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Prova CETAP - 2017 - Prefeitura de Ourém - PA - Professor de Educação Básica II - Pedagogo


ID
3045820
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            A Trump o que é de César.


      Há algumas semanas, um sujeito muito parecido com Donald Trump levou 33 punhaladas no meio do Central Park, em Nova York. O sangue era cênico e os punhais eram falsos, mas o furor causado pela encenação nada teve de figurativo. Entre 23 de maio e 18 de junho, milhares de pessoas enfrentaram filas para assistir ao assassinato, enquanto outras tantas campeavam a internet denunciando a peça como apologia do terror politico. Nada mau, repare-se, para um texto que anda entre nós há mais de 400 anos: o espetáculo em questão é uma montagem de Júlio César, peça escrita por William Shakespeare em 1599. Nessa adaptação, dirigida por Oskar Eustin, o personagem-título tinha uma cabeleireira desbotada e usava terno azul, com gravata vermelha mais comprida que o aconselhável; sua esposa, Calpúrnia, falava com reconhecível sotaque eslavo. Um sósia presidencial encharcado de sangue é visão que não poderia passar incólume em um país que já teve quatro presidentes assassinados: após as primeiras sessões, patrocinadores cancelaram seu apoio, fãs do presidente interromperam a peça aos gritos, e e-mails de ódio choveram sobre companhias teatrais que nada tinham a ver com o assunto - exceto pelo fato de carregarem a palavra "Shakespeare” no nome.

      Trocar togas por ternos não é ideia nova. Orson Welles fez isso em 1973, no Mercury Theater de Nova York; nessa célebre montagem, o ditador romano ganhou ares de Mussolini e foi esfaqueado pelo próprio Welles, que interpretava Brutus. Nas décadas seguintes, outras figuras modernas emprestaram trajes e trejeitos ao personagem: entre elas, Charles de Gaulle, Fidel Castro e Nicolae Ceausescu. Atualizações como essas expandem, mas não esgotam, o texto de Shakespeare - é muito difícil determinar, pela leitura da peça, se a intenção do bardo era louvar, condenar ou apenas retratar, com imparcialidade, os feitos sanguinolentos dos Idos de Março. Por conta dessa neutralidade filosófica, a tarefa de identificar o protagonista da peça é famosamente complicada: há quem prefira Brutus; há que escolha Marco Antônio ou até o velho Júlio.

      O texto, como bom texto, não corrobora nem refuta: ele nos observa. Tragédias não são panfletos, e obras que se exaurem em mensagens inequívocas dificilmente continuarão a causar deleite e fúria quatro séculos após terem sido escritas. Em certo sentido, a boa literatura é uma combinação bem-sucedida de exatidão e ambiguidade: se os versos de Shakespeare ainda causam tamanho alvoroço, é porque desencadeiam interpretações inesgotáveis e, às vezes, contraditórias, compelindo o sucessivo universo humano a se espelhar em suas linhas. Ao adaptar a grande literatura do passado ao nosso tempo, também nós nos adaptamos a ela: procuramos formas de comunicar o misterioso entusiasmo que essas obras nos causam e projetamos o mundo, como o vemos em suas páginas.

      Não, Shakespeare não precisa ter terno e gravata para ser atual - mas se o figurino cai bem, por que não vesti-lo?

     (Fonte: BOTELHO, José Francisco. Revista VEJA. Data: 18 de julho de 2017)

"A Trump o que é de César”, com esse texto, o autor:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → de acordo com o texto, com a leitura atenta do primeiro parágrafo, conseguimos matar a questão:

    → Há algumas semanas, um sujeito muito parecido com Donald Trump levou 33 punhaladas no meio do Central Park, em Nova York. O sangue era cênico e os punhais eram falsos, mas o furor causado pela encenação nada teve de figurativo. Entre 23 de maio e 18 de junho, milhares de pessoas enfrentaram filas para assistir ao assassinato, enquanto outras tantas campeavam a internet denunciando a peça como apologia do terror politico. Nada mau, repare-se, para um texto que anda entre nós há mais de 400 anos: o espetáculo em questão é uma montagem de Júlio César, peça escrita por William Shakespeare em 1599. Nessa adaptação, dirigida por Oskar Eustin, o personagem-título tinha uma cabeleireira desbotada e usava terno azul, com gravata vermelha mais comprida que o aconselhável; sua esposa, Calpúrnia, falava com reconhecível sotaque eslavo. Um sósia presidencial encharcado de sangue é visão que não poderia passar incólume em um país que já teve quatro presidentes assassinados [..]

    → Júlio César foi alvo de uma conspiração e foi assassinado, o autor, através do título, faz uma alusão a esse fato, proclamando que o mesmo ocorra a Trump.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Como esse texto demonstra que o autor concorda que o presidente merecia morrer?

    Risível! bem como concordar que isso é gabarito. O autor tão somente narra um acontecimento e trata dos aspectos históricos e literários de Shakespeare.

  • Não sei se o autor teve esse pensamento, mas a frase só remete a isso.

  • Sei que não vai me ajudar a passar, mas discordo veementemente do gabarito. Na verdade, o texto enaltece, em todo o seu discorrer, a obra de Shakespeare, como nas passagens: "Nada mau, repare-se, para um texto que anda entre nós há mais de 400 anos" (linhas 3-4); "O texto, como bom texto" (linha 15) ou "Shakespeare não precisa ter terno e gravata para ser atual" (linha 20).

  • Gab: D

    "A Trump o que é de César”

    > César foi assassinado por seus outrora aliados, foi morto a punhaladas, assim como o Trump da performance;

    > No entanto, achei a questão ambígua, não dá muito pra entender se o enunciado se refere estritamente ao título ou ao texto todo... a letra "A" não estaria de todo errada no segundo caso.

  • Afirmar q o autor do texto desejava a morte de qualquer pessoa, pra mim, é a conclusão mais equivocada q se pode ter. O texto todo é cheio de passagens demonstrando o teatro de shakespeare como atual e q a encenação na praça foi uma das muitas releituras. O texto fala da atualidade das obras do autor inglês, isso me parece óbvio. Agora se a pessoa ler apenas o título, isolado de todo o resto, como um bom leitor de twitter, e com um pouco de paranoia ideológica, aí sim dá pra chegar na conclusão do gabarito

  • acabei de pesquisar no site da organizadora e a correta é a letra A mesmo! Esse gabarito tá errado já notifiquei o site, ta claro que ele quis exaltar a obra do shakespeare


ID
3045823
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            A Trump o que é de César.


      Há algumas semanas, um sujeito muito parecido com Donald Trump levou 33 punhaladas no meio do Central Park, em Nova York. O sangue era cênico e os punhais eram falsos, mas o furor causado pela encenação nada teve de figurativo. Entre 23 de maio e 18 de junho, milhares de pessoas enfrentaram filas para assistir ao assassinato, enquanto outras tantas campeavam a internet denunciando a peça como apologia do terror politico. Nada mau, repare-se, para um texto que anda entre nós há mais de 400 anos: o espetáculo em questão é uma montagem de Júlio César, peça escrita por William Shakespeare em 1599. Nessa adaptação, dirigida por Oskar Eustin, o personagem-título tinha uma cabeleireira desbotada e usava terno azul, com gravata vermelha mais comprida que o aconselhável; sua esposa, Calpúrnia, falava com reconhecível sotaque eslavo. Um sósia presidencial encharcado de sangue é visão que não poderia passar incólume em um país que já teve quatro presidentes assassinados: após as primeiras sessões, patrocinadores cancelaram seu apoio, fãs do presidente interromperam a peça aos gritos, e e-mails de ódio choveram sobre companhias teatrais que nada tinham a ver com o assunto - exceto pelo fato de carregarem a palavra "Shakespeare” no nome.

      Trocar togas por ternos não é ideia nova. Orson Welles fez isso em 1973, no Mercury Theater de Nova York; nessa célebre montagem, o ditador romano ganhou ares de Mussolini e foi esfaqueado pelo próprio Welles, que interpretava Brutus. Nas décadas seguintes, outras figuras modernas emprestaram trajes e trejeitos ao personagem: entre elas, Charles de Gaulle, Fidel Castro e Nicolae Ceausescu. Atualizações como essas expandem, mas não esgotam, o texto de Shakespeare - é muito difícil determinar, pela leitura da peça, se a intenção do bardo era louvar, condenar ou apenas retratar, com imparcialidade, os feitos sanguinolentos dos Idos de Março. Por conta dessa neutralidade filosófica, a tarefa de identificar o protagonista da peça é famosamente complicada: há quem prefira Brutus; há que escolha Marco Antônio ou até o velho Júlio.

      O texto, como bom texto, não corrobora nem refuta: ele nos observa. Tragédias não são panfletos, e obras que se exaurem em mensagens inequívocas dificilmente continuarão a causar deleite e fúria quatro séculos após terem sido escritas. Em certo sentido, a boa literatura é uma combinação bem-sucedida de exatidão e ambiguidade: se os versos de Shakespeare ainda causam tamanho alvoroço, é porque desencadeiam interpretações inesgotáveis e, às vezes, contraditórias, compelindo o sucessivo universo humano a se espelhar em suas linhas. Ao adaptar a grande literatura do passado ao nosso tempo, também nós nos adaptamos a ela: procuramos formas de comunicar o misterioso entusiasmo que essas obras nos causam e projetamos o mundo, como o vemos em suas páginas.

      Não, Shakespeare não precisa ter terno e gravata para ser atual - mas se o figurino cai bem, por que não vesti-lo?

     (Fonte: BOTELHO, José Francisco. Revista VEJA. Data: 18 de julho de 2017)

A relação do vocábulo e seu sinônimo está indevida no seguinte contexto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → queremos um sinônimo inadequado:

    → trecho do texto: Entre 23 de maio e 18 de junho, milhares de pessoas enfrentaram filas para assistir ao assassinato, enquanto outras tantas campeavam a internet denunciando a peça como apologia do terror politico. Nada mau, repare-se, para um texto que anda entre nós há mais de 400 anos

    → usado com o significado de monitorar, batalhar, dominar, lotavam, monopolizavam a internet (usavam-na como um instrumento), sentido figurado; o sentido de "andar pelo mato" é o real: Os homens campeavam o dia todo pela densa selva.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Na questão ele pede o sinônimo e não o significado.

