SóProvas



Prova UFU-MG - 2011 - UFU-MG - Vestibular


ID
3787102
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia o texto e as assertivas abaixo a respeito das relações entre o nascimento da filosofia e a mitologia.

O nascimento da filosofia na Grécia é marcado pela passagem da cosmogonia para a cosmologia. A cosmogonia, típica do pensamento mítico, é descritiva e explica como do caos surge o cosmos, a partir da geração dos deuses, identificados às forças da natureza. Na cosmologia, as explicações rompem com a religiosidade: a arché (princípio) não se encontra mais na ordem do tempo mítico, mas significa princípio teórico, enquanto fundamento de todas as coisas. Daí a diversidade de escolas filosóficas, dando origem a fundamentações conceituais (e portanto abstratas) muito diferentes entre si.
ARANHA, M. L. A; MARTINS, M. H. P. Filosofando. São Paulo: Moderna, 1993, p. 93.


I - Uma corrente de pensamento afirma que houve ruptura completa entre mito e filosofia, tal corrente é a que defende a tese do milagre grego.
II - Outra corrente de pensamento afirma que não houve ruptura completa entre mito e filosofia, mas certa continuidade, é a que defende a tese do mito noético.


Assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • A resposta certa é a letra C

  • Para os não assinantes, a certa é a letra A


ID
3787105
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia o seguinte trecho da Alegoria da Caverna.

Agora imagine que por esse caminho as pessoas transportam sobre a cabeça objetos de todos os tipos: por exemplo, estatuetas de figuras humanas e de animais. Numa situação como essa, a única coisa que os prisioneiros poderiam ver e conhecer seriam as sombras projetadas na parede a sua frente.
CHALITA, G. Vivendo a Filosofia. São Paulo: Ática, 2006, p. 50.


Com base na leitura do trecho acima e em seus conhecimentos sobre a obra de Platão (428 a.C. – 348 a.C.), assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Platão tinha como principal objetivo procurar a razão, então a frase incorreta é a letra B

  • De acordo com o gabarito oficial da UFU, o gabarito é a letra C.


ID
3787108
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C), apesar de ter sido discípulo de Platão, criou sua própria filosofia. Uma das diferenças marcantes entre os dois é a importância dada aos fenômenos naturais do chamado mundo sensível. No mundo sensível, a mudança é constante, característica que Aristóteles procura explicar a partir das concepções de matéria, forma, potência e ato.


Com base nos seus conhecimentos e no texto acima, assinale a alternativa que define corretamente a concepção aristotélica de ato e potência.

Alternativas
Comentários
  • A potencia é a capacidade que algo tem de virar algo = DEVIR, o ato é aquilo que ela é no presente.

    EXEMPLO.

    Uma semente é o que algo é no presente, a sua potencia seria a árvore, o que ela se tornou.

    LETRA D

    APMBB


ID
3787111
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Em sua obra Ética a Nicômaco, Aristóteles propôs a ideia de que a virtude é a disposição para buscar o meio termo ou a justa medida entre o excesso e a falta em determinada conduta.


Com base nessa afirmação e em seus conhecimentos sobre a obra de Aristóteles, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Isso tá errado. Temeridade é um vício por excesso. Coragem é o meio termo.

ID
3787114
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A filosofia grega se expandiu para além das fronteiras do mundo helênico e influenciou outros povos e culturas. Com o cristianismo não foi diferente e, aos poucos, a filosofia foi absorvida. Conforme Chalita, um dos motivos dessa absorção foi: [...] a necessidade de organizar os ensinamentos cristãos, de reunir os fatos e conceitos do cristianismo sob a forma de uma doutrina e elaborar uma teologia rigorosa. (CHALITA, G. Vivendo a Filosofia. São Paulo: Ática, 2006, p. 94.)

Uma das características da patrística é a busca da conciliação entre a fé e a filosofia, e Agostinho de Hipona, ou Santo Agostinho (354 d.C. – 430 d.C.), influenciado pelo neoplatonismo, tornou-se uma referência para a filosofia cristã. Em relação ao desenvolvimento das ciências naturais, porém, o pensamento de Agostinho não deu grande impulso uma vez que sua filosofia – tal como a do mestre Platão – não adotava os fenômenos naturais como objeto de reflexão.

Com base nos textos acima e em seus conhecimentos sobre a obra de Agostinho de Hipona, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
3787117
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia o texto e as assertivas abaixo.


René Descartes (1596 – 1650) é considerado por muitos “o pai da filosofia moderna”, pois em obras como O discurso sobre o método e Meditações metafísicas colocou em xeque conhecimentos considerados indubitáveis. Em especial, suas reflexões o levam a questionar o valor epistemológico dos conhecimentos do senso comum, dos argumentos de autoridade e do testemunho dos sentidos.


I - Descartes foi um dos filósofos da Era Moderna que valorizou o papel do método no avanço do conhecimento.

II - Descartes colocou em dúvida o valor das informações que se obtêm por meio da experiência sensível.

III - As teorias de Descartes seguiram o modelo aristotélico de investigação dos fenômenos naturais.


Assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • I - Filosofia Moderna é uma corrente ideológica que surgiu no século XV e prevaleceu até o século XVIII, marcando uma mudança de pensamento medieval - que até então era voltado à fé cristã - para a reflexão em torno do conhecimento humano e valorização da razão.

    O início do pensamento moderno se deu com os filósofos René Descartes e Galileu Galilei, deixando para trás as ideias aristotélicas e abrindo caminhos para a possibilidade de explicações pautadas na ciência. Diante desse contexto, o final da Idade Média trouxe consigo muitas descobertas científicas e também grandes transformações culturais na Europa, provocando intensa repercussão no meio artístico e em outros campos do saber.

    Nesse momento, apesar de muitas características clássicas do período medieval terem sido preservadas, surgiram novos paradigmas, como, por exemplo, a ideia do homem como centro do universo antropocentrismo. Assim, pode-se dizer que as novas formas de pensar desenvolvidas a partir do Renascimento e difundidas pelo Humanismo colaboraram então para a consolidação do período conhecido como Filosofia Moderna.

    III - Descartes estudou no colégio Royal Henry Le Grand, seminário dirigido por jesuítas no Castelo de La Flèche. Aos 19 anos terminou o seminário, e algumas inquietações sobre a Filosofia ensinada pelos jesuítas, de tradição escolástica e essencialmente aristotélica, deixaram-no pensativo. Quando terminou o curso básico, ingressou no curso de Direito na Universidade de Poitiers. Aos 22 anos de idade, tornou-se bacharel em Direito, mas nunca exerceu a advocacia ou se envolveu com a carreira jurídica.


ID
3787120
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O desenvolvimento das ciências naturais na era moderna influenciou a corrente filosófica denominada empirismo que tem por característica fundamental a ênfase do papel da experiência sensível no conhecimento. Dentre os representantes do empirismo inglês podemos destacar, entre outros nomes, Thomas Hobbes, John Locke e David Hume.


Hobbes, apesar de receber também outras influências filosóficas como o nominalismo, é influenciado pelas ideias empiristas, tanto que a primeira parte de seu livro O Leviatã ou Forma e matéria do Estado é composta por uma teoria do conhecimento baseada nas ideias desta corrente. Um dos resultados desta influência é a concepção de pacto social: para Hobbes, observando o comportamento dos homens podemos conhecer sua natureza, assim, conclui: os pactos sem a espada não passam de palavras.


Com base no texto acima e em seus conhecimentos sobre a filosofia hobbesiana, assinale a alternativa que descreve o significado da expressão: os pactos sem a espada não passam de palavras.

Alternativas

ID
3787123
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Filosofia

David Hume (1711-1776) é um dos representantes do empirismo. Sua teoria sobre as ideias parte do princípio de que não há nada em nossa mente que não tenha passado antes pelos sentidos, portanto, as ideias vão se formando ao longo da vida. Dessa forma, Hume afasta-se do princípio da corrente racionalista ou inatista segundo a qual afirma que há ideias inatas em nossa mente.

De acordo com o pensamento de Hume, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3787126
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Filosofia

Imannuel Kant (1724 – 1804) reconheceu a importância dos avanços das ciências naturais, em especial da física, que passou de um conhecimento meramente especulativo para se constituir em ciência. A metafísica, por sua vez, não obteve o mesmo sucesso, pois, continuando a ser especulativa, por mais que os sistemas fossem muito bem elaborados, suas verdades não eram indiscutíveis. Assim, Kant procura dar à metafísica a mesma consistência que possuíam outros campos do saber, fundamentados em juízos sintéticos a priori.

Com base nas explicações acima e nos seus conhecimentos, assinale a alternativa que define a concepção kantiana de juízo sintético a priori.

Alternativas

ID
3787129
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O desenvolvimento das ciências naturais trouxe impactos sobre a produção tecnológica e chegou até os processos de trabalho, modificando antigos sistemas por máquinas a vapor. Essas mudanças trouxeram resultados também para as relações sociais, como observa Karl Marx (1818-1883) em sua obra: Miséria da filosofia:


As relações sociais estão intimamente ligadas às forças produtivas. Apoderando-se de novas forças produtivas, os homens mudam seu modo de produção e, mudando o modo de produção, a maneira de ganhar a vida, mudam todas as suas relações sociais. O moinho braçal vos dará a sociedade com o senhor feudal, e o moinho a vapor a sociedade com o capitalista industrial.

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia: do romantismo ao empiriocriticismo. São Paulo: Paulus, 2005, p. 195, v. 5. (Coleção Filosofia).


Com base no texto acima e no pensamento de Karl Marx, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3787132
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre o movimento de guerrilha Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), organizado em 1994, no estado de Chiapas, um dos mais pobres do México, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3787135
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Através de pesquisa empírica sobre a classe operária argentina nas décadas de 1930 e 1940, Miguel Murmis e Juan Carlos Portantiero enfatizaram a importância de se levarem em conta os interesses dos trabalhadores, mostrando que as medidas tomadas por Perón na Secretaria do Trabalho e da Previdência, a partir de 1943, vinham ao encontro das reivindicações de grande parte do setor operário, que via no sindicalismo a solução para os problemas de classe.

CAPELATO, Maria Helena Rolim. Populismo latino-americano em discussão. In. FERREIRA, Jorge (org.) O Populismo e sua História: debate e crítica. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. p.148.


De acordo com a perspectiva de Miguel Murmis e Juan Carlos Portantiero, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3787138
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Caras pintadas foi o nome dado aos jovens e estudantes que, em agosto e setembro de 1992, pintaram o rosto de verde e amarelo e organizaram passeatas pelo impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello.


Sobre os fatos e o contexto histórico relacionados ao movimento dos caras pintadas, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
3787141
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Leia abaixo um trecho de um artigo publicado na revista Commentary, principal órgão de expressão da corrente neoconservadora nos Estados Unidos, em 1995.


Nos anos recentes, o colapso da elite WASP e a substituição dos instrumentos tradicionais por valores inculcados pelo cartel TV-Hollywood-Meios de comunicação de Massa têm produzido na América [Estados Unidos] um novo estilo de composição cultural, que pode ser chamado de cultura do Mar Mediterrâneo, para destacar seu contraste com a ética do Mar do Norte. Ela enfatiza a auto-satisfação, o entretenimento, a promiscuidade sexual e o repúdio quase explícito a qualquer norma social [...] (BRZEZINSKI, 1995 apud AYERBE,2002, p. 22).


