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Prova COVEST-COPSET - 2017 - UFPE - Psicólogo


ID
2299708
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1
A face negativa da norma culta
1. Há tempos que os trabalhos no campo da linguística brasileira têm como uma de suas principais preocupações os modos de ensino da norma culta da Língua Portuguesa. Vista como símbolo do bem-falar, a norma culta é amplamente defendida como a “variedade linguística de maior prestígio social”, assim descrita na maioria das gramáticas. Nesse sentido, o ensino de português, de um modo geral, tem se pautado na transmissão das regras subjacentes a essa norma. As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial, que se diz capaz de oferecer essa “arte do bemfalar” aos incapazes de adquiri-la socialmente, em suas atividades linguísticas cotidianas, apenas reforçam a ideia absurda de que a norma culta é a única aceitável, e quem não souber dominá-la será excluído do conjunto dos indivíduos que “sabem falar português”.
2. Essa ideia de supervalorização da norma culta e de sua superioridade sobre as outras variedades passou a ser senso comum na sociedade, gerando, assim, uma onda de preconceito e intolerância, já que se subentende que qualquer uso que fuja à norma será considerado “inferior e desprestigiado”. O livro “Preconceito e intolerância na linguagem”, da professora Marli Quadros Leite, abordou esse problema e constatou a ocorrência de intolerâncias, sobretudo, em discursos da imprensa escrita. [...]
3. A primeira reflexão trazida por Leite é a de que o preconceito contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político. Por meio das análises feitas, é possível perceber, por exemplo, o preconceito e a intolerância contra o povo nordestino, mostrados, principalmente, por habitantes das regiões Sul e Sudeste. [...] Fica evidente que os argumentos daqueles que têm preconceito contra a linguagem do nordestino baseiam-se na ideia de que se trata de uma linguagem “errada”, utilizada por pessoas de baixo prestígio social e que “não sabem falar o português”. Esse tipo de pensamento tem – em grande parte – origem na distinção entre norma culta e norma popular, na negação de outras variedades linguísticas e na ignorância de que a língua é um fenômeno social e, inevitavelmente, variável.
4. As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas, mas sua abordagem sobre a ocorrência desses fenômenos na escola é, sem sombra de dúvidas, o que coroa sua obra, visto que, além da influência da sociedade em geral, a escola (infelizmente) tem sido a grande incentivadora do preconceito e da intolerância linguísticos. A insistência da escola em ensinar, de forma supervalorizada, as regras gramaticais – às vezes, sem levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos – cria na mente dos estudantes a ideia de que a norma culta é a que “reina” na sociedade. Isso gera uma atitude corretiva do indivíduo consigo mesmo – num “policiamento linguístico” – e de um indivíduo para com outro – numa posição soberba e acusadora a que subjaz o pensamento: “Você fala errado! Eu estudo e falo certo, logo, eu posso corrigir seu erro”.
5. Essa é a face negativa da norma culta. Essa falsa superioridade e desprezo sobre as outras variedades linguísticas, o que, infelizmente, gera o preconceito e a intolerância, não apenas contra a linguagem de quem faz uso de outras normas, mas contra a própria pessoa. O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa. O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.
Talita Santos Menezes. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-face-negativa-da-norma-culta/118492. Acesso em 05/09/2016. (Adaptado). 

Para o êxito na compreensão do Texto 1, é preciso que o entendamos como:

Alternativas
Comentários
  • Tenha em mente a finalidade de sua dissertação: expor ou argumentar.

  • GAB. D

  • Não sei se os argumentos são consistentes, mas claramente a autora tem a intenção de deixar sua opinião sobre o tema com seus argumentos e exposições.


ID
2299711
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1
A face negativa da norma culta
1. Há tempos que os trabalhos no campo da linguística brasileira têm como uma de suas principais preocupações os modos de ensino da norma culta da Língua Portuguesa. Vista como símbolo do bem-falar, a norma culta é amplamente defendida como a “variedade linguística de maior prestígio social”, assim descrita na maioria das gramáticas. Nesse sentido, o ensino de português, de um modo geral, tem se pautado na transmissão das regras subjacentes a essa norma. As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial, que se diz capaz de oferecer essa “arte do bemfalar” aos incapazes de adquiri-la socialmente, em suas atividades linguísticas cotidianas, apenas reforçam a ideia absurda de que a norma culta é a única aceitável, e quem não souber dominá-la será excluído do conjunto dos indivíduos que “sabem falar português”.
2. Essa ideia de supervalorização da norma culta e de sua superioridade sobre as outras variedades passou a ser senso comum na sociedade, gerando, assim, uma onda de preconceito e intolerância, já que se subentende que qualquer uso que fuja à norma será considerado “inferior e desprestigiado”. O livro “Preconceito e intolerância na linguagem”, da professora Marli Quadros Leite, abordou esse problema e constatou a ocorrência de intolerâncias, sobretudo, em discursos da imprensa escrita. [...]
3. A primeira reflexão trazida por Leite é a de que o preconceito contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político. Por meio das análises feitas, é possível perceber, por exemplo, o preconceito e a intolerância contra o povo nordestino, mostrados, principalmente, por habitantes das regiões Sul e Sudeste. [...] Fica evidente que os argumentos daqueles que têm preconceito contra a linguagem do nordestino baseiam-se na ideia de que se trata de uma linguagem “errada”, utilizada por pessoas de baixo prestígio social e que “não sabem falar o português”. Esse tipo de pensamento tem – em grande parte – origem na distinção entre norma culta e norma popular, na negação de outras variedades linguísticas e na ignorância de que a língua é um fenômeno social e, inevitavelmente, variável.
4. As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas, mas sua abordagem sobre a ocorrência desses fenômenos na escola é, sem sombra de dúvidas, o que coroa sua obra, visto que, além da influência da sociedade em geral, a escola (infelizmente) tem sido a grande incentivadora do preconceito e da intolerância linguísticos. A insistência da escola em ensinar, de forma supervalorizada, as regras gramaticais – às vezes, sem levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos – cria na mente dos estudantes a ideia de que a norma culta é a que “reina” na sociedade. Isso gera uma atitude corretiva do indivíduo consigo mesmo – num “policiamento linguístico” – e de um indivíduo para com outro – numa posição soberba e acusadora a que subjaz o pensamento: “Você fala errado! Eu estudo e falo certo, logo, eu posso corrigir seu erro”.
5. Essa é a face negativa da norma culta. Essa falsa superioridade e desprezo sobre as outras variedades linguísticas, o que, infelizmente, gera o preconceito e a intolerância, não apenas contra a linguagem de quem faz uso de outras normas, mas contra a própria pessoa. O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa. O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.
Talita Santos Menezes. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-face-negativa-da-norma-culta/118492. Acesso em 05/09/2016. (Adaptado). 

O Texto 1, na sua dimensão global:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    Discordo da autora em alguns pontos.

     

    Se com a ênfase que já é dada à normal culta - o que, na minha opinião é o correto a ser feito -, a língua portuguesa, de uma forma geral, ainda é um gargalo de aprendizado, caso se afrouxe o ensino de alguma forma, aí é que o conhecimento sobre o português vai afundar.

     

    O que pode ser pensado em alterar, se não estiver funcionando corretamente, é o método de ensino, mas de nenhuma forma deixar com que a norma culta fique, sob qualquer aspecto, em segundo plano.

  • Sávio,

    No texto, em momento algum a autora faz menção à qualquer tipo de "afrouxamento" ao ensino da norma culta.....As variações liguisticas são ocasionadas por várias questões: culturais, sociais, de região etc.

  • Thiago Araujo,

     

    Uma das posições da autora é refutar o preconceito relacionado à linguagem, o que eu concordo. Mas, na minha opinião, ela cometeu alguns equívocos pontuais, porque tende a se interpretar a norma culta como algo potencialmente nocivo.

     

    Por exemplo: "As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial [...]". Aqui ela inicia uma análise em que critica, de alguma forma, o comércio de gramáticas e livros didáticos.

     

    Há outros trechos, mas iria perder muito tempo com esse comentário.

     

    O que ocorre é que, no Brasil, o ensino da língua portuguesa tem muitas deficiências, então qualquer tentativa de desvalorização da norma culta, ou sugestão de que ela possa ser nociva, causa certo receio.

  • Incitar

    Significado de Incitar

     

    verbo transitivo direto e bitransitivo

    Incentivar alguém a fazer alguma coisa; impelir, instigar, encorajar: o professor incitou o aluno a estudar para a prova.

     

    verbo transitivo direto e pronominal

    Ocasionar ou possuir uma reação; estimular ou estimular-se: seu pensamento incitava-se por qualquer coisa.

     

    verbo transitivo direto

    Gerar uma competição ou um desafio a: provocar: incitar um gato.Provocar o surgimento de: sua condição incitou várias doações.

     

    verbo pronominal

    Enraivecer-se: incitou-se com as críticas.Etimologia (origem da palavra incitar). Do latim incitare.

     

    Incitar é sinônimo de: entusiasmar, avivar, afervorar, acicatar, incentivar, encorajar, animar, acoroçoar, pungir, excitar, estimular, espicaçar, espertar, açular.

     

    Letra B é o gab.


ID
2299717
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1
A face negativa da norma culta
1. Há tempos que os trabalhos no campo da linguística brasileira têm como uma de suas principais preocupações os modos de ensino da norma culta da Língua Portuguesa. Vista como símbolo do bem-falar, a norma culta é amplamente defendida como a “variedade linguística de maior prestígio social”, assim descrita na maioria das gramáticas. Nesse sentido, o ensino de português, de um modo geral, tem se pautado na transmissão das regras subjacentes a essa norma. As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial, que se diz capaz de oferecer essa “arte do bemfalar” aos incapazes de adquiri-la socialmente, em suas atividades linguísticas cotidianas, apenas reforçam a ideia absurda de que a norma culta é a única aceitável, e quem não souber dominá-la será excluído do conjunto dos indivíduos que “sabem falar português”.
2. Essa ideia de supervalorização da norma culta e de sua superioridade sobre as outras variedades passou a ser senso comum na sociedade, gerando, assim, uma onda de preconceito e intolerância, já que se subentende que qualquer uso que fuja à norma será considerado “inferior e desprestigiado”. O livro “Preconceito e intolerância na linguagem”, da professora Marli Quadros Leite, abordou esse problema e constatou a ocorrência de intolerâncias, sobretudo, em discursos da imprensa escrita. [...]
3. A primeira reflexão trazida por Leite é a de que o preconceito contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político. Por meio das análises feitas, é possível perceber, por exemplo, o preconceito e a intolerância contra o povo nordestino, mostrados, principalmente, por habitantes das regiões Sul e Sudeste. [...] Fica evidente que os argumentos daqueles que têm preconceito contra a linguagem do nordestino baseiam-se na ideia de que se trata de uma linguagem “errada”, utilizada por pessoas de baixo prestígio social e que “não sabem falar o português”. Esse tipo de pensamento tem – em grande parte – origem na distinção entre norma culta e norma popular, na negação de outras variedades linguísticas e na ignorância de que a língua é um fenômeno social e, inevitavelmente, variável.
4. As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas, mas sua abordagem sobre a ocorrência desses fenômenos na escola é, sem sombra de dúvidas, o que coroa sua obra, visto que, além da influência da sociedade em geral, a escola (infelizmente) tem sido a grande incentivadora do preconceito e da intolerância linguísticos. A insistência da escola em ensinar, de forma supervalorizada, as regras gramaticais – às vezes, sem levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos – cria na mente dos estudantes a ideia de que a norma culta é a que “reina” na sociedade. Isso gera uma atitude corretiva do indivíduo consigo mesmo – num “policiamento linguístico” – e de um indivíduo para com outro – numa posição soberba e acusadora a que subjaz o pensamento: “Você fala errado! Eu estudo e falo certo, logo, eu posso corrigir seu erro”.
5. Essa é a face negativa da norma culta. Essa falsa superioridade e desprezo sobre as outras variedades linguísticas, o que, infelizmente, gera o preconceito e a intolerância, não apenas contra a linguagem de quem faz uso de outras normas, mas contra a própria pessoa. O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa. O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.
Talita Santos Menezes. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-face-negativa-da-norma-culta/118492. Acesso em 05/09/2016. (Adaptado). 

Um dos subtemas tratados no Texto 1 atinge a atuação pedagógica da escola. Nesse sentido, a autora:

Alternativas
Comentários
  • Muita gente marcou a letra A, mas a autora não é nem um pouco discreta e cautelosa no texto.

     

    Gab letra E.

  • Marcela, concordo ctg inclusive marquei a letra A com muito esforço pois pra mim nao há gabarito. Repare no comando da questao: Um dos subtemas tratados no Texto 1 atinge a atuação pedagógica da escola. De acordo com a letra E, a autora de fato admite a importancia da norma culta, mas oque isso tem que ver com a ATUAÇAO pedagógica da escola? O unico subtema tratado no texto 1 que atinge essa atuaçao se refere à probelemática de se ensinar apenas a norma culta da lingua. Oq acha?

  • Procure o que a autora declara no texto.

  • O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa.

  • O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa.

  • Discordo do gabarito "E) admite a importância do uso e do ensino da norma culta e a legitimidade de seu lugar nos programas escolares.", afinal essa alternativa reforça a ideia que a maneira que a norma culta é ensinada esta correta, o que no meu entender não é o que altora quer transmitir, na verdade ela deseja que o ensino da norma culta passe a "levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos" para que efeitos negativos como o “policiamento linguístico” para si e para os outros não fomente uma postura "soberba e acusadora" . A alternativa " A) é discreta e cautelosa, pois se limita a reconhecer que a escola tem estimulado atitudes de preconceito e de intolerância linguísticos." tirando a parte do discreta e cautelosa(características subjetivas) faz bastante sentido pelo exposto no texto.


