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Prova COVEST-COPSET - 2019 - UFPE - Economista


ID
3247813
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O sistema linguístico

(1) Entendida como a soma de seus usos, a língua constitui a mais poderosa “engenharia simbólica” à disposição do ser humano. Valemo-nos dessa engenharia tanto para dizer um previsível e elementar “Parece que vai chover” quanto para escrever uma reportagem, um ensaio filosófico ou um poema lírico. A frase banal e a reportagem buscam uma correspondência entre o discurso e o fato, fazendo crer que a realidade a que se referem existe por si, independentemente da linguagem. O ensaio filosófico e o poema lírico têm outra natureza; a “realidade” de ambos é produto da linguagem com que são elaborados. O ensaio consiste em uma proposta de compreender as situações da vida como obra do pensamento racional movido pela associação livre de ideias. Já o poema revela, em sua essência, a captação do mundo dos sentimentos e sua representação por meio de recursos de linguagem em que sobressai a materialidade sonora e rítmica das palavras.

(2) Nossa tarefa, como linguistas e estudiosos da linguagem, é promover a compreensão do papel comum da palavra na construção de todas as espécies de textos. A palavra é, em qualquer caso, uma forma de construir significado, quer quando está a serviço da comunicação de uma experiência do cotidiano moldado pela bitola do senso comum - a exemplo do comentário sobre o tempo -, quer quando sua função é abrir caminhos que produzam fissuras na superfície da realidade imediata, abalando certezas e projetando-nos em outros universos de significação - como se passa na escrita/leitura do ensaio ou do poema lírico.

(3) Para apreender a palavra como forma de construir significado, é preciso ir além de sua utilidade como simples instrumento de comunicação e passar a tratá-la como objeto de observação, de reflexão e de análise. Cabe à escola levar o aluno à percepção e à compreensão de que a palavra desempenha múltiplos papéis em nossa vida, de que os horizontes de nossas experiências simbólicas se ampliam na mesma medida em que se ampliam nossos recursos de expressão. A educação linguística e literária - que propicia a compreensão do funcionamento da linguagem - é o passaporte que permite ao indivíduo transitar conscientemente pelo mundo da interação verbal.

AZEREDO, José Carlos de. A Linguística, o texto e o ensino da língua. São Paulo: Parábola, 2018. p. 63-64. Adaptado.

Todo texto se desenvolve em torno de uma unidade semântica, que configura o que, comumente, se conhece como “seu tema central”. No caso do Texto 1, o tema que lhe confere essa 'unidade semântica” é/são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? O tema central do texto está relacionado com o fato de a função da palavra, ou seja, da linguagem, dever ser compreendida como objeto de criação e expressão de significados e sentidos.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3247816
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O sistema linguístico

(1) Entendida como a soma de seus usos, a língua constitui a mais poderosa “engenharia simbólica” à disposição do ser humano. Valemo-nos dessa engenharia tanto para dizer um previsível e elementar “Parece que vai chover” quanto para escrever uma reportagem, um ensaio filosófico ou um poema lírico. A frase banal e a reportagem buscam uma correspondência entre o discurso e o fato, fazendo crer que a realidade a que se referem existe por si, independentemente da linguagem. O ensaio filosófico e o poema lírico têm outra natureza; a “realidade” de ambos é produto da linguagem com que são elaborados. O ensaio consiste em uma proposta de compreender as situações da vida como obra do pensamento racional movido pela associação livre de ideias. Já o poema revela, em sua essência, a captação do mundo dos sentimentos e sua representação por meio de recursos de linguagem em que sobressai a materialidade sonora e rítmica das palavras.

(2) Nossa tarefa, como linguistas e estudiosos da linguagem, é promover a compreensão do papel comum da palavra na construção de todas as espécies de textos. A palavra é, em qualquer caso, uma forma de construir significado, quer quando está a serviço da comunicação de uma experiência do cotidiano moldado pela bitola do senso comum - a exemplo do comentário sobre o tempo -, quer quando sua função é abrir caminhos que produzam fissuras na superfície da realidade imediata, abalando certezas e projetando-nos em outros universos de significação - como se passa na escrita/leitura do ensaio ou do poema lírico.

(3) Para apreender a palavra como forma de construir significado, é preciso ir além de sua utilidade como simples instrumento de comunicação e passar a tratá-la como objeto de observação, de reflexão e de análise. Cabe à escola levar o aluno à percepção e à compreensão de que a palavra desempenha múltiplos papéis em nossa vida, de que os horizontes de nossas experiências simbólicas se ampliam na mesma medida em que se ampliam nossos recursos de expressão. A educação linguística e literária - que propicia a compreensão do funcionamento da linguagem - é o passaporte que permite ao indivíduo transitar conscientemente pelo mundo da interação verbal.

AZEREDO, José Carlos de. A Linguística, o texto e o ensino da língua. São Paulo: Parábola, 2018. p. 63-64. Adaptado.

Uma afirmação que ganha grande relevância, em função da ideia central do Texto 1, é:

Alternativas
Comentários
  • “a língua constitui a mais poderosa 'engenharia simbólica' à disposição do ser humano”.


ID
3247819
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O sistema linguístico

(1) Entendida como a soma de seus usos, a língua constitui a mais poderosa “engenharia simbólica” à disposição do ser humano. Valemo-nos dessa engenharia tanto para dizer um previsível e elementar “Parece que vai chover” quanto para escrever uma reportagem, um ensaio filosófico ou um poema lírico. A frase banal e a reportagem buscam uma correspondência entre o discurso e o fato, fazendo crer que a realidade a que se referem existe por si, independentemente da linguagem. O ensaio filosófico e o poema lírico têm outra natureza; a “realidade” de ambos é produto da linguagem com que são elaborados. O ensaio consiste em uma proposta de compreender as situações da vida como obra do pensamento racional movido pela associação livre de ideias. Já o poema revela, em sua essência, a captação do mundo dos sentimentos e sua representação por meio de recursos de linguagem em que sobressai a materialidade sonora e rítmica das palavras.

(2) Nossa tarefa, como linguistas e estudiosos da linguagem, é promover a compreensão do papel comum da palavra na construção de todas as espécies de textos. A palavra é, em qualquer caso, uma forma de construir significado, quer quando está a serviço da comunicação de uma experiência do cotidiano moldado pela bitola do senso comum - a exemplo do comentário sobre o tempo -, quer quando sua função é abrir caminhos que produzam fissuras na superfície da realidade imediata, abalando certezas e projetando-nos em outros universos de significação - como se passa na escrita/leitura do ensaio ou do poema lírico.

(3) Para apreender a palavra como forma de construir significado, é preciso ir além de sua utilidade como simples instrumento de comunicação e passar a tratá-la como objeto de observação, de reflexão e de análise. Cabe à escola levar o aluno à percepção e à compreensão de que a palavra desempenha múltiplos papéis em nossa vida, de que os horizontes de nossas experiências simbólicas se ampliam na mesma medida em que se ampliam nossos recursos de expressão. A educação linguística e literária - que propicia a compreensão do funcionamento da linguagem - é o passaporte que permite ao indivíduo transitar conscientemente pelo mundo da interação verbal.

AZEREDO, José Carlos de. A Linguística, o texto e o ensino da língua. São Paulo: Parábola, 2018. p. 63-64. Adaptado.

A continuidade temática do texto constitui uma exigência de sua interpretabilidade. No texto 1, por exemplo, contribuíram para essa continuidade:

1) o fato de palavras como 'língua', 'linguagem', 'palavra' ocorrerem em diferentes pontos do texto, mais de uma vez.

2) o uso de certos conectivos (e, que, como, para, quer...quer), que articulam diferentes segmentos do texto, como períodos e parágrafos.

3) a aproximação semântica que se pode ver entre palavras como: 'comunicação', 'significação', 'interação verbal', 'linguística', 'escrita/leitura'.

4) o uso de um vocabulário erudito e de um padrão culto da língua, deixando o texto mais inteligível e interpretável.

5) retomadas pronominais (como em: “passar a tratá-la”), que exigem, para seu entendimento, que seja recuperado em partes anteriores do texto o objeto referido.

Estão corretos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? 4) o uso de um vocabulário erudito e de um padrão culto da língua, deixando o texto mais inteligível e interpretável.

    ? Incorreto, o uso de uma linguagem erudita e rudimentar apenas atrapalha a continuidade temática do texto, deixando-o rebuscado e de difícil entendimento.

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ID
3247822
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O sistema linguístico

(1) Entendida como a soma de seus usos, a língua constitui a mais poderosa “engenharia simbólica” à disposição do ser humano. Valemo-nos dessa engenharia tanto para dizer um previsível e elementar “Parece que vai chover” quanto para escrever uma reportagem, um ensaio filosófico ou um poema lírico. A frase banal e a reportagem buscam uma correspondência entre o discurso e o fato, fazendo crer que a realidade a que se referem existe por si, independentemente da linguagem. O ensaio filosófico e o poema lírico têm outra natureza; a “realidade” de ambos é produto da linguagem com que são elaborados. O ensaio consiste em uma proposta de compreender as situações da vida como obra do pensamento racional movido pela associação livre de ideias. Já o poema revela, em sua essência, a captação do mundo dos sentimentos e sua representação por meio de recursos de linguagem em que sobressai a materialidade sonora e rítmica das palavras.

(2) Nossa tarefa, como linguistas e estudiosos da linguagem, é promover a compreensão do papel comum da palavra na construção de todas as espécies de textos. A palavra é, em qualquer caso, uma forma de construir significado, quer quando está a serviço da comunicação de uma experiência do cotidiano moldado pela bitola do senso comum - a exemplo do comentário sobre o tempo -, quer quando sua função é abrir caminhos que produzam fissuras na superfície da realidade imediata, abalando certezas e projetando-nos em outros universos de significação - como se passa na escrita/leitura do ensaio ou do poema lírico.

(3) Para apreender a palavra como forma de construir significado, é preciso ir além de sua utilidade como simples instrumento de comunicação e passar a tratá-la como objeto de observação, de reflexão e de análise. Cabe à escola levar o aluno à percepção e à compreensão de que a palavra desempenha múltiplos papéis em nossa vida, de que os horizontes de nossas experiências simbólicas se ampliam na mesma medida em que se ampliam nossos recursos de expressão. A educação linguística e literária - que propicia a compreensão do funcionamento da linguagem - é o passaporte que permite ao indivíduo transitar conscientemente pelo mundo da interação verbal.

AZEREDO, José Carlos de. A Linguística, o texto e o ensino da língua. São Paulo: Parábola, 2018. p. 63-64. Adaptado.

Releia o seguinte fragmento: “A educação linguística e literária - que propicia a compreensão do funcionamento da linguagem - é o passaporte que permite ao indivíduo transitar conscientemente pelo mundo da interação verbal.”. Acerca desse trecho, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ?A educação linguística e literária - que propicia a compreensão do funcionamento da linguagem - é o passaporte que permite ao indivíduo transitar conscientemente pelo mundo da interação verbal.?

    ? Temos uma metáfora; é feita uma comparação de coisas de mundo diferente sem o uso de qualquer conectivo; usa-se uma linguagem figurativa para se referir ao fato de a educação linguística e literária ser algo que permite ir além (é o que faz que atravessemos o caminho do básico e superficial).

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ID
3247825
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O sistema linguístico

(1) Entendida como a soma de seus usos, a língua constitui a mais poderosa “engenharia simbólica” à disposição do ser humano. Valemo-nos dessa engenharia tanto para dizer um previsível e elementar “Parece que vai chover” quanto para escrever uma reportagem, um ensaio filosófico ou um poema lírico. A frase banal e a reportagem buscam uma correspondência entre o discurso e o fato, fazendo crer que a realidade a que se referem existe por si, independentemente da linguagem. O ensaio filosófico e o poema lírico têm outra natureza; a “realidade” de ambos é produto da linguagem com que são elaborados. O ensaio consiste em uma proposta de compreender as situações da vida como obra do pensamento racional movido pela associação livre de ideias. Já o poema revela, em sua essência, a captação do mundo dos sentimentos e sua representação por meio de recursos de linguagem em que sobressai a materialidade sonora e rítmica das palavras.

(2) Nossa tarefa, como linguistas e estudiosos da linguagem, é promover a compreensão do papel comum da palavra na construção de todas as espécies de textos. A palavra é, em qualquer caso, uma forma de construir significado, quer quando está a serviço da comunicação de uma experiência do cotidiano moldado pela bitola do senso comum - a exemplo do comentário sobre o tempo -, quer quando sua função é abrir caminhos que produzam fissuras na superfície da realidade imediata, abalando certezas e projetando-nos em outros universos de significação - como se passa na escrita/leitura do ensaio ou do poema lírico.

(3) Para apreender a palavra como forma de construir significado, é preciso ir além de sua utilidade como simples instrumento de comunicação e passar a tratá-la como objeto de observação, de reflexão e de análise. Cabe à escola levar o aluno à percepção e à compreensão de que a palavra desempenha múltiplos papéis em nossa vida, de que os horizontes de nossas experiências simbólicas se ampliam na mesma medida em que se ampliam nossos recursos de expressão. A educação linguística e literária - que propicia a compreensão do funcionamento da linguagem - é o passaporte que permite ao indivíduo transitar conscientemente pelo mundo da interação verbal.

AZEREDO, José Carlos de. A Linguística, o texto e o ensino da língua. São Paulo: Parábola, 2018. p. 63-64. Adaptado.

Na conclusão do Texto 1, há a proposta para que ultrapassemos a ideia de que a palavra tem sentido e utilidade, apenas, como simples instrumento de comunicação. Essa concepção:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? é relevante porque reforça a necessidade e a conveniência de que seja estimulada a prática da análise e da reflexão linguísticas.

    ? Possuir enorme relevância, não é algo sem consistência, nem contrário, nem utópico (imaginário); mostra que se deve priorizar a multiplicidade e a criticidade do sistema linguístico, indo além do básico e do aparente.

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ID
3247828
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O sistema linguístico

(1) Entendida como a soma de seus usos, a língua constitui a mais poderosa “engenharia simbólica” à disposição do ser humano. Valemo-nos dessa engenharia tanto para dizer um previsível e elementar “Parece que vai chover” quanto para escrever uma reportagem, um ensaio filosófico ou um poema lírico. A frase banal e a reportagem buscam uma correspondência entre o discurso e o fato, fazendo crer que a realidade a que se referem existe por si, independentemente da linguagem. O ensaio filosófico e o poema lírico têm outra natureza; a “realidade” de ambos é produto da linguagem com que são elaborados. O ensaio consiste em uma proposta de compreender as situações da vida como obra do pensamento racional movido pela associação livre de ideias. Já o poema revela, em sua essência, a captação do mundo dos sentimentos e sua representação por meio de recursos de linguagem em que sobressai a materialidade sonora e rítmica das palavras.

(2) Nossa tarefa, como linguistas e estudiosos da linguagem, é promover a compreensão do papel comum da palavra na construção de todas as espécies de textos. A palavra é, em qualquer caso, uma forma de construir significado, quer quando está a serviço da comunicação de uma experiência do cotidiano moldado pela bitola do senso comum - a exemplo do comentário sobre o tempo -, quer quando sua função é abrir caminhos que produzam fissuras na superfície da realidade imediata, abalando certezas e projetando-nos em outros universos de significação - como se passa na escrita/leitura do ensaio ou do poema lírico.

(3) Para apreender a palavra como forma de construir significado, é preciso ir além de sua utilidade como simples instrumento de comunicação e passar a tratá-la como objeto de observação, de reflexão e de análise. Cabe à escola levar o aluno à percepção e à compreensão de que a palavra desempenha múltiplos papéis em nossa vida, de que os horizontes de nossas experiências simbólicas se ampliam na mesma medida em que se ampliam nossos recursos de expressão. A educação linguística e literária - que propicia a compreensão do funcionamento da linguagem - é o passaporte que permite ao indivíduo transitar conscientemente pelo mundo da interação verbal.

AZEREDO, José Carlos de. A Linguística, o texto e o ensino da língua. São Paulo: Parábola, 2018. p. 63-64. Adaptado.

Observe a formulação do seguinte fragmento: “A palavra é (...) uma forma de construir significado, quer quando está a serviço da comunicação de uma experiência do cotidiano, quer quando sua função é abrir caminhos na superfície da realidade imediata”. Nesse fragmento, os marcadores sublinhados expressam um sentido de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?A palavra é (...) uma forma de construir significado, quer quando está a serviço da comunicação de uma experiência do cotidiano, quer quando sua função é abrir caminhos na superfície da realidade imediata?

    ? Conjunção coordenativa alternativa "quer...quer"; outras com esse valor: ou...ou; seja... seja; nem... nem; já... já; ora... ora; talvez... talvez; entre outras.

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  • Gab. C

    Conjunções coordenativas alternativas: ou; ou ... ou; já ... já; ora ... ora; quer ... quer; seja ... seja.


ID
3247831
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Português é muito difícil”.

Essa afirmação preconceituosa é prima-irmã da ideia de que “brasileiro não sabe português”. Como o nosso ensino da língua sempre se baseou na norma gramatical literária de Portugal, as regras que aprendemos na escola, em boa parte, não correspondem à língua que realmente falamos e escrevemos no Brasil.

Por isso, achamos que “português é uma língua difícil”: temos de fixar regras que não significam nada para nós. No dia em que nosso ensino se concentrar no uso real, vivo e verdadeiro da língua portuguesa do Brasil, é bem provável que ninguém continue a pensar assim. Todo falante nativo de uma língua sabe essa língua. Saber uma língua, na concepção científica da linguística moderna, significa conhecer intuitivamente e empregar com facilidade e naturalidade as regras básicas de seu funcionamento.

Está provado e comprovado que uma criança, por volta dos 7 anos de idade, já domina perfeitamente as regras gramaticais de sua língua. O que ela não conhece são sutilezas e irregularidades no uso dessas regras, que só a leitura e o estudo podem lhe dar. Nenhuma criança brasileira dessa idade vai dizer, por exemplo: “Uma meninos chegou aqui amanhã”. (...)

Se tantas pessoas inteligentes e cultas continuam achando que “não sabem português” ou que “português é muito difícil”, é porque o uso da língua foi transformado numa ciência esotérica, numa doutrina cabalística que somente alguns iluminados conseguem dominar completamente. (...)

No fundo, a ideia de que “português é muito difícil” serve como um dos instrumentos de manutenção do status quo das classes sociais prestigiadas.

É lamentável que a imagem da língua tenha sido empobrecida e reduzida a uma nomenclatura confusa e a exercícios descontextualizados, práticas que se revelam irrelevantes para, de fato, levar alguém a se valer dos muitos recursos que a língua oferece.

Marcos Bagno. Preconceito linguístico. São Paulo: Parábola, 2015. p. 57-63. Adaptado.

