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Prova FGV - 2018 - FGV - Vestibular - Administração Pública


ID
3202390
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere a seguinte convenção de datas:


Data Convenção

15/01/2018 0

15/02/2018 1

15/03/2018 2

15/04/2018 3


No período de 0 a 1, o preço de uma ação caiu 10%.

No período de 1 a 2, o preço da mesma ação subiu 5%.

Quanto deverá subir, em porcentagem, o preço da ação no período de 2 a 3 para que seu preço na data 3 seja igual ao da data 0?

(Arredonde o resultado para uma casa decimal).

Alternativas

ID
3202393
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

A que taxa anual de juros um capital deve ser aplicado a juros simples, durante 20 meses, para que o montante seja igual a 130% do capital aplicado?

Alternativas

ID
3202396
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Chama-se produtividade média do fator trabalho de uma empresa à razão entre a quantidade produzida de um bem, em certo período, e a quantidade de trabalho envolvida na produção.


Um marceneiro, usando determinada oficina e trabalhando sozinho, produz 3 armários por mês.

Usando a mesma oficina e considerando a divisão do trabalho, dois marceneiros podem produzir 7 armários por mês; três marceneiros podem produzir 11 armários por mês; quatro marceneiros podem produzir 15 armários por mês e, finalmente, cinco marceneiros podem produzir 17 armários por mês.

A produtividade média é máxima quando a quantidade de marceneiros que trabalham é:

Alternativas

ID
3202399
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um observador, situado próximo a um prédio, observa o topo do mesmo sob um ângulo de 45º. Ao caminhar mais 15 metros em direção ao prédio, ele vê o topo sob um ângulo de 60º.

Desprezando a altura do observador, e adotando para √3 o valor 1,7, podemos concluir que a altura do prédio, em metros, está compreendida entre:

Alternativas
Comentários
  • uma questao que pode ser anulada, ja que com a lei dos senos, chega-se a 34 enquanto que no metodo mais complicado chega-se a 35.

  • Fiz o desenho da situação pra facilitar o entendimento: https://uploaddeimagens.com.br/imagens/o2NUh3Y

    tg45° = h / x + 15

    1 = h / x + 15

    h = x + 15

    Vamos guardar essa informação para depois.

    tg60° = h / x

    √3 = h / x

    h = 1,7.x

    Lembrando que h = x + 15

    x + 15 = 1,7x

    0,7x = 15

    x = 21,5

    Portanto:

    h = 21,5 + 15

    h = 36,5 m

    GABARITO: LETRA A


ID
3202402
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Deseja-se construir um reservatório com formato de cilindro circular reto, de volume igual a 250π metros cúbicos, com altura igual ao diâmetro da base e fechado na parte superior e na parte inferior.

Se o custo do metro quadrado do material utilizado for igual a k reais, o custo total do material empregado expresso em reais será de:

Alternativas
Comentários
  • Diâmetro = 2 x Raio

    Altura= Diâmetro, logo Altura= 2R

    Volume total = π.r².h

    250π= π.r².2r

    2r³= 250

    r³=³√125

    r= 5

    [...]

    O enunciado pede o valor em metros quadrados, que seria em razão da superfície total.

    2π.r²+2π.r.g x k

    2π.25+2π50 x k

    50π+100π x k

    150π.k > a ordem dos fatores não altera o produto ( 150. k .π)

    LETRA E

    APMBB


ID
3202408
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

A região do plano cartesiano cujos pontos (x, y) satisfazem as relações simultâneas


(x - 4)2 + (y - 3)2 ≤ 4 e

x2 + y2 - 8x - 6y + 24 ≤ 0


tem área igual a:

Alternativas

ID
3202411
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma empresa produz apenas dois tipos de sorvete, de creme e chocolate. A capacidade máxima de produção é de 500 ℓ de sorvete. A empresa pretende produzir , no máximo, 250 ℓ de sorvete de creme por dia e, no máximo, 400 ℓ de sorvete de chocolate por dia.

Sejam x e y os números de litros de sorvete de creme e chocolate, respectivamente, possíveis de serem produzidos diariamente. Admitindo que x e y possam assumir somente valores reais não negativos, representando-se graficamente no plano cartesiano os pares (x,y) possíveis, obtém-se uma região poligonal cuja soma das abscissas dos vértices é:

Alternativas

ID
3202414
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma rede de livrarias estima vender anualmente 1 500 unidades de determinado livro se o seu preço unitário de venda for R$50,00. Além disso, a rede estima que uma queda de R$10,00 no preço de cada exemplar proporcionará um aumento de vendas de 100 unidades por ano.


Supondo que a relação entre preço e quantidade vendida anualmente possa ser expressa por uma função polinomial de 1º grau, quanto deverá ser cobrado por livro para maximizar a receita anual?

Alternativas
Comentários
  • Receita = preço x quantidade

    R(x) = (50 - 10x) . (1500 + 100x)

    desenvolvendo: -1000x² - 10000 +75000

    Xv = - (-10000)/-1000 = -5

    Preço = 50 - 10(-5) = 100 reais

  • TKS ISA !!!!

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ID
3202417
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se A, B e C forem matrizes quadradas de ordem 2, que possuem inversa, e se O for a matriz nula quadrada de ordem 2, podemos afirmar que:

Alternativas

ID
3202420
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Quantos números inteiros não negativos satisfazem a inequação x3 + 4x2 + x - 6 ≤ 0?

Alternativas

ID
3202423
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A equação polinomial, na incógnita x, x3 - 21x2 + kx - 315 = 0 tem raízes em progressão aritmética.

Podemos concluir que o valor de k é:

Alternativas
Comentários
  • A informação de que as raízes estão em P.A facilita.

    Lembrando que a soma das raízes é igual a -b/a. Neste caso, será 21.

    Fui testando valores que somados dariam 21 e cheguei nas raízes 5, 7 e 9.

