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Prova CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Técnico em Desenvolvimento Regional - Contabilidade - Prova I


ID
4935010
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Missa do Galo (excertos)


    Nunca pude esquecer a conversação que tive com uma senhora, há muitos anos, contava eu dezessete, ela trinta. Era noite de Natal. Havendo ajustado com um vizinho irmos à missa do galo, preferi não dormir; combinei que eu iria acordá-lo à meia-noite.

    A casa em que eu estava hospedado era a do escrivão Meneses, que fora casado, em primeiras núpcias, com uma de minhas primas. A segunda mulher, Conceição, e a mãe desta acolheram-me bem, quando vim de Mangaratiba para o Rio de Janeiro, meses antes, a estudar preparatórios. Vivia tranqüilo, naquela casa assobradada da Rua do Senado, com os meus livros, poucas relações, alguns passeios. A família era pequena, o escrivão, a mulher, a sogra e duas escravas. Costumes velhos. Às dez horas da noite toda a gente estava nos quartos; às dez e meia a casa dormia. Nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma vez, ouvindo dizer ao Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que me levasse consigo. Nessas ocasiões, a sogra fazia uma careta, e as escravas riam à socapa; ele não respondia, vestia-se, saía e só tornava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube que o teatro era um eufemismo em ação. Meneses trazia amores com uma senhora, separada do marido, e dormia fora de casa uma vez por semana. Conceição padecera, a princípio, com a existência da comborça; mas, afinal, resignara-se, acostumara-se, e acabou achando que era muito direito.

    Boa Conceição! Chamavam-lhe “a santa”, e fazia jus ao título, tão facilmente suportava os esquecimentos do marido. Em verdade, era um temperamento moderado, sem extremos, nem grandes lágrimas, nem grandes risos. No capítulo de que trato, dava para maometana; aceitaria um harém, com as aparências salvas. Deus me perdoe, se a julgo mal. Tudo nela era atenuado e passivo. O próprio rosto era mediano, nem bonito nem feio. Era o que chamamos uma pessoa simpática. Não dizia mal de ninguém, perdoava tudo. Não sabia odiar; pode ser até que não soubesse amar.

(ASSIS, Machado de. Missa do Galo. In Contos Consagrados – Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Publifolha, 1997. P. 75) 

No segmento “com a existência da comborça...” (2º§), a palavra sublinhada significa:

Alternativas
Comentários
  • comborça

    /ó/

    substantivo femininoINFORMAL

    1.

    aquela que é amante de um homem, em relação à mulher ou a outra amante desse homem.

    2.

    p.us. mulher que vive amasiada com um homem; amásia.

  • Gab. D

    Pelo contexto da para perceber que se trata de uma amante.

  • Gab. D

    Pelo contexto da para perceber que se trata de uma amante.


ID
4935013
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Missa do Galo (excertos)


    Nunca pude esquecer a conversação que tive com uma senhora, há muitos anos, contava eu dezessete, ela trinta. Era noite de Natal. Havendo ajustado com um vizinho irmos à missa do galo, preferi não dormir; combinei que eu iria acordá-lo à meia-noite.

    A casa em que eu estava hospedado era a do escrivão Meneses, que fora casado, em primeiras núpcias, com uma de minhas primas. A segunda mulher, Conceição, e a mãe desta acolheram-me bem, quando vim de Mangaratiba para o Rio de Janeiro, meses antes, a estudar preparatórios. Vivia tranqüilo, naquela casa assobradada da Rua do Senado, com os meus livros, poucas relações, alguns passeios. A família era pequena, o escrivão, a mulher, a sogra e duas escravas. Costumes velhos. Às dez horas da noite toda a gente estava nos quartos; às dez e meia a casa dormia. Nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma vez, ouvindo dizer ao Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que me levasse consigo. Nessas ocasiões, a sogra fazia uma careta, e as escravas riam à socapa; ele não respondia, vestia-se, saía e só tornava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube que o teatro era um eufemismo em ação. Meneses trazia amores com uma senhora, separada do marido, e dormia fora de casa uma vez por semana. Conceição padecera, a princípio, com a existência da comborça; mas, afinal, resignara-se, acostumara-se, e acabou achando que era muito direito.

    Boa Conceição! Chamavam-lhe “a santa”, e fazia jus ao título, tão facilmente suportava os esquecimentos do marido. Em verdade, era um temperamento moderado, sem extremos, nem grandes lágrimas, nem grandes risos. No capítulo de que trato, dava para maometana; aceitaria um harém, com as aparências salvas. Deus me perdoe, se a julgo mal. Tudo nela era atenuado e passivo. O próprio rosto era mediano, nem bonito nem feio. Era o que chamamos uma pessoa simpática. Não dizia mal de ninguém, perdoava tudo. Não sabia odiar; pode ser até que não soubesse amar.

(ASSIS, Machado de. Missa do Galo. In Contos Consagrados – Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Publifolha, 1997. P. 75) 

Pela descrição do texto depreende-se que a família era:

Alternativas
Comentários
  • De classe média e tradicional o_o letra c


ID
4935016
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Missa do Galo (excertos)


    Nunca pude esquecer a conversação que tive com uma senhora, há muitos anos, contava eu dezessete, ela trinta. Era noite de Natal. Havendo ajustado com um vizinho irmos à missa do galo, preferi não dormir; combinei que eu iria acordá-lo à meia-noite.

    A casa em que eu estava hospedado era a do escrivão Meneses, que fora casado, em primeiras núpcias, com uma de minhas primas. A segunda mulher, Conceição, e a mãe desta acolheram-me bem, quando vim de Mangaratiba para o Rio de Janeiro, meses antes, a estudar preparatórios. Vivia tranqüilo, naquela casa assobradada da Rua do Senado, com os meus livros, poucas relações, alguns passeios. A família era pequena, o escrivão, a mulher, a sogra e duas escravas. Costumes velhos. Às dez horas da noite toda a gente estava nos quartos; às dez e meia a casa dormia. Nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma vez, ouvindo dizer ao Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que me levasse consigo. Nessas ocasiões, a sogra fazia uma careta, e as escravas riam à socapa; ele não respondia, vestia-se, saía e só tornava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube que o teatro era um eufemismo em ação. Meneses trazia amores com uma senhora, separada do marido, e dormia fora de casa uma vez por semana. Conceição padecera, a princípio, com a existência da comborça; mas, afinal, resignara-se, acostumara-se, e acabou achando que era muito direito.

    Boa Conceição! Chamavam-lhe “a santa”, e fazia jus ao título, tão facilmente suportava os esquecimentos do marido. Em verdade, era um temperamento moderado, sem extremos, nem grandes lágrimas, nem grandes risos. No capítulo de que trato, dava para maometana; aceitaria um harém, com as aparências salvas. Deus me perdoe, se a julgo mal. Tudo nela era atenuado e passivo. O próprio rosto era mediano, nem bonito nem feio. Era o que chamamos uma pessoa simpática. Não dizia mal de ninguém, perdoava tudo. Não sabia odiar; pode ser até que não soubesse amar.

(ASSIS, Machado de. Missa do Galo. In Contos Consagrados – Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Publifolha, 1997. P. 75) 

Segundo o texto, o ambiente doméstico dessa família é caracterizado:

Alternativas
Comentários
  • Misantropia - aversão ao ser humano.

    Fonte: wikipedia

  • Misantropia - aversão ao ser humano.

    Fonte: wikipedia

  • Misantropia - aversão ao ser humano.

    Fonte: wikipedia


ID
4935019
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Missa do Galo (excertos)


    Nunca pude esquecer a conversação que tive com uma senhora, há muitos anos, contava eu dezessete, ela trinta. Era noite de Natal. Havendo ajustado com um vizinho irmos à missa do galo, preferi não dormir; combinei que eu iria acordá-lo à meia-noite.

    A casa em que eu estava hospedado era a do escrivão Meneses, que fora casado, em primeiras núpcias, com uma de minhas primas. A segunda mulher, Conceição, e a mãe desta acolheram-me bem, quando vim de Mangaratiba para o Rio de Janeiro, meses antes, a estudar preparatórios. Vivia tranqüilo, naquela casa assobradada da Rua do Senado, com os meus livros, poucas relações, alguns passeios. A família era pequena, o escrivão, a mulher, a sogra e duas escravas. Costumes velhos. Às dez horas da noite toda a gente estava nos quartos; às dez e meia a casa dormia. Nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma vez, ouvindo dizer ao Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que me levasse consigo. Nessas ocasiões, a sogra fazia uma careta, e as escravas riam à socapa; ele não respondia, vestia-se, saía e só tornava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube que o teatro era um eufemismo em ação. Meneses trazia amores com uma senhora, separada do marido, e dormia fora de casa uma vez por semana. Conceição padecera, a princípio, com a existência da comborça; mas, afinal, resignara-se, acostumara-se, e acabou achando que era muito direito.

    Boa Conceição! Chamavam-lhe “a santa”, e fazia jus ao título, tão facilmente suportava os esquecimentos do marido. Em verdade, era um temperamento moderado, sem extremos, nem grandes lágrimas, nem grandes risos. No capítulo de que trato, dava para maometana; aceitaria um harém, com as aparências salvas. Deus me perdoe, se a julgo mal. Tudo nela era atenuado e passivo. O próprio rosto era mediano, nem bonito nem feio. Era o que chamamos uma pessoa simpática. Não dizia mal de ninguém, perdoava tudo. Não sabia odiar; pode ser até que não soubesse amar.

(ASSIS, Machado de. Missa do Galo. In Contos Consagrados – Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Publifolha, 1997. P. 75) 

O que sobressai, nesse texto, é a:

Alternativas
Comentários
  • "  Em verdade, era um temperamento moderado, sem extremos, nem grandes lágrimas, nem grandes risos. No capítulo de que trato, dava para maometana; aceitaria um harém, com as aparências salvas. Deus me perdoe, se a julgo mal. Tudo nela era atenuado e passivo."