Considerando as ideias do autor, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3787144
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia os textos a seguir:

Ao longo do século XVII, as atividades econômicas dos colonos da região de São Paulo assentaram-se numa ampla e sólida base de escravos índios, aprisionados nas frequentes expedições dos paulistas ao sertão.
MONTEIRO, John Manuel. Negros da Terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. p. 209.


Donos de uma capacidade de orientação nas brenhas selvagens, em que tão bem se revelam suas afinidades com o gentio, mestre e colaborador inigualável nas entradas, sabiam os paulistas como transpor pelas passagens mais convenientes as matas espessas ou as montanhas aprumadas, e como escolher sítio para fazer pouso e plantar mantimentos.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Caminhos e Fronteiras. Rio de Janeiro: José Olympio, 1975. p. 15.


Considerando os textos acima, assinale a alternativa correta acerca da relação entre entradas, bandeiras e escravidão indígena.

Alternativas
Comentários
  • Mas o café só começou a ser plantado na metade do século XVIII.

    As raízes do café no Brasil foram plantadas no século XVIII, quando as mudas da planta foram cultivadas pela primeira vez, que se tem notícia, por Francisco de Melo Palheta, em 1727, no Pará.

  • Alternativa correta é a C


ID
3787147
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto a seguir.


Os malês encontraram na Bahia de 1835 um campo fértil onde semear a rebeldia escrava e tentar mudar a sociedade em favor dos africanos. Fundada na desigualdade etnorracial e social, a Bahia vivia nesse período uma crise econômica e política. As revoltas das classes livres pobres e dos dissidentes liberais de um lado e, de outro, as dos escravos africanos, ameaçavam a hegemonia política dos grandes senhores da Bahia e a própria ordem escravocrata.

REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil: a história do levante dos malês em 1835. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 545.


Considerando o texto acima, assinale a alternativa correta sobre a revolta dos malês de 1835.

Alternativas
Comentários
  • coloquei a questão D e errei na prova, fiquei sem entnder


ID
3787150
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre a Era Vargas (1930-1945), assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B) "O governo Vargas representou uma alternativa democrática à ditadura militar que estava se estabelecendo a partir do governo de Júlio Prestes, candidato à Presidência da República em 1930."

    Todo mundo sabe que Vargas foi um ditador.


ID
3787153
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto a seguir.


O príncipe não precisa ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso, bastando que aparente possuir tais qualidades. [...] Um príncipe não pode observar todas as coisas a que são obrigados os homens considerados bons, sendo frequentemente forçado, para manter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião [...]. O príncipe não deve se desviar do bem, se possível, mas deve estar pronto a fazer o mal, se necessário.

MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Nova Cultural, 1986.


Sobre o pensamento político de Maquiavel e o contexto histórico em que se insere, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3787156
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Até o início do século XIX, a África era ocupada pelos europeus apenas em algumas regiões litorâneas. A ocupação das demais regiões ocorreu entre 1830 e 1880.


Sobre esse processo, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3787159
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Analise o texto abaixo.


A peculiaridade da Guerra Fria era a de que, em termos objetivos, não existia perigo iminente de guerra mundial. Mais que isso: apesar da retórica apocalíptica de ambos os lados, mas sobretudo do lado americano, os governos das duas superpotências aceitaram a distribuição global de forças no fim da Segunda Guerra Mundial, que equivalia a um equilíbrio de poder desigual mas não contestado em sua essência. A URSS controlava uma parte do globo ou sobre ela exercia predominante influência [...] e não tentava ampliá-la com o uso da força militar. Os EUA exerciam controle e predominância sobre o resto do mundo capitalista [...]. Em troca, não intervinham na zona aceita de hegemonia soviética. [...] Gerações inteiras se criaram à sombra de batalhas nucleares globais que, acreditava-se firmemente, podiam estourar a qualquer momento e devastar a humanidade.

HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 224.


Considerando o texto e seus conhecimentos sobre a Guerra Fria, considere as afirmativas abaixo.

I - A Guerra Fria foi marcada pela corrida armamentista e por uma modalidade de disputa pela hegemonia que se deu em termos políticos, diplomáticos e ideológicos.

II - A divisão do globo em zonas de influência não foi aceita pelos blocos que iniciaram a corrida armamentista com o propósito de ampliar seus domínios territoriais por meio de uma guerra nuclear.

III - A hegemonia norte-americana consolidou-se com o Pacto de Varsóvia, que referendava tal domínio sobre grande parte dos países orientais, incluindo o Japão e a China.

IV - A Guerra Fria significou a excelência tecnológica dos blocos envolvidos, incluindo o desenvolvimento de armas nucleares que deixaram de ser prerrogativas norte-americanas.


Assinale a alternativa que contém somente afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • I - correta! Os grandes marcos da guerra fria foram a corrida armamentista, a corrida espacial e corrida nuclear

    II - errada! Os blocos queriam dividir o mundo em frentes e o intuito não era gerar uma guerra nuclear, mas sim elevar o poder bélico de tal frente armada.

    III- errada! Pacto de Varsóvia tinha o objetivo de consolidar a lealdade da Europa com os EUA. Em resposta as ações do governo americano, a União Soviética criou o Conselho para Assistência Econômica mútua (COMECON) para que os aliados socialistas não fraquejassem e permanecessem unidos ao bloco

    IV- correta! mesma pegada da opção I

    VAMOS, PREP!

    BRASIL!


ID
3787162
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

Computadoras que aprenden y dialogan con el ser humano

Steve Lohr y John Markoff

    Hace décadas que los investigadores buscan la inteligencia artificial. Pero en los últimos años se produjo un gran progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender. Un completísimo informe con los últimos avances y cómo impactará en el mundo laboral y social.

    “Hola, gracias por venir”, dice la asistente, dirigiéndose a una madre con su hijo de 5 años. “¿Están aquí por su hijo o por usted?”

    “Por mi hijo”, responde la madre. “Tiene diarrea”.

    “Oh, lo lamento”, dice, mirando al niño.

    La asistente le pregunta a la madre si ha tenido otros síntomas, por ejemplo fiebre (“leve”) y dolor abdominal (“él no se ha quejado”).

    Entonces se dirige nuevamente al niño: “¿Te duele el estómago?” “Sí”, replica él.

    Después de hacer algunas preguntas más, la asistente declara que “por el momento no hay nada preocupante”. Luego les da una consulta con un médico para un par de días después. La madre toma a su hijo de la mano para salir del consultorio. Pero él mira todo el tiempo hacia atrás, mira a la asistente y parece reacio a irse.

    Tal vez sea porque la asistente es la imagen irreal de la cara de una mujer en la pantalla de una computadora: un avatar sin adornos. Sus palabras amables son espasmódicas, nerviosas, monótonas y mecánicas. Pero está capacitada para hacer lo que hace, entiende el habla de una persona, reconoce ciertos síntomas en un niño y razona según reglas sencillas: hacer un diagnóstico inicial de la indisposición de un niño y de su gravedad. Y ganarse la simpatía de un chico de cinco años.

    “Nuestros hijos pequeños y nuestros nietos pensarán que es completamente natural hablar con las máquinas y entenderlas”, dijo Eric Horvitz, un científico de la computación, que está en el laboratorio de investigación de Microsoft donde se desarrolla el proyecto “Avatar médico”, uno de los varios que pretenden demostrar que tal vez dentro de poco tiempo las personas y las computadoras podrán comunicarse.

    Hace décadas que los investigadores en informática se propusieron llegar a la inteligencia artificial, es decir a la utilización de computadoras para simular el pensamiento humano. Pero en los últimos años se ha producido un rápido progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender, a su manera. Según los científicos y los economistas, las perspectivas para el futuro son que la inteligencia artificial no sólo transformará la forma en que seres humanos y máquinas se comunican y colaboran, sino que además eliminará millones de puestos de trabajo, creará muchos otros y modificará la índole del trabajo y de las rutinas diarias.

    La tecnología de inteligencia artificial que más ha avanzado en el ámbito de la vida cotidiana es la comprensión de lo que los seres humanos le dicen a la máquina. Actualmente, en vez de tipear mucha gente le habla a su teléfono celular para buscar cosas. Los servicios de búsqueda tanto de Google como de Microsoft ahora responden a comandos de voz. Y muchísimos conductores les piden a sus automóviles cosas como buscar direcciones o poner música.

    El número de médicos estadounidenses que utilizan software de voz para grabar y registrar las historias clínicas y los tratamientos de sus pacientes se ha triplicado en los últimos tres años, llegando a 150.000. El progreso es sorprendente. Hace algunos años, el músculo supraspinatus (músculo supraespinoso, un músculo de rotación del hombro), fue traducido como “banana fish”, algo así como “banana espinosa”. Hoy en día, el software transcribe perfectamente todo tipo de terminología médica, dicen los profesionales. Tiene, en cambio, problemas con palabras de uso corriente y con la gramática, lo que requiere correcciones en una de cada cuatro oraciones, aproximadamente.

    “Es increíble cuánto ha mejorado en los últimos cinco años”, dijo el Dr. Michael A. Lee, un pediatra de Norwood, Massachusetts, quien usa rutinariamente software de transcripción. “Pero por alguna razón, tiene un problema con las palabras “ella” y “él”. Cuando yo digo “ella”, escribe “él”. La tecnología es sexista: le gusta escribir “él”.

    A pesar de todo, el software de traducción que está siendo sometido a prueba por la Defense Advanced Research Projects Agency (Proyectos de Investigación Avanzada de la Agencia de Defensa) es lo suficientemente rápido como para mantener conversaciones simples. En Irak, con algunos soldados el inglés se traduce al árabe y el árabe al inglés. Pero todavía queda un largo camino por recorrer. Por ejemplo, cuando un soldado le preguntó a un civil “¿qué lleva usted en su camión?” la respuesta en árabe fue: “transporto tomates”. “[I am] carrying tomatoes”. Pero la traducción inglesa fue que transportaba “tomates preñados”. El software de voz entendió “carrying” [preñada] pero no entendió el contexto.

    Aunque todavía está lejos de la perfección, el software de reconocimiento de voz es lo suficientemente bueno desde muchos puntos de vista. Tomemos como ejemplo los “call centers”. Hoy en día el software de voz permite que muchos llamados se automaticen íntegramente. Y ciertos sistemas más avanzados son capaces de entender hasta lo que dice un cliente perplejo ante un producto que ha comprado y no funciona bien. Y además, también son capaces de poner en contacto al cliente con la persona adecuada, lo que le ahorra frustración y tiempo. Pueden detectar el enojo en la voz y responder en consecuencia: por lo general, pasándole el llamado a un gerente. 

    De modo que el futuro es incierto para muchos de los cuatro millones de empleados que, según se estima, trabajan en los call centers de todo Estados Unidos; o para los 100.000 transcripcionistas médicos, cuyos empleos ya estaban amenazados por el traslado al exterior. “Todo el trabajo básico que puede automatizarse ya está en la mira de la tecnología y de la globalización, y el paulatino perfeccionamiento de la inteligencia artificial sólo magnifica esa realidad”, dijo Erik Brynjolfsson, un economista de la Facultad de Administración de Empresas de la Sloan School del MIT (Massachusetts Institute of Technology).

    Pero el profesor Brynjolfsson sostiene que la inteligencia artificial también favorecerá la innovación y creará oportunidades, tanto para los individuos como para las empresas, así como la Internet ha llevado a nuevos negocios, como Google, y a nuevas formas de comunicación, como los blogs y las redes sociales. Algún día, predicen los expertos, las máquinas inteligentes guiarán a los estudiantes, asistirán a los cirujanos y conducirán vehículos sin ningún riesgo.

[…]

The New York Times, 03 de julio de 2010. Traducción de Ofelia Castillo. Texto adaptado. Disponible en: <http://www.clarin.com/internet/computadoras-hablan-mantienen-dialogos-humano_0_290371186.html>

Leia o seguinte fragmento extraído do texto e assinale a alternativa que NÃO apresenta um equivalente para a expressão destacada.


“Pero él mira todo el tiempo hacia atrás, mira a la asistente y parece REACIO a irse.”

Alternativas

ID
3787165
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

Computadoras que aprenden y dialogan con el ser humano

Steve Lohr y John Markoff

    Hace décadas que los investigadores buscan la inteligencia artificial. Pero en los últimos años se produjo un gran progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender. Un completísimo informe con los últimos avances y cómo impactará en el mundo laboral y social.

    “Hola, gracias por venir”, dice la asistente, dirigiéndose a una madre con su hijo de 5 años. “¿Están aquí por su hijo o por usted?”

    “Por mi hijo”, responde la madre. “Tiene diarrea”.

    “Oh, lo lamento”, dice, mirando al niño.

    La asistente le pregunta a la madre si ha tenido otros síntomas, por ejemplo fiebre (“leve”) y dolor abdominal (“él no se ha quejado”).

    Entonces se dirige nuevamente al niño: “¿Te duele el estómago?” “Sí”, replica él.

    Después de hacer algunas preguntas más, la asistente declara que “por el momento no hay nada preocupante”. Luego les da una consulta con un médico para un par de días después. La madre toma a su hijo de la mano para salir del consultorio. Pero él mira todo el tiempo hacia atrás, mira a la asistente y parece reacio a irse.

    Tal vez sea porque la asistente es la imagen irreal de la cara de una mujer en la pantalla de una computadora: un avatar sin adornos. Sus palabras amables son espasmódicas, nerviosas, monótonas y mecánicas. Pero está capacitada para hacer lo que hace, entiende el habla de una persona, reconoce ciertos síntomas en un niño y razona según reglas sencillas: hacer un diagnóstico inicial de la indisposición de un niño y de su gravedad. Y ganarse la simpatía de un chico de cinco años.

    “Nuestros hijos pequeños y nuestros nietos pensarán que es completamente natural hablar con las máquinas y entenderlas”, dijo Eric Horvitz, un científico de la computación, que está en el laboratorio de investigación de Microsoft donde se desarrolla el proyecto “Avatar médico”, uno de los varios que pretenden demostrar que tal vez dentro de poco tiempo las personas y las computadoras podrán comunicarse.

    Hace décadas que los investigadores en informática se propusieron llegar a la inteligencia artificial, es decir a la utilización de computadoras para simular el pensamiento humano. Pero en los últimos años se ha producido un rápido progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender, a su manera. Según los científicos y los economistas, las perspectivas para el futuro son que la inteligencia artificial no sólo transformará la forma en que seres humanos y máquinas se comunican y colaboran, sino que además eliminará millones de puestos de trabajo, creará muchos otros y modificará la índole del trabajo y de las rutinas diarias.

    La tecnología de inteligencia artificial que más ha avanzado en el ámbito de la vida cotidiana es la comprensión de lo que los seres humanos le dicen a la máquina. Actualmente, en vez de tipear mucha gente le habla a su teléfono celular para buscar cosas. Los servicios de búsqueda tanto de Google como de Microsoft ahora responden a comandos de voz. Y muchísimos conductores les piden a sus automóviles cosas como buscar direcciones o poner música.

    El número de médicos estadounidenses que utilizan software de voz para grabar y registrar las historias clínicas y los tratamientos de sus pacientes se ha triplicado en los últimos tres años, llegando a 150.000. El progreso es sorprendente. Hace algunos años, el músculo supraspinatus (músculo supraespinoso, un músculo de rotación del hombro), fue traducido como “banana fish”, algo así como “banana espinosa”. Hoy en día, el software transcribe perfectamente todo tipo de terminología médica, dicen los profesionales. Tiene, en cambio, problemas con palabras de uso corriente y con la gramática, lo que requiere correcciones en una de cada cuatro oraciones, aproximadamente.

    “Es increíble cuánto ha mejorado en los últimos cinco años”, dijo el Dr. Michael A. Lee, un pediatra de Norwood, Massachusetts, quien usa rutinariamente software de transcripción. “Pero por alguna razón, tiene un problema con las palabras “ella” y “él”. Cuando yo digo “ella”, escribe “él”. La tecnología es sexista: le gusta escribir “él”.

    A pesar de todo, el software de traducción que está siendo sometido a prueba por la Defense Advanced Research Projects Agency (Proyectos de Investigación Avanzada de la Agencia de Defensa) es lo suficientemente rápido como para mantener conversaciones simples. En Irak, con algunos soldados el inglés se traduce al árabe y el árabe al inglés. Pero todavía queda un largo camino por recorrer. Por ejemplo, cuando un soldado le preguntó a un civil “¿qué lleva usted en su camión?” la respuesta en árabe fue: “transporto tomates”. “[I am] carrying tomatoes”. Pero la traducción inglesa fue que transportaba “tomates preñados”. El software de voz entendió “carrying” [preñada] pero no entendió el contexto.

    Aunque todavía está lejos de la perfección, el software de reconocimiento de voz es lo suficientemente bueno desde muchos puntos de vista. Tomemos como ejemplo los “call centers”. Hoy en día el software de voz permite que muchos llamados se automaticen íntegramente. Y ciertos sistemas más avanzados son capaces de entender hasta lo que dice un cliente perplejo ante un producto que ha comprado y no funciona bien. Y además, también son capaces de poner en contacto al cliente con la persona adecuada, lo que le ahorra frustración y tiempo. Pueden detectar el enojo en la voz y responder en consecuencia: por lo general, pasándole el llamado a un gerente. 

    De modo que el futuro es incierto para muchos de los cuatro millones de empleados que, según se estima, trabajan en los call centers de todo Estados Unidos; o para los 100.000 transcripcionistas médicos, cuyos empleos ya estaban amenazados por el traslado al exterior. “Todo el trabajo básico que puede automatizarse ya está en la mira de la tecnología y de la globalización, y el paulatino perfeccionamiento de la inteligencia artificial sólo magnifica esa realidad”, dijo Erik Brynjolfsson, un economista de la Facultad de Administración de Empresas de la Sloan School del MIT (Massachusetts Institute of Technology).

    Pero el profesor Brynjolfsson sostiene que la inteligencia artificial también favorecerá la innovación y creará oportunidades, tanto para los individuos como para las empresas, así como la Internet ha llevado a nuevos negocios, como Google, y a nuevas formas de comunicación, como los blogs y las redes sociales. Algún día, predicen los expertos, las máquinas inteligentes guiarán a los estudiantes, asistirán a los cirujanos y conducirán vehículos sin ningún riesgo.

[…]

The New York Times, 03 de julio de 2010. Traducción de Ofelia Castillo. Texto adaptado. Disponible en: <http://www.clarin.com/internet/computadoras-hablan-mantienen-dialogos-humano_0_290371186.html>

Leia as alternativas abaixo sobre a assistente que atende à mãe e a seu filho e verifique se são verdadeiras ou falsas.


I - A assistente não passa de uma imagem na tela de um computador.

II - A amabilidade de suas palavras é um indício de que se trata de uma máquina.

III - Está programada para indicar tratamentos a partir dos sintomas relatados.

IV - É capaz de refletir com simplicidade e emitir um diagnóstico.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

Alternativas

ID
3787168
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

Computadoras que aprenden y dialogan con el ser humano

Steve Lohr y John Markoff

    Hace décadas que los investigadores buscan la inteligencia artificial. Pero en los últimos años se produjo un gran progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender. Un completísimo informe con los últimos avances y cómo impactará en el mundo laboral y social.

    “Hola, gracias por venir”, dice la asistente, dirigiéndose a una madre con su hijo de 5 años. “¿Están aquí por su hijo o por usted?”

    “Por mi hijo”, responde la madre. “Tiene diarrea”.

    “Oh, lo lamento”, dice, mirando al niño.

    La asistente le pregunta a la madre si ha tenido otros síntomas, por ejemplo fiebre (“leve”) y dolor abdominal (“él no se ha quejado”).

    Entonces se dirige nuevamente al niño: “¿Te duele el estómago?” “Sí”, replica él.

    Después de hacer algunas preguntas más, la asistente declara que “por el momento no hay nada preocupante”. Luego les da una consulta con un médico para un par de días después. La madre toma a su hijo de la mano para salir del consultorio. Pero él mira todo el tiempo hacia atrás, mira a la asistente y parece reacio a irse.

    Tal vez sea porque la asistente es la imagen irreal de la cara de una mujer en la pantalla de una computadora: un avatar sin adornos. Sus palabras amables son espasmódicas, nerviosas, monótonas y mecánicas. Pero está capacitada para hacer lo que hace, entiende el habla de una persona, reconoce ciertos síntomas en un niño y razona según reglas sencillas: hacer un diagnóstico inicial de la indisposición de un niño y de su gravedad. Y ganarse la simpatía de un chico de cinco años.

    “Nuestros hijos pequeños y nuestros nietos pensarán que es completamente natural hablar con las máquinas y entenderlas”, dijo Eric Horvitz, un científico de la computación, que está en el laboratorio de investigación de Microsoft donde se desarrolla el proyecto “Avatar médico”, uno de los varios que pretenden demostrar que tal vez dentro de poco tiempo las personas y las computadoras podrán comunicarse.

    Hace décadas que los investigadores en informática se propusieron llegar a la inteligencia artificial, es decir a la utilización de computadoras para simular el pensamiento humano. Pero en los últimos años se ha producido un rápido progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender, a su manera. Según los científicos y los economistas, las perspectivas para el futuro son que la inteligencia artificial no sólo transformará la forma en que seres humanos y máquinas se comunican y colaboran, sino que además eliminará millones de puestos de trabajo, creará muchos otros y modificará la índole del trabajo y de las rutinas diarias.

    La tecnología de inteligencia artificial que más ha avanzado en el ámbito de la vida cotidiana es la comprensión de lo que los seres humanos le dicen a la máquina. Actualmente, en vez de tipear mucha gente le habla a su teléfono celular para buscar cosas. Los servicios de búsqueda tanto de Google como de Microsoft ahora responden a comandos de voz. Y muchísimos conductores les piden a sus automóviles cosas como buscar direcciones o poner música.

    El número de médicos estadounidenses que utilizan software de voz para grabar y registrar las historias clínicas y los tratamientos de sus pacientes se ha triplicado en los últimos tres años, llegando a 150.000. El progreso es sorprendente. Hace algunos años, el músculo supraspinatus (músculo supraespinoso, un músculo de rotación del hombro), fue traducido como “banana fish”, algo así como “banana espinosa”. Hoy en día, el software transcribe perfectamente todo tipo de terminología médica, dicen los profesionales. Tiene, en cambio, problemas con palabras de uso corriente y con la gramática, lo que requiere correcciones en una de cada cuatro oraciones, aproximadamente.

    “Es increíble cuánto ha mejorado en los últimos cinco años”, dijo el Dr. Michael A. Lee, un pediatra de Norwood, Massachusetts, quien usa rutinariamente software de transcripción. “Pero por alguna razón, tiene un problema con las palabras “ella” y “él”. Cuando yo digo “ella”, escribe “él”. La tecnología es sexista: le gusta escribir “él”.