ID
2299723
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1
A face negativa da norma culta
1. Há tempos que os trabalhos no campo da linguística brasileira têm como uma de suas principais preocupações os modos de ensino da norma culta da Língua Portuguesa. Vista como símbolo do bem-falar, a norma culta é amplamente defendida como a “variedade linguística de maior prestígio social”, assim descrita na maioria das gramáticas. Nesse sentido, o ensino de português, de um modo geral, tem se pautado na transmissão das regras subjacentes a essa norma. As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial, que se diz capaz de oferecer essa “arte do bemfalar” aos incapazes de adquiri-la socialmente, em suas atividades linguísticas cotidianas, apenas reforçam a ideia absurda de que a norma culta é a única aceitável, e quem não souber dominá-la será excluído do conjunto dos indivíduos que “sabem falar português”.
2. Essa ideia de supervalorização da norma culta e de sua superioridade sobre as outras variedades passou a ser senso comum na sociedade, gerando, assim, uma onda de preconceito e intolerância, já que se subentende que qualquer uso que fuja à norma será considerado “inferior e desprestigiado”. O livro “Preconceito e intolerância na linguagem”, da professora Marli Quadros Leite, abordou esse problema e constatou a ocorrência de intolerâncias, sobretudo, em discursos da imprensa escrita. [...]
3. A primeira reflexão trazida por Leite é a de que o preconceito contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político. Por meio das análises feitas, é possível perceber, por exemplo, o preconceito e a intolerância contra o povo nordestino, mostrados, principalmente, por habitantes das regiões Sul e Sudeste. [...] Fica evidente que os argumentos daqueles que têm preconceito contra a linguagem do nordestino baseiam-se na ideia de que se trata de uma linguagem “errada”, utilizada por pessoas de baixo prestígio social e que “não sabem falar o português”. Esse tipo de pensamento tem – em grande parte – origem na distinção entre norma culta e norma popular, na negação de outras variedades linguísticas e na ignorância de que a língua é um fenômeno social e, inevitavelmente, variável.
4. As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas, mas sua abordagem sobre a ocorrência desses fenômenos na escola é, sem sombra de dúvidas, o que coroa sua obra, visto que, além da influência da sociedade em geral, a escola (infelizmente) tem sido a grande incentivadora do preconceito e da intolerância linguísticos. A insistência da escola em ensinar, de forma supervalorizada, as regras gramaticais – às vezes, sem levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos – cria na mente dos estudantes a ideia de que a norma culta é a que “reina” na sociedade. Isso gera uma atitude corretiva do indivíduo consigo mesmo – num “policiamento linguístico” – e de um indivíduo para com outro – numa posição soberba e acusadora a que subjaz o pensamento: “Você fala errado! Eu estudo e falo certo, logo, eu posso corrigir seu erro”.
5. Essa é a face negativa da norma culta. Essa falsa superioridade e desprezo sobre as outras variedades linguísticas, o que, infelizmente, gera o preconceito e a intolerância, não apenas contra a linguagem de quem faz uso de outras normas, mas contra a própria pessoa. O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa. O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.
Talita Santos Menezes. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-face-negativa-da-norma-culta/118492. Acesso em 05/09/2016. (Adaptado). 

Podemos afirmar que o Texto 1 apresenta sinais de que está devidamente coeso, pois:

Alternativas
Comentários
  • Um texto coeso é um texto "amarrado" os parágrafos se ligam como elos de uma corrente. É o caso desse texto, no qual os parágrafos estão interligados, o seguinte retomando, explicando o aterior.

  • Curioso, a menção ao termo "todos", quando a alternativa se refere aos parágrafos utilizados no texto, gera uma certa desconfiança. O primeiro parágrafo, por exemplo, logicamente não retoma nenhuma ideia de parágrafo anterior. Logo, senhora questão, não são "todos".

    ps.: perdoem o desabafo.

  • É Artur também não marquei a letra C por isso. Não dá pra ler a mente do elaborador dessas questões.


ID
2299726
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2
Dia dos Morenos
– Mãe, você sabia que quinta-feira não vai ter aula?
– É, filha, eu sei...
A garota, de apenas cinco anos, se apressa na explicação:
– É porque quinta-feira é feriado. É o dia dos Morenos...
O Diálogo que intrigou a mãe ocorreu na semana passada. Ao chamar o Dia da Consciência Negra assim, a criança, na inocência de seu eufemismo involuntário, que provavelmente ouviu de algum (inocente?), toca o nervo da questão racial no Brasil.
Transformar a morte de Zumbi dos Palmares numa data “morena” é um sintoma do nosso racismo cordial, sem dúvida, mas também é uma forma de exaltar a mistura étnica da nossa formação, o caldeirão biológico e cultural em que borbulha nossa civilização mestiça.
Entre nós, a escravidão não foi um impedimento à miscigenação. Mas tampouco a miscigenação impediu que a herança brutal da escravidão sobrevivesse à Abolição, impondo-se ainda hoje, depois de 120 anos, como fardo e vergonha nacional.
Que ninguém de boa-fé subestime a exclusão de negros no Brasil de hoje. A pesquisa publicada pela Folha oferece um retrato abundante das nossas iniquidades. Entre os 10% mais pobres do país, 68% são pretos e pardos. Não choca?
Uma inflamada discussão sobre cotas ganha corpo no país. O tema é complexo. Penso que políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e menos traumáticas que as cotas raciais, vistas pela maioria como “necessárias”, mas “humilhantes”.
O governo parece conduzir a questão com exagero populista e excessos facilitários. Quantos alunos da rede pública estão no ensino médio e não sabem escrever? O “pobrema” é mais embaixo.
Mas o que chama a atenção nesse debate é a fúria de certos militantes anticotas para negros. Esbravejam como se um mundo – repleto de morenices e privilégios – fosse se extinguir.
(Fernando de Barros e Silva. Dia dos morenos.Folha de S. Paulo. 24 de nov. 2008).  

A principal ideia do Texto 2 tem o objetivo de advertir o leitor para o fato de que a forma como os negros foram tratados no Brasil, no período da escravidão:

Alternativas
Comentários
  • Nossa mãe, nessa prova de português eu fiquei em dúvida entre duas alternativas em várias questões, e escolhi a errada em todas elas.

  • Questão confusa.

    Gab B.

    Marquei C.

     

    Indiquem para comentário.

  • Não dá pra entender o que a questão quer, muito menos o que as alternativas dizem. Difícil desse jeito.

  • A Banca escreve mal. Não expressa o que quer.

  • Eu vi a questão C como idéia secundária, pois pelo que ententendi a questão da idéia principal é a discussão racial, e que até os dias atuais existe uma discriminação aos negros, que sobreviveu a lei áurea, políticas e tudo e até hoje não mudou.......por isso gabarito B.

  • Daquelas que ninguém acerta e ninguém comenta porque ninguém entendeu exatamente o motivo de ter errado.

  • Fiquei com confusa com o que ela realmente queria marquei C. Mas a banca dar como B. Entendi que neste caso seria ideia secundária em relação a B que seria principal ideia de acordo com o que a banca queria, mas foi uma questão meio confusa na elaboração de ideia que ela queria.

  • GABARITO B

    B) sobreviveu, aos atos políticos de libertação e abolição, em relação aos diferentes modos de apreciação dos negros e de sua cultura.

    Porém,

    Não marquei B porque entendi apreciação dos negros como positivo, enquanto no texto fala o contrário, do ponto de vista da sociedade em geral. Notem:

    Mas tampouco a miscigenação impediu que a herança brutal da escravidão sobrevivesse à Abolição, impondo-se ainda hoje, depois de 120 anos, como fardo e vergonha nacional.

    Eu inferi que o que sobreviveu foi o fardo brutal da escravidão e não a apreciação do negro e sua cultura, que seria, certamente, louvável.

    Enfim...

  • Eu n entendi nem a pergunta ;D

  • Ainda não entendi pq a resposta não é a "C"

  • Gente, o enunciado pede "A principal ideia do Texto 2", então, primeiramente, não basta que esteja certa a afirmação, tem que ser a principal, ou seja, a ideia que sintetiza todo o argumento do texto.

    Por isso não é a C, pois vejam "a forma como os negros foram tratados no Brasil [letra c) constitui uma herança histórica, que possibilitou, antes de tudo, a mistura étnica da nossa formação biológica e cultural.]". O texto fala nessa questão, mas não é o ponto central. O ponto central é o racismo e vamos atrás da questão que fala disso, conforme letra B.

    Vejam que peguei o trecho do enunciado que é justamente a parte a que se referem as alternativas:

    "A principal ideia do Texto 2 tem o objetivo de advertir o leitor para o fato de que a forma como os negros foram tratados no Brasil, no período da escravidão..."

    Olhando as outras alternativas:

    A) [a forma como os negros foram tratados no Brasil] A) graças às conquistas que culminaram com a Abolição, representa, para nossa história atual, um lance inteiramente preso ao passado.

    FALSO - Vejamos "Mas tampouco a miscigenação impediu que a herança brutal da escravidão sobrevivesse à Abolição, impondo-se ainda hoje, depois de 120 anos, como fardo e vergonha nacional."

    D) [a forma como os negros foram tratados no Brasil] D) adotou políticas de inclusão, “necessárias”, mas “humilhantes”, como atestam os relatos históricos de nossas iniquidades.

    FALSO - Não é o principal argumento, sequer é o ponto apontado no texto, que está fora de contexto. No caso, essa coisa de políticas de inclusão necessárias mas humilhantes é um exemplo.

  • Fui na alternativa queridinha dessa questão, letra C, mesmo com as explicações do colegas a questão permanece confusa.


ID
2299732
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2
Dia dos Morenos
– Mãe, você sabia que quinta-feira não vai ter aula?
– É, filha, eu sei...
A garota, de apenas cinco anos, se apressa na explicação:
– É porque quinta-feira é feriado. É o dia dos Morenos...
O Diálogo que intrigou a mãe ocorreu na semana passada. Ao chamar o Dia da Consciência Negra assim, a criança, na inocência de seu eufemismo involuntário, que provavelmente ouviu de algum (inocente?), toca o nervo da questão racial no Brasil.
Transformar a morte de Zumbi dos Palmares numa data “morena” é um sintoma do nosso racismo cordial, sem dúvida, mas também é uma forma de exaltar a mistura étnica da nossa formação, o caldeirão biológico e cultural em que borbulha nossa civilização mestiça.
Entre nós, a escravidão não foi um impedimento à miscigenação. Mas tampouco a miscigenação impediu que a herança brutal da escravidão sobrevivesse à Abolição, impondo-se ainda hoje, depois de 120 anos, como fardo e vergonha nacional.
Que ninguém de boa-fé subestime a exclusão de negros no Brasil de hoje. A pesquisa publicada pela Folha oferece um retrato abundante das nossas iniquidades. Entre os 10% mais pobres do país, 68% são pretos e pardos. Não choca?
Uma inflamada discussão sobre cotas ganha corpo no país. O tema é complexo. Penso que políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e menos traumáticas que as cotas raciais, vistas pela maioria como “necessárias”, mas “humilhantes”.
O governo parece conduzir a questão com exagero populista e excessos facilitários. Quantos alunos da rede pública estão no ensino médio e não sabem escrever? O “pobrema” é mais embaixo.
Mas o que chama a atenção nesse debate é a fúria de certos militantes anticotas para negros. Esbravejam como se um mundo – repleto de morenices e privilégios – fosse se extinguir.
(Fernando de Barros e Silva. Dia dos morenos.Folha de S. Paulo. 24 de nov. 2008).  

Uma afirmação expressa no Texto 2 poderia sintetizar a pretensão fundamental de seu autor. Essa afirmação consta na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: B

    "Que ninguém de boa-fé subestime a exclusão de negros no Brasil de hoje. A pesquisa publicada pela Folha oferece um retrato abundante das nossas iniquidades. Entre os 10% mais pobres do país, 68% são pretos e pardos. Não choca?"


ID
2299735
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2
Dia dos Morenos
– Mãe, você sabia que quinta-feira não vai ter aula?
– É, filha, eu sei...
A garota, de apenas cinco anos, se apressa na explicação:
– É porque quinta-feira é feriado. É o dia dos Morenos...
O Diálogo que intrigou a mãe ocorreu na semana passada. Ao chamar o Dia da Consciência Negra assim, a criança, na inocência de seu eufemismo involuntário, que provavelmente ouviu de algum (inocente?), toca o nervo da questão racial no Brasil.
Transformar a morte de Zumbi dos Palmares numa data “morena” é um sintoma do nosso racismo cordial, sem dúvida, mas também é uma forma de exaltar a mistura étnica da nossa formação, o caldeirão biológico e cultural em que borbulha nossa civilização mestiça.
Entre nós, a escravidão não foi um impedimento à miscigenação. Mas tampouco a miscigenação impediu que a herança brutal da escravidão sobrevivesse à Abolição, impondo-se ainda hoje, depois de 120 anos, como fardo e vergonha nacional.
Que ninguém de boa-fé subestime a exclusão de negros no Brasil de hoje. A pesquisa publicada pela Folha oferece um retrato abundante das nossas iniquidades. Entre os 10% mais pobres do país, 68% são pretos e pardos. Não choca?
Uma inflamada discussão sobre cotas ganha corpo no país. O tema é complexo. Penso que políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e menos traumáticas que as cotas raciais, vistas pela maioria como “necessárias”, mas “humilhantes”.
O governo parece conduzir a questão com exagero populista e excessos facilitários. Quantos alunos da rede pública estão no ensino médio e não sabem escrever? O “pobrema” é mais embaixo.
Mas o que chama a atenção nesse debate é a fúria de certos militantes anticotas para negros. Esbravejam como se um mundo – repleto de morenices e privilégios – fosse se extinguir.
(Fernando de Barros e Silva. Dia dos morenos.Folha de S. Paulo. 24 de nov. 2008).  

Em relação ao vocabulário em uso no Texto 2, podemos fazer alguns comentários. Identifique aquele que tem consistência teórica.

Alternativas
Comentários
  • Metáfora – Figura de Linguagem – Exemplos – O que é?

