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Prova COVEST-COPSET - 2017 - UFPE - Auditor


ID
2299708
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1
A face negativa da norma culta
1. Há tempos que os trabalhos no campo da linguística brasileira têm como uma de suas principais preocupações os modos de ensino da norma culta da Língua Portuguesa. Vista como símbolo do bem-falar, a norma culta é amplamente defendida como a “variedade linguística de maior prestígio social”, assim descrita na maioria das gramáticas. Nesse sentido, o ensino de português, de um modo geral, tem se pautado na transmissão das regras subjacentes a essa norma. As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial, que se diz capaz de oferecer essa “arte do bemfalar” aos incapazes de adquiri-la socialmente, em suas atividades linguísticas cotidianas, apenas reforçam a ideia absurda de que a norma culta é a única aceitável, e quem não souber dominá-la será excluído do conjunto dos indivíduos que “sabem falar português”.
2. Essa ideia de supervalorização da norma culta e de sua superioridade sobre as outras variedades passou a ser senso comum na sociedade, gerando, assim, uma onda de preconceito e intolerância, já que se subentende que qualquer uso que fuja à norma será considerado “inferior e desprestigiado”. O livro “Preconceito e intolerância na linguagem”, da professora Marli Quadros Leite, abordou esse problema e constatou a ocorrência de intolerâncias, sobretudo, em discursos da imprensa escrita. [...]
3. A primeira reflexão trazida por Leite é a de que o preconceito contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político. Por meio das análises feitas, é possível perceber, por exemplo, o preconceito e a intolerância contra o povo nordestino, mostrados, principalmente, por habitantes das regiões Sul e Sudeste. [...] Fica evidente que os argumentos daqueles que têm preconceito contra a linguagem do nordestino baseiam-se na ideia de que se trata de uma linguagem “errada”, utilizada por pessoas de baixo prestígio social e que “não sabem falar o português”. Esse tipo de pensamento tem – em grande parte – origem na distinção entre norma culta e norma popular, na negação de outras variedades linguísticas e na ignorância de que a língua é um fenômeno social e, inevitavelmente, variável.
4. As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas, mas sua abordagem sobre a ocorrência desses fenômenos na escola é, sem sombra de dúvidas, o que coroa sua obra, visto que, além da influência da sociedade em geral, a escola (infelizmente) tem sido a grande incentivadora do preconceito e da intolerância linguísticos. A insistência da escola em ensinar, de forma supervalorizada, as regras gramaticais – às vezes, sem levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos – cria na mente dos estudantes a ideia de que a norma culta é a que “reina” na sociedade. Isso gera uma atitude corretiva do indivíduo consigo mesmo – num “policiamento linguístico” – e de um indivíduo para com outro – numa posição soberba e acusadora a que subjaz o pensamento: “Você fala errado! Eu estudo e falo certo, logo, eu posso corrigir seu erro”.
5. Essa é a face negativa da norma culta. Essa falsa superioridade e desprezo sobre as outras variedades linguísticas, o que, infelizmente, gera o preconceito e a intolerância, não apenas contra a linguagem de quem faz uso de outras normas, mas contra a própria pessoa. O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa. O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.
Talita Santos Menezes. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-face-negativa-da-norma-culta/118492. Acesso em 05/09/2016. (Adaptado). 

Para o êxito na compreensão do Texto 1, é preciso que o entendamos como:

Alternativas
Comentários
  • Tenha em mente a finalidade de sua dissertação: expor ou argumentar.

  • GAB. D

  • Não sei se os argumentos são consistentes, mas claramente a autora tem a intenção de deixar sua opinião sobre o tema com seus argumentos e exposições.


ID
2299711
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1
A face negativa da norma culta
1. Há tempos que os trabalhos no campo da linguística brasileira têm como uma de suas principais preocupações os modos de ensino da norma culta da Língua Portuguesa. Vista como símbolo do bem-falar, a norma culta é amplamente defendida como a “variedade linguística de maior prestígio social”, assim descrita na maioria das gramáticas. Nesse sentido, o ensino de português, de um modo geral, tem se pautado na transmissão das regras subjacentes a essa norma. As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial, que se diz capaz de oferecer essa “arte do bemfalar” aos incapazes de adquiri-la socialmente, em suas atividades linguísticas cotidianas, apenas reforçam a ideia absurda de que a norma culta é a única aceitável, e quem não souber dominá-la será excluído do conjunto dos indivíduos que “sabem falar português”.
2. Essa ideia de supervalorização da norma culta e de sua superioridade sobre as outras variedades passou a ser senso comum na sociedade, gerando, assim, uma onda de preconceito e intolerância, já que se subentende que qualquer uso que fuja à norma será considerado “inferior e desprestigiado”. O livro “Preconceito e intolerância na linguagem”, da professora Marli Quadros Leite, abordou esse problema e constatou a ocorrência de intolerâncias, sobretudo, em discursos da imprensa escrita. [...]
3. A primeira reflexão trazida por Leite é a de que o preconceito contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político. Por meio das análises feitas, é possível perceber, por exemplo, o preconceito e a intolerância contra o povo nordestino, mostrados, principalmente, por habitantes das regiões Sul e Sudeste. [...] Fica evidente que os argumentos daqueles que têm preconceito contra a linguagem do nordestino baseiam-se na ideia de que se trata de uma linguagem “errada”, utilizada por pessoas de baixo prestígio social e que “não sabem falar o português”. Esse tipo de pensamento tem – em grande parte – origem na distinção entre norma culta e norma popular, na negação de outras variedades linguísticas e na ignorância de que a língua é um fenômeno social e, inevitavelmente, variável.
4. As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas, mas sua abordagem sobre a ocorrência desses fenômenos na escola é, sem sombra de dúvidas, o que coroa sua obra, visto que, além da influência da sociedade em geral, a escola (infelizmente) tem sido a grande incentivadora do preconceito e da intolerância linguísticos. A insistência da escola em ensinar, de forma supervalorizada, as regras gramaticais – às vezes, sem levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos – cria na mente dos estudantes a ideia de que a norma culta é a que “reina” na sociedade. Isso gera uma atitude corretiva do indivíduo consigo mesmo – num “policiamento linguístico” – e de um indivíduo para com outro – numa posição soberba e acusadora a que subjaz o pensamento: “Você fala errado! Eu estudo e falo certo, logo, eu posso corrigir seu erro”.
5. Essa é a face negativa da norma culta. Essa falsa superioridade e desprezo sobre as outras variedades linguísticas, o que, infelizmente, gera o preconceito e a intolerância, não apenas contra a linguagem de quem faz uso de outras normas, mas contra a própria pessoa. O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa. O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.
Talita Santos Menezes. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-face-negativa-da-norma-culta/118492. Acesso em 05/09/2016. (Adaptado). 

O Texto 1, na sua dimensão global:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    Discordo da autora em alguns pontos.

     

    Se com a ênfase que já é dada à normal culta - o que, na minha opinião é o correto a ser feito -, a língua portuguesa, de uma forma geral, ainda é um gargalo de aprendizado, caso se afrouxe o ensino de alguma forma, aí é que o conhecimento sobre o português vai afundar.

     

    O que pode ser pensado em alterar, se não estiver funcionando corretamente, é o método de ensino, mas de nenhuma forma deixar com que a norma culta fique, sob qualquer aspecto, em segundo plano.

  • Sávio,

    No texto, em momento algum a autora faz menção à qualquer tipo de "afrouxamento" ao ensino da norma culta.....As variações liguisticas são ocasionadas por várias questões: culturais, sociais, de região etc.

  • Thiago Araujo,

     

    Uma das posições da autora é refutar o preconceito relacionado à linguagem, o que eu concordo. Mas, na minha opinião, ela cometeu alguns equívocos pontuais, porque tende a se interpretar a norma culta como algo potencialmente nocivo.

     

    Por exemplo: "As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial [...]". Aqui ela inicia uma análise em que critica, de alguma forma, o comércio de gramáticas e livros didáticos.

     

    Há outros trechos, mas iria perder muito tempo com esse comentário.

     

    O que ocorre é que, no Brasil, o ensino da língua portuguesa tem muitas deficiências, então qualquer tentativa de desvalorização da norma culta, ou sugestão de que ela possa ser nociva, causa certo receio.

  • Incitar

    Significado de Incitar

     

    verbo transitivo direto e bitransitivo

    Incentivar alguém a fazer alguma coisa; impelir, instigar, encorajar: o professor incitou o aluno a estudar para a prova.

     

    verbo transitivo direto e pronominal

    Ocasionar ou possuir uma reação; estimular ou estimular-se: seu pensamento incitava-se por qualquer coisa.

     

    verbo transitivo direto

    Gerar uma competição ou um desafio a: provocar: incitar um gato.Provocar o surgimento de: sua condição incitou várias doações.

     

    verbo pronominal

    Enraivecer-se: incitou-se com as críticas.Etimologia (origem da palavra incitar). Do latim incitare.

     

    Incitar é sinônimo de: entusiasmar, avivar, afervorar, acicatar, incentivar, encorajar, animar, acoroçoar, pungir, excitar, estimular, espicaçar, espertar, açular.

     

    Letra B é o gab.


ID
2299717
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1
A face negativa da norma culta
1. Há tempos que os trabalhos no campo da linguística brasileira têm como uma de suas principais preocupações os modos de ensino da norma culta da Língua Portuguesa. Vista como símbolo do bem-falar, a norma culta é amplamente defendida como a “variedade linguística de maior prestígio social”, assim descrita na maioria das gramáticas. Nesse sentido, o ensino de português, de um modo geral, tem se pautado na transmissão das regras subjacentes a essa norma. As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial, que se diz capaz de oferecer essa “arte do bemfalar” aos incapazes de adquiri-la socialmente, em suas atividades linguísticas cotidianas, apenas reforçam a ideia absurda de que a norma culta é a única aceitável, e quem não souber dominá-la será excluído do conjunto dos indivíduos que “sabem falar português”.
2. Essa ideia de supervalorização da norma culta e de sua superioridade sobre as outras variedades passou a ser senso comum na sociedade, gerando, assim, uma onda de preconceito e intolerância, já que se subentende que qualquer uso que fuja à norma será considerado “inferior e desprestigiado”. O livro “Preconceito e intolerância na linguagem”, da professora Marli Quadros Leite, abordou esse problema e constatou a ocorrência de intolerâncias, sobretudo, em discursos da imprensa escrita. [...]
3. A primeira reflexão trazida por Leite é a de que o preconceito contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político. Por meio das análises feitas, é possível perceber, por exemplo, o preconceito e a intolerância contra o povo nordestino, mostrados, principalmente, por habitantes das regiões Sul e Sudeste. [...] Fica evidente que os argumentos daqueles que têm preconceito contra a linguagem do nordestino baseiam-se na ideia de que se trata de uma linguagem “errada”, utilizada por pessoas de baixo prestígio social e que “não sabem falar o português”. Esse tipo de pensamento tem – em grande parte – origem na distinção entre norma culta e norma popular, na negação de outras variedades linguísticas e na ignorância de que a língua é um fenômeno social e, inevitavelmente, variável.
4. As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas, mas sua abordagem sobre a ocorrência desses fenômenos na escola é, sem sombra de dúvidas, o que coroa sua obra, visto que, além da influência da sociedade em geral, a escola (infelizmente) tem sido a grande incentivadora do preconceito e da intolerância linguísticos. A insistência da escola em ensinar, de forma supervalorizada, as regras gramaticais – às vezes, sem levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos – cria na mente dos estudantes a ideia de que a norma culta é a que “reina” na sociedade. Isso gera uma atitude corretiva do indivíduo consigo mesmo – num “policiamento linguístico” – e de um indivíduo para com outro – numa posição soberba e acusadora a que subjaz o pensamento: “Você fala errado! Eu estudo e falo certo, logo, eu posso corrigir seu erro”.
5. Essa é a face negativa da norma culta. Essa falsa superioridade e desprezo sobre as outras variedades linguísticas, o que, infelizmente, gera o preconceito e a intolerância, não apenas contra a linguagem de quem faz uso de outras normas, mas contra a própria pessoa. O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa. O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.
Talita Santos Menezes. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-face-negativa-da-norma-culta/118492. Acesso em 05/09/2016. (Adaptado). 

Um dos subtemas tratados no Texto 1 atinge a atuação pedagógica da escola. Nesse sentido, a autora:

Alternativas
Comentários
  • Muita gente marcou a letra A, mas a autora não é nem um pouco discreta e cautelosa no texto.

     

    Gab letra E.

  • Marcela, concordo ctg inclusive marquei a letra A com muito esforço pois pra mim nao há gabarito. Repare no comando da questao: Um dos subtemas tratados no Texto 1 atinge a atuação pedagógica da escola. De acordo com a letra E, a autora de fato admite a importancia da norma culta, mas oque isso tem que ver com a ATUAÇAO pedagógica da escola? O unico subtema tratado no texto 1 que atinge essa atuaçao se refere à probelemática de se ensinar apenas a norma culta da lingua. Oq acha?

  • Procure o que a autora declara no texto.

  • O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa.

  • O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa.

  • Discordo do gabarito "E) admite a importância do uso e do ensino da norma culta e a legitimidade de seu lugar nos programas escolares.", afinal essa alternativa reforça a ideia que a maneira que a norma culta é ensinada esta correta, o que no meu entender não é o que altora quer transmitir, na verdade ela deseja que o ensino da norma culta passe a "levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos" para que efeitos negativos como o “policiamento linguístico” para si e para os outros não fomente uma postura "soberba e acusadora" . A alternativa " A) é discreta e cautelosa, pois se limita a reconhecer que a escola tem estimulado atitudes de preconceito e de intolerância linguísticos." tirando a parte do discreta e cautelosa(características subjetivas) faz bastante sentido pelo exposto no texto.


ID
2299723
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1
A face negativa da norma culta
1. Há tempos que os trabalhos no campo da linguística brasileira têm como uma de suas principais preocupações os modos de ensino da norma culta da Língua Portuguesa. Vista como símbolo do bem-falar, a norma culta é amplamente defendida como a “variedade linguística de maior prestígio social”, assim descrita na maioria das gramáticas. Nesse sentido, o ensino de português, de um modo geral, tem se pautado na transmissão das regras subjacentes a essa norma. As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial, que se diz capaz de oferecer essa “arte do bemfalar” aos incapazes de adquiri-la socialmente, em suas atividades linguísticas cotidianas, apenas reforçam a ideia absurda de que a norma culta é a única aceitável, e quem não souber dominá-la será excluído do conjunto dos indivíduos que “sabem falar português”.
2. Essa ideia de supervalorização da norma culta e de sua superioridade sobre as outras variedades passou a ser senso comum na sociedade, gerando, assim, uma onda de preconceito e intolerância, já que se subentende que qualquer uso que fuja à norma será considerado “inferior e desprestigiado”. O livro “Preconceito e intolerância na linguagem”, da professora Marli Quadros Leite, abordou esse problema e constatou a ocorrência de intolerâncias, sobretudo, em discursos da imprensa escrita. [...]
3. A primeira reflexão trazida por Leite é a de que o preconceito contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político. Por meio das análises feitas, é possível perceber, por exemplo, o preconceito e a intolerância contra o povo nordestino, mostrados, principalmente, por habitantes das regiões Sul e Sudeste. [...] Fica evidente que os argumentos daqueles que têm preconceito contra a linguagem do nordestino baseiam-se na ideia de que se trata de uma linguagem “errada”, utilizada por pessoas de baixo prestígio social e que “não sabem falar o português”. Esse tipo de pensamento tem – em grande parte – origem na distinção entre norma culta e norma popular, na negação de outras variedades linguísticas e na ignorância de que a língua é um fenômeno social e, inevitavelmente, variável.
4. As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas, mas sua abordagem sobre a ocorrência desses fenômenos na escola é, sem sombra de dúvidas, o que coroa sua obra, visto que, além da influência da sociedade em geral, a escola (infelizmente) tem sido a grande incentivadora do preconceito e da intolerância linguísticos. A insistência da escola em ensinar, de forma supervalorizada, as regras gramaticais – às vezes, sem levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos – cria na mente dos estudantes a ideia de que a norma culta é a que “reina” na sociedade. Isso gera uma atitude corretiva do indivíduo consigo mesmo – num “policiamento linguístico” – e de um indivíduo para com outro – numa posição soberba e acusadora a que subjaz o pensamento: “Você fala errado! Eu estudo e falo certo, logo, eu posso corrigir seu erro”.
5. Essa é a face negativa da norma culta. Essa falsa superioridade e desprezo sobre as outras variedades linguísticas, o que, infelizmente, gera o preconceito e a intolerância, não apenas contra a linguagem de quem faz uso de outras normas, mas contra a própria pessoa. O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa. O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.
Talita Santos Menezes. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-face-negativa-da-norma-culta/118492. Acesso em 05/09/2016. (Adaptado). 

