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Prova FCC - 2009 - TJ-AP - Analista Judiciário - Contabilidade


ID
139999
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os doutores do pessimismo

Não é preciso ser um grande gênio para constatar que
vivemos num mundo bárbaro, que o ser humano é capaz das
maiores atrocidades, que a vida é feita de competição, inveja,
egoísmo e crueldade. Ninguém precisa ter vivido num campo de
prisioneiros na Sibéria nem ter sido moleque em região violenta
de uma grande cidade para saber disso. Mas virou moda, entre
muitos intelectuais e jornalistas, anunciar uma espécie de "visão
trágica" do mundo, como se se tratasse da mais surpreendente
novidade.

Com certeza há nisso uma reação saudável contra o
excesso de otimismo. Nada mais correto do que denunciar o
horror. O que me parece estranho é que, mais que denunciar o
horror, esses pensadores trágicos e jornalistas sombrios gostam
de destruir as esperanças. O reconhecimento do Mal, a
percepção de que ninguém é "bonzinho" e de que a realidade é
uma coisa dura e feia vão-se transformando em algo próximo do
fascínio. E, com diferentes níveis de elaboração e de cortesia
pessoal, esses autores tendem a fazer do fascínio uma
estratégia de choque.

Quanto mais chocarem o pensamento corrente (que
considera ruim bombardear crianças e bom defender a
Amazônia, por exemplo) mais ganharão em originalidade, leitura
e cartas de protesto. Parece existir uma competição nas
páginas dos jornais e na Internet para ver quem conseguirá ser
o mais "durão", o mais "realista", o mais desencantado. Será
chamado de ingênuo ou nostálgico todo aquele que quiser algo
melhor do que o mundo em que vive. Então, aquilo que deveria
ser ponto de partida se torna ponto de chegada: o horror e a
crueldade fazem parte da paisagem. Melhor assim, quem sabe:
"nós, pelo menos, tiramos disso a satisfação de não sermos
ingênuos". Você está esperançoso com a vitória de Obama?
Ouço um risinho: "que otário". Você quer que se preservem as
reservas indígenas da Amazônia? Mais um risinho: os militares
brasileiros entendem mais do problema do que você, que pensa
ser bonzinho mas é tão malvado como nós. "Pois o ser humano
é mau, desgraçado e infeliz desde que foi expulso do Paraíso.
Você não sabe disso?"

O que sei é que algumas pessoas foram expulsas do
Paraíso para morar numa mansão em Beverly Hills e outras
para morar em Darfur (*).

(Adaptado de Marcelo Coelho, Folha de S. Paulo, 21/01/2009)

(*) Beverly Hills = rica cidade da Califórnia; Darfur = região
pobre e conflituosa do Sudão.

Uma nova e correta redação da frase:

Alternativas
Comentários
  • Correta a C, ir de encontro é sinônimo de se chocar ( um carro foi de encontro ao outro), diferente de ir ao encontro, que quer dizer juntar-se (ela foi ao encontro da namorada)

ID
140002
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os doutores do pessimismo

Não é preciso ser um grande gênio para constatar que
vivemos num mundo bárbaro, que o ser humano é capaz das
maiores atrocidades, que a vida é feita de competição, inveja,
egoísmo e crueldade. Ninguém precisa ter vivido num campo de
prisioneiros na Sibéria nem ter sido moleque em região violenta
de uma grande cidade para saber disso. Mas virou moda, entre
muitos intelectuais e jornalistas, anunciar uma espécie de "visão
trágica" do mundo, como se se tratasse da mais surpreendente
novidade.

Com certeza há nisso uma reação saudável contra o
excesso de otimismo. Nada mais correto do que denunciar o
horror. O que me parece estranho é que, mais que denunciar o
horror, esses pensadores trágicos e jornalistas sombrios gostam
de destruir as esperanças. O reconhecimento do Mal, a
percepção de que ninguém é "bonzinho" e de que a realidade é
uma coisa dura e feia vão-se transformando em algo próximo do
fascínio. E, com diferentes níveis de elaboração e de cortesia
pessoal, esses autores tendem a fazer do fascínio uma
estratégia de choque.

Quanto mais chocarem o pensamento corrente (que
considera ruim bombardear crianças e bom defender a
Amazônia, por exemplo) mais ganharão em originalidade, leitura
e cartas de protesto. Parece existir uma competição nas
páginas dos jornais e na Internet para ver quem conseguirá ser
o mais "durão", o mais "realista", o mais desencantado. Será
chamado de ingênuo ou nostálgico todo aquele que quiser algo
melhor do que o mundo em que vive. Então, aquilo que deveria
ser ponto de partida se torna ponto de chegada: o horror e a
crueldade fazem parte da paisagem. Melhor assim, quem sabe:
"nós, pelo menos, tiramos disso a satisfação de não sermos
ingênuos". Você está esperançoso com a vitória de Obama?
Ouço um risinho: "que otário". Você quer que se preservem as
reservas indígenas da Amazônia? Mais um risinho: os militares
brasileiros entendem mais do problema do que você, que pensa
ser bonzinho mas é tão malvado como nós. "Pois o ser humano
é mau, desgraçado e infeliz desde que foi expulso do Paraíso.
Você não sabe disso?"

O que sei é que algumas pessoas foram expulsas do
Paraíso para morar numa mansão em Beverly Hills e outras
para morar em Darfur (*).

(Adaptado de Marcelo Coelho, Folha de S. Paulo, 21/01/2009)

(*) Beverly Hills = rica cidade da Califórnia; Darfur = região
pobre e conflituosa do Sudão.

A frase em que há incorreção quanto à concordância verbal é:

Alternativas
Comentários
  • O sujeito concorda com o verbo, então:Todo aquele CONCORDA.Alternativa - c
  • Deslocando o sujeito para o início da oração temos: Todo aquele que esteja interessado em promover sua marca de originalidade COSTUMA chocar os pensamentos correntes.Pergunte ao verbo ("o que" ou "quem) para descobrir o sujeito.Pergunte : O Senhor verbo "costumar" quem costuma?Resposta do verbo: Todo aqueleSe todo aquele é singular, então o verbo vai para o singular e vice-versa.
  •  Eu não encontrei incorreção alguma nas alternativas.

    De qualquer forma, há ambiguidade na letra C:

    Sentido 1 - Quem costuma chocar são os "pensamentos correntes", eles causam espanto a "todo aquele ...". Neste caso, a frase estaria correta.

    Sentido 2 - "Todo aquele..." choca, incuba, desenvolve "pensamentos correntes".

     

    Questão nula, a meu ver.

  • Rosennyldo, acho que você confundiu o enunciado. De fato não há incorreções nas outras porque o enunciado pede a alternativa em que "há incorreção".
  • Olá pessoal!!
    Resposta: letra "C" de Cavalo!
    Os sujeitos eu os marcarei de amarelo... Os verbos que mantêm concordância com eles eu os marcarei de verde.
    a) Não espantarão as atrocidades do nosso mundo a quem já conhece as crueldades de que um homem é capaz. Certinha! 
    b) Nenhum de nós se obrigará a viver num campo de prisioneiros da Sibéria para poder avaliar quão bárbaro é este nosso mundo. Certinha! 
    c) Costumam chocar os pensamentos correntes todo aquele que esteja interessado em promover sua marca de originalidade. Errada! Costuma, no singular, para concordar com o núcleo do sujeito, aquele.
    d) Assiste-se a tantos tristes espetáculos neste mundo que muitos passam a difundir uma visão inteiramente desesperançada de tudo. Certinha! 
    e) Interessou ao autor explorar os drásticos contrastes que há entre os que moram em Beverly Hills e os que vivem em Darfur. Certinha! 
    Abração, gente!
  • John,

    Você é perfeito !!!!
    Bons estudos e muito obrigada
  • A letra "d" está certa por quê? Alguém pode ajudar? Trata-se de sujeito indeterminado e, por isso, concorda com 3ª pessoa?

  • Alexandre Lobo, isso mesmo. o sujeito tem que ser indeterminado porque "assistir", nesse caso, é verbo transitivo indireto, porque quem assiste, assiste A alguma coisa. Logo, pra haver indeterminação, concorda-se no singular.

  • Todo aquele que esteja interessado COSTUMA chocar....


ID
140005
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os doutores do pessimismo

Não é preciso ser um grande gênio para constatar que
vivemos num mundo bárbaro, que o ser humano é capaz das
maiores atrocidades, que a vida é feita de competição, inveja,
egoísmo e crueldade. Ninguém precisa ter vivido num campo de
prisioneiros na Sibéria nem ter sido moleque em região violenta
de uma grande cidade para saber disso. Mas virou moda, entre
muitos intelectuais e jornalistas, anunciar uma espécie de "visão
trágica" do mundo, como se se tratasse da mais surpreendente
novidade.

Com certeza há nisso uma reação saudável contra o
excesso de otimismo. Nada mais correto do que denunciar o
horror. O que me parece estranho é que, mais que denunciar o
horror, esses pensadores trágicos e jornalistas sombrios gostam
de destruir as esperanças. O reconhecimento do Mal, a
percepção de que ninguém é "bonzinho" e de que a realidade é
uma coisa dura e feia vão-se transformando em algo próximo do
fascínio. E, com diferentes níveis de elaboração e de cortesia
pessoal, esses autores tendem a fazer do fascínio uma
estratégia de choque.

