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Prova VUNESP - 2019 - Prefeitura de Cerquilho - SP - Professor de Educação Básica - Língua Portuguesa


ID
3426457
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


           
          Ao longo de todo o ano passado, assistentes sociais municipais abordaram cerca de 105,3 mil pessoas nas calçadas da cidade de São Paulo. Esse número é 66% maior do que a quantidade de pessoas abordadas na mesma situação em 2016, quando foram contabilizados 63,2 mil indivíduos, e 88% acima da de 2015.
        O número de indivíduos abordados não representa a quantidade de pessoas que vive de fato nas ruas. Entre os abordados há, por exemplo, moradores da periferia que passam dias e noites vivendo nas calçadas da região central em busca de doações, mas em parte do mês retornam a suas casas, pessoas que estão de passagem pela cidade, entre outras situações.
         O cálculo oficial de moradores de rua na capital paulista está defasado, uma vez que é feito a cada quatro anos pela prefeitura por meio da contratação de um censo específico. O levantamento mais recente é de 2015, quando foram contabilizados cerca de 15 mil moradores de rua. Naquele ano, foram abordados 56,1 mil indivíduos.
        Com a crise econômica que já dura cinco anos, mudou também a motivação principal que leva as pessoas à rua. Os conflitos familiares, que, em 2018, apareciam em primeiro lugar como motivo mais frequente para permanecer nas ruas, foram ultrapassados pelo desemprego, que figura como a explicação mais comum dada pelas pessoas abordadas.
         A consolidação de São Paulo como destino de imigrantes em busca de melhores condições representa outra camada no cenário social devastador da cidade. Ao longo do ano passado, mais de 260 estrangeiros foram abordados como moradores de rua. Migrantes também engordam as estatísticas. Entre os abordados pelos assistentes sociais que informaram origem, metade veio de fora da capital, apesar de o estado ser citado pela maioria como local de origem. Os outros estados mais citados são Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Paraná. 


(Mariana Zylberkan. “Em dois anos, SP vê salto de 66% de pessoas
abordadas vivendo nas ruas”. www1.folha.uol.com.br, 22.06.2019. Adaptado)

De acordo com informações presentes no texto, pode-se afirmar que, em São Paulo,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Segundo o texto, 1º e 2º parágrafos: Ao longo de todo o ano passado, assistentes sociais municipais abordaram cerca de 105,3 mil pessoas nas calçadas da cidade de São Paulo. Esse número é 66% maior do que a quantidade de pessoas abordadas na mesma situação em 2016, quando foram contabilizados 63,2 mil indivíduos, e 88% acima da de 2015. O número de indivíduos abordados não representa a quantidade de pessoas que vive de fato nas ruas. Entre os abordados há, por exemplo, moradores da periferia que passam dias e noites vivendo nas calçadas da região central em busca de doações, mas em parte do mês retornam a suas casas, pessoas que estão de passagem pela cidade, entre outras situações.

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  • A questão requer Compreensão Textual.


    Essa questão é simples de resolver porque as informações se encontram dentro do texto, ela não exige inferências, por isso ser uma questão de Compreensão Textual e não Interpretação, uma vez que exigiria inferir as ideias as quais, muitas vezes, não estariam no texto.


    ALTERNATIVA (A) CORRETA – De acordo com as informações presentes no 2º parágrafo, os abordados pelos assistentes sociais não representam de fato o número de moradores de rua, alguns são moradores da periferia que passam dias e noites vivendo nas calçadas da região central em busca de doações, mas em parte do mês retornam a suas casas, pessoas que estão de passagem pela cidade, entre outras situações.


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – De acordo com as informações presentes no texto, em São Paulo, o motivo principal que tem levado as pessoas a viverem nas ruas de uns anos para cá é o desemprego que acabou gerando uma crise econômica no país. Tal informação é corroborada no 4º parágrafo.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – Não foi o aumento das pessoas as quais passaram a viver nas calçadas que agravou a crise econômica; pelo contrário, foi a crise econômica que fez com que houvesse mais pessoas vivendo na rua. Tal informação é corroborada no 4º parágrafo. Além disso, não há nada no texto dizendo sobre os índices de violência.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – O texto não cita essa informação, apenas informa que algumas pessoas vivendo nas ruas são migrantes e que metade veio de fora da capital paulista, mas o texto não fala, por exemplo, sobre a questão de a violência familiar ter maior peso em outros estados pesquisados.


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – O texto não informa claramente se os que estão passando pela cidade paulista estão, de fato, em busca de um emprego, há outras situações. De acordo com as informações do 2º parágrafo, moradores de periferia que passam dias e noites vivendo nas calçadas estão em busca de doações.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (A)


ID
3426460
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


           
          Ao longo de todo o ano passado, assistentes sociais municipais abordaram cerca de 105,3 mil pessoas nas calçadas da cidade de São Paulo. Esse número é 66% maior do que a quantidade de pessoas abordadas na mesma situação em 2016, quando foram contabilizados 63,2 mil indivíduos, e 88% acima da de 2015.
        O número de indivíduos abordados não representa a quantidade de pessoas que vive de fato nas ruas. Entre os abordados há, por exemplo, moradores da periferia que passam dias e noites vivendo nas calçadas da região central em busca de doações, mas em parte do mês retornam a suas casas, pessoas que estão de passagem pela cidade, entre outras situações.
         O cálculo oficial de moradores de rua na capital paulista está defasado, uma vez que é feito a cada quatro anos pela prefeitura por meio da contratação de um censo específico. O levantamento mais recente é de 2015, quando foram contabilizados cerca de 15 mil moradores de rua. Naquele ano, foram abordados 56,1 mil indivíduos.
        Com a crise econômica que já dura cinco anos, mudou também a motivação principal que leva as pessoas à rua. Os conflitos familiares, que, em 2018, apareciam em primeiro lugar como motivo mais frequente para permanecer nas ruas, foram ultrapassados pelo desemprego, que figura como a explicação mais comum dada pelas pessoas abordadas.
         A consolidação de São Paulo como destino de imigrantes em busca de melhores condições representa outra camada no cenário social devastador da cidade. Ao longo do ano passado, mais de 260 estrangeiros foram abordados como moradores de rua. Migrantes também engordam as estatísticas. Entre os abordados pelos assistentes sociais que informaram origem, metade veio de fora da capital, apesar de o estado ser citado pela maioria como local de origem. Os outros estados mais citados são Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Paraná. 


(Mariana Zylberkan. “Em dois anos, SP vê salto de 66% de pessoas
abordadas vivendo nas ruas”. www1.folha.uol.com.br, 22.06.2019. Adaptado)

Os vocábulos crise e motivação, em destaque no 4º parágrafo, apresentam como antônimo e sinônimo, respectivamente, no contexto em que se encontram:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ?  Com a crise econômica que já dura cinco anos, mudou também a motivação principal que leva as pessoas à rua. Os conflitos familiares, que, em 2018, apareciam em primeiro lugar como motivo mais frequente para permanecer nas ruas, foram ultrapassados pelo desemprego, que figura como a explicação mais comum dada pelas pessoas abordadas.

    ? Queremos o antônimo de "crise" (contrário ? prosperidade) e o sinônimo de "motivação" (sentido equivalente ? causa; a causa/motivação que faz com que as pessoas vão às ruas).

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  • Muito bom. :)

  • A questão requer Compreensão Textual; conhecimento sobre Aspectos Semânticos: Antonímia e Sinonímia.


    Para responder a esta questão, é preciso saber, dentro do contexto, o antônimo da palavra crise e o sinônimo da palavra motivação.


    Crise significa momento de tensão; escassez; carência; situação de falta; grave desequilíbrio conjuntural entre a produção e o consumo, acarretando aviltamento dos preços e/ou da moeda, onda de falências, desemprego etc.


    Motivação significa motivo; causa.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – acaso (= acontecimento casual; eventualidade) não é o oposto de crise. Efeito (= consequência; resultado) é o oposto de motivação e não o sinônimo.


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – desventura (= desgraça; infortúnio) não seria o oposto de crise, seria um sinônimo. Motivo até é sinônimo de motivação, porém, por conta do vocábulo desventura, o que o enunciado está pedindo não procede.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – depressão (= diminuição, redução, decréscimo; sensação de prostração física ou abatimento moral), não é o oposto de crise. Consequência é antônimo de motivação e não sinônimo.


    ALTERNATIVA (D) CORRETA – prosperidade (= aquilo que se desenvolve, que tem êxito, afortunado; grande produção de alimentos e bens de consumo; abundância, fartura.) é o oposto de crise. Causa sinônimo de motivação.


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – êxito (= resultado satisfatório, feliz; bom sucesso) é oposto de crise. Necessidade (= qualidade do que é necessário; o que não se pode evitar; inevitável; extrema penúria; pobreza, miséria) não se relaciona com a palavra motivação.


    Fonte: Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (D)


ID
3426463
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


           
          Ao longo de todo o ano passado, assistentes sociais municipais abordaram cerca de 105,3 mil pessoas nas calçadas da cidade de São Paulo. Esse número é 66% maior do que a quantidade de pessoas abordadas na mesma situação em 2016, quando foram contabilizados 63,2 mil indivíduos, e 88% acima da de 2015.
        O número de indivíduos abordados não representa a quantidade de pessoas que vive de fato nas ruas. Entre os abordados há, por exemplo, moradores da periferia que passam dias e noites vivendo nas calçadas da região central em busca de doações, mas em parte do mês retornam a suas casas, pessoas que estão de passagem pela cidade, entre outras situações.
         O cálculo oficial de moradores de rua na capital paulista está defasado, uma vez que é feito a cada quatro anos pela prefeitura por meio da contratação de um censo específico. O levantamento mais recente é de 2015, quando foram contabilizados cerca de 15 mil moradores de rua. Naquele ano, foram abordados 56,1 mil indivíduos.
        Com a crise econômica que já dura cinco anos, mudou também a motivação principal que leva as pessoas à rua. Os conflitos familiares, que, em 2018, apareciam em primeiro lugar como motivo mais frequente para permanecer nas ruas, foram ultrapassados pelo desemprego, que figura como a explicação mais comum dada pelas pessoas abordadas.
         A consolidação de São Paulo como destino de imigrantes em busca de melhores condições representa outra camada no cenário social devastador da cidade. Ao longo do ano passado, mais de 260 estrangeiros foram abordados como moradores de rua. Migrantes também engordam as estatísticas. Entre os abordados pelos assistentes sociais que informaram origem, metade veio de fora da capital, apesar de o estado ser citado pela maioria como local de origem. Os outros estados mais citados são Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Paraná. 


(Mariana Zylberkan. “Em dois anos, SP vê salto de 66% de pessoas
abordadas vivendo nas ruas”. www1.folha.uol.com.br, 22.06.2019. Adaptado)

No contexto, é empregado em sentido figurado o vocábulo destacado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? ? mais de 260 estrangeiros foram abordados como moradores de rua, e migrantes também engordam as estatísticas. (5º parágrafo)

    ? O verbo, em sentido real, é ganhar peso; aqui foi usado em sentido irreal, figurado, conotativo (conto de fadas); ele marca a ideia de aumentar as estatísticas.

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  • Assertiva E

    mais de 260 estrangeiros foram abordados como moradores de rua, e migrantes também engordam as estatísticas. (5º parágrafo)

  • A questão requer Compreensão Textual e conhecimento sobre Aspectos Semânticos: Denotação, Conotação e Sinônimos.


    1. Denotação – quando uma palavra é usada no seu sentido real, objetivo, próprio, o sentido do dicionário.

    Exemplo: Comprei uma joia rara para mim. (A palavra “joia" está sendo usada no seu sentido real.)


    2. Conotação – quando uma palavra é usada no sentido figurado.

    Exemplo: Aquela menina é uma joia rara. (A palavra “joia" está sendo usada no sentido figurado, pois pessoa não é joia; com certeza, a menina deve ser uma pessoa bacana, prestativa, que o falante a acha uma preciosidade assim como uma joia.)


    A única alternativa em que a palavra destacada está sendo usada no sentido figurado, conotativo é a ALTERNATIVA (E), pois estatísticas não podem ser engordadas. Nesse contexto, o vocábulo foi usado no sentido de preencher as estatísticas.

    Nas outras alternativas, as palavras destacadas estão sendo usadas no sentido real, próprio, denotativo.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (E)


ID
3426466
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


           
          Ao longo de todo o ano passado, assistentes sociais municipais abordaram cerca de 105,3 mil pessoas nas calçadas da cidade de São Paulo. Esse número é 66% maior do que a quantidade de pessoas abordadas na mesma situação em 2016, quando foram contabilizados 63,2 mil indivíduos, e 88% acima da de 2015.
        O número de indivíduos abordados não representa a quantidade de pessoas que vive de fato nas ruas. Entre os abordados há, por exemplo, moradores da periferia que passam dias e noites vivendo nas calçadas da região central em busca de doações, mas em parte do mês retornam a suas casas, pessoas que estão de passagem pela cidade, entre outras situações.
         O cálculo oficial de moradores de rua na capital paulista está defasado, uma vez que é feito a cada quatro anos pela prefeitura por meio da contratação de um censo específico. O levantamento mais recente é de 2015, quando foram contabilizados cerca de 15 mil moradores de rua. Naquele ano, foram abordados 56,1 mil indivíduos.
        Com a crise econômica que já dura cinco anos, mudou também a motivação principal que leva as pessoas à rua. Os conflitos familiares, que, em 2018, apareciam em primeiro lugar como motivo mais frequente para permanecer nas ruas, foram ultrapassados pelo desemprego, que figura como a explicação mais comum dada pelas pessoas abordadas.
         A consolidação de São Paulo como destino de imigrantes em busca de melhores condições representa outra camada no cenário social devastador da cidade. Ao longo do ano passado, mais de 260 estrangeiros foram abordados como moradores de rua. Migrantes também engordam as estatísticas. Entre os abordados pelos assistentes sociais que informaram origem, metade veio de fora da capital, apesar de o estado ser citado pela maioria como local de origem. Os outros estados mais citados são Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Paraná. 


(Mariana Zylberkan. “Em dois anos, SP vê salto de 66% de pessoas
abordadas vivendo nas ruas”. www1.folha.uol.com.br, 22.06.2019. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o acréscimo de uma vírgula antes do vocábulo que mantém a correção gramatical da frase.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Com a crise econômicaque já dura cinco anos, mudou também a motivação principal?

    ? O acréscimo de uma vírgula não causaria prejuízo gramatica, somente mudança de sentido, mudança semântica, passaríamos de uma oração subordinada adjetiva restritiva (sem pontuação) para uma adjetiva explicativa (com pontuação).

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  • Assertiva d

    Com a crise econômica que já dura cinco anos, mudou também a motivação principal…

  • A questão requer conhecimento sobre Pontuação: uso da vírgula e Classes Gramaticais: conjunções e pronomes relativos.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – O vocábulo “que" nesta sentença é conjunção subordinativa comparativa. Nunca haverá vírgula antes da conjunção comparativa (do) que.


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – O vocábulo “que" nesta sentença é pronome relativo, tendo em vista que pode ser substituído pelo pronome relativo “o qual". Tal vocábulo está introduzindo uma Oração Subordinada Adjetiva Restritiva. Se colocarmos uma vírgula antes do “que", também teríamos que pôr depois da palavra “ruas"; assim, a oração deixaria de ser Adjetiva Restritiva para ser Adjetiva Explicativa; nesse caso, mudaria o sentido da frase.

    As Orações Subordinadas Adjetivas Restritivas limitam ou restringem o sentido de seu antecedente.

    Resumindo: não se separa por vírgula a Oração Subordinada Adjetiva Restritiva.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – O vocábulo “que" nesta sentença faz parte da locução conjuntiva subordinativa causal. Não se põe vírgula antes do “que" quando ele faz parte de uma locução conjuntiva.


    ALTERNATIVA (D) CORRETA – O vocábulo “que" nesta sentença é pronome relativo e está introduzindo uma Oração Subordinada Adjetiva Explicativa, as vírgulas, nesse caso, são obrigatórias.

    Lembrando que as Orações Subordinadas Adjetivas Explicativas acrescentam uma informação adicional ao substantivo ou pronome substantivo anterior, podendo ser retiradas da frase sem prejuízo do sentido frasal.



    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – O vocábulo “que" nesta sentença é conjunção subordinativa integrante introduzindo uma Oração Subordinada Substantiva Subjetiva, ou seja, ele faz parte do sujeito da Oração Principal. Não pode haver vírgula logo após a conjunção integrante, salvo se houver uma frase intercalada ou se estiver introduzindo uma Oração Subordinada Substantiva Apositiva.



    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (D)


ID
3426469
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


           
          Ao longo de todo o ano passado, assistentes sociais municipais abordaram cerca de 105,3 mil pessoas nas calçadas da cidade de São Paulo. Esse número é 66% maior do que a quantidade de pessoas abordadas na mesma situação em 2016, quando foram contabilizados 63,2 mil indivíduos, e 88% acima da de 2015.
        O número de indivíduos abordados não representa a quantidade de pessoas que vive de fato nas ruas. Entre os abordados há, por exemplo, moradores da periferia que passam dias e noites vivendo nas calçadas da região central em busca de doações, mas em parte do mês retornam a suas casas, pessoas que estão de passagem pela cidade, entre outras situações.
         O cálculo oficial de moradores de rua na capital paulista está defasado, uma vez que é feito a cada quatro anos pela prefeitura por meio da contratação de um censo específico. O levantamento mais recente é de 2015, quando foram contabilizados cerca de 15 mil moradores de rua. Naquele ano, foram abordados 56,1 mil indivíduos.
        Com a crise econômica que já dura cinco anos, mudou também a motivação principal que leva as pessoas à rua. Os conflitos familiares, que, em 2018, apareciam em primeiro lugar como motivo mais frequente para permanecer nas ruas, foram ultrapassados pelo desemprego, que figura como a explicação mais comum dada pelas pessoas abordadas.
         A consolidação de São Paulo como destino de imigrantes em busca de melhores condições representa outra camada no cenário social devastador da cidade. Ao longo do ano passado, mais de 260 estrangeiros foram abordados como moradores de rua. Migrantes também engordam as estatísticas. Entre os abordados pelos assistentes sociais que informaram origem, metade veio de fora da capital, apesar de o estado ser citado pela maioria como local de origem. Os outros estados mais citados são Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Paraná. 


