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Prova CFC - 2018 - CFC - Perito Contábil


ID
2827546
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O contador A foi nomeado para o encargo de perito do juízo no processo de apuração de haveres do grupo econômico X, que emprega 500 funcionários no pequeno município Z. O grupo econômico X é responsável por 80% da arrecadação tributária do município. Toda a população do município Z está preocupada com o desdobramento do processo judicial, já que existe uma possibilidade grande de cisão de uma das empresas cujo parque fabril pode ser transferido para a cidade Y. Existe uma grande expectativa sobre a decisão judicial, que será fundamentada nas conclusões do laudo pericial contábil a ser elaborado pelo contador A. Acerca dos deveres do perito contador estabelecidos no Código de Ética Profissional do Contador, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.


I. O perito contábil deve manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento para o exercício da profissão.

II. O perito contábil deve exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica, observada toda a legislação vigente, em especial aos Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, com prejuízo da dignidade e independência profissionais.


III. O perito contábil deve zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços a seu cargo.

IV. O perito contábil deve guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade.

V. O perito contábil deve inteirar-se de todas as circunstâncias, antes de emitir opinião sobre qualquer caso.

Estão CORRETOS apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Item II errado conforme CEPC (Código de Ética Profissional do Contador) Art. 2º tem I.

    Art. 2º São deveres do Profissional da Contabilidade:

    I – exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica, observada toda a legislação vigente, em especial aos Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissional.

  • Todas as opções estão no item 4 do Código de Ética Profissional do Contador (Atual NBC PG 01, que substituiu a Res. CFC 803/1996), vejamos:

    Item I - alínea "m" do item 4. correto.

    tem II - alínea "a" do item 4. . INCORRETO. A velha pegadinha da questão trocando o "COM" pelo "SEM".

    tem III - alínea "h do item 4. correto

    tem IV - alínea "c do item 4. correto

    tem V - alínea "j" do item 4. correto

    Logo a opção C é a mais adequada.

  • GABARITO: LETRA C

    NBC PG 01

    Deveres e proibições

    5. São deveres do contador:

    (a) exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica, observando as Normas Brasileiras de Contabilidade e a legislação vigente, resguardando o interesse público, os interesses de seus clientes e/ou empregadores, SEM prejuízo da dignidade e independência profissionais; (ITEM II) - ERRADO

    (b) recusar sua indicação em trabalho quando reconheça não se achar capacitado para a especialização requerida;

    (c) guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional, inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade; (ITEM IV)

    (d) informar a quem de direito, obrigatoriamente, fatos que conheça e que considere em condições de exercer efeito sobre o objeto do trabalho, respeitado o disposto na alínea (c) deste item;

    (h) zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços a seu cargo, abstendo-se de emitir qualquer opinião em trabalho de outro contador, sem que tenha sido contratado para tal; (ITEM III)

    (i) comunicar, desde logo, ao cliente ou empregador, em documento reservado, eventual circunstância adversa que possa gerar riscos e ameaças ou influir na decisão daqueles que são usuários dos relatórios e serviços contábeis como um todo;

    (j) despender os esforços necessários e se munir de documentos e informações para inteirar-se de todas as circunstâncias, antes de emitir opinião sobre qualquer caso; (ITEM V)

    (k) renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de confiança por parte do cliente ou empregador e vice-versa, a quem deve notificar por escrito com antecedência;

    (l) quando substituído em suas funções, informar ao substituto sobre fatos que devam chegar ao conhecimento desse, a fim de habilitá-lo para o bom desempenho das funções a serem exercidas;

    (m) manifestar, imediatamente, em qualquer tempo, a existência de impedimento para o exercício da profissão; (ITEM I)

    .....

  • Art. 2º São deveres do Profissional da Contabilidade:

    O examinador trocou SEM POR COM! Portanto a questão está errado.

    II. O perito contábil deve exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica, observada toda a legislação vigente, em especial aos Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, com prejuízo da dignidade e independência profissionais.

    Sem prejuízo da dignidade e independência profissionais.

  • Resposta C - I, III, IV e V.


ID
2827549
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

No curso de perícia contábil determinada pelo juízo da 13ª Vara da Fazenda Pública, o perito protocolou laudo pericial no prazo derradeiro, mesmo após prorrogação sucessiva concedida pelo juiz. Na condição de assistente técnico, você constatou que o laudo elaborado pelo perito do juízo consistia em cópia de parecer pericial protocolado em outro processo por um renomado perito contábil de outra jurisdição, sem fazer as devidas citações. A análise do laudo revelou ainda que o perito do juízo realizou apenas a substituição dos valores tendo, inclusive, os mesmos equívocos gramaticais do parecer original. Considerando o Código de Ética Profissional do Contador, assinale a opção CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A.

    CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTADOR - CEPC RESOLUÇÃO CFC Nº 803/1996

    Art. 10 O Profissional da Contabilidade deve, em relação aos colegas, observar as seguintes normas de conduta:

    I – abster-se de fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo desabonadoras;

    II – abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a colega que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da classe, desde que permaneçam as mesmas condições que ditaram o referido procedimento;

    III – jamais apropriar-se de trabalhos, iniciativas ou de soluções encontradas por colegas, que deles não tenha participado, apresentando-os como próprios;

    IV – evitar desentendimentos com o colega a que vier a substituir no exercício profissional.

  • Atualizando a respost.

    O novo CEPC - NBC PG 01/2019:

    18. O contador deve, em relação aos colegas, observar as seguintes normas de conduta:

    (a) abster-se de fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo desabonadoras;

    (b) abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a colega que dele tenha

    desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da classe, desde

    que permaneçam as mesmas condições que ditaram o referido procedimento;

    (c) jamais se apropriar de trabalhos, iniciativas ou de soluções encontradas por colegas,

    que deles não tenha participado, apresentando-os como próprios; e

    (d) evitar desentendimentos com o colega que substituir ou com o seu substituto no

    exercício profissional.

  • Resposta A - O perito do juízo incorreu em falta ética ao descumprir o preceituado como dever do profissional da contabilidade de jamais apropriar-se de trabalhos, iniciativas ou de soluções encontradas por colegas, que deles não tenha participado, apresentando-os como próprios.


ID
2827552
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Na condição de perito do juízo nomeado em processo trabalhista, seu laudo foi contraditado por pareceres periciais contábeis apresentados pelos assistentes técnicos das partes. Em seus pareceres, os assistentes técnicos utilizaram expressões como: incompetente; despreparado; leigo; dotado de pouca qualificação, entre outros. Considerando a situação relatada, à luz do Código de Ética Profissional do Contador, assinale a opção INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C.

    CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTADOR - CEPC RESOLUÇÃO CFC Nº 803/1996

    Art. 14 O Profissional da Contabilidade poderá requerer desagravo público ao Conselho Regional de Contabilidade, quando atingido, pública e injustamente, no exercício de sua profissão.

    § 2º Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como agravantes:

    I – Ação cometida que resulte em ato que denigra publicamente a imagem do Profissional da Contabilidade;

    II – punição ética anterior transitada em julgado.

    Art.13 O julgamento das questões relacionadas à transgressão de preceitos do Código de Ética incumbe, originariamente, aos Conselhos Regionais de Contabilidade, que funcionarão como Tribunais Regionais de Ética e Disciplina, facultado recurso dotado de efeito suspensivo, interposto no prazo de quinze dias para o Conselho Federal de Contabilidade em sua condição de Tribunal Superior de Ética e Disciplina.

    Art. 12 A transgressão de preceito deste Código constitui infração ética, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicação de uma das seguintes penalidades:

    I – advertência reservada;

    II – censura reservada;

    III – censura pública.




ID
2827555
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em relação ao Código de Ética Profissional do Contador, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. A transgressão aos preceitos do Código de Ética Profissional do Contador será julgada, originariamente, pelo Conselho Federal de Contabilidade.

II. O perito deve mencionar, obrigatoriamente, fatos que conheça e que não repute em condições de exercer efeito sobre os documentos justificativos objeto de seu laudo, ressalvada a exigência de competência profissional.

III. Na aplicação dos diversos tipos de sanções éticas, a ação desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional poderá ser considerada com um agravante.

IV. Cumprir os Programas Obrigatórios de Educação Continuada estabelecidos pelo CFC.


Está(ão) CORRETOS(S) apenas o(s) item(ns) 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B.

    CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTADOR - CEPC RESOLUÇÃO CFC Nº 803/1996

    Art. 13 O julgamento das questões relacionadas à transgressão de preceitos do Código de Ética incumbe, originariamente, aos Conselhos Regionais de Contabilidade, que funcionarão como Tribunais Regionais de Ética e Disciplina, facultado recurso dotado de efeito suspensivo, interposto no prazo de quinze dias para o Conselho Federal de Contabilidade em sua condição de Tribunal Superior de Ética e Disciplina.

    Art. 5º O Contador, quando perito, assistente técnico, auditor ou árbitro, deverá;

    V – mencionar obrigatoriamente fatos que conheça e repute em condições de exercer efeito sobre peças contábeis objeto de seu trabalho, respeitado o disposto no inciso II do art. 2º;

    Art. 2º São deveres do Profissional da Contabilidade: II – guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade;

    § 2º Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como agravantes:

    I – Ação cometida que resulte em ato que denigra publicamente a imagem do Profissional da Contabilidade;

    II – punição ética anterior transitada em julgado.

    Art. 2º São deveres do Profissional da Contabilidade: X – cumprir os Programas Obrigatórios de Educação Continuada estabelecidos pelo CFC;




ID
2827558
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Um contador, atuando na função de perito do juízo, iniciou os seus trabalhos e identificou ausência de documentos imprescindíveis para o desenvolvimento da prova pericial. Contudo, resolveu elaborar o Laudo Pericial somente com os documentos existentes. Analise as opções abaixo e, em seguida, assinale a atitude CORRETA, considerando o que dispõe o Código de Ética Profissional do Contador.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D.

    CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTADOR - CEPC RESOLUÇÃO CFC Nº 803/1996

    Art. 5º O Contador, quando perito, assistente técnico, auditor ou árbitro, deverá;

    I – recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado em face da especialização requerida;

    II – abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que constitui objeto de perícia, mantendo absoluta independência moral e técnica na elaboração do respectivo laudo;

    III – abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer sua convicção pessoal sobre os direitos de quaisquer das partes interessadas, ou da justiça da causa em que estiver servindo, mantendo seu laudo no âmbito técnico e limitado aos quesitos propostos;

    IV – considerar com imparcialidade o pensamento exposto em laudo submetido à sua apreciação;

    V – mencionar obrigatoriamente fatos que conheça e repute em condições de exercer efeito sobre peças contábeis objeto de seu trabalho, respeitado o disposto no inciso II do art. 2º;

    VI – abster-se de dar parecer ou emitir opinião sem estar suficientemente informado e munido de documentos;

  • Resposta D - Abster-se de dar parecer ou emitir opinião sem estar suficientemente informado e munido de documentos.


ID
2827561
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O Novo Código de Processo Civil exige a ética processual ao determinar a todos que participam do processo o dever de comportar-se de acordo com a lealdade e boa fé, cooperação mútua, urbanidade, transparência, entre outros. É exigido do perito do juízo o dever de informar o local e a data de início da produção da prova, quando não definido pelo juiz, bem como permitir o acesso aos autos do processo e informar aos assistentes técnicos sobre a realização de diligências com antecedência mínima de cinco dias. A NBC TP 01 – Perícia Contábil estabelece formalidades e procedimentos, nos itens 29, 42, 48 e 50, que podem ser adotados durante a realização dos exames periciais. Sobre este ponto, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.


I. O laudo e o parecer são, respectivamente, orientados e conduzidos pelo perito do juízo e pelo perito-assistente, que adotarão padrão próprio, respeitada a estrutura prevista nesta Norma, devendo ser redigidos de forma circunstanciada, clara, objetiva, sequencial e lógica.


II. O perito-assistente pode entregar cópia do seu parecer, planilhas e documentos ao perito do juízo antes do término da perícia, expondo as suas convicções, fundamentações legais, doutrinárias, técnicas e científicas sem que isto implique indução do perito do juízo a erro, por tratar-se da livre e necessária manifestação científica sobre os pontos controvertidos.

III. O laudo pericial contábil e o parecer técnico contábil são documentos escritos, nos quais os peritos devem registrar todos os fatos, não sendo necessário particularizar os aspectos e as minudências que envolvam o seu objeto e as buscas de elementos de prova imprescindíveis para a conclusão do seu trabalho.

IV. O termo de diligência serve também para determinar o local, a data e a hora do início da perícia, e ainda para a execução de outros trabalhos que tenham sido a ele determinados ou solicitados por quem de direito, desde que tenham a finalidade de orientar ou colaborar nas decisões, judiciais ou extrajudiciais.

Estão CORRETOS apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B.

    NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE – NBC TP 01, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2015 

    29. O perito-assistente pode entregar cópia do seu parecer, planilhas e documentos ao perito do juízo antes do término da perícia, expondo as suas convicções, fundamentações legais, doutrinárias, técnicas e científicas sem que isto implique indução do perito do juízo a erro, por tratar-se da livre e necessária manifestação científica sobre os pontos controvertidos. 

    42. Serve também para determinar o local, a data e a hora do início da perícia, e ainda para a execução de outros trabalhos que tenham sido a ele determinados ou solicitados por quem de direito, desde que tenham a finalidade de orientar ou colaborar nas decisões, judiciais ou extrajudiciais. 

    48. O laudo pericial contábil e o parecer técnico-contábil são documentos escritos, nos quais os peritos devem registrar, de forma abrangente, o conteúdo da perícia e particularizar os aspectos e as minudências que envolvam o seu objeto e as buscas de elementos de prova necessários para a conclusão do seu trabalho. 

    50.O laudo e o parecer são, respectivamente, orientados e conduzidos pelo perito do juízo e pelo perito-assistente, que adotarão padrão próprio, respeitada a estrutura prevista nesta Norma, devendo ser redigidos de forma circunstanciada, clara, objetiva, sequencial e lógica. 


ID
2827564
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O contador A foi nomeado como perito do juízo em um processo de avaliação de empresa. O Balanço Patrimonial da Empresa Avalianda B revela a existência de ativo imobilizado consubstanciado em instalações industriais e hidráulicas, sendo necessário que o contador A utilize-se de especialista em outra área, que, no caso, se refere a um engenheiro civil. Acerca do que corresponde ao item 38 da NBC TP 01 a respeito da responsabilidade técnica pelo laudo pericial, assinale a opção CORRETA

Alternativas
Comentários
  • NBC TP 01


    EQUIPE TÉCNICA

    42. Quando a perícia exigir a necessidade de utilização de trabalho de terceiros (equipe técnica, trabalho de especialistas ou interprofissionais), o planejamento deve prever a orientação e a supervisão do perito, que assumirá responsabilidade pelos trabalhos a serem executados exclusivamente pela sua equipe.

