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Prova COVEST-COPSET - 2017 - UFPE - Bibliotecário


ID
2299708
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1
A face negativa da norma culta
1. Há tempos que os trabalhos no campo da linguística brasileira têm como uma de suas principais preocupações os modos de ensino da norma culta da Língua Portuguesa. Vista como símbolo do bem-falar, a norma culta é amplamente defendida como a “variedade linguística de maior prestígio social”, assim descrita na maioria das gramáticas. Nesse sentido, o ensino de português, de um modo geral, tem se pautado na transmissão das regras subjacentes a essa norma. As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial, que se diz capaz de oferecer essa “arte do bemfalar” aos incapazes de adquiri-la socialmente, em suas atividades linguísticas cotidianas, apenas reforçam a ideia absurda de que a norma culta é a única aceitável, e quem não souber dominá-la será excluído do conjunto dos indivíduos que “sabem falar português”.
2. Essa ideia de supervalorização da norma culta e de sua superioridade sobre as outras variedades passou a ser senso comum na sociedade, gerando, assim, uma onda de preconceito e intolerância, já que se subentende que qualquer uso que fuja à norma será considerado “inferior e desprestigiado”. O livro “Preconceito e intolerância na linguagem”, da professora Marli Quadros Leite, abordou esse problema e constatou a ocorrência de intolerâncias, sobretudo, em discursos da imprensa escrita. [...]
3. A primeira reflexão trazida por Leite é a de que o preconceito contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político. Por meio das análises feitas, é possível perceber, por exemplo, o preconceito e a intolerância contra o povo nordestino, mostrados, principalmente, por habitantes das regiões Sul e Sudeste. [...] Fica evidente que os argumentos daqueles que têm preconceito contra a linguagem do nordestino baseiam-se na ideia de que se trata de uma linguagem “errada”, utilizada por pessoas de baixo prestígio social e que “não sabem falar o português”. Esse tipo de pensamento tem – em grande parte – origem na distinção entre norma culta e norma popular, na negação de outras variedades linguísticas e na ignorância de que a língua é um fenômeno social e, inevitavelmente, variável.
4. As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas, mas sua abordagem sobre a ocorrência desses fenômenos na escola é, sem sombra de dúvidas, o que coroa sua obra, visto que, além da influência da sociedade em geral, a escola (infelizmente) tem sido a grande incentivadora do preconceito e da intolerância linguísticos. A insistência da escola em ensinar, de forma supervalorizada, as regras gramaticais – às vezes, sem levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos – cria na mente dos estudantes a ideia de que a norma culta é a que “reina” na sociedade. Isso gera uma atitude corretiva do indivíduo consigo mesmo – num “policiamento linguístico” – e de um indivíduo para com outro – numa posição soberba e acusadora a que subjaz o pensamento: “Você fala errado! Eu estudo e falo certo, logo, eu posso corrigir seu erro”.
5. Essa é a face negativa da norma culta. Essa falsa superioridade e desprezo sobre as outras variedades linguísticas, o que, infelizmente, gera o preconceito e a intolerância, não apenas contra a linguagem de quem faz uso de outras normas, mas contra a própria pessoa. O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa. O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.
Talita Santos Menezes. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-face-negativa-da-norma-culta/118492. Acesso em 05/09/2016. (Adaptado). 

Para o êxito na compreensão do Texto 1, é preciso que o entendamos como:

Alternativas
Comentários
  • Tenha em mente a finalidade de sua dissertação: expor ou argumentar.

  • GAB. D

  • Não sei se os argumentos são consistentes, mas claramente a autora tem a intenção de deixar sua opinião sobre o tema com seus argumentos e exposições.


ID
2299711
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1
A face negativa da norma culta
1. Há tempos que os trabalhos no campo da linguística brasileira têm como uma de suas principais preocupações os modos de ensino da norma culta da Língua Portuguesa. Vista como símbolo do bem-falar, a norma culta é amplamente defendida como a “variedade linguística de maior prestígio social”, assim descrita na maioria das gramáticas. Nesse sentido, o ensino de português, de um modo geral, tem se pautado na transmissão das regras subjacentes a essa norma. As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial, que se diz capaz de oferecer essa “arte do bemfalar” aos incapazes de adquiri-la socialmente, em suas atividades linguísticas cotidianas, apenas reforçam a ideia absurda de que a norma culta é a única aceitável, e quem não souber dominá-la será excluído do conjunto dos indivíduos que “sabem falar português”.
2. Essa ideia de supervalorização da norma culta e de sua superioridade sobre as outras variedades passou a ser senso comum na sociedade, gerando, assim, uma onda de preconceito e intolerância, já que se subentende que qualquer uso que fuja à norma será considerado “inferior e desprestigiado”. O livro “Preconceito e intolerância na linguagem”, da professora Marli Quadros Leite, abordou esse problema e constatou a ocorrência de intolerâncias, sobretudo, em discursos da imprensa escrita. [...]
3. A primeira reflexão trazida por Leite é a de que o preconceito contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político. Por meio das análises feitas, é possível perceber, por exemplo, o preconceito e a intolerância contra o povo nordestino, mostrados, principalmente, por habitantes das regiões Sul e Sudeste. [...] Fica evidente que os argumentos daqueles que têm preconceito contra a linguagem do nordestino baseiam-se na ideia de que se trata de uma linguagem “errada”, utilizada por pessoas de baixo prestígio social e que “não sabem falar o português”. Esse tipo de pensamento tem – em grande parte – origem na distinção entre norma culta e norma popular, na negação de outras variedades linguísticas e na ignorância de que a língua é um fenômeno social e, inevitavelmente, variável.
4. As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas, mas sua abordagem sobre a ocorrência desses fenômenos na escola é, sem sombra de dúvidas, o que coroa sua obra, visto que, além da influência da sociedade em geral, a escola (infelizmente) tem sido a grande incentivadora do preconceito e da intolerância linguísticos. A insistência da escola em ensinar, de forma supervalorizada, as regras gramaticais – às vezes, sem levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos – cria na mente dos estudantes a ideia de que a norma culta é a que “reina” na sociedade. Isso gera uma atitude corretiva do indivíduo consigo mesmo – num “policiamento linguístico” – e de um indivíduo para com outro – numa posição soberba e acusadora a que subjaz o pensamento: “Você fala errado! Eu estudo e falo certo, logo, eu posso corrigir seu erro”.
5. Essa é a face negativa da norma culta. Essa falsa superioridade e desprezo sobre as outras variedades linguísticas, o que, infelizmente, gera o preconceito e a intolerância, não apenas contra a linguagem de quem faz uso de outras normas, mas contra a própria pessoa. O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa. O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.
Talita Santos Menezes. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-face-negativa-da-norma-culta/118492. Acesso em 05/09/2016. (Adaptado). 

O Texto 1, na sua dimensão global:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    Discordo da autora em alguns pontos.

     

    Se com a ênfase que já é dada à normal culta - o que, na minha opinião é o correto a ser feito -, a língua portuguesa, de uma forma geral, ainda é um gargalo de aprendizado, caso se afrouxe o ensino de alguma forma, aí é que o conhecimento sobre o português vai afundar.

     

    O que pode ser pensado em alterar, se não estiver funcionando corretamente, é o método de ensino, mas de nenhuma forma deixar com que a norma culta fique, sob qualquer aspecto, em segundo plano.

  • Sávio,

    No texto, em momento algum a autora faz menção à qualquer tipo de "afrouxamento" ao ensino da norma culta.....As variações liguisticas são ocasionadas por várias questões: culturais, sociais, de região etc.

  • Thiago Araujo,

     

    Uma das posições da autora é refutar o preconceito relacionado à linguagem, o que eu concordo. Mas, na minha opinião, ela cometeu alguns equívocos pontuais, porque tende a se interpretar a norma culta como algo potencialmente nocivo.

     

    Por exemplo: "As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial [...]". Aqui ela inicia uma análise em que critica, de alguma forma, o comércio de gramáticas e livros didáticos.

     

    Há outros trechos, mas iria perder muito tempo com esse comentário.

     

    O que ocorre é que, no Brasil, o ensino da língua portuguesa tem muitas deficiências, então qualquer tentativa de desvalorização da norma culta, ou sugestão de que ela possa ser nociva, causa certo receio.

  • Incitar

    Significado de Incitar

     

    verbo transitivo direto e bitransitivo

    Incentivar alguém a fazer alguma coisa; impelir, instigar, encorajar: o professor incitou o aluno a estudar para a prova.

     

    verbo transitivo direto e pronominal

    Ocasionar ou possuir uma reação; estimular ou estimular-se: seu pensamento incitava-se por qualquer coisa.

     

    verbo transitivo direto

    Gerar uma competição ou um desafio a: provocar: incitar um gato.Provocar o surgimento de: sua condição incitou várias doações.

     

    verbo pronominal

    Enraivecer-se: incitou-se com as críticas.Etimologia (origem da palavra incitar). Do latim incitare.

     

    Incitar é sinônimo de: entusiasmar, avivar, afervorar, acicatar, incentivar, encorajar, animar, acoroçoar, pungir, excitar, estimular, espicaçar, espertar, açular.

     

    Letra B é o gab.


ID
2299717
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1
A face negativa da norma culta
1. Há tempos que os trabalhos no campo da linguística brasileira têm como uma de suas principais preocupações os modos de ensino da norma culta da Língua Portuguesa. Vista como símbolo do bem-falar, a norma culta é amplamente defendida como a “variedade linguística de maior prestígio social”, assim descrita na maioria das gramáticas. Nesse sentido, o ensino de português, de um modo geral, tem se pautado na transmissão das regras subjacentes a essa norma. As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial, que se diz capaz de oferecer essa “arte do bemfalar” aos incapazes de adquiri-la socialmente, em suas atividades linguísticas cotidianas, apenas reforçam a ideia absurda de que a norma culta é a única aceitável, e quem não souber dominá-la será excluído do conjunto dos indivíduos que “sabem falar português”.
2. Essa ideia de supervalorização da norma culta e de sua superioridade sobre as outras variedades passou a ser senso comum na sociedade, gerando, assim, uma onda de preconceito e intolerância, já que se subentende que qualquer uso que fuja à norma será considerado “inferior e desprestigiado”. O livro “Preconceito e intolerância na linguagem”, da professora Marli Quadros Leite, abordou esse problema e constatou a ocorrência de intolerâncias, sobretudo, em discursos da imprensa escrita. [...]
3. A primeira reflexão trazida por Leite é a de que o preconceito contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político. Por meio das análises feitas, é possível perceber, por exemplo, o preconceito e a intolerância contra o povo nordestino, mostrados, principalmente, por habitantes das regiões Sul e Sudeste. [...] Fica evidente que os argumentos daqueles que têm preconceito contra a linguagem do nordestino baseiam-se na ideia de que se trata de uma linguagem “errada”, utilizada por pessoas de baixo prestígio social e que “não sabem falar o português”. Esse tipo de pensamento tem – em grande parte – origem na distinção entre norma culta e norma popular, na negação de outras variedades linguísticas e na ignorância de que a língua é um fenômeno social e, inevitavelmente, variável.
4. As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas, mas sua abordagem sobre a ocorrência desses fenômenos na escola é, sem sombra de dúvidas, o que coroa sua obra, visto que, além da influência da sociedade em geral, a escola (infelizmente) tem sido a grande incentivadora do preconceito e da intolerância linguísticos. A insistência da escola em ensinar, de forma supervalorizada, as regras gramaticais – às vezes, sem levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos – cria na mente dos estudantes a ideia de que a norma culta é a que “reina” na sociedade. Isso gera uma atitude corretiva do indivíduo consigo mesmo – num “policiamento linguístico” – e de um indivíduo para com outro – numa posição soberba e acusadora a que subjaz o pensamento: “Você fala errado! Eu estudo e falo certo, logo, eu posso corrigir seu erro”.
5. Essa é a face negativa da norma culta. Essa falsa superioridade e desprezo sobre as outras variedades linguísticas, o que, infelizmente, gera o preconceito e a intolerância, não apenas contra a linguagem de quem faz uso de outras normas, mas contra a própria pessoa. O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa. O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.
Talita Santos Menezes. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-face-negativa-da-norma-culta/118492. Acesso em 05/09/2016. (Adaptado). 

Um dos subtemas tratados no Texto 1 atinge a atuação pedagógica da escola. Nesse sentido, a autora:

Alternativas
Comentários
  • Muita gente marcou a letra A, mas a autora não é nem um pouco discreta e cautelosa no texto.

     

    Gab letra E.

  • Marcela, concordo ctg inclusive marquei a letra A com muito esforço pois pra mim nao há gabarito. Repare no comando da questao: Um dos subtemas tratados no Texto 1 atinge a atuação pedagógica da escola. De acordo com a letra E, a autora de fato admite a importancia da norma culta, mas oque isso tem que ver com a ATUAÇAO pedagógica da escola? O unico subtema tratado no texto 1 que atinge essa atuaçao se refere à probelemática de se ensinar apenas a norma culta da lingua. Oq acha?

  • Procure o que a autora declara no texto.

  • O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa.

  • O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa.

  • Discordo do gabarito "E) admite a importância do uso e do ensino da norma culta e a legitimidade de seu lugar nos programas escolares.", afinal essa alternativa reforça a ideia que a maneira que a norma culta é ensinada esta correta, o que no meu entender não é o que altora quer transmitir, na verdade ela deseja que o ensino da norma culta passe a "levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos" para que efeitos negativos como o “policiamento linguístico” para si e para os outros não fomente uma postura "soberba e acusadora" . A alternativa " A) é discreta e cautelosa, pois se limita a reconhecer que a escola tem estimulado atitudes de preconceito e de intolerância linguísticos." tirando a parte do discreta e cautelosa(características subjetivas) faz bastante sentido pelo exposto no texto.


ID
2299723
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1
A face negativa da norma culta
1. Há tempos que os trabalhos no campo da linguística brasileira têm como uma de suas principais preocupações os modos de ensino da norma culta da Língua Portuguesa. Vista como símbolo do bem-falar, a norma culta é amplamente defendida como a “variedade linguística de maior prestígio social”, assim descrita na maioria das gramáticas. Nesse sentido, o ensino de português, de um modo geral, tem se pautado na transmissão das regras subjacentes a essa norma. As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial, que se diz capaz de oferecer essa “arte do bemfalar” aos incapazes de adquiri-la socialmente, em suas atividades linguísticas cotidianas, apenas reforçam a ideia absurda de que a norma culta é a única aceitável, e quem não souber dominá-la será excluído do conjunto dos indivíduos que “sabem falar português”.
2. Essa ideia de supervalorização da norma culta e de sua superioridade sobre as outras variedades passou a ser senso comum na sociedade, gerando, assim, uma onda de preconceito e intolerância, já que se subentende que qualquer uso que fuja à norma será considerado “inferior e desprestigiado”. O livro “Preconceito e intolerância na linguagem”, da professora Marli Quadros Leite, abordou esse problema e constatou a ocorrência de intolerâncias, sobretudo, em discursos da imprensa escrita. [...]
3. A primeira reflexão trazida por Leite é a de que o preconceito contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político. Por meio das análises feitas, é possível perceber, por exemplo, o preconceito e a intolerância contra o povo nordestino, mostrados, principalmente, por habitantes das regiões Sul e Sudeste. [...] Fica evidente que os argumentos daqueles que têm preconceito contra a linguagem do nordestino baseiam-se na ideia de que se trata de uma linguagem “errada”, utilizada por pessoas de baixo prestígio social e que “não sabem falar o português”. Esse tipo de pensamento tem – em grande parte – origem na distinção entre norma culta e norma popular, na negação de outras variedades linguísticas e na ignorância de que a língua é um fenômeno social e, inevitavelmente, variável.
4. As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas, mas sua abordagem sobre a ocorrência desses fenômenos na escola é, sem sombra de dúvidas, o que coroa sua obra, visto que, além da influência da sociedade em geral, a escola (infelizmente) tem sido a grande incentivadora do preconceito e da intolerância linguísticos. A insistência da escola em ensinar, de forma supervalorizada, as regras gramaticais – às vezes, sem levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos – cria na mente dos estudantes a ideia de que a norma culta é a que “reina” na sociedade. Isso gera uma atitude corretiva do indivíduo consigo mesmo – num “policiamento linguístico” – e de um indivíduo para com outro – numa posição soberba e acusadora a que subjaz o pensamento: “Você fala errado! Eu estudo e falo certo, logo, eu posso corrigir seu erro”.
5. Essa é a face negativa da norma culta. Essa falsa superioridade e desprezo sobre as outras variedades linguísticas, o que, infelizmente, gera o preconceito e a intolerância, não apenas contra a linguagem de quem faz uso de outras normas, mas contra a própria pessoa. O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa. O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.
Talita Santos Menezes. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-face-negativa-da-norma-culta/118492. Acesso em 05/09/2016. (Adaptado). 

Podemos afirmar que o Texto 1 apresenta sinais de que está devidamente coeso, pois:

Alternativas
Comentários
  • Um texto coeso é um texto "amarrado" os parágrafos se ligam como elos de uma corrente. É o caso desse texto, no qual os parágrafos estão interligados, o seguinte retomando, explicando o aterior.

  • Curioso, a menção ao termo "todos", quando a alternativa se refere aos parágrafos utilizados no texto, gera uma certa desconfiança. O primeiro parágrafo, por exemplo, logicamente não retoma nenhuma ideia de parágrafo anterior. Logo, senhora questão, não são "todos".

    ps.: perdoem o desabafo.

  • É Artur também não marquei a letra C por isso. Não dá pra ler a mente do elaborador dessas questões.


ID
2299726
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2
Dia dos Morenos
– Mãe, você sabia que quinta-feira não vai ter aula?
– É, filha, eu sei...
A garota, de apenas cinco anos, se apressa na explicação:
– É porque quinta-feira é feriado. É o dia dos Morenos...
O Diálogo que intrigou a mãe ocorreu na semana passada. Ao chamar o Dia da Consciência Negra assim, a criança, na inocência de seu eufemismo involuntário, que provavelmente ouviu de algum (inocente?), toca o nervo da questão racial no Brasil.
Transformar a morte de Zumbi dos Palmares numa data “morena” é um sintoma do nosso racismo cordial, sem dúvida, mas também é uma forma de exaltar a mistura étnica da nossa formação, o caldeirão biológico e cultural em que borbulha nossa civilização mestiça.
Entre nós, a escravidão não foi um impedimento à miscigenação. Mas tampouco a miscigenação impediu que a herança brutal da escravidão sobrevivesse à Abolição, impondo-se ainda hoje, depois de 120 anos, como fardo e vergonha nacional.
Que ninguém de boa-fé subestime a exclusão de negros no Brasil de hoje. A pesquisa publicada pela Folha oferece um retrato abundante das nossas iniquidades. Entre os 10% mais pobres do país, 68% são pretos e pardos. Não choca?
Uma inflamada discussão sobre cotas ganha corpo no país. O tema é complexo. Penso que políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e menos traumáticas que as cotas raciais, vistas pela maioria como “necessárias”, mas “humilhantes”.
O governo parece conduzir a questão com exagero populista e excessos facilitários. Quantos alunos da rede pública estão no ensino médio e não sabem escrever? O “pobrema” é mais embaixo.
Mas o que chama a atenção nesse debate é a fúria de certos militantes anticotas para negros. Esbravejam como se um mundo – repleto de morenices e privilégios – fosse se extinguir.
(Fernando de Barros e Silva. Dia dos morenos.Folha de S. Paulo. 24 de nov. 2008).  

A principal ideia do Texto 2 tem o objetivo de advertir o leitor para o fato de que a forma como os negros foram tratados no Brasil, no período da escravidão:

Alternativas
Comentários
  • Nossa mãe, nessa prova de português eu fiquei em dúvida entre duas alternativas em várias questões, e escolhi a errada em todas elas.

  • Questão confusa.

    Gab B.

    Marquei C.

     

    Indiquem para comentário.

  • Não dá pra entender o que a questão quer, muito menos o que as alternativas dizem. Difícil desse jeito.

  • A Banca escreve mal. Não expressa o que quer.