Podemos afirmar que o Texto 1 apresenta sinais de que está devidamente coeso, pois:

Alternativas
Comentários
  • Um texto coeso é um texto "amarrado" os parágrafos se ligam como elos de uma corrente. É o caso desse texto, no qual os parágrafos estão interligados, o seguinte retomando, explicando o aterior.

  • Curioso, a menção ao termo "todos", quando a alternativa se refere aos parágrafos utilizados no texto, gera uma certa desconfiança. O primeiro parágrafo, por exemplo, logicamente não retoma nenhuma ideia de parágrafo anterior. Logo, senhora questão, não são "todos".

    ps.: perdoem o desabafo.

  • É Artur também não marquei a letra C por isso. Não dá pra ler a mente do elaborador dessas questões.


ID
2299726
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2
Dia dos Morenos
– Mãe, você sabia que quinta-feira não vai ter aula?
– É, filha, eu sei...
A garota, de apenas cinco anos, se apressa na explicação:
– É porque quinta-feira é feriado. É o dia dos Morenos...
O Diálogo que intrigou a mãe ocorreu na semana passada. Ao chamar o Dia da Consciência Negra assim, a criança, na inocência de seu eufemismo involuntário, que provavelmente ouviu de algum (inocente?), toca o nervo da questão racial no Brasil.
Transformar a morte de Zumbi dos Palmares numa data “morena” é um sintoma do nosso racismo cordial, sem dúvida, mas também é uma forma de exaltar a mistura étnica da nossa formação, o caldeirão biológico e cultural em que borbulha nossa civilização mestiça.
Entre nós, a escravidão não foi um impedimento à miscigenação. Mas tampouco a miscigenação impediu que a herança brutal da escravidão sobrevivesse à Abolição, impondo-se ainda hoje, depois de 120 anos, como fardo e vergonha nacional.
Que ninguém de boa-fé subestime a exclusão de negros no Brasil de hoje. A pesquisa publicada pela Folha oferece um retrato abundante das nossas iniquidades. Entre os 10% mais pobres do país, 68% são pretos e pardos. Não choca?
Uma inflamada discussão sobre cotas ganha corpo no país. O tema é complexo. Penso que políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e menos traumáticas que as cotas raciais, vistas pela maioria como “necessárias”, mas “humilhantes”.
O governo parece conduzir a questão com exagero populista e excessos facilitários. Quantos alunos da rede pública estão no ensino médio e não sabem escrever? O “pobrema” é mais embaixo.
Mas o que chama a atenção nesse debate é a fúria de certos militantes anticotas para negros. Esbravejam como se um mundo – repleto de morenices e privilégios – fosse se extinguir.
(Fernando de Barros e Silva. Dia dos morenos.Folha de S. Paulo. 24 de nov. 2008).  

A principal ideia do Texto 2 tem o objetivo de advertir o leitor para o fato de que a forma como os negros foram tratados no Brasil, no período da escravidão:

Alternativas
Comentários
  • Nossa mãe, nessa prova de português eu fiquei em dúvida entre duas alternativas em várias questões, e escolhi a errada em todas elas.

  • Questão confusa.

    Gab B.

    Marquei C.

     

    Indiquem para comentário.

  • Não dá pra entender o que a questão quer, muito menos o que as alternativas dizem. Difícil desse jeito.

  • A Banca escreve mal. Não expressa o que quer.

  • Eu vi a questão C como idéia secundária, pois pelo que ententendi a questão da idéia principal é a discussão racial, e que até os dias atuais existe uma discriminação aos negros, que sobreviveu a lei áurea, políticas e tudo e até hoje não mudou.......por isso gabarito B.

  • Daquelas que ninguém acerta e ninguém comenta porque ninguém entendeu exatamente o motivo de ter errado.

  • Fiquei com confusa com o que ela realmente queria marquei C. Mas a banca dar como B. Entendi que neste caso seria ideia secundária em relação a B que seria principal ideia de acordo com o que a banca queria, mas foi uma questão meio confusa na elaboração de ideia que ela queria.

  • GABARITO B

    B) sobreviveu, aos atos políticos de libertação e abolição, em relação aos diferentes modos de apreciação dos negros e de sua cultura.

    Porém,

    Não marquei B porque entendi apreciação dos negros como positivo, enquanto no texto fala o contrário, do ponto de vista da sociedade em geral. Notem:

    Mas tampouco a miscigenação impediu que a herança brutal da escravidão sobrevivesse à Abolição, impondo-se ainda hoje, depois de 120 anos, como fardo e vergonha nacional.

    Eu inferi que o que sobreviveu foi o fardo brutal da escravidão e não a apreciação do negro e sua cultura, que seria, certamente, louvável.

    Enfim...

  • Eu n entendi nem a pergunta ;D

  • Ainda não entendi pq a resposta não é a "C"

  • Gente, o enunciado pede "A principal ideia do Texto 2", então, primeiramente, não basta que esteja certa a afirmação, tem que ser a principal, ou seja, a ideia que sintetiza todo o argumento do texto.

    Por isso não é a C, pois vejam "a forma como os negros foram tratados no Brasil [letra c) constitui uma herança histórica, que possibilitou, antes de tudo, a mistura étnica da nossa formação biológica e cultural.]". O texto fala nessa questão, mas não é o ponto central. O ponto central é o racismo e vamos atrás da questão que fala disso, conforme letra B.

    Vejam que peguei o trecho do enunciado que é justamente a parte a que se referem as alternativas:

    "A principal ideia do Texto 2 tem o objetivo de advertir o leitor para o fato de que a forma como os negros foram tratados no Brasil, no período da escravidão..."

    Olhando as outras alternativas:

    A) [a forma como os negros foram tratados no Brasil] A) graças às conquistas que culminaram com a Abolição, representa, para nossa história atual, um lance inteiramente preso ao passado.

    FALSO - Vejamos "Mas tampouco a miscigenação impediu que a herança brutal da escravidão sobrevivesse à Abolição, impondo-se ainda hoje, depois de 120 anos, como fardo e vergonha nacional."

    D) [a forma como os negros foram tratados no Brasil] D) adotou políticas de inclusão, “necessárias”, mas “humilhantes”, como atestam os relatos históricos de nossas iniquidades.

    FALSO - Não é o principal argumento, sequer é o ponto apontado no texto, que está fora de contexto. No caso, essa coisa de políticas de inclusão necessárias mas humilhantes é um exemplo.

  • Fui na alternativa queridinha dessa questão, letra C, mesmo com as explicações do colegas a questão permanece confusa.


ID
2299732
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2
Dia dos Morenos
– Mãe, você sabia que quinta-feira não vai ter aula?
– É, filha, eu sei...
A garota, de apenas cinco anos, se apressa na explicação:
– É porque quinta-feira é feriado. É o dia dos Morenos...
O Diálogo que intrigou a mãe ocorreu na semana passada. Ao chamar o Dia da Consciência Negra assim, a criança, na inocência de seu eufemismo involuntário, que provavelmente ouviu de algum (inocente?), toca o nervo da questão racial no Brasil.
Transformar a morte de Zumbi dos Palmares numa data “morena” é um sintoma do nosso racismo cordial, sem dúvida, mas também é uma forma de exaltar a mistura étnica da nossa formação, o caldeirão biológico e cultural em que borbulha nossa civilização mestiça.
Entre nós, a escravidão não foi um impedimento à miscigenação. Mas tampouco a miscigenação impediu que a herança brutal da escravidão sobrevivesse à Abolição, impondo-se ainda hoje, depois de 120 anos, como fardo e vergonha nacional.
Que ninguém de boa-fé subestime a exclusão de negros no Brasil de hoje. A pesquisa publicada pela Folha oferece um retrato abundante das nossas iniquidades. Entre os 10% mais pobres do país, 68% são pretos e pardos. Não choca?
Uma inflamada discussão sobre cotas ganha corpo no país. O tema é complexo. Penso que políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e menos traumáticas que as cotas raciais, vistas pela maioria como “necessárias”, mas “humilhantes”.
O governo parece conduzir a questão com exagero populista e excessos facilitários. Quantos alunos da rede pública estão no ensino médio e não sabem escrever? O “pobrema” é mais embaixo.
Mas o que chama a atenção nesse debate é a fúria de certos militantes anticotas para negros. Esbravejam como se um mundo – repleto de morenices e privilégios – fosse se extinguir.
(Fernando de Barros e Silva. Dia dos morenos.Folha de S. Paulo. 24 de nov. 2008).  

Uma afirmação expressa no Texto 2 poderia sintetizar a pretensão fundamental de seu autor. Essa afirmação consta na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: B

    "Que ninguém de boa-fé subestime a exclusão de negros no Brasil de hoje. A pesquisa publicada pela Folha oferece um retrato abundante das nossas iniquidades. Entre os 10% mais pobres do país, 68% são pretos e pardos. Não choca?"


ID
2299735
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2
Dia dos Morenos
– Mãe, você sabia que quinta-feira não vai ter aula?
– É, filha, eu sei...
A garota, de apenas cinco anos, se apressa na explicação:
– É porque quinta-feira é feriado. É o dia dos Morenos...
O Diálogo que intrigou a mãe ocorreu na semana passada. Ao chamar o Dia da Consciência Negra assim, a criança, na inocência de seu eufemismo involuntário, que provavelmente ouviu de algum (inocente?), toca o nervo da questão racial no Brasil.
Transformar a morte de Zumbi dos Palmares numa data “morena” é um sintoma do nosso racismo cordial, sem dúvida, mas também é uma forma de exaltar a mistura étnica da nossa formação, o caldeirão biológico e cultural em que borbulha nossa civilização mestiça.
Entre nós, a escravidão não foi um impedimento à miscigenação. Mas tampouco a miscigenação impediu que a herança brutal da escravidão sobrevivesse à Abolição, impondo-se ainda hoje, depois de 120 anos, como fardo e vergonha nacional.
Que ninguém de boa-fé subestime a exclusão de negros no Brasil de hoje. A pesquisa publicada pela Folha oferece um retrato abundante das nossas iniquidades. Entre os 10% mais pobres do país, 68% são pretos e pardos. Não choca?
Uma inflamada discussão sobre cotas ganha corpo no país. O tema é complexo. Penso que políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e menos traumáticas que as cotas raciais, vistas pela maioria como “necessárias”, mas “humilhantes”.
O governo parece conduzir a questão com exagero populista e excessos facilitários. Quantos alunos da rede pública estão no ensino médio e não sabem escrever? O “pobrema” é mais embaixo.
Mas o que chama a atenção nesse debate é a fúria de certos militantes anticotas para negros. Esbravejam como se um mundo – repleto de morenices e privilégios – fosse se extinguir.
(Fernando de Barros e Silva. Dia dos morenos.Folha de S. Paulo. 24 de nov. 2008).  

Em relação ao vocabulário em uso no Texto 2, podemos fazer alguns comentários. Identifique aquele que tem consistência teórica.

Alternativas
Comentários
  • Metáfora – Figura de Linguagem – Exemplos – O que é?

     

    É um recurso semântico, Quer dizer que é um meio utilizado por quem escreve, ou por quem fala, para melhorar a expressividade de um texto literário. Quando é empregada em uma frase, faz com que esta se torne mais eloquente para os que a leem e a ouvem.

     

    Aquele rapaz é um “gato”. –  A metáfora ocorre porque implicitamente o rapaz é comparado a um gato. Quer dizer que é encantador, fofinho, bonito, etc.

  • não entendi o que pede a questão =/

  • aprofundando o item C, e onde está seu erro:

    Metonímia: Na metonímia, empregamos uma palavra no lugar de outra com a qual ela possui uma relação de proximidade.

    Uso da matéria em lugar do objeto:

    Uso do autor autor em lugar da obra:

    Ou seja foram usadas metonímias ara facilitar o entendimento.

    A letra C diz que o texto ficou menos "inteligível", ou seja menos claro. O que é ERRADO.


ID
2299738
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O uso da norma padrão da gramática portuguesa costuma ser socialmente prestigiada. Identifique a alternativa em que a concordância verbal está inteiramente de acordo com essa norma.

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra D

    poderia gerar duvida no caso do verbo haver, mas neste caso ele nao está no sentido de existir/ ocorrer nem indica tempo transcorrido. desta forma ele passa a ser um verbo pessoal, e ficara na terceira pessoa do plural concordando com o nucleo do sujeito ! 

  • O verbo deve ser flexionado junto ao núcleo do sujeito.Na questão o núcleo do sujeito é a palavra Politicas que vem antes da preposição ''de''.

  • Verbo HAVER com sentido de TER é pessoal e concorda normalmente.

     

    Políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e já haviam sido implantadas em governos anteriores. 

    Políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e já tinham sido implantadas em governos anteriores. 

  • A) pode

    B) houve 

    C) haja vista 

    E) faz 

  • a) Nenhum dos brasileiros esclarecidos podem subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual.  

    b) Houveram verdadeiras iniquidades cometidas contra os negros nos tempos vergonhosos da escravidão. 

    c) A literatura nacional teve também como tema de suas obras as atrocidades contra negros e índios. Hajam vista os poemas de Castro Alves, por exemplo. 

    d) Políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e já haviam sido implantadas em governos anteriores. 

    e) Desconheço políticas de inclusão social de negros e índios. Fazem muitos anos que não se aprovaram medidas nesse sentido. 

  • A forma correta da expressão é "haja vista", já que a palavra "vista", nesse caso, é invariável, pois faz referência a vista, com sentido de "olho".

    Haja vista significa "por causa de", "devido a", "uma vez que", "visto que", "já que"

  • Nenhum dos brasileiros esclarecidos pode subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual.

  • Nenhum dos brasileiros esclarecidos pode subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual.

  • d.

    Nenhum dos brasileiros esclarecidos pode subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual.

  • A alternativa C também está correta. "Hajam vista" é uma variação de "haja vista" que muitos gramáticos defendem. Sendo que, aquela só pode ser usada para o plural e esta aceita ambas as flexões.

  • b) Houve verdadeiras iniquidades...

    e) Faz muitos anos...

    O verbo "haver", no sentido de "existir", e o verbo fazer", no sentido de "tempo", são impessoais e flexionam-se apenas na 3ª pessoa do singular

  • Corrigindo

    A) Nenhum dos brasileiros esclarecidos podem subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual. ( Pode)

    B) Houveram verdadeiras iniquidades cometidas contra os negros nos tempos vergonhosos da escravidão. (Houve)

    C) A literatura nacional teve também como tema de suas obras as atrocidades contra negros e índios. Hajam vista os poemas de Castro Alves, por exemplo. (Haja Vista)

    D) Políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e já haviam sido implantadas em governos anteriores.

    E) Desconheço políticas de inclusão social de negros e índios. Fazem muitos anos que não se aprovaram medidas nesse sentido. (Faz)

  • Corrigindo

    A) Nenhum dos brasileiros esclarecidos podem subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual. (Pode)

    B) Houveram verdadeiras iniquidades cometidas contra os negros nos tempos vergonhosos da escravidão. (Houve)

    C) A literatura nacional teve também como tema de suas obras as atrocidades contra negros e índios. Hajam vista os poemas de Castro Alves, por exemplo. (Haja Vista)

    D) Políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e já haviam sido implantadas em governos anteriores.

    E) Desconheço políticas de inclusão social de negros e índios. Fazem muitos anos que não se aprovaram medidas nesse sentido. (Faz)

  • Estão dizendo que HAJAM VISTA está errado, mas não está. Segundo Fernando Pestana, é possível HAJAM VISTA quando houver uma palavra no plural.

    ex: Hajam vista os argumentos que embasaram o veredicto...

    A gramática para concursos Fernando Pestana, pág. 813

  • Verbo haver no sentido de existir e tempo - NÃO FLEXIONA

    Se o verbo haver aparecer na locução verbal como principal e com sentido de existir, o verbo auxiliar não flexiona. Ex: Deverá haver ..

    Quando flexiona ?

    Quando o verbo haver for auxliar em uma locução verbal. (caso da questão)

    Ex: hão de existir, hão de chorar, haviam sido.

    Como identifica se o verbo é auxiliar ou principal?

    O principal sempre estará no particípio ( terminado por ido- ado...), gerundio (terminado em ndo...) ou infinitivo (terminar em ar, er, ir...)

    Coragem, povo !

