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Prova CIEE - 2019 - TJ-DFT - Estágio - Serviço Social


ID
3955342
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Farmácia literária


    Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.

    Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária (Verus). Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras.

    As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, viraram amigas e criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência. “O termo biblioterapia vem do grego e significa a cura por meio dos livros”, ressalta Ella.

    O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler direto do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.

     A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes que avaliaram o papel das palavras no bem-estar. Uma experiência realizada na Universidade New School, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. Outra pesquisa da também americana Universidade Harvard apontou que leitores ávidos são mais sociáveis e abertos para conversar.

     E olha que estamos falando de ficção mesmo. No novo livro não vemos gêneros como autoajuda ou biografia. “Eles já tinham o seu espaço, enquanto as ficções eram um recurso pouco utilizado. É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.

    As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experimentaram ou sentiram as mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completa.

    As sugestões percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. A obra mais antiga que integra o livro é a epopeia ‘O Asno de Ouro’, assinada pelo romano Lúcio Apuleio, no século II, que serve de fármaco para exagero na autoconfiança. Há também os moderníssimos ‘Reparação’, do inglês Ian McEwan (solução para excesso de mentira), e ‘1Q84’, do japonês Haruki Murakami (potente para as situações em que o amor simplesmente termina). 

    Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. “Nós precisamos contemplar as obras que formaram e moldaram o ideal daquela nação para que nosso ofício faça sentido”, conta Ella. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses Eça de Queirós e José Saramago.

(Rosa Maria Miguel Fontes. Jornalista e Escritora. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmaci a-literaria/. Abril de 2017. Com adaptações.) 

Considerando que o adjetivo é “a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se intercala diretamente ao lado de um substantivo”, assinale, a seguir, a afirmativa que evidencia um adjetivo explicativo.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

     a) A biblioterapia inglesa não será traduzida → INCORRETO. Temos, em destaque, um adjetivo restritivo. Ele serve para restringir o substantivo, tornando-o único entre um grupo.
     b) As obras portuguesas estão disponíveis na biblioteca → INCORRETO. Temos, em destaque, um adjetivo restritivo. Ele serve para restringir o substantivo, tornando-o único entre um grupo.
     c) O tratamento medicamentoso provoca cura e regeneração → INCORRETO. Temos, em destaque, um adjetivo restritivo. Ele serve para restringir o substantivo, tornando-o único entre um grupo.
     d) O livro conta a história de um vilão perverso e malvado → CORRETO. Temos, em destaque, adjetivos explicativos. Explica o substantivo, destacando características inerentes a ele. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • ADJETIVO EXPLICATIVO: exprime características inerentes ao substantivo a que se refere, uma qualidade própria do ser: fogo quente, neve fria, céu azul, etc. ... ADJETIVOS DERIVADOS: adjetivos formados por derivação, ou seja, provêm de um adjetivo primitivo ao qual são acrescentados afixos.

     O livro conta a história de um vilão perverso e malvado

  • Fica difícil advinhar os termos que estão invisivelmente destacados.
  • Isso é só a opinião da banca. Não tem fundamento nenhum.

  • Questão para não zerar!

    A alternativa D é a única a apresentar um adjetivo explicativo. Ademais, as outras alternativas apresentam adjetivos restritivos.


ID
3955345
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Farmácia literária


    Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.

    Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária (Verus). Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras.

    As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, viraram amigas e criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência. “O termo biblioterapia vem do grego e significa a cura por meio dos livros”, ressalta Ella.

    O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler direto do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.

     A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes que avaliaram o papel das palavras no bem-estar. Uma experiência realizada na Universidade New School, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. Outra pesquisa da também americana Universidade Harvard apontou que leitores ávidos são mais sociáveis e abertos para conversar.

     E olha que estamos falando de ficção mesmo. No novo livro não vemos gêneros como autoajuda ou biografia. “Eles já tinham o seu espaço, enquanto as ficções eram um recurso pouco utilizado. É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.

    As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experimentaram ou sentiram as mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completa.

    As sugestões percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. A obra mais antiga que integra o livro é a epopeia ‘O Asno de Ouro’, assinada pelo romano Lúcio Apuleio, no século II, que serve de fármaco para exagero na autoconfiança. Há também os moderníssimos ‘Reparação’, do inglês Ian McEwan (solução para excesso de mentira), e ‘1Q84’, do japonês Haruki Murakami (potente para as situações em que o amor simplesmente termina). 

    Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. “Nós precisamos contemplar as obras que formaram e moldaram o ideal daquela nação para que nosso ofício faça sentido”, conta Ella. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses Eça de Queirós e José Saramago.

(Rosa Maria Miguel Fontes. Jornalista e Escritora. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmaci a-literaria/. Abril de 2017. Com adaptações.) 

Assinale, a seguir, a afirmativa que apresenta adjetivo superlativo absoluto analítico.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

     Os leitores são extremamente ávidos e sociáveis.

    ➥ O superlativo absoluto analítico é expresso por meio dos advérbios muito, extremamente, excepcionalmente, etc., antepostos ao adjetivo.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • O superlativo absoluto analítico é expresso por meio dos advérbios muito, extremamente, excepcionalmente, etc., antepostos ao adjetivo. ... A forma erudita é constituída pelo radical do adjetivo latino + um dos sufixos -íssimo, -imo ou érrimo. Por exemplo: fidelíssimo, facílimo, paupérrimo.

    Difícil ver questão sobre esse tema. Porém, sempre bom dar uma recordada.

  • Gab A

    a)Os leitores são extremamente ávidos e sociáveis. Superlativo absoluto analítico.

    b)A dica de leitura é a menos atrativa do manual médico. Superlativo relativo de inferioridade

    c)A biblioterapia é importantíssima para pacientes com depressão. Superlativo absoluto sintético.

    d)A Farmácia Literária é o método mais interessante da atualidade. Superlativo relativo de superioridade.

  • GAB.: A

    Superlativo absoluto analítico: é expresso por meio dos advérbios muito, extramamente, excepsionalmente, etc; antepostos ao adjetivo.

    > Os leitores são extremamente ávidos e sociáveis.

    Superlativo absoluto sintético: são apresentados por meio dos sufixos -íssimos, ímo ou -érrimo.

    > A biblioterapia é importantíssima para pacientes com depressão.

    Mantenha-se firme!

  • CORRETA A) Os leitores são extremamente ávidos e sociáveis. Os adjetivos "ávidos" e "sociáveis" são precedidos por um superlativo analítico (palavras como "muito", "extremamente", "excepcionalmente", que intensificam o adjetivo sem adição de sufixo)... portanto, um superlativo absoluto analítico.

    ERRADA B) A dica de leitura é a menos atrativa do manual médico. A dica de leitura é um sujeito diante de um conjunto (manual médico), portanto, um superlativo relativo de inferioridade.

    ERRADA C) A biblioterapia é importantíssima para pacientes com depressão. Palavras com sufixo -íssimo(a), são característicos do superlativo absoluto sintético.

    ERRADA D) A Farmácia Literária é o método mais interessante da atualidade. A Farmácia Literária é um sujeito diante de um conjunto (todos os outros métodos da atualidade), portanto superlativo relativo de superioridade

  • Questão dada pela banca!

    (A)Os leitores são extremamente ávidos e sociáveis.

    Adjetivo superlativo absoluto analítico.

    (B)A dica de leitura é a menos atrativa do manual médico.

    Adjetivo superlativo relativo.

    (C)A biblioterapia é importantíssima para pacientes com depressão.

    Adjetivo superlativo absoluto sintético.

    (D)A Farmácia Literária é o método mais interessante da atualidade.

    Adjetivo superlativo relativo.


ID
3955348
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Farmácia literária


    Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.

    Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária (Verus). Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras.

    As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, viraram amigas e criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência. “O termo biblioterapia vem do grego e significa a cura por meio dos livros”, ressalta Ella.

    O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler direto do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.

     A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes que avaliaram o papel das palavras no bem-estar. Uma experiência realizada na Universidade New School, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. Outra pesquisa da também americana Universidade Harvard apontou que leitores ávidos são mais sociáveis e abertos para conversar.

     E olha que estamos falando de ficção mesmo. No novo livro não vemos gêneros como autoajuda ou biografia. “Eles já tinham o seu espaço, enquanto as ficções eram um recurso pouco utilizado. É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.

    As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experimentaram ou sentiram as mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completa.

    As sugestões percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. A obra mais antiga que integra o livro é a epopeia ‘O Asno de Ouro’, assinada pelo romano Lúcio Apuleio, no século II, que serve de fármaco para exagero na autoconfiança. Há também os moderníssimos ‘Reparação’, do inglês Ian McEwan (solução para excesso de mentira), e ‘1Q84’, do japonês Haruki Murakami (potente para as situações em que o amor simplesmente termina). 

    Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. “Nós precisamos contemplar as obras que formaram e moldaram o ideal daquela nação para que nosso ofício faça sentido”, conta Ella. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses Eça de Queirós e José Saramago.

(Rosa Maria Miguel Fontes. Jornalista e Escritora. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmaci a-literaria/. Abril de 2017. Com adaptações.) 

De acordo com a adequação linguística e com a norma-padrão da Língua Portuguesa, assinale a afirmativa grafada INCORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    ❌ A espectativa garante um poder de cura por meio dos livros.

    ➥ INCORRETO. O correto é EXPECTATIVA (COM -X). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • Expectador-->Aquele que está na expectativa de algo. EX:

    O concurseiro está na expectativa do seu concurso.

    Espectador-->Aquele que assiste. EX:

    O concurseiro, nos seus horários de folga, é espectador de séries.

  • Para mim há outro erro nas assertivas:

    C) O método através dos livros é uma iniciativa brasileira. Usa-se somente o através quando algo passa fisicamente uma coisa.Ex.: A luz passa através do vidro.

    O certo seria: O método por meio dos livros é uma iniciativa brasileira.


ID
3955351
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Farmácia literária


    Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.

    Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária (Verus). Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras.

    As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, viraram amigas e criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência. “O termo biblioterapia vem do grego e significa a cura por meio dos livros”, ressalta Ella.

    O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler direto do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.

