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Prova CESGRANRIO - 2014 - EPE - Analista de Gestão Corporativa - Contabilidade


ID
1175680
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Contabilidade tem como objetivo fundamental fornecer informações estruturadas aos seus diversos usuários, quer sejam internos, quer sejam externos.

Nesse enfoque, os usuários da informação contábil, mais preocupados com o risco inerente e as taxas de retorno, integram o grupo do(s)

Alternativas
Comentários
  • Quem investe está preocupado com o retorno do investimento e o risco do negócio. Portanto, os usuários da informação contábil, mais preocupados com o risco inerente e as taxas de retorno, integram o grupo dos Investidores.

  • GABARITO B


    Entre os usuários das demonstrações contábeis incluem-se investidores atuais e potenciais, empregados, credores por empréstimos, fornecedores e outros credores comerciais, clientes, governos e suas agências e o público. Eles usam as demonstrações contábeis para satisfazer algumas das suas diversas necessidades de informação. Essas necessidades incluem:

    (a) Investidores. Os provedores de capital de risco e seus analistas que se preocupam com o risco inerente ao investimento e o retorno que ele produz. Eles necessitam de informações para ajuda-los a decidir se devem comprar, manter ou vender investimentos. Os acionistas também estão interessados em informações que os habilitem a avaliar se a entidade tem capacidade de pagar dividendos.

    [...]


    bons estudos


ID
1175683
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com os elementos técnico-conceituais do método das partidas dobradas, na Contabilidade brasileira, os débitos são realizados, somente, nas contas

Alternativas
Comentários
  • De acordo com os elementos técnico-conceituais do Método das Partidas Dobradas, quando se trata da Teoria Patrimonialista, as contas patrimoniais e de resultado podem ser movimentadas a débito e/ou a crédito.

    Gabarito – E


  • O que a questão tenta restringir o lançamento a débito. Quando ela diz que os débitos são realizados, SOMENTE, ela lista as alternativas em que, teoricamente, seriam as únicas as quais os débitos poderiam aparecer. Por exemplo, quando ele fala em conta credora, ele fala que somente as credoras podem receber lançamento a débito. A mesma coisa quanto as devedoras. Ocorre que várias outras contas podem receber lançamentos a débito, incluindo as do ativos, passivos e PL, SENDO CREDORAS OU DEVEDORAS. Por isso, a alternativa mas abrangente é a E

  • Os débitos são realizados tanto nas contas credoras (para diminuir o seu saldo) como nas contas devedoras (para aumentar o seu saldo). Além disso, os débitos são realizados nas contas patrimoniais (do ativo, do passivo e do PL) como nas contas de resultado (receitas e despesas).


  • GABARITO: (E)

    Os débitos são realizados tanto nas contas credoras (para diminuir o seu saldo) como nas contas devedoras (para aumentar o seu saldo). Além disso, os débitos são realizados nas contas patrimoniais (do ativo, do passivo e do PL) como nas contas de resultado (receitas e despesas).

    Portanto, a resposta está na opção “E”.

  • ✅Gabarito letra E.

    As contas patrimoniais abrangem o Ativo, Passivo e o P.L. Já as contas de resultado são receitas e despesas.

    Portanto a alternativa mais completa é a letra E, sendo que, o que eu citei são aplicados os débitos e os créditos.

    Bons estudos!✌

  • Trata-se da realização de lançamentos contábeis com variação qualitativa.

    Quanto à natureza, as contas podem ser:

    ⇢ Devedoras: aumentam a débito e diminuem a crédito.

    Contas do ativo, retificadoras do passivo, retificadoras do PL e as de despesa.

    ⇢ Credoras: aumenta a crédito e diminuem a débito.

    Contas do passivo, PL, retificadoras do ativo e as de receita.

    Resolução: Os débitos são realizados, somente, nas contas:

    A. Credoras.

    INCORRETO. Podem ser realizados débitos em todas as contas patrimoniais e de resultado.

    B. Devedoras.

    INCORRETO. Podem ser realizados débitos em todas as contas patrimoniais e de resultado, independente de credora ou devedora.

    C. do Ativo e do Passivo.

    INCORRETO. Podem ser realizados débitos não só nas contas patrimoniais, mas de resultado.

    D. Do Ativo, Passivo e do Patrimônio Líquido.

    INCORRETO. Podem ser realizados débitos não só nas contas patrimoniais, mas de resultado.

    E. Patrimoniais e de Resultado.

    CORRETO. Podem ser realizados débitos em todas as contas patrimoniais e de resultado.

    Gabarito: Letra E.

  • Minha contribuição.

    Os débitos são realizados tanto nas contas credoras (para diminuir o seu saldo) como nas contas devedoras (para aumentar o seu saldo). Além disso, os débitos são realizados nas contas patrimoniais (do ativo, do passivo e do PL) como nas contas de resultado (receitas e despesas). Portanto, a resposta está na opção “E”.

    Gabarito: E

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!


ID
1175686
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Conselho Federal de Contabilidade, na Resolução nº 750/1993, estabelece que os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e das teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional de nosso País.

Nesse enfoque, o pressuposto de que ativos e receitas não sejam superestimados, e passivos e despesas não sejam subestimados é estabelecido pelo Princípio de Contabilidade da(o).

Alternativas
Comentários
  • O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.



ID
1175689
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Lei Societária nº 6.404/1976 estabelece que, ao final de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil, as demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio e as mutações ocorridas no exercício social.

Nesse contexto, estão obrigadas a elaborar todas as demonstrações contábeis determinadas na legislação societária, as Sociedades Anônimas de:

Alternativas
Comentários
  • O art. 176 da Lei 6404/1976 apresenta as demonstraçoes que devem ser elaboradas. Na lista ja especifica que a DVA é exclusiva de Empresa de Capital Aberto.

    Lei 6404/76, art. 177:

    "§ 6o  As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) "

  • COLABORANDO

    DFC (CPC-03) para as "Fechadas" somente se na data do Balanço o PL > 2M.

    DVA (Somente para Cias Abertas) - CPC.09 e Outras de grande porte (Ativo >240M e Receitas > 300M)

    Bons estudos.


ID
1175692
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma companhia apresentou as seguintes informações referentes a um determinado equipamento, no encerramento do balanço, antes do cálculo da respectiva depreciação anual:

Ativo Imobilizado

Equipamento 440.000,00
(-) Depreciação Acumulada 132.000,00

Informações adicionais, exclusivas do equipamento acima:

• Vida útil estimada para o equipamento: 10 anos
• Valor estimado para sua revenda, ao final da vida útil: R$ 110.000,00
• Utilização em turno único
• Critério de depreciação: método das quotas constantes

Considerando-se, exclusivamente, as informações recebidas e as normas contábeis vigentes relativas ao imobilizado, devidamente atendidas pela Companhia, o valor da depreciação anual desse equipamento, em reais, é de:

Alternativas
Comentários
  • Equipamento = 440.000

    Valor estimado para revenda= 110.000 (valor residual)


    Assim, 440.000 - 110.000 = 330.000, é o valor depreciado em 10 anos. Logo, em 1 ano deprecia 33.000.

  • E acho que a questão poderia ter sido ainda melhor se ao invés disso tivesse perguntado quantos anos já se passaram desde que o equipamento foi colocado em funcionamento!!

    Como depreciação por ano = R$33.000 e a depreciação acumulada é de R$132.000, logo, o equipamento está há 4 anos em funcionamento!! Não é difícil, mas seria um passo a mais pra cobrar mais um conceito!

  • Trata-se da aplicação do CPC 27 (Imobilizado).

    Ativo imobilizado é o item tangível que:

    é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e

    se espera utilizar por mais de um período.