    A partir daí, foi só substituir o valor de x por uma das raízes e achar o valor de "k"

    x³ - 21 + kx - 315 = 0

    5³ - 21.5² + k.5 - 315 = 0

    125 - 525 + 5k - 315 = 0

    5k - 715 = 0

    5k = 715

    k = 143

    GABARITO: LETRA B


ID
3202426
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Quantas vezes, no mínimo, deve-se lançar um dado honesto para que a probabilidade de “sair um 5” pelo menos uma vez seja maior que 0,9?

Adote para log 2 o valor 0,3 e para log 3 o valor 0,48.

Alternativas

ID
3202429
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em determinado estado, a quantidade máxima de álcool no sangue, permitida para dirigir, é 0,06 miligrama por ml de sangue.

Logo após ingerir um copo cheio de certa bebida alcoólica, a quantidade de álcool no sangue de uma pessoa sobe para 0,3 miligrama por ml de sangue.

Suponha que a quantidade de álcool no sangue desta pessoa decresça exponencialmente com o tempo de forma que, a cada hora, a quantidade de álcool por ml se reduza à metade, isto é, Q(x) = 0,3 . (0, 5)x , em que x é a variável tempo medido em horas a partir de zero (momento da ingestão da bebida) e Q (x) é a quantidade de álcool no sangue no momento x.

Depois de quanto tempo, após o consumo da bebida, a pessoa poderá voltar a dirigir?

Adote para log 2 o valor 0,3.

Alternativas
Comentários
  • 0,06 = 0,3.(0,5)^x

    6.10⁻² / 3.10⁻¹ = (0,5)^x

    (1/2)^x = 2.10⁻¹

    Aplicamos Log dos dois lados

    Log (1/2)^x = Log 2.10⁻¹

    x.(Log 1 - Log 2) = Log 2 + Log 10⁻¹

    x.0 - x.0,3 = 0,3 - 1

    x = 0,7/0,3

    x = 7h/3

    Que é aproximadamente 140 minutos.

    GABARITO: LETRA C


ID
3202432
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

No plano cartesiano, existem duas retas tangentes à circunferência x2 + y2 = 4 que passam pelo ponto P (0, 5). Uma destas retas tem coeficiente angular igual a

Alternativas

ID
3202435
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       “PIMBA NA GORDUCHINHA”* DATOU


      Empolgação já não basta. Comentaristas usam cada vez mais estatísticas e termos técnicos para traduzir o que acontece em campo.

      Por tradição, a tarefa de comentar uma partida de futebol sempre foi o oposto disso. A “crônica esportiva” pontificada por lendas como Nelson Rodrigues e Armando Nogueira, entre muitos outros, evocava heróis em campo e fazia da genialidade individual, do empenho coletivo e do imponderável instituições que comandavam o jogo. O belo texto valia tanto quanto – ou mais – que a observação de treinos e jogos. “O padrão para falar de futebol no Brasil costumava abordar aspectos como a qualidade individual do jogador e fatores emocionais”, afirma Carlos Eduardo Mansur, do jornal O Globo. “O desafio hoje é estudar o jogo taticamente.” Não havia no passado, obviamente, a ideia nem os recursos técnicos para compilar dados, que hoje sustentam as análises feitas durante os 90 minutos.

      O uso de softwares que ajudam a dissecar partidas em números se difundiu nos clubes e transbordou para as redações. Crescem grupos dedicados à tabulação e análise de dados. Estatísticas individuais e coletivas, como o número de finalizações de um atacante e a média de posse de bola de uma equipe, são dados prosaicos em palestras de treinadores e programas de TV, blogs ou jornais.

      Detratores desse modelo, no entanto, consideram essa tendência um modismo, uma chatice. “Há preconceito de quem ouve e exagero de quem usa”, afirma o comentarista PVC [Paulo Vinícius Coelho]. Excessos ou modismos à parte, não há como fugir da realidade. O uso de dados e estatísticas por clubes europeus para elaborar estratégias e jogadas é antigo e há anos chegou aos brasileiros, com maior ou menor simpatia. Não existe futebol bem jogado, em alto nível, sem isso.

      A tarefa de dissecar o jogo por números e dados ajuda a entender, mas não esgota o futebol, que, por sua dinâmica, segue como um esporte dos mais imprevisíveis.

                                                                Rafael Oliveira, Época, 29.01.2018. Adaptado.

* "ripa na chulipa e pimba na gorduchinha": bordão criado pelo narrador de futebol Osmar Santos e popularizado nos anos 1980.  

Segundo o texto, a análise de dados sobre uma partida colhidos por meio de recursos tecnológicos

Alternativas

ID
3202438
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       “PIMBA NA GORDUCHINHA”* DATOU


      Empolgação já não basta. Comentaristas usam cada vez mais estatísticas e termos técnicos para traduzir o que acontece em campo.

      Por tradição, a tarefa de comentar uma partida de futebol sempre foi o oposto disso. A “crônica esportiva” pontificada por lendas como Nelson Rodrigues e Armando Nogueira, entre muitos outros, evocava heróis em campo e fazia da genialidade individual, do empenho coletivo e do imponderável instituições que comandavam o jogo. O belo texto valia tanto quanto – ou mais – que a observação de treinos e jogos. “O padrão para falar de futebol no Brasil costumava abordar aspectos como a qualidade individual do jogador e fatores emocionais”, afirma Carlos Eduardo Mansur, do jornal O Globo. “O desafio hoje é estudar o jogo taticamente.” Não havia no passado, obviamente, a ideia nem os recursos técnicos para compilar dados, que hoje sustentam as análises feitas durante os 90 minutos.

      O uso de softwares que ajudam a dissecar partidas em números se difundiu nos clubes e transbordou para as redações. Crescem grupos dedicados à tabulação e análise de dados. Estatísticas individuais e coletivas, como o número de finalizações de um atacante e a média de posse de bola de uma equipe, são dados prosaicos em palestras de treinadores e programas de TV, blogs ou jornais.