  • Eu vi a questão C como idéia secundária, pois pelo que ententendi a questão da idéia principal é a discussão racial, e que até os dias atuais existe uma discriminação aos negros, que sobreviveu a lei áurea, políticas e tudo e até hoje não mudou.......por isso gabarito B.

  • Daquelas que ninguém acerta e ninguém comenta porque ninguém entendeu exatamente o motivo de ter errado.

  • Fiquei com confusa com o que ela realmente queria marquei C. Mas a banca dar como B. Entendi que neste caso seria ideia secundária em relação a B que seria principal ideia de acordo com o que a banca queria, mas foi uma questão meio confusa na elaboração de ideia que ela queria.

  • GABARITO B

    B) sobreviveu, aos atos políticos de libertação e abolição, em relação aos diferentes modos de apreciação dos negros e de sua cultura.

    Porém,

    Não marquei B porque entendi apreciação dos negros como positivo, enquanto no texto fala o contrário, do ponto de vista da sociedade em geral. Notem:

    Mas tampouco a miscigenação impediu que a herança brutal da escravidão sobrevivesse à Abolição, impondo-se ainda hoje, depois de 120 anos, como fardo e vergonha nacional.

    Eu inferi que o que sobreviveu foi o fardo brutal da escravidão e não a apreciação do negro e sua cultura, que seria, certamente, louvável.

    Enfim...

  • Eu n entendi nem a pergunta ;D

  • Ainda não entendi pq a resposta não é a "C"

  • Gente, o enunciado pede "A principal ideia do Texto 2", então, primeiramente, não basta que esteja certa a afirmação, tem que ser a principal, ou seja, a ideia que sintetiza todo o argumento do texto.

    Por isso não é a C, pois vejam "a forma como os negros foram tratados no Brasil [letra c) constitui uma herança histórica, que possibilitou, antes de tudo, a mistura étnica da nossa formação biológica e cultural.]". O texto fala nessa questão, mas não é o ponto central. O ponto central é o racismo e vamos atrás da questão que fala disso, conforme letra B.

    Vejam que peguei o trecho do enunciado que é justamente a parte a que se referem as alternativas:

    "A principal ideia do Texto 2 tem o objetivo de advertir o leitor para o fato de que a forma como os negros foram tratados no Brasil, no período da escravidão..."

    Olhando as outras alternativas:

    A) [a forma como os negros foram tratados no Brasil] A) graças às conquistas que culminaram com a Abolição, representa, para nossa história atual, um lance inteiramente preso ao passado.

    FALSO - Vejamos "Mas tampouco a miscigenação impediu que a herança brutal da escravidão sobrevivesse à Abolição, impondo-se ainda hoje, depois de 120 anos, como fardo e vergonha nacional."

    D) [a forma como os negros foram tratados no Brasil] D) adotou políticas de inclusão, “necessárias”, mas “humilhantes”, como atestam os relatos históricos de nossas iniquidades.

    FALSO - Não é o principal argumento, sequer é o ponto apontado no texto, que está fora de contexto. No caso, essa coisa de políticas de inclusão necessárias mas humilhantes é um exemplo.

  • Fui na alternativa queridinha dessa questão, letra C, mesmo com as explicações do colegas a questão permanece confusa.


ID
2299732
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2
Dia dos Morenos
– Mãe, você sabia que quinta-feira não vai ter aula?
– É, filha, eu sei...
A garota, de apenas cinco anos, se apressa na explicação:
– É porque quinta-feira é feriado. É o dia dos Morenos...
O Diálogo que intrigou a mãe ocorreu na semana passada. Ao chamar o Dia da Consciência Negra assim, a criança, na inocência de seu eufemismo involuntário, que provavelmente ouviu de algum (inocente?), toca o nervo da questão racial no Brasil.
Transformar a morte de Zumbi dos Palmares numa data “morena” é um sintoma do nosso racismo cordial, sem dúvida, mas também é uma forma de exaltar a mistura étnica da nossa formação, o caldeirão biológico e cultural em que borbulha nossa civilização mestiça.
Entre nós, a escravidão não foi um impedimento à miscigenação. Mas tampouco a miscigenação impediu que a herança brutal da escravidão sobrevivesse à Abolição, impondo-se ainda hoje, depois de 120 anos, como fardo e vergonha nacional.
Que ninguém de boa-fé subestime a exclusão de negros no Brasil de hoje. A pesquisa publicada pela Folha oferece um retrato abundante das nossas iniquidades. Entre os 10% mais pobres do país, 68% são pretos e pardos. Não choca?
Uma inflamada discussão sobre cotas ganha corpo no país. O tema é complexo. Penso que políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e menos traumáticas que as cotas raciais, vistas pela maioria como “necessárias”, mas “humilhantes”.
O governo parece conduzir a questão com exagero populista e excessos facilitários. Quantos alunos da rede pública estão no ensino médio e não sabem escrever? O “pobrema” é mais embaixo.
Mas o que chama a atenção nesse debate é a fúria de certos militantes anticotas para negros. Esbravejam como se um mundo – repleto de morenices e privilégios – fosse se extinguir.
(Fernando de Barros e Silva. Dia dos morenos.Folha de S. Paulo. 24 de nov. 2008).  

Uma afirmação expressa no Texto 2 poderia sintetizar a pretensão fundamental de seu autor. Essa afirmação consta na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: B

    "Que ninguém de boa-fé subestime a exclusão de negros no Brasil de hoje. A pesquisa publicada pela Folha oferece um retrato abundante das nossas iniquidades. Entre os 10% mais pobres do país, 68% são pretos e pardos. Não choca?"


ID
2299735
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2
Dia dos Morenos
– Mãe, você sabia que quinta-feira não vai ter aula?
– É, filha, eu sei...
A garota, de apenas cinco anos, se apressa na explicação:
– É porque quinta-feira é feriado. É o dia dos Morenos...
O Diálogo que intrigou a mãe ocorreu na semana passada. Ao chamar o Dia da Consciência Negra assim, a criança, na inocência de seu eufemismo involuntário, que provavelmente ouviu de algum (inocente?), toca o nervo da questão racial no Brasil.
Transformar a morte de Zumbi dos Palmares numa data “morena” é um sintoma do nosso racismo cordial, sem dúvida, mas também é uma forma de exaltar a mistura étnica da nossa formação, o caldeirão biológico e cultural em que borbulha nossa civilização mestiça.
Entre nós, a escravidão não foi um impedimento à miscigenação. Mas tampouco a miscigenação impediu que a herança brutal da escravidão sobrevivesse à Abolição, impondo-se ainda hoje, depois de 120 anos, como fardo e vergonha nacional.
Que ninguém de boa-fé subestime a exclusão de negros no Brasil de hoje. A pesquisa publicada pela Folha oferece um retrato abundante das nossas iniquidades. Entre os 10% mais pobres do país, 68% são pretos e pardos. Não choca?
Uma inflamada discussão sobre cotas ganha corpo no país. O tema é complexo. Penso que políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e menos traumáticas que as cotas raciais, vistas pela maioria como “necessárias”, mas “humilhantes”.
O governo parece conduzir a questão com exagero populista e excessos facilitários. Quantos alunos da rede pública estão no ensino médio e não sabem escrever? O “pobrema” é mais embaixo.
Mas o que chama a atenção nesse debate é a fúria de certos militantes anticotas para negros. Esbravejam como se um mundo – repleto de morenices e privilégios – fosse se extinguir.
(Fernando de Barros e Silva. Dia dos morenos.Folha de S. Paulo. 24 de nov. 2008).  

Em relação ao vocabulário em uso no Texto 2, podemos fazer alguns comentários. Identifique aquele que tem consistência teórica.

Alternativas
Comentários
  • Metáfora – Figura de Linguagem – Exemplos – O que é?

     

    É um recurso semântico, Quer dizer que é um meio utilizado por quem escreve, ou por quem fala, para melhorar a expressividade de um texto literário. Quando é empregada em uma frase, faz com que esta se torne mais eloquente para os que a leem e a ouvem.

     

    Aquele rapaz é um “gato”. –  A metáfora ocorre porque implicitamente o rapaz é comparado a um gato. Quer dizer que é encantador, fofinho, bonito, etc.

  • não entendi o que pede a questão =/

  • aprofundando o item C, e onde está seu erro:

    Metonímia: Na metonímia, empregamos uma palavra no lugar de outra com a qual ela possui uma relação de proximidade.

    Uso da matéria em lugar do objeto:

    Uso do autor autor em lugar da obra:

    Ou seja foram usadas metonímias ara facilitar o entendimento.

    A letra C diz que o texto ficou menos "inteligível", ou seja menos claro. O que é ERRADO.


ID
2299738
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O uso da norma padrão da gramática portuguesa costuma ser socialmente prestigiada. Identifique a alternativa em que a concordância verbal está inteiramente de acordo com essa norma.

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra D

    poderia gerar duvida no caso do verbo haver, mas neste caso ele nao está no sentido de existir/ ocorrer nem indica tempo transcorrido. desta forma ele passa a ser um verbo pessoal, e ficara na terceira pessoa do plural concordando com o nucleo do sujeito ! 

  • O verbo deve ser flexionado junto ao núcleo do sujeito.Na questão o núcleo do sujeito é a palavra Politicas que vem antes da preposição ''de''.

  • Verbo HAVER com sentido de TER é pessoal e concorda normalmente.

     

    Políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e já haviam sido implantadas em governos anteriores. 

    Políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e já tinham sido implantadas em governos anteriores. 

  • A) pode

    B) houve 

    C) haja vista 

    E) faz 

  • a) Nenhum dos brasileiros esclarecidos podem subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual.  

    b) Houveram verdadeiras iniquidades cometidas contra os negros nos tempos vergonhosos da escravidão. 

    c) A literatura nacional teve também como tema de suas obras as atrocidades contra negros e índios. Hajam vista os poemas de Castro Alves, por exemplo. 

    d) Políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e já haviam sido implantadas em governos anteriores. 

    e) Desconheço políticas de inclusão social de negros e índios. Fazem muitos anos que não se aprovaram medidas nesse sentido. 

  • A forma correta da expressão é "haja vista", já que a palavra "vista", nesse caso, é invariável, pois faz referência a vista, com sentido de "olho".

    Haja vista significa "por causa de", "devido a", "uma vez que", "visto que", "já que"

  • Nenhum dos brasileiros esclarecidos pode subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual.

  • Nenhum dos brasileiros esclarecidos pode subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual.

  • d.

    Nenhum dos brasileiros esclarecidos pode subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual.

  • A alternativa C também está correta. "Hajam vista" é uma variação de "haja vista" que muitos gramáticos defendem. Sendo que, aquela só pode ser usada para o plural e esta aceita ambas as flexões.

  • b) Houve verdadeiras iniquidades...

    e) Faz muitos anos...

    O verbo "haver", no sentido de "existir", e o verbo fazer", no sentido de "tempo", são impessoais e flexionam-se apenas na 3ª pessoa do singular

  • Corrigindo

    A) Nenhum dos brasileiros esclarecidos podem subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual. ( Pode)

    B) Houveram verdadeiras iniquidades cometidas contra os negros nos tempos vergonhosos da escravidão. (Houve)

    C) A literatura nacional teve também como tema de suas obras as atrocidades contra negros e índios. Hajam vista os poemas de Castro Alves, por exemplo. (Haja Vista)

    D) Políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e já haviam sido implantadas em governos anteriores.

    E) Desconheço políticas de inclusão social de negros e índios. Fazem muitos anos que não se aprovaram medidas nesse sentido. (Faz)

  • Corrigindo

    A) Nenhum dos brasileiros esclarecidos podem subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual. (Pode)

    B) Houveram verdadeiras iniquidades cometidas contra os negros nos tempos vergonhosos da escravidão. (Houve)

    C) A literatura nacional teve também como tema de suas obras as atrocidades contra negros e índios. Hajam vista os poemas de Castro Alves, por exemplo. (Haja Vista)

    D) Políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e já haviam sido implantadas em governos anteriores.

    E) Desconheço políticas de inclusão social de negros e índios. Fazem muitos anos que não se aprovaram medidas nesse sentido. (Faz)

  • Estão dizendo que HAJAM VISTA está errado, mas não está. Segundo Fernando Pestana, é possível HAJAM VISTA quando houver uma palavra no plural.

    ex: Hajam vista os argumentos que embasaram o veredicto...

    A gramática para concursos Fernando Pestana, pág. 813

  • Verbo haver no sentido de existir e tempo - NÃO FLEXIONA

    Se o verbo haver aparecer na locução verbal como principal e com sentido de existir, o verbo auxiliar não flexiona. Ex: Deverá haver ..

    Quando flexiona ?

    Quando o verbo haver for auxliar em uma locução verbal. (caso da questão)

    Ex: hão de existir, hão de chorar, haviam sido.

    Como identifica se o verbo é auxiliar ou principal?

    O principal sempre estará no particípio ( terminado por ido- ado...), gerundio (terminado em ndo...) ou infinitivo (terminar em ar, er, ir...)

    Coragem, povo !

  • A letra C considerei errado pela pontuação da frase antes da expressão "hajam vista". Ela estaria correta se fosse uma virgula, há uma "quebra" na ideia da frase.

  • Haja vista = "por exemplo" ou "atente-se para"

    Hajam vista = "vejam-se"

  • solon severino de santana, nesse caso seria erro de pontuação e não de concordância, não?

    Não entendi essa questão já que o hajam vista também pode ser aplicado.

  • Nesse tipo de questão sempre é bom procurar o sujeito da frase.

    A) Nenhum dos brasileiros esclarecidos podem subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual. (Pode) Nenhum dos brasileiros esclarecidos(é referente aos brasileiros) podem subestimar ( É o sujeito Nenhum = Ninguém pode subestimar)

    B) Houveram verdadeiras iniquidades cometidas contra os negros nos tempos vergonhosos da escravidão. (Houve)

    C) A literatura nacional teve também como tema de suas obras as atrocidades contra negros e índios. Hajam vista os poemas de Castro Alves, por exemplo. (Haja Vista) concorda com A literatura nacional haja vista os poemas

    D) Políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e já haviam sido implantadas em governos anteriores. Ele não flexiona quando esta na noção do tempo decorrido. ok, como Aqui Havia não é o verbo principal ele acompanha o verbo principal que é o Sido ( é um particípio verbo ser) ele fica no plural. Pela regra do auxiliar, que diz: Quem fica no plural é o auxiliar assim representando o tempo é modo verbal.

    E) Desconheço políticas de inclusão social de negros e índios. Fazem muitos anos que não se aprovaram medidas nesse sentido. (Faz)

  • Com relação a Letra A

    As expressões NENHUM DE e ALGUM DE quando for sujeito da frase fica sempre na terceira do singular.


ID
2299741
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ainda no âmbito da sintaxe – propriamente uma questão de regência –, podemos analisar, nos enunciados seguintes, a ocorrência do acento indicativo da crase.
1) Um governo demagogo costuma se referir à questões políticas com exagero populista. À essa realidade, muitos fazem críticas severas.
2) Políticas de inclusão, submetidas a critérios de renda, seriam socialmente mais eficazes que as cotas raciais.
3) À pesquisa publicada pela Folha foi atribuída uma grande responsabilidade, pois foram anunciadas, a tempo, mudanças significativas.
4) Frequentemente, o mercado financeiro se vale de vendas à prazo para incentivar o público à comprar mais.
5) O Encontro sobre ‘Políticas de inclusão racial’ acontecerá de 10 à 12 deste mês, de 8h00 às 12h00.
Está correto o uso do acento indicativo da crase, apenas, em:  

Alternativas
Comentários
  • 1) à questões -  a + palavra no plural , crase nem a pau - O "a" é apenas preposição, o artigo "as" não foi colocado.

    2) Correta

    3) Correta

    4)a prazo - não se usa crase antes de palavras masculinas;  à comprar - não se usa crase antes de verbo

    5) de 8:00 as 12: 00 ou das 8:00 às 12:00 -  deve-se manter o parelismo. Ou se usa pronome + artigo em ambos os casos ou não.

     

    Letra A

  • A PRAZO,AS QUESTÕES

  • Respondendo a 1 e a 5 vc já mata a questão!

  • Vamos ao que segue....

     

    1) Um governo demagogo costuma se referir à questões políticas com exagero populista. À essa realidade, muitos fazem críticas severas.

    EERADO - nesse caso deveria ser "às questões" ou "a questão"

     

    2) Políticas de inclusão, submetidas a critérios de renda, seriam socialmente mais eficazes que as cotas raciais.

    CORRETO - não há, em nenhuma parte da frase, a exigência da fusão da preposição + artigo.

     

    3) À pesquisa publicada pela Folha foi atribuída uma grande responsabilidade, pois foram anunciadas, a tempo, mudanças significativas.

    CORRETO - Levando para a ordem direta ficaria assim: "Foi atribuída uma grande responsabilidade à pesquisa publicada pela Folha..."

    BIZU: quem atribui, atribui algo a alguém..

     

    4) Frequentemente, o mercado financeiro se vale de vendas à prazo para incentivar o público à comprar mais.

    CORRETO - Locução adjetiva feminina

     

    5) O Encontro sobre ‘Políticas de inclusão racial’ acontecerá de 10 à 12 deste mês, de 8h00 às 12h00.

    ERRADO - Para que haja crase é necessário a preposição "DA" (fusão de "de' + "a").... Percebe-se que só existe a preposção "de" sem o "a", ou seja, por paralelismo, também não terá preposição "a" antes das horas. Ficando assim SEM CRASE.

    O correto seria "de 10 a 12 deste mês, das 8h00 às 12h00"

     

    Espero ter ajudado..

     

    Abraço

  • Venda à prazo ou Venda a prazo?

     

    Como a crase é a contração da preposição a com o artigo feminino a, não se usa crase diante de palavras masculinas: a prazo, a pé, a cavalo, a lápis.

     

    Nessas expressões, o a é simplesmente preposição. A exceção se dá quando está subentendida a palavra moda: Escrevia à (moda de) Machado de Assis, Usava salto à (moda de) Luís XV.

  • GABARITO A

     

    CRASE

     

    Ocorre quando:

    ·  Antes de palavras femininas

    ·  Na indicação de horas exatas (das 10 às 20h) e nunca de 10h às 20h

    ·  Com os demonstrativos aquilo, aqueles (s), aquela (s)

    ·  Com locuções adverbiais prepositivas e conjuntivas (femininas)

    ·  Antes dos relativos que, qual e quais, quando o A ou AS puderem ser substituídos por AO ou AOS

    ·  Quando se subentende à moda de, à maneira de.

    ·  Os pronomes de tratamento senhora senhorita (Sempre usa)

    ·  O pronome de tratamento dona, quando vem modificado por adjetivo

    Exemplo: O médico dirigiu-se à bela dona que esperava na recepção

    ·  Antes das palavras casa e distância, quando determinadas.

    Exemplo: Faça seu preparatório para concurso à distância de um click

    ·  Antes da palavra terra em oposição a bordo

    ·  Exemplo: Os turistas voltaram à terra depois de um mês inteiro no cruzeiro 

  • Os 12 mandamentos da Crase

    Uma dica para lhe ajudar a entender a regra, é a famosa rima que segue:
    - Diante de pronome, crase passa fome.
    - Diante de masculino, crase é pepino.
    - Diante de ação, crase é marcação.
    - Palavras repetidas, crase proibida.
    - A+ aquele, crase nele!
    - Vou a, volto da: crase há!
    - Vou a, volto de: crase pra quê?
    - Diante de cardinal, crase faz mal.
    - Quando for hora, crase sem demora.
    - Palavra determinada, crase liberada.
    - Sendo à moda de, crase vai vencer.
    - Adverbial, feminina e locução, coloque crase, meu irmão!

     

    letra A

  • A 3 para ficar mais fácil de entender:

     

    Foi atribuída uma grande responsabilidade à pesquisa publicada pela Folha,(...)

  • Letra A.

    2 e 3.

    Foi atribuída uma grande responsabilidade à pesquisa publicada pela Folha,(...)

  • A falta de pontuação na alternativa 3 induz ao erro, pois fica na duvida de qual seria de fato sujeito da oração.

