SóProvas



Questões de Regência


ID
751
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 20 referem-se ao texto
que segue.

Da ação dos justos

Em recente entrevista na TV, uma conhecida e combativa
juíza brasileira citou esta frase de Disraeli*: “É preciso que
os homens de bem tenham a audácia dos canalhas”. Para a
juíza, o sentido da frase é atualíssimo: diz respeito à freqüente
omissão das pessoas justas e honestas diante das manifestações
de violência e de corrupção que se multiplicam em
nossos dias e que, felizmente, têm chegado ao conhecimento
público e vêm sendo investigadas e punidas. A frase propõe
uma ética atuante, cujos valores se materializem em reação
efetiva, em gestos de repúdio e medidas de combate à barbárie
moral. Em outras palavras: que a desesperança e o silêncio não
tomem conta daqueles que pautam sua vida por princípios de
dignidade.

Como não concordar com a oportunidade da frase?
Normalmente, a indignação se reduz a conversas privadas, a
comentários pessoais, não indo além de um mero discurso
ético. Se não transpõe o limite da queixa, a indignação é
impotente, e seu efeito é nenhum; mas se ela se converte em
gesto público, objetivamente dirigido contra a arrogância
acanalhada, alcança a dimensão da prática social e política, e
gera conseqüências.

A frase lembra-nos que não costuma haver qualquer
hesitação entre aqueles que se decidem pela desonestidade e
pelo egoísmo. Seus atos revelam iniciativa e astúcia, facilitadas
pela total ausência de compromisso com o interesse público.
Realmente, a falta de escrúpulo aplaina o caminho de quem não
confronta o justo e o injusto; por outro lado, muitas vezes faltam
coragem e iniciativa aos homens que conhecem e mantêm viva
a diferença entre um e outro. Pois que estes a deixem clara, e
não abram mão de reagir contra quem a ignore.

A inação dos justos é tudo o que os contraventores e
criminosos precisam para continuar operando. A cada vez que
se propagam frases como “Os políticos são todos iguais”,
“Brasileiro é assim mesmo” ou “Este país não tem jeito”,
promove-se a resignação diante dos descalabros. Quem vê a
barbárie como uma fatalidade torna-se, ainda que não o queira,
seu cúmplice silencioso.


* Benjamin Disraeli, escritor e político britânico do século XIX.
(Aristides Villamar)

Justificam-se ambas as ocorrências do sinal de crase em:

Alternativas
Comentários
  • Crase é a contração da preposição a + o artigo a.
    Na alternativa (A) a segunda crase não exite pois está diante de um artigo indefinido (uma).
    Na (B) não ha crase antes do "que". Se fosse "a qual" teria, pois só o pronome relativo "a qual" tem a partícula "a" integrando-o. Os pronomes "que" e "quem" não se fazem acompanhar por essa partícula.
    Na (C)o mesmo acontece aqui. "a quem deveria" sem crase.
    Na (D)Não se abre a+aqueles inescrupulosos OK!
    ...o campo favorável a+a impunidade(palavra feminina)OK!
    Na (E)o verbo assistir aqui está no sentido de competência,auxílio,proteção...não é preciso crase, já na segunda ocorrência não há crase: dar combate a tal ousadia.
  • resposta certa letra D

    Dois macetes para acerta essa questão:

    1º) Substituir "aquele", "aquela", "aquilo" por "este", "esta" e "isto". Se após a substituição vier precedido o "a" haverá crase.

    ex: Outorgou o premio aquele aluno.
    Outorgou o premio a este aluno.
    Outorgou o premio àquele aluno. - > Apresenta Crase



    2º) Quando poder substituir "a" por "para a(as)", "pela(s)" e "na" haverá crase.

    ex: Enviei flores a visitante.
    Enviei flores para a visitante.
    Enviei flores à visitante. -> Haverá Crase.


    espero ter ajudado!
  • Discordo da Mariene Moura com referência à alternativa E. Se colocarmos na ordem, a frase ficaria: Assiste à comunidade dos justos a obrigação de dar combate à tal ousadia.
  • Acredito que, assim como eu, a maioria ficou em dúvida entre as alternativas D e E.

    Vejamos a (E):

    A comunidade dos justos assiste à obrigação de dar combate à tal ousadia 

    ( o verbo assistir está no sentido de [ser de direito], nesse caso ele V.T. I e rege a preposição a)

    Já em: (combate a tal ousadia) não ocorre crase, pois a palavra combate não rege preposição obrigatória.

    Alternativa (D):

     Não se abra àqueles inescrupulosos o campo favorável à impunidade . (correta)

    -->Não se abra a alguém (preposição)

    -->favorável a alguma coisa.

  • Correta letra D
    1º Antes de artigo indefinido não vai crase.
    2º a no singular e a palavra posterior no plural não vai crase.
    3º  antes de pronome relativo, diferente de a qual, não vai crase.
    4º correta
    5º antes de pronome indefinido (tal) não vai crase.
  • Pessoal, o pronome TAL é exceção à regra de que antes de pronomes não é admissível a crase.
  • EM RELAÇÃO A ALTERNATIVA E:

    Não se usa crase:

    Antes de Pronomes Indefinidos
     que não admitem artigo (seguidos ou não de "s"): alguém, alguma, nenhuma, cada, certa, determinada, pouca, quanta, tal, tamanha, tanta, toda, ninguém, muita, outra, tudo, qual, qualquer, quaisquer. E de Pronomes Interrogativos:
    ~   Falaste a que pessoa? / A qual delas você se refere?
    ~   Não sei como resistiu a tanta provação.
    ~   Embarcarei daqui a poucas semanas.
    ~   Dirigiu-se em vão a outra repartição.
    Mas atenção:  Em certas ocasiões, alguns desses indefinidos (tal, mesma, muitas, outra, pouca) podem admitir o artigo, dando ensejo à crase.Fazendo a substituição do substantivo feminino que os segue por outro masculino correlato, comprovaremos a ocorrência da crase:
    ~   Assistimos sempre às mesmas cenas (aos mesmos episódios).

    Em síntese:
    Não se usa crase antes de Pronomes Indefinidos que não admitem artigo (seguidos ou não de "s");
    Exceções: 
    Alguns desses indefinidos (tal, mesma, muitas, outra, pouca) podem admitir o artigo, dando ensejo à crase.

    Apliquemos os exemplos na alternativa:

    e) A comunidade dos justos assiste à obrigação de dar combate a tal ousadia.

    O Pronome Indefinido tal admite artigo (será craseado) ou não (não será craseado)?!

    Fazendo a substituição do feminino para o masculino, temos:

    A comunidade dos justos assiste a obrigação de dar combate a tal manifesto.

    Se fosse "ao tal manifesto", no feminino seria a+a=à, mas como, nesse caso, o pronome não admite artigo, logo, este a não leva o acento grave!

    http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/1656133
  • Minha dúvida em relação à letra D é com a palavra inescrupulosos. Não é masculina? Antes de palavra masculina não se tem crase......


  • GABARITO: LETRA D

    Principais casos em que não ocorre a crase:

    * Antes de palavra masculina

    * Em locução feminina que indique instrumento (ex: Ela escreveu o texto a caneta)

    * Antes de verbo

    * Entre palavras repetidas que formem uma expressão (ex: cara a cara)

    * Antes de artigo indefinido

    * Quando o A estiver no singular e a palavra posterior estiver no plural

    * Antes dos seguintes pronomes: 

       a) De tratamento (exceções: senhora, senhorita, dona e madame)

       b) Relativos (exceção: à qual, às quais)

       c) Indefinidos (exceção: outra(as))

       d) Demonstrativos (exceções: àquele, àquela, àquilo)

       e) Pessoais

    FONTE: QC

  • Sempre que houver a preposição A junto aos pronomes demonstrativos AQUELE(S), AQUELA(S) e AQUILO, haverá crase. Devemos, então, usar o acento da crase no primeiro “a”.

    Observe mais exemplos:

    “Ele sempre comparece àqueles encontros.”

    “Fez referência àquilo que ficou decidido na última reunião.”

    “Era muito semelhante àquelas camisetas.”

    fonte: http://g1.globo.com/educacao/

  • Casos proibidos de crase:

    É proibido inserir crase antes de preposição, artigo, verbo, palavra masculina, pronomes, a palavra "que", a + plural e palavras iguais.

    Para = preposição

    Um = artigo

    Homem = palavra masculina

    Que

    Diga = verbo

    Tudo = pronomes

    A mulheres = a + plural

    Cara a cara = palavras iguais.

  • Alguém pode me ajudar? Está correto esse meu raciocínio em relação a letra E?

    A crase antes de "tal" não existe, pois trata-se de pronome indefinido. Todavia, a crase antes de "obrigação" está correta, já que o verbo "assistir" quando tem significado de competência é VTI e por isso pede preposição A, que se contraiu com o artigo A exigido pelo substantivo "obrigação'


ID
1720
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
BNDES
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Num pequeno texto distribuído por moradores de um condomínio da Zona Sul do Rio de Janeiro apareciam as seguintes frases:

- "os condôminos cujas reclamações o síndico não deu atenção..."

- "os itens que não foram discutidos os pontos principais..."

Sobre essas frases pode-se afirmar, em termos de correção gramatical, o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Não consegui visualizar o porquê da resposta. A 1a frase apresenta erro de regência nominal (omissão da presposição "a", regida por "atenção"), enquanto a 2a peca pela sintaxe (os itens cujos pontos...)alguém poderia esclarecer?
  • Gabarito letra B. O erro está no emprego das palavras cujas e que.

    "os condôminos cujas reclamações o síndico não deu atenção..."

    Reescrevendo: o síndico não deu atenção às (a + as) reclamações dos condominos. OU

    reclamações dos condôminos as quais o síndico não deu atenção

    - "os itens que não foram discutidos os pontos principais..."

    Reescrevendo: os pontos principais dos itens não foram discutidos OU

    os itens dos quais não se discutiu os pontos principais.

  • São 2 erros de regência:

    - "os condôminos a cujas reclamações o síndico não deu atenção..." (quem dá atenção, dá atenção a alguma coisa)

    - "nos itens que não foram discutidos os pontos principais..." (não foram discutidos os pontos principais em alguma coisa)

  • Resposta: B – As duas frases apresentam o mesmo tipo de erro gramatical: a colocação do pronome relativo (com ou sem preposição).
    Correção: os condomínios a cujas reclamações o
    síndico não deu atenção (dar atenção a) = o síndico não deu atenção a cujas (=suas) reclamações = ...não deu atenção às reclamações do condomínio;
    os itens cujos pontos não foram discutidos = não foram discutidos seus pontos principais = não foram discutidos os pontos dos itens.

    fonte: http://pt.scribd.com/doc/2985581/Portugues-Prova-Resolvida-Comentada-toq2
  •  - "os condôminos cujas reclamações o síndico não deu atenção..."
    O pronome cujas já inseri automaticamente a preposição de: reclamações de quem? do síndico. (ok)
    Entretanto existe a falta da preposição do verbo: o síndico não deu atenção a que??? às reclamações dos condôminos!
    Desta maneira, a frase correta seria: "os condôminos a cujas reclamações o síndico não deu atenção..."

     - "os itens que não foram discutidos os pontos principais..."
    o que não foi discutido? os pontos principais. (ok)
    os pontos principais de que??? os pontos principais dos ítens!
    Desta maneira, a frase correta seria: "os itens cujos pontos principais não foram discutidos..."
    Como já dito acima, o pronome cujo  já inseri automaticamente a preposição de.

    Em ambos os casos, o erro acontece na colocação do pronome relativo por falta da preposição necessária: na primeira frase, a preposição provém do objeto indireto, e na segunda frase provém do complemento nominal.

    Espero ter ajudado! Bons estudos!
  • os condôminos a cujas reclamações o síndico não deu atenção.

    os itens que não foram discutidos os pontos principais... = Os pontos principais dos itens não foram discutidos

    logo, 

    os itens de que (dos quais) não foram discutidos os pontos principais... ou  

    os itens cujos pontos principais não foram discutidos 


ID
2071
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de números 5 a 9, assinale,
na folha de respostas, a letra da alternativa
que preenche corretamente as lacunas da frase
apresentada.

Amazônia é uma canção em que seu autor, atento ...... devastação da floresta, transmite ...... seu público a idéia de respeito ...... natureza.

Alternativas
Comentários
  • Na primeiro espaço tinha que ser a craseado porque devastação é feminino,com isso ja eliminei a A e a B. Depois é o a normal,ai ja eliminei a E. Agora só falta o último,como natureza é feminino tem que ser a craseado.

    Portanto a única alternativa que sobra é a Letra D

    Resposta Letra D

    Bons Estudos Pessoal !!

    Paulo.

  • Atento a alguma coisa, como a devastação aceita o artigo feminino a: atentos à devastação.

     

    a seu público --> não ocorre crase com o pronome possessivo MASCULINO.

    Obs: Nos casos em que o pronome possessivo é femino ocorrerá a crase, facultativamente, se houver um termo regendo a preposição a.

    Ex: Eu dirigi-me (à / a) Andreia.

     

    -respeito à natureza.

    Poderiamos usar o critério prático: respeito ao meio ambiente.



  •  Fonte: http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br
  • Questão desatualizada. Acredito que ainda não está sendo exigido somente o uso pela nova ortografia, mas, tudo que está atualizado já usa IDEIA sem acento.
  • Antes de pronome possessivo a crase não é facultativa ?

  • Antes de PRONOME POSSESSIVO "FEMININO" A CRASE É FACULTATIVA.

  • GABARITO: LETRA D

    Os casos proibidos, obrigatórios e facultativos:

    Casos proibidos:

    • Palavras masculinas (ele fazia menção a dissídio trabalhista)

    • Palavras com sentido indefinido (o homem não assistia a filmes medíocres)

    • Verbos (os meninos estavam dispostos a estudar)

    • Pronomes pessoais, de tratamento e interrogativos (a Sua Excelência, dirigimos um comunicado)

    • Em expressões com palavras repetidas (cara a cara, dia a dia)

    • Topônimos (nomes de lugares) que não admitem artigo (João viajará a São Paulo). Cuidado: se for um lugar específico, haverá crase (João viajará à São Paulo de sua infância - "de sua infância" está especificando)

    • Palavra "casa" no sentido de própria residência (o menino voltou a casa para buscar sua carteira). Cuidado: se for casa de outra pessoa, haverá crase (o menino foi à casa de Mariana)

    • Palavra "terra" no sentido de solo (muitos virão a terra após navegar)

    Casos obrigatórios:

    • Locução adverbial feminina (à vista, à noite, à esquerda)

    • Expressão masculina ou feminina com o sentido de "à moda de" (gol à Pelé, cabelos à Sanção)

    • Locução prepositiva (à vista de, à beira de, à mercê de)

    • Locução conjuntiva proporcional (à medida que e à proporção que)

    • Para evitar ambiguidade (ama à mãe a filha e ama a mãe à filha - a crase indica quem é a pessoa amada)

    • Palavras "madame", "senhora" e "senhorita" (enviaremos uma carta à senhorita)

    • Palavra "distância", quando ela estiver determinada (o acidente se deu à distância de 100 metros)

    Casos facultativos:

    • Após a preposição "até" (caminharemos até a/à sala do diretor)

    • Pronome possessivo feminino (ninguém fara menção a/à sua citação)

    • Substantivo feminino próprio (houve uma homenagem a/à Cecília)

    • Palavra "dona" (enviamos a correspondência a/à dona Nádia)

    FONTE: QC

  • a devastação pode ser substituído por ao desmatamento, logo, leva crase. Nap se usa crase antes de pronome possessivo, a natureza pode ser substituído por ao meio ambiente, logo, leva crase.
  • Casos proibidos de crase:

    É proibido inserir crase antes de preposição, artigo, verbo, palavra masculina, pronomes, a palavra "que", a + plural e palavras iguais.

    Para = preposição

    Um = artigo

    Homem = palavra masculina

    Que

    Diga = verbo

    Tudo = pronomes

    A mulheres = a + plural

    Cara a cara = palavras iguais.

  • Uso facultativo da crase:

    Diante de Pronomes Possessivos Femininos tem que classificar o pronome possessivo em:

    Pronomes Possessivos Femininos Adjetivos no Singular => é aquele que acompanha o nome escrito => A crase é facultativa.

    Pronome Possessivo Substantivo => substitui o nome => crase obrigatória.


ID
2416
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
MPE-RJ
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Pronto para outra?
Ricardo Freire

          Para muita gente, esta é a semana mais difícil do ano.
Você volta das férias, tenta se adaptar de novo à rotina e
já pressente as surpresas que vai ter ao receber a conta do
cartão de crédito. Quando se dá conta, é mais uma vítima
da depressão pós-viagem. Eu só conheço uma maneira de
sair dessa: começar a pensar já na próxima. Não, não é
cedo demais. Nem sintoma de descaso pelo trabalho.
Acalentar uma viagem é uma maneira segura de manter
aceso o interesse pelo fato gerador de suas férias: seu
emprego.
          Além do que, planejar uma viagem com antecedência
é o melhor jeito de rentabilizar seu investimento. Por que
se contentar em aproveitar apenas os dias que você passa
longe de casa, quando dá para começar a viajar muito
antes de embarcar - e sem pagar nada mais por isso?
          Eu gosto de comparar o planejamento de uma grande
viagem ao preparo de um desfile de escola de samba no
Carnaval. Assim como as férias, o Carnaval em si dura
pouco - mas é o grand finale de um ano inteiro de
divertida preparação.
          É fácil trazer o know how do samba para suas férias.
Use os três primeiros meses depois da volta para definir o
"enredo" de sua próxima viagem.
          Tire os meses seguintes para encomendar guias e
colecionar as informações que caírem em sua mão -
revistas, jornais, dicas de quem já foi. Vá montando o
itinerário mais consistente, descobrindo os meios de
transporte mais adequados, decidindo quais são os hotéis
imperdíveis. Quando faltarem quatro meses para a
partida, tome coragem e reserve a passagem e os hotéis.
          Passe os últimos três meses fazendo a sintonia fina:
escolhendo restaurantes, decidindo o que merece e o que
não merece ser visto.
          Depois de tudo isso não tem erro: é partir direto para
a apoteose.

Revista Época, 29/01/2007, p. 112 (fragmento).

Em "Você volta de férias, tenta se adaptar de novo à rotina e já pressente as surpresas" (l. 2), ocorre o emprego do acento de crase. Nessa passagem, ele se explica a partir da regra que trata do caso em que a preposição está:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA CERTA: C

    PREP.+ ARTIGO FEMININO NO SINGULAR.
  • Excelente aula!Parabéns!

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Os casos proibidos, obrigatórios e facultativos:

    Casos proibidos:

    • Palavras masculinas (ele fazia menção a dissídio trabalhista)

    • Palavras com sentido indefinido (o homem não assistia a filmes medíocres)

    • Verbos (os meninos estavam dispostos a estudar)

    • Pronomes pessoais, de tratamento e interrogativos (a Sua Excelência, dirigimos um comunicado)

    • Em expressões com palavras repetidas (cara a cara, dia a dia)

    • Topônimos (nomes de lugares) que não admitem artigo (João viajará a São Paulo). Cuidado: se for um lugar específico, haverá crase (João viajará à São Paulo de sua infância - "de sua infância" está especificando)

    • Palavra "casa" no sentido de própria residência (o menino voltou a casa para buscar sua carteira). Cuidado: se for casa de outra pessoa, haverá crase (o menino foi à casa de Mariana)

    • Palavra "terra" no sentido de solo (muitos virão a terra após navegar)

    Casos obrigatórios:

    • Locução adverbial feminina (à vista, à noite, à esquerda)

    • Expressão masculina ou feminina com o sentido de "à moda de" (gol à Pelé, cabelos à Sanção)

    • Locução prepositiva (à vista de, à beira de, à mercê de)

    • Locução conjuntiva proporcional (à medida que e à proporção que)

    • Para evitar ambiguidade (ama à mãe a filha e ama a mãe à filha - a crase indica quem é a pessoa amada)

    • Palavras "madame", "senhora" e "senhorita" (enviaremos uma carta à senhorita)

    • Palavra "distância", quando ela estiver determinada (o acidente se deu à distância de 100 metros)

    Casos facultativos:

    • Após a preposição "até" (caminharemos até a/à sala do diretor)

    • Pronome possessivo feminino (ninguém fara menção a/à sua citação)

    • Substantivo feminino próprio (houve uma homenagem a/à Cecília)

    • Palavra "dona" (enviamos a correspondência a/à dona Nádia)

    FONTE: QC

    1. nunca pode ser sozinha, pois decorre de uma fusão
    2. não usa seguida de pronome demonstrativo
  • Atente-se aos casos proibidos de crase:

    É proibido inserir crase antes de preposição, artigo, verbo, palavra masculina, pronomes, a palavra "que", a + plural e palavras iguais.

    Para = preposição

    Um = artigo

    Homem = palavra masculina

    Que

    Diga = verbo

    Algo = pronomes

    A mulheres = a + plural

    Cara a cara = palavras iguais.


ID
2635
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 apóiam-se no texto
apresentado abaixo.

Rios caudalosos e lagos deslumbrantes, cachoeiras e
corredeiras, cavernas, grutas e paredões. Onças, jacarés, tamanduás,
capivaras, cervos, pintados e tucunarés, emas e
tuiuiús. As maravilhas da geologia, fauna e flora do Brasil Central
reunidas em três ecossistemas únicos no mundo - Pantanal,
Cerrado e Floresta Amazônica
?, poderiam ser uma abundante
fonte de receitas turísticas. Mas não são, e os Estados da
região agradecem.
Para preservar seus delicados santuários ecológicos, o
Centro-Oeste mantém rigorosas políticas de controle do turismo,
com roteiros demarcados e visitação limitada. Assim é feito
em Bonito, município situado na Serra da Bodoquena, cujas
belezas naturais despertaram os fazendeiros para as oportunidades
do turismo.

(Adaptado de O Estado de S. Paulo, Novo mapa do Brasil,
H16, 20 de novembro de 2005)

A cidade de Corumbá, que se situa ...... margens do rio Paraguai e ...... uma distância de 420 quilômetros de Campo Grande, recebe turistas sempre dispostos ...... pescar. As lacunas da frase acima estarão corretamente preenchidas, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • I) A regencia de situa exige preposiçao (a, em ou entre) portanto existe a preposiçao a mais o artigo as referente a margens.
    II) Nenhum termo exigiu artigo.
    III) A crase é proibida antes de verbos no infinitivo (pescar)
  • " a margem do rio Paraguai" é locução adverbial que indica circunstância de lugar. Recomenda-se o emprego do acento grave nas formadas de "a" + palavra feminina no SINGULAR.

    "uma" é artigo indefinido. Não se usa crase antes de artigo indefinido.

    "pescar" é verbo. Não se usa crase antes de verbo.
  • e ... uma distância de 420 kilômetros

    Neste caso há crase.

    Ex. os bombeiros ficaram a distância do fogo - distância indeterminada.

    Ex. O carro ficou à distância de 100 kilômetros da cidade - distância determinada.

    Gabarito Errado.
  • a uma distância, não tem crase. Se trocarmos por uma palavra masculina,p.ex.:a um ponto; e não ao um ponto. Portanto justifica a ausência de crase.
  • Recomendo o comentário da colega Kémmelly Castro .

     

    às margens --> Locução adverbial feminina

    a uma --> Antes do artigo indefinido não há crase. Isso é devido a uma questão lógica (Como vou poder colocar o artigo feminino definido A?) Se já existe um artigo indefinido. não tem como.

    a pescar --> Antes do verbo não há crase.

  • Julius, perfeito seu comentário. Distância, quando determinada, leva crase.
    Mas a FCC arquitetou um pequeno escorregador ali, botou um artigo indefinido e, como sabemos, esse não leva crase.
  • Segundo Evanildo Bechara, gramática escolar da língua portuguesa, diz que diante da palavra uma no sentido indefinido não ha crase, mas ha o acento antes do numeral uma.


     às margens do rio Paraguai - ( locuçao verbal feminina, ha crase )
     à uma distância de 420 quilômetros - ( uma no sentido definido, ha crase  )
     a pescar - ( não tem crase antes de verbo )

    resposta letra b

  • O verbo pronominal "se situa" rege preposição "a" e o substantivo "margens", de acordo com as alternativas, recebe artigo "as". Assim, há crase obrigatória e se devem eliminar as alternativas (D) e (E).
    Pelo mesmo motivo, ocorre a preposição "a" antes de "uma distância", porém esse substantivo é antecedido de artigo indefinido "uma", o que impede a ocorrência de crase. Eliminam-se as alternativas (B) e (C). Sabe-se, portanto, que a alternativa correta é a (A), mas isso deve ser comprovado.
    Verificando-se que o particípio "dispostos" exige preposição "a", mas o verbo "pescar" não admite artigo, então não há crase; ratificando a alternativa (A) como correta.
    Sucesso a todos!!!

  • Alberto, uma distância é indefinido e não numeral, Você não diz: uma distância, duas distâncias, três distâncias... portanto não há crase, resposta (a)

  • Porraaaaaa, caí na pegadinha do artigo INDEFINIDO(Uma) ali na distância, e isso não se craseia..Pega ratão fooorte!
  • Cai nessa. 

    Fui analisar distância, pulei o artigo feminino uma.

    Putz.

  • GABARITO: LETRA A

    ACRESCENTANDO:

    Principais casos em que não ocorre a crase:

    * Antes de palavra masculina

    * Em locução feminina que indique instrumento (ex: Ela escreveu o texto a caneta)

    * Antes de verbo

    * Entre palavras repetidas que formem uma expressão (ex: cara a cara)

    * Antes de artigo indefinido

    * Quando o A estiver no singular e a palavra posterior estiver no plural

    * Antes dos seguintes pronomes: 

       a) De tratamento (exceções: senhora, senhorita, dona e madame)

       b) Relativos (exceção: à qual, às quais)

       c) Indefinidos (exceção: outra(as))

       d) Demonstrativos (exceções: àquele, àquela, àquilo)

       e) Pessoais

    FONTE: QC

  • Fui com a guarda aberta e cai na pegadinha.

    #disgramada

  • Alguns casos de CRASE PROIBIDA:

    1) Antes de verbos;

    2) Antes do artigo indefinido UMA.

    Só resta a alternativa "A".

  • TEM CRASE

    • AQUELE AQUELA E AQUILO = QUE PODE SER SUBSTITUIDO POR = A ESTE A ESTA E A ISTO
    • PARA INDICAR MODO = "PAGAMOS À VISTA"
    • HORA EXATA
    • DISTÂNCIA EXATA
    • PARALELISMO = "DE 2H A 3H" = "DAS 13H ÀS 16H"

    NÃO CRASE

    • VERBO
    • ARTIGO INDEFINIDO (UMA UMAS)
    • PRONOMES (PESSOAIS, DEMONSTRATIVOS, INDEFINIDO, TRATAMENTO, RELATIVOS)

    OPCIONAL

    • NOME PRÓPRIO FEM.
    • PREPOSIÇÃO "ATÉ"
    • PRONOME POSSESSIVOS FEM. SINGULAR (A SUA, A MINHA)
  • Vou a, volto da, crase há.

    Vou a, volto de, crase pra que?

  • Importante notar que aqui incidem dois casos de proibição ao uso da crase. "... uma distância" (artigo) e "... pescar" (verbo). Observe abaixo.

    Casos proibidos de crase:

    É proibido inserir crase antes de preposição, artigo, verbo, palavra masculina, pronomes, a palavra "que", a + plural e palavras iguais.

    Para = preposição

    Um = artigo

    Homem = palavra masculina

    Que

    Diga = verbo

    Algo = pronomes

    A mulheres = a + plural

    Cara a cara = palavras iguais.


ID
2665
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder a esta questão, considere o fragmento, reproduzido abaixo, de um informe publicitário da Prefeitura Municipal de Campo Grande.

  • QUALIDADE DE VIDA
    Campo Grande é uma das capitais brasileiras que oferece
    melhor índice de qualidade de vida. Urbanizada, arborizada,
    sem favelas e com avenidas largas, a Capital do Mato Grosso
    do Sul registra alto índice de satisfação de seus moradores e
    empreendedores.
A afirmativa INCORRETA, a partir dos elementos aí existentes, é:

Alternativas
Comentários
  • O emprego do pronome possessivo seus ==> não introduz uma dificuldade de sentido no período e está correto, concordando com "moradores e empreendedores".
  • E também jamais poderia ser substituído por sua, pois o pronome nesse caso deve concordar com "moradores e empreendedores", ambas palavras masculinas e no plural
  • Alguém poderia explicar porque a C esta errada???
  • Roberta Bonani o enuciado da questão está se referindo a acertiva incorreta portanto a letra "C" está correta as virgulas separam elementos do mesmo valor no caso uma enumeração. Podemos afirma que a questão errada é a letra "E", só seguir as explicações dos colegas acima.

    Bons Estudos!!!!


  • A) está correta, pois os verbos “oferece” e “registra” são transitivos diretos e seus objetos diretos são, respectivamente: “melhor índice de qualidade de vida” e “alto índice de satisfação de seus moradores e empreendedores”.
    B) está correta, pois se deve notar que o sujeito do verbo “oferece” é o pronome relativo “que”, o qual retoma o vocábulo “uma”, por isso o verbo está no singular. Mas este pronome pode retomar o substantivo “capitais”, por isso o verbo pode concordar também no plural.
    C), as vírgulas ali inseridas fazem parte de uma enumeração, por isso separam elementos de mesmo valor: explicativo.
    D), por haver termo explicativo, a vírgula pode naturalmente ser substituída por travessão, mesmo que este termo esteja antecipado, como neste contexto.
    E), o pronome possessivo “seus” é o adjunto adnominal antecipado de um núcleo composto, por isso ele deve se flexionar de acordo com o primeiro núcleo, por isso não se pode modificar sua flexão.
    Gabarito E
    Fonte: Prof. Décio Terror-Ponto dos Concursos
    Bons estudos


ID
2821
Banca
FCC
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

"A batalha para alimentar a humanidade acabou.
Centenas de milhões vão morrer nas próximas décadas, apesar
de todos os programas contra a fome", escreveu o biólogo
americano Paul Ehrlich em seu livro A bomba populacional, de
1968. Não era à toa. O número de pessoas no mundo chegava
a assustadores 3,5 bilhões e, de fato, não existia terra suficiente
para alimentar todas elas.


Mas Ehrlich errou. Ele não acreditava que um daqueles
programas contra a fome daria certo. Era a Revolução Verde,
um movimento que começou nos anos 40. O revolucionário ali
foi dotar a agricultura de duas novidades. A primeira foram os
fertilizantes de laboratório. Criados no começo do século XX,
esses compostos químicos permitiam maior crescimento das
plantas, com três nutrientes fundamentais: nitrogênio, potássio e
fósforo. A segunda novidade eram os pesticidas e herbicidas
químicos, capazes de destruir insetos, fungos e outros inimigos
das lavouras com uma eficiência inédita.

E o resultado não poderia ter sido melhor: com essa dupla,
a produtividade das lavouras cresceu exponencialmente.
Tanto que, hoje, dá para alimentar uma pessoa com o que cresce
em 2 mil metros quadrados; antes, eram necessários 20 mil.


A química salvou a humanidade da fome. Mas cobrou
seu preço. Os restos de fertilizantes, por exemplo, tendem a
escapar para rios e lagos próximos às plantações e chegar à
vegetação aquática. As algas se multiplicam a rodo e, quando
finalmente morrem, sua decomposição consome o oxigênio da
água, sufocando os peixes. Com os pesticidas é pior ainda. Eles
não são terríveis só contra os insetos que destroem lavouras,
mas também contra borboletas, pássaros e outras formas de
vida. A biodiversidade ao redor das fazendas fica minguada e,
quando os agricultores exageram na dose, sobram resíduos nos
alimentos, toxinas que causam danos à saúde das pessoas.
Diante disso, muitos consumidores partiram para uma alternativa:
os alimentos orgânicos, que ignoram os pesticidas e
fertilizantes químicos em nome de integrar a lavoura à natureza.

(Adaptado de Ana Gonzaga. Superinteressante, novembro
2006, p.90-92)

Considerando-se ortografia, acentuação gráfica e sinal de crase, a frase inteiramente correta é:

Alternativas
Comentários
  • O CERTO SERIA:

    B) A agricultura orgânica passou a ser vista como algo menos NOCIVO À natureza, o que condiz com a atual CONSCIÊNCIA ecológica.

    C)Ao INVÉS de pesticidas sintéticos no combate ÀS pragas da lavoura, surgiu a noção de se utilizarem predadores vivos, como vespas e joaninhas.


    D) Graças ÀS descobertas biológicas RECENTES, é possível controlar as pragas com INSETOS que impedem sua disseminação nas plantações.


    E) Resíduos tóxicos em alimentos produzidos pelo método CONVENCIONAL podem provocar, desde um simples MAL-estar, até graves doenças.




  • Foi fácil sim! Mais juro a vocês que só reparei nos erros ortográficos na segunda vez que li!

    Fui mais pensando em achar erros de acentuação gráfica ou erro na crase. heheheh...

    Por isso e bom se ler sempre duas ou mais vezes se dispuser te tempo também!
  • Questão com grau de dificuldade baixo. A banca examinadora, TAMBÉM, não é lá tão rígida. FCC.
  • Na letra C ao InveS é com S, mas à ou a pragas está correto, pois o uso de crase antes de substantivo no plural é facultativo.

  • Afonso, a regra da crase é a seguinte. Caso proibido, NÃO se usa crase antes de palavras no plural.
    e a palavra invés é acentudada ( oxítona terminada em E seguida ou não de S ).
    Comentado por Alfonso Rafael há 6 meses.

    Na letra C ao InveS é com S, mas à ou a pragas está correto, pois o uso de crase antes de substantivo no plural é facultativo.

    • a) Na agricultura orgânica, os fertilizantes de laboratório cedem lugar a adubos naturais, tais como esterco e restos de vegetação.
    • b) A agricultura orgânica passou a ser vista como algo menos nossivo a natureza, o que condiz com a atual conciência ecológica.
    • c) Ao invez de pesticidas sintéticos no combate à pragas da lavoura, surgiu a noção de se utilizarem predadores vivos, como vespas e joaninhas.
    • d) Graças as descobertas biológicas ressentes, é possível controlar as pragas com insétos que impedem sua disseminação nas plantações.
    • e) Resíduos tóxicos em alimentos produzidos pelo método convensional podem provocar, desde um simples mau-estar, até graves doenças.

    palavras erradas
  • Está errada a sua análise Aroldo, e a do Afonso também.

    Graças à
    s descobertas   /  as (plural) + descobertas (plural) = crase obrigatória 
    Graças a descobertas     /  a (singular) + descobertas (plural)  = crase proibida


    Casos de Crase Facultativa

    1. Antes de nome próprio feminino:
    Refiro-me à (a) Julinana.

    2. Antes de pronome possessivo feminino:
    Dirija-se à (a) sua fazenda.

    3. Depois da preposição até:
    Dirija-se até à (a) porta.

  • Kémmelly Castro se equivocou na correção da letra C com relação a crase.

    C)Ao INVÉS de pesticidas sintéticos no combate ÀS pragas da lavoura, surgiu a noção de se utilizarem predadores vivos, como vespas e joaninhas. 

    Alguém combate alguma coisa, e não “a alguma coisa”. O verbo é o que a Nomenclatura Gramatical Brasileira classifica de transitivo direto, ou seja, um verbo cujo complemento não é introduzido por preposição.

    Se não ocorre a preposição “a”, também não pode ocorrer a crase. Vale lembrar que a crase é o fenômeno fonético de fusão de sons vocálicos.No português atual, ocorre principalmente quando a preposição “a” se encontra com o artigo definido “a”.

  • B) nocivo à natureza ... consciência 
    C) Ao invés de .... no conbate a ou às 
    D) Graças às .... insetos 
    E)...... convencional .... mal-estar

  • GABARITO: LETRA A

    ACRESCENTANDO:

    Principais casos em que não ocorre a crase:

    * Antes de palavra masculina

    * Em locução feminina que indique instrumento (ex: Ela escreveu o texto a caneta)

    * Antes de verbo

    * Entre palavras repetidas que formem uma expressão (ex: cara a cara)

    * Antes de artigo indefinido

    * Quando o A estiver no singular e a palavra posterior estiver no plural

    * Antes dos seguintes pronomes: 

       a) De tratamento (exceções: senhora, senhorita, dona e madame)

       b) Relativos (exceção: à qual, às quais)

       c) Indefinidos (exceção: outra(as))

       d) Demonstrativos (exceções: àquele, àquela, àquilo)

       e) Pessoais

    FONTE: QC

  • Casos proibidos de crase:

    É proibido inserir crase antes de preposição, artigo, verbo, palavra masculina, pronomes, a palavra "que", a + plural e palavras iguais.

    Ante = preposição

    Um = artigo

    Homem = palavra masculina

    Que

    Diz = verbo

    Pouco = pronome

    A mulheres = a + plural

    Olho a olho = palavras iguais.


ID
3628
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 42 a 50 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

Elefantes são herbívoros tranqüilos. Sem predadores
naturais, só recorrem à violência quando se sentem ameaçados.
Nos últimos anos, no entanto, ficaram mais agressivos e
os ataques fatais a pessoas, animais e outros elefantes tornaram-
se mais freqüentes. Em certas partes da Ásia e da
África, eles investem contra carros, casas e, às vezes, vilas
inteiras, sem ser provocados. No mês passado, um turista
inglês que fazia um safári na reserva florestal do Quênia foi
pisoteado até a morte por um elefante, quando saiu do carro
para apreciar a natureza. Um paquiderme invadiu uma casa na
ilha de Sumatra, na Indonésia, agarrou um morador com a
tromba e o matou. "Tromba não é arma. Normalmente é usada
apenas para segurar alimentos e galhos", diz a psicóloga
americana Isabel Bradshaw, especialista em elefantes. "O que
está ocorrendo é algo totalmente fora dos padrões."

Após estudar manadas na Ásia e na África, ela concluiu
que a mudança de comportamento se deve ao colapso da estrutura
familiar dos elefantes, ocasionado pela caça aos animais
mais velhos e pela redução das reservas de vida selvagem nas
últimas décadas. Ela afirma que a espécie sofre de um distúrbio
psicológico bem conhecido entre os seres humanos, o stress
pós-traumático, que deixa esses animais propensos à depressão
e à agressividade excessiva.

Um estudo recente mostrou que os elefantes são capazes
de reconhecer a própria imagem no espelho. A experiência
coloca o paquiderme no reduzido grupo de animais com autoconsciência,
que inclui o homem, o chimpanzé e o golfinho.
Uma manada de elefantes é um grupo coeso, em que cada
membro está estreitamente ligado aos demais. O sistema de comunicação
dentro do grupo, com vibrações no solo, vocalizações
e movimentos com o corpo, é um dos mais complexos já
observados entre animais. O conhecimento - como encontrar
água ou se comportar dentro do grupo
? é transmitido entre as
gerações. Os filhotes passam oito anos sob a tutela da mãe e
também aprendem com tias, primas e, sobretudo, com a matriarca
que lidera o grupo. Após esse período, os machos jovens
se afastam para uma temporada de aventuras entre os machos
adultos.

A matança indiscriminada fez a população mundial de
elefantes cair. Os esforços de preservação conseguiram evitar a
extinção desses mamíferos, mas não foram suficientes para
impedir o desequilíbrio dos laços familiares. Não apenas caiu o
número de matriarcas e de fêmeas mais velhas, como também
o de machos adultos, cujo papel é manter os mais jovens na
linha. Foram identificados vários grupos sem fêmeas adultas -
não é surpresa que, nessas condições, os elefantes se
comportem como jovens transviados.

(Adaptado de Duda Teixeira. Veja, 8 de novembro de 2006, p. 132-133)

.... eles investem contra carros, casas e, às vezes, vilas inteiras ... (1o parágrafo)

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima está na frase:

Alternativas
Comentários
  • Investem e sofre: VTIa) ficaram: VI (Intransitivo)b) estudar: VTDd) deixa: VIe) inclui: VTD
  • Investir e verbo transitivo indireto:
    Vejamos:
    a)  (Eles) Ficaram mais agressivos - Acho que se trata de predicativo do sujeito, pois mais agressivos se trata de uma qualidade do sujeito(eles), entendem? Simples assim. Logo, o verbo ficar é um verbo de ligação.
    b) Estudar manadas na Ásia e na África - estudar algo - nesse caso e verbo transitivo indireto, talvez o examinador tenha tentando confundir como sendo VTDI, sendo que na Ásia e na África é um típico caso de Adunto adverbial de lugar - estuda na ásia e áfrica manadas.
    c) Sofre, sofre de alguma coisa, logo, VTi, sofre de um distúrbio psicológico. - Correta
    d) Que deixa esses animais propensos à depressão e à agressividade. - propenso nao é verbo - pegadinha -, Deixar - VTD
    e) VTD. - objeto direto - o homem, o chimpanzé e o golfinho.

    Simples assim.

    Grato.
  • Correta, C

    .... eles investem contra carros, casas e, às vezes, vilas inteiras ... 

    ... que a espécie sofre de um distúrbio psicológico bem conhecido entre os seres humanos ...

    INVESTIR e SOFRER, no contexto empregados, funcionam como Verbos Transitivos Indiretos (os quais exigem o uso de preposição para se ligarem ao seu complemento verbal - o objeto indireto).

    Quem investe, investe CONTRA algo ou alguém // Quem sofre, sofre DE alguma coisa.

    A luta continua !


ID
3631
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 42 a 50 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

Elefantes são herbívoros tranqüilos. Sem predadores
naturais, só recorrem à violência quando se sentem ameaçados.
Nos últimos anos, no entanto, ficaram mais agressivos e
os ataques fatais a pessoas, animais e outros elefantes tornaram-
se mais freqüentes. Em certas partes da Ásia e da
África, eles investem contra carros, casas e, às vezes, vilas
inteiras, sem ser provocados. No mês passado, um turista
inglês que fazia um safári na reserva florestal do Quênia foi
pisoteado até a morte por um elefante, quando saiu do carro
para apreciar a natureza. Um paquiderme invadiu uma casa na
ilha de Sumatra, na Indonésia, agarrou um morador com a
tromba e o matou. "Tromba não é arma. Normalmente é usada
apenas para segurar alimentos e galhos", diz a psicóloga
americana Isabel Bradshaw, especialista em elefantes. "O que
está ocorrendo é algo totalmente fora dos padrões."

Após estudar manadas na Ásia e na África, ela concluiu
que a mudança de comportamento se deve ao colapso da estrutura
familiar dos elefantes, ocasionado pela caça aos animais
mais velhos e pela redução das reservas de vida selvagem nas
últimas décadas. Ela afirma que a espécie sofre de um distúrbio
psicológico bem conhecido entre os seres humanos, o stress
pós-traumático, que deixa esses animais propensos à depressão
e à agressividade excessiva.

Um estudo recente mostrou que os elefantes são capazes
de reconhecer a própria imagem no espelho. A experiência
coloca o paquiderme no reduzido grupo de animais com autoconsciência,
que inclui o homem, o chimpanzé e o golfinho.
Uma manada de elefantes é um grupo coeso, em que cada
membro está estreitamente ligado aos demais. O sistema de comunicação
dentro do grupo, com vibrações no solo, vocalizações
e movimentos com o corpo, é um dos mais complexos já
observados entre animais. O conhecimento - como encontrar
água ou se comportar dentro do grupo
? é transmitido entre as
gerações. Os filhotes passam oito anos sob a tutela da mãe e
também aprendem com tias, primas e, sobretudo, com a matriarca
que lidera o grupo. Após esse período, os machos jovens
se afastam para uma temporada de aventuras entre os machos
adultos.

A matança indiscriminada fez a população mundial de
elefantes cair. Os esforços de preservação conseguiram evitar a
extinção desses mamíferos, mas não foram suficientes para
impedir o desequilíbrio dos laços familiares. Não apenas caiu o
número de matriarcas e de fêmeas mais velhas, como também
o de machos adultos, cujo papel é manter os mais jovens na
linha. Foram identificados vários grupos sem fêmeas adultas -
não é surpresa que, nessas condições, os elefantes se
comportem como jovens transviados.

(Adaptado de Duda Teixeira. Veja, 8 de novembro de 2006, p. 132-133)

... que a mudança de comportamento se deve ao colapso da estrutura familiar dos elefantes ... (início do 2o parágrafo)

A forma verbal correta e de sentido equivalente ao da que se encontra grifada na frase acima é:

Alternativas
Comentários
  • A resposta é Letra, pois é a única que esta no presente do indicativo..

    ps: tinha explicado todas as respostasm porem o site disse que eu digitei erra a conta ¬¬
  • Priscila, sempre copie suas respostas pois, caso isso aconteça, é só vc colar e digitar novamente o resultado solicitado.

    Em relação à colocação pronominal (sei q ñ é o tema, mas podem surgir dúvidas) reparem q usaram a próclise: a mudança do comportamento se deve. 



    Poderia ser deve-se mas, nesse caso, a próclise é possível pelo fato de o sujeito estar explícito na oração. A FCC faz muuuuuito isso! Às vezes, pode confundir.

    Bons estudos! Não desanimem!
  • "que a mudança de comportamento se deve ao colapso da estrutura familiar dos elefantes"

    se deve => dever no presente do indicativo

    a) tinha sido devido = verbo ter no pretérito imperfeito e ser no particípio passado

    b) deveria ser devida = verbo deverer no futuro do pretérito, ser no infinitivo 

    c) será devida = verbo ser no futuro do presente 

    d) foi devida = verbo ser no pretérito perfeito

    e) é devida = verbo ser no presente do indicativo

    Assim, dever no presente do indicativo é equivalente em relação ao tempo verbal com  verbo ser no presente do indicativo.

    Portanto, resposta letra (E)

  • Fala galerada. Esses tres exemplos que darei abaixo podem ser substituidos entre si, dando-se o mesmo significado,, nos tres casos


    EU COMPRO UM CARRO = VOZ ATIVA

    O CARRO EH COMPRADO POR MIM = VOZ PASSIVA REFLEXIVA

    COMPRA-SE UM CARRO= VOZ PASSIVA SINTÉTICA



    BONS ESTUDOSS


ID
3637
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 42 a 50 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

Elefantes são herbívoros tranqüilos. Sem predadores
naturais, só recorrem à violência quando se sentem ameaçados.
Nos últimos anos, no entanto, ficaram mais agressivos e
os ataques fatais a pessoas, animais e outros elefantes tornaram-
se mais freqüentes. Em certas partes da Ásia e da
África, eles investem contra carros, casas e, às vezes, vilas
inteiras, sem ser provocados. No mês passado, um turista
inglês que fazia um safári na reserva florestal do Quênia foi
pisoteado até a morte por um elefante, quando saiu do carro
para apreciar a natureza. Um paquiderme invadiu uma casa na
ilha de Sumatra, na Indonésia, agarrou um morador com a
tromba e o matou. "Tromba não é arma. Normalmente é usada
apenas para segurar alimentos e galhos", diz a psicóloga
americana Isabel Bradshaw, especialista em elefantes. "O que
está ocorrendo é algo totalmente fora dos padrões."

Após estudar manadas na Ásia e na África, ela concluiu
que a mudança de comportamento se deve ao colapso da estrutura
familiar dos elefantes, ocasionado pela caça aos animais
mais velhos e pela redução das reservas de vida selvagem nas
últimas décadas. Ela afirma que a espécie sofre de um distúrbio
psicológico bem conhecido entre os seres humanos, o stress
pós-traumático, que deixa esses animais propensos à depressão
e à agressividade excessiva.

Um estudo recente mostrou que os elefantes são capazes
de reconhecer a própria imagem no espelho. A experiência
coloca o paquiderme no reduzido grupo de animais com autoconsciência,
que inclui o homem, o chimpanzé e o golfinho.
Uma manada de elefantes é um grupo coeso, em que cada
membro está estreitamente ligado aos demais. O sistema de comunicação
dentro do grupo, com vibrações no solo, vocalizações
e movimentos com o corpo, é um dos mais complexos já
observados entre animais. O conhecimento - como encontrar
água ou se comportar dentro do grupo
? é transmitido entre as
gerações. Os filhotes passam oito anos sob a tutela da mãe e
também aprendem com tias, primas e, sobretudo, com a matriarca
que lidera o grupo. Após esse período, os machos jovens
se afastam para uma temporada de aventuras entre os machos
adultos.

A matança indiscriminada fez a população mundial de
elefantes cair. Os esforços de preservação conseguiram evitar a
extinção desses mamíferos, mas não foram suficientes para
impedir o desequilíbrio dos laços familiares. Não apenas caiu o
número de matriarcas e de fêmeas mais velhas, como também
o de machos adultos, cujo papel é manter os mais jovens na
linha. Foram identificados vários grupos sem fêmeas adultas -
não é surpresa que, nessas condições, os elefantes se
comportem como jovens transviados.

(Adaptado de Duda Teixeira. Veja, 8 de novembro de 2006, p. 132-133)

Os elefantes apresentam necessidades parecidas com ...... dos seres humanos e, para oferecer ...... eles os cuidados exigidos, os especialistas têm recorrido até mesmo ...... táticas inovadoras.

As lacunas da frase acima estarão corretamente preenchidas, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • 1. necessidades parecidas com AS (artigo) NECESSIDADES dos seres humanos;2. não há crase antes de pronome pessoal;3. não há crase antes de palavra no plural.
  • DA ONDE NÃO VAI CRASE EM PALAVRAS NO PLURAL!!!???Óbviu que vai, no caso não pede preposição.
  • Esclarecendo a ausência de crase na terceira lacuna.

    No caso, a explicação para o não uso da crase antes de táticas inovadoras não é porque não há hipótese de crase no plural, mas sim porque quando o "a" está no singular e a palavra está no plural não pode haver crase. O a é apenas preposição. Não existe artigo sobreposto a ela, pois, se existisse, estaria no plural (para concordar com o substantivo "táticas"), e o "s" dele ficaria aparecendo.

    Assim, somente caberia o uso da crase se fosse "recorrido até mesmo às táticas inovadoras"
  • 1- nao vai crase, pois é palavra masculina.
    2- nao vai crase em pronones pessoais caso reto.
    3- neste caso, dizer que nao vai crase qaundo existe plural é equivocar. Neste não foi crase pq o A esta no singular. Se o A fosse AS, ai sim seria com crase.
  • fiquei com grande dúvida com relação à palavra necessidades, pois existe uma regra que diz que crase em:

    Palavras omitidas antes de QUE e DE. Se tiver palavra feminina omitida (com sentido de comparação). 

    Tua idéia é semelhante à dele. (a idéia foi omitida)
     
    Esta rua é paralela à que leva ao mercado. (a rua foi omitida)
     
    Sua lealdade é semelhante à de seu pai. (a lealdade foi omitida)
     

    Se alguem puder explicar o porquê a frase não caiu na regra acima, agradeço.
  • Porque no caso não existe a preposição a.

    Ao revés, existe a preposiçã com, logo não há o fenômeno da crase. 
  • falam demais, gabarito que é bom, NADA !!.

    GABARITO LETRA B
  • 1. AS: nesse caso, o termo "necessidade" está em elipse para evitar repetição mas, seu artigo definido plural permanece na estrutura.

    2. A: Preposição exigida pela regência do verbo. Não possui crase pois não apresenta artigo feminino.

    3. A: Preposição exigida pela regência do verbo. Não possui crase pois não apresenta artigo feminino. 

    Nos casos 2 e 3, além de não apresentar artigo definido feminino, não são representados pelos pronomes demonstrativos "aquele", "aquela" e "aquilo". 

