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Prova Instituto Consulplan - 2020 - Prefeitura de Formiga - MG - Professor - Educação Física


ID
5441128
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Amazônia é o centro do mundo

    Eu quero começar lembrando onde nós estamos. E quero lembrar que nós estamos no centro do mundo. Essa não é uma frase retórica. Também não é uma tentativa de construir uma frase de efeito. No momento em que o planeta vive o colapso climático, a floresta Amazônica é efetivamente o centro do mundo. Ou, pelo menos, é um dos principais centros do mundo. Se não compreendermos isso, não há como enfrentar o desafio do clima.
    Esta é justamente a razão de colocarmos o nosso corpo aqui, nesta cidade, Manaus, capital do Amazonas, estado do Brasil, país que abriga cerca de 60% da Amazônia. Manaus é tanto uma floresta em ruínas como as ruínas de uma ideia de país. Manaus pode ser vista como a escultura viva de um conflito iniciado em 1500, com a invasão europeia que causou a morte de centenas de milhares de homens e mulheres indígenas e a extinção de dezenas de povos. Neste momento, em 2019, testemunhamos o início de um novo e desastroso capítulo.
    O Brasil é um grande construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16. Para sermos capazes de resistir nós precisamos nos tornar floresta — e resistir como floresta. Como floresta que sabe que carrega consigo as ruínas, que carrega consigo tanto o que é quanto o que deixou de ser. Parece-me que é a esse sentimento afetivo que precisamos dar forma para dar sentido à nossa ação. Para isso temos que deslocar algumas placas tectônicas de nosso próprio pensamento. Temos que descolonizar a nós mesmos.
    O fato de a Amazônia ainda ser vista como um longe e também — ou principalmente — como uma periferia dá a dimensão da estupidez da cultura ocidental branca, de matriz primeiro europeia e depois norte-americana, essa estupidez que molda e dá forma às elites políticas e econômicas do mundo e também do Brasil. E, em parte, também às elites intelectuais do Brasil e do planeta. Acreditar que a Amazônia é longe e que a Amazônia é periferia, quando qualquer possibilidade de controle do aquecimento global só é possível com a floresta viva, é uma ignorância de proporções continentais. A floresta é o perto mais perto que todos nós aqui temos. E o fato de muitos de nós nos sentirmos longe quando aqui estamos só mostra o quanto o nosso olhar está contaminado, formatado e distorcido. Colonizado.
    Dias atrás eu conversava com procuradores e defensores públicos que chegaram há pouco em cidades do interior amazônico. Era o primeiro posto deles. Porque essa é a lógica. A Amazônia é o epicentro dos conflitos, mas, para fiscalizar o Estado e defender os direitos dos maisdesamparados, as instituições mandam os sem nenhuma experiência. Alguns deles — não todos — interpretam que estão sendo enviados a uma região amazônica como um teste ou mesmo um castigo, um calvário que precisam passar antes de ter um posto “decente”. Parte deles — não todos — não vê a hora de ter o que é chamado de “remoção” e deixar essa bad trip para trás. E não é culpa deles, ou não é só culpa deles, porque essa é a lógica das instituições, este é o olhar para a Amazônia. Felizmente alguns deles percebem à importância do seu papel, aprendem, compreendem, permanecem e se tornam servidores públicos essenciais para a luta pelos direitos em regiões onde os direitos pouco ou nada valem.
    Lembrei a eles que, como eu, eram privilegiados. Eles estavam justamente no centro do mundo. Eles estavam no melhor lugar para se estar para quem tinha escolhido aquela profissão. Mas teriam que se esforçar muito para superar a sua ignorância, como eu me esforço todos os dias para superar a minha. Era a população local, eram os povos da floresta que teriam de ter enorme paciência para explicar a eles o que precisam saber, já que pouco ou nada sabem quando aqui chegam. O mesmo princípio vale para jornalistas e também para cientistas.
    Somos nós que precisamos da ajuda dos povos da floresta. É deles o conhecimento sobre como viver apesar das ruínas. São eles os que têm experiência sobre como resistir às grandes forças de destruição. Para que tenhamos alguma chance de produzir movimento de resistência precisamos compreender que, nesta luta, nós não somos os protagonistas.

(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/09/opinion/1565386635_3112 70.html. Acesso em: 12/12/2019.) 

Nos períodos “Somos nós que precisamos da ajuda dos povos da floresta. É deles o conhecimento sobre como viver apesar das ruínas.” (7º§), se a palavra “nós” fosse substituída pelo pronome “eu”, quantas palavras ao todo (incluindo na contagem o termo a ser flexionado por determinação do enunciado) precisariam ter a grafia modificada para garantir a correta concordância verbo-nominal?

Alternativas
Comentários
  •  SOU EU que PRECISO da ajuda dos povos da floresta. É deles o conhecimento sobre como viver apesar das ruínas.” (7º§),

    Gabarito B


ID
5441170
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Devemos pensar a educação, o conhecimento, a escola e o currículo a serviço de um projeto de sociedade democrática, justa e igualitária, ou seja, um ideal de sociedade que avança na cultura política, social e também pedagógica. Uma sociedade regida pelo imperativo ético da garantia dos direitos humanos para todos. Diante do ideal de construir essa sociedade, a escola, o currículo e a docência são obrigados a:

Alternativas
Comentários
  • D- Indagar-se e tentar superar toda prática e toda cultura seletiva, excludente, segregadora e classificatória na organização do conhecimento, dos tempos e espaços, dos agrupamentos dos educandos e também na organização do convívio e do trabalho dos educadores e dos educandos.


ID
5441176
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os projetos de trabalho significam, do ponto de vista de Hernandez (2000), um enfoque do ensino que tenta ressituar as concepções e as práticas educativas na escola, e não simplesmente readaptar uma proposta do passado, atualizando-a. Segundo o autor, quando falamos de projetos, o fazemos pelo fato de imaginarmos que possam ser um meio de ajudar a repensar e refazer a escola. Entre outros motivos, porque, por meio deles:

Alternativas

ID
5441182
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Procurando responder ao que fundamenta a ação docente, Mizukami realiza uma análise teórica de conceitos relativos a diferentes abordagens do processo de ensino. Ao organizar sua narrativa, utiliza-se de 5 abordagens: tradicional, comportamentalista, humanista, cognitivista e sociocultural. Para a autora, são características encontradas na abordagem sociocultural:

Alternativas
Comentários
  • ABORDAGENS DO PROCESSO DE ENSINO DE MIZUKAMI

    1. Tradicional
    2. Comportamentalista
    3. Humanista
    4. Cognitivista
    5. COnstrutivista
    6. SocioCultural

    Sociocultural ( características)

    Professor

    O professor deve procurar criar condições para que, juntamente com seus alunos, a consciência ingênua seja superada e que estes possam perceber as contradições da sociedade e grupos em que vivem. A relação professor-aluno caracteriza-se uma relação horizontal, onde ambos são sujeitos do ato do conhecimento. 

    Aluno

    Uma pessoa concreta, objetiva, que determina e é determinado pelo social, político, econômico e pela sua história. Deve ser capaz de operar conscientemente mudanças na realidade.

    Ensino e aprendizagem

    Consiste na educação problematizadora ou conscietizadora, objetiva o desenvolvimento da consciência crítica e a liberdade como meios para superar as contradições de uma educação bancária (tradicional). O diálogo e os grupos de discussão são essenciais para a aprendizagem.


ID
5443600
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Amazônia é o centro do mundo

 

    Eu quero começar lembrando onde nós estamos. E quero lembrar que nós estamos no centro do mundo. Essa não é uma frase retórica. Também não é uma tentativa de construir uma frase de efeito. No momento em que o planeta vive o colapso climático, a floresta Amazônica é efetivamente o centro do mundo. Ou, pelo menos, é um dos principais centros do mundo. Se não compreendermos isso, não há como enfrentar o desafio do clima.

    Esta é justamente a razão de colocarmos o nosso corpo aqui, nesta cidade, Manaus, capital do Amazonas, estado do Brasil, país que abriga cerca de 60% da Amazônia. Manaus é tanto uma floresta em ruínas como as ruínas de uma ideia de país. Manaus pode ser vista como a escultura viva de um conflito iniciado em 1500, com a invasão europeia que causou a morte de centenas de milhares de homens e mulheres indígenas e a extinção de dezenas de povos. Neste momento, em 2019, testemunhamos o início de um novo e desastroso capítulo.

    O Brasil é um grande construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16. Para sermos capazes de resistir nós precisamos nos tornar floresta — e resistir como floresta. Como floresta que sabe que carrega consigo as ruínas, que carrega consigo tanto o que é quanto o que deixou de ser. Parece-me que é a esse sentimento afetivo que precisamos dar forma para dar sentido à nossa ação. Para isso temos que deslocar algumas placas tectônicas de nosso próprio pensamento. Temos que descolonizar a nós mesmos.

    O fato de a Amazônia ainda ser vista como um longe e também — ou principalmente — como uma periferia dá a dimensão da estupidez da cultura ocidental branca, de matriz primeiro europeia e depois norte-americana, essa estupidez que molda e dá forma às elites políticas e econômicas do mundo e também do Brasil. E, em parte, também às elites intelectuais do Brasil e do planeta. Acreditar que a Amazônia é longe e que a Amazônia é periferia, quando qualquer possibilidade de controle do aquecimento global só é possível com a floresta viva, é uma ignorância de proporções continentais. A floresta é o perto mais perto que todos nós aqui temos. E o fato de muitos de nós nos sentirmos longe quando aqui estamos só mostra o quanto o nosso olhar está contaminado, formatado e distorcido. Colonizado.

    Dias atrás eu conversava com procuradores e defensores públicos que chegaram há pouco em cidades do interior amazônico. Era o primeiro posto deles. Porque essa é a lógica. A Amazônia é o epicentro dos conflitos, mas, para fiscalizar o Estado e defender os direitos dos maisdesamparados, as instituições mandam os sem nenhuma experiência. Alguns deles — não todos — interpretam que estão sendo enviados a uma região amazônica como um teste ou mesmo um castigo, um calvário que precisam passar antes de ter um posto “decente”. Parte deles — não todos — não vê a hora de ter o que é chamado de “remoção” e deixar essa bad trip para trás. E não é culpa deles, ou não é só culpa deles, porque essa é a lógica das instituições, este é o olhar para a Amazônia. Felizmente alguns deles percebem à importância do seu papel, aprendem, compreendem, permanecem e se tornam servidores públicos essenciais para a luta pelos direitos em regiões onde os direitos pouco ou nada valem.

    Lembrei a eles que, como eu, eram privilegiados. Eles estavam justamente no centro do mundo. Eles estavam no melhor lugar para se estar para quem tinha escolhido aquela profissão. Mas teriam que se esforçar muito para superar a sua ignorância, como eu me esforço todos os dias para superar a minha. Era a população local, eram os povos da floresta que teriam de ter enorme paciência para explicar a eles o que precisam saber, já que pouco ou nada sabem quando aqui chegam. O mesmo princípio vale para jornalistas e também para cientistas.

    Somos nós que precisamos da ajuda dos povos da floresta. É deles o conhecimento sobre como viver apesar das ruínas. São eles os que têm experiência sobre como resistir às grandes forças de destruição. Para que tenhamos alguma chance de produzir movimento de resistência precisamos compreender que, nesta luta, nós não somos os protagonistas.

