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Prova Instituto UniFil - 2019 - Prefeitura de Cambé - PR - Técnico de Enfermagem


ID
3458992
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


                                                                                                                    Disponível em

https://viagemeturismo.abril.com.br/destinos/belo

horizonte-um-roteiro-literario/ 

Assinale a alternativa correta de acordo com o texto.



Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Segundo o próprio título do texto:  Um roteiro literário por Belo Horizonte Com desenho urbano moderno, a capital de Minas Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui, roteiros que conduzem a lugares eleitos por prosadores

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3458995
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


                                                                                                                    Disponível em

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horizonte-um-roteiro-literario/ 

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Fiquei em dúvida nas alternativas A e C. Como a redação da A apresenta alguns erros ("numeradores doS discurso"), fui na C. Alguém consegue explicar essa questão?

  • acho que não tem "opiniões" , o que deixa a alternativa C incorreta

  • O texto não segue um ordem cronológica deixando a letra B errada

    Já o erro da letra C e letra D e falar que o autor expôs sua opinião, o que não e vdd tendo em vista que ele apenas sita o que os escritores colocaram em seus livros

    Já a letra E afirma que e uma dissertação o que já deixa a alternativa errada.

    Restando apenas o gabarito A


ID
3458998
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


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Assinale a alternativa que apresenta um verbo conjugado em Terceira Pessoa do Singular do Pretérito Perfeito do Indicativo.

Alternativas
Comentários
  • E) ”O viaduto foi criado”

    Eu fui

    Tu foste

    Ele/Ela foi

    Nós fomos

    Vós fostes

    Eles/ elas foram

    GABARITO. D

  • GABARITO: LETRA D

     a) ?O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima? ? 3ª pessoa do singular do presente do indicativo.
     b) ?Com revestimento de argamassa em tom de concreto?  ? não temos verbos aqui.
     c) ?considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.? ? 3ª pessoa do singular do imperativo afirmativo (considere VOCÊ).
     d) ?o viaduto foi criado? ?  3ª Pessoa do Singular do Pretérito Perfeito do Indicativo e a nossa resposta.
     e) ?cada um inventa sua própria cidade? ? 3ª pessoa do singular do presente do indicativo.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • questao dada é questao gabaritada


ID
3459001
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


                                                                                                                    Disponível em

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Assinale a alternativa que apresenta um sujeito simples.

Alternativas
Comentários
  • C)“O viaduto conjuga aparência decadente”

    Para encontrar o sujeito é só fazer a pergunta ao verbo, que é que conjuga aparência decadente?

    A resposta será o sujeito e como só temos um núcleo será sujeito simples(o viaduto).

  • GABARITO: LETRA C

    ? ?o viaduto conjuga aparência decadente?

    ? Quem conjuga? O viaduto (sujeito simples com somente um núcleo "viaduto").

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Para responder a essa questão, é relevante saber os variáveis tipos de sujeitos:

    1) oculto/elíptico/desinencial (Ex.: [eu] avistei uma mulher deslumbrante);

    2) inexistente (Exs.: choveu muito hoje/amanhã não haverá aula);

    3) simples (Ex.: você será aprovado no concurso a que visa);

    4) composto (Ex.: você e sua esposa serão aprovados no concurso a que visam);

    5) oracional (Ex.: estudar muito e saber fazê-lo é crucial para ser aprovado).

    a) “vá somando aí os apelidos da terra de escritores”

    Sujeito oculto. Percebe-se que faz referência a "você";

    b) “Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas”

    Sujeito oculto. Percebe-se que faz referência a "você";

    c) “o viaduto conjuga aparência decadente”

    Sujeito simples. Manifesta-se visivelmente e há apenas um núcleo: "viaduto";

    d) “que mora há 18 anos na capital mineira”.

    Sujeito inexistente. O verbo "haver", no sentido de existência, não possui sujeito;

    e) “Se quiser, cantarole Ruas da Cidade”

    Sujeito oculto. Percebe-se que faz referência a "você".

    Letra C

  • Sujeito simples:

    O viaduto conjuga aparência decadente> SUJEITO Simples, 1 núcleo verbal (* viaduto=Substantivo)

    Verbo> Conjuga.

     

    Sujeito oculto;

    *Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas: Verbo> peça

    Sujeito: peça “você” um bife...

    *Se quiser, cantarole Ruas da Cidade: Verbo cantarolar

    Sujeito: “você” ..... 

    Sujeito inexistente;

    Que mora 18 anos na capital mineira: verbo “haver” no sentido de existir

     Sujeito inexistente –oração sem sujeito

    1.      Verbo “Haver” BIZU > FERA> Quando tiver nesse sentidos, ira indicar sujeito inexistente:

    FAZER

    EXISTIR

    REALIZAR

    ACONTECER


ID
3459004
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


                                                                                                                    Disponível em

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Assinale a alternativa incorreta.

Alternativas

ID
3459007
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


                                                                                                                    Disponível em

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Analise o primeiro período do quarto parágrafo, e assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920.

    Temos um artigo definido e um artigo indefinido.

    GABARITO. A

  • GABARITO: LETRA A

    ?   Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920.

     a) ?O? e ?um? são artigos ? correto, respectivamente: artigo definido e artigo indefinido.
     b) ?Em? e ?dos? são conjunções ? incorreto, preposição "em"; preposição "de" + artigo definido "os" (=dos).
     c) ?Nas? e ?o? são preposições ? incorreto, preposição "em" + artigo definido "as" (=nas); artigo definido "o".
     d) Há um advérbio de modo ? incorreto, temos um advérbio de lugar.
     e) A vírgula foi utilizada para isolar o vocativo ? incorreto, a vírgula isola um adjunto advberial.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3459010
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


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Analise: “Esse local tão querido” e assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Um advérbio que intensifica não pode ser de modo e sim de intensidade.

  • Gab: C

    A) CORRETA: O pronome “esse” é demonstrativo >> Pronome demonstrativo que indica algo próximo da pessoa com quem eu falo;

    B) CORRETA: O substantivo “local” pode ser substituído por “lugar” sem que altere o sentido da frase >> São perfeitamente intercambiáveis, sem alteração de sentido e sem desrespeito às normas gramaticais;

    C) ERRADA: O uso do advérbio de modo “tão” intensifica o sentimento do autor >> "tão" é advérbio de intensidade, e não de modo;

    D) CORRETA: O adjetivo “querido” expressa de forma carinhosa o sentimento pelo local >>

    E) CORRETA: “Esse” tem a mesma classe de palavras que “isso” >> Exato, ambos são morfologicamente classificados como pronomes demonstrativos.

  • advérbio de intensidade
  • GABARITO: C

    Advérbios de modo: rapidamente, tranquilamente, calmamente, cuidadosamente, etc. A maioria dos advérbios de modo termina em 'mente'.