  • A letra C considerei errado pela pontuação da frase antes da expressão "hajam vista". Ela estaria correta se fosse uma virgula, há uma "quebra" na ideia da frase.

  • Haja vista = "por exemplo" ou "atente-se para"

    Hajam vista = "vejam-se"

  • solon severino de santana, nesse caso seria erro de pontuação e não de concordância, não?

    Não entendi essa questão já que o hajam vista também pode ser aplicado.

  • Nesse tipo de questão sempre é bom procurar o sujeito da frase.

    A) Nenhum dos brasileiros esclarecidos podem subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual. (Pode) Nenhum dos brasileiros esclarecidos(é referente aos brasileiros) podem subestimar ( É o sujeito Nenhum = Ninguém pode subestimar)

    B) Houveram verdadeiras iniquidades cometidas contra os negros nos tempos vergonhosos da escravidão. (Houve)

    C) A literatura nacional teve também como tema de suas obras as atrocidades contra negros e índios. Hajam vista os poemas de Castro Alves, por exemplo. (Haja Vista) concorda com A literatura nacional haja vista os poemas

    D) Políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e já haviam sido implantadas em governos anteriores. Ele não flexiona quando esta na noção do tempo decorrido. ok, como Aqui Havia não é o verbo principal ele acompanha o verbo principal que é o Sido ( é um particípio verbo ser) ele fica no plural. Pela regra do auxiliar, que diz: Quem fica no plural é o auxiliar assim representando o tempo é modo verbal.

    E) Desconheço políticas de inclusão social de negros e índios. Fazem muitos anos que não se aprovaram medidas nesse sentido. (Faz)

  • Com relação a Letra A

    As expressões NENHUM DE e ALGUM DE quando for sujeito da frase fica sempre na terceira do singular.


ID
2299741
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ainda no âmbito da sintaxe – propriamente uma questão de regência –, podemos analisar, nos enunciados seguintes, a ocorrência do acento indicativo da crase.
1) Um governo demagogo costuma se referir à questões políticas com exagero populista. À essa realidade, muitos fazem críticas severas.
2) Políticas de inclusão, submetidas a critérios de renda, seriam socialmente mais eficazes que as cotas raciais.
3) À pesquisa publicada pela Folha foi atribuída uma grande responsabilidade, pois foram anunciadas, a tempo, mudanças significativas.
4) Frequentemente, o mercado financeiro se vale de vendas à prazo para incentivar o público à comprar mais.
5) O Encontro sobre ‘Políticas de inclusão racial’ acontecerá de 10 à 12 deste mês, de 8h00 às 12h00.
Está correto o uso do acento indicativo da crase, apenas, em:  

Alternativas
Comentários
  • 1) à questões -  a + palavra no plural , crase nem a pau - O "a" é apenas preposição, o artigo "as" não foi colocado.

    2) Correta

    3) Correta

    4)a prazo - não se usa crase antes de palavras masculinas;  à comprar - não se usa crase antes de verbo

    5) de 8:00 as 12: 00 ou das 8:00 às 12:00 -  deve-se manter o parelismo. Ou se usa pronome + artigo em ambos os casos ou não.

     

    Letra A

  • A PRAZO,AS QUESTÕES

  • Respondendo a 1 e a 5 vc já mata a questão!

  • Vamos ao que segue....

     

    1) Um governo demagogo costuma se referir à questões políticas com exagero populista. À essa realidade, muitos fazem críticas severas.

    EERADO - nesse caso deveria ser "às questões" ou "a questão"

     

    2) Políticas de inclusão, submetidas a critérios de renda, seriam socialmente mais eficazes que as cotas raciais.

    CORRETO - não há, em nenhuma parte da frase, a exigência da fusão da preposição + artigo.

     

    3) À pesquisa publicada pela Folha foi atribuída uma grande responsabilidade, pois foram anunciadas, a tempo, mudanças significativas.

    CORRETO - Levando para a ordem direta ficaria assim: "Foi atribuída uma grande responsabilidade à pesquisa publicada pela Folha..."

    BIZU: quem atribui, atribui algo a alguém..

     

    4) Frequentemente, o mercado financeiro se vale de vendas à prazo para incentivar o público à comprar mais.

    CORRETO - Locução adjetiva feminina

     

    5) O Encontro sobre ‘Políticas de inclusão racial’ acontecerá de 10 à 12 deste mês, de 8h00 às 12h00.

    ERRADO - Para que haja crase é necessário a preposição "DA" (fusão de "de' + "a").... Percebe-se que só existe a preposção "de" sem o "a", ou seja, por paralelismo, também não terá preposição "a" antes das horas. Ficando assim SEM CRASE.

    O correto seria "de 10 a 12 deste mês, das 8h00 às 12h00"

     

    Espero ter ajudado..

     

    Abraço

  • Venda à prazo ou Venda a prazo?

     

    Como a crase é a contração da preposição a com o artigo feminino a, não se usa crase diante de palavras masculinas: a prazo, a pé, a cavalo, a lápis.

     

    Nessas expressões, o a é simplesmente preposição. A exceção se dá quando está subentendida a palavra moda: Escrevia à (moda de) Machado de Assis, Usava salto à (moda de) Luís XV.

  • GABARITO A

     

    CRASE

     

    Ocorre quando:

    ·  Antes de palavras femininas

    ·  Na indicação de horas exatas (das 10 às 20h) e nunca de 10h às 20h

    ·  Com os demonstrativos aquilo, aqueles (s), aquela (s)

    ·  Com locuções adverbiais prepositivas e conjuntivas (femininas)

    ·  Antes dos relativos que, qual e quais, quando o A ou AS puderem ser substituídos por AO ou AOS

    ·  Quando se subentende à moda de, à maneira de.

    ·  Os pronomes de tratamento senhora senhorita (Sempre usa)

    ·  O pronome de tratamento dona, quando vem modificado por adjetivo

    Exemplo: O médico dirigiu-se à bela dona que esperava na recepção

    ·  Antes das palavras casa e distância, quando determinadas.

    Exemplo: Faça seu preparatório para concurso à distância de um click

    ·  Antes da palavra terra em oposição a bordo

    ·  Exemplo: Os turistas voltaram à terra depois de um mês inteiro no cruzeiro 

  • Os 12 mandamentos da Crase

    Uma dica para lhe ajudar a entender a regra, é a famosa rima que segue:
    - Diante de pronome, crase passa fome.
    - Diante de masculino, crase é pepino.
    - Diante de ação, crase é marcação.
    - Palavras repetidas, crase proibida.
    - A+ aquele, crase nele!
    - Vou a, volto da: crase há!
    - Vou a, volto de: crase pra quê?
    - Diante de cardinal, crase faz mal.
    - Quando for hora, crase sem demora.
    - Palavra determinada, crase liberada.
    - Sendo à moda de, crase vai vencer.
    - Adverbial, feminina e locução, coloque crase, meu irmão!

     

    letra A

  • A 3 para ficar mais fácil de entender:

     

    Foi atribuída uma grande responsabilidade à pesquisa publicada pela Folha,(...)

  • Letra A.

    2 e 3.

    Foi atribuída uma grande responsabilidade à pesquisa publicada pela Folha,(...)

  • A falta de pontuação na alternativa 3 induz ao erro, pois fica na duvida de qual seria de fato sujeito da oração.

    3) À pesquisa publicada pela Folha foi atribuída uma grande responsabilidade, pois foram anunciadas, a tempo, mudanças significativas.

  • Entendo que a 3 está correta, mas cadê a case na 2? eu sei que não cabe crase, mas para mim o "a" ali é apenas uma preposição regida pelo termo anterior e não crase. Quem quiser ajudar fique à vontade.

  • 1) Um governo demagogo costuma se referir à questões políticas com exagero populista. À essa realidade, muitos fazem críticas severas.

    -A no singular + palavra no plural = sem crase

    -Não há crase antes de pronome demonstrativo

    .

    2) Políticas de inclusão, submetidas a critérios de renda, seriam socialmente mais eficazes que as cotas raciais.

    .

    3) À pesquisa publicada pela Folha foi atribuída uma grande responsabilidade, pois foram anunciadas, a tempo, mudanças significativas.

    .

    4) Frequentemente, o mercado financeiro se vale de vendas à prazo para incentivar o público à comprar mais.

    Não há crase antes de palavra no masculino e antes de verbo.

    .

    5) O Encontro sobre ‘Políticas de inclusão racial’ acontecerá de 10 à 12 deste mês, de 8h00 às 12h00.

    -De uma coisa a outra = sem crase

    .

    Gabarito -> A

  • GABARITO A

    PRINCIPAIS CASOS PROIBIDOS DE CRASE QUE AS BANCAM ADORAM:

    1- crase antes de verbos

    2- crase antes de palavras no plural

    3- crase antes de palavras masculinas

    4- crase antes de pronomes (apenas alguns admitem)

    5- crase antes de objeto direto (que não pede preposição)

    bons estudos

  • 1) Um governo demagogo costuma se referir à questões políticas com exagero populista. À essa realidade, muitos fazem críticas severas.

    QUANDO O ¨ A¨ ESTIVER NO SINGULAR E A PALAVRA A QUE ELE SE REFERE ESTIVER NO PLURAL, NÃO SE ACENTUA COM CRASE.

    -Não há crase antes de pronome demonstrativo EX : ESSA/ELA/QUALQUER/ESTA/QUEM/CUJA

    2) Políticas de inclusão, submetidas a critérios de renda, seriam socialmente mais eficazes que as cotas raciais.

    QUANDO O ¨ A¨ ESTIVER NO SINGULAR E A PALAVRA A QUE ELE SE REFERE ESTIVER NO PLURAL, NÃO SE ACENTUA COM CRASE. FRASE CORRETA

    3) À pesquisa publicada pela Folha foi atribuída uma grande responsabilidade, pois foram anunciadas, a tempo, mudanças significativas. FRASE CORRETA

    Foi atribuída uma grande responsabilidade à pesquisa publicada pela Folha,(...)

    4) Frequentemente, o mercado financeiro se vale de vendas à prazo para incentivar o público à comprar mais.

    NÃO SE ACENTUA COM CRASE antes de palavra no masculinO

    NEM ANTES DE VERBO

    5) O Encontro sobre ‘Políticas de inclusão racial’ acontecerá de 10 à 12 deste mês, de 8h00 às 12h00.

    -De uma coisa a outra = sem crase

  • Só por exclusão!

  • Creio que a questão seria passível de anulação uma vez que no enunciado pede categoricamente " Está correto o uso do acento indicativo da crase, apenas, em:". Ou seja, o examinador quer apenas as orações em que o uso da crase foi empregado corretamente. No meu entender, na oração 2 não há crase, o que me faz discordar do gabarito, pois nem cabe crase antes de "critérios de renda" (palavra masculina e no plural) e nem cabe antes de cotas raciais. Alguém pode esclarecer/ajudar?

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • uso proibido da crase:

    A no singular com termos posterior no plural (João fez referência a necessidades existentes)

    quando antecede palavra masculina

    antes de pronome

  • Ao meu ver 3 está incorreta. Não tem porque colocar crase no começo da frase e se o termo está deslocado, não deveria ter uma vírgula indicando isso? Alguém interpretou dessa maneira também?

  • Pelo que pede o exercício a 2 não poderia estar correta, pois não existe o uso da crase, só dá pra acertar por exclusão pq não tem a opção 'apenas a 3'.


ID
2299744
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3
Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.
Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.
Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.
Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.
Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.
(Luís Antônio Marcuschi. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado).

O Texto 3, visto globalmente, destaca como pertinente:

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    Colaborativamente darmos sentidos aos textos.

  • Gab: C

    Colaborativamente darmos sentidos aos textos.

  • amo questões de compreensão e interpretação, é meu ponto forte (*-*)

  • kd as explicações, galera?

  • Provinha chata....

  • a) o entendimento de que nossas ações de linguagem são complexas e devem mobilizar nossa percepção consciente.

    (errado) o autor aponta para essa complexidade mas no sentido de que é um processo amplo e permeado de repetições inconscientes, conforme trecho "Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente."

    b) a compreensão de que entender um texto se esgota na competência para entender palavras ou frases.

    (errado) "entender um texto não equivale a entender palavras ou frases;"

    c) a natureza colaborativa da atividade de construir sentidos a partir dos textos que lemos ou ouvimos.

    (certo)

    d) a importância do conhecimento linguístico, o qual, por si, é suficiente para o processo de compreensão de um texto.

    (errado) o autor afirma que vai muito além disso

    e) o caráter de compreensão de um texto como ato subjetivo de identificação de informações constantes na superfície do texto.

    (errado)


ID
2299747
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3
Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.
Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.
Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.
Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.
Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.
(Luís Antônio Marcuschi. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado).

No Texto 3, na elaboração do último parágrafo, o autor se valeu de recursos que facilitaram a identificação dos pontos mais pertinentes, como se mostra nos comentários abaixo.
1) O autor optou por discriminar o conteúdo geral proposto em tópicos distintos, marcados explicitamente.
2) A repetição do termo ‘entender’ sinaliza a continuidade temática do parágrafo.
3) O início do parágrafo está formulado de modo a preparar o leitor para as distinções que serão pontuadas.
Está(ão) corretos os comentários feitos em:

Alternativas
Comentários
  • distintos? ficou subjetivo demais, os tópicos tao sim relacionados... mas ok

  • Não entendi nada, apenas eliminei as alternativas na base do "sei lá, acho que não". Eu na vida.

  • Alguém que tenha entendido pode explicar, por favor?

  • A) No trecho fica bem mais claro as opiniões do autor e facilita a compreensão.

    A) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.

    B) A palavra entender se repete sempre no início de cada trecho. Dando a entender que eh uma continuação

    C) o termo significativa é diária exata a importância, o cotidiano e a compreensão da linguagem

    "Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem"

    Resposta (C)

  • 1) O autor optou por discriminar o conteúdo geral proposto em tópicos distintos, marcados explicitamente.

    Tópicos distintos são: a), b), c) e d) constantes no último parágrafo.

    2) A repetição do termo ‘entender’ sinaliza a continuidade temática do parágrafo

    O autor iniciou cada consequência nos tópicos a), b), c) e d) com o verbo entender que exemplificou tais concepções teóricas para dar continuidade temática ao parágrafo.

    3) O início do parágrafo está formulado de modo a preparar o leitor para as distinções que serão pontuadas.

    Início do último parágrafo: Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a), b). c) e d).

    Espero ter ajudado.


ID
2299750
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3
Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.
Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.
Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.
Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.
Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.
(Luís Antônio Marcuschi. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado).

Analise o seguinte trecho: “Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento”. O segmento destacado em itálico expressa um sentido de:

Alternativas
Comentários
  • ADITIVOS E, NEM (NEM... NEM), NÃO SÓ... MAS TAMBÉM, TAMPOUCO, TANTO... QUANTO.

    ADVERSATIVOS MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, NO ENTANTO, ENTRETANTO, E

    ALTERNATIVOS OU, OU... OU, ORA... ORA, JÁ... JÁ, QUER... QUER, SEJA... SEJA

    CONCLUSIVOS LOGO, POIS (DESCOLADO, PORTANTO, POR CONSEGUINTE, ASSIM, ENTÃO, POR ISSO

    EXPLICATIVOS POIS, QUE, PORQUE, PORQUANTO

    CAUSAIS POIS, PORQUE, VISTO QUE, COMO, UMA VEZ QUE, NA MEDIDA EM QUE, PORQUANTO, HAJA VISTA QUE, JÁ QUE

    CONSECUTIVOS TÃO (TAMANHO, TANTO, TAL)... QUE, DE MODO QUE, DE MANEIRA QUE

    CONCESSIVOS EMBORA, CONQUANTO, NÃO OBSTANTE, AINDA QUE, MESMO QUE, SE BEM QUE, POSTO QUE, POR MAIS QUE, POR PIOR QUE, APESAR DE QUE, A DESPEITO DE, MALGRADO, EM QUE PESE

    COMPARATIVO COMO, MAIS... (DO) QUE, MENOS... (DO) QUE, TÃO... COMO, TANTO... QUANTO, TÃO... QUANTO, ASSIM COMO

    CONDICIONAIS SE, CASO, SEM QUE, SE NÃO, A NÃO SER QUE, EXCETO SE, A MENOS QUE, CONTANTO QUE, SALVO SE, DESDE QUE

    CONFORMATIVOS  CONFORME, CONSOANTE, COMO, SEGUNDO

    FINAIS PARA, PARA QUE, A FIM DE QUE, DE MODO QUE, DE FORMA QUE, DE SORTE QUE, PORQUE

    PROPORCIONAIS À PROPORÇÃO QUE, À MEDIDA QUE, QUANTO MAIS, AO PASSO QUE

    TEMPORAIS QUANDO, ENQUANTO, ASSIM QUE, LOGO QUE, DESDE QUE, ATÉ QUE, MAL, DEPOIS QUE, EIS QUE.

