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Prova FCC - 2009 - TJ-PA - Analista Judiciário - Análise de Sistema (Suporte)


ID
37705
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

Liberdade minha, liberdade tua
     Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro". Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.

    Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?

     Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva - lei do instinto mais primitivo - tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

                                                                                                                          (Valdeci Aguirra, inédito)




Os dois casos de emprego de reticências, no primeiro parágrafo, têm em comum o fato de servirem a um enunciado

Alternativas
Comentários
  • FCC = Faz Candidato Chutar.
  • Adolescentes não costumam
    prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...)
    liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável.

    A minha é se referindo a sua liberdade sendo ameaçada pelo limite dos outros.

    "Mas
    eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma
    frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando
    ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... "

    Esse "a" referencia a "tal liberdade" que agora é invocada em prol de seu interesse.


    Se trata de uma ironia pois faz a conexão entre duas situações onde a liberdade é levada em consideração, em proporções diferencadas, visando o  melhor interesse do adolescente. Fala do jogo que os adolescentes fazem com a liberdade, se for pra favorecer OK, se não ela é incômoda pois você tem que tolher parte de sua liberdade para não invadir a do outro.
  • É importante nesses casos fazer a leitura colocando-se na condição de personagem.

    Nesse caso se tem a certeza de que a interpretação é bastante irônica,  pois o adolescente não gostaria de ver sua liberdade tolhida, mas... se pudesse usar a máxima da frase, a seu favor, que mal teria???

    Percebe-se então, sua postura irônica e bem, bem adolescente mesmo! 

  • Não consegui ver ironia nem fodendo nessa frase


ID
37711
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

Liberdade minha, liberdade tua
     Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro". Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.

    Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?

     Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva - lei do instinto mais primitivo - tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

                                                                                                                          (Valdeci Aguirra, inédito)




Está clara e correta esta nova redação de uma frase do texto:

Alternativas
Comentários
  • Significado de Tergiversação:s.f. Ato ou efeito de tergiversar; hesitação, vacilação; dubiedade, evasiva.Sinônimos de Tergiversação:Tergiversação: escapatória, evasiva, evasão, fuga e subterfúgioDefinição de Tergiversação:Classe gramatical de tergiversação: Substantivo femininoSeparação das sílabas de tergiversação: ter-gi-ver-sa-çãoPlural de tergiversação: tergiversaçõesFrase na imprensa com tergiversação"Para a deputada Stela Farias (PT), que presidirá a comissão, o governo quer constituir uma "tropa de choque" na CPI e não tem interesse na investigação dos fatos. Ela disse que as críticas de Wenzel à ação são "pura tergiversação" e que no processo há falas de vários agentes políticos referindo-se a Yeda."
  • Comentário objetivo:

    a) Ela atribuía o sentido da velha frase ao propósito de refrear nossos atos de fraglante FLAGRANTE indisciplina.

    b) Ao ouvir aquela frase, DE que nunca mais me esqueci, soava-me a um só tempo tão justa quanto antipática. OBS: Além desse erro, a frase encontra-se mal estruturada, perdendo sua coesão.

    c) O que essa frase me causa espécie está na pressuposição de haver nela uma justa distribuição dos espaços de liberdade. OBS: A frase encontra-se mal estruturada, perdendo sua coesão.

    d) Afirmo, sem tergiversar: custa-me crer que disponhamos todos dos mesmos meios para preservar nossa liberdade. PERFEITA!

    e) Com vistas ao controle de nossos ímpetos, ela se propunha A debelar-se contra o nosso insipiente anarquismo.

  • a)Ela atribuía o sentido da velha frase ao propósito de refrear nossos atos de fraglante  flagrante indisciplina.

    b)Ao ouvir aquela frase, de que nunca mais me esqueci, soava-me a um só tempo tão justa quanto antipática. (nunca mais me esqueci de alguma coisa)

    c) O que essa frase me causa espécie está na pressuposição de haver nela uma justa distribuição dos espaços de liberdade. (sem sentido a redação da frase)

    d) Com vistas ao controle de nossos ímpetos, ela se propunha a debelar-se contra o nosso insipiente anarquismo. (ela se propunha a alguma coisa)

  • Na verdade, a alternativa C não está mal estruturada, a correção a ser feita é a seguinte:
     
    O que NESSA frase me causa espécie está na pressuposição de haver nela uma justa distribuição dos espaços de liberdade. 
  • LETRA D
    Discordo do colega acima quanto a letra e. O verbo "porpor" possui as duas transitividades. Acredito que o erro esteja no uso do verbo "debelar", que não é pronominal - usado inapropriadamente, talvez por semelhança com o verbo "rebelar". Segundo o Aulete Digital, "debelar" é:
    "1  Vencer numa guerra ou luta com armas, derrotar; impor sua vontade ou autoridade sobre (alguém) pelo uso da força, dominar; conter, reprimir (ação de opositor): Os policiais debelaram a rebelião. 
     2
      Pôr fim a (algo ruim) (tb. Fig.); EXTINGUIR: debelar fogo: debelar doença: "...arrimando o firme pensar, debelava a tristeza e aflição de ideias." (João Guimarães Rosa, Estas estórias): "Assim, debelariam os médicos as moléstias regionais..." (Cecília Meireles, Crônicas de educação 1)".
    E segundo o Houaiss 3.0:
    "1 vencer em luta armada; derrotar, sujeitar Ex.: os aliados debelaram o inimigo   2 (Derivação: por metáfora.) anular ação ou efeito de (algo considerado maléfico); extinguir, reprimir, suplantar Exs.: d. uma doença, uma crise, uma quadrilha; d. um sistema econômico".
  • InCipiente = IniCiante

    InSipiente = Ignorante

  • Trocar flagrante por "fraglante" é sacanagem. 

  • Gente, a letra D não faz sentido algum... 

  • a)Ela atribuía o sentido da velha frase ao propósito de refrear nossos atos de fraglante indisciplina. FLAGRANTE

     b)Ao ouvir aquela frase, que nunca mais me esqueci, soava-me a um só tempo tão justa quanto antipática. VTI +DE

     c)O que essa frase me causa espécie está na pressuposição de haver nela uma justa distribuição dos espaços de liberdade.

     d)Afirmo, sem tergiversar: custa-me crer que disponhamos todos dos mesmos meios para preservar nossa liberdade.

     e)Com vistas ao controle de nossos ímpetos, ela se propunha debelar-se contra o nosso insipiente anarquismo. VTI+ A

  • InCipiente = IniCiante

    InSipiente = Ignorante


ID
37714
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

Liberdade minha, liberdade tua
     Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro". Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.

    Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?

     Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva - lei do instinto mais primitivo - tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

                                                                                                                          (Valdeci Aguirra, inédito)




No contexto, estabelecem entre si uma oposição de sentido os seguintes segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Fica clara a oposição no contexto do 2º parágrafo: "Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais."


ID
37717
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

Liberdade minha, liberdade tua
     Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro". Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.

    Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?

     Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva - lei do instinto mais primitivo - tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

                                                                                                                          (Valdeci Aguirra, inédito)




O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se no plural para preencher corretamente a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • Qual a flexão do verbo na letra "E"?
  • a) a invocação costuma seguir.b) não é de hábito entre eles.c) correta.d) cabe invocá-la nas aulas.e) se impõe aos homens um desafio. (um desafio é imposto aos homens).
  • a) ERRADA. O sujeito está invertido. O que COSTUMA SEGUIR é "a invocação das sábias palavras". O núcleo do sujeito no singular. O verbo também fica assim.

    b) ERRADA. O sujeito oracional "respeitar os limetes da liberdade individual" também pede o verbo no singular.

    c) CORRETA

    d) ERRADA. Nas aulas em que cabia invocá-las... .

    e) ERRADA. ... se impõe.

     

  • a) Costumava seguir os nossos atos de indisciplina a invocação das sábias palavras daquela velha frase.

    b) Entre os adolescentes não é de hábito respeitar os limites da liberdade individual.

    c) A ninguém da classe deixavam de tocar, naquela época, seus alertas contra o nosso anarquismo.

    d) Nas aulas em que cabia invocá-las, a professora repetia as palavras daquele velho ditado.

    e) Um desafio que aos homens sempre se impôs, em razão dos seus impulsos egoístas, está em respeitar o espaço alheio.

  • d) Nas aulas em que ...... (caber) invocá-las, a professora repetia as palavras daquele velho ditado.

    cabiam invocar as palavras.

    acho que a letra D também cabe como resposta.
  • Olá pessoal!!
    Resposta: letra "C" de Caminhão!
    Na verdade, a letra D não cabe como resposta, porque há um fenômeno que os loucos gramáticos chamam de "Sujeito oracional"... Quando o sujeito de um verbo é uma oração o chamamos de sujeito oracional
    Nas aulas em que ...... (caber) invocá-las, a professora repetia as palavras daquele velho ditado. O que cabe?! Invocá-las!!
    Existe uma regra mais ou menos assim: "Quando o sujeito é oracional, o verbo fica OBRIGATORIAMENTE na 3ª pessoa do SINGULAR".
    Outras alternativas não são a resposta pelo mesmo motivo da letra "D".... Vou colocar as alternativas e os respectivos sujeitos dos verbos em destaque:
    B- Sujeito: Respeitar
    D- Sujeito: Invocá-las
    E- Sujeito: Respeitar
    Forte abraço, gente.
  • C) (GABARITO) Frase ordem direta : Deixam, naquela época, de toca seus alertas contra o nosso anarquismo a ninguém.

    Quem Deixam de tocar seus alertas  ? R: Alguém não especificado na oração, portanto Sujeito Indeterminado, ficando o verbo na 3ª pessoa do plural.

    .


    Explicação do porquê não é a D)

    D) Nas aulas em que cabe  (o que cabe ???)     R: invocá-las, a professora repetia as palavras daquele velho ditado. (Sujeito oracional, o verbo sempre ficará na 3ª pessoa do singular)


ID
37720
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

Liberdade minha, liberdade tua
     Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro". Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.

    Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?

     Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva - lei do instinto mais primitivo - tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

                                                                                                                          (Valdeci Aguirra, inédito)




É preciso corrigir, por incoerente, a redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • a) A menos que se considere a realidade prática, nos ideais buscamos projetar os valores que a aperfeiçoam.
  • Comentário objetivo:

    A alternativa incorreta (incoerente) é a alternativa A, que deveria ser escrita da seguinte forma:

    a) A menos que se considere a realidade prática, nos ideais buscamos projetar os valores que a OS (ideais) aperfeiçoariam.

  • discordo do amigo...

    a) a menos que se considere a realidade prática, nos ideais BUSCAREMOS projetar os valores que a aperfeiçoarim.

    o "a" está correto, se refere a "realidade prática"
  • A) A menos que se considerasse (pretérito imperfeito do subjuntivo) a realidade prática, nos ideais buscamos projetar os valores que a aperfeiçoariam (futuro do pretérito). 



    Obs: nesse caso, deve-se atentar para a correlação dos tempos verbais.  



    Bons estudos!
  • FCC te amo

  • Apesar de haver 3 comentários dados como mais úteis do que o de João Filho (até este momento), o correto é o dele.

  • Letra A

    A menos que se considere a realidade prática, nos ideais buscamos projetar os valores que A APERFEIÇOE.

  • É preciso corrigir, por incoerente, a redação da seguinte frase:


ID
37723
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

Liberdade minha, liberdade tua
     Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro". Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.

    Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?

     Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva - lei do instinto mais primitivo - tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

                                                                                                                          (Valdeci Aguirra, inédito)




Atente para as frases abaixo.

I. Todos queremos defender nossa liberdade, tornar-lhe imune a qualquer restrição, proclamar-lhe aos quatro ventos.

II. Sim, o egoísmo é uma inclinação natural, mas acatar-lhe é curvar-se a um instinto primitivo; cumpre, a todo custo, restringi-lo a violência.

III. As palavras daquela frase ressoaram fortemente em nossa consciência arrogante, abalaram-na, retiraram-lhe o falso triunfalismo.

Está plenamente adequado o emprego de pronomes em

Alternativas
Comentários
  • I. Todos queremos defender nossa liberdade, tornar-lhe imune a qualquer restrição, proclamar-lhe aos quatro ventos. (ERRADA) correção: TORNA-LAII. Sim, o egoísmo é uma inclinação natural, mas acatar-lhe é curvar-se a um instinto primitivo; cumpre, a todo custo, restringi-lo a violência. (ERRADA) correção: ACATA-LOIII. As palavras daquela frase ressoaram fortemente em nossa consciência arrogante, abalaram-na, retiraram-lhe o falso triunfalismo. (CORRETO)
  • I. Todos queremos defender nossa liberdade, tornar-lhe imune a qualquer restrição, proclamar-lhe aos quatro ventos. (ERRADA).    Os verbos são transitivos diretos e não admitem o pronome "lhe" - o correto é torná-la e  proclamá-la.

    II.Sim, o egoísmo é uma inclinação natural, mas acatar-lhe é curvar-se aum instinto primitivo; cumpre, a todo custo, restringi-lo a violência. (ERRADA)   O verbo é transitivo direto e não admite o pronome "lhe"- o correto é acatá-lo.

    III.As palavras daquela frase ressoaram fortemente em nossa consciênciaarrogante, abalaram-na, retiraram-lhe o falso triunfalismo. (CORRETA)
  • Comentário objetivo:

    I. Todos queremos defender nossa liberdade, tornar-lhe TORNÁ-LO imune a qualquer restrição, proclamar-lhe PROCAMÁ-LO aos quatro ventos.

    II. Sim, o egoísmo é uma inclinação natural, mas acatar-lhe ACATÁ-LO é curvar-se a um instinto primitivo; cumpre, a todo custo, restringi-lo a violência.

    III. As palavras daquela frase ressoaram fortemente em nossa consciência arrogante, abalaram-na, retiraram-lhe o falso triunfalismo. CORRETA.

  • Para mim, a C também está incorreta.
    Pois quem retira, retira algo DE alguém. O pronome lhe substitui a preposição A e não DE.
    O correto, para mim, seria: As palavras daquela frase ressoaram fortemente em nossa consciência arrogante, abalaram-na, dela retiraram o falso triunfalismo.

    E aí, o que acham?
  • Na frase: "Sim, o egoísmo é uma inclinação natural, mas acatar-lhe é curvar-se a um instinto primitivo; cumpre, a todo custo, restringi-lo a violência.", o termo LO não deveria ser substituído por "LHE" (restringir a violência do egoísmo)?

  • Daniel,
    o A que antecede violência não se trata de artigo, mas sim de uma preposição.

    Quem restringe, restringe alguém A algo.
    Caso existisse um artigo ocorreria crase.

    espero ter ajudadoooo!!!! 

ID
37732
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Legalidade e legitimidade

     A legalidade funda-se em um forte conceito ético, que é a legitimidade. O poder que impõe a legalidade deve ser um poder legítimo. Modernamente, não se aceita mais a legalidade como conceito meramente formal. Para que a limitação à esfera individual seja válida, deve ser o poder que a impõe legítimo.

     Os estados de regimes políticos autoritários possuem uma esfera de poder hipertrofiada em relação ao direito. Com isso, a legitimidade do poder torna-se questionável. As limitações impostas à liberdade, por conseguinte, não seriam éticas, legítimas, e, portanto, o direito fundamental estaria sendo desrespeitado. O legalismo cego e formal pode tornar-se arma para referendar abuso de poder e restrição ilegítima às liberdades individuais. Percebe-se, então, que, a despeito de ser atualmente o direito fundamental de liberdade assegurado em documentos legais ao redor do mundo, existe uma conotação ética que lhe serve de razão última e principal.

    A restrição à liberdade pela legalidade deve ser formalmente e materialmente válida: formalmente, quanto às regras preestabelecidas de formação, limites e conteúdo da lei; materialmente, quanto à legitimidade tanto das regras preestabelecidas quanto do poder que impõe as leis e que se encarrega de garantir seu cumprimento.

    O conteúdo das leis é também fonte de considerações éticas. Pode uma lei ser formalmente válida e emanada de poder legítimo, e mesmo assim ser moralmente considerada inválida, enquanto limitadora do conteúdo das liberdades. Daí concluir-se que a legitimidade do poder não é suficiente para que a legalidade seja legítima; é necessário também que o conteúdo das leis seja expressão da soberania popular.

Atente para as afirmações abaixo.

I. O legalismo, tomado em sentido estrito e puramente formal, pode vir a ser um dispositivo nocivo, inteiramente alheio aos princípios éticos.

II. É inadmissível que ocorram na esfera do direito, qualquer que seja a circunstância, restrições às liberdades individuais.

III. A legitimidade do poder é uma condição necessária e bastante para tornar o conteúdo das leis uma expressão da vontade popular.

Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • II. É inadmissível que ocorram na esfera do direito, qualquer que seja a circunstância, restrições às liberdades individuais. Errado. O seguinte trecho do texto torna o pitem errado: A restriçaõ à liberdade pela legalidade deve ser formalmente e materialmente válida.

    III. A legitimidade do poder é uma condição necessária e bastante para tornar o conteúdo das leis uma expressão da vontade popular. Errado. Deve ser legal também.
  • Cd o texto?

     

  • Texto

     Legalidade e legitimidade 

         A legalidade funda-se em um forte conceito ético, que é a legitimidade. O poder que impõe a legalidade deve ser um poder legítimo. Modernamente, não se aceita mais a legalidade como conceito meramente formal. Para que a limitação à esfera individual seja válida, deve ser o poder que a impõe legítimo.

         Os estados de regimes políticos autoritários possuem uma esfera de poder hipertrofiada em relação ao direito. Com isso, a legitimidade do poder torna-se questionável. As limitações impostas à liberdade, por conseguinte, não seriam éticas, legítimas, e, portanto, o direito fundamental estaria sendo desrespeitado. O legalismo cego e formal pode tornar-se arma para referendar abuso de poder e restrição ilegítima às liberdades individuais. Percebe-se, então, que, a despeito de ser atualmente o direito fundamental de liberdade assegurado em documentos legais ao redor do mundo, existe uma conotação ética que lhe serve de razão última e principal.

        A restrição à liberdade pela legalidade deve ser formalmente e materialmente válida: formalmente, quanto às regras preestabelecidas de formação, limites e conteúdo da lei; materialmente, quanto à legitimidade tanto das regras preestabelecidas quanto do poder que impõe as leis e que se encarrega de garantir seu cumprimento. 