Quanto mais chocarem o pensamento corrente (que
considera ruim bombardear crianças e bom defender a
Amazônia, por exemplo) mais ganharão em originalidade, leitura
e cartas de protesto. Parece existir uma competição nas
páginas dos jornais e na Internet para ver quem conseguirá ser
o mais "durão", o mais "realista", o mais desencantado. Será
chamado de ingênuo ou nostálgico todo aquele que quiser algo
melhor do que o mundo em que vive. Então, aquilo que deveria
ser ponto de partida se torna ponto de chegada: o horror e a
crueldade fazem parte da paisagem. Melhor assim, quem sabe:
"nós, pelo menos, tiramos disso a satisfação de não sermos
ingênuos". Você está esperançoso com a vitória de Obama?
Ouço um risinho: "que otário". Você quer que se preservem as
reservas indígenas da Amazônia? Mais um risinho: os militares
brasileiros entendem mais do problema do que você, que pensa
ser bonzinho mas é tão malvado como nós. "Pois o ser humano
é mau, desgraçado e infeliz desde que foi expulso do Paraíso.
Você não sabe disso?"

O que sei é que algumas pessoas foram expulsas do
Paraíso para morar numa mansão em Beverly Hills e outras
para morar em Darfur (*).

(Adaptado de Marcelo Coelho, Folha de S. Paulo, 21/01/2009)

(*) Beverly Hills = rica cidade da Califórnia; Darfur = região
pobre e conflituosa do Sudão.

Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • Corrigindo as frases:a) Otário é você, que confia EM QUE Obama faça um governo competente, DE QUE não há ainda qualquer indício.b) Prefira-se morar em Beverly Hills A morar em Darfur; a esta região falta tudo o que ÀQUELA não falta.c) Esses doutores, CUJO pessimismo todos conhecem, estão sempre aplicados À difusão fascinada dos horrores.d) É como se a barbárie e a crueldade, às quais esses doutores assistem com indiferença, fossem fenômenos cujo horror devesse ser naturalizado. (CORRETA).e) O autor está convicto DE QUE tais doutores representam um radical pessimismo, DO QUAL parecem orgulhar-se de ostentar.
  • GABARITO: D

    Veja o gabarito (D) e depois veja as demais corrigidas:
    É como se a barbárie e a crueldade, às quais esses doutores assistem com indiferença, fossem fenômenos cujo horror devesse ser naturalizado. – o verbo assistir no sentido de ver rege com a preposição A.

    A: Otário é você, que confia em que Obama faça um governo competente, de que não há ainda qualquer indício. – quem confia, confia em; o cujo vem entre dois nomes, deveria ser: “... um governo competente de que não há ainda qualquer indício” (esta preposição de antes do pronome relativo é exigida pelo substantivo indício).

    B: Prefira-se morar em Beverly Hills a morar em Darfur; a esta região falta tudo o que naquela não falta. – o verbo preferir é VTDI e se constrói com a preposição A; não falta algo em algum lugar; percebeu?


    Muitos constroem erradamente a regência deste verbo assim: "Prefiro muito mais Português do que Matemática". A pessoa que fala assim, só prefere mesmo, mas não entende muita coisa de português, não (kkkkkkkkkkkkk...).

    Ex.: Prefiro Língua Portuguesa a Matemática. (Agora sim! Quem prefere, prefere alguém ou alguma coisa A alguém ou alguma coisa) Bem, este verbo é VTDI. Mas poderia ser só VTD: Prefiro Português.

    C: Esses doutores, cujo pessimismo todos conhecem, estão sempre aplicados à difusão fascinada dos horrores. – a preposição antes do cujo é dispensada, pois o verbo conhecer é VTD, não exige preposição alguma; o adjetivo aplicado rege com a preposição A.

    E: O autor está convicto de que tais doutores representam um radical pessimismo, que parecem orgulhar-se de ostentar. – quem está convicto, está convicto de; não há cujo, pois este vem entre dois nomes e não há preposição, pois não é exigida por nenhum termo depois do pronome relativo.

ID
140008
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os doutores do pessimismo

Não é preciso ser um grande gênio para constatar que
vivemos num mundo bárbaro, que o ser humano é capaz das
maiores atrocidades, que a vida é feita de competição, inveja,
egoísmo e crueldade. Ninguém precisa ter vivido num campo de
prisioneiros na Sibéria nem ter sido moleque em região violenta
de uma grande cidade para saber disso. Mas virou moda, entre
muitos intelectuais e jornalistas, anunciar uma espécie de "visão
trágica" do mundo, como se se tratasse da mais surpreendente
novidade.

Com certeza há nisso uma reação saudável contra o
excesso de otimismo. Nada mais correto do que denunciar o
horror. O que me parece estranho é que, mais que denunciar o
horror, esses pensadores trágicos e jornalistas sombrios gostam
de destruir as esperanças. O reconhecimento do Mal, a
percepção de que ninguém é "bonzinho" e de que a realidade é
uma coisa dura e feia vão-se transformando em algo próximo do
fascínio. E, com diferentes níveis de elaboração e de cortesia
pessoal, esses autores tendem a fazer do fascínio uma
estratégia de choque.

Quanto mais chocarem o pensamento corrente (que
considera ruim bombardear crianças e bom defender a
Amazônia, por exemplo) mais ganharão em originalidade, leitura
e cartas de protesto. Parece existir uma competição nas
páginas dos jornais e na Internet para ver quem conseguirá ser
o mais "durão", o mais "realista", o mais desencantado. Será
chamado de ingênuo ou nostálgico todo aquele que quiser algo
melhor do que o mundo em que vive. Então, aquilo que deveria
ser ponto de partida se torna ponto de chegada: o horror e a
crueldade fazem parte da paisagem. Melhor assim, quem sabe:
"nós, pelo menos, tiramos disso a satisfação de não sermos
ingênuos". Você está esperançoso com a vitória de Obama?
Ouço um risinho: "que otário". Você quer que se preservem as
reservas indígenas da Amazônia? Mais um risinho: os militares
brasileiros entendem mais do problema do que você, que pensa
ser bonzinho mas é tão malvado como nós. "Pois o ser humano
é mau, desgraçado e infeliz desde que foi expulso do Paraíso.
Você não sabe disso?"

O que sei é que algumas pessoas foram expulsas do
Paraíso para morar numa mansão em Beverly Hills e outras
para morar em Darfur (*).

(Adaptado de Marcelo Coelho, Folha de S. Paulo, 21/01/2009)

(*) Beverly Hills = rica cidade da Califórnia; Darfur = região
pobre e conflituosa do Sudão.

Transpondo-se para a voz passiva a construção dada, chega-se à forma verbal indicada entre parênteses em:

Alternativas
Comentários
  • Que nós vivemos num mundo bárbaro seja contatado.nós vivemos = presente do indicativoseja = presente do subjuntivo
  • Duvidas nessa questão:Parace-me que a alternativa E seria a mais indicada:VA -> Ouço um risinho(...)VP -> Um risinho foi ouvido(...)
  • Para a alternativa C ser correta os tempos têm que ser os mesmos:Ouço = tenho ouvidoPresente do indicativo = presente do indicativo.
  • a) correta -
    Para constatar que vivemos num mundo bárbaro.
    É uma reduzida de infinitivo. Desdobrando fica:
    Para que se constate que vivemos num mundo bárbaro.
    Ao transpor para voz passiva, deve-se manter o verbo ser no mesmo tempo
    do verbo principal da voz ativa desdobrada ou não desdobrada.
    Constate é presente do subjuntivo do verbo contatar, assim o verbo ser
    no mesmo tempo fica: que eu seja. A voz passiva será:
    Para que seja constatado que vivemos num mundo bárbaro.
    b)  for chocado. Verbo ser no mesmo tempo do principal da voza ativa. Futuro do subjuntivo.
    c) ser defendida ou seja defendida. idem assertiva "a".
    d) ser anunciada ou seja anunciada.
    e) é ouvido. Verbo ser no mesmo tempo do verbo ouvir da voz ativa.
  • questão repetida

  • Marquei a alternativa E...mas depois percebi o erro.....OUÇO está no PRESENTE do INDICATIVO...e o verbo FOI no pretérito perfeito do indicativo...o CORRETO seria:



    Um risinho É ouvido.
  • Olá pessoal!!
    Antes de começar: 

    Ex.: "O cachorro feriu o homem" ..... Passando para a voz passiva: "O homem foi ferido pelo cachorro"
    1º passo: a voz passiva sempre terá um verbo a mais que a ativa.      .......... foi ferido
    2º passo: um dos verbos da voz passiva apresentará o mesmo tempo e modo do verbo da voz ativa.       .......... foi 
    3º passo: entender que o sujeito paciente é o que sofre a ação e o agente.      .......... o homem, pois foi quem se feriu.
    4º passo: entender que o agente da passiva é quem agiu.        .......... o cachorro, pois foi quem feriu o homem.

    Agora vamos à questão!
    Resposta: letra "A" de Abestado!
    Colocarei as alternativas e as respectivas respostas dentro dos parênteses: 
    a) para constatar que vivemos num mundo bárbaro (...) (seja constatado)
    b) Quanto mais chocarem o pensamento corrente (...) (seja chocando)
    c) bom defender a Amazônia (...) (seja defendida)
    d) virou moda anunciar uma espécie de visão trágica (...) (ser anunciada)
    e) Ouço um risinho (...) (é ouvido)
  • Jonh....