     

  • Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc.

     

    Por exemplo:

    Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios.
    Como não se interessa por arte, desistiu do curso.

  • Causal: a conjunção causal introduz a oração que explica a causa (o motivo, a razão) da ideia da oração principal.

    Exemplo: “Como não havia estudado, João não foi bem na prova”. A conjunção “como” introduz a oração “não havia estudado”, que é o motivo de João não ter ido bem na prova (oração principal).

    Outras conjunções causais: visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que.


  • O fato de (causa) praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estarem revestidas de linguagem, faz com que (consequência) seja importante saber algo sobre o seu funcionamento.

     

    Letra D

     

  • Orações Subordinadas Adverbiais:

    Causal:

    Apresenta a causa do acontecimento da oração principal. Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções causais: porque, que, porquanto, visto que, uma vez que, já que, pois que, por isso que, como, como que, visto como,…

    https://www.normaculta.com.br/oracoes-subordinadas-adverbiais/

  • Gab:D

    Como(=visto que).

    ATENÇÃO: Só início no da oração.

     

    Fonte:Fernando Pestana.

     

  • ADITIVOS E, NEM (NEM... NEM), NÃO SÓ... MAS TAMBÉM, TAMPOUCO, TANTO... QUANTO.

    ADVERSATIVOS MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, NO ENTANTO, ENTRETANTO, E

    ALTERNATIVOS OU, OU... OU, ORA... ORA, JÁ... JÁ, QUER... QUER, SEJA... SEJA

    CONCLUSIVOS LOGO, POIS (DESCOLADO, PORTANTO, POR CONSEGUINTE, ASSIM, ENTÃO, POR ISSO

    EXPLICATIVOS POIS, QUE, PORQUE, PORQUANTO

    CAUSAIS POIS, PORQUE, VISTO QUE, COMO, UMA VEZ QUE, NA MEDIDA EM QUE, PORQUANTO, HAJA VISTA QUE, JÁ QUE

    CONSECUTIVOS TÃO (TAMANHO, TANTO, TAL)... QUE, DE MODO QUE, DE MANEIRA QUE

    CONCESSIVOS EMBORA, CONQUANTO, NÃO OBSTANTE, AINDA QUE, MESMO QUE, SE BEM QUE, POSTO QUE, POR MAIS QUE, POR PIOR QUE, APESAR DE QUE, A DESPEITO DE, MALGRADO, EM QUE PESE

    COMPARATIVO COMO, MAIS... (DO) QUE, MENOS... (DO) QUE, TÃO... COMO, TANTO... QUANTO, TÃO... QUANTO, ASSIM COMO

    CONDICIONAIS SE, CASO, SEM QUE, SE NÃO, A NÃO SER QUE, EXCETO SE, A MENOS QUE, CONTANTO QUE, SALVO SE, DESDE QUE

    CONFORMATIVOS  CONFORME, CONSOANTE, COMO, SEGUNDO

    FINAIS PARA, PARA QUE, A FIM DE QUE, DE MODO QUE, DE FORMA QUE, DE SORTE QUE, PORQUE

    PROPORCIONAIS À PROPORÇÃO QUE, À MEDIDA QUE, QUANTO MAIS, AO PASSO QUE

    TEMPORAIS QUANDO, ENQUANTO, ASSIM QUE, LOGO QUE, DESDE QUE, ATÉ QUE, MAL, DEPOIS QUE, EIS QUE.


ID
2299756
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3
Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.
Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.
Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.
Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.
Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.
(Luís Antônio Marcuschi. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado).

A flexão dos verbos, em tempo, modo, pessoa e número constitui uma área bastante controlada pela norma padrão. Nesse sentido, identifique, entre os enunciados abaixo, aquele que respeita inteiramente essas normas.

Alternativas
Comentários
  • Verbos que merecem nosso estudo: intervir, manter, propor. Gab D.

     

    a) não interviu - não interveio;

     

    b) nem sempre manteram - nem sempre mantiveram;

     

    c) responsáveis tem - responsáveis têm (plural)

     

    e) Se o grupo propor - se o grupo propuser.

     

  • c) Quando vir X Quando VIER

  • a) O gramático mais tradicional não interviu na formulação das normas dos verbos irregulares. Elas se adéquam ao contexto.  

                                                             interveio

     

    b) Os usuários da linguagem comum nem sempre manteram os sentidos originais das palavras. Pode-se vê isso claramente. 

                                                                                    mantiveram

     

    c) Não seremos tão lineares e transparentes quando vir a hora das avaliações. Os responsáveis tem ciência disso. 

                                                                                        vier                                                                  têm

     

    d) A decisão final que convier ao grupo será tomada colaborativamente. O fato de o grupo estar organizado facilita.  

     

    e) Se o grupo propor outra resolução para o problema, teremos a oportunidade de expor nossas inquietações.  

                           propuser

     

    Qualquer equívoco é só avisar.

  • Só lembrando nosso amigo matador de onça que na letra C existe um erro no VIR tbm...

  • Quando ou se ver é vir e vir é vier.

    Marcelo Bernardes.


ID
2299762
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3
Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.
Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.
Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.
Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.
Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.
(Luís Antônio Marcuschi. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado).

Analise a formulação do seguinte trecho: “Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais”. A expressão destacada:

Alternativas
Comentários
  • enveredar

    verbo

    1.

    transitivo indireto

    seguir por uma vereda; tomar um caminho.

    "e. por uma estrada"

    2.

    transitivo indireto e intransitivo

    dirigir-se expressamente a determinado lugar.

    "enveredou dali para casa"

    3.

    transitivo direto, transitivo indireto e bitransitivo

    fig. indicar um caminho a; fazer seguir ou seguir determinado caminho (em sentido intelectual, ideológico ou moral); orientar, encaminhar, guiar.

  • Alternativa D, pois a expressão "por outro lado" indica que vai ser mostrado o outro lado do argumento

  • A expressão «por outro lado» só deve ser usada para se estabelecer um contraste entre dois elementos. Repare-se que uma análise atenta a este  remete para o que se afirma. Ao se enunciar «por outro lado», está-se a apresentar um “outro lado”, “uma outra via”, “um outro caminho” diferente do anterior. A ideia é de contrariar, opor, restringir. Outros conectores que têm a mesma função são: porémcontrariamenteem vez depelo contráriopor oposiçãoainda assimmesmo assimapesar decontudono entanto...

  • Acredito que "POR OUTRO LADO" se trate de uma LOCUÇÃO CONJUNTIVA COORDENADA ADVERSATIVA.

    Concordam?

  • enveredar: 1 encaminhar, orientar, guiar.


ID
2299771
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um dos acessórios do sistema operacional Windows mais utilizados é o Paint. Nele o usuário pode produzir desenhos e gráficos 2D de forma simples e rápida. Suponha que o usuário utilizou a opção “Selecionar” (seleção retangular) e definiu, com o botão esquerdo do mouse, uma área retangular no seu desenho. É correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • E)

    CTRL-X: Recortará a área

    CTRL-V: Colará

    CTRL-Z: Desfazerá a colagem

    CTRL-Z: Desfazerá o recorte/seleção.

  • Letra E está corretíssima, mas não consegui identificar o erro da alternativa C.

  • Helenel Filho, o retângulo não será pintado de branco, ctrl + c não afeta a imagem selecionada, ctrl + x que faz o que a alternativa menciona. Alias, Não será colada no canto superior esquerdo, será colada onde quisermos, e puder ser colada...

  • É SÉRIO ISSO PRODUÇÃO? PAINT?

  • Alternativa C)

    O retangulo original NÃO SERA PINTADO DE BRANCO! Só vai criar uma copia no canto esquerdo superior, a imagem permanece inalterada

  • RESPOSTA E

  • A letra C está errada, a alternativa diz que se o usuário pressionar CTRL-C, seguido de CTRL-V, o conteúdo aparecerá posicionado a partir do canto superior esquerdo da tela, e o retângulo original será pintado de branco, a não ser por uma possível sobreposição com o clone. O retângulo original ficará original e não será pintado de branco.

  • Muito difícil

  • NESSA QUESTÃO ERA SÓ OBSERVAR AS TECLAS DE ATALHOS.

  • Acho que a alternativa E está equivocada ao dizer quando pressionamos ctrl + x a imagem ficará intacta. Na verdade ela vai ser recortada e ficará um quadrado branco.

  • Não entendi a letra D. Por que tá errada?


ID
2299795
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No OpenOffice Writer (em português, 1.1.1a), é possível associar-se uma senha ao documento, e assim impedir que usuários não autorizados possam abri-lo. Indique a alternativa que apresenta um conjunto de passos que permite associar uma senha ao documento.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Ir no menu ‘Arquivo’, depois clicar em ‘Salvar como’, marcar a caixa de ‘Salvar com Senha’, e digitar a senha no campo de texto (e depois confirmar a senha).

  • Proteger todos os documentos ao salvar

    Todos os documentos salvos no formato OpenDocument podem ser salvos com uma senha. Documentos salvos com uma senha não podem ser abertos sem a senha. O conteúdo é protegido, de modo que não possa ser lido com um editor externo. Isto se aplica ao conteúdo, gráficos e objetos OLE.

    Ativar a proteção - Escolha Arquivo - Salvar como e marque a caixa de seleção Salvar com senha. Salve o documento.
    Desativar a proteção - Abra o documento, inserindo a senha correta. Escolha Arquivo - Salvar como e desmarque a caixa de seleção Salvar com senha.


    Gabarito letra C!

  • c)

    Ir no menu ‘Arquivo’, depois clicar em ‘Salvar como’, marcar a caixa de ‘Salvar com Senha’, e digitar a senha no campo de texto (e depois confirmar a senha).

  •  

    GABARITO: C

     

    Porém, faltou um detalhe: Ir no menu ‘Arquivo’, depois clicar em ‘Salvar como', marcar a caixa de ‘Salvar com Senha’, clicar em Salvar (somente após clicar em Salvar é que irá aparecer a janela Definir senha) e digitar a senha no campo de texto (e depois confirmar a senha).

     

    Minha versão do Writer é a mais atual (5.3.4.2)

     

  • VIDE  Q771634

     

    Na caixa de diálogo ‘Salvar como...’ existe a opção de inserir uma senha para criptografar o arquivo.

     

    GAB C

  • Letra C.

    c) É possível inserir senha nos documentos do LibreOffice, o que impede acesso não  autorizado ao arquivo, pois o mesmo passa a ser criptografado. Tal senha de acesso  é inserida quando o arquivo é salvo pela primeira vez ou quando se salva uma cópia do arquivo, por meio da opção “Salvar” ou “Salvar como”.

    Questão comentada pelo Prof. Maurício Franceschini


ID
2299801
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as seguintes afirmações a respeito do OpenOffice Impress (1.1.1a, português).
1) O comando de 'Transição de Slides' permite associar individualmente a cada slide um efeito de animação que ocorre no início da apresentação do slide.
2) No comando de 'Transição de Slides', pode-se também associar um som a ser tocado apenas enquanto o slide é apresentado, ou até encontrar um som distinto associado a outro slide.
3) Para gerar uma versão em PDF da apresentação, devemos ir em 'Arquivos', 'Salvar como' e escolher 'PDF' na lista de formatos.
Está(ão) correta(s):

Alternativas
Comentários
  • A afirmativa 3 está errada, devemos usar a opção EXPORTAR COMO PDF que fica no menu arquivo.

    Bons estudos!

  • ARQUIVO> EXPORTAR COMO PDF

    ou

    ARQUIVO> EXPORTAR> selecionar extensão pdf

  • apenas complementando: a alternativa III vale p toda plataforma Libre (writer, calc e impress) -> não é possivel salvar como PDF (tem que ir em arquivos - exportar)

  • Letra e.

    A geração de arquivos em PDF se dá por meio do menu Arquivo, porém no item  “Exportar para PDF”.

    O efeito da animação da transição é acionado no início da apresentação do slide em questão. É possível acrescentar sons à transição.

    Questão comentada pelo Prof. Maurício Franceschini

  • EXPORTAR (essas opções não existem em Salvar como)

    PDF, HTML, XHTML, SWF (Macromedia Flash), BMP, EMF, EPS, GIF, JPEG, PNG, SVG, TIFF, WMF.

    LibreOffice 6.2

  • o item 3 é opção do powerpoint

  • Item II errado também, pois "apenas quando o slide é apresentado" consta erro deste item

  • OBS:

    Não permite salvar como PDF, todavia

    Exportar como tal.

    Indo pela barra de Ferramentas - Não permite editar o PDF

    Indo em Arquivo - Exportar como PDF = Permite editar o PDF.

  • me ferrei!

    A 3 está errada porque é "arquivo" e não "arquivos"

    oh maldade....


ID
2299804
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as seguintes afirmações sobre os navegadores Web.
1) Ao se digitar um endereço web, como: ‘www.nome.com’, o navegador acessa o servidor de e-mails do domínio ‘nome.com’.
2) Toda conexão segura para sites na web possui URL começando com o símbolo do protocolo ‘http’.
3) A presença de um cadeado fechado ao lado da URL significa conexão segura.
Está(ão) correta(s):

Alternativas
Comentários
  • 2) Toda conexão segura para sites na web possui URL começando com o símbolo do protocolo ‘http’. FALSO (já elimina as alternativas A, B e E)

    Toda conexão segura para sites na web possui URL começando com o símbolo do protocolo ‘https

     

    3) A presença de um cadeado fechado ao lado da URL significa conexão segura. VERDADEIRO (já elimina as alternativas A e C)

     

    Sobra a alternativa D

  • Um domínio pode ser composto de três partes: nome, categoria e código do país(este é opcional)   

     

    google.com.br

    google=nome

    com=categoria

    br=código do país

  • 1) Ao se digitar um endereço web, como: ‘www.nome.com’, o navegador acessa o servidor de e-mails do domínio ‘nome.com’. Erro está em "emails"

  • A conexão segura começa com "https", que é a junção do "http" com uma camada de criptografia SSL ou TLS. 

  • 1) Ao se digitar um endereço web, como: ‘www.nome.com’, o navegador acessa o servidor de e-mails do domínio ‘nome.com’.  -> ACESSA UM SITE!

    2) Toda conexão segura para sites na web possui URL começando com o símbolo do protocolo ‘http’.  -> HTTPS.

    GABARITO -> [D]

  • GAB D

    1) Ao se digitar um endereço web, como: ‘www.nome.com’, o navegador acessa o servidor de e-mails do domínio ‘nome.com’.

    Errado. Acessa as páginas do domínio ‘nome.com’.

    2) Toda conexão segura para sites na web possui URL começando com o símbolo do protocolo ‘http’.

    Errado. O correto seria HTTPS.

    3) A presença de um cadeado fechado ao lado da URL significa conexão segura.

    Correto.

  • principais servidores de email : gmail, hotmail.com, yahoo e-mail, mail.com, icloud mail (apple), outlook.com

    o cadeado que aparece na barra de endereços significa que o site é seguro. Um circulo com uma exlamação dentro significa que o site contém informações não seguro ou o site em si não é seguro. Um triangulo com uma exclamação dentro significa que o site não é seguro ou é perigoso

  • Domínio é um nome que serve para localizar e identificar você ou sua empresa na Internet.

     

    O domínio é a base de toda a sua identificação profissional na Internet. É o “nome” do seu site e dos seus e-mails. Ele é composto por um nome e uma extensão, exemplo:

     

     

    nomedaempresa.com.br

    Nome: nomedaempresa
    Extensão: .com.br (erro da questão em colocar o .com como domínio)

     

    Estes nomes são normalmente chamados de "domínios" (por exemplo: uolhost.com.br é o nosso domínio).

     

     

    O nome de domínio foi criado com o objetivo de facilitar a memorização dos endereços de computadores na Internet. Sem ele, teríamos que memorizar uma sequência grande de números.

    Cada computador ligado à Internet necessita de um endereço para ser localizado pela linguagem da rede chamada de IP ou Internet Protocol.

    Os endereços IP são compostos por uma sequência de números, como por exemplo: 185.713.706.14.

    Para consultar um site o seu navegador (browser) necessita do endereço IP onde o site está alojado.