  • Houve uma atualização da NBC TP 01 (R1)

    Data de publicação no DOU: 27/03/2020

    De acordo com a revisão o item Equipe Técnica passou a ser 42 e não 38 conforme mencionado na questão.


ID
2827567
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

No decurso do trabalho pericial, em havendo negativa de quaisquer das partes em atender à diligência requerida pelo perito do juízo, este deverá adotar providências visando à conclusão do laudo pericial, em obediência ao item 45 da NBC TP 01 – Perícia Contábil. Com relação às providências a serem adotadas pelo perito do juízo, assinale a opção CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • NBC TP 01 - PERÍCIA CONTÁBIL


    57.Caso ocorra a negativa da entrega da prova ou para a colaboração na busca da verdade a que está adstrito o perito-contador ou o perito-contador assistente, deve o mesmo se reportar diretamente a autoridade competente que o nomeou, contratou ou indicou, narrando os fatos por meio de provas e solicitando as providências cabíveis e necessárias, para que não seja imputado responsabilidades por omissão na atividade profissional.

  • Segundo a NBC TP 01, caso ocorra a negativa da entrega dos elementos de prova formalmente requeridos, o perito deve se reportar diretamente a quem o nomeou, contratou ou indicou, narrando os fatos e solicitando as providências cabíveis.

    Gabarito: alternativa B.

  • Resposta B: Caso ocorra a negativa da entrega dos elementos de prova formalmente requeridos, o perito deve se reportar diretamente a quem o nomeou, contratou ou indicou, narrando os fatos e solicitando as providências cabíveis.


ID
2827570
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O contador A nomeado para o encargo de perito do juízo, em uma ação de indenização pelo atraso no pagamento das faturas de uma obra pública, fez a leitura dos autos com a finalidade de identificar o objeto e os objetivos da prova pericial e assim manifestar-se sobre a aceitação do encargo. Neste caso, em conformidade com o Código Ética Profissional do Contador, no seu Art. 5º e NBC TP 01 – Perícia Contábil, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.


I. O contador A não deve recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado em face da especialização requerida, uma vez que pode subcontratar especialista para executar o trabalho em seu nome.


II. O contador A deverá abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que constitui objeto de perícia, mantendo absoluta independência moral e técnica na elaboração do respectivo laudo.

III. O contador A deverá abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer sua convicção pessoal sobre critérios técnicos de valoração previstos em lei para aferição dos direitos de quaisquer das partes interessadas.


IV. O contador A deverá analisar com parcialidade o pensamento exposto nos pareceres dos assistentes das partes e aqueles emitidos por órgão de controle externo, uma vez que são peças fundamentais para formação da sua convicção do perito.

V. Quando a perícia exigir a necessidade de utilização de trabalho de terceiros (equipe de apoio, trabalho de especialistas ou profissionais de outras áreas de conhecimento), o planejamento deve prever a orientação e a supervisão do perito, que responderá pelos trabalhos executados, exclusivamente, por sua equipe de apoio.

Estão CORRETOS apenas os itens

Alternativas
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  • GABARITO LETRA A.

    CÓDIGO DE ÉTICA DO PROFISSIONAL DO CONTADOR - RESOLUÇÃO CFC Nº 803/1996

    Art. 5º O Contador, quando perito, assistente técnico, auditor ou árbitro, deverá;

    I – recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado em face da especialização requerida;

    II – abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que constitui objeto de perícia, mantendo absoluta independência moral e técnica na elaboração do respectivo laudo;

    III – abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer sua convicção pessoal sobre os direitos de quaisquer das partes interessadas, ou da justiça da causa em que estiver servindo, mantendo seu laudo no âmbito técnico e limitado aos quesitos propostos;

    IV – considerar com imparcialidade o pensamento exposto em laudo submetido à sua apreciação;

    V – mencionar obrigatoriamente fatos que conheça e repute em condições de exercer efeito sobre peças contábeis objeto de seu trabalho, respeitado o disposto no inciso II do art. 2º;

    VI – abster-se de dar parecer ou emitir opinião sem estar suficientemente informado e munido de documentos;

    VII – assinalar equívocos ou divergências que encontrar no que concerne à aplicação dos Princípios de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo CFC;

    VIII – considerar-se impedido para emitir parecer ou elaborar laudos sobre peças contábeis, observando as restrições contidas nas Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade;

    IX – atender à Fiscalização dos Conselhos Regionais de Contabilidade e Conselho Federal de Contabilidade no sentido de colocar à disposição desses, sempre que solicitado, papéis de trabalho, relatórios e outros documentos que deram origem e orientaram a execução do seu trabalho.


    NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE – NBC TP 01, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2015 

    Equipe técnica 

    38.        Quando a perícia exigir a necessidade de utilização de trabalho de terceiros (equipe de apoio, trabalho de especialistas ou profissionais de outras áreas de conhecimento), o planejamento deve prever a orientação e a supervisão do perito, que responderá pelos trabalhos executados, exclusivamente, por sua equipe de apoio. 



ID
2827573
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O perito do juízo teve seus honorários fixados pelo magistrado, cujo ônus recaiu à parte autora. Na proposta de honorários periciais antes apresentada, o perito incluiu todas as despesas possíveis de serem previstas, a partir do estudo criterioso que fez nos documentos existentes nos Autos. Ao realizar o trabalho pericial, ficou constatada a necessidade de uma diligência com a finalidade de obter dados existentes em outra cidade. Para tanto, o perito necessitaria deslocar-se até dito local, ação que resultaria em despesas imprevistas inicialmente.

Acerca da adequada atitude do profissional, segundo a NBC PP 01 – Perito Contábil, assinale a opção CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • NBC PP 01 - PERITO CONTÁBIL

    Despesas Supervenientes na Execução da Perícia


    72.Nos casos em que houver necessidade de desembolso para despesas supervenientes, tais como viagens e estadas, para a realização de outras diligências, o perito requererá ao juízo ou solicitará ao contratante o pagamento das despesas, apresentando a respectiva comprovação, desde que não estejam contempladas na proposta inicial de honorários.

  • Gabarito A

  • observem que, ao realizar o trabalho pericial, ficou constatada a necessidade de uma diligência com a finalidade de obter dados existentes em outra cidade. Para tanto, o perito necessitaria deslocar-se até dito local, ação que resultaria em despesas imprevistas inicialmente. Trata-se, portanto, de Despesas Supervenientes na Execução da Perícia.

              Vimos que, de acordo com a NBC PP 01, nos casos em que houver necessidade de desembolso para despesas supervenientes, como viagens e estadas, para a realização de outras diligências, o perito deve requerer ao juízo ou solicitar ao contratante o pagamento das despesas, apresentando a respectiva comprovação, desde que não estejam contempladas ou quantificadas na proposta inicial de honorários.

              Logo, a única alternativa correta é a letra A.

    Gabarito: alternativa A.

  • A)CORRETA, 72. Nos casos em que houver necessidade de desembolso para despesas supervenientes(...)o perito requererá ao juízo ou solicitará ao contratante(...) desde que não estejam contempladas na proposta inicial de honorários.

    B)ERRADA, A NBC PP01 não faz menção aos advogados.

    C)ERRADA, 63. O perito-contador deve, em sua proposta de honorários, ressaltar que esta não contempla os honorários relativos a quesitos suplementares(...) poderá haver incidência de honorários suplementares - que compreende também a busca por provas para responder a esses novos quesitos.

    D)ERRADA, 70. O perito-contador poderá requerer a liberação parcial dos honorários quando julgar necessário para o custeio de despesas durante a realização dos trabalhos.


ID
2827576
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com base na NBC TP 01 – Perícia Contábil, indique apenas os itens que compõem a estrutura do Laudo Pericial e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Data de citação do réu e prazo para entrega do laudo.

II. Síntese do objeto da perícia.

III. Declaração sobre impedimento ou suspeição.

IV. Relato das diligências realizadas.

V. Transcrição dos quesitos e conclusão.

Estão CORRETOS apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • NBC TP 01 - PERÍCIA CONTÁBIL

    ESTRUTURA DO LAUDO PERICIAL

    82. O Laudo Pericial Contábil deve conter, no mínimo, os seguintes itens:

    (a) Identificação do processo e das partes;

    (b) Síntese do objeto da perícia;

    (c) Metodologia adotada para os trabalhos periciais;

    (d) Identificação das diligências realizadas;

    (e) Transcrição e resposta aos quesitos;

    (f) Conclusão;

    (g) Anexos;

    (h) Apêndices;

    (i) Assinatura do Perito-Contador

  • eheh citaçao do reu é pericia criminal por acaso ??

  • Gabarito D

  • O laudo deve conter, no mínimo, os seguintes itens:

              a) identificação do processo e das partes;

              b) síntese do objeto da perícia (ITEM II);

              c) resumo dos autos;

              d) metodologia adotada para os trabalhos periciais e esclarecimentos;

              e) relato das diligências realizadas (ITEM IV);

              f) transcrição dos quesitos e suas respectivas respostas para o laudo pericial contábil;

              g) transcrição dos quesitos e suas respectivas respostas para o parecer técnico-contábil, onde houver divergência das respostas formuladas pelo perito do juízo (ITEM V);

              h) conclusão;

              i) termo de encerramento, constando a relação de anexos e apêndices;

              j) assinatura do perito: deve constar sua categoria profissional de contador, seu número de registro em Conselho Regional de Contabilidade, comprovado mediante Certidão de Regularidade Profissional (CRP) e sua função: se laudo, perito do juízo e se parecer, perito-assistente da parte. É permitida a utilização da certificação digital, em consonância com a legislação vigente e as normas estabelecidas pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras - ICP-Brasil;

              k) para elaboração de parecer, aplicam-se o disposto nas alíneas acima, no que couber.

    Gabarito: alternativa D.


ID
2827579
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com a NBC TP 01 – Perícia Contábil, quando a perícia incluir a utilização de equipe técnica, o perito do juízo:

Alternativas
Comentários
  • NBC TP 01 - PERÍCIA CONTÁBIL

    EQUIPE TÉCNICA


    42-Quando a perícia exigir a necessidade de utilização de trabalho de terceiros (equipe técnica, trabalho de especialistas ou interprofissionais), o planejamento deve prever a orientação e a supervisão do perito, que assumirá responsabilidade pelos trabalhos a serem executados exclusivamente pela sua equipe.

  • a responsabilidade sempre será do perito! Levem isso para a prova. A execução da perícia, quando incluir a utilização de equipe técnica, deve ser realizada sob a orientação e supervisão do perito do juízo, que assume a responsabilidade pelos trabalhos, devendo assegurar-se de que as pessoas contratadas sejam profissionais e legalmente capacitadas à execução.

    Gabarito: alternativa C.

  • NBC TP 01 item 14. A execução da perícia, quando incluir a utilização de equipe técnica, deve ser realizada sob a orientação e supervisão do perito do juízo, que assume a responsabilidade pelos trabalhos, devendo assegurar-se de que as pessoas contratadas sejam profissionais e legalmente capacitadas à execução. 

  • A responsabilidade não é compartilhada com membros da equipe ou outros profissionais que produziram dados, informações, procedimentos etc. A responsabilidade será sempre do perito.

    Resposta: C


ID
2827582
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Como condição sine qua non para um perfeito exame pericial contábil, é imprescindível que o perito conheça com detalhamento a ITG 2000 (R1) - Escrituração Contábil, principalmente nos casos que envolvam análise de livros contábeis. Assim, ciente desta necessidade e na condição de aspirante a perito, julgue os itens a seguir como Verdadeiro (V) ou Falso (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.


I. No Livro Diário devem ser lançadas, em ordem cronológica, com individualização, clareza e referência ao documento probante, todas as operações ocorridas, e quaisquer outros fatos que provoquem variações patrimoniais.

II. Quando o Livro Diário e o Livro Razão forem gerados por processo que utilize fichas ou folhas soltas, deve ser adotado o registro “Balancetes Diários e Balanços”.

III. No caso da entidade adotar processo eletrônico ou mecanizado para a sua escrituração contábil, os formulários de folhas soltas, devem ser numerados mecânica ou tipograficamente e encadernados em forma de livro.

IV. Em caso de escrituração contábil em forma digital, não há necessidade de impressão e encadernação em forma de livro, porém o arquivo magnético autenticado pelo registro público competente deve ser mantido pela entidade.

A sequência CORRETA é 

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Todas os itens estão certos conforme ITG 2000(R1).

    "14. No Livro Diário devem ser lançadas, em ordem cronológica, com individualização, clareza e referência ao documento probante, todas as operações ocorridas, e quaisquer outros fatos que provoquem variações patrimoniais. "

    "15. Quando o Livro Diário e o Livro Razão forem gerados por processo que utilize fichas ou folhas soltas, deve ser adotado o registro “Balancetes Diários e Balanços”. "

    "16. No caso da entidade adotar processo eletrônico ou mecanizado para a sua escrituração contábil, os formulários de folhas soltas, devem ser numerados mecânica ou tipograficamente e encadernados em forma de livro."

    "17. Em caso de escrituração contábil em forma digital, não há necessidade de impressão e encadernação em forma de livro, porém o arquivo magnético autenticado pelo registro público competente deve ser mantido pela entidade."

  • pelo amor né.. o CFC vive baixando trocentas normas e pronunciamentos porque ainda nao atualizou estes itens II e III ?? folhas soltas mecanicamente.....eu fiz isso em 1990 até 1995 no máximo..


ID
2827585
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em perícia contábil de natureza tributária é importantíssimo o exame da escrituração contábil, em especial os documentos de suporte. Para tanto, é imprescindível o conhecimento do que dispõe a ITG 2000 (R1) – Escrituração Contábil. Com base no que dispõe a citada norma, assinale a opção CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra C


    O correto da Letra A  Documentação contábil é aquela que comprova os fatos que originam lançamentos na escrituração da entidade e compreende todos os documentos, livros, papéis, registros e outras peças, de origem interna ou externa, que apoiam ou componham a escrituração. 


    O correto da Letra B A documentação contábil é hábil quando revestida das características intrínsecas ou extrínsecas essenciais, definidas na legislação, na técnica-contábil ou aceitas pelos “usos e costumes”. 


    O correto da Letra D Os registros auxiliares, quando adotados, devem obedecer aos preceitos gerais da escrituração contábil. 