    Parabens ....muito obrigada
    beijos
    e otimos estudos

ID
140011
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre ações e acionistas

Nosso velho Machado de Assis não cansa de nos passar
lições sobre a atualidade - ele, que morreu há mais de cem
anos. Há mesmo quem diga que o velhinho está escrevendo
cada vez melhor... Essa força vem, certamente, da atualização,
sempre possível e vantajosa, dos escritos machadianos.
Melancolicamente, isso também significa que a história da
humanidade não avançou tanto, pelo menos não a ponto de
desmentir conclusões a que Machado chegou em seu tempo.
Num de seus contos, lembra-nos o escritor que os
homens, sobretudo os de negócios, costumam reunir-se em
associações empresariais, mas cada um dos acionistas não
cuida senão de seus dividendos... A observação é ferina, pelo
alcance que lhe podemos dar: é o egoísmo humano, afinal de
contas, que está na origem de todas as nossas iniciativas de
agrupamento e colaboração. É o motor do interesse pessoal
que nos põe em marcha na direção de um objetivo
supostamente coletivo.
Haverá muito exagero, talvez, nessa consideração
machadiana - mas ela não deixa de ser instigante, obrigandonos
a avaliar os reais motivos pelos quais tantas vezes
promovemos agrupamentos e colaborações. É como se
Machado desconfiasse da pureza ética do nosso suposto
desprendimento e preferisse vasculhar em nosso íntimo a razão
verdadeira de cada ato.
Com a referência às ações e aos acionistas, o escritor
pôs a nu o sentido mesmo do capitalismo, esse sistema
econômico ao qual todos aderem para garantir sua parte. A
crise que se abateu recentemente sobre os Estados Unidos,
com repercussão mundial, provou que, quando todos só querem
ganhar, todos podem perder, e o decantado associacionismo
acaba revelando seu rosto mais cruel. Talvez seja melhor
torcermos para que Machado nem sempre tenha razão.

(Júlio Ribamar de Castilho, inédito)

Depreende-se da leitura do texto que o autor, ao analisar a contribuição de Machado de Assis, conclui que é boa lição

Alternativas
Comentários
  • Conforme o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa:

    MÓVEL
    (latim mobilis, -e)
    adj. 2 gén.
    adj. 2 gén.
    1. Que pode ser movido ou mudado. = móbil, movível ? fixo, imóvel
    2. Fig. Instável, variável. ? constante
    s. m.
    3. Objecto!Objeto de mobília.
    4. Aquilo que é a origem de alguma coisa. = causa, móbil, motivo, motor, razão
    5. Fito, intento.
    6. Qualquer corpo disparado por uma arma. = projéctil
  • que viagem

  • A observação é ferina, pelo alcance que lhe podemos dar: é o egoísmo humano, afinal de

    contas, que está na origem de todas as nossas iniciativas de agrupamento e colaboração .Haverá muito exagero, talvez, nessa consideração machadiana - mas ela não deixa de ser instigante, obrigando-nos a avaliar os reais motivos pelos quais tantas vezes promovemos agrupamentos e colaborações

    Resultado, C.


ID
140014
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre ações e acionistas

Nosso velho Machado de Assis não cansa de nos passar
lições sobre a atualidade - ele, que morreu há mais de cem
anos. Há mesmo quem diga que o velhinho está escrevendo
cada vez melhor... Essa força vem, certamente, da atualização,
sempre possível e vantajosa, dos escritos machadianos.
Melancolicamente, isso também significa que a história da
humanidade não avançou tanto, pelo menos não a ponto de
desmentir conclusões a que Machado chegou em seu tempo.
Num de seus contos, lembra-nos o escritor que os
homens, sobretudo os de negócios, costumam reunir-se em
associações empresariais, mas cada um dos acionistas não
cuida senão de seus dividendos... A observação é ferina, pelo
alcance que lhe podemos dar: é o egoísmo humano, afinal de
contas, que está na origem de todas as nossas iniciativas de
agrupamento e colaboração. É o motor do interesse pessoal
que nos põe em marcha na direção de um objetivo
supostamente coletivo.
Haverá muito exagero, talvez, nessa consideração
machadiana - mas ela não deixa de ser instigante, obrigandonos
a avaliar os reais motivos pelos quais tantas vezes
promovemos agrupamentos e colaborações. É como se
Machado desconfiasse da pureza ética do nosso suposto
desprendimento e preferisse vasculhar em nosso íntimo a razão
verdadeira de cada ato.
Com a referência às ações e aos acionistas, o escritor
pôs a nu o sentido mesmo do capitalismo, esse sistema
econômico ao qual todos aderem para garantir sua parte. A
crise que se abateu recentemente sobre os Estados Unidos,
com repercussão mundial, provou que, quando todos só querem
ganhar, todos podem perder, e o decantado associacionismo
acaba revelando seu rosto mais cruel. Talvez seja melhor
torcermos para que Machado nem sempre tenha razão.

(Júlio Ribamar de Castilho, inédito)

Os dois segmentos destacados constituem, na ordem dada, a relação indicada entre parênteses na seguinte alternativa:

Alternativas
Comentários
  • A observação é ferina, pelo alcance que lhe podemos dar: é o egoísmo humano, afinal de contas, que está na origem de todas as nossas iniciativas de
    agrupamento e colaboração.

    FERINA = feroz, cruel.

  • Para abstrair a resposta me parece que só voltando ao texto mesmo e interpretando-o.
    A observação é ferina porque seu alcance é maior do que supomos.(conseqência e causa)
    Interpretando: o egoísmo humano (fato) é o que move as relações de iniciativas de agrupamento e colaboração. (conseqência)
  • Basta acrescentarmos a palavra DEVIDO e verificar se há relação.

    DEVIDO ao alcance que lhe podemos dar (causa)  a observação é ferina (consequência).

    Bons estudos!!!
  • Por causa do alcance que lhe podemos dar (causa) / a observação é ferina (consequência).

    Pode ser?


  • Gab. A).

    (Devido a / causa) pelo alcance que lhe podemos dar,

    (Faz com que/ consequência) A observação seja ferina.


ID
140017
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre ações e acionistas

Nosso velho Machado de Assis não cansa de nos passar
lições sobre a atualidade - ele, que morreu há mais de cem
anos. Há mesmo quem diga que o velhinho está escrevendo
cada vez melhor... Essa força vem, certamente, da atualização,
sempre possível e vantajosa, dos escritos machadianos.
Melancolicamente, isso também significa que a história da
humanidade não avançou tanto, pelo menos não a ponto de
desmentir conclusões a que Machado chegou em seu tempo.
Num de seus contos, lembra-nos o escritor que os
homens, sobretudo os de negócios, costumam reunir-se em
associações empresariais, mas cada um dos acionistas não
cuida senão de seus dividendos... A observação é ferina, pelo
alcance que lhe podemos dar: é o egoísmo humano, afinal de
contas, que está na origem de todas as nossas iniciativas de
agrupamento e colaboração. É o motor do interesse pessoal
que nos põe em marcha na direção de um objetivo
supostamente coletivo.
Haverá muito exagero, talvez, nessa consideração
machadiana - mas ela não deixa de ser instigante, obrigandonos
a avaliar os reais motivos pelos quais tantas vezes
promovemos agrupamentos e colaborações. É como se
Machado desconfiasse da pureza ética do nosso suposto
desprendimento e preferisse vasculhar em nosso íntimo a razão
verdadeira de cada ato.
Com a referência às ações e aos acionistas, o escritor
pôs a nu o sentido mesmo do capitalismo, esse sistema
econômico ao qual todos aderem para garantir sua parte. A
crise que se abateu recentemente sobre os Estados Unidos,
com repercussão mundial, provou que, quando todos só querem
ganhar, todos podem perder, e o decantado associacionismo
acaba revelando seu rosto mais cruel. Talvez seja melhor
torcermos para que Machado nem sempre tenha razão.

(Júlio Ribamar de Castilho, inédito)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do singular para preencher de modo correto a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • Comentário de cada alternativa:a) A obra machadiana, com a qual ...... (vir) instruindose os leitores, tem um alcance analítico inexcedível. (OS LEITORES INSTRUINDOSE VIRAM...)b) ...... (ter) impressionado a um sem-número de leitores suas implacáveis interpretações do comportamento humano. (SUAS IMPLACÁVEIS INTERPRETAÇÕES TÊM...)c) Talvez não se ...... (adequar) ao espírito mesmo da obra de Machado os louvores agradecidos que lhe endereçam alguns leitores.(OS LOVOURES AGRADECIDOS QUE LHE ENDERECAM ALGUNS LEITORES, TALVEZ, NÃO SE ADQUAM...)d) Muitos creem que ...... (comportar) cada um de seus pequenos contos incontáveis ensinamentos de vida. CORRETA> (CADA UM DE SEUS PEQUENOS CONTOS COMPORTA INCONTÁVEIS ENSINAMENTO DE VIDA.)e) Entre os contos machadianos que mais se ...... (ler) está, sem dúvida, o intitulado "Missa do galo" ( ENTRE OS CONTOS MACHADIANOS QUE MAIS SE LEÊM...)
  • Item A ERRADO

    obra machadiana, com a qual ...... (vir) instruindose os leitores, tem um alcance analítico inexcedível.

    obra machadiana, com a qual se veem instruindo os leitores, tem um alcance analítico inexcedível.

    Item B ERRADO

    ...... (ter) impressionado a um sem-número de leitores suas implacáveis interpretações do comportamento humano.

    ...têm pressionado a um sem-número de leitores suas implacáveis interpretações do comportamento humano.

    Item C ERRADO

    Talvez não se ...... (adequar) ao espírito mesmo da obra de Machado os louvores agradecidos que lhe endereçam alguns leitores.

    Talvez não se adequem ao espírito mesmo da obra de Machado os louvores agradecidos que lhe endereçam alguns leitores.

    Item D CERTO

    Muitos creem que ...... (comportar) cada um de seus pequenos contos incontáveis ensinamentos de vida.

    Muitos creem que comporta cada um de seus pequenos contos incontáveis ensinamentos de vida.