O Texto 2 se reconhece como um comentário expositivo de teor acadêmico-científico. Avaliando as ideias e os argumentos apresentados, podemos avaliá-lo como:

1) pertinente, pois pondera sobre um objeto de discriminação social ainda existente e pouco combatido.

2) contrário a visões tradicionais que imperam em determinados setores sociais de pessoas e comunidades de falantes.

3) oportuno, uma vez que, como outros fatores de discriminação, o 'jeito de falar' de algumas comunidades é objeto de rejeição.

4) categórico e, por vezes, taxativo, pois, no texto, se trata de um despropósito que macula e desprestigia os falares brasileiros.

5) incabível, já que desmerece a norma gramatical literária de Portugal e considera confusa a nomenclatura linguística.

Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? 5) incabível, já que desmerece a norma gramatical literária de Portugal e considera confusa a nomenclatura linguística.

    ? De forma alguma o texto se enquadra como "incabível"; não desmerece a norma gramatical de Portugal, apenas faz comparações com a norma gramatical ensinada no Brasil, sem desmerecer a de Portugal.

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  • 1) pertinente, pois pondera sobre um objeto de discriminação social ainda existente e pouco combatido. CERTO. Essa afirmação preconceituosa é prima-irmã da ideia de que “brasileiro não sabe português” ( 1 ° parágrafo ).

    2) contrário a visões tradicionais que imperam em determinados setores sociais de pessoas e comunidades de falantes. CERTO. No fundo, a ideia de que “português é muito difícil” serve como um dos instrumentos de manutenção do status quo das classes sociais prestigiadas (5 ° parágrafo).

    3) oportuno, uma vez que, como outros fatores de discriminação, o 'jeito de falar' de algumas comunidades é objeto de rejeição. CERTO. Se tantas pessoas inteligentes e cultas continuam achando que “não sabem português” ou que “português é muito difícil”, é porque o uso da língua foi transformado numa ciência esotérica, numa doutrina cabalística que somente alguns iluminados conseguem dominar completamente (4° parágrafo). 

    4) categórico e, por vezes, taxativo, pois, no texto, se trata de um despropósito que macula e desprestigia os falares brasileiros. CERTO. Como o nosso ensino da língua sempre se baseou na norma gramatical literária de Portugal, as regras que aprendemos na escola, em boa parte, não correspondem à língua que realmente falamos e escrevemos no Brasil ( 1 ° parágrafo ).

    Simon diz, letra E.


ID
3247834
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Português é muito difícil”.

Essa afirmação preconceituosa é prima-irmã da ideia de que “brasileiro não sabe português”. Como o nosso ensino da língua sempre se baseou na norma gramatical literária de Portugal, as regras que aprendemos na escola, em boa parte, não correspondem à língua que realmente falamos e escrevemos no Brasil.

Por isso, achamos que “português é uma língua difícil”: temos de fixar regras que não significam nada para nós. No dia em que nosso ensino se concentrar no uso real, vivo e verdadeiro da língua portuguesa do Brasil, é bem provável que ninguém continue a pensar assim. Todo falante nativo de uma língua sabe essa língua. Saber uma língua, na concepção científica da linguística moderna, significa conhecer intuitivamente e empregar com facilidade e naturalidade as regras básicas de seu funcionamento.

Está provado e comprovado que uma criança, por volta dos 7 anos de idade, já domina perfeitamente as regras gramaticais de sua língua. O que ela não conhece são sutilezas e irregularidades no uso dessas regras, que só a leitura e o estudo podem lhe dar. Nenhuma criança brasileira dessa idade vai dizer, por exemplo: “Uma meninos chegou aqui amanhã”. (...)

Se tantas pessoas inteligentes e cultas continuam achando que “não sabem português” ou que “português é muito difícil”, é porque o uso da língua foi transformado numa ciência esotérica, numa doutrina cabalística que somente alguns iluminados conseguem dominar completamente. (...)

No fundo, a ideia de que “português é muito difícil” serve como um dos instrumentos de manutenção do status quo das classes sociais prestigiadas.

É lamentável que a imagem da língua tenha sido empobrecida e reduzida a uma nomenclatura confusa e a exercícios descontextualizados, práticas que se revelam irrelevantes para, de fato, levar alguém a se valer dos muitos recursos que a língua oferece.

Marcos Bagno. Preconceito linguístico. São Paulo: Parábola, 2015. p. 57-63. Adaptado.

É possível constatar afinidade semântica entre algumas palavras do Texto 2 (língua-português; norma-regras; escola-ensino; português-brasileiro; falamos-escrevemos; linguística-concepção científica; entre outras). Essa aproximação de sentidos tem uma função textual, qual seja a de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? língua-português; norma-regras; escola-ensino; português-brasileiro; falamos-escrevemos; linguística-concepção científica.

    ? Observa-se que os sentidos (parte semântica) é continua, o mesmo campo lexical é reproduzido com o intuito de manter a harmonia e a coerência textual.

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ID
3247837
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Português é muito difícil”.

Essa afirmação preconceituosa é prima-irmã da ideia de que “brasileiro não sabe português”. Como o nosso ensino da língua sempre se baseou na norma gramatical literária de Portugal, as regras que aprendemos na escola, em boa parte, não correspondem à língua que realmente falamos e escrevemos no Brasil.

Por isso, achamos que “português é uma língua difícil”: temos de fixar regras que não significam nada para nós. No dia em que nosso ensino se concentrar no uso real, vivo e verdadeiro da língua portuguesa do Brasil, é bem provável que ninguém continue a pensar assim. Todo falante nativo de uma língua sabe essa língua. Saber uma língua, na concepção científica da linguística moderna, significa conhecer intuitivamente e empregar com facilidade e naturalidade as regras básicas de seu funcionamento.

Está provado e comprovado que uma criança, por volta dos 7 anos de idade, já domina perfeitamente as regras gramaticais de sua língua. O que ela não conhece são sutilezas e irregularidades no uso dessas regras, que só a leitura e o estudo podem lhe dar. Nenhuma criança brasileira dessa idade vai dizer, por exemplo: “Uma meninos chegou aqui amanhã”. (...)

Se tantas pessoas inteligentes e cultas continuam achando que “não sabem português” ou que “português é muito difícil”, é porque o uso da língua foi transformado numa ciência esotérica, numa doutrina cabalística que somente alguns iluminados conseguem dominar completamente. (...)

No fundo, a ideia de que “português é muito difícil” serve como um dos instrumentos de manutenção do status quo das classes sociais prestigiadas.

É lamentável que a imagem da língua tenha sido empobrecida e reduzida a uma nomenclatura confusa e a exercícios descontextualizados, práticas que se revelam irrelevantes para, de fato, levar alguém a se valer dos muitos recursos que a língua oferece.

Marcos Bagno. Preconceito linguístico. São Paulo: Parábola, 2015. p. 57-63. Adaptado.

Avaliando as ideias expressas no Texto 2, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Se tantas pessoas inteligentes e cultas continuam achando que ?não sabem português? ou que ?português é muito difícil?, é porque o uso da língua foi transformado numa ciência esotérica, numa doutrina cabalística que somente alguns iluminados conseguem dominar completamente. (...)

    ? O preconceito linguístico faz com que apenas uma pequena parcela da sociedade saiba as regras da língua, as outras camadas ficam à mercê do desconhecimento.

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ID
3247840
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Português é muito difícil”.

Essa afirmação preconceituosa é prima-irmã da ideia de que “brasileiro não sabe português”. Como o nosso ensino da língua sempre se baseou na norma gramatical literária de Portugal, as regras que aprendemos na escola, em boa parte, não correspondem à língua que realmente falamos e escrevemos no Brasil.

Por isso, achamos que “português é uma língua difícil”: temos de fixar regras que não significam nada para nós. No dia em que nosso ensino se concentrar no uso real, vivo e verdadeiro da língua portuguesa do Brasil, é bem provável que ninguém continue a pensar assim. Todo falante nativo de uma língua sabe essa língua. Saber uma língua, na concepção científica da linguística moderna, significa conhecer intuitivamente e empregar com facilidade e naturalidade as regras básicas de seu funcionamento.

Está provado e comprovado que uma criança, por volta dos 7 anos de idade, já domina perfeitamente as regras gramaticais de sua língua. O que ela não conhece são sutilezas e irregularidades no uso dessas regras, que só a leitura e o estudo podem lhe dar. Nenhuma criança brasileira dessa idade vai dizer, por exemplo: “Uma meninos chegou aqui amanhã”. (...)

Se tantas pessoas inteligentes e cultas continuam achando que “não sabem português” ou que “português é muito difícil”, é porque o uso da língua foi transformado numa ciência esotérica, numa doutrina cabalística que somente alguns iluminados conseguem dominar completamente. (...)

No fundo, a ideia de que “português é muito difícil” serve como um dos instrumentos de manutenção do status quo das classes sociais prestigiadas.

É lamentável que a imagem da língua tenha sido empobrecida e reduzida a uma nomenclatura confusa e a exercícios descontextualizados, práticas que se revelam irrelevantes para, de fato, levar alguém a se valer dos muitos recursos que a língua oferece.

Marcos Bagno. Preconceito linguístico. São Paulo: Parábola, 2015. p. 57-63. Adaptado.

Analise a formulação do trecho a seguir: “Como o nosso ensino da língua sempre se baseou na norma gramatical literária de Portugal, as regras que aprendemos na escola, em boa parte, não correspondem à língua que falamos e escrevemos no Brasil”. O sentido do conectivo sublinhado coincide com o sentido expresso na seguinte alternativa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? ?Como o nosso ensino da língua sempre se baseou na norma gramatical literária de Portugal, as regras que aprendemos na escola, em boa parte, não correspondem à língua que falamos e escrevemos no Brasil?

    ? Temos uma conjunção subordinativa causal, equivale a "já que", observem quando fazemos o "fato de... faz com que":

    ? JÁ QUE (O FATO DE ? CAUSA) o nosso ensino da língua sempre se basear na norma gramatical literária de Portugal FAZ COM QUE (CONSEQUÊNCIA) as regras que aprendemos na escola, em boa parte, não correspondam à língua que falamos e escrevemos no Brasil.

    ? Na letra "e" temos essa mesma classificação do "como": A verdade é esta: como (JÁ QUE ? O FATO DE) a língua escolar difere da língua usada informalmente, FAZ COM QUE (CONSEQUÊNCIA) achamos que o português é muito difícil.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Correta, E

    Tanto o enunciado quanto a assertiva E trazem o sentido CAUSAL do termo "COMO".

    Para corroborar esse entendimento, troque o "COMO" por outras conjunções de valor causal, tais como "já que", "porque", etc. Obs: via de regra, quando o "como" possuir valor de causa, ele será inserido no início do período.

    Ademais, pertinente destacar que o "como" também pode apresentar valor "conformativo" ou "comparativo", sempre dependendo do contexto em que por ventura vier empregado.

    A luta continua !

  • Enunciado:Como o nosso ensino da língua sempre se baseou na norma gramatical literária de Portugal, as regras que aprendemos na escola, em boa parte, não correspondem à língua que falamos e escrevemos no Brasil” Como exerce a função de Conjunção Causal

    A) Aprendemos como usar a língua fora dos usos falados e escritos em contextos brasileiros. Advérbio de Modo

    B) As regras que aprendemos na escola são como as regras que usamos no dia a dia quando falamos e escrevemos. Conjunção Comparativa.

    C) Como a língua falada no Brasil corresponde à língua usada em Portugal? Advérbio Interrogativo de Modo

    D) Até agora desconhecíamos que a língua é como um sistema que se apreende pelo uso falado e escrito no cotidiano. Conjunção Comparativa

    E) A verdade é esta: como a língua escolar difere da língua usada informalmente, achamos que o português é muito difícil. Conjunção Causal

    Gabarito: E


ID
3247843
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que ler Literatura?

Vamos, primeiramente, adotar como princípio que a Literatura é uma forma de arte, assim como a música, a pintura, a dança, a escultura e a arquitetura.

Há algo, porém, que a diferencia das demais manifestações artísticas. A Literatura nos permite, pela interação com o texto através do qual ela se manifesta, tomar contato com o vasto conjunto de experiências acumuladas pelo ser humano ao longo de sua trajetória. Sem que seja preciso vivê-las novamente.

Toda forma de arte apresenta um determinado conhecimento. Mas esta apresentação é feita de modo particularizado: o artista transpõe para um quadro, para uma música, para um livro, sua visão pessoal sobre determinada experiência ou acontecimento.

Dessa forma, observando as manifestações artísticas, temos condições de recuperar conhecimentos mais abstratos e sutis do que aqueles apresentados pelas ciências. Podemos, por exemplo, experimentar diferentes sensações ou estados de ânimo ou reconhecer que uma determinada obra expressa uma fantasia de seu autor...

Nesse sentido, apreciar a arte significa lidar com aquilo que nos caracteriza como seres humanos: nossos sentimentos e dúvidas, emoções e perplexidades; enfim, todas as particularidades relativas ao fato de estarmos vivos. A arte, inclusivamente a arte literária, pode ser considerada, então, como um espelho muito especial, porque, além de nos mostrar a face do artista, permite-nos vislumbrar o cenário no qual produziu sua obra: a sociedade em que viveu.

Maria Luíza Abaurre et alli. Português, Língua e Literatura. São Paulo: Moderna, 2000. p. 311-312. Adaptado.

Uma resposta coerente e íntegra à questão levantada no título do Texto 3, poderia ter a seguinte formulação:

1) Pela fruição de uma obra literária, podemos extrapolar a mera contemplação da obra, pois é admissível que divisemos aspectos de seu contexto de produção.

2) A Literatura se manifesta através de textos, assim como a música, a pintura, a dança, a escultura e a arquitetura.

3) Observando as produções literárias, podemos recuperar conhecimentos mais abstratos e sutis do que aqueles exibidos pelas ciências, além de poder conhecer as situações em que as obras foram lançadas.

4) O artista transpõe para sua obra (seja um quadro, uma música, um livro) sua visão sobre experiências acumuladas, com as quais podemos tomar contato sem precisar vivenciá-las.

Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    1) Pela fruição de uma obra literária, podemos extrapolar a mera contemplação da obra, pois é admissível que divisemos aspectos de seu contexto de produção.

    2) A Literatura se manifesta através de textos, assim como a música, a pintura, a dança, a escultura e a arquitetura. ? incorreto, aqui não temos argumentos relevantes que respondam a pergunta do porquê de ler Literatura.

    3) Observando as produções literárias, podemos recuperar conhecimentos mais abstratos e sutis do que aqueles exibidos pelas ciências, além de poder conhecer as situações em que as obras foram lançadas.

    4) O artista transpõe para sua obra (seja um quadro, uma música, um livro) sua visão sobre experiências acumuladas, com as quais podemos tomar contato sem precisar vivenciá-las.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Nao entendi essa 4, Ele diz no 2 paragrafo

    Há algo, porém, que a diferencia das demais manifestações artísticas. A Literatura nos permite, pela interação com o texto através do qual ela se manifesta, tomar contato com o vasto conjunto de experiências acumuladas pelo ser humano ao longo de sua trajetória. Sem que seja preciso vivê-las novamente.

    4) O artista transpõe para sua obra (seja um quadro, uma música, um livro) sua visão sobre experiências acumuladas, com as quais podemos tomar contato sem precisar vivenciá-las.

    Todas as obras, não so a literatura


ID
3247846
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que ler Literatura?

Vamos, primeiramente, adotar como princípio que a Literatura é uma forma de arte, assim como a música, a pintura, a dança, a escultura e a arquitetura.

Há algo, porém, que a diferencia das demais manifestações artísticas. A Literatura nos permite, pela interação com o texto através do qual ela se manifesta, tomar contato com o vasto conjunto de experiências acumuladas pelo ser humano ao longo de sua trajetória. Sem que seja preciso vivê-las novamente.

Toda forma de arte apresenta um determinado conhecimento. Mas esta apresentação é feita de modo particularizado: o artista transpõe para um quadro, para uma música, para um livro, sua visão pessoal sobre determinada experiência ou acontecimento.

Dessa forma, observando as manifestações artísticas, temos condições de recuperar conhecimentos mais abstratos e sutis do que aqueles apresentados pelas ciências. Podemos, por exemplo, experimentar diferentes sensações ou estados de ânimo ou reconhecer que uma determinada obra expressa uma fantasia de seu autor...

Nesse sentido, apreciar a arte significa lidar com aquilo que nos caracteriza como seres humanos: nossos sentimentos e dúvidas, emoções e perplexidades; enfim, todas as particularidades relativas ao fato de estarmos vivos. A arte, inclusivamente a arte literária, pode ser considerada, então, como um espelho muito especial, porque, além de nos mostrar a face do artista, permite-nos vislumbrar o cenário no qual produziu sua obra: a sociedade em que viveu.

Maria Luíza Abaurre et alli. Português, Língua e Literatura. São Paulo: Moderna, 2000. p. 311-312. Adaptado.

A pergunta que consta no título do Texto 3 constitui:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Por que ler Literatura?

    ? O autor usa esse pergunta como uma estratégia de capturar o interesse do leitor; elucida que essa pergunta será desdobrada no decorrer do texto, e o autor apresentará e tentará convencer o leitor para que leia e aprecie a literatura.

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  • uma estratégia discursiva para levar o leitor a se interessar pela leitura do texto.

    O autor da evidências de usar estratégias para ter o interesse do leitor :)

    quando vejo uma interrogação já fico curiosa :)


ID
3247852
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que ler Literatura?

Vamos, primeiramente, adotar como princípio que a Literatura é uma forma de arte, assim como a música, a pintura, a dança, a escultura e a arquitetura.

Há algo, porém, que a diferencia das demais manifestações artísticas. A Literatura nos permite, pela interação com o texto através do qual ela se manifesta, tomar contato com o vasto conjunto de experiências acumuladas pelo ser humano ao longo de sua trajetória. Sem que seja preciso vivê-las novamente.

Toda forma de arte apresenta um determinado conhecimento. Mas esta apresentação é feita de modo particularizado: o artista transpõe para um quadro, para uma música, para um livro, sua visão pessoal sobre determinada experiência ou acontecimento.

Dessa forma, observando as manifestações artísticas, temos condições de recuperar conhecimentos mais abstratos e sutis do que aqueles apresentados pelas ciências. Podemos, por exemplo, experimentar diferentes sensações ou estados de ânimo ou reconhecer que uma determinada obra expressa uma fantasia de seu autor...

Nesse sentido, apreciar a arte significa lidar com aquilo que nos caracteriza como seres humanos: nossos sentimentos e dúvidas, emoções e perplexidades; enfim, todas as particularidades relativas ao fato de estarmos vivos. A arte, inclusivamente a arte literária, pode ser considerada, então, como um espelho muito especial, porque, além de nos mostrar a face do artista, permite-nos vislumbrar o cenário no qual produziu sua obra: a sociedade em que viveu.