        O conteúdo das leis é também fonte de considerações éticas. Pode uma lei ser formalmente válida e emanada de poder legítimo, e mesmo assim ser moralmente considerada inválida, enquanto limitadora do conteúdo das liberdades. Daí concluir-se que a legitimidade do poder não é suficiente para que a legalidade seja legítima; é necessário também que o conteúdo das leis seja expressão da soberania popular.


ID
37735
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Legalidade e legitimidade

     A legalidade funda-se em um forte conceito ético, que é a legitimidade. O poder que impõe a legalidade deve ser um poder legítimo. Modernamente, não se aceita mais a legalidade como conceito meramente formal. Para que a limitação à esfera individual seja válida, deve ser o poder que a impõe legítimo.

     Os estados de regimes políticos autoritários possuem uma esfera de poder hipertrofiada em relação ao direito. Com isso, a legitimidade do poder torna-se questionável. As limitações impostas à liberdade, por conseguinte, não seriam éticas, legítimas, e, portanto, o direito fundamental estaria sendo desrespeitado. O legalismo cego e formal pode tornar-se arma para referendar abuso de poder e restrição ilegítima às liberdades individuais. Percebe-se, então, que, a despeito de ser atualmente o direito fundamental de liberdade assegurado em documentos legais ao redor do mundo, existe uma conotação ética que lhe serve de razão última e principal.

    A restrição à liberdade pela legalidade deve ser formalmente e materialmente válida: formalmente, quanto às regras preestabelecidas de formação, limites e conteúdo da lei; materialmente, quanto à legitimidade tanto das regras preestabelecidas quanto do poder que impõe as leis e que se encarrega de garantir seu cumprimento.

    O conteúdo das leis é também fonte de considerações éticas. Pode uma lei ser formalmente válida e emanada de poder legítimo, e mesmo assim ser moralmente considerada inválida, enquanto limitadora do conteúdo das liberdades. Daí concluir-se que a legitimidade do poder não é suficiente para que a legalidade seja legítima; é necessário também que o conteúdo das leis seja expressão da soberania popular.

Está correta a seguinte observação sobre uma passagem do texto:

Alternativas
Comentários
  • B) Ordem da frase alterada: " o poder que a impõe deve ser legítimo"; portanto, não cabe a utilização do advérbio "legitimamente" já que não poderia ser utilizado como objeto direto.   
  • Gabarito letra E.

    O trecho em destaque faz parte de uma oração coordenada adversativa e pode ser substituida por não obstante, contudo, conquanto, apesar disso, entretanto, mas, nada obstante, no entanto, porem, sem embargo, todavia...


ID
37738
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Legalidade e legitimidade

     A legalidade funda-se em um forte conceito ético, que é a legitimidade. O poder que impõe a legalidade deve ser um poder legítimo. Modernamente, não se aceita mais a legalidade como conceito meramente formal. Para que a limitação à esfera individual seja válida, deve ser o poder que a impõe legítimo.

     Os estados de regimes políticos autoritários possuem uma esfera de poder hipertrofiada em relação ao direito. Com isso, a legitimidade do poder torna-se questionável. As limitações impostas à liberdade, por conseguinte, não seriam éticas, legítimas, e, portanto, o direito fundamental estaria sendo desrespeitado. O legalismo cego e formal pode tornar-se arma para referendar abuso de poder e restrição ilegítima às liberdades individuais. Percebe-se, então, que, a despeito de ser atualmente o direito fundamental de liberdade assegurado em documentos legais ao redor do mundo, existe uma conotação ética que lhe serve de razão última e principal.

    A restrição à liberdade pela legalidade deve ser formalmente e materialmente válida: formalmente, quanto às regras preestabelecidas de formação, limites e conteúdo da lei; materialmente, quanto à legitimidade tanto das regras preestabelecidas quanto do poder que impõe as leis e que se encarrega de garantir seu cumprimento.

    O conteúdo das leis é também fonte de considerações éticas. Pode uma lei ser formalmente válida e emanada de poder legítimo, e mesmo assim ser moralmente considerada inválida, enquanto limitadora do conteúdo das liberdades. Daí concluir-se que a legitimidade do poder não é suficiente para que a legalidade seja legítima; é necessário também que o conteúdo das leis seja expressão da soberania popular.

O desenvolvimento do terceiro parágrafo se dá de modo a enfatizar

Alternativas
Comentários
  • Gab. D)

    observe que a legalidade para ser completamente valida precisa preencher os aspectos formais, materiais e ter um conteúdo moral, razão pela qual o texto nos transmite uma ideia de equivalência entre os aspectos, pois não há de acordo com o texto nenhum critério que se sobreponha ao outro hierarquicamente.

    Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;

    E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto? João 11: 25-26


ID
37741
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Legalidade e legitimidade

     A legalidade funda-se em um forte conceito ético, que é a legitimidade. O poder que impõe a legalidade deve ser um poder legítimo. Modernamente, não se aceita mais a legalidade como conceito meramente formal. Para que a limitação à esfera individual seja válida, deve ser o poder que a impõe legítimo.

     Os estados de regimes políticos autoritários possuem uma esfera de poder hipertrofiada em relação ao direito. Com isso, a legitimidade do poder torna-se questionável. As limitações impostas à liberdade, por conseguinte, não seriam éticas, legítimas, e, portanto, o direito fundamental estaria sendo desrespeitado. O legalismo cego e formal pode tornar-se arma para referendar abuso de poder e restrição ilegítima às liberdades individuais. Percebe-se, então, que, a despeito de ser atualmente o direito fundamental de liberdade assegurado em documentos legais ao redor do mundo, existe uma conotação ética que lhe serve de razão última e principal.

    A restrição à liberdade pela legalidade deve ser formalmente e materialmente válida: formalmente, quanto às regras preestabelecidas de formação, limites e conteúdo da lei; materialmente, quanto à legitimidade tanto das regras preestabelecidas quanto do poder que impõe as leis e que se encarrega de garantir seu cumprimento.

    O conteúdo das leis é também fonte de considerações éticas. Pode uma lei ser formalmente válida e emanada de poder legítimo, e mesmo assim ser moralmente considerada inválida, enquanto limitadora do conteúdo das liberdades. Daí concluir-se que a legitimidade do poder não é suficiente para que a legalidade seja legítima; é necessário também que o conteúdo das leis seja expressão da soberania popular.

Está plenamente adequada a pontuação da frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Torna-se questionável, a legitimidade do poder, quando ocorre uma hipertrofia: da esfera política em relação à do direito.

     b) Não são éticas as limitações impostas à liberdade, quando, desrespeitado o direito fundamental, pela ação abusiva e autoritária do estado.

    d) Uma lei poderá ser, formalmente, mas não moralmente válida, no caso de vir a limitar em essência, o conteúdo da liberdade.

    e) No caso de o conteúdo das leis, não expressar a soberania popular estará prejudicada a legitimidade do poder.




  •  Resposta: C

  • Pode o legalismo abstruso e formal tornar-se, eventualmente, uma arma, servindo de referendo para o abuso de poder ou para indevidas restrições.

    Pode o legalismo abstruso e formal tornar-se, uma arma, servindo de referendo para o abuso de poder ou para indevidas restrições.

    Veja que quando retiramos o termo que estava entre vírgulas, a frase manteve seu contexto, está correta.

    É um macete para identificar quando a pontuação está correta.


ID
37744
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A  questão,  baseiam-se no texto apresentado abaixo. 

                                                Acerca de Montaigne 

     Montaigne, o influente filósofo francês do século XVI, foi um conservador, mas nada teve de rígido ou estreito, muito menos de dogmático. Por temperamento, foi bem o contrário de um revolucionário; certamente faltaram-lhe a fé e a energia de um homem de ação, o idealismo ardente e a vontade. Seu conservadorismo aproxima-se, sob certos aspectos, do que no século XIX viria a ser chamado de liberalismo. 
     Na concepção política de Montaigne, o indivíduo deve ser deixado livre dentro do quadro das leis, e a autoridade do Estado deve ser a mais leve possível. Para o filósofo, o melhor governo será o que menos se fizer sentir; assegurará a ordem pública sem invadir a vida privada e sem pretender orientar os espíritos. Montaigne não escolheu as instituições sob as quais viveu, mas resolveu respeitá-las, a elas obedecendo fielmente, como achava correto num bom cidadão e súdito leal. Que não lhe pedissem mais do que o exigido pelo equilíbrio da razão e pela clareza da consciência. 

                                                                  (Adaptado da introdução aos Ensaios, de Montaigne. Trad.
                                                                       de Sergio Milliet. S. Paulo: Abril, Os Pensadores, 1972.) 

Há no primeiro parágrafo afirmações que induzem o leitor a identificar:

I. um conservador típico como alguém rígido, limitado e dogmático.

II. um revolucionário como alguém ativo, idealista, dotado de fé, energia e vontade.

III. um conservador do século XVI com um liberal do século XIX.

Completa corretamente o enunciado desta questão o que está em

Alternativas
Comentários
  •  Questão bem misteriosa essa. Para mim apenas o item III está correto

  • Flávio, também errei, mas observe que o autor dispõe que o conservadorismo aproxima-se em certos aspectos . Logo a III está errada!

  • Nesta questão é pedido que informe as caracteriticas de um conservador, de um revolucionário.
  • Um revolucionário??? Entendi justamente o contrário!! Alguém poderia me ajudar?

    Bons estudos,
    Karine
  • Eu achei que todas estavam certas.

    Só não sei explicar pq a III está errada

    A I se explica pela frase:

    "Montaigne, o influente filósofo francês do século XVI,foi um conservador, mas nada teve de rígido ou estreito, muito menos de dogmático."
    Diz que ele era conservador e o MAS tira dele as características do "tradicional" conservador.
    Então a gente induz que o conservador é alguém rígido, limitado e dogmático.

    A II está aqui:
    "Por temperamento, foi bem o contrário de um revolucionário; certamente faltaram-lhe a fé e a energia de um homem de ação, o idealismo ardente e a vontade."
    Nessa frase é colocada as características de um revolucionário que ele não tem:  ativo (energia de um homem de ação), idealista dotado de fé, energia e vontade.

    A III eu achei que estava certa pela última frase do parágrafo:

    "Seu conservadorismo aproxima-se, sob certos aspectos, do que no século XIX viria a ser chamado de liberalismo."

    Mas como não está...não sei explicar pq não !!



  • Questão extremamente mal elaborada. Não sei como não foi anulada.

  • Questão muito confusa, que certamente induz o candidato ao erro.

  • "Seu conservadorismo aproxima-se, sob certos aspectos, do que no século XIX viria a ser chamado de liberalismo".

    Percebam que o trecho refere-se ao conservadorismo de Montaigne e não aos conservadores de modo geral. Esse é o motivo que leva ao erro do item III. Nas demais opções percebe-se generalização das características de "conservador" e "revolucionário".

  • Alguém em 2020 para me explicar essa questão!?

  • O erro da assertiva III — "um conservador do século XVI com um liberal do século XIX" — está, a meu ver, no fato de que o texto não induz o leitor a identificar um conservador do século XVI com um liberal do século XIX, mas, em verdade, a correlacionar o estilo de conservadorismo próprio de Montaigne com o perfil do liberal do século XIX.

  • Pra mim tb, as 3 estão corretas.

  • Questão errada: No tópico frasal ele diz que não seria dogmática. resposta certa Letra: C


ID
37747
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A  questão,  baseiam-se no texto apresentado abaixo. 

                                                Acerca de Montaigne 

     Montaigne, o influente filósofo francês do século XVI, foi um conservador, mas nada teve de rígido ou estreito, muito menos de dogmático. Por temperamento, foi bem o contrário de um revolucionário; certamente faltaram-lhe a fé e a energia de um homem de ação, o idealismo ardente e a vontade. Seu conservadorismo aproxima-se, sob certos aspectos, do que no século XIX viria a ser chamado de liberalismo. 
     Na concepção política de Montaigne, o indivíduo deve ser deixado livre dentro do quadro das leis, e a autoridade do Estado deve ser a mais leve possível. Para o filósofo, o melhor governo será o que menos se fizer sentir; assegurará a ordem pública sem invadir a vida privada e sem pretender orientar os espíritos. Montaigne não escolheu as instituições sob as quais viveu, mas resolveu respeitá-las, a elas obedecendo fielmente, como achava correto num bom cidadão e súdito leal. Que não lhe pedissem mais do que o exigido pelo equilíbrio da razão e pela clareza da consciência. 

                                                                  (Adaptado da introdução aos Ensaios, de Montaigne. Trad.
                                                                       de Sergio Milliet. S. Paulo: Abril, Os Pensadores, 1972.) 

Na concepção política de Montaigne,

Alternativas

ID
37750
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A  questão,  baseiam-se no texto apresentado abaixo. 

                                                Acerca de Montaigne 

     Montaigne, o influente filósofo francês do século XVI, foi um conservador, mas nada teve de rígido ou estreito, muito menos de dogmático. Por temperamento, foi bem o contrário de um revolucionário; certamente faltaram-lhe a fé e a energia de um homem de ação, o idealismo ardente e a vontade. Seu conservadorismo aproxima-se, sob certos aspectos, do que no século XIX viria a ser chamado de liberalismo. 
     Na concepção política de Montaigne, o indivíduo deve ser deixado livre dentro do quadro das leis, e a autoridade do Estado deve ser a mais leve possível. Para o filósofo, o melhor governo será o que menos se fizer sentir; assegurará a ordem pública sem invadir a vida privada e sem pretender orientar os espíritos. Montaigne não escolheu as instituições sob as quais viveu, mas resolveu respeitá-las, a elas obedecendo fielmente, como achava correto num bom cidadão e súdito leal. Que não lhe pedissem mais do que o exigido pelo equilíbrio da razão e pela clareza da consciência. 

                                                                  (Adaptado da introdução aos Ensaios, de Montaigne. Trad.
                                                                       de Sergio Milliet. S. Paulo: Abril, Os Pensadores, 1972.) 

Está clara e correta a redação do seguinte comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • creio que o erro da alternativa ``e`` seja a colocacao pronominal, pois a regra diz que, quando usamos o pronome pessoal reto ou o sujeito expresso, a próclise é obrigatória.

    assim temos:

    e) Montaigne (sujeito expresso) pronuncia-se se pronuncia contra as restrições, quando as mesmas ocorrem na vida privada, com exigências contrárias à razão de sua consciência.

  • Homer, acho que voce está equivocado.
    Pronomes pessoais e de tratamento não são atrativos, porém ACEITAM (e não exigem) a próclise quando forem sujeito expresso. (sujeito expresso, ao contrário do que foi exposto por você, não exige próclise, apenas a aceita)

    Exemplo "clássico"

    Ele casou-se (não atrai o pronome)
    Ele se casou (mas como é sujeito expresso na oração, aceita a próclise)


    Perguntaram a um profressor se o correto era "ele se casou" ou "ele casou-se", e resposta foi:
    "Tanto faz, de qualquer forma ele se lascou-se"
    :P
  • GABARITO D. O aspecto liberal do pensamento de Montaigne revela-se, sobretudo, quando defende a esfera individual e os valores da vida privada.
  • acredito que os erros sejam os seguintes:
    a) encontraM-se
    b) admitiA
    c) viGentes
    d) CORRETO
    e) "as mesmas" não pode ser utilizada

    fundamentação da letra "e":
    segundo RODRIGO BEZERRA: "é condenável o emprego dos demonstrativos "mesmo(s), mesma(s)"em função substantiva. Tal fato se dá, porque não são próprias de tais pronomes funções como 'sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal etc.' "
    lembrando que pronome substantivo é aquele usado para substituir o pronome, enquanto que o pronome adjetivo é aquele usado apenas para acompanhar o nome. na letra "e" a expressão "as mesmas" substitui "restrições", o que faz com que seja um pronome substantivo. como dito acima, nesses casos não se deve usar o pronome "mesmo(s), mesma(s)".
  • Alguém me tira uma dúvida por obséquio. 

    • d) O aspecto liberal do pensamento de Montaigne revela-se, sobretudo, quando defende a esfera individual e os valores da vida privada.
    A vírgula não afasta pronome? Por que o correto não seria se revela ao invés de revela-se?

  • Caro Guilherme,


    acerca do uso da vírgula na opção "d": o uso da vírgula vai ser permitido em termos explicativos, conclusivos, enfáticos, retificativos.

  • Letra E:  Montaigne pronuncia-se contra as restrições, quando as mesmas ocorrem na vida privada, com exigências contrárias à razão de sua consciência.

    Via  de  regra,  a  oração  subordinada  adverbial,  quando posposta à oração principal, será iniciada por vírgula facultativamente.

  • A) Como sugere o autor do texto, encontra-se em Montaigne raízes de um pensamento liberal, vindo a se constituir propriamente no século XIX.

    ENCONTRAM-SE = PA = CONCORDA COM O OBJETO RAÍZES

    Não sei se estou certa, mas não entedi esse EM

     b) Ainda quando não admitisse interferência do Estado na vida privada, de modo algo paradoxal, Montaigne obedecia lealmente a essas leis. ADMITIA

     c)Se Montaigne não foi responsável pelas instituições vijentes, por outro lado também as acatava, como súdito bom e fiel que prezava ser. VIGENTES LEMBREI DE VIGOR

     d)O aspecto liberal do pensamento de Montaigne revela-se, sobretudo, quando defende a esfera individual e os valores da vida privada.

     e)Montaigne pronuncia-se contra as restrições, quando as mesmas ocorrem na vida privada, com exigências contrárias à razão de sua consciência. NAÕ PODE ISSO

  • A letra e) está errada, pois não se deve usar a palavra "mesmo" como pronome pessoal.

     

     

    melhor construção seria dispensar "AS MESMAS" ou substituir a expressão por ELAS:

     

    Montaigne pronuncia-se contra as restrições, quando ocorrem na vida privada, com exigências contrárias à razão de sua consciência.

     

    Montaigne pronuncia-se contra as restrições, quando elas ocorrem na vida privada, com exigências contrárias à razão de sua consciência.

     

     

     

  • SOBRE O ERRO DA LETRA ''E'':

    As expressões ''os mesmos'' e ''os próprios'' podem atuar como pronomes de REFORÇO, jamais como pessoais.

