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Prova CEPERJ - 2012 - DEGASE - Pedagogo


ID
740203
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

. Considere um dado não viciado, com 6 faces numeradas de 1 a 6. A probabilidade de sair um número maior do que 4 ao se lançar esse dado é:

Alternativas
Comentários
  • maior do que 4, só pode ser 5 ou 6

    1 opção: com 5    =   1/6     
    2 opção: com 6 = 1/6

    1/6 + 1/6  = 2/6  

    fatorando 2/6 fica igual a 1/3
  • Temos duas possibilidade maior que 4 que é 5 e 6.
    Utilizando a função de probabilidade que é P(a) = A/U.
    A = é o número de ocorrência. 
    U = é o número de resultados possíveis do experimento.

    A = 2. As duas possibilidade maior que 4.
    U = 6. A quantidade de faces do dado, que são os resultados possivel do experimento.

    P = 2/3 = 1/3(simplificando).

    Logo resposta: B
  • um  Dado normal apresenta 6 faces assim numeradas: 1, 2, 3 , 4 , 5 ,6
    Probabilidade = Resultados favoráveis/ Resultados possíveis
    Resultados favoráveis: números maiores que 4:  =>  5 , 6 .. ou seja 2 possibilidades
    Resultados possíveis:  1, 2, 3, 4, 5, 6 assim 6 possibilidades
    Probabilidade = Resultados favoráveis/ Resultados possíveis
    Probabilidade = 2/ 6 =  1/3 
    Resposta B: 1/3 
    Bons Estudos!
  • S= {1,2,3,4,5,6} A= {5,6}
    n(A)n(S)  =  26  = 13
  • Por que na minha prova nunca caem questões tão fáceis como essa? o.O
  • Como o dado não é viciado e tem 06 faces (numerados de 01 a 06) e com apenas 02 números maiores do que 04 (05 e 06), logo:

    p = nº casos favoráveis  =    =  
    nº casos possíveis                6        3



    Letra B.



ID
740215
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, deve-se proteger também a gestante e mãe. Nesse sentido, consoante as regras estatutárias, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Para responder basta a leitura do art. 8º do ECA.

    Art. 8º É assegurado à gestante, através do Sistema Único de Saúde, o atendimento pré e perinatal.   

    § 1º A gestante será encaminhada aos diferentes níveis de atendimento, segundo critérios médicos específicos, obedecendo-se aos princípios de regionalização e hierarquização do Sistema.
    § 2º A parturiente será atendida preferencialmente pelo mesmo médico que a acompanhou na fase pré-natal.
    § 3º Incumbe ao poder público propiciar apoio alimentar à gestante e à nutriz que dele necessitem.
    § 4o  Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe, no período pré e pós-natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequências do estado puerperal.

     

  • Letra A – INCORRETA – Artigo 8º, § 4o: Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe, no período pré e pós-natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequências do estado puerperal.

    Letra B –
    INCORRETA – Artigo 8º, § 4o: Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe, no período pré e pós-natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequências do estado puerperal.
     
    Letra C –
    CORRETA – Artigo 8º, § 5o: A assistência referida no § 4o deste artigo deverá ser também prestada a gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção.
     
    Letra D –
    INCORRETA – Artigo 8º, § 4o: Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe, no período pré e pós-natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequências do estado puerperal.
     
    Letra E –
    INCORRETAArtigo 9º: O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade.
     
    Todos os artigos são do ECA.
  • A letra A, B e D estão incorretas, pois o apoio psicológico à gestante deve se dar inclusive no período pós-natal, como forma de prevenir o estado puerperal. Todo o acompanhamento pode ser feito através do SUS.
    A letra E está incorreta também, pois no caso em que a mãe esteja submetida a regime privativo de liberdade, o Estado deve fornecer condições adequadas para o aleitamento materno.
    A resposta correta é a letra C.

  • Resposta: C.

    --

    Complementação:

     

     

    "C) o apoio do Estado deve perdurar para a mãe mesmo que ela tenha manifestado interesse na entrega da criança para adoção."

    Mesmo com a alteração da redação do §5º, do art. 8º, do ECA pela Lei 13.257/16, a alternativa "C" continua correta e atual nos termos da lei, senão vejamos:

    § 5o  A assistência referida no § 4o deste artigo deverá ser prestada também a gestantes e mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção, bem como a gestantes e mães que se encontrem em situação de privação de liberdade. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016).

    Com a alteração legislativa, manteve-se a redação original, modificando o "OU" por "E", no trecho que menciona  "GESTANTES E MÃES" , acrescentando-se ainda a possibilidade de assistência psicológica às gestantes e mães que se encontrem em situação de privação de liberdade.

    --

     

    "D) no período pós-natal, a mãe deve ser encaminhada para órgão de saúde fora do âmbito do sistema único."

    A alternativa "D" está incorreta e, com a nova redação do art. 8º, do ECA, fica ainda mais evidente que, no período pós-natal, a mãe deve continuar recebendo atendimento pelo Sistema Único de Saúde:

    Art. 8o  É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde da mulher e de planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde(Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016).

    A redação antiga não mencionava expressamente a palavra "pós-natal", falava apenas em "pré-natal e perinatal". Veja a redação antiga:

    "Art. 8º É assegurado à gestante, através do Sistema Único de Saúde, o atendimento pré e perinatal." (Redação antiga).

     

    Portanto, apesar das alterações no ECA, a questão continua atualizada.