Maria Luíza Abaurre et alli. Português, Língua e Literatura. São Paulo: Moderna, 2000. p. 311-312. Adaptado.

Observe o seguinte trecho: “Além de nos mostrar a face do artista, a Literatura permite-nos vislumbrar o cenário no qual o autor produziu sua obra”. Considerando as normas sintáticas da regência verbal, também está conforme tais normas o seguinte enunciado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? A Literatura permite-nos vislumbrar o cenário ao qual o autor atribuiu um valor significativo.

    ? Atribuiu um valor significativo a alguma coisa (preposição) + artigo definido "o" que acompanha o pronome relativo= ao; retoma corretamente o substantivo "cenário".

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Alguém sabe pq a alternativa D está errada? visto que ela é parecida com o gabarito

  • Complemento..

    a) o cenário em que o autor quis referir-se.

    Referir-se a algo....

    B) o cenário ao qual o autor atribuiu um valor significativo.

    Atribuiu um valor significativo a algo..

    C) o cenário do qual o autor aludiu.

    O verbo aludir é transitivo indireto e pede o uso da preposição (a)

    ao qual o autor aludiu.

    D) o cenário ao qual o autor produziu sua obra.

    O verbo produzir no sentido de gerar é transitivo direto

    (Fonte: Dicionário online dício)

    O autor produziu algo---sua obra ---em algum cenário

    E) A Literatura permite-nos vislumbrar o cenário a que o autor idealizou sua obra.

    Ele idealizou ----sua obra---em algum cenário.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • atribuir algo a alguém


ID
3247855
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que ler Literatura?

Vamos, primeiramente, adotar como princípio que a Literatura é uma forma de arte, assim como a música, a pintura, a dança, a escultura e a arquitetura.

Há algo, porém, que a diferencia das demais manifestações artísticas. A Literatura nos permite, pela interação com o texto através do qual ela se manifesta, tomar contato com o vasto conjunto de experiências acumuladas pelo ser humano ao longo de sua trajetória. Sem que seja preciso vivê-las novamente.

Toda forma de arte apresenta um determinado conhecimento. Mas esta apresentação é feita de modo particularizado: o artista transpõe para um quadro, para uma música, para um livro, sua visão pessoal sobre determinada experiência ou acontecimento.

Dessa forma, observando as manifestações artísticas, temos condições de recuperar conhecimentos mais abstratos e sutis do que aqueles apresentados pelas ciências. Podemos, por exemplo, experimentar diferentes sensações ou estados de ânimo ou reconhecer que uma determinada obra expressa uma fantasia de seu autor...

Nesse sentido, apreciar a arte significa lidar com aquilo que nos caracteriza como seres humanos: nossos sentimentos e dúvidas, emoções e perplexidades; enfim, todas as particularidades relativas ao fato de estarmos vivos. A arte, inclusivamente a arte literária, pode ser considerada, então, como um espelho muito especial, porque, além de nos mostrar a face do artista, permite-nos vislumbrar o cenário no qual produziu sua obra: a sociedade em que viveu.

Maria Luíza Abaurre et alli. Português, Língua e Literatura. São Paulo: Moderna, 2000. p. 311-312. Adaptado.

Outra norma sintática que se encaixa no âmbito da regência verbal e nominal diz respeito ao acento indicativo da crase. Quanto a essa norma, identifique a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) O artista transpõe à um quadro, à uma música ou à um livro, sentimentos acumulados em sua visão pessoal. ? temos artigos indefinidos (um, uma); antes desses artigos não temos outro artigo definido, logo não ocorrerá crase (junção de preposição "a" + artigo definido "a").

    B) O artista não é sensível à prazos. Depende de suas inspirações, que podem acontecer à qualquer hora. ? sensível a algo (preposição), mas "prazos" é um substantivo masculino e não é acompanhando de artigo definido feminino, logo não ocorrer crase.

    C) O artista não deseja agradar à si mesmo. À você, espectador, é que ele quer satisfazer. A arte é alheia a gostos pessoais. ? incorreto, não temos artigo definido antes dos pronomes "si" e "você", logo não ocorre crase.

    D) A Literatura - a que devemos destinar tempo e gosto - às vezes, leva a emoções sutis e a sentimentos fantasiosos. ? correto, destinar tempo e gosto a algo (preposição antes do pronome relativo "que"); "às vezes" é locução adverbial com base feminina, crase correta.

    E) Contatar às obras de arte, desde sempre, levou as pessoas à apresentações teatrais e a espetáculos circenses. ? contatar algo (verbo transitivo direto não rege a preposição "a", logo somente artigo definido "as" presente ? as obras); levou as pessoas a algo (preposição), porém o substantivo "apresentações" está no plural e é acompanhando pelo artigo definido "as" e não pelo "a".

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Valeu Arthur Carvalho

  • A regra do Boi nao funciona pra tudo nao rsrs, Contatar "O BOI " ou Contatar AO BOI " rs ,

  • A questão versa sobre conhecimento de crase e quer que o candidato encontre a única alternativa que o seu uso está corretamente empregado. Vejamos:

    a) Em "O artista transpõe à um quadro, à uma música ou à um livro", está incorreta, pois não se usa crase antes de artigo indefinido. INCORRETA.

    b) Em "O artista não é sensível à prazos. Depende de suas inspirações, que podem acontecer à qualquer hora.", 1º erro é que não se usa a crase no singular antes de nome no plural. O 2º erro é a crase empregada incorretamente antes pronome indefinido. INCORRETA.

    c) Em "deseja agradar à si mesmo. À você" , 1º não tem crase antes de pronome obliquo e 2º não tem crase antes de pronome de tratamento. INCORRETA.

    d) Em "- às vezes", temos uma locução adverbial e diante dessa ocorrência temos o evento da crase. CORRETA.

    e) Em "Contatar às obras de arte, desde sempre, levou as pessoas à apresentações ", o 1º caso o verbo CONTRATAR não rege a preposição "a", pois quem contrata, contrata alguém ( sem preposição) e o 2º temos uma palavra no plural e diante disso não pode ocorrer a crase no singular. INCORRETA.

    GABARITO D


ID
3247858
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que ler Literatura?

Vamos, primeiramente, adotar como princípio que a Literatura é uma forma de arte, assim como a música, a pintura, a dança, a escultura e a arquitetura.

Há algo, porém, que a diferencia das demais manifestações artísticas. A Literatura nos permite, pela interação com o texto através do qual ela se manifesta, tomar contato com o vasto conjunto de experiências acumuladas pelo ser humano ao longo de sua trajetória. Sem que seja preciso vivê-las novamente.

Toda forma de arte apresenta um determinado conhecimento. Mas esta apresentação é feita de modo particularizado: o artista transpõe para um quadro, para uma música, para um livro, sua visão pessoal sobre determinada experiência ou acontecimento.

Dessa forma, observando as manifestações artísticas, temos condições de recuperar conhecimentos mais abstratos e sutis do que aqueles apresentados pelas ciências. Podemos, por exemplo, experimentar diferentes sensações ou estados de ânimo ou reconhecer que uma determinada obra expressa uma fantasia de seu autor...

Nesse sentido, apreciar a arte significa lidar com aquilo que nos caracteriza como seres humanos: nossos sentimentos e dúvidas, emoções e perplexidades; enfim, todas as particularidades relativas ao fato de estarmos vivos. A arte, inclusivamente a arte literária, pode ser considerada, então, como um espelho muito especial, porque, além de nos mostrar a face do artista, permite-nos vislumbrar o cenário no qual produziu sua obra: a sociedade em que viveu.

Maria Luíza Abaurre et alli. Português, Língua e Literatura. São Paulo: Moderna, 2000. p. 311-312. Adaptado.

As normas sintáticas da língua portuguesa conferem à concordância verbal certa distinção social. No que concerne ao uso da chamada 'norma culta', respeitar essas regras é revelar-se linguisticamente competente. Assinale a alternativa em que a relação sintática 'verbo-sujeito' está indicada conforme tais normas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) Nenhuma das manifestações artísticas recuperam dados mais abstratos e sutis do que aqueles apresentados pela literatura. ? o sujeito é "nenhuma". Logo, nenhuma... recupera.

    B) Qual das manifestações artísticas têm condições de divulgar mais conhecimentos do que aqueles oferecidos pelas ciências? ? o sujeito é o pronome interrogativo, logo o correto é "tem" (terceira pessoa do singular do presente do indicativo).

    C) Houveram diferentes sensações ou estados de ânimo reconhecíveis em autores e obras de nossa literatura romântica. ? verbo "haver" com sentido de "ocorrer"; é impessoal e não deve ser flexionado (houve).

    D) Os artistas tem que transpor para um quadro, uma música, ou um livro, sua visão pessoal sobre determinada experiência ou acontecimento. ? o correto é "têm" (concorda com o sujeito que está no plural, cujo núcleo é "artistas").

    E) Os artistas haviam adaptado para um quadro, uma música, ou um livro, sua visão pessoal sobre determinada experiência ou acontecimento. ? sujeito no plural e logo após uma locução verbal, dessa forma o verbo "haver" é pessoal e está corretamente flexionado.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Na E-- Não era para ser então : suas visões pessoais?????Pois remete aos artistas. Alguém pode me ajudar?

  • Aprofundando..

    A)

    A concordância acontece com o núcleo do sujeito: Nenhuma.....recuperou..

    B) Na mesma pegada, Qual das manifestações.... QUAL....Tem!

    Cuidado>

    TEM= Singular

    TEM= Plural.

    C)

    Haver no sentido de existir / Ocorrer = Impessoal...

    Houveram diferentes sensações/ Existiram diferentes sensações...

    D) Na mesma lógica da letra B).

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • verbo haver ( não estando no sentindo de existir ou ocorrer ) - tem seu sujeito normal

  • verbo haver quando auxiliar em uma locuçao verbal há concorda

  • Na alternativa E, "sua visão pessoal" não deveria estar no plural ?


ID
3247861
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que ler Literatura?

Vamos, primeiramente, adotar como princípio que a Literatura é uma forma de arte, assim como a música, a pintura, a dança, a escultura e a arquitetura.

Há algo, porém, que a diferencia das demais manifestações artísticas. A Literatura nos permite, pela interação com o texto através do qual ela se manifesta, tomar contato com o vasto conjunto de experiências acumuladas pelo ser humano ao longo de sua trajetória. Sem que seja preciso vivê-las novamente.

Toda forma de arte apresenta um determinado conhecimento. Mas esta apresentação é feita de modo particularizado: o artista transpõe para um quadro, para uma música, para um livro, sua visão pessoal sobre determinada experiência ou acontecimento.

Dessa forma, observando as manifestações artísticas, temos condições de recuperar conhecimentos mais abstratos e sutis do que aqueles apresentados pelas ciências. Podemos, por exemplo, experimentar diferentes sensações ou estados de ânimo ou reconhecer que uma determinada obra expressa uma fantasia de seu autor...

Nesse sentido, apreciar a arte significa lidar com aquilo que nos caracteriza como seres humanos: nossos sentimentos e dúvidas, emoções e perplexidades; enfim, todas as particularidades relativas ao fato de estarmos vivos. A arte, inclusivamente a arte literária, pode ser considerada, então, como um espelho muito especial, porque, além de nos mostrar a face do artista, permite-nos vislumbrar o cenário no qual produziu sua obra: a sociedade em que viveu.

Maria Luíza Abaurre et alli. Português, Língua e Literatura. São Paulo: Moderna, 2000. p. 311-312. Adaptado.

Assinale a alternativa em que o enunciado apresenta formas verbais conforme as regras de sua conjugação gramatical.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) Quanto ao contato com as obras literárias, podemos está diante de diferentes sensações ou estados de ânimo. ? o correto é "estar".

    B) Se uma determinada obra manter a fantasia preferida de seu autor, ganha a preferência do público. ? o correto é: se ela mantiver.... ganhará.

    C) Quando os escritores verem que a Literatura brasileira é aceita com distinção, publicaremos mais romances e livros de crônicas. ? o correto é "virem" (futuro do subjuntivo).

    D) Se os artistas disporem de tempo e preparo artístico, teremos muitas surpresas agradáveis. ? o correto é "dispusessem" (pretérito imperfeito do subjuntivo).

    E) O fato de o Brasil estar à frente de outros países, no que se refere à produção de obras artísticas, o torna cada vez mais prestigiado. ? correto.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A) Estar

    B) Mantiver / ganhará

    C) Virem

    D) Dispuserem

    E) Gabarito

  • GABARITO (E)

    A) Quanto ao contato com as obras literárias, podemos estaR diante de diferentes sensações ou estados de ânimo.

    B) Se uma determinada obra mantIVER a fantasia preferida de seu autor, ganhaRÁ a preferência do público.

    C) Quando os escritores vIrem que a Literatura brasileira é aceita com distinção, publicaremos mais romances e livros de crônicas.

    D) Se os artistas dispUSEREM  de tempo e preparo artístico, teremos muitas surpresas agradáveis.

    E) O fato de o Brasil estar à frente de outros países, no que se refere à produção de obras artísticas, o torna cada vez mais prestigiado.

  • "O fato de o Brasil estar à frente de outros países, no que se refere à produção de obras artísticas, o torna cada vez mais prestigiado."

    Apenas uma dúvida. A colocação pronominal está correta?

  • Para quem possui dúvidas sobre este tópico:

    Os derivados dos verbos ter e vir seguem esta lógica:

    Conjugue como se fosse o "ter" estes verbos:

    Manter

    Entreter

    Reter

    Conter

    Abster-se

    Deter

    Obter

    -Jajá manteu a calma (errado)

    ele "teve"/ ele manteve a calma.

    Conjugue como se fosse o "Vir" os verbos:

    Provir

    Intervir

    Advir

    Desavir

    Sobrevir

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Eu acertei, logo, sou demais! Rumo à posse!
  • colocação pronominal da E "tá sertu"


ID
3247864
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que ler Literatura?

Vamos, primeiramente, adotar como princípio que a Literatura é uma forma de arte, assim como a música, a pintura, a dança, a escultura e a arquitetura.

Há algo, porém, que a diferencia das demais manifestações artísticas. A Literatura nos permite, pela interação com o texto através do qual ela se manifesta, tomar contato com o vasto conjunto de experiências acumuladas pelo ser humano ao longo de sua trajetória. Sem que seja preciso vivê-las novamente.

Toda forma de arte apresenta um determinado conhecimento. Mas esta apresentação é feita de modo particularizado: o artista transpõe para um quadro, para uma música, para um livro, sua visão pessoal sobre determinada experiência ou acontecimento.

Dessa forma, observando as manifestações artísticas, temos condições de recuperar conhecimentos mais abstratos e sutis do que aqueles apresentados pelas ciências. Podemos, por exemplo, experimentar diferentes sensações ou estados de ânimo ou reconhecer que uma determinada obra expressa uma fantasia de seu autor...

Nesse sentido, apreciar a arte significa lidar com aquilo que nos caracteriza como seres humanos: nossos sentimentos e dúvidas, emoções e perplexidades; enfim, todas as particularidades relativas ao fato de estarmos vivos. A arte, inclusivamente a arte literária, pode ser considerada, então, como um espelho muito especial, porque, além de nos mostrar a face do artista, permite-nos vislumbrar o cenário no qual produziu sua obra: a sociedade em que viveu.

Maria Luíza Abaurre et alli. Português, Língua e Literatura. São Paulo: Moderna, 2000. p. 311-312. Adaptado.

Analise o fragmento: “Vamos, primeiramente, adotar como princípio que a Literatura é uma forma de arte, assim como a música, a pintura, a dança, a escultura e a arquitetura. Há algo, porém, que a diferencia das demais manifestações artísticas”. O conectivo 'porém' expressa um sentido:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Temos uma conjunção coordenativa adversativa "porém"; possui valor semântico de oposição, contraposição, adversidade.

    B) de oposição, e teria a mesma função que o conectivo 'também'. ? "também" é uma palavra denotativa de inclusão e não tem sentido de oposição.

    C) adversativo e poderia exercer a mesma função coesiva que 'no entanto'. ? correto, "no entanto" é uma conjunção com mesma classificação.

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  • Gabarito: C

    Conjunção coordenativa adversativa: mas, porém, contudo, todavia, entretanto e as locuções no entanto, não obstante, nada obstante.

  • Gab. C

    Conjunções coordenativas adversativas: mas, PORÉM, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante, entretanto só que.

    Se liga na dica do Prof. Fernando Pestana: '' DECORE AS CONJUNÇÕEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEES!''.

    Ajuda demais nesse tipo de questão.

  • Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. 

  • Interessante que o mas não se encaixa nesse contexto


ID
3247867
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que ler Literatura?

Vamos, primeiramente, adotar como princípio que a Literatura é uma forma de arte, assim como a música, a pintura, a dança, a escultura e a arquitetura.

Há algo, porém, que a diferencia das demais manifestações artísticas. A Literatura nos permite, pela interação com o texto através do qual ela se manifesta, tomar contato com o vasto conjunto de experiências acumuladas pelo ser humano ao longo de sua trajetória. Sem que seja preciso vivê-las novamente.

Toda forma de arte apresenta um determinado conhecimento. Mas esta apresentação é feita de modo particularizado: o artista transpõe para um quadro, para uma música, para um livro, sua visão pessoal sobre determinada experiência ou acontecimento.

Dessa forma, observando as manifestações artísticas, temos condições de recuperar conhecimentos mais abstratos e sutis do que aqueles apresentados pelas ciências. Podemos, por exemplo, experimentar diferentes sensações ou estados de ânimo ou reconhecer que uma determinada obra expressa uma fantasia de seu autor...

Nesse sentido, apreciar a arte significa lidar com aquilo que nos caracteriza como seres humanos: nossos sentimentos e dúvidas, emoções e perplexidades; enfim, todas as particularidades relativas ao fato de estarmos vivos. A arte, inclusivamente a arte literária, pode ser considerada, então, como um espelho muito especial, porque, além de nos mostrar a face do artista, permite-nos vislumbrar o cenário no qual produziu sua obra: a sociedade em que viveu.

Maria Luíza Abaurre et alli. Português, Língua e Literatura. São Paulo: Moderna, 2000. p. 311-312. Adaptado.

Observe o uso das vírgulas no seguinte fragmento destacado em: “a Literatura é uma forma de arte, assim como a música, a pintura, a dança, a escultura e a arquitetura”. Esse uso se justifica, gramaticalmente, por se tratar de:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva b

    uma enumeração de vários itens, que devem ser percebidos como distintos.

  • vírgula separa itens enumerados ou elementos repetidos.

  • Não seriam itens que deveriam ser percebidos como semelhantes?!

  • enumeração vários itens

  • Usa-se vírgula no interior da oração para separar termos coordenados, que compõem uma enumeração, termos com a mesma função sintática.

