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Prova Instituto Consulplan - 2021 - Prefeitura de Colômbia - SP - Professor de Artes


ID
5434036
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Eu, Mwanito, o afinador de silêncios

    A família, a escola, os outros, todos elegem em nós uma centelha promissora, um território em que poderemos brilhar. Uns nasceram para cantar, outros para dançar, outros nasceram simplesmente para serem outros. Eu nasci para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o silêncio é música em estado de gravidez.
    Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível recanto, eu não estava pasmado. Estava desempenhado, de alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios.
  — Venha, meu filho, venha ajudar-me a ficar calado.
   Ao fim do dia, o velho se recostava na cadeira da varanda. E era assim todas as noites: me sentava a seus pés, olhando as estrelas no alto do escuro. Meu pai fechava os olhos, a cabeça meneando para cá e para lá, como se um compasso guiasse aquele sossego. Depois, ele inspirava fundo e dizia:
  — Este é o silêncio mais bonito que escutei até hoje. Lhe agradeço, Mwanito.
    Ficar devidamente calado requer anos de prática. Em mim, era um dom natural, herança de algum antepassado. Talvez fosse legado de minha mãe, Dona Dordalma, quem podia ter a certeza? De tão calada, ela deixara de existir e nem se notara que já não vivia entre nós, os vigentes viventes.
   — Você sabe, filho: há a calmaria dos cemitérios. Mas o sossego desta varanda é diferente. Meu pai. A voz dele era tão discreta que parecia apenas uma outra variedade de silêncio. Tossicava e a tosse rouca dele, essa, era uma oculta fala, sem palavras nem gramática.
    Ao longe, se entrevia, na janela da casa anexa, uma bruxuleante lamparina. Por certo, meu irmão nos espreitava. Uma culpa me raspava o peito: eu era o escolhido, o único a partilhar proximidades com o nosso progenitor.
(COUTO, Mia. Antes de nascer o mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. Fragmento adaptado.)

Em “A família, a escola, os outros, todos elegem [...]” (1º§) pode-se observar que, após a enumeração, ocorre:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito na alternativa D

    Solicita-se julgamento das assertivas sobre a passagem:

     “A família, a escola, os outros, todos elegem [...]”

    D) O resumo numa só palavra de vários termos da oração.

    Correta. Após a enumeração de termos, podemos encontrar a forma pronominal indefinida "todos", aqui servindo de termo anafórico que retoma os elementos da enumeração, em caso de aposto recapitulativo ou resumidor.

    A concordância, quando do aposto resumidor, ocorre com o termo pronominal.


ID
5434039
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Eu, Mwanito, o afinador de silêncios

    A família, a escola, os outros, todos elegem em nós uma centelha promissora, um território em que poderemos brilhar. Uns nasceram para cantar, outros para dançar, outros nasceram simplesmente para serem outros. Eu nasci para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o silêncio é música em estado de gravidez.
    Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível recanto, eu não estava pasmado. Estava desempenhado, de alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios.
  — Venha, meu filho, venha ajudar-me a ficar calado.
   Ao fim do dia, o velho se recostava na cadeira da varanda. E era assim todas as noites: me sentava a seus pés, olhando as estrelas no alto do escuro. Meu pai fechava os olhos, a cabeça meneando para cá e para lá, como se um compasso guiasse aquele sossego. Depois, ele inspirava fundo e dizia:
  — Este é o silêncio mais bonito que escutei até hoje. Lhe agradeço, Mwanito.
    Ficar devidamente calado requer anos de prática. Em mim, era um dom natural, herança de algum antepassado. Talvez fosse legado de minha mãe, Dona Dordalma, quem podia ter a certeza? De tão calada, ela deixara de existir e nem se notara que já não vivia entre nós, os vigentes viventes.
   — Você sabe, filho: há a calmaria dos cemitérios. Mas o sossego desta varanda é diferente. Meu pai. A voz dele era tão discreta que parecia apenas uma outra variedade de silêncio. Tossicava e a tosse rouca dele, essa, era uma oculta fala, sem palavras nem gramática.
    Ao longe, se entrevia, na janela da casa anexa, uma bruxuleante lamparina. Por certo, meu irmão nos espreitava. Uma culpa me raspava o peito: eu era o escolhido, o único a partilhar proximidades com o nosso progenitor.
(COUTO, Mia. Antes de nascer o mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. Fragmento adaptado.)

Quanto ao foco narrativo, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA. No meu entender, o narrador esclarece apenas o ponto de vista dele.

    b) Gabarito. O narrador esta presente na narrativa. Comprova-se tal afirmativa quando ele utiliza verbos na primeira pessoa , como observamos em : Eu nasci para estar calado; Minha única vocação é o silêncio; eu não estava pasmado. 

    c) Não é objetivo, até porque o narrador não só observa como expõe seus sentimentos. Texto carregado de subjetividade.

    d) Errada. Em momento algum o narrador se afasta do discurso.


ID
5434045
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Eu, Mwanito, o afinador de silêncios

    A família, a escola, os outros, todos elegem em nós uma centelha promissora, um território em que poderemos brilhar. Uns nasceram para cantar, outros para dançar, outros nasceram simplesmente para serem outros. Eu nasci para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o silêncio é música em estado de gravidez.
    Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível recanto, eu não estava pasmado. Estava desempenhado, de alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios.
  — Venha, meu filho, venha ajudar-me a ficar calado.
   Ao fim do dia, o velho se recostava na cadeira da varanda. E era assim todas as noites: me sentava a seus pés, olhando as estrelas no alto do escuro. Meu pai fechava os olhos, a cabeça meneando para cá e para lá, como se um compasso guiasse aquele sossego. Depois, ele inspirava fundo e dizia:
  — Este é o silêncio mais bonito que escutei até hoje. Lhe agradeço, Mwanito.
    Ficar devidamente calado requer anos de prática. Em mim, era um dom natural, herança de algum antepassado. Talvez fosse legado de minha mãe, Dona Dordalma, quem podia ter a certeza? De tão calada, ela deixara de existir e nem se notara que já não vivia entre nós, os vigentes viventes.
   — Você sabe, filho: há a calmaria dos cemitérios. Mas o sossego desta varanda é diferente. Meu pai. A voz dele era tão discreta que parecia apenas uma outra variedade de silêncio. Tossicava e a tosse rouca dele, essa, era uma oculta fala, sem palavras nem gramática.
    Ao longe, se entrevia, na janela da casa anexa, uma bruxuleante lamparina. Por certo, meu irmão nos espreitava. Uma culpa me raspava o peito: eu era o escolhido, o único a partilhar proximidades com o nosso progenitor.
(COUTO, Mia. Antes de nascer o mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. Fragmento adaptado.)

Pode-se afirmar que, segundo o narrador do texto:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra A

    Seu talento difere-se quanto ao campo de atuação e esforço empreendido em relação a outras atividades citadas no texto.

    Meu raciocínio foi o seguinte:

    O talento do narrador é ficar calado.

    As atividades citadas no texto como talento são: " cantar, outros para dançar, outros nasceram simplesmente para serem outros"

    Logo o talento do narrador difere-se desses.

    Essas questões de interpretação, ao meu ver, são muito subjetivas. Só Jesus na causa!


