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Prova CETAP - 2016 - Prefeitura de Moju - PA - Assistente Social


ID
2936935
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LOBO MORAVA EM CASA

            Rosângela Sales Cohen, 56 anos, de Belém do Pará. A história que tenho para contar é semelhante à de Chapeuzinho Vermelho. Só que o lobo morava em minha casa. Era o meu pai. Fui abusada por ele durante a infância e a adolescência. 

            Sou a 13ª de uma família de catorze irmãos de Belém do Pará. Por alguma razão, meu pai me escolheu quando eu era tão novinha que nem lembro a idade que tinha. Na calada da noite, ele ia à minha cama, fazia o que queria comigo e depois ia embora. Eu era muito pequena, não tinha noção do que era certo ou errado. Tudo foi piorando à medida que não queria mais satisfazer seus desejos, ele começou a me ameaçar, dizendo que deixaria a família passar fome. Toda a minha pureza virou indiferença. Desenvolvi um mecanismo de autodefesa que consistia em anular todos os meus sentimentos bons ou ruins. Tornei-me um ser não vivo. E tenho lembranças fragmentadas daquela época.

            Por volta dos 5 anos, tive uma de minhas experiências mais traumáticas. Ouvi de um familiar que eu gostava daquilo. Era como se eu houvesse seduzido meu pai. Aquelas palavras foram como uma faca cortando minha alma. Passei a ser acometida por uma febre psicológica, que me fazia delirar a mais de 40 graus. Estavam me acusando de algo do qual era vítima, e o fato de todos saberem o que acontecia e ninguém fazer nada me revoltava ainda mais. Passei a me sentir, de fato, culpada. Tinha nojo de mim mesma, além de muita vergonha. Acima de tudo, havia o medo.

            Então, um dia, quando eu já tinha 15 anos, meu pai acabou sendo expulso de casa pelos meus irmãos por causa das maldades que fazia comigo. Acreditei que meus problemas haviam acabado. Aos 16 anos, tive o meu primeiro namorado. Ficamos três anos juntos, e ele sempre foi muito respeitoso comigo. Quando tinha 20 anos, comecei a namorar um rapaz que conheci na saída da faculdade. Na época, tinha planos de me casar, constituir uma família, ir para bem longe da minha casa. E, por isso, eu o via como uma espécie de "salvador”. Em uma ocasião, saímos para ir a uma festa. A noite estava ótima, até a hora de ir embora... Na volta para casa, ele parou no motel. Em dado momento, começou a me olhar de maneira estranha, de uma forma que eu já conhecia. Fingi que estava passando mal e me tranquei no banheiro, chorando desesperadamente. Ele, então, começou a ficar agressivo e a dar murros na porta, dizendo que iria arrombá-la. Abri a porta e aconteceu o que eu previra. 

            A sensação de impotência era o que mais me afligia. No fim, a violência emocional é muito maior do que a física. Na manhã seguinte, ele me deixou em casa, como se nada tivesse acontecido, e ainda acenou para minha mãe com um sorriso. Disse a ele que, se voltasse a se aproximar de mim, iria denunciá-lo por estupro. Ele nunca mais apareceu.

            Os abusos me fizeram desenvolver fobias e síndromes, doenças psicossomáticas que passei a estudar para procurar respostas quando ingressei no curso de psicologia. Eu havia me tornado uma pessoa amarga e egoísta, que magoava os outros. A simples aproximação de alguém me causava pânico. Curei-me física, emocional e espiritualmente em um retiro religioso em Curitiba, onde fiquei por um mês. Deus me deu condições de lutar contra o ódio e o medo que me congelavam. Descobri que era capaz de amar e me deixar ser amada. O mais difícil foi perdoar, mas consegui. 

            Hoje sou mãe de três filhas e avó de duas netas, além de ser dona de uma corretora de imóveis. Faço esse relato com um sorriso no rosto porque consegui criar três mulheres fortes e independentes. Pretendo publicar um livro com a história da minha vida para conscientizar as pessoas sobre a realidade do estupro. O nome do livro será Superação.

(Fonte: Depoimento colhido por Eduardo Gonçalves. Revista Veja, n° 2483)

Do título do texto pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    O LOBO MORAVA EM CASA >>> faz alusão ao Pai, que é considerado como o lobo.

    que alude metaforicamente às fobias infantis. >>> as crianças morrem de medo do lobo da história da Chapeuzinho, ou seja, é uma fobia infantil.

    Força, guerreiros(as)!!


ID
2936938
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LOBO MORAVA EM CASA

            Rosângela Sales Cohen, 56 anos, de Belém do Pará. A história que tenho para contar é semelhante à de Chapeuzinho Vermelho. Só que o lobo morava em minha casa. Era o meu pai. Fui abusada por ele durante a infância e a adolescência. 

            Sou a 13ª de uma família de catorze irmãos de Belém do Pará. Por alguma razão, meu pai me escolheu quando eu era tão novinha que nem lembro a idade que tinha. Na calada da noite, ele ia à minha cama, fazia o que queria comigo e depois ia embora. Eu era muito pequena, não tinha noção do que era certo ou errado. Tudo foi piorando à medida que não queria mais satisfazer seus desejos, ele começou a me ameaçar, dizendo que deixaria a família passar fome. Toda a minha pureza virou indiferença. Desenvolvi um mecanismo de autodefesa que consistia em anular todos os meus sentimentos bons ou ruins. Tornei-me um ser não vivo. E tenho lembranças fragmentadas daquela época.

            Por volta dos 5 anos, tive uma de minhas experiências mais traumáticas. Ouvi de um familiar que eu gostava daquilo. Era como se eu houvesse seduzido meu pai. Aquelas palavras foram como uma faca cortando minha alma. Passei a ser acometida por uma febre psicológica, que me fazia delirar a mais de 40 graus. Estavam me acusando de algo do qual era vítima, e o fato de todos saberem o que acontecia e ninguém fazer nada me revoltava ainda mais. Passei a me sentir, de fato, culpada. Tinha nojo de mim mesma, além de muita vergonha. Acima de tudo, havia o medo.

            Então, um dia, quando eu já tinha 15 anos, meu pai acabou sendo expulso de casa pelos meus irmãos por causa das maldades que fazia comigo. Acreditei que meus problemas haviam acabado. Aos 16 anos, tive o meu primeiro namorado. Ficamos três anos juntos, e ele sempre foi muito respeitoso comigo. Quando tinha 20 anos, comecei a namorar um rapaz que conheci na saída da faculdade. Na época, tinha planos de me casar, constituir uma família, ir para bem longe da minha casa. E, por isso, eu o via como uma espécie de "salvador”. Em uma ocasião, saímos para ir a uma festa. A noite estava ótima, até a hora de ir embora... Na volta para casa, ele parou no motel. Em dado momento, começou a me olhar de maneira estranha, de uma forma que eu já conhecia. Fingi que estava passando mal e me tranquei no banheiro, chorando desesperadamente. Ele, então, começou a ficar agressivo e a dar murros na porta, dizendo que iria arrombá-la. Abri a porta e aconteceu o que eu previra. 

            A sensação de impotência era o que mais me afligia. No fim, a violência emocional é muito maior do que a física. Na manhã seguinte, ele me deixou em casa, como se nada tivesse acontecido, e ainda acenou para minha mãe com um sorriso. Disse a ele que, se voltasse a se aproximar de mim, iria denunciá-lo por estupro. Ele nunca mais apareceu.

            Os abusos me fizeram desenvolver fobias e síndromes, doenças psicossomáticas que passei a estudar para procurar respostas quando ingressei no curso de psicologia. Eu havia me tornado uma pessoa amarga e egoísta, que magoava os outros. A simples aproximação de alguém me causava pânico. Curei-me física, emocional e espiritualmente em um retiro religioso em Curitiba, onde fiquei por um mês. Deus me deu condições de lutar contra o ódio e o medo que me congelavam. Descobri que era capaz de amar e me deixar ser amada. O mais difícil foi perdoar, mas consegui. 

            Hoje sou mãe de três filhas e avó de duas netas, além de ser dona de uma corretora de imóveis. Faço esse relato com um sorriso no rosto porque consegui criar três mulheres fortes e independentes. Pretendo publicar um livro com a história da minha vida para conscientizar as pessoas sobre a realidade do estupro. O nome do livro será Superação.

(Fonte: Depoimento colhido por Eduardo Gonçalves. Revista Veja, n° 2483)

O emprego do acento grave em: "(...) à de Chapeuzinho Vermelho (...)" deu-se:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Rosângela Sales Cohen, 56 anos, de Belém do Pará. A história que tenho para contar é semelhante à de Chapeuzinho Vermelho. 

    >>> à = equivale "aquela", sendo um pronome demonstrativo. --- a palavra "história" está subentendida.Semelhante àquela (à) história de Chapeuzinho Vermelho.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Galera, na hora da prova não leiam esse texto todo, só a parte que importa para responder a questão.

    A história que tenho para contar é semelhante à de Chapeuzinho Vermelho.

    Nota-se que na expressão acima houve um zeugma (figura de linguagem). O zeugma caracteriza-se pela omissão de palavras ou expressões anteriormente expressas no período. A repetição do termo fica subentendida, sem que isso prejudique a compreensão da sentença.

    A história que tenho para contar é semelhante à HISTÓRIA de Chapeuzinho Vermelho.

    O emprego do acento grave em: "(...) à de Chapeuzinho Vermelho (...)" deu-se:

    pela fusão da preposição com o pronome demonstrativo. GABARITO.

    à = equivale "aquela", sendo um pronome demonstrativo

  • Pessoal, fiquei com uma dúvida:

    O pronome demonstrativo retoma HISTÓRIA, então a letra B também estaria correta, pois o termo "história" está subtendido da mesma forma que o pronome demonstrativo está, não? Vejamos:

    A história que tenho para contar é semelhante à [história] de Chapeuzinho Vermelho.

    A história que tenho para contar é semelhante àquela de Chapeuzinho Vermelho.

    As duas formas não ficam subtendidas (letras B e C corretas)?

  • Respondi sem ver o texto,então,levei FUMO!

  • Acabei lendo o texto todo . História emocionante mulher guerreira deu a volta por cima !

  • Cabe ANULAÇÃO!

    A maioria dos gramáticos diz que esse “a”, antes de preposição ou pronome relativo, é pronome demonstrativo. “A história que tenho para contar é semelhante à [àquela] de chapeuzinho vermelho”. Portanto, o acento grave indicativo de crase é justificado pela fusão da preposição “a” (exigida pelo adjetivo “semelhante”) com o pronome demonstrativo “a” (que está antes da preposição “de”). À luz dessa visão, a alternativa correta seria a LETRA C.

    Entretanto, os renomados Evanildo Bechara e Celso Pedro Luft, que, apesar de minoritários, não devem ser ignorados, aduzem que o vocábulo “a”, anterior à preposição “de”, como no segmento suso, é um artigo definido feminino, que está determinando um substantivo implícito, qual seja, “história” (“A história que tenho para contar é semelhante à [história] de chapeuzinho vermelho”). Logo, o acento grave é justificado pela fusão da preposição “a” (exigida pela regência do adjetivo “semelhante”) com o artigo definido feminino “a” (antecedendo o substantivo implícito “história”). Conforme esse ensinamento, a alternativa correta seria LETRA B.

    Como a banca não especificou qual gramática foi utilizada para a elaboração da prova, entendo que essa questão deveria ser anulada, por possuir duas alternativas corretas, a depender da gramática adotada.

  • Há dois casos em que o "a" pode ser pronome demonstrativo:

    1 - antes de preposição "de"

    2 - antes do pronome relativo "que"


ID
2936941
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LOBO MORAVA EM CASA

            Rosângela Sales Cohen, 56 anos, de Belém do Pará. A história que tenho para contar é semelhante à de Chapeuzinho Vermelho. Só que o lobo morava em minha casa. Era o meu pai. Fui abusada por ele durante a infância e a adolescência. 

            Sou a 13ª de uma família de catorze irmãos de Belém do Pará. Por alguma razão, meu pai me escolheu quando eu era tão novinha que nem lembro a idade que tinha. Na calada da noite, ele ia à minha cama, fazia o que queria comigo e depois ia embora. Eu era muito pequena, não tinha noção do que era certo ou errado. Tudo foi piorando à medida que não queria mais satisfazer seus desejos, ele começou a me ameaçar, dizendo que deixaria a família passar fome. Toda a minha pureza virou indiferença. Desenvolvi um mecanismo de autodefesa que consistia em anular todos os meus sentimentos bons ou ruins. Tornei-me um ser não vivo. E tenho lembranças fragmentadas daquela época.

            Por volta dos 5 anos, tive uma de minhas experiências mais traumáticas. Ouvi de um familiar que eu gostava daquilo. Era como se eu houvesse seduzido meu pai. Aquelas palavras foram como uma faca cortando minha alma. Passei a ser acometida por uma febre psicológica, que me fazia delirar a mais de 40 graus. Estavam me acusando de algo do qual era vítima, e o fato de todos saberem o que acontecia e ninguém fazer nada me revoltava ainda mais. Passei a me sentir, de fato, culpada. Tinha nojo de mim mesma, além de muita vergonha. Acima de tudo, havia o medo.

