Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em colocação pronominal. Vejamos o conceito:
Os pronomes pessoais oblíquos átonos me, te, se, lhe(s), o(s), a(s), nos e vos podem estar em três posições ao verbo ao qual se ligam.
Próclise é antes do verbo⇾ Nada me faz tão bem quanto passar em concurso.
Mesóclise é no meio do verbo⇾ Abraçar-lhe-ei…
Ênclise é após o verbo⇾ Falaram-me que você está muito bem.
Após vermos o conceito e os exemplos, iremos analisar cada assertiva a fim de encontrarmos uma colocação pronominal em que o “o” fica incorretamente posto antes do verbo. Analisemos:
a) Correta.
Eu falei que o vimos semana passada.
Diante da partícula "que" o pronome oblíquo fica antes do verbo.
b) Incorreta.
Professor, o ajude neste exercício!
Diante da vírgula, utiliza-se o pronome após o verbo, e não antes.
c) Correta.
Eu o visitarei em breve.
Quando houver sujeito expresso o pronome oblíquo pode ficar antes ou após o verbo.
d) *Correta.
Assim, o obriguei a falar.
Diante da vírgula, utiliza-se o pronome após o verbo, e não antes. Dessa forma, considero esta assertiva incorreta. Vejam o que diz o gramático ROCHA LIMA:
"Com advérbios e pronomes indefinidos, sem pausa: Havendo pausa, impõe-se a ênclise: aqui, / estuda-se / e trabalha-se com amor. Bem, / luta-se ou não se luta?"
Agora o que diz o gramatico CEGALLA: "Se houver pausa depois do advérbio, prevalecerá a ênclise: "Depois, encaminhei-me para ele"." (SAID ALI)
e) Correta.
Nunca o vi tão feliz.
Diante da palavra negativa o pronome oblíquo fica antes do verbo. O pronome oblíquo "o" foi utilizado pois esse vocábulo serve de complemento do verbo transitivo direto, servindo de objeto direto.
Referências bibliográficas:
ROCHA LIMA, C. H. Gramática normativa da língua portuguesa. Rio de Janeiro: José Olympio, 2000.
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 48. Ed. São Paulo: IBEP, 2009.
Gabarito da banca: B
Gabarito do monitor: Nulo por haver mais de uma resposta.