ID
4935022
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Missa do Galo (excertos)


    Nunca pude esquecer a conversação que tive com uma senhora, há muitos anos, contava eu dezessete, ela trinta. Era noite de Natal. Havendo ajustado com um vizinho irmos à missa do galo, preferi não dormir; combinei que eu iria acordá-lo à meia-noite.

    A casa em que eu estava hospedado era a do escrivão Meneses, que fora casado, em primeiras núpcias, com uma de minhas primas. A segunda mulher, Conceição, e a mãe desta acolheram-me bem, quando vim de Mangaratiba para o Rio de Janeiro, meses antes, a estudar preparatórios. Vivia tranqüilo, naquela casa assobradada da Rua do Senado, com os meus livros, poucas relações, alguns passeios. A família era pequena, o escrivão, a mulher, a sogra e duas escravas. Costumes velhos. Às dez horas da noite toda a gente estava nos quartos; às dez e meia a casa dormia. Nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma vez, ouvindo dizer ao Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que me levasse consigo. Nessas ocasiões, a sogra fazia uma careta, e as escravas riam à socapa; ele não respondia, vestia-se, saía e só tornava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube que o teatro era um eufemismo em ação. Meneses trazia amores com uma senhora, separada do marido, e dormia fora de casa uma vez por semana. Conceição padecera, a princípio, com a existência da comborça; mas, afinal, resignara-se, acostumara-se, e acabou achando que era muito direito.

    Boa Conceição! Chamavam-lhe “a santa”, e fazia jus ao título, tão facilmente suportava os esquecimentos do marido. Em verdade, era um temperamento moderado, sem extremos, nem grandes lágrimas, nem grandes risos. No capítulo de que trato, dava para maometana; aceitaria um harém, com as aparências salvas. Deus me perdoe, se a julgo mal. Tudo nela era atenuado e passivo. O próprio rosto era mediano, nem bonito nem feio. Era o que chamamos uma pessoa simpática. Não dizia mal de ninguém, perdoava tudo. Não sabia odiar; pode ser até que não soubesse amar.

(ASSIS, Machado de. Missa do Galo. In Contos Consagrados – Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Publifolha, 1997. P. 75) 

Na frase “Havendo ajustado com um vizinho irmos à missa do galo...” (1º§), observa-se a utilização de sinal indicativo de crase. A utilização deste mesmo sinal também é obrigatória em:

Alternativas
Comentários
  • [GABARITO: LETRA C]

    ⇉ Há crase:

    ☛ Diante de palavra feminina que venha acompanhada de artigo, desde que o termo regente exija a preposição a:

    ☑ Ex: O juiz pronunciou-se favoravelmente à ré.

    ☛ Na indicação de horas:

    ☑ Ex: Combinamos de nos encontrar às seis horas.

    ☛ Diante de nomes masculinos, apenas nos casos em que é possível subentender-se palavra como moda ou maneira:

    ☑ Ex: Desenvolveu um modo de pintar à Van Gogh. (À maneira de Van Gogh).

                Apresenta programas à Chacrinha. (À moda do Chacrinha).

    ☛ Diante de nomes de lugares que geralmente não admitem artigo, quando apresentarem um elemento que os caracterize ou qualifique:

    ☑ Ex: Vou à famosa Roma.

                Finalmente chegamos à encantadora Ouro Preto.

    ☛ Diante da palavra “casa”, quando determinada:

    ☑ Ex: Você vai comigo à casa deles / dos meus amigos?

    Há crase nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas formadas a partir de palavras femininas, pois, nesses casos, estaremos diante da sequência constituída de preposição + artigo feminino.

     

    Locuções adverbiais: Às vezes, à noite, à tarde, às claras, à meia-noite, às três horas.

    Locuções prepositivas: À frente de, à beira de, à exceção de.

    Locuções conjuntivas: À proporção que, à medida que.

    ⇛Meus resumos dos Livros: Gramática - Ernani & Floriana / Gramática - Texto: Análise e Construção de Sentido.

  • Direto ao ponto!

    A)Eles sempre saíam a passeio pelas ruas do Rio.

    -Não vai crase diante de palavra masculina

    B)A mulher acostumara-se a sofrer com a traição do marido.

    -Não vai crase diante de verbo

    C)A aceitação das tristezas é prejudicial à saúde do indivíduo. (CN)

    Prejudicial é adjetivo = rege preposição para um Complemento Nominal

    Quem é prejudicial, é prejudicial A algo / alguém.

    D)Eu mostrei a ela o programa do teatro.

    - Só vai crase diante de pronome demosntrativo (aquele, aquela, aquilo) + pronome possessivo feminino OPCIONAL usar crase (sua, minha, nossa, vossa)

    E)O marido a viu entrando na Igreja

    - Não vai crase diante de verbo.

    GABARITO C)

    Olá, estou corrigindo redações para concurso, para mais informações envie email para fuvio10@outlook.com ou chame aqui! Experiência comprovada, por meio de provas corrigidas por bancas.

  • a) "Passeio" é palavra masculina e não utiliza crase diante de palavras masculinas.

    b) "Sofrer" é verbo. Não utiliza crase diante de verbo.

    c) Correto. Saúde é palavra feminina. União da preposição A exigida por prejudicial + o artigo A exigida pela palavra Saúde.

    d) Não utiliza crase diante de pronome pessoal.

    e) Não utiliza crase diante de verbo. Verbo "ver".

  • Complemento...

    a) Eles sempre saíam a passeio pelas ruas do Rio.

    ( O ) passeio

    NÃO HÁ CRASE DIANTE DE PALAVRA MASCULINA

    --------------------------------------------

    b) A mulher acostumara-se a sofrer com a traição do marido.

    NÃO HÁ CRASE DIANTE DE VERBO

    --------------------------------------------

    d) Eu mostrei a ela o programa do teatro.

    NÃO HÁ CRASE DIANTE DE " ELA".

    --------------------------------------------------------------

    e) LÓGICA DA LETRA B).

  • a) Eles sempre saíam a passeio pelas ruas do Rio.

    Incorreto. Não há obrigatoriedade na marcação do fenômeno crásico, e sim proibição: há palavra masculina (passeio);

    b) A mulher acostumara-se a sofrer com a traição do marido.

    Incorreto. Não há obrigatoriedade na marcação do fenômeno crásico, e sim proibição: há verbo no infinitivo (sofrer);

    c) A aceitação das tristezas é prejudicial a saúde do indivíduo.

    Correto. Há que se marcar o fenômeno crásico do complemento nominal, tendo em vista o adjetivo "prejudicial" reger preposição "a" e o complemento "a saúde do indivíduo" achar-se determinado. Logo: prejudicial a + a saúde do indivíduo = prejudicial à saúde do indivíduo;

    d) Eu mostrei a ela o programa do teatro.

    Incorreto. Não há obrigatoriedade na marcação do fenômeno crásico, e sim proibição: há pronome pessoal do caso reto (ela);

    e) O marido a viu entrando na Igreja.

    Incorreto. Incorreto. Não há obrigatoriedade na marcação do fenômeno crásico, e sim proibição: o "a" presente na estrutura é um pronome pessoal que exerce a função de objeto direto do verbo "ver".

    Letra C

  • Assertiva C

    A aceitação das tristezas é prejudicial a saúde do indivíduo.

  • Substituindo por palavra masculina semelhante:

    A aceitação das tristezas é prejudicial à saúde do indivíduo.

    A aceitação das tristezas é prejudicial AO PSIQUISMO do indivíduo.

    Fez sentido --> a crase é cabível.


ID
4935025
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Missa do Galo (excertos)


    Nunca pude esquecer a conversação que tive com uma senhora, há muitos anos, contava eu dezessete, ela trinta. Era noite de Natal. Havendo ajustado com um vizinho irmos à missa do galo, preferi não dormir; combinei que eu iria acordá-lo à meia-noite.

    A casa em que eu estava hospedado era a do escrivão Meneses, que fora casado, em primeiras núpcias, com uma de minhas primas. A segunda mulher, Conceição, e a mãe desta acolheram-me bem, quando vim de Mangaratiba para o Rio de Janeiro, meses antes, a estudar preparatórios. Vivia tranqüilo, naquela casa assobradada da Rua do Senado, com os meus livros, poucas relações, alguns passeios. A família era pequena, o escrivão, a mulher, a sogra e duas escravas. Costumes velhos. Às dez horas da noite toda a gente estava nos quartos; às dez e meia a casa dormia. Nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma vez, ouvindo dizer ao Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que me levasse consigo. Nessas ocasiões, a sogra fazia uma careta, e as escravas riam à socapa; ele não respondia, vestia-se, saía e só tornava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube que o teatro era um eufemismo em ação. Meneses trazia amores com uma senhora, separada do marido, e dormia fora de casa uma vez por semana. Conceição padecera, a princípio, com a existência da comborça; mas, afinal, resignara-se, acostumara-se, e acabou achando que era muito direito.

    Boa Conceição! Chamavam-lhe “a santa”, e fazia jus ao título, tão facilmente suportava os esquecimentos do marido. Em verdade, era um temperamento moderado, sem extremos, nem grandes lágrimas, nem grandes risos. No capítulo de que trato, dava para maometana; aceitaria um harém, com as aparências salvas. Deus me perdoe, se a julgo mal. Tudo nela era atenuado e passivo. O próprio rosto era mediano, nem bonito nem feio. Era o que chamamos uma pessoa simpática. Não dizia mal de ninguém, perdoava tudo. Não sabia odiar; pode ser até que não soubesse amar.

(ASSIS, Machado de. Missa do Galo. In Contos Consagrados – Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Publifolha, 1997. P. 75) 

“... quando vim de Mangaratiba para o Rio de Janeiro...” (2º§) – o verbo deste segmento aparece também na frase:

Alternativas
Comentários
  • Vir no sentido de chegar, somente a letra "E"

  • quando vim de Mangaratiba.