    A PALAVRA CAMPEAVAM TEM COMO:

    SINÔNIMO > BATALHAR, BUSCAR, PROCURAR ...

    SIGNIFICADO > ANDAR PELO MATO, ANDAR PELA FLORESTA, MONTAR ACAMPAMENTO ...

    B


ID
3045826
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            A Trump o que é de César.


      Há algumas semanas, um sujeito muito parecido com Donald Trump levou 33 punhaladas no meio do Central Park, em Nova York. O sangue era cênico e os punhais eram falsos, mas o furor causado pela encenação nada teve de figurativo. Entre 23 de maio e 18 de junho, milhares de pessoas enfrentaram filas para assistir ao assassinato, enquanto outras tantas campeavam a internet denunciando a peça como apologia do terror politico. Nada mau, repare-se, para um texto que anda entre nós há mais de 400 anos: o espetáculo em questão é uma montagem de Júlio César, peça escrita por William Shakespeare em 1599. Nessa adaptação, dirigida por Oskar Eustin, o personagem-título tinha uma cabeleireira desbotada e usava terno azul, com gravata vermelha mais comprida que o aconselhável; sua esposa, Calpúrnia, falava com reconhecível sotaque eslavo. Um sósia presidencial encharcado de sangue é visão que não poderia passar incólume em um país que já teve quatro presidentes assassinados: após as primeiras sessões, patrocinadores cancelaram seu apoio, fãs do presidente interromperam a peça aos gritos, e e-mails de ódio choveram sobre companhias teatrais que nada tinham a ver com o assunto - exceto pelo fato de carregarem a palavra "Shakespeare” no nome.

      Trocar togas por ternos não é ideia nova. Orson Welles fez isso em 1973, no Mercury Theater de Nova York; nessa célebre montagem, o ditador romano ganhou ares de Mussolini e foi esfaqueado pelo próprio Welles, que interpretava Brutus. Nas décadas seguintes, outras figuras modernas emprestaram trajes e trejeitos ao personagem: entre elas, Charles de Gaulle, Fidel Castro e Nicolae Ceausescu. Atualizações como essas expandem, mas não esgotam, o texto de Shakespeare - é muito difícil determinar, pela leitura da peça, se a intenção do bardo era louvar, condenar ou apenas retratar, com imparcialidade, os feitos sanguinolentos dos Idos de Março. Por conta dessa neutralidade filosófica, a tarefa de identificar o protagonista da peça é famosamente complicada: há quem prefira Brutus; há que escolha Marco Antônio ou até o velho Júlio.

      O texto, como bom texto, não corrobora nem refuta: ele nos observa. Tragédias não são panfletos, e obras que se exaurem em mensagens inequívocas dificilmente continuarão a causar deleite e fúria quatro séculos após terem sido escritas. Em certo sentido, a boa literatura é uma combinação bem-sucedida de exatidão e ambiguidade: se os versos de Shakespeare ainda causam tamanho alvoroço, é porque desencadeiam interpretações inesgotáveis e, às vezes, contraditórias, compelindo o sucessivo universo humano a se espelhar em suas linhas. Ao adaptar a grande literatura do passado ao nosso tempo, também nós nos adaptamos a ela: procuramos formas de comunicar o misterioso entusiasmo que essas obras nos causam e projetamos o mundo, como o vemos em suas páginas.

      Não, Shakespeare não precisa ter terno e gravata para ser atual - mas se o figurino cai bem, por que não vesti-lo?

     (Fonte: BOTELHO, José Francisco. Revista VEJA. Data: 18 de julho de 2017)

Alguns verbos rigorosamente impessoais quando usados no sentido figurado sofrem variações. Isso ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Verbos que indicam fenômenos da natureza e atmosféricos são impessoais,todavia quando são usados no sentido figurado sofrem variações.

    c) e-mails de ódio choveram sobre companhias teatrais (conotativo)

    Sabemos que e-mails não chovem de verdade.

    Chove água.Ai estamos falando no sentido real.

  • GABARITO: LETRA C

    → “(...) e-mails de ódio choveram sobre companhias teatrais (...)”

    → regularmente, o verbo "chover" expressa fenômeno da natureza: Choveu muito, Choveu a noite toda...

    → no caso foi usado com o sentido figurado, conotativo (conto de fadas), expressando que houve MUITOS e-mails, o verbo, nesse caso, é pessoal e seu sujeito é E-MAILS (eles choveram).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gab: C

    > "Chover" é, em geral, um verbo estritamente impessoal, não temos como perguntar ao verbo "quem chove?";

    > Quando utilizado no sentido figurado e não para indicar um fenômeno da natureza, ele sofre variação. Ex: choveram calúnias; choveram aplausos; choveram reclamações.

  • Gabarito C

    verbos que indicam fenômenos da natureza não variam, exceto se ele tiver em sentido figurado

    choveram cartas para sophia


ID
3045829
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            A Trump o que é de César.


      Há algumas semanas, um sujeito muito parecido com Donald Trump levou 33 punhaladas no meio do Central Park, em Nova York. O sangue era cênico e os punhais eram falsos, mas o furor causado pela encenação nada teve de figurativo. Entre 23 de maio e 18 de junho, milhares de pessoas enfrentaram filas para assistir ao assassinato, enquanto outras tantas campeavam a internet denunciando a peça como apologia do terror politico. Nada mau, repare-se, para um texto que anda entre nós há mais de 400 anos: o espetáculo em questão é uma montagem de Júlio César, peça escrita por William Shakespeare em 1599. Nessa adaptação, dirigida por Oskar Eustin, o personagem-título tinha uma cabeleireira desbotada e usava terno azul, com gravata vermelha mais comprida que o aconselhável; sua esposa, Calpúrnia, falava com reconhecível sotaque eslavo. Um sósia presidencial encharcado de sangue é visão que não poderia passar incólume em um país que já teve quatro presidentes assassinados: após as primeiras sessões, patrocinadores cancelaram seu apoio, fãs do presidente interromperam a peça aos gritos, e e-mails de ódio choveram sobre companhias teatrais que nada tinham a ver com o assunto - exceto pelo fato de carregarem a palavra "Shakespeare” no nome.

      Trocar togas por ternos não é ideia nova. Orson Welles fez isso em 1973, no Mercury Theater de Nova York; nessa célebre montagem, o ditador romano ganhou ares de Mussolini e foi esfaqueado pelo próprio Welles, que interpretava Brutus. Nas décadas seguintes, outras figuras modernas emprestaram trajes e trejeitos ao personagem: entre elas, Charles de Gaulle, Fidel Castro e Nicolae Ceausescu. Atualizações como essas expandem, mas não esgotam, o texto de Shakespeare - é muito difícil determinar, pela leitura da peça, se a intenção do bardo era louvar, condenar ou apenas retratar, com imparcialidade, os feitos sanguinolentos dos Idos de Março. Por conta dessa neutralidade filosófica, a tarefa de identificar o protagonista da peça é famosamente complicada: há quem prefira Brutus; há que escolha Marco Antônio ou até o velho Júlio.

      O texto, como bom texto, não corrobora nem refuta: ele nos observa. Tragédias não são panfletos, e obras que se exaurem em mensagens inequívocas dificilmente continuarão a causar deleite e fúria quatro séculos após terem sido escritas. Em certo sentido, a boa literatura é uma combinação bem-sucedida de exatidão e ambiguidade: se os versos de Shakespeare ainda causam tamanho alvoroço, é porque desencadeiam interpretações inesgotáveis e, às vezes, contraditórias, compelindo o sucessivo universo humano a se espelhar em suas linhas. Ao adaptar a grande literatura do passado ao nosso tempo, também nós nos adaptamos a ela: procuramos formas de comunicar o misterioso entusiasmo que essas obras nos causam e projetamos o mundo, como o vemos em suas páginas.

      Não, Shakespeare não precisa ter terno e gravata para ser atual - mas se o figurino cai bem, por que não vesti-lo?

     (Fonte: BOTELHO, José Francisco. Revista VEJA. Data: 18 de julho de 2017)

Observe as regências verbais no excerto e assinale a alternativa com análise correta:"(...) milhares de pessoas enfrentaram filas para assistir ao assassinato (...)"

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento sobre transitividade verbal.

    :"(...) milhares de pessoas enfrentaram filas para assistir ao assassinato (...)"

    A) O complemento do verbo enfrentar pode ser o pronome “Ia”.

    Quando a terminação for com nasais, acrescenta o pronome na,no,nas,nos ( enfrentaram). ERRADO.

    B) Os verbos enfrentar e assistir têm a mesma regência

    Enfrentar não rege a preposição,pois quem enfrenta,enfrenta algo ou alguém (VTD)

    assistir tem,pois quem assisti a assisti algo (VTI). ERRADO.

    C) O verbo assistir, no sentido de presenciar, exige a preposição “a"

    O verbo assistir com sentido de observar, ver e presenciar exige a preposição "a". CORRETA.

    "...assistir ao assassinato"

    D) O objeto “ao assassinato” pode ser substituído por "lhe".

    Embora seja um verbo transitivo indireto,uma peculiaridade do verbo assistir é que nesse sentido não aceita o LHE,mesmo sendo VTI. ERRADO.

    E) O verbo enfrentar apresenta-se como intransitivo

    Transitivo direto, pois está exigindo o complemento filas. ERRADO.

    GABARITO C

  • GABARITO: LETRA C

    → Entre 23 de maio e 18 de junho, milhares de pessoas enfrentaram filas para assistir ao assassinato

    A) O complemento do verbo enfrentar pode ser o pronome “Ia”. → incorreto, terminação em ditongo nasal "am", o pronome usado é -no(s), -na(s).

    B) Os verbos enfrentar e assistir têm a mesma regência. → incorreto, conforme explicação abaixo, temos um transitivo direto e um transitivo indireto.

    C) O verbo assistir, no sentido de presenciar, exige a preposição “a". → correto, temos um verbo transitivo indireto, assistir (ver) a alguma coisa → "a" preposição + artigo definido "o" que acompanha o substantivo "assassinato" → ao assassinato.

