clientes em 31/12/2014.

    PECLD em 31/12/2014 ====> 4% x 22.000 = R$ 880,00

    No resultado de 2014, o valor total registrado de despesas relacionadas com a não realização de créditos sobre valores a receber de clientes, em reais, foi

    a) Perdas com cliente de R$ 500 (2.000 de incobráveis - 1.500 de PECLD de 31/12/2013)

    b) PECLD de 31/12/2013 ===> R$ 880,00

    Total = R$ 1.380,00

  • Questão é praticamente idêntica a essa, Sabendo fazer uma, já mata a outra!

    Para desmitificar a PECLD vamos fazer alguns lançamentos.

    Sabemos que no começo a questão nos informa que no balanço de 2013 houve uma PECLD de R$ 1500 e um Valores a Receber de Clientes de R$ 21000.

    Momento 1º - E que no ano seguinte, houve uma perda de R$2000 por crédito incobráveis, ou seja, foi R$ 500 reais superior a conta Planejada da PECLD. Esse valor, eu classifico-o no resultado

    Momento 2º - E que 90% da conta Valores a Receber de Clientes de R$ 21000 irá ser recebida agora e o resto a prazo.

    Ou seja, 0,9 * 21000 = R$ 17,100 e o restante da R$ 1,900 a prazo

    Momento 3º - A vendas totalizaram R$ 20,100. Somando ao valor de R$ 1,9000 a prazo restante, ficamos com 20,100 + 1,900 = R$ 22,000

    Momento 4º - Agora é dito que 4% do valor das vendas, será incobráveis, então fazemos 4%* 22,000 = R$ 880

    Agora só somar as perdas de PECLD

    500 + 880 = R$ 1380


ID
1421152
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

 Uma empresa apresentou em seu Balanço Patrimonial de 31/12/2012 o valor total de R$ 510.000,00, que foi contabilizado como provisões de diversos tipos, cujo detalhamento é apresentado na tabela a seguir: 

                        Processo                    Montante Estimado (R$) 
                   Processo Trabalhista                 170.000,00
                   Processo Fiscal 1                      100.000,00
                   Processo Fiscal 2                      240.000,00 

Em 31/12/2013, o departamento jurídico da empresa apresentou novas avaliações sobre estes diversos processos, tanto dos valores quanto da probabilidade de perda da empresa. Foram incluídas também as informações sobre dois novos processos que a empresa está respondendo. As informações consolidadas sobre todos os processos constam na tabela a seguir: 

               Processo               Montante Estimado (R$)             Probabilidade de Perda 
      Processo Trabalhista             200.000,00                                   Provável
      Processo Fiscal 1                     80.000,00                                   Possível
      Processo Fiscal 2                   240.000,00                                   Provável
      Processo Cível 1 (novo)         230.000,00                                   Possível
      Processo Ambiental (novo)     160.000,00                                  Provável 


Com base nas informações constantes nas tabelas anteriores e nos critérios definidos pelo Pronunciamento Técnico CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, o valor evidenciado como provisão no passivo do Balanço Patrimonial de 31/12/2013 e a variação negativa no Resultado de 2013 foram, respectivamente, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Considere: 
    Processo                  Montante Estimado (R$) 
                       Processo Trabalhista                170.000,00 
                       Processo Fiscal                        100.000,00 
                       Processo Fiscal                        240.000,00 
    Totalizando 510.000

    Provisão Provável: Contabiliza e Divulga
    Provisão Possível: Não contabilidade mas divulga
    Provisão Remota: Não contabilidade e não divulga.

      Processo Trabalhista            200.000,00                                  Provável
     Processo Fiscal 2                   240.000,00                                  Provável
    Processo Ambiental (novo)    160.000,00                                  Provável 
    Totalizando 600.000 evidenciado como provisão. 

    Logo a diferença a maior de provisão será a minha variação negativa no resultado de 2013.
    600.000 - 510.000 = 90.000

    Bons estudos!

  • Complementando, a expressão "variação negativa no resultado" surge em decorrência do lançamento contábil de constituição da provisão. Senão vejamos:


    D- Despesa com provisões para devedores duvidosos

    C- Provisões para devedores duvidosos (redutora de clientes)


    A conta a débito é uma DESPESA, logo, causa uma variação negativa (redução do PL) no resultado.
  • Somente complementando o comentário da Karen B., creio que não sejam devedores duvidosos, mas sim credores da empresa. Pois são processos que, caso venham a ser definitivamente julgados, gerarão dispêndios de caixa para a empresa. Caso fossem devedores duvidosos, não seria exatamente um dispêndio de caixa, mas uma quantia que deixaria de ser recebida.


ID
1421155
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa adquiriu, à vista, mercadorias para revenda, ficando responsável pela retirada das mesmas no depósito do fornecedor e incorrendo nos seguintes gastos:

- Valor pago ao fornecedor: R$ 500.000,00.
- Valor pago à transportadora das mercadorias: R$ 10.000,00
- Valor do seguro pago para o transporte até seu próprio depósito: R$ 5.000,00

A compra ocorreu em 25/09/2013 e a empresa vendeu 60% deste lote em 15/11/2013 pelo valor de R$ 475.000,00. Supondo que não há incidência de qualquer tributo na compra e na venda das mercadorias, a Demonstração do Resultado de 2013 evidenciará, em relação exclusivamente à compra e à venda deste lote de mercadorias:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Gastos com a compra da mercadoria agrega o valor do custo.
    Logo, 500.000 + 10.000 + 5.000 = 515.000 de Mercadorias

    60% de 515.000 = 309.000 que será o CMV

    Receita operacional com a venda foi de 475.000
    - CMV ___________________________ (309.000)
    Resultado Bruto = __________________ 166.000

    Bons estudos!

  • Agregando o comentário do colega Thiago, segue os lançamentos.

    COMPRA:

    D - Mercadorias - 515.000

    C - Caixa - 515.000


    VENDA:

    1º - Baixa da mercadoria.

    D - CMV (Despesa) - 309.000

    C - Mercadorias - 309.000

    2º - "Recebimento".

    D - Caixa - 475.000

    C - Vendas (Receita) - 475.000

    3º - ARE/DRE: Confronta Receita x Despesa = 166.000 


  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    Efetuando os cálculos, temos: 

    • Valor pago ao fornecedor………………………... 500.000,00. 
    • (+) Frete ……………………………………………..10.000,00 
    • (+) Seguro……………………………………………..5.000,00 
    • (=) Custo do estoque………………………………515.000,00 

    A questão informa que 60% desse estoque (CMV = 309.000,00) foi vendido por 475.000,00. 

    Assim, temos: 

    Resultado Bruto com vendas = Receita Bruta de Vendas – CMV 

    Resultado Bruto com vendas = 475.000,00 – 309.000,00 = 166.000,00


ID
1421158
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Patrimônio Líquido da empresa Novamente S.A. apresentava, em 31/12/2014, os saldos constantes da tabela a seguir, antes da incorporação do lucro líquido do ano de 2014 e da sua distribuição: 

                        Conta                                                            R$
                  Capital Social                                                950.000,00
                  Reserva de Capital                                       100.000,00
                  Reserva Legal                                               170.000,00
                  Reserva para Expansão                                100.000,00                  
                  Reserva de Lucros a Realizar                         40.000,00
                  Total                                                        1.360.000,00 

O resultado obtido pela empresa em 2014, antes da dedução dos tributos, foi R$ 500.000,00 e o lucro líquido foi R$ 380.000,00.

A empresa adota como política constituir a Reserva Legal até o menor dos limites permitidos pela Lei no 6.404/1976 e alterações posteriores.

O valor acrescido à conta Reserva Legal no final de 2014 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Lei 6.404/76
    Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.
    § 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social.

    São dois limites:
    (1) RL
    (2) Reserva legal + reservas de capital

    5% lucro líquido = 19.000

    Limite 1 = 20% de 950.000 = 190.000

    Saldo da RL = 170.000 + 19.000 = 189.000 (sem problema qto ao limite 1)

    Limite 2 = 30% de 950.000 = 285.000

    RL + RC = 170.000 + 100.000 = 270.000

    Se constituirmos mais R$ 19.000 de RL superamos o limite 2, assim constitui-se apenas 15.000 e ficam respeitados os dois limites.

    Bons estudos!

  • Acrescentando ao ótimo comentário do colega. O limite 1 é obrigatório e o 2 facultativo. A empresa até poderia constituir 19mil, mas não o faz pq a própria questão diz "A empresa adota como política constituir a Reserva Legal até o menor dos limites permitidos pela Lei no 6.404/1976 e alterações posteriores".

  • Redação estranha, calculei pelo de 30% pois a redação veio diferente da tradicional "conforme a legislação...", mas o menor dos limites seria o de 20%, não? Para dizer o que realmente queria, deveria ter dito algo como "constituir o menor valor possível".

  • e a questão fala exatamente isso Pedro.

    "A empresa adota como política constituir a Reserva Legal até o menor dos limites permitidos pela Lei no 6.404/1976 e alterações posteriores. 
    O valor acrescido à conta Reserva Legal no final de 2014 foi, em reais,"

  • Questão muito mal formulada. Quando esses caras irão aprender a elaborar questões com clareza?

  • A conta é a seguinte: 30% x 950.000 = 285.000 esse é o limite permitido pela lei. A soma da Reserva de Capital e Reserva Lega é 270.000. Portanto a empresa tem o mínimo de 15.000 (285.000 - 270.000). Sem dúvida, letra E.

  • Me lasquei nessa. Não calculei o limite facultativo.

    :S

  • Alguém poderia me explicar quando devo abater ou não a Reservas de Lucros a Realizar do LLE? Deduzi o 40mil dessa reserva do LLE e cheguei a Reserva Legal = 17mil. Sempre que aparece Reservas de Lucros a Realizar erro a questão. Alguma dica?

     

    Obrigado e Fiquem com Deus.

  • Marcia Davantel, o cálculo da reserva legal é sobre o LLE sem qualquer ajuste. Os Lucros a Realizar (com algumas peculiaridades), bem como a Reserva Legal, Reserva de Contingência e sua reversão, e a Reserva de Incentivos Fiscais comporão o LLE Ajustado p/ efeito de dividendos, conforme Art. 202 da Lei 6404/76, e demais Reservas a serem constituídas, caso não haja nada disposto pelo Estatuto da Companhia. É preciso ficar atenta ao comando da questão para não se perder.

     

    Dessa forma constituiremos a Reserva Legal de acordo com o menor limite:

     

    Reserva Legal + R. Capital = 270k

    Menor Limite (RC + RLegal = 30% CS) = 285k (15k constituição --> 285k - 270k)

     

    Reserva Legal = 170k

    Maior Limite (RLegal = 20% CS) = 190k (19k constituição --> 380k x 5%)

     

    RESERVA LEGAL A CONSTITUIR MENOR LIMITE = 15.000,00.

     

    GABARITO LETRA E.

     

     

  • Letra e. A RESERVA LEGAL tem por finalidade assegurar a integridade do capital social e é formada antes de qualquer outra destinação do lucro líquido do exercício.

    É obrigatória e está revista no Art. 193 da Lei n. 6.404/1976:

    Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.

    § 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social.

    Veja que, segundo a lei, existem 2 limites, o montante máximo de 20% do capital social (não pode ultrapassar) e o montante de 30%, quando somadas as reservas de capital com a reserva legal existente (pode ultrapassar).

    1º passo: calcular os 5%. LLE 380.000 X 5% = 19.000 (valor máximo a ser destinado).

    2º Passo: apurar o montante de 20% do capital social. Capital social = 950.000 x 20 % = 190.000 (valor máximo que pode ter na reserva legal).

    3º passo: calcular os 30%. Capital social = 950.000 x 30 % = 285.000 (quando chegar neste valor a empresa pode deixar de destinar o montante previsto para reserva legal). Reserva de capital = 100.000 + reserva legal= 170.000 = 270.000.

    Neste caso a empresa PODE DESTINAR: 19.000 (5% do lucro) ou 15.000 (atinge os 30 %)

    No enunciado da questão, foi apresentado o seguinte: a empresa adota como política constituir a reserva legal até o menor dos limites permitidos pela Lei n. 6.404/1976 e alterações posteriores. O menor dos limites é $15.000.

    Fonte: Prof Claudio Zorzo


ID
1421161
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Participa em Tudo S.A. adquiriu, em 02/01/2013, uma participação societária de 60% na Cia. Vendida S.A., passando a deter o seu controle. O Patrimônio Líquido contábil da Cia. Vendida S.A. era R$ 50.000.000,00 na data da aquisição e a Participa em Tudo S.A. pagou R$ 36.000.000,00 pela participação adquirida. O valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Cia. Vendida S.A., em 02/01/2013, era R$ 60.000.000,00 e a diferença para o seu Patrimônio Líquido contábil se referia ao valor justo de um terreno que estava registrado pelo valor de custo. No ano de 2013, a Cia. Vendida S.A. apurou um lucro líquido de R$ 8.000.000,00 e sabe-se que o terreno não foi vendido. Nas demonstrações contábeis individuais da empresa Participa em Tudo S.A., o valor do Resultado de Participação apresentado na Demonstração do Resultado do ano de 2013 e o valor do investimento apresentado no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 foram, respectivamente, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    A empresa pagou 36.000.000 pra ter 60% das ações.
    O PL da empresa vale 50.000.000, logo, 60% do PL = 30.000.000, Se eu paguei a mais, houve um ágio.

    Mais Valia é o meu % Valor Justo - % PL
    60% de 60.000.000 - 60% de 50.000.000
    36.000.000 - 30.000.000 = Agio de 6.000.000

    Lucro Líquido de 8.000.000
    logo, 60% = 4.800.000 como Resultado de Participação pelo Método de Equivalência Patrimonial

    Então o valor do investimento apresentado no BP é o valor pago + o resultado de participação.
    36.000.000 + 4.800.000 = 40.800.000

    Bons estudos!

  • APENAS COMPLEMENTANDO O COLEGA...


    No balanço individual o valor do investimento será sempre registrado pelo valor total pago na aquisição.

    Então: 36.000.000 + Receita de MEP do período de 4.800.000 = 40.800.000 


    Os demais dados apresentados pela questão somente seriam úteis caso o examinador solicitasse para, do valor total do investimento, segregar o montante de mais-valia e de goodwill (ágio). Esse foi um recente e novo tratamento contábil trazido pela Lei 12.973/2014.

    Obs: (Mais Valia e o Goodwill ficam classificados em Investimento)

       

    Ai ficaria assim:

    D – Investimento 30.000.000

    D – Investimento  – Mais Valia  6.000.000

    D – Investimento Cia Montanhosa – Goodwill  0

    C – Caixa/bancos 36.000.000


    OBS: para quem deseja se aprofundar, livro do ricardo j. ferreira, "contabilidade avançada", p.520.

  • Q579828  - comentei um modelo de questão contendo Compra Vantajosa.

    Mais Valia é diferente de Goodwill.

    Mais valia = valor justo - valor da participação do PL

    Mais valia = 36.000.000 - 30.000.000

    Mais valia = 6.000.000

    Goodwill = valor desembolso - valor justo

    Goodwill = 36.000.000 - 36.000.000

    Goodwill = zero

    Lucro Líquido = 8.000.000 * 60% = 4.800.000,00

    Compra Vantajosa = valor justo - valor desembolso (não é o caso da questão)

    INVESTIMENTO = 30.000.000 + 6.000.000,00 + 4.800.000 = 40.800.000

    MEP = 4.800.000,00

    obs.: o mais valia (3.500.000) será eliminado na consolidação dos balanços. Como o enunciado está citando que se trata de Balanço Individual, este valor compõe o Investimento. Quanto ao Goodwill, no caso do balanço individual, é considerado no grupo de Investimentos, porém, no balanço consolidado, fica no Ativo Intangível.

     

     

  • Mais Valia = 36.000.000 - 30.000.000

    Mais Valia = 6.000.000

     

    Valor Contábil do Investimento______ R$ 30.000.000

    (+)  Mais-Valia___________________R$ 6.000.000

    (+) Lucro Líquido % participação ____R$ 4.800.000

    _______________________________________________

    TOTAL: R$ 40.800.000

     

    “Quem quiser ser o primeiro  aprenda,  primeiro, a servir o seu irmão” Mateus 20:26

  • Valor Pago: 36.000

    Valor Contábil (PL): 50.000

    Valor Justo: 60.000

     

    Mais Valia = valor justo - valor contábil

    = 60.000 - 50.000 = 10.000 x 60% = 6.000

     

    Goodwill = valor pago - (valor justo x % participação)

    = 36.000 - (60.000 x 60%) = 0

     

    Lançamento

    D - Investimento --- 30.000

    D - Mais Valia --- 6.000

    C - Caixa --- 36.000

     

    Lucro Líquido = 8.000 x 60% = 4.800

    Lançamento

    D - Investimento --- 4.800

    C - Receita (ganho com equivalência patrimonial) --- 4.800

     

    Valor na DRE = 4.800

    Valor no BP = 36.000 + 4.800 = 40.800

     

    Letra B.

     

  • que questão besta

  • Inicialmente cabe observar que se há o controle sobre a investida, tal investimento será avaliado pelo Método de Equivalência Patrimonial (MEP). Com isso, o valor do Resultado de Participação apresentado na Demonstração do Resultado do ano de 2013 será de:

    MEP = Lucro na Investida × Percentual de Participação

    MEP = R$ 8 milhões × 60% = R$ 4.800.000,00

    O lançamento contábil será:

    D – Investimentos em Controladas R$ 4,8 milhões (ANV Investimentos)

    C – Resultado de Equiv. Patrimonial R$ 4,8 milhões (Resultado)

    Com isso, o valor do investimento apresentado no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 será de R$ 40,8 milhões (custo de aquisição + resultado de equivalência patrimonial).

    Assim, correta a alternativa B!


ID
1421164
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa é proprietária de um ativo intangível de vida útil indefinida que foi apresentado no balanço patrimonial de 31/12/2013 pelo valor contábil de R$ 1.200.000,00, composto pelos seguintes valores:

- Custo de aquisição: R$ 1.680.000,00.
- Perda por desvalorização (“impairment"): R$ 480.000,00.

Para a apresentação do Balanço Patrimonial de 31/12/2014, a empresa realizou novamente o teste de recuperabilidade do ativo (“impairment") e obteve as seguintes informações para o ativo intangível:

- Valor em uso do ativo: R$ 1.500.000,00.
- Valor justo líquido das despesas de venda do ativo: R$ 1.440.000,00.