(Mariana Zylberkan. “Em dois anos, SP vê salto de 66% de pessoas
abordadas vivendo nas ruas”. www1.folha.uol.com.br, 22.06.2019. Adaptado)

Considere a passagem do texto:


“Entre os abordados há, por exemplo, moradores da periferia que passam dias e noites vivendo nas calçadas da região central em busca de doações, mas em parte do mês retornam a suas casas, pessoas que estão de passagem pela cidade, entre outras situações.” (2º parágrafo)


Nessa passagem, o seguinte vocábulo expressa sentido de direção:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?Entre os abordados há, por exemplo, moradores da periferia que passam dias e noites vivendo nas calçadas da região central em busca de doações, mas em parte do mês retornam a suas casas, pessoas que estão de passagem pela cidade, entre outras situações.? (2º parágrafo)

    ? Retornam a algum lugar (a preposição "a" está indicando a direção para qual está se retornando).

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  • Assertiva C

     expressa sentido de direção:"a"

  • A questão requer conhecimento sobre Classes Gramaticais: uso e valor semântico das preposições.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – nas (preposição em + artigo definido as). A preposição em denota:


    ·         lugar onde, situação, em sentido próprio ou figurado;

    ·         tempo, duração, prazo;

    ·         modo, meio;

    ·         preço, avaliação;

    ·         fim, destinação;

    ·         estado, qualidade ou matéria;

    ·         causa;

    ·         forma, semelhança, significação de um gesto ou ação.


    ·         

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – idem a alternativa (A).

    ALTERNATIVA (C) CORRETA – A preposição a denota:


    ·         termo de movimento ou extensão;

    ·         tempo em que uma coisa sucede;

    ·         fim ou destino;

    ·         meio, instrumento ou modo;

    ·         lugar, aproximação;

    ·         semelhança, conformidade;

    ·         gradação;

    ·         preço;

    ·         posse;

    ·         direção a um limite.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – A preposição de indica:


    ·         posse;

    ·         razão ou a causa por que uma coisa sucede;

    ·         o assunto ou o objeto de se trata;

    ·         meio, instrumento ou modo, em sentido próprio ou figurado;

    ·         a comparação, hoje principalmente na expressão do que;

    ·         a posição, o lugar;

    ·         medida;

    ·         o fim, principalmente com o infinitivo;

    ·         o tempo;

    ·         ligando dois substantivos indica caracterização e definição de uma pessoa ou coisa;

    ·         modo de ser, semelhança.


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – pela (preposição por/per + artigo definido a) A preposição por (per) denota:


    ·         lugar por onde, em sentido próprio ou figurado;

    ·         meio;

    ·         modo;

    ·         distribuição;

    ·         substituição, preço;

    ·         causa, motivo;

    ·         em favor de, em prol de;

    ·         tempo, duração;

    ·         agente da passiva;

    ·         depois dos nomes que exprimem disposição ou manifestação de disposição de ânimo para com alguma coisa;

    ·         fim.


    Fonte: Bechara, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37.ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (C)

  • adicione "em direção" antes do "a".

  • Retornam a "direção" das suas casas. GAB LETRA C
  •  pela cidade É lugar

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

    A - Sentido de lugar 

    B - No contexto, a preposição é exigida por verbos que indicam um estado. 

    C - Para ter sentido de direção, é essencial que haja sentido de movimento. Portanto, geralmente há uso das preposições "a" ou "para". Há ideia de movimento, representada pelo verbo retornar com a preposição a. 

    D - "De doações" dá ideia de finalidade

    E - "Pela", no contexto, dá ideia de lugar

  • Questão típica para não zerar na prova... rs

    Gabarito letra (c).

    Quando falar em direção lembre-se de que vai, vai a.


ID
3426472
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


           
          Ao longo de todo o ano passado, assistentes sociais municipais abordaram cerca de 105,3 mil pessoas nas calçadas da cidade de São Paulo. Esse número é 66% maior do que a quantidade de pessoas abordadas na mesma situação em 2016, quando foram contabilizados 63,2 mil indivíduos, e 88% acima da de 2015.
        O número de indivíduos abordados não representa a quantidade de pessoas que vive de fato nas ruas. Entre os abordados há, por exemplo, moradores da periferia que passam dias e noites vivendo nas calçadas da região central em busca de doações, mas em parte do mês retornam a suas casas, pessoas que estão de passagem pela cidade, entre outras situações.
         O cálculo oficial de moradores de rua na capital paulista está defasado, uma vez que é feito a cada quatro anos pela prefeitura por meio da contratação de um censo específico. O levantamento mais recente é de 2015, quando foram contabilizados cerca de 15 mil moradores de rua. Naquele ano, foram abordados 56,1 mil indivíduos.
        Com a crise econômica que já dura cinco anos, mudou também a motivação principal que leva as pessoas à rua. Os conflitos familiares, que, em 2018, apareciam em primeiro lugar como motivo mais frequente para permanecer nas ruas, foram ultrapassados pelo desemprego, que figura como a explicação mais comum dada pelas pessoas abordadas.
         A consolidação de São Paulo como destino de imigrantes em busca de melhores condições representa outra camada no cenário social devastador da cidade. Ao longo do ano passado, mais de 260 estrangeiros foram abordados como moradores de rua. Migrantes também engordam as estatísticas. Entre os abordados pelos assistentes sociais que informaram origem, metade veio de fora da capital, apesar de o estado ser citado pela maioria como local de origem. Os outros estados mais citados são Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Paraná. 


(Mariana Zylberkan. “Em dois anos, SP vê salto de 66% de pessoas
abordadas vivendo nas ruas”. www1.folha.uol.com.br, 22.06.2019. Adaptado)

Encontra-se em conformidade com as ideias presentes no texto e com a norma-padrão a frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Segundo o texto: Entre os abordados, por exemplo, moradores da periferia que passam dias e noites vivendo nas calçadas da região central em busca de doações, mas em parte do mês retornam a suas casas, pessoas que estão de passagem pela cidade, entre outras situações.

    ? A conjunção coordenativa adversativa "mas" vem trazendo a ideia de oposição, na letra "d": Algumas pessoas, embora estejam nas calçadas do centro, na verdade residem na periferia, para onde voltam de tempos em tempos ? ideia mantida, correção gramatical mantida e uso da conjunção subordinativa concessiva para trazer o valor semântico opositivo.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva d

    Algumas pessoas, embora estejam nas calçadas do centro, na verdade residem na periferia, para onde voltam de tempos em tempos.

  • A questão requer Compreensão Textual, Coerência e Coesão e Uso das Conjunções.


     

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – A 2ª oração está incoerente com as ideias da 1ª, visto que os cálculos de 2018 são uma estimativa, ou seja, um cálculo aproximado baseado no levantamento feito por assistentes sociais e, na 2ª oração, há uma palavra que não está em conformidade com as ideias da 1ª oração, palavra esta que é “acurada" – feito com primor, atenção; esmerado. Devido a isso, para a 2ª oração ficar coerente e coesa, ela deveria ser introduzida por um conectivo causal/explicativo e não conclusivo/consecutivo. Veja: “Os cálculos de 2018 são uma estimativa com base no levantamento feito por assistentes sociais, porque a quantidade de moradores de rua é acurada.".


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – A locução conjuntiva subordinativa “mesmo que" traz uma ideia concessiva - fato contrário ao da ação da oração principal, mas incapaz de impedir que tal ação venha a ocorrer -, ela está sendo usada de forma incoerente às ideias do período. A ideia que este período passa é de adição e não de concessiva. Veja: “O estado de São Paulo foi citado nas abordagens como o local de origem de metade das pessoas e a outra metade, de outros estados.".


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – A prefeitura fazer o censo de quatro em quatro anos não é a justificativa de o número de moradores de rua ter aumentado, esse distanciamento temporal causou apenas uma defasagem do cálculo oficial de moradores de rua. O que traz essa incoerência textual é o emprego da conjunção subordinativa causal “porque". Pelas ideias do texto, seria mais coeso e coerente empregar um operador argumentativo concessivo. Veja: “O número de moradores de rua tem aumentado num ritmo acelerado e por diversos motivos, mesmo a prefeitura fazendo o censo de quatro em quatro anos.".


    ALTERNATIVA (D) CORRETA – Conforme as ideias presentes no 2º parágrafo do texto, nem todas as pessoas que passam dias e noites nas ruas são moradores de rua, elas moram na periferia e voltam de tempos em tempos para as suas residências. Os conectivos foram usados de forma coesa e coerente mantendo a estrutura frasal e a norma-padrão.


     

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – A sentença está incoerente por conta da locução conjuntiva subordinativa causal “uma vez que". O desemprego é, atualmente, o motivo principal de ter aumentado o número de moradores de rua, mas os conflitos familiares ainda fazem com que haja mais pessoas vivendo nas ruas. Para este período ficar bem coeso e coerente, ele deveria ser introduzido por um operador argumentativo concessivo. Veja: “Por mais que o desemprego figure como o motivo mais frequente para as pessoas estarem nas ruas, os conflitos familiares ainda aparecem entre as explicações mais comuns.".


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (D)


ID
3426475
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.



         Um dia vou contar numa crônica a lenta agonia do meu gato amazonense quando tive de me separar dele para viver em São Paulo. Agora a história é outra: um cachorro…
         Um cão de raça, com pedigree, como se diz. Forte, belo, musculoso, de pelagem castanha, focinho altivo e dentes perfeitos. Um príncipe de quatro patas.
       Uma corrente de aço amarrava-o a um poste, enquanto o dono, que comprava brioches numa das boas padarias afrancesadas de São Paulo, andava livremente.
       Gania como um louco. Às vezes parecia chorar de dor, saudade, solidão ou desamparo. Dava dó. E o dono demorava. Então os transeuntes se apresentaram. Paravam perto do poste, admiravam a beleza do animal e se condoíam com o sofrimento alheio. Alguém se revoltou com tamanha insensibilidade do dono. Uma mulher se agachou, murmurou palavras ternas ao pobre bicho, acariciou-o com dedos cheios de anéis. Esse gesto comoveu o mundo.
         Enfim, ele apareceu à porta da padaria. É natural que o cão tenha sido o primeiro a farejar a presença de seu dono; os transeuntes abriram-lhe passagem, e o reencontro foi um alvoroço, uma festa diurna. “Ele é mimado”, disse o dono, como se falasse de um filho.
       O pelourinho foi banido, e o poste readquiriu sua função de poste. Solto e livre como um verdadeiro cidadão, o cachorro saltou de alegria, enchendo a manhã de esperança; depois, ele e outros bichos foram o centro da conversa. É uma dádiva que, num domingo ensolarado, o assunto não seja política.
       A calçada ficou quase deserta. Um homem a poucos metros do poste permaneceu na mesma posição. É um negro desempregado. Nesse domingo de Ramos ele é também um mendigo. O animal roubou-lhe a atenção, mas o homem ainda mantinha seus gestos. Sentado e com a mão espalmada, o homem pede uma moeda ou restos de comida.
       Outro dia, bem cedo, passei pela calçada da padaria e lá estava o homem. Uma roda de curiosos o observava. Sentado no mesmo lugar, mãos e braços caídos. Morto. Desde quando? Continuei meu passeio fútil. E perguntei a mim mesmo, com curiosidade, por onde andaria aquele belo cachorro.


(Milton Hatoum. “Domingo sem cachorro”.
http://terramagazine.terra.com.br, 17.04.2006. Adaptado)

Segundo o texto,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Visão do animal: Um cão de raça, com pedigree, como se diz. Forte, belo, musculoso, de pelagem castanha, focinho altivo e dentes perfeitos. Um príncipe de quatro patas. Uma corrente de aço amarrava-o a um poste, enquanto o dono, que comprava brioches numa das boas padarias afrancesadas de São Paulo, andava livremente. Gania como um louco. Às vezes parecia chorar de dor, saudade, solidão ou desamparo. Dava dó. E o dono demorava. Então os transeuntes se apresentaram. Paravam perto do poste, admiravam a beleza do animal e se condoíam com o sofrimento alheio. Alguém se revoltou com tamanha insensibilidade do dono. Uma mulher se agachou, murmurou palavras ternas ao pobre bicho, acariciou-o com dedos cheios de anéis. Esse gesto comoveu o mundo.

    ? Visão do homem: Um homem a poucos metros do poste permaneceu na mesma posição. É um negro desempregado. Nesse domingo de Ramos ele é também um mendigo. O animal roubou-lhe a atenção, mas o homem ainda mantinha seus gestos. Sentado e com a mão espalmada, o homem pede uma moeda ou restos de comida.

    ? Ou seja, o animal foi caracterizado com atributos humanos (dentes bonitos, musculoso) e o homem representou características contrários; o autor usou esse recurso para evidenciar a "invisibilidade social" que o homem representa (ele representa a classe "varrida" para debaixo do tapete da sociedade).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva b

    atribui-se ao animal algumas características que normalmente são comuns apenas à espécie humana, em contraste com a atenção que o desempregado à porta da padaria recebia.

  • Que texto triste...

  • Texto bem triste..

  • Acertei a questão por ja ter me treinado a "pensar" como as bancas. Há na questão a pegadinha da diferença entre compreensão e interpretação de texto. No caso, trata-se de compreensão de texto. A banca não quer a realidade do entendimento do texto, apenas aquilo que está escrito pelo autor.

  • A questão requer Compreensão Textual e Interpretação Textual.


    Quando se fala em Compreensão Textual, as informações estão no texto. Os comandos são:

    Segundo o texto...

    O texto informa que...

    No texto...


     

    Já a Interpretação Textual, as informações estão além do texto, é uma questão de inferência, de apreender as ideias do texto. Os comandos são:

    Depreende-se / infere-se / conclui-se do texto que...

    É possível subentender a partir do texto que...

    O texto permite deduzir que...

    Qual a intenção do autor quando afirma que...


     

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – Segundo o texto, o alvoroço provocado pelos transeuntes não foi por conta do porte do animal, embora eles tenham admirado a beleza dele, mas, sobretudo, pelas condições de o cão estar preso a um poste, sozinho, às vezes parecendo chorar de dor, e isso foi o que chamou a atenção de quem passava.


    ALTERNATIVA (B) CORRETA – Segundo as ideias presentes no texto, o animal passou a ser mais percebido do que um ser humano que, evidentemente, precisava do toda a atenção. A inferência que se pode atribuir com as ideias do texto é que boa parte da população não está observando o que está ao seu redor.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – O último parágrafo do texto evidencia muito bem que o autor não se comoveu com a situação do homem, pois só se perguntava por onde estaria o cachorro. 


     

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Depois do ocorrido, os transeuntes passaram a falar sobre o cão solto e outros bichos, não apenas sobre o cão que fora solto por seu dono. Tal informação pode ser corroborada no 6º parágrafo.



    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – Ele se deu conta do sofrimento do animal, mas, devido a sua situação de penúria, manteve seus gestos e atitudes a fim de que os transeuntes dessem uma moeda ou restos de comida a ele.



    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (B)


ID
3426478
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.



         Um dia vou contar numa crônica a lenta agonia do meu gato amazonense quando tive de me separar dele para viver em São Paulo. Agora a história é outra: um cachorro…
         Um cão de raça, com pedigree, como se diz. Forte, belo, musculoso, de pelagem castanha, focinho altivo e dentes perfeitos. Um príncipe de quatro patas.
       Uma corrente de aço amarrava-o a um poste, enquanto o dono, que comprava brioches numa das boas padarias afrancesadas de São Paulo, andava livremente.
       Gania como um louco. Às vezes parecia chorar de dor, saudade, solidão ou desamparo. Dava dó. E o dono demorava. Então os transeuntes se apresentaram. Paravam perto do poste, admiravam a beleza do animal e se condoíam com o sofrimento alheio. Alguém se revoltou com tamanha insensibilidade do dono. Uma mulher se agachou, murmurou palavras ternas ao pobre bicho, acariciou-o com dedos cheios de anéis. Esse gesto comoveu o mundo.
         Enfim, ele apareceu à porta da padaria. É natural que o cão tenha sido o primeiro a farejar a presença de seu dono; os transeuntes abriram-lhe passagem, e o reencontro foi um alvoroço, uma festa diurna. “Ele é mimado”, disse o dono, como se falasse de um filho.
       O pelourinho foi banido, e o poste readquiriu sua função de poste. Solto e livre como um verdadeiro cidadão, o cachorro saltou de alegria, enchendo a manhã de esperança; depois, ele e outros bichos foram o centro da conversa. É uma dádiva que, num domingo ensolarado, o assunto não seja política.
       A calçada ficou quase deserta. Um homem a poucos metros do poste permaneceu na mesma posição. É um negro desempregado. Nesse domingo de Ramos ele é também um mendigo. O animal roubou-lhe a atenção, mas o homem ainda mantinha seus gestos. Sentado e com a mão espalmada, o homem pede uma moeda ou restos de comida.
       Outro dia, bem cedo, passei pela calçada da padaria e lá estava o homem. Uma roda de curiosos o observava. Sentado no mesmo lugar, mãos e braços caídos. Morto. Desde quando? Continuei meu passeio fútil. E perguntei a mim mesmo, com curiosidade, por onde andaria aquele belo cachorro.