      Detratores desse modelo, no entanto, consideram essa tendência um modismo, uma chatice. “Há preconceito de quem ouve e exagero de quem usa”, afirma o comentarista PVC [Paulo Vinícius Coelho]. Excessos ou modismos à parte, não há como fugir da realidade. O uso de dados e estatísticas por clubes europeus para elaborar estratégias e jogadas é antigo e há anos chegou aos brasileiros, com maior ou menor simpatia. Não existe futebol bem jogado, em alto nível, sem isso.

      A tarefa de dissecar o jogo por números e dados ajuda a entender, mas não esgota o futebol, que, por sua dinâmica, segue como um esporte dos mais imprevisíveis.

                                                                Rafael Oliveira, Época, 29.01.2018. Adaptado.

* "ripa na chulipa e pimba na gorduchinha": bordão criado pelo narrador de futebol Osmar Santos e popularizado nos anos 1980.  

Foram empregadas em sentido figurado as seguintes expressões do texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? O uso de softwares que ajudam a dissecar partidas em números se difundiu nos clubes e transbordou para as redações [...].

    ? Ambas expressões apresentam uma linguagem figurada, uma linguagem irreal, uma linguagem conotativa (=conto de fadas); a denotativa (=linguagem real, dos dicionários).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3202441
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       “PIMBA NA GORDUCHINHA”* DATOU


      Empolgação já não basta. Comentaristas usam cada vez mais estatísticas e termos técnicos para traduzir o que acontece em campo.

      Por tradição, a tarefa de comentar uma partida de futebol sempre foi o oposto disso. A “crônica esportiva” pontificada por lendas como Nelson Rodrigues e Armando Nogueira, entre muitos outros, evocava heróis em campo e fazia da genialidade individual, do empenho coletivo e do imponderável instituições que comandavam o jogo. O belo texto valia tanto quanto – ou mais – que a observação de treinos e jogos. “O padrão para falar de futebol no Brasil costumava abordar aspectos como a qualidade individual do jogador e fatores emocionais”, afirma Carlos Eduardo Mansur, do jornal O Globo. “O desafio hoje é estudar o jogo taticamente.” Não havia no passado, obviamente, a ideia nem os recursos técnicos para compilar dados, que hoje sustentam as análises feitas durante os 90 minutos.

      O uso de softwares que ajudam a dissecar partidas em números se difundiu nos clubes e transbordou para as redações. Crescem grupos dedicados à tabulação e análise de dados. Estatísticas individuais e coletivas, como o número de finalizações de um atacante e a média de posse de bola de uma equipe, são dados prosaicos em palestras de treinadores e programas de TV, blogs ou jornais.

      Detratores desse modelo, no entanto, consideram essa tendência um modismo, uma chatice. “Há preconceito de quem ouve e exagero de quem usa”, afirma o comentarista PVC [Paulo Vinícius Coelho]. Excessos ou modismos à parte, não há como fugir da realidade. O uso de dados e estatísticas por clubes europeus para elaborar estratégias e jogadas é antigo e há anos chegou aos brasileiros, com maior ou menor simpatia. Não existe futebol bem jogado, em alto nível, sem isso.

      A tarefa de dissecar o jogo por números e dados ajuda a entender, mas não esgota o futebol, que, por sua dinâmica, segue como um esporte dos mais imprevisíveis.

                                                                Rafael Oliveira, Época, 29.01.2018. Adaptado.

* "ripa na chulipa e pimba na gorduchinha": bordão criado pelo narrador de futebol Osmar Santos e popularizado nos anos 1980.  

Considerada no contexto, a substituição proposta para a frase citada no início de cada alternativa mantém o sentido mas NÃO a correção gramatical em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? ?há anos chegou aos brasileiros?: fazem anos chegou aos brasileiros.

    ? O verbo "fazer" indicando tempo decorrido é um verbo impessoal e não deve ser flexionado ao plural, o correto é "faz" anos.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • mas estranho na alternativa D que o indivíduo colocou Existem preconceito. Aqui a concordância não ta certa


ID
3202444
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        PARDAIS NOVOS


      Um dia o meu telefone, instalado à cabeceira de minha cama, retiniu violentamente às sete da manhã. Estremunhado tomei do receptor e ouvi do outro lado uma voz que dizia: “Mestre, sou um pardal novo. Posso ler-lhe uns versos para que o senhor me dê a sua opinião?” Ponderei com mau humor ao pardal que aquilo não eram horas para consultas de tal natureza, que ele me telefonasse mais tarde. O pardal não telefonou de novo: veio às nove e meia ao meu apartamento.

      Mal o vi, percebi que não se tratava de pardal novo. Ele mesmo como que concordou que o não era, pois perguntando-lhe eu a idade, hesitou contrafeito para responder que tinha 35 anos. Ainda por cima era um pardal velho!

      Desde esse dia passei a chamar de pardais novos os rapazes que me procuram para mostrar-me os seus primeiros ensaios de voo no céu da poesia. Dizem eles que desejam saber se têm realmente queda para o ofício, se vale a pena persistir etc. Fico sempre embaraçado para dar qualquer conselho. A menos que se seja um Rimbaud ou, mais modestamente, um Castro Alves, que poesia se pode fazer antes dos vinte anos? Como Mallarmé afirmou certa vez que todo verso é um esforço para o estilo, acabo aconselhando ao pardal que vá fazendo os seus versinhos, sem se preocupar com a opinião de ninguém, inclusive a minha.

      (...)

                                                 Manuel Bandeira, Melhores crônicas. Global Editora. 

Sabendo-se que “alegoria consiste em uma metáfora que, em um dado contexto, desdobra-se em outras”, pode-se apontar o emprego desse recurso, sobretudo, no seguinte trecho do texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? A questão traz perfeitamente o significado da alegoria metafórica, observa-se aqui ?Desde esse dia passei a chamar de pardais novos os rapazes que me procuram para mostrar-me os seus primeiros ensaios de voo no céu da poesia?.