ID
5434048
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Eu, Mwanito, o afinador de silêncios

    A família, a escola, os outros, todos elegem em nós uma centelha promissora, um território em que poderemos brilhar. Uns nasceram para cantar, outros para dançar, outros nasceram simplesmente para serem outros. Eu nasci para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o silêncio é música em estado de gravidez.
    Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível recanto, eu não estava pasmado. Estava desempenhado, de alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios.
  — Venha, meu filho, venha ajudar-me a ficar calado.
   Ao fim do dia, o velho se recostava na cadeira da varanda. E era assim todas as noites: me sentava a seus pés, olhando as estrelas no alto do escuro. Meu pai fechava os olhos, a cabeça meneando para cá e para lá, como se um compasso guiasse aquele sossego. Depois, ele inspirava fundo e dizia:
  — Este é o silêncio mais bonito que escutei até hoje. Lhe agradeço, Mwanito.
    Ficar devidamente calado requer anos de prática. Em mim, era um dom natural, herança de algum antepassado. Talvez fosse legado de minha mãe, Dona Dordalma, quem podia ter a certeza? De tão calada, ela deixara de existir e nem se notara que já não vivia entre nós, os vigentes viventes.
   — Você sabe, filho: há a calmaria dos cemitérios. Mas o sossego desta varanda é diferente. Meu pai. A voz dele era tão discreta que parecia apenas uma outra variedade de silêncio. Tossicava e a tosse rouca dele, essa, era uma oculta fala, sem palavras nem gramática.
    Ao longe, se entrevia, na janela da casa anexa, uma bruxuleante lamparina. Por certo, meu irmão nos espreitava. Uma culpa me raspava o peito: eu era o escolhido, o único a partilhar proximidades com o nosso progenitor.
(COUTO, Mia. Antes de nascer o mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. Fragmento adaptado.)

A partir do tratamento dado à linguagem textual, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

  • GABARITO : B

    plano de conteúdo é o lugar dos conceitos ou “onde o texto diz o que diz”.

    plano de expressão é o “lugar de trabalho das diferentes linguagens que vão, no mínimo carregar, os sentidos do plano de conteúdo” (HERNANDES, 2005, p. 228).

    Qual é a função da estética?

    Função Poética, também conhecida como estética, é a função da linguagem que tem como objetivo valorizar a mensagem, da forma que ela está sendo transmitida.

  • Resposta correta: Letra B

    O texto apresenta uma função estética em que se pode reconhecer a relevância do plano da expressão.

    A função estética ou poética não está restrita aos poemas. As suas principais características são:

    • tempo verbal variável
    • linguagem subjetiva
    • presença de figuras de linguagem
    • presença de rimas e repetições
    • pode mesclar linguagem verbal e não verbal.

    A função estética/poética é caracterizada pela construção de uma mensagem, valorizando a estilística.


ID
5434051
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Eu, Mwanito, o afinador de silêncios

    A família, a escola, os outros, todos elegem em nós uma centelha promissora, um território em que poderemos brilhar. Uns nasceram para cantar, outros para dançar, outros nasceram simplesmente para serem outros. Eu nasci para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o silêncio é música em estado de gravidez.
    Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível recanto, eu não estava pasmado. Estava desempenhado, de alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios.
  — Venha, meu filho, venha ajudar-me a ficar calado.
   Ao fim do dia, o velho se recostava na cadeira da varanda. E era assim todas as noites: me sentava a seus pés, olhando as estrelas no alto do escuro. Meu pai fechava os olhos, a cabeça meneando para cá e para lá, como se um compasso guiasse aquele sossego. Depois, ele inspirava fundo e dizia:
  — Este é o silêncio mais bonito que escutei até hoje. Lhe agradeço, Mwanito.
    Ficar devidamente calado requer anos de prática. Em mim, era um dom natural, herança de algum antepassado. Talvez fosse legado de minha mãe, Dona Dordalma, quem podia ter a certeza? De tão calada, ela deixara de existir e nem se notara que já não vivia entre nós, os vigentes viventes.
   — Você sabe, filho: há a calmaria dos cemitérios. Mas o sossego desta varanda é diferente. Meu pai. A voz dele era tão discreta que parecia apenas uma outra variedade de silêncio. Tossicava e a tosse rouca dele, essa, era uma oculta fala, sem palavras nem gramática.
    Ao longe, se entrevia, na janela da casa anexa, uma bruxuleante lamparina. Por certo, meu irmão nos espreitava. Uma culpa me raspava o peito: eu era o escolhido, o único a partilhar proximidades com o nosso progenitor.
(COUTO, Mia. Antes de nascer o mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. Fragmento adaptado.)

Há na narrativa informações que indicam que:

Alternativas
Comentários
  • "Uma culpa me raspava o peito: eu era o escolhido [..]" acredito que seja por essa parte.

    LETRA B

  • Discordo do gabarito (que é B). Vejam o trecho a seguir:

    "Estava desempenhado, de alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios.

     — Venha, meu filho, venha ajudar-me a ficar calado.

      Ao fim do dia, o velho se recostava na cadeira da varanda. E era assim todas as noites: me sentava a seus pés, olhando as estrelas no alto do escuro. Meu pai fechava os olhos, a cabeça meneando para cá e para lá, como se um compasso guiasse aquele sossego. Depois, ele inspirava fundo e dizia:

     — Este é o silêncio mais bonito que escutei até hoje. Lhe agradeço, Mwanito.

        Ficar devidamente calado requer anos de prática. Em mim, era um dom natural, herança de algum antepassado.".

    Entendo que esse trecho deixa claro que não há desconforto nenhum, muito pelo contrário.

    Se há uma possibilidade de a alternativa B ser a correta, somente diante da interpretação na qual manter uma relação silenciosa seja, em si mesma, em sentido quase poético e de interpretação textual, uma relação embaraçosa - como oposto a estar à vontade com alguém.


ID
5434054
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Sob o feitiço dos livros
    Nietzsche estava certo: “De manhã cedo, quando o dia nasce, quando tudo está nascendo — ler um livro é simplesmente algo depravado”. É o que sinto ao andar pelas manhãs pelos maravilhosos caminhos da fazenda Santa Elisa, do Instituto Agronômico de Campinas. Procuro esquecer-me de tudo que li nos livros. É preciso que a cabeça esteja vazia de pensamentos para que os olhos possam ver. Aprendi isso lendo Alberto Caeiro, especialista inigualável na difícil arte de ver. Dizia ele que “pensar é estar doente dos olhos”.
    Mas meus esforços são frustrados. As coisas que vejo são como o beijo do príncipe: elas vão acordando os poemas que aprendi de cor e que agora estão adormecidos na minha memória. Assim, ao não pensar da visão, une-se o não- -pensar da poesia. E penso que o meu mundo seria muito pobre se em mim não estivessem os livros que li e amei. Pois, se não sabem, somente as coisas amadas são guardadas na memória poética, lugar da beleza.
    “Aquilo que a memória amou fica eterno”, tal como o disse a Adélia Prado, amiga querida. Os livros que amo não me deixam. Caminham comigo. Há os livros que moram na cabeça e vão se desgastando com o tempo. Esses, eu deixo em casa. Mas há os livros que moram no corpo. Esses são eternamente jovens. Como no amor, uma vez não chega. De novo, de novo, de novo...
    Um amigo me telefonou. Tinha uma casa em Cabo Frio. Convidou-me. Gostei. Mas meu sorriso entortou quando disse: “Vão também cinco adolescentes...”. Adolescentes podem ser uma alegria. Mas podem ser também uma perturbação para o espírito. Assim, resolvi tomar minhas providências. Comprei uma arma de amansar adolescentes. Um livro. Uma versão condensada da “Odisseia”, de Homero, as fantásticas viagens de Ulisses de volta à casa, por mares traiçoeiros...
    Primeiro dia: praia; almoço; sono. Lá pelas cinco, os dorminhocos acordaram, sem ter o que fazer. E antes que tivessem ideias próprias eu tomei a iniciativa. Com voz autoritária, dirigi-me a eles, ainda sob o efeito do torpor: “Ei, vocês... Venham cá na sala. Quero lhes mostrar uma coisa”. Não consultei as bases. Teria sido terrível. Uma decisão democrática das bases optaria por ligar a televisão. Claro. Como poderiam decidir por uma coisa que ignoravam? Peguei o livro e comecei a leitura. Ao espanto inicial seguiu-se silêncio e atenção. Vi, pelos seus olhos, que já estavam sob o domínio do encantamento. Daí para frente foi uma coisa só. Não me deixavam. Por onde quer que eu fosse, lá vinham eles com a “Odisseia” na mão, pedindo que eu lesse mais. Nem na praia me deram descanso.
    Essa experiência me fez pensar que deve haver algo errado na afirmação que sempre se repete de que os adolescentes não gostam da leitura. Sei que, como regra, não gostam de ler. O que não é a mesma coisa que não gostar da leitura. Lembro-me da escola primária que frequentei. Havia uma aula de leitura. Era a aula que mais amávamos. A professora lia para que nós ouvíssemos. Leu todo o Monteiro Lobato. E leu aqueles livros que se liam naqueles tempos: “Heidi”, “Poliana”, “A Ilha do Tesouro”.
    Quando a aula terminava, era a tristeza. Mas o bom mesmo é que não havia provas ou avaliações. Era prazer puro. E estava certo. Porque esse é o objetivo da literatura: prazer. O que os exames vestibulares tentam fazer é transformar a literatura em informações que podem ser armazenadas na cabeça. Mas o lugar da literatura não é a cabeça: é o coração. A literatura é feita com as palavras que desejam morar no corpo. Somente assim ela provoca as transformações alquímicas que deseja realizar. Se não concordam, que leiam João Guimarães Rosa, que dizia que literatura é feitiçaria que se faz com o sangue do coração humano. 
(ALVES, Rubem. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ folha/sinapse/ult1063u727.shtml.)