    Ou seja, os registros auxiliares e os documentos que deram suporte devem ser armazenados conforme os preceitos gerais,

  • Vamos analisar as alternativas apresentadas.

    a) Incorreta. Documentação contábil é aquela que comprova os fatos que originam lançamentos na escrituração da entidade e compreende todos os documentos, livros, papéis, registros e outras peças, de origem interna ou externa, que apóiam ou componham a escrituração.

    b) Incorreta. A documentação contábil é hábil quando revestida das características intrínsecas ou extrínsecas essenciais, definidas na legislação, na técnica-contábil ou aceitas pelos “usos e costumes”.

    c) Correta. Os documentos em papel podem ser digitalizados e armazenados em meio magnético, desde que assinados pelo responsável pela entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado, devendo ser submetidos ao registro público competente.

    d) Incorreta. Obviamente que os documentos que são suporte aos lançamentos contábeis devem ser armazenados.


ID
2827588
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em perícia de prestação de contas, o perito pode se deparar com situações que envolvam retificações de lançamentos contábeis. Assim, com base no que dispõe a ITG 2000 (R1) – Escrituração Contábil sobre a retificação de lançamento contábil, assinale a opção INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ajuste de amarração NÃO!

  • GABARITO: D

    Retificação de lançamento contábil 

    31. Retificação de lançamento é o processo técnico de correção de registro realizado com erro na escrituração contábil da entidade e pode ser feito por meio de:

    a) estorno;

    b) transferência; e

    c) complementação.

    32. Em qualquer das formas citadas no item 31, o histórico do lançamento deve precisar o motivo da retificação, a data e a localização do lançamento de origem.

    33. O estorno consiste em lançamento inverso àquele feito erroneamente, anulando-o totalmente.

    34. Lançamento de transferência é aquele que promove a regularização de conta indevidamente debitada ou creditada, por meio da transposição do registro para a conta adequada.

    35. Lançamento de complementação é aquele que vem posteriormente complementar, aumentando ou reduzindo o valor anteriormente registrado.

    36. Os lançamentos realizados fora da época devida devem consignar, nos seus históricos, as datas efetivas das ocorrências e a razão do registro extemporâneo.

  • Gabarito LETRA D

    Os principais erros de escrituração (lançamento) no livro diário são título, valor, inversão, duplo registro, omissão, histórico incorreto.

    O erro deve ser retificado através do estorno (consiste em um lançamento inverso àquele feito erroneamente), da transferência (aqui, o estorno é parcial, ou seja, deve ser corrigida a conta indevidamente debitada ou creditada) e da complementação (completa o valor anteriormente registrado).


ID
2827591
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

 O contador M foi nomeado para atuar na função de perito do juízo em uma Ação de Dissolução de Sociedades e, posteriormente, foi intimado para apresentar sua proposta de estimativa de honorários. De acordo com o item 34 da NBC PP01 – Perito Contábil, várias são as etapas de trabalho que devem ser consideradas pelo profissional para a elaboração da sua proposta de honorários. Com base nas informações, assinale a opção INCORRETA relativa às etapas:

Alternativas
Comentários
  • 34. Elaboração de proposta.

    O perito deve elaborar a proposta de honorários estimando, quando possível, o número de horas para a realização do trabalho, por etapa e por qualificação dos profissionais, considerando os trabalhos a seguir especificados:

    (a) retirada e entrega do processo ou procedimento arbitral;

    (b) leitura e interpretação do processo;

    (c) elaboração de termos de diligências para arrecadação de provas e comunicações às partes, terceiros e peritos-assistentes;

    (d) realização de diligências;

    (e) pesquisa documental e exame de livros contábeis, fiscais e societários;

    (f) elaboração de planilhas de cálculo, quadros, gráficos, simulações e análises de resultados;

    (g) elaboração do laudo;

    (h) reuniões com peritos-assistentes, quando for o caso;

    (i) revisão final;

    (j) despesas com viagens, hospedagens, transporte, alimentação, etc.;

    (k) outros trabalhos com despesas supervenientes.

    Fonte: NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE – NBC PP 01, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2015 

  • Gabarito: E


ID
2827594
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

À luz do item 13 da NBC PP 01, e do inciso I do Art. 144 do Código de Processo Civil – Lei n.º 13.105/2015, analise a seguinte situação:


O contador A atua no mercado de perícia realizando cálculos de liquidação de sentença trabalhista para reclamante, reclamado e como perito do juízo. Nos trabalhos que realiza como assistente técnico, ele não assina os seus pareceres, nem insere nas planilhas nada que possa identificar o seu registro profissional ou de sua organização contábil. Em uma reclamação trabalhista, houve uma divergência significativa de valores apresentados pelas partes - reclamante C: R$1.250.000,00, calculado pelo contador A e reclamado D: R$850.000,00, calculado pelo contador B. O magistrado nomeou como perito de sua confiança o contador A para apuração do cálculo definido na sentença, fixando o prazo de 30 dias para a entrega do laudo pericial.


Assinale a opção que apresenta a atitude a ser tomada pelo perito do juízo quando da ciência da sua nomeação na reclamação trabalhista.

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    O Contador A elaborou a proposta do Reclamante C, diante isso o Contador A deve Recusar o encargo alegando seu impedimento, pois ela faz parte da sentença.

    Para melhor explicar transcreverei alguns itens importante da NBC PP 01 - Perito Contábil.


    "9. Impedimento e suspeição são situações fáticas ou circunstanciais que impossibilitam o perito de exercer, regularmente, suas funções ou realizar atividade pericial em processo judicial ou extrajudicial, inclusive arbitral. Os itens previstos nesta Norma explicitam os conflitos de interesse motivadores dos impedimentos e das suspeições a que está sujeito o perito nos termos da legislação vigente e do Código de Ética Profissional do Contador. "

    "15. O perito do juízo ou assistente deve declarar-se suspeito quando, após nomeado ou contratado, verificar a ocorrência de situações que venham suscitar suspeição em função da sua imparcialidade ou independência e, dessa maneira, comprometer o resultado do seu trabalho em relação à decisão."

    " 16. Os casos de suspeição a que está sujeito o perito do juízo são os seguintes:

    (a) ser amigo íntimo de qualquer das partes;

    (b) ser inimigo capital de qualquer das partes;

    (c) ser devedor ou credor em mora de qualquer das partes, dos seus cônjuges, de parentes destes em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau ou entidades das quais esses façam parte de seu quadro societário ou de direção;

    (d) ser herdeiro presuntivo ou donatário de alguma das partes ou dos seus cônjuges;

    (e) ser parceiro, empregador ou empregado de alguma das partes;

    (f) aconselhar, de alguma forma, parte envolvida no litígio acerca do objeto da discussão; e

    (g) houver qualquer interesse no julgamento da causa em favor de alguma das partes. "

  • GABARITO LETRA B.


    LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015 - CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL



    SÃO CAUSAS DE IMPEDIMENTO


    Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:


    I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;

    II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;

    III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;

    IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;

    V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo;

    VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;

    VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de serviços;

    VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;

    IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado.

    § 1o Na hipótese do inciso III, o impedimento só se verifica quando o defensor público, o advogado ou o membro do Ministério Público já integrava o processo antes do início da atividade judicante do juiz.

    § 2o É vedada a criação de fato superveniente a fim de caracterizar impedimento do juiz.

    § 3o O impedimento previsto no inciso III também se verifica no caso de mandato conferido a membro de escritório de advocacia que tenha em seus quadros advogado que individualmente ostente a condição nele prevista, mesmo que não intervenha diretamente no processo.


  • GABARITO LETRA B.

    LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015 - CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

    CAUSAS DE SUSPEIÇÃO DO JUIZ

    Art. 145. Há suspeição do juiz:

    I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;

    II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio;

    III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;

    IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.

    § 1o Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas razões.

    § 2o Será ilegítima a alegação de suspeição quando:

    I - houver sido provocada por quem a alega;

    II - a parte que a alega houver praticado ato que signifique manifesta aceitação do arguido.

  • NBC_PP_01


    IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO

    16. São situações fáticas ou circunstanciais que impossibilitam o perito de exercer, regularmente, suas funções ou realizar atividade pericial em processo judicial ou extrajudicial, inclusive arbitral. Os itens explicita os conflitos de interesses motivadores dos impedimentos e das suspeições a que está sujeito o perito nos termos da legislação vigente e do Código de Ética Profissional do Contabilista. 

    ...


    Impedimento Legal

    20. O perito-contador nomeado ou escolhido deve se declarar impedido quando não puder exercer suas atividades com imparcialidade e sem qualquer interferência de terceiros, ou ocorrendo pelo menos uma das seguintes situações exemplificativas: (a) for parte do processo; (b) tiver atuado como perito contador contratado ou prestado depoimento como testemunha no processo; (c) tiver cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau, postulando no processo ou entidades da qual esses façam parte de seu quadro societário ou de direção; (d) tiver interesse, direto ou indireto, mediato ou imediato, por si, por seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau, no resultado do trabalho pericial; (e) exercer cargo ou função incompatível com a atividade de peritocontador, em função de impedimentos legais ou estatutários; (f) receber dádivas de interessados no processo; (g) subministrar meios para atender às despesas do litígio; e (h) receber quaisquer valores e benefícios, bens ou coisas sem autorização ou conhecimento do juiz ou árbitro.

    ...


    Suspeição

    22. O perito-contador nomeado ou escolhido deve declarar-se suspeito quando, após, nomeado, contratado ou escolhido verificar a ocorrência de situações que venha suscitar suspeição em função da sua imparcialidade ou independência e, desta maneira, comprometer o resultado do seu trabalho em relação à decisão. 23. Os casos de suspeição aos quais estão sujeitos o perito-contador são os seguintes: (a) ser amigo íntimo de qualquer das partes; (b) ser inimigo capital de qualquer das partes; (c) ser devedor ou credor em mora de qualquer das partes, dos seus cônjuges, de parentes destes em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau ou entidades das quais esses façam parte de seu quadro societário ou de direção; (d) ser herdeiro presuntivo ou donatário de alguma das partes ou dos seus cônjuges; (e) ser parceiro, empregador ou empregado de alguma das partes; (f) aconselhar, de alguma forma, parte envolvida no litígio acerca do objeto da discussão; e (g) houver qualquer interesse no julgamento da causa em favor de alguma das partes. 24. Poderá ainda o perito declarar-se suspeito por motivo íntimo.


    Gabarito: B

  • Como ele foi perito de uma das partes, ele precisa se declarar impedido.

    "(b) tiver atuado como perito contador contratado ou prestado depoimento como testemunha no processo;"

  • Resposta: B - Recusar o encargo alegando seu impedimento.


ID
2827597
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A transparência e o respeito recíprocos entre o perito do juízo e os peritos-assistentes pressupõem tratamento impessoal, restringindo os trabalhos, exclusivamente, ao conteúdo técnico-científico. O contador A nomeado como perito do juízo, em uma ação de revisional financeira, deve atuar à luz dos critérios estabelecidos na NBC PP 01 – Perito Contábil. Com relação a esse assunto, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. O perito é responsável pelo trabalho de sua equipe técnica, a qual compreende os auxiliares para execução do trabalho complementar do laudo pericial contábil e/ou parecer técnico contábil.

II. O perito deve conhecer as responsabilidades sociais, éticas, profissionais e legais às quais está sujeito no momento em que aceita o encargo para a execução de perícias contábeis judiciais e extrajudiciais, inclusive arbitral.

III. O perito do juízo não precisará se declarar impedido para exercer suas atividades em um processo judicial em que já houver atuado como parecerista de uma das partes.

Estão CORRETOS os itens

Alternativas
Comentários
  • Gab. Letra C


    I. Certo.

    II. Certo.

    III. Errado. Se o perito já atuou no processo dando parecer a uma das partes, é claro que ele estará impedido.


ID
2827600
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em uma ação de cobrança de prestações vencidas em contrato de financiamento imobiliário, houve a necessidade de nomeação de perito para apuração do efetivo saldo devedor. Um contador, nomeado para o encargo de perito nos citados autos de cobrança, deve realizar seus trabalhos em conformidade com a NBC PP01 – Perito Contábil. Sobre a forma de realização dos trabalhos, assinale a opção CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • NBC PP 01 - Normas Profissionais do Perito


    ZELO PROFISSIONAL

    38 - b) assumir a responsabilidade pessoal por todas as informações prestadas, quesitos respondidos, procedimentos adotados, diligências realizadas, valores apurados e conclusões apresentadas no Laudo Pericial Contábil e no Parecer Pericial Contábil.

  • Questão que trata de vários assuntos vistos na aula.

    Item A: vimos na questão anterior que o zelo profissional do perito na realização dos trabalhos periciais compreende:

    - Assumir a responsabilidade pessoal por todas as informações prestadas, quesitos respondidos, procedimentos adotados, diligências realizadas, valores apurados e conclusões apresentadas no laudo pericial contábil e no parecer técnico-contábil. CORRETO

    Item B: Esclarecimentos são informações prestadas pelo perito aos pedidos de esclarecimento sobre laudo e parecer, determinados pelas autoridades competentes, por motivos de obscuridade, incompletudes, contradições ou omissões. Vimos na questão anterior que o perito deve prestar os esclarecimentos determinados pela autoridade competente, respeitados os prazos legais ou contratuais. INCORRETO

    Item C: ainda de acordo com o comentário da questão anterior, o perito deve ser receptivo aos argumentos e críticas, podendo ratificar ou retificar o posicionamento anterior. INCORRETO

    Item D: vimos que o termo de diligência deve ser redigido pelo perito e ser apresentado diretamente ao perito-assistente, à parte, a seu procurador ou terceiro, por escrito e juntado ao laudo. Ainda, segundo a NBC PP 01, a realização de diligências, durante a elaboração do laudo pericial, para busca de provas, quando necessária, deve ser comunicada às partes para ciência de seus assistentes. INCORRETO

    Gabarito: Alternativa A

  • Resposta A - O contador deve assumir a responsabilidade pessoal por todas as informações prestadas, quesitos respondidos, procedimentos adotados, diligências realizadas, valores apurados e conclusões apresentadas no laudo pericial contábil e no parecer técnico contábil.