(Milton Hatoum. “Domingo sem cachorro”.
http://terramagazine.terra.com.br, 17.04.2006. Adaptado)

Nos parênteses, encontra-se expressão equivalente ao trecho antecedente sem prejuízo da norma-padrão quanto ao emprego e à colocação dos pronomes:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

     a) o dono, que comprava brioches (o dono, que comprava-lhes) ? comprava alguma coisa (pronome oblíquo átono "lhes" usado incorretamente como objeto direto).
     b) todos admiravam a beleza do animal (todos admiravam-a) ? verbo terminado em som nasal, o correto é usar o pronome "lhe" como adjunto adnominal (=admiravam-lhe a beleza).
     c) murmurou palavras ternas ao pobre bicho (murmurou-lhe palavras ternas) ? correto, pronome oblíquo átono "lhe" usado corretamente como objeto indireto do verbo "murmurou" (algo a alguém).
     d) é uma dádiva que não falem de política (é uma dádiva que não fale-se de política) ? advérbio de negação sendo fator atrativo; o correto é usar a próclise (que não se fale).
     e) o homem ainda mantinha seus gestos (o homem ainda mantinha-os) ? advérbio de tempo sendo fator atrativo, o correto é usar a próclise (ainda os mantinha).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva C

    murmurou palavras ternas ao pobre bicho (murmurou-lhe palavras ternas)

  • A questão requer conhecimentos sobre Classes Gramaticais; Uso dos Pronomes Átonos; Colocação Pronominal; Predicação Verbal: verbo transitivo direto, transitivo indireto, intransitivo; Funções Sintáticas: objeto direto e indireto (complementos verbais).


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – Há dois erros na expressão entre parênteses: a posição do pronome átono e o emprego dele.

    Primeiramente, Ocorre a próclise (pronome átono antes do verbo) quando antes do verbo houver palavras atrativas, tais como: conjunções subordinativas, pronomes relativos, pronomes indefinidos, pronomes interrogativos,  palavras de valor negativo e advérbios sem pausa.

    Em: “o dono, que comprava-lhes", o vocábulo que é pronome relativo.


    Além disso, o emprego do pronome átono “lhes" está errado porque – como complemento verbal – ele deve funcionar sintaticamente como Objeto Indireto. O verbo “comprar" é Transitivo Direto, logo seu complemento é Objeto Direto devendo ser representado pelo pronome átono “os". O correto seria: “o dono, que os comprava".


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – A palavra “todos" é pronome indefinido, logo atrai o pronome átono para perto dele; sendo assim, ele deve vir antes do verbo. O correto seria: “Todos a admiravam."


    ALTERNATIVA (C) CORRETA – A posição do pronome átono “lhe" está correta porque, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, não se pode começar frase com pronome átono. Ademais, está exercendo corretamente a sua função sintática.


    O verbo “murmurar" é Transitivo Direto e Indireto (Quem murmura, murmura algo a alguém)

    Palavras ternas - Objeto Direto

    Ao pobre bicho (= lhe) - Objeto Indireto


     

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – A palavra “não" é advérbio de negação, logo atrai o pronome átono para perto dele; sendo assim, ele deve vir antes do verbo. O correto seria: “é uma dádiva que não se fale de política". Além disso, o verbo “falar" não manteve sua flexão no plural como na frase original.


    OBSERVAÇÃO: Caso haja uma pausa após o advérbio, o pronome átono ficará enclítico (após o verbo). Exemplo: “Antes, encontre-me em casa."


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – A palavra “ainda" é advérbio, logo atrai o pronome átono para perto dele; sendo assim, ele deve vir antes do verbo. O correto seria: “o homem ainda os mantinha."


     

     

    FUNÇÃO SINTÁTICA (COMPLEMENTOS VERBAIS) DOS PRONOMES ÁTONOS:

     

    o, a, os, as – sempre objeto direto

    lhe, lhes – sempre objeto indireto


     

    Os outros pronomes dependem da predicação verbal.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (C)

  • B - O pronome indefinido "todo" atrai o outro pronome, portanto é um caso de próclise- "todos a admiravam".

  • GAB. C)

    murmurou palavras ternas ao pobre bicho (murmurou-lhe palavras ternas)

  • AVANTE PM-PR!!!


ID
3426481
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.



         Um dia vou contar numa crônica a lenta agonia do meu gato amazonense quando tive de me separar dele para viver em São Paulo. Agora a história é outra: um cachorro…
         Um cão de raça, com pedigree, como se diz. Forte, belo, musculoso, de pelagem castanha, focinho altivo e dentes perfeitos. Um príncipe de quatro patas.
       Uma corrente de aço amarrava-o a um poste, enquanto o dono, que comprava brioches numa das boas padarias afrancesadas de São Paulo, andava livremente.
       Gania como um louco. Às vezes parecia chorar de dor, saudade, solidão ou desamparo. Dava dó. E o dono demorava. Então os transeuntes se apresentaram. Paravam perto do poste, admiravam a beleza do animal e se condoíam com o sofrimento alheio. Alguém se revoltou com tamanha insensibilidade do dono. Uma mulher se agachou, murmurou palavras ternas ao pobre bicho, acariciou-o com dedos cheios de anéis. Esse gesto comoveu o mundo.
         Enfim, ele apareceu à porta da padaria. É natural que o cão tenha sido o primeiro a farejar a presença de seu dono; os transeuntes abriram-lhe passagem, e o reencontro foi um alvoroço, uma festa diurna. “Ele é mimado”, disse o dono, como se falasse de um filho.
       O pelourinho foi banido, e o poste readquiriu sua função de poste. Solto e livre como um verdadeiro cidadão, o cachorro saltou de alegria, enchendo a manhã de esperança; depois, ele e outros bichos foram o centro da conversa. É uma dádiva que, num domingo ensolarado, o assunto não seja política.
       A calçada ficou quase deserta. Um homem a poucos metros do poste permaneceu na mesma posição. É um negro desempregado. Nesse domingo de Ramos ele é também um mendigo. O animal roubou-lhe a atenção, mas o homem ainda mantinha seus gestos. Sentado e com a mão espalmada, o homem pede uma moeda ou restos de comida.
       Outro dia, bem cedo, passei pela calçada da padaria e lá estava o homem. Uma roda de curiosos o observava. Sentado no mesmo lugar, mãos e braços caídos. Morto. Desde quando? Continuei meu passeio fútil. E perguntei a mim mesmo, com curiosidade, por onde andaria aquele belo cachorro.


(Milton Hatoum. “Domingo sem cachorro”.
http://terramagazine.terra.com.br, 17.04.2006. Adaptado)

Assinale a alternativa que apresenta concordância nominal e verbal correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

     a) Os transeuntes intervém quando veem um animal de estimação em apuros ? sujeito simples com núcleo no plural (transeuntes); o correto é conjugar o verbo na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo (intervêm).
     b) Não se encontram cachorros e gatos em zoológicos, por mais exótico que sejam ? o correto é "exóticos" (concorda com cachorros e gatos).
     c) O faro dos cachorros lhe conferem a capacidade de saber quando o dono se aproxima ? o que lhes confere? O faro (sujeito simples com núcleo no singular, logo, o verbo deve ficar no singular).
     d) Algumas pessoas pagam muito mais caros por raças de cachorros que estão na moda ? temos um advérbio de preço (classe invarável), ele está relacionado com o verbo "pagar", o correto é "caro". OBS: Com verbo de ligação, barato e caro são adjetivos: Os carros estão baratos, mas as
    motos estão caras.
     e) O resgate de animais abandonados é motivado pela compaixão de muitos voluntários ? correto, verbo no singular concordando com o núcleo do sujeito "resgate"; pronome indefinido "muitos" concordando com o substantivo que acompanha.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva E

    O resgate de animais abandonados é motivado pela compaixão de muitos voluntários.

  • A questão requer conhecimento sobre Concordância Verbal e Nominal.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – O erro está na concordância do verbo “intervir". Os verbos ter e vir e seus derivados apresentam o acento diferencial nas 3ª pessoas do presente do indicativo.

    Ele intervém / Eles intervêm. O correto deve ser: “Os transeuntes intervêm quando veem um animal de estimação em apuros".



    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – O erro está na concordância do adjetivo “exótico",que deveria estar flexionado no plural concordando com os substantivos “cachorros e gatos", exercendo sintaticamente a função de sujeito composto. O correto deve ser: “Não se encontram cachorros e gatos em zoológicos, por mais exóticos que sejam".


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – O erro está na concordância do verbo “conferir" que deveria estar flexionado no singular concordando com o núcleo do sujeito simples singular “ faro". O correto deve ser: “O faro dos cachorros lhe confere a capacidade de saber quando o dono se aproxima".


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – O erro está na concordância do nome “caro". Tal palavra está desempenhando o papel de advérbio de preço, modificando o verbo “pagar". O correto deve ser: “Algumas pessoas pagam muito mais caro por raças de cachorros que estão na moda".



    Advérbio é uma classe gramatical invariável, isto é, não se flexiona em gênero nem em número.

    É preciso atentar-se para os adjetivos adverbializados, pois se tais palavras estiverem modificando um adjetivo, verbo ou próprio advérbio e até uma oração inteira, eles serão ADVÉRBIOS – sendo invariáveis.

    Exemplos:

    “A minha casa foi muito cara."

    “A minha casa custou muito caro."


    No 1º exemplo, a palavra “caro" está caracterizando o substantivo “casa", logo é adjetivo e, nesse caso, concorda com a palavra “casa".

    No 2º exemplo, a palavra “caro" está modificando o verbo “custar" atribuindo-lhe uma circunstância de preço, logo é advérbio e, nesse caso, não deve se flexionar.


    ALTERNATIVA (E) CORRETA – A concordância verbal e nominal está correta. O adjetivo “abandonados" está concordando com o substantivo masculino plural “animais"; o adjetivo “voluntários" concordando com o pronome substantivo indefinido masculino plural “muitos" e a locução verbal “é motivado" concordando com o núcleo do sujeito singular “resgate".


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (E)

  • Complementando:

    c) O faro dos cachorros lhe conferem a capacidade de saber quando o dono se aproxima.

    → O correto é: O faro dos cachorros lhes confere (o faro confere a eles [aos cachorros]) a capacidade de saber quando o dono se aproxima.


ID
3426484
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.



         Um dia vou contar numa crônica a lenta agonia do meu gato amazonense quando tive de me separar dele para viver em São Paulo. Agora a história é outra: um cachorro…
         Um cão de raça, com pedigree, como se diz. Forte, belo, musculoso, de pelagem castanha, focinho altivo e dentes perfeitos. Um príncipe de quatro patas.
       Uma corrente de aço amarrava-o a um poste, enquanto o dono, que comprava brioches numa das boas padarias afrancesadas de São Paulo, andava livremente.
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         Enfim, ele apareceu à porta da padaria. É natural que o cão tenha sido o primeiro a farejar a presença de seu dono; os transeuntes abriram-lhe passagem, e o reencontro foi um alvoroço, uma festa diurna. “Ele é mimado”, disse o dono, como se falasse de um filho.
       O pelourinho foi banido, e o poste readquiriu sua função de poste. Solto e livre como um verdadeiro cidadão, o cachorro saltou de alegria, enchendo a manhã de esperança; depois, ele e outros bichos foram o centro da conversa. É uma dádiva que, num domingo ensolarado, o assunto não seja política.
       A calçada ficou quase deserta. Um homem a poucos metros do poste permaneceu na mesma posição. É um negro desempregado. Nesse domingo de Ramos ele é também um mendigo. O animal roubou-lhe a atenção, mas o homem ainda mantinha seus gestos. Sentado e com a mão espalmada, o homem pede uma moeda ou restos de comida.
       Outro dia, bem cedo, passei pela calçada da padaria e lá estava o homem. Uma roda de curiosos o observava. Sentado no mesmo lugar, mãos e braços caídos. Morto. Desde quando? Continuei meu passeio fútil. E perguntei a mim mesmo, com curiosidade, por onde andaria aquele belo cachorro.


(Milton Hatoum. “Domingo sem cachorro”.
http://terramagazine.terra.com.br, 17.04.2006. Adaptado)

Quanto à ocorrência do acento indicativo de crase, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase a seguir:

A população assiste, indiferente, _____ pessoas que vivem ______ margem da sociedade, alegando que cabe _____ prefeituras fazer algo ______ respeito.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? A população assiste, indiferente, às pessoas que vivem à margem da sociedade, alegando que cabe a prefeituras fazer algo a respeito.

    ? 1ª lacuna: verbo "assistir" com sentido de "ver" é transitivo indireto e rege a preposição "a" + artigo definido "as" que acompanha o substantivo feminino "pessoas"= crase;

    ? 2ª lacuna: à margem (locução adverbial com base feminina, o uso da crase é correto e obrigatório);

    ? 3ª lacuna: que cabe algo (fazer algo) a alguém (=preposição "a"), o autor optou por não usar o artigo definido "as", deixou um sentido genérico, qualquer prefeitura, logo, somente a crase (a prefeituras);

    ? 4ª lacuna: a respeito (somente a preposição "a" antes do substantivo masculino).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Minha considerações sobre a questão:

     A população assiste, indiferente,() pessoas que vivem à margem da sociedade, alegando que cabe () prefeituras fazer algo a respeito.

    *** Verbo VISAR no sentido de assistir: Verbo transitivo Indireto VTI.

    no sentido de ajudar: Verbo transitivo Direto VTD.

    Ao ler a frase antes ver as alternativas logo entendi que estava no sentido de ajudar, que no caso não tem que se falar em crase, equivoquei, ai tem que analisar as outras opções que não deixam questionamentos.

    É preciso ter disciplina pois nem sempre estaremos motivados

  • Gostaria de entender porque ele colocou a prefeituras. Alguém poderia me ajudar? Ficou vago para mim mesmo com a explicação acima do Arthur. Poderia deixar o artigo no singular? Gente boiei... Preciso de aula.

  • A questão requer conhecimento sobre Regência Verbal e Nominal; Crase: uso do acento indicativo de crase.


    A população assiste, indiferente, __às___ pessoas que vivem ___à___ margem da sociedade, alegando que cabe ___à__ prefeituras fazer algo ___a___ respeito.


    Na 1ª lacuna, o adjetivo “indiferentes” exige a preposição “a”,  e o substantivo “pessoas” exige o artigo definido “as”. Houve a fusão de duas vogais idênticas, por isso o uso do acento indicativo de crase.


    Na 2ª coluna, há uma locução adverbial de lugar cujo núcleo é feminino (margem).

    Locuções formadas por palavras femininas sempre levam crase.

    O “a” que aparece nas locuções adjetivas, adverbiais, prepositivas e conjuntivas é apenas preposição. Embora não tenha havido a fusão de duas vogais idênticas, o acento é apenas por questões de clareza. Exemplos: À fantasia, à toa, à vontade, à noite, à procura de, à frente de, à medida que, à proporção que etc.


    Na 3ª coluna, o verbo “caber” no sentido de ser adequado ou compatível, de pertencer ou competir é Transitivo Indireto exigindo a preposição “a”. O substantivo “prefeituras” está sendo usado no sentido geral, pois cabe a todas as prefeituras fazer algo pelo povo. Porém, se esta prefeitura estivesse especificada, por exemplo, Prefeitura do Rio de Janeiro, seria determinada pelo artigo definido “a”. Nesse caso, haveria a crase.

    Palavras tomadas em sentido geral não devem ter o acento indicativo de crase.


    Na 4ª coluna, há a locução “a respeito” cujo núcleo é uma palavra masculina. Não se usa crase diante de palavras masculinas, salvo se houver uma palavra ou expressão feminina elíptica.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (A)

  • Oi, Eliana. Pode sim.

    Tanto escrever:

    "alegando que cabe Às(a + as) prefeituras do Estado fazer algo" → Há crase nesse caso, pois determinamos quais são as prefeituras que devem fazer algo.

    como

    "alegando que cabe a prefeituras fazer algo" → Aqui não há crase, pois não determinamos quais são as prefeituras: tem sentido genérico.

    Um abraço e bons estudos! :)

  • não se usa crase se o artigo está no singular e a palavra no plural. ou se diz ÀS PREFEITURAS ou A PREFEITURAS...

  • Excelente questão.

  • Acredito que foi um erro de impressão. "[...], alegando que cabe _ prefeituras"

    Devido o substantivo "prefeitura" ter vindo no plural a questão acaba sem alternativa correta. Vunesp e sua pressa para fazer prova.

  • Correção da professora: alegando que cabe ___à__ prefeituras.

    Aí ficou puxado hein...


ID
3426487
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O ambiente do Microsoft Windows 7, em sua configuração padrão, disponibiliza um recurso para o armazenamento temporário de pequenas quantidades de dados. O nome desse recurso, destinado à rápida troca de informações entre documentos ou aplicativos, é

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    Área de Transferência.

  • Gabarito A.