    Item E ERRADO

    Entre os contos machadianos que mais se ...... (ler) está, sem dúvida, o intitulado "Missa do galo".

    Entre os contos machadianos que mais se leem está, sem dúvida, o intitulado "Missa do galo".


ID
140020
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre ações e acionistas

Nosso velho Machado de Assis não cansa de nos passar
lições sobre a atualidade - ele, que morreu há mais de cem
anos. Há mesmo quem diga que o velhinho está escrevendo
cada vez melhor... Essa força vem, certamente, da atualização,
sempre possível e vantajosa, dos escritos machadianos.
Melancolicamente, isso também significa que a história da
humanidade não avançou tanto, pelo menos não a ponto de
desmentir conclusões a que Machado chegou em seu tempo.
Num de seus contos, lembra-nos o escritor que os
homens, sobretudo os de negócios, costumam reunir-se em
associações empresariais, mas cada um dos acionistas não
cuida senão de seus dividendos... A observação é ferina, pelo
alcance que lhe podemos dar: é o egoísmo humano, afinal de
contas, que está na origem de todas as nossas iniciativas de
agrupamento e colaboração. É o motor do interesse pessoal
que nos põe em marcha na direção de um objetivo
supostamente coletivo.
Haverá muito exagero, talvez, nessa consideração
machadiana - mas ela não deixa de ser instigante, obrigandonos
a avaliar os reais motivos pelos quais tantas vezes
promovemos agrupamentos e colaborações. É como se
Machado desconfiasse da pureza ética do nosso suposto
desprendimento e preferisse vasculhar em nosso íntimo a razão
verdadeira de cada ato.
Com a referência às ações e aos acionistas, o escritor
pôs a nu o sentido mesmo do capitalismo, esse sistema
econômico ao qual todos aderem para garantir sua parte. A
crise que se abateu recentemente sobre os Estados Unidos,
com repercussão mundial, provou que, quando todos só querem
ganhar, todos podem perder, e o decantado associacionismo
acaba revelando seu rosto mais cruel. Talvez seja melhor
torcermos para que Machado nem sempre tenha razão.

(Júlio Ribamar de Castilho, inédito)

Está coerente, clara e correta a redação da frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Já fazem (FAZ) mais de cem anos que Machado de Assis passa-nos lições que, longe de envelhecerem, ainda assim parecem atuais.

    b) Não se deve culpar a Machado por amiudados exageros nas análises que tão implacável quanto ponderadamente exerce sobre nosso caráter.

    c) Os leitores que vão de encontro às (AO ENCONTRO DAS) ideias machadianas só o fazem por que (PORQUE) identificam-se (SE IDENTIFICAM) quase de modo acrítico com as mesmas.

    d) Ao invés (EM VEZ DE) de condenar-se Machado pelo pessimismo de seu pensamento faria melhor quem o louvasse pelo discernimento do mundo real. 
    A expressão “em vez de” pode ser empregada em múltiplas circunstâncias, desde que seus significados sejam mantidos. Já “ao invés de” poderá ser aplicada somente quando há termos que indicam oposição na frase, significando “ao inverso de”. Ex:  A\professora, ao invés de diminuir a nota do aluno, aumentou-a (a expressão “em vez de” poderia ser substituída por “ao invés de”, pois temos termos contrários “diminuir” e “aumentou”).
    Fonte: Sabrina Vilarinho

    Equipe Brasil Escola

    e) O saldo das análises que faz Machado do nosso comportamento não é alentador para a alma, mas instiga nosso pensamento crítico OK!

  • O erro da "b" é de regência:
    Não se deve culpar a Machado.
    Não se deve culpar algo ou alguem.

ID
142429
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Entre as alterações da legislação societária, provocadas pela Lei nº 11.638/07, está o conceito de sociedades de grande porte. De acordo com essa legislação, para uma empresa ser considerada uma sociedade de grande porte é necessário que, no exercício social anterior, tenha

Alternativas
Comentários
  • parágrafo único do art. 3º da Lei 11.638/07.

    Art. 3o  Aplicam-se às sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações, as disposições da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, sobre escrituração e elaboração de demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de auditoria independente por auditor registrado na Comissão de Valores Mobiliários.

    Parágrafo único.  Considera-se de grande porte, para os fins exclusivos desta Lei, a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais).

  • Considera-se de grande porte a Sociedade ou conjunto de Sociedades sob controle comum que apresentem, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões.
  • Olá, amigos!
    Questão passível de anulação, pois não há responsta.
    De acordo com a lei é .."apresentado receitas brutas anuais superiores a R$ 300 milhões ou (e não "e") ativos totais maiores que R$ 240 milhões.

    Ou seja, basta ter um ou outra e não as duas conforme a resposta deixa a enterder.

    Valeu!

ID
142432
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

São demonstrações obrigatórias para todos os tipos de sociedades por ações:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi a questão...
    Gostaria até de solicitar algum entendimento diferente

    Mas na forma do Art. 176 da Lei 6404 com alterações posteriores as alternativas " a, c, e" estão corretas...

    Será que a demonstração dos Fluxos de Caixa não é para todas as companhia (aberta e fechada)?

    Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

            I - balanço patrimonial;

            II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

            III - demonstração do resultado do exercício; e

            IV – demonstração dos fluxos de caixa; e

            V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.

    Se alguém puder me ajudar, serei grato.
  • Realmente, as Cias fechadas com PL  inferior à R$ 2.000.000,00 (na data do balanço) estão dispensadas da elaboração do DFC.  Portanto, não será obrigatório para todos os tipos de sociedade por ações.

  • Atualemente está assim :

    * Obrigatório para qqr caso:

    Balanço Patrimonial
    DRE
    DLPA

    * Obrigatório para CIA Abertas:

    Balanço Patrimonial
    DRE
    DPLA ( Pode ser substituida pela DMPL, mas a DMPL em si não é obrigatória )
    DFC
    DVA

    * Obrigatório para CIA Fechada:
    Balanço Patrimonial
    DRE
    DPLA ( Pode ser substituida pela DMPL, mas a DMPL em si não é obrigatória )
    DFC somente se PL na data do balanço for igual ou superior a 2 milhoes de reais

    * Sociedades de grande porte

    O mesmo de CIA aberta


    Lembrando que sociedade de grande porte são aquelas que o ativo total é superior a 240 milhoes ou receita bruta anual superior a 300 milhoes, ainda que não constituídas  sob a forma de sociedades por ações.


  • A questão me "pegou" com esse termo: Sociedades por ações...

    As fechadas são consideradas Sociedades por ações?Pra mim só as ABERTAS...


ID
142441
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Na elaboração do Fluxo de Caixa pelo método indireto, para a determinação do fluxo de caixa líquido das atividades operacionais, correspondem a ajustes do resultado líquido

Alternativas
Comentários
  • Comentário objetivo:

    A questão pede quais os ajustes que são feitos no Lucro Líquido do Exercício para se chegar ao Fluxo de Atividades Operacionais no Fluxo de Caixa pelo Método Indireto.

    Pelas alternativas:

    a) as variações cambiais não-realizadas, o resultado de equivalência patrimonial e as perdas com clientes.

    b) a provisão para crédito de liquidação duvidosa, as recuperações de perdas com clientes e as receitas eventuais recebidas.

    c) as depreciações reconhecidas no período e os resultados líquidos obtidos com alienação de investimentos. GABARITO

    d) os dividendos recebidos, a amortização de parcelas de empréstimos de longo prazo e os recebimentos por alienação de imobilizados.

    e) a conversão de passivo de longo prazo em capital, os valores correspondentes a descontos de duplicatas e as aquisições de imobilizados.

  • De acordo com a correção de Gabriel Rabelo e Luciano Rosa no Curso de Contabilidade Avançada para a CVM


    Os ajustes ao Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais, pelo método indireto, são:

    Lucro líquido

    (+) depreciação, amortização e exaustão

    (+)(-) Resultado da equivalência patrimonial

    (+)(-) Resultado na alienação de imobilizado, investimentos ou intangíveis

    (+) despesas financeiras que não afetam o caixa

    (-) receitas financeiras que não afetam o caixa

    (=) lucro ajustado


    Análise das alternativas:

    A) Alternativa INCORRETA. As perdas com clientes não são ajustes ao Lucro Líquido, sendo considerada a variação da conta Provisão para Devedores Duvidosos.

    B) Alternativa INCORRETA. Nenhum dos fatos citados constitui ajuste ao Lucro Líquido.

    C) Alternativa CORRETA. As depreciações reconhecidas e os resultados líquidos na alienação de investimentos são ajustados no lucro líquido, no método indireto.

    D) Alternativa INCORRETA. Nenhum dos fatos citados constitui ajuste ao Lucro Líquido.

    E) Alternativa INCORRETA. Nenhum dos fatos citados constitui ajuste ao Lucro Líquido.