    O imobilizado corresponde aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens.

    Vida útil é:

    o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou

    o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo.

    Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual.

    Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil.

    Dados:

    (=) Equipamento 440.000

    (-) Depreciação Acumulada 132.000

    (=) Valor contábil líquido 308.000

    Informações adicionais, exclusivas do equipamento acima:

    • Vida útil estimada para o equipamento: 10 anos

    • Valor estimado para sua revenda, ao final da vida útil: R$ 110.000

    • Critério de depreciação: método das quotas constantes.

    Resolução:

    Cálculo do valor depreciável:

    Valor depreciável=Valor do equipamento - Valor residual=440.000 - 110.000=330.000

    Cálculo do valor depreciável:

    Depreciação anual=Valor depreciável/vida útil=(330.000/10 anos)=33.000

    Por fim, a depreciação anual é de 33.000.

    Gabarito: Letra C.

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte:   Prof, Gilmar Possati / CPC 27

    Basta  calcularmos  o  valor  depreciável  (valor  contábil  –  valor  residual)  e dividir esse valor pela vida útil (10 anos). Assim, temos: 

    • Valor Contábil     440.000,00 
    • (-) Valor residual    (110.000,00) 
    • (=) Valor depreciável  330.000,00 

    Depreciação anual = 330.000,00/10 = 33.000,00 


ID
1175695
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma indústria adquiriu uma patente de invenção para um novo item de sua linha de produtos, nas seguintes condições:

• Valor pago: 600.000,00
• 1990: Início da contagem do prazo de 20 anos da proteção do privilégio dessa patente de inovação
• 2005: ano da aquisição dessa patente de invenção (15 anos decorridos)

Considerando-se exclusivamente as informações recebidas e os procedimentos técnicos cabíveis, o valor anual da amortização desse processo, em reais, é :

Alternativas
Comentários
  • Em 2005, decorridos 15 dos 20 anos de proteção, a patente foi adquirida por R$ 600.000,00. Portanto, temos 5 anos restante:

    600.000/5 = 120.000

    Gabarito: Letra D

    OBS: A alternativa E é 150.000,00

  • Resolução e Comentários

    * Já decorreram 15 anos da contagem do prazo de proteção da patente
    * Ainda faltam 5 anos para a correspondente amortização
    * Valor pago: R$ 600.000,00
    * Valor a amortizar anualmente: R$ 600.000,00 / 5 anos = R$ 120.000,00/ano

    Gabarito – D

  • Seria a diferencia:

    20 ano - 15 anos = 5 ano

    600.000,00 / 5 = 120.000,00

    Gabarito – D

  • Trata-se da aplicação do CPC 04 (Intangível).

    Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física. 

    Amortização é a alocação sistemática do valor amortizável de ativo intangível ao longo da sua vida útil.

    Valor amortizável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual.

    Vida útil é:

    o período de tempo no qual a entidade espera utilizar um ativo; ou

    o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo. 

    Segundo o item 9, "as entidades frequentemente despendem recursos ou contraem obrigações com a aquisição, o desenvolvimento, a manutenção ou o aprimoramento de recursos intangíveis como conhecimento científico ou técnico, projeto e implantação de novos processos ou sistemas, licenças, propriedade intelectual, conhecimento mercadológico, nome, reputação, imagem e marcas registradas (incluindo nomes comerciais e títulos de publicações). Exemplos de itens que se enquadram nessas categorias amplas são: softwares, patentes, direitos autorais, direitos sobre filmes cinematográficos, listas de clientes, direitos sobre hipotecas, licenças de pesca, quotas de importação, franquias, relacionamentos com clientes ou fornecedores, fidelidade de clientes, participação no mercado e direitos de comercialização". 

    Dados:

    A patente adquirida tem proteção de 20 anos, contado do ano de 1990. Em 2005, 15 anos decorridos, uma indústria adquire a patente. Portanto, a vida útil restante é de 5 anos. O valor pago foi de 600.000.

    Resolução: o valor anual da amortização é :

    Amortização anual=Valor amortizável/vida útil=600.000/5 anos=120.000

    Gabarito: Letra D.

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati / CPC 04

    Observe que a amortização se dará no decorrer de 20 anos (a partir de 1990), porém a indústria adquiriu  essa  patente  em  2005,  ou  seja,  já  decorreram  15  anos.  Logo,  restam  5  anos  para amortizar. Assim, basta dividirmos o valor pago (600.000,00) pelos 5 anos que encontraremos a amortização anual. 

    Assim, temos: 

    Amortização Anual = 600.000,00/5 anos = 120.000,00. 


ID
1175698
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma Sociedade Anônima apresentou, nos Balanços encerrados em 2011 e 2012, sua participação na investida H, classificada no Ativo Não Circulante / Investimentos / Avaliados pelo Valor Justo. No encerramento do exercício de 2012, a Assembleia Geral da investida H aprovou a distribuição de dividendos obrigatórios, cabendo à investidora o valor de 50.000,00 a esse título.

Considerando exclusivamente as informações recebidas e as normas contábeis vigentes, a investidora reconheceu tais dividendos, nas suas operações, através do seguinte registro contábil:

Alternativas
Comentários
  • Os dividendos ainda não foram recebidos, pois foram somente autorizados, e é configurado como receita pois é um fato permutativo.


  • Devido à questão tratar de um investimento avaliado pelo valor justo, subentende-se que não se trata de transações entre coligada ou controlada. Logo, o MEP não se aplica nesta questão.Obs: Os demais investimentos em participações societárias (Que estão fora do art. 248 a 250 da LSA, que é o MEP), devem ser reconhecidos pelo custo de aquisição pela lei das SA. 

    Todavia, o CPC 38 determina que o que deve ser utilizado é o Valor Justo. O custo de aquisição deduzido por perdas estimadas ao valor provável de realização só deve ser utilizado quando não for possível utilizar o valor justo.
    Por fim, pelo fato da questão não salientar prazo inferior a 6 meses do investimento, e também se tratar de avaliado a valor justo, deve ser reconhecido como:
    D - Dividendos a Receber
    C - Receita de Dividendos 

    Mas caso se tratasse de MEP, seria da seguinte forma:
    D - Dividendos a Receber
    C - Investimentos em Coligadas/Controladas

  • Resposta Correta: E

    D – Dividendos a Receber 50.000,00 
    C – Receita de Dividendos 50.000,00

     

  • E.

    No caso de empresa avaliada pelo valor justo ou pelo custo, os dividendos são contabilizados como Receita, na Demonstração do Resultado.

    Pela distribuição dos dividendos:

    D – Dividendos a receber (Ativo)

    C – Receita de dividendos (Resultado)


ID
1175710
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Uma indústria fez as seguintes anotações na produção do modelo J de um dos produtos de sua linha:

• Produção em quantidade de unidades 10.000
• Matéria-prima consumida por unidade, em reais 11,00
• Mão de obra direta consumida por unidade, em reais 4,00
• Custo fixo unitário, em reais (30.000,00 / 10.000) 3,00
• Despesa fixa unitária, em reais (24.000,00 / 10.000) 2,40

Face à demanda pelo modelo, a empresa estima aumentar a produção em 50%, mas mantendo a mesma estrutura de todos os custos apontados na produção atual.

Nesse contexto do novo nível de produção do modelo J, se a indústria adotar o método de custeio por absorção e vender 80% da nova produção, por 25,00 a unidade, o lucro bruto apurado, em reais, será de

Alternativas
Comentários
  • O custo fixo não entra no CPV?