  • GB C

    PMGO


ID
740218
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

No concernente às obrigações dos hospitais a respeito da criança e do adolescente, normatizadas pelo ECA, não se inclui:

Alternativas
Comentários
  • A questão foi elaborada com base no art. 10 do ECA

    A alternativa A está correta e é cópia do inciso I ;
    A alternativa B está correta e é cópia do inciso III ;
    A alternativa C está incorreta, com base no inciso V ;
    A alternativa D está correta e é cópia do inciso IV ;
    A alternativa E está correta e é cópia do inciso V ;

    ----------------

    Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a:

    I - manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de dezoito anos;

    II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade administrativa competente;

    III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais;

    IV - fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato;

    V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe.



  • Letra A – INCORRETA – Artigo 10: Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a: I - manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de dezoito anos.

    Letra B –
    INCORRETA Artigo 10: Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a: III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais.
     
    Letra C –
    CORRETAArtigo 10: Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a: V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe.
    E complementa o artigo 12: Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.
     
    Letra D –
    INCORRETA – Artigo 10: Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a: IV - fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato.
     
    Letra E –
    INCORRETA – Artigo 10: Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a: V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe.
     
    Todos os artigos são do ECA.
  • A questão está pedindo a incorreta, então é a letra C..temos que prestar muita atenção no enunciado.. o ECA não fala em quartos especiais e muito menos que incluam visitantes.


ID
740221
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990

Em casos de maus-tratos a crianças ou adolescentes, consoante as regras do Estatuto da Criança e do Adolescente, deve-se comunicar o fato ao:

Alternativas
Comentários
  • Letra D é a correta

    Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
  • Gabarito letra D!!!


    ART. 136 (ECA) São atribuições do Conselho Tutelar:

    I- atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts. 98 e 105, aplicando as medidas previstas no art. 101, I a VII;
    II- atender e aconselhar os pais ou responsável, aplicando as medidas previstas no art. 129, I a VII;
    III- promover a execução de suas decisões, podendo para tanto:
    a) - requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança:
    b) - representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações;
    IV - encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente;
    V - encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência;
    VI - providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre as previstas no art. 101, I a VI, para o adolescente autor de ato infracional;
    VII - expedir notificações;
    VIII - requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário;
    IX - assessorar o Poder Público local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente;
    X - representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos previstos no art. 220, parágrafo, 3º, inciso II da Constituição Federal;
    XI - representar ao Ministério Público, para efeito das ações de perda ou suspensão do pátrio poder.
    É dever de todos, da família, da comunidade, da sociedade em geral, do poder público, de assegurar a criança e ao adolescente seus direitos básicos referentes à vida, saúde, alimentação, educação, esporte, lazer, profissionalização, cultura, respeito, liberdade, convivência familiar e comunitária, velar por sua dignidade, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.

    NÃO SÃO ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO TUTELAR:

    a) Busca e apreensão de Crianças, Adolescentes ou pertences dos mesmos; (quem faz isso é o oficial de Justiça, por ordem judicial)
    b) Autorização para viajar ou para desfilar. (quem faz é Comissário da Infância e Juventude)
    c) Não dá autorização de guarda (quem faz isso é o juiz, através de um advogado que entrará com uma petição para a regularização da guarda ou modificação da mesma).

    Bons Estudos...
  • d) Conselho Tutelar -correto.

    Lei:
    Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão comunicados ao Conselho Tutelar local, sem prejuízo de outras providências legais.
  • A questão exige o conhecimento acerca da Lei n. 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pede ao candidato que assinale o item correto, marcando o órgão que deve ser comunicado em casos de maus tratos a crianças ou adolescentes.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 13, caput, ECA, que preceitua:

    Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.

    Portanto, em casos de maus tratos a crianças ou adolescentes deve-se comunicar o fato ao Conselho Tutelar, de modo que somente o item "D" encontra-se correto.

    Gabarito: D


ID
740224
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Como projeção do direito à liberdade, a criança e o adolescente não têm direito a

Alternativas
Comentários
  • Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

    I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;

    II - opinião e expressão;

    III - crença e culto religioso;

    IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;

    V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;

    VI - participar da vida política, na forma da lei;

    VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.

  • Gabarito Letra  e) inscrição em partido político!!!


    Apenas lhe é garantido:


    VI - participar da vida política, na forma da lei;

    bons estudos.
  • Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:
    I ­ ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais; 

    II ­ opinião e expressão;
    III ­ crença e culto religioso;
    IV ­ brincar, praticar esportes e divertir­se;
    V ­ participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;
    VI ­ participar da vida política, na forma da lei;
    VII ­ buscar refúgio, auxílio e orientação. 


  • O art. 16, inciso VI traz que a criança e o adolescente tem direito à "participar da vida política, na forma da lei", o que não inclui a inscrição em partido político.


ID
740227
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente e não abrange a preservação de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.
  • Gabarito letra e) vida noturna !!

    Por leiminação da pra acertar essa questão. Facim facim rsrs...

    Bons Estudos..
  • Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança edo adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias ecrenças, dos espaços e objetos pessoais. 

  • Resposta letra (e)

    Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.


  • Art. 17. O DIREITO AO RESPEITO consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.

     

    Vide arts. 7°, 8° e 16 da Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança, de 1989; art. 5º, incisos VI, X, XII e XXII, e LX da CF; arts. 53, inciso II, 94, incisos IV e XVII, 100, par. único, incisos I e V, 125, 143, 178 e 247, todos do ECA, e Decretos nºs 6.230/2007, de 11/10/2007 e 6.231/2007, de 11/10/2007. Ainda sobre a matéria vide também o disposto na Súmula nº 403, do STJ, de 24/11/2009, segundo a qual: "Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais".


