SóProvas



Prova VUNESP - 2014 - UNESP - Vestibular - Primeiro Semestre


ID
1474282
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão toma por base uma passagem de um romance de Autran Dourado (1926- 2012).

                              A gente Honório Cota

            Quando o coronel João Capistrano Honório Cota mandou erguer o sobrado, tinha pouco mais de trinta anos. Mas já era homem sério de velho, reservado, cumpridor. Cuidava muito dos trajes, da sua aparência medida. O jaquetão de casimira inglesa, o colete de linho atravessado pela grossa corrente de ouro do relógio; a calça é que era como a de todos na cidade - de brim, a não ser em certas ocasiões (batizado, morte, casamento - então era parelho mesmo, por igual), mas sempre muito bem passada, o vinco perfeito. Dava gosto ver:
            O passo vagaroso de quem não tem pressa - o mundo podia esperar por ele, o peito magro estufado, os gestos lentos, a voz pausada e grave, descia a rua da Igreja cumprimentando cerimoniosamente, nobremente, os que por ele passavam ou os que chegavam na janela muitas vezes só para vê-lo passar.
            Desde longe a gente adivinhava ele vindo: alto, magro, descarnado, como uma ave pernalta de grande porte. Sendo assim tão descomunal, podia ser desajeitado: não era, dava sempre a impressão de uma grande e ponderada figura. Não jogava as pernas para os lados nem as trazia abertas, esticava-as feito medisse os passos, quebrando os joelhos em reto.
            Quando montado, indo para a sua Fazenda da Pedra Menina, no cavalo branco ajaezado de couro trabalhado e prata, aí então sim era a grande, imponente figura, que enchia as vistas. Parecia um daqueles cavaleiros antigos, fugidos do Amadis de Gaula ou do Palmeirim, quando iam para a guerra armados cavaleiros.

                                                                                                                              (Ópera dos mortos, 1970.)

No primeiro parágrafo, com a frase “então era parelho mesmo, por igual”, o narrador faz referência ao fato de o coronel

Alternativas
Comentários

ID
1474285
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão toma por base uma passagem de um romance de Autran Dourado (1926- 2012).

                              A gente Honório Cota

            Quando o coronel João Capistrano Honório Cota mandou erguer o sobrado, tinha pouco mais de trinta anos. Mas já era homem sério de velho, reservado, cumpridor. Cuidava muito dos trajes, da sua aparência medida. O jaquetão de casimira inglesa, o colete de linho atravessado pela grossa corrente de ouro do relógio; a calça é que era como a de todos na cidade - de brim, a não ser em certas ocasiões (batizado, morte, casamento - então era parelho mesmo, por igual), mas sempre muito bem passada, o vinco perfeito. Dava gosto ver:
            O passo vagaroso de quem não tem pressa - o mundo podia esperar por ele, o peito magro estufado, os gestos lentos, a voz pausada e grave, descia a rua da Igreja cumprimentando cerimoniosamente, nobremente, os que por ele passavam ou os que chegavam na janela muitas vezes só para vê-lo passar.
            Desde longe a gente adivinhava ele vindo: alto, magro, descarnado, como uma ave pernalta de grande porte. Sendo assim tão descomunal, podia ser desajeitado: não era, dava sempre a impressão de uma grande e ponderada figura. Não jogava as pernas para os lados nem as trazia abertas, esticava-as feito medisse os passos, quebrando os joelhos em reto.
            Quando montado, indo para a sua Fazenda da Pedra Menina, no cavalo branco ajaezado de couro trabalhado e prata, aí então sim era a grande, imponente figura, que enchia as vistas. Parecia um daqueles cavaleiros antigos, fugidos do Amadis de Gaula ou do Palmeirim, quando iam para a guerra armados cavaleiros.

                                                                                                                              (Ópera dos mortos, 1970.)

No terceiro parágrafo, a comparação do coronel com uma ave pernalta representa

Alternativas
Comentários

ID
1474288
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão toma por base uma passagem de um romance de Autran Dourado (1926- 2012).

                              A gente Honório Cota

            Quando o coronel João Capistrano Honório Cota mandou erguer o sobrado, tinha pouco mais de trinta anos. Mas já era homem sério de velho, reservado, cumpridor. Cuidava muito dos trajes, da sua aparência medida. O jaquetão de casimira inglesa, o colete de linho atravessado pela grossa corrente de ouro do relógio; a calça é que era como a de todos na cidade - de brim, a não ser em certas ocasiões (batizado, morte, casamento - então era parelho mesmo, por igual), mas sempre muito bem passada, o vinco perfeito. Dava gosto ver:
            O passo vagaroso de quem não tem pressa - o mundo podia esperar por ele, o peito magro estufado, os gestos lentos, a voz pausada e grave, descia a rua da Igreja cumprimentando cerimoniosamente, nobremente, os que por ele passavam ou os que chegavam na janela muitas vezes só para vê-lo passar.
            Desde longe a gente adivinhava ele vindo: alto, magro, descarnado, como uma ave pernalta de grande porte. Sendo assim tão descomunal, podia ser desajeitado: não era, dava sempre a impressão de uma grande e ponderada figura. Não jogava as pernas para os lados nem as trazia abertas, esticava-as feito medisse os passos, quebrando os joelhos em reto.
            Quando montado, indo para a sua Fazenda da Pedra Menina, no cavalo branco ajaezado de couro trabalhado e prata, aí então sim era a grande, imponente figura, que enchia as vistas. Parecia um daqueles cavaleiros antigos, fugidos do Amadis de Gaula ou do Palmeirim, quando iam para a guerra armados cavaleiros.

                                                                                                                              (Ópera dos mortos, 1970.)

Em seu conjunto, a descrição do coronel sugere uma figura que

Alternativas
Comentários

ID
1474291
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão toma por base uma passagem de um romance de Autran Dourado (1926- 2012).

                              A gente Honório Cota

            Quando o coronel João Capistrano Honório Cota mandou erguer o sobrado, tinha pouco mais de trinta anos. Mas já era homem sério de velho, reservado, cumpridor. Cuidava muito dos trajes, da sua aparência medida. O jaquetão de casimira inglesa, o colete de linho atravessado pela grossa corrente de ouro do relógio; a calça é que era como a de todos na cidade - de brim, a não ser em certas ocasiões (batizado, morte, casamento - então era parelho mesmo, por igual), mas sempre muito bem passada, o vinco perfeito. Dava gosto ver:
            O passo vagaroso de quem não tem pressa - o mundo podia esperar por ele, o peito magro estufado, os gestos lentos, a voz pausada e grave, descia a rua da Igreja cumprimentando cerimoniosamente, nobremente, os que por ele passavam ou os que chegavam na janela muitas vezes só para vê-lo passar.
            Desde longe a gente adivinhava ele vindo: alto, magro, descarnado, como uma ave pernalta de grande porte. Sendo assim tão descomunal, podia ser desajeitado: não era, dava sempre a impressão de uma grande e ponderada figura. Não jogava as pernas para os lados nem as trazia abertas, esticava-as feito medisse os passos, quebrando os joelhos em reto.
            Quando montado, indo para a sua Fazenda da Pedra Menina, no cavalo branco ajaezado de couro trabalhado e prata, aí então sim era a grande, imponente figura, que enchia as vistas. Parecia um daqueles cavaleiros antigos, fugidos do Amadis de Gaula ou do Palmeirim, quando iam para a guerra armados cavaleiros.

                                                                                                                              (Ópera dos mortos, 1970.)

No início do segundo parágrafo, por ter na frase a mesma função sintática que o vocábulo “vagaroso” com relação a “passo”, a oração “de quem não tem pressa” é considerada

Alternativas
Comentários
  • Gab. c)

    ninguém sem limites de questões pode resolver essas questões?? :(

  • eu resolvi assim: se o enunciado da questão afirma que a oração “de quem não tem pressa” está exercendo a mesma função sintática de "vagaroso" e "vagaroso" está funcionando como adjetivo, então essa oração deve exercer uma função adjetiva. Logo, gabarito C.


    Obs: só não entendi o fato da oração (“de quem não tem pressa”) funcionar como subordinada. Não há outra oração funcionando como principal ali... alguém poderia esclarecer?

  • Pablo, as orações que fornecem um valor de adjetivo são subordinadas. A frase "o passo vagoroso" é dependente sintaticamente da outra oração, mesmo que tenha sentido sozinha.

    Corrijam-me se tiver algo errado na minha explicação, por favor hehe

     

  • Apresento a análise, eliminando informações supérfluas, para facilitar o entendimento.

    O passo [de quem não tem pressa] descia a rua da Igreja cumprimentando cerimoniosamente

    A oração destacada é sub adj restritiva, por qualificar o substantivo "passo". O núcleo verbal da OP é "descia".

  • ninguem fala o mais importante ,que o QUEM e pronome relativo por retomar um termo antecedente ,e ser precedido por preposiçao . resultando em uma oraçao subordinada adjetiva.


ID
1474294
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão toma por base uma passagem de um romance de Autran Dourado (1926- 2012).

                              A gente Honório Cota

            Quando o coronel João Capistrano Honório Cota mandou erguer o sobrado, tinha pouco mais de trinta anos. Mas já era homem sério de velho, reservado, cumpridor. Cuidava muito dos trajes, da sua aparência medida. O jaquetão de casimira inglesa, o colete de linho atravessado pela grossa corrente de ouro do relógio; a calça é que era como a de todos na cidade - de brim, a não ser em certas ocasiões (batizado, morte, casamento - então era parelho mesmo, por igual), mas sempre muito bem passada, o vinco perfeito. Dava gosto ver:
            O passo vagaroso de quem não tem pressa - o mundo podia esperar por ele, o peito magro estufado, os gestos lentos, a voz pausada e grave, descia a rua da Igreja cumprimentando cerimoniosamente, nobremente, os que por ele passavam ou os que chegavam na janela muitas vezes só para vê-lo passar.
            Desde longe a gente adivinhava ele vindo: alto, magro, descarnado, como uma ave pernalta de grande porte. Sendo assim tão descomunal, podia ser desajeitado: não era, dava sempre a impressão de uma grande e ponderada figura. Não jogava as pernas para os lados nem as trazia abertas, esticava-as feito medisse os passos, quebrando os joelhos em reto.
            Quando montado, indo para a sua Fazenda da Pedra Menina, no cavalo branco ajaezado de couro trabalhado e prata, aí então sim era a grande, imponente figura, que enchia as vistas. Parecia um daqueles cavaleiros antigos, fugidos do Amadis de Gaula ou do Palmeirim, quando iam para a guerra armados cavaleiros.

                                                                                                                              (Ópera dos mortos, 1970.)

Analisando o último período do terceiro parágrafo, verifica-se que a palavra “feito” é empregada como

Alternativas
Comentários
  • Resposta "e"

     A palavra “feito” está sendo utilizada como uma conjunção, já que liga duas orações: “esticava-as” e “medisse os passos”

  • Alt. E. A palavra "feito" pode ser substituída por "como".

  • conforme, segundo......podem ser, neste caso, sinônimos de ´´feito´´ 


ID
1474297
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão focaliza uma passagem de um artigo de Cláudia Vassallo.