  • novo nível de produção do modelo J,aumentada em 50% (10.000x1,50= 15.000)

    Produção em quantidade de unidades 15.000
    • Matéria-prima consumida por unidade, em reais 11,00
    • Mão de obra direta consumida por unidade, em reais 4,00
    • Custo fixo unitário, em reais (30.000,00 / 15.000) 2,00
    • Despesa fixa unitária, em reais (24.000,00 / 15.000) 1,60

    Vendas de 80% de 15.000 = 12.000 unidades

    RV= 12.0000x 25 = 300.000

    CPV= 12.000 (11+4+2)= 204.000

    Lucro Bruto = Receita de vendas - Custo do Produto Vendido

    Lucro Bruto = 96.000,00

    Letra D

  • Eu errei por pensar que a questão quisesse que repetíssemos todos os valores de custos e despesas na 2a situação, quando ele afirma: "a empresa estima aumentar a produção em 50%, mas mantendo a mesma estrutura de todos os custos apontados na produção atual.

    Mas, na verdade, ele estava querendo testar se o candidato conhece o conceito básico de contabilidade no qual:


    CF total: constante (não varia), enquanto que CF unitário: varia
    CV total: varia, enquanto que CV unitário: constante (não varia)

    Um exemplo simples para ilustrar:CF total = 100 (todos mês a soma do aluguel, seguro fábrica, etc é constante!)
    Se produzirmos 10 unidades, então CF unitário = 100/10 = 10
    Porém se produzirmos 20 unidades, então CF unitário = 100/20 = 5

    Assim provamos que: "CF total: constante (não varia), enquanto que CF unitário: varia"

    CV Unitário = 10 (o custo unitário variável para cada produto é constante, cada "sapato" leva a mesma parte de Matéria-Prima e M-d-o)

    Se produzirmos 10 unidades, então CV Total = 10 x 10 = 100
    Porém se produzirmos 20 unidades, então CV Total  = 10 x 20 = 200

    Assim provamos que: "CV total: varia, enquanto que CV unitário: constante (não varia)"


    Por isso, como a produção aumentou de um mês para o outro, dado que o CFtotal é constante (neste caso, R$30.000), então o novo CFunitário será CFtotal/ produção = R$30.000/15.000 = R$ 2,00 por unidade!

    Como vendemos 12.000 unidades (80% de 15.000 produzidas) então o novo CF que será incorporado ao CPV será R$2,00 x 12.000 = R$24.000

    + CV (como o CVunitário é constante, pode pegar o que foi informado para o mês anterior!) = R$ 15,00 (MP + M-d-o) x 12.000 = R$180.000

    Total de custos = R$24.000 + R$ 180.000 = R$204.000RV (Receita de Vendas) - CPV (total de custos) = R$300.000 - R$204.000 = R$96.000

  • Pq não usou a nova despesa fixa unitária no cálculo da nova situação? 


  • Michele, porque foi pedido o lucro bruto, e as despesas fixas só aparecem depois deste.

  • Sim Vitor, percebi depois minha falta de atenção! rs Obrigada ! 


ID
1175713
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei Complementar no 101/2000, conhecida como Lei da Responsabilidade Fiscal, não aborda o mérito do que pode ou não pode ser inscrito em Restos a Pagar. Em seu artigo 42, entretanto, ela determina que o titular do Poder não poderá contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro do mandato ou de parcelas a serem pagas no exercício seguinte, sem que haja disponibilidade de caixa para isso.

O prazo estabelecido pela aludida Lei Complementar nº 101/2000 para proibição do titular do poder refere-se ao(s) último(s)

Alternativas
Comentários
  • vamos lá;

    art 42 da LRF. É vedado ao titular de poder ou órgão,nos últimos dois quadrimestres do seu madato,contrair obrigação de despesa que não possa ser comprida integramente dentre dele ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguintes sem que haja suficientes disponibilidade de caixa para este efeitos.

              P.U. Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício

           

  • lembrete:

    8 "meses" = 2 quadrimentes


ID
1175716
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, Parte IV, Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, estabelece que a estrutura do Plano de Contas sofre a influ- ência da Teoria Patrimonialista.

Segundo a Teoria Patrimonialista, as Contas que representam a situação dinâmica e as variações patrimoniais são as:

Alternativas
Comentários

  • Gabarito A

    As contas patrimoniais são estáticas e as de resultado, dinâmicas.

  • As conta patrimoniais são estáticas e as de resultado são transitórias(dinâmicas)


ID
1175719
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os controles internos podem ser considerados como o conjunto de políticas adotadas pelas empresas com o intuito de minimizar riscos e melhorar processos. Em decorrência, um sistema de controle interno, para ser mais efetivo na sua aplicabilidade, deve ser conduzido pelo Conselho da empresa, pela alta Administração, pelos gestores, bem como pelos demais níveis hierárquicos, fazendo com que a cultura desse sistema possa ser plenamente assimilada, compreendida e praticada por todos da organização, para alcançar os respectivos objetivos de desempenho, informação e conformidade.

Nesse contexto e atendendo às caraterísticas específicas dos objetivos de desempenho, os controles internos devem contemplar procedimentos que permitam.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe a fonte ou doutrina para essa questão?

  • Na verdade, ao entendermos um pouco de controle interno, ficamos com as duas últimas alternativas. A penúltima é sutil: controle interno identifica riscos, mas não é ela que tem responsabilidade para administrá-lo. Assim, a última alternativa parece a mais adequada. Identificar que um equipamento está desatualizado, ou que está com cobertura de seguro insuficiente, é identificar o risco. Não é o Controle Interno que vai atrás da reposição ou da cobertura. Abaixo um link sobre o tema:

    https://portaldeauditoria.com.br/o-processo-de-controle-interno-segundo-o-coso/

  • NBC T 16.8

  • RESPOSTA : LETRA E.

    NBC T 16.8- NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 16 – NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO NBC T 16.8 – CONTROLE INTERNO

    Abrangência

    2. Controle interno sob o enfoque contábil compreende o conjunto de recursos, métodos, procedimentos e processos adotados pela entidade do setor público, com a finalidade de

    : (a) salvaguardar os ativos e assegurar a veracidade dos componentes patrimoniais;

    (b) dar conformidade ao registro contábil em relação ao ato correspondente;

    (c) propiciar a obtenção de informação oportuna e adequada;

    (d) estimular adesão às normas e às diretrizes fixadas;

    (e) contribuir para a promoção da eficiência operacional da entidade;

    (f) auxiliar na prevenção de práticas ineficientes e antieconômicas, erros, fraudes, malversação, abusos, desvios e outras inadequações.

    3. O controle interno deve ser exercido em todos os níveis da entidade do setor público, compreendendo

    : (a) a preservação do patrimônio público;

    (b) o controle da execução das ações que integram os programas;

    (c) a observância às leis, aos regulamentos e às diretrizes estabelecidas


ID
1175722
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando os termos do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, Parte IV - Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, configurados na Lei nº 4.320/1964, art. 105, o Balanço Patrimonial de uma empresa do setor público demonstrará, no Passivo Financeiro,

Alternativas
Comentários

  • Gabarito C

    Passivo Financeiro - dívidas fundadas que independam de autorização orçamentária.

    Falou em permanente = dependente.

    Falou em financeiro = independente.

  • Apesar do gabarito letra (C) igualmente ao art.105 da Lei 4320/64 (BP), o termo correto das dívidas que compõem o Passivo Financeiro seria "FLUTUANTE" e não Fundada como veio grafado no texto legal. (ABSURDO e as bancas continuam cobrando esta "aberração".

    Bons estudos.


ID
1175725
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Nos termos do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, o Balanço Patrimonial é formado pelo Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.

