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Prova FAG - 2018 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre - Medicina


ID
4113628
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1
A “ÉTICA” DOS CORRUPTOS
    É ético um jornalista usar câmaras secretas para comprovar um crime que, depois, ele irá denunciar? Não discuto, aqui, a legalidade de sua ação, porque não tenho a formação jurídica necessária para me pronunciar sobre as leis e jurisprudência cabíveis no caso. Mas a questão adquire relevância diante do fato que movimentou a sociedade brasileira algumas semanas trás: a revelação, em imagens incontestáveis, de uma rede de corrupção atuando justamente nos hospitais – o que torna particularmente desumano o crime, porque está sendo cometido contra pessoas especialmente vulneráveis. Além disso, trata-se de uma área em que cronicamente falta dinheiro, visto que os custos com a saúde costumam subir mais que a inflação, em parte devido aos grandes avanços que a medicina tem conquistado.
    O que é flagrante é a falta de ética das pessoas diretamente envolvidas na falcatrua. Os corruptos (vou chamá-los assim, embora tecnicamente não o sejam, porque não são servidores públicos) não mostraram nenhum pudor. Imaginando-se a salvo, foram francos. Duas afirmações me chocaram em especial. A primeira se refere ao momento em que uma senhora diz que está praticando "a ética do mercado". Mas o que ela faz não é nada ético. A não ser, claro, que use "ética" num sentido apenas descritivo, como quando se diz que a "ética do bandido" é matar quem o alcagueta, ou que a "ética do machista" é assassinar a esposa suspeita de adultério. Nos últimos anos tem-se assistido à redução do emprego da palavra "ética". Uma expressão de Cláudio Abramo, frequentemente citada pelos profissionais da imprensa, é significativa – "A ética do jornalista é a mesma do marceneiro, de qualquer pessoa".
    Na verdade, até esperei, depois dessa frase sobre "a ética do mercado", que "o mercado" reagisse de alguma forma. Se ela dissesse que essa é a ética dos médicos, as associações não iriam protestar? É claro que "o mercado" não é um sujeito. Aliás, sua riqueza e eficácia estão, justamente, em ele não ser um sujeito único, mas uma rede em que se cruzam e se medem inúmeros sujeitos. No entanto, aqui se coloca uma questão crucial, sempre presente quando se trata do capitalismo. Brecht tem a frase famosa – "O que é roubar um banco, em comparação com fundar um banco?" O capitalismo sempre esteve assombrado pela diferença entre o lucro obtido legítima e legalmente e o que é extorsão, usura, roubo. Na Idade Média, a igreja cristã condenava a usura, dificultando as operações de financiamento. Por outro lado, com o capitalismo já consolidado, no final do século XIX, um grupo de grandes empresários norte-americanos era chamado de "robber barons", barões ladrões, tal a sua desonestidade. Contudo, o mesmo capitalismo cresce graças a uma ética extremamente forte, que Max Weber, num livro clássico, aproximou do protestantismo. Na verdade, a distinção entre o lucro e a extorsão é crucial para o capitalismo. Um dos desafios para ele funcionar, e em especial para se tornar popular, é convencer a sociedade de que seu compromisso ético – com a construção da riqueza pelo trabalho e o esforço – supera seus deslizes, os quais serão rigorosamente punidos. Ou seja, "o mercado" precisa reagir. O debate sobre esse caso não pode ficar circunscrito à área política. O “mercado” foi injuriado e tem de responder.
    O outro ponto assustador aconteceu quando um dos personagens gravados disse que sempre ensinava a seus filhos a virtude da solidariedade. Disse isso com outras palavras, mas ele considerava digno educar seus filhos na formação de quadrilha. Aqui, estamos diretamente na ética do crime. Mas, se na frase da senhora sobre o mercado podíamos ver alguma ironia ou resignação ("a vida como ela é"), na frase desse senhor se ouvia algo mais grave: a educação dos filhos, a construção do futuro segundo a ótica do criminoso. Uma coisa é resignar-se ao mundo como está e operar dentro dele. Outra, pior, é entender que ele não vai melhorar e que, portanto, a melhor educação que se deve dar aos pequenos é ensiná-los a serem bandidos. Aqui, a tarefa afeta, em especial, os educadores profissionais, como os professores, e a multidão de educadores leigos, que são os pais e todos os que cuidam de crianças. Mas, antes mesmo disso, ela passa por uma pergunta cândida: podemos melhorar, em termos de sociedade, no que se refere ao respeito à lei e aos outros? É possível convencermo-nos, e convencermos os outros, de que seguir os preceitos éticos é absolutamente necessário? Ou viveremos nas exceções? E isso diz respeito a todos nós.
    Ocorreu-me, uma vez, que no Brasil a lei tem papel mais indicativo do que prescritivo. Explico: todos concordamos que se deve parar no sinal vermelho – e a grande maioria o faz. Mas a pressa, o fato de não estar vindo um carro pela outra via, a demora no sinal "justificam" eventualmente passar no sinal vermelho. A lei deixa de ser lei para se tornar uma referência apenas; ou, pior, algo que espero que os outros respeitem absolutamente, mas que infringirei quando me achar "justificado" a fazê-lo. Guiando desse jeito, vários pais mataram os próprios filhos – e isso continua acontecendo. Não precisaremos fortalecer, na condição de sociedade, a convicção de que para um bom convívio é preciso repudiar fortemente essas duas frases que, na sua euforia, os dois personagens pronunciaram sem saberem que estavam sendo gravados? Enquanto isso, nosso agradecimento aos repórteres que denunciaram esse crime.
RIBEIRO, Renato J. Valor econômico, 26/03/2012. (Texto adaptado)

“Além disso, trata-se de uma área em que cronicamente falta dinheiro, visto que os custos com a saúde costumam subir mais que a inflação, em parte devido aos grandes avanços que a medicina tem conquistado.” (linhas 6-8). Assinale a alternativa que contém uma redação inteiramente de acordo com os padrões da norma culta.