O trecho destacado a seguir “Assim, resolvi tomar minhas providências.” (4º§) está corretamente reescrito em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito na alterativa B

    Solicita-se alterativa corretamente grafada:

    A) Resolveu-se que tomaria-se providências.

    Incorreta. A passagem introduzida pela conjunção integrante "que" encontra-se em forma de voz passiva sintética e a colocação do pronome apassivador deve ocorrer de forma proclítica em razão do conjuncional subordinativo. O verbo em voz passiva, deve concordar com o sujeito paciente em forma plural.

    B) Resolvi, então, tomar as minhas providências.

    Correta. Não há erro na construção da presente alterativa.

    C) Eu tomei à decisão de providenciar o necessário.

    Incorreta. Não há justificativa para a marcação de crase após o verbo "tomei", que não rege a preposição "a".

    D) Deste modo, resolveu-se que providências deveria ser tomadas.

    Incorreta. O verbo "deveria" tem seu sujeito na forma substantiva plural "providências", devendo com ela concordar.

  • Atenção também na conjunção que aparece no trecho: " Assim, resolvi tomar minhas providências.” (4º§)

    Assim é uma conjunção conclusiva. Somente com essa informação você poderia acertar a questão.

    Outras conjunções com o mesmo valor: Então; afinal; logo; portanto...

  • Gab. B

    A - errada - "Resolveu-se que tomaria-se providências".

    Pronome relativo "QUE" é fator atrativo de próclise. Forma correta: Resolveu-se que se tomariam providências.

    C - errada - "Eu tomei à decisão de providenciar o necessário". Quem toma, toma alguma coisa. Tomar, no contexto, é VTD e "a decisão" é objeto direto. Logo, incorreto o uso da crase.

    D - errada - "Deste modo, resolveu-se que providências deveria ser tomadas".

    Forma correta: Deste modo, resolveu-se que providências DEVERIAM ser tomadas OU Deste modo, resolveu-se que deveriam ser tomadas providências.

    A luta continua !

  • Partindo do pressuposto de que a questão pede a reescrita sem nenhuma alteração na pessoa ou algo assim, podemos pressupor que ela pede que esteja na 1ª pessoa do singular.

    Logo, só restam 2 alternativas para analisarmos:

    C Eu tomei à decisão de providenciar o necessário. - Essa está plenamente equivocada, pois não há uso de crase nesse caso. Só substituir por uma palavra masculina e ver se tem como escrever "ao": Eu tomei o ânimo de providenciar o necessário. Não se escreve com ao, mas sim com o. Logo, não cabe crase antes da palavra decisão.

    B Resolvi, então, tomar as minhas providências. - Escrita correta, sem nenhum erro a ser apontado.

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Próclise (antes do verbo): A pessoa não se feriu.

    Ênclise (depois do verbo): A pessoa feriu-se.

    Mesóclise (no meio do verbo): A pessoa ferir-se-á.

    Próclise é a colocação do pronome oblíquo átono antes do verbo (PRO = antes)

    Palavras que atraem o pronome (obrigam próclise):

    -Palavras de sentido negativo: Você NEM se preocupou.

    -Advérbios: AQUI se lava roupa.

    -Pronomes indefinidos: ALGUÉM me telefonou.

    -Pronomes interrogativos: QUE me falta acontecer?

    -Pronomes relativos: A pessoa QUE te falou isso.

    -Pronomes demonstrativos neutros: ISSO o comoveu demais.

    -Conjunções subordinativas: Chamava pelos nomes, CONFORME se lembrava.

     

    **NÃO SE INICIA FRASE COM PRÓCLISE!!!  “Me dê uma carona” = tá errado!!!

     

    Mesóclise, embora não seja muito usual, somente ocorre com os verbos conjugados no futuro do presente e do pretérito. É a colocação do pronome oblíquo átono no "meio" da palavra. (MESO = meio)

     Comemorar-se-ia o aniversário se todos estivessem presentes.

    Planejar-se-ão todos os gastos referentes a este ano. 

    Ênclise tem incidência nos seguintes casos: 

    - Em frase iniciada por verbo, desde que não esteja no futuro:

    Vou dizer-lhe que estou muito feliz.

    Pretendeu-se desvendar todo aquele mistério. 

    - Nas orações reduzidas de infinitivo:

    Convém contar-lhe tudo sobre o acontecido. 

    - Nas orações reduzidas de gerúndio:

    O diretor apareceu avisando-lhe sobre o início das avaliações. 

    - Nas frases imperativas afirmativas:

    Senhor, atenda-me, por favor!

    FONTE: QC

  • Gabarito na alterativa B

    Uso Obrigatório da Crase

    1- Substituir a palavra depois da qual aparece oa(s) por um termo masculino.

    Ex.:  João voltou à cidade natal ?

          S    V  A+ DE   OI

    EX.: João voltou ao pais natal.  ✔️

          S   V   A+ A   OI

    Se o a (s)  se transformar em ao (s), existe crase.

    2- Nome geográfico - substitua o a(s) por para a .

    Ex.: Foi à França ?

    Ex.: Foi para a França.  ✔️

    3 - Locuções Adverbiais Femininas.

    Ex.: Seu pai saiu às pressas✔️

    Ex.: Estava à espera do irmão✔️

    4 -  Substitui o pronome "aquele" por " a este" , se mantiver o sentido vai crase. *Sujeito - substituição a esta.

    Ex.: Vou àquelas cidades ?  (pronome demostrativo) -

    EX.: Vou a estas cidades. ✔️   

    Sujeito - substituição a esta.

    O aeroporto volta a alguma situação em meio à greve.

    Em meio a quê? Esta Greve. Em meio a (a  greve), ou seja, em meio à (a+a) greve.

    5 - Sempre que estivermos diante de pronome relativo "qual" e "quais" e o verbo reger preposição "a", ocorrerá o fenômeno crase.

    • Esta é a pessoa à qual me referi durante o evento.