    Verbo vir = intransitivo ( complemento adjunto adverbial de lugar )

    Nós vimos aqui para rezar ( mesmo fenômeno )

  • “... quando vim de Mangaratiba para o Rio de Janeiro...

    A forma verbal em apreço corresponde ao verbo "vir". Logo, é este verbo que se deve identificar em alguma das opções de resposta.

    a) Se o vir, fale com ele.

    Incorreto. A forma verbal destacada corresponde ao subjuntivo do verbo "ver";

    b) Todos viram o que ela fez.

    Incorreto. A forma verbal destacada corresponde ao pretérito perfeito do indicativo do verbo "ver";

    c) Quando o vimos, ele estava abatido.

    Incorreto. A forma verbal destacada corresponde ao subjuntivo do verbo "ver";

    d) Ficaremos tranqüilos se o virmos com você.

    Incorreto. A forma verbal destacada corresponde ao subjuntivo do verbo "ver";

    e) Nós vimos aqui para rezar.

    Correto. A forma verbal corresponde ao presente do indicativo do verbo "vir", o mesmo verbo do enunciado.

    Letra E

  • GABARITO - E

    Complementando...

    Vir - pode fazer referência tanto ao verbo “vir” quanto ao verbo “ver”.

       

    a) Verbo “vir” no infinitivo, indicando ideia de movimento:

    Vir de avião é mais confortável.

    Você pode vir* aqui, por favor? – *sim, o correto é “pode viR”, e não “pode viM”, como muitos falam. 

    b) Verbo “ver” conjugado na 1.ª ou 3.ª pessoa do singular do futuro do subjuntivo, com sentido de enxergar. Nesse caso, deve, obrigatoriamente, ser acompanhado da conjunção “quando”.

    Quando eu vir o Guilherme na rua, vou cumprimentá-lo.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Vim -

    A única forma correta de utilização do termo “vim” se refere ao verbo “vir” conjugado na 1.ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo. Vejamos:

    Eu vim dar esta aula.

  • Nós viemos aqui para rezar


ID
4935028
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Missa do Galo (excertos)


    Nunca pude esquecer a conversação que tive com uma senhora, há muitos anos, contava eu dezessete, ela trinta. Era noite de Natal. Havendo ajustado com um vizinho irmos à missa do galo, preferi não dormir; combinei que eu iria acordá-lo à meia-noite.

    A casa em que eu estava hospedado era a do escrivão Meneses, que fora casado, em primeiras núpcias, com uma de minhas primas. A segunda mulher, Conceição, e a mãe desta acolheram-me bem, quando vim de Mangaratiba para o Rio de Janeiro, meses antes, a estudar preparatórios. Vivia tranqüilo, naquela casa assobradada da Rua do Senado, com os meus livros, poucas relações, alguns passeios. A família era pequena, o escrivão, a mulher, a sogra e duas escravas. Costumes velhos. Às dez horas da noite toda a gente estava nos quartos; às dez e meia a casa dormia. Nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma vez, ouvindo dizer ao Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que me levasse consigo. Nessas ocasiões, a sogra fazia uma careta, e as escravas riam à socapa; ele não respondia, vestia-se, saía e só tornava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube que o teatro era um eufemismo em ação. Meneses trazia amores com uma senhora, separada do marido, e dormia fora de casa uma vez por semana. Conceição padecera, a princípio, com a existência da comborça; mas, afinal, resignara-se, acostumara-se, e acabou achando que era muito direito.

    Boa Conceição! Chamavam-lhe “a santa”, e fazia jus ao título, tão facilmente suportava os esquecimentos do marido. Em verdade, era um temperamento moderado, sem extremos, nem grandes lágrimas, nem grandes risos. No capítulo de que trato, dava para maometana; aceitaria um harém, com as aparências salvas. Deus me perdoe, se a julgo mal. Tudo nela era atenuado e passivo. O próprio rosto era mediano, nem bonito nem feio. Era o que chamamos uma pessoa simpática. Não dizia mal de ninguém, perdoava tudo. Não sabia odiar; pode ser até que não soubesse amar.

(ASSIS, Machado de. Missa do Galo. In Contos Consagrados – Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Publifolha, 1997. P. 75) 

Metonímia é uma figura de linguagem que consiste na troca de uma palavra por outra, havendo entre elas uma relação real, concreta, objetiva. Há um exemplo de metonímia em:

Alternativas
Comentários
  • figura de retórica que consiste no uso de uma palavra fora do seu contexto semântico normal, por ter uma significação que tenha relação objetiva, de contiguidade, material ou conceitual, com o conteúdo ou o referente ocasionalmente pensado.

    Exemplo: pediu a mão em casamento. Ninguém pede a mão em casamento, mas sim a uma pessoa em casamento. LETRA C

  • Discordo.

    Para mim, a alternativa C é uma personificação e não uma metonímia.

  • Letra C : Às dez horas da noite toda a gente estava nos quartos; às dez e meia a casa dormia.( As pessoa que estavam nos quartos dormiam ) > figura de linguagem ,substituindo as pessoa ( parte ) pela casa ( todo )= Metonímia.

  • No trecho “ ... às dez e meia a casa dormia", constata-se a metonímia, haja vista que não é a casa que dorme, e sim as pessoas que nela moram. Outros exemplos de metonímia: beber um copo de cachaça (bebe-se a cachaça), ler Otto Lara Resende (lê-se o livro de Otto), comer um prato fumegante (come-se uma comida fumegante), etc.

    Letra C

  • Para mim a letra C é uma personificação.

  • Para mim a letra C é uma personificação.


ID
4935031
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Missa do Galo (excertos)


    Nunca pude esquecer a conversação que tive com uma senhora, há muitos anos, contava eu dezessete, ela trinta. Era noite de Natal. Havendo ajustado com um vizinho irmos à missa do galo, preferi não dormir; combinei que eu iria acordá-lo à meia-noite.

    A casa em que eu estava hospedado era a do escrivão Meneses, que fora casado, em primeiras núpcias, com uma de minhas primas. A segunda mulher, Conceição, e a mãe desta acolheram-me bem, quando vim de Mangaratiba para o Rio de Janeiro, meses antes, a estudar preparatórios. Vivia tranqüilo, naquela casa assobradada da Rua do Senado, com os meus livros, poucas relações, alguns passeios. A família era pequena, o escrivão, a mulher, a sogra e duas escravas. Costumes velhos. Às dez horas da noite toda a gente estava nos quartos; às dez e meia a casa dormia. Nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma vez, ouvindo dizer ao Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que me levasse consigo. Nessas ocasiões, a sogra fazia uma careta, e as escravas riam à socapa; ele não respondia, vestia-se, saía e só tornava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube que o teatro era um eufemismo em ação. Meneses trazia amores com uma senhora, separada do marido, e dormia fora de casa uma vez por semana. Conceição padecera, a princípio, com a existência da comborça; mas, afinal, resignara-se, acostumara-se, e acabou achando que era muito direito.

    Boa Conceição! Chamavam-lhe “a santa”, e fazia jus ao título, tão facilmente suportava os esquecimentos do marido. Em verdade, era um temperamento moderado, sem extremos, nem grandes lágrimas, nem grandes risos. No capítulo de que trato, dava para maometana; aceitaria um harém, com as aparências salvas. Deus me perdoe, se a julgo mal. Tudo nela era atenuado e passivo. O próprio rosto era mediano, nem bonito nem feio. Era o que chamamos uma pessoa simpática. Não dizia mal de ninguém, perdoava tudo. Não sabia odiar; pode ser até que não soubesse amar.

(ASSIS, Machado de. Missa do Galo. In Contos Consagrados – Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Publifolha, 1997. P. 75) 

Observe a oração destacada no seguinte exemplo: “Nunca pude esquecer a conversação que tive com uma senhora...” Assinale em qual das alternativas abaixo há uma oração que deve receber a mesma classificação da que está grifada anteriormente:

Alternativas
Comentários
  • ab Letra E

    Sou iniciante nesse conteúdo, então não sei se foi chute.

    troquei o pronome relativo “QUE” pelo “ A qual, os quais, o qual…)

    então achei uma oração subordinada adjetiva restritiva.

  • Orações Adjetivas

    Comando da questão, em suma, pede para encontrar uma O. Adjetiva nas alternativas:

    “Nunca pude esquecer a conversação que tive com uma senhora.. (Pron. relativo = retoma conversação)

    Introduz uma O. Adj. Restritiva

    E) A casa em que eu estava hospedado era a do escrivão...” Introduz uma O. Adj. Restritiva

    (em é regido por "hospedado = quem está hospedado, está hospedado em algum lugar.")

    em que = onde (pode ser substituído nesse caso)

    GABARITO E)

    Repostas das outras alternativas:

    A) “... combinei que eu iria acordá-lo à meia-noite.” (CSI = introduz O. S. Sub. Obj. Direta)

    que = ISSO.

    B) “... pedi-lhe que me levasse consigo.” (CSI = introduz O. S. S. Objetiva Indireta)

    Pedi a ele isso.

    C) “Mais tarde é que eu soube...” (Partícula Expletiva = pode ser suprimida que não altera sentido/gramática)

    Mais tarde eu soube que o teatro era um eufemismo em ação. (Suprimida a partícula expletiva)

    Partícula expletiva = serve para dar um realce/ênfase ao que se é falado.

    D) ... e acabou achando que era muito direito...” (CSI = introduz O. S.S. Obj. Direta)

  • E

    A casa em que eu estava hospedado era a do escrivão..

    EM QUE pode ser trocado por ONDE pois remete a lugar, logo...

    A casa ONDE eu estava hospedado era a do escrivão..