Sabendo-se que a empresa tem evidências de que a vida útil deste ativo intangível continua indefinida, no resultado de 2014 deve

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    - Custo de aquisição: R$ 1.680.000,00. 
    - Perda por desvalorização (“impairment"): R$ 480.000,00. 
    valor contábil de R$ 1.200.000,00

    teste de recuperabilidade do ativo (“impairment") 
    - Valor em uso do ativo: R$ 1.500.000,00. 
    - Valor justo líquido das despesas de venda do ativo: R$ 1.440.000,00. 

    No teste de recuperabilidade, entre o valor em uso e o valor justo devo considerar sempre o MAIOR!!!!

    Logo, Considero o valor em uso do ativo de 1.500.000, mas eu tenho um valor contábil de 1.200.000 lembra? Pois é, mas veja que eu só tenho esse valor porque ele sofreu uma perda por desvalorização, e agora que eu tenho um ganho com a valorização, devo reconhecer uma reversão com a diferença do valor contábil e o valor em uso.

    Então, meu valor contábil será acrescido de 300.000 para que meu novo valor contábil seja igual ao valor em uso realizado no teste de recuperabilidade.
    1.200.000 + 300.000 = 1.500.000

    Bons estudos!

  • CPC - 01:

     

    110. A entidade deve avaliar, ao término de cada período de reporte, se há alguma indicação de

    que a perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores para um ativo, exceto o

    ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), possa não mais existir ou ter

    diminuído. Se existir alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável desse

    ativo.

    114. Uma perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores para um ativo, exceto o

    ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), deve ser revertida se, e somente se,

    tiver havido mudança nas estimativas utilizadas para determinar o valor recuperável do ativo

    desde a última perda por desvalorização que foi reconhecida. Se esse for o caso, o valor

    contábil do ativo deve ser aumentado, com plena observância do descrito no item 117, para

    seu valor recuperável. Esse aumento ocorre pela reversão da perda por desvalorização.

     

  • Segundo o CPC 01:

    A entidade deve avaliar, ao término de cada período de reporte, se há alguma indicação de que a perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores para um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), possa não mais existir ou ter diminuído. Se existir alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável desse ativo.

    114. Uma perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores para um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), deve ser revertida se, e somente se, tiver havido mudança nas estimativas utilizadas para determinar o valor recuperável do ativo desde a última perda por desvalorização que foi reconhecida. Se esse for o caso, o valor contábil do ativo deve ser aumentado, com plena observância do descrito no item 117, para seu valor recuperável. Esse aumento ocorre pela reversão da perda por desvalorização.

    17. O aumento do valor contábil de um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), atribuível à reversão de perda por desvalorização não deve exceder o valor contábil que teria sido determinado (líquido de depreciação, amortização ou exaustão), caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em anos anteriores.

    https://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=GpPsoWnbwW4w_UTPs9ZrlxPKIRAXKJH49m65rXB4e0c~

  • Exercício idêntico ao do ICMS-PI 2015. 
    Por isso vou copiar o comentário do Thiago, mudando apenas os valores.  
    O meu ativo intangível valia 1.680.000, sofreu uma desvalorização de 480.000
    • Custo de aquisição: R$ 1.680.000,00. 
    • Perda por desvalorização (reconhecida em 2013): R$ 480.000,00. 
    No final do ano passou a ficar com um valor contábil de 1.200.000

    No começo do ano o teste de recuperabilidade foi e refeito e obtivemos os seguintes valores:
    • Valor em uso: R$ 1.500.000,00. 
    • Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 1.440.000,00. 
    Regra: No teste de Recuperabilidade, entre o valor justo e o valor justo líquido de venda, dos DOIS O MAIOR!!!!

    Logo, Devo considerar os 1.500.000,00
    Mas o valor contábil continua 1.200.000. Pois é, como temos um valor recuperável depois do teste maior do que o valor contábil (e uma perda por desvalorização anteriormente feita), devo reverter essa diferença.

    Valor da reversão da perda por desvalorização (ganho)= 1.500.000 - 1.200.000= 300.000.

    Alternativa A
  • O intangível possui um valor contábil de 1.200.000,00 e seu valor recuperável é de 1.500.000,00 (lembrando que o valor recuperável é o MAIOR entre o valor em uso e o valor justo líquido das despesas de venda). 
    Se não houvesse saldo na conta "Perda por desvalorização", nenhum lançamento seria realizado e o intangível permaneceria registrado pelo valor contábil então existente, já que inferior ao valor recuperável. 
    Todavia, como há saldo na conta "Perda por desvalorização", deve ser feita a REVERSÃO de parte dessa perda com contrapartida no resultado, representando um ganho. 
    ============= 
    Lançamento: 
    D - Perda por desvalorização ................. 300.000,00 
    C - Reversão de Perda (Ganho) .............. 300.000,00 
    ============= 
    BP 31/12/2014 
    Intangível ............................................. 1.680.000,00 
    (-) Perda por desvalorização .....................(180.000,00) 
    (=) Valor Contábil ................................. 1.500.000,00 
    ============= 
    Gabarito A. 

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    Efetuando os cálculos, temos:  

    • Valor Contábil = R$ 1.200.000,00 
    • Valor Recuperável = R$ 1.500.000,00 (maior valor entre o valor líquido de venda do ativo e o valor em uso desse ativo). 

    Como  o  valor  contábil  está  menor  que  o  valor  recuperável,  não  há  necessidade  de  efetuar  a contabilização de perda por desvalorização. 

    No entanto, cabe observar que existe uma perda contabilizada em período passado. Conforme estudamos, nesse caso, o valor contábil do ativo deve ser aumentado para seu valor recuperável.

    Esse aumento ocorre pela reversão da perda por desvalorização. O Limite da reversão da perda é igual ao valor do custo contábil do ativo, caso não houvesse nenhuma perda por desvalorização. 

    A contabilização fica: 

    • D – Perda estimada por valor não recuperável 
    • C – Reversão de Perda por desvalorização ... 300.000,00 

    Do exposto, percebe-se que a empresa reconheceu, em 31/12/2014, um ganho (receita) no valor de R$ 300.000,00 decorrente da reversão de parte da perda por desvalorização. 

    =-=-=

    PRA  AJUDAR:

    Q482663 - Q527983 - Q913882 - Q319286 - Q531791 - Q902460 - Q556194 - Q500887


ID
1421167
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma máquina foi adquirida, em 31/12/2010, pelo valor de R$ 10.000.000,00 e a empresa que a adquiriu definiu que a sua vida útil econômica seria 10 (dez) anos, estimando que a máquina seria vendida ao final de sua vida útil por R$ 2.000.000,00, valor líquido das despesas estimadas de venda.

Em 02/01/2013, a empresa alterou sua política de substituição de equipamentos e definiu que somente utilizaria a máquina por mais 4 (quatro) anos e que, ao final deste período, o seu valor líquido de venda seria R$ 3.000.000,00.

A empresa adota o método das quotas constantes para o cálculo da despesa de depreciação e sabe-se que não houve necessidade de ajuste por perda de valor recuperável (“impairment”).

O valor da despesa de depreciação apresentado na Demonstração do Resultado de 2013 e o valor contábil do ativo evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 foram, respectivamente, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Valor Contábil _______10.000.000
    Valor Residual________ (2.000.000)
    Valor líquido ___________8.000.000
    dividido por 10 anos =____ 800.000 por ano de depreciação
    Ele usou dessa forma de 01/2011 até 12/2012, ou seja, dois anos, logo tive uma depreciação de 1.600.000

    Valor contábil será ______ 10.000.000
    Depreciação acumulada __________ (1.600.000)
    Novo valor contábil _______________ 8.400.000

    Em 01/13 meu tempo de vida útil foi reduzido e o valor residual alterado, logo, temos o seguinte:
    Valor contábil ______________ 8.400.000
    Valor Residual ______________ (3.000.000)
    Valor Líquido _______________ 5.400.000
    dividido por 4 anos ___________ 1.350.000 por ano de depreciação
    Como ele pede no final do mês o valor da despesa de depreciação de 2013 e o valor contábil.
    Temos 1.350.000 como Depreciação anual
    Valor Contábil de 8.400.000 - 1.350.000 = 7.050.000

    Bons estudos!

  • 2010 
    Custo da Máquina: 10.000.000,00 
    Valor Residual: 2.000.000,00 
    Valor Depreciável: 10.000.000,00 - 2.000.000,00 = 8.000.000,00 
    Vida Útil Inicial: 10 anos 
    Cota Anual de Depreciação: 8.000.000,00/10 = 800.000,00 
    Teremos, assim: 
    Despesa de Depreciação em 2011 --> 800.000,00 
    Despesa de Depreciação em 2012 --> 800.000,00 
    BP ao final de 2012 
    Máquina ................. 10.000.000,00 
    (-) Deprec. Ac. ........ (1.600.000,00) 
    (=) V. Contábil ........ 8.400.000,00 
    --//-- 
    Nova estimativa em 2013 
    Valor Residual: 3.000.000,00 
    Vida Útil: 4 anos 
    Novo Valor Depreciável: 8.400.000,00 - 3.000.000,00 = 5.400.000,00 
    Nova Cota Anual de Depreciação: 5.400.000,00/4 = 1.350.000,00 
    Portanto: 
    Despesa de Depreciação em 2013 --> 1.350.000,00 
    BP ao final de 2013 
    Máquina ................. 10.000.000,00 
    (-) Deprec. Ac. ........ (2.950.000,00) ------> 1.600.000,00 + 1.350.000,00 
    (=) V. Contábil ........ 7.050.000,00 
    --//-- 
    Gabarito B.

  • CORRETO, SE NAO DEPENDESSE DISSO, TODO CRACUDO ERA INIMPUTAVEL


ID
1421170
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa fez a emissão de 10.000.000 de debêntures pelo valor nominal unitário de R$ 3,00 para obtenção de um total de recursos no valor de R$30.000.000,00. As características dos títulos emitidos foram as seguintes:

- Data da emissão: 31/12/2012
- Prazo total: 10 anos
- Taxa de juros: 10% ao ano
- Pagamentos: parcelas anuais de R$ 4.882.361,85
- Gastos incorridos para a emissão e colocação das debêntures: R$ 666.672,90

Tendo em vista que havia expectativa de que as taxas de juros sofreriam uma queda nos próximos anos, houve uma grande demanda pelas debêntures emitidas e a empresa conseguiu vendê-las pelo valor total de R$ 32.000.000,00 e, com isto, a taxa de custo efetivo da emissão foi 9% ao ano.

O valor total das despesas apropriadas no resultado de 2013 e o saldo apresentado no balanço patrimonial em 31/12/2013 para as debêntures emitidas foram, respectivamente, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Valor que eu consegui vender 32.000.000
    Gastos incorridos ____________ (666.672,90)
    Valor do Ganho ______________ 31.333.327,10
    x taxa de custo efetivo para despesa apropriada ______ 9% de 31.333.327,10 = 2.819.999,44 (já acha o gabarito)

    Logo, o saldo apresentado corresponde ao que eu obtive + custo da despesa - gasto incorrido - parcela anual paga
    32.000.000 + 2.819.999,44 - 666.672,90 - 4.882.361,85
    = 29.270.964,69

    Bons estudos!

  • NESSE TIPO DE QUESTÃO BASTA SABERMOS O QUE É DESPESA DE JUROS QUE VAI PARA A DRE E O SALDO LIQUIDO DO EMPRÉSTIMO.

    I) 32.000.000 - 666.672,90 (Despesa)  = 31.333.327,10 X 9% = 2.819.999,44(JUROS DOS PERÍODO QUE VAI  P/ O RESULTADO)

    II) PRESTAÇÃO = JUROS + AMORTIZAÇÃO, LOGO: 4.882.361,85 = 2.819.999,44 + A , LOGO A= 2.062.362,41

    AGORA DIMINUI O VALOR LÍQUIDO DO EMPRÉSTIMO DA AMORTIZAÇÃO = 31.333.327,10 - 2.062.362,41 = 29.270.964.69 (VALOR QUE CONSTA NO BP)

  • Valor Justo inicialmente reconhecido:  30.000.000,00

    Custos de Transação (para emissão de deb.) : R$ 666.672,90.

    Prêmio na emissão de debêntures:  2.000.000,00

    Pagamentos: parcelas iguais e anuais de R$ 4.882.361,85.

    Taxa de custo efetivo da emissão foi 9% ao ano.


    O lançamento inicial da emissão das debêntures fica assim:

    D - Caixa ----------------------------------------------31.333.327,10   (30.000.000+Prêmio-C.Trans.)

    D - Custos a amortizar (ret. do passivo)-----------666.682,90

    C - Debêntures a resgatar  (passivo) --------------30.000.000,00

    C – Prêmio a apropriar (passivo)----------------------2.000.000,00


    Então a conta de Debêntures a resgatar vai ficar com o saldo líquido de 31.333.327,10 e os custos de transação serão apropriados no resultado pelo regime de competência.


    Cálculo dos encargos financeiros:

    Multiplica a taxa efetiva de juros pelo valor líquido das debêntures: 31.333.327,10 00 * 9 %  = 2.819.999,439.


    Saldo BP = 31.333.327,10 + 2.819.999,439 - 4.882.361,85

    Saldo BP = 29.270.964,69.

  • Uma dica nesse tipo de questão é olhar as respostas antes de resolver. Como as respostas são números com uma diferenca razoável entra eles, da pra vc arredondar o valor de 666.672,90 para 660.000. Isso facilita as contas e vc economiza tempo.

  • Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da contratação de instrumento de dívida (empréstimos, financiamentos ou títulos de dívida tais como debêntures, notas comerciais ou outros valores mobiliários) devem ser contabilizados como redução do valor justo inicialmente reconhecido do instrumento financeiro emitido, para evidenciação do valor líquido recebido.

    Então o valor a ser contabilizado na conta “Caixa e Equivalentes de Caixa” é o de Captação Líquida, qual seja:

    Valor de Captação Líquido = Valor de Emissão + Prêmio – Custos de transação

    Valor de Captação Líquido = R$ 30.000.000 + R$ 2 milhões – R$ 666.672,90 = R$ 31.333.327,10

    Então o registro contábil no momento da captação dos recursos será:

    D – Caixa R$ 31.333.327,10 (pela Captação Líquida)

    D – Custos a Amortizar R$ 666.672,10 (Retificadora do Passivo)

    C – Debentures a Pagar R$ 30.000.000,00 (Passivo)

    C – Prêmios a Amortizar R$ 2.000.000,00 (Passivo)

    O valor dos encargos financeiros será calculado multiplicando o valor da captação líquida pela taxa efetiva de juros, de 9%.

    Encargos Financeiros = Valor de Captação Líquido x Taxa Efetiva

    Encargos Financeiros = R$ 31.333.327,10 x 9% = R$ 2.819.999,44

    Com isso confirmamos a alternativa E como gabarito.

    O saldo líquido apresentado no balanço patrimonial, em 31/12/2013, para as debêntures emitidas será igual ao valor de captação líquida adicionado dos encargos financeiros, deduzida da primeira parcela anual. Assim:

    Saldo no BP = Valor de Captação Líquido + Encargos Financeiros – Parcelas Pagas

    Saldo no BP = R$ 31.333.327,10 + R$ 2.819.999,44 – R$ 4.882.361,85 = R$ 29.270.964,69

    Assim, correta a alternativa E.


ID
1421173
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No dia 01/12/2014 uma empresa investiu recursos totais no valor de R$1.200.000,00 em diversos ativos financeiros, com as seguintes características: 

     Valor aplicado (R$)    Taxa de juros   Data de vencimento   Classificação dos títulos pela
                                                                                                                         empresa 

          400.000,00                 1,0%a.m.           01/12/2016               Destinados para venda imediata
          400.000,00                 1,3%a.m.           01/12/2018               Mantidos até o vencimento
          400.000,00                 1,2%a.m.           01/12/2017               Disponível para venda futura 

Sabe-se que os valores justos destes ativos, em 31/12/2014, eram os seguintes: 

                  Classificação dos títulos pela empresa             Valor Justo (R$) 
                  Destinados para venda imediata                              402.000,00
                  Mantidos até o vencimento                                       408.000,00
                  Disponível para venda futura                                    405.000,00 


Os valores em reais a serem evidenciados no Balanço Patrimonial da empresa, em 31/12/2014, para os títulos destinados para venda imediata, para os que serão mantidos até o vencimento e para os disponíveis para venda futura são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Venda Imediata = Valor Justo
    Mantidos até o vencimento = Calcula pela taxa
    Disponível para venda futura = Valor Justo

    400.000,00                1,0%a.m.          01/12/2016              Destinados para venda imediata 
    400.000,00                 1,3%a.m.           01/12/2018              Mantidos até o vencimento 
    400.000,00                1,2%a.m.           01/12/2017              Disponível para venda futura 

     Classificação dos títulos pela empresa             Valor Justo (R$) 
       Destinados para venda imediata                              402.000,00, Logo ele vai ser contabilizado por este valor
       Mantidos até o vencimento                                      408.000,00 Aqui, vc calcula 1,3% de 400.000 = 5.200, logo 405.200 no balanço
       Disponível para venda futura                                    405.000,00 Logo ele vai ser contabilizado por este valor.

    Então temos na sequência:
    402.0000; 405.200; 405.000

    Bons estudos!

  • dica para ganhar tempo...
    por eliminação nem precisa fazer cálculo... basta saber que destinados para venda imediata e disponível para venda futura são evidenciados pelo valor justo e mantidos até o vencimento é pelo valor ajustado com a taxa de juros,  logo... elimina de cara as alternativas a,b,d,e.. restando apenas o gabarito. 



ID
1421176
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa adquiriu, em 31/12/2013, um equipamento industrial por meio de um contrato de arrendamento mercantil financeiro. O contrato seria pago em 6 parcelas iguais, com periodicidade anual, cujo valor é R$ 505.136,24, vencendo a primeira parcela em 31/12/2014. O valor presente das parcelas, calculado na data de início do contrato de arrendamento com a taxa implícita de juros de 10% ao ano, era R$ 2.200.000,00 e o valor justo do equipamento na mesma data de início do contrato era R$ 2.500.000,00. A empresa pretende ficar com o equipamento após o término do contrato e estima uma vida útil de 10 anos para o equipamento e um valor residual de R$ 200.000,00. Com base nestas informações, a empresa deve reconhecer na Demonstração do Resultado de 2014, em reais:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Arrendamento Mercantil é comparar o valor presente e o valor do contrato, dos dois o MENOR!!!!
    Logo devo considerar o valor presente de 2.200.000
    Como ele vai ter um valor residual de 200.000 e vida útil de 10 anos.
    Temos: 2.200.000 - 200.000 = 2.000.000 / 10 = 200.000 de Despesa de Depreciação anual.