ID
2827603
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em 21 de março de 2016, o contador Z foi contratado pela indústria X para analisar sua escrituração contábil-fiscal e emitir parecer técnico acerca da existência de créditos decorrentes da incidência do PIS/COFINS sobre energia elétrica do seu parque fabril, a fim de subsidiar a tomada de decisão dos acionistas e avaliação jurídica quanto às medidas administrativas ou judiciais cabíveis. A comprovação de sua habilitação, neste caso, de acordo com a NBC TP 01 – Perícia Contábil, desde 27 de fevereiro de 2015, é por meio da apresentação de documento específico. Acerca desse assunto assinale a opção CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • NBC TP 01


    47.       O Decreto-Lei n.º 9.295/46, na alínea “c” do Art. 25, determina que o laudo pericial contábil e o parecer técnico-contábil somente sejam elaborados por contador ou pessoa jurídica, se a lei assim permitir, que estejam devidamente registrados e habilitados em Conselho Regional de Contabilidade. A habilitação é comprovada mediante Certidão de Regularidade Profissional emitida pelos Conselhos Regionais de Contabilidade.

  • Segundo a NBC TP 01, o laudo pericial contábil e o parecer técnico-contábil somente devem ser elaborados por contador ou pessoa jurídica que estejam devidamente registrados e habilitados em Conselho Regional de Contabilidade. A habilitação é comprovada mediante Certidão de Regularidade Profissional emitida pelos Conselhos Regionais de Contabilidade.

    Gabarito: Alternativa A

  • Resposta A

    O contador Z anexou ao seu parecer técnico a Certidão de Regularidade Profissional emitida pelos Conselhos Regionais de Contabilidade.


ID
2827606
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O Art. 156 do Código de Processo Civil – Lei n.º 13.105/2015 determina que o juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico. Julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Os peritos serão nomeados entre os profissionais legalmente habilitados e os órgãos técnicos ou científicos devidamente inscritos em cadastro mantido pelo tribunal ao qual o juiz está vinculado.

II. Para a formação do cadastro, os tribunais devem realizar consulta pública, por meio de divulgação na rede mundial de computadores ou em jornais de grande circulação, além de consulta direta a universidades, a conselhos de classe, ao Ministério Público, à Defensoria Pública e à Ordem dos Advogados do Brasil, para indicação de profissionais ou de órgãos técnicos interessados.


III. Fica facultada aos tribunais a realização de avaliações e reavaliações periódicas para manutenção do cadastro, considerando a formação profissional, a atualização do conhecimento e a experiência dos peritos interessados.

IV. Para verificação de eventual impedimento ou motivo de suspeição, nos termos da lei, o órgão técnico ou científico nomeado para realização da perícia informará ao juiz os nomes e os dados de qualificação dos profissionais que participarão da atividade.

Estão CORRETOS os itens

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C.

    LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015.

    Seção II - Do Perito

    Art. 156. O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico.

    § 1o Os peritos serão nomeados entre os profissionais legalmente habilitados e os órgãos técnicos ou científicos devidamente inscritos em cadastro mantido pelo tribunal ao qual o juiz está vinculado.

    § 2o Para formação do cadastro, os tribunais devem realizar consulta pública, por meio de divulgação na rede mundial de computadores ou em jornais de grande circulação, além de consulta direta a universidades, a conselhos de classe, ao Ministério Público, à Defensoria Pública e à Ordem dos Advogados do Brasil, para a indicação de profissionais ou de órgãos técnicos interessados.

    § 3o Os tribunais realizarão avaliações e reavaliações periódicas para manutenção do cadastro, considerando a formação profissional, a atualização do conhecimento e a experiência dos peritos interessados.

    § 4o Para verificação de eventual impedimento ou motivo de suspeição, nos termos dos arts. 148 e 467, o órgão técnico ou científico nomeado para realização da perícia informará ao juiz os nomes e os dados de qualificação dos profissionais que participarão da atividade.

    § 5o Na localidade onde não houver inscrito no cadastro disponibilizado pelo tribunal, a nomeação do perito é de livre escolha pelo juiz e deverá recair sobre profissional ou órgão técnico ou científico comprovadamente detentor do conhecimento necessário à realização da perícia.

  • Resposta: C - I, II e IV, apenas


ID
2827609
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com base no preceito legal do Art. 157 do Código do Processo Civil – Lei nº 13.105/2015 – o perito tem o dever de cumprir o ofício no prazo que lhe designar o juiz, empregando toda a sua diligência, podendo escusar-se do encargo alegando motivo legítimo. Sobre este assunto, julgue os itens a seguir e assinale a opção CORRETA.

I. O perito tem o prazo de 15 (quinze) dias úteis, contado da intimação, da suspeição ou do impedimento supervenientes.

II. Se o perito não apresentar sua escusa no prazo hábil estipulado pela lei, da suspeição ou do impedimento, supervenientes, tal omissão poderá configurar renúncia ao direito a alegá-la.

III. Será organizada lista de peritos na vara ou na secretaria, com disponibilização dos documentos exigidos para habilitação à consulta de interessados, para que a nomeação seja distribuída de modo equitativo, observadas a capacidade técnica e a área de conhecimento.

Estão CORRETOS os itens

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C.


    LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015.

    Seção II

    Do Perito

    Art. 157. O perito tem o dever de cumprir o ofício no prazo que lhe designar o juiz, empregando toda sua diligência, podendo escusar-se do encargo alegando motivo legítimo.

    § 1o A escusa será apresentada no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação, da suspeição ou do impedimento supervenientes, sob pena de renúncia ao direito a alegá-la.

    § 2o Será organizada lista de peritos na vara ou na secretaria, com disponibilização dos documentos exigidos para habilitação à consulta de interessados, para que a nomeação seja distribuída de modo equitativo, observadas a capacidade técnica e a área de conhecimento.


    Obs.: A lei não trata que serão 15 dias úteis, apenas 15 dias, nesse caso o item I, ficou duvidoso.

  • Concordo, acabei desprezando os 15 dias úteis.

  • De acordo com o artigo 219 DO NOVO CPCa contagem dos prazos processuais será feita levando em consideração apenas os dias úteis. Nada de errado com o item I.

  • questão retirada de maneira literal do Art. 157 do CPC. Vejamos:

              Art. 157. O perito tem o dever de cumprir o ofício no prazo que lhe designar o juiz, empregando toda sua diligência, podendo escusar-se do encargo alegando motivo legítimo.

              § 1º A escusa será apresentada no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação, da suspeição ou do impedimento supervenientes, sob pena de renúncia ao direito a alegá-la.

              § 2º Será organizada lista de peritos na vara ou na secretaria, com disponibilização dos documentos exigidos para habilitação à consulta de interessados, para que a nomeação seja distribuída de modo equitativo, observadas a capacidade técnica e a área de conhecimento.

              Observem que todos os itens estão corretos.

    Gabarito: alternativa C.


ID
2827612
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Art. 600 do Código do Processo Civil – Lei n.º 13.105/2015 – elenca o rol de pessoas que podem propor uma ação de dissolução parcial de sociedade. Com base no Código de Processo Civil, assinale a opção INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO V

    DA AÇÃO DE DISSOLUÇÃO PARCIAL DE SOCIEDADE

    Art. 599. A ação de dissolução parcial de sociedade pode ter por objeto:

    I - a resolução da sociedade empresária contratual ou simples em relação ao sócio falecido, excluído ou que exerceu o direito de retirada ou recesso; e

    II - a apuração dos haveres do sócio falecido, excluído ou que exerceu o direito de retirada ou recesso; ou

    III - somente a resolução ou a apuração de haveres.

    § 1º A petição inicial será necessariamente instruída com o contrato social consolidado.

    § 2º A ação de dissolução parcial de sociedade pode ter também por objeto a sociedade anônima de capital fechado quando demonstrado, por acionista ou acionistas que representem cinco por cento ou mais do capital social, que não pode preencher o seu fim.

    Art. 600. A ação pode ser proposta:

    I - pelo espólio do sócio falecido, quando a totalidade dos sucessores não ingressar na sociedade;

    II - pelos sucessores, após concluída a partilha do sócio falecido;

    III - pela sociedade, se os sócios sobreviventes não admitirem o ingresso do espólio ou dos sucessores do falecido na sociedade, quando esse direito decorrer do contrato social;

    IV - pelo sócio que exerceu o direito de retirada ou recesso, se não tiver sido providenciada, pelos demais sócios, a alteração contratual consensual formalizando o desligamento, depois de transcorridos 10 (dez) dias do exercício do direito;

    V - pela sociedade, nos casos em que a lei não autoriza a exclusão extrajudicial; ou

    VI - pelo sócio excluído.

    Parágrafo único. O cônjuge ou companheiro do sócio cujo casamento, união estável ou convivência terminou poderá requerer a apuração de seus haveres na sociedade, que serão pagos à conta da quota social titulada por este sócio.


ID
2827615
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O Novo Código de Processo Civil – Lei n.º 13.105/2015 – instituiu regras para a elaboração do laudo pericial, que estão definidas no art. 473 desse diploma legal. Desta forma, a estrutura do laudo pericial deve contemplar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D.



    LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015.


    Art. 473. O laudo pericial deverá conter:


    I - a exposição do objeto da perícia;

    II - a análise técnica ou científica realizada pelo perito;

    III - a indicação do método utilizado, esclarecendo-o e demonstrando ser predominantemente aceito pelos especialistas da área do conhecimento da qual se originou;

    IV - resposta conclusiva a todos os quesitos apresentados pelo juiz, pelas partes e pelo órgão do Ministério Público.


    § 1o No laudo, o perito deve apresentar sua fundamentação em linguagem simples e com coerência lógica, indicando como alcançou suas conclusões.


    § 2o É vedado ao perito ultrapassar os limites de sua designação, bem como emitir opiniões pessoais que excedam o exame técnico ou científico do objeto da perícia.


    § 3o Para o desempenho de sua função, o perito e os assistentes técnicos podem valer-se de todos os meios necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações, solicitando documentos que estejam em poder da parte, de terceiros ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com planilhas, mapas, plantas, desenhos, fotografias ou outros elementos necessários ao esclarecimento do objeto da perícia.


  • É importante destacar a diferença entre a estrutura prevista pela NBC TP01 e prevista prelo código civil

    Na NBC TP 01 temos:

    53. O laudo deve conter, no mínimo, os seguintes itens:

    (a) identificação do processo ou do procedimento, das partes, dos procuradores e dos assistentes técnicos;

    (b) síntese do objeto da perícia;

    (c) resumo dos autos;

    (d) análise técnica e/ou científica realizada pelo perito;

    (e) método científico adotado para os trabalhos periciais, demonstrando as fontes doutrinárias deste e suas etapas;

    (f) relato das diligências realizadas;

    (g) transcrição dos quesitos e suas respectivas respostas conclusivas para o laudo pericial contábil;

    (h) conclusão;

    ...

    Já no código civil a estrutura é mais enxuta:

     Art. 473. O laudo pericial deverá conter:

    I - a exposição do objeto da perícia;

    II - a análise técnica ou científica realizada pelo perito;

    III - a indicação do método utilizado, esclarecendo-o e demonstrando ser predominantemente aceito pelos especialistas da área do conhecimento da qual se originou;

    IV - resposta conclusiva a todos os quesitos apresentados pelo juiz, pelas partes e pelo órgão do Ministério Público.

    LETRA D.


ID
2827618
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com base na definição do Art. 606 do Código do Processo Civil – Lei nº 13.105/2015, em caso de omissão no contrato social do critério de apuração de haveres, o juiz determinará que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D.


    Art. 606. Em caso de omissão do contrato social, o juiz definirá, como critério de apuração de haveres, o valor patrimonial apurado em balanço de determinação, tomando-se por referência a data da resolução e avaliando-se bens e direitos do ativo, tangíveis e intangíveis, a preço de saída, além do passivo também a ser apurado de igual forma.

    Parágrafo único. Em todos os casos em que seja necessária a realização de perícia, a nomeação do perito recairá preferencialmente sobre especialista em avaliação de sociedades.


    FONTE: LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015.




ID
2827621
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em ações judiciais sobre dissolução de sociedades, é comum a produção de prova pericial contábil. Desta forma, é necessário que o perito conheça o que preceitua o Art. 1.033 do Código Civil – Lei n.º 10.406/2002. Assim, sobre as situações que ensejam ocorrências de dissolução societária, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. O vencimento do prazo de duração, salvo se, vencido este e sem oposição de sócio, não entrar a sociedade em liquidação, caso em que se prorrogará por tempo indeterminado.

II. A deliberação dos sócios, por maioria absoluta, na sociedade de prazo indeterminado.

III. A falta de pluralidade de sócios, não reconstruída no prazo de 210 dias.

IV. A extinção, na forma da lei, de autorização para funcionar.

Estão CORRETOS apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D.


    Seção VI

    Da Dissolução

    Art. 1.033. Dissolve-se a sociedade quando ocorrer:

    I - o vencimento do prazo de duração, salvo se, vencido este e sem oposição de sócio, não entrar a sociedade em liquidação, caso em que se prorrogará por tempo indeterminado;

    II - o consenso unânime dos sócios;

    III - a deliberação dos sócios, por maioria absoluta, na sociedade de prazo indeterminado;

    IV - a falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo de cento e oitenta dias;

    V - a extinção, na forma da lei, de autorização para funcionar.

    Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV caso o sócio remanescente, inclusive na hipótese de concentração de todas as cotas da sociedade sob sua titularidade, requeira no Registro Público de Empresas Mercantis a transformação do registro da sociedade para empresário individual, observado, no que couber, o disposto nos arts. 1.113 a 1.115 deste Código.                      

    Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV caso o sócio remanescente, inclusive na hipótese de concentração de todas as cotas da sociedade sob sua titularidade, requeira, no Registro Público de Empresas Mercantis, a transformação do registro da sociedade para empresário individual ou para empresa individual de responsabilidade limitada, observado, no que couber, o disposto nos arts. 1.113 a 1.115 deste Código.                  

    FONTE: LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002.


ID
2827624
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em ação judicial de apuração de haveres, o perito contábil se deparou com a existência de diversas atas de reuniões entre os sócios da empresa A. Sobre este ponto, disposto no Art. 1.071 do Código Civil – Lei nº 10.406/2002, no tocante às matérias que podem ser deliberadas pelos sócios, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.


I. O modo de sua remuneração, quando não estabelecido no contrato.

II. A aprovação das contas da administração.

III. A destituição dos administradores.

IV. A incorporação, a fusão e a dissolução da sociedade, ou a cessação do estado de liquidação.


Estão CORRETOS os itens 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D



    Art. 1.071. Dependem da deliberação dos sócios, além de outras matérias indicadas na lei ou no contrato:

    I - a aprovação das contas da administração; (Afirmativa II)

    II - a designação dos administradores, quando feita em ato separado;

    III - a destituição dos administradores; (Afirmativa III)

    IV - o modo de sua remuneração, quando não estabelecido no contrato; (Afirmativa I)

    V - a modificação do contrato social;

    VI - a incorporação, a fusão e a dissolução da sociedade, ou a cessação do estado de liquidação; (Afirmativa IV)

    VII - a nomeação e destituição dos liquidantes e o julgamento das suas contas;

    VIII - o pedido de concordata.