  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    Demonstração dos Fluxos de Caixa – Método Indireto

    Das Operações

    Resultado Líquido do Exercício (Lucro ou Prejuízo)

    • (+) Depreciação, Amortização, Exaustão; --->>GABARITO
    • (+) Perda de Equivalência Patrimonial
    • (+) Variação Monetária Passiva de Longo Prazo
    • (+) Prejuízo nas Vendas de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante --->>GABARITO
    • (+) Despesa Financeira que não afeta o caixa (não paga)
    • (-) Ganho de Equivalência Patrimonial
    • (-) Variação Monetária Ativa de Longo Prazo
    • (-) Lucro nas Vendas de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante --->>GABARITO
    • (-) Receita Financeira que não afeta o caixa (não paga)

    (=) Resultado Líquido Ajustado

    (+/-) Variações nos Ativos Operacionais

    • (-) Aumentos das Contas do Ativo Circulante, exceto Disponível
    • (+) Diminuição das Contas do Ativo Circulante, exceto Disponível

    (+/-) Variações nos Passivos Operacionais

    • (+) Aumentos das Contas do Passivo Circulante
    • (-) Diminuição das Contas do Passivo Circulante

    (=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais (I)

    =-=-=-=-=-=

    Dos Investimentos

    • (+) Valor da Alienação de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante
    • (-) Aquisição de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante
    • (+) Redução do Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo (recebimento de empréstimos ou financiamento concedidos)
    • (-) Aumento do Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo (desembolso de empréstimos ou financiamentos concedidos)

    (=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Investimento (II)

    =-=-=-=-=-=

    Dos Financiamentos

    • (+) Realização do Capital Social e Contribuições para Reservas de Capital
    • (+) Aumento do Passivo Não Circulante - Longo Prazo (recebimento de empréstimos)
    • (-) Dividendo pagos/Resgate ou Reembolso de Ações/Resgate de Debêntures
    • (-) Redução do Passivo Não Circulante - Longo Prazo (pagamento de empréstimos)

    (=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Financiamento (III)

    Variação Líquida do Disponível = I + II + III (IV)

    • (+) Saldo Inicial do Disponível (V)

    (=) Saldo Final do Disponível = IV + V


ID
142444
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Na Demonstração do Valor Adicionado, constituem itens de distribuição do valor adicionado

Alternativas
Comentários
  • Itens considerados na Distribuição do Valor Adiciobado: 1 Pessoal e encargos: férias, 13º, FGTS, alimentação etc.; 2 Impostos, taxas e contribuições; 3 juros e aluguéis; 4 juros sobre capital próprio e dividendos; e 5 lucros retidos/prejuízo do exercício.Retirado do livro Contabilidade Básica do prof. Ricardo Ferreira, editora Ferreira.
  • Resposta correta: opção (d)

    Para resolver essa questão é preciso ter em mente a estrutura da DVA, que é composta da seguinte forma:

    I. RECEITAS

    Vendas de mercadorias, produtos e serviços
    Outras receitas
    (+ / -) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Reversão e Constituição)

    II. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

    Custo dos Produtos, Mercadorias e Serviços Vendidos
    Materiais, Energia, Serviços de Tereiros e Outros
    Perda/Recuperação de valores ativos

    III. VALOR ADICIONADO BRUTO ( I - II)
    IV. DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO
    V. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO ( III - IV)
    VI. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

    Resultado da Equivalência Patrimonial
    Receitas Financeiras

    VII. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR
    VIII. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO

    1. Pessoal: Remuneração direta, benefícios, fgts
    2. Impostos Taxas e Contribuições
    3. Remuneração de Capitais de Terceiros: Juros, aluguéis
    4. Remeneração de Capitais Próprios: Juros s/Capital próprio, dividendos, lucros retidos, prejuízo do exercício
     

    Observe que a questão pede a alternativa que contenha apenas itens da Distribuição do Valor Adicionado, ou seja, do item VIII da DVA.

    a) as receitas e as despesas de aluguéis, as despesas de FGTS e os juros pagos.

    b) as despesas de juros, as reversões de provisão para crédito de liquidação duvidosa e as perdas de ativos.

    c) as despesas de depreciação do período, as receitas de juros e os resultados de equivalência patrimonial.

    d) os benefícios pagos a empregados, os juros sobre capital próprio e os lucros retidos.

    e) os gastos com serviços de terceiros, os valores relativos à construção de ativos próprios e as amortizações.

  • GABARITO

    d) os benefícios pagos a empregados, os juros sobre capital próprio e os lucros retidos.

    a) as receitas e as despesas de aluguéis(VI), as despesas de FGTS e os juros pagos.

    b) as despesas de juros, as reversões de provisão para crédito de liquidação duvidosa (I) e as perdas de ativos(II).

    c) as despesas de depreciação do período(IV), as receitas de juros(VI) e os resultados de equivalência patrimonial(VI).

    e) os gastos com serviços de terceiros(II), os valores relativos à construção de ativos próprios(I) e as amortizações.(IV)


    I. RECEITAS

    Vendas de mercadorias, produtos e serviços

    Outras receitas

    (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

    (+) Reversão para Créditos de Liquidação Duvidosa

    Descontos Obtidos

    Variações cambiais ativas


    II. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

    Custo dos Produtos, Mercadorias e Serviços Vendidos

    Materiais,

    Energia,

    Serviços de Terceiros e Outros

    Recuperação de valores ativos

    Perda de valores ativos


    III. VALOR ADICIONADO BRUTO ( I - II)


    IV. DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO


    V. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO ( III - IV)


    VI. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

    Resultado da Equivalência Patrimonial

    Receitas Financeiras


    VII. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR


    VIII. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO

    Pessoal: Remuneração direta, benefícios, FGTS

    Impostos Taxas e Contribuições

    Remuneração de Capitais de Terceiros: Juros, aluguéis

    Remuneração de Capitais Próprios: Juros s/Capital próprio, dividendos, lucros retidos, prejuízo do exercício

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: CPC 09 / Gilmar Possati - Estratégia

    Vamos analisar cada uma das alternativas. 

    a. Errado. As receitas de aluguéis correspondem ao Valor Adicionado recebido em transferência

    As despesas de aluguéis correspondem à Distribuição do Valor Adicionado – Remuneração de capitais de terceiros. 

    As despesas de FGTS correspondem à Distribuição do Valor Adicionado – Pessoal

    Os juros pagos correspondem à Distribuição do Valor Adicionado – Remuneração de capitais de terceiros

    b. Errado. As despesas de juros correspondem à Distribuição do Valor Adicionado – Remuneração de capitais de terceiros. 

    As reversões de provisão para crédito de liquidação duvidosa correspondem a Receitas.

    As perdas de ativos correspondem a Insumos Adquiridos de Terceiros.

    c. Errado. As despesas de depreciação do período são evidenciadas em item próprio da DVA

    Item 4 – Depreciação, Exaustão e Amortização. 

    As receitas de juros correspondem ao Valor Adicionado recebido em transferência

    Os resultados de equivalência patrimonial correspondem ao Valor Adicionado recebido em transferência

    d. Certo. Todos os itens citados nessa alternativa correspondem à Distribuição do Valor Adicionado. 

    e. Errado. Os gastos com serviços de terceiros correspondem a Insumos Adquiridos de Terceiros. 

    Os valores relativos à construção de ativos próprios correspondem a Receitas

    As despesas de amortização do período são evidenciadas em item próprio da DVA: Item 4 – Depreciação, Exaustão e Amortização.

    =-=-=-=

    PRA FIXAR!!

    1 – RECEITAS   

    • 1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços   
    • 1.2) Outras receitas    
    • 1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios   
    • 1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão / (Constituição) 

     2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS  

     (inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS) 

    • 2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos    
    • 2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros   
    • 2.3) Perda / Recuperação de valores ativos   
    • 2.4) Outras (especificar)   

    3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)   

    4 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO   

    5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 

     6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA   

    • 6.1) Resultado de equivalência patrimonial   
    • 6.2) Receitas financeiras   
    • 6.3) Outras   

    7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)   

    8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (*) 

    8.1) Pessoal    

    • 8.1.1 – Remuneração direta   
    • 8.1.2 – Benefícios   
    • 8.1.3 – F.G.T.S   

    8.2) Impostos, taxas e contribuições   

    • 8.2.1 – Federais   
    • 8.2.2 – Estaduais   
    • 8.2.3 – Municipais   

    8.3) Remuneração de capitais de terceiros   

    • 8.3.1 – Juros    
    • 8.3.2 – Aluguéis    
    • 8.3.3 – Outras   

    8.4) Remuneração de capitais próprios   

    • 8.4.1 – Juros sobre o capital próprio   
    • 8.4.2 – Dividendos    
    • 8.4.3 – Lucros retidos / Prejuízo do exercício   
    • 8.4.4 – Participação dos não-controladores nos lucros retidos (só p/ consolidação) 

ID
142447
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

São considerados itens monetários e geram perdas ou ganhos monetários em períodos de inflação crescente os

Alternativas
Comentários
  • Comentário objetivo:

    Pela RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.120/08 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis:

    Itens monetários são aqueles representados por dinheiro ou por direitos a serem recebidos e obrigações a serem liquidadas em dinheiro.

    Itens não-monetários são aqueles representados por ativos e passivos que não serão recebidos ou liquidados em dinheiro.

  • Os itens monetários são aqueles representados por dinheiro ou por direitos a serem recebidos e obrigações a serem liquidadas em dinheiro. Estão relacionados com o fluxo de caixa da empresa.

    Estoques e imobilizado são itens não monetários.

  • Gabarito: B

    Para os não assinantes

  • São considerados itens monetários e geram perdas ou ganhos monetários em períodos de inflação crescente os:

    saldos dos valores a receber e das disponibilidades no período.

    Por que itens monetários?

    CPC 02 16. A característica essencial de item monetário é o direito a receber (ou a obrigação de entregar) um número fixo ou determinável de unidades de moeda.

    Tanto os valores a receber quanto as disponibilidades representam um número fixo, uma vez que não alteram seu valor, pois não estão indexados a taxas de mercado, e são prontamente determináveis, pois são mensuráveis e estimados com confiabilidades.

    Por que geram perdas ou ganhos?

