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Prova CEPERJ - 2020 - CEDERJ - Vestibular - Inglês


ID
5138311
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NÃO SE COME DINHEIRO
Ailton Krenak

     Quando falo de humanidade não estou falando só Homo sapiens, me refiro a uma imensidão de seres que nós excluímos desde sempre: caçamos a baleia, tiramos barbatanas de tubarão, matamos leão e o penduramos na parede para mostrar que somos mais bravos que ele. Além da matança de todos os outros humanos que nós achamos que não tinham nada, que estavam aí só para nos suprir com roupa, comida, abrigo. Somos a praga do planeta, uma espécie de ameba gigante. Ao longo da história, os humanos, aliás, esse clube exclusivo da humanidade - que está na declaração universal dos direitos humanos e nos protocolos das instituições -, foram devastando tudo ao seu redor. É como se tivessem elegido uma casta, a humanidade, e todos que estão fora dela são as sub-humanidades. Não são só os caiçaras, quilombolas e os povos indígenas, mas toda vida que deliberadamente largamos à margem do caminho. E o caminho é o progresso: essa ideia prospectiva de que estamos indo para algum lugar. Há um horizonte, estamos indo para lá, e vamos largando no percurso tudo o que não interessa; o que sobra, a sub-humanidade - alguns de nós fazemos parte dela.
     É incrível que esse vírus que está aí agora esteja atingindo só as pessoas. Foi uma manobra fantástica do organismo da Terra (...) dizer: "Respirem agora, eu quero ver.” [...] Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar poralguns minutos, nós morremos. Não é preciso nenhum sistema bélico complexo para apagar essa tal humanidade: se extingue com a mesma facilidade que os mosquitos de uma sala depois de aplicado um aerossol. Nós não estamos com nada: essa é a declaração da Terra.
     E, se nós não estamos com nada, deveríamos ter contato com a experiência de estar vivos para além dos aparatos tecnológicos que podemos inventar. A ideia da economia, por exemplo, essa coisa invisível a não ser por aquele emblema de cifrão. Pode ser uma ficção afirmar que se a economia não estiver funcionando plenamente nós morremos. Nós poderíamos colocar todos os dirigentes do banco central em um cofre gigante e deixá-los vivendo lá, qual economia deles. Ninguém come dinheiro.
     Hoje de manhã eu vi um indígena norte-americano do conselho dos anciãos do povo lakota falar sobre o coronavírus. É um homem de uns setenta e poucos anos, chamado Wakya Um Manee, também conhecido como Vernon Foster.
(Vernon, que é um típico nome americano, pois quando os colonos chegaram na América, além de proibirem as línguas nativas, mudavam os nomes das pessoas.) Pois, repetindo as palavras de um ancestral, ele dizia: "quando o último peixe estiver nas águas e a última árvore for removida da Terra, só então o homem perceberá que ele não é capaz de comer seu dinheiro”.

KRENAK, Ailton. Não se come dinheiro. In: Avida não é útil.
SP: Companhia das Letras, 2020. Adaptado.

O título do texto I, "Não se come dinheiro”, sintetiza a seguinte discussão presente no texto:

Alternativas

ID
5138314
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NÃO SE COME DINHEIRO
Ailton Krenak

     Quando falo de humanidade não estou falando só Homo sapiens, me refiro a uma imensidão de seres que nós excluímos desde sempre: caçamos a baleia, tiramos barbatanas de tubarão, matamos leão e o penduramos na parede para mostrar que somos mais bravos que ele. Além da matança de todos os outros humanos que nós achamos que não tinham nada, que estavam aí só para nos suprir com roupa, comida, abrigo. Somos a praga do planeta, uma espécie de ameba gigante. Ao longo da história, os humanos, aliás, esse clube exclusivo da humanidade - que está na declaração universal dos direitos humanos e nos protocolos das instituições -, foram devastando tudo ao seu redor. É como se tivessem elegido uma casta, a humanidade, e todos que estão fora dela são as sub-humanidades. Não são só os caiçaras, quilombolas e os povos indígenas, mas toda vida que deliberadamente largamos à margem do caminho. E o caminho é o progresso: essa ideia prospectiva de que estamos indo para algum lugar. Há um horizonte, estamos indo para lá, e vamos largando no percurso tudo o que não interessa; o que sobra, a sub-humanidade - alguns de nós fazemos parte dela.
     É incrível que esse vírus que está aí agora esteja atingindo só as pessoas. Foi uma manobra fantástica do organismo da Terra (...) dizer: "Respirem agora, eu quero ver.” [...] Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar poralguns minutos, nós morremos. Não é preciso nenhum sistema bélico complexo para apagar essa tal humanidade: se extingue com a mesma facilidade que os mosquitos de uma sala depois de aplicado um aerossol. Nós não estamos com nada: essa é a declaração da Terra.
     E, se nós não estamos com nada, deveríamos ter contato com a experiência de estar vivos para além dos aparatos tecnológicos que podemos inventar. A ideia da economia, por exemplo, essa coisa invisível a não ser por aquele emblema de cifrão. Pode ser uma ficção afirmar que se a economia não estiver funcionando plenamente nós morremos. Nós poderíamos colocar todos os dirigentes do banco central em um cofre gigante e deixá-los vivendo lá, qual economia deles. Ninguém come dinheiro.
     Hoje de manhã eu vi um indígena norte-americano do conselho dos anciãos do povo lakota falar sobre o coronavírus. É um homem de uns setenta e poucos anos, chamado Wakya Um Manee, também conhecido como Vernon Foster.
(Vernon, que é um típico nome americano, pois quando os colonos chegaram na América, além de proibirem as línguas nativas, mudavam os nomes das pessoas.) Pois, repetindo as palavras de um ancestral, ele dizia: "quando o último peixe estiver nas águas e a última árvore for removida da Terra, só então o homem perceberá que ele não é capaz de comer seu dinheiro”.

KRENAK, Ailton. Não se come dinheiro. In: Avida não é útil.
SP: Companhia das Letras, 2020. Adaptado.

"Quando falo de humanidade não estou falando só Homo sapiens, me refiro a uma imensidão de seres que nós excluímos desde sempre: caçamos baleia, tiramos barbatanas de tubarão, matamos leão e o penduramos na parede para mostrar que somos mais bravos que ele.”

As expressões introduzidas pelos dois-pontos estabelecem com o trecho anterior uma relação de:

Alternativas

ID
5138317
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NÃO SE COME DINHEIRO
Ailton Krenak

     Quando falo de humanidade não estou falando só Homo sapiens, me refiro a uma imensidão de seres que nós excluímos desde sempre: caçamos a baleia, tiramos barbatanas de tubarão, matamos leão e o penduramos na parede para mostrar que somos mais bravos que ele. Além da matança de todos os outros humanos que nós achamos que não tinham nada, que estavam aí só para nos suprir com roupa, comida, abrigo. Somos a praga do planeta, uma espécie de ameba gigante. Ao longo da história, os humanos, aliás, esse clube exclusivo da humanidade - que está na declaração universal dos direitos humanos e nos protocolos das instituições -, foram devastando tudo ao seu redor. É como se tivessem elegido uma casta, a humanidade, e todos que estão fora dela são as sub-humanidades. Não são só os caiçaras, quilombolas e os povos indígenas, mas toda vida que deliberadamente largamos à margem do caminho. E o caminho é o progresso: essa ideia prospectiva de que estamos indo para algum lugar. Há um horizonte, estamos indo para lá, e vamos largando no percurso tudo o que não interessa; o que sobra, a sub-humanidade - alguns de nós fazemos parte dela.
     É incrível que esse vírus que está aí agora esteja atingindo só as pessoas. Foi uma manobra fantástica do organismo da Terra (...) dizer: "Respirem agora, eu quero ver.” [...] Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar poralguns minutos, nós morremos. Não é preciso nenhum sistema bélico complexo para apagar essa tal humanidade: se extingue com a mesma facilidade que os mosquitos de uma sala depois de aplicado um aerossol. Nós não estamos com nada: essa é a declaração da Terra.
     E, se nós não estamos com nada, deveríamos ter contato com a experiência de estar vivos para além dos aparatos tecnológicos que podemos inventar. A ideia da economia, por exemplo, essa coisa invisível a não ser por aquele emblema de cifrão. Pode ser uma ficção afirmar que se a economia não estiver funcionando plenamente nós morremos. Nós poderíamos colocar todos os dirigentes do banco central em um cofre gigante e deixá-los vivendo lá, qual economia deles. Ninguém come dinheiro.
     Hoje de manhã eu vi um indígena norte-americano do conselho dos anciãos do povo lakota falar sobre o coronavírus. É um homem de uns setenta e poucos anos, chamado Wakya Um Manee, também conhecido como Vernon Foster.
(Vernon, que é um típico nome americano, pois quando os colonos chegaram na América, além de proibirem as línguas nativas, mudavam os nomes das pessoas.) Pois, repetindo as palavras de um ancestral, ele dizia: "quando o último peixe estiver nas águas e a última árvore for removida da Terra, só então o homem perceberá que ele não é capaz de comer seu dinheiro”.

KRENAK, Ailton. Não se come dinheiro. In: Avida não é útil.
SP: Companhia das Letras, 2020. Adaptado.

