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Prova IBADE - 2019 - SEE-AC - Professor - Língua Portuguesa


ID
2927047
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A LDB, Lei n° 9.394/1996, indica em seu Art. 3° que o ensino será ministrado com base em determinados princípios. Foi incluído, neste artigo, pela Lei n° 12.796 de 2013, o seguinte princípio:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO correto C

    De acordo com a atualização do Art. 3º da LDB

    XIII - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida.

  • De acordo com a atualização do Art. 3º da LDB

    XIII - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida. Lei 13632/2018

  • Gabarito letra: C

    A questão pede a atualização dada pela Lei nº 12796/2013:

    XII - Consideração com a diversidade étnico-racial.

  • GABARITO C

    XII - consideração com a diversidade étnico-racial.                  

  • Será que caberia recurso?

    Pois temos dois princípios na mesma questão.

    Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

    II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

    III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

    IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

    V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

    VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

    VII - valorização do profissional da educação escolar;

    VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;

    IX - garantia de padrão de qualidade;

    X - valorização da experiência extra-escolar;

    XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

    XII - consideração com a diversidade étnico-racial.           

    XIII - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida.

  • Eu fui confiante na A! Atenção é tudo!

  • - consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela Lei nº , de 2013) 

    - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida. (Incluído pela Lei nº 13.632, de 2018) 

    Fonte:

  • A questão esta pedindo o princípio que foi incluído pela Lei n° 12.796 de 2013.

    Letra C

  • A banca foi muito precisa, especificou a lei atualizada.

    Há dois princípios ATUALIZADOS!

    XII - consideração com a diversidade étnico-racial.  Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)       

    XIII - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida. (Incluído pela Lei nº 13.632, de 2018)

  • Impressionante que somente em 2013 a consideração com a diversidade étnico-racial foi adicionada a LDB.

    Gabarito: C

  • Não achei interessante a banca cobrar uma questão que leva mais em conta o ano em que o principio foi incluindo á lei, em detrimento do conhecimento da própria lei.. questão fraca no meu ponto de vista!!!

  • GABARITO: LETRA C

    → achei uma questão bem elaborada, pelo o que venho fazendo as bancas estão adotando esses incisos, assim, é importante atentar-se aos anos:

    → C) consideração com a diversidade étnico-racial. → incluído em 2013.

    → E) garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida. → incluído em 2018.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! RUMO À APROVAÇÃO!

  • LETRA : C

  • A questão quer saber qual princípio estampado no artigo 3º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996 foi atualizado em 2013. Façamos a leitura da lei:

    "Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

     I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

     II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

     III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

     IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

     V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

     VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; (Alternativa D)

     VII - valorização do profissional da educação escolar;

     VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;

     IX - garantia de padrão de qualidade; (Alternativa B)

     X - valorização da experiência extraescolar;

     XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. (Alternativa A)

     XII - consideração com a diversidade étnico-racial. (Alternativa C)  (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

     XIII - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida." (Alternativa E)      (Incluído pela Lei nº 13.632, de 2018)

    Portanto, a assertiva correta é a C, porque o princípio da consideração com a diversidade étnico-racial foi incluído em 2013.

    Gabarito do monitor: C


ID
2927050
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo o Art. 21 da LDB, Lei N° 9.394/1996, compõem a educação básica:

Alternativas
Comentários
  • a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio.

  • Art.21 A educação escolar compõe-se de:

    I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio;

    II - educação superior;

    Atentemos para o seguinte, educação escolar é infantil, fundamental, ensino médio e superior. Educação básica que é o que a banca pede é o que se apresenta o inciso I.

  • Educação básica é diferente de educação escolar.

  • A alternativa é está errada porque se refere à Educação Escolar( Art 21 da LDB)

  • A ALTERNATIVA ESTA ERRADA!!!

    Art. 21. A educação escolar compõe-se de:

    I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio;

    II - educação superior.

  • Como a colega Barbara Souza já destacou, a questão está correta, uma vez que se limita a pedir a composição da educação BÁSICA.

    Art. 21. A educação escolar compõe-se de:

    I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio;

    II - educação superior.

    (LDB - 9392/96)

    Alternativa B

  • EDUCAÇÃO BÁSICA : DOS 4 AOS 17 ANOS- PRÉ ESCOLA, ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO

    EDUCAÇÃO ESCOLAR: EDUCAÇÃO BÁSICA - EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

    Se atente aos enunciados das questões.

    DOIS NÍVEIS: EDUCAÇÃO BÁSICA

    E EDUCAÇÃO SUPERIOR.

  • LDB - Art. 21. A educação escolar compõe-se de:

    I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio;

    GABARITO: B

  • Resposta: B

    Art. 21. A educação escolar compõe-se de:

    I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio;

    • Ensino Infantil (0 a 5 anos)

    – Creche (0 a 3 anos)

    - Pré-Escola (4 a 5 anos)

    • Ensino Fundamental (6 a 14 anos)

    • Ensino Médio (15 a 17 anos)

    OBrigatório (4 a 17 anos)


ID
2927053
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei Federal n° 11.645 altera a Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei n° 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Em seu Art. 1°, essa lei, em seu § 2°, estabelece que os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados:

Alternativas
Comentários
  • LEI N°10.639/2003

    § 2 Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.

  • Lei 9394/96

    Art.26-A.§2° Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.

  • GABARITO E


ID
2927056
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei Federal n° 9.795/1999, que dispõe sobre a educação ambiental, indica em seu Art. 10, que a educação ambiental será desenvolvida como uma prática educativa:

Alternativas
Comentários
  • Art. 10. A educação ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal.

  • A educação ambiental

    ·        Tema transversal;

    ·        Não é neutra;

    ·        Deve ser trabalhada de forma interdisciplinar;

    ·        Tratada de maneira formal e informal;

    ·        Não é uma modalidade de ensino;

    ·        Em regra, não deve ser tratada como uma disciplina isolada;

    ·        Promovida em todos os níveis e modalidades de ensino. 


ID
2927059
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Será considerada idade mínima para os cursos de EJA e para a realização de exames de conclusão de EJA do Ensino Fundamental, segundo a Resolução n°3/CNE 15/06/2010:

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º Obedecidos o disposto no artigo 4º, incisos I e VII, da Lei nº 9.394/96 (LDB) e a regra da  prioridade para o atendimento da escolarização obrigatória, será considerada idade mínima para os  cursos de EJA e para a realização de exames de conclusão de EJA do Ensino Fundamental a de 15  (quinze) anos completos.  

    Fonte:

  • ou então: DEZ CD

    DIGNIDADE

    EFICÁCIA

    ZELO

    CONSCIÊNCIA

    DECORO

  • Obrigada, Danilo Alencar.


ID
2927062
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei Federal n° 11.274/2006 altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de:

Alternativas
Comentários
  • LDB Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão.

  • Não confundir:

    Educação Básica Obrigatória - 04 a 17 anos

    Educação infantil - 4 e 5 anos

    Educação Fundamental - 6 a 14 anos

    Ensino Médio - 15 a 17 anos

  • LDB Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão.


ID
2927065
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Constituição da República Federativa do Brasil, em seu Art. 214, indica que “A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a”:

Alternativas
Comentários
  • Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração plurianual, visando à articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis e à integração das ações do poder público que conduzam à:

            I - erradicação do analfabetismo;

            II - universalização do atendimento escolar;

            III - melhoria da qualidade do ensino;

            IV - formação para o trabalho;

            V - promoção humanística, científica e tecnológica do País.

  • Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a:            

     I - erradicação do analfabetismo;

    II - universalização do atendimento escolar;

    III - melhoria da qualidade do ensino;

    IV - formação para o trabalho;

    V - promoção humanística, científica e tecnológica do País.

    VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto.           

  • De acordo com a CF/88:

    Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a:

     I - erradicação do analfabetismo;

    II - universalização do atendimento escolar;

    III - melhoria da qualidade do ensino;

    IV - formação para o trabalho;

    V - promoção humanística, científica e tecnológica do País.

    VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto.

    Após a leitura do dispositivo constitucional, fica fácil eliminar as alternativas que não estão totalmente de acordo com o artigo.

    a) erradicação do analfabetismo; universalização do atendimento escolar; ; .

    b) erradicação do analfabetismo; universalização do atendimento escolar; melhoria da qualidade do ensino; formação para o trabalho; promoção humanística, científica e tecnológica do País.

    c) ; ; formação para o trabalho; promoção humanística, científica e tecnológica do País.

    d) ; ; ; .

    e) formação para o trabalho; ; melhoria da qualidade do ensino; ; .

    GABARITO: alternativa “b”


ID
2927068
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Federal n° 8.069/1990, em seu Art. 56, os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental deverão comunicar ao Conselho Tutelar os casos de:


I. maus-tratos envolvendo seus alunos.

II. indisciplina escolar e agressão a professores.

III. situações de perigo escolar, envolvendo alunos na própria escola.

IV. reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares.

V. elevados níveis de repetência.


Estão corretas apenas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • I. maus-tratos envolvendo seus alunos.

    IV. reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares.

    V. elevados níveis de repetência.

  • Vejamos o que preve o art. 13, do Estatuto da Criança e do Adolescente:

    Os casos de suspeita ou confirmação de castigo fÌsico, de tratamento cruel ou degradante e de maustratos contra criança ou adolescente será obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuÌzo de outras providencias legais.

  • Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;

    III - elevados níveis de repetência.

  • Talvez exista dúvida no item II porém é fácil perceber que casos de agressões pertencem a esfera criminal.

  • ECA Lei 8069/90

    Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;

    III - elevados níveis de repetência.

  • Agressão a professores?? Esfera criminal??? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


ID
2927071
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A VIOLÊNCIA INFANTIL


      Nos últimos tempos, a violência infantil vem crescendo de modo alarmante. Muitas razões têm sido apontadas como causa para um problema tão grave, entretanto acredita-se que a prática dos crimes infantis se deva ao modo como se vive nos dias atuais.

      Em primeiro lugar, pode-se constatar que as crianças passam durante muitas horas assistindo, pela televisão, a uma programação baseada na violência. Os desenhos, com personagens utilizando- se de espadas, armas de fogo etc., fazem, todo o tempo, apologia da força física, da coragem mediante o uso de uma arma. Os filmes apresentam lutas, brigas, disputas, homens fortes, como Schwarzenegger, com armas possantes, destruindo tudo à sua frente. As novelas, muitas vezes, mostram o lado negativo do ser humano, através de intrigas, vícios, maldades, enfim. Na verdade, podem ser contados nos dedos os programas que não incitem a criança e o próprio adulto a sair pelas ruas cometendo desatinos. Podem ser contados nos dedos os programas que acalmem o telespectador, que direcionem para as boas ações.

      Em segundo lugar, verifica-se que a maioria das mães não está dentro de casa para educar os filhos, o que tem sido, aliás, fator determinante para a sua desestruturação. Com as dificuldades financeiras por que passa grande parte das famílias, a mulher precisou sair para trabalhar e ajudar nas despesas do lar. Sua saída embora positiva por um lado, por outro foi desastrosa, pois os filhos ficaram a mercê das empregadas ou até sozinhos em grande parte dos casos. Isso significa que a educação ficou por conta de pessoas que não tem condições nem motivo para educar, ou ainda, por conta deles próprios. A criança passou a ter liberdade para fazer o que bem quer; os pais, por seu turno, com sentimento de culpa por se encontrarem somente à noite com os filhos, não lhes impõem limites, e tudo fica por isso mesmo.

      Por fim, outro dado que se destaca é a separação tão frequente dos casais hoje em dia. Marido e mulher já não estão tendo paciência para enfrentar os problemas, os desentendimentos, o dia-a-dia complicado que é viver em família; por qualquer coisa um pouco mais grave estão desfazendo o compromisso e indo cada um para o seu lado. Com isso, ficam os filhos normalmente com a mãe e vendo o pai apenas uma vez por semana. A mãe, como já se comentou, passa a maior parte do tempo trabalhando, o que faz com que a convivência seja mínima. Mais uma vez está a criança sozinha, agora encontrando somente um dos pais, no final do dia, a atenção, se for o caso.

      Em vista de tudo isso, pergunta-se o que pensa essa criança durante o dia inteiro, como ela encara a vida, que noção tem de certo e de errado, que sentimentos tem no coração. A mãe não está em casa; não pode, portanto, ensiná-la, orientá-la. O pai só a vê no fim de semana, o que o fará sentir-se culpado e o impedirá de ministrar qualquer ensinamento. Sobra-lhe a TV amiga das horas de solidão, a passar mensagens de violência e mais violência. Com essa vida, é difícil seguir outro caminho.

                                                                         (Lucia Helena Gouvêa, 2004)

A tese defendida pelo autor é a de que:

Alternativas
Comentários
  • c) a prática dos crimes infantis se deve ao modo como se vive nos dias atuais.

    Modo do segundo parágrafo: crianças assistindo conteúdo violento na televisão.

    Modo do terceiro parágrafo: maioria das mães não está dentro de casa para educar os filhos

    Modo do quarto parágrafo: separação tão frequente dos casais hoje em dia

    A vida é Ex nunc.

    61 985494084

  • Excelente texto.

  • A tese do autor é que devido ao estilo de vida que levamos alimenta ou da condições para que a violência infantil ocorra.

  • Ui que texto horrível, além de machista. Parece uma redação mal feita. Primeiro: ela não define o problema central que ela está criticando. A violência infantil: tá, mas a violência contra a criança ou entre as crianças? as crianças estão praticando crimes violentos? quais crimes? qual a fonte em que ela se baseou para afirmar que nos dias atuais as crianças assistem mais violência na TV? Os desenhos das décadas de 80 e 90 também tinham muita violência, assim como os filmes. As mães costumam trabalhar fora já há muito tempo, isso não é um fenômeno recente. E outra, o texto põe a culpa da ausência da mãe na criação dos filhos, mas e o pai? O que ela sugere? que a mãe deveria de ficar em casa cuidando dos filhos, mas o pai não precisa? por quê?

  • @Angélica, manda seu texto feminista pra banca ou pro autor, ninguém quer saber de discussões ideológicas aqui.

    Feminista, machista, fascista, taxista, sinceramente, tenho paciências pra essas briguinhas, geralmente de filhinhos de papais, de ideologias modernas não. Tudo hoje em dia é minoria, preconceito, oprimidos, etc... Haja paciência.

  • Igor, querido...se não quer saber de discussões ideológicas, por que perde tempo comentando? Problema seu se não tem paciência, vá procurar sua turma. Ainda estamos em uma democracia, a colega fala o que bem entende.

    Mas gente... xôxô... haja paciência...

    Só frisando: horrível texto.

  • Também achei o texto horrível. A autora deve ser discípula de Damares. Afff....

  • trata-se de um texto Dissertativo Argumentativo no qual a autora defende seu ponto de vista com base em  um raciocínio, a defesa de um ponto de vista ou o questionamento de uma determinada realidade. O autor se vale de argumentos, de fatos, de dados, que servirão para ajudar a justificar as ideias que ele irá desenvolver. há aqueles que poderão concordar o discordar, sendo que o objetivo é convencer o leitor.

  • GABARITO C

    Nos últimos tempos, a violência infantil vem crescendo de modo alarmante. Muitas razões têm sido apontadas como causa para um problema tão grave, entretanto acredita-se que a prática dos crimes infantis se deva ao modo como se vive nos dias atuais.


ID
2927074
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A VIOLÊNCIA INFANTIL


      Nos últimos tempos, a violência infantil vem crescendo de modo alarmante. Muitas razões têm sido apontadas como causa para um problema tão grave, entretanto acredita-se que a prática dos crimes infantis se deva ao modo como se vive nos dias atuais.

      Em primeiro lugar, pode-se constatar que as crianças passam durante muitas horas assistindo, pela televisão, a uma programação baseada na violência. Os desenhos, com personagens utilizando- se de espadas, armas de fogo etc., fazem, todo o tempo, apologia da força física, da coragem mediante o uso de uma arma. Os filmes apresentam lutas, brigas, disputas, homens fortes, como Schwarzenegger, com armas possantes, destruindo tudo à sua frente. As novelas, muitas vezes, mostram o lado negativo do ser humano, através de intrigas, vícios, maldades, enfim. Na verdade, podem ser contados nos dedos os programas que não incitem a criança e o próprio adulto a sair pelas ruas cometendo desatinos. Podem ser contados nos dedos os programas que acalmem o telespectador, que direcionem para as boas ações.

      Em segundo lugar, verifica-se que a maioria das mães não está dentro de casa para educar os filhos, o que tem sido, aliás, fator determinante para a sua desestruturação. Com as dificuldades financeiras por que passa grande parte das famílias, a mulher precisou sair para trabalhar e ajudar nas despesas do lar. Sua saída embora positiva por um lado, por outro foi desastrosa, pois os filhos ficaram a mercê das empregadas ou até sozinhos em grande parte dos casos. Isso significa que a educação ficou por conta de pessoas que não tem condições nem motivo para educar, ou ainda, por conta deles próprios. A criança passou a ter liberdade para fazer o que bem quer; os pais, por seu turno, com sentimento de culpa por se encontrarem somente à noite com os filhos, não lhes impõem limites, e tudo fica por isso mesmo.

      Por fim, outro dado que se destaca é a separação tão frequente dos casais hoje em dia. Marido e mulher já não estão tendo paciência para enfrentar os problemas, os desentendimentos, o dia-a-dia complicado que é viver em família; por qualquer coisa um pouco mais grave estão desfazendo o compromisso e indo cada um para o seu lado. Com isso, ficam os filhos normalmente com a mãe e vendo o pai apenas uma vez por semana. A mãe, como já se comentou, passa a maior parte do tempo trabalhando, o que faz com que a convivência seja mínima. Mais uma vez está a criança sozinha, agora encontrando somente um dos pais, no final do dia, a atenção, se for o caso.

      Em vista de tudo isso, pergunta-se o que pensa essa criança durante o dia inteiro, como ela encara a vida, que noção tem de certo e de errado, que sentimentos tem no coração. A mãe não está em casa; não pode, portanto, ensiná-la, orientá-la. O pai só a vê no fim de semana, o que o fará sentir-se culpado e o impedirá de ministrar qualquer ensinamento. Sobra-lhe a TV amiga das horas de solidão, a passar mensagens de violência e mais violência. Com essa vida, é difícil seguir outro caminho.

                                                                         (Lucia Helena Gouvêa, 2004)

O autor faz uso de alguns argumentos para defender a sua tese. Um dos argumentos utilizados por ele está transcrito na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Muitas razões têm sido apontadas como causa para um problema tão grave, entretanto acredita-se que a prática dos crimes infantis se deva ao modo como se vive nos dias atuais.(TESE)

    E como é que se vive? (Argumentos)

    Em primeiro lugar, pode-se constatar que as crianças passam durante muitas horas assistindo, pela televisão, a uma programação baseada na violência.

    Em segundo lugar, verifica-se que a maioria das mães não está dentro de casa para educar os filhos, o que tem sido, aliás, fator determinante para a sua desestruturação.

    Por fim, outro dado que se destaca é a separação tão frequente dos casais hoje em dia.

    Gabarito: C

    De nada. Não desistam!

  • GABARITO C

    Muitas razões têm sido apontadas como causa para um problema tão grave, entretanto acredita-se que a prática dos crimes infantis se deva ao modo como se vive nos dias atuais.

    Como se vive nos dias atuais?

    Em primeiro lugar, pode-se constatar que as crianças passam durante muitas horas assistindo, pela televisão, a uma programação baseada na violência.(...)

    Em segundo lugar, verifica-se que a maioria das mães não está dentro de casa para educar os filhos, o que tem sido, aliás, fator determinante para a sua desestruturação.(...)

     Por fim, outro dado que se destaca é a separação tão frequente dos casais hoje em dia. Marido e mulher já não estão tendo paciência para enfrentar os problemas, os desentendimentos, o dia-a-dia complicado que é viver em família; por qualquer coisa um pouco mais grave estão desfazendo o compromisso e indo cada um para o seu lado.

    Em vista de tudo isso, pergunta-se o que pensa essa criança durante o dia inteiro, como ela encara a vida, que noção tem de certo e de errado, que sentimentos tem no coração. A mãe não está em casa; não pode, portanto, ensiná-la, orientá-la. O pai só a vê no fim de semana, o que o fará sentir-se culpado e o impedirá de ministrar qualquer ensinamento. Sobra-lhe a TV amiga das horas de solidão, a passar mensagens de violência e mais violência. Com essa vida, é difícil seguir outro caminho.

    O argumento da autora: como as crianças estão "abandonadas" dentro de suas próprias casas, a TV é que as "educa".


ID
2927077
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A VIOLÊNCIA INFANTIL


      Nos últimos tempos, a violência infantil vem crescendo de modo alarmante. Muitas razões têm sido apontadas como causa para um problema tão grave, entretanto acredita-se que a prática dos crimes infantis se deva ao modo como se vive nos dias atuais.

      Em primeiro lugar, pode-se constatar que as crianças passam durante muitas horas assistindo, pela televisão, a uma programação baseada na violência. Os desenhos, com personagens utilizando- se de espadas, armas de fogo etc., fazem, todo o tempo, apologia da força física, da coragem mediante o uso de uma arma. Os filmes apresentam lutas, brigas, disputas, homens fortes, como Schwarzenegger, com armas possantes, destruindo tudo à sua frente. As novelas, muitas vezes, mostram o lado negativo do ser humano, através de intrigas, vícios, maldades, enfim. Na verdade, podem ser contados nos dedos os programas que não incitem a criança e o próprio adulto a sair pelas ruas cometendo desatinos. Podem ser contados nos dedos os programas que acalmem o telespectador, que direcionem para as boas ações.

      Em segundo lugar, verifica-se que a maioria das mães não está dentro de casa para educar os filhos, o que tem sido, aliás, fator determinante para a sua desestruturação. Com as dificuldades financeiras por que passa grande parte das famílias, a mulher precisou sair para trabalhar e ajudar nas despesas do lar. Sua saída embora positiva por um lado, por outro foi desastrosa, pois os filhos ficaram a mercê das empregadas ou até sozinhos em grande parte dos casos. Isso significa que a educação ficou por conta de pessoas que não tem condições nem motivo para educar, ou ainda, por conta deles próprios. A criança passou a ter liberdade para fazer o que bem quer; os pais, por seu turno, com sentimento de culpa por se encontrarem somente à noite com os filhos, não lhes impõem limites, e tudo fica por isso mesmo.

      Por fim, outro dado que se destaca é a separação tão frequente dos casais hoje em dia. Marido e mulher já não estão tendo paciência para enfrentar os problemas, os desentendimentos, o dia-a-dia complicado que é viver em família; por qualquer coisa um pouco mais grave estão desfazendo o compromisso e indo cada um para o seu lado. Com isso, ficam os filhos normalmente com a mãe e vendo o pai apenas uma vez por semana. A mãe, como já se comentou, passa a maior parte do tempo trabalhando, o que faz com que a convivência seja mínima. Mais uma vez está a criança sozinha, agora encontrando somente um dos pais, no final do dia, a atenção, se for o caso.

      Em vista de tudo isso, pergunta-se o que pensa essa criança durante o dia inteiro, como ela encara a vida, que noção tem de certo e de errado, que sentimentos tem no coração. A mãe não está em casa; não pode, portanto, ensiná-la, orientá-la. O pai só a vê no fim de semana, o que o fará sentir-se culpado e o impedirá de ministrar qualquer ensinamento. Sobra-lhe a TV amiga das horas de solidão, a passar mensagens de violência e mais violência. Com essa vida, é difícil seguir outro caminho.

                                                                         (Lucia Helena Gouvêa, 2004)

A temática tratada pela autora é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    >>> Resolvemos a questão pelo título do texto: A VIOLÊNCIA INFANTIL.

    Força, guerreiros(as)!!

  • A temática tratada pela autora é:A VIOLÊNCIA INFANTIL o crescimento alarmante da violência infantil.

    Gabarito:E

  • GABARITO E

    A temática (TEMA) tratada pela autora é:

     A VIOLÊNCIA INFANTIL

       Nos últimos tempos, a violência infantil vem crescendo de modo alarmante


ID
2927080
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A VIOLÊNCIA INFANTIL


      Nos últimos tempos, a violência infantil vem crescendo de modo alarmante. Muitas razões têm sido apontadas como causa para um problema tão grave, entretanto acredita-se que a prática dos crimes infantis se deva ao modo como se vive nos dias atuais.

      Em primeiro lugar, pode-se constatar que as crianças passam durante muitas horas assistindo, pela televisão, a uma programação baseada na violência. Os desenhos, com personagens utilizando- se de espadas, armas de fogo etc., fazem, todo o tempo, apologia da força física, da coragem mediante o uso de uma arma. Os filmes apresentam lutas, brigas, disputas, homens fortes, como Schwarzenegger, com armas possantes, destruindo tudo à sua frente. As novelas, muitas vezes, mostram o lado negativo do ser humano, através de intrigas, vícios, maldades, enfim. Na verdade, podem ser contados nos dedos os programas que não incitem a criança e o próprio adulto a sair pelas ruas cometendo desatinos. Podem ser contados nos dedos os programas que acalmem o telespectador, que direcionem para as boas ações.

      Em segundo lugar, verifica-se que a maioria das mães não está dentro de casa para educar os filhos, o que tem sido, aliás, fator determinante para a sua desestruturação. Com as dificuldades financeiras por que passa grande parte das famílias, a mulher precisou sair para trabalhar e ajudar nas despesas do lar. Sua saída embora positiva por um lado, por outro foi desastrosa, pois os filhos ficaram a mercê das empregadas ou até sozinhos em grande parte dos casos. Isso significa que a educação ficou por conta de pessoas que não tem condições nem motivo para educar, ou ainda, por conta deles próprios. A criança passou a ter liberdade para fazer o que bem quer; os pais, por seu turno, com sentimento de culpa por se encontrarem somente à noite com os filhos, não lhes impõem limites, e tudo fica por isso mesmo.

      Por fim, outro dado que se destaca é a separação tão frequente dos casais hoje em dia. Marido e mulher já não estão tendo paciência para enfrentar os problemas, os desentendimentos, o dia-a-dia complicado que é viver em família; por qualquer coisa um pouco mais grave estão desfazendo o compromisso e indo cada um para o seu lado. Com isso, ficam os filhos normalmente com a mãe e vendo o pai apenas uma vez por semana. A mãe, como já se comentou, passa a maior parte do tempo trabalhando, o que faz com que a convivência seja mínima. Mais uma vez está a criança sozinha, agora encontrando somente um dos pais, no final do dia, a atenção, se for o caso.

      Em vista de tudo isso, pergunta-se o que pensa essa criança durante o dia inteiro, como ela encara a vida, que noção tem de certo e de errado, que sentimentos tem no coração. A mãe não está em casa; não pode, portanto, ensiná-la, orientá-la. O pai só a vê no fim de semana, o que o fará sentir-se culpado e o impedirá de ministrar qualquer ensinamento. Sobra-lhe a TV amiga das horas de solidão, a passar mensagens de violência e mais violência. Com essa vida, é difícil seguir outro caminho.

                                                                         (Lucia Helena Gouvêa, 2004)

"A criança passou a ter liberdade para fazer o que bem quisesse (...)."

Pode-se pressupor, a partir da oração retirada do texto que:

Alternativas
Comentários
  • Antes a criança não tinha liberdade para fazer o que bem quisesse

    E


ID
2927083
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A VIOLÊNCIA INFANTIL


      Nos últimos tempos, a violência infantil vem crescendo de modo alarmante. Muitas razões têm sido apontadas como causa para um problema tão grave, entretanto acredita-se que a prática dos crimes infantis se deva ao modo como se vive nos dias atuais.

      Em primeiro lugar, pode-se constatar que as crianças passam durante muitas horas assistindo, pela televisão, a uma programação baseada na violência. Os desenhos, com personagens utilizando- se de espadas, armas de fogo etc., fazem, todo o tempo, apologia da força física, da coragem mediante o uso de uma arma. Os filmes apresentam lutas, brigas, disputas, homens fortes, como Schwarzenegger, com armas possantes, destruindo tudo à sua frente. As novelas, muitas vezes, mostram o lado negativo do ser humano, através de intrigas, vícios, maldades, enfim. Na verdade, podem ser contados nos dedos os programas que não incitem a criança e o próprio adulto a sair pelas ruas cometendo desatinos. Podem ser contados nos dedos os programas que acalmem o telespectador, que direcionem para as boas ações.

      Em segundo lugar, verifica-se que a maioria das mães não está dentro de casa para educar os filhos, o que tem sido, aliás, fator determinante para a sua desestruturação. Com as dificuldades financeiras por que passa grande parte das famílias, a mulher precisou sair para trabalhar e ajudar nas despesas do lar. Sua saída embora positiva por um lado, por outro foi desastrosa, pois os filhos ficaram a mercê das empregadas ou até sozinhos em grande parte dos casos. Isso significa que a educação ficou por conta de pessoas que não tem condições nem motivo para educar, ou ainda, por conta deles próprios. A criança passou a ter liberdade para fazer o que bem quer; os pais, por seu turno, com sentimento de culpa por se encontrarem somente à noite com os filhos, não lhes impõem limites, e tudo fica por isso mesmo.

      Por fim, outro dado que se destaca é a separação tão frequente dos casais hoje em dia. Marido e mulher já não estão tendo paciência para enfrentar os problemas, os desentendimentos, o dia-a-dia complicado que é viver em família; por qualquer coisa um pouco mais grave estão desfazendo o compromisso e indo cada um para o seu lado. Com isso, ficam os filhos normalmente com a mãe e vendo o pai apenas uma vez por semana. A mãe, como já se comentou, passa a maior parte do tempo trabalhando, o que faz com que a convivência seja mínima. Mais uma vez está a criança sozinha, agora encontrando somente um dos pais, no final do dia, a atenção, se for o caso.

      Em vista de tudo isso, pergunta-se o que pensa essa criança durante o dia inteiro, como ela encara a vida, que noção tem de certo e de errado, que sentimentos tem no coração. A mãe não está em casa; não pode, portanto, ensiná-la, orientá-la. O pai só a vê no fim de semana, o que o fará sentir-se culpado e o impedirá de ministrar qualquer ensinamento. Sobra-lhe a TV amiga das horas de solidão, a passar mensagens de violência e mais violência. Com essa vida, é difícil seguir outro caminho.

                                                                         (Lucia Helena Gouvêa, 2004)

“Sua saída, EMBORA positiva por um lado, por outro foi desastrosa, POIS os filhos ficaram a mercê das empregadas ou até sozinhos em grande parte das vezes."

As palavras em destaque foram usadas com intenção de:

Alternativas
Comentários
  • EMBORA introduz uma ideia de oposição, concessão; e o pois - antes do verbo - indica uma explicação do que foi dito anteriormente.

    Uma dica: Quando o pois puder ser trocado por porque será explicativo/justificativo; e quando puder ser trocado por portanto será conclusivo.

  • ALTERNATIVA A

    O pois só poderá ser conclusivo quando vier posposto ao verbo e entre vírgulas.

    ex: os filhos ficaram, pois, à mercê dadas empregadas.

    Perceba que nesse caso trocamos o pois tranquilamente por portanto, conjunção conclusiva.

  • Embora: conjunção adverbial concessiva, que expõe ideias contrárias mas sem que a relação de contrariedade existente na oração subordinada impeça a realização do fato descrito na oração principal.

    Pois: conjunção coordenativa conclusiva, que pode ser substituída por portanto.


ID
2927086
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A VIOLÊNCIA INFANTIL


      Nos últimos tempos, a violência infantil vem crescendo de modo alarmante. Muitas razões têm sido apontadas como causa para um problema tão grave, entretanto acredita-se que a prática dos crimes infantis se deva ao modo como se vive nos dias atuais.

      Em primeiro lugar, pode-se constatar que as crianças passam durante muitas horas assistindo, pela televisão, a uma programação baseada na violência. Os desenhos, com personagens utilizando- se de espadas, armas de fogo etc., fazem, todo o tempo, apologia da força física, da coragem mediante o uso de uma arma. Os filmes apresentam lutas, brigas, disputas, homens fortes, como Schwarzenegger, com armas possantes, destruindo tudo à sua frente. As novelas, muitas vezes, mostram o lado negativo do ser humano, através de intrigas, vícios, maldades, enfim. Na verdade, podem ser contados nos dedos os programas que não incitem a criança e o próprio adulto a sair pelas ruas cometendo desatinos. Podem ser contados nos dedos os programas que acalmem o telespectador, que direcionem para as boas ações.