ID
740230
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Dentre as formas de proteção à criança, está a relacionada à criança, em programas de acolhimento. Nesse caso, impõe-se a sua reavaliação a cada período de:

Alternativas
Comentários
  • Na minha opinião esta questão foi mal elaborada!!!!!!! 

    Nada impede que, devido à especialidade do caso concreto, a reavaliação seja feita em período menor que 6 meses.

    Art. 19. Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes.

            § 1o  Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)


     

  • Gabarito letra C!

    Concordo com o colega acima,  questão mal elaborada, o trecho da questão: (impõe-se a sua reavaliação a cada período de) a meu ver restringe a  apenas 1 reavaliação por semestre.

    bons estudos..
  • Para mim, nenhuma alternativa está correta. Como o colega acima comentou, o período de avaliação não é DE 6 MESES, mas de NO MÁXIMO 6 MESES. Assim, nada impede a reavaliação mensal ou a cada dois meses, p. ex. 

    Questão pessimamente formulada. 

  • Art. 92.

            § 2o  Os dirigentes de entidades que desenvolvem programas de acolhimento familiar ou institucional remeterão à autoridade judiciária, no máximo a cada 6 (seis) meses, relatório circunstanciado acerca da situação de cada criança ou adolescente acolhido e sua família, para fins da reavaliação prevista no § 1o do art. 19 desta Lei. 


  • LETRA C.

  • Conforme artigo 19, §1º, do ECA (Lei 8.069/90):

    Art. 19.  É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.          (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

    § 1o  Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei.      (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   

    § 2o  A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 2 (dois) anos, salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.      (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)      

    § 3o  A manutenção ou a reintegração de criança ou adolescente à sua família terá preferência em relação a qualquer outra providência, caso em que será esta incluída em serviços e programas de proteção, apoio e promoção, nos termos do § 1o do art. 23, dos incisos I e IV do caput do art. 101 e dos incisos I a IV do caput do art. 129 desta Lei.          (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

    § 4o  Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização judicial.       (Incluído pela Lei nº 12.962, de 2014)


    RESPOSTA: ALTERNATIVA C
  • LEI Nº 8.069/1990

     

    Art. 92 – ...

     

    § 2º Os dirigentes de entidades que desenvolvem programas de acolhimento familiar ou institucional remeterão à autoridade judiciária, no máximo a cada 6 meses, relatório circunstanciado acerca da situação de cada criança ou adolescente acolhido e sua família, para fins da reavaliação prevista no § 1o do art. 19 desta Lei;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • Desatualizada passou a ser 3 meses


    (Art.19 , P.1º , 8069 ) Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei.

  • Atualizando...

    Reavaliação do acolhimento -> no máximo a cada 3 meses (Art. 19 § 1º)

    Relatório do acolhimento -> no máximo a cada 6 meses (Art. 92 § 2º)


ID
740233
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Nos termos estabelecidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A -incorreta | B-correta | C- incorreta | D- incorreta | E - incorreta

    Art. 21. O 
    poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência.
    Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.
    Art. 23. A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar
  • Letra A – INCORRETAArtigo 21: O poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência.

    Letra B –
    CORRETAArtigo 21: O poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência.
     
    Letra C –
    INCORRETAArtigo 21: O poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência.
     
    Letra D –
    INCORRETAArtigo 23: A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar.
     
    Letra E –
    INCORRETAArtigo 22: Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.
     
    Todos os artigos são do ECA.

ID
740236
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Consoante as regras do Estatuto da Criança e do Adolescente, o reconhecimento de filhos havidos fora do casamento não pode ser realizado por:

Alternativas
Comentários
  • Nos termos do caput do art. 26 do ECA, "os filhos havidos fora do casamento podem ser reconhecidos pelos pais, em conjunto ou separadamente, no próprio tyermo de nascimento, por testamento, mediante escritura ou outro documento público, qualquer que seja a origem da filiação."
  • Gabarito e) documento particular! 

    bons estudos...
  • O dispositivo legal que disciplina a questão, em momento algum faz restrição a outra modalidade de reconhecimento de filhos...
    No meu modesto entendimento, o rol ali exposto é meramente exemplificativo, de modo algum algum exlui outra modalidade...
    Inclusive, ouso a dizer que até mesmo a declaração verbal seja suficiente para tal desiderato, cabendo nesse caso ao interessado ou poder público, formalizar tal declaração...
  • A questão foi bem clara: "consoante as regras do ECA", e o ECA não diz nada sobre os documentos particulares (art. 26), porém, em outras leis há a possibilidade de fazê-lo mediante documento particular (Lei 8560/92, Código Civil).

  • No C.C. permite por escrito particular, só pra confundir o concurseiro!!!

    Art. 1.609. O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento é irrevogável e será feito: I - no registro do nascimento;

    II - por escritura pública ou escrito particular, a ser arquivado em cartório;

    III - por testamento, ainda que incidentalmente manifestado;

    IV - por manifestação direta e expressa perante o juiz, ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que o contém.

  • Consoante as regras do Estatuto da Criança e do Adolescente, o reconhecimento de filhos havidos fora do casamento não pode ser realizado por:.... segundo artigo 26 do eca, não consta, documento particular - REGRA DO ECA

ID
740239
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

. É correto afirmar, consoante as regras do Estatuto da Criança e do Adolescente, que a colocação em família substituta pode ser realizada por:

Alternativas
Comentários
  • Nos termos do art. 28 do ECA a colocação em família substituta é feita mediante guarda, tutela e adoção, vejamos:

    "Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei."
  • Gabarito letra C!

