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Prova Instituto Consulplan - 2021 - Prefeitura de Colômbia - SP - Agente de Organização Escolar


ID
5435428
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Epidemia homicida


    Os últimos números de violência contra a mulher deixam claro que a sociedade brasileira sofre de uma séria enfermidade. Há algo muito errado acontecendo com os homens, e atos sexistas, em que eles se impõem pela força, estão sendo cometidos em proporções alarmantes. Uma epidemia de agressões e de assassinatos passionais acomete o país. Dados do Mapa da Desigualdade Social 2019 divulgados terça-feira 5, pela Rede Nossa São Paulo, uma ONG que acolhe vítimas, mostram que os casos de feminicídio na capital paulista aumentaram 167% no ano passado. [...]
    “A maior parte dos casos de feminicídio ocorre depois da ruptura de um relacionamento, quando a mulher termina uma relação abusiva. Os homens não aceitam a nova situação e matam”, diz a psicóloga Vanessa Molina, porta- -voz da Associação Fala Mulher, que oferece assistência e proteção para vítimas de violência doméstica e atendeu oito mil mulheres em 2018. “Os abusos começam antes da violência física, com manifestações de ciúmes, xingamentos e com o afastamento da mulher de familiares e amigos. É como se o homem achasse que a mulher pertence a ele, que não se conforma com a perda do controle sobre sua ‘posse’”. Para Vanessa há uma necessidade urgente de mudar a cultura machista que está por trás dos crimes de ódio, que acontecem em famílias de todas as classes sociais e, frequentemente, são cometidos dentro de casa, no lugar em que a mulher deveria se sentir mais segura. [...]
    Apesar do endurecimento das leis que penalizam esse tipo de violência, a epidemia de crimes passionais não arrefece. A Lei Maria da Penha, que estabelece cinco formas de agressão machista (física, psicológica, moral, patrimonial e sexual) e a Lei do Feminicídio, que caracterizou o homicídio de gênero, deram proteção legal para as mulheres, aumentaram o rigor da pena para agressores e assassinos, mas não inibiram os atos extremos.
    Na semana passada, em mais uma demonstração de que a sociedade tenta reagir à doença social, o Senado aprovou em primeiro e segundo turno Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que modifica o inciso 42 do artigo 5º da Constituição e torna inafiançável e imprescritível o crime de feminicídio. A PEC segue agora para a Câmara e tornará a cadeia inevitável para os assassinos de mulheres. O que se vê, porém, é que o feminicida, na maioria dos casos, não está preocupado com as consequências de seu ato. Age enlouquecidamente e acha que está com a razão. O ódio e o desejo de vingança são maiores do que o medo da pena. Ele mata a mulher no meio da rua ou em lugares públicos e depois foge ou se suicida. No fim de semana, quando as famílias se reúnem, há uma incidência maior desses crimes. [...]
    É preciso reeducar a sociedade, é um processo evolutivo, afirma Larissa Schmillevitch, gerente do Mapa do Acolhimento, ONG que cuida de mulheres ameaçadas e agredidas. “Outra questão é achar que a violência contra a mulher é algo privado em que ninguém se mete. A sociedade precisa entender que se trata de algo público, que pode ser evitado.” O Mapa do Acolhimento é uma rede de solidariedade coordenada pela ONG Nossas, um laboratório de ativismo feminista. Para Larissa, o aumento das denúncias tem relação direta com o crescimento da violência, e também com o fato das mulheres terem mais acesso às informações e estarem menos caladas e conseguindo identificar com clareza as situações abusivas de seu relacionamento. Isso permite que se tomem medidas para impedir atitudes violentas de maridos e namorados transtornados.
    A medida principal que as ativistas dos direitos da mulher defendem para conter a onda de feminicídios é a prevenção. Segundo ela, esse crime pode ser inibido com uma atuação assistencial no início do ciclo da violência, quando começam os abusos. Mas mulheres que denunciam seus algozes precocemente se expõem a um risco maior e necessitam de proteção. “A lei é muito boa, mas precisa ser aplicada de forma adequada”, afirma Larissa. “A gente enfrenta problemas nas delegacias da mulher por falta de profissionais qualificados e percebe um sucateamento nos serviços públicos de atendimento”.

(VILARDAGA, Vicente; OLIVEIRA, Caroline. Epidemia homicida. Texto adaptado. Disponível em: https://istoe.com.br/epidemia-homicida/. Acesso em: 20/01/2020.)

Sobre o texto lido, analise as afirmativas a seguir.
I. O feminicídio é considerado uma enfermidade ou moléstia.
II. Os abusos contra a mulher começam com a violência física e dentro de casa.
III. A violência contra a mulher deve ser tratada como algo privado, evitando expor a mulher à sociedade.
IV. A lei contra o feminicídio ainda não é aplicada de forma adequada e a prevenção é defendida para contê-lo.
Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA B

    1. VERDADEIRA: "Os últimos números de violência contra a mulher deixam claro que a sociedade brasileira sofre de uma séria enfermidade".
    2. FALSA:  “Os abusos começam antes da violência física, com manifestações de ciúmes, xingamentos e com o afastamento da mulher de familiares e amigos."
    3. FALSA:  “Outra questão é achar que a violência contra a mulher é algo privado em que ninguém se mete. A sociedade precisa entender que se trata de algo público, que pode ser evitado.”
    4. 4. VERDADEIRA: A medida principal que as ativistas dos direitos da mulher defendem para conter a onda de feminicídios é a prevenção. “A lei é muito boa, mas precisa ser aplicada de forma adequada”, afirma Larissa.
  • É. Apesar da frase "Os últimos números de violência contra a mulher deixam claro que a sociedade brasileira sofre de uma séria enfermidade" e do título da matéria, isso foi utilizado em sentido figurativo e em nenhum momento fala afirma que quem comete feminicídio está cometido de doença.

  • Oi!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.

  • Gabarito: B

    Dissertação Argumentativa:

    • Defesa de tese de um argumento, postura ideológica, posicionamento argumentativo.
    • Busca convencer o leitor a respeito de determinado ponto de vista.
    • Argumentos sustentados por evidências de provas (fatos, exemplos, ilustrações, dados estatísticos, testemunho)
    • 3ª pessoa (impessoal - ele) ou 1ª pessoa do plural (nós).

    Em suma, argumentar é convencer ou tentar convencer mediante a apresentação de razões, em face da evidência de provas e à luz de um raciocínio coerente e consistente.

    Dissertação Expositiva:

    • O autor do texto expõe/apresenta ideias, fatos, fenômenos.
    • Não se busca convencer o leitor em relação ao ponto de vista - pressupõe-se, assim, que a dissertação expositiva apenas apresenta a ideia, o fato ou o fenômeno.
    • A dissertação expositiva é tipicamente em terceira pessoa (ou impessoal), uma vez que o autor discorre sobre algo.

    Dissertativo-subjetivo:

    • Abordagem pessoal;
    • Fonte reveladora de sentimentos e emoções;
    • Uso da primeira pessoa;
    • Linguagem Conotativa;

    Descrição

    • objetiva (descrição do objeto tal qual ele se apresenta)
    • subjetiva (impressões pessoais de quem descreve)

    Narração

    • Presença de personagens reais ou fictícios;
    • Tempo da narração é tipicamente o passado, porém, pode acontecer no presente ou futuro ;
    • Quem conta a história é o narrador (3ª ou 1ª pessoa) - apenas relata a história.
    • Os textos narrativos podem ser ficcionais ou não. Uma notícia, por exemplo, pode narrar um acontecimento - nesse caso, trata-se de um fato não ficcional.


ID
5435431
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Epidemia homicida


    Os últimos números de violência contra a mulher deixam claro que a sociedade brasileira sofre de uma séria enfermidade. Há algo muito errado acontecendo com os homens, e atos sexistas, em que eles se impõem pela força, estão sendo cometidos em proporções alarmantes. Uma epidemia de agressões e de assassinatos passionais acomete o país. Dados do Mapa da Desigualdade Social 2019 divulgados terça-feira 5, pela Rede Nossa São Paulo, uma ONG que acolhe vítimas, mostram que os casos de feminicídio na capital paulista aumentaram 167% no ano passado. [...]
    “A maior parte dos casos de feminicídio ocorre depois da ruptura de um relacionamento, quando a mulher termina uma relação abusiva. Os homens não aceitam a nova situação e matam”, diz a psicóloga Vanessa Molina, porta- -voz da Associação Fala Mulher, que oferece assistência e proteção para vítimas de violência doméstica e atendeu oito mil mulheres em 2018. “Os abusos começam antes da violência física, com manifestações de ciúmes, xingamentos e com o afastamento da mulher de familiares e amigos. É como se o homem achasse que a mulher pertence a ele, que não se conforma com a perda do controle sobre sua ‘posse’”. Para Vanessa há uma necessidade urgente de mudar a cultura machista que está por trás dos crimes de ódio, que acontecem em famílias de todas as classes sociais e, frequentemente, são cometidos dentro de casa, no lugar em que a mulher deveria se sentir mais segura. [...]
    Apesar do endurecimento das leis que penalizam esse tipo de violência, a epidemia de crimes passionais não arrefece. A Lei Maria da Penha, que estabelece cinco formas de agressão machista (física, psicológica, moral, patrimonial e sexual) e a Lei do Feminicídio, que caracterizou o homicídio de gênero, deram proteção legal para as mulheres, aumentaram o rigor da pena para agressores e assassinos, mas não inibiram os atos extremos.
    Na semana passada, em mais uma demonstração de que a sociedade tenta reagir à doença social, o Senado aprovou em primeiro e segundo turno Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que modifica o inciso 42 do artigo 5º da Constituição e torna inafiançável e imprescritível o crime de feminicídio. A PEC segue agora para a Câmara e tornará a cadeia inevitável para os assassinos de mulheres. O que se vê, porém, é que o feminicida, na maioria dos casos, não está preocupado com as consequências de seu ato. Age enlouquecidamente e acha que está com a razão. O ódio e o desejo de vingança são maiores do que o medo da pena. Ele mata a mulher no meio da rua ou em lugares públicos e depois foge ou se suicida. No fim de semana, quando as famílias se reúnem, há uma incidência maior desses crimes. [...]
    É preciso reeducar a sociedade, é um processo evolutivo, afirma Larissa Schmillevitch, gerente do Mapa do Acolhimento, ONG que cuida de mulheres ameaçadas e agredidas. “Outra questão é achar que a violência contra a mulher é algo privado em que ninguém se mete. A sociedade precisa entender que se trata de algo público, que pode ser evitado.” O Mapa do Acolhimento é uma rede de solidariedade coordenada pela ONG Nossas, um laboratório de ativismo feminista. Para Larissa, o aumento das denúncias tem relação direta com o crescimento da violência, e também com o fato das mulheres terem mais acesso às informações e estarem menos caladas e conseguindo identificar com clareza as situações abusivas de seu relacionamento. Isso permite que se tomem medidas para impedir atitudes violentas de maridos e namorados transtornados.
    A medida principal que as ativistas dos direitos da mulher defendem para conter a onda de feminicídios é a prevenção. Segundo ela, esse crime pode ser inibido com uma atuação assistencial no início do ciclo da violência, quando começam os abusos. Mas mulheres que denunciam seus algozes precocemente se expõem a um risco maior e necessitam de proteção. “A lei é muito boa, mas precisa ser aplicada de forma adequada”, afirma Larissa. “A gente enfrenta problemas nas delegacias da mulher por falta de profissionais qualificados e percebe um sucateamento nos serviços públicos de atendimento”.

(VILARDAGA, Vicente; OLIVEIRA, Caroline. Epidemia homicida. Texto adaptado. Disponível em: https://istoe.com.br/epidemia-homicida/. Acesso em: 20/01/2020.)

Sobre o pronome “isso” em Isso permite que se tomem medidas para impedir atitudes violentas de maridos e namorados transtornados.” (5º§), analise as afirmativas a seguir.
I. É demonstrativo.
II. Em alguns contextos, é variável.
III. Exerce a função sintática de sujeito.
IV. Exerce a função sintática de vocativo.
Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito na alternativa A

    Solicita-se julgamento das assertivas sobre o termo destacado em:

    Isso permite que se tomem medidas para impedir atitudes violentas de maridos e namorados transtornados.” (5º§)

    I. É demonstrativo.

    Correto. O termo é pronome demonstrativo com função anafórica.

    II. Em alguns contextos, é variável.

    Incorreto. Os pronominais demonstrativos "isso" e "isto", diferente das formas "este", "esse", não apresentam variação.

    III. Exerce a função sintática de sujeito.

    Correto. O termo cumpre função de sujeito do verbo imediatamente posterior.

    IV. Exerce a função sintática de vocativo. 

    Incorreto. Consoante comentário anterior.

  • Oi!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!

  • O que "permite que se tomem medidas para impedir atitudes violentas de maridos e namorados transtornados" ? ISSO!

  • Questão mal formulada, acredito que para confundir o candidato.

    I. É demonstrativo. Correto!

    II. Em alguns contextos, é variável. Enquanto pronome, mesmo os pronomes sendo uma classe variável, o pronome "isso" não varia em genêro ou número. Contudo, enquanto classe morfológica, ele pode variar sim.

    Ex.: ele me disse isso tudo.

    O "isso" dele é mediocre. (temos um substantivo "isso")

    Mas avaliando só o contexto da item, podemos dizer que está incorreto.

    III. Exerce a função sintática de sujeito. Correto!

    IV. Exerce a função sintática de vocativo. Não pode, incorreto.

  • Gabarito A

    No caso, “isso” é pronome anafórico, ou seja, retoma informação apresentada no texto. E, por isso, permanece no singular.

     Observe, ainda, que “permite” retoma “isso”. Então, “isso” é o sujeito da oração.

     Dessa forma, podemos afirmar que o pronome “isso”: I. é demonstrativo e III. exerce a função sintática de sujeito.

     E, por fim, convém salientar que “vocativo” é o termo da oração por meio do qual chamamos ou interpelamos o interlocutor, seja ele real ou imaginário.

    Exemplo: Mário, venha até aqui.

     Diante o exposto, estão corretas apenas as afirmativas: a) I e III.

    "Faça da dificuldade a sua motivação."

  • nao seria uma oração subjetiva em ordem indireta ??


ID
5435434
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Epidemia homicida


    Os últimos números de violência contra a mulher deixam claro que a sociedade brasileira sofre de uma séria enfermidade. Há algo muito errado acontecendo com os homens, e atos sexistas, em que eles se impõem pela força, estão sendo cometidos em proporções alarmantes. Uma epidemia de agressões e de assassinatos passionais acomete o país. Dados do Mapa da Desigualdade Social 2019 divulgados terça-feira 5, pela Rede Nossa São Paulo, uma ONG que acolhe vítimas, mostram que os casos de feminicídio na capital paulista aumentaram 167% no ano passado. [...]
    “A maior parte dos casos de feminicídio ocorre depois da ruptura de um relacionamento, quando a mulher termina uma relação abusiva. Os homens não aceitam a nova situação e matam”, diz a psicóloga Vanessa Molina, porta- -voz da Associação Fala Mulher, que oferece assistência e proteção para vítimas de violência doméstica e atendeu oito mil mulheres em 2018. “Os abusos começam antes da violência física, com manifestações de ciúmes, xingamentos e com o afastamento da mulher de familiares e amigos. É como se o homem achasse que a mulher pertence a ele, que não se conforma com a perda do controle sobre sua ‘posse’”. Para Vanessa há uma necessidade urgente de mudar a cultura machista que está por trás dos crimes de ódio, que acontecem em famílias de todas as classes sociais e, frequentemente, são cometidos dentro de casa, no lugar em que a mulher deveria se sentir mais segura. [...]
    Apesar do endurecimento das leis que penalizam esse tipo de violência, a epidemia de crimes passionais não arrefece. A Lei Maria da Penha, que estabelece cinco formas de agressão machista (física, psicológica, moral, patrimonial e sexual) e a Lei do Feminicídio, que caracterizou o homicídio de gênero, deram proteção legal para as mulheres, aumentaram o rigor da pena para agressores e assassinos, mas não inibiram os atos extremos.
    Na semana passada, em mais uma demonstração de que a sociedade tenta reagir à doença social, o Senado aprovou em primeiro e segundo turno Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que modifica o inciso 42 do artigo 5º da Constituição e torna inafiançável e imprescritível o crime de feminicídio. A PEC segue agora para a Câmara e tornará a cadeia inevitável para os assassinos de mulheres. O que se vê, porém, é que o feminicida, na maioria dos casos, não está preocupado com as consequências de seu ato. Age enlouquecidamente e acha que está com a razão. O ódio e o desejo de vingança são maiores do que o medo da pena. Ele mata a mulher no meio da rua ou em lugares públicos e depois foge ou se suicida. No fim de semana, quando as famílias se reúnem, há uma incidência maior desses crimes. [...]
    É preciso reeducar a sociedade, é um processo evolutivo, afirma Larissa Schmillevitch, gerente do Mapa do Acolhimento, ONG que cuida de mulheres ameaçadas e agredidas. “Outra questão é achar que a violência contra a mulher é algo privado em que ninguém se mete. A sociedade precisa entender que se trata de algo público, que pode ser evitado.” O Mapa do Acolhimento é uma rede de solidariedade coordenada pela ONG Nossas, um laboratório de ativismo feminista. Para Larissa, o aumento das denúncias tem relação direta com o crescimento da violência, e também com o fato das mulheres terem mais acesso às informações e estarem menos caladas e conseguindo identificar com clareza as situações abusivas de seu relacionamento. Isso permite que se tomem medidas para impedir atitudes violentas de maridos e namorados transtornados.
    A medida principal que as ativistas dos direitos da mulher defendem para conter a onda de feminicídios é a prevenção. Segundo ela, esse crime pode ser inibido com uma atuação assistencial no início do ciclo da violência, quando começam os abusos. Mas mulheres que denunciam seus algozes precocemente se expõem a um risco maior e necessitam de proteção. “A lei é muito boa, mas precisa ser aplicada de forma adequada”, afirma Larissa. “A gente enfrenta problemas nas delegacias da mulher por falta de profissionais qualificados e percebe um sucateamento nos serviços públicos de atendimento”.