    Novidade do Windows 10 -----> a área de transferência pode ter vários arquivos copiados, você ativa com as teclas Windows + V e tudo que você copiar fica guardado nela, não é igual no W7 que se eu copio algo por cima de outra coisa que estava na área de transferência some, fica tudo armazenado. É muito prático, basta ativar.

  • Não esquecer que quando se trata de Word  o limite de informações da área de transferência é: 24 OBJETOS 

    Isso foi alvo da seguinte questão:

    Ano: 2017 Banca: UFES Órgão: UFES Provas: UFES - 2017 - UFES - Engenheiro - Produção

    II. A Área de Transferência pode guardar várias informações copiadas, e não apenas a última delas, há, porém, um limite máximo de informações que podem ser guardadas.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • O Windows Explorer é o gerenciador de arquivos e pastas do Windows 7.
    Na versão Windows 10 passou a se chamar Explorador de Arquivos, mantendo os recursos das versões anteriores por questões de compatibilidade.
    Eles permitem acesso aos recursos de manipulação de arquivos e pastas, com o auxílio da Área de Transferência.
    A Área de Transferência do Windows, em sua configuração padrão, permite tanto o armazenamento de dados como a transferência de dados entre documentos ou programas aplicativos. Ações que envolvem essa área são Recortar, Copiar e Colar.
    O atalho Ctrl+X é para recortar o item selecionado armazenando na Área de Transferência do Windows. Posteriormente, poderá usar o atalho Ctrl+V para colar no local de destino.
    Ao recortar, copiar ou colar, o usuário está usando os recursos da Área de Transferência, que é um espaço da memória RAM para armazenar itens temporariamente.

    Gabarito do Professor: Letra A.
  • GAB. A

    Área de Transferência.

  • Wind + V

  • Sobre área de transferência

    ÁREA DE TRANSFERÊNCIA DO WINDOWS 10

    A Área de transferência também é conhecida como OLE.

    OOP (Programação orientada a um objeto).

    A área de transferência somente aceita 01 item por vez.

    Área de transferência do MS-Windows 7: 01 item. (O Windows apenas uma cópia por vez).

    Área de transferência do MS-Office 2010: 24 itens. (Até 24 itens).

     

    Novidade do Windows 10 -----> a área de transferência pode ter vários arquivos copiados, você ativa com as teclas Windows + V e tudo que você copiar fica guardado nela, não é igual no W7 que se eu copio algo por cima de outra coisa que estava na área de transferência some, fica tudo armazenado. É muito prático, basta ativar.

    É sabido que a área de transferência do Windows armazena apenas o último item copiado; no entanto, a área de transferência do Office 365 armazena até 24 itens!

    PARA ACESSAR A ÁREA DE TRANSFERÊNCIA = Wind + V

    OBSERVAÇÃO:

    A Área de transferência do Windows comporta apenas 1 elemento (ou um lote) copiado por vez.

    Explicando: você seleciona e copia 10 arquivos e depois cola. Mas se depois copiar apenas um único arquivo, o "lote" anterior (de 10 arquivos) sairá da área de transferência.

    - Já a Área de transferência do MS Office XP/2003/2007/2010 - (Word, Excel, Powerpoint) comporta até 24 elementos. Explicando: você seleciona e copia um texto; depois uma figura, depois uma palavra etc. Serão suportadas até 24 operações pela Área de transferência.

    Uma dica "quente": Se o seu concurso também inclui o BrOffice é bom saber que a área de transferência, neste caso, só armazena 1 objeto por vez!


ID
3426499
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A Internet disponibiliza grande quantidade de informações por meio de inúmeros sites. Para encontrar uma informação de seu interesse, um usuário da Internet pode utilizar um Buscador ou Site de Busca. Buscadores são sites que operam programas de computador que procuram informações contidas nas páginas de outros sites da Internet, baseando-se em palavras informadas pelo usuário.

Assinale a alternativa que contém apenas sites de busca de informações em operação na Internet.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    Google e Yahoo.

    Rs" Sacanagem " Achei e AltaLista.

  • Os Principais Sites de Pesquisa Mais Usados no Mundo

    Google.

    Bing. ...

    Yahoo. ...

    Ask.com. ...

    AOL.com. ...

    Baidu. ...

    Wolframalpha. ...

    DuckDuckGo.

    Archive.org

    Yandex.ru

    Search Encrypt

    Boardreader

    Ecosia

    GAB - D

  • CHUPA, SAFARI!!!!

  • A Internet oferece uma rede de computadores internacionalmente conectada, com arquivos distribuídos em diferentes servidores, que poderemos acessar via provedores de Internet.
    A quantidade de informação cresce a cada segundo.
    Com o objetivo de facilitar a localização de informações, surgiram os sites de buscas.

    São buscadores de Internet o site de pesquisas Google, o Yahoo, e o Microsoft Bing. Estes são os principais sites de pesquisas.
    Achei foi um site de pesquisas, adquirido pelo Yahoo no início dos anos 2000.
    Altalista não existe, mas existiu o AltaVista, da empresa Digital, que também foi incorporado pelo Yahoo.
    Baidu é uma grande empresa chinesa, mas o mecanismo de pesquisas está restrito ao território da República Popular da China.
    Ping é um comando de redes para verificar a conectividade e resposta de um dispositivo.

    Gabarito do Professor: Letra D.
  • quando vem fácil assim, e bom ler duas vezes para ver se não tem pegadinha.

  • Achei fácil demais... E errei! Segue o baile!

  • Ping e Bing. É uma conhecida banda de sertanejo fundada em Tokyo no Japão

  • Aproveitando pra sugerir o site de buscas "Ecosia", família. Um site de buscas que planta árvores conforme vocês pesquisam (tem relação com os ads que aparecem no site - mas é bem tranquilo).

    https://www.ecosia.org/

    https://info.ecosia.org/what

  • kkkkkkkkkkkkk tanto tempo que não via Yahoo que quase erro

  • Quanta questão tem essa Cerquilho! kct
  • GAB D

    Os Principais Sites de Pesquisa Mais Usados no Mundo:

    1. Google. O maior e mais conhecido site de buscas;
    2. Bing. O segundo buscador mais popular em todo o mundo;
    3. Yahoo!
    4. Baidu;
    5. Ecosia;
    6. Ask.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
3426502
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A autonomia profissional dos docentes desenvolve-se, de forma consciente e explícita, no contexto das relações, de proximidade e distância, com a sociedade variada e complexa. Com relação à autonomia profissional, Contreras (2002) apresenta três modelos de professores, sendo que o modelo de profissional intelectual crítico, em seu compromisso com a comunidade,

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a letra B.


ID
3426505
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

É função dos professores ajudar os alunos a relacionarem significativamente as normas a determinadas atitudes que se pretende que desenvolvam em situações concretas (no trabalho em grupo, nos espaços comuns da escola etc.). Com relação à intervenção na construção das atitudes dos alunos, conforme Coll (1999), os professores podem

Alternativas
Comentários
  • Livro O construtivismo na sala de aula, p. 119. "Facilitar a participação e o intercâmbio entre alunos e alunas para debater opiniões e ideias sobre os diferentes aspectos que dizem respeito à sua atividade na escola (a relevância ou não de estudar e aprender determinados conteúdos, os objetivos da escola e da sociedade, os costumes próprios do grupo escolar como microcultura, a regulamentação, gestão e funcionamento do grupo, o uso de espaços comuns, as notas e avaliações etc).

ID
3426508
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação ao papel da escolarização no processo de conceitualização, Fontana (1996) apresenta uma distinção entre as interações cotidianas e as interações escolarizadas. Para a autora, nas interações cotidianas,

Alternativas
Comentários
  • Trecho do texto sobre conceitos de (Fontana 1996)

    . Há uma grande diferença na atividade mental cotidiana e a elaboração sistematizada na escola, pois interna e externamente são situações diferentes. No cotidiano, a mediação do adulto é espontânea e imediata, sempre centrada na situação e ato intelectual envolvido. A intervenção do adulto, no cotidiano, não é deliberada e nem planejada, enquanto em uma relação de ensino a finalidade é imediata e explícita pela hierarquização dos papéis sociais de professor e aluno. Assim sendo, a mediação é deliberada, instituída e busca a indução para utilização das operações intelectuais. 

    Resposta letra: C


ID
3426511
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Como método de ensino, a exposição lógica da matéria continua sendo um procedimento necessário, desde que o professor consiga mobilizar a atividade interna do aluno de concentrar-se e de pensar, e a combine com outros procedimentos, como o trabalho independente, a conversação e o trabalho em grupo. Entre as formas de exposição, segundo Libâneo (2013), a ____________ é uma forma de apresentação gráfica de fatos e fenômenos da realidade, por meio de gráficos, mapas, esquemas, gravuras etc., a partir dos quais o professor enriquece a explicação da matéria.

Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto.

Alternativas
Comentários
  • Letra A alternativa correta, ilustração, pensei que fosse outra alternativa.

  • Eu também! Porém, pensei que a ilustração poderia ser uma maneira mais lúdica para a compreensão do que é ensinado.


ID
3426514
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A avaliação é um ato pedagógico. Nela, conforme Libâneo (2013), o professor mostra as suas qualidades de educador na medida em que

Alternativas
Comentários
  • Letra D alternativa correta e a mais condizente com o pensamento de libâneo fui por eliminação.

  • Letra D

    Segundo Libâneo (2002,p.225) "a avaliação é um ato pedagógico . Nela o professor mostra suas qualidades de educador na medida em que trabalha sempre com propósitos definidos em relação ao desenvolvimento das capacidades físicas e intelectuais dos alunos face às exigências da vida social. Entretanto, o fato de o processo de avaliação ter como referência os objetivos de ensino não significa que estes possam ser determinados apenas com base na matéria do programa oficial ou do livro didático. Os objetivos devem expressar também as reais possibilidades dos alunos de modo que estejam em condições de cumprir as exigências colocadas pela escola".


ID
3426517
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Libâneo (1985), na pedagogia ___________ , o trabalho docente visa a modificar no ser humano aquilo que é suscetível de educação, levando em conta a atividade humana transformadora, a partir de relações econômicas e históricas.

Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto

Alternativas
Comentários
  • Letra E alternativa correta, Libaneo atividade humana e tranformadora, da para perceber critico social


ID
3426520
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Mediada pelas tecnologias digitais de informação e comunicação, a aprendizagem colaborativa ou cooperativa emerge na sociedade do conhecimento como alternativa promissora para a construção de interações pedagógicas capazes de atender às novas demandas advindas das novas formas de relacionamento, percepção da realidade e produção de conhecimento. Segundo Queiroz e Moita (2007), na aprendizagem colaborativa, o conhecimento é visto como uma construção social e, por isso, o processo educativo

Alternativas
Comentários
  • é favorecido pela participação social em ambientes que propiciem a interação, a colaboração e a avaliação.


ID
3426523
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O projeto político-pedagógico é a expressão da autonomia da escola no sentido de formular e executar sua proposta de trabalho. Conforme Neves (In: Veiga, 1996), o projeto político-pedagógico

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    explicita uma filosofia e harmoniza as diretrizes da educação nacional com a realidade da escola, traduzindo sua autonomia e definindo seu compromisso com a clientela.

  • Utilizar o termo "clientela" no contexto da Educação é no mínimo problemático. Achei uma questão ruim, com alternativas mal formuladas.


ID
3426526
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em sua obra A função social da escola, Arêas afirma que é indispensável à escola

Alternativas
Comentários
  • É indispensável à escola, portanto:

    • Socializar o saber sistematizado;

    • Fazer com que o saber seja criticamente apropriado pelos alunos;

    • Aliar o saber científico ao saber prévio dos alunos (saber popular);

    • Adotar uma gestão participativa no seu interior;

    •Contribuir na construção de um Brasil como um país de todos, com igualdade, humanidade e justiça social.


ID
3426529
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O trabalho por projetos envolve um processo de construção, participação, cooperação, noções de valor humano, solidariedade, respeito mútuo, tolerância e formação da cidadania tão necessários à sociedade emergente. Segundo Moura (Pedagogia de Projetos), trabalhar com projetos possibilita

Alternativas
Comentários
  • o resgate do educando para o processo de ensino-aprendizagem (conhecimento) através de um processo significativo


ID
3426532
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para a inclusão de todas as crianças, são necessárias mudanças na organização escolar e na formação de professores e a remoção de barreiras atitudinais. Nesse sentido, conforme Mantoan (2001), é preciso

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    garantir tempo para que todos os alunos aprendam e reprovar a ideia de repetência.

  • Letra D

    A) adaptar o currículo e ajudar os alunos deficientes durante a realização de suas avaliações. Errado segundo a autora não há que se ter adaptação curricular e sim um deve ajudar o outro

    B)desenvolver um ensino individualizado para os alunos com deficits intelectuais. Errado, ensino individualizado segrega o aluno, o exclui ele tem possibilidade de aprender os mesmos conteúdos de acordo com suas necessidades

    C) facilitar as atividades a alguns alunos, prevendo as dificuldades que possam encontrar para realizá-las. Errado ao facilitar as atividades se exclui o aluno, ele é capaz como os outros mas a sua maneira

    D) garantir tempo para que todos os alunos aprendam e reprovar a ideia de repetência. Certo de acordo com a autora as atividades tem que ser iguais com tempo para que todos consigam aprender e a reprovação não deve ocorer

    E) segmentar os atendimentos dentro da escola, criando salas de reforço escolar. Errado quando se fala em segmentar significa separar excluir o aluno deficiente ele tem que aprender junto com todos na sala regular e ter o AEE como complementar.


ID
3426535
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme a Resolução CNE/CEB nº 04/2010, art. 13, assumindo como referência os princípios educacionais garantidos à educação, o currículo configura-se como o conjunto de

Alternativas
Comentários
  • Art. 13. O currículo, assumindo como referência os princípios educacionais garantidos à educação, assegurados no artigo 4º desta Resolução, configura-se como o conjunto de valores e práticas que proporcionam a produção, a socialização de significados no espaço social e contribuem intensamente para a construção de identidades socioculturais dos educandos.
  • Questões sobre currículo é só lembrar de: conjunto de valores e práticas no espaço social.

    Gabarito letra C: valores e práticas que proporcionam a produção, a socialização de significados no espaço social e contribuem intensamente para a construção de identidades socioculturais dos educandos.


ID
3426538
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Lei Federal nº 9.394/96, artigo 12, informar pai e mãe e, se for o caso, os responsáveis legais sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola, é uma incumbência dos

Alternativas
Comentários
  • Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

    I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;

    II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;

    III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;

    IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;

    V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;

    VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;

    VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola;            

    VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de 30% (trinta por cento) do percentual permitido em lei;                 

    IX - promover medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, especialmente a intimidação sistemática (bullying), no âmbito das escolas;             

    X - estabelecer ações destinadas a promover a cultura de paz nas escolas.           

    XI - promover ambiente escolar seguro, adotando estratégias de prevenção e enfrentamento ao uso ou dependência de drogas

  • Incumbência dos Estabelecimentos de Ensino.

    Respeitadas as normas COMUNS e as do seu sistema de ensino:

    Elaborar e executar sua proposta pedagógica;

    Administrar SEU pessoal e seus recursos materiais e financeiros;

    Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;

    Velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;

    Prover meios para a recuperação dos alunos de MENOR rendimento;

    Articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;

    Informar pai e mãe, conviventes ou NÃO com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola;

    Notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas ACIMA de 30% do percentual permitido em lei;

    Promover medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, especialmente a intimidação sistemática, BULLYING, no âmbito das escolas;

    Estabelecer ações destinadas a promover a CULTURA DE PAZ nas escolas.

    Promover ambiente escolar SEGURO, adotando estratégias de prevenção e enfrentamento ao uso ou dependência de DROGAS.


ID
3426541
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Com relação aos servidores nomeados em virtude de concurso público, conforme a Lei Orgânica do Município de Cerquilho/SP, artigo 109, é correto afirmar que o servidor público

Alternativas

ID
3426544
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para alcançar a meta de universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada (Meta 2), o Plano Nacional de Educação estabelece, como uma das estratégias,

Alternativas
Comentários
  • Meta: 2 estratégia: 9

    Incentivar a participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento das atividades escolares dos filhos por meio do estreitamento das relações entre as escolas e as famílias.

  • Estreitamento ???? QUE ESTRANHO. (Estreitamento: .)

  • PARABÉNS AO EXAMINADOR, EXTREMAMENTE EDIFICANTE, SERVE AO PROPÓSITO DE SELECIONAR OS CANDIDATOS MELHOR QUALIFICADOS.

    QUEM NÃO TEM CAPACIDADE PARA PASSAR NUM BOM CONCURSO, VAI TRABALHAR NAS BANCAS ELABORANDO QUESTÕES ASSIM COMO ESSA.


ID
3478588
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Com “O Homem que Matou Dom Quixote”, Terry Gilliam segue fiel a seu cinema


O HOMEM QUE MATOU DOM QUIXOTE

(THE MAN WHO KILLED DON QUIXOTE)


    •  Classificação 12 anos

    •  Elenco Jonathan Price, Adam Driver, Joana Ribeiro

    •  Produção Bélgica, 2018

    •  Direção Terry Gilliam


    Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote. Assim como o personagem do romance de Cervantes, os filmes de Terry Gilliam se encontram no limiar entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga.

    “O Homem que Matou Dom Quixote” dá um fecho à epopeia do cineasta, iniciada 30 anos atrás, quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol.