                                    Aliadas ou concorrentes

            Alguns números: nos Estados Unidos, 60% dos formados em universidades são mulheres. Metade das europeias que estão no mercado de trabalho passou por universidades. No Japão, as mulheres têm níveis semelhantes de educação, mas deixam o mercado assim que se casam e têm filhos. A tradição joga contra a economia. O governo credita parte da estagnação dos últimos anos à ausência de participação feminina no mercado de trabalho. As brasileiras avançam mais rápido na educação. Atualmente, 12% das mulheres têm diploma universitário - ante 10% dos homens. Metade das garotas de 15 entrevistadas numa pesquisa da OCDE1 disse pretender fazer carreira em engenharia e ciências - áreas especialmente promissoras.
            [...]
            Agora, a condição de minoria vai caindo por terra e os padrões de comportamento começam a mudar. Cada vez menos mulheres estão dispostas a abdicar de sua natureza em nome da carreira. Não se trata de mudar a essência do trabalho e das obrigações que homens e mulheres têm de encarar. Não se trata de trabalhar menos ou ter menos ambição. É só uma questão de forma. É muito provável que legisladores e empresas tenham de ser mais flexíveis para abrigar mulheres de talento que não desistiram do papel de mãe. Porque, de fato, essa é a grande e única questão de gênero que importa.
            Mais fortalecidas e mais preparadas, as mulheres terão um lugar ao sol nas empresas do jeito que são ou desistirão delas, porque serão capazes de ganhar dinheiro de outra forma. Há 8,3 milhões de empresas lideradas por mulheres nos Estados Unidos - é o tipo de empreendedorismo que mais cresce no país. De acordo com um estudo da EY2 , o Brasil tem 10,4 milhões de empreendedoras, o maior índice entre as 20 maiores economias. Um número crescente delas tem migrado das grandes empresas para o próprio negócio. Os fatos mostram: as empresas em todo o mundo terão, mais cedo ou mais tarde, de decidir se querem ter metade da população como aliada ou como concorrente.

                                                                                                                        (Exame, outubro de 2013.)

1 OCDE: Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
2 EY: Organização global com o objetivo de auxiliar seus clientes a fortalecerem seus negócios ao redor do mundo.

Indique a acepção da palavra “estagnação” que melhor se enquadra no contexto do primeiro parágrafo:

Alternativas
Comentários

ID
1474300
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão focaliza uma passagem de um artigo de Cláudia Vassallo.

                                    Aliadas ou concorrentes

            Alguns números: nos Estados Unidos, 60% dos formados em universidades são mulheres. Metade das europeias que estão no mercado de trabalho passou por universidades. No Japão, as mulheres têm níveis semelhantes de educação, mas deixam o mercado assim que se casam e têm filhos. A tradição joga contra a economia. O governo credita parte da estagnação dos últimos anos à ausência de participação feminina no mercado de trabalho. As brasileiras avançam mais rápido na educação. Atualmente, 12% das mulheres têm diploma universitário - ante 10% dos homens. Metade das garotas de 15 entrevistadas numa pesquisa da OCDE1 disse pretender fazer carreira em engenharia e ciências - áreas especialmente promissoras.
            [...]
            Agora, a condição de minoria vai caindo por terra e os padrões de comportamento começam a mudar. Cada vez menos mulheres estão dispostas a abdicar de sua natureza em nome da carreira. Não se trata de mudar a essência do trabalho e das obrigações que homens e mulheres têm de encarar. Não se trata de trabalhar menos ou ter menos ambição. É só uma questão de forma. É muito provável que legisladores e empresas tenham de ser mais flexíveis para abrigar mulheres de talento que não desistiram do papel de mãe. Porque, de fato, essa é a grande e única questão de gênero que importa.
            Mais fortalecidas e mais preparadas, as mulheres terão um lugar ao sol nas empresas do jeito que são ou desistirão delas, porque serão capazes de ganhar dinheiro de outra forma. Há 8,3 milhões de empresas lideradas por mulheres nos Estados Unidos - é o tipo de empreendedorismo que mais cresce no país. De acordo com um estudo da EY2 , o Brasil tem 10,4 milhões de empreendedoras, o maior índice entre as 20 maiores economias. Um número crescente delas tem migrado das grandes empresas para o próprio negócio. Os fatos mostram: as empresas em todo o mundo terão, mais cedo ou mais tarde, de decidir se querem ter metade da população como aliada ou como concorrente.

                                                                                                                        (Exame, outubro de 2013.)

1 OCDE: Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
2 EY: Organização global com o objetivo de auxiliar seus clientes a fortalecerem seus negócios ao redor do mundo.

“Cada vez menos mulheres estão dispostas a abdicar de sua natureza em nome da carreira.”

Considerando esse trecho, do segundo parágrafo, marque a alternativa que melhor traduz o conceito apresentado pela autora com a expressão “abdicar de sua natureza”:

Alternativas
Comentários

ID
1474303
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão focaliza uma passagem de um artigo de Cláudia Vassallo.

                                    Aliadas ou concorrentes

            Alguns números: nos Estados Unidos, 60% dos formados em universidades são mulheres. Metade das europeias que estão no mercado de trabalho passou por universidades. No Japão, as mulheres têm níveis semelhantes de educação, mas deixam o mercado assim que se casam e têm filhos. A tradição joga contra a economia. O governo credita parte da estagnação dos últimos anos à ausência de participação feminina no mercado de trabalho. As brasileiras avançam mais rápido na educação. Atualmente, 12% das mulheres têm diploma universitário - ante 10% dos homens. Metade das garotas de 15 entrevistadas numa pesquisa da OCDE1 disse pretender fazer carreira em engenharia e ciências - áreas especialmente promissoras.
            [...]
            Agora, a condição de minoria vai caindo por terra e os padrões de comportamento começam a mudar. Cada vez menos mulheres estão dispostas a abdicar de sua natureza em nome da carreira. Não se trata de mudar a essência do trabalho e das obrigações que homens e mulheres têm de encarar. Não se trata de trabalhar menos ou ter menos ambição. É só uma questão de forma. É muito provável que legisladores e empresas tenham de ser mais flexíveis para abrigar mulheres de talento que não desistiram do papel de mãe. Porque, de fato, essa é a grande e única questão de gênero que importa.
            Mais fortalecidas e mais preparadas, as mulheres terão um lugar ao sol nas empresas do jeito que são ou desistirão delas, porque serão capazes de ganhar dinheiro de outra forma. Há 8,3 milhões de empresas lideradas por mulheres nos Estados Unidos - é o tipo de empreendedorismo que mais cresce no país. De acordo com um estudo da EY2 , o Brasil tem 10,4 milhões de empreendedoras, o maior índice entre as 20 maiores economias. Um número crescente delas tem migrado das grandes empresas para o próprio negócio. Os fatos mostram: as empresas em todo o mundo terão, mais cedo ou mais tarde, de decidir se querem ter metade da população como aliada ou como concorrente.

                                                                                                                        (Exame, outubro de 2013.)

1 OCDE: Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
2 EY: Organização global com o objetivo de auxiliar seus clientes a fortalecerem seus negócios ao redor do mundo.

Em sua argumentação, a autora revela que a importância da presença das mulheres em atividades empresariais se deve, entre outros, a um motivo de ordem estatística:

Alternativas
Comentários
  • Alt. B: "(...) Cada vez menos mulheres estão dispostas a abdicar de sua natureza em nome da carreira." (...) " Os fatos mostram: as empresas em todo o mundo terão, mais cedo ou mais tarde, de decidir se querem ter metade da população como aliada ou como concorrente."

  • Ordem estatística... logo a resposta só poderia ser um numeral.


ID
1474306
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão focaliza uma passagem de um artigo de Cláudia Vassallo.

                                    Aliadas ou concorrentes

            Alguns números: nos Estados Unidos, 60% dos formados em universidades são mulheres. Metade das europeias que estão no mercado de trabalho passou por universidades. No Japão, as mulheres têm níveis semelhantes de educação, mas deixam o mercado assim que se casam e têm filhos. A tradição joga contra a economia. O governo credita parte da estagnação dos últimos anos à ausência de participação feminina no mercado de trabalho. As brasileiras avançam mais rápido na educação. Atualmente, 12% das mulheres têm diploma universitário - ante 10% dos homens. Metade das garotas de 15 entrevistadas numa pesquisa da OCDE1 disse pretender fazer carreira em engenharia e ciências - áreas especialmente promissoras.
            [...]
            Agora, a condição de minoria vai caindo por terra e os padrões de comportamento começam a mudar. Cada vez menos mulheres estão dispostas a abdicar de sua natureza em nome da carreira. Não se trata de mudar a essência do trabalho e das obrigações que homens e mulheres têm de encarar. Não se trata de trabalhar menos ou ter menos ambição. É só uma questão de forma. É muito provável que legisladores e empresas tenham de ser mais flexíveis para abrigar mulheres de talento que não desistiram do papel de mãe. Porque, de fato, essa é a grande e única questão de gênero que importa.
            Mais fortalecidas e mais preparadas, as mulheres terão um lugar ao sol nas empresas do jeito que são ou desistirão delas, porque serão capazes de ganhar dinheiro de outra forma. Há 8,3 milhões de empresas lideradas por mulheres nos Estados Unidos - é o tipo de empreendedorismo que mais cresce no país. De acordo com um estudo da EY2 , o Brasil tem 10,4 milhões de empreendedoras, o maior índice entre as 20 maiores economias. Um número crescente delas tem migrado das grandes empresas para o próprio negócio. Os fatos mostram: as empresas em todo o mundo terão, mais cedo ou mais tarde, de decidir se querem ter metade da população como aliada ou como concorrente.

                                                                                                                        (Exame, outubro de 2013.)

1 OCDE: Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
2 EY: Organização global com o objetivo de auxiliar seus clientes a fortalecerem seus negócios ao redor do mundo.

Desde o título do artigo, que é retomado no último parágrafo, os argumentos da autora são motivados por um fato não referido de modo ostensivo, ou seja,

Alternativas
Comentários

ID
1474309
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão focaliza uma passagem de um artigo de Cláudia Vassallo.

                                    Aliadas ou concorrentes

            Alguns números: nos Estados Unidos, 60% dos formados em universidades são mulheres. Metade das europeias que estão no mercado de trabalho passou por universidades. No Japão, as mulheres têm níveis semelhantes de educação, mas deixam o mercado assim que se casam e têm filhos. A tradição joga contra a economia. O governo credita parte da estagnação dos últimos anos à ausência de participação feminina no mercado de trabalho. As brasileiras avançam mais rápido na educação. Atualmente, 12% das mulheres têm diploma universitário - ante 10% dos homens. Metade das garotas de 15 entrevistadas numa pesquisa da OCDE1 disse pretender fazer carreira em engenharia e ciências - áreas especialmente promissoras.
            [...]
            Agora, a condição de minoria vai caindo por terra e os padrões de comportamento começam a mudar. Cada vez menos mulheres estão dispostas a abdicar de sua natureza em nome da carreira. Não se trata de mudar a essência do trabalho e das obrigações que homens e mulheres têm de encarar. Não se trata de trabalhar menos ou ter menos ambição. É só uma questão de forma. É muito provável que legisladores e empresas tenham de ser mais flexíveis para abrigar mulheres de talento que não desistiram do papel de mãe. Porque, de fato, essa é a grande e única questão de gênero que importa.
            Mais fortalecidas e mais preparadas, as mulheres terão um lugar ao sol nas empresas do jeito que são ou desistirão delas, porque serão capazes de ganhar dinheiro de outra forma. Há 8,3 milhões de empresas lideradas por mulheres nos Estados Unidos - é o tipo de empreendedorismo que mais cresce no país. De acordo com um estudo da EY2 , o Brasil tem 10,4 milhões de empreendedoras, o maior índice entre as 20 maiores economias. Um número crescente delas tem migrado das grandes empresas para o próprio negócio. Os fatos mostram: as empresas em todo o mundo terão, mais cedo ou mais tarde, de decidir se querem ter metade da população como aliada ou como concorrente.