Alternativas

ID
4113631
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1
A “ÉTICA” DOS CORRUPTOS
    É ético um jornalista usar câmaras secretas para comprovar um crime que, depois, ele irá denunciar? Não discuto, aqui, a legalidade de sua ação, porque não tenho a formação jurídica necessária para me pronunciar sobre as leis e jurisprudência cabíveis no caso. Mas a questão adquire relevância diante do fato que movimentou a sociedade brasileira algumas semanas trás: a revelação, em imagens incontestáveis, de uma rede de corrupção atuando justamente nos hospitais – o que torna particularmente desumano o crime, porque está sendo cometido contra pessoas especialmente vulneráveis. Além disso, trata-se de uma área em que cronicamente falta dinheiro, visto que os custos com a saúde costumam subir mais que a inflação, em parte devido aos grandes avanços que a medicina tem conquistado.
    O que é flagrante é a falta de ética das pessoas diretamente envolvidas na falcatrua. Os corruptos (vou chamá-los assim, embora tecnicamente não o sejam, porque não são servidores públicos) não mostraram nenhum pudor. Imaginando-se a salvo, foram francos. Duas afirmações me chocaram em especial. A primeira se refere ao momento em que uma senhora diz que está praticando "a ética do mercado". Mas o que ela faz não é nada ético. A não ser, claro, que use "ética" num sentido apenas descritivo, como quando se diz que a "ética do bandido" é matar quem o alcagueta, ou que a "ética do machista" é assassinar a esposa suspeita de adultério. Nos últimos anos tem-se assistido à redução do emprego da palavra "ética". Uma expressão de Cláudio Abramo, frequentemente citada pelos profissionais da imprensa, é significativa – "A ética do jornalista é a mesma do marceneiro, de qualquer pessoa".
    Na verdade, até esperei, depois dessa frase sobre "a ética do mercado", que "o mercado" reagisse de alguma forma. Se ela dissesse que essa é a ética dos médicos, as associações não iriam protestar? É claro que "o mercado" não é um sujeito. Aliás, sua riqueza e eficácia estão, justamente, em ele não ser um sujeito único, mas uma rede em que se cruzam e se medem inúmeros sujeitos. No entanto, aqui se coloca uma questão crucial, sempre presente quando se trata do capitalismo. Brecht tem a frase famosa – "O que é roubar um banco, em comparação com fundar um banco?" O capitalismo sempre esteve assombrado pela diferença entre o lucro obtido legítima e legalmente e o que é extorsão, usura, roubo. Na Idade Média, a igreja cristã condenava a usura, dificultando as operações de financiamento. Por outro lado, com o capitalismo já consolidado, no final do século XIX, um grupo de grandes empresários norte-americanos era chamado de "robber barons", barões ladrões, tal a sua desonestidade. Contudo, o mesmo capitalismo cresce graças a uma ética extremamente forte, que Max Weber, num livro clássico, aproximou do protestantismo. Na verdade, a distinção entre o lucro e a extorsão é crucial para o capitalismo. Um dos desafios para ele funcionar, e em especial para se tornar popular, é convencer a sociedade de que seu compromisso ético – com a construção da riqueza pelo trabalho e o esforço – supera seus deslizes, os quais serão rigorosamente punidos. Ou seja, "o mercado" precisa reagir. O debate sobre esse caso não pode ficar circunscrito à área política. O “mercado” foi injuriado e tem de responder.
    O outro ponto assustador aconteceu quando um dos personagens gravados disse que sempre ensinava a seus filhos a virtude da solidariedade. Disse isso com outras palavras, mas ele considerava digno educar seus filhos na formação de quadrilha. Aqui, estamos diretamente na ética do crime. Mas, se na frase da senhora sobre o mercado podíamos ver alguma ironia ou resignação ("a vida como ela é"), na frase desse senhor se ouvia algo mais grave: a educação dos filhos, a construção do futuro segundo a ótica do criminoso. Uma coisa é resignar-se ao mundo como está e operar dentro dele. Outra, pior, é entender que ele não vai melhorar e que, portanto, a melhor educação que se deve dar aos pequenos é ensiná-los a serem bandidos. Aqui, a tarefa afeta, em especial, os educadores profissionais, como os professores, e a multidão de educadores leigos, que são os pais e todos os que cuidam de crianças. Mas, antes mesmo disso, ela passa por uma pergunta cândida: podemos melhorar, em termos de sociedade, no que se refere ao respeito à lei e aos outros? É possível convencermo-nos, e convencermos os outros, de que seguir os preceitos éticos é absolutamente necessário? Ou viveremos nas exceções? E isso diz respeito a todos nós.
    Ocorreu-me, uma vez, que no Brasil a lei tem papel mais indicativo do que prescritivo. Explico: todos concordamos que se deve parar no sinal vermelho – e a grande maioria o faz. Mas a pressa, o fato de não estar vindo um carro pela outra via, a demora no sinal "justificam" eventualmente passar no sinal vermelho. A lei deixa de ser lei para se tornar uma referência apenas; ou, pior, algo que espero que os outros respeitem absolutamente, mas que infringirei quando me achar "justificado" a fazê-lo. Guiando desse jeito, vários pais mataram os próprios filhos – e isso continua acontecendo. Não precisaremos fortalecer, na condição de sociedade, a convicção de que para um bom convívio é preciso repudiar fortemente essas duas frases que, na sua euforia, os dois personagens pronunciaram sem saberem que estavam sendo gravados? Enquanto isso, nosso agradecimento aos repórteres que denunciaram esse crime.
RIBEIRO, Renato J. Valor econômico, 26/03/2012. (Texto adaptado)

“Outra, pior, é entender que ele não vai melhorar e que, portanto, a melhor educação que se deve dar aos pequenos é ensiná-los a serem bandidos.” (4º parágrafo). Assinale a alternativa que contém uma redação em que se preserva o sentido básico sem se incorrer em erro gramatical.

Alternativas

ID
4113634
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2


O CACTO


Aquele cacto lembrava os gestos desesperados da estatuária:

Laocoonte constrangido pelas serpentes,

Ugolino e os filhos esfaimados.

Evocava também o seco nordeste, carnaubais, caatingas...

Era enorme, mesmo para esta terra de feracidades excepcionais.

Um dia um tufão furibundo abateu-o pela raiz.

O cacto tombou atravessando a rua,

Quebrou os beirais do casario fronteiro,

Impediu o trânsito de bonde, automóveis, carroças,

Arrebentou os cabos elétricos e durante vinte e quatro horas privou a cidade de iluminação e

energia:

— Era belo, áspero, intratável.

(BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Aguillar, 1974. p. 205.)



Texto 3


A ÁRVORE DA SERRA


— As árvores, meu filho, não têm alma!

E esta árvore me serve de empecilho...

É preciso cortá-la, pois, meu filho,

Para que eu tenha uma velhice calma!

— Meu pai, por que sua ira não se acalma?!

Não vê que em tudo existe o mesmo brilho?!

Deus pôs almas nos cedros... no junquilho...

Esta árvore, meu pai, possui minha‘alma!...

— Disse — e ajoelhou-se, numa rogativa:

―Não mate a árvore, pai, para que eu viva!‖

E quando a árvore, olhando a pátria serra,

Caiu aos golpes do machado bronco,

O moço triste se abraçou com o tronco

E nunca mais se levantou da terra!

(ANJOS, Augusto. Eu e outras poesias. São Paulo: Martins Fontes, 1994. p. 90.)

Os textos 2 e 3 apresentam como ponto de contato:

Alternativas

ID
4113637
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4
Terrorismo
    O terrorismo se originou no século I d.C., mas foi no século XXI que as ações terroristas se acentuaram e o discurso antiterrorista virou assunto recorrente na mídia ocidental.
    Os atos e ataques terroristas, segundo alguns estudiosos, tiveram início no século I d. C., quando um grupo de judeus radicais, chamados de sicários (Homens de punhal), atacava cidadãos judeus e não judeus que eram considerados a favor do domínio romano. Outros indícios que confirmam as origens remotas do terrorismo são os registros da existência de uma seita mulçumana no final do século XI d. C., que se dedicou a exterminar seus inimigos no Oriente Médio. Dessa seita teria surgido a origem da palavra assassino.
    O terrorismo moderno tem sua origem no século XIX no contexto europeu, quando grupos anarquistas viam no Estado seu principal inimigo. A principal ação terrorista naquele período visava à luta armada para constituição de uma sociedade sem Estado – para isso, os anarquistas tinham como principal alvo algum chefe de estado e não seus cidadãos.
    Durante a segunda metade do século XIX, as terroristas tiveram uma ascensão, porém foi no século XX que houve uma expansão dos grupos que optaram terrorismo como forma de luta. Como consequência dessa expansão, o raio de atuação terrorista aumentou, surgindo novos grupos, como os separatistas bascos na Espanha, os curdos na Turquia e Iraque, os mulçumanos na Caxemira e as organizações paramilitares racistas de extrema direita nos EUA. Um dos seguidores dessa última organização foi Timothy James McVeigh, terrorista que assassinou 168 pessoas em 1995, no conhecido atentado de Oklahoma.
    Com o desenvolvimento da ciência e tecnologia no século XX, as ações terroristas passaram a ter um maior alcance e poder, através de conexões globais sofisticadas, uso de tecnologia bélica de alto poder destrutivo, redes de comunicação (internet) etc.
    No início do século XXI, principalmente após os ataques terroristas aos EUA, no ano de 2001, estudiosos classificaram o terrorismo em quatro formas: o terrorismo revolucionário, que surgiu no século XX e seus praticantes ficaram conhecidos como guerrilheiros urbanos marxistas (maoístas, castristas, trotskistas e leninistas).
    O terrorismo nacionalista, que foi fundado por grupos que desejavam formar um novo Estado-nação dentro de um Estado já existente (separação territorial), como no caso do grupo terrorista separatista ETA, na Espanha (o povo Basco não se identifica como espanhol, mas ocupa o território espanhol e é submetido ao governo da Espanha). O terrorismo de Estado é praticado pelos Estados nacionais e seus atos integram duas ações. A primeira seria o terrorismo praticado contra a sua própria população. Foram exemplos dessa forma de terrorismo: os Estados totalitários Fascistas e Nazistas, a ditadura militar brasileira e a ditadura de Pinochet no Chile. A segunda forma se constituiu como a luta contra a população estrangeira (xenofobismo).
    E o terrorismo de organizações criminosas, que são atos de violência praticados por fins econômicos e religiosos, como nos casos da máfia italiana, do Cartel de Medellín, da Al Qaeda, etc.
Texto adaptado de: CARVALHO, Leandro. "Terrorismo"; Brasil Escola Disponível em <http://www.brasilescola.com/historia/terrorismo.htm>.

Segundo o texto 4 é correto afirmar:

Alternativas

ID
4113640
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4
Terrorismo
    O terrorismo se originou no século I d.C., mas foi no século XXI que as ações terroristas se acentuaram e o discurso antiterrorista virou assunto recorrente na mídia ocidental.
    Os atos e ataques terroristas, segundo alguns estudiosos, tiveram início no século I d. C., quando um grupo de judeus radicais, chamados de sicários (Homens de punhal), atacava cidadãos judeus e não judeus que eram considerados a favor do domínio romano. Outros indícios que confirmam as origens remotas do terrorismo são os registros da existência de uma seita mulçumana no final do século XI d. C., que se dedicou a exterminar seus inimigos no Oriente Médio. Dessa seita teria surgido a origem da palavra assassino.
    O terrorismo moderno tem sua origem no século XIX no contexto europeu, quando grupos anarquistas viam no Estado seu principal inimigo. A principal ação terrorista naquele período visava à luta armada para constituição de uma sociedade sem Estado – para isso, os anarquistas tinham como principal alvo algum chefe de estado e não seus cidadãos.
    Durante a segunda metade do século XIX, as terroristas tiveram uma ascensão, porém foi no século XX que houve uma expansão dos grupos que optaram terrorismo como forma de luta. Como consequência dessa expansão, o raio de atuação terrorista aumentou, surgindo novos grupos, como os separatistas bascos na Espanha, os curdos na Turquia e Iraque, os mulçumanos na Caxemira e as organizações paramilitares racistas de extrema direita nos EUA. Um dos seguidores dessa última organização foi Timothy James McVeigh, terrorista que assassinou 168 pessoas em 1995, no conhecido atentado de Oklahoma.
    Com o desenvolvimento da ciência e tecnologia no século XX, as ações terroristas passaram a ter um maior alcance e poder, através de conexões globais sofisticadas, uso de tecnologia bélica de alto poder destrutivo, redes de comunicação (internet) etc.
    No início do século XXI, principalmente após os ataques terroristas aos EUA, no ano de 2001, estudiosos classificaram o terrorismo em quatro formas: o terrorismo revolucionário, que surgiu no século XX e seus praticantes ficaram conhecidos como guerrilheiros urbanos marxistas (maoístas, castristas, trotskistas e leninistas).
    O terrorismo nacionalista, que foi fundado por grupos que desejavam formar um novo Estado-nação dentro de um Estado já existente (separação territorial), como no caso do grupo terrorista separatista ETA, na Espanha (o povo Basco não se identifica como espanhol, mas ocupa o território espanhol e é submetido ao governo da Espanha). O terrorismo de Estado é praticado pelos Estados nacionais e seus atos integram duas ações. A primeira seria o terrorismo praticado contra a sua própria população. Foram exemplos dessa forma de terrorismo: os Estados totalitários Fascistas e Nazistas, a ditadura militar brasileira e a ditadura de Pinochet no Chile. A segunda forma se constituiu como a luta contra a população estrangeira (xenofobismo).
    E o terrorismo de organizações criminosas, que são atos de violência praticados por fins econômicos e religiosos, como nos casos da máfia italiana, do Cartel de Medellín, da Al Qaeda, etc.
Texto adaptado de: CARVALHO, Leandro. "Terrorismo"; Brasil Escola Disponível em <http://www.brasilescola.com/historia/terrorismo.htm>.