    A priori, temos de considerar que são exemplo de ativos monetários. Devemos saber eles não possuem um mecanismo intrínseco de proteção - CPC 42. 12. Os itens monetários não devem ser atualizados, pois já são expressos em termos da unidade monetária corrente no final do período de relatório(...) O mecanismo intrínseco seria, por exemplo, o valor de mercado de uma mercadoria.

    Então, por não possuírem tal mecanismo, esse valor é desvalorizado. Então, o valor real de uma disponibilidade daqui a 02,03, 12 meses, será mais baixo que o valor real e isso gera uma perda.

    Consequentemente temos o seguinte: Ativos monetários podem gerar perdas e passivos monetários podem gerar ganhos.


ID
142471
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao processo de Consolidação, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Questão abordou o texto da Lei 6404 - Art. 250

     Art. 250. Das demonstrações financeiras consolidadas serão excluídas:

            II - os saldos de quaisquer contas entre as sociedades;


ID
142474
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A empresa Fatura S.A. precisa trazer a valor presente uma nota fiscal de R$1.061.208,00, na data da emissão, a qual foi faturada para 90 dias, com 2% de taxa de juros ao mês. Considerando que a empresa inclui seus encargos financeiros de forma composta, o valor presente da nota fiscal será de, em R$,

Alternativas
Comentários
  • m=c(1+i)t
    1.061208 = c (1,02)3
    1.061208 = c 1,061208
    c= 1.000.000,00

    letra a
  • M =R$ 1061208,00
    i = 2%a.m
    n = 90 dias   > 3 meses
    C = ?
     M = C(1 + i)n

    1061208,00 = C(1 + 0,02)3
    C = R$ 1000 000,00

    resposta  A
  • Esta questão trata-se de uma aplicação direta da fórmula de juros compostos. De modo geral, um capital C, a juros compostos, aplicado a uma taxa fixa i, durante n períodos, produz um montante M = C ( 1 + i )n


    Assim,

    M =1061208
    i = 2% a.m = 0,02
    n = 90 dias = 3 meses
    C = ?


     M = C(1 + i)n

    1061208 = C*(1 + 0,02)3

    1061208 = C * 1,061208

    C = 1000000


    (Resposta A)



ID
142477
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Luiz comprou um apartamento por R$ 120.000,00. A taxa de juros praticada pelo Banco foi de 8% ao ano e o parcelamento foi feito em 120 meses. Considerando que o sistema de amortização é o da tabela Price,

Alternativas
Comentários
  • i = 8% a.a   > 8%/12 a.m
    Pv = $ 120000
    n = 120 meses
    R = ?

    Formula de amortização da tabela price
    Pv = R[(1+i)n - 1)] / (1 + i)n * i

    substituindo chega ao valor da parcela aproximadamente igual a R$ 1438,29
     
    Obs. questão louca para um concurso. Essa é para ninguem tirar nota máxima!!!!

ID
142480
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

João está financiando um veículo e foi informado que a taxa anual praticada pela concessionária e de 12,0% ao ano. A taxa equivalente mensal, a juros compostos, a ser considerada no empréstimo será de (considerar até a segunda decimal):

Alternativas
Comentários
  • Questão passível de recurso, uma vez que se a FCC não nos fornecer a tabela de juros compostos será quase que impossível fazer esses cálculos na hora da prova....seria mais ou menos assim:
    1,0094 x 1,0094 x 1,0094....e assim até chegar a 12 vezes!
    Pela fórmula seria assim:
    Ex. 12% a.a. é proporcional a 1% a.m. Nesse caso 12% é taxa nominal, porque 12%/ 12 meses = 1% ao mês.
    Vamos pegar então o valor que se aproxima mais de 1%, o ( 0,94% ), uma vez que essa taxa será capitalizada mensalmente a juros compostos.
    ( 1 + 0,0094 ) 12  = (1,1188178 - 1) x 100 = 11,88% aproximadamente.

    Neste caso a FCC teria que fornecer este valor ( 1,1188178 ).



  • Temos a fórmula para calcular a taxa efetiva mensal, que é?

    (1+I) = (1+i)k, onde I é o valor da taxa com maior tempo, i é o valor da taxa com menor tempo, e k é o número de vezes que o tempo
    de i cabe no tempo de I. Temos assim:

    (1+0,12) = (1+i)12
    (1,12) = (1+i)12
    (1+i) =  (12√1,12)
    i = (12√1,12) - 1
    i = (1,0094) - 1
    i = 0,0094 ou seja, 0,94%

    Mas como lembrou o colega acima, a FCC deveria ter dado a tabela financeira pra facilitar o cálculo, ou pelo menos
    o valor com cálculo da raiz.

    Abraços.

  • É pessoal,

    Realmente muito estranho..
    A FCC não permitiu o uso de calculadora (como faz nas provas do CFC, por exemplo), não forneceu o valor da raiz, e também não anulou a questão.
    Não entendi!!

    Bons estudos!
  • Os dados são os seguintes:

    i= 12% a.a = 0,12 a.a

    no = 1 ano

    n = 12 meses


    Substituindo os valores na fórmula da taxa efetiva ao mês, tem-se :

    i = ( 1 + io ) no/n  - 1

    i = ( 1 + 0,12)1/12  - 1

    i = 1,00948879293 – 1

    i = 0,00948879293 = 0,948879293%


    Até a segunda casa decimal tem-se 0,94%


    (Resposta C)



ID
142483
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma empresa concede desconto de 20% em sua mercadoria. Para recuperar o valor correspondente ao do desconto, aplicando o dinheiro, deverá contratar uma aplicação financeira que remunere os recursos, por um mês, a taxa de juros, ao mês, de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D.

    Vamos admitir que a mercadoria custe 100,00. Desconto de 20% (=20,00) e sobra 80,00 que ele irá reinvestir.

    J = C . i . t

    20 = 80 . i . 1

    i = 25% a.m.
  • 100%  valor inicial

    100%  - 20%  = 80%

    80%  passa a ser o novo valor

    Resolvendo pela  fórmula.

    fórmula: I = 100 * P / C

    Onde:

    I = taxa
    P = porcentagem
    C = capital


    I = 100 * 20 / 80
    I = 2000 / 80
    I = 25

    Resposta: 25% letra d

    Resolvendo pela regra de três.

    80% está para 20%, assim como
    100% está para "x"

    100 * 20 / 80 
    2000 / 80
    25

    Resposta: 25%, letra d



    Resolvendo pela propriedade da proporção.

    80 / 100  é uma razão

    Duas razões formam uma proporção quando o produto dos extremos é igual ao aproduto dos meios.

    80 / 100 = 20 / x
    x  * 80 = 100 * 20
    x * 80 = 2000
    x = 2000 /  80
    x = 25

    Resposta: 25% letra  d



    OU

    100 - 80 = 20

    100% = 100 / 100 = 1
    80% =  80 / 100 = 0,8

    20 * 1 / 0,8 = 25

    Resposta: 25% letra d


  • Esta questão requer noções básicas de matemática financeira, mais especificamente sobre montante (M).

      Vale lembrar que o montante M = C (1 + i n) , onde

    C é o capital investido,

    i é a taxa de juros

    n é o período.

      Assim, considerando o valor da mercadoria X, a empresa deu um desconto de 20%, vendendo-a por 0,8X, pois X – 20%X = 0,8X.

      Entretanto a empresa deseja recuperar o valor X da mercadoria. Utilizando a fórmula do montante, temos que:

    M = X

    C = 0,8X

    i = ?

    n = 1

    Assim,

    M = C (1+ in)

    X = 0,8X (1 + i*1)

    X/0,8X = 1 + i

    1,25 = 1 + i

    1,25 – 1 = i

    i = 0,25 = 25%

    (Resposta D)



ID
142486
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O gerente financeiro da empresa Sobras S.A. pretende aplicar em um CDB, R$ 1.000.000,00. O Banco N S.A. ofereceu uma taxa de 2,00% ao mês e o Banco Y S.A. ofereceu uma taxa de 8,2432%, para uma aplicação de quatro meses. Considerando que as instituições financeiras utilizam-se da capitalização composta para calcular a remuneração, a cada 30 dias, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • equivalência de taxas ( taxa que quero é igual 1 mais taxa que tenho elevado a taxa que quero sobre taxa que tenho)
    i q= (1+it)^q/t
    i q= (1,02) ^4/1
    iq= 1,02 ^4
    iq= 0,08243216
    iq= 8,243216% gaba D
  • só corrigindo o amigo acima... se achamos 0,8243216 de taxa de equivalência... e utilizando somente os algarismos significativos de mesma ordem da questão , ou seja, 0,82432 , temos a taxa de juros de 8,2432% , o que nos leva a concluir que a correta é a letra "C" ,  ambas as aplicações tem a mesma taxa de remuneração.
  • banco com taxa de 2% a.m. e bancon com taxa de 8,2432% a. quadrimestre

    para quem já está mais familiarizado com a prática, basta fazer 1,02^4 = 1,082432 

    mais detalhadamente:

    vamos pegar o banco com taxa mensal e analisar qual é a taxa desse banco no fim de 4 meses, depois comparar.

    100$ ______+2% = 102

    102$_______+2% = 104,04

    104,04$_______+2% = 106,1208

    106,1208$_______+2% = 108,24   ------ portanto taxa efetiva em 4 meses = 8,24%

     

    logo os dois bancos possuem a mesma taxa de remuneração.