ID
5434060
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Sob o feitiço dos livros
    Nietzsche estava certo: “De manhã cedo, quando o dia nasce, quando tudo está nascendo — ler um livro é simplesmente algo depravado”. É o que sinto ao andar pelas manhãs pelos maravilhosos caminhos da fazenda Santa Elisa, do Instituto Agronômico de Campinas. Procuro esquecer-me de tudo que li nos livros. É preciso que a cabeça esteja vazia de pensamentos para que os olhos possam ver. Aprendi isso lendo Alberto Caeiro, especialista inigualável na difícil arte de ver. Dizia ele que “pensar é estar doente dos olhos”.
    Mas meus esforços são frustrados. As coisas que vejo são como o beijo do príncipe: elas vão acordando os poemas que aprendi de cor e que agora estão adormecidos na minha memória. Assim, ao não pensar da visão, une-se o não- -pensar da poesia. E penso que o meu mundo seria muito pobre se em mim não estivessem os livros que li e amei. Pois, se não sabem, somente as coisas amadas são guardadas na memória poética, lugar da beleza.
    “Aquilo que a memória amou fica eterno”, tal como o disse a Adélia Prado, amiga querida. Os livros que amo não me deixam. Caminham comigo. Há os livros que moram na cabeça e vão se desgastando com o tempo. Esses, eu deixo em casa. Mas há os livros que moram no corpo. Esses são eternamente jovens. Como no amor, uma vez não chega. De novo, de novo, de novo...
    Um amigo me telefonou. Tinha uma casa em Cabo Frio. Convidou-me. Gostei. Mas meu sorriso entortou quando disse: “Vão também cinco adolescentes...”. Adolescentes podem ser uma alegria. Mas podem ser também uma perturbação para o espírito. Assim, resolvi tomar minhas providências. Comprei uma arma de amansar adolescentes. Um livro. Uma versão condensada da “Odisseia”, de Homero, as fantásticas viagens de Ulisses de volta à casa, por mares traiçoeiros...
    Primeiro dia: praia; almoço; sono. Lá pelas cinco, os dorminhocos acordaram, sem ter o que fazer. E antes que tivessem ideias próprias eu tomei a iniciativa. Com voz autoritária, dirigi-me a eles, ainda sob o efeito do torpor: “Ei, vocês... Venham cá na sala. Quero lhes mostrar uma coisa”. Não consultei as bases. Teria sido terrível. Uma decisão democrática das bases optaria por ligar a televisão. Claro. Como poderiam decidir por uma coisa que ignoravam? Peguei o livro e comecei a leitura. Ao espanto inicial seguiu-se silêncio e atenção. Vi, pelos seus olhos, que já estavam sob o domínio do encantamento. Daí para frente foi uma coisa só. Não me deixavam. Por onde quer que eu fosse, lá vinham eles com a “Odisseia” na mão, pedindo que eu lesse mais. Nem na praia me deram descanso.
    Essa experiência me fez pensar que deve haver algo errado na afirmação que sempre se repete de que os adolescentes não gostam da leitura. Sei que, como regra, não gostam de ler. O que não é a mesma coisa que não gostar da leitura. Lembro-me da escola primária que frequentei. Havia uma aula de leitura. Era a aula que mais amávamos. A professora lia para que nós ouvíssemos. Leu todo o Monteiro Lobato. E leu aqueles livros que se liam naqueles tempos: “Heidi”, “Poliana”, “A Ilha do Tesouro”.
    Quando a aula terminava, era a tristeza. Mas o bom mesmo é que não havia provas ou avaliações. Era prazer puro. E estava certo. Porque esse é o objetivo da literatura: prazer. O que os exames vestibulares tentam fazer é transformar a literatura em informações que podem ser armazenadas na cabeça. Mas o lugar da literatura não é a cabeça: é o coração. A literatura é feita com as palavras que desejam morar no corpo. Somente assim ela provoca as transformações alquímicas que deseja realizar. Se não concordam, que leiam João Guimarães Rosa, que dizia que literatura é feitiçaria que se faz com o sangue do coração humano. 
(ALVES, Rubem. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ folha/sinapse/ult1063u727.shtml.)

De acordo com as relações sintáticas que os termos exercem nas orações, pode-se afirmar que o termo destacado “o” em “‘Aquilo que a memória amou fica eterno, tal como o disse a Adélia Prado, amiga querida.” atua como:

Alternativas
Comentários
  • Temos duas orações ligadas pela conjunção comparativa "tal como".

    Verbo: dizer

    Quem diz, diz ALGO (obj direto) A ALGUEM (obj indireto)

    Nesse caso nosso objeto seria o pronome oblíquo átono "O", e nosso objeto indireto "a Adélia Prado", seguido do vocativo.

  • Gabarito na alterativa C

    Solicita-se classificação do termo destacado em:

    “‘Aquilo que a memória amou fica eterno, tal como disse a Adélia Prado, amiga querida.”

    O termo em destaque é pronome oblíquo átono que retoma a passagem anterior e serve de complemento direto para a forma verbal bitransitiva "dizer".

    A estruturação da passagem, tipicamente literária, encontra-se fora de sua ordem canônica, o que pode causar algum prejuízo à análise.

    "(Alguem) disse isso (aquilo que a memória...) a Adélia Prado..."

    Vale destacar que a ausência da marcação de crase frente ao objeto indireto se justifica pela natureza morfológica do termo, substantivo próprio feminino.

  • Que texto gostoso de ler...


ID
5434063
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Sob o feitiço dos livros
    Nietzsche estava certo: “De manhã cedo, quando o dia nasce, quando tudo está nascendo — ler um livro é simplesmente algo depravado”. É o que sinto ao andar pelas manhãs pelos maravilhosos caminhos da fazenda Santa Elisa, do Instituto Agronômico de Campinas. Procuro esquecer-me de tudo que li nos livros. É preciso que a cabeça esteja vazia de pensamentos para que os olhos possam ver. Aprendi isso lendo Alberto Caeiro, especialista inigualável na difícil arte de ver. Dizia ele que “pensar é estar doente dos olhos”.
    Mas meus esforços são frustrados. As coisas que vejo são como o beijo do príncipe: elas vão acordando os poemas que aprendi de cor e que agora estão adormecidos na minha memória. Assim, ao não pensar da visão, une-se o não- -pensar da poesia. E penso que o meu mundo seria muito pobre se em mim não estivessem os livros que li e amei. Pois, se não sabem, somente as coisas amadas são guardadas na memória poética, lugar da beleza.
    “Aquilo que a memória amou fica eterno”, tal como o disse a Adélia Prado, amiga querida. Os livros que amo não me deixam. Caminham comigo. Há os livros que moram na cabeça e vão se desgastando com o tempo. Esses, eu deixo em casa. Mas há os livros que moram no corpo. Esses são eternamente jovens. Como no amor, uma vez não chega. De novo, de novo, de novo...
    Um amigo me telefonou. Tinha uma casa em Cabo Frio. Convidou-me. Gostei. Mas meu sorriso entortou quando disse: “Vão também cinco adolescentes...”. Adolescentes podem ser uma alegria. Mas podem ser também uma perturbação para o espírito. Assim, resolvi tomar minhas providências. Comprei uma arma de amansar adolescentes. Um livro. Uma versão condensada da “Odisseia”, de Homero, as fantásticas viagens de Ulisses de volta à casa, por mares traiçoeiros...
    Primeiro dia: praia; almoço; sono. Lá pelas cinco, os dorminhocos acordaram, sem ter o que fazer. E antes que tivessem ideias próprias eu tomei a iniciativa. Com voz autoritária, dirigi-me a eles, ainda sob o efeito do torpor: “Ei, vocês... Venham cá na sala. Quero lhes mostrar uma coisa”. Não consultei as bases. Teria sido terrível. Uma decisão democrática das bases optaria por ligar a televisão. Claro. Como poderiam decidir por uma coisa que ignoravam? Peguei o livro e comecei a leitura. Ao espanto inicial seguiu-se silêncio e atenção. Vi, pelos seus olhos, que já estavam sob o domínio do encantamento. Daí para frente foi uma coisa só. Não me deixavam. Por onde quer que eu fosse, lá vinham eles com a “Odisseia” na mão, pedindo que eu lesse mais. Nem na praia me deram descanso.
    Essa experiência me fez pensar que deve haver algo errado na afirmação que sempre se repete de que os adolescentes não gostam da leitura. Sei que, como regra, não gostam de ler. O que não é a mesma coisa que não gostar da leitura. Lembro-me da escola primária que frequentei. Havia uma aula de leitura. Era a aula que mais amávamos. A professora lia para que nós ouvíssemos. Leu todo o Monteiro Lobato. E leu aqueles livros que se liam naqueles tempos: “Heidi”, “Poliana”, “A Ilha do Tesouro”.
    Quando a aula terminava, era a tristeza. Mas o bom mesmo é que não havia provas ou avaliações. Era prazer puro. E estava certo. Porque esse é o objetivo da literatura: prazer. O que os exames vestibulares tentam fazer é transformar a literatura em informações que podem ser armazenadas na cabeça. Mas o lugar da literatura não é a cabeça: é o coração. A literatura é feita com as palavras que desejam morar no corpo. Somente assim ela provoca as transformações alquímicas que deseja realizar. Se não concordam, que leiam João Guimarães Rosa, que dizia que literatura é feitiçaria que se faz com o sangue do coração humano. 
(ALVES, Rubem. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ folha/sinapse/ult1063u727.shtml.)