    --> "assim como a música, a pintura, a dança, a escultura e a arquitetura

    gabarito B

  • Principais usos :

    I) Separar nomes de localidades

    Jijoca, 17 de Fevereiro..

    II) Sim ou não como respostas:

    Vai estudar? sim. vou!

    III)Omissão de termos (geralmente verbos)

    Do lado, Uma grande árvore (havia)

    IV) Termos em enumeração ou da mesma função sintática.

    V) Separar Vocativo (Não esqueça: Onde tiver um vocativo terá uma vírgula.

    VI) Separar aposto.

    VII) Palavras ou expressões explicativas ou retificativas:

    ele disse tudo, ou melhor, ...

    Sucesso, Bons estudos Nãodesista!

  • A VÍRGULA ENUMERA ITENS DE MESMA FUNÇÃO SINTÁTICA, E NÃO DISTINTOS... ERRO DA BANCA!


ID
3247873
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Windows (8 ou superior), suponha que se queira ativar o Modo Tablet sempre que se entrar no sistema. A ativação dessa propriedade está na seguinte opção, dentro de “Configurações”:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Sistema

  • A) É Possível mexer na energia e suspensão, aplicativos e recursos, Tela, Modo Tablet, Economia de bateria...

    B) Bluetooth, Mouse, Touchpad, Digitação.

    D) Wifi, Modo avião, uso de dados, Ethernet, VPN, Proxy.

    E) Tela de fundo, bloqueio, cores, temas, iniciar.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • AAAAAAAAAAAAAA

  • O modo tablet deixa o Windows 10 mais fácil para o toque ao usar seu dispositivo como tablet. Selecione central de ações ( ícone que parece um balão)  na barra de tarefas (ao lado da data e hora) e selecione Modo tablet para ativar ou desativar.


ID
3247876
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O sistema de arquivos do Microsoft Windows grava cada arquivo como um conjunto de unidades de alocação do disco, que não precisam ser fisicamente contíguas. Com o tempo, após uma longa sequência de gravações e exclusões de arquivos dos mais diversos tamanhos, nas mais diferentes posições de disco, corre-se o risco de se criarem áreas não utilizadas, relativamente pequenas, espalhadas por todo o disco. Essa configuração reduz o desempenho do sistema. Por isso, ao Windows foi incorporada uma ferramenta que averigua a situação e, se for o caso, a corrige ao se posicionarem as unidades de alocação de um mesmo arquivo contiguamente, tanto quanto possível. O nome da aludida ferramenta é

Alternativas
Comentários
  • (B)

    O Desfragmentador de Disco é uma ferramenta presente nos sistemas operacionais Microsoft Windows XP, Vista, 7, 8.1 e 10 que permite analisar o status e desfragmentar unidades de disco rígido, tornando o computador mais rápido e eficiente e ganhando velocidade.

  • Questões de Informática parecendo questões jurídicas. Com casos concretos.

  • desfragmentar = a organizar

  • GAB: B

    O Desfragmentador de Disco do Windows reorganiza os dados fragmentados para que os discos e as unidades possam funcionar de maneira mais eficiente. 

    Fonte: support.microsoft.com


ID
3247879
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere no Linux padrão a questão das permissões de acesso aos arquivos. Suponha que um dado arquivo comum tem permissão total para o dono, permissão de leitura e execução para o grupo e permissão de execução para os demais usuários. O modo de permissões do arquivo, como apresentado pelo comando 'ls', é:

Alternativas
Comentários
  • Letra "D"

    r- Leitura

    x - Execução

    w - Escrita

  • Complementos

    R-W-X

    Para o dono = RWX

    Determinado grupo=  leitura e execução = R-X

    Demais usuários= X

    EQUÍVOCOS? dúvidas? Mande msg!

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gabarito D.

    Os químicos que fizeram essa prova devem ter chorado.

  • O certo não seria -rwx-rx-x- ?

  • Oxe! Aqui não.

  • -RWX(R)-(X)--(X)

    P/ O DONO = RWX

    DETERMINADO GRUPO = R (LEITURA) - X (EXECUÇÃO)

    DEMAIS USUÁRIOS = -- X (EXECUÇÃO)

    R - (LEITURA)

    W - (ESCRITA)

    X - (EXECUÇÃO)

  • Arquivo comum: -

    Permissão para o dono: RWX;

    Permissão para grupos: R-X;

    Permissão para outros: --X.

  • Melhor aula que assisti sobre esse assunto, pelo menos para mim foi bastante esclarecedor....

    <https://www.youtube.com/watch?v=BXfg0tD-tTw>

    sobre esse assunto de permissões de acesso vá direto para aproximadamente 25min do vídeo

    Bons Estudos!!!

  • Questão parecida resolvi: Acertei esta também.

    Trata-se das permissões dadas ao:

    1) Usuário: (dono do arquivo) 3 primeiros caracteres (pós hífen);

    2) Grupo: (G)

    3) Outros: (O)

    A identificação de um arquivo é o hífen: -

    A identificação de um diretório/pasta é a letra d

    Tanto o arquivo (-) quanto um diretório (d) possuem 10 caracteres: No exemplo temos:- rwx r - - r - -

    1) - identifica que é um ARQUIVO

    2) rwx (primeiras 3 letras) são permissões do proprietário (dono/usuário do arquivo);

    3) r - - (segunda sequencia de três letras/caracteres) permissões de um GRUPO;

    4) r - - (terceira sequencia de três letras/caracteres) permissões de Outros usuários

    Se vc somar os caracteres dá 10: - r w x r - - r - -

    R = Autoriza a LEITURA: vale 4.

    W= Autoriza a ESCRITA: Vale 2.

    X= Autoriza a EXECUÇÃO: vale 1

    O hífen "-" entre as letras (RWX) EQUIVALE a 0. Isto é, não fora dada a permissão.

    Temos a equação: - r w x r - - r - -

    - (identifica que é um arquivo e não uma pasta)

    r w x = (4+2+1=7 - Dono)

    r - - (4+0+0=4 - Grupo)

    r - - (4+0+0=4 - Outros usuários)

    Por isso o resultado de - r w x r - - r - - o comando será Chmob 744

  • Rapaz a prova é pra químico ou pra programmer?

  • para quem ficou na dúvida de que diabos é RWX tentarei ajudar:

    no linux as permissões de arquivos e pastas são com essas 3 letras, cada uma dá permissão para cada PROPRIETÁRIO, GRUPO E TODOS (NECESSARIAMENTE NESSA ORDEM). Então para cada um desses 3 grupos eu preciso dar as 3 permissões, apenas uma delas ou nenhuma delas, para NEGAR PERMISSÃO usa-se o sinal de SUBTRAÇÃO(-)

    vou dar um exemplo:

    R - (LEITURA)

    W - (ESCRITA/GRAVAÇÃO)

    X - (EXECUÇÃO)

    EXEMPLO.TXT

    proprietário vai poder fazer tudo, logo: RWX

    grupo só pode ler e escrever, logo: RW-

    todos só podem executar, logo: --X

    formando tudo temos

    RWXRW---X

  • Alguem me explica pro favor por que o Gab não é a A???? pode mandar msg

  • FINALMENTE ENTENDI ESSE ASSUNTO

    AVANTE #PCPR

  • Gabriel dos Santos eu demorei a entender também, vou tentar te ajudar

    São três os tipos de permissão:

    r - (read) - (leitura)

    w - (write) - (escrita)

    x - (eXecute) - (eXecução)

    O linux é um sistema multiusuário, sendo que essas permissões acima podem ser vinculadas aos seguintes usuários:

    Proprietário (dono do arquivo)

    Grupo (determinado grupo que terá acesso ao arquivo)

    Outros (demais usuários que tiverem acesso ao arquivo)

    A identificação padrão de um arquivo no Linux é sinal -

    Logo eliminamos a letra E

    Então temos na vertical para melhor visualização

    - (identifica que é um arquivo)

    Permissões para o dono:

    r

    w

    x

    Permissões para o grupo:

    -

    w

    x

    Permissões demais usuários:

    -

    -

    x

    Agora na horizontal (como de fato deve ser)

    -rwx-wx--x

    GABARITO: A

    Espero ter ajudado!

    Bons estudos!

  • Tem comentários que induz ao erro acho desnecessário certos comentários em sentido figurado...

  • Pessoal, RWX todo mundo já sabe o que significa, beleza? Agora é entender que as permissões vão ser dispostas juntas, logo o traço não serve para separar as permissões do usuário - grupo - outros usuários. Na verdade o traço serve para marcar as permissões "negadas" Isto é, toda vez que uma permissão for negada, substitui-se a letra equivalente rwx pelo -. ok?

    Já o traço - do inicio aponta o objeto (que no caso é um arquivo), mas poderia ser d, que é um diretório.

    ex: drwxrwxrwx (todo mundo tem todas as permissões para o DIRETÓRIO -escreve tudo junto)

    ex:-rwxr-x--x (o caso da questão);

    1-o dono tem todas as permissões; rwx

    2-o grupo tem permissão de leitura e execução rx (percebam que o r foi escrito logo em seguida às permissões do dono, depois usamos traço para omitir a permissão de escrita w)

    Já os outros usuários têm permissão apenas para executar o arquivo x, por isso os dois traços seguidos para omitir rw, permissões negadas.

  • Porque fala que a alternativa correra é a D ao invés da A ?

  • rwx permissão valor octal

    000 s/ permissão 0

    001 execução 1

    010 gravação 2

    011 gravação e execução 3

    100 leitura 4

    101 leitura e execução 5

    110 leitura e gravação 6

    111 permissão total 7

  • Vejam o comentário de SG Diniz

    Depois de quebrar a cabeça sem entender, olhei a explicação dele e entendi

    -Prestem atenção nos hifens (Ele não está separando e sim especificando o que não é permitido)

    "W" é Escrita

    Por isso a letra "A" está errada!

  • Vá direto ao comentário do SG Diniz.

  • O tema é PERMISSÕES em Linux, ok?! Vamos lá:

    Primeiramente, memorize a palavra UGO

    U -> suário
    G -> rupo
    O -> utros


    Então, as permissões, SEMPRE ocorrerão nessa ordem:

    Usuários -----------------------Grupo---------------------------Outros.

    Agora, memorize a palavra RWX, que vem do inglês e significa: 

    R-  ead  (ler)
    W- rite   (escrever)
    X - eXecute. (executar)


    Assim, para darmos permissão total pra todo mundo, ficaria:

    RWX       RWX    RWX
    usuário - grupo - outros


    Porém, nós podemos CORTAR permissões. CORTAMOS permissões com o sinal de "menos/subtração ( - )".

    Vou dar um exemplo: 

    USUÁRIO pode tudo, o GRUPO só pode ler e OUTROS só pode executar. 

    Assim, nosso exemplo ficaria: (verde é USUÁRIO, vermelho é GRUPO, azul é OUTROS)

    -rwx                          r--                     --x
    usuário                  grupo                outros.

    Eu separei didaticamente, mas na hora da prova, virá "coladinho", conforme a seguir:

    -rwxr----x. 


    Ok, aprendemos o conceito. Agora é só aplicar ao exercício proposto:

    Usuário  -> pode tudo (rwx);
    Grupo    ->  pode leitura e execução (r-x);
    Outros   ->  pode execução (--x);

    Ao escrevermos tudo "coladinho", conforme o enunciado quer, ficará:

    -rwxr-x--x


    Gab: D 


    Iremos nos encontrar na ACADEPOL - PR!!

  • Gabriel. já tinha assistido muitas aulas mas com sua explicação aprendi. valeu. Deus abençoe
  • Na verdade, a exibição da lista de permissões seria "ls -l".

    E além da alternativa D, que é a correta, poderia também ser representado por "sudo chmod 731 [...]".

    #investigadorPCPR

  • mais uma questão da série: inutilidades de Linux para concursos

  • chmod 731

  • Pessoal, RWX todo mundo já sabe o que significa, beleza? Agora é entender que as permissões vão ser dispostas juntas, logo o traço não serve para separar as permissões do usuário - grupo - outros usuários. Na verdade o traço serve para marcar as permissões "negadas" Isto é, toda vez que uma permissão for negada, substitui-se a letra equivalente rwx pelo -. ok?

    Já o traço - do inicio aponta o objeto (que no caso é um arquivo), mas poderia ser d, que é um diretório.

    ex: drwxrwxrwx (todo mundo tem todas as permissões para o DIRETÓRIO -escreve tudo junto)

    ex:-rwxr-x--x (o caso da questão);

    1-o dono tem todas as permissões; rwx

    2-o grupo tem permissão de leitura e execução rx (percebam que o r foi escrito logo em seguida às permissões do dono, depois usamos traço para omitir a permissão de escrita w)

    Já os outros usuários têm permissão apenas para executar o arquivo x, por isso os dois traços seguidos para omitir rw, permissões negadas.

  • GABARITO D.

    A questão fala sobre (PERMISSÃO) e é citado no enunciado 3 pessoas:

    Usuário, Grupo e demais que no caso seria outros.

    E quando fala sobre o assunto (PERMISSÃO) existe 3 palavras em inglês (Read= Leitura, Writer--Escrita e Execute= Execução) que fica respectivamente assim: R, W e X.

    Vamos resolver a questão:

    O USUÁRIO ele tinha todas as funções, ou seja, Ler, Escrever e Executar= rwx

    Grupo tinha duas funções quais? Ler e Executar.= r-x

    Outros tinha apenas uma função qual? Executar. = x

    Então ficaria assim: (-rwx do usuário, r-x do grupo e --x de outros).

    Ai você me pergunta: Júnior para que serve esse - ? A resposta é para poder cortar as permissões.

  • Estou me sentindo um hacker após responder a essa questão =D

  • ler comentários.

  • GAB D- -rwxr-x--x

    chmod: altera permissões de arquivos e diretórios 

    • permissões para ler, escrever e executar. 
    • R: leR; W: escreWe/altera; X: eXecuta. 

    ---------------

    FONTE= chmod - Modificando Permissões De Arquivos No Linux Sem Complicação (e-tinet.com)

    • rwx (significa que o dono do arquivo tem permissão para leitura, edição e execução);
    • r-x (estabelece que os usuários do grupo a que pertence o arquivo podem apenas lê-lo e executá-lo); e
    • r– (qualquer usuário tem autorização para ler o arquivo, mas não pode editá-lo e nem executá-lo).

  • DICA:

    CHAMA O UGO!

    U - usuário dono

    G - grupo

    O - outros usuários

    as permissões são R (leitura = 4); W (escrita = 2); X (execução = 1)

    somando todas as permissões temos que o valor 7 é permissão total!

    1º o dono tem todas as permissões, logo, RWX

    2º o grupo tem permissão de leitura e execução, logo, R-X

    3º outros usuários somente execução, logo, --X

    RWXR-X--X

  • Tem tres tipos de usuarios

    • dono
    • grupo
    • outros usuarios

    Permissoes

    • R - ler
    • W - escrever
    • X - executar

    A sintaxe pedida na questao é a seguinte:

    -rwx r-x --x

    • usuario dono tem todas as permissoes
    • grupo tem todas as permissoes, menos escritta
    • demais so tem permissao de execucao

    bons estudos


ID
3247882
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere no Linux padrão o comando que procura, num conjunto de arquivos-texto, e então imprime, as linhas de texto que contenham um padrão de caracteres prescrito. No caso, suponha que sejam arquivos com nomes “nome1.txt”, “nome2.txt”, etc., e o padrão seja “sol”. Assinale a alternativa que exibe o comando que faz o que se pede.

Alternativas
Comentários
  • Comando GREP (Procurar algo especifico)

    Gab C

  • Poxa, O "quimicozão" tinha que" manjar " de Linux, ein?

    A) find : Uma das funcionalidades mais interessantes do comando find são os critérios de busca, dos quais podemos ressaltar: tamanho; data/horário de modificação; formato; permissões; usuários etc.

    B) string: localiza e imprime cadeias de texto embutidos em arquivos binários, como executáveis​​. Ele pode ser usado em arquivos de objetos

    C) grep: comando grep é utilizado para buscar strings e padrões.

    D) finger : Tem a função de executar um comando com outra identificação de grupo. A identificação do grupo de usuário é modificada somente durante a execução do comando. Para poder ser alterarada a identificação do grupo durante sua uma sessão shell, pode-se usar o comando newgrp

    E) cat : Concatenar arquivos.

    Fonte: Sites variados de Informática.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Se vc assim como eu esta apavorado com Linux na PCPR deixa seu like. =S

  • strings é um programa em sistemas operacionais que localiza e imprime cadeias de texto (https://pt.wikipedia.org/wiki/Strings_(Unix))

    Se a questão quer o comando que procura, num conjunto de arquivos-texto, e então imprime, as linhas de texto que contenham um padrão de caracteres prescrito. Por que não pode ser a letra B

  • nome vezes txt??

    fumou qual espécie de maconha examinador?

  • Grep – procura um arquivo por um padrão.

    Find – localiza arquivo para pesquisa de arquivo de texto do diretório atual.

  • Eu não entendi qual foi a do asterisco (*) na alternativa!!!

    Estranho

  • Gente, o asterísco é um caractere substituitivo utilizado para facilitar buscas.

    Exemplos:

    "*" substitui um grupo qualquer de caracteres.

    "?" substitui apenas um caractere (qualquer caractere).

    "[ ]" substitui um único caractere dentro de uma faixa de valores [1-3].

    Caso prático: cp texte*.txt /temp/

    Nesse caso, irá buscar por qualquer arquivo txt, na pasta temp, que comece com "texte", independente do que venha a seguir. É útil para buscas de arquivos de algum projeto comum, mas que tem uma longa sequência (texte1, texte2, texte3, texte4, texte5, etc).

    Como no caso: poderia ter texte1 até texte 1000, no meio de outros milhões de arquivos, e para não ter que procurar manualmente de um por um, poderíamos usar o * (caractere curinga).

  • O grep procura e imprime?????

    pq a questão diz que o comando procura por um padrão, e então imprime.

    Não entendi foi nada! afffffff

    O fato de dizer "e então imprime, as linhas de texto que contenham um padrão de caracteres prescrito" não ensejaria uma anulação?

    Enfim, sei nada de informática. Se alguém puder tirar essa dúvida agradeço.

  • eu acertei porque fui pelo básico, e fui pelo básico porque o básico é tudo que eu sei. kkkk o que fiz foi o seguinte:

    a questão diz que há um padrão a ser procurado, qual seja, "sol", esse padrão está em arquivos de texto "nome1.txt", nome2.txt" etc. , ora, eu sei que o caractere coringa é o asterisco, portanto nada mais lógico que colocá-lo no lugar do número, já que o padrão deve ser buscado por todos esses arquivos .txt, ok, aliado a isso, vc precisaria saber que o comando "grep" busca por padrão ou trechos DENTRO do arquivo. Pronto, básico e suficiente pra matar essa questão: grep “sol” nome*txt

  • Está faltando um "." ponto para separar o nome do arquivo de sua extensão.