    Advérbios de intensidade: muito, pouco, tão, tanto, bastante, demais, etc.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.


ID
3459013
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


                                                                                                                    Disponível em

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Assinale a alternativa correta sobre Mario de Andrade, de acordo com o texto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Segundo o texto: O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

    ? Foi mais de uma vez (quatro vezes).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • As outras opções são só extrapolações do texto.

  • Uma questão bacana pra pegar a gente.


ID
3459016
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


                                                                                                                    Disponível em

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No penúltimo parágrafo, as aspas foram utilizadas para

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  • GABARITO: LETRA B

    ? O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro ?O Mundo Acabou?, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, ?um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado?.

    ? Respectivamente, as aspas foram usadas para citar o nome de um livro/uma obra (O Mundo Acabou) e após o trecho do poema de Ricardo Aleixo.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gab: B

    " (...) Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado.”

    Cita o nome de uma obra;

    Cita um trecho do poema de Ricardo Aleixo Cine-olho.


ID
3459019
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


                                                                                                                    Disponível em

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horizonte-um-roteiro-literario/ 

Citar diretamente uma fala e citar uma obra, respectivamente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ?   O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro ?O Mundo Acabou?, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, ?um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado?.

    ? Na minha opinião também, o Mercado Central é um paraíso de vivência, aconselho a todos irem fazer uma visita.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • O erro da C é a palavra repelente. O certo seria atrativo (ou algo parecido).


ID
3459022
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


                                                                                                                    Disponível em

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horizonte-um-roteiro-literario/ 

Analise: “com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.” E assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • “Com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.”

    O e é uma conjunção aditiva, exprime adição.

    GABARITO. D

  • GABARITO: LETRA D

     a) ?Com? é conjunção ? incorreto, é uma preposição.
     b) ?Para? é conjunção ? incorreto, é uma preposição, a conjunção é "para que".
     c) ?Do? é conjunção? ? incorreto, é a junção da preposição "de" + artigo definido "o".
     d) ?E? é conjunção ? correto, é uma conjunção coordenativa aditiva (exprime soma de ideias).
     e) ?Bar? é conjunção ? incorreto, é um substantivo (nomeia algo).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gab: D

    A) ERRADA:“Com” é conjunção >> É uma preposição;

    B) ERRADA: “Para” é conjunção >> É uma preposição, apenas estabelece uma relação entre dois termos;

    C) ERRADA: “Do” é conjunção” >> Preposição "de" + artigo definido "o";

    D) CORRETA: “E” é conjunção >> é uma conjunção coordenativa aditiva, está conectando orações que exprimem uma ideia de adição;

    E) ERRADA: “Bar” é conjunção >> é um substantivo comum;

  • Conjunção - liga duas orações ou duas palavras de mesmo valor gramatical, estabelecendo uma relação entre eles.

    Preposição -  liga dois elementos de uma frase, estabelecendo uma relação entre eles.

  • A julgar pelas opções de respostas, quer-se a classe gramatical correta de um dos vocábulos — especificamente, uma conjunção.

    Inspecionemos o trecho:

    "com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé."

    a) “Com” é conjunção.

    Incorreto. Trata-se de uma preposição;

    b) “Para” é conjunção.

    Incorreto. No caso em tela, é preposição;

    c) “Do” é conjunção”.

    Incorreto. É preposição (houve fusão da preposição "de" e artigo "o");

    d) “E” é conjunção.

    Correto. Trata-se de conjunção coordenativa aditiva;

    e) “Bar” é conjunção.

    Incorreto. Trata-se de substantivo comum.

    Letra D


ID
3459025
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


                                                                                                                    Disponível em

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horizonte-um-roteiro-literario/ 

No sétimo parágrafo, Belo Horizonte foi chamada também de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Voltando ao 7º parágrafo: Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, ?inventou Belo Horizonte?. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos ? num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de ?Belorizontem? numa crônica.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva b

     Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica


ID
3459028
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


                                                                                                                    Disponível em

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horizonte-um-roteiro-literario/ 

Analise: “O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé” e assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ?  ?O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé?

    O núcleo do sujeito é ?roteiro? ? correto, o sujeito simples é "o primeiro roteiro"; o núcleo do sujeito é "roteiro", os outros termos são adjunto adnominais.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO: A

    Comentario extremamente lúcido do Sr. Shelking e do Sr. Diogo, objetivos e esclarecedores.

    Para os "influencers" do QC, pensem mais em ajudar ao invés de caçar-like.

  • Um adendo importante do Prof. Marcelo Rosenthal.

    Na análise para a identificação do sujeito, ao transportar o verbo para o plural, se for sujeito, ele acompanhará a alteração, auxiliando na sua identificação”. Caso não acompanhe o verbo, não pode ser o sujeito do período.

    Essa é uma das formas que têm me ajudado bastante.


ID
3459031
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


                                                                                                                    Disponível em

https://viagemeturismo.abril.com.br/destinos/belo

horizonte-um-roteiro-literario/ 

Analise: “dê uma incerta no sebo Crisálida”, o vocábulo “incerta” pode ser substituído por qual termo e ainda assim, a oração continua com o mesmo sentido e mantem a concordância.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

    ? Observa-se um aconselhamento para que se faça uma visita ao sebo Crisálida (uma incerta, algo sem pretensão, uma visita não programada).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gab: A

    "Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas (...)"

    >> O narrador sugere um itinerário despretensioso, casual.

    A) CORRETA: Visita despretensiosa.

    B) ERRADA: Visita programada >> Altera-se o sentido, visita programada não é uma visita incerta;

    C) ERRADA: Incluída no roteiro >> "Incluir" VTDI > Quem inclui, inclui algo em algum lugar > pede complemento direto "o roteiro" e complemento indireto "no roteiro" > logo, "no sebo" deveria ser modificado também, ou a alternativa se torna incorreta;

    D) ERRADA: Não certeza >> Alterou o sentido, "incerta" não está empregada no texto com o sinônimo de "não certeza", mas de algo casual, despretensioso.

    E) ERRADA: De despercebida >> Altera-se o sentido, se "dê uma incerta" sugere uma visita despretensiosa, "dê uma de despercebida" sugere uma visita sem dar atenção ao local.

  • Sebo = livraria onde se compram e vendem livros usados


ID
3459034
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


          Um roteiro literário por Belo Horizonte

Com desenho urbano moderno, a capital de Minas

Gerais inspirou muitas obras da literatura. Aqui,

roteiros que conduzem a lugares eleitos por

prosadores

                                                                                                             Por Fabrício Marques


       O primeiro roteiro pode ser percorrido a pé, na região que inspirou os modernistas e motiva os escritores contemporâneos, no seu traçado em xadrez. Andando, cada um inventa sua própria cidade: o Centro de BH é um emaranhado de avenidas diagonais superpostas às ruas ortogonais, com nome dos estados da União, entrelaçadas àquelas que remetem a tribos indígenas.

       Se quiser, cantarole Ruas da Cidade, do antológico Clube da Esquina Nº 2, de 1978. “Para quem chega, a experiência é estonteante até que, mais dia, menos dia, o hábito se instala”, diz o poeta e tradutor baiano Duda Machado, que mora há 18 anos na capital mineira, admirado com o choque do planejamento dos traçados triangular e retangular com a elevação montanhosa e as muitas ladeiras.

        Comece pela Rua Sapucaí, espécie de “orla” seca da região, com destaque para os restaurantes do italiano Massimo Battaglini, a Salumeria Central (carne de porco) e o Pecatore (frutos do mar) e o bar Dorsé.

         Nas proximidades, curta o Petit Café, em um casarão dos anos 1920. Dali, da balaustrada da avenida, você tem uma bela visão do Centro: aviste a Praça da Estação em um ângulo diferente e, olhando para a esquerda, o Viaduto Santa Tereza, onde, no final dos anos de 1920, Carlos Drummond de Andrade, aos 27 anos, escalou um dos arcos.

            Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro – cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: “Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta”. O “alpinismo urbano” foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

            O próximo destino é o Edifício Maletta. Antes de chegar lá, no caminho, passe bem ao lado do Palácio das Artes, pelo Parque Municipal, um dos cenários de Os Novos (1971), de Luiz Vilela, prosador que frequentava o local em busca de inspiração.

           Mas não perca o foco no Maletta: vire à esquerda na Rua da Bahia, que, nas palavras do poeta Paulinho Assunção, “inventou Belo Horizonte”. Famosa, a rua concentrou os bares favoritos de jornalistas e escritores e as redações dos principais jornais impressos – num deles trabalhou Rubem Braga, que, fazendo troça do caráter provinciano da metrópole, chamou-a de “Belorizontem” numa crônica. “Haja cidade, disse a Rua da Bahia em uma segunda-feira chuvosa, muito tediosa, sem nada para fazer, só com empadas nos mostruários e alguns udenistas de cachecol. E houve então a cidade”, completa Assunção.

             O Edifício Maletta fica na confluência da Bahia com a Avenida Augusto de Lima. É um mundaréu de galeria, livraria, sebo, self-services, barbearia, lojas, escritórios e bloco residencial. Peça um bife à parmegiana na Cantina do Lucas, dê uma incerta no sebo Crisálida, na sobreloja, onde o varandão abriga happy hour e baladas noturnas, e considere bares e restaurantes como o Lua Nova, Objetoria, Dub, Nine e Arcângelo.

             O paulista Mário de Andrade visitou Belo Horizonte em quatro ocasiões. Na segunda delas, em 1924, fez a leitura, na sacada do Grande Hotel, do poema que acabara de escrever, o Noturno de Belo Horizonte. O hotel foi demolido para a construção do Maletta, inaugurado em 1961.

              O passeio termina seguindo pela Augusto de Lima até chegar ao Mercado Central (no número 744), que merece reiteradas visitas. Um dos lugares mais conhecidos da capital mineira, o mercado ganhou saborosas referências no livro “O Mundo Acabou”, de Alberto Villas, com o relato de incursões para comprar frutas e outros produtos, e também no poema de Ricardo Aleixo Cine-Olho, que flagra um menino, “um ponto riscado a laser na noite de rua cheia/ali para os lados do Mercado”.

            Esse local tão querido também pelos turistas é tema de um dos livros, assinado pelo compositor Fernando Brant, da ótima coleção BH. A Cidade de Cada Um (Conceito Editorial), que reúne 28 títulos lançados sobre pontos importantes de “Belô”, “Belorizoo”, “Belzonte” – vá somando aí os apelidos da terra de escritores que já moraram aqui e voltam de vez em quando, como Silviano Santiago e Affonso Romano de Sant’Anna.


                                                                                                                    Disponível em

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De acordo com o texto, o Viaduto Santa Tereza foi construído para

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Segundo o texto:  Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro ? cumprindo, profeticamente, os desígnios da letra do compositor Rômulo Paes: ?Minha vida é esta: subir Bahia e descer Floresta?. O ?alpinismo urbano? foi repetido por algumas gerações de escritores, como a de Fernando Sabino, que recriou, em forma de ficção, o ritual em O Encontro Marcado (1956). Hoje, o viaduto conjuga aparência decadente e importância cultural e histórica. Só olhe, não precisa subir!

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gab: B

    "Com revestimento de argamassa em tom de concreto, o viaduto foi criado para ligar o bairro da Floresta, onde morava o poeta, ao Centro (...)" (parágrafo 5)

    >> "O viaduto" faz referência a o "Viaduto Santa Tereza" do paragrafo anterior.

  • Assertiva b

    o Viaduto Santa Tereza foi construído para conectar dois bairros.


ID
3459037
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Na divisão de um número natural D por 721 foi obtido o quociente 276 e o resto da divisão igual a 151. Assinale a alternativa que corresponde ao número natural D.

Alternativas
Comentários
  • Fazendo:

    Valor / 721 = 276

    Onde Valor = D-Resto;

    Valor = 198996

    D = 198996 + 151 = 199.147

  • D=d×q+r D (Divisor), d (dividendo), q (quociente) e r (resto) D=721×276+151 / D=198.996 + 151 / D=199.147
  • DIVISORXQUOCIOENTE+RESTO


ID
3459040
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere os conjuntos A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} e B = {0, 2, 4, 6, 8, 10}. Assinale a alternativa que corresponde ao conjunto A∩B.

Alternativas
Comentários
  • Considere os conjuntos A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} e B = {0, 2, 4, 6, 8, 10}. Assinale a alternativa que corresponde ao conjunto A∩B.

    Lembrar:

    A∩B = Intersecção.

  • Gabarito D.

    A interseção são os elementos que pertencem aos dois conjuntos:

    A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} e B = {0, 2, 4, 6, 8, 10}

  • Interseção: Mesmos elementos que compõem espaços em conjuntos distintos.

    A = {1,2,3,4,5,6,7} e B = {0,2,4,6,8,10}

    Interseção de A e B {2,4,6}

    Gab: “D”

  • Letra D

    Interseção de conjuntos, ou seja, os elementos que tem em comum.

    A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} e B = {0, 2, 4, 6, 8, 10}

    A∩B = {2,4,6}

  • intercessão são aqueles números que correspondem o que tem nos grupos no caso em tela o que tem nos dois grupos

  • Interseção é o conjunto formado pelos elementos comuns, no caso A e B, ou seja, os mesmos números que tem no A que tem no B.

    Alternativa D


ID
3459049
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Na divisão do polinômio D(x) = x5 +3x3 - 15   pelo polinômio P(x) = x2 - 5 obtemos um quociente "Q(x) e o resto da divisão R(x). A soma de  Q(x) e R(x), corresponde a  

Alternativas
Comentários
  • O provável resultado, caso os sinais de = fossem colocados de forma certa, com + e - seria a letra D

    x^3 + 48 x - 15


ID
3459052
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um menino tem uma coleção de carros e motos de brinquedo. Sabendo que sua coleção tem um total de 156 rodas, e que ele possui 30 carrinhos, qual a quantidade de motos de brinquedos o menino possui?

Alternativas
Comentários
  • Relação:

    Carros = 4 rodas;

    Motos = 2 rodas;

    Total de rodas = 156;

    30 * 4 + motos * 2 = 156

    motos = 18.

  • 4C + 2M = 156 RODAS

    C= 30 *4= 120 RODAS DE CARROS

    156-120 = 36 RODAS DE MOTOS

    36/2 = 18 MOTOS

  • DADOS DO PROBLEMA

    TOTAL DE RODAS = 156

    TOTAL DE CARRINHOS = 30

    PEDE-SE

    QUANTIDADE DE MOTOS = ?

    CONSTRUINDO A EQUAÇÃO

    CARROS = C (4 RODAS)

    MOTOS = M (2 RODAS)

    4C + 2M = 156

    4.30 + 2M = 156

    120 + 2M = 156

    2M = 156 - 120

    2M = 36

    M = 36/2 = 18

    M = 18

    R.: A quantidade de motos de brinquedos o menino possui é de 18 peças

  • Conforme o enunciado, temos os seguintes dados:

    Total de rodas: 156

    Total de carrinhos: 30

    Como o menino possui 30 carrinhos e cada carrinho tem 4 rodas, então temos:

    Número de rodas (apenas carrinhos) = 30 x 4 = 120

    Como são 156 rodas e 120 representam apenas os carrinhos, então temos:

    Número de rodas (apenas motos) = 156 - 120 = 36

    Como cada moto tem 2 rodas, então o menino tem 18 motos, pois 36/2 = 18

    Gabarito do monitor: Letra E

  • Essa não precisa nem de fórmula, 30 carrinhos × 4 rodas da igual a 120 rodas, como são 156 rodas tira 120 sobra 36 rodas, sabendo que cada moto tem 2 rodas, pega 36 é divide por 2 que da igual 18, na hora da prova tem que ir pelo mais rápido, só uso fórmula quando não tem como resolver de outro jeito.


ID
3459055
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma empreiteira está pavimentando uma estrada, e um grupo com 12 pessoas consegue pavimentar 4 km de estrada por dia. Se o grupo de pessoas aumentar para 15 trabalhadores, com o mesmo ritmo de trabalho, quantos quilômetros da estrada serão pavimentados por dia pelo grupo?  

Alternativas
Comentários
  • Regra de 3 simples.

    12 ------> 4

    15 ------> x

    x = 5.

  • 12 --- 4km

    15 --- (?)

    15 x 4 = 60

    60/12 = 5

    GAB: A - 5 Km dia

  • Gabarito: A

    → Regra de três simples Diretamente proporcional.

    x= 60/12

    x= 5km

  • CONSTRUINDO A NOSSA REGRA DE TRÊS COM OS DADOS DO PROBLEMA

    x = Valor de km/dia, construidos pelos 15 trabalhadores

    Trabalhadores km/dia

    12 4

    15 x

    Obs. As grandezas Trabalhadores e km/dia, são diretamente proporcionais,

    12 = 4

    15 x

    12x = 4.15

    x = 4.15 = 5

    12

    x = 5 km

    Resp.: Serão pavimentados por dia pelo grupo 5 km

  • Cai na PM PR essa?

  • A questão exigiu conhecimentos sobre regra de três simples.

    Montando a regra de três simples, conforme os dados do enunciado, temos:

    Pessoas ------------- km

      12 ------------------- 4

      15 ------------------- x

    Após a montagem da regra de três, precisamos analisar as grandezas. Veja:

    Aumentando-se a quantidade de pessoas (de 12 p/ 15), aumenta-se a quantidade de km--- Grandezas diretamente proporcionais;

    Como as grandezas são diretamente proporcionais, então basta multiplicar "cruzado". Veja:

    12 . x = 15 . 4

    12x = 60

    x = 60/12

    x = 5

    Gabarito do monitor: Letra A


ID
3459058
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um produto está sendo vendido com 15% de desconto por R$ 408,00. Qual o valor desse produto fora do preço promocional?

Alternativas
Comentários
  • Subtraia o percentual de desconto de um. Por exemplo, ( 1 - 0,15 ) é igual a 0,85.

    portanto:

    R$408,00 dividido por 0,85 é igual ao preço original de R$480,00.

  • R$ 408,00 = 85% (porque foi descontado 15%, lembra?)

    X = 100% (queremos achar o valor total sem desconto)

    Regra de 3, rapaz.

    85X = 40800

    X = 40800/85

    X = 480

  • x - (15/100)*x = 408

    x = 480

  • Gabarito B

    valor final = 408

    408= valor inicial x (1-0,15)

    408= valor inicial x 0,85

    valor inicial = 408/0,85

    valor inicial= 480,00

    heheh!!!

    bons estudos pai !!!!!


ID
3459061
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma caixa d’água tem formato de prisma reto, cuja base é um quadrado com lados de medida 3m e altura igual a 2m. Qual o volume essa caixa d’água comporta, sabendo que 1m3 = 1000 litros?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Volume do Prisma= Área da base * altura.

    Área da base=3*3=9m^2 (Área do quadrado)

    Altura=2m

    Volume=9*2=18m^3.

    Como 1m^3=1000L,então 18m^3=18000L.

  • Volume do Prisma = Base x Lado x Altura

    3 x 3 x 2 = 18m²

    1000 x 18 = 18000

    Gabarito A

  • a=2m (altura do prisma)

    b=3m (base da base do prisma)

    c=3m (altura da base do prisma)

    V=a.b.c

    V=2.3.3

    V=18m^3

    Como 1m^3 é 1000L

    Então, 18m^3 é 18000L

    Resposta: A


ID
3459064
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os anagramas são as possíveis alterações da sequência das letras de uma palavra. Qual a quantidade de anagramas é possível formar para a palavra CAMBE?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    Anagramas de uma palavra é o número de formas que as letras podem trocar de lugar, formando novas palavras. Como não temos letras repetidas, usamos a permutação simples:

    CAMBE = 5 letras.

    P5! = 5x4x3x2x1 = 120

  • Muito boa a explicação da Simone Santos parabéns.

  • P 5 !! 5*4*3*2*1= 120

  • Permutação Simples

    CAMBE = 5 Letras diferentes

    P5 = 5! = 5.4.3.2.1 = 120

  • CAMBE = 5 LETRAS

    LOGO:

    P5! = 5 x 4 x 3 x 2 x 1

    = 120

  • O número de objetos é igual ao número de posições ?

    Se -------------> SIM = Permutação: P = n !

    Se -------------> NÃO (Arranjo ou Combinação)

    A ordem importa ?

    Se -------------> SIM = Arranjo: A= n ! / (n-p) !

    Se -------------> NÃO = Combinação: C = n! / (n-p)! p!


ID
3459067
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O sistema operacional Windows 10 apresenta uma solução de segurança que protege seus usuários contra acessos indesejados em um computador ao qual está instalado e ativo. Esta solução que faz parte da instalação do Windows 10, composta por antivírus e firewall, tem a função de monitorar o computador para evitar que softwares perigosos modifiquem configurações tanto do navegador, como do sistema operacional. Assinale a alternativa que identifica corretamente este programa de segurança.  

Alternativas
Comentários
  • Assertiva b

    Windows Defender.

  • Gabarito B.

    Windows Defender é um programa de antivírus que já vem instalado com o Windows 10 — ou seja, não é preciso baixar nenhum arquivo ou pagar assinatura para manter o funcionamento do software. Ele oferece proteção em tempo real contra ameaças de software, como vírus e malware em e-mails ou em sites da Internet, evitando que o computador seja infectado. As varreduras no sistema são feitas automaticamente e em segundo plano.

    Fonte: Tech Tudo

  • GABARITO: B

    O lixo do windows defender, só não é pior do que o baidu kkkkkk

  • SABIA QUE ERA O TAL WINDOWS DEFENDER RSRS

  • LEMBRETE ESSENCIAL: A ATUALIZAÇÃO DO WIN 10 INCLUIU O FIREWALL NO WINDOWS DEFENDER.

    FORÇA E HONRA!

  • GABARITO: LETRA B

    Microsoft Defender (também conhecido como Windows Defender antes da atualização de novembro de 2019 do Windows 10) é um software que remove malware, trojan, spyware e adware instalados no computador. ... O Windows Defender vem também integrado com o Windows Vista, no Windows Live OneCare.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Windows_Defender

  • RESPOSTA: B

    WINDOWS DEFENDER: aplicativo gratuito anti malware; proteção contra vírus e outros malwares.

  • Microsoft Defender é um software que remove malware, trojan, spyware e adware instalados no computador. Também monitoriza o computador para evitar que estes softwares perigosos modifiquem configurações tanto do navegador, como do sistema operacional. Windows Defender é o antivírus padrão do Windows 10 e outras versões do sistema operacional, ele está em todos os computadores com software da Microsof.

    fonte: Wikipédia

    GAB - B

  • No Windows 10 está mais seguro e protegido devido ao Windows Defender e ao Firewall do Windows.

    Quando você inicia o Windows 10 pela primeira vez, o Windows Defender está ativado protegendo seu computador procurando por software mal-intencionado. Ele será desativado automaticamente se você instalar outro aplicativo de antivírus.

  • Lembrando que há uma diferenciação entre o WINDOWS DEFENDER na versão do Windows 7: Somente Antispyware e na versão do Windows 10: Pode ser tanto Antispyaware quanto Antivírus.

  • Windows Defender= ATUAL: Windows 10 compostO por antivírus e firewall, segundo a questão!!

    O sistema operacional Windows 10 apresenta uma solução de segurança que protege seus usuários contra acessos indesejados em um computador ao qual está instalado e ativo. Esta solução que faz parte da instalação do Windows 10, composta por antivírus e firewall, tem a função de monitorar o computador para evitar que softwares perigosos modifiquem configurações tanto do navegador, como do sistema operacional. Assinale a alternativa que identifica corretamente este programa de segurança.


ID
3459070
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando o MS-Word 2016, em português e em sua configuração padrão, analise as assertivas e assinale a alternativa correta.



I. No MS-Word 2016, existe um recurso chamado “Verificar Ortografia e Gramática”, que aponta erros ortografia e gramática encontrados documento e está disponível na guia Revisão.


II. No MS-Word 2016, é possível o salvamento de um arquivo editado em diferentes formatos. Mas, por se tratar formato que não permite edição, o MS Word 2016 não permite que um arquivo editado seja salvo no formato PDF (Portable Document Format).


III. No MS-Word 2016, através da janela Salvar Como, é permitida a criação de uma senha de proteção, que criptografia arquivo e é exigida toda vez que se desejar abrir o arquivo. 

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    I. No MS-Word 2016, existe um recurso chamado “Verificar Ortografia e Gramática”, que aponta erros ortografia e gramática encontrados documento e está disponível na guia Revisão.

    III. No MS-Word 2016, através da janela Salvar Como, é permitida a criação de uma senha de proteção, que criptografia arquivo e é exigida toda vez que se desejar abrir o arquivo.

  • errei por achar que o item III não estaria correto. Pesquisei e verifiquei que para colocar senha no documento o caminho mais comum de fato é esse:

    1. Abra um arquivo seu, ou crie um novo.

    2. Clique em Arquivo> Informações> Proteger Documento > Criptografar com senha.

    Fonte:

    no entanto, o prof Deodato Neto me esclareceu que no salvar como, tem a opção ferramentas, opções gerais, que também permite colocar senha no arquivo

  • complemento..

    I) Ortografia e gramática: (F7)

    Dicionário de sinônimos: (SHIFT + F7)

    II) No word podemos salvar como PDF e também editar arquivo em PDF.

    III) Na janela de salvamento (Salvar como ) clique em ferramentas........Opções gerais.

    Sucesso, bons estudos, Nãodesista!

  • DEDUZI CERTO POIS A CRIPTOGRAFIA É UTILIZADA AO CORRESPONDENTE SEMPRE...

  • O nome do recurso é "Ortografia e Gramática" e não "Verificar Ortografia e Gramática". Discordo do gabarito.

  • Olhe para a banca pequeno gafanhoto; não se apegue aos detalhes, a informação deve ser obtida como um filtro para agregar conhecimento, contudo, essa e aquela não são a mesma coisa coisa..

  • Sobre o Item 3.

    A criptografia do documento : Guia Arquivo > Informações > Proteger Documento > Criptografar com Senha. Em seguida, na Janela Criptografar Documento, você pode inserir uma senha, digitá-la novamente para garantir que você não errou, e salvar.

  • Pelo jeito a banca que precisa utilizar mais desses recursos de ortografia do Word na digitação de suas questões

  • Não sabia que dava para salva DOCX EM PDF...


ID
3459076
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando as definições de Internet e Intranet, analise as assertivas e assinale a alternativa correta.


I. A Intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suíte de protocolos da Internet, porém de uso exclusivo de um determinado local como, por exemplo, a rede de uma empresa, que só pode ser acessada pelos seus utilizadores ou colaboradores internos.


II. A Internet é um sistema global de redes de computadores interligadas que utilizam um conjunto próprio de protocolos (Internet Protocol Suite ou TCP/IP) com o propósito de servir progressivamente usuários no mundo inteiro. É uma rede de várias outras redes, que consiste de milhões de empresas privadas, públicas, acadêmicas e de governo, com alcance local e global e que está ligada por uma ampla variedade de tecnologias de rede eletrônica, sem fio e ópticas.


III. A Intranet por ser uma rede de computadores privada, nunca poderá ser acessada através de uma conexão de Internet. Esta restrição é importante para garantir a segurança de acesso da Intranet.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    A única errada é a III, pois a intranet pode ser conectada à internet.

     É possível que a Intranet de uma organização esteja conectada à Internet. Inclusive, esta é a regra geral, embora existam Intranets desconectadas da Internet.

    Normalmente, as organizações impõem uma política restritiva de comunicação entre a Intranet e a Extranet, permitindo o acesso à Internet pelos computadores da Intranet, mas protegendo os serviços da Intranet, para que não sejam acessados por terceiros na Internet. Quem já trabalhou em uma Intranet certamente se viu em uma máquina com acesso à Internet.

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • Gabarito letra D

    Uma intranet pode estar conectada à internet ou não, vale ressaltar que elas utilizam os mesmos protocolos da internet, o que muda é que ela não é aberta a todos e sim a um grupo determinado.

    Bons estudos

  • Achei estranha essa questão, pois na assertiva I diz que a Intranet é de "uso exclusivo de um determinado local", todavia é possível acessar a rede intranet de uma empresa fora de seu estabelecimento, através da própria internet, seja por meio de um login e senha, seja mediante VPN. Resumindo, a intranet não é, necessariamente, de uso exclusivo de um determinado LOCAL, apenas seu acesso que é restrito a determinadas pessoas.

  • GABARITO: D

    Uma intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suite de protocolos da Internet. Consequentemente, todos os conceitos da última aplicam-se também numa intranet, como, por exemplo, o paradigma de cliente-servidor. Resumidamente, o conceito de intranet pode ser interpretado como "uma versão privada da Internet", ou uma mini-Internet confinada a uma organização.

  • Questão passível de anulação -->  porém de uso exclusivo de um determinado local <-- a intranet não se restringe a um local... é tanto que hoje devido a pandemia do covid19 o pessoal acessa a intranet das empresas, que prestam serviço de casa...

  • BIZU: a INTERNET é uma união de INTRANET'S interligadas.

  • Ela pode ser acessada por qualquer um que tenha a senha e não por APENAS seus colaboradores.

  • Informações importantes:

    I.

    A intranet utiliza os protocolos da internet

    interna, fechada, exclusiva e Na maioria das vezes liberada somente no Ambiente de trabalho.

    Não são obrigatoriamente Lans

    São redes construídas sobre a internet

    II. Numa sucinta definição.. rede mundial de computadores, na verdade a reunião de milhares de redes conectadas entre si. Nascida como um projeto militar, a Internet evoluiu para uma rede acadêmica e hoje se transformou no maior meio de intercâmbio de informações do mundo. Assume faces como meio de comunicação, entretenimento, ambiente de negócio e fórum de discussão dos mais diversos temas. 

    III. Não esquecer que não é imprescindível acesso à internet para acessar uma internet

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • GABARITO: B

    A Intranet Pode ser acessada externamente (extranet) desde que tenha autorização de seus COLABORADOES.

  • GABARITO: D

    A intranet utiliza as mesmas tecnologias da internet.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • A opção I se refere a Extranet.

    Pois quando é utilizado por funcionários de forma externa, descaracteriza a forma de Intranet.

    A extranet pode ser usado por funcionários, clientes, fornecedores, etc....

    É só você analisar "Intranet" Rede interna / Extranet "Rede externa"

  • a intranet pode ter acesso ou não a internet,

    ela, intranet é acessada por um grupo restrito de pessoas, usuários registrados.

    letra D

  • Never say never (BIEBER, Justin)

  • Gabarito: B

    → Internet: Trata-se de um sistema global de redes de computadores interligadas que utilizam um conjunto próprio de protocolos com o propósito de servir progressivamente usuários do mundo inteiro.

  • Erro do item 3:

    Extranet permite que uma intranet seja acessada por meio da internet, isso pode ocorrer por meio de uma VPN.

  • Resposta correta!

    Não confundam exclusivo de um determinado local com espaço físico. Eu posso acessar a empresa (local) porém da minha casa (espaço físico).

  • O gabarito deveria ser a "b": apenas a II está correta.

    A I (que a banca considerou correta) está incorreta, e basicamente pelo mesmo motivo que a "III" (que a a banca considerou incorreta): a intranet não é necessariamente de uso exclusivo de um determinado local (erro da I); pode ser acessada, por ex., por meio da internet (erro da III).

  • GABARITO: D

    III. A Intranet por ser uma rede de computadores privada, nunca poderá ser acessada através de uma conexão de Internet. Esta restrição é importante para garantir a segurança de acesso da Intranet.

    *Poderá ser acessada ou não através de uma conexão de internet.*


ID
3459079
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A Segurança da Informação está relacionada com a proteção de um conjunto de dados, no sentido de preservar os valores que possuem para um indivíduo ou uma organização. O conceito se aplica a todos os aspectos de proteção de informações e dados. O conceito de Segurança Informática ou Segurança de Computadores está intimamente relacionado com o de Segurança da Informação, incluindo não apenas a segurança dos dados/informação, mas também a dos sistemas em si. Assinale a alternativa que não representa um dos princípios da Segurança da Informação. 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Existem quatro princípios básicos de segurança da informação: Disponibilidade, Integridade, Confidencialidade e Autenticidade. 

    De acordo com o Princípio da Disponibilidade, a informação estará disponível sempre que for preciso. Esse aspecto é de suma importância, principalmente para sistemas que não podem ter falhas na Disponibilidade, pois essas falhas comprometem o serviço.

    De acordo com o Princípio da Integridade, a informação só pode ser alterada por pessoas autorizadas, ou seja, a Integridade garante o controle das alterações, impedindo que pessoas não autorizadas façam alterações indevidas na informação. O princípio da integridade também garante a completude da informação, para que não haja perda de partes da informação. 

    Princípio da Confidencialidade, a informação pode ser acessada apenas por pessoas autorizadas – isso significa o sigilo da informação. Portanto, a confidencialidade garante o sigilo da informação e impede que pessoas não autorizadas tenham acesso ao conteúdo.

    O Princípio da Autenticidade garante a veracidade da autoria da informação, porém, não garante a veracidade do conteúdo da informação. A autenticidade garante a veracidade do autor, de quem de fato produziu aquela informação, não importando se o conteúdo é verdadeiro ou falso. 

    FONTE: GRAN CURSOS

    https://www.grancursosonline.com.br/download-demonstrativo/download-resumo/codigo/vxD8%2BTdlEdg%3D

  • Macete:

    A Segurança da informação é ''CADI'':

    Confidencialidade, Autenticidade, Disponibilidade, Integridade.

  • Assertiva C

    Permutabilidade.

  • GAB: C

    Disponibilidade

    Integridade

    Confidencialidade

    Autenticidade

  • Gabarito: C

    Segurança da Informação: DICA

    Disponibilidade

    Integridade

    Confidencialidade

    Autenticidade

    Continue firme, o seu dia está chegando.

  • GABARITO: C

    Permutar é "trocar", não se correlaciona com o conteúdo...

  • uso o C.I.D.A

    Confidencialidade

    Integridade

    Disponibilidade

    Autenticidade

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Só lembrar de : CIDA

  • RESPOSTA: C

    CONFIDENCIALIDADE: criptografia

    AUTENTICIDADE: assinatura digital

    DISPONIBILIDADE: agentes de segurança (antivírus)

    INTEGRIDADE: hash

    Fonte: Prof Renato da Costa (2016)

  • CADI

    CONFIDENCIALIDADE: ACESSADO SÓ POR QUEM TEM PERMISSÃO

    AUTENTICIDADE: GARANTE A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO CONTIDA;

    DISPONIBILIDADE: DISPONÍVEL PARA QUELES QUE TEM ACESSO;

    INTEGRIDADE: SÓ PODE SER ALTERADO POR QUEM TEM PERMISSÃO

  • Disponibilidade

    Integridade

    Confidencialidade

    Autenticidade

    Não Repúdio (Irretratabilidade)

  • Eu sempre lembro da minha vizinha CIDA. Ela é uma pessoa de bastante:

    Confiabilidade

    Integridade

    Disponibilidade

    Autenticidade.

  • Eu tenho uma pergunta... não está faltando a LEGALIDADE?


ID
4862278
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Uma crise instaurada em um dos países da América do Sul levou a CONMEBOL a alterar o local de realização da final da Taça Libertadores da América de 2019. Rumores de uma super manifestação no dia do jogo contribuiu para este fato. A qual país em crise o texto se refere?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Protestos no Chile levam primeira edição de jogo único pelo título para a capital peruana, no Estadio Monumental de Lima, às 17h (horário de Brasília)

    O jogo estava inicialmente previsto para o Estádio Nacional, em Santiago, onde cabem 50 mil pessoas. Mas os protestos que abalam o Chile há mais de três semanas tornaram impossível a manutenção do plano original.

    FONTE: https://globoesporte.globo.com/sp/futebol/libertadores/noticia/conmebol-flamengo-e-river-plate-decidem-final-da-libertadores-sai-de-santiago-e-sera-em-lima-no-dia-23-de-novembro.ghtml

     


ID
4862281
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sobre a Lei Orgânica do Município de Cambé, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) para o que se afirma e assinale a alternativa com a sequência correta.


( ) É direito do servidor público municipal, gozo de férias anuais remuneradas, com pelo menos 1/3 (um terço) a mais do que a remuneração normal, vedada a transformação do período em férias em tempo de serviço ou abono remunerado.


( ) A cessão do servidor público na administração direta ou indireta do município à empresa ou entidades publicas far-se-á somente com autorização legislativa, salvo quando para o próprio poder legislativo ou órgão do mesmo poder comprovada a necessidade, ou para o exercício de função de confiança nos termos da lei.


( ) É vedada a demissão do funcionário público estável.


( ) É direito do servidor público licença à gestante, sem prejuízo do emprego e dos vencimentos com duração de 180 (cento e oitenta) dias.

Alternativas

ID
4862284
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Na década de 40, o advento da Segunda Guerra Mundial fez com que o governo do estado obrigasse as cidades e as colônias de nomes relacionados com os países inimigos a trocarem de denominação. _______________ passou a se chamar Cambé, nome de um Ribeirão que banha o município. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.

Alternativas
Comentários
  • Nova Dantzig nome alemão

  • Palestra Itália passou a ser chamado de Palmeiras, e ainda não tem mundial

ID
4862287
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Qual dos municípios abaixo não é limítrofe de Cambé?

Alternativas

ID
4862290
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Segundo a Lei Orgânica Municipal, é vedado ao Município de Cambé, exceto:

Alternativas

ID
4862293
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação aos princípios e diretrizes do SUS, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 7º

    II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

  • gab d

    a-deve publicar

    b-incluem

    c-para todos, não condição financeira

    e-única


ID
4862296
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8080, de 19 de setembro de 1990, a articulação das políticas e programas, abrangerá, em especial, as seguintes atividades, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades:

    I - alimentação e nutrição;

    II - saneamento e meio ambiente;

    III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;

    IV - recursos humanos;

    V - ciência e tecnologia; e

    VI - saúde do trabalhador.


ID
4862299
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre a Lei nº 8.142/90 que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • § 5° As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho.
  • Alguém que vai fazer o concurso da prefeitura de Sítio Novo MA?


ID
4862302
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Pacto pela Vida, criado em 2006, está constituído por um conjunto de compromissos sanitários, expressos em objetivos de processos e resultados e derivados da análise da situação de saúde do país e das prioridades definidas pelos governos federal, estaduais e municipais (PORTARIA Nº 399, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2006). Contemplam áreas prioritárias do pacto, com exceção de(a):

Alternativas
Comentários
  • São seis as prioridades pactuadas:

    A. Saúde do Idoso;

    B. Controle do câncer do colo do útero e da mama;

    C. Redução da mortalidade infantil e materna;

    D. Fortalecimento da capacidade de resposta às doenças emergentes e endemias, com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza;

    E. Promoção da Saúde;

    F. Fortalecimento da Atenção Básica.


ID
4862305
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação ao financiamento da atenção básica, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
4862308
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Com relação às portas de entrada do SUS, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra C

    Fonte: Decreto 7508

    Art. 9º São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços:

    I - de atenção primária;

    II - de atenção de urgência e emergência;

    III - de atenção psicossocial; e

    IV - especiais de acesso aberto.


ID
4862311
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação às atribuições do Sistema Único de Saúde, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

    I - a execução de ações:

    a) de vigilância sanitária;

    b) de vigilância epidemiológica;

    c) de saúde do trabalhador; e

    d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;

    II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico;

    III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;

    IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;

    V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;

    VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;

    VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde;

    VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;

    IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

    X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;

    XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.

  • Gabarito: Letra D

  • Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

    I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;

    II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;

    III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; AQUI NÃO TEM A PALAVRA TECNOLÓGICA. Gabarito Letra D

    IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;

    V - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação;        

    VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;

    VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

    VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.