    D) O objeto “ao assassinato” pode ser substituído por "lhe". → incorreto, visto que: com a acepção de "ver", "presenciar", "observar", rejeita o uso do pronome oblíquo átono "lhe", deve-se usar o pronome oblíquo tônico "a ele" e não o "lhe".

    E) O verbo enfrentar apresenta-se como intransitivo. → incorreto, visto que: quem enfrenta, enfrenta alguma coisa (verbo transitivo direto, complemento sem preposição → filas).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! AVANTE NA LUTA!


ID
3045832
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            A Trump o que é de César.


      Há algumas semanas, um sujeito muito parecido com Donald Trump levou 33 punhaladas no meio do Central Park, em Nova York. O sangue era cênico e os punhais eram falsos, mas o furor causado pela encenação nada teve de figurativo. Entre 23 de maio e 18 de junho, milhares de pessoas enfrentaram filas para assistir ao assassinato, enquanto outras tantas campeavam a internet denunciando a peça como apologia do terror politico. Nada mau, repare-se, para um texto que anda entre nós há mais de 400 anos: o espetáculo em questão é uma montagem de Júlio César, peça escrita por William Shakespeare em 1599. Nessa adaptação, dirigida por Oskar Eustin, o personagem-título tinha uma cabeleireira desbotada e usava terno azul, com gravata vermelha mais comprida que o aconselhável; sua esposa, Calpúrnia, falava com reconhecível sotaque eslavo. Um sósia presidencial encharcado de sangue é visão que não poderia passar incólume em um país que já teve quatro presidentes assassinados: após as primeiras sessões, patrocinadores cancelaram seu apoio, fãs do presidente interromperam a peça aos gritos, e e-mails de ódio choveram sobre companhias teatrais que nada tinham a ver com o assunto - exceto pelo fato de carregarem a palavra "Shakespeare” no nome.

      Trocar togas por ternos não é ideia nova. Orson Welles fez isso em 1973, no Mercury Theater de Nova York; nessa célebre montagem, o ditador romano ganhou ares de Mussolini e foi esfaqueado pelo próprio Welles, que interpretava Brutus. Nas décadas seguintes, outras figuras modernas emprestaram trajes e trejeitos ao personagem: entre elas, Charles de Gaulle, Fidel Castro e Nicolae Ceausescu. Atualizações como essas expandem, mas não esgotam, o texto de Shakespeare - é muito difícil determinar, pela leitura da peça, se a intenção do bardo era louvar, condenar ou apenas retratar, com imparcialidade, os feitos sanguinolentos dos Idos de Março. Por conta dessa neutralidade filosófica, a tarefa de identificar o protagonista da peça é famosamente complicada: há quem prefira Brutus; há que escolha Marco Antônio ou até o velho Júlio.

      O texto, como bom texto, não corrobora nem refuta: ele nos observa. Tragédias não são panfletos, e obras que se exaurem em mensagens inequívocas dificilmente continuarão a causar deleite e fúria quatro séculos após terem sido escritas. Em certo sentido, a boa literatura é uma combinação bem-sucedida de exatidão e ambiguidade: se os versos de Shakespeare ainda causam tamanho alvoroço, é porque desencadeiam interpretações inesgotáveis e, às vezes, contraditórias, compelindo o sucessivo universo humano a se espelhar em suas linhas. Ao adaptar a grande literatura do passado ao nosso tempo, também nós nos adaptamos a ela: procuramos formas de comunicar o misterioso entusiasmo que essas obras nos causam e projetamos o mundo, como o vemos em suas páginas.

      Não, Shakespeare não precisa ter terno e gravata para ser atual - mas se o figurino cai bem, por que não vesti-lo?

     (Fonte: BOTELHO, José Francisco. Revista VEJA. Data: 18 de julho de 2017)

Marque a alternativa que indique corretamente a figura de linguagem:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → resolvida por eliminação, vou tentar explicá-la:

    a) “Trocar togas por terno não é ideia nova.” (metonímia) → temos peças de roupa, logo foi trocado a parte pelo todo (o conjunto de vestimenta completa), configurando, assim, metonímia.

    b) “(...) não corrobora nem refuta (...)”. (zeugma) → temos uma antítese, apresentação de ideias contrárias.

    c) “(...) mais comprida que o aconselhável”, (hipérbole) → não identifiquei a figura, a hipérbole é algo que representa exagero (já falei um milhão de vezes).

    d) “(...) para um texto que anda entre nós (...)". (metáfora) → temos uma prosopopeia ou personificação, atribuição de características humanas a algo inanimado (um texto não anda e sim a pessoa).

    e) "(...) e projetamos o mundo (...)”. (silepse de pessoa) → temos uma elipse, sujeito elíptico (nós), visto que foi mencionado anteriormente no texto.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! AVANTE NA LUTA!

  • não entendi nd?!

  • não entendi nd?!

  • Gabarito A

    A) A metonímia consiste em empregar um termo no lugar de outro(o autor nesse contexto se referiu a toga no sentido de juiz

    B) Zeugma é uma figura de linguagem na língua portuguesa, que consiste na omissão de uma palavra já mencionada numa frase, não é o caso dessa alternativa.

    C) Hipérbole é uma figura de linguagem, classificada como figura de pensamento, que consiste em exagerar uma ideia com finalidade expressiva. É um exagero intencional na expressão, não vejo exagero nessa alternativa

    D) Metáfora é uma figura de linguagem que consiste no uso de uma palavra ou expressão com o sentido de outra com a qual é possível estabelecer uma relação de analogia.

    E) A silepse é a concordância que se faz com o termo que não está expresso no texto, mas sim com a ideia que ele representa, na silepse de pessoa o verbo não concorda com o sujeito da oração, mas sim com a pessoa que está inscrita no sujeito, exemplo "O que não compreendo é como os brasileiros persistamos em aceitar essa situação"

  • Elipse: quando há omissão de um termo que pode ser subentendido no texto: “A cidade dormia, ninguém na rua.” (falta ‘estava’).

    Onomatopeia: indica a reprodução de sons ou ruídos naturais: "ai", "atchim".

    Metáfora: Comparação IMPLÍCITA: "ser como uma múmia de si mesmo".

    Catacrese: Metáfora já muito utilizada

    Metonímia: Troca de termos que possuem afinidade: “adoro ler Maurício de Souza”.

    Perífrase: Trocar um SER por uma CARACTERÍSTICA: “rei da selva (leão)”;

    Pleonasmo: repetição de palavras que tem o mesmo significado: “sair para fora”.

    Antítese: Ideias opostas, que se referem a seres diferentes sem nenhuma razão: cabelo x ideia: ‘cabelos longos, ideias curtas’.

    Paradoxo: Ideias absurdas; contrárias, mas que se referem a um só ser: “mudaram as estações, nada mudou”.

    Eufemismo: suavização intencional de ideias: “partiu dessa pra melhor”.

    Ironia: diz o contrário do que se pretende com o objetivo de dizer o que se pretende.

    Hipérbole: exagero Intencional: “calor infernal”.

    prosopopeia/personificação.  figura pela qual o orador ou escritor empresta sentimentos humanos e palavras a seres inanimados, a animais, a mortos ou a ausentes

    Figuras de linguagem

    METÁFORA: Comparação implícita.

    SÍMILE: Comparação explícita.

    ANTÍTESE: oposição lógica.

    PARADOXO: oposição não lógica.

    HIPÉRBOLE: exagero.

    EUFEMISMO: suavização.

    ELIPSE: omissão de um termo subentendido.

    ZEUGMA: omissão de um termo já dito.

    POLISSÍNDETO: vários conectivos.

    ASSÍNDETO: nenhum conectivo.

    ALITERAÇÃO: repetição de consoantes.

    ASSONÂNCIA: repetição de vogais.

    PLEONASMO ENFÁTICO: reforçar a ideia.

    IRONIA: sarcasmo.

    GRADAÇÃO: ascensão.

    ONOMATOPEIA: é uma figura de linguagem que significa o emprego de uma palavra ou conjunto de palavras que sugerem algum ruido.

    HIPÉRBATO: inversão, ordem indireta da frase.

    METONÍMIA: substituição do autor pela obra.

    CATACRESE: ausência de termos especifica, pé da mesa.

    SINÉDOQUE: subs. do todo pela parte.

    SINESTESIA: mistura de sentidos.

    PROSOPOPEIA: personificação de coisas.

    PARONOMÉSIA: trocadilho.

    APÓSTROFE: vocativo.

    SILEPSE: concordância com a ideia.

    PERÍFRASE: caracterizar por fatos.

    ANÁFORA: repetição.

    ANACOLUTO: interrupção.

  • Entendi assim:

    Trocar togas = Juízes

    Ternos = Políticos

    parte pelo todo: metonímia

    Obs: não li o texto.


ID
3045835
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            A Trump o que é de César.


      Há algumas semanas, um sujeito muito parecido com Donald Trump levou 33 punhaladas no meio do Central Park, em Nova York. O sangue era cênico e os punhais eram falsos, mas o furor causado pela encenação nada teve de figurativo. Entre 23 de maio e 18 de junho, milhares de pessoas enfrentaram filas para assistir ao assassinato, enquanto outras tantas campeavam a internet denunciando a peça como apologia do terror politico. Nada mau, repare-se, para um texto que anda entre nós há mais de 400 anos: o espetáculo em questão é uma montagem de Júlio César, peça escrita por William Shakespeare em 1599. Nessa adaptação, dirigida por Oskar Eustin, o personagem-título tinha uma cabeleireira desbotada e usava terno azul, com gravata vermelha mais comprida que o aconselhável; sua esposa, Calpúrnia, falava com reconhecível sotaque eslavo. Um sósia presidencial encharcado de sangue é visão que não poderia passar incólume em um país que já teve quatro presidentes assassinados: após as primeiras sessões, patrocinadores cancelaram seu apoio, fãs do presidente interromperam a peça aos gritos, e e-mails de ódio choveram sobre companhias teatrais que nada tinham a ver com o assunto - exceto pelo fato de carregarem a palavra "Shakespeare” no nome.