Nesse contexto, no Patrimônio Líquido de uma empresa do Setor Público, as Reservas de Capital compreendem os valores acrescidos ao patrimônio

Alternativas
Comentários
  • "c) Reservas de Capital – Compreende os valores acrescidos ao patrimônio que não transitaram pelo resultado como variações patrimoniais aumentativas (VPA)." MCASP - PARTE V - DCASP

  • Gabarito B.

    Exemplo

    As reservas de capital são constituídas com valores recebidos pela empresa e que não transitam pelo resultado, por não se referirem à entrega de bens ou serviços pela empresa.


ID
1175728
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Num determinado ano-calendário, uma empresa que não estava obrigada à tributação com base no lucro real nem podia adotar o Simples Nacional, optou pela tributação pelo lucro presumido trimestral.

Nessa sistemática, apurou um lucro presumido trimestral bem superior a R$ 60.000,00, ficando sujeita, em decorrência, à incidência da alíquota de 15% sobre o lucro presumido apurado e da alíquota adicional de 10% sobre a parte excedente a R$ 60.000,00. Nessas condições, apurado o Imposto de Renda devido, a empresa decidiu pelo seu parcelamento, em 3 quotas iguais e sucessivas, de igual valor, nos termos das normas vigentes.

Nesse contexto, quando do pagamento da terceira quota, no dia do vencimento, o respectivo valor será acrescido de juros de :

Alternativas
Comentários
  • Num determinado ano-calendário, uma empresa que não estava obrigada à tributação com base no lucro real nem podia adotar o Simples Nacional, optou pela tributação pelo lucro presumido trimestral.

    Nessa sistemática, apurou um lucro presumido trimestral bem superior a R$ 60.000,00, ficando sujeita, em decorrência, à incidência da alíquota de 15% sobre o lucro presumido apurado e da alíquota adicional de 10% sobre a parte excedente a R$ 60.000,00. Nessas condições, apurado o Imposto de Renda devido, a empresa decidiu pelo seu parcelamento, em 3 quotas iguais e sucessivas, de igual valor, nos termos das normas vigentes.

    Nesse contexto, quando do pagamento da terceira quota, no dia do vencimento, o respectivo valor será acrescido de juros de 1% mais a taxa SELIC do mês anterior. RESPOSTA C.

  • Alguém com uma fonte onde eu possa solidificar essas informações?


ID
1175731
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Os termos utilizados pela Contabilidade de custos têm terminologia própria, com significados técnicos específicos, destacando-se dentre eles, na literatura contábil, os de custo e despesa.

Nesse contexto da terminologia técnico-contábil, um custo se transforma em despesa, numa indústria, quando o bem ou serviço que o representa é :

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o gabarito esteja errado!

    Tipos de gastos:
    1) investimento: gasto com um bem ou serviço ativado em função de vida útil ou benefício atribuíveis a períodos futuros. Ex: aquisição de móveis, imóveis, matéria prima (ainda não utilizada no processo de produção de bens), etc;
    2) Custo: gasto com bens ou serviços que são utilizados na produção de outros bens ou serviços. Ex: matéria prima utilizada na produção, aluguel de fábrica, depreciação de equipamentos utilizados na produção, etc;
    3) Despesa: são gastos com bens ou serviços não utilizados na atividade produtiva e consumidos com a finalidade de obtenção de receitas.
    Custos são gastos realizados até que o produto fique pronto; a partir deste ponto, todos os gastos passam a ser despesas.
  • De acordo com o livro Contabilidade de Custos de Paulo Viceconti - Pág 14. 

    Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços; são todos os gastos  relativos à atividade de produção. Os custos são ativados e integram o estoque de produtos em elaboração e o de produtos. No momento da venda, os custos se transformam em despesas, em obediência ao Princípio da Competência (as despesas devem ser reconhecidas simultaneamente com as receitas que ajudaram a gerar). 

  • Se fosse uma perda normal do processo produtivo classificaríamos como custo, porém como está fazendo algo anormal: consumindo produto/serviço que deveria fazer parte do processo de formação e apropriação de um produto, este se classifica como despesa.

    Acredito ser esse o raciocínio que a questão trata.

  • Por que não pode ser a opção "b"?

    Se eu concluí a fabricação de um doce, por exemplo, provável que ele fique no estoque (tornando-se despesa)

  • Ele não se torna despesa, caro LF WO, ele se torna investimento. Ele se tornaria despesa se fosse consumido nas operações da entidade ao invés de vendido. No estoque é investimento.

  • Acredito que, quando o produto retorna aos estoques depois de transformado, trata-se de custo.

    No momento posterior, ao ser vendido, torna-se despesa pelos efeitos contábeis citados abaixo. Cito o seguinte artigo:

     

    "Para entendermos o que são despesas, basta seguir a seguinte lógica: A compra de matéria -prima para produção é o gasto que, a partir do momento que lançamos no estoque , se torna um investimento. Depois , quando é requisitado para o processo produtivo , baixamos e ele passa a ser custo, eo produto originariodesse processo retorna ao estoque como produto acabado. Por sua vez, quando o produto é vendido , seu valor torna-se uma despesa, que chamamos de CPV - CUSTO DE PRODUTOS VENDIDOS o que, na verdade, é uma despesa, agregando todos os custos envolvidos na produção do novo bem."

     

    http://contabilidadecustos.blogspot.com.br/ 

  • Eu marquei adquirido porque eu pensei que era como se fosse comprado :/ não entendi..(

  • GABARITO "C"

    Despesa: bem ou serviço CONSUMIDO diretamente ou indiretamente para a obtenção de receitas. 

  • Palavras "MÁGICAS" - Contab. Custos

    Gasto = sacrifício financeiro

    Investimento = ativar um bem (p.ex. Estoque, MP, compras almoxarifado etc)

    Custos = PRODUÇÃO

    Despesa = obtenção de receita

    Desembolso = pagamento

    Perda

    * Normal (faz parte do Custo da Produção / Estoque)

    * Anormal (Custo do Período/CESPE OU Despesa) - Exs.: greve funcs, roubo, incêndio etc.

    Bons estudos


ID
1175734
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Sob o enfoque exclusivo da terminologia aplicada à Contabilidade de custos, “os fatos ocorridos em situações excepcionais, que fogem à normalidade das operações da empresa”, configuram a definição técnico-conceitual de:

Alternativas
Comentários
  • - PERDA: Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária.

    Perdas Normais no processo de produção: são consideradas parte do custo dos produtos.

    Perdas Anormais: vão diretamente para o resultado do período.

    Gabarito D

  • Perda - Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária.

    Martins, Eliseu. Contabilidade de custos. Atlas, 2003, p. 26.


ID
1175737
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A eficiente administração de caixa e do seu controle passa pelo bom entendimento do ciclo de caixa da empresa, uma vez que o controle do nível desse ciclo pode ser feito mediante intervenções nas atividades de produção, estocagem e política de vendas.

Nesse contexto e sob o enfoque exclusivo do controle de caixa, numa indústria, o aumento da sua produtividade, implicando menor prazo de produção, provocará o(a):

Alternativas
Comentários
  • Até mesmo por uma questão de lógica: se aumento minha produtividade, também aumentarei o giro de caixa

  • Ciclo de caixa : PME + PMR - PMP


    PME : ( 360 x Estoque médio ) / CMV


    Aumentando a produção ; aumenta o estoque ; que vai aumente o PME e consequentemente aumentará o Ciclo de caixa.


  • Ciclo de caixa é uma coisa e Giro de caixa é outra completamente diferente. E produtividade é uma coisa e aumento da produção é outra. 