  • Errei por causa da  primeira crase , mas depois percebi que não há preposição ''A'' porque já tem a preposição ''COM'', ou seja, só quem acompanha a palavra subentendida é o artigo.

  • No caso da primeira lacuna, não há crase devido ao paralelismo, visto que já temos a preposição "com". Com isso, não podemos acrescentar o "a" em forma de preposição.

    Quem apresenta necessidades parecidas, apresenta necessidades parecidas "com" alguém.

  • Consegui entender."Os elefantes apresentam necessidades parecidas com ...... dos seres humanos"

    Como o com é preposição não haverá outra preposição, no caso A, depois dela.

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Os casos proibidos, obrigatórios e facultativos de crase:

    Casos proibidos:

    • Palavras masculinas (ele fazia menção a dissídio trabalhista)

    • Palavras com sentido indefinido (o homem não assistia a filmes medíocres)

    • Verbos (os meninos estavam dispostos a estudar)

    • Pronomes pessoais, de tratamento e interrogativos (a Sua Excelência, dirigimos um comunicado)

    • Em expressões com palavras repetidas (cara a cara, dia a dia)

    • Topônimos (nomes de lugares) que não admitem artigo (João viajará a São Paulo). Cuidado: se for um lugar específico, haverá crase (João viajará à São Paulo de sua infância - "de sua infância" está especificando)

    • Palavra "casa" no sentido de própria residência (o menino voltou a casa para buscar sua carteira). Cuidado: se for casa de outra pessoa, haverá crase (o menino foi à casa de Mariana)

    • Palavra "terra" no sentido de solo (muitos virão a terra após navegar)

    Casos obrigatórios:

    • Locução adverbial feminina (à vista, à noite, à esquerda)

    • Expressão masculina ou feminina com o sentido de "à moda de" (gol à Pelé, cabelos à Sanção)

    • Locução prepositiva (à vista de, à beira de, à mercê de)

    • Locução conjuntiva proporcional (à medida que e à proporção que)

    • Para evitar ambiguidade (ama à mãe a filha e ama a mãe à filha - a crase indica quem é a pessoa amada)

    • Palavras "madame", "senhora" e "senhorita" (enviaremos uma carta à senhorita)

    • Palavra "distância", quando ela estiver determinada (o acidente se deu à distância de 100 metros)

    Casos facultativos:

    • Após a preposição "até" (caminharemos até a/à sala do diretor)

    • Pronome possessivo feminino (ninguém fara menção a/à sua citação)

    • Substantivo feminino próprio (houve uma homenagem a/à Cecília)

    • Palavra "dona" (enviamos a correspondência a/à dona Nádia)

    FONTE: QC

  • E pela milésima vez o plural me faz errar...

  • "A" no singular, palavra no plural, crase nem a p a u.

  • Não há crase em nenhuma das situações dessa questão, por conta da presença de preposição, palavra no masculino e palavra sem a presença do artigo feminino a.

    Veja os casos proibidos de crase:

    É proibido inserir crase antes de preposição, artigo, verbo, palavra masculina, pronomes, a palavra "que", a + plural e palavras iguais.

    Ante = preposição

    Um = artigo

    Homem = palavra masculina

    Que

    Diz = verbo

    Pouco = pronome

    A mulheres = a + plural

    Olho a olho = palavras iguais.


ID
3724
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 20 referem-se ao texto
que segue.

Para que servem as ficções?

Cresci numa família em que ler romances e assistir a
filmes, ou seja, mergulhar em ficções, não era considerado uma
perda de tempo. Podia atrasar os deveres ou sacrificar o sono
para acabar um capítulo, e não era preciso me trancar no
banheiro nem ler à luz de uma lanterna. Meus pais, eventualmente,
pediam que organizasse melhor meu horário, mas deixavam
claro que meu interesse pelas ficções era uma parte
crucial (e aprovada) da minha "formação". Eles sequer exigiam
que as ditas ficções fossem edificantes ou tivessem um valor
cultural estabelecido. Um policial e um Dostoiévski eram tratados
com a mesma deferência. Quando foi a minha vez de ser
pai, agi da mesma forma. Por quê?

Existe a idéia (comum) segundo a qual a ficção é uma
"escola de vida": ela nos apresenta a diversidade do mundo e
constitui um repertório do possível. Alguém dirá: o mesmo não
aconteceria com uma série de bons documentários ou ensaios
etnográficos? Certo, documentários e ensaios ampliam nossos
horizontes. Mas a ficção opera uma mágica suplementar.

Tome, por exemplo, "O Caçador de Pipas", de Khaled
Hosseini. A leitura nos faz conhecer a particularidade do Afeganistão,
mas o que torna o romance irresistível é a história singular
de Amir, o protagonista. Amir, afastado de nós pela particularidade
de seu grupo, revela-se igual a nós pela singularidade
de sua experiência. A vida dos afegãos pode ser objeto
de um documentário, que, sem dúvida, será instrutivo. Mas a
história fictícia "daquele" afegão o torna meu semelhante e meu
irmão.

Esta é a mágica da ficção: no meio das diferenças
particulares entre grupos, ela inventa experiências singulares
que revelam a humanidade que é comum a todos, protagonistas
e leitores. A ficção de uma vida diferente da minha me ajuda a
descobrir o que há de humano em mim.

Enfim, se perpetuei e transmiti o respeito de meus pais
pelas ficções é porque elas me parecem ser a maior e melhor
fonte não de nossas normas morais, mas de nosso pensamento
moral.

(Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 18/01/2007)

Quanto à observância da necessidade do sinal de crase, a frase inteiramente correta é:

Alternativas
Comentários
  • b) Se à princípio os jovens demonstram pouco interesse pelas ficções, o contínuo estímulo a elas pode reverter esse quadro.

    ERRADA porque "princípio" é palavra masculina. E, só se usa crase antes de palavras femininas.


    c) Quem se entrega à boa leitura pode avaliar sua inestimável contribuição à uma vida interior mais rica e mais profunda.

    ERRADA porque "a uma" é artigo indefinido. E, antes de artigo indefinido não se usa crase.


    d) Ao se referir à ficção de "O Caçador de Pipas", o autor tomou-a como exemplo essencial a argumentação que desenvolvia.

    ERRADA porque "essencial" é termo regente, ou seja, exige complemento regido da preposição "a" para completar o sentido da frase. Dessa forma, o erro está na ausência da crase em " a argumentação". Portanto, o correto seria: Ao se referir à ficção de "O Caçador de Pipas", o autor tomou-a como exemplo essencial à argumentação que desenvolvia.


    e) Os que se dedicam à cultivar a boa literatura sabem o quanto é difícil dotar as palavras de um sentido verdadeiramente essencial.

    ERRADA porque não se usa crase antes de verbos.



  • Na questão D, eu entendo que "essencial" realmente necessita de preposição A, mas e se eu entender que a palavra argumentação está em sentido genérico, ou seja, sem artigo definido, então estaria correto a colocação somente da preposição A sem crase. Se alguém souber porque este item está errado, me mande a resposta diretamente na minha caixa de mensagens.

  • Diego, também fiquei nessa dúvida.


    Na minha primeira leitura eu entendi:  A argumentação que o autor desenvolvia serviu de exemplo para "Caçador de pipas".
  • Fiquei com dúvida na letra A após o gabarito, mas analisando a questão entendi que o "a" antes dos "que" não levam crase pq se referam a palavras masculinas, apesar de os verbos "dedicar" e assistir" serem, na questão, VTI, necessitando de preposição, portanto.
    Foi o que entendi...
  • caros,

    com relação às dúvidas geradas pelas letras "a" e "d":

    Letra "a": quando se faz a análise da crase diante de pronome relativo, você deverá procurar sempre o termo antecedente. Se o antecedente for ou uma palavra masculina ou outro caso impeditivo de crase, você não irá usar a crase. Na oração:  Voltam-me à memória os romances a que (TERMO ANTECEDENTE É PALAVRA MASCULINA E NO PLURAL, NAO POSSO DE FORMA ALGUMA USAR CRASE AQUI) me dediquei como jovem leitor, bem como os filmes a que (MESMO CASO QUE O ANTERIOR: PALAVRA MASCULINA E NO PLURAL) assisti com tanto prazer. 

    Letra "d": Em questões que possam gerar muitas dúvidas, busquem o macete da substituição por palavra masculina. Se ao realizarem, conseguirem obter "ao", leva-se crase. 
    o autor tomou-a como exemplo essencial a argumentação que desenvolvia. (ao desenvolvimento que desenvolvia).

    Só isso...

    "Fé em Deus"
  • Pessoal,

    Teve vários comentários aqui, mas eu continuo sem entender. Fiquei em dúvida na A e D. Optoei pela letra D.
  • Vimos  a  estrutura  de  um  verbo  ou  nome  que  exige  preposição  “a”.
    Agora, veremos a locução adverbial que não é exigida pelo verbo, mas possui a estrutura interna com a preposição.
    Exemplo: Estive aqui de manhã.
    Note  que  a  locução  adverbial  “de  manhã”  ocorreu  sem  exigência  do verbo, pois poderíamos dizer “Estive aqui.” Esta locução tem uma composição própria:  de  +  manhã.  Se  essa  estrutura  fosse  composta  por  preposição  “a” seguida de nome feminino que admitisse artigo “a”, haveria crase.  
    Exemplo: Estive aqui à noite. PORTUGUÊS P/ TRTs 12ªR e 18ªR (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS)  
    PROFESSOR TERROR

  • Volnei Moura, o erro da letra D está na ausência de acento grave em 'essencial à argumentação'

     

    O que é essencial, é essencial  algo/alguém + argumentação = ESSENCIAL À ARGUMENTAÇÃO

  • B) antes de palavra masculina não vai crase,
    C) antes de numeral não vai crase.
    D) O autor tomou-a como exemplo essencial à argumentação que desenvolvia ao se referir à ficção de " O Caçador de Pipas",
    E)antes de verbo  não vai crase.

  • GABARITO: LETRA A

    ACRESCENTANDO:

    Os casos proibidos, obrigatórios e facultativos de crase:

    Casos proibidos:

    • Palavras masculinas (ele fazia menção a dissídio trabalhista)

    • Palavras com sentido indefinido (o homem não assistia a filmes medíocres)

    • Verbos (os meninos estavam dispostos a estudar)

    • Pronomes pessoais, de tratamento e interrogativos (a Sua Excelência, dirigimos um comunicado)

    • Em expressões com palavras repetidas (cara a cara, dia a dia)

    • Topônimos (nomes de lugares) que não admitem artigo (João viajará a São Paulo). Cuidado: se for um lugar específico, haverá crase (João viajará à São Paulo de sua infância - "de sua infância" está especificando)

    • Palavra "casa" no sentido de própria residência (o menino voltou a casa para buscar sua carteira). Cuidado: se for casa de outra pessoa, haverá crase (o menino foi à casa de Mariana)

    • Palavra "terra" no sentido de solo (muitos virão a terra após navegar)

    Casos obrigatórios:

    • Locução adverbial feminina (à vista, à noite, à esquerda)

    • Expressão masculina ou feminina com o sentido de "à moda de" (gol à Pelé, cabelos à Sanção)

    • Locução prepositiva (à vista de, à beira de, à mercê de)

    • Locução conjuntiva proporcional (à medida que e à proporção que)

    • Para evitar ambiguidade (ama à mãe a filha e ama a mãe à filha - a crase indica quem é a pessoa amada)

    • Palavras "madame", "senhora" e "senhorita" (enviaremos uma carta à senhorita)

    • Palavra "distância", quando ela estiver determinada (o acidente se deu à distância de 100 metros)

    Casos facultativos:

    • Após a preposição "até" (caminharemos até a/à sala do diretor)

    • Pronome possessivo feminino (ninguém fara menção a/à sua citação)

    • Substantivo feminino próprio (houve uma homenagem a/à Cecília)

    • Palavra "dona" (enviamos a correspondência a/à dona Nádia)

    FONTE: QC

  • O verbo voltar exige preposição e a palavra memória é substantivo feminino, por isso o emprego da crase na alternativa A.

    "O verbo voltar é um verbo de movimento que pode reger diversas preposições, que introduzem um complemento do verbo:

    (1) «Ele voltou a Paris.»

    (2) «Ele voltou para casa.»

    (3) «Ele voltou de Paris.»

    Embora seja menos frequente, o verbo pode também reger a preposição por que introduz um complemento que indica o meio no qual se realiza o movimento:

    (4) «Ele voltou por terra."

    in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/os-complementos-do-verbo-voltar/35778 [consultado em 08-07-2021]


ID
3985
Banca
FCC
Órgão
TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 baseiam-se no texto
apresentado abaixo.

A safra atual de cana está prevista em 414 milhões de
toneladas e, para 2010/2011, há previsão de chegar a 560 milhões.
O grande crescimento do setor sucroalcooleiro no Brasil
se dará, inicialmente, por causa do mercado interno. Os carros
bicombustíveis ou flex
- que podem rodar tanto com gasolina
quanto com álcool
- serão os principais responsáveis pela
necessidade de expansão dos canaviais, pelo menos nos
próximos cinco anos.
Quanto ao mercado externo de álcool combustível, um
dos diretores do setor destaca que a curto prazo não há
expectativa muito grande, embora se fale muito do potencial do
Brasil. As expectativas são conservadoras, porque o mercado
externo é ainda muito incerto. "Nenhum país muda sua matriz
energética dependendo apenas de um fornecedor, no caso, o
Brasil", diz. Para que isso aconteça, é necessário que outros
países entrem forte na produção canavieira e na produção de
álcool.
Quanto ao açúcar, calcula-se um crescimento na demanda
interna de 2% ao ano, historicamente vinculado ao
aumento da população, e de 3% no mercado externo, em
países para os quais o Brasil já exporta. De qualquer maneira,
ancorado por projeções otimistas, principalmente em relação ao
mercado interno, o setor vem investindo pesado na instalação
de novas unidades produtoras, no oeste paulista e nos cerrados
mineiro, goiano e sul-matogrossense. Há 90 usinas em
processo de montagem ou que deverão ser montadas nos
próximos anos e que vão se juntar às 330 usinas já em
operação no País. Até 2010 deverão estar todas funcionando.

(Adaptado de Novo Mapa do Brasil. O Estado de S.Paulo, H26,
19 de março de 2006)

Nenhum país muda sua matriz energética... (2o parágrafo)

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima está na frase:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe explicar esta questão?Valeu!
  • O verbo mudar como colocado na questão tem complemento não preposicionado, ou seja, direto. O que se deveria buscar nas alternativas, portanto, era outro verbo com complemento não preposicionado.a) está prevista EM - preposicionado;b) não HÁ expectativa - não preposicionado;c) expectativas SÃO - verbo de ligação; d) isso ACONTEÇA - como colocado na oração, sem nenhum complemento, ou seja, intransitivo;e) entrem forte NA - (em+a) preposicionado.
  • Natalia Godoi, esclarecedor seu comentário mas, no item "a" o verbo está ,não seria de ligação?
  • Sim, penso ser verbo de ligação e prevista é predicativo do sujeito (A safra está prevista).

    Bons estudos! Não desanimem!
  • Ainda não consegui, apesar dos comentários, compreender a questão. Alguém poderia clarificar melhor? Por que letra B? Obrigado!
  • mudar é vtd ( no sentido de trocar)

    na letra A e C são verbos de ligação. 

    na letra D você perceberá que é verbo transitivo indireto.

    Para que isso aconteça DE forma certa
    Para que isso aconteça DE outro modo

    (Eu não vejo esse vejo esse verbo como intrasitivo - como diz o amigo acima, vejo como transitivo indireto, ele está pedindo complemento).

    Na letra B

    O verbo haver que é impessoal, ele funciona também como VTD

    Há muitas coisas aqui
    Há pessoas lá.
    Há animais aqui.
    então B é a resposta correta, porque mudar está sendo também como VTD.
  • A pergunta do colega Francis é muito pertinente, uma vez que desde o colegial aprendemos que devem ser feitas perguntas ao verbo para que possamos encontrar o objeto, seja ele direto ou indireto, assim também como aprendemos a simplesmente aceitá-lo como tal (VTD) sem se ater aos porquês.Vejamos: Paula vai à escola. (vai a onde? ou simplesmente, quem vai, vai A algum lugar)VTI Ela produziu a festa. (Produziu o quê? ou simplesmente, quem produz, produz algo ou alguma coisa)VTD Não havia riscos.Observem que nessa última frase, até pergunta-se: Não havia o quê? porém se analisarmos, conforme a pergunta padrão, diríamos: Quem existe, existe. logo pensaríamos que trata-se de um verbo intransitivo, cujo sentido é completo (independe de complemento). Dificilmente diríamos quem existe, existe algo ou alguma coisa, até porque perde-se todo o sentido lógico. Nota-se que estamos diante de um verbo transitivo (sentido incompleto), uma vez que o significado do verbo haver transita (movimenta) em direção ao seu complemento. No exemplo dado, estamos diante de um trânsito sem obstáculos (não exige preposição) visto que completa-se o seu sentido de forma direta (objeto direto).Outra coisa: Aprendemos na aulas de concordância que o verbo haver com o sentido de existir é impessoal(não apresenta sujeito), o que está absolutamente correto, MAS dizer que não apresenta sujeito não significa dizer que não apresenta OBJETO, inclusive na frase exemplificada, a função é exercida pelo seu complemento: Riscos (objeto direto), logo temos uma transitividade direta (sem obstáculos = sem preposição), daí a denominação verbo transitivo direto.Espero ter contribuído!
  • O dicionario diz que o ACONTECER no sentido aí da frase é intransitivo, alguem falou que é VTI, nao acho que seja VTI, alguem poderia mandar uma msg para mim?
    lembrem galera, no final, o que acabamos colhendo é o que plantamos. Se você se disonibilizar para tirar dúvidas de outras pessoas, ajudar, pode ter certeza, que quando você precisar você tambem vai ter uma mão esperando pra te levantar.
    Plante e colha.
    Ajude e seja ajudado. 
  • Nenhum país muda sua matriz energética... -> Nenhum país muda o quê? Sua matriz energética -> Portanto, VTD.

    a) A safra atual de cana está prevista em 414 milhões de toneladas... -> Está (do verbo Estar) é Verbo de Ligação. ERRADA

    b) ... que a curto prazo nãoexpectativa muito grande... -> Não há o quê? Expectativa muito grande. CERTA, pois é VTD.

    c) As expectativas são conservadoras... -> São (do verbo Ser) é Verbo de Ligação. ERRADA

    d) Para que isso aconteça... -> Acontecer é VI. ERRADA

    e) ... que outros países entrem forte na produção canavieira e na produção de álcool. -> Que outros países entrem! Entrar, nessa oração, é VI. ERRADA
  • ENTRAR

    Pede objeto indireto.

    Exemplos:

    Entrei na sala de aula. Entrei de cantor no conjunto do colégio. Entrei para o coro do teatro.



    Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/sintaxe/regencia-verbal.php


    Portanto, entrar é VTI (Verbo Transitivo Indireto).

ID
4024
Banca
FCC
Órgão
TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 16 a 20 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

Em todo o mundo, há 175 milhões de pessoas vivendo e
trabalhando fora do país em que nasceram. A maior parte desse
contingente é de imigrantes de países pobres em busca de
melhores empregos no Primeiro Mundo. Outro êxodo, mais
discreto mas igualmente intenso, percorre um caminho diferente.
É formado por cidadãos do mundo próspero que vão viver
em outros países. Emprego e qualidade de vida estão no topo
dessa migração.
Uma semelhança entre os dois fluxos é a de que ambos
se dirigem sobretudo aos países ricos. O número de americanos
que vivem fora dos Estados Unidos cresceu; a cada ano
aumenta o número de franceses que moram no exterior; Inglaterra
e Alemanha, que nas últimas décadas foram inundadas
por levas de imigrantes, bateram recentemente o recorde histórico
em emigração. Desde a II Guerra não se viam tantos
alemães de mudança para o exterior. No ano passado, a
quantidade foi equivalente à que saía do país no fim do século
XIX
? época das grandes migrações, quando 44 milhões de
pessoas fugiram da pobreza na Europa, em busca de oportunidades
no Novo Mundo.
Um dos tipos que caracteriza os novos migrantes, que
saem de países ricos, é o de profissionais que encontram no
exterior oportunidade de investir na carreira, se possível
conciliando trabalho com qualidade de vida. A globalização da
economia é o principal catalisador dessa tendência.

(Adaptado de José Eduardo Barella, Veja, 14 de setembro de
2005, p. 100)

Sempre há profissionais dispostos ...... trabalhar em lugares distantes, especialmente em atividades ligadas ...... áreas de ciência e tecnologia, se ...... essas atividades estiver associada a qualidade de vida.

As lacunas estão corretamente preenchidas, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • Antes de verbos no infinitivo nao se usa crase (trabalhar) - quem se liga se liga A algo (para procurar a preposiçao na regencia nominal pode se usar o macete de perguntar para o termo regente, assim como na regencia veral) + as do substatantivo feminino areas = ÀS. - O pronome essas nao pede artigo portanto somente a preposiçao A.
  • Antes de verbo não a crase. Nem antes de pronome desmostrativo.
  • Correta letra D.
    1º antes de verbos não vai crase.
    2º troca áreas por meio, ficará ... ligadas aos meios de ..... então vai crase. Com isso já define a questão.
  • 1) dispostos ... trabalhar . Antes de verbo - > Não há crase
    2) atividades ligadas ...... áreas.  Ligadas A alguma coisa. Portanto, há crase nessa lacuna.
    3) se ...... essas.  Antes de pron demonstrativo-> Não há crase
  • 1) dispostos ... trabalhar . Antes de verbo - > Não há crase
    2) atividades ligadas ...... áreas.  Substitui-se pelo masculino se tiver AO é porque há crase nessa lacuna.

        atividades ligas AOS setores de ...    
    3) se ...... essas.  Antes de pron. demonstrativo-> Não há crase

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Os casos proibidos, obrigatórios e facultativos de crase:

    Casos proibidos:

    • Palavras masculinas (ele fazia menção a dissídio trabalhista)

    • Palavras com sentido indefinido (o homem não assistia a filmes medíocres)

    • Verbos (os meninos estavam dispostos a estudar)

    • Pronomes pessoais, de tratamento e interrogativos (a Sua Excelência, dirigimos um comunicado)

    • Em expressões com palavras repetidas (cara a cara, dia a dia)

    • Topônimos (nomes de lugares) que não admitem artigo (João viajará a São Paulo). Cuidado: se for um lugar específico, haverá crase (João viajará à São Paulo de sua infância - "de sua infância" está especificando)

    • Palavra "casa" no sentido de própria residência (o menino voltou a casa para buscar sua carteira). Cuidado: se for casa de outra pessoa, haverá crase (o menino foi à casa de Mariana)

    • Palavra "terra" no sentido de solo (muitos virão a terra após navegar)

    Casos obrigatórios:

    • Locução adverbial feminina (à vista, à noite, à esquerda)

    • Expressão masculina ou feminina com o sentido de "à moda de" (gol à Pelé, cabelos à Sanção)

    • Locução prepositiva (à vista de, à beira de, à mercê de)

    • Locução conjuntiva proporcional (à medida que e à proporção que)

    • Para evitar ambiguidade (ama à mãe a filha e ama a mãe à filha - a crase indica quem é a pessoa amada)

    • Palavras "madame", "senhora" e "senhorita" (enviaremos uma carta à senhorita)

    • Palavra "distância", quando ela estiver determinada (o acidente se deu à distância de 100 metros)

    Casos facultativos:

    • Após a preposição "até" (caminharemos até a/à sala do diretor)

    • Pronome possessivo feminino (ninguém fara menção a/à sua citação)

    • Substantivo feminino próprio (houve uma homenagem a/à Cecília)

    • Palavra "dona" (enviamos a correspondência a/à dona Nádia)

    FONTE: QC

  • Análise da frase:

    Sempre há profissionais dispostos A* trabalhar em lugares distantes, especialmente em atividades ligadas ÀS** áreas de ciência e tecnologia, se A*** essas atividades estiver associada a qualidade de vida.

    *Não se craseia antes de verbo.

    **Substituindo-se "áreas" por uma palavra masculina (setores, por exemplo), nota-se a presença da preposição e do artigo. (...atividades ligadas AOS setores...)

    ***Não se craseia antes de pronome demonstrativo.

    Resposta: D

  • Casos proibidos de crase:

    É proibido inserir crase antes de preposição, artigo, verbo, palavra masculina, pronomes, a palavra "que", a + plural e palavras iguais.

    Ante = preposição

    Um = artigo

    Homem = palavra masculina

    Que

    Diz = verbo

    Pouco = pronome

    A mulheres = a + plural

    Olho a olho = palavras iguais.


ID
4195
Banca
FCC
Órgão
TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto
seguinte.

Falamos o idioma de Cabral?

Se é que Cabral gritou alguma coisa quando avistou o
monte Pascoal, certamente não foi "terra ã vishta", assim, com
o "a" abafado e o "s" chiado que associamos ao sotaque
português. No século XVI, nossos primos lusos não engoliam
vogais nem chiavam nas consoantes - essas modas surgiram
no século XVII. Cabral teria berrado um "a" bem aberto e dito
"vista" com o "s" sibilante igual ao dos paulistas de hoje. Na
verdade, nós, brasileiros, mantivemos sons que viraram arcaísmos
empoeirados para os portugueses.
Mas, se há semelhanças entre a língua do Brasil de hoje
e o português antigo, há ainda mais diferenças. Boa parte delas
é devida ao tráfico de escravos, que trouxe ao Brasil um número
imenso de negros que não falavam português. "Já no século
XVI, a maioria da população da Bahia era africana", diz Rosa
Virgínia Matos, lingüista da Universidade Federal da Bahia.
"Toda essa gente aprendeu a língua de ouvido, sem escola",
afirma. Na ausência da educação formal, a mistura de idiomas
torna-se comum e traços de um impregnam o outro. "Assim os
negros deixaram marcas definitivas", diz Rosa.
Também no século XVI, começaram a surgir diferenças
regionais no português do Brasil. Num pólo estavam as áreas
costeiras, onde os índios foram dizimados e se multiplicaram os
escravos africanos. No outro, o interior, persistiam as raízes
indígenas. À mistura dessas influências vieram se somar as
imigrações, que geraram diferentes sotaques.
Mas o grande momento de constituição de uma língua
"brasileira" foi o século XVIII, quando se explorou ouro em
Minas Gerais. "Lá surgiu a primeira célula do português brasileiro",
diz Marlos Pessoa, da Universidade Federal de Pernambuco.
A riqueza atraiu gente de toda parte - portugueses,
bandeirantes paulistas, escravos que saíam de moinhos de
cana e nordestinos. Ali, a língua começou a uniformizar-se e a
exportar traços comuns para o Brasil inteiro pelas rotas
comerciais que a exploração do ouro criou.

(Super Interessante. Almanaque de férias 2003. São
Paulo, Abril, 2003, pp. 50-51)

falta ou ocorrência indevida do sinal de crase em:

Alternativas
Comentários
  • Não se usa crase antes de pronomes indefinidos.
  • Complementando o outro comentário.
    Houve supressão indevida da crase na expressão "...à partir de..." (locução feminina = "à medida que", "à frente", "á tarde", "à vontade", etc)
  • Braulio, mas "partir" não seria verbo? Portanto não sendo correto o uso da crase. Confere?
  • Confirmando: partir no sentido de tomar por base ou como referência ou ponto de partida, originar-se, provir é VERBO transitivo indireto e, assim, não pode ser antecedido de crase.
  • Não é preciso agarrar-se à nenhuma (não usa-se crase diante de pronome indefinido) teoria lingüística para se chegar à conclusão (usa-se crase porque o verbo pede a preposição) de que uma língua se constitui a partir  (não usa-se crase antes de verbo) de muitos intercâmbios com outras.

  • b) Ao se referir à lingua de Cabral, o autor do texto lembra que, àquela época, certas sonoridades não eram estranhas às do português que se fala hoje no Brasil.

    Achei interessnte fazer este comentário:
    No promome demonstrativo a(s) ou na vogal que inicia os demonstrativos aquele(s), aquela(s) e aquilo.
    "a" ou "as"  --- a partiticula "a" será classificada como pronome demonstrativo nas seguintes condições:
    I - quando não anteceder um substantivo;
    II - quando a ideia do substantivo tiver subentendida (pode inserir àquela sem prejuízo gramatical)

    Exemplo: A uma velocidade próxima à da luz.
                      A uma velocidade próxima àquela da luz.
  • Ao se referir à lingua de Cabral, o autor do texto lembra que, àquela época, certas sonoridades não eram estranhas ÁS do português que se fala hoje no Brasil. 
    uma dúvida!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!         este " ÁS" faz refência a que palavra?    
  • A crase refere-se às SONORIDADES.

  • Letra B: às = a (preposição) + as (pronome demonstrativo, que faz alusão à "sonoridades". 
  • Alguém poderia esclarecer porque a palavra "àquela" está craseada na letra B)?

  • é claro,já que o pronome indefinido não pode haver artigo definido.


  • GABARITO: LETRA A

    ACRESCENTANDO:

    Os casos proibidos, obrigatórios e facultativos de crase:

    Casos proibidos:

    • Palavras masculinas (ele fazia menção a dissídio trabalhista)

    • Palavras com sentido indefinido (o homem não assistia a filmes medíocres)

    • Verbos (os meninos estavam dispostos a estudar)

    • Pronomes pessoais, de tratamento e interrogativos (a Sua Excelência, dirigimos um comunicado)

    • Em expressões com palavras repetidas (cara a cara, dia a dia)

    • Topônimos (nomes de lugares) que não admitem artigo (João viajará a São Paulo). Cuidado: se for um lugar específico, haverá crase (João viajará à São Paulo de sua infância - "de sua infância" está especificando)

    • Palavra "casa" no sentido de própria residência (o menino voltou a casa para buscar sua carteira). Cuidado: se for casa de outra pessoa, haverá crase (o menino foi à casa de Mariana)

    • Palavra "terra" no sentido de solo (muitos virão a terra após navegar)

    Casos obrigatórios:

    • Locução adverbial feminina (à vista, à noite, à esquerda)

    • Expressão masculina ou feminina com o sentido de "à moda de" (gol à Pelé, cabelos à Sanção)

    • Locução prepositiva (à vista de, à beira de, à mercê de)

    • Locução conjuntiva proporcional (à medida que e à proporção que)

    • Para evitar ambiguidade (ama à mãe a filha e ama a mãe à filha - a crase indica quem é a pessoa amada)

    • Palavras "madame", "senhora" e "senhorita" (enviaremos uma carta à senhorita)

    • Palavra "distância", quando ela estiver determinada (o acidente se deu à distância de 100 metros)

    Casos facultativos:

    • Após a preposição "até" (caminharemos até a/à sala do diretor)

    • Pronome possessivo feminino (ninguém fara menção a/à sua citação)

    • Substantivo feminino próprio (houve uma homenagem a/à Cecília)

    • Palavra "dona" (enviamos a correspondência a/à dona Nádia)

    FONTE: QC

  • melhor comentário foi do Tony Montana. Parabéns!!
  • Não existe crase antes de pronome indefinido.


ID
4468
Banca
FCC
Órgão
TRE-MS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 9 baseiam-se no texto
apresentado abaixo.

Brasileiro se realiza em arte menor. Com raras exceções
aqui e ali na literatura, no teatro ou na música erudita, pouco
temos a oferecer ao resto do mundo em matéria de grandes
manifestações artísticas. Em compensação, a caricatura ou a
canção popular, por exemplo, têm sido superlativas aqui, alcançando
uma densidade raramente obtida por nossos melhores
artistas plásticos ou compositores sinfônicos. Outras artes, ditas
"menores", desempenham um papel fundamental na cultura
brasileira. É o caso da crônica e da telenovela. Gêneros inequivocamente
menores e que, no entanto, alcançam níveis de superação
artística nem sempre observada em seus congêneres
de outros quadrantes do planeta.

Mas são menores diante do quê? É óbvio que o critério
de valoração continua sendo a norma européia: a epopéia, o
romance, a sinfonia, as "belas artes" em geral. O movimento é
dialético e não pressupõe maniqueísmo. Pois se aqui não se
geraram obras como as de Cervantes, Wagner ou Picasso, "lá"
também - onde quer que seja esse lugar - nunca floresceu uma
canção popular como a nossa que, sem favor, pode compor um
elenco com o que de melhor já foi feito em matéria de poesia e
de melodia no Brasil.

Machado de Assis, como de costume, intuiu admiravelmente
tudo. No conto "Um homem célebre", ele nos mostra
Pestana, compositor que deseja tornar-se um Mozart mas,
desafortunadamente, consegue apenas criar polcas e maxixes
de imenso apelo popular. Morre consagrado - mas como autor
pop. Aliás, não foi à toa que Caetano Veloso colocou uma frase
desse conto na contracapa de Circuladô (1991). Um de nossos
grandes artistas "menores" por excelência, Caetano sempre
soube refletir a partir das limitações de seu meio, conseguindo
às vezes transcendê-lo em verso e prosa. [...]

O curioso é que o conceito de arte acabou se alastrando
para outros campos (e gramados) da sociedade brasileira. É o
caso da consagração do futebol como esporte nacional, a partir
da década de 30, quando o bate-bola foi adotado pela imprensa
carioca, recebendo status de futebol-arte.

Ainda no terreno das manifestações populares, o ibope
de alguns carnavalescos é bastante sintomático: eles são os
encenadores da mais vista de todas as nossas óperas, o
Carnaval. Quem acompanha a cobertura do evento costuma
ouvir o testemunho deliciado de estrangeiros a respeito das
imensas "qualidades artísticas" dos desfiles nacionais...

Seguindo a fórmula clássica de Antonio Candido em
Formação da literatura brasileira ("Comparada às grandes, a
nossa literatura é pobre e fraca. Mas é ela, e não outra, que nos
exprime."), pode-se arriscar que muito da produção artística
brasileira é tímida se comparada com o que é feito em outras
paragens. Não temos Shakespeare nem Mozart? Mas temos
Nelson Rodrigues, Tom Jobim, Nássara, Cartola - produtores
de "miudezas" da mais alta estatura. Afinal são eles, e não
outros, que expressam o que somos.

(Adaptado de Leandro Sarmatz. Superinteressante, novembro de
2000, p.106, (Idéias que desafiam o senso comum)

... desempenham um papel fundamental na cultura brasileira. (1o parágrafo)

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima está na frase:

Alternativas
Comentários
  • Também errei esta questão porque não atentei para o fato de que a letra "c" não está na ordem direta.Basta ler a linha 6 do 2° parágrafo.c) ... nunca floresceu uma canção popular...Uma canção popular nunca floresceu. > Portanto, não se trata de verbo transitivo direto e sim de verbo intransitivo.________________________A "d" está correta.Machado de Assis, como de costume, intuiu admiravelmente tudo."Intui tudo" - Verbo transitivo direto com seu respectivo objeto direto.
  • A - VL
    .
    B - VL
    .
    C - VI
    .
    D - VTD - Correta
    .
    E - VI
  • Pensei que nao teria a resposta certa, pois

    ... desempenham um papel fundamental na cultura brasileira -- acredito que o verbo (desempenhar) seria VTDI, pois existe obj direto e obj. indireto na frase. (desempenha algo em algum lugar).
  • Roberson,

    O "em algum lugar" que vc está tomando como objeto indireto, na verdade traz uma ideia de lugar, cabendo aí adjunto adverbial. O "em" pode ter  confundido vc, que o relacionou à preposição de um objeto indireto. Na verdade, o termo aí é circunstancial (advérbio) e não complemento verbal.


    :) 
  • Entendi.. alem de linda é inteligentissíma..
  • Concordo em gênero, número e grau, Roberson...rsrs
  • LETRA D


    A primeira coisa que devemos buscar é o SUJEITO das orações e depois é que vamos para os VERBOS.


    Na letra C temos - "nunca floresceu uma canção popular"  , quem é que nunca floresceu?  Uma canção popular = SUJEITO. 

  • pensei assim: B) Onde quer que seja esse lugar.

    O verbo "quer" seria o VTD. E o Obj.D. dele: "que seja esse lugar". (No caso, Obj. D. Oracional).
    Pq tá errado ?
  • O verbo da oração original é transitivo direto ("um papel fundamental").

     

    a) o verbo é predicativo.

     

    b) verbo intransitivo.

     

    c) verbo intransitivo.

     

    d) o verbo transitivo direto como complemento um objeto direto ("tudo").

     

    e) verbo intransitivo.

     

     

    GABARITO: D

  • Após errar varias questões semelhantes, acertei essa!!

    A persistência é o caminho do êxito. Charles Chaplin


ID
4843
Banca
CESGRANRIO
Órgão
TCE-RO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É preciso voltar a gostar do Brasil


Muitos motivos se somaram, ao longo da nossa história,
para dificultar a tarefa de decifrar, mesmo imperfeitamente,
o enigma brasileiro. Já independentes, continuamos
a ser um animal muito estranho no zoológico das nações:
sociedade recente, produto da expansão européia, concebida
desde o início para servir ao mercado mundial, organizada
em torno de um escravismo prolongado e tardio, única
monarquia em um continente republicano, assentada
em uma extensa base territorial situada nos trópicos, com
um povo em processo de formação, sem um passado profundo
onde pudesse ancorar sua identidade. Que futuro
estaria reservado para uma nação assim?
Durante muito tempo, as tentativas feitas para compreender
esse enigma e constituir uma teoria do Brasil foram,
em larga medida, infrutíferas. Não sabíamos fazer
outra coisa senão copiar saberes da Europa (...) Enquanto
o Brasil se olhou no espelho europeu só pôde construir
uma imagem negativa e pessimista de si mesmo, ao constatar
sua óbvia condição não-européia.
Houve muitos esforços meritórios para superar esse
impasse. Porém, só na década de 1930, depois de mais
de cem anos de vida independente, começamos a puxar
consistentemente o fio da nossa própria meada. Devemos
ao conservador Gilberto Freyre, em 1934, com Casa-grande
& Senzala, uma revolucionária releitura do Brasil, visto
a partir do complexo do açúcar e à luz da moderna antropologia
cultural, disciplina que então apenas engatinhava.
(...) Freyre revirou tudo de ponta-cabeça, realizando um
tremendo resgate do papel civilizatório de negros e índios
dentro da formação social brasileira. (...)
A colonização do Brasil, ele diz, não foi obra do Estado
ou das demais instituições formais, todas aqui muito fracas.
Foi obra da família patriarcal, em torno da qual se
constituiu um modo de vida completo e específico. (...)
Nada escapa ao abrangente olhar investigativo do antropólogo:
comidas, lendas, roupas, cores, odores, festas,
canções, arquitetura, sexualidade, superstições, costumes,
ferramentas e técnicas, palavras e expressões de
linguagem. (...) Ela (a singularidade da experiência brasileira)
não se encontrava na política nem na economia, muito
menos nos feitos dos grandes homens. Encontrava-se na
cultura, obra coletiva de gerações anônimas. (...)
Devemos a Sérgio Buarque, apenas dois anos depois,
com Raízes do Brasil, um instigante ensaio - "clássico de
nascença", nas palavras de Antônio Cândido - que tentava
compreender como uma sociedade rural, de raízes ibéricas,
experimentaria o inevitável trânsito para a
modernidade urbana e "americana" do século 20. Ao contrário
do pernambucano Gilberto Freyre, o paulista Sérgio
Buarque não sentia nostalgia pelo Brasil agrário que estava
se desfazendo, mas tampouco acreditava na eficácia
das vias autoritárias, em voga na década de 1930, que
prometiam acelerar a modernização pelo alto. Observa o
tempo secular da história. Considera a modernização um
processo. Também busca a singularidade do processo
brasileiro, mas com olhar sociológico: somos uma sociedade
transplantada, mas nacional, com características
próprias. (...)
Anuncia que "a nossa revolução" está em marcha, com
a dissolução do complexo ibérico de base rural e a emergência
de um novo ator decisivo, as massas urbanas.
Crescentemente numerosas, libertadas da tutela dos senhores
locais, elas não mais seriam demandantes de favores,
mas de direitos. No lugar da comunidade doméstica,
patriarcal e privada, seríamos enfim levados a fundar a
comunidade política, de modo a transformar, ao nosso
modo, o homem cordial em cidadão.
O esforço desses pensadores deixou pontos de partida
muito valiosos, mesmo que tenham descrito um país
que, em parte, deixou de existir. O Brasil de Gilberto Freyre
girava em torno da família extensa da casa-grande, um
espaço integrador dentro da monumental desigualdade; o
de Sérgio Buarque apenas iniciava a aventura de uma urbanização
que prometia associar-se a modernidade e cidadania.


BENJAMIN, César. Revista Caros Amigos.
Ano X, no 111. jun. 2006. (adaptado)

Assinale a opção em que há uso INADEQUADO da regência verbal, segundo a norma culta da língua.

Alternativas
Comentários
  • comparar é vti e pede preposiçao a

     

    logo o correto seria:...nao vejo alguem a quem ele possa se comparar.

  • Comentário objetivo:

    a) É interessante a obra de Freyre com a qual a de Sérgio Buarque compõe uma dupla magistral.   CORRETO: A obra de Sérgio Buarque compõe uma dupla magistral COM a obra de Freyre.  

    b) É necessário ler estes livros nos quais nos vemos caracterizados.
    CORRETO: Nós nos vemos caracerizados NOS livros.

    c) Chico Buarque, por quem os brasileiros têm grande admiração, é filho de Sérgio Buarque.   CORRETO: os brasileiros têm grande admiração POR Chico Buarque.  

    d) É tão bom escritor que não vejo alguém de quem ele possa se comparar. ERRADO: não vejo alguém COM (ou A) que o escritor possa se comparar.

    e) Valoriza-se, sobretudo, aquele livro sob cujas leis as pessoas traçam suas vidas.   CORRETO: As pessoas traçam suas vidas SOB aquele livro.  
  • Quem se compara, se compara a alguém, e não de alguém. Compara-se uma pessoa a outra, e não de outra. O correto seria "É tão bom escritor que não vejo alguém a quem ele possa se comparar". 
  • a preposição a
    correta é letra D.
  • Gabarito, D

    É tão bom escritor que não vejo alguém de quem ele possa se comparar.

    É tão bom escritor que não vejo alguém A quem ele possa se comparar.

    Regência:

    Quem se compara, se compara A alguém.


ID
4852
Banca
CESGRANRIO
Órgão
TCE-RO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É preciso voltar a gostar do Brasil


Muitos motivos se somaram, ao longo da nossa história,
para dificultar a tarefa de decifrar, mesmo imperfeitamente,
o enigma brasileiro. Já independentes, continuamos
a ser um animal muito estranho no zoológico das nações:
sociedade recente, produto da expansão européia, concebida
desde o início para servir ao mercado mundial, organizada
em torno de um escravismo prolongado e tardio, única
monarquia em um continente republicano, assentada
em uma extensa base territorial situada nos trópicos, com
um povo em processo de formação, sem um passado profundo
onde pudesse ancorar sua identidade. Que futuro
estaria reservado para uma nação assim?
Durante muito tempo, as tentativas feitas para compreender
esse enigma e constituir uma teoria do Brasil foram,
em larga medida, infrutíferas. Não sabíamos fazer
outra coisa senão copiar saberes da Europa (...) Enquanto
o Brasil se olhou no espelho europeu só pôde construir
uma imagem negativa e pessimista de si mesmo, ao constatar
sua óbvia condição não-européia.
Houve muitos esforços meritórios para superar esse
impasse. Porém, só na década de 1930, depois de mais
de cem anos de vida independente, começamos a puxar
consistentemente o fio da nossa própria meada. Devemos
ao conservador Gilberto Freyre, em 1934, com Casa-grande
& Senzala, uma revolucionária releitura do Brasil, visto
a partir do complexo do açúcar e à luz da moderna antropologia
cultural, disciplina que então apenas engatinhava.
(...) Freyre revirou tudo de ponta-cabeça, realizando um
tremendo resgate do papel civilizatório de negros e índios
dentro da formação social brasileira. (...)
A colonização do Brasil, ele diz, não foi obra do Estado
ou das demais instituições formais, todas aqui muito fracas.
Foi obra da família patriarcal, em torno da qual se
constituiu um modo de vida completo e específico. (...)
Nada escapa ao abrangente olhar investigativo do antropólogo:
comidas, lendas, roupas, cores, odores, festas,
canções, arquitetura, sexualidade, superstições, costumes,
ferramentas e técnicas, palavras e expressões de
linguagem. (...) Ela (a singularidade da experiência brasileira)
não se encontrava na política nem na economia, muito
menos nos feitos dos grandes homens. Encontrava-se na
cultura, obra coletiva de gerações anônimas. (...)
Devemos a Sérgio Buarque, apenas dois anos depois,
com Raízes do Brasil, um instigante ensaio - "clássico de
nascença", nas palavras de Antônio Cândido - que tentava
compreender como uma sociedade rural, de raízes ibéricas,
experimentaria o inevitável trânsito para a
modernidade urbana e "americana" do século 20. Ao contrário
do pernambucano Gilberto Freyre, o paulista Sérgio
Buarque não sentia nostalgia pelo Brasil agrário que estava
se desfazendo, mas tampouco acreditava na eficácia
das vias autoritárias, em voga na década de 1930, que
prometiam acelerar a modernização pelo alto. Observa o
tempo secular da história. Considera a modernização um
processo. Também busca a singularidade do processo
brasileiro, mas com olhar sociológico: somos uma sociedade
transplantada, mas nacional, com características
próprias. (...)
Anuncia que "a nossa revolução" está em marcha, com
a dissolução do complexo ibérico de base rural e a emergência
de um novo ator decisivo, as massas urbanas.
Crescentemente numerosas, libertadas da tutela dos senhores
locais, elas não mais seriam demandantes de favores,
mas de direitos. No lugar da comunidade doméstica,
patriarcal e privada, seríamos enfim levados a fundar a
comunidade política, de modo a transformar, ao nosso
modo, o homem cordial em cidadão.
O esforço desses pensadores deixou pontos de partida
muito valiosos, mesmo que tenham descrito um país
que, em parte, deixou de existir. O Brasil de Gilberto Freyre
girava em torno da família extensa da casa-grande, um
espaço integrador dentro da monumental desigualdade; o
de Sérgio Buarque apenas iniciava a aventura de uma urbanização
que prometia associar-se a modernidade e cidadania.


BENJAMIN, César. Revista Caros Amigos.
Ano X, no 111. jun. 2006. (adaptado)

Assinale a opção em que está correto o uso do acento indicativo da crase.

Alternativas
Comentários
  • a) Sergio Buarque - Palavra masculina
    B) uma - pronome indefinido
    c)partir- verbo
    d) O povo brasileiro é! é alguma coisa! dado!
    e)quem recorre, recorre a... as pesquisas.
  • a) Atribui-se à Sérgio Buarque uma visão otimista do Brasil.
    Crase é facultativa em nomes próprios. Como Sergio é masculino admiti-se "a Sergio" ou "ao Sergio". Se fosse Mariana poderia ser "a Mariana" ou "à Mariana".
     
    b) O autor refere-se, no texto, à uma monumental desigualdade.
    Proibida antes de numerais ou artigos (nesse caso uma é artigo indefinido).
     
    c) O Brasil passou a ser entendido à partir desses estudos.
    Não pode ser usada antes de verbos.
     
    d) O povo brasileiro é dado à festas folclóricas.
    à não pode ser usado antes de palavras no plural. O correto seria "a festas" ou "às festas".
     
    e) Muitos universitários recorrem às pesquisas destes dois autores.
    Recorrer a alguém. Juntando com palavra feminina forma a crase. Pode-se aqui usar o truque de substituir pesquisas por trabalhos por exemplo.
    ...recorrem aos trabalhos...
  • Cuidado colega Arthurbeltrão!!! A crase é facultativa em nomes própios FEMININOS, apenas
    • a) Atribui-se à Sérgio Buarque uma visão otimista do Brasil. Errado (crase só diante de substantivos femininos)
    • b) O autor refere-se, no texto, à uma monumental desigualdade. Errado (proibido crase diante de artigos indefindos)
    • c) O Brasil passou a ser entendido à partir desses estudos. Errado (proibido crase diante de verbos)
    • d) O povo brasileiro é dado à festas folclóricas. Errado ("a" no singular, palavra no plural: crase nem a pau!)
    • e) Muitos universitários recorrem às pesquisas destes dois autores. CERTA (recorrem (VTI) a que? as pesquisas)
  • mas existe crase em palavras no plural?

    às pesquisas???

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Os casos proibidos, obrigatórios e facultativos de crase:

    Casos proibidos:

    • Palavras masculinas (ele fazia menção a dissídio trabalhista)

    • Palavras com sentido indefinido (o homem não assistia a filmes medíocres)

    • Verbos (os meninos estavam dispostos a estudar)

    • Pronomes pessoais, de tratamento e interrogativos (a Sua Excelência, dirigimos um comunicado)

    • Em expressões com palavras repetidas (cara a cara, dia a dia)

    • Topônimos (nomes de lugares) que não admitem artigo (João viajará a São Paulo). Cuidado: se for um lugar específico, haverá crase (João viajará à São Paulo de sua infância - "de sua infância" está especificando)

    • Palavra "casa" no sentido de própria residência (o menino voltou a casa para buscar sua carteira). Cuidado: se for casa de outra pessoa, haverá crase (o menino foi à casa de Mariana)

    • Palavra "terra" no sentido de solo (muitos virão a terra após navegar)

    Casos obrigatórios:

    • Locução adverbial feminina (à vista, à noite, à esquerda)

    • Expressão masculina ou feminina com o sentido de "à moda de" (gol à Pelé, cabelos à Sanção)

    • Locução prepositiva (à vista de, à beira de, à mercê de)

    • Locução conjuntiva proporcional (à medida que e à proporção que)

    • Para evitar ambiguidade (ama à mãe a filha e ama a mãe à filha - a crase indica quem é a pessoa amada)

    • Palavras "madame", "senhora" e "senhorita" (enviaremos uma carta à senhorita)

    • Palavra "distância", quando ela estiver determinada (o acidente se deu à distância de 100 metros)

    Casos facultativos:

    • Após a preposição "até" (caminharemos até a/à sala do diretor)

    • Pronome possessivo feminino (ninguém fara menção a/à sua citação)

    • Substantivo feminino próprio (houve uma homenagem a/à Cecília)

    • Palavra "dona" (enviamos a correspondência a/à dona Nádia)

    FONTE: QC


ID
5491
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O QUE É... DECISÃO


No mundo corporativo, há algo vagamente conhecido
como "processo decisório", que são aqueles insondáveis
critérios adotados pela alta direção da empresa
para chegar a decisões que o funcionário não consegue
entender. Tudo começa com a própria origem da palavra
"decisão", que se formou a partir do verbo latino caedere
(cortar). Dependendo do prefixo que se utiliza, a palavra
assume um significado diferente: "incisão" é cortar para
dentro, "rescisão" é cortar de novo, "concisão" é o que já
foi cortado, e assim por diante. E dis caedere, de onde
veio "decisão", significa "cortar fora". Decidir é, portanto,
extirpar de uma situação tudo o que está atrapalhando e
ficar só com o que interessa.
E, por falar em cortar, todo mundo já deve ter
ouvido a célebre história do não menos célebre rei
Salomão, mas permitam-me recontá-la, transportando
os acontecimentos para uma empresa moderna. Então,
está um dia o rei Salomão em seu palácio, quando duas
mulheres são introduzidas na sala do trono. Aos berros
e puxões de cabelo, as duas disputam a maternidade
de uma criança recém-nascida. Ambas possuem
argumentos sólidos: testemunhos da gravidez recente,
depoimentos das parteiras, certidões de nascimento.
Mas, obviamente, uma das duas está mentindo: havia
perdido o seu bebê e, para compensar a dor, surrupiara
o filho da outra. Como os testes de DNA só seriam
inventados dali a milênios, nenhuma das autoridades
imperiais consultadas pelas litigantes havia conseguido
dar uma solução satisfatória ao impasse.
Então Salomão, em sua sabedoria, chama um
guarda, manda-o cortar a criança ao meio e dar metade
para cada uma das reclamantes. Diante da catástrofe
iminente, a verdadeira mãe suplica: "Não! Se for assim, ó
meu Senhor, dê a criança inteira e viva à outra!", enquanto
a falsa mãe faz aquela cara de "tudo bem, corta aí". Pronto.
Salomão manda entregar o bebê à mãe em pânico, e a
história se encerra com essa salomônica demonstração
de conhecimento da natureza humana.
Mas isso aconteceu antigamente. Se fosse hoje,
com certeza as duas mulheres optariam pela primeira
alternativa (porque ambas teriam feito um curso de Tomada
de Decisões). Aí é que entram os processos decisórios
dos salomões corporativos. Um gerente salomão
perguntaria à mãe putativa A: "Se eu lhe der esse menino,
ó mulher, o que dele esperas no futuro?" E ela diria:
"Quero que ele cresça com liberdade, que aprenda a cantar
com os pássaros e que possa viver 100 anos de felicidade".
E a mesma pergunta seria feita à mãe putativa B, que de
pronto responderia: "Que o menino cresça forte e obediente
e que possa um dia, por Vossa glória e pela glória
de Vosso reino, morrer no campo de batalha". Então, sem
piscar, o gerente salomão ordenaria que o bebê fosse
entregue à mãe putativa B.
Por quê? Porque na salomônica lógica das
empresas, a decisão dificilmente favorece o funcionário
que tem o argumento mais racional, mais sensato, mais
justo ou mais humano. A balança sempre pende para os
putativos que trazem mais benefício para o sistema.