      Trocar togas por ternos não é ideia nova. Orson Welles fez isso em 1973, no Mercury Theater de Nova York; nessa célebre montagem, o ditador romano ganhou ares de Mussolini e foi esfaqueado pelo próprio Welles, que interpretava Brutus. Nas décadas seguintes, outras figuras modernas emprestaram trajes e trejeitos ao personagem: entre elas, Charles de Gaulle, Fidel Castro e Nicolae Ceausescu. Atualizações como essas expandem, mas não esgotam, o texto de Shakespeare - é muito difícil determinar, pela leitura da peça, se a intenção do bardo era louvar, condenar ou apenas retratar, com imparcialidade, os feitos sanguinolentos dos Idos de Março. Por conta dessa neutralidade filosófica, a tarefa de identificar o protagonista da peça é famosamente complicada: há quem prefira Brutus; há que escolha Marco Antônio ou até o velho Júlio.

      O texto, como bom texto, não corrobora nem refuta: ele nos observa. Tragédias não são panfletos, e obras que se exaurem em mensagens inequívocas dificilmente continuarão a causar deleite e fúria quatro séculos após terem sido escritas. Em certo sentido, a boa literatura é uma combinação bem-sucedida de exatidão e ambiguidade: se os versos de Shakespeare ainda causam tamanho alvoroço, é porque desencadeiam interpretações inesgotáveis e, às vezes, contraditórias, compelindo o sucessivo universo humano a se espelhar em suas linhas. Ao adaptar a grande literatura do passado ao nosso tempo, também nós nos adaptamos a ela: procuramos formas de comunicar o misterioso entusiasmo que essas obras nos causam e projetamos o mundo, como o vemos em suas páginas.

      Não, Shakespeare não precisa ter terno e gravata para ser atual - mas se o figurino cai bem, por que não vesti-lo?

     (Fonte: BOTELHO, José Francisco. Revista VEJA. Data: 18 de julho de 2017)

Assinale a alternativa que analise corretamente a oração "(...) dirigida por Oscar Eustin (...)” em: "Nessa adaptação, dirigida por Oscar Eustin, o personagem-título tinha uma cabeleira desbotada (...)”:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → Nessa adaptação, dirigida por Oskar Eustin, o personagem-título tinha uma cabeleireira desbotada e usava terno azul, com gravata vermelha mais comprida que o aconselhável; sua esposa, Calpúrnia, falava com reconhecível sotaque eslavo.

    → primeiramente: achar o teor semântico da oração, uma dica: está entre vírgulas, dessa forma, sabendo que as restritivas não ficam entre pontuação, já as eliminamos; terminação -ida (particípio), entre vírgulas (adjetiva EXPLICATIVA), DESENVOLVENDO-A: que foi dirigida por Oskar Eustin.

    → ademais, ela marca uma característica inerente do substantivo "adaptação", sendo, dessa forma, como função sintática, um adjunto adnominal.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! AVANTE NA LUTA!

  • Gab: B

    B) Oração subordinada adjetiva explicativa reduzida do particípio.

    Vamos analisar a oração:

    "Nessa adaptação, dirigida por Oscar Eustin, o personagem-título tinha uma cabeleira desbotada (...)”:

    > se retirarmos o trecho em negrito, a frase continua com um sentido, logo, ela não é a oração principal, mas depende da principal para fazer sentido, logo, ela é subordinativa;

    > Orações adjetivas restritivas vem sem vírgulas, por estar entre vírgulas a oração que temos que analisar, deduzimos que é explicativa;

    > Reduzida de particípio por que ela não é introduzida por preposição e seu verbo encontra-se em uma forma nominal, qual seja, o particípio;

  • Nessa adaptação, que foi dirigida por Oscar Eustin

  • Forma REDUZIDA 

    a) SEM conjunção 

    b)Verbo expresso em infinitivo,gerúndio ou particípio 

    c) Sem pronome relativo

    Formas DESENVOLVIDA 

    a)Iniciada por conjunção integrante 

    b)Verbo flexionado 

    c)iniciada por pronome relativo 

  • CHEIO DE VIRGULAR

    EXPLICATIVA

    ELIMINA TODAS AS OUTRAS SOBRA (B)

    GABARITO = B

  • GABARITO LETRA B

    Nessa adaptação, QUE Oscar Eustin dirigia, o personagem-título tinha

  • GABARITO B

     "Nessa adaptação, dirigida por Oscar Eustin, o personagem-título tinha uma cabeleira desbotada (...)”: [ oração adjetiva explicativa reduzida de participio]

     "Nessa adaptação, que era dirigida por Oscar Eustin, o personagem-título tinha uma cabeleira desbotada (...)”: [ oração desenvolvida adjetiva explicativa ]


ID
3045838
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            A Trump o que é de César.


      Há algumas semanas, um sujeito muito parecido com Donald Trump levou 33 punhaladas no meio do Central Park, em Nova York. O sangue era cênico e os punhais eram falsos, mas o furor causado pela encenação nada teve de figurativo. Entre 23 de maio e 18 de junho, milhares de pessoas enfrentaram filas para assistir ao assassinato, enquanto outras tantas campeavam a internet denunciando a peça como apologia do terror politico. Nada mau, repare-se, para um texto que anda entre nós há mais de 400 anos: o espetáculo em questão é uma montagem de Júlio César, peça escrita por William Shakespeare em 1599. Nessa adaptação, dirigida por Oskar Eustin, o personagem-título tinha uma cabeleireira desbotada e usava terno azul, com gravata vermelha mais comprida que o aconselhável; sua esposa, Calpúrnia, falava com reconhecível sotaque eslavo. Um sósia presidencial encharcado de sangue é visão que não poderia passar incólume em um país que já teve quatro presidentes assassinados: após as primeiras sessões, patrocinadores cancelaram seu apoio, fãs do presidente interromperam a peça aos gritos, e e-mails de ódio choveram sobre companhias teatrais que nada tinham a ver com o assunto - exceto pelo fato de carregarem a palavra "Shakespeare” no nome.

      Trocar togas por ternos não é ideia nova. Orson Welles fez isso em 1973, no Mercury Theater de Nova York; nessa célebre montagem, o ditador romano ganhou ares de Mussolini e foi esfaqueado pelo próprio Welles, que interpretava Brutus. Nas décadas seguintes, outras figuras modernas emprestaram trajes e trejeitos ao personagem: entre elas, Charles de Gaulle, Fidel Castro e Nicolae Ceausescu. Atualizações como essas expandem, mas não esgotam, o texto de Shakespeare - é muito difícil determinar, pela leitura da peça, se a intenção do bardo era louvar, condenar ou apenas retratar, com imparcialidade, os feitos sanguinolentos dos Idos de Março. Por conta dessa neutralidade filosófica, a tarefa de identificar o protagonista da peça é famosamente complicada: há quem prefira Brutus; há que escolha Marco Antônio ou até o velho Júlio.

      O texto, como bom texto, não corrobora nem refuta: ele nos observa. Tragédias não são panfletos, e obras que se exaurem em mensagens inequívocas dificilmente continuarão a causar deleite e fúria quatro séculos após terem sido escritas. Em certo sentido, a boa literatura é uma combinação bem-sucedida de exatidão e ambiguidade: se os versos de Shakespeare ainda causam tamanho alvoroço, é porque desencadeiam interpretações inesgotáveis e, às vezes, contraditórias, compelindo o sucessivo universo humano a se espelhar em suas linhas. Ao adaptar a grande literatura do passado ao nosso tempo, também nós nos adaptamos a ela: procuramos formas de comunicar o misterioso entusiasmo que essas obras nos causam e projetamos o mundo, como o vemos em suas páginas.

      Não, Shakespeare não precisa ter terno e gravata para ser atual - mas se o figurino cai bem, por que não vesti-lo?

     (Fonte: BOTELHO, José Francisco. Revista VEJA. Data: 18 de julho de 2017)

"(...) e projetamos o mundo, como o vemos em suas páginas”, sobre o fragmento só não se pode afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → queremos a alternativa INCORRETA:

    → "(...) e projetamos o mundo, como o vemos em suas páginas”,

    → O "como" é uma conjunção subordinativa CONFORMATIVA, para ter certeza, substituímos por: SEGUNDO, CONFORME: conforme/segundo o vemos (expressa uma conformidade em relação ao modo como o vemos).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Marque a incorreta:

    a) que há índice de comprometimento do emissor. A frase está na 1ª pessoa do plural, o autor se inclui na afirmação, ou seja, se compromete com o que diz.

    b) que a colocação do pronome em próclise é obrigatória. a próclise é obrigatória com verbos antecedidos por advérbios ou expressões adverbiais

    c) que o "como” é conjunção comparativa. gabarito (errado) como no texto foi considerada conformativa.

    d) que a vírgula é opcional nessa estrutura. Com as orações adverbiais, a vírgula também é facultativa. Vale, no entanto, destacar que o uso desse sinal de pontuação pode ter a função de dar ênfase à ideia.

    e) que o “o” é anafórico de mundo. O termo anafórico retoma um termo anterior, total ou parcialmente, de modo que, para compreendê-lo dependemos do termo antecedente.

  • Gab: C

    "(...) e projetamos o mundo, como o vemos em suas páginas”

    A) CORRETO - que há índice de comprometimento do emissor >> Há um "nós" como sujeito eliptico na frase em questão, de forma que subtende-se que o autor se inclui no afirmação;

    B) CORRETO - que a colocação do pronome em próclise é obrigatória >>

    C) INCORRETO - que o "como” é conjunção comparativa >> Trata-se de uma conjunção conformativa;

    D) CORRETO - que a vírgula é opcional nessa estrutura >> Estrutura adverbial deslocada;

    E) que o “o” é anafórico de mundo. >> Como o vermos > como vemos o mundo > anáfora retoma um termo citado anteriormente, ou seja, o "o" é pronome relativo.

  • Gabarito C

    projetamos o mundo como(conforme)

    basta trocar por conforme que podemos ver que é uma conjunção conformativa

  • Forma REDUZIDA 

    a) SEM conjunção 

    b)Verbo expresso em infinitivo,gerúndio ou particípio 

    c) Sem pronome relativo

    Formas DESENVOLVIDA 

    a)Iniciada por conjunção integrante 

    b)Verbo flexionado 

    c)iniciada por pronome relativo 

  • Por mais simples que pareça, o enunciado deixa minha cabeça confusa.