Acerca da citação de Nietzsche na introdução do texto pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • De manhã cedo, quando o dia nasce, quando tudo está nascendo — ler um livro é simplesmente algo depravado”

     Em negrito está a especificidade, marcada por uma expressão temporal.

    Gabarito A

    A D está errada exatamente por generalizar a expressão, sendo que ela é uma especificidade


ID
5434066
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se R(x) é o resto da divisão do polinômio P(x) = x4 – 3x3 + 2x – 3 pelo polinômio D(x) = x +1, então o valor de R(x) é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito claramente incorreto. Resposta é C

  • Alternativa B: Justificativa (o gabarito programou A incorretamente)

    O objetivo é dividir:

    x4 - 3x3 + 2x - 3 por x + 1 e ainda achar o resto.

    Então, vamos a divisão :)

    passo 1: x4 - 3x3 + 2x - 3 : x + 1 = x3 (divide o termo líder do dividendo pelo termo líder do divisor)

    passo 2: -x4 - 3x3 (multiplica o resultado do passo 1 pelo dividendo e inverte o sinal)

    passo 3: -6x3 + 2x - 3 : x + 1 = -6x2 (soma os dividendos de 1 e 2 e repete passo 1)

    passo 4: 6x3 + 6x2 (repete passo 2)

    passo 5: 6x2 + 2x - 3 : x + 1 = 6x (repete passo 3)

    passo 6: -6x2 - 6x (repete passo 4)

    passo 7: -4x - 3 : x + 1 = -4 (repete passo 5)

    passo 8: 4x + 4

    passo 9: 1

    Prof. Renato Rivero, Msc.

    Mestre em Ensino de Matemática

  • Gabarito: A

  • O gabarito original da prova é letra A! Mas, não cheguei em zero em nenhuma das tentativas. Acredito que está errado o gabarito.

    Marcaria letra C


ID
5434072
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se M é uma matriz quadrada de ordem 2 e N uma matriz quadrada de ordem 3, tal que 2 ∙ det M + det N = –1, então o valor de det (4M) + det (2N) é:

Alternativas
Comentários
  • Propriedade de determinantes: Caso uma matriz quadrada A seja multiplicada por um número real k, seu determinante passa a ser multiplicado por k^n.

    det (k*A) = k^n * det A

    det (4M) = 4^2 * (det M)

    det (2N) = 2^3 * (det N)

    det (4M) + det (2N) = 16(det M) + 8(det N)

    =8[2 * det M + det N] 

    =8 * (-1)

    =-8

  • Gabarito: D


ID
5434075
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma progressão aritmética de dez termos, a razão é –2 e o último termo é igual a 15. Dessa forma, é correto afirmar que a soma de todos os termos desta progressão é: 

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: D - Justificativa:

    n = 10 termos

    r = -2

    a10 = 15

    A P.A é decrescente, mas temos o último termo, então é como se tivéssemos:

    r = 2

    a1 = 15

    Logo, teremos: 15, 17, 19, 21, 23, 25, 27, 29, 31, 33

    Dez termos são cinco pares de termos. O primeiro mais o último resultam 48 (15 + 33).

    São cinco pares, então 48 x 5 = 240.

    Prof. Renato Rivero, Msc.

    Mestre em Ensino de Matemática


ID
5434078
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Paula deseja escolher 3 amigas entre as 7 que possui para um passeio de barco juntas. De quantas maneiras diferentes Paula poderá fazer esta escolha?

Alternativas
Comentários
  • combinação. C7,3 = 7! / 3! . 4! = 35

  • Pergunta: Ordem importa? Escolher Aline, Beatriz e Carol dá no mesmo que escolher Carol, Beatriz e Aline

    portanto a ordem NÃO importa, tratando-se de COMBINAÇÃO.

    Na Combinação, é necessário retirar as repetições.

    Portanto, fica assim:

    C7,3 = 7 . 6 . 5 / 3 . 2 . 1 = 35

    Gab:. B

  • Resolvido:

    https://youtu.be/IasRhxOJj64


ID
5434081
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Texto I

Brumadinho vive dia de luto e homenagens um ano após
rompimento de barragem da Vale

As 270 vítimas foram lembradas com caminhada, cruzes, faixas, balões e um minuto de silêncio. Um ano do rompimento da barragem, Brumadinho tem dia de homenagem às vítimas da tragédia. Brumadinho vive um dia de luto e de homenagens às vítimas da tragédia da Vale neste sábado (25/01/2020). Há um ano, às 12h28min, a barragem B1 se rompeu na mina do Córrego do Feijão, deixando 270 vítimas entre mortos e desaparecidos.
(Disponível em: https://g1.globo.com/mg/minasgerais/noticia/2020/01/25/brumadinho-vive-dia-de-luto-ehomenagens-um-ano-apos-rompimento-de-barragem-da-vale.ghtml.)

Texto II

O Desastre de Mariana ocorreu em 5 de novembro de 2015 e foi uma grande tragédia ambiental da história do Brasil. O acidente foi provocado pelo rompimento da Barragem do Fundão, usada para guardar os rejeitos de minério de ferro explorados pela empresa Samarco. O evento causou a destruição do meio ambiente, contaminação do rio, do solo e um saldo de 19 mortos.
(Disponível em: https://www.todamateria.com.br/desastre-demariana/.)

No desastre ambiental de Mariana, a bacia hidrográfica mais atingida foi a do Rio Doce. Já no caso de Brumadinho, o mais atingido foi o Rio: 

Alternativas
Comentários
  • C) Rio Paraopeba.


ID
5434084
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Raoni e 45 povos indígenas lançam manifesto pela vida

Enquanto não há ainda a previsão de um sucessor, o cacique Raoni viaja para repetir a mesma mensagem em inúmeras entrevistas e discursos. “Enquanto o indígena tiver ameaçado, eu vou pedir a paz”, diz Raoni. Por quatro dias, a aldeia Piaraçu, na Terra Indígena Capoto Jarina (MT), tornou-se o centro do mundo para 45 povos indígenas. Cerca de 600 lideranças indígenas protagonizaram um evento inédito em todo o país, o Encontro dos Povos Mebengokrê. No final do encontro, após quatro dias e muitos debates, os povos indígenas deram um exemplo a todo Brasil durante a construção do documento “Manifesto do Piaraçu das lideranças indígenas e caciques do Brasil”.

(Disponível em: https://jornalggn.com.br/questao-indigena/raoni-e-45- povos-indigenas-lancam-manifesto-pela-vida/.)


Em 2019, o Cacique Raoni foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz. Embora não tenha sido escolhido, seu nome permanece com a indicação para 2020. Este cacique, famoso por sua militância em prol dos direitos indígenas, é:  

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta B

    Bepkrakti, mais conhecido por Raoni Metuktire, é reconhecido por indígenas e ribeirinhos como um dos principais representantes da luta pela preservação da floresta e dos povos amazônicos e dedicou sua vida a defesa da vida e dos territórios desses povos.

    Da aldeia Kraimopry-yaka, onde nasceu, o cacique rodou o mundo pedindo paz. Em 2019, o presidente francês, Emmanuel Macron, recebeu na residência oficial o líder Kayapó e assegurou o apoio da França na luta pela proteção da biodiversidade e pelos direitos dos povos da floresta. Ainda no mesmo ano, o Papa Francisco recebeu o cacique no Vaticano, e afirmou seu apoio na luta de Raoni contra a devastação da Amazônia.