    No início do contrato ele precisou pagar um taxa implícita de 10% do valor presente, logo
    2.200.000 x 10% = 220.000 como Despesa Financeira.

    Bons estudos!

  • Despesa de Depreciação = 200.000,00

    R$2.200.000,00 (-) R$200.000,00 (V.Residual) (=) R$2.000,000,00 (/) 10 anos (Vida útil) (=) R$200.000,00 anuais.

     Despesa Financeira = 220.000,00. (10% de juros anuais)

  • bons comentários. Colegas

  • Primeiro Passo:

    Calcular o Reconhecimento Incial

    VALOR JUSTO    2.500

    VALOR PRESENTE 2.200

    VALOR RECONHECIDO É O MENOR ENTRE O VALOR JUSTO E PRESENTE, NO CASO R$ 2.200,00, como a taxa é 10%, logo as despesas financeiras são R$ 220,00 ao ano.

    2º PASSO)

    Cálcular a Depreciação

    Valor inicial 220  - Valor Residual - 20 = 200 ao ano

    Então Despesa de Depreciação = 200 e Despesa Financeira = 220

     

     

  • Questão muito boa!

    Ela envolve os assuntos de arrendament mercantil e depreciação.

    Para resolver esta questão, deveremos ficar atentos a alguns detalhes, vejamos.

     

    1º deveremos saber por qual valor será reconhecido o bem; se por 2.200.000, que é o valor presente da prestações, ou se pelo valor justo, que é de 2.500.000.

    2º Outra informação importante é que ele diz na questação que a empresa pretende ficar com o equipamento após o término do contrato e estima uma vida útil de 10 anos.

     

    Após essas análises, percebe-se que se trata de um arrendamento mercantil financeiro, pois ao final do contrato a empresa pode exercer a opcção de ficar com o bem pagando por isso um valor residual. Ora, como se trata de um arrendamento mercantil financeiro, o bem arrendado fará parte do ativo da empresa, logo teremos como despesa na DRE do final do a no de 2014 a depresicação do bem e os encargos financeiros da operação de arrencamento mercantil.

     

    Para o cálculo da despesa com depreciação, temos que saber qual o valor que o bem estará registrado no ativo. Nesse caso é de 2.200.000, pois entre o valor presente das prestações e o valor justo, temos que registrar o menor deles, ou seja, 2.200.000. O valor depreciável será o valor registrado no ativo menos o valor residuall. 2.200.000-200.000=2.000.000. Logo, a despesa com depreciação é de 2.000.000/10anos=200.000.

     

    Para o cálculo da despesa financera, utilizamos o valor presente das prestações e multiplicamos pela taxa de juros da operação. 2.200.000x 10%=220.000.

     

  • Na data de início, o arrendatário deve mensurar o ativo de direito de uso ao custo.

    O custo do ativo de direito de uso deve compreender:

    (a) o valor da mensuração inicial do passivo de arrendamento (valor presente);

    (b) quaisquer pagamentos de arrendamento efetuados até a data de início, menos quaisquer incentivos de arrendamento recebidos;

    (c) quaisquer custos diretos iniciais incorridos pelo arrendatário; e

    (d) a estimativa de custos a serem incorridos pelo arrendatário na desmontagem e remoção do ativo subjacente, restaurando o local em que está localizado ou restaurando o ativo subjacente à condição requerida pelos termos e condições do arrendamento, salvo se esses custos forem incorridos para produzir estoques. O arrendatário incorre na obrigação por esses custos seja na data de início ou como consequência de ter usado o ativo subjacente durante um período específico.

    Assim, o Ativo Imobilizado será contabilizado inicialmente da seguinte maneira.

    D – Ativo Imobilizado R$ 2.200.000,00 (Ativo)

    D – Juros a Transcorrer R$ 830.817,44 (Retif. do Passivo)

    C – Arrendamento a Pagar R$ 3.030.817,44 (Passivo)

    A partir disso vamos calcular o valor da Despesa de Depreciação reconhecida no Resultado de 2014.

    Depreciação Anual = (Custo - Valor Residual) / Vida Útil

    Depreciação Anual = (R$ 2.200.000 - R$ 200.000) / 10 anos

    Depreciação Anual = R$ 200.000

    Com isso ficamos entre as alternativas D e E. Vamos calcular o valor da Despesa Financeira apropriada ao resultado de 2014. Os pagamentos mínimos do arrendamento mercantil devem ser segregados entre encargo financeiro e redução do passivo em aberto. O encargo financeiro deve ser apropriado a cada período durante o prazo do arrendamento mercantil de forma a produzir uma taxa de juros periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo. Os pagamentos contingentes devem ser contabilizados como despesa nos períodos em que são incorridos. Assim:

    Despesa Financeira = Saldo Remanscente do Passivo x Taxa de Juros

    Despesa Financeira = R$ 2.200.000 x 10%

    Despesa Financeira = R$ 220.000

    Assim, correta a alternativa E.


ID
1421179
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 01/12/2013, uma empresa constituída na forma de sociedade por ações realizou as seguintes transações de vendas de mercadorias:

- Venda à vista: R$ 400.000,00.
- Venda a prazo no valor de R$ 598.073,74 que será recebido 18 meses após a data da venda.

A taxa de juros vigente na data da venda era 1% ao mês e se a venda efetuada a prazo tivesse sido realizada à vista o valor total das vendas seria R$ 900.000,00.

Sabendo que o financiamento a clientes não é uma atividade operacional da empresa e de acordo com as normas contábeis vigentes, a empresa reconheceu na Demonstração do Resultado de 2013, especificamente com relação às vendas efetuadas em 01/12/2013:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    A receita total é 900.000, sendo que 400.000 foi a vista, ou seja, 500.000 a prazo
    A receita financeira a ser reconhecida em 2013 é de 1% sobre 500.000 = 5.000, levando em consideração que só será recebida 1 prestação em 2013.

    vide CPC 30, abaixo:
    Vendas a prazo, segundo as quais os valores são recebidos em prestações. A receita atribuível ao preço de venda, líquido de juros, deve ser reconhecida na data da venda (400.000 + 500.000). O preço de venda é o valor presente da contraprestação, descontando-se das parcelas a receber a taxa de juros imputada. Os juros devem ser reconhecidos como receita à medida que são gerados (1% de 500.000), utilizando-se o método da taxa efetiva de juros.

    Bons estudos!

  • O regime de competência é um princípio contábil, que deve ser, na prática, estendido a qualquer alteração patrimonial, independentemente de sua natureza e origem.

    Por este princípio, as receitas e as despesas devem ser incluídas na  apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando  se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.


  • Comentários:
    A empresa realizou uma venda a vista no valor de $400.000 e outra a prazo no
    valor de $598.073,74. Se a venda efetuada a prazo tivesse sido realizada à
    vista o valor total das vendas seria R$ 900.000,00.
    Assim, o valor presente da venda a prazo é de $500.000.
    A contabilização no momento inicial fica assim:


    D – Caixa (Ativo) 400.000,00
    D – Clientes (Ativo) 598.073,74
    C – Juros Ativos a apropriar (Retificadora do Ativo) 98.073,74
    C – Receita de venda (Resultado) 900.000,00


    As únicas alternativas que apontam o valor de $900.000 como receita de
    vendas são as letras B e D. Já podemos descartar as outras.
    A vendas foram realizadas em 01/12/2013 e a questão pergunta o que a
    empresa reconheceu no resultado. Além da receita de vendas, devemos
    reconhecer também a receita financeira.
    Como a taxa de juros é de 1%, temos:
    $500.000 x 1%= $ 5.000 de receita financeira.
    Gabarito  D

     


    Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 

  • Percebe-se pelo enunciado que em 01/12/2013 a empresa realizou duas operações de venda, uma à vista (R$ 400.000,00) e outra a prazo (R$ 598.073,74), totalizando o valor de R$ 998.073,74. O enunciado diz que o valor que seria recebido caso todas as vendas fossem realizadas à vista seria de R$ 900.000,00. Este é o valor a ser reconhecido como Receita de Vendas!

               Receita Bruta de Vendas                              R$ 998.073,74

    ( – )   AVP de Vendas                                                 (R$ 98.073,74)

    ( = )   Receita Líquida de Vendas                     R$ 900.000,00

    Obs.: O Ajuste a Valor Presente de Vendas é uma dedução da Receita Bruta

    A contabilização da venda a prazo será da seguinte forma:

    D – Clientes                                                  R$ 598.073,74                (Ativo Não Circulante)                                                                           

    D – AVP de Vendas                                     R$ 98.073,74                  (Resultado)

    C – Receita de Vendas                                  R$ 598.073,74               (Resultado)                                                                          

    C – Rec. Financeira a Apropriar                   R$ 98.073,74                  (Retificadora do ANC)                                                                          

    Perceba que a Receita Financeira (R$ 98.078,74) será reconhecida mensalmente durante os 18 meses entre a data da venda e a data do pagamento. Tais juros são calculados sempre sobre o valor líquido da dívida (Clientes – Receita Financeira a Apropriar). Assim:

    Assim, em 12/2013 será realizado o seguinte lançamento:

    D – Rec. Financeira a Apropriar                   R$ 5.000,00                      (Retificadora do ANC)                                                                          

    C – Receita Financeira                                  R$ 5.000,00                     (Resultado)       

                                                                       

    Assim, correta a alternativa D.

    Zé Curioso: “Professor, como ficariam os juros subsequentes?”

    Zé, basta calcular! Fiz a tabela abaixo só para vocês entenderem o mecanismo de apropriação dos juros paulatinamente.

  • Discordo do gabarito. Para mim, deveria ser a "b" porque não se passou nem um mês da transação de venda, logo não há que se falar em apropriação de receita financeira de juros, cuja primeira parcela só deveria vir em 01/01/2014.

  • Resposta: alternativa D.

    Comentário do professor Gabriel Rabelo no YouTube:

    https://youtu.be/UUpTUNvuN7A

  • A diferença entre o valor a prazo e o valor à vista corresponde aos juros cobrados pela empresa ao postergar o recebimento da venda em 18 meses. Portanto, o montante de R$ 98.073,74 (598.073,74- 500.000,00) corresponderá ao ajuste a valor presente decorrente da receita financeira a apropriar.


ID
1421182
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa apurou no ano de 2013 um lucro líquido de R$ 5.000.000,00, cuja destinação foi a seguinte:

- Constituição de Reserva Legal de acordo com a Lei no 6.404/1976 e alterações posteriores.
- Constituição de Reserva de Incentivos Fiscais no valor de R$ 200.000,00.
- O estatuto social estabelece o valor dos dividendos obrigatórios em 20% do lucro líquido do período.

Durante o ano de 2013, ocorreu um aumento do Capital Social no valor total de R$ 1.600.000,00, sendo R$ 800.000,00 com incorporação de Reservas de Lucros e o restante integralizado em dinheiro com a emissão de novas ações.

A variação positiva no valor total do Patrimônio Líquido da empresa, evidenciada na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) referente ao ano de 2013 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Informações:
    lucro líquido de R$ 5.000.000,00, cuja destinação foi a seguinte: 

    - Constituição de Reserva Legal de acordo com a Lei no 6.404/1976 e alterações posteriores. 
    - Constituição de Reserva de Incentivos Fiscais no valor de R$ 200.000,00.  (Aqui está o ponto chave da questão, como a banca não disse que será deduzido do lucro líquido, eu devo utilizar no calculo dos dividendos normalmente)
    - O estatuto social estabelece o valor dos dividendos obrigatórios em 20% do lucro líquido do período. (Atente que ele não diz Lucro líquido ajustado, logo é 20% do lucro líquido total).

    Durante o ano de 2013, ocorreu um aumento do Capital Social no valor total de R$ 1.600.000,00, sendo R$ 800.000,00 com incorporação de Reservas de Lucros e o restante integralizado em dinheiro com a emissão de novas ações. 

    A variação é:
    20% de 5.000.000 = 1.000.000 Para Dividendos, dedutivo do PL

    Logo, meu lucro líquido de 5.000.000 - 1.000.000 = 4.000.000
    + 800.000 com Integralização em Dinheiro

    Então, minha DMPL é 4.800.000

    Obs: não precisei calcular reserva legal porque não deduz do PL e não deduz para efeito de calculo do dividendos porque ele não menciona lucro liquido ajustado.

    Bons estudos!

  • Thiago, apenas uma pequena correção: os R$ 800.000,00 que devem ser somados na variação do PL não são devidos à incorporação da Reserva de Lucros, pois esse lançamento não altera o PL:

    C Capital Social

    D Reserva de Lucros                           800.000  

    Na verdade os R$ 800.000,00 se referem à integralização em dinheiro para a emissão de novas ações:

    C Capital Social

    D Caixa                                                800,000

    O restante está perfeito, espero ter ajudado! Bons estudos!

  • Obrigado Eduardo!

  • E os 5% da reserva legal, não deveria ser abatido dos R$ 5.000.000,00?

    "A reserva legal deverá ser constituída mediante destinação de 5% (cinco por cento) do lucro líquido do exercício, antes de qualquer outra destinação. Esta reserva será constituída, obrigatoriamente, pela companhia..."

  •  Diogenes,  o Thiago explicou exatamente o porque de nao calcular a reserva legal e pegadinha da questao, o examinador nao pediu o dividendo sobre o lucro ajustado.

  • LUCRO LIQUIDO........................5.000.000

    RESERVA LEGAL 5%..................(250.000)

    sub Total.....................................4.750.000

    20¨% DIVIDENDOS DE ACORDO COM ESTATUTO LUCRO LIQUIDO, AQUI É O PULO DO GATO. 

    LUCRO LIQUIDO........................5000.000

    DIVIDENDOS DISTRIBUIDOS...(1000.000)

    VOCÊ PEGA ................................4.750.000

    DIVIDENDOS................................(1000.000)

    RESERVA DE INC FISCAIS.........(200.000)

    TRANSF. RES. LUCROS..............(800.000) INCORPORADO AO CAPITAL

    SUB TOTAL....................................2.750.000

    VARIAÇÃO POSITIVA

    CAPITAL SOCIAL........................1.600.000

    RESERVA LEGAL..........................250.000

    RES.INCENTIVOS FISCAIS...........200.000

    RES. DE LUCROS.......................2.750.000

    LETRA A .....................................4.800.000

  • No cálculo dos dividendos, se abatermos a RL e RIF, ficamos sem alternativa (a sorte).

    Se fosse pelo lucro ajustado, dividendos: 0,2 x (5M - 250k [RL] - 200k [RIF] = 910k [a variação no PL totalizaria 4.890k]

    Mas como já citado pelos colegas, o cálculo dos dividendos é pelo LL total.

     

    Gab. A

  • ________________PL________________

    1.000.000                       5.000.000

                                            800.000

    SALDO: 4.800.000

     

     

  • Há um problema na questão, a reserva legal deveria ter sido abatida da base de cálculo dos dividendos

     

    LEI 6.404/76: "193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.

  • Não há dedução da base de cálculo dos dividendos porque a questão já diz que o estatuto social estabele o valor dos dividendos com base no lucro líquido do período.

  • Prestem muita atenção nesse tipo de questão se ela fala dos dividendos sobre o Lucro Líquido ou do Lucro Líquido AJUSTADO.

    As reservas deverão se abatidas para o cálculo do dividendo somente se falar do Lucro Líquido Ajustado.

  • Vamos analisar os fatos apresentados e analisar se provocam variações no Patrimônio Líquido da entidade.

    ·         Lucro Líquido

    Provoca variação positiva no Patrimônio Líquido de R$ 5 milhões.

    ·          Reserva Legal

    Não provoca variação no Patrimônio Líquido. Trata-se de mera permuta entre elementos do PL, veja:

    D – Lucros Acumulados         (PL)

    C – Reserva Legal                 (PL)

    ·         Reserva de Incentivos Fiscais

    Não provoca variação no Patrimônio Líquido. Trata-se de mera permuta entre elementos do PL, veja:

    D – Lucros Acumulados         (PL)

    C – RIF                              (PL)

    ·         Dividendos Obrigatórios

    Provoca variação negativa no Patrimônio Líquido de R$ 1,0 milhão (20% do Lucro Líquido).

    Perceba que não devemos ajustar o lucro, pois a questão diz que o estatuto estabelece que os dividendos são calculados sobre o lucro líquido.

    ·         Integralização do Capital Social

    Provoca variação positiva no Patrimônio Líquido no valor de R$ 800 mil. Apenas a parte integralizada pelos sócios irá provocar variação do PL. A parte integralizada com a incorporação de Reserva de Lucros é mero fato permutativo entre elementos do PL.

    Com isso, conclui-se que a variação total do Patrimônio Líquido será de:

                Lucro Líquido                       R$ 5.000.000,00

    ( – )    Dividendos Obrigatórios            (R$ 1.000.000,00)

    ( + )    Integralização do Capital          R$ 800.000,00

    ( = )    Variação Total do PL        R$ 4.800.000,00

    Assim, correta a alternativa A.

  • OBS1: Não foram deduzidas a reserva legal e a reserva de incentivos fiscais no cálculo do dividendo porque o estatuto não foi omisso e sim estabelecido o percentual de 20% sobre o lucro líquido. Aquela fórmula pro cálculo dos dividendos só é usada caso o estatuto seja omisso ou caso seja estabelecido no estatuto.

    OBS2: Para o aumento do capital só foi considerada a integralização em dinheiro, uma vez que a incorporação de reservas é fato permutativo e não altera quantitativamente o PL.

    Cálculo:

    Integralização em dinheiro..................................................800.000,00

    Lucro Líquido........................................................................ 5.000.000,00

    Dividendos distribuídos .......................................................(1.000.000,00)

    Variação PL.......................................................................... 4.800.000,00 Gabarito A

  • Quase endoidei com essa questão por não saber da diferença entre o lucro líquido e lucro líquido ajustado. Mas é o seguinte: se o estatuto for omisso quanto à distribuição de dividendos, devemos usar a fórmula (lucro líquido - reserva legal - reserva de contingências + reversão de reservas de contingências - reserva de incentivos fiscais - prejuízos acumulados). O resultado é o lucro líquido ajustado, que é a base para o cálculo dos dividendos obrigatórios (quando o estatuto for omisso).