    ? Observa-se que o uso da primeira metáfora ao comparar os rapazes com pardais novos, sem o uso de conectivos, fez com que outra metáfora fosse desdobrada (=comparar a poesia com o céu).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3202447
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        PARDAIS NOVOS


      Um dia o meu telefone, instalado à cabeceira de minha cama, retiniu violentamente às sete da manhã. Estremunhado tomei do receptor e ouvi do outro lado uma voz que dizia: “Mestre, sou um pardal novo. Posso ler-lhe uns versos para que o senhor me dê a sua opinião?” Ponderei com mau humor ao pardal que aquilo não eram horas para consultas de tal natureza, que ele me telefonasse mais tarde. O pardal não telefonou de novo: veio às nove e meia ao meu apartamento.

      Mal o vi, percebi que não se tratava de pardal novo. Ele mesmo como que concordou que o não era, pois perguntando-lhe eu a idade, hesitou contrafeito para responder que tinha 35 anos. Ainda por cima era um pardal velho!

      Desde esse dia passei a chamar de pardais novos os rapazes que me procuram para mostrar-me os seus primeiros ensaios de voo no céu da poesia. Dizem eles que desejam saber se têm realmente queda para o ofício, se vale a pena persistir etc. Fico sempre embaraçado para dar qualquer conselho. A menos que se seja um Rimbaud ou, mais modestamente, um Castro Alves, que poesia se pode fazer antes dos vinte anos? Como Mallarmé afirmou certa vez que todo verso é um esforço para o estilo, acabo aconselhando ao pardal que vá fazendo os seus versinhos, sem se preocupar com a opinião de ninguém, inclusive a minha.

      (...)

                                                 Manuel Bandeira, Melhores crônicas. Global Editora. 

A oração sublinhada no trecho “Mal o vi, percebi que não se tratava de pardal novo.” tem valor

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Mal o vi, percebi que não se tratava de pardal novo.?

    ? Temos a conjunção subordinativa temporal "mal" (=logo que) dando início a uma oração subordinada adverbial temporal.

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ID
3202450
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        PARDAIS NOVOS


      Um dia o meu telefone, instalado à cabeceira de minha cama, retiniu violentamente às sete da manhã. Estremunhado tomei do receptor e ouvi do outro lado uma voz que dizia: “Mestre, sou um pardal novo. Posso ler-lhe uns versos para que o senhor me dê a sua opinião?” Ponderei com mau humor ao pardal que aquilo não eram horas para consultas de tal natureza, que ele me telefonasse mais tarde. O pardal não telefonou de novo: veio às nove e meia ao meu apartamento.

      Mal o vi, percebi que não se tratava de pardal novo. Ele mesmo como que concordou que o não era, pois perguntando-lhe eu a idade, hesitou contrafeito para responder que tinha 35 anos. Ainda por cima era um pardal velho!

      Desde esse dia passei a chamar de pardais novos os rapazes que me procuram para mostrar-me os seus primeiros ensaios de voo no céu da poesia. Dizem eles que desejam saber se têm realmente queda para o ofício, se vale a pena persistir etc. Fico sempre embaraçado para dar qualquer conselho. A menos que se seja um Rimbaud ou, mais modestamente, um Castro Alves, que poesia se pode fazer antes dos vinte anos? Como Mallarmé afirmou certa vez que todo verso é um esforço para o estilo, acabo aconselhando ao pardal que vá fazendo os seus versinhos, sem se preocupar com a opinião de ninguém, inclusive a minha.

      (...)

                                                 Manuel Bandeira, Melhores crônicas. Global Editora. 

Tendo em vista o gênero literário em que se enquadra o texto, o autor permite-se o uso de uma expressão típica da linguagem informal em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Mal o vi, percebi que não se tratava de pardal novo. Ele mesmo como que concordou que o não era, pois perguntando-lhe eu a idade, hesitou contrafeito para responder que tinha 35 anos. Ainda por cima era um pardal velho!

    ? A expressão em destaque marca uma linguagem informal, uma linguagem coloquial, do dia a dia, está relacionada com a ideia de "além disso" (=traz um sentido de adição, soma).

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ID
3202465
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Vindos do norte, da fronteira velha-de-guerra, bem montados, bem enroupados, bem apessoados, chegaram uns oito homens, que de longe se via que eram valentões: primeiro surgiu um, dianteiro, escoteiro, que percorreu, de ponta a ponta, o povoado, pedindo água à porta de uma casa, pedindo pousada em outra, espiando muito para tudo e fazendo pergunta e pergunta; depois, então, apareceram os outros, equipados com um despropósito de armas – carabinas, novinhas quase; garruchas, de um e de dois canos; revólveres de boas marcas; facas, punhais, quicés de cabos esculpidos; porretes e facões, – e transportando um excesso de breves nos pescoços.

      O bando desfilou em formação espaçada, o chefe no meio. E o chefe – o mais forte e o mais alto de todos, com um lenço azul enrolado no chapéu de couro, com dentes brancos limados em acume, de olhar dominador e tosse rosnada, mas sorriso bonito e mansinho de moça – era o homem mais afamado dos dois sertões do rio: célebre do Jequitinhonha à Serra das Araras, da beira do Jequitaí à barra do Verde Grande, do Rio Gavião até nos Montes Claros, de Carinhanha até Paracatu; maior do que Antônio Dó ou Indalécio; o arranca-toco, o treme-terra, o come-brasa, o pega-à-unha, o fecha-treta, o tira-prosa, o parte-ferro, o rompe-racha, o rompe-e-arrasa: Seu Joãozinho Bem-Bem.