(VILARDAGA, Vicente; OLIVEIRA, Caroline. Epidemia homicida. Texto adaptado. Disponível em: https://istoe.com.br/epidemia-homicida/. Acesso em: 20/01/2020.)

Em relação ao substantivo “porta-voz” (2º§), marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Quanto ao gênero, ele é biforme.
( ) Ele é composto por justaposição.
( ) Somente o segundo elemento vai para o plural.
( ) O plural é feito do mesmo modo que “guarda-florestal”.
A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: A

    1. FALSA, pois a palavra porta-voz não muda de acordo com o gênero.
    2. VERDADEIRA, porta-voz é a junção de duas palavras, ou seja, uma justaposição.
    3. VERDADEIRA, somente voz vai pro plural: porta-vozes.
    4. FALSA, o plural de guarda-florestal é guardas florestais. As duas palavras vão para o plural.
  • Quanto ao gênero, ele é biforme. (UNIFORME, não varia com o gênero)

    Ele é composto por justaposição. (junção de duas palavras completas, PORTA + VOZ)

    Somente o segundo elemento vai para o plural. (quando uma palavra hifenizada é composta por um VERBO e um SUBSTANTIVO, apenas este último adquire a flexão do plural: porta-vozes)

    O plural é feito do mesmo modo que “guarda-florestal”. (SUBSTANTIVO + ADJETIVO, ambos vão para o plural.)

  • Oi!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!

  • Achei que o primeiro quesito estava correto, pois achei que fosse o 'a porta-voz', 'o porta-voz'.

  • Substantivos Biformes (= duas formas):  ao indicar nomes de seres vivos, geralmente o gênero da palavra está relacionado ao sexo do ser, havendo, portanto, duas formas, uma para o masculino e outra para o feminino.

    Gato - Gata

    Menino - Menina.

    Substantivos Uniformes são aqueles que apresentam uma única forma, que serve tanto para o masculino quanto para o feminino.

    a cobra macho e a cobra fêmea, o jacaré macho e o jacaré fêmea.

  • GAB A

    Se liga pessoal, leiam até o final...

     Plural de termos compostos

      Casos em que só o 2º termo vai para o Plural:

     (verbo ou palavra invariável) + (substantivo ou adjetivo)

    Ex: guarda-chuvas; guarda-roupas; guarda-sóis; guarda-louça; bate-bocas;

    vice-presidentes; abaixo-assinados; sempre-vivas;

    (2 adjetivos)

    Ex: médico-cirúrgicos; afro-asiáticos. Exceção: surdos-mudos.

       Casos em que só o 1º termo vai para o Plural:

     Quando o 2º termo é um substantivo que funciona como determinante específico.

    Ex: navios-escola; mangas-espada; salários-família; bananas-prata;

     Quando ligados por preposição.

    Ex: chapéus de sol; pães de ló; pés de cabra; Joões-de-barro; obs: Joões-de-barro tem hífen pois designa espécies botânica e zoológicoas.

       Caso em que os 2 termos variam

    (2 substantivos) ou (substantivo + adjetivo)

    Ex: cartas-bilhetes; águas-marinhas; vitórias-régias

    guardas-municipais; guardas-civis

     MUITO CUIDADO 1 !

    Adjetivos referente a cores quando o 2º termo é um substantivo, só 1º termo vai para o plural:

    Ex: uniformes verde-oliva; saias azul-ferrete; canários amarelo-ouro; blusas vermelho-sangue.

     MUITO CUIDADO 2 !

    Plural correto  

    salvos-condutos.

    guardas -marinha. / águas-marinhas

     

     

    FONTE: 7ª Edição - Capa Dura. Autores: Celso Cunha e Lindley Cintra; Editora: Lexikon; Assunto: Gramática

  • Se não souber muita coisa ..mata no plural e na justaposição q é o mínimo a se saber em português

  • Substantivos Uniformes: são aqueles que apresentam uma única forma, que serve tanto para o masculino quanto para o feminino.

    Classificam-se em:

    Epicenostêm um só gênero e nomeiam bichos.

    Por exemplo: a cobra macho e a cobra fêmea, o jacaré macho e o jacaré fêmea.

    Sobrecomunstêm um só gênero e nomeiam pessoas.

    Por exemplo: a criança, a testemunha, a vítima, o cônjuge, o gênio, o ídolo, o indivíduo.

    Comuns de Dois Gêneros: indicam o sexo das pessoas por meio do artigo.

    Por exemplo: o colega e a colega, o doente e a doente, o artista e a artista.


ID
5435437
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Epidemia homicida


    Os últimos números de violência contra a mulher deixam claro que a sociedade brasileira sofre de uma séria enfermidade. Há algo muito errado acontecendo com os homens, e atos sexistas, em que eles se impõem pela força, estão sendo cometidos em proporções alarmantes. Uma epidemia de agressões e de assassinatos passionais acomete o país. Dados do Mapa da Desigualdade Social 2019 divulgados terça-feira 5, pela Rede Nossa São Paulo, uma ONG que acolhe vítimas, mostram que os casos de feminicídio na capital paulista aumentaram 167% no ano passado. [...]
    “A maior parte dos casos de feminicídio ocorre depois da ruptura de um relacionamento, quando a mulher termina uma relação abusiva. Os homens não aceitam a nova situação e matam”, diz a psicóloga Vanessa Molina, porta- -voz da Associação Fala Mulher, que oferece assistência e proteção para vítimas de violência doméstica e atendeu oito mil mulheres em 2018. “Os abusos começam antes da violência física, com manifestações de ciúmes, xingamentos e com o afastamento da mulher de familiares e amigos. É como se o homem achasse que a mulher pertence a ele, que não se conforma com a perda do controle sobre sua ‘posse’”. Para Vanessa há uma necessidade urgente de mudar a cultura machista que está por trás dos crimes de ódio, que acontecem em famílias de todas as classes sociais e, frequentemente, são cometidos dentro de casa, no lugar em que a mulher deveria se sentir mais segura. [...]
    Apesar do endurecimento das leis que penalizam esse tipo de violência, a epidemia de crimes passionais não arrefece. A Lei Maria da Penha, que estabelece cinco formas de agressão machista (física, psicológica, moral, patrimonial e sexual) e a Lei do Feminicídio, que caracterizou o homicídio de gênero, deram proteção legal para as mulheres, aumentaram o rigor da pena para agressores e assassinos, mas não inibiram os atos extremos.
    Na semana passada, em mais uma demonstração de que a sociedade tenta reagir à doença social, o Senado aprovou em primeiro e segundo turno Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que modifica o inciso 42 do artigo 5º da Constituição e torna inafiançável e imprescritível o crime de feminicídio. A PEC segue agora para a Câmara e tornará a cadeia inevitável para os assassinos de mulheres. O que se vê, porém, é que o feminicida, na maioria dos casos, não está preocupado com as consequências de seu ato. Age enlouquecidamente e acha que está com a razão. O ódio e o desejo de vingança são maiores do que o medo da pena. Ele mata a mulher no meio da rua ou em lugares públicos e depois foge ou se suicida. No fim de semana, quando as famílias se reúnem, há uma incidência maior desses crimes. [...]
    É preciso reeducar a sociedade, é um processo evolutivo, afirma Larissa Schmillevitch, gerente do Mapa do Acolhimento, ONG que cuida de mulheres ameaçadas e agredidas. “Outra questão é achar que a violência contra a mulher é algo privado em que ninguém se mete. A sociedade precisa entender que se trata de algo público, que pode ser evitado.” O Mapa do Acolhimento é uma rede de solidariedade coordenada pela ONG Nossas, um laboratório de ativismo feminista. Para Larissa, o aumento das denúncias tem relação direta com o crescimento da violência, e também com o fato das mulheres terem mais acesso às informações e estarem menos caladas e conseguindo identificar com clareza as situações abusivas de seu relacionamento. Isso permite que se tomem medidas para impedir atitudes violentas de maridos e namorados transtornados.
    A medida principal que as ativistas dos direitos da mulher defendem para conter a onda de feminicídios é a prevenção. Segundo ela, esse crime pode ser inibido com uma atuação assistencial no início do ciclo da violência, quando começam os abusos. Mas mulheres que denunciam seus algozes precocemente se expõem a um risco maior e necessitam de proteção. “A lei é muito boa, mas precisa ser aplicada de forma adequada”, afirma Larissa. “A gente enfrenta problemas nas delegacias da mulher por falta de profissionais qualificados e percebe um sucateamento nos serviços públicos de atendimento”.

(VILARDAGA, Vicente; OLIVEIRA, Caroline. Epidemia homicida. Texto adaptado. Disponível em: https://istoe.com.br/epidemia-homicida/. Acesso em: 20/01/2020.)

Observe o emprego da palavra “arrefecer” em “Apesar do endurecimento das leis que penalizam esse tipo de violência, a epidemia de crimes passionais não arrefece.” (3º§). Em qual das orações a palavra destacada foi utilizada com o mesmo sentido?

Alternativas
Comentários
  • A palavra arrefece está no sentido de DIMINUIR, ABAIXAR.

    Resposta correta: A

  • Oi!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!

  • arrefece - diminuir;

    Cessa - terminar (por este motivo a letra E está incorreta).

  • Resposta correta: A

    Um diminutivo é uma palavra que foi modificada para transmitir um menor grau de seu significado original, para transmitir a pequenez do objeto, ou ainda, em alguns casos, para transmitir um sentido de intimidade ou carinho.


ID
5435440
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Epidemia homicida


    Os últimos números de violência contra a mulher deixam claro que a sociedade brasileira sofre de uma séria enfermidade. Há algo muito errado acontecendo com os homens, e atos sexistas, em que eles se impõem pela força, estão sendo cometidos em proporções alarmantes. Uma epidemia de agressões e de assassinatos passionais acomete o país. Dados do Mapa da Desigualdade Social 2019 divulgados terça-feira 5, pela Rede Nossa São Paulo, uma ONG que acolhe vítimas, mostram que os casos de feminicídio na capital paulista aumentaram 167% no ano passado. [...]
    “A maior parte dos casos de feminicídio ocorre depois da ruptura de um relacionamento, quando a mulher termina uma relação abusiva. Os homens não aceitam a nova situação e matam”, diz a psicóloga Vanessa Molina, porta- -voz da Associação Fala Mulher, que oferece assistência e proteção para vítimas de violência doméstica e atendeu oito mil mulheres em 2018. “Os abusos começam antes da violência física, com manifestações de ciúmes, xingamentos e com o afastamento da mulher de familiares e amigos. É como se o homem achasse que a mulher pertence a ele, que não se conforma com a perda do controle sobre sua ‘posse’”. Para Vanessa há uma necessidade urgente de mudar a cultura machista que está por trás dos crimes de ódio, que acontecem em famílias de todas as classes sociais e, frequentemente, são cometidos dentro de casa, no lugar em que a mulher deveria se sentir mais segura. [...]
    Apesar do endurecimento das leis que penalizam esse tipo de violência, a epidemia de crimes passionais não arrefece. A Lei Maria da Penha, que estabelece cinco formas de agressão machista (física, psicológica, moral, patrimonial e sexual) e a Lei do Feminicídio, que caracterizou o homicídio de gênero, deram proteção legal para as mulheres, aumentaram o rigor da pena para agressores e assassinos, mas não inibiram os atos extremos.
    Na semana passada, em mais uma demonstração de que a sociedade tenta reagir à doença social, o Senado aprovou em primeiro e segundo turno Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que modifica o inciso 42 do artigo 5º da Constituição e torna inafiançável e imprescritível o crime de feminicídio. A PEC segue agora para a Câmara e tornará a cadeia inevitável para os assassinos de mulheres. O que se vê, porém, é que o feminicida, na maioria dos casos, não está preocupado com as consequências de seu ato. Age enlouquecidamente e acha que está com a razão. O ódio e o desejo de vingança são maiores do que o medo da pena. Ele mata a mulher no meio da rua ou em lugares públicos e depois foge ou se suicida. No fim de semana, quando as famílias se reúnem, há uma incidência maior desses crimes. [...]
    É preciso reeducar a sociedade, é um processo evolutivo, afirma Larissa Schmillevitch, gerente do Mapa do Acolhimento, ONG que cuida de mulheres ameaçadas e agredidas. “Outra questão é achar que a violência contra a mulher é algo privado em que ninguém se mete. A sociedade precisa entender que se trata de algo público, que pode ser evitado.” O Mapa do Acolhimento é uma rede de solidariedade coordenada pela ONG Nossas, um laboratório de ativismo feminista. Para Larissa, o aumento das denúncias tem relação direta com o crescimento da violência, e também com o fato das mulheres terem mais acesso às informações e estarem menos caladas e conseguindo identificar com clareza as situações abusivas de seu relacionamento. Isso permite que se tomem medidas para impedir atitudes violentas de maridos e namorados transtornados.
    A medida principal que as ativistas dos direitos da mulher defendem para conter a onda de feminicídios é a prevenção. Segundo ela, esse crime pode ser inibido com uma atuação assistencial no início do ciclo da violência, quando começam os abusos. Mas mulheres que denunciam seus algozes precocemente se expõem a um risco maior e necessitam de proteção. “A lei é muito boa, mas precisa ser aplicada de forma adequada”, afirma Larissa. “A gente enfrenta problemas nas delegacias da mulher por falta de profissionais qualificados e percebe um sucateamento nos serviços públicos de atendimento”.

(VILARDAGA, Vicente; OLIVEIRA, Caroline. Epidemia homicida. Texto adaptado. Disponível em: https://istoe.com.br/epidemia-homicida/. Acesso em: 20/01/2020.)

A palavra “reeducar” (5º§) é formada por um prefixo. Qual das palavras a seguir NÃO é formada por um prefixo?

Alternativas
Comentários
  • As palavras desfazer, ultrassom e antebraço são formadas pelos prefixos "des", "ultra" e "ante", respectivamente.

    Quanto à palavra autopeça, ela é formada por composição por justaposição, ou seja, é a junção das palavras "auto" e "peça"

  • Oi!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.

  • Gabarito: B.

    Esta questão envolve os processos de formação das palavras, mais especificamente o processo de derivação prefixal (ou prefixação), que ocorre com o acréscimo de um prefixo à palavra primitiva. Precisamos indicar a palavra que NÃO é formada por prefixação, e ela está na alternativa "B" (incorreta): autopeça.

     

    Essa palavra é formada pelo processo de composição. Esse é o processo que forma palavras compostas, podendo ser por justaposição ou aglutinação.

    • Justaposição: ocorre quando unimos duas palavras ou radicais, sem alteração fonética. Exemplos: girassol, abelha-rainha, couve-flor, sexta-feira, passatempo.
    • Aglutinação: ocorre com perda ou alteração de elementos das palavras aglutinadas. Nunca empregamos hífen. Exemplos: lobisomem (lobo + homem), embora (em + boa + hora), planalto (plano + alto), fidalgo (filho + de + algo), alvinegro (alvo + negro), nordeste (norte + leste), etc.

     

    Autopeça: composição por justaposição (auto + peça). As demais alternativas estão corretas porque as palavras são formadas por prefixação. Vamos ver?

     a)  Desfazer.

    Prefixo des- acrescentado ao verbo "fazer", com sentido de "ação contrária".

    c)  Ultrassom.

    Prefixo ultra- acrescentado ao substantivo "som", com sentido de "além do limite".

    d)  Antebraço.