    Se ele já estabelecer o percentual, como foi o caso da questão, não devemos aplicar tal fórmula, somente retirar o percentual estabelecido do lucro líquido. Lembrem-se que a formação de reservas não altera o resultado do PL, pois é um fato permutativo. O que afeta o resultado é a distribuição de dividendos e possíveis incorporações de dinheiro.

    então, 20% do LL dá 1.000.000

    5.000.000 - 1.000.000 = 4.000.000 + 800.000 de incorporação em dinheiro para ações = 4.800.000

    Saber do lucro líquido ajustado é fundamental, pois se precisássemos aplicar a fórmula no caso de omissão, a base para o cálculo de dividendos seria outra, logo, a variação do PL com a distribuição de dividendos seria diferente.

    Espero ter ajudado! Podem avisar se o meu pensamento está equivocado.

    Bons estudos!

  • (=) LL ............................................ R$ 5.000.000

    (-) Dividendos - 20% LL ............... R$ 1.000.000

    (+) Aumento CS (dinheiro) .......... R$  800.000

    (=) Saldo PL .................................. R$ 4.800.000


ID
1421188
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

O Patrimônio Líquido de uma empresa, em 31/12/2012, era R$ 600.000,00 e durante o ano de 2013 a alteração no valor total do Patrimônio Líquido foi decorrente do resultado do período. Com base no Balanço Patrimonial de 31/12/2013, antes da distribuição do resultado do ano de 2013, foram obtidas as seguintes informações:

- Ativo Não Circulante = R$ 630.000,00.
- Passivo Não Circulante = R$ 360.000,00.
- Índice de liquidez corrente = 2,0.
- Grau de concentração da dívida com terceiros no curto prazo = 60%.

O Resultado Líquido obtido em 2013, em reais, foi

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Primeiro temos que achar quanto vale o PC
    Ele deu o grau de concentração da dívida e o PNC.
    Logo, a fórmula é CE = PC/PC+PNC
    0,6 = PC/PC+360.000
    cruzando em x, temos: PC = 0,6PC + 216.000
    PC - 0,6PC = 216.000
    0,4PC = 216.000
    PC = 216.000/0,4 = 540.000

    Agora, jogando na fórmula da Liquidez corrente,
    LC = AC/PC
    2 = AC/540.000
    AC = 1.080.000

    Pronto, achamos todos os valores, agora é só comparar.
    Ativo Circulante = 1.080.000
    Ativo N Circulante = 630.000
    Total do Ativo = 1.710.000

    Passivo Circulante = 540.000
    Passivo N Circulante = 360.000
    Patrimônio Líquido = 600.000
    Total do Passivo + PL = 1.500.000

    Portanto, a diferença que falta para que o Ativo seja igual ao Passivo + PL é 210.000 (lucro)
    A = P+PL

    Bons estudos!

  • Thiago, onde você achou o valor 216.000 no primeiro lançamento ( PC = 0,6PC + 216.000)

  • Vamos lá  o PL em 31-12-2012 600.000. Em 31-12-2013 o ANC 630.000,00 e PNC 360.000,00. Na questão ele nos dá uma informação muito importante que é grau de concentração da dívida a curto prazo 60%. Se o grau da dívida CP é 60%, logicamente a dívida a longo prazo é 40%=360.000. Pra simplificar acha os 100%, regra de três, galera. Isso vai dá 900.000,00 ( 900.000 - 360000=540.000,00 a dívida a curto prazo. Agora acha o AC.

     LC=AC/PC. 2=x/540.000=1080.000.

    Ativo - AC= 1080.000 e ANC 630.000=  1710.000,00; Passivo - PC= 540.000 e PNC 360.000= 900.000 e PL 810.000

    Lucro= 810.000(PL 2013) - 600.000(PL 2012)= 210.000 Letra "A"

     

  • O que o examinador quer é o Resultado Líquido de 2013, ou seja, PL 2013 - PL 2012 =? => PL 2013 - 600.000?, pela equação A = P+PL, poderemos achar o PL, se tivermos o A e o P. Encontremo-los.

    ANC=630.000

    PNC=360.000

    AC/PC = 2

    PC/PC+PNC =0,6

    Encontremos o PC para depois encontrar o AC e depois encontrarmos o total do Ativo e diminuirmos com com o passivo, teremos o valor do PL em 2013, como em 2012 o PL era de 600.000, para sabemos o Resultado líquido de 2013 basta diminuirmos o PL 2013 - PL 2012. Cálculos:

    PC = 0,6*PC + 0,6*360.000 => PC = 540.000

    Logo, AC = 2PC => AC=1.080.000, assim, o total do ativo é 630.000+1.080.000 = 1.710.000, e o Passivo = 360.000+540.000= 900.000

    Portanto, PL de 2013 é = 1.710.000-900.000 = 810.000, então, PL 2013 - PL 2012? => PL 2013 - 600.000? => 810.000 - 600 = 210.000.


ID
1421191
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Sobre os princípios contábeis aplicados a custos, considere:

I. O princípio da realização da receita determina o reconhecimento contábil do resultado apenas quando da realização da receita, o que, normalmente, ocorre quando se inicia o processo de produção em indústrias alimentícias.

II. O custo de reposição pode ser utilizado para avaliação de estoques de matéria prima quando o custo histórico for menor do que o valor realizável líquido.

III. A uniformidade determina que um tratamento mais rigoroso precisa ser utilizado para todos os itens, mesmo aqueles cujo valor monetário é pequeno dentro dos gastos atuais.

IV. O custeio por absorção é o método aceito para fins de divulgação de demonstração contábeis de acordo com os princípios de contabilidade.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. Incorreta. Realmente o Princípio da Realização da Receita determina que o reconhecimento contábil do resultado ocorra apenas quando da realização da receita. No entanto, a realização da receita ocorre, normalmente, quando da transferência do bem ou do serviço.

    II. Incorreta. Os ativos são avaliados em função do custo histórico de obtenção. No caso específico dos estoques, são mensurados, após o reconhecimento, pelo menor valor entre seu custo e seu valor realizável líquido.

    III. Incorreta. A uniformidade determina que seja aplicada a mesma alternativa em relação à contabilização dos itens em diversos períodos.

    IV. Correta. O Custeio por Absorção é proveniente dos Princípios Contábeis geralmente aceitos. Consiste na apropriação aos produtos dos custos variáveis de produção e também dos custos fixos, estando contemplado pelo CPC 16 – Estoques, sendo utilizado também pelo Regulamento do Imposto de Renda.


    Gabarito: E


    FONTE: Prof. Igor Cintra - www.passeifiscal.com.br

  • Vamos às alternativas:

    I. O princípio da realização da receita determina o reconhecimento contábil do resultado apenas quando da realização da receita, o que, normalmente, ocorre quando se inicia o processo de produção em indústrias alimentícias.

    Item ERRADO. Segundo esse princípio, o reconhecimento contábil do resultado (lucro ou prejuízo) se dá apenas quando da realização da receita, ou seja, quando da transferência do bem ou do serviço para terceiros. Assim, via de regra, as indústrias só reconhecem o resultado obtido em sua atividade no momento em que há transferência do bem elaborado para o adquirente. 

    II. O custo de reposição pode ser utilizado para avaliação de estoques de matéria prima quando o custo histórico for menor do que o valor realizável líquido.

    Item ERRADO. Segundo o CPC 16, que trata de estoques, em seu item 32:

    “32. (...) quando a diminuição no preço dos produtos acabados ou no preço dos serviços prestados indicar que o custo de elaboração desses produtos ou serviços excederá seu valor realizável líquido, os materiais e os outros bens de consumo devem ser reduzidos ao valor realizável líquido. Em tais circunstâncias, o custo de reposição dos materiais pode ser a melhor medida disponível do seu valor realizável líquido.”

    Ou seja, o custo de reposição pode ser utilizado para avaliação de estoques de matéria prima quando o custo histórico for MAIOR do que o valor realizável líquido.

    III. A uniformidade determina que um tratamento mais rigoroso precisa ser utilizado para todos os itens, mesmo aqueles cujo valor monetário é pequeno dentro dos gastos atuais.

    Item ERRADO. A regra contábil da materialidade ou relevância desobriga um tratamento mais rigoroso àqueles itens cujo valor monetário é pequeno dentro dos gastos totais. 

    Um bom exemplo são os pequenos materiais de consumo industrial que, por consistirem em valores irrisórios, são englobados e totalmente considerados como custo no período de sua aquisição, simplificando o procedimento por se evitar seu controle e baixa por diversos períodos. Mas, na soma de diversos itens irrelevantes pode haver materialidade, e por isso um tratamento mais rigoroso precisa ser utilizado.

    A uniformidade (ou consistência) afirma que dentre as diversas alternativas para o registro contábil de um mesmo evento, todas válidas dentro dos princípios geralmente aceitos, a empresa deve adotar uma delas de forma consistente, ou seja, não pode mudar o critério em cada período.

    Entretanto, quando houver interesse ou necessidade dessa mudança de procedimento, deve a empresa reportar o fato e o valor da diferença no lucro com relação ao que seria obtido se não houvesse a quebra de consistência.

    IV. O custeio por absorção é o método aceito para fins de divulgação de demonstração contábeis de acordo com os princípios de contabilidade.

    Item CERTO. Veremos nas próximas aulas que o custeio por absorção é o método segundo o qual todos os custos (fixos e variáveis) integram o custo dos produtos, sendo as despesas levadas a resultado, o que está de acordo com os princípios de contabilidade, sobretudo o princípio da competência, e por isso é permitido pela legislação contábil brasileira para fins de divulgação das demonstrações financeiras.

    Gabarito: letra E.


ID
1421194
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A Indústria Gelix produz sorvete de morango que é vendido em galões de 5 litros. No mês de dezembro de 2014, ocorreram os seguintes eventos:

- Aquisição de uma máquina no valor de R$ 800.000,00, com vida útil econômica de 5 anos, que foi colocada em funcionamento em janeiro de 2015.
- Aquisição de matéria prima, no dia 15/12/2014, pelo custo de R$ 10.000,00, a qual foi estocada.
- Consumo de matéria prima, que foi adquirida em novembro de 2014 pelo custo de R$ 8.000,00, na produção de sorvete. Normalmente, há um desperdício de 5% da matéria prima no processo produtivo.
- O estoque de embalagens (galões) adquiridos em meses anteriores no valor de R$ 1.500,00 foi danificado em decorrência de um problema anormal na parte hidráulica das instalações, não mais podendo ser utilizado pela empresa na produção de sorvetes.
- Pagamento de salários e encargos do mês de dezembro de 2014 referentes aos funcionários da área de produção no valor de R$ 7.000,00.
- Pagamento de fretes para entrega dos galões de sorvete vendidos em dezembro de 2014 no valor de R$ 500,00.

Os galões de sorvete produzidos em dezembro de 2014 foram vendidos em janeiro de 2015.Com base nestas informações, é correto afirmar que, em dezembro de 2014,

Alternativas
Comentários
  • a) Investimentos: gasto com bem ou serviço ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a períodos futuros. A aquisição da máquina é um investimento. Como a matéria prima foi estocada, foi ativada, logo também é investimento.Assim, temos 810.000,00 como investimentos.


    b) Perdas: consumo de bem ou serviço de forma anormal ou involuntária. É um gasto não intencional decorrente de fatores externos ou da atividade produtiva normal da empresa. Logo, equivalem a 1.500,00. OBS: Desperdícios no processo produtivo são tratados como custo, pois são perdas normais, ref. o próprio processo de produção.


    c) Os custos correspondem ao consumo de matéria prima (8.000) + salários e encargos do mês de dezembro de 2014(valor de 7.000. OBS: constituem mão de obra da fabrica, o que é alocado como custo variável direto). => 15.000,00


    d)  Como despesas temos apenas o frete, que representa despesas de vendas de 500,00.


    e) Não há nada que seja classificado como “gastos”.


    GABARITO: "c"

  • Só complementando a resposta da colega.

    Gasto é todo valor pago para obtenção de bens ou serviços, seja feito numerário (caixa) ou com promessa de pagamento (obrigação).

    Na referida questão, são classificados como gasto

    - Aquisição de uma máquina no valor de R$ 800.000,00

    - Aquisição de matéria prima, no dia 15/12/2014, pelo custo de R$ 10.000,00, a qual foi estocada. 

    - Pagamento de salários e encargos do mês de dezembro de 2014 referentes aos funcionários da área de produção no valor de R$ 7.000,00.
    - Pagamento de fretes para entrega dos galões de sorvete vendidos em dezembro de 2014 no valor de R$ 500,00

    (=) total de gastos 817.500


  • No grupo dos GASTOS estão: investimentos / custo / despesa;

    As PERDAS anormais não são despesas, embora sejam lançadas diretamento no resultado do exercício;

    No subgrupo DOS GASTOS

    1-Investimentos: 800k + 10k

    2-Custos: 8k+7k

    3- Despesa: 500

    Nas PERDAS: 1500

    Logo os itens C e E estariam corretos.

    Vai entender essas bancas.......

     

  • Letra (c)

    Vamos analisar os eventos da questão, na data base de dezembro de 2014:

    -> Aquisição de uma máquina no valor de R$ 800.000,00, com vida útil econômica de 5 anos, que foi colocada em funcionamento em janeiro de 2015.

    A aquisição da máquina é um Investimento. Depois, quando a empresa colocá-la em funcionamento, irá gerar um custo de depreciação.

    -> Aquisição de matéria prima, no dia 15/12/2014, pelo custo de R$ 10.000,00, a qual foi estocada.

    É Investimento. Quando a matéria prima for utilizada, irá gerar um Custo.

    -> Consumo de matéria prima, que foi adquirida em novembro de 2014 pelo custo de R$ 8.000,00, na produção de sorvete. Normalmente, há um desperdício de 5% da matéria prima no processo produtivo.

    É Custo. O desperdício é perda normal do processo de produção, entra normalmente no Custo.

    -> O estoque de embalagens (galões) adquiridos em meses anteriores no valor de R$ 1.500,00 foi danificado em decorrência de um problema anormal na parte hidráulica das instalações, não mais podendo ser utilizado pela empresa na produção de sorvetes.

    Perda anormal vai diretamente para o Resultado, como se fosse despesa. Não afeta o custo de produção.

    -> Pagamento de salários e encargos do mês de dezembro de 2014 referentes aos funcionários da área de produção no valor de R$ 7.000,00.

    Pagamento dos funcionários da produção é Custo.

    -> Pagamento de fretes para entrega dos galões de sorvete vendidos em dezembro de 2014 no valor de R$ 500,00.

    Frete para entrega dos produtos acabados é Despesa.

  • Agora vamos analisar as assertivas:

    A) os investimentos foram R$ 800.000,00.

    Errado, foram de $ 810.000 ($ 800.000 da compra da máquina e $10.000 da compra do estoque).

    B) as perdas do período foram R$ 1.900,00.

    Errado, foram de $1500 (perda anormal do estoque de embalagem).

    C) o custo da produção do período foi R$ 15.000,00.

    Certo. É a soma do consumo de matéria prima de $8.000 mais o salário dos funcionários da produção de $7.000.

    D) as despesas foram R$ 900,00.

    Errado, foram de $500, referente ao frete para entrega de produtos acabados.

    E) os gastos foram R$ 825.500,00.

    Errado. Gastos é uma denominação genérica, inclui quase tudo o que foi mencionado na questão.

    O valor dos gastos (pela ordem em que aparecem) é: 800.000 + 10.000 + 7000 + 500 = 817.000

    Gabriel Rabelo, Júlio Cardozo, Luciano Rosa


ID
1421197
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A Indústria Solar S.A. produz um único produto, cujos custos e despesas unitários, determinados com base na produção e venda de 1.000 unidades no período, estão apresentados, a seguir: 

Custos e Despesas                                                                    R$
Materiais diretos                                                                      1.200,00
Mão de obra direta                                                                     800,00
Custos indiretos fixos                                                                  900,00
Despesas variáveis de vendas (comissões sobre vendas)           200,00
Despesas fixas de vendas                                                            300,00
Despesas fixas administrativas                                                    400,00
Total por unidade                                                                     3.800,00 

No mês de novembro de 2014, não havia estoques iniciais e a empresa produziu e vendeu 900 unidades do seu produto pelo preço unitário líquido de vendas de R$ 4.100,00. O valor do lucro bruto unitário em novembro de 2014 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • A pegadinha da questão está que , inicialmente, ele dá o custo fixo unitário. Mas o custo fixo independe da produção, então produzindo 1.000 ou 900 não faz diferença será de R$ 900.000 ( R$ 900,00 x 1.000 ). Achando o custo fixo total , encontrarei o custo fixo unitário para a nova quantidade de 900 que será de R$ 1.000,00. Agora basta tirar o custo que estão diretamente ligados a produção para encontrar o lucro bruto 

    Preço de venda  R$ 4.100,00


    Materiais diretos  ( R$ 1.200,00 )


    MOD                      ( R$ 800,00 )


    Custo fixo unitário   ( R$ 1.000,00 ) 



    Lucro bruto de          R$ 1.100,00 


  • Perfeita a explicação do Renato.

    Se com 900.000 produzo 1000 unidades, custará 900,00 por unidade.
    Se agora com esses mesmos 900.000 produzo apenas 900 unidades, o custo unitário elevará para 1.000,00 por unidade.
  • Mas os CV não deveriam mudar? já que o valor que ele fornece é para 1000 unidades, porém só produz 900?

  • Depois de muito custo eu descobri/acho que a questão é de "custo padrão". Com os valores de custos e despesas informados era para ser produzido 1000 porem foram produzidos apenas 900. Ai sim, a explicação do Renato fez sentido para mim.

  • Questão muito bem elaborada.


    Vamos à resolução:

    1) Cálculo do novo Custo Fixo Unitário, haja vista que varia de acordo com a produção.


    CFu Inicial = 900,00

    CFtotal = 900,00 x 1.000 = 900.000  (Lembrando que  o CFtotal não se altera ! Será utilizado no cálculo do CFu em produções diferentes)


    Novo CFu = CFtotal / Qtd. Produzida

    CFu = 900.000/ 900

    CFu = 1.000,00



    Logo,


    DRE


    Vendas (Vlr Unitário)----------4.100

    (-) CVu----------------------------(2.000)

    (-) Novo CFu--------------------(1.000)

    = Lucro Bruto Unitário--------1.100


    Observação: Respondendo ao colega que teve dúvida quanto ao CV, vale destacar que o Custo Variável UNITÁRIO não se altera ! É constante! Diferentemente é o Custo Fixo UNITÁRIO que varia de acordo com a produção! Por isso o CVu permaneceu com 2.000 (MOD + Mat.Direto).