    ONDE= pronome relativo que pode ser trocado por a qual, veja!

    trocando novamente temos:

    A casa NA QUAL eu estava hospedado era a do escrivão..

    portando temos uma oração adjetiva restritiva

  • Inspecionemos o fragmento textual:

    “Nunca pude esquecer a conversação que tive com uma senhora...”

    O trecho destacado em vermelho classifica-se em oração subordinada adjetiva restritiva. Observe atentamente que não há sinal de pontuação, por isso é restritiva. Cotejemo-la com as opções de resposta:

    a) “... combinei que eu iria acordá-lo à meia-noite.”

    Incorreto. Trata-se de uma oração subordinada substantiva objetiva direta;

    b) “... pedi-lhe que me levasse consigo.”

    Incorreto. Trata-se de uma oração subordinada substantiva objetiva direta;

    c) “Mais tarde é que eu soube...”

    Incorreto. A locução "é que" é um elemento expletivo, não exerce função sintática na estrutura. O segmento "eu soube" não corresponde a oração subordinada de nenhum tipo;

    d) “... e acabou achando que era muito direito...”

    Incorreto. Trata-se de uma oração subordinada substantiva objetiva direta;

    e) “A casa em que eu estava hospedado era a do escrivão...”

    Correto. Trata-se de uma oração subordinada adjetiva restritiva, como a do enunciado.

    Letra E


ID
4935034
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Missa do Galo (excertos)


    Nunca pude esquecer a conversação que tive com uma senhora, há muitos anos, contava eu dezessete, ela trinta. Era noite de Natal. Havendo ajustado com um vizinho irmos à missa do galo, preferi não dormir; combinei que eu iria acordá-lo à meia-noite.

    A casa em que eu estava hospedado era a do escrivão Meneses, que fora casado, em primeiras núpcias, com uma de minhas primas. A segunda mulher, Conceição, e a mãe desta acolheram-me bem, quando vim de Mangaratiba para o Rio de Janeiro, meses antes, a estudar preparatórios. Vivia tranqüilo, naquela casa assobradada da Rua do Senado, com os meus livros, poucas relações, alguns passeios. A família era pequena, o escrivão, a mulher, a sogra e duas escravas. Costumes velhos. Às dez horas da noite toda a gente estava nos quartos; às dez e meia a casa dormia. Nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma vez, ouvindo dizer ao Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que me levasse consigo. Nessas ocasiões, a sogra fazia uma careta, e as escravas riam à socapa; ele não respondia, vestia-se, saía e só tornava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube que o teatro era um eufemismo em ação. Meneses trazia amores com uma senhora, separada do marido, e dormia fora de casa uma vez por semana. Conceição padecera, a princípio, com a existência da comborça; mas, afinal, resignara-se, acostumara-se, e acabou achando que era muito direito.

    Boa Conceição! Chamavam-lhe “a santa”, e fazia jus ao título, tão facilmente suportava os esquecimentos do marido. Em verdade, era um temperamento moderado, sem extremos, nem grandes lágrimas, nem grandes risos. No capítulo de que trato, dava para maometana; aceitaria um harém, com as aparências salvas. Deus me perdoe, se a julgo mal. Tudo nela era atenuado e passivo. O próprio rosto era mediano, nem bonito nem feio. Era o que chamamos uma pessoa simpática. Não dizia mal de ninguém, perdoava tudo. Não sabia odiar; pode ser até que não soubesse amar.

(ASSIS, Machado de. Missa do Galo. In Contos Consagrados – Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Publifolha, 1997. P. 75) 

As palavras há, preparatórios e títulos são acentuadas da mesma razão que, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Letra B, monossílabo tônico, paroxítona e proparoxítona.

  • GABARITO: LETRA B

    há, preparatórios e títulos

    MONOSSÍLABO, PAROXÍTONA E PROPAROXÍTONA

    Só, aparências, simpática

    OXÍTONAS ↳ Última sílaba tônica.

    PAROXÍTONAS ↳ Penúltima sílaba tônica.

    PROPAROXÍTONAS ↳ Antepenúltima sílaba tônica.

    MONOSSÍLABOS ↳ Acentuam-se monossílabos tônicos terminados em "A, E, O com ou sem S".

    OXÍTONAS ↳ Acentuam-se as oxítonas terminadas em "A, E, EM, ENS e DITONGO".

    As OXÍTONAS terminadas em I” e U” (caju, mingau, etc.) NÃO SÃO ACENTUADOS A NÃO SER QUE SEJA HIATO (BAÚ - BA-Ú).

    DITONGOS ABERTOS ↳ ÉU, ÉI, ÓI:

    a) Monossilábicos: véu, rói, dói, réis.

    b) Oxítonos: caracóis, pincéis, troféus.

    *

    PAROXÍTONAS ↳ Acentuam-se as paroxítonas terminadas em "L, i(s), N, US, PS, Ã(s), R, UM, UNS, ON, X, ÃO(s), OM (ons) e DITONGO CRESCENTE E DECRESCENTE".

    OBS: Não se acentua prefixos terminados em “I” ou “R”: Semi |Super.

    -- Ditongos abertos paroxítonos não são mais acentuados. ÉI(S), ÉU(S) E ÓI(S). EX: IDEIA, BOIA, JIBOIA, ASSEMBLEIA.

    EE / OO paroxítonos (não são mais acentuados). Veem, leem, creem. | Voo, enjoo, perdoo.

    AS PAROXÍTONAS TERMINADAS EM "N" (PÓLEN, HÍFEN, GÉRMEN, ETC) NÃO SÃO ACENTUADAS NO PLURAL.

    Não há mais trema em palavras da língua portuguesa.

    *

    PROPAROXÍTONAS ↳ Todas as paroxítonas são acentuadas.

    Paroxítonos antecedidos de ditongo NÃO SÃO MAIS ACENTUADOS: Feiura / Bocaiuva.

    Também não haverá acento se a vogal se repetir, como, por exemplo, em xiita.

    HIATOS ↳ Acentuam-se o "I” e o “U", quando são a segunda vogal tônica de hiato, quando essas letras aparecem sozinhas (ou seguidas de s) numa sílaba.

    NÃO HAVERÁ ACENTO:

    ↳ Se junto ao “I” e “U” vier qualquer outra letra (na mesma sílaba), não haverá acento.

    Se o I for seguido de “NH”, não haverá acento.

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    FORMAS VERBAIS COM HÍFEN ↳ Deve-se tratar cada forma como se fosse uma palavra distinta.

    Ex: Contar-lhe; Sabê-la; Convidá-la-íamos.

    VERBOS “TER” E “VIR” ↳ Se empregados na terceira pessoa do singular (Presente do Indicativo): sem acento.

    Ex: O homem tem / o homem vem.

    Se empregados na terceira pessoa do plural (Presente do Indicativo): com acento circunflexo.

    Ex.: Os homens têm / os homens vêm.

    VERBOS DERIVADOS DE “TER” E “VIR” ↳ Se empregados na terceira pessoa do singular (Presente do Indicativo): com acento agudo.

    Ex: João mantém / o frasco contém

    Se empregados na terceira pessoa do plural (Presente do Indicativo): com acento circunflexo.

    Ex.: Os homens mantêm / os frascos contêm.

    Pôr (verbo) / Por (preposição) | Pôde (pretérito perfeito) / Pode (presente) | Fôrma (substantivo – recipiente) / Forma (verbo “formar” / substantivo)

    MEUS RESUMOS DE AULAS ASSISTIDAS.

  • HÁ= oxítona terminada em "A"

    PREPARATÓRIOS= proparoxítona

    TÍTULOS= proparoxítona

    PALAVRAS QUE SEGUEM A MESMA REGRA RESPECTIVAMENTE:

    SÓ= oxítona terminada em "O"

    APARÊNCIA= proparoxítona

    SIMPÁTICA= proparoxítona

  • GABARITO - B

    há - Monossílabo tônico

    preparatórios- paroxítona terminada em ditongo

     títulos  - proparoxítona.

    https://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono7.php#:~:text=S%C3%A3o%20monoss%C3%

    ADlabos%20t%C3%B4nicos%3A%20todos%20aqueles,frase%2C%20por%C3%A9m%20t%C3%B4nico%20em%20outra.

  • TÍTULOS - Proparoxítona.

    EXISTÊNCIA - Paroxítona terminada em ditongo crescente.


ID
4935037
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Missa do Galo (excertos)


    Nunca pude esquecer a conversação que tive com uma senhora, há muitos anos, contava eu dezessete, ela trinta. Era noite de Natal. Havendo ajustado com um vizinho irmos à missa do galo, preferi não dormir; combinei que eu iria acordá-lo à meia-noite.

    A casa em que eu estava hospedado era a do escrivão Meneses, que fora casado, em primeiras núpcias, com uma de minhas primas. A segunda mulher, Conceição, e a mãe desta acolheram-me bem, quando vim de Mangaratiba para o Rio de Janeiro, meses antes, a estudar preparatórios. Vivia tranqüilo, naquela casa assobradada da Rua do Senado, com os meus livros, poucas relações, alguns passeios. A família era pequena, o escrivão, a mulher, a sogra e duas escravas. Costumes velhos. Às dez horas da noite toda a gente estava nos quartos; às dez e meia a casa dormia. Nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma vez, ouvindo dizer ao Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que me levasse consigo. Nessas ocasiões, a sogra fazia uma careta, e as escravas riam à socapa; ele não respondia, vestia-se, saía e só tornava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube que o teatro era um eufemismo em ação. Meneses trazia amores com uma senhora, separada do marido, e dormia fora de casa uma vez por semana. Conceição padecera, a princípio, com a existência da comborça; mas, afinal, resignara-se, acostumara-se, e acabou achando que era muito direito.