    Não sei se funcionaria o comando sem esse ponto....cabe testar...abraços

  • Você entra como Químico com "noções de informática" e sai como Engenheiro da Computação.

    Dois comandos: PARA - BÉNS


ID
3247885
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Windows, numa janela do “command”, pode-se navegar pelos diretórios e alterar arquivos e diretórios, de forma semelhante ao 'shell' do Linux. Assinale a alternativa que exibe os comandos da ‘sheM’ do Linux padrão que melhor correspondem aos seguintes comandos do Windows, respectivamente: ‘dir’, ‘cd’, ‘md’, ‘rd’, ‘copy’:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Faz por eliminação pelos comandos mais conhecidos do Linux.

  • Mesmo que vc não saiba todos os comandos..

    copy= similar ao copiar No linux= CP

    RD= Exclui um diretório. Esse comando é o mesmo que o comando rmdir .(Fonte: Microsoft)

    Para não deixar os outros em branco:

    ‘dir’, ‘cd’, ‘md’, ‘rd’, ‘copy’:

    ‘dir

    Exibe uma lista de arquivos e subdiretórios de um diretório. Se usado sem parâmetros, dir exibirá o rótulo de volume e o número de série do disco, seguido por uma lista de diretórios e arquivos no disco (incluindo seus nomes e a data e hora em que cada foi modificado pela última vez).

    cd

    Exibe o nome ou altera o diretório atual. Se usado com apenas uma letra de unidade (por exemplo, ), CD exibe os nomes do diretório atual na unidade especificada. Se usado sem parâmetros, CD exibe a unidade e o diretório atuais.

    md Cria um diretório ou subdiretório.

    Fonte: Microsoft, Comandos.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Atenção! Apalavra Diretório fazendo uma analogia ao Windows é como se fosse uma pasta na sua área de trabalho por exemplo.

    ls -> Lista os arquivos do diretório(pasta)

    cd -> Mostra o diretório atual. (em qual pasta se encontra naquele momento)

    mkdir -> Utilizado para criar diretório (cria uma pasta)

    rmdir ->Permite remover diretório (OBS: Somente para diretórios(pasta) vazias)

    cp -> Copia arquivo.

  • Era só saber que o 'dir' equivale ao 'ls"

  • PC PR o edital só cobra quase tudo de linux que chato.

  • essa questão não deve cair na PC-PR, pois compara LINUX COM WINDOWS, mas tentarei explicar de forma rápida como matar a xarada:

    DIR = lista os diretórios existentes no windows, portanto é equivalente ao comando LS do windows, como só tem LS na letra E, GAB: E

     

    espero ter ajudado.

  • faça por exclusão!

    dir = ls
    copy = cp



    Gab: E

    Bora PC-PR!!!

  • não sou de escrever nós comentários mas posso dizer que matei essa questão por conta da primeira e da última. Ls e cp
  • dir = ls

    copy = cp

    #PCPR

  • Atenção! Apalavra Diretório fazendo uma analogia ao Windows é como se fosse uma pasta na sua área de trabalho por exemplo.

    ls -> Lista os arquivos do diretório(pasta)

    cd -> Mostra o diretório atual. (em qual pasta se encontra naquele momento)

    mkdir -> Utilizado para criar diretório (cria uma pasta)

    rmdir ->Permite remover diretório (OBS: Somente para diretórios(pasta) vazias)

    cp -> Copia arquivo.

     

  • Atenção! Apalavra Diretório fazendo uma analogia ao Windows é como se fosse uma pasta na sua área de trabalho por exemplo.

    ls -> Lista os arquivos do diretório(pasta)

    cd -> Mostra o diretório atual. (em qual pasta se encontra naquele momento)

    mkdir -> Utilizado para criar diretório (cria uma pasta)

    rmdir ->Permite remover diretório (OBS: Somente para diretórios(pasta) vazias)

    cp -> Copia arquivo.

  • Qual a diferença entre PWD e CD?

  • O comando “cd” serve para acessar e mudar de diretório corrente.

  • quem acertou sabendo apenas e unicamente o comando cp , se preocupa não, tmj!!

ID
3247888
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Word, é possível incorporar uma marca d’água no texto. A imagem do botão da barra de ferramentas que permite essa ação é

Alternativas
Comentários
  • Complemento:

    A) Design---- Plano de fundo da página-----Marca d´ água.

    B) Design-----Plano de fundo da página-----Cor da página

    E) Referências-----Citações e Bibliografias------Inserir Citação.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Complemento ao comentário do colega, que não falou da letra c: trata-se de das opções de layout quando uma determinada imagem é inserida no Word. Pós inserção de imagem, a aba "formatar" é aberta e em "organizar" a gente chega a essa opção aí.

  • designer marca dgua


ID
3247891
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No OpenOffice Writer (versão 1.1.1a), existe um botão na barra de ferramentas que permite clonar a formatação do trecho do texto onde o cursor está localizado correntemente. A ilustração desse botão é:

Alternativas
Comentários
  • CTRL+SHIFT+C

  • Lembrando que, se você selecionar uma palavra e clicar duas vezes neste pincel, o seu cursor do mouse vai virar uma "lata de tinta" e, em todas palavras que você for clicando, vai ser aplicado a formatação do trecho originalmente selecionado.

    Se você clicar somente uma vez naquele pincel, o seu cursor do mouse também vai virar uma "lata de tinta", porém, ao você clicar em uma palavra, será aplicada a formatação e seu cursor voltará ao normal e a função já vai ser desabilitada, ou seja, ela funcionou para somente 1 aplique.

  • A) COLAR

    B) LOCALIZAR

    C) VERIFICAÇÃO ORTOGRÁFICA

    D) CLONAR FORMATAÇÃO

    E) COR DE REALCE

  • Gab: D

    Clonar formatação: serve para copiar a formatação de um item selecionado e copiar essa formatação para um outro item.

    Função também conhecida como ''Pincel de formatação''.


ID
3247897
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere no Microsoft Excel ou OpenOffice Calc uma planilha em que se pretende colocar na célula A1 a fórmula para calcular o valor de A4*B4, se o valor em C5 for maior que 1; caso contrário, o valor de A4*C4. Uma fórmula adequada para o que se pretende é:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    SE(C5>1; A4*B4; A4*C4)

  • Se for verdadeiro ele quer A4*B4

    Se for falso ele quer A4*C4

    =SE(<teste lógico> ; <critério verdadeiro> ; <critério falso>) 

    SE(C5>1; A4*B4 ; A4*C4)

    A sintaxe da função possui por padrão três campos e entre eles o sinal de ponto e vírgula.

    Aquele abraço!

    ** "Ex nihilo nihil fit".

  • sem = ?

  • sem = ? não funciona......

  • SE(C5>1: A4*B4; A4*C4) ERRADO

    SE(C5>1; A4*B4; A4*C4) CERTO

  • Faltou o =, deveria ter sido anulada

    De qualquer forma, vamos lá:

    Não precisa pensar na fórmula, apenas saber como se monta a fórmula SE

    =SE(condição;"verdadeiro";"falso")

    SE(C5>1:A4*B4;A4*C4)

    Errada. Separa-se com ; e não com :

    SE(C5>1: A4*B4 SENÃO A4*C4)

    (C5>1 );(A4*B4);(A4*C4)

    Não é uma fórmula SE

    =SE(C5>1;A4*B4;A4*C4)

    Correta. (Obs.: fiz questão de incluir o =)

    (C5>1 ):(A4*B4);(A4*C4)

    Não é uma fórmula SE

  • =SE(teste lógico critério verdadeiro critério falso )

    Parece difícil, mas é muito simples.

    Se o teste lógico der verdadeiro ele vai executar a formula que está no critério verdadeiro

    Se o teste lógico der falso ele vai executar a fórmula que está no critério falso.

    Lembrar de colocar o ponto e vírgula.

  • GALERA O MACETE DESSAS QUESTÕES É VOCÊ SABER COMO FUNCIONA PELO MENOS A ESTRUTURA,

    ESSA QUESTÃO VOCÊ PERCEBE QUE NA RESPOSTA CERTA TEM O ; NO PRIMEIRO CRITÉRIO, NAS OUTRAS NÃO TEM, OU SEJA, SÓ ESSA ESTÁ USANDO O CRITÉRIO CORRETO

  • Que enunciado horrível!


ID
3247903
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um protocolo utilizado pelos navegadores para troca de arquivos da Web e que roda sobre uma camada SSL (ou similar) de forma que os dados são transmitidos através de conexões criptografadas, com certificação digital de clientes e servidores, é:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    HTTPS é a sigla em inglês de Hyper Text Transfer Protocol Secure, que em português significa “Protocolo de Transferência de Hipertexto Seguro”

  • GABARITO: LETRA E

    O protocolo de transferência de hipertexto seguro (Hyper Text Transfer Protocol Secure – HTTPS) é a versão segura do HTTP, que é o principal protocolo utilizado para enviar dados entre um navegador web e um site.

    O HTTPS é criptografado para aumentar a segurança da transferência de dados. Isso é particularmente importante quando dados confidenciais são transmitidos, como fazer login em uma conta bancária, serviço de e-mail (webmail), etc.

    FONTE: https://juristas.com.br/foruns/topic/o-que-e-https-hyper-text-transfer-protocol-secure-https/

  • Gabarito: E

    HTTPS (HYPER TEXT TRANSFER PROTOCOL SECURE)

    Tem a mesma finalidade do HTTP. Porém, ele realiza transferências de forma segura e criptografada, oferecendo autenticação e integridade às páginas de um servidor web. Basicamente ele é uma implementação do protocolo HTTP sobre uma camada adicional de segurança que utiliza um outro protocolo chamado SSL/TLS. É mostrado com um S depois do HTTP (HTTPS) e um cadeado ao lado.

  • SSL é uma camada do HTTPS, apesar desta estar ultrapassada e ser mais atual a camada TLS.

  • Gabarito: Letra E

    .

    O protocolo HTTPS é constituído pelo protocolo HTTP com uma camada de segurança provida pelo protocolo SSL/TLS, utilizando a porta 443.

    .

    As partes destacadas apontam para o protocolo HTTPS.

    Um protocolo utilizado pelos navegadores para troca de arquivos da Web e que roda sobre uma camada SSL (ou similar) de forma que os dados são transmitidos através de conexões criptografadas, com certificação digital de clientes e servidores.

    .

    A) SMTP: protocolo de envio de e-mails.

    B) HTTP: protocolo de hipertexto, semelhante ao https. Entretanto, o http não tem segurança, criptografia, certificação digital.

    C) FTP: protocolo de transferência de arquivos.

    D) TCP/IP: não é um protocolo, é uma pilha de protocolos (modelo).


ID
3247906
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito da internet, analise as afirmações abaixo.

1) No Brasil, o registro de domínios é feito pelo site REGISTRO.COM.

2) O SFTP é a versão segura do FTP.

3) No sistema P2P cada computador assume funções e responsabilidades equivalentes, não havendo a necessidade de computadores dedicados (servidores).

4) SMTP, POP3 e DSL são exemplos de protocolos utilizados para envio e recebimento de mensagens (e-mails), além do controle do tamanho da caixa postal.

Estão corretas, apenas:


Alternativas
Comentários
  • Gabarito b.

    1 - O registro é feito no site REGISTRO.BR

    2 - OK

    3 - OK 

    4 - DSL é um protocolo usado para transmitir dados digitais sobre linhas telefônicas.

  • Assertiva b

    2) O SFTP é a versão segura do FTP.

    3) No sistema P2P cada computador assume funções e responsabilidades equivalentes, não havendo a necessidade de computadores dedicados (servidores).

  • No Brasil o responsável pelo registro de domínios é o site Registro.br

  • Não ficou claro esse conceito da questão do p2p

    P2P (do inglês peer-to-peer, que significa par-a-par) é um formato de rede de computadores em que a principal característica é descentralização das funções convencionais de rede, onde o computador de cada usuário conectado acaba por realizar funções de servidor e de cliente ao mesmo tempo.(fonte:tecmundo)

  • Na 4o li SMTP, POP3 e já passei direto para ver se era de envio, achando que o outro era IMAP, isso que dá ir com sede ao pote

  • O FTP não é seguro? o0


ID
3247909
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Alguns navegadores Web, como o Internet Explorer, possuem um botão que permite o uso de um protocolo que possibilita a comunicação por voz entre os usuários na Internet. Esse protocolo é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Voice over Internet Protocol, conhecido muito mais por sua sigla, VoIP, é a tecnologia que utiliza a internet para realizar chamadas telefônicas. A voz humana pode ser transportada pela rede como qualquer outro tipo de arquivo, sendo para isso transformada em pacotes de dados e enviada para o destinatário, que pode ser tanto um telefone quanto um computador.

    FONTE: CANALTECH.COM.BR

  • Complementando os colegas:

    VPN: permite acesso remoto a uma intranet.

    TELNET: teste de portas em uma rede para verificar se há bloqueios nela.

    INTRANET: como se fosse uma internet "privada" a uma organização, empresa, universidade etc.

    P2P: "peer-to-peer" é uma estrutura de rede em que cada computador é servidor e cliente ao mesmo tempo; isso permite maior descentralização dos serviços de internet.

  • GABARITO: LETRA A

    Voice over Internet Protocol, conhecido muito mais por sua sigla, VoIP, é a tecnologia que utiliza a internet para realizar chamadas telefônicas. A voz humana pode ser transportada pela rede como qualquer outro tipo de arquivo, sendo para isso transformada em pacotes de dados e enviada para o destinatário, que pode ser tanto um telefone quanto um computador.

    FONTE: CANALTECH.COM.BR

  • Cuidado com o comentário do colega Enrico... corrijam-me se estiver errado.

    Na VPN é uma Rede Privada Virtual que cria um túnel de criptografia, já a VNC que permite a conexão remota.

    Por gentileza, avisem-me no chat caso eu tenha me equivocado.


ID
3247912
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O protocolo _______ foi concebido para o usuário que não possui conexão permanente com a internet, pois suas mensagens precisam ser armazenadas no servidor remoto à espera do usuário estabelecer uma conexão com a internet. Quando isso ocorre, esse servidor envia as mensagens do usuário para o seu “inbox” local, e as deleta do servidor. Já o protocolo______mantém as mensagens no servidor, enviando para o usuário cópias das mensagens. As siglas que preenchem corretamente as lacunas acima são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

    Uma conta POP3 é uma conta configurada para baixar os emails para o seu computador. Na maioria das vezes, os emails são deletados do servidor e ficam apenas no seu PC.

    Uma conta IMAP é uma conta configurada para ler os emails no servidor mesmo, sem necessariamente baixá-los para seu PC. Isso torna essa configuração ideal para quem acessa o email de computadores diferentes, já que na configuração POP3 os emails ficam em seu PC e, por esse motivo, você não conseguirá ler essas mensagens quando estiver em outro computador, numa lanhouse ou na casa de um amigo, por exemplo.

    Além disso, se você não quer correr o risco de perder seus emails no caso de o seu PC ser formatado, a melhor opção é configurar seu programa de emails como IMAP. Isso não é uma garantia de que os emails jamais se perderão, mas ajuda bastante em casos como esse, em que o PC é formatado.

    In corde Jesu semper.

  • Só pra complementar o comentário do colega Rogério, segue um bizu:

    IMAP – MANTEM

    POP - PUXA

  • Acho a Questão incompleta, falta os termos automático

  • Pontos críticos para matar a questão:

    1) pois suas mensagens precisam ser armazenadas no servidor remoto à espera do usuário estabelecer uma conexão com a internet.

    No IMAP Podemos trabalhar online ou offline o que não pode ser feito no POP3.( Q1097779)

    O IMAP mantém as mensagens no servidor e não na máquina do usuário (R. Araujo, 42)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • POP3 eIMAP

  • GAB: D

    So para complementar

    • IMAP: Baixa para o computador, mas mantem do servidor possibilitando ler de forma offline
    • POP3: Baixa para o computador e exclui no servidor online
  • d) POP3 e IMAP.

    POP (PEGAR E PUXAR) - IMAP (MANTEM)

    Servidor POP (Post Office Protocol) - O acesso via POP baixa às mensagens do servidor e salva as mesmas localmente no computador, não deixando uma cópia das mensagens no servidor (a menos que marque a opção “deixar uma cópia no servidor” nas configurações do programa de e-mail). Possui acesso apenas à Caixa de Entrada, não conseguindo baixar nenhuma outra pasta de sua conta. É atribuído à porta 110. (Ctrl + X).

    Servidor IMAP (Internet Message Access Protocol) - Tem acesso a todas as pastas de sua conta e deixa o status das mensagens igual tanto no servidor como no software e realiza a sincronia das mensagens, mantendo a conexão para que as alterações e mensagens novas recebidas sejam atualizadas quase que em tempo real. Protocolo de recebimento de e-mail em que as mensagens são apenas visualizadas no computador do usuário sem serem transferidas para o mesmo, ou seja, permanecem no Servidor. É atribuído à porta 143. (Ctrl + C).


ID
3247915
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre Intranet, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    D)Se uma conexão for feita da Intranet para o resto da Internet, a rede deixa de ser chamada de Intranet.

    A banca tentou confundir. Seria correto se fosse da Internet para a Intranet. Nesse caso teríamos uma Extranet.

  • Gabarito''D''.

    Assinale a alternativa incorreta.

    >Se uma conexão for feita da Intranet para o resto da Internet, a rede deixa de ser chamada de Intranet.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Intranet não depende da internet

  • Internet para Intranet -----------> EXTRANET

    Intranet para Internet ---------------> INTERNET

  • >>> FTP -----> protocolo de transferência de arquivos.

    FTP é o responsável por enviar arquivos para a web. transferência de arquivos, ela serve basicamente para que usuários possam enviar ou receber documentos da Grande Rede por meio de um endereço no navegador ou um software instalado no PC. A transferência é feita entre um servidor e um cliente. O primeiro é o local onde os arquivos ficam hospedados, enquanto o segundo é quem realiza a operação. A conexão é sempre autenticada por um nome de usuário e servidor em um determinado endereço de IP.

    FTP significa File Transfer Protocol (Protocolo de Transferência de Arquivos), e é uma forma bastante rápida e versátil de transferir arquivos (também conhecidos como ficheiros), sendo uma das mais usadas na internet.

    O FTP NÃO é usado exclusivamente SÓ para realizar download e upload.

    Por meio dele, É possível navegar no conteúdo de uma pasta

    >>> O Transport Layer Security (TLS), assim como o seu antecessor Secure Sockets Layer (SSL), é um  projetado para fornecer  sobre uma . Várias versões do protocolo encontram amplo uso em aplicativos como , ,  e  (VoIP). Os sites podem usar o TLS para proteger todas as comunicações entre seus servidores e .