            Então, um dia, quando eu já tinha 15 anos, meu pai acabou sendo expulso de casa pelos meus irmãos por causa das maldades que fazia comigo. Acreditei que meus problemas haviam acabado. Aos 16 anos, tive o meu primeiro namorado. Ficamos três anos juntos, e ele sempre foi muito respeitoso comigo. Quando tinha 20 anos, comecei a namorar um rapaz que conheci na saída da faculdade. Na época, tinha planos de me casar, constituir uma família, ir para bem longe da minha casa. E, por isso, eu o via como uma espécie de "salvador”. Em uma ocasião, saímos para ir a uma festa. A noite estava ótima, até a hora de ir embora... Na volta para casa, ele parou no motel. Em dado momento, começou a me olhar de maneira estranha, de uma forma que eu já conhecia. Fingi que estava passando mal e me tranquei no banheiro, chorando desesperadamente. Ele, então, começou a ficar agressivo e a dar murros na porta, dizendo que iria arrombá-la. Abri a porta e aconteceu o que eu previra. 

            A sensação de impotência era o que mais me afligia. No fim, a violência emocional é muito maior do que a física. Na manhã seguinte, ele me deixou em casa, como se nada tivesse acontecido, e ainda acenou para minha mãe com um sorriso. Disse a ele que, se voltasse a se aproximar de mim, iria denunciá-lo por estupro. Ele nunca mais apareceu.

            Os abusos me fizeram desenvolver fobias e síndromes, doenças psicossomáticas que passei a estudar para procurar respostas quando ingressei no curso de psicologia. Eu havia me tornado uma pessoa amarga e egoísta, que magoava os outros. A simples aproximação de alguém me causava pânico. Curei-me física, emocional e espiritualmente em um retiro religioso em Curitiba, onde fiquei por um mês. Deus me deu condições de lutar contra o ódio e o medo que me congelavam. Descobri que era capaz de amar e me deixar ser amada. O mais difícil foi perdoar, mas consegui. 

            Hoje sou mãe de três filhas e avó de duas netas, além de ser dona de uma corretora de imóveis. Faço esse relato com um sorriso no rosto porque consegui criar três mulheres fortes e independentes. Pretendo publicar um livro com a história da minha vida para conscientizar as pessoas sobre a realidade do estupro. O nome do livro será Superação.

(Fonte: Depoimento colhido por Eduardo Gonçalves. Revista Veja, n° 2483)

Em: "Desenvolvi um mecanismo de autodefesa que consistia em anular todos os meus sentimentos bons ou ruins.", sobre a partícula "que", na estrutura, é adequado afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

     

    Resumo sobre as principais funções do que:

     

     

    Conjunção Integrante

    * Pode ser substituído por ISSO

    * "Perto" de VERBOS

    * Iniciam oração subordinada subjetiva, objetiva, predicativa, apositiva, apositiva.

     

    Pronome Relativo

    * Pode ser substituído por O QUAL e suas variantes (A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS)

    * Antecedido de NOMES

    * Iniciam oração subordinada subjetiva adjetiva restriviva (SEM VÍRGULAS) ou explicativa (COM VÍRGULAS)

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  • "Desenvolvi um mecanismo de autodefesa que ( o qual ) consistia em anular todos os meus sentimentos bons ou ruins." or.sub. adj. restritiva

    que = sentido " o qual(a)" = pronome relativo

    Na or. sub. adjetiva tem 2 classificações ( explicativa e restritiva)

    Nesse caso é restritiva porque não tem vírgula.

  • GABARITO A

    "Desenvolvi um mecanismo de autodefesa que consistia em anular todos os meus sentimentos bons ou ruins."

    Podemos substituir o "que" por O QUAL, sendo assim temos sua função como PRONOME RELATIVO.

    A oração composta por PRONOME RELATIVO, se iniciará da seguinte maneira: ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA.

    Eu sempre associo os sufixos, pronome relativo com adjetivo para lembrar mais fácil.

    Feito isso, precisaremos saber se o "QUE" se trata de EXPLICATIVA ou RESTRITIVA.

    E isso é tranquilo, vejamos: Se o "que" estiver com vírgula, será EXPLICATIVA, se estiver sem vírgula, como no trecho acima, será RESTRITIVA.

    Como no nosso trecho está sem vírgula, logo temos uma RESTRITIVA. Então teremos: ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA.

    bons estudos

  • Orações subordinadas adjetivas entre vírgulas são explicativa e sem vírgulas são restritivas.


ID
2936944
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LOBO MORAVA EM CASA

            Rosângela Sales Cohen, 56 anos, de Belém do Pará. A história que tenho para contar é semelhante à de Chapeuzinho Vermelho. Só que o lobo morava em minha casa. Era o meu pai. Fui abusada por ele durante a infância e a adolescência. 

            Sou a 13ª de uma família de catorze irmãos de Belém do Pará. Por alguma razão, meu pai me escolheu quando eu era tão novinha que nem lembro a idade que tinha. Na calada da noite, ele ia à minha cama, fazia o que queria comigo e depois ia embora. Eu era muito pequena, não tinha noção do que era certo ou errado. Tudo foi piorando à medida que não queria mais satisfazer seus desejos, ele começou a me ameaçar, dizendo que deixaria a família passar fome. Toda a minha pureza virou indiferença. Desenvolvi um mecanismo de autodefesa que consistia em anular todos os meus sentimentos bons ou ruins. Tornei-me um ser não vivo. E tenho lembranças fragmentadas daquela época.

            Por volta dos 5 anos, tive uma de minhas experiências mais traumáticas. Ouvi de um familiar que eu gostava daquilo. Era como se eu houvesse seduzido meu pai. Aquelas palavras foram como uma faca cortando minha alma. Passei a ser acometida por uma febre psicológica, que me fazia delirar a mais de 40 graus. Estavam me acusando de algo do qual era vítima, e o fato de todos saberem o que acontecia e ninguém fazer nada me revoltava ainda mais. Passei a me sentir, de fato, culpada. Tinha nojo de mim mesma, além de muita vergonha. Acima de tudo, havia o medo.

            Então, um dia, quando eu já tinha 15 anos, meu pai acabou sendo expulso de casa pelos meus irmãos por causa das maldades que fazia comigo. Acreditei que meus problemas haviam acabado. Aos 16 anos, tive o meu primeiro namorado. Ficamos três anos juntos, e ele sempre foi muito respeitoso comigo. Quando tinha 20 anos, comecei a namorar um rapaz que conheci na saída da faculdade. Na época, tinha planos de me casar, constituir uma família, ir para bem longe da minha casa. E, por isso, eu o via como uma espécie de "salvador”. Em uma ocasião, saímos para ir a uma festa. A noite estava ótima, até a hora de ir embora... Na volta para casa, ele parou no motel. Em dado momento, começou a me olhar de maneira estranha, de uma forma que eu já conhecia. Fingi que estava passando mal e me tranquei no banheiro, chorando desesperadamente. Ele, então, começou a ficar agressivo e a dar murros na porta, dizendo que iria arrombá-la. Abri a porta e aconteceu o que eu previra. 

            A sensação de impotência era o que mais me afligia. No fim, a violência emocional é muito maior do que a física. Na manhã seguinte, ele me deixou em casa, como se nada tivesse acontecido, e ainda acenou para minha mãe com um sorriso. Disse a ele que, se voltasse a se aproximar de mim, iria denunciá-lo por estupro. Ele nunca mais apareceu.

            Os abusos me fizeram desenvolver fobias e síndromes, doenças psicossomáticas que passei a estudar para procurar respostas quando ingressei no curso de psicologia. Eu havia me tornado uma pessoa amarga e egoísta, que magoava os outros. A simples aproximação de alguém me causava pânico. Curei-me física, emocional e espiritualmente em um retiro religioso em Curitiba, onde fiquei por um mês. Deus me deu condições de lutar contra o ódio e o medo que me congelavam. Descobri que era capaz de amar e me deixar ser amada. O mais difícil foi perdoar, mas consegui. 

            Hoje sou mãe de três filhas e avó de duas netas, além de ser dona de uma corretora de imóveis. Faço esse relato com um sorriso no rosto porque consegui criar três mulheres fortes e independentes. Pretendo publicar um livro com a história da minha vida para conscientizar as pessoas sobre a realidade do estupro. O nome do livro será Superação.

(Fonte: Depoimento colhido por Eduardo Gonçalves. Revista Veja, n° 2483)

O excerto: "Tornei-me um ser não vivo. E tenho lembranças fragmentadas daquela época." apresenta um deslize em relação à norma culta de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    A coesão textual é a conexão linguística que permite a amarração das ideias dentro de um texto.

    Bem utilizada, a coesão permite a eficiência na transmissão da mensagem ao interlocutor e, por consequência, o entendimento.

    Dentro do texto, a coesão pode ser compreendida pelas relações linguísticas, como os advérbios, pronomes, o emprego de conectivos, sinônimos, dentre outros.

    Para ser melhor empregada, a coesão necessita de recursos, como palavras e expressões que têm como objetivo estabelecer a interligação entre os segmentos do texto. Esses recursos são chamados de elementos de coesão.

    Quando o texto é incoerente, prejudica o processo de comunicação.

  • Tornei-me um ser não vivo e tenho lembranças... A coesão é prejudicada pelo uso do ponto logo após vivo, pois ações do mesmo sujeito ligadas pelo uso do E a vírgula é proibida. O seu uso prejudicou a coesão do texto.

    Qualquer erro enviar via msg

    Obg

  • A questão exige conhecimento de concordância, regência,coesão e coerência.

    a) Colocação pronominal.

    A colocação pronominal está perfeita em ênclise, pois está iniciando uma oração. INCORRETA.

    b) Regência nominal.

    Nenhum verbo rege a preposição, por isso está perfeita. INCORRETA.

    c) Concordância verbal.

    Está tudo no singular na oração, não há o que se questionar da concordância verbal. INCORRETA.

    d) Ambiguidade.

    Não há nada ambíguo. INCORRETA

    e) Coesão.

    Tornei-me um ser não vivo. E tenho lembranças fragmentadas daquela época

    Coesão é a conexão, ligação, harmonia entre os elementos de um texto. Percebemos tal definição quando lemos um texto e verificamos que as palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, um dando continuidade ao outro.

    O uso da virgula está rompendo a ligação que era para existir em elementos coordenados sindéticos , pois ideias aditivas com mesmo sujeito são ligadas diretamente. CORRETA.

    Forma correta: Tornei-me um ser não vivo e tenho lembranças fragmentadas daquela época

    GABARITO E

  • Achei ser duas orações distintas e fiquei procurando o erro! Kame-rame-rá! kkk


ID
2936947
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LOBO MORAVA EM CASA

            Rosângela Sales Cohen, 56 anos, de Belém do Pará. A história que tenho para contar é semelhante à de Chapeuzinho Vermelho. Só que o lobo morava em minha casa. Era o meu pai. Fui abusada por ele durante a infância e a adolescência. 

            Sou a 13ª de uma família de catorze irmãos de Belém do Pará. Por alguma razão, meu pai me escolheu quando eu era tão novinha que nem lembro a idade que tinha. Na calada da noite, ele ia à minha cama, fazia o que queria comigo e depois ia embora. Eu era muito pequena, não tinha noção do que era certo ou errado. Tudo foi piorando à medida que não queria mais satisfazer seus desejos, ele começou a me ameaçar, dizendo que deixaria a família passar fome. Toda a minha pureza virou indiferença. Desenvolvi um mecanismo de autodefesa que consistia em anular todos os meus sentimentos bons ou ruins. Tornei-me um ser não vivo. E tenho lembranças fragmentadas daquela época.

            Por volta dos 5 anos, tive uma de minhas experiências mais traumáticas. Ouvi de um familiar que eu gostava daquilo. Era como se eu houvesse seduzido meu pai. Aquelas palavras foram como uma faca cortando minha alma. Passei a ser acometida por uma febre psicológica, que me fazia delirar a mais de 40 graus. Estavam me acusando de algo do qual era vítima, e o fato de todos saberem o que acontecia e ninguém fazer nada me revoltava ainda mais. Passei a me sentir, de fato, culpada. Tinha nojo de mim mesma, além de muita vergonha. Acima de tudo, havia o medo.

            Então, um dia, quando eu já tinha 15 anos, meu pai acabou sendo expulso de casa pelos meus irmãos por causa das maldades que fazia comigo. Acreditei que meus problemas haviam acabado. Aos 16 anos, tive o meu primeiro namorado. Ficamos três anos juntos, e ele sempre foi muito respeitoso comigo. Quando tinha 20 anos, comecei a namorar um rapaz que conheci na saída da faculdade. Na época, tinha planos de me casar, constituir uma família, ir para bem longe da minha casa. E, por isso, eu o via como uma espécie de "salvador”. Em uma ocasião, saímos para ir a uma festa. A noite estava ótima, até a hora de ir embora... Na volta para casa, ele parou no motel. Em dado momento, começou a me olhar de maneira estranha, de uma forma que eu já conhecia. Fingi que estava passando mal e me tranquei no banheiro, chorando desesperadamente. Ele, então, começou a ficar agressivo e a dar murros na porta, dizendo que iria arrombá-la. Abri a porta e aconteceu o que eu previra. 

            A sensação de impotência era o que mais me afligia. No fim, a violência emocional é muito maior do que a física. Na manhã seguinte, ele me deixou em casa, como se nada tivesse acontecido, e ainda acenou para minha mãe com um sorriso. Disse a ele que, se voltasse a se aproximar de mim, iria denunciá-lo por estupro. Ele nunca mais apareceu.