"Ao longo da história, os humanos, aliás, esse clube exclusivo da humanidade...”

O uso do vocábulo aliás marca entre as partes da frase uma relação de:

Alternativas

ID
5138320
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NÃO SE COME DINHEIRO
Ailton Krenak

     Quando falo de humanidade não estou falando só Homo sapiens, me refiro a uma imensidão de seres que nós excluímos desde sempre: caçamos a baleia, tiramos barbatanas de tubarão, matamos leão e o penduramos na parede para mostrar que somos mais bravos que ele. Além da matança de todos os outros humanos que nós achamos que não tinham nada, que estavam aí só para nos suprir com roupa, comida, abrigo. Somos a praga do planeta, uma espécie de ameba gigante. Ao longo da história, os humanos, aliás, esse clube exclusivo da humanidade - que está na declaração universal dos direitos humanos e nos protocolos das instituições -, foram devastando tudo ao seu redor. É como se tivessem elegido uma casta, a humanidade, e todos que estão fora dela são as sub-humanidades. Não são só os caiçaras, quilombolas e os povos indígenas, mas toda vida que deliberadamente largamos à margem do caminho. E o caminho é o progresso: essa ideia prospectiva de que estamos indo para algum lugar. Há um horizonte, estamos indo para lá, e vamos largando no percurso tudo o que não interessa; o que sobra, a sub-humanidade - alguns de nós fazemos parte dela.
     É incrível que esse vírus que está aí agora esteja atingindo só as pessoas. Foi uma manobra fantástica do organismo da Terra (...) dizer: "Respirem agora, eu quero ver.” [...] Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar poralguns minutos, nós morremos. Não é preciso nenhum sistema bélico complexo para apagar essa tal humanidade: se extingue com a mesma facilidade que os mosquitos de uma sala depois de aplicado um aerossol. Nós não estamos com nada: essa é a declaração da Terra.
     E, se nós não estamos com nada, deveríamos ter contato com a experiência de estar vivos para além dos aparatos tecnológicos que podemos inventar. A ideia da economia, por exemplo, essa coisa invisível a não ser por aquele emblema de cifrão. Pode ser uma ficção afirmar que se a economia não estiver funcionando plenamente nós morremos. Nós poderíamos colocar todos os dirigentes do banco central em um cofre gigante e deixá-los vivendo lá, qual economia deles. Ninguém come dinheiro.
     Hoje de manhã eu vi um indígena norte-americano do conselho dos anciãos do povo lakota falar sobre o coronavírus. É um homem de uns setenta e poucos anos, chamado Wakya Um Manee, também conhecido como Vernon Foster.
(Vernon, que é um típico nome americano, pois quando os colonos chegaram na América, além de proibirem as línguas nativas, mudavam os nomes das pessoas.) Pois, repetindo as palavras de um ancestral, ele dizia: "quando o último peixe estiver nas águas e a última árvore for removida da Terra, só então o homem perceberá que ele não é capaz de comer seu dinheiro”.

KRENAK, Ailton. Não se come dinheiro. In: Avida não é útil.
SP: Companhia das Letras, 2020. Adaptado.

No trecho "Foi uma manobra fantástica do organismo da Terra (...) dizer: "Respirem agora, eu quero ver”, a fala atribuída à Terra revela que:

Alternativas

ID
5138323
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NÃO SE COME DINHEIRO
Ailton Krenak

     Quando falo de humanidade não estou falando só Homo sapiens, me refiro a uma imensidão de seres que nós excluímos desde sempre: caçamos a baleia, tiramos barbatanas de tubarão, matamos leão e o penduramos na parede para mostrar que somos mais bravos que ele. Além da matança de todos os outros humanos que nós achamos que não tinham nada, que estavam aí só para nos suprir com roupa, comida, abrigo. Somos a praga do planeta, uma espécie de ameba gigante. Ao longo da história, os humanos, aliás, esse clube exclusivo da humanidade - que está na declaração universal dos direitos humanos e nos protocolos das instituições -, foram devastando tudo ao seu redor. É como se tivessem elegido uma casta, a humanidade, e todos que estão fora dela são as sub-humanidades. Não são só os caiçaras, quilombolas e os povos indígenas, mas toda vida que deliberadamente largamos à margem do caminho. E o caminho é o progresso: essa ideia prospectiva de que estamos indo para algum lugar. Há um horizonte, estamos indo para lá, e vamos largando no percurso tudo o que não interessa; o que sobra, a sub-humanidade - alguns de nós fazemos parte dela.
     É incrível que esse vírus que está aí agora esteja atingindo só as pessoas. Foi uma manobra fantástica do organismo da Terra (...) dizer: "Respirem agora, eu quero ver.” [...] Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar poralguns minutos, nós morremos. Não é preciso nenhum sistema bélico complexo para apagar essa tal humanidade: se extingue com a mesma facilidade que os mosquitos de uma sala depois de aplicado um aerossol. Nós não estamos com nada: essa é a declaração da Terra.
     E, se nós não estamos com nada, deveríamos ter contato com a experiência de estar vivos para além dos aparatos tecnológicos que podemos inventar. A ideia da economia, por exemplo, essa coisa invisível a não ser por aquele emblema de cifrão. Pode ser uma ficção afirmar que se a economia não estiver funcionando plenamente nós morremos. Nós poderíamos colocar todos os dirigentes do banco central em um cofre gigante e deixá-los vivendo lá, qual economia deles. Ninguém come dinheiro.
     Hoje de manhã eu vi um indígena norte-americano do conselho dos anciãos do povo lakota falar sobre o coronavírus. É um homem de uns setenta e poucos anos, chamado Wakya Um Manee, também conhecido como Vernon Foster.
(Vernon, que é um típico nome americano, pois quando os colonos chegaram na América, além de proibirem as línguas nativas, mudavam os nomes das pessoas.) Pois, repetindo as palavras de um ancestral, ele dizia: "quando o último peixe estiver nas águas e a última árvore for removida da Terra, só então o homem perceberá que ele não é capaz de comer seu dinheiro”.

KRENAK, Ailton. Não se come dinheiro. In: Avida não é útil.
SP: Companhia das Letras, 2020. Adaptado.

O texto I apresenta uma estrutura predominantemente:

Alternativas
Comentários
  • como argumentativo?

  • Argumentativo, pois expressa um ponto de vista.

ID
5138326
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II

A história da literatura brasileira é em grande parte a história de uma imposição cultural que foi aos poucos gerando expressão literária diferente, embora em correlação estreita com os centros civilizadores da Europa. Esta imposição atuou também no sentido mais forte da palavra, isto é, como instrumento colonizador, destinado a impor e manter a ordem política e social estabelecida pela Metrópole, através inclusive das classes dominantes locais.

CANDIDO, Antonio. Iniciação à Literatura Brasileira. Rio de
Janeiro: Outro sobre Azul, 2015.

Um fator considerado relevante na opinião de Antonio Candido acerca do processo de formação literária do Brasil é:

Alternativas

ID
5138329
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NÃO SE COME DINHEIRO
Ailton Krenak

     Quando falo de humanidade não estou falando só Homo sapiens, me refiro a uma imensidão de seres que nós excluímos desde sempre: caçamos a baleia, tiramos barbatanas de tubarão, matamos leão e o penduramos na parede para mostrar que somos mais bravos que ele. Além da matança de todos os outros humanos que nós achamos que não tinham nada, que estavam aí só para nos suprir com roupa, comida, abrigo. Somos a praga do planeta, uma espécie de ameba gigante. Ao longo da história, os humanos, aliás, esse clube exclusivo da humanidade - que está na declaração universal dos direitos humanos e nos protocolos das instituições -, foram devastando tudo ao seu redor. É como se tivessem elegido uma casta, a humanidade, e todos que estão fora dela são as sub-humanidades. Não são só os caiçaras, quilombolas e os povos indígenas, mas toda vida que deliberadamente largamos à margem do caminho. E o caminho é o progresso: essa ideia prospectiva de que estamos indo para algum lugar. Há um horizonte, estamos indo para lá, e vamos largando no percurso tudo o que não interessa; o que sobra, a sub-humanidade - alguns de nós fazemos parte dela.
     É incrível que esse vírus que está aí agora esteja atingindo só as pessoas. Foi uma manobra fantástica do organismo da Terra (...) dizer: "Respirem agora, eu quero ver.” [...] Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar poralguns minutos, nós morremos. Não é preciso nenhum sistema bélico complexo para apagar essa tal humanidade: se extingue com a mesma facilidade que os mosquitos de uma sala depois de aplicado um aerossol. Nós não estamos com nada: essa é a declaração da Terra.
     E, se nós não estamos com nada, deveríamos ter contato com a experiência de estar vivos para além dos aparatos tecnológicos que podemos inventar. A ideia da economia, por exemplo, essa coisa invisível a não ser por aquele emblema de cifrão. Pode ser uma ficção afirmar que se a economia não estiver funcionando plenamente nós morremos. Nós poderíamos colocar todos os dirigentes do banco central em um cofre gigante e deixá-los vivendo lá, qual economia deles. Ninguém come dinheiro.
     Hoje de manhã eu vi um indígena norte-americano do conselho dos anciãos do povo lakota falar sobre o coronavírus. É um homem de uns setenta e poucos anos, chamado Wakya Um Manee, também conhecido como Vernon Foster.
(Vernon, que é um típico nome americano, pois quando os colonos chegaram na América, além de proibirem as línguas nativas, mudavam os nomes das pessoas.) Pois, repetindo as palavras de um ancestral, ele dizia: "quando o último peixe estiver nas águas e a última árvore for removida da Terra, só então o homem perceberá que ele não é capaz de comer seu dinheiro”.