     

    É um recurso semântico, Quer dizer que é um meio utilizado por quem escreve, ou por quem fala, para melhorar a expressividade de um texto literário. Quando é empregada em uma frase, faz com que esta se torne mais eloquente para os que a leem e a ouvem.

     

    Aquele rapaz é um “gato”. –  A metáfora ocorre porque implicitamente o rapaz é comparado a um gato. Quer dizer que é encantador, fofinho, bonito, etc.

  • não entendi o que pede a questão =/

  • aprofundando o item C, e onde está seu erro:

    Metonímia: Na metonímia, empregamos uma palavra no lugar de outra com a qual ela possui uma relação de proximidade.

    Uso da matéria em lugar do objeto:

    Uso do autor autor em lugar da obra:

    Ou seja foram usadas metonímias ara facilitar o entendimento.

    A letra C diz que o texto ficou menos "inteligível", ou seja menos claro. O que é ERRADO.


ID
2299738
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O uso da norma padrão da gramática portuguesa costuma ser socialmente prestigiada. Identifique a alternativa em que a concordância verbal está inteiramente de acordo com essa norma.

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra D

    poderia gerar duvida no caso do verbo haver, mas neste caso ele nao está no sentido de existir/ ocorrer nem indica tempo transcorrido. desta forma ele passa a ser um verbo pessoal, e ficara na terceira pessoa do plural concordando com o nucleo do sujeito ! 

  • O verbo deve ser flexionado junto ao núcleo do sujeito.Na questão o núcleo do sujeito é a palavra Politicas que vem antes da preposição ''de''.

  • Verbo HAVER com sentido de TER é pessoal e concorda normalmente.

     

    Políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e já haviam sido implantadas em governos anteriores. 

    Políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e já tinham sido implantadas em governos anteriores. 

  • A) pode

    B) houve 

    C) haja vista 

    E) faz 

  • a) Nenhum dos brasileiros esclarecidos podem subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual.  

    b) Houveram verdadeiras iniquidades cometidas contra os negros nos tempos vergonhosos da escravidão. 

    c) A literatura nacional teve também como tema de suas obras as atrocidades contra negros e índios. Hajam vista os poemas de Castro Alves, por exemplo. 

    d) Políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e já haviam sido implantadas em governos anteriores. 

    e) Desconheço políticas de inclusão social de negros e índios. Fazem muitos anos que não se aprovaram medidas nesse sentido. 

  • A forma correta da expressão é "haja vista", já que a palavra "vista", nesse caso, é invariável, pois faz referência a vista, com sentido de "olho".

    Haja vista significa "por causa de", "devido a", "uma vez que", "visto que", "já que"

  • Nenhum dos brasileiros esclarecidos pode subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual.

  • Nenhum dos brasileiros esclarecidos pode subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual.

  • d.

    Nenhum dos brasileiros esclarecidos pode subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual.

  • A alternativa C também está correta. "Hajam vista" é uma variação de "haja vista" que muitos gramáticos defendem. Sendo que, aquela só pode ser usada para o plural e esta aceita ambas as flexões.

  • b) Houve verdadeiras iniquidades...

    e) Faz muitos anos...

    O verbo "haver", no sentido de "existir", e o verbo fazer", no sentido de "tempo", são impessoais e flexionam-se apenas na 3ª pessoa do singular

  • Corrigindo

    A) Nenhum dos brasileiros esclarecidos podem subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual. ( Pode)

    B) Houveram verdadeiras iniquidades cometidas contra os negros nos tempos vergonhosos da escravidão. (Houve)

    C) A literatura nacional teve também como tema de suas obras as atrocidades contra negros e índios. Hajam vista os poemas de Castro Alves, por exemplo. (Haja Vista)

    D) Políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e já haviam sido implantadas em governos anteriores.

    E) Desconheço políticas de inclusão social de negros e índios. Fazem muitos anos que não se aprovaram medidas nesse sentido. (Faz)

  • Corrigindo

    A) Nenhum dos brasileiros esclarecidos podem subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual. (Pode)

    B) Houveram verdadeiras iniquidades cometidas contra os negros nos tempos vergonhosos da escravidão. (Houve)

    C) A literatura nacional teve também como tema de suas obras as atrocidades contra negros e índios. Hajam vista os poemas de Castro Alves, por exemplo. (Haja Vista)

    D) Políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e já haviam sido implantadas em governos anteriores.

    E) Desconheço políticas de inclusão social de negros e índios. Fazem muitos anos que não se aprovaram medidas nesse sentido. (Faz)

  • Estão dizendo que HAJAM VISTA está errado, mas não está. Segundo Fernando Pestana, é possível HAJAM VISTA quando houver uma palavra no plural.

    ex: Hajam vista os argumentos que embasaram o veredicto...

    A gramática para concursos Fernando Pestana, pág. 813

  • Verbo haver no sentido de existir e tempo - NÃO FLEXIONA

    Se o verbo haver aparecer na locução verbal como principal e com sentido de existir, o verbo auxiliar não flexiona. Ex: Deverá haver ..

    Quando flexiona ?

    Quando o verbo haver for auxliar em uma locução verbal. (caso da questão)

    Ex: hão de existir, hão de chorar, haviam sido.

    Como identifica se o verbo é auxiliar ou principal?

    O principal sempre estará no particípio ( terminado por ido- ado...), gerundio (terminado em ndo...) ou infinitivo (terminar em ar, er, ir...)

    Coragem, povo !

  • A letra C considerei errado pela pontuação da frase antes da expressão "hajam vista". Ela estaria correta se fosse uma virgula, há uma "quebra" na ideia da frase.

  • Haja vista = "por exemplo" ou "atente-se para"

    Hajam vista = "vejam-se"

  • solon severino de santana, nesse caso seria erro de pontuação e não de concordância, não?

    Não entendi essa questão já que o hajam vista também pode ser aplicado.

  • Nesse tipo de questão sempre é bom procurar o sujeito da frase.

    A) Nenhum dos brasileiros esclarecidos podem subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual. (Pode) Nenhum dos brasileiros esclarecidos(é referente aos brasileiros) podem subestimar ( É o sujeito Nenhum = Ninguém pode subestimar)

    B) Houveram verdadeiras iniquidades cometidas contra os negros nos tempos vergonhosos da escravidão. (Houve)

    C) A literatura nacional teve também como tema de suas obras as atrocidades contra negros e índios. Hajam vista os poemas de Castro Alves, por exemplo. (Haja Vista) concorda com A literatura nacional haja vista os poemas

    D) Políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e já haviam sido implantadas em governos anteriores. Ele não flexiona quando esta na noção do tempo decorrido. ok, como Aqui Havia não é o verbo principal ele acompanha o verbo principal que é o Sido ( é um particípio verbo ser) ele fica no plural. Pela regra do auxiliar, que diz: Quem fica no plural é o auxiliar assim representando o tempo é modo verbal.

    E) Desconheço políticas de inclusão social de negros e índios. Fazem muitos anos que não se aprovaram medidas nesse sentido. (Faz)

  • Com relação a Letra A

    As expressões NENHUM DE e ALGUM DE quando for sujeito da frase fica sempre na terceira do singular.


ID
2299741
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ainda no âmbito da sintaxe – propriamente uma questão de regência –, podemos analisar, nos enunciados seguintes, a ocorrência do acento indicativo da crase.
1) Um governo demagogo costuma se referir à questões políticas com exagero populista. À essa realidade, muitos fazem críticas severas.
2) Políticas de inclusão, submetidas a critérios de renda, seriam socialmente mais eficazes que as cotas raciais.
3) À pesquisa publicada pela Folha foi atribuída uma grande responsabilidade, pois foram anunciadas, a tempo, mudanças significativas.
4) Frequentemente, o mercado financeiro se vale de vendas à prazo para incentivar o público à comprar mais.
5) O Encontro sobre ‘Políticas de inclusão racial’ acontecerá de 10 à 12 deste mês, de 8h00 às 12h00.
Está correto o uso do acento indicativo da crase, apenas, em:  

Alternativas
Comentários
  • 1) à questões -  a + palavra no plural , crase nem a pau - O "a" é apenas preposição, o artigo "as" não foi colocado.

    2) Correta

    3) Correta

    4)a prazo - não se usa crase antes de palavras masculinas;  à comprar - não se usa crase antes de verbo

    5) de 8:00 as 12: 00 ou das 8:00 às 12:00 -  deve-se manter o parelismo. Ou se usa pronome + artigo em ambos os casos ou não.

     

    Letra A

  • A PRAZO,AS QUESTÕES

  • Respondendo a 1 e a 5 vc já mata a questão!

  • Vamos ao que segue....

     

    1) Um governo demagogo costuma se referir à questões políticas com exagero populista. À essa realidade, muitos fazem críticas severas.

    EERADO - nesse caso deveria ser "às questões" ou "a questão"

     

    2) Políticas de inclusão, submetidas a critérios de renda, seriam socialmente mais eficazes que as cotas raciais.

    CORRETO - não há, em nenhuma parte da frase, a exigência da fusão da preposição + artigo.

     

    3) À pesquisa publicada pela Folha foi atribuída uma grande responsabilidade, pois foram anunciadas, a tempo, mudanças significativas.

    CORRETO - Levando para a ordem direta ficaria assim: "Foi atribuída uma grande responsabilidade à pesquisa publicada pela Folha..."

    BIZU: quem atribui, atribui algo a alguém..

     

    4) Frequentemente, o mercado financeiro se vale de vendas à prazo para incentivar o público à comprar mais.

    CORRETO - Locução adjetiva feminina

     

    5) O Encontro sobre ‘Políticas de inclusão racial’ acontecerá de 10 à 12 deste mês, de 8h00 às 12h00.

    ERRADO - Para que haja crase é necessário a preposição "DA" (fusão de "de' + "a").... Percebe-se que só existe a preposção "de" sem o "a", ou seja, por paralelismo, também não terá preposição "a" antes das horas. Ficando assim SEM CRASE.

    O correto seria "de 10 a 12 deste mês, das 8h00 às 12h00"

     

    Espero ter ajudado..

     

    Abraço

  • Venda à prazo ou Venda a prazo?

     

    Como a crase é a contração da preposição a com o artigo feminino a, não se usa crase diante de palavras masculinas: a prazo, a pé, a cavalo, a lápis.

     

    Nessas expressões, o a é simplesmente preposição. A exceção se dá quando está subentendida a palavra moda: Escrevia à (moda de) Machado de Assis, Usava salto à (moda de) Luís XV.

  • GABARITO A

     

    CRASE

     

    Ocorre quando:

    ·  Antes de palavras femininas

    ·  Na indicação de horas exatas (das 10 às 20h) e nunca de 10h às 20h

    ·  Com os demonstrativos aquilo, aqueles (s), aquela (s)

    ·  Com locuções adverbiais prepositivas e conjuntivas (femininas)

    ·  Antes dos relativos que, qual e quais, quando o A ou AS puderem ser substituídos por AO ou AOS

    ·  Quando se subentende à moda de, à maneira de.

    ·  Os pronomes de tratamento senhora senhorita (Sempre usa)

    ·  O pronome de tratamento dona, quando vem modificado por adjetivo

    Exemplo: O médico dirigiu-se à bela dona que esperava na recepção

    ·  Antes das palavras casa e distância, quando determinadas.

    Exemplo: Faça seu preparatório para concurso à distância de um click

    ·  Antes da palavra terra em oposição a bordo

    ·  Exemplo: Os turistas voltaram à terra depois de um mês inteiro no cruzeiro 

  • Os 12 mandamentos da Crase

    Uma dica para lhe ajudar a entender a regra, é a famosa rima que segue:
    - Diante de pronome, crase passa fome.
    - Diante de masculino, crase é pepino.
    - Diante de ação, crase é marcação.
    - Palavras repetidas, crase proibida.
    - A+ aquele, crase nele!
    - Vou a, volto da: crase há!
    - Vou a, volto de: crase pra quê?
    - Diante de cardinal, crase faz mal.
    - Quando for hora, crase sem demora.
    - Palavra determinada, crase liberada.
    - Sendo à moda de, crase vai vencer.
    - Adverbial, feminina e locução, coloque crase, meu irmão!

     

    letra A

  • A 3 para ficar mais fácil de entender:

     

    Foi atribuída uma grande responsabilidade à pesquisa publicada pela Folha,(...)

  • Letra A.

    2 e 3.

    Foi atribuída uma grande responsabilidade à pesquisa publicada pela Folha,(...)

  • A falta de pontuação na alternativa 3 induz ao erro, pois fica na duvida de qual seria de fato sujeito da oração.

    3) À pesquisa publicada pela Folha foi atribuída uma grande responsabilidade, pois foram anunciadas, a tempo, mudanças significativas.

  • Entendo que a 3 está correta, mas cadê a case na 2? eu sei que não cabe crase, mas para mim o "a" ali é apenas uma preposição regida pelo termo anterior e não crase. Quem quiser ajudar fique à vontade.

  • 1) Um governo demagogo costuma se referir à questões políticas com exagero populista. À essa realidade, muitos fazem críticas severas.

    -A no singular + palavra no plural = sem crase

    -Não há crase antes de pronome demonstrativo

    .

    2) Políticas de inclusão, submetidas a critérios de renda, seriam socialmente mais eficazes que as cotas raciais.

    .

    3) À pesquisa publicada pela Folha foi atribuída uma grande responsabilidade, pois foram anunciadas, a tempo, mudanças significativas.

    .

    4) Frequentemente, o mercado financeiro se vale de vendas à prazo para incentivar o público à comprar mais.

    Não há crase antes de palavra no masculino e antes de verbo.

    .

    5) O Encontro sobre ‘Políticas de inclusão racial’ acontecerá de 10 à 12 deste mês, de 8h00 às 12h00.

    -De uma coisa a outra = sem crase

    .