GEHRINGER, Max. Revista Você S/A, jan. 2002.

Por meio de uma carta, os funcionários _______________ aos superiores. Com respeito à regência, a forma verbal que preenche adequadamente a lacuna acima é:

Alternativas
Comentários
  • Letras a,b,c,d, todos verbos são transitivos direto.E somente letra e é VTI.
  • Quem responde, responde algo a alguém. 
  • A letra E está correta, pois somente o verbo responder é um VTI, necessitando assim de uma preposição, ou seja, a preposição "a"

    Por meio de uma carta, os funcionário responderam aos superiores...
  • Exemplo da transitividade desses verbos:

    Eu chamei você (VTD)
    Eu convidei você (VTD)
    Eu cumprimentei você (VTD)
    Eu pressionei você (VTD)
    Eu respondi A você (VTI) ou (VTDI) Eu respondi obrigado(OD) a você(OI).
  • Simples e perfeita a resposta do Naldo

    Obrigada
  • Correta, E

    Quem responde, responde A alguém

    "Por meio de uma carta, os funcionários respondem AOS aos superiores".

  • "Um tiroteio de mensagens escritas tende à catástrofe." (l. 16-17) A forma verbal que pode ser usada para substituir o verbo em destaque, mantendo a mesma regência, é:

    A

    causa.

    B

    provoca.

    C

    traz.

    D

    convida.

    E

    prenuncia.

    Resposta: D

    Mesma banca diz que convida aqui seria VTI


ID
6403
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Avalie as afirmações abaixo, a respeito do emprego das estruturas lingüísticas no texto, para assinalar a opção correta.

Quando se ouve a palavra "preço", as primeiras
imagens que invadem nossa mente são as de cartazes
de liquidação, máquinas registradoras, cheques e
cartões de crédito. Mesmo nas sociedades orientais,
menos capitalistas que a nossa, a idéia de preço é
sempre ligada à noção de objeto de valor.
Porém, diferentemente do que a mídia informa, nem
tudo pode ser comprado e parcelado em três vezes no
cartão. As coisas realmente importantes da vida têm
seu preço, isso é certo, mas a forma de pagamento é
bem diversa das praticadas nos shopping centers.
Na infinita negociação que é viver, se sairá melhor
aquele que possuir uma sólida conta corrente de
reservas emocionais e de bom senso do que aquele
que confia apenas em sua coleção de cartões de
plástico. Lucrará mais aquele que souber responder
com sabedoria a pergunta: vale a pena pagar o
preço?

(Adaptado da Revista Planeta, maio de 2006)

I. Para a coerência textual, o vocábulo "as"(l.2) tanto pode ser interpretado como um pronome, substituindo o substantivo "imagens"(l.2), quanto como um artigo definido que deixa implícita a concordância com "imagens".

II. O acento indicativo de crase em "à noção"(l.6) decorre da presença da preposição a, exigida por "ligada"(l.6) e do artigo determinante de "noção".

III. Por ser expressa a comparação em estrutura oracional, o termo "do que"(l.7) pode ser escrito apenas como "que", sem prejuízo da correção gramatical do texto.

IV. A retirada do pronome em "isso é certo"(l.10) resulta em erro gramatical, porque a oração fica sem sujeito; o que prejudica a coesão textual.

V. Devido ao emprego da vírgula, mantém-se a coerência textual e a correção gramatical ao empregar o pronome átono depois do verbo em "se sairá"(l.12): sairá-se.

VI. As regras gramaticais possibilitam também o emprego do acento indicador de crase em "a pergunta"(l.17): à pergunta.

Estão corretos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • I. Para a coerência textual, o vocábulo "as"(l.2) tanto pode ser interpretado como um pronome, substituindo o substantivo "imagens"(l.2), quanto como um artigo definido que deixa implícita a concordância com "imagens".- Correto, pode ser um pronome demonstrativo substituindo o termo imagens ou pode ser interpretado pelo leitor como um artigo definido, que no caso faria concordância com a palavra imagens que foi omitida.

    II. O acento indicativo de crase em "à noção"(l.6) decorre da presença da preposição a, exigida por "ligada"(l.6) e do artigo determinante de "noção". - Correto, faça o teste de substituir por uma palavra masculina, se esta palavra aparecer no formato ao (preposição + artigo) então a palavra feminina deverá vir acompanhada de crase. Ex. Ligada ao pensamento.

    III. Por ser expressa a comparação em estrutura oracional, o termo "do que"(l.7) pode ser escrito apenas como "que", sem prejuízo da correção gramatical do texto. - Errado, o advérbio diferentemente pede uma preposição. Pergunte-se: Diferentemente do quê e não diferentemente quê? Portanto sua ausência implicaria em um erro de regência.

    IV. A retirada do pronome em "isso é certo"(l.10) resulta em erro gramatical, porque a oração fica sem sujeito; o que prejudica a coesão textual. - Errado, isso = pronome demonstrativo. É = verbo de ligação e certo = advérbio. Além disso, o sujeito da 1° oração é As coisas realmente importantes da vida e da 2° oração é mas a forma de pagamento

    V. Devido ao emprego da vírgula, mantém-se a coerência textual e a correção gramatical ao empregar o pronome átono depois do verbo em "se sairá"(l.12): sairá-se. -   Errado, o emprego correto seria da mesóclise (utilizada no futuro do presente e no futuro do pretérito). Sair-se-á.

    VI. As regras gramaticais possibilitam também o emprego do acento indicador de crase em "a pergunta"(l.17): à pergunta. - Correto, substituindo por uma palavra masculina: Ex: Responder com sabedoria ao questionário, portanto a preposição é exigida e a palavra pergunta exige o artigo.


      
  • VI. As regras gramaticais possibilitam também o emprego do acento indicador de crase em "a pergunta"(l.17): à pergunta.

    A crase nesse caso não é obrigatória? No texto está errado?
  • Respondendo ao colega.
    A crase não é obrigatória, pois depende do sentido.
    Veja:
    Responder é VTDI.
    Portanto pergunta tanto poderia ser OD ou OI, vai depender do sentido do texto.
    Espero ter ajudado.
    Alexandre
  • Regência: RESPONDER


    De acordo com os dicionários, o verbo "responder" tem as seguintes regências:

    a) Transitivo direto quando o complemento é a resposta: "Ele respondeu que não é contra a CPMF".

    b) Transitivo indireto com a preposição "a" quando significa dar resposta a alguém ou a alguma coisa: "Respondeu ao ministro em tom agressivo"; "Os estudantes terão três horas para responder às questões de português e matemática"; "Haverá tempo para responder ao restante dos testes"; "Acusado responderá a processo na OAB e pode ser cassado"; "Ele respondeu à pergunta rapidamente".

    c) Significando dar resposta a alguém ou a alguma coisa, "responder" pode também ser intransitivo: "Eu a chamei, mas ela não respondeu"; "O réu não ergueu os olhos nem respondeu".

    d) Transitivo indireto com a preposição "por" quando significa responsabilizar-se: "Todo cidadão responde pelos seus atos"; "Parecia que outro personagem respondia por ele, a fim de deixá-lo à vontade".

    e) Transitivo direto e indireto quando há dois complementos: "Respondeu ao ministro que é contra a CPMF"; "O deputado respondeu aos jornalistas que não aceitava a acusação"; "Ele responderá o que quiser ao público"; "Respondeu-lhes que aceitava a proposta".

    http://www.portuguesnarede.com/2008/06/regncia-responder.html



ID
6415
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os primeiros imigrantes trazidos por empresas importadoras eram, em geral, obrigados __1__assinar contratos de parceria com o importador para trabalharem nas lavouras do café do estado de São Paulo. O contratante adiantava __2__ despesas de transporte da Europa __3__ colônias e o necessário __4__subsistência inicial. Nas colônias, o imigrante recebia determinado número de pés de café para cultivar. Tinha direito __5__ meação no resultado da venda.

(Sidnei Machado, http://calvados.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/direito/article/ viewPDFInterstitial/1766/1463)

assinale a opção que preenche orretamente as lacunas do texto

Alternativas
Comentários
  • Ate q aqui a ESAF pegou leve,rsrs.
    Vamos comentar a luz da norma culta :
    No 1,nao pode haver crase ,pois estamos frente a um verbo;
    No 2-O verbo adiantar e transititivo direto,nao exigindo ,portanto,o complemento A
    No 3-para manter o paralelismo
    No 4 e 5-os termos regentes exigem preposicao A ,bem como o temo regido aceita o artigo A
    E e isso.
    Ate mais ,futuros vencedores


  •  Fonte: http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br
  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Os casos proibidos, obrigatórios e facultativos de crase:

    Casos proibidos:

    • Palavras masculinas (ele fazia menção a dissídio trabalhista)

    • Palavras com sentido indefinido (o homem não assistia a filmes medíocres)

    • Verbos (os meninos estavam dispostos a estudar)

    • Pronomes pessoais, de tratamento e interrogativos (a Sua Excelência, dirigimos um comunicado)

    • Em expressões com palavras repetidas (cara a cara, dia a dia)

    • Topônimos (nomes de lugares) que não admitem artigo (João viajará a São Paulo). Cuidado: se for um lugar específico, haverá crase (João viajará à São Paulo de sua infância - "de sua infância" está especificando)

    • Palavra "casa" no sentido de própria residência (o menino voltou a casa para buscar sua carteira). Cuidado: se for casa de outra pessoa, haverá crase (o menino foi à casa de Mariana)

    • Palavra "terra" no sentido de solo (muitos virão a terra após navegar)

    Casos obrigatórios:

    • Locução adverbial feminina (à vista, à noite, à esquerda)

    • Expressão masculina ou feminina com o sentido de "à moda de" (gol à Pelé, cabelos à Sanção)

    • Locução prepositiva (à vista de, à beira de, à mercê de)

    • Locução conjuntiva proporcional (à medida que e à proporção que)

    • Para evitar ambiguidade (ama à mãe a filha e ama a mãe à filha - a crase indica quem é a pessoa amada)

    • Palavras "madame", "senhora" e "senhorita" (enviaremos uma carta à senhorita)

    • Palavra "distância", quando ela estiver determinada (o acidente se deu à distância de 100 metros)

    Casos facultativos:

    • Após a preposição "até" (caminharemos até a/à sala do diretor)

    • Pronome possessivo feminino (ninguém fara menção a/à sua citação)

    • Substantivo feminino próprio (houve uma homenagem a/à Cecília)

    • Palavra "dona" (enviamos a correspondência a/à dona Nádia)

    FONTE: QC


ID
6934
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto.

Para incentivar o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio no Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o Prêmio ODM BRASIL. A iniciativa do governo federal em conjunto com o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) vai selecionar e dar visibilidade __1___ experiências em todo o país que estão contribuindo para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), como __2__ erradicação da extrema pobreza e __3__ redução da mortalidade infantil. Os ODM fazem parte de um compromisso assumido, perante __4__ Organização das Nações Unidas, por 189 países de cumprir __5__ 18 metas sociais até o ano de 2015.

(Em Questão, Subsecretaria de Comunicação Institucional da Secretaria-Geral da Presidência da República, n. 390, Brasília, 06 de janeiro de 2006)

Alternativas
Comentários
  • Na primeira lacuna (1) temos duas opções: 
    A iniciativa vai dar visibilidade {às | a} experiências ... (o não uso da crase deixa o substantivo "experiências" mais genérico em termos semânticos).

    Nas lacunas (2) e (3) não temos crase, são exemplos de experiências bem sucedidas (enumeração), são preenchidas apenas pelos artigos, não há preposição.

    Na lacuna (4) o termo perante não deve ser usado com preposição, exemplos: perante o congresso, perante o juíz, perante a diretora, perante a comissão.

    Na lacuna (5) temos apenas o artigo feminino no plural:  cumprir as metas (cumprir é VTD).
  • 2 fim da extrema pobreza; o fim da - sem crase
    3 o decrescimo da mortalidade - sem crase
    5 cumprir os 18 objetivos - sem crase
    por eliminaçao acredito ser letra "D"
  • lembrando que, no português,crase é fusão de dois a's indicada pelo acento grave, e nesta questão cobra-se somente a fusão da prep. a + a artigo:
    1 dar visibilidade a experiências
     
     
    (também poderia ser às mas não há outra alternativa que encaixa)
    - dar visibilidade a(prep.)
    - experiências: substantivo que aceita artigo (feminino / plural).
    * pode aparecer às (prep. a + as art. fem. pl. - indicando que o substantivo experiências está se referindo a experiências específicas) ou pode aparecer a (somente prep., sem artigo - indicando que é experiências de modo genérico)
    2 como a erradicação da extrema pobreza não há nenhum termo regendo erradicação, então não há prep., só pode aparecer um a que é artigo, não pode ocorrer crase
    3 e a redução da mortalidade infantil idem anterior
    4 perante a Organização das Nações Unidas idem anterior (quem está perante, está perante alguma coisa)
    5 cumprir as 18 metas sociais cumprir é transitivo direto ou bitransitivo, aqui ele é t.d., então não pede prep., o as é somente artigo, não tem crase


  •  
    Fonte: http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br
  • Pra ajudar: cumprir as 18 metas -> antes de numerais cardinais não usa crase.

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Os casos proibidos, obrigatórios e facultativos de crase:

    Casos proibidos:

    • Palavras masculinas (ele fazia menção a dissídio trabalhista)

    • Palavras com sentido indefinido (o homem não assistia a filmes medíocres)

    • Verbos (os meninos estavam dispostos a estudar)

    • Pronomes pessoais, de tratamento e interrogativos (a Sua Excelência, dirigimos um comunicado)

    • Em expressões com palavras repetidas (cara a cara, dia a dia)

    • Topônimos (nomes de lugares) que não admitem artigo (João viajará a São Paulo). Cuidado: se for um lugar específico, haverá crase (João viajará à São Paulo de sua infância - "de sua infância" está especificando)

    • Palavra "casa" no sentido de própria residência (o menino voltou a casa para buscar sua carteira). Cuidado: se for casa de outra pessoa, haverá crase (o menino foi à casa de Mariana)

    • Palavra "terra" no sentido de solo (muitos virão a terra após navegar)

    Casos obrigatórios:

    • Locução adverbial feminina (à vista, à noite, à esquerda)

    • Expressão masculina ou feminina com o sentido de "à moda de" (gol à Pelé, cabelos à Sanção)

    • Locução prepositiva (à vista de, à beira de, à mercê de)

    • Locução conjuntiva proporcional (à medida que e à proporção que)

    • Para evitar ambiguidade (ama à mãe a filha e ama a mãe à filha - a crase indica quem é a pessoa amada)

    • Palavras "madame", "senhora" e "senhorita" (enviaremos uma carta à senhorita)

    • Palavra "distância", quando ela estiver determinada (o acidente se deu à distância de 100 metros)

    Casos facultativos:

    • Após a preposição "até" (caminharemos até a/à sala do diretor)

    • Pronome possessivo feminino (ninguém fara menção a/à sua citação)

    • Substantivo feminino próprio (houve uma homenagem a/à Cecília)

    • Palavra "dona" (enviamos a correspondência a/à dona Nádia)

    FONTE: QC


ID
7123
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nas questões 14 e 15 assinale a opção que corresponde
a palavra ou expressão do texto que contraria
a prescrição gramatical.

No século XX, a arte cinematográfica introduziu um novo conceito de tempo. Não mais o conceito linear, histórico, que perspassa(1) a Bíblia e, também, as pinturas de Fra Angelico ou o Dom Quixote, de Miguel de Cervantes. No filme, predomina a simultaneidade( 2). Suprimem-se(3) as barreiras entre tempo e espaço. O tempo adquire caráter espacial, e o espaço, caráter temporal. No filme, o olhar da câmara e do espectador(4) passa, com toda a liberdade, do presente para o passado e, desse, para o futuro. Não há continuidade ininterrupta(5).

(Adaptado de Frei Betto)

Alternativas
Comentários
  • A grafia correta é perpassa.
  • Espectador - espetáculo
    Expectador - expectativa
  • perpassa.

  • Item 1 errado, como falado pelos outros companheiros, a grafia correta é perpassa.

    Item 2 correto, grafia certa.

    Item 3 correto, Suprimem-se = VTD ou VTDI, nesse caso, suprime-se algo, VTD, se é VTD então temos uma partícula apassivadora. Quando é partícula apassivadora verbo concorda com o sujeito, nesse caso (as barreiras entre tempo e espaço) plural, então ====> SUPRIMEM-SE.

    Item 4 correto, como explicado no comentário da colega Erica Neves, Espectador - espetáculo, Expectador - expectativa.

    Item 5 correto, grafia correta.

  • GABARITO: ALTERNATIVA ''A''

    A grafia correta é perpassa, que vem do verbo ''perpassar'', cujo significado é o mesmo que decorre, passa e etc.


ID
8602
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os fragmentos abaixo foram adaptados do texto O
sentido do som, de Leonardo Sá, para compor três
itens. Julgue-os quanto ao respeito às regras gramaticais
do padrão culto da língua portuguesa para assinalar a
opção correta a seguir.

I. A ausência de discurso é silêncio. O silêncio enquanto
formador do discurso expressivo e entendido em
sua forma dinâmica, em contraposição aquele que
corresponde à ausência de discurso, ganha amplitude a
gravidade quando passa a ser o perfi l de comportamento,
isto é, quando passa a ser uma atitude assumida por (e
imposta a) segmentos sociais que não “discursam”, mas
que apenas silenciam, que exercem a expressão em
dimensão mínima e deixam projetarem-se no discurso
de outrem como sendo o seu discurso.


II. Em um contexto como o do Brasil, no qual há uma
perversa concentração de privilégios, e no qual o acesso
aos meios disponíveis é restrito, outra vez coloca-se a
questão que abordamos ao falar dos silêncios: apenas
alguns segmentos sociais “emitem”, enquanto amplas
maiorias tornam-se “silenciosas”, resultando daí que as
imagens acústicas encontram suporte em meios que,
por razões tecnológicas e culturais, são inacessíveis às
massas.

III. Por conseguinte, esse monólogo passa a gerar imagens
sobre si mesmo, imagens de imagens, sem diálogo,
produtos fortuitos que a indústria da cultura massifi ca,
difunde, impõe, substitui, esquece, retoma, redimensiona,
rejeita e reinventa.... As razões do “silêncio”, portanto, são
também razões sociais e econômicas. Neste silêncio, o
que se absorve não são apenas imagens, mas também
o imaginário em seu conjunto pré-delimitado, um
imaginário que não identifi ca as fontes de suas imagens,
que nem sequer se preocupa em identifi cá-las, que aos
poucos as esquece.

Estão respeitadas as regras gramaticais apenas

Alternativas
Comentários
  • No item I: "em contraposição aquele que corresponde à ausência de discurso". Em contraposição a (preposição) algo... Em contraposição a + aquele.

    Correto: "em contraposição ÀQUELE que corresponde à ausência de discurso"
  • Na última assertiva, não estaria errado utilizar "nem sequer"??? Acredito que sim.
  • No Item II, "amplas maiorias tornam-se silenciosas"... Esta palavra, maiorias, existe? Procurei e não encontrei.

  • Prof Claudia Kozlowski - Português
    http://cursos.pontodosconcursos.com.br/artigos3.asp?prof=100&art=2534&idpag=15

    Não há dúvidas de que o item I desrespeita as regras gramaticais. Os diversos problemas observados são:
    - erro de regência nominal: o vocábulo “contraposição” exige a preposição a, que, associada ao pronome demonstrativo subseqüente, forma àquele (“em contraposição aquele que corresponde à ausência de discurso”);
    - incoerência textual: a expressão “a gravidade” não apresenta nexo em relação ao restante da estrutura oracional, cujo sujeito é silêncio (“O silêncio enquanto formador do discurso expressivo e entendido em sua forma dinâmica, em contraposição aquele que corresponde à ausência de discurso, ganha amplitude...”).
    - pontuação: a estrutura adverbial que vai de “enquanto formador” até “ausência de discurso” deveria estar isolada por um par de vírgulas, mas apresenta apenas uma, antes de “ganha”, pontuação essa inadequada por separar o núcleo do sujeito de seu verbo correspondente;
    - construção verbal: em “deixam projetarem-se”, a forma verbal apropriada seria “se deixam projetar”, ocorrendo a próclise por força da forma oracional subordinada, ou “deixam projetar-se”, com a ênclise no infinitivo, que está sempre certa, todas elas com o verbo projetar no singular.

    O gabarito apontou para a letra d – estão respeitadas as regras gramaticais apenas nos itens II e III.

    Ocorre que o item III apresenta, à linha 5, o emprego de quatro pontos, em vez de três (reticências) e isso suscitou muitas dúvidas sobre o emprego correto da pontuação, inclusive com pedidos de elaboração de recurso.
    Pode ser que isso tenha sido um mero erro de digitação (o que, por si só, ensejaria a troca do gabarito de D para C - somente estaria correto o item II). Mas existe, na Gramática, respaldo para o emprego de quatro pontinhos. Celso Cunha, em Nova Gramática do Português Contemporâneo, indica a possibilidade do uso de reticências como modo de demonstrar a supressão de alguma(s) palavra(s), no meio ou no fim de uma citação. Afirma, na seqüência, que:
    "Modernamente, para evitar qualquer dúvida, tende a generalizar-se o uso de quatro pontos para marcar tais supressões, ficando os três pontos como sinal exclusivo de reticências."
    Sinceramente, não acredito que o examinador possa ter sido tão detalhista. Dado o contexto, acreditamos que essa não seria uma boa justificativa para o emprego de quatro pontos, por não se tratar de citação, mas de uma enumeração (“produtos fortuitos que a indústria da cultura massifica, difunde, impõe, substitui, esquece, retoma, redimensiona, rejeita e reinventa....”).
  • No item II, a oração" outra vez coloca-se a questão que abordamos ao falar dos silêncios" não possui erro de colocação pronominal, já que o termo "outra vez" é locução adverbial e exigiria próclise?

  • Concordo com o Luan. Neste caso, seria obrigatória a próclise: equivale a advérbio que é palavra atrativa.

  • Na III "sobre si mesmo" não é pleonasmo ?

  • texto massa

  • No item III, há o trecho "Neste silêncio" que faz referência a algo que já foi dito. O correto, nesse caso, não seria utilizar a expressão "Nesse silêncio"? Anáfora em vez de catáfora?

    Se algum colega puder me explicar, eu agradeço. 


ID
8605
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que preenche corretamente a seqüência
de lacunas do texto, mantendo sua coerência textual e sua
correção gramatical.

Tendo _____ unidade de análise o gênero humano no
tempo, Morgan dispõe ______ sociedades humanas
na história segundo graus de complexidade crescente
_________ se aproximam da civilização. Diferentes
organizações sociais sucedem-se porque se superam
______ desenvolvimento de sua capacidade de ______ e
de dominar a natureza, identifi cando vantagens biológicas
e econômicas em certas formas de comportamento que
são, então, instituídas ________ modos de organização
social.

(Sylvia G. Garcia, Antropologia, modernidade, identidade. In:
Tempo Social, vol. 5, no. 1 – 2, com adaptações)

Alternativas
Comentários
  • É pelo fato de estar no infinitivo, assim com o verbo "dominar". Não sei muito bem as regras dos verbos infinitivos, mas deve haver alguma faculdade de concordância com o sujeito da frase nesse caso.
  • Teríamos, portanto, caso optássemos pela concordância do verbo "adaptar" com o sujeito da frase (ficando "adaptarem-se"), também modificar o verbo "dominar" para "dominarem", o que não se pode fazer. Pelo princípio da simetria, ficaria mesmo "adaptar-se".
  • Regras de Concordância.
    Casos de NÃO flexão do INFINITIVO:

    4) Quando complemento de adjetivo ou substantivo, precedidos, respectivamente, de preposição DE ou PARA.
    Exemplos:
    Eles têm aptidão PARA APRENDER línguas estrangeiras.

    São casos difíceis DE SOLUCIONAR.

    Gramática para concursos - Fernando Pestana

  • Tendo (POR, COMO) unidade de análise o gênero humano no tempo, Morgan dispõe (AS) sociedades humanas na história segundo graus de complexidade crescente (CONFORME, À MEDIDA QUE) se aproximam da civilização.

    Diferentes organizações sociais sucedem-se porque se superam (PELO, NO) desenvolvimento de sua capacidade de (ADAPTAR-SE) e de dominar a natureza, identificando vantagens biológicas e econômicas em certas formas de comportamento que são, então, instituídas (COMO) modos de organização social.

    Dica: comece eliminando as mais fáceis: 2, 3 ou 5. Mas explicando em ordem:

    1) Para dar coerência pode-se usar por ou como. (a, b, c, d)

    2) DISPOR: (TI) 1. resolver, decidir: preposição “a”; 2. possuir; ter disponível; utilizar: preposição “de”; (TD) colocar em ordem (a, c).

    3) Conforme: conformativa. Pode ser (a, d).

    À medida que: locução proporcional (à proporção que). Pode ser (b, e).

    Na medida em que: locução causal (tendo em vista que, porque). Não pode ser.

    4) O verbo superar pode ser empregado como transitivo direto (sem preposição) ou transitivo indireto, regendo as preposição “em” e “por”. Assim, seriam possíveis as opções: pelo e no (a, b).

    5) O verbo fica no singular pois completa o sentido de capacidade. Confirma-se pelo verbo dominar no singular. (a, c, e)

    6) O termo “instituídas” pode ser acompanhado pelas preposições “por”, “como” e “em”, dependendo do sentido da frase. Nesse caso, os “modos de organização social” são a forma como essas “formas de comportamento” são instituídas. Podemos perceber que a preposição “como” é a correta (a, d).


ID
9445
Banca
ESAF
Órgão
MRE
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Indique a opção que preenche com correção os espaços numerados do trecho abaixo.

....(1).... história por escrever do século vindouro cabe o desafio de encontrar formas de convívio em que ....(2).... força da integração seja o resultado da vitalidade das partes e em que .... (3).... independência das partes se associe a força da unidade.

(Adaptado de Paulo T. Flecha de Lima, "Acaba a América? Três Américas? E o Brasil?")

Alternativas
Comentários
  • o ultimo " `a " nao entendi
  • "a força da unidade se associe" À...
    a força da unidade = suj
    associe= VTI e exige a prep. 'a'
    A ordem da frase está invertida e enganou muita gente,inclusive EU,..rsrsrsr
  • Para facilitar a análise vamos separar as orações:
    Oração 1: "....(1).... história por escrever do século vindouro cabe o desafio de encontrar formas de convívio", observa-se que o verbo caber, no caso, é VTDI, logo pede os complementos direto (não regido porpreposição) e Indireto (regido pela prposição "a"). Assim, teríamos: ....À.... história por escrever do século vindouro (0bjeto indireto) cabe o desafio de encontrar formas de convívio (objeto direto);

    Oração 2: " em que ....(2).... força da integração seja o resultado da vitalidade das partes", observa-se que o vebo "ser" é verbo de ligação, portanto não exige preposição. Logo não caberia o acento grave;

    Oração 3: "em que .... (3).... independência das partes se associe a força da unidade", observa-se que o verbo "associar" é VTDI, pois associar alguma coisa (obejeto direto) a outra coisa (objeto indireto) ou alguma coisa (objeto direto) a alguém (objeto indireto). Logo, teríamos "em que .... à.... independência das partes (objeto indireto) se associe a força da unidade (objeto direto).
  • Lucia, "a força da unidade" é sujeito e ñ obj. direto. O objeto direto é o pronome reflexiov SE.
  • 1 reorganizando: cabe o desafio de encontrar formas de convívio à história por escrever do século vindouro
    v. caber: bitransitivo
    o desafio de encontrar formas de convívio (o.d.)
    à história por escrever do século vindouro (o.i.)
    tem crase
    2 não há nada pedindo prep., aquele a só pode ser SOMENTE artigo;
    para garantir, vamos passar para o masculino para ver se aparece ao: encontrar formas de convívio em que o poder da integração seja o resultado (realmente não aparece a prep. a)
    sem crase
    3 estrutura parecidíssima com a anterior, tendência natural, principalmente na correria, é marcar exatamente igual (casca de banana à vista)...
    vamos passar para o masculino: em que ao alívio partes se associe a força da unidade (encaixou o ao: tem prep. a + artigo)
    ainda tá na dúvida, verifique o verbo: associar (quem associa, associa alguma coisa a outra), o verbo é bitransitivo, pelo um o.d. e um o.i., como a força da unidade é o o.d., a independência das partes tem que ser o o.i.
    tem crase
  • Mais uma vezes fui pego pela ordem trocada...

    Uma coisa que aprendi, não só fazendo os estudo das crases, é que antes de mais nada separar os termos da oração, como por exemplo, separar o sujeito, o verbo, verificar sua transitividade e seus complementos. Crase na frende de sujeito não ocorre, tampouco na frente de seu OD ( se não me engano até o preposicionado)

    Sorte a todos!
  • Só para complementar os comentários dos colegas acima e ajudar na visualização da frase, dispondo-a na ordem direta:

    (como estava)
    ...(1)... história por escrever do século vindouro cabe o desafio de encontrar formas de convívio em que ..(2).. força da integração seja o resultado da vitalidade das partes e em que ..(3).. independência das partes se associe a força da unidade.

    (como poderia estar)
    Cabe à história por escrever do século vindouro / o desafio de encontrar formas de convívio em que a força da integração seja o resultado da vitalidade das partes e / em que a força da unidade se associe à independência das partes.

    O desafio de encontrar formas de convívio em que a força da integração seja o resultado da vitalidade das partes e / em que a força da unidade se associe à independência das partes / cabe à história por escrever do século vindouro.


  •  
    Fonte: http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br
  • Não entendi porque o último trecho pede crase, alguém pode explicar ?
  • Essa parece ser uma questão que cobra conhecimento de crase, regência verbal e termos essenciais da oração (sujeito e predicado).
    Vamos lá!
    Trecho 1: ..(1).. história por esqcrever do século vindouro cade o desafio de encontrar formar de convívio ...
    Primeiro devemos identificar as orações principais e as subordinadas ou coordenadas a partir dos seus verbos: escrever, cabe, encontrar.
    CABE é o verbo da oração principal (para encontrá-lo precisamos de um pouco de perícia da língua portuguesa)
    SUJEITO = o que CABE? quem CABE? R: o desafio de encontrar formar de convívio CABE.
    O verbo caber é transitivo indireto regido pela preposição A. O que cabe, cabe A alguém.
    OBJETO INDIRETO = Cabe? Cabe A quem? R: à história.
    Neste caso a crase é opicional. Na verdade o que é opicional é o artigo que acompanha o substantivo HISTÓRIA. Porém, se o artigo história fica em sentido genérico (qualquer história) com o artigo hitória seria algo especificado, algo que já está sendo dito no contexto. Desta forma suprimindo a crase do OI tiraríamos o sentido do texto. Logo, CRASE obrigatória.

    Trecho 2: ...(2)... força da integração seja o resultado da vitalidade das partes ...
    Verbo: SEJA. Verbo de Ligação pois temos PS
    Sujeito = O que seja? R: a força seja.
    Predicativo do sujeito = o resultado da vitalidade das partes (qualifica o sujeito mas esta fora do sujeito)
    A FORÇA é o sujeito, Logo temos apenas o artigo "a". SEM CRASE.

    Trecho 3: ...(3)... independência das partes se associe a força da unidade.
    Verbo: associar-se. Transitivo indireto regido de preposição A.
    Sujeito = O que se associa? R: a força da unidade.
    Objeito Indireto = Associa-se a que? a quem? R: à independência das partes.
    Neste caso se o artigo que aconpanha independência for suprimido dificultaria a identificação do sujeito e do OI. Logo o artigo se torna essencial e a CRASE obrigatória.
  • ##....(1).... história por escrever do século vindouro cabe o desafio de encontrar formas de convívio

    |

    Cabe Á HISTORIA(...)(OI) o desafio de encontrar (...)(OD) 

    |

    ## em que ....(2).... força da integração seja o resultado da vitalidade das partes

    |

    A FORÇA da integração (...)(Sujeito)

    |

    ##em que .... (3).... independência das partes se associe a força da unidade.

    |

    SE ASSOCIE ( VTDI ) a força da unidade (OD) à independencia das partes(OI)



  • Sendo sucinto: números 1 e 2 são tranquilos. A 3 é perigosa. Vejam bem:

    "...vitalidade das partes e em que .... (3).... independência das partes se associe a força da unidade." --> Neste caso, seria necessário usarmos o sinal indicativo de crase (no espaço 3) para evitarmos problemas de ambiguidade.

    O artigo "a", destacado em vermelho, evidencia esta situação de eventual ambiguidade que geraria se não utilizarmos crase no espaço indicado.

    Aposto que muitos, assim como eu, erraram por não lerem até o fim.


ID
9454
Banca
ESAF
Órgão
MRE
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Identifique o período inteiramente construído de acordo com a norma padrão da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • A identificação dos erros seguem:a)de quec)hajamd)de crere)Não dá para acreditar ( uso de gíria)resposta certa é a letra b
  • ola, acredito que o erro na letra A seja do verbo existir. Deveria estar na 3ªp do plural (concordando com pessoas - existam pessoas).
  • faltu crase na E

  • Corrigindo:

    A) Existam pessoas (no plural) 3° pessoa do plural do Presente do Subjuntivo

    C) Hajam, não pode estar no plural quando for no sentido de existir; o correto seria: haja pessoas

    D) Acredito que o erro dessa seja o início dela É Difícil de crer que...acho que essa preposição não está sendo precisa aí e também o seja está singular, o correto seria: haja pessoas que sejam contras as cotas.... se eu tiver errado na conclusão dessa me corrijam me corrijam!

    E) USO DE GÍRIA: Não dá para acreditar....

    SE TIVER ALGUM PONTO QUE PRECISE DESTACAR COMENTEM..

  • Complementando os comentários dos colegas...

    No caso da Letra E, um outro erro que pode ser apontado é a ausência da crase em "as cotas". O certo seria "às cotas".


ID
10666
Banca
ESAF
Órgão
ANEEL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que corresponde a rro gramatical.

Uma das formas de combustível renovável é a utilização do biodiesel, que é produzido com o óleo vegetal e até(1) com o(2) animal. Mais comumente(3) o biodiesel vem sendo feito à partir de(4) óleos vegetais, utilizando-se a mamona, a soja e o feijão. Nessa época de racionamento de energia, nada mais importante do que(5) encontrar combustíveis renováveis para a geração de energia, principalmente para o pequeno e médio consumidor.

(Adaptado de http://www.aultimaarcadenoe.com/energia.htm)

Alternativas
Comentários
  • Observa-se erro quando do emprego do sinal de crase no trecho "à partir de"
  • Regra básica: não existe crase antes de verbo.
  • Ponto dos Concursos, professora Cláudia:

    Resolvemos comentá-la
    também nesse encontro para que você observe uma ocorrência muito comum de erro: acento grave antes de verbo no infinitivo. Isso pode ser observado, também, em expressões como a partir de, locução prepositiva cujo elemento principal é um verbo. Nesse caso, não se coloca acento
    grave. As locuções prepositivas que recebem acento, independentemente da verificação desse esquema TERMO REGENTE X TERMO REGIDO, são as locuções FEMININAS.
  • ...a partir de não tem crase no artigo a, mas onde estão os outros erros e por que?
    Alguém pode explicar?
  • Ao colega Luz Chim,

    Não entendi sua pergunta...
    A questão não pede para assinalar o único erro?
  • Não existe crase antes de verbo no infinitivo! Não existe crase antes de verbo no infinitivo! Não existe crase antes de verbo no infinitivo! Não existe crase antes de verbo no infinitivo! Não existe crase antes de verbo no infinitivo! Não existe crase antes de verbo no infinitivo! Não existe crase antes de verbo no infinitivo! Não existe crase antes de verbo no infinitivo! Não existe crase antes de verbo no infinitivo!

  • A partir de


ID
10801
Banca
ESAF
Órgão
ANEEL
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que, ao preencher as lacunas com vocábulos, expressões e sinais de pontuação, mantém o texto coerente, coeso e gramaticalmente correto.

A pólvora dos tempos modernos __(1)__ o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Reginaldo de Castro, descreve a Internet, a rede mundial de computadores __(2)__ advento fez surgir um novo ponto em comum entre as mais variadas profi ssões: a busca de conhecimento e agilidade na atualização. Hoje em dia, não __(3)__ profi ssional ter apenas os conhecimentos específi cos da área em que atua. É preciso enfrentar os desafi os que levam __(4)__ informações e recursos disponíveis na chamada grande rede. Isso vale também, é claro, __(5)__ ainda não se profi ssionalizou e em especial para o estudante. A pesquisa ganhou dimensões planetárias ___(6)__ chegada da internet.

(Adaptado da Revista do Provão, n. 5, p. 35) (1) (2) (3) (4) (5) (6)

Alternativas
Comentários
  • Gostaria de expressar uma dica particular e genérica sobre a ESAF:
    Não acredite em erros partindo da ESAF! Isso é um evento raro.
    As perguntas são formuladas com certa confusão levando a crer que podem existir erros.
  • Errei esta questão só por não ter observado a pontuação colocada no início de cada alternativa. Acredito ser este o gde diferencial dos concursos - ATENÇÃO.
  • A pontuação correta colocaria todas as alternativas como erradas, pois no espaço "__(4)__", não tem nenhum ponto que justifique a preposição (seja A/Às/Aos) como maiúscula. Mas ignorando essa gafe, a correta é a B.
  • Olhando no gabarito final publicado pela Esaf, esta questão esta como ANULADA
  • Olá, pessoal!

    Essa questão foi anulada pela organizadora.


    Bons estudos!

ID
10804
Banca
ESAF
Órgão
ANEEL
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para cada lacuna abaixo são propostas duas formas de preenchimento. Assinale a opção em que as duas propostas complementam de maneira coerente e gramaticalmente correta o texto.

O Brasil está assumindo papel ___(a)___liderança no
fornecimento de energia de fonte renovável, ___(b)___o
álcool. Chamou, por isso, ___(c)___atenção do mundo
desenvolvido e há países negociando a compra do produto
nacional. Problemas como o do preço interno devem ser
administrados com responsabilidade para não corrermos
o risco de perder a oportunidade, rara, ___(d)___fi xar
papel preponderante ___(e)___ setor essencial como o
energético.


(Adaptado de Correio Braziliense, 22 de fevereiro de 2006)

Alternativas
Comentários
  • Questão de enunciado confuso e extremamente mal eleborada. Honestamente, a fiz sem ter a certeza do que era realmente solicitado.
  • cada alternativa serve para uma lacuna do texto, mas em apenas uma delas as duas proportas servem, nas outras nao servem ou serve apenas uma...
  • Na opção D as duas preposições preenchem a lacuna:

    "para não corrermos o risco de perder a oportunidade, rara, de fixar papel preponderante"
    ou
    "para não corrermos o risco de perder a oportunidade, rara, para fixar papel preponderante"
  • Essa eu até achei fácil e olha que em português eu me acho muito limitado;
  • Aparentemente o enunciado apresenta uma confusão. Parece que uma das alternativas preenchem todas as lacunas. Mas se seguirmos a sequência a,b,c,etc que o texto dá, veremos que a única linha que preenche a mesma lacuna com o mesmo termo é "de/para". Ou seja, cada alternativa deve ser testada em uma linha.

  • Estou até agora tentando entender o que a banca quer. 

  • mas que questao mal formulada

  • Quem mais ficou confuso levanta a mão!


ID
10963
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para os itens de 9 a 15

1 Foi "entrevistado" aquele que é apontado pelas
autoridades como o principal responsável pelos ataques do
PCC. O Celular "falou" ao repórter com o compromisso de não
4 ter sua identidade e sua marca reveladas.
O senhor admite ter desempenhado um papel
fundamental na organização dos ataques do PCC?
Não se
7 pode dispensar todo o barril por causa de algumas maçãs
podres. Eu ajudo mais de 90 milhões de brasileiros a se
comunicarem diariamente. Sou um aparelho democrático.
10 É possível ou não bloquear os seus serviços?
Eu sempre me esforço para ser o melhor naquilo que faço. Esta
é a minha receita de sucesso. Para bloquear, é preciso
13 acompanhar o meu ritmo de avanço tecnológico. Alguns
bloqueadores instalados já estavam obsoletos quando foram
instalados.
16 Afinal, existe alguma forma de bloquear o seu
sinal?
Tem uma tal de gaiola de Faraday. Apesar de o nome
parecer complicado, é bem simples. Basta instalar uma tela de
19 metal em volta das celas ou dos presídios. A gaiola de metal
impede que minhas ondas eletromagnéticas entrem ou saiam.
Aí, não tem comunicação.

Veja, 31/5/2006 (com adaptações).

Com base no texto acima, julgue os próximos itens.

Como o verbo ajudar admite duas regências, atenderia aos preceitos gramaticais a inserção da preposição a antes do termo "mais de 90 milhões de brasileiros" (l.8).

Alternativas
Comentários
  • Se o verbo admite a dupla regência, não poderia existir a preposição antes de mais de 90 milhões, pois já existe a preposição depois "a se comunicarem...".
  • Quem ajuda ajuda alguém a fazer alguma coisa VTD.

  • Quem ajuda ajuda O QUE ?

    alguém

    A QUE ?

    a fazer alguma coisa

    Eu ajudo mais de 90 milhões de brasileiros (OBJETO DIRETO) a se comunicarem diariamente. (OBJETO INDIRETO) 

    LOGO NESTE CASO O VERBO É TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO. A preposição a Não deve vir antes de mais de 90 milhões, pois ela já vem antes de se comunicarem. Conforme lembrou nossa colega Dila Costa.

  • Companheiro, faltou um NÃO no seu comentário aí.
    Pois seria: "não se admite acento indicativo de crase antes de verbo"
  • Klaus Serra,

    que comentário foi esse???????? kkkkkkkkkkkkkkkkk ri d+ viu dessa classificação do verbo ajudar... ashusahuashuhusashau.
  • o VERBO AJUDAR EFETIVAMENTE ADMITE DUAS REGÊNCIAS QUANDO NO SENTIDO DE PRESTAR ASSISTÊNCIA ,ATENDER,PRESTAR AJUDA.TODAVIA,NA QUESTAO APRESENTADA JÁ HAVIA UM COMPLEMENTO COM PREPOSIÇÃO ,IMPOSSBILITANDO,ASSIM,A INSERÇÃO DE MAIS UM DESTE PARA O MESMO VERBO
  • Realmente é VTDI, porém

    Já temos uma preposição no OI

    O que impossibilita acrescentar mais uma.

  • Cespe não dá para ter dois objetos indiretos em uma mesma frase né...


    MANTENHA O FOCO! A NOMEAÇÃO FICOU MAIS PERTO HOJE!

  • Eu ajudo mais de 90 milhões de brasileiros a se comunicarem diariamente. VTDI

    Não pode existir a preposição antes de ''mais de 90 milhões'', pois já existe a preposição depois  na expressão "a se comunicarem...".

  • Eu ajudo mais de 90 milhões de brasileiros a se comunicarem diariamente.

         VTDI                             OD                                               OI

  • Errado. Ajudar é um VTD não havendo espaço para preposição

  • Eu não entendi... não poderia ser caso de OD preposicionado?

    "Às vezes, o objeto direto vem acompanhado de preposição. Nesses casos, a preposição pode ter apenas uma função enfática ou ser obrigatória – seja para evitar ambiguidade, seja porque o objeto direto é um pronome pessoal oblíquo tônico.

    Para reconhecermos um objeto direto preposicionado, basta isolarmos o verbo e verificarmos se ele é realmente transitivo direto."

  • Segundo a gramática de Fernando Pestana o verbo ajudar expressando a ideia de auxiliar é VTI, logo admite a preposição EM. Inserir a preposição A estaria errado.

  • Pessoal não tentem ensinar o que não sabem!

  • Regência do Verbo Ajudar, no sentido de ajudar alguém, ou seja, prestar ajuda, auxiliar, é Transitivo Direto (sem preposição):

    ●   Sempre ajuda os amigos.

    ●   Ajudou o pai.

    ●   Gosta de ajudar quem está em dificuldades.

    ●   Óculos ajudam a leitura.

    Regência do Verbo Ajudar No sentido de ajudar alguém a seguido de infinitivo é Transitivo Direto e Indireto:

    ●   Ele o ajudou a conseguir emprego.

    ●   O menino ajudou a mãe a sair.

    ●   Ajudou-o a fazer o trabalho.

    ●   Ajudaram a empresa a progredir.

    Regência do Verbo Ajudar No sentido de ajudar alguém em seguido de substantivo é Transitivo Direto e Indireto: Ajudou o escritor nas pesquisas.

    ●   O filho ajuda o pai na loja.

    ●   Todos o ajudaram no serviço.

    ●   As crianças ajudavam no trabalho de casa.

    Como Verbo Pronominal (= ajudar-se): Todos se ajudaram.

    ●   Se ele não se ajudasse, não teria sarado.

    ●   Eles se ajudam, pois são muito unidos

    ●   Ajudava-se dos pés e das mãos para subir na árvore.

  • Como o verbo ajudar admite duas regências, atenderia aos preceitos gramaticais a inserção da preposição a antes do termo "mais de 90 milhões de brasileiros" (l.8).

    Ajuda V.T.D.I [alguém] O.D [a algo] O.I

    Eu ajudo [mais de 90 milhões de brasileiros] [a se comunicarem diariamente]

    "mais de 90 milhões de brasileiros" é objeto direto, se colocasse a preposição a antes dessa expressão, ela se tornaria objeto indireto, mas já há um objeto indireto.

    Gabarito: ERRADO, pois não é possível a inserção da preposição atendendo aos preceitos gramaticais.


ID
11284
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase que está totalmente em conformidade com a norma padrão da Língua Portuguesa é:

Alternativas
Comentários
  • Leonilda, a C está incorreta porque o verbo "pode" não está no passado. Para concordar com a frase ele deveria levar acento circunflexo: pôde.
  • Maicon, além disso, na alternativa C, deve haver crase em "posta à prova",não é mesmo?
  • a) se estaráSb) "trabalhos de quem?" ambiguidadec) não pôde - pretérito.d) quiSe) CORRETA
  • Advinha é o pretérito imperfeito do verbo ADVIR = acontecer, sobrevir.
    Adivinha é referente a adivinhações ou o presente do indicativo do verbo ADIVINHAR = decifrar, descobrir.
  • A) Pronome de tratamento Vossa Excelência, o verbo ficará na 3ª pessoa do singular. "...em vosso gabinete..." (E). O certo seria: "...em seu gabinete...".
  • Na alternativa B o que está errado é a grafia da da palavra Reivindicação, escrita erroneamente como Reinvidicações.

  • a) seu gabinete
    b) reivindicações / nada a ver com ....
    c) posta à prova / pôde
    d) quis
  • a) Gostaria de saber de Vossa Excelência, Senhor Ministro, se estará amanhã em vosso gabinete para que possamos marcar a prometida entrevista com a imprensa.( SEU gabinete [...] );

    b) O assessor não para de reclamar das reinvindicações daqueles três artistas, pois entende que seus trabalhos não têm nada haver com o projeto anunciado. ( REIVIDICAÇÕES) ( NADA A VER ). Obs.:   termo "nada haver" está errado, NÂO pela falta do "a", mas sim pelo emprego errôneo da palavra HAVER. O correto é: "nada a ver". Quando quiser dizer que algo não tem relação a outro usa-se " a ver ";  Use " nada a haver" quando alguém precisa receber dinheiro, por exemplo, de alguém;

    c) Sua eficiência para coordenar grupos de trabalho era conhecida e já tinha sido posta a prova muitas vezes, mas na semana passada não pode ser ratificada: não houve reunião. ( POSTA Á PROVA ) ( PÔDE )

    d) Sempre disponível em ajudar a quem precisa, começou a levantar fundos de auxílio aos flagelados, mas sua intensão não bastou: quase ninguém quiz colaborar. ( INTENÇÃO, POIS INTENSÃO VEM DE INTENSIDADE ) ( QUIS )

    e) Ninguém poderia adivinhar que aquele adolescente conhecido por sua timidez, e por vezes mal entendido, fosse capaz de atingir aquele nível de compreensão da pesquisa.   \O/
  • acrescento mais um item que faz da alternativa d errada, a regência do verbo ajudar.
    Correto seria mencionar, ajudar quem precisa, e não a quem precisa, pois ajudar é VTD.

  • Giovanii 

    Na letra b o correto seria: reivindicações.
  • a) Gostaria de saber de Vossa Excelência, Senhor Ministro, se estará amanhã em "vosso" (seu) gabinete para que possamos marcar a prometida entrevista com a imprensa.

    b) O assessor não para de reclamar das "reinvindicações" (reivindicações) daqueles três artistas, pois entende que seus trabalhos não têm nada haver com o projeto anunciado.

    c) Sua eficiência para coordenar grupos de trabalho era conhecida e já tinha sido posta "a" (à) prova muitas vezes, mas na semana passada não "pode" (pôde) ser ratificada: não houve reunião.

    d) Sempre disponível em ajudar a quem precisa, começou a levantar fundos de auxílio aos flagelados, mas sua intensão não bastou: quase ninguém "quiz" (quis) colaborar.

    e) Ninguém poderia adivinhar que aquele adolescente conhecido por sua timidez, e por vezes mal entendido, fosse capaz de atingir aquele nível de compreensão da pesquisa.

    GABARITO: LETRA E

  • O verbo querer é sempre escrito com S: quis, quisesse, quisessem, quiseram, quisera, quiser...