     A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes que avaliaram o papel das palavras no bem-estar. Uma experiência realizada na Universidade New School, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. Outra pesquisa da também americana Universidade Harvard apontou que leitores ávidos são mais sociáveis e abertos para conversar.

     E olha que estamos falando de ficção mesmo. No novo livro não vemos gêneros como autoajuda ou biografia. “Eles já tinham o seu espaço, enquanto as ficções eram um recurso pouco utilizado. É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.

    As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experimentaram ou sentiram as mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completa.

    As sugestões percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. A obra mais antiga que integra o livro é a epopeia ‘O Asno de Ouro’, assinada pelo romano Lúcio Apuleio, no século II, que serve de fármaco para exagero na autoconfiança. Há também os moderníssimos ‘Reparação’, do inglês Ian McEwan (solução para excesso de mentira), e ‘1Q84’, do japonês Haruki Murakami (potente para as situações em que o amor simplesmente termina). 

    Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. “Nós precisamos contemplar as obras que formaram e moldaram o ideal daquela nação para que nosso ofício faça sentido”, conta Ella. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses Eça de Queirós e José Saramago.

(Rosa Maria Miguel Fontes. Jornalista e Escritora. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmaci a-literaria/. Abril de 2017. Com adaptações.) 

Conforme a norma-padrão da Língua Portuguesa e a vigência do Novo Acordo Ortográfico, assinale a afirmativa que apresenta ERRO quanto à acentuação gráfica.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    ❌ A biblioterapia é uma idéia que reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética.

    ➥ INCORRETO. As paroxítonas com ditongo aberto tônico EI e OI não são acentuadas= ideia, geleia, colmeia, androide, etc. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • Conforme o Novo Acordo Ortográfico, o acento em palavras terminadas em eem e oo(s) não deve mais ser empregado.

    Antes e Agora

    Abençôo - Abençoo

    crêem (verbo crer) -Creem

    dêem (verbo dar) - Deem

    dôo (verbo doar) - Doo

    Enjôo - Enjoo

    lêem (verbo ler) - Leem

    magôo (verbo magoar) - Magoo

    perdôo (verbo perdoar) - Perdoo

    povôo (verbo povoar) - Povoo

    vêem (verbo ver) - Veem

    Vôos - Voos

    Zôo - Zoo

    Bons Estudos!


ID
3955354
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Farmácia literária


    Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.

    Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária (Verus). Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras.

    As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, viraram amigas e criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência. “O termo biblioterapia vem do grego e significa a cura por meio dos livros”, ressalta Ella.

    O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler direto do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.

     A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes que avaliaram o papel das palavras no bem-estar. Uma experiência realizada na Universidade New School, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. Outra pesquisa da também americana Universidade Harvard apontou que leitores ávidos são mais sociáveis e abertos para conversar.

     E olha que estamos falando de ficção mesmo. No novo livro não vemos gêneros como autoajuda ou biografia. “Eles já tinham o seu espaço, enquanto as ficções eram um recurso pouco utilizado. É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.

    As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experimentaram ou sentiram as mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completa.

    As sugestões percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. A obra mais antiga que integra o livro é a epopeia ‘O Asno de Ouro’, assinada pelo romano Lúcio Apuleio, no século II, que serve de fármaco para exagero na autoconfiança. Há também os moderníssimos ‘Reparação’, do inglês Ian McEwan (solução para excesso de mentira), e ‘1Q84’, do japonês Haruki Murakami (potente para as situações em que o amor simplesmente termina). 

    Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. “Nós precisamos contemplar as obras que formaram e moldaram o ideal daquela nação para que nosso ofício faça sentido”, conta Ella. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses Eça de Queirós e José Saramago.

(Rosa Maria Miguel Fontes. Jornalista e Escritora. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmaci a-literaria/. Abril de 2017. Com adaptações.) 

Considerando que o Novo Acordo Ortográfico que alterou o emprego do hífen em palavras compostas, assinale a alternativa que apresenta palavras hifenizadas grafadas corretamente.

Alternativas
Comentários
  •  PRÉFIXO SUCEDIDO DE SUCEDIDO POR PALAVRA INICIADA POR LETRA IGUAL OU “H” EXIGE HÍFEN:

    Exemplos com mesma letra: contra-ataque, inter-regional, micro-ondas, super-resistência, anti-inflamatório, micro-organismo.

    Exemplos sucedido por “H”: mini-hospital, super-homem, sobre-humano.

    Exceção: subumano (perde o “H”).

     SE O PREFIXO NÃO FOR SUCEDIDO POR LETRA IGUAL OU “H” NÃO VAI HÍFEN:

    Exemplos: internacional, intermunicipal, hipermercado, supervalorizado, supermulher, supermoderno, ultrapassado, bendito, benquisto, bendizer, autoestima, infraestrutura, autoaprendizagem.

    SE O PREFIXO É TERMINADO EM VOGAL E SUCEDIDO POR CONSOANTE NÃO VAI HÍFEN:

    Exemplos: autopeça, seminovo, ultramoderno, ultrapassado, antissocial, antidemocrático.

  • GABARITO - D

    A) Minissaia;

    Quando o primeiro elemento terminar em vogal e o segundo iniciar com "r" ou "s" = Duplicamos o "r "ou "s".

    Mini + saia = Minissaia.

    Ultra + som = Ultrassom

    ---------------

    intraracial;

    Intra + racial

    Intrarracial

    ----------------

    sub-humano.

    Permite duas escritas =

    subumano

    sub-humano

    ---------------------------

    B) semi-analfabeto;

    semianalfabeto

    Nos falsos prefixos só usamos hífen quando o segundo elemento inicia com a mesma letra ou com "h"

    Ex: Ultra - auricular .

    -----------------------------

    pré-história;

    Usamos hífen nos prefixos pré, pós, ex, vice, vizo, além , recém , aquém , sem , pró ...

    ---------------------

    sobreaviso.

    Os iguais se repelem e os diferentes se atraem..

    ------------------------------------

    C) micro-ondas;

    Os iguais se repelem e os diferentes se atraem.

    ---------------------------

    mal-estar;

    O mal não gosta de vogal = hífen.

    --------------------------------

    hiper-conectividade.

    Os iguais se repelem e os diferentes se atraem.

    --------------------------------

    Bons estudos!

  • A Minissaia; intraracial; sub-humano.

    Intrarracial > segunda palavra começando com S ou R após uma vogal dobra

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    B semi-analfabeto; pré-história; sobreaviso. Prefixo diferente JUNTA, iguais REPELE.

    Correto seria semianalfabeto

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------

    C micro-ondas; mal-estar; hiper-conectividade. hiperconectividade= deveria estar junto DIFERENTES SE ATRAEM IGUAIS SE AFASTAM. OBS: AS PALAVRAS HIPER, INTER E SUPER ANTES DE H OU R SEPARA COM HÍFEN: SUPER-HOMEN, INTER-REGIONAL

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    D sobre-humano; antissocial; autoaprendizagem. correta


ID
3955357
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Farmácia literária


    Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.

    Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária (Verus). Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras.

    As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, viraram amigas e criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência. “O termo biblioterapia vem do grego e significa a cura por meio dos livros”, ressalta Ella.

    O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler direto do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.

     A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes que avaliaram o papel das palavras no bem-estar. Uma experiência realizada na Universidade New School, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. Outra pesquisa da também americana Universidade Harvard apontou que leitores ávidos são mais sociáveis e abertos para conversar.

     E olha que estamos falando de ficção mesmo. No novo livro não vemos gêneros como autoajuda ou biografia. “Eles já tinham o seu espaço, enquanto as ficções eram um recurso pouco utilizado. É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.

    As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experimentaram ou sentiram as mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completa.

    As sugestões percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. A obra mais antiga que integra o livro é a epopeia ‘O Asno de Ouro’, assinada pelo romano Lúcio Apuleio, no século II, que serve de fármaco para exagero na autoconfiança. Há também os moderníssimos ‘Reparação’, do inglês Ian McEwan (solução para excesso de mentira), e ‘1Q84’, do japonês Haruki Murakami (potente para as situações em que o amor simplesmente termina). 

    Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. “Nós precisamos contemplar as obras que formaram e moldaram o ideal daquela nação para que nosso ofício faça sentido”, conta Ella. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses Eça de Queirós e José Saramago.

(Rosa Maria Miguel Fontes. Jornalista e Escritora. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmaci a-literaria/. Abril de 2017. Com adaptações.) 

Assinale, a seguir, a afirmativa em que o uso do acento indicativo de crase é facultativo.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

     Acompanhe-o até à porta da biblioteca.

    ➥ CRASE FACULTATIVA/OPCIONAL APÓS A PREPOSIÇÃO "ATÉ". ATÉ ALGUM LUGAR OU ATÉ A ALGUM LUGAR= ATÉ A PORTA OU ATÉ À PORTA. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A questão versa sobre regra de crase e nos traz 4 alternativas sendo que uma delas ocorreu a crase de forma FACULTATIVA e é essa que iremos assinalar como certa. Veremos a seguir o conceito do uso da crase e as situações sobre facultatividade.

    "Emprega-se o acento grave nos casos de crase e aqueles indicados em Emprego do à acentuado. 1.º) Na contração da preposição a com as formas femininas do artigo o ou pronome demonstrativo o: à (de a+a), às (de a+as). 2.º) Na contração da preposição a com o a inicial dos demonstrativos aquele, aquela, aqueles, aquelas, e aquilo ou ainda da mesma preposição com compostos aqueloutro e suas flexões: àquele(s), àquela(s), àquilo, àqueloutro(s), àqueloutras(s). 3.º) Na contração da preposição a com os pronomes relativos a qual, as quais: à qual, às quais."

    Quando for facultativo o artigo, facultativa será, naturalmente, a crase. Isto acontece com:

    Nomes próprios femininos de pessoa:

    Entreguei o documento à Luísa.

    Entreguei o documento Luísa

    Antes de pronome possessivo com substantivo feminino claro.