KRENAK, Ailton. Não se come dinheiro. In: Avida não é útil.
SP: Companhia das Letras, 2020. Adaptado.

Texto II

A história da literatura brasileira é em grande parte a história de uma imposição cultural que foi aos poucos gerando expressão literária diferente, embora em correlação estreita com os centros civilizadores da Europa. Esta imposição atuou também no sentido mais forte da palavra, isto é, como instrumento colonizador, destinado a impor e manter a ordem política e social estabelecida pela Metrópole, através inclusive das classes dominantes locais.

CANDIDO, Antonio. Iniciação à Literatura Brasileira. Rio de
Janeiro: Outro sobre Azul, 2015.

A relação entre os textos I e II pode ser evidenciada no seguinte trecho:

Alternativas

ID
5138332
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Texto III

A pátria que quisera ter era um mito; era um fantasma criado por ele no silêncio do seu gabinete. Nem a física, nem a moral, nem a intelectual, nem a política que julgava existir, havia. A que existia de fato, era a do Tenente Antonino, a do doutor Campos, a do homem do Itamarati.

Disponível em: https:// docente.ifn.edu.br/franciscoarruda/
disciplinas/admam3am/triste-fim-de-policarpo-quaresma/view.
Acesso 15/11/2020.

No trecho da obra "Triste Fim de Policarpo Quaresma”, a reflexão acerca da noção de pátria propõe uma:

Alternativas

ID
5138335
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

O termo diabetes, oriundo do grego, significa "passar através de um sifão”. Tal designação refere-se a poliúria, ou seja, a excessiva e contínua eliminação de urina pelo paciente. A diabetes insípida central (DIC), também conhecida como diabetes insipidus, está relacionada diretamente à deficiência da produção de um hormônio que atua nos rins denominada:

Alternativas
Comentários
  • Hormônio antidiurético, ADH também conhecido como Vasopressina é um hormônio produzido pelo hipotálamo e armazenado pela hipófise posterior também chamada de neuro-hipófise e atua nos rins aumentando a reabsorção de água e consequentemente a pressão arterial, age em situações de restrição hídrica.

    A diabetes insipidus é causada pela falta de produção do ADH pelo hipotálamo ou falta de receptores do hormônio nas células renais. Os sintomas entre outros são a "polidipsia" (sede excessiva) e a "poliúria" (produção exacerbada de urina).

    Ingerir bebidas alcoólicas causa inibição do ADH, por isso a micção frequente.


ID
5138338
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

No ano de 2006, as pesquisadoras Alessandra Gonzales e Márcia Lutterbach e o pesquisador Rodolfo Paranhos realizaram um levantamento da abundância e distribuição espacial das bactérias heterotróficas totais presentes na lagoa Rodrigo de Freitas. Os resultados indicaram que a lagoa é um ecossistema com alta incidência e concentração das referidas bactérias, que são responsáveis, entre outros desequilíbrios ambientais, pela baixa oxigenação da água e consequente alta da mortandade de peixes na lagoa. Os dados ainda indicaram que as águas poluídas da lagoa afetam a qualidade das praias de Ipanema e do Leblon.

(Fonte: Disponível em GONZALEZ, Alessandra M.; PARANHOS, Rodolfo and LUTTERBACH, Márcia S.. Abundância bacteriana heterotrófica na Lagoa Rodrigo de Freitas (Rio de Janeiro, Brasil). Braz. J. Microbiol. [online]. 2006, vol.37, n.4, pp.428-433. ISSN 1678-4405. https://doi.org/10.1590/S1517-83822006000400005.)

O desequilíbrio ambiental descrito no texto e presente na lagoa Rodrigo de Freitas chama-se:

Alternativas
Comentários
  • Consequência da eutrofização

    A eutrofização é um processo que gera efeitos graves ao ambiente aquático e pode prejudicar também a atividade humana. Veja a seguir alguns dos principais prejuízos desse fenômeno:

    • Redução da quantidade de oxigênio dissolvido na água, o que provoca morte de espécies aquáticas, como os peixes.
    • Há alterações no pH da água.
    • Há redução da biodiversidade da área afetada.
    • Há aumento exagerado de algas e outras plantas aquáticas.
    • Ocorre liberação de gases com odores desagradáveis.
    • Surgem toxinas no ambiente aquático, as quais são produzidas por algumas espécies de cianobactérias. Essas toxinas podem afetar a saúde humana, podendo desencadear até mesmo a morte.
    • Reduz-se o potencial recreativo do ambiente aquático.
    • Reduz-se a pesca no local.
    • Reduz-se a navegação e a capacidade de transporte na área.
    • Há perda financeira em decorrência dos altos custos para o tratamento da água.

  • eutrofização, a queridinha dos vestibulares.


ID
5138341
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Os experimentos com ervilhas realizados por Mendel, que culminaram na descrição de sua segunda lei, também denominada di-hibridismo, foram repetidos, modernizados, com a utilização de novas tecnologias e metodologias de estudo, e ratificados por inúmeros cientistas ao redor do mundo. Tais experimentos Mendelianos colaboraram para o entendimento do fenômeno biológico conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • Segunda lei de Mendel, segregação independente.

  • A lei da segregação independente de Mendel afirma que os alelos de dois (ou mais) genes diferentes são distribuídos para os gametas independentemente um do outro. Em outras palavras, o alelo que um gameta recebe para um gene não influencia o alelo recebido por outro gene


ID
5138344
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Diversas embalagens de alimentos apresentam os dizeres "Contém Glúten”. Tal aviso é importante, pois muitos indivíduos são alérgicos a esse composto nutricional. O glúten pertence ao grupo de nutrientes classificado como:

Alternativas
Comentários
  • O Glúten é uma proteína.

    Gabarito: (B)

  • O Glúten é uma PROTEÍNA, agora esqueço nunca mais

  • errar agora pra não errar mais: o glúten é uma PROTEÍNA

ID
5138347
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Leia atentamente um trecho da música intitulada Oriente, de Gilberto Gil.

"Se oriente, rapaz
Pela constatação de que a aranha
Vive do que tece
Vê se não se esquece
Pela simples razão de que tudo merece
Consideração”

O animal invertebrado presente na letra da música apresenta como características anatomofisiológicas marcantes a presença de:

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    A) ERRADO, apesar que entre os artrópodes há a respiração branquial, só ocorre nos seres aquáticos, e a questão fala da aranha.

    B) ERRADO, os aracnídeos possuem sexos separados (machos e fêmeas) e a fecundação ocorre de forma interna.

    D) ERRADO, os aracnídeos tem o sistema excretor pelos túbulos de Malpighi.

  • Aracnídeos também são conhecidos como quelicerados, pois apresentam quelíceras em sua fisionomia. São o que chamamos de dentes, estruturas pequenas que inoculam veneno e servem para manusear alimento

  • Em zoologia, chamam-se quelíceras (Do grego: khele, pinça+keras, chifre, khelekeras) ao primeiro par de apêndices do prossoma dos artrópodes do sub-filo Chelicerata, ao qual pertencem as aranhas, escorpiões, ácaros e algumas espécies marinhas.


ID
5138350
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Leia atentamente o seguinte trecho de uma reportagem:

Na busca de imunidade contra a Covid,
anticorpos deixam de ser único foco e Ciência
mira nas células T

"Um estudo do Instituto Karolinksa, na Suécia, mostra que pessoas que apresentam resultados negativos em testes de anticorpos contra o coronavírus podem, ainda assim, ter alguma imunidade ao vírus. E essa imunidade vem das células T.”

(Fonte: Disponível em https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/
noticia/2020/07/06/na-busca-de-imunidade-contra-a-covid-anticor-
pos-deixam-de-ser-foco-e-ciencia-mira-nas-celulas-t.ghtml)

As células citadas na reportagem pertencem a um grupo citológico denominado:

Alternativas

ID
5138353
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Arnold Schwarzenegger posta foto em cama de hospital e assusta fãs: ‘Estou de volta’

"O ator e ex-governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger, de 73 anos, compartilhou uma foto que deu um susto em seus fãs, acostumados a vê-lo sempre em cenas de ação. Ele postou em seu Twitter uma foto sua na cama do hospital onde passou por uma cirurgia cardíaca. "Graças à equipe da Cleveland Clinic tenho uma nova válvula aórtica.”

(Fonte: Disponível em https://oglobo.globo.com/ela/gente/
arnold-schwarzenegger-posta-foto-em-cama-de-hospital-assusta-
fas-estou-de-volta-24710583)

A válvula cardíaca citada no texto tem como função primordial:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: (D)

  •  válvula aórtica situa-se na abertura entre o ventrículo esquerdo e a aorta. A válvula aórtica se abre à medida que o ventrículo esquerdo se contrai para bombear sangue na aorta. Se um distúrbio fizer as abas das válvulas ficarem espessas e endurecidas, a abertura das válvulas se torna estreitada (estenose).