 

(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/09/opinion/1565386635_3112 70.html. Acesso em: 12/12/2019.)

Na frase “O Brasil é um grande construtor de ruínas.” (3º§), há a presença de um verbo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Os verbos de ligação, também chamados de copulativos, têm a função de ligar o sujeito e suas características (predicativo do sujeito).

    Distinguem-se, assim, dos verbos intransitivos e transitivos, na medida em que esses expressam uma ação praticada ou sofrida.

    Os principais verbos de ligação são: ser, estar, permanecer, ficar, tornar-se, andar, parecer, virar, continuar, viver.

    Exemplos:

    • A plateia é toda jovem. (Verbo de Ligação)
    • Hoje teremos casa cheia. (Verbo Transitivo)
    • Não vou! (Verbo Intransitivo)

    FONTE: https://www.todamateria.com.br/verbos-de-ligacao/

  • A questão é sobre verbos e quer saber qual a predicação presente na frase “O Brasil é um grande construtor de ruínas.” (3º§). Vejamos:

     .

    A) De ligação.

    Certo. Na frase, há a presença do verbo de ligação "é" (do verbo "ser").

    De ligação: são os que ligam ao sujeito uma palavra ou expressão chamada predicativo (predicativo do sujeito). Esses verbos entram na formação do predicado nominal. Os principais verbos de ligação são: ser, estar, permanecer, ficar, tornar-se, andar, parecer, virar, continuar, viver. Exemplo: A Terra é móvel.

     .

    B) Bitransitivo.

    Errado.

    Transitivos diretos e indiretos (bitransitivos): são os que se usam com dois objetos: um direto, outro indireto, concomitantemente. Exemplo: No inverno, Dona Cleia dava roupa aos pobres.

     .

    C) Transitivo direto.

    Errado.

    Transitivos diretos: são os que pedem um objeto direto, isto é, um complemento sem preposição.

    Exemplo: Comprei um terreno e construí a casa.

     .

    D) Transitivo indireto.

    Errado.

    Transitivos indiretos: são os que pedem um complemento regido de preposição, chamado objeto indireto.

    Exemplo: "Ninguém perdoa ao quarentão que se apaixona por uma adolescente." (Ciro dos Anjos)

     .

    Gabarito: Letra A 


ID
5443627
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Atualmente, há cada vez mais a preponderância dos processos de consumo, fazendo com que os sujeitos sejam levados a se identificarem com coisas e objetos que os levam a se diferenciarem dos demais, como também discriminar e hierarquizar grupos sociais. Sobre o processo de construção da identidade na cultura de consumo, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
5443642
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O racismo institucional é o fracasso das instituições e organizações em prover um serviço profissional e adequado às pessoas em virtude de sua cor, cultura, origem racial ou étnica. Ele se manifesta em normas, práticas e comportamentos discriminatóriosadotados no cotidiano do trabalho, os quais são resultantes do preconceito racial, uma atitude que combina estereótipos racistas, falta de atenção e ignorância. Em qualquer caso, o racismo institucional sempre coloca pessoas de grupos raciais ou étnicos discriminados em situação de desvantagem no acesso a benefícios gerados pelo Estado e por demais instituições e organizações.Das alternativas a seguir, assinale a que evidencia manifestação do racismo institucional.

Alternativas

ID
5443885
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Amazônia é o centro do mundo

 

    Eu quero começar lembrando onde nós estamos. E quero lembrar que nós estamos no centro do mundo. Essa não é uma frase retórica. Também não é uma tentativa de construir uma frase de efeito. No momento em que o planeta vive o colapso climático, a floresta Amazônica é efetivamente o centro do mundo. Ou, pelo menos, é um dos principais centros do mundo. Se não compreendermos isso, não há como enfrentar o desafio do clima.

    Esta é justamente a razão de colocarmos o nosso corpo aqui, nesta cidade, Manaus, capital do Amazonas, estado do Brasil, país que abriga cerca de 60% da Amazônia. Manaus é tanto uma floresta em ruínas como as ruínas de uma ideia de país. Manaus pode ser vista como a escultura viva de um conflito iniciado em 1500, com a invasão europeia que causou a morte de centenas de milhares de homens e mulheres indígenas e a extinção de dezenas de povos. Neste momento, em 2019, testemunhamos o início de um novo e desastroso capítulo.

    O Brasil é um grande construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16. Para sermos capazes de resistir nós precisamos nos tornar floresta — e resistir como floresta. Como floresta que sabe que carrega consigo as ruínas, que carrega consigo tanto o que é quanto o que deixou de ser. Parece-me que é a esse sentimento afetivo que precisamos dar forma para dar sentido à nossa ação. Para isso temos que deslocar algumas placas tectônicas de nosso próprio pensamento. Temos que descolonizar a nós mesmos.

    O fato de a Amazônia ainda ser vista como um longe e também — ou principalmente — como uma periferia dá a dimensão da estupidez da cultura ocidental branca, de matriz primeiro europeia e depois norte-americana, essa estupidez que molda e dá forma às elites políticas e econômicas do mundo e também do Brasil. E, em parte, também às elites intelectuais do Brasil e do planeta. Acreditar que a Amazônia é longe e que a Amazônia é periferia, quando qualquer possibilidade de controle do aquecimento global só é possível com a floresta viva, é uma ignorância de proporções continentais. A floresta é o perto mais perto que todos nós aqui temos. E o fato de muitos de nós nos sentirmos longe quando aqui estamos só mostra o quanto o nosso olhar está contaminado, formatado e distorcido. Colonizado.

    Dias atrás eu conversava com procuradores e defensores públicos que chegaram há pouco em cidades do interior amazônico. Era o primeiro posto deles. Porque essa é a lógica. A Amazônia é o epicentro dos conflitos, mas, para fiscalizar o Estado e defender os direitos dos maisdesamparados, as instituições mandam os sem nenhuma experiência. Alguns deles — não todos — interpretam que estão sendo enviados a uma região amazônica como um teste ou mesmo um castigo, um calvário que precisam passar antes de ter um posto “decente”. Parte deles — não todos — não vê a hora de ter o que é chamado de “remoção” e deixar essa bad trip para trás. E não é culpa deles, ou não é só culpa deles, porque essa é a lógica das instituições, este é o olhar para a Amazônia. Felizmente alguns deles percebem à importância do seu papel, aprendem, compreendem, permanecem e se tornam servidores públicos essenciais para a luta pelos direitos em regiões onde os direitos pouco ou nada valem.

    Lembrei a eles que, como eu, eram privilegiados. Eles estavam justamente no centro do mundo. Eles estavam no melhor lugar para se estar para quem tinha escolhido aquela profissão. Mas teriam que se esforçar muito para superar a sua ignorância, como eu me esforço todos os dias para superar a minha. Era a população local, eram os povos da floresta que teriam de ter enorme paciência para explicar a eles o que precisam saber, já que pouco ou nada sabem quando aqui chegam. O mesmo princípio vale para jornalistas e também para cientistas.

    Somos nós que precisamos da ajuda dos povos da floresta. É deles o conhecimento sobre como viver apesar das ruínas. São eles os que têm experiência sobre como resistir às grandes forças de destruição. Para que tenhamos alguma chance de produzir movimento de resistência precisamos compreender que, nesta luta, nós não somos os protagonistas.

 

(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/09/opinion/1565386635_3112 70.html. Acesso em: 12/12/2019.)

Assinale a alternativa cujas palavras ou expressões sublinhadas estão sendo empregadas em sentido denotativo.

Alternativas
Comentários
  • Nas alternativas A, B e C os termos destacados são todos figurados, conotativos, metafóricos: Manaus, uma cidade, não pode ser uma escultura viva; em nossa mente não existem placas tectônicas; e não podemos ser florestas. Logo, apenas na alternativa D consta sentido literal, denotativo das palavras.

    Letra D

  • GABARITO: LETRA D

    DENOTAÇÃO:

    Quando a linguagem está no sentido denotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido literal, ou seja, o sentido que carrega o significado básico das palavras, expressões e enunciados de uma língua. Em outras palavras, o sentido denotativo é o sentido real, dicionarizado das palavras.

    De maneira geral, o sentido denotativo é utilizado na produção de textos que tenham função referencial

    CONOTAÇÃO:

    Quando a linguagem está no sentido conotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido figurado, ou seja, aquele cujas palavras, expressões ou enunciados ganham um novo significado em situações e contextos particulares de uso.

    De maneira geral, é possível encontrarmos o uso da linguagem conotativa nos gêneros discursivos textuais primários, ou seja, nos diálogos informais do cotidiano.

    FONTE: https://portugues.uol.com.br/redacao/denotacao-conotacao.html


ID
5443909
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Ao analisar o futuro do trabalho na sociedade resultante da quarta Revolução Industrial da internet das coisas, que alguns autores chamam de “sociedade com custo marginal zero”, a tendência é a eliminação crescente de postos de trabalho em categorias até agora pouco ameaçadas, como caminhoneiros e trabalhadores de confecções. A automação e a robótica eliminariam diversos cargos na prestação de serviços, e mesmo os trabalhadores do conhecimento poderão ser dispensados pela utilização da mesma tecnologia que desenvolve TI. Megadados e algoritmos reduziriam o custo marginal da mão de obra, e haveria uma desvinculação entre produtividade e emprego. E, sem empregos, quem compraria as mercadorias? Velha questão, já situada e sempre retomada no debate sobre as crises cíclicas do capitalismo. Sobre o novo mundo do trabalho marcado por uma cultura tecnocrática, cujo espaço virtual é a internet, podemos afirmar que, EXCETO:

Alternativas

ID
5448379
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Amazônia é o centro do mundo

 

    Eu quero começar lembrando onde nós estamos. E quero lembrar que nós estamos no centro do mundo. Essa não é uma frase retórica. Também não é uma tentativa de construir uma frase de efeito. No momento em que o planeta vive o colapso climático, a floresta Amazônica é efetivamente o centro do mundo. Ou, pelo menos, é um dos principais centros do mundo. Se não compreendermos isso, não há como enfrentar o desafio do clima.

    Esta é justamente a razão de colocarmos o nosso corpo aqui, nesta cidade, Manaus, capital do Amazonas, estado do Brasil, país que abriga cerca de 60% da Amazônia. Manaus é tanto uma floresta em ruínas como as ruínas de uma ideia de país. Manaus pode ser vista como a escultura viva de um conflito iniciado em 1500, com a invasão europeia que causou a morte de centenas de milhares de homens e mulheres indígenas e a extinção de dezenas de povos. Neste momento, em 2019, testemunhamos o início de um novo e desastroso capítulo.

    O Brasil é um grande construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16. Para sermos capazes de resistir nós precisamos nos tornar floresta — e resistir como floresta. Como floresta que sabe que carrega consigo as ruínas, que carrega consigo tanto o que é quanto o que deixou de ser. Parece-me que é a esse sentimento afetivo que precisamos dar forma para dar sentido à nossa ação. Para isso temos que deslocar algumas placas tectônicas de nosso próprio pensamento. Temos que descolonizar a nós mesmos.

    O fato de a Amazônia ainda ser vista como um longe e também — ou principalmente — como uma periferia dá a dimensão da estupidez da cultura ocidental branca, de matriz primeiro europeia e depois norte-americana, essa estupidez que molda e dá forma às elites políticas e econômicas do mundo e também do Brasil. E, em parte, também às elites intelectuais do Brasil e do planeta. Acreditar que a Amazônia é longe e que a Amazônia é periferia, quando qualquer possibilidade de controle do aquecimento global só é possível com a floresta viva, é uma ignorância de proporções continentais. A floresta é o perto mais perto que todos nós aqui temos. E o fato de muitos de nós nos sentirmos longe quando aqui estamos só mostra o quanto o nosso olhar está contaminado, formatado e distorcido. Colonizado.