                  João Guimarães Rosa, “A hora e vez de Augusto Matraga”, in Sagarana

Os “valentões armados”, que figuram no texto, atuando isoladamente ou em bando, constituem fenômeno geral,

Alternativas

ID
3202468
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Vindos do norte, da fronteira velha-de-guerra, bem montados, bem enroupados, bem apessoados, chegaram uns oito homens, que de longe se via que eram valentões: primeiro surgiu um, dianteiro, escoteiro, que percorreu, de ponta a ponta, o povoado, pedindo água à porta de uma casa, pedindo pousada em outra, espiando muito para tudo e fazendo pergunta e pergunta; depois, então, apareceram os outros, equipados com um despropósito de armas – carabinas, novinhas quase; garruchas, de um e de dois canos; revólveres de boas marcas; facas, punhais, quicés de cabos esculpidos; porretes e facões, – e transportando um excesso de breves nos pescoços.

      O bando desfilou em formação espaçada, o chefe no meio. E o chefe – o mais forte e o mais alto de todos, com um lenço azul enrolado no chapéu de couro, com dentes brancos limados em acume, de olhar dominador e tosse rosnada, mas sorriso bonito e mansinho de moça – era o homem mais afamado dos dois sertões do rio: célebre do Jequitinhonha à Serra das Araras, da beira do Jequitaí à barra do Verde Grande, do Rio Gavião até nos Montes Claros, de Carinhanha até Paracatu; maior do que Antônio Dó ou Indalécio; o arranca-toco, o treme-terra, o come-brasa, o pega-à-unha, o fecha-treta, o tira-prosa, o parte-ferro, o rompe-racha, o rompe-e-arrasa: Seu Joãozinho Bem-Bem.

                  João Guimarães Rosa, “A hora e vez de Augusto Matraga”, in Sagarana

O tipo de valentão armado, figurado no texto de Guimarães Rosa, atuando isoladamente ou em grupo, é personagem frequente na ficção brasileira – literária, cinematográfica etc. Corresponde também a esse tipo a personagem

Alternativas

ID
3202471
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Vindos do norte, da fronteira velha-de-guerra, bem montados, bem enroupados, bem apessoados, chegaram uns oito homens, que de longe se via que eram valentões: primeiro surgiu um, dianteiro, escoteiro, que percorreu, de ponta a ponta, o povoado, pedindo água à porta de uma casa, pedindo pousada em outra, espiando muito para tudo e fazendo pergunta e pergunta; depois, então, apareceram os outros, equipados com um despropósito de armas – carabinas, novinhas quase; garruchas, de um e de dois canos; revólveres de boas marcas; facas, punhais, quicés de cabos esculpidos; porretes e facões, – e transportando um excesso de breves nos pescoços.

      O bando desfilou em formação espaçada, o chefe no meio. E o chefe – o mais forte e o mais alto de todos, com um lenço azul enrolado no chapéu de couro, com dentes brancos limados em acume, de olhar dominador e tosse rosnada, mas sorriso bonito e mansinho de moça – era o homem mais afamado dos dois sertões do rio: célebre do Jequitinhonha à Serra das Araras, da beira do Jequitaí à barra do Verde Grande, do Rio Gavião até nos Montes Claros, de Carinhanha até Paracatu; maior do que Antônio Dó ou Indalécio; o arranca-toco, o treme-terra, o come-brasa, o pega-à-unha, o fecha-treta, o tira-prosa, o parte-ferro, o rompe-racha, o rompe-e-arrasa: Seu Joãozinho Bem-Bem.

                  João Guimarães Rosa, “A hora e vez de Augusto Matraga”, in Sagarana

Considerado no contexto do trecho de Guimarães Rosa, o prefixo sublinhado assume sentido intensificador, e não ideia de negação ou de oposição, na seguinte palavra do texto:

Alternativas
Comentários
  • B

    “despropósito”.

  • Resposta é B, uma vez que despropósito assume sentido quantitativo dentro do contexto.

ID
3202474
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Remissão


                          Tua memória, pasto de poesia,

                           tua poesia, pasto dos vulgares,

                           vão se engastando numa coisa fria

                           a que tu chamas: vida, e seus pesares.


                            Mas, pesares de quê? perguntaria,

                            se esse travo de angústia nos cantares,

                            se o que dorme na base da elegia

                            vai correndo e secando pelos ares,


                             e nada resta, mesmo, do que escreves

                             e te forçou ao exílio das palavras,

                             senão contentamento de escrever,


                              enquanto o tempo, em suas formas breves

                              ou longas, que sutil interpretavas,

                              se evapora no fundo de teu ser?

                            Carlos Drummond de Andrade, Claro enigma.  

No texto, o poeta

Alternativas

ID
3202477
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Remissão


                          Tua memória, pasto de poesia,

                           tua poesia, pasto dos vulgares,

                           vão se engastando numa coisa fria

                           a que tu chamas: vida, e seus pesares.


                            Mas, pesares de quê? perguntaria,

                            se esse travo de angústia nos cantares,

                            se o que dorme na base da elegia

                            vai correndo e secando pelos ares,


                             e nada resta, mesmo, do que escreves

                             e te forçou ao exílio das palavras,

                             senão contentamento de escrever,


                              enquanto o tempo, em suas formas breves

                              ou longas, que sutil interpretavas,

                              se evapora no fundo de teu ser?

                            Carlos Drummond de Andrade, Claro enigma.  

Nesse poema de Carlos Drummond de Andrade, encontram-se presentes, entre outras, as seguintes linhas formais e temáticas bastante características de Claro enigma:


I o emprego de modalidades tradicionais de composição, como, no caso, o verso decassílabo, com rimas cruzadas;

II a desilusão quanto à integração entre a poesia e o mundo exterior;

III a madureza, como consciência crescente da finitude do ser;

IV o recurso à forma fixa do soneto.


Completa de maneira adequada o que se afirma no início da questão o que está em

Alternativas

ID
3202525
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Encontro, teoricamente inexplicável, de dois fenômenos que deveriam em princípio repelir-se um ao outro: o Mercantilismo e a Ilustração. Entretanto, ali estavam eles juntos, articulados, durante todo o período pombalino.