ID
5138356
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Especialista em gestão de risco diz que hospitais devem ter plano de escape e equipes treinadas para casos de incêndio

"O especialista Gerardo Portela aponta ainda cuidados que devem ser tomados desde a construção das unidades: " - A questão da ventilação também deve ser tratada desde o projeto (de construção) para que a fumaça não venha a se espalhar por todo o hospital, principalmente considerando que em geral a fumaça mata primeiro, pelo monóxido de carbono.”

(Fonte: Disponível em https://oglobo.globo.com/rio/especialis-
ta-em-gestao-de-risco-diz-que-hospitais-devem-ter-plano-de-escape-
equipes-treinadas-para-casos-de-incendio-24714910)

A letalidade do gás citado no trecho da reportagem está associada diretamente a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: (D)

  • ele forma uma ligação mais estável que o oxigênio
  • A hemoglobina é uma proteína presente nos glóbulos vermelhos. Ela é responsável por realizar o transporte de oxigênio no organismo. O monóxido de carbono por sua vez possui uma afinidade por essa proteína, logo ele vai formar uma ligação estável com ela, quando o monóxido de carbono forma essa ligação com a hemoglobina, a hemoglobina deixa de transportar oxigênio.


ID
5138359
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

A andorinha é aquele animal que empoleira em nossas varandas, que faz seus ninhos em nossas casas e que vai de um lado para o outro de nossas cidades. As migrações de andorinhas começam em setembro e se estendem por cerca de dois meses. Estima-se que uma andorinha pode viajar cerca de71 mil quilômetros por ano.

Uma pesquisa publicada na revista Science em 2009 destaca que, graças a um dispositivo eletrônico, uma espécie de "mochila eletrônica” de 1,5 g colocada nas costas dessas pequenas aves, foi possível calcular a velocidade média das andorinhas no trajeto entre os hemisférios Norte e Sul.

Se uma andorinha-azul fez o trajeto entre a Amazônia e o Estado americano da Pensilvânia em apenas 15 dias, considerando que a distância entre as duas localidades seja de 15.480 km, o tempo que essa mesma andorinha, mantendo a velocidade média da viagem relatada, percorreria a distância entre Rio de Janeiro e São Paulo, de 430 km, seria de:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA B

    Basta calcular a velocidade média do trajeto entre a Amazônia e o Estado americano da Pensilvânia, calculando-se por meio da fórmula m/s.

    Porém, verifica-se as unidades do enunciado, sendo, portanto, primordial converte-las.

    A distância é de 15480km, sendo necessário o tempo de 15 dias, totalizando 360 horas.

    Logo, a velocidade média é de 15480/360, resultando em 43km/h.

    Mantendo-se a velocidade média para calcular o tempo de deslocamento entre RJ e SP, logo:

    43= 430/tempo => tempo de 10h.


ID
5138383
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Tempo quente e seco colabora para fenômeno da “ Inversão Térmica”

Coordenador da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas), Saulo Carvalho explica que o tempo quente e seco colabora para que ocorra em Belém, neste período, a "Inversão Térmica”. Esse fenômeno foi visto por moradores de Belém nesta quinta-feira (20) como uma névoa no céu em alguns pontos da cidade.

(Fonte: https://agenciapara.com.br/noticia/21590/(adaptado).
Acesso em 2020.)

Uma das principais consequências da inversão térmica é:

Alternativas
Comentários
  • Os poluentes ficam presos na camada de ar
  • A inversão térmica é um fenômeno atmosférico muito comum nos grandes centros urbanos industrializados, sobretudo naqueles localizados em áreas cercadas por serras ou montanhas. Esse processo ocorre quando o ar frio (mais denso) é impedido de circular por uma camada de ar quente (menos denso), provocando uma alteração na temperatura.

    Outro agravante da inversão térmica é que a camada de ar fria fica retida nas regiões próximas à superfície terrestre com uma grande concentração de poluentes. Sendo assim, a dispersão desses poluentes fica extremamente prejudicada, formando uma camada de cor cinza, oriunda dos gases emitidos pelas indústrias, automóveis, etc. Esse fenômeno se intensifica durante o inverno.

  • Gabarito : (D)

  • Também conhecido como efeito smog.

    BRASIL!


ID
5138389
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A urbanização em países capitalistas de industrialização tardia se caracterizou pela migração de um grande contingente populacional para as cidades, que cresceram de forma muito rápida. Entretanto, o setor industrial revelou-se incapaz de absorver a demanda de trabalhadores vindos do campo, o que gerou a formação de um enorme setor informal.

O quadro descrito acima levou a um importante processo presente na urbanização de países pobres denominado:

Alternativas
Comentários
    • A segregação urbanatambém chamada de segregação socioespacial – refere-se à periferização ou marginalização de determinadas pessoas ou grupos sociais por fatores econômicos, culturais, históricos e até raciais no espaço das cidades. No Brasil, alguns exemplos de segregação urbana mais comuns são a formação de favelas, habitações em áreas irregulares, cortiços e áreas de invasão. GABARITO!!!

    • '' robotização nas indústrias '' - as indústrias estão, cada vez mais, introduzindo robôs no processo produtivo. Essas máquinas são programadas para executar movimentos rápidos, padronizados e eficazes, aumentando, assim, a produção final. Porém, as consequências são drásticas para os trabalhadores, pois esse fenômeno agrava o desemprego.

    • Metropolização é o processo de crescimento urbano de uma cidade e sua constituição como centralidade de uma região metropolitana, isto é, de uma área composta por vários municípios que congregam a mesma dinâmica espaço-territorial. A metrópole passa a ser vista como a zona na qual as demais cidades tornam-se dependentes e interligadas economicamente. Entre os exemplos de metrópoles no Brasil, temos as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Goiânia, Porto Alegre e muitas outras.

    Fontes:

    https://brasilescola.uol.com.br/

    https://mundoeducacao.uol.com.br/

  • Um dos mais famosos efeitos da segregação:

    Gentrificação = mudança do perfil social/econômico movida pela iniciativa privada ou publica = sai o pobre entra o rico

  • Traz a ideia de pertencimento de lugar, pertencimento não físico, mas sim socioespacial


ID
5138398
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No final do século XIX, teve início a Segunda Revolução Industrial, etapa de consolidação e grande crescimento da atividade fabril em diferentes países do mundo. Com ela, inúmeras transformações alcançaram as sociedades e o espaço geográfico dessas nações, com repercussões que alcançaram até mesmo outros países que não estavam desenvolvendo atividades fabris.

Entre as principais características da Segunda Revolução Industrial estão:

Alternativas
Comentários
  • 2ª Revolução Industrial (segunda metade do século XIX)

    • Expansão para França, Holanda, Bélgica, Alemanha, Itália, Estados Unidos e Japão.
    • Expansão para outros setores produtivos.
    • Expansão da indústria química.
    • Descoberta do petróleo, da energia e do aço.
    • Organização fordista de trabalho.

    LETRA A


ID
5138401
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O milagre econômico japonês

A recuperação econômica japonesa após a II Guerra Mundial é um fato que merece atenção e análise até os dias de hoje. Além da derrota na guerra, o país perdeu territórios que tinha colonizado, como da Coreia, Manchúria e de parte da China, e ainda teve duas cidades completamente dizimadas com bombas atômicas. Diante dessa realidade, o povo japonês tinha de lidar com a humilhação pública de ter sido derrotado, algo que conta muito para os costumes do país. Assim, era preciso que a economia voltasse rapidamente a crescer.

Fonte: www.coisasdojapao.com (adaptado). Acesso em 2020.

Um dos principais fatores que marcaram a recuperação japonesa após a Segunda Guerra Mundial foi:

Alternativas
Comentários
  • O EUA investiu pesadamente no Japão, pois seu inimigo(URSS) fez o mesmo com Cuba(criaram uma ilha comunista bem próxima da américa-do-norte).

  • É o que os livros dizem, se é verdade ou não, eu não sei

  • Diferente dos países periféricos de terceiro mundo que receberam crédito dos EUA, o Japão não manteve essa relação de dependência justamente por desenvolver no próprio país a tecnologia estrangeira, e fizeram isso investindo na educação. Mais informações leiam "História Econômica Geral" de Cyro Rezende.


ID
5138404
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Luz e clima na Finlândia

A Finlândia está localizada no norte da Europa. Muitas cidades costeiras se vangloriam de serem as mais ensolaradas do país no verão. O sol brilha, sobretudo no mar, no arquipélago ao sudoeste e na costa. Em meados do verão, ao sul da Finlândia, é possível aproveitar o sol por 18a20 horas em dias de céu azul e por 24 horas na Lapônia.

Fonte: www.finland.fi (adaptado). Acesso em 2020.

O fator que explica a longa luminosidade diária na Lapônia no verão é:

Alternativas
Comentários
  • Devido a inclinação do eixo terrestre!! As região em altas altitudes são aquecidas de forma desigual, o que causa as estações do ano. No mês de julho/julho o sol atinge o NORTE do globo mais q o SUL
  • O fenômeno conhecido como "sol da meia noite" também ocorre pelo mesmo motivo, pois estão posicionadas em altas latitudes e devido ao eixo de inclinação terrestre.