      Em segundo lugar, verifica-se que a maioria das mães não está dentro de casa para educar os filhos, o que tem sido, aliás, fator determinante para a sua desestruturação. Com as dificuldades financeiras por que passa grande parte das famílias, a mulher precisou sair para trabalhar e ajudar nas despesas do lar. Sua saída embora positiva por um lado, por outro foi desastrosa, pois os filhos ficaram a mercê das empregadas ou até sozinhos em grande parte dos casos. Isso significa que a educação ficou por conta de pessoas que não tem condições nem motivo para educar, ou ainda, por conta deles próprios. A criança passou a ter liberdade para fazer o que bem quer; os pais, por seu turno, com sentimento de culpa por se encontrarem somente à noite com os filhos, não lhes impõem limites, e tudo fica por isso mesmo.

      Por fim, outro dado que se destaca é a separação tão frequente dos casais hoje em dia. Marido e mulher já não estão tendo paciência para enfrentar os problemas, os desentendimentos, o dia-a-dia complicado que é viver em família; por qualquer coisa um pouco mais grave estão desfazendo o compromisso e indo cada um para o seu lado. Com isso, ficam os filhos normalmente com a mãe e vendo o pai apenas uma vez por semana. A mãe, como já se comentou, passa a maior parte do tempo trabalhando, o que faz com que a convivência seja mínima. Mais uma vez está a criança sozinha, agora encontrando somente um dos pais, no final do dia, a atenção, se for o caso.

      Em vista de tudo isso, pergunta-se o que pensa essa criança durante o dia inteiro, como ela encara a vida, que noção tem de certo e de errado, que sentimentos tem no coração. A mãe não está em casa; não pode, portanto, ensiná-la, orientá-la. O pai só a vê no fim de semana, o que o fará sentir-se culpado e o impedirá de ministrar qualquer ensinamento. Sobra-lhe a TV amiga das horas de solidão, a passar mensagens de violência e mais violência. Com essa vida, é difícil seguir outro caminho.

                                                                         (Lucia Helena Gouvêa, 2004)

“ISSO significa que a educação ficou por conta de pessoas que não têm condições nem motivos para educar, ou ainda, por conta deles próprios.”


O léxico em destaque trata-se de um:

Alternativas
Comentários
  • Creio que ISSO também seja pronome anafórico nesse caso, uma vez que retoma o que foi dito atrás (anafórico).

    Questão passível de anulação...

  • Ia perguntar a mesma coisa, Caio... Concordo contigo

  • Respondi D pelo mesmo motivo.

  • Pronome Substantivo: Substitui, deixa implícito.

    Pronome Adjetivo: Acompanha, modifica, determina.

  • Baixíssimo índice acertos e as mesmas dúvidas, indiquemos para comentário.

  • Não vejo nenhum contra argumento para não ser a letra D... AQUI CABE UM BELO RECURSO!

  • Errei a questão, mas tentando entender a razão do porquê a banca definir a resposta como PRONOME SUBSTANTIVO, cheguei a conclusão de que este foi assim definido por estar iniciando a oração, isto é, por não estar acompanhado de um substantivo.

    Se meu raciocínio estiver equivocado peço desculpa, e por favor nos elucidem a razão do meu equívoco.

    Fundamentei meu entendimento com o material das aulas de português ministradas pela prof. Duda Nogueira no curso ênfase turma regular para Analistas de Tribunais.

  • Anáfora - retoma por meio de referência a um termo anterior.

    Eu errei porque marquei LETRA D, mas penso que a questão caberia recurso.

  • Anáfora - retoma por meio de referência um termo anterior.

    Eu errei porque marquei LETRA D, mas penso que a questão caberia recurso.

  • essa banca é uma vergonha.

  • vamos pedir comentário de professor para essa questão. Marquei D tbm.

  • Que eu sei é que pronome substantivo fica no lugar de um substantivo (razão do nome), e no caso da questão está retornando uma ideia que é falada antes do termo ISSO (anafórica).

  • Gente, certamente é um pronome substantivo exercendo uma função anafórica.

  • QUE DIA FOI ISSO ?

  • Anulável,indiquei a comentários

    A função anafórica é em que um pronome demonstrativo é usado para lembrar ao leitor algum termo que já foi mencionado.

    https://www.dicionarioinformal.com.br/anaf%C3%B3rica/

  • Marquei D, pois "ISSO" retoma o que foi dito.

  • Pronome substantivo, apenas substitui o substantivo.

     O termo anafórico retoma um termo anterior, total ou parcialmente, de modo que, para compreendê-lo dependemos do termo antecedente.

    ao meu entender a frase e não a palavra....bom estudo a todos.

  • O sujeito pode ser formado por um ou dois núcleos. O núcleo do sujeito (parte mais importante) pode ser representado por um pronome substantivo (substituto do nome), substantivo (palavra que nomeia os seres) ou palavra substantivada (embora não seja substantivo, no contexto em questão é classificada como tal). Fonte Brasil escola

    VOLTANDO A QUESTÃO:

    ISSO( sujeito)significa que a educação ficou por conta de pessoas que não têm condições nem motivos para educar, ou ainda, por conta deles próprios.”

    Portanto, ISSO é um pronome substantivo que tem a função de sujeito na oração.

    Espero ter ajudado. :)

  • Gabarito: A

  • Se o comentário do Professor do QC é feito meses depois, qual a finalidade desse recurso? Quase 3 meses se passaram...

    Me ajuda QC!

  • cara, é cada absurdo...

    Ele tbm é um pronome anafórico....

  • (anafórico)

  • Um pronome anafórico faz uma referência a um termo antecedente, retomando um termo anteriormente usado no discurso.

    Pronomes substantivos substituem o substantivo numa frase. São utilizados de forma a tornar o discurso menos repetitivo, mais rico e variado. Tal como os substantivos que substituem, variam em gênero (masculino e feminino), número (plural e singular) e pessoa (1.ª, 2.ª ou 3.ª pessoa do discurso). Podem assumir a função de sujeito da oração.

    (Fonte: https://www.normaculta.com.br/)

    Ao meu ver a questão apresenta essas duas respostas, o que, se estiver correto, torna-lá-ia nula.

  • Pronome substantivo E anafórico...

    Que bandalheira.

  • O isso é anafórico basta observar o trecho.

     Em segundo lugar, verifica-se que a maioria das mães não está dentro de casa para educar os filhos, o que tem sido, aliás, fator determinante para a sua desestruturação. Com as dificuldades financeiras por que passa grande parte das famílias, a mulher precisou sair para trabalhar e ajudar nas despesas do lar. Sua saída embora positiva por um lado, por outro foi desastrosa, pois os filhos ficaram a mercê das empregadas ou até sozinhos em grande parte dos casos.

    Isso...

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • a meu ver esta questão deveria ter sido anulada.

  • A letra A nunca estará correta.... Meus pêsames IBADE.

  • ibade é phoda

  • Questão de ANULAÇÃO tanto a resposta A quanto a D estão corretas.

  • resposta da banca ao recurso:

    "Foi pedido no enunciado da questão que se classificasse o pronome demonstrativo “isso” dentro daquela oração não dentro de um contexto. No período “ISSO significa que a educação ficou por conta de pessoas que não têm condições nem motivos para educar, ou ainda, por conta deles próprios.” O pronome demonstrativo “isso” substitui um substantivo que exerce a função de sujeito, portanto, trata-se de um pronome substantivo. Não se trata de um pronome de tratamento. Não se trata de um pronome catafórico por não estar sendo usado para retomar algo que vem depois dele no período em questão. Não se trata de um pronome anafórico devido à questão estar pedindo para que ele seja classificado somente no período em destaque, não no contexto. Não se trata de um pronome oblíquo, pois estes são usados com função de objeto direto, indireto e complemento nominal, o que não ocorre com o pronome demonstrativo “isso”. "

    INDEFERIDO

  • A questão pergunta a função do " isso" dentro do excerto “ISSO significa que a educação ficou por conta de pessoas que não têm condições nem motivos para educar, ou ainda, por conta deles próprios.”, e não dentro contexto do parágrafo, portanto a resposta é pronome substantivo, pois o pronome demonstrativo "isso" está funcionando como sujeito da oração.

  • Prefiro ficar com o gabarito da professora Isabel, com duas alternativas corretas: A e D.

  • Neste caso, ISSO é sujeito do verbo "significa", e como sujeito, só pode ser substantivo ou palavra substantivada. Apesar de ser pronome demonstrativo anafórico, neste caso, atua como sujeito na primeira oração. Acredito que seja esse o entendimento da banca...

  • em que momento a questão deixa explicito que está se referindo a oração ou ao contexto?????


ID
2927089
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A VIOLÊNCIA INFANTIL


      Nos últimos tempos, a violência infantil vem crescendo de modo alarmante. Muitas razões têm sido apontadas como causa para um problema tão grave, entretanto acredita-se que a prática dos crimes infantis se deva ao modo como se vive nos dias atuais.

      Em primeiro lugar, pode-se constatar que as crianças passam durante muitas horas assistindo, pela televisão, a uma programação baseada na violência. Os desenhos, com personagens utilizando- se de espadas, armas de fogo etc., fazem, todo o tempo, apologia da força física, da coragem mediante o uso de uma arma. Os filmes apresentam lutas, brigas, disputas, homens fortes, como Schwarzenegger, com armas possantes, destruindo tudo à sua frente. As novelas, muitas vezes, mostram o lado negativo do ser humano, através de intrigas, vícios, maldades, enfim. Na verdade, podem ser contados nos dedos os programas que não incitem a criança e o próprio adulto a sair pelas ruas cometendo desatinos. Podem ser contados nos dedos os programas que acalmem o telespectador, que direcionem para as boas ações.

      Em segundo lugar, verifica-se que a maioria das mães não está dentro de casa para educar os filhos, o que tem sido, aliás, fator determinante para a sua desestruturação. Com as dificuldades financeiras por que passa grande parte das famílias, a mulher precisou sair para trabalhar e ajudar nas despesas do lar. Sua saída embora positiva por um lado, por outro foi desastrosa, pois os filhos ficaram a mercê das empregadas ou até sozinhos em grande parte dos casos. Isso significa que a educação ficou por conta de pessoas que não tem condições nem motivo para educar, ou ainda, por conta deles próprios. A criança passou a ter liberdade para fazer o que bem quer; os pais, por seu turno, com sentimento de culpa por se encontrarem somente à noite com os filhos, não lhes impõem limites, e tudo fica por isso mesmo.

      Por fim, outro dado que se destaca é a separação tão frequente dos casais hoje em dia. Marido e mulher já não estão tendo paciência para enfrentar os problemas, os desentendimentos, o dia-a-dia complicado que é viver em família; por qualquer coisa um pouco mais grave estão desfazendo o compromisso e indo cada um para o seu lado. Com isso, ficam os filhos normalmente com a mãe e vendo o pai apenas uma vez por semana. A mãe, como já se comentou, passa a maior parte do tempo trabalhando, o que faz com que a convivência seja mínima. Mais uma vez está a criança sozinha, agora encontrando somente um dos pais, no final do dia, a atenção, se for o caso.

      Em vista de tudo isso, pergunta-se o que pensa essa criança durante o dia inteiro, como ela encara a vida, que noção tem de certo e de errado, que sentimentos tem no coração. A mãe não está em casa; não pode, portanto, ensiná-la, orientá-la. O pai só a vê no fim de semana, o que o fará sentir-se culpado e o impedirá de ministrar qualquer ensinamento. Sobra-lhe a TV amiga das horas de solidão, a passar mensagens de violência e mais violência. Com essa vida, é difícil seguir outro caminho.

                                                                         (Lucia Helena Gouvêa, 2004)

“Isso significa que a educação ficou por conta de pessoas que não têm condições nem motivos para educar, ou ainda, por conta DELES PRÓPRIOS.”


O termo em destaque se refere:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Sua saída embora positiva por um lado, por outro foi desastrosa, pois os filhos ficaram a mercê das empregadas ou até sozinhos em grande parte dos casos. Isso significa que a educação ficou por conta de pessoas que não tem condições nem motivo para educar, ou ainda, por conta deles próprios.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Olá. Amigos!

    "Sua saída embora positiva por um lado, por outro foi desastrosa, pois os filhos ficaram a mercê das empregadas ou até sozinhos em grande parte dos casos. Isso significa que a educação ficou por conta de pessoas que não tem condições nem motivo para educar, ou ainda, por conta deles próprios."

    DELES PRÓPRIOS - elemento ANAFÓRICO no texto, retomando o elemento "filhos".

    Por conta de quem? Por conta dos próprios filhos.

    A) as empregadas. (POR CONTA DELAS)

    B) a educação. (POR CONTA DELA)

    C) ao pai. somente. (POR CONTA DELE)

    D) aos filhos. (POR CONTA DELES - NÃO TEM A REFERÊNCIA NO TEXTO)

    E) aos pais. (POR CONTA DELES - É A REFERÊNCIA DO TEXTO)

    BONS ESTUDOS!

    VISITE MEU INTAGRAM DE ESTUDOS: @ALINECONCURSEIRAA

  • Olá. Amigos!

    "Sua saída embora positiva por um lado, por outro foi desastrosa, pois os filhos ficaram a mercê das empregadas ou até sozinhos em grande parte dos casos. Isso significa que a educação ficou por conta de pessoas que não tem condições nem motivo para educar, ou ainda, por conta deles próprios."

    DELES PRÓPRIOS - elemento ANAFÓRICO no texto, retomando o elemento "filhos".

    Por conta de quem? Por conta dos próprios filhos.

    A) as empregadas. (POR CONTA DELAS)

    B) a educação. (POR CONTA DELA)

    C) ao pai. somente. (POR CONTA DELE)

    D) aos filhos. (POR CONTA DELES - NÃO TEM A REFERÊNCIA NO TEXTO)

    E) aos pais. (POR CONTA DELES - É A REFERÊNCIA DO TEXTO)

    BONS ESTUDOS!

    VISITE MEU INTAGRAM DE ESTUDOS: @ALINECONCURSEIRAA


ID
2927092
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A VIOLÊNCIA INFANTIL


      Nos últimos tempos, a violência infantil vem crescendo de modo alarmante. Muitas razões têm sido apontadas como causa para um problema tão grave, entretanto acredita-se que a prática dos crimes infantis se deva ao modo como se vive nos dias atuais.

      Em primeiro lugar, pode-se constatar que as crianças passam durante muitas horas assistindo, pela televisão, a uma programação baseada na violência. Os desenhos, com personagens utilizando- se de espadas, armas de fogo etc., fazem, todo o tempo, apologia da força física, da coragem mediante o uso de uma arma. Os filmes apresentam lutas, brigas, disputas, homens fortes, como Schwarzenegger, com armas possantes, destruindo tudo à sua frente. As novelas, muitas vezes, mostram o lado negativo do ser humano, através de intrigas, vícios, maldades, enfim. Na verdade, podem ser contados nos dedos os programas que não incitem a criança e o próprio adulto a sair pelas ruas cometendo desatinos. Podem ser contados nos dedos os programas que acalmem o telespectador, que direcionem para as boas ações.

      Em segundo lugar, verifica-se que a maioria das mães não está dentro de casa para educar os filhos, o que tem sido, aliás, fator determinante para a sua desestruturação. Com as dificuldades financeiras por que passa grande parte das famílias, a mulher precisou sair para trabalhar e ajudar nas despesas do lar. Sua saída embora positiva por um lado, por outro foi desastrosa, pois os filhos ficaram a mercê das empregadas ou até sozinhos em grande parte dos casos. Isso significa que a educação ficou por conta de pessoas que não tem condições nem motivo para educar, ou ainda, por conta deles próprios. A criança passou a ter liberdade para fazer o que bem quer; os pais, por seu turno, com sentimento de culpa por se encontrarem somente à noite com os filhos, não lhes impõem limites, e tudo fica por isso mesmo.

      Por fim, outro dado que se destaca é a separação tão frequente dos casais hoje em dia. Marido e mulher já não estão tendo paciência para enfrentar os problemas, os desentendimentos, o dia-a-dia complicado que é viver em família; por qualquer coisa um pouco mais grave estão desfazendo o compromisso e indo cada um para o seu lado. Com isso, ficam os filhos normalmente com a mãe e vendo o pai apenas uma vez por semana. A mãe, como já se comentou, passa a maior parte do tempo trabalhando, o que faz com que a convivência seja mínima. Mais uma vez está a criança sozinha, agora encontrando somente um dos pais, no final do dia, a atenção, se for o caso.

      Em vista de tudo isso, pergunta-se o que pensa essa criança durante o dia inteiro, como ela encara a vida, que noção tem de certo e de errado, que sentimentos tem no coração. A mãe não está em casa; não pode, portanto, ensiná-la, orientá-la. O pai só a vê no fim de semana, o que o fará sentir-se culpado e o impedirá de ministrar qualquer ensinamento. Sobra-lhe a TV amiga das horas de solidão, a passar mensagens de violência e mais violência. Com essa vida, é difícil seguir outro caminho.

                                                                         (Lucia Helena Gouvêa, 2004)

“O pai só a vê no fim de semana, O QUE O FARÁ SENTIR-SE CULPADO (...)."


A oração em destaque classifica-se como:

Alternativas
Comentários
  • Apositiva: explica o sentido da oração principal

    O pai só a vê no fim de semana (ORAÇÃO PRINCIPAL)

    ...o que o fará sentir-se culpado (O. APOSITIVA)

  • Nunca ouvi falar disso. Na gramática que tenho há duas Orações Subordinada Adjetiva ou é explicativa ou é restritiva.

    Alguém ajuda?

    Mas ajudem, não adianta ser o coaching do QC como o "Estudante Solidário" e nada acrescentar.

  • Questão de interpretação: a oração subordinada substantiva apositiva explica o sentido completo da oração anterior.

    Ex.:

    Há na vida um regulamento, que não podemos deixar de ser felizes. 

                                                           O.S.S. Apositiva

    Ao contrário da oração subordinada adjetiva explicativa que, além de vir precedida por vírgulas, explica um termo anterior da oração.

    Ex.:

    Dom Casmurro, escrita por Machado de Assis, é uma excelente opção de leitura.

    Oração apositiva

    Caso haja algum erro ai, aceito correção.

    Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez.

    SHAKESPEARE, William.

  • A oração em destaque tem função de aposto. Desse modo, trata-se de uma oração apositiva.

    Letra C

  • Galera cuidado com os comentários... isso é um Aposto frasal por conta da estrutura, ou seja o O retoma a oração anterior e esse QUE é um pronome relativo! ou seja , depois da vírgula , O QUE FARÁ... é uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA(POR QUE POSSUÍ O PRONOME RELATIVO)RESTRITIVA (NÃO TEM VÍRGULA, PQ A VÍRGULA FICA ANTES DO O E NÃO DO QUE) APOSITIVA.

  • Oração subordinada adjetiva restritiva apositiva? Han? A Oração apositiva não vem a partir da Subordinada Substantiva não? Empregando a função do "que" como conjunção...

  • È coerente, nesse caso, chamar a oração em questão de apositiva, o que nos enganou foi a forma, porque nunca vi esse tipo de construção para oração apositiva, no entanto, há elementos para diferenciar a apositiva da explicativa.

    Oração apositiva -> Contei-lhe a verdade: não estava disposta a ficar ali. Esse é o tipo de construção comum para oração apositiva.

    Não há um pronome relativo "que" retomando diretamente um termo anterior, o que seria o caso de oração explicativa. Entretanto a oração da questão também não se iniciar com pronome relativo, e sim com um pronome demonstrativo. "o" exercendo a função de "aquilo", e o "que" que o sucede está retomando o próprio "o" , portanto oração exerce sim função de oração apositiva e não explicativa, pela falta do elemento "que" no inicio, retomando termo ou uma ideia anterior e precedido de vírgulas.

    Entendo que "aquilo" tem função anafórica no caso da questão, mas não é pronome relativo, e sim demonstrativo.

  • Nunca vi !!! Nunca ouvi !! Segue o baile.

  • A vírgula está antes do pronome relativo QUE. Já por isso não dá pra ser O.S.S.Explicativa. Portanto, é apositiva.

    Ex Nunc.

    Nunca retroagir...

  • Confesso que dá até  preguiça de entender de onde vem esse aposto. Essa IBADE é esquisita.

  • “O pai só a vê no fim de semana, O QUE O FARÁ SENTIR-SE CULPADO (...)."

    Bizu: Apositiva - ISSO; Adjetiva - QUAL (Flexões)

    Perceba que o "qual" não cabe; então, é o "isso".

    “O pai só a vê no fim de semana, ISSO O FARÁ SENTIR-SE CULPADO (...)."

    Gabarito: C

    De nada. Não desistam!

  • Pensei o seria "A" uma vez que o " o que" está retornando o pai fazendo função de sujeito.

  • não entendi !
  • LETRA C

    A banca utilizou doutrinas modernas (não tradicionais). A linguista portuguesa Maria Helena Mira Mateus diz, em sua gramática, que as orações introduzidas por pronome relativo são orações relativas (OR), divididas em O.R.Restritiva e O.R.Apositiva.

    A O.R.Restritiva é semelhante à oração subordinada adjetiva restritiva, porque ela restringe o sentido da entidade denotada no sintagma nominal (SN) da oração principal (OP), exercendo função de adjunto adnominal desse sintagma. Na verdade, a O.R.Restritiva, que contribui para a formação do valor referencial do sintagma nominal antecedente, faz parte do referido sintagma, com função adjetiva, ou seja, é um sintagma adjetivo pertencente ao sintagma nominal da OP (nesse caso, após a pronominalização, o sintagma adjetivo passa a se chamar sintagma complementizador). A O.R.Restritiva é indispensável, sintática e semanticamente, e, por isso, não pode estar separada do SN por pontuação.

    No segmento da questão (O pai só a vê no fim de semana, O QUE O FARÁ SENTIR-SE CULPADO), a oração destacada é relativa apositiva, que, por não contribuir para a construção do valor referencial do SN da OP, sendo mera expansão dele, é separada por pontuação (vírgulas, travessões ou parênteses), já que há uma pausa antes da expansão. A O.R.Apositiva é dispensável sintaticamente, por ser somente um adendo, um comentário do autor sobre o SN antecedente ou sobre toda a oração principal.

    Quando o autor emprega articuladores do pronome relativo (O que; SITUAÇÃO ESSA que; COISA que etc.), a O.R.Apositiva se refere a toda a oração anterior, e não apenas ao SN antecedente. É o caso da questão: “O pai só a vê no fim de semana, O QUE O FARÁ SENTIR-SE CULPADO”. A oração relativa (em caixa alta) se refere a toda a OP, exercendo função sintática de APOSTO, na medida em que faz uma explicação sobre a oração matriz. Trata-se, portanto, de oração relativa apositiva, de acordo com Maria H. M. Mateus.

    Para a gramática tradicional, contudo, essa oração é subordinada substantiva APOSITIVA, introduzida pelo pronome demonstrativo “o”, que é o aposto da oração principal.

  • ONDE ENTRA OS DOIS PONTO DA APOSITIVA?

  • Diogo comenta aqui

  • Se Arthur não comentou...

  • wtf??????????????????????????

  • por quê não oração relativa explicativa? temos uma virgula antes do que enunciando uma oração explicativa.

  • não concordo, estamos diante de uma oração relativa restritiva

  • ou é aposto, ou é oração

  • Em 07/12/21 às 14:08, você respondeu a opção A. Você errou!

    Em 08/11/19 às 16:18, você respondeu a opção B. Você errou!

    Em 18/09/19 às 10:38, você respondeu a opção B. Você errou!

    Em 23/07/19 às 19:48, você respondeu a opção B. Você errou!

    Em 06/04/19 às 07:38, você respondeu a opção B. Você errou!

    ;s

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento aprofundado em orações subordinadas relativas , isto é, que são iniciadas por termos que retomam o antecedente. O candidato deve apontar o tipo de oração da parte destacada do período abaixo. Vejamos:

    “O pai só a vê no fim de semana, O QUE O FARÁ SENTIR-SE CULPADO (...)."

    a) Incorreta.

    Para ser oração relativa substantiva deveria ,além de iniciar por pronome relativo, ter algum tipo de função sintática dentro da frase. Por mais que exista a oração subordinada substantiva apositiva, quando se tratar de relativa substantiva, não se enquadra a oração apositiva.

    Ex: Quem estuda sempre passa. (Oração subordinada substantiva relativa subjetiva) pois tem valor de sujeito e inicia pelo relativo "quem".

    b) Incorreta.

    A oração relativa explicativa possui função de explicar um termo, é iniciada por pronome relativo e pode ser trocada por "a qual, o qual, na qual, no qual, onde, cujo", isso não ocorre na oração acima, pois não há como substituí-la por nenhum desses pronomes relativos mostrados. Vejam exemplos de orações adjetivas explicativas:

    Deus, que é nosso pai, nos salvará/ Deus, o qual é nosso pai, nos salvará

    Valério, que nasceu rico, acabou na miséria/ Valério, o qual nasceu rico, acabou na miséria.

    Ele tem amor às plantas, que cultiva com carinho/ Ele tem amor às plantas, as quais cultiva com carinho.

    c) Correta.

    A oração relativa apositiva possui valor desgarrado da oração, é como se fosse uma informação adicional. Abaixo deixarei exemplos de uma oração subordinada substantiva apositiva (elas começam por conjunção integrante).

    Só desejo uma coisa: que vivam felizes.

    Só lhe peço isto: que honre o nosso nome.

    Agora analisando a frase do enunciado, podemos ver que não começa por conjunção integrante, mas por pronome (por isso é uma apositiva relativa).

    “O pai só a vê no fim de semana, isso que O FARÁ SENTIR-SE CULPADO (...)."

    Ou seja, a função aqui é de aposto que se inicia por pronome, diferentemente das outros que começam por conjunção integrante.

    d) Incorreta.

    Vejam a oração a seguir para explicação de uma oração relativa cortadora. "um filme que eu vi ... que eu gostei muito ... mas me lembro poucas coisas ...” (Língua falada, ensino médio. Furtado da Cunha, 1998, p.232);

    A oração relativa cortadora é quando há ausência de algum termo para se referir ao antecedente. No caso em tela, faltou a preposição para retomar o objeto direto "filme", pois o verbo "gostar" rege a preposição "de".

    e) Incorreta.

    Para ser uma oração restritiva, não poderia começar com vírgula.

    Referências Bibliográficas:

    FURTADO DA CUNHA, M. A. (Org.) Corpus Discurso e Gramática – a língua falada e escrita na cidade do Natal. Natal: EDUFRN, 1998

    CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 48.ed. revisada. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

    Gabarito: C


ID
2927095
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A VIOLÊNCIA INFANTIL


      Nos últimos tempos, a violência infantil vem crescendo de modo alarmante. Muitas razões têm sido apontadas como causa para um problema tão grave, entretanto acredita-se que a prática dos crimes infantis se deva ao modo como se vive nos dias atuais.

      Em primeiro lugar, pode-se constatar que as crianças passam durante muitas horas assistindo, pela televisão, a uma programação baseada na violência. Os desenhos, com personagens utilizando- se de espadas, armas de fogo etc., fazem, todo o tempo, apologia da força física, da coragem mediante o uso de uma arma. Os filmes apresentam lutas, brigas, disputas, homens fortes, como Schwarzenegger, com armas possantes, destruindo tudo à sua frente. As novelas, muitas vezes, mostram o lado negativo do ser humano, através de intrigas, vícios, maldades, enfim. Na verdade, podem ser contados nos dedos os programas que não incitem a criança e o próprio adulto a sair pelas ruas cometendo desatinos. Podem ser contados nos dedos os programas que acalmem o telespectador, que direcionem para as boas ações.

      Em segundo lugar, verifica-se que a maioria das mães não está dentro de casa para educar os filhos, o que tem sido, aliás, fator determinante para a sua desestruturação. Com as dificuldades financeiras por que passa grande parte das famílias, a mulher precisou sair para trabalhar e ajudar nas despesas do lar. Sua saída embora positiva por um lado, por outro foi desastrosa, pois os filhos ficaram a mercê das empregadas ou até sozinhos em grande parte dos casos. Isso significa que a educação ficou por conta de pessoas que não tem condições nem motivo para educar, ou ainda, por conta deles próprios. A criança passou a ter liberdade para fazer o que bem quer; os pais, por seu turno, com sentimento de culpa por se encontrarem somente à noite com os filhos, não lhes impõem limites, e tudo fica por isso mesmo.

      Por fim, outro dado que se destaca é a separação tão frequente dos casais hoje em dia. Marido e mulher já não estão tendo paciência para enfrentar os problemas, os desentendimentos, o dia-a-dia complicado que é viver em família; por qualquer coisa um pouco mais grave estão desfazendo o compromisso e indo cada um para o seu lado. Com isso, ficam os filhos normalmente com a mãe e vendo o pai apenas uma vez por semana. A mãe, como já se comentou, passa a maior parte do tempo trabalhando, o que faz com que a convivência seja mínima. Mais uma vez está a criança sozinha, agora encontrando somente um dos pais, no final do dia, a atenção, se for o caso.

      Em vista de tudo isso, pergunta-se o que pensa essa criança durante o dia inteiro, como ela encara a vida, que noção tem de certo e de errado, que sentimentos tem no coração. A mãe não está em casa; não pode, portanto, ensiná-la, orientá-la. O pai só a vê no fim de semana, o que o fará sentir-se culpado e o impedirá de ministrar qualquer ensinamento. Sobra-lhe a TV amiga das horas de solidão, a passar mensagens de violência e mais violência. Com essa vida, é difícil seguir outro caminho.

                                                                         (Lucia Helena Gouvêa, 2004)

“(...), entretanto acredita-SE que a prática dos crimes infantis se deva ao modo como se vive nos dias atuais”

A palavra SE em destaque classifica-se como:

Alternativas
Comentários
  • Algum santo explica?

  • Banca deu como gabarito a letra E, porém acredito que esteja errado.

    Índice de indeterminação do sujeito. Nessa construção os verbos não apresentam complemento direto (verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação). O verbo obrigatoriamente fica na terceira pessoa do singular, como é o caso da questão.

    “(...), entretanto acredita-SE (V.T.I.) que a prática dos crimes infantis se deva ao modo como se vive nos dias atuais”

    Partícula apassivadora. É quando a palavra "se" vem empregada junto a verbo transitivo direto ou verbo transitivo direto e indireto.

  • O verbo acreditar nesse caso é VTD a partícula se é apassivadora. Seguido da conjunção integrante "que" e oraçao subordinada substantiva subjetiva. Ou seja exerce função de sujeito na frase.

  • O verbo acreditar nesse caso é VTD a partícula se é apassivadora. Seguido da conjunção integrante "que" e oraçao subordinada substantiva subjetiva. Ou seja exerce função de sujeito na frase.

  • SOBRE OS RECURSOS IMPETRADOS CONTRA ESSA QUESTÃO, SEGUE A RESPOSTA DA BANCA:

    No período em destaque o verbo acreditar está sendo usado no sentido de achar, supor, sendo assim, não se trata de um verbo intransitivo e sim de um verbo transitivo direto. A oração em destaque está inserida em uma construção passiva sintética, portanto, o pronome SE em destaque trata-se de uma partícula apassivadora não de um índice de indeterminação do sujeito, que deveria estar inserido em um contexto em que o verbo acreditar deveria estar sendo usado como um verbo intransitivo, o que não ocorre nesse contexto. 

    GAB. E

  • Na verdade, eu acreditava que o verbo era transitivo INDIRETO, jamais intransitivo, pois quem acredita acredita EM algo/algúem. Mas enfim, caí do mesmo jeito.

  • Errei também!

  • “(...), entretanto acredita-SE que a prática dos crimes infantis se deva ao modo como se vive nos dias atuais”

    Quem acredita, acredita em alguma coisa, logo, VTI.