            Os abusos me fizeram desenvolver fobias e síndromes, doenças psicossomáticas que passei a estudar para procurar respostas quando ingressei no curso de psicologia. Eu havia me tornado uma pessoa amarga e egoísta, que magoava os outros. A simples aproximação de alguém me causava pânico. Curei-me física, emocional e espiritualmente em um retiro religioso em Curitiba, onde fiquei por um mês. Deus me deu condições de lutar contra o ódio e o medo que me congelavam. Descobri que era capaz de amar e me deixar ser amada. O mais difícil foi perdoar, mas consegui. 

            Hoje sou mãe de três filhas e avó de duas netas, além de ser dona de uma corretora de imóveis. Faço esse relato com um sorriso no rosto porque consegui criar três mulheres fortes e independentes. Pretendo publicar um livro com a história da minha vida para conscientizar as pessoas sobre a realidade do estupro. O nome do livro será Superação.

(Fonte: Depoimento colhido por Eduardo Gonçalves. Revista Veja, n° 2483)

"Pretendo publicar um livro com a história da minha vida para conscientizar as pessoas sobre a realidade do estupro.". A oração "para conscientizar as pessoas sobre a realidade do estupro." dá ideia de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

    "Pretendo publicar um livro com a história da minha vida para conscientizar as pessoas sobre a realidade do estupro"

    Pode-se substituir a expressão destacada por:

    "Pretendo publicar um livro com a história da minha vida com a finalidade de conscientizar as pessoas sobre a realidade do estupro"

  • "Pretendo publicar um livro com a história da minha vida para conscientizar as pessoas sobre a realidade do estupro."

    Pretendo publicar um livro com a história da minha vida A FIM DE/ PARA QUE conscientize as pessoas sobre a realidade do estupro.

  • oração subordinada adverbial final

  • Banca paraense péssima . De pensar que já tem rumor de venda de gabarito em cursinhos para o concurso da SEAP .


ID
2936950
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LOBO MORAVA EM CASA

            Rosângela Sales Cohen, 56 anos, de Belém do Pará. A história que tenho para contar é semelhante à de Chapeuzinho Vermelho. Só que o lobo morava em minha casa. Era o meu pai. Fui abusada por ele durante a infância e a adolescência. 

            Sou a 13ª de uma família de catorze irmãos de Belém do Pará. Por alguma razão, meu pai me escolheu quando eu era tão novinha que nem lembro a idade que tinha. Na calada da noite, ele ia à minha cama, fazia o que queria comigo e depois ia embora. Eu era muito pequena, não tinha noção do que era certo ou errado. Tudo foi piorando à medida que não queria mais satisfazer seus desejos, ele começou a me ameaçar, dizendo que deixaria a família passar fome. Toda a minha pureza virou indiferença. Desenvolvi um mecanismo de autodefesa que consistia em anular todos os meus sentimentos bons ou ruins. Tornei-me um ser não vivo. E tenho lembranças fragmentadas daquela época.

            Por volta dos 5 anos, tive uma de minhas experiências mais traumáticas. Ouvi de um familiar que eu gostava daquilo. Era como se eu houvesse seduzido meu pai. Aquelas palavras foram como uma faca cortando minha alma. Passei a ser acometida por uma febre psicológica, que me fazia delirar a mais de 40 graus. Estavam me acusando de algo do qual era vítima, e o fato de todos saberem o que acontecia e ninguém fazer nada me revoltava ainda mais. Passei a me sentir, de fato, culpada. Tinha nojo de mim mesma, além de muita vergonha. Acima de tudo, havia o medo.

            Então, um dia, quando eu já tinha 15 anos, meu pai acabou sendo expulso de casa pelos meus irmãos por causa das maldades que fazia comigo. Acreditei que meus problemas haviam acabado. Aos 16 anos, tive o meu primeiro namorado. Ficamos três anos juntos, e ele sempre foi muito respeitoso comigo. Quando tinha 20 anos, comecei a namorar um rapaz que conheci na saída da faculdade. Na época, tinha planos de me casar, constituir uma família, ir para bem longe da minha casa. E, por isso, eu o via como uma espécie de "salvador”. Em uma ocasião, saímos para ir a uma festa. A noite estava ótima, até a hora de ir embora... Na volta para casa, ele parou no motel. Em dado momento, começou a me olhar de maneira estranha, de uma forma que eu já conhecia. Fingi que estava passando mal e me tranquei no banheiro, chorando desesperadamente. Ele, então, começou a ficar agressivo e a dar murros na porta, dizendo que iria arrombá-la. Abri a porta e aconteceu o que eu previra. 

            A sensação de impotência era o que mais me afligia. No fim, a violência emocional é muito maior do que a física. Na manhã seguinte, ele me deixou em casa, como se nada tivesse acontecido, e ainda acenou para minha mãe com um sorriso. Disse a ele que, se voltasse a se aproximar de mim, iria denunciá-lo por estupro. Ele nunca mais apareceu.

            Os abusos me fizeram desenvolver fobias e síndromes, doenças psicossomáticas que passei a estudar para procurar respostas quando ingressei no curso de psicologia. Eu havia me tornado uma pessoa amarga e egoísta, que magoava os outros. A simples aproximação de alguém me causava pânico. Curei-me física, emocional e espiritualmente em um retiro religioso em Curitiba, onde fiquei por um mês. Deus me deu condições de lutar contra o ódio e o medo que me congelavam. Descobri que era capaz de amar e me deixar ser amada. O mais difícil foi perdoar, mas consegui. 

            Hoje sou mãe de três filhas e avó de duas netas, além de ser dona de uma corretora de imóveis. Faço esse relato com um sorriso no rosto porque consegui criar três mulheres fortes e independentes. Pretendo publicar um livro com a história da minha vida para conscientizar as pessoas sobre a realidade do estupro. O nome do livro será Superação.

(Fonte: Depoimento colhido por Eduardo Gonçalves. Revista Veja, n° 2483)

Rosangela Cohen, em sua infância, adolescência e juventude foi vítima:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Rosangela Cohen foi vítima de dois homens em sua vida, ocasionado pela luxúria desses homens.

    Homem 1 (pai) >>>  Sou a 13ª de uma família de catorze irmãos de Belém do Pará. Por alguma razão, meu pai me escolheu quando eu era tão novinha que nem lembro a idade que tinha. Na calada da noite, ele ia à minha cama, fazia o que queria comigo e depois ia embora.

    Homem 2 (namorado) >>> que abusou de Rosangela, pois ela tinha receios e traumas causados pelo seu pai, ficando com medo de relações sexuais >>> Ele, então, começou a ficar agressivo e a dar murros na porta, dizendo que iria arrombá-la. Abri a porta e aconteceu o que eu previra. 

    Força, guerreiros(as)!!


ID
2936953
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LOBO MORAVA EM CASA

            Rosângela Sales Cohen, 56 anos, de Belém do Pará. A história que tenho para contar é semelhante à de Chapeuzinho Vermelho. Só que o lobo morava em minha casa. Era o meu pai. Fui abusada por ele durante a infância e a adolescência. 

            Sou a 13ª de uma família de catorze irmãos de Belém do Pará. Por alguma razão, meu pai me escolheu quando eu era tão novinha que nem lembro a idade que tinha. Na calada da noite, ele ia à minha cama, fazia o que queria comigo e depois ia embora. Eu era muito pequena, não tinha noção do que era certo ou errado. Tudo foi piorando à medida que não queria mais satisfazer seus desejos, ele começou a me ameaçar, dizendo que deixaria a família passar fome. Toda a minha pureza virou indiferença. Desenvolvi um mecanismo de autodefesa que consistia em anular todos os meus sentimentos bons ou ruins. Tornei-me um ser não vivo. E tenho lembranças fragmentadas daquela época.

            Por volta dos 5 anos, tive uma de minhas experiências mais traumáticas. Ouvi de um familiar que eu gostava daquilo. Era como se eu houvesse seduzido meu pai. Aquelas palavras foram como uma faca cortando minha alma. Passei a ser acometida por uma febre psicológica, que me fazia delirar a mais de 40 graus. Estavam me acusando de algo do qual era vítima, e o fato de todos saberem o que acontecia e ninguém fazer nada me revoltava ainda mais. Passei a me sentir, de fato, culpada. Tinha nojo de mim mesma, além de muita vergonha. Acima de tudo, havia o medo.

            Então, um dia, quando eu já tinha 15 anos, meu pai acabou sendo expulso de casa pelos meus irmãos por causa das maldades que fazia comigo. Acreditei que meus problemas haviam acabado. Aos 16 anos, tive o meu primeiro namorado. Ficamos três anos juntos, e ele sempre foi muito respeitoso comigo. Quando tinha 20 anos, comecei a namorar um rapaz que conheci na saída da faculdade. Na época, tinha planos de me casar, constituir uma família, ir para bem longe da minha casa. E, por isso, eu o via como uma espécie de "salvador”. Em uma ocasião, saímos para ir a uma festa. A noite estava ótima, até a hora de ir embora... Na volta para casa, ele parou no motel. Em dado momento, começou a me olhar de maneira estranha, de uma forma que eu já conhecia. Fingi que estava passando mal e me tranquei no banheiro, chorando desesperadamente. Ele, então, começou a ficar agressivo e a dar murros na porta, dizendo que iria arrombá-la. Abri a porta e aconteceu o que eu previra. 

            A sensação de impotência era o que mais me afligia. No fim, a violência emocional é muito maior do que a física. Na manhã seguinte, ele me deixou em casa, como se nada tivesse acontecido, e ainda acenou para minha mãe com um sorriso. Disse a ele que, se voltasse a se aproximar de mim, iria denunciá-lo por estupro. Ele nunca mais apareceu.

            Os abusos me fizeram desenvolver fobias e síndromes, doenças psicossomáticas que passei a estudar para procurar respostas quando ingressei no curso de psicologia. Eu havia me tornado uma pessoa amarga e egoísta, que magoava os outros. A simples aproximação de alguém me causava pânico. Curei-me física, emocional e espiritualmente em um retiro religioso em Curitiba, onde fiquei por um mês. Deus me deu condições de lutar contra o ódio e o medo que me congelavam. Descobri que era capaz de amar e me deixar ser amada. O mais difícil foi perdoar, mas consegui. 

            Hoje sou mãe de três filhas e avó de duas netas, além de ser dona de uma corretora de imóveis. Faço esse relato com um sorriso no rosto porque consegui criar três mulheres fortes e independentes. Pretendo publicar um livro com a história da minha vida para conscientizar as pessoas sobre a realidade do estupro. O nome do livro será Superação.

(Fonte: Depoimento colhido por Eduardo Gonçalves. Revista Veja, n° 2483)

"Disse a ele que, se voltasse a se aproximar de mim, iria denunciá-lo por estupro.". Assinale a alternativa em que a redação não provocou mudança de sentido ou prejuízo à norma padrão:

Alternativas
Comentários
  • Disse a ele que, se voltasse a se aproximar de mim, iria denunciá-lo por estupro."

    a)Disse-o que, se voltasse a se aproximar, iria denunciá-lo por estupro.ERRADA

    R:Quem diz,diz algo a alguém,exige preposição.(lhe) seria a certa.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    b)CORRETA

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    c)Disse a ele que lhe iria denunciar por estupro se voltasse a se aproximar.ERRADA

    R:Quem denuncia ,denuncia alguém.Não exige preposição,logo permanece sem ,igual ao texto base.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    d)Disse a ele que, se voltasse a aproximar-se de mim, iria denunciar ele por estupro.ERRADA

    R:O pronome ele não é usado como objeto direto,deveria ser assim:denunciá-lo

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    e)Disse à ele: que se voltasse a se aproximar de mim, iria denunciá-lo por estupro.ERRADA

    R: Crase antes de masculino torna a alternativa errada.

    GABARITO B

  • A letra B tbm não está errada quanto a regência de aproximar?? "aproximar por mim"?

  • Também acho que tenha erro na letra b,..eu não marquei essa alternativa por conta disso:(aproximar por mim)..

    Alguém pode esclarecer por favor.

  • "Por" mim ??

  • alguém por favor explica como "se aproximar por mim" está certo????


ID
2936956
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LOBO MORAVA EM CASA

            Rosângela Sales Cohen, 56 anos, de Belém do Pará. A história que tenho para contar é semelhante à de Chapeuzinho Vermelho. Só que o lobo morava em minha casa. Era o meu pai. Fui abusada por ele durante a infância e a adolescência. 

            Sou a 13ª de uma família de catorze irmãos de Belém do Pará. Por alguma razão, meu pai me escolheu quando eu era tão novinha que nem lembro a idade que tinha. Na calada da noite, ele ia à minha cama, fazia o que queria comigo e depois ia embora. Eu era muito pequena, não tinha noção do que era certo ou errado. Tudo foi piorando à medida que não queria mais satisfazer seus desejos, ele começou a me ameaçar, dizendo que deixaria a família passar fome. Toda a minha pureza virou indiferença. Desenvolvi um mecanismo de autodefesa que consistia em anular todos os meus sentimentos bons ou ruins. Tornei-me um ser não vivo. E tenho lembranças fragmentadas daquela época.

            Por volta dos 5 anos, tive uma de minhas experiências mais traumáticas. Ouvi de um familiar que eu gostava daquilo. Era como se eu houvesse seduzido meu pai. Aquelas palavras foram como uma faca cortando minha alma. Passei a ser acometida por uma febre psicológica, que me fazia delirar a mais de 40 graus. Estavam me acusando de algo do qual era vítima, e o fato de todos saberem o que acontecia e ninguém fazer nada me revoltava ainda mais. Passei a me sentir, de fato, culpada. Tinha nojo de mim mesma, além de muita vergonha. Acima de tudo, havia o medo.