    A pesar de todo, el software de traducción que está siendo sometido a prueba por la Defense Advanced Research Projects Agency (Proyectos de Investigación Avanzada de la Agencia de Defensa) es lo suficientemente rápido como para mantener conversaciones simples. En Irak, con algunos soldados el inglés se traduce al árabe y el árabe al inglés. Pero todavía queda un largo camino por recorrer. Por ejemplo, cuando un soldado le preguntó a un civil “¿qué lleva usted en su camión?” la respuesta en árabe fue: “transporto tomates”. “[I am] carrying tomatoes”. Pero la traducción inglesa fue que transportaba “tomates preñados”. El software de voz entendió “carrying” [preñada] pero no entendió el contexto.

    Aunque todavía está lejos de la perfección, el software de reconocimiento de voz es lo suficientemente bueno desde muchos puntos de vista. Tomemos como ejemplo los “call centers”. Hoy en día el software de voz permite que muchos llamados se automaticen íntegramente. Y ciertos sistemas más avanzados son capaces de entender hasta lo que dice un cliente perplejo ante un producto que ha comprado y no funciona bien. Y además, también son capaces de poner en contacto al cliente con la persona adecuada, lo que le ahorra frustración y tiempo. Pueden detectar el enojo en la voz y responder en consecuencia: por lo general, pasándole el llamado a un gerente. 

    De modo que el futuro es incierto para muchos de los cuatro millones de empleados que, según se estima, trabajan en los call centers de todo Estados Unidos; o para los 100.000 transcripcionistas médicos, cuyos empleos ya estaban amenazados por el traslado al exterior. “Todo el trabajo básico que puede automatizarse ya está en la mira de la tecnología y de la globalización, y el paulatino perfeccionamiento de la inteligencia artificial sólo magnifica esa realidad”, dijo Erik Brynjolfsson, un economista de la Facultad de Administración de Empresas de la Sloan School del MIT (Massachusetts Institute of Technology).

    Pero el profesor Brynjolfsson sostiene que la inteligencia artificial también favorecerá la innovación y creará oportunidades, tanto para los individuos como para las empresas, así como la Internet ha llevado a nuevos negocios, como Google, y a nuevas formas de comunicación, como los blogs y las redes sociales. Algún día, predicen los expertos, las máquinas inteligentes guiarán a los estudiantes, asistirán a los cirujanos y conducirán vehículos sin ningún riesgo.

[…]

The New York Times, 03 de julio de 2010. Traducción de Ofelia Castillo. Texto adaptado. Disponible en: <http://www.clarin.com/internet/computadoras-hablan-mantienen-dialogos-humano_0_290371186.html>

De acordo com a opinião de cientistas e economistas sobre a tecnologia de inteligência artificial e sua relação com o mundo social e laboral, é INCORRETO afirmar que

Alternativas

ID
3787171
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

Computadoras que aprenden y dialogan con el ser humano

Steve Lohr y John Markoff

    Hace décadas que los investigadores buscan la inteligencia artificial. Pero en los últimos años se produjo un gran progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender. Un completísimo informe con los últimos avances y cómo impactará en el mundo laboral y social.

    “Hola, gracias por venir”, dice la asistente, dirigiéndose a una madre con su hijo de 5 años. “¿Están aquí por su hijo o por usted?”

    “Por mi hijo”, responde la madre. “Tiene diarrea”.

    “Oh, lo lamento”, dice, mirando al niño.

    La asistente le pregunta a la madre si ha tenido otros síntomas, por ejemplo fiebre (“leve”) y dolor abdominal (“él no se ha quejado”).

    Entonces se dirige nuevamente al niño: “¿Te duele el estómago?” “Sí”, replica él.

    Después de hacer algunas preguntas más, la asistente declara que “por el momento no hay nada preocupante”. Luego les da una consulta con un médico para un par de días después. La madre toma a su hijo de la mano para salir del consultorio. Pero él mira todo el tiempo hacia atrás, mira a la asistente y parece reacio a irse.

    Tal vez sea porque la asistente es la imagen irreal de la cara de una mujer en la pantalla de una computadora: un avatar sin adornos. Sus palabras amables son espasmódicas, nerviosas, monótonas y mecánicas. Pero está capacitada para hacer lo que hace, entiende el habla de una persona, reconoce ciertos síntomas en un niño y razona según reglas sencillas: hacer un diagnóstico inicial de la indisposición de un niño y de su gravedad. Y ganarse la simpatía de un chico de cinco años.

    “Nuestros hijos pequeños y nuestros nietos pensarán que es completamente natural hablar con las máquinas y entenderlas”, dijo Eric Horvitz, un científico de la computación, que está en el laboratorio de investigación de Microsoft donde se desarrolla el proyecto “Avatar médico”, uno de los varios que pretenden demostrar que tal vez dentro de poco tiempo las personas y las computadoras podrán comunicarse.

    Hace décadas que los investigadores en informática se propusieron llegar a la inteligencia artificial, es decir a la utilización de computadoras para simular el pensamiento humano. Pero en los últimos años se ha producido un rápido progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender, a su manera. Según los científicos y los economistas, las perspectivas para el futuro son que la inteligencia artificial no sólo transformará la forma en que seres humanos y máquinas se comunican y colaboran, sino que además eliminará millones de puestos de trabajo, creará muchos otros y modificará la índole del trabajo y de las rutinas diarias.

    La tecnología de inteligencia artificial que más ha avanzado en el ámbito de la vida cotidiana es la comprensión de lo que los seres humanos le dicen a la máquina. Actualmente, en vez de tipear mucha gente le habla a su teléfono celular para buscar cosas. Los servicios de búsqueda tanto de Google como de Microsoft ahora responden a comandos de voz. Y muchísimos conductores les piden a sus automóviles cosas como buscar direcciones o poner música.

    El número de médicos estadounidenses que utilizan software de voz para grabar y registrar las historias clínicas y los tratamientos de sus pacientes se ha triplicado en los últimos tres años, llegando a 150.000. El progreso es sorprendente. Hace algunos años, el músculo supraspinatus (músculo supraespinoso, un músculo de rotación del hombro), fue traducido como “banana fish”, algo así como “banana espinosa”. Hoy en día, el software transcribe perfectamente todo tipo de terminología médica, dicen los profesionales. Tiene, en cambio, problemas con palabras de uso corriente y con la gramática, lo que requiere correcciones en una de cada cuatro oraciones, aproximadamente.

    “Es increíble cuánto ha mejorado en los últimos cinco años”, dijo el Dr. Michael A. Lee, un pediatra de Norwood, Massachusetts, quien usa rutinariamente software de transcripción. “Pero por alguna razón, tiene un problema con las palabras “ella” y “él”. Cuando yo digo “ella”, escribe “él”. La tecnología es sexista: le gusta escribir “él”.

    A pesar de todo, el software de traducción que está siendo sometido a prueba por la Defense Advanced Research Projects Agency (Proyectos de Investigación Avanzada de la Agencia de Defensa) es lo suficientemente rápido como para mantener conversaciones simples. En Irak, con algunos soldados el inglés se traduce al árabe y el árabe al inglés. Pero todavía queda un largo camino por recorrer. Por ejemplo, cuando un soldado le preguntó a un civil “¿qué lleva usted en su camión?” la respuesta en árabe fue: “transporto tomates”. “[I am] carrying tomatoes”. Pero la traducción inglesa fue que transportaba “tomates preñados”. El software de voz entendió “carrying” [preñada] pero no entendió el contexto.

    Aunque todavía está lejos de la perfección, el software de reconocimiento de voz es lo suficientemente bueno desde muchos puntos de vista. Tomemos como ejemplo los “call centers”. Hoy en día el software de voz permite que muchos llamados se automaticen íntegramente. Y ciertos sistemas más avanzados son capaces de entender hasta lo que dice un cliente perplejo ante un producto que ha comprado y no funciona bien. Y además, también son capaces de poner en contacto al cliente con la persona adecuada, lo que le ahorra frustración y tiempo. Pueden detectar el enojo en la voz y responder en consecuencia: por lo general, pasándole el llamado a un gerente. 

    De modo que el futuro es incierto para muchos de los cuatro millones de empleados que, según se estima, trabajan en los call centers de todo Estados Unidos; o para los 100.000 transcripcionistas médicos, cuyos empleos ya estaban amenazados por el traslado al exterior. “Todo el trabajo básico que puede automatizarse ya está en la mira de la tecnología y de la globalización, y el paulatino perfeccionamiento de la inteligencia artificial sólo magnifica esa realidad”, dijo Erik Brynjolfsson, un economista de la Facultad de Administración de Empresas de la Sloan School del MIT (Massachusetts Institute of Technology).

    Pero el profesor Brynjolfsson sostiene que la inteligencia artificial también favorecerá la innovación y creará oportunidades, tanto para los individuos como para las empresas, así como la Internet ha llevado a nuevos negocios, como Google, y a nuevas formas de comunicación, como los blogs y las redes sociales. Algún día, predicen los expertos, las máquinas inteligentes guiarán a los estudiantes, asistirán a los cirujanos y conducirán vehículos sin ningún riesgo.

[…]

The New York Times, 03 de julio de 2010. Traducción de Ofelia Castillo. Texto adaptado. Disponible en: <http://www.clarin.com/internet/computadoras-hablan-mantienen-dialogos-humano_0_290371186.html>

Leia o fragmento a seguir, extraído do texto.


La asistente le pregunta a la madre si ha tenido otros síntomas, por ejemplo fiebre (“leve”) y dolor abdominal (“él no se ha quejado”).


Com base no fragmento acima, assinale a alternativa correspondente à pergunta que a assistente teria feito à mãe.

Alternativas

ID
3787174
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

Computadoras que aprenden y dialogan con el ser humano

Steve Lohr y John Markoff

    Hace décadas que los investigadores buscan la inteligencia artificial. Pero en los últimos años se produjo un gran progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender. Un completísimo informe con los últimos avances y cómo impactará en el mundo laboral y social.

    “Hola, gracias por venir”, dice la asistente, dirigiéndose a una madre con su hijo de 5 años. “¿Están aquí por su hijo o por usted?”

    “Por mi hijo”, responde la madre. “Tiene diarrea”.

    “Oh, lo lamento”, dice, mirando al niño.

    La asistente le pregunta a la madre si ha tenido otros síntomas, por ejemplo fiebre (“leve”) y dolor abdominal (“él no se ha quejado”).

    Entonces se dirige nuevamente al niño: “¿Te duele el estómago?” “Sí”, replica él.

    Después de hacer algunas preguntas más, la asistente declara que “por el momento no hay nada preocupante”. Luego les da una consulta con un médico para un par de días después. La madre toma a su hijo de la mano para salir del consultorio. Pero él mira todo el tiempo hacia atrás, mira a la asistente y parece reacio a irse.

    Tal vez sea porque la asistente es la imagen irreal de la cara de una mujer en la pantalla de una computadora: un avatar sin adornos. Sus palabras amables son espasmódicas, nerviosas, monótonas y mecánicas. Pero está capacitada para hacer lo que hace, entiende el habla de una persona, reconoce ciertos síntomas en un niño y razona según reglas sencillas: hacer un diagnóstico inicial de la indisposición de un niño y de su gravedad. Y ganarse la simpatía de un chico de cinco años.

    “Nuestros hijos pequeños y nuestros nietos pensarán que es completamente natural hablar con las máquinas y entenderlas”, dijo Eric Horvitz, un científico de la computación, que está en el laboratorio de investigación de Microsoft donde se desarrolla el proyecto “Avatar médico”, uno de los varios que pretenden demostrar que tal vez dentro de poco tiempo las personas y las computadoras podrán comunicarse.