    Boa Conceição! Chamavam-lhe “a santa”, e fazia jus ao título, tão facilmente suportava os esquecimentos do marido. Em verdade, era um temperamento moderado, sem extremos, nem grandes lágrimas, nem grandes risos. No capítulo de que trato, dava para maometana; aceitaria um harém, com as aparências salvas. Deus me perdoe, se a julgo mal. Tudo nela era atenuado e passivo. O próprio rosto era mediano, nem bonito nem feio. Era o que chamamos uma pessoa simpática. Não dizia mal de ninguém, perdoava tudo. Não sabia odiar; pode ser até que não soubesse amar.

(ASSIS, Machado de. Missa do Galo. In Contos Consagrados – Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Publifolha, 1997. P. 75) 

Em “Deus me perdoe, se a julgo mal” (3º§), a palavra sublinhada anteriormente tem valor semântico de:

Alternativas
Comentários
  • É só inverter a frase e observar o sentido.

    Se a Julgo mal, Deus me perdoe. A ideia que se passa intrínseca na frase é de condição já que lhe julgando mal, espero que Deus me perdoe.

    CONDIÇÃO

  • Conectivo condicional

  • Se (com ideia de hipótese) será condicional. Gab: B


ID
4935040
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em conformidade com o Decreto Federal nº. 5859, de 26 de julho de 2006, que deu nova redação ao artigo 21 do Estatuto da CODEVASF, a administração superior da empresa é composta pela presidência e as áreas de:

Alternativas
Comentários
  • A questão se equivoca ao afirmar que a informação se encontra no Estatuto, na verdade, ela está no Regimento Interno da CODEVASF.

    CAPÍTULO III

    DA ESTRUTURA

    Seção I

    Da Sede da Codevasf

    Art. 4º A organização da Sede da Codevasf está assim configurada:

    [...]

    IV - Órgãos de Administração Superior:

    a) Presidência:

    b) Área de Revitalização das Bacias Hidrográficas:

    c) Área de Gestão dos Empreendimentos de Irrigação:

    d) Área de Desenvolvimento Integrado e Infraestrutura:

    e) Área de Gestão Estratégica:

    f) Área de Gestão Administrativa e Suporte Logístico:


ID
4935043
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

É prerrogativa da CODEVASF para a consecução dos objetivos a que se propõe, consoante seu Estatuto:

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    ESTATUTO SOCIAL DA CODEVASF

    CAPÍTULO III

    DO OBJETO SOCIAL

    Art. 6º Compete à Codevasf:

    I - estimular e orientar a iniciativa privada, promover a organização e participar do capital de empresas de produção, beneficiamento e industrialização de produtos primários; (C)

    III - elaborar, em colaboração com os demais órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, que atuam na área de abrangência da Codevasf, os planos anuais e plurianuais de desenvolvimento integrado, indicando os programas e projeto prioritários, com relação às atividades previstas na Lei nº 6.088, de 16 de julho de 1974, e suas alterações; (A)

    II - promover e divulgar, junto a entidades públicas e privadas, informações sobre recursos naturais e condições sociais, infraestruturais e econômicas, visando à execução de empreendimentos; (D)

    IV - implantar, administrar, reabilitar perímetros de irrigação, bem como promover sua transferência de gestão, regularização ambiental e fundiária;

    V - desenvolver ações visando a modernização dos sistemas de irrigação e o aprimoramento da eficiência da irrigação;

    VI - promover a assistência técnica e a extensão rural;

    VII - promover a revitalização das bacias hidrográficas;

    VIII - promover a funcionalidade, gestão, operação, manutenção e recuperação das infraestruturas hídricas, bem como efetuar ações visando ampliar a oferta de água para usos múltiplos;

    IX - atuar com base em planos de desenvolvimento regional e local;

    X - promover inovações nas ações de desenvolvimento regional; e

    XI - apoiar projetos de desenvolvimento sustentável local integrado, bem como estruturar e dinamizar atividades produtivas.

    Não há menção das letras B e E no Estatuto atualizado.


ID
4935046
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No que diz respeito ao capital social e aos recursos da CODEVASF, considere as afirmativas abaixo:


I. Entidades da Administração Pública Federal indireta poderão participar dos aumentos de capital.

II. São fontes de recurso as receitas operacionais; as receitas patrimoniais são revertidas à União.

III. Ato do Poder Executivo pode aumentar o capital da Companhia, desde que por meio de capitalização de lucros, reservas ou acréscimo de capital da União.

IV. Na hipótese de aumento do capital, a União terá participação mínima de cinqüenta por cento mais uma das ações com direito a voto.

V. Poderão advir recursos de dotações orçamentárias consignadas no orçamento da União.


Estão corretas apenas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • ESTATUTO SOCIAL DA CODEVASF

    CAPÍTULO IV

    DO CAPITAL SOCIAL, DOS RECURSOS E DAS RECEITAS

    I. Art 9º. Parágrafo único. Poderão participar do aumento de capital, pessoas jurídicas de direito público interno, inclusive entidades da administração pública federal indireta, reservada à União, em qualquer hipótese, a participação mínima de cinquenta por cento mais uma das ações com direito a voto.

    II. Art. 10. Constituem recursos da Codevasf:

    I - as dotações orçamentárias consignadas no orçamento da União;

    II - as receitas operacionais;

    III - as receitas patrimoniais;

    IV - o produto de operações de crédito;

    V - as doações; e

    VI - os de outras origens.

    III. Art. 9º O capital social poderá ser alterado nas hipóteses previstas em lei, vedada a capitalização de lucro sem trâmite pela conta de reservas.

    IV. Art 9º. Parágrafo único. Poderão participar do aumento de capital, pessoas jurídicas de direito público interno, inclusive entidades da administração pública federal indireta, reservada à União, em qualquer hipótese, a participação mínima de cinquenta por cento mais uma das ações com direito a voto.

    V. Art. 9º O capital social poderá ser alterado nas hipóteses previstas em lei, vedada a capitalização de lucro sem trâmite pela conta de reservas.

  • Letra E:

    Art. 10. Constituem recursos da Codevasf:

    I - as dotações orçamentárias consignadas no orçamento da União;

    II - as receitas operacionais;

    III - as receitas patrimoniais;

    IV - o produto de operações de crédito;

    V - as doações; e

    VI - os de outras origens.


ID
4935049
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE, é uma autarquia especial, com sede na cidade de Recife, Estado de Pernambuco, vinculada ao Ministério da Integração Nacional, assim como a CODEVASF. Outra familiaridade entre estes órgãos são as áreas onde ambas atuam. No tocante a este ponto, estabeleceu a Lei de criação da CODEVASF, que:

Alternativas
Comentários
  • B

    A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE, é uma autarquia especial, com sede na cidade de Recife, Estado de Pernambuco, vinculada ao Ministério da Integração Nacional, assim como a CODEVASF. Outra familiaridade entre estes órgãos são as áreas onde ambas atuam. No tocante a este ponto, estabeleceu a Lei de criação da CODEVASF, que: Na elaboração de seus programas e projetos e no exercício de suas ações nas áreas de atuação coincidentes, os dois órgãos atuarão coordenadamente.


ID
4935052
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Analise as assertivas a seguir e marque V para as verdadeiras e F para falsas:


( ) A CODEVASF atua nos vales dos rios São Francisco e Parnaíba, apesar de, originalmente, não ter sido criada para atuar neste último.

( ) A CODEVASF atua em Estados da Federação localizados nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste.

( ) Promover o desenvolvimento integrado de áreas prioritárias e a implantação de distritos agroindustriais e agropecuários constitui objetivo social da CODEVASF.

( ) Como Agente do Poder Público, a CODEVASF poderá desempenhar funções de administração e fiscalização do uso racional dos recursos de água e solo.


A seqüência está correta em:

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    CAPÍTULO II

    DA SEDE, DA REPRESENTAÇÃO GEOGRÁFICA E DA DURAÇÃO

    Art. 3º A Codevasf terá sede e foro no Distrito Federal e atuação nas bacias hidrográficas dos rios São Francisco, Parnaíba, Itapecuru, Mearim, Vaza-Barris, Paraíba, Mundaú, Jequiá, Tocantins, Munim, Gurupi, Turiaçu, Pericumã, Una, Real, Itapicuru e Paraguaçu, nos Estados de Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Goiás, Piauí, Maranhão, Ceará, Mato Grosso, Pará, Tocantins e no Distrito Federal, bem como nas demais bacias hidrográficas e litorâneas dos Estados de Alagoas, Maranhão e Sergipe, e poderá instalar e manter no País órgãos e setores de operação e representação.

    CAPÍTULO III

    DO OBJETO SOCIAL

    Art. 5º A Codevasf tem por objeto social o desenvolvimento das bacias hidrográficas de forma integrada e sustentável, contribuindo para a redução das desigualdades regionais.

    [...]

    § 2º No exercício de suas atribuições, a Codevasf poderá atuar, por delegação dos órgãos competentes, como Agente do Poder Público, desempenhando funções de administração e fiscalização.

  •  ) A CODEVASF atua nos vales dos rios São Francisco e Parnaíba, apesar de, originalmente, não ter sido criada para atuar neste último.

    ( ) A CODEVASF atua em Estados da Federação localizados nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste.

    ( ) Promover o desenvolvimento integrado de áreas prioritárias e a implantação de distritos agroindustriais e agropecuários constitui objetivo social da CODEVASF.

    ( ) Como Agente do Poder Público, a CODEVASF poderá desempenhar funções de administração e fiscalização do uso racional dos recursos de água e solo.


ID
4935055
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

“A organização administrativa resulta de um conjunto de normas jurídicas que regem a competência, as relações hierárquicas, a situação jurídica, as formas de atuação e controle dos órgãos e pessoas, no exercício da função administrativa”. Frente ao ordenamento jurídico vigente, a CODEVASF, enquanto empresa pública, pode ser classificada como:

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    ESTATUTO SOCIAL DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DOS VALES DO SÃO FRANCISCO E DO PARNAÍBA - CODEVASF

    CAPÍTULO I

    DA RAZÃO SOCIAL E DA NATUREZA JURÍDICA

    Art. 1º A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba - Codevasf é uma empresa pública, constituída sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional.