     

     


ID
142489
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

O plano de contas da Administração Pública Federal é dividido entre os sistemas Orçamentário, Financeiro, Patrimonial e de Compensação. Constitui uma conta do sistema orçamentário a

Alternativas
Comentários
  • Não entedi essa, pra mim existem duas respostas! Pois constarão no sistema orçamentário as despesas empenhadas, bem como, as receitas arrecadadas...Se alguem puder explicas eu agradeço!
  • Também acho isso! :(
  • A terminologia no Balanço Orçamentário é RECEITAS REALIZADAS e não Receitas Arrecadadas.
  • DECORE!
    ATO ORÇAMENTÁRIO - SUBSISTEMA ORÇAMENTÁRIO
    FATO ORÇAMENTÁRIO - SUBSISTEMA ORÇAMENTÁRIO / PATRIMONIAL / COMPENSAÇÃO
    ATO EXTRAORÇAMENTÁRIO - SUBSISTEMA COMPENSAÇÃO*
    FATO EXTRAORÇAMENTÁRIO - SUBISTEMA PATRIMONIAL/COMPENSAÇÃO

    OBS* SÓ ATENTAR PARA INSCRIÇÃO EM RAP
    INSCRIÇÃO DE RAP (ATO) E PGTO dDE RAP (FATO) ambos são Extraorçamentários
    Mas seu lançamento é no Subsistema Orçamentário


ID
142492
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei nº 4.320/64, a Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e da despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os seguintes princípios:

Alternativas
Comentários
  •         Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

  • Alternativa correta C.

    Princípio da Unidade: o orçamento deve ser uno, assim, deve haver somente um orçamento paa cada ente da federação em cada exercício financeiro.

    Princípio da Universalidade: o orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas referentes ao Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta (com exceção das despesas e receitas correntes das estatais independentes).

    Princípio da Anualidade: o orçamento deve ser elaborado e autorizado para o período de um exercício financeiro, o qual corresponde ao ano civil ou ano calendário.


ID
142495
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei nº 4.320/64, os créditos adicionais classificam-se em

Alternativas
Comentários
  • Se errar essa, levanta a mão e pede pra sair...
  • De acordo com a Lei nº 4.320/64, Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

            I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

            II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

            III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina (comocao interna) ou calamidade pública.

  • De acordo com a Lei nº 4.320/64, Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

            I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

            II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

            III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina (comocao interna) ou 

  • suplementares, especiais e extraordin


ID
142498
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios. Essa verificação tem por fim apurar a

Alternativas
Comentários
  • lei 4320Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. § 1° Essa verificação tem por fim apurar: I - a origem e o objeto do que se deve pagar; II - a importância exata a pagar; III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.
  • Pessoal, a qualidade dos produtos e serviços objeto da licitação é tarefa exercida antes antes da liquidação? 


ID
142501
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com Lei nº 4.320/64, a dívida flutuante compreende os

Alternativas
Comentários
  • Pelo MCASP:

    Restos a pagar: No final do exercício, as despesas orçamentárias empenhadas e não pagas serão inscritas em restos a pagar e constituirão a dívida flutuante
  • Lei 4.320/64, art. 92. A dívida flutuante compreende:

            I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

            II - os serviços da dívida a pagar;

            III - os depósitos;

            IV - os débitos de tesouraria.

            Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.

  • Art. 92. DÍVIDA FLUTUANTE compreende:

    I - restos a pagar, excluídos os serviços da dívida

    II - serviços da dívida a pagar

    III - depósitos

    IV - débitos de tesouraria

  • Dívida Flutuante: Contraída por breve e determinado período de tempo

    Dívida Fundada: Compromissos de exigibilidade superior a 12 meses.

  • Gabarito: A

    JESUS abençoe! Bons estudos!


ID
142504
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, o projeto de lei orçamentária anual da União deverá ser encaminhado ao legislativo para apreciação e aprovação até

Alternativas
Comentários
  • III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

    lembrando que o mesmo acontece com p PPA**
    LDO ( 15abril/17julho)

  • Lembrando que os prazos de vigência e encaminhamento, pelo Executivo, para apreciação do Legislativo do PPA, da LDO e da LOA estão previstos no ADCT da CF/88, conforme abaixo:

    Art. 35, § 2º - Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:

    I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

    II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;

    III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

     

  • Letra E

    Esse mesmo prazo deve ser observado para o PPA, no ano de seu implemento. O único que difere é a LDO, que tem de ser apresentada até 8 meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro.
  • Observe que os prazos da LOA e do PPA são coincidentes! Estes deverão ser encaminhados do Executivo ao Legislativo até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício (31 de agosto) e a devolução ao Executivo deverá ser feita até o encerramento do segundo período da seção legislativa (22 de dezembro) do exercício em que foi encaminhado. Já o prazo de envio da LDO pelo Chefe do PE ao PL para votação será Até 8 meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro, ou seja, 15 de abril e o prazo de devolução do PL ao PE (para sanção ou veto) será até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa, ou seja, 17 de julho.
  • Créditos Suplementares: terão vigência sempre dentro do exercício financeiro.
    Créditos Especiais e Extraordinários: em princípio, terão vigência dentro do exercício financeiro, caso sejam abertos nos últimos 4 meses do exercício financeiro, poderão ser reabertos pelos seus saldos no próximo ano.

    Créditos especiais são destinados a atender despesas para as quais não haja dotação ou categoria de programação orçamentária específica na LOA.
    Visa a atender despesas novas, não previstas na lei orçamentária anual, mas que surgiram durante a execução do orçamento.
    Portanto, o crédito especial cria novo item de despesa e se destina a atender um objetivo não previsto quando da elaboração da proposta orçamentária.

    Fonte: Apostila OIKOS

ID
142507
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre os instrumentos de planejamento e orçamento definidos pela Constituição Federal de 1988, considere:

I. O plano plurianual define o planejamento das atividades governamentais de forma centralizada, incluindo as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
II. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
III. Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.
IV. A lei orçamentária anual compreenderá: o orçamento fiscal referente aos Poderes da União; o orçamento de investimento de todas as empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria das ações preferenciais; e o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta.

Está correto o que se afirma SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • I - ERRADA :
    O PPA estabelecerá de forma REGIONALIZADA, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    II -CERTA

    III - CERTA

    IV - ERRADA

    A LOA compreenderá: o orçamento fiscal referente aos Poderes da União; o orçamento de investimento de todas as empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria DO CAPITAL SOCIAL COM DIREITO A VOTO; e o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, BEM COMO OS FUNDOS E FUNDAÇÕES INSTITUÍDOS E MANTIDOS PELO PODER PÚBLICO.
  • O fato do planejamento ser regionalizado não significa que ele não será centralizado. Se a União está consolidando no seu orçamento, este é centralizado, embora a análise seja regionalizada

    Feliz seremos no dia que as bancas forem inteligentes
  • Alguém sabe onde está a fundamentação para o item III? Tem na CF? Me deixa um recado, abraços!
  • Segue a fundamentação do Item III, ainda não comentado pelos colegas:
    III. Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias ANEXO DE METAS FISCAIS, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. CERTO

    Art. 4º, § 1o da Lei Complementar 101/00
    Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias ANEXO DE METAS FISCAIS, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.
    - RESUMINDO OBJETIVAMENTE:
    Percebam que o ANEXO DE METAS FISCAIS integra a LDO, é TRIENAL (exercício financeiro atual + 2 exercícios seguintes) e estabelece metas fiscais para:

    1) Receitas;
    2) Despesas;
    3) Resultado Nominal;
    4) Resultado Primário;
    5) Montante da Dívida Pública.
  • I. ERRADO

    Art. 165, § 1º, CF: A leique instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, asdiretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesasde capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas deduração continuada.


    II. CERTO

    Art. 165, § 2º, CF: A leide diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades daadministração pública federal, incluindo as despesas de capital para oexercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentáriaanual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá apolítica de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.


    III. CORRETO

    Art. 4º, § 1º, LC101/2000: Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de MetasFiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes econstantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário emontante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os doisseguintes.


    IV. INCORRETA

    Art. 165, § 5º, CF: A leiorçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes daUnião, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta,inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamentode investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha amaioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridadesocial, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administraçãodireta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos peloPoder Público.


  • Ações ordinárias ON têm direito a voto; PN, não.

  • O fundamento do item III não se encontra na CF, só sugere o comando da questão. Deveria ser anulada!


ID
142510
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre os princípios orçamentários consagrados pela Constituição Federal de 1988, considere:

I. O princípio da unidade é o que preconiza a existência de um único documento orçamentário, consolidando as receitas e despesas dos municípios no orçamento dos estados, e dos estados no orçamento da União.
II. O princípio da anualidade determina a periodicidade da lei orçamentária e o ano calendário constitui o menor espaço de tempo para delimitar o exercício financeiro.
III. O princípio da universalidade recomenda a inclusão de todas as receitas e despesas governamentais no orçamento, definindo-se de forma específica a vinculação de umas com as outras.
IV. O princípio da exclusividade determina que o orçamento não poderá conter dispositivo estranho à fixação da despesa e à previsão da receita.

Está correto o que se afirma SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • CUIDADO !!!!!!! O colega Camilo se confundiu !!!!!  O princípio q não mais existe é o da anualidade tributária. O princ. da anualidade orçamentária existe sim, e diz respeito a periodicidade anual da lei orçamentária e da LDO.
  • I. O princípio da unidade é o que preconiza a existência de um único documento orçamentário, consolidando as receitas e despesas dos municípios no orçamento dos estados, e dos estados no orçamento da União.  ERRADO

    Princípio da Unidade - Só existe um orçamento para cada ente federativo

    II. O princípio da anualidade determina a periodicidade da lei orçamentária e o ano calendário constitui o menor espaço de tempo para delimitar o exercício financeiro.  CERTO

    Princípio da Anualidade - Também pode ser chamado de P. da Periodicidade

    III. O princípio da universalidade recomenda a inclusão de todas as receitas e despesas governamentais no orçamento, definindo-se de forma específica a vinculação de umas com as outras. ERRADO

    Princípio da Universalidade - Tb chamado de P. da Gobalização.O orçamento deve agregar todas as receitas e despesas de toda a administraçao direta e indireta dos Poderes abrangendo os orçamentos 'fiscal + seguridade social + investimento".