O terrorismo de Estado é praticado pelos Estados nacionais e seus atos integram duas ações. A primeira seria o terrorismo praticado contra a sua própria população. Foram exemplos dessa forma de terrorismo: os Estados totalitários Fascistas e Nazistas, a ditadura militar brasileira e a ditadura de Pinochet no Chile. De acordo com as informações do texto 4, assinale a alternativa correta:

Alternativas

ID
4113649
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

A obra transita num tempo de decadência espacial. Uma sociedade patriarcal onde o dono da terra é o dono do poder, o dono da família, enfim o dono da mulher. A protagonista é uma personagem redonda, sofre mudanças profundas no decorrer da história. Por conseguinte, é uma personagem encantadora, marcada pela dor e pelos gestos calculados. O espaço é redondo, transformado pela decadência rural em função da industrialização. Assinale a alternativa que corresponde à obra aludida:

Alternativas

ID
4113652
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Tendo por base o poema de Olavo Bilac - “O incêndio de Roma”, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
4113655
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Text 1


Brazilian courts tussle over unproven cancer treatment


Patients demand access to compound despite lack of clinical testing. A court in the Brazilian state of São Paulo has cut off distribution of a compound that is hailed by some as a miracle cancer cure — even though it has never been formally tested in humans. On 11 November, to the relief of many cancer researchers, a state court overturned earlier court orders that had obliged the nation’s largest university to provide the compound to hundreds of people with terminal cancer.
The compound, phosphoethanolamine, has been shown to kill tumor cells only in lab dishes and in mice (A. K. Ferreira et al. Anticancer Res. 32, 95–104; 2012). Drugs that seem promising in lab and animal studies have a notoriously high failure rate in human trials. Despite this, some chemists at the University of São Paulo’s campus in São Carlos have manufactured the compound for years and distributed it to people with cancer. A few of those patients have claimed remarkable recoveries, perpetuating the compound’s reputation as a miracle cure.
The Brazilian constitution guarantees universal access to health care, and it is common in Brazil for patients to turn to the courts to access drugs that the state healthcare system does not dispense because of their cost. But phosphoethanolamine presents a different situation because it is not really a ‘drug’ at all. It is not approved by Brazil’s National Health Surveillance Agency.
Those who argue that people who are terminally ill have a right to try experimental medicines saw a decision in favor of a patient in October 2015 as a significant victory. But to the university administration, drug regulators and cancer researchers, it showed blatant disregard for the basic scientific principle that a drug should be demonstrated to be safe and effective before being given to patients outside of a clinical trial.
Source: Nature 527, 420–421 (adapted). http://www.nature.com/news/brazilian-courts-tussleover-unproven-cancer- treatment-1.18864. 

According to the text 1, the reason why the compound phosphoethanolamine was considered as miracle cure is:

Alternativas

ID
4113658
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Text 1


Brazilian courts tussle over unproven cancer treatment


Patients demand access to compound despite lack of clinical testing. A court in the Brazilian state of São Paulo has cut off distribution of a compound that is hailed by some as a miracle cancer cure — even though it has never been formally tested in humans. On 11 November, to the relief of many cancer researchers, a state court overturned earlier court orders that had obliged the nation’s largest university to provide the compound to hundreds of people with terminal cancer.
The compound, phosphoethanolamine, has been shown to kill tumor cells only in lab dishes and in mice (A. K. Ferreira et al. Anticancer Res. 32, 95–104; 2012). Drugs that seem promising in lab and animal studies have a notoriously high failure rate in human trials. Despite this, some chemists at the University of São Paulo’s campus in São Carlos have manufactured the compound for years and distributed it to people with cancer. A few of those patients have claimed remarkable recoveries, perpetuating the compound’s reputation as a miracle cure.
The Brazilian constitution guarantees universal access to health care, and it is common in Brazil for patients to turn to the courts to access drugs that the state healthcare system does not dispense because of their cost. But phosphoethanolamine presents a different situation because it is not really a ‘drug’ at all. It is not approved by Brazil’s National Health Surveillance Agency.
Those who argue that people who are terminally ill have a right to try experimental medicines saw a decision in favor of a patient in October 2015 as a significant victory. But to the university administration, drug regulators and cancer researchers, it showed blatant disregard for the basic scientific principle that a drug should be demonstrated to be safe and effective before being given to patients outside of a clinical trial.
Source: Nature 527, 420–421 (adapted). http://www.nature.com/news/brazilian-courts-tussleover-unproven-cancer- treatment-1.18864. 