    VTI + SE -> Sem preposição posterior = P.A

    "...que a prática dos crimes infantis.." é o O.D / SUJ.

  • Gabarito: E

    A Partícula Apassivadora é a forma de utilizar o pronome “se” com o verbo na voz passiva, ou seja recebendo a ação em vez de praticá-la.

    Obrigatoriamente ela existe mediante a seguinte construção:

    Partícula Apassivadora = pronome apassivador "se" + verbo transitivo direto ou verbo transitivo direto e indireto.

    Exemplos:

    Nesse relação de passividade que ocorre entre verbo e sujeito, o pronome “se” equivale ao verbo “ser”.

    Exemplos:

    O “se” será utilizado preferencialmente quando o  - aquele que pratica a ação - não está determinado. Por outro lado, quando o agente estiver explícito, o uso do verbo “ser” será o mais adequado.

    Exemplos:

    No primeiro e no terceiro exemplos foram utilizadas a Voz Passiva Sintética, enquanto no segundo e no quarto, a Voz Passiva Analítica.

    Referência: todamateria.com.br/particula-apassivadora/

  • Meu deus, uma hora é uma coisa, uma hora é outra, chego sinceramente a conclusão que CADA BANCA FAZ O QUE QUER E QUE SE FOD$!

  • não concordo com o gabarito não é VTD nem aqui nem na china ...

  • Acreditar não é VTI? O Se não deveria ser partícula de indeterminação do sujeito?
  • o verbo esta no sentido de "SUPOR" quem SUPÕE, SUPÕE algo (vtd)

  • BANCA LOUCA!

  • INDIQUEM PARA COMENTÁRIO!

  • QUEM ACREDITA ,ACREDITA EM, QUANDO O VERBO É TRANSITIVO INDIRETO EU POSSO ESCONDER A PREPOSIÇÃO, EX:

    PRECISO DE SAIR OU PRECISO SAIR , O VERBO PRECISAR É TRANSITIVO INDIRETO E EU ESCONDI A PREPOSIÇÃO, ESSA QUESTAO ESTÁ ERRADA ,AÍ É INDICE DE INDETERMINAÇÃO.

  • Favor indicarem para comentário...

  • Morro sem aceitar que acreditar é VTD.

  • Alguém pode me explicar por que esse verbo é transitivo?

  • Caros,

    Acreditar no sentido de FAZER SUPOSIÇÕES SOBRE é TD

    Fonte:https://www.dicio.com.br/acreditar/

  • Pessoal...

    Eu também discordei inicialmente do gabarito. Mas depois que eu abstraí um pouco, consegui compreender o motivo de ser VTD. E isso ocorre em função da semântica (o sentido colocado no texto). Vou tentar explicar:

    Em resposta aos recursos, a banca disse que o verbo foi aplicado com o sentido de achar e supor. E para entender, precisamos considerar a aplicação desses verbos na frase em questão:

    Ou seja, quem acha e quem supõe, acha algo e supõe algo (nesse caso, que a prática dos crimes infantis...), logo, transitividade direta.

    Agora voltando para o verbo acreditar:

    Se a banca disse que ele foi colocado no sentido de achar e supor, então ele deve ser entendido da seguinte forma: acredita-se isso (isso o quê? ...que a prática dos crimes infantis...). É o mesmo que eu dizer: eu acredito que você esteja falando a verdade (eu acredito isso - VTD), que é diferente de eu dizer: eu acredito em você (eu acredito nisso - em + isso - nesse caso, VTI).

    Conclusão: não podemos ficar presos na pergunta que sempre fazemos para saber se o verbo é VTD ou VTI. Temos que considerar a semântica de aplicação do verbo na frase, pois ela também vai dizer sobre a transitividade.

    Desculpem o tamanho do texto, achei importante para explicar bem.

    Abraços!!!

  • A charada foi desvendada:

    **Verbos que permitem objetos diretos e indiretos: em alguns casos, os verbos permitem a utilização tanto de objetos diretos quanto indiretos, sem que haja uma mudança no sentido da frase:

    > Almejamos sucesso na carreira. / Almejamos por sucesso na carreira.

    > Não acreditava a força que tinha seu filho. / Não acreditava na força que tinha seu filho.

    Como existe o verbo "acreditar" na forma VTD, sua forma passiva sintética é possível, justamente o caso da questão: "acredita-SE algo" = "algo é acreditado" (parece estranho mas é possível; em alguns casos há preferência pela forma sintética, pois soa melhor). Gabarito: E

    *Muitos apenas conhecem o verbo como VTI, daí se pensar que o "SE" é I.I.S, contudo não há preposição na frase, gerando uma confusão em quem tenta classificar esse "SE"!!

    **https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/regencia-verbal

  • Não deixa dúvidas que é VTD, tá bem claro isso. O verbo 'acreditar' pode ser VTD, VTI como também VI.

    "Acredito SER possível amar" = VTD - Acredita ALGO

    "Acredita QUE ganhará na loteria" = VTD - Acredita ALGO

    "Acredito em você" = VTI - Acredita EM ALGO

    Fonte: https://www.dicio.com.br/acreditar/

    Fiquem com Deus!

  • Pensei que fosse VTI :(

  • Se é partícula apassivadora então é possível reescreve-la na voz passiva analítica, né isso? como ficaria, então?
  • Vamos pedir comentário no gabarito

  • outras bancas consideram que mesmo nesse tipo de construçãof o verbo 'acreditar' permanece transitivo indireto. analisando a subordinada como subordinada substantiva objetiva indireta.

  • gab e!

    apassivadora, mesma ideia do ''vende-se casas''

    acreditar como VTD 'ACREDITA-SE QUE..


ID
2927098
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A VIOLÊNCIA INFANTIL


      Nos últimos tempos, a violência infantil vem crescendo de modo alarmante. Muitas razões têm sido apontadas como causa para um problema tão grave, entretanto acredita-se que a prática dos crimes infantis se deva ao modo como se vive nos dias atuais.

      Em primeiro lugar, pode-se constatar que as crianças passam durante muitas horas assistindo, pela televisão, a uma programação baseada na violência. Os desenhos, com personagens utilizando- se de espadas, armas de fogo etc., fazem, todo o tempo, apologia da força física, da coragem mediante o uso de uma arma. Os filmes apresentam lutas, brigas, disputas, homens fortes, como Schwarzenegger, com armas possantes, destruindo tudo à sua frente. As novelas, muitas vezes, mostram o lado negativo do ser humano, através de intrigas, vícios, maldades, enfim. Na verdade, podem ser contados nos dedos os programas que não incitem a criança e o próprio adulto a sair pelas ruas cometendo desatinos. Podem ser contados nos dedos os programas que acalmem o telespectador, que direcionem para as boas ações.

      Em segundo lugar, verifica-se que a maioria das mães não está dentro de casa para educar os filhos, o que tem sido, aliás, fator determinante para a sua desestruturação. Com as dificuldades financeiras por que passa grande parte das famílias, a mulher precisou sair para trabalhar e ajudar nas despesas do lar. Sua saída embora positiva por um lado, por outro foi desastrosa, pois os filhos ficaram a mercê das empregadas ou até sozinhos em grande parte dos casos. Isso significa que a educação ficou por conta de pessoas que não tem condições nem motivo para educar, ou ainda, por conta deles próprios. A criança passou a ter liberdade para fazer o que bem quer; os pais, por seu turno, com sentimento de culpa por se encontrarem somente à noite com os filhos, não lhes impõem limites, e tudo fica por isso mesmo.

      Por fim, outro dado que se destaca é a separação tão frequente dos casais hoje em dia. Marido e mulher já não estão tendo paciência para enfrentar os problemas, os desentendimentos, o dia-a-dia complicado que é viver em família; por qualquer coisa um pouco mais grave estão desfazendo o compromisso e indo cada um para o seu lado. Com isso, ficam os filhos normalmente com a mãe e vendo o pai apenas uma vez por semana. A mãe, como já se comentou, passa a maior parte do tempo trabalhando, o que faz com que a convivência seja mínima. Mais uma vez está a criança sozinha, agora encontrando somente um dos pais, no final do dia, a atenção, se for o caso.

      Em vista de tudo isso, pergunta-se o que pensa essa criança durante o dia inteiro, como ela encara a vida, que noção tem de certo e de errado, que sentimentos tem no coração. A mãe não está em casa; não pode, portanto, ensiná-la, orientá-la. O pai só a vê no fim de semana, o que o fará sentir-se culpado e o impedirá de ministrar qualquer ensinamento. Sobra-lhe a TV amiga das horas de solidão, a passar mensagens de violência e mais violência. Com essa vida, é difícil seguir outro caminho.

                                                                         (Lucia Helena Gouvêa, 2004)

"(...), ENTRETANTO acredita-se que a prática dos crimes infantis se deva ao modo como se vive nos dias atuais”


A conjunção em destaque é uma típica conjunção que introduz:

Alternativas
Comentários
  • Questão anulada.

    Justificativa: O “entretanto” é uma conjunção adversativa que introduz orações coordenadas adversativas, não oração subordinada adverbial adversativa como trata uma das alternativas da questão. Não há na gramática da língua portuguesa orações subordinadas adverbiais adversativas e sim orações coordenadas adversativas, portanto, anula-se a questão por não haver resposta correta entre as alternativa


ID
2927101
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No processo de ensino, para garantir a aprendizagem do aluno de forma eficaz, é função da Didática investigar:

Alternativas
Comentários
  • os objetivos e métodos adequados

  • Gabarito:"A"

    os objetivos e métodos adequados.

  • Gabarito:"A"

    os objetivos e métodos adequados.

  • Didática é considerada como arte e ciência do ensino, o objetivo deste artigo é analisar o processo didático educativo e suas contribuições positivas para um melhor desempenho no processo de ensino-aprendizagem. Como arte a didática não objetiva apenas o conhecimento por conhecimento, mas procura aplicar os seus próprios princípios com a finalidade de desenvolver no individuo as habilidades cognoscitivas, tornando-os críticos e reflexivos, desenvolvendo assim um pensamento independente.

    Fonte: Brasil Escola


ID
2927104
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Estimular a autonomia do aluno e seu protagonismo no processo de ensino aprendizagem, baseando as ações pedagógicas em atividades que envolvam novas tecnologias, projetos, problemas ou simulações de situações reais, corresponde à utilização de metodologias:

Alternativas
Comentários
  • A) Ativas

  • Alternativa A

    Metodologias ativas = O principal objetivo deste modelo de ensino é incentivar os alunos para que aprendam de forma autônoma e participativa, a partir de problemas e situações reais. A proposta é que o estudante esteja no centro do processo de aprendizagem, participando ativamente e sendo responsável pela construção de conhecimento.

    Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/11897/como-as-metodologias-ativas-favorecem-o-aprendizado

  • ativas


ID
2927107
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A avaliação que ocorre durante todo o processo de aprendizagem do aluno, com foco qualitativo e que possui o intuito de verificar o progresso da aprendizagem, é a avaliação:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com os estudos de Bloom (1993) a avaliação do processo ensino-aprendizagem, apresenta três tipos de funções: diagnóstica (analítica), formativa (controladora) e somativa (classificatória).

    A avaliação formativa(controladora) é aquela que tem como função controlar, devendo ser realizada durante todo o período letivo, com o intuito de verificar se os estudantes estão alcançando os objetivos propostos anteriormente.Esta função da avaliação visa, basicamente, avaliar se o aluno domina gradativamente e hierarquicamente cada etapa da aprendizagem, antes de avançar para outra etapa subsequente de ensino-aprendizagem. 

    fonte: www.pedagogia.com.br/artigos/funcoes_avaliacao/?pagina=2

  • Letra B e a alternativa correta, avalição formativa tem haver com a qualidade, tendo o intuito de verificar o progresso da aprendizagem do aluno.

  • Alternativa B

    Comentário sobre avaliação formativa:

    "O professor deixa de ser aquele que passa as informações para virar quem, numa parceria com crianças e adolescentes, prepara todos para que elaborem seu conhecimento. Em vez de despejar conteúdos em frente à classe, ele agora pauta seu trabalho no jeito de fazer a garotada desenvolver formas de aplicar esse conhecimento no dia-a-dia. 

    Na prática, um exemplo de mudança é o seguinte: a média bimestral é enriquecida com os pareceres. Em lugar de apenas provas, o professor utiliza a observação diária e multidimensional e instrumentos variados, escolhidos de acordo com cada objetivo. 

    A avaliação formativa não tem como pressuposto a punição ou premiação. Ela prevê que os estudantes possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes. Por isso, o professor diversifica as formas de agrupamento da turma."

    Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/395/avaliar-para-ensinar-melhor


ID
2927110
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O projeto político pedagógico (PPP), discutido coletivamente, representa a identidade institucional da escola. No PPP, as referências e a missão da escola na sociedade são discutidas e definidas no(a):

Alternativas
Comentários
  • Marco referencial - o que queremos alcançar?

    O marco referencial diz respeito ao estabelecimento de uma referência: Política (visão idela da sociedade e do homem) e Pedagógica (definição da ação educativa).

    É o estabelecimento de um sonho IDEAL.

    Diagnóstico (situacional): O que nos falta fazer para ser o que desejamos?

    Analise da realidade da escola e comparação com o que se deseja para a escola.

    Definição do sonho possível

    Programação (operacional) - O que faremos concretamente para suprir tal falta?

    É a proposta de ação.

  • Marco referencial.


ID
2927113
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre a utilização da teoria das inteligências múltiplas de Gardner na prática escolar, está correto afirmar que a{s) inteligência{s):

Alternativas
Comentários
  • podem ser estimuladas de acordo com a variedade de atividades propostas

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!


ID
2927116
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a teoria de Piaget, no processo de assimilação, a mente:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Cunha (2002), Piaget considera que o processo de construção do conhecimento inicia-se com o desequilíbrio entre o sujeito e o objeto. Para ele, a origem do conhecimento por parte do sujeito envolve dois processos complementares e por vezes, simultâneos. O primeiro é chamado de Assimilação e o segundo a Acomodação.

    Em Mussen (1977), a assimilação é tomada como a capacidade de o sujeito incorporar um novo objeto ou ideia a um esquema, ou seja, às estruturas já construídas ou já consolidadas pela criança. Já a acomodação seria a tendência do organismo de ajustar-se a um novo objeto e assim, alterar os esquemas de ação adquiridos, a fim de se adequar ao novo objeto recém-assimilado.

    Fonte:www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/conteudo/piaget/42711

  • é examente site como esses que ferram quem vai fazer uma prova de concurso daqui tres dias leva por água abaixo tudo que vc estudou afff resposta estar errada a letra b erada

  • Quando na assimilação, a mente não se modifica.

  • O indivíduo acomoda-se a uma ova informação, alterando os esquemas de ação adquiridos adequando-se ao novo objeto recém-assimilado. Resposta certa: Letra C
  • Afinal é letra B ou C??? Na minha concepção é letra C. Pois na assimilação, Incorpora novas informações e na acomodação, ajusta os esquemas existentes e as novas informações e experiências. Acredito que houve um equívoco.

  • Assimilação

    Nesse momento você não internalizou o novo conhecimento, só aumentou a quantidade de conhecimento;

    Consiste em utilizar os esquemas de ação p/ compreender as características de determinado conceito;

    Consiste em uma ação externa nesse momento você precisa identificar-se e importante ou não;

    mente não se modifica;

    momento em que não está entendo a matéria;

    Não altera sua estrutura.

  • Assimilação: etapa da equilibração na qual há retirada de informações que se integram a esquemas aprendidos anteriormente, não havendo modificação do organismo.

    +

    Acomodação: Incorporação de novas informações, estratégias cognitivas que levam à modificação do organismo.

    =

    Equilibração: mecanismo auto-regulador que ajuda a combinar as contribuições da maturação genética, do contato com os objetos do mundo e da experiencia social.

    Fonte: sanar concursos psi

  • Assimilação x acomodação

    Aco(mod)ação ha (mod)ificação do sujeito


ID
2927119
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo a teoria de Vygotsky, para que haja a conversão de relações sociais em desenvolvimento dos processos mentais superiores, é necessário:

Alternativas
Comentários
  • A interação social é, “[...] na perspectiva vygotskyana, o veículo fundamental para a transmissão dinâmica (de inter para intrapessoal) do conhecimento social, histórica e culturalmente construída”. (MOREIRA, 1999, p. 112) Esse autor, ainda nos diz que, para Vygotsky:

    [...] os processos mentais superiores (pensamento, linguagem, comportamento volitivo) têm origem em processos sociais; o desenvolvimento cognitivo do ser humano não pode ser entendido sem referência ao meio social. Contudo, não se trata apenas de considerar o meio social como uma variável importante no desenvolvimento cognitivo. Para ela,

    desenvolvimento cognitivo é a conversão de relações sociais em funções mentais. Não é por meio do desenvolvimento cognitivo que o indivíduo se torna capaz de socializar, é na socialização que se dá o desenvolvimento dos processos mentais superiores (op. cit., 1999, p. 110).

    Fonte: Portal Educação. Teoria de Vygotsky. Disponível em:

  • Mediação.

  • mediação.

  • A socialização precede o desenvolvimento cognitivo


ID
2927122
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Tendo como base a teoria de aprendizagem behaviorista, utiliza-se estratégias de ensino que envolvam, por exemplo:

Alternativas
Comentários
  • Teoria Behaviorista comportamento é conjunto reações aos estímulos, o homem responde a estímulos.

  • Desnecessário esses comentários do "Estudante Solidário"...

  • O Behaviorismo é uma corrente da psicologia que define o comportamento humano como resultado “das influências dos estímulos do meio”. Sendo assim, o comportamento pode ser moldado de acordo com estímulos e respostas. Podemos utilizar como exemplo aquele sujeito que recebe um treinamento específico, que o faz passar numa prova x. Todavia, esses resultados precisam ser duradouros, para que possa ser caracterizada uma mudança definitiva no comportamento.

    Os principais representantes do behaviorismo são: Ivan Pavlov e Burrhus Frederic Skinner.

     Pavlov desenvolveu a teoria do comportamento em resposta aos estímulos do ambiente. “De acordo com Pavlov, o requisito fundamental é que qualquer estímulo externo seja o sinal (estímulo neutro) de um reflexo condicionado e se sobreponha à ação de um estímulo absoluto” (LA ROSA, 2003, P. 45).

  • A


ID
2927125
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao rotular um aluno de incapaz, afirmando que este não possui aptidão ou talento para a aprendizagem de determinada disciplina, que ele nunca irá aprender, o professor está baseando sua afirmação na teoria:

Alternativas
Comentários
  • visão inatista defende que os seres humanos nascem programados biologicamente para falar, assim como os pássaros para voar. A linguagem se desenvolve naturalmente nas crianças. O ambiente contribui com que as pessoas falem uma língua. O resto a criança faz por si só.

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.


ID
2927128
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A concepção interacionista, aplicada aos procedimentos de ensino, utilizam estratégias como:

Alternativas
Comentários
  • Letra D e a resposta certa, resolução de problemas, pensei que fosse outra alternativa.

  • Alternativa D

    Os interacionistas acreditam numa complexa combinação de influências que podem favorecer o processo de aprendizagem. O ser humano não é compreendido como ser passivo, mas, ao contrário, assume um papel ativo, utilizando-se dos objetos e de suas significações para conhecer, aprender e consecutivamente, se desenvolver. Nesta abordagem, aprendizagem e desenvolvimento se inter-relacionam, se misturam e se completam, proporcionando ao indivíduo a responsabilidade de sua aprendizagem. 

    Principais teoricos: Piaget e Vygotsky.

    Fonte: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/esporte/teoria-interacionista/45721

  • -LETRA D -PIAGET DESENVOLVE E APRENDE

    VYGOTSKY APRENDE E DESENVOLVE JUNTOS


ID
2927131
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Teixeira (2011, p.25) afirma que “podemos também dividir o bullying [...] em duas categorias: o bullying direto e o bullying indireto.” No bullying indireto podem ocorrer:

Alternativas
Comentários
  • Há duas classificações para o bullying: o direto (com subdivisões) e o indireto. O bullying direto pode ser físico, sonoro, gestual ou relacional, e o indireto é entendido como, por exemplo, a disseminação de histórias vexatórias e desabonadoras, exclusão, danos materiais, etc.

    Sua forma indireta pode ser mais difícil de ser identificada, impedindo uma imediata intervenção.

    Fonte:

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.


ID
2927134
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Cyberbullying é o bullying que ocorre de forma:

Alternativas
Comentários
  • O termo “Cyberbullying” corresponde às práticas de agressão moral organizadas por grupos, contra uma determinada pessoa e alimentadas via internet.

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/cyberbullying/

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.


ID
2927137
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para que haja a aprendizagem significativa é preciso que os conteúdos sejam trabalhados na seguinte ordem:

Alternativas
Comentários
  • A aprendizagem significativa, conceito central da teoria de Ausubel, envolve a interação da nova informação com uma estrutura de conhecimento específica, a qual define como conceito subsunçor.

    As informações no cérebro humano, segundo Ausubel, se organizam e formam uma hierarquia conceitual, na qual os elementos mais específicos de conhecimento são ligados e assimilados a conceitos mais gerais.

    https://www.google.com/amp/s/m.educador.brasilescola.uol.com.br/amp/trabalho-docente/aprendizagem-significativa.htm

  • O gabarito correto é DO SIMPLES PARA O COMPLEXO -LETRA C


ID
2927140
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Utilizando como parâmetro a teoria de Vygotsky, ao realizar agrupamentos produtivos em sala de aula, privilegia-se formar grupos onde os alunos:

Alternativas
Comentários
  • Tenham nível de conhecimentos próximos.

  • tenham nível de conhecimentos próximos.

  • uma dessa não cai na minha prova kkkkkkk


ID
2927143
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O compromisso ético-social do professor com a formação dos educandos envolve:

Alternativas
Comentários
  • D

  • Professor é facilitador, incentivador ou motivador da aprendizagem, que ativamente colabora para que o aprendiz chegue aos seus objetivos.

  • A. Representar sua classe em assembleias e movimentos sociais.

    B. Impedir os alunos de tomarem iniciativas políticas representativas.

    C. Motivar os alunos a defenderem os interesses da classe docente.

    D. Preparar os alunos para se tornarem cidadãos ativos e participantes dos processos sociais.

    E. Cobrar da escola a participação ativa da direção na gestão da representação estudantil.

    RESPOSTA: D


ID
2927146
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A avaliação aplicada antes do novo processo de aprendizagem, que contribui para verificar as condições escolares prévias dos alunos e auxilia a nortear com mais eficiência o planejamento de aula, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • letra d, deve ser feita no inicio de cada ano letivo.

  • d) Avaliação Diagnóstica. ( fornece dados para que o planejamento seja ajustado de acordo com a necessidade do educando) porem

    Esta avaliação não se restringe apenas ao início do ano letivo, porém deve ser usada ao longo do processo de aprendizado, para isso lance mão de dinâmicas, jogos, debates, desafios, apresentações, vídeos, produções musicais, construção de maquetes, resolução de problemas, brincadeiras, criação de blogs, fórum, etc

  • Tipos de avaliações:

    Diagnóstica: verifica presença ou ausencia de pré requisitos e detecta dificuldades.

    Ocorre no início do ano letivo ou unidade de ensino.

    Formativa: constata se os objetivos foram alcançados e fornece dados para aperfeiçoar o ensino-aprendizagem.

    Ocorre durante o ano letivo.

    Somativa: classifica os resultados alcançados pelos alunos de aprendizagem.

    Ocorre ao final do ano letivo ou unidade de ensino.

  • Avaliação formativa colocando em cheque a minha ação pedagógica de forma constante. Pois, ela traz informações. Identifica erros e interpretações de estratégias e atitudes dos alunos no processo ação pedagogia utilizada pelo professor. Porém, ela alimenta a ação pedagógica do professor. Fazendo o mesmo a rever sua ação pedagógica e reavalia-la. Pois, por meio da avaliação formativa o educador esta se retroalimentando-se e refletindo a sua prática pedagógica.

    Avaliação somativa- avaliação geral que atribui notas. Classificando o aluno por meio de dados quantitativos

    .

    Avaliação diagnóstica- utilizada para saber os conhecimentos prévios dos alunos, ajustando assim o planejamento e ações pedagógicas do professor.


ID
2927149
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na relação entre objetivos, conteúdos e métodos de ensino existe uma característica de:

Alternativas
Comentários
  • Mútua- Que se faz a partir da troca de uma coisa por outra; recíproca. Em que há correspondência entre uma parte e outra: paixão...

    Interdepêndencia- Relação de dependência entre uma coisa e outra. Estado ou condição dos indivíduos que estão ligados por uma relação de...

    dicio.com

  • Alternativa D

    A relação objetivo-conteúdo-método

    Essa relação tem como característica a interdependência. Da mesma forma que o método é determinado pela relação objetivo-conteúdo, pode também influir na determinação de objetivos e conteúdos, ou seja, os métodos na proporção que são utilizados para a transmissão e assimilação de determinadas matérias, atuam na seleção de objetivos e conteúdos.

    Fonte: http://metodos-avaliativos.blogspot.com/2011/01/metodo-de-ensino.html


ID
2927152
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O currículo da escola, quando objetiva o desenvolvimento de habilidades e competências no educando, privilegia estratégias de aprendizagem que estabeleçam a relação:

Alternativas
Comentários
  • dos conteúdos com o saber fazer na prática. (habilidades e competências no educando)

  • Gabarito: "A"

    dos conteúdos com o saber fazer na prática.

  • Gabarito: "A"

    dos conteúdos com o saber fazer na prática.


ID
2927155
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O atual estado do Acre foi anexado oficialmente ao Brasil graças as negociações realizadas pelo Barão do Rio Branco. O Tratado de Petrópolis, efetivando a posse brasileira do Acre, foi assinado no ano de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E)

    O Tratado de Petrópolis, firmado em 17 de novembro de 1903 em Petrópolis, formalizou a permuta de territórios entre Brasil e Bolívia, uma faixa de terra entre os rios Madeira, passando o rio Abunã do Brasil para a Bolívia e o território do atual Acre da Bolívia para o Brasil. Fonte: google.com

  • Gabarito: E

    17 de novembro de 1903 ( Tratado de petrópolis assinado por Barão de Rio branco e Assis Brasil )

  • A história da construção da ferrovia Madeira-Mamoré passa pela questão do Acre (1899-1902), que ocasionou a assinatura de um importante tratado em 1903. Esse tratado define a compra da Região do Acre por 2 milhões de libras esterlinas e viabiliza a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré por parte do governo brasileiro, então vivamente interessado na exploração da borracha do Acre e do noroeste boliviano.

    Esse documento é conhecido como Tratado de:

    Madri.

    Petrópolis.

    Paris.

     São Paulo.

    Manaus


ID
2927158
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O município de Rio Branco, capital do estado, é o que possui a população mais numerosa do Acre. A grande maioria dos municípios não atinge a marca dos 30 mil habitantes. Entre os municípios a seguir, o único que, segundo o Censo do IBGE de 2010 e suas projeções para 2018, passaram da marca de 30 mil habitantes e:

Alternativas
Comentários
  • Os municípios do Acre com a população superior a 30 mil habitantes são: Cruzeiro do Sul, Feijó, Sena Madureira e Tarauacá.

  • Inacreditável...


ID
2927161
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

No período de ascensão da borracha na Amazônia, ainda no século XIX, a ocupação dos seringais era feita por meio, entre outros, de um processo que ficou conhecido como Correrias. As Correrias foram a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E - Escravização e extermínio de grupos indígenas da região do Acre.

  • Gaba: E

    Na época da ascensão da borracha, no Acre, os brancos tomavam as terras indígenas e expulsavam ou escravizavam os índios. Aqueles que resistiam à exploração ou se rebelavam contra os seringalistas eram vítimas das chamadas “correrias”.

    As correrias eram ações organizadas pelos patrões, que, em bando às aldeias, matavam os homens e algumas mulheres. Aquelas que sobrevivam eram vendidas junto com as crianças.

    O historiador Marcos Vinícius conta que há registro de todo tipo de crueldade cometida contra os índios. “Existiam pessoas especializadas em matá-los. Algumas crianças eram jogadas para cima e apanhadas com a ponta das lanças. Uma verdadeira barbárie”, contou.

    (fonte: https://www.agencia.ac.gov.br/escravidao-indigena-durou-cem-anos-no-acre/)


ID
2927164
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Quando são citadas características naturais da região Amazônica e do Acre, inúmeras são as possibilidades nos quesitos: clima, relevo, hidrografia, vegetação, entre outros: uma das características da região onde localiza-se o estado do Acre é de baixa(s):

Alternativas
Comentários
  • a - Amplitude térmica significa a diferença entre a temperatura máxima e mínima;

    b - Por ter parte da floresta amazônica, a biodiversidade é alta;

    c - Há diversos rios;

    d - também por conter parte da floresta amazônica, chove o ano inteiro;

    e - o clima é no máximo equatorial, não dá para firmar que são baixas as temperaturas.

    Alternativa correta: Letra A

  • Complementando:

    Clima Equatorial Superúmido Af:

    Clima tropical úmido ou superúmido, sem estação seca, sendo a temperatura média do mês mais quente superior a 18ºC. O total das chuvas do mês mais seco é superior a 60 mm, com precipitações maiores de março a agosto, ultrapassando o total de 1.500 mm anuais. Nos meses mais quentes (janeiro e fevereiro) a temperatura é de 24 a 25ºC. Esse tipo de clima predomina no noroeste do Amazonas; arredores de Belém, no Pará; litoral do Paraná, do Estado de São Paulo, parte do litoral do Rio de Janeiro (Golfari et al., 1978), e litoral da Bahia, desde o extremo sul da Bahia até arredores de Salvador (Mello, 1973).

    Clima Equatorial Úmido ou Subúmido Am:

    Am - Clima tropical úmido ou subúmido. É uma transição entre o tipo climático Af e Aw. Caracteriza-se por apresentar temperatura média do mês mais frio sempre superior a 18ºC apresentando uma estação seca de pequena duração que é compensada pelos totais elevados de precipitação. Esse tipo de clima predomina no nordeste do Espírito Santo, faixa costeira interior da Bahia, Pará, Amapá, oeste de Roraima, partes do Amazonas, Acre, Rondônia, norte do Mato Grosso e noroeste do Maranhão (Golfari et al., 1978).

    (fonte: https://www.cnpf.embrapa.br/pesquisa/efb/clima.htm)

  • Amplitude térmica é a diferença entre a temperatura máxima e a temperatura mínima registradas num determinado período de tempo.


ID
2927167
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                           O VIAJANTE CLANDESTINO


- Não é arvião. Diz-se: avião.

O menino estranhou a emenda de sua mãe. Não mencionava ele uma criatura do ar? A criança tem a vantagem de estrear o mundo, iniciando outro matrimônio entre as coisas e os nomes. Outros a elas se semelham, à vida sempre recém-chegando. São os homens em estado de poesia, essa infância autorizada pelo brilho da palavra.

- Mãe: avioneta é a neta do avião?

Vamos para a sala de espera, ordenou a mãe. Sala de esperas? Que o miúdo acreditava que todas as salas fossem iguais, na viscosa espera de nascer sempre menos. Ela lhe admoestou, prescrevendo juízo. Aquilo era um aeroporto, lugar de respeito. A senhora apontou os passageiros, seus ares graves, sotúrnicos. O menino mediu-se com aquele luto, aceitando os deveres do seu tamanho. Depois, se desenrolou do colo materno, fez sua a sua mão e foi à vidraça. Espreitou os imponentes ruídos, alertou a mãe para um qualquer espanto. Mas a sua voz se arfogou no tropel dos motores.

Eu assistia a criança. Procurava naquele aprendiz de criatura a ingenuidade que nos autoriza a sermos estranhos num mundo que nos estranha. Frágeis onde a mentira credencia os fortes.

Seria aquele menino a fractura por onde, naquela toda frieza, espreitava a humanidade? No aeroporto eu me salvava da angústia através de um exemplar da infância. Valha-nos nós.