    Dias atrás eu conversava com procuradores e defensores públicos que chegaram há pouco em cidades do interior amazônico. Era o primeiro posto deles. Porque essa é a lógica. A Amazônia é o epicentro dos conflitos, mas, para fiscalizar o Estado e defender os direitos dos maisdesamparados, as instituições mandam os sem nenhuma experiência. Alguns deles — não todos — interpretam que estão sendo enviados a uma região amazônica como um teste ou mesmo um castigo, um calvário que precisam passar antes de ter um posto “decente”. Parte deles — não todos — não vê a hora de ter o que é chamado de “remoção” e deixar essa bad trip para trás. E não é culpa deles, ou não é só culpa deles, porque essa é a lógica das instituições, este é o olhar para a Amazônia. Felizmente alguns deles percebem à importância do seu papel, aprendem, compreendem, permanecem e se tornam servidores públicos essenciais para a luta pelos direitos em regiões onde os direitos pouco ou nada valem.

    Lembrei a eles que, como eu, eram privilegiados. Eles estavam justamente no centro do mundo. Eles estavam no melhor lugar para se estar para quem tinha escolhido aquela profissão. Mas teriam que se esforçar muito para superar a sua ignorância, como eu me esforço todos os dias para superar a minha. Era a população local, eram os povos da floresta que teriam de ter enorme paciência para explicar a eles o que precisam saber, já que pouco ou nada sabem quando aqui chegam. O mesmo princípio vale para jornalistas e também para cientistas.

    Somos nós que precisamos da ajuda dos povos da floresta. É deles o conhecimento sobre como viver apesar das ruínas. São eles os que têm experiência sobre como resistir às grandes forças de destruição. Para que tenhamos alguma chance de produzir movimento de resistência precisamos compreender que, nesta luta, nós não somos os protagonistas.

 

(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/09/opinion/1565386635_3112 70.html. Acesso em: 12/12/2019.)

Quanto à utilização da crase, considere as seguintes afirmações:

I. No excerto “Parte deles — não todos — não vê a hora de ter o que é chamado de “remoção” e deixar essa bad trip para trás.” (5º§), o elemento sublinhado não recebe acento indicativo de crase porque o verbo “ver” é transitivo direto, não requisitando o emprego de preposição. Nesse caso, somente o artigo definido “a” figura diante do substantivo “hora”.

II. No trecho “Felizmente alguns deles percebem à importância do seu papel, aprendem, compreendem, permanecem e se tornam servidores públicos essenciais para a luta pelos direitos em regiões onde os direitos pouco ou nada valem.” (5º§), o elemento sublinhado recebe acento indicativo de crase porque o verbo “perceber” é transitivo indireto, requisitando o emprego da preposição “a”, que, ao se juntar ao artigo definido “a”, forma “à”.

É correto assinalar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Quanto à utilização da crase, considere as seguintes afirmações:

    I. No excerto “Parte deles — não todos — não vê a hora de ter o que é chamado de “remoção” e deixar essa bad trip para trás.” (5º§), o elemento sublinhado não recebe acento indicativo de crase porque o verbo “ver” é transitivo direto, não requisitando o emprego de preposição. Nesse caso, somente o artigo definido “a” figura diante do substantivo “hora”. CORRETO

    II. No trecho “Felizmente alguns deles percebem à importância do seu papel, aprendem, compreendem, permanecem e se tornam servidores públicos essenciais para a luta pelos direitos em regiões onde os direitos pouco ou nada valem.” (5º§), o elemento sublinhado recebe acento indicativo de crase porque o verbo “perceber” é transitivo indireto, requisitando o emprego da preposição “a”, que, ao se juntar ao artigo definido “a”, forma “à”. ERRADO

    Perceber algo ,alguma coisa ( VTD)


ID
5448382
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Amazônia é o centro do mundo

 

    Eu quero começar lembrando onde nós estamos. E quero lembrar que nós estamos no centro do mundo. Essa não é uma frase retórica. Também não é uma tentativa de construir uma frase de efeito. No momento em que o planeta vive o colapso climático, a floresta Amazônica é efetivamente o centro do mundo. Ou, pelo menos, é um dos principais centros do mundo. Se não compreendermos isso, não há como enfrentar o desafio do clima.

    Esta é justamente a razão de colocarmos o nosso corpo aqui, nesta cidade, Manaus, capital do Amazonas, estado do Brasil, país que abriga cerca de 60% da Amazônia. Manaus é tanto uma floresta em ruínas como as ruínas de uma ideia de país. Manaus pode ser vista como a escultura viva de um conflito iniciado em 1500, com a invasão europeia que causou a morte de centenas de milhares de homens e mulheres indígenas e a extinção de dezenas de povos. Neste momento, em 2019, testemunhamos o início de um novo e desastroso capítulo.

    O Brasil é um grande construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16. Para sermos capazes de resistir nós precisamos nos tornar floresta — e resistir como floresta. Como floresta que sabe que carrega consigo as ruínas, que carrega consigo tanto o que é quanto o que deixou de ser. Parece-me que é a esse sentimento afetivo que precisamos dar forma para dar sentido à nossa ação. Para isso temos que deslocar algumas placas tectônicas de nosso próprio pensamento. Temos que descolonizar a nós mesmos.

    O fato de a Amazônia ainda ser vista como um longe e também — ou principalmente — como uma periferia dá a dimensão da estupidez da cultura ocidental branca, de matriz primeiro europeia e depois norte-americana, essa estupidez que molda e dá forma às elites políticas e econômicas do mundo e também do Brasil. E, em parte, também às elites intelectuais do Brasil e do planeta. Acreditar que a Amazônia é longe e que a Amazônia é periferia, quando qualquer possibilidade de controle do aquecimento global só é possível com a floresta viva, é uma ignorância de proporções continentais. A floresta é o perto mais perto que todos nós aqui temos. E o fato de muitos de nós nos sentirmos longe quando aqui estamos só mostra o quanto o nosso olhar está contaminado, formatado e distorcido. Colonizado.

    Dias atrás eu conversava com procuradores e defensores públicos que chegaram há pouco em cidades do interior amazônico. Era o primeiro posto deles. Porque essa é a lógica. A Amazônia é o epicentro dos conflitos, mas, para fiscalizar o Estado e defender os direitos dos maisdesamparados, as instituições mandam os sem nenhuma experiência. Alguns deles — não todos — interpretam que estão sendo enviados a uma região amazônica como um teste ou mesmo um castigo, um calvário que precisam passar antes de ter um posto “decente”. Parte deles — não todos — não vê a hora de ter o que é chamado de “remoção” e deixar essa bad trip para trás. E não é culpa deles, ou não é só culpa deles, porque essa é a lógica das instituições, este é o olhar para a Amazônia. Felizmente alguns deles percebem à importância do seu papel, aprendem, compreendem, permanecem e se tornam servidores públicos essenciais para a luta pelos direitos em regiões onde os direitos pouco ou nada valem.

    Lembrei a eles que, como eu, eram privilegiados. Eles estavam justamente no centro do mundo. Eles estavam no melhor lugar para se estar para quem tinha escolhido aquela profissão. Mas teriam que se esforçar muito para superar a sua ignorância, como eu me esforço todos os dias para superar a minha. Era a população local, eram os povos da floresta que teriam de ter enorme paciência para explicar a eles o que precisam saber, já que pouco ou nada sabem quando aqui chegam. O mesmo princípio vale para jornalistas e também para cientistas.

    Somos nós que precisamos da ajuda dos povos da floresta. É deles o conhecimento sobre como viver apesar das ruínas. São eles os que têm experiência sobre como resistir às grandes forças de destruição. Para que tenhamos alguma chance de produzir movimento de resistência precisamos compreender que, nesta luta, nós não somos os protagonistas.

 

(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/09/opinion/1565386635_3112 70.html. Acesso em: 12/12/2019.)

Assinale a alternativa que apresenta, a seguir, um sinônimo da palavra “colapso” (1º§).

Alternativas

ID
5448388
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Amazônia é o centro do mundo

 

    Eu quero começar lembrando onde nós estamos. E quero lembrar que nós estamos no centro do mundo. Essa não é uma frase retórica. Também não é uma tentativa de construir uma frase de efeito. No momento em que o planeta vive o colapso climático, a floresta Amazônica é efetivamente o centro do mundo. Ou, pelo menos, é um dos principais centros do mundo. Se não compreendermos isso, não há como enfrentar o desafio do clima.

    Esta é justamente a razão de colocarmos o nosso corpo aqui, nesta cidade, Manaus, capital do Amazonas, estado do Brasil, país que abriga cerca de 60% da Amazônia. Manaus é tanto uma floresta em ruínas como as ruínas de uma ideia de país. Manaus pode ser vista como a escultura viva de um conflito iniciado em 1500, com a invasão europeia que causou a morte de centenas de milhares de homens e mulheres indígenas e a extinção de dezenas de povos. Neste momento, em 2019, testemunhamos o início de um novo e desastroso capítulo.

    O Brasil é um grande construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16. Para sermos capazes de resistir nós precisamos nos tornar floresta — e resistir como floresta. Como floresta que sabe que carrega consigo as ruínas, que carrega consigo tanto o que é quanto o que deixou de ser. Parece-me que é a esse sentimento afetivo que precisamos dar forma para dar sentido à nossa ação. Para isso temos que deslocar algumas placas tectônicas de nosso próprio pensamento. Temos que descolonizar a nós mesmos.

    O fato de a Amazônia ainda ser vista como um longe e também — ou principalmente — como uma periferia dá a dimensão da estupidez da cultura ocidental branca, de matriz primeiro europeia e depois norte-americana, essa estupidez que molda e dá forma às elites políticas e econômicas do mundo e também do Brasil. E, em parte, também às elites intelectuais do Brasil e do planeta. Acreditar que a Amazônia é longe e que a Amazônia é periferia, quando qualquer possibilidade de controle do aquecimento global só é possível com a floresta viva, é uma ignorância de proporções continentais. A floresta é o perto mais perto que todos nós aqui temos. E o fato de muitos de nós nos sentirmos longe quando aqui estamos só mostra o quanto o nosso olhar está contaminado, formatado e distorcido. Colonizado.

    Dias atrás eu conversava com procuradores e defensores públicos que chegaram há pouco em cidades do interior amazônico. Era o primeiro posto deles. Porque essa é a lógica. A Amazônia é o epicentro dos conflitos, mas, para fiscalizar o Estado e defender os direitos dos maisdesamparados, as instituições mandam os sem nenhuma experiência. Alguns deles — não todos — interpretam que estão sendo enviados a uma região amazônica como um teste ou mesmo um castigo, um calvário que precisam passar antes de ter um posto “decente”. Parte deles — não todos — não vê a hora de ter o que é chamado de “remoção” e deixar essa bad trip para trás. E não é culpa deles, ou não é só culpa deles, porque essa é a lógica das instituições, este é o olhar para a Amazônia. Felizmente alguns deles percebem à importância do seu papel, aprendem, compreendem, permanecem e se tornam servidores públicos essenciais para a luta pelos direitos em regiões onde os direitos pouco ou nada valem.