    IV. O princípio da exclusividade determina que o orçamento não poderá conter dispositivo estranho à fixação da despesa e à previsão da receita. CERTO 

    Princípio da Exclusividade ( art. 165 § 8º CF) - A LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Nesta disposição não inclui:

    - Autorização para abertura de créditos suplementares e
    - Contratação de  operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei
    .


    FONTE: Constituição Federal anotada para concursos. Vitor Cruz. 2ª Edição. Ed. Ferreira. Pág. 372-373

    Espero ter ajudado. A paz do Senhor!!
     
     


  • Alguém poderia me esclarecer esse trecho: "e o ano calendário constitui o menor espaço de tempo para delimitar o exercício financeiro."

    Na lei 4320 encontra-se o 
    Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

    Coincidirá não é a mesma coisa que ser IGUAL? Se sim, não existe nem maior, nem menor, "espaço de tempo", é um ano e ponto.

    Se alguém puder ajudar...
  • Início da questão: 'Sobre os princípios orçamentários consagrados pela Constituição Federal de 1988, considere: 

    Onde na Constituição fala do princípio da Anulaidade?
    Alguém sabe?
  • Natália Pereira,

    II. O princípio da anualidade determina a periodicidade da lei orçamentária e o ano calendário constitui o menor espaço de tempo para delimitar o exercício financeiro. 

    Perceba que ele quer dizer que o menor espaço para isso (
    periodicidade da lei orçamentária e o ano calendário) é o período de um ano.
  • se é o menor espaço de tempo para delimitar o exercício financeiro, então poderemos ter leis orçamentárias que valem para um período maior que um ano? Embora em tese a lei orçamentária do ano anterior de fato possa ser aplicada se não for editada uma nova, ainda não ficou muito claro o que a questão quis dizer. Se alguém puder dar uma luz.... Ficaria muito grato se deixassem um recado para mim! Abraços! 
  • Pedro,
    A LDO é exemplo de lei orçamentária com vigência maior do que um ano. Isso porque ela orienta a elaboração da LOA durante o ano em que foi editada e continua valendo durante todo o ano seguinte.

  • A questão extrapola ao dizer que o "e o ano calendário constitui o menor espaço de tempo para delimitar o exercício financeiro." Essa disposição não se encontra na CF 88. É um princípio orçamentário. Mas está na Lei 4.320.


ID
142513
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No mês de setembro, o prefeito do município "ZYB", visando à realização de reformas na Escola Infantil do município, cujas despesas não haviam sido previstas no orçamento corrente e que no momento seria factível devido à existência de excesso de arrecadação durante o exercício financeiro deveria

Alternativas
Comentários
  • Os créditos adicionais são autorizados por Lei e aberto por Decreto do Executivo, e são destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica, podendo ser abertos para a mesma unidade orçamentária, desde que haja ações diferentes. Se o ato de autorização do crédito for promulgado nos últimos quatro meses do exercício, poderá ser reaberto no exercício seguinte, nos limites de seu saldo.
  • suplementares: são os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    especiais: são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; e

    extraordinários: são os destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como as em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

    Os créditos suplementares e especiais necessitam de autorização do Poder Legislativo para serem abertos.

    A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

  • Letra C

    De acordo com a CF/88:

    Art. 167. São vedados:

    V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

    § 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.


ID
142516
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o plano de contas da Administração Pública Federal, é correto afirmar que o Resultado Orçamentário aumentativo compreende

Alternativas
Comentários
  • O resultado orçamentário aumentativo compreende as receitas orçamentárias, as interferências ativas e as mutações patrimoniais ativas resultantes da execução orçamentária.         
  • As interferências (ativas ou passivas) podem contem resultados extraorçamentários, assim com os restos a pagar, e os resultados que independam da  execução orçamentária.


ID
142519
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre o Balanço Patrimonial, em conformidade com a Lei no 4.320/64, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Ao meu ver a letra B estaria correta, pois, por exemplo, bens de almoxarifado fariam parte do Ativo Permanente no BP, mas fariam parte do ativo circulante no Plano de Contas.

    Na minha opinião o item INCORRETO, como pede a questão, seria o item E.

    O item C dá pra engolir indigestamente...
  • tb marquei o item E.. sera q a banca manteve esse gabarito..

  • Item Incorreto Letra E, pois conforme - Lei 4.320/64 - Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:

                    § 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate. 

  • Algo errado com este gabarito. Concordo com o pessoal: gabarito E
     
  • Os compromissos cujo pagamento independam de autorização orçamentária para amortização ou resgate, representam o passivo financeiro, e não permanente, como diz a banca. Há uma discrepancia notável no gabarito! Marquei a letra E.
    Observação: a banca manteve o gabarito letra B.
    Segundo a lei 4320, artigo 105: 

    O Passivo Financeiro compreenderá os compromissos exigíveis cujo pagamento independa de autorização orçamentária.

    O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.


    Podem conferir. Acho que os examinadores não quiseram perder o dinheiro que ganham por questão e não mudaram ou anularam a assertiva. Única explicação...
     




  • Gabarito correto é E.

    a) o ativo financeiro será de R$ 5.800,00 quando houver um superávit financeiro de R$ 1.500,00 e o passivo financeiro for de R$ 4.300,00. AF-PF = 5800-1500=4300. C.

    b) o ativo permanente do balanço patrimonial poderá envolver o ativo permanente e o ativo circulante do plano de contas da Administração Pública Federal. Ex: material de estoque é circulante, e está no AP da APF. C.

    c) o ativo real líquido é resultado da diferença negativa entre o passivo real e o ativo real. ARL=-(PR-AR). C.

    d) o passivo real será de R$ 12.000,00 quando o Balanço Patrimonial apresentar um passivo real a descoberto de R$ 1.800,00 e um ativo real de R$ 10.200,00. AR+PD=PR==> 10200+1800=12000. C.

    e) os compromissos cujo pagamento independam de autorização orçamentária para amortização ou resgate, representam o passivo permanente. É passivo financeiro. E.

    Prof. Fernando Gama (youtube)

  • Segundo MCASP 6ª Edição   http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/367031/CPU_MCASP_6edicao/05eea5ef-a99c-4f65-a042-077379e59deb


     Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.



  • Também Marquei a letra E.

    Os compromissos cujo pagamento INDEPENDAM de autorização orçamentária para amortização ou resgate, representam o passivo permanente.

    Segundo a Lei n° 4.320/64.

    Art. 105

    § 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.


    Logo, o Passivo Permanente Depende de Autorização Legislativa e Independe de Autorização Orçamentária, conforme menciona a questão.

    Por este motivo acredito que a Letra E esteja Certa.


  • 7x1 para a Letra E.

  • na questão Q22997  a FCC fez corretamente conforme a lei.

  • Também errei, mas tentando achar porque a E está correta, verifiquei a seguinte situação, pela literalidade da lei:

    1) Ativo e Passivo FINANCEIRO: independe de autorização ORÇAMENTÁRIA.

    2) Ativo e Passivo PERMANENTE: depende de autorização LEGISLATIVA.

    Sempre pensei que fosse a mesma coisa, mas pode ser que a FCC enxergue a literalidade da lei mais a fundo. Preciso verificar isso em outras questões.

    Nesta, ela considera que ativo/passivo permanente depende de autorização LEGISLATIVA, mas não depende de autorização ORÇAMENTÁRIA.

    Vamos ficar espertos com isso.


ID
142522
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma despesa que pode ser considerada como despesa corrente é aquela oriunda de

Alternativas
Comentários
  • Sucintamente... Despesas correntes são aquelas que conservam os "bens" que já existem, ou seja, é um dinheiro aplicado naquilo que já faz parte do patrimônio do ente/empresa. Diferentemente do que ocorre com as despesas de capital que são executadas visando, por exemplo, a aquisição de um novo bem.
    Resp E.

    Abs.

ID
142525
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O sistema de controle da administração pública dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, de acordo com a Constituição Federal de 1988, envolve o controle externo executado

Alternativas
Comentários
  • Art. 70 CF. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da Administração direta e indireta, quanto a legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Art. 74 CF. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de (...)

  • Em se tratando de controle da administração pública, sabemos que ele pode se manifestar de duas formas: o controle externo e o interno, sendo este, como o nome sugere, aquele que é realizado por órgãos integrantes do mesmo poder que praticou o ato.  No que se refere a essa espécie de controle, há previsão constitucional da instituição de um controle interno integrado, nos termos do art. 74 (referido no comentário supra).
    Por seu turno, o controle externo, conforme o dispositivo também transcrito pela colega acima, é realizado, no àmbito da União, pelo Congresso Nacional, com o auxílio do tribunal de contas.
    Acredito que o ponto fulcral da questão é distinguir a atuação do TCU e da CGU. O primeiro atua no controle externo, auxiliando o Poder Legislativo. A CGU, de sua parte, realiza controle interno, possuindo competência para fiscalizar a regularidade da aplicação de dinheito da União onde quer que tal aplicação ocorra (é órgão integrante da Presidência da República, cuja fiscalização não alcança verbas estaduais e municipais).
  • EXternointegrado e INternointegrado! Atenção aqui...

  • Gabarito: Letra B

     

  • Gostei das terminologias rsrsrs

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

     

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.      

       

    ARTIGO 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

     

    ARTIGO 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: