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Prova RBO - 2017 - CPTM - Agente de Serviços de Operação


ID
2588578
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Cena de trem com moça e jovem de batina


      De todas as comparações sobre o amor, feitas ao longo de 8.000 anos, a mais próxima da essência do sentimento que, segundo Dante, "move o Sol e as outras estrelas", é a de dois trens parados na mesma estação, mas com destinos diferentes.

      Eu em muito criança, nem sabia o que podia ser o amor, li uma pequenina novela de Turgueniev que caíra da estante de livros de meu pai. A capa era atraente: o rosto de uma jovem na janela de um trem. Naquela época, eu era louco por trens, queria ser maquinista da Central do Brasil. Fiquei olhando aquela capa, não por causa da moça, mas por causa do trem.

      Até que li a novela. Para a minha idade, não era grande coisa. Contudo, uma cena ficou marcada dentro de mim, foi talvez a única que entendi realmente - e ela atravessou comigo esses anos todos, nunca a esqueci. Pior: muitas vezes a revivi em causa própria. É talvez a situação mais recorrente de uma vida que pode merecer tudo, menos a classificação de novela.

      Turgueniev conta a história de dois jovens que se enamoram. Um deles é casado. Por isso ou aquilo se separam, nunca mais se veem. Passa o tempo e, um dia, o jovem está num trem que para numa estação. Na plataforma ao lado, há outro trem parado. Após alguns minutos, os dois trens começam a andar, lentamente, em sentido contrário.

      De repente, o jovem vê, na janela do outro trem, a jovem que amou e que também olha para ele. São breves, fugazes, os poucos segundos em que se olham, sem surpresa, sem dor. Ele não sabe para onde vai o trem dela. A recíproca é verdadeira: ela também não sabe para onde o jovem vai. Somente uma coisa é certa: eles se olharam e se compreenderam. Eles se amaram e se amarão sempre. Não importa o destino de cada um. O amor se realiza naquela troca de olhares, que poderá ser a última, nem por isso deixa de ser a mais amargamente doce.

      Tudo que poderia ter sido e não é - eis também uma definição do amor. Ele se realiza de maneira integral nesses instantes fugidios em que as palavras não têm tempo de serem ditas, nem precisam. E que tudo se resume numa conspiração de dois seres que se olham e subitamente se entregam um ao outro de forma imaterial e breve - mas para sempre.

     Como disse, eu era criança quando li a novela de Turgueniev, que se chama "Ássia" - nome da principal personagem. Eu não amara ninguém, até então. Afinal, estava indo para um seminário, já superara a ideia de ser maquinista da Central e queria ser sacerdote de Deus.

      Viver aquela situação seria impossível. Em matéria de amor, eu não teria futuro nem passado - como os dois jovens da novela de Turgueniev, que ao menos tiveram um passado.

      Contudo, ali pela altura dos 18 anos, fui passar férias em Rodeio, uma cidadezinha à beira da estrada de ferro. Todas as manhãs ia à missa no alto de um pequeno morro, tomava café com o vigário. Ele me pedia que descesse à estação para apanhar os jornais que vinham do Rio.

      Naquela manhã, quando cheguei à estação, havia um trem parado, esperando que o sinal de acesso ao túnel 12 fosse aberto. Apanhei os jornais e caminhei pela plataforma vazia. Chamava a atenção dos passageiros, que olhavam aquele rapaz de 18 anos, vestido de batina, a faixa de seda azul na cintura, o passo firme e satisfeito de quem sabia o que desejava na vida.

      Súbito, numa janela do trem, lá estava a moça que me olhava. Devia ter a minha idade, ou menos. Uma tabuleta do lado de fora do vagão indicava que ela estava indo para Juiz de Fora.

      Até hoje, tenho a certeza de que ela olhara antes. Talvez nunca tivesse visto um jovem, da idade dela, de batina. Ainda mais de repente, na plataforma de uma estação perdida na Serra do Mar. Quando senti que ela me olhava, parei de caminhar e enfrentei o seu olhar. De início, parecia apenas espantada ao ver surgir um rapaz, jovem como ela, isolado do mundo pela batina, pela faixa de seda azul que era um estigma da castidade em que vivia.

      Quando notou que eu também a olhava, teve pena de mim. Pelo menos foi isso que percebi. Olhei-a mais fundamente e ela compreendeu. Foi uma eternidade estraçalhada em segundos: o trem começou a andar e ela foi se afastando. Afastou-se tanto que nunca mais voltou.

      Eu voltei. Segui destino diferente, levei os jornais para o vigário, fiquei ainda dois anos com aquela batina, aquela faixa de seda azul, símbolo de uma castidade que eu não mais amava.

      Tomei muitos, infinitos trens pela vida afora, trens, aviões, navios. Volta e meia, continuo vendo por aí um rosto que se detém na minha retina, trazendo-me aquela cena, metade vivida na novela de Turgueniev, metade vivida na plataforma vazia de uma estação, por um jovem que não se julgava com direito ao futuro e à memória.

(Carlos Heitor Cony, http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq23079935.htm Acessado em 09/08/2017).

Assinale a alternativa correta sobre o texto.

Alternativas
Comentários
  • A) “De todas as comparações sobre o amor, feitas ao longo de 8.000 anos, a mais próxima da essência do sentimento que, segundo Dante, "move o Sol e as outras estrelas", é a de dois trens parados na mesma estação, mas com destinos diferentes.” (1° parágrafo)

     

    B) “Eu em muito criança, nem sabia o que podia ser o amor, li uma pequenina novela de Turgueniev que caíra da estante de livros de meu pai. A capa era atraente: o rosto de uma jovem na janela de um trem. Naquela época, eu era louco por trens, queria ser maquinista da Central do Brasil. Fiquei olhando aquela capa, não por causa da moça, mas por causa do trem.” (2° parágrafo) O autor já gostava de trens antes de ler a novela.

     

    C) 1. Metáfora: “(...) Após alguns minutos, os dois trens começam a andar, lentamente, em sentido contrário.” (4° parágrafo)  “(...) São breves, fugazes, os poucos segundos em que se olham, sem surpresa, sem dor. Ele não sabe para onde vai o trem dela. A recíproca é verdadeira (...) Somente uma coisa é certa: eles se olharam e se compreenderam. (...) Não importa o destino de cada um. (...)” (5° parágrafo)

    2. Situação real: “Súbito, numa janela do trem, lá estava a moça que me olhava. (...)” (11° parágrafo) ⇨ “(...) Quando senti que ela me olhava, parei de caminhar e enfrentei o seu olhar. (...)” (12° parágrafo) ⇨ “(...) Olhei-a mais fundamente e ela compreendeu. Foi uma eternidade estraçalhada em segundos: o trem começou a andar e ela foi se afastando. Afastou-se tanto que nunca mais voltou.” (13° parágrafo)

     

    D) Errado, vide a alternativa C. Além disso, o autor dá margem para outras definições: ”De todas as comparações sobre o amor, feitas ao longo de 8.000 anos (...). (1° parágrafo)

     

    E) “Como disse, eu era criança quando li a novela de Turgueniev, que se chama "Ássia" - nome da principal personagem. Eu não amara ninguém, até então. Afinal, estava indo para um seminário, já superara a ideia de ser maquinista da Central e queria ser sacerdote de Deus.” (7° parágrafo)

  • Me identifiquei com essa história :)

  • Complementando a resposta do Renan, tem um trecho que mostra bem o porquê da alternativa D estar errada !

    6º parágrafo:

    "Tudo que poderia ter sido e não é - eis também uma definição do amor..."

  • Fiquei triste.


ID
2588581
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Cena de trem com moça e jovem de batina


      De todas as comparações sobre o amor, feitas ao longo de 8.000 anos, a mais próxima da essência do sentimento que, segundo Dante, "move o Sol e as outras estrelas", é a de dois trens parados na mesma estação, mas com destinos diferentes.

      Eu em muito criança, nem sabia o que podia ser o amor, li uma pequenina novela de Turgueniev que caíra da estante de livros de meu pai. A capa era atraente: o rosto de uma jovem na janela de um trem. Naquela época, eu era louco por trens, queria ser maquinista da Central do Brasil. Fiquei olhando aquela capa, não por causa da moça, mas por causa do trem.

      Até que li a novela. Para a minha idade, não era grande coisa. Contudo, uma cena ficou marcada dentro de mim, foi talvez a única que entendi realmente - e ela atravessou comigo esses anos todos, nunca a esqueci. Pior: muitas vezes a revivi em causa própria. É talvez a situação mais recorrente de uma vida que pode merecer tudo, menos a classificação de novela.

      Turgueniev conta a história de dois jovens que se enamoram. Um deles é casado. Por isso ou aquilo se separam, nunca mais se veem. Passa o tempo e, um dia, o jovem está num trem que para numa estação. Na plataforma ao lado, há outro trem parado. Após alguns minutos, os dois trens começam a andar, lentamente, em sentido contrário.

      De repente, o jovem vê, na janela do outro trem, a jovem que amou e que também olha para ele. São breves, fugazes, os poucos segundos em que se olham, sem surpresa, sem dor. Ele não sabe para onde vai o trem dela. A recíproca é verdadeira: ela também não sabe para onde o jovem vai. Somente uma coisa é certa: eles se olharam e se compreenderam. Eles se amaram e se amarão sempre. Não importa o destino de cada um. O amor se realiza naquela troca de olhares, que poderá ser a última, nem por isso deixa de ser a mais amargamente doce.

      Tudo que poderia ter sido e não é - eis também uma definição do amor. Ele se realiza de maneira integral nesses instantes fugidios em que as palavras não têm tempo de serem ditas, nem precisam. E que tudo se resume numa conspiração de dois seres que se olham e subitamente se entregam um ao outro de forma imaterial e breve - mas para sempre.

     Como disse, eu era criança quando li a novela de Turgueniev, que se chama "Ássia" - nome da principal personagem. Eu não amara ninguém, até então. Afinal, estava indo para um seminário, já superara a ideia de ser maquinista da Central e queria ser sacerdote de Deus.

      Viver aquela situação seria impossível. Em matéria de amor, eu não teria futuro nem passado - como os dois jovens da novela de Turgueniev, que ao menos tiveram um passado.

      Contudo, ali pela altura dos 18 anos, fui passar férias em Rodeio, uma cidadezinha à beira da estrada de ferro. Todas as manhãs ia à missa no alto de um pequeno morro, tomava café com o vigário. Ele me pedia que descesse à estação para apanhar os jornais que vinham do Rio.

      Naquela manhã, quando cheguei à estação, havia um trem parado, esperando que o sinal de acesso ao túnel 12 fosse aberto. Apanhei os jornais e caminhei pela plataforma vazia. Chamava a atenção dos passageiros, que olhavam aquele rapaz de 18 anos, vestido de batina, a faixa de seda azul na cintura, o passo firme e satisfeito de quem sabia o que desejava na vida.

      Súbito, numa janela do trem, lá estava a moça que me olhava. Devia ter a minha idade, ou menos. Uma tabuleta do lado de fora do vagão indicava que ela estava indo para Juiz de Fora.

      Até hoje, tenho a certeza de que ela olhara antes. Talvez nunca tivesse visto um jovem, da idade dela, de batina. Ainda mais de repente, na plataforma de uma estação perdida na Serra do Mar. Quando senti que ela me olhava, parei de caminhar e enfrentei o seu olhar. De início, parecia apenas espantada ao ver surgir um rapaz, jovem como ela, isolado do mundo pela batina, pela faixa de seda azul que era um estigma da castidade em que vivia.

      Quando notou que eu também a olhava, teve pena de mim. Pelo menos foi isso que percebi. Olhei-a mais fundamente e ela compreendeu. Foi uma eternidade estraçalhada em segundos: o trem começou a andar e ela foi se afastando. Afastou-se tanto que nunca mais voltou.

      Eu voltei. Segui destino diferente, levei os jornais para o vigário, fiquei ainda dois anos com aquela batina, aquela faixa de seda azul, símbolo de uma castidade que eu não mais amava.

      Tomei muitos, infinitos trens pela vida afora, trens, aviões, navios. Volta e meia, continuo vendo por aí um rosto que se detém na minha retina, trazendo-me aquela cena, metade vivida na novela de Turgueniev, metade vivida na plataforma vazia de uma estação, por um jovem que não se julgava com direito ao futuro e à memória.

(Carlos Heitor Cony, http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq23079935.htm Acessado em 09/08/2017).

Considere o trecho abaixo:


É talvez a situação mais recorrente de uma vida que pode merecer tudo, menos a classificação de novela.


Assinale a alternativa que substitui o termo em destaque, sem alteração de sentido. 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra D

     

    Sinônimos de recorrente: contumaz, amiudado, assíduo, ordinário, comum, vulgar, regular, costumeiro, habitual, usual, presente, cotidiano, periódico, rotineiro.

     

    (Fonte: https://www.sinonimos.com.br/recorrente/ )

  • Letra D é o gabarito. 
     

    Recorrente é um substantivo de dois gêneros e um adjetivo. Seus sinôninos são regular, comum, cotidiano, costumeiro. 

    Para saber: 

    Displicente - descontente, que ou aquele que demonstra descaso, falta de empenho no que faz; desatento, descuidado, desinteressado.

     

    Pertinente - propício, favorável. 

     

     

  • iria acertar mas fiquei procurando pegadinha onde não tem

  • displicente

    1.

    que ou quem não tem alegria, entusiasmo; entediado, apático, descontente.

    2.

    BRASILEIRISMO•BRASIL

    que ou aquele que demonstra descaso, falta de empenho no que faz; desatento, descuidado, desinteressado.


ID
2588584
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Cena de trem com moça e jovem de batina


      De todas as comparações sobre o amor, feitas ao longo de 8.000 anos, a mais próxima da essência do sentimento que, segundo Dante, "move o Sol e as outras estrelas", é a de dois trens parados na mesma estação, mas com destinos diferentes.

      Eu em muito criança, nem sabia o que podia ser o amor, li uma pequenina novela de Turgueniev que caíra da estante de livros de meu pai. A capa era atraente: o rosto de uma jovem na janela de um trem. Naquela época, eu era louco por trens, queria ser maquinista da Central do Brasil. Fiquei olhando aquela capa, não por causa da moça, mas por causa do trem.

      Até que li a novela. Para a minha idade, não era grande coisa. Contudo, uma cena ficou marcada dentro de mim, foi talvez a única que entendi realmente - e ela atravessou comigo esses anos todos, nunca a esqueci. Pior: muitas vezes a revivi em causa própria. É talvez a situação mais recorrente de uma vida que pode merecer tudo, menos a classificação de novela.

      Turgueniev conta a história de dois jovens que se enamoram. Um deles é casado. Por isso ou aquilo se separam, nunca mais se veem. Passa o tempo e, um dia, o jovem está num trem que para numa estação. Na plataforma ao lado, há outro trem parado. Após alguns minutos, os dois trens começam a andar, lentamente, em sentido contrário.

      De repente, o jovem vê, na janela do outro trem, a jovem que amou e que também olha para ele. São breves, fugazes, os poucos segundos em que se olham, sem surpresa, sem dor. Ele não sabe para onde vai o trem dela. A recíproca é verdadeira: ela também não sabe para onde o jovem vai. Somente uma coisa é certa: eles se olharam e se compreenderam. Eles se amaram e se amarão sempre. Não importa o destino de cada um. O amor se realiza naquela troca de olhares, que poderá ser a última, nem por isso deixa de ser a mais amargamente doce.

      Tudo que poderia ter sido e não é - eis também uma definição do amor. Ele se realiza de maneira integral nesses instantes fugidios em que as palavras não têm tempo de serem ditas, nem precisam. E que tudo se resume numa conspiração de dois seres que se olham e subitamente se entregam um ao outro de forma imaterial e breve - mas para sempre.

     Como disse, eu era criança quando li a novela de Turgueniev, que se chama "Ássia" - nome da principal personagem. Eu não amara ninguém, até então. Afinal, estava indo para um seminário, já superara a ideia de ser maquinista da Central e queria ser sacerdote de Deus.

      Viver aquela situação seria impossível. Em matéria de amor, eu não teria futuro nem passado - como os dois jovens da novela de Turgueniev, que ao menos tiveram um passado.

      Contudo, ali pela altura dos 18 anos, fui passar férias em Rodeio, uma cidadezinha à beira da estrada de ferro. Todas as manhãs ia à missa no alto de um pequeno morro, tomava café com o vigário. Ele me pedia que descesse à estação para apanhar os jornais que vinham do Rio.

      Naquela manhã, quando cheguei à estação, havia um trem parado, esperando que o sinal de acesso ao túnel 12 fosse aberto. Apanhei os jornais e caminhei pela plataforma vazia. Chamava a atenção dos passageiros, que olhavam aquele rapaz de 18 anos, vestido de batina, a faixa de seda azul na cintura, o passo firme e satisfeito de quem sabia o que desejava na vida.

      Súbito, numa janela do trem, lá estava a moça que me olhava. Devia ter a minha idade, ou menos. Uma tabuleta do lado de fora do vagão indicava que ela estava indo para Juiz de Fora.

      Até hoje, tenho a certeza de que ela olhara antes. Talvez nunca tivesse visto um jovem, da idade dela, de batina. Ainda mais de repente, na plataforma de uma estação perdida na Serra do Mar. Quando senti que ela me olhava, parei de caminhar e enfrentei o seu olhar. De início, parecia apenas espantada ao ver surgir um rapaz, jovem como ela, isolado do mundo pela batina, pela faixa de seda azul que era um estigma da castidade em que vivia.

      Quando notou que eu também a olhava, teve pena de mim. Pelo menos foi isso que percebi. Olhei-a mais fundamente e ela compreendeu. Foi uma eternidade estraçalhada em segundos: o trem começou a andar e ela foi se afastando. Afastou-se tanto que nunca mais voltou.

      Eu voltei. Segui destino diferente, levei os jornais para o vigário, fiquei ainda dois anos com aquela batina, aquela faixa de seda azul, símbolo de uma castidade que eu não mais amava.

      Tomei muitos, infinitos trens pela vida afora, trens, aviões, navios. Volta e meia, continuo vendo por aí um rosto que se detém na minha retina, trazendo-me aquela cena, metade vivida na novela de Turgueniev, metade vivida na plataforma vazia de uma estação, por um jovem que não se julgava com direito ao futuro e à memória.

(Carlos Heitor Cony, http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq23079935.htm Acessado em 09/08/2017).

Assinale a alternativa em que o trecho abaixo esteja reescrito sem alteração de sentido e de acordo com a norma culta.


De início, parecia apenas espantada ao ver surgir um rapaz, jovem como ela, isolado do mundo pela batina, pela faixa de seda azul que era um estigma da castidade em que vivia.

Alternativas
Comentários
  • resposta B

     

  • GABARITO B

     

    Resumindo:

    Porque (junto) – usado para frases afirmativas (explicativas ou causais);

    Por que (separado) – em frases interrogativas ou quando pode ser substituído por “pelo qual” e suas variações;

    Por  quê (separado e com acento) – no final de frase interrogativa.

    Porquê (junto e com acento) – quando for uma palavra substantivada.

     

    http://portugues.uol.com.br/gramatica/uso-dos-porques.html

  • Letra B - A frase é de causa e consequência, portanto a palavra "porque" é junta e sem acento. 

  • explicação.


ID
2588587
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Cena de trem com moça e jovem de batina


      De todas as comparações sobre o amor, feitas ao longo de 8.000 anos, a mais próxima da essência do sentimento que, segundo Dante, "move o Sol e as outras estrelas", é a de dois trens parados na mesma estação, mas com destinos diferentes.

      Eu em muito criança, nem sabia o que podia ser o amor, li uma pequenina novela de Turgueniev que caíra da estante de livros de meu pai. A capa era atraente: o rosto de uma jovem na janela de um trem. Naquela época, eu era louco por trens, queria ser maquinista da Central do Brasil. Fiquei olhando aquela capa, não por causa da moça, mas por causa do trem.

      Até que li a novela. Para a minha idade, não era grande coisa. Contudo, uma cena ficou marcada dentro de mim, foi talvez a única que entendi realmente - e ela atravessou comigo esses anos todos, nunca a esqueci. Pior: muitas vezes a revivi em causa própria. É talvez a situação mais recorrente de uma vida que pode merecer tudo, menos a classificação de novela.

      Turgueniev conta a história de dois jovens que se enamoram. Um deles é casado. Por isso ou aquilo se separam, nunca mais se veem. Passa o tempo e, um dia, o jovem está num trem que para numa estação. Na plataforma ao lado, há outro trem parado. Após alguns minutos, os dois trens começam a andar, lentamente, em sentido contrário.

      De repente, o jovem vê, na janela do outro trem, a jovem que amou e que também olha para ele. São breves, fugazes, os poucos segundos em que se olham, sem surpresa, sem dor. Ele não sabe para onde vai o trem dela. A recíproca é verdadeira: ela também não sabe para onde o jovem vai. Somente uma coisa é certa: eles se olharam e se compreenderam. Eles se amaram e se amarão sempre. Não importa o destino de cada um. O amor se realiza naquela troca de olhares, que poderá ser a última, nem por isso deixa de ser a mais amargamente doce.

      Tudo que poderia ter sido e não é - eis também uma definição do amor. Ele se realiza de maneira integral nesses instantes fugidios em que as palavras não têm tempo de serem ditas, nem precisam. E que tudo se resume numa conspiração de dois seres que se olham e subitamente se entregam um ao outro de forma imaterial e breve - mas para sempre.

     Como disse, eu era criança quando li a novela de Turgueniev, que se chama "Ássia" - nome da principal personagem. Eu não amara ninguém, até então. Afinal, estava indo para um seminário, já superara a ideia de ser maquinista da Central e queria ser sacerdote de Deus.

      Viver aquela situação seria impossível. Em matéria de amor, eu não teria futuro nem passado - como os dois jovens da novela de Turgueniev, que ao menos tiveram um passado.

      Contudo, ali pela altura dos 18 anos, fui passar férias em Rodeio, uma cidadezinha à beira da estrada de ferro. Todas as manhãs ia à missa no alto de um pequeno morro, tomava café com o vigário. Ele me pedia que descesse à estação para apanhar os jornais que vinham do Rio.

      Naquela manhã, quando cheguei à estação, havia um trem parado, esperando que o sinal de acesso ao túnel 12 fosse aberto. Apanhei os jornais e caminhei pela plataforma vazia. Chamava a atenção dos passageiros, que olhavam aquele rapaz de 18 anos, vestido de batina, a faixa de seda azul na cintura, o passo firme e satisfeito de quem sabia o que desejava na vida.

      Súbito, numa janela do trem, lá estava a moça que me olhava. Devia ter a minha idade, ou menos. Uma tabuleta do lado de fora do vagão indicava que ela estava indo para Juiz de Fora.

      Até hoje, tenho a certeza de que ela olhara antes. Talvez nunca tivesse visto um jovem, da idade dela, de batina. Ainda mais de repente, na plataforma de uma estação perdida na Serra do Mar. Quando senti que ela me olhava, parei de caminhar e enfrentei o seu olhar. De início, parecia apenas espantada ao ver surgir um rapaz, jovem como ela, isolado do mundo pela batina, pela faixa de seda azul que era um estigma da castidade em que vivia.

      Quando notou que eu também a olhava, teve pena de mim. Pelo menos foi isso que percebi. Olhei-a mais fundamente e ela compreendeu. Foi uma eternidade estraçalhada em segundos: o trem começou a andar e ela foi se afastando. Afastou-se tanto que nunca mais voltou.

      Eu voltei. Segui destino diferente, levei os jornais para o vigário, fiquei ainda dois anos com aquela batina, aquela faixa de seda azul, símbolo de uma castidade que eu não mais amava.

      Tomei muitos, infinitos trens pela vida afora, trens, aviões, navios. Volta e meia, continuo vendo por aí um rosto que se detém na minha retina, trazendo-me aquela cena, metade vivida na novela de Turgueniev, metade vivida na plataforma vazia de uma estação, por um jovem que não se julgava com direito ao futuro e à memória.

(Carlos Heitor Cony, http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq23079935.htm Acessado em 09/08/2017).

Considere o período a seguir:


De todas as comparações sobre o amor, feitas ao longo de 8.000 anos, a mais próxima da essência do sentimento que, segundo Dante "move o Sol e as outras estrelas", é a de dois trens parados na mesma estação, mas com destinos diferentes.


São acentuados, pelos mesmos motivos das palavras em destaque, respectivamente, os vocábulos:

Alternativas
Comentários
  • resposta C

    proparoxítona / paroxítona terminada em ditongo

  • próxima e córrego = proparoxítonas

    essência e incêndio = paroxítonas terminadas em ditongo

     

    GABARITO: C

  • Que texto é esse?

    Deu foi vontade de tomar uma. Afasta da minha prova um negocio desse Senhor! 

    rsrs

  • Proparoxítonas > antepenúltima. 

    Paroxítonas > penúltima.

    Oxítonas > última.

    O gabarito é a letra c).

  • São duas palavras proparoxítonas:

    cór-re-go / in-cên-di-o

    Palavras proparoxítonas são palavras que têm a antepenúltima sílaba da palavra como sílaba tônica. Segundo as regras de acentuação do português, todas as palavras proparoxítonas são acentuadas graficamente.

    Exemplos de palavras proparoxítonas

    acadêmico (a-ca--mi-co);

    ácaro (á-ca-ro);

    acústica (a-cús-ti-ca);

    álibi (á-li-bi);

    ângulo (ân-gu-lo);

    antídoto (an--do-to);

    https://www.normaculta.com.br/palavras-proparoxitonas/

  • ru-bri-ca / pre-sen-ça

    á-gil / re-tém(3ª pessoa do singular) ; re-têm (3ª pessoa do plural)

    r-re-go / in-cên-di.o

    me-lan-ci-a / a-gu-do

    apravel / a-pa-ti-a

  • Quem escolheu essa frase deve estar com dor de cotovelo.

  • incêndio é paroxítona !

    in-cên-dio

    Fonte: https://www.separaremsilabas.com/index.php?p=inc%C3%AAndio

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • Próxima é uma palavra proparoxítona.

    Essência é uma paroxítona. Por regra, paroxítonas terminadas em a, e, o, em, as e os não são acentuadas, ao contrário das oxítonas terminadas nas mesmas letras. 

    Ocorre que estamos diante de uma regra especial, em que as paroxítonas terminadas em ditongo (vogais que não se separam na separação silábica) são acentuadas. Essência tem um ditongo (ia).

    • Analisando as alternativas, vemos que a palavra córrego é uma proparoxítona da mesma forma que próxima, e por regra todas as proparoxítonas são acentuadas.

    Além disso, observamos também que a palavra incêndio é uma paroxítona terminada em ditongo (io) que acaba por ser acentuada já que entra na regra especial.

    Por isso, alternativa correta é a C.


ID
2588590
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Cena de trem com moça e jovem de batina


      De todas as comparações sobre o amor, feitas ao longo de 8.000 anos, a mais próxima da essência do sentimento que, segundo Dante, "move o Sol e as outras estrelas", é a de dois trens parados na mesma estação, mas com destinos diferentes.

      Eu em muito criança, nem sabia o que podia ser o amor, li uma pequenina novela de Turgueniev que caíra da estante de livros de meu pai. A capa era atraente: o rosto de uma jovem na janela de um trem. Naquela época, eu era louco por trens, queria ser maquinista da Central do Brasil. Fiquei olhando aquela capa, não por causa da moça, mas por causa do trem.

      Até que li a novela. Para a minha idade, não era grande coisa. Contudo, uma cena ficou marcada dentro de mim, foi talvez a única que entendi realmente - e ela atravessou comigo esses anos todos, nunca a esqueci. Pior: muitas vezes a revivi em causa própria. É talvez a situação mais recorrente de uma vida que pode merecer tudo, menos a classificação de novela.

      Turgueniev conta a história de dois jovens que se enamoram. Um deles é casado. Por isso ou aquilo se separam, nunca mais se veem. Passa o tempo e, um dia, o jovem está num trem que para numa estação. Na plataforma ao lado, há outro trem parado. Após alguns minutos, os dois trens começam a andar, lentamente, em sentido contrário.

      De repente, o jovem vê, na janela do outro trem, a jovem que amou e que também olha para ele. São breves, fugazes, os poucos segundos em que se olham, sem surpresa, sem dor. Ele não sabe para onde vai o trem dela. A recíproca é verdadeira: ela também não sabe para onde o jovem vai. Somente uma coisa é certa: eles se olharam e se compreenderam. Eles se amaram e se amarão sempre. Não importa o destino de cada um. O amor se realiza naquela troca de olhares, que poderá ser a última, nem por isso deixa de ser a mais amargamente doce.

      Tudo que poderia ter sido e não é - eis também uma definição do amor. Ele se realiza de maneira integral nesses instantes fugidios em que as palavras não têm tempo de serem ditas, nem precisam. E que tudo se resume numa conspiração de dois seres que se olham e subitamente se entregam um ao outro de forma imaterial e breve - mas para sempre.

     Como disse, eu era criança quando li a novela de Turgueniev, que se chama "Ássia" - nome da principal personagem. Eu não amara ninguém, até então. Afinal, estava indo para um seminário, já superara a ideia de ser maquinista da Central e queria ser sacerdote de Deus.

      Viver aquela situação seria impossível. Em matéria de amor, eu não teria futuro nem passado - como os dois jovens da novela de Turgueniev, que ao menos tiveram um passado.

      Contudo, ali pela altura dos 18 anos, fui passar férias em Rodeio, uma cidadezinha à beira da estrada de ferro. Todas as manhãs ia à missa no alto de um pequeno morro, tomava café com o vigário. Ele me pedia que descesse à estação para apanhar os jornais que vinham do Rio.

      Naquela manhã, quando cheguei à estação, havia um trem parado, esperando que o sinal de acesso ao túnel 12 fosse aberto. Apanhei os jornais e caminhei pela plataforma vazia. Chamava a atenção dos passageiros, que olhavam aquele rapaz de 18 anos, vestido de batina, a faixa de seda azul na cintura, o passo firme e satisfeito de quem sabia o que desejava na vida.

      Súbito, numa janela do trem, lá estava a moça que me olhava. Devia ter a minha idade, ou menos. Uma tabuleta do lado de fora do vagão indicava que ela estava indo para Juiz de Fora.

      Até hoje, tenho a certeza de que ela olhara antes. Talvez nunca tivesse visto um jovem, da idade dela, de batina. Ainda mais de repente, na plataforma de uma estação perdida na Serra do Mar. Quando senti que ela me olhava, parei de caminhar e enfrentei o seu olhar. De início, parecia apenas espantada ao ver surgir um rapaz, jovem como ela, isolado do mundo pela batina, pela faixa de seda azul que era um estigma da castidade em que vivia.

      Quando notou que eu também a olhava, teve pena de mim. Pelo menos foi isso que percebi. Olhei-a mais fundamente e ela compreendeu. Foi uma eternidade estraçalhada em segundos: o trem começou a andar e ela foi se afastando. Afastou-se tanto que nunca mais voltou.

      Eu voltei. Segui destino diferente, levei os jornais para o vigário, fiquei ainda dois anos com aquela batina, aquela faixa de seda azul, símbolo de uma castidade que eu não mais amava.

      Tomei muitos, infinitos trens pela vida afora, trens, aviões, navios. Volta e meia, continuo vendo por aí um rosto que se detém na minha retina, trazendo-me aquela cena, metade vivida na novela de Turgueniev, metade vivida na plataforma vazia de uma estação, por um jovem que não se julgava com direito ao futuro e à memória.

(Carlos Heitor Cony, http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq23079935.htm Acessado em 09/08/2017).

Considere o trecho a seguir:


Súbito, numa janela do trem, lá estava a moça que me olhava.


Assinale a alternativa que contém o antônimo da palavra em destaque.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra C

     

    Sinônimos de súbito: inesperado, repentino, imprevisto.

    Antônimos de súbito: esperado, previsto, expectável.

  • Sinônimos e antônimos essas questões sempre nos fazem marcar o o Sinônimo rsrsr, 

     

  • Súbito: que surge ou chega de repente, sem ser previsto; subitâneo, repentino, inesperado.

  • FOCO!

    Lembre-se do "mal súbito", logo súbito é algo "do nada" Imprevisível.

    O contrário(antônimo) é algo previsto(previsível).

  • Li ligeiro e procurei um sinônimo... Que raiva!! kkkkk

  • Eu guardei a frase "Antônio é do contra!"

    Então toda vez que a questão pede antônimo e sinônimo ei lembro dessa frase...


ID
2588593
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Cena de trem com moça e jovem de batina


      De todas as comparações sobre o amor, feitas ao longo de 8.000 anos, a mais próxima da essência do sentimento que, segundo Dante, "move o Sol e as outras estrelas", é a de dois trens parados na mesma estação, mas com destinos diferentes.

      Eu em muito criança, nem sabia o que podia ser o amor, li uma pequenina novela de Turgueniev que caíra da estante de livros de meu pai. A capa era atraente: o rosto de uma jovem na janela de um trem. Naquela época, eu era louco por trens, queria ser maquinista da Central do Brasil. Fiquei olhando aquela capa, não por causa da moça, mas por causa do trem.

      Até que li a novela. Para a minha idade, não era grande coisa. Contudo, uma cena ficou marcada dentro de mim, foi talvez a única que entendi realmente - e ela atravessou comigo esses anos todos, nunca a esqueci. Pior: muitas vezes a revivi em causa própria. É talvez a situação mais recorrente de uma vida que pode merecer tudo, menos a classificação de novela.

      Turgueniev conta a história de dois jovens que se enamoram. Um deles é casado. Por isso ou aquilo se separam, nunca mais se veem. Passa o tempo e, um dia, o jovem está num trem que para numa estação. Na plataforma ao lado, há outro trem parado. Após alguns minutos, os dois trens começam a andar, lentamente, em sentido contrário.

      De repente, o jovem vê, na janela do outro trem, a jovem que amou e que também olha para ele. São breves, fugazes, os poucos segundos em que se olham, sem surpresa, sem dor. Ele não sabe para onde vai o trem dela. A recíproca é verdadeira: ela também não sabe para onde o jovem vai. Somente uma coisa é certa: eles se olharam e se compreenderam. Eles se amaram e se amarão sempre. Não importa o destino de cada um. O amor se realiza naquela troca de olhares, que poderá ser a última, nem por isso deixa de ser a mais amargamente doce.

      Tudo que poderia ter sido e não é - eis também uma definição do amor. Ele se realiza de maneira integral nesses instantes fugidios em que as palavras não têm tempo de serem ditas, nem precisam. E que tudo se resume numa conspiração de dois seres que se olham e subitamente se entregam um ao outro de forma imaterial e breve - mas para sempre.

     Como disse, eu era criança quando li a novela de Turgueniev, que se chama "Ássia" - nome da principal personagem. Eu não amara ninguém, até então. Afinal, estava indo para um seminário, já superara a ideia de ser maquinista da Central e queria ser sacerdote de Deus.

      Viver aquela situação seria impossível. Em matéria de amor, eu não teria futuro nem passado - como os dois jovens da novela de Turgueniev, que ao menos tiveram um passado.

      Contudo, ali pela altura dos 18 anos, fui passar férias em Rodeio, uma cidadezinha à beira da estrada de ferro. Todas as manhãs ia à missa no alto de um pequeno morro, tomava café com o vigário. Ele me pedia que descesse à estação para apanhar os jornais que vinham do Rio.

      Naquela manhã, quando cheguei à estação, havia um trem parado, esperando que o sinal de acesso ao túnel 12 fosse aberto. Apanhei os jornais e caminhei pela plataforma vazia. Chamava a atenção dos passageiros, que olhavam aquele rapaz de 18 anos, vestido de batina, a faixa de seda azul na cintura, o passo firme e satisfeito de quem sabia o que desejava na vida.

      Súbito, numa janela do trem, lá estava a moça que me olhava. Devia ter a minha idade, ou menos. Uma tabuleta do lado de fora do vagão indicava que ela estava indo para Juiz de Fora.

      Até hoje, tenho a certeza de que ela olhara antes. Talvez nunca tivesse visto um jovem, da idade dela, de batina. Ainda mais de repente, na plataforma de uma estação perdida na Serra do Mar. Quando senti que ela me olhava, parei de caminhar e enfrentei o seu olhar. De início, parecia apenas espantada ao ver surgir um rapaz, jovem como ela, isolado do mundo pela batina, pela faixa de seda azul que era um estigma da castidade em que vivia.

      Quando notou que eu também a olhava, teve pena de mim. Pelo menos foi isso que percebi. Olhei-a mais fundamente e ela compreendeu. Foi uma eternidade estraçalhada em segundos: o trem começou a andar e ela foi se afastando. Afastou-se tanto que nunca mais voltou.

      Eu voltei. Segui destino diferente, levei os jornais para o vigário, fiquei ainda dois anos com aquela batina, aquela faixa de seda azul, símbolo de uma castidade que eu não mais amava.

      Tomei muitos, infinitos trens pela vida afora, trens, aviões, navios. Volta e meia, continuo vendo por aí um rosto que se detém na minha retina, trazendo-me aquela cena, metade vivida na novela de Turgueniev, metade vivida na plataforma vazia de uma estação, por um jovem que não se julgava com direito ao futuro e à memória.

(Carlos Heitor Cony, http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq23079935.htm Acessado em 09/08/2017).

Considere o período abaixo:


Contudo, ali pela altura dos 18 anos, fui passar férias em Rodeio, uma cidadezinha à beira da estrada de ferro.


Assinale a alternativa que substitui a conjunção em destaque sem alteração de sentido.

Alternativas
Comentários
  • E

    Conjunções ADVERSATIVAS: porém, contudo, todavia, no entanto, mas, não obstante, mesmo assim, apesar de, ao passo que..

  • Gabarito B

    Contudo = todavia - conjunção adversativa

    Bem como - conjunção comparativa

    embora - conjunção concessiva

    logo - conjunção conclusiva

    portanto - conjunção conclusiva

     

  • prof elias santana acertaria essa sem dificuldades rs


ID
2588596
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Cena de trem com moça e jovem de batina


      De todas as comparações sobre o amor, feitas ao longo de 8.000 anos, a mais próxima da essência do sentimento que, segundo Dante, "move o Sol e as outras estrelas", é a de dois trens parados na mesma estação, mas com destinos diferentes.

      Eu em muito criança, nem sabia o que podia ser o amor, li uma pequenina novela de Turgueniev que caíra da estante de livros de meu pai. A capa era atraente: o rosto de uma jovem na janela de um trem. Naquela época, eu era louco por trens, queria ser maquinista da Central do Brasil. Fiquei olhando aquela capa, não por causa da moça, mas por causa do trem.

      Até que li a novela. Para a minha idade, não era grande coisa. Contudo, uma cena ficou marcada dentro de mim, foi talvez a única que entendi realmente - e ela atravessou comigo esses anos todos, nunca a esqueci. Pior: muitas vezes a revivi em causa própria. É talvez a situação mais recorrente de uma vida que pode merecer tudo, menos a classificação de novela.

      Turgueniev conta a história de dois jovens que se enamoram. Um deles é casado. Por isso ou aquilo se separam, nunca mais se veem. Passa o tempo e, um dia, o jovem está num trem que para numa estação. Na plataforma ao lado, há outro trem parado. Após alguns minutos, os dois trens começam a andar, lentamente, em sentido contrário.

      De repente, o jovem vê, na janela do outro trem, a jovem que amou e que também olha para ele. São breves, fugazes, os poucos segundos em que se olham, sem surpresa, sem dor. Ele não sabe para onde vai o trem dela. A recíproca é verdadeira: ela também não sabe para onde o jovem vai. Somente uma coisa é certa: eles se olharam e se compreenderam. Eles se amaram e se amarão sempre. Não importa o destino de cada um. O amor se realiza naquela troca de olhares, que poderá ser a última, nem por isso deixa de ser a mais amargamente doce.

      Tudo que poderia ter sido e não é - eis também uma definição do amor. Ele se realiza de maneira integral nesses instantes fugidios em que as palavras não têm tempo de serem ditas, nem precisam. E que tudo se resume numa conspiração de dois seres que se olham e subitamente se entregam um ao outro de forma imaterial e breve - mas para sempre.

     Como disse, eu era criança quando li a novela de Turgueniev, que se chama "Ássia" - nome da principal personagem. Eu não amara ninguém, até então. Afinal, estava indo para um seminário, já superara a ideia de ser maquinista da Central e queria ser sacerdote de Deus.

      Viver aquela situação seria impossível. Em matéria de amor, eu não teria futuro nem passado - como os dois jovens da novela de Turgueniev, que ao menos tiveram um passado.

      Contudo, ali pela altura dos 18 anos, fui passar férias em Rodeio, uma cidadezinha à beira da estrada de ferro. Todas as manhãs ia à missa no alto de um pequeno morro, tomava café com o vigário. Ele me pedia que descesse à estação para apanhar os jornais que vinham do Rio.

      Naquela manhã, quando cheguei à estação, havia um trem parado, esperando que o sinal de acesso ao túnel 12 fosse aberto. Apanhei os jornais e caminhei pela plataforma vazia. Chamava a atenção dos passageiros, que olhavam aquele rapaz de 18 anos, vestido de batina, a faixa de seda azul na cintura, o passo firme e satisfeito de quem sabia o que desejava na vida.

      Súbito, numa janela do trem, lá estava a moça que me olhava. Devia ter a minha idade, ou menos. Uma tabuleta do lado de fora do vagão indicava que ela estava indo para Juiz de Fora.

      Até hoje, tenho a certeza de que ela olhara antes. Talvez nunca tivesse visto um jovem, da idade dela, de batina. Ainda mais de repente, na plataforma de uma estação perdida na Serra do Mar. Quando senti que ela me olhava, parei de caminhar e enfrentei o seu olhar. De início, parecia apenas espantada ao ver surgir um rapaz, jovem como ela, isolado do mundo pela batina, pela faixa de seda azul que era um estigma da castidade em que vivia.

      Quando notou que eu também a olhava, teve pena de mim. Pelo menos foi isso que percebi. Olhei-a mais fundamente e ela compreendeu. Foi uma eternidade estraçalhada em segundos: o trem começou a andar e ela foi se afastando. Afastou-se tanto que nunca mais voltou.

      Eu voltei. Segui destino diferente, levei os jornais para o vigário, fiquei ainda dois anos com aquela batina, aquela faixa de seda azul, símbolo de uma castidade que eu não mais amava.

      Tomei muitos, infinitos trens pela vida afora, trens, aviões, navios. Volta e meia, continuo vendo por aí um rosto que se detém na minha retina, trazendo-me aquela cena, metade vivida na novela de Turgueniev, metade vivida na plataforma vazia de uma estação, por um jovem que não se julgava com direito ao futuro e à memória.

(Carlos Heitor Cony, http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq23079935.htm Acessado em 09/08/2017).

Assinale a alternativa em que há uma expressão em sentido figurado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra A

     

    “Contudo, uma cena ficou marcada dentro de mim, foi talvez a única que entendi realmente - e ela atravessou comigo esses anos todos, nunca a esqueci.” = A cena foi tão impactante que ficou na memória dele até os dias de hoje. Obviamente, ela não o marcou fisicamente e nem o acompanhou presencialmente durante a vida como uma pessoa faria.

     

    Sentido denotativo: sentido literal, real, usual. (Ex.: O albatroz tem asas enormes.)

    Sentido conotativo: sentido figurado, simbólico, alegórico. (Ex.: Este livro deu asas à minha imaginação.)

  • Não geraria uma dúvida pelo fato da palavra ''trens'' representar ''coisa'' e ao msm tempo o ''vagão de um trem'' ?

  •  

    Me informem se caso esteja errado. 

    Todas as manhãs ia à missa no alto de um pequeno morro, tomava café com o vigário.

    Não fica subentendido o ( EU ) consequentemente, não seria um Zeugma ( Elípse) ?

  • Sentido denotativo -> lembrem de Dicionário. Sentido real, literal. 

    Sentido conotativo -> sentido figurado, simbólico, fantasioso. 

  • Fiquei em dúvida quanto ao item B.

    Esse "ANDAR" não seria sentido figurado? Porque os trens não "andam".

    "Andar" não remete à forma de locomoção dos seres que possuem pernas ou patas?

  • Otávio Barbosa, você está certo, é uma ELIPSE !

    Elipse = Ex: Ficamos ansiosos com o resultado. (pelo conjugação verbal podemos identificar a omissão do pronome “nós”.)

    E concordo com a Fernanda, realmente, pra mim, um trem se LOCOMOVE !

  • Não sabia que TREM ANDAVA. ¬¬'

  • Cabe recurso, bonito.!

  • A comando da questão pede a expressão, não o termo.


ID
2588599
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Cena de trem com moça e jovem de batina


      De todas as comparações sobre o amor, feitas ao longo de 8.000 anos, a mais próxima da essência do sentimento que, segundo Dante, "move o Sol e as outras estrelas", é a de dois trens parados na mesma estação, mas com destinos diferentes.

      Eu em muito criança, nem sabia o que podia ser o amor, li uma pequenina novela de Turgueniev que caíra da estante de livros de meu pai. A capa era atraente: o rosto de uma jovem na janela de um trem. Naquela época, eu era louco por trens, queria ser maquinista da Central do Brasil. Fiquei olhando aquela capa, não por causa da moça, mas por causa do trem.

      Até que li a novela. Para a minha idade, não era grande coisa. Contudo, uma cena ficou marcada dentro de mim, foi talvez a única que entendi realmente - e ela atravessou comigo esses anos todos, nunca a esqueci. Pior: muitas vezes a revivi em causa própria. É talvez a situação mais recorrente de uma vida que pode merecer tudo, menos a classificação de novela.

      Turgueniev conta a história de dois jovens que se enamoram. Um deles é casado. Por isso ou aquilo se separam, nunca mais se veem. Passa o tempo e, um dia, o jovem está num trem que para numa estação. Na plataforma ao lado, há outro trem parado. Após alguns minutos, os dois trens começam a andar, lentamente, em sentido contrário.

      De repente, o jovem vê, na janela do outro trem, a jovem que amou e que também olha para ele. São breves, fugazes, os poucos segundos em que se olham, sem surpresa, sem dor. Ele não sabe para onde vai o trem dela. A recíproca é verdadeira: ela também não sabe para onde o jovem vai. Somente uma coisa é certa: eles se olharam e se compreenderam. Eles se amaram e se amarão sempre. Não importa o destino de cada um. O amor se realiza naquela troca de olhares, que poderá ser a última, nem por isso deixa de ser a mais amargamente doce.

      Tudo que poderia ter sido e não é - eis também uma definição do amor. Ele se realiza de maneira integral nesses instantes fugidios em que as palavras não têm tempo de serem ditas, nem precisam. E que tudo se resume numa conspiração de dois seres que se olham e subitamente se entregam um ao outro de forma imaterial e breve - mas para sempre.

     Como disse, eu era criança quando li a novela de Turgueniev, que se chama "Ássia" - nome da principal personagem. Eu não amara ninguém, até então. Afinal, estava indo para um seminário, já superara a ideia de ser maquinista da Central e queria ser sacerdote de Deus.

      Viver aquela situação seria impossível. Em matéria de amor, eu não teria futuro nem passado - como os dois jovens da novela de Turgueniev, que ao menos tiveram um passado.

      Contudo, ali pela altura dos 18 anos, fui passar férias em Rodeio, uma cidadezinha à beira da estrada de ferro. Todas as manhãs ia à missa no alto de um pequeno morro, tomava café com o vigário. Ele me pedia que descesse à estação para apanhar os jornais que vinham do Rio.

      Naquela manhã, quando cheguei à estação, havia um trem parado, esperando que o sinal de acesso ao túnel 12 fosse aberto. Apanhei os jornais e caminhei pela plataforma vazia. Chamava a atenção dos passageiros, que olhavam aquele rapaz de 18 anos, vestido de batina, a faixa de seda azul na cintura, o passo firme e satisfeito de quem sabia o que desejava na vida.

      Súbito, numa janela do trem, lá estava a moça que me olhava. Devia ter a minha idade, ou menos. Uma tabuleta do lado de fora do vagão indicava que ela estava indo para Juiz de Fora.

      Até hoje, tenho a certeza de que ela olhara antes. Talvez nunca tivesse visto um jovem, da idade dela, de batina. Ainda mais de repente, na plataforma de uma estação perdida na Serra do Mar. Quando senti que ela me olhava, parei de caminhar e enfrentei o seu olhar. De início, parecia apenas espantada ao ver surgir um rapaz, jovem como ela, isolado do mundo pela batina, pela faixa de seda azul que era um estigma da castidade em que vivia.

      Quando notou que eu também a olhava, teve pena de mim. Pelo menos foi isso que percebi. Olhei-a mais fundamente e ela compreendeu. Foi uma eternidade estraçalhada em segundos: o trem começou a andar e ela foi se afastando. Afastou-se tanto que nunca mais voltou.

      Eu voltei. Segui destino diferente, levei os jornais para o vigário, fiquei ainda dois anos com aquela batina, aquela faixa de seda azul, símbolo de uma castidade que eu não mais amava.

      Tomei muitos, infinitos trens pela vida afora, trens, aviões, navios. Volta e meia, continuo vendo por aí um rosto que se detém na minha retina, trazendo-me aquela cena, metade vivida na novela de Turgueniev, metade vivida na plataforma vazia de uma estação, por um jovem que não se julgava com direito ao futuro e à memória.

(Carlos Heitor Cony, http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq23079935.htm Acessado em 09/08/2017).

Assinale a alternativa em que as palavras destacadas possuem, respectivamente, o mesmo tempo e modo verbal que as palavras em destaque no trecho abaixo.


Como disse, eu era criança quando li a novela de Turgueniev, que se chama "Ássia" - nome da principal personagem. Eu não amara ninguém, até então.

Alternativas
Comentários
  • a forma verbal "era" está conjugada no pretérito imperfeito do indicativo. Esse tempo indica uma ação que começou e não terminou. Eu era criança e nao deixei de ser. 

     

    No pretérito perfeito do indicativo seria "eu fui criança".

     

     

    Amara está conjugado no pretério mais que perfeito do indicativo. Todo verbo teminado em "ra" sem acento indica que ele está conjugado no pretérito mais que perfeito do indicativo. Só sabendo disso dava pra matar a questão, pois a única alternativa que apresenta o segundo verbo conjugado no pretérito mais que perfeito do indicativo é a letra D.

     

    gabarito letra D pessoal.

     

     

    ad astra et ultra.

  • Acho q analisar o modo primeiro em vez de tempo dá pra resolver mais rápido ainda.

    O gabarito é a letra d).

  • Letra D é a resposta

    Verbos no Pretérito Imperfeito terminados em  ER e IR, fica  IA. Terminados em OR e AR fica AVA. Ex. BATER = BATIA / PARTIR = PARTIA / CANTAR = CANTAVA. O sentido é de uma ação haboitual iniciada no passado e terminanda momentos antes da fala. 

    Verbor com a desinência ARA ou IRA, geralmente estão no Pretérito Mais-que-Perfeito. Possui sentido de uma ação realizada no passado antes de uma outra ação do passado. EX. Eu LIGUEI para meu amor enquanto CAMIARA. 

    Veja que primeiro eu caminhei e depois eu liguei para meu amor. Ambos estão no passado, porém o CAMINHARA é um passado mais que perfeito. 

  • Pretérito imperfeito usa Va I Nha porque já ERA

  • Era, tinha, va, ia (sem R)

  • Fiz a analise morfológica...

    Era: verbo SER - verbo de ligação

    Amara - Verbo

    Estava: Verbo Estar - Verbo de ligação

    Arrumara - verbo

    Os principais verbos de ligação são: serestar, permanecer, ficar, tornar-se, andar, parecer, virar, continuar, viver

  • Pretérito imperfeito --> termina com VA IA NHA ERA

    Pretérito mais que perfeito --> termina com RA

  • A) houvera - pretérito mais-que-perfeito / tenha - presente do subjuntivo

    B) comprasse - pretérito imperfeito do subjuntivo / teria - pretérito imperfeito

    C) imprimir - verbo no infinitivo / será - futuro do presente

    D) estava - pretérito imperfeito / arrumara - pretérito mais-que-perfeito

    E) imporá - futuro do presente / esforçarão - futuro do presente


ID
2588602
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Cena de trem com moça e jovem de batina


      De todas as comparações sobre o amor, feitas ao longo de 8.000 anos, a mais próxima da essência do sentimento que, segundo Dante, "move o Sol e as outras estrelas", é a de dois trens parados na mesma estação, mas com destinos diferentes.

      Eu em muito criança, nem sabia o que podia ser o amor, li uma pequenina novela de Turgueniev que caíra da estante de livros de meu pai. A capa era atraente: o rosto de uma jovem na janela de um trem. Naquela época, eu era louco por trens, queria ser maquinista da Central do Brasil. Fiquei olhando aquela capa, não por causa da moça, mas por causa do trem.

      Até que li a novela. Para a minha idade, não era grande coisa. Contudo, uma cena ficou marcada dentro de mim, foi talvez a única que entendi realmente - e ela atravessou comigo esses anos todos, nunca a esqueci. Pior: muitas vezes a revivi em causa própria. É talvez a situação mais recorrente de uma vida que pode merecer tudo, menos a classificação de novela.

      Turgueniev conta a história de dois jovens que se enamoram. Um deles é casado. Por isso ou aquilo se separam, nunca mais se veem. Passa o tempo e, um dia, o jovem está num trem que para numa estação. Na plataforma ao lado, há outro trem parado. Após alguns minutos, os dois trens começam a andar, lentamente, em sentido contrário.

      De repente, o jovem vê, na janela do outro trem, a jovem que amou e que também olha para ele. São breves, fugazes, os poucos segundos em que se olham, sem surpresa, sem dor. Ele não sabe para onde vai o trem dela. A recíproca é verdadeira: ela também não sabe para onde o jovem vai. Somente uma coisa é certa: eles se olharam e se compreenderam. Eles se amaram e se amarão sempre. Não importa o destino de cada um. O amor se realiza naquela troca de olhares, que poderá ser a última, nem por isso deixa de ser a mais amargamente doce.

      Tudo que poderia ter sido e não é - eis também uma definição do amor. Ele se realiza de maneira integral nesses instantes fugidios em que as palavras não têm tempo de serem ditas, nem precisam. E que tudo se resume numa conspiração de dois seres que se olham e subitamente se entregam um ao outro de forma imaterial e breve - mas para sempre.

     Como disse, eu era criança quando li a novela de Turgueniev, que se chama "Ássia" - nome da principal personagem. Eu não amara ninguém, até então. Afinal, estava indo para um seminário, já superara a ideia de ser maquinista da Central e queria ser sacerdote de Deus.

      Viver aquela situação seria impossível. Em matéria de amor, eu não teria futuro nem passado - como os dois jovens da novela de Turgueniev, que ao menos tiveram um passado.

      Contudo, ali pela altura dos 18 anos, fui passar férias em Rodeio, uma cidadezinha à beira da estrada de ferro. Todas as manhãs ia à missa no alto de um pequeno morro, tomava café com o vigário. Ele me pedia que descesse à estação para apanhar os jornais que vinham do Rio.

      Naquela manhã, quando cheguei à estação, havia um trem parado, esperando que o sinal de acesso ao túnel 12 fosse aberto. Apanhei os jornais e caminhei pela plataforma vazia. Chamava a atenção dos passageiros, que olhavam aquele rapaz de 18 anos, vestido de batina, a faixa de seda azul na cintura, o passo firme e satisfeito de quem sabia o que desejava na vida.

      Súbito, numa janela do trem, lá estava a moça que me olhava. Devia ter a minha idade, ou menos. Uma tabuleta do lado de fora do vagão indicava que ela estava indo para Juiz de Fora.

      Até hoje, tenho a certeza de que ela olhara antes. Talvez nunca tivesse visto um jovem, da idade dela, de batina. Ainda mais de repente, na plataforma de uma estação perdida na Serra do Mar. Quando senti que ela me olhava, parei de caminhar e enfrentei o seu olhar. De início, parecia apenas espantada ao ver surgir um rapaz, jovem como ela, isolado do mundo pela batina, pela faixa de seda azul que era um estigma da castidade em que vivia.

      Quando notou que eu também a olhava, teve pena de mim. Pelo menos foi isso que percebi. Olhei-a mais fundamente e ela compreendeu. Foi uma eternidade estraçalhada em segundos: o trem começou a andar e ela foi se afastando. Afastou-se tanto que nunca mais voltou.

      Eu voltei. Segui destino diferente, levei os jornais para o vigário, fiquei ainda dois anos com aquela batina, aquela faixa de seda azul, símbolo de uma castidade que eu não mais amava.

      Tomei muitos, infinitos trens pela vida afora, trens, aviões, navios. Volta e meia, continuo vendo por aí um rosto que se detém na minha retina, trazendo-me aquela cena, metade vivida na novela de Turgueniev, metade vivida na plataforma vazia de uma estação, por um jovem que não se julgava com direito ao futuro e à memória.

(Carlos Heitor Cony, http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq23079935.htm Acessado em 09/08/2017).

Considere o período abaixo:


Em matéria de amor, eu não teria futuro nem passado - como os dois jovens da novela de Turgueniev, que ao menos tiveram um passado.


A relação de sentido que há entre as palavras em destaque é a mesma que há entre

Alternativas
Comentários
  • A) implícito e subentendido = sinônimos.

    B) atual e moderno = sinônimos.

    C) desvelado e diligente = sinônimos.

    D) implicante e ranzinza = sinônimos.

    E) conclusão e início = antônimos.

  • desvelado e diligente = cuidadoso, dedicado, aplicado

    implícito e subentendido = aquilo que não se expressa de modo claro, entrelinhas

  • Gabarito: E

    Em matéria de amor, eu não teria futuro nem passado...

    Em matéria de amor, eu não teria CONCLUSÃO nem INÍCIO...

    Bons estudos


ID
2588605
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Cena de trem com moça e jovem de batina


      De todas as comparações sobre o amor, feitas ao longo de 8.000 anos, a mais próxima da essência do sentimento que, segundo Dante, "move o Sol e as outras estrelas", é a de dois trens parados na mesma estação, mas com destinos diferentes.

      Eu em muito criança, nem sabia o que podia ser o amor, li uma pequenina novela de Turgueniev que caíra da estante de livros de meu pai. A capa era atraente: o rosto de uma jovem na janela de um trem. Naquela época, eu era louco por trens, queria ser maquinista da Central do Brasil. Fiquei olhando aquela capa, não por causa da moça, mas por causa do trem.

      Até que li a novela. Para a minha idade, não era grande coisa. Contudo, uma cena ficou marcada dentro de mim, foi talvez a única que entendi realmente - e ela atravessou comigo esses anos todos, nunca a esqueci. Pior: muitas vezes a revivi em causa própria. É talvez a situação mais recorrente de uma vida que pode merecer tudo, menos a classificação de novela.

      Turgueniev conta a história de dois jovens que se enamoram. Um deles é casado. Por isso ou aquilo se separam, nunca mais se veem. Passa o tempo e, um dia, o jovem está num trem que para numa estação. Na plataforma ao lado, há outro trem parado. Após alguns minutos, os dois trens começam a andar, lentamente, em sentido contrário.

      De repente, o jovem vê, na janela do outro trem, a jovem que amou e que também olha para ele. São breves, fugazes, os poucos segundos em que se olham, sem surpresa, sem dor. Ele não sabe para onde vai o trem dela. A recíproca é verdadeira: ela também não sabe para onde o jovem vai. Somente uma coisa é certa: eles se olharam e se compreenderam. Eles se amaram e se amarão sempre. Não importa o destino de cada um. O amor se realiza naquela troca de olhares, que poderá ser a última, nem por isso deixa de ser a mais amargamente doce.

      Tudo que poderia ter sido e não é - eis também uma definição do amor. Ele se realiza de maneira integral nesses instantes fugidios em que as palavras não têm tempo de serem ditas, nem precisam. E que tudo se resume numa conspiração de dois seres que se olham e subitamente se entregam um ao outro de forma imaterial e breve - mas para sempre.

     Como disse, eu era criança quando li a novela de Turgueniev, que se chama "Ássia" - nome da principal personagem. Eu não amara ninguém, até então. Afinal, estava indo para um seminário, já superara a ideia de ser maquinista da Central e queria ser sacerdote de Deus.

      Viver aquela situação seria impossível. Em matéria de amor, eu não teria futuro nem passado - como os dois jovens da novela de Turgueniev, que ao menos tiveram um passado.

      Contudo, ali pela altura dos 18 anos, fui passar férias em Rodeio, uma cidadezinha à beira da estrada de ferro. Todas as manhãs ia à missa no alto de um pequeno morro, tomava café com o vigário. Ele me pedia que descesse à estação para apanhar os jornais que vinham do Rio.

      Naquela manhã, quando cheguei à estação, havia um trem parado, esperando que o sinal de acesso ao túnel 12 fosse aberto. Apanhei os jornais e caminhei pela plataforma vazia. Chamava a atenção dos passageiros, que olhavam aquele rapaz de 18 anos, vestido de batina, a faixa de seda azul na cintura, o passo firme e satisfeito de quem sabia o que desejava na vida.

      Súbito, numa janela do trem, lá estava a moça que me olhava. Devia ter a minha idade, ou menos. Uma tabuleta do lado de fora do vagão indicava que ela estava indo para Juiz de Fora.

      Até hoje, tenho a certeza de que ela olhara antes. Talvez nunca tivesse visto um jovem, da idade dela, de batina. Ainda mais de repente, na plataforma de uma estação perdida na Serra do Mar. Quando senti que ela me olhava, parei de caminhar e enfrentei o seu olhar. De início, parecia apenas espantada ao ver surgir um rapaz, jovem como ela, isolado do mundo pela batina, pela faixa de seda azul que era um estigma da castidade em que vivia.

      Quando notou que eu também a olhava, teve pena de mim. Pelo menos foi isso que percebi. Olhei-a mais fundamente e ela compreendeu. Foi uma eternidade estraçalhada em segundos: o trem começou a andar e ela foi se afastando. Afastou-se tanto que nunca mais voltou.

      Eu voltei. Segui destino diferente, levei os jornais para o vigário, fiquei ainda dois anos com aquela batina, aquela faixa de seda azul, símbolo de uma castidade que eu não mais amava.

      Tomei muitos, infinitos trens pela vida afora, trens, aviões, navios. Volta e meia, continuo vendo por aí um rosto que se detém na minha retina, trazendo-me aquela cena, metade vivida na novela de Turgueniev, metade vivida na plataforma vazia de uma estação, por um jovem que não se julgava com direito ao futuro e à memória.

(Carlos Heitor Cony, http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq23079935.htm Acessado em 09/08/2017).

Assinale a alternativa em que o termo destacado apresenta exatamente a mesma classificação morfológica que a palavra em destaque no trecho abaixo.


Até hoje, tenho a certeza de que ela olhara antes.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

     

    Até hoje (Advérbio de Tempo), tenho a certeza de que ela olhara antes.

     

     a) Afinal (Advérbio de Tempo), estava indo para um seminário.

     

     b) Ele não sabe para onde (Advérbio de Lugar) vai o trem dela.

     

     c) São breves, fugazes, os poucos (Advérbio de Intensidade) segundos em que se olham, sem surpresa, sem dor. 

     

     d) A recíproca é verdadeira: ela também (Advérbio de Inclusão) não sabe para onde o jovem vai.

     

     e) Somente (Advérbio de Exclusão) uma coisa é certa: eles se olharam e se compreenderam.

     

    Fonte: Livro - A Gramática para Concursos - Fernando Pestana

  • * GABARITO: "a".

    ---

    * OBSERVAÇÃO: advérbio NÃO FLEXIONA (locução adverbial já é outros 500). Logo, o "poucos" da alternativa "c" é adjetivo, pois determina o substantivo "segundos".

    ---

    Bons estudos.

  • Advérbio de Tempo

    Hoje, já, afinal, logo, agora, amanhã, amiúde, antes, ontem, tarde, breve, cedo, depois, enfim, entrementes, ainda, jamais, nunca, sempre, doravante, outrora, primeiramente, imediatamente, antigamente, provisoriamente, sucessivamente, constantemente.

     

    obs: na letra C percebe-se que o destaque de os poucos  está só até o o: os poucos (advérbio de intensidade)!!!!!!

  • Até hoje, tenho a certeza de que ela olhara antes. Advérbio de tempo

    A) Afinal, estava indo para um seminário. Advérbio de tempo

    B) Ele não sabe para onde vai o trem dela. Advérbio de lugar

    C) São breves, fugazes, os poucos segundos em que se olham, sem surpresa, sem dor. Advérbio de intensidade

    D) A recíproca é verdadeira: ela também não sabe para onde o jovem vai. Advérbio de inclusão

    E) Somente uma coisa é certa: eles se olharam e se compreenderam. Advérbio de exclusão

  • Gente ,o vocabulo pouco no texto é pronome indefinido .é pronome indefinido porque indica quantidade indefinida

    Onde é adverbio interrogativo .é adverbio interrogativo porque faz parte de uma pergunta indireta(sem interrogação).

  • Notei que ambas são palavras DENOTATIVAS, ou seja, podem ser retiradas sem prejuízo de sentido ao texto!


ID
2588608
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as proposições abaixo.


I. O concerto da locomotiva será rápido. / O conserto musical foi belíssimo.

II. Joana foi empoçada Ministra. / A água está empossada desde manhã na plataforma.

III. Ascendeu à torre de controle rapidamente. / Acendeu a fogueira e começou o churrasco dos funcionários.


Os homônimos estão corretamente empregados em

Alternativas
Comentários
  • I. O concerto da locomotiva será rápido. / O conserto musical foi belíssimo.

    Concerto- composição musical  /  Conserto- ato de restaurar, reparar

     

    II. Joana foi empoçada Ministra. / A água está empossada desde manhã na plataforma.

    empoçada- referente à poça de algo (poça de água por exemplo) / empossada- que tomou posse (o futuro dos concurseiros)

     

    III. Ascendeu à torre de controle rapidamente. / Acendeu a fogueira e começou o churrasco dos funcionários.

    Ascender- subir, elevar-se  /  Acender- colocar fogo; causa ou origem de algo

  • III. Ascendeu à torre de controle rapidamente. 

     Acendeu a fogueira e começou o churrasco dos funcionários.

  • concerto = peça musical

    conserto = arrumar 


    empossada = tomar posse!!! que todos vamos
    a agua está empoçada = da poça d'gua!

  • Dicas para gravar as difereças:

     

    1) Concerto >> Canção (lembra música)

    2) Conserto >> Serrote/ Serra (ferramentas que podem ser utilizadas para manutenção)

     

    1) Empoçada > Poça d'água

    2) Empossada > Posse

     

    1) Ascendeu > ascensão, ascendência

    2) Acendeu > chama (de fogo)

  • LETRA D

    HOMÔNIMOS - mesma pronúncia, significados diferentes.

    LEMBRAR que a proposição I tbm são homônimos, mas não tem alternativa I e III.

  • Ambas opções são Homônios Homófonos: Possuem o mesmo som, mas a grafia é diferente.

    I. O concerto da locomotiva será rápido. / O conserto musical foi belíssimo. 

    O Correto seria: O conserto da locomotiva será rápido. / O concerto musical foi belíssimo. 

    II. Joana foi empoçada Ministra. / A água está empossada desde manhã na plataforma.

    O Correto seria: Joana foi empossada Ministra. / A água está empoçada desde manhã na plataforma.

    III. Ascendeu à torre de controle rapidamente. / Acendeu a fogueira e começou o churrasco dos funcionários. (Correta)

    Letra: D (III, Apenas)

  • A titulo de curiosidade, devemos notar a existência de mais uma palavra símile ao par "ascender" e "acender".  Existe um terceiro vocábulo, "aceder", que, a meu ver, é relevante não desprezar. Observem: 

     

    1) "Aceder" tem como significado "asquiecer", "anuir", "assentir", etc.;

    2) "Ascender" significa "elevar-se", "erguer-se";

    3) "Acender", por sua vez, significar "pôr fogo em", "queimar", etc.

     

    Letra D

  • Empossada =  posse

    Empoçada = poça d'agua

    Letra D

  • Todas são homônimos

  • A I está empregada corretamente. Não conter uma alternativa c/ esta inclusa subentende que está errada. Questão passível de anulação.

  • kkk kk pelo jeito a ministra Joana se molhou

  • Homônimos são palavras que apresentam significados diferentes, mas que são pronunciadas da mesma forma, como cem e sem. Parônimos são também palavras que apresentam significados diferentes, mas que são pronunciadas da forma parecida, como comprimento e cumprimento.

     

    Somente a três está certa. Gabarito: D. 

    Concerto X conserto 

    Use concerto quando tiver significado de apresentação musical. Use conserto quando tiver significado de reparo, restauração, reforma, remediar, corrigir, colocar algo em bom estado.

    Empossar X empoçar 

    O verbo empossar se refere ao ato de dar ou tomar posse e o verbo empoçar se refere ao ato de formar ou meter em poço ou poça. 

    Ascender X acender 

    O sentido de ascender é justamente esse: subir, elevar-se. O outro verbo, “acender”, com “c”, é pôr fogo, ligar ou alumiar.

    Fontes: https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/acender-ascender.htm

    https://www.soportugues.com.br/secoes/FAQresposta.php?id=12

     

     

  • Concerto ou conserto. ... Use concerto quando tiver significado de audição musical, harmonia de instrumentos ou vozes, composição musical extensa. Use conserto quando tiver significado de reparo, restauração, reforma, remediar, corrigir, colocar algo em bom estado.

    letra D

     

  • I -  A assertiva está errada pois concerto com C é o da sessão musical, e com S é consertar alguma coisa.

    II - Empossada (posse) e Empoçada (poça). Está invertido.

    III -  apenas esta está correta. Ascender no sentido de subir, acender no sentido de ligar/causar.

     

    OBS: Todas as palavras das assertivas são homônimas imperfeitas homófonas (mesma pronúncia com grafia diferente).

  • Concerto Concerto musical;
    "Irei a um concerto musical, hoje!".

    Conserto = Consertar algo danificado;
    "Os técnicos da InfoMaster Informática, consertaram o notebook!"

    Posse = Estado da coisa que está sendo possuída por alguém ou que essa pessoa guarda consigo;
    "Jair Bolsonaro, tomará posse em janeiro de 2019".

    Poça Cavidade rasa com água no seu interior;
    "Eu pisei na poça d'agua ao sair de casa".

    Ascendeu  =   Montou, subiu, elevou, trepou, cresceu;
    "O rapaz ascendeu a ponte rapidamente" -> Subiu.

    Acendeu  =  Incendiou, ateou, queimou, ligou, conflagrou, enlevou, inflamou, provocou, etc;
    "Você acendeu a luz?"

    Concerto e Conserto  = Homônimos - imperfeitos - homógrafos (Mesma pronúcia, mas grafia e sentido diferente);
    Empossar e empoçar = Homônimos - imperfeitos - homógrafos (Mesma pronúcia, mas grafia e sentido diferente);
    Ascendeu e Acendeu = Homônimos - imperfeitos - homógrafos (Mesma pronúcia, mas grafia e sentido diferente).

    D

  • Empossada = posse

    Empoçada = poça d'agua

    Letra D

    III apenas.

  • ConCerto= músiCa


ID
2588611
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A São Paulo Railway - SPR foi a primeira ferrovia construída em São Paulo, e a segunda no Brasil, tendo sido inaugurada em 1867. Financiada com capital inglês, sua construção foi iniciada em 1860, enfrentando muitas dificuldades técnicas durante a implantação, principalmente no trecho da Serra do Mar. Para vencer os 800 m de desnível, numa extensão de 8 km, foi necessário construir um plano inclinado com quatro patamares, onde foram instaladas máquinas fixas que acionavam um sistema de cabos de tração engatados aos vagões. Em 1867 o trecho completo, ligando Santos a Jundiaí, com 159 km, foi aberto ao tráfego. A concessionária teve o privilégio de exploração da linha por um período de 90 anos, o que lhe garantiu a cômoda condição de maior empresa ferroviária do Brasil e em volume de carga. Graças a esse monopólio, a SPR jamais se interessou em expandir suas linhas para além de Jundiaí, criando, assim, condições para a constituição de outras companhias ferroviárias.

(http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm. Acessado em 07.08.2017)

Assinale a alternativa em que os vocábulos pertençam às mesmas classes de palavras dos termos em destaque, na mesma sequência.

Alternativas
Comentários
  •  

    Dificuldades: Substantivo

    Inclinado: Adjetivo

    Além: Advérbio de lugar

     

    Gabarito: B

     

    Locomotiva: Substantivo

    Instável: Adjetivo

    Depressa: Advérbio de modo

     

    Fonte: Livro - A gramática para Concursos Públicos - Fernando Pestana

  • Substântivo - Adjetivo - Advérbio

  • Substantivo - Adjetivo - Advérbio (O que mata a questão: Classe inváriavel)

    Gab B

  • Não entendi. Alguém pode me explicar?

  • * GABARITO: "b".

    ---

    * COMENTÁRIO: Oi, Steffany. A questão pediu a alternativa que contenha as palavras com classes gramaticais na mesma ordem das destacadas no texto ("dificuldades" = substantivo; "inclinado" = adjetivo; "além" = advérbio, indicando lugar).

    Dentre as alternativas, a que apresenta esta ordem é a "b": "locomotiva" (substantivo), "instável" (adjetivo) e "depressa" (advérbio, indicando modo)

    ---

    Bons estudos..

  • EMBORA TENHA ACERTADO, PRECISO ESTUDAR MAIS MORFOLOGIA.

  • Questão fácil, mas que requer muita atenção.

  • Quem errou simplesmente não leu o texto, foi direto pras alternativas.

  • Difícil

  • As palavras podem variar morfologicamente dependendo da frase. Questão difícil quando não tem a frase contendo as palavras das alternativas...
  • O Thiago Melo é um cara muito humilde....

  • só acertei associando além a um adverbio de localização, ai procurei um adverbio no final. A Letra B era a única, não sei se fiz a analise correta. Sou péssimo em português

  • A) plataforma (substantivo) / trilho (substantivo) / especial (adjetivo)

    B) locomotiva (substantivo) / instável (adjetivo) / depressa (advérbio)

    C) baldeação (substantivo) / demasiado (adjetivo) / expressivo (adjetivo)

    D) alteram (verbo) / usuário (substantivo) / via (substantivo)

    E) cargueiro (adjetivo) / transferência (substantivo) / passageiro (substantivo)

  • Dificuldades subst.

    Inclinado adjetivo;

    Basta pocurar a sequência, letra B.

    Vc 01 é um fanfarrão, me alegra muito.


ID
2588614
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A São Paulo Railway - SPR foi a primeira ferrovia construída em São Paulo, e a segunda no Brasil, tendo sido inaugurada em 1867. Financiada com capital inglês, sua construção foi iniciada em 1860, enfrentando muitas dificuldades técnicas durante a implantação, principalmente no trecho da Serra do Mar. Para vencer os 800 m de desnível, numa extensão de 8 km, foi necessário construir um plano inclinado com quatro patamares, onde foram instaladas máquinas fixas que acionavam um sistema de cabos de tração engatados aos vagões. Em 1867 o trecho completo, ligando Santos a Jundiaí, com 159 km, foi aberto ao tráfego. A concessionária teve o privilégio de exploração da linha por um período de 90 anos, o que lhe garantiu a cômoda condição de maior empresa ferroviária do Brasil e em volume de carga. Graças a esse monopólio, a SPR jamais se interessou em expandir suas linhas para além de Jundiaí, criando, assim, condições para a constituição de outras companhias ferroviárias.

(http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm. Acessado em 07.08.2017)

Assinale a alternativa em que o trecho “Para vencer os 800 m de desnível, numa extensão de 8 km, foi necessário construir um plano inclinado com quatro patamares, onde foram instaladas máquinas fixas que acionavam um sistema de cabos de tração engatados aos vagões.” está reescrito corretamente, sem alteração de sentido, dentro da norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • A) Oblíquo = inclinado, pendente, curvo; atrelado = ligado, preso, engatado.

    B) Paralelo = (1) equidistante, colateral, (2) correlato; emparelhado = igualado, acasalado, jungido.

    C) Aprumado = (1) elegante, (2) endireitado, (3) honesto; deslaçado = desunido, separado, desmanchado.

    D) Rente = próximo, vizinho, junto; aficionado = fanático, apaixonado, afeiçoado.

    E) Reclinado = inclinado, recostado, encostado; puxado = estirado, esticado, espichado.

  • Complementando o comentário do Renan...

    B) Para vencer os 800 m de desnível, numa extensão de 8 km, foi necessário construção dum plano paralelo com quatro patamares, do qual foram instaladas máquinas fixas que acionavam um sistema de cabos de tração emparelhados aos vagões. --> "DUM" NÃO está na norma-padrão

    C) Para vencer os 800 m de desnível, numa extensão de 8 km, foi necessária a construção de um plano aprumado com quatro patamares, para os quais foram instaladas máquinas fixas que acionavam um sistema de cabos de tração deslaçados aos vagões.

    D) Para vencer os 800 m de desnível, numa extensão de 8 km, fez-se necessária construir um plano rente com quatro patamares, o qual foram instaladas máquinas fixas que acionavam um sistema de cabos de tração aficionados aos vagões. --> o correto seria "NECESSÁRIO", pois não há o artigo feminino após a palavra.

    E) Para vencer os 800 m de desnível, numa extensão de 8 km, fez-se necessário a construção de um plano reclinado com quatro patamares, no quais foram instaladas máquinas fixas que acionavam um sistema de cabos de tração puxados aos vagões. --> o correto seria "NECESSÁRIA", pois há o artigo feminino após a palavra.


ID
2588617
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção à frase abaixo:


Nem sempre deve haver pessoa que esteja disposta a ceder seu assento.


Ao empregar no plural o termo em destaque, a redação correta, de acordo com a norma culta sobre conjugação verbal e concordância, será:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    PODE HAVER várias especulações.”

    Nas locuções verbais, o verbo principal é sempre o último; os demais são verbos auxiliares.

    Se o verbo principal for impessoal (=sujeito inexistente), o verbo auxiliar fica no SINGULAR. 2. O verbo EXISTIR é pessoal (=com sujeito) e deve concordar com o seu sujeito:

    ============================================================

    HAVER NAS LOCUÇÕES VERBAIS


    Quando o verbo haver no sentido de existir faz parte de uma locução verbal, ele transfere sua impessoalidade ao verbo auxiliar dessa locução, que permanece, por isso, no singular:


    Deve haver outras técnicas para melhorar o cultivo.

    Pelas informações recebidas, está novamente havendo discussões clandestinas.

    Está havendo coisas de arrepiar os cabelos. 

    Não sei se chegou a haver sessões no Senado naquele período.

     

    Fontes:

    redeglobo.globo.com/.../concordando-ou-nao-concordancia-verbal-com-haver-e-exist...12 de set de 2013 -

    http://www.portalentretextos.com.br/materia/uso-impessoal-de-haver-ter-e-fazer,8228

  • QUANDO HÁ UMA LOCUÇÃO VERBAL, VERBO AUXILIAR E VERBO PRINCPAL.

    OBS: O VERBO AUXILIAR CONCORDA COM O VERBO PRINCIPAL EM NÚMERO.

     

     a) Nem sempre devem (DEVE) haver pessoas que estejam dispostas a ceder seus assentos.

     

    JUSTIFICATIVA: VERBO "HAVER" NO SENTIDO DE "EXISTIR" É IMPESSOAL, MORRE NO SINGULAR. LOGO, O VERBO AUXILIAR DEVERIA ESTÁ NO SINGULAR.

     

     b) Nem sempre deve haver pessoas que estejam dispostas a ceder seus assentos.

    JUSTIFICATIVA DA LETRA "A" RESOLVE A LETRA "B".

     

     c) Nem sempre devem haver pessoas que estejam disposta a ceder seus assentos.

    JUSTIFICATIVA: O MESMO ERRO DA LETRA "A".

     

     d) Nem sempre deve haver pessoas que esteja (ESTEJAM) dispostas a cederem seus assentos.

    JUSTIFICATIVA: O PRONOME "QUE FUNCIONA COMO SUJEITO, LOGO O VERBO CONCORDA COM O ANTECENTENDE DELE "PESSOAS"

     

     e) Nem sempre devem haver pessoas que esteja dispostas a cederem seus assentos.

    JUSTIFICATIVA: OS ERROS DAS ALTERNATIVAS "A" e "C" RESOLVE.

     

     

  • Gabarito: B. 
    O plural dos verbos “poder” e “dever” está errado. Isso porque “haver”, com sentido de “existir” ou “ocorrer”, é um verbo impessoal e não deve ser usado no plural. ... Por isso, os verbos “dever” e “poder” ficam no singular nesses casos.

     

  • Caso fosse: "Nem sempre DEVEM EXISTIR pessoas que estejam dispostas a ceder seus assentos."

    Estaria correta a flexão do verbo auxiliar "deve" no plural. Pois o verbo "existir" é pessoal, logo, o seu verbo auxiliar acaba ficando pessoal também, podendo ser flexionado !

  • ceder, não flexiona porque? Deu branco...

  • Letra B está correta , mas pode ter gerado dúvida em relação ao verbo ceder. Mediante isso , segue abaixo:

    O infinitivo só é obrigado a se flexionar (= ir para o plural) se o seu sujeito for diferente do sujeito da oração anterior: “O diretor deu uma ordem expressa para os técnicos RESOLVEREM o problema ainda hoje”. Quem deu a ordem foi o diretor (= sujeito da primeira oração), mas quem vai resolver o problemas são os técnicos (= sujeito da segunda oração). 

    é equivalente tbm.... o sujeito de CEDER é a palavras pessoas , por isso não se flexiona.


ID
2588620
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Acerca do acento indicativo de crase, analise as frases abaixo.


I. Distribuía panfletos à toda e qualquer pessoa que passasse pela catraca da estação.

II. Na fila do embarque no trem, os idosos passam à frente dos demais.

III. Este veículo está à serviço da companhia de trens.

IV. Os trabalhadores não se opuseram à essa nova norma.


O acento indicativo de crase está empregado corretamente, de acordo com a norma-padrão, apenas na(s) frase(s)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    I. Distribuía panfletos à toda e qualquer pessoa que passasse pela catraca da estação.

    Não se usa crase antes de pronome indefinido.

     

    II. Na fila do embarque no trem, os idosos passam à frente dos demais.

    Correto, pois se trata de uma locução prepositiva.

     

    III. Este veículo está à serviço da companhia de trens.

    Errado pois serviço é uma palavra masculina.

     

    IV. Os trabalhadores não se opuseram à essa nova norma.

    Não se usa crase antes de pronome demontrativo.

  • Mandamentos da crase: https://youtu.be/LsR0FLcMt_8

ID
2588623
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção às frases a seguir:


Eles compraram meus bilhetes para as próximas viagens.

Ele jamais procurou seus pertences no setor de Achados e Perdidos.

Não perguntem para ele onde fica a saída da estação; ele não é daqui.


Assinale a alternativa em que, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, os pronomes substituem corretamente as expressões em destaque.

Alternativas
Comentários
  • 1. Quem compra, compra ALGO. Logo, comprar é VTD. O Objeto direto é "meus bilhetes". Esse objeto direto será substituido por "os" mas que fica "nos" por conta da terminação do verbo. Será ênclise porque, pelo método da exclusão, se não é caso de próclise ou mesóclise, ocorre ênclise.

    2. Quem procura, procura ALGO. Logo, procurar é VTD. O objeto direto é "seus pertences". Esse objeto direto será substituído por "os". Será Próclise por conta da atração da palavra negativa "jamais".

    3. "para ele" é Objeto indireto do verbo perguntar. O.I. é substituído por "lhe". Será Próclise por conta da atração da palavra negativa "não".

  • Eles compraram meus bilhetes para as próximas viagens.  (Compraram-nos)

    Justificativa: quando o verbo terminar com "M, ão, ditongo nasal", troca por "no,na, nos, nas"

    Ja elemina as letras "A, B e C

     

    Não perguntem para ele onde fica a saída da estação; ele não é daqui (lhe perguntarem)

    Justificativa: quando há palavras atrativas, advérbio ou locução adverbial, e obrigatório a proclese.

    Ja elimina a letra "D"

    Alternativa correta letra "E""

  • Há um jeito de responder por eliminação:

    Ele jamais procurou seus pertences no setor de Achados e Perdidos.

    Não perguntem para ele onde fica a saída da estação; ele não é daqui.

    Os dois termos forçam a próclise, a única alternativa que há próclise nos dois últimos:

     e) compraram-nos / os procurou / lhe perguntem

  • A primeira está errada; deu p acertar a questão, mas não tem como negar q está errada; o pronome reto funciona como fator de atração, o correto seria: ELES OS COMPRARAM; vejam, assim como não posso dizer: Te amo, pois oração não começa por pronome oblíquo, tb não posso dizer: Eu amo-te; então, nota 0 p o avaliador q fez a questão.

  • Giovambattista Perillo, tem um equívoco no seu comentário.

    Os PRONOMES que são fator de atração para a PRÓCLISE são:

    -- Pronome indefinido

    -- Pronome interrogativo

    -- Pronome demonstrativo

    -- Pronome relativo

    -> Quando se tem um sujeito explícito com núcleo, pode ser usado próclise ou ênclise (facultativo)

    Ex: A criança agitou-se / A criança se agitou.

    Muitos empresários preocupam-se em agir / Muitos empresários se preocupam em agir. 

    Eu te amo / eu amo-te (pronome pessoal do caso reto). 

  • compraram-nos / os procurou / lhe perguntem


ID
2588626
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Você entrou no trem

E eu na estação

Vendo um céu fugir

Também não dava mais para tentar

Lhe convencer a não partir

E agora tudo bem


Você partiu

para ver outras paisagens

e o meu coração embora

finja fazer mil viagens

fica batendo parado naquela estação

(Naquela Estação, Adriana Calcanhoto, João Donato/Caetano Veloso/Ronaldo Bastos)

Sobre o texto, é possível dizer que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra C

     

    “e o meu coração embora

    finja fazer mil viagens

    fica batendo parado naquela estação

     

    Quem partiu se foi, mas a saudade ficou com quem ficou na estação.

  • Quem nunca né?? =/

  • Kkkkkkk texto que reflete a realidade amorosa de alguns brasileiros

    C


ID
2588629
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Você entrou no trem

E eu na estação

Vendo um céu fugir

Também não dava mais para tentar

Lhe convencer a não partir

E agora tudo bem


Você partiu

para ver outras paisagens

e o meu coração embora

finja fazer mil viagens

fica batendo parado naquela estação

(Naquela Estação, Adriana Calcanhoto, João Donato/Caetano Veloso/Ronaldo Bastos)

No trecho “Você partiu para ver outras paisagens” a oração destacada, expressa, em relação à anterior, sentido que corresponde à pergunta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    “Você partiu para ver outras paisagens

    Indica Finalidade ....a fim de, para , com o objetivo de...

  • A oração acima indica uma finalidade.

    Eu costumo estudar orações subordinadas adverbiais através de músicas.

     

    Veja um trecho de uma música de Roberto Carlos que tem uma oração dessa:

    "Vou me agarrar aos teus cabelos, para não cair do teu galope".

  • “Você partiu para ver outras paisagens

    Ele partiu com a finalidade de ver outras paisagem, ou seja, ele partiu com um objetivo, intenção, intuito de algo.

     

  • “Você partiu para ver outras paisagens” 

    = Você partiu a fim de ver outras paisagens = FINALIDADE.

  • LETRA A

    É importante gravar que o PARA tem função de indicar FINALIDADE, essa cobrança é recorrenta em todas as bancas. Podendo ser substituido por: A fim de, a fim de que, com a finalidade de.

    Grave isso e ganhe pontos fáceis.

  • Jeito diferente de se cobrar, gostei! 

    Gaba. A

  • A fim de que, com qual finalidade, para quê? 

    Para... 

    A fim de... 

    Ver outras paisagens

  • Errei. Essa questão é de um grau de dificuldade fora do normal.

  • GABARITO: A

  • Trata-se de uma oração subordinada final gabarito letra A
  • A FIM DE QUE = Deveria haver circunflexo em QUE

  • GABARITO: LETRA  A

    Final:

    As conjunções finais estão presentes em frases que indicam a finalidade, ou seja, com qual objetivo a ação está sendo realizada.

    Principal conjunção final: para/ para que.

    Outras conjunções: a fim de.

    Tirei uma semana de descanso após o concurso para ter um tempo de descanso.

    A fim de melhorar os seus resultados, Mariana está buscando mais foco e concentração nos estudos.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/conjuncoes-subordinativas-aprenda-como-utilizar-e-classificar/


ID
2588632
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta uma palavra grafada de forma INADEQUADA ao contexto no qual está inserida. 

Alternativas
Comentários
  • resposta B.

    Mas não entendi o porquê....

     

  • A letra A está correta???

    Alguém se habilita a explicar por que esse cessão está correto???

  • A) A sala de reuniões foi cedida (emprestada) por alguém para que pudesse haver a reunião. (Sessão = tempo de uma reunião; seção = divisão, segmento, setor.)

    B) Discrição = o que é discreto, não chama a atenção; descrição = relato das particularidades ou características de algo ou alguém. Seria correto o uso da palavra descrição.

    C) A colisão dos trens era inevitável. (Eminente = alto, elevado, excelente, superior.)

    D) Cumprimentar = dirigir cumprimentos, saudações; comprimentar não existe.)

    E) A pena foi aplicada. (Infrigida = rompida, violada, desobedecida.)

  • A pegadinha da questão é ,conforme o enunciado:grafada (escrita) de forma INADEQUADA ao contexto no qual está inserida

    a)Houve cessão da sala de reuniões para que pudéssemos discutir o início das novas obras.
    Cessão: tem sentido de ceder, doar, transferir algo a alguém. Foi cedida a sala de reuniões,correto.

    b) Coloque uma placa com a correta discrição dos itens da cesta.
    No contexto inserido,esta sendo solicitado que se descreva os itens da cesta,ou seja, descreva cada objeto.

    Gabarito: B

  • Não entendi por que a letra D está errada... Cumprimentar= Saudar

  • Sobre cessão, sessão ou seção: https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/sessao-cessao-ou-secao.htm

    Discrição e descrição:

    Discrição -  qualidade de discreto, qualidade do que não chama a atenção.

    Descrição -  ato ou efeito de descrever, detalhar. 

    Iminente - que ameaça acontecer a qualquer momento, que está prestes a acontecer. 
    Eminente - superior aos demais, que se destaca. 

    Infringir - desrespeitar, violar.

    Infligir - aplicar ou impor (castigo, pena, repreensão). 

     

     

     

     

  • Não entendi o por que de a letra C esta errada.


    A colisão dos trens era IMINENTE, não havia o que fazer.


    IMINENTE= o que está para acontecer.



    Ou seja a colisão aconteceria de qualquer maneira, alguem pode me explicar por favor.


  • A alternativa C está correta JANAINA CARVALHO....A questão pede a alternativa incorreta, por isso gabarito letra B


ID
2588635
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o período abaixo:


Fiscalizaram-se vários bilhetes.


Assinale a alternativa em que a partícula em destaque apresenta a mesma função sintática da partícula destacada no trecho acima.

Alternativas
Comentários
  • Fiscalizaram-se vários bilhetes. V.T.D + se

    Tem função de partícula apassivadora, introduzindo voz passiva sintética.

    Na voz ativa-> Vários bilhetes foram fiscalizados.

     

    a) Precisa-se de funcionários qualificados.

    V.T.I no singular + se + objeto indireto- índice de indeterminação do sujeito

     

    b) Aquelas pessoas parecem respeitar-se.

    Expressa reciprocidade- pronome recíproco

     

    c) Depois de tomar o café, foi-se embora.

    Partícula expletiva- é dispensável na frase. Ocorrerá o pronome expletivo com verbo intransitivo que tenha sujeito claro, em geral junto aos verbos ir, partir, chegar, passar, rir, morrer.

     

    d) Cancelaram-se várias carteiras de estudante. V.T.D + se

    Tem função de partícula apassivadora, introduzindo voz passiva sintética

    Na voz ativa-> Várias carteiras de estudante foram canceladas.

     

    e) Todas as pessoas riram-se diante de suas fantasias.

    Partícula expletiva- é dispensável na frase. Ocorrerá o pronome expletivo com verbo intransitivo que tenha sujeito claro, em geral junto aos verbos ir, partir, chegar, passar, rir, morrer.

  • Particula apassivadora. Verbo/pronome apassivador/ sujeito. Olha a ordem .. ex : Venderam-se casa --------------. ---- -- ➡️suj. ⏬. ⏬ Verbo Pronome apassivador
  • Particula apassivadora. Verbo/pronome apassivador/ sujeito. Olha a ordem .. ex : Venderam-se casa --------------. ---- -- ➡️suj. ⏬. ⏬ Verbo Pronome apassivador
  • PARTICULA APASSIVADORA = REQUER VERBO TRANSITIVO DIRETO

    PARTÍCULA ESPLETIVA (DE REALCE) = REQUER VERBO INTRANSITIVO

    PARTICULA INDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO = REQUER TRANSITIVO INDIRETO (PRESTAR ATENÇÃO NA PERGUNTA ) = QUEM OU O QUE??? ....

     

  • Cancelaram-se várias carteiras de estudante.

  • Fiscalizaram-se vários bilhetes. (bilhetes foram fiscalizados). pronome apassivador analítico.

    d) Cancelaram-se várias carteiras de estudante. (carteiras foram canceladas). pronome apassivador analítico

     

  • MACETE PRA SABER SE É PA:  COLOCAR A FRASE NA VOZ PASSIVA, SE FIZER SENTIDO É PA

  • Cancelaram-se várias carteiras de estudante. 

        VTD          P.A            Sujeito paciente. 

     

    Coloca na voz passiva analítica:

    Várias carteiras de estudante foram canceladas. 

    Só correr pro abraço, bebê porque é P.A

     

    GABA: D

     

  • a)Precisa-se de(PIS) funcionários qualificados.

     b)Aquelas pessoas parecem respeitar-se(A SI MESMAS).

     c)Depois de tomar o café, foi-se(VI, PARTÍCULA DE REALCE) embora.

     d)Cancelaram-se várias carteiras de estudante. VÁRIAS CARTEIRAS FORAM CANCELADAS...

     e)Todas as pessoas riram-se(VI, PARTÍCULA DE REALCE)  diante de suas fantasias.

  • Boa noite!

    SOBRE PARTÍCULA EXPLETIVA

    Normalmente,aparece com os seguintes verbos:

    >IR

    >PARTIR

    >SORRIR

    >RIR

    >SENTAR

    >TREMER

    Ex.:

    Vão-se os anéis,ficam os dedos

    A amiga partiu-se chorando

     

  • Diferenciei a A da D por conta da existência da preposição

  • Essa eles deram muito na cara, por dedução até quem não soubesse poderia chutar D.


ID
2588638
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção às frases a seguir:


I. Esperem rapazes, e embarquem no próximo trem.

II. As linhas de trem de São Paulo atendem ao público das regiões leste, oeste, norte e sul.

III. Estamos aqui, na estação Júlio Prestes, para fotografar os belos vitrais deste lugar.


A pontuação está correta em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra D (II e III, apenas.)

     

    I. Deveria haver duas vírgulas separando o vocativo “rapazes”. Além de casos como o do vocativo, a vírgula só pode anteceder a conjunção “e” se as orações tiverem sujeitos diferentes.

    II. A vírgula separa termos de uma mesma função sintática.

    III. A vírgula separa um adjunto adverbial (de lugar) deslocado.

  • I. Esperem, rapazes, e embarquem no próximo trem. - rapazes é um vocativo, motivo pelo qual deve vir isolado por vírgulas.


ID
2588641
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente de acordo com o novo acordo ortográfico.

Alternativas
Comentários
  • Semiabertas

    Infraestrutura

    Anti-inflamatório

    Micro-ônibus

     

  • Semiabertas (não separa, pois temos letras diferentes entre o prefixo e a palavra abertas)

    Infraestrutura ( não separa pelo mesmo motivo da primeira)

    anti-inflamatório (separa pois quando temos prefixo terminado na mesma letra que inicia a palavra, se usa o hífen)

    Micro-ônibus (usa-se o hífen pelo mesmo motivo de anti-inflamatório) 

    Reeducação alimentar ( resposta correta )

  • Gabarito E

    Os casos especiais(átonos) "co, re, pre, pro, des e in" não admitem hífen.

     

    Não usa hífen

    Vogais diferentes

    Semiabertas

    Infraestrutura

    Não se usa mais o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia a segunda palavra/elemento.

     

    Vogais iguais-Usa hífen

    Quando o prefixo terminar com a mesma vogal com que o segundo elemento/palavra começa, sempre se utiliza o hífen.
    Micro-ônibus

     

    Anti-inflamatório :o prefixo “anti” termina com a mesmo vogal que a palavra “inflamatório” começa, ou seja, a vogal I. Quando isso acontece, sempre devemos utilizar o hífen.

     

  • Renata, há um equívoco.

    Os prefixos "pré", "pós" e "pró" escrevem-se com hífen em palavras tônicas (acentuadas graficamente). Por exemplo: Pré-vestibular, Pós-natal, Pró-governo.

    Quando estas são átonas (não acentuadas graficamente - "pre", "pos" e "pro"), ligam-se diretamente aos elementos seguinte. Por exemplo: Prefixo, Pospor, Procriar.

     

  • Eduardo Silva,

    Mencionei os  casos especias--> prefixos átonos co-, pre-, re- e pro-, não se usa o hífen.

    O uso do hífen permanece: nos compostos com os prefixos tônicos acentuados pré-, pró- e pós quando o segundo elemento tem vida própria na língua.
     

    Obrigada!

     

  •  Com os prefixos “pre”,“pro” e “pos”: HÁ HÍFEN!!
    Ex: Pré-escolar, pró-americano, pós-graduação

  • Com os prefixos In-, Des-, Re-, Co-, não usa se hífen. 

  • Os prefixos  " CO " e " RE " + radical, iniciados por vogal identica ou diferente, ficam tudo junto e sem hífen. Coexistir, coordenar,reescrever,reavaliar ...

  • cara num tô falando que é difícil eles falam uma coisa depois mudam tiopo micro-ondas se separa porque são iguais aff eu eim coisa de doido isso  

  • Porra! Gab. Letra E. Sem mimimi..
  • Letra E: Com o prefixo RE, não se usa hífen, mesmo diante de palavras começadas por E = REESCREVER, REEDIÇÃO, REEDUCAÇÃO.

     

     

  • Semiabertas

    Infraestrutura

    Anti-inflamatório

    Micro-ônibus

  • Prefixos co/re + radical igual (vogal) ou diferente:

    Junto sempre.

    Ex.: cooperar; coordenar, reescrever, reavaliar...

  • Regras para o uso do hifen:

    os iguais de repelem:  antI-Inflamatorio,  micrO-Oninus

    os opostos de atrem: semideus, extraoficial

    H pede hifen:  super-higienico, anti-hemorrágico

  • Prefixos com a vogal igual à vogal incial da palavra-base:

     

    REGRA: separam-se usando o hífen (anti-inflamatório; anti-higiênico)

    EXCEÇÃO: co e re não se separam (coordenar, reerguer)

  • Prefixos (co, re) com vogal igual ou diferente , o prefixo deve se unir a palavra. 

    Coordenar (vogais iguais) / coexistência  (vogais diferentes) / reescrever (vogais iguais ) / reavaliar  (vogais diferentes) 

  • Health style...

    Reforçando = CO e RE aglutinam-se nas palavras :), sub também a não ser SUB seguido de R, aí necessita do hífen.

  • co

    re

    ----->uni-se a palavra

     

     

  • A) não há hífen em semiaberta, pois somente será empregado quando o prefixo terminar em vogal e o segundo elemento iniciar com a mesma vogal, ou quando o segundo elemento iniciar com a letra H;

    B) não há hífen em infraestrutura, de igual modo da alternativa a;

    C) quando o prefixo terminar com a mesma vogal que inicia-se o segundo elemento, há hífen - ANTI-INFLAMATÓRIO;

    D) o correto é micro-ônibus, em razão do mesmo motivo da alternativa anterior.


  • Só sei de uma coisa : esse antiinflamatório não vai fazer efeito não kkkkkk

  • Gabarito E.

    Não é dieta, é apenas uma reeducação alimentar.

  • Letra e.

    As formas corretas são semiabertas, infraestrutura, anti-inflamatório e micro-ônibus.
     

     

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana 

  • Regra do dobra e junta:

    R e S quando após vogal = dobra e junta

    intrarracial antissocial minissaia

    Regra do "opostos se atraem"

    Letras diferentes = junta

    Letras iguais = separa

    anti-inflamatório semiárido neoliberal

    Regra do H

    Sempre terá hífen

    anti-higiênico

    OBS:

    Continua com hífen:

    vice - ex - pré - pós - pró (se acentuados)

    Não usa hífen:

    co - re - des - in

    coordenar/ desnecessário/ reeditar/ infiel


ID
2588644
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA, de acordo com a norma culta, quanto à regência nominal.

Alternativas
Comentários
  •  a) Todo ser humano é passível a erros.

     

    Passível de...

     

     

    Fonte : http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portugues/regencia-verbal-e-nominal

  • A todo ser humano é passivel ao erro ... porque que e passivel e passilvel a aguma coisa no caso o erro A+O = ao erro

  • Significado de passivel : Que se encontra suscetível a .  Dessa forma não entendo o motivo dessa alernativa estar incorreta.

     

     

  • passível de 

  • Gab A


    sobre a letra C


    o substantivo respeito, no sentido da indagação, pode ser empregado com as preposições acomdepor e com a locução prepositiva para com:

    I) respeito ao destemor dos adversários...;

    II) "Respeito com os religiosos..." (Ernesto Carneiro Ribeiro);

    III) "Havia outrora sanções escritas, que asseguravam o respeito das coisas santas" (Rui Barbosa);

    IV) "Esqueceu-se do fingido respeito que em toda a parte mostrava pela rainha" (Alexandre Herculano);

    V) "Respeito para com os velhos, para com os desgraçados"1.


    fonte: https://www.migalhas.com.br/Gramatigalhas/10,MI92477,91041-Respeito+para+com

  • A letra C também está errada, pois usa duas preposições.

  • No dicionário de regências diz:

    Passível-- a, de.

    Alguém pode ajudar?


ID
2588647
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção às frases a seguir:


I. Tinham batido seis horas no relógio da estação.

II. Mais de um turista já perdeu o trem das 4h.

III. Faltavam comprar os bilhetes para o embarque.


A concordância verbal está correta em

Alternativas
Comentários
  • I. Tinham batido seis horas no relógio da estação.

    - concordância perfeita "seis horas tinham batido" .... no relógio e da estação são adjuntos adverbiais! 

     

     

    II. Mais de um turista já perdeu o trem das 4h.

    - É regra: expressão ... "mais de" + um turista = o verbo concorda com um turista... agora se tivesse no plural

    - ex.: menos de duas pessoas jogaram hoje! 

    - observa que o vebro concordou com duas pessoas e não com a expressão!!! isso é regraaaa!!  

     

     

    III. Faltavam comprar os bilhetes para o embarque. 

    - Quando o verbo faltar se referir a um verbo no infinitivo, deverá ser sempre escrito na 3.ª pessoa do singular, uma vez que se refere a um sujeito oracional. 

    Falta assinar um documento.

    Falta assinar três documentos.

    - https://duvidas.dicio.com.br/falta-ou-faltam/

     

     

     

    GABARITO: B

  • I-  Os verbos “dar”, “bater”, “soar” e “restar” devem concordar com o número que estiver indicando a hora – o sujeito da oração.

    II- Expressões de quantidade aproximada "Mais de"; "Menos de"; "perto de"; "Cerca de" -> o verbo concorda com numeral que acompanha a expressão.

    III- "Falta isso" -> isso = sujeito oracional -> quando o núcleo do sujeito oracional são infinitivos não precedido de determinante, o verbo concordará com a 3º pessoa do singular.

     

  • *** PEGADINHA DAS BANCAS: "MENOS DE DOIS":

    Pergunta: Menos de dois alunos foram reprovados ou foi reprovado?

    A princípio, imaginamos que a expressão "menos de dois" pela lógica signifique 1 ... o que deixaria o verbo no singular, mas com Expressões de quantidade aproximada: o verbo concorda com o numeral.Expressões de quantidade aproximada "Mais de"; "Menos de"; "perto de"; "Cerca de".

    Logo, o correto é menos de dois alunos foram reprovados.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    *** PEGADINHA DAS BANCAS: "MAIS DE UM":

    O correto é "MAIS DE UM" aluno reprovou.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Exceção: Caso haja a presença do pronome recíproco "se". Nesse caso o verbo fica sempre no plural.

    Ex.: Mais de  um candidato se (pronome recíproco) agrediram (verbo no plural) verbalmente.

    Muita fé e muita luta!

  • Em relação a datas, horas e distância, o verbo deve concordar com o numeral;

    Mais de um representar o sujeito, verbo no singular deve ficar;

    Faltar na construção é impessoal.

    Gabarito B


ID
2588650
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA quanto à concordância nominal.

Alternativas
Comentários
  • Resposta E

    São precisos

  • Para a emissão de passaporte são precisos (necessários) os documentos originais.

  • a) Pronomes pessoais -> adjetivo concorda em gênero e número com o pronome.

    Eles moram juntos há um ano. 

     b) Quando um único substantivo é modficado por dois ou mais adjetivos no singular uma das construções possíveis é o substantivo vai para o plural e omite-se o artigo antes do adjetivo.

    Lavei as calças branca e azul.

     c) Expressões formadas pelo verbo SER + adjetivo, o adjeivo concorda com o subastantivo se este for modificado por um artigo ou qualquer outro determinativo.

    As notícias são as melhores possíveis.

     d) Quando o adjetivo se refere a vários substantivos que sejam nomes próprios, o adjetivo deve sempre concordar no plural

    A banca declarou aprovados Jorge e Maria.

     e) "é preciso" concorda em gênero e número com o substantivo quando há um artigo que determina-o

    É preciso os documentos originais para a emissão de passaporte.

  • É preciso os documentos originais para a emissão do passaporte.

  • São precisos
  • Os documentos originais É PRECISO (SÃO PRECISOS, SÃO NECESSÁRIOS) para a emissão do passaporte.

ID
2588653
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Na montagem de uma maquete ferroviária, o comprimento de 35,28 quilômetros de ferrovia corresponde a 17,64 decímetros na maquete. Então, a escala utilizada na construção dessa maquete foi de

Alternativas
Comentários
  • A ESCALA É A RAZÃO ENTRE O DESENHO (d) E O ESPAÇO REAL (D):

                 d

        E =  ----

                D

     

           17,64

    E = ---------- ( podemos desconsiderar a vírgula para ficar mais facil de simplificar)

           35,28

     

    simplificando, achamos o valor de 1/2, ou seja, para cada 1 dm= 2 km.

     

    convertendo esses 2 km em dm = 20.000

     

    Assim, essa escala será de 1 : 20.000 > GABARITO C

  • Km = 1000 m

    Hm = 100m 

    Dam = 10m

    M = 1m

    Dm = 1/10m

    Cm = 1/100m

    mm = 1/1000m

     

    17,64 dm -> fica 1,764 m

     35,28km -> fica 35280 m

     

    1,764 - 35280

    1,000 - X

     

    X1,764 = 1,000 * 35280

    X = 35280 / 1,764

    X=  20000

  • O raciocínio é simples:

    35,28 é o dobro de 17,64. Então, temos que 1 decímetro (dm) é igual 2 quilômetros (km).

    1 dm = 2 km >> dm = 0,1 m e km = 1000 m. Assim, >>> 0,1 : 2*1000 ou 10*0,1 :10* 2*1000 >> 1 : 20000

  • Alguém explica pq não deu certo, eu joguei tudo em "mm", dividi e deu 20.000mm, mas para voltar para decímetros eu terei que tirar dois zeros e fica 1:200. Help eu.

  • Gleivan, acredito que dessa forma deve ter ficado bem mais trabalhosa, pois você teria que passar não só o DM pra MM, mas também o KM para MM. A chance de acabar se distraindo e errando em continha numa dessas é bem alta.

    Recomendo faze-la normalmente e passar tudo pra DM no final, igual o pessoal explicou nos outros comentários.

  • dobro

    km 1000 1

    hm 100 2

    dam 10 3

    m 1

    dm 01 4

    conta os "0"

    1:dobro=2 mais 4 zeros

    1:20000

  • km hm dam m dm cm mm

    Escala=valor do desenho/valor Real=17,64dm/35,28km=1764dm/3528km=1764dm/35280000dm= 1/20000

    Bons estudos!!!

  • Obrigado Raiani !!!!


ID
2588656
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Num vagão de trem, 40% das cadeiras foram ocupadas na primeira estação. Já na segunda estação, não saiu nenhum passageiro; além disso, entraram mais passageiros, que ocuparam 80% das cadeiras restantes, ficando ainda 24 cadeiras desocupadas. Sabendo que todos os passageiros que entraram nesse vagão sentaram-se na cadeira, podemos afirmar que o número de cadeiras desse vagão é igual a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra A

     

    1ª estação: 40% (restante livre = 100 – 40 = 60%)

    2ª estação: 40 + (60 * 0,8) = 40 + 48 = 88%

    Restante = 100 – 88 = 12% = 24 cadeiras.

     

    Regra de três simples:

    12% ———— 24

    100% ———– x

     

    12x = 2.400

    x = 2.400 / 12

    x = 200 cadeiras

  • E de onde saiu esse 0.8???

  • O 0,8 é referente aos 80% das cadeiras restantes, Jennyfer Mayze.

  • cadeiras = X

    1-estação = 40%.X

    2-estação = 80%X.60(restantes)

    3° -24 CADEIRAS

    X = 0,4X + 0,48X + 24

    0,12X = 24

    X = 200

  • Parada 1: 40% do Total de X

    Parada 2: 80% do resto ------  resto igual a 60%    ------  Fazer 80/100 x 60/100= 48%

    Total utilizado na Parada 1 e 2= 40% + 48%= 88%

    Assim, 24 cadeiras restantes é 12%.

    Regra de três

    12% ---------- 24 cadeiras

    100% -------- x cadeiras

    12x = 2400

    x= 200

  • 0,60x . 0,20=24

    x=200

    Bons estudos!!!

  • Vai pela alternativa

    40% de 200= 80, sobram 120

    80% de 120 = 96

    120 -96 = 24 cadeiras desocupadas.


ID
2588659
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

No mês de janeiro, Gabriela, que utiliza somente o bilhete integração ônibus/metrô/trem, foi ao trabalho por 20 dias e gastou com o transporte público R$ 236,80. A partir de fevereiro, teve aumento na tarifa do bilhete integração e, com isso, ela, que foi ao trabalho com transporte público por 22 dias, no mês de fevereiro, gastou um total de R$ 294,80. O percentual de aumento aproximado na tarifa do bilhete integração foi de

Alternativas
Comentários
  •  e) 13,18%

     

     

    Em janeiro, o bilhete custa 236,80 / 20 dia = 11,84.

    Em fevereiro, ele custa 294,80 / 22 dias = 13,4

     

    Pra encontrar o valor que foi aumentado : 13,4 - 11,84 = 1.56

    Agora, é regra de 3 simples :

    11. 84 ----- 100 

    1.56 -------- X

    11.84X = 156

    X = 156 / 11,84

     

    X = 13.175

     

    Em caso de algum erro, favor, entrem em contato que tentarei corrigir.

     

     

  • Não pode comparar o preço de 20 dias com o preço de 22, pois há dois dias a mais. Primeiro tem que passar o valor de 20 dias da primeira tarifa para 22, depois é que fará a regra de três, conferindo o aumento.

     

  • questão sacana, muito trabalhosa para fazer sem calculadora

     

  • Dados:

    Janeiro: R$236,80                     Fevereiro: R$294,80       13,40/ 11,84 =  0,1317 aproximadamente. Então, multiplicando por 100% = 13,18%

    Dias: 20                                     Dias: 22                             R: E

    236,80         20                          294,80        22                       

        x              1                               x              1

    20x = 236,80                              22x= 294,80

    x= 11,84                                     x= 13,40

     


ID
2588662
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A gerente de Recursos Humanos da CPTM comprou um notebook, numa promoção, no valor de R$ 1.950,00. Ela resolveu vender esse notebook com um lucro correspondente a 25% do preço de venda. Sendo o lucro igual ao preço de venda menos o preço de custo, pode-se dizer que esse notebook deverá ser vendido por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra E

     

    Cuidado: ela quer um lucro de 25% sobre o preço de venda (Pv)!

    Preço de custo (Pc) = R$ 1.950,00; Pv = ?; Lucro = 25%.

     

    Se o preço de venda é 100%, o preço de custo tem que ser 75% (100 – 25 = 75%) para haver o lucro pretendido (25%).

    Pv * 0,75 = Pc

    Pv * 0,75 = 1.950

    Pv = 1.950 / 0,75

    Pv = R$ 2.600,00

  • 1950 preço de custo equivale a 75% da venda

     

    logo 1950 está para 75

    assim como

    x está para 100

    x = 2.600

     

  • L = LUCRO 

    V = VENDA 

    C = CUSTO 

    L = V - C 

    0,25 V = V - 1950 

    0,25 V - V = - 1950 

    - 0,75 V = - 1950 

    V = 2.600,00

  • 25% de 2600=650

    2600-650=1950

    e) 2600

     

    vou pela respostas.


ID
2588665
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Rivaldo, funcionário da CPTM, verificou que a razão entre o número de passageiros que irão subir no vagão e o número de passageiros que estavam no interior do vagão era igual a 2/3 . Dentre os passageiros que irão subir no vagão, um terço são estudantes, e dentre os que estavam no interior do vagão, metade são estudantes. Sabendo que há 27 estudantes no interior do vagão, pode-se afirmar que o número de estudantes que irão subir no vagão é igual a

Alternativas
Comentários
  • VAMOS LÁ:

    2/3 VÃO SUBIR NO VAGÃO, 1/3 DOS QUE VÃO SUBIR SÃO ESTUDADENTES.

    DOS QUE ESTÃO DENTRO 27 SÃO ESTUDANTES( METADE DOS PASSAGEIROS).

    27X2=54 OU SEJA TOTAL DE PASSAGEIROS DENTRO DO VAGÃO.

    2/3 DE 54= 2X54/3=36

    36 PASSAGEIROS IRÃO SUBIR NO VAGÃO,DESSES 36 1/3 É ESTUDANTE

    1/3 DE 36= 1X36/3= 12.

     

  • Rivaldo é muito curioso.

    Gab: A

  • Regra de 3 com fração

    2/3*27=18

    2/3 x/18

    X=36:3

    =12

  • Fala meus guerreiros:

    Razão é um elemento dividido pelo outro

    2/3

    2= vãos subir / 3 = estão dentro

    -----------------------------------------------

    Dos que vão subir = 1/3 estudantes;

    -------------------------------------------------

    Dentro tem 27 estudantes é igual a metade do total

    Total dentro = 54

    ------------------------------------------------

    Se 3 = 54

    54/ 3 = 18

    18 .2 = 36

    2 = 36

    Logo, vão subir 36

    ------------------------------------------------

    1/3 de 36 estudantes

    36 / 3 = 12

    "a tudo dai graças"


ID
2588668
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Marcelo gastava mensalmente 20% do seu salário com o transporte público. Com o aumento de 15% na tarifa, o gasto do Marcelo com o transporte público aumentou em R$ 48,00. Com base nessas informações, pode-se afirmar que o salário do Marcelo é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra C

     

    Aumento de R$ 48,00 = aumento de 15% = 20% * 1,15 = 23% = aumento de 3% em relação ao salário.

     

    Regra de três simples:

    3% ———— 48

    100% ——— x

     

    3x = 4.800

    x = 4.800 / 3

    x = R$ 1.600,00

  • Por favor, me explique uma coisa. De onde você tirou esse 1,15? 

  • Gustavo Marcelo,

    1,15 é para calcular direto pra 23% (20*0,15 = 3% + 20% = 23%). Ao meu ver, foi desnecessário.

  • 15%------48,00 (gasto após o aumento)
    100%------x
    x= 4800/15
    x=320 

    320-----20% (percentual direcionado ao transporte)
    x--------100%
    x= 32000/20
    x=1600

    Alternativa C = R$1.600,00

  • Aumento de 15% (0,2 * 1,15 = 0,23)

    Agora podemos começar. 

    0,20 ---x 

    0,23 -- x + 48 

    0,23 x = 0,20 x + 9,6 

    0,23 x - 0,20 x = 9,6 

    0,03 x = 9,6 

    x = 320 

    320 + 48 = 368 

    0,23 --- 368 

    1 -------- x 

    x = 1.600

  • vou pela respostas, 

    1600*20%=320

    320*15%=48= aumentou em 

    c)1600

  • se você pegar o gasto com transporte que é 20% do salário e multiplica pela porcentagem de aumento 15%, terá a porcentagem do aumento em relação ao salário, ou seja, 20% * 15%= 3%.

    3% do salário é 48 reais dai só fazer a regra de 3, x 100%

    48 3%

    3x=4800

    x=4800/3

    x= 1600, portanto salário igual a R$ 1600,00.

  • Vai pela alternativa

    20% de 1.600 = 320

    320 = 100

    X        115

    X= 368

    368-320 = 48


ID
2588671
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Após aumento de, aproximadamente, 7,45%, a tarifa de integração de ônibus, Metrô e trens passou a custar R$ 3,89. Assinale a alternativa que apresenta o valor da tarifa, em reais, antes do reajuste.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra C

     

    7,45% = 7,45 / 100 = 0,0745

    Aumento de 7,45% = 1,0745 (acrescenta um 1, como em matemática financeira, na fórmula geral do montante)

     

    x * 1,0745 = 3,89

    x = 3,89 / 1,0745

    x é aproximadamente R$ 3,62

  • Caso não consiga equacionar, o melhor é ir testando as alternativas :D

  • 107,45%  = 3,89

    100,00%  =   X

    X = 3,89 * 100 / 107,45

    X = 389 / 107,45     -> Deixa assim pra ficar melhor (38900 / 10745)

    X = 3,62

  • Se a tarifa aumentou, temos 100%+7,45% = 107,45%

    107,45% ------3,89
    100%   ----------x
    x= 389/107,45
    x= 3,62

    Alternativa C

  • Preço da tarifa antes do reajuste: X. 

    Após reajuste de 7,45% - R$ 3.89

    Por isso, temos: 

     100% ------------- X

     107,45% --------- 3,89

    Cálculos cruzados (100 x 3,89) e (X x 107,45) = (aproximadamente) 3,62. 

     

     

     

  • X.1,0745 = 3,89

    X = 3,62


ID
2588674
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Cássia começou a trabalhar e agora recebe todo mês um salário fixo. Nesse mês, ela sabe que destinou 40% do seu salário para alimentação, 25% pagando o aluguel da casa e, ainda, ela quer dar 30% do restante para sua mãe, que corresponde a R$ 462,00. Assinale a alternativa que apresenta a quantia que Cássia gastou com aluguel.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra B

     

    Restante = R

    R * 0,30 = 462

    R = 462 / 0,30

    R = R$ 1.540,00

     

    Restante = 100 – 40 – 25 = 100 – 65 = 35%

    Gasto com aluguel = 25%

     

    Regra de três simples:

    35% ———— 1.540

    25% ————— x

     

    35x = 38.500

    x = 38.500 / 35

    x = R$ 1.100,00

  • Alimentação= 40%

    aluguel= 25%

    Aluguel + Alimentação= 65% - 100%= 35%

    Doação para mãe= 30% do resto, ou seja, 30% de 35%= 30/100 x 35/100= 10,5%

    10,5% = 462,00

    100% = x

    x= 462 x100 / 10,5 ------- x=4.400 (salário total)

    Depois: Achar o valor do aluguel que é 25% do salário

    4400 -------100

    x ------- 25(aluguel)

    x= 1.100


ID
2588677
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Meire trabalhou 20 dias, no mês de janeiro, e gastou 18% do seu salário com o transporte público. No mês seguinte, trabalhou somente 16 dias e com isso economizou R$ 90,00. Com base nessas informações, assinale a alternativa que apresenta o salário da Meire.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra B

     

    18% por 20 dias = 0,9% a cada dia

    Economia de R$ 90,00 = 0,9% * 4 dias = 3,6%

     

    Regra de três simples:

    3,6% ———— 90

    100% ———— x

     

    3,6x = 9.000

    x = 9.000 / 3,6

    x = R$ 2.500,00

  • Não sei se estou certo, mas n precisa complicar mais, faz 18% de 20 = 18/100 = 0,18*20 = 3,6 %...

    Para quem tem dificuldade com matemática, isso da um nó na cabeça, abraços.

  • Primeiro encontrei quanto ela iria gastar por dia nos 4 dias de diferença entre Janeiro e Fevereiro 90 / 4. Resultado = 22,5 R$ por dia de transporte.

    Em janeiro, ela gastaria 450 (20x22,5) de transporte = 18%

    x -------100%

    450 ----18%

     

    Resultado 2500,00 R$

  • Em 4 dias ela gasta 90 reais de transporte , logo em 20 dias gasta 450 reais.

     

    X---100%

    450--18%

    X= 2500 reais

  • 20 DIAS - 0,18 

    4 DIAS - X 

    X = 0,144 

    0,180 - 0,144 = 0,036 

    0,036 DO TOTAL = 90 

    TOTAL = 2.500


ID
2588680
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um cliente pagou a sua compra em 3 prestações. A primeira parcela foi de um quarto do valor da compra, a segunda parcela, no valor de R$ 319,00, e a última, um quinto do valor da compra. Assinale a alternativa que apresenta o valor total da compra.

Alternativas
Comentários
  •  a) R$ 580,00.

     

     

    Por partes:

     

    * 3 prestações;

    *  A primeira parcela foi de um quarto do valor da compra;

    *  a segunda parcela, no valor de R$ 319,00;

    * e a última, um quinto do valor da compra.

     

    Podemos montar assim, onde X é o valor total da compra:

     

    1x / 4 + 319 + 1x / 5 = x

     

    Tirando o MMC entre eles, temos 20.

    Daí, fica:

    5X + 6380 + 4x =20X

    5X + 4X - 20X = 6380

    9X - 20X = 6380

    -11X = 6380 ( . -1 )

    11x = 6380

    X = 6380 / 11

    X = 580

     

    Agora, é so substituir na equação montada no começo da questão:

     

    1 / 4 de 580 = 145 + 1 /5 de 580 = 116 

    Então, 145 + 319 + 116 =  R$ 580,00.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  • GABARITO: letra A

     

    1/4 = 25%

    1/5 = 20%

    R$ 319,00 = 100 – 25 – 20 = 100 – 45 = 55%

     

    Regra de três simples:

    55% ———— 319

    100% ———— x

     

    55x = 31.900

    x = 31.900 / 55

    x = R$ 580,00

  • A - 580,00.   1º Parcela = 1/4 de 580,00 = R$ 145,00.     2º Parcela = R$ 319,00.     3º Parcela = 1/5 de 580,00 = R$ 116,00.

    145,00 + 319,00 + 116,00 = R$ 580,00 - Certo!

     

    B - 600,00.   1º Parcela = 1/4 de 600,00 = R$ 150,00.     2º Parcela = R$ 319,00.     3º Parcela = 1/5 de 600,00 = R$ 120,00.    

    150,00 + 319,00 + 120,00 = R$ 589,00 - Errado!

     

    C - 610,00.   1º Parcela = 1/4 de 610,00 = R$ 152,50.     2º Parcela = R$ 319,00.     3º Parcela = 1/5 de 610,00 = R$ 122,00.    

    152,50 + 319,00 + 122,00 = R$ 593,50 - Errado!

     

    D - 620,00.   1º Parcela = 1/4 de 620,00 = R$ 155,00.     2º Parcela = R$ 319,00.     3º Parcela = 1/5 de 620,00 = R$ 124,00.    

    155,00 + 319,00 + 124,00 = R$ 598,00 - Errado!

     

    E - 630,00.   1º Parcela = 1/4 de 630,00 = R$ 157,50.     2º Parcela = R$ 319,00.     3º Parcela = 1/5 de 580,00 = R$ 126,00.    

    157,50 + 319,00  + 126,00 = R$ 602,50 - Errado!

     

     

    Alternativa "A"

     

  • 1/4 + 1/5 = 9/20 

     

    se 9/20 ja foi  usado então sobrou 11/20 do total (usei a idéia de fração restante) 

     

    peguei os 319 reais também gastos e multipliquei por 11/20 que representa o que sobrou

     

    simplifiquei 11 por 11 e 319 por 11 e ficou assim x/20 vezes 29 

     

    20 vezes 29 é igual a 580 

     

     

     

     

  • X= X/4 + 319 + X/5

    X - X/4 - X/5 = 319 

    20x - 5x - 4x /20 = 319 (Tirando MMC encontramos 20)

    11x/20= 319 

    11x= 319.20

    X = 319.20 /11 

    X = 29 . 20 (dividindo 319 por 11 encontramos o 29)

    X = 580

    GABARITO A


ID
2588683
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Diego utiliza diariamente o trem para ir da sua casa para o trabalho e costuma pegar o trem que passa às 6 horas. Ele sabe que, de segunda a sexta, trens passam de 9 em 9 minutos. Certo dia, ele acordou atrasado e pegou o trem do primeiro horário depois das 8 horas. O horário em que Diego pegou esse trem foi

Alternativas
Comentários
  •  d) 8 horas e 6 minutos.

    Achei mais fácil ir fazendo as contas:

    Comeca às  06:00

    06:00 - 06: 09 - 06:18 - 06:27 - 06:36 - 06:45 - 06:54 

    07:03 - 07:12 - 07:21 - 07:30 - 07:39 - 07:48 - 07:57 - 08:06

     

    Como ele quer o primeiro horário após as 08:00, temos 08:06.

  • Começa às 6:00 e eçe pegou após às 8:00.

    Passa de 9 em 9.

    9*9=90 (Uma hora e meia) + 9=1:39,+9=1:48,+9=1:57,+9=2:6, logo o trem que ele partiu foi 8:06 

  • Fiz a mesma coisa que o Paulo Geovanny

  • Meu raciocinio tambem foi esse, somei os minutos a partir das 6hs de  9 em 9 ate das 8:06hs kkk. Será que tem algum calculo?

  • Jéssica , tem sim, pensei assim :

     

    das 6 às 8h tem 2h 

     

    Então, 120min

     

    O próximo número divisível por 9 é o 126 que dá 14

    Então 2h e 6min 

     

    Ou seja , passaram 14 trens , imagine se a questão perguntasse  lá pras 15h , seria mais difícil ir contando.

    Abraços

  • Das 8 às 10 são 120 minutos. 

    Regra divisibilidade do 9 exige um número que tenha a soma dos seus algarismos também múltiplo de 9.

    Logo, 120 + 6 = 126.  Resposta 8h06 (126 = 1+2+6=9)

  • Das  6 Horas ------> 8 Horas = 120 minutos

     

     120min / 9min = 13,333... dizemos que em 120min passaram 13 ônibus

     

    13 * 9min = 117 min 

     

    Qual será o próximo ônibus, depois das 8 Horas? 

    117min + 9min = 126min= 2h 06min

  • Ótima questão!! 

  • Meu raciocínio:

    Das 6h às 8h = 2 h


    Ou seja,

    120 min / 9mim

    = 13 ônibus.

    Restando 3 min, + 6 min = 9 min

    Mais um busão!


    Totalizando 14 bis.


    Logo, a resposta é:

    8h e 6 min

  • O trem passa a cada 9 minutos

    logo 10 trens vão se passar 90 minutos = 1h30

    ele costuma pegar o trem as 06h os primeiros 10 trens após esse horário somam 06h + 1h30 = 7h30

    depois eu coloquei mais 4 trens deu 9x4 = 36 minutos

    basta somar 07:30 + 36 minutos = 08h06 o horário do primeiro trem após as 08h.

    Gab: D

  • Faz o MMC de 6 e 8, que dá 24. Depois, divide o 24 por 9.

  • errei, pensei que iria manter a progressão e seria sempre de 9 em 9. Acabei ignorando o fato de que as 6:54 para as 7 horas ficaria 7:03


ID
2588686
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Supondo que o relógio da estação Barueri atrase 23 segundos a cada 7 horas, e que o mesmo mantenha essas mesmas condições, então, em 7 dias, esse relógio atrasará

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra D

     

    7 * 24 = 168 horas em 7 dias

    168 / 7 = 24 atrasos de 23 segundos

    24 * 23 = 552 segundos

    552 / 60 = 9,2 minutos = 9 minutos e 20% de 1 minuto

    20% de 1 minuto = 60 * 0,20 = 12 segundos

     

    9 minutos e 12 segundos

  • 7 dias x 24 horas = 168 horas

    168 / 7 = 24 atrasos

    24 atrasos x  23 segundos = 552 segundos

    552 segundos / 60 minutos = 9,2 minutos.

     

    Agora, é necessário transformar os 0,20 minutos em segundos.

    1 min ____60 segundos

    0,2 min _____ X

    X = 12 segundos

    9 minutos + 12 segundos = 9 minutos e 12 segundos

    Gabarito D

  • Cada dia tem 24h, então 7dias têm: 7 * 24= 168h

    23s -------- 7h

    X    --------- 168h

    Resolvendo a regra de três: 7X = 168 * 23 ----> X = 3864/7 ----> X=552s

    Cada minuto tem 60s, então fazemos outra regra de três: 

    1min ---- 60s

    X.      ----- 552s 

    X= 552/60 ---> X=9,2 min

    Como a questão deu alternativas com minutos e segundos, faremos outra regra de três convertendo 0,2  minutos em segundos: 

    1min ---- 60s

    0,2min ---- X 

    X = 12segundos

    Então 9 min e 12 segundos; Gabarito D

  • 24*7 = 168 horas

     

    168 / 7 = 24 atrasos

     

    cada atraso 23 segundos

     

    ou seja 24*23 = 552 segundos

     

    552 segundos = 9 minutos e 12 segundos

     

    9 minutos = 540, como tem +12 então 9 minutos e 12 segundos


ID
2588689
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um capital aplicado à taxa de juros simples de 3,5% ao mês durante um ano produziu um montante de R$ 3.550,00. O valor de juros produzido por esse capital é igual a

Alternativas
Comentários
  • M = C * (1 + i * n)

    3.550 = C (1 + 0,035 * 12)

    3.550 = C (1,42)

    C = 2.500

    JUROS = M - C

    JUROS = 3.550 - 2.500

    J = 1.050

     

    GABARITO: "B"

     

    BONS ESTUDOS !!!

  • FORMULA DO MONTANTE!!!

    M= MONTANTE        C= CAPITAL    i= TAXA       N= TEMPO

    M=C .(1+i.N)

    3.550=C .(1+0,035 .12)         DIVIDI POR 100 PARA FICAR EM FORMA DECÍMAL, 3,5/100= 0,035%

    3.550= C.(1+0,42)

    3.550=C .(1,42)      LETRA PARA UM LADO E VALOR PARA O OUTRO.

    C= 3.550/1,42

    C=2.500

    PARA DESCOBRIR O JUROS É SÓ SUBTRAIR O MONTANTE PELO CAPITAL.

    J=M-C

    J=3.550-2.500

    J=1.050

    ALTERNATIVA LETRA "B"

  • O problema é que o enunciado fala de Juros Simples sendo que o resultado é obtido aplicando a fórmula do Juro Composto...

  • DESCAPITALIZAR = DIVIDIR

    A taxa é de 3,5%a.m x 12 meses = 42%

    Fator = 100% +42% = 142% / 100 = 1,42

    Agora só dividir o montante pelo fator

    3550 / 1,42 = 2.500 >>> capital investido

    JUROS = 3.550 - 2.500 = 1.050 >>>> LETRA B

  • tinha que ser anulada. O enunciado fala EXPLICITAMENTE em JUROS SIMPLES....

  • Dados da questão:
    C = X
    i = 3,5% a.m = 0,035
    n = 1 ano = 12 meses
    M = 3.550,00
    Usando a fórmula para montante, no regime de juros simples, teremos:
    M = C*(1 + n*i)
    3.550 = X*(1 + 0,035*12)
    3.550 = X*(1 + 0,42)
    3.550 = X*(1,42)
    3.550/1,42 = X
    X = 2.500,00
    Assim, podemos calcular os juros fazendo a diferença.
    J = M – C
    J = 3.550 – 2.500
    J = 1.050,00

    Gabarito do professor: Letra B.


ID
2588692
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Jackson obteve R$ 1.293,60 de juros, aplicando R$ 5.500,00 durante dois anos. A taxa mensal de juros simples dessa aplicação foi de

Alternativas
Comentários
  • Bem simples,

    Primeiro calculamos o quanto gera mensalmente:

    1.293,60/24 = 53,9

    logo

    53,9/5.500 = 0,0098 = 0,98%

    Gabarito: D

  • juros= 1293,60
    capital = 5500,00
    tempo = 2 anos = 24 meses
    1293,60 = 5500,00 x i x 24
    1293,60 = 132.000 i
    i=0,0098
    i = 0,98%
     

  • sem a calculadora dói

  • 1.293,60 / 24 = 53,90

    53,90 / 5500 = 0,98% >>>>> LETRA D


    Essa apelou kkkkk, quem achou essa taxa na mão, mostra os cálculos por favor kkkk.

    Respondi por dedução, porque achar a taxa mesmo, não consegui.

    Se 55,00 é 1% de 5500, então 53,90 seria 0,98%

  • Dados da questão:
    C = 5.500,00
    i = ?
    n = 2 anos = 24 meses
    J = 1.293,60
    Usando a fórmula para o regime de juros simples, teremos:
    J = C*n*i
    1.293,60 = 5.500*i*24
    1.293,60 = 132.000*i
    1.293,60/132.000 = i
    i = 0,0098 ou 0,98% ao mês.

    Gabarito do professor: Letra D.
  • Haja munheca!

  • Gabarito: D

    Achei melhor não fazer a divisão.

    24 meses x 5.500 = 132.000 (tirei 2 zeros do percentual) = 1.320

    Sendo 1.320 > 1.293,60 percebi que a resposta só poderia ser 0,85% ou 0,98%

    Então multipliquei para confirmar:

    0,98 * 1320 = 1.293,60

    Bons estudos!


ID
2588695
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um capital de R$ 9.000,00 foi aplicado e dividido em duas parcelas: a primeira à taxa de juros simples de 5% ao trimestre e a segunda à taxa de juros simples de 2% ao mês. Se após um ano o montante da primeira parcela era igual a R$ 3.900,00, o valor do montante da segunda parcela era igual a

Alternativas
Comentários
  • Primeira parcela = Capital X
    Juros = X x 0,05 x 4
    juros = 0,20X
    Montante = X + 0,20X = 3900
    X + 0,20X = 3900
    1,20X = 3900
    X = 3250
    Capital X = 3250

    segunda parcela = Capital Y = 9000 - 3250 = 5750
    juros = 5750 x 0,02 x 12
    Juros = 0,24 x 5750
    juros = 1380
    Montante = 5750 + 1380 = 7130
     

  • Aplicação 1

    descapitalizar = 3.900 / 1,20 = 3.250 >>>> capital 1

    9.000 - 3.250 = 5.750 >>>> capital 2


    Aplicação 2

    J2 = C x I x T

    J2 = 5.750 . 0,24

    J2 = 1.380


    M2 = C2 + J2

    M2 = 5.750 + 1.380

    M2 = 7.130 >>>>> LETRA A

  • Dados da questão:
    C1 = ?
    C2 = ?
    C1 + C2 = 9.000,00
    i1 = 5% a.t= 0,05
    i2 = 2% a.m= 0,02
    M1 = 3.900,00
    n = 1 ano = 12 meses = 4 trimestres
    M 2 = ?
    Usando a fórmula para montante no regime de juros simples para a primeira parcela,
    teremos:
    M = C*(1 + n*i)
    M1 = C1 *(1 + 0,05*4)
    n = 1 ano = 4 trimestres
    3.900 = C1 *(1 + 0,2)
    3.900 = C1 *(1,2)
    3.900/1,2 = C1
    C1 = 3.250,00
    Portanto podemos calcular o valor de C2 usando a expressão:
    C1 + C2 = 9.000
    3.250+ C2 = 9.000
    C2 = 9.000 - 3.250
    C2 = 5.750,00
    Assim, calculamos o montante da segunda parcela usando a fórmula:
    M = C*(1 + n*i)
    M2 = 5.750*(1 + 0,02*12)
    M2 = 5.750*(1 + 0,24)
    M2 = 5.750*(1,24)
    M2 = 7.130,00

    Gabarito do professor: Letra A.
  • Para descobrir a primeira parcela, basta fazer a fórmula dos juros simples utilizando o montante de 3900. ==> 3900 = Capital x ( 1 + 5% x 4)[1 ano, 4 trimestres]. O valor encontrado é 3250.