    Hace décadas que los investigadores en informática se propusieron llegar a la inteligencia artificial, es decir a la utilización de computadoras para simular el pensamiento humano. Pero en los últimos años se ha producido un rápido progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender, a su manera. Según los científicos y los economistas, las perspectivas para el futuro son que la inteligencia artificial no sólo transformará la forma en que seres humanos y máquinas se comunican y colaboran, sino que además eliminará millones de puestos de trabajo, creará muchos otros y modificará la índole del trabajo y de las rutinas diarias.

    La tecnología de inteligencia artificial que más ha avanzado en el ámbito de la vida cotidiana es la comprensión de lo que los seres humanos le dicen a la máquina. Actualmente, en vez de tipear mucha gente le habla a su teléfono celular para buscar cosas. Los servicios de búsqueda tanto de Google como de Microsoft ahora responden a comandos de voz. Y muchísimos conductores les piden a sus automóviles cosas como buscar direcciones o poner música.

    El número de médicos estadounidenses que utilizan software de voz para grabar y registrar las historias clínicas y los tratamientos de sus pacientes se ha triplicado en los últimos tres años, llegando a 150.000. El progreso es sorprendente. Hace algunos años, el músculo supraspinatus (músculo supraespinoso, un músculo de rotación del hombro), fue traducido como “banana fish”, algo así como “banana espinosa”. Hoy en día, el software transcribe perfectamente todo tipo de terminología médica, dicen los profesionales. Tiene, en cambio, problemas con palabras de uso corriente y con la gramática, lo que requiere correcciones en una de cada cuatro oraciones, aproximadamente.

    “Es increíble cuánto ha mejorado en los últimos cinco años”, dijo el Dr. Michael A. Lee, un pediatra de Norwood, Massachusetts, quien usa rutinariamente software de transcripción. “Pero por alguna razón, tiene un problema con las palabras “ella” y “él”. Cuando yo digo “ella”, escribe “él”. La tecnología es sexista: le gusta escribir “él”.

    A pesar de todo, el software de traducción que está siendo sometido a prueba por la Defense Advanced Research Projects Agency (Proyectos de Investigación Avanzada de la Agencia de Defensa) es lo suficientemente rápido como para mantener conversaciones simples. En Irak, con algunos soldados el inglés se traduce al árabe y el árabe al inglés. Pero todavía queda un largo camino por recorrer. Por ejemplo, cuando un soldado le preguntó a un civil “¿qué lleva usted en su camión?” la respuesta en árabe fue: “transporto tomates”. “[I am] carrying tomatoes”. Pero la traducción inglesa fue que transportaba “tomates preñados”. El software de voz entendió “carrying” [preñada] pero no entendió el contexto.

    Aunque todavía está lejos de la perfección, el software de reconocimiento de voz es lo suficientemente bueno desde muchos puntos de vista. Tomemos como ejemplo los “call centers”. Hoy en día el software de voz permite que muchos llamados se automaticen íntegramente. Y ciertos sistemas más avanzados son capaces de entender hasta lo que dice un cliente perplejo ante un producto que ha comprado y no funciona bien. Y además, también son capaces de poner en contacto al cliente con la persona adecuada, lo que le ahorra frustración y tiempo. Pueden detectar el enojo en la voz y responder en consecuencia: por lo general, pasándole el llamado a un gerente. 

    De modo que el futuro es incierto para muchos de los cuatro millones de empleados que, según se estima, trabajan en los call centers de todo Estados Unidos; o para los 100.000 transcripcionistas médicos, cuyos empleos ya estaban amenazados por el traslado al exterior. “Todo el trabajo básico que puede automatizarse ya está en la mira de la tecnología y de la globalización, y el paulatino perfeccionamiento de la inteligencia artificial sólo magnifica esa realidad”, dijo Erik Brynjolfsson, un economista de la Facultad de Administración de Empresas de la Sloan School del MIT (Massachusetts Institute of Technology).

    Pero el profesor Brynjolfsson sostiene que la inteligencia artificial también favorecerá la innovación y creará oportunidades, tanto para los individuos como para las empresas, así como la Internet ha llevado a nuevos negocios, como Google, y a nuevas formas de comunicación, como los blogs y las redes sociales. Algún día, predicen los expertos, las máquinas inteligentes guiarán a los estudiantes, asistirán a los cirujanos y conducirán vehículos sin ningún riesgo.

[…]

The New York Times, 03 de julio de 2010. Traducción de Ofelia Castillo. Texto adaptado. Disponible en: <http://www.clarin.com/internet/computadoras-hablan-mantienen-dialogos-humano_0_290371186.html>

Com relação à interação entre a máquina e o ser humano ocorrida no consultório médico, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3787177
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

Computadoras que aprenden y dialogan con el ser humano

Steve Lohr y John Markoff

    Hace décadas que los investigadores buscan la inteligencia artificial. Pero en los últimos años se produjo un gran progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender. Un completísimo informe con los últimos avances y cómo impactará en el mundo laboral y social.

    “Hola, gracias por venir”, dice la asistente, dirigiéndose a una madre con su hijo de 5 años. “¿Están aquí por su hijo o por usted?”

    “Por mi hijo”, responde la madre. “Tiene diarrea”.

    “Oh, lo lamento”, dice, mirando al niño.

    La asistente le pregunta a la madre si ha tenido otros síntomas, por ejemplo fiebre (“leve”) y dolor abdominal (“él no se ha quejado”).

    Entonces se dirige nuevamente al niño: “¿Te duele el estómago?” “Sí”, replica él.

    Después de hacer algunas preguntas más, la asistente declara que “por el momento no hay nada preocupante”. Luego les da una consulta con un médico para un par de días después. La madre toma a su hijo de la mano para salir del consultorio. Pero él mira todo el tiempo hacia atrás, mira a la asistente y parece reacio a irse.

    Tal vez sea porque la asistente es la imagen irreal de la cara de una mujer en la pantalla de una computadora: un avatar sin adornos. Sus palabras amables son espasmódicas, nerviosas, monótonas y mecánicas. Pero está capacitada para hacer lo que hace, entiende el habla de una persona, reconoce ciertos síntomas en un niño y razona según reglas sencillas: hacer un diagnóstico inicial de la indisposición de un niño y de su gravedad. Y ganarse la simpatía de un chico de cinco años.

    “Nuestros hijos pequeños y nuestros nietos pensarán que es completamente natural hablar con las máquinas y entenderlas”, dijo Eric Horvitz, un científico de la computación, que está en el laboratorio de investigación de Microsoft donde se desarrolla el proyecto “Avatar médico”, uno de los varios que pretenden demostrar que tal vez dentro de poco tiempo las personas y las computadoras podrán comunicarse.

    Hace décadas que los investigadores en informática se propusieron llegar a la inteligencia artificial, es decir a la utilización de computadoras para simular el pensamiento humano. Pero en los últimos años se ha producido un rápido progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender, a su manera. Según los científicos y los economistas, las perspectivas para el futuro son que la inteligencia artificial no sólo transformará la forma en que seres humanos y máquinas se comunican y colaboran, sino que además eliminará millones de puestos de trabajo, creará muchos otros y modificará la índole del trabajo y de las rutinas diarias.

    La tecnología de inteligencia artificial que más ha avanzado en el ámbito de la vida cotidiana es la comprensión de lo que los seres humanos le dicen a la máquina. Actualmente, en vez de tipear mucha gente le habla a su teléfono celular para buscar cosas. Los servicios de búsqueda tanto de Google como de Microsoft ahora responden a comandos de voz. Y muchísimos conductores les piden a sus automóviles cosas como buscar direcciones o poner música.

    El número de médicos estadounidenses que utilizan software de voz para grabar y registrar las historias clínicas y los tratamientos de sus pacientes se ha triplicado en los últimos tres años, llegando a 150.000. El progreso es sorprendente. Hace algunos años, el músculo supraspinatus (músculo supraespinoso, un músculo de rotación del hombro), fue traducido como “banana fish”, algo así como “banana espinosa”. Hoy en día, el software transcribe perfectamente todo tipo de terminología médica, dicen los profesionales. Tiene, en cambio, problemas con palabras de uso corriente y con la gramática, lo que requiere correcciones en una de cada cuatro oraciones, aproximadamente.

    “Es increíble cuánto ha mejorado en los últimos cinco años”, dijo el Dr. Michael A. Lee, un pediatra de Norwood, Massachusetts, quien usa rutinariamente software de transcripción. “Pero por alguna razón, tiene un problema con las palabras “ella” y “él”. Cuando yo digo “ella”, escribe “él”. La tecnología es sexista: le gusta escribir “él”.

    A pesar de todo, el software de traducción que está siendo sometido a prueba por la Defense Advanced Research Projects Agency (Proyectos de Investigación Avanzada de la Agencia de Defensa) es lo suficientemente rápido como para mantener conversaciones simples. En Irak, con algunos soldados el inglés se traduce al árabe y el árabe al inglés. Pero todavía queda un largo camino por recorrer. Por ejemplo, cuando un soldado le preguntó a un civil “¿qué lleva usted en su camión?” la respuesta en árabe fue: “transporto tomates”. “[I am] carrying tomatoes”. Pero la traducción inglesa fue que transportaba “tomates preñados”. El software de voz entendió “carrying” [preñada] pero no entendió el contexto.

    Aunque todavía está lejos de la perfección, el software de reconocimiento de voz es lo suficientemente bueno desde muchos puntos de vista. Tomemos como ejemplo los “call centers”. Hoy en día el software de voz permite que muchos llamados se automaticen íntegramente. Y ciertos sistemas más avanzados son capaces de entender hasta lo que dice un cliente perplejo ante un producto que ha comprado y no funciona bien. Y además, también son capaces de poner en contacto al cliente con la persona adecuada, lo que le ahorra frustración y tiempo. Pueden detectar el enojo en la voz y responder en consecuencia: por lo general, pasándole el llamado a un gerente. 

    De modo que el futuro es incierto para muchos de los cuatro millones de empleados que, según se estima, trabajan en los call centers de todo Estados Unidos; o para los 100.000 transcripcionistas médicos, cuyos empleos ya estaban amenazados por el traslado al exterior. “Todo el trabajo básico que puede automatizarse ya está en la mira de la tecnología y de la globalización, y el paulatino perfeccionamiento de la inteligencia artificial sólo magnifica esa realidad”, dijo Erik Brynjolfsson, un economista de la Facultad de Administración de Empresas de la Sloan School del MIT (Massachusetts Institute of Technology).

    Pero el profesor Brynjolfsson sostiene que la inteligencia artificial también favorecerá la innovación y creará oportunidades, tanto para los individuos como para las empresas, así como la Internet ha llevado a nuevos negocios, como Google, y a nuevas formas de comunicación, como los blogs y las redes sociales. Algún día, predicen los expertos, las máquinas inteligentes guiarán a los estudiantes, asistirán a los cirujanos y conducirán vehículos sin ningún riesgo.

[…]

The New York Times, 03 de julio de 2010. Traducción de Ofelia Castillo. Texto adaptado. Disponible en: <http://www.clarin.com/internet/computadoras-hablan-mantienen-dialogos-humano_0_290371186.html>

Em relação ao software de gravação de voz, os profissionais afirmam que

Alternativas

ID
3787180
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

Computadoras que aprenden y dialogan con el ser humano

Steve Lohr y John Markoff

    Hace décadas que los investigadores buscan la inteligencia artificial. Pero en los últimos años se produjo un gran progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender. Un completísimo informe con los últimos avances y cómo impactará en el mundo laboral y social.