    O protocolo TLS visa principalmente fornecer  e  entre dois ou mais aplicativos de computador que se comunicam.

    >>> Telnet é um protocolo cliente-servidor usado para permitir a comunicação entre computadores ligados numa rede (ex: rede local / LAN / Internet), baseado em TCP.

    Telnet é um protocolo utilizado na comunicação entre computadores remotamente (à distância). Vem sendo usado gradualmente substituído pelo SSH, cujo conteúdo é criptografado antes de ser enviado.

  • A)A Intranet usa as mesmas tecnologias utilizadas na Internet.

    Correto. Nada impede que uma Intranet utilize as mesmas tecnologias que a Internet.

    B)Podem-se encontrar numa Intranet serviços da Web como e-mail, chat e grupo de notícias.

    Correto. Pense você, trabalhando em uma empresa pequena, nela podemos ter e-mails, chats entre outros recursos.

    C)Uma Intranet pode ser usada por uma empresa com filiais até fora do país.

    Correto. Para quem ficou com dúvida neste item, pense comigo. Imagine você que tenha um escritorio aqui(BR) e outro nos EUA cada um com 5 funcionários.

    Nada impede que tenhamos uma intranet e o outro escritório possa acessar.

    D)Se uma conexão for feita da Intranet para o resto da Internet, a rede deixa de ser chamada de Intranet.

    Gabarito sendo o item INCORRETO.

    Conforme mencionado pelo Pedrita :

    Internet para Intranet -----------> EXTRANET

    Intranet para Internet ---------------> INTERNET

    E)Podem-se encontrar numa Intranet serviços da Internet como FTP, Telnet e TLS.

    Sim, nada inpede que seja encontrado um FTP entre outras tecnologias em uma intranet.

    FTP nada mais é do que um protocolo utilizado para TRANSFERÊNCIA de arquivos.


ID
3256195
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha que a função de demanda de uma pessoa seja p(q) = 2 - q/2 e que a função de demanda de outra pessoa seja p(q) = 2 - q/3. Considerando somente essas duas pessoas no mercado, qual será a função de demanda do mercado?

Alternativas
Comentários
  • Essa questão foi anulada, pois não há resposta correta nas opções.

    O correto, a meu ver, seria: p(q) = (10 - Q)/5 ou p(q) = 2 - Q/5

  • Pelos meus cálculos deu p(q) = (24 - 5q)/6

  • Esta questão está errada: faltam parênteses nas funções, que deveriam ser (2-q)/2 e (2-q)/3 cuja soma seria 5(2-q)/6. No mínimo, deveria ser anulada.

  • Questão sobre demandas individuais e demanda de mercado, tema da teoria do consumidor dentro de microeconomia.

    Vamos resolver o exercício:

    >> Para se chegar na demanda de mercado, a partir de demandas individuais, é preciso somar as quantidades de cada demanda individual. No entanto, a equação fornecida no enunciado é a da demanda inversa (preço em função da quantidade), vamos inverter para as duas pessoas:

    p(q) = 2 - q/2
    q/2 = 2 - p
    q1 = 4 - 2p

    p(q) = 2 - q/3
    q/3 = 2 - p
    q2 = 6 - 3p

    >> Vamos somar as duas quantidades agora:

    Q = q1 + q2
    Q = (4 - 2p) + (6 - 3p)
    Q = 10 - 5p

    >> Por fim, vamos transformar para demanda inversa a equação da demanda de mercado encontrada:

    Q = 10 - 5p
    5p = 10 - Q
    p(Q) = (10 - Q) / 5

    Aqui, é necessário uma observação já que a banca examinadora, aparentemente, grafou sem o parênteses adequado a alternativa correta. Do jeito que se encontra, pressupõe-se que apenas a variável Q é dividida por 5, quando na verdade é toda a expressão (10 - Q). Porém, abstraindo-se esta falta de rigor, assinala-se a alternativa D e acerta-se a questão na hora da prova.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
3256198
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Dado um bem com uma função de demanda q(p) = 100 p-1,5 , ceteris paribus, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    se o preço aumenta em 10%, a receita diminui em 6,5%.

  • Para entender, esta questão, precisamos lembrar que RT = p.q e que a elasticidade 1,5 significa que um aumento de 1% no preço leva há uma queda na quantidade de 1,5%.

    Sendo Assim, podemos fazer o seguinte exemplo:

    Supondo que o Preço inicial é de 10 reais e a quantidade demandada é de 10, temos uma receita de 100 reais.

    Com um aumento no preço de 10%, o preço passa para 11 reais e quantidade demandada cai para 8,5, desta forma teremos uma receita de 93,5 reais, que corresponde há uma queda de 6,5% na RT. Conforme está escrito na Letra C.

  • Questão sobre elasticidade-preço da demanda, tema da teoria do consumidor dentro de microeconomia.

    Vamos resolver o exercício:

    >> Considerando que o valor do expoente (- 1,5) representa a elasticidade, um aumento no preço de 10%, implicaria uma redução na quantidade de 15% (10% * 1,5). Logo, eliminamos a letra A. Da mesma forma, um aumento no preço de 15%, resulta em uma redução na quantidade de 22,5% (15% * 1,5), letra D também está errada portanto.

    >> Vamos passar para a análise da receita agora, para tanto vamos assumir que o preço e a quantidade iniciais tinham o valor de 100. No segundo momento, vamos considerar que o preço aumentou 10% (p = 110) e a quantidade reduziu 15% (q = 85) devido à elasticidade de 1,5 como vimos anteriormente.

    > Receita total no momento inicial:

    RT1 = p1 * q1
    RT1 = 100 * 100
    RT1 = 10.000

    > Receita total no segundo momento:

    RT2 = p2 * q2
    RT2 = 110 * 85
    RT2 = 9.350

    >> Vamos calcular a variação da receita:

    ΔRT = (RT2 / RT1) - 1
    ΔRT = (9.350 / 10.000) - 1
    ΔRT = 0,935 - 1
    ΔRT = - 0,065 (ou uma redução de 6,5%)

    Com isso, descobrimos que uma elevação de 10% no preço implica em uma redução na quantidade demandada de 15%, o impacto na receita será uma redução de 6,5%.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3256201
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando que a curva de demanda de um bem seja dada por p(q) = 8 - q/3, o preço que maximiza a receita é

Alternativas
Comentários
  • A receita total (RT) é máxima quando quando a receita marginal (RMg) é igual a 0.

    Lembrando que (1) RT = p.q e (2) RMg = dRT/dq, temos:

    De (1): RT = (8 - q/3).q = 8q - (q^2)/3

    De (2): RMg = 8 - 2q/3 = 0

    Logo q = 12.

    Usando na fórmula dada: p = 4

    Resposta: C

    Caso esteja errado, corrijam.

  • Questão sobre maximização de receita, tema da teoria da firma dentro da microeconomia.

    Vamos resolver:

    Para maximizar a receita, deve-se, primeiro, derivar a função receita e encontrar a receita marginal (Rmg), igualando-a a zero. Mas não se tem a equação da receita, apenas a demanda inversa professor. Calma, a equação da receita total é dada pela multiplicação do preço e quantidade (p*q):

    RT = p*q
    RT = [8 - (q / 3)] * q
    RT = 8q - (q2 / 3)

    >> Derivando a receita total em relação a quantidade, encontramos a receita marginal:

    RT' = Rmg = 8 - (2q / 3)

    >> Iguala-se a receita marginal a zero para achar a receita máxima:

    Rmg = 8 - (2q / 3) = 0
    24 - 2q = 0
    2q = 24
    q = 12

    >> Substitui-se a quantidade encontrada na função demanda inversa do enunciado:

    p(q) = 8 - (q / 3)
    p = 8 - (12 / 3)
    p = 8 - 4
    p = 4

    Portanto, na receita máxima se tem 12 unidades produzidas ao preço de $ 4.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3256204
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre as curvas de custos de produção, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    o custo marginal é igual ao custo médio quando a curva de custo marginal corta o custo médio no seu mínimo.

  • Resposta: B

    B. Certo Quando a curva de custo marginal toca a curva de custo total médio em seu ponto mínimo temos o ponto de eficiência. É o ponto onde o custo está mais baixo

    C. Errado O custo marginal é mínimo na primeira unidade e o custo total médio não (isso porque há o impacto inicial dos custos fixos e pouca Q para "absorver" custo fixo inicial)

  • Tema da teoria da firma dentro de microeconomia, mais especificamente sobre custos de produção.

    Vamos verificar as assertivas:

    A) ERRADA. Quando a curva de custo marginal está abaixo da curva de custo médio, este DECRESCE já que a produção de uma unidade adicional gera menos custo do que o custo médio corrente.

    B) CERTA. Exatamente, antes desse ponto, o custo de se produzir uma unidade adicional (custo marginal) é inferior ao custo médio corrente e, portanto, diminui-o. Depois desse ponto, o custo de se produzir uma unidade adicional (custo marginal) é superior ao custo médio corrente e, portanto, aumenta-o.

    C) ERRADA. É o contrário como vimos no item B. Quando os dois se igualam, é o custo médio que é mínimo.

    D) ERRADA. As explicações dos itens A e B contemplam essa alternativa. O custo médio AUMENTA nesse caso.

    E) ERRADA. A relação do custo médio e custo marginal não tem a ver com o crescimento/ decrescimento do custo marginal e, sim, se este está acima ou abaixo daquele independente se sua inclinação é positiva ou negativa.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3256207
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre a lei da demanda, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A questão versa sobre os conceitos de bem inferior e bem de Giffen.

    Bem normal: relação direta entre renda e demanda.

    Bem inferior: relação inversa entre renda e demanda.

    Bem de Giffen: relação direta entre preço e demanda.

    Tenha em mente que todo bem de Giffen é um bem inferior. Mas nem todo bem inferior é de Giffen.

    E se todo bem de Giffen é inferior, nenhum bem normal é bem de Giffen.

    Sendo assim, vejamos as alternativas.

    A) se a demanda de um bem aumenta quando a renda aumenta (=bem normal), necessariamente, a demanda desse bem tem de diminuir quando seu preço cair (errada - somente o bem de giffen é que possui relação direta com o preço)

    B) se a demanda de um bem aumenta quando a renda diminui (=bem inferior), necessariamente, a demanda desse bem tem de diminuir quando seu preço cair.

    C) se a demanda de um bem aumenta quando a renda diminui (=bem inferior), necessariamente, a demanda desse bem tem de diminuir quando seu preço subir. (errada - não necessariamente, alguns bens inferiores são bens de giffen - a demanda diminui quando o preço cai – relação direta entre demanda e preço)

    D) se a demanda de um bem aumenta quando a renda aumenta (= bem normal), necessariamente, a demanda desse bem fica inalterada quando seu preço cair. (bem normal tem relação inversa com o preço)

    E) se a demanda de um bem aumenta quando a renda aumenta (=bem normal), necessariamente, a demanda desse bem tem de diminuir quando seu preço subir.

  • GABARITO E

    se a demanda de um bem aumenta quando a renda aumenta, necessariamente, a demanda desse bem tem de diminuir quando seu preço subir.

  • Bem inferior - Demanda diminui quando a renda aumenta. Demana aumenta quando a renda diminui. Exemplo. Carne de segunda - se amenta aumenta, compra-se mais carne de primeira. Se a renda diminui compra-se mais carne de segunda.

    Analisando as alternativas, e substituindo os conceitos, a única que se encaixa perfeitamente é a ''E'' :

    se a demanda de um bem aumenta quando a renda aumenta (Bem Inferior), necessariamente, a demanda desse bem tem de diminuir quando seu preço subir (essa segunda parte é a lei normal da demanda).

  • O problema da letra E ser a resposta é por causa dos Bens Superiores. Normalmente quando a renda aumenta, é comum o consumo desses bens. Diferentemente dos bens normais, os bens superiores se tornam mais desejáveis quando o preço sobe, por razões de status.

    O problema pra mim dessa letra E é o "necessariamente" pois pode ser um bem normal ou um bem superior quando a demanda de um bem aumenta quando a renda aumenta. Assim fica em aberto se é um bem superior ou normal.

  • Fala pessoal! Tudo bem? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre a lei da demanda!

    Quando o preço de um bem sobe a renda do consumidor permanece constante. Este consumidor está mais pobre, pois sua renda não compra mais a mesma quantidade de bens.

    Por exemplo, se com R$ 100,00 você compra duas camisas  de R$ 50,00 cada e as camisas sobem de preço para R$ 55,00, o seus R$ 100,00 perdeu poder de compra, pois já não é capaz de adquirir as duas camisas.

    Assim, podemos entender que quando o preço de um bem, a renda do consumidor cai. E isso vai impactar a demanda do consumidor pelo bem.

    Se estivermos falando de um normal,  quando a renda aumenta, a demanda pelo bem aumenta. De forma semelhante, quando a renda diminui, a demanda pelo bem diminui.

    Assim, se o preço aumentar, a renda do consumidor diminuirá, o que fará a demanda pelo bem diminuir também.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
3256210
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere três bens com elasticidade-renda da demanda maior que zero: bem 1, bem 2 e bem 3. A elasticidade-preço cruzada da demanda dos bens 1 e 2 é menor que zero, enquanto a elasticidade-preço cruzada da demanda dos bens 2 e 3 é maior que zero. Ceteris paribus, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Se a elasticidade-preço cruzada da demanda dos bens 1 e 2 é menor que zero, então estes bens são complementares. Quando o preço de um sobe, a demanda do outro cai.

    Se a elasticidade-preço cruzada da demanda dos bens 2 e 3 é maior que zero, então estes bens são substitutos. Quando o preço de um sobe, a demanda do outro também sobe.

  • Isso, isso, isso Euronymous Concurseiro.

    Eu sei gente!: comentário meu, nada a ver. É que estou muito contente de estar entendendo essa "joça".

  • Gabarito: A

    Epc < 0 = Bens complementares;

    Epc > 0 = Bens substitutos.

    Grande abraço

  • 1 e 2 são complementares

    2 e 3 são substitutos

    A- gabarito

    B- ⬆︎ p2, ⬇ d1,  ⬆︎d3

    C- ⬆︎ p3, ⬆︎d2, ⬆︎d1

    D- ⬆︎p1, ⬇d1, ⬇d2, ⬆︎p2, ⬆︎d3

    E- ⬆︎p2, ⬇d2, ⬇d1, ⬆︎d3

  • Não entendi esse gabarito.

    1 e 2 são complementares, 2 e 3 são substitutos, ok.

    Se p1 aumenta, a curva de demanda como um todo do bem 2 será deslocada para a esquerda (aumento de preço do bem complementar), reduzindo p2 e q2.

    A redução de p2, por sua vez, fará com que toda a curva de demanda do bem 3 se desloque também para a esquerda (redução de preço do bem substituto), reduzindo p3 e q3.

    O gabarito faria sentido talvez se fosse possível admitir que, se 1 é complementar de 2, e 2 é substituto de 3, então 1 é substituto de 3.

    Essa presunção é razoável? Parece-me estranha, mas sei lá.

  • Questão sobre o tema de elasticidades da teoria do consumidor na microeconomia.

    Vamos analisar a proposição:

    Primeira informação relevante: os três são bens normais já que a elasticidade-renda de todos é maior do que zero.

    Segunda informação relevante: Os bens 1 e 2 são bens complementares já que a elasticidade-preço cruzada da demanda é menor do que zero. Elasticidade-preço cruzada mede a variação da quantidade demandada de um bem dado a variação de preço do outro bem. Assim, se o preço do bem 1 aumentar - com elasticidade-preço cruzada negativa, a quantidade demandada do bem 2 cairá assim como a do bem 1; bens complementares portanto.

    Terceira informação relevante: Os bens 2 e 3 são bens substitutos já que a elasticidade-preço cruzada da demanda é maior do que zero. Assim, se a quantidade demandada do bem 2 cair - devido ao aumento do preço do bem 1, a quantidade demandada do bem 3 irá aumentar; bens substitutos portanto.

    Vamos para as alternativas:

    A) CERTA. Eis o gabarito, de acordo com toda a explicação e as informações relevantes acima.

    B) ERRADA. A primeira parte está correta já que 1 e 2 são complementares, porém o aumento de preço do bem 2 acarretará o aumento da quantidade demandada do bem 3 já que são substitutos.

    C) ERRADA. Um aumento no preço do bem 3 levará ao aumento da quantidade demandada do bem 2 já que são substitutos e, também, do bem 1 já que 1 e 2 são complementares.

    D) ERRADA. Um aumento no preço do bem 1, de fato, provocará queda na demanda de 1, porém também provocará queda na demanda do bem 2 já que são complementares.

    E) ERRADA. Um aumento no preço do bem 2 provocará a elevação na demanda do bem 3, já que são substitutos, e queda na demanda do bem 1 já que são complementares.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • A elasticidade-preço cruzada da demanda 

    Epc < 0 = Bens complementares;

    Epc > 0 = Bens substitutos.

    Eu decoro assim: tenho que complementar para dá igual a 0. Então, bens complementares tem elasticidade cruzada menor que zero.

    - Bens complementares: aumento do preço do bem x, diminui a demanda do bem y.

    - Bens substitutos: aumento do preço do bem z, demanda aumenta do bem w.

    Erros, avise-me.

    GABARITO A


ID
3256213
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma empresa monopolista depara-se com uma curva de demanda dada por p(q) = (640/q)1/2. Sua funçãocusto é C(y) = 4y. O preço e a quantidade que maximiza o lucro são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Para obtermos a receita, multiplicamos o preço pela quantidade:

    R = (640/q)^(1/2)*q = (640q)^(1/2)

    Em um monopólio, o lucro é maximizado quando Rmg = Cmg. Como a função custo é 4y, então Cmg = 4:

    Rmg = (1/2)*(640/q)^(1/2) = 4

    (640/q)^(1/2) = 8

    q^(1/2) = (640/64)^(1/2)

    q = 10

    Agora é só substituir o q na equação p(q) dada na questão:

    p = (640/10)^(1/2) = 8

    Acho que fica meio difícil de entender escrevendo as equações desse jeito kkkkkk

  • Fala pessoal! Tudo bem? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Teoria dos Custos.

    A questão nos deu uma função demanda e nos pede para encontrar qual a quantidade produzida e o preço que maximizam o lucro.

    Para isso, precisamos lembrar que a empresa maximiza o lucro quando a receita marginal (Rmg) é igual ao Custo Marginal (Cmg). Então, precisamos encontrar a Receita Marginal e o Custo Marginal.

    A Receita Marginal é a derivada da Receita Total. Então, encontramos, primeiro, a Receita Total. Depois, derivado e encontramos a Receita Marginal. A Receita Total (RT) é o preço multiplicado pela quantidade. Assim:

    RT = P.Q

    A questão nos deu o preço (640/q)1/2. Dessa forma, basta substituirmos isso na função RT.