O menino agora contemplava as traseiras do céu, seguindo as fumagens, lentas pegadas dos instantâneos aviões. Ele então se fingiu um aeroplano, braços estendidos em asas. Descolava do chão, o mundo sendo seu enorme brinquedo. E viajava por seus infinitos, roçando as malas e as pernas dos passageiros entediados. Até que a mãe debitou suas ordens. Ele que recolhesse a fantasia, aquele lugar era pertença exclusiva dos adultos.

-Arranja-te. Estamos quase a partir.

- Então vou despedir do passaporteiro.

A mãe corrigiu em dupla dose. Primeiro, não ia a nenhuma parte. Segundo, não se chamava assim ao senhor dos passaportes. Mas só no presente o menino se subditava. Porque, em seu sonho, mais adiante, ele se proclama:

-Quando for grande quero ser passaporteiro.

E ele já se antefruía, de farda, dentro do vidro. Ele é que autorizava a subida aos céus.

-Vou estudar para migraceiro.

- És doido, filho. Fica quieto. 

O miúdo guardou seus jogos, constreito. Que criança, neste mundo, tem vocação para adulto?

Saímos da sala para o avião. Chuviscava. O menino seguia seus passos quando, na lisura do alcatrão, ele viu o sapo. Encharcado, o bicho saltiritava. Sua boca, maior que o corpo, traduzia o espanto das diferenças. Que fazia ali aquele representante dos primórdios, naquele lugar de futuros apressados?

O menino parou, observente, cuidando os perigos do batráquio. Na imensa incompreensão do asfalto, o bicho seria esmagado por cega e certeira roda

- Mãe, eu posso levar o sapo?

A senhora estremeceu de horror. Olhou vergonhada, pedindo desculpas aos passantes. Então, começou a disputa. A senhora obrigava o braço do filho, os dois se teimavam. Venceu a secular maternidade. O menino, murcho como acento circunflexo, subiu as escadas, ocupou seu lugar, ajeitou o cinto. Do meu assento eu podia ver a tristeza desembrulhando líquidas missangas no seu rosto. Fiz-lhe sinal, ele me encarou de soslado. Então, em seu rosto se acendeu a mais grata bandeira de felicidade. Porque do côncavo de minhas mãos espreitou o focinho do mais clandestino de todos os passageiros.

COUTO, Mia. “O viajante clandestino". In:______ . Cronicando. Espanha : Txalaparta , 2011. D i s p o n í v e l em: <www.contioutra.com/o-viajante-clandestino-mia-couto/>. Acesso em: 10 dez. 2018 (adaptado).

A crônica e a notícia são textos que visam a narrar um fato cotidiano. O que diferencia esses dois gêneros textuais?

Alternativas
Comentários
  • C - a linguagem utilizada: objetiva na notícia, subjetiva na crônica.

  • Na crônica, permite-se ao autor imprimir mais sua subjetividade. Na notícia, o texto tende a ser mais objetivo, impessoal. Os versos são usados em poemas ou poesias. E não em crônicas.

    A norma culta é utilizada em ambos os tipos, tanto na crônica, quanto na notícia.


ID
2927170
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                           O VIAJANTE CLANDESTINO


- Não é arvião. Diz-se: avião.

O menino estranhou a emenda de sua mãe. Não mencionava ele uma criatura do ar? A criança tem a vantagem de estrear o mundo, iniciando outro matrimônio entre as coisas e os nomes. Outros a elas se semelham, à vida sempre recém-chegando. São os homens em estado de poesia, essa infância autorizada pelo brilho da palavra.

- Mãe: avioneta é a neta do avião?

Vamos para a sala de espera, ordenou a mãe. Sala de esperas? Que o miúdo acreditava que todas as salas fossem iguais, na viscosa espera de nascer sempre menos. Ela lhe admoestou, prescrevendo juízo. Aquilo era um aeroporto, lugar de respeito. A senhora apontou os passageiros, seus ares graves, sotúrnicos. O menino mediu-se com aquele luto, aceitando os deveres do seu tamanho. Depois, se desenrolou do colo materno, fez sua a sua mão e foi à vidraça. Espreitou os imponentes ruídos, alertou a mãe para um qualquer espanto. Mas a sua voz se arfogou no tropel dos motores.

Eu assistia a criança. Procurava naquele aprendiz de criatura a ingenuidade que nos autoriza a sermos estranhos num mundo que nos estranha. Frágeis onde a mentira credencia os fortes.

Seria aquele menino a fractura por onde, naquela toda frieza, espreitava a humanidade? No aeroporto eu me salvava da angústia através de um exemplar da infância. Valha-nos nós.

O menino agora contemplava as traseiras do céu, seguindo as fumagens, lentas pegadas dos instantâneos aviões. Ele então se fingiu um aeroplano, braços estendidos em asas. Descolava do chão, o mundo sendo seu enorme brinquedo. E viajava por seus infinitos, roçando as malas e as pernas dos passageiros entediados. Até que a mãe debitou suas ordens. Ele que recolhesse a fantasia, aquele lugar era pertença exclusiva dos adultos.

-Arranja-te. Estamos quase a partir.

- Então vou despedir do passaporteiro.

A mãe corrigiu em dupla dose. Primeiro, não ia a nenhuma parte. Segundo, não se chamava assim ao senhor dos passaportes. Mas só no presente o menino se subditava. Porque, em seu sonho, mais adiante, ele se proclama:

-Quando for grande quero ser passaporteiro.

E ele já se antefruía, de farda, dentro do vidro. Ele é que autorizava a subida aos céus.

-Vou estudar para migraceiro.

- És doido, filho. Fica quieto. 

O miúdo guardou seus jogos, constreito. Que criança, neste mundo, tem vocação para adulto?

Saímos da sala para o avião. Chuviscava. O menino seguia seus passos quando, na lisura do alcatrão, ele viu o sapo. Encharcado, o bicho saltiritava. Sua boca, maior que o corpo, traduzia o espanto das diferenças. Que fazia ali aquele representante dos primórdios, naquele lugar de futuros apressados?

O menino parou, observente, cuidando os perigos do batráquio. Na imensa incompreensão do asfalto, o bicho seria esmagado por cega e certeira roda

- Mãe, eu posso levar o sapo?

A senhora estremeceu de horror. Olhou vergonhada, pedindo desculpas aos passantes. Então, começou a disputa. A senhora obrigava o braço do filho, os dois se teimavam. Venceu a secular maternidade. O menino, murcho como acento circunflexo, subiu as escadas, ocupou seu lugar, ajeitou o cinto. Do meu assento eu podia ver a tristeza desembrulhando líquidas missangas no seu rosto. Fiz-lhe sinal, ele me encarou de soslado. Então, em seu rosto se acendeu a mais grata bandeira de felicidade. Porque do côncavo de minhas mãos espreitou o focinho do mais clandestino de todos os passageiros.

COUTO, Mia. “O viajante clandestino". In:______ . Cronicando. Espanha : Txalaparta , 2011. D i s p o n í v e l em: <www.contioutra.com/o-viajante-clandestino-mia-couto/>. Acesso em: 10 dez. 2018 (adaptado).

Selecione a alternativa que apresenta um exemplo de metonímia:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi!

  • GABARITO: LETRA B

    “Porque do côncavo das minhas mãos espreitou o focinho do mais clandestino de todos os passageiros.”

    >>> Metonímia --- trocar o todo pela parte ou a parte pelo todo. No caso, foi usado uma parte da mão para se referir à mão por completa ou o corpo.

    Força, guerreiros(as)!!

  • "focinho do mais clandestino de todos os passageiros"

    Não só o focinho.

  • Metonímia: É a troca de uma palavra por outra havendo entre elas uma relação concreta.

  • esse gabarito B não tem relação nenhuma de METONÍMIA .

  • Acho que a resposta está mais pra letra C: metonímia do tipo singular pelo plural

  • A metonímia consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido. Acredito que a metonímia esteja na utilização de "focinho", que foi usado em seu sentido figurado.

    Em relação a parte que fala do côncavo de minhas mãos, acredito que ele estivesse sendo literal, porque se você fizer uma concha com as mãos, elas ficam em formato côncavo.

  • Para ser metonímia é preciso ter identidade. No caso, acredito que tenha trocado nariz por focinho.

  • Eu acho que a relação de metonímia da letra "B" esta no emprego do termo "o mais clandestino de todos os passageiros" se referindo ao sapo.

  • “Porque do côncavo das minhas mãos espreitou o focinho do mais clandestino de todos os passageiros.” Está substituindo a palavra "sapo".

  • GABARITO B

    “Porque do côncavo das minhas mãos espreitou o focinho do mais clandestino de todos os passageiros.”

    Metonímia - Troca do todo pela parte.

    Não foi o focinho (parte do sapo) que espreitou, mas sim o sapo em si.

  • Metonímia (substituição de um termo no lugar de outro, “emprestando” o seu sentido): (todo pela parte) sapo/focinho

  • GAB: B

    “Porque do côncavo das minhas mãos espreitou o focinho [do mais clandestino de todos os passageiros.]”

    “Porque do côncavo das minhas mãos espreitou o focinho [do homem.]


ID
2927173
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                           O VIAJANTE CLANDESTINO


- Não é arvião. Diz-se: avião.

O menino estranhou a emenda de sua mãe. Não mencionava ele uma criatura do ar? A criança tem a vantagem de estrear o mundo, iniciando outro matrimônio entre as coisas e os nomes. Outros a elas se semelham, à vida sempre recém-chegando. São os homens em estado de poesia, essa infância autorizada pelo brilho da palavra.

- Mãe: avioneta é a neta do avião?

Vamos para a sala de espera, ordenou a mãe. Sala de esperas? Que o miúdo acreditava que todas as salas fossem iguais, na viscosa espera de nascer sempre menos. Ela lhe admoestou, prescrevendo juízo. Aquilo era um aeroporto, lugar de respeito. A senhora apontou os passageiros, seus ares graves, sotúrnicos. O menino mediu-se com aquele luto, aceitando os deveres do seu tamanho. Depois, se desenrolou do colo materno, fez sua a sua mão e foi à vidraça. Espreitou os imponentes ruídos, alertou a mãe para um qualquer espanto. Mas a sua voz se arfogou no tropel dos motores.

Eu assistia a criança. Procurava naquele aprendiz de criatura a ingenuidade que nos autoriza a sermos estranhos num mundo que nos estranha. Frágeis onde a mentira credencia os fortes.

Seria aquele menino a fractura por onde, naquela toda frieza, espreitava a humanidade? No aeroporto eu me salvava da angústia através de um exemplar da infância. Valha-nos nós.

O menino agora contemplava as traseiras do céu, seguindo as fumagens, lentas pegadas dos instantâneos aviões. Ele então se fingiu um aeroplano, braços estendidos em asas. Descolava do chão, o mundo sendo seu enorme brinquedo. E viajava por seus infinitos, roçando as malas e as pernas dos passageiros entediados. Até que a mãe debitou suas ordens. Ele que recolhesse a fantasia, aquele lugar era pertença exclusiva dos adultos.

-Arranja-te. Estamos quase a partir.

- Então vou despedir do passaporteiro.

A mãe corrigiu em dupla dose. Primeiro, não ia a nenhuma parte. Segundo, não se chamava assim ao senhor dos passaportes. Mas só no presente o menino se subditava. Porque, em seu sonho, mais adiante, ele se proclama:

-Quando for grande quero ser passaporteiro.

E ele já se antefruía, de farda, dentro do vidro. Ele é que autorizava a subida aos céus.

-Vou estudar para migraceiro.

- És doido, filho. Fica quieto. 

O miúdo guardou seus jogos, constreito. Que criança, neste mundo, tem vocação para adulto?

Saímos da sala para o avião. Chuviscava. O menino seguia seus passos quando, na lisura do alcatrão, ele viu o sapo. Encharcado, o bicho saltiritava. Sua boca, maior que o corpo, traduzia o espanto das diferenças. Que fazia ali aquele representante dos primórdios, naquele lugar de futuros apressados?

O menino parou, observente, cuidando os perigos do batráquio. Na imensa incompreensão do asfalto, o bicho seria esmagado por cega e certeira roda

- Mãe, eu posso levar o sapo?

A senhora estremeceu de horror. Olhou vergonhada, pedindo desculpas aos passantes. Então, começou a disputa. A senhora obrigava o braço do filho, os dois se teimavam. Venceu a secular maternidade. O menino, murcho como acento circunflexo, subiu as escadas, ocupou seu lugar, ajeitou o cinto. Do meu assento eu podia ver a tristeza desembrulhando líquidas missangas no seu rosto. Fiz-lhe sinal, ele me encarou de soslado. Então, em seu rosto se acendeu a mais grata bandeira de felicidade. Porque do côncavo de minhas mãos espreitou o focinho do mais clandestino de todos os passageiros.

COUTO, Mia. “O viajante clandestino". In:______ . Cronicando. Espanha : Txalaparta , 2011. D i s p o n í v e l em: <www.contioutra.com/o-viajante-clandestino-mia-couto/>. Acesso em: 10 dez. 2018 (adaptado).

Em “Ela lhe admoestou, prescrevendo juízo”, percebe-se o uso de uma metáfora bastante recorrente em expressões do cotidiano. Em qual alternativa se exibe uma dessas expressões?

Alternativas
Comentários
  • ADMOSTAR = avisar (alguém) da incorreção de seu modo de agir, pensar etc.; censurar, repreender.

    R= A 'Toma vergonha!"

  • TOMAR: ATO DE BEBER/LEVAR CONSIGO.

    TOME VERGONHA: BEBA VERGONHA/CARREGUE VERGONHA: METÁFORA PARA TER VERGONHA DE SEUS MAUS HÁBITOS.

  • Achei estranho este gabarito, pois metáfora é comparação sem conectivo.

  • TA SERTO

  • Eu também errei rsrs ....

    GABARITO LETRA A

    JUSTIFICATIVA DA BANCA ...

    No enunciado da questão pedia-se que fosse selecionada a alternativa em que a metáfora se assemelhasse com a metáfora presente na frase “Ela lhe admoestou, prescrevendo juízo”. Em todas as alternativas é notório que há metáfora, porém, a metáfora “prescrevendo juízo”, apresenta a noção abstrata de “juízo” como um “remédio” às brincadeiras da criança.

    Assim, a única alternativa correta é a que contém a expressão “Toma vergonha!”, que compara a noção de “vergonha” a um remédio que poderia ser tomado para a irresponsabilidade do interlocutor a quem a frase se dirige.

    Sou uma formiga com doces apresenta a noção abstrata de gostar muito de doces e por encontramos muitas formigas em doces faz-se essa relação.

    Pare de viajar na maionese, por se tratar de um alimento cremoso e escorregadio faz-se a relação com pensamentos escorregadios e sem sentido.

    Respeite meus cabelos brancos, por fazer-se relação com maior idade e com a relação de respeito com os mais velhos.

    Não fique enfeitando o pavão, por fazer-se relação da calda do pavão, que é colorida, com algo a mais que está sendo colocado em algum lugar. 


ID
2927176
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                           O VIAJANTE CLANDESTINO


- Não é arvião. Diz-se: avião.

O menino estranhou a emenda de sua mãe. Não mencionava ele uma criatura do ar? A criança tem a vantagem de estrear o mundo, iniciando outro matrimônio entre as coisas e os nomes. Outros a elas se semelham, à vida sempre recém-chegando. São os homens em estado de poesia, essa infância autorizada pelo brilho da palavra.

- Mãe: avioneta é a neta do avião?

Vamos para a sala de espera, ordenou a mãe. Sala de esperas? Que o miúdo acreditava que todas as salas fossem iguais, na viscosa espera de nascer sempre menos. Ela lhe admoestou, prescrevendo juízo. Aquilo era um aeroporto, lugar de respeito. A senhora apontou os passageiros, seus ares graves, sotúrnicos. O menino mediu-se com aquele luto, aceitando os deveres do seu tamanho. Depois, se desenrolou do colo materno, fez sua a sua mão e foi à vidraça. Espreitou os imponentes ruídos, alertou a mãe para um qualquer espanto. Mas a sua voz se arfogou no tropel dos motores.

Eu assistia a criança. Procurava naquele aprendiz de criatura a ingenuidade que nos autoriza a sermos estranhos num mundo que nos estranha. Frágeis onde a mentira credencia os fortes.

Seria aquele menino a fractura por onde, naquela toda frieza, espreitava a humanidade? No aeroporto eu me salvava da angústia através de um exemplar da infância. Valha-nos nós.

O menino agora contemplava as traseiras do céu, seguindo as fumagens, lentas pegadas dos instantâneos aviões. Ele então se fingiu um aeroplano, braços estendidos em asas. Descolava do chão, o mundo sendo seu enorme brinquedo. E viajava por seus infinitos, roçando as malas e as pernas dos passageiros entediados. Até que a mãe debitou suas ordens. Ele que recolhesse a fantasia, aquele lugar era pertença exclusiva dos adultos.

-Arranja-te. Estamos quase a partir.

- Então vou despedir do passaporteiro.

A mãe corrigiu em dupla dose. Primeiro, não ia a nenhuma parte. Segundo, não se chamava assim ao senhor dos passaportes. Mas só no presente o menino se subditava. Porque, em seu sonho, mais adiante, ele se proclama:

-Quando for grande quero ser passaporteiro.

E ele já se antefruía, de farda, dentro do vidro. Ele é que autorizava a subida aos céus.

-Vou estudar para migraceiro.

- És doido, filho. Fica quieto. 

O miúdo guardou seus jogos, constreito. Que criança, neste mundo, tem vocação para adulto?

Saímos da sala para o avião. Chuviscava. O menino seguia seus passos quando, na lisura do alcatrão, ele viu o sapo. Encharcado, o bicho saltiritava. Sua boca, maior que o corpo, traduzia o espanto das diferenças. Que fazia ali aquele representante dos primórdios, naquele lugar de futuros apressados?

O menino parou, observente, cuidando os perigos do batráquio. Na imensa incompreensão do asfalto, o bicho seria esmagado por cega e certeira roda

- Mãe, eu posso levar o sapo?

A senhora estremeceu de horror. Olhou vergonhada, pedindo desculpas aos passantes. Então, começou a disputa. A senhora obrigava o braço do filho, os dois se teimavam. Venceu a secular maternidade. O menino, murcho como acento circunflexo, subiu as escadas, ocupou seu lugar, ajeitou o cinto. Do meu assento eu podia ver a tristeza desembrulhando líquidas missangas no seu rosto. Fiz-lhe sinal, ele me encarou de soslado. Então, em seu rosto se acendeu a mais grata bandeira de felicidade. Porque do côncavo de minhas mãos espreitou o focinho do mais clandestino de todos os passageiros.

COUTO, Mia. “O viajante clandestino". In:______ . Cronicando. Espanha : Txalaparta , 2011. D i s p o n í v e l em: <www.contioutra.com/o-viajante-clandestino-mia-couto/>. Acesso em: 10 dez. 2018 (adaptado).

Em “O menino estranhou a emenda de sua mãe. Não mencionava ele uma CRIATURA do ar?”, a palavra “criatura” refere-se a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    - Não é arvião. Diz-se: avião.

    O menino estranhou a emenda de sua mãe. Não mencionava ele uma criatura do ar?

    >>> menção direta a avião.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Gabarito letra D

  • Fiquei até com medo de marcar... kkkkkkkkk


ID
2927179
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                           O VIAJANTE CLANDESTINO


- Não é arvião. Diz-se: avião.

O menino estranhou a emenda de sua mãe. Não mencionava ele uma criatura do ar? A criança tem a vantagem de estrear o mundo, iniciando outro matrimônio entre as coisas e os nomes. Outros a elas se semelham, à vida sempre recém-chegando. São os homens em estado de poesia, essa infância autorizada pelo brilho da palavra.

- Mãe: avioneta é a neta do avião?

Vamos para a sala de espera, ordenou a mãe. Sala de esperas? Que o miúdo acreditava que todas as salas fossem iguais, na viscosa espera de nascer sempre menos. Ela lhe admoestou, prescrevendo juízo. Aquilo era um aeroporto, lugar de respeito. A senhora apontou os passageiros, seus ares graves, sotúrnicos. O menino mediu-se com aquele luto, aceitando os deveres do seu tamanho. Depois, se desenrolou do colo materno, fez sua a sua mão e foi à vidraça. Espreitou os imponentes ruídos, alertou a mãe para um qualquer espanto. Mas a sua voz se arfogou no tropel dos motores.

Eu assistia a criança. Procurava naquele aprendiz de criatura a ingenuidade que nos autoriza a sermos estranhos num mundo que nos estranha. Frágeis onde a mentira credencia os fortes.

Seria aquele menino a fractura por onde, naquela toda frieza, espreitava a humanidade? No aeroporto eu me salvava da angústia através de um exemplar da infância. Valha-nos nós.

O menino agora contemplava as traseiras do céu, seguindo as fumagens, lentas pegadas dos instantâneos aviões. Ele então se fingiu um aeroplano, braços estendidos em asas. Descolava do chão, o mundo sendo seu enorme brinquedo. E viajava por seus infinitos, roçando as malas e as pernas dos passageiros entediados. Até que a mãe debitou suas ordens. Ele que recolhesse a fantasia, aquele lugar era pertença exclusiva dos adultos.

-Arranja-te. Estamos quase a partir.

- Então vou despedir do passaporteiro.

A mãe corrigiu em dupla dose. Primeiro, não ia a nenhuma parte. Segundo, não se chamava assim ao senhor dos passaportes. Mas só no presente o menino se subditava. Porque, em seu sonho, mais adiante, ele se proclama:

-Quando for grande quero ser passaporteiro.

E ele já se antefruía, de farda, dentro do vidro. Ele é que autorizava a subida aos céus.

-Vou estudar para migraceiro.

- És doido, filho. Fica quieto. 

O miúdo guardou seus jogos, constreito. Que criança, neste mundo, tem vocação para adulto?

Saímos da sala para o avião. Chuviscava. O menino seguia seus passos quando, na lisura do alcatrão, ele viu o sapo. Encharcado, o bicho saltiritava. Sua boca, maior que o corpo, traduzia o espanto das diferenças. Que fazia ali aquele representante dos primórdios, naquele lugar de futuros apressados?

O menino parou, observente, cuidando os perigos do batráquio. Na imensa incompreensão do asfalto, o bicho seria esmagado por cega e certeira roda

- Mãe, eu posso levar o sapo?

A senhora estremeceu de horror. Olhou vergonhada, pedindo desculpas aos passantes. Então, começou a disputa. A senhora obrigava o braço do filho, os dois se teimavam. Venceu a secular maternidade. O menino, murcho como acento circunflexo, subiu as escadas, ocupou seu lugar, ajeitou o cinto. Do meu assento eu podia ver a tristeza desembrulhando líquidas missangas no seu rosto. Fiz-lhe sinal, ele me encarou de soslado. Então, em seu rosto se acendeu a mais grata bandeira de felicidade. Porque do côncavo de minhas mãos espreitou o focinho do mais clandestino de todos os passageiros.

COUTO, Mia. “O viajante clandestino". In:______ . Cronicando. Espanha : Txalaparta , 2011. D i s p o n í v e l em: <www.contioutra.com/o-viajante-clandestino-mia-couto/>. Acesso em: 10 dez. 2018 (adaptado).

Selecione a alternativa em que se expressa uma opinião:

Alternativas
Comentários
  • Acertei por eliminação. Já errei várias. Mas essa deu certo! É interessante analisar a questão com calma. Eu vou eliminando as mais erradas até chegar na mais certa. Dessa forma, resolver e comentar várias questões ajuda na aprendizagem. Há, ler os comentários dos colegas ajuda, porém, é preciso tomar cuidado com comentários errados.

  • “A criança tem a vantagem de estrear o mundo, iniciando outro matrimônio entre as coisas e os nomes."


ID
2927182
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                           O VIAJANTE CLANDESTINO


- Não é arvião. Diz-se: avião.

O menino estranhou a emenda de sua mãe. Não mencionava ele uma criatura do ar? A criança tem a vantagem de estrear o mundo, iniciando outro matrimônio entre as coisas e os nomes. Outros a elas se semelham, à vida sempre recém-chegando. São os homens em estado de poesia, essa infância autorizada pelo brilho da palavra.

- Mãe: avioneta é a neta do avião?

Vamos para a sala de espera, ordenou a mãe. Sala de esperas? Que o miúdo acreditava que todas as salas fossem iguais, na viscosa espera de nascer sempre menos. Ela lhe admoestou, prescrevendo juízo. Aquilo era um aeroporto, lugar de respeito. A senhora apontou os passageiros, seus ares graves, sotúrnicos. O menino mediu-se com aquele luto, aceitando os deveres do seu tamanho. Depois, se desenrolou do colo materno, fez sua a sua mão e foi à vidraça. Espreitou os imponentes ruídos, alertou a mãe para um qualquer espanto. Mas a sua voz se arfogou no tropel dos motores.

Eu assistia a criança. Procurava naquele aprendiz de criatura a ingenuidade que nos autoriza a sermos estranhos num mundo que nos estranha. Frágeis onde a mentira credencia os fortes.

Seria aquele menino a fractura por onde, naquela toda frieza, espreitava a humanidade? No aeroporto eu me salvava da angústia através de um exemplar da infância. Valha-nos nós.

O menino agora contemplava as traseiras do céu, seguindo as fumagens, lentas pegadas dos instantâneos aviões. Ele então se fingiu um aeroplano, braços estendidos em asas. Descolava do chão, o mundo sendo seu enorme brinquedo. E viajava por seus infinitos, roçando as malas e as pernas dos passageiros entediados. Até que a mãe debitou suas ordens. Ele que recolhesse a fantasia, aquele lugar era pertença exclusiva dos adultos.

-Arranja-te. Estamos quase a partir.

- Então vou despedir do passaporteiro.

A mãe corrigiu em dupla dose. Primeiro, não ia a nenhuma parte. Segundo, não se chamava assim ao senhor dos passaportes. Mas só no presente o menino se subditava. Porque, em seu sonho, mais adiante, ele se proclama:

-Quando for grande quero ser passaporteiro.

E ele já se antefruía, de farda, dentro do vidro. Ele é que autorizava a subida aos céus.

-Vou estudar para migraceiro.

- És doido, filho. Fica quieto. 

O miúdo guardou seus jogos, constreito. Que criança, neste mundo, tem vocação para adulto?

Saímos da sala para o avião. Chuviscava. O menino seguia seus passos quando, na lisura do alcatrão, ele viu o sapo. Encharcado, o bicho saltiritava. Sua boca, maior que o corpo, traduzia o espanto das diferenças. Que fazia ali aquele representante dos primórdios, naquele lugar de futuros apressados?

O menino parou, observente, cuidando os perigos do batráquio. Na imensa incompreensão do asfalto, o bicho seria esmagado por cega e certeira roda

- Mãe, eu posso levar o sapo?

A senhora estremeceu de horror. Olhou vergonhada, pedindo desculpas aos passantes. Então, começou a disputa. A senhora obrigava o braço do filho, os dois se teimavam. Venceu a secular maternidade. O menino, murcho como acento circunflexo, subiu as escadas, ocupou seu lugar, ajeitou o cinto. Do meu assento eu podia ver a tristeza desembrulhando líquidas missangas no seu rosto. Fiz-lhe sinal, ele me encarou de soslado. Então, em seu rosto se acendeu a mais grata bandeira de felicidade. Porque do côncavo de minhas mãos espreitou o focinho do mais clandestino de todos os passageiros.

COUTO, Mia. “O viajante clandestino". In:______ . Cronicando. Espanha : Txalaparta , 2011. D i s p o n í v e l em: <www.contioutra.com/o-viajante-clandestino-mia-couto/>. Acesso em: 10 dez. 2018 (adaptado).

A regência verbal consiste na relação de subordinação entre um verbo e seus complementos. Entre as alternativas abaixo, selecione aquela em que a regência do verbo em destaque está sendo feita de maneira INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Assistir no sentido de ver, presenciar = VTI

    Eu ASSISTIA à criança.

    Estou estudando esse assunto agora, e não domino muito bem ainda.

    Qualquer erro avisem por favor

  • To achando essa questão um pouco estranha.

    "Eu assistia a criança"

    Se o verbo assistir estiver no sentido de ajudar, dar apoio, (que é o que eu acredito ser o sentido expresso na alternativa) não vai reger preposição.

    Se for no sentido de ver, presenciar, rege a preposição a.

    Na minha humilde opinião, a questão é passível de anulação

  • Camila, no início pensei assim também, mas devemos analisar a questão juntamente com o texto. Se observar bem, a palavra "assistir" foi empregada no sentido de "ver" no texto e, por isso, é VTI.

  • Gabarito: C.

    No texto o verbo está no sentido de ver, presenciar... logo VTI

  • Quem aí nem leu o texto e acabou errando a questão?? rsrs

  • Pra responder essa, só no contexto do texto mesmo!

  • Assitir com preposição

    ver e estar presente, sendo sinônimo de presenciar, ver, observar, testemunhar..

    Assitir sem preposição

    acompanhar, assessorar,...

    assitir com preposição em

    residir em um lugar

    ele assiste em Caucaia..

    sucesso, bons estudos, não deista

  • Se você não for preguiçoso (como eu fui) e LER o texto (e nem precisa ser inteiro), verá que nesse caso o verbo ASSISTIR está com sentido de ver, observar, ou seja, VTI, e portanto pede preposição.

    Eu acertei pois fazendo por eliminação, acabei eliminando todas, e ai fui pro texto pra descobrir isso, mas no dia da prova: TEM QUE LER O TEXTO galera!! E cuidado, pois o comentário mais curtido sugere a anulação da questão, mas não há que se falar em anulação nesse caso, se você ainda acha isso estude mais e mais!

    Boa sorte!!

    GABARITO LETRA C

  • GABARITO C

    No texto, o verbo assistir está no sentido de observar, ver. Isso se confirma quando o sujeito da frase diz que procurava na criança a característica da ingenuidade.

    Regências do verbo Assistir:

    VTD> No sentido de ajudar, auxiliar.

    VTI > No sentido de observar, ver.

    VTI > No sentido de morar, regência com a preposição em.

    VTI > No sentido de conceber competência/direito a alguém.

  • "Eu assistia à criança. Procurava naquele aprendiz de criatura a ingenuidade que nos autoriza a sermos estranhos num mundo que nos estranha. Frágeis onde a mentira credencia os fortes."

  • O contexto ,nesse caso, é primordial para a resolução da questão.Quem errou, se analisar o texto vai acertar !

    força !!! oss!!!

  • Não é passível de anulação, o verbo assistir está colocado no sentido de ver. Por isso, classifica-se como Verbo Transitivo Indireto, sendo necessário o uso do artigo a + preposição a, ou seja, a crase.

  • Depois de 5 minutos olhando a questão e não enxergando erros de regência, fui ao texto e vi que o interlocutor observando a criança e não prestando auxílio.

    Linha 9.

  • Essa é a maldade da questão, pois o '' assistir'' pode assumir mais de uma regência.

  • Só lendo o texto pra entender que o verbo ASSISTIR nessa frase está com o sentido de VER/OLHAR e não de cuidar.

    nesse caso ele é VTI, pede a preposição

  • Responder esta, sem ler o texto, é impossível.

  • Sacanagem ficar colocando erro de português no texto do cara

  • pior que a questão, é o QC colocando o comentário mais votado para suprir a resposta do professor, que nem esclarece a dúvida.


ID
2927185
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                           O VIAJANTE CLANDESTINO


- Não é arvião. Diz-se: avião.

O menino estranhou a emenda de sua mãe. Não mencionava ele uma criatura do ar? A criança tem a vantagem de estrear o mundo, iniciando outro matrimônio entre as coisas e os nomes. Outros a elas se semelham, à vida sempre recém-chegando. São os homens em estado de poesia, essa infância autorizada pelo brilho da palavra.

- Mãe: avioneta é a neta do avião?

Vamos para a sala de espera, ordenou a mãe. Sala de esperas? Que o miúdo acreditava que todas as salas fossem iguais, na viscosa espera de nascer sempre menos. Ela lhe admoestou, prescrevendo juízo. Aquilo era um aeroporto, lugar de respeito. A senhora apontou os passageiros, seus ares graves, sotúrnicos. O menino mediu-se com aquele luto, aceitando os deveres do seu tamanho. Depois, se desenrolou do colo materno, fez sua a sua mão e foi à vidraça. Espreitou os imponentes ruídos, alertou a mãe para um qualquer espanto. Mas a sua voz se arfogou no tropel dos motores.