    Tutela
    : Digamos que um menor receba uma herança (por exemplo) e passe a ser proprietário de algo que está além de sua capacidade de administração. Um adulto - quase sempre um parente - pode ser nomeado para representa-lo. Este adulto tem a TUTELA do menor.


    Guarda: É o sistema no qual o menor fica sob os cuidados e responsabilidade de uma pessoa designada pela justiça. Num caso de divórcio, por exemplo, a guarda dos filhos caberá a um dos ex-cônjuges (quase sempre a mãe); em caso de morte dos pais, os avós (ou outro parente que não pode adotar) podem requerer a guarda dos menores; em casos onde a criança está em situação de risco e é retirada dos pais, a justiça pode determinar outra pessoa para ficar com a Guarda destas crianças. Neste último caso a guarda será provisória, até que a situação se resolva ou que se destituam os pais do "Poder Familiar", quando então a criança estará disponível à adoção.

    Adoção: É o mecanismo legal através do qual a criança é inserida definitivamente numa nova família, passando a ser considerada como FILHA dos adotantes, com exatamente os mesmos direitos e deveres que qualquer outro filho (sobrenome, herança, etc.). A adoção é sempre definitiva e irrevogável e a criança adotada perde todos os vínculos com a família de origem.

    Bons estudos..

ID
740242
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Consoante o Estatuto da Criança e do Adolescente, quanto à colocação, em família substituta, de criança proveniente de comunidade remanescente de quilombo, é correto afirmar que deve ser preferentemente:

Alternativas
Comentários
  •  

    Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei

            § 6o  Em se tratando de criança ou adolescente indígena ou proveniente de comunidade remanescente de quilombo, é ainda obrigatório: 

            II - que a colocação familiar ocorra prioritariamente no seio de sua comunidade ou junto a membros da mesma etnia

  • As questões de psicólogo eram uma barbada.
    Gabarito B.

    Resposta óbvia.

ID
4946890
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em “Por uma Política Nacional de Execução das Medidas Socioeducativas – Conceitos e Principais Norteadores” (SEEDH/2006), o autor aborda a seguinte questão: os adolescentes entre 12 e 18 anos, embora inimputáveis frente às sanções do Direito Penal Comum, são estatutariamente responsáveis, ficando “sujeitos às normas da legislação especial”

(Constituição Federal, art. 228).


O texto esclarece que o conceito de responsabilidade penal do adolescente difere do conceito de imputabilidade penal e relaciona os aspectos que determinam a diferença entre os dois conceitos. Na relação a seguir, identifique as alternativas que indicam esses aspectos diferenciais:

I- A imputabilidade é a capacidade de responder frente às leis penais.

II- A responsabilidade é o resultado da infração à lei, no caso o Estatuto, tendo como consequência a medida socioeducativa.

III- A possibilidade da mudança da medida socioeducativa, no menor espaço de tempo, para outra menos agravosa.

IV- O caráter predominantemente educativo da medida, com condições para que o adolescente se sinta responsável, não só pelo seu passado, mas pelo seu presente e pelo seu futuro.

V- A privação de liberdade de execução indelegável atribuída ao poder público municipal e estadual.


Os aspectos que diferenciam os dois conceitos são:

Alternativas

ID
4946893
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em sua concepção de educação, Paulo Freire percebe o homem como um ser autônomo. Esta autonomia está presente em sua capacidade de ‘ser mais’, de transformar o mundo. É por sua capacidade de admirar, problematizar e criticar a realidade em que vive, que o homem se diferencia do animal. Por essa razão, Freire afirma que o educando, antes de tudo, deve descobrir-se como um construtor desse mundo e da cultura que o cerca. Ele entende a cultura como o acrescentamento que o homem faz ao mundo, o resultado do seu esforço criador. Com base nessas afirmações, pode-se concluir que, para Paulo Freire:

Alternativas
Comentários
  • o mundo é passível de transformação, e é a consciência crítica do homem que o leva a encher de cultura os espaços geográficos e históricos


ID
4946896
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Disse Edgard Morin (1987): “Indicar a necessidade não chega: é preciso que seja possível responder a seu apelo... Mas é preciso distinguir a verdadeira e a falsa impossibilidade. A verdadeira decorre dos nossos limites. A falsa decorre do tabu e da resignação”. A LDB 9394/96, em seu art. 2°, estabelece os princípios e os fins da Educação Nacional. A educação tem, por finalidade, formar o cidadão para uma vida em sentido pleno. Ele deve ser capaz de se conhecer, e de transformar sua situação social e existencial. Entretanto, para que a educação atinja seu objetivo formativo, é necessário um olhar crítico sobre a realidade, e um currículo escolar mais rico em oportunidades, mais abrangente, e mais próximo da realidade de vida do aluno. Um currículo, assim construído, terá como conceito norteador a:

Alternativas
Comentários
  • interdisciplinaridade


ID
4946899
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O papel do Pedagogo na concretização da ação educativa com adolescentes é da maior importância. O atendimento ao adolescente exige do Pedagogo e de toda a equipe multidisciplinar uma relação democrática, na qual é fundamental não falar só de cima pra baixo, como se apenas o profissional seja portador da verdade. Os educadores sociais devem treinar a sua escuta, pois é escutando os adolescentes que se aprende a falar com eles. De acordo com a consideração lida, a ação do Pedagogo deve ser, principalmente, no sentido de:

Alternativas

ID
4946902
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

No Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei Nº 8.069 de 1990, Capítulo II, os artigos 15 e 16 referem-se ao direito de crianças e adolescentes à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento, e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais, garantidos na Constituição e nas leis. Dentre outros, o ECA garante à criança e ao adolescente o direito de dizer o que sente e de querer explicação sobre as questões à sua volta, o que implica:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige do candidato o conhecimento literal do art. 16 da lei nº 8.096/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente).

