-
✅ Gabarito: A
A) O professor com o aluno montou o brinquedo → CORRETO. Temos um sujeito simples; concordância realizada corretamente no singular. Vale ressaltar que o termo "com o aluno" é um adjunto adverbial de companhia. Na verdade, é como se houvesse uma inversão da ordem, na ordem direta: "O pai montou o brinquedo com o filho."
B) O governador e seus secretários traçou planos para o novo ano → INCORRETO. O correto é TRAÇARAM. Trata-se de um sujeito composto (formado por dois núcleos); a concordância deve ser realizada no plural.
C) Tanto a mãe quanto o pai ficara surpresos com a notícia → INCORRETO. O correto é FICARAM. Trata-se de um sujeito composto (formado por dois núcleos); a concordância deve ser realizada no plural.
D) Novelas, filmes, boas conversas, nada o tiraram da concentração → INCORRETO. O correto é TIROU. A concordância deve ser realizada no singular; concorda com o aposto resumitivo NADA.
➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!
-
A
- Em (a), está correto: “O professor com o aluno MONTOU o brinquedo” sujeito ligado pela preposição “com” o singular é mais adequado. (Bechara diz ser possível pluralizar o quesito, outros gramáticos só admitem o plural se a expressão adverbial de companhia “com o aluno” estivesse entre vírgulas);
- Em (b), está errada: “O governador E seus secretários traçou planos para o novo ano” sujeitos ligados pela conjunção aditiva “e” o plural é obrigatório;
- Em (c), está errada: “TANTO a mãe QUANTO o pai ficara surpresos com a notícia”, com conectores correlatos “tanto...quanto...” o plural é obrigatório;
- Em (d), está errada: “Novelas, filmes, boas conversas, NADA o tiraram da concentração” com aposto resumitivo, o verbo concorda com ele.
-
Sem entrar em pormenores, a concordância verbal diz respeito à correta flexão do verbo a fim de concordar com o sujeito. Esporadicamente, no entanto, foge-se à regra geral e faz-se a concordância de modo distinto, conforme se verá a seguir.
a) O professor com o aluno montou o brinquedo.
Correto, mas com observações a serem feitas. Se dois núcleos estiverem ligados pela preposição "com", a concordância flutua: pode-se dar no singular ou no plural — preferencialmente neste, tendo em vista que o "com" equivale ao conectivo aditivo "e", consoante lição de Rocha Lima em Gramática Normativa da Língua Portuguesa, p.482. O mesmo gramático discorre que o uso do singular é raríssimo e a ele se recorre quando o segundo sujeito é posto em plano muito inferior
Por seu turno, outro gramático de vulto, Evanildo Bechara, em Lições de Português Pela Análise Sintática, p.96, chancela o ponto de vista acima e alerta que o emprego do plural ou singular é livre, mas não indiferente e, na preferência pelo singular, costuma-se isolar por vírgulas o valor secundário do adjunto adverbial de companhia — a que Rocha Lima chama de sujeito. Vide exemplo:
"El-rei, com a corte e toda nobreza, estava fora da cidade..." (Alexandre Herculano)
b) O governador e seus secretários traçou planos para o novo ano.
Incorreto. Há dois núcleos (governador e secretários). Deve o verbo flexionar-se no plural. Correção: "O governador e seus secretários traçaram (...)";
c) Tanto a mãe quanto o pai ficara surpresos com a notícia.
Incorreto, mas com observações a serem feitas. Se o sujeito é constituído com a presença de uma fórmula correlativa (a exemplo de "tanto...quanto", "assim...como", "tanto...como", "não só...mas também”, etc.), deve preferir-se o verbo no plural. Vide exemplos literários:
I - "Assim Saul como Davi, debaixo do saial, eram homens de tão grandes espíritos, como logo mostraram suas obras." (Antônio Vieira)
II - "Não só a nação, mas também o príncipe, estariam pobres." (Alexandre Herculano)
Conquanto excepcional, o singular não é prática viciosa e está ancorado no cânone literário brasileiro:
III - "(...) tanto uma, como a outra, suplicava-lhe que esperasse até passar a maior correnteza." (José de Alencar)
No caso em apreço, contudo, o predicativo do sujeito (surpresos) está no plural, de modo que o verbo também deverá se achar no plural. Correção: “Tanto a mãe quanto o pai ficaram surpresos com a notícia”.
d) Novelas, filmes, boas conversas, nada o tiraram da concentração.
Incorreto. Se vários sujeitos são resumidos por um aposto resumidor, dá-se a concordância com este último. Correção: "Novelas, filmes, boas conversas, nada o tirava da concentração".
Letra A
-
Não tem nada de errado no comentário do Artur Carvalho, essa "SYd B." não sabe de nada, fica tentando bagunçar, e se o cara errar faz parte, pois só não erra quem não faz, portanto se você não erra é porque você não faz ou não tem coragem de fazer! Resumindo, isso se chama "inveja".
-
Ainda não entendi o motivo desse complô contra o Arthur que existe aqui, sinceramente.
-
Favor, veja comigo essa joça!
A) O professor com o aluno montou o brinquedo.
Na concordância com o "com" eu posso pôr no plural caso queria valorizar o primeiro agente.
Cesar com o pintor terminaram a pintura
Cesar com o pintor terminou a pintura
Ver ref: Spadoto, 320.
________________________________________________________
B) O governador e seus secretários traçou planos para o novo ano.
Sujeito composto antes do verbo (em regra ) plural.
O governador e seus secretários traçaram.
______________________________________________________
C) Tanto a mãe quanto o pai ficara surpresos com a notícia.
Tanto a mãe quanto o pai ficaram surpresos
____________________________________________________
D) Novelas, filmes, boas conversas, nada o tiraram da concentração.
Na concordância com o aposto resumidor o verbo fica no singular.
DICA: Geralmente vc o encontra resumido por tudo, nada, ninguém..
O céu , a terra e o mar Tudo conspirou ao seu favor.
O homem , a mulher, a criança Ninguém parou para ajudá-lo.
________________________________________________________
Bons estudos!
-
Não teria que estar entre vírgulas para o verbo ficar no singular?
O professor, com o aluno, montou o brinquedo.
-
Para ficar mais fácil, tentem imaginar a seguinte situação: Há um professor, o qual está na companhia de um aluno. O aluno observa o professor montando o brinquedo.
"O professor com o aluno montou o brinquedo."
Nessas questões de concordância, além das regras, ajuda demais quando montamos o cenário e checamos pra ver se faz algum sentido. Ajuda demais. Com a prática a gente chega lá.
-
Creio que cabe recurso, pois em vias de regras quando o "com" não vem separado por virgulo ele tem o sentido de aditivo, logo o verbo vai para o plural.
Se o "com" vier separado por virgulas ele passa a ter o sentido de companhia, consequentemente o verbo fica no singular.
-
Assertiva A
O professor com o aluno montou o brinquedo.
-
Analizando a sintaxe!
O professor com o aluno montou o brinquedo.
(adj.adn) (sujeito) (prep.) (obj. indi) (verbo) (Obj. direto)
Quando observamos assim por partes, e fazemos pergunta ao verbo, percebemos que fica mais fácil identificar, 'quem' concorda com 'quem' .
Neste caso o verbo no singunlar porque concorda com professor.
-
Assertiva A
O professor com o aluno montou o brinquedo.
Pode tanto o verbo ficar no singular combinando com o elemento destacado "pai", ou com ambos os núcleos no plural, mas ficaria no obrigatoriamente no plural se fosse: O professor "E O" aluno montaram o brinquedo.
E por isso tb que a letra b está errada!
Ex
• O pai com o filho brincaram na praça.
• O prefeito com o secretário traçaram os planos para o próximo semestre.
Nesse mesmo caso, o verbo pode ficar no singular, se a ideia é enfatizar o primeiro elemento.
• O pai com o filho brincou na praça
• O prefeito com o secretário traçou os planos para o próximo semestre.
-
COMENTÁRIO DO PROFESSOR
Sem entrar em pormenores, a concordância verbal diz respeito à correta flexão do verbo a fim de concordar com o sujeito. Esporadicamente, no entanto, foge-se à regra geral e faz-se a concordância de modo distinto, conforme se verá a seguir.
a) O professor com o aluno montou o brinquedo.
Correto, mas com observações a serem feitas. Se dois núcleos estiverem ligados pela preposição "com", a concordância flutua: pode-se dar no singular ou no plural — preferencialmente neste, tendo em vista que o "com" equivale ao conectivo aditivo "e", consoante lição de Rocha Lima em Gramática Normativa da Língua Portuguesa, p.482. O mesmo gramático discorre que o uso do singular é raríssimo e a ele se recorre quando o segundo sujeito é posto em plano muito inferior
Por seu turno, outro gramático de vulto, Evanildo Bechara, em Lições de Português Pela Análise Sintática, p.96, chancela o ponto de vista acima e alerta que o emprego do plural ou singular é livre, mas não indiferente e, na preferência pelo singular, costuma-se isolar por vírgulas o valor secundário do adjunto adverbial de companhia — a que Rocha Lima chama de sujeito. Vide exemplo:
"El-rei, com a corte e toda nobreza, estava fora da cidade..." (Alexandre Herculano)
b) O governador e seus secretários traçou planos para o novo ano.
Incorreto. Há dois núcleos (governador e secretários). Deve o verbo flexionar-se no plural. Correção: "O governador e seus secretários traçaram (...)";
c) Tanto a mãe quanto o pai ficara surpresos com a notícia.
Incorreto, mas com observações a serem feitas. Se o sujeito é constituído com a presença de uma fórmula correlativa (a exemplo de "tanto...quanto", "assim...como", "tanto...como", "não só...mas também”, etc.), deve preferir-se o verbo no plural. Vide exemplos literários:
I - "Assim Saul como Davi, debaixo do saial, eram homens de tão grandes espíritos, como logo mostraram suas obras." (Antônio Vieira)
II - "Não só a nação, mas também o príncipe, estariam pobres." (Alexandre Herculano)
Conquanto excepcional, o singular não é prática viciosa e está ancorado no cânone literário brasileiro:
III - "(...) tanto uma, como a outra, suplicava-lhe que esperasse até passar a maior correnteza." (José de Alencar)
No caso em apreço, contudo, o predicativo do sujeito (surpresos) está no plural, de modo que o verbo também deverá se achar no plural. Correção: “Tanto a mãe quanto o pai ficaram surpresos com a notícia”.
d) Novelas, filmes, boas conversas, nada o tiraram da concentração.
Incorreto. Se vários sujeitos são resumidos por um aposto resumidor, dá-se a concordância com este último. Correção: "Novelas, filmes, boas conversas, nada o tirava da concentração".
Letra A