                                                                                                                        (Exame, outubro de 2013.)

1 OCDE: Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
2 EY: Organização global com o objetivo de auxiliar seus clientes a fortalecerem seus negócios ao redor do mundo.

No último parágrafo, focalizando o mercado de trabalho mundial, a autora sugere que as grandes empresas atuais

Alternativas
Comentários
  • iradooo, valeu


ID
1474327
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abordam um texto de um site especializado em esportes com instruções de treinamento para a corrida olímpica dos 1 500 metros.

                              Corrida - Prova 1 500 metros rasos

            A prova dos 1 500 metros rasos, juntamente com a da milha (1 609 metros), característica dos países anglo-saxônicos, é considerada prova tática por excelência, sendo muito importante o conhecimento do ritmo e da fórmula a ser utilizada para vencer a prova. Os especialistas nessas distâncias são considerados completos homens de luta que, após um penoso esforço para resistir ao ataque dos adversários, recorrem a todas as suas energias restantes a fim de manter a posição de destaque conseguida durante a corrida, sem ceder ao constante assédio dos seus perseguidores.
            [...] Para correr essa distância em um tempo aceitável, deve-se gastar o menor tempo possível no primeiro quarto da prova, devendo-se para tanto sair na frente dos adversários, sendo essencial o completo domínio das pernas, para em seguida normalizar o ritmo da corrida. No segundo quarto, deve-se diminuir o ritmo, a fim de trabalhar forte no restante da prova, sempre procurando dosar as energias, para não correr o risco de ser surpreendido por um adversário e ficar sem condições para a luta final.
            Deve ser tomado cuidado para não se deixar enganar por algum adversário de condição inferior, que normalmente finge possuir energias que realmente não tem, com o intuito de minar o bom corredor, para que o companheiro da mesma equipe possa tirar proveito da situação e vencer a prova. Assim sendo, o corredor experiente saberá manter regularmente as suas passadas, sem deixar-se levar por esse tipo de artimanha. Conhecendo o estado de suas condições pessoais, o corredor saberá se é capaz de um sprint nos 200 metros finais, que é a distância ideal para quebrar a resistência de um adversário pouco experiente.
            O corredor que possui resistência e velocidade pode conduzir a corrida segundo a sua conveniência, impondo os seus próprios meios de ação. Finalmente, ao ultrapassar um adversário, deve-se fazê-lo decidida e folgadamente, procurando sempre impressioná-lo com sua ação enérgica. Também deve-se procurar manter sempre uma boa descontração muscular durante o desenvolvimento da corrida, nunca levar a cabeça para trás e encurtar as passadas para finalizar a prova.

                                                                                          (http://treino-de-corrida.f1cf.com.br)

Segundo o texto, antes desse tipo de corrida, é muito importante para o atleta

Alternativas
Comentários

ID
1474330
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abordam um texto de um site especializado em esportes com instruções de treinamento para a corrida olímpica dos 1 500 metros.

                              Corrida - Prova 1 500 metros rasos

            A prova dos 1 500 metros rasos, juntamente com a da milha (1 609 metros), característica dos países anglo-saxônicos, é considerada prova tática por excelência, sendo muito importante o conhecimento do ritmo e da fórmula a ser utilizada para vencer a prova. Os especialistas nessas distâncias são considerados completos homens de luta que, após um penoso esforço para resistir ao ataque dos adversários, recorrem a todas as suas energias restantes a fim de manter a posição de destaque conseguida durante a corrida, sem ceder ao constante assédio dos seus perseguidores.
            [...] Para correr essa distância em um tempo aceitável, deve-se gastar o menor tempo possível no primeiro quarto da prova, devendo-se para tanto sair na frente dos adversários, sendo essencial o completo domínio das pernas, para em seguida normalizar o ritmo da corrida. No segundo quarto, deve-se diminuir o ritmo, a fim de trabalhar forte no restante da prova, sempre procurando dosar as energias, para não correr o risco de ser surpreendido por um adversário e ficar sem condições para a luta final.
            Deve ser tomado cuidado para não se deixar enganar por algum adversário de condição inferior, que normalmente finge possuir energias que realmente não tem, com o intuito de minar o bom corredor, para que o companheiro da mesma equipe possa tirar proveito da situação e vencer a prova. Assim sendo, o corredor experiente saberá manter regularmente as suas passadas, sem deixar-se levar por esse tipo de artimanha. Conhecendo o estado de suas condições pessoais, o corredor saberá se é capaz de um sprint nos 200 metros finais, que é a distância ideal para quebrar a resistência de um adversário pouco experiente.
            O corredor que possui resistência e velocidade pode conduzir a corrida segundo a sua conveniência, impondo os seus próprios meios de ação. Finalmente, ao ultrapassar um adversário, deve-se fazê-lo decidida e folgadamente, procurando sempre impressioná-lo com sua ação enérgica. Também deve-se procurar manter sempre uma boa descontração muscular durante o desenvolvimento da corrida, nunca levar a cabeça para trás e encurtar as passadas para finalizar a prova.

                                                                                          (http://treino-de-corrida.f1cf.com.br)

No terceiro parágrafo, descreve-se uma “artimanha” nessa prova:

Alternativas
Comentários

ID
1474333
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abordam um texto de um site especializado em esportes com instruções de treinamento para a corrida olímpica dos 1 500 metros.

                              Corrida - Prova 1 500 metros rasos

            A prova dos 1 500 metros rasos, juntamente com a da milha (1 609 metros), característica dos países anglo-saxônicos, é considerada prova tática por excelência, sendo muito importante o conhecimento do ritmo e da fórmula a ser utilizada para vencer a prova. Os especialistas nessas distâncias são considerados completos homens de luta que, após um penoso esforço para resistir ao ataque dos adversários, recorrem a todas as suas energias restantes a fim de manter a posição de destaque conseguida durante a corrida, sem ceder ao constante assédio dos seus perseguidores.
            [...] Para correr essa distância em um tempo aceitável, deve-se gastar o menor tempo possível no primeiro quarto da prova, devendo-se para tanto sair na frente dos adversários, sendo essencial o completo domínio das pernas, para em seguida normalizar o ritmo da corrida. No segundo quarto, deve-se diminuir o ritmo, a fim de trabalhar forte no restante da prova, sempre procurando dosar as energias, para não correr o risco de ser surpreendido por um adversário e ficar sem condições para a luta final.
            Deve ser tomado cuidado para não se deixar enganar por algum adversário de condição inferior, que normalmente finge possuir energias que realmente não tem, com o intuito de minar o bom corredor, para que o companheiro da mesma equipe possa tirar proveito da situação e vencer a prova. Assim sendo, o corredor experiente saberá manter regularmente as suas passadas, sem deixar-se levar por esse tipo de artimanha. Conhecendo o estado de suas condições pessoais, o corredor saberá se é capaz de um sprint nos 200 metros finais, que é a distância ideal para quebrar a resistência de um adversário pouco experiente.
            O corredor que possui resistência e velocidade pode conduzir a corrida segundo a sua conveniência, impondo os seus próprios meios de ação. Finalmente, ao ultrapassar um adversário, deve-se fazê-lo decidida e folgadamente, procurando sempre impressioná-lo com sua ação enérgica. Também deve-se procurar manter sempre uma boa descontração muscular durante o desenvolvimento da corrida, nunca levar a cabeça para trás e encurtar as passadas para finalizar a prova.

                                                                                          (http://treino-de-corrida.f1cf.com.br)

Pela própria descrição da corrida no texto, verifica-se que o termo “rasos”, incluído na denominação da prova, significa, tecnicamente, que

Alternativas
Comentários

ID
1474336
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abordam um texto de um site especializado em esportes com instruções de treinamento para a corrida olímpica dos 1 500 metros.

                              Corrida - Prova 1 500 metros rasos

            A prova dos 1 500 metros rasos, juntamente com a da milha (1 609 metros), característica dos países anglo-saxônicos, é considerada prova tática por excelência, sendo muito importante o conhecimento do ritmo e da fórmula a ser utilizada para vencer a prova. Os especialistas nessas distâncias são considerados completos homens de luta que, após um penoso esforço para resistir ao ataque dos adversários, recorrem a todas as suas energias restantes a fim de manter a posição de destaque conseguida durante a corrida, sem ceder ao constante assédio dos seus perseguidores.
            [...] Para correr essa distância em um tempo aceitável, deve-se gastar o menor tempo possível no primeiro quarto da prova, devendo-se para tanto sair na frente dos adversários, sendo essencial o completo domínio das pernas, para em seguida normalizar o ritmo da corrida. No segundo quarto, deve-se diminuir o ritmo, a fim de trabalhar forte no restante da prova, sempre procurando dosar as energias, para não correr o risco de ser surpreendido por um adversário e ficar sem condições para a luta final.
            Deve ser tomado cuidado para não se deixar enganar por algum adversário de condição inferior, que normalmente finge possuir energias que realmente não tem, com o intuito de minar o bom corredor, para que o companheiro da mesma equipe possa tirar proveito da situação e vencer a prova. Assim sendo, o corredor experiente saberá manter regularmente as suas passadas, sem deixar-se levar por esse tipo de artimanha. Conhecendo o estado de suas condições pessoais, o corredor saberá se é capaz de um sprint nos 200 metros finais, que é a distância ideal para quebrar a resistência de um adversário pouco experiente.
            O corredor que possui resistência e velocidade pode conduzir a corrida segundo a sua conveniência, impondo os seus próprios meios de ação. Finalmente, ao ultrapassar um adversário, deve-se fazê-lo decidida e folgadamente, procurando sempre impressioná-lo com sua ação enérgica. Também deve-se procurar manter sempre uma boa descontração muscular durante o desenvolvimento da corrida, nunca levar a cabeça para trás e encurtar as passadas para finalizar a prova.

                                                                                          (http://treino-de-corrida.f1cf.com.br)

Observando as seguintes passagens do texto apresentado, marque a alternativa em que as duas palavras em negrito são utilizadas como advérbios:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    “deve-se fazê-lo decidida e folgadamente”.

    ===> temos dois advérbios de modo, indicando o modo como ela deve ser feita.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
1474339
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abordam um texto de um site especializado em esportes com instruções de treinamento para a corrida olímpica dos 1 500 metros.

                              Corrida - Prova 1 500 metros rasos

            A prova dos 1 500 metros rasos, juntamente com a da milha (1 609 metros), característica dos países anglo-saxônicos, é considerada prova tática por excelência, sendo muito importante o conhecimento do ritmo e da fórmula a ser utilizada para vencer a prova. Os especialistas nessas distâncias são considerados completos homens de luta que, após um penoso esforço para resistir ao ataque dos adversários, recorrem a todas as suas energias restantes a fim de manter a posição de destaque conseguida durante a corrida, sem ceder ao constante assédio dos seus perseguidores.
            [...] Para correr essa distância em um tempo aceitável, deve-se gastar o menor tempo possível no primeiro quarto da prova, devendo-se para tanto sair na frente dos adversários, sendo essencial o completo domínio das pernas, para em seguida normalizar o ritmo da corrida. No segundo quarto, deve-se diminuir o ritmo, a fim de trabalhar forte no restante da prova, sempre procurando dosar as energias, para não correr o risco de ser surpreendido por um adversário e ficar sem condições para a luta final.
            Deve ser tomado cuidado para não se deixar enganar por algum adversário de condição inferior, que normalmente finge possuir energias que realmente não tem, com o intuito de minar o bom corredor, para que o companheiro da mesma equipe possa tirar proveito da situação e vencer a prova. Assim sendo, o corredor experiente saberá manter regularmente as suas passadas, sem deixar-se levar por esse tipo de artimanha. Conhecendo o estado de suas condições pessoais, o corredor saberá se é capaz de um sprint nos 200 metros finais, que é a distância ideal para quebrar a resistência de um adversário pouco experiente.
            O corredor que possui resistência e velocidade pode conduzir a corrida segundo a sua conveniência, impondo os seus próprios meios de ação. Finalmente, ao ultrapassar um adversário, deve-se fazê-lo decidida e folgadamente, procurando sempre impressioná-lo com sua ação enérgica. Também deve-se procurar manter sempre uma boa descontração muscular durante o desenvolvimento da corrida, nunca levar a cabeça para trás e encurtar as passadas para finalizar a prova.