    Lembrei a eles que, como eu, eram privilegiados. Eles estavam justamente no centro do mundo. Eles estavam no melhor lugar para se estar para quem tinha escolhido aquela profissão. Mas teriam que se esforçar muito para superar a sua ignorância, como eu me esforço todos os dias para superar a minha. Era a população local, eram os povos da floresta que teriam de ter enorme paciência para explicar a eles o que precisam saber, já que pouco ou nada sabem quando aqui chegam. O mesmo princípio vale para jornalistas e também para cientistas.

    Somos nós que precisamos da ajuda dos povos da floresta. É deles o conhecimento sobre como viver apesar das ruínas. São eles os que têm experiência sobre como resistir às grandes forças de destruição. Para que tenhamos alguma chance de produzir movimento de resistência precisamos compreender que, nesta luta, nós não somos os protagonistas.

 

(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/09/opinion/1565386635_3112 70.html. Acesso em: 12/12/2019.)

Quanto ao excerto “E o fato de muitos de nós nos sentirmos longe quando aqui estamos só mostra o quanto o nosso olhar está contaminado, formatado e distorcido. Colonizado.” (4º§), assinale a alternativa que, ao ser modificada a sua pontuação, distorce o sentido original da mensagem.

Alternativas

ID
5448391
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Amazônia é o centro do mundo

 

    Eu quero começar lembrando onde nós estamos. E quero lembrar que nós estamos no centro do mundo. Essa não é uma frase retórica. Também não é uma tentativa de construir uma frase de efeito. No momento em que o planeta vive o colapso climático, a floresta Amazônica é efetivamente o centro do mundo. Ou, pelo menos, é um dos principais centros do mundo. Se não compreendermos isso, não há como enfrentar o desafio do clima.

    Esta é justamente a razão de colocarmos o nosso corpo aqui, nesta cidade, Manaus, capital do Amazonas, estado do Brasil, país que abriga cerca de 60% da Amazônia. Manaus é tanto uma floresta em ruínas como as ruínas de uma ideia de país. Manaus pode ser vista como a escultura viva de um conflito iniciado em 1500, com a invasão europeia que causou a morte de centenas de milhares de homens e mulheres indígenas e a extinção de dezenas de povos. Neste momento, em 2019, testemunhamos o início de um novo e desastroso capítulo.

    O Brasil é um grande construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16. Para sermos capazes de resistir nós precisamos nos tornar floresta — e resistir como floresta. Como floresta que sabe que carrega consigo as ruínas, que carrega consigo tanto o que é quanto o que deixou de ser. Parece-me que é a esse sentimento afetivo que precisamos dar forma para dar sentido à nossa ação. Para isso temos que deslocar algumas placas tectônicas de nosso próprio pensamento. Temos que descolonizar a nós mesmos.

    O fato de a Amazônia ainda ser vista como um longe e também — ou principalmente — como uma periferia dá a dimensão da estupidez da cultura ocidental branca, de matriz primeiro europeia e depois norte-americana, essa estupidez que molda e dá forma às elites políticas e econômicas do mundo e também do Brasil. E, em parte, também às elites intelectuais do Brasil e do planeta. Acreditar que a Amazônia é longe e que a Amazônia é periferia, quando qualquer possibilidade de controle do aquecimento global só é possível com a floresta viva, é uma ignorância de proporções continentais. A floresta é o perto mais perto que todos nós aqui temos. E o fato de muitos de nós nos sentirmos longe quando aqui estamos só mostra o quanto o nosso olhar está contaminado, formatado e distorcido. Colonizado.

    Dias atrás eu conversava com procuradores e defensores públicos que chegaram há pouco em cidades do interior amazônico. Era o primeiro posto deles. Porque essa é a lógica. A Amazônia é o epicentro dos conflitos, mas, para fiscalizar o Estado e defender os direitos dos maisdesamparados, as instituições mandam os sem nenhuma experiência. Alguns deles — não todos — interpretam que estão sendo enviados a uma região amazônica como um teste ou mesmo um castigo, um calvário que precisam passar antes de ter um posto “decente”. Parte deles — não todos — não vê a hora de ter o que é chamado de “remoção” e deixar essa bad trip para trás. E não é culpa deles, ou não é só culpa deles, porque essa é a lógica das instituições, este é o olhar para a Amazônia. Felizmente alguns deles percebem à importância do seu papel, aprendem, compreendem, permanecem e se tornam servidores públicos essenciais para a luta pelos direitos em regiões onde os direitos pouco ou nada valem.

    Lembrei a eles que, como eu, eram privilegiados. Eles estavam justamente no centro do mundo. Eles estavam no melhor lugar para se estar para quem tinha escolhido aquela profissão. Mas teriam que se esforçar muito para superar a sua ignorância, como eu me esforço todos os dias para superar a minha. Era a população local, eram os povos da floresta que teriam de ter enorme paciência para explicar a eles o que precisam saber, já que pouco ou nada sabem quando aqui chegam. O mesmo princípio vale para jornalistas e também para cientistas.

    Somos nós que precisamos da ajuda dos povos da floresta. É deles o conhecimento sobre como viver apesar das ruínas. São eles os que têm experiência sobre como resistir às grandes forças de destruição. Para que tenhamos alguma chance de produzir movimento de resistência precisamos compreender que, nesta luta, nós não somos os protagonistas.

 

(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/09/opinion/1565386635_3112 70.html. Acesso em: 12/12/2019.)

Na frase “O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16.” (3º§), a locução conjuntiva assinalada exprime:

Alternativas
Comentários
  • A questão é de e quer que identifiquemos o valor semântico da locução conjuntiva destacada em “O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16.”. Vejamos:

     .

    Conjunções coordenativas são as que ligam orações sem fazer que uma dependa da outra, sem que a segunda complete o sentido da primeira. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    Conjunções subordinativas são as que ligam duas orações que se completam uma à outra e fazem que a segunda dependa da primeira. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

     .

    A) Finalidade.

    Errado.

    Conjunções subordinativas finais: têm valor semântico de finalidade, objetivo, intenção, intuito...

    São elas: a fim de que, para que, que e porque (= para que)

    Ex.: Fazemos tudo, a fim de que você passe nas provas.

     .

    B) Adversidade.

    Errado.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

     .

    C) Conformidade.

    Errado.

    Conjunções subordinativas conformativas: têm valor semântico de conformidade, consonância, igualdade, concordância...

    São elas: conforme, como, segundo, consoante...

    Ex.: Tudo saiu conforme combinamos.

     .

    D) Temporalidade.

    Certo. "Desde que" é conjunção subordinativa temporal.

    Conjunções subordinativas temporais: têm valor semântico de tempo, relação cronológica...

    São elas: logo que, quando, enquanto, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que...

    Ex.: Enquanto todos saíam, eu estudava.

     .

    Gabarito: Letra D

  • "CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS": QUANDO, LOGO QUE, ENQUANTO, *MAL, ANTES QUE, DEPOIS QUE, ATÉ QUE, SEMPRE QUE, ASSIM QUE, (DESDE QUE), TODAS AS VEZES QUE, CADA VEZ QUE...

    GABARITO TEMPORALIDADE = D


ID
5448394
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Amazônia é o centro do mundo

 

    Eu quero começar lembrando onde nós estamos. E quero lembrar que nós estamos no centro do mundo. Essa não é uma frase retórica. Também não é uma tentativa de construir uma frase de efeito. No momento em que o planeta vive o colapso climático, a floresta Amazônica é efetivamente o centro do mundo. Ou, pelo menos, é um dos principais centros do mundo. Se não compreendermos isso, não há como enfrentar o desafio do clima.

    Esta é justamente a razão de colocarmos o nosso corpo aqui, nesta cidade, Manaus, capital do Amazonas, estado do Brasil, país que abriga cerca de 60% da Amazônia. Manaus é tanto uma floresta em ruínas como as ruínas de uma ideia de país. Manaus pode ser vista como a escultura viva de um conflito iniciado em 1500, com a invasão europeia que causou a morte de centenas de milhares de homens e mulheres indígenas e a extinção de dezenas de povos. Neste momento, em 2019, testemunhamos o início de um novo e desastroso capítulo.

    O Brasil é um grande construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16. Para sermos capazes de resistir nós precisamos nos tornar floresta — e resistir como floresta. Como floresta que sabe que carrega consigo as ruínas, que carrega consigo tanto o que é quanto o que deixou de ser. Parece-me que é a esse sentimento afetivo que precisamos dar forma para dar sentido à nossa ação. Para isso temos que deslocar algumas placas tectônicas de nosso próprio pensamento. Temos que descolonizar a nós mesmos.

    O fato de a Amazônia ainda ser vista como um longe e também — ou principalmente — como uma periferia dá a dimensão da estupidez da cultura ocidental branca, de matriz primeiro europeia e depois norte-americana, essa estupidez que molda e dá forma às elites políticas e econômicas do mundo e também do Brasil. E, em parte, também às elites intelectuais do Brasil e do planeta. Acreditar que a Amazônia é longe e que a Amazônia é periferia, quando qualquer possibilidade de controle do aquecimento global só é possível com a floresta viva, é uma ignorância de proporções continentais. A floresta é o perto mais perto que todos nós aqui temos. E o fato de muitos de nós nos sentirmos longe quando aqui estamos só mostra o quanto o nosso olhar está contaminado, formatado e distorcido. Colonizado.

    Dias atrás eu conversava com procuradores e defensores públicos que chegaram há pouco em cidades do interior amazônico. Era o primeiro posto deles. Porque essa é a lógica. A Amazônia é o epicentro dos conflitos, mas, para fiscalizar o Estado e defender os direitos dos maisdesamparados, as instituições mandam os sem nenhuma experiência. Alguns deles — não todos — interpretam que estão sendo enviados a uma região amazônica como um teste ou mesmo um castigo, um calvário que precisam passar antes de ter um posto “decente”. Parte deles — não todos — não vê a hora de ter o que é chamado de “remoção” e deixar essa bad trip para trás. E não é culpa deles, ou não é só culpa deles, porque essa é a lógica das instituições, este é o olhar para a Amazônia. Felizmente alguns deles percebem à importância do seu papel, aprendem, compreendem, permanecem e se tornam servidores públicos essenciais para a luta pelos direitos em regiões onde os direitos pouco ou nada valem.

    Lembrei a eles que, como eu, eram privilegiados. Eles estavam justamente no centro do mundo. Eles estavam no melhor lugar para se estar para quem tinha escolhido aquela profissão. Mas teriam que se esforçar muito para superar a sua ignorância, como eu me esforço todos os dias para superar a minha. Era a população local, eram os povos da floresta que teriam de ter enorme paciência para explicar a eles o que precisam saber, já que pouco ou nada sabem quando aqui chegam. O mesmo princípio vale para jornalistas e também para cientistas.

    Somos nós que precisamos da ajuda dos povos da floresta. É deles o conhecimento sobre como viver apesar das ruínas. São eles os que têm experiência sobre como resistir às grandes forças de destruição. Para que tenhamos alguma chance de produzir movimento de resistência precisamos compreender que, nesta luta, nós não somos os protagonistas.

 

(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/09/opinion/1565386635_3112 70.html. Acesso em: 12/12/2019.)

No fragmento “E não é culpa deles, ou não é só culpa deles, porque essa é a lógica das instituições (...)”, (5º§), o pronome “deles” está fazendo a retomada anafórica do termo ou da expressão:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C).