    A produção naufragou após uma sucessão quase irreal de problemas – registrada no documentário “Perdido em La Mancha” (2002) – que fizeram Gilliam abandonar o sonho.

    O longa finalmente concluído sobrepõe um tanto de ficção inspirada nas peripécias do romance a outro tanto de documentário, em seu modo de crônica aloprada do que é fazer cinema. Gilliam se projeta no personagem de Toby (Adam Driver), cineasta com síndrome de grandeza que retorna à Espanha para dirigir um filme publicitário.

    Entediado com o trabalho de encomenda, ele parte em busca do passado, quando filmou na mesma região uma adaptação barata do “Dom Quixote”.

    O motivo do cineasta em crise remete ao “Oito e Meio” de Fellini, mas Gilliam, ainda bem, nem tenta se equiparar ao mestre. Toby logo assume o lugar de Sancho, o pançudo companheiro que faz o papel de testemunha e contrapõe alguma lucidez aos delírios do Quixote.

    Este reencarna na figura de um sapateiro, tipo comum escolhido por Toby para protagonizar seu filme juvenil, mas que um dia entrou e não saiu do personagem. Jonathan Price, formidável, se encarrega de transformar o zé ninguém em paradigma dos que preferem viver no mundo da lua.

    A partir desse material, Gilliam embaralha situações realistas, memórias e sonhos para afirmar a contiguidade entre criação artística e imaginação, a mesma ponte que o levou a projetar seu espírito delirante nas figuras do Barão de Munchausen, dos Irmãos Grimm e do jornalista gonzo Hunter S. Thompson.

    O reflexo dessa autoimagem do artista como variação do louco aparece, contudo, menos no personagem do criador em crise que na do próprio Quixote, cujos devaneios ultrapassam qualquer realidade. “Santo ou insano?” é uma pergunta que Toby faz ao Quixote mais de uma vez.

    O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes acompanha cada peripécia da dupla e ajuda o filme a não ser uma adaptação para iniciados. A narrativa em forma de episódios ajusta-se bem à atenção flutuante do público atual e apenas a duração da apoteótica sequência de uma festa à fantasia vai além da conta.

    Apesar de quase ter sido morto por Dom Quixote, Gilliam prossegue fiel a seu cinema como arte do desastre.

(Cássio Starling Carlos, Ilustrada. https://www1.folha.uol.com.br.

06.06.2019. Adaptado)

O texto de Cássio Starling Carlos é uma resenha. Conforme se pode confirmar pelo arranjo das informações textuais e pelo posicionamento do sujeito do discurso, esse gênero organiza-se com

Alternativas
Comentários
  • Assertiva B

    o entrelaçamento entre sequências que resumem partes essenciais da obra analisada e sequências de análise, seja da obra em específico, seja do percurso artístico do diretor.

     texto "Horrível"


ID
3478591
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Com “O Homem que Matou Dom Quixote”, Terry Gilliam segue fiel a seu cinema


O HOMEM QUE MATOU DOM QUIXOTE

(THE MAN WHO KILLED DON QUIXOTE)


    •  Classificação 12 anos

    •  Elenco Jonathan Price, Adam Driver, Joana Ribeiro

    •  Produção Bélgica, 2018

    •  Direção Terry Gilliam


    Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote. Assim como o personagem do romance de Cervantes, os filmes de Terry Gilliam se encontram no limiar entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga.

    “O Homem que Matou Dom Quixote” dá um fecho à epopeia do cineasta, iniciada 30 anos atrás, quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol.

    A produção naufragou após uma sucessão quase irreal de problemas – registrada no documentário “Perdido em La Mancha” (2002) – que fizeram Gilliam abandonar o sonho.

    O longa finalmente concluído sobrepõe um tanto de ficção inspirada nas peripécias do romance a outro tanto de documentário, em seu modo de crônica aloprada do que é fazer cinema. Gilliam se projeta no personagem de Toby (Adam Driver), cineasta com síndrome de grandeza que retorna à Espanha para dirigir um filme publicitário.

    Entediado com o trabalho de encomenda, ele parte em busca do passado, quando filmou na mesma região uma adaptação barata do “Dom Quixote”.

    O motivo do cineasta em crise remete ao “Oito e Meio” de Fellini, mas Gilliam, ainda bem, nem tenta se equiparar ao mestre. Toby logo assume o lugar de Sancho, o pançudo companheiro que faz o papel de testemunha e contrapõe alguma lucidez aos delírios do Quixote.

    Este reencarna na figura de um sapateiro, tipo comum escolhido por Toby para protagonizar seu filme juvenil, mas que um dia entrou e não saiu do personagem. Jonathan Price, formidável, se encarrega de transformar o zé ninguém em paradigma dos que preferem viver no mundo da lua.

    A partir desse material, Gilliam embaralha situações realistas, memórias e sonhos para afirmar a contiguidade entre criação artística e imaginação, a mesma ponte que o levou a projetar seu espírito delirante nas figuras do Barão de Munchausen, dos Irmãos Grimm e do jornalista gonzo Hunter S. Thompson.

    O reflexo dessa autoimagem do artista como variação do louco aparece, contudo, menos no personagem do criador em crise que na do próprio Quixote, cujos devaneios ultrapassam qualquer realidade. “Santo ou insano?” é uma pergunta que Toby faz ao Quixote mais de uma vez.

    O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes acompanha cada peripécia da dupla e ajuda o filme a não ser uma adaptação para iniciados. A narrativa em forma de episódios ajusta-se bem à atenção flutuante do público atual e apenas a duração da apoteótica sequência de uma festa à fantasia vai além da conta.

    Apesar de quase ter sido morto por Dom Quixote, Gilliam prossegue fiel a seu cinema como arte do desastre.

(Cássio Starling Carlos, Ilustrada. https://www1.folha.uol.com.br.

06.06.2019. Adaptado)

Com base em Marcuschi (2002), quando se diz que o texto “Com ‘O Homem que Matou Dom Quixote’, Terry Gilliam segue fiel a seu cinema” é uma resenha, o objetivo é enfatizar-lhe

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    a materialização em uma situação comunicativa específica, dentro da rotina social dos falantes da língua.

  • se a intenção era confundir, o êxito foi total......

  • Texto do cão


ID
3478594
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Com “O Homem que Matou Dom Quixote”, Terry Gilliam segue fiel a seu cinema


O HOMEM QUE MATOU DOM QUIXOTE

(THE MAN WHO KILLED DON QUIXOTE)


    •  Classificação 12 anos

    •  Elenco Jonathan Price, Adam Driver, Joana Ribeiro

    •  Produção Bélgica, 2018

    •  Direção Terry Gilliam


    Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote. Assim como o personagem do romance de Cervantes, os filmes de Terry Gilliam se encontram no limiar entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga.

    “O Homem que Matou Dom Quixote” dá um fecho à epopeia do cineasta, iniciada 30 anos atrás, quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol.

    A produção naufragou após uma sucessão quase irreal de problemas – registrada no documentário “Perdido em La Mancha” (2002) – que fizeram Gilliam abandonar o sonho.

    O longa finalmente concluído sobrepõe um tanto de ficção inspirada nas peripécias do romance a outro tanto de documentário, em seu modo de crônica aloprada do que é fazer cinema. Gilliam se projeta no personagem de Toby (Adam Driver), cineasta com síndrome de grandeza que retorna à Espanha para dirigir um filme publicitário.

    Entediado com o trabalho de encomenda, ele parte em busca do passado, quando filmou na mesma região uma adaptação barata do “Dom Quixote”.

    O motivo do cineasta em crise remete ao “Oito e Meio” de Fellini, mas Gilliam, ainda bem, nem tenta se equiparar ao mestre. Toby logo assume o lugar de Sancho, o pançudo companheiro que faz o papel de testemunha e contrapõe alguma lucidez aos delírios do Quixote.

    Este reencarna na figura de um sapateiro, tipo comum escolhido por Toby para protagonizar seu filme juvenil, mas que um dia entrou e não saiu do personagem. Jonathan Price, formidável, se encarrega de transformar o zé ninguém em paradigma dos que preferem viver no mundo da lua.

    A partir desse material, Gilliam embaralha situações realistas, memórias e sonhos para afirmar a contiguidade entre criação artística e imaginação, a mesma ponte que o levou a projetar seu espírito delirante nas figuras do Barão de Munchausen, dos Irmãos Grimm e do jornalista gonzo Hunter S. Thompson.

    O reflexo dessa autoimagem do artista como variação do louco aparece, contudo, menos no personagem do criador em crise que na do próprio Quixote, cujos devaneios ultrapassam qualquer realidade. “Santo ou insano?” é uma pergunta que Toby faz ao Quixote mais de uma vez.

    O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes acompanha cada peripécia da dupla e ajuda o filme a não ser uma adaptação para iniciados. A narrativa em forma de episódios ajusta-se bem à atenção flutuante do público atual e apenas a duração da apoteótica sequência de uma festa à fantasia vai além da conta.

    Apesar de quase ter sido morto por Dom Quixote, Gilliam prossegue fiel a seu cinema como arte do desastre.

(Cássio Starling Carlos, Ilustrada. https://www1.folha.uol.com.br.

06.06.2019. Adaptado)

De acordo com o primeiro parágrafo do texto, a opção do autor para introduzir o assunto baseia-se em uma

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    comparação, com alusão à informação característica de Dom Quixote.

    Com “O Homem que Matou Dom Quixote”, Terry Gilliam segue fiel a seu cinema

  • ✅ Gabarito: A

    ✓ Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote. Assim como o personagem do romance de Cervantes, os filmes de Terry Gilliam se encontram no limiar entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga.

    ➥ Observa-se que foi usada uma conjunção subordinativa comparativa para fazer uma comparação.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3478597
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Com “O Homem que Matou Dom Quixote”, Terry Gilliam segue fiel a seu cinema


O HOMEM QUE MATOU DOM QUIXOTE

(THE MAN WHO KILLED DON QUIXOTE)


    •  Classificação 12 anos

    •  Elenco Jonathan Price, Adam Driver, Joana Ribeiro

    •  Produção Bélgica, 2018

    •  Direção Terry Gilliam


    Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote. Assim como o personagem do romance de Cervantes, os filmes de Terry Gilliam se encontram no limiar entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga.

    “O Homem que Matou Dom Quixote” dá um fecho à epopeia do cineasta, iniciada 30 anos atrás, quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol.

    A produção naufragou após uma sucessão quase irreal de problemas – registrada no documentário “Perdido em La Mancha” (2002) – que fizeram Gilliam abandonar o sonho.

    O longa finalmente concluído sobrepõe um tanto de ficção inspirada nas peripécias do romance a outro tanto de documentário, em seu modo de crônica aloprada do que é fazer cinema. Gilliam se projeta no personagem de Toby (Adam Driver), cineasta com síndrome de grandeza que retorna à Espanha para dirigir um filme publicitário.

    Entediado com o trabalho de encomenda, ele parte em busca do passado, quando filmou na mesma região uma adaptação barata do “Dom Quixote”.

    O motivo do cineasta em crise remete ao “Oito e Meio” de Fellini, mas Gilliam, ainda bem, nem tenta se equiparar ao mestre. Toby logo assume o lugar de Sancho, o pançudo companheiro que faz o papel de testemunha e contrapõe alguma lucidez aos delírios do Quixote.

    Este reencarna na figura de um sapateiro, tipo comum escolhido por Toby para protagonizar seu filme juvenil, mas que um dia entrou e não saiu do personagem. Jonathan Price, formidável, se encarrega de transformar o zé ninguém em paradigma dos que preferem viver no mundo da lua.

    A partir desse material, Gilliam embaralha situações realistas, memórias e sonhos para afirmar a contiguidade entre criação artística e imaginação, a mesma ponte que o levou a projetar seu espírito delirante nas figuras do Barão de Munchausen, dos Irmãos Grimm e do jornalista gonzo Hunter S. Thompson.

    O reflexo dessa autoimagem do artista como variação do louco aparece, contudo, menos no personagem do criador em crise que na do próprio Quixote, cujos devaneios ultrapassam qualquer realidade. “Santo ou insano?” é uma pergunta que Toby faz ao Quixote mais de uma vez.

    O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes acompanha cada peripécia da dupla e ajuda o filme a não ser uma adaptação para iniciados. A narrativa em forma de episódios ajusta-se bem à atenção flutuante do público atual e apenas a duração da apoteótica sequência de uma festa à fantasia vai além da conta.

    Apesar de quase ter sido morto por Dom Quixote, Gilliam prossegue fiel a seu cinema como arte do desastre.

(Cássio Starling Carlos, Ilustrada. https://www1.folha.uol.com.br.

06.06.2019. Adaptado)

De acordo com Koch e Elias (2011), “não devemos nos esquecer de que a constante interação entre o conteúdo do texto e o leitor é regulada também pela intenção com que lemos o texto, pelos objetivos da leitura”. Dessa forma, considerando-se o suporte textual em que o texto foi produzido, conclui-se que o seu objetivo de leitura é

Alternativas
Comentários
  • Assertiva b

    manter os leitores informados.

  • O texto é uma resenha. As resenhas informam sobre determinado produto cultural. No caso, um filme.

  • “não devemos nos esquecer de que a constante interação entre o conteúdo do texto e o leitor é regulada também pela intenção com que lemos o texto, pelos objetivos da leitura”.

    B ) manter os leitores informados

  • Mas informar seria mais característico da notícia. A resenha serve também para proporcionar momentos de deleite, ou seja, satisfação de nossos gostos (como cinema).

  • A questão requer interpretação textual e conhecimentos acerca dos tipos e gêneros textuais.

    Em primeiro lugar, é mister sabermos qual gênero textual pertence o texto lido, pois isso facilitará a resolução da questão. Trata-se de uma resenha.


    Resenha ou resenha crítica é o gênero textual que tem por finalidade orientar/informar o leitor de um suporte textual (jornal, revista, site, blog, etc.), estimulando-o ou desestimulando-o a consumir um objeto cultural, isto é, um livro, um filme, uma peça de teatro, um concerto de música clássica, um show de música popular, uma exposição de artes plásticas etc.


    A partir disso, devemos nos orientar pela definição do gênero a que pertence o texto lido e pela citação de Koch e Elias (2011).


    Alternativa (A) incorreta – Considerando-se o suporte textual em que o texto foi produzido – um site de notícias – e mais a citação das autoras, pode-se inferir que o objetivo da leitura é, principalmente, manter os leitores informados. Realizar atividades acadêmicas seria um segundo plano.


    Alternativa (B) correta – O objetivo principal da leitura é manter sempre os leitores bem informados. O leitor bem informado consegue ler o mundo.

    Alternativa (C) incorreta – De fato, a resenha proporciona ao leitor momentos de deleite, afinal de contas, através da opinião crítica do resenhista, o leitor pode vir a se sentir estimulado ou desestimulado a consumir o objeto cultural. Porém, ao lermos a citação das autoras Koch e Elias (2011), “não devemos nos esquecer de que a constante interação entre o conteúdo do texto e o leitor é regulada também pela intenção com que lemos o texto, pelos objetivos da leitura" mais a definição de resenha, entendemos que o objetivo precípuo é informar os leitores sobre o teor do texto. Até porque, por meio da informação adquirida, o leitor terá seus momentos de deleite.


    Alternativa (D) incorreta – Consultar informações técnicas não é típico de um texto informativo, como a resenha. Seria um outro gênero textual.

    Alternativa (E) incorreta -  Idem à alternativa (C).

    Gabarito da professora: Letra B.

  • Achei estranha a opção, pois meu objetivo de leitura é ME manter informada e não manter leitores informados. A questão perguntou sobre objetivos de LEITURA, dos leitores
  • Gente, o texto suporte que aparece pra mim é: O HOMEM QUE MATOU DOM QUIXOTE. Fala a respeito de um filme e documentário. É isso que aparece para vcs ? O texto do enunciado não tem nada a ver com o texto-suporte. Acho que o QC trocou o texto.


ID
3478600
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Com “O Homem que Matou Dom Quixote”, Terry Gilliam segue fiel a seu cinema


O HOMEM QUE MATOU DOM QUIXOTE

(THE MAN WHO KILLED DON QUIXOTE)


    •  Classificação 12 anos

    •  Elenco Jonathan Price, Adam Driver, Joana Ribeiro

    •  Produção Bélgica, 2018

    •  Direção Terry Gilliam


    Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote. Assim como o personagem do romance de Cervantes, os filmes de Terry Gilliam se encontram no limiar entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga.

    “O Homem que Matou Dom Quixote” dá um fecho à epopeia do cineasta, iniciada 30 anos atrás, quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol.

    A produção naufragou após uma sucessão quase irreal de problemas – registrada no documentário “Perdido em La Mancha” (2002) – que fizeram Gilliam abandonar o sonho.

    O longa finalmente concluído sobrepõe um tanto de ficção inspirada nas peripécias do romance a outro tanto de documentário, em seu modo de crônica aloprada do que é fazer cinema. Gilliam se projeta no personagem de Toby (Adam Driver), cineasta com síndrome de grandeza que retorna à Espanha para dirigir um filme publicitário.

    Entediado com o trabalho de encomenda, ele parte em busca do passado, quando filmou na mesma região uma adaptação barata do “Dom Quixote”.

    O motivo do cineasta em crise remete ao “Oito e Meio” de Fellini, mas Gilliam, ainda bem, nem tenta se equiparar ao mestre. Toby logo assume o lugar de Sancho, o pançudo companheiro que faz o papel de testemunha e contrapõe alguma lucidez aos delírios do Quixote.