  • é vinculada a união?


ID
4935058
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da Lei Federal nº. 8666, de 21 de junho de 1993, pode-se afirmar que:


I. O legislador constituinte, em homenagem aos princípios que norteiam as atividades da Administração Pública, fez constar expressamente da Carta Magna a regra da obrigatoriedade da licitação.

II. A Administração, a seu critério, poderá modificar as cláusulas do contrato unilateralmente.

III. A rescisão do contrato administrativo em virtude de não cumprimento injustificado de cláusulas contratuais pelo contratado poderá acarretar na execução da garantia prevista no instrumento contratual.

IV. É dispensável o procedimento licitatório para obras e serviços de engenharia que não ultrapassem o valor limite de R$8.000,00.

V. As modalidades concorrência, tomada de preços e convite são, em regra, adequadas para contratações de grande, médio e pequeno vulto, respectivamente.


Estão corretas apenas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Esperando alguém comentar, pq errei

  • Questão que é um verdadeiro desserviço aos concursos!

    I - CERTO. CF88. art. 37, XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. (regra da licitação).

    II - CERTO. em algumas hipóteses, pode sim (art. 65, I, a, b da Lei 8666)

    III - CERTO. Art. 80, III da 8666.

    IV - ERRADO. houve atualização desse valor em 2018. agora é de Ate 33.000,00

    V - DIFICIL SABER: O Art. 23 da a entender isso ao estipular os valores, contudo, a modalidade mais complexa sempre poderá ser usada no lugar da menor complexa (§§3 e 4) (ex: a tomada de preços pode ser usada onde couber convite, assim como a concorrência pode ser usada onde couber a tomada de preços ou convite).

  • Questao desatualizada uma vez q o valor para Obras e Engenharia agora é de $ 33,000,00, 10% de 330,000

  • A resposta do gabarito é A, o que por exclusão, até dá pra chegar, mas não há erros na assertiva I. Está sim previsto no ART. 37, XXI a necessidade de licitação.
  • Gabarito correto: Não há

    a) Verdadeira (CF/88, art. 37, inciso XXI)

    b) Verdadeira (Lei 8.666/93, art. 58, inciso I)

    c) Verdadeira (Lei 8.666/93, art. 80, inciso III combinado com artigo 79, inciso I)

    d) Verdadeira (Lei 8.666/93, art. 24, inciso I combinado com Decreto 9.412/18, art. 1, inciso I)

    e) Verdadeira (Lei 8.666/93, art. 23, incisos I e II)

    Abraço!


ID
4935061
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal: “A Administração pode ____________ seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou ____________, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”. Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior:

Alternativas
Comentários
  • (C)

    Questão extremamente recorrente em provas.

    SÚMULA 473

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    STF.JUS

    ------------------------------------------------------------------------

    Outras que ajudam a responder:

    A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais ou revogá‐los, por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.(C)

    Respeitados os direitos adquiridos, a Administração Pública pode revogar os seus próprios atos por motivo de conveniência e oportunidade. Ainda, a Administração Pública tem o dever de anular seus próprios atos quando estes forem eivados de vício de legalidade.(C)

    O princípio da autotutela possibilita à administração pública anular os próprios atos, quando possuírem vícios que os tornem ilegais, ou revogá-los por conveniência ou oportunidade, desde que sejam respeitados os direitos adquiridos e seja garantida a apreciação judicial.(C)

    UM FELIZ NATAS A TODOS NÓS CONCURSEIROS

  • Questão exige do candidato conhecimento sobre o Princípio da Autotutela. Verificamos que o enunciado evidencia o teor da Súmula nº 473 do STF, que abaixo reproduzo:

    “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

    Diante do inteiro teor da súmula em tela, conclui-se que a única opção que se amolda ao conteúdo sumulado é aquela indicada na letra "c" (anular/revogá-los).

    Impõe-se oportuno mencionar a orientação do Supremo Tribunal Federal na clássica Súmula nº 346, litteris “A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos”. No âmbito da Administração Pública Federal, o Princípio da Autotutela é manifestado no art. 53 da Lei 9.784/99 (Processo Administrativo). Vejamos “Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”.

    GABARITO: C.

  • GABARITO -C

    Dois lembretes:

    1º A anulação pode ser feita pela administração ( de ofício ou por provocação ) ou pelo poder judiciário ( desde que provocado )

    2º A revogação é privativa da administração, todavia o judiciário pode revogar SEUS PRÓPRIOS ATOS EM FUNÇÃO ATÍPICA DE ADMINISTRAÇÃO.

    Bons estudos!

  • Anulação

    Ato administrativo ilegal

    Revogação

    Ato administrativo legal mas inconveniente e inoportuno

    SÚMULA 473 STF

    Poder da autotutela

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção correta. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Administração Pública. Vejamos:

    Súmula 473 do STF - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    Desta forma:

    C. CERTO. Anular/revogá-los

    GABARITO: ALTERNATIVA C.


ID
4935064
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Preceitua a Lei nº. 8429, de 02 de junho de 1992, que os elementos físicos da Administração Pública (agentes públicos) deverão atuar “em observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos”. Adicionado ao caput do artigo 37 da Constituição Federal pela Emenda Constitucional nº. 19/98, tem-se como norte a ser observado pelas pessoas administrativas, também, o princípio da eficiência. Faça a correlação correta entre os itens apresentados a seguir com cada um dos princípios administrativos expressos no dispositivo constitucional mencionado:


1. Legalidade.

2. Impessoalidade.

3. Moralidade.

4. Publicidade.

5. Eficiência. 


( ) Impõe que o administrador público observe, em sua atuação, os princípios éticos de razoabilidade e justiça.

( ) Propicia meios para que seja possível aos indivíduos aferir a legalidade do ato emanado pela Administração.

( ) Visa garantir que se dispense tratamento igualitário aos administrados em idêntica situação jurídica.

( ) Procura garantir maior qualidade na atividade pública e na prestação de serviços públicos.

( ) Caso não seja observado, a atividade administrativa desempenhada pelo agente se torna ilícita.


A seqüência está correta em: 

Alternativas
Comentários
  • Gab C

    Moralidade

    Publicidade

    Impessoalidade

    Eficiencia

    Legalidade

  • Gabarito: C

    (3) Moralidade - Impõe que o administrador público observe, em sua atuação, os princípios éticos de razoabilidade e justiça.

    (4) Publicidade - Propicia meios para que seja possível aos indivíduos aferir a legalidade do ato emanado pela Administração.

    (2) Impessoalidade - Visa garantir que se dispense tratamento igualitário aos administrados em idêntica situação jurídica.

    (5) Eficiência - Procura garantir maior qualidade na atividade pública e na prestação de serviços públicos.

    (1) Legalidade - Caso não seja observado, a atividade administrativa desempenhada pelo agente se torna ilícita.

  • GABARITO -C

    Algumas dicas para facilitar a resolução!

    ( 3 ) Impõe que o administrador público observe, em sua atuação, os princípios éticos de razoabilidade e justiça.

    Palavras como : Boa -fé, Lealdade de conduta , ética , Justiça = MORALIDADE

    ---------------------------------------------------------------------------

    ( 4 ) Propicia meios para que seja possível aos indivíduos aferir a legalidade do ato emanado pela Administração.

    A publicidade é sinônimo de Transparência. Propicia meios para que o particular controle os atos da administração.

    --------------------------------------------------------------------------

    ( 2 ) Visa garantir que se dispense tratamento igualitário aos administrados em idêntica situação jurídica.

    A impessoalidade veda tratamentos diferenciados sem justificativa razoável.

    -------------------------------------------------------------------------

    ( 5 ) Procura garantir maior qualidade na atividade pública e na prestação de serviços públicos.

    Eficiência se resume em 3 pilares = Celeridade , Qualidade , Gastando Pouco.

    --------------------------------------------------------------------------

    ( 1 ) Caso não seja observado, a atividade administrativa desempenhada pelo agente se torna ilícita.

    A legalidade para administração > Só pode fazer o que está previsto. Fora isso = Ato Ilegal.

    Legalidade para o particular > Pode fazer tudo o que não é proibido.

    ---------------------------------------------------------------------------

    Bons estudos!!!

  • Questão pra não zerar a prova.

  • A questão em tela trata dos princípios que regem a Administração Pública constantes da Lei n. 8.429/1992 e adicionados à Constituição Federal pela EC 19/1998, pedindo para que o candidato relacione cada princípio (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência) ao seu correspondente conceito.

    (3) Impõe que o administrador público observe, em sua atuação, os princípios éticos de razoabilidade e justiça.

    Trata claramente do princípio da moralidade. Com previsão no art. 37, caput, da Constituição Federal, o princípio da moralidade exige a observância da boa-fé, da honestidade, lealdade, probidade e padrões éticos no trato da coisa pública e da Administração Pública.

    (4) Propicia meios para que seja possível aos indivíduos aferir a legalidade do ato emanado pela Administração.

    Diz respeito ao princípio da publicidade. Com previsão no art. 37, caput, da Constituição Federal, o princípio da publicidade objetiva a divulgação oficial dos atos administrativos. A função deste princípio é garantir a transparência no trato da coisa pública e de a sociedade ter acessos às informações de interesse público.

    (2) Visa garantir que se dispense tratamento igualitário aos administrados em idêntica situação jurídica.

    Trata do princípio da impessoalidade. Com previsão no art. 37, caput, da Constituição Federal, o princípio da impessoalidade preza pela imparcialidade na defesa do interesse público, com o objetivo de impedir privilégios e perseguições, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades.

    (5) Procura garantir maior qualidade na atividade pública e na prestação de serviços públicos.