    O pronome "deles" retoma os termos 'procuradores" e 'defensores públicos'.


ID
5448406
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Amazônia é o centro do mundo

 

    Eu quero começar lembrando onde nós estamos. E quero lembrar que nós estamos no centro do mundo. Essa não é uma frase retórica. Também não é uma tentativa de construir uma frase de efeito. No momento em que o planeta vive o colapso climático, a floresta Amazônica é efetivamente o centro do mundo. Ou, pelo menos, é um dos principais centros do mundo. Se não compreendermos isso, não há como enfrentar o desafio do clima.

    Esta é justamente a razão de colocarmos o nosso corpo aqui, nesta cidade, Manaus, capital do Amazonas, estado do Brasil, país que abriga cerca de 60% da Amazônia. Manaus é tanto uma floresta em ruínas como as ruínas de uma ideia de país. Manaus pode ser vista como a escultura viva de um conflito iniciado em 1500, com a invasão europeia que causou a morte de centenas de milhares de homens e mulheres indígenas e a extinção de dezenas de povos. Neste momento, em 2019, testemunhamos o início de um novo e desastroso capítulo.

    O Brasil é um grande construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16. Para sermos capazes de resistir nós precisamos nos tornar floresta — e resistir como floresta. Como floresta que sabe que carrega consigo as ruínas, que carrega consigo tanto o que é quanto o que deixou de ser. Parece-me que é a esse sentimento afetivo que precisamos dar forma para dar sentido à nossa ação. Para isso temos que deslocar algumas placas tectônicas de nosso próprio pensamento. Temos que descolonizar a nós mesmos.

    O fato de a Amazônia ainda ser vista como um longe e também — ou principalmente — como uma periferia dá a dimensão da estupidez da cultura ocidental branca, de matriz primeiro europeia e depois norte-americana, essa estupidez que molda e dá forma às elites políticas e econômicas do mundo e também do Brasil. E, em parte, também às elites intelectuais do Brasil e do planeta. Acreditar que a Amazônia é longe e que a Amazônia é periferia, quando qualquer possibilidade de controle do aquecimento global só é possível com a floresta viva, é uma ignorância de proporções continentais. A floresta é o perto mais perto que todos nós aqui temos. E o fato de muitos de nós nos sentirmos longe quando aqui estamos só mostra o quanto o nosso olhar está contaminado, formatado e distorcido. Colonizado.

    Dias atrás eu conversava com procuradores e defensores públicos que chegaram há pouco em cidades do interior amazônico. Era o primeiro posto deles. Porque essa é a lógica. A Amazônia é o epicentro dos conflitos, mas, para fiscalizar o Estado e defender os direitos dos maisdesamparados, as instituições mandam os sem nenhuma experiência. Alguns deles — não todos — interpretam que estão sendo enviados a uma região amazônica como um teste ou mesmo um castigo, um calvário que precisam passar antes de ter um posto “decente”. Parte deles — não todos — não vê a hora de ter o que é chamado de “remoção” e deixar essa bad trip para trás. E não é culpa deles, ou não é só culpa deles, porque essa é a lógica das instituições, este é o olhar para a Amazônia. Felizmente alguns deles percebem à importância do seu papel, aprendem, compreendem, permanecem e se tornam servidores públicos essenciais para a luta pelos direitos em regiões onde os direitos pouco ou nada valem.

    Lembrei a eles que, como eu, eram privilegiados. Eles estavam justamente no centro do mundo. Eles estavam no melhor lugar para se estar para quem tinha escolhido aquela profissão. Mas teriam que se esforçar muito para superar a sua ignorância, como eu me esforço todos os dias para superar a minha. Era a população local, eram os povos da floresta que teriam de ter enorme paciência para explicar a eles o que precisam saber, já que pouco ou nada sabem quando aqui chegam. O mesmo princípio vale para jornalistas e também para cientistas.

    Somos nós que precisamos da ajuda dos povos da floresta. É deles o conhecimento sobre como viver apesar das ruínas. São eles os que têm experiência sobre como resistir às grandes forças de destruição. Para que tenhamos alguma chance de produzir movimento de resistência precisamos compreender que, nesta luta, nós não somos os protagonistas.

 

(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/09/opinion/1565386635_3112 70.html. Acesso em: 12/12/2019.)

A palavras “atrás” (5º§) é morfologicamente classificada como:

Alternativas
Comentários
  • A

    Um advérbio.

  • Nesse contexto e um adverbio de tempo, mas a parte que não consigo entender a palavra "DIAS" substantivo eu sei que não é.


ID
5448409
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

I. “Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas Memórias Póstumas.”
II. “(...) tinha suspirado, tinha beijado o papel devotamente! Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades, e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas, como um corpo ressequido que se estira num banho tépido; sentia um acréscimo de estima por si mesma, e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante.”

Os trechos anteriores fazem parte de duas importantes obras da Literatura da Língua Portuguesa. Assinale a alternativa que indica correta e respectivamente a obra e os atores dos textos.

Alternativas

ID
5448418
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Abaixo à guitarra!

Havia uma rivalidade muito estimulada pela TV Record também, que tinha um monopólio dos musicais da época, televisão não tinha novela, o forte da televisão era o musical e a Record tinha sob contrato 90% da música brasileira. Todo dia tinha um programa musical e a Record tinha interesse que os programas de televisão fossem para os jornais, para as rádios, para a vida das pessoas; então era engraçado porque na época se dizia que a MPB era a música brasileira e a Jovem Guarda era a música jovem. E a gente pensava: Meu Deus do céu, por que não pode haver uma música jovem e brasileira ao mesmo tempo? Uma pergunta óbvia, mas que era pertinente nesse tempo a ponto das pessoas organizarem uma passeata em plena ditadura militar, com tanta coisa para protestar! Organizar uma passeata com 300, 400 pessoas, com faixa, cartaz e as pessoas gritando: “Abaixo à guitarra! Abaixo à guitarra!” A guitarra elétrica como símbolo do imperialismo ianque, aqueles clichês do velho comunismo que estavam muito ativos na época.

(Nelson Motta. Uma noite em 67. 2010.)

A “Passeata Contra a Guitarra Elétrica”, ocorrida em 17 de julho de 1967, partindo do Largo de São Francisco para o antigo Teatro Paramount, o “Templo da Bossa” marcou a polarização entre dois grupos participantes do Fino da Bossa e da Jovem Guarda, programas da TV Record. Assinale, a seguir, os possíveis presentes entre os manifestantes da passeata.

Alternativas

ID
5448421
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Os pilares da sustentabilidade (econômico, social e ambiental) podem ser visualizados ao longo, de praticamente, todas as questões envolvendo a implantação das usinas eólicas. No entanto, é importante destacar que as questões econômicas estão no cerne das discussões e é por meio da viabilidade econômica dessas usinas que questões ambientais e sociais também são beneficiadas. Dessa forma, essa modalidade de energia tem se mostrado cada vez mais competitiva em decorrência do barateamento de equipamentos e da escala que o setor ganhou ao redor do globo, que demanda, cada vez mais, esse tipo de energia e outras de natureza renovável. Sobre a produção de energia eólica, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
5448433
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O sistema de gerações, antes muito utilizado na Literatura, passou a ser empregado constantemente após a Segunda Guerra Mundial, em um contexto de boom populacional e desenvolvimento da tecnologia em todos os setores. Essa classificação foi ramificada em cinco grupos: os Silver Sneakers, os Baby Boomers, a Geração X, a Geração Y e a Geração Z. Autores que empregam a classificação em gerações, como o pesquisador canadense Don Tapscott (2010), ainda não chegaram a um consenso sobre quando começa e termina um ciclo.

Grupo de Gerações por Faixa Etária

Grupo de Gerações Datas de Nascimento Idade em 2011

Geração Z 1989-2010 0-22

Geração Y 1977-1988 22-33

Geração X 1965-1976 34-45

Baby Boomers 1946-1964 46-64

Silver Sneakers Antes de 1946 65 ou mais

Considerando os dados da tabela, analise as afirmativas a seguir.

I. A Geração Z nasce imersa em uma sociedade dominada pelas “novas tecnologias da informação e comunicação”, surgidas em meados dos anos 70, com a chamada Revolução Tecnológica ou Terceira Revolução Industrial, que ganhou extrema força nos anos 90.

II. A Geração Z é a que mais assiste televisão dentre as demais, além de ser a que mais considera os computadores e as tecnologias da informação como extensões naturais de si mesma.

III. A Geração X é chamada assim pois é conhecida como geração sem identidade; tem a necessidade de enfrentar as incertezas do mundo e toda a sua hostilidade e a falta de identidade que os jovens da geração X tiveram na sua juventude e início de carreira, influenciaram no seu desenvolvimento. Eventos importantes ocorreram nesta época, tais como a queda do muro de Berlim, a Guerra Fria, a epidemia de AIDS, a indústria do entretenimento e suas inovações tecnológicas; fatores que marcaram muito esta geração. Uma das expressões dessas mudanças foram os movimentos sociais, defendendo direitos iguais para todos.

IV. A Geração Baby Boomers recebeu esse nome devido à alta taxa de natalidade percebida nos EUA no seu período, principalmente pelo retorno dos soldados da guerra. Essa geração foi educada para obedecer a hierarquias e aos outros; esta postura autoritária adotada pelos pais acabou gerando rebeldia em vários jovens desta geração. Essa rebeldia veio em forma do comportamento e movimentos sociais, como o feminismo e a igualdade de condições de trabalho. Formaram-se nesta geração dois grupos de jovens disciplinados e rebeldes, sendo que os rebeldes quebravam as regras e gostavam de beber, fumar, praticar sexo antes do casamento, além de vestir roupas ousadas. No Brasil, os rebeldes lutavam contra a Ditadura Militar.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas

ID
5448436
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

No período compreendido entre a redemocratização e a implantação do Plano Real ocorreram várias tentativas de estabilização monetária no Brasil através de planos econômicos implantados pelos governos da época. Sobre os planos econômicos, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
5448439
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Volta e meia, o tema multiculturalismo toma as páginas dos jornais, sem que se saiba exatamente do que se trata. O igualitarismo de hoje não é o igualitarismo de ontem, que foi pensado como homogeneização e nivelamento das necessidades. Atualmente ele passa pela política de reconhecimento das diversidades culturais que sempre existiram, mas longe da atenção pública. Considerando esta forma de entender o igualitarismo de hoje no contexto do multiculturalismo, analise as afirmativas a seguir.

I. A afirmação da diversidade cultural, anulada pelo discurso dos vencedores, é contra-hegemônica.

II. O começo triunfal da história das Américas se deu quando o viajante colonizador europeu colocou os seus pés nas terras ultramarinas.

III. É um desmonte crítico das verdades estabelecidas, uma multiplicidade arrasadora que retraça o mapa da geografia identitária de uma sociedade e de uma nação construída sobre representações congeladas de si mesma.

IV.As novas identidades, não reconhecidas pelo processo de opressão e da desigualdade, quebram o espelho narcísico e impõem à cultura igual respeito ao diverso.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas

ID
5448442
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A diferença e o preconceito são efeitos do exercício político nos espaços públicos, inclusive na escola, sendo que a forma como as ações e/ou as políticas são engendradas acentuam ou diminuem sua ocorrência. Ainda assim, é na esfera pública que o indivíduo se distingue dos demais. Pensando nos espaços públicos, sobretudo na escola, analise as afirmativas a seguir.