Eu assistia a criança. Procurava naquele aprendiz de criatura a ingenuidade que nos autoriza a sermos estranhos num mundo que nos estranha. Frágeis onde a mentira credencia os fortes.

Seria aquele menino a fractura por onde, naquela toda frieza, espreitava a humanidade? No aeroporto eu me salvava da angústia através de um exemplar da infância. Valha-nos nós.

O menino agora contemplava as traseiras do céu, seguindo as fumagens, lentas pegadas dos instantâneos aviões. Ele então se fingiu um aeroplano, braços estendidos em asas. Descolava do chão, o mundo sendo seu enorme brinquedo. E viajava por seus infinitos, roçando as malas e as pernas dos passageiros entediados. Até que a mãe debitou suas ordens. Ele que recolhesse a fantasia, aquele lugar era pertença exclusiva dos adultos.

-Arranja-te. Estamos quase a partir.

- Então vou despedir do passaporteiro.

A mãe corrigiu em dupla dose. Primeiro, não ia a nenhuma parte. Segundo, não se chamava assim ao senhor dos passaportes. Mas só no presente o menino se subditava. Porque, em seu sonho, mais adiante, ele se proclama:

-Quando for grande quero ser passaporteiro.

E ele já se antefruía, de farda, dentro do vidro. Ele é que autorizava a subida aos céus.

-Vou estudar para migraceiro.

- És doido, filho. Fica quieto. 

O miúdo guardou seus jogos, constreito. Que criança, neste mundo, tem vocação para adulto?

Saímos da sala para o avião. Chuviscava. O menino seguia seus passos quando, na lisura do alcatrão, ele viu o sapo. Encharcado, o bicho saltiritava. Sua boca, maior que o corpo, traduzia o espanto das diferenças. Que fazia ali aquele representante dos primórdios, naquele lugar de futuros apressados?

O menino parou, observente, cuidando os perigos do batráquio. Na imensa incompreensão do asfalto, o bicho seria esmagado por cega e certeira roda

- Mãe, eu posso levar o sapo?

A senhora estremeceu de horror. Olhou vergonhada, pedindo desculpas aos passantes. Então, começou a disputa. A senhora obrigava o braço do filho, os dois se teimavam. Venceu a secular maternidade. O menino, murcho como acento circunflexo, subiu as escadas, ocupou seu lugar, ajeitou o cinto. Do meu assento eu podia ver a tristeza desembrulhando líquidas missangas no seu rosto. Fiz-lhe sinal, ele me encarou de soslado. Então, em seu rosto se acendeu a mais grata bandeira de felicidade. Porque do côncavo de minhas mãos espreitou o focinho do mais clandestino de todos os passageiros.

COUTO, Mia. “O viajante clandestino". In:______ . Cronicando. Espanha : Txalaparta , 2011. D i s p o n í v e l em: <www.contioutra.com/o-viajante-clandestino-mia-couto/>. Acesso em: 10 dez. 2018 (adaptado).

A variação linguística é um aspecto intrínseco à linguagem e pode, entre outros fatores, ser explicada por questões diatópicas, ou seja, referentes à origem geográfica do falante. Um exemplo de variação linguística diatópica encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D

    "O miúdo guardou seus jogos, constreito."

    Galera pra quem não sabe ...

    'variação linguística diatópica'

    São variações que acontecem de acordo com o local onde vivem os falantes, sofrendo sua influência. Esse tipo de variação ocorre porque diferentes regiões têm culturas diversas, com hábitos, modos e tradições distintos, estabelecendo assim outras estruturas linguísticas.

    Podem ser observadas por diferentes palavras para os mesmos conceitos, diferentes sotaques, dialetos e falares, e até mesmo com reduções de palavras ou perdas de fonemas.

    A abóbora que conhecemos no sudeste é chamada de jerimum no nordeste brasileiro pela influência indígena. Assim como a mandioca, que pode ser encontrada como aipim ou macaxeira, dependendo da região do país.

  • Variação Diacrônica ou Histórica - A forma que a língua evolui de acordo com o tempo

    EX: Vossa Mercê >> Vosmecê >> Você

    Variação Diatópica ou Regional - Palavras distintas faladas em regiões diferentes que significam a mesma coisa.

    EX: Aipim >> Mandioca >> Macaxeira

    Variação Diastrática ou Social - Relaciona-se com grupos sociais

    (Idade, sexo, classe social)

    Variação Diafásica ou de Estilo - Situação de uso da língua

    ( Formal e Informal, Padrão e Não Padrão, Coloquial ou Culta)

  • O povo explicou, explicou e não explicou nada. Então a palavra - chave aí é miúdo?

  • GAB: LETRA D

    É possível verificar que MIÚDO faz referencia à palavra CRIANÇA, sendo que identificamos uma VARIAÇÃO REGIONAL de PORTUGAL (ORIGEM GEOGRÁFICA conforme enunciado da questão)

  • Tá se achando demais...

  • Muito óbvia. Por isso que você já foi aprovada em concurso para magistratura, né?

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkk


ID
2927188
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                           O VIAJANTE CLANDESTINO


- Não é arvião. Diz-se: avião.

O menino estranhou a emenda de sua mãe. Não mencionava ele uma criatura do ar? A criança tem a vantagem de estrear o mundo, iniciando outro matrimônio entre as coisas e os nomes. Outros a elas se semelham, à vida sempre recém-chegando. São os homens em estado de poesia, essa infância autorizada pelo brilho da palavra.

- Mãe: avioneta é a neta do avião?

Vamos para a sala de espera, ordenou a mãe. Sala de esperas? Que o miúdo acreditava que todas as salas fossem iguais, na viscosa espera de nascer sempre menos. Ela lhe admoestou, prescrevendo juízo. Aquilo era um aeroporto, lugar de respeito. A senhora apontou os passageiros, seus ares graves, sotúrnicos. O menino mediu-se com aquele luto, aceitando os deveres do seu tamanho. Depois, se desenrolou do colo materno, fez sua a sua mão e foi à vidraça. Espreitou os imponentes ruídos, alertou a mãe para um qualquer espanto. Mas a sua voz se arfogou no tropel dos motores.

Eu assistia a criança. Procurava naquele aprendiz de criatura a ingenuidade que nos autoriza a sermos estranhos num mundo que nos estranha. Frágeis onde a mentira credencia os fortes.

Seria aquele menino a fractura por onde, naquela toda frieza, espreitava a humanidade? No aeroporto eu me salvava da angústia através de um exemplar da infância. Valha-nos nós.

O menino agora contemplava as traseiras do céu, seguindo as fumagens, lentas pegadas dos instantâneos aviões. Ele então se fingiu um aeroplano, braços estendidos em asas. Descolava do chão, o mundo sendo seu enorme brinquedo. E viajava por seus infinitos, roçando as malas e as pernas dos passageiros entediados. Até que a mãe debitou suas ordens. Ele que recolhesse a fantasia, aquele lugar era pertença exclusiva dos adultos.

-Arranja-te. Estamos quase a partir.

- Então vou despedir do passaporteiro.

A mãe corrigiu em dupla dose. Primeiro, não ia a nenhuma parte. Segundo, não se chamava assim ao senhor dos passaportes. Mas só no presente o menino se subditava. Porque, em seu sonho, mais adiante, ele se proclama:

-Quando for grande quero ser passaporteiro.

E ele já se antefruía, de farda, dentro do vidro. Ele é que autorizava a subida aos céus.

-Vou estudar para migraceiro.

- És doido, filho. Fica quieto. 

O miúdo guardou seus jogos, constreito. Que criança, neste mundo, tem vocação para adulto?

Saímos da sala para o avião. Chuviscava. O menino seguia seus passos quando, na lisura do alcatrão, ele viu o sapo. Encharcado, o bicho saltiritava. Sua boca, maior que o corpo, traduzia o espanto das diferenças. Que fazia ali aquele representante dos primórdios, naquele lugar de futuros apressados?

O menino parou, observente, cuidando os perigos do batráquio. Na imensa incompreensão do asfalto, o bicho seria esmagado por cega e certeira roda

- Mãe, eu posso levar o sapo?

A senhora estremeceu de horror. Olhou vergonhada, pedindo desculpas aos passantes. Então, começou a disputa. A senhora obrigava o braço do filho, os dois se teimavam. Venceu a secular maternidade. O menino, murcho como acento circunflexo, subiu as escadas, ocupou seu lugar, ajeitou o cinto. Do meu assento eu podia ver a tristeza desembrulhando líquidas missangas no seu rosto. Fiz-lhe sinal, ele me encarou de soslado. Então, em seu rosto se acendeu a mais grata bandeira de felicidade. Porque do côncavo de minhas mãos espreitou o focinho do mais clandestino de todos os passageiros.

COUTO, Mia. “O viajante clandestino". In:______ . Cronicando. Espanha : Txalaparta , 2011. D i s p o n í v e l em: <www.contioutra.com/o-viajante-clandestino-mia-couto/>. Acesso em: 10 dez. 2018 (adaptado).

Observe os trechos abaixo, retirados do texto.


I. “Seria aquele menino a fractura por onde, naquela toda frieza, espreitava a humanidade?”

II. “O menino, murcho como acento circunflexo, subiu as escadas, ocupou seu lugar, ajeitou o cinto.”


Sabe-se que metáfora e comparação são relações que se parecem, diferenciando-se apenas por um aspecto bem sutil. O aspecto que diferencia essas duas relações comparativas é o fato de:

Alternativas
Comentários
  • Sempre assimilo a relação implícita da metáfora com a ausência de um termo de comparação (como, parecia, tal , quanto, etc.). Ex.: Aquele cara é um touro (de forte).

    No caso da comparação, a palavra de comparação torna algo explícito. Ex.: Minha filha é como um anjo

    Corrijam-me se estiver errado!

  • Respondi essa questão usando p exemplo de uma outra:

    Bajulação é sujeira em ferida aberta (metáfora)

    Bajulação é como sujeira em ferida aberta (comparação)

  • MOLEZA POIS A METÁFORA É UMA ASSOCIAÇÃO DE IDEIAS IMPLÍCITAS, NO ENTANTO A COMPARAÇÃO É UMA ASSOCIAÇÃO DE IDEIAS EXPLICITAS (COMO, TAL QUAL, ETC) !

    ABRAÇOOOOS

  • Metáfora: comparação implícita, sem conectivos

    Comparação: comparação explícita

  • CONCEITO GAB A

  • O exemplo I é uma metáfora, em que há uma comparação implícita entre o menino e a fractura, do português de Portugal, fratura. 

    O exemplo II é uma comparação, pois o elemento comparativo “como” estabelece a comparação entre o menino murcho e o acento circunflexo.


ID
2927191
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II


                              PALAVRAS


                  As palavras se completam,

                  Se misturam, se separam, se embolam.

                  Muitas não se decifram

                  Nem se aprende na escola.


                  Umas eu nunca esqueci

                  Que aprendi na hora da cola.


                  De amigo, surgiu amizade.

                  De feliz, felicidade.

                  De onde surgiu família,

                  Carinho, compreensão?

                  Muitas surgiram do amor

                  Que se tem no coração.


                  De onde surgiu saudade,

                  Palavra bem brasileira,

                  Que não tem tradução

                  Em outras línguas estrangeiras?


                  Do amor que a gente sente

                  Pelos entes mais queridos,

                  Familiares e amigos.

                  Das pessoas que admiro,

                  Que a distância separou.

                  Mas nunca são esquecidos.


                  Uns que ainda encontramos

                  Outros que pra nunca mais.

                  Despedem-se desta vida

                  Sem mesmo olhar pra trás

                  Estão muito bem guardados

                  Não esquecemos jamais.


MACEDO, Naide. Disponível em: <https://pagina20.net/ palavras-2/>. Acesso em: 11 dez. 2018.

Observe o trecho abaixo, retirado do poema.


“De amigo, surgiu amizade.

De feliz, felicidade."


Os versos mencionam exemplos de palavras criadas por um processo de formação bastante produtivo em língua portuguesa. Trata-se do processo denominado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    “De amigo, surgiu amizade.

    De feliz, felicidade."

    >>> Em ambas palavras foi acrescentado o sufixo -ade, logo ocorreu uma derivação sufixal.

    Foça, guerreiros(as)!!

  • GABARITO D

    Quanto ao processo de formação das palavras, temos:

    1. Derivação regressiva/deverbal: Quando a palavra é “diminuída” e pode ser um verbo. Ex: Atrasa ( r)

    2. Composição por justaposição: Quando há uma junção de duas palavras sem modificar nada. Ex: paraquedas, passatempo.

    3. Composição por aglutinação: Quando há supressão de algumas letras para formar a palavra. Ex: Hidrelétrica.

    4. Derivação imprópria: Palavra com várias classificações morfológicas. Ex: jaqueta preta (cor), preta (substantivo), é você!

    5. Prefixo: quando há uma introdução de um elemento no início da palavra. Ex: incapaz

    6. Sufixo: quando há uma introdução de um elemento no final da palavra. Ex: capacidade

    7. Parassíntese: quando há um sufixo e um prefixo e que não podem ser retirados sob pena de perda de sentido. Ex: empobrecer... empobre, pobrecer.

    bons estudos

  • Parassintética: sufixo+prefixo ao mesmo tempo, forma verbo

  • GABARITO: D

    Derivação: processo pelo qual novas palavras são formadas a partir de uma palavra, denominada primitiva, pelo acréscimo de novos elementos que modificam o sentido primitivo. As novas palavras que se formam, são chamadas de derivadas.

    A derivação pode ocorrer dos seguintes modos:

    Derivação prefixal: quando há o acréscimo de um prefixo ao radical;

    Derivação sufixal: quando há o acréscimo de um sufixo ao radical;

    Derivação prefixal e sufixal: quando há o acréscimo simultâneo de um sufixo e um prefixo ao radical (palavra pode ser formada somente com o prefixo ou sufixo. É o exemplo da palavra "infelizmente".

    Derivação parassintética: ocorre quando há o acréscimo simultâneo de um sufixo e prefixo ao radical, de forma que a palavra não exista só com o prefixo ou só com o sufixo. Ex.: Empobrecer: Em (prefixo) + pobre (radical) + cer (sufixo). Essa é a diferença da parassintética para a derivação prefixal e sufixal.

    Derivação regressiva: ocorre quando há a eliminação de sufixos ou desinências;

    Derivação imprópria: ocorre quando há mudança da classe gramatical.

    Composição: processo pelo qual novas palavras são formadas através da união de dois radicais. A composição pode ser por aglutinação ou justaposição.

    Por justaposição: quando não há alteração fonética nos radicais;

    Por aglutinação: quando há alteração fonética nos radicais.

    Hibridismo: palavras formadas por elementos provenientes de diferentes línguas.

    Onomatopeia: palavras que imitam sons.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou". - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • Vai entender, prova pra professor de português caem umas questões simples, provas pra cargos administrativos caem umas questões difíceis.


ID
2927194
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II


                              PALAVRAS


                  As palavras se completam,

                  Se misturam, se separam, se embolam.

                  Muitas não se decifram

                  Nem se aprende na escola.


                  Umas eu nunca esqueci

                  Que aprendi na hora da cola.


                  De amigo, surgiu amizade.

                  De feliz, felicidade.

                  De onde surgiu família,

                  Carinho, compreensão?

                  Muitas surgiram do amor

                  Que se tem no coração.


                  De onde surgiu saudade,

                  Palavra bem brasileira,

                  Que não tem tradução

                  Em outras línguas estrangeiras?


                  Do amor que a gente sente

                  Pelos entes mais queridos,

                  Familiares e amigos.

                  Das pessoas que admiro,

                  Que a distância separou.

                  Mas nunca são esquecidos.


                  Uns que ainda encontramos

                  Outros que pra nunca mais.

                  Despedem-se desta vida

                  Sem mesmo olhar pra trás

                  Estão muito bem guardados

                  Não esquecemos jamais.


MACEDO, Naide. Disponível em: <https://pagina20.net/ palavras-2/>. Acesso em: 11 dez. 2018.

“De amigo, surgiu amizade.
De feliz, felicidade." 

Assinale a alternativa cujas palavras passam por processo de formação diferente do processo de formação descrito nos versos destacados na questão anterior:

Alternativas
Comentários
  • Não compreendi o que a questão quer! Mas havia respondido a outra questão que formulou outra pergunta e deu para avaliá-a e acertar.

    No texto se observa o processo de derivação SUFIXAL, assim eliminei as respostas com sufixo e cheguei na alternativa C.

  • Essa questão depende de outra para ser respondida

  • Procurar por alternativas sem nenhuma derivação - SUFIXAL.

  • Abençoar - Prefixo

    Desgelar- Prefixo

    Enlouquecer - Parassintética

  • GABARITO: C

    Derivação: processo pelo qual novas palavras são formadas a partir de uma palavra, denominada primitiva, pelo acréscimo de novos elementos que modificam o sentido primitivo. As novas palavras que se formam, são chamadas de derivadas.

    A derivação pode ocorrer dos seguintes modos:

    Derivação prefixal: quando há o acréscimo de um prefixo ao radical;

    Derivação sufixal: quando há o acréscimo de um sufixo ao radical;

    Derivação prefixal e sufixal: quando há o acréscimo simultâneo de um sufixo e um prefixo ao radical (palavra pode ser formada somente com o prefixo ou sufixo. É o exemplo da palavra "infelizmente".

    Derivação parassintética: ocorre quando há o acréscimo simultâneo de um sufixo e prefixo ao radical, de forma que a palavra não exista só com o prefixo ou só com o sufixo. Ex.: Empobrecer: Em (prefixo) + pobre (radical) + cer (sufixo). Essa é a diferença da parassintética para a derivação prefixal e sufixal.

    Derivação regressiva: ocorre quando há a eliminação de sufixos ou desinências;

    Derivação imprópria: ocorre quando há mudança da classe gramatical.

    Composição: processo pelo qual novas palavras são formadas através da união de dois radicais. A composição pode ser por aglutinação ou justaposição.

    Por justaposição: quando não há alteração fonética nos radicais;

    Por aglutinação: quando há alteração fonética nos radicais.

    Hibridismo: palavras formadas por elementos provenientes de diferentes línguas.

    Onomatopeia: palavras que imitam sons.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou". - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • Essa prova pra professor de Português tá melhor que a de Assistente em Administração

  • A questão anterior é a Q975728.

    "De amigo surgiu amizade.

    De feliz, felicidade"

    Qual é o processo utilizado nos versos acima?

    R: Derivação sufixal.

    Logo, a alternativa correta é a C, pois nas demais encontramos processos de derivação sufixal, já em "abençoar, desgelar, enlouquecer" ocorre a parassíntese.

  • Refere-se à Q975728

  •  De amigo, surgiu amizade.

     De feliz, felicidade.

     

    Processo de formação diferente? Letra C

     

  • Não entendi a pergunta e, por isso, vim direto pros comentários de vocês! :)

  • GABARITO: C

    abençoar e enlouquecer são parassintéticas e desgelar é formada por derivação sufixal e prefixal

  • Questão "mamão com mel".


ID
2927197
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II


                              PALAVRAS


                  As palavras se completam,

                  Se misturam, se separam, se embolam.

                  Muitas não se decifram

                  Nem se aprende na escola.


                  Umas eu nunca esqueci

                  Que aprendi na hora da cola.


                  De amigo, surgiu amizade.

                  De feliz, felicidade.

                  De onde surgiu família,

                  Carinho, compreensão?

                  Muitas surgiram do amor

                  Que se tem no coração.


                  De onde surgiu saudade,

                  Palavra bem brasileira,

                  Que não tem tradução

                  Em outras línguas estrangeiras?


                  Do amor que a gente sente

                  Pelos entes mais queridos,

                  Familiares e amigos.

                  Das pessoas que admiro,

                  Que a distância separou.

                  Mas nunca são esquecidos.


                  Uns que ainda encontramos

                  Outros que pra nunca mais.

                  Despedem-se desta vida

                  Sem mesmo olhar pra trás

                  Estão muito bem guardados

                  Não esquecemos jamais.


MACEDO, Naide. Disponível em: <https://pagina20.net/ palavras-2/>. Acesso em: 11 dez. 2018.

Observe a estrofe abaixo, retirada do poema.


“De onde surgiu saudade,

Palavra bem brasileira,

Que não tem tradução

Em outras línguas estrangeiras?"


A poetisa acreana Naíde Macedo afirma, como também o faz o senso comum, que a palavra “saudade" não possui tradução. Essa informação, embora inverídica, baseia-se no fato de que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarite A de amargor


ID
2927200
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português

Texto II


                              PALAVRAS


                  As palavras se completam,

                  Se misturam, se separam, se embolam.

                  Muitas não se decifram

                  Nem se aprende na escola.


                  Umas eu nunca esqueci

                  Que aprendi na hora da cola.


                  De amigo, surgiu amizade.

                  De feliz, felicidade.

                  De onde surgiu família,

                  Carinho, compreensão?

                  Muitas surgiram do amor

                  Que se tem no coração.


                  De onde surgiu saudade,

                  Palavra bem brasileira,

                  Que não tem tradução

                  Em outras línguas estrangeiras?


                  Do amor que a gente sente

                  Pelos entes mais queridos,

                  Familiares e amigos.

                  Das pessoas que admiro,

                  Que a distância separou.

                  Mas nunca são esquecidos.


                  Uns que ainda encontramos

                  Outros que pra nunca mais.

                  Despedem-se desta vida

                  Sem mesmo olhar pra trás

                  Estão muito bem guardados

                  Não esquecemos jamais.


MACEDO, Naide. Disponível em: <https://pagina20.net/ palavras-2/>. Acesso em: 11 dez. 2018.

Quanto ao conteúdo do poema anteriormente lido, pode-se dizer que se trata de um texto pertencente ao gênero:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Características do gênero lirico

    Poesia (escrita em versos), Subjetividade, Sentimentalidade, emotividade e afetividade, Metrificação e rima, Musicalidade.

    Força, guerreiros(as)!!

  • gênero lírico se refere ao tipo de texto literário onde predomina a expressão de sentimentos e emoções subjetivas do sujeito lírico - o eu lírico. São maioritariamente escritos em verso, sendo textos breves por não apresentarem enredo, mas sim a exteriorização do mundo interior do eu lírico.

    Essa transmissão dos sentimentos, emoções e divagações do sujeito lírico é feita na 1.ª pessoa, conferindo grande subjetividade ao texto. Recorre à função poética da linguagem, sendo frequente o uso do sentido conotativo das palavras e de figuras de linguagem, com o sentido de aumentar a expressividade da mensagem.

    Ode: Poema lírico de exaltação, entusiasmo e alegria.

    Hino: Poema lírico de glorificação, homenagem e louvor a divindades e à pátria.

    Elegia: Poema lírico melancólico sobre a morte e a tristeza.

    Idílio: Poema lírico sobre a vida pastoril e bucólica.

    Écloga: Poema lírico sobre a vida pastoril e bucólica, que recorre ao uso de diálogos.

    Epitalâmio: Poema lírico para celebração do casamento, que homenageia os noivos e o vínculo conjugal.

    Sátira: Poema lírico cujo objetivo é ridicularizar pessoas e situações, criticando e ironizando defeitos e vícios.


ID
2927203
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II


                              PALAVRAS


                  As palavras se completam,

                  Se misturam, se separam, se embolam.

                  Muitas não se decifram

                  Nem se aprende na escola.


                  Umas eu nunca esqueci

                  Que aprendi na hora da cola.


                  De amigo, surgiu amizade.

                  De feliz, felicidade.

                  De onde surgiu família,

                  Carinho, compreensão?

                  Muitas surgiram do amor

                  Que se tem no coração.


                  De onde surgiu saudade,

                  Palavra bem brasileira,

                  Que não tem tradução

                  Em outras línguas estrangeiras?


                  Do amor que a gente sente

                  Pelos entes mais queridos,

                  Familiares e amigos.

                  Das pessoas que admiro,

                  Que a distância separou.

                  Mas nunca são esquecidos.


                  Uns que ainda encontramos

                  Outros que pra nunca mais.

                  Despedem-se desta vida

                  Sem mesmo olhar pra trás

                  Estão muito bem guardados

                  Não esquecemos jamais.


MACEDO, Naide. Disponível em: <https://pagina20.net/ palavras-2/>. Acesso em: 11 dez. 2018.

“As palavras se completam,

Se misturam, se separam, se embolam.”


De acordo com esse trecho, as palavras têm a propriedade de se unirem para expressar novos significados. Essa propriedade decorre do fato de que o léxico de uma língua:

Alternativas
Comentários
  • A língua é viva, sofre modificações ao longo dos anos. Algumas palavras se tornam extintas em nosso vocabulário, enquanto que surgem outras.

    Gabarito C


ID
2927206
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II


                              PALAVRAS


                  As palavras se completam,

                  Se misturam, se separam, se embolam.

                  Muitas não se decifram

                  Nem se aprende na escola.


                  Umas eu nunca esqueci

                  Que aprendi na hora da cola.


                  De amigo, surgiu amizade.

                  De feliz, felicidade.

                  De onde surgiu família,

                  Carinho, compreensão?

                  Muitas surgiram do amor

                  Que se tem no coração.


                  De onde surgiu saudade,

                  Palavra bem brasileira,

                  Que não tem tradução

                  Em outras línguas estrangeiras?


                  Do amor que a gente sente

                  Pelos entes mais queridos,

                  Familiares e amigos.

                  Das pessoas que admiro,

                  Que a distância separou.

                  Mas nunca são esquecidos.


                  Uns que ainda encontramos

                  Outros que pra nunca mais.

                  Despedem-se desta vida

                  Sem mesmo olhar pra trás

                  Estão muito bem guardados

                  Não esquecemos jamais.


MACEDO, Naide. Disponível em: <https://pagina20.net/ palavras-2/>. Acesso em: 11 dez. 2018.

Em uma proposta de produção textual, encontrava-se a orientação de que o texto deveria estar em conformidade com a norma culta da língua portuguesa. Pode-se dizer que essa orientação foi corretamente formulada?

Alternativas
Comentários
  • É necessário que o professor esteja bastante consciente de alguns fatores: 

  • Só eu não entendi P ... nenhuma?

  • cada alternativa mais duente que a outra

  • Questão mal elaborada!

  • GABARITO: E

    Não é necessário que um poema siga a norma-padrão, por isso não se poderia exigir isso do aluno.

  • "Pode-se dizer que essa orientação foi corretamente formulada?"

    Devia ter a opção:

    F) Só Deus sabe o que a Banca quer.

  • "Pode-se dizer que essa orientação foi corretamente formulada?"

    Devia ter a opção:

    F) Só Deus sabe o que a Banca quer.

  • Nossa, que barra ter que fazer prova dessa banca!

  • Eu fiquei com dúvida nessa questão. Ela não mencionou o texto "Palavras" como base para a proposta textual. Dependendo do autor utilizado como base para a questão, há diferença entre o uso das expressões norma culta e norma padrão. Também deve-se levar em consideração a importância da especificação do uso de que tipo de linguagem o aluno deve ou pode utilizar na elaboração de seu texto - já que dispomos de um currículo mínimo que traz a variação linguística como item de discussão.

  • IBADE !! Que nunca precise de ti!!

  • textos pervertidos, questões subjetivas. IBADE esta se superando desta vez.

  • F) Só Deus sabe o que a Banca quer.

    kkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Deus me livre dessa banca, amém!

  • Questão pra professor de Língua Portuguesa!

  • Em uma proposta de produção textual, encontrava-se a orientação de que o texto deveria estar em conformidade com a norma culta da língua portuguesa. Pode-se dizer que essa orientação foi corretamente formulada?

    E

    Não, pois a produção textual precisa adequar-se ao gênero solicitado.

    • liberdade artistítica
    • eu me enrolei toda, porque a questao disse
    • `` proposta de produção textual, ``
    • eu nao saquei que ele estava falando sobre o bendito texto citado -poema-.

ID
2927209
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto III


Infeliz iniciativa do senador Cyro Miranda (PSDB- GO), presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, ao criar um grupo de trabalho com Ernani Pimentel e Pasquale Cipro Neto, propondo uma simplificação do sistema ortográfico brasileiro. [...] O mais importante é que a grande motivação alegada por seus autores - a facilitação da alfabetização e do domínio da escrita - revela uma concepção bem equivocada da questão, pois a ortografia é um problema de somenos na formação de leitores e produtores de bons textos. Por exemplo, a norma gramatical brasileira, desatualizada e adventícia, coloca problemas muito mais sérios para quem quer escrever hoje um texto na norma-padrão do que o atual sistema ortográfico.”

LUCCHESI, Dante. Um erro crasso de ortografia. Disponível em: <www1 .folha.uol.com.br/opiniao/2014/09/1512848-dante- lucchesi-um-erro-crasso-de-ortografia.shtml>. Acesso em: 11 dez. 2018

Qual é a tese defendida pelo Texto III?

Alternativas
Comentários
  • [...] O mais importante é que a grande motivação alegada por seus autores - a facilitação da alfabetização e do domínio da escrita - revela uma concepção bem equivocada da questão, pois a ortografia é um problema de somenos na formação de leitores e produtores de bons textos. Por exemplo, a norma gramatical brasileira, desatualizada e adventícia, coloca problemas muito mais sérios para quem quer escrever hoje um texto na norma-padrão do que o atual sistema ortográfico.”

    Significado de somenos: de menor valor ou menos importante que outro; irrelevante, inferior.

  • a D também está correta

  • Acredito que a "D" esteja errada porque a questão pergunta sobre a tese do texto. A letra "D" traz apenas um exemplo dado pelo autor. Mas concordo que a questão seja bem dúbia.

    Por exemplo, a norma gramatical brasileira, desatualizada e adventícia,(...)


ID
2927212
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto III


Infeliz iniciativa do senador Cyro Miranda (PSDB- GO), presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, ao criar um grupo de trabalho com Ernani Pimentel e Pasquale Cipro Neto, propondo uma simplificação do sistema ortográfico brasileiro. [...] O mais importante é que a grande motivação alegada por seus autores - a facilitação da alfabetização e do domínio da escrita - revela uma concepção bem equivocada da questão, pois a ortografia é um problema de somenos na formação de leitores e produtores de bons textos. Por exemplo, a norma gramatical brasileira, desatualizada e adventícia, coloca problemas muito mais sérios para quem quer escrever hoje um texto na norma-padrão do que o atual sistema ortográfico.”

LUCCHESI, Dante. Um erro crasso de ortografia. Disponível em: <www1 .folha.uol.com.br/opiniao/2014/09/1512848-dante- lucchesi-um-erro-crasso-de-ortografia.shtml>. Acesso em: 11 dez. 2018

Com base na leitura do Texto III, assinale a opção em que se observa uma opinião de quem o escreveu.

Alternativas
Comentários
  • Infeliz iniciativa do senador Cyro Miranda (PSDB- GO), presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, ao criar um grupo de trabalho com Ernani Pimentel e Pasquale Cipro Neto, propondo uma simplificação do sistema ortográfico brasileiro. [...] O mais importante é que a grande motivação alegada por seus autores - a facilitação da alfabetização e do domínio da escrita - revela uma concepção bem equivocada da questão, pois a ortografia é um problema de somenos na formação de leitores e produtores de bons textos. Por exemplo, a norma gramatical brasileira, desatualizada e adventícia, coloca problemas muito mais sérios para quem quer escrever hoje um texto na norma-padrão do que o atual sistema ortográfico.”

  • Gabarite C de cornucópia pq o "bem" é a marca da subjetividade = opnião

  • "Infeliz iniciativa do senador Cyro Miranda (...) revela uma concepção bem equivocada da questão"

    As palavras destacadas revelam a desaprovação (opinião) do autor com relação à iniciativa do Senador Cyro Miranda.