    Nos últimos anos, Raoni passou a ser atacado diretamente pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mas ainda assim continuou espalhando sua mensagem de paz, respeito, proteção das florestas e dos modos de vida dos povos indígenas. Aos 90 anos, o cacique sobreviveu três grandes desafios: , em junho deste ano; uma infecção intestinal e a contaminação pela Covid- 19.

    São muitos os motivos pelos quais o cacique Raoni, e toda sua história de luta, devem ser reconhecidos pelo #NobelDaPaz. Listamos nove! Confira: ... https://www.socioambiental.org/pt-br/noticias-socioambientais/por-que-o-cacique-raoni-metuktire-deve-ganhar-o-nobel-da-paz


ID
5434087
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Em relação à legalização da maconha no Brasil, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
5434090
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Chico Buarque recebe o Prêmio Camões a 25 de abril de
2020 em Lisboa

A informação foi confirmada, primeiro pela editora brasileira Companhia das Letras, que edita a obra do escritor, e, posteriormente, pelo Ministério português da Cultura. Em outubro, o Ministério da Cultura disse que o processo para marcação da data se encontrava “em curso”, confirmando que “a cerimônia de entrega do Prêmio Camões a Chico Buarque” se realizaria em Portugal, “conforme ditam as regras, na data que for conveniente a quem entrega e a quem recebe o Prêmio”.
(Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/cultura/portugalconfirma-entrega-do-premio-camoes-a-chico-buarque-em-2020/.)

Outros autores brasileiros também já foram agraciados com esta premiação de repercussão internacional, dentre os quais podemos destacar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Raduan Nassar - "Raduan Nassar é um escritor brasileiro galardoado com o Prêmio Camões em 2016. Na adolescência foi para São Paulo com a família onde cursou direito e filosofia na Universidade de São Paulo. Estreou na literatura no ano de 1975, com o romance Lavoura Arcaica" (fonte: Wikipedia)


ID
5434093
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Sobe para 42 o número de mortos
por coronavírus na China

Mais de mil casos de infecção já foram confirmados no mundo; OMS não declarou emergência internacional. O número de mortos na China pelo coronavírus passou para 42 neste sábado (25/01/2020), quando a mídia estatal anunciou uma nova morte em Huangshi, na província de Hubei, a cerca de 100 quilômetros de Wuhan, o epicentro do vírus. Ao todo, são mais de mil casos confirmados de pessoas infectadas. Somente três mortes ocorreram fora de Wuhan.
(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/ 2020/01/numero-de-mortos-por-coronavirus-na-china-sobe-para-9-etemor-de-pandemia-aumenta.shtml?origin=folha#.)

Tendo em vista o episódio atual do coronavírus e sua repercussão, analise as afirmativas a seguir.
I. O aumento da mobilidade de pessoas aumenta objetivamente o risco de propagação da epidemia e a dificuldade de prevenção e controle.
II. Os sintomas do vírus, que pode causar pneumonia, incluem febre, tosse e dificuldade em respirar.
III. Não se tem notícia de uma epidemia anterior, dessa proporção, na China, ou mesmo em algum país circunvizinho.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Letra C


ID
5434114
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei nº 1.158, de 02 de julho de 2010, que instituiu o Estatuto, Plano de Carreira, Vencimentos e Salários para os integrantes do Quadro do Magistério da Divisão Municipal da Educação do município de Colômbia/SP, são afastamentos considerados como de efetivo exercício e sem gerar qualquer tipo de prejuízo ao cargo ou emprego, EXCETO:

Alternativas

ID
5434117
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Paulo, servidor público do município de Colômbia/SP, foi apenado com suspensão por reincidir em infração que importa em repreensão. Sobre a pena de suspensão, é correto afirmar que implica em:

Alternativas

ID
5434120
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Município nº 01, de 5 de abril de 1990, a administração municipal é constituída dos órgãos integrados na estrutura administrativa da Prefeitura e de entidades dotadas de personalidade jurídica própria. Sobre estas entidades que compõem a administração indireta, a entidade que é criada por lei para executar atividades típicas da administração pública, que requeira, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizadas é:

Alternativas

ID
5434123
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei nº 1.158, de 02 de julho de 2010, instituiu o Estatuto, Plano de Carreira, Vencimentos e Salários para os integrantes do Quadro do Magistério da Divisão Municipal da Educação do município de Colômbia/SP. Tal Lei prevê, expressamente, que a jornada semanal de trabalho docente é constituída de horas em atividades com alunos, de horas de trabalho pedagógico na escola e de horas de trabalho pedagógico em local de livre escolha. A jornada básica de trabalho docente para o PEB I, com atuação na Educação Infantil, Ensino Fundamental – Anos Iniciais, é composta por:

Alternativas

ID
5436874
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Eu, Mwanito, o afinador de silêncios


A família, a escola, os outros, todos elegem em nós uma centelha promissora, um território em que poderemos brilhar. Uns nasceram para cantar, outros para dançar, outros nasceram simplesmente para serem outros. Eu nasci para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o silêncio é música em estado de gravidez.

Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível recanto, eu não estava pasmado. Estava desempenhado, de alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios.

— Venha, meu filho, venha ajudar-me a ficar calado.

Ao fim do dia, o velho se recostava na cadeira da varanda. E era assim todas as noites: me sentava a seus pés, olhando as estrelas no alto do escuro. Meu pai fechava os olhos, a cabeça meneando para cá e para lá, como se um compasso guiasse aquele sossego. Depois, ele inspirava fundo e dizia:

— Este é o silêncio mais bonito que escutei até hoje. Lhe agradeço, Mwanito.

Ficar devidamente calado requer anos de prática. Em mim, era um dom natural, herança de algum antepassado. Talvez fosse legado de minha mãe, Dona Dordalma, quem podia ter a certeza? De tão calada, ela deixara de existir e nem se notara que já não vivia entre nós, os vigentes viventes.

— Você sabe, filho: há a calmaria dos cemitérios. Mas o sossego desta varanda é diferente. Meu pai. A voz dele era tão discreta que parecia apenas uma outra variedade de silêncio. Tossicava e a tosse rouca dele, essa, era uma oculta fala, sem palavras nem gramática.

Ao longe, se entrevia, na janela da casa anexa, uma bruxuleante lamparina. Por certo, meu irmão nos espreitava. Uma culpa me raspava o peito: eu era o escolhido, o único a partilhar proximidades com o nosso progenitor.

(COUTO, Mia. Antes de nascer o mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. Fragmento adaptado.)

A correção semântica e gramatical do texto mantém-se com a sugestão apresentada em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito na alterativa C

    Solicita-se indicação de nova redação que mantenha a correção semântica e gramatical:

    A) “todos elegem em nós” / todos nos escolhem

    Incorreta. O complemento direto da forma verbal "eleger", na passagem original, é a construção "uma centelha promissora". A substituição, do objeto direto, pelo pronominal oblíquo "nos", na nova redação, causa alteração semântica na construção.

    B) “porque não há um único silêncio.” / embora não haja um único silêncio.

    Incorreta. A substituição entre conjunções, respectivamente causal e concessiva, causa alteração semântica na construção.

    C) “Uns nasceram para cantar”/ Há aqueles que nasceram destinados a cantar

    Correta. Não são encontrados problemas de qualquer ordem na presente passagem.

    D) “um território em que poderemos brilhar.” / um lugar que poderemos nos destacar.

    Incorreta. Há ausência de preposição exigida pela forma verbal "destacar-se" diante do pronominal relativo "que". Correta grafia ocorreria em: "um lugar no qual poderemos" ou "um lugar em que poderemos".

  • Gente, me corrijam se eu estiver errado, por gentileza, mas na alternativa C não há quebra de paralelismo sintático?

    Percebam: "Uns nasceram para cantar, outros para dançar, outros nasceram simplesmente para serem outros"

    Substituição proposta: "Há aqueles que nasceram destinados a cantar, outros para dançar, outros nasceram simplesmente para serem outros."

    Sim, eu entendo que a palavra "destinados" admite dupla regência, das preposições "a" e "para". Mas no caso não deveria ser utilizada apenas uma delas para não quebrar o paralelismo? O correto não deveria ser "Há aqueles que nasceram destinados a cantar, outros a dançar, outros nasceram simplesmente para serem outros."????