    A questão fala que houve aumento da produtividade ( tem relação com fatores de produção - maquinas,pessoas, melhora na qualidade da produção , etc) e como consequência o prazo de produção foi reduzido. Com a redução do prazo de produção, eu vendi meus produtos e recebi no prazo menor, reduzindo meu ciclo de caixa ( período que eu pago a materia prima ao fornecedor e recebo do meu cliente) - Quanto menor melhor. Como meu ciclo de caixa diminuiu, meu giro de caixa aumenta ( GC= 360/ ciclo de caixa) . 
  • PME + PMR = PMPF + CC    (CC= 360/GC)

    PME + PMR = PMPF + 360/CG

    [Aumento produtividade = menor PME] 

    para manter a equação igual...CG tem que aumentar! (pq é denominador!)

  • Complementando...


    GIRO DE CAIXA: Indicador de análise financeira que indica o número de vezes por ano que o caixa de uma empresa gira.  Quanto maior o indicador, mais eficiente é a empresa na gestão do seu caixa e vice-versa. 

    Com aumento da produtividade, implicando menor prazo de produção, se tornará mais eficiente (mais rápido) o giro de caixa.




ID
1175740
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) é um livro de natureza fiscal que, na sua forma manuscrita, tem que ser escriturado na Parte A e na Parte B que o compõem, sendo que na Parte A, a escrituração será realizada em ordem cronológica, folha após folha, sem intervalos e entrelinhas, período a período.

Nesse contexto, na Parte A do LALUR, antes da sua complementação com as assinaturas estabelecidas na legislação fiscal, a escrituração manual será encerrada com a transcrição do(a).

Alternativas
Comentários
  • A escrituração será feita em ordem cronológica, folha após folha, sem intervalos nem entrelinhas, encerrada, período a período, com a transcrição da demonstração do lucro real.

    B)


ID
1175743
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No Balanço Patrimonial, de acordo com os termos da legislação societária em vigor, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.

Nesse contexto, no Ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:

Alternativas
Comentários
  • LEI 6.404/76:

    Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.

     § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:

    I – ativo circulante; e 

    II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.


    gab: A

  • Trata-se da disposição das contas patrimoniais.

     Quanto à ordem de disposição das contas patrimoniais no ativo e passivo conforme a Lei 6.404/76:

     Grau de Liquidez está associado ao prazo no qual os bens e direitos podem ser transformados em dinheiro. Sendo assim, quanto menor o prazo, maior a liquidez e vice-versa.

    ➘ No ativo, as contas são classificadas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, assim disposto: ativo circulante e ativo não circulante (realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível).

     Grau de Exigibilidade, assim como o de Liquidez, está associado ao prazo no qual as obrigações devem ser pagas. Portanto, quanto menor o prazo maior o grau de exigibilidade e vice-versa.

    ➘ No passivo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de exigibilidade dos elementos nela registrados. Portanto, as obrigações vincendas até o término do exercício seguinte serão classificadas no passivo circulante. As obrigações vincendas após o término do exercício seguinte serão classificadas no passivo não circulante.

     Quanto à composição do Balanço patrimonial segundo a Lei 6.404/76.

    "No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:

    ➘ ativo circulante; e

    ➘ ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.

    No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:

    ➘ passivo circulante;

    ➘ passivo não circulante;

    ➘ PL: dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados".

    ➤ Resolução: é correto afirmar que, no Ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:

    A. Ativo Circulante e Ativo Não Circulante.

    CERTO. Conforme exposto acima.

    B. Ativo Circulante e Ativo Permanente.

    ERRADO. O Ativo Permanente foi extinto.

    C. Ativo Realizável a Longo Prazo e Ativo Permanente.

    ERRADO. O Ativo Permanente foi extinto.

    D. Disponível, Estoques e Despesas Antecipadas do Exercício Seguinte.

    ERRADO. Os grupos são Ativo Circulante e Ativo Não Circulante. A alternativa se refere a contas e subgrupos.

    E. Realizável a Longo Prazo, Investimentos e Imobilizado.

    ERRADO. Os grupos são Ativo Circulante e Ativo Não Circulante. A alternativa se refere a subgrupos.

    Gabarito: Letra A.


ID
1175746
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com o entendimento técnico-conceitual da estrutura da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), direto ou indireto, integra o fluxo dos financiamentos a(o):

Alternativas
Comentários
  • CPC 03 - DFC


    Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade.

    Atividades de financiamento

    17. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:

    (a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;

    (b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;

    (c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;

    (d) amortização de empréstimos e financiamentos; e

    (e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro.



    gab: B

  • Aumento do capital social em dinheiro.

    Constitui o fluxo de caixa de financiamento:

    c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, 

    notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de 

    curto e longo prazos;

    (d) amortização de empréstimos e financiamentos; e

    (e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do 

    passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro.



ID
1175749
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, Parte I, a receita orçamentária (receita pública), quanto ao reflexo na situação patrimonial líquida, sob o enfoque contábil, pode ser classificada como efetiva e não efetiva.

Nesse enfoque da situação patrimonial líquida, uma receita orçamentária efetiva indica a ocorrência de um fato contábil.

Alternativas
Comentários

  • Gabarito C

    Fatos modificativos

    São aqueles que alteram o valor do patrimônio líquido. Os fatos modificativos são aumentativos quando aumentam o PL e são diminutivos quando diminuem o PL.



     


ID
1175752
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, Parte I, no campo conceitual da receita e da despesa, apresenta a seguinte definição: “é toda transação que depende de autorização legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada”

Os termos acima transcritos indicam a definição de :

Alternativas
Comentários
  • Toda despesas orçamentária deveras ser aprovada pelo legislativo.

  • E o dispêndio extraorçamentário tbm não precisa de autorização legislativa?


ID
1175755
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um investidor conservador, tendo disponível um determinado capital, recebeu uma proposta para aplicar tal capital, em uma única parcela, à taxa de juros simples de 12% ao trimestre.

Nas condições oferecidas, o valor investido em quota única, para ser quadriplicado, deverá ficar investido pelo prazo de quantos meses?

Alternativas
Comentários
  • C = 1
    M = 4
    i= 0,12% at
    n= ?

    C*(1+in) = M
    1*(1+0,12n) = 4
    1+0,12n = 4
    0,12n = 4-1
    0,12n = 3
    n = 3/0,12
    n = 25 trimestres logo:
    25 *3 = 75 meses


  • Supondo um capital de 100,00

    Para quadriplicar significa que esse dinheiro se tornará 400, ou seja, 100 do capital e mais 300 de juros.

    Portanto:

    12 % ao trimestre significa 4% ao mes (12/3)

    J=c.i.n

    300=100 . 0,04 . n

    n=75

  • M=C x (1+in)

    4C=C x (1+12%/3 x n)

    4C/C = 1+0,04n)

    4 = 1+0,4n

    0,4n=3

    n= 3/0,4=75 meses - letra d.


  • M -> Montante;
    C -> Capital;
    F -> Fator.
    M = C * F
    4 = 1 * F
    F = 4 /1 = 4 - 1 ---> 300%
    Transformando a taxa:
    12% a.a --- a. trimestre
    12 / 3 --> 4%
    300 / 4 --> 75 meses.
    ou, 75 * 4 --> 300

    Espero ter ajudado!
    Bons estudos!

  • Na minha cabeça o valor ficou triplicado mas td bem

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Vinícius Veleda

    Acompanhe:

    Iremos arbitrar um Capital inicial de 100.

    Para quadruplicar, o Montante será igual a 400. Ou seja, 300 de Juros. A Taxa é 12% ao trimestre, isto é, 4% ao mês (já que 1 mês tem 3 trimestres). Então, aplicando a fórmula dos Juros Simples teremos:

    • JS = C × i × t
    • 300 = 100 × 4/100 × t
    • t = 300/4 → t = 75 meses

    ===

    Agora, vamos ao passo a passo (que nada mais é que o desdobramento desta resolução mais "rápida").