    Gabarito -> A

  • GABARITO A

    PRINCIPAIS CASOS PROIBIDOS DE CRASE QUE AS BANCAM ADORAM:

    1- crase antes de verbos

    2- crase antes de palavras no plural

    3- crase antes de palavras masculinas

    4- crase antes de pronomes (apenas alguns admitem)

    5- crase antes de objeto direto (que não pede preposição)

    bons estudos

  • 1) Um governo demagogo costuma se referir à questões políticas com exagero populista. À essa realidade, muitos fazem críticas severas.

    QUANDO O ¨ A¨ ESTIVER NO SINGULAR E A PALAVRA A QUE ELE SE REFERE ESTIVER NO PLURAL, NÃO SE ACENTUA COM CRASE.

    -Não há crase antes de pronome demonstrativo EX : ESSA/ELA/QUALQUER/ESTA/QUEM/CUJA

    2) Políticas de inclusão, submetidas a critérios de renda, seriam socialmente mais eficazes que as cotas raciais.

    QUANDO O ¨ A¨ ESTIVER NO SINGULAR E A PALAVRA A QUE ELE SE REFERE ESTIVER NO PLURAL, NÃO SE ACENTUA COM CRASE. FRASE CORRETA

    3) À pesquisa publicada pela Folha foi atribuída uma grande responsabilidade, pois foram anunciadas, a tempo, mudanças significativas. FRASE CORRETA

    Foi atribuída uma grande responsabilidade à pesquisa publicada pela Folha,(...)

    4) Frequentemente, o mercado financeiro se vale de vendas à prazo para incentivar o público à comprar mais.

    NÃO SE ACENTUA COM CRASE antes de palavra no masculinO

    NEM ANTES DE VERBO

    5) O Encontro sobre ‘Políticas de inclusão racial’ acontecerá de 10 à 12 deste mês, de 8h00 às 12h00.

    -De uma coisa a outra = sem crase

  • Só por exclusão!

  • Creio que a questão seria passível de anulação uma vez que no enunciado pede categoricamente " Está correto o uso do acento indicativo da crase, apenas, em:". Ou seja, o examinador quer apenas as orações em que o uso da crase foi empregado corretamente. No meu entender, na oração 2 não há crase, o que me faz discordar do gabarito, pois nem cabe crase antes de "critérios de renda" (palavra masculina e no plural) e nem cabe antes de cotas raciais. Alguém pode esclarecer/ajudar?

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • uso proibido da crase:

    A no singular com termos posterior no plural (João fez referência a necessidades existentes)

    quando antecede palavra masculina

    antes de pronome

  • Ao meu ver 3 está incorreta. Não tem porque colocar crase no começo da frase e se o termo está deslocado, não deveria ter uma vírgula indicando isso? Alguém interpretou dessa maneira também?

  • Pelo que pede o exercício a 2 não poderia estar correta, pois não existe o uso da crase, só dá pra acertar por exclusão pq não tem a opção 'apenas a 3'.


ID
2299744
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3
Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.
Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.
Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.
Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.
Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.
(Luís Antônio Marcuschi. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado).

O Texto 3, visto globalmente, destaca como pertinente:

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    Colaborativamente darmos sentidos aos textos.

  • Gab: C

    Colaborativamente darmos sentidos aos textos.

  • amo questões de compreensão e interpretação, é meu ponto forte (*-*)

  • kd as explicações, galera?

  • Provinha chata....

  • a) o entendimento de que nossas ações de linguagem são complexas e devem mobilizar nossa percepção consciente.

    (errado) o autor aponta para essa complexidade mas no sentido de que é um processo amplo e permeado de repetições inconscientes, conforme trecho "Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente."

    b) a compreensão de que entender um texto se esgota na competência para entender palavras ou frases.

    (errado) "entender um texto não equivale a entender palavras ou frases;"

    c) a natureza colaborativa da atividade de construir sentidos a partir dos textos que lemos ou ouvimos.

    (certo)

    d) a importância do conhecimento linguístico, o qual, por si, é suficiente para o processo de compreensão de um texto.

    (errado) o autor afirma que vai muito além disso

    e) o caráter de compreensão de um texto como ato subjetivo de identificação de informações constantes na superfície do texto.

    (errado)


ID
2299747
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3
Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.
Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.
Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.
Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.
Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.
(Luís Antônio Marcuschi. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado).

No Texto 3, na elaboração do último parágrafo, o autor se valeu de recursos que facilitaram a identificação dos pontos mais pertinentes, como se mostra nos comentários abaixo.
1) O autor optou por discriminar o conteúdo geral proposto em tópicos distintos, marcados explicitamente.
2) A repetição do termo ‘entender’ sinaliza a continuidade temática do parágrafo.
3) O início do parágrafo está formulado de modo a preparar o leitor para as distinções que serão pontuadas.
Está(ão) corretos os comentários feitos em:

Alternativas
Comentários
  • distintos? ficou subjetivo demais, os tópicos tao sim relacionados... mas ok

  • Não entendi nada, apenas eliminei as alternativas na base do "sei lá, acho que não". Eu na vida.

  • Alguém que tenha entendido pode explicar, por favor?

  • A) No trecho fica bem mais claro as opiniões do autor e facilita a compreensão.

    A) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.

    B) A palavra entender se repete sempre no início de cada trecho. Dando a entender que eh uma continuação

    C) o termo significativa é diária exata a importância, o cotidiano e a compreensão da linguagem

    "Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem"

    Resposta (C)

  • 1) O autor optou por discriminar o conteúdo geral proposto em tópicos distintos, marcados explicitamente.

    Tópicos distintos são: a), b), c) e d) constantes no último parágrafo.

    2) A repetição do termo ‘entender’ sinaliza a continuidade temática do parágrafo

    O autor iniciou cada consequência nos tópicos a), b), c) e d) com o verbo entender que exemplificou tais concepções teóricas para dar continuidade temática ao parágrafo.

    3) O início do parágrafo está formulado de modo a preparar o leitor para as distinções que serão pontuadas.

    Início do último parágrafo: Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a), b). c) e d).

    Espero ter ajudado.


ID
2299750
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3
Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.
Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.
Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.
Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.
Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.
(Luís Antônio Marcuschi. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado).

Analise o seguinte trecho: “Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento”. O segmento destacado em itálico expressa um sentido de:

Alternativas
Comentários
  • ADITIVOS E, NEM (NEM... NEM), NÃO SÓ... MAS TAMBÉM, TAMPOUCO, TANTO... QUANTO.

    ADVERSATIVOS MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, NO ENTANTO, ENTRETANTO, E

    ALTERNATIVOS OU, OU... OU, ORA... ORA, JÁ... JÁ, QUER... QUER, SEJA... SEJA

    CONCLUSIVOS LOGO, POIS (DESCOLADO, PORTANTO, POR CONSEGUINTE, ASSIM, ENTÃO, POR ISSO

    EXPLICATIVOS POIS, QUE, PORQUE, PORQUANTO

    CAUSAIS POIS, PORQUE, VISTO QUE, COMO, UMA VEZ QUE, NA MEDIDA EM QUE, PORQUANTO, HAJA VISTA QUE, JÁ QUE

    CONSECUTIVOS TÃO (TAMANHO, TANTO, TAL)... QUE, DE MODO QUE, DE MANEIRA QUE

    CONCESSIVOS EMBORA, CONQUANTO, NÃO OBSTANTE, AINDA QUE, MESMO QUE, SE BEM QUE, POSTO QUE, POR MAIS QUE, POR PIOR QUE, APESAR DE QUE, A DESPEITO DE, MALGRADO, EM QUE PESE

    COMPARATIVO COMO, MAIS... (DO) QUE, MENOS... (DO) QUE, TÃO... COMO, TANTO... QUANTO, TÃO... QUANTO, ASSIM COMO

    CONDICIONAIS SE, CASO, SEM QUE, SE NÃO, A NÃO SER QUE, EXCETO SE, A MENOS QUE, CONTANTO QUE, SALVO SE, DESDE QUE

    CONFORMATIVOS  CONFORME, CONSOANTE, COMO, SEGUNDO

    FINAIS PARA, PARA QUE, A FIM DE QUE, DE MODO QUE, DE FORMA QUE, DE SORTE QUE, PORQUE

    PROPORCIONAIS À PROPORÇÃO QUE, À MEDIDA QUE, QUANTO MAIS, AO PASSO QUE

    TEMPORAIS QUANDO, ENQUANTO, ASSIM QUE, LOGO QUE, DESDE QUE, ATÉ QUE, MAL, DEPOIS QUE, EIS QUE.

     

  • Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc.

     

    Por exemplo:

    Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios.
    Como não se interessa por arte, desistiu do curso.

  • Causal: a conjunção causal introduz a oração que explica a causa (o motivo, a razão) da ideia da oração principal.

    Exemplo: “Como não havia estudado, João não foi bem na prova”. A conjunção “como” introduz a oração “não havia estudado”, que é o motivo de João não ter ido bem na prova (oração principal).

    Outras conjunções causais: visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que.


  • O fato de (causa) praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estarem revestidas de linguagem, faz com que (consequência) seja importante saber algo sobre o seu funcionamento.

     

    Letra D

     

  • Orações Subordinadas Adverbiais:

    Causal:

    Apresenta a causa do acontecimento da oração principal. Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções causais: porque, que, porquanto, visto que, uma vez que, já que, pois que, por isso que, como, como que, visto como,…

    https://www.normaculta.com.br/oracoes-subordinadas-adverbiais/

  • Gab:D

    Como(=visto que).

    ATENÇÃO: Só início no da oração.

     

    Fonte:Fernando Pestana.

     

  • ADITIVOS E, NEM (NEM... NEM), NÃO SÓ... MAS TAMBÉM, TAMPOUCO, TANTO... QUANTO.

    ADVERSATIVOS MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, NO ENTANTO, ENTRETANTO, E

    ALTERNATIVOS OU, OU... OU, ORA... ORA, JÁ... JÁ, QUER... QUER, SEJA... SEJA

    CONCLUSIVOS LOGO, POIS (DESCOLADO, PORTANTO, POR CONSEGUINTE, ASSIM, ENTÃO, POR ISSO

    EXPLICATIVOS POIS, QUE, PORQUE, PORQUANTO

    CAUSAIS POIS, PORQUE, VISTO QUE, COMO, UMA VEZ QUE, NA MEDIDA EM QUE, PORQUANTO, HAJA VISTA QUE, JÁ QUE

    CONSECUTIVOS TÃO (TAMANHO, TANTO, TAL)... QUE, DE MODO QUE, DE MANEIRA QUE

    CONCESSIVOS EMBORA, CONQUANTO, NÃO OBSTANTE, AINDA QUE, MESMO QUE, SE BEM QUE, POSTO QUE, POR MAIS QUE, POR PIOR QUE, APESAR DE QUE, A DESPEITO DE, MALGRADO, EM QUE PESE

    COMPARATIVO COMO, MAIS... (DO) QUE, MENOS... (DO) QUE, TÃO... COMO, TANTO... QUANTO, TÃO... QUANTO, ASSIM COMO

    CONDICIONAIS SE, CASO, SEM QUE, SE NÃO, A NÃO SER QUE, EXCETO SE, A MENOS QUE, CONTANTO QUE, SALVO SE, DESDE QUE

    CONFORMATIVOS  CONFORME, CONSOANTE, COMO, SEGUNDO

    FINAIS PARA, PARA QUE, A FIM DE QUE, DE MODO QUE, DE FORMA QUE, DE SORTE QUE, PORQUE

    PROPORCIONAIS À PROPORÇÃO QUE, À MEDIDA QUE, QUANTO MAIS, AO PASSO QUE

    TEMPORAIS QUANDO, ENQUANTO, ASSIM QUE, LOGO QUE, DESDE QUE, ATÉ QUE, MAL, DEPOIS QUE, EIS QUE.


ID
2299756
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3
Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.
Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.
Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.
Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.
Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.
(Luís Antônio Marcuschi. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado).

A flexão dos verbos, em tempo, modo, pessoa e número constitui uma área bastante controlada pela norma padrão. Nesse sentido, identifique, entre os enunciados abaixo, aquele que respeita inteiramente essas normas.

Alternativas
Comentários
  • Verbos que merecem nosso estudo: intervir, manter, propor. Gab D.

     

    a) não interviu - não interveio;

     

    b) nem sempre manteram - nem sempre mantiveram;

     

    c) responsáveis tem - responsáveis têm (plural)

     

    e) Se o grupo propor - se o grupo propuser.

     

  • c) Quando vir X Quando VIER

  • a) O gramático mais tradicional não interviu na formulação das normas dos verbos irregulares. Elas se adéquam ao contexto.  

                                                             interveio

     

    b) Os usuários da linguagem comum nem sempre manteram os sentidos originais das palavras. Pode-se vê isso claramente. 

                                                                                    mantiveram

     

    c) Não seremos tão lineares e transparentes quando vir a hora das avaliações. Os responsáveis tem ciência disso. 

                                                                                        vier                                                                  têm

     

    d) A decisão final que convier ao grupo será tomada colaborativamente. O fato de o grupo estar organizado facilita.  

     

    e) Se o grupo propor outra resolução para o problema, teremos a oportunidade de expor nossas inquietações.  

                           propuser

     

    Qualquer equívoco é só avisar.

  • Só lembrando nosso amigo matador de onça que na letra C existe um erro no VIR tbm...

  • Quando ou se ver é vir e vir é vier.

    Marcelo Bernardes.


ID
2299762
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3
Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.
Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.
Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.
Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.
Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.
(Luís Antônio Marcuschi. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado).

Analise a formulação do seguinte trecho: “Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais”. A expressão destacada:

Alternativas
Comentários
  • enveredar

    verbo

    1.

    transitivo indireto

    seguir por uma vereda; tomar um caminho.

    "e. por uma estrada"

    2.

    transitivo indireto e intransitivo

    dirigir-se expressamente a determinado lugar.

    "enveredou dali para casa"

    3.

    transitivo direto, transitivo indireto e bitransitivo

    fig. indicar um caminho a; fazer seguir ou seguir determinado caminho (em sentido intelectual, ideológico ou moral); orientar, encaminhar, guiar.