    Prefixo ante- acrescentado ao substantivo "braço", com sentido de "anterioridade".

    "Faça da dificuldade a sua motivação."

  • Autopeça é formada por Composição por Justaposição

  • Auto é um radical que significa "por si mesmo.

    Processo de formação recomposição

    Exemplo dado na página 143

    Fonte: Pestana, Fernando. A gramática para concursos públicos. 4 ed., Rio de Janeiro: Forense, São Paulo: Método, 2019.

  • A questão é sobre processo de formação de palavras e quer saber qual das palavras a seguir NÃO é formada por um prefixo. Vejamos:

     .

    A) Desfazer.

    Errado. O processo aqui é prefixação. Ao radical "fazer" foi acrescentado o prefixo "des".

    Derivação prefixal: quando acrescentamos o prefixo à palavra primitiva, que fica com o seu significado alterado. Ex.: Leal, desleal.

     .

    B) Autopeça.

    Certo. O processo aqui NÃO é prefixação, mas, sim, composição por justaposição, ou seja, a junção de "auto" e "peça" (auto + peça = autopeça).

    Composição por justaposição: quando juntamos duas ou mais palavras ou radicais e não há perda ou transformação. Ex.: passatempo (passa + tempo), couve-flor (couve + flor), rodapé (roda + pé)

     .

    C) Ultrassom.

    Errado. O processo aqui é prefixação. Ao radical "som" foi acrescentado o prefixo "ultra".

     .

    D) Antebraço.

    Errado. O processo aqui é prefixação. Ao radical "braço" foi acrescentado o prefixo "ante".

     .

    Gabarito: Letra B

  • Caso de HIBRIDISMO.

    Palavra formada com elementos de diferentes idiomas: auto (grego) + peça (do latim pettia).


ID
5435443
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Epidemia homicida


    Os últimos números de violência contra a mulher deixam claro que a sociedade brasileira sofre de uma séria enfermidade. Há algo muito errado acontecendo com os homens, e atos sexistas, em que eles se impõem pela força, estão sendo cometidos em proporções alarmantes. Uma epidemia de agressões e de assassinatos passionais acomete o país. Dados do Mapa da Desigualdade Social 2019 divulgados terça-feira 5, pela Rede Nossa São Paulo, uma ONG que acolhe vítimas, mostram que os casos de feminicídio na capital paulista aumentaram 167% no ano passado. [...]
    “A maior parte dos casos de feminicídio ocorre depois da ruptura de um relacionamento, quando a mulher termina uma relação abusiva. Os homens não aceitam a nova situação e matam”, diz a psicóloga Vanessa Molina, porta- -voz da Associação Fala Mulher, que oferece assistência e proteção para vítimas de violência doméstica e atendeu oito mil mulheres em 2018. “Os abusos começam antes da violência física, com manifestações de ciúmes, xingamentos e com o afastamento da mulher de familiares e amigos. É como se o homem achasse que a mulher pertence a ele, que não se conforma com a perda do controle sobre sua ‘posse’”. Para Vanessa há uma necessidade urgente de mudar a cultura machista que está por trás dos crimes de ódio, que acontecem em famílias de todas as classes sociais e, frequentemente, são cometidos dentro de casa, no lugar em que a mulher deveria se sentir mais segura. [...]
    Apesar do endurecimento das leis que penalizam esse tipo de violência, a epidemia de crimes passionais não arrefece. A Lei Maria da Penha, que estabelece cinco formas de agressão machista (física, psicológica, moral, patrimonial e sexual) e a Lei do Feminicídio, que caracterizou o homicídio de gênero, deram proteção legal para as mulheres, aumentaram o rigor da pena para agressores e assassinos, mas não inibiram os atos extremos.
    Na semana passada, em mais uma demonstração de que a sociedade tenta reagir à doença social, o Senado aprovou em primeiro e segundo turno Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que modifica o inciso 42 do artigo 5º da Constituição e torna inafiançável e imprescritível o crime de feminicídio. A PEC segue agora para a Câmara e tornará a cadeia inevitável para os assassinos de mulheres. O que se vê, porém, é que o feminicida, na maioria dos casos, não está preocupado com as consequências de seu ato. Age enlouquecidamente e acha que está com a razão. O ódio e o desejo de vingança são maiores do que o medo da pena. Ele mata a mulher no meio da rua ou em lugares públicos e depois foge ou se suicida. No fim de semana, quando as famílias se reúnem, há uma incidência maior desses crimes. [...]
    É preciso reeducar a sociedade, é um processo evolutivo, afirma Larissa Schmillevitch, gerente do Mapa do Acolhimento, ONG que cuida de mulheres ameaçadas e agredidas. “Outra questão é achar que a violência contra a mulher é algo privado em que ninguém se mete. A sociedade precisa entender que se trata de algo público, que pode ser evitado.” O Mapa do Acolhimento é uma rede de solidariedade coordenada pela ONG Nossas, um laboratório de ativismo feminista. Para Larissa, o aumento das denúncias tem relação direta com o crescimento da violência, e também com o fato das mulheres terem mais acesso às informações e estarem menos caladas e conseguindo identificar com clareza as situações abusivas de seu relacionamento. Isso permite que se tomem medidas para impedir atitudes violentas de maridos e namorados transtornados.
    A medida principal que as ativistas dos direitos da mulher defendem para conter a onda de feminicídios é a prevenção. Segundo ela, esse crime pode ser inibido com uma atuação assistencial no início do ciclo da violência, quando começam os abusos. Mas mulheres que denunciam seus algozes precocemente se expõem a um risco maior e necessitam de proteção. “A lei é muito boa, mas precisa ser aplicada de forma adequada”, afirma Larissa. “A gente enfrenta problemas nas delegacias da mulher por falta de profissionais qualificados e percebe um sucateamento nos serviços públicos de atendimento”.

(VILARDAGA, Vicente; OLIVEIRA, Caroline. Epidemia homicida. Texto adaptado. Disponível em: https://istoe.com.br/epidemia-homicida/. Acesso em: 20/01/2020.)

Em “É como se o homem achasse (...)” (2º§), o trecho destacado está no:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D

    Ação tida como hipótese ou desejo não concretizado em momento anterior ao enunciado. Por vezes, o sujeito e o verbo são antecedidos pelo pronome “se”, como em: 

    Se eu falasse bem, teria coragem de me apresentar.

    Os dois "SS" é o bizu.

  • Pretérito imperfeito - ação passada continua, habitual.

  • Oi!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.

  • conjugações de verbos no modo subjuntivo : presente que ,pretérito se e futuro quando ou se

  • Gabarito D

    Alguns sufixos que podem auxiliar para reconhecer o tempo verbal:

    MODO INDICATIVO:

    • Pretérito Imperfeito (ação interrompida, repetitiva que ocorreu no passado) → VA , IA , ERA/ERAM, NHA;

    • Pretérito Perfeito → OU, ESTE ou coloque "Ontem" antes do verbo;

    • Pretérito Mais-que-perfeito → ARA, RE (átonos);

    • Futuro do Presente (próximo) → EI, RÁ, RE (tônicos);

    • Futuro do Pretérito (distante) → RIA, RIE.

    MODO SUBJUNTIVO:

    • Presente → Coloca "talvez" antes do verbo;

    • Pretérito Imperfeito → SSE ou coloca "SE" antes do verbo;

    • Futuro → R ou coloca "Quando" antes do verbo;

    MODO IMPERATIVO:

    • Afirmativo → a 1ª pessoa do singular e do plural são retiradas do presente do indicativo, suprimindo o "S". As demais são as mesmas do presente subjuntivo;

    • Negativo → mesmas do presente subjuntivo.

    Fonte: meus resumos + questões QC.

  • o Modos Verbais: ▪ Indicativo: demonstra indicação/certeza, ou seja, um fato certo; ▪ Subjuntivo: demonstra dúvida/hipótese, ou seja, um fato duvidoso; ▪ Imperativo: demonstra ordem/sugestão. 

  • A questão requer conhecimento sobre flexões verbais (tempo e modo).

    EmÉ como se o homem achasse, a forma verbal “achasse" está flexionada no pretérito imperfeito do subjuntivo, cuja desinência modo-temporal é -sse.

    O pretérito imperfeito do subjuntivo exprime uma condição ou hipótese; um fato possível não concluído.

    Gabarito da professora: Letra D.


ID
5435446
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Epidemia homicida


    Os últimos números de violência contra a mulher deixam claro que a sociedade brasileira sofre de uma séria enfermidade. Há algo muito errado acontecendo com os homens, e atos sexistas, em que eles se impõem pela força, estão sendo cometidos em proporções alarmantes. Uma epidemia de agressões e de assassinatos passionais acomete o país. Dados do Mapa da Desigualdade Social 2019 divulgados terça-feira 5, pela Rede Nossa São Paulo, uma ONG que acolhe vítimas, mostram que os casos de feminicídio na capital paulista aumentaram 167% no ano passado. [...]
    “A maior parte dos casos de feminicídio ocorre depois da ruptura de um relacionamento, quando a mulher termina uma relação abusiva. Os homens não aceitam a nova situação e matam”, diz a psicóloga Vanessa Molina, porta- -voz da Associação Fala Mulher, que oferece assistência e proteção para vítimas de violência doméstica e atendeu oito mil mulheres em 2018. “Os abusos começam antes da violência física, com manifestações de ciúmes, xingamentos e com o afastamento da mulher de familiares e amigos. É como se o homem achasse que a mulher pertence a ele, que não se conforma com a perda do controle sobre sua ‘posse’”. Para Vanessa há uma necessidade urgente de mudar a cultura machista que está por trás dos crimes de ódio, que acontecem em famílias de todas as classes sociais e, frequentemente, são cometidos dentro de casa, no lugar em que a mulher deveria se sentir mais segura. [...]
    Apesar do endurecimento das leis que penalizam esse tipo de violência, a epidemia de crimes passionais não arrefece. A Lei Maria da Penha, que estabelece cinco formas de agressão machista (física, psicológica, moral, patrimonial e sexual) e a Lei do Feminicídio, que caracterizou o homicídio de gênero, deram proteção legal para as mulheres, aumentaram o rigor da pena para agressores e assassinos, mas não inibiram os atos extremos.
    Na semana passada, em mais uma demonstração de que a sociedade tenta reagir à doença social, o Senado aprovou em primeiro e segundo turno Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que modifica o inciso 42 do artigo 5º da Constituição e torna inafiançável e imprescritível o crime de feminicídio. A PEC segue agora para a Câmara e tornará a cadeia inevitável para os assassinos de mulheres. O que se vê, porém, é que o feminicida, na maioria dos casos, não está preocupado com as consequências de seu ato. Age enlouquecidamente e acha que está com a razão. O ódio e o desejo de vingança são maiores do que o medo da pena. Ele mata a mulher no meio da rua ou em lugares públicos e depois foge ou se suicida. No fim de semana, quando as famílias se reúnem, há uma incidência maior desses crimes. [...]
    É preciso reeducar a sociedade, é um processo evolutivo, afirma Larissa Schmillevitch, gerente do Mapa do Acolhimento, ONG que cuida de mulheres ameaçadas e agredidas. “Outra questão é achar que a violência contra a mulher é algo privado em que ninguém se mete. A sociedade precisa entender que se trata de algo público, que pode ser evitado.” O Mapa do Acolhimento é uma rede de solidariedade coordenada pela ONG Nossas, um laboratório de ativismo feminista. Para Larissa, o aumento das denúncias tem relação direta com o crescimento da violência, e também com o fato das mulheres terem mais acesso às informações e estarem menos caladas e conseguindo identificar com clareza as situações abusivas de seu relacionamento. Isso permite que se tomem medidas para impedir atitudes violentas de maridos e namorados transtornados.
    A medida principal que as ativistas dos direitos da mulher defendem para conter a onda de feminicídios é a prevenção. Segundo ela, esse crime pode ser inibido com uma atuação assistencial no início do ciclo da violência, quando começam os abusos. Mas mulheres que denunciam seus algozes precocemente se expõem a um risco maior e necessitam de proteção. “A lei é muito boa, mas precisa ser aplicada de forma adequada”, afirma Larissa. “A gente enfrenta problemas nas delegacias da mulher por falta de profissionais qualificados e percebe um sucateamento nos serviços públicos de atendimento”.

(VILARDAGA, Vicente; OLIVEIRA, Caroline. Epidemia homicida. Texto adaptado. Disponível em: https://istoe.com.br/epidemia-homicida/. Acesso em: 20/01/2020.)

O trecho “Age enlouquecidamente e acha que está com a razão.” (4º§) contém um advérbio. Em qual das orações a palavra destacada também é um advérbio?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito na alterativa D

    Solicita-se indicação do termo adverbial:

    A)A fruta madura caiu do pé.

    Incorreta. O termo é adjetivo que qualifica o substantivo imediatamente anterior.

    B)Minha magrela anda muito.

    Incorreta. O termo é substantivo, semanticamente equivalente a "bicicleta".

    C)A criança pediu um pouco de água ao pai.

    Incorreta. O termo é substantivo, semanticamente equivalente a "pequena quantidade".

    D)Ele ficou pouco entusiasmado com a notícia.

    Correta. O termo é adverbio que intensifica o adjetivo imediatamente posterior.

  • Advérbio- modifica verbo, adjetivo e advérbio.

  • Oi!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Não se faz concurso só PARA passar, se faz ATÉ passar.

  • gab: D

    adverbio de intensidade da ação verbal ou da qualidade do adjetivo (ou mesmo de outros advérbios). Alguns advérbios de intensidade são: “muito”, “pouco”, “bastante”, “demais”, “tanto” e “tão”. Exemplos: Ele falava pouco.


ID
5435449
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Epidemia homicida


    Os últimos números de violência contra a mulher deixam claro que a sociedade brasileira sofre de uma séria enfermidade. Há algo muito errado acontecendo com os homens, e atos sexistas, em que eles se impõem pela força, estão sendo cometidos em proporções alarmantes. Uma epidemia de agressões e de assassinatos passionais acomete o país. Dados do Mapa da Desigualdade Social 2019 divulgados terça-feira 5, pela Rede Nossa São Paulo, uma ONG que acolhe vítimas, mostram que os casos de feminicídio na capital paulista aumentaram 167% no ano passado. [...]
    “A maior parte dos casos de feminicídio ocorre depois da ruptura de um relacionamento, quando a mulher termina uma relação abusiva. Os homens não aceitam a nova situação e matam”, diz a psicóloga Vanessa Molina, porta- -voz da Associação Fala Mulher, que oferece assistência e proteção para vítimas de violência doméstica e atendeu oito mil mulheres em 2018. “Os abusos começam antes da violência física, com manifestações de ciúmes, xingamentos e com o afastamento da mulher de familiares e amigos. É como se o homem achasse que a mulher pertence a ele, que não se conforma com a perda do controle sobre sua ‘posse’”. Para Vanessa há uma necessidade urgente de mudar a cultura machista que está por trás dos crimes de ódio, que acontecem em famílias de todas as classes sociais e, frequentemente, são cometidos dentro de casa, no lugar em que a mulher deveria se sentir mais segura. [...]
    Apesar do endurecimento das leis que penalizam esse tipo de violência, a epidemia de crimes passionais não arrefece. A Lei Maria da Penha, que estabelece cinco formas de agressão machista (física, psicológica, moral, patrimonial e sexual) e a Lei do Feminicídio, que caracterizou o homicídio de gênero, deram proteção legal para as mulheres, aumentaram o rigor da pena para agressores e assassinos, mas não inibiram os atos extremos.
    Na semana passada, em mais uma demonstração de que a sociedade tenta reagir à doença social, o Senado aprovou em primeiro e segundo turno Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que modifica o inciso 42 do artigo 5º da Constituição e torna inafiançável e imprescritível o crime de feminicídio. A PEC segue agora para a Câmara e tornará a cadeia inevitável para os assassinos de mulheres. O que se vê, porém, é que o feminicida, na maioria dos casos, não está preocupado com as consequências de seu ato. Age enlouquecidamente e acha que está com a razão. O ódio e o desejo de vingança são maiores do que o medo da pena. Ele mata a mulher no meio da rua ou em lugares públicos e depois foge ou se suicida. No fim de semana, quando as famílias se reúnem, há uma incidência maior desses crimes. [...]
    É preciso reeducar a sociedade, é um processo evolutivo, afirma Larissa Schmillevitch, gerente do Mapa do Acolhimento, ONG que cuida de mulheres ameaçadas e agredidas. “Outra questão é achar que a violência contra a mulher é algo privado em que ninguém se mete. A sociedade precisa entender que se trata de algo público, que pode ser evitado.” O Mapa do Acolhimento é uma rede de solidariedade coordenada pela ONG Nossas, um laboratório de ativismo feminista. Para Larissa, o aumento das denúncias tem relação direta com o crescimento da violência, e também com o fato das mulheres terem mais acesso às informações e estarem menos caladas e conseguindo identificar com clareza as situações abusivas de seu relacionamento. Isso permite que se tomem medidas para impedir atitudes violentas de maridos e namorados transtornados.
    A medida principal que as ativistas dos direitos da mulher defendem para conter a onda de feminicídios é a prevenção. Segundo ela, esse crime pode ser inibido com uma atuação assistencial no início do ciclo da violência, quando começam os abusos. Mas mulheres que denunciam seus algozes precocemente se expõem a um risco maior e necessitam de proteção. “A lei é muito boa, mas precisa ser aplicada de forma adequada”, afirma Larissa. “A gente enfrenta problemas nas delegacias da mulher por falta de profissionais qualificados e percebe um sucateamento nos serviços públicos de atendimento”.