    “Hola, gracias por venir”, dice la asistente, dirigiéndose a una madre con su hijo de 5 años. “¿Están aquí por su hijo o por usted?”

    “Por mi hijo”, responde la madre. “Tiene diarrea”.

    “Oh, lo lamento”, dice, mirando al niño.

    La asistente le pregunta a la madre si ha tenido otros síntomas, por ejemplo fiebre (“leve”) y dolor abdominal (“él no se ha quejado”).

    Entonces se dirige nuevamente al niño: “¿Te duele el estómago?” “Sí”, replica él.

    Después de hacer algunas preguntas más, la asistente declara que “por el momento no hay nada preocupante”. Luego les da una consulta con un médico para un par de días después. La madre toma a su hijo de la mano para salir del consultorio. Pero él mira todo el tiempo hacia atrás, mira a la asistente y parece reacio a irse.

    Tal vez sea porque la asistente es la imagen irreal de la cara de una mujer en la pantalla de una computadora: un avatar sin adornos. Sus palabras amables son espasmódicas, nerviosas, monótonas y mecánicas. Pero está capacitada para hacer lo que hace, entiende el habla de una persona, reconoce ciertos síntomas en un niño y razona según reglas sencillas: hacer un diagnóstico inicial de la indisposición de un niño y de su gravedad. Y ganarse la simpatía de un chico de cinco años.

    “Nuestros hijos pequeños y nuestros nietos pensarán que es completamente natural hablar con las máquinas y entenderlas”, dijo Eric Horvitz, un científico de la computación, que está en el laboratorio de investigación de Microsoft donde se desarrolla el proyecto “Avatar médico”, uno de los varios que pretenden demostrar que tal vez dentro de poco tiempo las personas y las computadoras podrán comunicarse.

    Hace décadas que los investigadores en informática se propusieron llegar a la inteligencia artificial, es decir a la utilización de computadoras para simular el pensamiento humano. Pero en los últimos años se ha producido un rápido progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender, a su manera. Según los científicos y los economistas, las perspectivas para el futuro son que la inteligencia artificial no sólo transformará la forma en que seres humanos y máquinas se comunican y colaboran, sino que además eliminará millones de puestos de trabajo, creará muchos otros y modificará la índole del trabajo y de las rutinas diarias.

    La tecnología de inteligencia artificial que más ha avanzado en el ámbito de la vida cotidiana es la comprensión de lo que los seres humanos le dicen a la máquina. Actualmente, en vez de tipear mucha gente le habla a su teléfono celular para buscar cosas. Los servicios de búsqueda tanto de Google como de Microsoft ahora responden a comandos de voz. Y muchísimos conductores les piden a sus automóviles cosas como buscar direcciones o poner música.

    El número de médicos estadounidenses que utilizan software de voz para grabar y registrar las historias clínicas y los tratamientos de sus pacientes se ha triplicado en los últimos tres años, llegando a 150.000. El progreso es sorprendente. Hace algunos años, el músculo supraspinatus (músculo supraespinoso, un músculo de rotación del hombro), fue traducido como “banana fish”, algo así como “banana espinosa”. Hoy en día, el software transcribe perfectamente todo tipo de terminología médica, dicen los profesionales. Tiene, en cambio, problemas con palabras de uso corriente y con la gramática, lo que requiere correcciones en una de cada cuatro oraciones, aproximadamente.

    “Es increíble cuánto ha mejorado en los últimos cinco años”, dijo el Dr. Michael A. Lee, un pediatra de Norwood, Massachusetts, quien usa rutinariamente software de transcripción. “Pero por alguna razón, tiene un problema con las palabras “ella” y “él”. Cuando yo digo “ella”, escribe “él”. La tecnología es sexista: le gusta escribir “él”.

    A pesar de todo, el software de traducción que está siendo sometido a prueba por la Defense Advanced Research Projects Agency (Proyectos de Investigación Avanzada de la Agencia de Defensa) es lo suficientemente rápido como para mantener conversaciones simples. En Irak, con algunos soldados el inglés se traduce al árabe y el árabe al inglés. Pero todavía queda un largo camino por recorrer. Por ejemplo, cuando un soldado le preguntó a un civil “¿qué lleva usted en su camión?” la respuesta en árabe fue: “transporto tomates”. “[I am] carrying tomatoes”. Pero la traducción inglesa fue que transportaba “tomates preñados”. El software de voz entendió “carrying” [preñada] pero no entendió el contexto.

    Aunque todavía está lejos de la perfección, el software de reconocimiento de voz es lo suficientemente bueno desde muchos puntos de vista. Tomemos como ejemplo los “call centers”. Hoy en día el software de voz permite que muchos llamados se automaticen íntegramente. Y ciertos sistemas más avanzados son capaces de entender hasta lo que dice un cliente perplejo ante un producto que ha comprado y no funciona bien. Y además, también son capaces de poner en contacto al cliente con la persona adecuada, lo que le ahorra frustración y tiempo. Pueden detectar el enojo en la voz y responder en consecuencia: por lo general, pasándole el llamado a un gerente. 

    De modo que el futuro es incierto para muchos de los cuatro millones de empleados que, según se estima, trabajan en los call centers de todo Estados Unidos; o para los 100.000 transcripcionistas médicos, cuyos empleos ya estaban amenazados por el traslado al exterior. “Todo el trabajo básico que puede automatizarse ya está en la mira de la tecnología y de la globalización, y el paulatino perfeccionamiento de la inteligencia artificial sólo magnifica esa realidad”, dijo Erik Brynjolfsson, un economista de la Facultad de Administración de Empresas de la Sloan School del MIT (Massachusetts Institute of Technology).

    Pero el profesor Brynjolfsson sostiene que la inteligencia artificial también favorecerá la innovación y creará oportunidades, tanto para los individuos como para las empresas, así como la Internet ha llevado a nuevos negocios, como Google, y a nuevas formas de comunicación, como los blogs y las redes sociales. Algún día, predicen los expertos, las máquinas inteligentes guiarán a los estudiantes, asistirán a los cirujanos y conducirán vehículos sin ningún riesgo.

[…]

The New York Times, 03 de julio de 2010. Traducción de Ofelia Castillo. Texto adaptado. Disponible en: <http://www.clarin.com/internet/computadoras-hablan-mantienen-dialogos-humano_0_290371186.html>

Segundo o texto, “Aunque todavía está lejos de la perfección, el software de reconocimiento de voz es lo suficientemente bueno desde muchos puntos de vista”. Leia as seguintes exemplificações utilizadas para comprovar essa afirmação e verifique se são verdadeiras ou falsas.


I - Alguns sistemas mais desenvolvidos conseguem interpretar a fala de clientes que reclamam por problemas com produtos comprados.

II - Os sistemas também facilitam o encaminhamento de clientes para entrar em contato com as pessoas adequadas.

III - Muitas ligações já conseguem ser automatizadas de forma integral pelo software, o que motiva frustração e demanda tempo dos clientes.

IV - O software é capaz de captar a irritação na voz de um cliente nervoso e responder à altura, chamando o gerente na sequência.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

Alternativas

ID
3787183
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

Computadoras que aprenden y dialogan con el ser humano

Steve Lohr y John Markoff

    Hace décadas que los investigadores buscan la inteligencia artificial. Pero en los últimos años se produjo un gran progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender. Un completísimo informe con los últimos avances y cómo impactará en el mundo laboral y social.

    “Hola, gracias por venir”, dice la asistente, dirigiéndose a una madre con su hijo de 5 años. “¿Están aquí por su hijo o por usted?”

    “Por mi hijo”, responde la madre. “Tiene diarrea”.

    “Oh, lo lamento”, dice, mirando al niño.

    La asistente le pregunta a la madre si ha tenido otros síntomas, por ejemplo fiebre (“leve”) y dolor abdominal (“él no se ha quejado”).

    Entonces se dirige nuevamente al niño: “¿Te duele el estómago?” “Sí”, replica él.

    Después de hacer algunas preguntas más, la asistente declara que “por el momento no hay nada preocupante”. Luego les da una consulta con un médico para un par de días después. La madre toma a su hijo de la mano para salir del consultorio. Pero él mira todo el tiempo hacia atrás, mira a la asistente y parece reacio a irse.

    Tal vez sea porque la asistente es la imagen irreal de la cara de una mujer en la pantalla de una computadora: un avatar sin adornos. Sus palabras amables son espasmódicas, nerviosas, monótonas y mecánicas. Pero está capacitada para hacer lo que hace, entiende el habla de una persona, reconoce ciertos síntomas en un niño y razona según reglas sencillas: hacer un diagnóstico inicial de la indisposición de un niño y de su gravedad. Y ganarse la simpatía de un chico de cinco años.

    “Nuestros hijos pequeños y nuestros nietos pensarán que es completamente natural hablar con las máquinas y entenderlas”, dijo Eric Horvitz, un científico de la computación, que está en el laboratorio de investigación de Microsoft donde se desarrolla el proyecto “Avatar médico”, uno de los varios que pretenden demostrar que tal vez dentro de poco tiempo las personas y las computadoras podrán comunicarse.

    Hace décadas que los investigadores en informática se propusieron llegar a la inteligencia artificial, es decir a la utilización de computadoras para simular el pensamiento humano. Pero en los últimos años se ha producido un rápido progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender, a su manera. Según los científicos y los economistas, las perspectivas para el futuro son que la inteligencia artificial no sólo transformará la forma en que seres humanos y máquinas se comunican y colaboran, sino que además eliminará millones de puestos de trabajo, creará muchos otros y modificará la índole del trabajo y de las rutinas diarias.

    La tecnología de inteligencia artificial que más ha avanzado en el ámbito de la vida cotidiana es la comprensión de lo que los seres humanos le dicen a la máquina. Actualmente, en vez de tipear mucha gente le habla a su teléfono celular para buscar cosas. Los servicios de búsqueda tanto de Google como de Microsoft ahora responden a comandos de voz. Y muchísimos conductores les piden a sus automóviles cosas como buscar direcciones o poner música.

    El número de médicos estadounidenses que utilizan software de voz para grabar y registrar las historias clínicas y los tratamientos de sus pacientes se ha triplicado en los últimos tres años, llegando a 150.000. El progreso es sorprendente. Hace algunos años, el músculo supraspinatus (músculo supraespinoso, un músculo de rotación del hombro), fue traducido como “banana fish”, algo así como “banana espinosa”. Hoy en día, el software transcribe perfectamente todo tipo de terminología médica, dicen los profesionales. Tiene, en cambio, problemas con palabras de uso corriente y con la gramática, lo que requiere correcciones en una de cada cuatro oraciones, aproximadamente.

    “Es increíble cuánto ha mejorado en los últimos cinco años”, dijo el Dr. Michael A. Lee, un pediatra de Norwood, Massachusetts, quien usa rutinariamente software de transcripción. “Pero por alguna razón, tiene un problema con las palabras “ella” y “él”. Cuando yo digo “ella”, escribe “él”. La tecnología es sexista: le gusta escribir “él”.

    A pesar de todo, el software de traducción que está siendo sometido a prueba por la Defense Advanced Research Projects Agency (Proyectos de Investigación Avanzada de la Agencia de Defensa) es lo suficientemente rápido como para mantener conversaciones simples. En Irak, con algunos soldados el inglés se traduce al árabe y el árabe al inglés. Pero todavía queda un largo camino por recorrer. Por ejemplo, cuando un soldado le preguntó a un civil “¿qué lleva usted en su camión?” la respuesta en árabe fue: “transporto tomates”. “[I am] carrying tomatoes”. Pero la traducción inglesa fue que transportaba “tomates preñados”. El software de voz entendió “carrying” [preñada] pero no entendió el contexto.