    Enfim, quem puder, me salva nessa dúvida aí, por favor

    Obrigado!

    Obs: acredito que o último "para" da oração deve ser mantido, porque tem relação com o verbo "nasceram", e não com "destinados".


ID
5436928
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O bullying é definido como a prática violenta e intencional que causa dor, angústia e sofrimento às vítimas.

(Fante. 2012; Schultz et al., 2012.)

No bullying, as agressões podem ser de forma direta ou indireta. Consistem em formas diretas de bullying, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A ,EXCLUSAO

    Bullying é uma prática sistemática e repetitiva de atos de violência física e psicológica, tais como intimidação, humilhação, xingamentos e agressão física, de uma pessoa ou grupo contra um indivíduo.

  • Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!


ID
5436934
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os domínios funcionais entre os quais se dividirá o estudo das etapas que a criança percorre serão, portanto, os da afetividade, do ato motor, do conhecimento e da pessoa.
(WALLON, 1995, p. 135.)

A partir desta visão integrada do indivíduo, segundo Wallon, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C


ID
5436940
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A teoria histórico-cultural tem suas origens nos estudos de Lev Semenovich Vygotsky (1896 – 1934). Construiu sua teoria tendo por base o desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio-histórico, enfatizando o papel da linguagem e da aprendizagem neste desenvolvimento, sendo esta teoria considerada histórico-social. Uma pedagogia inspirada na abordagem sócio-histórica envolve, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C


ID
5436946
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre o orçamento disciplinado pela Lei Orgânica do Município de Colômbia/SP, marque C para as afirmativas corretas e E para as erradas.

( ) O plano plurianual compreenderá as metas e prioridades da administração pública municipal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
( ) A lei orçamentária anual compreenderá o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta e indireta.
( ) A lei que instituir as diretrizes orçamentárias estabelecerá as diretrizes, objetivos e metas da administração pública municipal para as despesas de capital e outras delas decorrentes.
( ) A lei orçamentária anual compreenderá o orçamento de investimentos das empresas em que o município, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

A sequência está correta em

Alternativas

ID
5436958
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

Prática através da qual povos indígenas arrancam as penas verdes dos psitacídeos e no local esfregam certas substâncias vegetais ou animais, como o sangue ou secreções de anfíbios; assim, as penas, ao crescerem novamente, adquirem a cor amarelo-alaranjado usadas na arte plumária. Esta prática de tingimento de penas, utilizada por povos indígenas, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

  • O Aturá é um cesto grande e alto, de formato cilíndrico, que os indígenas carregam nas costas para transportar sementes, frutos etc.; também chamado de uruçacanga.

    Litxokó, também conhecidos por Karajá, são bonecos feitos de barro para crianças, como brinquendos.

    Mutsukule são artesanatos indígenas feitos de cerâmicas.

    E a Tapiragem que é a própria resposta da questão, trago aqui apenas mais uma informação que possa ser útil, o psitacídeos são aves do tipo Papagaio, Arara, Calopsita.


ID
5436964
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Artes Visuais
Assuntos

A revista “Turma do Pererê”, criação do cartunista Ziraldo, circulou durante os anos de 1960 a 1964. A revista “Turma do Pererê” apresenta as seguintes características:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C


ID
5436967
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

O Barroco foi um estilo artístico que surgiu na Itália e dominou a arte europeia na passagem do século XVI para o XVII. A produção teatral, neste contexto, apresentou autores de extrema importância, em um teatro que transitou entre o religioso e o profano, tendo como um dos mais importantes autores desta época Pedro Calderón de La Barca (1600-1681). Uma de suas mais importantes peças é A vida é sonho. O teatro de Pedro Calderón de la Barca se classifica como Barroco, na forma, por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D


ID
5436970
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

“O ‘expressionismo’ foi usado pela primeira vez, maneira como entendemos hoje, em 1912, por Herwath Walden (1879- 1941), proprietário da Der Sturm (A tempestade), uma progressista revista de arte alemã. Os artistas expressionistas, muitos dos quais trabalhavam na Alemanha, queriam criar uma arte que confrontasse o espectador com uma visão mais direta e pessoal de seu estado de espírito.” Em relação ao expressionismo alemão, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) O expressionismo era uma forma de arte representativa que incluía certos elementos essenciais: distorção linear, reavaliação do conceito de beleza artística, simplificação radical de detalhes e cores intensas.
( ) Os artistas expressionistas, convencidos do poder expressivo do preto e do branco, trabalharam com a técnica medieval da xilogravura.
( ) O grupo denominado Die Brücke (A ponte) formado por Ernst Ludwig Kirchner, em 1905, refletia a noção de Nietzsche de que a vida para humanidade não era um fim em si mesma, mas uma ponte para um futuro melhor.
( ) Os expressionistas estavam associados a dois grupos de artistas: um baseado em Dresden e outro em Munique, tendo os dois grupos ideias totalmente opostas.
( ) Quando os nazistas chegaram ao poder, em 1933, eles reprimiram a arte expressionista, juntamente com outras vanguardas que consideravam degeneradas.
( ) Os trabalhos de Vincent Van Gogh (1853-1890) e Edvard Munch (1863-1944)também influenciaram os expressionistas.
( ) O expressionismo busca se opor ao positivismo impressionista, trazendo temáticas pessimistas.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B


ID
5436976
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Artes Visuais
Assuntos

A arte contemporânea nos leva a viajar através das cores e formas que nos rodeiam, representando a nossa atualidade de forma que o espectador interprete das mais variadas formas, acompanhando o homem e sua história em manifestações que refletem o contexto social do momento em que ele está inserido.
(SEIDEL, Marisa Frohlich. Arte Contemporânea: Arte e Vida. Disponível em: https://nucleodoconhecimento.com.br/.)

Em relação aos objetivos do ensino da Arte Contemporânea, analise as afirmativas a seguir.

I. Apresentar transformações da arte nas últimas décadas e suas relações com contextos socioculturais.
II. Abordar como a arte contemporânea rompe com as formas tradicionais ao propor novas visões sobre o mundo e a natureza da arte.
III. Apresentar manifestações artísticas contemporâneas, priorizando as artes visuais das vanguardas europeias e suas possibilidades de relação com o contexto do expectador.
IV. Problematizar as relações entre arte e vida nas manifestações contemporâneas.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas

ID
5436979
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

A partir da década de 80, o fim da censura, o avanço das tecnologias digitais, a multiplicação das formas de divulgação das produções musicais, com a internet, são alguns dos fatores que contribuíram para uma maior liberdade de expressão dos compositores, assim como um maior acesso aos meios de produção e divulgação de suas obras. Dentro deste panorama de crescente liberdade artística surgiram importantes grupos de rap, entre eles, os Racionais MCs, grupo mais emblemático da música rap, no Brasil. O grupo Racionais MCs se destacou por músicas que abordam:

Alternativas

ID
5436982
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

Além de saber produzir e apreciar trabalhos de linguagens artísticas, outra expectativa e que os alunos aprendam a valorizar a produção artística dos múltiplos grupos sociais, em tempo e espaço diferenciados, com respeito e atenção referentes às suas qualidades específicas enquanto manifestação, gerando tanto a fruição/apreciação quanto o cuidado com a preservação destas manifestações artísticas e estéticas.
(PCNEM. Competências e habilidades a serem desenvolvidas em Arte, p, 54. Disponível em: https://cptstatic.s3.amazonaws.com/pdf/cpt/pcn/ linguagem-codigos-e-suas-tecnologias.pdf. Acesso em: 25/01/2020.)
Em relação às linguagens artísticas, relacione adequadamente as suas respectivas competências.
1. Artes visuais.
2. Dança.
3. Música.
4. Teatro.