(VILARDAGA, Vicente; OLIVEIRA, Caroline. Epidemia homicida. Texto adaptado. Disponível em: https://istoe.com.br/epidemia-homicida/. Acesso em: 20/01/2020.)

O trecho “(...) com o fato das mulheres terem mais acesso às informações (...)” (5º§) registra um caso de regência nominal. A regência está correta em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito na alternativa B

    Solicita-se construção com correta regência nominal:

    A)Maria é fanática com aquele cantor.

    Incorreta. Quem é fanático, é fanático "por".

    B)Mário é hábil em trabalhos manuais.

    Correta. Não há erro de regência nominal.

    C)Ele se mostra entendido por informática.

    Incorreta. Quem se mostra entendido, se mostra entendido "em".

    D)Eu estou habituado com você na minha casa.

    Incorreta. Quem está habituado, está habituada "a".

  • Oi!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!

  • Gabarito: Letra B

    A questão cobra conhecimento sobre regência. Analisemos cada oração proposta.

    a) Maria é fanática com aquele cantor.

    Alternativa incorreta. O adjetivo “fanática” exige complemento regido pela preposição “por”: Maria é fanática por aquele cantor.

    b) Mário é hábil em trabalhos manuais.

    Alternativa correta “Hábil” exige complemento regido pela preposição “em”: “hábil em”.

    c) Ele se mostra entendido por informática.

    Alternativa incorreta. O adjetivo “entendido” exige complemento regido pela preposição “em”: Ele se mostra entendido em informática.

    d) Eu estou habituado com você na minha casa.

    Alternativa incorreta. “Habituado” exige complemento regido pela preposição “a”: Eu estou habituado você na minha casa.

    Faça da dificuldade a sua motivação.

  • Assertiva B

    A regência está correta em Mário é hábil em trabalhos manuais.


ID
5435452
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Epidemia homicida


    Os últimos números de violência contra a mulher deixam claro que a sociedade brasileira sofre de uma séria enfermidade. Há algo muito errado acontecendo com os homens, e atos sexistas, em que eles se impõem pela força, estão sendo cometidos em proporções alarmantes. Uma epidemia de agressões e de assassinatos passionais acomete o país. Dados do Mapa da Desigualdade Social 2019 divulgados terça-feira 5, pela Rede Nossa São Paulo, uma ONG que acolhe vítimas, mostram que os casos de feminicídio na capital paulista aumentaram 167% no ano passado. [...]
    “A maior parte dos casos de feminicídio ocorre depois da ruptura de um relacionamento, quando a mulher termina uma relação abusiva. Os homens não aceitam a nova situação e matam”, diz a psicóloga Vanessa Molina, porta- -voz da Associação Fala Mulher, que oferece assistência e proteção para vítimas de violência doméstica e atendeu oito mil mulheres em 2018. “Os abusos começam antes da violência física, com manifestações de ciúmes, xingamentos e com o afastamento da mulher de familiares e amigos. É como se o homem achasse que a mulher pertence a ele, que não se conforma com a perda do controle sobre sua ‘posse’”. Para Vanessa há uma necessidade urgente de mudar a cultura machista que está por trás dos crimes de ódio, que acontecem em famílias de todas as classes sociais e, frequentemente, são cometidos dentro de casa, no lugar em que a mulher deveria se sentir mais segura. [...]
    Apesar do endurecimento das leis que penalizam esse tipo de violência, a epidemia de crimes passionais não arrefece. A Lei Maria da Penha, que estabelece cinco formas de agressão machista (física, psicológica, moral, patrimonial e sexual) e a Lei do Feminicídio, que caracterizou o homicídio de gênero, deram proteção legal para as mulheres, aumentaram o rigor da pena para agressores e assassinos, mas não inibiram os atos extremos.
    Na semana passada, em mais uma demonstração de que a sociedade tenta reagir à doença social, o Senado aprovou em primeiro e segundo turno Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que modifica o inciso 42 do artigo 5º da Constituição e torna inafiançável e imprescritível o crime de feminicídio. A PEC segue agora para a Câmara e tornará a cadeia inevitável para os assassinos de mulheres. O que se vê, porém, é que o feminicida, na maioria dos casos, não está preocupado com as consequências de seu ato. Age enlouquecidamente e acha que está com a razão. O ódio e o desejo de vingança são maiores do que o medo da pena. Ele mata a mulher no meio da rua ou em lugares públicos e depois foge ou se suicida. No fim de semana, quando as famílias se reúnem, há uma incidência maior desses crimes. [...]
    É preciso reeducar a sociedade, é um processo evolutivo, afirma Larissa Schmillevitch, gerente do Mapa do Acolhimento, ONG que cuida de mulheres ameaçadas e agredidas. “Outra questão é achar que a violência contra a mulher é algo privado em que ninguém se mete. A sociedade precisa entender que se trata de algo público, que pode ser evitado.” O Mapa do Acolhimento é uma rede de solidariedade coordenada pela ONG Nossas, um laboratório de ativismo feminista. Para Larissa, o aumento das denúncias tem relação direta com o crescimento da violência, e também com o fato das mulheres terem mais acesso às informações e estarem menos caladas e conseguindo identificar com clareza as situações abusivas de seu relacionamento. Isso permite que se tomem medidas para impedir atitudes violentas de maridos e namorados transtornados.
    A medida principal que as ativistas dos direitos da mulher defendem para conter a onda de feminicídios é a prevenção. Segundo ela, esse crime pode ser inibido com uma atuação assistencial no início do ciclo da violência, quando começam os abusos. Mas mulheres que denunciam seus algozes precocemente se expõem a um risco maior e necessitam de proteção. “A lei é muito boa, mas precisa ser aplicada de forma adequada”, afirma Larissa. “A gente enfrenta problemas nas delegacias da mulher por falta de profissionais qualificados e percebe um sucateamento nos serviços públicos de atendimento”.

(VILARDAGA, Vicente; OLIVEIRA, Caroline. Epidemia homicida. Texto adaptado. Disponível em: https://istoe.com.br/epidemia-homicida/. Acesso em: 20/01/2020.)

As palavras “inafiançável” e “imprescritível” (4º§) apresentam, respectivamente, quantas sílabas?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

    I - NA - FI - AN - ÇÁ - VEL

    IM - PRES - CRI - TÍ - VEL

  • Oi!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Não se faz concurso só PARA passar, se faz ATÉ passar.

  • GABARITO - B

    I - NA - FI - AN - ÇÁ - VEL

    IM - PRES - CRI - TÍ - VEL

    "Faça da dificuldade a sua motivação."

  • GAB-B

    6-5

  • A questão é sobre divisão silábica e quer saber quantas sílabas têm as palavras “inafiançável” e “imprescritível” (4º§), respectivamente. Vejamos:

     . 

    “Inafiançável”: soletramos "i-na-fi-an-çá-vel", portanto, 6 sílabas.

     . 

    “Imprescritível”: soletramos "im-pres-cri-tí-vel", portanto, 5 sílabas.

     . 

    Para complementar:

     . 

    Divisão silábica

     . 

    A divisão silábica faz-se pela silabação (soletração), isto é, pronunciando as palavras por sílabas. Na escrita, separam-se as sílabas por meio do hífen: te-sou-ro, di-nhei-ro, con-te-ú-do, ad-mi-tir, guai-ta-cá, sub-le-var.

    Regra geral:

    • Na escrita, não se separam letras representativas da mesma sílaba.

    Regras práticas:

    Não se separam letras que representam:

    • a)   ditongos: cau-le, trei-no, ân-sia, ré-guas, so-cie-da-de, gai-o-la, ba-lei-a, des-mai-a-do, im-bui-a, etc.
    • b)   tritongos: Pa-ra-guai, quais-quer, sa-guão, sa-guões, a-ve-ri-guou, de-lin-quiu, ra-diou-vin-te, U-ru-guai-a-na, etc.
    • c)    os dígrafos ch, lh, nh, gu e qu: fa-cha-da, co-lhei-ta, fro-nha, pe-guei, quei-jo, etc.
    • d)   encontros consonantais inseparáveis: re-cla-mar, re-ple-to, pa-trão, gno-mo, mne-mô-ni-co, a-mné-sia, pneu-mo-ni-a, pseu-dô-ni-mo, psi-có-lo-go, bí-ceps, etc.

    Separam-se as letras que representam os hiatos: sa-ú-de, Sa-a-ra, sa-í-da, ca-o-lho, fe-é-ri-co, pre-en-cher, te-a-tro, co-e-lho, zo-o-ló-gi-co, du-e-lo, ví-a-mos, etc.

    Contrariamente à regra geral, separam-se, por tradição, na escrita, as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç e xc: guer-ra, sos-se-go, pis-ci-na, des-çam, cres-ço, ex-ce-ção, etc.

    Separam-se, obviamente, os encontros consonantais separáveis, obedecendo-se ao princípio da silabação: ab-do-me, ad-je-ti-vo, de-cep-ção, Is-ra-el, sub-ma-ri-no, ad-mi-rar, ap-ti-dão, felds-pa-to, sub-lin-gual, af-ta, e-clip-se, trans-tor-no...

    Na divisão silábica, não se levam em conta os elementos mórficos das palavras (prefixos, radicais, sufixos): de-sa-ten-to, di-sen-te-ri-a, tran-sa-tlân-ti-co, su-ben-ten-di-do, su-bes-ti-mar, in-te-rur-ba-no, su-bur-ba-no, bi-sa-vó, hi-dre-lé-tri-ca, etc.

     . 

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008, página 36.

     . 

    Gabarito: Letra B 

  • GABA B

    I - NA - FI - AN - ÇÁ - VEL - 6 SÍLABAS - PAROXÍTONA TERMINADA EM "L" 

    IM - PRES - CRI - - VEL - 5 SÍLABAS - PAROXÍTONA TERMINADA EM "L"

    senado federal - pertencelemos!

  • A separação silábica das respectivas palavras dá-se nas formas:

    i-na-fi-an-çá-vel = 6 sílabas

    im-pres-cri-tí-vel = 5 sílabas


ID
5435455
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Epidemia homicida


    Os últimos números de violência contra a mulher deixam claro que a sociedade brasileira sofre de uma séria enfermidade. Há algo muito errado acontecendo com os homens, e atos sexistas, em que eles se impõem pela força, estão sendo cometidos em proporções alarmantes. Uma epidemia de agressões e de assassinatos passionais acomete o país. Dados do Mapa da Desigualdade Social 2019 divulgados terça-feira 5, pela Rede Nossa São Paulo, uma ONG que acolhe vítimas, mostram que os casos de feminicídio na capital paulista aumentaram 167% no ano passado. [...]
    “A maior parte dos casos de feminicídio ocorre depois da ruptura de um relacionamento, quando a mulher termina uma relação abusiva. Os homens não aceitam a nova situação e matam”, diz a psicóloga Vanessa Molina, porta- -voz da Associação Fala Mulher, que oferece assistência e proteção para vítimas de violência doméstica e atendeu oito mil mulheres em 2018. “Os abusos começam antes da violência física, com manifestações de ciúmes, xingamentos e com o afastamento da mulher de familiares e amigos. É como se o homem achasse que a mulher pertence a ele, que não se conforma com a perda do controle sobre sua ‘posse’”. Para Vanessa há uma necessidade urgente de mudar a cultura machista que está por trás dos crimes de ódio, que acontecem em famílias de todas as classes sociais e, frequentemente, são cometidos dentro de casa, no lugar em que a mulher deveria se sentir mais segura. [...]
    Apesar do endurecimento das leis que penalizam esse tipo de violência, a epidemia de crimes passionais não arrefece. A Lei Maria da Penha, que estabelece cinco formas de agressão machista (física, psicológica, moral, patrimonial e sexual) e a Lei do Feminicídio, que caracterizou o homicídio de gênero, deram proteção legal para as mulheres, aumentaram o rigor da pena para agressores e assassinos, mas não inibiram os atos extremos.
    Na semana passada, em mais uma demonstração de que a sociedade tenta reagir à doença social, o Senado aprovou em primeiro e segundo turno Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que modifica o inciso 42 do artigo 5º da Constituição e torna inafiançável e imprescritível o crime de feminicídio. A PEC segue agora para a Câmara e tornará a cadeia inevitável para os assassinos de mulheres. O que se vê, porém, é que o feminicida, na maioria dos casos, não está preocupado com as consequências de seu ato. Age enlouquecidamente e acha que está com a razão. O ódio e o desejo de vingança são maiores do que o medo da pena. Ele mata a mulher no meio da rua ou em lugares públicos e depois foge ou se suicida. No fim de semana, quando as famílias se reúnem, há uma incidência maior desses crimes. [...]
    É preciso reeducar a sociedade, é um processo evolutivo, afirma Larissa Schmillevitch, gerente do Mapa do Acolhimento, ONG que cuida de mulheres ameaçadas e agredidas. “Outra questão é achar que a violência contra a mulher é algo privado em que ninguém se mete. A sociedade precisa entender que se trata de algo público, que pode ser evitado.” O Mapa do Acolhimento é uma rede de solidariedade coordenada pela ONG Nossas, um laboratório de ativismo feminista. Para Larissa, o aumento das denúncias tem relação direta com o crescimento da violência, e também com o fato das mulheres terem mais acesso às informações e estarem menos caladas e conseguindo identificar com clareza as situações abusivas de seu relacionamento. Isso permite que se tomem medidas para impedir atitudes violentas de maridos e namorados transtornados.
    A medida principal que as ativistas dos direitos da mulher defendem para conter a onda de feminicídios é a prevenção. Segundo ela, esse crime pode ser inibido com uma atuação assistencial no início do ciclo da violência, quando começam os abusos. Mas mulheres que denunciam seus algozes precocemente se expõem a um risco maior e necessitam de proteção. “A lei é muito boa, mas precisa ser aplicada de forma adequada”, afirma Larissa. “A gente enfrenta problemas nas delegacias da mulher por falta de profissionais qualificados e percebe um sucateamento nos serviços públicos de atendimento”.

(VILARDAGA, Vicente; OLIVEIRA, Caroline. Epidemia homicida. Texto adaptado. Disponível em: https://istoe.com.br/epidemia-homicida/. Acesso em: 20/01/2020.)

No trecho “Ele mata a mulher no meio da rua ou em lugares públicos e depois foge ou se suicida.” (4º§), há três orações. Sobre os sujeitos destas orações, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito na alternativa B

    Solicita-se classificação do sujeito das orações presentes em:

    “Ele mata a mulher no meio da rua ou em lugares públicos e depois (ele) foge ou (ele) se suicida.” 

    Os verbos que compõem as três orações estão demarcados na passagem. Os dois primeiros, "matar" e "fugir" estão em voz ativa, sendo o sujeito agente da ação. O terceiro verbo, "suicidar-se" é essencialmente pronominal, sendo o sujeito agente da ação e simultaneamente paciente, com a ação sobre ele recaindo.

    Temos respectivamente agente, agente, agente e paciente.

  • Oi!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!

  • Gabarito : B.

    Ele mata a mulher no meio da rua ou em lugares públicos/ e depois foge /ou se suicida.”

    Nestas orações percebem-se o uso das orações coordenadas. Os verbos que compõem as três orações estão demarcados na passagem.

    "Faça da dificuldade a sua motivação."