  • a) Gostaria de saber de Vossa Excelência, Senhor Ministro, se estará amanhã em seu gabinete para que possamos marcar a prometida entrevista com a imprensa.

    b) O assessor não para de reclamar das reivindicações daqueles três artistas, pois entende que seus trabalhos não têm nada a ver com o projeto anunciado.

    c) Sua eficiência para coordenar grupos de trabalho era conhecida e já tinha sido posta à prova muitas vezes, mas na semana passada não pôde ser ratificada: não houve reunião.

    d) Sempre disponível em ajudar a quem precisa, começou a levantar fundos de auxílio aos flagelados, mas sua intenção não bastou: quase ninguém quis colaborar.

    e) Ninguém poderia adivinhar que aquele adolescente conhecido por sua timidez, e por vezes mal entendido, fosse capaz de atingir aquele nível de compreensão da pesquisa. (A partir de 2016 é obrigatória a utilização de hífen quando o advérbio MAL constituir um termo composto em que o segundo termo começa por H, L ou por uma vogal. Nesse caso, escrever-se-ia mal-entendido. No entanto a obrigatoriedade é só a partir de 2016, sendo utilizado optativamente nos anos de 2009 a 2015). 

  • Sobre a letra A:

     

    Do ponto de vista da concordância verbal, importa lembrar que todos os pronomes de tratamento pertencem à terceira pessoa gramatical, do singular ou do plural ("Vossa Senhoria fez boa viagem?", "Vossas Senhorias fizeram boa viagem?"). Consequentemente, os pronomes que se relacionam com essas formas também serão de terceira pessoa: "Vossa Excelência, tenho muito apreço pelo seu país!". Os pronomes possessivos "vosso" e "vossa" são da segunda pessoa do plural (vós), portanto não se empregam com as formas de tratamento em nenhuma situação.

    Para facilitar o raciocínio, convém lembrar que o pronome "você" também é uma forma de tratamento (que um dia foi Vossa Mercê). Certamente ninguém emprega os pronomes "vosso" ou "vos" para se referir a "você": "Você trouxe seu casaco?". Todos os pronomes de tratamento podem mentalmente ser substituídos por "você", o que facilita o raciocínio na hora de escolher os pronomes e de conjugar os verbos.

     

    Sobre a letra B:

     

    O acento da forma de passado do verbo “poder” (“ontem ele pôde”), que a diferencia da forma do presente (“hoje ele pode”).

    Então: “pôde” no passado e “pode” no presente. 

     

    Fonte: http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/pronomes-de-tratamento-sao-de-terceira-pessoa.jhtm

  • a)Gostaria de saber de Vossa Excelência, Senhor Ministro, se estará amanhã em vosso gabinete para que possamos marcar a prometida entrevista com a imprensa.Errado, o correto seria no SEU gabinete.

     b)O assessor não para de reclamar das reinvindicações daqueles três artistas, pois entende que seus trabalhos não têm nada haver com o projeto anunciado.Errado, reIvindicações.

     c)Sua eficiência para coordenar grupos de trabalho era conhecida e já tinha sido posta a prova muitas vezes, mas na semana passada não pode ser ratificada: não houve reunião.Errado, pÔde.

     d)Sempre disponível em ajudar a quem precisa, começou a levantar fundos de auxílio aos flagelados, mas sua intensão não bastou: quase ninguém quiz colaborar.Errado, quiS

     e)

    Ninguém poderia adivinhar que aquele adolescente conhecido por sua timidez, e por vezes mal entendido, fosse capaz de atingir aquele nível de compreensão da pesquisa.

  •  a) Gostaria de saber de Vossa Excelência, Senhor Ministro, se ESTARÁS amanhã em vosso gabinete para que possamos marcar a prometida entrevista com a imprensa.
      b) O assessor não para de reclamar das REIVINDICAÇÕES daqueles três artistas, pois entende que seus trabalhos não têm nada haver com o projeto anunciado.
      c) Sua eficiência para coordenar grupos de trabalho era conhecida e já tinha sido posta a prova muitas vezes, mas na semana passada não PÔDE ser ratificada: não houve reunião.
      d) Sempre disponível em ajudar a quem precisa, começou a levantar fundos de auxílio aos flagelados, mas sua INTENÇÃO não bastou: quase ninguém QUIS colaborar.
      e) Ninguém poderia adivinhar que aquele adolescente conhecido por sua timidez, e por vezes mal entendido, fosse capaz de atingir aquele nível de compreensão da pesquisa.

  • Sobre a alternativa A:

    "Vossa Excelência (você), ..., se (você) estará em seu gabinete,..."

    Lembrando que você e os pronomes de tratamento do singular ( e vocês = pron tratam no plural) conjugam-se como se fosse DA TERCEIRA PESSOAL (SING OU PLURAL). NADA DE CONJUGAR COMO TU!!

  • Pós-reforma:

    O verbo “pôr” continua com acento para diferenciá-lo da preposição “por” (de “por isso”, “por aí”, “por mim”).

    Já “pôde”, no passado, continua a ter acento, para diferenciá-lo do presente do mesmo verbo: “ele não pode” (pronunciado “póde”: presente); “ele não pôde” (passado).

    Além desses dois verbos (em que o acento diferencial é obrigatório), o novo Acordo Ortográfico também estabeleceu que é permitido usar, opcionalmente, o acento diferencial no substantivo “fôrma” (uma “fôrma” de pão, de bolo), para diferenciá-lo do substantivo “forma” (“forma de dizer”, “forma de pensar”, “fora de forma”, “bela forma”, etc).


ID
11416
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

É preciso suprimir um ou mais sinais de crase em:

Alternativas
Comentários
  • letra e: ERRADA
    A salvo não tem crase, pois é palavra masculina.
  • Em complemento da observação da colega a palavra "salvo" é palavra masculina no sentido de salvar. Mas, se for no sentido ("salvo" exeto e afora) é preposição.
  • Relativamente à alternativa a, o verbo assistir poderia causar dúvida:Conforme Aurélio: as.sis.tirVerbo transitivo indireto. 1.Estar presente; comparecer: Assisti à cerimônia.2.Acompanhar visualmente; ver, testemunhar: assistir a uma sessão de cinema.3.Competir, caber: Não lhes assistia julgar nossas ações.4.Assistir (5 a 7). Verbo transitivo direto. 5.Auxiliar, socorrer; proteger.6.Acompanhar na qualidade de ajudante, assistente, assessor.
  • Por que 'à juventude' nas letras 'b' e 'e' possuem crase?! qual justificativa?!
  • Galera, crase tem muito a ver com o estudo da regência verbal, ou seja, devemos estudar qu verbos pedem ou não complemento, especialmente quando um verbo tem mais de um sentido.No caso de assistir, temos a seguinte situação:Assistir, no sentido de presenciar ou de ver alguma coisa, pede preposição "a". ex.: Vamos assistir ao filme. Vamos assistir à programação da televisão.Assistir no sentido de ter um direito também pede a mesma preposição.ex.: Assiste ao autor o direito à indenização. Assiste à autora...Já no sentido de ajudar, prestar auxílio, assistir não exige preposição, por isso, não haverá crase.Ex.: A bondosa senhora assiste os desamparados.
  • Alguem pode explicar o motivo da crase em "àquele" no item d? Como uma palavra masculina pode ter crase?
  • Respondendo a JOANA FROTA,  aquele é um pronome demonstrativo e admite crase.

    A crase também ocorre com os pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s) e aquilo. Isso acontece quando a expressão anterior é acompanhada da preposição a, que se aglutina ao a inicial desses pronomes. Pronuncia-se um a só. Na escrita, também fica um a só, mas com acento grave:

    Refiro-me a aquele homem. Refiro-me àquele homem. Refiro-me a aquela mulher. Refiro-me àquela mulher. Não me refiro a aquilo. Não me refiro àquilo. Mas prestem-se todas as homenagens àquele que cultiva seus sonhos.
           * Prestem-se a aquele ser humano que cultiva seus sonhos todas as homenagens.
           * Prestem-se  àquele ser humano que cultiva seus sonhos todas as homenagens.
  • Na letra E, há dois erros, o correto seria: " Quem acha que agracia a juventude... (agraciar é VTD) / não está a salvo... (não se usa crase antes de palavra masculina).
  • Letra E: Na verdade, o verbo AGRACIAR (condecorar) é VTDI: Agraciar alguém com algo.

    Na assertiva o Objeto Direto é: A JUVENTUDE (por isso não há crase, pq não há preposição). O objeto indireto é:  COM ELOGIOS.
  • agraciar
    a.gra.ci.ar
    (a1+graça+ar2) vtd 1 Dar ou comunicar graça ou perfeição a:Deus agraciou a alma de Santo Antônio. 2 Anistiar, indultar, perdoar ou comutar a pena: O Presidente agraciou os presos políticos. 3 Considerar como, honrar com o título de: "O decreto que o agraciava Barão do Rabaçal" (Cam. Castelo Branco). 4 Conceder ou dispensar graças, condecorações, honras ou mercês a: S. M. o agraciou com o título de duque.
  • O VERBO AGRADAR TEM DUPLA TRANSITIVIDADE COM ALTERAÇÃO DE SENTIDO.

    AGRADAR = NO SENTIDO DE ACARICIAR = VTD

    AGRADAR NO SENTIDO DE ALEGRAR = VTI


    NA QUESTÃO O VERBO AGRADAR ESTÁNO SENTIDO DE ALEGAR EXIGE A PREPOSIÇÃO A.

    JÁ O SEGUNDO CASO DE CRASE, À SALVO DE, REFERE-SE A LOCUÇÃO PREPOSITIVA QUE EXIGE O ACENTO DIFERENCIAL.



  •  
    Fonte: http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br
  •  A salvo é locução adverbial, cujos significados são: sem perigo, em segurança; livre de. 
  • (A) certo: “À falta de ...” é uma locução adverbial, iniciada por preposição “a”, por isso possui crase. O verbo “assistir” em "muita gente assiste à televisão" é transitivo indireto e exige preposição “a”, e “televisão” admite artigo “a”;
    (B) certo: o verbo “caber” em "Cabe à juventude de hoje..." exige a preposição “a”; “dedicar-se” e “jus” também. Como os substantivos “juventude”, “substituição” e “capacidade” admitem artigo “a”, está correto o uso da crase;
    (C) certo: as locuções adverbiais “à vista”, “às vezes” e “à revelia” recebem crase;
    (D) certo: o verbo “aspirar” e “prestar” nas expressões "aspira à estabilidade de um emprego" e "prestem-se todas as homenagens àquele que cultiva seus sonhos" exigem preposição “a”. Em contato com o substantivo “estabilidade” (o qual admite artigo “a”) e como pronome “aquele”; ocorre a crase;
    (E) ERRADA: o verbo “agraciar” em "agracia à juventude de hoje" é transitivo direto, por isso o objeto direto “a juventude” não pode receber crase. O vocábulo “salvo” é masculino, por isso não pode haver crase.
  • Assistir: transitivo direto no sentido de “dar assistência”, “amparar”.
    O médico assistiu o paciente. 


    Mas  também  é  aceito  como  transitivo  indireto,  com  a  preposição  a,  neste
    mesmo sentido:  O médico assistiu ao paciente. 


    Transitivo indireto, com a preposição a, com o sentido de “ver”, “presenciar”.
    Meu filho assistiu ao jogo. 


    Transitivo indireto, com a preposição a, com o sentido de “caber”, “competir”.
    Esse direito assiste ao réu. 


    Intransitivo, com a preposição em, com o sentido de “morar”.
    Seu tio assistia em um sítio. (o termo grifado é o adjunto adverbial de lugar)
    Neste  sentido,  admite  o  advérbio  “onde”:  Este  é  o  local  onde  assisto  (onde
    moro).


    PORTUGUÊS P/ TRTs 12ªR e 18ªR (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS)  
    PROFESSOR TERROR

  • Às vezes (COM CRASE): De quando em quando, ocasionalmente, por vezes. EX: Às vezes você fala demais.

    As vezes: Ocasiões, momentos, ocorrências. EX: Todas as vezes que vou nadar fico cansado.

  • e)

    Agraciar é verbo transitivo direto, nao ha preposição e portanto nao ha crase.

    A salvo nao ha crase porque nao há artigo, e sim, somente preposição. Observem como em "a salvos" nao ha concordancia com o salvos.

  • 3 REGRAS BÁSICAS DE CRASE:

    I) Trocar feminino por masculino

    II) Trocar o A por PARA ou PARA A - Se ficar apenas "para", NÃO USA CRASE. Se ficar "PARA A" ,usa crase;

    II)Substituir o IR por VOLTAR DA - "IREI A BAHIA" - Voltarei DA BAHIA.

     

    NUNCA OCORRE CRASE!!!

    1) Antes de verbos

    2)Antes de palaras maculinas. OBS. expressão "à moda de" (excessão). ex. Móveis À São luis. São luiz é masculino mas a expressão "Móveis à moda são luis" está embutida.

    3)Antes de pronomes no geral

     

    SEMPRE USO CRASE!!!

    1)Antes de horas- o show começa às 23h.

    2)Expressões adverbiais femininas - cheguei à tarde (tempo); comi à vontade (modo).

    (exceto em expressões sobre instrumentos ex. matou a facadas.)

     

    FACULTATIVA (OPCIONAL)- 

    I) Depois da expressão "ATÉ"- leve-o até a/à porta.

    II) Diante de nomes próprios femininos- refiro-me à/a Julia.

    III)Diante de pronome possessivo feminino 

  • O salvo me salvou hahha

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Os casos proibidos, obrigatórios e facultativos de crase:

    Casos proibidos:

    • Palavras masculinas (ele fazia menção a dissídio trabalhista)

    • Palavras com sentido indefinido (o homem não assistia a filmes medíocres)

    • Verbos (os meninos estavam dispostos a estudar)

    • Pronomes pessoais, de tratamento e interrogativos (a Sua Excelência, dirigimos um comunicado)

    • Em expressões com palavras repetidas (cara a cara, dia a dia)

    • Topônimos (nomes de lugares) que não admitem artigo (João viajará a São Paulo). Cuidado: se for um lugar específico, haverá crase (João viajará à São Paulo de sua infância - "de sua infância" está especificando)

    • Palavra "casa" no sentido de própria residência (o menino voltou a casa para buscar sua carteira). Cuidado: se for casa de outra pessoa, haverá crase (o menino foi à casa de Mariana)

    • Palavra "terra" no sentido de solo (muitos virão a terra após navegar)

    Casos obrigatórios:

    • Locução adverbial feminina (à vista, à noite, à esquerda)

    • Expressão masculina ou feminina com o sentido de "à moda de" (gol à Pelé, cabelos à Sanção)

    • Locução prepositiva (à vista de, à beira de, à mercê de)

    • Locução conjuntiva proporcional (à medida que e à proporção que)

    • Para evitar ambiguidade (ama à mãe a filha e ama a mãe à filha - a crase indica quem é a pessoa amada)

    • Palavras "madame", "senhora" e "senhorita" (enviaremos uma carta à senhorita)

    • Palavra "distância", quando ela estiver determinada (o acidente se deu à distância de 100 metros)

    Casos facultativos:

    • Após a preposição "até" (caminharemos até a/à sala do diretor)

    • Pronome possessivo feminino (ninguém fara menção a/à sua citação)

    • Substantivo feminino próprio (houve uma homenagem a/à Cecília)

    • Palavra "dona" (enviamos a correspondência a/à dona Nádia)

    FONTE: QC


ID
13909
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1    No que diz respeito à esfera política, a
     democratização se coloca em vários planos e tem como
     exigência primordial o reconhecimento dos diversos sujeitos
4   e das causas que defendem. Esse reconhecimento está
     diretamente ligado à ruptura com a tradição conservadora,
     cuja visão política hierarquiza as formas de participação e
7   não reconhece os vários campos de conflitos e contradições
     sociais presentes na sociedade.

Maria Betânia Ávila.
Democracia radical em foco.
Internet: . Acesso em 16/7/2004 (com adaptações).

Julgue os itens subseqüentes, relativos ao texto acima.

Na linha 5, justifica-se o emprego do sinal indicativo de crase em "à ruptura" porque o termo "ligado" exige ser seguido pela preposição a.

Alternativas
Comentários
  • Não devemo esquecer que crase é o encontro da preposição "a" com o artigo "a". Assim, não basta que um termo exiga a preposição mas também que a palavra seguinte peça o artigo, dessa forma a justificativa seria completa.
  • suponho eu, que antes de tudo , é importante ler o texto para se ter uma ideia da frase;
    ligado a alguma coisa....
    blz
    mas penso eu q se enquadra no exemplo de
    ligado o reator, automóvel, caminhão ... etc
    então o certo msm é ler o texto!
    assim penso eu!
  • Correto! Acredito também que dispense maiores comentários.
  • Ae pessoal, estou com uma dúvida.

    Esta questão não estaria mal elaborada (incompleta)?

    Eu sei que o verbo ligar, no sentido utilizado, pede a preposição "a".. Ligado "a" alguma coisa.

    Mas a correta justificativa de se utilizar a crase não seria a SOMA da preposição "a" (que o verbo pede) + o artigo "a" (de "a ruptura")??

    Do jeito que a questão foi escrita, apontando o uso da crase exclusivamente pela preposição "a", creio eu que esteja errado.

    Alguém aí pode ajudar nesta dúvida?
    Obrigado!
  • Pode tirar a dúvida da cabeça que você está corretíssima.Abraços
  • Questão muito estranha. Não é por que o termo anterior exige a preposição "a" que haverá crase. Crase soma de preposição a + artigo a.

  • Questão incompleta, e não sei o porquê de não ter sido cancelada, devido aos recursos!

    Veja:

    "Esse reconhecimento está diretamente ligado ao corte...".

    Ou, seja, não basta a palavra ruptura exigir a preposição a, mas a palavra que a sucede deve, neste caso, exigir artigo definido feminino singular.

    Observe que a palavra que segue depois da preposição não é feminina, mas masculina!

  • E o artigo CESPE? Várias vezes já considerou errada por não falar do artigo --' 

  • Questão incompleta. Desta forma, fica difícil termos um parâmetro do que a banca designa como correto!!

  • Ligado a algo ou a alguma coisa. a+a crase há!

  • Questões incompletas da Cespe geralmente estão certas!

  • Ruptura - palavra feminina

    substitua por CORTE( masculino )

    ....ligado AO CORTE....

  • questão incompleta, não é somente isso que determina a crase

  • Esse reconhecimento está diretamente ligado à ruptura.

    o que está ligado, nesse contexto, está ligado a algo, está ligado a a ruptura, ou seja, ligado à ruptura.

    O Cespe faz diversas questões bizarras, mas uma questão como essa que é simples e honesta todo catarrento quer chorar porque só porque errou e aí começa a mendigagem intelectual por causa do eguinho do concurseiro frágil foco força e fé ficou abalado

  • Certo.

    Quem se liga, se liga A + A ruptura.

    Logo, assertiva correta

  • Enunciado mandraque,mal feito.

    O termo "ligado"exige a preposição a,assim como o termo "ruptura" vem seguido de artigo "a".

    Logo,temos a junção da preposição a+artigo a= à.

    Numa dessas,o aluno sabe usar a crase,mas o enunciado feito nas coxas o prejudica.

    Alguns responsáveis por elaborar questões deveriam procurar outro ofício.

  • GABARITO: CERTO

    COMPLEMENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
14269
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1 Na cidade de Atenas, considerava-se cidadão
(thetes) qualquer ateniense maior de 18 anos que tivesse
prestado serviço militar e que fosse homem livre. Da reforma
4 de Clistenes em diante, os homens da cidade não usariam
mais o nome da família, mas, sim, o do demos a que
pertenciam. Manifestariam sua fidelidade não mais à família
7 (gens) em que haviam nascido, mas à comunidade (demói)
em que viviam, transferindo sua afeição de uma instância
menor para uma maior. O objetivo do sistema era a
10 participação de todos nos assuntos públicos, determinando
que a representação popular se fizesse não por eleição, mas
por sorteio.

Internet: . Acesso em 16/7/2004 (com adaptações).

Considerando o texto acima, julgue os itens a seguir.

Mantém-se o respeito às regras de regência da forma verbal
"transferindo" (l.8) e à correção gramatical do período ao se
substituir a preposição "para" (l.9) por à.

Alternativas
Comentários
  • Não se usa crase antes do artigo indefinido UMA.
  • A crase, no caso, é a união de uma preposição + artigo.
    Já existe um artigo antes da palavra "maior", se fosse colocado a crase, ficariam 2 artigos... o que é errado.

    Abraço.
  • ITEM ERRADO


     
    Regra: Não ocorre acento indicativo de crase antes de pronomes pessoais, demontrativos, indefinidos, e expressões de tratamento, pois não admitem artigo. O "a", nos exemplos abaixo, é meramente preposição, exigida pelos verbos, conforme sinalização.
    • Refiro-me a ti -> Refiro-me a Ø ti.
    • Dirigi-me a ela -> Dirigi-me a Ø ela.
    • Apresento-o a você -> Apresento-o a Ø você.
    • Venha a nós o Vosso Reino -> Venha a Ø nós o Vosso Reino.
    • Respondo a Vossa Senhoria -> Respondo a Ø Vossa Senhoria.
    • Não me referi a esta carta -> Não me referi a Ø esta carta.
    • Direi a qualquer pessoa -> Direi a Ø qualquer pessoa.
    • Refiro-me a uma pessoa educada -> Refiro-me a Ø uma pessoa educada.
  • "...à uma" ficaria péssimo Cespe...


    MANTENHA O FOCO! A NOMEAÇÃO FICOU MAIS PERTO HOJE!

  • Casos Proibitivos de CRASE:
    1) Antes de substantivos masculinos;

    2) Antes de substantivo (masculino ou feminino, singular ou plural) usado em sentido generalizador;

    3) Antes de artigo indefinido “uma”;

    4) Antes de nomes de santas, de Nossa Senhora e de mulheres célebres;

    5) Antes de pronomes pessoais, pronomes interrogativos, pronomes indefinidos, pronomes demonstrativos e pronomes relativos;

    6) Antes de numerais não determinados por artigo;

    7) Antes de verbos no infinitivo;

    8) Depois de outra preposição qualquer (essencial ou acidental);

    9) Entre palavras repetidas que formam uma locução;

    10) Antes de qualquer expressão ou frase substantivada.

     

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS - FERNANDO PESTANA - págs.: 1112 a 1115

  • Errado. Já um artigo após ''para'' a substituição por uma contração de prep +artigo incorreria em erro

  • ERRADO, NÃO SE ADMITE A PREPOSIÇÃO Á ANTES DE ARTIGO INDEFINIDO.

  • "uma instância menor para uma maior"

    BIZU 1: CABERIA "AO" ANTES DE "UM"? (STUBSTITUA O TERMO SEGUINTE POR UM MASCULINO)

    BIZU 2: USE A FRASE " A _____ ESTAVA BONITA". EX.: A UMA MAIOR ESTAVA BONITA. FAZ SENTIDO?

  • GABARITO: ERRADO

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     

  • GAB E

    ARTIGO INDEFINIDO- UMA

  • Não se usa crase antes de artigo indefinido


ID
14758
Banca
FCC
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerada a norma padrão da Língua Portuguesa, a frase que está totalmente correta é:

Alternativas
Comentários
  • b) tristeS todas as...
    c) contradisser...
    d) vieram
    e) advierem
    então a correta seria a "a"
  • a) constitui entrave, não entravesb) vem ao encontro, não de encontro; tristeSc) Nas quais; contradisserd) para mim, correta,salvo alguma dúvida quanto à regência do verbo 'instruir'e) superior À que se realiza; advierem
  • Também creio que na letra "a" seria "Não sei por que...", separado.
  • na letra b o porque é separado porque está explicando


ID
16207
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir da análise do emprego das classes de palavras e da
sintaxe das orações e dos períodos do texto I, julgue os itens que
se seguem.

Nas linhas 3 e 4, o sujeito sintático das formas verbais
"refinam", "reajustam" e "redimensionam" é "hipóteses de
significado".

Alternativas
Comentários
  • CORRETAA QUESTÃO TRATA DE VTD+SEO SE SERÁ PARTÍCULA APASSIVADORA SE O VERBO ADMITIR A PERGUNTA "O QUÊ",COMO NO EXEMPLO:SE REFINAM,SE REAJUSTAM,SE REDIMENSIONAM O QUÊ? A RESPOSTA SERÁ O SUJEITO,QUE NO EXEMPLO É:HIPÓTESES DE SIGNIFICADO.LEMBRANDO QUE TEMOS QUE CONCORDAR O SUJEITO E O VERBO,´JÁ QUE NA ALTERNATIVA O SUJEITO ESTÁ NO PLURAL,OS VERBOS TAMBÉM ESTÃO.
  • Colocando na sequência direta fica mais fácil entender:

    É nesse intercâmbio que as hipósteses de significado se refinam,se reajustam e se redimensionam
  • Resposta: Certo

    Se colocarmos essa frase na voz passiva analítica, fica mais fácil perceber:

     Hipóteses de trabalho são refinados, são reajustados e são redimensionados nesse intercâmbio de leituras.


    Formação da voz passiva analítica: Sujeito   +   Verbo Auxiliar    +   verbo principal (particípio)   + o complemento.
  • É nesse intercâmbio de leituras que (PR) se refinam, se reajustam e se redimensionam hipóteses de significado

    --

    Hipóteses de significado(SUJ) se refinam, se reajustam e se redimensionam pelo intercâmbio de leituras (Ag.da Passiva)

    QUE=Ag. da Passiva

     

    CORRETO

  • Correto . É o sujeito paciente desses verbos na voz passiva sintética 

  • Texto: “Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo e de nós mesmos.”

    Assertiva: Nas linhas 3 e 4, o sujeito sintático das formas verbais "refinam", "reajustam" e "redimensionam" é "hipóteses de significado". Correto.

  • CERTO

    • Observe o adjunto adverbial e lembre-se que o lugar dele é no final frase.

    Colocando na ordem direta e fazendo uma rescritura do período ficaria assim:

    • As hipóteses de trabalho são refinados, são reajustados e são redimensionados nesse intercâmbio de leituras.

ID
16213
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir da análise do emprego das classes de palavras e da
sintaxe das orações e dos períodos do texto I, julgue os itens que
se seguem.

Na linha 5, na estrutura "(cuja posse poderia ser punida com
a fogueira)", o pronome relativo "cuja" refere-se à expressão
"certos livros".

Alternativas
Comentários
  • Cuja : pronome relativo de sentido anaforico(que so' pode referir-se a termos anteriores)
    Vale lembrar que todo pronome relativo tem funcao de evitar repetioes de termos ja citados anteriormente, com isso, o termo que cuja evita repeticao e' "certos livros"

    Bons estudos.
  • vamos lá:                cuja está referindo a 'certos livros',pois o pronome se refere a termos anteriores 
  • CERTO 

    CUJA/CUJO : 

    1) JAMAIS PRECEDIDOS DE ARTIGO
    2) RELACIONAM-SE COM POSSE
    3) É UM TERMO ANAFÓRICO.

  • Cujo: pronome possessivo referente ao anterior, concordando com o posterior

  • CERTO 

    Se falasse para substituir o pronome cujo por qualquer outra expressão, dever-se-ia marcar ERRADO, já que você não deve trocar o seu CUJO por nada.

  • Para a correta utilização do cujo, é necessário um nome anterior e um posterior, pois ele retoma a um termo antecedente o qual estabelecerá relação de posse com o consequente.

    Aulas Clayton Natal (o gato)

  • Mas tá cuja

  • "Cujo" se relaciona com dois termos: o POSSUÍDO e o POSSUIDOR. Portanto, "certos livros" é o referente possuidor e "posse" é o referente possuído. Lembre-se, no entanto, que "cujo" sempre concordará com o possuído, tanto é que na questão ficou "cuja" concordando com "posse".

  • Texto: “Da proibição de certos livros (cuja posse (de certos livros)  poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.”

    Assertiva: Na linha 5, na estrutura "(cuja posse poderia ser punida com a fogueira)", o pronome relativo "cuja" refere-se à expressão "certos livros". Correto.

  • GABARITO CERTO

    O pronome cujo só está corretamente empregado quando se relaciona a um antecedente, tem um consequente e equivale a do qual (ou da qual, dos quais, das quais). Outros exs.:

    Existem ali belas árvores cujos ramos se entrelaçam em forma de cúpula.

    São crianças ainda pequenas, cuja única preocupação é brincar.

    Dicionário de dificuldades da Língua Portuguesa - Domingos Paschoal Cegalla

  • CUJO     =            ideia de POSSE         

     

    Cujo equivale a DO QUAL, DOS QUAIS, DA QUAL, DAS QUAIS

     

    1-     Sempre entre dois substantivos

     

     

    2-        Estabelece entre dois substantivos IDEIA DE POSSE – ler do segundo substantivo para o primeiro e coloca a preposição “de, do, da”

     

     

    3-        Não pode vir seguido de verbo  NÃO UTILIZA:    “CUJO”     +     É   (VERBO)

     

    4-       Não pode vir seguido de artigo  NÃO UTILIZA:    “CUJO”    +       ARTIGO (a, o um)     PREPOSIÇÃO

     

     

     

    5-     Adjunto Adnominal:

     

    NÃO EXISTE !!   CUJO +  FOI (VERBO)   CUJO     O     ou    CUJO    A  =     

    NÃO CABE CUJA = DE QUE (do qual, da qual, dos quais).

                SUBSTANTIVO   +       CUJO    +      SUBSTANTIVO  =   POSSE

     

    FUNÇÃO ADJUNTO ADNOMINAL: SUBSTANTIVO ANTERIOR

     

    CUJO    =  PRONOME RELATIVO que retoma um ANTECEDENTE

     

    - VEM ENTRE DOIS SUBSTANTIVO COM IDEIA DE POSSE

     

    -      concorda com o substantivo SEGUINTE

     

    Ex.      Eis o homem CUJA filha foi aprovada.

                  Eis o homem CUJO filho foi aprovado.

     

     

     

    -   EVITA A REPETIÇÃO DO SUBSTANTIVO

     

    -   DICA PERGUNTE AO VERBO ANTECEDENTE:     preposição obrigatória: 

    concordei   com     / com cuja  

    se referiu,  a  cujos

               caminhar em   / em cuja     

               depende de    / de cujo

               

    Ex.     Vi o filme a cujos atores você se referiu (pede preposição A)

     

    Aquele é o político de cuja honestidade duvidamos.

    CORRETO I. Esta é a professora de cuja aula todos os alunos gostam.

    CORRETO II. Aquela é a garota com cuja atitude discordei - tornamo-nos inimigas desde aquele episódio.

    ERRADO III- A criança cuja a (SIC) família não compareceu ficou inconsolável.


ID
17047
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que apresenta fragmento de texto gramaticalmente correto.

Alternativas
Comentários
  • b) Estamos NO caminho certo...
    c)..., tendo sido preservadA a vontade do eleitor
    d) a diferença maior de votos resulta EM UMA legitimidade para o candidato eleito
  • a)O presidente do TSE, Marco Aurélio de Mello(aposto explicativo isolado por vírgulas), atribuiu ao "aprimoramento" do processo eleitoral eletrônico a velocidade da totalização dos votos. Nesta última eleição, o TSE bateu o recorde histórico, alcançando a totalização de 90% dos votos às 19 h. Às 21 h 15 min, já haviam(pode ser pluralizado, pois nesse caso é verbo auxiliar)sido apuradas 99% das urnas. CORRETA!
    b) "Estamos num caminho certo, no caminho que consagra o sistema que preserva, acima de tudo, a vontade do eleitor", destacou. O presidente lembrou de que a expectativa inicial era de chegar ao patamar de 90% dos votos totalizados em todo o país às 22 horas, mas o índice foi alcançado às 19 h 30 min.ERRADA! O Verbo 'lembrar' só aceita preposição se for pronominal, assim como o verbo 'esquecer'.(Ex.: Lembrou tudo. Lembrou-se de tudo.)
    ATENÇÃO!! A preposição só pode aparecer se o pronome aparecer, mas a relação inversa não se verifica. (Ex.: Aquele rapaz me lembrou seu pai.)
    c) O presidente do TSE avaliou que o sistema de votação brasileiro é "satisfatório", tendo sido preservado a vontade do eleitor. Marco Aurélio ponderou que, diante da agilidade na apuração dos votos, a antecipação do resultado final em todo o país não é o mais importante no momento. ERRADA! Erro de concordância nominal. O correto seria: "... tendo sido PRESERVADA A VONTADE do eleitor."
    d) Ao responder uma questão sobre os resultados apontados na apuração do segundo turno presidencial, o ministro Marco Aurélio considerou que, "sem dúvida alguma, a diferença maior de votos resulta por legitimidade para o candidato eleito". O ministro Marco Aurélio congratulou aos eleitores brasileiros que, mais uma vez, compareceram às urnas para exercer "esse direito inerente à cidadania, que é o direito de escolher os representantes". ERRADA! O verbo responder só é transitivo direto quando se indica o 'conteúdo da resposta'. (Ex.: Respondeu ‘sim’. Respondeu que não quer mais vê-lo.) Então, o correto seria : "Ao responder A uma questão..." (Ex>: Respondeu ao formulário. Respondeu às questões)

    OBS.: 'Ao responder' = oração subordinada temporal reduzida de infinitivo.

  • O texto pede a resposta gramaticalmente correta e o termo "atribui ... a velocidade" na alternativa "A"  parece demonstrar a necessidade da crase, pois velocidade é palavra feminina e que quem atribui,  atribui algo a alguma coisa,  exigindo preposição. A junção do artigo + a preposição sugere a crase. Será que é porque a frase está entre aspas como e o verbo atribuir não referencia a citação?
    Veja outro exemplo:  Os jurados atribuíam notas às escolas de samba.
  • Rodusa, repare que o M. A. Mello atribui ao aprimoramento....a velocidade. Houve deslocamento da preposição. Normalmente atribui-se algo a alguém. Se fosse reescrito segundo essa lógica, haveria, sim, necessidade de sinal indicativo de crase: "...atribuiu o aprimoramento...à velocidade." Mas não é o caso. O escritor inverteu essa ordem, o que o desobriga de utilizar a preposição a (e, por conseguinte, a crase) antes de velocidade. Simplesmente o autor, ao invés de escrever "atribui X a Y", disse "atribui a X ...Y". Diante da ausência de preposição, não cabe o uso da crase. Portanto, o item "a" é perfeito do ponto de vista gramatical.

  • Gostaria de acrescentar à excelente resposta de Cris-Cris mais um erro detectado no item "d". Há incorreção na regência do verbo congratular. Estamos diante de verbo transitivo direto, que não rege a preposição a. Assim, M. Aurélio congratula os eleitores, e não "aos" eleitores. Diferente é o caso do verbo congratular em sua forma pronominal, congratular-se, que pode reger a preposição "com". Ex.: "Congratulamo-nos com fulano por sua dedicação...".

  • a) Correta

    b) "Estamos num caminho certo, no caminho que consagra o sistema que preserva, acima de tudo, a vontade do eleitor", destacou. O presidente lembrou de (SE LEMBROU DE QUE OU LEMBROU QUE) que a expectativa inicial era de chegar ao patamar de 90% dos votos totalizados em todo o país às 22 horas, mas o índice foi alcançado às 19 h 30 min.

    c) O presidente do TSE avaliou que o sistema de votação brasileiro é "satisfatório", tendo sido preservado (PRESERVADA) a vontade do eleitor. Marco Aurélio ponderou que, diante da agilidade na apuração dos votos, a antecipação do resultado final em todo o país não é o mais importante no momento.

    d) Ao responder (AO RESPONDER A) uma questão sobre os resultados apontados na apuração do segundo turno presidencial, o ministro Marco Aurélio considerou que, "sem dúvida alguma, a diferença maior de votos resulta  por (RESULTA EM) legitimidade para o candidato eleito". O ministro Marco Aurélio congratulou aos (CONGRATULOU OS) eleitores brasileiros que, mais uma vez, compareceram às urnas para exercer "esse direito inerente à cidadania, que é o direito de escolher os representantes".

  • LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição.

  • Acredito que na assertiva A, o verbo no gerúndio "alcançando" gerou ambiguidade, uma vez que não se sabe se foi o TSE ou o Record histórico que alcançou. Por isso se deve evitar o gerúndio.

  • péssima questão, não pelo grau de dificuldade e sim, por trazer ambiguidade e dificuldade no que é pedido.

  • QUESTÃO LUCIFECIANA

  • O presidente do TSE, Marco Aurélio de Mello, atribuiu ao "aprimoramento" do processo eleitoral eletrônico a velocidade da totalização dos votos. Nesta última eleição, o TSE bateu o recorde histórico, alcançando a totalização de 90% dos votos às 19 h. Às 21 h 15 min, já haviam sido apuradas 99% das urnas.

    ( O texto está gramaticalmente correto, apesar da duvida quanto ao verbo HAVER em: já haviam que nesse caso pode ser pluralizado, pelo fato de estar funcionando como verbo auxiliar) .

  • Na letra A não existir um erro de regência co relação ao verbo ATRIBUIR? Em regra ele é VTDI, no entanto foram empregadas duas preposições "A" e acabou que o verbo está com dois objetos indiretos.

    "atribuiu ao "aprimoramento" do processo eleitoral eletrônico a velocidade da totalização dos votos."

    As duas preposições "A" foram corretamente empregadas?

  • Por que na assertiva A) o aposto foi considerado como explicativo, e não especificativo? Afinal, presidente do TSE só pode ser uma pessoa... Alguém pode, por favor, explicar ?

  • Pessoal, não há incoerência ou ambiguidade na questão. Eis os pontos cruciais:

    A.O presidente do TSE, Marco Aurélio de Mello, atribuiu ao "aprimoramento" do processo eleitoral eletrônico a velocidade da totalização dos votos. Nesta última eleição, o TSE bateu o recorde histórico, alcançando a totalização de 90% dos votos às 19 h. Às 21 h 15 min, já haviam sido apuradas 99% das urnas. (Não há erros);

    B. "Estamos num caminho certo, no caminho que consagra o sistema que preserva, acima de tudo, a vontade do eleitor", destacou. O presidente lembrou de que a expectativa inicial era de chegar ao patamar de 90% dos votos totalizados em todo o país às 22 horas, mas o índice foi alcançado às 19 h 30 min. (Aqui eu enxerguei um possível erro sensível quanto ao uso dos artigos definidos e indefinidos, causando uma certa dissonância);

    C. O presidente do TSE avaliou que o sistema de votação brasileiro é "satisfatório", tendo sido preservado a vontade do eleitor. Marco Aurélio ponderou que, diante da agilidade na apuração dos votos, a antecipação do resultado final em todo o país não é o mais importante no momento. (Erro de concordância. Repare que, se houvesse referência ao modo que o eleitor quis (vontade do eleitor), deveria ter sido usado o sinal indicativo de crase e, se a referência fosse estritamente ao fato de a vontade do eleitor ter sido preservada, então o termo deveria estar no feminino);

    D. Ao responder uma questão sobre os resultados apontados na apuração do segundo turno presidencial, o ministro Marco Aurélio considerou que, "sem dúvida alguma, a diferença maior de votos resulta por legitimidade para o candidato eleito". O ministro Marco Aurélio congratulou aos eleitores brasileiros que, mais uma vez, compareceram às urnas para exercer "esse direito inerente à cidadania, que é o direito de escolher os representantes". (Erro sutil. A frase que está entre aspas cumpre função sintática de objeto direto do verbo considerar, portanto essa introdução à citação deveria ser introduzida ou pelo dois pontos (:) sem a conjunção integrante "que", ou com a conjunção "que", porém sem a vírgula. Na verdade, o erro deixa de ser sutil a partir do momento em que há uma vírgula totalmente estranha separando uma conjunção sem que haja adjunto algum, ou até mesmo separando o objeto do verbo).


ID
17275
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.
Nem o cientista mais ortodoxo pode negar que mexer
com equações é difícil e cansativo. Mas a ciência não deixa de
ser bonita ou agradável apenas por causa disso. A arte, apesar
de bela, também não é fácil: todo profissional sabe a dor e a
delícia de aprender bem um instrumento ou de dominar o pincel
com graça e precisão. É verdade que dificilmente alguém
espera encontrar numa equação ou num axioma as qualidades
próprias da arte, como a harmonia, a sensibilidade e a elegância.
A graça e a beleza das teorias, no entanto, sempre
tiveram admiradores - e hoje mais do que nunca, a julgar pela
quantidade de livros recentes cujo tema central é a sedução e o
encanto dos conceitos científicos. Exagero?
"As leis da física são em grande parte determinadas por
princípios estéticos", afirma o astrônomo americano Mario Livio,
do Telescópio Espacial Hubble, também autor de um livro em
que analisa a noção de beleza dentro da ciência. Ele afirma
que, quando a estética surgiu na Antigüidade, os conceitos de
beleza e de verdade eram sinônimos. Para ele, o traço de união
entre arte e ciência reside exatamente nesse ponto. "As duas
representam tentativas de compreender o mundo e de organizar
fatos de acordo com uma certa ordem. Em última instância,
buscam uma idéia fundamental que possa servir de base para
sua explicação da realidade."
Mas, se o critério estético é tão importante para o pensamento
científico, como ele se manifesta no dia-a-dia dos
pesquisadores? O diretor do Instituto de Arte de Chicago acha
que sabe a resposta. "Ciência e arte se sobrepõem naturalmente.
Ambas são meios de investigação, envolvem idéias,
teorias e hipóteses que são testadas em locais onde a mente e
a mão andam juntas: o laboratório e o estúdio", afirma.
Acredita-se que as descobertas científicas sirvam de
inspiração para os artistas, e as obras de arte ajudem a alargar
o horizonte cultural dos cientistas. Na prática, essa mistura gera
infinitas possibilidades. A celebração que artistas buscam hoje
já ocorreu diversas vezes no passado, de maneira mais ou
menos espetacular. Na Renascença, a descoberta da
perspectiva pelos geômetras encantou os pintores, que logo
abandonaram as cenas sem profundidade do período clássico e
passaram a explorar sensações tridimensionais em seus
quadros. Os arquitetos também procuravam dar às igrejas um
desenho geometricamente perfeito; acreditavam, com isso, que
criavam um portal para o mundo metafísico das idéias
religiosas.
No século XX, essa tendência voltou a crescer. A grande
preocupação dos pintores impressionistas com a luz, por
exemplo, tem muito a ver com as conquistas da ótica. A
matemática também teria influenciado a pintura do russo
Wassily Kandinsky, segundo o qual "tudo pode ser retratado por
uma fórmula matemática". Seu colega Paul Klee achou um jeito
de colocar em vários quadros alguma referência às progressões
geométricas. Bem-humorado, brincava com as idéias da matemática
dizendo que "uma linha é um ponto que saiu para
passear".
(Adaptado de Flávio Dieguez. Superinteressante, junho de
2003, p. 50 a 54)

Na prática, essa mistura gera infinitas possibilidades. (5o parágrafo) O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima está na frase:

Alternativas
Comentários
  • O verbo gera neste contexto é VTD.
    a) VL
    b) VTI
    c) VTI (nesse - união da preposiçao em como o pronome esse)
    d) VTD.
    e) VTI
  • A opção D é a correta. Verbo Transitivo Direto exige um objeto direto.
  • que logo abandonaram as cenas sem profundidade VTD

    Na prática, essa mistura gera infinitas possibilidades VTD
  • reside = verbo intransitivo
  • Reside = Verbo Transitivo Indireto  (quem reside, reside em algum lugar)
    Surgiu = Verbo Intransitivo
  • Enunciado: gera O QUE?  - VTD

    A - é  - VL
    B - surgiu - VI
    C - reside EM QUE? - VTI
    D - abandinaram O QUE? - VTD - ESTA É A RESPOSTA
    E - brincava COM O QUE? - VTI
  • Uma observação:

    Na letra C, o verbo é Intransitivo. O traço reside onde? Exatamente nesse ponto (Locução Adverbial).

    O mesmo acontece na letra B. O verbo também é intransitivo porque não tem objeto. A resposta dada ao verbo é uma locução adverbial.


    Vi muitos colegas comentando errado aqui nos comentários.


ID
17710
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II
Da arte de aceitar
Ele não aceitava a moça. Ela foi, foi, conversou,
conversou, rodou, rodou, artimanhou, manhou, arte e
manha, miou, afinal rendeu. Criança de emoções
superficiais, rápidas, espontâneas e passageiras, ele
cedeu. Aceitou-a.
Fiquei pensando em algo tão definido pelos
psicólogos e literatos, porém inesgotável e eterno como
o tema humano: a necessidade de ser aceito.
Ser aceito não é receber a concordância. É receber
até a discordância, mas dentro de um princípio indefinível
e fluídico de acolhimento prévio e gratuito do que se é
como pessoa.
Ser aceito é realizar a plenitude dos sentidos do
verbo latino Accipio, que deu origem à palavra
portuguesa. Accipio quer dizer: tomar para si; receber,
acolher; perceber; ouvir, ouvir dizer; saber; compreender;
interpretar; sofrer; experimentar; aprovar; aceitar; estar
satisfeito com. Tem vários sentidos, tal e qual essa
aceitação misteriosa e empática que alguns nos
concedem.
Ser aceito é ser percebido antes de ser entendido.
É ser acolhido antes de ser querido. É ser recebido
antes de ser conhecido. É ser experimentado antes da
experiência. É, pois, um estado de compreensão prévia,
que abre caminho para uma posterior concordância ou
discordância, sem perda do afeto natural por nossa
maneira de ser.
Ser aceito implica mecanismos mais sutis e de
maior alcance do que os que derivam da razão.Implica
intuição; compreensão milagrosa porque antecipatória;
conhecimento efetivo e afetivo do universo interior;
compreensão pela fraqueza; cuidado com as cicatrizes
e nervos expostos, tolerância com delírio, tolices,
medos, desordens, vesícula preguiçosa, medo do
dentista ou disritmia.
Ser aceito é ser feliz. Raro, pois. Quer fazer alguém
feliz? Aceite-a em profundidade. E depois discorde à
vontade. Ela aceitará.
Artur da Távola

"E depois discorde à vontade." (l. 37-38). Assinale a opção em que a palavra destacada também deve ter acento grave, como a do trecho acima.

Alternativas
Comentários
  • Não ocorre a Crase

    a) antes de verbo
    Voltamos a contemplar a lua.

    b) antes de palavras masculinas
    Gosto muito de andar a pé.
    Passeamos a cavalo.

    c) antes de pronomes de tratamento, exceção feita a senhora, senhorita e dona:
    Dirigiu-se a V.Sa. com aspereza
    Dirigiu-se à Sra. com aspereza.

    d) antes de pronomes em geral:
    Não vou a qualquer parte.
    Fiz alusão a esta aluna.

    e) em expressões formadas por palavras repetidas:
    Estamos frente a frente
    Estamos cara a cara.

    f) quando o "a" vem antes de uma palavra no plural:
    Não falo a pessoas estranhas.
    Restrição ao crédito causa o temor a empresários.

    Portanto a letra E é a resposta correta pois não se encaixa em nenhuma das regras para utilização da crase.
  • As letras A e C são incorretas em razão de que as palavras pé e respeito são substantivos masculinos. Ademais, 'a respeito de' é locução que não admite crase. Também é incorreta a B, já que não se utiliza crase entre palavras repetidas iguais. Também a D, pois 'as' é artigo definido feminino plural. A letra E é a correta, pois discussão é substantivo feminino.
  • As questões 12, 13 e 14 estão repetidas!
  • pôs fim( a alguma coisa) a a discussão iniciada há dias.(`).fé em deus.
  • SEM DÚVIDA A LETRA (E) está correta, entretanto (As vezes, na alternativa D) está muito parecida com uma locução adverbial feminina.

    Alguém poderia explicar melhor???

  • questão bem interessante!

    fiquei entre a D e a E.

    A letra D eu achei errada por causa da preposição "em"...

    Isso faz com que não haja crase em as vezes...

    se a frase fosse: Às vezes que chegava cedo dormia tarde, suprimindo a preposição em, ai sim haveria crase...

     

    Corrijam-me se estiver errado...

  • letra E correta
    A letra D a crase também é obrigatória, mas a alternativa pede: como a do trecho acima.
    Regra de acentuação da letra D em locuções adverbiais, prepositivas ou conjuntivas formadas por palavras femininas será acentuada 
    às vezes
    às pressas
    à tarde
    à medida que ...
  • "À vontade" é uma locução adverbial.  E "às vezes" (alternativa D) também. A questão pede que a palavra destacada receba acento grave como a do trecho acima (texto). A alternativa D estaria correta, já que - na alternativa E - a expressão "à discussão" não é locução! A crase é aplicada não porque é um caso de locução feminina, mas por existir uma preposição e um artigo. Regra distinta, portanto. Alguém pode explicar melhor? Não entendi esse gabarito...

  • A) ERRADA

    Não se usa crase antes de palavras masculinas.


    B) ERRADA

    Não se usa crase entre expressões com palavras repetidas.


    C) ERRADA

    Não se usa crase antes de palavras masculinas.


    D) ERRADA

    Nessa situação, "AS VEZES" é sujeito. Dessa forma, o "AS" é artigo definido e não uma preposição. Por essa razão, não recebe crase.

    Usa-se a crase somente quando "ÀS VEZES" for locução adverbial de tempo (de vez em quando, em algumas vezes).
    Portanto, se não tiver a ideia de "DE VEZ EM QUANDO" não se usa crase.

    EX:

    Foram raras as vezes em que eu pensei em desistir. ( as vezes= sujeito / Foram raras "as situações" em que eu pensei em desistir).
    Às vezes o rapaz manda flores à sua amada. ( às vezes = locução adverbial de tempo / "De vez em quando" o rapaz manda flores à sua amada.)


    E) CORRETA

    Há crase porque a palavra "FIM" pede preposição (quem põe fim, põe fim A ALGUMA COISA).
     
  • "As vezes" no sentido de "os momentos" não leva crase.

    "Às vezes" no sentido de "de vez em quando" leva crase , é obrigatório
  • Alguém poderia explicar melhor o motivo da letra D esta incorreta?Uma vez que não ficou claro para mim. Obrigada.

  • "as vezes" ,quando for sujeito ou acompanhado de preposiçao ñ sera craseado.OK.

  • Letra E:

    Troca a palavra por uma masculina. Se existir AO recebe crase...

    Pôs fim discussão iniciada há dias.

    Pois fim ao namoro...

  • Kémmelly Castro ,

    Sua colocação a seguir é balela: " B) ERRADA Não se usa crase entre expressões com palavras repetidas.",pois não funciona 100% porque na frase " Declarar guerra à guerra."há obrigatoriedade do sinal indicativo de crase. 

  • e-

    pôs fim à discussao / pôs fim ao impasse. se puder substituir a por ao === crase

    __________________________________________________________________

    "as vezes" nao esta sendo usado como adjunto adverbial.é simplesmente o subst "vezes" como sujeito da oracao, e o artigo "as" é seu adjunto adnominal.

  • vish! Só eu de 2021 que estou comentando está questão? deve ser muito antiga. letra E

ID
19039
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 9 a 15 baseiam-se no texto
apresentado abaixo.

Metade da população do globo mora e trabalha em
regiões costeiras
? estima-se que duas mil famílias se instalem
diariamente em áreas próximas aos litorais. A ocupação dessas
áreas provoca um fluxo crescente de água doce contaminada
por resíduos de insumos agrícolas, dejetos e esgotos doméstico
e industrial, que é despejado nos oceanos. Todos esses
materiais descartados são ricos em nutrientes, que favorecem a
proliferação de algas de vários tipos.
As algas são parte da vida marinha mas, em excesso,
transformam-se numa ameaça para todas as outras espécies
vegetais e animais. Ao morrerem, elas se depositam no fundo
do mar, onde são degradadas por bactérias. Quando há algas
demais, a ação desses microorganismos consome a maior parte
do oxigênio da água, fazendo que todas as formas de vida
entrem em colapso. O resultado são as zonas mortas,
inabitáveis para a maioria das espécies, salvo organismos que
vivem com pouco oxigênio, como algumas bactérias. Nos anos
50, havia no mundo três zonas mortas reconhecidas pelas
entidades que estudam os oceanos. Hoje, existem 150
? uma
delas no entorno da Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro.
O excesso de algas decorrente dos resíduos da ação
humana também é mortal para os corais. Mesmo antes de se
decomporem, as algas formam um escudo que bloqueia a luz
do sol, fundamental para a sobrevivência deles. Embora os
recifes de coral cubram menos de 1% do solo dos oceanos, eles
servem de abrigo para 2 milhões de espécies, ou 25% da vida
marinha. A maioria já não abriga mais uma quantidade de
peixes suficientemente variada e numerosa para manter saudáveis
esses corais.

(Adaptado de Leoleli Camargo, Veja, 27 de setembro de 2006,
p.101-102)

A ocupação dessas áreas provoca um fluxo crescente de água doce... (1o parágrafo) O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima está na frase:

Alternativas
Comentários
  • o verbo está pedindo um objeto direto. Constatado isso, fica fácil de deduzir em qual frase o verbo pede o mesmo.
  • A ocupação dessas áreas provoca um fluxo crescente de água doce -

    Quem provoca , provoca algo, portanto não é VTI?
  • Não Julius...Provoca ALGO... não necessita de preposição!

ID
19048
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 9 a 15 baseiam-se no texto
apresentado abaixo.

Metade da população do globo mora e trabalha em
regiões costeiras
? estima-se que duas mil famílias se instalem
diariamente em áreas próximas aos litorais. A ocupação dessas
áreas provoca um fluxo crescente de água doce contaminada
por resíduos de insumos agrícolas, dejetos e esgotos doméstico
e industrial, que é despejado nos oceanos. Todos esses
materiais descartados são ricos em nutrientes, que favorecem a
proliferação de algas de vários tipos.
As algas são parte da vida marinha mas, em excesso,
transformam-se numa ameaça para todas as outras espécies
vegetais e animais. Ao morrerem, elas se depositam no fundo
do mar, onde são degradadas por bactérias. Quando há algas
demais, a ação desses microorganismos consome a maior parte
do oxigênio da água, fazendo que todas as formas de vida
entrem em colapso. O resultado são as zonas mortas,
inabitáveis para a maioria das espécies, salvo organismos que
vivem com pouco oxigênio, como algumas bactérias. Nos anos
50, havia no mundo três zonas mortas reconhecidas pelas
entidades que estudam os oceanos. Hoje, existem 150
? uma
delas no entorno da Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro.
O excesso de algas decorrente dos resíduos da ação
humana também é mortal para os corais. Mesmo antes de se
decomporem, as algas formam um escudo que bloqueia a luz
do sol, fundamental para a sobrevivência deles. Embora os
recifes de coral cubram menos de 1% do solo dos oceanos, eles
servem de abrigo para 2 milhões de espécies, ou 25% da vida
marinha. A maioria já não abriga mais uma quantidade de
peixes suficientemente variada e numerosa para manter saudáveis
esses corais.

(Adaptado de Leoleli Camargo, Veja, 27 de setembro de 2006,
p.101-102)

A presença de núcleos habitacionais próximos ...... regiões costeiras oferece riscos ...... manutenção do ecossistema marinho, com prejuízos incalculáveis ...... diversas espécies. As lacunas da frase acima estarão corretamente preenchidas, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • 1.Termo regente “próximos” aceita preposição, o termo regido “regiões” aceita preposição “a”, ocorrendo crase.
    2.O termo regente “riscos” aceita preposição “a”, o termo regido “manutenção” aceita preposição “a”, ocorrendo crase.
    3.O termo regente “incalculáveis” não aceita a preposição “a”, o termo regido “diversas” aceita preposição “a”, não ocorrendo crase.
    Resposta: E
  • Anderson,

    Acho que você está confundindo preposição com artigo.
    A palavra "próximos" pede a preposição "a", e a palavra "regiões" pede o artigo definido "as", resultando na crase "às".
    A palavra "riscos" também pede a preposição "a", e a palavra "manutenção" pede o artigo definido "a", resultando na crase "à".
    A palavra "incalculáveis" também pede a preposição "a", mas a palavra "diversas" não exige a presença do artigo definido "as", não ocorrendo, portanto, a crase.
  • GABARITO:E

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
19834
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1 Quando uma empresa — ou um instituto ou
fundação empresarial — decide incentivar a formação de
uma rede social para contribuir com o desenvolvimento de
4 determinada comunidade, ela está assumindo o papel de
“produtor social” do processo, isso é, aquele que tem
condições econômicas, organizacionais, técnicas e
7 profissionais para viabilizar uma iniciativa de
desenvolvimento social, nesse caso, uma rede. As empresas
que pretendem fazer um investimento social mais eficaz
10 tendem a não ser as executoras dos projetos, contratando
consultores ou organizações especializadas para
desenvolvê-los. Ao adotar essa estratégia, a empresa
13 compartilha o papel de produtora social com a organização
executora. Sem dúvida, a decisão de incentivar a formação de
uma rede comunitária está sempre associada à missão de
16 contribuir para o desenvolvimento social local. Essa missão
é particularmente coerente no caso de empresas com
unidades industriais em pequenas cidades, onde sua posição
19 (muitas vezes, hegemônica) lhes confere capilaridade e poder
de convocatória, que podem ser colocados a serviço da
comunidade que vive na cidade.

Idem, ibidem.

Com base no texto acima, julgue os itens que se seguem.

O fato de o verbo conferir ser transitivo direto justifica o emprego de "lhes" (l.19).

Alternativas
Comentários
  • Não foi preciso nem ler o texto, pois verbos transitivos diretos têm como complemento os pronomes oblíquos 'o','a','os','as'. E o 'lhe', lhes' funcionam como objetos indiretos (ou seja, funcionam como complementos de verbos transitivos indiretos).
    Dessa forma, a proposição não poderia ser verdadeira, independente do meu conhecimento sobre a transitividade do verbo 'conferir'.
  • Muito bem analisado, não é preciso ter uma alto grau de conhecimento para saber que os pronomes lhe e lhes não funcionam como objeto direto. Na verdade o verbo conferir neste contexto é transitivo direto e indireto, pois confere:
    objeto direto: capilaridade e poder de convocatória
    objeto indireto: lhes (a eles).
  • Para quem quer uma explicação técnica sobre o que é esse lhes.lhes está fazendo referência à: empresas comunidades industriais
  • Nesse caso, conferir seria bitransitivo: confiro algo (objeto direto) a alguém (objeto indireto).

  • lhe funciona como OI

  • Pronome "lhe" funciona como complemento indireto. Logo, VTI

  • Nem li o texto. É bom ter em mente que o pronome lhe e variações são sempre OBJETO INDIRETO. Já os pronomes o, a, os, as, lo, la, los, las, nos, nas, são sempre OBJETOS DIRETO.

    VALE LEMBRAR TB: me, te, se, nos, vos podem figurar como OBJETO DIRETO OU INDIRETO.


    MANTENHA O FOCO! A NOMEAÇÃO FICOU MAIS PERTO HOJE!

  • ERRADO


    PRONOME OBLÍQUIO LHE COMPLETA VERBO TRANSITIVO INDIRETO ! 

  • Nem li o texto. 2

  • O verbo é bitransitivo (pode funcionar como objeto direto/ indireto)! Conferir algo para (à) alguém.

    Galera, cuidado com esse conceito fechado de que o "lhe" é sempre objeto indireto, quem for nessa "tese" aí pode se dar mal na prova. Ele pode funcionar como adjunto adnominal e complemento nominal tbm. Tem que analisar o contexto, não caia na onda desse pessoal que diz "nem precisa ler o texto".

    Ela lhe ofereceu amor. (Objeto indireto) Ela ofereceu amor à alguém.

    Ela lhe roubou amor (adjunto adnominal) Ela roubou amor de alguém/ Ela roubou seu amor

    Ela lhe foi útil. (Complemento nominal) Ela foi útil à alguém

    Observem que nem sempre o lhe está completando o sentido do verbo, logo não se pode afirmar que ele sempre funciona como objeto indireto.

  • O fato de o verbo conferir ser transitivo INdireto justifica o emprego de "lhes" (l.19).

  • LHE e LHES >> Complementa OI


ID
20710
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para os itens de 15 a 24

1 Não foi por falta de aviso. Desde 2004, a
Aeronáutica vem advertindo dos riscos do desinvestimento
no controle do tráfego aéreo. Ao apresentar suas propostas
4 orçamentárias de 2004, 2005 e 2006, o Departamento de
Controle do Espaço Aéreo (DECEA) informou, por escrito,
que a não liberação integral dos recursos pedidos levaria
7 à situação vivida agora no país. Mesmo assim, as verbas
foram cortadas ano após ano pelo governo, em dois
momentos: primeiro no orçamento, depois na liberação
10 efetiva do dinheiro.
As advertências do DECEA foram feitas à
Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do
13 Planejamento, na oportunidade em que foram solicitadas
verbas para “operação, manutenção, desenvolvimento e
modernização do Sistema de Controle do Espaço Aéreo
16 Brasileiro (SISCEAB)”. Elas são citadas em relatório do
Tribunal de Contas da União (TCU).

O Estado de S.Paulo, 25/3/2007, p. C6 (com adaptações).

Com referência às estruturas e às idéias do texto, bem como a aspectos associados aos temas nele tratados, julgue os próximos itens.

O sinal indicativo de crase em "à situação" (L7) justifica-se pela regência de "pedidos" (L6) e pela presença de artigo definido, feminino, singular.

Alternativas
Comentários
  • a "não liberação" .... levaria à situação vivida agora no país.

    A não liberação leva à situação atual. Não tem nada a ver com recursos.
  • É sim, pela regência do verbo LEVARIA, e não pela regência de pedidos.
  • segue a regência verbal do verbo levaria e não do substantivo pedido como tenta confundir a CESPE.

  • Dica: Não converse com o Cespe, confie em você e não na assertiva.

    #SegueoJogo

  • GABARITO: ERRADO

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     

  • Errado.

    O verbo Levar, no contexto, exige dois complementos, um direto (objeto direto) e um indireto (objeto indireto = regido por preposição, no caso "à".). Logo, trata-se de verbo transitivo direto/indireto = bitransitivo.

    Quem leva leva algo (a não liberação integral dos recursos pedidos) A alguém/algum lugar (à situação).

    O grande dia está chegando. Pertenceremos !!!

  • Levaria: levaria a+a situação


ID
20734
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para os itens de 25 a 35

1 Em meio a uma crise da qual ainda não sabe como
escapar, a União Européia celebra os 50 anos do Tratado de
Roma, pontapé inicial da integração no continente. Embora
4 sejam muitos os motivos para comemorar, como a
manutenção da paz e a consolidação do mercado comum, os
chefes dos 27 Estados-membros têm muito com o que se
7 preocupar. A discussão sobre a Constituição única não vai
adiante, a expansão para o leste dificulta a tomada de
decisões e os cidadãos têm dificuldade para identificar-se
10 como parte da megaestrutura européia.

O Estado de S.Paulo, 25/3/2007, p. A20.

Com referência às estruturas e às idéias do texto, bem como a
aspectos associados aos temas nele tratados, julgue os itens
subseqüentes.

O emprego de preposição em "da qual" (L1) atende à regência do verbo "escapar" (L2).

Alternativas
Comentários
  • Escapar é verbo transitivo indireto e pede a preposição de.
    Eu escapo DE alguma coisa.
  • lembrando, para aqueles que querem ganhar tempo, que: 

    Pronome Relativo --> observa-se a regência do que vem DEPOIS.
    Conjunção Integrante --> observa-se a regência do que vem ANTES. 
  • "da qual" faz referência à crise e não ao verbo "escapar"... não entendi essa relação. alguém poderia explicar melhor essa relação?

  • Reescrevendo a frase, temos: "A UNIÃO EUROPÉIA AINDA NÃO SABE COMO ESCAPAR DA CRISE"

    Logo, quem escapa, escapa de algo. O verbo é transitivo indireto, exigindo a preposição! 

     

     

  • Sempre quando estivermos diante de um pronome relativo QUAL, este deverá receber a preposição.

  • Para aqueles que querem ganhar tempo, que: 

    Pronome Relativo --> observa-se a regência do que vem DEPOIS.
    Conjunção Integrante --> observa-se a regência do que vem ANTES. 

  • Escapar DE.....algo ou alguma coisa.


ID
21541
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os itens abaixo apresentam reescrituras de partes de um texto relativo ao Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB/RJ). Julgue-os quanto à correção gramatical.

O CCBB/RJ ocupa o histórico n.º 66 da Rua Primeiro de Março, prédio de linhas neoclássicas que, no passado, esteve ligado às finanças e aos negócios.

Alternativas
Comentários
  • Certo 
    Ligado a : "ligado às finanças e aos negócios"

  • P O CCBB/RJ ??????????

  • Não seria "ocupar"??? O que é esse "P"?

  • O CCBB Rio de Janeiro ocupa o histórico nº 66 da Rua Primeiro de Março, no centro da cidade, prédio de linhas neoclássicas que, no passado, esteve ligado às finanças e aos negócios. 

     

    Neste site abaixo tem a mesma informação com praticamente todas as palavras e está correto.

    Fonte: http://culturabancodobrasil.com.br/portal/rio-de-janeiro/

  • Pra mim era:

    ...linhas neoclássicas que estiveram ligados às finanças e aos negócios.

  • Fui há princípio no seu raciocínio, Allison Costa, entretanto questionei a minha segurança na temática e acertei!!!

  • Creio que o "Esteve" está concordando com "Prédio" e não com linhas, Alisson...

  • O CCBB/RJ ocupa o histórico n.º 66 da Rua Primeiro de Março, prédio de linhas neoclássicas que, no passado, esteve ligado às finanças e aos negócios. Correção gramatical OK.

  • Quem esteve ligado às finanças e aos negócios?

    O prédio de linhas neoclássicas, que é ocupado pelo CCBB/RJ.

    O termo "ligado às finanças e aos negócios" concorda com o "prédio".


ID
21679
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue a correção gramatical do fragmento de texto contidos no item a seguir.


A operação com ativos indexados permitiu as instituições financeiras brasileiras manter-se não apenas saudáveis, mas, na verdade, extraordinariamente lucrativas.


Itens adaptados de Fernando Cardim de Carvalho. Internet: <http//:www.mre.gov.br/cdbrasil/itamaraty/web/port/
economia/sistfin/apresent.apr esent.htm>.

Alternativas
Comentários
  • Erro: permitiu as instituições financeiras(...)
    Correto: permitiu às instituições financeiras (...)
  • E o verbo "MANTER" deveria esta no plural--> Manterem-se!
  • ERRADO ! 


    Erro de REGÊNCIA !  

    O Verbo PERMITIR é um verbo TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO . QUEM PERMITE , PERMITE ALGO A ALGUÉM 

    OU O VERBO PODE SER SOMENTE TRANSITIVO INDIRETO . QUEM PERMITE , PERMITE A ALGUEM . 

    NOS 2 CASOS O VERBO PEDE A PREPOSIÇÃO , NA ASSERTIVA ACIMA INSTITUIÇÕES BRASILEIRAS VEM JUNTA COM A PRESENÇA DO ARTIGO 

    ARTIGO DEFINIDO  + PREPOSIÇÃO + PALAVRA FEMININA + SENTIDO PARTICULARIZADO = ACENTO INDICATIVO DE CRASE !
  • O correto fica:

    A operação com ativos indexados permitiu às Inst. financeiras brasileiras manterem-se não apenas...
  • A operação com ativos indexados permitiu (VTD) as instituições (núcleo do sujeito) financeiras brasileiras manterem-se (verbo deve concordar com o núcleo do sujeito) não apenas saudáveis, mas, na verdade, extraordinariamente lucrativas (OD Oracional).

    Não pode inserir crase em "as instituições" pois assim o sujeito de "manter" estaria preposicionado (não existe sujeito preposicionado).

  • Só recaptulando : instituições financeiras brasileiras (núcleo do sujeito).

  • ERRADO

  • Quem permite permite alguma coisa A alguém...

  • VÍrgula após "mas" JAMAIS.

  • permitiu as instituições financeiras brasileiras manterem-se......


ID
22051
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II – questões 3 e 4

1 A sociedade brasileira clama por transformações
e a esperança tornou-se palavra-chave desses novos tempos.
A superação dos graves problemas que afligem o povo
4 brasileiro, como a fome e a miséria, é o principal desafio do
novo governo.
Vencer as desigualdades faz parte de uma
7 estratégia e de um novo modelo de desenvolvimento para o
país, que pode dispor, para tanto, da imensa riqueza natural de
nossa Nação.
10 A construção de um novo momento histórico é um
compromisso que deve estar pautado em todas as ações de
governo. Nesse contexto é que afirmamos o direito da
13 sociedade brasileira à informação e à educação. O caminho,
portanto, é o da inclusão social, momento em que deve ser
construída uma nova cultura embasada nos direitos
16 fundamentais da vida humana, fortalecidos na concepção e na
prática de uma nova política social e econômica para o país.

Acerca do texto II e do tema nele abordado, julgue os itens subseqüentes.

O emprego dos sinais indicativos de crase antes de "informação" (L.13) e de "educação" (L.13) mostra que estes substantivos complementam "direito" (L.12).

Alternativas
Comentários
  • Quem tem direito, tem direito a alguma coisa. Havendo preposição, há crase.
  • No contexto em tela:

     

    Direito DE alguém A alguma coisa.

  • REGENCIA NOMINAL  MINHA GENTE!!!

    ESSA É A QUESTÃO!

    EX: DIREITO A / APTO A OU PARA / ALHEIO A  OU DE / IMPOSSÍVEL DE / PROPENSO A OU PARA ETC ...
  • Quem tem direito, tem direito a algo.
  • complemento nominal

  • Esta mesma frase poderia ficar da seguinte forma:

    "Nesse contexto é que afirmamos o direito da

    sociedade brasileira à informação e educação".

  • GABARITO: CERTO

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • Os substantivos em questão não estariam completando ou dando uma característica "a sociedade brasileira"?


ID
22612
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - questões 1 e 2

1 O ano de 2001 caracterizou-se por grandes desafios
para a economia brasileira, que levaram a mudanças
substanciais na formação de expectativas quanto ao
4 desempenho das principais variáveis econômicas. No início,
configurou-se um cenário promissor, com perspectivas de
crescimento real da economia brasileira oscilando entre
7 4% e 5%. A deterioração desse cenário ocorreu pela
combinação de fatores internos e externos, que desviaram
consideravelmente o crescimento real do produto interno
10 bruto (PIB) para 2,25%, até setembro de 2001, comparado
com igual período do ano anterior. No cenário interno, o
aumento da taxa SELIC no final de 2001 e o racionamento
13 energético contribuíram para a desaceleração da economia.
No cenário internacional, o agravamento da crise argentina
e o desaquecimento econômico dos Estados Unidos da
16 América (EUA), principalmente após os atentados
terroristas de 11 de setembro, aumentaram as preocupações
quanto ao contágio das tensões externas sobre a economia
19 nacional. Apesar dessas adversidades, o ano de 2001
terminou com reversão parcial do pessimismo instaurado
na economia brasileira. As políticas fiscal e monetária
22 contribuíram para fortalecer os fundamentos econômicos,
limitando os impactos inflacionários da depreciação
cambial.

Relatório do Banco do Brasil S.A. In: Correio Braziliense (com adaptações).

Com base no texto I, julgue os itens que se seguem.

O uso do sinal indicativo de crase em "levaram a mudanças" (l.2) é facultativo, porque "mudanças" está no plural.

Alternativas
Comentários
  • Não se usa o sinal grave antes de palavras no plural.
  • Emprega-se a crase quando houver uma palavra de sentido incompleto que venha seguida da preposição "a" + o artigo feminino "a" no SINGULAR ou PLURAL, antes de substantivo feminino determinado.

    A questão é errada porque a palavra "mudanças" dá um sentido geral. E, antes de palavras que expressam sentido generalizado não se usa crase.
    Também, na dúvida, pode-se usar a regra da substituiçao: se na troca do "a" couber "ao", "da" ou "para a" usa-se crase.
    Fazendo a substituição : levaram para mudanças. Não coube "para a", portanto, não se usa crase.
  •  Uso de crase facultativa:

    Diante de nomes próprios femininos.

    Neste caso o uso do artigo é facultativo.

    Ex.:

    Adriana é linda.

    ou

    A Adriana é linda.

     

    Entreguei o livro a Adriana.

    ou

    Entreguei o livro à Adriana.

     

    Diante de pronomes possessivos femininos.

    O mesmo caso do anterior: uso facultativo do artigo.

    Minha namorada é bonita.

    ou

    A minha namorada é Bonita.

     

    Cedi o lugar a minha namorada.

    ou

    Cedi o lugar à minha namorada.

     

    Depois de preposição até.

    Fui até a igreja.

    ou

    Fui até à igreja.

     

    Estudarei crase até as cinco da manhã.

    ou

    Estudarei crase até às cinco da manhã.

     

  • A preposição nunca é facultativa, ou ela é necessária pela regência do verbo ou não.

     

    Quem é facultativo é o ARTIGO.

  • Nunca se usa crase:

    Diante de "a" no sigular o qual precede uma palavra no plural; palavra esta usada em sentido geral e indeterminado.

    É o caso da questão.


  • ? Quando temos uma palavra no plural podemos usar crase? Depende.

    se não há artigo antes da palavra feminina no plural: Não
    ex: Refiro-me a questões anteriores
    Pediu apoio a pessoas da cidade.

    se há artigo antes da palavra feminina no plural: Sim
    ex: Refiro-me às questões anteriores
    Pediu apoio às pessoas da cidade

    Assim, se o "a" está no singular e é seguido de uma palavra feminina no plural → não existe artigo, somente existe preposição e, portanto, não há crase.

    se o "a" está no plural ("as") e é seguido de uma palavra feminina no plural → existe artigo para combinar com a preposição e, portanto, há crase.
  • "A" no singular + palavra no plural = "crase nem a pau"

    Bons estudos

  • Cuidado galera, a CESPE gosta de criar ''regras''. Então, decorem-nas.

  • Quem é facultativo é o artigo, sendo assim, só posso colocar crase se colocar artigo. Mas pense bem, o artigo plural leva (s), então só posso colocar crase se colocar S. O cespe considera crase facultativa a mera colocação de crase, sem adição da da letra ''S'', o que é errado SEMPRE.

    Pra quem gosta de decorar: Crase NUNCA é facultativa se for plural, só o artigo que é.

  • Dando exemplos acho que vai entender.:

     

     

    Getúlio levou o menino à guerra. CRASE OBRIGATÓRIA

    QUEM LEVA, LEVA ALGO ( obj. direto) A ALGUMA COISA ( obj. indireto)

     

     Getúlio e Maria levram a mudanças no setor economico. CRASE PROIBIDA ( 'a' prep singular. + palavra plural, crase nem a pau)

    APESAR DO VERBO SER INTRANS. INDIRETO, NÃO HAVERÁ SINAL DE CRASE.

     

    Ele se referia a(à) Maria. ( antes de noms pror. femininos). CRASE FACULTATIVA

    Fomosa a( à) sua casa. ( antes de pro. possessivos femininos). CRASE FACULTATIVA

     

     

     

     

    GABARITO ''ERRADO"

  • Estaria correto da seguinte forma: Levaram às mudanças /  Levaram a mudanças.

  • O sinal indicativo é proibido, uma vez que o termo "a" trata-se somente da preposição que atende ao verbo "levaram". Já o termo "mudanças" não está precedido pelo artigo definido "as" necessário para que haja a fusão de termos que dá origem ao o acento grave.

  • Na verdade é proibido.

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Antes de palavra no plural, CRASE NEM A PAU

  • Errado . Neste caso , é proibido , pois o ''mudanças está no plural ''

  • GABARITO: ERRADO

    → "levaram a mudanças" (l.2) 

    → levaram a alguma coisa (preposição), a facultatividade seria se o substantivo estivesse no singular (não estaria especificando qual é a mudança), a crase é obrigatória se o artigo definido "as" estivesse presente: levaram a+as=às mudanças.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • no caso desta questão o uso da crase é proibido.
  • Gab E

    É proibido. Só seria facultativo caso fosse empregado o plural para concordar com "mudanças". Dessa forma:

    "[...] que levaram às mudanças substanciais [...]"

    ____________

    Bons Estudos.

  • GABARITO: ERRADO

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • GAB E

    NÃO É FACULTATIVO , MAS SIM PROIBIDO

    À + PLURAL = ERRADO


ID
22837
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto III – questões 16 e 17


1 Em 2001, o BB adotou medidas que conferem maior
transparência às decisões internas e às movimentações da
empresa no mercado bancário. Os ajustes patrimoniais
4 ocorridos em junho, o novo estatuto, aprovado pela
assembléia de acionistas em agosto, o aprimoramento do
processo decisório e o aperfeiçoamento do modelo de
7 negociação tornam muito mais ágeis as decisões e fortalecem
o compromisso da empresa com a ética e a transparência.
O lucro de R$ 1,082 bilhão no exercício, 11,1% maior que
10 o obtido em 2000, confirma o acerto das medidas
implementadas pelo banco ao longo de 2001, garantindo a
ampliação dos negócios e o aumento da lucratividade.
13 O BB encerrou o ano confirmando sua posição como o maior
banco do país, com ativos totais de R$ 165,1 bilhões,
R$ 61,4 bilhões de recursos administrados e R$ 40,2 bilhões
16 em operações de crédito. Com mais de R$ 117 bilhões
captados entre seus quase 14 milhões de clientes, que têm à
disposição mais de 8 mil pontos de atendimento no Brasil
19 e 31 no exterior, o BB encerrou o exercício mantendo sua
liderança no sistema financeiro nacional e seu compromisso
com a satisfação dos clientes e acionistas. Além disso,
22 permaneceu como o banco com maior presença na Internet
brasileira, com quatro milhões de clientes cadastrados e mais
de 18,4 milhões de transações realizadas, no mês de
25 dezembro, no portal www.bb.com.br.

Relatório do Banco do Brasil S.A. In: Correio Braziliense (com adaptações).


Com base no texto III, julgue os itens seguintes.

O verbo "conferem" (L.1) está empregado no texto com a mesma regência e com sentido equivalente ao que está empregado no seguinte exemplo: Os dados do relatório final do BB conferem com aqueles divulgados pela imprensa no decorrer da semana.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa incorreta: No primeiro caso o emprego de "conferem" tem regência transitiva direta, já no segundo emprego de "conferem" é de regência transitiva indireta conforme exemplos a seguir:

    Regência do verbo "conferir".

    1. Dar, conceder (algo, ger. um bem abstrato, uma condição pessoal, um direito etc.) com autoridade oficial, ou por meio de ritual.; MINISTRAR; OUTORGAR [tdi. + a : O júri conferiu prêmios aos melhores concorrentes.]

     

     

    [tdr. + com : Conferimos as respostas com as do livro.]

    2. Examinar (algo) novamente, com atenção, ou comparar com outra coisa, para saber se está correto. [td. : conferir uma conta.]

  • No caso do primeiro verbo "conferem" têm dois complementos: conferem maior transparência (objeto direto) às decisões internas (objeto indireto) = Verbo bitransitivo.
    No segundo caso conferem com, no sentido de está de acordo com. Verbo transitivo indireto.

    Bons estudos.
  • Neste caso, a palavra "conferir" (Linha 1) está com o sentido de "atribuir".

    Ou seja: Em 2001, o BB adotou medidas que conferem maior
    transparência às decisões internas e às movimentações da empresa no mercado bancário.

    Poderiamos colocar:
    Em 2001, o BB adotou medidas que atribuem maior transparência às decisões internas e às movimentações da empresa no mercado bancário.

    Quem atribuí, atribui algo à alguém. Atribui alguma coisa...
    Quem confere, no sentido colocado, confere algo à alguém. Conferir tem o mesmo o sentido nesta frase:
    "Conferimos a medalha ao soldado..."

    Neste caso, são VTD. "Conferir com..." VTI...

    Se eu estiver errado, me corrijam.

    Obrigado!
  • Errado . Basta ver o emprego da preposição , porém também nota-se a mudança de sentido no trecho da questão 'conferir'' tem sentido de ( de acordo com , conformidade ) , já no texto '' conferir'' tem uma ideia de ( imprimir , colocar , impor )

  • No primeiro caso é no sentido de dar maior transparência, já no segundo dá sentido de comparação.

  • Regência do verbo CONFERIR:

    VERBO TRANSITIVO DIRETO E BITRANSITIVO

    Verificar ou comparar duas coisas para ver se elas estão corretas: conferiu os produtos; conferiu as cópias com os originais.

    [Por Extensão] Outorgar ou conferir a alguém uma honra, poder ou prêmio: o presidente conferiu poderes ao funcionário.

    VERBO TRANSITIVO DIRETO

    Certificar a correção ou a exatidão de: conferia as contas do mês.

    VERBO TRANSITIVO DIRETO E INTRANSITIVO

    Estar em conformidade com: seu bilhete confere com o resultado da mega-sena; o quadro confere.

    VERBO BITRANSITIVO

    [Por Extensão] Atribuir, fazer com que algo ou alguém possua determinado aspecto: a decoração conferiu sobriedade ao apartamento.

  • Gab E

    Texto original > conferem > adequação

    Texto proposto > conferem > confirmação


ID
22843
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto III – questões 16 e 17


1 Em 2001, o BB adotou medidas que conferem maior
transparência às decisões internas e às movimentações da
empresa no mercado bancário. Os ajustes patrimoniais
4 ocorridos em junho, o novo estatuto, aprovado pela
assembléia de acionistas em agosto, o aprimoramento do
processo decisório e o aperfeiçoamento do modelo de
7 negociação tornam muito mais ágeis as decisões e fortalecem
o compromisso da empresa com a ética e a transparência.
O lucro de R$ 1,082 bilhão no exercício, 11,1% maior que
10 o obtido em 2000, confirma o acerto das medidas
implementadas pelo banco ao longo de 2001, garantindo a
ampliação dos negócios e o aumento da lucratividade.
13 O BB encerrou o ano confirmando sua posição como o maior
banco do país, com ativos totais de R$ 165,1 bilhões,
R$ 61,4 bilhões de recursos administrados e R$ 40,2 bilhões
16 em operações de crédito. Com mais de R$ 117 bilhões
captados entre seus quase 14 milhões de clientes, que têm à
disposição mais de 8 mil pontos de atendimento no Brasil
19 e 31 no exterior, o BB encerrou o exercício mantendo sua
liderança no sistema financeiro nacional e seu compromisso
com a satisfação dos clientes e acionistas. Além disso,
22 permaneceu como o banco com maior presença na Internet
brasileira, com quatro milhões de clientes cadastrados e mais
de 18,4 milhões de transações realizadas, no mês de
25 dezembro, no portal www.bb.com.br.

Relatório do Banco do Brasil S.A. In: Correio Braziliense (com adaptações).


Com base no texto III, julgue os itens seguintes.

O texto permaneceria correto caso se substituísse o trecho "que têm à disposição" (L.17-18) por que têm à sua disposição.

Alternativas
Comentários



  • Para confirmar se a troca proposta no enunciado está correta, poderíamos substituir o "que" pelo vocábulo "clientes" que vem logo antes dele.

    Ficaria:

    (...)clientes têm à sua disposição(...)

    Confirmando o uso da crase, trocando o "a" por "ao":

    (...)clientes têm ao seu dispor(...)

    Nenhum erro na troca. Afirmação correta.
  • A crase é facultativa antes de pronome possessivo feminino. Por isso a questão está correta.
  • Se houver pronome possessivo feminino seguido de substantivo, a crase é facultativa !
    Se não houver substantivo após o pronome, a crase é obrigatória !

    Ex: Refiro-me a tua irmã, e não à minha.


    Bons estudos
    ;DD
  • GABARITO > CORRETO!



    ATENÇÃO, meu povo!

    O uso do acento grave é facultativo diante de pronome possessivo no SINGULAR (MINHA TUA, SUA, NOSSA, VOSSA), vale dizer; se estivesse no PLURAL seria OBRIGATÓRIO o sinal indicativo de crase.

    "Entregou o dinheiro à (ou a) sua irmã" > FACULTATIVO
    "Entregou o dinheiro às suas irmãs" > OBRIGATÓRIO

    Boa batalha!

  • Mantém a correção gramatical, mas muda o sentido do texto.

  • Qual é a mudança de sentido que ocorre?

  • Gab C

    Mas não há mudança no sentido. O pronome "sua", por mais que não esteja presente no texto original, está implícito. Logo, com ou sem a sua ausência, ele está ali presente.

    ___________

    Bons Estudos.

  • Uma coisa é o texto permanecer correto outra coisa é mudar o sentido do texto.

    Todo cuidado é pouco!!! Se bobear perde ponto

  • GABARITO: CERTO

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     

  • Diante da locução adverbial "à sua" pronome possessivo adjetivo singular a crase é facultativa.

  • A crase é facultativa em até sua Maria. :-)


ID
23221
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para os itens de 1 a 11.

Gastar um pouquinho a mais durante o mês e logo ver
sua conta ficar no vermelho. Isso que parecia apenas um
problema de adultos ou pais de famílias está também atingindo os
mais jovens.
Diante desse contexto, é fundamental, segundo vários
educadores, que a família ensine a criança, desde pequena, a saber
lidar com dinheiro e a se envolver com o controle dos gastos.
Uma criança que cresça sem essa formação será um adulto menos
consciente e terá grandes chances de se tornar um jovem
endividado.
Para o jovem que está começando sua vida financeira e
profissional, um plano de gastos é útil por excelência, a fim de
controlar, de forma equilibrada, o que entra e o que sai. Para isso,
é recomendável:
a) anotar todas as despesas que são feitas mensalmente,
analisando o resultado de acordo com o que costuma receber;
b) comprar, preferencialmente, à vista;
c) ao receber, estabelecer um dízimo, ou seja, guardar 10% do
valor líquido

 A partir das idéias e das estruturas presentes no texto, julgue os itens a seguir.

Em "comprar, preferencialmente, à vista;", é obrigatório o sinal indicativo de crase em "à vista", à semelhança do que ocorre com a expressão à prestações.

Alternativas
Comentários
  • à vista> Usa-se crase.
    a prestações> Nao usa-se crase porque a palavra prestações não está concordando com a (prestaçoes) está no plural.
    Ele não está escrevendo a prazo e sim a prestações.
    A PRAZO - não tem crase porque é palavra masculina.
  • Em "à vista" ocorre o "sinal grave (`)", mas este não é indicativo de crase - fusão de a+a.
    Ex.: Comprei o livro à vista.
    Se trocarmos por um masculino correspondente, temos:
    Comprei o livro a prazo (e não ao prazo)
    Nesse caso o uso do acento grave se justifica por uma questão de tradição da língua, ou para tornar o contexto mais claro, evitando-se ambiguidades.

    Na expressão à prestações também não ocorre crase, pois prestações está no plural.
  • Muito bem Éder!!! Pra mim, está completa a resolução.
  • Nem precisa ler o texto para responder a esta questão...

    Ao sabermos que "à prestações" está incorreto, pois não cabe crase com artigo singular (a) antes de palavra plural (prestações) já matamos a questão!
  • A crase na expressão "vende-se à vista" justifica-se para evitar ambiguidade. Por outro lado, não ocorre crase antes de palavra no plural.
  •  Em palavras no Plural a crase é facultativa, não obrigatória como fala a questão . 

  • Usa-se o acento grave por ser uma locução adverbial feminina como à direita, à esquerda, à noite e não se usa em prazo por ser masculina.
  • À vista : acentua-se por ser uma locução feminina adverbial de modo (Ex: à pressa; à toa; à vontade)
  • Caros colegas, o comentário abaixo esplana fielmente quanto ao uso indicativo da crase na expressão, à vista, pois, isso de fato ocorre por se tratar de uma locução adverbial, como já foi esplanado pelos colegas.
    Já no caso de à prestações, o uso indicativo da crase é incorreto, pois, não se usa o à no singular diante de palavras no plural.

    A caminhada é ardua, mas a conquista é gratificante.
  • Questão incorreta. Não se usa crase em conjuntos que contenham artigo no singular e substantivo no plural.

  • Eu não mereço que uma questão errada anule uma certa >:(

  • ohh CESPE TRAIÇOEIRA VIU!!!

    ''à vista'' nao se assemelha ''à  prestações'' pois esta o A nao esta no plura somente a palavra feminina,Logo nao se deve ser crasear

  • Viu palavra no plural após uma crase pode chutar que é macumba! Item errado"


    MANTENHA O FOCO! A NOMEAÇÃO FICOU MAIS PERTO HOJE!

  • 'Á VISTA" tem crase quando esta no  sentido contrário de "a prestação", ela recebe crase para não confundirmos a expressão " comprar a vista' que significa comprar uma vista (um olho)... kkkkk Agora se fores realmente comprar uma vista (OLHO) então o correto é sem crase, porém se fores comprar  algo e pagar "À vista" (no ato) então possuí crase. ;)

  • Em "comprar, preferencialmente, à vista;", é obrigatório o sinal indicativo de crase em "à vista", à semelhança do que ocorre com a expressão à prestações.

     

    b) comprar, preferencialmente, à vista; -  SE TROCAR A PALAVRA À VISTA POR À PRESTAÇÕES, A FRASE FICARÁ ASSIM : COMPRAR, PREFERÊNCIALMENTE, Á PRESTAÇÕES. ( VEJA QUE O A COM CRASE ESTÁ NO SINGULAR  E PRESTAÇÕES ESTÁ NO PLURAL, E NESSE CASO A CRASE É PROIBIDA)

     

    PORTANTO, RESPOSTA ERRADA

  • Macete: "A" no singular + palavra no plural... crase nem "a pau". 

  • Em "comprar, preferencialmente, à vista;", é obrigatório o sinal indicativo de crase em "à vista", (V) à semelhança do que ocorre com a expressão à prestações (F).

    V ^ F =  F 

     

    Primeira parte - correta: se você falar que vai comprar a vista, vai ter que ir no mercado negro procurar kkkkk 
     

  • regra fácil pra matar questões de crase:

    a ___( VISTA ) ____ estava bonita.  É SÓ USAR ESSE MODELO DE FRASE PRA TUDO!

    faz sentido ler essa frase? NÃO NÉ!? logo não tem crase. OBSERVE QUE A VISTA ESTÁ NO SENTIDO DE SER "NO ATO" SÓ VER O SENTIDO DO TEXTO E DA FRASE E PRONTO.

  • Pode ser repetitivo, mas não ligo.

    Em "comprar, preferencialmente, à vista;", é obrigatório o sinal indicativo de crase em "à vista"/ Certo - pois aqui é o modo como você irá comprar a mercadoria.

    Quando nos referimos a moda de algo/alguma coisa, geralmente há crase. Ex: Bife à cavalo (bife a moda cavalo)

    , à semelhança do que ocorre com a expressão à prestações./ Errado - aqui temos apenas a preposição, para que houvesse crase o artigo definido deveria ser no plural.

  • Pode ser repetitivo, mas não ligo.

    Em "comprar, preferencialmente, à vista;", é obrigatório o sinal indicativo de crase em "à vista"/ Certo - pois aqui é o modo como você irá comprar a mercadoria.

    Quando nos referimos a moda de algo/alguma coisa, geralmente há crase. Ex: Bife à cavalo (bife a moda cavalo)

    , à semelhança do que ocorre com a expressão à prestações./ Errado - aqui temos apenas a preposição, para que houvesse crase o artigo definido deveria ser no plural.

  • Gabarito: Errado

    Nunca se usa crase com o artigo no singular antes de palavras no plural.

  • De acordo com o dicionário: As duas formas estão corretas e usam-se no Brasil. Em Portugal, prefere-se «a prestações», que faz parte da locução «pagar a prestações».

    Os dicionários brasileiros consultados registam as duas locuções, «à prestação» e «às prestações», e ainda uma terceira «a prestação», sem acento grave (ou seja, a crase).

    Dessa meneia o correto seria "à prestação".

  • GAB ERRADO

    À + PLURAL = ERRADO

    Às + PLURAL = CERTO

  • essa assertiva está podre!

  • Agora por que não colocaram o à em negrito ficando à prestações?


ID
23224
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para os itens de 1 a 11.

Gastar um pouquinho a mais durante o mês e logo ver
sua conta ficar no vermelho. Isso que parecia apenas um
problema de adultos ou pais de famílias está também atingindo os
mais jovens.
Diante desse contexto, é fundamental, segundo vários
educadores, que a família ensine a criança, desde pequena, a saber
lidar com dinheiro e a se envolver com o controle dos gastos.
Uma criança que cresça sem essa formação será um adulto menos
consciente e terá grandes chances de se tornar um jovem
endividado.
Para o jovem que está começando sua vida financeira e
profissional, um plano de gastos é útil por excelência, a fim de
controlar, de forma equilibrada, o que entra e o que sai. Para isso,
é recomendável:
a) anotar todas as despesas que são feitas mensalmente,
analisando o resultado de acordo com o que costuma receber;
b) comprar, preferencialmente, à vista;
c) ao receber, estabelecer um dízimo, ou seja, guardar 10% do
valor líquido

 A partir das idéias e das estruturas presentes no texto, julgue os itens a seguir.

No trecho "que a família ensine a criança, desde pequena, a saber lidar com dinheiro e a se envolver com o controle dos gastos", o verbo ensinar rege um complemento com preposição e um sem preposição.

Alternativas
Comentários
  • Questão corretissíma, pois o verbo "ENSINAR" é Transitivo direto e indireto(VTDI).Exigindo, por conseguinte, um complemento verbal "com"(OI) e outro "sem"(OD) preposição.
    valeu!
  • E para completar o comentário de nosso colega, só é lembrar do que sempre fazemos na nossa mente para sabermos a regência dos verbos:QUEM ENSINA, ENSINA ALGUMA COISA A ALGUÉMum complemento sem preposição e outro com.
  • Vamos nessa. Peço desculpas porque meu teclado nao está acentuando!O verbo ensinar pode ser transitivo direto e indireto! Nossos amigos abaixo já falaram.NAO Usa preposiçao no trecho: "ensine a criança", pois se tivesse preposiçao o correto seria acentuar com crase.Usa preposiçao no trecho:"a saber lidar com dinheiro e a se envolver com o controle dos gastos". Para comprovar retire as preposiçoes e veja que a frase tambem ficaria correto.Já é suficiente para dizer que a afirmativa esta correta.
  • Concordo com os colegas. Mas, não há dois objetos indiretos oracionais no período - a saber.../a se envolver... Por isso marquei a opção "Errado" na questão. Estou errada?

  • Respondendo ao último comentário, acredito que a palavra "um" foi utilizada na assertiva como ARTIGO INDEFINIDO e não como NUMERAL.

  • Entretanto, a questão pede para analisarmos este trecho: "que a família ensine a criança, desde pequena, a saber lidar com dinheiro e a se envolver com o controle dos gastos".

    a família ensine quê? (direto/sem preposição)
    R: 
    desde pequena, a saber lidar com dinheiro e a se envolver com o controle dos gastos
    a família ensine a quem? (indireto/preposicionado)
    R: 
    a criança
  • Quem ensina,
    ensina alguma coisa  (direto)
    para alguém. (indireto)

    VTDI
  • O gabarito está CORRETO. Tem gente confundindo objeto com complemento
    No período é possível verificar a prosença de um complemento direto (composto por um objeto direto) e um complemento preposicionado (composto por dois objetos indiretos).
  • CERTO

    Quem ensina , ensina algo a alguém.

  • Ensinar é VTDI


    Quem ensina , ensina algo a alguém.

    Quem ensina, ensina alguma coisa  (direto)
    para alguém. (indireto)

     

  • traduzindo: ensinar é VTDI nesse contexto? SIM

     

  • Correto . Não há crase pois antecede palavra verbal

  • VTDI Ensina algo a alguém

  • O verbo "Ensinar" admite, entre outras, as duas seguintes regências:

    Ensinar alguma coisa a alguém:

    Ensinei a dança a Pedro.

    Ensino-lhe a dança.

    Ensinar alguém a fazer alguma coisa:

    Ensino Pedro a dançar.

    Ensino-o a dançar.


ID
24862
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nas opções abaixo, em que os trechos constituem um texto, assinale a opção que apresenta erro gramatical.

Alternativas
Comentários
  • letra b

    "Na equipe, iam o arquiteto Luís Saia"

    "câmara fotográfica"

    Nunca vi uma câmara fotográfica, mas já vi uma CÂMERA.

    E ainda faltou o acento do "iam"

    Mesmo assim a resposta certa é a D??
    Não encontrei erro nenhum na letra D =/
  • Rapaz, concordo parcialmente com o seu comentário, no que vc fala da vírgula.

    Mas se tratando de erro gramatical, acho que o erro de concordância da letra D é um erro "gramatical" especificamente. Seria correto se fosse "coletou e organizou todo o material" na alternativa D.
  • O erro está em "Mas Oneyda Alvarenga .... , coletaram ..."

    "...coletaram..." não concorda com "Oneyda ... ex-aluna de Mario"
  • CAMARA FOTOGRÁFICA foi o fim e aind colocaram a D como errada... Aff!
  • Toda câmera fotográfica é fundamentalmente uma câmara.

    Mas ao meu ver a letra C e D não estam corretas! A C fica estranha até mesmo se retirarmos a parte entre vírgulas: Na equipe munidos de... não se compara a nada!
    E a D é gritante o erro de concordância!
  • Ratificando o que o amigo abaixo falou, segundo o Dicionário Eletrônico Houaiss Câmara é, em uma de suas acepções, "qualquer aparelho ou dispositivo constituído basicamente de uma espécie de caixa ou compartimento fechado, ou quase fechado, com uma abertura pela qual raios luminosos provenientes de objetos exteriores são captados (e, muitas vezes, devidamente refratados e refletidos), de modo a formarem ou serem utilizados para produzir uma imagem ao incidirem sobre anteparo ou superfície esp. preparada", ou seja, o que se lê na letra B é realmente o que se é... uma CÂMARA FOTOGRÁFICA.
  • Prezado Jonathan Galvão, o signo Câmara existe. Porque uma fotografia é produzida dentro de uma CÂMARA escura. O problemas somos nós que dizemos errado, mas é certo dizer câmara, por causa desse conceito.

    Grande abraço..
  • Particularmente concordo com o Wesley: O erro da letra "D" está exatamente no uso do termo "coletaram" que é um coletivo, sendo que neste caso deveria ter sido usado em primeira pessoa para que haja concordância com o substantivo "Oneyda Alvarenga". Sem falar na vírgula que deveria ter sido usada após "mas" no início da frase:
    (Mas, Oneyda Alvarenga, diretora da Discoteca Pública Municipal de São Paulo, e ex-aluna de Mário, "coletou e organizou" todo o material.)
    comentem... abraços
  • De acordo com o dicionário, câmara significa, dentre outras coisas aparelho óptico, ou seja, correta a alternativa realmente.
  • temos que ter cuidado com o que parece óbvio por ser usual. As bancas exploram esse tipo de coisa.Além das fundamentações exaustivas e procedentes sobre o significado de câmara, coincidendemente, ontem e durante aula de português, o professor havia esclarecido que câmara e câmera são formas sinônimas.O erro está na letra D (concordância verbal).
  • d) Dois erros: "Mas, Oneyda Alvarenga, ..." - faltou a vírgula após "mas".E a concordância, o correto é "coletou e organizou", para concordar com o sujeito Oneyda Alvarenga, conforme explicado pelos colegas abaixo.Recomendado também que se retire a vírgula no trecho "diretora da Discoteca Pública Municipal de São Paulo, e ex-aluna de Mário".
  • Se a alternativa B está correta ,então estou estudando grego.
  • Oi Gente, peço licença  para postar uma dúvida sobre o site.
    Estou fazendo a prova do TSE e vi que essa e outras questões vieram repetidas. Vocês têm se deparado com isso quando resolvem provas por aqui? Detalhe, estou resolvendo pelo link: questões online, desconfio que deve ser isso...

    Sobre essa questão também errei, por ter ido com toda certeza marcar Câmara!!!  Aprendi mais uma!

    Bons estudos

  • nem eu tb encontrei esse erro
  • Na verdade, para mim o que deixou dúvida na letra b foi no final da frase.

    "...filmadora, discos e muitas fichas e cadernetas para anotação." essa repetição de "e" seria correto?

  • Olá, pessoal!

    Ao meu ver os erros da letra D são: "A Missão chegou ao fim antes do previsto. Com o Estado Novo, por questões políticas, Mário foi afastado da direção do Departamento. Mas Oneyda Alvarenga, diretora da Discoteca Pública Municipal de São Paulo,(1) e ex-aluna de Mário, coletaram e organizaram (2) todo o material. 

    (1) Não existe essa vírgula por dois motivos:  1º, "diretora da Discoteca Pública Municipal de São Paulo e ex-aluna de Mário" já está entre vírgulas porque está isolando um aposto (explicação de quem é Oneyda Alvarenga). 2º, Aquele "e" está encerrando a enumeração, pois ela é DIRETORA E EX-ALUNA, mas ela poderia ser, por exemplo, Diretora, prefessora E ex-aluna. Ou seja, esse "e" encerra a enumeração, por isso não pode haver a vírgula.

    (2) Erro na concordância verbal, porque o sujeito é Oneyda Alvarenga, desta forma, o correto seria "Oneyda Alvarenga coletou e organizou todo material."

    Gente, tentei ser o mais clara possível, mas é difícil explicar isso escrevendo!

  • Mas Oneyda Alvarenga, diretora da Discoteca Pública Municipal de São Paulo,(1) e ex-aluna de Mário, coletaram e organizaram (2) todo o material. 

    Coletou e organizou! 

  • GABARITO LETRA D.

     

     

    Além disso em:

    A Missão chegou ao fim antes do previsto. Com o Estado Novo, por questões políticas, Mário foi afastado da direção do Departamento. Mas Oneyda Alvarenga, diretora da Discoteca Pública Municipal de São Paulo, e ex-aluna de Mário, coletaram e organizaram todo o material. Errado note que tem uma vígula separando os sujeitos dos verbos.

  • d) A Missão chegou ao fim antes do previsto. Com o Estado Novo, por questões políticas, Mário foi afastado da direção do Departamento. Mas Oneyda Alvarenga, diretora da Discoteca Pública Municipal de São Paulo, e ex-aluna de Mário, coletaram [coletou] e organizaram [organizou] todo o material. 

  • Amigos a concordância verbal estaria preservada se ao invés de "iam" estivesse escrito "ia"?

    Na equipe, ia o arquiteto Luís Saia, o maestro Martin...?

  • Sobre o suposto erro da Letra B)

    Tirei da revista Veja:

    Em outras palavras: “câmara” é a forma clássica, lusitanamente correta, válida para todas as acepções da palavra, enquanto “câmera” é  um brasileirismo influenciado pelo inglês camera e que tem o sentido especializado de aparelho ótico (para tirar fotografias ou captar imagens em movimento no cinema ou na TV).

  • "câmara fotográfica" rsrsrsrsrsrsrsrs

  • “Câmara” é a forma clássica, lusitanamente correta, válida para todas as acepções da palavra, enquanto “câmera” é só um brasileirismo influenciado pelo inglês camera e que tem o sentido especializado de aparelho ótico (para tirar fotografias ou captar imagens em movimento no cinema ou na TV).