  • INCORRETA !!! INCORRETA !!! INCORRETA !!! INCORRETA !!! INCORRETA !!! INCORRETA !!! INCORRETA !!! INCORRETA !!! INCORRETA !!! INCORRETA !!! INCORRETA !!! INCORRETA !!! INCORRETA !!! INCORRETA !!!

  • e projetamos o mundo, CONFORME o vemos em suas páginas”


ID
3045841
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Utilize o excerto seguinte para responder a questão: “Tragédias não são panfletos, e obras que se exaurem em mensagens inequívocas dificilmente continuarão a causar deleite e fúria (...)” 

O emprego da vírgula no fragmento:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Tragédias não são panfletos, e obras que se exaurem em mensagens inequívocas dificilmente continuarão a causar deleite e fúria (...)” 

    A vírgula antes da conjunção e só tem vez se dois requisitos estiverem presentes:

    1-ligar orações com sujeitos diferentes;

    ou

    2-Evitar ambiguidade

  • GABARITO: LETRA A

    → “Tragédias não são panfletos, e obras que se exaurem em mensagens inequívocas dificilmente continuarão a causar deleite e fúria (...)” 

    → vírgula facultativa antes da conjunção coordenativa aditiva (separando orações com sujeitos diferentes), o primeiro sujeito é "tragédias", o segundo, "pronome relativo → que", para a maioria esmagadora dos gramáticos é facultativa essa vírgula, é assim que as bancas vêm cobrando de nós, concurseiros.

    FORÇA, GUERREIROS(aS)!! ☺

  • Embora a conjunção "e" seja aditiva, há três casos em que se usa a vírgula antes de sua ocorrência:

    1) Quando as orações coordenadas tiverem sujeitos diferentes.

    2) Quando a conjunção "e" vier repetida com a finalidade de dar ênfase (polissíndeto).

    3) Quando a conjunção "e" assumir valores distintos que não seja da adição (adversidade, consequência, por exemplo).

    Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono30.php


ID
3045844
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Utilize o excerto seguinte para responder a questão: “Tragédias não são panfletos, e obras que se exaurem em mensagens inequívocas dificilmente continuarão a causar deleite e fúria (...)” 

Sobre a colocação do pronome em “que se exaurem”, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    “Tragédias não são panfletos, e obras que se exaurem ..."

    O "QUE EM REGRA" É ATRATIVO DE PRÓCLISE"

    PRONOMES RELATIVOS RETOMAM O QUE FOI DITO ANTES PODENDO SER TROCADO POR AS QUAIS OU OS QUAIS.

  • Gabarito B

    e obras que( as quais) se exaurem - temos aqui um pronome relativo que atrai o pronome, por isso a próclise

  • a enclise é proibida depois de PR

    GABARITO LETRA D

  • Sempre que o "QUE" puder ser substituído por 'os quais' ou 'as quais' ele será um PRONOME RELATIVO

    Sempre que o "QUE" puder ser substituído por 'isso' ele será uma CONJUNÇÃO INTEGRANTE

  • Pronome relativo é conjungção subordinativa para as orações subordinadas adjetivas (?). Chamar de conjunção é uma análise sintática. Chamar de pronome é uma análise morfológica.

    Na minha opinião, há duas respostas corretas. Afinal, se as conjunções servem para ligar orações e é exatamente isso que o pronome relativo faz, como não se encaixaria nessa definição?

  • D) A colocação proclítica deve-se ao pronome relativo.

    Pronomes relativos são fatores de próclise (atração).

  • Assertiva D

    A colocação proclítica deve-se ao pronome relativo.


ID
3045847
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            A Trump o que é de César.


      Há algumas semanas, um sujeito muito parecido com Donald Trump levou 33 punhaladas no meio do Central Park, em Nova York. O sangue era cênico e os punhais eram falsos, mas o furor causado pela encenação nada teve de figurativo. Entre 23 de maio e 18 de junho, milhares de pessoas enfrentaram filas para assistir ao assassinato, enquanto outras tantas campeavam a internet denunciando a peça como apologia do terror politico. Nada mau, repare-se, para um texto que anda entre nós há mais de 400 anos: o espetáculo em questão é uma montagem de Júlio César, peça escrita por William Shakespeare em 1599. Nessa adaptação, dirigida por Oskar Eustin, o personagem-título tinha uma cabeleireira desbotada e usava terno azul, com gravata vermelha mais comprida que o aconselhável; sua esposa, Calpúrnia, falava com reconhecível sotaque eslavo. Um sósia presidencial encharcado de sangue é visão que não poderia passar incólume em um país que já teve quatro presidentes assassinados: após as primeiras sessões, patrocinadores cancelaram seu apoio, fãs do presidente interromperam a peça aos gritos, e e-mails de ódio choveram sobre companhias teatrais que nada tinham a ver com o assunto - exceto pelo fato de carregarem a palavra "Shakespeare” no nome.

      Trocar togas por ternos não é ideia nova. Orson Welles fez isso em 1973, no Mercury Theater de Nova York; nessa célebre montagem, o ditador romano ganhou ares de Mussolini e foi esfaqueado pelo próprio Welles, que interpretava Brutus. Nas décadas seguintes, outras figuras modernas emprestaram trajes e trejeitos ao personagem: entre elas, Charles de Gaulle, Fidel Castro e Nicolae Ceausescu. Atualizações como essas expandem, mas não esgotam, o texto de Shakespeare - é muito difícil determinar, pela leitura da peça, se a intenção do bardo era louvar, condenar ou apenas retratar, com imparcialidade, os feitos sanguinolentos dos Idos de Março. Por conta dessa neutralidade filosófica, a tarefa de identificar o protagonista da peça é famosamente complicada: há quem prefira Brutus; há que escolha Marco Antônio ou até o velho Júlio.

      O texto, como bom texto, não corrobora nem refuta: ele nos observa. Tragédias não são panfletos, e obras que se exaurem em mensagens inequívocas dificilmente continuarão a causar deleite e fúria quatro séculos após terem sido escritas. Em certo sentido, a boa literatura é uma combinação bem-sucedida de exatidão e ambiguidade: se os versos de Shakespeare ainda causam tamanho alvoroço, é porque desencadeiam interpretações inesgotáveis e, às vezes, contraditórias, compelindo o sucessivo universo humano a se espelhar em suas linhas. Ao adaptar a grande literatura do passado ao nosso tempo, também nós nos adaptamos a ela: procuramos formas de comunicar o misterioso entusiasmo que essas obras nos causam e projetamos o mundo, como o vemos em suas páginas.

      Não, Shakespeare não precisa ter terno e gravata para ser atual - mas se o figurino cai bem, por que não vesti-lo?

     (Fonte: BOTELHO, José Francisco. Revista VEJA. Data: 18 de julho de 2017)

"Não, Shakespeare não precisa de terno e gravata para ser atua! (...)”. Há um erro na classificação morfológica em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    a) A frase apresenta dois advérbios.CORRETO

    R:"Não, Shakespeare não precisa de terno e gravata para ser atua! ADVÉRBIO DE NEGAÇÃO

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    b) Há três substantivos na frase.CORRETO

    R:"Não, Shakespeare não precisa de terno e gravata para ser atua!

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    c) Há dois verbos de regências diversas. CORRETO

    R:"Não, Shakespeare não precisa de terno e gravata para ser atua! Um verbo que exige preposição e o outro de ligação que não exige nada.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    d) Há uma preposição e uma conjunção no fragmento.CORRETO

    R:"Não, Shakespeare não precisa de terno e gravata para ser atua! 

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    e) "para" é uma conjunção subordinativa condicional. INCORRETA

    R: Conjunção subordinativa final

  • GABARITO: LETRA E

    → "Não, Shakespeare não precisa de terno e gravata para ser atual! (...)”

    → queremos a incorreta, o termo é uma conjunção subordinativa final e não condicional, expressa a finalidade, o fim (que é ser atual).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Enunciado mal formulado. Complicado.

  • "Não, Shakespeare não precisa de terno e gravata para ser atua! (...)”. Há um erro na classificação morfológica em:

    2 preposições

    1 conjugação.

    D) Há uma preposição e uma conjunção no fragmento.

    A D também estaria errada.

  • Questão com duas alternativas corretas D e E

    Não há apenas 1 preposição, mas 2: de e para

    Há realmente 1 conjunção ligando termos: e

    Para não é uma conjunção subordinativa condicional, mas uma preposição iniciando uma oração subordinada final reduzida de infinitivo.

    Questão para ser anulada.

  • Destrincharei a frase:

    Não → Advérbio

    Shakespeare → Substantivo

    Não → Advérbio

    Precisa → Verbo

    De → Preposição

    Terno → Substantivo

    E → Conjunção

    Gravata → Substantivo

    Para → Conjunção

    Ser → Verbo

    Atual → Adjetivo

    O erro, como se atesta, está na definição dada pela banca ao elemento "para".

    Letra E

  • para adverbio de finalidade e não uma preposição

  • GAB EEEE

    O PARA ESTÁ DANDO IDEIA DE FINALIDADE

  • Tomem cuidado com isto: Falar que há uma é diferente de falar que há "apenas" uma (restrição)
  • Procurando o "l" de atual na questão ....

  • Se para é uma conjunção subordinativa, acho que a letra D também deveria estar errada, pois ela diz que "Há uma preposição e uma conjunção no fragmento.", quando na verdade existem duas conjunções no fragmento (PARA e E)

    "Não, Shakespeare não precisa de terno e gravata para ser atual! (...)”

    Fiquei confusa! Me ajudem, please.


ID
3045853
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As páginas de internet são fundamentais para o acesso à informação no ambiente digital. Já os browsers são muito importantes para a navegabilidade na Web (rede mundial de computadores), pois sem esses softwares o acesso ficaria dificultado. São exemplos de navegadores de internet:

Alternativas
Comentários
  • a) google hangouts, internet explorer e google drive.

    b) skype, opera e safari.

    c) safari, opera e google chrome. GABARITO

    d) whatsapp, mozilla firefox e safari.

    e) internet explorer, twitter e instagram.