( ) Conhecer, identificar e estabelecer relações entre as funções dos criadores musicais, intérpretes, arranjadores, regentes, técnicos diferenciados e outros profissionais envolvidos na produção musical.
( ) Perceber homens e mulheres enquanto seres simbólicos e sociais que pensam e se expressam através de signos também visuais, audiovisuais.
( ) Refletir sobre os principais aspectos de escolha de movimento, fontes coreográficas, gênero e estilo dos coreógrafos estudados.
( ) Lidar criticamente com o repertório musical do século XX em suas várias vertentes, contextualizando-as e focando-as enquanto objeto de diálogo.
( ) Aperfeiçoar conhecimento sobre dançarinos/coreógrafos e grupos de dança brasileiros e estrangeiros que contribuam para história da dança nacional, reconhecendo e contextualizado épocas, regiões e países.
( ) Aprofundar saberes sobre aspectos da história e estética do teatro que ampliem o conhecimento da linguagem e dos códigos teatrais e cênicos.
( ) Desenvolver contato sensível consciente com signos de sua própria produção, da produção de seus colegas, de sua cultura e do confronto com as demais culturas.
A sequência está correta em

Alternativas

ID
5436985
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

O universo da arte popular brasileira [...] envolve cantigas e folguedos, contos tradicionais, danças, textos escritos (como a literatura de Cordel), cerâmica utilitária e ornamental, tecidos e uma infinidade de objetos que são diferentes em cada região do Brasil.

(PCN – Artes. Arte e os temas transversais. P. 74. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/.)


Considerando as manifestações populares brasileiras e a sua formação, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A questão A é a alternativa por dizer que o afoxê está ligado aos indígenas, quando na verdade sua origem é de origem africana. Fora isso, todas as informações são condizentes.

    Afoxé é o nome de uma manifestação popular de origem africana, cujo ritmo é o ijexá.

    Além de ser o nome da expressão artística, é como se chama o instrumento musical utilizado nesse traço da cultura popular brasileira, típico do nosso folclore.

    Presente no candomblé, o afoxé homenageia um orixá. Por esse motivo, pode ser considerado um candomblé de rua, e inclusive é tido por alguns como uma espécie de Maracatu.

    Carregado de influência religiosa, é um cortejo que faz parte do carnaval, mas não deve ser confundido com um bloco carnavalesco.

    O afoxé ajuda a compor as manifestações culturais presentes na Festa do Senhor Bom Jesus do Bonfim.

    Essa festa é considerada patrimônio imaterial da Bahia pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e pela Unesco.

    Característico da Bahia, o afoxé está presente em vários estados brasileiros, dentre os quais Pernambuco, Maranhão, Rio de Janeiro e São Paulo.

  • Acertei por eliminação


ID
5437594
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Sob o feitiço dos livros
   Nietzsche estava certo: “De manhã cedo, quando o dia nasce, quando tudo está nascendo — ler um livro é simplesmente algo depravado”. É o que sinto ao andar pelas manhãs pelos maravilhosos caminhos da fazenda Santa Elisa, do Instituto Agronômico de Campinas. Procuro esquecer-me de tudo que li nos livros. É preciso que a cabeça esteja vazia de pensamentos para que os olhos possam ver. Aprendi isso lendo Alberto Caeiro, especialista inigualável na difícil arte de ver. Dizia ele que “pensar é estar doente dos olhos”.
   Mas meus esforços são frustrados. As coisas que vejo são como o beijo do príncipe: elas vão acordando os poemas que aprendi de cor e que agora estão adormecidos na minha memória. Assim, ao não pensar da visão, une-se o não- -pensar da poesia. E penso que o meu mundo seria muito pobre se em mim não estivessem os livros que li e amei. Pois, se não sabem, somente as coisas amadas são guardadas na memória poética, lugar da beleza.
   “Aquilo que a memória amou fica eterno”, tal como o disse a Adélia Prado, amiga querida. Os livros que amo não me deixam. Caminham comigo. Há os livros que moram na cabeça e vão se desgastando com o tempo. Esses, eu deixo em casa. Mas há os livros que moram no corpo. Esses são eternamente jovens. Como no amor, uma vez não chega. De novo, de novo, de novo...
   Um amigo me telefonou. Tinha uma casa em Cabo Frio. Convidou-me. Gostei. Mas meu sorriso entortou quando disse: “Vão também cinco adolescentes...”. Adolescentes podem ser uma alegria. Mas podem ser também uma perturbação para o espírito. Assim, resolvi tomar minhas providências. Comprei uma arma de amansar adolescentes. Um livro. Uma versão condensada da “Odisseia”, de Homero, as fantásticas viagens de Ulisses de volta à casa, por mares traiçoeiros... 
   Primeiro dia: praia; almoço; sono. Lá pelas cinco, os dorminhocos acordaram, sem ter o que fazer. E antes que tivessem ideias próprias eu tomei a iniciativa. Com voz autoritária, dirigi-me a eles, ainda sob o efeito do torpor: “Ei, vocês... Venham cá na sala. Quero lhes mostrar uma coisa”. Não consultei as bases. Teria sido terrível. Uma decisão democrática das bases optaria por ligar a televisão. Claro. Como poderiam decidir por uma coisa que ignoravam? Peguei o livro e comecei a leitura. Ao espanto inicial seguiu-se silêncio  e atenção. Vi, pelos seus olhos, que já estavam sob o domínio do encantamento. Daí para frente foi uma coisa só. Não me deixavam. Por onde quer que eu fosse, lá vinham eles com a “Odisseia” na mão, pedindo que eu lesse mais. Nem na praia me deram descanso.
   Essa experiência me fez pensar que deve haver algo errado na afirmação que sempre se repete de que os adolescentes não gostam da leitura. Sei que, como regra, não gostam de ler. O que não é a mesma coisa que não gostar da leitura. Lembro-me da escola primária que frequentei. Havia uma aula de leitura. Era a aula que mais amávamos. A professora lia para que nós ouvíssemos. Leu todo o Monteiro Lobato. E leu aqueles livros que se liam naqueles tempos: “Heidi”, “Poliana”, “A Ilha do Tesouro”.
   Quando a aula terminava, era a tristeza. Mas o bom mesmo é que não havia provas ou avaliações. Era prazer puro. E estava certo. Porque esse é o objetivo da literatura: prazer. O que os exames vestibulares tentam fazer é transformar a literatura em informações que podem ser armazenadas na cabeça. Mas o lugar da literatura não é a cabeça: é o coração. A literatura é feita com as palavras que desejam morar no corpo. Somente assim ela provoca as transformações alquímicas que deseja realizar. Se não concordam, que leiam João Guimarães Rosa, que dizia que literatura é feitiçaria que se faz com o sangue do coração humano.
(ALVES, Rubem. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ folha/sinapse/ult1063u727.shtml.)

Acerca do primeiro e segundo parágrafos, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Mas meus esforços são frustrados. As coisas que vejo são como o beijo do príncipe: elas vão acordando os poemas que aprendi de cor e que agora estão adormecidos na minha memória.

    A conjunção adversativa "mas" opõe-se a uma ideia explanada anteriormente, reforçando que ela realmente reconhece que a prática apresentada destoa do que ela pensou no início.


ID
5438866
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Imbernón (2011) conceitua a formação de docentes como um processo que necessita objetivar o desenvolvimento da capacidade de reflexão em grupo, não somente como treinamento para atuação técnica, mas visando à formação para se aprender a conviver com mudanças e incertezas da sociedade contemporânea. Tendo como base a formação docente, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Oi!

    Gabarito: A

    Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!


ID
5438872
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O ECA configura-se como uma legislação de direitos humanos de crianças e adolescentes, colaborando com o desenvolvimento da cidadania, principal objetivo da educação. Tendo como referência as obrigações impostas aos dirigentes dos estabelecimentos de ensino, em cumprimento ao Art. 56, é INCORRETO afirmar que cabe aos gestores escolares comunicar ao Conselho Tutelar os casos de:

Alternativas
Comentários
  • Item C está incorreto pois o aluno pode ter ausência de acesso à escola pública e gratuita próxima da residência do aluno deis de que ele tenha acesso a uma escola particular

  • Oi!

    Gabarito: C

    Não se faz concurso só PARA passar, se faz ATÉ passar.