ID
2299807
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as seguintes afirmações sobre o cabeçalho de um e-mail:
1) no campo ‘CC’ os endereços ali listados receberão uma cópia do e-mail cada, mas não receberão informações sobre quem são os outros destinatários que foram listados pelo remetente no mesmo campo.
2) o propósito do campo ‘BCC’ é para se listarem endereços de e-mails de pessoas restritas a uma determinada região geográfica, a qual deve ser especificada no campo “Assunto”.
3) quando alguém utiliza o campo “responder” a um e-mail recebido, a maioria dos programas de email repete o conteúdo do campo assunto, acrescentando no início “Re:”, e no corpo do email coloca uma cópia do e-mail recebido.
Está(ão) correta(s), apenas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    O item 1 está errado, POIS, todos aqueles com o e-mail no campo CC receberão informações dos destinatários;

     

    O item 2 está errado: o propósito do campo ‘BCC’ é que o receptor não saiba que outra pessoa recebeu a mensagem. Se quero enviar para Alfa, mas quero que Beta receba sem Alfa saber, insiro no campo BCC o e-mail de Beta;

     

    Item 3 correto.

  • BCC = blind copy carbon

    CCO = com cópia oculta

     

    Ambos representam a mesma coisa.

  • GAB C

    1) no campo ‘CC’ os endereços ali listados receberão uma cópia do e-mail cada, mas não receberão informações sobre quem são os outros destinatários que foram listados pelo remetente no mesmo campo.

    Errado, o correto é Cco ou Bcc - Com cópia oculta

    2) o propósito do campo ‘BCC’ é para se listarem endereços de e-mails de pessoas restritas a uma determinada região geográfica, a qual deve ser especificada no campo “Assunto”.

    Errado. Não tem nada a ver. Bcc equivale a Cco, ou seja, Com cópia oculta.

    3) quando alguém utiliza o campo “responder” a um e-mail recebido, a maioria dos programas de email repete o conteúdo do campo assunto, acrescentando no início “Re:”, e no corpo do email coloca uma cópia do e-mail recebido.

    Correto.

  • CCO e BCC são sinônimos, veja:

    CCO = Português = Com Cópia Oculta

    BCC = Inglês = Blind Carbon Copy

  • Analisemos os itens:

    1 – O Campo CCO o campo no qual não podemos saber se outras pessoas receberam mensagem no mesmo campo. Item errado;

    2 – Não existe um campo de email que restrinja por região geográfica. Item errado;

    3 – Item correto.

    Resposta certa, alternativa a).


ID
2887726
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 


A face negativa da norma culta

   1. Há tempos que os trabalhos no campo da linguística brasileira têm como uma de suas principais preocupações os modos de ensino da norma culta da Língua Portuguesa. Vista como símbolo do bem-falar, a norma culta é amplamente defendida como a “variedade linguística de maior prestígio social”, assim descrita na maioria das gramáticas. Nesse sentido, o ensino de português, de um modo geral, tem se pautado na transmissão das regras subjacentes a essa norma. As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial, que se diz capaz de oferecer essa “arte do bem-falar” aos incapazes de adquiri-la socialmente, em suas atividades linguísticas cotidianas, apenas reforçam a ideia absurda de que a norma culta é a única aceitável, e quem não souber dominá-la será excluído do conjunto dos indivíduos que “sabem falar português”. 

   2. Essa ideia de supervalorização da norma culta e de sua superioridade sobre as outras variedades passou a ser senso comum na sociedade, gerando, assim, uma onda de preconceito e intolerância, já que se subentende que qualquer uso que fuja à norma será considerado “inferior e desprestigiado”. O livro “Preconceito e intolerância na linguagem”, da professora Marli Quadros Leite, abordou esse problema e constatou a ocorrência de intolerâncias, sobretudo, em discursos da imprensa escrita. [...]  

   3. A primeira reflexão trazida por Leite é a de que o preconceito contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político. Por meio das análises feitas, é possível perceber, por exemplo, o preconceito e a intolerância contra o povo nordestino, mostrados, principalmente, por habitantes das regiões Sul e Sudeste. [...] Fica evidente que os argumentos daqueles que têm preconceito contra a linguagem do nordestino baseiam-se na ideia de que se trata de uma linguagem “errada”, utilizada por pessoas de baixo prestígio social e que “não sabem falar o português”. Esse tipo de pensamento tem – em grande parte – origem na distinção entre norma culta e norma popular, na negação de outras variedades linguísticas e na ignorância de que a língua é um fenômeno social e, inevitavelmente, variável. 

   4. As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas, mas sua abordagem sobre a ocorrência desses fenômenos na escola é, sem sombra de dúvidas, o que coroa sua obra, visto que, além da influência da sociedade em geral, a escola (infelizmente) tem sido a grande incentivadora do preconceito e da intolerância linguísticos. A insistência da escola em ensinar, de forma supervalorizada, as regras gramaticais – às vezes, sem levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos – cria na mente dos estudantes a ideia de que a norma culta é a que “reina” na sociedade. Isso gera uma atitude corretiva do indivíduo consigo mesmo – num “policiamento linguístico” – e de um indivíduo para com outro – numa posição soberba e acusadora a que subjaz o pensamento: “Você fala errado! Eu estudo e falo certo, logo, eu posso corrigir seu erro”. 

    5. Essa é a face negativa da norma culta. Essa falsa superioridade e desprezo sobre as outras variedades linguísticas, o que, infelizmente, gera o preconceito e a intolerância, não apenas contra a linguagem de quem faz uso de outras normas, mas contra a própria pessoa. O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa. O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.

Talita Santos Menezes. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-face-negativa-da-norma-culta/118492. Acesso em 05/09/2016. (Adaptado).  

Considerando o objetivo central pretendido pelo Texto 1, identifique o fragmento que, por seu conteúdo, assume inteira relevância no texto:

Alternativas
Comentários
  • GAB . E

    5º Paragrafo - O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.

  • Só seria a letra C se o texto estivesse falando da importância da análise de gêneros textuais. futura aprovada no #TAE #ufpe


ID
2887732
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 


A face negativa da norma culta

   1. Há tempos que os trabalhos no campo da linguística brasileira têm como uma de suas principais preocupações os modos de ensino da norma culta da Língua Portuguesa. Vista como símbolo do bem-falar, a norma culta é amplamente defendida como a “variedade linguística de maior prestígio social”, assim descrita na maioria das gramáticas. Nesse sentido, o ensino de português, de um modo geral, tem se pautado na transmissão das regras subjacentes a essa norma. As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial, que se diz capaz de oferecer essa “arte do bem-falar” aos incapazes de adquiri-la socialmente, em suas atividades linguísticas cotidianas, apenas reforçam a ideia absurda de que a norma culta é a única aceitável, e quem não souber dominá-la será excluído do conjunto dos indivíduos que “sabem falar português”. 

   2. Essa ideia de supervalorização da norma culta e de sua superioridade sobre as outras variedades passou a ser senso comum na sociedade, gerando, assim, uma onda de preconceito e intolerância, já que se subentende que qualquer uso que fuja à norma será considerado “inferior e desprestigiado”. O livro “Preconceito e intolerância na linguagem”, da professora Marli Quadros Leite, abordou esse problema e constatou a ocorrência de intolerâncias, sobretudo, em discursos da imprensa escrita. [...]  

   3. A primeira reflexão trazida por Leite é a de que o preconceito contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político. Por meio das análises feitas, é possível perceber, por exemplo, o preconceito e a intolerância contra o povo nordestino, mostrados, principalmente, por habitantes das regiões Sul e Sudeste. [...] Fica evidente que os argumentos daqueles que têm preconceito contra a linguagem do nordestino baseiam-se na ideia de que se trata de uma linguagem “errada”, utilizada por pessoas de baixo prestígio social e que “não sabem falar o português”. Esse tipo de pensamento tem – em grande parte – origem na distinção entre norma culta e norma popular, na negação de outras variedades linguísticas e na ignorância de que a língua é um fenômeno social e, inevitavelmente, variável. 

   4. As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas, mas sua abordagem sobre a ocorrência desses fenômenos na escola é, sem sombra de dúvidas, o que coroa sua obra, visto que, além da influência da sociedade em geral, a escola (infelizmente) tem sido a grande incentivadora do preconceito e da intolerância linguísticos. A insistência da escola em ensinar, de forma supervalorizada, as regras gramaticais – às vezes, sem levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos – cria na mente dos estudantes a ideia de que a norma culta é a que “reina” na sociedade. Isso gera uma atitude corretiva do indivíduo consigo mesmo – num “policiamento linguístico” – e de um indivíduo para com outro – numa posição soberba e acusadora a que subjaz o pensamento: “Você fala errado! Eu estudo e falo certo, logo, eu posso corrigir seu erro”. 

    5. Essa é a face negativa da norma culta. Essa falsa superioridade e desprezo sobre as outras variedades linguísticas, o que, infelizmente, gera o preconceito e a intolerância, não apenas contra a linguagem de quem faz uso de outras normas, mas contra a própria pessoa. O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa. O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.

Talita Santos Menezes. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-face-negativa-da-norma-culta/118492. Acesso em 05/09/2016. (Adaptado).  

Em um texto, fala a ‘voz’ de um autor que, eventualmente, pode fazer alusão a outras vozes, ou melhor, a vozes de outros sujeitos, misturando, assim, o que ele próprio afirma com afirmações de outros, de quem, muitas vezes, discorda. Para entender bem um texto, é preciso distinguir bem o que o autor do texto diz e a referência que ele faz do que outros dizem. No Texto 1, são afirmações do autor:


1) a ‘norma culta’ é “símbolo do bem falar”; “é a única aceitável”; “a que “reina” na sociedade”; é a “variedade linguística de maior prestígio social”. (1º parágrafo)

2) “As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas.” (4º parágrafo)

3) “O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola”. (5º parágrafo)

4) “o preconceito e a intolerância contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político”. (3º parágrafo)

5) “todas as normas linguísticas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística”. (5º parágrafo)


Estão corretas, apenas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E

  • Não concordei em consideram o item 5 dito pelo autor, pois essas palavras o próprio autor diz que é de outra pessoa "Leite"

  • Não concordo, o próprio autor designa de quem é a fala: Leite.

  • Não concordo com o gabarito letra E, pois os fragmentos 4 e 5 o autor deixa claro de quem é a fala: Leite.

  • Vocês erram e ficam de Mi Mi Mi kkk Gabarito letra E

  • gabarito E. Sem mimi. Prestem mais atenção na próxima

  • questão deveria ter sido anulada. 5) quem fala é a "Leite".

  • seria bem interessante se ao invés de ficarem reclamando ou desdenhando, que alguém que tenha conhecimento do assunto pudesse explicar cada tópico. Como errei não posso fazê-lo, alguém pode?

  • Leite afirma o que está em azul; o autor, o que está em vermelho:

    O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.

    5) “todas as normas linguísticas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística”. (5º parágrafo)

    A 1 não pode ser verdadeira porque está cheia de discurso indireto marcado pelas aspas. Gabarito: 2, 3, 5.

  • item 5 está correto.

    como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, POIS(Aqui começa a conclusão do autor) todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.

  • José Wilker, concordo com você! O pois vem isolado entre vírgulas, então não está explicando (não é explicativo) o que Leite falou e sim concluindo, e acontece com pensamentos do autor.

ID
2887741
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 


Dia dos Morenos


– Mãe, você sabia que quinta-feira não vai ter aula?

– É, filha, eu sei...

A garota, de apenas cinco anos, se apressa na explicação: – É porque quinta-feira é feriado. É o dia dos Morenos...

O Diálogo que intrigou a mãe ocorreu na semana passada. Ao chamar o Dia da Consciência Negra assim, a criança, na inocência de seu eufemismo involuntário, que provavelmente ouviu de algum (inocente?), toca o nervo da questão racial no Brasil.

Transformar a morte de Zumbi dos Palmares numa data “morena” é um sintoma do nosso racismo cordial, sem dúvida, mas também é uma forma de exaltar a mistura étnica da nossa formação, o caldeirão biológico e cultural em que borbulha nossa civilização mestiça.

Entre nós, a escravidão não foi um impedimento à miscigenação. Mas tampouco a miscigenação impediu que a herança brutal da escravidão sobrevivesse à Abolição, impondo-se ainda hoje, depois de 120 anos, como fardo e vergonha nacional.

Que ninguém de boa-fé subestime a exclusão de negros no Brasil de hoje. A pesquisa publicada pela Folha oferece um retrato abundante das nossas iniquidades. Entre os 10% mais pobres do país, 68% são pretos e pardos. Não choca?

Uma inflamada discussão sobre cotas ganha corpo no país. O tema é complexo. Penso que políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e menos traumáticas que as cotas raciais, vistas pela maioria como “necessárias”, mas “humilhantes”.

O governo parece conduzir a questão com exagero populista e excessos facilitários. Quantos alunos da rede pública estão no ensino médio e não sabem escrever? O “pobrema” é mais embaixo.

Mas o que chama a atenção nesse debate é a fúria de certos militantes anticotas para negros. Esbravejam como se um mundo – repleto de morenices e privilégios – fosse se extinguir.

(Fernando de Barros e Silva. Dia dos morenos. Folha de S. Paulo. 24 de nov. 2008). 

O núcleo do Texto 2, portanto, defende que:

Alternativas
Comentários
  • d) subsiste a exclusão da população negra das oportunidades de desenvolvimento social e econômico. 

     

    Subsistir é sinônimo de: existir, perdurar, remanescer, sustentar, morar, viver, sobreviver

  • Subsistir = perdurar

  • Mais uma daquelas que a gente não entende muito bem, chuta a menos aleatória e acerta. Saldo total: 519.

  • Confesso que ainda estou cético quanto à resposta correta. A exclusão da população negra perdura, subsiste, mora e vive das oportunidades de desenvolvimento social? O pronome "de" + artigo pluralizado "as" implica mesmo uma correlação ou mesmo uma relação causal entre a subsistência da exclusão da população negra e o desenvolvimento social e econômico? Caso verdadeiro, é mesmo esse o núcleo do texto? Em que momento do texto há menção a desenvolvimento social e econômico que justifique esse "núcleo"? Eu sei que posso ainda presumir esse desenvolvimento social e econômico, mas seria acrescentar algo não mencionado pelo texto.

    Persisto não entendendo...

    Socorro, alguém me ajude! kkkkkkkkk

  • Eu acho bronca quando utilizam um texto que tem uma temática boa, mas a forma que o autor aborda é de deixar e muito a desejar. Essa estatística, em que você pega uma amostra de 10% dos mais pobres e desses obtêm-se que 68% são negros e pardos não quer dizer muita coisa não, pois se a grande parte da população é parda e ainda inclui-se os negros nesse percentual, é óbvio que teremos mais que 50% com esse tipo de característica. Tirar conclusões sobre esse tipo de dado deixa o texto fraco em termos de argumentação.

    Enfim, foi só um desabafo!

  • Achei a C tão coerente, dizendo que seria necessário "...adotar critérios mais eficazes...".

    No texto me embasei pela passagem:

    "...O tema é complexo. Penso que políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e menos traumáticas que as cotas raciais, vistas pela maioria como “necessárias”, mas “humilhantes”. ..."

  • Mas gente, e a C ? Nossa jurava que era a C


ID
2887765
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3 


Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.

Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.

Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.

Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.

Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.

(Luís Antônio Marcuschi. Produção textualanálise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado). 

Um trecho do texto em que se estabelece uma relação de causa e consequência consta na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. A palavra "tão" indica consequência.

     

  • Circunstâncias Expressas pelas Orações Subordinadas Adverbiais

     

    a) Causa

    b) Consequência

    c) Condição

     

    a) Causa

    A ideia de causa está diretamente ligada àquilo que provoca um determinado fato, ao motivo do que se declara na oração principal. "É aquilo ou aquele que determina um acontecimento".

     

    Principal conjunção subordinativa causal: PORQUE

     

    -- As ruas ficaram alagadas porque a chuva foi muito forte.
    -- Como ninguém se interessou pelo projeto, não houve alternativa a não ser cancelá-lo.
    -- Já que você não vai, eu também não vou.
    -- Por ter muito conhecimento (= Porque/Como tem muito conhecimento), é sempre consultado. (Oração Reduzida de Infinitivo)

     

    b) Consequência

    As orações subordinadas adverbiais consecutivas exprimem um fato que é consequência, que é efeito do que se declara na oração principal. São introduzidas pelas conjunções e locuções: que, de forma que, de sorte que, tanto que, etc., e pelas estruturas tão... que, tanto... que, tamanho... que.

     

    Principal conjunção subordinativa consecutiva: QUE (precedido de tal, tanto, tão, tamanho)

     

    -- É feio que dói. (É tão feio que, em consequência, causa dor.)
    -- Nunca abandonou seus ideais, de sorte que acabou concretizando-os.
    -- Não consigo ver televisão sem bocejar. (Oração Reduzida de Infinitivo)
    -- Sua fome era tanta que comeu com casca e tudo.