According to the text 1 , drug regulators and cancer researchers in Brazil are:

Alternativas

ID
4113661
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Text 1


Brazilian courts tussle over unproven cancer treatment


Patients demand access to compound despite lack of clinical testing. A court in the Brazilian state of São Paulo has cut off distribution of a compound that is hailed by some as a miracle cancer cure — even though it has never been formally tested in humans. On 11 November, to the relief of many cancer researchers, a state court overturned earlier court orders that had obliged the nation’s largest university to provide the compound to hundreds of people with terminal cancer.
The compound, phosphoethanolamine, has been shown to kill tumor cells only in lab dishes and in mice (A. K. Ferreira et al. Anticancer Res. 32, 95–104; 2012). Drugs that seem promising in lab and animal studies have a notoriously high failure rate in human trials. Despite this, some chemists at the University of São Paulo’s campus in São Carlos have manufactured the compound for years and distributed it to people with cancer. A few of those patients have claimed remarkable recoveries, perpetuating the compound’s reputation as a miracle cure.
The Brazilian constitution guarantees universal access to health care, and it is common in Brazil for patients to turn to the courts to access drugs that the state healthcare system does not dispense because of their cost. But phosphoethanolamine presents a different situation because it is not really a ‘drug’ at all. It is not approved by Brazil’s National Health Surveillance Agency.
Those who argue that people who are terminally ill have a right to try experimental medicines saw a decision in favor of a patient in October 2015 as a significant victory. But to the university administration, drug regulators and cancer researchers, it showed blatant disregard for the basic scientific principle that a drug should be demonstrated to be safe and effective before being given to patients outside of a clinical trial.
Source: Nature 527, 420–421 (adapted). http://www.nature.com/news/brazilian-courts-tussleover-unproven-cancer- treatment-1.18864. 

According to the text 1, turning to the courts in Brazil to access drugs that the state healthcare system does not dispense is:

Alternativas

ID
4113664
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Text 2
Bilingual Education for the 21st Century

Bilingual education in the 21st century must face the complexity brought about by the freer movement of people, services, and goods that characterizes our more globalized and technological world. In the second half of the 20th century, bilingual education grew around the world as a way to educate children who didn't speak the state's language or, in some cases, to recapture the heritage language of a group. This in itself was an innovation over the use of bilingual education only to educate the children of the elite.
In the 21st century, however, the complex and dynamic links created by technology and globalized markets, coupled with the importance of English and other “big” languages, challenge our old conceptions of bilingual education. UNESCO in 1953 declared that it was axiomatic that the child's native language be used to teach children to read, but basic literacy, even in one's own language, is insufficient to be a world citizen in the 21st century.
It has been predicted that by 2050, English will be accompanied by Chinese, Arabic, Spanish and Urdu, as the world's big languages, ordered not only with English at the top as it has been up to now, but with an increasing role for the other four “big” languages. Countries throughout the world are providing options to their children to be schooled in two or more languages. The European Union, for example, has recently adopted a policy of “Mother Tongue + 2” encouraging schools throughout the EU to develop children's trilingual proficiency. For those purposes, a model of teaching is being promoted that encourages the use of the languages other than the child's mother tongue in subject instruction. Ofelia Garcia is Professor of Bilingual Education at Teachers College, Columbia University.
Disponível em:< http://www.educationupdate.com/archives/2004/december/html/Spot-BilingualEducationForThe 21stCentury.htm>. 

Em relação ao papel da língua inglesa no futuro, o texto 2 prevê que até a metade do século 21 ela:

Alternativas

ID
4113673
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A soma das raízes da equação log2 (x2 - 2x + 1) = 2 é:

Alternativas
Comentários
  • log2 (x2 - 2x + 1) = 2

    x2 - 2x +1 = 2^2

    x2 - 2x + 1 = 4

    x2 - 2x +1 -4 = 0

    x2 - 2x -3= 0 ( fazendo baskara ou soma e produto isso vai dar as raizes 3 e -1)

    fazendo a soma das raízes: 3 + (-1) = 2


ID
4113676
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere x, y e z números naturais. Na divisão de x por y obtém-se quociente z e resto 8. Sabe-se que a representação decimal de x/y é a dízima periódica 7,363636... Então, o valor de x + y + z é

Alternativas

ID
4113682
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Admitindo que o centro do plano complexo coincida com o centro de um relógio analógico, se o ponteiro dos minutos tiver 4 unidades de comprimento, estará, às 16 horas e 50 minutos, sobre o número complexo

Alternativas

ID
4113697
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Um estudante mandou o seguinte e-mail a um colega: "No último fim de semana fui com minha família à praia. Depois de 2hrs de viagem, tínhamos viajado 110Km e paramos durante 20 MIN para descansar e fazer compras em um shopping. Meu pai comprou 2KG de queijo colonial e minha mãe 5ltrs de suco concentrado. Depois de viajarmos mais 2h, com uma velocidade média de 80KM/H, chegamos ao destino." O número de erros referentes à grafia de unidades, nesse e-mail, é

Alternativas

ID
4113709
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Para preparar o composto butanoato de etila, que possui aroma de abacaxi, usa-se o etanol como um dos reagentes de partida. A função orgânica a qual pertence esse aromatizante e o nome do outro reagente necessário para sua síntese são, respectivamente:

Alternativas

ID
4113715
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Em relação à molécula H2CO3, analise as afirmativas.


I. Apresenta 5 ligações œ e uma ligação π.
II. Possui geometria tetraédrica.
III. É apolar.
IV. Possui um par de elétrons não-ligados no carbono.


Está(ão) correta(s)

Alternativas

ID
4113718
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A poluição térmica, provocada pela utilização de água de rio ou mar para refrigeração de usinas termoelétricas ou nucleares, vem do fato da água retornar ao ambiente em temperatura mais elevada que a inicial. Este aumento de temperatura provoca alteração do meio ambiente, podendo ocasionar modificações nos ciclos de vida e de reprodução e, até mesmo, a morte de peixes e plantas. O parâmetro físico-químico alterado pela poluição térmica, responsável pelo dano ao meio ambiente, é

Alternativas

ID
4113724
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Vendo crianças brincando, correndo, pulando e gritando, costuma-se dizer: "Quanta energia!" A que se deve tanta energia? Deve-se, entre outras coisas, à liberação de energia, resultado da oxidação da glicose (C6H12O6), que pode ser representada pela seguinte equação:

C6H12O6 + ....... O2 ....... CO2 + ...... H2O


Uma equação química deve representar a conservação dos átomos, portanto, essa equação estará correta se os coeficientes que estão faltando nas lacunas forem preenchidos, respectivamente, por:

Alternativas

ID
4113730
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre os níveis de organização dos seres vivos:


I. O nível atômico surgiu no centro da terra com a formação de átomos, como o Hidrogênio e o Enxofre, que se combinaram para formar H‚S, fonte de energia para as Arqueobactérias, seres de origem mais primitiva dentre toda a diversidade de seres vivos.
II. O esqueleto interno é uma estrutura mais primitiva que o exoesqueleto, já que estava presente nos primeiros seres multicelulares.
III. Os sistemas fotossintetizantes mais primitivos foram originados nas cianobactérias, organismos cuja origem remonta a cerca de 3,5 bilhões de anos e é, possivelmente, evidenciada por fósseis denominados estromatólitos (fósseis de estruturas biossedimentares litificadas, secretadas pelas cianobactérias). Estas evidências não são amplamente aceitas, sendo assunto considerado controvertido.