                                                                                          (http://treino-de-corrida.f1cf.com.br)

Ao empregar a expressão “sprint”, o autor do texto refere-se a

Alternativas
Comentários

ID
1474372
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

            A partir do século VII a.C., muitas comunidades nas ilhas, na Grécia continental, nas costas da Turquia e na Itália construíram grandes templos destinados a deuses específicos: os deuses de cada cidade.
            As construções de templos foram verdadeiramente monumentais. [...] Tornaram-se as novas moradias dos deuses. Não eram mais deuses de uma família aristocráti- ca ou de uma etnia, mas de uma pólis. Eram os deuses da comunidade como um todo. A religião surgiu, assim, como um fator aglutinador das forças cooperativas da pólis. [...]
            A construção monumental foi influenciada por mode- los egípcios e orientais. Sem as proezas de cálculo ma- temático, desenvolvidas na Mesopotâmia e no Egito, os grandes monumentos gregos teriam sido impossíveis.

                                                                                                                        (Norberto Luiz Guarinello. História antiga, 2013.)


Segundo o texto, um papel fundamental da religião, na Grécia antiga, foi o de

Alternativas
Comentários
  • O autor afirma que a construção de templos era destinada “aos deuses da comunidade como um todo", reforçando os vínculos comunitários e de identidade entre a população. Nesse sentido, a religião serviu como meio para unir diferentes grupos políticos, etnias e crenças em favor da pólis.

    RESPOSTA: LETRA B.
  • O texto discorre sobre o período de transição do período Homérico para o Arcaico, quando as instituições políticosociais das primeiras poleis gregas estavam se formando. Neste contexto, a religião grega assumiu a função de elemento aglutinador da comunidade, aproximando os clãs familiares pelo culto comum a um deus, criando assim similaridades que contribuem na constituição de uma identidade coletiva. Como a alternativa correta aponta, o compartilhamento de certos valores e crenças na comunidade, conduziu à unificação cultural e religiosa da pólis.

     b) estabelecer identidade e vínculos comunitários e unificar as crenças.

  • Politeísmo da religião grega

    Os gregos eram politeístas, ou seja, acreditavam na existência de vários deuses. Para este povo, os deuses tinham o poder de agir no mundo material dos humanos.

     

    Os deuses gregos 

    Os deuses gregos eram imortais, porém podiam apresentavam várias características comportamentais e físicas dos seres humanos. Faziam coisas boas e ruins, certas e erradas, ajudavam ou atrapalhavam a vida das pessoas. De acordo com a crença grega, estes deuses habitavam o monte Olimpo e possuíam poderes particulares. Afrodite, por exemplo, era a deusa do amor; Deméter era a deusa das colheitas; Atena a deusa das artes e Zeus o deus dos deuses (deus superior). Além destes principais, havia muitos outros deuses na religião grega.

     

    Os deuses protetores e a relação dos gregos com eles

     

    Cada cidade possuía uma espécie de deus protetor. Este deus tinha um templo e era cultuado também dentro das casas. Os gregos pediam aos deuses proteção, bens materiais e sucesso nas atividades da vida. Para agradar estes deuses, costumavam fazer oferendas, orar e sacrificar animais. Eram comuns as festas realizadas nos templos em homenagem ao deus protetor da cidade.

     

     

     

    A mitologia grega e suas características

    As vidas destes deuses eram contadas, principalmente de forma oral e de geração para geração, através de mitos. Logo, a religião grega era baseada numa rica mitologia com presença de deuses, heróis (semideuses filhos de deuses com mortais) e outras figuras mitológicas. Além de contar os grandes feitos dos deuses e heróis, este mitos explicavam a origem do mundo e dos seres humanos, além de outras questões que inquietavam as pessoas como, por exemplo, a morte.

     

    Oráculos e pitonisas 

    Os gregos também costumavam consultar os oráculos para tentar descobrir o futuro e a vontade dos deuses. Nestes oráculos ficavam as pitonisas que, através de sinas da natureza, ofereciam respostas aos que a consultavam.

    Fonte: https://www.suapesquisa.com/grecia/religiao.htm


ID
1474375
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

            A partir do século VII a.C., muitas comunidades nas ilhas, na Grécia continental, nas costas da Turquia e na Itália construíram grandes templos destinados a deuses específicos: os deuses de cada cidade.
            As construções de templos foram verdadeiramente monumentais. [...] Tornaram-se as novas moradias dos deuses. Não eram mais deuses de uma família aristocráti- ca ou de uma etnia, mas de uma pólis. Eram os deuses da comunidade como um todo. A religião surgiu, assim, como um fator aglutinador das forças cooperativas da pólis. [...]
            A construção monumental foi influenciada por mode- los egípcios e orientais. Sem as proezas de cálculo ma- temático, desenvolvidas na Mesopotâmia e no Egito, os grandes monumentos gregos teriam sido impossíveis.

                                                                                                                        (Norberto Luiz Guarinello. História antiga, 2013.)


A relação estabelecida no texto entre a arquitetura grega e a arquitetura egípcia e oriental pode ser justificada pela

Alternativas
Comentários
  • -> Lletra A: A influência arquitetônica entre a cultura egípcia e grega se deu, basicamente, por meio dos contatos feitos por relações comerciais e por viajantes nesse momento histórico. Portanto, alternativa correta.

    -> Letra B: Pois o período abordado no texto trata da constituição das cidades-estado. A dominação política e militar no Mediterrâneo se dará posteriormente, com a formação de grandes impérios. Portanto, alternativa incorreta.

    -> Letra C: A expansão do Islamismo não tem relação entre a influência da arquitetura egípcia na arquitetura grega. Portanto, alternativa incorreta.

    -> Letra D: A difusão da cultura helenística ocorrerá em séculos posteriores a partir das conquistas de Alexandre Magno. Portanto, alternativa incorreta.

    -> Letra E: Uma vez que a religião na Grécia antiga era politeísta. O cristianismo se consolidará na Grécia, após a dominação romana. Portanto, alternativa incorreta.

    RESPOSTA: LETRA A.

  • Outra alternativa escolhida por eliminação porque acentua de forma prematura – por se referir ao século VII a.C. – as relações entre a arquitetura grega e a egípcia (além de outras de origem igualmente oriental) na produção arquitetônica dos gregos.

    a) circulação e comunicação entre povos da região mediterrânica e do Oriente Próximo, que facilitaram a expansão das construções em pedra.

  • por que não a letra D??


ID
1474378
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Observemos apenas que o sistema dos feudos, a feudalidade, não é, como se tem dito frequentemente, um fermento de destruição do poder. A feudalidade surge, ao contrário, para responder aos poderes vacantes. Forma a unidade de base de uma profunda reorganização dos sistemas de autoridade […].

                                                                                                (Jacques Le Goff. Em busca da Idade Média, 2008.)

Segundo o texto, o sistema de feudos

Alternativas
Comentários
  • A questão "b" está errada por conta dos "grandes impérios da Antiguidade". Foi o Império Romano que ruiu.

  • -> Letra A: Os feudos representavam a desagregação do poder e da unidade nacional. Portanto, alternativa incorreta.

    -> Letra B: O feudalismo não consiste em uma alternativa para a destruição dos poderes políticos. Na verdade, como afirma o texto, ele reorganiza os sistemas de autoridade, que passaram a ter como expoentes: os senhores feudais e a Igreja Católica. Portanto, alternativa incorreta.

    -> Letra C: Não há impedimento do poder real se manifestar, entretanto, o poder dos senhores feudais em seu território específico (feudo) se sobressai ao poder real. Portanto, alternativa incorreta.

    -> Letra D: O feudalismo impossibilita a formação de Estados unificados, diante da descentralização promovida pelos feudos. Portanto, alternativa incorreta.

    -> Letra E: Como diz o próprio texto, “ a feudalidade surge (…) para responder aos poderes vacantes" e, dessa forma, promove a “reorganização dos sistemas de autoridade." Portanto, alternativa correta.

    RESPOSTA: LETRA E.
  • De acordo com o enunciado, compreende-se que a alternativa correta é a letra E.

    A alternativa está correta porque de acordo com o autor, a desagregação do Império Romano do Ocidente e o seu enfraquecimento dos reinos bárbaro, provocou uma reordenação das forças político-sociais, que se iniciou com o poder e a nobreza guerreira senhorial, o que permitiu o surgimento da aristocracia feudal.

    A questão está correta ainda porque no trecho “pela ausência de poderes centralizados”, podemos compreender que o poder no próprio feudo já possui a característica de ser centralizado como um todo. Uma vez que o senhor feudal é responsável por todo o poder.


ID
1474381
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Que significa o advento do século XVI? [...] Se essa passagem de século tem hoje um sentido para nós, um sentido que talvez não tinha nos séculos anteriores, é porque vemos que aí é que surgem as primícias da globalização. E essa globalização é mais que um processo de expansão de origem ibérica, mesmo se o papel da península foi dominante. [...] Em 1500, ainda estamos bem longe de uma economia mundial. No limiar do século XVI, a globalização corresponde ao fato de setores do mundo que se ignoravam ou não se frequentavam diretamente serem postos em contato uns com os outros.

                                                                                          (Serge Gruzinski. A passagem do século: 1480-1520, 1999.)

O texto

Alternativas
Comentários
  • -> a alternativa A está incorreta, pois, apesar do autor identificar, nos séculos XV e XVI, o início do desenvolvimento da globalização, naquele período histórico não houve - como tampouco ocorre atualmente- a eliminação das fronteiras nacionais.

    -> a alternativa B está incorreta, pois o autor defende a ideia de que a expansão marítima dos séculos XV e XVI tenha provocado a globalização ( “vemos que aí é que surgem as primícias da globalização"), no momento em que setores do mundo, que antes se desconheciam, passam a ter contato.

    -> a alternativa C está incorreta. No texto, o autor afirma expressamente que, nos séculos XV e XVI, ainda se estava muito longe de uma economia mundial, como a existente hoje em dia.

    -> a letra D está incorreta. Primeiro, no texto, não há comparação entre o papel dos países ibéricos nos dois contextos de globalização. O autor apenas afirma que, nos séculos XV e XVI, os países ibéricos tiveram um papel dominante na expansão marítima, e, portanto, no desenvolvimento incipiente da globalização.

    -> a letra E está correta. O autor promove uma comparação entre a globalização iniciada pela expansão marítima dos séculos XV e XVI e o estágio de globalização atual. Verifica que possuem características distintas, principalmente, no que se refere às relações comerciais. Enquanto vivemos atualmente em uma economia mundial, o desenvolvimento da globalização no período da expansão marítima permitiu o contato inicial entre áreas do mundo que antes se desconheciam.