    Dirigiu a/à minha casa

    Antes da palavra casa quando acompanhada de expressão que denota o dono ou morador, ou qualquer qualificação:

    Irei a/à casa dos meus pais

    "Até" esta preposição indica o limite, o termo de movimento, e, acompanhando substantivo com artigo (definido ou indefinido) pode vir ou não seguida da preposição a:

    Caminharam até a/à escola

    Alguns nomes de lugar: Europa, Ásia, África, França, Inglaterra, Espanha, Holanda, Escócia, Recife

    Ir a África (ou à África).

    Após as explanações acima podemos analisar as alternativas. Inspecionemos:

    a) Acompanhe-o até à porta da biblioteca.

    Correta. A crase antes de preposição "até" indicando limite é facultativa, ou seja, coloca ou não a crase.

    b) Refiro-me à paciente que leu os livros aconselhados pelo médico.

    Incorreta. O verbo referir rege a preposição "a" + a artigo que acompanha o substantivo feminino "paciente" assim ocorre a contração das vogais idênticas.

    c) À medida que o tempo passa minha autoconfiança aumenta.

    Incorreta. Diante de locuções com bases femininas ocorre a crase "a medida que" é uma locução conjuntiva de proporcionalidade.

    d) Saímos à noite para vivenciar novas perspectivas

    Incorreta. "à noite" é uma locução adverbial de tempo que circunstancia o verbo "sair" e nessas locuções ocorre a crase, pois elas iniciam com a preposição "a" e também tem o "a" artigo, pois "noite" é um substantivo feminino.

    Referências bibliográficas:

    ROCHA LIMA, C. H. Gramática normativa da língua portuguesa. 49. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2011

    BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 39 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2019.

    GABARITO A

  • Correta, A

    Quando a crase é facultativa:

    • Depois da preposição “até”. Exemplos: Vou até a faculdade agora // Vou até à faculdade agora.

    • Antes dos nomes próprios femininos. Exemplos: Custa a Maria ver o filho sofrer // Custa à Maria ver o filho sofrer. .

    • Antes dos pronomes possessivos femininos no singular. Exemplos: Não iremos a tua casa // Não iremos a sua casa. Obs: a case será obrigatória no caso de pronomes possessivos femininos no plural.

  • Crase facultativa após a preposição até.


ID
3955360
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Farmácia literária


    Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.

    Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária (Verus). Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras.

    As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, viraram amigas e criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência. “O termo biblioterapia vem do grego e significa a cura por meio dos livros”, ressalta Ella.

    O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler direto do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.

     A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes que avaliaram o papel das palavras no bem-estar. Uma experiência realizada na Universidade New School, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. Outra pesquisa da também americana Universidade Harvard apontou que leitores ávidos são mais sociáveis e abertos para conversar.

     E olha que estamos falando de ficção mesmo. No novo livro não vemos gêneros como autoajuda ou biografia. “Eles já tinham o seu espaço, enquanto as ficções eram um recurso pouco utilizado. É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.

    As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experimentaram ou sentiram as mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completa.

    As sugestões percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. A obra mais antiga que integra o livro é a epopeia ‘O Asno de Ouro’, assinada pelo romano Lúcio Apuleio, no século II, que serve de fármaco para exagero na autoconfiança. Há também os moderníssimos ‘Reparação’, do inglês Ian McEwan (solução para excesso de mentira), e ‘1Q84’, do japonês Haruki Murakami (potente para as situações em que o amor simplesmente termina). 

    Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. “Nós precisamos contemplar as obras que formaram e moldaram o ideal daquela nação para que nosso ofício faça sentido”, conta Ella. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses Eça de Queirós e José Saramago.

(Rosa Maria Miguel Fontes. Jornalista e Escritora. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmaci a-literaria/. Abril de 2017. Com adaptações.) 

De acordo com a pertinência linguística, assinale a afirmativa em que o sinal indicativo da crase foi efetuado adequadamente.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    ✓ Fomos à biblioteca conhecer a Farmácia Literária.

    ➥ CORRETO. Fomos a algum lugar (preposição "a") + artigo definido "a" que acompanha o substantivo feminino BIBLIOTECA= CRASE= À BIBLIOTECA. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A questão versa sobre regra de crase e nos traz 3 alternativas com proibição e somente uma que ocorre a crase, devemos marcar como nosso gabarito a que ocorre a crase corretamente. Veremos a seguir o conceito do uso da crase e algumas proibições de uso delas.

    "Emprega-se o acento grave nos casos de crase e aqueles indicados em Emprego do à acentuado. 1.º) Na contração da preposição a com as formas femininas do artigo o ou pronome demonstrativo o: à (de a+a), às (de a+as). 2.º) Na contração da preposição a com o a inicial dos demonstrativos aquele, aquela, aqueles, aquelas, e aquilo ou ainda da mesma preposição com compostos aqueloutro e suas flexões: àquele(s), àquela(s), àquilo, àqueloutro(s), àqueloutras(s). 3.º) Na contração da preposição a com os pronomes relativos a qual, as quais: à qual, às quais.

    ❌Não ocorre a crase nos seguintes casos principais:

    ➡Diante substantivos masculinos:

    ▪Não assisto a filme de guerra.

    ➡Diante de substantivos femininos usados em sentido geral e indeterminado:

    ▪Não vai a festa nem a reuniões

    ➡Diante de nomes de parentescos precedidos de pronomes possessivos:

    ▪Recorri a minha mãe.

    ▪Os marinheiros tinham descido a terra para visitar a cidade (sem crase)

    ▪Os astronautas voltaram a terra (com crase).

    ➡Diante de palavra de sentido indefinido: certa, uma cada qualquer, toda…

    ➡Diante dos pronomes relativos: que (quando o a anterior for uma preposição), quem, cuja:

    ▪Ali vai a criança a quem disseste a notícia.

    Diante de verbo:

    ▪Ficou a ver navios.

    ➡Diante de pronome pessoal e expressões de tratamento como: V. Ex.ª, V.S.ª, V. M., etc.:

    ▪Não disseram a ela e a você toda a verdade.

    ➡Nas expressões formadas com a repetição de mesmo termo (ainda que seja um nome feminino), por se tratar de pura preposição: frente a frente, cara a cara, face a face, gota a gota…

    ➡Diante da palavra casa quando desacompanhada de adjunto:

    ▪ Irei a casa logo mais (cf. Entrei em casa; Saí de casa)."

    Após essas explanações podemos analisar as alternativas. Inspecionemos:

    a) Falamos à ela..

    Incorreta. Não ocorre crase diante de pronome pessoal, pois esses não aceitam o artigo.

    b) Fomos à biblioteca...

    Correta. O verbo rege a preposição "a", pois é um verbo de movimento e o substantivo feminino "biblioteca" aceita o artigo definido "a". Por isso, ocorre a crase.

    c) Ofereceram à mim...

    Incorreta. Não ocorre crase antes de pronome pessoal oblíquo, pois esses não aceitam o artigo.

    d) Quando aderir à esse...

    Incorreta. Apenas o feminino desse pronome que aceita o artigo e não "esse", pois é masculino.

    Referência bibliográfica: BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 39 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2019.

    GABARITO: B

  • Correta, B

    Aquele velho bizú: se você vai A e volta DA, crase há.

    Se eu vou A biblioteca, então eu volto DA biblioteca: Fomos à biblioteca conhecer a Farmácia Literária.

  • fomos à biblioteca ------->troca por algum nome masculino

    fomos ao mercado

    sendo assim tem crase !


ID
3955363
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Farmácia literária


    Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.

    Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária (Verus). Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras.

    As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, viraram amigas e criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência. “O termo biblioterapia vem do grego e significa a cura por meio dos livros”, ressalta Ella.

    O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler direto do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.

     A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes que avaliaram o papel das palavras no bem-estar. Uma experiência realizada na Universidade New School, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. Outra pesquisa da também americana Universidade Harvard apontou que leitores ávidos são mais sociáveis e abertos para conversar.

     E olha que estamos falando de ficção mesmo. No novo livro não vemos gêneros como autoajuda ou biografia. “Eles já tinham o seu espaço, enquanto as ficções eram um recurso pouco utilizado. É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.

    As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experimentaram ou sentiram as mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completa.

    As sugestões percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. A obra mais antiga que integra o livro é a epopeia ‘O Asno de Ouro’, assinada pelo romano Lúcio Apuleio, no século II, que serve de fármaco para exagero na autoconfiança. Há também os moderníssimos ‘Reparação’, do inglês Ian McEwan (solução para excesso de mentira), e ‘1Q84’, do japonês Haruki Murakami (potente para as situações em que o amor simplesmente termina). 

    Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. “Nós precisamos contemplar as obras que formaram e moldaram o ideal daquela nação para que nosso ofício faça sentido”, conta Ella. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses Eça de Queirós e José Saramago.

(Rosa Maria Miguel Fontes. Jornalista e Escritora. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmaci a-literaria/. Abril de 2017. Com adaptações.) 

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa em que há ERRO de concordância verbal.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    ❌ Já fazem anos que não vou ao médico.

    ➥ INCORRETO. O verbo FAZER, quando indica tempo decorrido ou fenômeno da natureza, é um verbo impessoal e deve ser mantido no singular= JÁ FAZ ANOS. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • E a A?

  • E a A?


ID
3955366
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Farmácia literária


    Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.

    Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária (Verus). Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras.

    As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, viraram amigas e criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência. “O termo biblioterapia vem do grego e significa a cura por meio dos livros”, ressalta Ella.

    O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler direto do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.

     A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes que avaliaram o papel das palavras no bem-estar. Uma experiência realizada na Universidade New School, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. Outra pesquisa da também americana Universidade Harvard apontou que leitores ávidos são mais sociáveis e abertos para conversar.

     E olha que estamos falando de ficção mesmo. No novo livro não vemos gêneros como autoajuda ou biografia. “Eles já tinham o seu espaço, enquanto as ficções eram um recurso pouco utilizado. É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.

    As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experimentaram ou sentiram as mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completa.

    As sugestões percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. A obra mais antiga que integra o livro é a epopeia ‘O Asno de Ouro’, assinada pelo romano Lúcio Apuleio, no século II, que serve de fármaco para exagero na autoconfiança. Há também os moderníssimos ‘Reparação’, do inglês Ian McEwan (solução para excesso de mentira), e ‘1Q84’, do japonês Haruki Murakami (potente para as situações em que o amor simplesmente termina). 

    Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. “Nós precisamos contemplar as obras que formaram e moldaram o ideal daquela nação para que nosso ofício faça sentido”, conta Ella. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses Eça de Queirós e José Saramago.

(Rosa Maria Miguel Fontes. Jornalista e Escritora. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmaci a-literaria/. Abril de 2017. Com adaptações.) 

Assinale a alternativa que CONTRARIA a norma-padrão da Língua Portuguesa em relação à concordância verbal.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    ❌ No relógio do consultório médico bateu duas horas. 

    ➥ INCORRETO. O CORRETO É BATERA DUAS HORAS. Em […] já são seis horas […], o verbo “ser” é impessoal, ou seja, não tem sujeito. Nesse caso, o verbo concorda com o número de horas indicado. Por isso: são seis horas e, não, “é seis horas”. Vale acrescentar que os verbos “dar”, “bater”, “soar” e sinônimos seguem a mesma regra para a referência às horas do dia, ou seja, concordam com o número que indica as horas.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • Não entendi porque a alternativa C está correta. "Comenta-se, entre os médicos, que sobre a biblioterapia no país??.

    Ou comenta-se sobre, ou comenta-se que... não é isso?


ID
3955369
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Farmácia literária


    Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.

    Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária (Verus). Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras.

    As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, viraram amigas e criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência. “O termo biblioterapia vem do grego e significa a cura por meio dos livros”, ressalta Ella.

    O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler direto do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.

     A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes que avaliaram o papel das palavras no bem-estar. Uma experiência realizada na Universidade New School, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. Outra pesquisa da também americana Universidade Harvard apontou que leitores ávidos são mais sociáveis e abertos para conversar.

     E olha que estamos falando de ficção mesmo. No novo livro não vemos gêneros como autoajuda ou biografia. “Eles já tinham o seu espaço, enquanto as ficções eram um recurso pouco utilizado. É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.

    As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experimentaram ou sentiram as mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completa.

    As sugestões percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. A obra mais antiga que integra o livro é a epopeia ‘O Asno de Ouro’, assinada pelo romano Lúcio Apuleio, no século II, que serve de fármaco para exagero na autoconfiança. Há também os moderníssimos ‘Reparação’, do inglês Ian McEwan (solução para excesso de mentira), e ‘1Q84’, do japonês Haruki Murakami (potente para as situações em que o amor simplesmente termina). 

    Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. “Nós precisamos contemplar as obras que formaram e moldaram o ideal daquela nação para que nosso ofício faça sentido”, conta Ella. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses Eça de Queirós e José Saramago.

(Rosa Maria Miguel Fontes. Jornalista e Escritora. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmaci a-literaria/. Abril de 2017. Com adaptações.) 

Considerando as regras de concordância nominal, conforme a norma-padrão da Língua Portuguesa, assinale a afirmativa grafada corretamente.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

     a) O médico tem menas informação sobre a terapia com os livros → INCORRETO. O correto é MENOS. "Menas" não existe.
     b) É necessário a participação dos autores dos livros na reunião → INCORRETO. Temos a presença do artigo definido "a", o correto é "necessária a participação".
     c) Todas as pessoas estavam meio ansiosas para começar o tratamento → CORRETO. Trata-se de um advérbio; ele se mantém invariável. 
     d) Ela mesmo disse que tem facilidade em se colocar no lugar do outro → INCORRETO. O correto é MESMA. Concorda com o pronome pessoal do caso reto ELA. ELA MESMA, ELE MESMO, ELES MESMOS, ELAS MESMAS.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Complementando...

    "Em apenso" ,"menos" e "alerta" são invariáveis.

    "Anexo", "obrigado", "mesmo", "próprio", "incluso" e "quite" são variáveis.

    Fonte: Estratégia


ID
3955537
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre as peculiaridades do projeto social, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3955540
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Os indicadores definem o sentido e o alcance de um projeto e medem o logro dos objetivos em cada uma das etapas. Os indicadores devem


I. ser confiáveis. Diferentes avaliadores devem obter os mesmos resultados ao medir um mesmo projeto com os indicadores propostos.

II. ser válidos e medir todas as mudanças possíveis, as atribuíveis ao projeto e outras variáveis.

III. explicar-se de forma técnica e científica.


Está correto o contido apenas em

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar melhor essa questão?

  • Não entendi.

  • Avaliação e monitoramento é uma disciplina que eu estou tendo nesse semestre, e Indicadores sociais foi no anterior, então vou tentar explicar: É impossível criar um indicador social ou um projeto de avaliação que faça todas as previsões possíveis, no momento da execução. Inclusive é recomendado que se reavalie o projeto para ajustar os possíveis enfrentamentos que o projeto pode se deparar. Para isso, não precisa ser um método estritamente científico, o indicador pode ser acessível a população, e pode inclusive, contar com a participação dela para buscar melhores resultados. Faz sentido?

ID
3955543
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No serviço social, é vedado

Alternativas
Comentários
  • Art. 4 É vedado ao assistente social:

    Alínea i

    adulterar resultados e fazer declarações falaciosas sobre situações ou estudos de que tome conhecimento.

  • A questão solicita conhecimento do Código de Ética do/a assistente social. Instituído pela Resolução CFESS nº 273 de 13 março 1993, o Código de Ética profissional traz três campos fundamentais – direitos, deveres e vedações.

    Vamos, então, analisar as alternativas:

    A – Incorreta. Praticar e ser conivente com condutas antiéticas, crimes ou contravenções penais na prestação de serviços profissionais, com base nos princípios do código de ética, exceto quando estes forem praticados por outros(as) profissionais. De acordo com o “Art. 4º, inciso b”, do Código de Ética de 1993, temos: b - praticar e ser conivente com condutas antiéticas, crimes ou contravenções penais na prestação de serviços profissionais, com base nos princípios deste Código, mesmo que estes sejam praticados por outros/as profissionais

    B – Incorreta. Compactuar com o exercício ilegal da Profissão, exceto nos casos de estagiários(as) que exerçam atribuições específicas, em substituição aos(às) profissionais. De acordo com o “Art. 4º, inciso d”, do Código de Ética de 1993, temos: d - compactuar com o exercício ilegal da Profissão, inclusive nos casos de estagiários/as que exerçam atribuições específicas, em substituição aos/às profissionais.

    C – Correta. Adulterar resultados e fazer declarações falaciosas sobre situações ou estudos de que tome conhecimento. De acordo com o “Art. 4º, inciso i”, do Código de Ética de 1993, a alternativa constitui uma vedação ao assistente social.

    D – Incorreta. Não substituir profissional que tenha sido exonerado(a) por defender os princípios da ética profissional, enquanto perdurar o motivo da exoneração, demissão ou transferência. De acordo com o “Art. 4º, inciso g”, do Código de Ética de 1993, temos: g - substituir profissional que tenha sido exonerado/a por defender os princípios da ética profissional, enquanto perdurar o motivo da exoneração, demissão ou transferência.

    Gabarito: C


ID
3955546
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No que se refere ao sigilo profissional, analise as assertivas abaixo, considerando V para verdadeiro e F para falso e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.


I. Em trabalho multidisciplinar, só poderão ser prestadas informações dentro dos limites do estritamente necessário.

II. A quebra do sigilo só é admissível quando se tratarem de situações cuja gravidade possa, envolvendo ou não fato delituoso, trazer prejuízo aos interesses do(a) usuário(a), de terceiros(as) e da coletividade.

III. Em caso de quebra do sigilo admissível, a revelação será feita dentro do estritamente necessário, quer em relação ao assunto revelado, quer ao grau e número de pessoas que dele devam tomar conhecimento.


Está correto o contido em

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO V

    Do Sigilo Profissional

    Art. 15 Constitui direito do/a assistente social manter o sigilo profissional.

    Art. 16 O sigilo protegerá o/a usuário/a em tudo aquilo de que o/a assistente social tome conhecimento, como decorrência do exercício da atividade profissional.

    Parágrafo único: Em trabalho multidisciplinar só poderão ser prestadas informações dentro dos limites do estritamente necessário.

    Art. 17 É vedado ao/à assistente social revelar sigilo profissional.

    Art. 18 A quebra do sigilo só é admissível quando se tratarem de situações cuja gravidade possa, envolvendo ou não fato delituoso, trazer prejuízo aos interesses do/a usuário/a, de terceiros/as e da coletividade.

    Parágrafo único A revelação será feita dentro do estritamente necessário, quer em relação ao assunto revelado, quer ao grau e número de pessoas que dele devam tomar conhecimento.

    Fonte: Código de Ética do Assistente Social


ID
3955549
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O SUAS é um sistema constituído nacionalmente com direção ____________, caracterizado pela gestão ________________e cofinanciamento das ações pelos três entes federados e pelo controle social exercido pelos Conselhos de Assistência Social dos municípios, Estados e União.


Assinale a alternativa que preenche corretamente as respectivas lacunas acima.

Alternativas
Comentários
  • Implantado em 2005, o Sistema Único de Assistência Social (Suas) é um sistema constituído nacionalmente com direção única, caracterizado pela gestão compartilhada e cofinanciamento das ações pelos três entes federados e pelo controle social exercido pelos Conselhos de Assistência Social dos municípios, Estados e União.


ID
3955552
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre o SUAS, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Art. 12. Constituem responsabilidades comuns à União, Estados, Distrito Federal e Municípios:

    XII- assegurar recursos orçamentários e financeiros próprios para o financiamento dos serviços tipificados e benefícios assistenciais de sua competência, alocando- os no fundo de assistência social; 


ID
3955555
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social

De acordo com o disposto na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), a assistência social tem por objetivos:


I. a proteção social parcial, que visa à garantia da vida, à eliminação de danos e à extinção da incidência de riscos.

II. a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos.

III. a defesa de direitos, que visa a garantir a maior parte do acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais.


Está correto o contido em

Alternativas

ID
3955558
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Em conformidade com o disposto no artigo 20 da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), o benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.  

     


ID
3955561
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre os benefícios eventuais, analise as proposições abaixo em conformidade com o disposto na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS).