    Aunque todavía está lejos de la perfección, el software de reconocimiento de voz es lo suficientemente bueno desde muchos puntos de vista. Tomemos como ejemplo los “call centers”. Hoy en día el software de voz permite que muchos llamados se automaticen íntegramente. Y ciertos sistemas más avanzados son capaces de entender hasta lo que dice un cliente perplejo ante un producto que ha comprado y no funciona bien. Y además, también son capaces de poner en contacto al cliente con la persona adecuada, lo que le ahorra frustración y tiempo. Pueden detectar el enojo en la voz y responder en consecuencia: por lo general, pasándole el llamado a un gerente. 

    De modo que el futuro es incierto para muchos de los cuatro millones de empleados que, según se estima, trabajan en los call centers de todo Estados Unidos; o para los 100.000 transcripcionistas médicos, cuyos empleos ya estaban amenazados por el traslado al exterior. “Todo el trabajo básico que puede automatizarse ya está en la mira de la tecnología y de la globalización, y el paulatino perfeccionamiento de la inteligencia artificial sólo magnifica esa realidad”, dijo Erik Brynjolfsson, un economista de la Facultad de Administración de Empresas de la Sloan School del MIT (Massachusetts Institute of Technology).

    Pero el profesor Brynjolfsson sostiene que la inteligencia artificial también favorecerá la innovación y creará oportunidades, tanto para los individuos como para las empresas, así como la Internet ha llevado a nuevos negocios, como Google, y a nuevas formas de comunicación, como los blogs y las redes sociales. Algún día, predicen los expertos, las máquinas inteligentes guiarán a los estudiantes, asistirán a los cirujanos y conducirán vehículos sin ningún riesgo.

[…]

The New York Times, 03 de julio de 2010. Traducción de Ofelia Castillo. Texto adaptado. Disponible en: <http://www.clarin.com/internet/computadoras-hablan-mantienen-dialogos-humano_0_290371186.html>

Para o professor do MIT, Erik Brynjolfsson,

Alternativas

ID
3787186
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

Computadoras que aprenden y dialogan con el ser humano

Steve Lohr y John Markoff

    Hace décadas que los investigadores buscan la inteligencia artificial. Pero en los últimos años se produjo un gran progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender. Un completísimo informe con los últimos avances y cómo impactará en el mundo laboral y social.

    “Hola, gracias por venir”, dice la asistente, dirigiéndose a una madre con su hijo de 5 años. “¿Están aquí por su hijo o por usted?”

    “Por mi hijo”, responde la madre. “Tiene diarrea”.

    “Oh, lo lamento”, dice, mirando al niño.

    La asistente le pregunta a la madre si ha tenido otros síntomas, por ejemplo fiebre (“leve”) y dolor abdominal (“él no se ha quejado”).

    Entonces se dirige nuevamente al niño: “¿Te duele el estómago?” “Sí”, replica él.

    Después de hacer algunas preguntas más, la asistente declara que “por el momento no hay nada preocupante”. Luego les da una consulta con un médico para un par de días después. La madre toma a su hijo de la mano para salir del consultorio. Pero él mira todo el tiempo hacia atrás, mira a la asistente y parece reacio a irse.

    Tal vez sea porque la asistente es la imagen irreal de la cara de una mujer en la pantalla de una computadora: un avatar sin adornos. Sus palabras amables son espasmódicas, nerviosas, monótonas y mecánicas. Pero está capacitada para hacer lo que hace, entiende el habla de una persona, reconoce ciertos síntomas en un niño y razona según reglas sencillas: hacer un diagnóstico inicial de la indisposición de un niño y de su gravedad. Y ganarse la simpatía de un chico de cinco años.

    “Nuestros hijos pequeños y nuestros nietos pensarán que es completamente natural hablar con las máquinas y entenderlas”, dijo Eric Horvitz, un científico de la computación, que está en el laboratorio de investigación de Microsoft donde se desarrolla el proyecto “Avatar médico”, uno de los varios que pretenden demostrar que tal vez dentro de poco tiempo las personas y las computadoras podrán comunicarse.

    Hace décadas que los investigadores en informática se propusieron llegar a la inteligencia artificial, es decir a la utilización de computadoras para simular el pensamiento humano. Pero en los últimos años se ha producido un rápido progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender, a su manera. Según los científicos y los economistas, las perspectivas para el futuro son que la inteligencia artificial no sólo transformará la forma en que seres humanos y máquinas se comunican y colaboran, sino que además eliminará millones de puestos de trabajo, creará muchos otros y modificará la índole del trabajo y de las rutinas diarias.

    La tecnología de inteligencia artificial que más ha avanzado en el ámbito de la vida cotidiana es la comprensión de lo que los seres humanos le dicen a la máquina. Actualmente, en vez de tipear mucha gente le habla a su teléfono celular para buscar cosas. Los servicios de búsqueda tanto de Google como de Microsoft ahora responden a comandos de voz. Y muchísimos conductores les piden a sus automóviles cosas como buscar direcciones o poner música.

    El número de médicos estadounidenses que utilizan software de voz para grabar y registrar las historias clínicas y los tratamientos de sus pacientes se ha triplicado en los últimos tres años, llegando a 150.000. El progreso es sorprendente. Hace algunos años, el músculo supraspinatus (músculo supraespinoso, un músculo de rotación del hombro), fue traducido como “banana fish”, algo así como “banana espinosa”. Hoy en día, el software transcribe perfectamente todo tipo de terminología médica, dicen los profesionales. Tiene, en cambio, problemas con palabras de uso corriente y con la gramática, lo que requiere correcciones en una de cada cuatro oraciones, aproximadamente.

    “Es increíble cuánto ha mejorado en los últimos cinco años”, dijo el Dr. Michael A. Lee, un pediatra de Norwood, Massachusetts, quien usa rutinariamente software de transcripción. “Pero por alguna razón, tiene un problema con las palabras “ella” y “él”. Cuando yo digo “ella”, escribe “él”. La tecnología es sexista: le gusta escribir “él”.

    A pesar de todo, el software de traducción que está siendo sometido a prueba por la Defense Advanced Research Projects Agency (Proyectos de Investigación Avanzada de la Agencia de Defensa) es lo suficientemente rápido como para mantener conversaciones simples. En Irak, con algunos soldados el inglés se traduce al árabe y el árabe al inglés. Pero todavía queda un largo camino por recorrer. Por ejemplo, cuando un soldado le preguntó a un civil “¿qué lleva usted en su camión?” la respuesta en árabe fue: “transporto tomates”. “[I am] carrying tomatoes”. Pero la traducción inglesa fue que transportaba “tomates preñados”. El software de voz entendió “carrying” [preñada] pero no entendió el contexto.

    Aunque todavía está lejos de la perfección, el software de reconocimiento de voz es lo suficientemente bueno desde muchos puntos de vista. Tomemos como ejemplo los “call centers”. Hoy en día el software de voz permite que muchos llamados se automaticen íntegramente. Y ciertos sistemas más avanzados son capaces de entender hasta lo que dice un cliente perplejo ante un producto que ha comprado y no funciona bien. Y además, también son capaces de poner en contacto al cliente con la persona adecuada, lo que le ahorra frustración y tiempo. Pueden detectar el enojo en la voz y responder en consecuencia: por lo general, pasándole el llamado a un gerente. 

    De modo que el futuro es incierto para muchos de los cuatro millones de empleados que, según se estima, trabajan en los call centers de todo Estados Unidos; o para los 100.000 transcripcionistas médicos, cuyos empleos ya estaban amenazados por el traslado al exterior. “Todo el trabajo básico que puede automatizarse ya está en la mira de la tecnología y de la globalización, y el paulatino perfeccionamiento de la inteligencia artificial sólo magnifica esa realidad”, dijo Erik Brynjolfsson, un economista de la Facultad de Administración de Empresas de la Sloan School del MIT (Massachusetts Institute of Technology).

    Pero el profesor Brynjolfsson sostiene que la inteligencia artificial también favorecerá la innovación y creará oportunidades, tanto para los individuos como para las empresas, así como la Internet ha llevado a nuevos negocios, como Google, y a nuevas formas de comunicación, como los blogs y las redes sociales. Algún día, predicen los expertos, las máquinas inteligentes guiarán a los estudiantes, asistirán a los cirujanos y conducirán vehículos sin ningún riesgo.

[…]

The New York Times, 03 de julio de 2010. Traducción de Ofelia Castillo. Texto adaptado. Disponible en: <http://www.clarin.com/internet/computadoras-hablan-mantienen-dialogos-humano_0_290371186.html>

A respeito da eficaz utilização do software de tradução pela Defense Advanced Research Projects Agency no Iraque, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3787189
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

Computadoras que aprenden y dialogan con el ser humano

Steve Lohr y John Markoff

    Hace décadas que los investigadores buscan la inteligencia artificial. Pero en los últimos años se produjo un gran progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender. Un completísimo informe con los últimos avances y cómo impactará en el mundo laboral y social.

    “Hola, gracias por venir”, dice la asistente, dirigiéndose a una madre con su hijo de 5 años. “¿Están aquí por su hijo o por usted?”

    “Por mi hijo”, responde la madre. “Tiene diarrea”.

    “Oh, lo lamento”, dice, mirando al niño.

    La asistente le pregunta a la madre si ha tenido otros síntomas, por ejemplo fiebre (“leve”) y dolor abdominal (“él no se ha quejado”).

    Entonces se dirige nuevamente al niño: “¿Te duele el estómago?” “Sí”, replica él.

    Después de hacer algunas preguntas más, la asistente declara que “por el momento no hay nada preocupante”. Luego les da una consulta con un médico para un par de días después. La madre toma a su hijo de la mano para salir del consultorio. Pero él mira todo el tiempo hacia atrás, mira a la asistente y parece reacio a irse.

    Tal vez sea porque la asistente es la imagen irreal de la cara de una mujer en la pantalla de una computadora: un avatar sin adornos. Sus palabras amables son espasmódicas, nerviosas, monótonas y mecánicas. Pero está capacitada para hacer lo que hace, entiende el habla de una persona, reconoce ciertos síntomas en un niño y razona según reglas sencillas: hacer un diagnóstico inicial de la indisposición de un niño y de su gravedad. Y ganarse la simpatía de un chico de cinco años.

    “Nuestros hijos pequeños y nuestros nietos pensarán que es completamente natural hablar con las máquinas y entenderlas”, dijo Eric Horvitz, un científico de la computación, que está en el laboratorio de investigación de Microsoft donde se desarrolla el proyecto “Avatar médico”, uno de los varios que pretenden demostrar que tal vez dentro de poco tiempo las personas y las computadoras podrán comunicarse.

    Hace décadas que los investigadores en informática se propusieron llegar a la inteligencia artificial, es decir a la utilización de computadoras para simular el pensamiento humano. Pero en los últimos años se ha producido un rápido progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender, a su manera. Según los científicos y los economistas, las perspectivas para el futuro son que la inteligencia artificial no sólo transformará la forma en que seres humanos y máquinas se comunican y colaboran, sino que además eliminará millones de puestos de trabajo, creará muchos otros y modificará la índole del trabajo y de las rutinas diarias.