    3) À pesquisa publicada pela Folha foi atribuída uma grande responsabilidade, pois foram anunciadas, a tempo, mudanças significativas.

  • Entendo que a 3 está correta, mas cadê a case na 2? eu sei que não cabe crase, mas para mim o "a" ali é apenas uma preposição regida pelo termo anterior e não crase. Quem quiser ajudar fique à vontade.

  • 1) Um governo demagogo costuma se referir à questões políticas com exagero populista. À essa realidade, muitos fazem críticas severas.

    -A no singular + palavra no plural = sem crase

    -Não há crase antes de pronome demonstrativo

    .

    2) Políticas de inclusão, submetidas a critérios de renda, seriam socialmente mais eficazes que as cotas raciais.

    .

    3) À pesquisa publicada pela Folha foi atribuída uma grande responsabilidade, pois foram anunciadas, a tempo, mudanças significativas.

    .

    4) Frequentemente, o mercado financeiro se vale de vendas à prazo para incentivar o público à comprar mais.

    Não há crase antes de palavra no masculino e antes de verbo.

    .

    5) O Encontro sobre ‘Políticas de inclusão racial’ acontecerá de 10 à 12 deste mês, de 8h00 às 12h00.

    -De uma coisa a outra = sem crase

    .

    Gabarito -> A

  • GABARITO A

    PRINCIPAIS CASOS PROIBIDOS DE CRASE QUE AS BANCAM ADORAM:

    1- crase antes de verbos

    2- crase antes de palavras no plural

    3- crase antes de palavras masculinas

    4- crase antes de pronomes (apenas alguns admitem)

    5- crase antes de objeto direto (que não pede preposição)

    bons estudos

  • 1) Um governo demagogo costuma se referir à questões políticas com exagero populista. À essa realidade, muitos fazem críticas severas.

    QUANDO O ¨ A¨ ESTIVER NO SINGULAR E A PALAVRA A QUE ELE SE REFERE ESTIVER NO PLURAL, NÃO SE ACENTUA COM CRASE.

    -Não há crase antes de pronome demonstrativo EX : ESSA/ELA/QUALQUER/ESTA/QUEM/CUJA

    2) Políticas de inclusão, submetidas a critérios de renda, seriam socialmente mais eficazes que as cotas raciais.

    QUANDO O ¨ A¨ ESTIVER NO SINGULAR E A PALAVRA A QUE ELE SE REFERE ESTIVER NO PLURAL, NÃO SE ACENTUA COM CRASE. FRASE CORRETA

    3) À pesquisa publicada pela Folha foi atribuída uma grande responsabilidade, pois foram anunciadas, a tempo, mudanças significativas. FRASE CORRETA

    Foi atribuída uma grande responsabilidade à pesquisa publicada pela Folha,(...)

    4) Frequentemente, o mercado financeiro se vale de vendas à prazo para incentivar o público à comprar mais.

    NÃO SE ACENTUA COM CRASE antes de palavra no masculinO

    NEM ANTES DE VERBO

    5) O Encontro sobre ‘Políticas de inclusão racial’ acontecerá de 10 à 12 deste mês, de 8h00 às 12h00.

    -De uma coisa a outra = sem crase

  • Só por exclusão!

  • Creio que a questão seria passível de anulação uma vez que no enunciado pede categoricamente " Está correto o uso do acento indicativo da crase, apenas, em:". Ou seja, o examinador quer apenas as orações em que o uso da crase foi empregado corretamente. No meu entender, na oração 2 não há crase, o que me faz discordar do gabarito, pois nem cabe crase antes de "critérios de renda" (palavra masculina e no plural) e nem cabe antes de cotas raciais. Alguém pode esclarecer/ajudar?

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • uso proibido da crase:

    A no singular com termos posterior no plural (João fez referência a necessidades existentes)

    quando antecede palavra masculina

    antes de pronome

  • Ao meu ver 3 está incorreta. Não tem porque colocar crase no começo da frase e se o termo está deslocado, não deveria ter uma vírgula indicando isso? Alguém interpretou dessa maneira também?

  • Pelo que pede o exercício a 2 não poderia estar correta, pois não existe o uso da crase, só dá pra acertar por exclusão pq não tem a opção 'apenas a 3'.


ID
2299744
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3
Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.
Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.
Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.
Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.
Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.
(Luís Antônio Marcuschi. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado).

O Texto 3, visto globalmente, destaca como pertinente:

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    Colaborativamente darmos sentidos aos textos.

  • Gab: C

    Colaborativamente darmos sentidos aos textos.

  • amo questões de compreensão e interpretação, é meu ponto forte (*-*)

  • kd as explicações, galera?

  • Provinha chata....

  • a) o entendimento de que nossas ações de linguagem são complexas e devem mobilizar nossa percepção consciente.

    (errado) o autor aponta para essa complexidade mas no sentido de que é um processo amplo e permeado de repetições inconscientes, conforme trecho "Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente."

    b) a compreensão de que entender um texto se esgota na competência para entender palavras ou frases.

    (errado) "entender um texto não equivale a entender palavras ou frases;"

    c) a natureza colaborativa da atividade de construir sentidos a partir dos textos que lemos ou ouvimos.

    (certo)

    d) a importância do conhecimento linguístico, o qual, por si, é suficiente para o processo de compreensão de um texto.

    (errado) o autor afirma que vai muito além disso

    e) o caráter de compreensão de um texto como ato subjetivo de identificação de informações constantes na superfície do texto.

    (errado)


ID
2299747
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3
Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.
Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.
Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.
Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.
Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.
(Luís Antônio Marcuschi. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado).

No Texto 3, na elaboração do último parágrafo, o autor se valeu de recursos que facilitaram a identificação dos pontos mais pertinentes, como se mostra nos comentários abaixo.
1) O autor optou por discriminar o conteúdo geral proposto em tópicos distintos, marcados explicitamente.
2) A repetição do termo ‘entender’ sinaliza a continuidade temática do parágrafo.
3) O início do parágrafo está formulado de modo a preparar o leitor para as distinções que serão pontuadas.
Está(ão) corretos os comentários feitos em:

Alternativas
Comentários
  • distintos? ficou subjetivo demais, os tópicos tao sim relacionados... mas ok

  • Não entendi nada, apenas eliminei as alternativas na base do "sei lá, acho que não". Eu na vida.

  • Alguém que tenha entendido pode explicar, por favor?

  • A) No trecho fica bem mais claro as opiniões do autor e facilita a compreensão.

    A) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.

    B) A palavra entender se repete sempre no início de cada trecho. Dando a entender que eh uma continuação

    C) o termo significativa é diária exata a importância, o cotidiano e a compreensão da linguagem

    "Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem"

    Resposta (C)

  • 1) O autor optou por discriminar o conteúdo geral proposto em tópicos distintos, marcados explicitamente.

    Tópicos distintos são: a), b), c) e d) constantes no último parágrafo.

    2) A repetição do termo ‘entender’ sinaliza a continuidade temática do parágrafo

    O autor iniciou cada consequência nos tópicos a), b), c) e d) com o verbo entender que exemplificou tais concepções teóricas para dar continuidade temática ao parágrafo.

    3) O início do parágrafo está formulado de modo a preparar o leitor para as distinções que serão pontuadas.

    Início do último parágrafo: Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a), b). c) e d).

    Espero ter ajudado.


ID
2299750
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3
Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.
Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.
Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.
Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.
Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.
(Luís Antônio Marcuschi. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado).

Analise o seguinte trecho: “Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento”. O segmento destacado em itálico expressa um sentido de:

Alternativas
Comentários
  • ADITIVOS E, NEM (NEM... NEM), NÃO SÓ... MAS TAMBÉM, TAMPOUCO, TANTO... QUANTO.

    ADVERSATIVOS MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, NO ENTANTO, ENTRETANTO, E

    ALTERNATIVOS OU, OU... OU, ORA... ORA, JÁ... JÁ, QUER... QUER, SEJA... SEJA

    CONCLUSIVOS LOGO, POIS (DESCOLADO, PORTANTO, POR CONSEGUINTE, ASSIM, ENTÃO, POR ISSO

    EXPLICATIVOS POIS, QUE, PORQUE, PORQUANTO

    CAUSAIS POIS, PORQUE, VISTO QUE, COMO, UMA VEZ QUE, NA MEDIDA EM QUE, PORQUANTO, HAJA VISTA QUE, JÁ QUE

    CONSECUTIVOS TÃO (TAMANHO, TANTO, TAL)... QUE, DE MODO QUE, DE MANEIRA QUE

    CONCESSIVOS EMBORA, CONQUANTO, NÃO OBSTANTE, AINDA QUE, MESMO QUE, SE BEM QUE, POSTO QUE, POR MAIS QUE, POR PIOR QUE, APESAR DE QUE, A DESPEITO DE, MALGRADO, EM QUE PESE

    COMPARATIVO COMO, MAIS... (DO) QUE, MENOS... (DO) QUE, TÃO... COMO, TANTO... QUANTO, TÃO... QUANTO, ASSIM COMO

    CONDICIONAIS SE, CASO, SEM QUE, SE NÃO, A NÃO SER QUE, EXCETO SE, A MENOS QUE, CONTANTO QUE, SALVO SE, DESDE QUE

    CONFORMATIVOS  CONFORME, CONSOANTE, COMO, SEGUNDO

    FINAIS PARA, PARA QUE, A FIM DE QUE, DE MODO QUE, DE FORMA QUE, DE SORTE QUE, PORQUE

    PROPORCIONAIS À PROPORÇÃO QUE, À MEDIDA QUE, QUANTO MAIS, AO PASSO QUE

    TEMPORAIS QUANDO, ENQUANTO, ASSIM QUE, LOGO QUE, DESDE QUE, ATÉ QUE, MAL, DEPOIS QUE, EIS QUE.

     

  • Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc.

     

    Por exemplo:

    Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios.
    Como não se interessa por arte, desistiu do curso.

  • Causal: a conjunção causal introduz a oração que explica a causa (o motivo, a razão) da ideia da oração principal.

    Exemplo: “Como não havia estudado, João não foi bem na prova”. A conjunção “como” introduz a oração “não havia estudado”, que é o motivo de João não ter ido bem na prova (oração principal).

    Outras conjunções causais: visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que.


  • O fato de (causa) praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estarem revestidas de linguagem, faz com que (consequência) seja importante saber algo sobre o seu funcionamento.

     

    Letra D

     

  • Orações Subordinadas Adverbiais:

    Causal:

    Apresenta a causa do acontecimento da oração principal. Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções causais: porque, que, porquanto, visto que, uma vez que, já que, pois que, por isso que, como, como que, visto como,…

    https://www.normaculta.com.br/oracoes-subordinadas-adverbiais/

  • Gab:D

    Como(=visto que).

    ATENÇÃO: Só início no da oração.

     

    Fonte:Fernando Pestana.

     

  • ADITIVOS E, NEM (NEM... NEM), NÃO SÓ... MAS TAMBÉM, TAMPOUCO, TANTO... QUANTO.

    ADVERSATIVOS MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, NO ENTANTO, ENTRETANTO, E

    ALTERNATIVOS OU, OU... OU, ORA... ORA, JÁ... JÁ, QUER... QUER, SEJA... SEJA

    CONCLUSIVOS LOGO, POIS (DESCOLADO, PORTANTO, POR CONSEGUINTE, ASSIM, ENTÃO, POR ISSO

    EXPLICATIVOS POIS, QUE, PORQUE, PORQUANTO

    CAUSAIS POIS, PORQUE, VISTO QUE, COMO, UMA VEZ QUE, NA MEDIDA EM QUE, PORQUANTO, HAJA VISTA QUE, JÁ QUE

    CONSECUTIVOS TÃO (TAMANHO, TANTO, TAL)... QUE, DE MODO QUE, DE MANEIRA QUE

    CONCESSIVOS EMBORA, CONQUANTO, NÃO OBSTANTE, AINDA QUE, MESMO QUE, SE BEM QUE, POSTO QUE, POR MAIS QUE, POR PIOR QUE, APESAR DE QUE, A DESPEITO DE, MALGRADO, EM QUE PESE

    COMPARATIVO COMO, MAIS... (DO) QUE, MENOS... (DO) QUE, TÃO... COMO, TANTO... QUANTO, TÃO... QUANTO, ASSIM COMO

    CONDICIONAIS SE, CASO, SEM QUE, SE NÃO, A NÃO SER QUE, EXCETO SE, A MENOS QUE, CONTANTO QUE, SALVO SE, DESDE QUE

    CONFORMATIVOS  CONFORME, CONSOANTE, COMO, SEGUNDO

    FINAIS PARA, PARA QUE, A FIM DE QUE, DE MODO QUE, DE FORMA QUE, DE SORTE QUE, PORQUE

    PROPORCIONAIS À PROPORÇÃO QUE, À MEDIDA QUE, QUANTO MAIS, AO PASSO QUE

    TEMPORAIS QUANDO, ENQUANTO, ASSIM QUE, LOGO QUE, DESDE QUE, ATÉ QUE, MAL, DEPOIS QUE, EIS QUE.


ID
2299756
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3
Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.
Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.
Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.
Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.
Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.
(Luís Antônio Marcuschi. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado).

A flexão dos verbos, em tempo, modo, pessoa e número constitui uma área bastante controlada pela norma padrão. Nesse sentido, identifique, entre os enunciados abaixo, aquele que respeita inteiramente essas normas.

Alternativas
Comentários
  • Verbos que merecem nosso estudo: intervir, manter, propor. Gab D.

     

    a) não interviu - não interveio;

     

    b) nem sempre manteram - nem sempre mantiveram;

     

    c) responsáveis tem - responsáveis têm (plural)

     

    e) Se o grupo propor - se o grupo propuser.

     

  • c) Quando vir X Quando VIER

  • a) O gramático mais tradicional não interviu na formulação das normas dos verbos irregulares. Elas se adéquam ao contexto.  

                                                             interveio

     

    b) Os usuários da linguagem comum nem sempre manteram os sentidos originais das palavras. Pode-se vê isso claramente. 

                                                                                    mantiveram

     

    c) Não seremos tão lineares e transparentes quando vir a hora das avaliações. Os responsáveis tem ciência disso. 

                                                                                        vier                                                                  têm

     

    d) A decisão final que convier ao grupo será tomada colaborativamente. O fato de o grupo estar organizado facilita.  

     

    e) Se o grupo propor outra resolução para o problema, teremos a oportunidade de expor nossas inquietações.  

                           propuser

     

    Qualquer equívoco é só avisar.

  • Só lembrando nosso amigo matador de onça que na letra C existe um erro no VIR tbm...

  • Quando ou se ver é vir e vir é vier.

    Marcelo Bernardes.


ID
2299762
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3
Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.
Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.
Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.
Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.
Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.
(Luís Antônio Marcuschi. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado).

Analise a formulação do seguinte trecho: “Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais”. A expressão destacada:

Alternativas
Comentários
  • enveredar

    verbo

    1.

    transitivo indireto

    seguir por uma vereda; tomar um caminho.

    "e. por uma estrada"

    2.

    transitivo indireto e intransitivo

    dirigir-se expressamente a determinado lugar.

    "enveredou dali para casa"

    3.

    transitivo direto, transitivo indireto e bitransitivo

    fig. indicar um caminho a; fazer seguir ou seguir determinado caminho (em sentido intelectual, ideológico ou moral); orientar, encaminhar, guiar.

  • Alternativa D, pois a expressão "por outro lado" indica que vai ser mostrado o outro lado do argumento

  • A expressão «por outro lado» só deve ser usada para se estabelecer um contraste entre dois elementos. Repare-se que uma análise atenta a este  remete para o que se afirma. Ao se enunciar «por outro lado», está-se a apresentar um “outro lado”, “uma outra via”, “um outro caminho” diferente do anterior. A ideia é de contrariar, opor, restringir. Outros conectores que têm a mesma função são: porémcontrariamenteem vez depelo contráriopor oposiçãoainda assimmesmo assimapesar decontudono entanto...

  • Acredito que "POR OUTRO LADO" se trate de uma LOCUÇÃO CONJUNTIVA COORDENADA ADVERSATIVA.

    Concordam?

  • enveredar: 1 encaminhar, orientar, guiar.


ID
2299771
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um dos acessórios do sistema operacional Windows mais utilizados é o Paint. Nele o usuário pode produzir desenhos e gráficos 2D de forma simples e rápida. Suponha que o usuário utilizou a opção “Selecionar” (seleção retangular) e definiu, com o botão esquerdo do mouse, uma área retangular no seu desenho. É correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • E)

    CTRL-X: Recortará a área

    CTRL-V: Colará

    CTRL-Z: Desfazerá a colagem

    CTRL-Z: Desfazerá o recorte/seleção.

  • Letra E está corretíssima, mas não consegui identificar o erro da alternativa C.

  • Helenel Filho, o retângulo não será pintado de branco, ctrl + c não afeta a imagem selecionada, ctrl + x que faz o que a alternativa menciona. Alias, Não será colada no canto superior esquerdo, será colada onde quisermos, e puder ser colada...

  • É SÉRIO ISSO PRODUÇÃO? PAINT?

  • Alternativa C)

    O retangulo original NÃO SERA PINTADO DE BRANCO! Só vai criar uma copia no canto esquerdo superior, a imagem permanece inalterada

  • RESPOSTA E

  • A letra C está errada, a alternativa diz que se o usuário pressionar CTRL-C, seguido de CTRL-V, o conteúdo aparecerá posicionado a partir do canto superior esquerdo da tela, e o retângulo original será pintado de branco, a não ser por uma possível sobreposição com o clone. O retângulo original ficará original e não será pintado de branco.

  • Muito difícil

  • NESSA QUESTÃO ERA SÓ OBSERVAR AS TECLAS DE ATALHOS.

  • Acho que a alternativa E está equivocada ao dizer quando pressionamos ctrl + x a imagem ficará intacta. Na verdade ela vai ser recortada e ficará um quadrado branco.

  • Não entendi a letra D. Por que tá errada?


ID
2299795
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No OpenOffice Writer (em português, 1.1.1a), é possível associar-se uma senha ao documento, e assim impedir que usuários não autorizados possam abri-lo. Indique a alternativa que apresenta um conjunto de passos que permite associar uma senha ao documento.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Ir no menu ‘Arquivo’, depois clicar em ‘Salvar como’, marcar a caixa de ‘Salvar com Senha’, e digitar a senha no campo de texto (e depois confirmar a senha).

  • Proteger todos os documentos ao salvar

    Todos os documentos salvos no formato OpenDocument podem ser salvos com uma senha. Documentos salvos com uma senha não podem ser abertos sem a senha. O conteúdo é protegido, de modo que não possa ser lido com um editor externo. Isto se aplica ao conteúdo, gráficos e objetos OLE.

    Ativar a proteção - Escolha Arquivo - Salvar como e marque a caixa de seleção Salvar com senha. Salve o documento.
    Desativar a proteção - Abra o documento, inserindo a senha correta. Escolha Arquivo - Salvar como e desmarque a caixa de seleção Salvar com senha.


    Gabarito letra C!

  • c)

    Ir no menu ‘Arquivo’, depois clicar em ‘Salvar como’, marcar a caixa de ‘Salvar com Senha’, e digitar a senha no campo de texto (e depois confirmar a senha).

  •  

    GABARITO: C

     

    Porém, faltou um detalhe: Ir no menu ‘Arquivo’, depois clicar em ‘Salvar como', marcar a caixa de ‘Salvar com Senha’, clicar em Salvar (somente após clicar em Salvar é que irá aparecer a janela Definir senha) e digitar a senha no campo de texto (e depois confirmar a senha).

     

    Minha versão do Writer é a mais atual (5.3.4.2)

     

  • VIDE  Q771634

     

    Na caixa de diálogo ‘Salvar como...’ existe a opção de inserir uma senha para criptografar o arquivo.

     

    GAB C

  • Letra C.

    c) É possível inserir senha nos documentos do LibreOffice, o que impede acesso não  autorizado ao arquivo, pois o mesmo passa a ser criptografado. Tal senha de acesso  é inserida quando o arquivo é salvo pela primeira vez ou quando se salva uma cópia do arquivo, por meio da opção “Salvar” ou “Salvar como”.