I. Entendem-se por benefícios eventuais as provisões suplementares permanentes, que integram organicamente as garantias do SUAS e são prestadas aos cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública.

II. A concessão e o valor desse benefício serão definidos pelos Estados, Distrito Federal e Municípios e previstos nas respectivas leis orçamentárias anuais, com base em critérios e prazos definidos pelos respectivos Conselhos de Assistência Social.

III. O CNAS, ouvidas as respectivas representações de Estados e Municípios dele participantes, poderá propor, na medida das disponibilidades orçamentárias das 3 (três) esferas de governo, a instituição de benefícios subsidiários no valor de até 25% (vinte e cinco por cento) do salário-mínimo para cada criança de até 6 (seis) anos de idade.


Está correto o contido apenas em

Alternativas
Comentários
  • Art. 22.

    § 1  A concessão e o valor dos benefícios de que trata este artigo serão definidos pelos Estados, Distrito Federal e Municípios e previstos nas respectivas leis orçamentárias anuais, com base em critérios e prazos definidos pelos respectivos Conselhos de Assistência Social.

    § 2  O CNAS, ouvidas as respectivas representações de Estados e Municípios dele participantes, poderá propor, na medida das disponibilidades orçamentárias das 3 (três) esferas de governo, a instituição de benefícios subsidiários no valor de até 25% (vinte e cinco por cento) do salário-mínimo para cada criança de até 6 (seis) anos de idade

  • GABARITO: C

    I. Entendem-se por benefícios eventuais as provisões suplementares permanentes (provisórias), que integram organicamente as garantias do SUAS e são prestadas aos cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública.

    II. A concessão e o valor desse benefício serão definidos pelos Estados, Distrito Federal e Municípios e previstos nas respectivas leis orçamentárias anuais, com base em critérios e prazos definidos pelos respectivos Conselhos de Assistência Social. - CERTO

    III. O CNAS, ouvidas as respectivas representações de Estados e Municípios dele participantes, poderá propor, na medida das disponibilidades orçamentárias das 3 (três) esferas de governo, a instituição de benefícios subsidiários no valor de até 25% (vinte e cinco por cento) do salário-mínimo para cada criança de até 6 (seis) anos de idade. - CERTO

  • Provisões suplementares e provisórias 


ID
3955564
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre os programas de assistência social, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Artigo 24 C-

    § 2º As crianças e os adolescentes em situação de trabalho deverão ser identificados e ter seus dados inseridos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com a devida identificação das sitiações de trabalho infantil.

  • a) - compreendem ações integradas e suplementares com objetivos, tempo e área de abrangência indefinidos para incentivar e melhorar os benefícios e os serviços assistenciais.

    b)- as crianças e os adolescentes em situação de trabalho deverão ser identificados e ter os seus dados inseridos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com a devida identificação das situações de trabalho infantil. CORRETO

    C) - o que são voltados para o idoso e a integração da pessoa com deficiência não poderão ser articulados com o benefício de prestação continuada.

    D) - serão definidos pelos respectivos Conselhos Estaduais de Assistência Social, obedecidos os objetivos e princípios que regem a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), com prioridade para a inserção econômica e política.


ID
3955567
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial relativo à criança ou adolescente a que se atribua ato infracional resulta em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Art. 247. Divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial relativo a criança ou adolescente a que se atribua ato infracional:

    Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    § 1º Incorre na mesma pena quem exibe, total ou parcialmente, fotografia de criança ou adolescente envolvido em ato infracional, ou qualquer ilustração que lhe diga respeito ou se refira a atos que lhe sejam atribuídos, de forma a permitir sua identificação, direta ou indiretamente.

    § 2º Se o fato for praticado por órgão de imprensa ou emissora de rádio ou televisão, além da pena prevista neste artigo, a autoridade judiciária poderá determinar a apreensão da publicação ou a suspensão da programação da emissora até por dois dias, bem como da publicação do periódico até por dois números.

    Sujeitando o infrator às penalidades administrativas ali previstas, sendo a responsabilidade, neste caso, de caráter objetivo, isto é, independente da demonstração de dolo ou culpa.

  • GABARITO D

    Não confunda essa Joça não!!!

    Bem parecida a conduta!

    CRIMES

    Art. 230. Privar a criança ou o adolescente de sua liberdade, procedendo à sua apreensão sem estar em flagrante de ato infracional ou inexistindo ordem escrita da autoridade judiciária competente:

    Pena - detenção de seis meses a dois anos.

    ------------

    Art. 231. Deixar a autoridade policial responsável pela apreensão de criança ou adolescente de fazer imediata comunicação à autoridade judiciária competente e à família do apreendido ou à pessoa por ele indicada:

    Pena - detenção de seis meses a dois anos.

    -----------

    Art. 232. Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento:

    Pena - detenção de seis meses a dois anos.

    --------------

    Art. 234. Deixar a autoridade competente, sem justa causa, de ordenar a imediata liberação de criança ou adolescente, tão logo tenha conhecimento da ilegalidade da apreensão:

    Pena - detenção de seis meses a dois anos.

    ---------------

    Art. 235. Descumprir, injustificadamente, prazo fixado nesta Lei em benefício de adolescente privado de liberdade:

    Pena - detenção de seis meses a dois anos.

    ------------------------------------------------------------------

    INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS

    Art. 247. Divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial relativo a criança ou adolescente a que se atribua ato infracional:

    Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    ---------------------------------------------------------------------

    OBSERVAÇÃO:

    A conduta do 247 se praticada contra Pessoa imputável e a depender do dolo pode ser enquadrada em abuso de Autoridade.

    Art. 38. Antecipar o responsável pelas investigações, por meio de comunicação, inclusive rede social, atribuição de culpa, antes de concluídas as apurações e formalizada a acusação:  

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

  • Lembrem da maluca Sara Winter, que divulgou o nome da menina de 10 que foi estuprada pelo tio e engravidou. Felizmente, a criança realizou o aborto, que é previsto por lei nesses casos.

  • A questão exige o conhecimento da punição da infração administrativa prevista no art. 247 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que se refere à divulgação, total ou parcial, sem autorização devida e por qualquer meio de comunicação, de informação relativa a criança ou adolescente a que se atribua ato infracional.

    Veja:

    Art. 247 ECA: divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial relativo a criança ou adolescente a que se atribua ato infracional.

    Pena - multa de 3 a 20 salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    Portanto, conforme se observa da pena estabelecida pelo art. 247, a única alternativa correta é a letra A: multa de 3 a 20 salários, aplicando-se o dobro no caso de reincidência.

    GABARITO: A

  • RESPOSTA A

    ART 247- Pena multa de 3 a 20 salários de referencia , aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    obs; Dos art`s 245 a 258c todos infrações adm, com multa.

  •  A questão exige o conhecimento acerca da Lei n. 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante a pena da infração administrativa de divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial relativo à criança ou adolescente a que se atribua ato infracional.

    Primeiramente, importante expor que por se tratar de infração administrativa a penalidade cabível é de multa, de modo que os itens "C" (reclusão de dois a seis anos, e multa) e "D" (detenção de seis meses a dois anos) estão incorretos. Assim, restariam apenas os itens "A" (multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência) e o item "B" (multa de vinte a cem salários de referência, duplicada em caso de reincidência) e, para responder a questão, necessário conhecimento do art. 247, ECA, que preceitua:

    Art. 247. Divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial relativo a criança ou adolescente a que se atribua ato infracional:

    Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    Portanto, a penalidade aplicada para quem divulga, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial relativo a criança ou adolescente a que se atribua ato infracional é de multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência, de modo que somente o item "A" encontra-se correto.

    Gabarito: A

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ID
3955570
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Regem-se pelas disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente as ações de responsabilidade por ofensa aos direitos assegurados à criança e ao adolescente, referentes ao não oferecimento ou oferta irregular de, dentre outros,


I. políticas e programas integrados de atendimento à criança e ao adolescente vítima ou testemunha de violência.

II. serviço de assistência social visando à proteção à família, à maternidade, à infância e à adolescência, bem como ao amparo às crianças e adolescentes que dele necessitem.

III. ações, serviços e programas de orientação, apoio e promoção social de famílias e destinados ao pleno exercício do direito à convivência familiar por crianças e adolescentes.


Está correto o contido em

Alternativas
Comentários
  • Art. 208, XI, ECA, acrescentado pela Lei 13.431/2017.

  • ECA, Art. 208. Regem-se pelas disposições desta Lei as ações de responsabilidade por ofensa aos direitos assegurados à criança e ao adolescente, referentes ao não oferecimento ou oferta irregular:

    I - do ensino obrigatório;

    II - de atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência;

    III – de atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade; (Redação dada pela Lei nº 13.306, de 2016)

    IV - de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

    V - de programas suplementares de oferta de material didático-escolar, transporte e assistência à saúde do educando do ensino fundamental;

    VI - de serviço de assistência social visando à proteção à família, à maternidade, à infância e à adolescência, bem como ao amparo às crianças e adolescentes que dele necessitem;

    VII - de acesso às ações e serviços de saúde;

    VIII - de escolarização e profissionalização dos adolescentes privados de liberdade.

    IX - de ações, serviços e programas de orientação, apoio e promoção social de famílias e destinados ao pleno exercício do direito à convivência familiar por crianças e adolescentes. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

    X - de programas de atendimento para a execução das medidas socioeducativas e aplicação de medidas de proteção. (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012) (Vide)

    XI - de políticas e programas integrados de atendimento à criança e ao adolescente vítima ou testemunha de violência. (Incluído pela Lei nº 13.431, de 2017) (Vigência)

    § 1 As hipóteses previstas neste artigo não excluem da proteção judicial outros interesses individuais, difusos ou coletivos, próprios da infância e da adolescência, protegidos pela Constituição e pela Lei. (Renumerado do Parágrafo único pela Lei nº 11.259, de 2005)

    § 2 A investigação do desaparecimento de crianças ou adolescentes será realizada imediatamente após notificação aos órgãos competentes, que deverão comunicar o fato aos portos, aeroportos, Polícia Rodoviária e companhias de transporte interestaduais e internacionais, fornecendo-lhes todos os dados necessários à identificação do desaparecido. (Incluído pela Lei nº 11.259, de 2005)

  • A questão exige o conhecimento estampado no art. 208 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que versa sobre a proteção judicial dos interesses individuais, difusos e coletivos.