FALCON, F. J. C., A época pombalina. São Paulo: Ática, 1982, p. 483.


Entre as medidas implementadas durante o período em que o Marquês de Pombal foi o principal ministro do rei português D. José I, é correto apontar:

Alternativas
Comentários
  • O pequeno trecho da obra de autoria de Francisco Falcon apresenta a contradição vigente no governo do Marquês de Pombal, no século XVIII, como primeiro ministro de D.José I em Portugal: a vigência do mercantilismo, principalmente através da preservação dos monopólios da Coroa e do Exclusivo Colonial e, ao mesmo tempo, a adoção de medidas politico-administrativas ditadas não por interesses de um economia regida pela ótica apenas da “balança comercial favorável" e dos privilégios de poucos. Medidas estas oriundas, em sua maior parte, dos pensadores da Ilustração, ferrenhos opositores dos projetos mercantilista e absolutista.

    São apresentadas alternativas para que seja indicada aquela que corresponde corretamente à uma ação do Marquês de Pombal em Portugal, em área colonial ou ainda que tivesse efeito em ambas as regiões.
    A) ERRADA. Este é um momento não de queda mas de ascensão da região mineradora. Por conseguinte, ainda não há problemas quanto ao pagamento de impostos. Somente em 1763, por exemplo, é que Pombal transfere a capital da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro para facilitar o controle da área mineradora.

    B) ERRADA. Pombal pode ter até colocado em prática alguns tipo de medidas consideradas “liberalizantes “ mas, sem que sejam apontadas quais foram não há como defender a ideia. Além disso não há a extinção das companhias de comércio monopolistas. Ao contrário, a proposta era a de fortalecê-las. 

    C) CORRETA . Ao criar este órgão. Pombal pretendia passar o controle das populações nativas das mãos da ordem Jesuíta para a Coroa. Isto porque os nativos eram importante mão-de-obra na lucrativa extração das “Drogas do Sertão" (plantas medicinais), como também os jesuítas impediam sua escravização, necessária em áreas mais pobres, como em São Paulo, onde os proprietários não tinham como investir na cara mão-de-obra escrava africana. A poderosa Companhia de Jesus era um empecilho aos negócios e ao poder estatais. 

    D) ERRADA – Ao contrário, Pombal proibiu a perseguição aos judeus convertidos, apesar do Tribunal da Santa Inquisição ainda existir em Portugal até 1821. Apesar de ter-se utilizado dela quando foi de seu interesse, Pombal se posicionava oficialmente contra a Inquisição. 

    E) ERRADA- Para que fosse possível a recuperação do reino após o terremoto de Lisboa em 1755 e a coroa tirar melhor proveito das províncias ultramarinas (colônias) era preciso estimular o comércio e atender seus interesses e não os do clero e da nobreza territorial , de mentalidade ainda feudal.

    RESPOSTA: ALTERNATIVA  C
  • Pombal, dentro do perfil de “déspota esclarecido”, foi fortemente influenciado pelas ideias iluministas, sobretudo pelo viés anticlerical e principalmente anti-jesuítico. Para retirar da Companhia de Jesus sua ascendência sobre os indígenas, criou em 1757 o Diretório dos Índios, que colocava os nativos diretamente sob a proteção da Coroa Portuguesa. Em 1759, completando sua política anti-inaciana, Pombal expulsou essa ordem não só de Portugal, mas de todas as colônias lusas. As medidas adotadas tentava minimizar a crise portuguesa, e criava impostos para a colônia como a derrama, e expulsou os jesuítas de Portugal e do Brasil e proibiu definitivamente a escravidão indígena na colônia.

  • Marquês de Pombal:

    1755 - Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão

    1757 - instituição do Diretório para gerência da educação na colônia (após a expulsão dos jesuítas)

    1759 - Companhia Geral de Comércio de Pernambuco e Paraíba

    1759 - extinguiu o regime das capitanias hereditárias

    1763 - transferiu a sede do Governo-geral de BA para RJ

    1765 - instituiu a derrama na região mineira

    Uniformidade cultural: proibiu o uso do nheengatu (tornando obrigatório o uso do português)

    Perseguição religiosa: proibiu a perseguição aos cristãos-novos (judeus convertidos)

    Povoamento: incentivou a miscigenação com indígenas (proibindo a escravização dos mesmos) ----> "a única forma de manter uma colônia tão grande sem perdê-la para utros países europeus era povoá-la com súditos da coroa portuguesa"

    Fonte: meu caderno

    Se tiver algum erro manda mensagem pra eu consertar e não prejudicar os colegas (a intenção é ajudar)

  • Diretório dos Índios foi uma lei elaborada em 1755, e tornada pública em 1757, por D. José I, rei de Portugal, através de seu ministro, o , que dispunha sobre os  indígenas, elevando estes à condição de vilas ou aldeias, administradas por um diretor.

    Este Diretório assegura a liberdade aos índios. Uma escola, com um mestre para os meninos e outro para as meninas, sendo proibido o uso de outro idioma que não o português. Os indígenas deveriam ter sobrenome português. A nudez foi proibida, bem como as habitações coletivas, o uso da língua brasileira (conhecida como tupi ou língua geral) e a punição de morte a quem desacatasse. A mestiçagem foi estimulada.

    A política do Marquês de Pombal buscava assim incorporar o índio à sociedade dos brancos, transformá-lo em um trabalhador ativo, a fim de assegurar o povoamento e a defesa do território colonial.

    Em 1798, o Diretório foi revogado. Os índios aldeados foram emancipados e equiparados aos outros habitantes do Brasil.