ID
2827627
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Um empresário A está pensando em impetrar um pedido de Recuperação Judicial, mas está preocupado com a situação da escrituração contábil da sua empresa. Para dirimir suas dúvidas, contratou um perito para emitir um parecer prévio com o intuito de juntar com a petição inicial. Sobre este ponto, é necessário que o profissional contratado conheça as disposições do Art. 226 da Lei 10.406/2002. Sobre este assunto, assinale a opção CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    CÓDIGO CIVIL

     

    Art. 226. Os livros e fichas dos empresários e sociedades provam contra as pessoas a que pertencem, e, em seu favor, quando, escriturados sem vício extrínseco ou intrínseco, forem confirmados por outros subsídios.

    Parágrafo único. A prova resultante dos livros e fichas não é bastante nos casos em que a lei exige escritura pública, ou escrito particular revestido de requisitos especiais, e pode ser ilidida pela comprovação da falsidade ou inexatidão dos lançamentos.


ID
2827630
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Os sócios da empresa A estão discutindo entre si, nos autos de uma ação judicial de dissolução de sociedades, alguns aspectos relacionados a direitos e obrigações perante a empresa. No bojo da citada ação judicial, o magistrado determinou a realização de prova pericial, sendo que as partes optaram pela perícia consensual. O perito escolhido pelas partes foi instado a se manifestar sobre alguns aspectos fáticos com repercussão nos artigos 1001 a 1009 da Lei n.º 10.406/2002, que tratam dos direitos e obrigações dos sócios perante a sociedade. Assim, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.


I. As obrigações dos sócios começam imediatamente com o contrato, se este não fixar outra data, e terminam quando, liquidada a sociedade, se extinguirem as responsabilidades sociais.

II. A distribuição de lucros ilícitos ou fictícios acarreta responsabilidade solidária dos administradores que a realizarem e dos sócios que os receberem, conhecendo ou devendo conhecer-lhes a ilegitimidade.

III. É nula a estipulação contratual que exclua qualquer sócio de participar dos lucros e das perdas.


A sequência CORRETA é

Alternativas
Comentários
  • Lei 10.406/2002


    Seção II

    Dos Direitos e Obrigações dos Sócios


    Item I - CORRETO

    Art. 1.001. As obrigações dos sócios começam imediatamente com o contrato, se este não fixar outra data, e terminam quando, liquidada a sociedade, se extinguirem as responsabilidades sociais.


    Item II - CORRETO

    Art. 1.009. A distribuição de lucros ilícitos ou fictícios acarreta responsabilidade solidária dos administradores que a realizarem e dos sócios que os receberem, conhecendo ou devendo conhecer-lhes a ilegitimidade.


    Item III - CORRETO

    Art. 1.008. É nula a estipulação contratual que exclua qualquer sócio de participar dos lucros e das perdas.


ID
2827633
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa W foi contratada pelo cliente Z, em 20X0, para prestar serviços de manutenção de ar condicionado durante o ano 20X1. De acordo com o contrato, o cliente Z pagou à empresa W o valor integral contratado no ato da assinatura do contrato. A área operacional da empresa W preparou uma planilha com as datas em que o serviço seria prestado durante o ano de 20X1 e encaminhou ao contador e ao gerente financeiro. O gerente financeiro também enviou ao contador o documento de crédito em conta do valor do contrato pago pelo cliente Z. Ao receber a referida planilha e o documento de crédito, o contador reconheceu a receita, porém o gerente financeiro divergiu do reconhecimento feito pelo contador. Para dirimir divergência levantada pelo gerente financeiro e a preocupação da empresa W com a adequada mensuração do resultado, um perito contábil foi contratado para emitir um parecer técnico contábil orientando como o valor do contrato deveria ser reconhecido. De acordo com o que disciplina o item 16 da NBC TG 47-Receita, analise os itens I a IV e em seguida assinale a opção CORRETA que deve corresponder à orientação do Perito Contábil. 


I . O valor contratado deve ser reconhecido na receita no momento da assinatura do contrato.

II. O valor recebido deve ser reconhecido na receita no momento do recebimento do crédito.

III. O valor recebido deve ser reconhecido a crédito do passivo.

IV. O valor recebido deve ser reconhecido na receita quando da prestação do serviço.


Está(ão) CORRETO(S) apenas o(s) item(ns)

Alternativas
Comentários
  • NBC TG 47-Receita

    16. A entidade deve reconhecer a contraprestação recebida de cliente como passivo até que uma das hipóteses do item 15 ocorra ou até que os critérios do item 9 sejam subsequentemente atendidos. [...].

    15 Quando o contrato com o cliente não atender aos critérios do item 9 e a entidade receber contraprestação do cliente, a entidade deve reconhecer a contraprestação recebida como receita somente quando qualquer uma das seguintes hipóteses tiver ocorrido:

    (a) a entidade não possui obrigações restantes de transferir bens ou serviços ao cliente, e a totalidade, ou praticamente a totalidade, da contraprestação prometida pelo cliente foi recebida pela entidade e não é restituível; ou

    (b) o contrato foi rescindido e a contraprestação recebida do cliente não é restituível.

    9. A entidade deve contabilizar os efeitos de um contrato com um cliente [...] somente quando todos os critérios a seguir forem atendidos:

    (a) quando as partes do contrato aprovarem o contrato [...] e estiverem comprometidas em cumprir suas respectivas obrigações;

    (b) quando a entidade puder identificar os direitos de cada parte [...];

    (c) quando a entidade puder identificar os termos de pagamento [...];

    (d) quando o contrato possuir substância comercial; e

    (e) quando for provável que a entidade receberá a contraprestação à qual terá direito em troca dos bens ou serviços que serão transferidos ao cliente. [...]

    A empresa W foi contratada pelo cliente Z, em X0, para prestar serviços de manutenção de ar condicionado durante o ano X1. De acordo com o contrato, o cliente Z pagou à empresa W o valor integral contratado no ato da assinatura do contrato.

    É Receita Antecipada (Passivo). Só é Receita na execução do serviço.

    Gab. C

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=d1xg5j2YyZU

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1oDWj1jGzmOJc2iv7N-LZG1lPM72W7xsV/view?usp=sharing


ID
2827636
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em contrato de fornecimento de bens na modalidade de compra e venda a prazo, a empresa J compôs seu preço da seguinte forma: (a) custo de produção R$10.000,00; (b) custo de comercialização e lucro R$3.000,00; (c) tributo indireto R$1.500,00; e (d) total recebido do cliente R$14.500,00. Na demonstração do resultado da empresa J, o valor da receita foi divulgado pelo valor de R$14.500,00. Uma agência de crédito informou à empresa J que, de acordo com o item 47 da NBC TG 47- Receita de Contrato Com Cliente, o valor divulgado da receita não está correto porque não corresponde ao preço da transação. Perplexa, a empresa J contratou de imediato um perito contábil para emitir um parecer técnico contábil, orientando qual o preço da transação que deveria ser divulgado na sua demonstração do resultado.

De acordo com o enunciado assinale a opção que apresenta a orientação do perito contábil certificada no parecer técnico contábil.

Alternativas
Comentários
  • NBC TG 47- Receita de Contrato Com Cliente

    Empresa compôs seu preço da seguinte forma:

    (a) custo de produção...........................R$ 10.000

    (b) custo de comercialização e lucro...R$ 3.000

    (c) tributo indireto.................................R$ 1.500

    (d) total recebido do cliente.................R$ 14.500


    47. [...] O preço da transação é o valor da contraprestação à qual a entidade espera ter direito em troca da transferência dos bens ou serviços prometidos ao cliente, excluindo quantias cobradas em nome de terceiros (por exemplo, alguns impostos sobre vendas). A contraprestação prometida em contrato com o cliente pode incluir valores fixos, valores variáveis ou ambos.

    Na DRE da J, o valor da receita divulgado.....R$14.500

    Perceba que o valor divulgado está errado,pois deve ser excluindo quantias cobradas em nome de terceiros (tributo indireto).

    Preço da Transação=Valor da Contraprestação -Tributo Indireto=R$14.500 - R$ 1.500=R$13.000


    Gab. D


  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=N2chI5TIEj4

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1otlJEWZMrGlmWea-fNiIQJVbzy-nGnCI/view?usp=sharing


ID
2827639
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa P tinha a prática de divulgar como receita na demonstração do resultado o valor total da venda recebido do cliente. Em um seminário sobre a NBC TG 47 - Receita de Contrato com Cliente, o facilitador, que era perito contábil, orientou que, no reconhecimento do valor da venda recebido pela empresa P, deveria segregar o valor de terceiros que não compõe o valor da transação, de acordo com o item 47 da referida NBC TG 47 - Receita de Contrato com Cliente. Depois do seminário, a empresa P contratou o perito contábil para elaborar um parecer contábil com o modelo para determinar o valor total de venda do produto, partindo do seu preço da transação, considerando que a alíquota média do tributo indireto que incide sobre seus produtos é 15%.

De acordo com o enunciado, assinale a opção que apresenta o modelo que partindo do preço de transação resulta no valor da venda.

Alternativas
Comentários
  • NBC TG 47 - Receita de Contrato com Cliente

    47. [...] O preço da transação é o valor da contraprestação à qual a entidade espera ter direito em troca da transferência dos bens ou serviços prometidos ao cliente, excluindo quantias cobradas em nome de terceiros (por exemplo, alguns impostos sobre vendas). A contraprestação prometida em contrato com o cliente pode incluir valores fixos, valores variáveis ou ambos.


    "A empresa P tinha a prática de divulgar como receita na DRE o valor total da venda recebido do cliente". 

    Preço da Transação=Valor da Contraprestação -Tributo Indireto

    Partindo do seu preço da transação, considerando que a alíquota do tributo indireto que incide sobre seus produtos é 15%.

    Ex.: Preço da Transação=R$ 170

    Valor da Contraprestação=Preço da Transação +Tributo Indireto

    Valor da Contraprestação=R$ 170/(1-0,15)=R$ 200

    Preço da Transação=Valor da Contraprestação -Tributo Indireto

    Perceba que ao aplicarmos a alíquota de 15%, chegaremos ao Preço da Transação.

    Preço da Transação=R$ 200*85%=R$ 170


    Gab. A

  • Segundo o item 47 do Pronunciamento Técnico CPC 47 o preço da transação é o valor da contraprestação à qual a entidade espera ter direito em troca da transferência dos bens ou serviços prometidos ao cliente, excluindo quantias cobradas em nome de terceiros (por exemplo, alguns impostos sobre vendas).

    Segundo o enunciado a entidade tinha como prática de divulgar como receita na demonstração do resultado o valor total da venda recebido do cliente. 

    Vamos fazer um exemplo para que a situação proposta fique mais clara. Suponha que determinada entidade realize a venda de produtos por R$ 100.000, com incidência de ICMS de 15%. Neste cenário, percebe-se que a entidade estava divulgando o valor de R$ 100.000 como receita de vendas, sem segregar o valor do ICMS incidente, de R$ 15.000.

    Perceba que no exemplo acima o preço de transação, conforme definição constante do CPC 47, é de R$ 85.000 (ou seja, exclui-se o valor do ICMS incidente sobre tal venda). Sendo assim, para se chegar ao valor de venda (R$ 100 mil) partindo-se do preço de transação (R$ 85 mil) basta realizar a seguinte operação:

    Valor de Venda = Preço de Transação / (1 - Alíquota)

    Valor de Venda = R$ 85.000 / (1 - 0,15)

    Valor de Venda = R$ 100.000

    Com isso, correta a alternativa A.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=HJgT9D7dEtQ

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1MOzrdJClp-iYeb44kkPlp6_gb7cVuUB5/view?usp=sharing

  • PT = PV - TRIB ind

    PT = PV - 0,15 PV

    PT = 0,85 PV

    PV = PT / 0,85

    Gab: A


ID
2827642
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um litígio entre a empresa D e um de seus sócios orbita em torno do valor da receita divulgada na demonstração do resultado pelo valor total da venda. O contador argumenta que a demonstração do resultado deve evidenciar o valor total da venda registrado na coluna base de cálculo do livro fiscal de saídas de mercadorias. Em função desse litígio, um perito contábil foi contratado para orientar como conciliar os valores registrados para finalidades fiscais e os evidenciados como receita para fins de divulgação, em obediência ao que disciplina o item 112A da NBC TG 47- Receita de Contrato com Cliente. O valor da prestação contratada é de R$100.000,00 e o valor do tributo indireto recebido pela empresa D que compõe o preço de venda é de R$22.000,00, totalizando R$122.000,00.

De acordo com o enunciado, assinale a opção que coresponde à orientação certificada pelo perito contábil no parecer técnico contábil.

Alternativas
Comentários
  • NBC TG 47- Receita de Contrato com Cliente

    112A. A divulgação da receita na demonstração do resultado deve ser feita conforme conceituadas nesta norma. Todavia, a entidade deve fazer uso de outras contas de controle interno, como, por exemplo, “Receita Bruta Tributável”, para fins fiscais e outros. A conciliação entre os valores registrados para finalidades fiscais e os evidenciados como receita para fins de divulgação de acordo com esta norma deve ser evidenciada em nota explicativa às demonstrações contábeis

    GAB. D


ID
2827645
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa K foi contratada pela empresa X para fornecer bens duráveis em uma transação de compra e venda por preço fixo e irreajustável. A formação do preço de venda inclui o custo de produção do bem mais tributo indireto. A empresa K, com ações negociadas na bolsa de valores, contratou um expert para elaborar um parecer contábil, identificando o preço da transação nessa operação. O expert, que tem formação e experiência em Contabilidade, sustentou seu parecer no item 47 da NBC TG 47 – Receita de Contrato com Cliente.

Com base no enunciado, assinale a opção que apresenta o que deve estar certificado no parecer do expert.

Alternativas
Comentários
  • NBC TG 47 – Receita de Contrato com Cliente

    47. [...] O preço da transação é o valor da contraprestação à qual a entidade espera ter direito em troca da transferência dos bens ou serviços prometidos ao cliente, excluindo quantias cobradas em nome de terceiros (por exemplo, alguns impostos sobre vendas). A contraprestação prometida em contrato com o cliente pode incluir valores fixos, valores variáveis ou ambos.