  • Alternativa D, pois a expressão "por outro lado" indica que vai ser mostrado o outro lado do argumento

  • A expressão «por outro lado» só deve ser usada para se estabelecer um contraste entre dois elementos. Repare-se que uma análise atenta a este  remete para o que se afirma. Ao se enunciar «por outro lado», está-se a apresentar um “outro lado”, “uma outra via”, “um outro caminho” diferente do anterior. A ideia é de contrariar, opor, restringir. Outros conectores que têm a mesma função são: porémcontrariamenteem vez depelo contráriopor oposiçãoainda assimmesmo assimapesar decontudono entanto...

  • Acredito que "POR OUTRO LADO" se trate de uma LOCUÇÃO CONJUNTIVA COORDENADA ADVERSATIVA.

    Concordam?

  • enveredar: 1 encaminhar, orientar, guiar.


ID
2887726
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 


A face negativa da norma culta

   1. Há tempos que os trabalhos no campo da linguística brasileira têm como uma de suas principais preocupações os modos de ensino da norma culta da Língua Portuguesa. Vista como símbolo do bem-falar, a norma culta é amplamente defendida como a “variedade linguística de maior prestígio social”, assim descrita na maioria das gramáticas. Nesse sentido, o ensino de português, de um modo geral, tem se pautado na transmissão das regras subjacentes a essa norma. As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial, que se diz capaz de oferecer essa “arte do bem-falar” aos incapazes de adquiri-la socialmente, em suas atividades linguísticas cotidianas, apenas reforçam a ideia absurda de que a norma culta é a única aceitável, e quem não souber dominá-la será excluído do conjunto dos indivíduos que “sabem falar português”. 

   2. Essa ideia de supervalorização da norma culta e de sua superioridade sobre as outras variedades passou a ser senso comum na sociedade, gerando, assim, uma onda de preconceito e intolerância, já que se subentende que qualquer uso que fuja à norma será considerado “inferior e desprestigiado”. O livro “Preconceito e intolerância na linguagem”, da professora Marli Quadros Leite, abordou esse problema e constatou a ocorrência de intolerâncias, sobretudo, em discursos da imprensa escrita. [...]  

   3. A primeira reflexão trazida por Leite é a de que o preconceito contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político. Por meio das análises feitas, é possível perceber, por exemplo, o preconceito e a intolerância contra o povo nordestino, mostrados, principalmente, por habitantes das regiões Sul e Sudeste. [...] Fica evidente que os argumentos daqueles que têm preconceito contra a linguagem do nordestino baseiam-se na ideia de que se trata de uma linguagem “errada”, utilizada por pessoas de baixo prestígio social e que “não sabem falar o português”. Esse tipo de pensamento tem – em grande parte – origem na distinção entre norma culta e norma popular, na negação de outras variedades linguísticas e na ignorância de que a língua é um fenômeno social e, inevitavelmente, variável. 

   4. As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas, mas sua abordagem sobre a ocorrência desses fenômenos na escola é, sem sombra de dúvidas, o que coroa sua obra, visto que, além da influência da sociedade em geral, a escola (infelizmente) tem sido a grande incentivadora do preconceito e da intolerância linguísticos. A insistência da escola em ensinar, de forma supervalorizada, as regras gramaticais – às vezes, sem levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos – cria na mente dos estudantes a ideia de que a norma culta é a que “reina” na sociedade. Isso gera uma atitude corretiva do indivíduo consigo mesmo – num “policiamento linguístico” – e de um indivíduo para com outro – numa posição soberba e acusadora a que subjaz o pensamento: “Você fala errado! Eu estudo e falo certo, logo, eu posso corrigir seu erro”. 

    5. Essa é a face negativa da norma culta. Essa falsa superioridade e desprezo sobre as outras variedades linguísticas, o que, infelizmente, gera o preconceito e a intolerância, não apenas contra a linguagem de quem faz uso de outras normas, mas contra a própria pessoa. O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa. O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.

Talita Santos Menezes. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-face-negativa-da-norma-culta/118492. Acesso em 05/09/2016. (Adaptado).  

Considerando o objetivo central pretendido pelo Texto 1, identifique o fragmento que, por seu conteúdo, assume inteira relevância no texto:

Alternativas
Comentários
  • GAB . E

    5º Paragrafo - O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.

  • Só seria a letra C se o texto estivesse falando da importância da análise de gêneros textuais. futura aprovada no #TAE #ufpe


ID
2887732
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 


A face negativa da norma culta

   1. Há tempos que os trabalhos no campo da linguística brasileira têm como uma de suas principais preocupações os modos de ensino da norma culta da Língua Portuguesa. Vista como símbolo do bem-falar, a norma culta é amplamente defendida como a “variedade linguística de maior prestígio social”, assim descrita na maioria das gramáticas. Nesse sentido, o ensino de português, de um modo geral, tem se pautado na transmissão das regras subjacentes a essa norma. As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial, que se diz capaz de oferecer essa “arte do bem-falar” aos incapazes de adquiri-la socialmente, em suas atividades linguísticas cotidianas, apenas reforçam a ideia absurda de que a norma culta é a única aceitável, e quem não souber dominá-la será excluído do conjunto dos indivíduos que “sabem falar português”. 

   2. Essa ideia de supervalorização da norma culta e de sua superioridade sobre as outras variedades passou a ser senso comum na sociedade, gerando, assim, uma onda de preconceito e intolerância, já que se subentende que qualquer uso que fuja à norma será considerado “inferior e desprestigiado”. O livro “Preconceito e intolerância na linguagem”, da professora Marli Quadros Leite, abordou esse problema e constatou a ocorrência de intolerâncias, sobretudo, em discursos da imprensa escrita. [...]  

   3. A primeira reflexão trazida por Leite é a de que o preconceito contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político. Por meio das análises feitas, é possível perceber, por exemplo, o preconceito e a intolerância contra o povo nordestino, mostrados, principalmente, por habitantes das regiões Sul e Sudeste. [...] Fica evidente que os argumentos daqueles que têm preconceito contra a linguagem do nordestino baseiam-se na ideia de que se trata de uma linguagem “errada”, utilizada por pessoas de baixo prestígio social e que “não sabem falar o português”. Esse tipo de pensamento tem – em grande parte – origem na distinção entre norma culta e norma popular, na negação de outras variedades linguísticas e na ignorância de que a língua é um fenômeno social e, inevitavelmente, variável. 

   4. As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas, mas sua abordagem sobre a ocorrência desses fenômenos na escola é, sem sombra de dúvidas, o que coroa sua obra, visto que, além da influência da sociedade em geral, a escola (infelizmente) tem sido a grande incentivadora do preconceito e da intolerância linguísticos. A insistência da escola em ensinar, de forma supervalorizada, as regras gramaticais – às vezes, sem levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos – cria na mente dos estudantes a ideia de que a norma culta é a que “reina” na sociedade. Isso gera uma atitude corretiva do indivíduo consigo mesmo – num “policiamento linguístico” – e de um indivíduo para com outro – numa posição soberba e acusadora a que subjaz o pensamento: “Você fala errado! Eu estudo e falo certo, logo, eu posso corrigir seu erro”. 

    5. Essa é a face negativa da norma culta. Essa falsa superioridade e desprezo sobre as outras variedades linguísticas, o que, infelizmente, gera o preconceito e a intolerância, não apenas contra a linguagem de quem faz uso de outras normas, mas contra a própria pessoa. O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa. O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.

Talita Santos Menezes. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-face-negativa-da-norma-culta/118492. Acesso em 05/09/2016. (Adaptado).  

Em um texto, fala a ‘voz’ de um autor que, eventualmente, pode fazer alusão a outras vozes, ou melhor, a vozes de outros sujeitos, misturando, assim, o que ele próprio afirma com afirmações de outros, de quem, muitas vezes, discorda. Para entender bem um texto, é preciso distinguir bem o que o autor do texto diz e a referência que ele faz do que outros dizem. No Texto 1, são afirmações do autor:


1) a ‘norma culta’ é “símbolo do bem falar”; “é a única aceitável”; “a que “reina” na sociedade”; é a “variedade linguística de maior prestígio social”. (1º parágrafo)

2) “As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas.” (4º parágrafo)

3) “O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola”. (5º parágrafo)

4) “o preconceito e a intolerância contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político”. (3º parágrafo)

5) “todas as normas linguísticas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística”. (5º parágrafo)


Estão corretas, apenas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E

  • Não concordei em consideram o item 5 dito pelo autor, pois essas palavras o próprio autor diz que é de outra pessoa "Leite"

  • Não concordo, o próprio autor designa de quem é a fala: Leite.

  • Não concordo com o gabarito letra E, pois os fragmentos 4 e 5 o autor deixa claro de quem é a fala: Leite.

  • Vocês erram e ficam de Mi Mi Mi kkk Gabarito letra E

  • gabarito E. Sem mimi. Prestem mais atenção na próxima

  • questão deveria ter sido anulada. 5) quem fala é a "Leite".

  • seria bem interessante se ao invés de ficarem reclamando ou desdenhando, que alguém que tenha conhecimento do assunto pudesse explicar cada tópico. Como errei não posso fazê-lo, alguém pode?

  • Leite afirma o que está em azul; o autor, o que está em vermelho:

    O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.

    5) “todas as normas linguísticas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística”. (5º parágrafo)

    A 1 não pode ser verdadeira porque está cheia de discurso indireto marcado pelas aspas. Gabarito: 2, 3, 5.

  • item 5 está correto.

    como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, POIS(Aqui começa a conclusão do autor) todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.

  • José Wilker, concordo com você! O pois vem isolado entre vírgulas, então não está explicando (não é explicativo) o que Leite falou e sim concluindo, e acontece com pensamentos do autor.

ID
2887741
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 


Dia dos Morenos


– Mãe, você sabia que quinta-feira não vai ter aula?

– É, filha, eu sei...

A garota, de apenas cinco anos, se apressa na explicação: – É porque quinta-feira é feriado. É o dia dos Morenos...

O Diálogo que intrigou a mãe ocorreu na semana passada. Ao chamar o Dia da Consciência Negra assim, a criança, na inocência de seu eufemismo involuntário, que provavelmente ouviu de algum (inocente?), toca o nervo da questão racial no Brasil.

Transformar a morte de Zumbi dos Palmares numa data “morena” é um sintoma do nosso racismo cordial, sem dúvida, mas também é uma forma de exaltar a mistura étnica da nossa formação, o caldeirão biológico e cultural em que borbulha nossa civilização mestiça.

Entre nós, a escravidão não foi um impedimento à miscigenação. Mas tampouco a miscigenação impediu que a herança brutal da escravidão sobrevivesse à Abolição, impondo-se ainda hoje, depois de 120 anos, como fardo e vergonha nacional.

Que ninguém de boa-fé subestime a exclusão de negros no Brasil de hoje. A pesquisa publicada pela Folha oferece um retrato abundante das nossas iniquidades. Entre os 10% mais pobres do país, 68% são pretos e pardos. Não choca?

Uma inflamada discussão sobre cotas ganha corpo no país. O tema é complexo. Penso que políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e menos traumáticas que as cotas raciais, vistas pela maioria como “necessárias”, mas “humilhantes”.

O governo parece conduzir a questão com exagero populista e excessos facilitários. Quantos alunos da rede pública estão no ensino médio e não sabem escrever? O “pobrema” é mais embaixo.

Mas o que chama a atenção nesse debate é a fúria de certos militantes anticotas para negros. Esbravejam como se um mundo – repleto de morenices e privilégios – fosse se extinguir.

(Fernando de Barros e Silva. Dia dos morenos. Folha de S. Paulo. 24 de nov. 2008). 

O núcleo do Texto 2, portanto, defende que:

Alternativas
Comentários
  • d) subsiste a exclusão da população negra das oportunidades de desenvolvimento social e econômico. 

     

    Subsistir é sinônimo de: existir, perdurar, remanescer, sustentar, morar, viver, sobreviver

  • Subsistir = perdurar

  • Mais uma daquelas que a gente não entende muito bem, chuta a menos aleatória e acerta. Saldo total: 519.

  • Confesso que ainda estou cético quanto à resposta correta. A exclusão da população negra perdura, subsiste, mora e vive das oportunidades de desenvolvimento social? O pronome "de" + artigo pluralizado "as" implica mesmo uma correlação ou mesmo uma relação causal entre a subsistência da exclusão da população negra e o desenvolvimento social e econômico? Caso verdadeiro, é mesmo esse o núcleo do texto? Em que momento do texto há menção a desenvolvimento social e econômico que justifique esse "núcleo"? Eu sei que posso ainda presumir esse desenvolvimento social e econômico, mas seria acrescentar algo não mencionado pelo texto.

    Persisto não entendendo...

    Socorro, alguém me ajude! kkkkkkkkk

  • Eu acho bronca quando utilizam um texto que tem uma temática boa, mas a forma que o autor aborda é de deixar e muito a desejar. Essa estatística, em que você pega uma amostra de 10% dos mais pobres e desses obtêm-se que 68% são negros e pardos não quer dizer muita coisa não, pois se a grande parte da população é parda e ainda inclui-se os negros nesse percentual, é óbvio que teremos mais que 50% com esse tipo de característica. Tirar conclusões sobre esse tipo de dado deixa o texto fraco em termos de argumentação.

    Enfim, foi só um desabafo!

  • Achei a C tão coerente, dizendo que seria necessário "...adotar critérios mais eficazes...".

    No texto me embasei pela passagem:

    "...O tema é complexo. Penso que políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e menos traumáticas que as cotas raciais, vistas pela maioria como “necessárias”, mas “humilhantes”. ..."

  • Mas gente, e a C ? Nossa jurava que era a C


ID
2887765
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3 


Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.

Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.

Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.

Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.

Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.

(Luís Antônio Marcuschi. Produção textualanálise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado). 

Um trecho do texto em que se estabelece uma relação de causa e consequência consta na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. A palavra "tão" indica consequência.