  • o 3° verbo, ele é agente e paciente, pois é verbo pronominal :)


ID
5435458
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Epidemia homicida


    Os últimos números de violência contra a mulher deixam claro que a sociedade brasileira sofre de uma séria enfermidade. Há algo muito errado acontecendo com os homens, e atos sexistas, em que eles se impõem pela força, estão sendo cometidos em proporções alarmantes. Uma epidemia de agressões e de assassinatos passionais acomete o país. Dados do Mapa da Desigualdade Social 2019 divulgados terça-feira 5, pela Rede Nossa São Paulo, uma ONG que acolhe vítimas, mostram que os casos de feminicídio na capital paulista aumentaram 167% no ano passado. [...]
    “A maior parte dos casos de feminicídio ocorre depois da ruptura de um relacionamento, quando a mulher termina uma relação abusiva. Os homens não aceitam a nova situação e matam”, diz a psicóloga Vanessa Molina, porta- -voz da Associação Fala Mulher, que oferece assistência e proteção para vítimas de violência doméstica e atendeu oito mil mulheres em 2018. “Os abusos começam antes da violência física, com manifestações de ciúmes, xingamentos e com o afastamento da mulher de familiares e amigos. É como se o homem achasse que a mulher pertence a ele, que não se conforma com a perda do controle sobre sua ‘posse’”. Para Vanessa há uma necessidade urgente de mudar a cultura machista que está por trás dos crimes de ódio, que acontecem em famílias de todas as classes sociais e, frequentemente, são cometidos dentro de casa, no lugar em que a mulher deveria se sentir mais segura. [...]
    Apesar do endurecimento das leis que penalizam esse tipo de violência, a epidemia de crimes passionais não arrefece. A Lei Maria da Penha, que estabelece cinco formas de agressão machista (física, psicológica, moral, patrimonial e sexual) e a Lei do Feminicídio, que caracterizou o homicídio de gênero, deram proteção legal para as mulheres, aumentaram o rigor da pena para agressores e assassinos, mas não inibiram os atos extremos.
    Na semana passada, em mais uma demonstração de que a sociedade tenta reagir à doença social, o Senado aprovou em primeiro e segundo turno Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que modifica o inciso 42 do artigo 5º da Constituição e torna inafiançável e imprescritível o crime de feminicídio. A PEC segue agora para a Câmara e tornará a cadeia inevitável para os assassinos de mulheres. O que se vê, porém, é que o feminicida, na maioria dos casos, não está preocupado com as consequências de seu ato. Age enlouquecidamente e acha que está com a razão. O ódio e o desejo de vingança são maiores do que o medo da pena. Ele mata a mulher no meio da rua ou em lugares públicos e depois foge ou se suicida. No fim de semana, quando as famílias se reúnem, há uma incidência maior desses crimes. [...]
    É preciso reeducar a sociedade, é um processo evolutivo, afirma Larissa Schmillevitch, gerente do Mapa do Acolhimento, ONG que cuida de mulheres ameaçadas e agredidas. “Outra questão é achar que a violência contra a mulher é algo privado em que ninguém se mete. A sociedade precisa entender que se trata de algo público, que pode ser evitado.” O Mapa do Acolhimento é uma rede de solidariedade coordenada pela ONG Nossas, um laboratório de ativismo feminista. Para Larissa, o aumento das denúncias tem relação direta com o crescimento da violência, e também com o fato das mulheres terem mais acesso às informações e estarem menos caladas e conseguindo identificar com clareza as situações abusivas de seu relacionamento. Isso permite que se tomem medidas para impedir atitudes violentas de maridos e namorados transtornados.
    A medida principal que as ativistas dos direitos da mulher defendem para conter a onda de feminicídios é a prevenção. Segundo ela, esse crime pode ser inibido com uma atuação assistencial no início do ciclo da violência, quando começam os abusos. Mas mulheres que denunciam seus algozes precocemente se expõem a um risco maior e necessitam de proteção. “A lei é muito boa, mas precisa ser aplicada de forma adequada”, afirma Larissa. “A gente enfrenta problemas nas delegacias da mulher por falta de profissionais qualificados e percebe um sucateamento nos serviços públicos de atendimento”.

(VILARDAGA, Vicente; OLIVEIRA, Caroline. Epidemia homicida. Texto adaptado. Disponível em: https://istoe.com.br/epidemia-homicida/. Acesso em: 20/01/2020.)

Com relação ao adjetivo “transtornados” (5º§), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Transtornado(a) (s) etc

  • Transformado (gênero masculino, singular), transformada (gênero feminino, singular), transformadão (grau aumentativo, singular), etc. Todas essas variantes da palavra transformado podem variar em número (plural) com a inclusão do 's' no fical de cada uma delas, além disso, pode variar também para o diminutivo (transformadinho).

  • Transtornado é um adjetivo e adjetivos flexionam em gênero, número e grau.

    Gabarito: D

  • Oi!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.

  • Lembre-se, Adjetivos variam; Advérbios, não.

  • Gabarito: D.

    Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se "encaixa" diretamente ao lado de um substantivo.

    Ao analisarmos a palavra transtornado, por exemplo, percebemos que além de expressar uma qualidade, ela pode ser "encaixada diretamente" ao lado de um substantivo: O menino transtornado saiu de casa.

    O adjetivo é uma classe de palavras variável, pode flexionar-se em relação ao gênero (biforme ou uniforme), ao número (singular e plural) e ao grau (comparativo e superlativo). Sua principal função é acompanhar o substantivo, dando-lhe características ou apresentando algo que o particularize.

    "Faça da dificuldade a sua motivação."

  • Gabarito D

    Classes invariáveis → permanecem sempre iguais, independe de gênero, número, grau ou tempo. São: advérbio, preposição, conjunção ou interjeição.

    Classes variáveis → mudam conforme o gênero (masc ou fem), o número (singular ou plural), o grau (aumentativo ou diminutivo) ou tempo (passado, presente ou futuro). São: substantivo, artigo, adjetivo, numeral, pronome e verbo.

    Definição de Transtornado

    • Classe gramatical: adjetivo (logo é variável);
    • Flexão do verbo transtornar no: particípio (varia conforme o tempo);
    • Plural: transtornados (varia conforme o número);
    • Feminino: transtornada (varia conforme o gênero).

    Fonte: dicio.com.br

  • [Transtornado, Transtornada] - Variação de gênero.

    [Transtornado, Transtornados], [Transtornada, Transtornadas] - Variação de número.

    [Transtornadíssimo] - Variação de grau.

  • GAB-D

    Transtornado, Transtornada - Variação de gênero.

    Transtornado, Transtornados, Transtornada, Transtornadas - Variação de número.

    Transtornadíssimo- Variação de grau.

    ESTUDE ENQUANTO ELES JOGAM BOLA E QUEBRAM A PERNA.


ID
5435461
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Epidemia homicida


    Os últimos números de violência contra a mulher deixam claro que a sociedade brasileira sofre de uma séria enfermidade. Há algo muito errado acontecendo com os homens, e atos sexistas, em que eles se impõem pela força, estão sendo cometidos em proporções alarmantes. Uma epidemia de agressões e de assassinatos passionais acomete o país. Dados do Mapa da Desigualdade Social 2019 divulgados terça-feira 5, pela Rede Nossa São Paulo, uma ONG que acolhe vítimas, mostram que os casos de feminicídio na capital paulista aumentaram 167% no ano passado. [...]
    “A maior parte dos casos de feminicídio ocorre depois da ruptura de um relacionamento, quando a mulher termina uma relação abusiva. Os homens não aceitam a nova situação e matam”, diz a psicóloga Vanessa Molina, porta- -voz da Associação Fala Mulher, que oferece assistência e proteção para vítimas de violência doméstica e atendeu oito mil mulheres em 2018. “Os abusos começam antes da violência física, com manifestações de ciúmes, xingamentos e com o afastamento da mulher de familiares e amigos. É como se o homem achasse que a mulher pertence a ele, que não se conforma com a perda do controle sobre sua ‘posse’”. Para Vanessa há uma necessidade urgente de mudar a cultura machista que está por trás dos crimes de ódio, que acontecem em famílias de todas as classes sociais e, frequentemente, são cometidos dentro de casa, no lugar em que a mulher deveria se sentir mais segura. [...]
    Apesar do endurecimento das leis que penalizam esse tipo de violência, a epidemia de crimes passionais não arrefece. A Lei Maria da Penha, que estabelece cinco formas de agressão machista (física, psicológica, moral, patrimonial e sexual) e a Lei do Feminicídio, que caracterizou o homicídio de gênero, deram proteção legal para as mulheres, aumentaram o rigor da pena para agressores e assassinos, mas não inibiram os atos extremos.
    Na semana passada, em mais uma demonstração de que a sociedade tenta reagir à doença social, o Senado aprovou em primeiro e segundo turno Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que modifica o inciso 42 do artigo 5º da Constituição e torna inafiançável e imprescritível o crime de feminicídio. A PEC segue agora para a Câmara e tornará a cadeia inevitável para os assassinos de mulheres. O que se vê, porém, é que o feminicida, na maioria dos casos, não está preocupado com as consequências de seu ato. Age enlouquecidamente e acha que está com a razão. O ódio e o desejo de vingança são maiores do que o medo da pena. Ele mata a mulher no meio da rua ou em lugares públicos e depois foge ou se suicida. No fim de semana, quando as famílias se reúnem, há uma incidência maior desses crimes. [...]
    É preciso reeducar a sociedade, é um processo evolutivo, afirma Larissa Schmillevitch, gerente do Mapa do Acolhimento, ONG que cuida de mulheres ameaçadas e agredidas. “Outra questão é achar que a violência contra a mulher é algo privado em que ninguém se mete. A sociedade precisa entender que se trata de algo público, que pode ser evitado.” O Mapa do Acolhimento é uma rede de solidariedade coordenada pela ONG Nossas, um laboratório de ativismo feminista. Para Larissa, o aumento das denúncias tem relação direta com o crescimento da violência, e também com o fato das mulheres terem mais acesso às informações e estarem menos caladas e conseguindo identificar com clareza as situações abusivas de seu relacionamento. Isso permite que se tomem medidas para impedir atitudes violentas de maridos e namorados transtornados.
    A medida principal que as ativistas dos direitos da mulher defendem para conter a onda de feminicídios é a prevenção. Segundo ela, esse crime pode ser inibido com uma atuação assistencial no início do ciclo da violência, quando começam os abusos. Mas mulheres que denunciam seus algozes precocemente se expõem a um risco maior e necessitam de proteção. “A lei é muito boa, mas precisa ser aplicada de forma adequada”, afirma Larissa. “A gente enfrenta problemas nas delegacias da mulher por falta de profissionais qualificados e percebe um sucateamento nos serviços públicos de atendimento”.

(VILARDAGA, Vicente; OLIVEIRA, Caroline. Epidemia homicida. Texto adaptado. Disponível em: https://istoe.com.br/epidemia-homicida/. Acesso em: 20/01/2020.)

Os verbos “mata” e “foge” são considerados regular e irregular. Em qual das alternativas os verbos recebem a mesma classificação?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B.

    Os verbos regulares e irregulares são flexões dos verbos que estão associadas às conjugações as quis são inerentes.

    Os verbos regulares são aqueles que ao serem conjugados não sofrem modificações em seu radical. Exemplo: O verbo cantar (radical: cant-) pode ser conjugado em qualquer tempo e pessoa, sem que seu radical se modifique: cantei, cantassem, cantariam.

    Os verbos irregulares são aqueles que ao serem conjugados forem modificações em seu radical ou terminações. Diferente do que acontece nos verbos regulares, eles não obedecem a um modelo de conjugação.

    Exemplos de verbos irregulares com alterações nos radicais:

    • Verbo medir: eu meço (o radical é med-);

    • Verbo pedir: eu peço (o radical é ped-);

    • Verbo trazer: eu trago (o radical é traz-);

    • Verbo ouvir: eu ouço (o radical é ouv-).

    Exemplos de verbos irregulares com alterações nas terminações

    • Verbo dar: eu dou (a terminação regular é –o);

    • Verbo estar: eu estou (a terminação regular é –o);

    • Verbo querer: ele quer (a terminação regular é –e);

    • Verbo dizer: ele diz (a terminação regular é –e);

    • Verbo fazer: ele faz (a terminação regular é –e).

    Considerando esta explcicação, vamos às alternativas:

    a) dizer (irregular); ser (irregular).

    b) surgir (regular - confira no site mencionado abaixo); querer (irregular).

    c) possuir (regular); descer (regular).

    d) abrir (regular); permanecer (regular).

    Fontes:

    • https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/verbos-regulares-e-irregulares ;
    • www.conjugacao.com.br
  • Gab. B

    Considerei a alternativa B errada por causa do "eu surjo", mas foneticamente é regular.

  • Regular> mantém o radical e as terminações

    Irregular> altera o radical ou as terminações

  • Não é a C nem a D porque apesar da alteração do C para o Ç o verbo segue foneticamente regular.

  • surgir apresenta o mesmo "problema" que o verbo viajar

    J que vira G

    G que vira J

    mas seguem sendo regulares.

  • Gabarito da banca "B"

    Verbos regulares → radical não altera. ex: verbo cantar = eu canto, tu cantas, ele canta...

    Verbos irregulares → altera o radical e suas terminações. ex: verbo fazer = eu faço, tu fazes, ele faz...

    A. dizer; ser.

    • dizer = eu digo, tu dizes, ele diz... → irregular.
    • ser = eu sou, tu és, ele é... → irregular.

    B. surgir; querer.

    • surgir = eu surjo, tu surges, ele surge... → regular.
    • querer = eu quero, tu queres, ele quer... → irregular.

    O verbo querer é um verbo irregular, apresentando alterações no seu radical e nas suas terminações quando conjugado. Em diversas formas verbais, o radical quer- transforma-se em quis-: nós quisemos, eles quiseram, quando eles quiserem, se eu quisesse... fonte: conjugação.com.br

    C. possuir; descer.

    • possuir = eu possuo, tu possuis, ele possui... → regular.
    • descer = eu desço, tu desces, ele desce... → regular.

    D. abrir; permanecer

    • abrir = eu abro, tu abres, ele abre... → regular.
    • permanecer = eu permaneço, tu permaneces, ele permanece... → regular.
  • A questão requer conhecimento sobre a classificação dos verbos (regulares, irregulares, anômalos, defectivos e abundantes).

    1) Verbos regulares - obedecem ao paradigma de conjugação, não apresenta variação no radical ou nas desinências.

    2) Verbos irregulares - não obedecem ao paradigma de conjugação, apresentando variação no radical ou nas desinências em algum tempo ou pessoa.

    3) Verbos anômalos - não apresentam um paradigma de conjugação, têm uma diversidade total de radicais entre tempos ou mesmo entre pessoas do mesmo tempo e, por isso, não se enquadram em nenhuma das três conjugações. São eles: ser e ir.

    4) Verbos defectivos - não se conjugam em todas as formas.


    5) Verbos abundantes - apresentam duas ou mais formas equivalentes, por exemplo, alguns particípios (enxugado/enxuto; imprimido/impresso etc.).

    Alternativa (A) incorreta - Dizer - irregular; ser - anômalo.

    Alternativa (B) correta - Surgir - regular; querer - irregular.

    Alternativa (C) incorreta - Possuir - regular; descer - regular.

    Alternativa (D) incorreta - Abrir - regular; permanecer - regular.

    Gabarito da professora: Letra B.
    • Regulares: são aqueles em que o radical permanece o mesmo em toda conjugação

    Exemplo: verbo cantar

    • Irregulares: são os verbos cujos radicais se alteram ou cujas terminações não seguem o modelo da conjugação a que pertence.

    Exemplo: verbo ouvir.

  • Não existe irregular gráfico!