     

     

  • “Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas”

    (QUANDO = conjunção TEMPORAL)

    “E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade”

    ( CAUSAL)

    “as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais”

    (valor de ADVERSATIVA)

    “entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto” (ADITIVA)

    "Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio”. (FINALIDADE = PARA + INFINITIVO)

  • sempre que pedir relação de causaXconsequência:

    O fato de (causa) esse funcionamento da linguagem ser tão espontâneo, Faz com que (consequência) não nos damos conta de sua complexidade.

     

    letra B

  • Gente, a alternativa correta não é CAUSAL, e sim CONSECUTIVA, tanto que a conjunção utilizada foi "TÃO ... QUE", portanto jamais poderia ser causal. A expressão "relação de causa e consequência" usada pelo examinador confundiu muita gente, pois lembra um pouco a conjunção causal... Porém este tipo de conjunção é dito somente CAUSAL, nada de consequência...

  • Não nos damos conta de sua complexidade (consequência), PORQUE o funcionamento da linguagem é tão espontâneo (causa).

  • Caio, não entendi sua linha de raciocínio.

  • macete:

    O FATO DE (aqui coloco a frase causal) QUAL COM QUE (aqui coloco a frase consequencia)

  • Causa: espontaneidade;

    Consequência: não nos darmos conta da sua complexidade.

  • E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade”.Causa=E esse funcionamento da linguagem e consequência= tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade

  • Tão... que.. (consequência)


ID
2887771
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3 


Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.

Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.

Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.

Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.

Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.

(Luís Antônio Marcuschi. Produção textualanálise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado). 

Analise a pontuação do seguinte trecho: “Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente”. Uma alternativa também correta de pontuação desse trecho seria:

Alternativas
Comentários
  • a) "consciência, das regras..." - NÃO PODE SEPARAR COMPLEMENTO NOMINAL DO NOME

    b) "conciência das regras, usadas, ..." - NÃO PODE SEPARAR ADJUNTO ADNOMINAL DO NOME

    c) GABARITO

    d) "consciência, das regras..." - NÃO PODE SEPARAR COMPLEMENTO NOMINAL DO NOME

    e) "não temos, muita conciência..." - NÃO PODE SEPARAR OD DO VERBO

  • Gabarito C

  • pois: essa conjunção pode ser causal ou conclusiva. Quando ela tiver valor conclusivo sempre aparecerá entre vírgulas, já que nunca encabeça a oração da qual participa .

    Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, POR CAUSA QUE essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente

    Como no texto ela tem valor causal acaba deixando os itens "A,B,D,E" errados

    GAB: C

  • Acertei pela regra de pontuação para o uso do "que". Para manter com o mesmo sentido da frase inicial ,somente a C poderia ser o gabarito, pois se colocarmos uma vírgula antes do "que" a oração passa de restritiva para explicativa mudando o seu sentido original.

  • Antes da conjunção alternativa ou há vírgula…

    Quando a conjunção ou é usada em enumerações com objetivo enfático:

    EX. Pode vir quem vier: você, ou minha mãe, ou meu pai, ou minha avó, ou meu avô, ou o presidente, ou o papa.

    Quando a conjunção ou une orações extensas:

    eX.Tenho fraca capacidade de memorização. Ou porque não treinei essa capacidade durante a infância e o ensino fundamental, ou porque as novas tecnologias substituem cada vez mais essa função do nosso cérebro.

    Quando a conjunção ou marca uma pausa antes da introdução de uma retificação:

    eX. Resolvam o assunto imediatamente, ou não contém mais com a minha ajuda.

    O uso da vírgula antes da conjunção ou nas situações acima descritas é recomendado mas não é, contudo, obrigatório. A noção de pausa é subjetiva e a estruturação do pensamento varia de pessoa para pessoa.

    A vírgula antes da conjunção ou apenas é obrigatória se a conjunção fizer parte ou vier depois de uma expressão ou oração intercalada:

    eX. Você vai aceitar isso, de forma calma e controlada, ou você vai continuar brigando?

    eX. Todos estudaram, ou deveriam ter estudado, durante o fim de semana.


ID
2887780
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Sistema Windows XP e 7, para se desinstalar um aplicativo comercial, uma opção válida é:

Alternativas
Comentários
  • B) Painel de Controle >> Adicionar ou Remover Programas

  • Painel de controle>>programas e recursos>>adicionar e remover programas

  • Na minha versão do windows 7 é diferente:

    Painel de Controle

    Programas

    Desinstalar programa

    Obter programas

     

  • Painel de Controle>Programas(adicionar ou remover)> Desinstalar programa OBS: Só e possivel desinstalar um programa por vez.

  • No Windows XP realmente é “Painel de Controle”, depois entrar na opção “Adicionar ou Remover Programas”

    Já no Windows 7: Painel de Controle, Programas, Desinstalar Programa.

    Não está meio confusa essa questão não?

  • Painel de Controle > Adicionar ou remover programa > selecionar programa e seguir instruções.

  • ADICIONAR OU REMOVER ????

  • Alguém pode esclarecer melhor esta questão?

    Pelo que vi no PC seria clicar em "desinstalar um programa" ou "programa e recursos" e seguir as instruções...

  • Esse tipo de questão sempre haverá divergências. Uns falam que no Win 7 é: Desinstalar ou alterar; No XP: adicionar ou remover. Enfim, dá para fazer tranquilamente essa questão, pela eliminação. (POR ISSO É MUUUUITO IMPORTANTE SABER SOBRE AS CONFIGURAÇÕES DO PAINEL DE CONTROLE!).

    Avante, concurseiros!

  • Cabe recurso, no XP seria assim, no 7 a nomenclatura é diferente, mas deu pra acertar a questão.
  • Justificativa letra B:

    No windows XP é Adicionar ou remover programas (desde 1991) . Já no Windows 7 "adicionar e remover programas" foi substituído por "Programas e Recursos". E neste último, não há como adicionar programa, somente desinstalar e alterar.

    Desinstalar programa

    Quase todos os aplicativos atuais para o Windows 7 usam um programa de instalação como o Windows Installer para instalar e fixar o aplicativo no sistema.

    O Windows Installer é um serviço de instalação e configuração do Windows. Ele também garante que programas já instalados podem ser facilmente removidos do sistema. Sob nenhuma circunstância você deve simplesmente excluir a pasta de programa do aplicativo para desinstalá-lo, porque isso poderia deixar vários arquivos e entradas do sistema, que pode ameaçar a estabilidade do sistema.

    Instalar programa

    Pode ocorrer por meio de CD, meio de senha, via comando digitável.

  • Acredito que essas questões favorecem quem não estudou , Muito mal elaborada.

  • Exatamente, Vitor Vieira... Por isso, toda vez errooooo!!

    Em 31/10/19 às 16:52, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 14/08/19 às 15:02, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 29/05/19 às 17:51, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!


ID
2887786
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Suponha que o usuário pressionou a tecla de ‘enter’ do Linux padrão com a linha de comando mostrando: ‘/usr/vac# cp /etc/arq1 /usr/vac/geral/arq2’. Assinale a alternativa que apresenta uma possível resposta do sistema que é coerente com o comando dado.

Alternativas
Comentários
  • O comando cp é usado para copiar arquivos. A letraA é a única opção que fala sobre copiar arquivos.

  • apenas chutei e, por sorte, acertei. se alguém souber explicar para quem não entende absolutamente nada do Linux seria ótimo.

  • O comando cp é copiar. Só pelas opções dá pra perceber que a única alternativa que tem a opção de copiar é a primeira.

    Comando -> usuário cp opções (origem) (destino)

    ‘/usr/vac# cp (aqui ele deu o comando de copiar os arquivos que estão no usuário) /etc/arq1 (origem) /usr/vac/geral/arq2 (destino)

    Resposta, letra A

  • Que diabos vem a ser linux padrão ? até onde eu sei linux é apenas um kernel.

  • Gab.: A (para os não assinantes)

  • O comando é:

    cp /etc/arq1 /usr/vac/geral/arq2

    o comando CP copia arquivos. Logo, o arquivo arq1 será copiado para o subdiretório /usr/vac/geral/arq2.

    Resposta certa, alternativa a).

  • Acertei, não sei nem pq acertei, vot !

  • creiemDeuspai.

  • só acertei porque vi o comando CP e a alternativa A era a única que mencionava Copiar. Jesus Cristo.

  • EU ACERTEI PORQUE VI O COMANDO ''CP" E A ÚNICA ALTERNATIVA QUE FALA EM ''COPIAR'' É A ALTERNATIVA A.

  • Pra que isso mizifio? Não seria mais fácil um ctrl+c e ctrl+v?

  • Meu pai!

  • Nem perco meu tempo com esse lixo de questão. Valeu

  • isso que é pra contador, imagine só pro cargo de analista de TI, computação quântica pra cima. E pra ganhar 3 a 4 conto por mês.

  • Meu Deus, só acertei por conta do comando ....

    Foco que vai dar certo!


ID
2887789
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Suponha que um usuário, utilizando o Linux padrão, executou a seguinte sequência de comandos: ‘cd ~’, ‘cd –‘, ‘pwd’, ‘cd ../../s’, ‘cd .’ e ‘pwd’. O resultado do último comando foi: ‘/usr/a/b/s’. Indique a única alternativa que apresenta uma resposta coerente com o terceiro comando da sequência.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi nada. Alguma alma boa comente, por favor.

  • Misericórdia, quem elaborou estava com raiva do mundo. =s

  • Mamãe mandou eu jogar nessa daqui, como eu sou teimoso ......

  • Alguém sabe como resolver esta questão?

  • Alguém sabe como resolver esta questão?

  • O comando cd é usado para "passear" entre as pastas e diretórios, enquanto o pwd é mostra onde vc está(qual pasta vc parou, etc.)

    Mas quando vc acessa algo e deseja voltar, ou quando vc quer ir pro diretório "padrão" do usuário("/home/user"), o que fazer? Aí teremos as variações do "cd", são elas:

    Cd- : volta para o último diretório acessado(funciona como a função "desfazer", ou seja, fica naquele "loop" de onde vc tava para onde vc tava...)

    Cd~: funciona como o "home", ou seja, vai pro diretório do usuário.

    Cd .. : "volta uma pasta"

    Resolvendo a questão:

    Ele voltou para o "home" e dps voltou para onde estava. Mostrou com pwd, voltou alguns diretórios até a "pasta s", acessou com cd. Mostrou onde estava com pwd, obtendo o resultado \usr\a\b\s(Ou seja, ele tá na pasta "s"). Se ele "subiu 2" precisa acessar mais 2 pastas, "descendo 2". Essa será nossa terceira opção, mostrada pelo pwd...

    A única opção que acessa o "s" com mais 2 pastas é a alternativa D.

    Pessoal, espero ter ajudado. Tentei ser o mais simples nesta explicação(sem usar linguagem pesada). É uma questão confusa, que não usou nomes de diretórios comuns, mas letras do alfabeto.

    Abraços

  • Q m....

  • uni duni te

  • gostaria de saber o comentario do professor

    !!

  • Só. Não chutaria na "B" claro rsrs al

  • Noções de Informática....

  • kct meu

  • Alguém de coração generoso pode explicar o que esse ser humano de mal com a vida quis dizer com essa questão? #Socorro!

  • GAB D

  • P/ entender como os comandos da questão funcionam, visite o site: tecmint.com/cd-command-in-linux/. O passo-a-passo é:

    Vamos dizer que, originalmente, estamos em uma pasta (diretório) qualquer /x, cujo caminho é: /usr/w/z/y/x. Esse caminho foi tomado arbitrariamente a partir de /usr e significa que a pasta /x está contida na pasta /y e assim sucessivamente até /usr. Pois bem:

    cd ~

    Voltamos todo o caminho de pastas até o diretório /usr.

    cd -

    Retornamos para pasta /x, cujo caminho é o mesmo mostrado acima. Este comando é praticamente um "ctrl+z".

    pwd

    O linux irá apenas mostrar o caminho que nos leva à pasta /x, que é aquela em que nos situamos agora: /usr/w/z/y/x.

    cd../../s

    cd.. -> voltamos uma pasta para chegarmos em /y. Assim, o caminho até a pasta em que estamos é: /usr/w/z/y.

    /.. -> voltamos mais uma pasta, de forma que o caminho até a pasta em que estamos agora é: /usr/w/z.

    /s -> na pasta /z encontra-se a pasta /s e a selecionamos.

    cd.

    Este comando nos mantém no mesmo diretório, não tem efeito algum.

    pwd

    O caminho até a pasta em que nos encontramos é: /usr/w/z/s.

    Comparando com o caminho que a questão forneceu, /w = /a e /z = /b. Observem a sutileza: se tivéssemos inicialmente um caminho mais longo, por ex.: /usr/k/w/z/y/x, isto é, com um diretório a mais (/k), na comparação, teríamos /k = /a, /w = /b e o /z seria o quê? Pois bem, isso significa que o tamanho do caminho original que a gente escolheu está correto, nem uma pasta a mais ou a menos. Assim, o primeiro "pwd" resulta em:

    /usr/w/z/y/x -> /usr/a/b/y/x

    Resta-nos apenas a letra d), se identificarmos que ele chamou /y de /g e /x de /d.

    Bons estudos!

  • A reposta não deveria ser /usr/a/b/s/g/d

    Não faltou o s na letra D?

  • Peçam comentários do professor. Quantos mais pedidos, mais rápidos eles comentam a questão!

    Vá na opção professor e clique em " Pedir comentário"

    Acho um abuso essas demora em colocar comentários dos professores. Uma questão difícil dessas , por exemplo, um comentário/ explicação do professor, ajudaria bastante.

    Questão de 2017 e até agora não tem comentário do professor. O que é isso QC?

  • Em 04/12/19 às 14:49, você respondeu a opção B. !Você errou!

    Em 11/11/19 às 17:20, você respondeu a opção B. !Você errou!

  • No Linux o comando CD é para mudar de diretório.
    Diretório é uma pasta de arquivos, um local onde podemos ter outros arquivos, diretórios e atalhos.

    A seguinte sequência de comandos foi executada.
    cd ~
    cd -
    pwd
    cd ../../s
    cd .
    pwd

    O comando pwd é para exibir o diretório atual. Após o último comando, foi exibido /usr/a/b/s

    Conferindo:
    cd ~
    cd -
    pwd
    cd ../../s
    cd .
    pwd - foi exibido /usr/a/b/s

    O comando cd . é para confirmar o diretório atual.
    O comando cd .. é para retornar para um nível acima.
    O comando cd../../ é para retornar dois níveis acima.
    O comando cd ../../s é para retornar dois níveis acima e acessar o diretório s.

    Conferindo:
    cd ~ (entre no diretório do usuário)
    cd - (volte para o diretório anterior)
    pwd (exiba o diretório atual)
    cd ../../s (acesse dois níveis acima o diretório s)
    cd .  (este é o diretório atual)
    pwd - foi exibido /usr/a/b/s

    A) '/usr/s/c/f'
    Se fosse este o local, ao acessar dois níveis acima o diretório s teríamos /usr/s/s (e não /usr/a/b/s)

    B) '/usr/a/b/s'
    Se fosse este o local, ao acessar dois níveis acima o diretório s teríamos /usr/a/s (e não /usr/a/b/s)

    C) '/usr/a/b/f/d/e'
    Se fosse este o local, ao acessar dois níveis acima o diretório s teríamos /usr/a/b/f/s (e não /usr/a/b/s)

    D) '/usr/a/b/g/d
    Correto.
    Acessando dois níveis acima, passamos de /usr/a/b/g/d para /usr/a/b/
    Ao entrarmos no diretório s teremos o caminho /usr/a/b/s

    E) '/usr/s/f/d/e' 
    Se fosse este o local, ao acessar dois níveis acima o diretório s teríamos /usr/s/f/s (e não /usr/a/b/s)

    Gabarito: Letra D.

  • Vai repreendendo Senhor!

  • Respondo as questões de Linux igual o Prior no bate e volta do BBB: "Minha mãe mandou eu escolher esse daqui, mas como eu sou teimoso, eu escolho esse daqui."

  • cd.. = volta 1

    cd ../../ = volta 2

    cd../../algo = volta 2 e entra em algo

    Imagine que eu estou no diretório /usr/bin/tmp e, dentro da pasta /usr, alem de ter a pasta /bin (que é a que estou) tem a pasta /log.

    cd .. = vou pra /usr/bin

    cd ../../ = vou pra /usr

    cd ../../log = vou para /usr + entro em /log. = usr/log

    Na questão - voltei 2 e dei pwd (mostra aonde estou) = /usr/a/b/s.