    Ex: Ela mesma/própria fez o bolo.

    Ex: Eles mesmos/próprios comandaram o protesto.

    Observem que, como o próprio nome sugere, eles têm a função de dar ênfase à ideia e, por conseguinte, são DESCARTÁVEIS da estrutura.

    No entanto, em ''Montaigne pronuncia-se contra as restrições, quando AS MESMAS ocorrem (...)'', ''as mesmas'', ao SUBSTITUIR ''restrições'', funciona como pronome pessoal, o que é condenado pela norma-padrão da língua portuguesa. 

    O mais adequado para a correção gramatical seria, pois, ''Montaigne pronuncia-se contra as restrições, quando ELAS ocorrem na vida privada, com exigências contrárias à razão de sua consciência''.

  • Na letra e "as mesmas" não pode ser usado pra retomar algo dito anteriormente, erro muito cometido por todos nós por sinal


ID
37759
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Atenção: A  questão,  referem-se ao Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. 


Do funcionamento do Tribunal, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • e) O Conselho da Magistratura será presidido pelo Vice-Presidente do Tribunal. ASSERTIVA INCORRETA. Nos termos do art. 22 do Reg. Interno o COnselho de Magistratura será presidido pelo PRESIDENTE DO TRIBUNAL.

  • Por que a questão foi anulada?

  • Rafael, 

    O Tribunal Pleno, tanto nas reuniões ordinárias como extraordinárias, será presidido pelo Presidente do Tribunal.

    O Regimento Interno não diz expressamente sobre quem presidirá as reuniões extraordinárias, no entanto no inciso 2° do artigo 19: "Qualquer um desses órgãos poderá ser convocado extraordinariamente por edital, expedido pelo respectivo Presidente (...)". Fiquei na dúvida, mas é única possibilidade que vi. O que faria com da letra "a)" também incorreta.


  • Concordo com a Larissa. O presidente do tribunal vai regular o funcionamento do tribunal. Ele que presidi a sessão solene realizada no 1º dia util de fevereiro, quando são instalados os trabalhos do tribunal, ou seja, quando se inicia todo o funcionamento do tribunal naquele ano (art 17). Em seguida na primeira sessão ordinária o presidente ler os relatórios de ocorrências do ano anterior (paragrafo 2º do mesmo art.). Com isso entende-se que ele presidi as sessões ordinárias. E como no art. 19, paragrafo 2º, ele convoca a sessão extraordinária, subentende-se por analogia jurídica que ele também presidi tal sessão. Pode-se também observar o art. 49, inc I, que diz que o presidente do tribunal presidirá as sessões do tribunal pleno (,ou seja, ordinária e extraordinária) e do conselho de magistratura. Tal questão foi anulada, pois não está explicitado nos artigos do regimento interno que o presidente também presidirá as sessões extraordinárias.


ID
37762
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Atenção: A  questão,  referem-se ao Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. 


Ao Conselho da Magistratura, dentre outras atribuições, compete

Alternativas
Comentários
  • "Art. 51. Ao Conselho da Magistratura, além das atribuições previstas em lei ou neste Regulamento compete:

    IV - Determinar:

    a) correição extraordinária, gerais ou parciais;"


  • GABARITO C

    a) Art. 54 XIV - Opinar, no que couber, sobre pedidos de renovação, permutas, férias e licenças dos Juízes de Direito - Competência dos Corregedores Gerais
    b) Art. 54 V - Apreciar os relatórios dos Juízes de DireitoCompetência dos Corregedores Gerais
    c) CORRETA Art. 51 IV - Determinar a correições extraordinárias, gerais ou parciais
    d) Art. 25 I j) Processar e julgar as suspeições opostas a Juízes, pretores, em matéria cível, quando não reconhecidas - Competência das Câmaras Cíveis Reunidas
    e) Art. 49 XXX - Suspender a execução de liminar concedida pelos Juízes de primeiro grau em ação civil pública - Competência da Presidência do Tribunal
  • correiçoes cabem a corregedoria mas a correiçao extraordinaria compete ao conselho de mgistratura

  • GABARITO: C

    Art. 28. Ao Conselho de Magistratura, além das atribuições previstas em lei ou neste Regimento compete:

    IV – determinar:

    a) correições extraordinárias, gerais ou parciais;


ID
37765
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Atenção: A  questão,  referem-se ao Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. 


Haverá revisão, dentre outros processos,

Alternativas
Comentários
  • "Art. 115. Há revisão nos seguintes processos: 

    II - Nas Apelações e Revisões criminais."


  • Só complementando a resposta da colega:

    Art. 115. Há revisão nos seguintes processos:

    I- Nas ações Rescisórias.

    II- Nas apelações e Revisões criminais.

    III- Nas Apelações Cíveis, salvo nos processos de rito sumário, de despejo e nos casos de indeferimento liminar de petição inicial.

    IV- Nos incidentes de uniformização de jurisprudencia e de inconstitucionalidade.

    V- Nas representações e ações de inconstitucionalidade.

  • Art. 136. Há revisão nos seguintes processos:

    I - nas apelações de delito tipificado com pena de reclusão;

    II - nas revisões criminais;

    III – na ação penal originária.

  • Art. 136. Há revisão nos seguintes processos:

    I - nas apelações de delito tipificado com pena de reclusão;

    II - nas revisões criminais;

    III – na ação penal originária.


ID
37768
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Atenção: A  questão,  referem-se ao Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. 


Os advogados dos recorrentes poderão proferir sustentação oral, dentre outros processos, nos

Alternativas
Comentários
  • Art. 119, inciso 11. Não haverá sustentação oral no julgamento de reexames necessários, dos recursos de ofício, dos agravos de instrumentos e regimental, dos recursos em sentido estrito de decisões proferidas em "Habeas-Corpus", dos Embargos declaratórios, dos conflitos de Competência e das Arguições de Suspeição ou de impedimentos."   

    -Haverá nos julgamentos de Embargos Infringentes e Infringentes de Nulidade.      

         

  • Art. 140. [...] §11. Não haverá sustentação oral no julgamento de:

    I – remessas necessárias;

    II - agravos de instrumento, salvo naqueles interpostos contra decisões interlocutórias que versem sobre tutelas provisórias de urgência ou de evidência;

    III - agravos internos contra decisão monocrática do relator, salvo nos casos de extinção da ação rescisória, do mandado de segurança, da reclamação ou da apelação;

    IV – agravo regimental;

    V - recursos em sentido estrito de decisões proferidas em habeas corpus;

    VI – embargos de declaração;

    VII - conflitos de competência;

    VIII - arguições de suspeição ou de impedimento.

  • GABAROTO B

    ROL DE PROIBIÇÕES:

    ART. 140

    (...)

    § 11. Não haverá sustentação oral no julgamento de:

    I ? remessas necessárias;

    II - agravos de instrumento, salvo naqueles interpostos contra decisões interlocutórias que versem sobre tutelas provisórias de urgência ou de evidência;

    III - agravos internos contra decisão monocrática do relator, salvo nos casos de extinção da ação rescisória, do mandado de segurança, da reclamação ou da apelação;

    IV ? agravo regimental;

    V - recursos em sentido estrito de decisões proferidas em habeas corpus;

    VI ? embargos de declaração;

    VII - conflitos de competência;

    VIII - arguições de suspeição ou de impedimento.


ID
37771
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Atenção: A  questão, referem-se ao Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis − Lei n °5.810/94. 


Deoclécio, servidor público do Tribunal de Justiça do Pará aposentado por invalidez, retornou à atividade porque uma junta médica oficial declarou insubsistente os motivos da sua aposentadoria. Neste caso, ocorreu a

Alternativas
Comentários
  • Reversão:corresponde ao retorno do agente aposentado público ao cargo que ocupava ou a outro compatível , normalmente condicionda a certo trato temporal ou a a superação da limitação física ou mental que impôs a aposentadoria por invalidez.Reintegração:corresponde ao retorno do cargo anterior por anulação do desligamento, podendo ser judicial ou administrativa , conforme decorra ou não de decisão judicial.Se o cargo já tiver sido ocupado por outro ,este segundo) será reconduzido para cargo desenpedido ou permanecerá em disponibilidade(CF ,art 41 $ 2)Readaptação:corresponde à investidura do agente em cargo compatível com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental , fixada tal limitação em inspeção médica.Aproveitamento: O término do período de disponibilidade corresponde ao aproveitamento , pelo qual o servidor retorna ao exercicio de suas funções no cargo de que é titular.
  • Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ....
  • Dica pra não mais esquecer: REVERSÃO V = VELHINHO(APOSENTADO)
  • REVERSÃOA reversão ocorre quando o servidor aposentado por invalidez recupera a sua capacidade laborativa, ou seja, quando cessar a incapacidade que gerou a aposentadoria por invalidez.O art. 25 da Lei 8.112/90, em seu inciso II, instituiu uma nova modalidade de reversão, ao prever a possibilidade de o servidor aposentado voluntariamente requerer a sua reversão no prazo de cinco anos, a contar da data em que se aposentou, desde que haja interesse da Administração, que o servidor fosse estável quando estava em atividade, bem como que haja cargo vago.
  • REINTEGRAÇÃOA reintegração ocorre quando o servidor retorna a seu cargo após ter sido reconhecida a ilegalidade de sua demissão. O art. 41, §2º, da CF/88 estatui no sentido de que invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, este terá direito de retornar ao cargo que ocupava anteriormente, recebendo retroativamente todos os direitos e vantagens do período em que ilegalmente se encontrava demitido, sendo que este período deverá ser contado para todos os efeitos como de efetivo exercício.
  • APROVEITAMENTOO aproveitamento ocorre com o retorno à atividade do servidor que se encontrava em disponibilidade. Observa-se que somente poderá ser aproveitado o servidor estável, uma vez que só o que já possui a proteção da estabilidade poderá ser colocado em disponibilidade nas situações previstas no texto constitucional.
  • READAPTAÇÃONa readaptação, o servidor sofre uma limitação física ou mental e uma junta médica constata que ele, em face da limitação parcial que sofreu, não pode mais continuar a exercer as funções que vinha exercendo, mas poderá perfeitamente exercer outras atribuições compatíveis com a limitação sofrida. A readaptação deverá ser efetivada em cargo de atribuições assemelhadas. Deve-se, também, respeitar a habilitação e o nível de escolaridade exigidos para o novo cargo, além de uma equivalência de vencimentos, e, na hipótese de não haver cargo vago, o servidor exercerá suas funções como excedente até a ocorrência da vaga.
  • ReVersão = Viva! O vovô voltou!

  • Q12588

    Q399231

  • Art. 51 - Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por  junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.

  • Reversão = Vovô Voltou!

    a Volta do aposentado.

  • Reversao - Volta do veio

  • Lei Estadual 5.810/94

    Capítulo VI - Da Reversão

    Art. 51. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.

    § 1° A reversão, ex-officio ou a pedido, dar-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação.

    § 2° A reversão, a pedido, dependerá da existência de cargo vago.

    § 3° Não poderá reverter o aposentado que já tiver alcançado o limite da idade para aposentadoria compulsória.

    Art. 52. Será tornada sem efeito a reversão ex-officio, e cassada a aposentadoria do servidor que não tomar posse e entrar no exercício do cargo. 


ID
37780
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Atenção: A  questão, referem-se ao Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis − Lei no 5.810/94. 


Considere as assertivas abaixo a respeito da ajuda de custo.

I. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que afastar-se do cargo ou reassumi-lo em virtude do exercício ou término de mandato eletivo.

II. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que for colocado à disposição de outro Poder, ou esfera de Governo.

III. À família do servidor que falecer na nova sede, serão assegurados ajuda de custo para a localidade de origem, dentro do prazo de seis meses, contado do óbito.

IV. Caberá ajuda de custo ao servidor designado para serviço ou estudo no exterior, a qual será arbitrada pela autoridade que efetuar a designação.

É correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito.
  • Lei 8112:I - Art. 55. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo.II - Art. 56. Será concedida ajuda de custo àquele que, não sendo servidor da União, for nomeado para cargo em comissão, com mudança de domicílio.III - Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)§ 1o Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais. § 2o À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito.
  • Da Ajuda de Custo Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)§ 1o Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais. § 2o À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito. Art. 54. A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses. Art. 55. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo. Art. 56. Será concedida ajuda de custo àquele que, não sendo servidor da União, for nomeado para cargo em comissão, com mudança de domicílio. Parágrafo único. No afastamento previsto no inciso I do art. 93, a ajuda de custo será paga pelo órgão cessionário, quando cabível. Art. 57. O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, não se apresentar na nova sede no prazo de 30 (trinta) dias.
  • Pessoas!! Se possível me tirem uma dúvida!!No inciso 'II' da referida questão que diz:" II. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que for colocado à disposição de outro Poder, ou esfera de Governo."A banca tráz como verdadeiro.No meu entendimento, o fundamento desse item está no art. 56, parágrafo único. Que diz:" No afastamento previsto no inciso I do art. 93, a ajuda de custo será paga pelo órgão cessionário, qd cabível."Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro orgão ou entidades dos Poderes da União, dos Estados ou do DF e dos Municípios, nas seguintes hipóteses: I- para exercício de cargo de comissão ou função de confiança.Sendo assim, haveria sim a hipótese de recebimento da ajuda de custo. Onde a questão afirma que não.Alguém poderia me ajudar?Obrigada!
  • I. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que afastar-se do cargo ou reassumi-lo em virtude do exercício ou término de mandato eletivo. - CORRETO - É a literalidade do artigo 55.
    II. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que for colocado à disposição de outro Poder, ou esfera de Governo. - ERRADO - Art. 56.  Será concedida ajuda de custo àquele que, não sendo servidor da União, for nomeado para cargo em comissão, com mudança de domicílio.
            Parágrafo único.  No afastamento previsto no inciso I do art. 93 [para exercício de cargo em comissão ou função de confiança], a ajuda de custo será paga pelo órgão cessionário, quando cabível.
    III. À família do servidor que falecer na nova sede, serão assegurados ajuda de custo para a localidade de origem, dentro do prazo de seis meses, contado do óbito. - ERRADO
    -  Art. 56 § 2o  À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito.
    IV. Caberá ajuda de custo ao servidor designado para serviço ou estudo no exterior, a qual será arbitrada pela autoridade que efetuar a designação. - CORRETO - Art. 53.  A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede. [aqui eu imagino que seja uma questão jurisprudencial, não encontrei fundamentação específica na lei]

  • RJU/PA

    Art 150.

    § 2°. - Não será concedida ajuda de custo ao servidor que:

    a) afastar-se do cargo ou reassumi-lo em virtude do exercício ou término de mandato eletivo;

    b) for colocado à disposição de outro Poder, ou esfera de Governo;

    § 3°. - À família do servidor que falecer na nova sede, serão assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito.

    Art. 151 - Caberá, também, ajuda de custo ao servidor designado para serviço ou estudo no exterior, a qual será arbitrada pela autoridade que efetuar a designação.


  • Q12591 / Q399234

    Gabarito: B

    Lei nº 5.810/94

    I. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que afastar-se do cargo ou reassumi-lo em virtude do exercício ou término de mandato eletivo. 

    Art. 150. A ajuda de custo será concedida ao servidor que, no interesse do serviço público, passar a ter exercício em nova sede com mudança de domicílio.

    § 2° Não será concedida ajuda de custo ao servidor que:

    a) afastar-se do cargo ou reassumi-lo em virtude do exercício ou término de mandato eletivo;

    II. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que for colocado à disposição de outro Poder, ou esfera de Governo. 

    Art. 150. A ajuda de custo será concedida ao servidor que, no interesse do serviço público, passar a ter exercício em nova sede com mudança de domicílio.

    § 2° Não será concedida ajuda de custo ao servidor que:

    b) for colocado à disposição de outro Poder, ou esfera de Governo;

    III. À família do servidor que falecer na nova sede, serão assegurados ajuda de custo para a localidade de origem, dentro do prazo de seis meses, contado do óbito. 

    Art. 150. A ajuda de custo será concedida ao servidor que, no interesse do serviço público, passar a ter exercício em nova sede com mudança de domicílio.

    § 3° À família do servidor que falecer na nova sede, serão assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito.

    IV. Caberá ajuda de custo ao servidor designado para serviço ou estudo no exterior, a qual será arbitrada pela autoridade que efetuar a designação. 

    Art. 151. Caberá, também, ajuda de custo ao servidor designado para serviço ou estudo no exterior, a qual será arbitrada pela autoridade que efetuar a designação.

  • À família do servidor que falecer na nova sede, serão assegurados ajuda de custa e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 ano (um) ano, contando do óbito.


ID
37783
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Jânia, funcionária pública efetiva do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, logrou proveito de outrem, valendo-se do cargo, em detrimento da dignidade da função pública. Ela foi demitida. Neste caso, a demissão de Jânia

Alternativas
Comentários
  • art. 37, l. 8112/90:a demissão, ou a destituição de cargo em comissão por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 anos.
  • Art. 137. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos.O inciso IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; XI - corrupção.Na questão o enunciado não especifica como ela logrou em proveito de outrem o uso de suas atribuições como servidora pública, mas independente disso existe um desvio da finalidade da coisa pública. O que a enquadra no artigo Art. 137 da Lei 8112/90.
  • Art. 117. Ao servidor é proibido: IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiroArt. 137. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos
  • Art. 132. A DEMISSÃO será aplicada nos seguintes casos:I - CRIME CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA;II - ABANDONO DE CARGO;III - INASSIDUIDADE HABITUAL;IV - IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA;V - INCONTINÊNCIA PÚBLICA e conduta escandalosa, na repartição;VI - INSUBORDINAÇÃO GRAVE em serviço;VII - OFENSA FÍSICA, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;VIII - APLICAÇÃO IRREGULAR DE DINHEIROS PÚBLICOS;IX - REVELAÇÃO DE SEGREDO do qual se apropriou em razão do cargo;X - LESÃO AOS COFRES PÚBLICOS e dilapidação do patrimônio nacional;XI - CORRUPÇÃO;XII - ACUMULAÇÃO ILEGAL DE CARGOS, empregos ou funções públicas;XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.-> IX a XVI do art. 117.IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;XV - proceder de forma desidiosa;XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;Art. 137. A DEMISSÃO OU A DESTITUIÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO, POR INFRINGÊNCIA DO ART. 117, INCISOS IX E XI, INCOMPATIBILIZA O EX-SERVIDOR PARA NOVA INVESTIDURA EM CARGO PÚBLICO FEDERAL, PELO PRAZO DE 5 (CINCO) ANOS.CONTINUAÇÂO NO PRÓXIMO POST:
  • -> Art. 117, incisos IX e XIIX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;
  • Art. 137 da lei 8112/90. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos. IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; Parágrafo único. Não poderá retornar ao serviço público federal o servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do art. 132, incisos I, IV, VIII, X e XI. (PESSOAL, isso não seria inconstitucional, pois, no meu entender, é uma pena perpétua, e a CF/88 proíbe a pena de "caráter perpétuo"?).
  • Sim Iran, é de caráter perpétuo.Mas a Lei 8.112 diverge em muitos pontos da CF, e esse é apenas mais um deles.Aprendi que se foi mencionado "de acordo com a Lei 8.112" deve-se considerar correto, mas se não for mencionada a Lei então fica a alternativa errada.Porém, pra evitar anulações, as bancas evitam usar esses trechos "controversos".
  • A questão fala em "cargo público estadual" e a lei 8.112/90 é aplicada na esfera federal. Como, então, seria aplicada? O art. 137 refere-se à incompatibilidade para nova investidura em "cargo público federal".
  • De que adianta ficar copiando e colando a letra da lei? Só pra ganhar pontos no QC? Não tá ajudando em nada quem tá estudando!! QQ um pega a lei e estuda na net...