  • Acertei, mas a letra E me deixou com dúvidas


ID
2927215
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto III


Infeliz iniciativa do senador Cyro Miranda (PSDB- GO), presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, ao criar um grupo de trabalho com Ernani Pimentel e Pasquale Cipro Neto, propondo uma simplificação do sistema ortográfico brasileiro. [...] O mais importante é que a grande motivação alegada por seus autores - a facilitação da alfabetização e do domínio da escrita - revela uma concepção bem equivocada da questão, pois a ortografia é um problema de somenos na formação de leitores e produtores de bons textos. Por exemplo, a norma gramatical brasileira, desatualizada e adventícia, coloca problemas muito mais sérios para quem quer escrever hoje um texto na norma-padrão do que o atual sistema ortográfico.”

LUCCHESI, Dante. Um erro crasso de ortografia. Disponível em: <www1 .folha.uol.com.br/opiniao/2014/09/1512848-dante- lucchesi-um-erro-crasso-de-ortografia.shtml>. Acesso em: 11 dez. 2018

Observe o trecho abaixo, retirado do texto.


“Infeliz iniciativa do senador Cyro Miranda (PSDB- GO), PRESIDENTE DA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE DO SENADO, ao criar um grupo de trabalho com Ernani Pimentel e Pasquale Cipro Neto, propondo uma simplificação do sistema ortográfico brasileiro.”


Assinale a opção que classifica o termo destacado corretamente, do ponto de vista sintático, e apresenta também de maneira correta a sua função para a construção do texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    “Infeliz iniciativa do senador Cyro Miranda (PSDB- GO), PRESIDENTE DA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE DO SENADO.

    >>> O termo em destaque é um aposto explicativo, responsável por caracterizar, explicar quem é Cyro Miranda.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Gab: C

    O aposto fala do ser; o vocativo fala com o ser.

  • GABARITO LETRA C

    Se não houvesse vírgula, seria restrição, mas em função existe o que caracteriza uma explicação.

    FORÇA GUERREIROS!

  • GABARITO: LETRA C

    COMPLEMENTANDO:

    De acordo com a relação que estabelece com o termo a que se refere, o aposto pode ser classificado em:

    a) Explicativo: A Ecologia, ciência que investiga as relações dos seres vivos entre si e com o meio em que vivem, adquiriu grande destaque no mundo atual.

    b) Enumerativo: A vida humana se compõe de muitas coisas: amor, trabalho, ação.

    c) Resumidor ou Recapitulativo: Vida digna, cidadania plena, igualdade de oportunidades, tudo isso está na base de um país melhor.

    d) Comparativo: Seus olhos, indagadores holofotes, fixaram-se por muito tempo na baía anoitecida.

    e) Distributivo: Drummond e Guimarães Rosa são dois grandes escritores, aquele na poesia e este na prosa.

    f) Aposto de Oração: Ela correu durante uma hora, sinal de preparo físico.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • “Infeliz iniciativa do senador Cyro Miranda (PSDB- GO), PRESIDENTE DA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE DO SENADO, ao criar um grupo de trabalho com Ernani Pimentel e Pasquale Cipro Neto, propondo uma simplificação do sistema ortográfico brasileiro.”

    aposto explicativo, explica o termo anterior que é um substantivo. É como se perguntassem:

    -QUEM É O SENADOR Cyro Miranda?

    o aposto vem e responde/explica:

    -PRESIDENTE DA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE DO SENADO

    pertencelemos!


ID
2927218
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto III


Infeliz iniciativa do senador Cyro Miranda (PSDB- GO), presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, ao criar um grupo de trabalho com Ernani Pimentel e Pasquale Cipro Neto, propondo uma simplificação do sistema ortográfico brasileiro. [...] O mais importante é que a grande motivação alegada por seus autores - a facilitação da alfabetização e do domínio da escrita - revela uma concepção bem equivocada da questão, pois a ortografia é um problema de somenos na formação de leitores e produtores de bons textos. Por exemplo, a norma gramatical brasileira, desatualizada e adventícia, coloca problemas muito mais sérios para quem quer escrever hoje um texto na norma-padrão do que o atual sistema ortográfico.”

LUCCHESI, Dante. Um erro crasso de ortografia. Disponível em: <www1 .folha.uol.com.br/opiniao/2014/09/1512848-dante- lucchesi-um-erro-crasso-de-ortografia.shtml>. Acesso em: 11 dez. 2018

O Texto III aborda a “simplificação do sistema ortográfico brasileiro". Entre as alternativas abaixo, assinale aquela cujas palavras NÃO tiveram sua escrita modificada pelo Novo Acordo Ortográfico:

Alternativas
Comentários
  • a) Houve mudanças. Os hiatos "-oo" e "-ee" perderam o acento circunflexo;

    b) Não houve mudanças;

    c) Houve mudanças. Aboliu-se o trema, salvo em raras exceções foi mantido, a exemplo de nomes estrangeiros e palavras deles derivadas;

    d) Houve mudanças. Os ditongos "-ei" e "-oi" das paroxítonas tiveram os acentos abolidos;

    e) Houve mudanças. Todas as palavras foram submetidas à nova redação. Antes grafava-se "microondas", "auto-escola" e "anti-social".

    Letra B

  • Letra B correta, ok!

    Não estendi porque está escrita sem acento(cartéis)! alguém, por gentileza, me implica?

  • Erro no enunciado.

  • Erro no enunciado.

  • tirem essa pergunta, pois há erro no enunciado.

  • Segundo a regra das oxitonas, acentuam-se as oxítonas terminadas em ditongos abertos e tônicos ói, éi e éu. Pq carteis não está acentuado na letra B?

  • Erro no enunciado!

  • GABARITO B

    Pessoal que está com dúvida, ATENÇÃO:

    REGRA GERAL: Os ditongos éi, éu e ói, sempre que tiverem pronúncia aberta em palavras oxítonas (éi e não êi), são acentuados. Veja:

    éi (s): anéis, fiéis, papéis

    éu (s): troféu, céus

    ói (s): herói, constrói, caubóis

    EXCEÇÃOos ditongos abertos (ei e oi) ocorridos em palavras paroxítonas NÃO são acentuados.

    Exemplos: assembleia, boia, colmeia, Coreia, estreia, heroico, ideia, jiboia, joia, paranoia, plateia, etc. 

    bons estudos

  • A enjoo-veem-perdoo. Antes Tinha acento: enjôo-vêem-perdôo

    B papéis-cartéis - rouxinóis.  Continua a mesma coisa

    C frequente - aguentar - sequência. Antes da reforma tinha trema freqüente - agüentar - seqüência

    D geleia - paranoia - heroico. Antes: geléia - paranóia - heróico Possuiam acento

    E micro-ondas - autoescola - antissocial. Palavras com Vogais iguais separa, vogais diferente junta

    microondas - auto-escola - anti-social

  • Famoso ( éi.ói.éu) rs

  • As palavras oxítonas continuam acentuadas: papéis, cartéis, rouxinóis.

  • papéis-cartéis - rouxinóis.

  • Inclusive Rouxinol é um mnemônico para saber a maioria das paroxitonas acentuadas...

    Pequisem na web

  • TIAGO SILVA ALVES, micro-ondas - autoescola - antissocial.

    Palavras com Vogais iguais separa, vogais diferente junta???

    microondas - auto-escola - anti-social???

    TEM CERTEZA???

  • Eu nem lembrava que hove um tempo que se usava Trema.... affff

  • Toda honra e glória ao Senhor Salvador Jesus Cristo!

  • Gabarito: B

    ATENÇÃO!

    →“Papéis“, “herói“, “chapéu“, “fiéis“, continuam a ter acento agudo, tanto na velha quanto na nova ortografia.

  • Regra  do hífen:

    1. A letra "H" atrai hífen. Ex.: pré-histórico; anti-higiênico; super-homem, etc.; 

    2. Letras diferentes não tem hífen e são juntas. Ex.: neoliberalismo; extraoficial, etc.;

    3. Letras iguais = hífen. Ex.:  Anti-inflamatório; Arqui-inimigo, sub-bibliotecário, etc.; ATENÇÃO!!!!! "R" e "S" continuam seguindo a regra geral: super-realista;

    4. "R" e "S" terminada em vogal: usa-se a consoante de forma dobrada. Ex.: antisséptico; ultrassonografia, etc.;

    5.  Se o prefixo terminar em consoantenão se unem de jeito nenhum. Ex.: Sub-reino; ab-rogar, etc.;

    6. Os termos "pré" e "pró" (COM ACENTO), "pós", "ex" (esse quem tá com dor de cotovelo sabe rsrsr), TÊM HÍFEN. Ex.: pré-treino; ex-namorada; etc.;

    7. Os termos "pre", "re" e "co" NÃO POSSUEM HÍFEN. Ex.: preexistir; reescrever; cooperar;

    8. Usa-se o hífen nas palavras formadas com o prefixos inter-, hiper- e super-, desde que seguidos de palavras iniciadas por h ou r. Caso contrário, não. Ex.: super-homem; superpopulação.  


ID
2927221
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto III


Infeliz iniciativa do senador Cyro Miranda (PSDB- GO), presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, ao criar um grupo de trabalho com Ernani Pimentel e Pasquale Cipro Neto, propondo uma simplificação do sistema ortográfico brasileiro. [...] O mais importante é que a grande motivação alegada por seus autores - a facilitação da alfabetização e do domínio da escrita - revela uma concepção bem equivocada da questão, pois a ortografia é um problema de somenos na formação de leitores e produtores de bons textos. Por exemplo, a norma gramatical brasileira, desatualizada e adventícia, coloca problemas muito mais sérios para quem quer escrever hoje um texto na norma-padrão do que o atual sistema ortográfico.”

LUCCHESI, Dante. Um erro crasso de ortografia. Disponível em: <www1 .folha.uol.com.br/opiniao/2014/09/1512848-dante- lucchesi-um-erro-crasso-de-ortografia.shtml>. Acesso em: 11 dez. 2018

Assinale a alternativa em que todas as palavras são acentuadas em conformidade com a mesma regra de acentuação:

Alternativas
Comentários
  • ACENTUAÇÃO

    1.    Proparoxitonas:

    Todas são acentuadas.

    2.  Paroxítonas:

    As acentuadas são as terminadas por: l, n, r, ps, x, i, is, om, ons, um, uns, ã(s), ão(s), ditongo orais.

    Lula nunca reprovou jogando PSX nos US (United States), mas confessou não saber decorar i, is, om, ons, uma, uns, ã(s), ão(s), ditongos orais (ex. jóquei e túneis).

    Exceções das paroxítonas: “ens” e prefixos terminados em “i” ou “r” não acentua, como "semi" e "super".

    Mas acentua-se paroxítonas terminadas em ditongos crescentes: ea(s), eo(s), oa(s), ia(s), ie(s), io(s), ua(s), ue(s) e uo(s).

    3.  Oxítonas:

    Acentua-se as terminas em: a(s) [sofá/sofás], e(s) [jacaré/vocês], em/ens [ninguém/armazéns] e o(s) [paletó/avós].

    4.  Ditongos abertos:

    Os ditongos éi, éu e ói se tiverem pronúncia aberta e se for de palavras oxítonas, são acentuadas. Ex. respectivos: anéis, troféu e constrói.

    Os ditongos abertos em paroxítonas NUNCA são acentuados. Ex.: assembleia, boia, colmeia, Coreia, etc.

    OBS: a palavra “destroier”, por exemplo, por terminar com “r” e ter ditongo fechado, não é acentuado.

    5.   Hiatos:

    Se for “i” ou “u” em hiato com vogal anterior, acentua-se. Ex.: sa-í-da, sa-ú-de, e-go-ís-mo.

    Juiz, raiz, ruim e cair não se acentua. Isso porque o “i” e “u” não estão sozinhos nem acompanhados de “s” na mesma sílaba, como acontece com Lu-ís, por exemplo.

    6.  Verbos TER e VIR:

    Sempre se acentua 3ª pessoa do plural do presente do indicativo, bem como nos seus compostos (deter, conter, reter, advir, intervir, etc.). Ex.: “Eles têm”, “Eles vêm”, “Eles retêm”, “Eles intervêm”, etc.

    Calha salientar que nos verbos “detém” e “advém”, o acento ocorre obrigatoriamente quando no singular e no plural muda-se o acento. Veja: “Eles detêm” e “Eles advêm”.

    Quando alguém fala de algo que está acontecendo;

  • Por que não é C?

  • Marcos Leandro você tem que seguir as regras.

    Primeira Regra. Você tem que encontrar as proparoxítonas. Toda proparoxítonas são acentuadas, não havendo proparoxítonas você vai para segunda regra.

    Segunda Regra. Você tem que encontrar as oxítonas terminadas em A, E, O, EM(s), ou seja, toda oxítonas terminadas em A, E, O, EM(s) são acentuadas.

    Terceira Regra.Não se acentua as paroxítonas terminadas em A, E, O, EM(s).

    Então a "C" não esta errada, mas a regra das oxítonas "B"- maracujá-acarajé-dominó- vem primeiro.

    Eu acho que é isso.

  • Marcos a C está errada pelo seguinte motivo:

    cárie = Paroxítona terminado em ditongo

    trégua = Paroxítona terminado em ditongo

    cátion = **Proparoxítona

  • paroxitonas terminadas a,e,o,em, receber acento desde quanto essa regra sao das oxitonas.

  • BIZU:

    REGRA GERAL

    1- OXÍTONAS: terminadas em -a, -e, -o, em (s) ---> acentuam-se

    2- PAROXÍTONAS: terminadas em -a, -e, -o, -em (s), ens ---> não se acentuam (exceção: en)

    3- PROPAROXÍTONAS: acentuam-se TODAS

    4- MONOSSÍLABAS TÔNICAS: terminadas em -a, -e, -o (s) ---> acentuam-se

    REGRA PARTICULAR

    1- DITONGOS ABERTOS: terminados em -ei, -ai ---> (no caso de paroxítonas, não se acentuam); terminandas em -eu --> acentuam-se

    2- HIATOS: terminados em -i,-u, -ee, -oo ---> acentuam -se (ex: saída); (exceção: baiuca, feiura) --> não se acentuam

    3- VERBOS: TER, VIR, CRER, DAR LER E VER (e as demais palavras derivadas desses verbos, como deter, convir, prover) ---> acentuam-se

    4- ACENTO DIFERENCIAL: pôr, pôde, côa, fôrma

    Bons estudos! :D

  • Alguém explica o porquê de não ser letra B?

  • Entendo que cátion é paroxítona e não proparoxítona!

  • Opção A

    Vírus - paroxítona terminada em US

    Bônus - paroxítona terminada em US

    Álibis - proparoxítona

    Opção B

    Maracujá - oxítona terminada em A

    Acarajé - oxítona terminada em E

    Dominó - oxítona terminada em O

    Opção C

    Cárie - paroxítona terminada em ditongo

    Trégua - paroxítona terminada em ditongo

    Cátion - paroxítona terminada em N

    Opção D

    amáveis - paroxítona terminada em ditongo

    anzóis - ditongo aberto OI, seguido de S, no final da palavra

    anéis - ditongo aberto EI, seguido de S, no final da palavra

    Opção E

    álbum - paroxítona terminada em UM

    órfão - paroxítona terminada em ÃO

    sótão - paroxítona terminada em ÃO

  • Eu sei que quem comenta na maioria das vezes a intenção é ajudar, porém tem uma colega aqui que tem um comentário que ela copiou de uma questão que a resposta era o item "b" e ela copia e cola em varias outras sem alterar esse detalhe o que pode causar dúvidas em quem está começando agora. Como é o caso da colega Carolina Amorim. Maracujá, acarajé e dominó. Justifica-se a acentuação pela mesma regra: os três são oxitonas terminadas em vogais. Portanto, o gabarito dessa questão é a letra "B".

  • Acredito que a dúvida da maioria (e a minha) é a questão E.

    Na B, temos três das regras da acentuação das oxítonas, ou seja aquelas terminadas e a, e e o.

    Na E, temos duas das regras de acentuação das paroxítonas, ou seja, aquelas terminadas em m e ão.

    Qual o erro da E, sendo que todas são paroxítonas terminadas na letras que a regra diz? Assim como a A são todas oxítonas terminadas nas letras da regra.

  • Alguém pode me dizer por que não é a E? Obrigada!

  • Super Recomendo usar o Bizu da Thalia Albuquerque

  • Pra quem ficou na dúvida da letra E:

    ór-fão

    só-tão

    são paroxítonas terminadas em ditongo. É uma regra diferenciada das demais, por isso está errada.

  • A LETRA "E" ESTÁ CORRETA!!! QUEM FEZ ESSA JOSSA DE QUESTÃO PODE ENTRAR COM RECURSO QUE ANULA.

  • duas são terminadas em ditongo a dúvida é álbum

  • São acentuadas todas as oxítonas terminadas em a,e,o,em e os plurais também.

  • EU AMO ESSE SITE !

  • Sótão e órfão são paroxítonas terminadas em ÃO

    álbum é paroxítona terminada em UM

    Neste caso é olhar qual questão está mais certa. Lembrando que a regra da paroxítona se subdivide em outras (cinco) regras.

  • Gab.: B

    Para Anotar:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago.

    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

    Bons Estudos!


ID
2927224
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto IV


                          UMA PROIBIÇÃO NECESSÁRIA


      Um assunto que vem despertando a atenção não só da comunidade acadêmica, mas da sociedade como um todo, é a proibição do uso de celulares e bonés pelos estudantes em sala de aula. A discussão acirrou-se após a restrição do uso desses objetos em algumas escolas. Apesar da polêmica instaurada, cremos que a vedação é a melhor solução.

      No que se refere ao celular, a proibição do seu uso em sala de aula é uma medida que se harmoniza com o ambiente em que o estudante está. A sala de aula é um local de aprendizagem, onde o discente deve se esforçar ao máximo para extrair do professor os conhecimentos da matéria. Nesse contexto, o celular é um aparelho que só vem dificultar a relação ensino-aprendizagem, visto que atrapalha não só quem atende, mas todos os que estão ao seu redor.

      Quanto ao boné, a restrição de seu uso em sala de aula se deve a uma questão de educação e de respeito pela figura do mestre. Deve-se ter em mente que o professor, assim como os pais e as autoridades religiosas, merece todo o respeito no exercício do seu ofício, que é o de transmitir conhecimentos. Do mesmo modo que é mal-educado sentar-se à mesa com um chapéu na cabeça, assistir a uma aula usando um boné também o é.

      Por outro lado, alguns entendem que o Estado não poderia proibir os celulares e os bonés em sala de aula, visto que violaria o direito da pessoa de ir e vir com seus bens. Entretanto, devemos ter em mente que não existe direito absoluto: todos são relativos e, sempre que há um conflito entre eles, deve-se realizar uma ponderação de valores, a fim de determinar qual prevalecerá. No caso em análise, o direito da coletividade {alunos e professores) prevalece sobre o direito individual de usar o celular ou o boné em sala de aula.

      Desse modo, percebe-se que há razoabilidade nos objetivos pretendidos pela proibição, visto que beneficia toda a comunidade acadêmica. Os estudantes devem se conscientizar de que escola é sinônimo de aprendizagem e de que todo o esforço deve ser feito para valorizar o processo de ensino e a figura do professor.

Disponível em: <http://thunderms1.blogspot.com/2009/05/ modelo-de-dissertação_12.html>.Acesso em: 12 dez. 2018

O Texto IV configura um artigo de opinião a respeito de um tema polêmico instaurado na sociedade como um todo. A partir da leitura do texto, identifique o tema abordado:

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

     ''Um assunto que vem despertando a atenção não só da comunidade acadêmica, mas da sociedade como um todo, é a proibição do uso de celulares e bonés pelos estudantes em sala de aula.'' 

  • Essas questoes são tão faceis que as vezes se erra por não acreditar que esta na cara, o candidato duvida que a resposta seja aquela, fica procurando algo mais complexo e aprofundado


ID
2927227
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto IV


                          UMA PROIBIÇÃO NECESSÁRIA


      Um assunto que vem despertando a atenção não só da comunidade acadêmica, mas da sociedade como um todo, é a proibição do uso de celulares e bonés pelos estudantes em sala de aula. A discussão acirrou-se após a restrição do uso desses objetos em algumas escolas. Apesar da polêmica instaurada, cremos que a vedação é a melhor solução.

      No que se refere ao celular, a proibição do seu uso em sala de aula é uma medida que se harmoniza com o ambiente em que o estudante está. A sala de aula é um local de aprendizagem, onde o discente deve se esforçar ao máximo para extrair do professor os conhecimentos da matéria. Nesse contexto, o celular é um aparelho que só vem dificultar a relação ensino-aprendizagem, visto que atrapalha não só quem atende, mas todos os que estão ao seu redor.

      Quanto ao boné, a restrição de seu uso em sala de aula se deve a uma questão de educação e de respeito pela figura do mestre. Deve-se ter em mente que o professor, assim como os pais e as autoridades religiosas, merece todo o respeito no exercício do seu ofício, que é o de transmitir conhecimentos. Do mesmo modo que é mal-educado sentar-se à mesa com um chapéu na cabeça, assistir a uma aula usando um boné também o é.

      Por outro lado, alguns entendem que o Estado não poderia proibir os celulares e os bonés em sala de aula, visto que violaria o direito da pessoa de ir e vir com seus bens. Entretanto, devemos ter em mente que não existe direito absoluto: todos são relativos e, sempre que há um conflito entre eles, deve-se realizar uma ponderação de valores, a fim de determinar qual prevalecerá. No caso em análise, o direito da coletividade {alunos e professores) prevalece sobre o direito individual de usar o celular ou o boné em sala de aula.

      Desse modo, percebe-se que há razoabilidade nos objetivos pretendidos pela proibição, visto que beneficia toda a comunidade acadêmica. Os estudantes devem se conscientizar de que escola é sinônimo de aprendizagem e de que todo o esforço deve ser feito para valorizar o processo de ensino e a figura do professor.

Disponível em: <http://thunderms1.blogspot.com/2009/05/ modelo-de-dissertação_12.html>.Acesso em: 12 dez. 2018

No Texto IV, o título já antecipa a opinião do autor a respeito do assunto polêmico abordado, mas ele reitera seu ponto de vista ao longo do texto. Assinale a alternativa em que se encontra o trecho que explicita o posicionamento do autor a respeito do assunto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    "Apesar da polêmica instaurada, cremos que a vedação é necessária."

    >>> Verbo conjugado na 1ª pessoa do plural "nós" --- Ou seja, o autor está se incluindo, dessa forma deixa explicito o seu posicionamento e o seu pensamento.

    Força, guerreiros(as)!!


ID
2927230
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto IV


                          UMA PROIBIÇÃO NECESSÁRIA


      Um assunto que vem despertando a atenção não só da comunidade acadêmica, mas da sociedade como um todo, é a proibição do uso de celulares e bonés pelos estudantes em sala de aula. A discussão acirrou-se após a restrição do uso desses objetos em algumas escolas. Apesar da polêmica instaurada, cremos que a vedação é a melhor solução.

      No que se refere ao celular, a proibição do seu uso em sala de aula é uma medida que se harmoniza com o ambiente em que o estudante está. A sala de aula é um local de aprendizagem, onde o discente deve se esforçar ao máximo para extrair do professor os conhecimentos da matéria. Nesse contexto, o celular é um aparelho que só vem dificultar a relação ensino-aprendizagem, visto que atrapalha não só quem atende, mas todos os que estão ao seu redor.

      Quanto ao boné, a restrição de seu uso em sala de aula se deve a uma questão de educação e de respeito pela figura do mestre. Deve-se ter em mente que o professor, assim como os pais e as autoridades religiosas, merece todo o respeito no exercício do seu ofício, que é o de transmitir conhecimentos. Do mesmo modo que é mal-educado sentar-se à mesa com um chapéu na cabeça, assistir a uma aula usando um boné também o é.

      Por outro lado, alguns entendem que o Estado não poderia proibir os celulares e os bonés em sala de aula, visto que violaria o direito da pessoa de ir e vir com seus bens. Entretanto, devemos ter em mente que não existe direito absoluto: todos são relativos e, sempre que há um conflito entre eles, deve-se realizar uma ponderação de valores, a fim de determinar qual prevalecerá. No caso em análise, o direito da coletividade {alunos e professores) prevalece sobre o direito individual de usar o celular ou o boné em sala de aula.

      Desse modo, percebe-se que há razoabilidade nos objetivos pretendidos pela proibição, visto que beneficia toda a comunidade acadêmica. Os estudantes devem se conscientizar de que escola é sinônimo de aprendizagem e de que todo o esforço deve ser feito para valorizar o processo de ensino e a figura do professor.

Disponível em: <http://thunderms1.blogspot.com/2009/05/ modelo-de-dissertação_12.html>.Acesso em: 12 dez. 2018

“A sala de aula é um local de aprendizagem, onde o discente deve se esforçar ao máximo para extrair do professor os conhecimentos da matéria.”


No período acima, o pronome relativo “onde” foi usado corretamente, referindo-se a um antecedente que apresenta uma noção locativa. Entre as frases abaixo há uma alternativa em que o relativo ONDE está sendo utilizado de maneira incorreta, assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ONDE >>> retoma lugar, a questão pede uma alternativa que nem retome um lugar, que caracteriza uso incorreto do pronome "onde."

    Vivemos uma época muito difícil, ONDE a violência gratuita impera.

    >>> Incorreto, pois retoma uma noção temporal e não espacial. O correto seria "em que."

    Força, guerreiros(as)!!

  • A propria questão já dá a resposta --> o pronome relativo “onde” foi usado corretamente, referindo-se a um antecedente que apresenta uma noção locativa

    por isso é letra "E", porque não é antecedida de uma ideia locativa

  • GABARITO E

    ONDE só pode ser usado para ideia de LUGAR.

    bons estudos

  • Onde - Lugar.

    Em que - Lugar.

  • Pronomes Relativos

    Que: trata-se de um pronome invariável (sem feminino, sem plural). Refere-se a coisas,

    pessoas ou lugares e pode ser substituído por: o qual, a qual, os quais e as quais.

    Ex: O material de que preciso está aqui.

    O qual: trata-se de um pronome variável, esse pronome pode retomar pessoas, coisas

    ou lugares.

    Ex.: Eis a mãe do menino, a qual passou a noite comigo.

    Quem: trata-se de um pronome invariável e só pode retomar pessoas. pode ser

    substituído por: que.

    Ex.: A pessoa a quem fiz referência é Joana.

    Quanto: consideraremos esse como um pronome relativo sempre que estiver

    antecedido de um pronome demonstrativo ou de um pronome indefinido (tudo, tanto,

    todos etc.).

    Ex.: Ele fez tudo quanto pôde.

    Onde: trata-se de um pronome invariável. Ele só pode ser empregado para fazer

    referência a lugares: pode ser substituído por: “em que, no qual, na qual, nos quais e

    nas quais.

    Ex.: O país onde ocorreu o evento está em crise.

     Cujo: Trata-se de um pronome variável. Deve concordar em gênero e número com a

    coisa possuída.

    Ex.: A menina cuja bolsa foi roubada acabou de chegar.

    GABARITO E

  • E

  • Arthurzão é mestre em Português. Gratidão meu amigo !!

  • ONDE - sempre denotará lugar geográfica fixo, nunca será empregado denotando tempo.

  • Gab. E

    Lembrando que lugar pode ser real ou virtual.

    Ex.: A rua onde fica sua casa. ~> lugar real

    Meu coração é o lar onde você mora ~> lugar virtual

  • ONDE; Lugar fixo.

    AONDE; locomoção.

    Bons Estudos!


ID
2927233
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto IV


                          UMA PROIBIÇÃO NECESSÁRIA


      Um assunto que vem despertando a atenção não só da comunidade acadêmica, mas da sociedade como um todo, é a proibição do uso de celulares e bonés pelos estudantes em sala de aula. A discussão acirrou-se após a restrição do uso desses objetos em algumas escolas. Apesar da polêmica instaurada, cremos que a vedação é a melhor solução.

      No que se refere ao celular, a proibição do seu uso em sala de aula é uma medida que se harmoniza com o ambiente em que o estudante está. A sala de aula é um local de aprendizagem, onde o discente deve se esforçar ao máximo para extrair do professor os conhecimentos da matéria. Nesse contexto, o celular é um aparelho que só vem dificultar a relação ensino-aprendizagem, visto que atrapalha não só quem atende, mas todos os que estão ao seu redor.

      Quanto ao boné, a restrição de seu uso em sala de aula se deve a uma questão de educação e de respeito pela figura do mestre. Deve-se ter em mente que o professor, assim como os pais e as autoridades religiosas, merece todo o respeito no exercício do seu ofício, que é o de transmitir conhecimentos. Do mesmo modo que é mal-educado sentar-se à mesa com um chapéu na cabeça, assistir a uma aula usando um boné também o é.

      Por outro lado, alguns entendem que o Estado não poderia proibir os celulares e os bonés em sala de aula, visto que violaria o direito da pessoa de ir e vir com seus bens. Entretanto, devemos ter em mente que não existe direito absoluto: todos são relativos e, sempre que há um conflito entre eles, deve-se realizar uma ponderação de valores, a fim de determinar qual prevalecerá. No caso em análise, o direito da coletividade {alunos e professores) prevalece sobre o direito individual de usar o celular ou o boné em sala de aula.

      Desse modo, percebe-se que há razoabilidade nos objetivos pretendidos pela proibição, visto que beneficia toda a comunidade acadêmica. Os estudantes devem se conscientizar de que escola é sinônimo de aprendizagem e de que todo o esforço deve ser feito para valorizar o processo de ensino e a figura do professor.

Disponível em: <http://thunderms1.blogspot.com/2009/05/ modelo-de-dissertação_12.html>.Acesso em: 12 dez. 2018

Segundo o autor, há quem discorde da opinião que ele sustenta, argumentando que:

Alternativas
Comentários
  • Por outro lado, alguns entendem que o Estado não poderia proibir os celulares e os bonés em sala de aula, visto que violaria o direito da pessoa de ir e vir com seus bens. 

  • Garantido na CONSTITUIÇÃO???

    Sabemos que esses direitos estão na constituição. MASSS, o autor diz isso no texto ????

    Banca lixo.


ID
2927236
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto IV


                          UMA PROIBIÇÃO NECESSÁRIA


      Um assunto que vem despertando a atenção não só da comunidade acadêmica, mas da sociedade como um todo, é a proibição do uso de celulares e bonés pelos estudantes em sala de aula. A discussão acirrou-se após a restrição do uso desses objetos em algumas escolas. Apesar da polêmica instaurada, cremos que a vedação é a melhor solução.

      No que se refere ao celular, a proibição do seu uso em sala de aula é uma medida que se harmoniza com o ambiente em que o estudante está. A sala de aula é um local de aprendizagem, onde o discente deve se esforçar ao máximo para extrair do professor os conhecimentos da matéria. Nesse contexto, o celular é um aparelho que só vem dificultar a relação ensino-aprendizagem, visto que atrapalha não só quem atende, mas todos os que estão ao seu redor.

      Quanto ao boné, a restrição de seu uso em sala de aula se deve a uma questão de educação e de respeito pela figura do mestre. Deve-se ter em mente que o professor, assim como os pais e as autoridades religiosas, merece todo o respeito no exercício do seu ofício, que é o de transmitir conhecimentos. Do mesmo modo que é mal-educado sentar-se à mesa com um chapéu na cabeça, assistir a uma aula usando um boné também o é.

      Por outro lado, alguns entendem que o Estado não poderia proibir os celulares e os bonés em sala de aula, visto que violaria o direito da pessoa de ir e vir com seus bens. Entretanto, devemos ter em mente que não existe direito absoluto: todos são relativos e, sempre que há um conflito entre eles, deve-se realizar uma ponderação de valores, a fim de determinar qual prevalecerá. No caso em análise, o direito da coletividade {alunos e professores) prevalece sobre o direito individual de usar o celular ou o boné em sala de aula.

      Desse modo, percebe-se que há razoabilidade nos objetivos pretendidos pela proibição, visto que beneficia toda a comunidade acadêmica. Os estudantes devem se conscientizar de que escola é sinônimo de aprendizagem e de que todo o esforço deve ser feito para valorizar o processo de ensino e a figura do professor.