ID
5435464
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Epidemia homicida


    Os últimos números de violência contra a mulher deixam claro que a sociedade brasileira sofre de uma séria enfermidade. Há algo muito errado acontecendo com os homens, e atos sexistas, em que eles se impõem pela força, estão sendo cometidos em proporções alarmantes. Uma epidemia de agressões e de assassinatos passionais acomete o país. Dados do Mapa da Desigualdade Social 2019 divulgados terça-feira 5, pela Rede Nossa São Paulo, uma ONG que acolhe vítimas, mostram que os casos de feminicídio na capital paulista aumentaram 167% no ano passado. [...]
    “A maior parte dos casos de feminicídio ocorre depois da ruptura de um relacionamento, quando a mulher termina uma relação abusiva. Os homens não aceitam a nova situação e matam”, diz a psicóloga Vanessa Molina, porta- -voz da Associação Fala Mulher, que oferece assistência e proteção para vítimas de violência doméstica e atendeu oito mil mulheres em 2018. “Os abusos começam antes da violência física, com manifestações de ciúmes, xingamentos e com o afastamento da mulher de familiares e amigos. É como se o homem achasse que a mulher pertence a ele, que não se conforma com a perda do controle sobre sua ‘posse’”. Para Vanessa há uma necessidade urgente de mudar a cultura machista que está por trás dos crimes de ódio, que acontecem em famílias de todas as classes sociais e, frequentemente, são cometidos dentro de casa, no lugar em que a mulher deveria se sentir mais segura. [...]
    Apesar do endurecimento das leis que penalizam esse tipo de violência, a epidemia de crimes passionais não arrefece. A Lei Maria da Penha, que estabelece cinco formas de agressão machista (física, psicológica, moral, patrimonial e sexual) e a Lei do Feminicídio, que caracterizou o homicídio de gênero, deram proteção legal para as mulheres, aumentaram o rigor da pena para agressores e assassinos, mas não inibiram os atos extremos.
    Na semana passada, em mais uma demonstração de que a sociedade tenta reagir à doença social, o Senado aprovou em primeiro e segundo turno Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que modifica o inciso 42 do artigo 5º da Constituição e torna inafiançável e imprescritível o crime de feminicídio. A PEC segue agora para a Câmara e tornará a cadeia inevitável para os assassinos de mulheres. O que se vê, porém, é que o feminicida, na maioria dos casos, não está preocupado com as consequências de seu ato. Age enlouquecidamente e acha que está com a razão. O ódio e o desejo de vingança são maiores do que o medo da pena. Ele mata a mulher no meio da rua ou em lugares públicos e depois foge ou se suicida. No fim de semana, quando as famílias se reúnem, há uma incidência maior desses crimes. [...]
    É preciso reeducar a sociedade, é um processo evolutivo, afirma Larissa Schmillevitch, gerente do Mapa do Acolhimento, ONG que cuida de mulheres ameaçadas e agredidas. “Outra questão é achar que a violência contra a mulher é algo privado em que ninguém se mete. A sociedade precisa entender que se trata de algo público, que pode ser evitado.” O Mapa do Acolhimento é uma rede de solidariedade coordenada pela ONG Nossas, um laboratório de ativismo feminista. Para Larissa, o aumento das denúncias tem relação direta com o crescimento da violência, e também com o fato das mulheres terem mais acesso às informações e estarem menos caladas e conseguindo identificar com clareza as situações abusivas de seu relacionamento. Isso permite que se tomem medidas para impedir atitudes violentas de maridos e namorados transtornados.
    A medida principal que as ativistas dos direitos da mulher defendem para conter a onda de feminicídios é a prevenção. Segundo ela, esse crime pode ser inibido com uma atuação assistencial no início do ciclo da violência, quando começam os abusos. Mas mulheres que denunciam seus algozes precocemente se expõem a um risco maior e necessitam de proteção. “A lei é muito boa, mas precisa ser aplicada de forma adequada”, afirma Larissa. “A gente enfrenta problemas nas delegacias da mulher por falta de profissionais qualificados e percebe um sucateamento nos serviços públicos de atendimento”.

(VILARDAGA, Vicente; OLIVEIRA, Caroline. Epidemia homicida. Texto adaptado. Disponível em: https://istoe.com.br/epidemia-homicida/. Acesso em: 20/01/2020.)

Sobre o emprego dos parênteses no 3º§ do texto, é correto afirmar que eles foram usados para:

Alternativas
Comentários
  • Os parênteses podem ser usados para introduzir toda espécie de informação considerada acessória no texto (comentários; significado de siglas, de palavras ou de expressões; possibilidades de leitura; enumerações; exemplificações; etc.)

    A Lei Maria da Penha, que estabelece cinco formas de agressão machista (física, psicológica, moral, patrimonial e sexual). 

  • Apenas para constar, gabarito C.

  • A banca substituiu aposto por termos acessórios.

    Fazia tempo que não via uma banca utilizar esse termo.

  • Parênteses ( ) - isolar explicação, acrescentar informação acessória;
  • Gabarito: C.

    Os parênteses podem ser usados para introduzir toda espécie de informação considerada acessória no texto (comentários; significado de siglas, de palavras ou de expressões; possibilidades de leitura; enumerações; exemplificações; referências bibliográficas, nascimento e morte etc.).

    "Faça da dificuldade a sua motivação."

  • Fala galera, vocês sabem que a REDAÇÃO REPROVA também né? Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim: https://go.hotmart.com/D52291915G

  • GAB-C

    Os parênteses podem ser usados para introduzir toda espécie de informação considerada acessória no texto (comentários; significado de siglas, de palavras ou de expressões; possibilidades de leitura; enumerações; exemplificações; referências bibliográficas, nascimento e morte etc.).

  • A questão requer conhecimento sobre o emprego dos sinais de pontuação, especialmente os parênteses.

    Os parênteses são empregados para:

    a) intercalar qualquer indicação acessória;

    b) incluir dados informativos sobre bibliografia (autor, ano de publicação, página etc.).
     

    Alternativa (A) incorreta - As palavras entre parênteses não são advérbios.

    Alternativa (B) incorreta - A citação, quando direta, é indicada por dois-pontos e aspas.


    Alternativa (C) correta - Trata-se de termos acessórios, ou seja, informações a mais sobre a agressão machista. Os termos acessórios podem ser retirados da frase, pois não prejudicam o sentido nem a estrutura gramatical.

    Alternativa (D) incorreta - O que estão entre parênteses são indicações acessórias do sintagma nominal “agressão machista".

    Gabarito da professora: Letra C.

ID
5435467
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Epidemia homicida


    Os últimos números de violência contra a mulher deixam claro que a sociedade brasileira sofre de uma séria enfermidade. Há algo muito errado acontecendo com os homens, e atos sexistas, em que eles se impõem pela força, estão sendo cometidos em proporções alarmantes. Uma epidemia de agressões e de assassinatos passionais acomete o país. Dados do Mapa da Desigualdade Social 2019 divulgados terça-feira 5, pela Rede Nossa São Paulo, uma ONG que acolhe vítimas, mostram que os casos de feminicídio na capital paulista aumentaram 167% no ano passado. [...]
    “A maior parte dos casos de feminicídio ocorre depois da ruptura de um relacionamento, quando a mulher termina uma relação abusiva. Os homens não aceitam a nova situação e matam”, diz a psicóloga Vanessa Molina, porta- -voz da Associação Fala Mulher, que oferece assistência e proteção para vítimas de violência doméstica e atendeu oito mil mulheres em 2018. “Os abusos começam antes da violência física, com manifestações de ciúmes, xingamentos e com o afastamento da mulher de familiares e amigos. É como se o homem achasse que a mulher pertence a ele, que não se conforma com a perda do controle sobre sua ‘posse’”. Para Vanessa há uma necessidade urgente de mudar a cultura machista que está por trás dos crimes de ódio, que acontecem em famílias de todas as classes sociais e, frequentemente, são cometidos dentro de casa, no lugar em que a mulher deveria se sentir mais segura. [...]
    Apesar do endurecimento das leis que penalizam esse tipo de violência, a epidemia de crimes passionais não arrefece. A Lei Maria da Penha, que estabelece cinco formas de agressão machista (física, psicológica, moral, patrimonial e sexual) e a Lei do Feminicídio, que caracterizou o homicídio de gênero, deram proteção legal para as mulheres, aumentaram o rigor da pena para agressores e assassinos, mas não inibiram os atos extremos.
    Na semana passada, em mais uma demonstração de que a sociedade tenta reagir à doença social, o Senado aprovou em primeiro e segundo turno Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que modifica o inciso 42 do artigo 5º da Constituição e torna inafiançável e imprescritível o crime de feminicídio. A PEC segue agora para a Câmara e tornará a cadeia inevitável para os assassinos de mulheres. O que se vê, porém, é que o feminicida, na maioria dos casos, não está preocupado com as consequências de seu ato. Age enlouquecidamente e acha que está com a razão. O ódio e o desejo de vingança são maiores do que o medo da pena. Ele mata a mulher no meio da rua ou em lugares públicos e depois foge ou se suicida. No fim de semana, quando as famílias se reúnem, há uma incidência maior desses crimes. [...]
    É preciso reeducar a sociedade, é um processo evolutivo, afirma Larissa Schmillevitch, gerente do Mapa do Acolhimento, ONG que cuida de mulheres ameaçadas e agredidas. “Outra questão é achar que a violência contra a mulher é algo privado em que ninguém se mete. A sociedade precisa entender que se trata de algo público, que pode ser evitado.” O Mapa do Acolhimento é uma rede de solidariedade coordenada pela ONG Nossas, um laboratório de ativismo feminista. Para Larissa, o aumento das denúncias tem relação direta com o crescimento da violência, e também com o fato das mulheres terem mais acesso às informações e estarem menos caladas e conseguindo identificar com clareza as situações abusivas de seu relacionamento. Isso permite que se tomem medidas para impedir atitudes violentas de maridos e namorados transtornados.
    A medida principal que as ativistas dos direitos da mulher defendem para conter a onda de feminicídios é a prevenção. Segundo ela, esse crime pode ser inibido com uma atuação assistencial no início do ciclo da violência, quando começam os abusos. Mas mulheres que denunciam seus algozes precocemente se expõem a um risco maior e necessitam de proteção. “A lei é muito boa, mas precisa ser aplicada de forma adequada”, afirma Larissa. “A gente enfrenta problemas nas delegacias da mulher por falta de profissionais qualificados e percebe um sucateamento nos serviços públicos de atendimento”.

(VILARDAGA, Vicente; OLIVEIRA, Caroline. Epidemia homicida. Texto adaptado. Disponível em: https://istoe.com.br/epidemia-homicida/. Acesso em: 20/01/2020.)

Quanto à regência, os verbos destacados em “(...) deram proteção legal para as mulheres, aumentaram o rigor da pena para agressores e assassinos, mas não inibiram os atos extremos.” (3º§) são classificados, respectivamente, como transitivo:

Alternativas
Comentários
  • CUIDADO

    A questão não possui gabarito

    Solicita-se indicação da transitividade dos verbos destacados em:

    “(...) deram proteção legal para as mulheres, aumentaram o rigor da pena para agressores e assassinos, mas não inibiram os atos extremos.” (3º§)

    O verbo "deram", quando transitivo direto e indireto, tem seu objeto indireto regido pela preposição "a", sendo a preposição "para" utilizada quando o verbo é transitivo indireto com sentido de "ser insuficiente", "não servir". Embora usado de maneira imprópria, poder-se-ia, contextualmente, classificar presente verbo como transitivo direto e indireto.

    O verbo "aumentaram" é transitivo direto. Seu objeto direto é a construção "o rigor da pena", e a construção "para agressores e assassinos" é apenas complemento nominal do substantivo "pena". Inexiste um regência bitransitiva do verbo "aumentar" em que o agente aumente algo para alguém, sendo o termo preposicionado apenas complementar e não relacionado com a ação verbal.

    O verbo "inibir" é transitivo direto e não enseja dúvidas.

    Gabarito da banca na alternativa D

    Gabarito correto na alterativa C

  • QC, Gabarito da questão tá errado, não? Analisem por favor?

  • O gabarito oficial da banca foi letra D .

     Direto e indireto; direto e indireto; e, direto

  • jkkkkkkk vlh, é fogo viu! você estuda e dá de cara com uma banca dessa. então quer dizer que aumentaram algo para alguém? nem faz sentido... explicação mais que perfeita no comentário do colega Ivan.
  • Se você errou, parabéns!

  • Se você marcou C, parabéns. Você é mais esperto do que banca.

  • Eu acertei porque imaginei que a banca reproduziria o pensamento do primeiro verbo por ser uma construção parecida.

  • Verbo aumentar:

    www.dicio.com.br = verbo transitivo direto, transitivo indireto e intransitivo

    www.conjugacao.com.br = intransitivo e transitivo direto

    Há controvérsias, aí ferrou

  • Gabarito definitivo da banca: D

    https://d676e6gwpn3ec.cloudfront.net/concursos/1037/53_735519.pdf

    Por gentileza, solicitem comentário do professor!

  • achei que era a C

  • "(...) deram proteção legal para as mulheres, aumentaram o rigor da pena para agressores e assassinos, mas não inibiram os atos extremos.” 

    A princípio, o verbo dar é transitivo direto. Porém, como a frase possui um objeto indireto, o verbo é considerado transitivo direto e indireto.

    Analisando:

    • Eles deram...

    O quê? - Proteção legal.

    Para quem? Para as mulheres.

    Objeto direto: proteção legal

    Objeto indireto: para as mulheres.

    Verbo dar é transitivo direto e indireto, pela presença dos objetos direto e indireto.

    • Eles aumentaram...

    O quê? O rigor da pena.

    Para quem? Para agressores e assassinos.

    Objeto direto: O rigor da pena.

    Para quem? Para agressores e assassinos.

    Verbo aumentar é transitivo direto e indireto, pela presença dos objetos direto e indireto.

    • Eles não inibiram...

    O que? Os atos extremos.

    Verbo transitivo direto: inibir.

    Objeto direto: Os atos extremos.

    Logo, o verbo inibir é somente transitivo direto.

    Assim, a resposta certa é a D) Direto e indireto; direto e indireto; e, direto.

  • CUIDADO!

    Há comentários incorretos, e considerem certo o do colega Ivan.

    Evitem justificar um gabarito a todo custo apenas por ter sido conferido pela banca: o que ela apresenta aqui está absolutamente incorreto.

    Esquivo-me de pormenorizar todos os verbos, visto que somente um, às vistas claras, ocasionou a dúvida dos alunos. Aliás, desde já cabe mencionar: em questões de regência verbal ou nominal, preconizo que o estudante averigue o Dicionário Prático de Regência Verbal e o Nominal, ambos do professor Celso Pedro Luft. No Brasil, é a obra mais importante do gênero. Caso não a tenha, é premente a necessidade de adquiri-la.

    O professor Luft, em Dicionário Prático de Regência Verbal, p. 87, efetivamente registra o verbo "aumentar" como transitivo direto e indireto, mas por dois motivos não o é na questão em análise:

    1) não rege preposição "para";

    2) sendo transitivo direto e indireto, rege preposição "a" e o sentido é o de "acrescentar algo a alguma coisa", este que não se verifica no contexto trazido. Ex.: Aumentou algumas páginas ao livro.

    À vista disso, resta-nos asseverar: esse verbo, no contexto em tela, é transitivo direto. Assim sendo, ou se anula a questão ou se altera para alternativa C.

  • Oi!

    Errei, marquei C! Faz parte...

    Bons estudos!

    -O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.

  • 1 verbo:

    deram ( o quê?) proteção ( para quem) para as mulheres.

    Proteção objeto direto do verbo deram.

    Para as mulheres é objetivo indireto do verbo deram.

    Ou seja, dera algo para alguém, logo verbo transitivo direto e indireto.

    2 verbo:

    Aumentaram ( o quê?) o rigor da pena ( para quem?) para agressores e assassinos.

    O rigor da pena é objeto direto do verbo aumentaram.

    Para agressores e assassinos é objeto indireto.

    3 verbo:

    Inibira ( o quê?) os atos.

    A expressão os atos é objeto direto do verbo inibiram.

    Gabarito: D.

  • Pow banca aí é Flórida.

    • Aumentou algumas páginas ao livro. (exemplo do Sr. Shelking)

    O verbo aumentar é transitivo direto e indireto.

    • Aumentou algumas páginas do livro para Maria.

    O verbo aumentar é transitivo direto.

  • Concordo com os colegas Ivan e Sr. Helking, o gabarito D está inescusavelmente incorreto.

    O gabarito correto seria C pelos motivos que os colegas já disseram!

    Se você também errou, parabéns!