    Fonte: Wikipédia

  • O estabelecimento do Diretório dos Índios,  ao criar este órgão. Pombal pretendia passar o controle das populações nativas das mãos da ordem Jesuíta para a Coroa. Isto porque os nativos eram importante mão-de-obra na lucrativa extração das “Drogas do Sertão" (plantas medicinais), como também os jesuítas impediam sua escravização, necessária em áreas mais pobres, como em São Paulo, onde os proprietários não tinham como investir na cara mão-de-obra escrava africana. A poderosa Companhia de Jesus era um empecilho aos negócios e ao poder estatais. 


ID
3202528
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em 1864, o conselho geral da Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT) incumbiu Karl Marx de redigir uma carta endereçada a Abraham Lincoln, presidente dos Estados Unidos, por ocasião de sua reeleição. Nessa carta, Marx felicitava o estadunidense e relacionava a luta contra a escravidão na América aos interesses e demandas das classes trabalhadoras.


A respeito do contexto histórico dessa carta, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
    • Guerra de Secessão também conhecida como Guerra Civil Americana, aconteceu nos E.U.A entre os estados do Norte e os estados do Sul, de 1861 a 1865. Foi um conflito que teve inicio, quando os estados do Sul separaram-se da União e formaram os Estados Confederados da América. A Guerra de Secessão foi motivada pela divergência que havia entre os dois grupos a respeito da abolição da escravatura e da extensão dos novos territórios que estavam sendo ocupados no oeste.

    • Gabarito letra A

    DEUS NO CONTROLE

    QUEM PAPIRA VIRA ASPIRA

    9ºCIA GD - 07/01 - INFANTE


ID
3202531
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Terra do sonho é distante/e seu nome é Brasil/ plantarei a minha vida/ debaixo de céu anil/ Minha Itália, Alemanha/ Minha Espanha, Portugal/ talvez nunca mais eu veja/ minha terra natal.

Milton Nascimento. Sonho imigrante.


Acerca do processo de imigração para o Brasil, registrado no século XIX, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • O texto de apoio é letra de uma música de Milton Nascimento chamada Sonho Imigrante que trata da imigração europeia para o Brasil que mostra o país como uma terra de sonhos idealizada onde pela via da agricultura se realiza uma vida melhor. Cita também Alemanha, Itália, Espanha e Portugal países que mandaram os maiores contingentes de imigrantes de toda a Europa e finaliza abordando a melancolia de quem possivelmente jamais retornaria a sua terra natal reafirmando o caráter irreversível da migração por pobreza. O enunciado aborda o processo de imigração no Brasil no Século XIX que possui características diferentes da migração do século seguinte. 

    Análise das alternativas:

    A) A lei de Terras de 1850 determina que só seria possível ter acesso a terras por ações de compra e venda vedando a possibilidade de colonização livre das vastas terras brasileiras.  Nas poucas oportunidades que puderam imigrar para o Brasil com a promessa de pequenos lotes de terras eram em projetos rigidamente controlados por governos provinciais ou o imperial. 

    B) A promulgação da lei de proibição do tráfico de escravos vindos da África só vigora a partir de 1850 junto com a Lei de Terras mais de duas décadas depois da declaração de independência. Aí sim após 1850 começamos a observar timidamente as primeiras migrações europeias com estímulo estatal.

    C) Não ocorrerem durante o século XIX grandes alterações de legislação trabalhista no Brasil que equiparasse a situação de trabalhadores brasileiros e europeus.

    D) As justificativas para o incetivo à migração europeia pelo governo paulista variam de obtenção de mão-de-obra para as lavouras cafeeiras, passando pelo argumento da melhora nas técnicas agrícolas chegando até a defesa aberta da hegemonia com um "branqueamento" racial que seria bom para toda a população brasileira.  AFIRMATIVA CORRETA


    E) O complexo cafeeiro agro-exportador desenvolve-se na região do Vale do Paraíba ente São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais e posteriormente alastra-se para o Oeste Paulista regiões adjacentes.  


    Considerações Finais:

    A migração do século XIX está diretamente relacionada a projetos de migração estatais enquanto no século XX pessoas migram para o Brasil para fugir de guerras e conflitos até a década de 30 quando políticas mais restritivas começam a ser aplicadas chegando até os dias atuais onde praticamos um controle migratório para fora dos países vizinhos consideravelmente mais restritivo que no passado.  
    Gabarito: D  

ID
3202534
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O ano de 1968 foi marcado por uma série de acontecimentos impactantes: assassinatos de Martin Luther King e Robert Kennedy, protestos de atletas nos Jogos Olímpicos do México, barricadas de estudantes em Paris, Primavera de Praga, passeata dos cem mil no Rio de Janeiro e a rebelião estudantil nos Estados Unidos.

Sobre tais acontecimentos, considere as seguintes afirmações:


I A intensidade política vivenciada em 1968 pode ser explicada pela diversidade de movimentos contestatórios ligados às lutas de negros, mulheres e jovens que tinham como pano de fundo as tensões da Guerra Fria e a emergência da contracultura.

II A contestação política e social do ano de 1968 ocorreu em países submetidos a regimes ditatoriais, tanto no bloco capitalista quanto no bloco comunista.

III A valorização da cultura jovem e contestatória ocorreu em meio à intensificação da ação direta e à diversificação criativa de formas de propaganda e de atuação políticas.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Encontramos frequentes questões sobre o ano de 1968 que foi um ano de diversas movimentos de contestação da ordem vigente no âmbito cultural, político e econômico. O texto comenta alguns dos principais eventos representativos dos grandes protestos em várias partes do mundo inclusive no Brasil. O enunciado manda julgar afirmativas sobre os grandes protestos. 
    Análise das afirmativas:
    I Foi de fato uma grande variedade de protestos que envolveram atletas, estudantes, afro americanos, mulheres, artistas e políticos no contexto da guerra fria e da contracultura. CERTA

    II A primavera de Praga episódio da invasão da Tchecoslováquia pela União Soviética após uma onda de reformas políticas implementadas pelo governo local não pode ser considerada como parte da grande onda de protestos de 68 porque começou pacificamente e implementada de cima para baixo por autoridade da época e só se tornaram protestos populares não violentos após a ocupação soviética da capital. Assim não é possível falar em grandes protestos espontâneos  no bloco socialista. Quanto a protestos contra ditaduras no bloco capitalista o próprio texto de apoio cita a passeata dos cem mil no Rio de Janeiro cuja mobilização foi duramente reprimida pelo regime brasileiro. ERRADA      
     
    III Novas formas de expressão como músicas de protesto, arte experimental, cinema engajado politicamente, teatro popular, obras literárias de não ficção e no campo da ação política temos diversas formas de ação direta não violenta como as barricadas, grafites,  sabotagens que confirmam a afirmativa. CERTA


    ALTERNATIVA CORRETA 

    E) I e III apenas.