    Esse dispositivo apenas reforça o que a Constituição Federal e o ECA dispõem em diversos outros artigos: toda criança e adolescente devem ter seus direitos fundamentais respeitados, levando-se em consideração a condição especial de pessoa em desenvolvimento, e garantindo a prioridade absoluta no tratamento com o infante.

    Veja a redação:

    Art. 16 ECA: o direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

    I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;

    II - opinião e expressão;

    III - crença e culto religioso;

    IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;

    V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;

    VI - participar da vida política, na forma da lei;

    VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.

    Conforme se observa do rol do art. 16, todas as alternativas trouxeram um desdobramento do direito à liberdade. Entretanto, a questão foi expressa ao pedir qual está relacionado ao direito de dizer o que sente e de querer explicação sobre as questões à sua volta. Dessa forma, a única alternativa correta é a letra B: liberdade de opinião e expressão.

    A criança e o adolescente tem, portanto, liberdade para pensar e falar o que quiser, desde que não ofenda outrem, sob pena de responsabilidade (por ato infracional análogo à calúnia, difamação ou injúria, por exemplo).

    GABARITO: B

  • O gabarito é a letra B.

    Faz parte de um dos aspectos ao direito à liberdade!

     Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

    I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;

    II - opinião e expressão;

    III - crença e culto religioso;

    IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;

    V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;

    VI - participar da vida política, na forma da lei;

    VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.

  • Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade

    Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.

     

    Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

    I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;

    II - opinião e expressão;

    III - crença e culto religioso;

    IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;

    V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;

    VI - participar da vida política, na forma da lei;

    VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.

  • "dizer o que sente" = Liberdade de opinião e expressão


ID
4946905
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei Nº 8069/90, estabelece, no artigo 4°, os direitos fundamentais da criança e do adolescente, já garantidos na Constituição Federal do Brasil (art.5°), inspirados na Declaração dos Direitos da Criança, proclamada pela Assembleia das Nações Unidas, em 1959. Pela lei, esses direitos são assegurados a crianças e adolescentes, com absoluta prioridade. A garantia dos direitos da criança e do adolescente, assegurada pelo ECA, implica as seguintes prioridades:


I- primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias

II- precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública

III- preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas

IV- destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas de proteção à infância e à juventude

V- primazia na obtenção de emprego formal quando a situação o exigir


As prioridades estabelecidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E)

     Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

    a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

    b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

    c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;

    d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

  • A questão exige o conhecimento dos deveres da família, da comunidade e da sociedade em relação ao infante. Essa previsão encontra respaldo no art. 4º da lei nº 8.096/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente).

    Entre os deveres, está o da garantia da absoluta prioridade. Ou seja, havendo conflito entre um direito do adulto e um direito de um infante, o do menor de idade deve ser garantido em primeiro lugar.

    O parágrafo único do art. 4º do ECA, que foi cobrado em sua literalidade na questão, tem a seguinte redação:

    Art. 4º, parágrafo único, ECA: a garantia de prioridade compreende:

    a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; (ITEM I)

    b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; (ITEM II)

    c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; (ITEM III)

    d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude. (ITEM IV)

    Conforme se observa do rol do parágrafo único do art. 4º, o único item que não traz uma prioridade absoluta elencada no parágrafo único do art. 4º é o item V: primazia na obtenção de emprego formal quando a situação exigir. Sendo assim, os itens I, II, III e IV estão corretos.

    GABARITO: E

  • GABARITO - E

    Letra fria da lei ...

    Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

    a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

    b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

    c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;

    d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

  • Para não errar mais: A PRIMA PRECEDE DE PREFERÊNCIA.

    primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias

    precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública

    destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas de proteção à infância e à juventude

    preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas

    FONTE: ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

  • Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. 

    Garantias de prioridade

    Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

    a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

    b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

    c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;

    d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

  • Entre outras coisas, o ECA estabelece que é dever (obrigação) (art 4°):

    I- Da família;

    II- Da comunidade;

    III- Da sociedade em geral; e

    IV- Do poder público.

    Assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes:

    I- À vida;

    II- À saúde;

    III- À alimentação;

    IV- À educação;

    V- Ao esporte;

    VI- Ao lazer;

    VII- À profissionalização;

    VIII- À cultura;

    IX- À dignidade;

    X- Ao respeito;

    XI- À liberdade; e

    XII- À convivência familiar e comunitária.

    Além do mais, o ECA entende por PRIORIDADE (art. 4°, § único, a–d):

    I- A primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

    II- A precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

    III- A preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;

    IV- A destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

    LETRA DA LEI

    Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

    a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

    b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

    c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;

    d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.


ID
4946908
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Mario Volpi (2011), atualmente, no Brasil, tem-se procurado construir uma abordagem socioeducativa que permita, ao jovem, a mudança de atitude e a construção de um projeto de vida com dignidade e respeito aos direitos de todos. Esse tipo de abordagem implica rigoroso acatamento aos princípios pedagógicos norteadores da vida cotidiana nas unidades de internação. Dentre esses importantes princípios pedagógicos não se inclui o da seguinte alternativa:

Alternativas
Comentários
  • atividades psicoterapêuticas aplicadas de forma generalizada para todos os internos


ID
4946911
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A escola contemporânea é hoje concebida como um local de articulação e confronto das experiências e conceitos de alunos e professores. Nela, o educando pode desenvolver o espírito crítico, o sentido de justiça, o respeito pelo outro e a solidariedade. Os Parâmetros Curriculares Nacionais reforçam a necessidade de um currículo que não só favoreça a inserção do aluno no dia a dia das questões sociais marcantes no país, bem como nos problemas de um universo cultural mais amplo. Nesse contexto, o pedagogo contribui para a operacionalização dessa escola, quando estimula o educador a:

Alternativas

ID
4946914
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A luta contra a miséria é também, e essencialmente, uma questão ética e política, pois a miséria não cai do céu como um fenômeno natural. No Brasil, muitas ações e estratégias públicas e privadas estão sendo implementadas, com indicadores de bons resultados, para melhorar a situação social de parte da população que ainda vive em situação de miséria. Na área da Educação, resultados expressivos já foram registrados no que tange aos índices de crianças matriculadas no ensino fundamental. O acesso e a permanência da criança e do adolescente na escola têm sua garantia estabelecida por:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C

     O acesso e a permanência da criança e do adolescente na escola têm sua garantia estabelecida pela Lei Diretrizes e Base da Educação e Estatuto da Criança e Adolescente.

  • A questão exige conhecimento sobre a legislação da educação e quer saber qual lei garante o acesso e a permanência da criança e do adolescente na escola. Vejamos:

    Um dos princípios estabelecido pela Lei de Diretrizes da Educação (LDB) 9394/96 no seu artigo 3º inciso I é justamente esse. Vejamos:

    Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

    (...)

    O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) de 8069/90 assegura como direto da criança e do adolescente em seu artigo 53 inciso I. Vejamos:

    Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:

    I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

    (...)

    Portanto, o gabarito é a alternativa C.

    GABARITO: C


ID
4946917
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o texto abaixo.


“O último grito de socorro é dado. O grito mais desesperado de pedido de ajuda, desenhado com cores de dor, solidão e violência. Perder a liberdade é perder um direito que está escrito nos papéis da lei e nos céus da divindade e ocorre quando o adolescente clama por contenção, por não saber quem é e do que é capaz de fazer, ou por saber quem é e do que é capaz de fazer, numa luta por sua própria identidade. A unidade de internação é local de exercício diário, de vivência de valores morais, como respeito e tolerância, por todos que fazem parte desse processo: educadores e educandos, educando-se. A função da unidade de internação é proporcionar ao adolescente recomeçar e refazer caminhos: o caminho pra dentro de si mesmo e o que conduz para fora, o caminho da convivência social.”

Texto adaptado de: Equipe do CAO-INF disponível em: http://www.mp.go.gov.br/ portalweb/hp/8/docs/manual_socio-educar.pdf


O texto lido é uma reflexão sobre a privação da liberdade de um adolescente que cometeu ato infracional. Ele aponta, de forma estimuladora, o processo de transformação que o jovem pode viver durante sua permanência na unidade, procurando refazer seus caminhos. Nesse sentido, o Pedagogo da unidade sócio-educativa deve ser o articulador, junto aos educadores sociais, de estratégias e de atividades pedagógicas pautadas nos princípios norteadores e nas finalidades da internação, a saber:

I- respeito – considerar a condição peculiar de pessoa em desenvolvimento

II- incomunicabilidade – ficar incomunicável durante a privação da liberdade

III- educativa – dotar o adolescente em conflito com a lei de instrumentos adequados para enfrentar os desafios do convívio social

IV- brevidade – ter um tempo determinado para sua duração

V- excepcionalidade – aplicar somente se for inviável ou malograr a aplicação das demais medidas


São princípios e fins da internação do adolescente em unidade de atendimento:

Alternativas
Comentários
  • Questão com duas alternativas iguais.


ID
4946920
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“O exemplo não é a melhor maneira de um ser humano exercer uma influência construtiva e duradoura sobre outros seres humanos. É a única.”

Anton Makarenko


Antônio C. G. da Costa, em Fundamentos Éticos da Ação Socioeducativa, enfatiza que o socioeducador deve ser capaz de “reconhecer a violência simbólica (tratamento humilhante e degradante) como uma das principais causas de violência por parte dos educandos, principalmente dos que estão cumprindo medidas privativas e restritivas de liberdade”. O socioeducador deve ser uma presença educativa e, através do próprio exemplo, deve ter atitudes que demonstrem, essencialmente:

Alternativas

ID
4946923
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A escola, nos dias de hoje, enfrenta uma série de problemas, de contradições, e muitas vezes não está preparada para o enfrentamento das questões e para a sua superação. No entanto, ela precisa se posicionar com clareza sobre a sua intencionalidade e garantir o direito de acesso, permanência e aprendizagem ao aluno. Nesse contexto, a presença do Pedagogo, como profissional integrante da equipe de gestão, é da maior importância por seu trabalho formativo com os professores, ajudando-os a tomar consciência das dimensões envolvidas em sua prática e das possibilidades de mudanças. A mediação do pedagogo é, pois, fundamental, ajudando os professores em sua formação contínua, sem perder de vista a intencionalidade de sua ação na efetivação do projeto político-pedagógico da unidade. Considerando o texto, o pedagogo escolar deve realizar ações de:

Alternativas
Comentários
  • articulação e informação


ID
4946926
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A LDB 9394/96 aborda e define aspectos importantes relacionados ao currículo escolar, nos artigos 26 a 28. A Lei determina que os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, de acordo com as exigências regionais e locais da sociedade. A Educação Física, por exemplo, está integrada à proposta pedagógica da escola, sendo um dos seus componentes obrigatórios. A Lei ainda estabelece a promoção do desporto educacional e o apoio a práticas desportivas, não formais, uma iniciativa legal de grande valor formativo. Em 2003, a Lei Nº 10.793 alterou a redação do artigo 26 da lei anterior, determinando o seguinte: “A Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da Educação Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno que:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige o conhecimento sobre a LEI Nº 9.349/96 -  Lei de diretrizes e bases da educação nacional (LDBEN), em especial sobre a Educação Física e sua prática facultativa ao aluno.