    RESPOSTA: LETRA E.
  • caso fique em dúvida na alternativa E :

    ´´Processos históricos distintos`` o autor quer dizer que Termo globalização ter suas primícias em 1500 , e corresponde apenas a um conjunto de povos que não tinham contato .atualmente ,o uso deste termo nos revela mais do que o encurtamento dos espaços .


ID
1474384
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

            O Brasil colonial foi organizado como uma empresa comercial resultante de uma aliança entre a burguesia mercantil, a Coroa e a nobreza. Essa aliança refletiu-se numa política de terras que incorporou concepções rurais tanto feudais como mercantis.

                                                                                                      (Emília Viotti da Costa. Da Monarquia à República, 1987.)

A afirmação de que “O Brasil colonial foi organizado como uma empresa comercial resultante de uma aliança entre a burguesia mercantil, a Coroa e a nobreza” indica que a colonização portuguesa do Brasil

Alternativas
Comentários
  • Quando Portugal decide se lançar à expansão marítima, durante os séculos XV e XVI, as relações políticas e econômicas no país eram dominadas tanto pela burguesia mercantil quanto pela nobreza. Assim, o arranjo feito para a exploração da colônia brasileira, consubstanciada nas regras do Pacto Colonial (exclusivo metropolitano), deveriam facilitar a exploração econômica colonial por parte da burguesia mercantil e, ao mesmo tempo, dispor privilégios à nobreza, como a administração da colônia, por meio de cargos civis e militares, além da posse de grandes latifúndios hereditários. Restou, por fim, às camadas populares  à ocupação e povoamento do território.

ID
1474387
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

            O Brasil colonial foi organizado como uma empresa comercial resultante de uma aliança entre a burguesia mercantil, a Coroa e a nobreza. Essa aliança refletiu-se numa política de terras que incorporou concepções rurais tanto feudais como mercantis.

                                                                                                      (Emília Viotti da Costa. Da Monarquia à República, 1987.)

A constatação de que “Essa aliança refletiu-se numa política de terras que incorporou concepções rurais tanto feudais como mercantis” justifica-se, pois a política de terras desenvolvida por Portugal durante a colonização brasileira

Alternativas
Comentários
  • Criadas em 1534, as capitanias hereditárias foram a forma encontrada por Portugal para administrar a colônia brasileira, de acordo com os interesses da Coroa, da burguesia mercantil e da nobreza. Essa política de terra consistia na cessão vitalícia do usufruto de terra que continuavam, entretanto, sob propriedade da Coroa. O uso econômico dessas terras se deu por meio da monocultura exportadora (sistema de plantation), que melhor se adequava ao modelo mercantilista.
  • monocultura exportadora. = plantation exiistia muito isso na época da monarquia


ID
1474390
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Era o fim. O general Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar y Palacios ia embora para sempre. Tinha arrebatado ao domínio espanhol um império cinco vezes mais vasto que as Europas, tinha comandado vinte anos de guerras para mantê-lo livre e unido, e o tinha governado com pulso firme até a semana anterior, mas na hora da partida não levava sequer o consolo de acreditarem nele. O único que teve bastante lucidez para saber que na realidade ia embora, e para onde ia, foi o diplomata inglês, que escreveu num relatório oficial a seu governo: “O tempo que lhe resta mal dá para chegar ao túmulo.”

                                                                                          (Gabriel García Márquez. O general em seu labirinto, 1989.)

O perfil de Simón Bolívar, apresentado no texto, acentua alguns de seus principais feitos, mas deve ser relativizado, uma vez que Bolívar

Alternativas
Comentários
  • -> A letra A está incorreta. Simon Bolivar liderou também militarmente a independência de algumas colônias espanholas. Por exemplo, ele foi o responsável pela tomada de Caracas em 1813, conseguindo instalar, posteriormente, um governo provisório em 1817.

    -> A letra B está incorreta. A luta de Simon Bolivar era contra os colonizadores espanhóis com o objetivo de tornar independentes as colônias latino-americanas. A partir de 1817, o movimento de libertação contou com a ajuda efetiva da Inglaterra.

    ->A letra C está incorreta. De fato, Bolívar sonhava em preservar a unidade territorial e construir uma grande federação com as colônias independentes. O erro da questão é que ele obteve, na verdade, sucesso como comandante militar na emancipação dos antigos vice-reinos de Nova Granada e Peru.

    ->A letra D está correta. Apesar da sua importância política e militar para independência da América Hispânica, Bolívar governou apenas a Grã-Colômbia, quando se tornou presidente em 1819. O movimento de resistência contra a Espanha contou com outros dois expoentes: Antonio Jose de Sucre e José de San Martin. Este, por exemplo, foi nomeado protetor do Peru em 1821.

    ->a letra E está incorreta, pois Bolívar foi nomeado presidente da Grã-Colômbia em 1819.

    RESPOSTA: LETRA D.

  • Simón Bolivar foi altamente decisivo para a Independência da América Espanhola, tanto como militar como propagador da ideia de ''independência'' e a ideia de bolivarismo , em seu livro '' Carta Da Jamaica''

    LETRA D

    APMBB


ID
1474393
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A escravatura, que realmente tantos males acarreta para a civilização e para a moral, criou no espírito dos brasileiros este caráter de independência e soberania, que o observador descobre no homem livre, seja qual for o seu estado, profissão ou fortuna. Quando ele percebe desprezo, ou ultraje da parte de um rico ou poderoso, de- senvolve-se imediatamente o sentimento de igualdade; e se ele não profere, concebe ao menos, no momento, este grande argumento: não sou escravo. Eis aqui no nosso modo de pensar, a primeira causa da tranquilidade de que goza o Brasil: o sentimento de igualdade profundamente arraigado no coração dos brasileiros.

                                                                  (Padre Diogo Antônio Feijó apud Miriam Dolhnikoff. O pacto imperial, 2005.)

O texto, publicado em 1834 pelo Padre Diogo Antônio Feijó,

Alternativas
Comentários
  • Para responder a esta questão, devemos nos ater ao que foi escrito no texto e não ao conhecimento comum sobre o tema escravidão no Brasil. Nesse sentido, a alternativa correta pode ser apenas a letra A, pois o autor, a princípio, rejeita a escravidão. Isso pode ser verificado no trecho : “que realmente tantos males acarreta para a civilização e para a moral". Entretanto, após essa crítica, o Padre Feijó começa a elencar alguns benefícios trazidos, na sua opinião, por essa prática. Destaca, por exemplo, que a escravidão desenvolveu um caráter de independência e soberania nos brasileiros. O homem livre passou a valorizar o sentimento de igualdade entre os seus, independente da posição social ou econômica.

ID
1474396
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

            A influência e o domínio do povo pelo “partido”, isto é, por alguns recém-chegados (os ideólogos comunistas procedem dos centros urbanos), já destruiu a influência e a energia construtiva desta promissora instituição que eram os sovietes. No momento atual, são os comitês do partido e não os sovietes que governam a Rússia. E sua organização padece de todos os defeitos da organização burocrática.

                                                                                            (Piotr Kropotkin. “Carta a Lênin (04.03.1920)”. Textos escolhidos, 1987.)

As críticas do anarquista Kropotkin a Lênin, presentes nessa carta de 1920, indicam a sua

Alternativas
Comentários
  • Em 1898, foi fundado o Partido Operário Social-Democrata Russo. Em seu segundo Congresso, realizado em 1903, o partido dividiu-se em duas facções: os bolcheviques, chefiados por Lenin, e os mencheviques, liderados por Martov. Mais radicais, os bolcheviques preconizavam a formação de uma aliança entre operários e camponeses para pôr fim à autocracia czarista por meio de uma revolução que colocasse no poder o que Lenin chamava de 'uma ditadura democrática de operários e camponeses". Já o mencheviques, eram favoráveis a uma aliança com a burguesia que deveria liderar a luta contra o czarismo.

      Nesse período, surge também uma nova forma de organização dos trabalhadores: o soviete (“conselho", em russo), um órgão formado por delegados dos trabalhadores eleitos nos bairros e nas fábricas e destinado a tomar decisões no âmbito político – uma espécie de Parlamento de representantes operários.

      No texto em destaque, trata-se de um período após a Revolução Russa de 1917, quando os bolcheviques já se encontram no poder e verifica-se uma perda de importância dos sovietes na condução política. Conforme salientado por Kropotkin, uma elite de políticos bolcheviques ( os comitês do partido) passaram a governar efetivamente a Rússia.
  • Os sovietes que eram operários, camponeses e soldados, consolidaram-se na conhecida Revolução de 1905.

    As pessoas assim denominadas, tiveram grande influência na subida de outro grupo, os bolcheviques, ao poder na Rússia, que aconteceu em 1917.

    Apesar de ter proclamado o famoso "todo poder aos sovietes", Lênin tornou restrito o poder desse grupo, tornando a característica popular do início da Revolução um fiasco e a substituindo por um sistema burocrático centralizador que foi imposto à população.

  • Os sovietes (conselhos de operários, soldados e camponeses) surgiram na Revolução de 1905 e tiveram uma importância decisiva na ascensão dos bolcheviques ao poder na Rússia, em outubro/novembro de 1917. Entretanto, a ideia de “Todo poder aos sovietes”, proclamada por Lênin em suas Teses de Abril, foi rapidamente substituída por um mecanismo que apenas referendava a ação dos comitês do Partido [Bolchevique] – estes últimos, aliás, meros executores das decisões do Comitê Central, dirigido por Lênin. Com isso, o caráter popular do início da Revolução foi substituído por uma estrutura burocrática centralizada e imposta à população. Resposta: [B]

  • Bolcheviques: Defendiam uma revolução imediata por meio da associação entre camponeses e trabalhadores.Lenin pertencia a esse grupo.

    Mencheviques: Defendiam uma revolução gradual por meio de reivindicações pacíficas e aliança com a burguesia


ID
1474399
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

            Em 1924, uma caravana formada por Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e o poeta franco-suíço Blaise Cendrars, entre outros, percorreu as cidades históricas mineiras e acabou entrando para os anais do Modernismo.
            O movimento deflagrado em 1922 estava se reconfigurando.

                                                                                                (Ivan Marques. “Trem da modernidade”. Revista de História
                                                                                                      da Biblioteca Nacional
, fevereiro de 2012. Adaptado.)

Entre as características da “reconfiguração” do Modernismo, citada no texto, podemos incluir

Alternativas
Comentários
  •  Em 1924, o movimento modernista estava se reconfigurando. Em Belo Horizonte, um grupo de escritores estavam empenhados na discussão, renovação e atualização da literatura brasileira. A caravana que percorreu as cidades históricas mineiras, mencionada no texto acima, tornou-se símbolo desse novo momento. Percebia-se que a influência inicial da vanguarda futurista tinha perdido espaço às preocupações com o primitivismo e o nacionalismo, presentes em obras como Pau-Brasil (1924), de Oswald de Andrade, e Clã do Jabuti (1927), de Mário de Andrade. Verifica-se uma importante guinada em direção à cultura popular, ao folclore, ao passado barroco, aos interiores do país.

     Destaca-se também a maior nacionalização do movimento, em decorrência do contato entre os vanguardistas de São Paulo e a versão de Modernismo provinciana e mais tímida, embora não menos ativa e envolvida, formada por escritores como Carlos Drummond de Andrade, Emílio Moura, João Alphonsus, Pedro Nava, Martins de Almeida e Abgar Renault.