    Resumindo:


    CF total -> CONSTANTE

    CF unitário -> VARIÁVEL


    CV total -> VARIÁVEL

    CV unitário -> CONSTANTE



  • QUESTÃO DO CAPETA, MAS EU ACERTEI

  • não seria essa a

    resolução correta?

    os valores são unitários, vejam:

    "cujos custos e despesas unitários,

    determinados com base na produção e venda de 1.000 unidades no período, estão apresentados, a seguir:"

    considerando a produção de 900 unidades

    então:

    1200 valor do material direto por unidade : 1200 x 900= 1.080.000

    800 valor da mão de obra direta por unidade: 800 x 900= 720.000

    calculando o valor dos custos indiretos fixos:

    custos indiretos fixos 900 por unidade: eram calculados em cima de 1000 unidades, então o total é: 900 x 1000 = 900.000, olhem 900.000 é o total dos custos fixos e como os custos fixos totais não se alteram com a produção, temos: 900.000.

    assim:

    a questão deu o preço unitário de venda: 4.100

    4.100 x 900 (quantidade produzida) = 3.690.000 lucro total

    custos totais = 1.080.000 + 720.000+ 900.000= 2.700.000

    então:

    lucro total 3.690.000 - custos totais 2.700.000= 990.000

    a questão pede o valor bruto unitário

    então dividimos 990.000/900 (quantidade produzida) = 1100

    acho que é assim.

  • Essa eu não entendi nem pelos comentários dos colegas °-°

ID
1421200
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Considere as informações da Cia. Alfa, referentes ao mês de dezembro de 2014: 

                         ITENS                                                  Ração Tipo A        Ração Tipo B 
               Quantidade produzida (em Kg)                         200.000                  400.000
               Quantidade vendida (em Kg)                            180.000                  360.000
               Preço de venda bruto (por Kg)                         R$  2,00                   R$ 1,50
              Matéria prima (por Kg produzido)                      R$ 0,84                    R$ 0,63
              Mão de obra direta (por Kg produzido)              R$ 0,20                    R$ 0,20
              Comissões sobre o preço bruto de vendas               6%                         6%
              Tributos sobre vendas                                             12%                       12% 


No início do mês de dezembro de 2014 não havia estoques iniciais de produtos acabados e em elaboração e, no final deste mês, não havia estoques de produtos em elaboração. Os custos fixos indiretos e as despesas fixas indiretas mensais são, respectivamente, R$ 20.000,00 e R$ 10.000,00.

Considerando que a empresa utiliza como critério de rateio o custo total de matéria prima, os valores dos estoques finais de ração tipo A e de ração tipo B em 31/12/2014, pelo método de custeio por absorção são, respectivamente, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me ajudar com esta questão?

  • Sobram 20000 no A (pois venderam 180000 sendo que produziram 200000)

    Custo Variável = 20000 x (0,84 + 0,2) = 20800 Custo fixo => Rateio pela quantidade total de matéria-prima, então Custo total de Mat Pri = (200000x0,84) + (400000*0,63) = 420000 Fazendo para o A => (200000*0,84) / 420000  = 0,4 ,então 0,4 x 20000 (Custo fixo total) = 8000 Esses 8000,00 de custo fixo é em relação a produção de 200000 unidades do produto A, fazendo a regra de três acha 800 para 20000 que se refere ao estoque final de A. Custo estoque final A = 20800 + 800 = 20600 é a única que tem esse no primeiro!
  • a empresa utiliza como critério de rateio o custo total de matéria prima. então 

    custo total da matéria-prima 200.000*0,84 é igual a 168.000                                             400.000*0,63 é igual a 252.000                                         168.000+ 252.000 é igual a 420.000e o rateio é levado em consideração sempre ao custo fixo indireto, cujo valor em questão é 20.000,00logo 20.000 /  420.000 é igual a 0,04  resta agora somar os custos ração tipo A  0,2 + 0,84 + 0,04 é igual a 1,08 que será multiplicado pelo estoques final, ou seja, 200.000 - 180.000 é igual a 20.000,     1,08*20.000 é igual a 21.600.ração tipo B 0,2 + 0,63 + 0,04 é igual a  0,87 que será multiplicado pelo estoques final, ou seja, 400.000 - 360.000 é igual a 40.000,00,    0,87*40.000 é igual a 34.800. observem que esse valor do tipo B não correspondeu com a questão, acredito que a mesma foi anulado ou eu me equivoquei.  Caso encontrarem a resposta, comentem
    Bons Estudos,Foco, força e Fé.
                                 
  • Método de Custeio Absorção.


    1º)  Rateio dos Custos Fixos : Critério de rateio é o Custo Total de Matéria-Prima.


    Custos Fixos Indiretos: 20.000

    Ração A: Qtd. Produzida x Matéria–Prima= 168.000

    Ração B: Qtd Produzida x Matéria-Prima= 252.000


    Logo, o CUSTO TOTAL DE MP foi : 168.000 + 252.000 = 420.000


    Rateando, teremos:

    Ração A :

    CF Total de A = 20.000 x 168.000/420.000 = 8.000

    Como há 20.000 em Estoque Final de A, teremos:

    CF do EF de A = 8.000 x 20.000/200.000 = 800 (O restante já foi alocado aos 180.000 vendidos)


    Ração B:

    CF Total de B = 20.000 x 252.000/420.000 = 12.000

    Como há 40.000 em Est. Final de B, teremos:

    CF do EF de B = 12.000 x 40.000/400.000 = 1.200 (O restante foi alocado aos 360.000 vendidos)



    2º) Custos Variáveis.

    Ração A: Quantidade em Estoque Final x Custos Variáveis Unitários

    Logo, 20.000 x (0,84 + 0,20)

    CV Ração A = 20.800


    Ração B: Qtd em Est.Final x Custos Variáveis Unitários

    Logo, 40.000 x (0,63 + 0,20)

    CV Ração B = 33.200.



    Assim, temos o resultado dos Estoques Finais:

    Ração A:

    EF = 800 + 20.800 = 21.600

    Ração B:

    EF = 1.200 + 33.200 = 34.400.



    Gab: B


ID
1421206
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A empresa Beta produz um único tipo de capa para celulares, cujo preço bruto de venda por unidade é R$ 100,00, e objetiva obter um lucro operacional de 20% sobre a receita bruta de vendas. Os tributos sobre vendas são 18%, os custos variáveis unitários R$ 22,00, as despesas variáveis unitárias R$ 10,00 e os custos e despesas fixos mensais somam R$ 300.000,00. A receita bruta de vendas no ponto de equilíbrio contábil mensal, em reais, é

Alternativas
Comentários
  • Preço Líquido de vendas = Preço bruto de vendas - impostos = 100 - 18 = 82

    Margem de contribuição unitária = Preço liqu. vendas - custos e despesas variáveis unitárias = 82 - (22 + 10) = 50

    Ponto de equilíbrio contábil = Custos e despesas fixas / margem de contribuição unitária = 300.000/50 = 6.000 (unidades)

    Pto de equilí. contábil em valores = 6.000 x R$ 100 = R$ 600.000

    alternativa "c".

  • Questão interessante. O examinador tenta confundir o candidato ao apresentar dados do ponto de equilíbrio econômico (margem de lucro). No entanto, ele pede apenas o ponto de equilíbrio contábil, que desconsidera essa informação.

    Assim, os cálculos são os seguintes:

    PV - I = Preço de venda - impostos = 100 - 18 = 82

    Margem de contribuição unitária (MCU) = PV - custos e despesas variáveis = 82 - (22 + 10) = 50

    Ponto de equilíbrio contábil = Custos e despesas fixas / MCU = 300.000/50 = 6.000 (unidades)

    Transformando em reais: 6.000 x R$100,00 = R$600.000

    Lembrando:

    Ponto de equilíbrio contábil: custos e despesas fixos / MCU

    Ponto de equilíbrio financeiro: custos e despesas fixos - depreciação/ MCU

    Ponto de equilíbrio econômico: custos e despesas fixos + margem de lucro/ MCU.



  • A empresa Beta produz um único tipo de capa para celulares, cujo preço bruto de venda por unidade é R$ 100,00, e objetiva obter um lucro operacional de 20% sobre a receita bruta de vendas. Os tributos sobre vendas são 18%, os custos variáveis unitários R$ 22,00, as despesas variáveis unitárias R$ 10,00 e os custos e despesas fixos mensais somam R$ 300.000,00. A receita bruta de vendas no ponto de equilíbrio contábil mensal, em reais, é ..


    PVu = 100,00

    Tribut. Sobre Vendas(TSV) = 18% = 18% x 100 = 18,00  ----> é Despesa Variável

    CVu = 22,00

    DVu = 10,00

    CF+DF = 300.000,00


    1º) Calcular a Margem de Contribuição Unitária (MCU) :

    MCU = PVu – (TSV + CVu + DVu)

    MCU = 100 – (18 + 22 + 10)

    MCU = 100 – 50

    MCU = 50,00.


    2º) Cálculo do Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC)  :


    PEC (em qtd) = (CF+DF) /  MCU

    PEC (em qtd) = 300.000,00 / 50

    PEC (em qtd) = 6.000 unidades.


    PEC (em valores) = PEC (qtd) x PVu

    PEC ($$) = 6.000 x 100,00

    PEC ($$) = R$600.000,00


    gab: C


    Bons estudos

  • No ponto de equilibrio: Receita líquida = Custos Totais + Despesas Totais

    Preço Liquido = 100 - 100*18% =82

    Receita Liquida = 82*Q

    82*Q = 32Q+300.000

    50Q = 300.000

    Q= 6000

    Receita no ponto de equilibrio = Quantidade *preço

    Receita no ponto de equilibrio = 6000*100 = 600.000


ID
1421209
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Fato cujo registro produz efeito somente no sistema patrimonial, é

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Reconhecimento de depreciação é conta de natureza patrimonial

    b) produz efeito no sistema orçamentário, patrimonial e de controle
    c) assinatura de contrato produz efeito no sistema orçamentário pois dependerá de autorização legislativa e sistema patrimonial
    d) compra de veículo produz efeito no sistema orçamentário e patrimonial
    e) amortização de dívida produz efeito no sistema de controle e patrimonial.

  • b) Fixação da Despesa Orçamentária = somente no sistema orçamentário - Pg. 76 Parte IV PCASP 5ª edição

    FIXAÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA

    D 5.2.2.1.1.xx.xx Dotação Inicial 

    C 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível

    LCP 56.002.N => LCP = Lançamento Contábil Padronizado

    CLP ODF.01 => CLP = Conjunto de Lançamentos Padronizados 


    No MCASP "Volume Anexo" 5ª edição vc tem o conjunto de lançamentos padronizados; é possível ter uma visualização dos vários lançamentos típicos na Adm. Pública.

    c) Assinatura de Contrato = sistema orçamentário (ao mesmo tempo do empenho) e sistema de controle;

    d) Compra de Imobilizado tem de estar prevista no Orçamento = sistema orçamentário e controle (no momento do empenho); na liquidação, pagamento e incorporação do bem, inclui registro no sistema patrimonial.

    e) Amortização da dívida = pagamento da dívida tem registro patrimonial e orçamentário - Pg. 63 Parte IV PCASP 5ª edição

    Orçamentário:

    D - crédito empenhado liquidado a pagar

    C - crédito empenhado pago

    Patrimonial:

    D 2.1.2.x.x.xx.xx Empréstimos e financiamentos a curto prazo (atributo “F”)

    C 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e equivalentes de caixa em moeda nacional (atributo “F”)


    GABARITO: a

    LCP - Lançamento Contábil Padronizado 31.003 N:

    D 3.3.3.1.1.xx.xx Depreciação

    C 1.2.3.8.1.01.xx * Depreciação acumulada – veículos (P)

    Somente contas do sistema patrimonial.

    A depreciação não era calculada no Setor Público,comprometendo a correta e exata avaliação do Patrimônio Público. Começou a sercalculada nas Demonstrações Contábeis a partir de 2010, em relação aos ativosnovos adquiridos. Acredito que essa despesa não consta da Lei OrçamentáriaAnual (e portanto, não enseja registro orçamentário quando da sua apropriaçãomensal) porque não representa saída efetiva de valor, não sendo objeto deaplicação dos tributos arrecadados. Mas, acho discutível a questão, uma vez queos bens precisarão ser repostos no futuro. 

  • CONCORDO!!

  • Exato! A questão ta totalmente errada.

  • Exatamente!

  • Perfeito!

    Acredito que o maior desafio quando se estuda para concursos públicos é variação de posicionamentos das bancas.

    Prefiro estudar para provas da VUNESP, pois como ela organiza vários certames com muita frequência, fica mais "fácil" entender o posicionamento da banca.

  • Há autores que entendem e afirmam que imutabilidade é sinônimo da palavra perenidade. Nesse raciocínio o método é estável, não se modificaria pela ação externa ou doenças e nem pela ação do tempo – isso porque a perenidade diz respeito ao tempo.

  • Há autores que entendem e afirmam que imutabilidade é sinônimo da palavra perenidade. Nesse raciocínio o método é estável, não se modificaria pela ação externa ou doenças e nem pela ação do tempo – isso porque a perenidade diz respeito ao tempo.

  • A questão diz sobre o aspecto da identidade médico legal. Assim, quanto inicia a putrefação a impressão digital se esvai. Portanto ão perene sob esse ponto de vista. Forte abraço

  • Pela doutrina de Genival Veloso de França, a letra A está de fato correta.

    Genival França entende que a datiloscopia preenche todos os requisitos, exceto a perenidade. Isso porque, as impressões digitais desaparecem na fase liquefativa da putrefação.

    A maioria da doutrina entende, contudo, que a datilografia atende a perenidade mesmo diante da putrefação cadavérica.

    Fonte: Aula da Luciana Gazzola

  • Como dito pelo colega acima, a doutrina majoritária trata a perenidade como sinônimo de imutabilidade. No entanto, FRANÇA entende que a perenidade tem relação com o decurso do tempo. Dessa forma, como o tempo, de fato (após a putrefação), "apaga" as digitais, a datilografia não seria perene. Perene seriam os ossos, por exempl


ID
1421212
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O princípio fundamental de contabilidade para o ente público que se afirma pela autonomia e responsabilização do patrimônio a ele pertencente, é o Princípio da

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Resolução 1.111/07

    Perspectivas do Setor Público

    O Princípio da Entidade se afirma, para o ente público, pela autonomia e responsabilização do patrimônio a ele pertencente.

    A autonomia patrimonial tem origem na destinação social do patrimônio e a responsabilização pela obrigatoriedade da prestação de contas pelos agentes públicos. 


  • Entidade. Autonomia do seu patrimônio.

  • GABARITO: B.

     

     

    Princípio da Entidade

     

    ★ reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade

    ★ autonomia patrimonial tem origem na destinação social do patrimônio 

    ★ afirma-se, para o ente público, pela autonomia e responsabilização do patrimônio a ele pertencente

    ★ responsabilização pela obrigatoriedade da prestação de contas pelos agentes públicos


ID
1421215
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em um procedimento fiscalizatório realizado no município XX, o auditor constatou que um passivo cujo fator gerador ocorreu em março/2014 foi registrado pela contabilidade somente em junho/2014, devido a limitações orçamentárias. Além do princípio fundamental de contabilidade da competência, houve desobediência ao princípio da

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Resolução 1.111/07

    O Princípio da Oportunidade é base indispensável à integridade e à fidedignidade dos processos de reconhecimento, mensuração e evidenciação da informação contábil, dos atos e dos fatos que afetam ou possam afetar o patrimônio da entidade pública, observadas as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público. (Redação dada pela Resolução CFC no. 1.367/11)

    A integridade e a fidedignidade dizem respeito à necessidade de as variações serem reconhecidas na sua totalidade, independentemente do cumprimento das formalidades legais para sua ocorrência, visando ao completo atendimento da essência sobre a forma. 


  • ☞ Conforme o MCASP:

    De acordo com o princípio da oportunidade, as transações no setor público devem ser reconhecidas e registradas integralmente no momento em que ocorrerem.

    ☞ Segundo o CFC Nº. 750/93:

    O Princípio da OPORTUNIDADE abarca dois aspectos distintos, mas complementares: a integridade e a tempestividade, razão pela qual muitos autores preferem denominá-los de Princípio da UNIVERSALIDADE.
    O Princípio da Oportunidade é base indispensável à integridade e à fidedignidade dos registros contábeis dos atos e dos fatos que afetam ou possam afetar o patrimônio da entidade pública, observadas as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público. A integridade e a fidedignidade dizem respeito à necessidade de as variações serem reconhecidas na sua totalidade, independentemente do cumprimento das formalidades legais para sua ocorrência, visando ao completo atendimento da essência sobre a forma

ID
1421218
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Instruções: Considere o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP, para indicar as contas contábeis do Sistema Orçamentário envolvidas no registro contábil do  evento  indicado  na  questão.  

Arrecadação da Receita Orçamentária:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Execução da Receita começa no: 

    6.2.1.0.0.00.00 

  • Previsão:SISTEMA ORÇAMENTÁRIO

    D 5.2.1.1.x.xx.xx Previsão Inicial da Receita
    C 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar

    Lançamento:SISTEMA PATRIMONIAL

    D- 1.1.2.2.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber (P)
    C- 4.1.1.2.x.xx.xx Impostos Sobre o Patrimônio e a Renda

    Arrecadação:

    SISTEMA ORÇAMENTÁRIO
    D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar   
    C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada

    SISTEMA PATRIMONIAL
    D 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)
    C 1.1.2.2.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber (P) 

    SISTEMA CONTROLE
    D 7.2.1.1.x.xx.xx Controle da Disponibilidade de Recursos
    C 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos (DDR)




  • O 6.2.1.3.0.00.00 é de dedução da Receita Orçamentária.

  • É realmente uma questão que tem muito a acrescentar!!!!!!!!! 

  • COMPLEMENTANDO...


    6.2.1  - EXECUÇÃO DA RECEITA;


    6.2.2 - EXECUÇÃO DA DESPESA;


    6.3.1 - EXECUÇÃO DE RP NÃO PROCESSADOS;


    6.3.2 - EXECUÇÃO DE RP PROCESSADOS;


    6.3.8 - CORRELAÇÃO DE DIFERENÇAS RESULTANTES DE VARIAÇÃO CAMBIAL;

  • E só tatuar no braço esses dois lançamentos (por mais que não seja nada razoável exigir, tem sido recorrente).

    Empenho de despesa:

    D 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível (diminui)

    C 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar (aumenta)

    Arrecadação da receita:

    D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar (diminui)

    C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada (aumenta)

  • eu sei que vc olhou o gabarito antes de resolver

  • Essa questão é um pouquinho complicada. No entanto, ao lembrar que toda a execução da receita orçamentária é realizada em contas da classe 6 (1º dígito), podemos descartar as alternativas A), D) e E).