ID
5138407
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
História
Assuntos

"Com as inundações periódicas do Nilo, o Vale, onde se concentrava a população do Egito Antigo, costuma ser comparado a uma espécie de oásis em meio ao deserto.

O historiador grego Heródoto, que visitou o Egito no século V a.C., o chamou de uma ‘dádiva do Nilo’, isto é, ‘um presente’ do Nilo. Essa frase pode passar a impressão de que, na construção da sociedade egípcia, os ‘atributos da natureza’ foram mais importantes que o trabalho dos egípcios. No entanto, para muitos historiadores, trabalho e organização foram os ingredientes principais da civilização egípcia. O rio, em si, (...) ao mesmo tempo que fertilizava, inundava.”

PINSKY, Jaime. As Primeiras Civilizações. São Paulo. Atual
Editora. 1994. p. 67.

A partir das informações presentes no texto, pode-se afirmar como característica da organização econômica da milenar civilização egípcia o fato de:

Alternativas
Comentários
  • A agricultura irrigada era a principal característica da sociedade do antigo Egito.


ID
5138410
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Quando foram comemorados os 500 anos da chegada dos portugueses ao Brasil, o IBGE apresentou dados oficiais sobre a imigração no país, segundo a nacionalidade, de 1884 a 1939:

Nacionalidade Total %

Alemães 170.645 4,1
Espanhóis 581.718 13,99
Italianos 1.412.263 33,96
Japoneses 185.799 4,47
Portugueses 1.204.394 28,96
Sírios e turcos 98.962 2,38
Outros 504.936 12,14
Total 4.158.717 100

Sobre os dados apresentados pela tabela, referindo-se à história da imigração no Brasil, pode-se afirmar que:

Alternativas

ID
5138413
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
História
Assuntos

"A África foi, provavelmente, o continente que mais sofreu com a devastadora ação do Imperialismo, talvez porque fosse o mais débil ou, ao contrário, como aconteceu em algumas áreas, a resistência que opôs significou um esmagamento maior. Em todo o caso, foi o único continente a ser dividido sem que se respeitasse a unidade linguística e cultural de seus povos. Por estas razões, a penetração imperialista tem de ser examinada por parte ou áreas de conquista.”

BRUIT, Héctor H. Bruit. O Imperialismo. Atual Editora. SP. 2a edição. 1987. P.14.

A Alemanha, sob a liderança do chanceler Otto Von Bismarck, sentindo-se prejudicada na divisão colonial africana, propôs às demais potências imperialistas europeias que se reunissem numa conferência internacional, que acabou se realizando entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885, a Conferência de Berlim.

As nações participantes da Conferência possuíam várias pretensões sobre o continente africano, destacando-se:

Alternativas
Comentários
  • Questão bem específica. Eu realmente só matei a alternativa pelo fato de citar o interesse inglês "norte-sul". Foi uma característica da reivindicação inglesa o domínio no norte (principalmente no Egito), e no Sul (tanto que ocorreu até a Guerra dos Bôeres, se não me falha a memória).

    D

    EsPCEx 2022

  • Os ingleses queriam tanto o território sul africano porque teriam fácil acesso ao Oceano índico e ao Mediterrâneo.

  • Gabarito: (D)

    Inglaterra foi o país que mais se beneficiou da Conferência de Berlim.

    Havia um projeto britânico de construir uma ferrovia ligando a Cidade do Cabo (África do Sul) ao Cairo (Egito) - projeto este nunca concretizado. Lembrando que no Egito localiza-se o Canal de Suez (o do navio encalhado recentemente), que liga o Mediterrâneo ao Mar Vermelho e foi construído nesse contexto de imperialismo europeu.

    As outras alternativas tentam confundir os países europeus com as suas respectivas zonas de influência. Por exemplo, (A) cita Alemanha e a Bacia do Congo; região que foi colonizada pela Bélgica e pela França.

  • A partilha da África, ocorrida a partir da Conferência de Berlim de 1885, deve ser entendida no contexto histórico do Imperialismo e Neocolonialismo do final do século XIX. Foi neste sentido que as potências imperialistas europeias, em busca de mercados consumidores e matérias-primas, dividiram entre si o território africano.

     

    A divisão não levou em conta as diferencias étnicas e culturais existentes no continente africano, gerando assim graves problemas no futuro.

     

    Consequências principais:

     

    - A insatisfação de alguns países, dentre eles a Itália e a Alemanha, com o processo de divisão, teve grande influência nas causas da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Vale ressaltar que a divisão de 1885 privilegiou Inglaterra e França, que ficaram com grande parte dos territórios africanos.

     

    - O processo de independência dos países africanos, que teve início em meados do século XX, gerou diversos problemas de fronteiras e de disputas internas (entre tribos e nações). Estes geraram diversas guerras civis e disputas territoriais em vários países da África.

     


ID
5138419
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A reportagem retrata a época do Presidente da República brasileira Jânio da Silva Quadros, que colocou em prática um estilo de governo que agradou, pelo menos no início de sua gestão, setores da classe média.

HÁ 50 ANOS - O GLOBO

O GLOBO NOTICIAVA EM 10 DE FEVEREIRO
DE 1961

O delegado Lafaiete Stockler, da Delegacia de Costumes e diversões, disse a O Globo que o policiamento durante o carnaval será intensificado e que não será permitido, de forma alguma, o uso de fantasias consideradas amorais, indecorosas, tais como biquínis e estilizações deturpadoras. O uso de lança-perfume e bebidas alcoólicas não será permitido em bailes infantis. “Nos bailes para adultos, o lança-perfume foi permitido. No entanto, aqueles que o utilizarem para fins indevidos serão rigorosamente punidos”, esclareceu.
Fonte: O Globo, em 10/02/2011

Tal estilo foi definido por alguns historiadores como:

Alternativas
Comentários
  • Jânio Quadros criou decretos insólitos: PROIBIÇÃO DO USO DE BIQUINIS NAS PRAIAS.

  • LETRA A. Jânio começou a governar de forma desconcertante. Ocupou-se de assuntos desproporcionais à importância do cargo que ocupava.


ID
5138422
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Havia dois golpes em marcha. O de Jango viria amparado no ‘dispositivo militar’ e nas bases sindicais, que cairiam sobre o Congresso, obrigando-o a aprovar um pacote de reformas e a mudança das regras do jogo da sucessão presidencial.” (p.51)

“Se o golpe de Jango se destinava a mantê-lo no poder, o outro destinava-se a pô-lo para fora. A árvore do regime estava caindo, tratava-se de empurrá-lo para a direita ou para a esquerda.” (p. 52)

GASPARI, Elio. A Ditadura Envergonhada. Cia das Letras.
São Paulo. 2002.

Os fragmentos referem-se à conjuntura de crise que marcou o Brasil nos momentos finais do governo de João Goulart (1961-1964).

Sobre o período citado, pode-se afirmar corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • Vamos PMPR e PMSP

  • AAlternativa E- Na verdade, o Brasil devia para o EUA nessa época, então certamente não havia apoio desse país.

    Alternativa A - A reforma tinha o objetivo de acabar com tanta disparidade econômica na sociedade, então Jango queria dividir as terras dos grandes detentores de terras e além disso aumentar a tributação aos ricos.

  • a) desde a renúncia de Jânio Quadros, o vice-presidente João Goulart teve todo o apoio do Congresso Nacional, o que favoreceu a aprovação das Reformas de Base

    Errada, eles não apoiavam Jango pois diziam que ele era comunista

    b) ao recuperar os plenos poderes com a realização do Plebiscito de 1963, que acabou com a experiência Parlamentarista, Jango contou com o apoio das Forças Armadas

    Errada, nem todos da Força Armada apoiava Jango

    c) com a polarização político-ideológica da sociedade, com uns apoiando e outros se opondo às Reformas de Base, a crise se aprofundou, culminando com o Golpe Político e Militar

    Correta, teve muita revolta com Jango os militares assumiram falando que ia ser apenas um gov temporário

    d) com o apoio irrestrito do governo dos EUA, Jango ainda tentou manter-se no poder, apesar de ter perdido o apoio popular e, principalmente, dos sindicatos

    Errada, Jango não tinha muito apoio dos EUA pois a galera afirmava que ele era comunista então né?! E também porque eles tinha algumas relações com países comunistas


ID
5138431
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Admita que o serviço meteorológico afirme que a probabilidade de choverem um determinado dia seja igual a 3/5. Nesse mesmo dia, a probabilidade de Francisco ir ao cinema é de 1/4.

A probabilidade de Francisco ir ao cinema e não chover nesse dia é igual a:

Alternativas
Comentários
  • probabilidade de ele IR ao cinema 1/4

    probabilidade de não chover: 2/5

    1/4 x 2/5 = 10%


ID
5138440
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pequena confecção produz exclusivamente camisas. Admita que a quantidade N de camisas produzidas mensalmente no primeiro semestre de 2020 seja dada pela função N(t)=125+6.2((t-1)), sendo t, como mostra a tabela abaixo, o número que representa o mês do semestre.