    Considerações finais:


    O estudo das revoltas de 1968 é fundamental para compreender o ponto de partida de diversos importantes movimentos sociais atuais como o movimento negro, pelos direitos LGBT, o ambientalismo e o feminismo que se não são todos gestados nesse momento encontram nele grande aumento de representatividade e repercussão reforçando suas pautas e seguindo existindo até hoje.
    Gabarito: E

ID
3202537
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Leia o discurso proferido por Tancredo Neves, no plenário da Câmara dos Deputados, em 15 de janeiro de 1985.


Brasileiros, neste momento, alto na História, orgulhamo-nos de pertencer a um povo que não se abate, que sabe afastar o medo e não aceita acolher o ódio. A Nação inteira comunga deste ato de esperança. Reencontramos, depois de ilusões perdidas e pesados sacrifícios, o bom e velho caminho democrático. Não há Pátria onde falta democracia. (...)

O entendimento nacional não exclui o confronto das ideias, a defesa de doutrinas políticas divergentes, a pluralidade de opiniões. Não pretendemos entendimento que signifique capitulação, nem um morno encontro dos antagonistas políticos em região de imobilismo e apatia. O entendimento se faz em torno de razões maiores, as da preservação da integridade e da soberania nacionais. (...) Esta memorável campanha confirmou a ilimitada fé que tenho em nosso povo. Nunca, em nossa história, tivemos tanta gente nas ruas, para reclamar a recuperação dos direitos de cidadania e manifestar seu apoio a um candidato. (...)

Não vamos nos dispersar. Continuemos reunidos, como nas praças públicas, com a mesma emoção, a mesma dignidade e a mesma decisão.

http://tancredo-neves.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=68: presidente-eleito-brasilia-15-01-1985&catid=42:discursos&Itemid=125 Acesso em 18 de fevereiro de 2018.


Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários

ID
3202540
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Será que assistiremos à decadência gradativa das grandes cidades, como aconteceu com os antigos distritos industriais e zonas portuárias? Ou viveremos um processo de renovação urbana baseada em conceitos de sustentabilidade? Uma coisa é certa: não há mais lugar para a política de terra arrasada, fundamentada no urbanismo moderno de destruir para reconstruir e que teve seu apogeu no século passado. A ideia de que no futuro as cidades deverão ser mais densas e compactas é perfeitamente justificável.

JANOT, Luiz Fernando. O GLOBO, 26/08/2017.


Sobre as soluções urbanísticas baseadas na sustentabilidade, analise as afirmações a seguir.

I As cidades compactas devem gerar uma economia de escala na utilização das redes de infraestrutura urbana já existentes, o que racionalizaria os investimentos e viabilizaria a recuperação de áreas estagnadas ou decadentes.

II As cidades devem integrar os sistemas modais de transporte coletivo, o que permitiria maior mobilidade e facilitaria os deslocamentos entre as diferentes regiões do espaço urbano.

III As cidades sustentáveis devem concentrar habitação, comércio, escritórios, escolas e áreas de lazer em um ambiente urbano integrado, o que diminuiria a necessidade de deslocamentos intraurbanos.


Está correto o que se afirma em

Alternativas

ID
3202543
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Os jornais e as redes de TV veiculam diariamente notícias e informações sobre a infraestrutura de um país, apontando problemas e consequências da sua ineficácia.

As opções a seguir referem-se aos setores que compõem a infraestrutura de um país, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • SETORES QUE COMPÕEM A INFRAESTRUTURA DE UM PAIS:

    ___ Transporte

    ___Energia

    ___Saneamento

    ___Telecomunicações


ID
3202546
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2018
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O texto a seguir foi extraído do filme A Amazônia, que faz parte da campanha A natureza está falando.


Eu sou a Amazônia, a maior floresta tropical do mundo. Eu mando chuva quando vocês precisam. Eu mantenho seu clima estável. Em minhas florestas, existem plantas que curam suas doenças. Muitas delas vocês ainda nem descobriram. Mas vocês estão tirando tudo de mim. A cada segundo, vocês cortam uma das minhas árvores, enchem de sujeira os meus rios, colocam fogo, e eu não posso mais proteger as pessoas que vivem aqui. Quanto mais vocês tiram, menos eu tenho para oferecer. Menos água, menos curas, menos oxigênio. Se eu morrer, vocês também morrem, mas eu crescerei de novo...


Em 2016, ao registrar os índices de desmatamento da Amazônia, as imagens de satélite estimularam a discussão sobre as consequências do desmatamento e tornaram mais evidentes os problemas dele decorrentes.

Sobre essa questão, analise as afirmações a seguir.

I O desmatamento elimina uma fonte de umidade importante para a atmosfera, alterando o regime pluviométrico regional, que depende da evapotranspiração.

II As queimadas devolvem para a atmosfera o gás estufa (CO2) que foi capturado pela floresta por meio da fotossíntese.

III A floresta latifoliada perene participa efetivamente do equilíbrio ambiental, pois a cobertura florestal auxilia na manutenção da temperatura e da umidade do clima regional.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Perene é sinônimo de duradouro ou constante

  • GAB.: A