  • Carol V o verbo ir tem que concordar com os sujeitos que estão no plural
  • sabia que a letra d estava errada pq está no plural sobre oneyda, mas e essa Câmara fotográfica? aprendi câmera, Câmara, conheço a de vereadores....
  • Gente pesquisei e vi que as duas formas são corretas, Câmara e câmera fotográfica, Câmara é a forma clássica lusitanamente correta e a câmera é brasileirismo, mas a duas estão corretas.... coisas da cespe
  • Gente, tendo em vista que o texto obviamente é alguma adaptação de algo escrito na década de 20 ou 30 (vide contexto histórico), certos tipos de grafias eram usuais na época. A respeito da palavra "CÂMARA", achei esse texto:

    As duas formas são empregadas no português brasileiro, Mario. A maioria dos nossos dicionários faz como o Caldas Aulete que você consultou: registra ambas, com ‘câmera’ remetendo a ‘câmara’. Isso não quer dizer que uma das formas esteja errada e sim que ambas são admitidas, com a segunda (“câmara”) ocupando, segundo os lexicógrafos, posição preferencial. 

    Em outras palavras: “câmara” é a forma clássica, lusitanamente correta, válida para todas as acepções da palavra, enquanto “câmera” é só um brasileirismo influenciado pelo inglês camera e que tem o sentido especializado de aparelho ótico (para tirar fotografias ou captar imagens em movimento no cinema ou na TV). Tudo bem. Ocorre que, na acepção que está em jogo aqui, a forma “câmera” é hoje mais corrente no Brasil do que “câmara”. E quando, numa metonímia, a palavra designa o profissional – “o câmera” – o que opera a câmera, a versão com e chega a ser exclusiva ou quase isso. Nunca vi um deles ser chamado de “o câmara”. 

    Agora a respeito da opção D, tem um erro crasso de concordância verbal.

    ;

    Essa não valeu errar hein? Boa sorte!

    No CESPE todo buraco é trincheira e quando a questão tá fácil demais,

    pode ter certeza que ta errada. :)

  • Ok. Mas e a vírgula separando a conjunção na A?


ID
25180
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que o fragmento de texto apresenta erro gramatical.

Alternativas
Comentários
  • ... de um trabalho de sistematização das experiências anteriores de gestão, que COMEÇOU a ser DELINEADO em 2005.
  • O diretor-geral do TSE salientou a importância de um trabalho de sistematização das experiências anteriores de gestão, que começaram (começou) a ser delineados (delineado) em 2005. "É um trabalho que enobrece o serviço público", segundo ele.

     

  • Na minha humilde visão, além do erro crasso de grafia, apontado pelos colegas, no item A, encontra-se outro erro na separação do sujeito "Athayde Fontoura Filho" do predicado "fez a palestra de lançamento..." por uma vírgula.

    Se eu estiver equivocado, peço que me corrijam

    Espero ter contribuído
  • Está separado por vírgulas por se tratar de aposto.
  • No item B não deveria ser "de serviços e de compras"?

  • "...experiências...delineadas...". 

  • Marcio Mendezs, tbm pensei a mesma coisa. Por se tratar de paralelismo?

  • "...experiências...delineadas...". 

  • O que foram delineadas? As experiências....


ID
25852
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PA
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Com referência às relações de regência e ao emprego do sinal indicativo de crase, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Na oração: ninguém tem o direito de alegar à ignorância no que diz respeito à necessidade e à importância do voto; perguntando ao verbo alegar, dá-se a seguinte resposta: alegar o que?, ou quem alega alega o que a quem?. Nesse caso não aparece preposição, logo não há crase.
  • respondeu com primazia Sandro!!! é isso ai!
  • Não compreendi a razão de se ter denunciado o comentário do colega Sandro, pois sua exposição é impecável.
  • O verbo alegar, sendo transitivo direto, não exige a preposição que justificaria o uso da crase.
  • Só um questionamento...no item "B" 'assistir' não está como verbo transitivo direto?Seria indireto caso 'assistir' tivesse o sentido de prestar cuidados.Não entendi por que está correto o uso da crase neste caso.
  • Assistir é transitivo indireto no sentido de ver e presenciar,
  • O verbo assistir sempre será transitivo indireto, com duas exceções:

    1ª exceção: quando significar dar assistência, prestar auxílio. E ainda assim é facultativo, pois poderá ser intransitivo. Ex.:

    O médico assistiu ao doente.

    O médico assistiu o doente.

     

    2ª exceção: será intransitivo quando significar morar. Ex.:

    Ele assistia em Paris.



  •  
    Fonte: http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br
  • Letra : E

    Alegar é VTD e depois de VTD não se utiliza Crase.


    Que o Sucesso seja alcançado por todo aquele que o Procura!


  • https://www.youtube.com/watch?v=R3QIPDyIFWI&t=5s

    Sei das regras, mas na dúvida recorro a esse esquema rsrsrsrsrs tem dado certo...................boa sorte grerreuros, JESUS esteja com todos vocês....

  • Excelente questão! 

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
26440
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-RR
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nas questões de 1 a 3, as opções, na ordem em que estão
apresentadas, são partes sucessivas de textos.

Assinale a opção gramaticalmente correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Não cabe o sinal de crase antes da palavra "operar";

    b)...que todos os atos processuais SEJAM PRATICADOS em meio eletrônico;

    c)À utilização

    Correta: letra "D"
  • Eu acho que o erro na letra C é o verbo representar, alguém concorda comigo?
  • Não José Antonio, o erro no item c é erro de crase.. A informatização desses processos, aliada à utilização de outras ferramentas eletrônicas de comunicação com a Receita Federal e o Banco Central, representará um enorme avanço na arrecadação judicial da dívida ativa da União.
  • O erro da crase na letra A é que não ocorre a mesma antes de verbo, pois não admite artigo definido feminino - mesmo quando substantivado, recebe o artigo masculino e não feminino.

  • a) Começa ( À ) operar o processo eletrônico ...

    ERRO DE ACENTUAÇÃO: Não ocorre crase anes de verbo (verbo repele artigo).

    b)(...) que todos os atos processuais ( SEJA PRATICADO ) em meio eletrônico (...)

    ERRO DE CONCORDÂNCIA: ... que todos os ATOS PROCESSUAIS  ( SEJAM PRATICADOS ) em meio eletrônico...

    c) (...) aliada a utilização de outras ferramentas eletrônicas de comunicação com a Receita Federal e o Banco Central, representará (...)

    ERRO DE CONCORDÂNCIA: (...) representarão (...)

  • GABARITO D 

     

    a)  Começa à operar (a operar) o processo eletrônico de execução fiscal da justiça federal, inicialmente no âmbito da 1.ª - que abrange o Distrito Federal (DF) e outros 13 estados - e 3.ª Regiões - São Paulo e Mato Grosso do Sul.

     

     

     b) Os sistemas da justiça federal serão integrados ao sistema de ajuizamento e acompanhamento processual da Procuradoria- Geral da Fazenda Nacional, o que irá possibilitar que todos os atos processuais seja praticado (sejam praticados) em meio eletrônico.

     

     

     c) A informatização desses processos, aliada a utilização (aliada à utilização) de outras ferramentas eletrônicas de comunicação com a Receita Federal e o Banco Central, representará um enorme avanço na arrecadação judicial da dívida ativa da União.

     

     

    d) A cobrança judicial de tributos federais não pagos na esfera administrativa é feita na justiça federal, por intermédio de processos de execução fiscal movidos pela União ou por suas entidades.   CERTO 

  • A cobrança judicial de tributos federais não pagos na esfera administrativa é feita na justiça federal, por intermédio de processos de execução fiscal movidos pela União ou por suas entidades. ( Gramaticalmente correta)


ID
26461
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-RR
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1  O Brasil é o sexto colocado na lista de países das
    Américas que melhor garantem aos cidadãos acesso a
    informações judiciais pela Internet. A conclusão é do
4  levantamento divulgado nesta semana pelo Centro de Estudos de
    Justiça das Américas (CEJA), organismo internacional que
    se dedica, entre outras atribuições, a propor inovações e
7 melhorias para as instituições judiciárias dos países da região.

Internet: (com adaptações).

Assinale a opção que apresenta erro gramatical na substituição proposta para os elementos lingüísticos do texto acima.

Alternativas
Comentários
  • Que o item c está errado, isso está claro, pois não há artigo antes de verbo.
    Porém, pergunto a algum colega, que souber, qual a explicação para o item d ser dado como certo?
  • Todos estão certos na concordancia...
  • Colega Carlos,
    O item "D" está correto pq na contração de "para" + "as" é perfeitamente cabível a crase. Veja:

    "...a propor inovações e melhorias "às" instituições judiciárias dos países da região." Ou seja, a frase continua fazendo sentido.

    Bons estudos!

  • Se usarmos o macete de substituir pelo masculino, aparecendo "ao", há crase.

    D) melhorias às instituições
    melhorias aos órgãos
  • Não entendi essa de artigo antes do verbo?

    Mas a questão c coloca crase antes de verbo! Não pode!
  • A letra "d" está correta pois houve a troca da preposiçao "para" pela preposiçao "a", o que é possivel, pois o termo regente melhorias aceita as duas preposiçoes.
  • - as formas de segunda pessoa indicam proximidade da pessoa a quem se fala ou escreve: Essa foto que tens na mão é antiga?
  • Correto o gabarito - letra C

    a questão quer a alternativa que apresente erro gramatical, vejamos:

    "Assinale a opção que apresenta erro gramatical na substituição proposta para os elementos lingüísticos do texto acima"

     Assim,

    como já mencionado por um colega a abaixo,

    antes de verbo não cabe crase.


     

  • Colegas, a alternativa C apresenta erro. Viajei na questão, marquei a D por falta de atenção, substituí o "para as" por "POR às".

    Bons Estudos... 

  • a letra D está correta, pois, apenas trocou a preposição!

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Os casos proibidos, obrigatórios e facultativos de crase:

    Casos proibidos:

    • Palavras masculinas (ele fazia menção a dissídio trabalhista)

    • Palavras com sentido indefinido (o homem não assistia a filmes medíocres)

    • Verbos (os meninos estavam dispostos a estudar)

    • Pronomes pessoais, de tratamento e interrogativos (a Sua Excelência, dirigimos um comunicado)

    • Em expressões com palavras repetidas (cara a cara, dia a dia)

    • Topônimos (nomes de lugares) que não admitem artigo (João viajará a São Paulo). Cuidado: se for um lugar específico, haverá crase (João viajará à São Paulo de sua infância - "de sua infância" está especificando)

    • Palavra "casa" no sentido de própria residência (o menino voltou a casa para buscar sua carteira). Cuidado: se for casa de outra pessoa, haverá crase (o menino foi à casa de Mariana)

    • Palavra "terra" no sentido de solo (muitos virão a terra após navegar)

    Casos obrigatórios:

    • Locução adverbial feminina (à vista, à noite, à esquerda)

    • Expressão masculina ou feminina com o sentido de "à moda de" (gol à Pelé, cabelos à Sanção)

    • Locução prepositiva (à vista de, à beira de, à mercê de)

    • Locução conjuntiva proporcional (à medida que e à proporção que)

    • Para evitar ambiguidade (ama à mãe a filha e ama a mãe à filha - a crase indica quem é a pessoa amada)

    • Palavras "madame", "senhora" e "senhorita" (enviaremos uma carta à senhorita)

    • Palavra "distância", quando ela estiver determinada (o acidente se deu à distância de 100 metros)

    Casos facultativos:

    • Após a preposição "até" (caminharemos até a/à sala do diretor)

    • Pronome possessivo feminino (ninguém fara menção a/à sua citação)

    • Substantivo feminino próprio (houve uma homenagem a/à Cecília)

    • Palavra "dona" (enviamos a correspondência a/à dona Nádia)

    FONTE: QC

  • GABARITO: C

    Para complementar os estudos:

    Para matar todas as questões de crase:

    Crase OBRIGATÓRIA:

    1-Casos de regência (A+A): ele referiu-se à nota que tirou no exame.

    2- Locuções femininas: (ÀS PRESSAS/ ÀS 2 HORAS etc ): Ele saiu às pressas

    Crase FACULTATIVA:

    1- Antes de pronome possesivo feminino: (Minha, sua etc) Dei o presente à/a sua irmã

    2-Antes de nome próprio feminino: (MARIA, LARA etc): Dei o presente à/a Maria

    3- Após o Até: Nós fomos até à/a praia

    Crase PROIBIDA:

    1- Antes de Casa (quando não vier determinada): Voltei a casa

    2- Terra contrário a bordo: Os tripulantes da nave voltaram a Terra

    3- Palavras de sentido geral: Ele tem alergia a vacinas

    #TRT15

  • antes de verbo NÃO CRASE.


ID
27040
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

O debate sobre a preservação do planeta e sua exploração
tem se tornado cada vez mais acirrado e confuso. Cientistas
que pregam a seriedade do aquecimento global são acusados
de alarmismo. Por outro lado, os que afirmam que não há
provas conclusivas para de fato defender a tese de que a Terra
está aquecendo devido à emissão de gases poluentes são
acusados de serem vendidos às indústrias ou ao menos
tendenciosos em suas conclusões.
Manchetes dizem que a década de 1990 foi a mais quente
do século (foi), que o ciclo do El Niño, que marca o aquecimento
das águas do Pacífico perto do Peru, está desregulado
(está), que as calotas polares estão descongelando a taxas
muito altas (estão), que os níveis de poluição em países de rápida
industrialização, como a China e a Índia, estão se tornando
intoleráveis (estão), que o desmatamento acelerado das grandes
florestas, incluindo as nossas, provocará instabilidades climáticas
por todo o planeta (provocará), enfim, notícias que causam
medo, talvez até pânico. Fica difícil saber em que acreditar,
especialmente porque construir uma nova conscientização global
de preservação do planeta pode exigir mudanças custosas
em informar e educar a população, em monitorar indústrias e
plantações, em controlar os esgotos, o lixo, as emissões dos
carros, caminhões, navios, aviões.
O que fazer? Existem três possibilidades. Uma é deixar
para lá essa história de tomar conta do planeta e nos
preocuparmos só quando o problema for realmente óbvio e
irremediável. Péssima escolha. Outra é tentar filtrar do mundo
de informações que recebemos as que de fato são confiáveis e
não tendenciosas. Essa possibilidade é meio difícil pois, a
menos que sejamos especialistas no assunto, não saberemos,
de início, em quem acreditar. A terceira, que me parece a mais
sábia, é usar o bom senso.
Talvez uma analogia entre a Terra e a nossa casa seja
útil. Começamos com a casa limpa, abastecida, e com o
número ideal de pessoas para que todos possam viver com
conforto. O número de pessoas cresce, o espaço aperta, a
demanda por água e alimentos aumenta. Um número maior de
pessoas implica aumento de consumo de energia e maior
produção de lixo. A solução é impor algumas regras, reduzir o
lixo e o consumo de energia. Caso contrário, a casa original
rapidamente não daria conta da demanda crescente dos seus
habitantes.
A Terra é bem maior do que uma casa, mas também é
finita. A atmosfera, os oceanos e o solo reciclam eficientemente
a poluição e o lixo que criamos. Mas todo sistema finito tem um
limite. Não há dúvida de que, se não mudarmos o modo como
usamos e abusamos do planeta, chegaremos a esse limite.
Infelizmente, a ciência ainda não pode prever exatamente
quando isso vai ocorrer. Mas ela, juntamente com o bom senso,
afirma que é mera questão de tempo.

(Adaptado de Marcelo Gleiser. Folha de S. Paulo, Mais!, 30 de
abril de 2006, p. 9)

... que não há provas conclusivas para de fato defender a tese de que a Terra está aquecendo ... (1o parágrafo)

A frase cuja lacuna está corretamente preenchida pela mesma expressão grifada acima é:

Alternativas
Comentários
  • Questões desse tipo são de fácil resolução basta atentar-se a regência dos termos anterior a lacuna.

    regência nominal: Quem tem certeza tem certeza DE QUE?
    letra c está correta

    a) quem afirma afirma ALGUMA COISA OD/ QUE
    b) O que sabe-se? alguma coisa OD/ QUE
    d) surgem medidas QUE
    e) Quem acredita acreditam EM OI/ EM QUE

ID
27715
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A INTERNET NÃO É RINGUE

          Você já discutiu relação por e-mail? Não discuta.
     O correio eletrônico é uma arma de destruição de massa
     (cerebral) em caso de conflito. Quer discutir? Quer
     quebrar o pau, dizer tudo o que sente, mandar ver, detonar a
 5  outra parte? Faça isso a sós, em ambiente fechado. [...]
          Brigar por e-mail é muito perigoso. Existe pelo
     menos um par de boas razões para isso. A primeira é que
     você não está na frente da pessoa. Ela não é "humana" a
     distância, ela é a soma de todos os defeitos. A segunda
 10 razão é que você mesmo também perde a dimensão de
     sua própria humanidade. Pelo e-mail as emoções ficam
     no freezer e a cabeça, no microondas. Ao vivo, um olhar
     ou um sorriso fazem toda a diferença. No e-mail todo
     mundo localiza "risos", mas ninguém descreve "choro".
15        Eu sei disso, porque cometi esse erro. Várias
     vezes. Nunca mais cometerei, espero. [...] Um tiroteio
     de mensagens escritas tende à catástrofe. Quando você
     fala na cara, as palavras ficam no ar e na memória e uma
     hora acabam sumindo de ambos. "Eu não me lembro de ter
20  dito isso" é um bom argumento para esfriar as tensões.
     Palavras escritas ficam. Podem ser relidas muitas vezes.
          Ao vivo, você agüenta berros [...]. Responde no
     mesmo tom rasteiro. E segue em frente. Por e-mail, cada
     frase ofensiva tende a ser encarada como um desafio para
25 que a outra parte escolha a arma mais poderosa destinada
     ao ponto mais fraco do "adversário". Essa resposta letal
     gera uma contra-resposta capaz de abalar os alicerces
     do edifício, o que exigirá uma contra-contra-resposta
     surpreendente e devastadora. Assim funciona o ser
30  humano, seja com mensagens, seja com bombas nucleares.
          Ao vivo, um pode sentir a fraqueza do outro e eventualmente
     ter o nobre gesto de poupar aquelas trilhas
     de sofrimento e rancor. Ao vivo, o coração comanda. Por
     e-mail é o cérebro que dá as cartas. [...]
35       E tem o fator fermentação. Você recebe um e-mail
     hostil. Passa horas intermináveis imaginando qual será a
     terrível, destrutiva resposta que vai dar. Seu cérebro ferve
     com os verbos contundentes e adjetivos cruéis que serão
     usados no reply. Aí você escreve, e reescreve, e reescreve
40 de novo, e a cada nova versão seu texto está mais
     colérico, e horas se passam de refinamento bélico do
     texto até que você decida apertar o botão do Juízo Final,
     no caso o Enviar. Começam então as dolorosas horas de
     espera pela resposta à sua artilharia pesada. É uma
45 angústia saber que você agora é o alvo, imaginar que
     armas serão usadas. E dependendo do estado de deterioração
     das relações, você poderá enlouquecer a ponto
     de imaginar a resposta que vai dar à mensagem que
     ainda nem chegou.
50      É por isso que eu aconselho, especialmente aos
     mais jovens: se for para mandar mensagens de amizade,
     se é para elogiar, se é para declarar amor, use e abuse
     dos meios digitais. E-mail, messenger, chat, scraps, o
     que aparecer. Mas se for para brigar, brigue pessoalmente.
55  A não ser, claro, que você queira que o rompimento seja
     definitivo. Aí é só abrir uma nova mensagem e deixar o
     veneno seguir o cursor.

     MARQUEZI, Dagomir, Revista Info Exame, jan. 2006. (adaptado)

"Um tiroteio de mensagens escritas tende à catástrofe." (l. 16-17) A forma verbal que pode ser usada para substituir o verbo em destaque, mantendo a mesma regência, é:

Alternativas
Comentários
  • Ola
    Eu respondi pensando assim:
    Quem causa ..causa algo;
    Quem provoca ...provoca algo;
    Quem traz..traz algo;
    Quem pronuncia ..pronuncia algo
    Quem convida...convida alguém (OD)..a alguma coisa (OInd)
    Acontecendo o mesmo com o verbo tender.
    Quem tende ..tende a alguma coisa (OInd), isto é à catastrofe
    Espero q seja assim.
  • "tende" é verdo transitivo indireto, assim como, "convida".
  • Só corrigindo o colega ednac .
    O verbo utilizado na alternativa E não é pronunciar e sim prenunciar, no sentido de Anunciar antecipadamente.
  • Aquilo que tende, tende a alguma coisa; quem convida, convida para (a) alguma coisa. 
  • FREDSON DIOGO DIAS,
    O VERBO   "NUNCA É"   UM VERBO SEMPRE   "ESTÁ"

    NA QUESTÃO ACIMA O VERBO  "ESTÁ SE APRESENTANDO" COMO INDIRETO:
    CONVIDA À CATÁSTROFE.
     ------------------------------------------------------
    COMO PODERIA "TER SE APRESENTADO" COMO DIRETO:
    MÁRIO CONVIDOU O MENINO.

ID
27958
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

SABIÁ GANHA STATUS DE AVE NACIONAL

          O sabiá sempre foi o pássaro escolhido por poetas
     e compositores brasileiros para representar o país.
     Já ganhou versos de alguns dos maiores artistas nacionais:
     de Gonçalves Dias, em sua "Canção do exílio", a
5   Tom Jobim e Chico Buarque, em "Sabiá", passando por
     Luiz Gonzaga, na canção também chamada "Sabiá".
     Tamanho currículo capacitou o passarinho de peito
     alaranjado a ser considerado a ave nacional do Brasil,
     desbancando uma concorrente de peso: a ararajuba,
10 com suas vistosas penas verdes e amarelas.
          Um decreto assinado pelo Presidente da República
     confirmou que o Dia da Ave é 5 de outubro e informou que
     "o centro de interesse para as festividades desse dia será
     o sabiá, como símbolo representativo da fauna ornitológica
15  brasileira e considerado popularmente Ave Nacional do
     Brasil."
          - A ave nacional de um país não pode ser escolhida
     em razão da cor da bandeira - afirma o ornitólogo
     Johan Dalgas Frisch, presidente da ONG Associação de
20  Preservação da Vida Selvagem e um dos maiores cabos
     eleitorais do passarinho. - Ela representa o folclore, a
     música, a poesia, a alma do povo. E não existe qualquer
     música com ararajuba, poesia alguma.
     Dalgas Frisch lembra ainda que, se a ararajuba
25  fosse indicada ave nacional, correria o risco de ser
     extinta:
          - Uma ararajuba vale hoje cerca de US$ 5 mil
     entre os traficantes de animais. Se fosse ave nacional,
     passaria a valer uns US$ 50 mil. Acabaria sendo extinta
30  e não representaria o espírito poético e folclórico da
     nação.
          O Brasil, com 1.667 espécies de aves, era um dos
     poucos países a não ter ave nacional. A águia de cabeça
     branca, nos Estados Unidos, simboliza a união de todos
35  os estados. Já o robim, na Grã-Bretanha, foi escolhido
     por ter inspirado William Shakespeare. Na Argentina, a
     ave nacional é o hornero (joão-de-barro), que representa
     o gaúcho dos pampas.
          A campanha de Frisch para que o sabiá se tornasse
40  ave nacional tem mais de 35 anos. Remonta ao tempo
     em que o então presidente Costa e Silva assinou um
     decreto criando o Dia da Ave.
          - Foram anos de luta, mas ganhamos a batalha e
     ainda salvamos a ararajuba - comemora.

          O Globo, 23 nov. 2002 (com adaptações)

Marque a opção em que a regência do verbo NÃO está adequada, conforme a norma culta.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de questão quanto à regência verbal, assim sendo, faz-se necessário observar se se trata de verbo transitivo direto ou indireto. Desta feita, quando a questão traz o verbo agradecer este é transitivo direito e indireto, ou seja, agradecer alguma coisa (transitivo direto) a alguém (transitivo indireto), o que pede a preposição a, assim, para estar correta a frase seria: A criança agradeceu aos primos o presente.
  • a)Agregou-V.T.I (agrega algo a alguma coisa,com prep ao)- certo;b)Inseriu- V.T.D (insere algo,Sem prep.) Certo;c)Agradeceu (a alguém,se referindo a pessoa,com prep)-V.T.I-ERRADA;d)Influir (influi em algo,em alguma coisa);e)Entregar (algo a alguém,com prep.)
  • Comentário objetivo:

    O verbo agradar (assim como seu antônimo desagradar) são verbos transitivos indiretos (com preposição "a") nos sentidos de satisfazer, contentar:

    Assim, o correto seria:

    c) A criança agradeceu os AOS primos o presente.
  • Quem agradece, agradece a alguém sobre algo.
  • A CRIANÇA AGRADECEU AOS PRIMOS PELO PRESESENTE
  • Os verbos "pagar", "agradecer" e "pedoar" seguem as seguintes regras:
    • Com pessoas: são VTI com a preposição "a". Exemplo: pagar ao irmão.
    • Com coisas: são VTD. Exemplo: pagar o banco.

    Obs.: pode ser VTDI (tem que ter um OD e um OI, ou seja não pode ter 2 OD ou 2 OI).

  • Regra de ouro. NUNCA se pode usar dois Od ou OI. Questão para resolver em 15 segundos.
  • Complementando...

    Qual é a regência do verbo "Agradecer"?

    "Agradecer" pode ser Transitivo Direto e Indireto, com a preposição a, no sentido de demonstrar gratidão a alguém por alguma coisa.

    Agradecemos a Deus a graça alcançada.
    Agradeceu-lhes o favor.


    Pode também ser Transitivo Direto, no sentido de mostrar gratidão por alguma coisa:

     

    • Agradeço o favor.

    • Agradecemos a confiança depositada por você em nosso escritório.


    E até Transitivo Indireto com a preposição a, no sentido de manifestar gratidão a alguém:

    • Recebi o livro e vou agradecer ao autor.
    • Escrevo para agradecer-lhe.

    Fonte: http://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=6772
  • A CRIANÇA AGRADECEU AOS PRIMOS PELO PRESESENTE


ID
28081
Banca
CESGRANRIO
Órgão
TCE-RO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Senhor Computador

          Acabo de perder a crônica que havia escrito.
     Sequer tenho onde reescrevê-la, além desse caderninho
     onde inclino com mãos trêmulas uma esferográfica preta,
     desenhando garranchos que não vou entender daqui a meia
5    hora. Explico: tenho, para uso próprio, dois computadores.
     E hoje os dois me deixaram órfão, fora do ar, batendo
     pino, encarando o vazio de suas telas obscuras. A carroça
     de mesa pifou depois de um pico de energia. O portátil,
     que muitas vezes levo para passear como um cachorrinho
10  cheio de idéias, entrou em conflito com a atualização do
     antivírus e não quer "iniciar". O temperamental está fazendo
     beicinho, e não estou a fim de discutir a relação homemmáquina
     com ele.
          Farei isso, pois, com os leitores. Tenho consciência
15  de que a crônica sobre as agruras do escritor com computadores
     indolentes virou um clichê, um subgênero batido
     como são as crônicas sobre falta de idéia. Mas não tenho
     opção que não seja registrar meu desalento com as
     máquinas nos poucos minutos que me restam até que a
20  redação do jornal me telefone cobrando peremptoriamente
     esse texto.
          E registrar a decepção comigo mesmo - com a
     minha dependência estúpida do computador. Não somente
     deste escriba, aliás: somos todos cada vez mais
25 subordinados ao senhor computador. Vemos televisão no
     computador, vamos ao cinema no computador, fazemos
     compras no computador, amigos no computador. Música
     no computador. Trabalho no computador.
     Escritores mais graduados me confessam escrever
30  somente a lápis. Depois de vários tratamentos, passam o
     texto para o computador, "quando já está pronto". Faço
     parte de uma geração que não apenas cria direto no
     computador, mas pensa na frente do computador. Teclamos
     com olhos dilatados e dedos frementes sobre a cortina
35 branca do processador de texto, encarando uma tela que
     esconde, por trás de si, um trilhão de outras janelas,
     "o mundo ao toque de um clique".
          Nada mais ilusório.
          O que assustou por aqui foi minha sincera reação
40  de pânico à possibilidade de perder tudo - como se a
     casa e a biblioteca pegassem fogo. Tenho pelo menos
     seis anos de textos, três mil fotos e umas sete mil
     músicas em cada um dos computadores - a cópia de
     segurança dos arquivos de um estava no outro. Claro, seria
45 impossível que os dois quebrassem - "ainda mais no
     mesmo dia!" Os técnicos e entendidos em informática
     dirão que sou um idiota descuidado. Eles têm razão.
          Há outro lado. Se nada recuperar, vou me sentir
     infinitamente livre para começar tudo de novo. Longe do
50 computador, espero.

CUENCA, João Paulo. Megazine. Jornal O Globo. 20 mar. 2007.
(com adaptações)

Assinale a única frase em que o a deve receber acento indicativo de crase.

Alternativas
Comentários
  • a) Dedicava-se a crônica semanal com prazer.(CERTA)

    A palavra "crônica" é feminina. Portanto, o "a" recebe crase.
    Dica para confirmar a ocorrência de crase: quando se puder substituir o "a" pelas formas "ao", "da" e "para a", podemos confirmar a presença da crase. Fazendo-se a troca da palavra feminina por uma masculina,sem que altere sua regência,e, dessa troca, resultar a transformação do "a" em "ao", emprega-se a crase.
    Assim: Dedicava-se a crônica semanal com prazer.
    Fazendo a troca: Dedicava-se ao texto semanal com prazer.
    Logo: Dedicava-se à crônica semanal com prazer.


    b) Pegou um lápis e pôs-se a trabalhar.(ERRADA)

    Não se usa crase antes de verbos.


    c) Leu o texto de ponta a ponta.(ERRADA)

    Não se usa crase entre expressões formadas por palavras repetidas.


    d) A crônica fazia referência a pessoas comuns.(ERRADA)
    Frase com sentido generalizado não se usa crase.

    Quando somente acontecer um simples "a" antes de um substantivo feminino plural, não ocorrerá a crase logicamente por falta do artigo. No entanto, uma pequena alteração semântica na frase, se houver a presença do artigo feminino, passando-se de um sentido mais genérico para um sentido mais restrito, ocorrerá crase.
    Ex: Neste Congresso falarei apenas a mulheres.(a idéia é generalizada, portanto, nao se usa crase).
    Mudando a semântica da frase: Neste Congresso sobre sexualidade, falarei em especial às mulheres.(aqui, pressupõe-se um grupo, uma platéia, onde as mulheres configuram uma parte desse grupo. Portanto,usa-se a crase).


    e) Algumas vezes dirigia-se a seu computador.(ERRADA)

    Antes de pronomes possessivos a crase é facultativa.
    Como a questão pede a frase em que o "a" DEVE receber crase
    essa assertiva está errada, pois, aqui, com o emprego ou não da crase a frase fica correta.

  • Sobre a alternativa e, aprendi que o uso facultativo do acento indicativo de crase só cabe antes de pronomes possessivos singulares e FEMININOS, portanto, "seu" não configuraria motivo...

    Me corrija se estiver errado.
  • O erro da alternativa D é o fato de não usar-se crase quando ocorrer A(prep) + A(art. no singular) precedidas de substantivo no plural.

    Seria obrigatório o uso da crase se a frase fosse:

    A crônica fazia referência às pessoas comuns.
    • a) Dedicava-se a crônica semanal com prazer.
    • b) Pegou um lápis e pôs-se a trabalhar.
    • antes de verbo nao tem crase
    • c) Leu o texto de ponta a ponta.
    • entre palavras repetidas nao tem crase
    • d) A crônica fazia referência a pessoas comuns.
    • quem faz referencia, faz referencia a alguem/alguma coisa... porem nao para ter crase era preciso o artigo as de as pessoas
    • e) Algumas vezes dirigia-se a seu computador.
    • diante de pronome possessivos a crase é facultativa
  •  
    •  b) Pegou um lápis e pôs-se a trabalhar. - DIANTE DE VERBO
    •  c) Leu o texto de ponta a ponta. - ENTRE PALAVRAS REPETIDAS
    •  d) A crônica fazia referência a pessoas comuns. - PREPOSIÇÃO NO SINGULAR DIANTE DE PALAVRAS NO PLURAL
    •  e) Algumas vezes dirigia-se a seu computador. - DIANTE DE PRONOME POSSESSIVO (FACULTATIVA)
  • CRASES PROIBIDAS

    Antes da palavra masculina

    Refiro-me a Carlos.

    Pinto a óleo.

    Preposição + nome feminino sem artigo

    Refiro-me a pessoas.

    Antes de verbo

    Estava a passar.

    Entre palavras repetidas.

    Cara a cara. Mano a Mano.

    Antes de artigo indefinido Fem.

    Refiria-me a uma valsa.

    Antes de palavra no plural.

    Não vai a festas em sua homenagem.

    Antes de pronomes pessoais

    Contaram tudo a ela.

    Antes de pronomes demonstrativos de 1ªp e 2ªp.

    Este, esta, isto, esse, essa e isso.

    Antes de pronome indefinido

    Tudo, nada, todos.

    Antes de pronome relativo

    Cujo, cuja e quem.

    OBS: DIANTE DO PRONOME RELATIVO "QUE" OCORRERÁ CRASE SOMENTE QD HOUVER ANTES DELE A PREP. "A" OU "AS', QUE PODEM SER SUBSTITUIDOS POR OUTRO PRONOME DEMONSTRATIVO, COMO AQUELE, AQUELA, AQUILO, ESTE, ESTA, ISTO, ESSE, ESSA, ISSO. SE, PORTANTO, PUDER SUBSTITUIR-SE "A QUE" POR " A ESTE" .."A ESTA", ETC.., HAVERÁ O ACENTO INDICADOR DE CRASE: "Á QUE"

  • GABARITO:A

  • GABARITO: LETRA A

    ACRESCENTANDO:

    Os casos proibidos, obrigatórios e facultativos de crase:

    Casos proibidos:

    • Palavras masculinas (ele fazia menção a dissídio trabalhista)

    • Palavras com sentido indefinido (o homem não assistia a filmes medíocres)

    • Verbos (os meninos estavam dispostos a estudar)

    • Pronomes pessoais, de tratamento e interrogativos (a Sua Excelência, dirigimos um comunicado)

    • Em expressões com palavras repetidas (cara a cara, dia a dia)

    • Topônimos (nomes de lugares) que não admitem artigo (João viajará a São Paulo). Cuidado: se for um lugar específico, haverá crase (João viajará à São Paulo de sua infância - "de sua infância" está especificando)

    • Palavra "casa" no sentido de própria residência (o menino voltou a casa para buscar sua carteira). Cuidado: se for casa de outra pessoa, haverá crase (o menino foi à casa de Mariana)

    • Palavra "terra" no sentido de solo (muitos virão a terra após navegar)

    Casos obrigatórios:

    • Locução adverbial feminina (à vista, à noite, à esquerda)

    • Expressão masculina ou feminina com o sentido de "à moda de" (gol à Pelé, cabelos à Sanção)

    • Locução prepositiva (à vista de, à beira de, à mercê de)

    • Locução conjuntiva proporcional (à medida que e à proporção que)

    • Para evitar ambiguidade (ama à mãe a filha e ama a mãe à filha - a crase indica quem é a pessoa amada)

    • Palavras "madame", "senhora" e "senhorita" (enviaremos uma carta à senhorita)

    • Palavra "distância", quando ela estiver determinada (o acidente se deu à distância de 100 metros)

    Casos facultativos:

    • Após a preposição "até" (caminharemos até a/à sala do diretor)

    • Pronome possessivo feminino (ninguém fara menção a/à sua citação)

    • Substantivo feminino próprio (houve uma homenagem a/à Cecília)

    • Palavra "dona" (enviamos a correspondência a/à dona Nádia)

    FONTE: QC


ID
28099
Banca
CESGRANRIO
Órgão
TCE-RO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Senhor Computador

          Acabo de perder a crônica que havia escrito.
     Sequer tenho onde reescrevê-la, além desse caderninho
     onde inclino com mãos trêmulas uma esferográfica preta,
     desenhando garranchos que não vou entender daqui a meia
5    hora. Explico: tenho, para uso próprio, dois computadores.
     E hoje os dois me deixaram órfão, fora do ar, batendo
     pino, encarando o vazio de suas telas obscuras. A carroça
     de mesa pifou depois de um pico de energia. O portátil,
     que muitas vezes levo para passear como um cachorrinho
10  cheio de idéias, entrou em conflito com a atualização do
     antivírus e não quer "iniciar". O temperamental está fazendo
     beicinho, e não estou a fim de discutir a relação homemmáquina
     com ele.
          Farei isso, pois, com os leitores. Tenho consciência
15  de que a crônica sobre as agruras do escritor com computadores
     indolentes virou um clichê, um subgênero batido
     como são as crônicas sobre falta de idéia. Mas não tenho
     opção que não seja registrar meu desalento com as
     máquinas nos poucos minutos que me restam até que a
20  redação do jornal me telefone cobrando peremptoriamente
     esse texto.
          E registrar a decepção comigo mesmo - com a
     minha dependência estúpida do computador. Não somente
     deste escriba, aliás: somos todos cada vez mais
25 subordinados ao senhor computador. Vemos televisão no
     computador, vamos ao cinema no computador, fazemos
     compras no computador, amigos no computador. Música
     no computador. Trabalho no computador.
     Escritores mais graduados me confessam escrever
30  somente a lápis. Depois de vários tratamentos, passam o
     texto para o computador, "quando já está pronto". Faço
     parte de uma geração que não apenas cria direto no
     computador, mas pensa na frente do computador. Teclamos
     com olhos dilatados e dedos frementes sobre a cortina
35 branca do processador de texto, encarando uma tela que
     esconde, por trás de si, um trilhão de outras janelas,
     "o mundo ao toque de um clique".
          Nada mais ilusório.
          O que assustou por aqui foi minha sincera reação
40  de pânico à possibilidade de perder tudo - como se a
     casa e a biblioteca pegassem fogo. Tenho pelo menos
     seis anos de textos, três mil fotos e umas sete mil
     músicas em cada um dos computadores - a cópia de
     segurança dos arquivos de um estava no outro. Claro, seria
45 impossível que os dois quebrassem - "ainda mais no
     mesmo dia!" Os técnicos e entendidos em informática
     dirão que sou um idiota descuidado. Eles têm razão.
          Há outro lado. Se nada recuperar, vou me sentir
     infinitamente livre para começar tudo de novo. Longe do
50 computador, espero.

CUENCA, João Paulo. Megazine. Jornal O Globo. 20 mar. 2007.
(com adaptações)

A situação ___________ se deparou o surpreendeu. Tendo em vista a regência verbal, a opção que completa corretamente a frase acima é:

Alternativas
Comentários
  • olá pessoal.
    Quem se depara...depara COM alguma coisa...então..

    A situação COM que se deparou o surpreendeu.
    boa sorte a todos
  • Deparar (v.t.d ou v.t.i c/ prep. com)

    Exemplos:

    Deparei dois erros em sua carta.

    Deparei com dois erros em sua carta.

     

    Fonte: Apostila Vestcon - Curso Básico - Língua Portuguesa - Pág. 50

  • Pra resolver a questão, basta fazer a seguinte análise: Quem se depara, se depara com alguém ou com alguma coisa. 
  • [A situação [com que se deparou] o surpreendeu]

    Temos duas orações. Pronome relativo introduz nova oração.
    se deparou: Quem se depara se depara COM algo ("que" retomando "situação")

    Força, moçada! 
  • A regência e as orações subordinadas

     

    Um período composto é aquele que apresenta uma oração principal e uma ou mais orações dependentes desta principal. As orações subordinadas são dependentes e, em geral, ligam-se à oração principal por meio de conectivos (pronomes, conjunções e etc.).

    As orações subordinadas adjetivas e as orações subordinadas adverbiais, quando introduzidas por um pronome relativo (quequalquem e etc.), devem conservar a regência dos seus verbos.

     

    Exemplo:

    A vaga para o emprego o qual/que eu lhe falei continua aberta. [Inadequado]

    A vaga para o emprego do qual/de que eu lhe falei continua aberta. [Adequado]

    ...[A vaga para o emprego continua aberta: oração principal]

    ...[do qual eu lhe falei: oração subordinada]

    ...[falei de emprego a você = de que/do qual OU falei sobre o emprego a você = sobre o qual]

    Notem que a preposição regida pelo verbo da oração subordinada vem antes do pronome relativo. Deve-se compreender, no entanto, que essa regência verbal é relativa ao verbo da oração subordinada (falei defalei sobre) e não ao verbo da oração principal (continua). 

     

    [ Fonte: http://www.interaulaclube.com.br/portugues/aregenciaeasoracoessubordinadas.htm ]


ID
28225
Banca
CESGRANRIO
Órgão
REFAP SA
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Aquele estranho animal
Os do Alegrete dizem que o causo se deu em Itaqui,
os de Itaqui dizem que foi no Alegrete, outros juram que
só poderia ter acontecido em Uruguaiana. Eu não afirmo
nada: sou neutro.
Mas, pelo que me contaram, o primeiro automóvel
que apareceu entre aquela brava indiada, eles o mataram
a pau, pensando que fosse um bicho. A história foi assim
(...).
Ia um piazinho estrada fora no seu petiço - tropt,
tropt, tropt (este é o barulho do trote) - quando de repente
ouviu - fufufupubum ! fufufupubum chiiiipum!
E eis que aí a "coisa", até então invisível, apontou
por detrás de um capão, bufando que nem touro brigão,
saltando que nem pipoca, se traqueando que nem velha
coroca, chiando que nem chaleira derramada e largando
fumo pelas ventas como a mula-sem-cabeça.
"Minha Nossa Senhora."
O piazinho deu meia-volta e largou numa disparada
louca rumo da cidade (...).
Chegado que foi, o piazinho contou a história como
pôde, mal e mal e depressa, que o tempo era pouco e não
dava para maiores explicações, pois já se ouvia o barulho
do bicho que se aproximava.
Pois bem, minha gente: quando este apareceu na
entrada da cidade, caiu aquele montão de povo em cima
dele, os homens uns com porretes, outros com garruchas
que nem tinham tido tempo para carregar de pólvora,
outros com boleadeiras, mas todos de a pé, porque
também nem houvera tempo para montar, e as mulheres
umas empunhando as suas vassouras, outras as suas
pás de mexer marmelada, e os guris, de longe, se
divertindo com seus bodoques, cujos tiros iam acertar
em cheio nas costas dos combatentes. E tudo abaixo de
gritos e pragas que nem lhes posso repetir aqui.
Até que enfim houve uma pausa para respiração.
O povo se afastou, resfolegante, e abriu-se uma
clareira, no meio da qual se viu o auto emborcado,
amassado, quebrado, escangalhado, e não digo que morto,
porque as rodas ainda giravam no ar, nos últimos transes
de uma teimosa agonia. E quando as rodas pararam, as
pobres, eis que o motorista, milagrosamente salvo, saiu
penosamente engatinhando por debaixo dos escombros
do seu ex-automóvel.
- A la pucha! - exclamou então um guasca, entre
espantado e penalizado - o animal deu cria!

QUINTANA, Mário. Poesia Completa. Rio de Janeiro,
Editora Nova Aguilar, 2005.

Assinale a frase em que há uso INADEQUADO do acento grave, indicativo da crase.

Alternativas
Comentários
  • a) O piazinho chegou à cidade rapidamente.(CERTA)

    O verbo chegar é termo regente, ou seja, exige complemento regido pela preposição "a". Portanto,usa-se crase.

    b) Foi, às pressas, contar o que tinha visto.(CERTA)

    Usa-se crase antes de locuções adverbiais femininas.


    c) Todos ficaram à beira da estrada para ouvi-lo.(CERTA)

    Usa-se crase antes de locuções prepositivas femininas.


    d) Então ele deu todas as informações àquelas pessoas espantadas.(CERTA)

    Usa-se crase antes de pronomes demonstrativos.


    e) A multidão quase mata o motorista à porretadas. (ERRADA)

    Nas locuçoes adverbiais(expressões que indicam circunstâncias de tempo, lugar, modo, etc.), recomenda-se o emprego do acento grave nas formadas de "a" + palavra feminina no SINGULAR. Portanto, está errada porque o modo como mataram o motorista está no plural.


  • Cuidado Kémmelly!não se usa crase diante de pronomes demonstrativo, com exceção de: aquele, aquela e aquilo. Portanto a questão está correto por se tratar de em exceção.Refiro-me a esta senhora.Fizeram referência a essa dívida.Refiro-me àquele senhor.
  • Só para facilitar o entendimento:Para saber se vai ocorrer crase antes de pronome demostrativo basta subistituir "aquele" por "esse", se aparecer "a esse" usa-se crase.Exemplos: Fui àquele sítio.(crase)Fui(a esse)sítio.Comprei aquele sapato.(sem crase)Compre (esse) sapato.
  • e) ERRADA

    Não ocorre a crase em locuções adverbiais que indicam meio ou instrumento.

  • A no singular e palavra no plural, crase nem a pau.
  • Não se usa crase diante de palavras no plural.
  • Comentário da Érica
    e) ERRADA

    Não ocorre a crase em locuções adverbiais que indicam meio ou instrumento.
    --------------------------------------------------------------------------------------

    Essa explicação é o que teve mais fundamento.

    Um trecho do livro explica sobre isso.

    "...não se emprega a crase quando, substituindo-se na locução o nome feminino por outro masculino, não aparece a forma ao; por isso é que não se craseia o a da expressão: "Ele foi ferido a bala", porque não se diz: "Foi ferido ao cacete", mas sim "ferido a cacete", o que vem demonstrar que o nessa frase é apenas preposição. Assim, não se diz: "excrever uma carta ao lápis". Não se grafa "pagamento à vista" mas "pagamento a vista" (não se diz pagamento ao prazo; não há determinação"; grafa-se, porém, "O resultado está à vista de todos", porque se diz "O resultado está ao alcance de todos" (= na vista de todos; há determinação")"

  • Só para complementar o que o colega Saulo Lopes disse...

     

    Não se usa crase diante de palavras no plural (femininas) quando não forem precedidas de artigo. 

  • GABARITO:E

  • GABARITO: LETRA E

    Principais casos em que não ocorre a crase:

    * Antes de palavra masculina

    * Em locução feminina que indique instrumento (ex: Ela escreveu o texto a caneta)

    * Antes de verbo

    * Entre palavras repetidas que formem uma expressão (ex: cara a cara)

    * Antes de artigo indefinido

    * Quando o A estiver no singular e a palavra posterior estiver no plural

    * Antes dos seguintes pronomes: 

       a) De tratamento (exceções: senhora, senhorita, dona e madame)

       b) Relativos (exceção: à qual, às quais)

       c) Indefinidos (exceção: outra(as))

       d) Demonstrativos (exceções: àquele, àquela, àquilo)

       e) Pessoais

    FONTE: QC


ID
28504
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II
A nuvem como guia

          Quando eu era criança, morava na Penha. Em
     minha casa, havia quintal. Deitado na grama, eu via
     estrelas, cometas, asteróides: via até a ponta das
     barbas brancas de Deus. Em dia de lua cheia, via até
5     seu sorriso, encimando o bigode branco. As estrelas
     eram tantas que pareciam confetes e lantejoulas, em noite
     de terça-feira gorda. Brilhavam forte, com brilho que hoje
     já não se vê: a luz foi soterrada no céu sombrio pela
     poluição galopante, estufa onde nos esturricaremos todos
10     como torresmos, sem remissão, se os países poluentes
     continuarem sua obra sufocante.
          Na Praia das Morenas, no fim da minha rua,
     tropeçando em siris e caranguejos - naquele tempo
     havia até água-viva na Baía de Guanabara; hoje, nem
15     morta! - eu via barcos de pescadores e peixes
     contorcionistas, mordendo as redes, como borboletas em
     teias de aranha - que ainda existiam naqueles tempos,
     aranhas e borboletas.
          Criança, eu pensava: como seria possível aos
20     pescadores velejar tão longe da areia, perder-se da
     nossa vista, perder-se no mar onde só havia vento em
     ritmos tonitruantes, onde as ondas eram todas iguais,
     sem traços distintivos, feitas da mesma água e mesma
     espuma e, encharcados de tempestades, encontrar o
25     caminho de volta?
          Meu pai explicava: os pescadores olhavam as
     estrelas, guias seguras, honestas, que indicavam o
     caminho de suas choupanas, na praia. Eu olhava o céu
     e via que as estrelas se moviam, e me afligia: talvez
30     enganassem os pescadores. Meu pai esclarecia: os
     pescadores haviam aprendido os movimentos estelares,
     e as estrelas tinham hábitos inabaláveis, confiáveis, eram
     sérias, seguiam sempre os mesmos caminhos seguros.
    
BOAL, Augusto. (adaptado).

Assinale o item correto, quanto aos comentários sintáticos.

Alternativas
Comentários
  • Todos os pronomes relativos "atraem" os demais pronomes.
  • Próclise é a colocação dos pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) antes do verbo.Na Língua Portuguesa usada no Brasil, pode-se usar próclise SEMPRE, com uma única exceção: no início de frases. É, portanto, proibido iniciar frase com pronome oblíquo átono
  •  a) ERRADA:

    de = preposição essencial indicativa de posse

    b) ERRADA:

    confetes e lantejoulas - predicativo do sujeito "que" - pron relativo ("estrelas")
    sua obra sufocante - objeto direto

      c) CORRETA!

    Pron relativo atrai o pron oblíquo >> próclise

    d) ERRADA:

    seria: devia haver - locução verbal, cujo principal verbo é "haver" com ideia de "existir" > é impessoal >> não flexiona

    e) ERRADA:

    vento - objeto direto
    os pescadores - sujeito

    Abs

    Se houver algo errado, por favor, pode corrigir!

     

     

  • NAO CONCORDO COM O GABARITO, PRA MIM PARECER E CONTINUAR SAO VERBOS DE LIGAÇAO, LOGO POSSUEM A MESMA PREDICAÇAO.
    A ALTERNATIVA CORRETA DIZ QUE A COLOCAÇAO DO PRONOME OBLIQUO JUSTIFICA-SE PELO PR, ORA, OS PRON RELATIVOS  ATRAEM  OS PRON OBLIQUOS MAS NAO JUSTIFICAM SUA COLOCAÇAO NA ORAÇAO.
    "SUA OBRA SUFOCANTE" NAO É OD- TENTE FAZER A VOZ PASSIVA DA ORAÇAO- NAO VAI CONSEGUIR
    PRA MIM QUESTAO PASSÍVEL DE ANULAÇAO!!!
  • Colega, não confunda.
    Não é sempre que o verbo continuar terá valor de verbo de ligação. Na situação em questão, ele está sendo utilizado como VTD, está no sentido de "dar continuiade a algo", sendo assim, os termos destacados exercem funções diferentes.
  • Para o continuar ser Verbo de ligação nesse contexto, deveria haver um predicativo do sujeito.

    Ex: João continua cansado. (cansado é predicativo, que indica um estado do joão no momento)

    Ex2: João continua os seus planos (João continua alguma coisa)

    Quanto à colocação, a questão está se referindo à colocação pronominal: próclise, ênclise e mesóclise.
  • Excelente questão. Envolveu vários conteúdos numa mesma e derrubou bastante gente.

  • haver invariável representa sempre oração sem sujeito , logo vento jamais poderia ser sujeito nessa frase ! Eita pegadinha boa ...

  • c

    A questão propõe que pronome oblíqup é justificado pelo pronome relativo. Na realidade, não é que o pronome relativo cause a existencia do pronome oblíquo (ele é justificado pela reflexão do verbo), mas o pronome relativo o atrai, formando assim proclise. 

  • Alguém sabe me explicar por que a alternativa A está errada?

  • Silvana, na alternativa A existe o terno preposicionado DE DEUS. Portanto trata-se de complemento nominal.