     

  • Circunstâncias Expressas pelas Orações Subordinadas Adverbiais

     

    a) Causa

    b) Consequência

    c) Condição

     

    a) Causa

    A ideia de causa está diretamente ligada àquilo que provoca um determinado fato, ao motivo do que se declara na oração principal. "É aquilo ou aquele que determina um acontecimento".

     

    Principal conjunção subordinativa causal: PORQUE

     

    -- As ruas ficaram alagadas porque a chuva foi muito forte.
    -- Como ninguém se interessou pelo projeto, não houve alternativa a não ser cancelá-lo.
    -- Já que você não vai, eu também não vou.
    -- Por ter muito conhecimento (= Porque/Como tem muito conhecimento), é sempre consultado. (Oração Reduzida de Infinitivo)

     

    b) Consequência

    As orações subordinadas adverbiais consecutivas exprimem um fato que é consequência, que é efeito do que se declara na oração principal. São introduzidas pelas conjunções e locuções: que, de forma que, de sorte que, tanto que, etc., e pelas estruturas tão... que, tanto... que, tamanho... que.

     

    Principal conjunção subordinativa consecutiva: QUE (precedido de tal, tanto, tão, tamanho)

     

    -- É feio que dói. (É tão feio que, em consequência, causa dor.)
    -- Nunca abandonou seus ideais, de sorte que acabou concretizando-os.
    -- Não consigo ver televisão sem bocejar. (Oração Reduzida de Infinitivo)
    -- Sua fome era tanta que comeu com casca e tudo.

     

     

  • “Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas”

    (QUANDO = conjunção TEMPORAL)

    “E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade”

    ( CAUSAL)

    “as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais”

    (valor de ADVERSATIVA)

    “entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto” (ADITIVA)

    "Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio”. (FINALIDADE = PARA + INFINITIVO)

  • sempre que pedir relação de causaXconsequência:

    O fato de (causa) esse funcionamento da linguagem ser tão espontâneo, Faz com que (consequência) não nos damos conta de sua complexidade.

     

    letra B

  • Gente, a alternativa correta não é CAUSAL, e sim CONSECUTIVA, tanto que a conjunção utilizada foi "TÃO ... QUE", portanto jamais poderia ser causal. A expressão "relação de causa e consequência" usada pelo examinador confundiu muita gente, pois lembra um pouco a conjunção causal... Porém este tipo de conjunção é dito somente CAUSAL, nada de consequência...

  • Não nos damos conta de sua complexidade (consequência), PORQUE o funcionamento da linguagem é tão espontâneo (causa).

  • Caio, não entendi sua linha de raciocínio.

  • macete:

    O FATO DE (aqui coloco a frase causal) QUAL COM QUE (aqui coloco a frase consequencia)

  • Causa: espontaneidade;

    Consequência: não nos darmos conta da sua complexidade.

  • E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade”.Causa=E esse funcionamento da linguagem e consequência= tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade

  • Tão... que.. (consequência)


ID
2887771
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3 


Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.

Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.

Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.

Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.

Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.

(Luís Antônio Marcuschi. Produção textualanálise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado). 

Analise a pontuação do seguinte trecho: “Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente”. Uma alternativa também correta de pontuação desse trecho seria:

Alternativas
Comentários
  • a) "consciência, das regras..." - NÃO PODE SEPARAR COMPLEMENTO NOMINAL DO NOME

    b) "conciência das regras, usadas, ..." - NÃO PODE SEPARAR ADJUNTO ADNOMINAL DO NOME

    c) GABARITO

    d) "consciência, das regras..." - NÃO PODE SEPARAR COMPLEMENTO NOMINAL DO NOME

    e) "não temos, muita conciência..." - NÃO PODE SEPARAR OD DO VERBO

  • Gabarito C

  • pois: essa conjunção pode ser causal ou conclusiva. Quando ela tiver valor conclusivo sempre aparecerá entre vírgulas, já que nunca encabeça a oração da qual participa .

    Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, POR CAUSA QUE essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente

    Como no texto ela tem valor causal acaba deixando os itens "A,B,D,E" errados

    GAB: C

  • Acertei pela regra de pontuação para o uso do "que". Para manter com o mesmo sentido da frase inicial ,somente a C poderia ser o gabarito, pois se colocarmos uma vírgula antes do "que" a oração passa de restritiva para explicativa mudando o seu sentido original.

  • Antes da conjunção alternativa ou há vírgula…

    Quando a conjunção ou é usada em enumerações com objetivo enfático:

    EX. Pode vir quem vier: você, ou minha mãe, ou meu pai, ou minha avó, ou meu avô, ou o presidente, ou o papa.

    Quando a conjunção ou une orações extensas:

    eX.Tenho fraca capacidade de memorização. Ou porque não treinei essa capacidade durante a infância e o ensino fundamental, ou porque as novas tecnologias substituem cada vez mais essa função do nosso cérebro.

    Quando a conjunção ou marca uma pausa antes da introdução de uma retificação:

    eX. Resolvam o assunto imediatamente, ou não contém mais com a minha ajuda.

    O uso da vírgula antes da conjunção ou nas situações acima descritas é recomendado mas não é, contudo, obrigatório. A noção de pausa é subjetiva e a estruturação do pensamento varia de pessoa para pessoa.

    A vírgula antes da conjunção ou apenas é obrigatória se a conjunção fizer parte ou vier depois de uma expressão ou oração intercalada:

    eX. Você vai aceitar isso, de forma calma e controlada, ou você vai continuar brigando?

    eX. Todos estudaram, ou deveriam ter estudado, durante o fim de semana.


ID
3493489
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

É possível distinguir dois tipos de conhecimento no ambiente organizacional: o explícito e o tácito. O conhecimento tácito se diferencia do conhecimento explícito:

Alternativas
Comentários
  • Resposta estranha.


ID
3493492
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com o Código de Ética Profissional, o psicólogo deve:

Alternativas
Comentários
  • A) um dos princípios fundamentais do Cógido de Ética é a promoção da saúde e da Qualidade de vida contribuindo para eliminação da negligência, discriminação....porém a questão não fala de saúde DA PESSOA/INDIVÍDUO, mas SAÚDE DO TRABALHADOR;

    B) Também é principio do Cógido a observância das relações de poder e o impacto nas profissões, para tanto, é preciso SE POSICIONAR;

    C) É VEDADO ao psicólogo INTERFERIR na validade de instrumentos e técnicas psicológicas, adulterar resultados ou fazer declarações falsas;

    D) É VEDADO ao psicólogo prestar serviços profissionais a organizações que resultem em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de informações privilegiadas;


ID
3493495
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O processo de globalização em curso tem definido intensas transformações no mundo do trabalho. Inovações tecnológicas, deslocamento das atividades econômicas e alterações na organização do trabalho provocam impactos na vida dos sujeitos, dentre os quais:

Alternativas

ID
3493498
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Os estudos sobre saúde mental e trabalho se estruturam em torno do campo da Psicodinâmica do trabalho. Acerca desse princípio, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3493501
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Uma nova compreensão das relações entre trabalho e saúde deu origem a novas práticas de atenção à saúde dos trabalhadores e de intervenção nos ambientes de trabalho baseadas:

Alternativas

ID
3493504
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Os ergonomistas contribuem para o planejamento, o projeto e a avaliação de tarefas, postos de trabalho, produtos, ambientes e sistemas de modo a torná-los compatíveis com:

Alternativas

ID
3493507
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A teoria do Arco Normando de Super tem grande importância no desenvolvimento da Orientação Profissional. Nesse modelo, existem dois pilares sustentados pelas bases geográficas e biológicas. Os aspectos contemplados, no pilar esquerdo do Arco Normando, são:

Alternativas

ID
3493510
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A aplicação da Ergonomia, enquanto uma abordagem interdisciplinar no âmbito da atividade do trabalho, é essencial para as finalidades abaixo, exceto para: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    "A aplicação da Ergonomia, enquanto uma abordagem interdisciplinar no âmbito da atividade do trabalho, é essencial para a produção de produtos mais competitivos e amigáveis e para a melhoria da produtividade organizacional (...), a avaliação do efeito da tarefa e do ambiente nas pessoas."

    Fonte: http://www.abergo.org.br/internas.php?pg=o_que_e_ergonomia#:~:text=A%20aplica%C3%A7%C3%A3o%20da%20Ergonomia%2C%20enquanto,a%20melhoria%20da%20produtividade%20organizacional.&text=Atualmente%20ainda%20n%C3%A3o%20existem%20cursos,doutorado%20em%20ergonomia%20no%20Brasil.


ID
3493513
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Estudos recentes comprovam as relações entre certas doenças e as atividades ligadas ao mundo do trabalho. 


Quanto a esse tópico, assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • Por que não a B?


ID
3493516
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em orientação vocacional, a teoria do desenvolvimento da carreira tem o seguinte objetivo geral:

Alternativas

ID
3493519
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O triângulo da dinâmica da identidade permite visualizar e compreender melhor a interdependência entre os três elementos fundamentais na formação da identidade no campo social. São eles:

Alternativas

ID
3493522
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No mundo do trabalho, em que se apoia o engajamento subjetivo?

Alternativas

ID
3493525
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O sofrimento é uma dimensão imanente à existência humana. No campo do trabalho, no entanto, o sofrimento decorre principalmente da frustração provocada:

Alternativas
Comentários
  • Por que a resposta não pode ser a letra B e por que é letra A? O que é trabalho real e prescrito?


ID
3493528
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O trabalho pode ser considerado como o lugar de satisfação sublimatória e de ressonância simbólica. Quanto a esse tópico, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A ressonância simbólica é a reconciliação entre o inconsciente e os objetivos da produção. Na maioria das vezes, os preceitos rígidos e o controle organizacional não permitem ou limitam o espaço para ressonância simbólica, devido às exigências de responsabilidades, separação entre trabalho real e prescrito e entre concepção e execução.

    MENDES, Ana Magnólia Bezerra. Aspectos Psicodinâmicos da relação homem-trabalho: as contribuições de C. Dejours. Rev. Psicologia Ciência e Profissão, Vol. 15 (1-3), 1995. Pesquisado em: <https://www.scielo.br/j/pcp/a/R4yymBFkPGNFb3BSvXFnZzn/?lang=pt#>. Acessado em: 27/01/2022.


ID
3493531
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Os resultados das pesquisas sobre a análise da “confiança entre pares” comprovam que:

Alternativas

ID
3493534
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sobre o conceito de qualidade de vida, é incorreto afirmar que:

Alternativas

ID
3493537
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na perspectiva de alguns autores, os estudos sobre qualidade de vida podem ser classificados de acordo com quatro abordagens:

Alternativas
Comentários
  • Day e Jankey (1996) classificam os estudos sobre qualidade de vida de acordo com quatro abordagens gerais: econômica, psicológica, biomédica e geral ou holística

    Pereira, Érico Felden, Teixeira, Clarissa Stefani e Santos, Anderlei dos Qualidade de vida: abordagens, conceitos e avaliação. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte


ID
3493540
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em muitos contextos, já ouvimos a clássica afirmação: “Isso não é nada, é só psicológico”. Esse tipo de afirmação:

Alternativas

ID
3493543
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Considerando o suicídio uma questão ligada à saúde mental, analise as afirmações seguintes.


1) Segundo Relatório emitido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 75% dos casos de suicídio ocorrem em países de média e alta renda.

2) Vários casos de suicídio estudados demonstram que, antes de tentar o suicídio, a pessoa não procura ajuda, seja médica, familiar ou religiosa.

3) O grande problema no Brasil, para a questão do suicídio, é a falta de uma assistência às pessoas carentes.

4) Três características em particular são próprias do estado das mentes suicidas: ambivalência, impulsividade e rigidez.

5) O suicídio está entre as três maiores causas de morte, entre pessoas com idade entre 15 e 35 anos.


Estão corretas, apenas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    I - Segundo Relatório emitido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 75% dos casos de suicídio ocorrem em países de baixa e média renda.

    II - Vários casos de suicídio estudados demonstram que, antes de tentar o suicídio, a pessoa procura ajuda, seja médica, familiar ou religiosa.

    III - O grande problema no Brasil, para a questão do suicídio, é a falta de uma assistência às pessoas que tentam tal ato.

    IV - CORRETA!

    V - CORRETA!

    Fonte: https://portal.fiocruz.br/noticia/suicidio-pesquisadores-comentam-relatorio-da-oms-que-apontou-altos-indices-no-mundo


ID
3493546
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O Projeto Terapêutico Singular (PTS) é considerado o eixo central da lógica de cuidado para pessoas com transtornos mentais e necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas. Sobre este projeto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da A?

  • o erro da letra A:

    O PTS é um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas, para um sujeito individual ou coletivo,

  • Gente, qual o erro da B?

  • Acredito que o erro da B seja dizer que "não há limites", sendo que para a construção do PTS é necessário que o cuidado seja adequado a realidade da pessoa ou do grupo, respeitando suas particularidades e reconhecendo o que é possível de ser feito.


ID
3493549
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Considerando o combate ao consumo de álcool e de outras drogas, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • C

    As ações da saúde e assistência social ao usuário de álcool e outras drogas estão fundamentadas na noção de redes de atenção psicossocial.


ID
3493552
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A estratégia de Redução de Danos (RD) representa um passo na superação da visão reducionista sobre o uso de substâncias psicoativas. A esse respeito, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • d) o movimento social da RD não questiona a partilha moral realizada entre drogas lícitas e ilícitas.

    O erro dessa alternativa consiste na expressão "não". A RD questiona o moralismo no que tange as droga licitas e ilícitas.


ID
3493555
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Os Psicólogos(as), em atuação, no Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e outras Drogas (CAPS AD):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    A - trabalham tendo, como princípio básico, a defesa dos direitos humanos e, como diretriz, a ampliação da autonomia e da participação COLETIVA dos usuários.

    B - atuam de modo integrado com outros profissionais a partir de uma perspectiva INTERDISCIPLINAR. E se formos críticos quanto a prática, perceberemos que a atuação se dá de forma multidisciplinar, geralmente.