    A segunda parcela é 9000 - 3250 ==> 5750. Aí para achar o montante, usar novamente a fórmula anterior =>> Montante = 5750 x (1 + 2%x12) ==> 7130

  • SOLUÇÃO:

    R$ → C = Capital

    R$ → J = JUROS

    t = Tempo (o ano comercial sempre terá 360 dias)

    % → i = Taxa

    R$ → Montante

    1º SITUAÇÃO

    Observação importante que será repetida ao longo da solução: i → São 5% a cada 3 meses durante 12 meses → 12 / 3 = 4 → ou seja, a cada três meses são acrescidos 5% e 1 ano possui 4 períodos de três meses → 5% * 4 períodos de três meses = 20% de juros durante 1 ano.

    M = 3900

    i = 5% (0,05%) a cada 3 meses (por trimestre)

    t = 12 meses

    t = 12 / 3 = 4 ← são 4 períodos de 3 meses por ano, temos que multiplicar juros pelo tempo na fórmula é o 4

    i = 4 * 0,05 → 0,20

    M = C * (1 + i * t)

    3900 = C * {1 + [0,05 * (12 / 3)]}

    3900 = C * {1 + [0,05 * 4]}

    3900 = C * {1 + 0,20}

    3900 = C * 1,20

    C = 3900 / 1,20

    C = 3250

    2ª SITUAÇÃO → 9000 - 3250 = 5750

    C = 5750

    M = 3900

    i = 2% (0,02%) ao mês

    t = 12 meses

    M = C * (1 + i * t)

    M = 5750 * [1 + (0,02 * 12)]

    M = 5750 * [1 + 0,24]

    M = 5750 * 1,24

    M = 7130

    Coloquei colchetes e chaves caso alguém tenha dificuldade com a precedência de operadores.


ID
2588698
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um trem partiu de Rio Grande da Serra com um certo número de passageiros. Na primeira parada, saltaram 3/7 dos passageiros e, na segunda estação, saltaram 2/8 dos passageiros. Sabendo-se que não subiu nenhum passageiro durante a viagem e que o trem chegou à estação final com 36 passageiros, assinale com quantos passageiros o trem partiu de Rio Grande da Serra.

Alternativas
Comentários
  • x=?

    x.1= 3/7

    x2=2/8

    xf= 36

    x= x1 +x2 + 36

    x= 3/7 + 2/8 = 36

    MMC

    7   8 / 2

    7   4 / 2

    7   2 / 2

    7   1 / 7  = MMC de 7 e 8 = 56

    1   1

     

    56/7= 8 e 56/8=7 

    8x 3/56 = 24/56 e 7x2/56 = 14/56

    voltando pra formula

    56x= 24/56x + 14/56x + 36x56

    56x= 24/56x + 14/56x + 2016

    56x - 24/56x - 14/56x = 2016

    56x - 24x - 14x = 2016

    18x = 2016

    x= 2016/2

    x= 112

  • 3/7 + 2/8= 20/56

     

     

    20/56+36=   112

     

     

    gab (D)

  • Obs: Prestar atenção se a fração esta se refereindo ao total de pessoas (x) ou ao restante dentro do vagão.

    3/7X + 2/8X + 36 = X  (Tirar MMC de 7 e 8 = 56)

    24X + 14X + 2016 = 56X

    2016 = 56X - 24X - 14X

    2016 = 18X

    2016/ 18 = X

    112 = X

  • É só observar que o único número que é divisível por 7 é o 112 já mata a questão.

  • 1 - Desceu 3/7

    2- Desceu 2/8

    3- Sobrou 36

    Soma 3/7 + 2/8= 24+14/56 = 38/56

    18/56 = 36/x ---- 56 x 36 = 18 x X -----  x=112

  • 3/7+ 2/8

    7*8=56

    Agora e só multiplicar em x, que e igual a

    3*8=24

    7*2= 14

    24+14=38

    36/38=2

    2*56=112

  • deu muito a indução ao aerro, aff fala que desce tanats na primeira e tantas na segunda, LOGICAMENTE entende-se como sendo que as pessoas que descem na 2ª parada, sao em função dos que sobraram da descida da primeira


ID
2588701
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Com velocidade média de 70 km/h, um trem parte da cidade A para a cidade B. No mesmo instante, o outro trem parte da cidade B para a cidade A, com velocidade média de 56 km/h. Após 10 minutos, os trens se cruzaram. Então, a distância entre as cidades A e B, em quilômetros, é de, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra C

     

    70 km/h = 70 km/60 min = aproximadamente 1,17 quilômetros por minuto

    56 km/h = 56 km/60 min = aproximadamente 0,93 quilômetros por minuto

     

    D = 1,17 * 10 + 0,93 * 10

    D = 11,7 + 9,3

    D = 21 km

  • Vamos lá:

    Trem A: 70 km/h ------------------ 60 min

    X                    -------------------- 10 min

    R - 11, 66 km

    Trem B 56 km / h ---------------- 60 min

    X                        _________ 10 min

    R - 9,33 km

    11,66 + 9,33 = Resposta - Aproximadamente 21 

  • Galera, para ter um resultado preciso é só aplicar a fórmula da velocidade: ∆V = ∆S/∆T

    Velocidade 1: 70 Km/h

    Velocidade 2: 56 Km/h

    Nesse momento, é preciso lembrar que quando os veículos vão ao encontro um do outro, as velocidade se somam, logo, 70 + 56 = 126 Km/h

    Lembrando que o tempo foi dado em minutos, então precisamos converter para hora para igualar as unidades: 10 minutos = 1/6 horas

    Aplicando a fórmula:  ∆V = ∆S/∆T -------- 126 = ∆S/ 1/6 ------- ∆S = 126 x 1/6 ----- ∆S = 21 Km

     

  • 70 / 6 = 11,66

    54 / 6 = 9,33

    11,66 + 9,33 = 20,99 (aproximadamente 21)

  • A 70km/h B trem 1

    A 56km/h B trem 2

    regrinha de 3 básica;

    70 - 60

    x - 10

    x = 11,6 km ( trem 1)

    56 - 60

    x - 10

    x = 9,3 km ( trem 2)

    sendo assim, no encontro dos dois trens, cada um percorreu:

    A_____ 11,6km___ 9,3 km ___B

    se os trens se encontram, andando em direções opostas

    sendo que um percorreu 11,6 km e o outro 9,3 km, significa que a disância de uma cidade a outra é a soma das duas disâncias percorridas pelos 2 trens.

    logo:

    11,6 + 9,3 = 20,9. arredondando fica 21,0

    A_____ 11,6km____ 9,3 km ___B

    A___________ 21,0 km___________B

    alternativa C

  • Partiu da cidade A 70 km/ h

    Transformo em minutos e faço regra de três

    70k  60m

     x     10m

    X = 11,67 km

    Partiu da cidade B 56 km/ h

    Transformo em minutos e faço regra de três

    56k  60m

     x      10

    X= 9, 33 km

  • Pega a visão:

    70 km/h + 56 km/h = 126 km/h

    126 */* 60 = 2,1 km (2,1 km / min.)

    2,1 km * 10 min. = 21 km

    Vruuuuun!


ID
2588704
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma garrafa cheia de suco de uva pesa 1450 gramas. A mesma garrafa contendo um terço de suco de uva pesa 810 gramas. Logo, essa garrafa com metade da capacidade desse mesmo suco pesará

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra D

     

    x = peso do suco; y = peso da garrafa.

     

    Podemos montar um sistema de equações:

    (I) x = 1.450 + y

    (II) x/3 = 810 + y

     

    Resolvendo pelo método da subtração (subtraindo I por II):

    (x – x/3) = (1.450 – 810) + (y – y)

    2x/3 = 640

    2x = 1.920

    x = 960 g

     

    Substituindo o x em qualquer uma das equações:

    (I) 960 = 1450 + y

    y = 1450 – 960

    y = 490 g

     

    Metade do suco = x/2 = 960 / 2 = 480 g

    Garrafa = y = 490 g

     

    480 + 490 = 970 g

  • alguma forma mais simples e rapida de resolver?

     

     

     

     

  • Resposta D - 970

    Garrafa cheia = 1450
    Garrafa com 1/3 = 810
    2/3 = 1450 - 810 = 640

    Ou seja, 2 partes de suco correspondem a 640, logo, 3 partes correspondem a 960 g.

    Peso da garrafa:  1450 - 960 = 490 g

    Garrafa + 1/2 suco = 490 + 480  =  970 g

    OBS: Resposta do https://brainly.com.br/tarefa/11414147

  • G + 3/3 S = 1450 (i)

    G + 1/3 S = 810            * (-1)

    -G - 1/3 S= -810 (ii)

    2/3 S  = 640 (APENAS O SUCO SEM A GARRAFA)

    S = 960

    1450 (G+S) - 960 (S) = 490 (Peso da Garrafa) 

    G 490 + (960/2) = 970 (Alternativa D)

  • Eu resolvi por sistema linear... Montei lendo a questão.

    G + S = 1450

    G + 1/3S = 810

    Resolva o sistema da forma que você achar mais adequada e utilizando o raciocínio que você achar melhor.

    G = 490g e S = 960g

    Mas ele não quer o peso da garrafa e nem o peso do suco, e sim o peso da garrafa somado com metade do peso do suco, portando:

    x = G + S/2

    x = 490 + 960/2

    x = 970g

    GAB: D

  • 1 garrafa = 1450 gr.

    1\3 = 810 gr

    logo 1450 - 810= 640

    640 (o que sobrou) para chegar a 810= 160

    logo com metade 160 + 810 = 970gr.

  • 1 garrafa = 1450 gr.

    1\3 = 810 gr

    logo 1450 - 810= 640, ou seja, 2/3 do suco é 640

    2/3 = 67%

    640  67

     x     100%

    X = 955 o valor aproximado do suco

    Agora acho o peso da garrafa = 1450 – 955 = 495

    Metade do suco = 955/2 = 478 aproximado

    495 + 478 = 973, ou seja, aproximados 970

  • 1.450 - 810 => 640 dividido por 2 => 320 x 3,033 => 970,56 (D -> gabarito)


ID
2588707
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dois estudantes foram almoçar em um restaurante self-service, onde o quilograma da comida custa R$ 59,00. Os dois juntos comeram 900 gramas de comida e beberam 2 refrigerantes a R$ 4,50 cada um. Quando foram pagar a conta, ficaram surpresos com a cobrança dos famosos 10% do garçom. De toda forma, os estudantes pagaram somente 10% sobre o valor da comida, então, o valor total pago pelos estudantes foi

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra B

     

    900 g = 0,9 kg

    Preço de 900 g = 59 * 0,9 = R$ 53,10

    10% de gorjeta = 53,1 * 0,1 = R$ 5,31

     

    Todas as despesas: 900 g de comida + gorjeta + 2 refrigerantes.

    Valor total: 53,1 + 5,31 + 4,50 + 4,50 = R$ 67,41.

  • dei bobeira, errei porque não somei o valor do refrigerante 

  • O valor pelos 900 gramas de comida saiu R$ 53,10. 

    + R$ 9,00 pelos dois refrigerantes = R$ 62,10. 

    E aí está a armadilha pra quem não prestar atenção! Temos que contar a taxa de serviço sobre o valor de R$ 53,10 -> R$ 5,31. 

    Soma total: R$ 67,41. 

  • Fiz por regra de três. Se facilitar, está ai:

    1kg = 1000g

    1000g - R$59,00

    900g - x

    10x = 9 . 59

    10x = 531

    x = 531/10

    x = 53,10

    53,10 é o valor que eles pagaram APENAS pela comida.

    Agora temos que adicionar a taxa de 10% a esse valor(pois ele foi acrescido apenas ao valor da comida, e não ao do refrigerante, conforme enunciado).

    53,10 x 10/100 = R$5,31 de taxa de serviço.

    Cada um tomou um refrigerante, que custou R$4,50, ou seja, R$9,00

    Comida + Taxa de serviço + Valor dos refrigerantes é o nosso resultado final.

    53,10 + 5,31 + 9,00 = R$67,41

    Gab: B

  • Regra de três para achar o valor das gramas

    1.000 g   59

    900          x

    X = 5310 que equivale a 53,10

    Refrigerante = 9 reais

    53,10 + 9 = 62,10

    Agora a questão pede os 10% sobre a comida

    10% de 53,10 = 5,31

    62,10 + 5,31 = 67,41


ID
2588710
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Fabio e Nelson foram a uma lanchonete e resolveram comprar separadamente hambúrgueres e refrigerantes de 500 mL, não participando dos “combos” que a lanchonete faz promoção. Fabio comprou dois lanches grandes e um refrigerante pagando o valor de R$ 46,00, enquanto que o Nelson comprou um lanche grande e dois refrigerantes pagando o valor de R$ 36,50. Logo, o preço de um lanche grande e um refrigerante será igual a

Alternativas
Comentários
  • Lanche=L; refri=R
    2L + R = 46 (Fabio) (multiplica esta equação por -2
    L   + 2R = 36,50 (Nelson)
    ________________

    -4L -2R=-92
    L    +2R = 36,50
    Cancela o -2R com o 2R, aí ficamos com a equação:

    -3L = -55,50 (multiplica por -1, para inverter os negativos)
    3L = 55,50
    L = 55,50/3
    L = 18,50

    O lanche grande custa R$ 18,50. Podemos substituir em uma das 2 equações: 2L + R = 46
                      2. 18,50 + R =46
                      R= 46-37
                      R= 9,
    Então, um lanche grande, mais um refri, custam R$ 27,50

    RESPOSTA: a)

  • pq tem q multiplicar por -2 ?

     

  • Soma-se os dois valores dados, 46 + 36,5= 82,5

    Esse valor corresponde a 3 lanches e 3 refrigerantes, logo dividindo 82,5/3 chegamos ao valor de um lanche com 1 refrigerante.
    82,5/3 = 27,5

  • F)      2L + R = 46,00   (i)
    N)       L + 2R = 36,50 (ii)


               R = 46 - 2L      (iii)

    1L + 2* (46 - 2L) = 36,50
    1L + 92 - 4L = 36,50
    1L - 4 L = 36,50 -92
    -3L = - 55,5
    L = 18,5.

     

    R = 46 - (2 *18,5)
    R = 46 - 37
    R = 9 
     

    18, 5 + 9 = 27,50

  • R: refrigerante

    H:  hambúrgueres

    I) 2H+R=46

    II) H+2R=36,50

    MULTIPLICA-SE A II)POR (-2)

    FICA: (-2)H+(-2)(2R)=(-2)36,50=-2H-4R=-73

    NOVO SISTEMA FICA:

    I) 2H+R=46

    II) -2H-4R=-73

    SOMANDO-SE TUDO:

    2H+(-2H)=0

    R+(-4R)=3R

    46+(-73)=-27

    0+3R=27

    R=9

    substituindo:

    2H+R=46

    2H+9=46

    2H=46-9

    2H=37

    H=37/2

    H=18,50

    LOGO: R+H=

    9+18,50=27,50

    GABARITO: LETRA A

    ABÇ E BONS ESTUDOS

    PERSEVERE, POIS COM UM TEMPO TUDO VEM

  • galera para descomplicar?

    2 lanches igual ao valor de R$46,00

    1 lanche igual ao valo de R$36,50

    coloca a letra K e soma tudo?

    2 k=46,00

    1 k=36,50

    3k = 82,50

    k=82,50/3

    k=27,50

    resposta = Letra A


ID
2588713
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O pátio do estacionamento dos funcionários da CPTM tem a forma de um trapézio isósceles. A base maior mede 1,5 vezes mais que a base menor, e a distância entre os lados paralelos mede 50 metros. Sabendo que a área desse estacionamento é igual 3750m2 , pode-se afirmar que a diferença de medidas da base maior e base menor, em metros, é igual a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra E

     

    B = 1,5b

     

    Área do trapézio: A = [(B + b) * h] / 2

    3.750 = [(1,5b + b) * 50] / 2

    7.500 = 2,5b * 50

    125b = 7.500

    b = 60 m

     

    B = 1,5 * 60

    B = 90 m

     

    B – b = 90 – 60 = 30 m


ID
2588716
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um ventilador comprado por R$ 216,00 foi vendido com um lucro correspondente a 55% do preço de venda. Então, pode-se dizer que esse ventilador foi vendido por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra A

     

    Se o lucro sobre o preço de venda (Pv) deve ser de 55%, o preço de compra (Pc) deve ser 100 – 55 = 45% do preço de venda.

     

    Pv * 0,45 = Pc

    Pv * 0,45 = 216

    Pv = 216 / 0,45

    Pv = R$ 480,00

  • So pensar o seguinte:
    Lucro que você terá é igual ao preço de venda menso o preço de compra, ou seja:

    Lucro = preço de venda - preço de compra.

    Usando L = Lucro, Pv = Preço de venda e Pc = Preço de compra. Temos:
    Pc = 216
    L = 55/100.X (usa-se x pois não sabemos o preço de venda, somente que o lucro é de 55% do preço de venda)
    Pv = X
     

    L = Pv(chamaremos de X) - Pc
    L= X - 216
    55/100.X = X - 216

    Arrumando a equação, temos:
    X - 55/100.X = 216
    Tirando o mmc

    100X - 55X/100 = 216
    100X - 55X = 21600
    45X = 21600
    X = 21600/45
    X = 480
    Pv = 480 $

    Temos então que :

    Preço de venda (Pv) = 480$

    Lucro (L) = 480 - 216
    Lucro (L) = 264 $

    Comprado (Pc) = 216 $


    Bons estudos!!



     

     

  • Não precisa complicar

    216 ---------45%

    x -------------100%

    x = 480

  • L = V - C

    55V/100 = V - 216

    55V = 100V - 21600

    45V = 21600

    V = 480,00


  • 480 x 0,45 = 216,00


ID
2588722
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para ladrilhar uma sala quadrada, foram utilizadas exatamente 400 peças de cerâmica cujas medidas das arestas são iguais. O perímetro de cada cerâmica é igual a 8,4 decímetros, então, a área da sala, em metros quadrados, é igual a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra E

     

    Perímetro = L + L + L + L = 4L

    8,4 = 4L

    L = 2,1 dm

    2,1 dm = 0,21 m

     

    Área de uma cerâmica: L * L = 0,21 * 0,21 = 0,0441 m²

    Área da sala: 400 * 0,0441 = 17,64 m²

  • Perímetro é a soma dos lados= 8,4dm

    Cada lado então terá 2,1dm

    Lembrando do macete de conversão: "Que homem danado muito descuidado com as mulheres", ou seja:

    Km - hm - dam - m - dm - cm - mm

    Convertemos 2,1dm para metros e então fica 0,21m

    Área = L² ,ou seja, 0,21 x 0,21= 0,0441m²  

    Logo multiplicamos 400 x 0,0441= 17,64m²  (GABARITO "E" )

  • 84 x 84 = 7.056 / 400 = 17,64 m²


ID
2588725
Banca
RBO
Órgão
CPTM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Num cone reto de 6 dm de altura, o diâmetro da base mede 4 dm. Então, 75% do volume desse cone, em decímetros quadrados, é igual a

Alternativas
Comentários
  • Não entendi, ele quer um volume em unidade quadrada?

  • GABARITO: letra A

     

    h = 6 dm; d = 4 dm; r = d/2; π (pi) = aproximadamente 3,14, mas a questão desconsiderou.

     

    Área da base (Ab) = π * r² = π * 2² = 4π dm²

    Vcone = (Ab * h) / 3

    Vcone = (4π * 6) / 3

    Vcone = 24π / 3

    Vcone = 8π dm³

     

    75% do volume do cone: 8π * 0,75 = 6π dm³

     

    (Só uma correção no enunciado da questão: o volume é em decímetros cúbicos.)

  • Por favor , pra quem não estende nada de matemática essas explicações na serve para nada, seja mais claro.