    La tecnología de inteligencia artificial que más ha avanzado en el ámbito de la vida cotidiana es la comprensión de lo que los seres humanos le dicen a la máquina. Actualmente, en vez de tipear mucha gente le habla a su teléfono celular para buscar cosas. Los servicios de búsqueda tanto de Google como de Microsoft ahora responden a comandos de voz. Y muchísimos conductores les piden a sus automóviles cosas como buscar direcciones o poner música.

    El número de médicos estadounidenses que utilizan software de voz para grabar y registrar las historias clínicas y los tratamientos de sus pacientes se ha triplicado en los últimos tres años, llegando a 150.000. El progreso es sorprendente. Hace algunos años, el músculo supraspinatus (músculo supraespinoso, un músculo de rotación del hombro), fue traducido como “banana fish”, algo así como “banana espinosa”. Hoy en día, el software transcribe perfectamente todo tipo de terminología médica, dicen los profesionales. Tiene, en cambio, problemas con palabras de uso corriente y con la gramática, lo que requiere correcciones en una de cada cuatro oraciones, aproximadamente.

    “Es increíble cuánto ha mejorado en los últimos cinco años”, dijo el Dr. Michael A. Lee, un pediatra de Norwood, Massachusetts, quien usa rutinariamente software de transcripción. “Pero por alguna razón, tiene un problema con las palabras “ella” y “él”. Cuando yo digo “ella”, escribe “él”. La tecnología es sexista: le gusta escribir “él”.

    A pesar de todo, el software de traducción que está siendo sometido a prueba por la Defense Advanced Research Projects Agency (Proyectos de Investigación Avanzada de la Agencia de Defensa) es lo suficientemente rápido como para mantener conversaciones simples. En Irak, con algunos soldados el inglés se traduce al árabe y el árabe al inglés. Pero todavía queda un largo camino por recorrer. Por ejemplo, cuando un soldado le preguntó a un civil “¿qué lleva usted en su camión?” la respuesta en árabe fue: “transporto tomates”. “[I am] carrying tomatoes”. Pero la traducción inglesa fue que transportaba “tomates preñados”. El software de voz entendió “carrying” [preñada] pero no entendió el contexto.

    Aunque todavía está lejos de la perfección, el software de reconocimiento de voz es lo suficientemente bueno desde muchos puntos de vista. Tomemos como ejemplo los “call centers”. Hoy en día el software de voz permite que muchos llamados se automaticen íntegramente. Y ciertos sistemas más avanzados son capaces de entender hasta lo que dice un cliente perplejo ante un producto que ha comprado y no funciona bien. Y además, también son capaces de poner en contacto al cliente con la persona adecuada, lo que le ahorra frustración y tiempo. Pueden detectar el enojo en la voz y responder en consecuencia: por lo general, pasándole el llamado a un gerente. 

    De modo que el futuro es incierto para muchos de los cuatro millones de empleados que, según se estima, trabajan en los call centers de todo Estados Unidos; o para los 100.000 transcripcionistas médicos, cuyos empleos ya estaban amenazados por el traslado al exterior. “Todo el trabajo básico que puede automatizarse ya está en la mira de la tecnología y de la globalización, y el paulatino perfeccionamiento de la inteligencia artificial sólo magnifica esa realidad”, dijo Erik Brynjolfsson, un economista de la Facultad de Administración de Empresas de la Sloan School del MIT (Massachusetts Institute of Technology).

    Pero el profesor Brynjolfsson sostiene que la inteligencia artificial también favorecerá la innovación y creará oportunidades, tanto para los individuos como para las empresas, así como la Internet ha llevado a nuevos negocios, como Google, y a nuevas formas de comunicación, como los blogs y las redes sociales. Algún día, predicen los expertos, las máquinas inteligentes guiarán a los estudiantes, asistirán a los cirujanos y conducirán vehículos sin ningún riesgo.

[…]

The New York Times, 03 de julio de 2010. Traducción de Ofelia Castillo. Texto adaptado. Disponible en: <http://www.clarin.com/internet/computadoras-hablan-mantienen-dialogos-humano_0_290371186.html>

No fragmento extraído do texto “Tiene, EN CAMBIO, problemas con palabras de uso corriente y con la gramática”, a expressão em destaque somente NÃO poderia ser substituída por

Alternativas

ID
3787192
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais comum e o que mais mata mulheres no mundo. Pesquisadores da Universidade de Brasília (UNB) investigam propriedades antitumorais de extratos vegetais produzidos a partir de plantas da Amazônia, como a Cassia Ocidentalis. Suponha que no laboratório de farmacologia da UnB trabalhem 10 homens e 4 mulheres. Necessita-se formar uma equipe composta por 4 pessoas para dar continuidade às pesquisas e nela pretende-se que haja pelo menos uma mulher.


Nessas condições, o número total de maneiras de se compor a equipe de pesquisadores é igual a:

Alternativas

ID
3787201
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A produção industrial caracteriza-se por um crescente domínio da natureza, no entanto, não é mais possível negligenciar as mazelas e a depredação ecológica que acompanham o formidável avanço das forças produtivas. Nesse contexto, amplia-se a necessidade de mão de obra qualificada. Suponha que o exame de ingresso em um curso de Tecnólogo de Produção Industrial preveja a realização de uma prova valendo 120 pontos. Serão aprovados os candidatos que obtiverem nota maior ou igual a 90 pontos, sendo que o candidato obtém 1 ponto a cada questão respondida corretamente e que, a cada cinco questões com respostas incorretas ou não respondidas, anula-se uma questão correta.


De acordo com essas informações, para ser considerado aprovado, o número mínimo de questões que um candidato deverá acertar deverá ser

Alternativas

ID
3787210
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A acidez de uma solução líquida é medida pela concentração de íons de hidrogênio H+ na solução. A medida de acidez usada é o pH, definido por

pH = - log10 [H+],

onde [H+] é a concentração de íons de hidrogênio. Se uma cerveja apresentou um pH de 4,0 e um suco de laranja, um pH de 3,0 , então, relativamente a essas soluções, é correto afirmar que a razão, (concentração de íons de hidrogênio na cerveja), quociente (concentração de íons de hidrogênio no suco), é igual a:

Alternativas

ID
3787213
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sejam z1 e z2 as raízes quadradas do número complexo z = 2i, onde i denota a unidade imaginária, suponha que P e Q sejam os pontos do plano cartesiano que representam geometricamente z1 e z2 , respectivamente.


De acordo com as considerações acima, é correto afirmar que a distância entre P e Q é igual a:

Alternativas

ID
3787216
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Estudos realizados por um economista de uma determinada empresa indicam que, dentro de uma faixa de produção de zero a 140 unidades por mês, o custo da produção de um determinado produto, bem como o rendimento bruto proveniente de sua venda, são descritos, respectivamente, pelas funções C (x) = 20x e, onde x denota a quantidade de unidades do produto em análise.


De acordo com essas informações, é correto afirmar que o lucro bruto máximo se dará quando o valor de x for igual a

Alternativas

ID
3787219
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um operário do setor de empacotamento e distribuição de cosméticos de uma empresa é responsável pela montagem de caixas com perfumes. Suponha que, na esteira de distribuição, existam à sua disposição 502 frascos idênticos de perfume masculino e 502 frascos idênticos de perfume feminino. Ele, distraída e aleatoriamente, retira da esteira um perfume em seguida outro, e os coloca na caixa. Se A é a probabilidade de que os dois frascos retirados sejam destinados a pessoas do mesmo sexo e B é a probabilidade de que esses frascos sejam destinados a pessoas de sexo diferentes, então o valor da diferença A - B é igual a

Alternativas

ID
3787222
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A ciência, nos últimos séculos, tem contribuído com estudos sobre os riscos dos lixões sem tratamento e depositados a céu aberto. Esses estudos têm apontado para a importância de o tratamento do lixo partir de técnicas que possibilitem seu reaproveitamento e reciclagem como formas de diminuir os impactos ambientais.


Sobre essas técnicas e as vantagens do tratamento do lixo, assinale a alternativa INCORRETA

Alternativas

ID
3787225
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Áreas como a medicina, a agricultura e a indústria farmacêutica são beneficiadas com o desenvolvimento dos estudos da radioatividade. A radioterapia – técnica utilizada para destruir células cancerosas – faz uso, principalmente, de radioisótopos do iodo-131 para eliminar lesões identificadas nos radiodiagnósticos da tireoide.


Sobre esse radioisótopo, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O gabarito não está errado?? A resposta seria letra C. Letra B está incorreta, pois possui 78 neutrons.


ID
3787228
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A reação de escurecimento em frutas, vegetais e sucos de frutas é um dos principais problemas na indústria de alimentos. Estima-se que em torno de 50% da perda de frutas tropicais no mundo é devida à enzima polifenol oxidase – PFO, que provoca a oxidação dos compostos fenólicos naturais presentes nos alimentos, causa a formação de pigmentos escuros – frequentemente acompanhados de mudanças indesejáveis na aparência e nas propriedades organolépticas do produto – resultando na diminuição da vida útil e do valor de mercado.

Várias maneiras de inibição da polifenol oxidase são conhecidas. Essa inibição é desejável e muitas vezes necessária para evitar o aparecimento de sabor desagradável e toxidez, como também por questões econômicas. Três componentes devem estar presentes para que a reação de escurecimento enzimático ocorra: enzima, substrato e oxigênio. No caso de ausência ou bloqueio da participação de um destes na reação química (seja por agentes redutores, diminuição de temperatura ou abaixamento de pH), a “velocidade” de reação diminui significativamente. O pH ótimo de atuação da PFO está entre 6 e 7, e abaixo de 3 não há nenhuma atividade enzimática.”

Adaptado de CARVALHO; LUPETTI; FATIBELLO-FILHO. Química Nova na Escola, n. 22, 2005.


A partir da leitura do texto acima e considerando as contribuições da ciência e tecnologia no campo da produção alimentícia, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3787231
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Na 63ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas – ONU – foi aprovado e proclamado, para 2011, o Ano Internacional da Química, conferindo à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO – e à União Internacional de Química Pura e Aplicada – IUPAC – a coordenação das atividades mundiais para celebrar as grandes descobertas e os últimos avanços científicos e tecnológicos da química.

Dentre os avanços e descobertas, tem-se a descoberta do fósforo pelo alquimista Henning Brandt e, a partir de então, a fabricação dos palitos de fósforo modernos, que acendem em qualquer lugar: os chamados fósforos de segurança. Eles são armazenados em uma caixa revestida nas laterais por uma cobertura de fósforo vermelho (Pn ) – menos perigoso que o fósforo branco (P4 ) – e sulfeto de antimônio (Sb2 S3 ). A cabeça do fósforo é coberta com clorato de potássio (KClO3 ) e cola e, ao ser riscada na caixa, entra em ignição, liberando energia na forma de fogo.


Sobre as substâncias usadas na fabricação do fósforo de segurança, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3787249
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A química tem contribuído com a agricultura ao propor alternativas para correção do pH do solo na produção de alimentos. No Brasil, predominam solos ácidos, com pH médio de 5. Cada cultura, por sua vez, exige um pH adequado para seu melhor desenvolvimento, conforme a tabela abaixo.

Cultura: Arroz | pH médio: 5,0
Cultura: Café | pH médio: 6,0
Cultura: Milho | pH médio: 7,0

Daí a necessidade, em muitas ocasiões, de corrigir o pH do solo com a adição de calcário (carbonato de cálcio). Sobre a correção do solo e o cultivo dos alimentos, assinale a alternativa correta.

Alternativas