Mês t
Janeiro 1
Fevereiro 2
Março 3
Abril 4
Maio 5
Junho 6

Com os dados acima, pode-se concluir que essa confecção produziu exatamente 173 camisas no mês de:

Alternativas
Comentários
  • 125 + 6 . z = 173

    Logo, z = 8

    2^t-1 = 2^3

    t = 4

    Mês de Abril

    Bons estudos!

    #MedicinaUNB

  • ALTERNATIVA LETRA D

    T = Número representativo da quantia do mês

    N = Quantidade de camisas

    N (4) = 125 + 6^2 ((t-1)

    N (4) = 125 + 6^2(4-1)

    N (4) = 125 + 6^2³

    N (4) = 125 + 6^8

    N (4) = 125 + 48

    N (4) = 173


ID
5138443
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Como proteção na internet, João criptografa cada documento com uma única senha formada com as sete letras da sigla CECIERJ, de modo que as 3 vogais ficam juntas e as 4 consoantes também. Se as senhas de todos os documentos são distintas entre si, o número máximo de documentos que João poderá proteger é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Anagrama da palavra CECIERJ, em que as 3 vogais ficam juntas e as 4 consoantes também.

    Vogais: EEI. Há repetição duas vezes do E. Sendo assim: 3!/2! = 6/2 = 3

    Consoantes: CCRJ. Há repetição duas vezes do C. Sendo assim: 4!/2/ = 24/2 = 12

    Há dois casos possíveis para esse anagrama: no primeiro caso vem as vogais, no segundo vem as consoantes. Ou seja:

    3!/2! . 4!/2! = 24 . 6/4 = 144/4 = 36

    Como será a mesma coisa no caso das consoantes, não precisa repetir a conta. É só fazer 36 x 2 ou 36 + 36 que será igual a 72.

    Alternativa C.

  • Você quase acertou, só esqueceu de multiplicar por 2 no final! :D


ID
5138446
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Admita que cada elemento da sequência (240, x, y, z, 420, t) represente o número total de pessoas testadas e com resultado positivo para COVID durante uma semana, em cada um de 6 municípios de um determinado Estado.

Se essa sequência é uma progressão aritmética, nessa semana de testagem o número total de casos com resultados positivos nos 6 municípios foi igual a:

Alternativas
Comentários
  • x = 285

    y = 330

    z = 375

    t = 465

    A razão dessa PA é 45.

    Soma total: 240 + 285 + 330 + 375 + 420 + 465 = 2115.

    Para encontrar a razão fiz 420 - 240 = 180. Dividi pela quantidade de termos restantes: 180 / 4 = 45

    Quase certeza que dá para fazer através da fórmula da PA, mas fiquei com preguiça.

    Alternativa B.


ID
5138452
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma pesquisa feita com n alunos verificou-se que:

•110 gostam de Matemática
•110 gostam de Português
• 50 não gostam dessas duas disciplinas
• n/8 gostam das duas disciplinas
• A soma dos algarismos dené igual a:

Alternativas

ID
5138455
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

As estações de tratamento de água são como verdadeiras fábricas de produção de água potável. Uma das primeiras etapas no processo de tratamento da água é a clarificação, cujo objetivo é a remoção de sólidos suspensos. Neste processo, adiciona-se sulfato de alumínio na água, que funciona como um eletrólito que reduz a força de repulsão entre as partículas em suspensão, fazendo com que elas se agreguem em partículas maiores. Após isso, a água passa por tanques que promovem a sedimentação das partículas, separando-as da água. Partículas em suspensão residuais são posteriormente removidas ao passarem por tanques preenchidos com uma mistura de cascalho, areia e carvão.

A alternativa que mostra corretamente três processos de separação de misturas realizados na etapa de clarificação da água nas estações tratamento é:

Alternativas
Comentários
  • 1)Sulfato de Alumínio=Floculação

    2)Sedimentação das Particulas=Decantação

    3)Mistura de cascalho,areia e carvão=Filtração

    Gab=E


ID
5138461
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

O sulfato de bário é utilizado como contraste para radiografias. Porém, sabe-se que os íons Ba2+ são tóxicos, tendo uma dose letal de 0,5 g para um adulto com cerca de 70 quilogramas. Como o sal citado tem baixíssima solubilidade em água (Kps = 1.10-10), a forma tóxica Ba2+ jamais atinge a dose letal. Ainda assim, adiciona-se sulfato de potássio ao contraste, reduzindo ainda mais a solubilidade.

Considere um frasco de contraste contendo 100 mL de suspensão de sulfato de bário na presença de sulfato de potássio 0,01 mol.L-1. A massa de bário presente na forma de íons Ba2+ na suspensão está na ordem de:

Alternativas
Comentários

ID
5138467
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Analise a tabela de potenciais padrão de redução a seguir:

Semirreação Eu (V)
Al3+ (aq) + 3 e- A I (s) -1,66
Zn2+ (aq) + 2 e- Zn (s) -0,76
Fe2+ (aq) + 2 e- Fe (s) -0,44
Cu2+ (aq) + 2 e- Cu (s) +0,34
Ag+ (aq) + e- A g (s) +0,80

Com base na tabela, a afirmativa correta em relação ao processo de corrosão de metais é:

Alternativas
Comentários

ID
5138470
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A queima completa de combustíveis que contém carbono em sua composição gera dióxido de carbono, um dos principais gases responsáveis pelo fenômeno do aquecimento global. O uso de etanol como combustível em veículos automotivos é uma iniciativa que reduz a emissão de dióxido de carbono para a atmosfera.

Considere a combustão completa de etanol suficiente para gerar um calor de 1.105 kJ.

         Substância química        Entalpia padrão de formação (kJ.mol-1) a 25° C
                  Etanol (l)                                                -300
                    H2O (l)                                                 -240
                    CO2 (g)                                                -390

Com base na entalpia de formação aproximada dos compostos dados na tabela, a massa de gás carbônico, em kg, liberada nessa queima é de, aproximadamente:

Alternativas
Comentários
  • Esta questão relaciona conceitos de estequiometria e termoquímica.


    A combustão completa do etanol consiste na reação entre o etanol e oxigênio, formando dióxido de carbono (CO2) e água (H2O). O etanol é um álcool (sufixo ol) que possui dois carbonos (prefixo et) em sua cadeia saturada (intermediário an). Dessa forma, sua fórmula química pode ser escrita como C2H5OH (grupo OH ligado ao carbono saturado indica a função álcool, além disso, são necessários cinco hidrogênios para que os carbonos realizem quatro ligações).


    Assim, a reação balanceada de combustão completa do etanol é a seguinte:


    C2H5OH(l) + 3 O2(g) 2 CO2(g) + 3 H2O(l)


    São necessários 2 mols de CO2 pois são 2 carbonos presentes no etanol; 3 mols de H2O pois são 6 hidrogênios presentes no etanol (3 × 2 = 6) e são necessários 3 mols de O2 pois nos produtos há um total de 6 oxigênios.


    O enunciado estabelece que são liberados na combustão 1 105 kJ. Para saber a massa de CO2 liberada nessa queima é preciso utilizar as informações em mols da reação.


    Primeiramente, é necessário calcular a variação de entalpia (∆H) considerando 1 mol de C2H5OH. Essa variação é dada pela seguinte expressão:


    ∆H = ∑n∆Hf0 (produtos) - ∑n∆Hf0 (reagentes)


    ∆H = n∆Hf0 (CO2) + n∆Hf0 (H2O) - n∆Hf0 (C2H5OH)


    Em que n é o número de mols de cada substância envolvida na reação e ∆Hf0 é a entalpia de formação padrão dessas substâncias a 25 °C. O calor padrão de formação de substâncias simples como o O2 é igual a 0, devido a isso ele não está presente na expressão.


    Substituindo os dados da tabela e o número de mols, temos que:


    ∆H = 2 × (- 390) + 3 × (-240) - (-300) = - 780 + (-720) + 300 = - 1200 kJ


    Esse valor encontrado corresponde à energia liberada na queima de 1 mol de C2H5OH (sinal negativo indica que energia foi liberada e não absorvida). Sendo assim, é possível encontrar quantos mols de CO2 são formados na queima de C2H5OH para a liberação de 1 105 kJ, considerando que na queima de 1 mol de C2H5OH são formados 2 mols de CO2:


    2 mols de CO2   formados na liberação de   1200 kJ

               n              --------------------------   1 105 kJ


    n = 2 105/1200 166,67 mols de CO2


    Para determinar a massa de CO2 contida em 166,67 mols é preciso utilizar a massa molar desse composto. A massa molar (MM) é calculada a partir das massas molares do carbono e oxigênio (fornecidas pela tabela periódica, em g/mol: C= 12 e O = 16), considerando suas quantidades:


    MM (CO2) = MM (C) + 2 × MM (O) = 12 + 2 × 16 = 12 + 32 = 44 g/mol


    Como essa é a massa de CO2 presente em 1 mol, temos que:


    1 mol de CO2     possui   44 g

       166,67 mols    ------    m


    m = 166,67 × 44 7333 g


    Mas, o enunciado requer a massa em kg, logo, é preciso dividir o valor acima por 1000, considerando que 1000 g equivalem a 1 kg:


    m 7333/1000 7 kg



    Gabarito da Professora: Letra C.