I. O contato com o trabalho normativo, fora do mundo peculiar da família, realiza-se na escola e será tarefa sua impor ao espaço privado das necessidades e paixões individuais o mundo público e as heterogeneidades que permite.

II. Não é a essência do indivíduo que o diferencia do outro, mas a possibilidade de agir e falar de tal forma que sua existência factual possa ser ultrapassada e, assim, alçar a excelência das realizações humanas que imprimem direções ao mundo.

III. Diferenciar é atingir a dignidade da narrativa dos homens e, assim, afirmar sua presença no mundo dos vivos.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas

ID
5448448
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para nortear a organização do trabalho da escola, a primeira ação fundamental é a construção do Projeto Político-Pedagógico (PPP). Concebido na perspectiva da sociedade, da educação e da escola, ele aponta um rumo, uma direção, um sentido específico para um compromisso estabelecido coletivamente. Ao ser claramente delineado, discutido e assumido coletivamente, o projeto constitui-se:

Alternativas

ID
5448454
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As questões relativas à globalização, transformações científicas e tecnológicas e necessária discussão ético-valorativa da sociedade apresentam para a escola a imensa tarefa de instrumentalizar os jovens para participar da cultura, das relações sociais e políticas. A escola, ao posicionar-se dessa maneira, abre a oportunidade para que os alunos aprendam sobre temas normalmente excluídos e atua propositalmente na formação de valores e atitudes do sujeito em relação ao outro, à política, à economia, ao sexo, à droga, à saúde, ao meio ambiente, à tecnologia etc. De acordo com os PCNs, uma escola que ofereça um ensino de qualidade, que busca formar cidadãos capazes de interferir criticamente na realidade para transformá-la, deve:

I. Contemplar o desenvolvimento de capacidades que possibilitem adaptações às complexas condições e alternativas de trabalho que temos hoje e a lidar com a rapidez na produção e na circulação de novos conhecimentos e informações, que têm sido avassaladores e crescentes.

II. Possibilitar aos alunos condições para desenvolver competência e consciência profissional, focando no ensino de habilidades imediatamente demandadas pelo mercado de trabalho.

III. Aguardar o poder público local, pois o desenvolvimento do projeto requer investimento, discussão e reelaboração pelo menos de dois em dois anos, o que só é possível em um clima institucional favorável e com condições objetivas de realização.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas

ID
5448460
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A BNCC por si só não alterará o quadro de desigualdade ainda presente na Educação Básica do Brasil, mas é essencial para que a mudança tenha início porque, além dos currículos, influenciará a formação inicial e continuada dos educadores, a produção de materiais didáticos, as matrizes de avaliações e os exames nacionais que serão revistos à luz do texto homologado da Base. Analise as afirmativas a seguir.

I. O conceito de competência, adotado pela BNCC, marca a discussão pedagógica e social das últimas décadas e pode ser inferido no texto da LDB, especialmente quando se estabelecem as finalidades gerais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

II. Por meio da indicação clara do que os alunos devem “saber” (considerando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem “saber fazer”(considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho), a explicitação das competências oferece referências para o fortalecimento de ações que assegurem as aprendizagens essenciais definidas na BNCC.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
5448463
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O conhecimento que temos sobre como se produzem as aprendizagens revela a extraordinária singularidade destes processos, de tal maneira que cada vez é mais difícil estabelecer propostas universais que vão além da constatação destas diferenças e singularidades. Contudo, a tomada de posição em relação às finalidades do ensino, relacionado a um modelo centrado na formação integral da pessoa, implica mudanças fundamentais, especialmente nos conteúdos e no sentido da avaliação. Quando na análise da avaliação introduzimos a concepção construtivista do ensino e a aprendizagem como referencial psicopedagógico, o objeto da avaliação:

Alternativas

ID
5448469
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional estabelece que o acesso à Educação Básica obrigatória é um:

Alternativas

ID
5448472
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Mariana é concursada desde 2015 no cargo de professora do Município do Formiga/MG e, recentemente, foi aprovada no concurso público para o cargo efetivo de pedagoga no mesmo ente federativo. Nos termos da Lei Municipal nº 44/2011, é correto afirmar que a servidora:

Alternativas
Comentários
  • Qual Jurisprudência? De forma ampla, a Responsabilidade Civil é imputada ao Estado, podendo o servidor ser responsabilizado se o Estado for responsabilizado e este tenha agido com dolo ou culpa, sendo esta responsabilização imputada de forma subjetiva e regressiva.


ID
5448478
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Orgânica do Município de Formiga/MG estabelece que ao Município é vedado:

Alternativas

ID
5448484
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

“Estilo de dança que surgiu no século XIX, nos Estados Unidos. Com o tráfico de escravos, levados de sua terra natal para o ambiente americano, as culturas africanas, europeias e americanas começaram a entrar em contato e estabelecer trocas entre si, formando, assim, novos estilos de dança e música. Pode-se afirmar que, dentre as características da dança ___________, incluem o trabalho de dissociação dos segmentos corporais, explosões de energia que irradia dos quadris e um ritmo pulsante que dá balanço e particulariza seus movimentos.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas

ID
5448487
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Relacione adequadamente as denominações das abordagens pedagógicas da Educação Física com suas respectivas características.

1. Construtivista-interacionista.
2. Desenvolvimentista.
3. Educação física plural.
4. Aptidão física.

( ) Área base: Antropologia; Objetivo: historicidade da cultura corporal; Temática principal: diversidade e pluralidade; Conteúdos: história cultural das formas de ginástica, as lutas, as danças, os jogos, os esportes; Estratégia metodológica: valorização das diversas formas de expressão da cultura do movimento.
( ) Área base: Psicologia; Objetivo: construção do conhecimento; Temática principal: cultura popular lúdica; Conteúdos: brincadeiras populares, jogo simbólico e de regras; Estratégia metodológica: resgatar o conhecimento do aluno.
( ) Área base: Fisiologia; Objetivo: promoção da prática e manutenção da aptidão física; Temática principal: estilo de vida ativo; Conteúdos: programas de atividades físicas: escolares; comunitários; Estratégia metodológica: motivação e incentivo para adesão de um estilo de vida ativo.
( ) Área base: Crescimento e Desenvolvimento e Aprendizagem Motora; Objetivo: adaptação; Temática principal: Aprendizagem Motora; Conteúdos: habilidades básicas, jogo, esporte, dança; Estratégia metodológica: aprendizagem sobre e através do movimento.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • A) 3 1 4 2


ID
5448490
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Dentre as competências apresentadas pela Base Nacional Comum Curricular a serem desenvolvidas, principalmente pelas aprendizagens constituídas nos tempos e espaços das aulas de Educação Física, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as possibilidades de vivência e aprendizagem das práticas corporais, de forma inclusiva e solidária, com vistas à ampliação do acervo cultural nesse campo.
( ) Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos deletérios e combater com maior ênfase aqueles posicionamentos discriminatórios em relação às práticas corporais de rendimento e aos seus participantes, tendo em vista a formação de base de atletas para composição do staff brasileiro.
( ) Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal, analisando os modelos disseminados na mídia e posturas consumistas e preconceituosas e saber agir de maneira a respeitar esses posicionamentos, muitas vezes contrários, evitando confrontos no contexto da sociedade brasileira.
( ) Compreender a origem das práticas humanas sistematizadas como cultura corporal de movimentos e seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual.

A sequência está correta em

Alternativas

ID
5448493
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

“Abordagem pedagógica para o ensino da Educação Física que leva em consideração a possibilidade de codecisão no planejamento, objetivos, conteúdos e formas de transmissão e comunicação no ensino. As possibilidades de decisão dos alunos são determinadas cada vez mais pela decisão prévia do professor. Sobretudo, essa abordagem, se comparada às tradicionais, busca possibilitar outros sentidos de aulas para os alunos, no que se refere aos conteúdos da Educação Física.” Trata-se da abordagem:

Alternativas
Comentários
  • Se é o professor que dita as regras como que é aberta ?

  •  a possibilidade de codecisão no planejamento, objetivos, conteúdos e formas de transmissão e comunicação no ensino. As possibilidades de decisão dos alunos são determinadas cada vez mais...

    Só pode ser uma concepção aberta.


ID
5448496
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

“No processo ensino-aprendizagem do karatê, a técnica denominada ____________ possibilita aos alunos praticarem os exercícios sozinhos. Tratam-se de movimentos semelhantes a coreografias que fazem com que os alunos enfrentem situações, como se estivessem em uma luta com inimigos imaginários.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas

ID
5448499
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

De acordo com a Base Nacional Comum Curricular, os saberes que deverão ser trabalhados nas aulas de Educação Física se encontram organizados a partir de seis unidades temáticas; assinale-as.

Alternativas

ID
5448502
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

“Como funções importantes do sistema esquelético pode-se destacar proteção, sustentação, conformação do corpo, armazenamento de íons, alavanca e produção de certas células do sangue. Dentre as principais partes do esqueleto, a cintura torácica ou escapular e a cintura pélvica ou inferior formam o esqueleto ____________ no corpo humano.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Esqueleto axial = Crânio, caixa torácica e coluna vertebral

    Esqueleto apendicular = Cintura escapular, cintura pélvica, braço, mão, perna e pé

    GABARITO LETRA C

  • Eu contestaria essa questão. Ela afirma que "a cintura torácica ou escapular e a cintura pélvica ou inferior formam o esqueleto apendicular no corpo humano.”

    Mas, elas não formam; elas ajudam a formar, fazem parte. Dizer que o esqueleto apendicular é formado pela cintura escapular e cintura pélvica é um erro. Seria como ignorar as mãos e os pés, que não faz parte dessas cinturas, mas fazem parte do esqueleto apendicular.


ID
5448505
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Relacione adequadamente as dimensões dos conteúdos com aspectos relativos ao ensino do atletismo nas aulas de Educação Física.

1. Atitudinal.
2. Conceitual.
3. Procedimental.

( ) Conhecer sua história e as mudanças pelas quais passou, suas regras e recordes mundiais, os modos corretos de execução de seus movimentos específicos e o conhecimento de seus materiais oficiais e alternativos.
( ) Vivenciar os movimentos e fundamentos básicos, vivenciando situações de brincadeiras e jogos.
( ) Valorizar as provas do atletismo em questão; os jogos e as brincadeiras relacionados e/ou conhecidos pelas crianças, além de levá-las a se respeitarem entre si e a cooperarem no desenvolvimento das atividades.
( ) Entender as mudanças ocorridas nas provas do atletismo ao longo dos tempos; a influência dos meios de comunicação na difusão do atletismo no mundo.
( ) Abordar a importância de atitudes não preconceituosas quanto aos níveis de habilidade e sexo, dentre outros fatores na prática das diferentes provas do atletismo.

A sequência está correta em

Alternativas

ID
5448508
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

“No corpo humano, observa-se que o eixo ____________ estende-se de um lado ao outro, tanto da direita para esquerda quanto o inverso, perpendicular ao plano sagital. O referido eixo recebe também a denominação _____________. Esse eixo torna possível movimentos como o de flexão e extensão.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • O plano frontal ou coronal é o plano que divide o corpo em porção anterior e posterior. Dividindo o corpo verticalmente ao meio, em ventral e dorsal (anterior e posterior).

    O plano transverso é o único plano horizontal e divide o corpo em parte superior e inferior.