Disponível em: <http://thunderms1.blogspot.com/2009/05/ modelo-de-dissertação_12.html>.Acesso em: 12 dez. 2018

Sabe-se que o artigo de opinião é um gênero textual que objetiva explicitar o ponto de vista de seu produtor a respeito de um tema específico. Com base nisso, pode-se dizer que a tipologia textual em que se enquadra é a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Artigo de opinião é um tipo de texto dissertativo-argumentativo.

    todamateria.com.br/artigo-de-opiniao

  • LETRA ----> B

    Artigos expõe a opinião do autor sobre o tema e para isso ele se vale de linguagem dissertativa, se sustenta em informações e argumentos coerentes e admissíveis.

  • a fonte do texto contém "modelo de dissertação". Mancada da banca

  • DISSERTAÇÃO: Argumentação, exposição de ideias e fundamentação.

    Os estudantes devem se conscientizar de que escola é sinônimo de aprendizagem e de que todo o esforço deve ser feito para valorizar o processo de ensino e a figura do professor.

  • A fonte já "matou" a questão

  • Observem sempre a fonte do texto, esse por exemplo já deu a resposta


ID
2927239
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto IV


                          UMA PROIBIÇÃO NECESSÁRIA


      Um assunto que vem despertando a atenção não só da comunidade acadêmica, mas da sociedade como um todo, é a proibição do uso de celulares e bonés pelos estudantes em sala de aula. A discussão acirrou-se após a restrição do uso desses objetos em algumas escolas. Apesar da polêmica instaurada, cremos que a vedação é a melhor solução.

      No que se refere ao celular, a proibição do seu uso em sala de aula é uma medida que se harmoniza com o ambiente em que o estudante está. A sala de aula é um local de aprendizagem, onde o discente deve se esforçar ao máximo para extrair do professor os conhecimentos da matéria. Nesse contexto, o celular é um aparelho que só vem dificultar a relação ensino-aprendizagem, visto que atrapalha não só quem atende, mas todos os que estão ao seu redor.

      Quanto ao boné, a restrição de seu uso em sala de aula se deve a uma questão de educação e de respeito pela figura do mestre. Deve-se ter em mente que o professor, assim como os pais e as autoridades religiosas, merece todo o respeito no exercício do seu ofício, que é o de transmitir conhecimentos. Do mesmo modo que é mal-educado sentar-se à mesa com um chapéu na cabeça, assistir a uma aula usando um boné também o é.

      Por outro lado, alguns entendem que o Estado não poderia proibir os celulares e os bonés em sala de aula, visto que violaria o direito da pessoa de ir e vir com seus bens. Entretanto, devemos ter em mente que não existe direito absoluto: todos são relativos e, sempre que há um conflito entre eles, deve-se realizar uma ponderação de valores, a fim de determinar qual prevalecerá. No caso em análise, o direito da coletividade {alunos e professores) prevalece sobre o direito individual de usar o celular ou o boné em sala de aula.

      Desse modo, percebe-se que há razoabilidade nos objetivos pretendidos pela proibição, visto que beneficia toda a comunidade acadêmica. Os estudantes devem se conscientizar de que escola é sinônimo de aprendizagem e de que todo o esforço deve ser feito para valorizar o processo de ensino e a figura do professor.

Disponível em: <http://thunderms1.blogspot.com/2009/05/ modelo-de-dissertação_12.html>.Acesso em: 12 dez. 2018

“A discussão acirrou-se após a restrição do uso desses objetos em algumas escolas."


Na frase acima, o verbo '‘acirrou-se” poderia ser substituído, sem prejuízo de sentido ao contexto, por:

Alternativas
Comentários
  • Acirrar é sinônimo de: ,zangar, irritar...

  • Acirrar: tonar mais quente, mais competitivo, mais disputado...

  • Aqueceu-se

  • LETRA D

    “A discussão acirrou-se após a restrição do uso desses objetos em algumas escolas."

    Quer dizer que após o uso em algumas escolas essa questão se tornou mais QUENTE, DISPUTADA ou mesmo COMPETITIVA


ID
2927242
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto IV


                          UMA PROIBIÇÃO NECESSÁRIA


      Um assunto que vem despertando a atenção não só da comunidade acadêmica, mas da sociedade como um todo, é a proibição do uso de celulares e bonés pelos estudantes em sala de aula. A discussão acirrou-se após a restrição do uso desses objetos em algumas escolas. Apesar da polêmica instaurada, cremos que a vedação é a melhor solução.

      No que se refere ao celular, a proibição do seu uso em sala de aula é uma medida que se harmoniza com o ambiente em que o estudante está. A sala de aula é um local de aprendizagem, onde o discente deve se esforçar ao máximo para extrair do professor os conhecimentos da matéria. Nesse contexto, o celular é um aparelho que só vem dificultar a relação ensino-aprendizagem, visto que atrapalha não só quem atende, mas todos os que estão ao seu redor.

      Quanto ao boné, a restrição de seu uso em sala de aula se deve a uma questão de educação e de respeito pela figura do mestre. Deve-se ter em mente que o professor, assim como os pais e as autoridades religiosas, merece todo o respeito no exercício do seu ofício, que é o de transmitir conhecimentos. Do mesmo modo que é mal-educado sentar-se à mesa com um chapéu na cabeça, assistir a uma aula usando um boné também o é.

      Por outro lado, alguns entendem que o Estado não poderia proibir os celulares e os bonés em sala de aula, visto que violaria o direito da pessoa de ir e vir com seus bens. Entretanto, devemos ter em mente que não existe direito absoluto: todos são relativos e, sempre que há um conflito entre eles, deve-se realizar uma ponderação de valores, a fim de determinar qual prevalecerá. No caso em análise, o direito da coletividade {alunos e professores) prevalece sobre o direito individual de usar o celular ou o boné em sala de aula.

      Desse modo, percebe-se que há razoabilidade nos objetivos pretendidos pela proibição, visto que beneficia toda a comunidade acadêmica. Os estudantes devem se conscientizar de que escola é sinônimo de aprendizagem e de que todo o esforço deve ser feito para valorizar o processo de ensino e a figura do professor.

Disponível em: <http://thunderms1.blogspot.com/2009/05/ modelo-de-dissertação_12.html>.Acesso em: 12 dez. 2018

"Do mesmo modo que é mal-educado sentar-se à mesa com um chapéu na cabeça, assistir a uma aula usando um boné também o é."


No período destacado do texto, está correto o uso da preposição “a” após o verbo “assistir", uma vez que esse verbo, no sentido de “ver, presenciar", é transitivo indireto. Entre as alternativas abaixo, assinale aquela em que há erro quanto à regência verbal:

Alternativas
Comentários
  • Assistir no sentido de prestar assistência = TD

    Assistir no sentido de ver, presenciar = TI

    alternativa B está incorreta pois necessita de preposição por ser TI > Esteve no cinema e assistiu a um filme incrível.

    Estou estudando esse assunto agora, e não domino muito bem ainda.

    Qualquer erro avisem por favor

  • Verbo assistir se dá em dois sentidos..

    1- sentido de. Ajudar, dar assistência.

    Nesse caso ele é um Verbo Transitivo Direto (VTD), sem preposição.

    ex.

    O bombeiro não assistiu as vitimas. (O as é artigo)

    2- Sentido de. Ver, olhar, presenciar. Verbo transitivo indireto( VTI), com preposição.

    ex.

    Fomos assistir a um filme na casa de um amigo. ( assistir a)

    Ontem assisti ao melhor filme do ano. ( a prep.+o artigo).

    A) Atualmente, o patrão assiste em Paris. ( em = preposição) Não há erro de regência

    B) Esteve no cinema e assistiu um filme incrível. , ( ....... assistiu a um filme incrível) sem a preposição a frase perde seu sentido. há erro de regência, Alternativa Correta.

    C) A mãe assistiu o filho em suas necessidades. ( assistiu no sentido de ajudar= sem preposição), não há erro de regência.

    D) Assistiu, incrédulo, ao acidente. ( assistiu no sentido de ver= com preposição)  não há erro de regência..

    E) Ontem, assistiu a um excelente show. ( assistiu no sentido de ver= com preposição) não há erro de regência.

  • Assistir no sentindo de ajudar: VTD

    Assistir no sentindo de ver/pertençer: VTI

    Assistir no sentindo de Morar: VI

  • marcando pra revisar

  • Esse @Estudante Solidário é muito louco kkkk, já ta postando comentário onde já comentou... Fico pensando nele o dia todo na frente do PC copiando e colocando frase motivacionais, passando horas organizando e procurando novas frases...

    Deve ser um bot, não é possível...

  • verbo assistir será transitivo direto quando tiver significado de ajudar, auxiliar, prestar assistência, socorrer. ... O verbo assistir será transitivo indireto quando tiver significado de presenciar, comparecer, ver, estar presente, testemunhar, caber.

  • LETRA B

    A)Atualmente, o patrão assiste em Paris.: sentido de MORAR, RESIDIR CERTA

    R: Quem mora, mora EM algum lugar (TRANSITIVO INDIRETO COM preposição)

    B)Esteve no cinema e assistiu um filme incrível. sentido de VER, PRESENCIAR ERRADA

    R: Quem assiste, assiste A algo (TRANSITIVO INDIRETO COM preposição)

    C) A mãe assistiu o filho em suas necessidades. sentido de PRESTAR ASSISTÊNCIA CERTA

    R: Quem assiste, assiste algo (TRANSITIVO DIRETO SEM preposição)

    D) Assistiu, incrédulo, ao acidente. sentido de:VER, PRESENCIAR CERTA

    R: Quem assiste, assiste A algo (TRANSITIVO INDIRETO COM preposição)

    E) Ontem, assistiu a um excelente show. sentido de: VER, PRESENCIAR CERTA

    R: Quem assiste, assiste A algo (TRANSITIVO INDIRETO COM preposição)

  • B

    verbo ASSISTIR no sentido de cuidar: VTD, não precisa de preposição

    verbo ASSISTIR no sentido de ver: VTI, pede preposição

    verbo ASSISTIR no sentido de caber/pertencer: VTI, pede preposição

    verbo ASSISTIR no sentido de morar: VI sem complemento

  • Verbo ASSISTIR

    .

    sentido de VER: verbo transitivo indireto (preposicionado). "ele assistiu a uma série"

    .

    sentido de AJUDAR: verbo transitivo direto (sem preposição). "a enfermeira assistia a idosa" (o "a" é só artigo)

    .

    sentido de PERTENCER: verbo transitivo indireto (preposicionado). "o direito assiste ao povo"

    .

    sentido de MORAR: verbo intransitivo (não exige complemento) -> quem mora, simplesmente mora. O "em tal lugar" é um adjunto adverbial de lugar. "fulano assiste em Nova Iorque" = (advérbio de lugar)


ID
2927245
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto IV


                          UMA PROIBIÇÃO NECESSÁRIA


      Um assunto que vem despertando a atenção não só da comunidade acadêmica, mas da sociedade como um todo, é a proibição do uso de celulares e bonés pelos estudantes em sala de aula. A discussão acirrou-se após a restrição do uso desses objetos em algumas escolas. Apesar da polêmica instaurada, cremos que a vedação é a melhor solução.

      No que se refere ao celular, a proibição do seu uso em sala de aula é uma medida que se harmoniza com o ambiente em que o estudante está. A sala de aula é um local de aprendizagem, onde o discente deve se esforçar ao máximo para extrair do professor os conhecimentos da matéria. Nesse contexto, o celular é um aparelho que só vem dificultar a relação ensino-aprendizagem, visto que atrapalha não só quem atende, mas todos os que estão ao seu redor.

      Quanto ao boné, a restrição de seu uso em sala de aula se deve a uma questão de educação e de respeito pela figura do mestre. Deve-se ter em mente que o professor, assim como os pais e as autoridades religiosas, merece todo o respeito no exercício do seu ofício, que é o de transmitir conhecimentos. Do mesmo modo que é mal-educado sentar-se à mesa com um chapéu na cabeça, assistir a uma aula usando um boné também o é.

      Por outro lado, alguns entendem que o Estado não poderia proibir os celulares e os bonés em sala de aula, visto que violaria o direito da pessoa de ir e vir com seus bens. Entretanto, devemos ter em mente que não existe direito absoluto: todos são relativos e, sempre que há um conflito entre eles, deve-se realizar uma ponderação de valores, a fim de determinar qual prevalecerá. No caso em análise, o direito da coletividade {alunos e professores) prevalece sobre o direito individual de usar o celular ou o boné em sala de aula.

      Desse modo, percebe-se que há razoabilidade nos objetivos pretendidos pela proibição, visto que beneficia toda a comunidade acadêmica. Os estudantes devem se conscientizar de que escola é sinônimo de aprendizagem e de que todo o esforço deve ser feito para valorizar o processo de ensino e a figura do professor.

Disponível em: <http://thunderms1.blogspot.com/2009/05/ modelo-de-dissertação_12.html>.Acesso em: 12 dez. 2018

No texto lido, percebe-se uma repetição desnecessária do conectivo “visto que" para expressar a noção de causa. No trecho "Desse modo, percebe-se que há razoabilidade nos objetivos pretendidos pela proibição, VISTO QUE beneficia toda a comunidade acadêmica”, o conectivo destacado poderia ser substituído, sem prejuízo de sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • "Visto que" é locução conjuntiva com valor explicativo. "Uma vez que" tem o mesmo sentido.

    Letra D

  • Esses elementos conectivos servem para explicar as causas e consequências de uma ação, um fenômeno, etc.

    Por consequência; por conseguinte; como resultado; por isso; por causa de; em virtude de; assim; de fato; com efeito; tão; tanto; tamanho; que; porque; porquanto; pois; já que; uma vez que; visto que; como (no sentido de porquê); portanto; que; de tal forma que; haja vista.

    Exemplo: O aquecimento global tem afetado diretamente o ser humano e os animais. Como resultado, temos a extinção de muitas espécies.

  • Uma vez que e visto que são Causais.

  • Visto que e uma vez que tem sentido explicativo. Ambas, portanto, são locuções conjuntivas explicativas.

  • Causais: porque, visto que, uma vez que, dado que, como, já que, na medida em que, pois que.

  • EU SINCERAMENTE NAO ENTENDI MUITO BEM A QUESTÃO POIS O CONECTIVO PORTANTO TBM É USADO COMO CAUSA. ALGUÉM ME EXPLICA?

  • GABARITO: LETRA D

    Causaisintroduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc. Por exemplo:

    Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios.

    Como não se interessa por arte, desistiu do curso.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • uma vez que


ID
2927248
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto IV


                          UMA PROIBIÇÃO NECESSÁRIA


      Um assunto que vem despertando a atenção não só da comunidade acadêmica, mas da sociedade como um todo, é a proibição do uso de celulares e bonés pelos estudantes em sala de aula. A discussão acirrou-se após a restrição do uso desses objetos em algumas escolas. Apesar da polêmica instaurada, cremos que a vedação é a melhor solução.

      No que se refere ao celular, a proibição do seu uso em sala de aula é uma medida que se harmoniza com o ambiente em que o estudante está. A sala de aula é um local de aprendizagem, onde o discente deve se esforçar ao máximo para extrair do professor os conhecimentos da matéria. Nesse contexto, o celular é um aparelho que só vem dificultar a relação ensino-aprendizagem, visto que atrapalha não só quem atende, mas todos os que estão ao seu redor.

      Quanto ao boné, a restrição de seu uso em sala de aula se deve a uma questão de educação e de respeito pela figura do mestre. Deve-se ter em mente que o professor, assim como os pais e as autoridades religiosas, merece todo o respeito no exercício do seu ofício, que é o de transmitir conhecimentos. Do mesmo modo que é mal-educado sentar-se à mesa com um chapéu na cabeça, assistir a uma aula usando um boné também o é.

      Por outro lado, alguns entendem que o Estado não poderia proibir os celulares e os bonés em sala de aula, visto que violaria o direito da pessoa de ir e vir com seus bens. Entretanto, devemos ter em mente que não existe direito absoluto: todos são relativos e, sempre que há um conflito entre eles, deve-se realizar uma ponderação de valores, a fim de determinar qual prevalecerá. No caso em análise, o direito da coletividade {alunos e professores) prevalece sobre o direito individual de usar o celular ou o boné em sala de aula.

      Desse modo, percebe-se que há razoabilidade nos objetivos pretendidos pela proibição, visto que beneficia toda a comunidade acadêmica. Os estudantes devem se conscientizar de que escola é sinônimo de aprendizagem e de que todo o esforço deve ser feito para valorizar o processo de ensino e a figura do professor.

Disponível em: <http://thunderms1.blogspot.com/2009/05/ modelo-de-dissertação_12.html>.Acesso em: 12 dez. 2018

No texto, observa-se que o autor apropria-se da voz de outro enunciador, com uma opinião divergente da sua. Qual é objetivo de trazer uma opinião oposta à que ele está defendendo?

Alternativas
Comentários
  • A - Abster-se de assumir um posicionamento específico diante do tema polêmico abordado. ERRADO. Vê-se, já no primeiro parágrafo, que o autor concorda com a proibição abordada: "Apesar da polêmica instaurada, cremos que a vedação é a melhor solução".

    B - Reconhecer a existência de opiniões contrárias, mas refutá-las com base em argumentos que reforçam a opinião que vem defendendo. CERTO. O autor, no quarto parágrafo, utiliza argumentos contrários, com claro intuito de contestá-los.

    C - Conscientizar-se de que ternas polêmicos exigem um posicionamento neutro por parte de seus críticos. ERRADO. A neutralidade não é uma postura do autor, porque neste texto predomina a argumentação.

    D - Mostrar que não é possível assumir apenas uma opinião diante de temas polêmicos. ERRADO. Ao contrário, pois é defendido um ponto de vista: a proibição do uso de bonés e aparelhos celulares nas salas de aulas.

    E - Mostrar que temas polêmicos geram opiniões diferentes e que é necessário respeitar todas as opiniões existentes. ERRADO. Este não é o objetivo principal.


ID
2927251
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto V

                           ARGUMENTAÇÃO


A vida em sociedade trouxe aos seres humanos um aprendizado extremamente importante: não se poderiam resolver todas as questões pela força, era preciso usar a palavra para persuadir os outros a fazerem alguma coisa. Por isso, o aparecimento da argumentação está ligado à vida em sociedade e, principalmente, ao surgimento das primeiras democracias. No contexto em que os cidadãos eram chamados a resolver as questões da cidade é que surgem também os primeiros tratados de argumentação. Eles ensinavam a arte da persuasão.

      Todo discurso tem uma dimensão argumentativa. Alguns se apresentam como explicitamente argumentativos (por exemplo, o discurso político, o discurso publicitário), enquanto outros não se apresentam como tal (por exemplo, o discurso didático, o discurso romanesco, o discurso lírico). No entanto, todos são argumentativos: de um lado, porque o modo de funcionamento real do discurso é o dialogismo; de outro, porque sempre o enunciador pretende que suas posições sejam acolhidas, que ele mesmo seja aceito, que o enunciatário faça dele uma boa imagem. Se, como ensinava Bakhtin, o dialogismo preside a construção de todo discurso, então um discurso será uma voz nesse diálogo discursivo incessante que é a história. Um discurso pode concordar com outro ou discordar de outro. Se a sociedade é dividida em grupos sociais, com interesses divergentes, então os discursos são sempre o espaço privilegiado de luta entre vozes sociais, o que significa que são precipuamente o lugar da contradição, ou seja, da argumentação, pois a base de toda a dialética é a exposição de uma tese e sua refutação.

F I O R I N , J o s é L u i z . D i s p o n í v e l e m : <www.editoracontexto.com.br/blog/argumentacao-jose-luiz- fiorin/>. Acesso em: 13 dez. 2018 (adaptado).

Segundo José Luiz Fiorin, o surgimento da argumentação está diretamente ligado à vida em sociedade, porque, em conjunto com o surgimento das primeiras democracias:

Alternativas
Comentários
  • A vida em sociedade trouxe aos seres humanos um aprendizado extremamente importante: não se poderiam resolver todas as questões pela força, era preciso usar a palavra para persuadir os outros a fazerem alguma coisa.

    Alternativa D.

  • LETRA D

    Fragmento que demonstra a resposta: A vida em sociedade trouxe aos seres humanos um aprendizado extremamente importante: não se poderiam resolver todas as questões pela força, era preciso usar a palavra para persuadir os outros a fazerem alguma coisa.


ID
2927254
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto V

                           ARGUMENTAÇÃO


A vida em sociedade trouxe aos seres humanos um aprendizado extremamente importante: não se poderiam resolver todas as questões pela força, era preciso usar a palavra para persuadir os outros a fazerem alguma coisa. Por isso, o aparecimento da argumentação está ligado à vida em sociedade e, principalmente, ao surgimento das primeiras democracias. No contexto em que os cidadãos eram chamados a resolver as questões da cidade é que surgem também os primeiros tratados de argumentação. Eles ensinavam a arte da persuasão.

      Todo discurso tem uma dimensão argumentativa. Alguns se apresentam como explicitamente argumentativos (por exemplo, o discurso político, o discurso publicitário), enquanto outros não se apresentam como tal (por exemplo, o discurso didático, o discurso romanesco, o discurso lírico). No entanto, todos são argumentativos: de um lado, porque o modo de funcionamento real do discurso é o dialogismo; de outro, porque sempre o enunciador pretende que suas posições sejam acolhidas, que ele mesmo seja aceito, que o enunciatário faça dele uma boa imagem. Se, como ensinava Bakhtin, o dialogismo preside a construção de todo discurso, então um discurso será uma voz nesse diálogo discursivo incessante que é a história. Um discurso pode concordar com outro ou discordar de outro. Se a sociedade é dividida em grupos sociais, com interesses divergentes, então os discursos são sempre o espaço privilegiado de luta entre vozes sociais, o que significa que são precipuamente o lugar da contradição, ou seja, da argumentação, pois a base de toda a dialética é a exposição de uma tese e sua refutação.

F I O R I N , J o s é L u i z . D i s p o n í v e l e m : <www.editoracontexto.com.br/blog/argumentacao-jose-luiz- fiorin/>. Acesso em: 13 dez. 2018 (adaptado).

Segundo o autor, “todo discurso tem uma dimensão argumentativa", até mesmo o discurso didático. Em que aspecto se encontra a dimensão argumentativa do discurso encontrado em livros e em materiais didáticos?

Alternativas
Comentários
  • Q? Entendi não

  • enquanto outros não se apresentam como tal (por exemplo, o discurso didático, o discurso romanesco, o discurso lírico). No entanto, todos são argumentativos: de um lado, porque o modo de funcionamento real do discurso é o dialogismo; de outro, porque sempre o enunciador pretende que suas posições sejam acolhidas,

    Única alternativa, que está de acordo com o texto.

  • Demorei mas entendi :))

  • Alguns se apresentam como explicitamente argumentativos (por exemplo, o discurso político, o discurso publicitário), enquanto outros não se apresentam como tal (por exemplo, o discurso didático, o discurso romanesco, o discurso lírico). No entanto, todos são argumentativos: de um lado, porque o modo de funcionamento real do discurso é o dialogismo; de outro, porque sempre o enunciador pretende que suas posições sejam acolhidas, que ele mesmo seja aceito, que o enunciatário faça dele uma boa imagem


ID
2927257
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto V

                           ARGUMENTAÇÃO


A vida em sociedade trouxe aos seres humanos um aprendizado extremamente importante: não se poderiam resolver todas as questões pela força, era preciso usar a palavra para persuadir os outros a fazerem alguma coisa. Por isso, o aparecimento da argumentação está ligado à vida em sociedade e, principalmente, ao surgimento das primeiras democracias. No contexto em que os cidadãos eram chamados a resolver as questões da cidade é que surgem também os primeiros tratados de argumentação. Eles ensinavam a arte da persuasão.

      Todo discurso tem uma dimensão argumentativa. Alguns se apresentam como explicitamente argumentativos (por exemplo, o discurso político, o discurso publicitário), enquanto outros não se apresentam como tal (por exemplo, o discurso didático, o discurso romanesco, o discurso lírico). No entanto, todos são argumentativos: de um lado, porque o modo de funcionamento real do discurso é o dialogismo; de outro, porque sempre o enunciador pretende que suas posições sejam acolhidas, que ele mesmo seja aceito, que o enunciatário faça dele uma boa imagem. Se, como ensinava Bakhtin, o dialogismo preside a construção de todo discurso, então um discurso será uma voz nesse diálogo discursivo incessante que é a história. Um discurso pode concordar com outro ou discordar de outro. Se a sociedade é dividida em grupos sociais, com interesses divergentes, então os discursos são sempre o espaço privilegiado de luta entre vozes sociais, o que significa que são precipuamente o lugar da contradição, ou seja, da argumentação, pois a base de toda a dialética é a exposição de uma tese e sua refutação.

F I O R I N , J o s é L u i z . D i s p o n í v e l e m : <www.editoracontexto.com.br/blog/argumentacao-jose-luiz- fiorin/>. Acesso em: 13 dez. 2018 (adaptado).

Em “Todo discurso tem uma dimensão argumentativa”, observa-se que não foi usado o artigo definido “o”, em razão de o autor querer remeter-se à ideia de “qualquer discurso”. Assinale a opção em que a presença do artigo está INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Todo o = totalidade;

    Todo = cada qual.

    Na alternativa A, deveria ter sido usado "toda", visto que a tenção foi a de exprimir o sentido de "cada mulher".

    Letra A

  • Creio que o erro esta no fato de mulher estar sendo empregado em sentido geral/indeterminado, logo não admite artigo

  • letra; A

    Todo: tem o sentido de "qualquer".

    Exe: Todo aluno merece atenção. = qualquer aluno

    Todo o: tem o sentido de "inteiro".

    Ex: Carlos realizou todo o trabalho sozinho.= o trabalho inteiro

  • Acertei pq Lembrei da Musica da Ana Carolina "Toda Mulher Gosta de Rosas..."

  • Tiago, só não pode lembrar "pode vim" da Anita kkkkkkkk

  • gab:a

    por que não pode ser a alternativa "D"?

    vamos lá, alternativa "B","C" ,"D" e "E" estão empregando sentido de da totalidade de cada individuo, já na alternativa "A" se refere a todas as mulher, ou seja, não é uma mulher em especifico.

  • A QUESTÃO PEDE A INCORRETA

    EU FIZ A SEGUINTE ANÁLISE:

    A) Toda a mulher--> A mulher toda (INCORRETA)

    B) Toda a rua--> A rua toda

    C) Todo o comercio--> O comércio todo

    D) Todo o mundo--> O mundo todo 

    E) Todo o bairro--> O bairro todo

    #NOTEM QUE AO TROCAR AS PALAVRAS DE POSIÇÃO A MESMA PERDE O SENTIDO OU NÃO HÁ CORRELAÇÃO!

    ESSE FOI O MODO QUE ENCONTREI PARA RESOLVER, CORRIJAM-ME CASO EU ESTEJE ERRADO!


ID
2927260
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto V

                           ARGUMENTAÇÃO


A vida em sociedade trouxe aos seres humanos um aprendizado extremamente importante: não se poderiam resolver todas as questões pela força, era preciso usar a palavra para persuadir os outros a fazerem alguma coisa. Por isso, o aparecimento da argumentação está ligado à vida em sociedade e, principalmente, ao surgimento das primeiras democracias. No contexto em que os cidadãos eram chamados a resolver as questões da cidade é que surgem também os primeiros tratados de argumentação. Eles ensinavam a arte da persuasão.

      Todo discurso tem uma dimensão argumentativa. Alguns se apresentam como explicitamente argumentativos (por exemplo, o discurso político, o discurso publicitário), enquanto outros não se apresentam como tal (por exemplo, o discurso didático, o discurso romanesco, o discurso lírico). No entanto, todos são argumentativos: de um lado, porque o modo de funcionamento real do discurso é o dialogismo; de outro, porque sempre o enunciador pretende que suas posições sejam acolhidas, que ele mesmo seja aceito, que o enunciatário faça dele uma boa imagem. Se, como ensinava Bakhtin, o dialogismo preside a construção de todo discurso, então um discurso será uma voz nesse diálogo discursivo incessante que é a história. Um discurso pode concordar com outro ou discordar de outro. Se a sociedade é dividida em grupos sociais, com interesses divergentes, então os discursos são sempre o espaço privilegiado de luta entre vozes sociais, o que significa que são precipuamente o lugar da contradição, ou seja, da argumentação, pois a base de toda a dialética é a exposição de uma tese e sua refutação.

F I O R I N , J o s é L u i z . D i s p o n í v e l e m : <www.editoracontexto.com.br/blog/argumentacao-jose-luiz- fiorin/>. Acesso em: 13 dez. 2018 (adaptado).

"[...] os discursos são sempre o espaço privilegiado de luta entre vozes sociais, o que significa que são PRECIPUAMENTE o lugar da contradição, ou seja, da argumentação, pois a base de toda a dialética é a exposição de uma tese e sua refutação."


O advérbio destacado, “precipuamente”, poderia ser substituído, sem prejuízo de sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • "Precípuo" define aquilo que é fundamental, essencial.

    Letra E

  • LETRA E

    PRECIPUAMENTE:

    ADVÉRBIO

    De modo precípuo; ESSENCIALMENTE; PRINCIPALMENTE: As medidas visam precipuamente a melhoria da qualidade do ensino.

    FONTE: WWW.AULETE.COM.BR/PRECIPUAMENTE

  • GABARITO E

    8 sinônimos de precipuamente para 1 sentido da palavra precipuamente: De modo precípuo: 1 basilarmente, capitalmente, essencialmente, fundamentalmente, primordialmente, principalmente, sobretudo, substancialmente.

  • Significado de Precipuamente. advérbio De maneira ou de modo precípuo, principal, essencial; principalmente: o banco atua precipuamente no financiamento às atividades produtivas.


ID
2927263
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Texto VI


                       ELOGIOS E BAJULAÇÕES


Elogios sinceros resistem a vendavais

Bajulações não resistem a uma brisa.

Quem tem paz sobrevive aos chacais.

O amor alimenta o poeta, a poetisa.


Elogio sincero é como sal em alimento,

Bajulação é como sujeira em ferida aberta

Ou não ter bálsamo após ferimento,

Ou como enfrentar o frio sem coberta.


Bajulações não resistem a uma brisa

Mesmo que se ouça a mais linda poetisa

Ou que se apoie em forte viga.


Elogios sinceros resistem aos vendavais

Por todos os lados a verdade impera

A falsidade não se pendura em varais.

DUARTE, Valdeci. Disponível em: <https://pagina20.net/ elogios- e-bajulacoes/>. Acesso em: 13 dez. 2018 (adaptado).

Do ponto de vista formal, pode-se dizer que o poema acima é:

Alternativas
Comentários
  • 2 quadras + 2 tercetos = soneto

  • Existem alguns poemas que apresentam regras fixas quanto ao número de versos, à combinação das rimas e à organização das estrofes. Entre eles, está o soneto, poema que é encontrado desde muito tempo em diversas literaturas e, claro, também é encontrado na literatura portuguesa e na literatura brasileira.

    Quanto à classificação, eles podem ser de dois tipos: soneto italiano e soneto inglês.

    ⇒ Soneto italiano

    É caracterizado pela presença de quatorze versos que, normalmente, possuem dez sílabas poéticas, ou seja, versos decassílabos ou alexandrinos. Esses versos são organizados em duas quadras e dois tercetos.

    Soneto inglês

    também possui quatorze versos, mas diferencia-se por apresentar três quadras e um dístico final


ID
2927266
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto VI


                       ELOGIOS E BAJULAÇÕES


Elogios sinceros resistem a vendavais

Bajulações não resistem a uma brisa.

Quem tem paz sobrevive aos chacais.

O amor alimenta o poeta, a poetisa.


Elogio sincero é como sal em alimento,

Bajulação é como sujeira em ferida aberta

Ou não ter bálsamo após ferimento,

Ou como enfrentar o frio sem coberta.


Bajulações não resistem a uma brisa

Mesmo que se ouça a mais linda poetisa

Ou que se apoie em forte viga.


Elogios sinceros resistem aos vendavais

Por todos os lados a verdade impera

A falsidade não se pendura em varais.

DUARTE, Valdeci. Disponível em: <https://pagina20.net/ elogios- e-bajulacoes/>. Acesso em: 13 dez. 2018 (adaptado).

“Elogio sincero é como sal em alimento,

Bajulação é como sujeira em ferida aberta.”