    Um investidor tem disponível um determinado capital C e quer saber o tempo, em meses, necessário para quadruplicar o Capital (4C) a uma taxa de 12% ao trimestre. Os Juros dessa operação será igual a:

    • M = C + J
    • 4C = C + J
    • J = 4C − C → J = 3C

    Iremos aplicar a fórmula dos Juros Simples e calcular o tempo pedido.

    • JS = C × i × t

    Onde,

    • JS = Juros Simples = 3C
    • C = Capital inicial = C
    • t = tempo = ?
    • i = taxa de juros = 12% ao trimestre = 4% ao mês

    A CESGRANRIO vai sempre tentar confundir o candidato nessa "pegadinha". Lembre‐se de que a Taxa de Juros e o tempo de aplicação devem estar, OBRIGATORIAMENTE, na mesma unidade de grandeza.

    Transformando a taxa trimestral em mensal.

    • imensal = itrimestral ÷ 3

    • imensal = 12% ÷ 3 → imensal = 4%

    Substituindo na fórmula teremos:

    • JS = C × i × t

    • 3C = C × 4/100 × t

    • t = (3 × 100)/4 → t = 75 meses


ID
1175758
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

No controle e acompanhamento do orçamento de caixa, uma empresa comprovou a existência de uma sobra de dinheiro, elevada e consistente, para o próximo ano. Em decorrência, a empresa decidiu pagar, antecipadamente, a dívida bancária de R$ 350.000,00, vencível dentro de 4 meses, contados do dia do pagamento antecipado, com uma taxa de desconto comercial, negociada com o banco, a juros simples, de 30% ao ano.

Nesse contexto, o valor pago na quitação dessa dívida, nos termos do desconto comercial simples (desconto por fora) negociado, em reais, foi de:

Alternativas
Comentários
  • Desconto Comercial, bancário ou por fora:

    Dados: Nominal= 350.000; i= 2,5% am; t= 4 meses

    D= Nit

    D= 350.000x 0,025x4 = 35.000

    A= 350.000-35.000

    Atual = R$315.000,00

  • Desconto Simples Comercial, Bancário ou Por Fora

    PV=capital inicial/valor presente FV= montante/valor futuro n=período/meses d=taxa de desconto comercial

    PV=? FV=350 n=4 meses d= 30%a.a/12meses = 2,5%am = 0,025

    PV = FV (1- n x d)

    PV = 350 (1-4x0,025) 

    PV= 350 (1-0,10)

    PV=350*0,90

    PV=315

    LETRA B


ID
1175761
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No âmbito do Setor Público, mais precisamente do Poder Executivo Federal, o Decreto no 3.591, de 6 de setembro de 2000, no Capítulo II, Das atividades, estabelece o seguinte:

Art. 3º O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal compreende o conjunto das atividades relacionadas à avaliação do cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, da execução dos programas de governo e dos orçamentos da União e à avaliação da gestão dos administradores públicos federais, bem como o controle das operações de crédito, avais, garantias, direitos e haveres da União.

Nesse contexto do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, a avaliação do cumprimento das metas do Plano Plurianual visa a comprovar a(o):

Alternativas
Comentários
  • A) Refere-se ao controle das operações de crédito

    B) Refere-se à execução do orçamento anual

    C) Refere-se de fato às metas do PPA

    D) Refere-se à gestão orçamentária, financeira e patriomonial

    E) Refere-se aos programas de governo

    Fonte: Parágrafos 1º ao 5º do art 3º do decreto 3591/00.


ID
1175764
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considerando exclusivamente as vendas orçadas para o 1º quadrimestre/2013, a partir de janeiro/2013, a empresa Y informou as seguintes entradas de caixa, que foram evidenciadas no correspondente orçamento de caixa:

Entradas de Caixa Março/2013

Vendas à vista / 560.000,00
Vendas de Janeiro / 190.000,00
Vendas de Fevereiro / 300.000,00

Política de vendas para 2013

Dados em percentual /À vista / 30 dias / 60 dias / 90 dias

Vendas 40% / 25% / 20% / 15%

Outras informações do orçamento de caixa/2013:

• Aumento do volume de vendas previsto para abril/2013 = 10% sobre março/2013
• Preço de venda dos produtos: mantido de janeiro a março/2013
• Estoque inicial de duplicatas a receber: 0 (zero).
• Na elaboração do orçamento de caixa, a empresa Y adotou o ano comercial (360 dias).

Considerando-se somente os dados recebidos e a boa técnica do orçamento de caixa, o total de vendas projetado de janeiro/2013 a abril/2013, inclusive, pela empresa Y, em reais, é de:

Alternativas
Comentários
  • Entradas de Caixa Março/2013
    Vendas à vista 560.000,00
    Vendas de Janeiro 190.000,00
    Vendas de Fevereiro 300.000,00

    Esse 190.000 de Janeiro corresponde as vendas com prazo de 60 dias, ou seja, 20% das vendas. Sendo assim 190.000/20% = 950.000 que é o total de vendas previstas pra Janeiro.
    Esse 300.000 de Fevereiro corresponde as vendas com prazo de 30 dias, ou seja, 25% das vendas. Sendo assim 300.000/25% = 1.200.000 que é o total de vendas previstas pra Fevereiro.
    Esse 560.000,00 corresponde as vendas a vista, ou seja, 40% das vendas de Março. Sendo assim  560.000/40%= 1.400.000
    Abril tem um aumento previsto de 10% sobre as vendas de Março, ou seja, as vendas de abril = 1.400.000*1,1 = 1.540.000
    Somando tudo isso 950.000+1200.000+1.400.000+1.540.000 = 5.090.000


ID
1175767
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considerando exclusivamente as vendas orçadas para o 1º quadrimestre/2013, a partir de janeiro/2013, a empresa Y informou as seguintes entradas de caixa, que foram evidenciadas no correspondente orçamento de caixa:

Entradas de Caixa Março/2013

Vendas à vista / 560.000,00
Vendas de Janeiro / 190.000,00
Vendas de Fevereiro / 300.000,00

Política de vendas para 2013

Dados em percentual /À vista / 30 dias / 60 dias / 90 dias Vendas 40% / 25% / 20% / 15%

Outras informações do orçamento de caixa/2013:

• Aumento do volume de vendas previsto para abril/2013 = 10% sobre março/2013
• Preço de venda dos produtos: mantido de janeiro a março/2013
• Estoque inicial de duplicatas a receber: 0 (zero).
• Na elaboração do orçamento de caixa, a empresa Y adotou o ano comercial (360 dias).

Considerando-se exclusivamente as informações recebidas e a boa técnica da elaboração do orçamento de caixa, o recebimento de vendas (entrada de caixa) projetado, pela empresa Y, para maio/2013, em reais, é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe como se resolve essa?

  • Letra C

    Janeiro -Valor das vendas - R$ 950.000

    Recebimento de vendas (entrada de caixa) projetado, pela empresa Y, para maio/2013 relativo as vendas de janeiro = 0,00

    Fevereiro - Valor das vendas - R$ 1.200.000

    Recebimento de vendas (entrada de caixa) projetado, pela empresa Y, para maio/2013 relativo as vendas de Fevereiro(15%) = 180.000

    Março- Valor das vendas - R$ 1.400.000

    Recebimento de vendas (entrada de caixa) projetado, pela empresa Y, para maio/2013 relativo as vendas de Março(20%) = 280.000

    Abril - Valor das vendas - R$ 1.540.000

    Recebimento de vendas (entrada de caixa) projetado, pela empresa Y, para maio/2013 relativo as vendas de Abril(25%) = 385.000

    TOTAL= 845.000

    E  segue o jogo !