    Veja a redação:

    Art. 208 ECA: regem-se pelas disposições desta lei as ações de responsabilidade por ofensa aos direitos assegurados à criança e ao adolescente, referentes ao não oferecimento ou oferta irregular:

    I - do ensino obrigatório;

    II - do atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência;

    III - de atendimento em creche e pré escola às crianças de 0 a 5 anos de idade;

    IV - de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

    V - de programas suplementares de oferta de material didático-escolar, transporte e assistência à saúde do educando do ensino fundamental;

    VI - de serviço de assistência social visando à proteção à família, à maternidade, à infância e à adolescência, bem como ao amparo às crianças e adolescentes que dele necessitem; (ITEM II)

    VII - de acesso às ações e serviços de saúde;

    VIII - de escolarização e profissionalização dos adolescentes privados de liberdade;

    IX - de ações, serviços e programas de orientação, apoio e promoção social de famílias e destinados ao pleno exercício do direito à convivência familiar por crianças e adolescentes; (ITEM III)

    X - de programas de atendimento para a execução das medidas socioeducativas e aplicação de medidas de proteção;

    XI - de políticas e programas integrados de atendimento à criança e ao adolescente vítima ou testemunha de violência. (ITEM I)

    Conforme se observa do rol do art. 208, a questão trouxe todos os itens corretos. Portanto, o gabarito é a letra D.

    De acordo com Nucci, “todos os incisos deste artigo contém direitos claramente previstos noutros pontos do Estatuto. Nenhum deles é novidade, motivo pelo qual é supérflua a sua repetição no art. 208. De qualquer forma, a maioria deles comportaria imediata intervenção do Ministério Público, propondo as ações civis públicas cabíveis para corrigir defeitos e sanar inúmeras omissões.”

    GABARITO: D


ID
3955573
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Assinale e alternativa em conformidade com o disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Alternativas
Comentários
  • Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

    Art. 167. A autoridade judiciária, de ofício ou a requerimento das partes ou do Ministério Público, determinará a realização de estudo social ou, se possível, perícia por equipe interprofissional, decidindo sobre a concessão de guarda provisória, bem como, no caso de adoção, sobre o estágio de convivência.

    Parágrafo único. Deferida a concessão da guarda provisória ou do estágio de convivência, a criança ou o adolescente será entregue ao interessado, mediante termo de responsabilidade.

  • Artigos do ECA

    LETRA A

    Art. 164. Na destituição da tutela, observar-se-á o procedimento para a remoção de tutor previsto na lei processual civil e, no que couber, o disposto na seção anterior.

    LETRA B

    Art. 155. O procedimento para a perda ou a suspensão do pátrio poder poder familiar terá início por provocação do Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

    LETRA C

     Art. 166. Se os pais forem falecidos, tiverem sido destituídos ou suspensos do poder familiar, ou houverem aderido expressamente ao pedido de colocação em família substituta, este poderá ser formulado diretamente em cartório, em petição assinada pelos próprios requerentes, dispensada a assistência de advogado. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

    LETRA D

    Art. 167. A autoridade judiciária, de ofício ou a requerimento das partes ou do Ministério Público, determinará a realização de estudo social ou, se possível, perícia por equipe interprofissional, decidindo sobre a concessão de guarda provisória, bem como, no caso de adoção, sobre o estágio de convivência.

    Parágrafo único. Deferida a concessão da guarda provisória ou do estágio de convivência, a criança ou o adolescente será entregue ao interessado, mediante termo de responsabilidade.

  • A questão exige o conhecimento de diversos dispositivos do Estatuto da Criança e do Adolescente, e pede que o candidato assinale a alternativa correta.

    ALTERNATIVA A: INCORRETA. Na tutela se observará, sim, o procedimento para a remoção de tutor previsto na lei processual civil.

    Art. 164 ECA: na destituição da tutela, observar-se-á o procedimento para a remoção de tutor previsto na lei processual civil e, no que couber, o disposto na seção anterior.

    ALTERNATIVA B: INCORRETA. O Ministério Público não tem competência exclusiva para dar início ao procedimento da perda ou suspensão do poder familiar, uma vez que quem tem legítimo interesse também pode fazê-lo.

    Art. 155 ECA: o procedimento para a perda ou a suspensão do poder familiar terá início por provocação do Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse.

    ALTERNATIVA C: INCORRETA. No caso de falecimento dos pais, destituição ou suspensão do poder familiar ou se tiverem aderido ao pedido de colocação em família substituta, o pedido poderá ser formulado diretamente em cartório

    Art. 166 ECA: se os pais forem falecidos, tiverem sido destituídos ou suspensos do poder familiar, ou houverem aderido expressamente ao pedido de colocação em família substituta, este poderá ser formulado diretamente em cartório, em petição assinada pelos próprios requerentes, dispensada a assistência de advogado.

    ALTERNATIVA D: CORRETA. Art. 167 ECA: a autoridade judiciária, de ofício ou a requerimento das partes ou do Ministério Público, determinará a realização de estudo social ou, se possível, perícia por equipe interprofissional, decidindo sobre a concessão de guarda provisória, bem como, no caso de adoção, sobre o estágio de convivência.

    GABARITO: D


ID
3955576
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. Sobre o assunto, assinale a alternativa em consonância com o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    ECA, Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.

    § 1º Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário.

    § 2º A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante decisão fundamentada, no máximo a cada seis meses.

    § 3º Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos.

    § 4º Atingido o limite estabelecido no parágrafo anterior, o adolescente deverá ser liberado, colocado em regime de semi-liberdade ou de liberdade assistida.

    § 5º A liberação será compulsória aos vinte e um anos de idade.

    Bons estudos!

  • A questão exige o conhecimento das medidas socioeducativas em espécie. Antes de adentrar nas alternativas, destaco o conceito de medida socioeducativa: quando da prática de um ato infracional, a autoridade competente poderá adotar algumas medidas, de forma a reparar o dano que foi gerado pela infração, evitar que novas infrações sejam praticadas e ressocializar o adolescente. Assim, o Ministério Público deverá promover a ação socioeducativa, sendo processada na Vara da Infância e Juventude.

    O ponto central da questão se refere às características da internação, que é a medida socioeducativa com privação de liberdade.

    Vamos às alternativas:

    ALTERNATIVA A: INCORRETA. Será admitida, sim, a realização de atividades externas. Veja:

    Art. 121, §1º, ECA: será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário.

    ALTERNATIVA B: INCORRETA.A primeira parte da assertiva está correta: a medida não comporta prazo determinado. Entretanto, a reavaliação deve ocorrer, no máximo, a cada 6 meses, e não a cada 2.

    Art. 121, §2º, ECA: a medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante decisão fundamentada, no máximo a cada 6 meses.

    ALTERNATIVA C: CORRETA. Art. 121, §3º, ECA: em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a 3 anos.

    ALTERNATIVA D: INCORRETA. A liberação compulsória ocorre aos 21 anos, e não aos 18.

    Art. 121, §5º, ECA: a liberação será compulsória aos 21 anos de idade.

    GABARITO: C

  • A questão exige o conhecimento das medidas socioeducativas em espécie. Antes de adentrar nas alternativas, destaco o conceito de medida socioeducativa: quando da prática de um ato infracional, a autoridade competente poderá adotar algumas medidas, de forma a reparar o dano que foi gerado pela infração, evitar que novas infrações sejam praticadas e ressocializar o adolescente. Assim, o Ministério Público deverá promover a ação socioeducativa, sendo processada na Vara da Infância e Juventude.

    O ponto central da questão se refere às características da internação, que é a medida socioeducativa com privação de liberdade.

    Vamos às alternativas:

    ALTERNATIVA A: INCORRETA. Será admitida, sim, a realização de atividades externas. Veja:

    Art. 121, §1º, ECA: será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário.

    ALTERNATIVA B: INCORRETA.A primeira parte da assertiva está correta: a medida não comporta prazo determinado. Entretanto, a reavaliação deve ocorrer, no máximo, a cada 6 meses, e não a cada 2.

    Art. 121, §2º, ECA: a medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante decisão fundamentada, no máximo a cada 6 meses.

    ALTERNATIVA C: CORRETA. Art. 121, §3º, ECA: em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a 3 anos.

    ALTERNATIVA D: INCORRETA. A liberação compulsória ocorre aos 21 anos, e não aos 18.

    Art. 121, §5º, ECA: a liberação será compulsória aos 21 anos de idade.

    GABARITO: C

  • Cabe ressaltar que, a alternativa C está correta em razão da questão ter feito menção expressa ao Estatuto da Criança e do Adolescente, uma vez que a Lei do SINASE prevê a possibilidade do adolescente cumprir medida de internação por mais de três anos. Poderá ocorrer quando, por exemplo, o adolescente cometer crime durante a medida de internação, havendo a unificação das penas e em razão disso o adolescente permanecer por mais de três anos cumprindo medida socioeducativa de internação.

  • » LIBERAÇÃO COMPULSÓRIA É SÓ COM 21 ANOS;

    ** Entrevistar-se pessoalmente;

    ** Peticionar

    ** Reservado com o defensor Público;

    ** Ser informado da situação, SEMPRE QUE SOLICITADO;

    ** Respeito e dignidade;

    ** Escolarização e profissionalização;

    A autoridade judiciária poderá suspender temporariamente a visita, inclusive dos pais ou responsáveis;

    » Remissão

    ** Perdão Extrajudicial, Pelo ministério público; 

  • Resposta direta, parabéns!

  • Excelente!

  • LEI Nº 8.069/1990

    Sobre a internação:

    Poderá ser aplicada quando:

    • tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa;
    • por reiteração no cometimento de outras infrações graves;
    • por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta.

    Constitui medida privativa da liberdade sujeita aos princípios de:

    • brevidade, o que significa que em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a 3 anos;

    • excepcionalidade, o que significa que em nenhuma hipótese será aplicada a internação, havendo outra medida adequada;

    • respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, o que significa que a internação deverá ser cumprida em entidade exclusiva para adolescentes, em local distinto daquele destinado ao abrigo, obedecida rigorosa separação por critérios de idade, compleição física e gravidade da infração;

    Não comporta prazo determinado, devendo ser reavaliada no máximo a cada 6 meses;

    A liberação será compulsória aos vinte e um anos de idade.