            Então, um dia, quando eu já tinha 15 anos, meu pai acabou sendo expulso de casa pelos meus irmãos por causa das maldades que fazia comigo. Acreditei que meus problemas haviam acabado. Aos 16 anos, tive o meu primeiro namorado. Ficamos três anos juntos, e ele sempre foi muito respeitoso comigo. Quando tinha 20 anos, comecei a namorar um rapaz que conheci na saída da faculdade. Na época, tinha planos de me casar, constituir uma família, ir para bem longe da minha casa. E, por isso, eu o via como uma espécie de "salvador”. Em uma ocasião, saímos para ir a uma festa. A noite estava ótima, até a hora de ir embora... Na volta para casa, ele parou no motel. Em dado momento, começou a me olhar de maneira estranha, de uma forma que eu já conhecia. Fingi que estava passando mal e me tranquei no banheiro, chorando desesperadamente. Ele, então, começou a ficar agressivo e a dar murros na porta, dizendo que iria arrombá-la. Abri a porta e aconteceu o que eu previra. 

            A sensação de impotência era o que mais me afligia. No fim, a violência emocional é muito maior do que a física. Na manhã seguinte, ele me deixou em casa, como se nada tivesse acontecido, e ainda acenou para minha mãe com um sorriso. Disse a ele que, se voltasse a se aproximar de mim, iria denunciá-lo por estupro. Ele nunca mais apareceu.

            Os abusos me fizeram desenvolver fobias e síndromes, doenças psicossomáticas que passei a estudar para procurar respostas quando ingressei no curso de psicologia. Eu havia me tornado uma pessoa amarga e egoísta, que magoava os outros. A simples aproximação de alguém me causava pânico. Curei-me física, emocional e espiritualmente em um retiro religioso em Curitiba, onde fiquei por um mês. Deus me deu condições de lutar contra o ódio e o medo que me congelavam. Descobri que era capaz de amar e me deixar ser amada. O mais difícil foi perdoar, mas consegui. 

            Hoje sou mãe de três filhas e avó de duas netas, além de ser dona de uma corretora de imóveis. Faço esse relato com um sorriso no rosto porque consegui criar três mulheres fortes e independentes. Pretendo publicar um livro com a história da minha vida para conscientizar as pessoas sobre a realidade do estupro. O nome do livro será Superação.

(Fonte: Depoimento colhido por Eduardo Gonçalves. Revista Veja, n° 2483)

Assinale a alternativa em que a colocação pronominal segue o nível coloquial.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Porém, ao tirar a dúvida dessa questão, o professor Fernando Pestana considerou todas as frases corretas de acordo com a norma-padrão brasileira.

    Quem quiser confirmar, pode me chamar por mensagem que mando o comentário do Professor!

    Força, guerreiros(as)!! --- questão para apagar da memória.

  • TODAS AS ALTERNATIVAS ESTÃO CORRETAS.

    De acordo com a norma culta, diante de verbo no infinitivo, a colocação pronominal é facultativa, ou seja, pode ficar antes ou depois do verbo.

    Sem comentários.

  • Queria ver a explicação do Pestana, Arthur.

  • Ao meu ver, todas estão corretas! AQUI CABE UM BELO RECURSO!

  • @Arthur Carvalho, sempre colaborativo. Obrigada!

  • se todas estão corretas pq o site não retira logo daí? isso prejudica quem está estudando, faz perder tempo aff!! eu tava me matando par entender a questão, tenho dificuldades em gramática

  • Se vocês prestarem atenção às alternativas, vão ver que todas estão dentro de regras obrigatórias de colocação pronominal, ou seja, deve haver obrigatoriamente a próclise ali.

    Tudo com exceção à E, pois VERBOS NO INFINITIVO A PRÓCLISE OU ÊNCLISE É FACULTATIVA !!

    Logo se pensarmos acerca do coloquialismo, como o enunciado nos propõe, é comum as pessoas falarem "me deixar" do que "deixar-me".

    GABARITO E

  • kkkkkkkkkkkkk que piada de questão , todas são gabaritos

  • Niceia Pereira, muito pelo contrário; são estas questões q vão fazer com q vc melhore e nem cabe anulação, pois o q a banca queria era q se individuasse a opção q poderia corresponder à fala coloquial e as 4 primeiras são falas formais, em q a colocação pronominal responde à norma culta, veja por exemplo a opção C: Tornei-me um ser não vivo....vc já ouviu algum popular falar assim? O povão nunca falaria assim, diria: Me tornei um ser não vivo; se tem dificuldades com gramática, o único jeito de melhorar é encarando as questões mais difíceis; não desista e vc melhorará em breve.

  • A questão não pede a correta gramaticalmente, mas sim a que segue o padrão coloquial. Leiam o comando mais de uma vez, e foquem no real significado das palavras nele contidas, esse é um dos segredos para se sair bem na banca CETAP.


ID
2936959
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LOBO MORAVA EM CASA

            Rosângela Sales Cohen, 56 anos, de Belém do Pará. A história que tenho para contar é semelhante à de Chapeuzinho Vermelho. Só que o lobo morava em minha casa. Era o meu pai. Fui abusada por ele durante a infância e a adolescência. 

            Sou a 13ª de uma família de catorze irmãos de Belém do Pará. Por alguma razão, meu pai me escolheu quando eu era tão novinha que nem lembro a idade que tinha. Na calada da noite, ele ia à minha cama, fazia o que queria comigo e depois ia embora. Eu era muito pequena, não tinha noção do que era certo ou errado. Tudo foi piorando à medida que não queria mais satisfazer seus desejos, ele começou a me ameaçar, dizendo que deixaria a família passar fome. Toda a minha pureza virou indiferença. Desenvolvi um mecanismo de autodefesa que consistia em anular todos os meus sentimentos bons ou ruins. Tornei-me um ser não vivo. E tenho lembranças fragmentadas daquela época.

            Por volta dos 5 anos, tive uma de minhas experiências mais traumáticas. Ouvi de um familiar que eu gostava daquilo. Era como se eu houvesse seduzido meu pai. Aquelas palavras foram como uma faca cortando minha alma. Passei a ser acometida por uma febre psicológica, que me fazia delirar a mais de 40 graus. Estavam me acusando de algo do qual era vítima, e o fato de todos saberem o que acontecia e ninguém fazer nada me revoltava ainda mais. Passei a me sentir, de fato, culpada. Tinha nojo de mim mesma, além de muita vergonha. Acima de tudo, havia o medo.

            Então, um dia, quando eu já tinha 15 anos, meu pai acabou sendo expulso de casa pelos meus irmãos por causa das maldades que fazia comigo. Acreditei que meus problemas haviam acabado. Aos 16 anos, tive o meu primeiro namorado. Ficamos três anos juntos, e ele sempre foi muito respeitoso comigo. Quando tinha 20 anos, comecei a namorar um rapaz que conheci na saída da faculdade. Na época, tinha planos de me casar, constituir uma família, ir para bem longe da minha casa. E, por isso, eu o via como uma espécie de "salvador”. Em uma ocasião, saímos para ir a uma festa. A noite estava ótima, até a hora de ir embora... Na volta para casa, ele parou no motel. Em dado momento, começou a me olhar de maneira estranha, de uma forma que eu já conhecia. Fingi que estava passando mal e me tranquei no banheiro, chorando desesperadamente. Ele, então, começou a ficar agressivo e a dar murros na porta, dizendo que iria arrombá-la. Abri a porta e aconteceu o que eu previra. 

            A sensação de impotência era o que mais me afligia. No fim, a violência emocional é muito maior do que a física. Na manhã seguinte, ele me deixou em casa, como se nada tivesse acontecido, e ainda acenou para minha mãe com um sorriso. Disse a ele que, se voltasse a se aproximar de mim, iria denunciá-lo por estupro. Ele nunca mais apareceu.

            Os abusos me fizeram desenvolver fobias e síndromes, doenças psicossomáticas que passei a estudar para procurar respostas quando ingressei no curso de psicologia. Eu havia me tornado uma pessoa amarga e egoísta, que magoava os outros. A simples aproximação de alguém me causava pânico. Curei-me física, emocional e espiritualmente em um retiro religioso em Curitiba, onde fiquei por um mês. Deus me deu condições de lutar contra o ódio e o medo que me congelavam. Descobri que era capaz de amar e me deixar ser amada. O mais difícil foi perdoar, mas consegui. 

            Hoje sou mãe de três filhas e avó de duas netas, além de ser dona de uma corretora de imóveis. Faço esse relato com um sorriso no rosto porque consegui criar três mulheres fortes e independentes. Pretendo publicar um livro com a história da minha vida para conscientizar as pessoas sobre a realidade do estupro. O nome do livro será Superação.

(Fonte: Depoimento colhido por Eduardo Gonçalves. Revista Veja, n° 2483)

Da estrutura: "Fui abusada por ele durante a infância e a adolescência.", não é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Por ele é agente da passiva

  • Fui abusada por ele durante a infância e a adolescência

    Alternativa A:

    EU fui abusada [...]

    Sujeito paciente desinencial ou oculto.

    Alternativa B: Gabarito

    ''Por ele'' é agente da passiva. pois está na voz passiva, note o verbo SER+PARTICÍPIO.

    Alternativa C:

    Realmente, a voz verbal é passiva.

    Alternativa D:

    ''Durante a infância e a adolescência'' é um adjunto adverbial de tempo

    Alternativa E:

    Vamos passar para a ativa:

    Agente da passiva vira SUJEITO;

    Sujeto paciente vira OD;

    Ele abusou dela durante a infância e a adolescência.

  • Gente, fiquei bem confusa. Esse "por" não seria preposição?

  • Essa banca gosta muito de questões do tipo: "não é correto afirmar"

  • Ariza Moncada, morfologicamente sim, mas ele não está aí por exigência do verbo, o que caracterizaria um objeto indireto, ele está aí pra indicar o agente da passiva 'ele'. "Fui abusada por ele" na voz ativa fica "Ele me abusava". Sempre tenta transpor pra voz ativa que você vai conseguir diferenciar se é uma preposição exigida pelo verbo ou uma preposição que indica o agente da passiva.

  • Agente da Passiva não se classifica como Objeto Direto, objeto direto é complemento de verbo, agente da passiva é agente da ação do verbo


ID
2936962
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LOBO MORAVA EM CASA

            Rosângela Sales Cohen, 56 anos, de Belém do Pará. A história que tenho para contar é semelhante à de Chapeuzinho Vermelho. Só que o lobo morava em minha casa. Era o meu pai. Fui abusada por ele durante a infância e a adolescência. 

            Sou a 13ª de uma família de catorze irmãos de Belém do Pará. Por alguma razão, meu pai me escolheu quando eu era tão novinha que nem lembro a idade que tinha. Na calada da noite, ele ia à minha cama, fazia o que queria comigo e depois ia embora. Eu era muito pequena, não tinha noção do que era certo ou errado. Tudo foi piorando à medida que não queria mais satisfazer seus desejos, ele começou a me ameaçar, dizendo que deixaria a família passar fome. Toda a minha pureza virou indiferença. Desenvolvi um mecanismo de autodefesa que consistia em anular todos os meus sentimentos bons ou ruins. Tornei-me um ser não vivo. E tenho lembranças fragmentadas daquela época.

            Por volta dos 5 anos, tive uma de minhas experiências mais traumáticas. Ouvi de um familiar que eu gostava daquilo. Era como se eu houvesse seduzido meu pai. Aquelas palavras foram como uma faca cortando minha alma. Passei a ser acometida por uma febre psicológica, que me fazia delirar a mais de 40 graus. Estavam me acusando de algo do qual era vítima, e o fato de todos saberem o que acontecia e ninguém fazer nada me revoltava ainda mais. Passei a me sentir, de fato, culpada. Tinha nojo de mim mesma, além de muita vergonha. Acima de tudo, havia o medo.

            Então, um dia, quando eu já tinha 15 anos, meu pai acabou sendo expulso de casa pelos meus irmãos por causa das maldades que fazia comigo. Acreditei que meus problemas haviam acabado. Aos 16 anos, tive o meu primeiro namorado. Ficamos três anos juntos, e ele sempre foi muito respeitoso comigo. Quando tinha 20 anos, comecei a namorar um rapaz que conheci na saída da faculdade. Na época, tinha planos de me casar, constituir uma família, ir para bem longe da minha casa. E, por isso, eu o via como uma espécie de "salvador”. Em uma ocasião, saímos para ir a uma festa. A noite estava ótima, até a hora de ir embora... Na volta para casa, ele parou no motel. Em dado momento, começou a me olhar de maneira estranha, de uma forma que eu já conhecia. Fingi que estava passando mal e me tranquei no banheiro, chorando desesperadamente. Ele, então, começou a ficar agressivo e a dar murros na porta, dizendo que iria arrombá-la. Abri a porta e aconteceu o que eu previra. 

            A sensação de impotência era o que mais me afligia. No fim, a violência emocional é muito maior do que a física. Na manhã seguinte, ele me deixou em casa, como se nada tivesse acontecido, e ainda acenou para minha mãe com um sorriso. Disse a ele que, se voltasse a se aproximar de mim, iria denunciá-lo por estupro. Ele nunca mais apareceu.

            Os abusos me fizeram desenvolver fobias e síndromes, doenças psicossomáticas que passei a estudar para procurar respostas quando ingressei no curso de psicologia. Eu havia me tornado uma pessoa amarga e egoísta, que magoava os outros. A simples aproximação de alguém me causava pânico. Curei-me física, emocional e espiritualmente em um retiro religioso em Curitiba, onde fiquei por um mês. Deus me deu condições de lutar contra o ódio e o medo que me congelavam. Descobri que era capaz de amar e me deixar ser amada. O mais difícil foi perdoar, mas consegui. 