Assinale o correto.

Alternativas

ID
4113733
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

O aquecimento global decorre do aumento da concentração de Dióxido de Carbono (CO‚) na atmosfera, resultado da queima de combustíveis fósseis (petróleo, carvão, gás natural), assim como do desmatamento e da queima de áreas florestadas. Com relação às mudanças climáticas globais, é INCORRETO afirmar que

Alternativas

ID
4113736
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

São frequentes as manchetes nos meios de comunicação sobre os problemas ambientais decorrentes do uso exagerado dos recursos naturais no nosso planeta. Sobre essas questões considere as afirmativas adiante:


I - A poluição consiste na alteração das características físicas, químicas e/ou biológicas da atmosfera, litosfera ou hidrosfera que pode acarretar prejuízos à sobrevivência de espécies.
II - Como única espécie racional, a espécie humana sempre resolve através de estudos e pesquisas, os problemas relacionados às questões ambientais.
III - O ciclo hidrológico é o principal responsável pela manutenção da qualidade da água dos mananciais.
IV - A aplicação de inseticidas e herbicidas encontra-se diretamente relacionada a doenças como câncer, tão frequentes nos dias de hoje.


São corretas, apenas

Alternativas

ID
4113742
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Enquanto coletava plantas para a aula de botânica, Pedrinho acidentalmente perfurou o dedo com um espinho. Antes mesmo que providenciasse um curativo, percebeu que o sangue parara de escorrer pela pele perfurada. A formação do coágulo que estancou o sangue ocorreu porque

Alternativas

ID
4113751
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Entre 1968 e 1973, as taxas de crescimento da economia brasileira foram extraordinariamente elevadas, atingindo taxas de 8 a 9% anuais. A presença dessas taxas muito mais altas do que as apresentadas, em geral, pelas economias capitalistas, levaram os economistas a cunhar a expressão milagre brasileiro. Esse crescimento excepcional da economia brasileira foi o resultado de uma conjugação de diversos fatores. Entre eles não se inclui(em)

Alternativas

ID
4113754
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Apesar da elevada renda per capita, advinda da exportação de petróleo, o Oriente Médio encontra sérios problemas para seu desenvolvimento. Dentre as causas desses problemas, podemos destacar:

Alternativas
Comentários
  • Questão para não zerar a prova

    A) a elevada porcentagem de analfabetismo e a distribuição igualitária da renda

    Mesmo que isso fosse real, obviamente que não é um fator para causar um sério problema no desenvolvimento

    B) a falta de acesso ao mar e a escassa rede hidrográfica

    Abre um mapa, Oriente Médio tem vários acessos ao mar, principal rota para escoar o petróleo ali produzido

    C) a persistência do nomadismo e a elevada porcentagem de universitários na população

    Tudo errado kkk, mas vou comentar a segunda parte: ter muitos universitários ajuda ou atrapalha o desenvolvimento? Óbvio que ajuda

    D) o baixo crescimento populacional e o elevado padrão e consumo da população

    Isso não é verdade, lá é uma região com extrema concentração de renda, o que inviabiliza um elevado padrão de consumo para a imensa maioria. E outra coisa, pegue os Estados Unidos como exemplo, eles têm elevado padrão de consumo e isso não impede seu desenvolvimento

    E) CORRETA


ID
4113763
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Na década de 1990, durante seu mandato como ministro da fazenda e posteriormente presidente da república em dois pleitos consecutivos até 1º de janeiro de 2003, Fernando Henrique Cardoso implantou uma política que buscava, além da estabilidade econômica, uma maior aproximação do Brasil com o comércio internacional. Para muitos analistas, o alicerce dessa política foi edificado sobre as ideias do neoliberalismo.
Pode ser considerado como uma das estratégias dessa política no Brasil

Alternativas

ID
4113766
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Leia os trechos abaixo e assinale a alternativa incorreta a respeito do assunto.


“Cerca de 100.000 casas continuam sem energia em Portugal após a passagem do furacão Leslie, durante a madrugada de domingo (14/10), que afetou especialmente o centro do país e deixou 28 pessoas feridas e 61 desalojadas”.
https://veja.abril.com.br/mundo/cerca-de-100-000-casas-continuam-sem-energia-em-portugal-apos-furacao/


“O furacão Michael foi rebaixado para tempestade tropical nesta quinta-feira 11/10 depois de provocar pelo menos duas mortes e destruir casas na região noroeste da Flórida, nos Estados Unidos. Para as autoridades locais, esta foi a tempestade mais violenta a atingir o estado em muitos anos”.
https://veja.abril.com.br/mundo/michael-vira-tempestade-tropical-apos-devastar-estado-da-florida/