  • Art. 195 - A demissão ou a destituição de cargo em comissão ou de função gratificada, nas hipóteses do art. 190, incisos XIII e XV, incompatibiliza o servidor para nova investidura em cargo público estadual, pelo prazo de 5 (cinco) anos.

    Art. 190 - XIII - lograr proveito pessoal ou de outrem, valendo-se do cargo, em detrimento da dignidade da função pública;

  • O servidor que lograr proveito pessoal ou de outrem, valendo- se do

    cargo, em detrimento da dignidade da função pública fica incompatibilizado para nova investidura em cargo público estadual por 5 anos. 

  • Q15189 / Q12592 / Q399233

    Lei Estadual nº 5.810, de 24 de Janeiro de 1994

    Jânia, funcionária pública efetiva do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, logrou proveito de outrem, valendo-se do cargo, em detrimento da dignidade da função pública. Ela foi demitida. Neste caso, a demissão de Jânia

    Art. 190 - XIII - lograr proveito pessoal ou de outrem, valendo-se do cargo, em detrimento da dignidade da função pública;

    incompatibiliza a servidora para nova investidura em cargo público estadual, pelo prazo de cinco anos.

    Art. 195 - A demissão ou a destituição de cargo em comissão ou de função gratificada, nas hipóteses do art. 190, incisos XIII e XV, incompatibiliza o servidor para nova investidura em cargo público estadual, pelo prazo de 5 (cinco) anos.

    Fonte: http://www.age.pa.gov.br/sites/default/files/lei-estadual-no-5810-de-24-de-janeiro-de-1994.pdf


ID
38266
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

Liberdade minha, liberdade tua
     Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro". Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.

    Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?

     Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva - lei do instinto mais primitivo - tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

                                                                                                                          (Valdeci Aguirra, inédito)




A frase invocada nas aulas de História constitui o centro das presentes reflexões do autor do texto, que a explora, fundamentalmente, como expressão

Alternativas
Comentários
  • é problema do meu computador, ou não há como visualizar o texto pertinente a essa questão?Ajudem-me, por favor!!!
  • Texto da questão.

    Liberdade minha, liberdade tua
    Uma professora do meu tempo de ensino médio, a
    propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas
    aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina
    onde começa a do outro”. Servia-se dessa velha máxima para
    nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo,
    esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava,
    mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao
    mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam
    prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...)
    liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas
    eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma
    frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando
    ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por
    vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões
    inteiramente egoístas.
    Confesso que continuo achando a frase algo
    perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra:
    o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos
    e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem
    meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos
    igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos
    meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito
    mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas
    sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou,
    no fundo, subsiste como um atributo de todas?
    Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização
    humana é a que se desenvolve, permanentemente,
    contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência
    na selva – lei do instinto mais primitivo – tem voz forte e procura
    resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la.
    Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a
    energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço
    de educadora e combatia a expansão do nosso território
    anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os
    limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da
    civilização.

ID
45520
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Legalidade e legitimidade

     A legalidade funda-se em um forte conceito ético, que é a legitimidade. O poder que impõe a legalidade deve ser um poder legítimo. Modernamente, não se aceita mais a legalidade como conceito meramente formal. Para que a limitação à esfera individual seja válida, deve ser o poder que a impõe legítimo.

     Os estados de regimes políticos autoritários possuem uma esfera de poder hipertrofiada em relação ao direito. Com isso, a legitimidade do poder torna-se questionável. As limitações impostas à liberdade, por conseguinte, não seriam éticas, legítimas, e, portanto, o direito fundamental estaria sendo desrespeitado. O legalismo cego e formal pode tornar-se arma para referendar abuso de poder e restrição ilegítima às liberdades individuais. Percebe-se, então, que, a despeito de ser atualmente o direito fundamental de liberdade assegurado em documentos legais ao redor do mundo, existe uma conotação ética que lhe serve de razão última e principal.

    A restrição à liberdade pela legalidade deve ser formalmente e materialmente válida: formalmente, quanto às regras preestabelecidas de formação, limites e conteúdo da lei; materialmente, quanto à legitimidade tanto das regras preestabelecidas quanto do poder que impõe as leis e que se encarrega de garantir seu cumprimento.

    O conteúdo das leis é também fonte de considerações éticas. Pode uma lei ser formalmente válida e emanada de poder legítimo, e mesmo assim ser moralmente considerada inválida, enquanto limitadora do conteúdo das liberdades. Daí concluir-se que a legitimidade do poder não é suficiente para que a legalidade seja legítima; é necessário também que o conteúdo das leis seja expressão da soberania popular.

Os estados de regimes políticos autoritários possuem uma esfera de poder hipertrofiada em relação ao direito. Na frase acima (2° parágrafo), afirma-se que

Alternativas
Comentários
  • Não entendi, por que não pode ser a e?

  • Também estou me fazendo a mesma pergunta.. p q não pode ser a E?


ID
150091
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

Liberdade minha, liberdade tua
     Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro". Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.

    Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?

     Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva - lei do instinto mais primitivo - tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

                                                                                                                          (Valdeci Aguirra, inédito)




Considerando-se o sentido geral e conclusivo do texto, o título Liberdade minha, liberdade tua tem significação equivalente à da seguinte formulação:

Alternativas
Comentários
  • Devem conciliar-se? fiquei na duvida se era letra e, alguem poderia esclarecer essa questao?
  • Eu também inicialmente fiquei mas pensemos assim: Se minha liberdade é exercida de forma paralela com a sua, isso quer dizer que tenho uma liberdade só minha e você uma liberdade só sua.

    Isso nos remete a possibilidade de liberdades independentes. Plenamente exercitáveis ao mesmo tempo de forma autônoma.

    Não é verdade. Em vários momentos a liberdade de um entra em conflito com a liberdade alheia. É o tema do texto. A minha liberdade e a sua não são autônomas e paralelas. Em vários momentos elas se encontram e se colidem, por isso elas devem conciliar-se.

    Abraço.

ID
150094
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

Liberdade minha, liberdade tua
     Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro". Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.

    Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?

     Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva - lei do instinto mais primitivo - tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

                                                                                                                          (Valdeci Aguirra, inédito)




Atente para as afirmações abaixo.

I. No primeiro parágrafo, a última frase expressa uma verdade geral que se depreendeu da análise de uma situação particular.

II. No segundo parágrafo, a perturbação confessada pelo autor do texto advém do reconhecimento de que todos os adolescentes são egoístas.

III. No terceiro parágrafo, a lei do mais forte é invocada para explicar por que idealizamos os nossos mais primitivos instintos.

Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas

ID
150100
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

Liberdade minha, liberdade tua
     Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro". Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.

    Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?

     Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva - lei do instinto mais primitivo - tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

                                                                                                                          (Valdeci Aguirra, inédito)




Considerando-se o contexto, a alternativa em que NÃO se traduz com equivalência de sentido uma expressão do texto é:

Alternativas
Comentários
  • resistir aos dispositivos sociais (3o parágrafo) = sublevar as imposturas da sociedade.
  • a) Adágio = provérbio
    E provérbio é sinônimo de velha máxima
     
    b) Denodo= ousadia
    Agerrido= Corajoso, destemido
     
    c) postulado= Princípio não demonstrado de um argumento ou teoria.
    Premissa= Cada uma das proposições que servem de base à conclusão
     
    d) Subsistir= 1. Ser, existir.
    2. Existir na sua substância.
    3. Estar com vida, ou em vigor.
    4. Conservar a sua força ou ação.[C.: 3]
    Remanescer= sobrar, restar
     
    Fonte: mini dicionário Aurélio.

ID
150118
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Legalidade e legitimidade

     A legalidade funda-se em um forte conceito ético, que é a legitimidade. O poder que impõe a legalidade deve ser um poder legítimo. Modernamente, não se aceita mais a legalidade como conceito meramente formal. Para que a limitação à esfera individual seja válida, deve ser o poder que a impõe legítimo.

     Os estados de regimes políticos autoritários possuem uma esfera de poder hipertrofiada em relação ao direito. Com isso, a legitimidade do poder torna-se questionável. As limitações impostas à liberdade, por conseguinte, não seriam éticas, legítimas, e, portanto, o direito fundamental estaria sendo desrespeitado. O legalismo cego e formal pode tornar-se arma para referendar abuso de poder e restrição ilegítima às liberdades individuais. Percebe-se, então, que, a despeito de ser atualmente o direito fundamental de liberdade assegurado em documentos legais ao redor do mundo, existe uma conotação ética que lhe serve de razão última e principal.

    A restrição à liberdade pela legalidade deve ser formalmente e materialmente válida: formalmente, quanto às regras preestabelecidas de formação, limites e conteúdo da lei; materialmente, quanto à legitimidade tanto das regras preestabelecidas quanto do poder que impõe as leis e que se encarrega de garantir seu cumprimento.

    O conteúdo das leis é também fonte de considerações éticas. Pode uma lei ser formalmente válida e emanada de poder legítimo, e mesmo assim ser moralmente considerada inválida, enquanto limitadora do conteúdo das liberdades. Daí concluir-se que a legitimidade do poder não é suficiente para que a legalidade seja legítima; é necessário também que o conteúdo das leis seja expressão da soberania popular.

Depreende-se da leitura do texto que a legalidade e a legitimidade

Alternativas
Comentários
  •   GABARITO - Letra C

    De acordo com o primeiro parágrafo,  a legalidade funda-se na legitimidade, isto é, o poder tem que ser legítimo para que a limitação à esfera individual seja válida, isto é, ocorra a legalidade,  conforme  o texto a seguir:

    "A legalidade funda-se em um forte conceito ético, que é a legitimidadeO poder que impõe a legalidade deve ser um  poder legítimo. Modernamente, não se aceita mais a legalidade  como conceito meramente formal. Para que a limitação à esfera  individual seja válida, deve ser o poder que a impõe legítimo."

    Bjs e bons estudos!

ID
150145
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A  questão,  baseiam-se no texto apresentado abaixo. 

                                                Acerca de Montaigne 

     Montaigne, o influente filósofo francês do século XVI, foi um conservador, mas nada teve de rígido ou estreito, muito menos de dogmático. Por temperamento, foi bem o contrário de um revolucionário; certamente faltaram-lhe a fé e a energia de um homem de ação, o idealismo ardente e a vontade. Seu conservadorismo aproxima-se, sob certos aspectos, do que no século XIX viria a ser chamado de liberalismo. 
     Na concepção política de Montaigne, o indivíduo deve ser deixado livre dentro do quadro das leis, e a autoridade do Estado deve ser a mais leve possível. Para o filósofo, o melhor governo será o que menos se fizer sentir; assegurará a ordem pública sem invadir a vida privada e sem pretender orientar os espíritos. Montaigne não escolheu as instituições sob as quais viveu, mas resolveu respeitá-las, a elas obedecendo fielmente, como achava correto num bom cidadão e súdito leal. Que não lhe pedissem mais do que o exigido pelo equilíbrio da razão e pela clareza da consciência. 

                                                                  (Adaptado da introdução aos Ensaios, de Montaigne. Trad.
                                                                       de Sergio Milliet. S. Paulo: Abril, Os Pensadores, 1972.) 

Quando o autor afirma que Montaigne foi bem o contrário de um revolucionário, está buscando destacar

Alternativas
Comentários
  • LETRA A
    A letra b possui uma armadilha. "Anacrônico" significa "contrário ao que é moderno; retrógrado" (Houaiss). E temos um trecho que declara que Montaigne estava "à frente do seu tempo": "Seu conservadorismo aproxima-se, sob certos aspectos, do que no século XIX viria a ser chamado de liberalismo".

ID
150148
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

As questões de números 21 a 25 referem-se ao
Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado
do Pará.

A respeito das eleições, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • a) o Presidente, o Vice-Presidente, os Corregedores de Justiça e os membros do Conselho da Magistratura serão eleitos para mandato de dois anos, permitida a reeleição para mais um período. ASSERTIVA ERRADA. Conforme o art. 11 do Reg. Interno, VEDA-SE  a reeleição para o mesmo cargo.

    b) na elaboração da lista de advogados para integrar o Tribunal Regional Eleitoral, cada Desembargador votará em seis nomes, considerando-se eleitos os que tiverem obtido a maioria absoluta de votos dos presentes. TEXTO LITERAL DO ART 15, REG. INTERNO.

    c) o Desembargador eleito para o cargo de direção no Tribunal de Justiça ou para o Tribunal Regional Eleitoral, como membro efetivo, não perderá, ao ser empossado, a titularidade de outra função eletiva. ASSERTIVA ERRADA. Conforme o art. 13 do Reg. Interno, PERDERÁ AUTOMATICAMENTE a titularidade de outra função eletiva, procedendo-se na sessão subsequente a eleição para o preenchimento da vaga.

    d) os Desembargadores que estiverem no efetivo exercício de cargo de direção no Tribunal de Justiça podem ser eleitos, em sessão do Tribunal Pleno, para integrar o Tribunal Regional Eleitoral. ASSERTIVA ERRADA. Conforme o p.único do art. 14 do Reg. Interno, são INELEGÍVEIS os Desembargadores que estiverem no efetivo exercício de cargo de direção do TJE para integrar o TRE.

    e) considerar-se-á eleito Presidente, Vice-Presidente, Corregedor de Justiça e o membro do Conselho da Magistratura, o Desembargador que, no respectivo escrutínio, obtiver a maioria simples dos votos dos presentes. ASSERTIVA ERRADA. O Art. 10 do Reg. Interno é claro ao eleger o quorum de MAIORIA ABSOLUTA dos votos dos presentes para a eleição dos cargos ora mencionados.





  • A- incorreta - 

    Art. 11. O Presidente, o Vice-Presidente, os Corregedores de Justiça e os membros do 

    Conselho da Magistratura serão eleitos para mandato de dois anos, vedada a reeleição para 

    o mesmo cargo, escolhidos de preferência entre os mais antigos e tomarão posse no 1º dia 

    útil do mês de Fevereiro, salvo motivo de força maior. 

    B- CORRETA - 

    Art. 15. Na elaboração da lista de advogados para integrar o Tribunal Regional Eleitoral, cada 

    Desembargador votará em seis (6) nomes, considerando-se eleitos os que tiverem obtido a 

    maioria absoluta de votos dos presentes. 

    C - INCORRETA- 

    Art. 13. O Desembargador eleito para o cargo de direção no Tribunal de Justiça ou para o 

    Tribunal Regional Eleitoral, como membro efetivo, ao ser empossado, perderá 

    automaticamente a titularidade de outra função eletiva, procedendo-se na sessão 

    subseqüente a eleição para o preenchimento da vaga. 

    D- INCORRETA- 

    Art. 14. A eleição de Desembargador e de Juiz de Direito para integrar o Tribunal Regional 

    Eleitoral é feita em sessão do Tribunal Pleno, convocada depois da comunicação de vaga, 

    pela Presidência daquele Tribunal.

    Parágrafo único. São inelegíveis os Desembargadores que estiverem no efetivo exercício de 

    cargo de direção no Tribunal de Justiça. 

    E- INCORRETA- 

    Art. 10. Considerar-se-á eleito Presidente, Vice-Presidente, Corregedores de Justiça e os 

    membros do Conselho de Magistratura, o Desembargador que, no respectivo escrutínio, 

    obtiver a maioria absoluta dos votos dos presentes.

  • A - Não é permitida reeleição. Art 11;

    B - CERTA. Art 15;

    C - Perde sua outra função. Art 13;

    D - Membro da direção do Tribunal não poderá ser eleito. Art 14, §1º, I;

    E - É necessária maioria absoluta. Art 10.

  • GABARITO: B

    Art. 15. Na elaboração da lista de advogados para integrar o Tribunal Regional Eleitoral, cada Desembargador votará em 6 (seis) nomes, considerando-se eleitos os que tiverem obtido a maioria absoluta de votos dos presentes.

  • A alternativa A está incorreta porque não se permite a reeleição para o mesmo cargo. A alternativa

    C está incorreta porque ao ser eleito para cargo de direção, o Desembargador perde a titularidade

    da outra função que já exercia. A alternativa D está incorreta porque os ocupantes dos cargos de

    direção não podem ser eleitos para o TRE. A alternativa E está incorreta porque é preciso maioria

    absoluta.

    Estratégia

  • a) ERRADA. Art. 11. O Presidente, o Vice-Presidente, os Corregedores de Justiça e os membros do Conselho de Magistratura serão eleitos para mandato de 2 (dois) anos, vedada a reeleição para o mesmo cargo e, salvo motivo de força maior, tomarão posse no primeiro dia útil do mês de fevereiro.

    b) CERTA. Art. 15. Na elaboração da lista de advogados para integrar o Tribunal Regional Eleitoral, cada Desembargador votará em seis nomes, considerando-se eleitos os que tiverem obtido a maioria absoluta de votos dos presentes.

    c) ERRADO. Art. 13. O Desembargador eleito para o cargo de direção no Tribunal de Justiça ou para o Tribunal Regional Eleitoral, como membro efetivo, perderá, automaticamente, ao ser empossado, a titularidade de outra função eletiva, procedendo-se, na sessão subsequente, à eleição para o preenchimento da vaga.

    d) ERRADO. Art. 14 A eleição de Desembargador e de Juiz de Direito de 3ª entrância para integrar o Tribunal Regional Eleitoral é feita em sessão do Tribunal Pleno, convocada depois da comunicação de vaga pela Presidência daquela Corte Federal.