    No entanto, para decidir entre as alternativas B) e C) precisamos forçosamente saber as contas que compõe a execução da receita orçamentária. Vamos revê-las:

    O mais importante aqui é ter em mende que a conta receita a realizar (6.2.1.1.0.00.00) recebe um saldo correspondente ao montante previsto no orçamento anual (e suas alterações), que vai diminuindo à medida em que a receita é realizada (arrecadada), com concomitante aumento de saldo da conta receita realizada (6.2.1.2.0.00.00).

    Assim, a alternativa certa é a letra B), por trazer justamente as duas contas que citamos.

    Gabarito: LETRA B

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati / MCASP 8° Edição

    Pessoal, nessa prova o examinador pegou pesado ao colocar nas opções apenas os códigos. De qualquer forma, uma dica que pode ajudar nesse tipo de questão é que tanto na execução da despesa como na execução da receita, os débitos e créditos ocorrem dentro da mesma classe. Nessa questão, utilizando a dica grifada em azul ficaríamos com duas opções: “B” e “C”. Aqui o examinador sacaneou mesmo rsrsrs.  

    Na arrecadação da receita temos o seguinte registro (natureza orçamentária): 

    • D - 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar       
    • C - 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada

    ===

    PRA AJUDAR:

    Q873319 - Q828649 - Q789759 - Q467141 - Q587891 - Q546463 - Q515762 - Q523366 - Q523365 - Q782856 - Q966234 - Q1685925 - Q986722 - Q1729539 - Q1166687 - Q1205405 - Q766150 - Q1008527 - Q944772 - Q629396 - Q557653 - Q557649 - Q527993 - Q560021 - Q560019 - Q482675 - Q482669 - Q473738

  • FCC e suas questões decoreba de alto nível


ID
1421221
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Instruções: Considere o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP, para indicar as contas contábeis do Sistema Orçamentário envolvidas no registro contábil do  evento  indicado  na  questão.

Empenho da Despesa Orçamentária:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Execução da Despesa começa no:

    6.2.2.0.0.00.00 


  • Fixação:

    SISTEMA ORÇAMENTÁRIO
    D 5.2.2.1.1.xx.xx Dotação Inicial
    C 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível

    Empenho:

    SISTEMA ORÇAMENTÁRIO
    D 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível
    C 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

    SISTEMA CONTROLE:

    D 8.2.1.1.x.xx.xx Execução da Disponibilidade de Recursos
    C 8.2.1.1.2.xx.xx Disponibilidade por destinação de recursos Comprometida por Empenho

    Liquidação:

    SISTEMA ORÇAMENTÁRIO:
    D 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar
    C 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar

    SISTEMA PATRIMONIAL:
    D 1.1.5.6.x.xx.xx Estoque - Almoxarifado 
    C 2.1.3.x.x.xx.xx Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo (F)

    SISTEMA CONTROLE:
    D 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho
    C 8.2.1.1.3.xx.xx DDR Comprometida por Liquidação e Entradas Compensatórias

    Pagamento:

    SISTEMA ORÇAMENTARIO:
    D 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar
    C 6.2.2.1.3.04.xx Crédito Empenhado Pago

    SISTEMA PATRIMONIAL:
    D 2.1.3.x.x.xx.xx Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo (F)
    C 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)

    SISTEMA CONTROLE:

    D 8.2.1.1.3.xx.xx DDR Comprometida por Liquidação e Entradas Compensatórias
    C 8.2.1.1.4.xx.xx DDR Utilizada

    CORRETO ITEM ''A''









  • Gente, para resolver essa questão, basta lembrar que toda a execução da despesa orçamentária é realizada em contas da classe 6 (1º dígito). Assim, fica fácil identificar a alternativa correta, uma vez que apenas a letra A) possui duas contas que integram a classe 6.

    Ainda assim, vamos relembrar como é o caminho da execução da despesa orçamentária através das contas contábeis:

    Note que no primeiro item já obtemos a nossa resposta!

    Gabarito: LETRA A

  • "Rapidim" , pensei: "Empenho" é a 1a.fase da EXECUÇÃO (Classe: 6 - PCASP), nesse sentido, só a Letra (A) gabarito, atende.

    Bons estudos.

  • Toda a execuçao de despesa orçamentária ocorre nas contas da classe 6!

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati / MCASP 8° Edição

    Pessoal, nessa prova o examinador pegou pesado ao colocar nas opções apenas os códigos. De qualquer forma, uma dica que pode ajudar nesse tipo de questão é que tanto na execução da despesa como na execução da receita, os débitos e créditos ocorrem dentro da mesma classe

    Veja que a única opção nesse sentido é a “A”. Com esse conhecimento daria para “matar” a questão. 

    No empenho da despesa temos o seguinte registro (natureza orçamentária): 

    • D – 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível 
    • C – 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar 

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q873319 - Q828649 - Q789759 - Q467141 - Q587891 - Q546463 - Q515762 - Q523366 - Q523365 - Q782856 - Q966234 - Q1685925 - Q986722 - Q1729539 - Q1166687 - Q1205405 - Q766150 - Q1008527 - Q944772 - Q629396 - Q557653 - Q557649 - Q527993 - Q560021 - Q560019 - Q482675 - Q482669


ID
1421224
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A característica inerente às obrigações pelo prazo de vencimento denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    NBCT 16.6 - Demonstrações Contábeis


    19. As contas do ativo devem ser dispostas em ordem decrescente de grau de conversibilidade; as contas do passivo, em ordem decrescente de grau de exigibilidade. 

    Tente lembrar:
    Ativo - converter em algo - conversibilidade
    Passivo - Obrigações, passivo exigível de exigibilidade.

    Bons estudos!

  • NBC T 16.6 (R1) - Demonstraçãoes Contábeis (pág. 2):

    DEFINIÇÕES
    2. Para efeito desta Norma, entende-se por:
    Exigibilidade: a qualidade do que é exigível, ou seja, característica inerente às obrigações pelo prazo de vencimento.


     


ID
1421227
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Referente às Normas Brasileiras de Contabilidade - NBC, considere:

I. As transações no setor público devem ser reconhecidas e registradas integralmente no momento em que ocorrerem.
II. Os registros da entidade, estimáveis tecnicamente, devem ser efetuados somente se existir certeza da sua ocorrência.
III. Os registros da entidade, estimáveis tecnicamente, devem ser efetuados mesmo na hipótese de existir razoável certeza de sua ocorrência.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    NBC T16.5 - Registro Contábil

    19. As transações no setor público devem ser reconhecidas e registradas integralmente no momento em que ocorrerem.

    20. Os registros da entidade, desde que estimáveis tecnicamente, devem ser efetuados, mesmo na hipótese de existir razoável certeza de sua ocorrência. 



ID
1421230
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com as Estrutura do Balanço Orçamentário definida a na Parte V do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, os valores relativos à despesa serão evidenciados nas colunas

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    PCASP - Demonstrações Contábeis
    05.02.00 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO 

    O Balanço Orçamentário apresentará as receitas detalhadas por categoria econômica, origem e espécie, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo a realizar. Demonstrará também as despesas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação

  • Amigos, quanto ao Balanço Orçamentário, é importante destacar que houve uma pequena mudança quanto ás Receitas, conforme MCASP, 6ª edição, p. 304. Vejamos:


    O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas detalhadas por categoria econômica e origem, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo, que corresponde ao excesso ou déficit de arrecadação. Demonstrará, também, as despesas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação.

    No mais, tudo certo.


    Fonte: MCASP, 6ª edição, p.304
    Bons estudos! 
    GAB: E
  • PARA RECEITAS:

     

    Previsão Inicial / Previsão Atualizada / Receitas Realizadas  / Saldo
     


ID
1421233
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As obrigações registradas no passivo em contas contábeis com indicador de superávit financeiro igual a “P", passam a ter característica financeira

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Superávit financeiro é apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.
    Logo, o Art. 35 da Lei 4.320/64
    Pertencem ao exercício financeiro:
    I - as receitas nele arrecadadas
    II - as despesas nele legalmente empenhadas.

    Então, após o empenho, serão registradas no Passivo.

  • Só para complementar a resposta do Thiago, as obrigações já estão registadas no passivo, mas com o atributo P:

    Obrigações com atributo P .... antes do empenho;

    Obrigações com atributo F .... após o empenho.

  • Relação com a Apuração do Superávit Financeiro Na fase do empenho da despesa orçamentária referente ao pagamento do passivo decorrente da opera- ção de crédito deverá ser realizada a mudança do atributo “Permanente” (P) para o atributo “Financeiro” (F). Tais atributos indicam em que fase a execução orçamentária se encontra, possibilitando a identificação do ativo e passivo financeiros, por meio das contas com atributo (F), para fins de apuração do superávit financeiro. (STN, MCASP)

  • Essa questão é boa.


    Veja os lançamentos:


    1- No momento do empenho


    SUBSISTEMA ORÇAMENTÁRIO

    D- 6.2.2.1.1 - Crédito Disponível

    C- 6.2.2.1.3.01 - Crédito empenhado a liquidar

    D-6.2.2.1.3.01 - Crédito empenhado a liquidar

    C- 6.2.2.1.3.02 - Crédito Empenhado em liquidação

    SUBSISTEMA DE COMPENSAÇÃO

    D- 8.2.1.1.1 - Disponibilidade por destinação de recursos

    C- 8.2.1.1.2 - Disponibilidade por destinação de recursos comprometida por empenho

    SUBSISTEMA PATRIMONIAL

    (só um exemplo, poderia ser qualquer conta, folha de pagamento, contas de energia a pagar e etc)

    D- 2.1.2.5.0.00.00 - Juros e encargos a pagar de empréstimos (P)

    C- 2.1.2.5.0.00.00 - Juros e encargos a pagar de empréstimos (F)


    2- No momento da liquidação


    SUBSISTEMA ORÇAMENTÁRIO

    D- 6.2.2.1.3.02 - Crédito Empenhado em liquidação

    C- 6.2.2.1.3.03 - Crédito Empenhado liquidado a pagar

    SUBSISTEMA DE COMPENSAÇÃO

    D- 8.2.1.1.2 - Disponibilidade por destinação de recursos comprometida por empenho

    C- 8.2.1.1.3 - Disponibilidade por destinação de recursos comprometida por liquidação e entradas compensatórias


    3- No momento do pagamento


    SUBSISTEMA ORÇAMENTÁRIO

    D-6.2.2.1.3.03 - Crédito empenhado liquidado a pagar

    C- 6.2.2.1.3.02 - Crédito empenhado pago

    SUBSISTEMA DE COMPENSAÇÃO

    D- 8.2.1.1.3 - Disponibilidade por destinação de recursos comprometida por liquidação e entradas compensatórias

    C- 8.2.1.1.4 - Disponibilidade por destinação de recursos utilizada

    SUBSISTEMA PATRIMONIAL

    (só um exemplo, poderia ser qualquer conta, folha de pagamento, contas de energia a pagar e etc)

    D- 2.1.2.5.0.00.00 - Juros e encargos a pagar de empréstimos (F)

    C- 1.1.1.1 - Caixa e equivalentes de caixa (F)




    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!


  • Lembrando ...

    As contas que possuem o atributo "F" independem de autorização orçamentária (autorização legislativa) para sua execução, já as contas "P" necessitam da autorização orçamentária (autorização legislativa) para "mudança" do status P ➝ F.

    Logo, quando uma despesa P "vira" F? Quando ocorre o empenho, conforme o art. 35, ocorre a execução da despesa.
    Lembrando, tb, que: Autorização Orçamentária ≠ Execução Orçamentária (Q481564).
  • Complementando os ótimos comentários:

     

    "Os passivos que dependam de autorização orçamentária para amortização ou resgate integram o passivo permanente. Após o empenho, considera-se efetivada a autorização orçamentária, e os passivos passam a integrar o passivo financeiro. Também integram o passivo financeiro os passivos que não são submetidos ao processo de execução orçamentária, a exemplo das cauções.

     

    O controle da mudança do atributo permanente (P) para o atributo financeiro (F) pode ser feito por meio da informação complementar da conta contábil ou por meio da duplicação das contas, sendo uma permanente e outra financeira.

     

    O PCASP e este Manual utilizam as letras (F) ou (P) para indicar se são contas de ativo ou passivo financeiro ou permanente, respectivamente. Quando a conta puder conter saldos com atributo (F) e (P), constará na descri- ção da conta do PCASP a letra (X). "

     

    Fonte: MCASP, p. 291.


ID
1421236
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a Estrutura do Balanço Patrimonial, as Cotas em Tesouraria serão classificadas como

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Ações ou Cotas em Tesouraria é conta retificadora do Patrimônio Líquido.

  • Parte IV MCASP 5ª edição Pág. 24:

    No Patrimônio Líquido, deve ser evidenciado o resultado do período segregado dos resultados

    acumulados de períodos anteriores.

    Integram o Patrimônio Líquido: patrimônio social/capital social, reservas de capital, ajustes de

    avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações ou cotas em tesouraria, resultados acumulados e

    outros desdobramentos do saldo patrimonial.

    Pág. 34: conta redutora:

    2.3.9.0.0.00.00  (-) AÇÕES / COTAS EM TESOURARIA

    Compreende o valor das ações ou cotas da entidade que foram adquiridas pela própria entidade.


ID
1544206
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Prazer sem humilhação

O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma frase que gosta de repetir: “A crase não existe para humilhar ninguém”. Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém.

Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: “A arte não existe para humilhar ninguém”, entendendo-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligência do mundo, e não para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no terreno da música: penso que todos devem escolher ouvir o que gostam, não aquilo que alguém determina. Mas há aqui um ponto crucial, que vale a pena discutir: estamos mesmo em condições de escolher livremente as músicas de que gostamos?

Para haver escolha real, é preciso haver opções reais. Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: houve aí uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canções de outros países, os compositores de outras épocas, as tendências da música brasileira, os incontáveis estilos musicais já inventados e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que está vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o círculo vicioso e enganoso do “vende porque é bom, é bom porque vende”?

Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão” se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. Não acho que é preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forró e a música eletrônica das baladas, entre a música dançante e a que convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar ninguém.

(João Cláudio Figueira, inédito)

As normas de concordância verbal encontram-se plenamente observadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D


    A) [...] podem precisam ser [...]  -----> Concordando com "eventuais falhas";
    B) Difundem-se [...] ----> Concordando com "preconceitos";
    C) Caso não haja punições -----> "Fica no singular quando expressa sentido de existir, ocorrer ou acontecer";
    D Traumatizados pelos decibéis do som que os atormenta (quem os atormenta? Resposta: O som, que por sua vez está no singular), ocorre a alguns motoristas reagir com violência a esses abusos.
    E) O autor do texto não incomoda [...];

  • E) Sujeito oracional (com verbo), logo, verbo no singular.

  • RESPOSTA: LETRA D 
    a.Não deve representar uma humilhação para nós as eventuais falhas de redação, que pode e precisa ser sanada.ERRADO

    ORDEM DIRETA: as eventuais falhas de redação não DEVEM representar uma humilhação para nós 
    as eventuais falhas de redação PODEM e PRECISAM ser sanadas (o que é pronome relativo e se refere ao nome que o antecede)

    b Difunde-se, já há muito tempo, preconceitos contra a grande arte, sob a alegação de que ela é produzida para uma pequena elite. ERRADO

    ORDEM DIRETA: preconceitos contra a grande arte DIFUNDEM -SE

    c Caso não hajam opções reais, o público acabará tendo acesso não a obras de arte, mas a mercadorias em oferta. ERRADA. 
    VERBO HAVER (no sentido de existir é impessoal, ou seja, não tem sujeito, logo fica no singular) 
    Caso não HAJA opções reais.

    d Traumatizados pelos decibéis do som que os atormenta, ocorre a alguns motoristas reagir com violência a esses abusos. CERTA 

    O SOM ATORMENTA ELES . .

    e Ao autor do texto não incomodam as pessoas ouvirem qualquer coisa, mas sim o que a elas não é facultado conhecerem. ERRADA

    ORDEM DIRETA: (AS PESSOA OUVIREM QUALQUER COISA ) ISSO NÃO INCOMODA O AUTOR. 


  • uma dúvida na d:

    "Traumatizados pelos decibéis do som que os atormenta, ocorre a alguns motoristas reagir com violência a esses abusos"         

    O sujeito do verbo "reagir" não seria aqueles que estão traumatizados (alguns motoristas)? 
    Por que o verbo não está em 3ª p.p? 
    Quem é o sujeito desse verbo reagir?
    Desde já agradeço a quem puder sanar essa dúvida. 

  • a) Não devem representar uma humilhação para nós as eventuais falhas de redação, que pode e precisa ser sanada.

    b) Difundem-se, já há muito tempo, preconceitos contra a grande arte, sob a alegação de que ela é produzida para uma pequena elite.

    c) Caso não haja opções reais, o público acabará tendo acesso não a obras de arte, mas a mercadorias em oferta.

    d) Traumatizados pelos decibéis do som que os atormenta, ocorre a alguns motoristas reagir com violência a esses abusos.CORRETA

    e) Ao autor do texto não incomoda as pessoas ouvirem qualquer coisa, mas sim o que a elas não é facultado conhecerem.

  • a) Não devem representar uma humilhação para nós as eventuais falhas de redação, que podem e precisam ser sanadas.
        Ordem direta: As eventuais falhas de redação, que podem e precisam ser sanadas, não devem representar uma humilhação para nós.  

    b) Difundem-se, já há muito tempo, preconceitos contra a grande arte, sob a alegação de que ela é produzida para uma pequena elite. (voz passiva: preconceitos são difundidos).
    c) Caso não haja opções reais, o público acabará tendo acesso não a obras de arte, mas a mercadorias em oferta. (verbo haver no sentido de existir é impessoal e fica sempre no singular).
    d) CORRETA:  Traumatizados pelos decibéis do som que os atormenta, ocorre a alguns motoristas reagir com violência a esses abusos. ( o colega LCRF pergunta se "alguns motoristas é o sujeito do verbo reagir. Entendo que o verbo reagir está em sua forma nominal e foi empregado como objeto direto: ocorre (verbo), a alguns motoristas (objeto indireto), reagir (objeto direto).
    e) Ao autor do texto não incomoda as pessoas ouvirem qualquer coisa, mas sim o que a elas não é facultado conhecerem. (Quando temos sujeito oracional, o verbo permanece no singular: as pessoas ouvirem qualquer coisa não incomoda ao autor.


     
  • Estou com dúvida na letra e, alguém poderia explicar ?