ID
28681
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Caixa
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

          José de Arimatéia subiu a escada de pedra do
     alpendrão, e deu com Seu Tonho Inácio na cadeira de
     balanço, distraído em trançar o lacinho de seis pernas
     com palha de milho desfiada. A gente encontrava aquelas
5   trançazinhas por toda parte (...) - naqueles lugares onde
     o velho gostava de ficar, horas e horas, namorando a
     criação e fiscalizando a camaradagem no serviço. Com a
     chegada do dentista, Tonho Inácio voltou a si da avoação
     em que andava:
10        - Hã, é o senhor? Pois se assente ... Hum ... espera
     que a Dosolina quer lhe falar também. Vamos até lá
     dentro...
           E entrou pelo corredor do sobrado, acompanhado do
     rapaz.
15       Na sala - quase que sempre fechada, naturalmente
     por causa disso aquele sossego e o cheiro murcho de
     coisa velha - a mobília de palhinha, o sofá muito grande,
     a cadeirona de balanço igual à outra do alpendre. Retratos
     nas paredes: os homens, de testa curta e barbados, as
20  mulheres de coque enrolado e alto (...), a gola do vestido
     justa e abotoada no pescoço à feição de colarinho. Povo
     dos Inácios, dos Gusmões: famílias de Seu Tonho e Dona
     Dosolina. Morriam, mas os retratos ficavam para os filhos
     os mostrarem às visitas - contar como aqueles antigos
25  eram, as manias que cada qual devia ter, as proezas
     deles nos tempos das primeiras derrubadas no sertão da
     Mata dos Mineiros.
          De seus pais, José de Arimatéia nem saber o nome
     sabia.
30       Lembrava-se mas era só do Seu Joaquinzão Carapina,
     comprido e muito magro, sempre de ferramenta na mão
     - derrubando árvore, lavrando e serrando, aparelhando
     madeira. (...) E ele, José de Arimatéia, menininho de
     tudo ainda, mas já agarrado no serviço, a catar lascas e
35 serragem para cozinhar a panela de feijão e coar a água
     rala do café de rapadura, adjutorando no que podia.
     
    PALMÉRIO, Mário. Chapadão do Bugre. Rio de Janeiro: Editora Livraria
José Olímpio, 1966. (Adaptado)

Considere as frases a seguir. Procurava acostumar-se ________ vida. Retratos ocupavam a parede de ponta _________ ponta. Algumas ferramentas ficavam expostas _________ chuva e ao sol. A série que completa corretamente as frases é

Alternativas
Comentários
  • -Crase com pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s) e aquilo.
    Acontece quando a expressão anterior é acompanhada da preposição A, que se aglutina ao A inicial desses pronomes. Pronuncia-se um A só. Na escrita, também fica um A só, mas com acento grave.

    Procurava acostumar-se A AQUELA vida.
    Procurava acostumar-se ÀQUELA vida.


    -A crase NÃO deve ser empregada entre palavras repetidas.
    Nas orações em que aparecem palavras repetidas ligadas pelo A, não se verifica a contração da preposição e o artigo, portanto o acento grave indicativo da crase não é admitido. Isso se dá porque esse A presente entre as palavras repetidas é uma preposição somente, e não uma fusão de preposição e artigo (crase).

    Retratos ocupavam a parede de ponta A ponta.


    -Crase antes de palavras femininas.
    A crase é junção de, geralmente, um A artigo (que só acompanha palavras femininas) e um A preposição.

    Algumas ferramentas ficavam expostas A A chuva e ao sol.
    Algumas ferramentas ficavam expostas À chuva e ao sol.

  • Nessa questão temos:Àquela = Regência do verbo acostumar (acostuma a alguma coisa).a = Na recebe acento indicativo de crase entre palavras repetidas.à chuva = DICA: ao sol recebeu o artigo definido a logo a + a = à
  • Somente pra complementar o importante comentário da colega Silvia, acima exposto, vale lembrar sobre a última lacuna que:

    "...ficavam expostas _____ chuva e AO sol. (...)"

    Os dois termos que são regidos por "ficavam expostas" devem apresentar paralelismo!

    "...ficavam expostas A (alguma coisa):  À (a-prep. + a-art.) chuva e AO (a-prep + o-art.) sol."
  • Considere as frases a seguir. Procurava acostumar-se ________ vida. Retratos ocupavam a parede de ponta _________ ponta. Algumas ferramentas ficavam expostas _________ chuva e ao sol. A série que completa corretamente as frases é

    1ª verbo acostumar: quem acostuma se acostuma com a alguma coisa. podemos substituir VIDA por outro masculino(CONVIVIO), observe que temos que substituir o A por AO, caso este que obriga o uso de crase
    2ª ponta a ponta: não existe crase entre nomes repetitivos
    3ª quem fica exposta fica exposta a alguma coisa. Observe que se substituisse "chuva e ao sol" por "sol" não teriamos crase.

    letra d
  • Gente pode parecer bobo mas vi um macete legal que não precisa decorar essas regra todas não..haha

    basta colocar a palavra seguite a crase no esquema abaixo; se a frase fizer sentido tem crase, se não fizer sentido não existe crase.

    a ____(chuva)___ estava bonita.

    a frase faz sentido? sim! , então tem crase! kkkkk

    a ____(vida)__ estava bonita.

    a frase faz sentido? sim! , então tem crase! kkkkk

    dá certo! fico fazendo direto esses testes. acho chato essas regras, essa aqui e mais interessante...da para matar muita questões de crase hhahahah....povo gosta de complicar a vida só isso. kkkkk

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Principais casos em que não ocorre a crase:

    * Antes de palavra masculina

    * Em locução feminina que indique instrumento (ex: Ela escreveu o texto a caneta)

    * Antes de verbo

    * Entre palavras repetidas que formem uma expressão (ex: cara a cara)

    * Antes de artigo indefinido

    * Quando o A estiver no singular e a palavra posterior estiver no plural

    * Antes dos seguintes pronomes: 

       a) De tratamento (exceções: senhora, senhorita, dona e madame)

       b) Relativos (exceção: à qual, às quais)

       c) Indefinidos (exceção: outra(as))

       d) Demonstrativos (exceções: àquele, àquela, àquilo)

       e) Pessoais

    FONTE: QC

  • ficavam expostos ao sol

    quem fica exposto fica exposto A alguma coisa

    note que eu troquei chuva por sol e a frase ficaria '' ficavam exposto AO sol''

    sempre que eu trocar a frase feminina por uma masculina e ficar '' AO''

    sinal de que com a palavra feminina ficaria A + A = Á


ID
29842
Banca
FCC
Órgão
TRE-PI
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções para as questões de números 1 a 11.

Assinale, na folha de respostas, a alternativa que
preenche corretamente as lacunas da frase apresentada.

A pessoa ...... eu falava não reconheceu o moço ...... retrato eu lhe mostrei.

Alternativas
Comentários
  • Resposta é a letra "d", pois;1) quem fala, fala com alguém, ou seja Com quem se eu falava? Com a pessoa. "com quem eu falava"2) após cujo não cabe "o, a, os, as" então a letra b e e estão erradas; quem mostra, mostra a alguém, não mostra de alguém então a letra c esta errada.
  • Como alertou o colega acima, o verbo "falar" solicita regência "com". Ou seja, quem fala, fala com alguém (Na frase em destaque possui sentido de VTI).
    Em relação ao pronome relativo "cujo" é bom gravar as dicas abaixo, vejamos: o pronome relativo cujo e reflexões equivale a um pronome possesivo e sempre se posiciona antes de um substantivo com o qual concorda em gênero e número.
    Desta forma, as alternativas "b" e "e" já poderiam ser descartadas, pois o pronome relativo "cujo" só será aceito antes de substantivo.
    Em relação à letra "c", o verbo mostrar (V.T.D) não pede regência.
  •  Não se usa artigo definido entre o pronome  cujo e o substantivo subsequente.

    O garoto cujo (o) pai esteve aqui (situação inadequada)

    O garoto cujo pai esteve aqui... (forma conveniente)


  • Quem fala, fala COM alguém
    Eu mostrei o retrato DELE (ideia de posse, então devemos usar o CUJO)

    Quem mostra, mostra algo. Ou seja, eu mostrei o retrato do moço. (sendo assim, não há preposição antes do CUJO)

    OBS: Não podemos usar artigo após o CUJO

    Alternativa D

  • DICA PERGUNTE AO VERBO ANTECEDENTE:

     

    Quem fala, fala COM alguém

     

     

    CUJO =   PRONOME RELATIVO que retoma um ANTECEDENTE

     

    -  VEM ENTRE DOIS SUBSTANTIVO COM IDEIA DE POSSE

     

    -  concorda com o substantivo SEGUINTE

     

    Ex. Eis o homem CUJA filha foi aprovada.

          Eis o homem CUJO filho foi aprovado.

     

    -    EVITA A REPETIÇÃO DO SUBSTANTIVO

     

    -   PERGUNTAR AO VERBO, preposição obrigatória: 

    concordei com / com cuja  ;  se referiu, a cujos

     

    Ex.      Vi o filme a cujos atores você se referiu (pede preposição A)

     

    ..........................

     

    1-    Sempre entre dois substantivos

     

     

    2-       Estabelece entre dois substantivos IDEIA DE POSSE – ler do segundo substantivo para o primeiro e coloca a preposição  “de, do, da”

     

     

    3-       Não pode vir seguido de verbo   NÃO UTILIZA:     “CUJO”      +      É    VERBO

     

    4-      Não pode vir seguido de artigo   NÃO UTILIZA:      “CUJO”     +        ARTIGO (a, o um)

     

     

     

    5-          Exercem a função de adjunto adnominal.

     

    O restaurante Reis,  DE QUE  o poeta era assíduo frequentador       (quem é frequentador, é frequentador DE algum lugar).

     

     

     

     AONDE  =            IDEIA DE MOVIMENTO (    Aonde está indo)

     ONDE =         LUGAR    (Estático)    

     NA QUAL  =    EM QUE

     

  • O Pronome Relativo é uma classe de pronomes que substituem um termo da oração anterior e estabelece relação entre duas orações.

    -

    A pessoa com quem eu falava não reconheceu o moço cujo retrato eu lhe mostrei.

    -

    Eu falava com a pessoa

    -

    Eu mostrei o retrato do moço a ele (lhe)

    -

    O cujo tem sentido de posse (retrato do moço), mas nessa oração não há elemento "pedindo" preposição.


ID
29845
Banca
FCC
Órgão
TRE-PI
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções para as questões de números 1 a 11.

Assinale, na folha de respostas, a alternativa que
preenche corretamente as lacunas da frase apresentada.

Diga ...... ela que esteja aqui ...... uma hora para conversarmos ...... respeito do projeto.

Alternativas
Comentários
  • Não cabe crase antes do pronome ela.

    Cabe crase antes de horário expresso no relogio.

    Ex: Ele saiu há uma hora (significa tempo decorrido, não sabemos que horas ele saiu, apenas que faz uma.)

    Ele saiu à uma hora da tarde. (significa que ele saiu às 13:00 horas, indicando tempo expresso no relógio)

    E, finalmente, não cabe crase antes de palavras masculinas.
  • Uso obrigatorio--> HORAS
    Se trocarmos por "meio dia" e aparecer "ao", teremos crase.
    Ex.: Diga a ela que esteja aqui....uma hora (AO meio dia = crase) para conversarmos.
  • Não há crase antes de pronome pessoal, nem antes de palavra no maculino.Observar que "uma", nesta frase, é numeral e não artigo indefinido, antes do qual também não vai crase.
  • " a ela"

    Não ocorre a crase antes de pronomes que repelem o artigo: ela, mim, quem, Vossa Senhoria.

    " à uma hora"

    Não ocorre a crase antes de numeral mas, se o numeral indicar horas, teremos uma locução adverbial feminina, logo, ocorrerá a crase.

    "a respeito do projeto"

    O termo regido não admite o artigo feminino a.

  • Resposta "B"

    Disse a ela que esteja  aqui à uma hora para conversarmos a respeito do projeto.

  • Normalmente, não ocorre crase diante dos numerais cardinais, porque eles são usados sem artigo definido e não têm gênero (exceto um e dois e os terminados em -entos: uma, duas, duzentas, trezentas etc.).

    No entanto, poderemos visualizar uma crase – correta – antes do numeral em duas circunstâncias:

    1) quando houver, subentendido diante do numeral, um substantivo feminino definido, que não se repete por questão de estilo:

    Li da página 1 à 10. [da página 1 à página 10] 

    Caminhou da rua Augusta à 7 de Setembro. [da rua Augusta à rua 7]

    2) quando houver explicitamente junto ao numeral um substantivo feminino determinado (do qual o numeral é apenas um dos determinativos):

    Dirigiu-se às duas crianças abandonadas.

    Servem café da manhã grátis às dez primeiras pessoas que aparecem no hotel.

    Chegou-se, dessa forma, às 12 propostas descritas no memorial.

  • Lembrando que esse uma não é pronome indefinido e sim sinaliza uma hora exata.

    Antes de hora:
    a) hora do relógio – usa-se a crase;
    Ex.: Ele chegou às duas e quinze. Ele chegou à uma. Ele virá às três.

  • Uma não é pronome indefinido no exemplo apresentando."Uma" age como hora definida=1 HORA

  • Dormir no ponto , ''uma'' é um pronome substantivo

  • GABARITO: LETRA B

    Principais casos em que não ocorre a crase:

    * Antes de palavra masculina

    * Em locução feminina que indique instrumento (ex: Ela escreveu o texto a caneta)

    * Antes de verbo

    * Entre palavras repetidas que formem uma expressão (ex: cara a cara)

    * Antes de artigo indefinido

    * Quando o A estiver no singular e a palavra posterior estiver no plural

    * Antes dos seguintes pronomes: 

       a) De tratamento (exceções: senhora, senhorita, dona e madame)

       b) Relativos (exceção: à qual, às quais)

       c) Indefinidos (exceção: outra(as))

       d) Demonstrativos (exceções: àquele, àquela, àquilo)

       e) Pessoais

    FONTE: QC

  • PEGADINHA DA BANCA. PALAVRA UMA EMPREGADA COMO NUMERAL KKKK, CONCURSEIRO ABAFADO MARCA ERRADO!!!


ID
35119
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-GO
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção gramaticalmente incorreta.

Alternativas
Comentários
  • "passou à ocupar"

    Não se usa crase antes de verbo.

  • o TSE instalou --> errado
    o TSE se instalou --> certo


    ...passou à ocupar...
    não vai crase antes de verbo
  • Letra c.

    Não se usa crase antes de verbo! 

    ...à ocupar (errado)

    ...a ocupar (certo)

  •  c) Em 22 de abril de 1960, um dia após sua transferência para a capital federal, o TSE [se] instalou [se] na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, onde funcionou até 1971, quando passou à ocupar sede própria na mesma cidade, na Praça dos Tribunais Superiores, onde permanece até hoje.

     

    No verbo instalar, pode haver a próclise ou ênclise, tanto faz.

  • Gab. C

    [...] o TSE instalou na Esplanada dos Ministérios...

    Causou uma ambiguidade, pois dá a entender que o TSE instalou algo na Esplanada, porém o TSE SE instalou no local, esse foi um dos erros da questão.

  • Diante de ação, crase é marcação.

  • Comecei a ler o enunciado e selecionei a palavra "INCORRETA": até aí tudo bem.

    Parti para as assertivas e fui considerando tudo correto (A, B)...

    Cheguei na assertiva "C", já eliminei de cara ( à ocupar - antes de verbo não há crase).

    Isso ocorreu pq eu já tinha me perdido do enunciado que queria a assertiva INCORRETA!

    Depois de alguns minutos de muita luta para marcar a assertiva correta, voltei ao enunciado e marquei a assertiva "C".

    Acertei pq li novamente o comando da questão.

    Resumindo: eu erro muitas questões de marque a "INCORRETA"!

    Mesmo focando no comando "assinale a incorreta", por uma distração, eu erro a questão.

    Isso também acontece com vocês?

  • Não se usa crase antes de verbo.

  • Crase antes de verbo expressamente proibido....


ID
37711
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

Liberdade minha, liberdade tua
     Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro". Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.

    Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?

     Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva - lei do instinto mais primitivo - tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

                                                                                                                          (Valdeci Aguirra, inédito)




Está clara e correta esta nova redação de uma frase do texto:

Alternativas
Comentários
  • Significado de Tergiversação:s.f. Ato ou efeito de tergiversar; hesitação, vacilação; dubiedade, evasiva.Sinônimos de Tergiversação:Tergiversação: escapatória, evasiva, evasão, fuga e subterfúgioDefinição de Tergiversação:Classe gramatical de tergiversação: Substantivo femininoSeparação das sílabas de tergiversação: ter-gi-ver-sa-çãoPlural de tergiversação: tergiversaçõesFrase na imprensa com tergiversação"Para a deputada Stela Farias (PT), que presidirá a comissão, o governo quer constituir uma "tropa de choque" na CPI e não tem interesse na investigação dos fatos. Ela disse que as críticas de Wenzel à ação são "pura tergiversação" e que no processo há falas de vários agentes políticos referindo-se a Yeda."
  • Comentário objetivo:

    a) Ela atribuía o sentido da velha frase ao propósito de refrear nossos atos de fraglante FLAGRANTE indisciplina.

    b) Ao ouvir aquela frase, DE que nunca mais me esqueci, soava-me a um só tempo tão justa quanto antipática. OBS: Além desse erro, a frase encontra-se mal estruturada, perdendo sua coesão.

    c) O que essa frase me causa espécie está na pressuposição de haver nela uma justa distribuição dos espaços de liberdade. OBS: A frase encontra-se mal estruturada, perdendo sua coesão.

    d) Afirmo, sem tergiversar: custa-me crer que disponhamos todos dos mesmos meios para preservar nossa liberdade. PERFEITA!

    e) Com vistas ao controle de nossos ímpetos, ela se propunha A debelar-se contra o nosso insipiente anarquismo.

  • a)Ela atribuía o sentido da velha frase ao propósito de refrear nossos atos de fraglante  flagrante indisciplina.

    b)Ao ouvir aquela frase, de que nunca mais me esqueci, soava-me a um só tempo tão justa quanto antipática. (nunca mais me esqueci de alguma coisa)

    c) O que essa frase me causa espécie está na pressuposição de haver nela uma justa distribuição dos espaços de liberdade. (sem sentido a redação da frase)

    d) Com vistas ao controle de nossos ímpetos, ela se propunha a debelar-se contra o nosso insipiente anarquismo. (ela se propunha a alguma coisa)

  • Na verdade, a alternativa C não está mal estruturada, a correção a ser feita é a seguinte:
     
    O que NESSA frase me causa espécie está na pressuposição de haver nela uma justa distribuição dos espaços de liberdade. 
  • LETRA D
    Discordo do colega acima quanto a letra e. O verbo "porpor" possui as duas transitividades. Acredito que o erro esteja no uso do verbo "debelar", que não é pronominal - usado inapropriadamente, talvez por semelhança com o verbo "rebelar". Segundo o Aulete Digital, "debelar" é:
    "1  Vencer numa guerra ou luta com armas, derrotar; impor sua vontade ou autoridade sobre (alguém) pelo uso da força, dominar; conter, reprimir (ação de opositor): Os policiais debelaram a rebelião. 
     2
      Pôr fim a (algo ruim) (tb. Fig.); EXTINGUIR: debelar fogo: debelar doença: "...arrimando o firme pensar, debelava a tristeza e aflição de ideias." (João Guimarães Rosa, Estas estórias): "Assim, debelariam os médicos as moléstias regionais..." (Cecília Meireles, Crônicas de educação 1)".
    E segundo o Houaiss 3.0:
    "1 vencer em luta armada; derrotar, sujeitar Ex.: os aliados debelaram o inimigo   2 (Derivação: por metáfora.) anular ação ou efeito de (algo considerado maléfico); extinguir, reprimir, suplantar Exs.: d. uma doença, uma crise, uma quadrilha; d. um sistema econômico".
  • InCipiente = IniCiante

    InSipiente = Ignorante

  • Trocar flagrante por "fraglante" é sacanagem. 

  • Gente, a letra D não faz sentido algum... 

  • a)Ela atribuía o sentido da velha frase ao propósito de refrear nossos atos de fraglante indisciplina. FLAGRANTE

     b)Ao ouvir aquela frase, que nunca mais me esqueci, soava-me a um só tempo tão justa quanto antipática. VTI +DE

     c)O que essa frase me causa espécie está na pressuposição de haver nela uma justa distribuição dos espaços de liberdade.

     d)Afirmo, sem tergiversar: custa-me crer que disponhamos todos dos mesmos meios para preservar nossa liberdade.

     e)Com vistas ao controle de nossos ímpetos, ela se propunha debelar-se contra o nosso insipiente anarquismo. VTI+ A

  • InCipiente = IniCiante

    InSipiente = Ignorante


ID
37720
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

Liberdade minha, liberdade tua
     Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro". Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.

    Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?

     Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva - lei do instinto mais primitivo - tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

                                                                                                                          (Valdeci Aguirra, inédito)




É preciso corrigir, por incoerente, a redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • a) A menos que se considere a realidade prática, nos ideais buscamos projetar os valores que a aperfeiçoam.
  • Comentário objetivo:

    A alternativa incorreta (incoerente) é a alternativa A, que deveria ser escrita da seguinte forma:

    a) A menos que se considere a realidade prática, nos ideais buscamos projetar os valores que a OS (ideais) aperfeiçoariam.

  • discordo do amigo...

    a) a menos que se considere a realidade prática, nos ideais BUSCAREMOS projetar os valores que a aperfeiçoarim.

    o "a" está correto, se refere a "realidade prática"
  • A) A menos que se considerasse (pretérito imperfeito do subjuntivo) a realidade prática, nos ideais buscamos projetar os valores que a aperfeiçoariam (futuro do pretérito). 



    Obs: nesse caso, deve-se atentar para a correlação dos tempos verbais.  



    Bons estudos!
  • FCC te amo

  • Apesar de haver 3 comentários dados como mais úteis do que o de João Filho (até este momento), o correto é o dele.

  • Letra A

    A menos que se considere a realidade prática, nos ideais buscamos projetar os valores que A APERFEIÇOE.

  • É preciso corrigir, por incoerente, a redação da seguinte frase:


ID
44302
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que corresponde a erro gramatical ou de grafia.

A economia brasileira entrou na crise internacional em melhores condições do que(1) no passado, mas a exportação caiu, a atividade recuou desde o(2) fim de 2008 e o desemprego tem(3) crescido. As primeiras tentativas de reativar a economia por meio de facilidades fiscais deram resultado modesto, mas já(4) afetaram a arrecadação tributária. Além disso, o manejo da política orçamentária foi limitado pelo aumento de gastos com pessoal. É preciso continuar usando os estímulos fiscais, mas com melhor planejamento e com mais esforço de contensão(5) das despesas improdutivas. (O Estado de S. Paulo, 3/3/2009)

Alternativas
Comentários
  • Contensãos. f.1. Grande aplicação intelectual.2. Grande esforço para adquirir um conhecimento.Contençãos. f.Ato ou efeito de conter ou de se conter. = refreamento.
  • No Grande Dicionário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, surgem as duas formas, mas permanecem as dúvidas: «Contenção, s.f., acto de contender; contenda, luta, competência; briga, litígio; disputa, debate. Esforço, tensão, aplicação; atenção.» «Contensão, s.f., grande aplicação, grande esforço de espírito para adquirir um conhecimento ou remover uma dificuldade.»
  • Emprega-se Ç:
    - Na correlação ter --> tenção:
    . abster : abstenção
    . conter : contenção
    . deter : detenção
    . obter : obtenção
    . reter : retenção
    Um dia nossa hora chega, força !!


  • Eu creio!
  • AMÉM...
  • Usa-se 'Ç' nas palavras com 'T' no radical:

    exceto - exceção

    setor - seção

    conter - contenção

  • Emprega-se C (Ç) em palavras derivadas do verbo "Ter". 

    Exemplo: ater, atenção; abster, abstenção; conter, contenção.

  • A palavra contenção pode significar uma discussão ou um impedimento, algo contido. A palavra contensão significa um grande esforço intelectual.

     

    http://duvidas.dicio.com.br/contencao-ou-contensao/

  • Contensão - Contenção
  • Claro que tem diferença, empresa que produz no país pode ser qualquer uma, empresa brasileira é aquela que tem CNPJ daqui.

    Enfim, acho que 11 anos depois você já deve ter mudado de opinião rs


ID
44305
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o segmento do texto inteiramente correto quanto às normas da língua escrita formal.

Alternativas
Comentários
    •  a) O termo "quarteirização" designa um método de resolução de problemas de que a modernidade trouxe e muitas empresas ainda não se deram conta.
    •  b) Essa estratégia possibilita aos empresários de se dedicarem apenas ao seu negócio, sua atividade-fim, deixando os diversos trâmites administrativos nas mãos de uma empresa especializada.
    •  c) Um exemplo para se entender a quarteirização e como ela funciona está na Rodoviária Tietê, na cidade de São Paulo, pertencente à prefeitura. Como essa não dispõe do conhecimento necessário para administrar a rodoviária, contrata uma empresa que subcontratará outras para o serviço de segurança, alimentação, limpeza etc. CORRETA
    •  d) A quarteirização é o próximo estágio da terceirização, uma estratégia de otimização dos mercados produtores que buscam um quarto elemento da cadeia produtiva (PARA) os parceiros prestadores de serviços nas áreas que não são primordiais à sua atividade.
    •  e) A quarteirização advem (ADVÉM)da utilização das empresas já terceirizados, dos serviços profissionais e qualificados de uma quarta empresa, que desenvolverá serviços à empresa prestadora, ajudando-lhe e garantindo melhor desempenho na prestação de serviços do cliente final.
  • O comentario do colega nao esta de todo ruim nao.....vou apenas procurar melhorar a explicacao

    a) O termo "quarteirização" designa um método de resolução de problemas de que a modernidade trouxe e muitas empresas ainda não se deram conta.

    ao inves do de que o correto seria  os quais ou mesmo  que


    •  b) Essa estratégia possibilita aos empresários de se dedicarem apenas ao seu negócio, sua atividade-fim, deixando os diversos trâmites administrativos nas mãos de uma empresa especializada.
    • Nao justifica-se uso da preposicao de riscada pel oamigo. nao tem nem nexo a opcao B
    •  c) Um exemplo para se entender a quarteirização e como ela funciona está na Rodoviária Tietê, na cidade de São Paulo, pertencente à prefeitura. Como essa não dispõe do conhecimento necessário para administrar a rodoviária, contrata uma empresa que subcontratará outras para o serviço de segurança, alimentação, limpeza etc. CORRETA
    •  d) A quarteirização é o próximo estágio da terceirização, uma estratégia de otimização dos mercados produtores que buscam um quarto elemento da cadeia produtiva(aqui entra uma virgula pois esta especificando o quarto elemento da cadeia produtiva) os parceiros prestadores de serviços nas áreas que não são primordiais à sua atividade.
    • fica assim:
    • A quarteirização é o próximo estágio da terceirização, uma estratégia de otimização dos mercados produtores que buscam um quarto elemento da cadeia produtiva ,  os parceiros de serviços nas áreas que não são primordiais à sua atividade.
    •  e) A quarteirização advem (ADVÉM)da utilização das empresas já terceirizados, dos serviços profissionais e qualificados de uma quarta empresa, que desenvolverá serviços à empresa prestadora, ajudando-lhe e garantindo melhor desempenho na prestação de serviços do cliente final.
    • Aqui esta certa a observacao do amigo. Advem escreve-se com acento ate' o final desse ano ainda.
    • Eu so' fico pasmo com esse pessoal que coloca ruim no comentario e nao diz porque fez isso... Se pode fazer melhor vamos colocar o conhecimento a mostra gente. Assim todo mundo se ajuda.
    • "Quem desdenha quer comprar"
    Espero ter melhorado o comentario
    bons estudos
  • Verdade Leoandro, e esses comentários ajudam tanto que algumas pessoas nem imaginam.
    Bons estudos a todos!
  • Só não soou bem aos meus ouvidos o seguinte trecho da letra c) Como essa não dispõe do conhecimento necessário para administrar a rodoviária, contrata uma empresa que subcontratará... Se o termo for correto,  é ao menos inusitado. Não seria "esta"?
  • Acertei. Marquei a c). Porém acho que tem um errinho na alternativa. Deveria haver um "e" depois de limpeza ou uma vírgula.


ID
44308
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção gramaticalmente correta quanto à concordância e regência.

Alternativas
Comentários
  • a - correta
    b-  que se tenham fluência  (SE TENHA)
    c-  com eles recorriam os colegas   (  A ELES recorriam os colegas)
    d- a quem se impõe ao desafio de falar  ( a quem se impõe O desafio de falar)
    e- que funciona melhor para cada tipo de pessoa.   ( FUNCIONAM)
  • Esaf é osso duro de roer!
  • É  impressão minha, ou a EsAF colocou a MESMA questão em duas provasd distintas?
    Por favor, tirem-me esta dúvida!

  • Muito esclarecedor Keller Reys, obrigada.


ID
44887
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos a seguir constituem um texto adaptado de Marco Antonio Rocha, O Estado de S. Paulo, 22/06/2009. Assinale a opção em que o fragmento apresenta erro gramatical.

Alternativas
Comentários
  • letra B) A Rússia dos czares estava se acabando naquela época e ninguém sabia o que viriam a ser. (o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito, o correto seria " ...o que viria a ser..."

ID
44890
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os fragmentos abaixo constituem um texto adaptado de Luiz Carlos Bresser Pereira, Folha de S. Paulo, 22/06/2009.

Assinale a opção em que o trecho está gramaticalmente correto.

Alternativas
Comentários
  • Eu tb não consegui ver o erro. Alguém poderia me dizer o erro da letra E?
  • Utiliza-se "em 1980" "em 1970" ou "nos anos 80" "nos anos 70" etc."nos anos 1980" está gramaticalmente errado.Não achei erro de concordancia verbal / nominal na letra E. Apenas essa expressão.
  • Hum, é verdade. Obrigada!
  • Na letra E, eu acho que tem virgula após PORTANTO.Um abraço
  • Comentário objetivo:

    a) Ainda estamos em plena crise financeira global. A previsão de crescimento para os países ricos é negativa; para os países em desenvolvimento, excluídos a China e a Índia, deverão estar próximas (DEVERÁ ESTAR PRÓXIMA) de zero. O Brasil, ainda que menos atingido, não é exceção: ficará também sem crescimento do PIB em 2009.

    b) Em toda parte, o desemprego continua a aumentar. Para os países ricos, a previsão é que em meados de 2010 suas economias começarão a reagirem
    (REAGIR), mas só saberemos se isso é verdade no último quartil do ano. É consenso que esta é a crise econômica mais grave que o mundo enfrenta desde a Grande Depressão de 1930.

    c) Existe também razoável consenso em relação às suas principais causas. Não se limitam apenas ao fato de que os sistemas financeiros são inerentemente instáveis, de que os mercados financeiros são opacos, facilitando a especulação e o surgimento de euforias ou de bolhas seguidas por pânico e recessão.   
    PERFEITO!!!  

    d) Depois de 1929, os países compreenderam que precisavam criarem
    (CRIAR) instituições para prevenir crises: bancos centrais que assegurasse (ASSEGURASSEM) liquidez e forte regulação das instituições financeiras. Por outro lado, surgiu uma nova teoria econômica - a macroeconomia keynesiana - para orientar a política econômica.

    e) Entretanto, quando o neoliberalismo se tornou dominante, nos anos 1980, a nova teoria foi arrogantemente rejeitada, e os mercados financeiros foram irresponsavelmente desregulados. A causa da crise, portanto
    (,) foi a desregulação neoliberal.

  • Acho que há outro erro na letra A: EXCLUÍDAS  a China e a Índia.

  • A respeito dos anos 1980 e anos 80


    Resposta
    A expressão “anos 1980” significa “anos da década de 80”.

    Tem, portanto, o mesmo sentido de “anos 80”.

    Esse tipo de representação ganhou força neste início de século, quando algumas pessoas acharam necessário deixar claro que a década referida era de outro século, e não do nosso.

    Ou seja, para essas pessoas, a representação “anos 1910” nos dá a certeza de que se trata da década de 10 do século passado, diferentemente da forma “anos 10”, que pode ser a década de 10 de um século qualquer. 

  • Também penso que o único erro da alternativa E é a ausência de vírgula DEPOIS DE "PORTANTO".


ID
44899
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que completa corretamente a sequência de lacunas no texto abaixo. A crise financeira e econômica nos induz ____(1)_____ a Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS) sem mais tardar. Não conseguiremos reduzir a pobreza e construir sociedades mais equitativas, duradouras e focalizadas na paz se _____(2)_____ os indivíduos, em todas as épocas da vida, com conhecimentos, competências, valores que _____(3)_____ permitam informar-se e tomar decisões de maneira responsável. Uma educação de qualidade que facilite a tomada de consciência, a abertura, a solidariedade e a responsabilidade deve fazer parte de qualquer resposta à atual crise mundial. Mas, acima de tudo, é necessário que os dirigentes e os tomadores de decisão _____(4)______ as condições indispensáveis a fim de que a educação se oriente para a construção de uma maior equidade entre as sociedades.

(Eduardo Araia, Educar para salvar a Terra. Revista Planeta, julho de 2009, p.76, com adaptações)

Alternativas
Comentários
  •  A dica para resolver esta questão é a seguinte (mesmo para quem não saiba todos os tempos verbais de todos os verbos expostos). Bastava conhecer o modo Subjuntivo:

    1) Leia o texto e tente completar as lacunas;

    2) Observe que, na opção 4 só pode ser colocado o verbo "estabeleçam" (Presente do Subjuntivo)

    Veja a frase: "... que os dirigentes e os tomadores de decisão...", não é igual a "que ELES estabeleçam"? Com isso já se eliminam as alternativas b,c e d.

    3) Observe na lacuna 2 a confusão que ele tenta fazer, através de uma oração condicional

    Veja a frase: "Não conseguiremos  (...), se NÃO DOTARMOS (....)" = não dotarmos (Futuro do Subjuntivo) 

    Às vezes não é necessário saber todo o assunto que a questão pede, mas tem que se saber alguma coisa, certo? Fica aí a dica!


ID
46375
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o segmento do texto inteiramente correto quanto às normas da língua escrita formal.

(Adaptado de http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp040149.pdf)

Alternativas
Comentários
  • ??????????????????????????????????????????????????
  • O Essa foi utilizado de forma equivocada. Seria "Esta", mas seria a alternativa menos grave entre as demais.

  • Pessoal, vi os seguintes erros grifados em amarelo, caso tenham outros, peço que os coloquem:

    •  a) O termo "quarteirização" designa um método de resolução de problemas de que a modernidade trouxe e muitas empresas ainda não se deram conta. Acho que não tem essa preposição de antes do pronome.
    •  b) Essa estratégia possibilita aos empresários de se dedicarem apenas ao seu negócio, sua atividade-fim, deixando os diversos trâmites administrativos nas mãos de uma empresa especializada.  Quem possibilita, possibilita algo a alguém. Acho que o correto seria: Essa estratégia possibilita os empresários a se dedicarem..
    •  c) Um exemplo para se entender a quarteirização e como ela funciona está na Rodoviária Tietê, na cidade de São Paulo, pertencente à prefeitura. Como essa não dispõe do conhecimento necessário para administrar a rodoviária, contrata uma empresa que subcontratará outras para o serviço de segurança, alimentação, limpeza etc. Correto
    •  d) A quarteirização é o próximo estágio da terceirização, uma estratégia de otimização dos mercados produtores que buscam um quarto elemento da cadeia produtiva aos parceiros prestadores de serviços nas áreas que não são primordiais à sua atividade. Faltou a vírgula e a preposição " a" depois de produtiva.
    •  e) A quarteirização advem da utilização das empresas já terceirizados, dos serviços profissionais e qualificados de uma quarta empresa, que desenvolverá serviços à empresa prestadora, ajudando-lhe e garantindo melhor desempenho na prestação de serviços do cliente final. Advém
  • Pessoal, eu fiquei na dúvida em relação à alternativa C pela falta de vírgula entre "limpeza" e "etc"... alguém poderia me explicar??
  • Seguem os comentários sobre as opções incorretas:

    a) Não existe a preposição antes do pronome relativo: A modernidade trouxe problemas...
    b) O sujeito do verbo "dedicarem" não pode estar preposicionado: Essa estratégia possibilita os empresários de se dedicarem...
    d) Faltou o sinal de dois pontos para iniciar uma explicação do período anterior:  ...um quarto elemento da cadeia produtiva: os parceiros prestadores...
    e) A quarteirização advém...

    Por favor, se os comentários acima não estiverem corretos, explicite-os para auxiliar outros colegas. 
  • A ultima questão esta errada pois de acordo com regra ortografia

    Devemos acentuar todas as oxitonas terminadas em "ens" "em" com + de uma silába!!!

    Ex: Recém
          Advém  <<<========
  • Para quem não sabe, etc. é uma abreviação da expressão latina et cetera, que, em português, significa "e outras coisas" ou "e outros da mesma espécie. Por causa deste "e" latino (et), segundo a nossa regra do uso da vírgula, não tem a necessidade de se usar a vírgula antes desta abreviação.  Também não se usa a preposição e antes de etc., pois não tem sentido, já que etc. tem um e embutido. Vejam estes exemplos:
     
    Você poderá encontrar cobras, lagartos, aranhas etc. - Correto
    Você poderá encontrar cobras, lagartos, aranhas, etc. - Incorreto
    Você poderá encontrar cobras, lagartos, aranhas e etc. - Incorreto


    Fonte:
    http://concisoecoeso.blogspot.com.br/2010/04/o-uso-da-virgula-antes-de-etc.html
  • Na verdade, a vírgula antes da expressão latina etc, apesar de não ser obrigatória na língua portuguesa, é amplamente utilizada e até por vezes defendida por alguns gramáticos, como analisam Cláudio Moreno e Sérgio Nogueira:


    "E a pontuação ANTES do etc.? A tendência é pontuá-lo como os demais itens da enumeração que ele estiver encerrando: (1) com vírgula (a, b, c, etc.), (2) ponto-e-vírgula (a; b; c; etc.) ou (3) ponto (A. B. C. Etc.). Assim vem o etc. pontuado, sistematicamente, no Acordo Ortográfico de 1943 e no Vocabulário Ortográfico de 1981. Assim está na maioria das gramáticas, assim é a prática da maioria dos escritores modernos. De onde tirei isso? Meu patrono, Celso Pedro Luft, escolheu aleatoriamente 100 páginas de escritores e gramáticos como Gilberto Freyre, Pedro Nava, Darcy Ribeiro, Autran Dourado, Graciliano Ramos, Marilena Chauí, Antônio Cândido, Paulo Rónai, José Guilherme Merquior, Antenor Nascentes, Antônio Soares Amora, Massaud Moisés, Rocha Lima, Evanildo Bechara, Celso Cunha e Gladstone Chaves de Melo, entre outros, e encontrou 115 ocorrências com vírgula, contra 14 apenas sem vírgula."
    (Carlos Moreno, retirado de: http://wp.clicrbs.com.br/sualingua/2009/05/13/pontuacao-do-etc/)

    "Ainda por causa da presença do “e”, alguns autores condenam o uso da vírgula antes do “etc”. Outros, porém, entendem que o “etc” é um elemento da numeração. Mereceria, assim, a vírgula. Estamos diante de um caso polêmico. É importante observar, no entanto, que, no Formulário Ortográfico, sempre aparece a vírgula antes do “etc”. Agora, você decide. (Sérgio Nogueira, retirado de: http://g1.globo.com/platb/portugues/2011/08/31/questoes-etimologicas/)



    Assim, por não haver consenso, a ausência de vírgula antes de "etc", na letra C, não fere as normas da língua escrita formal.


ID
46378
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção gramaticalmente correta quanto à concordância e regência.

(Renata Moraes, "A corrida pelo domínio da língua". Veja, 4/3/2009, p.97/98)

Alternativas
Comentários
  • * b) A exigência nos bons empregos ,agora, é que se [tenha] fluência ao conversar numa língua estrangeira. * c) Antigamente, nas empresas, eram poucos os funcionários que dominavam um idioma estrangeiro, e [a] eles recorriam os colegas quando precisavam traduzir uma palavra ou um texto. * d) A primeira pergunta que surge a quem se impõe [o] desafio de falar outro idioma fluentemente é: será preciso passar um tempo no exterior? * e) Não necessariamente. Um bom começo é identificar as estratégias que [funcionam] melhor para cada tipo de pessoa.
  • GABARITO: A
    Olá pessoal,

    b) (...) tenha (...) 
    c) (...) estrangeiro, e a eles recorriam (...) 
    d) (...) se impõe o desafio (...) 
    e) (...) funcionam (...)
    Bons estudos!!!
  • Para mim todas estao erradas !!! 
    Odeio esse negocio de "Visao da Banca"
    Quem vai, vai A ou PARA . Porem, ha uma diferenca. Observe:
    Vou a Sao Paulo = Sera somente uma visita. 
    Vou Para Sao Paulo = Vou morar em Sao Paulo ! 
    Essa e a visao do professor Bechara a respeito do assunto! 
    Ja que o Brasileiro vai"PARA" o exterior com  a intencao de estudar o idiomas estrangeiro, ele predente voltar! Bem, isso foi que intepretei da questao! 
    Bons estudos! 
  • NA letra "B" também há um erro de regência nominal

     A exigência de


    b) A exigência dos bons empregos
  • pessoa alguém me ajude na letra d, pois para mim que quem se impõe se impõe a alguma coisa, assim a alternativa estaria correta....

  • anderson

    No caso da letra D, a palavra impõe tem o sentido de impor a si próprio, ou seja, se impõe, e NÃO impõe ao desafio como descrito no texto.

  • Impor (algo) ou ( a alguém)

  • a) correta

    b)O pronome se cumpre função apassivadora. "A fluência é tida agora como exigência nos bons empregos."
    Fluência é o sujeito.

    c)O correto é recorrer a algo ou a alguém. 

    d)"um desafio" é objeto direto do verbo "impõe" e não necessita de preposição. Correto: "quem se impões o desafio."

    e)"as estratégias que funcionam melhor."

  • Muitas questões repetidas.

    :(


ID
47617
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo.

nunca mais assistir __1__ tragédias humanitárias como a que dizimou a vida de seis milhões de pessoas entre 1939 e 1945. __2__ esperanças, porém, mostraram-se vãs. Gaza serve de exemplo. Encurralada, __3__ população da faixa de 362km² (1,5 milhão de pessoas) protagoniza o horror que escandaliza __4__ consciências civilizadas dos cinco continentes e mobiliza protestos nas principais cidades da Terra. O cenário assusta. Homens, mulheres e crianças que se concentram numa das regiões de maior densidade populacional do planeta são as vítimas de uma guerra na qual não são soldados. Submetidos __5__ uma chuva de mísseis __6__ onze dias, tiveram o território invadido também por terra. Tanques, armas e os militares mais bem treinados do mundo abrem caminho no terreno em que cada centímetro é disputado por milhares de pessoas. O apagão, aliado ao frio e __7__ falta de água potável, acrescenta desespero ao ambiente digno do inferno de Dante. (Correio Braziliense, Editorial, 6/1/2009.)

Alternativas
Comentários
  • Ao acabar a Segunda Guerra Mundial, o mundo esperava nunca mais assistir a tragédias humanitárias como a que dizimou a vida de seis milhões de pessoas entre 1939 e 1945. As esperanças, porém, mostraram-se vãs. Gaza serve de exemplo. Encurralada,a população da faixa de 362km² (1,5 milhão de pessoas) protagoniza o horror que escandaliza as consciências civilizadas dos cinco continentes e mobiliza protestos nas principais cidades da Terra. O cenário assusta. Homens, mulheres e crianças que se concentram numa das regiões de maior densidade populacional do planeta são as vítimas de uma guerra na qual não são soldados. Submetidos a uma chuva de mísseis ha' onze dias, tiveram o território invadido também por terra. Tanques, armas e os militares mais bem treinados do mundo abrem caminho no terreno em que cada centímetro é disputado por milhares de pessoas. O apagão, aliado ao frio e `a falta de água potável, acrescenta desespero ao ambiente digno do inferno de Dante. (Correio Braziliense, Editorial, 6/1/2009.)

    Esta questao foi facilitada pela banca pelas opcoes 2 e 6, pois apenas a letra C continha respostas compativeis com as lacunas, mas vamos la'

    1 - assistir a tragédias => assistir VTI, quem assiste assiste a alguma coisa, preposicao
    2- As esperanças, porém, mostraram-se vã => esperancas substantivo abstrato iniciando uma oracao. As, artigo
    3- Encurralada,a população da faixa de 362km² => esse caso e' semelhante ao anterior, basta colcoar a oracao em ordem direta. A populacao da faixa de Gaza encurralada. A Artigo
    4- protagoniza o horror que escandaliza as consciências civilizadas dos cinco continentes=> escandaliza VTD quem escandaliza, escandaliza alguem. Consciencias substantivo abstrato, as artigo.
    5 - Submetidos a uma chuva de mísseis. Submetidos VTDI, quem submete, submete alguma coisa a alguem. a uma chuva de misseis, objet direto preposicionado, a preposicao.
    6- Submetidos a uma chuva de mísseis ha' onze dias. Verbo haver utilizado no sentido de tempo.

    Resposta Correta letra C
    Espero ter ajudado. Bons Estudos


  • Perfeito alinhamento das respostas com as opções! 

  • 1= a / 2= As / 3= a / 4= as / 5= a / 6=  há / 7= à


ID
47620
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue os a/as destacados no texto abaixo e assinale a opção correta em relação à existência de crase.

A sociedade brasileira, cada vez mais, quer conhecer e debater as políticas, planos e programas de desenvolvimento, previamente a (1) tomada de decisão pelo Poder Público e a (2) luz dos objetivos da sustentabilidade e da melhoria dos processos de negociação e de controle social. Essa discussão é orientada pela busca do melhor juízo sobre a (3) defesa ambiental com vistas a (4) adoção de um processo de natureza negocial, baseado numa abordagem de gestão pública compartilhada, que não deve estar restrita as (5) agências ambientais. Visa, também, à defi nição de espaços adequados e permanentes para o diálogo de forma a (6) se antecipar aos potenciais confl itos socioambientais associados as (7) propostas de desenvolvimento e a (8) redução de ações de intervenção que remetam as (9) decisões a (10) esfera do Judiciário.

Devem ser acentuados com acento grave os a/as destacados com os números:

Alternativas
Comentários
  • 1. previamente a alguma coisa + art feminino= crase3. sobre + artigo feminino = sem crase4. com vistas a alguma coisa + artigo feminino = crase5. restrito a alguma coisa + artigo feminino plural = crase7. associados a alguma coisa + artigo feminino plural = crase8. idem 79. as decisões = artigo fem plural somente = sem crase10. remete decisões a alguém + artigo fem = crase
  • Verificando se tem dois a’s:
    1 - previamente a (prep.)
    - a tomada de decisão (art.)
    ok
    2 por paralelismo:
    - previamente a (prep.)
    - a luz dos objetivos (art.)
    ok
    3 - melhor juízo sobre
    (sem prep., sem crase)
    -
    4 - vistas a (prep.)
    - a adoção de um processo (art.)
    ok
    5 - restrita a(prep.)
    - as agências ambientais (art.)
    ok
    6 - de formaa(prep.)
    - se antecipar (antecipar-se)- verbo: verbo NÃO aceita artigo, assim NÃO ocorre crase antes de verbo
    -
    7 - associados a(prep.)
    - as propostas de desenvolvimento (art.)
    ok
    8 por paralelismo:
    - associados a(prep.)
    - a redução de ações (art.)
    ok
    9 remeter alguma coisa a alguém(bitransitivo)
    as decisões (somente art.)
    à esfera do Judiciário (prep. + art.)
    -
    10 ok
     


  •  
    Fonte: http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br
  • restrito a alguma coisa + artigo feminino plural .................Agencias???? sério...............neste caso usa-se?

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
47629
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo constituem um texto adaptado do Editorial do Correio Braziliense de 7/1/2009.

Assinale a opção que apresenta erro gramatical.

Alternativas
Comentários
  • A frase correta seria: "Ano após ano, o balanço de acidentes nas estradas REGISTRA números ascendentes"
  • Para mim, a letra B também estaria errada.

    Quem divulga, divulga alguma coisa. A vírgula depois de POLÍCIA FEDERAL estaria errada.


    Alguém poderia ajudar
  • Acho que o erro da D também está na falta do sinal de dois pontos após "monotonia". A história se repete com monotonia: Ano após ano,(...)

ID
52066
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nos itens de 6 a 9, são apresentados trechos de um acórdão do
TCU transcritos com modificações. Julgue-os com relação à
correção gramatical, no que se refere à pontuação, ao sinal
indicativo de crase, à concordância e à regência.

O Plenário do TCU, ao examinar representação sobre desvio de valores destacou a evolução da jurisprudência do TCU no trato das questões que envolve as entidades do Sistema S.

Alternativas
Comentários
  • ITEM ERRADO.(...) no trato das questões que ENVOLVEM...QUE - pronome relativo que retoma a palavra QUESTÕES (plural). QUESTÕES ENVOLVEM as entidades do Sistema S.
  • Há outro erro na questão. O sujeito está separado de seu predicado. O correto seria: O Plenário do TCU, ao examinar representação sobre desvios de valores (aqui trata-se de oração subordinada advervial deslocada), destacou...

  • O Plenário do TCU, ao examinar representação sobre desvio de valores, destacou a evolução da jurisprudência do TCU no trato das questões que envolve as entidades do Sistema S.

  • O Plenário do TCU, ao examinar representação sobre desvio de valores, destacou a evolução da jurisprudência do TCU no trato das questões que envolveM as entidades do Sistema S.

  • "ao examinar representação sobre desvio de valores"

    Oração Reduzida de infinitivo  Intercalada, devem vir sempre entre virgulas.

    Erro de Concordância: "no trato de questões que envolvem".

     

     

     

  • O Plenário do TCU, ao examinar representação sobre desvio de valores, destacou a evolução da jurisprudência do TCU no trato das questões que envolve as entidades do Sistema S.


    o erro é na pontuação, mas o verbo envolve está correto,pois se refere à "trato das questões" e por isso deve concordar em número e gênero com o núcleo do substantivo, neste caso "trato".
  • A vírgula após "TCU" já torna a questão errada, veja:

     

    "O Plenário do TCU, ao examinar representação sobre desvio de valores destacou a evolução da jurisprudência do TCU no trato das questões que envolve as entidades do Sistema S. " => separando sujeito do verbo.

     

    O correto seria:

    "O Plenário do TCU, ao examinar representação sobre desvio de valores, destacou a evolução da jurisprudência do TCU no trato das questões que envolve as entidades do Sistema S. " => a oração subordinada adverbial temporal deveria estar entre duas vírgulas.

     

    GAB. ERRADO

  • Apesar de alguns comentários contrariarem, creio que o verbo envolver está errado!

    Deveria ser "envolvem"

    Pois quando o sujeito é o "que" deve concordar com o termo anterior (que nesse caso é "questões")

  • O plenário do TCU, (...) destacou ==> Sujeito e verbo NÃO PODEM ser separados por vírgula.

    Bons estudos.

  • Cadê o acórdão não aparece no meu moto G5s! Alô Q Concursos!!!
  • ......das questões que envolveM as entidades ....

  • ERRADA.

    O Plenário do TCU, ao examinar representação sobre desvio de valores destacou a evolução da jurisprudência do TCU no trato das questões que envolve as entidades do Sistema S.