    § 1º Não podem ser votados para as funções mencionadas neste artigo:

    I - o ocupante de cargo de direção no Tribunal de Justiça;

    e) ERRADA. Art. 10. Considerar-se-ão eleitos Presidente, Vice-Presidente, Corregedores de Justiça e membros do Conselho de Magistratura os Desembargadores que, nos respectivos escrutínios, obtiverem a maioria absoluta dos votos dos presentes.

  • GABARITO: LETRA B

     

    a) o Presidente, o Vice-Presidente, os Corregedores de Justiça e os membros do Conselho da Magistratura serão eleitos para mandato de dois anos, permitida a reeleição para mais um período. ERRADO (É vedada a reeleição para o mesmo cargo para mais um período)

     

    Art. 11. O Presidente, o Vice-Presidente, os Corregedores de Justiça e os membros do Conselho de Magistratura serão eleitos para mandato de 2 (dois) anos, vedada a reeleição para o mesmo cargo e, salvo motivo de força maior, tomarão posse no primeiro dia útil do mês de fevereiro.

     

    b) na elaboração da lista de advogados para integrar o Tribunal Regional Eleitoral, cada Desembargador votará em seis nomes, considerando-se eleitos os que tiverem obtido a maioria absoluta de votos dos presentes. CORRETO (Literalidade do art. 15 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Pará)

     

    Art. 15. Na elaboração da lista de advogados para integrar o Tribunal Regional Eleitoral, cada Desembargador votará em 6 (seis) nomes, considerando-se eleitos os que tiverem obtido a maioria absoluta de votos dos presentes.

     

    c) o Desembargador eleito para o cargo de direção no Tribunal de Justiça ou para o Tribunal Regional Eleitoral, como membro efetivo, não perderá, ao ser empossado, a titularidade de outra função eletiva. ERRADO (Se o Desembargador for eleito para cargo de direção no TJ ou TRE, perderá AUTOMATICAMENTE a titularidade de outra função eletiva ao ser empossado)

     

    Art. 13. O Desembargador eleito para o cargo de direção no Tribunal de Justiça ou para o Tribunal Regional Eleitoral, como membro efetivo, perderá, automaticamente, ao ser empossado, a titularidade de outra função eletiva, procedendo-se, na sessão subsequente, à eleição para o preenchimento da vaga.

     

    d) os Desembargadores que estiverem no efetivo exercício de cargo de direção no Tribunal de Justiça podem ser eleitos, em sessão do Tribunal Pleno, para integrar o Tribunal Regional Eleitoral. ERRADO ( Os Desembargadores que estiverem no exercício de cargo de direção no TJ NÃO PODEM SER VOTADOS para integrar o TRE)

     

    Art. 14. A eleição de Desembargador e de Juiz de Direito de 3ª entrância para integrar o Tribunal Regional Eleitoral é feita em sessão do Tribunal Pleno, convocada depois da comunicação de vaga pela Presidência daquela Corte Federal.

     

    § 1º Não podem ser votados para as funções mencionadas neste artigo:

     

    I - o ocupante de cargo de direção no Tribunal de Justiça;

     

    e) considerar-se-á eleito Presidente, Vice-Presidente, Corregedor de Justiça e o membro do Conselho da Magistratura, o Desembargador que, no respectivo escrutínio, obtiver a maioria simples dos votos dos presentes. ERRADO (Exige-se MAIORIA ABSOLUTA, não maioria simples)

     

    Art. 10. Considerar-se-ão eleitos Presidente, Vice-Presidente, Corregedores de Justiça e membros do Conselho de Magistratura os Desembargadores que, nos respectivos escrutínios, obtiverem a maioria absoluta dos votos dos presentes.

  • GABARITO B

    Art. 10. Considerar-se-ão eleitos Presidente, Vice-Presidente, Corregedores de Justiça e membros do Conselho de Magistratura os Desembargadores que, nos respectivos escrutínios, obtiverem a MAIORIA ABSOLUTA dos votos dos presentes.


ID
150166
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

As questões de números 26 a 30 referem-se ao
Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos
Civis ? Lei nº 5.810/94.

NÃO se considera como de efetivo exercício, para todos os fins, o afastamento decorrente de

Alternativas
Comentários
  • LETRA E



    XVI - faltas abonadas, no máximo de 3 (três) ao mês; 
  • Ler artigo 72 inciso XVI da Lei 5.810

  • Art. 72 - Considera-se como de efetivo exercício, para todos os fins, o afastamento decorrente de:

    I - férias;

    II - casamento, até 8 (oito) dias,

    III - falecimento do cônjuge, companheira ou companheiro, pai, mãe, filhos e irmãos, até 8 (oito) dias;

    IV - serviços obrigatórios por lei;

    V - desempenho de cargo ou emprego em órgão da administração direta ou indireta de Municípios, Estados, Distrito Federal e União, quando colocado regularmente à disposição;

    VI - missão oficial de qualquer natureza, ainda que sem vencimento, durante o tempo da autorização ou designação;

    VII - estudo, em área do interesse do serviço público, durante o período da autorização;

    VIII - processo administrativo, se declarado inocente;

    IX - desempenho de mandato eletivo, exceto para promoção por merecimento;

    X - participação em congressos ou outros eventos culturais, esportivos, técnicos, científicos ou sindicais, durante o período autorizado.

    XI - licença-prêmio;

    XII - licença maternidade com a duração de cento e oitenta dias;

    XIII - licença- paternidade; XIV - licença para tratamento de saúde;

    XV - licença por motivo de doença em pessoa da família;

    XVI - faltas abonadas, no máximo de 3 (três) ao mês;

    XVII - doação de sangue, 1 (um) dia;

    XVIII - desempenho de mandato classista. 

  • Q399232

    Q50053

    Q12589


ID
150169
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

As questões de números 26 a 30 referem-se ao
Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos
Civis ? Lei nº 5.810/94.

A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável, licença para o trato de assuntos particulares, pelo prazo de até

Alternativas
Comentários
  • Letra A:

    Art. 179 Lei 869-1952

    "Depois de dois anos de exercício, o funcionário poderá obter licença, sem vencimentoou remuneração, para tratar de interesses particulares"..
  • Palavra chave: "Prazo de até"...  então vamos ao máximo que a lei permite nas condições que ela permite.

    O Artigo 93. nos diz que: "A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável, licença para trato de assuntos particulares, pelo prazo de até 2 anos consecutivos, sem remuneração."
     1 - A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço.
     2 - Não se concederá nova licença antes de decorrido 2 anos do término da anterior.

    Então bastava apenas saber a literalidade da lei, em especial o artigo 93.  Questão típica da FCC, direta, literal.. quem identifica as palavras chaves dificilmente erra esse tipo de questão.

    Espero ter ajudado.
  • Ler artigo 93 da 5810

  • Q50054 / Q12590 / Q399230

    Gabarito: A

    Lei Estadual nº 5.810, de 24 de Janeiro de 1994

    A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável, licença para o trato de assuntos particulares, pelo prazo de até 

    dois anos consecutivos, sem remuneração, podendo a licença ser interrompida a qualquer tempo a pedido do servidor ou no interesse do serviço. 

    Art. 93. A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável, licença para o trato de assuntos particulares, pelo prazo de até 2 (dois) anos consecutivos, sem remuneração.

    § 1° A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço. 


ID
150178
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Ao ligar um computador são executadas as etapas abaixo.

I. Contar a quantidade de memória disponível.

II. Verificar se a memória está funcionando corretamente.

III. Identificar os dispositivos conectados ao computador.

IV. Localizar o sistema operacional.

A sequência de execução correta é apresentada em

Alternativas
Comentários
  • Conta-se a quantidade de memória antes de verificar se funciona corretamente?!
  • se contar a quantidade de memoria antes de verificar se está funcionando, não tinha pq o computador ficar dando bips quando voce retira a memoria da sua maquina. Como o computador vai contar algo que nao esta funcionando?


    voce tira um extrato bancario sem ter conta no banco?

  • No meu antigo PC lembro que primeiro contava a memória para depois procurar os dispositivos! E


  • Memória RAM também é dispositivo! Então antes de mais nada, deve-se verificar se existe memória.
  • Claro que conta antes, a verificação da memória depende do tamanho da RAM. Ele vai somar o total de RAM a partir dos bancos/slots de RAM, essa é a "conta" que ele faz.


ID
150181
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

O desempenho de um programa no computador NÃO depende

Alternativas
Comentários
  • Tem nem o quê comentar ... ¬¬
  •             e) da quantidade de slots da placa-mãe. = Não tem nada haver realmente...as outras fazem com que o desempenho seja bom ou ruím...


     

  • Isso é questão para Analista? Manda mais! :D

  • Alternativa f) da banca que faz uma pergunta dessas.


ID
150184
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Um disco para armazenamento de dados do tipo WORM normalmente pode ser um

Alternativas
Comentários
  • WORM - Write Once Read Many
    Grava (apenas) uma vez, lê muitas vezes.
    tipicamente são os CDs R e DVDs R
  • Acredito que existe a dúvida se CD-ROM/DVD-ROM são do tipo WORM. No entanto:

    WORM does not include the original Compact Disc or CD-ROM, because they are pressed from master disks, and not writable by a computer.

    FONTE: http://en.wikipedia.org/wiki/Write_Once_Read_Many

  • A FCC deveria ter escrito o significado da palavra. WORM pode ser um vírus, por exemplo, ou alguma outra sigla nova.
  • Nessa questão não há a necessidade de se saber o que é um WORM visto que CD-ROM e DVD-ROM não são mídias de armazenamento e sim o drive utilizado para a leitura e gravação das mídias. Observem que a alternativa B é a única que não possui esses drives na resposta.

    Espero ter ajudado.
  • Comentário do nosso amigo Rafael equivocado.

    Segue abaixo... responde tudo!

    CD (compact disk): disco não apagável que armazena informações de áudio digitalizadas.
    CD-ROM (read-only memory): disco não apagável para armazenar dados de computador.
    CD-R (CD Gravável): semelhante a um CD-ROM. Pode ser gravado apenas uma vez. Do tipo WORM (Write Once Read Many).
    CD-RW (CD Regravável): pode ser regravado várias vezes.


ID
150187
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Comparativamente com CISC, são características da arquitetura de computadores RISC ocupar

Alternativas
Comentários
  • São características da arquitetura RISC:

    • Ocupar mais memória pois, apesar de ter um conjunto reduzido de instruções, sua arquitetura é rica em registradores e é necessário salvar todos eles na memória durante o chaveamento de contexto.
    • Exigir programação difícil porque a decodificação das instruções é feita em hardware.
  •  Acredito que a programação também seja mais dificil pois suas instruções são simples. Logo para executar uma atividade complexa deverá ter a combinação de muitas instruções simples. Atividade essa que no CISC poderia ser feita com uma única instrução.

  • Ora , se temos um conjunto reduzido de instruções mais simples se compararmos com a arquitetura CISC , logicamente a programação se torna mais dificil.Na arquitetura RISC precisaremos de uma logica muito maior para realizar uma mesma operação se compararmos com a arquitetura CISC , tornando uma tarefa mais dificil.

    Por outro lado , temos que nosso código se tornará mais extenso se compararmos com a arquitetura CISC , além disso é característica do processador RISC possuir mais registradores, o que exigirá mais memória. Tem um artigo bem interessante aqui http://www.hardware.com.br/artigos/risc-cisc/

    Na faculdade eu programei muto no 8051 que é um controlador que possui um conjunto de instruções bem reduzido mas com uma grande variedade de modos de endereçamento(um paradoxo no mundo RISC-CISC), muitos dizem que ele é CISC, outros dizem que ele não é nenhum dos dois. A verdade é que o conceito de RISC e CISC vai mais além do que somente o número de instruções.

  • Bruno, imagina manter esse código. Por esse motivo, também é mais difícil.

  • Pensei que a dificuldade/complexidade no RISC só aumentasse em nível de COMPILAÇÃO! Por programação, se levarmos em conta as que utilizam linguagens de alto nível, isso fica transparente para o desenvolvedor! Por esse ponto de vista, caberia recurso... não?

  • Rafael Alves, como o examinador não especificou tratar de HLL ou LLL, particularmente, entendo que a questão está justa. E, ainda que imaginássemos tratar de HLL, a partir do momento que os níveis abaixam, chegando assembly, linguagem de máquina etc., a complexidade, mesmo que por parte da máquina, aumenta. Não cabendo recurso.

    Abs,

  • c)mais espaço na memória e exigir programação mais difícil.

    o codigo do RISC é mais complexo, tem muito menos linhas, mas é mais eficiente por executar mais por clock cycle. Como notado pelos colegas, RISC tb possui mais registers (um tipo de memoria de acesso mais rapido mas com menos storage), o que implica maior uso de memoria.

  • CISC foi pensado na era que se programava muito em assembly. RISC em assembly é complicadíssimo. RISC depende muito do uso de compiladores. 

  • Pessoal, como comentado pelo Augusto "... é necessário salvar todos eles na memória durante o chaveamento de contexto. "

    A explicação é mais simples, o padrão RISC ocupará mais espaço na memória pelo fato de exigir mais instruções para processar, visto que ele possui um conjunto reduzido de instruções em sua arquitetura.

  • CISC = Usa menos memória e tem uma programação mais simples e é barata

    RISC = Usa mais memória e tem uma programação mais difícil e é cara.

    GAB C


ID
150190
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

A tecnologia de hardware denominada pipeline executa, na sequência, o encadeamento dos processos em

Alternativas
Comentários
  • Divisão da Execução da Instrução em 5
    estágios:
    – Busca da Instrução na Memória (B)
    – Leitura dos Registradores e Decodificação
    da Instrução (D)
    – Execução da Instrução / Cálculo do
    Endereço de Desvio (E)
    – Acesso a um Operando na Memória (M)
    – Escrita de um Resultado em um
    Registrador (W)
  • Eu discordo do gabarito. Essa questão deveria ser anulada por ausencia de alternativas.
    Vejam as definições de [1]:
    Para executar cada instrucao, a cpu precisa obte-las da memoria; como ela processa em uma velocidade astronomica, o acesso 'a memoria se torna um gargalo. Existem algumas tecnicas pra melhorar isso, dentre as quais o paralelismo em nivel de instrucao, e em nivel de processador.
    No paralelismo em nivel de processador, varias cpus trabalham juntas para resolver o mesmo problema; ja no paralelismo em nivel de instrucao, o paralelismo eh explorado dentro de instruções individuais em um mesmo processador, para obter da maquina mais instruções por segundo.
    Pipeline eh 1 implementacao do paralelismo em nivel de instrução. Nela, a instrução eh dividida em várias partes, e cada ela eh manipulada simultaneamente por 1 hardware dedicado especificamente pra ela.
    Continuando, [1] afirma q as partes q uma instrução eh dividida são as seguintes, no pipeline de 5 estágios:
    Estagio 1: busca a instruçaõ da memoria e o coloca no buffer;
    Estagio 2: dedodifica a instrução, determinando seu tipo e os operandos de q ela necessita pra executar;
    Estagio 3: localiza e busca os operandos(na memoria ou registradores);
    Estagio 4: executa a instrução;
    Estagio 5: escreve o resultado do processamento de volta no registrador adequado;

    Vc pode ate dizer q o esta?io 3 faz acesso 'a memoria para localizar e buscar operandos, porem, de acordo com [1] - http://www.screencast.com/t/qegR1Ol8aQwx, esse eh o estágio 3, e não o 4 do pipeline como consta na alternativa A. Alem disso, a execucao da instrução está no passo 4 do estagio, e nao no 3.

    [1] Tanenbaum, 2005, Organizacao estruturada de computadores.


  • a)5 estágios: busca de instruções, decodificação, execução, acesso à memória e gravação em registradores.

    A resposta é a tradução publicada dos 5 estagios classicos:

    Instruction fetch
    Instruction decode and register fetch
    Execute
    Memory access
    Register write back


ID
150193
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Considere as afirmativas sobre memória RAM.

I. DIMM contém chips DRAM apenas e SIMM contém chips DRAM ou SRAM.

II. DIMM é uma placa que contém chips DRAM em ambos os lados.

III. SIMM é uma placa que contém chips DRAM em apenas um lado.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários

ID
150196
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Um computador de 64 bits significa dizer que

Alternativas
Comentários
  • A sigla VLIW significa “Palavra de Instrução Muito Grande”, do inglês “Very Large Instruction Word”. Processadores que usam essa técnica acessam a memória transferindo longas palavras de programa, sendo que, em cada palavra, estão empacotadas várias instruções. No caso da IA-64, são usadas três instruções para cada pacote de 128 bits. Como cada instrução tem 41 bits, sobram 5 bits que são usados para indicar os tipos de instruções que foram empacotadas.

ID
150199
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Os monitores policromáticos que processam até 256 cores simultaneamente, com alta resolução gráfica são os que operam no modo

Alternativas

ID
150202
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

NÃO é função do Kernel de um sistema operacional:

Alternativas
Comentários
  • Kernel pode ser entendido com uma série de arquivos escritos em linguagem C e em linguagem Assembly que constituem o núcleo do sistema operacional. É o kernel que controla todo o hardware do computador. Ele pode ser visto como uma interface entre os programas e todo o hardware. Cabe ao kernel as tarefas de permitir que todos os processos sejam executados pela CPU e permitir que estes consigam compartilhar a memória do computador
  •  o kernel é o componente central da maioria dos sistemas operacionais de computador, é uma ponte entre as aplicações e os dados reais processados a nível de hardware. Dentre as tarefas do kernel está a gestão dos recursos do sistema (a comunicação entre os componentes de hardware e software).
    Normalmente, como um componente básico de um sistema operacional, o kernel pode fornecer a camada de abstração de nível mais baixo para os recursos (especialmente processadores e dispositivos de E/S).
    Ele normalmente realiza suas tarefas através de mecanismos de comunicação entre processos e chamadas do sistema.
  • A letra (A) poderia ser assim, com um smiles no final:

    a) rodar folha de pagamento do departamento pessoal da empresa :)
  • Tem que rir de uma questão dessa... acabou essa mamata de antigamente!!