    Ao autor do texto é sujeito? pode ser preposicionado?


  • "Traumatizados pelos decibéis do som que os atormenta, ocorre a alguns motoristas reagir com violência a esses abusos"    ....

    Eu pensei da seguinte forma: "... reagir com violência a esses abusos (sujeito oracional) ocorre a alguns motoristas (obj. Indireto)...."    
  • Luiz o sujeito não pode ser preposicionado. Mas acredito que ordem da frase é: As pessoas ouvirem qualquer coisa incomoda ao autor do texto.

  • eu nao coloquei a letra E porque acho q é um sujeito oracional, o sujeito nao pode ser preposição,entao AO AUTOR nao pode ser o sujeito.
    O sujeito vai ser entao "as pessoas ouvirem qualquer coisa"...  OUVIREM  é verbo,entao quando tem um verbo no sujeito o verbo principal vai para a terceira pessoa do singular,ficando  "INCOMODA".

  • Sem certeza... mas imagino que seja o seguinte:

    "Atormenta" na letra (d) pode concordar com "decibéis" ou "som" 


  • Os amigos explicaram bem, só vou tentar dar uma dica importante : Nas questões de Concordância verbal, levando em consideração a FCC, sempre olhe para o final da frase, normalmenteee; só normalmente, o sujeito está por lá.
     

  • A) DEVEM.......PODEM E PRECISAM SER SANADAS

    B) DIFUNDEM-SE

    C) HAJA

    D) GABARITO

    E) INCOMODA

  • opa, vamos lá, explicarei a E de forma bem simples (sem teorias tiradas da NASA).

    Ao autor do texto não incomodam as pessoas ouvirem qualquer coisa, mas sim o que a elas não é facultado conhecerem.

    Ordem direta : As pessoas ouvirem qualquer coisa não incomodam ao autor do texto, mas sim o que a elas não é facultado conhecerem.

    o termo sublinhado na verdade é uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo ou sujeito oracional, ela desenvolvida ficaria assim: que as pessoas ouçam qualquer coisa. Portanto, sujeito oracional, o verbo não vai ao plural, sacou.

    Aí alguém vem e diz que o verbo ouvirem não está no infinitivo, se liga meu brother ouvirem: infinitivo pessoal.

    explicação bem simples, quem gostou curta para que o meu comentário!!!

  • Um bizu que aprendi: perguntou ao verbo e a resposta é tem verbo, o verbo principal sempre no singular.

  • O verbo não deveria concordar com "decibéis", o núcleo no sujeito?

    Os DECIBÉIS do som ATORMENTAM os motoristas traumatizados

    ----------------------------------------------------------------------------------

    Seria o mesmo erro sintático se dissesse:

    Os políticos da Camera corrompeu o sistema. Certo: corrompeRAM, pois concorda em número com o substativo "políticos" 

  • a)Não deve representar uma humilhação para nós as eventuais falhas de redação, que pode e precisa ser sanada.

    ERRADA: As eventuais falhas de redação não devem representar uma humilhação para nós....

     b)Difunde-se, já há muito tempo, preconceitos contra a grande arte, sob a alegação de que ela é produzida para uma pequena elite.

    ERRADA: Difundem-se, já há muito tempo, preconceitos....

     c)Caso não hajam opções reais, o público acabará tendo acesso não a obras de arte, mas a mercadorias em oferta.

    ERRADA: Haver no sentido de existir é impessoal, portanto fica na 3ª pessoa do singular (Caso não haja opções reais...)

     d)Traumatizados pelos decibéis do som que os atormenta, ocorre a alguns motoristas reagir com violência a esses abusos.

    CORRETA: Reagir com violência a esses abusos ocorre a alguns motoristas. Sujeito Oracional --> Verbo na 3ª pessoa do singular

     e)Ao autor do texto não incomodam as pessoas ouvirem qualquer coisa, mas sim o que a elas não é facultado conhecerem.

    ERRADA: As pessoas ouvirem qualquer coisa ao autor do texto não incomoda. Mesma situação da alternativa D: Sujeito Oracional --> Verbo na 3ª pessoa do singular.


ID
1544209
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pátrio poder

Pais que vivem em bairros violentos de São Paulo chegam a comprometer 20% de sua renda para manter seus filhos em escolas privadas. O investimento faz sentido? A questão, por envolver múltiplas variáveis, é complexa, mas, se fizermos questão de extrair uma resposta simples, ela é "provavelmente sim". Uma série de estudos sugere que a influência de pais sobre o comportamento dos filhos, ainda que não chegue a ser nula, é menor do que a imaginada e se dá por vias diferentes das esperadas. Quem primeiro levantou essa hipótese foi a psicóloga Judith Harris no final dos anos 90.

Para Harris, os jovens vêm programados para ser socializados não pelos pais, como pregam nossas instituições e nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas outras crianças com as quais convivem. Um dos muitos argumentos que ela usa para apoiar sua teoria é o fato de que filhos de imigrantes não terminam falando com a pronúncia dos genitores, mas sim com a dos jovens que os cercam.

As grandes aglomerações urbanas, porém, introduziram um problema. Em nosso ambiente ancestral, formado por bandos de no máximo 200 pessoas, o "cantinho" das crianças era heterogêneo, reunindo meninos e meninas de várias idades. Hoje, com escolas que reúnem centenas de alunos, o(a) garoto(a) tende a socializar-se mais com coleguinhas do mesmo sexo, idade e interesses. O resultado é formação de nichos com a exacerbação de características mais marcantes. Meninas se tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos. O mau aluno encontra outros maus alunos, que constituirão uma subcultura onde rejeitar a escola é percebido como algo positivo. O mesmo vale para a violência e drogas. Na outra ponta, podem surgir meios que valorizem a leitura e a aplicação nos estudos.

Nesse modelo, a melhor chance que os pais têm de influir é determinando a vizinhança em que seu filho vai viver e a escola que frequentará.

(Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de São Paulo, 7/12/2014)

À pergunta O investimento faz sentido? o próprio autor responde: “provavelmente sim”. Essa resposta se justifica, porque

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    O resultado é formação de nichos com 
    a exacerbação de características mais marcantes. Meninas se 
    tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos.

  •  Para Harris, os jovens vêm programados para ser socializados não pelos pais, como pregam nossas instituições e nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas outras crianças com as quais convivem.

  • Ainda estou perplexa com tanto preconceito preconceito em apenas 4 parágrafos!!!!!!!! - desabafei


    Vou ler de novo e marcar as conjunções! hahahhahahaha (concurseiro né?)

    gabarito (c)

  • Reposta no último paragrafo:

    Nesse modelo, a melhor chance que os pais têm de influir é determinando a vizinhança em que seu filho vai viver e a escola que frequentará. 

  • Na realidade, não é a qualidade do convívio, mas, sim, a qualidade dos colegas. A exemplo, não adiantaria passar 18 horas por dia com colegas ruins. Ambíguo e nulo.


ID
1544212
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pátrio poder

Pais que vivem em bairros violentos de São Paulo chegam a comprometer 20% de sua renda para manter seus filhos em escolas privadas. O investimento faz sentido? A questão, por envolver múltiplas variáveis, é complexa, mas, se fizermos questão de extrair uma resposta simples, ela é "provavelmente sim". Uma série de estudos sugere que a influência de pais sobre o comportamento dos filhos, ainda que não chegue a ser nula, é menor do que a imaginada e se dá por vias diferentes das esperadas. Quem primeiro levantou essa hipótese foi a psicóloga Judith Harris no final dos anos 90.

Para Harris, os jovens vêm programados para ser socializados não pelos pais, como pregam nossas instituições e nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas outras crianças com as quais convivem. Um dos muitos argumentos que ela usa para apoiar sua teoria é o fato de que filhos de imigrantes não terminam falando com a pronúncia dos genitores, mas sim com a dos jovens que os cercam.

As grandes aglomerações urbanas, porém, introduziram um problema. Em nosso ambiente ancestral, formado por bandos de no máximo 200 pessoas, o "cantinho" das crianças era heterogêneo, reunindo meninos e meninas de várias idades. Hoje, com escolas que reúnem centenas de alunos, o(a) garoto(a) tende a socializar-se mais com coleguinhas do mesmo sexo, idade e interesses. O resultado é formação de nichos com a exacerbação de características mais marcantes. Meninas se tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos. O mau aluno encontra outros maus alunos, que constituirão uma subcultura onde rejeitar a escola é percebido como algo positivo. O mesmo vale para a violência e drogas. Na outra ponta, podem surgir meios que valorizem a leitura e a aplicação nos estudos.

Nesse modelo, a melhor chance que os pais têm de influir é determinando a vizinhança em que seu filho vai viver e a escola que frequentará.

(Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de São Paulo, 7/12/2014)

Está inteiramente adequada a pontuação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Uso das vírgulas

    1- Não se coloca vírgula entre sujeito e verbo
    2 - Não se coloca vírgula entre verbo e objeto.

  • O termo "ainda hoje" está deslocado e deve vir entre vírgulas. Assim, resta a alternativa "A".

  • Para aqueles que têm acesso limitado: GABARITO LETRA A. 

  • Note as expressões intercaladas, as quais são separadas por dupla vírgula na alternativa (A). Observe que as demais alternativas apresentam alguns desses termos intercalados com apenas uma vírgula. Isso já nos faz eliminá-las. Assim, ao comentarmos a alternativa (A), que é a correta, já sabemos o que está errado nas demais.

    Muita gente imagina, ainda hoje, que o convívio familiar, dado sempre como fator principal na formação de um jovem, tenha ainda um papel decisivo, quando, na verdade, essa função, para o bem ou para o mal, é exercida no interior dos grupos de colegas e amigos.
    As expressões “ainda hoje”, “na verdade” são adjuntos adverbiais intercalados e de pequena extensão, por isso podem ficar entre vírgulas ou não receber nenhuma.
    A expressão “dado sempre como fator principal na formação de um jovem” é uma oração subordinada adjetiva explicativa reduzida de particípio, por isso está entre vírgulas.
    A expressão “para o bem ou para o mal” é um comentário à parte do autor, por isso deve ficar separada por dupla vírgula.

    Gab. A

    Prof. Décio Terror - Estratégia Concursos

  • Muita gente imagina,

    ainda hoje,

    que o convívio familiar,

    dado sempre como fator principal na formação de um jovem,

    tenha ainda um papel decisivo,

    quando,

    na verdade,

    essa função,

    para o bem ou para o mal,

    é exercida no interior dos grupos de colegas e amigos.

     

    ----

    "Sendo o fim doce, que importa que o começo amargo fosse?"

  • b) Muita gente imagina ainda hoje, (não se usa vírgula entre o verbo e seu complemento) que o convívio familiar dado sempre como fator principal na formação de um jovem, tenha ainda um papel decisivo, quando na verdade essa função, para o bem ou para o mal, é exercida no interior dos grupos de colegas e amigos.

    c) Muita gente imagina ainda hoje que, (não se usa vírgula logo após conjunção integrante, salvo se intercalada) o convívio familiar, dado sempre como fator principal na formação de um jovem, tenha ainda, um papel decisivo, quando na verdade, essa função para o bem ou para o mal, é exercida no interior dos grupos de colegas e amigos.

    Fonte: Pestana


ID
1544215
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pátrio poder

Pais que vivem em bairros violentos de São Paulo chegam a comprometer 20% de sua renda para manter seus filhos em escolas privadas. O investimento faz sentido? A questão, por envolver múltiplas variáveis, é complexa, mas, se fizermos questão de extrair uma resposta simples, ela é "provavelmente sim". Uma série de estudos sugere que a influência de pais sobre o comportamento dos filhos, ainda que não chegue a ser nula, é menor do que a imaginada e se dá por vias diferentes das esperadas. Quem primeiro levantou essa hipótese foi a psicóloga Judith Harris no final dos anos 90.

Para Harris, os jovens vêm programados para ser socializados não pelos pais, como pregam nossas instituições e nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas outras crianças com as quais convivem. Um dos muitos argumentos que ela usa para apoiar sua teoria é o fato de que filhos de imigrantes não terminam falando com a pronúncia dos genitores, mas sim com a dos jovens que os cercam.

As grandes aglomerações urbanas, porém, introduziram um problema. Em nosso ambiente ancestral, formado por bandos de no máximo 200 pessoas, o "cantinho" das crianças era heterogêneo, reunindo meninos e meninas de várias idades. Hoje, com escolas que reúnem centenas de alunos, o(a) garoto(a) tende a socializar-se mais com coleguinhas do mesmo sexo, idade e interesses. O resultado é formação de nichos com a exacerbação de características mais marcantes. Meninas se tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos. O mau aluno encontra outros maus alunos, que constituirão uma subcultura onde rejeitar a escola é percebido como algo positivo. O mesmo vale para a violência e drogas. Na outra ponta, podem surgir meios que valorizem a leitura e a aplicação nos estudos.

Nesse modelo, a melhor chance que os pais têm de influir é determinando a vizinhança em que seu filho vai viver e a escola que frequentará.

(Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de São Paulo, 7/12/2014)

A expressão a que preenche adequadamente a lacuna da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Há quem ainda ache que os valores a que os jovens são submetidos... 
    Quem é submetido é submetido a + alguma coisa, a que?...

  • Gabarito: Letra B (justificativa no comentário do Thiago)

    Correção das demais alternativas:


    • a) Garantir uma educação de boa qualidade é quase tão importante quanto garantir a pureza do ar QUE aspiramos.

      O verbo ASPIRAR pode ser transitivo direto ou transitivo indireto.

      Transitivo direto (CASO DA QUESTÃO) : quando significa “sorver”, “tragar”, “inspirar” e exige complemento sem preposição. 

      - Todos nós gostamos de aspirar o ar do campo.

      Transitivo indireto: quando significa “pretender”, “desejar”, “almejar” e exige complemento com a preposição “a”.

      - Ela sempre aspirou a esse emprego.

      c) A influência QUE exercem os jovens entre si, no interior dos grupos, acaba sendo fundamental para a formação de todos.
    QUE com função de objeto direto (VTD) do verbo exercer, retomando o termo "a influência". Reescrevendo a frase: "Os jovens exercem influência entre si."

    d) Muito leitor do texto ficará curioso para saber como era a formação QUE se propagava nas comunidades ancestrais.

    Mesma justificativa do item anterior. QUE com função de objeto direto do verbo propagar (VTD), retomando o termo "a formação".

     e) Poucos são os jovens QUE venham aproveitar-se dos benefícios de uma boa formação escolar num estabelecimento privado.

    QUE com função de sujeito, retomando o termo "os jovens". 

  • Errei a questão e mandei a dúvida para Fernando Pestana.  Acredito que o problema da letra A está no verbo aspirar. Ali o referido encontra sentido de  sorver, de respirar; portanto, trata-se de um verbo transitivo direto.   


    Gabarito B. 

  • Exato, Vanessa. "Aspirar VTI - a" é no sentido de almejar, desejar. Ex.: Aspiramos aos cargos públicos. 

  • Aspirar 
    vtd 1 Atrair o ar aos pulmões; inspirar, sorver: Aspirar o ar fresco da madrugada. Fís Atrair por meio da formação do vácuo ou da rarefação do ar: As bombas aspiravam a água. 3 Cheirar, sorver: Aspirar os perfumes de um bosque. 4 Absorver, chupar, sorver: As ventosas aspiramsangueGram Pronunciar um fonema com um sopro expiratório: Aspirar o h. vti 6 Almejar, pretender (título, honrarias, posto): Aspirava a escrever com elegância e correção. "Era a maior dignidade a que podia aspirar" 

    Fonte: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=aspirar

  • Qual a justificativa da letra B está certa? 

  • RESPOSTA B


    Pesquisa feita em: A GRAMATICA PARA CONCURSOS - FENANDO PESTANA e  DICIONÁRIO PRÁTICO DE REGÊNCIA VERBAL CELSO PEDRO LUFT.


     A) ASPIRAR - VTDI (verbo transitivo direto indireto)  - aspirar o ar aos pulmões: (...) garantir a pureza do ar que aspiramos.


    B)SUBMETER - VTDI (verbo transitivo direto indireto) - submeter os jovens aos valores  - No caso da questão, o correto seria "aos quais", -  o "que " é chamado de relativo universal, pois pode - geralmente- ser utilizado em substituição de todos os outros relativos- então para substituir "aos quais" por "que" teríamos que ter a preposição que pede o verbo submeter em sua parte indireta, mas usar "ao que" ou "à que", com crase está incorreto - pois não se usa crase antes do pronome "que" e o pronome "que" só pode ser antecedido de preposição monossilábica , então só nos resta substituir por " a que".  -  Há quem ainda ache que os valores a que os jovens são submetidos no convívio familiar tenham mais peso que os cultivados por seus colegas.



    C) EXERCER -  VTDI  ( verbo transitivo direto indireto) - Quem exerce, exerce algo sobre- em  alguém: os jovens exercem influencia entre si ; A influência que  exercem os jovens entre si (...).


    D) PROPAGAR  - VTDI  ( verbo transitivo direto indireto) , quem propaga, propaga algo em - por algum lugar: (...) propagava a informação (em+a) na comunidade ; (...) formação que se propagava nas comunidades ancestrais.


    E) O verbo VIR + INFINITIVO É VI ( verbo intransitivo e não pode preposição) e exprime finalidade, ex.: Eles vieram ajudar;  Poucos são os jovens que  venham aproveitar-se dos benefícios (...)

  • LETRA B

     

    VERBO SUBMETER REGE A PREPOSIÇÃO "A"

     

    REGÊNCIA DO VERBO ASPIRAR:

    SENTIDO DE SORVER, INSPIRAR = VTD

    SENTIDO DE ALMEJAR, DESEJAR = VTI


ID
1544218
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

As Entidades Fiscalizadoras Superiores - EFS do setor público, nas quais incluem-se os Tribunais de Contas, devem observar as normas emitidas pela International Organization of Supreme Audit Institutios - INTOSAI, que em sua norma ISSAI 100 aponta três tipos de auditoria. A auditoria que objetiva examinar a economicidade, eficiência, eficácia, efetividade e qualidade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública, segundo o manual de auditoria do TCU adaptado às normas internacionais, é a Auditoria

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    NAG.

    1102.1.2 – AUDITORIA OPERACIONAL: exame de funções, subfunções, programas, ações (projetos, atividades, operações especiais), áreas, processos, ciclos operacionais, serviços e sistemas governamentais com o objetivo de se emitir comentários sobre o desempenho dos órgãos e das entidades da Administração Pública e o resultado das políticas, programas e projetos públicos, pautado em critérios de economicidade, eficiência, eficácia, efetividade, equidade, ética e proteção ao meio ambiente, além dos aspectos de legalidade. 