    Então, sabendo que voltei 2, agora pra chegar aonde eu estava, faço o caminho inverso: volto pra /usr/a/b + ando 2.

    /usr/a/b/g/d

    A pasta está configurada assim:

    ../usr

    ....../a

    ........../b

    .............../s

    .............../g

    ..................../d

    Sendo que /s e /g são da mesma hierarquia, ambas dentro de /b.

    Veja: estando no diretório /d, voltando 2 + ordenando entrar em s, a conta fecha.

  • cd.. = volta 1

    cd ../../ = volta 2

    cd../../algo = volta 2 e entra em algo

    Imagine que eu estou no diretório /usr/bin/tmp e, dentro da pasta /usr, alem de ter a pasta /bin (que é a que estou) tem a pasta /log.

    cd .. = vou pra /usr/bin

    cd ../../ = vou pra /usr

    cd ../../log = vou para /usr + entro em /log. = usr/log

    Na questão - voltei 2 e dei pwd (mostra aonde estou) = /usr/a/b/s.

    Então, sabendo que voltei 2, agora pra chegar aonde eu estava, faço o caminho inverso: volto pra /usr/a/b + ando 2.

    /usr/a/b/g/d

    A pasta está configurada assim:

    ......../usr

    ........................../a

    ....................................../b

    ............................................................../s

    ............................................................../g

    ....................................................................................../d

    Sendo que /s e /g são da mesma hierarquia, ambas dentro de /b.

    Veja: estando no diretório /d, voltando 2 + ordenando entrar em s, a conta fecha.

  • RAPAZ PROVA PARA CONTADOR DA (NASA).

  • Gente, questão nada a ver ! Quem pensa assim também deixa um like ai.

  • Caramba, eu espero que os candidatos a vaga de contador desse concurso tenham feito faculdade de programação!!

  • a resposta é a letra D. Pois ...............

  • Contador do MIT né?

  • Chutei e foi na gaveta

  • Ta maluco....

  • Esqueci até meu nome.

  • muito facil essa questao atualmente vivo em um manicomio

  • O lado bom dessa questão é que a gente não tem duvidas nenhuma em relação a chutar ou deixar em branco.

    Essa não vale a pena nem ler as alternativas kkkk

  • O diabo se manifesta de diversas formas mesmo

  • Aquele chute bem dado \o

  • Coitado do contador

  • Concurso pra programador ou contador?

  • SOCORRO, DEUS.


ID
2887792
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Suponha que num sistema Linux padrão um usuário ‘A’, que não pertence ao grupo do usuário ‘B’, deseja modificar o arquivo ‘F.cpp’ pertencente a ‘B’. O arquivo está no subdiretório: ‘/home/B/bdir’. Indique a alternativa que apresenta o que ‘B’ precisa fazer em termos de permissões de acesso do sistema, para que o usuário ‘A’ consiga modificar o arquivo.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar o porquê de a resposta não ser a letra C e sim a letra D?

  • Também gostaria de saber isso Fabiano Santos, pois na letra D é afirmado que a permissão do arquivo terá valor de RW para o Grupo, o que não inclui o usuário A (Pois ele não pertence ao grupo de B).

     

    Percebi que o usuário A terá permissão de RW para todos os diretórios (subdiretórios ‘home’, ‘B’ e ‘bdir’ a permissão ‘rw’ de todos (‘a = ALL’)), mas não tenho certeza se isso permite que o usuário A leia e possa modificar o arquivo ‘F.cpp'.

     

    Método UGO para permissões. 

    U= usuário/proprietário, 
    G= grupo 
    O= outros/demais usuários
    A= Vem do Inglês all (todos). Significa que todos os usuários receberão ou perderão as permissões;

  • Pra mim, essa questão não está fazendo sentido. se A não faz parte do grupo de B, porque B deveria dar permissão Read e Write para o grupo (g) no arquivo F.cpp? o correto seria dar a permissão "rwx" de F.cpp para "o" (Outros). Alguém pode explicar?

  • r = Permissão de leitura

    w = Permissão de gravação

    x = Permissão de execução

    - = Desabilitar permissão

  • Não sei donde saiu esse grupo 'g', na moral

  • Parece questão de RLM kkkkkkkk

  • Não é grupo chamado "g", a autorização que se dá a grupos é o "comando" g.

    É como se, quando se digita "g", desse a seguinte ordem para o Linux "pode liberar a pasta para outros grupos" e o "x" é para que esses outros grupos possam abrí-la.

    Traduzindo essa parte "É suficiente ‘B’ colocar no subdiretório ‘bdir’ a permissão ‘x’ de grupo (‘g’)," da alternativa fica assim: Pega a pasta bdir e dá autorização para grupo (comando "g") executá-la (comando x).

    Beleza, aí o A vai conseguir executá-la (abrir a pasta).

    Agora o usuário A já consegue abrir a pasta, mas ainda será dar as devidas autorizações para que ele modifique o arquivo F.cpp’ com os comando ‘rw’ (r = ler, w = escrever/modificar) para o usuário com o comando ‘u’.

  • Peçam comentários do professor. Quantos mais pedidos, mais rápidos eles comentam a questão

  • Kkkkkkk vôti

  • Eu também não entendo por que a resposta é a letra d e não a letra c.

    Para mim a letra c faz mais sentido, pois para abrir um diretório precisa de permissão 'x'. E para modificar o arquivo a permissão 'rw' é suficiente, senda dada para "o" outros, pois o usuário A não faz parte do grupo de B.

  • Essa questão com certeza está equivocada. Não tem lógica ser letra D.

  • As permissões de acesso aparecem assim:

    drwxrwxr-x 2 Besaida Betsaida 4069 nov 25 07:20 Area de trabalho

    drwxrwxrwx 2 Besaida Betsaida 4069 out 20 07:40 Area de trabalho

    drwxr--rwx 2 Besaida Betsaida 4069 jan 15 06:42 Desktop

    Leia-se:

    D- diretório

    r- read (ler)

    w- write (escrever, nesse caso fazer modificações)

    x- execute (executar)

    Vamos separá-los:

    d rwx rwx rwx --> são três sequencias de rwx

    d- se é diretório ou não

    1º rwx- Usuário representado por U

    2º rwx- Grupos representado por G

    3º rwx- Outros representado por O

    *obs.: quando tiver “-” é por que não tem acesso.

    Para fazer a modificação é preciso que B libere pra A ( um grupo, representado por G) a permissão para READ (ler) e WRITE (escrever modificar).

    Vai aparecer Assim:

    chmod g+r, g+w f.ccp

    Ou seja, adicionar R(read) ao G(rupo)

    e adicionar W(rite) ao G(rupo) no arquivo F.ccp

    *** Detalhe: Se fosse retirar as ermissões seria:

    chmod g-r, g-w f.ccp

  • Gab.: D (para os não assinantes)

  • Essas questões de Linux da COVEST são pesadas!

  • Esse "todos" da alternativa d vem de onde? só existe usuário, grupo e outros. Questão estranha.

  • Como é que um usuário comum vai alterar as permissões do diretório /home se ele é de propriedade do usuário root? Sinceramente essa questão merece comentário do professor.

  • Essa questão ta toda errada na verdade, sem logica alguma.

  • Questões maldosas da COVEST.

  • Peçam comentários do professor. Quantos mais pedidos, mais rápidos eles comentam a questão!

    Vá na opção professor e clique em " Pedir comentário"

    Acho um abuso essas demora em colocar comentários dos professores. Uma questão difícil dessas , por exemplo, um comentário/ explicação do professor, ajudaria bastante.

  • Entendi nada dessa questão, ele oferece permissão para grupo, só que A é outros.

  • Não faz sentido, mesmo que ele tenha dado a permissão para todos ('a') nos diretórios, o arquivo só tem a permissão para o grupo (g) em que ele está e o usuário que deseja realizar a modificação vem de outro grupo???????!?!?!?!?!??!!!!?!??!
  • Achei essa resposta em um site de dúvidas:

    - Usuario A não pertence a "b" (grupo do Usuário B)

    - arquivo ‘F.cpp’ pertence a usuario ‘B’ e está na "casa", na "terra" de B, isto é, está em ‘/home/B/bdir’

    - Uuário B dá permissão de leitura (r) e escrita (w) na sua "casa" e "cômodos" ( subdiretorios "B" e "bdir" da pasta /home) a todos os Usuários independente do grupo a que pertençam (a=all, todos os Usuários, todo mundo, independente do grupo). Logo todo mundo pode ler e escrever na "casa" de B mas não pode mexer nos pertences de B (o arquivo "F.cpp").

    - Usuário B dá permissão a todos os grupos (parâmetro "g" minúsculo) e por tabela aos membros dos grupos, permissão de leitura e escrita "rw" ao objeto de sua propriedade, o arquivo "F.cpp".

    A resposta:

    É suficiente ‘B’ colocar nos subdiretórios ‘home’, ‘B’ e ‘bdir’ a permissão ‘rw’ de todos (‘a’), e no arquivo ‘F.cpp’ a permissão ‘rw’ para grupo (‘g’).

    está correta.

    Fonte:

  • Bah, ele precisa apenas abrir Leitura e Gravação dos diretórios para A (RW) e Leitura e gravação do arquivo para o grupo.

    Questão complicada, mas fazível.

  • No Linux, arquivos e diretórios possuem permissões.
    As permissões são organizadas em 3 níveis e são de 3 tipos.
    As permissões valem para o proprietário, para o grupo (outros) de usuário e para todos os usuários (todos).
    Uma permissão r (read) indica que o item pode ser lido.
    Uma permissão w (write) indica que o item pode ser escrito (alterado).
    Uma permissão x (execute) indica que o item pode ser executado.

    A) É suficiente 'B' colocar no subdiretório 'bdir' a permissão 'x' de grupo ('g'), e no arquivo 'F.cpp' a permissão 'rw' para o usuário ('u').
    Errado.
    Sem acesso aos diretórios acima (home e B), não poderá ler/escrever o arquivo F.cpp.

    B) É suficiente 'B' colocar no subdiretório 'bdir' a permissão 'x' de usuário ('u'), e no arquivo 'F.cpp' a permissão 'rw' para todos ('a').
    Errado.
    Sem acesso aos diretórios acima (home e B), não poderá ler/escrever o arquivo F.cpp.

    C) É suficiente 'B' colocar nos subdiretórios 'home', 'B' e 'bdir' a permissão 'rwx' para outros ('o'), e no arquivo 'F.cpp' a permissão 'rw' para outros ('o').
    Errado.
    O usuário B não terá acesso via 'outros', somente via todos.

    D) É suficiente 'B' colocar nos subdiretórios 'home', 'B' e 'bdir' a permissão 'rw' de todos ('a'), e no arquivo 'F.cpp' a permissão 'rw' para grupo ('g').
    Correto.
    Ao atribuir as permissões de leitura e escrita para todos nos diretórios home, B e bdir, qualquer usuário conseguirá acessar o local. Ao atribuir a permissão rw (leitura e escrita) para o grupo, garante que o arquivo F.cpp seja modificado.

    E) É suficiente 'B' colocar nos subdiretórios 'B' e 'bdir' a permissão 'rwx' de outros ('o'), e no arquivo 'F.cpp' a permissão 'rwx' para todos ('a').
    Errado.
    Sem acesso ao diretório acima (home), não poderá ler/escrever/executar o arquivo F.cpp.

    Gabarito: Letra D.

  • Resposta: D

  • Questão desnecessária...

  • Vi nos comentários a teoria de que o usuário 'B', ao conceder acesso para a todos os usuários ('a') aos diretórios 'home', 'B' e 'bdir', estaria incluindo o usuário 'A' no seu grupo. No entanto, ao meu ver, isso só seria possível utilizando comandos específicos no terminal, como o adduser, gpasswd e usermod. Tendo este detalhe em mente, acredito que a alternativa D não apresenta a resposta correta. Além disso, o parâmetro 'g' alteraria as permissões apenas do grupo ao qual o usuário dono do diretório/arquivo pertence. Ou seja, se o usuário 'B' executasse o comando chmod g+r g+w, ele estaria dando permissão de leitura e escrita APENAS aos usuários pertencentes ao SEU grupo (ao qual 'A' não pertence).

    O professor Fernando Nishimura, no seu comentário, parece esquecer que a questão exige que o usuário 'A' modifique o arquivo 'F.cpp'. Como o usuário 'A' não faz parte do mesmo grupo que o usuário 'B', este deveria conceder permissão para outros ('o') tanto para acessar os diretórios quanto para o arquivo em si. Dessa maneira, a alternativa C me parece apresentar a resposta correta.

    Mais informações:

    • http://www.bosontreinamentos.com.br/linux/certificacao-lpic-1/como-adicionar-um-usuario-a-um-grupo-no-linux-via-terminal/
    • https://guialinux.uniriotec.br/chmod/
  • "A" NÃO PERTENCE A "B" então que raios adianta deixar SOMENTE o grupo "B" [Ler (r) e Editar (w) rw-] ??

    QUESTÃO ANULADA SEM SOMBRAS DE DÚVIDAS.

    a Questão correta é a letra B

  • alternativa correta numero C

  • Não entendi nada


ID
2887804
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere no Microsoft Excel uma planilha em que as células C10, C11 e C12 são preenchidas com valores de preços de produtos (formatadas como valor contábil). A célula B17 é reservada para colocação da taxa de juros, já formatada como porcentagem. Pretende-se colocar nas células D10, D11 e D12 os valores dos produtos aumentados dos juros para um mês, respectivamente, referentes a C10, C11 e C12. A ideia é colocar uma fórmula em D10 e copiá-la para D11 e D12. Indique a alternativa que apresenta uma fórmula a ser colocada em D10 que satisfaz esse procedimento.

Alternativas
Comentários
  • Conceito de porcentagem: um índice de comparação entre um valor e um total.

     

    Como calcular porcentagem no Excel - https://blog.luz.vc/excel/como-calcular-porcentagem-no-excel/

     

    Gab C

  • faltou o sinal de igualdade (=), entraria com recurso fácil

  • Como não havia o sinal de = em nenhuma das alternativas acredito que não caberia recurso !

    Gabarito C

    Bons estudos !!!

  • Por que o 1+?

  • Por que o 1+?

  • A questão refere-se a dois conceitos do excel/calc.

    O primeiro : Referência de Fórmulas (Origem e destino de Formulas quando ela é arrastada)

    Como a coluna não muda, congela-se apenas a linha $17 -- B$17

    O segundo : Percentual %

    Exemplo : acréscimo de 7% em 100 reais = (1 + 0,07)×100.

    Galera, falta de igualdade não invalida a questão pois todas estão sem.

    Força!

  • Caso você não multiplique pela taxa +1 como está na fórmula será calculado só o aumento e não o aumento mais o preço anterior que resultará no preço final do produto após um mês.

  • O 1 é o 100% a ser acrescido a taxa de juros da B17. caso não seja acrescido o 1 a fórmula vc achará somente o valor percentual que estará na B17, e não o montante (JUROS + VALOR PRESENTE)

    100% = 100/100 = 1


ID
2887825
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Segundo o Código de Ética Profissional do Contabilista, Capítulo II, Artigo 2º, são deveres do Profissional de Contabilidade:


1) zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços a seu cargo

2) revelar negociação confidenciada pelo cliente ou empregador para acordo ou transação que, comprovadamente, tenha tido conhecimento.

3) manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento para o exercício da profissão.

4) aceitar o desempenho de cargo de dirigente nas entidades de classe, admitindo-se a justa recusa.

5) inteirar-se de todas as circunstâncias, antes de emitir opinião sobre qualquer caso.


Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • Art. 11. O Profissional da Contabilidade deve, com relação à classe, observar as seguintes normas de conduta: (Redação dada pela Resolução CFC nº 1.307, de 09.12.2010, DOU 14.12.2010, rep. DOU 10.01.2011)

    III - aceitar o desempenho de cargo de dirigente nas entidades de classe, admitindo-se a justa recusa;

    DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES

    Art. 2º São deveres do Profissional da Contabilidade: (Redação dada pela Resolução CFC nº 1.307, de 09.12.2010, DOU 14.12.2010, rep. DOU 10.01.2011)

    III - zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços a seu cargo;

    V - inteirar-se de todas as circunstâncias, antes de emitir opinião sobre qualquer caso;

    VIII - manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento para o exercício da profissão;

    Art. 3º No desempenho de suas funções, é vedado ao Profissional da Contabilidade: (Redação dada pela Resolução CFC nº 1.307, de 09.12.2010, DOU 14.12.2010, rep. DOU 10.01.2011)

    XV - revelar negociação confidenciada pelo cliente ou empregador para acordo ou transação que, comprovadamente, tenha tido conhecimento;

  • 1) zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços a seu cargo

    Dever do Profissional de Contabilidade, segundo art. 2º do CEPC;

    2) revelar negociação confidenciada pelo cliente ou empregador para acordo ou transação que, comprovadamente, tenha tido conhecimento.