    Agora é só questão casca grossa!!

  • Nem da para acreditar que foi uma questão da FCC.

  • Funções núcleo encontrada nos sistemas operacionais:

    - Tratamento de interrupções e exceções

    - Criação e eliminação de processos e threads

    - Sincronização e comunicação entre processos e threads

    - Escalonamento e controle dos processos e threads

    - Gerencia de memoria

    - Gerencia do sistema de arquivos

    - Gerencia de dispositivos de E/S

    Suporte a redes locais e distribuídas

    - Contabilização do uso do sistema

    - Auditoria e segurança do sistema

    Alternativa: A


ID
150205
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Quando um sistema operacional permite a comunicação direta do usuário com o processo durante o seu processamento está executando um processo

Alternativas
Comentários
  • Um processo em background tem as mesmas características de um processo em foreground com uma unica exceção: somente os processos em foreground podem receber dados do terminal (do usuário).
  • Foreground: 1º Plano

    Background: 2º Plano


ID
150208
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Um processo em um sistema operacional pode mudar para o estado de pronto a partir do estado de

Alternativas
Comentários
  • Três estados de um processo:

    a)     Em execução (realmente usando a CPU naquele instante).

    b)    Pronto (executável; temporariamente parado para dar lugar a outro processo).

    c)     Bloqueado (incapaz de executar enquanto não ocorrer um evento externo).

    Fonte: Tanenbaum 3a edição

  • Transições entre os estados:

    criação -> pronto
    pronto <-> execução
    execução -> término
    execução -> espera/bloqueado
    espera/bloqueado -> pronto
  • Mudanças de estado do processo:

    Pronto – Execução;

    Execução – Espera;

    Espera – Pronto (Não existe a mudança do estado de espera para o estado de execução diretamente)

    - Execução – Pronto

    Alternativa: E


ID
150211
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

O tipo clustering de um sistema operacional distribuído no qual somente um dos seus nós esteja trabalhando, enquanto os outros entram como reserva, denomina-se cluster de

Alternativas
Comentários
  • O tipo clustering de um sistema operacional distribuído no qual somente um dos seus nós esteja trabalhando, enquanto os outros entram como reserva, denomina-se cluster de

    No próprio enunciado a questão já deixa clara a resposta, estamos falando de disponibilidade por ter a preocupação em deixar sempre nós em RESERVA para caso aconteça algum problema ou falha.

  • a) balanceamento de carga. Neste cluster, é necessario varios nos trabalhando ao mesmo tempo, pois qto mais nos, mais balanceamento de carga podera ser realizado
    b) alto desempenho. Neste cluster, é necessario varios nós trabalhando ao mesmo tempo, pois qto mais nós, mais processamento, e assim, mais desempenho
    c) alta disponibilidade. Neste cluster, o que importa não é o numero de computadores em funcionamento, e sim a garantia de que um servico continue caso algum falhe, logo, basta que este servico esteja funcionando em um nó, e os outros, ficam aguardando para substitui-lo em caso de falha
    d) alta coesão. são caracteriscas de cluster
    e) baixo acoplamento. são caracteriscas de cluster

ID
150214
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Considere as afirmativas sobre sistema operacional.

I. Um domínio de Windows XP é diferente de um domínio Kerberos.

II. Um domínio de Windows XP é um grupo de estações de trabalho e de servidores que compartilham uma política de segurança.

III. Um domínio de Windows XP é um grupo de estações de trabalho e de servidores que compartilham um banco de dados de usuários comuns.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Kerberos é uma das formas de autenticação de usuários e serviços disponível a partir do Conectiva Linux 8. O protocolo Kerberos foi criado no MIT no final da década de 1980 e vem amadurecendo desde então. A versão disponível e usada hoje em dia é chamada de Kerberos 5 (ou Kerberos V).A autenticação Kerberos possui as seguintes características:single sign-on: o usuário só precisa fornecer a senha uma vez, normalmente no início da sessão. Depois disso a senha não precisa ser informada outra vez se algum serviço for acessado. Por exemplo, a senha não será mais pedida ao acessar a conta de correio eletrônico;senha criptografada: a senha nunca trafega em texto claro pela rede;autenticação centralizada: a mesma senha é usada para diversos serviços, todos consultam uma base de dados centralizada. Ou seja, o usuário não precisa memorizar várias senhas e uma política de senhas global pode ser facilmente criada;redundância: servidores de autenticação secundários são previstos no protocolo;múltiplos domínios: pode ser criada uma estrutura hierarquizada de autenticação, de forma que usuários de um domínio possam se autenticar em outro (por exemplo, funcionários da filial trabalhando na matriz e vice-versa);configuração do cliente facilitada: boa parte da configuração do cliente pode ser colocada no DNS, de modo que, em muitos casos, não é necessário alterar uma linha sequer na estação de trabalho para que ela comece a usar Kerberos;padrão: Kerberos V é um padrão documentado e implementações diferentes que obedeçam ao mesmo padrão podem conversar entre si. Dentro de certos limites, é possível, por exemplo, se autenticar num servidor W2K, e vice-versa, ou seja, um usuário de um servidor W2K poderá obter tickets de servidores Linux rodando Kerberos V.
  • Domínio de Windows XP? Windows XP não cria domínio, quem cria é o Windows Server, achei estranho essa questão apesar de ter acertado.


ID
150217
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

O Active Directory é a implementação no Windows XP dos serviços do

Alternativas
Comentários
  • Active Directory (AD) é uma implementação de serviço de diretório no protocolo LDAP (Lightweight Directory Access Protocol) que armazena informações sobre objetos em uma rede e disponibiliza essas informações a usuários e administradores desta rede. (Pense no AD como um banco de dados hierárquico orientado a objetos que representa todos os seus recursos de rede.)

    LDAP é um protocolo para atualizar e pesquisar diretórios rodando sobre TCP/IP e segue o modelo de árvore de nós, onde cada nó representa um conjunto de atributo com seus valores. O LDAP é uma alternativa ao DAP - Directory Access Protocol .

    Um Serviço de Diretório é um serviço de rede que identifica todos os recursos disponíveis em uma rede e mantém informações sobre estes dispositivos (contas de usuários, grupos, computadores, recursos, políticas de segurança etc.) em um banco de dados tornando estes recursos disponíveis para usuários e aplicações.

    Um diretório é um banco de dados com informações sobre usuários, senhas, recursos e outros elementos necessários ao funcionamento de um sistema.

    Um domínio pode ser visto como um conjunto de servidores, estações de trabalho, bem como as informações do diretório. Todos os servidores que contém uma cópia da base de dados do Active Directory fazem parte do domínio.

    http://www.macoratti.net/08/03/aspn_acd1.htm

  •     a) LDAP. (Lightweight Directory Access Protocol) Conforme explicado no comentário acima

        b) OLAP. (On-line Analytical Processing é a capacidade para manipular e analisar um grande volume de dados sob múltiplas perspectivas. Relaciona-se a datawarehouse)

        c) MDAP. (Não existe)

        d) HOLAP. (Hybrid On Line Analytical Processing. Relaciona-se a datawarehouse)

        e) RODAP. (Não Existe)

ID
150220
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Bancos de dados SQL Server e impressoras, disponibilizados virtualmente, que em caso de falha são transferidos aos usuários trata-se, no Windows 2003 Server, da técnica

Alternativas
Comentários
  • Clusters de servidores: "Esse tipo de cluster fornece alta disponibilidade para aplicativos por meio de "failover" de recursos. Ele se concentra na preservação do acesso do cliente a serviços de aplicativos e do sistema, como o Microsoft Exchange para mensagens, Microsoft SQL Server para aplicativos de banco de dados e serviços de arquivos e de impressão.
    Os clusters de servidor podem combinar até oito nós. Além disso, um cluster não pode ser composto de nós que executem Windows Server 2003, Enterprise Edition e Windows Server 2003, Datacenter Edition simultaneamente. Nos clusters de servidor com mais de dois nós, todos os nós devem executar Windows Server 2003, Datacenter Edition ou Windows Server 2003, Enterprise Edition, mas não ambos."
    OU: "Um cluster de servidor é um grupo de sistemas de computadores independentes, conhecidos como nós, executando Microsoft® Windows Server™ 2003, Enterprise Edition ou Microsoft® Windows Server™ 2003, Datacenter Edition e trabalhando juntos como um único sistema para assegurar que os recursos e aplicativos de missão crítica continuem disponíveis para clientes. Os nós de um cluster permanecem em constante comunicação por meio da troca de mensagens periódicas chamadas de pulsações. Se um dos nós não estiver mais disponível devido à falha ou manutenção, outro nó começará imediatamente a fornecer o serviço (um processo conhecido como failover)."
    Att, LA_X
    Fontes: http://technet.microsoft.com/pt-br/library/cc757731%28v=ws.10%29 e http://technet.microsoft.com/pt-br/library/cc783714%28v=ws.10%29

ID
150223
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

No Windows 2003 Server, o Active Directory possui dois tipos de grupo:

Alternativas
Comentários
  • http://technet.microsoft.com/pt-br/library/cc781446%28WS.10%29.aspx

     

    Tipos de grupos

    Tipos de grupos

    Os grupos são usados para reunir contas de usuário, contas de computador e outras contas de grupo em unidades gerenciáveis. Trabalhar com grupos em lugar de usuários individuais ajuda a simplificar a manutenção e a administração da rede.

    Há dois tipos de grupo no Active Directory: grupos de distribuição e grupos de segurança. Você pode usar grupos de distribuição para criar listas de distribuição de email e grupos de segurança para atribuir permissões para recursos compartilhados.

  • Apenas complementando, ao se criar um novo grupo podemos definir o seu escopo, para o qual teremos as opcoes GLOBAL e LOCAL

  • Grupos simplificam a administração, pois permitem a atribuição de permissões para recursos (como pastas).

    São dois tipos de grupos:
    • SEGURANÇA -> utlizado para atribuir permissões
    • DISTRIBUIÇÃO -> usado apenos com aplicativos de e-mail

    Os grupos são caracterizados por escopo e tipo. O escopo determina se o grupo abrange varios dominios ou se está limitado ao dominio local.
    ESCOPO:
    • GLOBAL
    • DOMINIO LOCAL
    • UNIVERSAL
    • LOCAL
  • Complemantando o comentário do Thiago:

    Converter grupos de segurança em grupos de distribuição e vice-versa

    Um grupo pode ser convertido de grupo de segurança em grupo de distribuição, e vice-versa, a qualquer momento, mas somente se o nível funcional do domínio estiver definido como Windows 2000 nativo ou superior. Os grupos não podem ser convertidos quando o nível funcional do domínio estiver definido como Windows 2000 misto.

    fonte: http://technet.microsoft.com/pt-br/library/cc781446(WS.10).aspx


ID
150226
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Na comunicação TCP/IP, usando o protocolo TCP para o transporte de dados, têm-se:

I. Serviço orientado por conexão; uma sessão é estabelecida entre os hosts.

II. Garantia da entrega através do uso de confirmações e entrega sequenciada dos dados.

III. Maior rapidez que o UDP, necessitando de baixa sobrecarga e podendo oferecer suporte à comunicação ponto a ponto e ponto a vários pontos.

É correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • O TCP caracteriza-se justamente por um protocolo orientado à conexão. As máquinas trocam inicialmente  pacotes de controle para estabelecimento da conexão e então passam a transferir pacotes. Diferentemente do protocolo UDP o TCP caracteriza-se por garantia de entrega de dados e na ordem correta. Pelo fato do TCP trocar pacotes de controle para estabelecimento de conexão e pacotes para confirmação da entrega dos dados ele torna-se menos ágil que o UDP. Disto temos que a alternativa III está errada, enquanto as alternativas I e II estão corretas.
  • Letra B.

    As características fundamentais do TCP são:

    Orientado à conexão - A aplicação envia um pedido de conexão para o destino e usa a "conexão" para transferir dados. Ponto a ponto - uma conexão TCP é estabelecida entre dois pontos. Confiabilidade - O TCP usa várias técnicas para proporcionar uma entrega confiável dos pacotes de dados, que é a grande vantagem que tem em relação ao UDP, e motivo do seu uso extensivo nas redes de computadores. O TCP permite a recuperação de pacotes perdidos, a eliminação de pacotes duplicados, a recuperação de dados corrompidos, e pode recuperar a ligação em caso de problemas no sistema e na rede. Full duplex - É possível a transferência simultânea em ambas direções (cliente-servidor) durante toda a sessão. Handshake - Mecanismo de estabelecimento e finalização de conexão a três e quatro tempos, respectivamente, o que permite a autenticação e encerramento de uma sessão completa. O TCP garante que, no final da conexão, todos os pacotes foram bem recebidos. Entrega ordenada - A aplicação faz a entrega ao TCP de blocos de dados com um tamanho arbitrário num fluxo (ou stream) de dados, tipicamente em octetos. O TCP parte estes dados em segmentos de tamanho especificado pelo valor MTU. Porém, a circulação dos pacotes ao longo da rede (utilizando um protocolo de encaminhamento, na camada inferior, como o IP) pode fazer com que os pacotes não cheguem ordenados. O TCP garante a reconstrução do stream no destinatário mediante os números de sequência. Controle de fluxo - O TCP usa o campo janela ou window para controlar o fluxo. O receptor, à medida que recebe os dados, envia mensagens ACK (=Acknowledgement), confirmando a recepção de um segmento; como funcionalidade extra, estas mensagens podem especificar o tamanho máximo do buffer no campo (janela) do segmento TCP, determinando a quantidade máxima de bytes aceita pelo receptor. O transmissor pode transmitir segmentos com um número de bytes que deverá estar confinado ao tamanho da janela permitido: o menor valor entre sua capacidade de envio e a capacidade informada pelo receptor.

  • III. Maior rapidez que o UDP, necessitando de baixa sobrecarga e podendo oferecer suporte à comunicação ponto a ponto e ponto a vários pontos.

     UDP: MAIS LENTO MAIS OVERHEAD E SUPORTA APENAS COMUNICAÇÃO PONTO A PONTO

ID
150229
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O circuito de comunicação que possibilita uma transmissão de dados no sentido bidirecional é do tipo

Alternativas
Comentários
  • O sentido da comunicação é deferente da maneira como pode se dar esta comunicação. Deves prestar atenção que nos tipos half-duplex e full-duplex o transmissor pode virar receptor e vice-versa, formando um sentido BIdirecional. Ja no sentido simplex o transmissor não poderá virar receptor na mesma conexão, valendo o mesmo para o receptor, que não poderá virar transmissor na mesma conexão.
  • Uma conexão que permite o tráfego apenas em um sentido é chamada simplex. Uma rua de mão única é simplex. Outro exemplo de uma conexão simplex é uma fibra óptica com um laser em uma extremidade e um detector de luz na outra extremidade. Uma última analogia é a transmissão de TV de sinal aberto, na qual o receptor apenas recebe o sinal.

     

    Uma conexão que permite o tráfego nos dois sentidos, mas apenas em um sentido de cada vez, é chamada half-duplex. Uma estrada de ferro única é half-duplex. Um par de walkie-talkies estabelece uma conexão halfduplex.

     

    Uma conexão que permite tráfego em ambos os sentidos simultaneamente é chamada full-duplex. Uma estrada de duas pistas é full-duplex. O padrão Ethernet permite a comunicação full-duplex.

  • HALF DUPLEX: Bidirecional Não Simultânea. EX: Walkie Talkie, rádio amador.

    FULL DUPLEX: Bidirecional Simultânea. EX: telefonia fixa, telefonia móvel.


ID
150232
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Os cabos UTP de categoria 5 e categoria 5e podem transmitir dados, respectivamente, até a uma taxa de

Alternativas
Comentários
  • Atualmente todos os cabos da categoria 5 são 5e, ou seja, suportam 1Gbps (1.000 Mpbs). Mas na alternativa os cabos 5 suportam até 100 Mpbs e os 5e 1000Mpbs.
  • Cat 5 – certificada para 100 Mbps / Cat 5e – 1000 Mbps = 1 Gbps

ID
150235
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Na arquitetura de rede, modelo OSI, uma bridge opera na camada

Alternativas
Comentários
  • Correta "D"

    Camada 1 - Física : Hubs, Repetidores
    Camada 2: Enlace: Switch e Bridges
    Camada 3: Rede: Router
    Camada 7: Aplicação: Gateway
  • Obs importante.

    vários autores colocam o Gateway operando em todas as camadas, porém ja ví uma questão da FCC que colocou como operando na camada "Aplicação". Acredito que eles não farão isso denovo, pois pode ser anulada.