    Gabarito: C

  • A questão exige conhecimento sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante a internação. Vejamos:

    a) Não será permitida a realização de atividades externas.

    Errado. Exatamente o oposto: é permitida a realização de atividades externas, nos termos do art. 121, § 1º, ECA: § 1º Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário.

    b) A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante decisão fundamentada, no máximo a cada dois meses.

    Errado. De fato, a medida não comporta prazo determinado. Porém, a manutenção deve ser reavaliada a cada 6 meses, nos termos do art. 121, § 2º, ECA: § 2º A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante decisão fundamentada, no máximo a cada seis meses.

    c) Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 121, § 3º, ECA: § 3º Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos.

    d) A liberação será compulsória aos dezoito anos de idade.

    Errado. Na verdade, a liberação será compulsória aos 21 anos e não aos 18, nos termos do art. 121, § 5º, ECA: § 5º A liberação será compulsória aos vinte e um anos de idade.

    Gabarito: C


ID
3955579
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

De acordo com o disposto no Estatuto do Idoso, a garantia de prioridade compreende, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Art. 3 É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

           § 1º A garantia de prioridade compreende:   

           I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população;

           II – preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas;

           III – destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso;

           IV – viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações;

           V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência;

           VI – capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de serviços aos idosos;

           VII – estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento;

           VIII – garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais.

            IX – prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda. 

  • Art. 3 É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

    GARANTIA DE PRIORIDADE         

    § 1º A garantia de prioridade compreende:           

     I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população;

    II – preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas;

    III – destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso;

    IV – viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações;

    V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência;

    VI – capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de serviços aos idosos;

    VII – estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento;

    VIII – garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais.

     IX – prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda.  

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 10.741/2003 (Estatuto do Idoso) e pede ao candidato que assinale o item incorreto, no tocante à garantia de prioridade. Vejamos:

    a) atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população.

    Correto, nos termos do art. 3º, §1º, I, do Estatuto do Idoso:  § 1º A garantia de prioridade compreende: I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população;

    b) priorização do atendimento do idoso por sua própria família em complemento ao atendimento asilar, mesmo aos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. Na verdade, a garantia de prioridade é no tocante à priorização do atendimento do idoso por sua própria família em complemento ao atendimento asilar, EXCETO dos idosos que não possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência. Inteligência do art. 3º, §1º, V, do Estatuto do Idoso:  § 1º A garantia de prioridade compreende: V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência;

    c) garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais.

    Correto, nos termos do art. 3º, §1º, VIII, do Estatuto do Idoso:  § 1º A garantia de prioridade compreende:  VIII – garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais;

    d) prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda.

    Correto, nos termos do art. 3º, §1º, IX, do Estatuto do Idoso:  § 1º A garantia de prioridade compreende: IX – prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda.

    Gabarito: B

  • V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência;

    OBS: detrimento = "em vez de"


ID
3955582
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

Ainda em conformidade com o disposto no Estatuto do Idoso, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A) mesmo no caso de entidades filantrópicas, ou casa-lar, não é facultada a cobrança de participação do idoso no custeio da entidade.

    "Art. 35. Todas as entidades de longa permanência, ou casa-lar, são obrigadas a firmar contrato de prestação de serviços com a pessoa idosa abrigada. 

    § 1º No caso de entidades filantrópicas, ou casa-lar, é facultada a cobrança de participação do idoso no custeio da entidade. [...]"

    B) a assistência social aos idosos será prestada, de forma fragmentada e sistematizada, somente conforme os princípios e diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social e na Política Nacional do Idoso.

    "Art. 33. A assistência social aos idosos será prestada, de forma articulada, conforme os princípios e diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, na Política Nacional do Idoso, no Sistema Único de Saúde e demais normas pertinentes."

    C) todas as entidades de longa permanência, ou casa-lar, são obrigadas a firmar contrato de prestação de serviços com a pessoa idosa abrigada. CORRETA

    "Art. 35. Todas as entidades de longa permanência, ou casa-lar, são obrigadas a firmar contrato de prestação de serviços com a pessoa idosa abrigada. [...]"

    D) o acolhimento de idosos em situação de risco social, por adulto ou núcleo familiar, não caracteriza a dependência econômica, para os efeitos legais.

    "Art. 36. O acolhimento de idosos em situação de risco social, por adulto ou núcleo familiar, caracteriza a dependência econômica, para os efeitos legais".

  • Assistência Social

    Art. 33. A assistência social aos idosos será prestada, de forma articulada, conforme os princípios e diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, na Política Nacional do Idoso, no Sistema Único de Saúde e demais normas pertinentes.

    Art. 35. Todas as entidades de longa permanência, ou casa-lar, são obrigadas a firmar contrato de prestação de serviços com a pessoa idosa abrigada. 

    § 1 No caso de entidades filantrópicas, ou casa-lar, é facultada a cobrança de participação do idoso no custeio da entidade.

    Art. 36. O acolhimento de idosos em situação de risco social, por adulto ou núcleo familiar, caracteriza a dependência econômica, para os efeitos legais.

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 10.741/2003 (Estatuto do Idoso) e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) mesmo no caso de entidades filantrópicas, ou casa-lar, não é facultada a cobrança de participação do idoso no custeio da entidade.

    Errado. A cobrança é permitida, nos termos do art. 35, § 1º, do Estatuto do Idoso: § 1 No caso de entidades filantrópicas, ou casa-lar, é facultada a cobrança de participação do idoso no custeio da entidade.

    b) a assistência social aos idosos será prestada, de forma fragmentada e sistematizada, somente conforme os princípios e diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social e na Política Nacional do Idoso.

    Errado. A assistência social será prestada, de forma articulada e não fragmentada e sistematizada. Inteligência do art. 33 do Estatuto do Idoso: Art. 33. A assistência social aos idosos será prestada, de forma articulada, conforme os princípios e diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, na Política Nacional do Idoso, no Sistema Único de Saúde e demais normas pertinentes.

    c) todas as entidades de longa permanência, ou casa-lar, são obrigadas a firmar contrato de prestação de serviços com a pessoa idosa abrigada.

    Correto e, portanto, gabarito da questão, conforme art. 35, do Estatuto do Idoso: Art. 35. Todas as entidades de longa permanência, ou casa-lar, são obrigadas a firmar contrato de prestação de serviços com a pessoa idosa abrigada. 

    d) o acolhimento de idosos em situação de risco social, por adulto ou núcleo familiar, não caracteriza a dependência econômica, para os efeitos legais.

    Errado. Caracteriza, sim, nos termos do art. 36, do Estatuto do Idoso: Art. 36. O acolhimento de idosos em situação de risco social, por adulto ou núcleo familiar, caracteriza a dependência econômica, para os efeitos legais.

    Gabarito: C


ID
3955585
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

A política de atendimento ao idoso far-se-á por meio do conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. São linhas de ação da política de atendimento, dentre outras,


I. políticas e programas de assistência social, em caráter permanente e substitutivo, para a maioria daqueles que necessitarem.

II. serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão.

III. serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência.

IV. proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos dos idosos.


Está correto o contido em

Alternativas
Comentários
  • Letra "C"

    I. políticas e programas de assistência social, em caráter permanente e substitutivo, para a maioria daqueles que necessitarem. ERRADA

    Art. 47. São linhas de ação da política de atendimento: [...] II – políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que necessitarem;

    II. serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão. CORRETA

    Art. 47. [...] III – serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão;

    III. serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência. CORRETA

    Art. 47. [...] IV – serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência;

    IV. proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos dos idosos. CORRETA

    Art. 47. [...] V – proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos dos idosos;

    São ainda linhas de ação:

    Art. 47. [...] I – políticas sociais básicas, previstas na  [...]    

    VI – mobilização da opinião pública no sentido da participação dos diversos segmentos da sociedade no atendimento do idoso.

  • Letra C

    gm gravatá 2020

  • GABARITO -C

    Art. 47. São linhas de ação da política de atendimento:

     I – políticas sociais básicas, previstas na 

     II – políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que necessitarem;

      III – serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão;

      IV – serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência;

      V – proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos dos idosos;

      VI – mobilização da opinião pública no sentido da participação dos diversos segmentos da sociedade no atendimento do idoso.

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 10.741/2003 (Estatuto do Idoso) e pede ao candidato que assinale o itens a seguir, no tocante às linhas da política de atendimento. Vejamos:

    I. políticas e programas de assistência social, em caráter permanente e substitutivo, para a maioria daqueles que necessitarem.

    Errado. A política e programas de assistência social é de caráter supletivo e para todos que necessitarem, nos termos do art. 47, II, do Estatuto do Idoso: Art. 47. São linhas de ação da política de atendimento: II – políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que necessitarem;

    II. serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão.

    Correto, nos termos do art. 47, III, do Estatuto do Idoso: Art. 47. São linhas de ação da política de atendimento: III – serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão;

    III. serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência.

    Correto, nos termos do art. 47, IV, do Estatuto do Idoso: Art. 47. São linhas de ação da política de atendimento: IV – serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência;

    IV. proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos dos idosos.

    Correto, nos termos do art. 47, IV, do Estatuto do Idoso: Art. 47. São linhas de ação da política de atendimento:

     V – proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos dos idosos;

    Portanto, apenas os itens II, III e IV estão corretos.

    Gabarito: C

  • A questão trata da política de atendimento ao idoso.

    I. políticas e programas de assistência social, em caráter permanente e substitutivo, para a maioria daqueles que necessitarem.

    Estatuto do Idoso:

     

    Art. 47. São linhas de ação da política de atendimento:

    II – políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que necessitarem;

    Políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que necessitarem.

     Incorreta afirmativa I.