    Teremos que assinalar a alternativa correta. Vejamos:

    Artigo 26 (...)

    § 3º A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:            

    I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas;   

    II – maior de trinta anos de idade;        

    III – que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado à prática da educação física;    

    IV – amparado pelo: Decreto-lei nº 1044 10/69

    VI – que tenha prole. 

    Obs: OBS: para os portadores de (afecções, infecções, traumatismos, ou outras condições mórbitas) também há facultatividade, nos termos do artigo 26, § 3º, IV da referida lei. Vejamos: amparado pelo  Decreto-lei nº 1.044/ 69 incluída pela lei nº 10.793/ 03

    Somente a alternativa C nos traz uma facultatividade da prática de educação física ao aluno.

    Referência bibliográfica:

    BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996. 

    GABARITO: C


ID
4946929
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Cristina é a nova pedagoga de uma unidade de socioeducativa do DEGASE. Ela está entusiasmada e orgulhosa com seu novo emprego e com o trabalho que deseja realizar. A Pedagoga já conhece as atribuições que lhe cabem na estrutura organizacional da unidade, dentre elas as seguintes:


I- colaborar com o Diretor da Unidade Escolar, em consonância com as diretrizes da Unidade Socioeducativa, na promoção do processo integrador e articulador das ações pedagógicas desenvolvidas na Unidade Escolar

II- assessorar o Diretor da Unidade Socioeducativa em todas as ações pedagógicas

III- acompanhar, apoiar e orientar, sempre que solicitado, a execução do currículo

IV- organizar as atividades para os educadores, assim como os exercícios de recuperação de conteúdos, para garantir a aprendizagem dos adolescentes

V- participar da elaboração do currículo da Unidade Escolar, em consonância com as diretrizes da Unidade Sócio-educativa, na integração do adolescente, desenvolvendo, quando necessário, trabalhos junto às famílias


São atribuições do Pedagogo numa unidade socioeducativa:

Alternativas
Comentários
  • Marquei errado por causa disso!

  • Vai entender né!? Acho forçoso demais afirmar a possibilidade de interpretação extensiva. Aplicar aos pactos, por exemplo, os deveres anexos, como sendo questões implicitamente acordadas entre os envolvidos no negócio jurídico, é bem diferente de interpretação extensiva.


ID
4946932
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O diálogo pressupõe um ato de reflexão-ação comigo, com o outro e com o mundo. E é no respeito às diferenças entre mim e eles ou elas, na coerência entre o que faço e o que digo, que me encontro com eles e com elas. As palavras de Paulo Freire revelam a segurança do educador que tem convicção de que sabe algo e a certeza de que pode saber mais e melhor, na troca com o outro. Nesse sentido, a construção do projeto político-pedagógico, numa ação dialógica e participativa, revela, principalmente, a possibilidade que o projeto oferece de:

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Comentários
  • ação crítica e transformadora


ID
4946935
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Muitos teóricos da educação têm enfatizado o valor das interações estabelecidas entre os jovens em sala de aula, o que não implica a ideia de uma sala de aula toda arrumada com alunos calados e passivos, e onde todos ouvem o professor transmitindo informações e conceitos que devem ser assimilados pelos alunos, de forma a reproduzi-los durante toda a vida. As teorias pedagógicas sociointeracionistas da aprendizagem defendem o desenvolvimento humano a partir de:

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ID
4946938
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O art. 2° da LDB Nº 9394/96 reconhece a educação como dever da família e do Estado e cuja finalidade é o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. É a escola que faz a ponte ligando a criança e o adolescente à família e à comunidade, e que deve garantir o processo ensino-aprendizagem de qualidade e com bons resultados. A equipe técnica da escola e os professores devem estar atentos aos sinais de que algo pode estar errado com os alunos ou com suas famílias. Nesse sentido, o Pedagogo deve conhecer as medidas de proteção e atendimento estabelecidas nos artigos 99 e 100 do Estatuto da Criança e do Adolescente, dentre as quais estão a/o:

I- prevalência de medidas que mantenham ou reintegrem a criança ou o adolescente na família natural ou extensa, ou o integrem a uma família substituta

II- intervenção adequada à situação de perigo em que a criança ou adolescente se encontra

III- proteção integral e prioritária dos direitos de que crianças e adolescentes são titulares

IV- acolhimento institucional e acolhimento familiar como medidas provisórias e excepcionais, não implicando privação de liberdade

V- medidas socioeducativas que comportam, apenas, aspectos de natureza coercitiva, considerando o seu caráter punitivo


São medidas de proteção e atendimento estabelecidas no Estatuto da Criança e do Adolescente:

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Comentários
  • A questão exige o conhecimento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) LEI 8.069/90, em especial sobre o artigo 99 e 100 que tratam sobre medidas de proteção. Vejamos:

    I- Correto.

    Está conforme o inciso X do artigo 100. Vejamos: X - prevalência da família: na promoção de direitos e na proteção da criança e do adolescente deve ser dada prevalência às medidas que os mantenham ou reintegrem na sua família natural ou extensa ou, se isso não for possível, que promovam a sua integração em família adotiva;

    II- Correto.

    Está conforme o inciso VIII do artigo 100. Vejamos: VIII - proporcionalidade e atualidade: a intervenção deve ser a necessária e adequada à situação de perigo em que a criança ou o adolescente se encontram no momento em que a decisão é tomada;

    III- Correto.