    RT = (640/q)1/2.q

    Assim:

    RT = [6401/2/q1/2].q

    Podemos substituir o "1/q1/2" por "q-1/2" (algebricamente, é a mesma coisa). Assim:

    RT = 6401/2.q-1/2.q

    Quando não há expoente explícito, isso significa que a variável está elevada a 1. Assim:

    RT = 6401/2.q-1/2.q1

    Multiplicando:

    RT = 6401/2.q1/2

    Colocando tudo sob o mesmo expoente:

    RT = (640q)1/2

    Agora, precisamos derivar a RT acima, aplicando a regra do tombo (isto é, tombando o expoente e, depois, retirando uma unidade dele).

    RT = (640q)1/2

    Derivando (primeiro passo, passar o expoente multiplicando):

    Rmg = 1/2.(640q)1/2

    Agora, retirando 1 unidade do expoente:

    Rmg = 1/2(640q)1/2-1
    Rmg = 1/2(640q)-1/2

    Pronto! Encontramos a Rmg. Agora, vamos encontrar o Cmg.

    O Cmg é a derivada do custo total (CT). O CT a questão nos deu: C = 4y

    Derivando, temos que Cmg = 4.

    Assim, igualamos Rmg com Cmg:

    Rmg = Cmg
    1/2.(640q)-1/2 = 4

    Passando o 1/2 para o outro lado:

    (640q)-1/2 = 8

    Elevando os dois lados ao quadrado:

    [(640q)-1/2]2 = (8)2

    Do lado esquerdo, multiplicamos os expoentes (-1/2 vezes 2 = -1). Do lado direito, apenas aplicamos o expoente. Teremos:

    640q-1 = 64

    Passando o q dividindo para o outro lado:

    640 = 64.Q
    Q = 640/64 = 10.

    Agora, basta substituir Q = 10 na função demanda. Teremos:

    P = (640/Q)1/2
    P = (640/10)1/2
    P = (64)1/2 = 8.

    Portanto, P = 8 e Q = 10.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3256216
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere que o monopolista vende para dois grupos com diferentes curvas de demanda: grupo 1, q(p) = 640p-1,2 grupo 2, q(p) = 640p-1,4 O custo marginal de produção é 10. Que preço será cobrado do grupo 1 e do grupo 2, respectivamente?

Alternativas
Comentários
  • Cmg = Rmg

    10 = p*(1 - 1/|e| )

    Grupo 1

    10= p* (1- 1/1,2)

    p=60

    Grupo 2

    10= p* (1- 1/1,4)

    p=35

  • Tema de monopólio dentro de estruturas de mercado na microeconomia.

    Vamos resolver esse exercício:

    Temos aqui um monopólio que faz discriminação de preços de 3º grau, isto é, vende seus produtos para diferentes grupos, cada qual com sua curva de demanda específica. Dessa forma, será preciso igualar o custo marginal do produtor (que será o mesmo nos dois casos) com a receita marginal de cada grupo (que será diferente já que as demandas são diferentes). O grupo com menor elasticidade preço da demanda pagará o maior preço.

    >> A maximização dos lucros ocorre quando receita marginal se iguala ao custo marginal (Rmg = Cmg). A fórmula para se achar a receita marginal, nesse caso, é a seguinte:

    Rmg = p*[1 - (1 / |ε|)]

    >> ε é a elasticidade-preço da demanda e será o valor dos expoentes em cada equação de demanda do enunciado. Como ε está em módulo na fórmula, o valor ficará positivo. Substituindo:

    GRUPO 1

    Rmg1 = p*[1 - (1 / |ε|)]
    Rmg1 = p*[1 - (1 / 1,2)]
    Rmg1 = p*(1 - 0,8333)
    Rmg1 = 0,1667p

    GRUPO 2

    Rmg2 = p*[1 - (1 / |ε|)]
    Rmg2 = p*[1 - (1 / 1,4)]
    Rmg2 = p*(1 - 0,71428)
    Rmg2 = 0,28572p

    >> Agora, basta igualar o custo marginal a cada uma das receitas marginais:

    GRUPO 1

    Cmg = Rmg1
    10 = 0,1667p1
    p1 = 59,99

    GRUPO 2

    Cmg = Rmg2
    10 = 0,28572p2
    p2 = 35

    Percebam que o grupo 2 tem maior elasticidade-preço da demanda (1,4 em módulo) e, por isso, paga um preço menor no produto.

    Arredondando, tem-se preço do grupo 1 e do grupo 2, respectivamente: 60 e 35.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
3256219
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A empresa MFS tem uma função custo dada por C(q) = q2 + 25. O custo médio mínimo é atingido no nível de produção de

Alternativas
Comentários
  • O custo médio possui inflexão no ponto em que se iguala ao custo marginal. Ou seja, o custo médio é decrescente no início, mas a partir do momento em que se iguala ao custo marginal o custo médio passa a crescer.

    Logo, temos o seguinte:

    1) A função de custo (total) é dada no enunciado como C(q) = q² +25

    2) A função do custo marginal é obtida pela derivada da função de custo total, portanto, CMg = 2q

    3) O custo médio (CMe) nada mais é do que o custo total (1) dividido pela quantidade (q) CMe= (q²+25)/q

    Enquanto o CMe for menor que o CMg, ele estará ascendendo (será crescente). Portanto, a partir do momento em que o CMe for igual ao CMg, o custo médio passará a decrescer (ponto de inflexão).

    Logo, conclui-se que o custo médio será mínimo quando for igual ao custo marginal. Agora basta igualar as funções e obter resultado numérico:

    2q = (q²+25)/q

    2q² = q² + 25

    q = 5

    Em outras palavras (wikipédia): A curva de custo médio típico terá a forma de um U, porque os custos fixos são todos os incorridos antes de qualquer produção ocorrer e os custos marginais são tipicamente aumentados, por causa da diminuição da produtividade marginal. Neste caso "típico", para baixos níveis de custos marginais de produção os custos médios são inferiores, por isso os custos médios são decrescentes com o aumento da quantidade. Uma curva de custo marginal crescente cruzará o ponto mínimo do U (curva de custo médio em seu mínimo), após o ponto em que a curva de custo médio começa a inclinação para cima. Para novos aumentos na produção para além deste mínimo, o custo marginal estará acima dos custos médios, e os custos médios estarão aumentando à medida que aumenta a quantidade.

  • Questão sobre custos de produção da teoria da firma na microeconomia.

    Vamos elucidá-la:

    Para resolver, é preciso ter em mente que o custo médio será mínimo quando ele se igualar ao custo marginal (Cmg = Cme). Agora, será preciso descobrir as equações de custo médio e custo marginal.

    Custo marginal é a derivada da função custo total fornecida no enunciado:

    C(q)' = Cmg = 2q

    Custo médio, por sua vez, é a divisão do custo total pela quantidade:

    Cme = C(q) / q = (q2 + 25) / q

    Agora, basta igualar custo marginal e custo médio:

    Cmg = Cme
    2q = (q2 + 25) / q
    2q2 = q2 + 25
    q2 = 25
    q1 = 5   e q2 = - 5 (descartamos a quantidade negativa por não fazer sentido econômico.)

    Assim, o custo médio será mínimo quando se igualar ao custo marginal, retornando uma quantidade produzida de 5 unidades.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3256222
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere um mercado com curva de oferta de qs = 5 + 2ps e curva de demanda de qd = 36 - 5pd. Se um imposto for cobrado dos ofertantes/empresas no montante de 2 por quantidade vendida, os preços dos ofertantes, dos demandantes, e a quantidade de equilíbrio são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Após a instituição do imposto, temos que:

    qs = 5 + 2(p - 2)

    qd = 36 - 5p

    No equilíbrio, temos que a oferta é igual a demanda, portanto:

    5 + 2(p - 2) = 36 - 5p

    5 + 2p - 4 = 36 - 5p

    7p = 35

    p = 5

    Portanto:

    ps= 5 -2 = 3

    pd = 5

    q = 36 - 5*5 = 11

  • Gente, vocês poderiam tirar 2 dúvidas minhas por gentileza?

    1º) Por que não houve distinção entre Ps e o Pd na hora de igualar as equações (equilíbrio de mercado) ? 2º) Porque na hora de calcular a quantidade de equilíbrio, substituiu-se P na equação da demanda e não a da oferta?

  • Cleto, pra encontrarmos o preço de equilíbrio, o correto é igualar os dois preços, demanda e oferta, em um só, por isso D = S. Nesse caso, temos uma particularidade, com (P-2) sendo usado no lugar de P, na equação da demanda. E ao encontramos o preço de equilíbrio, 3, tanto faz você substituir em qualquer uma das duas equações, pois a quantidade de equilíbrio será igual para D e S.

  • a) A quantidade ofertada a um preço de R$ 6,00

    b) Para que haja uma demanda de mercado de 21 unidade, qual deve ser

    preco do produto?

    c) Determinar o preço de equilibrio e a quantidade de equilibrio

    d) Representar em um mesmo sistema de coordenadas o gráfico de oferta

    e demanda, indicar o ponto de equilibno.

    e) Para um preço de RS 4,00, teremos excesso de oferta ou demanda?

    Justifique​

  • Questão sobre oferta e demanda e a instituição de um imposto dentro da microeconomia.

    Vamos resolver esse exercício quantitativo:

    >> Primeiro, temos que reescrever a equação de oferta após o imposto, assim o ofertante irá receber o preço pago pelos demandantes menos o imposto, já que agora o preço de oferta não será mais igual ao preço de demanda como antes do imposto:

    qs = 5 + 2ps
    qs = 5 + 2 (pd - 2)

    >> Agora, igualamos oferta e demanda depois dessa reconfiguração:

    qs = qd
    5 + 2 (pd - 2) = 36 - 5pd
    5 + 2pd - 4 = 36 - 5pd
    7pd = 35
    pd = 5

    >> Percebam que a questão já foi resolvida, pois já encontramos a alternativa só com o preço pago pelos demandantes, mas vamos continuar:

    ps = pd - 2
    ps = 5 - 2
    ps = 3

    >> Por fim, a quantidade de equilíbrio a partir de qualquer uma das equações:

    qd = 36 - 5pd
    qd = 36 - 5*(5)
    qd = 36 - 25
    qd = 11 = qs

    Assim, temos preço dos ofertantes, demandantes e quantidade de equilíbrio, respectivamente: 3,00; 5,00 e 11.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3256225
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre monopólio natural, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Se vocês abrirem a curva de um monopolista, verão que no ponto em que o preço se iguala ao custo marginal, o custo médio será maior que a receita média. Portanto, o monopolista terá prejuízo neste ponto.

  • GAB: LETRA D

    Algumas características do Mercado Monopolista:

    • equilíbrio do monopolista é quando o Preço é igual a RMe(Receita Média), nesse ponto do gráfico o preço é MAIOR que o CMg e a RMg, que, por sua vez são iguais. ⇒ P = RMe > CMg = CMg

     

    • Quando o Preço for igual a RMe e CMg o monopolista terá prejuízos, já que, ao contrário do que ocorre em concorrência perfeita, sua receita média é decrescente, e é inferior ao custo médio. CME > CMg = RMe = P

     

    • Quando o Preço for igual ao CMe que é igual a RMe o monopolista obtém lucro econômico zero – remunerando seus fatores de produção aos preços de mercado, incluindo seus proprietários – cobrando mais e ofertando menos do que no mercado competitivo. Mas essa regulamentação é muito mais prática. P = CMe = RMe

    Outras Características:

    • Todas têm em comum o fato de que seus elevados custos fixos implicam em custos médios decrescentes conforme aumenta a produção, ou seja, economia de escala.

    • Um monopólio natural ocorre quando uma única empresa pode suprir todo o mercado sob um custo inferior ao que duas ou mais empresas teriam. Portanto, o monopólio natural é marcado pela presença de grandes economias de escala.

  • Questão sobre estruturas de mercado, mais especificamente sobre o caso especial de monopólio natural.

    Vamos verificar as alternativas:

    A) ERRADA. Monopólio natural é aquele que opera em um mercado com elevados custos fixos, assim o custo médio é DECRESCENTE em relação a quantidade produzida. Em outras palavras, uma quantidade produzida maior dilui mais esse custo fixo elevado.

    B) ERRADA. De forma alguma, no monopólio natural o custo marginal é inferior ao custo médio, justamente pela presença de elevados custos fixos, os quais impactam o custo médio.

    C) ERRADA. De fato, o monopólio natural apresenta custos fixos bem elevados, no entanto os custos marginais são, pelo menos relativamente, REDUZIDOS.

    D) CERTA. Exatamente, na concorrência perfeita se tem a igualação entre preço e custo marginal e é notório que esse tipo de estrutura de mercado gera a situação ideal de eficiência econômica, tanto em preço como em quantidade. No entanto, se o monopólio natural operar com preço igual ao custo marginal, ele terá prejuízos e deixará de operar, prejudicando a oferta do bem. Isso ocorre porque, como já vimos, o custo médio é maior do que o custo marginal devido aos elevados custos fixos.

    E) ERRADA. A assertiva começa muito bem, o monopólio natural igualando o preço ao custo médio, de fato, cobrirá os custos. Porém, não se obterá uma quantidade eficiente, pois já vimos no item D que esta é atingida quando preço iguala o custo marginal como na concorrência perfeita.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
3256228
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma situação econômica é eficiente, no sentido de Pareto, quando:

Alternativas
Comentários
  • Tema do conceito de eficiência de Pareto da microeconomia.

    Vamos verificar as alternativas:

    A) ERRADA. Eficiência de Pareto nada tem a ver com distribuição equitativa, determinada situação pode ser eficiente economicamente - no sentido de Pareto - e ser profundamente desigual.

    B) ERRADA. Vide item A, mesma explicação.

    C) ERRADA. Vide item A novamente.

    D) ERRADA. Muito pelo contrário, Pareto eficiente é a situação na qual não se pode melhorar a situação de ninguém sem prejudicar a situação de outro agente econômico, isto é, o nível de eficiência econômica já está em seu máximo.

    E) CERTA. Como vimos no item anterior, isso é, exatamente, o conceito de eficiência econômica no sentido de Pareto. Lembrem-se que eficiência de Pareto se relaciona ao nível ótimo econômico, pouco importando a distribuição dessa situação ótima, é muito comum tentar confundir as duas coisas.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
3256231
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito do mercado em concorrência perfeita, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • No curto prazo, a empresa paralisa suas atividades quando o custo variável médio é maior que o preço praticado no mercado (P

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Quando o preço cair a ponto de situar-se abaixo da curva de custo variável médio, a empresa não produzirá nada, ou seja, não haverá oferta.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Prof. Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Concorrência Perfeita.

    O mercado de concorrência perfeita ocorre quando temos infinitos ofertantes/demandantes, perfeita transparência de informação, ausência de barreiras à entrada e produto homogêneo.

    Assim como em qualquer estrutura de mercado, a firma competitiva maximiza o lucro quando a Receita Marginal é igual ao custo marginal. Assim, o lucro máximo ocorre quando Rmg = Cmg.

    Só que a concorrência perfeita é tão perfeita, que também temos a igualdade entre preço e custo marginal. A mesma igualdade ocorre em relação à receita média e custo médio. Assim, no equilíbrio, P = Rmg = Cmg = Cme = Rme.

    A concorrência perfeita é dividida em curto prazo ou longo prazo. No curto prazo, a empresa pode ter prejuízo, empatar ou ter lucro positivo. Já no longo prazo, ela terá apenas lucro normal (isto é, lucro zero).

    Há um detalhe aqui, no entanto. No curto prazo, mesmo que uma firma tenha prejuízo, ela pode continuar no mercado, ou seja, continuar operando.

    A análise do prejuízo depende da relação do preço com o custo médio.

    Se o preço for maior que o custo médio, a firma terá lucros positivos. Se o preço for igual ao custo médio, a firma vai empatar (ficar no zero a zero). Por fim, se o preço for menor que o custo médio, a firma terá prejuízo.

    Já a análise sobre se a firma continua em operação ou não depende da relação do preço com o custo VARIÁVEL médio.

    Se o preço for maior que o CVme, a firma continua em operação (pois a receita dela cobrirá os custos variáveis e mais uma parte dos custos fixos). Se o preço for igual ao CVme, tanto faz a firma operar ou não, pois ela cobrirá todos os custos variáveis, mas o prejuízo será do tamanho do custo fixo. Por fim, se o preço for menor que o CVme, aí ela precisa encerrar as atividades, pois sua receita não cobrirá nem os custos variáveis (e ainda tem o custo fixo...).

    Dito isso, vamos às alternativas!

    A) Errada. Se o preço for menor do que o custo médio, a firma terá prejuízo. Mas isso não é suficiente para ela sair do mercado. Para que ela saia do mercado é necessário que o preço seja menor que o custo VARIÁVEL médio.

    B) Certa. Perfeito, como vimos acima.

    C) Certa. A concorrência perfeita é tão perfeita que é tudo é igual. Assim, no equilíbrio P = Rmg = Cmg = Cme = Rme. Dessa forma, a alternativa está correta, pois, de fato, no equilíbrio, P = Rme.

    D) Certa. Como vimos acima, o equilíbrio da concorrência perfeita ocorre quando P = Rmg = Cmg = Cme = Rme. Ou seja, no equilíbrio, P = Cme também.

    E) Certa. Mais uma vez, no equilíbrio, P = Rmg = Cmg = Cme = Rme, Ou seja, no equilíbrio da concorrência perfeita, o Custo Marginal também é igual ao custo médio.

    E aí vem o problema. Pois a questão perde a alternativa correta, mas existem impressionantes quatro (Q-U-A-T-R-O!) alternativas corretas.

    O gabarito foi a letra B, mas as letras C, D e E também estão corretas, já que estamos falando de um mercado competitivo.


    Gabarito da Banca: Letra B.

    Gabarito do Professor: ANULADA.

ID
3256234
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre Duopólio de Cournot, as firmas escolhem o nível de produto que maximiza seus lucros:

Alternativas
Comentários
  • Cournot = Quantidade

  • Tema de oligopólios dentro de estruturas de mercado na microeconomia, mais especificamente sobre o duopólio de Cournot.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) CERTA. No modelo de Cournot, as decisões das firmas são simultâneas e realizadas em rodada única a partir das respectivas curvas de reação de cada firma. A decisão é tomada a respeito da quantidade a ser ofertada considerando sua previsão sobre a quantidade ofertada pela outra firma.

    B) ERRADA. Isso aconteceria se os jogos fossem sequenciais, mas o duopólio de Cournot é rodada única e decisão simultânea. Jogos sequenciais ocorrem no modelo de Stackelberg no caso de empresas líderes e seguidoras.

    C) ERRADA. A competição por preços se dá no modelo de Bertrand e, mesmo assim, os preços não são dados já que também se trata de decisões simultâneas em rodada única.