    GAB. C

  • Segundo o item 47 do Pronunciamento Técnico CPC 47 o preço da transação é o valor da contraprestação à qual a entidade espera ter direito em troca da transferência dos bens ou serviços prometidos ao cliente, excluindo quantias cobradas em nome de terceiros (por exemplo, alguns impostos sobre vendas).

    Com isso, correta a alternativa C.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=V5z21EKbbQQ

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/12hSDNYLsdwj0PECt8OvABcLTIQHoxqZ0/view?usp=sharing

  • Pensei, inclusive, no CPC.26 - item 10 que na DRE já trata da RECEITA LÍQUIDA.

    Bons estudos.


ID
2827648
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa A pretende capacitar seu contador para exercer a atividade de perito-assistente. Para iniciar esse trabalho, a empresa A propôs um teste teórico para avaliar o nível de conhecimento do profissional a respeito de termos técnicos. Neste contexto, considere-se como sendo o contador da empresa A, agindo à luz do item 5 da NBC TG 32, e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • NBC TG 32

    Tributo corrente é o valor do tributo devido (recuperável) sobre o lucro tributável (prejuízo fiscal) do período. Passivo fiscal diferido é o valor do tributo sobre o lucro devido em período futuro relacionado às diferenças temporárias tributáveis.


    GAB. B


ID
2827651
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O diretor financeiro da empresa A examinou os cálculos do imposto de renda da pessoa jurídica (empresa B) referente ao exercício de 2017. No exame não se sentiu confortável para avaliar a base fiscal do ativo e do passivo. Em função de sua insegurança, sugeriu que a empresa contratasse um perito contábil para elucidar o conceito de base fiscal declarado pelo item 5 da NBC TG 32. Com base no que apresenta o conteúdo do referido item 5 da NBC TG 32, assinale a opção CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • NBC TG 32

    Base fiscal de ativo ou passivo é o valor atribuído àquele ativo ou passivo para fins fiscais. 

    GAB. C


ID
2827654
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Na preparação da base de cálculo do imposto de renda da empresa K, o contador Y apurou o valor do lucro tributável e o valor das diferenças temporais ativas e passivas utilizando os dados demonstrados a seguir:

a) lucro antes do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido R$5.000,00.

b) receita de dividendos de participação avaliada pelo método da equivalência patrimonial (MEP) R$2.000,00.

c) estimativa de desembolso para pagamento de reclamação trabalhista R$1.000,00.

d) lucro com tributação diferida pelo regime de caixa por seis meses R$3.000,00.

O advogado tributarista da empresa K discorda dos valores apresentados pelo contador Y. Para dirimir as dúvidas, um perito contador foi contratado para apresentar os valores correspondentes às diferenças temporais.

De acordo com o item 5 da NBC TG 32 (Tributos sobre o Lucro), julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.


I. O valor da diferença temporal tributável é R$5.000,

II. O valor da diferença temporal dedutível é R$1.000,00.

III. A diferença entre os valores das diferenças temporais tributável e dedutível é R$2.000,00.

IV. O valor da diferença temporal tributável é R$2.000,00.

V. O valor da diferença temporal dedutível é R$3.000,00.


Está(ão) CORRETO(S) apenas o(s) item(ns) 

Alternativas
Comentários
  • NBC TG 32 

    (=) LAIR/CSLL....................................................................................R$ 5.000

    (+) ADIÇÃO:.......................................................................................R$ 1.000

    Estimativa p/ pgto de reclamação trabalhista...............................R$ 1.000

    (-) EXCLUSÃO:..................................................................................R$ 5.000

    Receita de dividendos de participação avaliada pelo MEP..........R$ 2.000

    Lucro c/ tributação diferida pelo regime de caixa por 6 meses...R$ 3.000

    (=) BASE FISCAL..............................................................................R$ 1.000

    As diferenças permanentes, quando adicionadas ou excluídas do Lucro Fiscal, não serão mais consideradas.

    Receita de dividendos de participação avaliada pelo MEP.....R$ 2.000

    Diferença temporária é a diferença entre o valor contábil de ativo ou passivo no balanço e sua base fiscal. As diferenças temporárias podem ser tanto:

    (a) diferença temporária tributável, resulta em valores tributáveis para determinar o lucro tributável (prejuízo fiscal) de períodos futuros quando o valor contábil de ativo ou passivo é recuperado ou liquidado; ou

    (b) diferença temporária dedutível, resulta em valores que são dedutíveis para determinar o lucro tributável (prejuízo fiscal) de futuros períodos quando o valor contábil do ativo ou passivo é recuperado ou liquidado

    São Diferenças temporárias:

    Estimativa p/ pgto de reclamação trabalhista..............................R$ 1.000 - Dedutível

    Lucro c/ tributação diferida pelo regime de caixa por 6 meses...R$ 3.000 - Tributável

    II. O valor da diferença temporal dedutível é R$ 1.000 Verdadeiro

    III. A diferença entre os valores das diferenças temporais tributável e dedutível é R$ 2.000 Verdadeiro

    Gab. C

  • questão redigida pessoalmente por Lúcifer, vulgo capiroto!


ID
2827657
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa G, da qual o contador Y é o responsável técnico pela Contabilidade, apresentou lucro tributável, na modalidade de lucro real, no exercício de 20X1 valor de R$-100.000,00. Procedendo de acordo com o item 13 da NBC TG 32-Tributos sobre o lucro, o contador Y reconheceu o tributo direto com alíquota de 35% (IRPJ+CSLL), mas o diretor financeiro não concordou com o impacto desse tributo no balanço patrimonial da empresa G. Por conta dessa discordância, o perito contábil Z foi contratado para apresentar um relatório orientando qual deve ser o impacto no balanço patrimonial da empresa G em decorrência do referido reconhecimento.

Com base no enunciado assinale a opção que apresenta CORRETAMENTE a orientação do perito contábil Z consignada no relatório.

Alternativas
Comentários
  • NBC TG 32-Tributos sobre o lucro

    13. O benefício referente a um prejuízo fiscal que pode ser compensado para recuperar o tributo corrente de um período anterior deve ser reconhecido como ativo.

    14. Quando um prejuízo fiscal é utilizado para recuperar o tributo corrente de um período anterior, a entidade reconhece o benefício como ativo no período em que o prejuízo fiscal ocorre porque é provável que o benefício fluirá para a entidade e o benefício pode ser medido confiavelmente. 

    Cálculo do Tributo: Extracontábil

    (+) Lucro Tributável........................(R$ 100.000)

    (-) IR/CSLL CORRENTE (35%).....R$ 00.000

    (+) IR/CSLL Diferido........................R$ 35.000. É como se fosse RECEITA.

    BP:

    D: IR/CSLL Diferido (AÑC)............R$ 35.000

    C: IR/CSLL Diferido (DRE)............R$ 35.000

    DRE

    (=) LAIR/CSLL (35%)....................(R$ 100.000)

    (-) IR/CSLL CORRENTE (35%)...R$ 00.000

    (+) IR/CSLL Diferido......................R$ 35.000

    (=) PREJUÍZO..............................(R$ 65.000)

    O reconhecimento do tributo sobre o lucro tributável deve aumentar simultaneamente, o ativo e patrimônio líquido no valor de R$ 35.000.

    CERTO. Aumenta o Ativo e Reduz o Prejuízo, que consequentemente aumenta o PL.

    Gab. D

  • D: IR/CSLL Diferido ............R$ 35.000 - conta de ativo não circulante ( + ATIVO )

    C: IR/CSLL Diferido.............R$ 35.000 - conta de resultado ( + PL )

    DRE

    PAIR..............................................(R$ 100.000)*

    (+) IR/CSLL Diferido......................R$ 35.000

    (=) PREJUÍZO................................(R$ 65.000)*

    *obs: diminuiu o prejuízo consequentemente aumentou o patrimônio líquido

    *PAIR: prejuízo antes do imposto de renda e CSLL

    Gabarito: D


ID
2827660
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No exercício findo em 31/12/20X1, a empresa H, tributada pelo lucro real, apresentou lucro tributável positivo no valor de R$100.000,00 e provisão constituída no mesmo exercício, para assistência técnica, no valor de R$50.000,00. O tributo incidente sobre as transações é de 35%. O contador da empresa efetuou o cálculo do tributo e o reconheceu adequadamente na contabilidade, considerando elevada a probabilidade de manutenção de lucros positivos. Mas um dos sócios, que também é tributarista, discorda da forma do reconhecimento feito pelo contador. Diante da divergência, o presidente da empresa contratou o perito contábil K para produzir um parecer técnico contábil indicando o impacto correto do reconhecimento do tributo.

Com base no enunciado e em atendimento aos itens 12 e 24 da NBC TG 32-Tributos sobre o lucro, assinale a opção que apresenta CORRETAMENTE a orientação do perito contábil.

Alternativas
Comentários
  • NBC TG 32-Tributos sobre o lucro 

    12. Os tributos correntes relativos a períodos correntes e anteriores devem, na medida em que não estejam pagos, ser reconhecidos como passivos. Se o valor já pago relacionado aos períodos atual e anteriores exceder o valor devido para aqueles períodos, o excesso deve ser reconhecido como ativo.

    24. O ativo fiscal diferido deve ser reconhecido para todas as diferenças temporárias dedutíveis na medida em que seja provável a existência de lucro tributável contra o qual a diferença temporária dedutível possa ser utilizada [...]

    OBS.: A Provisão é uma Diferença Temporária Dedutível: Ou adiciona agora e quando for realizada no futuro, deduz. Então vai gerar o Ativo Diferido, pois a empresa irá apropriar de benefício econômico no futuro.

    CÁLCULO EXTRACONTÁBIL

    No exercício findo em 31/12/20X1,

    (=) LAIR: R$ 50.000

    (+) ADIÇÃO: R$ 50.000

    - Provisão: R$ 50.000

    (=) LUCRO TRIBUTÁVEL: R$ 100.000

    (-) IR CORRENTE (35%): R$ 35.000

    D: Desp. c/ IR (DRE).....R$ 35.000

    C: IR a pagar (PC).........R$ 35.000

    (+) IR Diferido (35%): R$ 17.500

    D: IR Diferido (AÑC)......R$ 17.500

    C: IR Diferido (DRE)......R$ 17.500

    Obs.: IR Diferido (35%)=Provisão*35%=R$ 50.000*35%=R$ 17.500

    DRE:

    (=) LAIR: R$ 50.000

    (-) IR CORRENTE (35%): R$ 35.000

    (+) IR Diferido (35%): R$ 17.500

    (=) LUCRO LÍQUIDO: R$ 32.500

    BP:

    (+) IR Diferido (AÑC)......R$ 17.500

    (+) IR a pagar (PC).........R$ 35.000

    GABARITO: Letra A.


ID
2827663
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Contador A foi nomeado como perito do juízo em uma prova técnica simplificada para emitir uma opinião sobre provisão constituída pela empresa B que litiga com um sócio sobre a razoabilidade do valor recebido a título de dividendos. O principal motivo do litígio é porque o sócio entende que a provisão reduziu a base de cálculo dos dividendos pagos pela empresa B e argumenta que uma provisão não é uma obrigação e, por isso, não deve reduzir os lucros. A prova pericial deve estar sustentada nas diretrizes da NBC TG 25 (R1), com suas alterações, devendo o perito esclarecer sobre o conceito de passivo, conforme disposto no item 10 da NBC TG 25 (R2).

Com base neste enunciado examine as proposições I a V abaixo e, em seguida, assinale a única alternativa que deve corresponder adequadamente à resposta do perito do juízo:


I. Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.

II. Provisão é um passivo com prazo e valor de desembolso certos e definidos.

III. Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos.

IV. Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos, mas somente se for decorrente de lei.

V. Provisão por definição, por si só, é um passivo contingente e como tal deve ser reconhecida nas demonstrações contábeis independente de quaisquer outras formalidades.


Está(ão) CORRETO(S) apenas o(s) item(ns)

Alternativas
Comentários

  • NBC TG 25 (R2)

    Definições  

    10. Os seguintes termos são usados nesta Norma, com os significados especificados: 

    Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos. 

    Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos. 


    RESPOSTA: C

  • Gab: C

    II. Provisão é um passivo com prazo e valor de desembolso certos e definidos.

    ERRADO.

    Vide o item I.

    V. Provisão por definição, por si só, é um passivo contingente e como tal deve ser reconhecida nas demonstrações contábeis independente de quaisquer outras formalidades.

    ERRADO.

    Uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (1) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

    (2) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

    (3) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida. 

    Link para o CPC 25:

    cvm.gov.br/export/sites/cvm/menu/regulados/normascontabeis/cpc/CPC_25_rev_12.pdf

  • o melhor comentário!

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ID
2827666
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O contador A foi contratado como perito-assistente pela empresa B para fundamentar o valor de um passivo não financeiro que servirá de sustentação para uma inicial em um processo judicial. A empresa B é revendedora de máquinas pesadas. O passivo está definido nos termos do item 10 e deve ser mensurado nos termos do item 39, ambos, da NBC TG 25 (R2). Essa obrigação ocorrerá com uma probabilidade de 35% para um valor de R$1.000.000,00; com uma probabilidade de 45% para um valor de R$2.000.000,00; e com uma probabilidade de 20% para um valor de R$5.000.000,00. O passivo não financeiro se refere a uma garantia pós-venda da empresa para manutenção dos equipamentos, que, em virtude de suas práticas passadas, criou uma expectativa válida para seus clientes de que cumprirá com as responsabilidades da manutenção.

Com base neste enunciado, assinale a opção que corresponde ao valor esperado calculado pelo contador A.

Alternativas
Comentários
  • NBC TG 25 (R2)

    10. Os seguintes termos são usados nesta Norma, com os significados especificados: 

    Obrigação não formalizada é uma obrigação que decorre das ações da entidade em que: (a) por via de padrão estabelecido de práticas passadas, de políticas publicadas ou de declaração atual suficientemente específica, a entidade tenha indicado a outras partes que aceitará certas responsabilidades; e 

    O passivo não financeiro se refere a uma garantia pós-venda da empresa [...] criou uma expectativa válida para seus clientes de que cumprirá com as responsabilidades da manutenção.

    Então, não é uma obrigação legal, mas construtiva (não formal).

    39. [...] Quando a provisão a ser mensurada envolve uma grande população de itens, a obrigação deve ser estimada ponderando-se todos os possíveis desfechos pelas suas probabilidades associadas. O nome para esse método estatístico de estimativa é “valor esperado”. 

    Obrigação (provisão)=35%*R$1.000.000 + 45%*R$2.000.000 + 20%*R$ 5.000.000

    Obrigação (provisão)=R$ 2.250.000

    GAB. B

  • Média ponderada dos Percentuais X valores.