            Hoje sou mãe de três filhas e avó de duas netas, além de ser dona de uma corretora de imóveis. Faço esse relato com um sorriso no rosto porque consegui criar três mulheres fortes e independentes. Pretendo publicar um livro com a história da minha vida para conscientizar as pessoas sobre a realidade do estupro. O nome do livro será Superação.

(Fonte: Depoimento colhido por Eduardo Gonçalves. Revista Veja, n° 2483)

Recebe acento pela mesma regra de “egoísta” o vocábulo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Estamos procurando um hiato, egoísta - e-go-ís-ta.

    A   história. >>>> PAROXÍTONA, terminada em ditongo crescente.

       B   vítima. >>> proparoxítona, todas proparoxítonas são acentuadas.

       C   saída. >>> saída --- hiato.

     D   ninguém. >>> oxítona, terminada em -em.

       E   ódio. >>> paroxítona, terminada em ditongo crescente.

    Força, guerreiros(as)!!!

  • Acenteuação em Hiatos

    Regra válida somente para I ou U quando eles estiverem:

    1) na 2ª vogal do hiato

    2) na sílaba tônica ou seguido de S na mesma sílaba tônica

    3) sem NH na sílaba seguinte

    É obrigatório preencher os três requisitos simultaneamente para que possa receber o acento.

  • Regrinha do hiato

  • SA-Í-DA- HIATO.

  • 1 a PARTE

    QUESTÃO :

    Recebe acento pela mesma regra de “egoísta” o vocábulo :

    E - go - ís - ta ( paroxítona = penúltima sílaba tônica ) e hiato ( o - í ) .

    A ) história : his - tó - ria ( paroxítona terminada em ditongo ( ia ) ) .

    B ) vítima : ví - ti - ma ( proparoxítona : antepenúltima sílaba tônica : todas serão acentuadas ) .

    C ) saída : sa - í - da : ( paroxítona ) e hiato ( a - í ) .

    GABARITO .

    D ) ninguém : nin - guém ( oxítona = última sílaba tônica ) .

    E ) ódio : ó - dio ( paroxítona ) e ditongo ( io ) .

    Obs : SEMPRE FAZER A DIVISÃO SILÁBICA PARA Ñ ERRAR A QUESTÃO .

    SABER : FONO/LOGIA : Estuda o som das palavras :

    DIVIDIR AS SÍLABAS .

    Classificar quanto ao número de sílabas ( MONO/SSÍLABA , DI/SSÍLABA , TRI/SSÍILABA ) ;

    CLASSIFICAR QUANTO A SÍLABA TÔNICA ( forte ) : irá iniciar do fim = última palavra para o início = começo da mesma :

    OXÍTONA = ( ÚLTIMA SÍLABA TÔNICA).

    TÔNICA : SOM FORTE AO PRONUNCIAR ( CHAMAR A PALAVRA MENTALMENTE) OU A PALAVRA IRÁ RECEBER A ACENTUAÇÃO ( ACENTO : AGUDO, CIRCUNFLEXO OU TIL ).

    PAROXÍTONA = ( PENÚLTIMA SÍLABA TÔNICA e

    PROPAROXÍTONA =ANTEPENÚLTIMA SÍLABA TÔNICA.

    Bancas de concurso cobram mais a paroxítona ( pois alterou muita regra após a mudança ortográfica) .

    Saber :

    Hiato ( duas letras que se separam ao realizar a divisão silábica) .

    Ditongo ( duas letras que permanecem juntas ao realizar a divisão silábica) .

    Classificação do Ditongo :

    Oral e nasal ;

    Crescente e decrescente .

    Tritongo ( três letras que permanecem juntas ao realizar a divisão silábica ) .

    Dígrafo consonantal : duas letras juntas ou separadas que representa fonema = som único ( vocáico ou nasal ) . Dica : apertar o nariz e pronunciar a "palavra" para perceber o fonema = menores unidades sonoras das palavras : classificados em : vogais , semivogais e consoantes .

    Ex : DÍGRAFO JUNTO : NA DIVISÃO SILÁBICA :

    CHU - VA ( CH acompanhado do U ) .

    DÍGRAFO DISJUNTO : SEPARADO NA DIVISÃO SILÁBICA :

    CO - LAP - SO : ( P - S )

    Classificação do DÍGRAFO : Perfeito e imperfeito .

    Importante saber o conceito e a classificação do :

    Ditongo e do DÍGRAFO CONSONANTAL .

    OBS :Algumas bancas de concursos gostam de elaborar questões sobre o DÍGRAFO : EX :

    QUESTÃO : A PALVRA QUEIJO TEM QUANTAS LETRAS E QUANTOS FONEMAS ? FONEMA = SOM .

    Q U E I J O : 6 LETRAS .

    1o irei fazer a DIVISÃO SILÁBICA :

    Quei - jo .

    2o irei procurar pelo DÍGRAFO :

    DICA : APERTAR O NARIZ E PRONUNCIAR QUEIJO : IREMOS PERCEBER O FONEMA : KEI - JO .

    PERCEBEMOS QUE O SOM DE QUEI MUDOU ? SOM ÚNICO = ( DÍGRAFO) : KEI - JO .

    QUANTOS FONEMAS ? KEI - JO = 5 FONEMAS ( = 5 SONS )

    OBS : TEM SOM "DE ALGUMAS PALAVRAS " QUE IRÁ PERMANECER ÚNICO COMO O EX ACIMA E TEM SOM QUE IRÁ SER ALTERADO ( MAS IRÁ SER SOM ÚNICO TAMBEM ) .EX :

    TÁXI :

    T Á X I = 4 LETRAS

    TÁ- XI : TAMPAR O NARIZ E FALAR : TÁ-XI = TÁ- KSI = 5 FONEMAS .

  • 2a PARTE :

    NA HORA DE CLASSIFICAR O DITONGO COMO :

    A) DITONGO CRESCENTE OU

    B) DITONGO DECRESCENTE :

    IREMOS CONSIDERAR AS VOGAIS ( LETRAS COM SOM MAIS FORTE :A , E , O ) e as SEMIVOGAIS ( LETRAS COM SOM MAIS FRACO : I , U ) .VEJAMOS :

    A ) DITONGO CRESCENTE : SOM MAIS FRACO PARA O SOM MAIS FORTE : SV + V : A palavra RÉGUA serve como exemplo nesse caso .

    B ) DITONGO DECRESCENTE :

    SOM MAIS FORTE PARA O SOM MAIS FRACO : OU SEJA : V + SV :

    A palavra LEITE serve como exemplo nesse caso .

  • Gabarito''C''.

    e-go-ís-ta / sa-í-da===>Hiato e o encontro de duas vogais que são separadas na divisão de uma sílaba.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • GB C

    PMGO

  • GB C

    PMGO

  • Gabarito : C

    Regrinha do hiato:

    Recebem acento quando a segunda vogal do hiato for Í ou Ú


ID
2936965
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Modo de Inicialização do Sistema Operacional Windows 7, que ajuda a diagnosticar problemas no sistema operacional e utiliza somente os arquivos e drivers básicos para a inicialização, nenhuma conexão de rede e sem interface gráfica com o usuário. Assinale a alternativa correta, correspondente ao modo de inicialização descrito:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Para quem marcou a Alternativa A, o erro está no fato de que neste caso haverá uma interface gráfica com o usuário (janelas, área de trabalho, barra de tarefas, etc.). A questão pede o modo de segurança "sem interface gráfica com o usuário" (no prompt de comando o usuário apenas pode utilizar comandos/palavras através de teclado, não há aquela interface "amigável" a que nós leigos estamos acostumados rs).

  • Modo de segurança (com interface gráfica)

    Modo de segurança com Prompt de comando (sem interface gráfica)

    Gabarito: C

  • Ou seja, é o modo de segurança mas na tela preta.

  • Já deixa claro que é o CMD ou Prompt de comando(Sem interface gráfica)

  • A pressa é inimiga da perfeição... Leia as questões com calma ._.)


ID
2936968
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Office Word 2003, é possível dividir a janela em duas partes para visualizar, comparar e editar diferentes seções de um documento ao mesmo tempo. Assinale a alternativa correta correspondente a opção de menu utilizada para acionar este recurso do Microsoft Word:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B.

    Janela/Dividir.


ID
2936971
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A função SE do Microsoft Office Excel 2003, permite que sejam feitas comparações lógicas entre um valor e aquilo que se espera, podendo apresentar dois valores. Dadas as células A1=6, B1=100 e C1 =SE(A1 <=5;B1 *50%; B1*75%) de uma planilha Excel, assinale a alternativa correta correspondente ao resultado da expressão apresentada em C1:

Alternativas
Comentários
  • A1 6

    B1 100

    C1 ?

    Fórmula:

    =se(teste_lógico; valor se verdadeiro; valor se falso)

    =se(A1<=5; B1*50%; B1*75%)

    =se(6<=5;100*0,50;100*0,75)

    =se(6<=5;50;75)

    Pergunta: 6 é menor ou igual a 5? Se sim, usar o valor verdadeiro da fórmula. Se não, usar o valor falso da fórmula.

    Assim, concluí-se que 6 não é menor ou igual a 5, portanto, o resultado em C1 será 75

  • Ótima explicação, Barbara Gomes.


ID
2936974
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Office Power Point 2007, as transições de slides são os efeitos de anim ação que ocorrem no modo "Apresentação de Slides" quando se dá a mudança de um slide para outro durante uma apresentação na tela. Sobre este recurso, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta:

I- É possível controlar a velocidade de cada efeito de transição de slide.

II- É permitida a definição somente do mesmo tipo de transição de slides para todos os slides de uma apresentação.

III- É possível adicionar som a transições de slides.

IV- Na transição de slides, é possível avançar para o próximo slide somente ao clique do mouse.

Alternativas

ID
2936977
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Conjunto de protocolos de comunicação entre computadores em rede, utilizado em Intranets. Assinale a alternativa correta, correspondente ao suíte de protocolos descrito:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    O protocolo TCP/IP é um conjunto de protocolos que facilitam a comunicação entre duas máquinas conectadas à rede.

  • Essa banca CETAP é uma das piores. Várias questões erradas e/ou incompletas. Se faço uma prova dela, meto recurso até cancelar a prova.

  • TCP/IP é, por analogia, o idioma que as aplicações utilizam para bater aquele papo entre si. É assim que eles se entendem... naquele bate-papo das máquinas kkk . É como você conversa com aquele "ném" ou a "ném". Aff! Falou em comunicação...

    O TCP/IP - Transmitindo Com a Pretendente/ Intensidade e Paixão.

    GABARITO LETRA ( A )

  • Conjunto: mais de um. Logo, já matava a questão.

  • Assertiva A

    TCP/IP

  • Para quem teve dúvidas: O IP (Internet Protocol) é o principal protocolo de comunicação da Internet. Ele é o responsável por endereçar e encaminhar os pacotes que trafegam pela rede mundial de computadores.

    Bons estudos!

  • As Intranets usam a mesma pilha de protocolos da Internet, o TCP/IP, com à diferença que está adstrita a uma organização, a princípio sem comunicação com à Internet.

    Bons Estudos!


ID
2936980
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

"Norte tem maior n° de tentativas de fraude em e-commerce. Mapa da Fraude mostra que a cada R$ 100 em compras na região, R$ 7,70 é de tentativa de fraude. Ataques mobile crescem no país."(Fonte: ORM News. Data: 10.07.2016). Sobre a reportagem, apenas não se pode afirmar:

Alternativas

ID
2936983
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

"Importação de lâmpada fluorescente terá autorização prévia. Medida foi concretizada por conta da proibição da venda deste produto no país.". (Fonte: ORM News. Data: 10.07.2016). Em atenção à notícia apresentada, analise as afirmações seguintes e marque a alternativa correta:
I- Com a proibição da venda de lâmpadas incandescentes no país, uma das alternativas são as lâmpadas fluorescentes. Mas nem todos sabem que o descarte delas precisa ser feito com cuidado, pois essas lâmpadas contêm vapor de mercúrio e podem ser prejudiciais ao ambiente e à saúde.
II- Esta semana, resolução do Ministério da Importação, Exportação e Relações Internacionais determinou que as empresas que vendem lâmpadas fluorescentes só poderão importá-las mediante autorização prévia.
III- A legislação instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, prevendo que empresas, governo e consumidores se unam para a destinação certa das lâmpadas fluorescentes.
IV- Como a maior parte das lâmpadas vendidas no Brasil vem de fora, a resolução condicionando a importação à autorização prévia reforça a fiscalização do governo em relação ao descarte adequado. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a anuência para obter a licença de importação deverá vir do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Alternativas
Comentários
  • I- Mas nem todos sabem que o descarte delas precisa ser feito com cuidado, pois contêm vapor de mercúrio e podem ser prejudiciais ao ambiente e à saúde. Esta semana, resolução do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços determinou que as empresas que vendem lâmpadas fluorescentes só poderão importá-las mediante autorização prévia. Certo

    II- Resolução do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços determinou que as empresas que vendem lâmpadas fluorescentes só poderão importá-las mediante autorização prévia (Não é da competência da Relação Internacional esse assunto). Errado

    III- A norma passa a valer daqui há três meses, e é parte de esforço para o descarte adequado que começou com a Lei n°12.305, de 2010. A legislação instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, prevendo que empresas, governo e consumidores se unam para a destinação certa das lâmpadas fluorescentes. Certo

    IV- Como a maior parte das lâmpadas vendidas no Brasil vem de fora, a resolução condicionando a importação à autorização prévia reforça a fiscalização do governo em relação ao descarte adequado. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a anuência para obter a licença de importação deverá vir do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Certo

    Segundo Izabel Zaneti, apesar de a lâmpada de LED também ser uma alternativa ao fim da comercialização das incandescentes, a fluorescente é a mais popular entre os consumidores. Ela explica que o mercúrio é tóxico para o ser humano e, por isso, é preciso cuidado com o manuseio para a lâmpada fluorescente não quebrar. A professora alerta também que, se for descartada com o lixo comum, a lâmpada pode causar danos ambientais como a contaminação dos lençóis freáticos.