  • AUDITORIA OPERACIONAL: Consiste em avaliar as ações gerenciais e osprocedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade.


  • Portaria TCU nº 280/2010.


    Quanto à natureza, as auditorias classificam-se em:

    (...)

    Auditorias operacionais, que objetivam examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

  • Revisando:
    1. Auditoria de REGULARIDADE – auditoria que objetiva examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial. Compõem as auditorias de regularidade as (A) auditorias de conformidade e as (B) auditorias contábeis.
    A) Auditoria de CONFORMIDADE  – auditoria que tem por objetivo o exame da legalidade e legitimidade dos atos de gestão em relação a padrões normativos expressos em normas técnicas ou jurídicas e regulamentos aplicáveis, bem como em relação a disposições de cláusulas de contratos, convênios, acordos, ajustes e instrumentos congêneres.
    B) Auditoria CONTÁBIL - auditoria que tem por objetivo examinar se as demonstrações contábeis evidenciam adequadamente, em seus aspectos relevantes, os atos e fatos concernentes à administração orçamentária, financeira e patrimonial de acordo com a legislação pertinente, os princípios e as normas de contabilidade aplicáveis.

    2. Auditoria OPERACIONAL – auditoria que objetiva examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

    fonte:http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/1/2525643.PDF
  • NAT do TCU:

    Auditorias de regularidade, que objetivam examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial. Compõem as auditorias de regularidade as �auditorias de conformidade� e as �auditorias contábeis

  • RESOLUÇÃO: a finalidade da Auditoria Operacional é verificar o desempenho, a economia, a eficiência e a eficácia da administração pública, não se restringindo a operações financeiras específicas, abrangendo todas as atividades governamentais, inclusive seus sistemas organizacionais e administrativos. O desempenho é examinado segundo critérios adequados, e as causas de desvios desses critérios ou outros problemas são analisados. O objetivo é responder a questões-chave de auditoria e apresentar recomendações para aperfeiçoamento.

    Gabarito: alternativa B

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Compilado de normas

    TIPOS DE AUDITORIAS prevista nas NAGs (Normas de Auditoria Governamental):

    ---> AUDITORIA DE REGULARIDADE

    ---> AUDITORIA CONTÁBIL

    ---> AUDITORIA DE CUMPRIMENTO LEGAL

    ---> AUDITORIA OPERACIONAL

    ========================================================================================

    TIPOS DE AUDITORIAS prevista nas NATs ( Normas de Auditoria do TCU):

    ---> AUDITORIA DE REGULARIDADE

    ---> AUDITORIAS OPERACIONAIS

    ========================================================================================

    TIPOS DE AUDITORIAS prevista nas NBASP 100 (ISSAI 100): enunciado da questão

    ---> AUDITORIA FINANCEIRA

    ---> AUDITORIA OPERACIONAL

    ---> AUDITORIA DE CONFORMIDADE

    ========================================================================================

    TIPOS DE AUDITORIAS prevista na 1 Instrução Normativa da Secretaria Federal de Controle Interno -SFCI - (atual Controladoria Geral da União) nº 01/2001:

    ---> AUDITORIA DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO

    ---> AUDITORIA DE ACOMPANHAMENTO DA GESTÃO

    ---> AUDITORIA CONTÁBIL

    ---> AUDITORIA OPERACIONAL

    ---> AUDITORIA ESPECIAL


ID
1544221
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Na condução de auditorias, devem ser observados os princípios éticos estruturais do código de Ética do International Organization of Supreme Audit Institutios - INTOSAI, recomendado às Entidades Fiscalizadoras Superiores - EFS, tais como os princípios de integridade, da independência, do conflito de interesse, da objetividade, da imparcialidade, da aparência, da neutralidade política, da confidencialidade e do profissionalismo.
O princípio ético que requer que o auditor observe a forma e a finalidade dos padrões de auditoria e de ética, considere os princípios de independência e objetividade, seja absolutamente honesto na realização de seu trabalho e na utilização dos recursos da EFS, mantenha impecáveis padrões de conduta profissional e tome decisões de acordo com o interesse público, é o princípio

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    NAG
    3400 – Ética Profissional

    O profissional de auditoria governamental, no exercício da auditoria, está sujeito aos princípios do Código de Ética Profissional, e tem o dever de observar, cumprir e fazer cumprir fielmente, nas suas relações com o TC, o público em geral, os órgãos jurisdicionados e demais autoridades governamentais, as entidades de classe e seus colegas de profissão. Qualquer deficiência em sua conduta profissional ou qualquer comportamento inadequado em sua vida pessoal prejudicam a imagem da integridade desses profissionais, da qualidade e da validade de seu trabalho de auditoria governamental e podem ocasionar dúvidas acerca da confiabilidade e da própria competência profissional. 

    De acordo com a RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.203/09

    A15. Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade. Esses princípios estão em linha com os princípios do Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido dos auditores. Esses princípios são:

    (a)   Integridade;

    (b)   Objetividade;

    (c)   Competência e zelo profissional;

    (d)   Confidencialidade; e

    (e)   Comportamento (ou conduta) profissional.


  •  A integridade constitui o valor central de um Código de Ética. Os auditores são obrigados a cumprir normas superiores de conduta, como por exemplo, honradez e imparcialidade, durante seu trabalho e em suas relações com o pessoal das entidades fiscalizadas. Para preservar a confiança da sociedade, a conduta dos auditores deve ser irrepreensível e deve estar, sobretudo, acima de qualquer suspeita.

     A integridade pode ser medida em função do que é correto e justo. Ela exige que os auditores cumpram, tanto na forma como no espírito, as normas de auditoria e de ética. A integridade também exige que os auditores cumpram os princípios de objetividade e independência, tenham uma conduta profissional impecável, tomem decisões de acordo com o interesse público e apliquem um critério de honradez absoluta na realização do seu trabalho e no emprego dos recursos da EFS


  • NAT do TCU:

    40. Agindo com integridade, os auditores conseguirão lidar com as pressões, priorizando suas responsabilidades para com o interesse público.

    41. Auditores devem resguardar, em sua conduta pessoal, a integridade, a honra e a dignidade de sua
    função pública, agindo em harmonia com princípios éticos e valores públicos.

  • Integridade

    De acordo com Attie (2010), o auditor deve ser íntegro em todos os seus compromissos, que envolvam:

    1- A empresa auditada quanto às suas exposições e opiniões, exercício de seu trabalho e os serviços e honorários profissionais;

    2- O público em geral e pessoas interessadas na opinião emitida pelo auditor independente, transmitindo validade e certificando a veracidade das informações contidas nas demonstrações contábeis ou de exposições quando não refletidas a realidade em tais demonstrações;

    3- A entidade de classe à qual pertença, sendo leal quanto à concorrência dos serviços junto a terceiros, não concessão de benefícios financeiros ou aviltando honorários, colocando em risco os objetivos do trabalho.

    Fonte: Estratégia Concursos - Auditoria - Apostila 00 - pag 18 - Professor Rodrigo Fontenelle


    Gabarito: (E)

  • RESOLUÇÃOA integridade constitui o valor central do Código de Ética da INTOSAI. Segundo esse princípio, os auditores estão obrigados a cumprir normas elevadas de conduta relacionadas a honradez e a imparcialidade durante seu trabalho e em suas relações com o pessoal das entidades auditadas. Pode ser medida em função do que é correto e justo, do que é legal e legítimo, exigindo que os auditores ajustem-se às normas de auditoria e de ética, e aos princípios de objetividade e independência, além de manterem conduta profissional exemplar, tomando decisões imparciais de acordo com o interesse público.

    Integridade está relacionado à honestidade, pois, por mais que o auditor tenha capacidade técnica e competência, ao ser desonesto, todo o trabalho do auditor perde a credibilidade, resultando na suspeição dos seus trabalhos.

    Gabarito: alternativa E

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia

    PRINCÍPIOS ÉTICOS DA INTOSAI

    • INTEGRIDADE ---> Correto e justo.
    • INDEPENDÊNCIA ---> Ausência de influências externas.
    • OBJETIVIDADE ---> Extatos.
    • IMPARCIALIDADE ---> Ausência de influências externas.
    • NEUTRALIDADE POLÍTICA ---> Ausência de conflitos profissionais
    • CONFLITO DE INTERESSES ---> Ausê ncia de relação com o ente auditado.
    • SEGREDO PROFISSIONAL ---> Informações obtidas não devem ser reveladas.
    • COMPETÊNCIA PROFISSIONAL ---> Altos níveis de profissionalismo


ID
1544224
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Segundo os procedimentos em processos de tomadas e prestação de contas do TCM/GO, as contas dos gestores, quando apresentarem omissão no dever de prestação de contas (accountability), prática de ato ilegal, ilegítimo, antieconômico, infração a ato regulamentar, em especial de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, injustificado dano ao erário, serão consideradas

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Lei Orgânica_TCM/GO
    Art. 12. As contas de gestão serão consideradas:

    I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis, a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos do responsável;

    II - regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedades ou qualquer outra falta de natureza formal, ou ainda a prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico que não seja de natureza grave e que não represente injustificado dano ao Erário;

    III - irregulares, quando comprovadas quaisquer das seguintes ocorrências:

    a) omissão no dever de prestar contas, observado o disposto no art. 17 desta Lei;

    b) prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo ou antieconômico;

    c) infração a ato regulamentar, em especial, de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;

    d) injustificado dano ao Erário, decorrente de ato ilegítimo ou antieconômico;

    e) desfalque, desvio de dinheiro, bens ou valores públicos. 


  • Pela IN SFCI 01:

    3.� Os tipos de Certificado são�:

    I. Certificado de Regularidade - será emitido quando o Órgão ou Unidade de Controle Interno formar a opinião de que na gestão dos recursos públicos foram adequadamente observados os princípios da legalidade, legitimidade e economicidade.

    II. Certificado de Regularidade com Ressalvas - será emitido quando o Órgão ou Unidade de Controle Interno constatar falhas, omissões ou impropriedades de natureza formal no cumprimento das normas e diretrizes governamentais, quanto à legalidade, legitimidade e economicidade e que, pela sua irrelevância ou imaterialidade, não caracterizem irregularidade de atuação dos agentes responsáveis.

    III. Certificado de Irregularidade - será emitido quando o Órgão ou Unidade de Controle Interno verificar a não observância da aplicação dos princípios de legalidade, legitimidade e economicidade, constatando a existência de desfalque, alcance, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte prejuízo quantificável para a Fazenda Nacional e/ou comprometam, substancialmente, as demonstrações financeiras e a respectiva gestão dos agentes responsáveis, no período ou exercício examinado.



ID
1544227
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Os procedimentos de auditoria incluem as seguintes etapas: planejamento, avaliação do sistema de controle interno, elaboração de papéis de trabalho, avaliação dos riscos de auditoria, elaboração dos programas de trabalho, aplicação de testes de controle e procedimentos substantivos, elaboração de relatórios e emissão do relatório ou certificado. Um achado passa de indício à evidência, quando atender aos requisitos de suficiente e completo, pertinente ao tema e diretamente relacionados com o achado, sendo a evidência precedida dos atributos de

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Achado - qualquer fato significativo, digno de relato pelo auditor, constituído por quatro atributos essenciais: situação encontrada (ou condição, o que é), critério (o que deveria ser), causa (razão do desvio em relação ao critério) e efeito (consequência da situação encontrada). Decorre da comparação da situação encontrada com o critério e deve ser devidamente comprovado por evidências

    fonte: http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/fiscalizacao_controle/normas_auditoria/Glossario_termos_ce.pdf

  • Seguem as definições dos termos da alternativa que contém os atributos para que um achado possa ser considerado uma evidência, segundo a NAG:

    4111.3.1 – Critério: consiste na situação ideal ou esperada, conforme normas legais e regulamentares aplicáveis e boas práticas ou planos da Administração, constituindo-se em padrões normativos ou operacionais usados para determinar se um ente, programa, projeto, atividade, operação ou ação atende aos objetivos fixados.
    4111.3.2 – Condição: entende-se como condição a situação encontrada pelo profissional de auditoria governamental e documentada, constituindo-se no fato ocorrido ou na própria existência do achado. Os achados ocorrem quando a condição verificada não se encontra aderente ao critério preestabelecido.
    4111.3.3 – Causa: consiste nas razões e nos motivos que levaram ao descumprimento da norma legal ou à ocorrência da condição de desempenho, representando a origem da divergência entre a condição e o critério. A identificação das causas com precisão, permite a elaboração de recomendações adequadas e construtivas.
    4111.3.4 – Efeito: os efeitos são as reais consequências da diferença entre o critério preestabelecido e a condição constatada pelo profissional de auditoria governamental, representados por fatos que evidenciam os erros ou prejuízos identificados e expressos, sempre que possível, em unidades monetárias ou em outras unidades de medida que demonstrem a necessidade de ações corretivas.

  • Os atributos de um achado que passa de indício à evidência são:

    4C - condição, critério, causa e consequência.

  • Manual de Auditoria Operacional TCU:

    116. Achado é a discrepância entre a situação existente e o critério. Achados são situações verificadas pelo auditor durante o trabalho de campo que serão usadas para responder às questões de auditoria. O achado contém os seguintes atributos: critério (o que deveria ser), condição (o que é), causa (razão do desvio com relação ao critério) e efeito (consequência da situação encontrada). Quando o critério é comparado com a situação existente, surge o achado de auditoria.

  • o famoso 4-C: condição, critério, causa e consequência.

    mnemônico: "Com CriKa Consegue"

    bons estudos!

  • NAT 280:

    99 ACHADOS DE AUDITORIA > atributos: situação encontrada (condição), critério, causa e efeito.

    103 DESENVOLVIMENTO DOS ACHADOS > aspectos: situação encontrada (condição), critério, causa, efeito e evidência.

    108 EVIDENCIA > atributos: validade, confiabilidade, relevância e suficiência.

    105 As evidencias, elementos essenciais e comprobatórios do achado (...)


ID
1544230
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

A Constituição Federal estabeleceu disposições sobre a organização e as competências do Tribunal de Contas da União que são de observância obrigatória aos Tribunais de Contas Estaduais. É o que se denomina Princípio da Simetria Concêntrica. Esta é a fonte de onde foram extraídas as competências e a organização do TCM/GO, que estão normatizadas na sua Lei Orgânica (Lei Estadual no 15.958/2007). Nos termos desse sistema legal e consoante ao que dispõe sua Lei Orgânica, compete ao TCM/GO

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    A competência disposta na alternativa D encontra-se prevista no artigo 20 da LO-TCM/GO:

    Art. 20. O Tribunal apreciará, em caráter prioritário, sob pena de responsabilidade, os pedidos de informação de auditorias e inspeções que lhes forem endereçados pelo Presidente da Câmara Municipal, quando por esta aprovados.


  • Qual o erro da A??

  • Cidadao nao pode fazer consulta.

  • Qual seria o erro da letra E? Obrigada 

  • Luiza, ele fiscaliza inclusive os convênios:

    Art. 71 da CF

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União, mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;


  • Tudo pra ser a letra"d", exceto pela exclusão aos convênios. 

    Marquei a letra"c" por eliminação! 

  • a) decidir sobre consulta que lhe seja formulada por qualquer cidadão, a respeito de dúvida suscitada na aplicação de dispositivos legais e regulamentares concernentes à matéria de sua competência - ERRADA - Consulta só pode ser realizada por autoridade competente, qualquer cidadão pode fazer denúncia não consulta.

    b) encaminhar à Assembleia Legislativa, a cada dois anos, relatório das atividades desenvolvidas no biênio anterior - ERRADA, não é a cada dois anos, segundo CF Art. 71 § 4º  "O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades."

    c) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão e contratação de pessoal para cargos de provimento efetivo e em comissão, bem como de atos concessivos de aposentadorias e pensões - ERRADA, não aprecia atos de admissão para cargo em comissão.

    d) apreciar, em caráter prioritário, sob pena de responsabilidade, os pedidos de informação de auditorias e inspeções que lhes forem endereçados pelo Presidente da Câmara Municipal, quando por esta aprovados - CORRETA

    e) exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial nas unidades dos Poderes Municipais e das entidades da administração indireta, inclusive das fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público Municipal, para verificar a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos, contratos, termos de parceria e outros ajustes, excetuados os convênios - ERRADA - Fiscaliza sim os convênios.


ID
1544233
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A dívida e o endividamento público são temas de grande relevância nas atribuições do controle externo, e é na Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF que se encontra uma extensa regulação dos vários aspectos a eles relacionados. No tocante à composição da dívida e do endivida- mento, a LRF estabelece que

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições: 

    V - refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária. 

  • a) será incluída na Dívida Pública Consolidada da União a relativa a títulos da responsabilidade (do Banco Central do Brasil).

    b) a Dívida Pública Consolidada ou Fundada compreende o montante total, (sem) a inclusão de todas as duplicidades e das obrigações financeiras do ente da Federação.

    c) a concessão de garantia é o compromisso de adimplência de obrigação (financeira) ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada.

    d) o refinanciamento do principal da Dívida Mobiliária não excederá, ao término de cada exercício, o montante do final do exercício anterior, (somado) ao das operações de crédito autorizadas no orçamento para este efeito e efetivamente realizadas.

    e) o refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária compreende a emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária. (correta)


  • Gabarito E)    § 2o O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional.
       § 1o Os valores referentes ao refinanciamento da dívida mobiliária constarão destacadamente nas receitas de operações de crédito e nas despesas com amortização da dívida.

  • CERTA E

    LC 101/00 


    A)  Art. 29, § 2o Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil.


    B)  Art. 29, I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;


    C)  Art. 29, IV - concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada;


    D)  Art. 29, § 4o O refinanciamento do principal da dívida mobiliária não excederá, ao término de cada exercício financeiro, o montante do final do exercício anterior, somado ao das operações de crédito autorizadas no orçamento para este efeito e efetivamente realizadas, acrescido de atualização monetária.


    E) Art. 29, V - refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.

  • Gabarito E


     Art. 29.Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

     I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses; ALTERNATIVA B

     II - dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;

     III - operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;

     IV - concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada; ALTERNATIVA C

     V - refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária. ALTERNATIVA E


    § 2o Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil. ALTERNATIVA A

    § 4o O refinanciamento do principal da dívida mobiliária não excederá, ao término de cada exercício financeiro, o montante do final do exercício anterior, somado ao das operações de crédito autorizadas no orçamento para este efeito e efetivamente realizadas, acrescido de atualização monetária. ALTERNATIVA D