    Questão comentada pelo Prof. Maurício Franceschini


ID
2299801
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as seguintes afirmações a respeito do OpenOffice Impress (1.1.1a, português).
1) O comando de 'Transição de Slides' permite associar individualmente a cada slide um efeito de animação que ocorre no início da apresentação do slide.
2) No comando de 'Transição de Slides', pode-se também associar um som a ser tocado apenas enquanto o slide é apresentado, ou até encontrar um som distinto associado a outro slide.
3) Para gerar uma versão em PDF da apresentação, devemos ir em 'Arquivos', 'Salvar como' e escolher 'PDF' na lista de formatos.
Está(ão) correta(s):

Alternativas
Comentários
  • A afirmativa 3 está errada, devemos usar a opção EXPORTAR COMO PDF que fica no menu arquivo.

    Bons estudos!

  • ARQUIVO> EXPORTAR COMO PDF

    ou

    ARQUIVO> EXPORTAR> selecionar extensão pdf

  • apenas complementando: a alternativa III vale p toda plataforma Libre (writer, calc e impress) -> não é possivel salvar como PDF (tem que ir em arquivos - exportar)

  • Letra e.

    A geração de arquivos em PDF se dá por meio do menu Arquivo, porém no item  “Exportar para PDF”.

    O efeito da animação da transição é acionado no início da apresentação do slide em questão. É possível acrescentar sons à transição.

    Questão comentada pelo Prof. Maurício Franceschini

  • EXPORTAR (essas opções não existem em Salvar como)

    PDF, HTML, XHTML, SWF (Macromedia Flash), BMP, EMF, EPS, GIF, JPEG, PNG, SVG, TIFF, WMF.

    LibreOffice 6.2

  • o item 3 é opção do powerpoint

  • Item II errado também, pois "apenas quando o slide é apresentado" consta erro deste item

  • OBS:

    Não permite salvar como PDF, todavia

    Exportar como tal.

    Indo pela barra de Ferramentas - Não permite editar o PDF

    Indo em Arquivo - Exportar como PDF = Permite editar o PDF.

  • me ferrei!

    A 3 está errada porque é "arquivo" e não "arquivos"

    oh maldade....


ID
2299804
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as seguintes afirmações sobre os navegadores Web.
1) Ao se digitar um endereço web, como: ‘www.nome.com’, o navegador acessa o servidor de e-mails do domínio ‘nome.com’.
2) Toda conexão segura para sites na web possui URL começando com o símbolo do protocolo ‘http’.
3) A presença de um cadeado fechado ao lado da URL significa conexão segura.
Está(ão) correta(s):

Alternativas
Comentários
  • 2) Toda conexão segura para sites na web possui URL começando com o símbolo do protocolo ‘http’. FALSO (já elimina as alternativas A, B e E)

    Toda conexão segura para sites na web possui URL começando com o símbolo do protocolo ‘https

     

    3) A presença de um cadeado fechado ao lado da URL significa conexão segura. VERDADEIRO (já elimina as alternativas A e C)

     

    Sobra a alternativa D

  • Um domínio pode ser composto de três partes: nome, categoria e código do país(este é opcional)   

     

    google.com.br

    google=nome

    com=categoria

    br=código do país

  • 1) Ao se digitar um endereço web, como: ‘www.nome.com’, o navegador acessa o servidor de e-mails do domínio ‘nome.com’. Erro está em "emails"

  • A conexão segura começa com "https", que é a junção do "http" com uma camada de criptografia SSL ou TLS. 

  • 1) Ao se digitar um endereço web, como: ‘www.nome.com’, o navegador acessa o servidor de e-mails do domínio ‘nome.com’.  -> ACESSA UM SITE!

    2) Toda conexão segura para sites na web possui URL começando com o símbolo do protocolo ‘http’.  -> HTTPS.

    GABARITO -> [D]

  • GAB D

    1) Ao se digitar um endereço web, como: ‘www.nome.com’, o navegador acessa o servidor de e-mails do domínio ‘nome.com’.

    Errado. Acessa as páginas do domínio ‘nome.com’.

    2) Toda conexão segura para sites na web possui URL começando com o símbolo do protocolo ‘http’.

    Errado. O correto seria HTTPS.

    3) A presença de um cadeado fechado ao lado da URL significa conexão segura.

    Correto.

  • principais servidores de email : gmail, hotmail.com, yahoo e-mail, mail.com, icloud mail (apple), outlook.com

    o cadeado que aparece na barra de endereços significa que o site é seguro. Um circulo com uma exlamação dentro significa que o site contém informações não seguro ou o site em si não é seguro. Um triangulo com uma exclamação dentro significa que o site não é seguro ou é perigoso

  • Domínio é um nome que serve para localizar e identificar você ou sua empresa na Internet.

     

    O domínio é a base de toda a sua identificação profissional na Internet. É o “nome” do seu site e dos seus e-mails. Ele é composto por um nome e uma extensão, exemplo:

     

     

    nomedaempresa.com.br

    Nome: nomedaempresa
    Extensão: .com.br (erro da questão em colocar o .com como domínio)

     

    Estes nomes são normalmente chamados de "domínios" (por exemplo: uolhost.com.br é o nosso domínio).

     

     

    O nome de domínio foi criado com o objetivo de facilitar a memorização dos endereços de computadores na Internet. Sem ele, teríamos que memorizar uma sequência grande de números.

    Cada computador ligado à Internet necessita de um endereço para ser localizado pela linguagem da rede chamada de IP ou Internet Protocol.

    Os endereços IP são compostos por uma sequência de números, como por exemplo: 185.713.706.14.

    Para consultar um site o seu navegador (browser) necessita do endereço IP onde o site está alojado.


ID
2299807
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as seguintes afirmações sobre o cabeçalho de um e-mail:
1) no campo ‘CC’ os endereços ali listados receberão uma cópia do e-mail cada, mas não receberão informações sobre quem são os outros destinatários que foram listados pelo remetente no mesmo campo.
2) o propósito do campo ‘BCC’ é para se listarem endereços de e-mails de pessoas restritas a uma determinada região geográfica, a qual deve ser especificada no campo “Assunto”.
3) quando alguém utiliza o campo “responder” a um e-mail recebido, a maioria dos programas de email repete o conteúdo do campo assunto, acrescentando no início “Re:”, e no corpo do email coloca uma cópia do e-mail recebido.
Está(ão) correta(s), apenas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    O item 1 está errado, POIS, todos aqueles com o e-mail no campo CC receberão informações dos destinatários;

     

    O item 2 está errado: o propósito do campo ‘BCC’ é que o receptor não saiba que outra pessoa recebeu a mensagem. Se quero enviar para Alfa, mas quero que Beta receba sem Alfa saber, insiro no campo BCC o e-mail de Beta;

     

    Item 3 correto.

  • BCC = blind copy carbon

    CCO = com cópia oculta

     

    Ambos representam a mesma coisa.

  • GAB C

    1) no campo ‘CC’ os endereços ali listados receberão uma cópia do e-mail cada, mas não receberão informações sobre quem são os outros destinatários que foram listados pelo remetente no mesmo campo.

    Errado, o correto é Cco ou Bcc - Com cópia oculta

    2) o propósito do campo ‘BCC’ é para se listarem endereços de e-mails de pessoas restritas a uma determinada região geográfica, a qual deve ser especificada no campo “Assunto”.

    Errado. Não tem nada a ver. Bcc equivale a Cco, ou seja, Com cópia oculta.

    3) quando alguém utiliza o campo “responder” a um e-mail recebido, a maioria dos programas de email repete o conteúdo do campo assunto, acrescentando no início “Re:”, e no corpo do email coloca uma cópia do e-mail recebido.

    Correto.

  • CCO e BCC são sinônimos, veja:

    CCO = Português = Com Cópia Oculta

    BCC = Inglês = Blind Carbon Copy

  • Analisemos os itens:

    1 – O Campo CCO o campo no qual não podemos saber se outras pessoas receberam mensagem no mesmo campo. Item errado;

    2 – Não existe um campo de email que restrinja por região geográfica. Item errado;

    3 – Item correto.

    Resposta certa, alternativa a).


ID
2887726
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 


A face negativa da norma culta

   1. Há tempos que os trabalhos no campo da linguística brasileira têm como uma de suas principais preocupações os modos de ensino da norma culta da Língua Portuguesa. Vista como símbolo do bem-falar, a norma culta é amplamente defendida como a “variedade linguística de maior prestígio social”, assim descrita na maioria das gramáticas. Nesse sentido, o ensino de português, de um modo geral, tem se pautado na transmissão das regras subjacentes a essa norma. As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial, que se diz capaz de oferecer essa “arte do bem-falar” aos incapazes de adquiri-la socialmente, em suas atividades linguísticas cotidianas, apenas reforçam a ideia absurda de que a norma culta é a única aceitável, e quem não souber dominá-la será excluído do conjunto dos indivíduos que “sabem falar português”. 

   2. Essa ideia de supervalorização da norma culta e de sua superioridade sobre as outras variedades passou a ser senso comum na sociedade, gerando, assim, uma onda de preconceito e intolerância, já que se subentende que qualquer uso que fuja à norma será considerado “inferior e desprestigiado”. O livro “Preconceito e intolerância na linguagem”, da professora Marli Quadros Leite, abordou esse problema e constatou a ocorrência de intolerâncias, sobretudo, em discursos da imprensa escrita. [...]  

   3. A primeira reflexão trazida por Leite é a de que o preconceito contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político. Por meio das análises feitas, é possível perceber, por exemplo, o preconceito e a intolerância contra o povo nordestino, mostrados, principalmente, por habitantes das regiões Sul e Sudeste. [...] Fica evidente que os argumentos daqueles que têm preconceito contra a linguagem do nordestino baseiam-se na ideia de que se trata de uma linguagem “errada”, utilizada por pessoas de baixo prestígio social e que “não sabem falar o português”. Esse tipo de pensamento tem – em grande parte – origem na distinção entre norma culta e norma popular, na negação de outras variedades linguísticas e na ignorância de que a língua é um fenômeno social e, inevitavelmente, variável. 

   4. As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas, mas sua abordagem sobre a ocorrência desses fenômenos na escola é, sem sombra de dúvidas, o que coroa sua obra, visto que, além da influência da sociedade em geral, a escola (infelizmente) tem sido a grande incentivadora do preconceito e da intolerância linguísticos. A insistência da escola em ensinar, de forma supervalorizada, as regras gramaticais – às vezes, sem levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos – cria na mente dos estudantes a ideia de que a norma culta é a que “reina” na sociedade. Isso gera uma atitude corretiva do indivíduo consigo mesmo – num “policiamento linguístico” – e de um indivíduo para com outro – numa posição soberba e acusadora a que subjaz o pensamento: “Você fala errado! Eu estudo e falo certo, logo, eu posso corrigir seu erro”. 

    5. Essa é a face negativa da norma culta. Essa falsa superioridade e desprezo sobre as outras variedades linguísticas, o que, infelizmente, gera o preconceito e a intolerância, não apenas contra a linguagem de quem faz uso de outras normas, mas contra a própria pessoa. O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa. O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.

Talita Santos Menezes. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-face-negativa-da-norma-culta/118492. Acesso em 05/09/2016. (Adaptado).  

Considerando o objetivo central pretendido pelo Texto 1, identifique o fragmento que, por seu conteúdo, assume inteira relevância no texto:

Alternativas
Comentários
  • GAB . E

    5º Paragrafo - O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.

  • Só seria a letra C se o texto estivesse falando da importância da análise de gêneros textuais. futura aprovada no #TAE #ufpe


ID
2887732
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 


A face negativa da norma culta

   1. Há tempos que os trabalhos no campo da linguística brasileira têm como uma de suas principais preocupações os modos de ensino da norma culta da Língua Portuguesa. Vista como símbolo do bem-falar, a norma culta é amplamente defendida como a “variedade linguística de maior prestígio social”, assim descrita na maioria das gramáticas. Nesse sentido, o ensino de português, de um modo geral, tem se pautado na transmissão das regras subjacentes a essa norma. As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial, que se diz capaz de oferecer essa “arte do bem-falar” aos incapazes de adquiri-la socialmente, em suas atividades linguísticas cotidianas, apenas reforçam a ideia absurda de que a norma culta é a única aceitável, e quem não souber dominá-la será excluído do conjunto dos indivíduos que “sabem falar português”. 

   2. Essa ideia de supervalorização da norma culta e de sua superioridade sobre as outras variedades passou a ser senso comum na sociedade, gerando, assim, uma onda de preconceito e intolerância, já que se subentende que qualquer uso que fuja à norma será considerado “inferior e desprestigiado”. O livro “Preconceito e intolerância na linguagem”, da professora Marli Quadros Leite, abordou esse problema e constatou a ocorrência de intolerâncias, sobretudo, em discursos da imprensa escrita. [...]  

   3. A primeira reflexão trazida por Leite é a de que o preconceito contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político. Por meio das análises feitas, é possível perceber, por exemplo, o preconceito e a intolerância contra o povo nordestino, mostrados, principalmente, por habitantes das regiões Sul e Sudeste. [...] Fica evidente que os argumentos daqueles que têm preconceito contra a linguagem do nordestino baseiam-se na ideia de que se trata de uma linguagem “errada”, utilizada por pessoas de baixo prestígio social e que “não sabem falar o português”. Esse tipo de pensamento tem – em grande parte – origem na distinção entre norma culta e norma popular, na negação de outras variedades linguísticas e na ignorância de que a língua é um fenômeno social e, inevitavelmente, variável. 

   4. As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas, mas sua abordagem sobre a ocorrência desses fenômenos na escola é, sem sombra de dúvidas, o que coroa sua obra, visto que, além da influência da sociedade em geral, a escola (infelizmente) tem sido a grande incentivadora do preconceito e da intolerância linguísticos. A insistência da escola em ensinar, de forma supervalorizada, as regras gramaticais – às vezes, sem levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos – cria na mente dos estudantes a ideia de que a norma culta é a que “reina” na sociedade. Isso gera uma atitude corretiva do indivíduo consigo mesmo – num “policiamento linguístico” – e de um indivíduo para com outro – numa posição soberba e acusadora a que subjaz o pensamento: “Você fala errado! Eu estudo e falo certo, logo, eu posso corrigir seu erro”. 

    5. Essa é a face negativa da norma culta. Essa falsa superioridade e desprezo sobre as outras variedades linguísticas, o que, infelizmente, gera o preconceito e a intolerância, não apenas contra a linguagem de quem faz uso de outras normas, mas contra a própria pessoa. O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa. O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.

Talita Santos Menezes. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-face-negativa-da-norma-culta/118492. Acesso em 05/09/2016. (Adaptado).  

Em um texto, fala a ‘voz’ de um autor que, eventualmente, pode fazer alusão a outras vozes, ou melhor, a vozes de outros sujeitos, misturando, assim, o que ele próprio afirma com afirmações de outros, de quem, muitas vezes, discorda. Para entender bem um texto, é preciso distinguir bem o que o autor do texto diz e a referência que ele faz do que outros dizem. No Texto 1, são afirmações do autor:


1) a ‘norma culta’ é “símbolo do bem falar”; “é a única aceitável”; “a que “reina” na sociedade”; é a “variedade linguística de maior prestígio social”. (1º parágrafo)

2) “As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas.” (4º parágrafo)

3) “O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola”. (5º parágrafo)

4) “o preconceito e a intolerância contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político”. (3º parágrafo)

5) “todas as normas linguísticas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística”. (5º parágrafo)


Estão corretas, apenas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E

  • Não concordei em consideram o item 5 dito pelo autor, pois essas palavras o próprio autor diz que é de outra pessoa "Leite"

  • Não concordo, o próprio autor designa de quem é a fala: Leite.

  • Não concordo com o gabarito letra E, pois os fragmentos 4 e 5 o autor deixa claro de quem é a fala: Leite.

  • Vocês erram e ficam de Mi Mi Mi kkk Gabarito letra E

  • gabarito E. Sem mimi. Prestem mais atenção na próxima

  • questão deveria ter sido anulada. 5) quem fala é a "Leite".

  • seria bem interessante se ao invés de ficarem reclamando ou desdenhando, que alguém que tenha conhecimento do assunto pudesse explicar cada tópico. Como errei não posso fazê-lo, alguém pode?

  • Leite afirma o que está em azul; o autor, o que está em vermelho:

    O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.

    5) “todas as normas linguísticas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística”. (5º parágrafo)

    A 1 não pode ser verdadeira porque está cheia de discurso indireto marcado pelas aspas. Gabarito: 2, 3, 5.

  • item 5 está correto.

    como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, POIS(Aqui começa a conclusão do autor) todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.

  • José Wilker, concordo com você! O pois vem isolado entre vírgulas, então não está explicando (não é explicativo) o que Leite falou e sim concluindo, e acontece com pensamentos do autor.

ID
2887741
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 


Dia dos Morenos


– Mãe, você sabia que quinta-feira não vai ter aula?

– É, filha, eu sei...

A garota, de apenas cinco anos, se apressa na explicação: – É porque quinta-feira é feriado. É o dia dos Morenos...

O Diálogo que intrigou a mãe ocorreu na semana passada. Ao chamar o Dia da Consciência Negra assim, a criança, na inocência de seu eufemismo involuntário, que provavelmente ouviu de algum (inocente?), toca o nervo da questão racial no Brasil.

Transformar a morte de Zumbi dos Palmares numa data “morena” é um sintoma do nosso racismo cordial, sem dúvida, mas também é uma forma de exaltar a mistura étnica da nossa formação, o caldeirão biológico e cultural em que borbulha nossa civilização mestiça.

Entre nós, a escravidão não foi um impedimento à miscigenação. Mas tampouco a miscigenação impediu que a herança brutal da escravidão sobrevivesse à Abolição, impondo-se ainda hoje, depois de 120 anos, como fardo e vergonha nacional.

Que ninguém de boa-fé subestime a exclusão de negros no Brasil de hoje. A pesquisa publicada pela Folha oferece um retrato abundante das nossas iniquidades. Entre os 10% mais pobres do país, 68% são pretos e pardos. Não choca?

Uma inflamada discussão sobre cotas ganha corpo no país. O tema é complexo. Penso que políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e menos traumáticas que as cotas raciais, vistas pela maioria como “necessárias”, mas “humilhantes”.

O governo parece conduzir a questão com exagero populista e excessos facilitários. Quantos alunos da rede pública estão no ensino médio e não sabem escrever? O “pobrema” é mais embaixo.

Mas o que chama a atenção nesse debate é a fúria de certos militantes anticotas para negros. Esbravejam como se um mundo – repleto de morenices e privilégios – fosse se extinguir.

(Fernando de Barros e Silva. Dia dos morenos. Folha de S. Paulo. 24 de nov. 2008). 

O núcleo do Texto 2, portanto, defende que:

Alternativas
Comentários
  • d) subsiste a exclusão da população negra das oportunidades de desenvolvimento social e econômico. 

     

    Subsistir é sinônimo de: existir, perdurar, remanescer, sustentar, morar, viver, sobreviver

  • Subsistir = perdurar

  • Mais uma daquelas que a gente não entende muito bem, chuta a menos aleatória e acerta. Saldo total: 519.

  • Confesso que ainda estou cético quanto à resposta correta. A exclusão da população negra perdura, subsiste, mora e vive das oportunidades de desenvolvimento social? O pronome "de" + artigo pluralizado "as" implica mesmo uma correlação ou mesmo uma relação causal entre a subsistência da exclusão da população negra e o desenvolvimento social e econômico? Caso verdadeiro, é mesmo esse o núcleo do texto? Em que momento do texto há menção a desenvolvimento social e econômico que justifique esse "núcleo"? Eu sei que posso ainda presumir esse desenvolvimento social e econômico, mas seria acrescentar algo não mencionado pelo texto.

    Persisto não entendendo...