  • Principais navegadores:

    MS Edge;

    Internet Explorer;

    Google Chrome;

    Mozilla Firefox;

    Opera;

    Safari;

    Konqueror;

    Wyzo

    Gabarito: C

  • Os navegadores web (Browsersão softwares que permitem a visitação e exibição de sites (sítios) espalhados em outros computadores pelo mundo, ou seja, na Internet.

    exemplos de alguns Browser:

    Þ    Chrome.

    Þ    Internet Explorer.

    Þ    Firefox.

    Þ    Safari.

    Þ    Opera

    Þ    Tor

    Þ    Netscape

    Þ    Microsoft Edge

    GAB = C

  • Google Hangouts: Plataforma de comunicação

    Internet Explorer: Navegador (substituído pelo Edge)

    Google Drive: Plataforma de nuvem da Googlw

    Skype: Software/plataforma de comunicação

    Safari: Navegador (Apple)

    Opera: Navegador

    Google Chrome: Navegador da Google

    Whatsapp: Software de comunicação

    Mozilla Firefox: Navegador da Mozilla

    Twitter: Rede social de tretas

    Instagram: Rede social de fotos

    A alternativa que apresenta somente navegadores é a letra C (Safari, Opera e Google Chrome)


ID
3045856
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Relacione a Coluna 1 (Definição) com a Coluna 2 (terminologia) e marque a alternativa correta:


Colina 1

I- Programa que é disponibilizado para uso gratuito.

II- Programas que após um período de uso ou número de utilizações, perde algumas ou todas as suas funcionalidades.

III- Você pode testar o programa em sua totalidade, com todos os recursos, mas geralmente não poderá salvar ou exportar os trabalhos feitos.


Coluna 2

( ) freeware.

( ) Shareware.

( ) trial.

Alternativas

ID
3045862
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Quanto à impressão de documentos no Microsoft Word, analise I os itens a seguir e marque a alternativa correta:

I- No Microsoft Word existe somente a opção 'Impressão Rápida para o processo de impressão de documentos.

II- Para exibir a caixa de diálogo 'Impressão Rápida' deve-se pressionar CTRL+R.

III- Para exibir a caixa de diálogo 'Imprimir' deve-se pressionar CTRL+P.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "c".

    Somente o item III (III- Para exibir a caixa de diálogo 'Imprimir' deve-se pressionar CTRL+P.) está correto.

  • Gabarito C.

    I - No word há a impressão e a impressão rápida. Esta última envia o documento diretamente para a impressora predefinida sem efetuar alterações.

    II - CTRL + R = repetir digitação

    III- Correto

  • CTRL + R é repetir digitação

    GABARITO: letra c


ID
3045865
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sobre a história do local onde atualmente fica localizado o Município de Ourém, analise os itens seguintes e marque a alternativa correta:


I- Uma cachoeira impediu o navegador Pedro Teixeira de subir ainda mais o rio Xingu, em 1.616. Luiz de Moura fez o mesmo percurso e no período de 1725 a 1727 construiu ao lado direito da dita cachoeira a casa forte que originou a vila de Ourém.

II- A Casa Forte de Luiz de Moura foi construída no período de 01/03/1725 e concluída em 1727, data esta considerada como fundamental para a existência do grande Município do rio Guamá.

III- O local da construção da casa-forte teria sido na praça da matriz, em terreno levemente alçado sobre o nível das águas do Guamá, à margem direita, junto à cachoeira.

IV- A Casa Forte de Luiz de Moura e embrião de Ourém era toda em madeira de lei e aparelhada de armamentos com toda segurança e formosura.


Estão corretos somente os itens:

Alternativas

ID
3045868
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre a posição de Ourém em relação à independência do Brasil, apenas não se pode afirmar:

Alternativas
Comentários
  • muito regionalista...mas válida para conhecimento

  • GAB D

  • Letra "D" A Independência do Brasil foi o processo histórico de separação entre Brasil e Portugal, que se estendeu de 1821 a 1825, colocando em violenta oposição as duas partes dentro do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Vale ressaltar que o movimento de independência NÃO FOI UM MOVIMENTO PACÍFICO E QUE O ERRO DA QUESTÃO ESTÁ EM AFIRMAR QUE A DATA DA INDEPENDÊNCIA FOI ENTRE 1826.

ID
3045871
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Analise as afirmações a seguir sobre a História de Ourém e marque a alternativa correta:


I- Em 1945, Ourém iniciou o período constitucional e durante a adaptação do novo sistema, Hermancio de Mendonça Alves, voltou a ser nomeado.

II- Hermancio de Mendonça Alves foi quem alojou as primeiras famílias oriundas do nordeste brasileiro, na localidade que viria a ser no futuro a sede do Município de São Miguel do Guamá.

III- A partir de 1948 foi eleito o primeiro prefeito: Humberto Fernandes dos Santos, eleito em 11/01/1948 e empossado em 08/02/1948, governando até 1951.

IV- Fernandes implantou o primeiro sistema de energia elétrica na cidade e trouxe as primeiras mudas de jambeiro para o Município.

Alternativas
Comentários
  • Já vi que tenho que estudar a História de Ourém


ID
3045874
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Pode-se afirmar que, no período de 1967 até 1971, muitas obras importantes foram feitas em Ourém, sendo elas, exceto:

Alternativas

ID
3045877
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sobre os aspectos gerais de Ourém, analise os itens seguintes e marque a alternativa correta:


I- O vasto território de Ourém, estabelecido pelo governador colonial Manoel Bernardo de Mello e Castro, através do ouvidor geral e corregedor da Comarca do Grão Pará, Dr. Feliciano Ramos Nobre Mourão em 29/05/1762, de tão grande que era, se limitava com o Município da Capital Belém, hoje, depois de muitas emancipações, se resume à extensão de 599,80 Km2 (SEPLAN/ESTATISTICA).

II- A população de Ourém cresceu e diminuiu influenciada de acordo com o progresso da região ou das emancipações ocorridas, tendo seu apogeu no final dos anos 1980.

III- Há registros de que quando da criação de Ourém, em 1753, por Mendonça Furtado, este governador conseguiu reunir 150 índios, ocasião em que denominou a localidade de Vila de Ourém.

IV- A cidade dista da capital em linha reta em 143 Km e pela principal estrada de rodagem em 182 Km, pertencendo à Mesorregião Nordeste Paraense e a Microrregião Guamá e na antiga nomenclatura Região Guajarina.

Alternativas

ID
3045880
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Responda a questão a seguir de acordo com a Lei Municipal n.° 1.936/2017:

De acordo com o art. 12, são condições indispensáveis para o provimento de cargo da prefeitura:


I-a existência de vaga;

II- a disponibilidade de horário;

III- a previsão quantitativa de cargos;

IV- a previsão orçamentária.


Marque a alternativa que só tenha os itens corretos:

Alternativas

ID
3045883
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Responda a questão a seguir de acordo com a Lei Municipal n.° 1.936/2017:

Sobre a possibilidade de ser fixada idade máxima para a realização de concurso público, conforme as regras do parágrafo 12 do art. 18, analise os itens seguintes e marque a alternativa correta:


I- A fixação de idade máxima é permitida apenas nos casos em que o desempenho normal das funções do cargo exija condição etária determinada.

II- É vedada a previsão de idade inferior à apresentada por servidores na ativa lotados em cargos iguais aos oferecidos no certame.

III- É permitida a fixação de idade máxima apenas nos concursos públicos que envolvem a área de segurança pública.

Alternativas

ID
3045886
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Responda a questão a seguir de acordo com a Lei Municipal n.° 1.936/2017:

Nos termos do art. 28, a nomeação do Servidor Público será efetivada:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Art. 37. II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;  

  • A questão se refere a LEI MUNICIPAL Nº 1.936/2017 - MUNICÍPIO DE OURÉM-PA

    Seção V

    Da Nomeação, posse e exercício

    Art. 28 – A nomeação do Servidor Público será efetivada:

    I – em Comissão, quando se tratar de cargos de livre nomeação e exoneração pelo Chefe do Poder Executivo Municipal;

    II – em caráter efetivo, para os cargos integrantes dos Grupos Ocupacionais, após prévia aprovação em concurso público.

  • em Comissão, quando se tratar de cargos de livre nomeação e exoneração pelo Chefe do Poder Executivo Municipal.


ID
3045889
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Responda a questão a seguir de acordo com a Lei Municipal n.° 1.936/2017:

Conforme preceitua o art. 39 e seu inciso I, para o desenvolvimento do servidor público municipal, no cargo que ocupa, serão observados alguns princípios, dentre eles o da valorização do profissional da administração pública municipal, que pressupõe, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Conforme a Lei Municipal nº 1936/2017

    Art. 39 – Para o desenvolvimento do servidor público municipal, no cargo que ocupa, será observado os seguintes princípios:

    I – valorização do profissional da administração pública municipal, pressupondo:

    a) Estatuto do Servidor Público

    b) Capacitação profissional

    c) estabelecimento de normas e critérios para fins de progressão no cargo

    d) Remuneração compatível com a complexidade das tarefas atribuídas ao servidor e o nível de responsabilidade dele exigido para desempenhar com eficiência as atribuições do cargo que ocupa.


ID
3045892
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Responda a questão a seguir de acordo com a Lei Municipal n.° 1.936/2017:

Além do vencimento e de outras previstas em Lei, o servidor municipal poderá, nos termos do art. 53 e seus incisos, perceber as seguintes vantagens:


I- adicional de insalubridade, de risco de vida ou periculosidade para servidores que trabalhem habitualmente em locais insalubres ou em contato permanente com substâncias radioativas ou com risco devida.

II- adicional por extensão da jornada de trabalho: quando autorizado e nos limites especificados em lei, à razão de 50% (cinquenta por cento) sobre a hora normal.

III- adicional noturno, quando a jornada de trabalho ocorrer entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 05 (cinco) horas do dia subsequente, à razão de 25% (vinte e cinco por cento) acima da hora extra diurna.

IV- gratificação por exercido de função entre 10%(Dez porcento) e 70%(Setenta por cento) sobre o vencimento base do servidor, atribuída pelo Chefe do Executivo a servidores no exercício de funções e cargos intermediários, constantes do Anexo V da Lei Municipal n.° 1.936/2017.