    Fontes: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-07/importacao-de-lampada-fluorescente-precisara-de-autorizacao-previa

    Gabarito: Letra E


ID
2936986
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Sobre a nova medida de segurança nas estradas do Brasil que passou a ser obrigatória a partir do dia 08.07.2016, apenas não se pode afirmar:

Alternativas

ID
2936989
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

"Desemprego está alto, mas há setores em que falta mão-de-obra. Em estudo elaborado para o site de VEJA com exclusividade, Confederação Nacional do Comércio identifica escassez de profissionais em áreas como TI e agronegócio.". (Fonte: Revista VEJA. Data: 10.07.2016). Sobre o assunto noticiado, não se pode afirmar:

Alternativas

ID
2936992
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Um grupo de mulheres na Síria resolveu se unir para lutar contra o Estado Islâmico. Sobre o assunto, analise as afirmações seguintes e marque a alternativa correta.
I- Casadas, solteiras, com ou sem filhos, e inclusive com netos, as integrantes das FPMB querem demonstrar que as mulheres também podem lutar.
II- Cansadas de ver como o grupo terrorista Estado Islâmico (El) ameaça seus povos no nordeste da Síria, as cristãs decidiram pegarem armas para lutar contra os radicais em uma milícia que combate ombro a ombro com os homens.
III- Este grupo lembra o contingente feminino mais famoso da Síria, as Unidades de Proteção da Mulher, ramo feminino das milícias curdo-sírias, nas quais elas sempre tiveram um papel preponderante, e inclusive comandaram batalhas épicas contra os jihadistas como a de Kobani.
IV- Lá, a maioria dos fiéis cristãos são assírios, um grupo étnico que segue várias igrejas como a caldeia, a siríaca ortodoxa e a igreja do leste.

Alternativas

ID
2936995
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Município de Moju, responda a questão a seguir:


Sobre a posse, nos termos dos artigos 19, 20, 21 e 22, apenas não se pode afirmar:

Alternativas

ID
2936998
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Município de Moju, responda a questão a seguir:


Em atenção às regras previstas nos artigos de 24 até 27 sobre o exercício, analise as afirmações seguintes e marque a alternativa correta.

I- O inicio, a interrupção e o reinicio de exercício serão registrados no termo de posse do funcionário.

II- Ao chefe do órgão para onde for designado o funcionário, compete dar-lhe exercício.

III- Ao entrar em exercício o funcionário apresentará ao órgão de pessoal os elementos necessários ao assentamento individual.

IV- O afastamento do funcionário de seu órgão para ter exercício em outro, por qualquer motivo só se verificará nos casos previstos neste Estatuto, ou mediante prévia autorização do Prefeito Municipal, para fim determinado e a prazo certo.

Alternativas

ID
2937001
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Município de Moju, responda a questão a seguir:

A respeito da matéria relacionada à licença para tratamento de saúde, apenas não se pode afirmar:

Alternativas

ID
2937004
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Município de Moju, responda a questão a seguir:


Conforme preceitua o art. 199, aos funcionários cabem os seguintes direitos:

I- proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos nos termos da lei.

II- redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança.

III- adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas na forma da lei.

IV- décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria.

Após a leitura destes itens, marque a alternativa correta.

Alternativas

ID
2937007
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Município de Moju, responda a questão a seguir:

Em relação à aplicação das penas disciplinares, não é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    a pena de suspensão, que não excederá de noventa dias, será aplicada em caso de desobediência ou falta.(errado)

    Será aplicada no caso de falta grave ou reincidência da pena de repreensão


ID
2937010
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre a Gratificação de Desempenho Administrativo (GDA) e a Gratificação de Desempenho Operacional (GDO) previstas no art. 48 da Lei n. ° 714/2001, responda à questão a seguir:


Quem é o responsável pela concessão destas gratificações?

Alternativas

ID
2937013
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre a Gratificação de Desempenho Administrativo (GDA) e a Gratificação de Desempenho Operacional (GDO) previstas no art. 48 da Lei n. ° 714/2001, responda à questão a seguir:


Qual o limite do valor destas gratificações?

Alternativas

ID
2937016
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre a Gratificação por Desempenho e Jornada Complementar prevista no art. 49 da Lei n.° 714/2001, não se pode afirmar:

Alternativas

ID
2937019
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considerando os artigos 51, 52 e 53 da Lei n.° 714/2001 que tratam do Adicional por tempo de serviço, analise as afirmações seguintes e marque a alternativa correta:

I- Os Funcionários Efetivos e Estáveis nos termos da Constituição Federal, farão jus ao Adicional por tempo de Serviço, devido por quinquênio de efetivo exercício funcional, até o máximo de 07 (sete) quinquênios.

II- O Adicional por tempo de Serviço - Quinquênio - será no valor correspondente a 5% (cinco por cento) do vencimento básico do cargo efetivo ou no qual se tornou estável.

III- O Servidor Efetivo ou Estável, mediante requerimento e após comprovado o seu tempo de serviço, passará a receber o quinquênio a partir do mês em que completar cada período de 05 (cinco) anos de exercício funcional.

Alternativas

ID
2937022
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Servidor que em missão oficial ou a serviço da administração municipal, se afastar temporariamente de sua sede para outro ponto do Estado e fora da circunscrição territorial do município, fará jus a percepção de diárias para cobrir as despesas com transporte, pousada e alimentação. Sobre estas diárias, analise os itens seguintes e marque a alternativa correta de acordo com os artigos 56 e 57 da Lei n,° 714/2001.

I- Quando o deslocamento for para outro Estado da Federação ou para o Exterior o servidor independente do valor das diárias, receberá as passagens.

II- O valor da diária será estabelecido pelo Poder Executivo Estadual.

III- O valor da diária será estabelecido considerando o local de destino, o meio de transporte e situação hierárquica do cargo exercido pelo servidor.

Alternativas

ID
2937025
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre a inserção do usuário no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), no âmbito do Sistema Único da Assistência Social (SUAS), é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais:

    NOME DO SERVIÇO: SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS.

    DESCRIÇÃO GERAL: Serviço realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de modo a garantir

    aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com o seu ciclo de vida, a fim de complementar

    o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco social. Forma de

    intervenção social planejada que cria situações desafiadoras, estimula e orienta os usuários na construção

    e reconstrução de suas histórias e vivências individuais e coletivas, na família e no território.

    Organiza-se de modo a ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolver o sentimento de pertença

    e de identidade, fortalecer vínculos familiares e incentivar a socialização e a convivência comunitária.

    Possui caráter preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação dos direitos e no desenvolvimento

    de capacidades e potencialidades, com vistas ao alcance de alternativas emancipatórias

    para o enfrentamento da vulnerabilidade social.

    Deve prever o desenvolvimento de ações intergeracionais e a heterogeneidade na composição dos

    grupos por sexo, presença de pessoas com deficiência, etnia, raça, entre outros.

    Possui articulação com o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), de modo a

    promover o atendimento das famílias dos usuários destes serviços, garantindo a matricialidade sociofamiliar

    da política de assistência social.

  • #Resolução109

    Art. 1º. Aprovar a Tipificação nacional de Serviços Socioassistenciais, conforme anexos, organizados por níveis de complexidade do SUAS:

    Proteção Social Básica e Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade, de acordo com a disposição abaixo:

    I - Serviços de Proteção Social Básica:

    a) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF;

    b) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos; SCFV (Gábarito)

    c) Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas.

    II - Serviços de Proteção Social Especial de Média Complexidade:

    a) Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos - PAEFI;

    b) Serviço Especializado em Abordagem Social;

    c) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida - LA, e de Prestação de Serviços à Comunidade - PSC; d) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosos(as) e suas Famílias;

    e) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua.

    III - Serviços de Proteção Social Especial de Alta Complexidade:

    a) Serviço de Acolhimento Institucional, nas seguintes modalidades:

    - abrigo institucional;

    - Casa-Lar;

    - Casa de Passagem;

    - Residência Inclusiva.

    b) Serviço de Acolhimento em República;

    c) Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora;

    d) Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências.

  • Resposta A

    Parece complicada mas é possível resolver diferenciando o Serviço de proteção básica, do Serviço de proteção especial.

    Como o SCFV é um serviço de proteção social básica, é possível eliminar os itens que se refiram à proteção Especial.

    Lembrando:

    Proteção social básica >>> prevenção e fortalecimento de vínculos

    Proteção social especial >>> violação de direitos e/ou rompimento de vínculos

    Os itens B, C e E se referem à proteção social especial e o item C fala "de acordo com a orientação sexual" o que deixa o item errado

  • Proteção social básica que trabalha a prevenção da quebra de vínculos e agravos sociais. Gabarito letra A.

ID
2937028
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Considerando o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) no que dispõe à convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

    Lei 8069 - ECA: Art. 9º - § 4 Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização judicial. 

  • Errata ao comentario anterior: é artigo 19, § 4º.


ID
2937031
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (PNCFC) foi aprovado em 2006 por resolução conjunta do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) e do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). Este plano trouxe como inovação a implementação do Programa de Famílias Acolhedoras. Sobre esse programa analise as afirmações a seguir e marque a alternativa correta:

I- É um serviço que organiza o acolhimento, na residência de famílias acolhedoras, de crianças e adolescentes afastados da família de origem mediante medida protetiva.

II- Representa uma modalidade de atendimento que visa oferecer proteção integral às crianças e aos adolescentes até que seja possível a reintegração familiar, tendo prazo máximo de três meses da criança ou adolescente nessa situação.

III- Ressalta-se que este Programa não deve ser confundido com a adoção. Trata-se de um serviço de acolhimento provisório, até que seja viabilizada uma solução de caráter permanente para a criança ou adolescente - reintegração familiar ou, excepcionalmente, adoção.

IV- É uma modalidade de acolhimento diferenciada, que não se enquadra no conceito de abrigo em entidade, entendendo-se como colocação em família substituta, no sentido estrito.

Alternativas
Comentários
  • I- É um serviço que organiza o acolhimento, na residência de famílias acolhedoras, de crianças e adolescentes afastados da família de origem mediante medida protetiva. - CORRETO, conforme tópico 13.2.10 do PNCFC.

    II- Representa uma modalidade de atendimento que visa oferecer proteção integral às crianças e aos adolescentes até que seja possível a reintegração familiar, tendo prazo máximo de três meses da criança ou adolescente nessa situação. -

    INCORRETO

    No PNCFC não consta um prazo máximo. Já no ECA, é citado um prazo para reavaliação, a saber:

    Art. 19 do ECA

    § 1 Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei.

    III- Ressalta-se que este Programa não deve ser confundido com a adoção. Trata-se de um serviço de acolhimento provisório, até que seja viabilizada uma solução de caráter permanente para a criança ou adolescente - reintegração familiar ou, excepcionalmente, adoção. - CORRETO, conforme tópico 13.2.10

    IV- É uma modalidade de acolhimento diferenciada, que não se enquadra no conceito de abrigo em entidade, entendendo-se como colocação em família substituta, no sentido estrito. - INCORRETO

    Art. 28 do ECA

    A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.

    Não confundir guarda, tutela ou adoção (que são formas de colocação em família substituta) com o Programa de Famílias Acolhedoras (que visam contribuir para a reintegração na família de origem).


ID
2937034
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O SUAS define e organiza os elementos essenciais e imprescindíveis à execução da política de assistência social possibilitando a normatização dos padrões nos serviços, qualidade no atendimento, indicadores de avaliação e resultado, nomenclatura dos serviços e da rede socio-assistencial e, ainda, os eixos estruturantes e de subsistemas conforme aqui descritos:

Alternativas
Comentários
  • #PNAS2004

    O SUAS define e organiza os elementos essenciais e imprescindíveis à execução da política de assistência social possibilitando a normatização dos padrões nos serviços, qualidade no atendimento, indicadores de avaliação e resultado, nomenclatura dos serviços e da rede socio-assistencial e, ainda, os eixos estruturantes e de subsistemas conforme aqui descritos:

    • Matricialidade Sociofamiliar.

    • Descentralização político-administrativa e Territorialização.

    • Novas bases para a relação entre Estado e Sociedade Civil.

    • Financiamento.

    • Controle Social.

    • O desafio da participação popular/cidadão usuário.

    • A Política de Recursos Humanos.

    • A Informação, o Monitoramento e a Avaliação.

    Pág - 39

  • Gab C


ID
2937037
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Pode-se dizer que a Política Social ganhou densidade institucional e dimensão cívica com o chamado Welfare State ou Estado de Bem Estar Social que começou a ser formado na Europa, no último terço do Século XX. Essa é a concepção de muitos estudiosos da Política Social, entre eles Potyara Pereira, da área do Serviço Social. Sobre a Política Social e o Welfare State é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Welfare State ou Estado de Bem Estar Social é uma instituição encarregada de promover o bem estar, enquanto o Social Welfare é o resultado de uma ação política que busca efetivar bem estar a indivíduos e grupos, portanto, é necessária a distinção entre Política Social e Welfare State ou Estado de Bem Estar Social.