    D) ERRADA. Em um duopólio, isto é, apenas duas empresas no mercado, a produção da outra firma é fundamental na definição da própria produção.

    E) ERRADA. Preço é Bertrand. E, mesmo assim, a escolha depende do preço escolhido pela outra firma.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
3256237
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando uma propensão marginal a poupar de 0,25, um aumento de 100 unidades nos gastos do governo e um aumento de 100 unidades na arrecadação dos tributos geram uma alteração no nível de renda de:

Alternativas
Comentários
  • Multiplicador de gastos = K = 1/1- c, sendo 1-c a propensão marginal a poupar,

    Logo K= 1/0,25=4

    Multiplicador da tributação = Kt= -cK , logo, Kt= -0,75×4= -3

    Apuramos agora o multiplicador total= K + Kt= 4-3=1

    Portanto, a variação na renda será = multiplicador total X variação dos gastos do governo = 1×100 = 100

  • A questão trata do multiplicador Haavelmo (Orçamento equilibrado). Se G e T aumentam na mesma medida, Y também o fará.

    GABARITO: A

    Demonstração do multiplicador Haavelmo (Orçamento equilibrado)

    Dados hipotéticos:

    C = 2000 + 0,8Yd = 2000 + 0,8(Y – T)

    I = 3000

    G = 4000

    T = 3500

    PIB em t1:

    Y = (C) + I + G

    Y = (c0 + c1Yd) + I + G

    Y = 2000 + 0,8(Y – T) + 3000 + 4000

    Y = 2000 + 0,8Y – 0,8*3500 + 3000 + 4000

    (1-0,8)Y = 2000 – 2800 + 3000 + 4000

    Y = (5) 6200

    Y = 31000

    Supondo-se aumento nos gastos do governo e nos tributos em 1000, PIB em t2:

    Y = (C) + I + G

    Y = (c0 + c1Yd) + I + G

    Y = 2000 + 0,8(Y – T) + I + G

    Y = 2000 + 0,8Y – 0,8*4500 + 3000 + 5000

    (1-0,8)Y = 2000 – 3600 + 3000 + 5000

    Y = (5) 6400

    Y = 32000

    Variação do PIB:

    ∆Y= 1000 = Y(t2) – Y (t1) = 32000 – 31000

    ∆G = 1000

    ∆T = 1000

    Ou seja, se as despesas do governo forem equivalentes às receitas, o PIB ainda assim crescerá, devido à diferença entre os multiplicadores dos gastos e dos tributos. Essa é uma prova matemática de que é interessante expandir gastos públicos para fins de crescimento do produto interno bruto do país.

    Bons estudos!

  • Questão sobre multiplicador dos gastos do governo, tema de macroeconomia.

    Vamos resolver o exercício:

    Propensão marginal a poupar (1 - c) = 0,25
    Propensão marginal a consumir (c) = 0,75
    ΔG = 100
    ΔT = 100

    >> Vamos substituir os valores na fórmula do multiplicador dos gastos públicos:

    m = 1 / (1-c)
    m = 1 / 0,25
    m = 4

    >> Vamos fazer o mesmo na fórmula do multiplicador dos tributos:

    k = c / (1-c)
    k = 0,75 / 0,25
    k = 3

    >> O multiplicador líquido é dado por:

    r = [1 / (1-c)] - [c / (1-c)]
    r = 4 - 3
    r = 1

    Aumentar gastos do governo na mesma medida do aumento dos tributos implica em um orçamento equilibrado, a elevação de gastos tem um impacto positivo na renda e a elevação dos tributos negativo, no entanto o efeito dos gastos supera o efeito dos tributos. Dessa forma, o resultado final será ΔG = ΔT = ΔY.

    ΔY = r * (ΔG=ΔT)
    ΔY = 1 * 100
    ΔY = 100

    Logo, a alteração no nível de renda será igual à variação nos gastos do governo e nos tributos, ou seja, de 100 unidades.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
3256240
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre a Lei de Say, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Antes de terminar, é preciso saber que a escola clássica ainda mudou um pouco a sua direção após a formulação da Lei de Say, que destaca o princípio da oferta e da demanda. Segundo essa lei, o ato de produção aumenta os bens disponíveis ao mesmo tempo que aumenta também o poder de compra. Sua formulação foi totalmente direcionada ao mercado. Pela Lei se Say, a oferta é que cria sua própria demanda e para a realização dessa dinâmica entre produção e distribuição recusa-se a qualquer tipo de intervenção do Estado, mantendo sua base no liberalismo econômico.

    Portanto, Respota correta: C


ID
3256243
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre o Princípio da Demanda Efetiva, desenvolvido por Keynes, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Keynes e Kalecki, o nível da demanda efetiva da economia determina o nível de produto agregado e de renda, no que se convencionou chamar de princípio da demanda efetiva.

    Keynes, que resumia a Lei de Say como "a oferta cria sua própria demanda", e assim como o economista político clássico Thomas Malthus, não acreditava que a produção de mercadorias geraria, sempre e obrigatoriamente, demanda suficiente para outras mercadorias. Poderiam ocorrer crises de superprodução, como ocorreu na década de 1930. Assim, o mercado pode, durante os períodos recessivos, não gerar demanda o bastante para garantir o pleno emprego dos fatores de produção devido ao entesouramento das poupanças. Nessas ocasiões, seria aconselhável que o Estado criasse déficits fiscais para aumentar a demanda efetiva e gerar uma situação de pleno emprego.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Demanda_efetiva#Princ%C3%ADpio_da_Demanda_Efetiva

  • Para mim a alt. B está correta também. A oferta agregada claramente se ajusta à demanda. Qual o erro da B?

  • Questão sobre a contribuição de John Maynard Keynes para a teoria econômica, tema de macroeconomia e história do pensamento econômico.

    Vamos para as alternativas:

    A) ERRADA. De forma alguma, pois parte do aumento da renda é poupada, a proporção do aumento destinada ao consumo ou poupança dependerá da propensão marginal a poupar e propensão marginal a consumir.

    B) ERRADA. Essa alternativa pode gerar dúvida, porém todo o desenvolvimento teórico de Keynes não é advogando que "a demanda cria sua oferta", mas apenas argumentando que é possível existir equilíbrio sem pleno emprego, isto é, a capacidade de oferta já existe (já foi criada) e não está sendo utilizada. Dessa forma, a demanda efetiva estimularia a capacidade ociosa a operar, mas isso não significa dizer que "a demanda cria sua oferta".

    C) ERRADA. "A oferta cria sua própria demanda" é a Lei de Say, teorização que Keynes foi, diametralmente, contra, demonstrando que, em certas circunstâncias, a economia apresenta um grave e crônico problema de demanda efetiva.

    D) CERTA. Como vimos nas alternativas B e C, a economia pode apresentar problemas de excesso de capacidade ociosa e de equilíbrio sem pleno emprego dos fatores de produção. Nesse contexto, a demanda agregada efetiva - que pode ser estimulada pelo governo - pode alavancar a economia e determinar o equilíbrio da renda ou produto em um patamar mais elevado no qual não haja capacidade ociosa da oferta.

    E) ERRADA. Essa é o oposto da alternativa D e, como vimos nos itens anteriores, Keynes não teve essa conclusão a partir da sua teoria.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
3256246
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Partindo-se do Produto Nacional Bruto a custos de fatores, para obter o Produto Nacional Líquido a preços de mercado, deve-se:

Alternativas
Comentários
  • GAB A

    PIBcf = PIBpm - IMPOSTOS INDIRETOS + SUB

    PIBpm = PIBcf + IMPOSTOS INDIRETOS - SUB

    Como a questão pediu apenas o PNBcf para o PNLpm não vamos mexer na RLEE ou na RLRE, a unica coisa que alteramos na fórmula é subtrair as depreciações.

  • (i) Produto Nacional Bruto a custo de fatores + impostos indiretos - subsídios = Produto Nacional Bruto a preços de mercado.

    (ii) Produto Nacional Bruto a preços de mercado - depreciação = Produto Nacional Líquido a preços de mercado.

    (iii) Somando-se as igualdades, tem-se que:

    Produto Nacional Bruto a custo de fatores + impostos indiretos - subsídios - depreciação = Produto Nacional Líquido a preços de mercado.


ID
3256249
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao Teorema do Orçamento Equilibrado, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Teorema do Orçamento Equilibrado

    “Se o governo aumentar seus gastos no mesmo montante do aumento da arrecadação, ou seja, se houver equilíbrio orçamentário, a renda de equilíbrio aumentará de um montante igual a esse aumento das despesas públicas”.

  • Demonstração do multiplicador Haavelmo (Orçamento equilibrado)

    Dados hipotéticos:

    C = 2000 + 0,8Yd = 2000 + 0,8(Y – T)

    I = 3000

    G = 4000

    T = 3500

    PIB em t1:

    Y = (C) + I + G

    Y = (c0 + c1Yd) + I + G

    Y = 2000 + 0,8(Y – T) + 3000 + 4000

    Y = 2000 + 0,8Y – 0,8*3500 + 3000 + 4000

    (1-0,8)Y = 2000 – 2800 + 3000 + 4000

    Y = (5) 6200

    Y = 31000

    Supondo-se aumento nos gastos do governo e nos tributos em 1000, PIB em t2:

    Y = (C) + I + G

    Y = (c0 + c1Yd) + I + G

    Y = 2000 + 0,8(Y – T) + I + G

    Y = 2000 + 0,8Y – 0,8*4500 + 3000 + 5000

    (1-0,8)Y = 2000 – 3600 + 3000 + 5000

    Y = (5) 6400

    Y = 32000

    Variação do PIB:

    ∆Y= 1000 = Y(t2) – Y (t1) = 32000 – 31000

    ∆G = 1000

    ∆T = 1000

    Ou seja, se as despesas do governo forem equivalentes às receitas, o PIB ainda assim crescerá, devido à diferença entre os multiplicadores dos gastos e dos tributos. Essa é uma prova matemática de que é interessante expandir gastos públicos para fins de crescimento do produto interno bruto do país.

    Bons estudos!


ID
3256252
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo como a visão monetarista, um fator essencial para a estabilidade da economia é:

Alternativas

ID
3256255
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na visão Keynesiana, o principal responsável pela instabilidade da economia é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    "Segundo o pensamento keynesiano, a premissa fundamental para compreender uma economia encontrava-se na simples observação dos níveis de consumo e investimento do governo, das empresas e dos próprios consumidores. Partindo desse princípio, a doutrina keynesiana aponta que no momento em que as empresas tendem a investir menos, inicia-se todo um processo de retração econômica que abre portas para o estabelecimento de uma crise."

    Doutrina Keynesiana, disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/historiag/doutrina-keynesiana.htm>


ID
3256258
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O hiato inflacionário, diferença entre a demanda agregada e a oferta agregada de pleno emprego, acontece quando a economia:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

    O hiato inflacionário pode estar por trás de uma aceleração potencial da inflação. O hiato inflacionário é o nome que se dá quando o PIB da economia se encontra acima do PIB potencial de pleno emprego. Ou seja, há um excesso de demanda em relação à oferta de pleno emprego da economia. Isto significa que, em algum momento, os preços irão subir.

    Fonte: Suno Research em <a href="https://www.sunoresearch.com.br/artigos/hiato-inflacionario/">Hiato inflacionário: Aprenda o que é este importante conceito econômico</a>

  • Hiato inflacionário: PIB efetivo > PIB potencial de pleno emprego

  • Questão sobre hiato do produto, vamos verificar do que se trata esse conceito e considerar as alternativas.

    O hiato do produto é a diferença observada entre o produto potencial e o efetivo, isto é, o produto de pleno emprego (potencial) - que é calculado por uma estimativa da tendência de médio/longo prazo do comportamento do PIB - e o produto de curto prazo que, efetivamente, está ocorrendo (efetivo).

    Agora, vamos para as alternativas.

    A) ERRADA. Quando a economia atinge o pleno emprego, temos produto potencial igual ao produto efetivo, isto é, não há hiato do produto nesse caso e há uma tendência à estabilidade nos preços.

    B) ERRADA. Quando a economia está abaixo do pleno emprego, temos produto potencial maior do que produto efetivo, isto é, poderá haver uma tendência de queda dos preços e, portanto, um possível hiato deflacionário.

    C) CERTA. Quando a economia está "além" do pleno emprego, temos produto potencial menor do que produto efetivo, ou seja, poderá haver uma tendência de aumento dos preços e, portanto, um possível hiato inflacionário como é afirmado no enunciado. A economia está sobreaquecida.

    D) ERRADA. Um processo de depressão se caracterizaria por um produto efetivo bem abaixo do potencial, gerando amplo e generalizado desemprego, a economia estaria bem abaixo do pleno emprego e haveria tendência à deflação.

    E) ERRADA. Exatamente a mesma explicação do item anterior, a única diferença é que a recessão é mais branda do que a depressão, logo a diferença entre o produto potencial e efetivo é um pouco menor.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3256261
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando o modelo IS-LM para uma economia fechada, um aumento dos gastos do governo provocará na taxa real de juros e na renda real, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Aumento de gastos do governo = política fiscal (curva IS - negativamente inclinada).

    Um aumento dos gastos do governo, é política expansionista, então desloca a curva para cima e para a direita, elevando a taxa de juros e renda.


ID
3256264
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando dados x = (x1,x2, ...,xn), em uma amostra de tamanho n, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra C

    a) ERRADO. Sendo n par (impar), a mediana de x é dada pelo termo (não dá pra colocar aqui no comentário)

    b) ERRADO. Sendo n ímpar (par), a mediana de é dada por termo (não dá pra colocar aqui no comentário)

    c) CERTO. Trata-se da propriedade das médias, que estabelece que: ''O somatório dos desvios em relação à média é sempre zero''. Ou seja, ao pegar-se todos os elementos de uma sequência, subtraí-los da média e depois somar, o resultado sempre vai dar zero.

    d) ERRADO. A média da sequência (1,1,6,9,9,10,13) é 7. Logo, a variância amostral será:

    Variância = [(1-7)² + (1-7)² + (6-7)² + (9-7)² + (9-7)² + (10-7)² + (13-7)²]/(7-1) = [(36+36+1+4+4+9+36)/6] = 21

    e) ERRADO. A igualdade entre Média, Mediana e Moda só vai ocorrer para distribuições simétricas. Observa-se que a distribuição (15,15,1,20,10) não é simétrica.


ID
3256267
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um operador de bolsa de valores utiliza um sistema operacional (trade system) para compra e venda de ações, o qual realizou 80 operações no período de um ano. Das 80 operações realizadas, ele obteve êxito em 36 delas e as demais registraram prejuízos. Ao calcular as médias dos ganhos e das perdas, ele chegou ao resultado de 700 reais de lucro médio por operação bem-sucedida contra 300 reais de perda média por operação fracassada. Com base nessas informações, é incorreto afirmar que:

Alternativas

ID
3256270
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Quando aplicado em uma superfície plástica, a durabilidade de um produto restaurador segue um padrão aleatório gaussiano, com média de 15 dias e desvio-padrão de 2 dias. Um cliente, preocupado com a qualidade do produto, antes de comprar uma grande quantidade, decide analisar o tempo limite para o qual a probabilidade de durabilidade do produto seja inferior a este em 5%. Assinale a alternativa que mostra a melhor aproximação desse valor, em dias.

Alternativas

ID
3256276
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em uma análise de regressão linear, considerando um modelo com intercepto, são consideradas uma variável dependente (y) e três covariáveis (x1,x2 e x3) em uma amostra de tamanho 20. A estimativa do erro-padrão residual foi de &theta; = 0,98 e a variância amostral de y é de 4,70. Assinale a alternativa que, ao nível de significância de 5%, contém o valor mais próximo da estatística F (calculada na amostra) e do resultado do teste F para a regressão conjunta de y com os três regressores. Obs.: é dado o quantil 95% da distribuição F com 3 e 16 graus de liberdade, F3,16 = 3,23.

Alternativas

ID
3256282
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre o estimador de mínimos quadrados para o vetor de parâmetros em modelos de regressão linear, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A - correto, atende ao que é previsto na hipótese 4 da Homocedasticidade

    B - errado: da classe Linear não viesados

    C - errado: não é viesado sob heterocedasticidade, porém deixa de ser eficiente

    D - errado: isso se aplica apenas na hipótese 8 da Normalidade

    E - errado: o modelo mostrado não é o modelo de regressão linear.


ID
3256285
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre os modelos de regressão linear com erros normais, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
3256291
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando o modelo de regressão linear múltipla y = Xβ + e, sendo ynx1 o vetor de valores observados para a variável resposta, Xnxp a matriz de regressores, βpx1 o vetor de parâmetros e enx1 o vetor de erros aleatórios, analise as proposições abaixo.

1) Quando os elementos não diagonais da matriz de variâncias-covariâncias (Var(e)) forem todos não nulos, tem-se presença de correlação não nula entre os elementos de y.
2) Assumindo el =0,1ei-1-1 + ui,i = 1,...,n, sendo ui um ruído branco, tem-se uma estrutura de autocorrelação dos erros, baseada em um modelo AR(1).
3) Sob autocorrelação, o estimador de mínimos quadrados para β permanece não viesado, atendendo ao Teorema de Gauss-Marcov.
4) Sob heteroscedasticidade, o estimador de mínimos quadrados para p permanece não viesado, porém não satisfaz o Teorema de Gauss-Marcov.

Estão corretas:

Alternativas

ID
3256297
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca da análise de séries temporais, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3256309
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática

Uma curva de concentração tributária (C(x)) mostra o comportamento da concentração de impostos entre grupos familiares como função do percentual acumulado da população X, sendo os rendimentos dispostos em ordem crescente. Quando C(x) = x, tem-se o caso de uma distribuição de tributos igualitária. Caso a curva de concentração situe-se abaixo da linha de igualdade tributária, define-se o índice de concentração como igual à medida da área delimitada entre a curva de concentração e a linha de igualdade. Se a curva de concentração estiver localizada acima da linha C(x) = x, o índice de concentração será igual ao simétrico dessa medida de área. Considere uma curva de concentração estimada pela 1 função C(x) = x1/5. Dessa forma, o índice de concentração observado nessa população é, aproximadamente, igual a:

Alternativas

ID
3256315
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere os dados amostrais x = (2,2,3,3,6,6,6,9,9). Assinale a alternativa que mostra, na sequência, a média, a mediana e a moda de x.

Alternativas

ID
3256318
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o modelo de regressão linear múltipla Y = xβ +u, em que X denota a matriz de regressores, &beta; é o vetor de parâmetros e u representa o vetor de erros aleatórios, tendo vetor de médias igual ao vetor nulo. Com base nesses dados, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
3256327
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre o modelo yt = β0+ β1_xt + ut, sendo ut = put-1 + et, em que os et's são i.i.d (0,σ2),|p| <1, é incorreto afirmar que: 

Alternativas