  • Modelo OSI

    7 - Aplicação

    6 - Apresentação

    5 - Sessão

    4 - Transporte

    3 - Rede

    2 - Enlace

    1 - Física


ID
150238
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Na transmissão de dados por uma rede de computadores NÃO se trata de um efeito indesejado na rede:

Alternativas
Comentários
  • A) Atenuação. Esse problema é consequencia da perda de potência do sinal transmitido, na medida em que o sinal percorre o canal de comunicação até atingir o destino. Problemas de atenuação podem ser resolvidos utilizando-se equipamentos especiais que recuperam a potência original do sinal. No caso de sinais analógicos utilizam-se amplificadores, enquanto em sinais digitais utilizam-se regeneradores ou repetidores.
    B) Distorção. A distorção pode ser definida como uma ação que modifica os componentes (freqência, fase e amplitude) originais de uma sinal. A distorção pode ser causada por ruídos, atenuação...
    C) Portadora. Em redes de computadores, a portadora é um sinal analógico em forma de onda. É usada para facilitar a transmissão do sinal através dos meios físicos e adequar as frequências aos sistemas de comunicação.
    D) Interferência. A interferência consiste na alteração de alguma das características do sinal transmitido por efeito de um outro sinal exterior ao sistema de transmissão. 
    E) Ruído. O problema de ruído é consequência de interferências eletromagnéticas indesejadas que provocam distorções nos sinais transmitidos e alteram o seu significado. Existem diferentes tipos de ruídos: (1) Ruído térmico ou ruído branco - Tipo que está presente na maioria dos canais de comunicação e é consequência do aquecimento do meio em função da movimentação dos elétrons. (2) Ruído de intermodulação - Ocorre em canais que utilizam a técnica FDM (Frequency Division Multiplexing). A multiplexação por divisão por frequência (FDM) permite que a largura de banda do canal seja dividida em faixas e cada uma possa ser utilizada para a transmissão de dados de forma independente. Nesse caso, essas faixas adjacentes podem interferir uma nas outras, causando esse tipo de ruído na transmissão. (3) Crosstalk - É consequência da proximidade física de cabos e antenas. É o famoso "linha cruzada" do telefone sabe? Quando ficamos ouvindo a conversa alheia hehehe. (4) Ruído impulsivo - Enquanto o ruídos térmicos, de intermodulação e crosstalk são previsíveis e podem ser tratados de modo a não comprometer o sistemas de comunicação, o ruído impulsivo é imprevisível quanto a sua ocorrência e intensidade. É considerado o maior problema na transmissão de dados. Esse tipo de ruído pode ser causado por raios, grandes descargas elétricas ou mau funcionamento de um dispositivo de comunicação

    (Mais informações: Abusar.ORG

ID
150241
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Em uma rede de computadores, no sistema de transferência de dados serial síncrona os bits são transmitidos

Alternativas
Comentários
  • Na transmissão serial síncrona um caractere é enviado imediatamente após o outro, bit a bit. Sem os bits de start e stop, usados apenas na transmissão serial assíncrona para delimitar o ínicio e o fim do caractere. Assim, a transmissão serial sincrona utiliza apenas bits de sincronização no ínicio e no fim da trasmissão, entre o transmissor e o receptor, permitindo que um conjunto de caracteres (bloco) que formam uma mensagem seja inteiramente transmitido. Portanto, a resposta correta é a alternativa a).


    http://www.netlinks.com.br
  • Na transmissão serial, os dados fluem rapidamente por um canal bit a bit, em série, “um atrás do outro”.

    Transmissão Síncrona: este mecanismo de sincronização é um relógio (clock) determina de quantas em quantas unidades de tempo é que o fluxo de bits recebidos deve ser segmentado,

    Bons estudos.

ID
150244
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O protocolo X.25 trabalha com três camadas do modelo OSI, que são

Alternativas
Comentários
  • Correta: "D"O X.25 trabalha com três camadas do modelo OSI:Camada Física: define as características mecânicas e eléctricas da interface do Terminal e da Rede. A transmissão é feita de modo síncrono e full duplex.Camada de Enlace: responsável por iniciar, verificar e encerrar a transmissão dos dados na ligação física entre o DTE e o DCE. Responsável pelo sincronismo, detecção e correcção de erros durante a transmissão.Camada de Rede: responsável pelo empacotamento dos dados. Define se a transmissão será realizada por Circuito Virtual (conexões temporárias, estabelecidas somente no momento da comunicação) ou por Circuito Virtual Permanente (conexões permanentes, não existe a necessidade de realizar uma chamada para estabelecer conexão).
  • x.25 refere-se a camada de nível Pacote (Rede). O nível Enlace é responsável por transformar os pacotes recebidos pela camada de rede em quadros para serem transmitidos, tendo o protocolo LAP-B como principal desta camada. O nível da camada física recebe os pacotes da camada de cima (Enlace) e os transforma em sinais digitais para serem transmitidos pela rede.

  • As funções de sincronização, delimitação das unidades de sinal, controle de erros e seqüenciamento já são características da Camada de Enlace de Dados. Existe um padrão bastante conhecido para estas funções, denominado High-level Data Link Control (HDLC) baseado no Synchronous Data Link Control (SDLC) . Estes padrões deram origem também ao protocolo Link Access Procedure-Balanced (LAP B ou Camada 2 do padrão X.25) que é uma variante do HDLC no modo ABM (onde o endereço se resume a estação remota) e ao IEEE 802.2, mais conhecido como Logical Link Control (LLC) e extremamente popular em ambientes LAN.

    E também, acamada física manda os bits para a camada de enlace, a camada de enlace manda os quadros para a camada de rede.

     


ID
150247
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Dentre outros protocolos do modelo TCP/IP, pertencem à camada de aplicação os protocolos

Alternativas
Comentários
  • Quando fala-se em aplicação entende-se o protocolo que trata com as aplicações de rede. UDP e TCP (trasnfer control protocol) são protocolos de TRANSPORTE. IP é um protocolo de REDE. HTTP = WWW, SMTP = Email, DNS = Tradutor de endereços e SSH = Secure Shell (transfência remota entre computadores).
  • Sabendo que o UDP é um protocolo de transporte(camada de transporte) já é o suficiente para responder a questão.Para memorizar uma lista com os principais protocolos da camada de aplicação com sua porta(ordenado) e respectivo protocolo de transporte:
    - FTP(20,21-TCP)
    - SSH(22-TCP/UDP)
    - Telnet(23-TCP/UDP)
    - SMTP(25-TCP/UDP)
    - DNS(53-TCP/UDP)
    - HTTP(80,81-TCP)
    - POP3(110-TCP)
    - NNTP(119-TCP)
    - IMAP(v4 - 143-TCP/UDP)
    - SNMP(161-TCP/UDP)
    - IRC(194-TCP)
    - RTP(5004,5005 -UDP)
    - SIP(5060-TCP)

ID
150250
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Um grupo de uma ou mais tabelas fisicamente armazenadas no mesmo arquivo, porque compartilham colunas comuns e frequentemente as usam juntas, denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Um cluster, ou aglomerado de computadores, é formado por um conjunto de computadores, que utiliza um tipo especial de sistema operacional classificado como sistema distribuído. Muitas vezes é construído a partir de computadores convencionais (personal computers), os quais são ligados em rede e comunicam-se através do sistema, trabalhando como se fossem uma única máquina de grande porte. Há diversos tipos de cluster. Um tipo famoso é o cluster da classe Beowulf, constituído por diversos nós escravos gerenciados por um só computador.

  • Um heap é uma estrutura de dados organizada como árvore binária, seguindo algumas regras.

    Existem dois tipos de heaps: Os heaps de máximo (max heap), em que o valor de todos os nós são menores que os de seus respectivos pais; e os heaps de mínimo (min heap), em que o valor todos os nós são maiores que os de seus respectivos pais. Assim, em um heap de máximo, o maior valor do conjunto está na raíz da árvore, enquanto no heap de mínimo a raíz armazena o menor valor existente.

    A árvore binária do heap deve estar completa até pelo menos seu penúltimo nível e, se o seu último nível não estiver completo, todos os nós do último nível deverão estar agrupados à esquerda.

    Uma das utilizações mais tradicionais do heap é no algoritmo de ordenação heapsort, que utiliza a propriedade do heap de o maior (ou menor valor) localizar-se na raiz do mesmo e fazer a ordenação dos dados de uma maneira bastante eficiente.

    Também pode ser usada como heaps de prioridades onde a raíz é a maior prioridade. Com relação ao vetor a, inserção e remoção, é da ordem O(log(n)).

    Outra utilização de heaps são em algoritmos de seleção. Operações de encontrar o maior, ou menor, elemento de um conjunto de números é realizado de uma forma bastante eficiente, em comparação com a utilização de uma lista ligada ordenada.

  • Um hash é uma sequência de bits geradas por um algoritmo de dispersão, em geral representada em base hexadecimal, que permite a visualização em letras e números (0 a 9 e A a F), representando 1/2 byte cada. O conceito teórico diz que "hash é a transformação de uma grande quantidade de informações em uma pequena quantidade de informações".

    Essa sequência busca identificar um arquivo ou informação unicamente. Por exemplo, uma mensagem de correio eletrônico, uma senha, uma chave criptográfica ou mesmo um arquivo. É um método para transformar dados de tal forma que o resultado seja (quase) exclusivo. Além disso, funções usadas em criptografia garantem que não é possível a partir de um valor de hash retornar à informação original.

    Como a sequência do hash é limitada, muitas vezes não passando de 512 bits, existem colisões (sequências iguais para dados diferentes). Quanto maior for a dificuldade de se criar colisões intencionais, melhor é o algoritmo.Uma função de hash recebe um valor de um determinado tipo e retorna um código para ele. Enquanto o ideal seria gerar identificadores únicos para os valores de entrada, isso normalmente não é possível: na maioria dos casos, o contra-domínio de nossa função é muito menor do que o seu domínio, ou seja, x (o tipo de entrada) pode assumir uma gama muito maior de valores do que \operatorname{hash}(x) (o resultado da função de hash).

  • hash

    Os mais usados algoritmos de hash são os de 16 bytes MD4 e MD5 ou o SHA-1, de 20 bytes. Características de alguns algoritmos:

       1. MD4: Desenvolvido em 1990/91 por Ron Rivest, vários ataques foram detectados, o que fez com que o algoritmo fosse considerado frágil. [carece de fontes?]


       2. MD5: O MD5 (Message-Digest algorithm 5) é um algoritmo de hash de 128 bits unidirecional desenvolvido pela RSA Data Security, Inc., descrito na RFC 1321, e muito utilizado por softwares com protocolo par-a-par (P2P, ou Peer-to-Peer, em inglês), verificação de integridade e logins. Existem alguns métodos de ataque divulgados para o MD5[1][2].

       3. SHA-1 (Secure Hash Algorithm): Desenvolvido pelo NIST e NSA. Já foram exploradas falhas no SHA.[3]


       4. WHIRLPOOL: função criptográfica de hash desenvolvida por Paulo S. L. M. Barreto e por Vincent Rijmen (co-autor do AES). A função foi recomendada pelo projeto NESSIE (Europeu). Foi também adotado pelo ISO e IEC como parte do padrão internacional ISO 10118-3.

    O processo é unidirecional e impossibilita descobrir o conteúdo original a partir do hash. O valor de conferência ("check-sum") muda se um único bit for alterado, acrescentado ou retirado da mensagem.

  • Essa pergunta é relativa aos índices Clusters de um Banco de Dados.
  • parece Caça Palavras.
  • Tabela em Clusters.

    O Cluster é um objeto de esquema que armazena duas ou mais tabelas no mesmo  bloco ou segmento,  ou seja  você tem dados de muitas tabelas compartilhando o mesmo bloco de dados fisicamente.

    Um Cluster auxilia nas leituras de tabelas que contenham colunas relacionadas e são normalmente acessadas juntas assim possibilita menos I/O na Base de dados.


ID
150253
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Para obter uma única linha de cada grupo de linhas, sem repetição de um determinado conteúdo, por meio de pesquisa a uma tabela com SQL, pode-se utilizar o operador

Alternativas
Comentários
  • eXEMPLO: SELECT DISTINCT City FROM Users
  • Letra B

    DISTINCT --> comando utilizado na consulta para que não haja repetição.

    exemplo:      select distinct nome from funcionario
    Nesta consulta não vai existir nome repetido

ID
150256
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Os alunos do curso de 'Administração', ou que estejam na faixa de idade entre '35' e '45' anos inclusive, serão listados com os seus respectivos nomes e emails pelo comando SQL

Alternativas
Comentários
  • Não foi difícil encontrar a alternativa correta, no entanto:

    A cláusula  (idade >= '35' and <= '45') está correta?
    Não deveria ser (idade >= '35' and idade <= '45')?
  • Respondendo comentário anterior:
                        Não foi difícil encontrar a alternativa correta, no entanto:

                        A cláusula  (idade >= '35' and <= '45') está correta?
                        Não deveria ser (idade >= '35' and idade <= '45')?


    R--> se a condição (idade >= '35' and <= '45') não estivesse entre parênteses, era necessário acrescentar o atributo idade.
  • Quem conhece bem SQL sabe que este comando está errado... mesmo colocando entre parenteses é necessario repetir a coluna.... 

    P/ isso existe o oeprador BETWEEN....

    Abs
  • esse and <= 45 aí:

    errrrroooou kkk


ID
150262
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Considere as afirmativas sobre o Modelo Entidade-Relacionamento (MER).

I. As entidades normalmente são representadas por retângulos.

II. Os relacionamentos normalmente são representados por elipses.

III. Os relacionamentos podem conter atributos.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Elipse são círculos... representam atributos...

  • Pegadinha do caramba hein. Até tu fcc !
  • huááá pegadinha aonde? hehe questão dada
  • II Errada. Os relacionamentos normalmente são representados por losangos.
  • O DER tem como ênfase os dados e os relacionamentos. Sua representação utiliza os símbolos:

    1) Retângulos - representam as entidades;
    2) Elipses - representam os atributos;
    3) Losangos - representam os relacionamentos entre as entidades;
    4) Linhas - unem os atributos aos conjuntos de entidades e os conjuntos de entidades aos conjuntos de relacionamentos;
    5) Elipses duplas - atributos multivalorados.





ID
150265
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Uma instrução Select usada na cláusula Where ou Having de outra instrução Select é

Alternativas
Comentários
  • SELECT statement built using a subquery. */SELECT ProductNameFROM Northwind.dbo.ProductsWHERE UnitPrice = (SELECT UnitPrice FROM Northwind.dbo.Products WHERE ProductName = 'Sir Rodney''s Scones')
  • Letra E

    Subconsulta (subquery)

    Exemplo:
    select   nome_colun a    from       nome_tabela
    where nome_coluna in (select nome_coluna from nome_tabela where nome_coluna > 50) --> "Esta é uma subconsulta"
  • e-

    Queries can be nested so that the results of one query can be used in another query via a relational operator or aggregation function. A nested query is also known as a subquery.

    https://en.wikipedia.org/wiki/Select_(SQL)#Subqueries


ID
150268
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Quando uma instrução SQL cujo operador lógico exige dois operandos para executá-la, este operador pode ser

Alternativas
Comentários
  • Alguém que tenha compreendido a questão poderia explicá-la? Obrigado.
  • Oi McLovin ,

    O que eu entendi foi que a questão perguntava qual das opções abaixo que contém apenas operadores que precisavam de dois operandos.

    No caso, as opções apresentavam "and", "or" e "not". Os únicos dois operadores que exigem dois operandos são "and" e "or".

    Ex.:
    X and Y
    A or B

    O "not" só exige um operando. Ex.: not A

    Abraços e bons estudos.

ID
150271
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A implementação do Database Mirroring no SQL Server 2005 requer uma configuração do cliente para permitir o

Alternativas

ID
150274
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

O firewall do Windows XP NÃO

Alternativas
Comentários
  • Como ajudar a proteger o computador contra vírus?

     

    Estas informações se aplicam ao Windows Internet Explorer 7 e aoWindows Internet Explorer 8.

    Não é difícil proteger o computador contra vírus e outras ameaças, mas você tem de ser cuidadoso.

    • Instale um programa antivírus. Você pode ajudar a defender o computador contra vírus instalando um programa antivírus e mantendo-o atualizado. Os programas antivírus verificam se há vírus tentanto acessar o email, o sistema operacional ou os arquivos. Novos vírus aparecem diariamente, portanto, verifique o site do fabricante de antivírus freqüentemente para obter atualizações. A maioria dos programas antivírus são vendidos com assinaturas anuais, que podem ser renovadas de acordo com a necessidade. Para localizar um software antivírus, visite a página da WebFornecedores de software de segurança para Windows Vista .

    • Não abra anexos de email. Muitos vírus são anexados a mensagens de email e serão disseminados assim que você abrir o anexo de email. É mais seguro não abrir anexos que você não esteja esperando. OMicrosoft Outlook e o Windows Mail ajudam a bloquear anexos potencialmente perigosos.

    • Mantenha o Windows atualizado. Periodicamente, a Microsoft libera atualizações de segurança especiais que podem ajudar a proteger o seu computador. Essas atualizações podem ajudar na prevenção contra vírus e outros ataques ao computador fechando possíveis brechas de segurança. Certifique-se de que oWindows receba essas atualizações ativando as atualizações automáticas doWindows. Para saber como, consulte Ativar ou desativar a atualização automática.

    • Use um firewall.O Firewall do Windows ou qualquer outro firewall pode ajudar a alertar você sobre atividades suspeitas caso um vírus ou worm tente se conectar ao computador. Ele também pode bloquear vírus, worms e hackers que tentem baixar programas potencialmente prejudiciais ao computador.

  • O que o Firewall do Windows faz e não faz

    Ele faz Ele não faz

    Ajuda a bloquear vírus e vermes para que eles não atinjam o seu computador.

    Detecta ou desativa vírus e vermes, caso já estejam no computador. Por este motivo, você também deve instalar programa antivírus e mantê-lo atualizado para ajudar a evitar que vírus, vermes e outras ameaças à segurança danifiquem seu computador ou que este seja utilizado para propagar vírus para outros usuários. Para obter mais informações, consulte Perguntas freqüentes sobre programa antivírus.

    Pede sua permissão para bloquear ou desbloquear determinados pedidos de conexão.

    Impede que você abra emails com anexos perigosos. Não abra anexos de email de remetentes desconhecidos. Mesmo que você conheça e confie na origem do email, ainda assim deve ter cautela. Se alguém que você conhece lhe enviar um anexo por email, examine atentamente a linha de assunto antes de abri-lo. Se a linha de assunto estiver ininteligível ou não fizer sentido algum, consulte o remetente antes de abrir o email.

    Cria um registro (um log de segurança), se você desejar, que registra as tentativas de conexão ao seu computador com êxito ou não. Esse procedimento pode ser útil como uma ferramenta para solução de problemas.

    Bloqueia spam ou email não solicitado da sua caixa de entrada. No entanto, alguns programas de email podem ajudá-lo a fazer isso. Verifique a documentação do seu programa de email ou consulte Combatendo spam indesejado para obter mais informações.


    Fonte: http://www.microsoft.com/brasil/windowsxp/using/security/internet/sp2_wfintro.mspx
  • Questão Incorreta!

    FIREWALL NÃO PROTEGE CONTRA VÍRUS!

    Podem procurar qualquer livro de autor renomado. O problema é que a FCC se baseou em artigo para leigos, provavelmente um artigo de Blog ou Wikipédia.

    O Firewall filtra pacote, o máximo que ele pode fazer é bloquear a comunicação de um vírus. Mas ele não bloqueia o vírus. Observe nos comentários dos colegas acima.