    C - baseiam-se na lógica da clínica ampliada, que visa proporcionar ao profissional da psicologia a possibilidade de utilizar um maior leque de abordagens em sua atuação. A lógica da Clínica Ampliada não é a de promover o maior uso de abordagens psicológicas, pois não é uma ferramenta de benefício exclusivo do profissional psicólogo, mas sim de toda a equipe.

    D - buscam a potencialização dos laços sociais. Correto!

    E - não dispõem, ainda, de um modelo de atuação junto a crianças e a adolescentes usuários/as de álcool e outras drogas. Temos a política do CAPS i!


ID
3493558
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A partir de 1995, uma variedade de publicações traduzidas para o português sugere que a terapia cognitiva começa a se tornar popular no Brasil. O modelo cognitivo propõe que os transtornos psicológicos decorrem de um modo distorcido de perceber os acontecimentos. Assinale a alternativa que corresponde a essa abordagem.

Alternativas
Comentários
  • A Terapia Cognitiva identifica três níveis de pensamento:

    - Pensamentos automáticos,

    - Crenças intermediárias e as

    - Crenças centrais.

    Essa questão foi anulada?


ID
3493561
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Psicoterapia é um campo abrangente que envolve diferentes técnicas e aportes teóricos. Segundo alguns autores, a psicoterapia, em geral, chamada apenas de terapia, refere-se a qualquer um dos inúmeros tratamentos psicológicos de pessoas mentalmente perturbadas, em oposição à noção de aconselhamento. Quanto a estes tratamentos, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
3493564
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Considerando as teorias psicanalíticas da personalidade, relacione os dados que constam nas colunas abaixo.


1) Freud

2) Jung

3) Klein

4) Winicott

5) Devereux

6) Reich


( ) Couraça muscular

( ) Oito conflitos fundamentais do Inconsciente profundo

( ) Dois tipos básicos de personalidade Seio bom x seio mal

( ) Espaço transicional

( ) Etnopsicanálise

( ) Recalque


A sequência correta, de cima para baixo, é:

Alternativas

ID
3493567
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Considerando que a escolha da abordagem terapêutica mais apropriada para o paciente deve levar em conta suas condições pessoais, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia comentar?

  • E qual seria o erro da A, gente?

    • Psicanálise: indicada para problemas de caráter difusos e transtornos de personalidade. Contra-indicada para crises agudas, psicoses, transtornos de ansiedade, de personalidade (grave), do humor, mental orgânico e dependência química.
    • Psicoterapia de orientação analítica: transtorno de personalidade delimitado, transtorno de ajustamento, crises evolutivas, problemas focais e depressões leves. Contra-indicada para reagudização de psicoses, transtorno de ansiedade e do humor, crises agudas em pessoas razoavelmente sadias.
    • Psicoterapia breve dinâmica: indicada para traços de personalidade delimitados, transtorno de ajustamento, crises evolutivas, problemas focais e depressões leves. Contra-indicada para psicoses, TAB, transtorno de personalidade, mentais orgânicos, de ansiedade grave, tendências suicidas, dependência química, incapacidade de fazer contato com o terapeuta.
    • Terapia comportamental: indicada para fobias, TOC, pânico, transtornos alimentares, disfunções sexuais, dependência química, déficits físicos e sociais, esquizofrenia (coadjuvante), autismo, retardo mental, TDAH e doenças físicas. Contra-indicada para ansiedades muito intensas, depressão grave, transtorno de personalidade esquizóide, intolerância para níveis elevados de ansiedade.


ID
3493570
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O número de abordagens psicoterápicas vem crescendo bastante nos últimos anos. A esse respeito, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas

ID
3493573
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Atribui-se geralmente a Wundt o título de fundador da psicologia como ciência experimental. Assinale a alternativa que melhor identifica seu trabalho.

Alternativas

ID
3493576
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sobre as principais contribuições de Melanie Klein ao trabalho psicanalítico com crianças, podemos afirmar:


1) criou, juntamente com Anna Freud, uma técnica própria de psicanálise com crianças e introduziu o entendimento simbólico contido nos brinquedos e jogos.

2) postulou a existência de um inato ego rudimentar, já no recém-nascido.

3) negou que a pulsão de morte fosse inata e que estivesse presente desde o início da vida.

4) concebeu a mente como um universo de objetos internos que estão relacionados entre si, através das fantasias inconscientes, constituindo a realidade psíquica.

5) concebeu a noção de posição – que é conceitualmente diferente de “fase evolutiva” – e descreveu as, posições esquizoparanoide e a depressiva, que representam uma enorme importância para a teoria e a prática psicanalítica.


Estão corretas, apenas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra c


ID
3493579
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sobre a clínica psicanalítica com adolescentes, é incorreto afirmar que:

Alternativas

ID
3493582
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O transtorno depressivo na infância e na adolescência é uma condição clínica grave e ocasiona prejuízos na relação do jovem com escola, família e sociedade. A esse respeito, analise as alternativas seguintes.


1) Estudos indicam, na história de adultos deprimidos, a presença de episódios ou quadros depressivos já presentes na infância.

2) Os sintomas depressivos podem ter outras formas de apresentação em crianças, e o exame psíquico pode necessitar de adaptações.

3) Não há distinção entre o sentido atribuído à depressão na criança e à depressão no adulto.

4) A expressão clínica da depressão infantil pode passar despercebida ou ser confundida com uma fase normal do desenvolvimento.

5) Crianças pré-escolares podem manifestar depressão através de sintomatologia quase exclusivamente psicossomática.


Estão corretas, apenas:

Alternativas

ID
3493585
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo alguns autores, a terapia cognitiva baseia-se na teoria da aprendizagem social e usa uma mistura de técnicas, muitas das quais baseadas em modelos de condicionamento operante e clássico. A respeito da terapia cognitiva com crianças e adolescentes, podemos afirmar que:

Alternativas

ID
3493588
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Rogers propõe uma visão de psicoterapia centrada na pessoa em que o foco reside na relação terapêutica. Marque a opção que indica um dos fundamentos do papel/atitude do Psicólogo na psicoterapia para o surgimento do Self congruente/saudável do paciente :

Alternativas

ID
3493591
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No que diz respeito ao processo de aconselhamento, pode-se afirmar o que segue.

Alternativas
Comentários
  • Letra a) "Hahn e maclean (1955), representantes, como williamson, da corrente clássica de aconselhamento, dão ênfase ao processo de diagnóstico e tomam o aconselhamento no sentido de informações prestadas ao cliente sobre alternativas que se oferecem na solução de seus problemas. Há casos, dizem esses autores, sobre os quais o cliente precisa ser instruído! Há fatos que precisa conhecer; há aprendizagem a ser realizada." Essa alternativa aparenta estar correta de acordo com o texto de referência.

    Letra b) "Do ponto de vista dos efeitos da relação ocorrida no processo de aconselhamento, pepinskye pepinsky (1954) os definem como resultantes da interação que ocorre entre dois indivíduos, conselheiro e cliente, sob forma profissional, sendo iniciada e mantida como meio de facilitar alterações no comportamento do cliente." Assim, a letra b está correta de acordo com o texto.

    Letra c) Shoben (1966), analisando as implicações científicas e filosóficas envolvidas nos processos de assistência psicológica, afirma que do ponto de vista educacional e clínico, há dois alvos: o primeiro é ajudar o estudante ou o paciente a desenvolver suas capacidades para aperfeiçoar sua auto-avaliação "sem, necessariamente, se determinar o conteúdo de suas conclusões". Um segundo alvo, de certa forma, contraposto ao primeiro, é o de se recusar ajuda técnica sempre que esta possa ser solicitada num contexto que venha violar os princípios intrínsecos do valor pessoal. O texto de referência também coloca essa alternativa como correta.

    Letra d) Patterson (1959) é de opinião que o aconselhamento pode ser focalizado em termos de áreas de problemas (educacionais, vocacionais, conjugais, etc.), assim como em termos de ajustamento pessoal ou mesmo terapêutico. Desse modo, essa alternativa está errada porque traz que o aconselhamento não pode ser focalizado em termos de ajustamento pessoal ou mesmo terapêutico, o que o texto traz como possível.

    Letra e) Na corrente comportamental, encontramos bijou (1966) afirmando ser "aquele objetivo final do aconselhamento ajudar o cliente a lidar mais eficazmente com seu meio e a substituir o comportamento mal ajustado pelo ajustado". Esse é o gabarito oficial, e realmente está correto de acordo com o texto de base.

    Gabarito da Banca: E

    Gabarito para mim: D

    O texto de referência é "Sobre aconselhamento psicológico" de Apolenário Portugal.

  • Questão horrível. A assertiva escolhida pela banca da margem para a compreensão de que tanto comportamentos ajustados quanto desajustados cabem o aconselhamento, já na teoria isso seria especificamente para os "desajustados" a fim de serem "ajustados"

  • Não encontrei o texto usado na referência acima


ID
3493594
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Que diferenças ou semelhanças podem ser estabelecidas entre orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapia:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Barros Santos:

    • a) não são meros procedimentos técnicos ou operacionais;
    • c) a tendência é distingui-los mais em termos de grau do que em forma de atuação;
    • d) são melhor descritos em termos de um continuum, em lugar de um julgamento dicotômico;
    • e) estão mais centrados no contexto sócio-cultural do que em critérios pessoais;

    Gabarito: B


ID
3493597
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O campo do aconselhamento situa-se entre:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito dessa questão só pode estar errado .

  • Segundo Rollo May (1977), em "A arte do aconselhamento psicológico":

    • "O campo do aconselhamento situa-se entre os problemas da personalidade, para os quais há necessidade de um terapeuta e os problemas de imaturidade ou de carência educativa, para os quais há necessidade de um educador."

    Gabarito: B


ID
3493600
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sobre alguns conceitos psicopatológicos, analise as assertivas a seguir.


1) Sintoma é compreendido como um estado de sofrimento que o paciente acusa, e do qual está querendo livrar-se, porquanto o sente como um corpo estranho a si.

2) Inibição é um estado que tanto pode ser a preliminar de um sintoma que está se organizando, como também pode já estar constituído por um permanente traço de caráter.

3) Por caráter entende-se um estado – organizado – da mente e da conduta, que pode resultar harmônico e saudável, sem condições de prevalência de uma egossintonia.

4) Repressão se processa como uma forma de defesa contra a ameaça de irrupção da angústia, mais especificamente, a angústia de castração.

5) A neurose de angústia consiste em um transtorno clínico que se manifesta por meio de uma angústia livre, e que se caracteriza como um quadro permanente.


Estão corretas, apenas:

Alternativas

ID
3493603
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sobre Angústia e Ansiedade, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas

ID
3493606
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). mais de 350 milhões de pessoas sofrem de depressão no mundo. Diante do largo espectro clínico dos estados depressivos, torna-se indispensável que se reconheça a distinção que há entre melancolia, luto, tristeza, posição depressiva e depressão. Correlacione os tipos de manifestação depressiva às suas respectivas descrições.


1) Indica um estado de humor afetivo que pode estar presente ou não nos estados depressivos

2) Corresponde a um período necessário para a elaboração da perda de um objeto amado que foi introjectado no ego, sem maiores conflitos.

3) Designa que a introjeção do objeto perdido (por morte, abandono etc.) processou-se de forma muito ambivalente e conflitada.

4) É um termo que expressa uma constelação de relações objetais e ansiedades que constituem um estado psíquico, no qual prevalece a tríade: objeto total; assunção da responsabilidade e de eventuais culpas e presença de sentimentos de consideração e de intentos de reparação frente aos objetos.

5) Refere-se ao fato de que todo indivíduo, em grau maior ou menor, é portador de núcleos melancólicos da personalidade.


( ) Depressão

( ) Posição depressiva

( ) Tristeza

( ) Luto

( ) Melancolia


A sequência correta, de cima para baixo, é:

Alternativas

ID
3493609
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

São consideradas características da “Parte Psicótica da Personalidade” (PPP) a existência de:

Alternativas

ID
3493612
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação ao fenômeno transferencial na prática clínica, é incorreto afirmar que:

Alternativas

ID
3493615
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sobre a Psicologia Hospitalar, no contexto brasileiro, analise os itens abaixo.


1) De acordo com o Conselho Federal de Psicologia, o Psicólogo especialista em Psicologia Hospitalar tem sua função centrada nos âmbitos secundário e terciário de atenção à saúde.

2) O termo Psicologia Hospitalar surge e se consolida no Brasil, a partir de uma política de saúde centrada no hospital, que prioriza um modelo sanitarista em detrimento de um modelo clínico/assistencialista de ações de saúde.

3) O Psicólogo Hospitalar pode desenvolver atividades como: atendimento psicoterapêutico, grupos psicoterapêuticos e grupos de psicoprofilaxia.

4) A função de consultor é considerada uma tarefa básica do Psicólogo que trabalha em hospital.

5) Transpor o modelo clínico tradicional para o ambiente hospitalar garante a cientificidade e a efetividade do papel do Psicólogo hospitalar.


Estão corretas, apenas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Estão erradas as assetivas:

    2) O termo Psicologia Hospitalar surge e se consolida no Brasil, a partir de uma política de saúde centrada no hospital, que prioriza um modelo sanitarista em detrimento de um modelo clínico/assistencialista de ações de saúde.

    É o contrário, prioriza um modelo clínico/assistencialista de ações de saúde em detrimento de um modelo sanitarista.

    5) Transpor o modelo clínico tradicional para o ambiente hospitalar garante a cientificidade e a efetividade do papel do Psicólogo hospitalar.

    Não garante, só evita um outro equívoco.


ID
3493618
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Diante do paciente terminal, o apoio de um profissional da Psicologia é fundamental, pois é ele quem poderá usar de seus conhecimentos e habilidades profissionais e intervir, junto ao paciente e sua família, buscando a reestruturação emocional, frente a uma situação de perda e luto iminente. Em doentes terminais, ocorrem processos psíquicos que conhecemos por estágios psicológicos diante da morte inevitável. Sobre tais estágios, qual a sequência regular de ocorrência desses estágios?