    ( CORREÇÃO ENVOLVEM- SUJ DO VERBO "QUESTÕES")

  • Varíos erros gramaticais, porém podemos observar um bem descarado:

    O que separa o sujeito do verbo.

    O Plenário do TCU, ao examinar representação sobre desvio de valores destacou a evolução da jurisprudência do TCU (...) = INCORRETO

    O Plenário do TCU, ao examinar representação sobre desvio de valores, destacou a evolução da jurisprudência do TCU (...) = CORRETA. Percebe-se, portanto, uma oração intercalada.


ID
52069
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nos itens de 6 a 9, são apresentados trechos de um acórdão do
TCU transcritos com modificações. Julgue-os com relação à
correção gramatical, no que se refere à pontuação, ao sinal
indicativo de crase, à concordância e à regência.

Além da observância aos objetivos sociais da entidade, em função da autonomia concedida a tais organizações pelo regime jurídico de que estão submetidas, exigem-se dos administradores respeito aos princípios norteadores do interesse público.

Alternativas
Comentários
  • O erro nessa questão está em "de que" que deveria ser "a que"?
  • Acredito que sim! E outro seria a flexão do verbo EXIGIR, que deveria estar no singular (VTI+SE), a exemplo de "Precisa-se de funcionários".
  • Resposta: ERRADAErro 1: "(...)pelo regime jurídico de que estão submetidas". O termo regente SUBMETIDAS exige a preposição (a).O correto: "pelo regime jurídico a que estão submetidas".Erro 2: Não é bem como o colega falou abaixo. O que temos é um erro de concordância verbal. O sujeito está presente e esse "SE" não é índice de indeterminação do sujeito (IIS). É apenas Partícula Apassivadora (PA).Senão vejamos:"Exige(m)-se dos administradores respeito aos princípios norteadores do interesse público." É o mesmo que dizer: "(O) respeito aos princípios norteadores do interesse público (é) exigido" O que é exigido ?Respeito aos princípios norteadores do interesse público = SujeitoExige-se: VTD.A oração deve ser escrita da seguinte forma:Exige-se dos administradores respeito aos princípios norteadores do interesse público.
  •  Erro de regência: “regime jurídico de que estão submetidas”. Correção: “regime jurídico a que estão

    submetidas”. Erro de concordância: “exigem-se dos administradores respeito aos princípios norteadores do
    interesse público.” Correção: “exige-se dos administradores respeito aos princípios norteadores do interesse
    público”. (Note-se que o núcleo do sujeito paciente de “exige-se” é “respeito”.) Pontuação correta. Não há erro
    quanto ao emprego do sinal de crase.
     
  • ...a que estão submetidas,...

  • Além da observância aos objetivos sociais da entidade, em função da autonomia concedida a tais organizações pelo regime jurídico a que estão submetidas, exige-se dos administradores respeito aos princípios norteadores do interesse público.

  • ...a que estão submetidas,... ou ao qual estão sbmetidas

  • Quem está submetido, está submetido a alguma coisa.
    Portanto,
    ...  pelo regime jurídico a que estão submetidas...  
  • Quem está submetido, está submetido a.

    Gab: Errado

  • (...) A QUE estão submetidas (...)

    Bons estudos.

  • Além da observância aos objetivos sociais da entidade, em função da autonomia concedida a tais organizações pelo regime jurídico A que estão submetidas, exigem-se dos administradores respeito aos princípios norteadores do interesse público.

  • resolvi 52 questões hoje, só agora, na 53, é que tem comentário do professor


ID
52072
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nos itens de 6 a 9, são apresentados trechos de um acórdão do
TCU transcritos com modificações. Julgue-os com relação à
correção gramatical, no que se refere à pontuação, ao sinal
indicativo de crase, à concordância e à regência.

Em relação a culpa do servidor que ocupa cargo de chefia, manifestou-se o Plenário de que na responsabilidade desse servidor há que restar configurado efetivamente sua atuação culposa.

Alternativas
Comentários
  • qual o erro nessa questão?
  • pelo menos 1 erro tem.em relação à culpa...faltou crase.
  • Em relação à culpa do servidor que ocupa cargo de chefia,manifestou-se o plenário de que na responsabilidade desse servidor, a que restarconfigurada efetivamente, sua atuação culposa.


    a que restar - tem que ficar
  • Quando se faz relação faz em relação à algo de modo que esta deveria ter sido craseada na frase acima
  • Há que restar -> está correto
  • Demorei, mas achei:

    Erro 1: emprego do sinal de crase: “Em relação a culpa do servidor que ocupa cargo de chefia”.
    Correção: “Em relação à culpa do servidor que ocupa cargo de chefia”.

    Erro 2: de pontuação: “manifestou-se o Plenário de que na responsabilidade desse servidor há que restar”. 
    Correção: “manifestou-se o Plenário de que na responsabilidade desse servidor, há que restar”. 

    Erro 3: de concordância: “restar configurado efetivamente sua atuação culposa.” 
    Correção: “restar configurada efetivamente sua atuação culposa.” 

    Fonte: Correção da prova feita pelo ALUB. disponível em: http://www.alub.com.br/concursos/pdf/Gabarito_Comentado_Extraoficial.pdf
  • acredito que não houve erro no uso da crase,pois o artigo pode ter sido descartado por escolha e valorizado só a preposição.

  • Erro 1: emprego do sinal de crase: “Em relação a culpa do servidor que ocupa cargo de chefia”.
    Correção: “Em relação à culpa do servidor que ocupa cargo de chefia”.

    Erro 2: de pontuação: “manifestou-se o Plenário de que na responsabilidade desse servidor há que restar”. 
    Correção: “manifestou-se o Plenário de que,  na responsabilidade desse servidor, há que restar”. 

    Erro 3: de concordância: “restar configurado efetivamente sua atuação culposa.” 
    Correção: “restar configurada efetivamente sua atuação culposa.” 

    Fonte: Correção da prova feita pelo ALUB. disponível em: http://www.alub.com.br/concursos/pdf/Gabarito_Comentado_Extraoficial.pdf

  • GABARITO: ERRADO

    AGREGANDO CONHECIMENTO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
52075
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nos itens de 6 a 9, são apresentados trechos de um acórdão do
TCU transcritos com modificações. Julgue-os com relação à
correção gramatical, no que se refere à pontuação, ao sinal
indicativo de crase, à concordância e à regência.

Entretanto, podem os servidores ser responsabilizados por omissão em suas responsabilidades gerenciais e de fiscalização, uma vez que constitui dever de servidores públicos que ocupem cargos de chefia, responsáveis por valores públicos e por demais servidores subordinados, atuar de forma diligente no exercício de suas atribuições.

Alternativas
Comentários
  • Pq errado? Justifique por favor!

    V

    V

  • O gabarito está errado, pois a oração esta errada. O verbo atuar tem que concordar com o sujeito que está no plural (servidores).

    O certo seria:

    Entretanto, podem os servidores ser responsabilizados por omissão em suas responsabilidades gerenciais e de fiscalização, uma vez que constitui dever de servidores públicos que ocupem cargos de chefia, responsáveis por valores públicos e por demais servidores subordinados, atuarem de forma diligente no exercício de suas atribuições.

     

  • "Atuar" está concordando com "dever", portanto a questão está correta.

  • Até onde entendi,  a questão está correta porque "...podem os servidores ser responsabilizados...." e não, como eu imaginei, "... podem os servidores SEREM responsabilizados...". Eu errei a questão.....

  • Entretanto, podem os servidores ser responsabilizados por omissão em suas responsabilidades gerenciais e de fiscalização, uma vez que constitui dever de servidores públicos que ocupem cargos de chefia, responsáveis por valores públicos e por demais servidores subordinados, atuar de forma diligente no exercício de suas atribuições.

    Questão correta!
  • "Atuar de forma diligente constitui dever de servidores públicos"

                   Sujeito





  • GENTE PRA MIM ESSA ESTAVA ERRADA!
    NAO TERIA QUE SER: omissão de suas responsabilidades...



    Entretanto, podem os servidores ser responsabilizados por omissão em suas responsabilidades gerenciais e de fiscalização
    ALGUÉM PODE ME EXPLICAR!!!



  • Para aqueles que tiveram dúvida no trecho: "...podem os servidores ser responsabilizados...", (SER OU SEREM?)

    Na voz passiva e com os verbos de ligação (SER, ESTAR, FICAR…), o infinitivo PODE OU NÃO vir flexionado.

    Exemplo:
    O TSE liberou todas as parcelas para SER ou SEREM DIVIDIDAS pelos partidos. 
    O porta-voz francês informou as medidas concretas a SER ou SEREM TOMADAS contra o terror.

    As duas tiveram que suar muito para SER ou SEREM as campeãs.
    Elas têm que malhar bastante para FICAR ou FICAREM magrinhas.

  • Minha duvida foi quanto ao ocupem... nao seria ocupam?

  • questão lixo, usa-se vírgulas, após uma vez que-(conjunção). Citado no texto

  • MARIANA WALTER

    O verbo está no subjuntivo, por isso tem que ser "ocupem" e não "ocupam".

    Repare no "que" antes do verbo... É uma marca do subjuntivo!

    ;)

  • Em relação ao "podem os servidores ser..." ,

    O que aconteceu foi apenas um deslocamento do verbo auxilar, pois a frase seria: " os servidores podem ser (...) ", de forma que o "ser" jamais poderia ir para o plural, pois ele é o verbo principal da locução e é o auxiliar que flexiona. 

    Não é isso?

  • Se você omitir as palavras "os servidores" dá para entender melhor pq em locuções verbais o verbo principal fica invariável, logo a construção ficaria horrivel: "podem serem"...


    MANTENHA O FOCO! A NOMEAÇÃO FICOU MAIS PRÓXIMA!

  • QTO À CONCORDÂNCIA VERBAL:

    VERBO ‘SER’:

    TRATA-SE DE VERBO DE LIGAÇÃO.

    REGRA GERAL:

    VERBO ‘SER’ ADMITE CONCORDÂNCIA COM O SUJEITO OU COM O PREDICATIVO DO SUJEITO:

    EX:

    TUDO SÃO FLORES.                                                    SUJEITO + VL + PREDICATIVO DO SUJEITO

  • "Entretanto, podem os servidores ser responsabilizados"

    Estamos diante de uma locução verbal = "Podem ser" - Nesse caso, somente o verbo auxiliar varia já que o sujeito é definido e o verbo esta no modo indicativo)

  • "[...] uma vez que constitui dever de servidores públicos que ocupem cargos de chefia"

    Aqui não seria "ocupam"?

  • Marquei como errado por achar que seria “ocupam” e não “ocupem” Para mim, o texto faz mais sentido usando o “ocupam”.
  • "(...) podem os servidores ser responsabilizados por omissão em suas responsabilidades gerenciais e de fiscalização, uma vez que constitui dever de servidores públicos que ocupem cargos de chefia (...) ATUAREM de forma diligente no exercício de suas atribuições."

    Por que atuarem não estaria corrigindo?


ID
67114
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o trecho do texto adaptado de Maria Rita Kehl (O tempo e o cão: a atualidade das depressões. São Paulo: Boitempo, 2009) em que, na transcrição, foram plenamente atendidas as regras de concordância e regência da norma escrita formal da Língua Portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: AVejamos:A) O sujeito composto ''o tempo vivido E o saber que sustenta os atos significativos da existência'' leva o verbo ''desvalorizam-se'' para o plural. (correto)B)as quais REZAMC)O sujeito do verbo VEM é ''as mesmas inovações tecnológicas''por isso o mesmo deve ficar no plural VÊM. (errada)D) o substantivo e adjetivo de ''o futuro próximo'' devem ficar no singular devido o uso do artigo ''o'' (errada)E) ''um grande número de pessoas LIGADAS entre si'' (errada)UM 2010 REPLETO DE SUCESSO!!!
  • Mas, e a concordância do verbo sustenta? Não deveria estar no plural?
  • Concordo com a colega,,,não deveria ser  sustentam????? os atos significativos da existência????   


    Os atos significativos da existência são sustentados ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,
  • ERREI POR PENSAR QUE SERIA UMA QUESTÃO DE PARALELISMO SINTÁTICO:

    DESVALORIZAM-SE O TEMPO VIVIDO E O SABER.

    O TEMPO VIVIDO E O SABER QUE SUSTENTAM.
  • Nesse caso o verbo sustentar concorda com o verbo substantivado "o saber".

    Coloquem a frase no plural e o objeto no singular que fica fácil de perceber...  "os saberes que sustentam o ato significativo da existência."

    ou no singular que ficaria: "o saber que sustenta os atos significativos da existência"
  • o tempo vivido e o saber que sustenta os atos significativos da existência.

    Eu vejo erro nessa questão... pois o verbo sustentar está com dois sujeitos.

    O TEMPO VIVIDO e o SABER que sustentaM os atos... 


    mesmo que coloque o saber no plural, o tempo vivido será o sujeito da oração.

    Bom, eu vejo isso... 
  • A assertiva "A" está correta sim.

    Na concordância verbal, se o verbo estiver anteposto ao sujeito composto, pode ele concordar com o núcleo mais próximo ou com a totalidade. Nesse caso, o sujeito é composto:

    "o tempo vivido e o saber que sustenta os atos significativos da existência".

    O verbo "desvalorizam-se" concordou com a totalidade, ficando:
                                                                                             
    "desvalorizam-se o tempo vivido e o saber que sustenta os atos significativos da existência".

    O pronome relativo "que" inicia a oração subordinada adjetiva restritiva "que sustenta os atos significativos da existência" e retoma o substantivo anterior, que, no caso, é o verbo substantivado "saber". Nessa oração subordinada, substituindo o pronome "que" pelo verbo substantivado "saber" ficaria assim:

    "o saber sustenta os atos significativos da existência"

    sendo "o saber" o sujeito e "sustenta os atos significativos da existência", o predicado. 

    Pode-se substituir o "que" por "o qual" e suas variações, para confirmar se é pronome relativo iniciando oração adjetiva:

    "desvalorizam-se o tempo vivido e o saber o qual sustenta os atos significativos da existência".

    Isso mostra que essa oração subordinada adjetiva restritiva concorda com o verbo substantivado "o saber" e não com o verbo "desvalorizam-se"

    Bons estudos




  • Alguém poderia esplica por que "às quais" fica no plural !?
  • RESPONDENDO DÚVIDA DO COLEGA,
    "às quais" se refere à "ideologias da produtividade" e não somente "produtividade".

  • Valeu Marcelão pela ajuda!!!Deus abençoe...
  • Gabarito da questão está errado. O correto é letra A. Na prova a alternativa "C" é a "A" aqui do site. 
  • Erro da A: o correto é vêm e não vem, pois se refere a "mesmas inovações tecnológicas"

  • Acredito que o erro na alternativa "a" consiste na ausência do acento:

    Paradoxalmente, as mesmas inovações tecnológicas destinadas a nos poupar o tempo de certas tarefas manuais e aumentar o tempo ocioso vêm produzindo um sentimento crescente de encurtamento à temporalidade. Tal sentimento talvez esteja relacionado com o encolhimento da duração.


  • Alternativa A - o "erro" talvez esteja no assento. vem - vêm

ID
67117
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que o trecho do texto de Emir Sader (A nova toupeira: os caminhos da esquerda latino-americana) foi transcrito com correção gramatical.

Alternativas
Comentários
  • Para mim, na parte "É no confronto com aqueles" da letra A há um erro pois deveria ser aquele.
  • a) Errada ! Atualmente, as alternativas de CONTRAPOSIÇÃO À HEGEMONIA enfrentam os dois pilares centrais do sistema dominante: o modelo neoliberal e a hegemonia imperial estadunidense. É no confronto com aqueles que se tem de medir o processo de construção de "outro mundo possível", para se analisar seus avanços, revezes, obstáculos e perspectivas. b) Errada ! De certa maneira, pode-se resumir os eixos que articulam o poder atual no mundo A PARTIR de três grandes monopólios: o das armas, o do dinheiro e o da palavra. O primeiro reflete a política de militarização dos confl itos, em que os Estados Unidos acreditam dispor de superioridade inquestionável. c) Correta ! O segundo retrata a política neoliberal de mercantilização de todas as relações sociais e dos recursos naturais, que tem buscado produzir um mundo em que tudo tem preço, tudo se vende, tudo se compra e cuja utopia são os grandes centros de compras. d) Errada ! O terceiro trata-se do monopólio da mídia privada no processo - profundamente seletivo e antidemocrático - de formação da opinião pública. Palco inicial da implantação do modelo neoliberal e sua vítima privilegiada, a América Latina passa por uma espécie de ressaca do neoliberalismo, com governos que rompem com o modelo e com outros que buscam readequações que LHES permitam não sucumbir com ele. e) Errada ! A região tem-se mostrado REFRATÁRIA À POLÍTICA de guerra infinita promovida pelos Estados Unidos. Internamente, a Colômbia, epicentro regional da política estadunidense, permanece isolada. No entanto, em seu conjunto, a América Latina produziu espaços de autonomia relativa no tocante a hegemonia econômica e política dos Estados Unidos, o que a torna o elo mais frágil da cadeia neoliberal no século XXI.
  • a contraposição à hegemonia

    b a partir

    c refratária à

    d que lhes

  • d) O terceiro TRATA-SE do monopólio... (errado)

        O terceiro TRATA do monopólio (Certo)

     

    "se" é indice de indeterminaçao do sujeito. Neste caso, o sujeito está expresso " o terceiro"


ID
67453
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo.


Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo. O tema espinhoso da conferência de dezembro em Copenhague será a redução de emissões __1__ desmatamento e degradação de florestas, conhecida como Redd (ao apodrecer ou queimar, a madeira lança CO2 no ar). Redd é uma maneira barata de reduzir emissões, __2__ restringe só atividades predatórias, como a pecuária extensiva de baixa rentabilidade. O Brasil poderia obter bons recursos no mercado mundial de carbono, pois vem reduzindo o desflorestamento. Brasília, contudo, aceita apenas doações voluntárias __3__ compensação pelo desmatamento evitado. Resiste __4__ converter o ativo em créditos negociáveis, argumentando que países ricos se safariam de suas obrigações pagando pouco pelo “direito de poluir” (créditos de carbono Redd que inundariam o mercado). Para impedir o desvio, bastaria acordar um teto para os créditos Redd. Por exemplo, 10% do total de reduções. Para usufruir desse mercado, o Brasil precisaria recalcular quanto produz, hoje, de poluição __5__ desmatamento.
(Folha de S. Paulo, Editorial, 31/8/2009)

Alternativas
Comentários
  • Analisando o item 1 já podemos chegar na resposta da questão:"a reduação de emissões ___ desmatamento e degradação de florestas".Note que desmatamento e degradação estão em paralelismo sintático, e se não ha artigo em degradação, também não ha em desmatamento. Portanto já eliminamos as letras A, C e E. A letra D serviria se os termos estivessem no plural: "a reduação de emissões EM desmatamentos e degradações de florestas".Sobra a letra B, que é o gabarito !!
  • Outra maneira seria resolvendo apenas o item 4, referente à crase: "Resiste a converter o ativo...". Sabemos que não há crase antes de verbos, logo, letra B é a correta, uma vez q as outras opções não encaixam corretamente.

  • B) POR, POIS, COMO, A, COM O.

    Correta letra B
    Bons Estudos !!!
  • Essa questão dá para resolver só pelo último termo: COM O . Nenhuma das outras alternativas cabe no contexto da frase.
  • Também só consegui resolver a questão com o ultimo termo... COM O

  • Eu também, na 2 pensei que colocaria embora, mas cheguei na 5 e marquei a certa.

  • HAaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa questão enrolou muito... é isso que temos que fazer pra ganhar 20 mil no Brasil? Parece divertido! O problema é o tempo.

     

     

  • 1-por 2-pois 3-como 4-a 5-com o


ID
67459
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos a seguir constituem um texto adaptado de Valor Econômico. Assinale a opção que apresenta erro de sintaxe.

Alternativas
Comentários
  • Faltou crase na letra E:e) soma-se à instabilidade econômica os princípios de instabilidade política em boa parte do planeta, fruto de uma situação que tem tudo para se tornar explosiva. A alta dos preços dos alimentos é forte e disseminada à ponto de elevar os índices de inflação em todo o mundo.
  • NA LETRA "e" Não deve ocorrer crase diante da palavra "ponto". Professor andremartins@yahoo.com
  • Na verdade...devemos somar os comentários dos dois colegas abaixo.A alternativa "e" está errada pelos DOIS motivos citados: * Falta do acento grave em "À instrabilidade econômica...soma-se..."; * Uso equivocado do acento grave em "...a ponto de elevar...".É isso!Um abraço.
  • Alternativa E) podemos observar o uso indiscriminado da crase, onde deveria ter não a tem e onde não deveria ela aparece. Observemos como a crase cria toda uma circunstância, que no caso adverbial.Vejamos: para que a frase tivesse algum sentido, deveria estar da seguinte forma:Soma-se À instabilidade econômica criada com a crise das hipotecas nos EUA agora princípios de instabilidade política em boa parte do planeta, fruto de uma situação que tem tudo para se tornar explosiva. A alta dos preços dos alimentos é forte e disseminada A ponto de elevar os índices de inflação em todo o mundo.
  • AMIGOS...

    Se me permitem um comentario.... instabilidade e' um substantivo abstrato.... E nao pede uso de crase... nem opcional, nem obrigatorio... portanto fico com o comentario do colega professor... sobrou crase em "`a ponto". Para mim este constitui-se no unico erro da frase.

    Resposta LETRA E
    Bons Estudos
  • Galera, existem dois erros na questão, como já apontados pelo colega abaixo. 

    A frase está invertida por isso à instabilidade leva crase, veja:

    Soma-se algo a alguma coisa certo?

    LOgo a frase escrita sem inversão é:

    Soma-se agora princípios de instabilidade política em boa parte do planeta, + parte que serve para nos confundir, à instabilidade econômica (...)

    Soma-se princípios de instabilidade política à instabilidade econômica.

    Ficou claro?


    e) A instabilidade econômica criada com a crise das hipotecas nos EUA soma-se agora princípios de instabilidade política em boa parte do planeta, fruto de uma situação que tem tudo para se tornar explosiva. A alta dos preços dos alimentos é forte e disseminada à ponto de elevar os índices de inflação em todo o mundo.

     

  • Colegas,é pedido o erro de sintaxe e não de gramática.Devemos analizar o "relacionamento" entre as idéias nas proposições e das proposições no período.Observem que a opção "e" se  mostra confusa, não demonstrando coerência no desenvolvimento  de uma idéia-ou argumento- de forma linear.Exemplo,da crise das hipotecas "soma-se" (?) princípios de instabilidade política,situação explosiva,alta dos preços dos alimentos e inflação mundial.Não há um desenvolvimento razoável das causas e efeitos dos acontecimentos e previsões,havendo,portanto, erro de sintaxe.
  • Eu reescreveria o primeiro período desse trecho de duas formas:

    1. A instabilidade econômica criada com a crise das hipotecas nos EUA soma-se agora A princípios de instabilidade política em boa parte do planeta, fruto de uma situação que tem tudo para se tornar explosiva. 

    2. À instabilidade econômica criada com a crise das hipotecas nos EUA, SOMAM-SE agora princípios de instabilidade política em boa parte do planeta, fruto de uma situação que tem tudo para se tornar explosiva. 

    O segundo período está incorreto pela presença de crase antes do substantivo masculino PONTO.


ID
67462
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo constituem um texto adaptado do Editorial do jornal Folha de S. Paulo, de 20/8/2009. Assinale a opção em que o segmento está gramaticalmente correto.

Alternativas
Comentários
  • a) "...SEJA no plano internacional, SEJA no ambiente doméstico...";b) "...a modificação radical ERA ALARDEADA...";c) correta !d) "...surgem indícios prometendo elevada rentabilidade" (SEM VÍGULA antes de prometendo);e) "...A ausência de regulamentação É AINDA MAIS PREOCUPANTE...";Gabarito C.
  • Só discordo do colega quanto a resoluçao da letra "d" .Acredito que o erro esteja na crase antes de clientes . "...à clienteS..." . NUNCA SE USA CRASE QUANDO O A APARECER SEM O S ANTES DE PALAVRA NO PLURAL.
  • Entendo que, na letra D, prevalece o masculino para o termo clientes. Assim ficaria correto: aos clientes, ou a clientes, sem a possibilidade do uso da crase. Vejam que os altíssimos riscos não podem ser - somente - das pessoas do sexo feminino.
  • Em  "A economia mundial registra, nas últimas semanas, sinais de recuperação," o verbo não deveria está no passado?
  • não sei se deveria ESTAR...

  • A letra C está correta mesmo com o verbo "registra" no presente. Entre as várias características do tempo presente essa é uma que se destaca, pois o tempo presente marca uma ação habitual, ou seja, que se repete, sem estar empregada com o tempo do agora. Este tempo informa uma ação que sempre é repetida, usual, e que não necessariamente está sendo realizada no momento atual.

  • DÚVIDA NA LETRA C:

    "A economia mundial registra, nas últimas semanas, sinais de recuperação, ainda que lenta.

    Lenta não deveria concordar com sinais de recuperação? O núcleo não é sinais? Não deveria ser lentos?

  • Sobre a letra C: "A economia mundial registra, nas últimas semanas, sinais de recuperação, ainda que lenta. "

    O adjetivo "lenta":

    1) Poderia se referir ao termo "sinais de recuperação", que tornaria errada a concordância;

    2) Não poderia se referir ao verbo registra, pois estaria o modificando, sendo necessário o adjetivo "lentamente";

    3) Poderia concordar com "economia mundial". Este é o caso da questão! Vamos inverter a ordem das frases para deixar mais claro: "A economia mundial, ainda que lenta, registra, nas últimas semanas, sinais de recuperação". Correto!

    Ja o tempo verbal de "registra" considero como correto, uma vez que dá ideia de registrar hoje algo que aconteceu no passado.

    Bons estudos!

  • sobre a letra C

    A recuperação é lenta. Está correto.


ID
67465
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo constituem um texto adaptado do Editorial do jornal O Globo, de 26/8/2009. Assinale a opção em que o segmento está gramaticalmente correto.

Alternativas
Comentários
  • a) "JUNTAM-SE notícias apavorantes";b) "5 graus ACIMA do normal";c) "a temperatura BATEU recorde";d) correta !e) "o setor privado SE mobiliza".Gabarito D.
  • Seguem comentários sobre cada uma delas: a) Quando se trata de enfrentar a ameaça das mudanças climáticas à Humanidade, junta-se notícias apavorantes, desempenho pífio da maioria dos países e pequenos avanços, configurando um quadro de urgência e de angústia. Em “junta-se” , o pronome é apassivador, portanto deveria concordar com o sujeito paciente da voz passiva sintética. b) No Ártico, a temperatura da água está quase 5 graus em cima do normal.Todas as expectativas convergem para a Conferência sobre Mudança Climática da ONU, em dezembro, em Copenhague, na Dinamarca. O correto seria usar o termo “acima”, pois o uso da preposição “em” remete a uma ideia de inadequada para o contexto. c) Uma coisa é ter noção de que a temperatura dos oceanos está subindo. Outra é ficar sabendo, pelo Centro Nacional de Dados Climáticos, dos EUA, que a temperatura média dos oceanos em julho - 17 graus - bateram recorde em 130 anos de monitoramento. O sujeito do verbo bater é “ a temperatura média”. Dessa forma, o verbo deveria estar no singular. d) Uma coisa é o mundo ser informado de que as geleiras estão se derretendo num ritmo assustador. Outra coisa é tomar conhecimento da primeira estação de esqui do mundo a sucumbir ao aquecimento global: o Glaciar Chacaltaya, na Bolívia, importante contribuinte da bacia que abastece de água La Paz. Correta. e) Até lá, é preciso que cada um faça mais que sua parte. No Brasil, o setor privado lhe mobiliza e empresários se comprometeram, no encontro "Brasil e as mudanças climáticas", a publicar anualmente o inventário de suas empresas das emissões de gases que provocam efeito estufa e as ações adotadas para reduzi-las. O verbo mobilizar não exige o uso de “lhe”, por ser VTD. Espero ter ajudado. Alexandre
  • Uma coisa me deixou intrigada com a D: o artigo "o" anteposto a "Glaciar Chacaltaya".
    Digo isso, pois, havia entendido que "Glaciar Chacaltaya" refere-se à "primeira estação de esqui do mundo a sucumbir...". Até por causa dos dois pontos logo em seguida, que é pontuação utilizada para aposto - dar nome.
    Assim, se isso procede, para mim mais certo seria " Outra coisa é tomar conhecimento da primeira estação de esqui do mundo a sucumbir ao aquecimento global: a Glaciar Chacaltaya, na Bolívia..." - e não "O Glaciar Cha..."

    Alguém sabe se esse meu pensamento procede? 
    E se não for pedir demais, caso poste resposta aqui sobre essa minha dúvida, avise-me também em minha página de recados para que eu possa ver a explicação.

    Obrigada!
  • Oi Yara,
    Realmente causa um pouco de dúvida esse item, contudo GLACIAR é um substantivo.
    Ele é sinônimo de Geleira.
    Então, quando ele fala em " o Glaciar Chacaltaya" é uma geleira com esse nome e portanto deve vir no masculino definido.

    Espero ter ajudado.
    Grande abraço.


  • Na alternativa a) o texto "a ameaça das mudanças climáticas à Humanidade", não seria sem crase, já que o verbo ameaçar é VTD e portanto não pede preposição?

  • Eu AMEAÇO ele. (verbo transitivo DIRETO)


    A bomba nuclear representa uma AMEAÇA para a humanidade. (ACREDITO QUE ESTE FOI O SENTIDO DO TEXTO)


ID
67468
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo constituem um texto adaptado do Editorial do jornal Valor Econômico de 1/9/2009. Assinale a opção em que o segmento apresenta erro gramatical.

Alternativas
Comentários
  • amigos, estou com uma dúvida...não sei se é paranóia..mas..nesta prova de AFRFB errei esta questão e a de número 9..na letra A , é correta a expresão ..."22 grandes empresas"???22 (vinte e dois)grandes empresas?? isto está correto?uma coisa é dizer vinte e duas grandes empresas..outra é 22 grandes empresas..ou está implícito que 22 neste caso significa vinte e duas?
  • Caro Hugo,Como você leria a frase: "Estavam presentes 2 meninos e 2 meninas."?Bons estudos!!!
  • tornar - nesse caso é um verbo transitivo direto. O pronome lhe não pode ser usado nesta construção. O correto é "torna a redução mensurável- Torná-la mensurável" e não tornar-lhe como foi colocado na alternativa B
  • Hugo, nesse caso, acredito que se deve subentender "vinte e duas".  Mas a questão acabou ficando relativamente fácil, devido ao evidente erro da B.  Bons estudos !

  • Letra B)

    O verbo tornar é pronominal, transitivo direto predicativo e bitransitivo Alterar, modificar ou passar a possuir uma nova condição, estado: ele se tornou médico; a mãe tornou a filha escritora. ... E verbo transitivo indireto Voltar, regressar a um estado anterior: preferia tornar à minha juventude. O verbo nesse caso não significa regressar, mas sim, alterar, passar a uma condição de ser mensurável. Logo, objeto Direto!

    O lhe é Objeto Indireto

    Para que o pronome oblíquo LHE seja objeto indireto é necessário que ele esteja ligado a um verbo, tal verbo deve ser transitivo indireto - precisa de um complemento com preposição. Nesse caso, a preposição se faz ao substituir o LHE por "a ele". Não pode ser usado com verbo TRANSITIVO DIRETO!


ID
67471
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos a seguir constituem um texto adaptado do Editorial de O Estado de S. Paulo, de 30/8/2009. Assinale a opção em que o segmento apresenta erro gramatical.

Alternativas
Comentários
  • d) Nela, o IBGE comparou os dados de 2003 com os de 2007, período em que a massa salarial paga pelas empresas pesquisadas evoluíram(EVOLUIU) de R$ 61 bilhões para R$ 106,8 bilhões.

    O sujeito massa salarial concorda com EVOLUIU  e não no plural como está na alternativa.


  • Fiquei na dúvida na letra E, porque achei que deveria ter paralelismo sintático na enumeração: " - caso dos serviços financeiros..., das atividades imobiliárias ..., dos serviços de informação e dos serviços ..."
  • Alexandre, eu também sempre "encucava" com a necessidade de paralelismo, até que um dia um Professor de Gramática me convenceu de que o paralelismo não é obrigatório, ao ponto de sua ausência caracterizar um erro gramatical. 
    Agora, isso só vale para as questões de múltipla escolha (ou de CERTO E ERRADO). Nas provas discursivas e/ou redação, a falta de paralelismo pode sim ser contabilizada como erro gramatical pela banca.
  • Pois é Yara...

    Também tenho feito algumas questões que eles não têm considerado erro gramatical, já o CESPE parece cobrar como obrigatório.

    Como você disse, nas discursivas é mais complexo.

    Obrigado pela dica.

    Grande abraço.
  • Gente, não sei se estou ficando doida, mas os verbos somar e apresentar não deveriam estar no mesmo tempo verbal??  ( letra e )


ID
67474
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos a seguir constituem um texto adaptado de Valor Econômico. Assinale a opção que apresenta erro gramatical.

Alternativas
Comentários
  • E) O único argumento a favor do etanol de milho não é econômico, e, sim, político. O governo Bush incentivou- os por não querer mais depender do petróleo do explosivo Oriente Médio, E NEM TEREM(ERRO DE CONCORDÂNCIA NOMINAL) o fornecimento de combustíveis alternativos nas mãos de países que não sejam inteiramente confi áveis para os EUA.
  • e) dois erros: "O governo Bush INCENTIVOU-O" e "e nem TER".
  • Respota é a letra E porque: O governo Bush incentivou- os por não querer mais depender...,e nem terem (e nem ter) o fornecimento de combustíveis alternativos nas mãos de países que não sejam inteiramente confi áveis para os EUA.
  • Na alternativa E, no trecho "não é econômico, e, sim, político" o emprego das vírgulas está correto?
  • Em relação à pergunta do Adriano, acredito que a construção "... não é economico, e , sim, político." está correta.
    A construção tem um valor adversativo, mas o escritor optou por colocar uma forma pouco usual.
    Assim a vírgula depois de economico é por conta da expressão adversativa que irá sucedê-la.
    As outras vírgulas são para isolar o advérbio "sim". Criando dessa forma, um valor adversativo na construção.

    Espero ter ajudado.


  • gasta-se quase tanta energia suja para produzi-lo que as vantagens praticamente desaparecem.


    Está certo isso??? GASTA-SE QUASE TANTA ENERGIA??

  • Fred Silva, seu questionamento é o mesmo que o meu.


ID
68017
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Casa da Moeda
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NÃO deve receber acento grave o a(s) da opção

Alternativas
Comentários
  • Refere-se a informações retiradas da Internet.Embora o refere-se exija complemento "a", não há concordância entre "a" e "informações" quanto ao numero.
  • Não se usa crase se a preposicao estiver no singular e for seguida de palavras no plural, mesmo que femininas.
  • questão tranquilinha para advogado eim...A) Devio AO relatório de que...(há crase)B) A medida que ( locução)C) a no singuçar e informaçoes no plural( não há crase)d) à esperda de ( locução)e) às vezes(lucução)
  • GABARITO C

    não se usa crase, onde o "a" está no singular, e a palavra está no plural.

    Bons Estudos !!
    Pedro.

  • Não precisa decorar! Basta entender o que é a crase.

    "c) Refere-se a informações retiradas da Internet."

    Para ter a crase, precisamos do encontro de dois "a".

    O verbo "referir-se" na opção (C) é VTI, exigindo a presença da preposição para se ligar ao seu OI. "refere-se a..."

    Já temos a preposição "a".

    "informações" é um substantivo feminino plural. Se tivesse artigo definido ele obrigatoriamente deve concordar em gênero/número com o substantivo. Logo só poderia ser o "as".

    Mas a frase não é "(...) as informações retiradas (...)" e sim "(...) a informações retiradas (...)".

    Logo esse "a" é apenas preposição.

    Se fosse "(...) às informações retiradas (...)" teríamos crase, por causa da preposição "a" e o artigo definido "as".
  • Casos proibidos de crase:
    a - singular  diante de palavra no plural.
  • Só haverá crase antes de palavras no plural quando o termo anterior também estiver. Na letra C, "a" (no singular) acompanha uma palavra no plural "informações". Portanto, não se usa crase.


  •  
    Fonte: http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br
  • na letra C quem solicita o A é o verbo  refere-se,por isso o não leva acento,pelo  fato da palavra informações estar no plural e não ser antecedida do artigo as no plural.

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
68104
Banca
CESGRANRIO
Órgão
TermoMacaé
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A corrida dos atletas em busca de medalhas deu ____ todas as pessoas muita emoção. ____ muito tempo, eles se referem ____ prova que foi ganha na Itália como ____ mais difícil.

Assinale a opção que preenche adequadamente as lacunas do texto acima.

Alternativas
Comentários
  • crase: preposição A + A artigo1. deu a + x ("todas" não pede artigo)2. HÁ muito tempo... (há - verbo haver) Não pode ser crase foi não há verbo antecedente pedindo a preposição.3. referem a + a prova ("prova" pede artigo)se iniciar uma frase: A prova foi domingo. Não pode ser escrito: Prova foi domingo -> fica sem sentido.4. como - não é verbo, não pede preposiçãoa mais difícil -> comparação, o A é normal, sem crase.
  • 1. Substituindo a oração por "..medalhas deu ____ todos OS RAPAZES muita emoção." fica nítido que a opção correta é "deu a todos os rapazes" (e não "deu aos todos os rapazes"), logo, para o exercícios, temos "deu a todas as pessoas".2. ____ muito tempo, eles se referem ____ prova que FOI GANHA na Itália. "Foi ganha" denuncia que muito tempo se refere a tempo passado, logo é correto dizer "há muito tempo".3. Substituindo a sentença por "eles se referem ____ teste", vemos que completa corretamente a sentença "eles se referem aos testes", logo, para o feminino, o correto é "eles se referem à prova".4. Novamente substituindo "prova" por "teste" obtemos "teste que foi ganho na Itália como O mais difícil."(e não "aos mais difícil"), logo, para o feminino "prova que foi ganha na Itália como a mais difícil."
  • Ñ entendo o pq de tanta enrolação.

    só pra dizer: antes pronome indefinido nao tem crase.

    Há representa tempo passado.


    Só por isso já daria pra responder a questão.
  • há alguns pronomes indefinidos que aceitam artigo (femininos), então aceitam crase, por exemplo: mesmas, outras, diversas
  • Caro colega, o que alessandra falou faz sentido, queira explicar-se melhor para analisarmos seu argumento
  • Material do Ponto:

     
    PROF. CLAUDIA KOZLOWSKI
    Não se usa crase antes de pronomes em geral, com exceção dos pronomes possessivos e de alguns poucos pronomes indefinidos (mesmas, outras).
     
     
    PROF. JÚNIA ANDRADE
    Observação: alguns pronomes indefinidos costumam vir com artigo, por isso podem solicitar crase, é o caso de outra, várias, muitas e demais.
     
    Ex.:
    Fez o convite à outra.
    Fez o convite às várias (muitas) pessoas que participaram da reunião.
    Fez o convite às demais mulheres que não foram.
  • Marcelo,
     
    consultei os três sites acima e todos citam a regra geral: não se usa crase antes de pronome indefinido, e todos eles mostram poucos exemplos, não aparecendo nenhum com mesmas, outras, várias ou demais.
     
    O conteúdo deles é muito genérico, mas o mais marcante é que nenhum deles é voltado para concursos.
     
    o http://www.brasilescola.com/gramatica/quando-nao-usar-crase.htm até cita:
    “3. Diante de nomes de cidades: 
    a) Chegou a Belo Horizonte em segurança. 
    b) Quem tem boca, vai a Roma. 
    c) Foi a Vitória conhecer o mar. 
    Detalhe importante: Quando especificar a cidade, coloque a crase: Irei à Veneza dos apaixonados. Refiro-me à Inglaterra do século XVIII.”
     
    Sendo que sabemos que algumas cidades pedem artigo, consequentemente, crase:
    Foi à Bahia, à França, à Argentina... 
     
    Essas suas fontes são boas para menino fazer pesquisa de escola.
     
     
    Ainda tá na dúvida, faz oração para ver se aparece artigo:
    As mesmas meninas foram e voltaram.
    As outras pessoas da sala estão quietas.
    As várias corujas foram juntas.
    As demais questões foram fáceis.
     
    Agora, tenta fazer com os outros pronomes indefinidos:
    As algumas semanas...
    A certa meninas...
    As todas cegonhas...
    A qualquer revista...
     
     
     
    Todo concurseiro sabe que o estudo para concurso é atípico a qualquer outro estudo; que as bancas buscam a exceção da exceção para pegar a gente; e que tem que estudar com material voltado para concurso.
  • Também fico prostituta da vida com isso!
    Infelizmente, as bancas, ainda, fazem o que querem com a gente!
  • obs.: meus comentários acima, que agora parecem vagos e deslocados, foram respostas a outros comentários, de outro membro que os excluiu posteriormente. Somente não irei excluí-los também pq são de fontes confiáveis e serão válidos para nosso aprendizado.

    abraços,
  • Por que decorar tanta regra? "antes pronome indefinido nao tem crase." Aí depois decora as exceções a esta regra.

    Por exemplo, para saber se o pronome indefinido aceita artigo, basta iniciar uma frase com ele utilizando o artigo definido feminino antes dele! Se você conseguir, o termo aceita o artigo. Caso contrário, não.

    Exemplo:

    "A ninguém me ama!" - Errado.
    "Ninguém me ama!" - OK.
    Logo, antes do pronome indefinido NINGUÉM não há crase porque ele não aceita artigo definido feminino.

    "As outras pessoas chegaram... - OK
    "Outras pessoas chegaram..." - OK
    Logo, antes do pronome indefinido OUTRAS pode haver crase porque ele aceita artigo definido feminino.

    vamukevamu!
    []s
  • A corrida dos atletas em busca de medalhas deu ____ todas as pessoas muita emoção. ____ muito tempo, eles se referem ____ prova que foi ganha na Itália como ____ mais difícil. Assinale a opção que preenche adequadamente as lacunas do texto acima.

    1º caso - Não existe crase singular + plural;
    2º caso - significa tempo passado e a significa tempo futura;
    3º caso - "eles se referem ______" verbo referir, quem refere se refere a alguma coisa, então o verbo necessita do termo e prova é um termo feminino, então ocorre crase. Substituam prova por um nome masculino "termo", por exemplo, ficaria assim: "eles se referem ao termo ganho na Itália". Quando substitui por um nome masculino, se ocorrer "ao" tem crase ou caso ocorre somente "o" não há crase
    4º caso - igual ao 1º caso

    bons estudos
     
  • I -  Não Ocorre Crase antes de Pronome Indefino (todas) e além do mais não Ocorre crase se o (a) a ser craseado estiver no singular e a palavra após estiver no plural.
    II - deve ser usado sempre que a referencia for o tempo passado (Há muito tempo).
    III - Substituindo a palavra prova por treino fica: eles se referem ao treino que foi ganho na Itália, logo se com a substituição ocorreu a preposição (a) + artigo masculino (o) = ao, na frase em questão também ocorrerá crase. (à prova).
    IV - Substituindo toda a palavra (eles se referem a prova que foi ganha na Itália como a mais difícil) por ( eles se referem ao treino que foi ganho na Itália como o mais difícil) Não há Ocorrência de Crase.

    Detalhes:
    Sabendo o primeiro quisito você já eliminária as letras a); c) e d) aumentando assim suas chances de acertar a questão para 50%, pois restariam apenas as letras b) e e). Sabendo o segundo quisito você acertaria a questão; já que o terceiro e quarto quisito são iguais para ambas as letras.

    RESPOSTA LETRA E.
  • Para não zerar 

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
68461
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo compõem parte de um texto adaptado do
editorial de Valor Econômico de 3/10/2007. Julgue-os quanto a
aspectos gramaticais.

Ao longo da última década, o Brasil alcançou uma formidável conquista na direção da universalização do ensino básico, segundo os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Alternativas
Comentários
  • Alguem encontrou o erro dessa questão? Para mim está tudo ok!
  • Pessoal, não quero entrar na questão dos "domicílios", mas o erro que eu achei no texto foi de concordância.Segundo os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios DIVULGADOS pelo Instituto...Também me pergunto: O que a vírgula faz depois de "Domicílios"??Pois o que são DIVULGADOS são os NÚMEROS.
  • Não há nada de errado com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.Poderia ser amostra de domicílios, de gafanhotos, de cabritos ou de qualquer outra coisa que se quisesse "identificar dados de uma parte, representando esta, um todo". Para quem não conhece, esta é a famosa PNAD. Sugiro fazer uma busca no google e se informar.O erro é de concordância, conforme já apontado pelos colegas.
  •  O erro da questão dar-se no primeiro período.

     Depois da palavra conquista(primeiro período do texto)caberia uma vírgula separando o termo (...),na direção da universalização do ensino básico,(...)que é o aposto da palavra conquista.

  • Amigos, vou tentar ajudar novamente ok?

    Ao longo da última década, o Brasil alcançou uma formidável conquista na direção da universalização do ensino básico, segundo os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

    O erro ai foi porque a pesquisa que foi divulgada e nao o Insituto Brasileiro de Pesquisas

    vejam bem: Procurem o sujeito de divulgar, perguntem ao verbo

    quem foi divulgado?
    O instituto de pesquisas

    ou

    quem foi divulgada?
    A pesquisa.

    Portanto verbo concorda com o nucleo do seu sujeito. Pesquisa

    Ao longo da última década, o Brasil alcançou uma formidável conquista na direção da universalização do ensino básico, segundo os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

    Saudacoes

    e BOns Estudos
     

  • ...Segundo os números da pesquisa nacional por amostras de domicílios divulgados pelo IBGE.
    O sujeito nao pode ser pesquisa, uma vez que não existe sujeito preposicionado.
    O erro é de concordância e vírgula indevida.
    =D Bons estudos!

  • Ao longo da última década, o Brasil alcançou uma formidável conquista na direção da universalização do ensino básico, segundo os números (núcleo do sujeito) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (não pode ser núcleo do sujeito pois está preposicionado) , (vírgula: não se separa sujeito e verbo) divulgado (deve concordar com o núcleo do sujeito: "números") pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.



    "... segundo os números da PNAD divulgados pelo IBGE." (CORRETO)

  • Ao longo da última década, o Brasil alcançou uma formidável conquista na direção da universalização do ensino básico, segundo os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

     

    quem alcançou uma formidável conquista na direção da universalização do ensino básico o Brasil

    o que foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticaos números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

  • Divulgado refere-se aos números, logo deveria está no plural

    E quando eu me refiro a pesquisa ocorre erro no gênero.

  • Ai você acerta a questão e vem pros comentários e vê que apesar de ter acertado não tem nada a ver com o que você pensou... XD

    Preciso resolver mais questões de português apesar de estar acertando kkk


ID
68464
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo compõem parte de um texto adaptado do
editorial de Valor Econômico de 3/10/2007. Julgue-os quanto a
aspectos gramaticais.

Os números apresentados pelo IBGE, no entanto, mostram a outra face da moeda, além do louvável fato de que o país, hoje, consegue manter no ensino fundamental 97,6% da população na faixa etária de 7 a 14 anos.

Alternativas
Comentários
  • errei achando que havia crase "de 7 a 14 anos". não há:CRASE: PROMOÇÃO DE SEGUNDA À SEXTA ou DE SEGUNDA A SEXTA? Só há crase na correlação “de... a...” quando a preposição “de” aparece combinada com artigo, como em “da 1.ª à 4.ª série”. De outra forma, nada de crase.Como reforço, leia as frases abaixo, que deixam claro quando há ou não crase em “de... a...”."Leio de cinco a dez páginas por dia." (= de ... a ..., SEM CRASE)"O aumento será de 2% a 5%." (= de ... a ..., SEM CRASE)"Leia da página 5 à 10." (= da ... à ..., COM CRASE)"Ficou conosco de janeiro a dezembro." (= de ... a ..., SEM CRASE)"Ficou conosco do meio-dia à meia-noite." (= do ... à ..., COM CRASE)"O congresso vai de cinco a quinze de janeiro." (= de ... a ..., SEM CRASE)"O torneio vai da próxima segunda à sexta-feira." (= da ... à ..., COM CRASE)“Promoção de segunda a sexta-feira.” (= de... a..., SEM CRASE)http://portuguesnarede.blogspot.com/2008/02/crase-2-promoo-de-segunda-sexta-ou-de.html
  • Ótima colocação Kely.


ID
68467
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo compõem parte de um texto adaptado do
editorial de Valor Econômico de 3/10/2007. Julgue-os quanto a
aspectos gramaticais.

Os números do IBGE refletem, também o preço pago por essa universalização, que foi o comprometimento da qualidade do ensino ao longo da década passada e a grande deficiência das políticas dirigidas aos jovens de 15 anos ou mais.

Alternativas
Comentários
  • colegas,Creio que a palavra 'também' deveria estar entre vírgulas.Corrijam-me, por favor, caso não o seja.:)
  • Crix, "também" deveria estar entre vírgulas ou sem vírgula alguma. Nesse caso é opcional. Entretanto, caso use a primeira vírgula, a segunda é obrigatória.Os números do IBGE refletem, também, o preço pago por essa universalização...OUOs números do IBGE refletem também o preço pago por essa universalização...
  • Os números do IBGE refletem, também o preço pago por essa universalização, que foi o comprometimento da qualidade do ensino ao longo da década passada e a grande deficiência das políticas dirigidas aos jovens de 15 anos ou mais.


    Acredito que o erro foi a separação do complemento verbal.
    Não poderia haver a vírgula depois de reletem.
    Acredito 

  • Amigos Vou tentar ajudar ok?

    Os números do IBGE refletem, também o preço pago por essa universalização

    1.5 – NÃO SEPARE O VERBO DE SEUS COMPLEMENTOS
    Alguns verbos pedem complementos para que seu significado fique completo.

    Se esse complemento se ligar ao verbo diretamente, sem uso da preposição, será chamado de objeto direto. Caso o verbo exija o uso da preposição para se ligar ao complemento, esse complemento será chamado de objeto indireto.

    O complemento não deve ser separado por vírgula do verbo porque completa seu sentido:
    Joana vendeu sua casa.

    Verbo: vendeu - Complemento Verbal: sua casa

     Assim estariam corretas esss duas modalidades:

    Os números do IBGE refletem também o preço pago por essa universalização

    ou

    Os números do IBGE refletem ,também , o preço pago por essa universalização

    Pois ai no segundo caso a funcao sintatica de "tambem" mudaria para aposto explciativo, nesse caso sendo nao so' permitdo como obrigatorio o uso da virgula para destaca-lo.

    http://cesinha27a.wordpress.com/2011/05/15/saiba-quando-evitar-a-virgula/

    Espero que tenha ajudado

    e bons estudos
  • Os números do IBGE refletem, também o preço pago por essa universalização ( , ) erro 1 que foi o comprometimento da qualidade do ensino ( , ) ao longo da década passada ( , ) erro 2 e a grande deficiência das políticas dirigidas aos jovens de 15 anos ou mais.

  • houve um truncamento sintático no final do período, além da falta de vírgula.

  • Também ou está entre vírgulas ou não tem vírgulas, não existe "meio termo" - "1 vírgula só"

  •  esse "tambem" derruba tudo logo de cara

  • NÃO há obrigatoriedade de isolamento da palavra também entre vírgulas , porém não pode-se separar verbo do seu complemento como foi feito na assertiva

  • UM ERRO CLASSICO DE PONTUAÇÃO