  • Um dos objetivos do movimento modernista era reagir criticamente contra os padrões considerados arcaicos de nossa arte (pintura, escultura, literatura) e a invasão cultural estrangeira que despersonalizava o Brasil.  A reação modernista tinha como objetivo ABRASILEIRAR  a cultura brasilieira. Portanto, o gabarito que expressa essa realidade é a letra E


ID
1474405
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

            Em minha proclamação como Rei, já há quase quatro décadas, assumi o firme compromisso de servir aos interesses gerais da Espanha, com o afã de que os cidadãos chegassem a ser os protagonistas do seu próprio destino, e nossa Nação, uma democracia moderna, plenamente integrada na Europa.
            Propus-me então a encabeçar a apaixonante tarefa nacional que permitiu aos cidadãos elegerem seus legítimos representantes e levarem a cabo essa grande e positiva transformação da Espanha, da qual tanto necessitávamos.
      Hoje, quando olho para trás, não posso sentir senão orgulho e gratidão por vocês.

                                                (Discurso de abdicação do Rei Juan Carlos, da Espanha, em 02.06.2014. http://brasil.elpais.com)

A ascensão de Juan Carlos ao trono da Espanha, mencionada no texto, deu-se com

Alternativas
Comentários
  • -> a letra A está incorreta, pois o fim da Guerra Civil Espanhol, vencida pelos falangistas (fascistas), extinguiu a Segunda República Espanhola e instaurou a ditadura franquista, cujo líder Francisco Franco assume o poder em 1939.

    -> a letra B está incorreta. O fim do regime franquista não se dá por  uma revolução social, e sim em decorrência da morte de Francisco Franco, que foi sucedido na chefia do Estado espanhol pelo Rei Juan Carlos I, dentro de um processo de redemocratização.

    -> a letra C está incorreta. Durante a ditadura franquista, não houve fragmentação política e territorial da Espanha.Os movimentos separatistas basco e catalão não foram derrotados, mas sofreram forte repressão, o que reduziu suas ações. Os bascos, por exemplo, como haviam ficado do lado republicano durante a Guerra Civil, passaram a ser perseguidos após a vitória de Franco. Era proibido falar a língua nativa (euskera) e a cultura local foi censurada. No caso do movimento separatista catalão, a vitória franquista anulou o Estatuto de Autonomia da Catalunha, firmado em 1932. O uso público do catalão foi proibido, mas isso apenas aumentou o sentimento independentista.

    -> a letra D está incorreta. A Espanha aderiu à União Europeia em 1986, ou seja, uma década depois que o rei Juan Carlos I subira ao poder por meio de um processo de redemocratização.

    -> a letra E está correta. Após o fim do regime franquista, com a morte de Francisco Franco em 1975, Juan Carlos foi responsável por promover a transição do regime ditatorial para a democracia parlamentar.

    RESPOSTA: LETRA E.

ID
1474408
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

As equipes de resgate trabalham contra o tempo neste domingo [23.06.2013] para salvar as milhares de pessoas que permanecem ilhadas no norte da Índia devido aos deslizamentos de terra e às inundações provocadas pelas chuvas, que podem ter provocado mil mortes. As pesadas chuvas, que atingem o subcontinente de junho a setembro, costumam provocar alagamentos, mas começaram mais cedo este ano, pegando muitas pessoas de surpresa e expondo a falta de preparo para prever e enfrentar a situação.

                                                                                                      (http://noticias.terra.com.br. Adaptado.)

As chuvas torrenciais abordadas pelo texto estão associadas ao fenômeno climático denominado

Alternativas
Comentários
  • Monções de inverno acontecem quando as massas de ar frio e seco saem do continente asiático e vão em direção ao oceano Indico. Assim acontecendo poucas chuvas e por muito tempo, assim prejudicando a agricultura local.
        Já as Monções de Verão é totalmente ao contrário, pois em vez das massas de ar quente e seco irem em direção ao oceano, elas vão para o continente. Em decorrencia disso essas massas vão trazer fortes chuvas e assim beneficiando a agricultura local, mas mesmo assim acaba cousando grandes desastres. Pois as pressões são muito fortes, causando inundações e principalmente, acabando com coisas de alguns países, como a Índia e países com pouca infraestrutura. 

  • Gabarito (A).
    Complementando o comentário do colega segue resumo El ninõ / La ninã

    EL NIÑO

    El Niño é um fenômeno atmosférico-oceânico caracterizado por um aquecimento anormal das águas superficiais no oceano Pacífico Tropical, e que pode afetar o clima regional e global, mudando os padrões de vento a nível mundial, e afetando assim, os regimes de chuva em regiões tropicais e de latitudes médias. +

    LA NIÑA

    La Niña representa um fenômeno oceânico-atmosférico com características opostas ao EL Niño, e que caracteriza-se por um esfriamento anormal nas águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical. Alguns dos impactos de La Niña tendem a ser opostos aos de El Niño, mas nem sempre uma região afetada pelo El Niño apresenta impactos significativos no tempo e clima devido à La Niña. +


  • Típico da região sul e sudeste da Ásia, as monções são um fenômeno climático que ocorre devido às diferenças de temperatura e pressão das massas de ar sobre o continente e o mar. O clima de países como a Índia e o Paquistão é totalmente afetado pelo regime das monções.

    De junho a setembro, vigoram as monções de verão. Nesse período, o continente absorve calor bem mais rápido do que o oceano. Com o aquecimento da terra, as massas de ar sobre o continente ficam mais quentes e sobem, dando lugar a massas de ar, vindas do Oceano Índico, e carregadas de umidade. Essa umidade gera chuvas torrenciais que podem durar dias.  A taxa de precipitação é tão alta que causa enchentes nessas regiões todos os anos.

ID
1474411
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Considerando os rios como agentes modeladores do relevo terrestre, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Os rios fazem parte do grupo de agentes externos (ou esculpidores) do relevo terrestre. Eles promovem a erosão nos altos cursos, onde a velocidade das águas é maior, e a deposição nos baixos cursos, onde o relevo aplainado reduz a velocidade das águas. Esse duplo movimento desgasta montanhas e cria vales largos ou canyons profundos, dependendo das rochas de base. Nas áreas de deposição de sedimentos (aluviões), formam-se as planícies aluviais, frequentemente muito férteis, como as do Ganges (Índia) e Mekong ( Vietnã).

  • Alto curso: predominam os processos de erosão do relevo e de remoção de materiais. Baixo curso: predominam os processos de deposição e de sedimentação.


ID
1474414
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A escassez de recursos hídricos pode ser vista como resultado de um conjunto de fatores naturais e humanos que variam em cada região. No caso da região Sudeste, em especial da região metropolitana de São Paulo, entre os fatores humanos que contribuem diretamente para a restrição da disponibilidade de água estão:

Alternativas
Comentários
  • A crise hídrica em São Paulo foi potencializada pelos eventos climáticos extremos, ou seja, a falta prolongada de chuva. Entretanto, percebe-se claramente que isso não foi o principal culpado. Na verdade, há diversos fatores humanos que concorreram para que a crise chegasse a esse nível. Entre eles, está o mau comportamento em relação ao uso da água e do solo. O cidadão brasileiro está acostumado com uma cultura de abundância de água, e não se preocupa com o seu uso sustentável. Verifica-se, nesse sentido, uma concentração do consumo de água na região metropolitana (consumo urbano e industrial) assim como aumento da poluição dos recursos hídricos e do solo.

ID
1474417
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Farc desejam sucesso e glória para seleção colombiana

As Farc enviaram nesta quarta-feira [11.06.2014] uma mensagem ao técnico da seleção de futebol da Colômbia, José Pekerman, e aos jogadores para desejar “sucesso e glória” na Copa do Mundo, que começa amanhã. As Farc, que realizam diálogos de paz com o governo colombiano para tentar acabar com o conflito armado de mais de meio século, mostraram a admiração pela seleção e disseram que estarão com ela “nas horas boas e nas ruins” até o final. Os dirigentes que assinaram a carta admitiram que as Farc têm o sonho de o futebol poder brindá-los nesta época com um momento de alegria e de entretenimento “que modere as consciências e ajude a encontrar a melhor maneira do caminho da reconciliação”.

                                                                                                                        (http://exame.abril.com.br. Adaptado.)

Dentre os aspectos que caracterizam o conflito civil na Colômbia, é correto mencionar

Alternativas
Comentários
  • Criada em 1964, como uma mobilização de camponeses comunistas liderados por Manuel Marulanda (também chamado Tirofijo), as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia defendem, em seu discurso, a distribuição igualitária de renda, a reforma agrária, o fim de governos corruptos e das relações políticas e econômicas entre Colômbia e EUA. Ao longo das décadas, as Farc passaram a criar esferas de poder paralelo, que se materializaram por meio de controle de territórios em diversas regiões do Sul do país.

     É importante ressaltar que a Colômbia não abriga apenas esse grupo guerrilheiro. Diante da fraqueza das instituições políticas dentro do país, outros grupos guerrilheiros e paramilitares de diferentes orientações políticas foram surgindo e se instalando no território colombiano, cada um controlando uma região específica do país.

  • pega a MAIS ABRANGENTE loga a reparei nas 2 ultimas palavras e compare com as questões, e me responda qual é mais abrangente?

  • De cara pode eliminar a B e a C, pois falam de União. Se existe união entre as partes, não existe conflito. Depois, basta enteder que todas as partes querem ganhar ou perder menos.


ID
1474423
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

            Florestas tropicais recobrindo níveis de morros costei- ros, escarpas terminais tipo “Serra do Mar” e setores ser- ranos mamelonizados dos planaltos compartimentados e acidentados do Brasil de Sudeste. Florestas biodiversas, dotadas de diferentes biotas primariamente recobrindo mais de 85% do espaço total. O domínio tem mostrado ser o meio físico, ecológico e paisagístico mais complexo e difícil do país em relação às ações antrópicas.

                                                                              (Aziz Nacib Ab’Sáber. Os domínios de natureza no Brasil, 2003. Adaptado.)

O domínio paisagístico brasileiro descrito no texto é o de

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a classificação elaborada por Aziz Ab'Saber sobre os domínios morfoclimáticos do Brasil, o trecho em destaque descreve o domínio dos Mares de Morro, que se estendem por toda a faixa litorânea oriental do país. Seu nome deriva da aparência das formas de seu relevo, formado por morros arredondados (também chamados de mamelonares). Essa característica pode ser vista na Serra do Mar, por exemplo.  

    Esse domínio é constituído, principalmente, pela Mata Atlântica, que possui um substrato original bastante diversificado. Além disso, os Mares de Morro contam também com manguezais, restingas e matas pluviais de planície e encosta.

    Por ser o domínio morfoclimático brasileiro mais ocupado territorialmente, os Mares de Morro têm sofrido com a ação humana, tendo grandes áreas naturais devastadas para atividades agropecuárias e para a construção de áreas urbanas.


ID
1474426
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

            Observado de um ângulo distinto, o desenvolvimento da primeira metade do século XX apresenta-se basicamente como um processo de articulação das distintas regiões do país em um sistema com um mínimo de integração.

                                                                                    (Celso Furtado. Formação econômica do Brasil, 2013.)

Considerando o processo histórico de desenvolvimento econômico e territorial brasileiro, ao longo da primeira metade do século XX, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Durante a primeira metade do século XX, o desenvolvimento econômico brasileiro passou a ser fundamentado, com o auxílio do Estado e do capital estrangeiro, no desenvolvimento industrial. Isso ocorreu devido à contínua redução da capacidade produtiva dos cafezais e do reinvestimento dos lucros da cafeicultura na indústria incipiente.