  • Erro da letra E

    a Política Social é um conceito mais amplo, comparado ao Welfare State ou Estado de Bem Estar Social, pois este tem uma conotação histórica (o segundo pós-guerra) e Institucional (O Estado capitalista regulador e provedor de benefícios e serviços sociais, de inspiração toyotista) que não pode ser ignorada.

    .."..estabelecimentos de políticas Keynesianas com vistas a gerar pleno emprego e crescimento econômico num mercao capitalista liberal."

    Política Social, fundamentos e história. Elaine e Ivanete pg.92

  • Copiar a resposta e colocar aqui, não soma em nada. Rsrsrs

  • a) a Política Social e o Welfare State são correlacionados historicamente, sendo sinônimos. - ERRADA. NÃO SÃO SINÔNIMOS. A POLÍTICA SOCIAL É UMA ESTRATÉGIA DO ESTADO PARA ENFRENTAMENTO DA QUESTÃO SOCIAL. O WELFARE STATE É UM MODELO DE ESTADO, DE INTERVENÇÃO, NA ECONOMIA, NA POLÍTICA, ETC.

    B) o Welfare State ou Estado de Bem Estar Social é uma instituição encarregada de promover o bem estar, enquanto o Social Welfare é o resultado de uma ação política que busca efetivar bem estar a indivíduos e grupos, portanto, é necessária a distinção entre Política Social e Welfare State ou Estado de Bem Estar Social. - CORRETA

    C) a Política Social é um conceito mais amplo, comparado ao Welfare State ou Estado de Bem Estar Social, pois este tem uma conotação histórica (Primeira guerra) e Institucional (O Estado capitalista regulador e provedor de benefícios e serviços sociais, de inspiração fordista) que não pode ser ignorada. - O WELFARE STATE É DATADO NO PÓS SEGUNDA-GUERRA.

    D) o Welfare State ou Estado de Bem Estar Social é um sistema de proteção social contraditório, tal como a Política Social, atendendo ao mesmo tempo interesses contraditórios, portanto não podemos distingui-los teoricamente. - ERRADA. HÁ DIFERENÇAS TEÓRICAS. UM É UMA COISA E O OUTRO É OUTRA COISA. POLÍTICA SOCIAL MODELO DE PROTEÇÃO, INTERVENÇÃO DO ESTADO SOBRE A QUESTÃO SOCIAL. WELFARE STATE É MODELO DE ORGANIZAÇÃO DO ESTADO, COM ESTRATÉGIAS DE REGULAÇÃO ECONÔMICA, POLÍTICA E TAMBÉM SOCIAL, NA QUAL A GENERALIZAÇÃO DAS POLÍTICAS SOCIAIS É UMA EXPRESSÃO.

    E) a Política Social é um conceito mais amplo, comparado ao Welfare State ou Estado de Bem Estar Social, pois este tem uma conotação histórica (o segundo pós-guerra) e Institucional (O Estado capitalista regulador e provedor de benefícios e serviços sociais, de inspiração toyotista) que não pode ser ignorada. - O ESTADO DE BEM-ESTAR SOCIAL SE SUSTENTA NO PACTO FORDISTA-KEYNESIANO. TOYOTISMO É POSTERIOR AOS TRINTA ANOS DOURADOS.

  • B) E social welfare é o mesmo que política social?


ID
2937040
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Desde a crise econômica dos fins dos anos 1970, a família vem sendo redescoberta como um importante agente privado de proteção social. Em vista disso, quase todas as agendas governamentais preveem medidas de apoio familiar. Numa perspectiva dialética crítica marque a alternativa correta sobre este assunto.

Alternativas
Comentários
  • c) A família nas agendas governamentais é fundamental para resgatar a necessidade de olhar as relações sociais em sua totalidade, isso implica também em não deixar essa totalidade se esgotar na família, porque ela está em um contexto social e expressa os conflitos da sociedade em que está inserida.


ID
2937043
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

“O trabalho de redes surgiu como uma proposta de intervenção capaz de forjar uma nova abordagem no enfrentamento das demandas da população, baseada na troca de saberes e de práticas entre os atores públicos ou entes governamentais envolvidos, visando à superação das formas cristalizadas de atendimento cujo enfoque não garante solução para as demandas sociais a cada dia mais complexas” (Fonte: TEIXEIRA, Solange Maria; PEREIRA, Karine Yanne de Lima. Texto e Contexto, v. 12. n. 1. jan./jun: 2013, p.121.). Marque a alternativa com a categoria que expressa corretamente a ideia do texto citado no comando da questão:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO

    LETRA "A"

  • Intersetorialidade é um tema muito discutido, mas não os desafios para sua execução entre as políticas públicas de saúde e assistência social. Com a revisão do estado da arte da temática, debatemos neste artigo os principais desafios do trabalho intersetorial entre tais políticas.

  • Gestão pública em redes: o foco nas redes intersetoriais

    As novas demandas impostas pela sociedade contemporânea mostraram a necessidade de se dirigir um olhar mais abrangente e integral na leitura da realidade. Ademais, as recentes transformações pelas quais o Estado e a sociedade vêm passando, decorrentes da então aclamada modernização ocidental, demonstraram que as tradicionais formas de operacionalizar a intervenção pública, em que se destaca o caráter centralizador e vertical da gestão das políticas e o atendimento fragmentado e setorizado das demandas sociais, já eram insuficientes para dar respostas à complexa realidade social. Nesta perspectiva, o trabalho de redes surgiu como uma proposta de intervenção capaz de forjar uma nova abordagem no enfrentamento das demandas da população, baseada na troca de saberes e de práticas entre os atores públicos ou entes governamentais envolvidos, visando à superação das formas cristalizadas de atendimento cujo enfoque não garante solução para as demandas sociais a cada dia mais complexas. 

    A noção de intersetorialidade surgiu ligada ao conceito de rede, a qual emergiu como uma nova concepção de gestão contrária à setorização e à especialização, propondo, por outro lado, integração, articulação dos saberes e dos serviços ou mesmo a formação de redes de parcerias entre os sujeitos coletivos no atendimento às demandas dos cidadãos.

    Fonte: file:///C:/Users/MAX/Downloads/12990-Texto%20do%20artigo-55394-1-10-20130719.pdf


ID
2937046
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Com base no Estatuto do Idoso, marque a alternativa que preencha as lacunas dos artigos 1 °, 34 e 41 corretamente: "

É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a ____anos. (...)

Aos idosos, a partir de____anos, que não possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social - Loas. (...)

É assegurada a reserva, para os idosos, nos termos da lei local, de____das vagas nos estacionamentos públicos e privados, as quais deverão ser posicionadas de forma a garantir a melhor comodidade ao idoso."

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    I → Estatuto do idoso regula os direitos das pessoas com idade igual ou superior a 60 anos.

    II → BPC, até o momento, é para idosos a partir de 65 anos.

    III → reserva de 5% nas vagas de estacionamentos.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Estatuto do Idoso, dica para lembrar as porcentagens de reservas

    Habitação

    LAR, 3 Letras, 3% de reserva

    Estacionamento

    PARAR, 5 letras, 5% reserva

  • LEI Nº 10.741/2003

     

    Art. 1º – É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos;

     

    Art. 34 – Aos idosos, a partir de 65 anos, que não possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de 1 salário-mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS;

     

    Art. 41 – É assegurada a reserva, para os idosos, nos termos da lei local, de 5% das vagas nos estacionamentos públicos e privados, as quais deverão ser posicionadas de forma a garantir a melhor comodidade ao idoso;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D


ID
2937049
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As transformações ocorridas no sistema econômico mundial provocaram mudanças nas relações sociais de produção, nas relações do mundo do trabalho e consequentemente na questão social. Estas transformações afetaram o trabalho do assistente social. Sobre essas transformações marque a resposta incorreta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    O novo perfil do mercado de trabalho profissional teve uma redução das demandas colocadas para a profissão, no âmbito do setor público, em virtude das reformas do Estado paramentadas pela política de desregulamentação do mercado e de corte dos gastos públicos destinados à reprodução da força de trabalho.

    >>> com a ampliação das desigualdades sociais e consequentemente das expressões das questões sociais houve uma ampliação das demandas e não uma redução.

    Força, guerreiros(as)!!

  • pelo contrário, a reestruturação produtiva trouxe um aumento das demandas para a profissão

  • Aumento na teoria, mas na prática não tem emprego. Várias assistentes sociais desempregadas .
  • Colega (Laís Rebouças), no meu entendimento, a proposição se refere ao aumento das demandas colocadas para a profissão, relacionadas às expressões da questão social, que emergem nesse contexto da ofensiva neoliberal. O aumento das demandas para o assistente social decorrente do recrusdescimento da questão social não necessariamente implica uma ampliação do mercado de trabalhado para os assistentes sociais, sobretudo nesse contexto de ajuste fiscal permanente.

    Bons estudos!


ID
2937052
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Todo projeto e toda prática numa sociedade classista tem uma dimensão política, desenvolvendo-se em meio às contradições econômicas e políticas engendradas na dinâmica das classes sociais antagônicas. Sobre o Projeto Ético-Político (PEP) do serviço social brasileiro, analise as alternativas e marque a resposta correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    3 pilares do PEP:

    1-Lei de regulamentação da profissão

    2- Código de ética profissional

    3-Diretrizes curriculares da ABEPSS

  • a própria construção deste projeto no marco do Serviço Social no Brasil – tem uma história que não é tão recente, iniciada na transição da década de 1970 à de 1980. Este período marca um momento importante no desenvolvimento do Serviço Social no Brasil, vincado especialmente pelo enfrentamento e pela denúncia do conservadorismo profissional. É neste processo de recusa e crítica do conservadorismo que se encontram as raízes de um projeto profissional novo, precisamente as bases do que se está denominando projeto ético-político. 

  • Itens A e E- Os anos oitenta, sinalizam a maturidade teórica e política do projeto profissional evidenciada na organização político‐sindical da categoria, na produção teórica, em sua capacidade crítica de interlocução com outras áreas do conhecimento, em seu desenvolvimento na área da pesquisa, em sua incorporação “de vertentes críticas com destaque para as inspiradas na tradição marxista” (NETTO, 1999, p. 102)

    Item B - O projeto ético-político do serviço social ainda está em construção exclusiva pelo Conselho Regional do Serviço Social (CRESS), fortemente tensionado pelos rumos neoliberais da sociedade e por uma reação conservadora no seio da profissão na década que transcorre.

    C-O avanço do projeto nos anos 1980 deveu‐se à construção de elementos que o matizaram entre nós, entre eles, o Código de Ética de 1986. Nele tivemos o coroamento da virada histórica promovida pelas vanguardas profissionais. Tratou‐se da primeira tentativa de tradução, não só legitima como legal.

    D-"A programática que é a substância do projeto ético-político profissional do Serviço Social brasileiro resulta da articulação que vincula esses três níveis da constituição profissional: a legislação que regula o exercício da profissão, o seu código de ética e os parâmetros da formação acadêmica. Nestes três pilares assenta o projeto ético-político profissional"

    A construção do PEPSS. José Paulo Netto e O projeto ético-político do serviço social. Marcelo Braz.


ID
2937058
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre os Instrumentais e técnicas do trabalho do Assistente Social, analise as afirmações a seguir e marque a alternativa correta:

I- A entrevista se expressa por um momento de exercício da escuta - que está completamente desvinculado de uma “escuta terapêutica” - se concretizando como um dos primeiros momentos em que se possibilita o conhecimento das demandas trazidas pelos usuários que nem sempre aparecem no nível do imediato. Cabe ao profissional utilizar esse instrumento para que norteie suas ações no sentido de pensar estratégias de atendimento.

II- O processo de Visita Domiciliar não deve ocorrer de forma aleatório e sem sistematização, é necessário que seja estabelecida sua sistematização e seu agendamento. Requer um planejamento, uma execução com desdobramento no registro das informações e dos dados coletados. Esse material deve estar articulado à avaliação desse processo para que o atendimento tenha uma continuidade, e essa perspectiva indica que tal instrumento de trabalho não pode ser utilizado a partir de uma perspectiva pontual e fiscalizatória.

III- Quando da necessidade do Assistente Social utilizar o instrumento Visita Domiciliar, o melhor a fazer é não comunicar o usuário da visita, pois somente desta forma é possível que as informações obtidas sejam verdadeiras e que o mesmo não está ocultando informações relevantes, assim maiores serão as possibilidades de ajudá-lo a resolver as demandas apresentadas.

IV- O encaminhamento enquanto instrumento de intervenção do Assistente Social deve se configurar como estratégia de atendimento profissional, que exige um conhecimento da realidade local pautado num trabalho de pesquisa e mapeamento dos recursos aos sociais da região, para elaborar um catálogo de recursos relacionados à esfera do direito, da informação e da socialização de como a rede das políticas públicas funcionam.

Alternativas
Comentários
  • III- Quando da necessidade do Assistente Social utilizar o instrumento Visita Domiciliar, o melhor a fazer é não comunicar o usuário da visita, ( o correto é avisar com antecedência, pois a visita domiciliar não tem cunho investigativo), pois somente desta forma é possível que as informações obtidas sejam verdadeiras e que o mesmo não está ocultando informações relevantes, assim maiores serão as possibilidades de ajudá-lo a resolver as demandas apresentadas.