    O plano sagital é assim denominado por passar pela sutura sagital do crânio e dividir o corpo em duas partes, a metade direita e a metade esquerda.

    Os eixos principais seguem três direções ortogonais, o eixo antero-posterior presente no plano sagital ao qual desenvolvem os movimentos de flexão e extensão. O eixo longitudinal presente no plano frontal que vai da cabeça aos pés e o eixo latero-lateral ou transversal que vai do centro do corpo a lateral, ou seja, é o eixo que vai de um lado a outro do corpo.


ID
5448511
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

“Reconhecer a _______________________ como objeto de conhecimento da Educação Física escolar é explicitar uma concepção que elege o trabalho com a dimensão da corporeidade humana, entendendo-a, portanto, como fruto de sua constituição histórica, sócio-política e cultural. Nesse sentido, compreendendo o ser humano como ser múltiplo e integral que atua e interage no mundo a partir de todas as suas dimensões, é legítimo reconhecer nos tempos e nos espaços da escola também o corpo e suas formas de presença e manifestação como veículo de produção e criação de saberes.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas

ID
5448514
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Relacione adequadamente as denominações dos músculos com as respectivas descrições das funções desenvolvidas no corpo humano.

1. Fixadores.
2. Agonistas.
3. Sinergistas.
4. Antagonistas.

( ) Têm como função principal estimular um movimento específicodo corpo. A partir de contrações, eles produzem um movimento desejado.
( ) Buscam estabilizar a origem do agonista de maneira que ele possa agir mais eficientemente.
( ) São músculos que participam na estabilização das articulações impedindo movimentos indesejáveis durante uma ação principal.
( ) Têm como função se opor à ação dos agonistas. Dessa forma, quando um músculo agonista se contrai, o antagonista relaxa, produzindo um movimento suave.

A sequência está correta em

Alternativas

ID
5448517
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

“Abordagem pedagógica que enfatiza o ensino dos esportes nas aulas de Educação Física. Busca uma ampla reflexão sobre a possibilidade de ensinar os esportes pela sua transformação didático-pedagógica e de tornar o ensino escolar em uma educação de crianças e jovens para a competência crítica. Propõe a necessidade de orientar o ensino em um processo de desconstrução de imagens negativas que o aluno interioriza na sua prática de esportes autoritários e domesticadores.” Trata-se da abordagem:

Alternativas
Comentários
  • Crítico-Emancipatória= Elenor Kunz, foco no esporte, abordagem crítica, trabalha três competências: Objetiva, social e comunicativa, faz severa crítica ao dopping e ao rendimento esportivo.


ID
5448520
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Relacione adequadamente as denominações técnicas de rolamentos e quedas do judô com suas respectivas descrições.

1. Mae-ukemi.
2. Mae-mawari-ukemi.
3. Yoko-ukemi.
4. Ushiro-ukemi.

( ) Queda para trás.
( ) Queda com rolamento para frente.
( ) Queda lateral.
( ) Queda para frente.

A sequência está correta em

Alternativas

ID
5448523
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Cabe à Educação Física escolar estudar e problematizar conhecimentos sobre o corpo e suas manifestações produzidas em nossa cultura (esporte, jogos e brincadeiras, ginástica, dança e movimentos expressivos), tendo em vista a busca da qualidade de vida e a sua vivência plena. Para tanto, a Base Nacional Comum Curricular traz, como diretrizes para delimitação de habilidades no ensino da Educação Física, dimensões do conhecimento, as quais se encontram em consonância com o Currículo de Referência de Minas Gerais da Educação Física; assinale-as.

Alternativas
Comentários
  • BNCC pág 220,221,222

    ...a delimitação das habilidades privilegia oito dimensões de conhecimento:

    Experimentação: refere-se à dimensão do conhecimento que se origina pela vivência das práticas corporais

    Uso e apropriação: refere-se ao conhecimento que possibilita ao estudante ter condições de realizar de forma autônoma uma determinada prática corporal.

    Fruição: implica a apreciação estética das experiências sensíveis geradas pelas vivências corporais, bem como das diferentes práticas corporais oriundas das mais diversas épocas, lugares e grupos.

    Reflexão sobre a ação: refere-se aos conhecimentos originados na observação e na análise das próprias vivências corporais e daquelas realizadas por outros.

    Construção de valores: vincula-se aos conhecimentos originados em discussões e vivências no contexto da tematização das práticas corporais, que possibilitam a aprendizagem de valores e normas voltadas ao exercício da cidadania em prol de uma sociedade democrática.

    Análise: está associada aos conceitos necessários para entender as características e o funcionamento das práticas corporais (saber sobre)

    Compreensão: está também associada ao conhecimento conceitual, mas, diferentemente da dimensão anterior, refere-se ao esclarecimento do processo de inserção das práticas corporais no contexto sociocultural, reunindo saberes que possibilitam compreender o lugar das práticas corporais no mundo

    Protagonismo comunitário: refere-se às atitudes/ações e conhecimentos necessários para os estudantes participarem de forma confiante e autoral em decisões e ações orientadas a democratizar o acesso das pessoas às práticas corporais, tomando como referência valores favoráveis à convivência social.

  • Gabarito C


ID
5448526
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

“Dentre as características dessa modalidade esportiva podemos destacar: dois tempos de trinta minutos cada; envolvimento de dribles, passes e recepção de bola entre os jogadores; arremesso que se configura em uma técnica muito utilizada para fazer gols; forma de segurar a bola no jogo que se chama empunhadura; intervalo de dez minutos entre cada etapa e, geralmente, atuação de dois árbitros e um cronometrista.” Tais particularidades se relacionam diretamente à modalidade:

Alternativas

ID
5449777
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Amazônia é o centro do mundo


    Eu quero começar lembrando onde nós estamos. E quero lembrar que nós estamos no centro do mundo. Essa não é uma frase retórica. Também não é uma tentativa de construir uma frase de efeito. No momento em que o planeta vive o colapso climático, a floresta Amazônica é efetivamente o centro do mundo. Ou, pelo menos, é um dos principais centros do mundo. Se não compreendermos isso, não há como enfrentar o desafio do clima.

    Esta é justamente a razão de colocarmos o nosso corpo aqui, nesta cidade, Manaus, capital do Amazonas, estado do Brasil, país que abriga cerca de 60% da Amazônia. Manaus é tanto uma floresta em ruínas como as ruínas de uma ideia de país. Manaus pode ser vista como a escultura viva de um conflito iniciado em 1500, com a invasão europeia que causou a morte de centenas de milhares de homens e mulheres indígenas e a extinção de dezenas de povos. Neste momento, em 2019, testemunhamos o início de um novo e desastroso capítulo.

    O Brasil é um grande construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16. Para sermos capazes de resistir nós precisamos nos tornar floresta — e resistir como floresta. Como floresta que sabe que carrega consigo as ruínas, que carrega consigo tanto o que é quanto o que deixou de ser. Parece-me que é a esse sentimento afetivo que precisamos dar forma para dar sentido à nossa ação. Para isso temos que deslocar algumas placas tectônicas de nosso próprio pensamento. Temos que descolonizar a nós mesmos. 

    O fato de a Amazônia ainda ser vista como um longe e também — ou principalmente — como uma periferia dá a dimensão da estupidez da cultura ocidental branca, de matriz primeiro europeia e depois norte-americana, essa estupidez que molda e dá forma às elites políticas e econômicas do mundo e também do Brasil. E, em parte, também às elites intelectuais do Brasil e do planeta. Acreditar que a Amazônia é longe e que a Amazônia é periferia, quando qualquer possibilidade de controle do aquecimento global só é possível com a floresta viva, é uma ignorância de proporções continentais. A floresta é o perto mais perto que todos nós aqui temos. E o fato de muitos de nós nos sentirmos longe quando aqui estamos só mostra o quanto o nosso olhar está contaminado, formatado e distorcido. Colonizado.

    Dias atrás eu conversava com procuradores e defensores públicos que chegaram há pouco em cidades do interior amazônico. Era o primeiro posto deles. Porque essa é a lógica. A Amazônia é o epicentro dos conflitos, mas, para fiscalizar o Estado e defender os direitos dos maisdesamparados, as instituições mandam os sem nenhuma experiência. Alguns deles — não todos — interpretam que estão sendo enviados a uma região amazônica como um teste ou mesmo um castigo, um calvário que precisam passar antes de ter um posto “decente”. Parte deles — não todos — não vê a hora de ter o que é chamado de “remoção” e deixar essa bad trip para trás. E não é culpa deles, ou não é só culpa deles, porque essa é a lógica das instituições, este é o olhar para a Amazônia. Felizmente alguns deles percebem à importância do seu papel, aprendem, compreendem, permanecem e se tornam servidores públicos essenciais para a luta pelos direitos em regiões onde os direitos pouco ou nada valem.

    Lembrei a eles que, como eu, eram privilegiados. Eles estavam justamente no centro do mundo. Eles estavam no melhor lugar para se estar para quem tinha escolhido aquela profissão. Mas teriam que se esforçar muito para superar a sua ignorância, como eu me esforço todos os dias para superar a minha. Era a população local, eram os povos da floresta que teriam de ter enorme paciência para explicar a eles o que precisam saber, já que pouco ou nada sabem quando aqui chegam. O mesmo princípio vale para jornalistas e também para cientistas.

    Somos nós que precisamos da ajuda dos povos da floresta. É deles o conhecimento sobre como viver apesar das ruínas. São eles os que têm experiência sobre como resistir às grandes forças de destruição. Para que tenhamos alguma chance de produzir movimento de resistência precisamos compreender que, nesta luta, nós não somos os protagonistas. 


(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/09/opinion/1565386635_3112 70.html.

Acesso em: 12/12/2019.)

Em relação ao que é estritamente exposto pelo texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A Amazônia é o centro do mundo:Apenas pelo titulo do texto consegue chegar na resposta(letra d)basta nega-la.

  • Gabarito: D

    "No momento em que o planeta vive o colapso climático, a floresta Amazônica é efetivamente o centro do mundo. Ou, pelo menos, é um dos principais centros do mundo. Se não compreendermos isso, não há como enfrentar o desafio do clima."


ID
5449810
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O século XX é marcado por profundas mudanças históricas, as quais afetaram drasticamente o comportamento político, social e cultural. No alto acúmulo de acontecimentos pertencentes a esse período, cheio de contradições e complexidades, é possível encontrar um terreno farto para a criação de novos conceitos no campo das artes. Os movimentos artísticos relacionados a seguir pertencem ao século XX, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • O impressionismo surgiu na cultura francesa no século XIX.


ID
5449861
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Augusto, servidor público do Município de Formiga/MG, agiu negligentemente na fiscalização da prestação de contas de uma parceria firmada com a entidade privada “Letras Filantropia”. Nos termos da Lei de Improbidade Administrativa, Augusto está sujeito, após o devido processo legal, à:

Alternativas
Comentários
  • Na hipótese de enriquecimento ilícito, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos, pagamento de multa civil de até 3x o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 10 anos.

    Na hipótese de prejuízo ao erário, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos, pagamento de multa civil de até 2x o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 5 anos.

    Na hipótese de atentar contra os princípios da administração pública, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos, pagamento de multa civil de até 100x o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 3 anos.

    Perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos e multa civil de até 3x o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

    Fonte: Estratégia concursos

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa).