    Se refere ao princípio da eficiência. Com previsão no art. 37, caput, da Constituição Federal, o princípio da eficiência objetiva o controle de resultados na Administração Pública. Neste princípio se encontram os seguintes valores: qualidade, economicidade, produtividade, redução de desperdícios etc.

    (1) Caso não seja observado, a atividade administrativa desempenhada pelo agente se torna ilícita.

    Cuida do princípio da legalidade. Com previsão no art. 37, caput, da Constituição Federal, o princípio da legalidade dispõe que o administrador público só pode fazer o que a lei determina ou autoriza (legalidade estrita). Vale dizer que, o princípio da legalidade da Administração Pública é diferente da esfera privada, porque neste, o particular pode fazer tudo que a lei não proíbe, conforme art. 5º, II, CF.

    Dessa forma, a alternativa correta é a C, a qual faz a relação correta entre os princípios e os conceitos, qual seja, 3, 4, 2, 5, 1.

    Gabarito: C

  • Não seria "Visa evitar que se dispense tratamento igualitário aos administrados" ???... acho que a banca redigiu errado... está meio estranho. "Visa garantir que se dispense tratamento igualitário aos administrados". Da impressão que ela quer que haja desigualdade rsrs


ID
4935067
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Não definido

O texto constitucional prevê que o Congresso Nacional estabelecerá o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais, por iniciativa legiferante do Poder Executivo. Sobre tal matéria orçamentária, é correto afirmar que, EXCETO:

Alternativas

ID
4935070
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS Word existe um recurso chamado comentário, recurso este muito utilizado entre professores e alunos para revisão de uma tese ou monografia. Para fins de revisão, sabe-se que pode ser impresso apenas os comentários de um documento e para isso basta: (está sendo utilizado como base o Office 2002)

Alternativas

ID
4935076
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Linux ou GNU/Linux completo, é uma coleção de software livre (e por vezes não-livres) criados por indivíduos, grupos e organizações de todo o mundo, incluindo o núcleo Linux. Normalmente, esta coleção possui ferramentas de utilização em escritório (planilha eletrônica, editor de textos, banco de dados, editor de apresentações, etc). Assinale qual das opções abaixo, corresponde a uma dessas ferramentas:

Alternativas

ID
4935082
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Uma intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suíte de protocolos da Internet. Conseqüentemente, todos os conceitos da Internet aplicam-se também numa intranet como, por exemplo, o paradigma de cliente-servidor. Resumidamente, o conceito de intranet pode ser interpretado como uma versão privada da Internet ou uma mini-Internet confinada a uma organização. NÃO corresponde às principais características da intranet: 

Alternativas
Comentários
  • Sem comentários, sem aulas...que estranho...!

  • Gabarito : E

    Questão bem tranquila, a intranet usa praticamente tudo q a internet usa, pode-se compartilhar arquivos e impressoras, permitir transmissão de vídeos e utiliza múltiplos protocolos, tendo como exemplo, HTTP para páginas de web, FTP para compartilhamento de arquivos entre outros, mas não utliza apenas conexões discadas .

  • Utiliza exclusivamente o acesso Discado.

    com esse limitante fica claro a alternativa correta.

  • GABARITO -E

    O acesso não se limita à Internet discada.

    Complemento: e as intranets não são necessariamente LANs, mas sim redes construídas sobre a internet. 

    Bons estudos!

  • Entre as páginas 1 e 2 do mesmo grupo de exercícios, com uma diferença de menos de cinco minutos entre elas, é a terceira vez que passo essa questão!

  • Sinto saudades dessa época, mas não sinto nem da net discada nem da net a rádio kkkkk

  • tem questão se repetindo 4 vez seguidas


ID
4986820
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Windows Explorer pode-se organizar arquivos, navegar por uma rede interna, acessar documentos em outros computadores, etc. Pode-se também personalizar a forma os arquivos e pastas são exibidos em seu Computador no Menu Ferramentas, opções das pastas e na guia Modo de exibição. NÃO corresponde a uma das configurações do Modo de exibição de arquivos:

Alternativas

ID
4992004
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Lei Federal nº 11.638, que entrou em vigor em 1º de janeiro de 2008, tem como principal objetivo a atualização das regras contábeis brasileiras e o aprofundamento da harmonização dessas regras com os pronunciamentos internacionais, em especial os emitidos pelo IASB (International Accounting Standards Board), por meio dos IFRS (International Financial Reporting Standards). NÃO corresponde a nenhuma modificação ou alteração dada pela lei referenciada:

Alternativas

ID
4992007
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma determinada empresa industrial encerra seu exercício em 31 de dezembro de cada ano. Em 31/12/2007, as deduções da Receita Operacional Bruta da empresa em questão, foram de R$1.200,00 e representavam 15% da Receita Operacional Bruta; o Custo dos Produtos Vendidos foi de 80% da Receita Operacional Líquida; o valor do Estoque de Produtos em Processo e o de Produtos Acabados Existentes eram de R$3.200,00 e R$2.450,00, respectivamente. Com base nessas informações, o Custo das mercadorias vendidas, o Resultado Operacional Bruto e a Receita Operacional Líquida, apresentariam, respectivamente os seguintes valores:

Alternativas
Comentários
  • Receita Operacional Bruta

    1200 = 15%

    x = 100%

    x = 8000 (Receita Operacional Bruta)

    Receita Operacional Líquida = R.O. Bruta - Deduções

    R.O.Líquida = 8000 - 1200 ------> 6800;

    CMV = 80% * Receita Operacional Líquida

    CMV = 0,8 * 6800

    CMV = 5440

    RESULTADO OPERACIONAL BRUTO = Receita Operacional Líquida - CMV

    RESULTADO OPERACIONAL BRUTO = 6800 - 5440

    RESULTADO OPERACIONAL BRUTO = 1360

    ALTERNATIVA A.

  • RECEITA OPERACIONAL BRUTA = 8000

    (-) DEDUÇÕES =

    1200 = 15

    X = 100

    (=) RECEITA LIQUIDA = 6.800,00 (ROB - DEDUÇÕES)

    (-) CPV = 5.440,00 (6800 X 80%)

    (=) LUCRO BRUTO = 1.360,00

    CUIDADO! NA HORA QUE VOCÊ ACHAR O RESULTADO, NÃO SAIA MARCANDO DE CARA.

    VEJA O QUE O ENUNCIADO PEDE!

    NO CASO EM TELA, O EXAMINADOR QUER NA RESPECTIVA ORDEM, QUAIS SEJAM: CPV, RESULTADO OPERACIONAL BRUTO E RESULTADO OPERACIONAL LIQUIDA.

    GAB. A


ID
4992010
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Não definido

Observe o lançamento abaixo:


Fornecedores
a Diversos
a Caixa 50.000,00
a Descontos Obtidos 300,00 50.300,00


No lançamento anterior consta:

Alternativas

ID
4992013
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Não definido

No pagamento de um financiamento bancário já registrado em seu Passivo, a empresa ultrapassou o prazo de vencimento, tendo que quitá-lo com os respectivos acréscimos legais cabíveis. Essa operação caracteriza-se como um fato contábil:

Alternativas

ID
4992016
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Levando-se em consideração as regras fundamentais da digrafia contábil, que determina o registro da aplicação dos recursos simultaneamente e em valores iguais às respectivas origens, tem-se como correta a seguinte equação contábil geral:

Alternativas
Comentários
  • Pelas noções de DÉBITO E CRÉDITO temos a classificação:

    CONTAS DE NATUREZA DEVEDORA: ATIVO, DESPESAS E RETIFICADORA DO PASSIVO;

    CONTAS DE NATUREZA CREDORA: PASSIVO, PL, RECEITAS E RETIFICADORA DO ATIVO.

    Pela regra das partidas dobradas temos que em todos os lançamentos o saldo das contas CREDORAS deve ser igual ao das contas DEVEDORAS.

    DEVEDORA=CREDORA

    Assim, classificando cada conta da questão, temos que a equação correta esta na alternativa A.

    DEVEDORA=CREDORA

    Ativo (D) + Despesas (D) = Capital Social (C) + Receitas (C) + Passivo (C)

    D=C

  • CAIU UMA QUESTÃO SEMELHANTE A ESSA NA PF!


ID
4992019
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Os saldos das contas do Patrimônio Líquido, Ativo, Passivo, Receitas e Despesas serão aumentados pelos lançamentos nela efetuados que representem, pela ordem:

Alternativas
Comentários
  • A questão aborda o conceito de natureza das contas patrimoniais e de resultado;

    As contas têm duas natureza:

    DEVEDORA (APLICAÇÃO DE RECURSOS)

    • Aumenta saldo com DÉBITO
    • Diminui saldo com CRÉDITO.

    CREDORA (ORIGEM DE RECURSOS)

    • Aumenta saldo com CRÉDITO
    • Diminui saldo com DÉDITO.

    Assim, pelas noções de DÉBITO E CRÉDITO temos a classificação:

    CONTAS DE NATUREZA DEVEDORA: ATIVO, DESPESAS E RETIFICADORA DO PASSIVO;

    CONTAS DE NATUREZA CREDORA: PASSIVO, PL, RECEITAS E RETIFICADORA DO ATIVO.