    II. serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão.

    Estatuto do Idoso:

    Art. 47. São linhas de ação da política de atendimento:

    III – serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão;

    Serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão, é linha de ação da política de atendimento ao idoso.

    Correta afirmativa II.

    III. serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência.

    Estatuto do Idoso:

    Art. 47. São linhas de ação da política de atendimento:

    IV – serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência;

    Serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência, é linha de ação da política de atendimento ao idoso.

    Correta afirmativa III.

    IV. proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos dos idosos.

    Estatuto do Idoso:

    Art. 47. São linhas de ação da política de atendimento:

    V – proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos dos idosos;

    Proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos dos idosos, é linha de ação da política de atendimento ao idoso.

    Correta afirmativa IV.

    Está correto o contido em

    A) I, II e IV, apenas. Incorreta letra A.

    B) I e III, apenas. Incorreta letra B.

    C) II, III e IV, apenas. Correta letra C. Gabarito da questão.

    D) I, II, III e IV. Incorreta letra D.


    Gabarito do Professo letra C.


ID
3955588
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Para os efeitos da Lei 11.340/2006 – Lei Maria da Penha –, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial


I. no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, desde que com vínculo familiar.

II. no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa.

III. em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.


Está correto o contido em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

    ERRADA I. no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, desde que com vínculo familiar.

    ERRO: pode ser com ou sem vínculo familiar, conforme o art. 5o, I, da LMP.

    CORRETA II. no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa.

    Conforme o art. 5, II, da LMP

    CORRETA III. em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

    Conforme art.5, III, da LMP.

    Literalidade da lei.

    Bons estudos!

  • GAB. C.

    Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:             

    I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

    II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

    Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

  • GABARITO -C

    Ajuda a memorizar:

    I - no âmbito da unidade doméstica

    espaço de convívio permanente

    com ou sem vínculo

    inclusive as esporadicamente agregadas;

    -------------------------------------------------------------------------

    II - âmbito da família

    indivíduos que são ou se consideram aparentados

    unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

    -----------------------------------------------------------------------

    III - qualquer relação íntima de afeto

    agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação

  • Art. 5

  • A questão cobrou conhecimentos acerca da Lei nº 11.340/2006 - Lei Maria da Penha.

    Item I – Errada. De acordo com o Art. 5° inc. I da Lei n° 11.340/2006 – Lei Maria da Penha: configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial Violência cometida no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

    Item II – Correto. De acordo com o Art. 5° inc. II da Lei n° 11.340/2006 – Lei Maria da Penha: configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial Violência cometida no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

    Item III – Correto. De acordo com o Art. 5° inc. III da Lei n° 11.340/2006 – Lei Maria da Penha: configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial Violência cometida em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

    Os itens II e III estão corretos.

    Gabarito, letra C.

  • Bastava saber que o item I estava errado e já mata a questao!!

  • Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:

    I - no âmbito da unidade doméstica

    compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas

    II - no âmbito da família

    compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa

    III - em qualquer relação íntima de afeto

    na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

    Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

  • Gabarito: c

    >> PALAVRAS CHAVES PARA RESPONDER AS QUESTÕES

    I - no âmbito da unidade doméstica

     espaço de convívio permanente de pessoas + agregadas

    II - no âmbito da família

    comunidade + vontade expressa

    III - em qualquer relação íntima de afeto

     conviva + independentemente de coabitação.

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ID
3955591
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A política pública que visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher far-se-á por meio de um conjunto articulado de ações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e de ações não-governamentais, tendo por diretrizes, EXCETO 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Lei Maria da Penha:

    Art. 8º A política pública que visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher far-se-á por meio de um conjunto articulado de ações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e de ações não-governamentais, tendo por diretrizes:

    I - a integração operacional do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública com as áreas de segurança pública, assistência social, saúde, educação, trabalho e habitação;

    II - a promoção de estudos e pesquisas, estatísticas e outras informações relevantes, com a perspectiva de gênero e de raça ou etnia, concernentes às causas, às conseqüências e à freqüência da violência doméstica e familiar contra a mulher, para a sistematização de dados, a serem unificados nacionalmente, e a avaliação periódica dos resultados das medidas adotadas;

    III - o respeito, nos meios de comunicação social, dos valores éticos e sociais da pessoa e da família, de forma a coibir os papéis estereotipados que legitimem ou exacerbem a violência doméstica e familiar, de acordo com o estabelecido no inciso III do art. 1º , no inciso IV do art. 3º e no inciso IV do art. 221 da Constituição Federal ;

    IV - a implementação de atendimento policial especializado para as mulheres, em particular nas Delegacias de Atendimento à Mulher;

    V - a promoção e a realização de campanhas educativas de prevenção da violência doméstica e familiar contra a mulher, voltadas ao público escolar e à sociedade em geral, e a difusão desta Lei e dos instrumentos de proteção aos direitos humanos das mulheres;

    VI - a celebração de convênios, protocolos, ajustes, termos ou outros instrumentos de promoção de parceria entre órgãos governamentais ou entre estes e entidades não-governamentais, tendo por objetivo a implementação de programas de erradicação da violência doméstica e familiar contra a mulher;

    VII - a capacitação permanente das Polícias Civil e Militar, da Guarda Municipal, do Corpo de Bombeiros e dos profissionais pertencentes aos órgãos e às áreas enunciados no inciso I quanto às questões de gênero e de raça ou etnia;

    VIII - a promoção de programas educacionais que disseminem valores éticos de irrestrito respeito à dignidade da pessoa humana com a perspectiva de gênero e de raça ou etnia;

    IX - o destaque, nos currículos escolares de todos os níveis de ensino, para os conteúdos relativos aos direitos humanos, à eqüidade de gênero e de raça ou etnia e ao problema da violência doméstica e familiar contra a mulher.


ID
3955594
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca da assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei 11.340/2006 Art. 9º A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será prestada de forma articulada e conforme os princípios e as diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, no Sistema Único de Saúde, no Sistema Único de Segurança Pública, entre outras normas e políticas públicas de proteção, e emergencialmente quando for o caso.

    § 1º O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência doméstica e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal.

  • GAB. A.

    Art. 9º A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será prestada de forma articulada e conforme os princípios e as diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, no Sistema Único de Saúde, no Sistema Único de Segurança Pública, entre outras normas e políticas públicas de proteção, e emergencialmente quando for o caso.

    § 1º O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência doméstica e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal.

    § 2º O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica:

    I - acesso prioritário à remoção quando servidora pública, integrante da administração direta ou indireta;

    II - manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até seis meses.

     III - encaminhamento à assistência judiciária, quando for o caso, inclusive para eventual ajuizamento da ação de separação judicial, de divórcio, de anulação de casamento ou de dissolução de união estável perante o juízo competente. 

    § 3º A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar compreenderá o acesso aos benefícios decorrentes do desenvolvimento científico e tecnológico, incluindo os serviços de contracepção de emergência, a profilaxia das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e outros procedimentos médicos necessários e cabíveis nos casos de violência sexual.

  • GABARITO LETRA A

    A) O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência doméstica e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal.

    ERRADA B) O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica, acesso prioritário à remoção apenas quando servidora pública, integrante da administração direta. (NÃO É APENAS QUANDO SERVIDORA PÚBLICA, MAS SIM QUANDO SERVIDORA)

    ERRADA C) O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica, manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até 1 ano. (POR ATÉ 6 MESES, NÃO 1 ANO)

    ERRADA D) Compreenderá o acesso aos benefícios decorrentes do desenvolvimento científico e tecnológico, exceto os serviços de contracepção de emergência, nos casos de violência sexual. (INCLUI OS SERVIÇOS DE CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA)

  • GABARITO -A

    A) Art. 9º, §  1º O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência doméstica e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal.

    OBSERVAÇÕES:

    O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência doméstica e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual , municipal e territorial

    () certo (x) errado.

    -----------------------------------------------------------

    B) DIRETA / INDIRETA

    SERVIDORA: acesso prioritário à remoção quando servidora pública, integrante da administração direta ou indireta;

    NÃO SERVIDORA:

    manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até seis meses.

    ------------------------------------------------------------

    D) Art. 9º, § 3º A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar compreenderá o acesso aos benefícios decorrentes do desenvolvimento científico e tecnológico, incluindo os serviços de contracepção de emergência, a profilaxia das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e outros procedimentos médicos necessários e cabíveis nos casos de violência sexual.

  • A questão cobrou conhecimentos acerca da Lei nº 11.340/2006 - Lei Maria da Penha.

    A - Correta. O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência doméstica e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal. (Art. 9°, § 1°  da Lei nº 11.340/2006 - Lei Maria da Penha).

    B – Errada. O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica acesso prioritário à remoção quando servidora pública, integrante da administração direta ou indireta; (Art. 9°, § 2°, I  da Lei nº 11.340/2006 - Lei Maria da Penha).

    C – Errada. O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até seis meses. (Art. 9°, § 2°, II  da Lei nº 11.340/2006 - Lei Maria da Penha).

    D – Errada. A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar compreenderá o acesso aos benefícios decorrentes do desenvolvimento científico e tecnológico, incluindo os serviços de contracepção de emergência, a profilaxia das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e outros procedimentos médicos necessários e cabíveis nos casos de violência sexual. (Art. 9°, § 3°  da Lei nº 11.340/2006 - Lei Maria da Penha).

    Gabarito, letra A.
  • ASSISTÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR

    Art. 9º A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será prestada de forma articulada e conforme os princípios e as diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, no Sistema Único de Saúde, no Sistema Único de Segurança Pública, entre outras normas e políticas públicas de proteção, e emergencialmente quando for o caso.

    § 1º O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência doméstica e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal.

    § 2º O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica:

    I - acesso prioritário à remoção quando servidora pública, integrante da administração direta ou indireta;

    II - manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até seis meses.

    § 3º A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar compreenderá o acesso aos benefícios decorrentes do desenvolvimento científico e tecnológico, incluindo os serviços de contracepção de emergência, a profilaxia das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e outros procedimentos médicos necessários e cabíveis nos casos de violência sexual. 

  • MUITO CUIDADO :

    -->O Juiz pode assegurar o vínculo trabalhista por até 6 meses.

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