Após a análise das afirmações, marque a alternativa correta:

Alternativas

ID
3045895
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Responda a questão a seguir de acordo com a Lei Municipal n.° 1.936/2017:

De acordo com o estabelecido no art. 55 e seus incisos, o enquadramento do servidor nos grupos, cargos, classes e referências do Plano de Cargos e Salários instituído pela Lei Municipal n.° 1.936/2017, dar-se-á após prévia análise dos seguintes itens, exceto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Situação Funcional pregressa do servidor.


ID
3045898
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Responda a questão a seguir de acordo com a Lei Municipal n.° 1.936/2017:

Nos termos do art. 43 e seus incisos, para avaliação do desempenho do servidor, a ser regulamentada por ato do Poder Executivo municipal, deverá ser considerado, dentre outros, os seguintes critérios:


I- conjugação de conhecimentos teóricos e práticos;

II- sociabilidade;

III- desenvolvimento profissional;

IV- equilíbrio físico.


Estão corretos apenas os itens:

Alternativas
Comentários
  • Excelente explicação


ID
3045901
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Responda a questão a seguir de acordo com a Lei Municipal n.° 1.936/2017:

 No que diz respeito ao "Exercício” previsto no art. 35 e seus  parágrafos, analise os itens seguintes e marque a alternativa  correta: 

I- Exercício é o efetivo desempenho das atribuições e  responsabilidades do cargo para o qual foi nomeado e  empossado o servidor.

II- O exercício deverá ocorrer dentro do prazo de 03 (três) dias contados da data da posse, no caso de nomeação e, da publicação oficial do ato, nos demais casos,

III- Será exonerado o servidor empossado que não entrar em  exercício no prazo previsto no item II.

Alternativas

ID
3045904
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Responda a questão a seguir de acordo com a Lei Municipal n.° 1.936/2017:

Conforme preceitua o art. 30 e seu parágrafo único, a nomeação para cargo de provimento efetivo, sujeita o servidor nomeado ao comprimento dos requisitos do estágio probatório, obedecendo ao prazo de 03 (três) anos. A aquisição da estabilidade ficará condicionada à:

Alternativas

ID
3045907
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Qual a terminologia atribuída, nos termos do art. 54, ao órgão de apoio técnico à administração municipal, com a finalidade de orientara implantação e operacionalização do Plano de Carreira, em especial, proceder a aplicação de critérios de avaliação especial de desempenho do servidor em estágio probatório, e dos critérios para promoção na carreira?

Alternativas

ID
3045910
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as assertivas sobre os conceitos envolvidos no tema planejamento de ensino e assinale a alternativa correta.


I- Planejamento de ensino consiste em processo de tomada de decisões, a partir da análise de informações coletadas, visando à seleção de estratégias e de recursos para o alcance de objetivos educacionais em um período determinado.

II- Entende-se por ensino a ação deliberada e objetiva, planejada pelo professor, em função de procedimentos específicos, como meio de prover interação do aluno com o conhecimento, usando estratégias para favorecera aprendizagem do estudante.

III- Pensar em ensino, no espaço da sala de aula, é pensar na interação entre professor e aluno(s), dos alunos entre si e destes com o material didático.

Alternativas
Comentários
  • Todas as assertivas estão corretas.

  • Letra E

    I- Planejamento de ensino consiste em processo de tomada de decisões, a partir da análise de informações coletadas, visando à seleção de estratégias e de recursos para o alcance de objetivos educacionais em um período determinado. Correto o planejamento de ensino é um processo de decisão sobre a atuação concreta dos professores no cotidiano de seu trabalho

    II- Entende-se por ensino a ação deliberada e objetiva, planejada pelo professor, em função de procedimentos específicos, como meio de prover interação do aluno com o conhecimento, usando estratégias para favorecera aprendizagem do estudante. Correto o ensino é o processo de desenvolvimento das capacidades cognitivas

    III- Pensar em ensino, no espaço da sala de aula, é pensar na interação entre professor e aluno(s), dos alunos entre si e destes com o material didático. Correto o ensino é indissociável dos componentes do processo

  • Alternativa E.

    Todas as assertivas estão corretas.


ID
3045913
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As tendências contemporâneas das práticas educativas modificaram o modo de se conceber o professor e o aluno. Quanto a essas tendências, não é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C. o professor é visto como autoridade absoluta em sua disciplina em vez de partícipe de redes de trabalho interdisciplinar capaz de dialogar com diferentes áreas de estudo.


ID
3045916
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia as duas asserções a respeito da avaliação escolar e observe a relação entre elas.


(I) A finalidade da avaliação da aprendizagem se restringe à certificação.

PORQUE

(II) A avaliação é uma engrenagem no funcionamento didático e, mais globalmente, na seleção e na orientação escolares. Ela serve para controlar o trabalho dos alunos e, simultaneamente, para gerir os fluxos.


A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A finalidade da avaliação da aprendizagem se restringe à certificação. Falso

    PORQUE conjunção de explicação.

    (II) A avaliação é uma engrenagem no funcionamento didático e, mais globalmente, na seleção e na orientação escolares. Ela serve para controlar o trabalho dos alunos e, simultaneamente, para gerir os fluxos. Verdadeiro


ID
3045919
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia as assertivas que tratam da avaliação da aprendizagem e assinale a alternativa com as explicações que se referem à modalidade de avaliação formativa (MENDÉZ, 2002).


I- A intenção da avaliação é medir, examinar, classificar, corrigir e ; aplicar testes.

II- A avaliação serve de recurso para conhecer os processos de aprendizagem e os progressos dos alunos.

III- Quando a avaliação é crítica e argumentada, o aluno aprende a partir da correção e da autoavaliação.

IV- A avaliação favorece a aprendizagem e o desenvolvimento do aluno quando fornece subsídios para o planejamento de ensino.

Alternativas
Comentários
  • Letra b e a alternativa correta, logo a a avaliação formativa: regula, e processual, se baseia no erro.

  • avaliação processual – também conhecida como avaliação formativa ou contínua – vai além de uma série de perguntas reunidas em uma prova bimestral. ... A avaliação formativa ajuda a identificar se o aluno realmente está conseguindo aprender a partir do processo metodológico praticado e de base para feedbacks.


ID
3045922
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia

Exemplos de ensino centrado em conhecimentos contextualizados são as práticas escolares de leitura fundamentadas nos pressupostos de Paulo Freire (1989). Assinale a alternativa que se refere à concepção de leitura freiriana.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Aprender a ler, a escrever, alfabetizar-se é, antes de mais nada, aprender a ler o mundo, compreender o seu contexto, não numa manipulação mecânica de palavras mas numa relação dinâmica que vincula linguagem e realidade. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto (Paulo Freire, 2005, p. 08 e 11).

    ? https://www.pedagogia.com.br/artigos/leiturareflexiva/index.php?pagina=1

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ?


ID
3045925
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia

Analise as duas asserções a respeito da gestão da aprendizagem escolar e observe a relação entre elas.


(I) Entendida a educação como o acesso à cultura e à ciência, que são bens comuns historicamente construídos, o desafio do professor é não deixar ninguém de fora.

POIS

(II) Tomar consciência disso é comprometer-se com modos razoáveis de agir com os sujeitos que se encontram em situação de fracasso escolar para não excluir ninguém da participação do saber e do acesso ao conhecimento.

Alternativas

ID
3045928
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia

Considerando que o exercício interdisciplinar busca combater a fragmentação do conhecimento escolar, sobre a interdisciplinaridade, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? em um trabalho interdisciplinar não devemos particularizar o conhecimento, deve ser integrado com os diversos saberes e conhecimentos, um complementando o outro.

    ? A interdisciplinaridade não dilui as disciplinas, ao contrário, mantém sua individualidade. Mas integra as disciplinas a partir da compreensão das múltiplas causas ou fatores que intervêm sobre a realidade e trabalha todas as linguagens necessárias para a constituição de conhecimentos, comunicação e negociação de significados e registro sistemático dos resultados. BRASIL (1999, p. 89).

    ? REFERÊNCIA: http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/2414/501

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! AVANTE NA LUTA!


ID
3045931
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Lévy (2010), o hipertexto é uma tecnologia da inteligência.

Ao navegar na internet, podemos acessar ambientes e conteúdos virtuais como recursos tecnológicos a serviço da aprendizagem. A respeito do suporte informático hipertexto, não é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O hipertexto é, em sua definição, uma forma de escrita e leitura não linear, com blocos de informação ligados a palavras, partes de um texto ou, por exemplo, imagens.

ID
3045934
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme Moraes (2004), o uso de filmes na escola representa uma forma de inovação dos recursos didáticos. Marque o que não é correto afirmar a respeito de filmes.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → Queremos a alternativa INCORRETA: O filme traz uma sequência de imagens, cuja sintaxe conta uma história incoerente.

    → é COERENTE e não incoerente.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Arthur, estou aprendendo muito com os seus comentários.

    Parabéns!

  • LETRA A( O filme traz uma sequência de imagens, cuja sintaxe conta uma história incoerente)

    O FILME ESTÁ DE ACORDO A LDB


ID
3045937
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as duas concepções de aprendizagem e marque a alternativa sobre o que é correto afirmar sobre elas.


I - Aprender não é copiar ou reproduzir, mas elaborar uma representação pessoal da realidade a partir de experimentações e conhecimentos prévios. É preciso aprender significativamente, ou seja, não apenas acumular conhecimentos, mas elaborar significados próprios a partir do relacionamento entre a experiência pessoal e a realidade.

II- Aprender não é um processo natural e espontâneo, mas decorrente das trocas de conhecimentos entre as pessoas. Esta abordagem vincula o desenvolvimento humano ao contexto histórico-cultural no qual o sujeito se insere e à influência que o contexto social exerce sobre a formação humana.

Alternativas
Comentários
  • Construtivismo

    Corrente pedagógica que, como o próprio nome diz, entende que o conhecimento é um processo construído pelo indivíduo de dentro para fora, durante toda a vida - ou seja, não é cumulativo. O ser humano elabora os conhecimentos, transformando-os continuamente através da relação com as pessoas e com os objetos. O conhecimento se constitui pela interação do indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações sociais.