ID
5138473
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

O vinagre é um insumo presente na maioria das cozinhas de casas e restaurantes, cujo principal constituinte é o ácido acético (pKa = 5). Sua produção é feita pela fermentação alcoólica de um carboidrato, que pode vir, por exemplo, da maçã ou do arroz, por leveduras, gerando etanol como principal produto. Em seguida, é feita a fermentação acética do etanol por acetobactérias, convertendo-o a ácido acético.

Considere que uma colher de sopa de vinagre com um teor de ácido acético de 3,0 % (m/v) foi misturada com 4 colheres de sopa de água para ser usada em limpeza. O valor de pH do vinagre após a diluição é de:

Alternativas
Comentários

ID
5138476
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A função orgânica dos ésteres é conhecida por sua aplicação como aditivos em alimentos que conferem fragrâncias e sabores artificiais. A tabela abaixo indica alguns ésteres e suas respectivas fragrâncias ou sabores associados.

Éster Fragrância ou sabor
Acetato de isoamila Banana
Acetato de propila Pera
2-metilbutanoato de etila Maçã verde
2-metilpropanoato de propila Rum
Hexanoato de alila Abacaxi
Acetato de isobutila Framboesa

Em um laboratório de química orgânica, foram feitas transformações com dois destes ésteres:

I) O éster relativo à fragrância de abacaxi foi hidrolisado em meio ácido. O álcool formado sofreu uma hidrogenação catalítica, gerando o composto A.
II) O éster relativo à fragrância de framboesa também foi hidrolisado em meio ácido. O álcool formado foi oxidado na presença de KMnO4/H2SO4, gerando o composto B.

A alternativa que mostra a fragrância do éster formado pela reação entre os compostos AeBem meio ácido é:

Alternativas
Comentários
  • Esta questão aborda conceitos relacionados às reações orgânicas.


    Os ésteres são compostos que apresentam em sua estrutura o seguinte grupo funcional:




    • A etapa I abrange duas reações. A primeira corresponde à hidrólise do éster relativo à fragrância de abacaxi em meio ácido. A segunda corresponde à hidrogenação catalítica do álcool formado na primeira reação, gerando o composto A.


    O éster relativo à fragrância de abacaxi é o hexanoato de alila. Os ésteres são formados por meio da reação química de esterificação, em que um ácido carboxílico reage com um álcool, gerando éster e água. O primeiro termo da nomenclatura (hexanoato) indica que ele foi formado pelo ácido hexanoico, que possui 6 átomos de carbono (prefixo hex) e cadeia saturada (intermediário an). O segundo termo (alila) indica que o álcool que o produziu apresenta esse grupo ligado à hidroxila (OH), cuja estrutura é H2C = CH2 •. A reação de hidrólise é o inverso da reação de esterificação, formando o ácido carboxílico e o álcool. Logo, a reação de hidrólise do hexanoato de alila em meio ácido é a seguinte:




    A hidrogenação catalítica do álcool formado corresponde à reação de adição de hidrogênios (H2) a essa molécula, sob ação de um catalisador. A ligação pi do grupo alil é quebrada para a adição dos hidrogênios, assim, cada hidrogênio é adicionado a um dos carbonos que formavam a ligação dupla. Essa reação forma o composto A:



    • A etapa II abrange duas reações. A primeira corresponde à hidrólise do éster relativo à fragrância de framboesa em meio ácido. A segunda corresponde à oxidação do álcool formado na primeira reação, na presença de KMnO4/H2SO4, gerando o composto B.


    O éster relativo à fragrância de framboesa é o acetato de isobutila. O primeiro termo da nomenclatura (acetato) indica que ele foi formado pelo ácido etanoico (também chamado de ácido acético), que possui 2 átomos de carbono (prefixo et) e cadeia saturada (intermediário an). O segundo termo (isobutila) indica que o álcool que o produziu apresenta esse grupo ligado à hidroxila (OH), cuja estrutura é H3C – CH (CH3) – CH2 • (o termo iso indica que a valência livre está localizada no carbono primário da cadeia ramificada e o termo but indica que são quatro carbonos no total nesse substituinte). Como a hidrólise é o inverso da reação de esterificação, a reação de hidrólise do acetato de isobutila em meio ácido é a seguinte:




    A oxidação do álcool formado na primeira reação, na presença de KMnO4 (agente oxidante forte)/H2SO4, forma um ácido carboxílico, pois o álcool é primário (hidroxila ligada a um carbono que realiza ligação com apenas um carbono). Assim, o composto B formado é um ácido carboxílico, como mostrado na reação abaixo:



    Como o composto A é um álcool e o composto B é um ácido carboxílico, a reação entre os dois em meio ácido forma um éster e água, de acordo com a seguinte reação:



    O éster foi formado a partir do ácido 2-metilpropanoico (radical metil – CH3 – ligado ao carbono 2; prefixo prop, pois a cadeia possui 3 carbonos; intermediário an pois a cadeia é saturada) e do álcool propanol (hidroxila ligada ao carbono 1; prefixo prop, pois a cadeia apresenta 3 carbonos; intermediário an pois a cadeia é saturada). A regra de nomenclatura dos ésteres é a seguinte:

    nome do ácido – ico + ato + de + nome do grupo substituinte + a


    Sendo assim, como o substituinte é o grupo propil (derivado do propanol), o éster formado é denominado 2-metilpropanoato de propila, que possui fragrância de rum, de acordo com a tabela.


    Gabarito da Professora: Letra D.

ID
5138479
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

What about the artists?

The Guardian - Wed 14 Oct 2020


The government is deaf to the plight of freelance musicians and othercreatives


      On Monday, a number of British arts organisations finally heard whether they had received grants from the £1.57bn bailout fund announced in July by the chancellor, Rishi Sunak. Not a moment too soon, institutions such as Wigmore Hall in London, Bristol Old Vic and the City of Birmingham Symphony Orchestra have been given a cash bufferthatshould keep them alive until March.

     The welcome announcement has been marred, though, by the failure of the government to address the question of freelancers and self-employed people in the arts. In an interview with ITV last week, Mr. Sunak was asked what he thought professional musicians ought to do, given that they can’t earn enough to live. He answered that up to 3 million people in the country qualified for help under the self-employed support scheme. Pressed on whether musicians oughttofind differentwork, he mentioned retraining schemes that are "providing new and fresh opportunity”. People must adapt, he said. He added that it was untrue that there was no work for musicians. Music lessons, in his own household at least, were still going on.

     The interviewer’s question was specifically about musicians - a third of whom have been ineligible for the selfemployed support scheme. So even if, as he later asserted, Mr Sunak was talking about the workforce as a whole rather than cultural workers in particular when he spoke of the need to retrain, he certainly gave a strong impression of indifference to and ignorance of musicians’ plight. This was reinforced on Monday when a government-backed advertisement went viral, launching hundreds of derisive parodies. Aiming to recruit workers into cybersecurity roles, it showed a dancer doing up her ballet shoes. It read: "Fatima’s next job could be in cyber (she just doesn’t know it yet)”. 
     The culture secretary, Oliver Dowden, was forced to condemn the advertisement as "crass” as his day of good news descended into farce and contumely. The government seems unable to grasp that putting money into the arts infrastructure is only part of the solution; creatives themselves need to be helped to survive economically too. Though some institutions are putting work on stage - and will be helped to do so in the months to come by the rescue package - these events will necessarily be small-scale, representing a drop in the ocean compared with the industry working at full tilt.
     New digital business models are being explored, but they are in their infancy and are not going to pay next month’s rent. Moreover, performance dates in the diary - that is, employment opportunities for freelancers - amount to perilous bets against the future course of the virus. As infections soar, organisations are bound, quite rightly, to be cautious, particularly in the face of the catastrophic failure of the government’s test-and-trace scheme.
     Meanwhile, musicians and others are certainly "adapting” - often to unskilled, low-paid work, though there is not much of that to go around. The government’s continued implication that musicians and other creative workers - many of whom have trained since childhood for some of the most demanding, competitive and highly skilled work in the economy - are somehow not "viable” is both insulting and ignorant. Underlying Mr Sunak’s remarks was the tired old Tory notion that creative jobs are not "real jobs”, and are undertaken by some fantastical species who are not, in fact, real people. Perhaps the chancellor should ask his family’s music teacher what it’s really like for artists right now - and actually listen to the answer.

Source: The Guardian, available at https://www.theguardian. com/commentisfree/2020/oct/14/the-guardian-view-on-saving-thearts-what-about-the-artists, accessed on October21st, 2020.

The opinion editorial above advances the following position:

Alternativas

ID
5138482
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

What about the artists?

The Guardian - Wed 14 Oct 2020


The government is deaf to the plight of freelance musicians and othercreatives


      On Monday, a number of British arts organisations finally heard whether they had received grants from the £1.57bn bailout fund announced in July by the chancellor, Rishi Sunak. Not a moment too soon, institutions such as Wigmore Hall in London, Bristol Old Vic and the City of Birmingham Symphony Orchestra have been given a cash bufferthatshould keep them alive until March.