    Está conforme o inciso II do artigo 100. Vejamos: II - proteção integral e prioritária: a interpretação e aplicação de toda e qualquer norma contida nesta Lei deve ser voltada à proteção integral e prioritária dos direitos de que crianças e adolescentes são titulares

    IV- *Correto.

    A banca nos informa no enunciado que quer o que está no artigo 99 e 100. Este item encontra sua veracidade no artigo 101. Logo, deveria ser invalidada. Vejamos:   Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas: § 1  O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade

    (...)

    V- Incorreta.

    A medida socioeducativa não apenas, aspectos de natureza coercitiva, considerando o seu caráter punitivo.

    Vejam o caput do artigo 100: Art. 100. Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

    GABARITO DA BANCA: A

    GABARITO DO MONITOR: NULO pelo item IV não ter seu embasamento no artigo 99 e 100.


ID
4946941
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A educação contemporânea tem um forte compromisso com a construção da cidadania. Para que isso seja possível, há necessidade de uma prática educacional voltada para a compreensão da realidade social, para a garantia dos direitos do cidadão e para as responsabilidades em relação à vida pessoal, coletiva e ambiental. Atendendo a essa perspectiva, foram incorporados os chamados Temas Transversais, ao currículo escolar, trazendo, para debate, questões importantes que estão presentes no cotidiano da vida do adolescente brasileiro. Deve-se entender Transversalidade como:

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  • uma forma de organizar o trabalho didático


ID
4946944
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No decorrer dos anos, várias tendências pedagógicas influenciaram a educação brasileira. Uma dessas tendências defende que a escola tem como função social democratizar o acesso ao saber historicamente elaborado, problematizar a cultura hegemônica e contribuir para a transformação social. Essa abordagem é considerada:

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  • Porque a resposta não é a Libertadora?

  • Pelas palavras chaves presentes na questão leva-nos ao afirmar que seja a crítico-social.

  • Gabarito D


ID
4946947
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No Brasil, a educação de crianças e adolescentes, apesar dos muitos investimentos e avanços, ainda apresenta muitos desafios, entre os quais a superação do fracasso escolar e do decorrente processo de evasão da escola, fatores que contribuem, enormemente, para o aumento dos índices de crianças e jovens nas ruas, muitos cometendo atos infracionais. Os marginalizados do sistema educacional são, também, os que sofrem maior risco de serem vítimas de todo tipo de violência. Na busca da superação desse problema, o Pedagogo contribui para a melhoria da práxis pedagógica da equipe docente quando:

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  • Letra c, acompanha a construção e a efetivação do currículo.


ID
4946950
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A presença do Pedagogo como profissional da equipe de gestão em uma unidade de atendimento do DEGASE, é da maior importância para a ação educativa da instituição. O trabalho formativo do Pedagogo, com os professores, ajuda-os a tomar consciência das dimensões envolvidas em sua prática e a perceber as possibilidades de mudanças. A mediação do Pedagogo é fundamental na formação continuada dos educadores, e na efetivação do projeto político-pedagógico da unidade. Para tanto, o Pedagogo deve realizar, principalmente, ações de:

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  • articulação e informação


ID
4946953
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analisando a questão do autoritarismo no processo ensino-aprendizagem, ainda presente nas escolas, Luckesi assinala a importância de lembrar que tanto a avaliação da aprendizagem escolar como a avaliação educacional são:

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ID
4946956
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Quando se debate as transformações que a sociedade contemporânea vivencia e suas relações com o processo de escolarização, o currículo tem sido o principal objeto de questionamento. Na elaboração do currículo escolar, concerne, prioritariamente, à ação do Pedagogo:

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  • Gabarito B


ID
4946959
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Uma das principais tarefas da escola é a responsabilidade de refl etir sobre a sua concepção de educação e traduzi-la num projeto político-pedagógico. O Pedagogo tem atuação importante na construção do projeto, como um dos coordenadores dos trabalhos e como participante das discussões e deliberações. O Projeto Político-Pedagógico da escola deve apresentar as seguintes características:


I- é uma construção coletiva, com a participação de toda a comunidade escolar

II- retrata basicamente as determinações oriundas dos órgãos superiores

III- é um conjunto de proposições que aponta as diretrizes gerais para um trabalho de qualidade

IV- reflete a filosofia de educação adotada pela unidade escolar

V- reforça o compromisso de todos com o desenvolvimento do trabalho


São características do Projeto Político-Pedagógico, as seguintes:

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  • Com certeza letra B


ID
4946962
Banca
CEPERJ
Órgão
DEGASE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O guia da SPDCA – Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente: “Parâmetros para a formação do socioeducador” traz a reflexão sobre as competências técnicas e relacionais dos operadores do sistema de administração da justiça juvenil, englobando todas as dimensões desse atendimento: a área jurídica, a de execução das medidas socioeducativas e a da segurança pública. O autor, não só enfatiza a conexão de saberes na socioeducação, como apresenta os seus fundamentos pedagógicos. As alternativas que explicitam os fundamentos pedagógicos da socioeducação, são:


I- entende a socioeducação como parte constitutiva da Educação Nacional, ao lado da Educação Básica e da Educação Profissional

II- tem como fim a formação plena do educando e sua preparação para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho

III- tem como fundamentos básicos os princípios de liberdade e os ideais de solidariedade

IV- reconhece a modalidade de educação como um direito do jovem em conflito com a lei

V- substitui o saber técnico e específico de cada profissional envolvido no atendimento socioeducativo à criança e ao adolescente


A socioeducação pauta-se nos seguintes fundamentos pedagógicos:

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