Alternativas

ID
4115872
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

A “ÉTICA” DOS CORRUPTOS

    É ético um jornalista usar câmaras secretas para comprovar um crime que, depois, ele irá denunciar? Não discuto, aqui, a legalidade de sua ação, porque não tenho a formação jurídica necessária para me pronunciar sobre as leis e jurisprudência cabíveis no caso. Mas a questão adquire relevância diante do fato que movimentou a sociedade brasileira algumas semanas trás: a revelação, em imagens incontestáveis, de uma rede de corrupção atuando justamente nos hospitais – o que torna particularmente desumano o crime, porque está sendo cometido contra pessoas especialmente vulneráveis. Além disso, trata-se de uma área em que cronicamente falta dinheiro, visto que os custos com a saúde costumam subir mais que a inflação, em parte devido aos grandes avanços que a medicina tem conquistado.
    O que é flagrante é a falta de ética das pessoas diretamente envolvidas na falcatrua. Os corruptos (vou chamá-los assim, embora tecnicamente não o sejam, porque não são servidores públicos) não mostraram nenhum pudor. Imaginando-se a salvo, foram francos. Duas afirmações me chocaram em especial. A primeira se refere ao momento em que uma senhora diz que está praticando "a ética do mercado". Mas o que ela faz não é nada ético. A não ser, claro, que use "ética" num sentido apenas descritivo, como quando se diz que a "ética do bandido" é matar quem o alcagueta, ou que a "ética do machista" é assassinar a esposa suspeita de adultério. Nos últimos anos tem-se assistido à redução do emprego da palavra "ética". Uma expressão de Cláudio Abramo, frequentemente citada pelos profissionais da imprensa, é significativa – "A ética do jornalista é a mesma do marceneiro, de qualquer pessoa".
    Na verdade, até esperei, depois dessa frase sobre "a ética do mercado", que "o mercado" reagisse de alguma forma. Se ela dissesse que essa é a ética dos médicos, as associações não iriam protestar? É claro que "o mercado" não é um sujeito. Aliás, sua riqueza e eficácia estão, justamente, em ele não ser um sujeito único, mas uma rede em que se cruzam e se medem inúmeros sujeitos. No entanto, aqui se coloca uma questão crucial, sempre presente quando se trata do capitalismo. Brecht tem a frase famosa – "O que é roubar um banco, em comparação com fundar um banco?" O capitalismo sempre esteve assombrado pela diferença entre o lucro obtido legítima e legalmente e o que é extorsão, usura, roubo. Na Idade Média, a igreja cristã condenava a usura, dificultando as operações de financiamento. Por outro lado, com o capitalismo já consolidado, no final do século XIX, um grupo de grandes empresários norte-americanos era chamado de "robber barons", barões ladrões, tal a sua desonestidade. Contudo, o mesmo capitalismo cresce graças a uma ética extremamente forte, que Max Weber, num livro clássico, aproximou do protestantismo. Na verdade, a distinção entre o lucro e a extorsão é crucial para o capitalismo. Um dos desafios para ele funcionar, e em especial para se tornar popular, é convencer a sociedade de que seu compromisso ético – com a construção da riqueza pelo trabalho e o esforço – supera seus deslizes, os quais serão rigorosamente punidos. Ou seja, "o mercado" precisa reagir. O debate sobre esse caso não pode ficar circunscrito à área política. O “mercado” foi injuriado e tem de responder.
    O outro ponto assustador aconteceu quando um dos personagens gravados disse que sempre ensinava a seus filhos a virtude da solidariedade. Disse isso com outras palavras, mas ele considerava digno educar seus filhos na formação de quadrilha. Aqui, estamos diretamente na ética do crime. Mas, se na frase da senhora sobre o mercado podíamos ver alguma ironia ou resignação ("a vida como ela é"), na frase desse senhor se ouvia algo mais grave: a educação dos filhos, a construção do futuro segundo a ótica do criminoso. Uma coisa é resignar-se ao mundo como está e operar dentro dele. Outra, pior, é entender que ele não vai melhorar e que, portanto, a melhor educação que se deve dar aos pequenos é ensiná-los a serem bandidos. Aqui, a tarefa afeta, em especial, os educadores profissionais, como os professores, e a multidão de educadores leigos, que são os pais e todos os que cuidam de crianças. Mas, antes mesmo disso, ela passa por uma pergunta cândida: podemos melhorar, em termos de sociedade, no que se refere ao respeito à lei e aos outros? É possível convencermo-nos, e convencermos os outros, de que seguir os preceitos éticos é absolutamente necessário? Ou viveremos nas exceções? E isso diz respeito a todos nós.
    Ocorreu-me, uma vez, que no Brasil a lei tem papel mais indicativo do que prescritivo. Explico: todos concordamos que se deve parar no sinal vermelho – e a grande maioria o faz. Mas a pressa, o fato de não estar vindo um carro pela outra via, a demora no sinal "justificam" eventualmente passar no sinal vermelho. A lei deixa de ser lei para se tornar uma referência apenas; ou, pior, algo que espero que os outros respeitem absolutamente, mas que infringirei quando me achar "justificado" a fazê-lo. Guiando desse jeito, vários pais mataram os próprios filhos – e isso continua acontecendo. Não precisaremos fortalecer, na condição de sociedade, a convicção de que para um bom convívio é preciso repudiar fortemente essas duas frases que, na sua euforia, os dois personagens pronunciaram sem saberem que estavam sendo gravados? Enquanto isso, nosso agradecimento aos repórteres que denunciaram esse crime.
RIBEIRO, Renato J. Valor econômico, 26/03/2012. (Texto adaptado)

Assinale a alternativa que contém uma assertiva que NÃO foi defendida pelo autor nem pode ser confirmada pelo texto 1.