    Socorro, alguém me ajude! kkkkkkkkk

  • Eu acho bronca quando utilizam um texto que tem uma temática boa, mas a forma que o autor aborda é de deixar e muito a desejar. Essa estatística, em que você pega uma amostra de 10% dos mais pobres e desses obtêm-se que 68% são negros e pardos não quer dizer muita coisa não, pois se a grande parte da população é parda e ainda inclui-se os negros nesse percentual, é óbvio que teremos mais que 50% com esse tipo de característica. Tirar conclusões sobre esse tipo de dado deixa o texto fraco em termos de argumentação.

    Enfim, foi só um desabafo!

  • Achei a C tão coerente, dizendo que seria necessário "...adotar critérios mais eficazes...".

    No texto me embasei pela passagem:

    "...O tema é complexo. Penso que políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e menos traumáticas que as cotas raciais, vistas pela maioria como “necessárias”, mas “humilhantes”. ..."

  • Mas gente, e a C ? Nossa jurava que era a C


ID
2887765
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3 


Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.

Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.

Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.

Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.

Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.

(Luís Antônio Marcuschi. Produção textualanálise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado). 

Um trecho do texto em que se estabelece uma relação de causa e consequência consta na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. A palavra "tão" indica consequência.

     

  • Circunstâncias Expressas pelas Orações Subordinadas Adverbiais

     

    a) Causa

    b) Consequência

    c) Condição

     

    a) Causa

    A ideia de causa está diretamente ligada àquilo que provoca um determinado fato, ao motivo do que se declara na oração principal. "É aquilo ou aquele que determina um acontecimento".

     

    Principal conjunção subordinativa causal: PORQUE

     

    -- As ruas ficaram alagadas porque a chuva foi muito forte.
    -- Como ninguém se interessou pelo projeto, não houve alternativa a não ser cancelá-lo.
    -- Já que você não vai, eu também não vou.
    -- Por ter muito conhecimento (= Porque/Como tem muito conhecimento), é sempre consultado. (Oração Reduzida de Infinitivo)

     

    b) Consequência

    As orações subordinadas adverbiais consecutivas exprimem um fato que é consequência, que é efeito do que se declara na oração principal. São introduzidas pelas conjunções e locuções: que, de forma que, de sorte que, tanto que, etc., e pelas estruturas tão... que, tanto... que, tamanho... que.

     

    Principal conjunção subordinativa consecutiva: QUE (precedido de tal, tanto, tão, tamanho)

     

    -- É feio que dói. (É tão feio que, em consequência, causa dor.)
    -- Nunca abandonou seus ideais, de sorte que acabou concretizando-os.
    -- Não consigo ver televisão sem bocejar. (Oração Reduzida de Infinitivo)
    -- Sua fome era tanta que comeu com casca e tudo.

     

     

  • “Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas”

    (QUANDO = conjunção TEMPORAL)

    “E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade”

    ( CAUSAL)

    “as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais”

    (valor de ADVERSATIVA)

    “entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto” (ADITIVA)

    "Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio”. (FINALIDADE = PARA + INFINITIVO)

  • sempre que pedir relação de causaXconsequência:

    O fato de (causa) esse funcionamento da linguagem ser tão espontâneo, Faz com que (consequência) não nos damos conta de sua complexidade.

     

    letra B

  • Gente, a alternativa correta não é CAUSAL, e sim CONSECUTIVA, tanto que a conjunção utilizada foi "TÃO ... QUE", portanto jamais poderia ser causal. A expressão "relação de causa e consequência" usada pelo examinador confundiu muita gente, pois lembra um pouco a conjunção causal... Porém este tipo de conjunção é dito somente CAUSAL, nada de consequência...

  • Não nos damos conta de sua complexidade (consequência), PORQUE o funcionamento da linguagem é tão espontâneo (causa).

  • Caio, não entendi sua linha de raciocínio.

  • macete:

    O FATO DE (aqui coloco a frase causal) QUAL COM QUE (aqui coloco a frase consequencia)

  • Causa: espontaneidade;

    Consequência: não nos darmos conta da sua complexidade.

  • E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade”.Causa=E esse funcionamento da linguagem e consequência= tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade

  • Tão... que.. (consequência)


ID
2887771
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3 


Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.

Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.

Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.

Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.

Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.

(Luís Antônio Marcuschi. Produção textualanálise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado). 

Analise a pontuação do seguinte trecho: “Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente”. Uma alternativa também correta de pontuação desse trecho seria:

Alternativas
Comentários
  • a) "consciência, das regras..." - NÃO PODE SEPARAR COMPLEMENTO NOMINAL DO NOME

    b) "conciência das regras, usadas, ..." - NÃO PODE SEPARAR ADJUNTO ADNOMINAL DO NOME

    c) GABARITO

    d) "consciência, das regras..." - NÃO PODE SEPARAR COMPLEMENTO NOMINAL DO NOME

    e) "não temos, muita conciência..." - NÃO PODE SEPARAR OD DO VERBO

  • Gabarito C

  • pois: essa conjunção pode ser causal ou conclusiva. Quando ela tiver valor conclusivo sempre aparecerá entre vírgulas, já que nunca encabeça a oração da qual participa .

    Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, POR CAUSA QUE essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente

    Como no texto ela tem valor causal acaba deixando os itens "A,B,D,E" errados

    GAB: C

  • Acertei pela regra de pontuação para o uso do "que". Para manter com o mesmo sentido da frase inicial ,somente a C poderia ser o gabarito, pois se colocarmos uma vírgula antes do "que" a oração passa de restritiva para explicativa mudando o seu sentido original.

  • Antes da conjunção alternativa ou há vírgula…

    Quando a conjunção ou é usada em enumerações com objetivo enfático:

    EX. Pode vir quem vier: você, ou minha mãe, ou meu pai, ou minha avó, ou meu avô, ou o presidente, ou o papa.

    Quando a conjunção ou une orações extensas:

    eX.Tenho fraca capacidade de memorização. Ou porque não treinei essa capacidade durante a infância e o ensino fundamental, ou porque as novas tecnologias substituem cada vez mais essa função do nosso cérebro.

    Quando a conjunção ou marca uma pausa antes da introdução de uma retificação:

    eX. Resolvam o assunto imediatamente, ou não contém mais com a minha ajuda.

    O uso da vírgula antes da conjunção ou nas situações acima descritas é recomendado mas não é, contudo, obrigatório. A noção de pausa é subjetiva e a estruturação do pensamento varia de pessoa para pessoa.

    A vírgula antes da conjunção ou apenas é obrigatória se a conjunção fizer parte ou vier depois de uma expressão ou oração intercalada:

    eX. Você vai aceitar isso, de forma calma e controlada, ou você vai continuar brigando?

    eX. Todos estudaram, ou deveriam ter estudado, durante o fim de semana.


ID
2887780
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Sistema Windows XP e 7, para se desinstalar um aplicativo comercial, uma opção válida é:

Alternativas
Comentários
  • B) Painel de Controle >> Adicionar ou Remover Programas

  • Painel de controle>>programas e recursos>>adicionar e remover programas

  • Na minha versão do windows 7 é diferente:

    Painel de Controle

    Programas

    Desinstalar programa

    Obter programas

     

  • Painel de Controle>Programas(adicionar ou remover)> Desinstalar programa OBS: Só e possivel desinstalar um programa por vez.

  • No Windows XP realmente é “Painel de Controle”, depois entrar na opção “Adicionar ou Remover Programas”

    Já no Windows 7: Painel de Controle, Programas, Desinstalar Programa.

    Não está meio confusa essa questão não?

  • Painel de Controle > Adicionar ou remover programa > selecionar programa e seguir instruções.

  • ADICIONAR OU REMOVER ????

  • Alguém pode esclarecer melhor esta questão?

    Pelo que vi no PC seria clicar em "desinstalar um programa" ou "programa e recursos" e seguir as instruções...

  • Esse tipo de questão sempre haverá divergências. Uns falam que no Win 7 é: Desinstalar ou alterar; No XP: adicionar ou remover. Enfim, dá para fazer tranquilamente essa questão, pela eliminação. (POR ISSO É MUUUUITO IMPORTANTE SABER SOBRE AS CONFIGURAÇÕES DO PAINEL DE CONTROLE!).

    Avante, concurseiros!

  • Cabe recurso, no XP seria assim, no 7 a nomenclatura é diferente, mas deu pra acertar a questão.
  • Justificativa letra B:

    No windows XP é Adicionar ou remover programas (desde 1991) . Já no Windows 7 "adicionar e remover programas" foi substituído por "Programas e Recursos". E neste último, não há como adicionar programa, somente desinstalar e alterar.

    Desinstalar programa

    Quase todos os aplicativos atuais para o Windows 7 usam um programa de instalação como o Windows Installer para instalar e fixar o aplicativo no sistema.

    O Windows Installer é um serviço de instalação e configuração do Windows. Ele também garante que programas já instalados podem ser facilmente removidos do sistema. Sob nenhuma circunstância você deve simplesmente excluir a pasta de programa do aplicativo para desinstalá-lo, porque isso poderia deixar vários arquivos e entradas do sistema, que pode ameaçar a estabilidade do sistema.

    Instalar programa

    Pode ocorrer por meio de CD, meio de senha, via comando digitável.

  • Acredito que essas questões favorecem quem não estudou , Muito mal elaborada.

  • Exatamente, Vitor Vieira... Por isso, toda vez errooooo!!

    Em 31/10/19 às 16:52, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 14/08/19 às 15:02, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 29/05/19 às 17:51, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!


ID
2887786
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Suponha que o usuário pressionou a tecla de ‘enter’ do Linux padrão com a linha de comando mostrando: ‘/usr/vac# cp /etc/arq1 /usr/vac/geral/arq2’. Assinale a alternativa que apresenta uma possível resposta do sistema que é coerente com o comando dado.

Alternativas
Comentários
  • O comando cp é usado para copiar arquivos. A letraA é a única opção que fala sobre copiar arquivos.

  • apenas chutei e, por sorte, acertei. se alguém souber explicar para quem não entende absolutamente nada do Linux seria ótimo.

  • O comando cp é copiar. Só pelas opções dá pra perceber que a única alternativa que tem a opção de copiar é a primeira.

    Comando -> usuário cp opções (origem) (destino)

    ‘/usr/vac# cp (aqui ele deu o comando de copiar os arquivos que estão no usuário) /etc/arq1 (origem) /usr/vac/geral/arq2 (destino)

    Resposta, letra A

  • Que diabos vem a ser linux padrão ? até onde eu sei linux é apenas um kernel.

  • Gab.: A (para os não assinantes)

  • O comando é:

    cp /etc/arq1 /usr/vac/geral/arq2

    o comando CP copia arquivos. Logo, o arquivo arq1 será copiado para o subdiretório /usr/vac/geral/arq2.

    Resposta certa, alternativa a).

  • Acertei, não sei nem pq acertei, vot !

  • creiemDeuspai.

  • só acertei porque vi o comando CP e a alternativa A era a única que mencionava Copiar. Jesus Cristo.

  • EU ACERTEI PORQUE VI O COMANDO ''CP" E A ÚNICA ALTERNATIVA QUE FALA EM ''COPIAR'' É A ALTERNATIVA A.

  • Pra que isso mizifio? Não seria mais fácil um ctrl+c e ctrl+v?

  • Meu pai!

  • Nem perco meu tempo com esse lixo de questão. Valeu

  • isso que é pra contador, imagine só pro cargo de analista de TI, computação quântica pra cima. E pra ganhar 3 a 4 conto por mês.

  • Meu Deus, só acertei por conta do comando ....

    Foco que vai dar certo!


ID
2887789
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Suponha que um usuário, utilizando o Linux padrão, executou a seguinte sequência de comandos: ‘cd ~’, ‘cd –‘, ‘pwd’, ‘cd ../../s’, ‘cd .’ e ‘pwd’. O resultado do último comando foi: ‘/usr/a/b/s’. Indique a única alternativa que apresenta uma resposta coerente com o terceiro comando da sequência.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi nada. Alguma alma boa comente, por favor.

  • Misericórdia, quem elaborou estava com raiva do mundo. =s

  • Mamãe mandou eu jogar nessa daqui, como eu sou teimoso ......

  • Alguém sabe como resolver esta questão?

  • Alguém sabe como resolver esta questão?

  • O comando cd é usado para "passear" entre as pastas e diretórios, enquanto o pwd é mostra onde vc está(qual pasta vc parou, etc.)

    Mas quando vc acessa algo e deseja voltar, ou quando vc quer ir pro diretório "padrão" do usuário("/home/user"), o que fazer? Aí teremos as variações do "cd", são elas:

    Cd- : volta para o último diretório acessado(funciona como a função "desfazer", ou seja, fica naquele "loop" de onde vc tava para onde vc tava...)

    Cd~: funciona como o "home", ou seja, vai pro diretório do usuário.

    Cd .. : "volta uma pasta"

    Resolvendo a questão:

    Ele voltou para o "home" e dps voltou para onde estava. Mostrou com pwd, voltou alguns diretórios até a "pasta s", acessou com cd. Mostrou onde estava com pwd, obtendo o resultado \usr\a\b\s(Ou seja, ele tá na pasta "s"). Se ele "subiu 2" precisa acessar mais 2 pastas, "descendo 2". Essa será nossa terceira opção, mostrada pelo pwd...

    A única opção que acessa o "s" com mais 2 pastas é a alternativa D.

    Pessoal, espero ter ajudado. Tentei ser o mais simples nesta explicação(sem usar linguagem pesada). É uma questão confusa, que não usou nomes de diretórios comuns, mas letras do alfabeto.

    Abraços

  • Q m....

  • uni duni te

  • gostaria de saber o comentario do professor

    !!

  • Só. Não chutaria na "B" claro rsrs al

  • Noções de Informática....

  • kct meu

  • Alguém de coração generoso pode explicar o que esse ser humano de mal com a vida quis dizer com essa questão? #Socorro!

  • GAB D

  • P/ entender como os comandos da questão funcionam, visite o site: tecmint.com/cd-command-in-linux/. O passo-a-passo é:

    Vamos dizer que, originalmente, estamos em uma pasta (diretório) qualquer /x, cujo caminho é: /usr/w/z/y/x. Esse caminho foi tomado arbitrariamente a partir de /usr e significa que a pasta /x está contida na pasta /y e assim sucessivamente até /usr. Pois bem:

    cd ~

    Voltamos todo o caminho de pastas até o diretório /usr.

    cd -

    Retornamos para pasta /x, cujo caminho é o mesmo mostrado acima. Este comando é praticamente um "ctrl+z".

    pwd

    O linux irá apenas mostrar o caminho que nos leva à pasta /x, que é aquela em que nos situamos agora: /usr/w/z/y/x.

    cd../../s

    cd.. -> voltamos uma pasta para chegarmos em /y. Assim, o caminho até a pasta em que estamos é: /usr/w/z/y.

    /.. -> voltamos mais uma pasta, de forma que o caminho até a pasta em que estamos agora é: /usr/w/z.

    /s -> na pasta /z encontra-se a pasta /s e a selecionamos.

    cd.

    Este comando nos mantém no mesmo diretório, não tem efeito algum.

    pwd

    O caminho até a pasta em que nos encontramos é: /usr/w/z/s.

    Comparando com o caminho que a questão forneceu, /w = /a e /z = /b. Observem a sutileza: se tivéssemos inicialmente um caminho mais longo, por ex.: /usr/k/w/z/y/x, isto é, com um diretório a mais (/k), na comparação, teríamos /k = /a, /w = /b e o /z seria o quê? Pois bem, isso significa que o tamanho do caminho original que a gente escolheu está correto, nem uma pasta a mais ou a menos. Assim, o primeiro "pwd" resulta em:

    /usr/w/z/y/x -> /usr/a/b/y/x

    Resta-nos apenas a letra d), se identificarmos que ele chamou /y de /g e /x de /d.

    Bons estudos!

  • A reposta não deveria ser /usr/a/b/s/g/d

    Não faltou o s na letra D?

  • Peçam comentários do professor. Quantos mais pedidos, mais rápidos eles comentam a questão!

    Vá na opção professor e clique em " Pedir comentário"

    Acho um abuso essas demora em colocar comentários dos professores. Uma questão difícil dessas , por exemplo, um comentário/ explicação do professor, ajudaria bastante.

    Questão de 2017 e até agora não tem comentário do professor. O que é isso QC?

  • Em 04/12/19 às 14:49, você respondeu a opção B. !Você errou!

    Em 11/11/19 às 17:20, você respondeu a opção B. !Você errou!

  • No Linux o comando CD é para mudar de diretório.
    Diretório é uma pasta de arquivos, um local onde podemos ter outros arquivos, diretórios e atalhos.

    A seguinte sequência de comandos foi executada.
    cd ~
    cd -
    pwd
    cd ../../s
    cd .
    pwd

    O comando pwd é para exibir o diretório atual. Após o último comando, foi exibido /usr/a/b/s

    Conferindo:
    cd ~
    cd -
    pwd
    cd ../../s
    cd .
    pwd - foi exibido /usr/a/b/s

    O comando cd . é para confirmar o diretório atual.
    O comando cd .. é para retornar para um nível acima.
    O comando cd../../ é para retornar dois níveis acima.
    O comando cd ../../s é para retornar dois níveis acima e acessar o diretório s.

    Conferindo:
    cd ~ (entre no diretório do usuário)
    cd - (volte para o diretório anterior)
    pwd (exiba o diretório atual)
    cd ../../s (acesse dois níveis acima o diretório s)
    cd .  (este é o diretório atual)
    pwd - foi exibido /usr/a/b/s

    A) '/usr/s/c/f'
    Se fosse este o local, ao acessar dois níveis acima o diretório s teríamos /usr/s/s (e não /usr/a/b/s)

    B) '/usr/a/b/s'
    Se fosse este o local, ao acessar dois níveis acima o diretório s teríamos /usr/a/s (e não /usr/a/b/s)

    C) '/usr/a/b/f/d/e'
    Se fosse este o local, ao acessar dois níveis acima o diretório s teríamos /usr/a/b/f/s (e não /usr/a/b/s)

    D) '/usr/a/b/g/d
    Correto.
    Acessando dois níveis acima, passamos de /usr/a/b/g/d para /usr/a/b/
    Ao entrarmos no diretório s teremos o caminho /usr/a/b/s

    E) '/usr/s/f/d/e' 
    Se fosse este o local, ao acessar dois níveis acima o diretório s teríamos /usr/s/f/s (e não /usr/a/b/s)

    Gabarito: Letra D.

  • Vai repreendendo Senhor!

  • Respondo as questões de Linux igual o Prior no bate e volta do BBB: "Minha mãe mandou eu escolher esse daqui, mas como eu sou teimoso, eu escolho esse daqui."

  • cd.. = volta 1

    cd ../../ = volta 2

    cd../../algo = volta 2 e entra em algo

    Imagine que eu estou no diretório /usr/bin/tmp e, dentro da pasta /usr, alem de ter a pasta /bin (que é a que estou) tem a pasta /log.

    cd .. = vou pra /usr/bin

    cd ../../ = vou pra /usr

    cd ../../log = vou para /usr + entro em /log. = usr/log

    Na questão - voltei 2 e dei pwd (mostra aonde estou) = /usr/a/b/s.

    Então, sabendo que voltei 2, agora pra chegar aonde eu estava, faço o caminho inverso: volto pra /usr/a/b + ando 2.

    /usr/a/b/g/d

    A pasta está configurada assim:

    ../usr

    ....../a

    ........../b

    .............../s

    .............../g

    ..................../d

    Sendo que /s e /g são da mesma hierarquia, ambas dentro de /b.

    Veja: estando no diretório /d, voltando 2 + ordenando entrar em s, a conta fecha.

  • cd.. = volta 1

    cd ../../ = volta 2

    cd../../algo = volta 2 e entra em algo

    Imagine que eu estou no diretório /usr/bin/tmp e, dentro da pasta /usr, alem de ter a pasta /bin (que é a que estou) tem a pasta /log.

    cd .. = vou pra /usr/bin

    cd ../../ = vou pra /usr

    cd ../../log = vou para /usr + entro em /log. = usr/log

    Na questão - voltei 2 e dei pwd (mostra aonde estou) = /usr/a/b/s.

    Então, sabendo que voltei 2, agora pra chegar aonde eu estava, faço o caminho inverso: volto pra /usr/a/b + ando 2.