    Na situação hipotética apresentada, o servidor público Augusto cometeu ilícito previsto no art. 10, XIX da Lei 8.429/92:

    Art. 10 da Lei 8.429/92:Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: [...] XIX - agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.”

    As penas relativas ao ilícito em questão constam no art. 12, II da Lei 8.429/92:

    Art. 12 da Lei 8.429/92: “Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: [...] II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.”

    A- Incorreta. Não há previsão de pena de detenção na Lei de Improbidade Administrativa porque esta possui natureza cível, e não criminal (a detenção é uma das espécies de penas privativas de liberdade. Vejamos o art. 32 do Código Penal: “Art. 32. As penas são: I - privativas de liberdade; II - restritivas de direitos; III - de multa.” SEÇÃO I: “DAS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE: Reclusão e detenção.”)

    B- Correta. Art. 12, II da Lei 8.429/92 ora transcrito.

    C- Incorreta. O prazo da proibição de contratar com o poder público nesse caso é de 5 anos, e não de 10 anos (art. 12, II da Lei 8.429/92 ora transcrito).

    D- Incorreta. A multa civil nesse caso é de até duas vezes (e não três vezes) o valor do dano (e não o acréscimo patrimonial indevido), conforme o art. 12, II da Lei 8.429/92 ora transcrito.

    GABARITO DA MONITORA: “B”

  • Desatualizada. Atualmente, necessário elemento subjetivo dolo.
  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre a lei de improbidade administrativa.

    As questões sobre improbidade administrativa exigem uma atenção especial depois da modificação ocorrida na legislação em razão da lei 14.239/2021. Por isso, explicaremos como era e como ficou com a modificação na lei.
    Antes da alteração legislativa, assim previa o art. 10:

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão dolosa, que enseje, efetiva e comprovadamente, perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente: 
    (...)
    XIX -  agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas; 

    As penalidades para o atos de improbidade previstos no art. 10 estão previstos no art. 12, inciso II.

    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:  
                              (...)
    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

    Diante disso, teríamos como alternativa correta:

    A) ERRADA
    B) CORRETA
    C) ERRADA
    D) ERRADA

    GABARITO: Letra A - Com base na lei 8.429/92 sem as alterações da lei federal 14.230/2021

    Com as modificações o dispositivo passou a ter a seguinte redação:

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão dolosa, que enseje, efetiva e comprovadamente, perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente: 
    (...)
    XIX - agir para a configuração de ilícito na celebração, na fiscalização e na análise das prestações de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas; 

    As penalidades sofreram modificação, com destaque para o aumento da suspensão dos direitos políticos que podem ir até 12 anos.

    Art. 12. Independentemente do ressarcimento integral do dano patrimonial, se efetivo, e das sanções penais comuns e de responsabilidade, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:      
    (...)
    II - na hipótese do art. 10 desta Lei, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 12 (doze) anos, pagamento de multa civil equivalente ao valor do dano e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 12 (doze) anos;   

  • revogado pela nova LIA

  • De acordo com as alterações da LIA promovidas pela Lei nº 14.230 de 2021, não há alternativa correta na questão.

    LIA - Art. 12. Independentemente do ressarcimento integral do dano patrimonial, se efetivo, e das sanções penais comuns e de responsabilidade, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:        

    II - na hipótese do art. 10 desta Lei [lesão ao erário]perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 12 (DOZE) ANOS, pagamento de multa civil equivalente ao valor do dano e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 12 (DOZE) ANOS;        


ID
5449945
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Pode-se definir o Neoliberalismo como uma configuração de poder particular dentro do capitalismo, na qual o poder e a renda da classe capitalista foram restabelecidos depois de um período de retrocesso. Considerando o crescimento da renda financeira e o novo progresso das instituições financeiras, esse período pode ser descrito como uma nova hegemonia financeira, que faz lembrar as primeiras décadas do século XX nos EUA. Para compreender a natureza do Neoliberalismo, podemos pontuar como características mais relevantes da fase anterior à sua aplicação a partir de 1979, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A questão acima tem como tema o Neoliberalismo e seus impactos econômicos para o mundo. No enunciado, é apontado que a doutrina econômica trouxe uma nova roupagem para o capitalismo, uma vez que nas primeiras décadas do século XX, houve uma retração nos lucros de grandes instituições financeiras.
    No texto que compõe o enunciado, é apontado as consequências do novo Neoliberalismo de Mercado, que vigorou a partir de 1979. Mas a questão pede que o candidato assinale uma alternativa que não corresponda à uma característica marcante do Keynesianismo, doutrina econômica que ditou os rumos econômicos de muitos países por algumas décadas, e que antecedeu a implantação do Neoliberalismo de Mercado no mundo.
    Esse período que antecede a implantação do Neoliberalismo, chamado de Keynesianismo, foi uma teoria político-econômica que defende a intervenção do Estado na organização econômica de um país. Nesse pensamento, o Estado é visto como motor da economia, em que ele deveria oferecer benefícios sociais aos trabalhadores, como seguro de saúde, salário mínimo, férias remuneradas, etc. Sendo assim, o pensamento enfatizava que o papel do Estado era proporcionar uma vida digna aos seus cidadãos, levando à criação do conceito de Estado de Bem-Estar social.
    Feita a explicação prévia do que se pede na questão, vamos analisar as alternativas abaixo:

    Letra A - Incorreta, pois realmente parte dos lucros que as empresas obtinham era investida produtivamente, ou seja, era investida para a garantia de direitos e benefícios sociais para a população. Como precisamos da afirmação que esteja errada, a Letra A não se constitui como gabarito da questão.
    Letra B - Incorreta, pois com a crise de 1929 e a devastação dos países participantes da Segunda Guerra Mundial, houve uma intensa crise financeira e estrutural nessas nações. Com isso, o Estado precisou intervir na economia dos mesmos, investindo em obras estruturais e em distribuição de renda para a população. Com isso, os lucros, o poder e renda da classe capitalista, em razão da crise ocasionada por esses dois grandes eventos, foram drasticamente diminuídos. Como precisamos da afirmação que esteja errada, a Letra B não se constitui como gabarito da questão.
    Letra C - Correta, pois nesse período que antecedeu o Neoliberalismo, a rentabilidade das instituições financeiras não era alta, uma vez que o Estado participava bastante da economia, seja fazendo investimentos ou regulando o comércio. Como o mercado estava submetido às regras estatais, as instituições não tinham tanto lucro assim. Como a afirmação está errada, a Letra C é o gabarito da questão.
    Letra D - Incorreta, pois realmente o Estado estava envolvido na gestão econômica, por meio de investimentos, de regulação ao comércio e oferecendo benefícios sociais aos trabalhadores. Como a afirmação está certa, a Letra D não é o gabarito da questão.
    Gabarito da questão: Letra C.

    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
5449996
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O professor deverá apresentar atividades de avaliação nas quais seja possível atribuir os êxitos e os fracassos da aprendizagem a motivos modificáveis e controláveis, como fórmula para entender que é possível avançar quando se realiza trabalho e esforço suficientes para consegui-lo. Neste contexto, é necessário que os alunos:

Alternativas

ID
5450005
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal estabelece expressamente que o Plano Nacional de Educação:

Alternativas
Comentários
  • Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

    § 1º A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não é considerada, para efeito do cálculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir.

    § 2º Para efeito do cumprimento do disposto no "caput" deste artigo, serão considerados os sistemas de ensino federal, estadual e municipal e os recursos aplicados na forma do art. 213.

    § 3º A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatório, no que se refere a universalização, garantia de padrão de qualidade e equidade, nos termos do plano nacional de educação.         

    § 4º Os programas suplementares de alimentação e assistência à saúde previstos no art. 208, VII, serão financiados com recursos provenientes de contribuições sociais e outros recursos orçamentários.

    § 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da lei.              

    § 6º As cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição social do salário-educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação básica nas respectivas redes públicas de ensino.         

    § 7º É vedado o uso dos recursos referidos no caput e nos §§ 5º e 6º deste artigo para pagamento de aposentadorias e de pensões.      

    § 8º Na hipótese de extinção ou de substituição de impostos, serão redefinidos os percentuais referidos no caput deste artigo e no inciso II do caput do art. 212-A, de modo que resultem recursos vinculados à manutenção e ao desenvolvimento do ensino, bem como os recursos subvinculados aos fundos de que trata o art. 212-A desta Constituição, em aplicações equivalentes às anteriormente praticadas.    

    § 9º A lei disporá sobre normas de fiscalização, de avaliação e de controle das despesas com educação nas esferas estadual, distrital e municipal.      

  • CF - Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a:         

    I - erradicação do analfabetismo;

    II - universalização do atendimento escolar;

    III - melhoria da qualidade do ensino;

    IV - formação para o trabalho;

    V - promoção humanística, científica e tecnológica do País.

    VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto. 

  • A questão exige conhecimento acerca da ordem social - da educação e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante ao Plano Nacional da Educação. Vejamos:

    a) Tem por objetivo a promoção humanística e religiosa do País.

    Errado. O Plano Nacional de Educação visa promoção humanística, científica e tecnológica do Pais (e não religiosa), nos termos do art. 214, V, CF: Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a: V - promoção humanística, científica e tecnológica do País.

    b) Tem duração decenal e o objetivo de articular o Sistema Nacional de Educação.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 214, caput, CF: Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a:

    c) Desenvolve-se por meio de ações integradas dos órgãos públicos do Governo Federal.

    Errado. As ações integradas ocorre por meio dos Poderes Públicos das diferentes esferas federativas, nos termos do art. 214, caput, CF: Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a:

    d) Desenvolve-se em ações para erradicação da pobreza, das desigualdades e do analfabetismo.

    Errado. O Plano Nacional de Educação visa a erradicação do analfabetismo, nos termos do art. 214, I, CF: Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a: I - erradicação do analfabetismo;

    Gabarito: B

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre educação.

    A- Incorreta. O objetivo do Plano Nacional de Educação é de articular o sistema nacional de educação, sendo uma de suas ações a promoção humanística, científica e tecnológica do País, vide alternativa B.

    B- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 214: "A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a: I - erradicação do analfabetismo; II - universalização do atendimento escolar; III - melhoria da qualidade do ensino; IV - formação para o trabalho; V - promoção humanística, científica e tecnológica do País. VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto”.

    C- Incorreta. O Plano Nacional de Educação desenvolve-se por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas, vide alternativa B.

    D- Incorreta. O Plano Nacional de Educação desenvolve-se em diversas ações, dentre elas, para a erradicação do analfabetismo, e não da pobreza, vide alternativa B.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • A questão exige do condidato, conhecimento a cerca do Artigo 214 da CF:

    Art. 214 da Constituição Federal de 1988,

    a lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis.....

  • PNE: duração DECENAL!!!!!

  • A questão exige conhecimento acerca da ordem social, especificamente sobre a educação, no tocante ao Plano Nacional da Educação. 

    Passemos às alternativas. 

    A alternativa "A" está errada, pois conforme o art. 214, V, da Constituição Federal, a lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam à promoção humanística, científica e tecnológica do País.

    A alternativa "B" está correta, pois conforme o art. 214, caput, da Constituição Federal, a lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a diversos aspectos.

    A alternativa "C" está errada, pois conforme o art. 214, caput, da Constituição Federal, a lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração, ou seja, não abarca apenas o governo federal.

    A alternativa "D" está errada, pois conforme o art. 214, I, da Constituição Federal, A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam à erradicação do analfabetismo.
    Gabarito da questão: letra "B".