Alternativas

ID
3493621
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Um dos temas atuais de estudo, na área da Tanatologia, é o luto. Sobre esse tópico, é incorreto afirmar que:

Alternativas

ID
3493624
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sobre a Psicossomática, analise as proposições a seguir.


1) O termo psicossomático compreende toda perturbação somática resultante de um determinismo psicológico que intervém na gênese da doença.

2) O termo psicossomático traduz uma concepção dualista do homem e a influência reciproca de uma parte sobre a outra.

3) O estudo da Psicossomática tem por finalidade integrar a doença à dimensão psicológica, propiciando um melhor entendimento do paciente.

4) Os transtornos somatoformes têm como característica comum a presença de sintomas mentais que sugerem uma condição médica geral, porém, não explicadas completamente por essa condição.

5) O Transtorno de Somatização sem Outra Especificação não faz parte dos transtornos somatoformes.


Estão corretas, apenas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Explicação das assertivas falsas:

    "4) Os transtornos somatoformes têm como característica comum a presença de sintomas FÍSICOS que sugerem uma condição médica geral, porém, não explicadas completamente por essa condição;

    5) O Transtorno de Somatização sem Outra Especificação É INCLUÍDO para a codificação de transtornos com sintomas somatoformes que não satisfazem os critérios para qualquer um dos Transtornos Somatoformes."


ID
3493627
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Uma paciente que, enquanto discorria sobre os pesados encargos que os familiares e amigos atribuíam a ela, começou a acusar um desconforto no ombro direito, que foi crescendo de intensidade, até transformar-se em uma dor quase insuportável. A paciente atribuiu a dor à possibilidade de ter deitado de “mau jeito” no divã. De qual fenômeno estamos falando?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    "A somatização, que é uma ação sobre o corpo (soma = corpo), nada mais é do que a representação física do desequilíbrio psíquico e biológico do indivíduo."

    A diferença entre a conversão e a somatização é mais ou menos a ideia de que na conversão o sujeito não se deu conta do evento traumático, ou seja, ele é inconsciente, apresentando apenas o esboço corporal daquilo que também é psíquico, apesar de desconhecido. No caso da somatização, o paciente apresenta de forma consciente o evento desencadeante das reações corporais, a falha ocorreu no elaborar do equilíbrio da simbolização e elaboração mental.

    No caso apresentado em questão, a paciente rememora os eventos, portanto, trata-se de somatização.


ID
3493630
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Entre as diversas formas de se fazer dinâmicas de grupo, estão os grupos focais. Quanto a esses grupos, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas

ID
3493633
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O observador é fundamental para validar a investigação que utiliza grupos focais. Assinale a alternativa que define a principal função do observador.

Alternativas

ID
3493636
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A relação indivíduo/grupo é compreendida na psicologia dos Pequenos Grupos como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    "Lewin (1948) afirma que o indivíduo é função do grupo e todo comportamento dele deve ser visto como resultante da totalidade dinâmica do grupo. Para dar uma ideia do que pensa sobre isso, o autor afirma, por exemplo, que um ataque ao indivíduo é um ataque ao grupo. Em ambas as propostas, o indivíduo é representante do grupo, sem ser, a um só tempo, tratado em sua singularidade."

    Fiquei em dúvida, porque marquei a B e ela realmente se apresenta como correta. O erro estaria só em dizer que relação é recíproca?

    Fonte: https://www.scielo.br/j/pusp/a/4cGrTWzPLVWWkzfmVzyNRKK/?lang=pt&format=pdf


ID
3493639
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O paradigma da complexidade questiona o paradigma “clássico”, trazendo a ideia de complexificação das relações. Assinale a opção que descreve seus princípios.

Alternativas

ID
3493642
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A dinâmica de grupo tem sua origem no início do século passado, estendendo-se por cerca de cinco décadas. Quanto a essa afirmação, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    Mas bem confusa, a questão. Kurt Lewin fundou o Centro de Pesquisa para Dinâmicas de Grupo na década de 40, especificamente, no ano de 1945. A assertiva meio que aponta essa criação entre a década de 50-60.

  • Como já foi mencionado o gabarito é a letra C. Entretanto a questão é bem confusa.

    A propria letra A não está totalmente inviabilizada de estar certa.

    No começo as atividades grupais eram voltadas para a psicoeducação de pacientes com tuberculose, esquizofrênicos e psicóticos.


ID
3493645
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O atual Código de Ética do Psicólogo busca:

Alternativas
Comentários
  • O ´codigo BUSCA:

    1. valorizar os princípios que orietnam a relação do psicólogo;
    2. discutir os limites e interseções dos direitos individuais e coletivos;
    3. contemplar a divesidade do exercídio com a CRESCENTE inserção em contextos institucionais e equipes multiprofissionais;
    4. reflexão sobre a profissão com um todo sobre os principais dilemas éticos em quaisquer contexto de atuação

ID
3493648
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com o Código de Ética do Psicólogo, é vedado ao Psicólogo:

Alternativas

ID
3493651
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O Psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por quaisquer meios, individual ou coletivamente, deverá:

Alternativas

ID
3493654
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O Código de Ética do Psicólogo aponta situações em que é vedada, ao Psicólogo, a prática de atuar como parecerista. Nesse sentido, analise as seguintes afirmações.


1) O cliente é um adolescente que realizou, por um período de 5 anos, psicoterapia individual com o psicólogo ao qual foi requisitado o parecer.

2) A cliente é uma criança, filha de uma amiga do psicólogo a quem foi solicitado o parecer.

3) A cliente é uma idosa que vive em um Lar para Idosos, e o parecer foi solicitado ao Psicólogo pela equipe profissional da instituição.

4) O cliente é funcionário do mesmo setor da instituição onde trabalha o Psicólogo que deverá realizar o parecer.

5) O cliente é um adulto, esposo da empregada de uma amiga do Psicólogo que deverá emitir o parecer.


Quais das alternativas acima identificam as situações que impedem a atividade de parecerista pelo Psicólogo?

Alternativas

ID
3493657
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida. O texto acima está posto na Lei nº 10.098/2000 (Lei da Acessibilidade). Em qual outra legislação este texto encontra-se atualizado?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Art. 3º, I, lei nº 13.146/15: para fins de aplicação desta lei, consideram-se: acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, con segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.

  • A questão cobra o conceito de acessibilidade trazido pela Lei nº 13.146/2015, que, inclusive, foi a responsável por modificar a Lei nº 10.098/2000 nesse aspecto. Veja:

    Lei 13.146/2015 - Art. 3º. Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se: I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.

    Lei 13.146/2015 - Art. 112. A Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, passa a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 2º (...) I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.

    GABARITO: LETRA B


ID
3493660
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

A Lei nº 13.146/2015 (Lei Brasileira de Inclusão), art. 30, preceitua que, nos “processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos oferecidos pelas instituições de ensino superior e de educação profissional e tecnológica, públicas e privadas”, haverá


1) disponibilização de formulário de inscrição de exames com campos específicos para solicitação dos recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva.

2) disponibilização de provas em formatos acessíveis para atendimento às necessidades específicas do candidato.

3) disponibilização de recursos de acessibilidade, mediante declaração de autorização da unidade educacional de origem do candidato.

4) dilação do tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, mediante prévia solicitação e comprovação da sua necessidade.

5) adoção de critérios de avaliação das provas escritas, discursivas ou de redação iguais para todos os candidatos.


Estão corretas, apenas:

Alternativas
Comentários
  • 1) disponibilização de formulário de inscrição de exames com campos específicos para solicitação dos recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva.

    II - disponibilização de formulário de inscrição de exames com campos específicos para que o candidato com deficiência informe os recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva necessários para sua participação;

    2) disponibilização de provas em formatos acessíveis para atendimento às necessidades específicas do candidato.

    III - disponibilização de provas em formatos acessíveis para atendimento às necessidades específicas do candidato com deficiência;

    3) disponibilização de recursos de acessibilidade, mediante declaração de autorização da unidade educacional de origem do candidato.

    IV - disponibilização de recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva adequados, previamente solicitados e escolhidos pelo candidato com deficiência;

    4) dilação do tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, mediante prévia solicitação e comprovação da sua necessidade.

    V - dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, tanto na realização de exame para seleção quanto nas atividades acadêmicas, mediante prévia solicitação e comprovação da necessidade;

    5) adoção de critérios de avaliação das provas escritas, discursivas ou de redação iguais para todos os candidatos.

    VI - adoção de critérios de avaliação das provas escritas, discursivas ou de redação que considerem a singularidade linguística da pessoa com deficiência, no domínio da modalidade escrita da língua portuguesa;

    Fonte: LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015 - Art. 30

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 13.146/2015 - Estatuto da Pessoa com Deficiência e pede ao candidato que julgue os itens abaixo, no tocante ao direito à educação. Vejamos:

    1) disponibilização de formulário de inscrição de exames com campos específicos para solicitação dos recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva.

    Correto, nos termos do art. 30, II do Estatuto da Pessoa com Deficiência: Art. 30. Nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos oferecidos pelas instituições de ensino superior e de educação profissional e tecnológica, públicas e privadas, devem ser adotadas as seguintes medidas: II - disponibilização de formulário de inscrição de exames com campos específicos para que o candidato com deficiência informe os recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva necessários para sua participação;

    2) disponibilização de provas em formatos acessíveis para atendimento às necessidades específicas do candidato.

    Correto, nos termos do art. 30, III do Estatuto da Pessoa com Deficiência: Art. 30. (...) III - disponibilização de provas em formatos acessíveis para atendimento às necessidades específicas do candidato com deficiência;

    3) disponibilização de recursos de acessibilidade, mediante declaração de autorização da unidade educacional de origem do candidato.

    Errado, a disponibilização de recursos de acessibilidade deve ser solicitado e escolhido pelo candidato com deficiência, nos termos do art. 30, IV, do Estatuto da Pessoa com Deficiência: Art. 30 (...) IV - disponibilização de recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva adequados, previamente solicitados e escolhidos pelo candidato com deficiência;

    4) dilação do tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, mediante prévia solicitação e comprovação da sua necessidade.

    Correto, nos termos do art. 30, V, do Estatuto da Pessoa com Deficiência: Art. 30 (...) V - dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, tanto na realização de exame para seleção quanto nas atividades acadêmicas, mediante prévia solicitação e comprovação da necessidade;

    5) adoção de critérios de avaliação das provas escritas, discursivas ou de redação iguais para todos os candidatos.

    Errado, deve ser considerado a singularidade linguística da pessoa com deficiência, nos termos do art. 30, VI, do Estatuto da Pessoa com Deficiência: VI - adoção de critérios de avaliação das provas escritas, discursivas ou de redação que considerem a singularidade linguística da pessoa com deficiência, no domínio da modalidade escrita da língua portuguesa;

    Portanto, estão corretas apenas 1, 2 e 4.

    Gabarito: E


ID
3493663
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Na Lei nº 13.146/2015, Capítulo IV, do Direito à Educação, no Art. 28, é incorreto afirmar que incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:

Alternativas
Comentários
  • a) Errada. Art. 28, XIII - acesso à educação superior e à educação profissional e tecnológica em igualdade de oportunidades e condições com as demais pessoas.

    b) Correta. Art. 28, XIV

    c) Correta. Art. 28, IX

    d) Correta. Art. 28, V

    e) Correta. Art. 28, II

    Gabarito A

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 13.146/2015 - Estatuto da Pessoa com Deficiência (EPD) e pede ao candidato que assinale o item incorreto, no tocante ao direito à educação. Vejamos:

    a) o acesso à educação superior e à educação profissional e tecnológica devendo haver redução e simplificação de conteúdos diante da condição de pessoa com deficiência.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. O acesso à educação superior e à educação profissional e tecnológica ocorre em igualdade de oportunidades e não de maneira reduzida e simplificada. Inteligência do art. 28, XIII, do EPD: Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar: XIII - acesso à educação superior e à educação profissional e tecnológica em igualdade de oportunidades e condições com as demais pessoas;

    b) a inclusão em conteúdos curriculares, em cursos de nível superior e de educação profissional técnica e tecnológica, de temas relacionados à pessoa com deficiência nos respectivos campos de conhecimento.

    Correto, nos termos do art. 28, XIV, do EPD: Art. 28. (...) XIV - inclusão em conteúdos curriculares, em cursos de nível superior e de educação profissional técnica e tecnológica, de temas relacionados à pessoa com deficiência nos respectivos campos de conhecimento;

    c) a adoção de medidas de apoio que favoreçam o desenvolvimento dos aspectos linguísticos, culturais, vocacionais e profissionais, levando-se em conta o talento, a criatividade, as habilidades e os interesses do estudante com deficiência.

    Correto, nos termos do art. 28, IX, do EPD: Art. 28. (...) IX - adoção de medidas de apoio que favoreçam o desenvolvimento dos aspectos linguísticos, culturais, vocacionais e profissionais, levando-se em conta o talento, a criatividade, as habilidades e os interesses do estudante com deficiência;

    d) a adoção de medidas individualizadas e coletivas em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes com deficiência, favorecendo o acesso, a permanência, a participação e a aprendizagem em instituições de ensino.

    Correto, nos termos do art. 28, V, do EPD: Art. 28. (...) V - adoção de medidas individualizadas e coletivas em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes com deficiência, favorecendo o acesso, a permanência, a participação e a aprendizagem em instituições de ensino;

    e) o aprimoramento dos sistemas educacionais, visando a garantir condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem, por meio da oferta de serviços e de recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a inclusão plena.

    Correto, nos termos do art. 28, II, do EPD: Art. 28. (...) II - aprimoramento dos sistemas educacionais, visando a garantir condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem, por meio da oferta de serviços e de recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a inclusão plena;

    Gabarito: A


ID
3493666
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Nos termos do Decreto 5.626/2005 (regulamenta a Lei nº 10.436/2002, Lei de Libras), as instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios devem incluir a Libras como disciplina obrigatória:

Alternativas