    O construtivismo propõe que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estímulo à dúvida e o desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos. Rejeita a apresentação de conhecimentos prontos ao estudante, como um prato feito, e utiliza de modo inovador técnicas tradicionais como, por exemplo, a memorização.

    Representante: Jean Piaget (Epistemologia genética).

    Sociointeracionismo

    Enquanto Piaget defende que a estruturação do organismo precede o desenvolvimento, para Vygotsky é o próprio processo de aprender que gera e promove o desenvolvimento das estruturas mentais superiores. Para Vygotsky (1998), a interação social exerce um papel fundamental no desenvolvimento cognitivo. Para ele, cabe ao educador associar aquilo que o aprendiz sabe a uma linguagem culta ou científica para ampliar seus conhecimentos daquele que aprende, de forma a integrá-lo histórica e socialmente no mundo, ou ao menos, integrá-lo intelectualmente no seu espaço vital.

    A abordagem sociointeracionista concebe a aprendizagem como um fenômeno que se realiza na interação com o outro. O conceito de interação com o qual trabalha o sociointeracionismo não é um conceito amplo e apenas opinativo, mas significa, no âmbito do processo de aprendizagem, especificamente, afetação mútua (VILLARDI, 2001), uma dinâmica onde a ação ou o discurso do outro causam modificações na forma de pensar e agir, interferindo no modo como a elaboração e a apropriação do conhecimento se consolidarão.

    O indivíduo não nasce pronto nem é cópia do ambiente externo. Em sua evolução intelectual há uma interação constante e ininterrupta entre processos internos e influências do mundo social. A interação social é essencial para a transformação do homem de ser biológico em ser humano.

    Fonte

    Resposta: LETRA C

  • Tanto as teorias do Construtivismo quanto às do Sociointeracionismo estão associadas a outras duas tendências pedagógicas que se constituem com os mesmos principios das mesmas. Falo da Tendência Liberal Renovada Progressivista que possui conceitos similares às ideias do Construtivismo, tendo como um dos principais estudiosos o próprio Piaget; E ainda a Tendência Progressista Crítico Social dos Conteúdos, ou ainda Histórico Crítica que se baseia no Sociointeracionismo, onde o ser humano não é pronto e nem acabado e por isso fruto da evolução constante do meio social, havendo a necessidade de se tornar um ser ativo em seu ambiente de forma crítica.

    Caso haja algum entendimento nessas ideias que não esteja de fato certo, por favor me auxiliem.


ID
3045940
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia

Leia os conceitos relacionados aos modos de se trabalhar o conhecimento e assinale o que podemos afirmar sobre eles.


I- Diz respeito à possibilidade de se instituir, na prática educativa, í uma analogia entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da : vida real e da vida em comunidade (aprender na realidade e da realidade).

II- Diz respeito à possibilidade de estabelecer a integração entre as disciplinas, na prática educativa, busca a partir de uma situação-problema estudar e pesquisar conteúdos relacionados a diferentes disciplinas do currículo escolar,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Fonte: https://canaldoensino.com.br/blog/multidisciplinaridade-interdisciplinaridade-e-transdisciplinaridade-diferencas-e-convergencias


ID
3045943
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o trecho do relato seguinte e assinale a alternativa com o objetivo principal da visita das professoras nas casas dos seus alunos.


Professoras da rede pública de uma típica cidade de periferia metropolitana começam a visitar as casas de seus alunos para ver mais de perto a vida das crianças e de seus pais. Conhecendo o ambiente doméstico, esperam compreender melhor seus alunos e passar a contar com a ajuda dos familiares para melhorar o desempenho escolar das crianças. Como toda visita gentil, cada professora leva para a família uma lembrança: uma muda de árvore. Os educadores optaram por este brinde porque o município perdeu quase toda a sua cobertura vegetal. Eles consideram válida qualquer iniciativa para tentar reflorestá-lo. (...)

Fonte: CASTRO; REGATTIER. Interação escola-família: subsídios para práticas escolares.

Brasília: UNESCO, MEC, 2009. p. 10.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → resposta no texto:

    →  Conhecendo o ambiente doméstico, esperam compreender melhor seus alunos e passar a contar com a ajuda dos familiares para melhorar o desempenho escolar das crianças. → ou seja: promover a participação da famílias, contando com uma colaboração mútua.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
3045946
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia

Marque a alternativa com as palavras que completam adequadamente as lacunas dos enunciados.


I - A aproximação da escola com a _________________________ pode ajudar na compreensão das singularidades do aluno visto no seu contexto mais amplo.

II- Assim, a _____________________ melhora seu conhecimento e compreensão sobre os alunos, sua capacidade de comunicação e adequação das estratégias didáticas no trabalho educacional.

Alternativas

ID
3045949
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia

Analise as duas asserções sobre a função social da escola (FRIGOTTO, 1999) e assinale a alternativa referente à ligação temática estabelecida entre elas pelo conectivo em destaque.


I- No desempenho de sua função social de formadora de sujeitos históricos, a escola precisa ser um espaço de sociabilidade que possibilite a participação dos alunos na construção e socialização de conhecimentos.

PORQUE

II- Os conhecimentos já estão dados a priori. A função social da escola é de atuar como transmissora de conhecimentos necessários para incluir o aluno no mercado de trabalho.

Alternativas

ID
3045955
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Assinale a alternativa, cujas assertivas respondam adequadamente a questão: Como elevem ser as relações interativas em sala de aula, em uma perspectiva construtivista?


I- As atividades servem de estratégias para mobilizar a comunicação entre professor e alunos visando à produção de conhecimento.

II- O professor detém o saber e a sua função consiste em apenas informar os alunos para a obtenção de conhecimentos.

III- O aluno deve interiorizar o conhecimento tal como lhe é apresentado pelo professor, de maneira que as ações habituais são a repetição e o exercício.

IV- O aluno, no processo de apropriação da cultura, utiliza a sua experiência e os instrumentos que lhe permitem elaborar uma interpretação pessoal do tema estudado.

Alternativas
Comentários
  • O foco da aprendizagem está relacionado com a interação do indivíduo com o meio.

  • Gabarito E

    Fonte: https://escoladainteligencia.com.br/o-que-e-o-metodo-de-ensino-construtivista/


ID
3045958
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Marque a alternativa com as palavras que completam adequadamente as lacunas dos conceitos.


I- As_____________________ estão associadas ao saber fazer: ação física ou mental que indica a capacidade adquirida, como por exemplo: identificar variáveis, compreender fenômenos, relacionar informações, analisar situações-problema, sintetizar, julgar, correlacionar e manipular dados.

II- As ____________________ são um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes harmonicamente desenvolvidas e que caracterizam, por exemplo, uma função/profissão específica: ser arquiteto, médico ou professor.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    HABILIDADES= Se resume em saber fazer.

    COMPETÊNCIAS= Conhecimento, conteúdo teoria.


ID
3045961
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia as asserções sobre o conceito de cidadania e marque a alternativa correta.


I- Cidadania significa o conjunto de direitos e deveres pelo qual o cidadão está sujeito no seu relacionamento com a sociedade em que vive.

II- Um dos pressupostos da cidadania é a nacionalidade, pois desta forma o cidadão pode cumprir os seus direitos políticos.

III- O conceito de cidadania tem se tornado mais amplo com o passar do tempo, porque está sempre em construção, já que cada vez mais a cidadania diz respeito a um conjunto de parâmetros sociais.

Alternativas
Comentários
  • GAB---E


ID
3045964
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira relacionando os problemas de aprendizagem a suas respectivas definições.


Primeira Coluna

I- Dislalia.

II-Dislexia.

III- Disgrafia.

IV-Discalculia.

V-Disortografia.


Segunda Coluna

( ) é a dificuldade na linguagem escrita correta das palavras, apresenta troca de grafemas, desmotivação para escrever, aglutinação ou separação indevida das palavras, falta de pontuação e acentuação.

( ) é a dificuldade nos cálculos e números, para identificar os sinais das quatro operações e saber usá-los, entender enunciados de problemas, quantificar ou fazer comparações.

( ) é a dificuldade na emissão da fala, apresenta pronúncia inadequada das palavras, com trocas de fonemas e sons errados, tornando-as confusas.

( ) é a dificuldade na escrita, está associada a letras mal traçadas e ilegíveis, letras muito próximas e desorganização ao produzir um texto.

( ) é a dificuldade na leitura, impedindo o aluno de ser fluente, devido a trocas ou omissões de letras, inversão de sílabas ou leitura lenta.


Assinale a alternativa com a ordem das respostas encontradas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

    V, IV, I, III, II


ID
3045967
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ourém - PA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Piaget, o processo de desenvolvimento da inteligência na criança se desenvolve em estágios evolutivos. Aponte o estágio em que se encontra a criança, cuja descrição consta no quadro seguinte.


A criança pode agir por simulação, caracterizando a função simbólica. Consegue substituir objeto ou acontecimento por formas de representação, tais como: desenho, linguagem, imitação, dramatização. A criança é egocêntrica, centrada em si mesma. Ela percebe o mundo a partir de sua perspectiva. Na linguagem oral, predominam monólogos como auxiliares da ação imediata.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Fonte: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/fases-do-desenvolvimento-intelectual-segundo-jean-piaget/42689

  • Estágio pré-operatório.

  • Período pré-operatório ( 2 a 6 anos)

    O estágio pré-operacional é considerado um período de transição também da linguagem, pois é comum que se observe a criança falando sozinha (monólogo) enquanto brinca ou narra o que está fazendo (o carrinho tá indo passear, "tô" fazendo um bolo de chocolate.

    De acordo co Piaget (1996), o egocentrismo acontece devido a uma ausência de esquemas conceituais e de lógica, pois nesse momento o pensamento da criança é caracterizado por uma mistura de realidade com fantasia, o que faz com quem tenha uma percepção distorcida da realidade.

    Algumas características:

    Fase bastante egocêntrica;

    Realiza representações mentais de objetos;

    Pensamento com linguagem;

    Jogo simbólico e representação;

    Aceitam a ideia do acaso s/ precisar de explicações p/ as coisas.

  • Gabarito: B

    Estágio pré-operatório: A criança é egocêntrica, centrada em si mesma.