    Este reencarna na figura de um sapateiro, tipo comum escolhido por Toby para protagonizar seu filme juvenil, mas que um dia entrou e não saiu do personagem. Jonathan Price, formidável, se encarrega de transformar o zé ninguém em paradigma dos que preferem viver no mundo da lua.

    A partir desse material, Gilliam embaralha situações realistas, memórias e sonhos para afirmar a contiguidade entre criação artística e imaginação, a mesma ponte que o levou a projetar seu espírito delirante nas figuras do Barão de Munchausen, dos Irmãos Grimm e do jornalista gonzo Hunter S. Thompson.

    O reflexo dessa autoimagem do artista como variação do louco aparece, contudo, menos no personagem do criador em crise que na do próprio Quixote, cujos devaneios ultrapassam qualquer realidade. “Santo ou insano?” é uma pergunta que Toby faz ao Quixote mais de uma vez.

    O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes acompanha cada peripécia da dupla e ajuda o filme a não ser uma adaptação para iniciados. A narrativa em forma de episódios ajusta-se bem à atenção flutuante do público atual e apenas a duração da apoteótica sequência de uma festa à fantasia vai além da conta.

    Apesar de quase ter sido morto por Dom Quixote, Gilliam prossegue fiel a seu cinema como arte do desastre.

(Cássio Starling Carlos, Ilustrada. https://www1.folha.uol.com.br.

06.06.2019. Adaptado)

Trabalhando-se a leitura em sala de aula, é desejável que se discutam com os alunos os movimentos que o autor faz no texto e a relação de proximidade ou de afastamento deste em relação àquilo que enuncia. Assim, espera- -se que os alunos identifiquem como movimento de proximidade, com expressão de opinião do autor, a seguinte passagem:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    O motivo do cineasta em crise remete ao “Oito e Meio” de Fellini, mas Gilliam, ainda bem, nem tenta se equiparar ao mestre.


ID
3478603
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Com “O Homem que Matou Dom Quixote”, Terry Gilliam segue fiel a seu cinema


O HOMEM QUE MATOU DOM QUIXOTE

(THE MAN WHO KILLED DON QUIXOTE)


    •  Classificação 12 anos

    •  Elenco Jonathan Price, Adam Driver, Joana Ribeiro

    •  Produção Bélgica, 2018

    •  Direção Terry Gilliam


    Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote. Assim como o personagem do romance de Cervantes, os filmes de Terry Gilliam se encontram no limiar entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga.

    “O Homem que Matou Dom Quixote” dá um fecho à epopeia do cineasta, iniciada 30 anos atrás, quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol.

    A produção naufragou após uma sucessão quase irreal de problemas – registrada no documentário “Perdido em La Mancha” (2002) – que fizeram Gilliam abandonar o sonho.

    O longa finalmente concluído sobrepõe um tanto de ficção inspirada nas peripécias do romance a outro tanto de documentário, em seu modo de crônica aloprada do que é fazer cinema. Gilliam se projeta no personagem de Toby (Adam Driver), cineasta com síndrome de grandeza que retorna à Espanha para dirigir um filme publicitário.

    Entediado com o trabalho de encomenda, ele parte em busca do passado, quando filmou na mesma região uma adaptação barata do “Dom Quixote”.

    O motivo do cineasta em crise remete ao “Oito e Meio” de Fellini, mas Gilliam, ainda bem, nem tenta se equiparar ao mestre. Toby logo assume o lugar de Sancho, o pançudo companheiro que faz o papel de testemunha e contrapõe alguma lucidez aos delírios do Quixote.

    Este reencarna na figura de um sapateiro, tipo comum escolhido por Toby para protagonizar seu filme juvenil, mas que um dia entrou e não saiu do personagem. Jonathan Price, formidável, se encarrega de transformar o zé ninguém em paradigma dos que preferem viver no mundo da lua.

    A partir desse material, Gilliam embaralha situações realistas, memórias e sonhos para afirmar a contiguidade entre criação artística e imaginação, a mesma ponte que o levou a projetar seu espírito delirante nas figuras do Barão de Munchausen, dos Irmãos Grimm e do jornalista gonzo Hunter S. Thompson.

    O reflexo dessa autoimagem do artista como variação do louco aparece, contudo, menos no personagem do criador em crise que na do próprio Quixote, cujos devaneios ultrapassam qualquer realidade. “Santo ou insano?” é uma pergunta que Toby faz ao Quixote mais de uma vez.

    O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes acompanha cada peripécia da dupla e ajuda o filme a não ser uma adaptação para iniciados. A narrativa em forma de episódios ajusta-se bem à atenção flutuante do público atual e apenas a duração da apoteótica sequência de uma festa à fantasia vai além da conta.

    Apesar de quase ter sido morto por Dom Quixote, Gilliam prossegue fiel a seu cinema como arte do desastre.

(Cássio Starling Carlos, Ilustrada. https://www1.folha.uol.com.br.

06.06.2019. Adaptado)

Observe os períodos:


•  Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote. (1° parágrafo)

•  “O Homem que Matou Dom Quixote” dá um fecho à epopeia do cineasta, iniciada 30 anos atrás, quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol. (2° parágrafo)

•  Gilliam se projeta no personagem de Toby (Adam Driver), cineasta com síndrome de grandeza que retorna à Espanha para dirigir um filme publicitário. (4° parágrafo)


No ensino da língua materna, o docente deve explicar a seus alunos que as orações destacadas são subordinadas, devendo-se associá-las, correta e respectivamente, conforme a função e o sentido que apresentam, às seguintes classes gramaticais:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    substantivo, advérbio e adjetivo.

  • ✅ Gabarito: D

    • Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote → Acreditando NISSO (=temos uma conjunção subordinativa integrante, ela dá início a uma oração subordinada substantiva objetiva indireta, não há preposição, visto que, para a maioria dos gramáticos, em orações subordinadas substantivas objetivas indiretas é facultativo o uso da preposição)= SUBSTANTIVO.

    • “O Homem que Matou Dom Quixote” dá um fecho à epopeia do cineasta, iniciada 30 anos atrás, quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol → Temos a conjunção subordinativa temporal "quando" dando início a uma oração subordinada adverbial temporal= ADVÉRBIO.

    • Gilliam se projeta no personagem de Toby (Adam Driver), cineasta com síndrome de grandeza que retorna à Espanha para dirigir um filme publicitário → Temos o pronome relativo "que" retomando o substantivo "cineasta", equivalendo a "o qual" e dando início a uma oração subordinada adjetiva restritiva (=sem pontuação)= ADJETIVO.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Questões de português para professores da disciplina são outro nível :o

  • Questãozinha de qualidade. Acertei e tenho que admitir que tem que ter um conhecimento bem detalhista para acertar esse tipo de questão.. além de ser possível dificultar, caso a banca queira.

  • ✅Letra D

    Quando falar em classes gramaticais, lembrem-se da MORFOLOGIA.

    ...que combate gigantes... Aqui é uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    ...quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol... Aqui é uma oração subordinada adverbial temporal.

    ...que retorna à Espanha... Aqui temos uma oração subordinada adjetiva restritiva, pois está sem vírgula.

    Erros? Só avisar.

  • Quando você puder substituir a frase por "isso" será Oração subordinada substantiva, quando puder substituir por "o qual, os quais, as quais" será Oração Subordinada adjetiva, já os advérbios costumam indicar circunstância de tempo, modo, lugar, qualidade, causa, intensidade, oposição, afirmação, negação, dúvida, aprovação.

    Espero ter ajudado, qualquer equívoco, gentiliza me corrigir.

    Força, tropa!!!!

  • Quando puder substituir a frase por isso considera-se oração subordinada substantiva, já quando puder substituir pelo o qual/a qual, consideração oração subordinada adjetiva.


ID
3478606
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Com “O Homem que Matou Dom Quixote”, Terry Gilliam segue fiel a seu cinema


O HOMEM QUE MATOU DOM QUIXOTE

(THE MAN WHO KILLED DON QUIXOTE)


    •  Classificação 12 anos

    •  Elenco Jonathan Price, Adam Driver, Joana Ribeiro

    •  Produção Bélgica, 2018

    •  Direção Terry Gilliam


    Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote. Assim como o personagem do romance de Cervantes, os filmes de Terry Gilliam se encontram no limiar entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga.

    “O Homem que Matou Dom Quixote” dá um fecho à epopeia do cineasta, iniciada 30 anos atrás, quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol.

    A produção naufragou após uma sucessão quase irreal de problemas – registrada no documentário “Perdido em La Mancha” (2002) – que fizeram Gilliam abandonar o sonho.

    O longa finalmente concluído sobrepõe um tanto de ficção inspirada nas peripécias do romance a outro tanto de documentário, em seu modo de crônica aloprada do que é fazer cinema. Gilliam se projeta no personagem de Toby (Adam Driver), cineasta com síndrome de grandeza que retorna à Espanha para dirigir um filme publicitário.

    Entediado com o trabalho de encomenda, ele parte em busca do passado, quando filmou na mesma região uma adaptação barata do “Dom Quixote”.

    O motivo do cineasta em crise remete ao “Oito e Meio” de Fellini, mas Gilliam, ainda bem, nem tenta se equiparar ao mestre. Toby logo assume o lugar de Sancho, o pançudo companheiro que faz o papel de testemunha e contrapõe alguma lucidez aos delírios do Quixote.

    Este reencarna na figura de um sapateiro, tipo comum escolhido por Toby para protagonizar seu filme juvenil, mas que um dia entrou e não saiu do personagem. Jonathan Price, formidável, se encarrega de transformar o zé ninguém em paradigma dos que preferem viver no mundo da lua.

    A partir desse material, Gilliam embaralha situações realistas, memórias e sonhos para afirmar a contiguidade entre criação artística e imaginação, a mesma ponte que o levou a projetar seu espírito delirante nas figuras do Barão de Munchausen, dos Irmãos Grimm e do jornalista gonzo Hunter S. Thompson.

    O reflexo dessa autoimagem do artista como variação do louco aparece, contudo, menos no personagem do criador em crise que na do próprio Quixote, cujos devaneios ultrapassam qualquer realidade. “Santo ou insano?” é uma pergunta que Toby faz ao Quixote mais de uma vez.

    O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes acompanha cada peripécia da dupla e ajuda o filme a não ser uma adaptação para iniciados. A narrativa em forma de episódios ajusta-se bem à atenção flutuante do público atual e apenas a duração da apoteótica sequência de uma festa à fantasia vai além da conta.

    Apesar de quase ter sido morto por Dom Quixote, Gilliam prossegue fiel a seu cinema como arte do desastre.

(Cássio Starling Carlos, Ilustrada. https://www1.folha.uol.com.br.

06.06.2019. Adaptado)

Quando se analisam as classes de palavras, é muito importante que o trabalho docente reforce a sensibilidade dos alunos para a percepção dos usos contextualizados, permitindo-se o discernimento, sobretudo em relação a palavras cujas grafias semelhantes reportam a diferentes classes gramaticais, como o termo destacado em “entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga”, que é um

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

    ✓ “entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga”.

    ➥ Temos um pronome demonstrativo, ele equivale a "aquilo"; “em paradigma dos que preferem viver no mundo da lua” (aqui também temos um pronome demonstrativo, equivale a "daqueles" (=preposição "de" + pronome demonstrativo "aqueles")).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva C

    pronome demonstrativo, cujo emprego é igual ao que se verifica na passagem “em paradigma dos que preferem viver no mundo da lua” (7° parágrafo).

  • pronome demonstrativo, ele equivale a "aquilo"

  • São também pronomes demonstrativos

    - o, a, os, as, quando equivalem a isto, isso, aquele, aquela, aqueles, aquelas;

    - mesmo próprio, quando reforçam  ou fazem referência a algo expresso anteriormente;

    - tal e semelhante, quando equivalem a esse, essa, aquela.

  • Pronome Possessivo; Indica POSSE>> Meu, Minha, Teu , Tua, Seu, Sua

    Pronome Obliquo: Refere-se as pessoas do discurso>> Eu, Tu, Ele, Nós, Vós, Eles

    Pronome demonstrativo: "DEMONSTRA": situam pessoas ou coisas em relação ao discurso>> Este, Esse, Aquele, Aquela

    Artigo: Determina o Substantivo: Definidos: O, A OS, AS Indefinidos: Um, Uma, Uns, Umas

  • Alternativa C

    Percebi que a VUNESP gosta muito de cobrar esse tipo de conhecimento nas questões, então aí vai a dica:

    Pronome demonstrativo: "o" ou "a" + "que" = aquilo - aquele - aquela 

  • o quando é substituível por aquilo; o = pronome demonstrativo.

    entre aquilo que os olhos...

    o acompanhado de substantivo é artigo definido. O carro é azul.

    >> não sei se ajudei alguém com essa explicação, mas vendo a aplicação em uma frase simples é mais fácil entender a diferença entre o pronome demonstrativo e o artigo definido.


ID
3478609
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Com “O Homem que Matou Dom Quixote”, Terry Gilliam segue fiel a seu cinema


O HOMEM QUE MATOU DOM QUIXOTE

(THE MAN WHO KILLED DON QUIXOTE)


    •  Classificação 12 anos

    •  Elenco Jonathan Price, Adam Driver, Joana Ribeiro

    •  Produção Bélgica, 2018

    •  Direção Terry Gilliam


    Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote. Assim como o personagem do romance de Cervantes, os filmes de Terry Gilliam se encontram no limiar entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga.

    “O Homem que Matou Dom Quixote” dá um fecho à epopeia do cineasta, iniciada 30 anos atrás, quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol.

    A produção naufragou após uma sucessão quase irreal de problemas – registrada no documentário “Perdido em La Mancha” (2002) – que fizeram Gilliam abandonar o sonho.

    O longa finalmente concluído sobrepõe um tanto de ficção inspirada nas peripécias do romance a outro tanto de documentário, em seu modo de crônica aloprada do que é fazer cinema. Gilliam se projeta no personagem de Toby (Adam Driver), cineasta com síndrome de grandeza que retorna à Espanha para dirigir um filme publicitário.

    Entediado com o trabalho de encomenda, ele parte em busca do passado, quando filmou na mesma região uma adaptação barata do “Dom Quixote”.

    O motivo do cineasta em crise remete ao “Oito e Meio” de Fellini, mas Gilliam, ainda bem, nem tenta se equiparar ao mestre. Toby logo assume o lugar de Sancho, o pançudo companheiro que faz o papel de testemunha e contrapõe alguma lucidez aos delírios do Quixote.

    Este reencarna na figura de um sapateiro, tipo comum escolhido por Toby para protagonizar seu filme juvenil, mas que um dia entrou e não saiu do personagem. Jonathan Price, formidável, se encarrega de transformar o zé ninguém em paradigma dos que preferem viver no mundo da lua.

    A partir desse material, Gilliam embaralha situações realistas, memórias e sonhos para afirmar a contiguidade entre criação artística e imaginação, a mesma ponte que o levou a projetar seu espírito delirante nas figuras do Barão de Munchausen, dos Irmãos Grimm e do jornalista gonzo Hunter S. Thompson.

    O reflexo dessa autoimagem do artista como variação do louco aparece, contudo, menos no personagem do criador em crise que na do próprio Quixote, cujos devaneios ultrapassam qualquer realidade. “Santo ou insano?” é uma pergunta que Toby faz ao Quixote mais de uma vez.

    O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes acompanha cada peripécia da dupla e ajuda o filme a não ser uma adaptação para iniciados. A narrativa em forma de episódios ajusta-se bem à atenção flutuante do público atual e apenas a duração da apoteótica sequência de uma festa à fantasia vai além da conta.

    Apesar de quase ter sido morto por Dom Quixote, Gilliam prossegue fiel a seu cinema como arte do desastre.

(Cássio Starling Carlos, Ilustrada. https://www1.folha.uol.com.br.

06.06.2019. Adaptado)

No ensino da formação e estrutura dos vocábulos da língua, com relação ao uso das palavras destacadas em “O longa finalmente concluído” (3° parágrafo), “o pançudo companheiro” (6° parágrafo) e “O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes” (10° parágrafo), é correto afirmar quanto aos vocábulos em destaque, respectivamente, que

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    o substantivo é formado por redução; o sufixo confere ao adjetivo sentido de abundância; o sufixo confere aos adjetivos sentido de depreciação.

  • pançudo : o sufixo confere ao adjetivo sentido de abundância;

    farsesco : o sufixo confere aos adjetivos sentido de depreciação.

    Pançudo é sinônimo de: 

    Farsesca é sinônimo de: 

    Alternativa A

  • Credo!! Que questão mais estranha!!

  • REDUÇÃO = DERIVAÇÃO REGRESSIVA

  • Farsesco vem de farsa

  • Sabendo o que é uma redução, já dava pra matar a questão. Redução é a perda de sílabas ou letras geralmente verificada na linguagem coloquial. Na questão, "longa" vem de "longa-metragem" (filme). Ou seja, algumas sílabas foram retiradas, ocasionando o que chamamos de redução.

  • Parassíntese = palavra formada por derivação prefixal e sufixal simultaneamente.

  • "Longa" é uma redução de "longa-metragem"

    Só analisando a primeira palavra destacada, conseguimos resolver a questão.

    Gabarito letra A!

  • GABARITO: A

     “O longa finalmente concluído” (3° parágrafo), [...]" → o substantivo é formado por redução.

    Correto. "Longa" é uma redução de "longa-metragem". Há outros exemplos como "cinema", que é a redução de "cinematográfico"; "foto", de "fotografia" etc.