Nos versos acima destacados, observa-se o uso de uma figura de linguagem. Qual é a figura de linguagem utilizada?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    “Elogio sincero é como sal em alimento,

    Bajulação é como sujeira em ferida aberta.”

    Ambas as conjunções "como" são conjunções comparativas, marcando assim uma figura de comparação.

    Força, guerreiros (as)!!

  • Bastantes pessoas assinalaram alternativa C. Não há metáfora devido à presença do conectivo comparativo (como). Na ausência deste, aí sim seria metáfora:

    Bajulação é sujeira em ferida aberta (metáfora)

    Bajulação é como sujeira em ferida aberta (comparação)

    Letra E

  • Achei ruim essa questão, porque depende do ponto de vista de cada um. Na minha opinião, a C e a D estão corretas.

  • Gabarito letra E.

    Comparação ou simile: Comparar dois seres, fazendo o conectivo necessário.

  • Comparação: Consiste em aproximar dois seres em razão de alguma semelhança existente entre eles por meio de um elemento comparativo ;

    exemplos: como, tal qual, assim como, igual a, que nem, feito.

  • ******PARA QUEM MARCOU A LETRA C******

    Pessoal, sabemos que na metáfora há uma comparação com alguma coisa, porém a principal diferença da metáfora para comparação, está no CONECTIVO. Na metáfora a COMPARAÇÃO É IMPLÍCITA, enquanto na comparação É EXPLÍCITA, POIS UTILIZA CONECTIVO.

    Vejamos:

    "O amor é fogo que arde sem se ver". (temos uma comparação IMPLÍCITA do amor com o fogo, logo ---> METÁFORA).

    "O amor é como fogo que arde sem se ver". (temos uma comparação EXPLÍCITA pois utilizamos o conectivo comparativo como, logo -----> COMPARAÇÃO).

    Qualquer erro sinalizem!

  • se tiver "É COMO" comparação

ID
2927269
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto VI


                       ELOGIOS E BAJULAÇÕES


Elogios sinceros resistem a vendavais

Bajulações não resistem a uma brisa.

Quem tem paz sobrevive aos chacais.

O amor alimenta o poeta, a poetisa.


Elogio sincero é como sal em alimento,

Bajulação é como sujeira em ferida aberta

Ou não ter bálsamo após ferimento,

Ou como enfrentar o frio sem coberta.


Bajulações não resistem a uma brisa

Mesmo que se ouça a mais linda poetisa

Ou que se apoie em forte viga.


Elogios sinceros resistem aos vendavais

Por todos os lados a verdade impera

A falsidade não se pendura em varais.

DUARTE, Valdeci. Disponível em: <https://pagina20.net/ elogios- e-bajulacoes/>. Acesso em: 13 dez. 2018 (adaptado).

Assinale a alternativa entre cujos vocábulos se verifica o emprego da figura de linguagem denominada antítese:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

    A antítese é confirmada pela contrariedade das ideias, é o que ocorre na letra "a" --- verdade x falsidade, são ideias contrárias.

    Força, guerreiros (as)!!

  • ANTÍTESE

    - Ocorre quando há palavras/expressões com sentidos opostos.

    - Exemplo: Ele estava entre a vida e a morte.

    PARADOXO

    - Também traduz ideias opostas, mas de uma forma surreal.

    - Exemplo: Amor é um fogo que arde sem se ver;/ É ferida que dói, e não se sente

  • Antítese: Oposições possíveis " O corpo é grande e a alma é pequena". já o

    Paradoxo: Oposições que se anulam, não se cabem " É ferida que doí e não se sente".

  • Antítese está relacionada com a ideia de palavras contrárias. Sendo assim, a alternativa que demonstra essa figura de linguagem é a letra A.

  • A= Antítese > Ideias

    exemplo: ''Hoje eu não vou falar MAL nem BEM de ninguém.''

  • GABARITO: LETRA A

    Antítese: uso de termos que têm sentidos opostos.

    Ex.: "Toda guerra finaliza por onde devia ter começado: a paz."

    A mesma ideia de oposição traz a alternativa A: verdade * falsidade

  • TEM UMA IMAGEN TODA BUGADA NA "D" e "E"
  • FIGURAS DE LINGUAGEM

    1) METÁFORA

    COMPARAÇÃO implícita. Não tem elemento que identifique a comparação: “tal qual”, “como”. A maioria das metáforas vem com o verbo SER.

    “Ela é meu anjo”.

    2) COMPARAÇÃO/SÍMILE

    Tem o elemento comparativo, como, tal qual, assim como.

    “Ela pesca bem tal como o pai.”

    3) ANTÍTESE

    OPOSIÇÃO.

    O corpo é grande e a alma é pequena.

    4) PARADOXO

    É uma OPOSICAO QUE NÃO TEM LÓGICA.

    O amor é ferida que dói e não se sente.

    5) METONÍMIA

    SUBSTITUICAO. Substituo uma palavra por outra.

    O homem foi à lua. 

    O homem substitui os astronautas.

    O estádio inteiro gritou “gol”. Estou substituindo o estádio por pessoas.

    Eu vou tomar um Jotapê (vinho). / Eu vou ler Machado de Assim.

    6) CATACRESE

    É um tipo de metonímia. Quando não há palavra que se encontre para falar de algo.

    “Céu da boca”, “batata da perna”....

    7) HIPÉRBOLE

    EXAGERO.

    Eu to morrendo de vontade de fazer xixi.

    8) SINESTESIA

    Mistura dos SENTIDOS: olfato, paladar, visão, tato...

    “Olha esse cheiro”

    “No silêncio escuro ela dormia”.

    “O cheiro áspero das flores”.

    9) EUFEMISMO

    AMENIZAÇÃO.                

    O Vasco está com a sua alma junto ao Senhor (ou seja, morreu).

    O fulano bateu as botas (morreu).

    10) PROSOPOPEIA/PERSONIFICAÇÃO

    Dou uma característica humana e outro ser.

    “O vento beija meus cabelos”.

    “As pedras andam vagarosamente”.

    11) IRONIA

    “Ela parece um anjinho, aham....”

    12) APÓSTROFE

    É um CHAMAMENTO/INVOCAÇÃO.

    É o VOCATIVO.

    “...Ó Deus! Onde estás que não respondes?”

    13) ELIPSE

    Tem um termo subentendido.

    “Ela comia pouco, fazia pouco exercício”.

    14) POLISSÍNDETO

    VÁRIOS.

    Repetição de CONJUNÇÃO “e” e “nem”.

    “E come e dorme e limpa e malha”

    15) ASSÍNDETO

    SEM conectivo. Uso de vírgula e ponto.

    “Vim, vi, venci”.

    16) PLEONASMO

    Usado para enfatizar.

    “e rir meu riso”

    “eu vi com meus próprios olhos” -> pleonasmo vicioso.

    “elo de ligação”

    “subir pra cima”

    17) ANÁFORA

    REPETIÇÃO no início de frase.

    “E se você gritasse, e se você tocasse a valsa, e se você...”

    18) HIPÉRBATO

    INVERSÃO

    “Dos meus problemas, cuido eu”.

    19) ALITERAÇÃO

    REPETIÇÃO DE CONSOANTES.

    Vozes veladas, veludadas...”

    20) ASSONÂNCIA

    REPETIÇÃO DE VOGAIS

    “Sou um multato nato democrático do litoral.”

    21) ONOMATOPEIA

    IMITAÇÃO DE SOM. Aparece muito em gibis.

    “o relógio faz tic-tac”.

  • bálsamo:

    • 1 fragrância, oásis.
    • 2 consolo.
    • 3 alívio, aroma, conforto, consolação, eflúvio, lenitivo, perfume, unguento.
    • 4 é uma flor tbm

ID
2927272
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto VI


                       ELOGIOS E BAJULAÇÕES


Elogios sinceros resistem a vendavais

Bajulações não resistem a uma brisa.

Quem tem paz sobrevive aos chacais.

O amor alimenta o poeta, a poetisa.


Elogio sincero é como sal em alimento,

Bajulação é como sujeira em ferida aberta

Ou não ter bálsamo após ferimento,

Ou como enfrentar o frio sem coberta.


Bajulações não resistem a uma brisa

Mesmo que se ouça a mais linda poetisa

Ou que se apoie em forte viga.


Elogios sinceros resistem aos vendavais

Por todos os lados a verdade impera

A falsidade não se pendura em varais.

DUARTE, Valdeci. Disponível em: <https://pagina20.net/ elogios- e-bajulacoes/>. Acesso em: 13 dez. 2018 (adaptado).

Em “Quem tem paz sobrevive aos CHACAIS", a palavra destacada refere-se a:

Alternativas

ID
2927275
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto VI


                       ELOGIOS E BAJULAÇÕES


Elogios sinceros resistem a vendavais

Bajulações não resistem a uma brisa.

Quem tem paz sobrevive aos chacais.

O amor alimenta o poeta, a poetisa.


Elogio sincero é como sal em alimento,

Bajulação é como sujeira em ferida aberta

Ou não ter bálsamo após ferimento,

Ou como enfrentar o frio sem coberta.


Bajulações não resistem a uma brisa

Mesmo que se ouça a mais linda poetisa

Ou que se apoie em forte viga.


Elogios sinceros resistem aos vendavais

Por todos os lados a verdade impera

A falsidade não se pendura em varais.

DUARTE, Valdeci. Disponível em: <https://pagina20.net/ elogios- e-bajulacoes/>. Acesso em: 13 dez. 2018 (adaptado).

No poema, Valdeci Duarte contrapõe "elogios sinceros” a “bajulações”. Quanto à expressão “elogios sinceros”, pode-se dizer que há:

Alternativas
Comentários
  • Elogio sincero é pleonasmo? Sinceramente... é de se elogiar a perspicácia do examinador. Pelo menos dá de se resolver por eliminação

  • No contexto do autor, pelas atribuições que ele dá ao termo "Elogio" em oposição à "Bajulação", fica subentendido que elogio é sincero.

  • A alternativa correta é a letra C, haja vista que, o pleonasmo tem ideia de uma repetição enfática.

  • PLEONASMO: REPETIÇÃO DE PALAVRAS ( REDUNDÂNCIA) EX: DANÇARAM TANTA DANÇA (CHICO BUARQUE).

    CAVEIRA ATE A POSSE,

  • Daria para confundir com a letra B) Antítese, caso fosse considerado todo o período:"Elogios sinceros e bajulações" que se contrapõem. Muito maudosa essa pergunta.

    Sabemos muito bem que elogios nem sempre são sinceros, já que sua definição no dicionário não exprime, em nenhum momento, a palavra sinceridade, apenas, discurso favorável, agradável a outrem, louvor a alguém, o que não é necessariamente, sincero. Eu recorreria essa questão.Já que o critério do gabarito é muito subjetivo. Alguém tbm recorreria?

  • GABARITO C

    PLEONASMO: repetição de ideias. ex.: subir para cima, descer para baixo, olhar com os próprios olhos ...

    bons estudos

  • WTFF!!??¹¹

  • "pleonasmo porque elogios necessariamente são exaltações sinceras das qualidades de outrem"

    necessariamente são exaltações sinceras

    COMO ASSIM????????? A PESSOA PODE MUITO BEM TÁ SENDO IRÔNICA

  • elogios não necessariamente são sinceros e nem estão ligados à sinceridade no dicionário. contudo, foi considerado pleonasmo creio eu, por se tratar de elogio > qualidade > algo positivo dito a/de outrem. logo, pleonasmo. a ironia seria subjetiva aos seres humanos, não necessariamente à palavra.

  • GABARITO: LETRA C

    Pleonasmo: repetição de ideias para reforçar e enfatizar a mensagem.

    Ex. : "Chovia uma triste chuva de resignação"

    O autor ao usar a palavra chuva, repete a ideia já contida no verbo chover (Chovia chuva)

  • Cara, quando acabará essa violação de, eu ouso dizer, direitos constitucionais? Quem atribuiu o poder a essa gentalha de arruinar a vida de quem tanto investe nos estudos e pode se ver defraudado? Quando isso acabará? Será q não há mesmo como fazer isso cessar? De onde esse estúpido tirou q o conceito de elogio deve ser necessariamente sincero? Um elogio pode ser hipócrita, falso; consultei vários dicionários no google e nenhum deles afirmou ser necessariamente sincero. Gostaria de encontrar um examinador desse e enchê-lo de tapas na cara, p ver se ele acha q foi sincero o tapão q daria na cara dele, de mão cheia mesmo.

  • "elogios sinceros” há pleonasmo, uma vez que a palavra “elogios” já transmite uma ideia de exaltações sinceras das qualidades de outra pessoa.

    LETRA C

  • acertei a questão, mas forçaram a barra nessa kkkkkk elogio sempre sincero foi otimo


ID
2927278
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto VI


                       ELOGIOS E BAJULAÇÕES


Elogios sinceros resistem a vendavais

Bajulações não resistem a uma brisa.

Quem tem paz sobrevive aos chacais.

O amor alimenta o poeta, a poetisa.


Elogio sincero é como sal em alimento,

Bajulação é como sujeira em ferida aberta

Ou não ter bálsamo após ferimento,

Ou como enfrentar o frio sem coberta.


Bajulações não resistem a uma brisa

Mesmo que se ouça a mais linda poetisa

Ou que se apoie em forte viga.


Elogios sinceros resistem aos vendavais

Por todos os lados a verdade impera

A falsidade não se pendura em varais.

DUARTE, Valdeci. Disponível em: <https://pagina20.net/ elogios- e-bajulacoes/>. Acesso em: 13 dez. 2018 (adaptado).

Leia e analise as afirmações.


I. As palavras "vintém" e “ninguém” são acentuadas por serem oxítonas terminadas em " -em" .

II. Assim como “cajá” e “Irajá”, as palavras “cajú" e “Iguaçu” também devem receber acento, por serem oxítonas terminadas em “-a”, “-e”, “-o” ou “-u”.

III. As palavras "glória”, “série" e “empório" são recebem acento agudo em obediência à regra de que paroxítonas terminadas em ditongo crescente devem ser acentuadas.

IV. As palavras “ideia”, “jiboia”, "geleia” e “paranoia” passaram a receber acento agudo a partir do Novo Acordo Ortográfico.

V. Todas as proparoxítonas são acentuadas.


Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • IV. As palavras “idéia”, “jibóia”, "geleia” e “paranoia” passaram a receber acento agudo a partir do Novo Acordo Ortográfico. ERRADO..

    "Segundo a nova ortografia, nas palavras paroxítonas com ditongos abertos, não há acento gráfico: ideia, Coreia, jiboia, paranoia..."

    É bom tomar cuidado com :

    "REGRA DE ACENTUAÇÃO PARA HIATOS 'EEM' e 'OO'

    NÃO se acentuam mais os hiatos O-O e E-EM:

    enjoo, voo, creem, descreem ..."

    Fonte: A gramática para concursos públicos- Fernando Pestana.

  • IV. As palavras “idéia”, “jibóia”, "geleia” e “paranóia” passaram a receber acento agudo a partir do Novo Acordo Ortográfico.

    Ocorre o contrário: deixaram de ser acentuadas. Como essa afirmativa em IV é falsa, eliminam-se todas as incorretas.

    Letra E

  •  Todas as proparoxítonas são acentuadas.

  • Letra E. Interessante observar que as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes e decrescentes são acentuadas e não somente as terminadas em ditongos crescentes.

  • Há um erro (talvez de digitação) na terceira assertiva, > "SÃO recebem"... Não entendi pra que esse são aí.

  • Genteen!!! na alternativa III eu li NÃO em vez de SÃO!

    ¬¬

  • As palavras “idéia”, “jibóia”, "geleia” e “paranóia” passaram a receber acento agudo a partir do Novo Acordo Ortográfico.

    perderam o acento palavras paroxítonas terminas em (éi) (ói)

    eliminou essa só sobra a alternativa (E)

    (se está difícil é porque passou de nível)

  • I. As palavras "vintém" e “ninguém” são acentuadas por serem oxítonas terminadas em " -em" .

    CERTO, são acentuadas oxítonas Terminadas em A,(s)E(s),O(s),EM e ENS

    II. Assim como “cajá” e “Irajá”, as palavras “cajú" e “Iguaçu” também devem receber acento, por serem oxítonas terminadas em “-a”, “-e”, “-o” ou “-u”.

    Errado, Palavras oxítonas terminadas em "U" não recebem acento

    III. As palavras "glória”, “série" e “empório" são recebem acento agudo em obediência à regra de que paroxítonas terminadas em ditongo crescente devem ser acentuadas.

    Esse "SÃO recebem" Ficou bem confuso, não se trata de erro de Digitação do QC pois na Prova está escrito desta forma "Acredito eu que a banca quis dizer RECEBEM ACENTO" Sendo assim alternativa estará CERTA,elas recebem acento por serem paroxítonas terminadas em ditongo, alguns gramáticos consideram essas palavras como proparoxítona (Gló-ri-a, Sé-ri-e, Em-pó-ri-o )

    IV. As palavras “idéia”, “jibóia”, "geleia” e “paranóia” passaram a receber acento agudo a partir do Novo Acordo Ortográfico.

    ERRADO, Pois o novo acordo Ortográfico Retirou o acento!

    V. Todas as proparoxítonas são acentuadas.

    CERTO, é a regra mais fácil de acentuação gráfica!

    Gabarito E

    Acho que deveria ser anulado essa questão

    Erros me avisem, desde já agradeço!

  • GABARITO E

    Não será mais usado o acento nos ditongos abertos "éi" e "ói" das palavras paroxítonas.

    idéia / ideia

    bóia / boia

    asteroíde / asteroide

    estréia / estreia

    heróico / heroico

    bons estudos

  • Essa questão deveria ser anulada, pois nem todas as oxítonas terminadas em -EM recebem acento.

    O texto correto da opção I seria:

    I - As palavras "vintém" e “ninguém” são acentuadas por serem oxítonas, com mais de uma sílaba, terminadas em " -em" .

  • Só bastava saber os itens I e II

  • Karinne Sayonnary, não poderia ser anulada, pois está correta a afirmação.

    I - As palavras "vintém" e “ninguém” são acentuadas por serem oxítonas, com mais de uma sílaba, terminadas em " -em" .

    com uma sílaba, apenas, seriam monossílabos tônicos

  • Sabendo o item IV se acerta a questão. Mal formulada.

  • Gabarito''E''. I, III e V.

    I. As palavras "vintém" e “ninguém” são acentuadas por serem oxítonas terminadas em " -em" .

    II. Assim como “cajá” e “Irajá”, as palavras “cajú" e “Iguaçu” também devem receber acento, por serem oxítonas terminadas em “-a”, “-e”, “-o” ou “-u”.(falso)

    III. As palavras "glória”, “série" e “empório" são recebem acento agudo em obediência à regra de que paroxítonas terminadas em ditongo crescente devem ser acentuadas.

    IV. As palavras “ideia”, “jiboia”, "geleia” e “paranoia” passaram a receber acento agudo a partir do Novo Acordo Ortográfico.(falso)

    V. Todas as proparoxítonas são acentuadas.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Palavras oxítonas terminadas em A(s), E(s) e O(s) são acentuadas. -Em(ens) também são.

    Para gravá-las eu utilizo o mnemônico "Paletó", aprendi num curso horrível de português, quando eu comecei a estudar, há mais ou menos 1 ano atrás =D, mas até hoje está na minha cabeça, pelo menos pra isso serviu.

  • Matei pela palavra "Caju" que não é acentuada.

  • Fiquei na dúvida com relaçao a :

     As palavras "glória”, “série" e “empório" são recebem acento agudo em obediência à regra de que paroxítonas terminadas em ditongo crescente devem ser acentuadas.

  • Questão nível muito fácil, eliminando a II das alternativas não precisaria nem terminar o restante ganhando tempo na prova. Concurso tem que ser simples e rápido...

  • Os ditongos abertos recebem acento apenas quando na posição de oxítonas.

    ÓI ÉI ÉU. ---> Pode-se ler como se fosse o Tiririca! Oi é eu :)


ID
2927281
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto VI


                       ELOGIOS E BAJULAÇÕES


Elogios sinceros resistem a vendavais

Bajulações não resistem a uma brisa.

Quem tem paz sobrevive aos chacais.

O amor alimenta o poeta, a poetisa.


Elogio sincero é como sal em alimento,

Bajulação é como sujeira em ferida aberta

Ou não ter bálsamo após ferimento,

Ou como enfrentar o frio sem coberta.


Bajulações não resistem a uma brisa

Mesmo que se ouça a mais linda poetisa

Ou que se apoie em forte viga.


Elogios sinceros resistem aos vendavais

Por todos os lados a verdade impera

A falsidade não se pendura em varais.

DUARTE, Valdeci. Disponível em: <https://pagina20.net/ elogios- e-bajulacoes/>. Acesso em: 13 dez. 2018 (adaptado).

Relacione as colunas quanto à formação de palavras.


I. derivação imprópria

II. composição por aglutinação

III. derivação parassintética

IV. composição por justaposição

V. redução vocabular

VI. derivação regressiva


( ) refri

( ) planalto

( ) o jantar

( ) dança

( ) emagrecer

( ) couve-flor


Assinale a alternativa que contém a sequência correta:

Alternativas
Comentários
  • Para economizar tempo, note o verbo "emagrecer". Inexistem as palavras "emagre" ou "magrecer", portanto houve colocação simultânea de um prefixo e de um sufixo, isto é, derivação parassintética. A única alternativa que classifica como derivação parassintética esse verbo é a alternativa C.

    Letra C

  • Derivação impropria-É quando a palavra muda a sua classe gramatical sem sofrer qualquer acréscimo ou supressão Exemplo: Jantar (Verbo) o jantar (Substantivo)

    Composição por aglutinação- Ao unirmos dois ou mais vocábulos ou radicais, ocorre perda de um ou mais de seus elementos fonéticos Exemplo: planalto (plano alto)

    Derivação parassintética- É quando tem a união do prefixo mais o sufixo em um radical sem poder tira ou o prefixo ou o sufixo da palavra. Exemplo: emagrecer / e(prefixo)magr(radical)ecer(sufixo)

    Composição por justaposição- Ocorre na junção de duas ou mais radicais sem perder nem um elemento fonético Exemplo: couve-flor

    Redução vocabular- É uma forma reduzida da palavra. Exemplo: refri / refrigerante

    Derivação regressiva- Ocorre derivação regressiva quando uma palavra é formada não por acréscimo, mas por redução. Exemplos: Dançar(Verbo) Dança(Substantivo)

    GABARITO:C

  • Derivação impropria-É quando a palavra muda a sua classe gramatical sem sofrer qualquer acréscimo ou supressão Exemplo: Jantar (Verbo) o jantar (Substantivo)

    Composição por aglutinação- Ao unirmos dois ou mais vocábulos ou radicais, ocorre perda de um ou mais de seus elementos fonéticos Exemplo: planalto (plano alto)

    Derivação parassintética- É quando tem a união do prefixo mais o sufixo em um radical sem poder tira ou o prefixo ou o sufixo da palavra. Exemplo: emagrecer / e(prefixo)magr(radical)ecer(sufixo)

    Composição por justaposição- Ocorre na junção de duas ou mais radicais sem perder nem um elemento fonético Exemplo: couve-flor

    Redução vocabular- É uma forma reduzida da palavra. Exemplo: refri / refrigerante

    Derivação regressiva- Ocorre derivação regressiva quando uma palavra é formada não por acréscimo, mas por redução. Exemplos: Dançar(Verbo) Dança(Substantivo)

  • COMPLEMENTANDO O QUE OS COLEGAS DE LABUTA DISSERAM:

    A formação de palavras pode ser por Composição, quando a formação se dá unindo palavras que já existem e trabalhando com mas de um radical (Justaposição, Aglutinação, Hibridismo) ou por Derivação, quando se usa apenas um radical para formar novas palavras (prefixal, sufixal, prefixal e sufixal, parassintética, regressiva, imprópria)

  • GABARITO C

    Quanto ao processo de formação das palavras, temos:

    1. Derivação regressiva/deverbal: Quando a palavra é “diminuída” e pode ser um verbo. Ex: Atrasa ( r)

    2. Composição por justaposição: Quando há uma junção de duas palavras sem modificar nada. Ex: paraquedas, passatempo.

    3. Composição por aglutinação: Quando há supressão de algumas letras para formar a palavra. Ex: Hidrelétrica.

    4. Derivação imprópria: Palavra com várias classificações morfológicas. Ex: jaqueta preta (cor), preta (substantivo), é você!

    5. Prefixo: quando há uma introdução de um elemento no início da palavra. Ex: incapaz

    6. Sufixo: quando há uma introdução de um elemento no final da palavra. Ex: capacidade

    7. Parassíntese: quando há um sufixo e um prefixo e que não podem ser retirados sob pena de perda de sentido. Ex: empobrecer... empobre, pobrecer.

    bons estudos

  • A T E N Ç Ã O

    Na coluna "VI" ocorre derivação regressiva por redução de uma palavra.

    Ex. Verbo no infinitivo: DANÇAR

    Derivação regressiva: Verbo no Indicativo do presente: ELA DANÇA

    Reparem que não muda a classe gramatical, se o "dança" da questão fosse substantivo (como mencionado por parte dos colegas), estaríamos diante de uma derivação imprópria. Não é o caso.

    A coragem é a primeira qualidade humana porque garante todas as outras

    Aristóteles

  • Olá, Amigos!

    refri - redução vocabular de refrigerante. Ex. Foto - fotografia, moto - motocicleta.

    planalto - composição por aglutinação, ou seja, formação de uma palavra nova COM perda de fonemas - PLANO + ALTO = PLANALTO. Ex: água + ardente = aguardente.

    o jantar - derivação imprópria, ou seja, uma palavra de determinada classe gramatical, assume uma nova classe - JANTAR - VERBO, O JANTAR - SUBSTANTIVO (O ARTIGO DETERMINA O SUBSTANTIVO)

    dança - derivação regressiva, ou seja, a palavra "original" perde geralmente o último fonema. DANÇA - DERIVAÇÃO REGRESSIVA DE DANÇAR.

    emagrecer - derivação parasintética, ou seja, a palavra recebe um prefixo e um sufixo, formando assim uma palavra nova, mas nenhum deles pode ser retirado. A palavra precisa ficar "parada". EMAGRECER = E(PREFIXO) + MAGR(RADICAL) + ECER (SUFIXO). EMAGR - NÃO EXISTE! MAGRECER - TAMBÉM NÃO! LOGO, SÓ EXISTE EMAGRECER - PRECISA FICAR "PARADA".

    couve-flor - composição por justaposição, ou seja, formação de uma palavra nova SEM perda de fonemas - COUVE + FLOR = COUVE-FLOR.

    GABARITO: C

    BONS ESTUDOS!

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  • GABARITO: C

    Derivação: processo pelo qual novas palavras são formadas a partir de uma palavra, denominada primitiva, pelo acréscimo de novos elementos que modificam o sentido primitivo. As novas palavras que se formam, são chamadas de derivadas.

    A derivação pode ocorrer dos seguintes modos:

    Derivação prefixal: quando há o acréscimo de um prefixo ao radical;

    Derivação sufixal: quando há o acréscimo de um sufixo ao radical;

    Derivação prefixal e sufixal: quando há o acréscimo simultâneo de um sufixo e um prefixo ao radical (palavra pode ser formada somente com o prefixo ou sufixo. É o exemplo da palavra "infelizmente".

    Derivação parassintética: ocorre quando há o acréscimo simultâneo de um sufixo e prefixo ao radical, de forma que a palavra não exista só com o prefixo ou só com o sufixo. Ex.: Empobrecer: Em (prefixo) + pobre (radical) + cer (sufixo). Essa é a diferença da parassintética para a derivação prefixal e sufixal.

    Derivação regressiva: ocorre quando há a eliminação de sufixos ou desinências;

    Derivação imprópria: ocorre quando há mudança da classe gramatical.

    Composição: processo pelo qual novas palavras são formadas através da união de dois radicais. A composição pode ser por aglutinação ou justaposição.

    Por justaposição: quando não há alteração fonética nos radicais;

    Por aglutinação: quando há alteração fonética nos radicais.

    Hibridismo: palavras formadas por elementos provenientes de diferentes línguas.

    Onomatopeia: palavras que imitam sons.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou". - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • I. derivação imprópria: Alteração da classe de palavras (JANTAR - VERBO, O JANTAR - SUBSTANTIVO (O ARTIGO DETERMINA O SUBSTANTIVO)

    II. composição por aglutinação: Junção de palavras COM PERDA de fonemas (PLANALTO vem de PLANO+ALTO) perceba que o fonema O desapareceu quando ouve a junção das palavras

    III. derivação parassintética: Presença de PREFIXO+SUFIXO porem DEPENDENTES um do outro (emagrecer onde o SUFIXO é o CER e o PREFIXO é o E) se retirar qualquer um deles a palavra deixa de existir

    IV. composição por justaposição: Junção de palavras SEM PERDA de fonemas (couve flor vem de COUVE+FLOR)

    V. redução vocabular: reduz a palavra ABREVIAÇÃO para facilitar comunicação social (REFRI de REFRIGERANTE)

    VI. derivação regressiva: quando um substantivo deriva de um verbo (DANÇA que vem do verbo DANÇAR)


ID
2927284
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto VI


                       ELOGIOS E BAJULAÇÕES


Elogios sinceros resistem a vendavais

Bajulações não resistem a uma brisa.

Quem tem paz sobrevive aos chacais.

O amor alimenta o poeta, a poetisa.


Elogio sincero é como sal em alimento,

Bajulação é como sujeira em ferida aberta

Ou não ter bálsamo após ferimento,

Ou como enfrentar o frio sem coberta.


Bajulações não resistem a uma brisa

Mesmo que se ouça a mais linda poetisa

Ou que se apoie em forte viga.


Elogios sinceros resistem aos vendavais

Por todos os lados a verdade impera

A falsidade não se pendura em varais.

DUARTE, Valdeci. Disponível em: <https://pagina20.net/ elogios- e-bajulacoes/>. Acesso em: 13 dez. 2018 (adaptado).

Assinale a alternativa cujas palavras se diferenciam semanticamente a partir da tonicidade.

Alternativas
Comentários
  • "Semanticamente" se refere ao significado. O enunciado deseja saber qual tríade de palavras possui significado distinto em função da tonicidade.

    Sabiá = pássaro;

    Sabia = flexão verbal do verbo "saber";

    Sábia = mulher que detém sabedoria.

    Letra E

  • Sério???

  • Semanticamente" se refere ao significado. O enunciado deseja saber qual tríade de palavras possui significado distinto em função da tonicidade.

    Sabiá = pássaro;

    Sabia = flexão verbal do verbo "saber";

    Sábia = mulher que detém sabedoria.

  • Tão humildes alguns colegas,que até acho que já são concursados em algum concurso federal.

    Bem-aventurados os humildes, pois eles receberão a terra por herança. Mateus 5:5

  • Bem-aventurados os humildes, pois eles receberão a terra por herança. Mateus 5:5

    C DE KASA e ARIZA MONCADA ;]

  • (Obs: As Silabas destacadas em "Negrito" são as que possuem a silaba tônica mais forte!)

    Veja que em todos os casos a silaba tonia é sempre a penúltima silaba, exeto na alternativa E

    saca - seco - suco.

    faqueiro - vaqueiro — jaqueira.

    pente - dente - gente.

    gola - bola - sola.

    sabiá - sabia - bia.

  • Chamem as palavras como quem chama o vizinho do portão. Aquela sílaba que se alongar mais é a sílaba tônica

  • Olha o nível da questão para um cargo de PROFESSOR...

  • Gabarito''E''.

    As três palavras estão corretas. Apresentam, contudo, significados diferentes, devendo ser utilizadas em situações diferentes. Sabia é a forma conjugada do verbo saber: ele sabiaSábia é a forma feminina da palavra sábio e sabiá é o nome de uma espécie de pássaros.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Pois é Regina a desproporcionalidade é gigantesca!

  • PALAVRAS ACENTUADAS SÃO MAIS FORTE,LOGO, NO ENTANTO, QUANDO AS PALAVRAS ESTIVEREM ACENTUADAS SÃO AS MAIS FORTES.