ID
2827669
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa A tem por política reconhecer, em suas posições contábeis, o valor das obrigações a serem pagas em meses subsequentes. Uma discussão semântica entre o contador e o diretor financeiro sobre algumas terminologias resultou na contratação de um perito contador para dirimir as dúvidas dos dois. Os fatos a serem reconhecidos são os valores da folha de pagamento e dos encargos sociais para pagamento no mês seguinte. O contador declarou nas notas explicativas que referidos fatos se referem à provisão. O diretor financeiro discordou e declarou que os fatos são accruals.

Com base no enunciado, assinale a opção que deve corresponder à afirmação do perito contador.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

     

    provisão é um passivo com quantia ou data de vencimento incerta. A contingência é um passivo que será confirmado por um acontecimento posterior.
     

     

    As provisões derivadas de apropriações por competência (accruals), são caracterizadas como obrigações já existentes, registradas no período de competência, em que não existe grau de incerteza relevante - já se caracterizam como passivos genuínos e não devem ser reconhecidos como "provisões".

     

     

    Por exemplo: férias e 13o salários devidos aos funcionários, bem como os respectivos encargos sociais, os dividendos mínimos obrigatórios propostos, as gratificações e participações devidas aos empregados e administradores, as participações de partes beneficiárias e outros. Esses devem ser contabilizados como "férias a pagar", "13o a pagar", "encargos sociais a pagar", "dividendos a pagar" etc

  • Estudante Solidário, independente do que qualquer pessoa falar, somos capazes de qualquer coisa que acreditarmos, pois fomos criados à imagem e semelhança do criador. O que dita até onde podemos chegar é nossa fé, atitude e esforço.

  • Segundo o CPC 25, Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos. O Manual de Contabilidade Societária (FIPECAFI) ressalta que o termo provisão foi amplamente utilizado pelos contadores como referência a qualquer obrigação ou redução do valor de um ativo (por exemplo, depreciação acumulada e desvalorização de ativos), no qual sua mensuração decorra de alguma estimativa. Entretanto, atualmente o termo provisão, seguindo a orientação das normas internacionais, refere-se apenas aos passivos com prazos ou valor incertos. Logo, o termo provisão para contas retificadoras do ativo não tem utilização adequada considerando o tratamento atual das Normas. Nesse contexto, referido Manual destaca que no Brasil o termo provisão para as contas retificadoras do ativo foi sempre bastante utilizado, mas considera essa utilização inadequada.

    Por fim, cabe destacar também a diferenciação entre as provisões propriamente ditas e as “provisões derivadas de apropriações por competência” (accruals). Segundo o Manual FIPECAFI, estas são caracterizadas como obrigações já existentes, registradas no período de competência, em que não existe grau de incerteza relevante. Assim, pode-se dizer que já se caracterizam como passivos genuínos e não devem ser reconhecidos como "provisões". São exemplos desses passivos: férias e 13º salários devidos aos funcionários, bem como os respectivos encargos sociais, os dividendos mínimos obrigatórios propostos, as gratificações e participações devidas aos empregados e administradores, as participações de partes beneficiárias e outros. Esses devem ser contabilizados como “férias a pagar", "décimo-terceiro a pagar", "encargos sociais a pagar", "dividendos a pagar" etc. O CPC 25 destaca que os passivos derivados de apropriação por competência (accruals) são frequentemente divulgados como parte das contas a pagar, enquanto as provisões são divulgadas separadamente.

    Gilmar Possati


ID
2827672
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O perito do juízo foi nomeado nos autos de um processo judicial que trata de apuração de haveres de sócio dissidente. Durante os seus exames periciais, constatou que a conta de provisões para garantia de itens vendidos da empresa apresentou créditos de R$1,2 milhões no período examinado.

Prosseguindo as análises, constatou que a empresa A vende produto com um ano de garantia. No exercício em análise, a receita de vendas revelou 400.000 itens vendidos e que o custo para conserto de cada item é de R$15 para pequenos defeitos e R$25 para grandes defeitos.

Ainda, prosseguindo às análises, constatou que as estatísticas anteriores revelaram que 85% dos produtos não tiveram defeitos; 10% dos produtos tiveram pequenos defeitos e apenas 5% dos produtos tiveram grandes defeitos.


Com base nos dados apresentados, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. A análise realizada pelo perito indicou que as provisões estavam dimensionadas adequadamente.

II. O valor do provisionamento indicado pelo perito foi de R$1,1 milhão.

III. Considerando que o lucro líquido apurado pela empresa no período examinado foi de R$3 milhões, o impacto da alteração efetuada pela perícia nos lucros corrigidos representou um incremento de R$100 mil.

IV. Considerando a correção realizada pela perícia na análise da conta de provisionamento e que o PL da empresa no exercício anterior ao do fato gerador da provisão era de R$6,5 milhões, o valor do Patrimônio Líquido da empresa no exercício examinado foi de R$9,6 milhões.

A sequência CORRETA é

Alternativas
Comentários
  • NBC TG 25 (R2)

    A empresa A vende produto com 1 ano de garantia. No exercício em análise:

    Receita de vendas.........400.000 itens

    Custo para conserto de itens (pequenos defeitos)...R$ 15

    Custo para conserto de itens (grandes defeitos)......R$ 25

    85% dos produtos não tiveram defeitos

    10% dos produtos tiveram pequenos defeitos e apenas 5% dos produtos tiveram grandes defeitos

    Provisão=400.000*10%*R$ 15 + 400.000*5%*R$ 25=R$ 1.100.000

    Porém, constatou-se que a conta de provisões apresentou créditos de R$1.200.00.


    Veja que o valor correto é R$ 1.100.000!

    III. Lucro Líquido...........R$3.000.000, o impacto da alteração efetuada pela perícia nos lucros corrigidos representou um incremento de R$100.000.

    Lucro Líquido Atualizado...........(R$3.000.000+R$100.000)=R$3.100.000

    Obs.: Deve-se adicionar R$ 100.000, pois a despesa estava superavaliada.

    IV. Considerando a correção realizada pela perícia na análise da conta de provisionamento e que o PL da empresa no exercício anterior ao do fato gerador da provisão era de R$6,5 milhões, o valor do Patrimônio Líquido da empresa no exercício examinado foi de R$9,6 milhões

    PL Atualizado=R$ 6.500.000 + R$3.100.000=R$9.600.000


    GAB. A

  • 1. A análise realizada pelo perito indicou que as provisões estavam dimensionadas adequadamente.

    Falso. Foi contabilizado R$ 1.200.000,00, mas o correto seria R$ 1.100.000,00.

    vejamos os cálculos: (400.000 itens x 10% = 40.000 x R$ 15,00 (custo dos peq defeitos) = R$ 600 mil

    (400.000 itens x 5% = 20.000 x R$ 25,00 (custo dos grandes defeitos) = R$ 500 mil

    total............................................................................................................R$ 1.100.000,00 (custos provisionados)

    2. O valor do provisionamento indicado pelo perito foi de R$1,1 milhão.

    Sim, Correto, conforme demonstrado acima.

    3. Considerando que o lucro líquido apurado pela empresa no período examinado foi de R$3 milhões, o impacto da alteração efetuada pela perícia nos lucros corrigidos representou um incremento de R$100 mil.

    Sim, correto. O incremento de R$ 100.000,00 representa a reversão da provisão contabilizada a maior (receita).

    4. Considerando a correção realizada pela perícia na análise da conta de provisionamento e que o PL da empresa no exercício anterior ao do fato gerador da provisão era de R$6,5 milhões, o valor do Patrimônio Líquido da empresa no exercício examinado foi de R$9,6 milhões.

    Sim, correto. Vamos aos cálculos: O PL anterior- R$ 6,5 milhões. Lucro do exercício atual - R$ 3 milhões e uma reversão da provisão de R$ 100.000,00. Portanto, deverá acrescer ao valor anterior R$ 3.100.000,00.  R$ 6.500.000,00 + R$ 3.100.000,00 = R$ 9.600.000,00.


ID
2827675
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa A explora a produção de petróleo por meio de uma plataforma no mar. O Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) previa a remoção da plataforma ao final de sua vida útil, e uma provisão para esta finalidade já foi constituída no início da operação por R$9,6 milhões. A empresa A recebeu uma oferta para vender os direitos de uso do ativo por R$24 milhões, com custo de comercialização de R$1,2 milhão. O valor de venda já contemplava o custo para removê-la ao final. O valor em uso da plataforma foi estimado por uma consultoria contratada pela empresa A em R$31,2 milhões, ignorando os custos de remoção (premissas da consultoria). Já o valor contábil da plataforma era de R$33,6 milhões no exercício encerrado. No exercício seguinte, a empresa A vendeu a plataforma pela oferta de R$24 milhões ao grupo B.

Após o fechamento do negócio, o Conselho Fiscal da empresa A identificou algumas peculiaridades no negócio fechado pela Diretoria Executiva, com o aval do Conselho de Administração. Em ato contínuo, lastreado nas disposições estatutárias, o Conselho Fiscal contratou perito contábil para analisar a operação e emitir parecer acerca dos valores envolvidos, respondendo aos quesitos propostos.


Com base nos dados apresentados, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Inicialmente, o valor recuperável que a perícia encontrou registrado na contabilidade da empresa A foi de R$22,8 milhões.

II. Antes de eventuais ajustes realizados pela perícia, o valor contábil registrado pela empresa A no final do exercício foi de R$24 milhões.

III. Considerando que a perícia apurou um valor em uso de R$46 milhões, após rever as premissas da consultoria e utilizando-as de forma consistente pela empresa A ao longo de outros investimentos compatíveis, o valor contábil apurado pela perícia foi de R$24 milhões.


A sequência CORRETA é 

Alternativas
Comentários
  • NBC TG 01 (R4) e NBC TG 25 (R2):

    Já o valor contábil da plataforma era de R$33,6 milhões no exercício encerrado. No exercício seguinte, a empresa A vendeu a plataforma pela oferta de R$24 milhões ao grupo B

    Dados:

    - Plataforma R$ 33.600.000

    - Provisão para remoção R$ 9.600.000 

    - Valor Contábil Líquido da Plataforma (R$ 33.600.000 - R$ 9.600.000) R$ 24.000.000

    Proposta:

    A empresa recebeu uma oferta para vender os direitos de uso do ativo:

    "Esta Norma define valor recuperável como o maior valor entre o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo [...] e o seu valor em uso". (CPC 01, item 18)

    Assim, conforme a oferta, temos:

    - Valor Justo Líquido de despesa de vendas (R$ 24.000.000 - R$ 1.200.000) R$ 22.800.000 Obs.: O valor de venda já contemplava o custo para removê-la ao final. Então não subtrai a provisão!

    - Valor em Uso (R$ 31.200.000 - R$ 9.600.000) R$ 21.600.000 Obs.: havia sido ignorado inicialmente o custo de remoção. Então subtrai a provisão!

    Então, temos Valor Recuperável de R$ 22.800.000 

    Avaliação:

    Como o VR Contábil Líquido da Plataforma (R$ 24.000.000)>VR Recuperável (R$ 22.800.000). Logo, há impairment de R$ 1.200.000. Assim:

    VR Contábil Líquido Plataforma após ajuste=R$ 24.000.000 - R$ 1.200.000=R$ 22.800.000

    Análise dos itens:

    I. Inicialmente, o valor recuperável que a perícia encontrou registrado na contabilidade da empresa A foi de R$22,8 milhões.

    Certo: conforme exposto acima.

    II. Antes de eventuais ajustes realizados pela perícia, o valor contábil registrado pela empresa A no final do exercício foi de R$ 24 milhões.

    Certo: conforme exposto acima.

    III. Considerando que a perícia apurou um valor em uso de R$ 46 milhões, após rever as premissas da consultoria, o valor contábil apurado pela perícia foi de R$ 24 milhões.

    Certo: como o VR Contábil Líquido da Plataforma (R$ 22.800.000)<VR Recuperável (R$ 46.000.000), então, não há Impairment. Além do mais, a empresa deve reverter o Imparment de R$ 1.200.000 registrado, tornando o VR Contábil Líquido Plataforma após ajuste de (R$ 22.800.000+R$ 1.200.000) R$ 24.000.000.

    Gabarito: Letra A.


ID
2827678
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O contador A que se prepara para prestar o Exame de Qualificação Técnica para o cadastro de perito contábil, participou de uma discussão no curso preparatório que fez com essa finalidade. A discussão se referia aos conceitos de unidade geradora de caixa e ativos corporativos constantes do item 6 da NBC TG 01. Com base no enunciado, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Unidade geradora de caixa é qualquer ativo identificável que gera entradas de caixa, entradas essas que são, em grande parte, independentes das entradas de caixa de outros ativos ou outros grupos de ativos.

II. Ativos corporativos são ativos, exceto ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), que contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros tanto da unidade geradora de caixa sob revisão quanto de outras unidades geradoras de caixa.

III. Unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa, entradas essas que são, em grande parte, independentes das entradas de caixa de outros ativos ou outros grupos de ativos.

IV. Ativos corporativos são ativos, inclusive ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), que contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros tanto da unidade geradora de caixa sob revisão quanto de outras unidades geradoras de caixa.

Está(ão) CORRETO(S) apenas o(s) item(ns)

Alternativas
Comentários
  • NBC TG 01 – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS 

    Definições 

    (...)

    Unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa, entradas essas que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou outros grupos de ativos.  

    Ativos corporativos são ativos, exceto ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), que contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros tanto da unidade geradora de caixa sob revisão quanto de outras unidades geradoras de caixa.  

    Resposta:B.

  • Unidade geradora de caixa é definida pelo CPC 01 como o menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa, entradas essas que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou outros grupos de ativos.

    Por outro lado, o CPC 01 define Ativos Corporativos como ativos, exceto ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), que contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros tanto da unidade geradora de caixa sob revisão quanto de outras unidades geradoras de caixa.

    Com isso, correta a alternativa B.


ID
2827681
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

O contador A, que frequenta um curso preparatório para o Exame de Qualificação em Perícia Contábil, deparou-se com uma discussão relativa aos conceitos de Valor justo líquido de despesa de venda e Valor recuperável demonstrados no item 6 da NBC TG 01. Com base nesse item 6 da NBC TG 01, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.


I. Valor justo líquido de despesa de venda é o montante a ser obtido pela venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa em transações em bases permutativas, entre partes interessadas, menos as despesas estimadas de venda.

II. Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor esperado líquido de despesa de venda e o seu valor de mercado.

III. Valor recuperável é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas.

IV. Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.

V. Valor justo líquido de despesa de venda é o montante a ser obtido pela venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa em transações em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de venda.