    .

    “o pançudo companheiro” (6° parágrafo) [...]" → o sufixo confere ao adjetivo sentido de abundância. (panç - udo)

    Correto. É um sufixo greco-latino classificados como aumentativos. Outros exemplos são: -alhão (grandalhão), uço(a) (dentuça) etc.

    “O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes” ( → o sufixo confere aos adjetivos sentido de depreciação, (fars - esco)

    Correto. Deriva de "farsa" e confere grau aumentativo e depreciativo à palavra.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Abreviação: consiste na redução da palavra até o limite que não prejudique a compreensão.

    Ex. motocicleta --> moto

    fotografia --> foto

    telefone --> fone

    Cuidado para não confundir abreviação com abreviatura, que é a representação de uma palavra por meio de algumas de suas sílabas iniciais ou letra.

    Ex. página --> pg. ou p.

    apartamento --> ap.

    minuto --> min.

    quilômetro --> km

    Fonte: livro de português da Central de Concursos (pg. 48)

    Bons estudos!!

  • https://www.dicionarioinformal.com.br/diferenca-entre/abrevia%C3%A7%C3%A3o/redu%C3%A7%C3%A3o/


ID
3478612
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Com “O Homem que Matou Dom Quixote”, Terry Gilliam segue fiel a seu cinema


O HOMEM QUE MATOU DOM QUIXOTE

(THE MAN WHO KILLED DON QUIXOTE)


    •  Classificação 12 anos

    •  Elenco Jonathan Price, Adam Driver, Joana Ribeiro

    •  Produção Bélgica, 2018

    •  Direção Terry Gilliam


    Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote. Assim como o personagem do romance de Cervantes, os filmes de Terry Gilliam se encontram no limiar entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga.

    “O Homem que Matou Dom Quixote” dá um fecho à epopeia do cineasta, iniciada 30 anos atrás, quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol.

    A produção naufragou após uma sucessão quase irreal de problemas – registrada no documentário “Perdido em La Mancha” (2002) – que fizeram Gilliam abandonar o sonho.

    O longa finalmente concluído sobrepõe um tanto de ficção inspirada nas peripécias do romance a outro tanto de documentário, em seu modo de crônica aloprada do que é fazer cinema. Gilliam se projeta no personagem de Toby (Adam Driver), cineasta com síndrome de grandeza que retorna à Espanha para dirigir um filme publicitário.

    Entediado com o trabalho de encomenda, ele parte em busca do passado, quando filmou na mesma região uma adaptação barata do “Dom Quixote”.

    O motivo do cineasta em crise remete ao “Oito e Meio” de Fellini, mas Gilliam, ainda bem, nem tenta se equiparar ao mestre. Toby logo assume o lugar de Sancho, o pançudo companheiro que faz o papel de testemunha e contrapõe alguma lucidez aos delírios do Quixote.

    Este reencarna na figura de um sapateiro, tipo comum escolhido por Toby para protagonizar seu filme juvenil, mas que um dia entrou e não saiu do personagem. Jonathan Price, formidável, se encarrega de transformar o zé ninguém em paradigma dos que preferem viver no mundo da lua.

    A partir desse material, Gilliam embaralha situações realistas, memórias e sonhos para afirmar a contiguidade entre criação artística e imaginação, a mesma ponte que o levou a projetar seu espírito delirante nas figuras do Barão de Munchausen, dos Irmãos Grimm e do jornalista gonzo Hunter S. Thompson.

    O reflexo dessa autoimagem do artista como variação do louco aparece, contudo, menos no personagem do criador em crise que na do próprio Quixote, cujos devaneios ultrapassam qualquer realidade. “Santo ou insano?” é uma pergunta que Toby faz ao Quixote mais de uma vez.

    O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes acompanha cada peripécia da dupla e ajuda o filme a não ser uma adaptação para iniciados. A narrativa em forma de episódios ajusta-se bem à atenção flutuante do público atual e apenas a duração da apoteótica sequência de uma festa à fantasia vai além da conta.

    Apesar de quase ter sido morto por Dom Quixote, Gilliam prossegue fiel a seu cinema como arte do desastre.

(Cássio Starling Carlos, Ilustrada. https://www1.folha.uol.com.br.

06.06.2019. Adaptado)

Ao analisarem escrita e contextualização, Koch e Elias (2011) destacam o papel dos fatores prospectivos, “que permitem avançar expectativas sobre o conteúdo, o estilo, enfim, o teor do texto”. No caso da resenha, um fator prospectivo que cumpre a função descrita é

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    o título, que serve de fio condutor para as inferências que o leitor terá de fazer.

  • Em Ler e Escrever, Koch considera os fatores de contextualização como PROPRIAMENTE DITOS e PROSPECTIVOS (ou perspectivos).

    Os contextualizadores propriamente ditos são aqueles que ajudam a ancorar o texto numa situação comunicativa. São eles: data, local, assinatura, elementos gráficos, suporte.

    Já os contextualizadores prospectivos são aqueles que permitem avançar expectativas sobre o conteúdo, o estilo, enfim, o teor do texto, como é o caso de título, autor, fórmulas iniciais, etc.


ID
3478615
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marcos Bagno (2007) faz a seguinte comparação: “Uma receita de bolo não é um bolo, o molde de um vestido não é um vestido, um mapa-múndi não é o mundo...” Uma sequência coerente com esse pensamento, no que diz respeito ao ensino de língua materna, é:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    “Da mesma forma, também a gramática não é a língua”, considerando-se que esta se relaciona aos usos que dela fazem as pessoas na vida em sociedade.

  • Temos no texto uma relação de formas "primitivas" com suas formas "completas", conforme o exemplo: Receita/bolo, molde/vestido.

    Temos que procurar nas assertivas o exemplo que melhor se encaixa nessa definição. Logo, encontramos na letra D o exemplo de gramática (primitiva), com sua forma completa (língua). A gramática é somente uma pequena parte de toda complexidade de uma língua, que é diversa, mutante, com os mais diversos usos pelos seus falantes.

    Para acertar algumas questões é preciso "pensar" como a banca. Lembre-se que quem realiza as questões de português são professores de português. Como eles aprendem o português na faculdade? Aprendem com a certeza de que embora haja a norma padrão, não há erro na oralidade, pois ela abarca toda uma gama de sentidos, expressões e gírias características de cada região ou povo.


ID
3478618
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ao discutir as concepções de literatura, Lígia Chiappini de Moraes Leite (in: Geraldi, 1997) afirma: “Parece-me importante, sobretudo nos primeiros anos de contato com os textos, exercitar a leitura e a escrita, para que a reflexão teórica e histórica sobre eles se dê a partir de uma vivência e do processo que os gera: o trabalho criativo com a linguagem, a prática da expressão livre”. Nessa perspectiva, a literatura

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    implica explorar o texto na perspectiva da linguagem e da imaginação.


ID
3478621
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Irandé Antunes (2003), “toda atividade pedagógica de ensino do português tem subjacente, de forma explícita ou apenas intuitiva, uma determinada concepção de língua. Nada do que se realiza em sala de aula deixa de estar dependente de um conjunto de princípios teóricos, a partir dos quais os fenômenos linguísticos são percebidos e tudo, consequentemente, se decide”. Para a autora, a percepção dos fatos de linguagem a ser adotada na escola deve seguir uma tendência centrada na língua como

Alternativas
Comentários
  • atuação social, enquanto atividade e interação verbal entre dois ou mais sujeitos.


ID
3478624
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em relação ao trabalho com as sequências didáticas, Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004) fazem, entre outras, a seguinte orientação metodológica:

Alternativas
Comentários
  • o sentido completo da proposta efetiva-se caso as atividades desenvolvidas em sala de aula sejam determinadas pelas dificuldades encontradas pelos alunos o que implica, necessariamente, estabelecer uma análise cuidadosa das suas produções iniciais.

  • Não tem como da sequencia no ensino se os alunos não aprenderam.


ID
3478627
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao discutir a variação linguística em sala de aula, Bortoni-Ricardo (2004) assevera que essa frente de estudo deve

Alternativas
Comentários
  • estar a serviço de uma pedagogia sensível aos saberes dos educandos, atenta às diferenças entre a cultura destes e a da escola


ID
3478630
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Se as mídias anteriores eram destinadas à distribuição controlada da informação/comunicação – aliás, a imprensa se desenvolveu em grande parte com esse fim –, a ponto de se falar, no caso das mídias, que elas foram destinadas às massas (rádio, TV) em vez de às elites (imprensa, cinema) na constituição de uma “indústria cultural” típica da modernidade, centralizada pelos interesses do capital e das classes dominantes e que colocava o receptor no lugar de consumidor dos produtos culturais, a mídia digital e a digitalização (multi)mídia que a mesma veio a provocar mudou muito o panorama.

(Rojo, “Pedagogia dos Multiletramentos”. In: Rojo e Moura, 2012)


As informações apresentadas permitem concluir que a mídia digital é

Alternativas
Comentários
  • mais interativa, quando comparada às mídias tradicionais, estando seu funcionamento em dependência da ação de humanos usuários.


ID
3478633
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Vinicius de Moraes.


Lá vem o Pato           

Pata aqui, pata acolá

Lá vem o Pato           

Para ver o que é que há


Lá vem o Pato           

Pata aqui, pata acolá

Lá vem o Pato          

Para ver o que é que há


O Pato pateta           

Pintou o caneco       

Surrou a galinha       

Bateu no marreco      

Pulou do poleiro        

No pé do cavalo        

Levou um coice        

Criou um galo            


Comeu um pedaço

De jenipapo           

Ficou engasgado     

Com dor no papo  

Caiu no poço        

Quebrou a tigela    

Tantas fez o moço

Que foi pra panela

(https://www.letras.com. Adaptado)

Com base em Gladis Massini-Cagliari e Luiz Carlos Cagliari (“Fonética”. In Mussalim e Bentes, 2005), é correto afirmar que o texto explora como efeito de sentido a repetição do som [p], que é

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    oclusivo, ou seja, produzido com um bloqueio completo à corrente de ar em algum ponto do aparelho fonador. Com ele, enfatiza-se o impacto da presença do pato.

    Essas denominações como "som oclusivo", "nasal", etc, vem da linguística, eles descrevem como nós produzimos os sons, descrevendo movimentos de boca, garganta, língua... Oclusivo quer dizer fechamento, então é um som que, para acontecer, tem um breve fechamento da nossa boca. Por exemplo, perceba que quando você faz o som do "b" seus lábios se tocam por um momento, isso é um som oclusivo!

  • Cada coisa viu,

    É preciso ter disciplina pois nem sempre estaremos motivados

  • Cada coisa mesmo..., kkkk

  • Questão específica para profissional da língua portuguesa.

    Em frente...


ID
3478636
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Lajolo (1993), o professor de Português deve

Alternativas

ID
3478639
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na produção de uma sequência didática, os docentes de uma escola optaram por começar o trabalho a partir da cultura literária ficcional, continuando com a documentação e memorização das ações humanas. A proposta seria concluída com a transmissão e construção de saberes. Com base em Dolz, Gagnon e Decândio (2010), os gêneros que estariam orientando as atividades seriam, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Tendência tradicional : exposição oral, memorização compreensão textual a questão.

  • narrativa de aventura; relato de viagem; exposição oral.


ID
3478648
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Outro lugar de divergência entre o estruturalismo americano e a teoria das Estruturas Sintáticas está na definição dos objetivos das teorias. Enquanto as teorias estruturalistas eram, em geral, explicitamente descritivas, a teoria de Estruturas Sintáticas se pretendia explicativa, no sentido de que os fenômenos deviam ser deduzidos de um conjunto de princípios gerais.

(José Borges Neto, “O empreendimento gerativo”.

In: Mussalim e Bentes, 2005)


Em relação às teorias citadas no texto, os Parâmetros Curriculares Nacionais enfatizam que elas

Alternativas
Comentários
  • compõem um referencial teórico limitado, uma vez que o domínio de análise não chega ao texto, conforme postula esse documento oficial.


ID
3478651
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão

.

Ogro filipino


    Rodrigo Duterte, presidente das Filipinas, já xingou a mãe do americano Barack Obama, amaldiçoou a União Europeia e ameaçou declarar guerra ao Canadá.

    O líder filipino também pede a eliminação física de traficantes e usuários de drogas – e vem sendo atendido. O número de assassinatos extrajudiciais de pessoas envolvidas com entorpecentes no país disparou depois que o presidente chegou ao poder, em 2016.

    A oposição fala em 20 mil mortos; outras fontes, talvez mais confiáveis, mencionam a cifra de 5.000.

    Duterte não é um tirano que conquistou o poder pela força – e isso só torna seu caso mais assustador. Ele foi eleito democraticamente e conta com apoio de 79% do eleitorado, segundo pesquisas.

    Pode-se atribuir grande parte da aprovação ao desempenho da economia, que vem crescendo a um ritmo de mais de 6% anuais, com inflação e desemprego sob controle. A prosperidade encoraja filipinos a relativizar as manifestações absurdas de seu presidente.

    As perspectivas futuras não se mostram animadoras em termos de democracia e direitos humanos. O Senado era a única instituição que ainda fazia algum contraponto ao poder de Duterte – o Judiciário já se encontra manietado.

    Depois de conquistar recentemente a maioria na Casa legislativa, o líder filipino poderá dar continuidade a projetos mais polêmicos, como a introdução da pena de morte para traficantes.

    Teme-se também que ele vá tentar uma fórmula de perpetuar-se no poder, seja diretamente, seja através da filha Sara Duterte-Carpio, hoje prefeita de Davao, a quarta cidade mais populosa do país.

(Ogro filipino. Editorial. Folha de S.Paulo, 06.06.2019. Adaptado)

Kleiman (1993) afirma que “o autor deixa [pistas] no texto para ajudar a reconstruir seu quadro referencial”. Elas constituem a modalização, isto é, “aquelas palavras que indicam o grau de comprometimento do autor com a verdade, ou a justeza da informação, relativizando-a ou para mais, a certeza absoluta, ou para menos, a possibilidade mais remota”. A análise da autora está corretamente exemplificada com a expressão destacada na seguinte passagem do texto:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    ... outras fontes, talvez mais confiáveis, mencionam a cifra de 5.000. (3° parágrafo).

      A oposição fala em 20 mil mortos; outras fontes, talvez mais confiáveis, mencionam a cifra de 5.000.

  • ✅ Gabarito: C

    ✓ ... outras fontes, talvez mais confiáveis, mencionam a cifra de 5.000. (3° parágrafo).

    ➥ Observa-se o uso de um advérbio de dúvida, ele indica uma incerteza por parte do autor, uma dúvida acerca de as fontes serem ou não realmente mais confiáveis.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Esta questão requer interpretação textual e conhecimento acerca das palavras ou expressões modalizadoras.

    Modalização é a projeção do enunciador no seu próprio enunciado, revelando sua marca de autoria, seu ponto de vista em relação ao fato revelado.

    Alternativa (A) incorreta - O termo destacado apenas indica a ação do enunciador, não revela um ponto de vista em relação ao fato revelado.

    Alternativa (B) incorreta - A expressão destacada apenas indica uma relação temporal de uma determinada ação, não revela um ponto de vista em relação ao fato revelado.

    Alternativa (C) correta - O termo destacado - advérbio de dúvida - revela um ponto de vista do enunciador em relação ao seu enunciado; há marca de autoria.

    Alternativa (D) incorreta - A expressão destacada apenas indica uma característica, não revela um ponto de vista em relação ao fato revelado.

    Alternativa (E) incorreta - O termo destacado apenas indica um elemento partitivo, não revela um ponto de vista em relação ao fato revelado.

    Gabarito da professora: Letra C.

  • prova difícil... ou fiquei burr..do nada

ID
3478654
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão

.

Ogro filipino


    Rodrigo Duterte, presidente das Filipinas, já xingou a mãe do americano Barack Obama, amaldiçoou a União Europeia e ameaçou declarar guerra ao Canadá.

    O líder filipino também pede a eliminação física de traficantes e usuários de drogas – e vem sendo atendido. O número de assassinatos extrajudiciais de pessoas envolvidas com entorpecentes no país disparou depois que o presidente chegou ao poder, em 2016.

    A oposição fala em 20 mil mortos; outras fontes, talvez mais confiáveis, mencionam a cifra de 5.000.

    Duterte não é um tirano que conquistou o poder pela força – e isso só torna seu caso mais assustador. Ele foi eleito democraticamente e conta com apoio de 79% do eleitorado, segundo pesquisas.

    Pode-se atribuir grande parte da aprovação ao desempenho da economia, que vem crescendo a um ritmo de mais de 6% anuais, com inflação e desemprego sob controle. A prosperidade encoraja filipinos a relativizar as manifestações absurdas de seu presidente.

    As perspectivas futuras não se mostram animadoras em termos de democracia e direitos humanos. O Senado era a única instituição que ainda fazia algum contraponto ao poder de Duterte – o Judiciário já se encontra manietado.

    Depois de conquistar recentemente a maioria na Casa legislativa, o líder filipino poderá dar continuidade a projetos mais polêmicos, como a introdução da pena de morte para traficantes.

    Teme-se também que ele vá tentar uma fórmula de perpetuar-se no poder, seja diretamente, seja através da filha Sara Duterte-Carpio, hoje prefeita de Davao, a quarta cidade mais populosa do país.