    /usr/a/b/g/d

    A pasta está configurada assim:

    ......../usr

    ........................../a

    ....................................../b

    ............................................................../s

    ............................................................../g

    ....................................................................................../d

    Sendo que /s e /g são da mesma hierarquia, ambas dentro de /b.

    Veja: estando no diretório /d, voltando 2 + ordenando entrar em s, a conta fecha.

  • RAPAZ PROVA PARA CONTADOR DA (NASA).

  • Gente, questão nada a ver ! Quem pensa assim também deixa um like ai.

  • Caramba, eu espero que os candidatos a vaga de contador desse concurso tenham feito faculdade de programação!!

  • a resposta é a letra D. Pois ...............

  • Contador do MIT né?

  • Chutei e foi na gaveta

  • Ta maluco....

  • Esqueci até meu nome.

  • muito facil essa questao atualmente vivo em um manicomio

  • O lado bom dessa questão é que a gente não tem duvidas nenhuma em relação a chutar ou deixar em branco.

    Essa não vale a pena nem ler as alternativas kkkk

  • O diabo se manifesta de diversas formas mesmo

  • Aquele chute bem dado \o

  • Coitado do contador

  • Concurso pra programador ou contador?

  • SOCORRO, DEUS.


ID
2887792
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Suponha que num sistema Linux padrão um usuário ‘A’, que não pertence ao grupo do usuário ‘B’, deseja modificar o arquivo ‘F.cpp’ pertencente a ‘B’. O arquivo está no subdiretório: ‘/home/B/bdir’. Indique a alternativa que apresenta o que ‘B’ precisa fazer em termos de permissões de acesso do sistema, para que o usuário ‘A’ consiga modificar o arquivo.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar o porquê de a resposta não ser a letra C e sim a letra D?

  • Também gostaria de saber isso Fabiano Santos, pois na letra D é afirmado que a permissão do arquivo terá valor de RW para o Grupo, o que não inclui o usuário A (Pois ele não pertence ao grupo de B).

     

    Percebi que o usuário A terá permissão de RW para todos os diretórios (subdiretórios ‘home’, ‘B’ e ‘bdir’ a permissão ‘rw’ de todos (‘a = ALL’)), mas não tenho certeza se isso permite que o usuário A leia e possa modificar o arquivo ‘F.cpp'.

     

    Método UGO para permissões. 

    U= usuário/proprietário, 
    G= grupo 
    O= outros/demais usuários
    A= Vem do Inglês all (todos). Significa que todos os usuários receberão ou perderão as permissões;

  • Pra mim, essa questão não está fazendo sentido. se A não faz parte do grupo de B, porque B deveria dar permissão Read e Write para o grupo (g) no arquivo F.cpp? o correto seria dar a permissão "rwx" de F.cpp para "o" (Outros). Alguém pode explicar?

  • r = Permissão de leitura

    w = Permissão de gravação

    x = Permissão de execução

    - = Desabilitar permissão

  • Não sei donde saiu esse grupo 'g', na moral

  • Parece questão de RLM kkkkkkkk

  • Não é grupo chamado "g", a autorização que se dá a grupos é o "comando" g.

    É como se, quando se digita "g", desse a seguinte ordem para o Linux "pode liberar a pasta para outros grupos" e o "x" é para que esses outros grupos possam abrí-la.

    Traduzindo essa parte "É suficiente ‘B’ colocar no subdiretório ‘bdir’ a permissão ‘x’ de grupo (‘g’)," da alternativa fica assim: Pega a pasta bdir e dá autorização para grupo (comando "g") executá-la (comando x).

    Beleza, aí o A vai conseguir executá-la (abrir a pasta).

    Agora o usuário A já consegue abrir a pasta, mas ainda será dar as devidas autorizações para que ele modifique o arquivo F.cpp’ com os comando ‘rw’ (r = ler, w = escrever/modificar) para o usuário com o comando ‘u’.

  • Peçam comentários do professor. Quantos mais pedidos, mais rápidos eles comentam a questão

  • Kkkkkkk vôti

  • Eu também não entendo por que a resposta é a letra d e não a letra c.

    Para mim a letra c faz mais sentido, pois para abrir um diretório precisa de permissão 'x'. E para modificar o arquivo a permissão 'rw' é suficiente, senda dada para "o" outros, pois o usuário A não faz parte do grupo de B.

  • Essa questão com certeza está equivocada. Não tem lógica ser letra D.

  • As permissões de acesso aparecem assim:

    drwxrwxr-x 2 Besaida Betsaida 4069 nov 25 07:20 Area de trabalho

    drwxrwxrwx 2 Besaida Betsaida 4069 out 20 07:40 Area de trabalho

    drwxr--rwx 2 Besaida Betsaida 4069 jan 15 06:42 Desktop

    Leia-se:

    D- diretório

    r- read (ler)

    w- write (escrever, nesse caso fazer modificações)

    x- execute (executar)

    Vamos separá-los:

    d rwx rwx rwx --> são três sequencias de rwx

    d- se é diretório ou não

    1º rwx- Usuário representado por U

    2º rwx- Grupos representado por G

    3º rwx- Outros representado por O

    *obs.: quando tiver “-” é por que não tem acesso.

    Para fazer a modificação é preciso que B libere pra A ( um grupo, representado por G) a permissão para READ (ler) e WRITE (escrever modificar).

    Vai aparecer Assim:

    chmod g+r, g+w f.ccp

    Ou seja, adicionar R(read) ao G(rupo)

    e adicionar W(rite) ao G(rupo) no arquivo F.ccp

    *** Detalhe: Se fosse retirar as ermissões seria:

    chmod g-r, g-w f.ccp

  • Gab.: D (para os não assinantes)

  • Essas questões de Linux da COVEST são pesadas!

  • Esse "todos" da alternativa d vem de onde? só existe usuário, grupo e outros. Questão estranha.

  • Como é que um usuário comum vai alterar as permissões do diretório /home se ele é de propriedade do usuário root? Sinceramente essa questão merece comentário do professor.

  • Essa questão ta toda errada na verdade, sem logica alguma.

  • Questões maldosas da COVEST.

  • Peçam comentários do professor. Quantos mais pedidos, mais rápidos eles comentam a questão!

    Vá na opção professor e clique em " Pedir comentário"

    Acho um abuso essas demora em colocar comentários dos professores. Uma questão difícil dessas , por exemplo, um comentário/ explicação do professor, ajudaria bastante.

  • Entendi nada dessa questão, ele oferece permissão para grupo, só que A é outros.

  • Não faz sentido, mesmo que ele tenha dado a permissão para todos ('a') nos diretórios, o arquivo só tem a permissão para o grupo (g) em que ele está e o usuário que deseja realizar a modificação vem de outro grupo???????!?!?!?!?!??!!!!?!??!
  • Achei essa resposta em um site de dúvidas:

    - Usuario A não pertence a "b" (grupo do Usuário B)

    - arquivo ‘F.cpp’ pertence a usuario ‘B’ e está na "casa", na "terra" de B, isto é, está em ‘/home/B/bdir’

    - Uuário B dá permissão de leitura (r) e escrita (w) na sua "casa" e "cômodos" ( subdiretorios "B" e "bdir" da pasta /home) a todos os Usuários independente do grupo a que pertençam (a=all, todos os Usuários, todo mundo, independente do grupo). Logo todo mundo pode ler e escrever na "casa" de B mas não pode mexer nos pertences de B (o arquivo "F.cpp").

    - Usuário B dá permissão a todos os grupos (parâmetro "g" minúsculo) e por tabela aos membros dos grupos, permissão de leitura e escrita "rw" ao objeto de sua propriedade, o arquivo "F.cpp".

    A resposta:

    É suficiente ‘B’ colocar nos subdiretórios ‘home’, ‘B’ e ‘bdir’ a permissão ‘rw’ de todos (‘a’), e no arquivo ‘F.cpp’ a permissão ‘rw’ para grupo (‘g’).

    está correta.

    Fonte:

  • Bah, ele precisa apenas abrir Leitura e Gravação dos diretórios para A (RW) e Leitura e gravação do arquivo para o grupo.

    Questão complicada, mas fazível.

  • No Linux, arquivos e diretórios possuem permissões.
    As permissões são organizadas em 3 níveis e são de 3 tipos.
    As permissões valem para o proprietário, para o grupo (outros) de usuário e para todos os usuários (todos).
    Uma permissão r (read) indica que o item pode ser lido.
    Uma permissão w (write) indica que o item pode ser escrito (alterado).
    Uma permissão x (execute) indica que o item pode ser executado.

    A) É suficiente 'B' colocar no subdiretório 'bdir' a permissão 'x' de grupo ('g'), e no arquivo 'F.cpp' a permissão 'rw' para o usuário ('u').
    Errado.
    Sem acesso aos diretórios acima (home e B), não poderá ler/escrever o arquivo F.cpp.

    B) É suficiente 'B' colocar no subdiretório 'bdir' a permissão 'x' de usuário ('u'), e no arquivo 'F.cpp' a permissão 'rw' para todos ('a').
    Errado.
    Sem acesso aos diretórios acima (home e B), não poderá ler/escrever o arquivo F.cpp.

    C) É suficiente 'B' colocar nos subdiretórios 'home', 'B' e 'bdir' a permissão 'rwx' para outros ('o'), e no arquivo 'F.cpp' a permissão 'rw' para outros ('o').
    Errado.
    O usuário B não terá acesso via 'outros', somente via todos.

    D) É suficiente 'B' colocar nos subdiretórios 'home', 'B' e 'bdir' a permissão 'rw' de todos ('a'), e no arquivo 'F.cpp' a permissão 'rw' para grupo ('g').
    Correto.
    Ao atribuir as permissões de leitura e escrita para todos nos diretórios home, B e bdir, qualquer usuário conseguirá acessar o local. Ao atribuir a permissão rw (leitura e escrita) para o grupo, garante que o arquivo F.cpp seja modificado.

    E) É suficiente 'B' colocar nos subdiretórios 'B' e 'bdir' a permissão 'rwx' de outros ('o'), e no arquivo 'F.cpp' a permissão 'rwx' para todos ('a').
    Errado.
    Sem acesso ao diretório acima (home), não poderá ler/escrever/executar o arquivo F.cpp.

    Gabarito: Letra D.

  • Resposta: D

  • Questão desnecessária...

  • Vi nos comentários a teoria de que o usuário 'B', ao conceder acesso para a todos os usuários ('a') aos diretórios 'home', 'B' e 'bdir', estaria incluindo o usuário 'A' no seu grupo. No entanto, ao meu ver, isso só seria possível utilizando comandos específicos no terminal, como o adduser, gpasswd e usermod. Tendo este detalhe em mente, acredito que a alternativa D não apresenta a resposta correta. Além disso, o parâmetro 'g' alteraria as permissões apenas do grupo ao qual o usuário dono do diretório/arquivo pertence. Ou seja, se o usuário 'B' executasse o comando chmod g+r g+w, ele estaria dando permissão de leitura e escrita APENAS aos usuários pertencentes ao SEU grupo (ao qual 'A' não pertence).

    O professor Fernando Nishimura, no seu comentário, parece esquecer que a questão exige que o usuário 'A' modifique o arquivo 'F.cpp'. Como o usuário 'A' não faz parte do mesmo grupo que o usuário 'B', este deveria conceder permissão para outros ('o') tanto para acessar os diretórios quanto para o arquivo em si. Dessa maneira, a alternativa C me parece apresentar a resposta correta.

    Mais informações:

    • http://www.bosontreinamentos.com.br/linux/certificacao-lpic-1/como-adicionar-um-usuario-a-um-grupo-no-linux-via-terminal/
    • https://guialinux.uniriotec.br/chmod/
  • "A" NÃO PERTENCE A "B" então que raios adianta deixar SOMENTE o grupo "B" [Ler (r) e Editar (w) rw-] ??

    QUESTÃO ANULADA SEM SOMBRAS DE DÚVIDAS.

    a Questão correta é a letra B

  • alternativa correta numero C

  • Não entendi nada


ID
2887804
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere no Microsoft Excel uma planilha em que as células C10, C11 e C12 são preenchidas com valores de preços de produtos (formatadas como valor contábil). A célula B17 é reservada para colocação da taxa de juros, já formatada como porcentagem. Pretende-se colocar nas células D10, D11 e D12 os valores dos produtos aumentados dos juros para um mês, respectivamente, referentes a C10, C11 e C12. A ideia é colocar uma fórmula em D10 e copiá-la para D11 e D12. Indique a alternativa que apresenta uma fórmula a ser colocada em D10 que satisfaz esse procedimento.

Alternativas
Comentários
  • Conceito de porcentagem: um índice de comparação entre um valor e um total.

     

    Como calcular porcentagem no Excel - https://blog.luz.vc/excel/como-calcular-porcentagem-no-excel/

     

    Gab C

  • faltou o sinal de igualdade (=), entraria com recurso fácil

  • Como não havia o sinal de = em nenhuma das alternativas acredito que não caberia recurso !

    Gabarito C

    Bons estudos !!!

  • Por que o 1+?

  • Por que o 1+?

  • A questão refere-se a dois conceitos do excel/calc.

    O primeiro : Referência de Fórmulas (Origem e destino de Formulas quando ela é arrastada)

    Como a coluna não muda, congela-se apenas a linha $17 -- B$17

    O segundo : Percentual %

    Exemplo : acréscimo de 7% em 100 reais = (1 + 0,07)×100.

    Galera, falta de igualdade não invalida a questão pois todas estão sem.

    Força!

  • Caso você não multiplique pela taxa +1 como está na fórmula será calculado só o aumento e não o aumento mais o preço anterior que resultará no preço final do produto após um mês.

  • O 1 é o 100% a ser acrescido a taxa de juros da B17. caso não seja acrescido o 1 a fórmula vc achará somente o valor percentual que estará na B17, e não o montante (JUROS + VALOR PRESENTE)

    100% = 100/100 = 1


ID
2982364
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A corrente teórica e prática, proposta no final do séc. XIX e considerada como uma das origens da Ciência da Informação, é a Documentação. Sua estrutura é composta por princípios e técnicas que promoveram a representação de conteúdo dos diversos documentos com o objetivo de promover o uso da informação. A concepção dessa corrente está associada:


1) a Paul Otlet e Henri La Fontaine, advogados belgas, mentores do Instituto Internacional de Bibliografia (IIB) e do Repertório Bibliográfico Universal (RBU), cujo projeto proposto chegou a ter 16 milhões de fichas.

2) à necessidade de tornar acessível a quantidade de informação publicada, produzindo um todo homogêneo destas massas documentais, para as quais seriam necessários novos procedimentos, distintos da biblioteconomia.

3) à publicação do Tratado de Documentação, em 1934, sistematizado por Otlet; nesta obra, o autor apresenta a visão sistêmica por meio da noção de fluxo documentário.

4) a um conjunto de operações distribuídas entre pessoas e organismos diferentes: o autor, o copista, o impressor, o editor, o livreiro o bibliotecário, o pesquisador, o trabalhador intelectual.

5) ao aniversário de 100 anos da Federação Internacional de Documentação (FID), como um dos fatores que promoveu a divulgação da Documentação.


Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • 1) Advogados Paul Otlet e henri La Fontaine foram os mentores do instituto internacional de bibliografia (IIB), criado na Bélgica em 1895, e do Repertório Bibliográfico Internacional (RBU), cujo projeto foi proposto no mesmo ano e chegou a ter 16 milhões de ficha em 1934.

    2) A concepção teórico-prática dessa corrente foi sistematizada por Otlet no tratado de documentação, publicado em 1934. Em seu inicio consta a bandeira, (ainda atual) da documentação como a necessidade de tornar acessível a quantidade de informação publicada, produzindo um todo homogêneo destas massas incoerentes, para o qual seria necessário novos procedimentos, distintos da biblioteconomia, conforme eram aplicadas até aquele momento (OTLET, 1996, p.6).

    3) Três anos mais tarde apresentando a visão sistêmica desenvolvida pelos teóricos seguintes por meio da noção da fluxo documentário.

    4) Otlet descreve a documentação como sendo constituída por uma série de operações distribuídas hoje, entre pessoas e organismos diferentes. O autor o copista, o editor, o livreiro, o bibliotecário, o documentador, o bibliografo, o critico, o analista, o compilador, o leitor o pesquisador, o trabalhador, intelectual. A documentação acompanha o documento desde o instante em que ele surge da pena do autor até o momento em que impressiona o cérebro do leitor.

    5) O aniversário de 100 anos de criação da FID, foi um dos fatores que promoveu a divulgação das origens da documentação.

    Fonte: ORTEGA, C. D. Surgimento e consolidação da documentação: subsídios para compreensão da história da ciência da informação no brasil. Perspectivas em Ciência da Informação, n. Especial, p. 59-79, 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-99362009000400005

    Gabarito E


ID
2982367
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

No contexto das origens e da formação da Ciência da Informação, a história da Documentação é representada por expoentes, conhecidos, internacionalmente, por construírem um aparato epistemológico para a consolidação da Documentação. A perspectiva histórica encontra-se:


1) dentre os diversos autores empreendedores de estudos sobre a área, que se destacam, em especial, após a morte de Otlet, Bradford (1951) Vickery (1959) e Shera (1966).

2) dentre outras documentalistas francesas, em Suzane Briet, funcionária da Biblioteca Nacional da França, discípula e continuadora da obra de Otlet .

3) na França, onde a Documentação refere-se a um conjunto de métodos e técnicas para abordar seus aspectos científicos e para fazer a diferenciação de outros aspectos das Ciências da Informação.

4) nos pesquisadores de Ciência da Informação (CI) dos Estados Unidos da América (EUA), que reconhecem, como pioneiros da Documentação, Otlet e Briet com sua relevante contribuição científica para a formação da CI.

5) No discurso Misión del bibliotecario lido por Ortega e Gasset, na abertura do II Congresso de Bibliotecas e Bibliografia, em Madrid, em 1935, que apresentou um panorama de problemas gerais que se relacionava com o movimento documentário otletiano.


Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • 1) dentre os diversos autores empreendedores de estudos sobre a área, que se destacam, em especial, após a morte de Otlet, Bradford (1951) Vickery (1959) e Shera (1966). CORRETA

    "o percurso de desenvolvimento da Documentação contou, simultaneamente, com contestadores e adeptos fervorosos. Em especial após a morte de Otlet, seus continuadores foram instados a compreender o momento político e cultural que caracterizou o início do século na Europa. Estudos sobre Documentação foram desenvolvidos por vários autores como Bradford (1951), Vickery (1959), Shera (1966, entre outros), Sagredo Fernández e Izquierdo Arroyo (1983), e outros."

    2) dentre outras documentalistas francesas, em Suzane Briet, funcionária da Biblioteca Nacional da França, discípula e continuadora da obra de Otlet . CORRETA

    "A história da Documentação conta, entre outras documentalistas francesas, com Suzanne Briet (1894-1989), funcionária da Biblioteca Nacional da França, discípula e continuadora de Otlet e autora de uma das obras clássicas da área"

    3) na França, onde a Documentação refere-se a um conjunto de métodos e técnicas para abordar seus aspectos científicos e para fazer a diferenciação de outros aspectos das Ciências da Informação. CORRETA

    "[Na França], Quanto ao termo Documentação, refere-se a um conjunto de métodos e técnicas; para abordar seus aspectos científicos e para fazer a diferenciação de outros aspectos das Ciências da Informação citados anteriormente, utiliza-se às vezes a expressão �Ciências da Informação-Documentação'."

    4) nos pesquisadores de Ciência da Informação (CI) dos Estados Unidos da América (EUA), que reconhecem, como pioneiros da Documentação, Otlet e Briet com sua relevante contribuição científica para a formação da CI. CORRETA

    "Couzinet, Régimbeau e Courbières (2001) afirmam que Buckland, Ray e outros pesquisadores de Ciência da Informação dos Estados Unidos conhecem os pioneiros europeus como Briet e Otlet, mas ignoram os trabalhos dos pesquisadores das Ciências da Informação e da Comunicação."