Está(ão) CORRETO(S) apenas o(s) item(ns)

Alternativas

ID
2827684
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

O contador A participa de uma mesa de discussão sobre a melhor evidência do valor justo líquido de despesas de venda de um ativo. Entre os participantes encontram-se alunos, professores e profissionais de mercado. Cada um dos participantes descreve o conceito apresentado pelo item 25 da NBC TG 01. Entre os conceitos a seguir apresentados, assinale a opção que corresponde ao conceito citado no item 25 da NBC TG 01.

Alternativas

ID
2827687
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 01/01/20XX, a Cia A adquiriu 90% das ações dos controladores por $140 milhões e 20% das ações dos não controladores da Cia B. Conforme laudo de consultoria independente, a participação dos não controladores foi calculada em 20% dos ativos TOTAIS líquidos adquiridos. Ratificado pela Cia B, a Cia A mensura os ativos identificáveis adquiridos por $300 milhões e os passivos assumidos por $100 milhões. Insatisfeitos, os não controladores da Cia B ingressaram com ação judicial, contestando os critérios de avaliação e os valores da operação. Em sede de perícia judicial, o juiz do feito deferiu a realização de perícia e o perito do juízo apresentou as constatações expostas nos itens a seguir. Com base nas informações, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.


I. O valor atribuído ao negócio pelas partes foi de $180 milhões.

II. O valor justo dos ativos negociados entre as partes foi de $300 milhões.

III. O valor justo dos ativos líquidos negociados entre as partes foi de $200 milhões.

IV. O valor do goodwill presente no negócio e registrado na Cia A $10 milhões.

A sequência CORRETA é

Alternativas
Comentários
  • Em 01/01/20XX, Cia A adquiriu:

    - 90% das ações dos controladores por $140.000.000

    - 20% das ações dos não controladores da Cia B.

    A participação dos não controladores foi calculada em 20% dos ativos TOTAIS líquidos adquiridos.

    Ativos Totais Líquidos=ativo identificável - passivo assumido

    Ativos Totais Líquidos=$ 300.000.000 - $ 100.000.000=$ 200.000.000

    - 90%*$ 200.000.000= Participação dos Controladores=$ 180.000.000

    - 20%*$ 200.000.000=Participação dos Não Controladores=$ 40.000.000

    Resumo:

    (+) VR Pago...............................................$ 140.000.000

    (+) VR Pago aos Não Controladores.........$ 40.000.000

    (-) VJ Ativo Líquido..................................$ 180.000.000

    (=) Goodwill...............................................$ 00.000.000



    D: Investimentos (AÑC).......................$ 180.000.000

    VJ Ativo Líquido...$ 180.000.000

    C: Caixa (AC).......................................$ 180.000.000

    I. O valor atribuído ao negócio pelas partes foi de $180 milhões.

    Certo.

    II. O valor justo dos ativos negociados entre as partes foi de $300 milhões.

    Certo.

    III. O valor justo dos ativos líquidos negociados entre as partes foi de $200 milhões.

    Certo.

    IV. O valor do goodwill presente no negócio e registrado na Cia A $10 milhões

    Errado. No meu cálculo, foi $ 0,00

    Questão confusa. Não sei se a respondi no todo correta. Se alguém discordar, entre em contado.


    Gab. A

  • A questão está formulada errada, ela dá a entender que vc comprou 20% das ações dos não controladores, quando na verdade foi comprada 100% das ações que representam 20% do total, eu quebrei a cabeça pra fazer isso, eu pediria a anulação desta questão.

  • Achei a questão mal formulada e confusa, por sorte chutei e acertei...

  • como que a empresa compra 110% das ações??

  • Nem dá pra entender o que aconteceu com essa questão.

  • A CIA B tem as suas ações divididas entre ações de CONTROLADORES e ações de NÃO CONTROLADORES.

    De acordo com a 6.404 (Lei das SAs), sabemos que a denominação de controle está relacionada a posse de no mínimo mais da metade das ações com direito a voto (ordinárias).

    No entanto, a questão não informa os percentuais de cada tipo de ação, mas nos diz que a CIA A adquiriu 90% do montante total das ações dos CONTROLADORES pelo valor de 140 milhões, e 20% do montante total das ações dos NÃO CONTROLADORES.

    A questão nos dá uma pista para encontrarmos o valor pago referente ao montante de 20% das ações dos NÃO CONTROLADORES, basta calcular 20% do ATIVO TOTAL LÍQUIDO ADQUIRIDO (que nada mais é do que um sinônimo de PATRIMÔNIO LÍQUIDO ADQUIRIDO).

    As duas CIAs avaliam os ativos e passivos a valor justo e chegam aos montantes de 300 millhões e 100 milhões, o que significa dizer que o Patrimônio Líquido Adquirido é de 200 milhões. Multiplicando por 0,20 encontramos o valor pago pelo % adquirido das ações dos NÃO CONTROLADORES.

    Somando o valor pago pelas ações dos CONTROLADORES e NÃO CONTROLADORES, chegamos ao valor atribuído pelo negócio de 180 milhões (140 milhões + 40 milhões)

    I. O valor atribuído ao negócio pelas partes foi de $180 milhões -> CERTO.

    II. O valor justo dos ativos negociados entre as partes foi de $300 milhões -> CERTO.

    III. O valor justo dos ativos líquidos negociados entre as partes foi de $200 milhões. -> CERTO, ATL/PL = 200milhões

    IV. O valor do goodwill presente no negócio e registrado na Cia A $10 milhões -> ERRADO

    Goodwill = Valor de Mercado - Patrimônio Líquido/Ativo Total Líquido = 180 milhões - 200 milhões = (20 milhões).

    A CIA A registrou uma compra vantajosa de 20 milhões, pois pagou esse a menos do que vale o seu PL.

    Obs.: Ver a resolução da questão 49 (seguinte a essa na prova) pois são complementares.

    Espero ter ajudado!


ID
2827690
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 01/01/20XX, a Cia A adquiriu 80% das ações dos controladores por R$140 milhões e 20% das ações dos não controladores da Cia B por R$40 milhões.

Ratificado pela Cia B, a Cia A mensura os ativos identificáveis adquiridos por R$300 milhões e os passivos assumidos por R$100 milhões. Insatisfeitos, os não controladores da Cia B ingressaram com ação judicial contestando os critérios de avaliação e os valores da operação. Em sede de perícia judicial, o juiz do feito deferiu que o perito nomeado avaliasse a operação. Em seus exames, a perícia avaliou a participação dos não controladores em R$50 milhões, considerando premissas e critérios de mercado, e ainda identificou um passivo não registrado na Cia B no valor R$20 milhões.

Assim, com base nos exames periciais, o impacto gerado no valor da operação foi de: 

Alternativas
Comentários
  • Errei... Mas depois de ver a resposta correta entendi o raciocínio da questão, eu acho.


    x1

    100% da Cia B = R$ 200 / PL R$ 180

    R$ 20 Compra vantajosa


    x2

    100% da Cia B = R$ 200 / PL R$ 210 (+10 Avaliação Goodwill ; +20 passivo que igualou o valor pago)

    Reverte R$ 20 da compra vantajosa;

    Registra R$ 10 Goodwill


  • Ver item 32 da NBC TG 15 (R4) – COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS

    Em 01/01/XX, a Cia A adquiriu 80% das ações dos controladores por R$140 milhões e 20% das ações dos não controladores da Cia B por R$ 40 milhões.

    VR pago aos Controladores (80%)..........R$ 140.000.000

    VR pago aos Não Controladores (20%)...R$ 40.000.000

    Cia A mensura os ativos identificáveis por R$ 300.000.000 e os passivos assumidos por R$100.000.000.

    VR Justo dos Ativos líquidos=R$ 300.000.000 - R$ 100.000.000=R$ 200.000.000

    Aquisição dos:

    1=R$ 200.000.000*80%=R$ 160.000.000

    2=R$ 200.000.000*20%=R$ 40.000.000

    Cálculo:

    D: Investimentos (AÑC)...........................................R$ 200.000.000

    - VR Justo dos Ativos líquidos...R$ 200.000.000

    C: Caixa (AC)...........................................................R$ 180.000.000

    C: Ganho c/ Compra Vantajosa (DRE)....................R$ 20.000.000

    Insatisfeitos, os não controladores da Cia ingressaram com ação judicial contestando. A perícia avaliou a participação dos não controladores em R$ 50 milhões e ainda identificou um passivo não registrado na Cia B no valor R$ 20 milhões.

    Participação dos Não Controladores=Atual - Anterior=R$ 50.000.000 - R$ 40.000.000=R$ 10.000.000

    Recálculo:

    (+) VR pago aos Controladores (80%)...........R$ 140.000.000

    (+) VR pago aos Não Controladores (20%)....R$ 40.000.000

    (+) Partic. Não Controladores Ajustada..........R$ 10.000.000

    (+) Passivo Encontrado..................................R$ 20.000.000

    (-) VR Justo dos Ativos líquidos.....................R$ 200.000.000

    (=) GOODWILL...............................................R$ 10.000.000

    D: Investimentos (AÑC)..............................................R$ 200.000.000

    - GOODWILL..................................R$ 10.000.000

    - VR Justo dos Ativos líquidos.........R$ 200.000.000

    - (-) Partic. de Não Controladores...R$ 10.000.000

    C: Caixa (AC)..............................................................R$ 180.000.000

    C: Passivo Encontrado................................................R$ 20.000.000

    Veja que surgiu um GOODWILL e Ganho c/ Compra Vantajosa (DRE - Receita) foi revertida.

    GAB. D

  • Conceitos Básicos:

    Goodwill: Diferença positiva entre o Valor Justo e Valor do Patrimônio (PL).

    Compra vantajosa: Diferença positiva entre o Valor do Patrimônio (PL) e Valor Pago na aquisição.

    Problema da questão:

    Antes dos Exames

    Valor Pago: 140.000.000 + 40.000.000 = 180.000.000

    Valor do Patrimônio (PL): 300.000.000 - 100.000.000 = 200.000.000

    Conclusão: Compra vantajosa: 200.000.000 - 180.000.000 = 20.000.000

    Depois dos Exames

    Valor Pago: 140.000.000 + 40.000.000 = 180.000.000

    Valor do Patrimônio (PL): 300.000.000 - (100.000.000 + 20.000.000) = 180.000.000

    Valor Justo: 140.000.000 + 50.000.000 = 190.000.000

    Conclusão: Compra vantajosa: 180.000.000 - 180.000.000 = 0

    Goodwill: 190.000.000 - 180.000.000 = 10.000.000

    R : D) Registro na Cia A de R$10 milhões de goodwill pago, com estorno do ganho por compra vantajosa de R$20 milhões.

  • ANTES DO EXAME PERICIAL:

    Valor atribuído ao negócio pelas partes:180 milhões (140 +40)

    Patrimônio Líquido Adquirido = 300 - 100 milhões = 200 milhões

    Goodwill: Valor justo pago - Patrimônio Líquido adquirido = 180 milhões - 200 milhões = (20 milhões).

    Ou seja, a CIA A registrou uma compra vantajosa de 20 milhões, pois pagou essa quantia abaixo que o PL vale.

    APÓS O EXAME PERICIAL:

    Valor atribuído ao negócio após correção pericial: 190 milhões (140 +50)

    Patrimônio Líquido Adquirido = 300 - 120 milhões = 180 milhões

    Goodwill = valor justo pago - PLAdquirido = 190 milhões - 180 milhões = 10 milhões de goodwill pago.

    • redução de R$10 milhões no ganho por compra vantajosa na Cia A. ERRADO -> Estorno da compra vantajosa de 20 milhões e registro de goodwill pago de 10 milhões

    • redução de R$10 milhões no goodwill registrado na Cia A. ERRADO -> Estorno da compra vantajosa de 20 milhões e registro de goodwill pago de 10 milhões
    • aumento de R$10 milhões no ganho por compra vantajosa na Cia A. ERRADO -> Estorno da compra vantajosa de 20 milhões e registro de goodwill pago de 10 milhões
    • registro na Cia A de R$10 milhões de goodwill pago, com estorno do ganho por compra vantajosa de R$20 milhões. CERTO -> A CIA A SAIU DE UM CENÁRIO EM QUE ELA COMPROU UM ITEM ABAIXO DO VALOR DO SEU PL (COMPRA VANTAJOSA) PARA UM CENÁRIO EM QUE ELA PAGOU UM VALOR SUPERIOR AO QUE VALE O SEU PL.

    Obs.: É interessante ver a resolução 48 (anterior a essa na prova) pois elas são complementares.

    Espero ter ajudado!


ID
2827693
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Conforme o Art. 1069 do Código Civil – Lei n.º 10.406/2002, além de outras atribuições determinadas na lei ou no contrato social, aos membros do Conselho Fiscal, incumbem, individual ou conjuntamente, alguns deveres. Dentre estas obrigações, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Examinar, pelo menos semestralmente, os livros e papéis da sociedade e o estado da caixa e da carteira, devendo os administradores ou liquidantes prestar-lhes as informações solicitadas.

II. Lavrar no livro de atas e pareceres de conselho fiscal o resultado dos exames realizados sobre livros e papéis da sociedade e o estado da caixa e da carteira.

III. Exarar no mesmo livro e apresentar à assembleia anual dos sócios parecer sobre os negócios e as operações sociais do exercício em que servirem, tomando por base o balanço patrimonial e o de resultado econômico.

IV. Convocar a assembleia dos sócios se a diretoria retardar por mais de quarenta e cinco dias a sua convocação anual, ou sempre que ocorram motivos graves e urgentes.


Está(ão) CORRETO(S) apenas o(s) item(ns)

Alternativas
Comentários
  • Item I - ERRADO

    Art. 1.069. Além de outras atribuições determinadas na lei ou no contrato social, aos membros do conselho fiscal incumbem, individual ou conjuntamente, os deveres seguintes:

    I - examinar, pelo menos trimestralmente, os livros e papéis da sociedade e o estado da caixa e da carteira, devendo os administradores ou liquidantes prestar-lhes as informações solicitadas;


    Item II - CORRETO

    II - lavrar no livro de atas e pareceres do conselho fiscal o resultado dos exames referidos no inciso I deste artigo;


    Item III - CORRETO

    III - exarar no mesmo livro e apresentar à assembleia anual dos sócios parecer sobre os negócios e as operações sociais do exercício em que servirem, tomando por base o balanço patrimonial e o de resultado econômico;


    Item IV - ERRADO.

    V - convocar a assembléia dos sócios se a diretoria retardar por mais de trinta dias a sua convocação anual, ou sempre que ocorram motivos graves e urgentes;