(Ogro filipino. Editorial. Folha de S.Paulo, 06.06.2019. Adaptado)

Em conformidade com a norma-padrão e com os aspectos de coesão e coerência, a passagem “Pode-se atribuir grande parte da aprovação ao desempenho da economia, que vem crescendo a um ritmo de mais de 6% anuais, com inflação e desemprego sob controle.” (5° parágrafo) está adequadamente reescrita em:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    Como a economia vem crescendo a um ritmo de mais de 6% anuais, com inflação e desemprego sob controle, é possível atribuir grande parte da aprovação ao seu desempenho.

  • ✅ Gabarito: C

    A) Com inflação e desemprego sob controle, podem-se atribuir grande parte da aprovação ao desempenho da economia, que o ritmo de crescimento é de mais de 6% anuais → INCORRETO. Grande parte da aprovação pode ser atribuída (=pode-se atribuir).

    B) Tem o crescimento da economia com ritmo de mais de 6% anuais e tem também o controle da inflação e do desemprego que permite atribuir-lhe grande parte da aprovação à esse desempenho → INCORRETO. Conforme a norma-padrão da língua portuguesa, não se pode usar o "tem" com sentido de "existir".

    C) Como a economia vem crescendo a um ritmo de mais de 6% anuais, com inflação e desemprego sob controle, é possível atribuir grande parte da aprovação ao seu desempenho → CORRETO.

    D) O ritmo de crescimento de mais de 6% anuais e a inflação e o desemprego controlado faz com que se possa atribuir grande parte da aprovação devido o desempenho da economia → INCORRETO. Devido a alguma coisa (=ao).

    E) Não só a inflação e o desemprego estão sob controle, mas também o ritmo de crescimento está em mais de 6% anuais, do qual o desempenho da economia é onde se pode atribuir grande parte da aprovação dela → INCORRETO. Uso indevido do "onde", visto que ele não está retomando um lugar.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3478657
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão

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Ogro filipino


    Rodrigo Duterte, presidente das Filipinas, já xingou a mãe do americano Barack Obama, amaldiçoou a União Europeia e ameaçou declarar guerra ao Canadá.

    O líder filipino também pede a eliminação física de traficantes e usuários de drogas – e vem sendo atendido. O número de assassinatos extrajudiciais de pessoas envolvidas com entorpecentes no país disparou depois que o presidente chegou ao poder, em 2016.

    A oposição fala em 20 mil mortos; outras fontes, talvez mais confiáveis, mencionam a cifra de 5.000.

    Duterte não é um tirano que conquistou o poder pela força – e isso só torna seu caso mais assustador. Ele foi eleito democraticamente e conta com apoio de 79% do eleitorado, segundo pesquisas.

    Pode-se atribuir grande parte da aprovação ao desempenho da economia, que vem crescendo a um ritmo de mais de 6% anuais, com inflação e desemprego sob controle. A prosperidade encoraja filipinos a relativizar as manifestações absurdas de seu presidente.

    As perspectivas futuras não se mostram animadoras em termos de democracia e direitos humanos. O Senado era a única instituição que ainda fazia algum contraponto ao poder de Duterte – o Judiciário já se encontra manietado.

    Depois de conquistar recentemente a maioria na Casa legislativa, o líder filipino poderá dar continuidade a projetos mais polêmicos, como a introdução da pena de morte para traficantes.

    Teme-se também que ele vá tentar uma fórmula de perpetuar-se no poder, seja diretamente, seja através da filha Sara Duterte-Carpio, hoje prefeita de Davao, a quarta cidade mais populosa do país.

(Ogro filipino. Editorial. Folha de S.Paulo, 06.06.2019. Adaptado)

Considere as passagens do texto:


•  Rodrigo Duterte, presidente das Filipinas, já xingou a mãe do americano Barack Obama, amaldiçoou a União Europeia e ameaçou declarar guerra ao Canadá. (1° parágrafo)

•  Teme-se também que ele vá tentar uma fórmula de perpetuar-se no poder, seja diretamente, seja através da filha Sara Duterte-Carpio, hoje prefeita de Davao, a quarta cidade mais populosa do país. (8° parágrafo)


De acordo com Marcuschi (in: Dionísio, Machado e Bezerra, 2002), em um gênero textual pode haver mais de um tipo textual, o que permite afirmar que “um texto é em geral tipologicamente variado (heterogêneo)”. Nesse sentido, é correto afirmar que, nas passagens, predominam, respectivamente, as sequências:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva b

    narrativo é caracterizado por narrar uma história, ou seja, contar uma história através de uma sequência de várias ações reais ou imaginárias.

    argumentativos apresentam como principal objetivo o convencimento do leitor com relação às ideias que são apresentadas em seu conteúdo

  • NARRATIVO: relata fatos, conta história. (VÍDEO)

    EVOLUÇÃO TEMPORAL: sucessão de fatos

    VERBOS DE AÇÃO: ACORDAR, COMPRAR, FAZER, CAIR, BATER, SUBIR,

    FINALIDADE: RELATAR FATOS EM SEQUÊNCIA

    VERBOS GERALMENTE NO PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO E

    PRESENTE

    →ARGUMENTATIVO com defesa/ tenta convencer o leitor (DEFENDE OPINIÃO, PONTO DE VISTA): fatos + argumentos (estratégias argumentativas, como dados estatísticos, testemunho de autoridade, relação causa-efeito, exemplos, analogias, paralelos históricos)

    LETRA B

  • • Rodrigo Duterte, presidente das Filipinas, já xingou a mãe do americano Barack Obama, amaldiçoou a União Europeia e ameaçou declarar guerra ao Canadá. (1° parágrafo.

    Narrativo: apresenta sequencias de ideias, de forma a contar algo que ele fez.

    • Teme-se também que ele vá tentar uma fórmula de perpetuar-se no poder, seja diretamente, seja através da filha Sara Duterte-Carpio, hoje prefeita de Davao, a quarta cidade mais populosa do país. (8° parágrafo)

    Argumentativa: usa como argumento a filha como uma forma de se perpetuar no poder.

  • Gabarito C

    Narrativo:

    • Retrata acontecimentos
    • Reais ou imaginários
    • Sucessivos
    • Mudança de estado,sequência de fatos.

    Argumentativo:

    • Defende uma idéia
    • teoria ou
    • opinião


ID
3478660
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o texto para responder à questão

.

Ogro filipino


    Rodrigo Duterte, presidente das Filipinas, já xingou a mãe do americano Barack Obama, amaldiçoou a União Europeia e ameaçou declarar guerra ao Canadá.

    O líder filipino também pede a eliminação física de traficantes e usuários de drogas – e vem sendo atendido. O número de assassinatos extrajudiciais de pessoas envolvidas com entorpecentes no país disparou depois que o presidente chegou ao poder, em 2016.

    A oposição fala em 20 mil mortos; outras fontes, talvez mais confiáveis, mencionam a cifra de 5.000.

    Duterte não é um tirano que conquistou o poder pela força – e isso só torna seu caso mais assustador. Ele foi eleito democraticamente e conta com apoio de 79% do eleitorado, segundo pesquisas.

    Pode-se atribuir grande parte da aprovação ao desempenho da economia, que vem crescendo a um ritmo de mais de 6% anuais, com inflação e desemprego sob controle. A prosperidade encoraja filipinos a relativizar as manifestações absurdas de seu presidente.

    As perspectivas futuras não se mostram animadoras em termos de democracia e direitos humanos. O Senado era a única instituição que ainda fazia algum contraponto ao poder de Duterte – o Judiciário já se encontra manietado.

    Depois de conquistar recentemente a maioria na Casa legislativa, o líder filipino poderá dar continuidade a projetos mais polêmicos, como a introdução da pena de morte para traficantes.

    Teme-se também que ele vá tentar uma fórmula de perpetuar-se no poder, seja diretamente, seja através da filha Sara Duterte-Carpio, hoje prefeita de Davao, a quarta cidade mais populosa do país.

(Ogro filipino. Editorial. Folha de S.Paulo, 06.06.2019. Adaptado)

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), “ao realizar atividades de análise e reflexão sobre a língua, os alunos necessitam explorar ativamente um corpus de palavras, para explicitar as regularidades ortográficas no que se refere às regras contextuais”, ou seja, os alunos precisam saber as regras que envolvem palavras cuja grafia é definida pela localização do som no interior da palavra. No texto, os vocábulos que exemplificam essas regras, conforme os destaques realizados, são:

Alternativas

ID
3478663
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o texto para responder à questão

.

Ogro filipino


    Rodrigo Duterte, presidente das Filipinas, já xingou a mãe do americano Barack Obama, amaldiçoou a União Europeia e ameaçou declarar guerra ao Canadá.

    O líder filipino também pede a eliminação física de traficantes e usuários de drogas – e vem sendo atendido. O número de assassinatos extrajudiciais de pessoas envolvidas com entorpecentes no país disparou depois que o presidente chegou ao poder, em 2016.

    A oposição fala em 20 mil mortos; outras fontes, talvez mais confiáveis, mencionam a cifra de 5.000.

    Duterte não é um tirano que conquistou o poder pela força – e isso só torna seu caso mais assustador. Ele foi eleito democraticamente e conta com apoio de 79% do eleitorado, segundo pesquisas.

    Pode-se atribuir grande parte da aprovação ao desempenho da economia, que vem crescendo a um ritmo de mais de 6% anuais, com inflação e desemprego sob controle. A prosperidade encoraja filipinos a relativizar as manifestações absurdas de seu presidente.

    As perspectivas futuras não se mostram animadoras em termos de democracia e direitos humanos. O Senado era a única instituição que ainda fazia algum contraponto ao poder de Duterte – o Judiciário já se encontra manietado.

    Depois de conquistar recentemente a maioria na Casa legislativa, o líder filipino poderá dar continuidade a projetos mais polêmicos, como a introdução da pena de morte para traficantes.

    Teme-se também que ele vá tentar uma fórmula de perpetuar-se no poder, seja diretamente, seja através da filha Sara Duterte-Carpio, hoje prefeita de Davao, a quarta cidade mais populosa do país.

(Ogro filipino. Editorial. Folha de S.Paulo, 06.06.2019. Adaptado)

A conversa espontânea se constrói a cada intervenção dos interlocutores, ou seja, a elaboração e a produção ocorrem, simultaneamente, no mesmo eixo temporal. É uma atividade co-produtiva, que “nunca se pode prever com exatidão em que sentido o parceiro vai orientar a sua intervenção” (Koch, 1997), o que não significa que sua organização seja caótica ou aleatória. As contribuições dos falantes devem demonstrar, de alguma forma, uma relação com o curso da conversa, pois a conversação é uma atividade semântica, ou seja, um processo de produção de sentidos, altamente estruturado e funcionalmente motivado.

(Ângela Paiva Dionísio, “Análise da Conversação”.

In: Mussalim e Bentes, 2004)


As considerações da autora, tomadas em relação à teoria que desenvolve sobre fala e escrita e aos Parâmetros Curriculares de Língua Portuguesa (1998), permitem afirmar que

Alternativas

ID
3478666
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão. 


    Um fato curioso chamou a atenção dos moradores de Cacoal, em Rondônia. Na última segunda-feira [11.06.2019], um idoso, de 64 anos, chegou ao Hospital de Urgência e Emergência Regional (Heuro) com uma cobra viva. Após ser picado pela jararaca, ele optou por não matá-la e a cobra foi levada viva ao pronto-socorro para que os médicos conseguissem tratá-lo corretamente.

    Em entrevista ao G1, a coordenadora de epidemiologia do hospital, Fabiane da Costa Sampaio, disse que o homem foi picado na panturrilha enquanto descansava em um sítio de Cacoal.

    Tão logo chegou ao pronto-socorro, o idoso foi medicado com antialérgicos e soro antiofídico e passa bem. Já a cobra foi capturada e recolhida por funcionários do local.

    Apesar de inusitada, a forma como o animal foi conduzido ao hospital não é recomendada. Segundo recomendações do Ministério da Saúde, segurar a cobra com as mãos pode acabar causando um novo ataque, o que dificultaria o atendimento.

(www.otempo.com.br. Adaptado)

Analisando-se as informações apresentadas, é correto afirmar que o texto pertence ao gênero

Alternativas
Comentários
  • Assertiva b

    notícia, com predomínio de sequências tipológicas narrativas, para o qual seria coerente e coeso o título: Idoso é picado por jararaca, captura cobra e a leva na mão até hospital.

  • ✅ Gabarito: B

    ✓ Temos uma notícia, a referência, geralmente, ajuda muito na resposta: (www.otempo.com.br. Adaptado)

    ➥ A Notícia é um gênero textual jornalístico e não literário que está presente em nosso dia a dia, sendo encontrada principalmente nos meios de comunicação. Trata-se, portanto de um texto informativo sobre um tema atual ou algum acontecimento real, veiculada pelos principais meios de comunicação: jornais, revistas, meios televisivos, rádio, internet, dentre outros.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Velho Distraído.... hahahahaha

  • "Reportagem enquadra-se entre os textos do jornalismo opinativo, enquanto a notícia está entre os textos do jornalismo informativo."

    Fonte: site mundo educação

  • ESSE GABARITO NÃO ME CONVINCE.

  • Noticia é um fato atual, retratado na terceira pessoa (impessoalidade). busca informar de forma objetiva um fato ocorrido sem dar sua opinião sobre.

  • Noticia se refere ao tempo presente, aos fatos do dia a dia, a Reportagem se refere a algo já passado que é estudado anteriormente e apresentado com uma reportagem. EX: Garoto morreu hoje - Noticia / A terra não é uma reta - Reportagem.

  • Me perdoem o comentário, mas ao ler a alternativa" D" eu não me contive , cai na gargalhada! kkkkkkk
  • Importante notar, ainda, que há alguns erros de colocação e concordância salpicados pelas opções.

  • EXEMPLO DA DIFERENÇA ENTRE REPORTAGEM E NOTÍCIA :

    Notícia:

    Professores de São Paulo decidem manter greve 

    Paralisação iniciada em março teve continuidade aprovada em assembleia com 20 mil pessoas 

    Reportagem:

    Professores não falam de educação

    Tese de mestrado defendida na Universidade de São Paulo (USP) expõe a falta de voz dos educadores na mídia

    Por Cinthia Rodrigues

    FONTE: BRASIL ESCOLA UOL


ID
3478669
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o texto para responder à questão. 


    Um fato curioso chamou a atenção dos moradores de Cacoal, em Rondônia. Na última segunda-feira [11.06.2019], um idoso, de 64 anos, chegou ao Hospital de Urgência e Emergência Regional (Heuro) com uma cobra viva. Após ser picado pela jararaca, ele optou por não matá-la e a cobra foi levada viva ao pronto-socorro para que os médicos conseguissem tratá-lo corretamente.

    Em entrevista ao G1, a coordenadora de epidemiologia do hospital, Fabiane da Costa Sampaio, disse que o homem foi picado na panturrilha enquanto descansava em um sítio de Cacoal.

    Tão logo chegou ao pronto-socorro, o idoso foi medicado com antialérgicos e soro antiofídico e passa bem. Já a cobra foi capturada e recolhida por funcionários do local.

    Apesar de inusitada, a forma como o animal foi conduzido ao hospital não é recomendada. Segundo recomendações do Ministério da Saúde, segurar a cobra com as mãos pode acabar causando um novo ataque, o que dificultaria o atendimento.

(www.otempo.com.br. Adaptado)

Em trabalho de leitura em sala de aula, analisando-se as ocorrências textuais, espera-se que os alunos entendam que, quando se diz

Alternativas

ID
3478672
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Albuquerque (2006) afirma que “predominantemente durante todo o século XX, o ensino da leitura e da escrita centrado no desenvolvimento da habilidade de decodificação/decifração do texto escrito relaciona-se a um tipo específico de letramento: o escolar”. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), essa abordagem é

Alternativas
Comentários
  • criticada, considerando-se que o domínio de regras não leva os alunos, necessariamente, a se tornarem bons leitores e bons produtores de textos.


ID
3478675
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analisando propostas de ensino, Travaglia (2003) observa que uma delas “abre espaço para o professor levar o aluno a descobrir que pode haver formas verbais usadas sem marcação/indicação de tempo, formas que indicam onitemporalidade, passado até o presente ou presente para o futuro”, conforme comprovam os enunciados, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Viver é perigoso. / José Ricardo é muito esperto. / Os estudiosos vinham avisando sobre os perigos do rompimento da barragem. / Vocês vão estudando o texto até entender

  • GABARITO: E

    Vamos lá:

    Devemos encontrar no texto:

    → formas verbais usadas:

    1. sem marcação/indicação de tempo;
    2. formas que indicam onitemporalidade;
    3. formas que indicam passado até o presente; e
    4. Formas que indicam do presente para o futuro

    Fica claro, quando eliminamos as alternativas, que a resposta está na alternativa E. Veja:

    1- sem marcação/indicação de tempo; → Viver é perigoso. → Não marca o tempo, pois o tempo verbal é o infinitivo.

    2- formas que indicam onitemporalidade; → José Ricardo é muito esperto. → Também não marca o tempo. Indica uma característica de José (que ele é muito esperto).

    3- formas que indicam passado até o presente → Os estudiosos vinham avisando sobre os perigos do rompimento da barragem. → Percebe-se que eles, desde o passado até hoje, avisavam sobre os perigos do rompimento da barragem.

    4- Formas que indicam do presente para o futuro → Vocês vão estudando o texto até entender. Entendemos que, quando começamos a estudar hoje, entenderemos o texto. A ação se prolonga ao futuro.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)