    O fator dinâmico principal, em especial após a crise de 1929, foi o mercado interno, que começou a atrair mais investimentos, diante da manutenção da procura interna, diferente do que estava acontecendo no mercado externo. Além disso, a expansão da produção interna possibilitou a substituição das importações. Todas essas modificações na estrutura econômica concentraram-se na região Sudeste, por ser a região com mais recursos financeiros, naturais e de estrutura disponíveis. 

  • Gab: B

    Basta lembrar da Era Vargas


ID
1474429
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

            Discursos e opiniões e ajuda econômica se expressam em restrições às decisões sobre o uso do território. Os novos recortes territoriais significam proteção da natureza, da biodiversidade e das populações tradicionais, mas também implicam a retirada de extensas parcelas do território do circuito produtivo nacional e restrições à plena decisão do Estado brasileiro sobre o uso do território. As restrições territoriais associadas às ações ambientalistas orientam-se por um modelo endógeno, que visa a preservação ou o uso dos recursos naturais locais pelas populações locais.

                                                (Bertha K. Becker. Por que não perderemos a soberania sobre a Amazônia? In: Edu Silvestre de
                                                                                                            Albuquerque (org). Que país é esse?, 2005. Adaptado.)

Constituem-se em novos recortes territoriais, ou em novas formas de regulação do uso do território, que contribuem para a conservação dos recursos florestais:

Alternativas
Comentários
  • Considerando novas formas de regulação do uso do território, que auxiliem na conservação dos recursos florestais, a resposta pode apenas ser a letra C, pois:

     -> Terras indígenas-> segundo o art. 231, da Constituição Federal de 1988, são aquelas por habitadas por indígenas em caráter permanente, utilizadas para suas atividades produtivas, imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seu usos, costumes e tradições. Essas terras são bens da União, sendo reconhecidos aos índios a posse permanente e o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.

    ->Reserva Extrativista ->é uma área utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte, e tem como objetivos básicos proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade. É de domínio público, com uso concedido às populações extrativistas tradicionais.

    ->Unidade de Conservação -> é uma porção do território nacional ou de suas águas marinhas que é instituída pelo poder público municipal, estadual ou federal, como área sob regime especial de administração. Isso se dá pelo reconhecimento desta área possuir características naturais relevantes, à qual se aplicam garantias de proteção de seus atributos ambientais.

    RESPOSTA: LETRA C.


ID
1474435
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A economia de todos os países conhece um processo mais vasto e profundo de internacionalização, mas este tem como base um espaço que é nacional e cuja regulação continua sendo nacional, ainda que guiada em função dos interesses de empresas globais. Essa é a razão pela qual se pode falar legitimamente de espaço nacional da economia internacional. A centralidade política, de certo modo, se fortalece em Brasília, a centralidade econômica se afirma mais fortemente em São Paulo. Todavia, a chamada abertura da economia permite a São Paulo e Brasília exercerem apenas uma “regulação delegada”, isto é, uma regulação cujas “ordens” se situam fora de sua competência territorial e deixam pequena margem para a escolha de caminhos suscetíveis de atribuir, de dentro, um destino ao próprio território nacional.

                                    (Milton Santos e Maria Laura Silveira. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI, 2001. Adaptado.)

A condição brasileira de “espaço nacional da economia internacional” e a “regulação delegada” exercida pelas principais metrópoles nacionais se confirmam uma vez que

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de uma questão de interpretação do texto, que discute sobre o processo de internacionalização da economia brasileira, uma vez que os espaços produtivos nacionais estão integrados à economia global. Isso os leva a serem controlados pela lógica econômico-financeira imposta pelas grandes corporações transnacionais, que se fixam nas grandes metrópoles brasileiras.
  • A QUESTÃO ESTÁ FALTANDO IMAGEM


ID
1474444
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Escrever mal é difícil, declarou um dos maiores escritores contemporâneos. Durante debate para divulgar seu romance O homem que amava os cachorros, o cubano Leonardo Padura caçoou de autores de best-sellers. “Escrever livros como os de Paulo Coelho e Dan Brown não é fácil, não há muitos Dan Browns que possam escrever um romance tão horrível como O Código Da Vinci, que venda milhões de exemplares. Há que se saber fazer má literatura para poder escrever um livro desses”.

                                                      (Fábio Victor. “Fazer má literatura é difícil, diz escritor Leonardo Padura”. Folha de S.Paulo, 17.04.2014. Adaptado.)

O comentário irônico do escritor acerca da qualidade literária justifica-se pela

Alternativas
Comentários
  • Realmente faz sentido a alternativa. Fábio fez uma crítica aos autores que apenas pensam em ganhar dinheiro, escrevendo para o "povão" esquecendo de suas raízes literárias, talvez..


ID
1474447
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Projeto no Iraque reduz a idade mínima de casamento para xiitas mulheres para 9 anos. Xiitas iraquianas, caso o texto seja aprovado, só poderão sair de casa com autorização do marido e deverão estar sempre disponíveis para relações sexuais. Esse tipo de notícia coloca em xeque os ungidos multiculturalistas ocidentais. Como, segundo estes, não há culturas atrasadas mas apenas “diferentes”, e porque a democracia, entendida apenas como escolha da maioria, é um valor absoluto, por que condenar quando a maioria de um povo escolhe por voto a sharia*? Chegamos ao impasse dos multiculturalistas: aceitam que cada cultura seja “apenas diferente” e que, portanto, não há bárbaros, ou constatam o óbvio, ou seja, que certas sociedades ainda vivem presas a valores abjetos, que ignoram completamente as liberdades básicas dos indivíduos. Qual vai ser a opção?

                              (Rodrigo Constantino. “Pedofilia? No Iraque islâmico é permitido por lei!”. www.veja.com.br, 02.05.2014. Adaptado.)

*Sharia: lei islâmica.

Para o autor, o conflito suscitado opõe essencialmente

Alternativas
Comentários
  • Olá, tudo bem? Vou te ajudar nessa questão:

    A partir da leitura do texto, podemos perceber que o autor contrapõe duas ideias diferentes: a do relativismo, a qual ele critica por defender que as culturas são apenas "diferentes" entre si, construídas de valores relativos; e a universalidade da democracia, que não permitiria a violação das liberdades do indivíduo.

    Com isso, ele contrapõe relativismo e universalidade, criticando os adeptos do multiculturalismo e defendendo que decisões como a comentada - casamento a partir de 9 anos de idade para mulheres xiitas - devam ser combatidas.

    Assim, a resposta correta é a letra (D), "relativismo e universalidade".

  • mds o video trava muito


ID
1474450
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Numa decisão para lá de polêmica, o juiz federal Eu- gênio Rosa de Araújo, da 17.ª Vara Federal do Rio, indeferiu pedido do Ministério Público para que fossem retirados da rede vídeos tidos como ofensivos à umbanda e ao candomblé. No despacho, o magistrado afirmou que esses sistemas de crenças “não contêm os traços necessários de uma religião" por não terem um texto-base, uma estrutura hierárquica nem “um Deus a ser venerado". Para mim, esse é um belo caso de conclusão certa pelas razões erradas. Creio que o juiz agiu bem ao não censurar os filmes, mas meteu os pés pelas mãos ao justificar a decisão. Ao contrário do Ministério Público, não penso que vreligiões devam ser imunes à crítica. Se algum evangélico julga que o candomblé está associado ao diabo, deve ter a liberdade de dizê-lo. Como não podemos nem sequer estabelecer se Deus e o demônio existem, o mais lógico é que prevaleça a liberdade de dizer qualquer coisa.

                                                            (Hélio Schwartsman. “O candomblé e o tinhoso". Folha de S.Paulo, 20.05.2014. Adaptado.)

O núcleo filosófico da argumentação do autor do texto é de natureza

Alternativas
Comentários
  • O autor refere-se à liberdade de expressão. GAB A.

  • O autor refere-se à liberdade de expressão. GAB A.


ID
1474453
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

IHU On-Line – A medicalização de condutas classificadas como “anormais” se estendeu a praticamente todos os domínios de nossa existência. A quem interessa a medicalização da vida?

Sandra Caponi – A muitas pessoas. Em primeiro lugar ao saber médico, aos psiquiatras, mas também aos médicos gerais e especialistas. Interessa muito especialmente aos laboratórios farmacêuticos que, desse modo, podem vender seus medicamentos e ampliar o mercado de consumidores de psicofármacos de modo quase indefinido. Porém, esse interesse seria irrelevante se não existisse uma demanda social que aceita e até solicita que uma ampla variedade de comportamentos cotidianos ingresse no domínio do patológico. Um exemplo bastante óbvio é a escola. Crianças com problemas de comportamento mais ou menos sérios hoje recebem rapidamente um diagnóstico psiquiátrico. São medicadas, respondem à medicação e atingem o objetivo social procurado. Essas crianças que tomam ritalina ou antipsicóticos ficam mais calmas, mais sossegadas, concentradas e, ao mesmo tempo, mais tristes e isoladas.

                                                                                                            (www.ihuonline.unisinos.br. Adaptado.)

Podemos considerar como uma importante implicação filosófica da medicalização da vida

Alternativas
Comentários

ID
1474456
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Não há livro didático, prova de vestibular ou resposta correta do Enem que não atribua a miséria e os confli- tos internos da África a um fator principal: a partilha do continente africano pelos europeus. Essas fronteiras te- riam acotovelado no mesmo território diversas nações e grupos étnicos, fazendo o caos imperar na África. Porém, guerras entre nações rivais e disputas pela sucessão de tronos existiam muito antes de os europeus atingirem o interior da África. Graves conflitos étnicos aconteceram também em países que tiveram suas fronteiras mantidas pelos governos europeus. É incrível que uma teoria tão frágil e generalista tenha durado tanto – provavelmente isso acontece porque ela serve para alimentar a condes- cendência de quem toma os africanos como “bons sel- vagens” e tenta isentá-los da responsabilidade por seus problemas.

                                                      (Leandro Narloch. Guia politicamente incorreto da história do mundo, 2013. Adaptado.)

A partir da leitura do texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários

ID
1474459
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

                                                      Texto 1

O livro Cultura do narcisismo, escrito por Christopher Lasch em 1979, é um clássico. O texto de Lasch mostra como o que era diagnosticado como patologia narcísica ou limítrofe nos anos 50 torna-se uma espécie de “normalidade compulsória” depois de duas décadas. Para que alguém seja considerado “bem-sucedido”, é trivialmente esperado que manipule sua própria imagem como se fosse um personagem, com a consequente perda do sentimento de autenticidade.

                                                                              (Christian Dunker. “A cultura da indiferença”. www.mentecerebro.com.br. Adaptado.)

                                                      Texto 2

Zigmunt Bauman: Afastar-se da percepção de mundo consumista e do tipo de atitude individualista contra o mundo e as pessoas não é uma questão a ponderar, mas uma obrigação determinada pelos limites de sustentabilidade desse modelo da vida que pressupõe a infinidade de crescimento econômico. Segundo esse modelo, a felicidade está obrigatoriamente vinculada ao acesso a lojas e ao consumo exacerbado.

                                                (“Lojas são alívio a curto prazo, diz o sociólogo Zigmunt Bauman”. www.mentecerebro.com.br. Adaptado.)

Considerando os textos, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O primeiro texto, de Dunker, revela a irracionalidade do comportamento narcísico, que se tornou um comportamento comum na década de 70. A perda do sentimento de autenticidade é consequência desse irracionalismo.