    O que proteje computadores de vírus são os anti-vírus, e olhe lá...
  • Ao amigo McLovin é muito importante ler a questão antes de dizer que esta errada.

    "O firewall do Windows XP NÃO"

    A alternativa A é clara em dizer "AJUDA". Sim o firewall ajuda!

    Gente, vamos na velha teoria do mais certo ou menos errado. Não porque se complicar e perder uma questão como essa.

    A alternativa E é absurda, logo a solicitada pela questão.



ID
150277
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Os proxies instalados em computadores servidores que não permitem a comunicação direta entre uma rede e a Internet são firewalls de

Alternativas
Comentários
  • Filtragem de pacotes

    O firewall que trabalha na filtragem de pacotes é muito utilizado em redes pequenas ou de porte médio. Por meio de um conjunto de regras estabelecidas, esse tipo de firewall determina que endereços IPs e dados podem estabelecer comunicação e/ou transmitir/receber dados. Alguns sistemas ou serviços podem ser liberados completamente (por exemplo, o serviço de e-mail da rede), enquanto outros são bloqueados por padrão, por terem riscos elevados (como softwares de mensangens instantâneas, tal como o ICQ).

    Firewall de aplicação

    Ilustração de um firewall: o desenho de uma parede é usado para representá-loFirewalls de controle de aplicação (exemplos de aplicação: SMTP, FTP, HTTP, etc) são instalados geralmente em computadores servidores e são conhecidos como proxy. Este tipo não permite comunicação direto entre a rede e a Internet. Tudo deve passar pelo firewall, que atua como um intermediador. O proxy efetua a comunicação entre ambos os lados por meio da avaliação do número da sessão TCP dos pacotes.

    Este tipo de firewall é mais complexo, porém muito seguro, pois todas as aplicações precisam de um proxy. Caso não haja, a aplicação simplesmente não funciona. Em casos assim, uma solução é criar um "proxy genérico", através de uma configuração que informa que determinadas aplicações usarão certas portas. Essa tarefa só é bem realizada por adminstradores de rede ou profissionais de comunicação qualificados.

    O firewall de aplicação permite um acompanhamento mais preciso do tráfego entre a rede e a Internet (ou entre a rede e outra rede). É possível, inclusive, contar com recursos de log e ferramentas de auditoria. Tais características deixam claro que este tipo de firewall é voltado a redes de porte médio ou grande e que sua configuração exige certa experiência no assunto.

    Fonte:http://www.infowester.com/firewall.php

  • Resumindo...
    Firewalls de controle de aplicação (exemplos de aplicação: SMTP, FTP, HTTP, etc) são instalados geralmente em computadores servidores e são conhecidos como proxy.
  • "Firewalls implementam gateway de aplicação e, devido a sua forma de funcionar, também são denominados de proxies de aplicação ou proxies em nível de aplicação.
    Nesse caso, uma máquina da intranet, ao acessar a rede externa, tem seu fluxo de informações redirecionado para o gateway de aplicação, ou o contata diretamente, estabelecendo uma conexão."
    (Redes de Computadores – Carissimi)
  • Tipos de firewall :

    Filtro/Pacotes -- >> State ( less e full );

    Proxies -->> Gateway de circuito e de aplicação;

     


ID
150280
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

São protocolos de tunelamento da VPN entre usuários remotos e corporações, sem intermediação de provedor de acesso:

Alternativas
Comentários
  • PPTP (Point-to-Point Tunneling Protocol) é um protocolo de nível 2.L2F (Layer Two Forwarding) é um protocolo de nível 2 desenvolvido pela Cisco
  • Pode ser que eu esteja equivodaco, mas temos três protocolos de tunelamento da VPN, são eles:
    PPTP: point-to-point tunneling protocol, da microsoft
    L2TP: layer 2 tunneling protocol, da IETF
    L2F: laye 2 forwarding, da CISCO utilizado em VPN Discada.

    Na minha opinião esta questão está errada.
  • O princípio do protocolo PPTP (Point To Point Tunneling Protocol) é criar tramas sob o protocolo PPP e num datagrama IP.

    Assim, neste modo de conexão, as máquinas distantes das duas redes locais são ligadas por uma conexãoponto a ponto (que compreende um sistema de codificação e de autenticação), e o pacote transita num datagrama IP.

     

    le protocole PPTP

     

    Desta maneira, os dados da rede local (bem como os endereços das máquinas presentes no cabeçalho da mensagem) são encapsulados numa mensagem

    PPP

    , que está ela própria encapsulada numa mensagem

    IP

    .

  • O protocolo L2TP

    O protocolo L2TP é um protocolo standard de tunelização (estandardizado num RFC) muito próximo do PPTP. Assim, o protocolo L2TP encapsula tramas protocolo PPP, que encapsulam por sua vez outros protocolos (como IP, IPX ou ainda NetBIOS).

    Fonte:http://pt.kioskea.net/contents/initiation/vpn.php3

  • PPTP

    Neste modelo, um usuário disca para o provedor de acesso á rede, mas a conexão PPP é encerrada no próprio servidor de acesso. Uma conexão PPTP é então estabelecida entre o sistema do usuário e qualquer outro servidor PPTP, o qual o usuário deseja conectar, desde que o mesmo seja alcançável por uma rota tradicional e que o usuário tenha privilégios apropriados no servidor PPTP.

     

    L2F

    Foi um dos primeiros protocolos utilizado por VPNs. Como o PPTP, o L2F foi projetado como um protocolo de tunelamento entre usuários remotos e corporações. Uma grande diferença entre o PPTP e o L2F, é o fato do mesmo não depender de IP e, por isso, é capaz de trabalhar diretamente com outros meios como FRAME RELAY ou ATM.

    A grande vantagem desse protocolo é que os túneis podem suportar mais de uma conexão, o que não é possível no protocolo PPTP. Além disso, o L2F também permite tratar de outros pacotes diferentes de IP, como o IPX e o NetBEUI por ser um protocolo baseado na camada 2 do modelo OSI.

     

    L2TP

    Este protocolo foi criado pela IETF (Internet Engennering Task Force) para resolver as falhas do PPTP e do L2F. Na verdade, utiliza os mesmo conceitos do L2F e assim como este, foi desenvolvido para transportar pacotes por diferentes meios, como X.25, frame-relay e ATM e também é capaz de tratar de outros pacotes diferentes de IP, como o IPX e o NetBEUI (protocolo baseado na camada 2 do modelo OSI .

    O L2TP é porém, um modelo de tunelamento "compulsório", ou seja, criado pelo provedor de acesso, não permitindo ao usuário qualquer participação na formação do túnel (o tunelamento é iniciado pelo provedor de acesso). Neste modelo, o usuário disca para o provedor de acesso á rede e, de acordo com o perfil configurado para o usuário e ainda, em caso de autentificação positiva, um túnel L2TP é estabelecido dinamicamente para um ponto pré-determinado, onde a conexão PPP é encerrada.

  • Acredito que a questão esteja querendo saber quais protocolos é controlado pelo usuário ou pelo provedor. Atualmetne apenas o L2TP é do tipo compulsório. Uma breve explicação:
    Túneis "iniciados pelo cliente" são também chamados de "voluntários", onde os túneis são criados por requisições do usuário para ações específicas e túneis "iniciados pelo provedor de acesso" são chamados de "compulsórios", já que são criados pelo provedor não proporcionando ao usuário nenhuma escolha e/ou intromissão.
  • PPTP e  L2F são eminentemente voluntários (criam o túnel/vpnna máquina cliente)
    L2TP admite os modos voluntário e compulsório.
    São de camada de enlace

ID
150283
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Os sistemas de detecção de intrusos que monitoram os cabeçalhos e o campo de dados dos pacotes a fim de detectar possíveis invasores no sistema, além de acessos que podem prejudicar a performance da rede, são denominados IDS baseado em

Alternativas
Comentários
  • Segundo Willian Stallings, em Cryptography and Network Security, os sistemas de IDS podem ser classificados quando à localidade em "baseado em host" e "baseados em rede". O último item tenta nos induzir ao erro porque no enunciado se fala em analisar os pacotes que trafegam na rede. Ocorre, porém, que esta é uma descrição mais adequada aos IDS baseados em assinaturas. Ademais, destaca-se que não há classificação para IDS baseado em siwtching, splitting ou protocolos.

  • Colega, existem sistemas de detecção de intrusão baseados em protocolos, são os PIDS:

    http://en.wikipedia.org/wiki/Protocol-based_intrusion_detection_system (referência em inglês)
    http://www.gta.ufrj.br/grad/03_1/sdi/sdi-3.htm (referência em português)

    Acho que a última alternativa seria a mais correta de todas

  • Network Based Intrusion Detection System (NIDS)

    O NIDS é instalado em um segmento de rede ondeatravés de uma base de dados faz comparações necessárias com os pacotes de redeou então faz a decodificação e verifica os protocolos de rede. O NIDS verificaos usuários externos não autorizados a entrar na rede, DoS ou roubo de basedados.

    O IDS baseado em rede opera sobre as camadas de rede do modelo(OSI/RM). Esse tipo aplicativo baseado em rede é bem interessante quando sequer analisar o tráfego da rede.

    Um IDS baseado em rede se torna muito mais eficiente e de fácilcontrole pelo administrador quando se utiliza vários servidores para aplicaçãodo IDS. Um servidor para captura de dados, outro para monitoração earmazenamento e um para análise atenderia à necessidade de processamento e armazenagemdos dados. O servidor sensor detecta os dados que passam pela rede e os enviapara o servidor de armazenagem, este envia para o servidor de análise o arquivoque contém os pacotes enviados pelo sensor. O servidor de análise pode entãoler os pacotes onde estão armazenados ou selecionar os eventos da estação dearmazenagem.

    O dispositivo de armazenagem pode deixar todos os eventos prontos paraserem enviados através de um servidor Web. O servidor para análise pode ser umservidor Linux com um navegador de Web. O administrador poderá utilizar onavegador Web para acessar o servidor Web do dispositivo de armazenamento. Oadministrador pode ainda utilizar um Secure Shell (SSH) para acessardiretamente os eventos, ou seja, à base de dados.

    Vale salientar que um IDS precisa de muito processamento para seufuncionamento e os arquivos de registros precisam de grande quantidade deespaço no disco rígido. Assim deve se levar em consideração, a ideia de dividiro trabalho realizado por um IDS em servidores diferentes. 

    Gabarito: D

  • Os IDS baseados em rede analisam pacotes de dados que trafegam pela rede. Esses pacotes são examinados e algumas vezes comparados com dados empíricos para verificar a sua natureza: maliciosa ou benigna. Pelo fato de serem responsáveis pelo monitoramento da rede, ao invés de uma simples estação, os IDS de rede tem a tendência de serem mais distribuídos do que os IDS baseados em estação. Softwares, ou em alguns casos aparelhos de hardware, residem em um ou mais sistemas conectados numa rede, e são usados para analisar dados, como pacotes de rede. Ao invés de analisar informação que reside e é originada em um computador, IDS de rede usa técnicas como “packet-sniffing”, para pegar dados do TCP/IP ou pacotes de outros protocolos passando sozinhos pela rede. Essa vigilância das conexões entre computadores faz com que IDS de rede sejam ótimos em detectar tentativas de acesso por fora da rede confiável. 
    http://www.gta.ufrj.br/grad/07_2/rodrigo_leobons/nids.html


ID
150286
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Para manter a segurança das comunicações via Internet, o protocolo SSL (Secure Sockets Layer) utiliza sistemas criptográficos

Alternativas
Comentários
  •  

    A chave de sessão é uma chave de cifração simétrica, por definição. O SSL utiliza tanto chaves simétricas como assimétricas, na seguinte ordem:

    Primeiramente assimétrica, na definição da conexão com o cliente (handshake SSL). Uma vez conectado, toda comunicação é realizada através de criptografia simétrica (uso de chaves de sessão), por esta ser muito mais veloz.

  • Tanto o cliente como o servidor utilizam o segredo principal para gerar as chaves de sessão, que são chaves simétricas utilizadas para encriptar e desencriptar as informações trocadas durante a sessão SSL e para verificar a respectiva integridade (isto é, para detectar alterações ocorridas nos dados durante o período de tempo em que foram enviados e recebidos através da ligação SSL).

ID
150289
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

O produto da ação de algoritmos que fazem o mapeamento de uma sequência de bits de tamanho arbitrário para uma sequência de bits de tamanho fixo menor, com resistência à colisão e cujo processo reverso também não seja realizável, denomina-se

Alternativas
Comentários
  •  http://cantinhodomanel.blogspot.com/2007/08/o-que-hash.html

  • Pesquisa por Cálculo de Endereço (Hashing)
    Tabelas onde é possível fazer pesquisas através do cálculo de endereço
    são conhecidas por Tabelas HASH. Hash, em inglês, significa dispersão,
    espalhamento. Este método de pesquisa é bastante útil quando a busca é
    feita sobre um número muito grande de dados que possuam faixas de
    valores muito variável.
    Tabelas HASH são como a maioria das outras tabelas, à exceção que é
    possível fazer acesso não sequencial a determinados registros da tabela
    através do uso de funções hash (em português: funções de
    espalhamento).

  • Uma aplicação importante desse embaralhamento é verificar a integridade de mensagens. Determinando qualquer mudança feita numa mensagem, ou então arquivo de computador. Por exemplo, pode ser feito comparando o resumo calculado antes, e depois a transmissão, ou qualquer outro evento.

    Por essa razão, a maior parte dos algoritmos de assinatura digital apenas confirma a autenticidade de um hash resumo para ser autenticado. Verificação da autenticidade de um resumo hash é considerada como prova de que a mensagem é verdadeira.


ID
150292
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

O certificado em que a geração das chaves criptográficas é feita por software e seu armazenamento pode ser feito em hardware ou repositório protegido por senha, cifrado por software, é do tipo

Alternativas
Comentários
  • A1 e S1: geração das chaves é feita por software; chaves de tamanho mínimo de 1024 bits; armazenamento em dispositivo de armazenamento (como um HD); validade máxima de um ano;A2 e S2: geração das chaves é feita por software; chaves de tamanho mínimo de 1024 bits; armazenamento em cartão inteligente (com chip) ou token (dispositivo semelhante a um pendrive); validade máxima de dois anos;A3 e S3: geração das chaves é feita por hardware; chaves de tamanho mínimo de 1024 bits; armazenamento em cartão inteligente ou token; validade máxima de três anos;A4 e S4: geração das chaves é feita por hardware; chaves de tamanho mínimo de 2048 bits; armazenamento em cartão inteligente ou token; validade máxima de três anos.
  • ipo de certificado Chave criptográfica Validade máxima (anos)
    Tamanho (bits) Processo de geração Mídia armazenadora
    A1 e S2 1024 Software Arquivo 1
    A2 e S2 1024 Sofware Smart card ou token, sem capacidade de geração de chave 2
    A3 e S3 1024 Hardware Smart card ou token, com capacidade de geração de chave 3
    A4 e S4 2048 Hardware Smart card ou token, com capacidade de geração de chave 3

    http://informatica.hsw.uol.com.br/certificado-digital4.htm
  • Corrigindo o comentário de Fabrício, a segunda linha da tabela é A1 e S1, e não A1 e S2.
  • Quanto à geração das chaves, vale mencionar:

    A1/S1 - Via software.

    A2/S2 - Via software.

    A3/S3 - Via hardware.

    A4/S4 - Via hardware.

    Fonte: Slides do professor Gustavo Vilar.


ID
150295
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Um documento eletrônico emitido pela ACT, que serve como evidência de que uma informação digital existia numa determinada data e hora no passado, denomina-se

Alternativas
Comentários

  • Autoridade de Carimbo do Tempo Brasileira de Registros - ACT BR

    O Carimbo do Tempo é uma certidão digital com referência temporal que permite atestar a existência de um documento eletrônico em determinado instante de tempo. É uma solução necessária para garantir aos documentos digitais uma segurança equivalente àquela existente em documentos de papel.
    O Carimbo do Tempo é também uma ferramenta importante para garantir a validade de assinaturas digitais e desta forma atestar com segurança a identidade de um indivíduo no universo digital. Para ter validade, a assinatura digital precisa estar ligada a um certificado digital válido. Como os certificados digitais possuem validades pré-definidas, no momento em que são gerados, é necessária uma referência temporal para determinar se a assinatura foi produzida enquanto o certificado era válido.

    Fonte: http://actbr.crsec.com.br/

  • O que é o carimbo de tempo?

    O carimbo de tempo (ou timestamp) é um documento eletrônico emitido por uma parte confiável, que serve como evidência de que uma informação digital existia numa determinada data e hora no passado.
     

    Para que serve o carimbo de tempo ?

    O carimbo de tempo destina-se a associar a um determinado hash de um documento assinado eletronicamente ou não, uma determinada hora e data de existência. Ressalta-se que o carimbo de tempo oferece a informação de data e hora de registro deste documento quando este chegou à entidade emissora, e não a data de criação deste documento.

    referência: http://www.iti.gov.br/twiki/bin/view/Certificacao/PerguntaQuarentaTres

  • A pergunta que não quer calar: E o gabarito carimbo de tempo (letra E) não é apenas uma tradução do Time-stamping (letra A)? É, no mínimo, estranho colocar duas alternativas iguais (direnrenciando-as somente por uma tradução Inglês->Português).

    Vivendo e aprendendo :-) !
  • Também fiquei confuso com a letra A.
    Porém verificando algumas informações na internet a única explicação, FORÇADA, que consegui chegar foi a seguinte:
    Time-stamping ou timestamping se refere ao serviço de colocar o selo no documento/assinatura digital
    https://www.multicert.com/knowhowpkitimestamping
    Já a questão pergunta sobre Um documento eletrônico emitido pela ACT  que no caso é conhecido como carimbo de tempo ou timestamp, isso mesmo, sem o ing.
    http://www.iti.gov.br/noticias/indice-de-noticias/4164-caixa-primeira-autoridade-certificadora-do-tempo-da-icp-brasil-2
    Em resumo
    Timestamping - Serviço
    Timestamp - Documento
    Preciosismo?? No mínimo uma p... sacanagem pra variar da FCC.
  • Todos os colegas estão plenamente corretos, porém esta pergunta é uma tremenda pegadinha, feita com o simples propósito de derrubar e não de atestar o conhecimento.