ID
2937061
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre o uso de abordagens qualitativas na pesquisa em Serviço Social é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • é preciso enfatizar que há alguns pressupostos muito importantes que fundamentam o uso de metodologias qualitativas de pesquisa, são eles: o reconhecimento da singularidade do sujeito, o reconhecimento da importância de se conhecer a experiência social do sujeito e o reconhecimento de que conhecer o modo de vida do sujeito pressupõe o conhecimento de sua experiência social.


ID
2937064
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Considerando a importância do Movimento de Reconceituação do Serviço Social nas sociedades latino-americanas, analise as afirmativas a seguir e marque a alternativa correta

I- O Movimento de Reconceituação do Serviço Social é tratado por Netto, no livro Ditadura do Serviço Social, como um processo de construção de propostas de ação profissional, configurando três dimensões assumidas nesse processo: perspectiva modernizadora (marxista); atualização do conservadorismo (perspectiva conservadora) e intenção de ruptura (perspectiva fenomenológica).

II- O Movimento de Reconceituação do Serviço Social a partir da perspectiva hegemônica, no contexto da América Latina, impõe aos assistentes sociais a necessidade de ruptura com o caráter conservador que deu origem à profissão, calcado no atrelamento às demandas e interesses institucionais, e coloca como exigência a necessidade de construção de uma nova proposta de ação profissional, tendo em vista as demandas e os interesses dos setores populares que constituem, majoritariamente, a clientela do Serviço Social.

III- O Movimento de Reconceituação do Serviço Social, para Faleiros, apresenta apena uma tendência, a da transformação da ordem vigente no bojo do processo revolucionário, o que denomina de ruptura com o conservadorismo (perspectiva marxista).

IV- O Movimento de Reconceituação do Serviço Social constitui-se, no interior da profissão, num esforço para o desenvolvimento de propostas de ação profissional condizentes com as especificidades do contexto latino-americano, ao mesmo tempo em que se configura como um processo amplo de questionamento e reflexão crítica da profissão.

Alternativas
Comentários
  • I- O Movimento de Reconceituação do Serviço Social é tratado por Netto, no livro Ditadura do Serviço Social, como um processo de construção de propostas de ação profissional, configurando três dimensões assumidas nesse processo: perspectiva modernizadora (marxista); atualização do conservadorismo (perspectiva conservadora) e intenção de ruptura (perspectiva fenomenológica).

    II- O Movimento de Reconceituação do Serviço Social a partir da perspectiva hegemônica, no contexto da América Latina, impõe aos assistentes sociais a necessidade de ruptura com o caráter conservador que deu origem à profissão, calcado no atrelamento às demandas e interesses institucionais, e coloca como exigência a necessidade de construção de uma nova proposta de ação profissional, tendo em vista as demandas e os interesses dos setores populares que constituem, majoritariamente, a clientela do Serviço Social.

    III- O Movimento de Reconceituação do Serviço Social, para Faleiros, apresenta apenas uma tendência, a da transformação da ordem vigente no bojo do processo revolucionário, o que denomina de ruptura com o conservadorismo (perspectiva marxista).

    IV- O Movimento de Reconceituação do Serviço Social constitui-se, no interior da profissão, num esforço para o desenvolvimento de propostas de ação profissional condizentes com as especificidades do contexto latino-americano, ao mesmo tempo em que se configura como um processo amplo de questionamento e reflexão crítica da profissão.

  • 1° Momento Modernizadora - Positivista

    2 °Momento Reatualização- Fenomenológica

    3° Momento Intenção de Ruptura- Marxismo

  • - O Movimento de Reconceituação do Serviço Social é tratado por Netto, no livro Ditadura do Serviço Social, como um processo de construção de propostas de ação profissionalconfigurando três dimensões assumidas nesse processo: perspectiva modernizadora (marxista); atualização do conservadorismo (perspectiva conservadora) e intenção de ruptura (perspectiva fenomenológica).

    Perspectiva modernizadora: positivismo

    atualização do conservadorismo:fenomenologia

    intenção de ruptura:marxismo

    II- O Movimento de Reconceituação do Serviço Social a partir da perspectiva hegemônica, no contexto da América Latina, impõe aos assistentes sociais a necessidade de ruptura com o caráter conservador que deu origem à profissão, calcado no atrelamento às demandas e interesses institucionais, e coloca como exigência a necessidade de construção de uma nova proposta de ação profissional, tendo em vista as demandas e os interesses dos setores populares que constituem, majoritariamente, a clientela do Serviço Social.

    III- O Movimento de Reconceituação do Serviço Social, para Faleiros, apresenta apenas uma tendência, a da transformação da ordem vigente no bojo do processo revolucionário, o que denomina de ruptura com o conservadorismo (perspectiva marxista).

    IV- O Movimento de Reconceituação do Serviço Social constitui-se, no interior da profissão, num esforço para o desenvolvimento de propostas de ação profissional condizentes com as especificidades do contexto latino-americano, ao mesmo tempo em que se configura como um processo amplo de questionamento e reflexão crítica da profissão.


ID
2937067
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Considerando a Lei n.° 10.216 de 06 de abril de 2001, que trata dos direitos e proteção das pessoas acometidas de transtorno mental, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • É responsabilidade do Estado o desenvolvimento da política de saúde mental, a assistência e a promoção de ações de saúde aos portadores de transtornos mentais, com a devida participação da sociedade e da família, a qual será prestada em estabelecimento de saúde mental, assim entendidas as instituições ou unidades que ofereçam assistência em saúde aos portadores de transtornos mentais.

  • Art. 3 É responsabilidade do Estado o desenvolvimento da política de saúde mental, a assistência e a promoção de ações de saúde aos portadores de transtornos mentais, com a devida participação da sociedade e da família, a qual será prestada em estabelecimento de saúde mental, assim entendidas as instituições ou unidades que ofereçam assistência em saúde aos portadores de transtornos mentais.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm


ID
2937070
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Considerando o Código de Ética do Assistente Social, no que refere ao art. 2° do Titulo II, constituem direitos do assistente social:

Alternativas
Comentários
  • A) Gabarito. Dos Direitos e das Responsabilidades Gerais do/a Assistente Social

    B) Deveres - Dos Direitos e das Responsabilidades Gerais do/a Assistente Social

    C) Dever - Das Relações com as Instituições Empregadoras e outras

    D) Deveres - Das Relações com Assistentes Sociais e outros/as Profissionais

    E) Deveres - Das Relações com os/as Usuários/as


ID
2937073
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

“A reflexão crítica e contínua sobre o processo de trabalho e sua transformação é uma característica marcante da humanidade e constitui uma parte central do processo de desenvolvimento humano. O grau de dificuldade dessa reflexão aumenta com a complexidade e com a indeterminação dos processos de trabalho. Quanto mais complexo o processo de trabalho e quanto menos sistematizado ele for, mais difícil será pensar sobre ele”. (Fonte: DUARTE, Marco José de Oliveira. Processo de Trabalho em Saúde e Serviço Social: Notas sobre o Trabalho Profissional no Campo da Saúde. In: Política de Saúde Hoje: Interfaces & Desafios no Trabalho de Assistentes Sociais. 1. ed. Ed. Campinas: SP: Papel Social, 2014.p.). Sobre o processo de trabalho do Assistente Social na Saúde, analise as afirmativas a seguir e marque a alternativa correta.

I- Cabe registrar que muitas das vezes, mesmo compartilhando a concepção ampliada de saúde e as diretrizes do SUS, o trabalho de assistentes sociais tende a restringir seus enfoques e abordagens no modelo patológico-biomédico, por um lado, e mesmo hospitalocêntrico, por outro, quando lida com o corpo doente do sujeito em sofrimento. Daí, decorre uma incompatibilidade entre o que se tem como estratégia política e discursiva do campo da saúde coletiva - reforma sanitária e no Serviço Social -, projeto ético-político profissional e o modus operandi com relação aos usuários e seus modos e processos de saúde-doença/sofrimento-cuidado.

II- Os assistentes sociais, em seus processos de trabalho e, no caso, na saúde, vão, mediante seu trabalho e pela ação intencional dos processos no trabalho coletivo - sabendo que o todo é feito de partes e, nesse caso, de singularidades - usando ferramentas, meios de trabalho e organizando os seus modos de uso de tecnologias, imprimindo sua marca pessoal nesse processo, afinal, ao abordarmos a produção do cuidado enquanto trabalho coletivo, a temática da subjetividade (Campos), 1997) é intrínseca na objetivação desse mesmo trabalho.

III- Enquanto trabalhadores da saúde, somos coletivo, no processo de trabalho do setor, ou pelo campo de saber ou pelo núcleo de saber, mas ao mesmo tempo somos singulares na forma de operacionalizar os modos de trabalho em saúde, no lidar com outro que nos demanda respostas e ações e que nos questiona e nos avalia quanto ao grau de desempenho de nosso trabalho profissional.

IV- Construímos, no cotidiano da produção do cuidado, redes vivas que instituem processos pulsantes de trabalho vivo em ato na saúde, como nos aponta Merhy (1997), não sem ambiguidades e contradições, não sem disputas, cooptações e embates de forças. A grande possibilidade de quebra da lógica predominante na saúde é sua desconstrução no espaço da micropolítica (Feuerweker, 2014), no espaço da organização do trabalho e das práticas. (Merhy, 2002)

Alternativas
Comentários
  • I- Cabe registrar que muitas das vezes, mesmo compartilhando a concepção ampliada de saúde e as diretrizes do SUS, o trabalho de assistentes sociais tende a restringir seus enfoques e abordagens no modelo patológico-biomédico, por um lado, e mesmo hospitalocêntrico, por outro, quando lida com o corpo doente do sujeito em sofrimento. Daí, decorre uma incompatibilidade entre o que se tem como estratégia política e discursiva do campo da saúde coletiva - reforma sanitária e no Serviço Social -, projeto ético-político profissional e o modus operandi com relação aos usuários e seus modos e processos de saúde-doença/sofrimento-cuidado.

    II- Os assistentes sociais, em seus processos de trabalho e, no caso, na saúde, vão, mediante seu trabalho e pela ação intencional dos processos no trabalho coletivo - sabendo que o todo é feito de partes e, nesse caso, de singularidades - usando ferramentas, meios de trabalho e organizando os seus modos de uso de tecnologias, imprimindo sua marca pessoal nesse processo, afinal, ao abordarmos a produção do cuidado enquanto trabalho coletivo, a temática da subjetividade (Campos), 1997) é intrínseca na objetivação desse mesmo trabalho.

    III- Enquanto trabalhadores da saúde, somos coletivo, no processo de trabalho do setor, ou pelo campo de saber ou pelo núcleo de saber, mas ao mesmo tempo somos singulares na forma de operacionalizar os modos de trabalho em saúde, no lidar com outro que nos demanda respostas e ações e que nos questiona e nos avalia quanto ao grau de desempenho de nosso trabalho profissional.

    IV- Construímos, no cotidiano da produção do cuidado, redes vivas que instituem processos pulsantes de trabalho vivo em ato na saúde, como nos aponta Merhy (1997), não sem ambiguidades e contradições, não sem disputas, cooptações e embates de forças. A grande possibilidade de quebra da lógica predominante na saúde é sua desconstrução no espaço da micropolítica (Feuerweker, 2014), no espaço da organização do trabalho e das práticas. (Merhy, 2002)


ID
2937076
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre a educação especial prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • LETRA "E"

    Art. 58.  Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

  • Artigo 58

    a) § 1º Na escola regular haverá serviços de apoio especializado para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.

    b) § 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.

    c) § 3º A oferta de educação especial, nos termos do caput deste artigo, tem início na educação infantil e estende-se ao longo da vida.

    d)entende-se por educação especial, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, 

  • GABARITO: LETRA E

    ? de acordo com a LDBEN (9394/96):

    ? Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.  

    ? FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! AVANTE NA LUTA!


ID
2937079
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Lei Orgânica da Saúde, aprovada em 19 de setembro de 1990, regula em todo o território nacional as ações e serviços de saúde executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado. Sobre esta lei, analise as afirmações a seguir e marque a alternativa correta.

I- O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

II - Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.

III- O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições federais públicos e privados, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema de Saúde Privado Brasileiro.

IV- A iniciativa privada deverá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), sempre que necessário, desde que seja solicitado pelas esferas de governo-federal, estadual e municipal.

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

    Lei 8.080/90

    I- O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. CERTO

    Art. 2º § 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

    II - Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais. CERTO

    Art. 3 Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.

    III- O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições federais públicos e privados, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema de Saúde Privado Brasileiro. ERRADO

    Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).

    IV- A iniciativa privada deverá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), sempre que necessário, desde que seja solicitado pelas esferas de governo-federal, estadual e municipal. ERRADO

    Art. 4º § 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar.

    Art. 20. Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação, por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado na promoção, proteção e recuperação da saúde


ID
2937082
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Moju - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

São considerados princípios do Sistema Único de Saúde (SUS)

Alternativas
Comentários
  • Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no , obedecendo ainda aos seguintes princípios:

    I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;

    II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

    III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;

    IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;

    V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;

    VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário;

    VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;

    VIII - participação da comunidade;

    IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:

    a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;

    b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;

    X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;

    XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população;

    XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e

    XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.

    XIV – organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e vítimas de violência doméstica em geral, que garanta, entre outros, atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras, em conformidade com a .          

    LEI 8080,PLANALTO.