Alternativas

ID
4115875
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

A “ÉTICA” DOS CORRUPTOS

    É ético um jornalista usar câmaras secretas para comprovar um crime que, depois, ele irá denunciar? Não discuto, aqui, a legalidade de sua ação, porque não tenho a formação jurídica necessária para me pronunciar sobre as leis e jurisprudência cabíveis no caso. Mas a questão adquire relevância diante do fato que movimentou a sociedade brasileira algumas semanas trás: a revelação, em imagens incontestáveis, de uma rede de corrupção atuando justamente nos hospitais – o que torna particularmente desumano o crime, porque está sendo cometido contra pessoas especialmente vulneráveis. Além disso, trata-se de uma área em que cronicamente falta dinheiro, visto que os custos com a saúde costumam subir mais que a inflação, em parte devido aos grandes avanços que a medicina tem conquistado.
    O que é flagrante é a falta de ética das pessoas diretamente envolvidas na falcatrua. Os corruptos (vou chamá-los assim, embora tecnicamente não o sejam, porque não são servidores públicos) não mostraram nenhum pudor. Imaginando-se a salvo, foram francos. Duas afirmações me chocaram em especial. A primeira se refere ao momento em que uma senhora diz que está praticando "a ética do mercado". Mas o que ela faz não é nada ético. A não ser, claro, que use "ética" num sentido apenas descritivo, como quando se diz que a "ética do bandido" é matar quem o alcagueta, ou que a "ética do machista" é assassinar a esposa suspeita de adultério. Nos últimos anos tem-se assistido à redução do emprego da palavra "ética". Uma expressão de Cláudio Abramo, frequentemente citada pelos profissionais da imprensa, é significativa – "A ética do jornalista é a mesma do marceneiro, de qualquer pessoa".
    Na verdade, até esperei, depois dessa frase sobre "a ética do mercado", que "o mercado" reagisse de alguma forma. Se ela dissesse que essa é a ética dos médicos, as associações não iriam protestar? É claro que "o mercado" não é um sujeito. Aliás, sua riqueza e eficácia estão, justamente, em ele não ser um sujeito único, mas uma rede em que se cruzam e se medem inúmeros sujeitos. No entanto, aqui se coloca uma questão crucial, sempre presente quando se trata do capitalismo. Brecht tem a frase famosa – "O que é roubar um banco, em comparação com fundar um banco?" O capitalismo sempre esteve assombrado pela diferença entre o lucro obtido legítima e legalmente e o que é extorsão, usura, roubo. Na Idade Média, a igreja cristã condenava a usura, dificultando as operações de financiamento. Por outro lado, com o capitalismo já consolidado, no final do século XIX, um grupo de grandes empresários norte-americanos era chamado de "robber barons", barões ladrões, tal a sua desonestidade. Contudo, o mesmo capitalismo cresce graças a uma ética extremamente forte, que Max Weber, num livro clássico, aproximou do protestantismo. Na verdade, a distinção entre o lucro e a extorsão é crucial para o capitalismo. Um dos desafios para ele funcionar, e em especial para se tornar popular, é convencer a sociedade de que seu compromisso ético – com a construção da riqueza pelo trabalho e o esforço – supera seus deslizes, os quais serão rigorosamente punidos. Ou seja, "o mercado" precisa reagir. O debate sobre esse caso não pode ficar circunscrito à área política. O “mercado” foi injuriado e tem de responder.
    O outro ponto assustador aconteceu quando um dos personagens gravados disse que sempre ensinava a seus filhos a virtude da solidariedade. Disse isso com outras palavras, mas ele considerava digno educar seus filhos na formação de quadrilha. Aqui, estamos diretamente na ética do crime. Mas, se na frase da senhora sobre o mercado podíamos ver alguma ironia ou resignação ("a vida como ela é"), na frase desse senhor se ouvia algo mais grave: a educação dos filhos, a construção do futuro segundo a ótica do criminoso. Uma coisa é resignar-se ao mundo como está e operar dentro dele. Outra, pior, é entender que ele não vai melhorar e que, portanto, a melhor educação que se deve dar aos pequenos é ensiná-los a serem bandidos. Aqui, a tarefa afeta, em especial, os educadores profissionais, como os professores, e a multidão de educadores leigos, que são os pais e todos os que cuidam de crianças. Mas, antes mesmo disso, ela passa por uma pergunta cândida: podemos melhorar, em termos de sociedade, no que se refere ao respeito à lei e aos outros? É possível convencermo-nos, e convencermos os outros, de que seguir os preceitos éticos é absolutamente necessário? Ou viveremos nas exceções? E isso diz respeito a todos nós.
    Ocorreu-me, uma vez, que no Brasil a lei tem papel mais indicativo do que prescritivo. Explico: todos concordamos que se deve parar no sinal vermelho – e a grande maioria o faz. Mas a pressa, o fato de não estar vindo um carro pela outra via, a demora no sinal "justificam" eventualmente passar no sinal vermelho. A lei deixa de ser lei para se tornar uma referência apenas; ou, pior, algo que espero que os outros respeitem absolutamente, mas que infringirei quando me achar "justificado" a fazê-lo. Guiando desse jeito, vários pais mataram os próprios filhos – e isso continua acontecendo. Não precisaremos fortalecer, na condição de sociedade, a convicção de que para um bom convívio é preciso repudiar fortemente essas duas frases que, na sua euforia, os dois personagens pronunciaram sem saberem que estavam sendo gravados? Enquanto isso, nosso agradecimento aos repórteres que denunciaram esse crime.
RIBEIRO, Renato J. Valor econômico, 26/03/2012. (Texto adaptado)

Assinale a alternativa que contém uma assertiva que NÃO pode ser confirmada pelo texto 1.

Alternativas

ID
4115884
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Sobre a obra de Alvares de Azevedo, “Se eu morresse amanhã”, é CORRETO afirmar:

Alternativas

ID
4115887
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Literatura

A respeito da obra Urupês, de Monteiro Lobato, é CORRETO afirmar:

Alternativas

ID
4115905
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O coeficiente de x5 no desenvolvimento de [x + (1/x2)]8 é dado por

Alternativas

ID
4115908
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Um objeto de 6 cm de altura é colocado perpendicularmente ao eixo principal e a 24 cm do vértice de um espelho esférico côncavo, de raio de curvatura 36 cm. Baseado em seus conhecimentos sobre óptica geométrica, a altura e natureza da imagem são, respectivamente,

Alternativas

ID
4115914
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Qual a quantidade de calor necessária para transformar 10 g de gelo à temperatura de 0 °C em vapor à temperatura de 100 °C? (Considere que o calor específico da água é Ca = 4,2 J/g.°C, o calor de fusão do gelo é Lg = 336 J/g e o calor de vaporização da água é Lv = 2 268 J/g.)

Alternativas

ID
4115917
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Analise as frases abaixo e assinale a alternativa que contém uma afirmação incorreta.

Alternativas

ID
4115926
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Em relação à colonização do ambiente terrestre, é possível traçar um paralelo entre um certo grupo de plantas e um certo grupo de vertebrados, ambos com representantes atuais. Esses dois grupos desenvolveram, pela primeira vez, estratégias que possibilitaram a sua independência do meio aquático para a reprodução. A que grupos o texto se refere?

Alternativas
Comentários
  • Eita questão pegada, tomar muito cuidado com o enunciado. Ela diz qual foram os que primeiramente se tornaram independentes da água.

    São as gminospermas conjuntamente com os répteis.

    GAB A

    APMBB


ID
4115938
Banca
FAG
Órgão
FAG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta a respeito dos atuais lideres mundiais.

Alternativas