    Já o segundo texto, de Bauman, aborda a irracionalidade do consumo, que confere às lojas o acesso à felicidade.

    Deste modo, podemos afirmar que a resposta correta é a letra (B), "ambos tratam do irracionalismo subjacente aos critérios de normalidade e de felicidade".

    QQ MUDA


ID
1474462
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Em alguns estados dos Estados Unidos, a doença de Lyme é um problema de saúde pública. Cerca de 30 mil casos são notificados por ano. A doença é causada pela bactéria Borrelia burgdorferi, transmitida ao homem por carrapatos que parasitam veados. Porém, um estudo de 2012 descobriu que a incidência da doença de Lyme nas últimas décadas não coincidiu com a abundância de veados, mas com um declínio na população de raposas-vermelhas, que comem camundongos-de-patas-brancas, uma espécie oportunista que prospera com a fragmentação de florestas devido à ocupação humana.

                                                                                     (Scientific American Brasil, dezembro de 2013. Adaptado.)

É correto inferir do texto que

Alternativas
Comentários
  • Como aparece no enunciado, a população de camundongos-de-patas-brancas aumentou (em decorrência da redução da população de seu predador). Esse aumento na população do camundongo coincide com o aumento do número de casos da doença de Lyme, o que leva à suposição de que o carrapato transmissor da bactéria também se instala nos camundongos.


ID
1474465
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Leia os versos da canção “Carcará”, de José Cândido e João do Vale.

Carcará

Carcará
Lá no Sertão
É um bicho que “avoa” que nem avião
É um pássaro malvado
Tem o bico “volteado” que nem gavião
Carcará
Quando vê roça queimada
Sai voando e cantando
Carcará
Vai fazer sua caçada
Carcará
Come “inté” cobra queimada
Mas quando chega o tempo da invernada
No Sertão não tem mais roça queimada
Carcará mesmo assim num passa fome
Os “burrego que nasce” na baixada
Carcará
Pega, mata e come
Carcará
Num vai morrer de fome
Carcará
Mais coragem do que homem
Carcará
Pega, mata e come
Carcará
é malvado, é valentão
É a águia de lá do meu Sertão
Os “burrego novinho” num pode andar
Ele puxa o “imbigo” “inté” matar
Carcará
Pega, mata e come
Carcará
Num vai morrer de fome
Carcará
Mais coragem do que homem
Carcará
Pega, mata e come

                                    (www.radio.uol.com.br)

Considerando as relações tróficas encontradas no texto da canção, assinale a alternativa que apresenta a cor- reta correlação entre o trecho selecionado e a afirmação que o sucede.

Alternativas
Comentários

ID
1474468
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Um casal procurou ajuda médica, pois há anos desejava gerar filhos e não obtinha sucesso. Os exames apontaram que a mulher era reprodutivamente normal. Com relação ao homem, o exame revelou que a espermatogênese era comprometida por uma alteração cromossômica, embora seu fenótipo e desempenho sexual fossem normais. Por causa dessa alteração, não ocorria o pareamento dos cromossomos homólogos, a meiose não avançava além do zigóteno e os espermatócitos I degeneravam.

Desse modo, é correto afirmar que a análise do esperma desse homem revelará

Alternativas
Comentários
  • "a meiose não avançava além do zigóteno"

    o zigóteno ocorre na prófase I, portanto alternativa A.


ID
1474483
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Alguns historiadores da Ciência atribuem ao filósofo pré-socrático Empédocles a Teoria dos Quatro Elementos. Segundo essa teoria, a constituição de tudo o que existe no mundo e sua transformação se dariam a partir de quatro elementos básicos: fogo, ar, água e terra. Hoje, a química tem outra definição para elemento: o conjunto de átomos que possuem o mesmo número atômico. Portanto, definir a água como elemento está quimicamente incorreto, porque trata-se de

Alternativas
Comentários
  • A água é uma substância formada por 2 átomos do elemento hidrogênio (H) e um átomo do elemento oxigênio (O), sendo portanto composta.

     

    Alternativa E


ID
1474486
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

No ano de 2014, o Estado de São Paulo vive uma das maiores crises hídricas de sua história. A fim de elevar o nível de água de seus reservatórios, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) contratou a empresa ModClima para promover a indução de chuvas artificiais. A técnica de indução adotada, chamada de bombardeamento de nuvens ou semeadura ou, ainda, nucleação artificial, consiste no lançamento em nuvens de substâncias aglutinadoras que ajudam a formar gotas de água.

                                                                                    (http://exame.abril.com.br. Adaptado.)

Uma das substâncias aglutinadoras que pode ser utilizada para a nucleação artificial de nuvens é o sal iodeto de prata, de fórmula AgI. Utilizando os dados fornecidos na Classificação Periódica dos Elementos, é correto afirmar que o cátion e o ânion do iodeto de prata possuem, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Consultando uma tabela periódica para responder esta pertunta, podemos ver que o elemento Ag possui número atômico 47, esse é o número de prótons, que é igual ao número de elétrons.

    Como ela está na forma catiônica no sal, como Ag+, então ela tem 1 elétron a menos. Portanto, 46 elétrons.

    Quanto ao elemento I, possui número atômico 53, e no sal AgI ele está na forma aniônica, como íon iodeto, I-, então acrescenta-se 1 elétron. Portanto, 54 elétrons.

    Resposta: A

    Fonte: https://brainly.com.br/tarefa/13429268


ID
1474489
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

No ano de 2014, o Estado de São Paulo vive uma das maiores crises hídricas de sua história. A fim de elevar o nível de água de seus reservatórios, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) contratou a empresa ModClima para promover a indução de chuvas artificiais. A técnica de indução adotada, chamada de bombardeamento de nuvens ou semeadura ou, ainda, nucleação artificial, consiste no lançamento em nuvens de substâncias aglutinadoras que ajudam a formar gotas de água.

                                                                                    (http://exame.abril.com.br. Adaptado.)

Além do iodeto de prata, outras substâncias podem ser utilizadas como agentes aglutinadores para a formação de gotas de água, tais como o cloreto de sódio, o gás carbônico e a própria água. Considerando o tipo de força interatômica que mantém unidas as espécies de cada agente aglutinador, é correto classificar como substância molecular:

Alternativas
Comentários
  • Tudo que for "molecular" esta se referindo às ligações covalentes, então basta achar aquelas formadas por ametais.

    " CO2 E H2O"

    Letra C

    APMBB


ID
1474492
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

No ano de 2014, o Estado de São Paulo vive uma das maiores crises hídricas de sua história. A fim de elevar o nível de água de seus reservatórios, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) contratou a empresa ModClima para promover a indução de chuvas artificiais. A técnica de indução adotada, chamada de bombardeamento de nuvens ou semeadura ou, ainda, nucleação artificial, consiste no lançamento em nuvens de substâncias aglutinadoras que ajudam a formar gotas de água.

                                                                                    (http://exame.abril.com.br. Adaptado.)

Para a produção de chuva artificial, um avião adaptado pulveriza gotículas de água no interior das nuvens. As gotículas pulverizadas servem de pontos de nucleação do vapor de água contido nas nuvens, aumentando seu volume e massa, até formarem gotas maiores que, em condições meteorológicas favoráveis, podem se precipitar sob a forma de chuva.
Segundo dados da empresa ModClima, dependendo das condições meteorológicas, com 1 L de água lançada em determinada nuvem é possível produzir o volume equivalente a 50 caminhões-pipa de água precipitada na forma de chuva. Sabendo que um caminhão-pipa tem capacidade de 10 m3 , a quantidade de chuva formada a partir de 300 L de água lançada e a força intermolecular envolvida na formação das gotas de chuva são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • 1L ➠ 10m³ ➠ 10.000l ➠ 50x10m³ (500.000l)

    300L➠X

    X= 500.000*300 = 150.000.000L

    ◉ Força intermolecular entre as gotas de água (molécula da água - H2O) ➠ Hidrogênio carga parcial positiva, Oxigênio carga parcial negativa. Um H de uma molécula é atraído pelo O de outra molécula da água e assim por diante, formando ➠ a ligação de Hidrogênio.

    Resposta Correta: Letra D


ID
1474498
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

A quantidade de oxigênio necessária para degradar biologicamente a matéria orgânica presente na água é expressa pela Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO). Sabendo que um dos parâmetros analíticos de monitoramento da qualidade da água potável envolve a medida da quantidade de oxigênio nela dissolvida, a presença de grande quantidade de matéria orgânica de origem biológica em decomposição no fundo de determinado reservatório irá promover

Alternativas
Comentários

ID
1474531
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

No artigo “Desmatamento na Amazônia Brasileira: com que intensidade vem ocorrendo?”, o pesquisador Philip M. Fearnside, do INPA, sugere como modelo matemático para o cálculo da área de desmatamento a função D(t) = D(0) · ek·t , em que D(t) representa a área de desma- tamento no instante t, sendo t medido em anos desde o instante inicial, D(0) a área de desmatamento no instante inicial t = 0, e k a taxa média anual de desmatamento da região. Admitindo que tal modelo seja representativo da realidade, que a taxa média anual de desmatamento (k) da Amazônia seja 0,6% e usando a aproximação In2 ≅ 0,69 , o número de anos necessários para que a área de desmatamento da Amazônia dobre seu valor, a partir de um instante inicial prefixado, é aproximadamente

Alternativas
Comentários
  • Temos que:

    D(t) = área desmatada, onde "t" está em anos;
    k = taxa média anual de desmatamento;

    Assim:

    D(t) = D(0)ekt
    2D(0) = D(0)e0,006t
    2 = e0,006t
    ln(2) = ln(e0,006t)
    0,69 = 0,006t.ln(e)

    Assim:

    t = 0,69/0,006 = 115 anos

    Obs.: ln(e) = 1.

    Resposta: Alternativa B.
  • A função que modela o desmatamento é dada por:

    D(t) = D(0) e^{kt}

    O enunciado pede o tempo em anos para que o desmatamento seja o dobro do valor inicial, ou seja, D(t) = 2D(0). Substituindo na equação:

    2D(0) = D(0)e^{ \frac{0,6}{100} t} \\ \\ 2 = e^{\frac{0,6}{100} t}

    Aplicando o logaritmo natural nos dois membros da equação, temos:

    ln(2) = ln(e^{\frac{0,6}{100} t}) \\ \\ 0,69 = \dfrac{0,6}{100} t} \\ \\ t = \dfrac{69}{0,6} \\ \\ 
t = 115

    Leia mais em Brainly.com.br - https://brainly.com.br/tarefa/13429625#readmore


ID
1474540
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sabe-se que 1 é uma raiz de multiplicidade 3 da equação x5 – 3 · x4 + 4 · x3 – 4 · x2 + 3 · x – 1 = 0. As outras raízes dessa equação, no Conjunto Numérico dos Complexos, são

Alternativas
Comentários
  • Aplicando Briot - Ruffini e sabendo que o 1 é uma raíz de multiplicidade 3:


    Assim, as outras raízes são as raízes da equação x² + 1 = 0. Logo, x = i ou x = - i.


    Resposta: Alternativa C.
  • As raízes do polinômio são a, b, 1, 1 e 1. Pelas Relações de Girard, sabe-se que a soma das raízes é igual a 3 e o produto é igual a 1.

     

    Logo, a + b = 0 e ab = 1. Então a = i e b = -i.

     

    Alternativa C

  • Outra maneira de resolver (mais trabalhosa) é aplicar Briot Ruffini 3 vezes e chegar na equação x² + 1 = 0

    Daí é só testar e achar -i e i como respostas.

    GABARITO: LETRA C