    5) No discurso Misión del bibliotecario lido por Ortega e Gasset, na abertura do II Congresso de Bibliotecas e Bibliografia, em Madrid, em 1935, que apresentou um panorama de problemas gerais que se relacionava com o movimento documentário otletiano. CORRETA

    "Segundo López Yepes (1995, p. 256-258, 260, 262), o discurso Misión del bibliotecario lido por Ortega y Gasset na abertura do II Congresso de Bibliotecas e Bibliografia, em Madri, em 1935, apresentou um panorama de problemas gerais que se relacionavam com o movimento documentário otletiano, embora as palavras documentación e documentalista não aparecessem."

    Fonte: ORTEGA, Cristina Dotta. Surgimento e consolidação da Documentação: subsídios para compreensão da história da Ciência da Informação no Brasil. Perspect. ciênc. inf., Belo Horizonte, v. 14, p. 59-79, 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-99362009000400005. Acesso em: 5 jun. 2020.

    Gab. E


ID
2982370
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

 Quanto à evolução tecnológica e aos desenvolvimentos ocorridos no período subsequente à Segunda Guerra Mundial, as atividades dos profissionais da Documentação estão relacionadas:


1) ao fenômeno conhecido como explosão informacional conotado com o crescimento exponencial da produção e uso de documentos, em especial nas áreas técnico-científicas.

2) ao fenômeno da documentação que não se restringia a contextos e às categorias de profissionais específicos, mas, sim, a uma vasta área que envolvia todos os que lidavam com a informação.

3) às mudanças, quer do ponto de vista da prática profissional, quer da formação disciplinar como avessa aos progressos tecnológicos, particularmente da informática.

4) aos anos de 1950, que se caracterizaram pelo enorme crescimento da informação científica, sobretudo sob a forma de relatórios técnicos e por um rápido desenvolvimento dos sistemas automáticos.

5) aos sistemas automáticos e de recuperação da informação, que deram especial destaque aos sistemas de recuperação por assuntos. Esta conjuntura levou os documentalistas a se distinguirem cada vez mais dos bibliotecários, incluindo os especialistas.


Estão corretas:  

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D.

    Erro da 3:

    3) às mudanças, quer do ponto de vista da prática profissional, quer da formação disciplinar como avessa aos progressos tecnológicos, particularmente da informática.

    A área nunca foi avessa aos progressos tecnológicos, ao contrário disso, buscou acompanhá-los.


ID
2982373
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

No que se refere à Biblioteconomia, à Documentação e, posteriormente, à Ciência da Informação, na primeira metade do século XX, analise as proposições a seguir.


1) A formação de base dos Special Libraries (bibliotecários especializados) eliminou a formação tradicional dos Cientistas da Informação.

2) Jesse Shera era partidário de uma unidade conceitual entre a Biblioteconomia Geral, a Biblioteconomia Especializada e a Documentação.

3) A Documentação é a disciplina da organização de documentos gráficos que se relaciona com a Bibliografia e com a Biblioteconomia.

4) A Evolução do conceito da Documentação conduziu ao nascimento da Ciência da Informação, segundo opinião consensual de alguns autores.

5) A definição proposta por Harold Borko admite que a Ciência da Informação investiga as propriedades e o comportamento da informação.


Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • Contribuições de Borko para a C.I:

    i) este autor conceituava a Ciência da Informação como sendo a disciplina que investiga as propriedades e o comportamento da informação a partir das forças que regem o fluxo informacional e os meios de processamento da informação para disseminação e aperfeiçoamento do acesso e uso. Para tanto, é preciso identificar as relações da CI no tocante a estrutura do conhecimento que abrange origem, coleta, organização, armazenamento, recuperação e utilização da informação.

    ii) Borko quer dizer que conhecer o significado da CI inclui a investigação, as representações da informação tanto no sistema natural, como no artificial, o uso de códigos para uma eficiente transmissão de mensagens e o estudo dos serviços e técnicas de processamento da informação e seus sistemas de programação.

    iii) Borko afirma que a CI possui uma interdisciplinaridade latente que está relacionada a dois fatores: o primeiro a relação com várias áreas do conhecimento como a Matemática, a Lógica, a Lingüística, a Psicologia, a computação, Comunicação, entre outras e o segundo a associação da CI como sendo uma ciência pura, uma vez que indaga sem uma noção claramente aplicativa e, simultaneamente, ciência aplicada, pois desenvolve produtos e serviços voltados para públicos gerais e específicos. Porém, o ponto crucial da interdisciplinaridade da CI na visão de Borko está na Biblioteconomia e na Documentação, que se constituem em suas componentes aplicadas, bem como a forte influência da tecnologia e a sua estreita ligação à informação.

    Fonte: Blog Professor Jonathans Carvalho


ID
2982376
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O processo contínuo, permanente e dinâmico, que fixa objetivos, ações, etapas e prevê os recursos necessários à consecução desses objetivos, é denominado como:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Almeida (2011, p. 2):

    O planejamento não é um acontecimento, mas um processo contínuo, permanente e dinâmico, que fixa objetivos, define linhas de ação, detalha as etapas para atingi-los e prevê os recursos necessários à consecução desses objetivos.

    Gab. D

  • Para que a questão seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre as funções que compõem o processo administrativo. Dito isso, vejamos qual das alternativas apresenta a função definida como processo contínuo, permanente e dinâmico, que fixa objetivos, ações, etapas e prevê os recursos necessários à consecução desses objetivos. Vamos lá.

    A - incorreta. A função Organização se refere, basicamente, à disposição dos recursos (humanos, materiais, financeiros, tecnológicos etc) na organização. É a função que vai esclarecer quais atividades serão desenvolvidas, como ocorrerá a relação de hierarquia, autoridade e competência; assim como a disposição da estrutura adotada.

    B - incorreta.  A função de Controle tem a responsabilidade de estabelecer padrões de desempenho, fazer a medição e comparação do desempenho obtido por um processo com o que se esperava. E em caso de desvios consideráveis, ações corretivas devem ser tomadas imediatamente.

    C - incorreta. A Direção volta sua atenção para o elemento humano que integra as organizações. Chiavenato (2000, p. 279) leciona que para o Planejamento e a Organização funcionem de modo eficaz, é preciso que sejam complementados pela orientação a ser dada às pessoas por meio da comunicação e habilidade de liderar e motivar.

    D - correta. Por ser a primeira função, é até óbvio que ela serve de alicerce para as demais funções administrativas. A função de Planejamento é responsável pela definição dos objetivos e metas organizacionais e seus desdobramentos, assim como a definição das estratégias que serão usadas pela organização no decorrer das suas atividades e previsão dos recursos necessários para o alcance dos seus propósitos.

    E - incorreta. Análise SWOT é uma ferramenta de diagnóstico dos ambientes (interno e externo) da organização. Sua finalidade está na avaliação dos aspectos positivos e negativos que podem impactar no negócio da organização em cenários futuros. A Sigla SWOT é uma abreviação de Strengths, Weaknesses, Threats, Opportunities, que significa Forças, Fraquezas, Ameaças e Oportunidades.

    As Forças e as Fraquezas estão situadas no ambiente interno da organização, pertencem, por isso, àqueles aspectos que podem ser por ela controlados. Por outro lado, o ambiente externo, contém os aspectos incontroláveis pela organização, as Ameaças e as oportunidades.

    Após analisarmos as alternativas, concluímos que a letra "D" é a correta.

    GABARITO: D

    Fonte:

    CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 8° ed. São Paulo: Makron Books, 2000.

    FENILI, R. Administração Geral e Pública para Concursos Públicos. 3.ed. Niterói, RJ: Impetus, 2017


ID
2982379
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O diagnóstico organizacional é um processo sistematizado de avaliação de serviços, com tempo e espaço definidos, que contempla as fases de:


1) preparação e elaboração do projeto de diagnóstico.

2) definição da metodologia.

3) formulação do problema e identificação de hipóteses de trabalho.

4) definição de indicadores e planejamento da coleta de dados.

5) formulação do desbaste.


Estão corretas, apenas:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Almeida (2011, p. 53-63):

    O processo sistematizado, com tempo e espaço definidos, de avaliação de serviços em organizações pode ser denominado diagnóstico organizacional.

    Etapas do diagnóstico:

    • Preparação;
    • Elaboração do projeto de diagnóstico;
    • Definição da metodologia a ser utilizada;
    • Formulação do problema ou de questões de pesquisa;
    • Identificação das hipóteses de trabalho;
    • Definição de indicadores ou medidas de desempenho;
    • Planejamento da coleta de dados.

    Gab. A

    Almeida, Maria Christina Barbosa de. Planejamento de bibliotecas e serviços de informação. 2. ed. rev. e ampl. Brasília, DF : Briquet de Lemos / Livros, 2011.


ID
2982382
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A função administrativa, responsável pelo funcionamento da biblioteca, por meio de ordens e tomadas de decisão, que direcionam o cumprimento de objetivos, é entendida como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

  • A questão pede uma função administrativa, por eliminação só temos a letra C

  • Conforme Maciel & Mendonça (2006, p. 51):

    Direção - é a função administrativa responsável pelo gerenciamento da organização à medida em que se executam os planos, programas e projetos, procurando convertê-los em resultados.

    Gab. C


ID
2982385
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A definição da estrutura organizacional é um elemento importante a fim de se decidir a configuração adequada de uma biblioteca, para o alcance dos seus objetivos. A estrutura organizacional engloba:


1) o estabelecimento de funções.

2) a definição de componentes humanos e materiais.

3) a escolha de layout.

4) a definição dos meios de comunicação.

5) a definição da hierarquia e das tarefas.


Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • Estrutura organizacional: é a organização formal, que está no papel, e abrange hierarquia, divisão do trabalho e departamentalização;

    Departamentalização é o modo como os departamentos se dividem (nos concursos, como um todo, é considerada sinônimo de estrutura organizacional);

    São três os tipos de estruturas organizacionais:

    1) Funcional: diz respeito às funções da organização (por exemplo: contabilidade, compras, vendas), e é altamente especializada;

    2) Linear: baseada na autoridade, na unidade de comando e na hierarquia;

    3) Linha-staff: mistura a funcional e a linear, tendo os responsáveis pela execução e administração das tarefas (linha) e os especialistas nestas mesmas tarefas (staff).


ID
2982388
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Indique o local, no Brasil, em que a área de Ação cultural existe há mais de trinta anos como parte integrante do Curso de Biblioteconomia.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    "A área de Ação Cultural é parte integrante do curso de Biblioteconomia e Documentação da Escola de Comunicações e Artes da USP desde os anos de 1970. Se naquele momento a percepção de que a cultura era eixo fundamental para a formação de profissionais aptos a atuar de maneira crítica em um amplo leque de ocupações, no contexto atual, marcado pelo desenvolvimento de novas tecnologias de informação e comunicação e pelo complexo processo de globalização, a resposta aos novos desafios e a ampliação dos espaços de atuação dos profissionais da informação, consolidaram a percepção de que informação e cultura são eixos inextricáveis".

    Fonte: OLIVEIRA, Lúcia Maciel Barbosa de. Reflexões acerca da disciplina Teorias da Ação Cultural. In: SILVA, José Fernando Modesto da; PALETTA, Francisco Carlos (Orgs.). Tópicos Para o Ensino de Biblioteconomia. São Paulo: ECA-USP, 2016. 190 p.


ID
2982391
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Quando um(a) bibliotecário(a) não encontrar na Classificação Decimal de Dewey (CDD) uma notação específica ou explícita para o assunto de uma obra, deve proceder da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A. Na classificação, primeiro determina-se a classe principal e depois as respectivas subdivisões, pois um conceito pode estar presente em mais de uma classe e o que se aplica à parte também se aplica ao todo.

    Ex:

    300 - Ciências Sociais

    310- Estatística

    Ao utilizarmos estatística como 310, estamos considerando-a como um conceito pertencente à classe Ciências Sociais (300).

  • Uma vez que o assunto tenha sido determinado e que se tenham obtido informações sobre a disciplina, o classificador experiente deverá voltar-se para as tabelas [schedules].

    A


ID
2982394
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Qual é o enunciado que melhor define ação cultural?

Alternativas
Comentários
  • Segundo Santos (2015, p. 173):

    O processo de ação cultural é a criação ou organização das condições necessárias para que as pessoas inventem seus próprios fins e se tornem assim sujeitos da cultura e não seus objetos.

    Gab. D

    SANTOS, Josiel Machado. Ação Cultural em Bibliotecas Públicas: o bibliotecário como agente transformador. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação. São Paulo, v. 11, n. 2, p. 173-189, jun./dez. 2015. Disponível em: https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/425

  • "Na anotação de Francis Jeanson, intérprete e biógrafo de Sartre, além de diretor de uma casa de cultura no interior da França nos anos 60, um processo de ação cultural resume-se na criação ou organização das condições necessária para que as pessoas inventem seus próprios fins e se tornem assim sujeitos - sujeitos da cultura, não seus objetos." (COELHO NETO, 1988, p. 14)

    Gabarito: D

    COELHO NETO, José Teixeira. O que é ação cultural. São Paulo: Brasiliense, 2001.


ID
2982397
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Escolha a alternativa que indica aquilo que amplia a esfera de compreensão, criação e ação dos indivíduos.

Alternativas

ID
2982400
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A Classificação Decimal de Dewey (CDD), que começou como um panfleto, foi publicada, anonimamente, em 1876, em Anherst, Massachussets. Qual era o seu título?

Alternativas
Comentários
  • O sistema de Dewey, publicado anonimamente em 1876, em Anherst, Massachussets, foi intitulado de A classification and subject index for cataloging and arranging the books and pamphlets of a library (Classificação e índice de assunto para catalogação e arranjo de livros e panfletos de uma biblioteca). A publicação possuía 44 páginas e, "como o nome dizia, era um sistema prático para classificação e arranjo dos livros.

    GUÁRIDO, Maura D. M. Com o usar e aplicar a CDD - 22 edição . Marília: FUNDEPE; São Paulo: UNESP, 2008. 

  • Alternativa D.

    A classification and subject index for cataloging and arranging the books and pamphlets of a library.

  • Nos Estados Unidos, Dewey publicou em 1876 seu sistema inicialmente chamado A Classification and Subject Index for Cataloguing and Arranging the Books and Phamphlets of a Library (DEWEY, 1876). O sistema possuía no total 42 páginas, sendo 10 com esquema de assunto e 18 de índice.

    A 2° edição foi publicada em 1885, com o nome Decimal Classification and Relative Índex, desta vez com indicação de responsabilidade, mas somente na sua 16° edição a obra passa a ser denominada de Dewey Decimal Classification."

    http://biblioteca.claretiano.edu.br/anexo/000088/00008876.pdf

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_decimal_de_Dewey

  • Muito bom quando vem com a referência. ok


ID
2982403
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A Classificação Decimal de Dewey (CDD) é, basicamente, um mecanismo de números construídos e denominados de notação. O que é notação?

Alternativas
Comentários
  • Conforme Guárido (2008, p. 8):

    A CDD é basicamente um mecanismo de números construídos, que fornece a ordem intelectual (abstrata) e a localização física relacional. O mecanismo da CDD é a notação, que pode ser definida como uma série sistemática de símbolos usados para designar classes e suas subdivisões, e para prover o relacionamento entre os assuntos.

    GUÁRIDO, Maura D. M. Como usar e aplicar a CDD - 22 edição . Marília: FUNDEPE; São Paulo: UNESP, 2008.

    De acordo com Piedade (1983, p. 38):

    Notação é o conjunto de símbolos destinados a representar os termos da classificação, traduzindo em linguagem codificada o assunto dos documentos, e permitindo sua localização nas estantes, nos catálogos e nas tabelas de classificação.

    Gab. A

    PIEDADE, Maria Antonieta Requião. Introdução à teoria da classificação. 2.ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Interciência, 1983. 221 p.


ID
2982406
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Para simplificar os valores ordinais das frações decimais e para facilitar os arranjos, há uma convenção na Classificação Decimal de Dewey (CDD). Trata-se de:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E. Acredito que das demais apresentadas, esta é a única que é efetivamente uma regra presente na CDD.

  • Conforme Guárido (2008, p. 10):

    Para simplificar os valores ordinais das frações decimais, como Dewey as utilizou, e para facilitar os arranjos, há uma convenção: nenhum número na CDD terá menos que três dígitos. Se qualquer número tiver menos que três dígitos, zeros adicionais são acrescentados à direita ou à esquerda dos significados dos dígitos para formar uma notação, como por exemplo, 001, 010, 100.

    Gab. E

    GUÁRIDO, Maura D. M. Como usar e aplicar a CDD - 22 edição . Marília: FUNDEPE; São Paulo: UNESP, 2008.


ID
2982409
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A notação da Classificação Decimal de Dewey (CDD) possui dois propósitos. São eles:

Alternativas
Comentários
  • coordenação e expansão de assuntos.

  • Conforme Guárido (2008, p. 9):

    A notação da CDD é pura, ou seja, usa um simples conjunto de símbolos - 0 a 9. O primeiro propósito de Dewey, ao utilizar a notação decimal, foi revelar a coordenação de assuntos. O segundo propósito foi o de empregar uma notação capaz de expansão sem que haja a quebra de outros tópicos classificados.

    Gab. B

    GUÁRIDO, Maura D. M. Como usar e aplicar a CDD - 22 edição. Marília: FUNDEPE; São Paulo: UNESP, 2008.


ID
2982412
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O volume 2 da Classificação Decimal de Dewey (CDD) inicia-se com três sumários. Como é conhecido o primeiro sumário?

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D. Fiz por eliminação.

  • Conforme Guárido (2008, p. 16):

    O volume 2 inicia-se com três sumários da CDD. Os sumários são importantes para o entendimento de toda a estrutura da CDD e são oferecidos em ordem crescente, especificando e detalhando a divisão do sistema. O primeiro sumário também chamado de dez classes principais, é o mais extenso e é o primeiro resumo do universo do conhecimento refletido em registro da literatura. Alguns consideram vántajosa a memorização do primeiro sumário, porque assim conhecem toda a estrutura do esquema, melhorando a eficiência no seu uso.

    Gab. D

    GUÁRIDO, Maura D. M. Como usar e aplicar a CDD - 22 edição. Marília: FUNDEPE; São Paulo: UNESP, 2008.


ID
2982415
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O Código de Catalogação Anglo-americano, 2ª edição (AACR2) traz, em seu capítulo 1, as regras gerais para descrição de materiais bibliográficos. Quais são as áreas em que a descrição se divide, na ordem prevista na regra 1.0B1?

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C.

    Áreas de descrição do AACR2:

    1) Área do título e indicação de responsabilidade

    2) Área da edição

    3) Área dos detalhes específicos do material ou dos tipos de publicação

    4) Área da publicação, distribuição, etc.

    5) Descrição física

    6) Série

    7) Notas

    8) Número Normalizado e modalidades de aquisição

  • Conforme o AACR2:

    1.0B. Organização da descrição

    1.0B1. A descrição se divide nas seguintes áreas;

    • Título e indicação de responsabilidade
    • Edição
    • Detalhes específicos do material (ou do tipo de publicação)
    • Publicação, distribuição etc.
    • Descrição física
    • Série
    • Notas
    • Número normalizado e modalidades de aquisição

    Gab. C


ID
2982418
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

No Código de Catalogação Anglo-americano, 2ª edição (AACR2), a regra preliminar para a pontuação da área de notas é a 1.7A1. Qual a pontuação prevista nessa regra?

Alternativas
Comentários
  • Conforme o AACR2:

    1.7A. Regra preliminar

    1.7A1. Pontuação

    Anteponha um ponto, espaço, travessão, espaço a cada nota ou inicie um novo parágrafo para cada uma delas.

    Separe palavras introdutórias de uma nota do conteúdo principal da mesma por dois pontos seguidos, mas não precedidos de um espaço.

    Gab. A


ID
2982421
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O Código de Catalogação Anglo-americano, 2ª edição (AACR2), prevê o registro de abreviaturas. Na regra 1.4C6, para quando o lugar de publicação não puder ser determinado, e, na regra 1.4D6, para quando o nome do editor ou distribuidor for desconhecido. Quais são as abreviaturas previstas nessas regras?

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D.

    [S.l. : s.n.]