ID
5435470
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Epidemia homicida


    Os últimos números de violência contra a mulher deixam claro que a sociedade brasileira sofre de uma séria enfermidade. Há algo muito errado acontecendo com os homens, e atos sexistas, em que eles se impõem pela força, estão sendo cometidos em proporções alarmantes. Uma epidemia de agressões e de assassinatos passionais acomete o país. Dados do Mapa da Desigualdade Social 2019 divulgados terça-feira 5, pela Rede Nossa São Paulo, uma ONG que acolhe vítimas, mostram que os casos de feminicídio na capital paulista aumentaram 167% no ano passado. [...]
    “A maior parte dos casos de feminicídio ocorre depois da ruptura de um relacionamento, quando a mulher termina uma relação abusiva. Os homens não aceitam a nova situação e matam”, diz a psicóloga Vanessa Molina, porta- -voz da Associação Fala Mulher, que oferece assistência e proteção para vítimas de violência doméstica e atendeu oito mil mulheres em 2018. “Os abusos começam antes da violência física, com manifestações de ciúmes, xingamentos e com o afastamento da mulher de familiares e amigos. É como se o homem achasse que a mulher pertence a ele, que não se conforma com a perda do controle sobre sua ‘posse’”. Para Vanessa há uma necessidade urgente de mudar a cultura machista que está por trás dos crimes de ódio, que acontecem em famílias de todas as classes sociais e, frequentemente, são cometidos dentro de casa, no lugar em que a mulher deveria se sentir mais segura. [...]
    Apesar do endurecimento das leis que penalizam esse tipo de violência, a epidemia de crimes passionais não arrefece. A Lei Maria da Penha, que estabelece cinco formas de agressão machista (física, psicológica, moral, patrimonial e sexual) e a Lei do Feminicídio, que caracterizou o homicídio de gênero, deram proteção legal para as mulheres, aumentaram o rigor da pena para agressores e assassinos, mas não inibiram os atos extremos.
    Na semana passada, em mais uma demonstração de que a sociedade tenta reagir à doença social, o Senado aprovou em primeiro e segundo turno Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que modifica o inciso 42 do artigo 5º da Constituição e torna inafiançável e imprescritível o crime de feminicídio. A PEC segue agora para a Câmara e tornará a cadeia inevitável para os assassinos de mulheres. O que se vê, porém, é que o feminicida, na maioria dos casos, não está preocupado com as consequências de seu ato. Age enlouquecidamente e acha que está com a razão. O ódio e o desejo de vingança são maiores do que o medo da pena. Ele mata a mulher no meio da rua ou em lugares públicos e depois foge ou se suicida. No fim de semana, quando as famílias se reúnem, há uma incidência maior desses crimes. [...]
    É preciso reeducar a sociedade, é um processo evolutivo, afirma Larissa Schmillevitch, gerente do Mapa do Acolhimento, ONG que cuida de mulheres ameaçadas e agredidas. “Outra questão é achar que a violência contra a mulher é algo privado em que ninguém se mete. A sociedade precisa entender que se trata de algo público, que pode ser evitado.” O Mapa do Acolhimento é uma rede de solidariedade coordenada pela ONG Nossas, um laboratório de ativismo feminista. Para Larissa, o aumento das denúncias tem relação direta com o crescimento da violência, e também com o fato das mulheres terem mais acesso às informações e estarem menos caladas e conseguindo identificar com clareza as situações abusivas de seu relacionamento. Isso permite que se tomem medidas para impedir atitudes violentas de maridos e namorados transtornados.
    A medida principal que as ativistas dos direitos da mulher defendem para conter a onda de feminicídios é a prevenção. Segundo ela, esse crime pode ser inibido com uma atuação assistencial no início do ciclo da violência, quando começam os abusos. Mas mulheres que denunciam seus algozes precocemente se expõem a um risco maior e necessitam de proteção. “A lei é muito boa, mas precisa ser aplicada de forma adequada”, afirma Larissa. “A gente enfrenta problemas nas delegacias da mulher por falta de profissionais qualificados e percebe um sucateamento nos serviços públicos de atendimento”.

(VILARDAGA, Vicente; OLIVEIRA, Caroline. Epidemia homicida. Texto adaptado. Disponível em: https://istoe.com.br/epidemia-homicida/. Acesso em: 20/01/2020.)

Ao longo do texto, existem alguns nomes que necessitam de um termo que lhe complete o sentido. A palavra destacada refere-se a um complemento nominal em:

Alternativas
Comentários
  • CN = SEMPRE COM PREPOSIÇÃO

  • A) Muito é ADVÉRBIO : está relacionando com o verbo

    B) Amanhã, MEU filho : é pronome possesivo

    C) Medo é substantivo que rege complemento (Medo de quê?) do amanhã ( CN= sempre preposionado)

    D) O dia amanheceu ensolarado ( Advérbio de Modo)

  • Gabarito na alterativa C

    Solicita-se indicação do termo que componha complemento nominal:

    A) As crianças comeram muito hoje.

    Incorreta. O termo é adverbio que modifica a forma verbal "comer", atua como adjunto adverbial.

    B) Amanhã, meu filho voltará para a escola.

    Incorreta. O termo é pronome adjetivo que acompanha substantivo, atua como adjunto adnominal.

    C) Tenho medo do amanhã, pois não economizei.

    Correta. O termo, juntamente com a preposição "de" que o acompanha, complementa o sentido do substantivo abstrato "medo", atuando como complemento nominal.

    D) O dia amanheceu ensolarado, então eu caminhei.

    Incorreto. O termo é adjetivo que caracteriza o sujeito e está posposto a verbo intransitivo, atua como predicativo do sujeito.

  • COMPLEMENTO NOMINAL - Termo preposicionado que complementa a ideia de substantivo abstrato, adjetivo e advérbio. Nunca de verbo.

    Alternativa A: Muito é adverbio de intensidade, não comeu apenas, comeu muito.

    Alternativa B: Meu é um pronome possessivo.

    Pronomes possessivos na língua portuguesa: meu, minha, teu, tua, seu sua, nosso, nossa, vosso e vossa.

    Alternativa C: Termo preposicionado (preposição de + artigo o), uma das características do Complemento nominal. E complementa um substantivo abstrato.

    Caso alguém não saiba o que são substantivos abstratos, pois estes se diferenciam dos concretos.

    Alguns exemplos de substantivos abstratos da língua:

    Qualidades: honestidade, bondade, beleza e inveja.

    Noções: tamanho, peso, altura e cor.

    Estados: velhice, ilusão, pobreza e doença.

    Ações: arrumação, viagem, crescimento e compra.

    Sentimentos: saudade, amor, alegria e tristeza.

    Sensações: fome, sede, calor e enjoo. 

    Alternativa D: O termo destacado é um adjetivo, pois o mesmo caracteriza como o dia amanheceu, podia ser chuvoso, por exemplo.

    Sucesso nos objetivos de vocês!

  • Tenho medo do amanhã, pois não economizei.

    DO AMANHÃ = Complemento Nominal

    AMANHÃ = Núcleo do Complemento Nominal.

    GABARITO: C

  • Oi!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.

  • GABARITO - C

    Não esquecer:

    I) O complemento é paciente = sofre a ação.

    II) O CN liga-se somente a substantivos abstratos.

    enquanto o adjunto adnominal a concretos e abstratos.

  • paCiNente

  • Complemento nominal é iniciado com preposição e só completa adjetivos, advérbios e substantivos abstratos.

  • COMPLEMENTO NOMINAL É UM TERMO NECESSARIAMENTE PREPOSICIONADO REFERENTE A SUBSTANTIVOS ABSTRATOS, ADVÉRBIOS E ADJETIVOS.

  • O complemento nominal se liga a substantivos abstratos, adjetivos e advérbios.

    O complemento nominal é necessariamente preposicionado.

    O complemento nominal possui relação semântica de paciente, alvo.

  • Tenho medo do amanhã, pois não economizei. ( MEDO = SUBSTANTIVO ABSTRATO)

    COMPLEMENTO NOMINAL LIGA-SE A SUBS. ABSTRATOS.


ID
5435473
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Seja uma progressão aritmética crescente, cuja soma dos três primeiros termos é igual a 15. Considerando que a diferença entre o terceiro termo e o primeiro termo é igual a 2, pode-se afirmar que o seu primeiro termo vale:

Alternativas
Comentários
  • esse tipo de questão recorra ao manual mesmo, vai te dar menos trabalho.

    2, 3, 4 = 9 (x)

    3, 4, 5 = 12 (x)

    4, 5, 6 = 15 (✓). 6-4 = 2(✓)

    Logo, o A1 é 4

    O fato da questão afirmar que a diferença entre A3 e A1 é igual a 2, nos faz ter a conclusão que a razão desta progressão aritimética é igual a 1.

  • Resposta: C)

    Pelo jeito mais fácil e direto:

    Seja a P.A. com três termos: x, x+r, x+2r

    1) Diferença entre o terceiro e o primeiro vale 2: (x+2r) - (x) = 2 --> 2r = 2 --> r = 1

    2) Soma dos três termos vale 15: 3x + 3r = 15 --> 3x + 3 = 15 --> x = 4

    Logo, o primeiro termo vale 4.

  • Oi!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.

  • Pm pe 2022

  • Eu não vou desistir sob hipótese alguma !

  • Primeiro achar a razão:

    an= a2 + 10*r

    15= 5 + 10r

    15-5=10r

    10=10r

    r=10/10

    r=1

    Achar valor 3 termo:

    a3 = a2 + 1.r

    a3 = 5 + 1 * 1

    a3 = 6

    achar 1 termo:

    a2 = a1 + 1.1

    5= a1 + 1

    5-1=a1

    4=a1

  • PA: a1, a2, a3

    a1 + a2 + a3 = 15

    a3 - a1 = 2

    a3 = 2 + a1

    Sn = [(a1 + an) . n]/2

    15 = [(a1 + a3) . 3]/2

    15 = [(a1 + 2 + a1) . 3]/2

    30 = (2a1 + 2) . 3

    30 = 6a1 + 6

    24 = 6a1

    4 = a1

  • DICA:SEMPRE A SOME DOS TERMOS IMPARES IRÁ SER = O TERMO DO MEIO MULTIPLICADO PELO NÚMERO DE TERMOS OU SEJA:

    15 = TOTAL

    3 = NUMERO DE TERMOS

    15/3 = 5

    5 = TERMO DO MEIO

    RAZÃO SEGUNDO A QUESTÃO É = 1

    A1= 4

    A2=5

    A3=6

    Eu faço da dificuldade a minha motivação. A volta por cima vem na continuação.

  • Se a3-a1 = 2 é lógico que a3-a2 = 1, logo, a razão só pode ser 1

    Daí é ir testando os termo, começando pelo menor valor, e verificar se a soma dos 3 da 15.

    Com isso, 4+5+6 = 15.

    Gabarito C

  • Só pensar, galerinha!

    a1 + a2 + a3 = 15

    Daqui, eu posso saber o termo do meio.

    Meio = soma/ n° termos.

    Meio = 15/3 = 5

    Assim, a1 + 5 + a3 = 15

    Certamente, a1 + a3 = 10. (Tirando os 5 que já encontrei)

    A questão diz 'a3 - a1 = 2'. Dessa forma, é como se fosse uma equação.

    Quais os números (a1 e a3) que:

    --- - --- = 2

    --- + --- 10

    Só pode ser 6 e 4. Pois, 6 - 4 = 2; 6 + 4 = 10.

    Por que a sequência é 4, 5, 6? Por que a questão disse que é crescente (menor para maior).

  • a1 + a2 + a3 = 15

    Podemos encontrar o termo do meio TM = 15/3 = 5

    Logo a2 = 5

    a3 - a1 = 2, e a3 = a1 + 2r

    a1 + 2r - a1 = 2

    2r = 2

    r = 1

    Logo a1 + 5 + a3 = 15 com razão igual a 1

    Fica 4 + 5 + 6 = 15


ID
5435476
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma empresa de telefonia precisa contratar 8 funcionários, para que consigam instalar duas torres de sinal telefônico em três dias. Quantos funcionários são necessários para que sejam instaladas 3 antenas iguais em dois dias?

Alternativas
Comentários
  • Só fazer a regra de três composta:

    8 funcionários ------ 2 torres ------ 3 dias

    x funcionários ------ 3 torres ------ 2 dias

    8/x = 2/3(diretamente proporcional, já que pra fazer mais torres, mais funcionários serão necessários).2/3(inversamente proporcional, já que em menos dias, logicamente seriam necessários mais funcionários)

    8/x = 2/3.2/3

    Fazendo a conta:

    8.3.3 = 72

    x.2.2= 4x

    x=72/4

    x= 18

    GABARITO LETRA D

  • Só fazer a regra de três composta:

    8 funcionários ------ 2 torres ------ 3 dias

    x funcionários ------ 3 torres ------ 2 dias

    8/x = 2/3(diretamente proporcional, já que pra fazer mais torres, mais funcionários serão necessários).2/3(inversamente proporcional, já que em menos dias, logicamente seriam necessários mais funcionários)

    8/x = 2/3.2/3

    Fazendo a conta:

    8.3.3 = 72

    x.2.2= 4x

    x=72/4

    x= 18

    GABARITO LETRA D

  • 8 ------- 2 torres ------ 3 dias

    x --------3 torres -------- 2 dias

    Querem construir mais torres em menos tempo.

    Inverte:

    8--------3 -------- 3 dias

    x-------2 -------2 dias

    x.2.2= 8.3.3

    x= 8.3.3/2.2

    x= 18

    Isso de inverter aprendi com o professor Renato do MPP

  • Oi!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.

  • Dois conceitos que precisamos ter em mente:

    FUNCIONÁRIOS X ANTENAS = GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS

    FUNCIONÁRIOS X DIAS = GRANDEZAS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS

    REGRA DE TRÊS COMPOSTA:

    8/X = 2/3 X 3/2; 2/X = 1/9; X = 18 FUNCIONÁRIOS

    GABARITO: D

    @simplificandoquestoescombizus (Jefferson Lima)


ID
5435479
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere dois conjuntos dados por: J = {x ∈ R | x² – 2x = 3} e H = {0, 1, 2, 3, 4, 5}. Qual das alternativas apresenta o conjunto H∩J?

Alternativas
Comentários
  • INTERSECÇÃO: são aqueles números que estão nos dois conjuntos.

    No caso do item somente o 3! o 2 não,pois está em uma positiva e outro conjunto negativo.

    Outros exemplos:

    A= [1,2,3,4,5]

    B=[2,4,5,6,7]

    A∩B= [2,4,5]

    CUIDADO: o simbolo de união é bem parecido com o da intersecção. é um U

    U= União

    ∩ = Intersecção

  • Essa questão é facil

    H=(0/1//2/3/4/5)

    J=(x²-2x=3)

    primeiramente resolva a equação do 2grau

    usando bhaskara -B raiz de B²-4AC divido por 2A

    X'=3 e X= -1

    interseção de H e J é 3

    interseção são os números q têm iguais nos conjuntos

  • GABARITO - A

    U = união

    = Interseção

    --------------------------

    {3}

    O -2 é negativo.

  • fórmula equação de 2º grau

    resultado

    x1 = 3

    x2 = -1

    Conjunto J= { -1, 3}

    Conjunto H = {0, 1, 2, 3, 4, 5}

    H∩J = {3}

  • depois que você resolver a equação

    J = { -1, 3 }

    H = {0, 1, 2, 3, 4, 5}

    H∩J = { 3 }

  • ∩ = Intersecção

    Ou seja, termos em comum nos conjuntos dados

    {3}

    • Um dia chegaremos lá!
  • Nem precisa fazer báskhara, basta achar em os elementos de H aquele que igual a equação de J = x² – 2x = 3

    Nesse caso, o único número de H capaz de tornar a equação = a 3 é o número 3. Veja:

    3^2 - 2*3 = 3

    9 - 6 = 3

    Os demais números não igualam a 3.

    GAB A


ID
5435482
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma pequena escola de música os estudantes são especializados em instrumentos conforme tabela a seguir:

Instrumentos Número de estudantes
Guitarra 6
Contrabaixo 2
Bateria 4
Teclado 3

O número de bandas diferentes que poderão ser formadas com os estudantes desta escola de música com a seguinte constituição: 2 guitarristas, 1 contrabaixista, 1 baterista e 1 tecladista está compreendido entre:

Alternativas
Comentários
  • Aqui a questão pede para combinarmos. Perceba que eu quero 2 guitarristas entre os 6:

    C6,2 = 6.5.4!/4! 2.1 = 3.5 = 15. Ótimo, agora vamos calcular o restante:

    15.2 (poss. de contrabaixo). 4 (poss. de baterista). 3 (poss. de teclado) = 360 possibilidades.

    Bons estudos!

  • Oi!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.

  • Gabarito: B

  • Resolvido:

    https://youtu.be/IasRhxOJj64

  • Gabarito B

    Questão de combinação, pois a ordem não importa.

    • 2 guitarristas → C6,2 = 6 x 5 / 2 = 15.
    • 1 contrabaixista → C2,1 = 2.
    • 1 baterista → C4,1 = 4.
    • 1 tecladista → C3,1 = 3.

    "2 guitarristas, 1 contrabaixista, 1 baterista e 1 tecladista" "e" = multiplicação, logo: 15 x 2 x 4 x 3 = 360.

    obs: é o total do número de estudantes.


ID
5435485
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Marcelo foi a um restaurante italiano e verificou as seguintes opções no cardápio:

Massa
Penne
Espaguete
Farfalle
Ravioli

Molho
Branco
Bolonhesa
Queijo
Pesto

Proteína
Carne Moída
Peito de Peru
Frango
Bacon

Considere que Marcelo deseja experimentar todas as combinações possíveis deste restaurante, montando pratos compostos por um tipo de massa, uma opção de molho e duas opções de proteína. Desse modo, o número de pratos diferentes que ele poderá montar neste restaurante está compreendido entre:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito (C)

    • Dados:

    4 tipos de massa

    4 tipos de molho

    4 tipos de proteína

    • O que a questão pede?

    1 tipo de massa

    Combinação de 4,1 = 4

    1 opção de molho

    C 4,1 = 4

    2 opções de proteína

    C 4,2 = 4!/(4-2)! 2! = 6

    • Calculo final:

    4 . 4 . 6 = 96

    Portanto, o resultado está compreendido entre 71 e 120.

    Bons estudos!

  • Alternativa: C)

    Se fosse um tipo de massa, uma opção de molho e uma opção de proteína. Seria o PFC clássico: 4.4.4 = 64. Porém, como são duas opções de proteína, tem que ajustar. Para isso, é só multiplicar por (n-1)/2 para cada aumento de 1 no devido "n", ou seja, nesse caso o n que aumentou vale 4.