     The welcome announcement has been marred, though, by the failure of the government to address the question of freelancers and self-employed people in the arts. In an interview with ITV last week, Mr. Sunak was asked what he thought professional musicians ought to do, given that they can’t earn enough to live. He answered that up to 3 million people in the country qualified for help under the self-employed support scheme. Pressed on whether musicians oughttofind differentwork, he mentioned retraining schemes that are "providing new and fresh opportunity”. People must adapt, he said. He added that it was untrue that there was no work for musicians. Music lessons, in his own household at least, were still going on.

     The interviewer’s question was specifically about musicians - a third of whom have been ineligible for the selfemployed support scheme. So even if, as he later asserted, Mr Sunak was talking about the workforce as a whole rather than cultural workers in particular when he spoke of the need to retrain, he certainly gave a strong impression of indifference to and ignorance of musicians’ plight. This was reinforced on Monday when a government-backed advertisement went viral, launching hundreds of derisive parodies. Aiming to recruit workers into cybersecurity roles, it showed a dancer doing up her ballet shoes. It read: "Fatima’s next job could be in cyber (she just doesn’t know it yet)”. 
     The culture secretary, Oliver Dowden, was forced to condemn the advertisement as "crass” as his day of good news descended into farce and contumely. The government seems unable to grasp that putting money into the arts infrastructure is only part of the solution; creatives themselves need to be helped to survive economically too. Though some institutions are putting work on stage - and will be helped to do so in the months to come by the rescue package - these events will necessarily be small-scale, representing a drop in the ocean compared with the industry working at full tilt.
     New digital business models are being explored, but they are in their infancy and are not going to pay next month’s rent. Moreover, performance dates in the diary - that is, employment opportunities for freelancers - amount to perilous bets against the future course of the virus. As infections soar, organisations are bound, quite rightly, to be cautious, particularly in the face of the catastrophic failure of the government’s test-and-trace scheme.
     Meanwhile, musicians and others are certainly "adapting” - often to unskilled, low-paid work, though there is not much of that to go around. The government’s continued implication that musicians and other creative workers - many of whom have trained since childhood for some of the most demanding, competitive and highly skilled work in the economy - are somehow not "viable” is both insulting and ignorant. Underlying Mr Sunak’s remarks was the tired old Tory notion that creative jobs are not "real jobs”, and are undertaken by some fantastical species who are not, in fact, real people. Perhaps the chancellor should ask his family’s music teacher what it’s really like for artists right now - and actually listen to the answer.

Source: The Guardian, available at https://www.theguardian. com/commentisfree/2020/oct/14/the-guardian-view-on-saving-thearts-what-about-the-artists, accessed on October21st, 2020.

The "3 million people in the country qualified for help under the self-employed support scheme” (2nd paragraph) includes the following group of people:

Alternativas

ID
5138485
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

What about the artists?

The Guardian - Wed 14 Oct 2020


The government is deaf to the plight of freelance musicians and othercreatives


      On Monday, a number of British arts organisations finally heard whether they had received grants from the £1.57bn bailout fund announced in July by the chancellor, Rishi Sunak. Not a moment too soon, institutions such as Wigmore Hall in London, Bristol Old Vic and the City of Birmingham Symphony Orchestra have been given a cash bufferthatshould keep them alive until March.

     The welcome announcement has been marred, though, by the failure of the government to address the question of freelancers and self-employed people in the arts. In an interview with ITV last week, Mr. Sunak was asked what he thought professional musicians ought to do, given that they can’t earn enough to live. He answered that up to 3 million people in the country qualified for help under the self-employed support scheme. Pressed on whether musicians oughttofind differentwork, he mentioned retraining schemes that are "providing new and fresh opportunity”. People must adapt, he said. He added that it was untrue that there was no work for musicians. Music lessons, in his own household at least, were still going on.

     The interviewer’s question was specifically about musicians - a third of whom have been ineligible for the selfemployed support scheme. So even if, as he later asserted, Mr Sunak was talking about the workforce as a whole rather than cultural workers in particular when he spoke of the need to retrain, he certainly gave a strong impression of indifference to and ignorance of musicians’ plight. This was reinforced on Monday when a government-backed advertisement went viral, launching hundreds of derisive parodies. Aiming to recruit workers into cybersecurity roles, it showed a dancer doing up her ballet shoes. It read: "Fatima’s next job could be in cyber (she just doesn’t know it yet)”. 
     The culture secretary, Oliver Dowden, was forced to condemn the advertisement as "crass” as his day of good news descended into farce and contumely. The government seems unable to grasp that putting money into the arts infrastructure is only part of the solution; creatives themselves need to be helped to survive economically too. Though some institutions are putting work on stage - and will be helped to do so in the months to come by the rescue package - these events will necessarily be small-scale, representing a drop in the ocean compared with the industry working at full tilt.
     New digital business models are being explored, but they are in their infancy and are not going to pay next month’s rent. Moreover, performance dates in the diary - that is, employment opportunities for freelancers - amount to perilous bets against the future course of the virus. As infections soar, organisations are bound, quite rightly, to be cautious, particularly in the face of the catastrophic failure of the government’s test-and-trace scheme.
     Meanwhile, musicians and others are certainly "adapting” - often to unskilled, low-paid work, though there is not much of that to go around. The government’s continued implication that musicians and other creative workers - many of whom have trained since childhood for some of the most demanding, competitive and highly skilled work in the economy - are somehow not "viable” is both insulting and ignorant. Underlying Mr Sunak’s remarks was the tired old Tory notion that creative jobs are not "real jobs”, and are undertaken by some fantastical species who are not, in fact, real people. Perhaps the chancellor should ask his family’s music teacher what it’s really like for artists right now - and actually listen to the answer.

Source: The Guardian, available at https://www.theguardian. com/commentisfree/2020/oct/14/the-guardian-view-on-saving-thearts-what-about-the-artists, accessed on October21st, 2020.

The second and first paragraphs are linked by a notion of contrast, which is explicitly conveyed by the linking word "though” (2nd paragraph). The contrast refers to the difference in treatment between::

Alternativas

ID
5138488
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

What about the artists?

The Guardian - Wed 14 Oct 2020


The government is deaf to the plight of freelance musicians and othercreatives


      On Monday, a number of British arts organisations finally heard whether they had received grants from the £1.57bn bailout fund announced in July by the chancellor, Rishi Sunak. Not a moment too soon, institutions such as Wigmore Hall in London, Bristol Old Vic and the City of Birmingham Symphony Orchestra have been given a cash bufferthatshould keep them alive until March.

     The welcome announcement has been marred, though, by the failure of the government to address the question of freelancers and self-employed people in the arts. In an interview with ITV last week, Mr. Sunak was asked what he thought professional musicians ought to do, given that they can’t earn enough to live. He answered that up to 3 million people in the country qualified for help under the self-employed support scheme. Pressed on whether musicians oughttofind differentwork, he mentioned retraining schemes that are "providing new and fresh opportunity”. People must adapt, he said. He added that it was untrue that there was no work for musicians. Music lessons, in his own household at least, were still going on.

     The interviewer’s question was specifically about musicians - a third of whom have been ineligible for the selfemployed support scheme. So even if, as he later asserted, Mr Sunak was talking about the workforce as a whole rather than cultural workers in particular when he spoke of the need to retrain, he certainly gave a strong impression of indifference to and ignorance of musicians’ plight. This was reinforced on Monday when a government-backed advertisement went viral, launching hundreds of derisive parodies. Aiming to recruit workers into cybersecurity roles, it showed a dancer doing up her ballet shoes. It read: "Fatima’s next job could be in cyber (she just doesn’t know it yet)”. 
     The culture secretary, Oliver Dowden, was forced to condemn the advertisement as "crass” as his day of good news descended into farce and contumely. The government seems unable to grasp that putting money into the arts infrastructure is only part of the solution; creatives themselves need to be helped to survive economically too. Though some institutions are putting work on stage - and will be helped to do so in the months to come by the rescue package - these events will necessarily be small-scale, representing a drop in the ocean compared with the industry working at full tilt.
     New digital business models are being explored, but they are in their infancy and are not going to pay next month’s rent. Moreover, performance dates in the diary - that is, employment opportunities for freelancers - amount to perilous bets against the future course of the virus. As infections soar, organisations are bound, quite rightly, to be cautious, particularly in the face of the catastrophic failure of the government’s test-and-trace scheme.
     Meanwhile, musicians and others are certainly "adapting” - often to unskilled, low-paid work, though there is not much of that to go around. The government’s continued implication that musicians and other creative workers - many of whom have trained since childhood for some of the most demanding, competitive and highly skilled work in the economy - are somehow not "viable” is both insulting and ignorant. Underlying Mr Sunak’s remarks was the tired old Tory notion that creative jobs are not "real jobs”, and are undertaken by some fantastical species who are not, in fact, real people. Perhaps the chancellor should ask his family’s music teacher what it’s really like for artists right now - and actually listen to the answer.

Source: The Guardian, available at https://www.theguardian. com/commentisfree/2020/oct/14/the-guardian-view-on-saving-thearts-what-about-the-artists, accessed on October21st, 2020.

Considering the expression of happenings in the past, verbs vary following time precision or imprecision. The example extracted from the editorial that reflects unspecified time is:

Alternativas