    Logo;

    Patrimônio Líquido = CREDORA=AUMENTA A CRÉDITO

    Ativo= DEVEDORA = AUMENTA A DÉBITO

    Passivo=CREDORA=AUMENTA A CRÉDITO

    Receitas=CREDORA=AUMENTA A CRÉDITO

    Despesas=DEVEDORA=AUMENTA A DÉBITO

    GAB: B

  • Ativo - Natureza Devedora - Aumenta à Débito - Diminui à Débito

    Passivo - Natureza Credora - Aumenta à Crédito - Diminui à Débito

    Despesas - Natureza Credora - Aumenta à Crédito - Diminui à Débito

    Receitas - Natureza Credora - Aumenta à Crédito - Diminui à Débito


ID
4992022
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A contabilidade utiliza o débito e o crédito como forma de expressar as movimentações patrimoniais. Os acréscimos aos elementos patrimoniais e de resultados são feitos respeitando-se a seguinte orientação:

Alternativas
Comentários
  • A questão aborda o conceito de natureza das contas patrimoniais e de resultado;

    Assim, pelas noções de DÉBITO E CRÉDITO temos a classificação:

    CONTAS DE NATUREZA DEVEDORA: ATIVO, DESPESAS E RETIFICADORA DO PASSIVO;

    CONTAS DE NATUREZA CREDORA: PASSIVO, PL, RECEITAS E RETIFICADORA DO ATIVO.

    LOGO, pela classificação chegamos à alternativa D, que classifica corretamente o passivo e as receitas como contas de natureza credora.

    Ademais, vale lembrar do bizu:

    Toda aplicação de recursos = contas de natureza DEVEDORA

    Toda origem de recursos = contas de natureza CREDORA

  • GABARITO D

    Ativo - Natureza Devedora - Aumenta à Débito - Diminui à Débito

    Passivo - Natureza Credora - Aumenta à Crédito - Diminui à Débito

    Despesas - Natureza Credora - Aumenta à Crédito - Diminui à Débito

    Receitas - Natureza Credora - Aumenta à Crédito - Diminui à Débito


ID
4992025
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca da Lei Federal nº 6.404/76, assinale a alternativa em que NÃO houve alterações dadas pela Lei Federal nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007:

Alternativas

ID
4992028
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, o seguinte ato:

Alternativas
Comentários
  • LC nº 101/2000 (LRF)

    Art. 9 Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    Gabarito: Letra B


ID
4992031
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Não definido

Classificam-se como despesa pública todos os desembolsos efetuados pelo Estado no atendimento dos bens, serviços e encargos assumidos no interesse geral da comunidade. São instrumentos de determinação e constituição dessas despesas, EXCETO:

Alternativas

ID
4992034
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A despesa total com pessoal nos Poderes Executivo e Legislativo, na esfera federal, NÃO poderá exceder os seguintes percentuais:

Alternativas
Comentários
  • Art.20 -LRF

  • GAB: A

    40,9% Poder Executivo da União

    e 2,5% Poder Legislativo da União

    Segundo a LC 101

    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    I - União: 50% (cinquenta por cento);

    II - Estados: 60% (sessenta por cento);

    III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

    Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

    I - na esfera federal:

    a) 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União;

    b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;

    c) 40,9% (quarenta inteiros e nove décimos por cento) para o Executivo, destacando-se 3% (três por cento) para as despesas com pessoal decorrentes do que dispõem os incisos XIII e XIV do art.21 da Constituição e o art. 31 da Emenda Constitucional nº19, repartidos de forma proporcional à média das despesas relativas a cada um destes dispositivos, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação desta Lei Complementar;            

    d) 0,6% (seis décimos por cento) para o Ministério Público da União;

    II - na esfera estadual:

    a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;

    b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;

    c) 49% (quarenta e nove por cento) para o Executivo;

    d) 2% (dois por cento) para o Ministério Público dos Estados;

    III - na esfera municipal:

    a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver;

    b) 54% (cinquenta e quatro por cento) para o Executivo.

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre os limites de alerta contidos na Lei de Responsabilidade Fiscal. Neste caso, marquemos a alternativa que contempla os Limites de Alerta, Prudencial e Total estabelecidos para o Poder Executivo e Legislativo Federal.

    Vejamos os limites a seguir:

    LIMITE MÁXIMO

    Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, LRF, Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    Limites máximos de despesa com pessoal (artigo 19):

    •  50% para a União: 
    •  60% para Estados e Municípios. 

    Distribuição para cada Poder (artigo 20 da LRF):

    Na União:  

    • 40,9% para o Executivo.   
    • 6% para o Judiciário 
    • 2,5% para o Legislativo + TCU. 
    • 0,6% para o MPU

    Nos Estados: 

    • 49% para o Executivo.
    • 6% para o Judiciário.
    • 3% para o Legislativo + TCE
    • 2% para o MPE   

    Nos Municípios:

    • 54% para o Executivo.
    • 6% para o Legislativo + TCM

    LIMITE DE ALERTA:

    • Art. 59, §1o, II: Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite.

    LIMITE PRUDENCIAL:

    • Art. 22. Parágrafo único. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, são vedados ao Poder ou órgão referido no art. 20 que houver incorrido no excesso:

    Tendo visto o assunto, concluímos que a alternativa "A" é a correta.

    GABARITO: A

    Fonte:

    LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000


ID
4992037
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As receitas públicas são classificadas por categoria econômica em Receitas Correntes e Receitas de Capital. Relacione a coluna abaixo acerca da seguinte classificação:

1. Receita Corrente.
2. Receita de Capital.

( ) Receita de alienação de bens.
( ) Receita de aplicação financeira.
( ) Receita tributária.
( ) Receita de juros.

A seqüência está correta em: 

Alternativas

ID
4992040
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma vez publicada a LOA – Lei Orçamentária Anual, observadas as normas de execução orçamentária e de programação financeira da União estabelecidas no exercício e lançadas as informações orçamentárias, fornecidas pela Secretaria de Orçamento Federal, no SIAFI, cria-se o crédito orçamentário, por meio da geração do seguinte documento:

Alternativas
Comentários
  • "O Siafi possibilita a execução e programação financeiras do Governo Federal, da forma disposta na Lei Orçamentária Anual (LOA). Uma vez publicada a LOA, observadas as normas de execução orçamentária e de programação financeira da União estabelecidas para o exercício e lançadas as informações orçamentárias, fornecidas pela Secretaria de Orçamento Federal, no Siafi, gera-se automaticamente o documento Nota de Dotação – ND, que cria o crédito orçamentário. A partir daí, tem-se o início da execução orçamentária propriamente dita".

    Retirado do site: https://bityli.com/H3gRy

  • gab. D


ID
4992043
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A retenção da Contribuição para o PIS/Pasep, incidente sobre os pagamentos efetuados pelos órgãos da administração federal direta, as autarquias, as fundações federais, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades em que a União detenha maioria do capital social, não será realizada nos casos abaixo, EXCETO:

Alternativas

ID
4992046
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com o Código de Ética Profissional do Contabilista – CEPC, são deveres do mesmo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • 4. No desempenho de suas funções, é vedado ao contador:

    (a) assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com prejuízo moral ou desprestígio para a classe;

    (b) auferir qualquer provento em função do exercício profissional que não decorra exclusivamente de sua prática lícita;

    (c) assinar documentos ou peças contábeis elaborados por outrem alheio à sua orientação, supervisão ou revisão;

    (d) exercer a profissão, quando impedido, inclusive quando for procurador de seu cliente, mesmo que com poderes específicos, dentro das prerrogativas profissionais;

    (e) facilitar, por qualquer meio, o exercício da profissão aos não habilitados ou impedidos;

    (f) explorar serviços contábeis, por si ou em organização contábil, sem registro regular em Conselho Regional de Contabilidade;

    (g) concorrer, no exercício da profissão, para a realização de ato contrário à legislação ou destinado a fraudá-la, quando da execução dos serviços para os quais foi expressamente contratado;

    (h) solicitar ou receber de cliente ou empregador qualquer vantagem para aplicação ilícita;

    (i) prejudicar, culposa ou dolosamente, interesse confiado a sua responsabilidade profissional;

    (j) recusar-se a prestar contas de quantias que lhe forem comprovadamente confiadas;

    (k) apropriar-se indevidamente de valores, bens e qualquer tipo de crédito confiados a sua guarda;

    (l) reter abusivamente livros, papéis ou documentos, inclusive arquivos eletrônicos, comprovadamente confiados à sua guarda, inclusive com a finalidade de forçar o contratante a cumprir suas obrigações contratuais com o profissional da contabilidade, ou pelo não atendimento de notificação do contratante;

    (m) orientar o cliente ou o empregador contra Normas Brasileiras de Contabilidade e contra disposições expressas em lei;

    (n) exercer atividade ou ligar o seu nome a empreendimentos com finalidades ilícitas;

    (o) emitir referência que identifique o cliente ou o empregador, com quebra de sigilo profissional, em publicação em que haja menção a trabalho que tenha realizado ou orientado, salvo quando autorizado por eles;

    (p) iludir ou tentar iludir a boa-fé de cliente, empregador ou de terceiros, alterando ou deturpando o exato teor de documentos, inclusive eletrônicos, e fornecer falsas informações ou elaborar peças contábeis inidôneas;

    (q) não atender, no prazo estabelecido, à notificação dos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade;

    (r) intitular-se com categoria profissional que não possua na profissão contábil;

    (s) executar trabalhos técnicos contábeis sem observância das Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo CFC;

    (t) renunciar à liberdade profissional, devendo evitar quaisquer restrições ou imposições que possam prejudicar a eficácia e a correção de seu trabalho;

    (...)

    Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/legislacao/cepc.htm


ID
5006761
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Windows XP Service Pack 2 (SP2) inclui o novo Firewall do Windows, anteriormente conhecido como Firewall de Conexão com a Internet (ICF). O Firewall do Windows é um firewall completo baseado em host que suspende todo o tráfego de entrada não solicitado, que não corresponda a um dos tráfegos enviados em resposta a uma solicitação do computador (tráfego solicitado) ou tráfego não solicitado que tenha sido especificado como permitido (tráfego de exceção). O Firewall do Windows fornece um nível de proteção contra usuários e programas mal intencionados que contam com tráfegos de entrada não solicitados para atacar computadores em uma rede. Assinale qual dos recursos abaixo NÃO faz parte do Firewall do Windows:

Alternativas