    Então: 64 x 3/2 = 96 (entre 71 e 120)

  • Oi!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.

  • Resolvido:

    https://youtu.be/IasRhxOJj64

  • A questão não informa que as duas opções de proteína tinha quer ser DISTINTAS!

  • 1 massa de 4 opções = C4,1 = 4! / 3! = 4

    1 molho de 4 opções = C4,1 = 4! / 3! = 4

    2 proteínas de 4 opções = C4,2 = 4! / 2! 2! = 6

    4 x 4 x 6 = 96 (C)


ID
5435488
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O químico sueco Alfred Bernhard Nobel (1833-1896), que ficou milionário com a invenção da dinamite, pediu em testamento que a renda de sua fortuna fosse usada para premiar ‘aqueles que, no ano anterior, tivessem conferido maior benefício à humanidade’.
(Disponível em: Museu Nobel (www.nobel.se); ‘The Nobel Prize: The First 100 Years’, de A.W. Levinovitz e N. Ringertz.)

Vencedor do 100º Nobel da Paz contribuiu, decisivamente, para colocar fim ao conflito de 20 anos do seu país com a Eritreia, no leste da África. Tal fato se refere ao:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

  • gab. D

    A Didier Queloz.

    Ganhou o prêmio Nobel de FÍSICA 2019.

    B Akira Yoshino.

    Ganhou o prêmio Nobel de QUÍMICA 2019.

    C Peter Handke.

    Ganhou o prêmio Nobel de LITERATURA 2019.

    D Abiy Ahmed Ali.

    O primeiro-ministro da , Abiy Ahmed Ali, ganhou o Nobel da Paz 2019 por sua iniciativa decisiva para resolver o conflito de fronteira com a vizinha Eritreia, no leste da África. O anúncio do 100º Prêmio Nobel da Paz foi feito na manhã desta sexta-feira (11), em Oslo, na Noruega.

    Em estreita cooperação com o presidente da Eritreia, Isaias Afwerki, o premiê de 43 anos rapidamente elaborou os princípios de um Acordo para acabar com o longo impasse "sem paz, sem guerra" entre os dois países. O tratado colocou formalmente fim a 20 anos de uma guerra que deixou mais de 80 mil mortos.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!


ID
5435491
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A Petrobras informou aos clientes que irá reduzir os preços dos derivados em suas refinarias. O litro da gasolina irá custar 4,3% menos e o do óleo diesel, 4,4%. Isso significa que, as distribuidoras irão comprar gasolina R$ 0,0756 mais barata e o diesel, a R$ 0,0917. Sobre a Petrobras, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

  • Gabarito: D

    Descobriu a Bacia de Campos – situada na costa norte do estado do Rio de Janeiro, estendendo-se até o sul de Espírito Santo – em meio à crise do petróleo.

    "Faça da dificuldade a sua motivação."

  • GAB-D

    Descobriu a Bacia de Campos 

    ESTUDE ENQUANTO ELES COLOCAM SOMENTE A LETRA DAS ALTERNATIVAS ,SEM SABEREM O MOTIVO DA RESPOSTA.

  • Estude enquanto eles assistem Big Brother !

  • Gabarito: D.

    A Petróleo Brasileiro S.A (Petrobras) é uma empresa de capital aberto (sociedade anônima), cujo acionista majoritário é o Governo do Brasil (União), sendo, portanto, uma empresa estatal de economia mista. Com sede no Rio de Janeiro, opera atualmente em 14 países, no segmento de energia, prioritariamente nas áreas de exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo, gás natural e seus derivados. O seu lema atual é "Uma empresa integrada de energia que atua com responsabilidade social e ambiental". Em 2020, pela Forbes Global 2000, a Petrobras foi classificada como a septuagésima maior empresa pública do mundo. A empresa foi instituída em 3 de outubro de 1953 e deixou de monopolizar a indústria petroleira no Brasil em 1997, mas continua a ser uma importante produtora do produto, com uma produção diária de mais de 2 milhões de barris (320 mil metros cúbicos). A multinacional é proprietária de refinarias, petroleiros e é uma grande distribuidora de derivados de petróleo. A Petrobras é líder mundial no desenvolvimento de tecnologia avançada para a exploração petrolífera em águas profundas e ultraprofundas. O presidente da Petrobras é nomeado pelo Governo Federal, na figura do Presidente do Brasil, dado o fato que o governo brasileiro é o principal acionista da empresa. O pré-sal encontrado no Brasil é uma grande reserva de petróleo e de gás natural encontrada em águas profundas, a mais de sete mil metros abaixo do nível do mar, sob uma extensa camada de sal que atinge até dois mil metros de espessura, o que dificulta sua exploração. Essa reserva brasileira localiza-se em uma faixa litorânea de aproximadamente 800 quilômetros de extensão que compreende os estados do Espírito Santo e Santa Catarina. O petróleo encontrado nessa região é de alta qualidade e localiza-se numa área de três bacias sedimentares:

    1. Bacia de Santos

    2. Bacia de Campos

    3. Bacia do Espírito Santo

    Essa região é chamada de pré-sal em decorrência de uma escala de tempo geológico, ou seja, de seu período de formação. As temperaturas dos locais onde se encontra essa reserva petrolífera são altas, entre 80º C e 100º C. Por ser uma área sob alta pressão e altas temperaturas, as composições das rochas acabam alterando-se, tornando o processo de extração do petróleo mais difícil, o que demanda uso de tecnologias avançadas. A Bacia de Campos foi a primeira descoberta, com grande potencial de exploração e com o desafio de alcançar águas profundas. Sua formação aconteceu há 100 milhões de anos, a partir do processo de separação dos continentes sul-americano e africano, tornando-se um tipo de "aterro natural" formado por sedimentos liberados no Oceano Atlântico ao longo desse tempo. Sob variados níveis de pressão e temperatura, entraram em decomposição originando as reservas de petróleo e gás natural dentro de rochas porosas no subsolo marinho.

    Não pare até que tenhas terminado tudo! Não desista em dias ruins, persista e constância!


ID
5435494
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Ao abordar o tema da cultura brasileira e permitir que aspectos relacionados à história e à identidade ganhem relevo, é importante se atentar para algumas questões. O que denominamos “cultura brasileira” é um amálgama, uma trama de fios os mais diversos, cuja dinâmica é tanto mais rica quanto menos escondamos suas variações, suas contradições, suas linhas de força divergentes.
(Disponível em: https://www.sescsp.org.br/. Adaptado.)

Em relação à identidade cultural brasileira, analise as afirmativas a seguir.
I. É a consequência da miscigenação de diversos grupos étnicos.
II. Os povos fundamentais que constituíram a cultura brasileira foram os portugueses, os africanos e os índios.
III. A identidade cultural é o conjunto de características que o indivíduo herda ou aprende em seu convívio social, com sua família e os demais indivíduos que fazem parte do seu dia a dia.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

  • gab. A

    Todas Corretas

    Para quem não sabe, assim como eu não sabia:

    Amálgama

    1. liga metálica que contém mercúrio.
    2. liga de prata e mercúrio, cristalizada no sistema cúbico, por vezes encontrada nas jazidas de cinabrita.

    Sinônimos de amálgama:

    1 mistura, mescla, combinação. 2 fusão, liga.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!


ID
5435497
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A Caixa Econômica Federal informou que 56,3 milhões dos 96 milhões de trabalhadores fizeram os saques imediatos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de até R$ 500,00. Foram pagos R$ 24,7 bilhões do total de R$ 40 bilhões liberados. Isto é 59% dos trabalhadores sacaram 62% dos recursos.
(Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/01/02/ saques-do-fgts-de-ate-r-500-foram-feitos-59percent-dostrabalhadores.ghtml.)

Em relação ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, está INCORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

  • Gabarito: D


ID
5435500
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?

Um dos maiores e mais conhecidos poemas – “José” – exprime a solidão do indivíduo na cidade grande, a sua falta de esperança e a sensação de estar perdido na vida. O poema tem como autor:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

  • GAB. D

    O poema José de Carlos Drummond de Andrade foi publicado originalmente em 1942, na coletânea Poesias. Ilustra o sentimento de solidão e abandono do indivíduo na cidade grande, a sua falta de esperança e a sensação de que está perdido na vida, sem saber que caminho tomar.

    José

    E agora, José?

    A festa acabou,

    a luz apagou,

    o povo sumiu,

    a noite esfriou,

    e agora, José?

    e agora, você?

    você que é sem nome,

    que zomba dos outros,

    você que faz versos,

    que ama, protesta?

    e agora, José?

    Está sem mulher,

    está sem discurso,

    está sem carinho,

    já não pode beber,

    já não pode fumar,

    cuspir já não pode,

    a noite esfriou,

    o dia não veio,

    o bonde não veio,

    o riso não veio,

    não veio a utopia

    e tudo acabou

    e tudo fugiu

    e tudo mofou,

    e agora, José?

    E agora, José?

    Sua doce palavra,

    seu instante de febre,

    sua gula e jejum,

    sua biblioteca,

    sua lavra de ouro,

    seu terno de vidro,

    sua incoerência,

    seu ódio — e agora?

    Com a chave na mão

    quer abrir a porta,

    não existe porta;

    quer morrer no mar,

    mas o mar secou;

    quer ir para Minas,

    Minas não há mais.

    José, e agora?

    Se você gritasse,

    se você gemesse,

    se você tocasse

    a valsa vienense,

    se você dormisse,

    se você cansasse,

    se você morresse...

    Mas você não morre,

    você é duro, José!

    Sozinho no escuro

    qual bicho-do-mato,

    sem teogonia,

    sem parede nua

    para se encostar,

    sem cavalo preto

    que fuja a galope,

    você marcha, José!

    José, para onde?

    https://www.culturagenial.com/poema-e-agora-jose-carlos-drummond-de-andrade/

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!


ID
5435503
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Município nº 01, de 5 de abril de 1990, é considerado Lei Complementar, EXCETO:

Alternativas

ID
5435506
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Remuneração, segundo o Art. 129 da Lei nº 328, de 10 de outubro de 1975, é a retribuição paga ao funcionário pelo efetivo exercício do cargo, correspondente ao padrão fixado em Lei, acrescido das vantagens pessoais de que seja titular. Sobre a remuneração, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) O servidor perderá a remuneração do dia se deixar de comparecer ao serviço injustificadamente.
( ) O servidor perderá um quinto da remuneração do dia, quando comparecer ao serviço, dentro da hora seguinte à marca para o início da jornada de trabalho.
( ) O servidor perderá um terço da remuneração, durante o afastamento por motivo de prisão em flagrante.
( ) O servidor perderá dois terços da remuneração, durante o afastamento em virtude de condenação, por decisão definitiva, a pena que não implique na perda do cargo.
A sequência está correta em

Alternativas

ID
5435509
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Art. 11 da Lei Orgânica do Município nº 01, de 5 de abril de 1990, é de competência administrativa comum do Município, da União e do Estado:

Alternativas

ID
5435512
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Colômbia/SP, são penalidades disciplinares, EXCETO:

Alternativas

ID
5435515
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Camila, aprovada em concurso público para a Prefeitura Municipal de Colômbia/SP, foi nomeada para o cargo de nutricionista e tomou posse em 31 de janeiro de 2019. Passado o prazo legal previsto no Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Colômbia/SP para entrada em exercício, Camila não compareceu ao local para o qual foi designada, deixando de entrar em exercício. Nesta situação, Camila será:

Alternativas

ID
5435518
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Perrenoud (1999, p. 143) define a avaliação formativa como “um dos componentes de um dispositivo de individualização dos percursos de formação e de diferenciação das intervenções e dos enquadramentos pedagógicos”. Considerando-se a avaliação formativa, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C


ID
5435521
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo La Taille (1998), disciplina remete a regras. Considerando a indisciplina um fator presente no cotidiano escolar, analise as afirmativas quanto à postura dos educadores no intuito de prevenir situações indisciplinares e assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D


ID
5435524
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A escrituração escolar está tipificada no padrão de muitos documentos escolares. Cada documento tem um padrão específico de escrituração, função social e serve a uma pessoa ou muitas da instituição educacional.
(Escrituração Escolar: gêneros textuais administrativos.)
A partir do exposto, analise as afirmativas a seguir.
I. Ata de abertura de ano letivo: tem como finalidade registrar a abertura do ano que é um fato relevante à história da escola e da educação. As datas e os números neste documento são escritos abreviados.
II. Quando o aluno recebe seu boletim escolar pode ler a síntese de toda a sua trajetória de estudos, pesquisas, resolução de questões, interação com professores, colegas e direção etc.
III. No diário de classe, registram a frequência, avaliações, conceitos / menções, nota final, dias letivos, carga horária da disciplina e conteúdo programático.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B


ID
5435527
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A vida escolar do aluno inicia-se a partir da matrícula. O registro o acompanhará por todo o seu percurso escolar.
Sobre o processo de matrícula, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B


ID
5435530
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Histórico escolar é um documento de informação e comprovação de resultados parciais e/ou finais dos estudos realizados pelo aluno, garantindo-lhe, além do prosseguimento de estudos, a possibilidade de obter outros benefícios decorrentes.
(Secretaria de Estado de Educação/SP.)
Com base no exposto, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

  • A escrituração do histórico escolar é feita anualmente e apenas com os resultados das séries nas quais o aluno tenha sido promovido.

    Isso é certo?


ID
5435533
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Cuidar e educar significa compreender que o direito à educação parte do princípio da formação da pessoa em sua essência humana (...).
(Brasil, 2010, p. 17.)
Com relação ao cuidar e educar, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

  • Eu não entendi o por que? essa resposta está errada.

    Os docentes precisam, ao educar, estimular a curiosidade e a imaginação das crianças, pois educar quer dizer formar cidadãos que estão parcelados em capacidades isoladas.


ID
5435536
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A escola, de fato, institui a cidadania.

(Canivez 1991, p. 33.)

Considerando a escola como espaço de inserção social, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O primeiro ambiente socializador é a família. Citado na LDB.


ID
5435539
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme afirma Fusari (1990), “o planejamento deve ser concebido, assumido e vivenciado no cotidiano da prática social docente, como um processo de reflexão”, mas uma reflexão articulada, crítica e rigorosa. Sobre o planejamento, analise as afirmativas.
I. São componentes básicos do planejamento de ensino: objetivos, conteúdos, procedimentos e recursos de ensino.
II. A sequência de mediações de Projeto Político-Pedagógico, currículo e planejamento de ensino configura os contornos da prática avaliativa.
III. Planejamento, currículo e avaliação são práticas educativas desvinculadas de um mesmo processo.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - C

    Não se faz concurso só PARA passar, se faz ATÉ passar.

  • Conforme afirma Fusari (1990), “o planejamento deve ser concebido, assumido e vivenciado no cotidiano da prática social docente, como um processo de reflexão”, mas uma reflexão articulada, crítica e rigorosa. Sobre o planejamento, analise as afirmativas. 

    Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

    I. São componentes básicos do planejamento de ensino: objetivos, conteúdos, procedimentos e recursos de ensino. CERTA

    II. A sequência de mediações de Projeto Político-Pedagógico, currículo e planejamento de ensino configura os contornos da prática avaliativa. CERTA

    III. Planejamento, currículo e avaliação são práticas educativas desvinculadas de um mesmo processo. ERRADA / Vinculada


ID
5435542
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Plan (2008), as melhores estratégias para se combater a violência escolar, entre elas, o bullying, são as que se concentram no campo micro, as mudanças de normas técnicas da escola e da sala de aula, a capacitação de professores, conscientização dos direitos infantis e estabelecimento de normas claras referentes ao comportamento na escola. Trata-se de uma referência à ação mediadora do professor no combate ao bullying:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - B

    Não se faz concurso só PARA passar, se faz ATÉ passar.


ID
5435545
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Ashley (2002, p. 6-7), “o compromisso das instituições, bem como dos educadores com a sociedade, no que tange às atitudes que permeiam a visão dos diferentes e das diferenças no meio social, é bem maior e mais abrangente do que em outras instituições sociais, pois opera sobre o cidadão em desenvolvimento”. Considerando a educação inclusiva, analise as afirmativas a seguir.
I. O caminho para termos uma sociedade incluída será, provavelmente, aprofundar a educação inclusiva apoiando todos os alunos com dificuldades, dando-lhes uma educação de qualidade em um ambiente comunitário e diverso.
II. Uma escola somente poderá ser considerada inclusiva quando estiver organizada para favorecer a cada aluno, dependendo da deficiência apresentada.
III. É importante que o professor acolha todo aluno, independente de suas necessidades educativas especiais, pois este é o primeiro passo para promover o acesso curricular aos alunos com necessidades educativas especiais no contexto escolar.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - D

    Não se faz concurso só PARA passar, se faz ATÉ passar.