    Sine loco = quando não se sabe o LUGAR de publicação

    Sine nomie= quando não se sabe o NOME DA EDITORA.

  • Conforme o AACR2:

    1.4C6. Se nenhum lugar, provável ou não, puder ser determinado, registre a abreviatura s.l. (sine loco) ou seu equivalente em alfabeto não latino. [S. l . ].

    1.4D6. Se o nome do editor, distribuidor etc. for desconhecido, registre s.n. (sine nomine) ou seu equivalente em alfabeto não latino.

    Paris : [s.n.]

    Gab. D


ID
2982424
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A regra 1.4F7 do Código de Catalogação Anglo-americano 2ª edição (AACR2), menciona que, se nenhuma data puder ser determinada para um item, deverá ser fornecida uma data aproximada. Qual a forma de descrever uma década provável, segundo essa regra?

Alternativas
Comentários
  • A) [ca. 2016] - ano APROXIMADO

    B) [2015 ou 2016] - um ou outro PROVÁVEL

    C) [18-?] - século PROVÁVEL

    D) [entre 1906 e 1912] - entre um ano e outro

    E) [199-?] - década provável

  • Acrescentando...

    Conforme o AACR2:

    1.4F7. Se nenhuma data de publicação, distribuição, etc., de copirraite ou de fabricação, puder ser determinada para um item, forneça uma data aproximada de publicação.

    • [1971 ou 1972] um ano ou outro
    • [1969?] data provável
    • [entre 1906 e 1912] use somente para datas com menos de 20 anos de diferença
    • [ca. 1960] data aproximada
    • [197-] década certa
    • [197?] década provável
    • [18-] século certo
    • [18?] século provável

    Gab. E


ID
2982427
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

De acordo com a regra 1.1D4 do Código de Catalogação Anglo-americano 2ª edição, onde devem ser registrados os títulos equivalentes que aparecem fora da fonte principal de informação?

Alternativas
Comentários
  • Conforme o AACR2:

    1.1D4. Registre em nota os títulos equivalentes que aparecem fora da fonte principal de informação.

    Gab. D


ID
2982430
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Os produtos oferecidos pelos serviços de referência para Bibliotecas são:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D. Produtos do serviço de referência: análise da informação, tradução, disseminação seletiva da informação, resumos e condensação e a formulação de estratégias de pesquisa.


ID
2982433
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O Serviço de Referência representa a interface direta entre a informação e o usuário, através do bibliotecário, que responde as questões e auxilia com seus conhecimentos profissionais. Nesse sentido, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Francisco (2012, p. 5):

    Assim, o serviço de referência representa a interface direta entre a informação e o usuário, através do bibliotecário, que responde as questões e auxilia com seus conhecimentos profissionais. Desta forma, deve se preocupar não apenas em desenvolver serviços direcionados ao atendimento e interação direta com o usuário, mas também em antecipar-se às demandas de informações e orientar o usuário no uso dos recursos de informação disponíveis (BURIN; HOFFMAN, 2005, p.3).

    Gab. A

    FRANCISCO, Lucilene Aparecida. Comunicação e Serviço de Referência: aspectos semióticos e tecnológicos. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação. São Paulo, v.9, n.1, p. 2-16, jan./dez. 2012. Disponível em: https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/download/184/247


ID
2982436
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O Serviço de Referência é muito mais que uma técnica especializada de orientação bibliográfica; é, antes de tudo, uma atividade humana, que atende um anseio de alguém que tem alguma lacuna em seus esquemas mentais. Dada essa afirmação podemos considerar:

Alternativas
Comentários
  • "O serviço de referência é muito mais que uma técnica especializada de orientação bibliográfica, é antes de tudo uma atividade humana, que atende um anseio de alguém que tem alguma lacuna em seus esquemas mentais, e que diante dessa impossibilidade de compreender busca a informação. No entanto, para que o bibliotecário consiga tal proeza é importante que se volte às necessidades do usuário, ou seja, perscrutar seu background, expectativas, experiências, entender seu modelo cognitivo para identificar qual será o uso que fará da informação. Além disso, o profissional deve trazer um background que se agregue à proposta institucional, bem como ter dois atributos essenciais: a instrução e talento comunicacional. Além disso, no âmbito das novas tecnologias, os serviços de referência virtuais teriam o importante papel de mediar, a partir de recursos tecnológicos, as relações entre usuários e a sua necessidade informacional".

    Artigo: Repensando o serviço de referência: a possibilidade virtual - Jéssica Camara Siqueira

    Gabarito: A


ID
2982439
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo a regra 21.39C1, do Código de Catalogação Anglo-americano, 2ª edição, a entrada de uma obra litúrgica judaica deve ser feita pelo(a):

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B. Entrada pelo título em obras litúrgicas.

  • Conforme o AACR2:

    21.39C. Obras litúrgicas judaicas

    21.39C1. Faça a entrada de uma obra litúrgica judaica pelo seu título. Se couber, use um título uniforme, de acordo com as instruções de 25.21 -25.22. Se a obra for destinada ao uso específico de uma determinada entidade (associação, congregação, sinagoga etc.), faça uma entrada secundária sob o cabeçalho estabelecido para essa entidade.

    The Jewish marriage service ...

    Entrada principal pelo título

    Gab. B


ID
2982442
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O conceito de serviço de referência provém do inglês reference work, mas tem origem latina com o ‘termo refere’, que significa “indicar e informar”. Como se deu a difusão deste conceito nas bibliotecas do ponto de vista histórico?

Alternativas
Comentários
  • Segundo Siqueira (2010, p. 118):

    O conceito de serviço de referência provém do inglês reference work, mas tem origem latina com o termo refere, que significa “indicar e informar” (LINE,1974). Tal conceito começou a difundir-se com o surgimento das primeiras universidades, quando foi criada uma seção independente voltada à prestação de serviço de assistência aos leitores. De lá pra cá, a atividade transformou-se, motivada pela nova perspectiva da área que passou do paradigma do acervo para o do acesso. Até quase metade do século XX o usuário era encarado como um receptor, produto de uma sociedade de massa. Já nas décadas de 60 e 70, ampliando-se o estudo sobre a recepção da mensagem, percebeu-se que o usuário não se deparava com o meio de “mente vazia”, mas trazia consigo seus valores e experiências anteriores (ROBERT,1975). Seguindo tais estudos, e impulsionadas pelas mudanças pós década de 80 (explosão bibliográfica e avanços tecnológicos), começa a se encarar a informação como um produto da observação e da necessidade do indivíduo. Este passa de um sujeito passivo, mero receptor, para transformar-se em peça-chave do sistema de informação.

    Gab. D

    SIQUEIRA, Jéssica Camara. Repensando o serviço de referência: a possibilidade virtual. PontodeAcesso, Salvador, v. 4, n. 2, p. 116-130, set. 2010. Disponível em: https://rigs.ufba.br/index.php/revistaici/article/download/4238/3408


ID
2982445
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Podemos dizer que a Disseminação Seletiva da Informação é um serviço:

Alternativas
Comentários
  • Este ato de espalhar a informação, porém, em se tratando de DSI tem o sentido de canalizar a informação, pois como bem afirma LONGO (15:101), citando ( LUHN), a DSI pode ser definida como "aquele serviço dentro da organização que se refere à canalização de novos itens de informação, vindos de quaisquer fontes, para aqueles pontos dentro da organização, onde a probabilidade de utilização, em conexão com interesses ou trabalhos carentes, é grande"

    DSI - DISSEMINAÇÃO SELETIVA DA INFORMAÇÃO: UMA ABORDAGEM TEÓRICA * Maria Imaculada Cardoso Sampaio** Erica Beatriz Pinto Moreschi


ID
2982448
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Quando tratamos de disseminação da informação, o que melhor define o termo “disseminar”?

Alternativas
Comentários
  • Conforme Barros (2003, p. 41).:

    “[...] disseminar significa, em alguma medida, divulgar, difundir, propagar, mediante condições e recursos de que se cerca o agente [...]”

    Gab. A

    BARROS, Maria Helena T. C. de. Disseminação da informação: entre a teoria e a prática. Marília: s.n., 2003.


ID
2982451
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Quais as duas leis de Ranganathan que melhor representam a Disseminação Seletiva da Informação?

Alternativas
Comentários
  • Os livros são para usar - Circulação e usabilidade

    A cada leitor seu livro - Estudo de usuário, Desenvolvimento de coleções etc.

    A cada livro o seu leitor - DSI

    Poupe o tempo do leitor - Serviço de referência

    A biblioteca é um organismo em crescimento - Planejamento para crescer (importância social e adaptabilidade)

  • Se a terceira lei trata de DSI, como pode a alternativa que seria a correta não contemplar a mesma?

  • Não concordo com essa resposta. DSI - a cada livro o seu leitor

  • Poupar o tempo do leitor está relacionado com a DSI que é um serviço direcionado, rápido e prático.

  • ( acada leitor seu livro e seletivo). Poupa o tempo do leitor e um serviço rápido condiz com disseminação da informação mas ágil.

  • "Duas leis de Ranganathan (1963), 'Poupe o tempo do usuário' e 'Para cada leitor seu livro', ajudam a entender a Disseminação Seletiva da Informação, que pode ser um serviço personalizado, de valor agregado e direcionado para a necessidade particular de cada usuário." (EIRÃO, 2011, p. 29)

    Fonte: https://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A8182A24F0A728E014F0AEEAAFF300C

    Gab. C

    Eu entendo o raciocínio, mas ainda acho que DSI está mais relacionada à terceira do que à segunda lei. Enfim...

  • Bem, fazendo tipos de questões como essa, que envolvem DSI, agora percebo que, para fins de quaisquer banca que citem DSI, devemos esquecer que a mesma está ligada à terceira lei. Simplesmente temos que aceitar que ela está ligada à segunda e quarta.

  • Eu acredito que a Terceira Lei esta mais voltada nas tarefas visando o livro em si, sua colocação nas estantes, sua identificação, seu tratamento e coisas do tipo; já a segunda como mostra na questão esta mais preocupada no leitor.


ID
2982454
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em que época começaram a ser concebidos os primeiros sistemas de disseminação seletiva da informação?

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Sampaio e Moreschi (1990, p. 41) "Na tentativa de inteirar o usuário sobre a informação recebida pela biblioteca, os serviços de Alerta surgiram e rapidamente ganharam expressão entre os bibliotecários."

    Ainda de acordo com os autores "A DSI surge como uma extensão dos serviços de alerta e notificação corrente."

    Há "[...] um consenso geral indicando Hans Peter Luhn, da IBM Corporation, como o idealizador do sistema."

  • Barreiro (1978, p. 139) afirma que este mecanismo“idealizado por Hans Peter Luhn em 1958, recebeu o nome de Disseminação Seletiva de Informações (SDI) e tem como objetivo primordial canalizar novos itens de literatura para os pontos da instituição onde a probabilidade de utilização seja grande”.

    No Brasil estudos sobre DSI suje na década de 70 porem foi realmente em 1978 que foi o um ano de grande expansão do tema no Brasil.

    DISSEMINAÇÃO SELETIVA DE INFORMAÇÕES: discussão de modelos eletrônicos 1 ttps://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/1518-2924.2006v11nesp1p60/386


ID
2982457
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O instrumento que formaliza o processo de formação e crescimento de coleções e que expressa o interesse comum da instituição mantenedora da biblioteca e da comunidade que serve, é nomeado de:

Alternativas
Comentários
  • política de desenvolvimento de coleções é o instrumento que formaliza o processo de formação e crescimento de coleções e que expressa o interesse comum da instituição mantenedora da biblioteca e da comunidade que serve


ID
2982460
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Os documentos eletrônicos devem ser avaliados quanto à sua facilidade para realizar buscas específicas, por meio de mecanismos automatizados que permitem atingir um número maior de relações entre conceitos, e também por:


1) compatibilidade do documento eletrônico com o sistema de automação da biblioteca.

2) autorização do fornecedor quanto ao acesso em rede local ou computadores isolados.

3) consideração quanto ao custo dos níveis diferenciados de acesso ao material.

4) consideração quanto aos algoritmos empregados nas bases de dados.

5) consideração quanto ao suporte do material.


Estão corretas:

Alternativas

ID
2982463
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O conjunto de medidas e estratégias, de ordem administrativa, financeira, política e operacional que contribuem para a integridade dos materiais, é definido como:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Vieira (2014, p. 188):

    A preservação: conjunto de medidas e estratégias de ordem administrativa, política e operacional que contribuem direta ou indiretamente para a preservação da integridade dos materiais.

    A conservação: conjunto de ações estabilizadoras que visam desacelerar o processo de degradação de documentos ou objetos, por meio de controle ambiental e de tratamentos específicos (higienização, reparos e acondicionamento).

    A restauração: conjunto de medidas que objetivam a estabilização ou a reversão de danos físicos ou químicos de modo a não comprometer sua integridade e caráter histórico. Os procedimentos são individuais, o que exige seleção e treinamento de pessoal, custo elevado e de longa duração.

    Gab. B

    VIEIRA, Ronaldo da Mota. Introdução à teoria geral da biblioteconomia. Rio de Janeiro: Interciência, 2014.


ID
2982466
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O processo lento e gradual de danificação de materiais provocado pelas ações do tempo e da falta de conservação, é conhecido como:

Alternativas

ID
2982469
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Dentre as técnicas de preservação de documentos eletrônicos, aquela referente ao processo de transferência contínua de documentos eletrônicos de configurações obsoletas de hardware e software para configurações correntes a fim de garantir a acessibilidade, é denominada de:

Alternativas
Comentários
  • Migração

    É a transferência de materiais digitais de uma plataforma computacional, hardware e software, em vias de descontinuidade, para outra mais moderna, preservando assim a integridade dos objetos digitais. Na migração, transfere-se uma mídia que está se tornando obsoleta ou deteriorada para um suporte mais novo.

    A migração preocupa-se com a preservação do conteúdo intelectual do documento, sendo muito usada por instituições que comportam grande número de acervos. Uma das vantagens da migração é que ela permite

    o acesso rápido ao recurso, já que o documento estará em um formato compatível com os padrões tecnológicos. Como exemplo temos a migração de um disquete para um DVD.

    Fonte: Estratégia

  • Acrescentando...

    Conforme Sayão (2005, p. 135, 139-140):

    Migração - A estratégia de migração envolve basicamente um conjunto de atividades - que devem ser repetidas periodicamente - que consiste em copiar, converter ou transferir a informação digital do patamar tecnológico que a sustenta - mídias, software, formatos e hardware - para um outro mais atualizado e de uso corrente. Analisando com um grau a mais de profundidade, veremos que migração envolve transferir a informação digital de uma mídia que está se tornando obsoleta ou fisicamente deteriorada, ou instável, para um suporte mais novo ou tecnologicamente mais atualizado, por exemplo: de um CD-ROM para outro CD-ROM mais novo, de disquete para um DVD;

    Emulação - Esta estratégia está bem próxima à filosofia da preservação tecnológica, tendo em vista que envolve preservar programas aplicativos originais, os objetos digitais originais e todas as suas funcionalidades. A emulação parte do pressuposto que é tecnicamente viável substituir as plataformas de hardware obsoletas necessárias para rodar no futuro os aplicativos originais por máquinas virtuais, por meio de programas emuladores. Em vez de museus de equipamentos reais, teríamos museus virtuais, constituídos de programas emuladores de hardwares obsoletos.

    Encapsulamento - A estratégia de encapsulamento envolve criar “ containers” ou “ embrulhos - estruturas físicas ou lógicas - onde todos os elementos necessários para a interpretação do objeto digital estão reunidos, incluindo o próprio objeto e os metadados correspondentes.

    Gab. B

    SAYÃO, Luis Fernando. Preservação digital no contexto das bibliotecas digitais: uma breve introdução. In.: SAYÃO, Luis Fernando (Org.). Bibliotecas digitais: saberes e práticas. Salvador. BA: EDUFBA: Brasília: IBICT. 2005. cap. 2, p. 115-146. Disponível em: https://livroaberto.ibict.br/bitstream/1/1013/1/Bibliotecas%20Digitais.pdf


ID
2982472
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A que se refere o termo “Biblioteca 2.0”, cunhado por Michael Casey?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    "De acordo com Miller (2005a), “Biblioteca 2.0” é um termo cunhado por Michael Casey em seu blog LibraryCrunch. Embora seus escritos sobre Biblioteca 2.0 sejam baseados com autoridade, Casey (2006a) define o termo muito amplamente, arguindo que isso se aplica além dos serviços e inovações tecnológicas" (MANESS, 2007).


ID
2982475
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Qual dos serviços abaixo é dedicado exclusivamente a documentos eletrônicos textuais?

Alternativas
Comentários
  • Flickr - é um site da web de hospedagem e partilha de imagens como fotografias, desenhos e ilustrações, além de permitir novas maneiras de organizar as fotos e vídeos;

    Spotfy (Spotify) - é um serviço de streaming de música, podcast e vídeo que foi lançado oficialmente em 7 de outubro de 2008;

    Slideshare - é uma rede de compartilhamento de documentos, onde se pode baixar atividades elaboradas sob o formato "apresentação de slides". Lançado em 2006, possui 58 milhões de usuários únicos por mês. Tendo milhares de trabalhos feitos por pessoas que lá postaram, existem trabalhos de variados assuntos;

    Usahidi - é uma empresa de software sem fins lucrativos que desenvolve software livre e "open-source" para a coleta de informações, visualização e mapeamento interativo;

    Duolingo - é uma plataforma de ensino de idiomas que compreende um site, aplicativos para diversas plataformas e também um exame de proficiência digital.

    Gabarito: C


ID
2982478
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Qual é a ferramenta do Google voltada para a busca de artigos acadêmicos?

Alternativas

ID
2982481
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Qual é a sigla utilizada para identificar bases de dados de universidades que têm, como principal objetivo, armazenar e disseminar os trabalhos finais, em sua versão digital, dos mestres e doutores?

Alternativas
Comentários
  • BDTD - BIBLIOTECA DIGITAL BRASILEIRA DE TESES E DISSERATAÇÔES -

    O Ibict desenvolveu e coordena a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD)

    Gab. letra D


ID
2982484
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em um Sistema de Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED), qual das características abaixo se refere às seguintes exigências: “O usuário deve ser capaz de aprender todas as funcionalidades do sistema em 12 horas” e “Todas as funcionalidades devem ser iniciadas em até três cliques de mouse”?

Alternativas

ID
2982487
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Um estudante de Medicina, ao final de seu curso de Especialização em Geriatria, precisa elaborar uma monografia como trabalho de conclusão de curso. Qual fonte de informação é a mais indicada ao estudante, para que o mesmo normalize o seu trabalho de conclusão?

Alternativas
Comentários
  • NBR 14724/2011

    Informação e documentação — Trabalhos acadêmicos — Apresentação.

    Gab. B


ID
2982490
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Patentes, teses e artigos científicos são produtos que constituem a comunicação científica de faculdades, universidades e institutos de pesquisa. Qual é o critério que caracteriza essas três fontes de informação?

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Originalidade.


ID
2982493
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O conjunto de livros editado pela Nova Cultural, em 2000, com mais de 20 volumes e que recebeu o título “Os Pensadores”, é uma fonte de informação:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Fonte biográfica.

  • Trata-se de pensadores, logo é uma referência biográfica, pois são biografias dos pensadores

  • "3.2 Principais fontes de informação biográfica

    [...]

    Grandes personagens da nossa história. 2. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1987. 4 v. ¶ Inclui 56 biografias, extensas e bem--ilustradas, em ordem cronológica, iniciando pelo verbete Pedro Álvares Cabral e concluindo com o marechal Rondon. Com índice onomástico e remissivo no v. 4." (CUNHA, 2020, p. 87)

    CUNHA, Murilo Bastos. Manual de Fontes de Informação. 2. ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2020.


ID
2982496
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O usuário de uma biblioteca universitária solicitou uma informação que pode ser recuperada na Internet. Qual mecanismo será utilizado para encontrar a informação desejada pelo seu usuário?

Alternativas
Comentários
  • Bing, é o motor de pesquisa da Microsoft, designado para competir com os líderes das indústrias Google e Yahoo!