ID
4862314
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação às recomendações da 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial para a aferição da Pressão Arterial, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Em braços com circunferência SUPERIOR A 50 CM, onde não há manguito disponível, pode-se fazer medição no antebraço, devendo o pulso auscultado ser o radial. PÁG,10- 7ª DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENÇÃO.


ID
4862317
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Dentre os inúmeros benefícios proporcionados ao bebê através do aleitamento materno, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Não possui benefício no desenvolvimento cognitivo.


ID
4862320
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A causa mais comum de dor para amamentar se deve a lesões nos mamilos por posicionamento e pega inadequados, sendo outras possíveis causas o formato dos mamilos e exposição prolongada a forros úmidos (BRASIL, 2009). Assinale a alternativa que indica um cuidado a ser realizado pela mulher nutriz para evitar lesões nos mamilos.

Alternativas
Comentários
  • Cuidados para que os mamilos se mantenham secos, expondo-os ao ar livre ou à luz solar e trocas frequentes dos forros utilizados quando há vazamento de leite.


ID
4862323
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação ao cadastramento familiar, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
4862326
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação aos sinais de choque, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Tá... Mas não é taquipneia?

  • letra B errada???? alguém me diga o erro dela, porque CHOQUE NEUROGÊNICO: ENCHIMENTO CAPITALAR NORMAL MENOR QUE 2 seg.

    Não vejo a pergunta especificando qual tipo de choque.

    alguem pode me explicar?

  • Tinha que ter especificado que tipo de choque é!

  • O tempo de enchimento capilar fica aumentado, (> 4,5 s).

  • Todos os itens estão corretos, já que não foi especificado qual o tipo de choque, lembrando que o neurogênico é diferente dos outros, cabe recurso nesta questão

  • Questão muito mal elaborada uma vez que não refere qual o tipo do choque ...choque neurogênico não altera enchimento capilar

  • Questão muito mal elaborada uma vez que não refere qual o tipo do choque ...choque neurogênico não altera enchimento capilar


ID
4862329
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação ao diagnóstico de diabetes, assinale a alternativa que indica qual(ais) exame(s) podem ser utilizados para este fim.

Alternativas
Comentários
  • Glicemia casual, em jejum e tolerância a glicose com sobrecarga de 75g em 2 horas.

    Além de Hemoglobina Glicada.


ID
4862332
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Nos exames de sangue, as medidas diagnósticas mais comumente usadas fornecem valiosas informações sobre os estados nutricional, hematológico, metabólico, imune e bioquímico do paciente (POTTER & PERRY, 2013). Em relação aos cuidados para uma coleta correta e segura, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas

ID
4862335
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A aspiração de alimentos em adultos ocorre normalmente, como resultado da disfagia (dificuldade de deglutição). A condição está associada a causas musculares, nervosas e obstrutivas (POTTER & PERRY, 2013). Assinale a alternativa incorreta em relação aos fatores que contribuem para a disfagia.

Alternativas

ID
4862338
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação à administração de oxigênio através de cânula nasal, assinale a alternativa que apresenta uma desvantagem em relação a este dispositivo.

Alternativas

ID
4862341
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação à limpeza, desinfecção e esterilização de materiais, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • RDC 15 DE MARÇO DE 2012

    Art. 90 O CME deve realizar a monitorização dos parâmetros indicadores de efetividade dos desinfetantes para artigo semicrítico, como concentração, pH ou outros, no mínimo 1 vez ao dia, antes do inicio das atividades.

    § 1º Os desinfetantes para artigo semicrítico devem ser utilizados de acordo com os parâmetros definidos no registro do produto.

    § 2º Os parâmetros, inicial e subsequentes, dos desinfetantes para artigo semicrítico, devem ser registrados e arquivados pelo prazo mínimo de cinco anos.


ID
4862344
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação à tuberculose, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Questão muito subjetiva

  • QUESTÃO CABE RECURSO ALETRA A TAMBÉM ESTA CORRETA

    A - CORRETO -.

    SEGUNDO O MS > tuberculose é uma doença de transmissão aérea e se instala a partir da inalação de aerossóis oriundos das vias aéreas, durante a fala, espirro ou tosse das pessoas com tuberculose ativa (pulmonar ou laríngea), que lançam no ar partículas em forma de aerossóis contendo bacilos.

    B - ERRADO - BUSCA DE SINTOMATICOS RESPIRATÓRIOS

    C - ERRADO - DEVE REALIZAR HIGIENE DA CAVIDADE ORAL E REALIZA O ESCARRO NO PERIODO DA MANHA

    D - CORRETO - É O CHAMADO DE TRATAMENTO DIRETAMENTE OBSERVADO.

    E- ERRADO - O PACIENTE RECEBE ALTA POR CURA QUANDO TEM DOIS EXAMES DE BACILOSCOPIAS NEGATIVOS, OU CASO NAO TENHA PRODUÇÃO DE ESCARRO A ALTA PODE SER FEITA POR DADOS CLINICOS E LABORATORIAS

  • Duas alternativas corretas....

  • Alternativa A, está correta.


ID
4862347
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação à Hanseníase, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O diagnóstico de caso de Hanseníase na atenção básica de saúde é essencialmente clínico por meio do exame dermatoneurológico.

  • A)Os principais sinais e sintomas são: manchas esbranquiçadas (hipocrômicas), acastanhadas ou avermelhadas, com alterações de sensibilidade ao calor ou dolorosa ou ao tato.

    B) correta

    C)O termo Paucibacilar se refere ao paciente que apresenta MENOS do que cinco lesões de pele.

    D) A Hanseníase constitui doença de notificação compulsória SEMANAL OBRIGATÓRIA.

    E)O paciente de Hanseníase deverá ser agendado para a tomada da dose supervisionada 1 VEZ POR MÊS nas unidades de saúde do SUS.


ID
4862350
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação ao curativo em paciente com inserção de pinos de tração esquelética, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • A D encontra-se incorreta porque é feita a higienização com alcool 70 nos pinos.


ID
4862353
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação ao paciente em uso de sondagem vesical de demora, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Fixar corretamente o cateter no hipogástrio no sexo masculino e na raiz da coxa em mulheres

    (evitando traumas);

    fonte: manual IRAS - anvisa 2017, pág 39.


ID
4862356
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação à sala de vacinas, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Limpeza feita a cada 15 dias.

  • A limpeza será realizada a cada 15 dias ou qd o gelo chegar a atingir 0,5 cm


ID
4862359
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação ao esquema vacinal da DTP (difteria, tétano e pertussis), assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
4862362
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação a administração de medicamentos por via parenterais, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • questão C também está incorreta! falou sobre a via SC

ID
4862365
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Se considera uma contraindicação da vacina hepatite B

Alternativas