ID
1175773
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma indústria adquiriu uma máquina, com vida útil estimada em 10 anos, pelo valor de R$ 100.000,00, com direito a um incentivo fiscal, para efeitos de imposto de renda, igual a 1,5 vezes o valor da depreciação normal apurada pelo método das quotas constantes.

Considerando-se exclusivamente as informações recebidas, as normas fiscais relativas à depreciação acelerada incentivada e à alíquota de 15% para o imposto de renda, o valor do imposto de renda diferido acumulado, ao final do 4º ano de uso do equipamento, em reais, é de:

Alternativas
Comentários
  • Depreciação = 10.000,00 por ano

    Benefício = 1,5 da depreciação =  15.000,00 por ano

    IR de 15% da Depreciação acelerada = 0,15x15.000 = 2.250 por ano

    Ao final de 4 anos = R$ 9.000,00

  • a banca está equivocada pois a diferença entre o valor contábil e o valor fiscal é de R$ 750,00 anuais perfazendo ao final de 04 anos um valor de IR diferido de R$ 3.000,00, provavelmente ninguém entrou com recurso pois a questão é anulável.

  • Concordo com o Marcelo, pois só a diferença entre a depreciação acelerada e a normal é diferida.

    4 anos - deprec. normal = 40.000

    4 anos - deprec. acelerada = 60.000

    Diferença= 20.000 

    20.000 x 15% de IR = 3.000


ID
1175776
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, dispõe sobre as sociedades por ações. No capítulo I, trata das características da companhia ou sociedade anônima, estabelecendo que o seu capital seja dividido em ações e que a companhia será aberta ou fechada, caso as ações sejam ou não negociadas no Mercado de Valores Mobiliários.

A aludida Lei, devidamente atualizada até dezembro/2013, estabelece no Capítulo XV, Seção II, que ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar as demonstrações financeiras, com base na escrituração mercantil da companhia.

Nesse contexto, considerando-se única e exclusivamente as determinações da Lei nº 6.404/1976, e suas alterações posteriores, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) é uma demonstração.

Alternativas
Comentários
  • A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) não se encontra no rol do art. 176 da Lei nº 6.404/76:

    Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

    I - balanço patrimonial;

    II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

    III - demonstração do resultado do exercício; e

    IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

    V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

    Gabarito: Letra A

  • DCs obrigatórias pela Lei das SAs:

     

    Cia Aberta:

    BP;

    DRE;

    DLPA;

    DFC;

    DVA.

     

    Cia Fechada:

    BP;

    DRE;

    DLPA;

    DFC; Quando PL > 2 MM.

  • DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS PELA LEI 6.404/76 E CPC 26:

    ✔ DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL - SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO:

    - Balanço Patrimonial;

    - Demonstração do Resultado do Exercício;

    - Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (Obs.: Pode ser substituída pela DMPL*);

    - Demonstração dos Fluxos de Caixa;

    - Demonstração do Valor Adicionado.

    ✔ DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL - SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL FECHADA:

    - Balanço Patrimonial;

    - Demonstração do Resultado do Exercício;

    - Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (Obs.: Pode ser substituída pela DMPL*);

    - Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados;

    - Demonstração dos Fluxos de Caixa (PL>2 milhões).

    ✔ DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EXIGIDAS PELO PRONUNCIAMENTO CONTÁBIL 26:

    - Balanço patrimonial;

    - Demonstração do Resultado do Exercício;

    - Demonstração do Resultado Abrangente;

    - Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;

    - Demonstração dos Fluxos de Caixa;

    - Demonstração do Valor Adicionado quando exigida legalmente; e

    - Notas Explicativas.

    Resolução: Considerando Lei 6.404/76, a DMPL é uma demonstração facultativa tanta para sociedade anônima de capital aberto como de capital fechado. A demonstração contábil similar obrigatória é DLPA.

    Gabarito: Letra A.

  • Lei 6.404/76

    Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:

    I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial;

    II - as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;

    III - as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.

    § 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes.

    § 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia.


ID
1175779
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei nº 12.919, de 24 de setembro de 2013, dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária de 2014 e dá outras providências.

A aludida Lei, no Capítulo II, trata da estrutura e organização dos orçamentos, apresentando no seu Art. 5º alguns entendimentos para efeitos da Lei, sendo um deles a “quantidade estimada para o produto no exercício financeiro”.

Tal conceito reporta-se diretamente ao entendimento de:

Alternativas
Comentários
  • Resposta "B"

     

    Art. 5o  Para efeito desta Lei, entende-se  por:

    I - subtítulo, o menor nível da categoria de programação, sendo utilizado,  especialmente, para especificar a localização física da ação;

    II - unidade orçamentária, o menor nível da classificação institucional;

    III - órgão orçamentário, o maior nível da classificação institucional, que tem  por finalidade agrupar unidades orçamentárias;

    IV - concedente, o órgão ou a entidade da administração pública federal direta  ou indireta responsável pela transferência de recursos financeiros, inclusive os  decorrentes de descentralização de créditos orçamentários;

    V - convenente, o órgão ou a entidade da administração pública federal direta ou  indireta dos governos federal, estaduais, municipais ou do Distrito Federal e as  entidades privadas, com os quais a administração pública federal pactue a  execução de ações com transferência de recursos financeiros;

    VI - produto, bem ou serviço que resulta da ação orçamentária;

    VII - unidade de medida, utilizada para quantificar e expressar as  características do produto; e

    VIII - meta física, quantidade estimada para o produto no exercício financeiro.


     

  • Deus é mais!!!


ID
1175782
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Nos procedimentos de auditoria interna, são feitos os testes de observância para se obter uma razoável margem de segurança de que os controles internos estão sendo adotados e funcionando de acordo com as normas estabelecidas pela Administração.

Nesse contexto, numa auditoria interna, a verificação de registros, documentos e ativos tangíveis indica a aplicação do procedimento da:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C;

    Inspeção ==> envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou exame físico de um ativo. (Material Ponto dos Concursos)

    Bons estudos!

  • NBC TA 500 - Evidência de Auditoria


    A11. Os procedimentos de auditoria descritos nos itens A14 a A25abaixo [...]

    A14. A inspeção envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo. [...]

    A17. A observação consiste no exame d processo ou procedimento executado por outros, por exemplo, a observação pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da execução de atividades de controle. [...]

    A18. Uma confirmação externa representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia. [...]

    A19. O recálculo consiste na verificação da exatidão matemática de documentos ou registros. O recálculo pode ser realizado manual ou eletronicamente. 

    A20. A reexecução envolve a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram originalmente realizados como parte do controle interno da entidade.

    A21. Os procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. [...]

    A22. A indagação consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade. [...]

    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!


ID
1175785
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa, tributada pelo lucro real, utiliza o incentivo fiscal do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) ao qual aderiu, atendendo a todos os trâmites impostos pela legislação pertinente, firmando convênio com uma empresa fornecedora de alimentação coletiva, utilizando-se das prerrogativas legais para tal.

Nesse contexto, a participação financeira global dos trabalhadores dessa empresa no custeio das suas refeições, no PAT, fica limitada a um percentual, incidente sobre o custo direto da refeição, máximo de:

Alternativas
Comentários
  • A participação do trabalhador no PAT é limitada a 20% (vinte por cento) do custo direto da refeição.

    Bases: parágrafo 2o do artigo 585 do RIR/1999 e artigo 4o da Portaria SIT 3/2002.


ID
1175788
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, instituiu o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), que, de modo geral, consiste na modernização da sistemática do cumprimento das obrigações fiscais acessórias, utilizando-se da certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos, garantindo assim a validade jurídica dos mesmos apenas na sua forma digital.

O Sped iniciou com três grandes projetos: Escrituração Contábil Digital, Escrituração Fiscal Digital e Nota Fiscal Eletrônica: ambiente nacional.

No que se refere ao programa da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), de acordo com as normas técnicas vigentes para ela, verifica-se que o acompanhamento e o trânsito de mercadorias é feito com a impressão da:

Alternativas
Comentários
  • Para acompanhar o trânsito da mercadoria será impressa uma representação gráfica simplificada da Nota Fiscal Eletrônica, intitulado DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica), em papel comum, em única via, que conterá impressa, em destaque, a chave de acesso para consulta da NF-e na Internet e um código de barras bi-dimensional que facilitará a captura e a confirmação de informações da NF-e pelas unidades fiscais. 

    http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/sobreNFe.aspx?tipoConteudo=HaV+iXy7HdM=

  •  O que é e para o que serve o DANFE? O DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica) é uma representação simplificada da NF-e. Tem as seguintes funções: • conter a chave numérica com 44 posições para consulta das informações da Nota Fiscal Eletrônica (Chave de Acesso); • acompanhar a mercadoria em trânsito, fornecendo informações básicas sobre a operação em curso (emitente, destinatário, valores, etc.); • auxiliar na escrituração das operações documentadas por NF-e, no caso do destinatário não ser contribuinte credenciado a emitir NF-e; ·  substituir as notas fiscais modelo 1/1A nas situações em que era exigida como no caso de compensação de crédito. Características do DANFE: • O DANFE deve ser impresso pelo vendedor da mercadoria antes da circulação da mesma; • O DANFE somente poderá ser utilizado para transitar com as mercadorias após a concessão da Autorização de Uso da respectiva NF-e, exceto em alguns casos de contingência; • Quando a legislação tributária exigir a utilização específica de vias adicionais das Notas Fiscais, modelo 1 ou 1-A, o contribuinte credenciado a emitir NF-e deverá imprimir o DANFE em tantas cópias quantas forem necessárias para atender à exigência, sendo todas elas consideradas originais; • Deverá ser impresso em papel comum, exceto papel jornal, de tamanho A4 (210 x 297 mm), podendo ser utilizadas folhas soltas, formulário contínuo, formulário pré-impresso ou formulário de segurança; • O DANFE poderá conter outros elementos gráficos, desde que não prejudiquem a leitura do seu conteúdo ou do código de barras por leitor óptico; • É permitido o deslocamento do comprovante de entrega, na forma de canhoto destacável, da extremidade inferior para a lateral direita ou para a extremidade superior do DANFE; • A aposição de carimbos no DANFE, quando do trânsito da mercadoria, deverá ser feita em seu verso; • Poderão ser impressas, no verso do DANFE, informações complementares de interesse do emitente, hipótese em que deverá ser reservado espaço de, no mínimo, 10 x 15 cm, em qualquer sentido, para atendimento ao disposto acima; • A Secretaria da Fazenda poderá, por regime especial, autorizar o contribuinte a alterar o leiaute do DANFE previsto em Ato Cotepe, para adequá-lo às operações por ele praticadas, desde que mantidos os campos obrigatórios da NF-e que constem no DANFE. Uso de Formulário de Segurança: O uso do formulário de segurança, para impressão do DANFE, só é obrigatório nos casos de emissão de NF-e em contingência. Na hipótese de utilização de formulário de segurança para a impressão de DANFE, o processo de aquisição foi simplificado, dispensando a exigência de Regime Especial e de Autorização de Impressão de Documentos Fiscais – AIDF, sendo necessária, apenas, a aprovação, por parte da Sefaz, do Processo de Aquisição de Formulário de Segurança (PAFs). Cabe ressaltar que o DANFE não é, não substitui, e não se confunde com uma Nota Fiscal Eletrônica. Fonte: http://portalnfe.fazenda.mg.gov.b
  • AJUSTE SINIEF 7, DE 30 DE SETEMBRO DE 2005

    Cláusula nona Fica instituído o Documento Auxiliar da NF-e - DANFE, conforme leiaute estabelecido no MOC, para acompanhar o trânsito das mercadorias acobertado por NF-e ou para facilitar a consulta prevista na cláusula décima quinta.

  • Como a NF-e é um documento apenas digital e em linguagem XML, não é possível ao olho humano ler o documento. Ele é transmitido diretamente para as SEFAZ. Então é necessário um documento auxiliar que possa traduzi-lo para uma linguagem humana e permanecer em poder do transportador, possuidor etc. E é esse documento que acompanha o produto, já que não existe nota fiscal “em papel”. É o documento auxiliar da nota fiscal-DANFE.

    Resposta: B


ID
1175794
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Os custos de oportunidade representam os benefícios de que a empresa abre mão ao decidir por uma alternativa de negócio (investimento) em detrimento de outra.

Nesse enfoque, tais custos de oportunidade, por sua natureza, devem ser considerados custos.

Alternativas
Comentários
  • O Custo de Oportunidade é representado pelo valor de das oportunidades sacrificadas (não escolhidas). Diferente dos custos contábeis que são escriturados na contabilidade de uma empresa, o custo de oportunidade é um custo implícito, que não aparece na contabilidade de uma empresa, porém é bastante utilizado pelos economistas para determinar a viabilidade de projetos empresariais. Custo Alternativo é um outro sinônimo para o Custo de Oportunidade, por indicar o custo resultante da não-utilização da melhor alternativa de emprego de um recurso produtivo, ou numa linguagem mais coloquial o custo da alternativa deixada de lado.

  • Não entendi o gabarito, não encontrei nenhuma literatura tratando dos custos de oportunidade como incrementais. Alguém pode ajudar?

  • Custos incrementais

    Também denominados diferenciais ou marginais. 
    São os “custos incorridos adicionalmente em função de uma decisão tomada” (BRUNI & FAMÁ, 2003: 34). Souza (2008: 41) explica que podem ser vistos como “o custo extra ocorrido pela variação no nível de atividades”. Que está associada a definição de custos de oportunidade.

  • "Fluxos de caixa incrementais: Os fluxos - saídas ou entradas - de caixa adicionais que se espera como resultado de um dispêndio de capital proposto.

    (...)

    Custos de oportunidade são fluxos de caixa que poderiam ser realizados por meio do melhor uso alternativo de um ativo pertencente à empresa. Representam, portanto, fluxos de caixa que não serão realizados por causa do emprego do ativo no projeto proposto. Por isso, quaisquer custos de oportunidade devem ser incluídos como saídas de caixa ao determinar os fluxos de caixa incrementais de um projeto."

    Gitman, Lawrence. Princípios de administração financeira. Pearson. 2010, p. 329 - 331.


ID
1175797
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação à legislação do ISS do município do Rio de Janeiro, considere as afirmativas a seguir.

I - A incidência do imposto independe do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrati- vas relativas à atividade, sem prejuízo das cominações cabíveis.

II - A incidência do imposto depende da destinação dos serviços.

III - A incidência do imposto depende da existência de estabelecimento ?xo.

É correto APENAS o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Decreto 10.514/91Art. 2º A incidência do imposto independe:
     I – da existência de estabelecimento fixo;

     II – do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas relativas à atividade, sem prejuízo das cominações cabíveis; 
    III – do recebimento do preço do serviço prestado ou qualquer outra condição relativa à forma de sua remuneração; 
    IV – da destinação dos serviços; 
    V – do resultado financeiro obtido; (Inciso incluído pelo Decreto nº 23.753 de 02.12.2003)
    VI – da denominação dada ao serviço prestado