    Vedação no desempenho das funções, conforme art. 3º do CPEC

    3) manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento para o exercício da profissão.

    Dever do Profissional de Contabilidade, segundo art. 2º do CEPC;

    4) aceitar o desempenho de cargo de dirigente nas entidades de classe, admitindo-se a justa recusa.

    Conduta a ser observada em relação à classe, conforme art. 11 do CEPC;

    5) inteirar-se de todas as circunstâncias, antes de emitir opinião sobre qualquer caso.

    Dever do Profissional de Contabilidade, segundo art. 2º do CEPC;

    Portanto, segundo o Código de Ética Profissional do Contabilista, Capítulo II, Artigo 2º, são deveres do Profissional de Contabilidade: 1, 3 e 5, apenas. (Gabarito letra D)


ID
2887828
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional e devem ser utilizadas bases de mensuração em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de duas formas: Custo Histórico e Variação do Custo Histórico. Com relação à forma de Variação do Custo Histórico, uma vez integrados ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B.

    Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:

    a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis;

    b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;

    c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade;

    d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e

    e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.

    fonte:https://www.socontabilidade.com.br/conteudo/principios2.php

  • a) Custo corrente

    Os ativos (na data das demonstrações)

    são reconhecidos: SE COMPRAR HOJE, AGORA... QUANTO É?

    Os passivos (na data das demonstrações)

    são reconhecidos: PRA PAGAR HOJE, AGORA... FICA QUANTO?

    ...

    b) Valor realizável

    Os ativos (venda ordenada)

    são reconhecidos: ISSO VALE, PRA MIM, TANTO, PORQUE COM ISSO EU POSSO FAZER DINHEIRO... !!

    Os passivos (obrigações no curso normal de operações)

    são reconhecidos: QUANTO EU TE DEVO SE SOMAR TODA A DÍVIDA ?

    ...

    c) Valor presente (ajuste a valor presente reflete o efeito do dinheiro no tempo)

    Os ativos (descontando o fluxo de entrada futuro)

    são reconhecidos: ISSO VALE, PRA MIM, TANTO... MAS POSSO DESCONTAR O DINHEIRO QUE ELE PODE ME GERAR E FAÇO POR ESSE VALOR MENOR!!

    Os passivos (desconta o fluxo de saída futuro)

    são reconhecidos: SOMA TUDO QUE EU TE DEVO, SE PAGAR HOJE, AGORA, FICA QUANTO ?

    ...

    d) Valor justo (ajustes de avaliação patrimonial reflete a contrapartida do valor justo)

    Os ativos (trocado sem favorecimentos)

    são reconhecidos: NA OREIA, VAMOS FAZER ESSE NEGÓCIO?

    Os passivos (liquidado sem favorecimentos)

    são reconhecidos: NA OREIA, VAMOS QUITAR ESSA DÍVIDA SEM LERO LERO ??

    ...

    e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.

  • Esta foi no chute. Oh, contabilidade! Me aperreias kkkk

    Foco, força e fé!


ID
2887831
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação aos usuários da contabilidade, analise as afirmações a seguir.


1) Usuário externo da contabilidade é toda pessoa física ou jurídica que não participa do processo de gestão da entidade e necessita de informação para a sua tomada de decisão.

2) Para os usuários externos, a informação contábil é sob medida e, para usuários internos, a informação é padronizada.

3) São exemplos de usuários internos: a alta administração, os gestores, os empregados e os principais clientes.

4) Usuário interno é qualquer agente que participa do processo de gestão da entidade e tem acesso às informações necessárias para decidir o caminho a ser seguido pela organização ou parte dela.

5) Prover os usuários com informações de ordem operacional, econômica e financeira que afetam o patrimônio de uma entidade, auxiliando, assim o processo de tomada de decisão, constitui um objetivo da Contabilidade.


Estão corretas, apenas:

Alternativas
Comentários
  • Usuários externos: informação contábil PADRONIZADA

    Usuários internos: a informação é SOB MEDIDA.

    Clientes: usuários externos

  • Com relação aos usuários da contabilidade, analise as afirmações a seguir.

    1) Usuário externo da contabilidade é toda pessoa física ou jurídica que não participa do processo de gestão da entidade e necessita de informação para a sua tomada de decisão.

    -Certo: Lembre-se que, em se tratando de contabilidade, os INTERNOS, são os diretamente envolvidos na formulação de duas informações, já os EXTERNOS, não.

    2) Para os usuários externos, a informação contábil é sob medida e, para usuários internos, a informação é padronizada.

    -Errado: É o contrário. Imagine como um bem(INF. CONT.) a ser produzido para um cliente(USUÁRIO EX.), ou seja, um bem é produzido seguindo um PADRÃO, seja de qualidade, de utilidade, etc, dessa forma, decorando um, por simetria, já descobre o outro.

    3) São exemplos de usuários internos: a alta administração, os gestores, os empregados e os principais clientes.

    -Errado: Por mais incrível que pareça, os EMPREGADOS NÃO SÃO USUÁRIOS INTERNOS. O macete, para contabilidade, é sempre imaginar os que estão diretamente envolvidos na manipulação dos dados contábeis. Empregados, por mais que estejam dentro do ambiente organizacional, não estão envolvidos diretamente no processo contábil. Grade isso.

    Apesar desse dado, que muitas vezes passa desapercebido, a questão já seria eliminada por mencionar CLIENTES.

    4) Usuário interno é qualquer agente que participa do processo de gestão da entidade e tem acesso às informações necessárias para decidir o caminho a ser seguido pela organização ou parte dela.

    -Certo: Conforme justificado na outra assertiva.

    5) Prover os usuários com informações de ordem operacional, econômica e financeira que afetam o patrimônio de uma entidade, auxiliando, assim o processo de tomada de decisão, constitui um objetivo da Contabilidade.

    -Certo: A contabilidade se destina a prover informações.

    Mas fique atento! - Função é orientar, controlar e registrar informações. O Objetivo é prover essas informações. Um bizu é pensar que "exercendo a função, se atinge o objetivo", ou seja, se não são registradas, organizadas e controladas, as informações não serão úteis aos usuários.

    Qualquer erro, favor corrigir. Grande abraço.

  • Gabarito D

  • Sabendo dessas já mataria a questão :

    3) São exemplos de usuários internos: a alta administração, os gestores, os empregados e os principais clientes

    5) Prover os usuários com informações de ordem operacional, econômica e financeira que afetam o patrimônio de uma entidade, auxiliando, assim o processo de tomada de decisão, constitui um objetivo da Contabilidade.

    Gabarito D

  • GOSTEI

  • ótima questão, para se fixar e não errar questões com Usuários

  • Usuários internos:

    - Alta e Média Gerência da empresa;

    - Conselho de Administração;

    - Acionistas Controladores;

    OBS: Estão preocupados com o retorno dos seus investimentos, continuidade da empresa, decisões em nível estratégico.

    OBS: são diretamente envolvido nas atividades interna da empresa

    OBS: informação é SOB MEDIDA.

    Usuários externos:

    -

    • Empregados: Preocupados com a lucratividade e a estabilidade da empresa.

    • Investidores: Preocupados com o risco inerente ao investimento e o seu retorno.

    • Credores por Empréstimo, Fornecedores: Estão preocupados se a companhia terá condições de pagar suas obrigações. Preocupam-se com a solvência da empresa.

    • Clientes: Preocupados com a continuidade operacional da companhia, principalmente se ela for um importante fornecedor desse cliente.

    • Governo: Preocupados com os tributos que a companhia paga e com a destinação de recursos e outras informações que servem de apoio para se estabelecer políticas fiscais e de regulamentação.

    • Público em geral: Preocupados com o crescimento da companhia, principalmente se ela for a base para uma economia local.

    OBS: informação contábil PADRONIZADA

    OBS:  tem intereSe na empresa mas não esta diretamente ligado a ela.


ID
2887840
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Quatro pessoas decidiram constituir uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada e concordaram que a parte de cada um seria de R$ 150.000,00, a título de subscrição do capital social da sociedade. Vinte dias depois, cada sócio entregou à sociedade, em espécie, o valor de R$ 90.000,00. Considerando exclusivamente esta operação, é correto afirmar que o:

Alternativas
Comentários
  • Gab D

    Capital Subscrito -------------------600.000 (150.000x4)

    Capital Integralizado----------------360.000 (90.000x4)

    Capital a integralizar-----------------240.000 (600.000 - 360.000)

  • Gabarito letra D

    Outras informações:

    • Ativo = patrimônio bruto, capital total;

    • Passivo exigível = patrimônio alheio, capital de terceiros;

    • Patrimônio líquido = capital próprio.

    Prof. Cláudio Zorzo - Grancursos


ID
2887843
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à escrituração dos fatos contábeis, analise as informações a seguir.


1) O conjunto de normas que devem ser observadas para o registro sistemático dos fatos contábeis denomina-se método de escrituração.

2) A escrituração é o conjunto de registros dos fatos administrativos. Individualmente, cada registro de um fato administrativo chama-se de lançamento.

3) Lançamento de complementação é aquele que vem, posteriormente, complementar, aumentando o valor anteriormente registrado.

4) Lançamento de transferência é o que promove a regularização de conta indevidamente debitada ou creditada, por meio da transposição do valor para a conta adequada.


Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • O conjunto de normas que devem ser observadas para o registro sistemático dos fatos contábeis denomina-se método de escrituração.

    A escrituração é o conjunto de registros dos fatos administrativos. Individualmente, cada registro de um fato administrativo chama-se de lançamento.

    3) Lançamento de complementação é aquele que vem, posteriormente, complementar, aumentando ou reduzindo o valor anteriormente registrado.

    Lançamento de transferência é o que promove a regularização de conta indevidamente debitada ou creditada, por meio da transposição do valor para a conta adequada.

  • A complementação consiste em complementar, aumentando ou reduzindo o valor anteriormente registrado. Assim, repete-se o lançamento errado e registra-se a diferença de valor. 

  • A escrituração é o conjunto de registros dos fatos administrativos. Individualmente, cada registro de um fato administrativo chama-se de lançamento

    "fato administrativos" ????

    Não seria fatos contábeis ?


ID
2887846
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere os saldos apresentados nas contas contábeis especificadas em 01/12/X1 e os fatos administrativos de Dez/X1 abaixo discriminados:


Contas Contábeis (01/12/X1):

Caixa R$ 25; Fornecedores R$ 80; Bancos R$ 47; Capital Social R$ 217; Mercadorias R$ 160; Empréstimos R$ 50; Aplicação em Poupança R$ 115.


Fatos administrativos (Dez/X1) (desconsiderar a incidência dos tributos):

a. Venda de mercadoria a prazo por R$ 120 (Custo da mercadoria R$ 50).

b. Pagamento de fretes em cheque R$ 20.

c. Venda de mercadoria à vista, em dinheiro, por R$ 110 (Custo da mercadoria R$ 60).

d. Pagamento de parte dos empréstimos em dinheiro R$ 35.

e. Pagamento de duplicata de fornecedor no valor de R$ 30, com antecipação, obtendo-se desconto de R$ 4. Líquido pago em dinheiro R$ 26.

f. Recebido duplicata do valor de R$ 30 com antecipação, concedendo-se desconto de R$ 2. Líquido creditado no banco R$ 28.

g. Depósito em dinheiro no banco R$ 25.

h. Valor da folha de pagamento de Dez/X1 (Salários) no valor de R$ 27, que será pago em janeiro/X2.


O resultado líquido do exercício é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D.

    Resultado líquido do exercício: receitas - despesas.

    Receitas:

    (a) Venda de mercadoria a prazo = R$ 120.

    (c) Venda de mercadoria a vista= R$ 110.

    (e) Desconto obtido com a antecipação do pagamento de duplicata de fornecedor = R$ 4.

    Receita total = 234

    Despesas:

    (a) Custo de Mercadoria Vendidas = R$ 50.

    (b) Despesa com o pagamento de fretes = R$ 20.

    (c) Custo de Mercadoria Vendidas = R$ 60.

    (f) Desconto concedido no recebimento de duplicata com antecipação = R$ 2.

    (h) Despesa com salários = R$ 27.

    Total de despesas = 159

    Resultado líquido do exercício: 234 - 159 = 75.


ID
2887849
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação às demonstrações contábeis, analise as informações a seguir.


1) Balanço patrimonial é um demonstrativo contábil que, em dado momento, apresenta de forma sintética e ordenada as contas patrimoniais agrupadas de acordo com a natureza dos bens, direitos e obrigações que representam. Tem por finalidade apresentar a situação patrimonial em dado momento.

2) A obrigatoriedade de apresentação da demonstração do valor adicionado, segundo a “Lei das Sociedades por Ações” abrange todas as sociedades por ações.

3) O artigo 188 da Lei nº 6.404/76, com redação da Lei nº 11.638/07, determina, no inciso I, “Demonstração dos fluxos de caixa”, as alterações ocorridas durante o exercício no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em três fluxos: operações, financiamentos e investimentos.

4) A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, se elaborada e publicada pela companhia aberta, poderá substituir a demonstração das mutações do patrimônio líquido.


Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • Por eliminação alternativa

    1) Conceito (CERTO)

    2) pegadinha pois a obrigatoriedade de apresentação da demonstração do valor adicionado, segundo a “Lei das Sociedades por Ações” abrange SOMENTE as sociedades por ações DE CAPITAL ABERTO( BOLSA DE VALORES) (ERRADO)

    3) Literalidade (CERTO)

    4) A DLPA poderá estar contida na DMPL, não substitui-la (ERRADO)

  • Por eliminação alternativa 'C'

    1) Conceito (CERTO)

    2) pegadinha pois a obrigatoriedade de apresentação da demonstração do valor adicionado, segundo a “Lei das Sociedades por Ações” abrange SOMENTE as sociedades por ações DE CAPITAL ABERTO( BOLSA DE VALORES) (ERRADO)

    3) Literalidade (CERTO)

    4) A DLPA poderá estar contida na DMPL, não substitui-la (ERRADO)

  • Errei. Preciso revisar um pouco.


ID
2887852
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação às formas de execução da auditoria governamental, pode-se afirmar que a mesma pode ser realizada de forma:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o previsto na IN nº 01/2001, da Secretaria Federal de Controle, as auditorias na área governamental são executadas das seguintes formas:

    • Direta: para as atividades de auditoria executadas diretamente por servidores em exercício nos órgãos e unidades que fazem parte do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, sendo subdivididas em:

    - Centralizada: desempenhada exclusivamente por servidores em exercício nos órgãos centrais ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.

    - Descentralizada: desempenhada exclusivamente por servidores em exercício nas unidades regionais ou setoriais de Controle Interno do Poder Executivo Federal.

    - Integrada: realizada em conjunto por servidores do quadro ou temporários, e/ou empregados públicos em exercício não lotados nos órgãos, mas que direta ou indiretamente estão ligados às unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, no desempenho das atividades de auditoria em quaisquer instituições da Administração Pública Federal ou entidades privadas.

    • Indireta: se relaciona às atividades de auditoria executadas com a participação de servidores não lotados nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, no desempenho de atividades de auditoria em quaisquer instituições da Administração. Compartilhada, é quando é coordenada pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal com o auxílio de órgãos/instituições públicas ou privadas. Terceirizada, quando executada por instituições privadas, ou seja, pelas denominadas empresas de auditoria externa.

    A administração pública tem sua estrutura político-administrativa em qualquer das esferas, ou seja, União, estados, municípios e Distrito Federal, e é composta de órgãos como: “administração direta ou centralizada e administração indireta ou descentralizada. Orienta-se pelos princípios constitucionais da moralidade, publicidade, legalidade, impessoalidade e eficiência”, conforme Artigo 37 da CF/88.

    Conforme previsto na IN nº 1/2001, a auditoria governamental, classifica-se em:

    • Auditoria de Avaliação da Gestão

    • Auditoria de Acompanhamento da Gestão

    • Auditoria Contábil

    • Auditoria Operacional

    • Auditoria Especial

    Fonte: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/formas-de-execucao-da-auditoria-governamental/43901

  • Formas de Execução em Auditoria Governamental

    Direta: Trata-se das atividades de auditoria executadas diretamente por servidores em exercício nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno - Poder Executivo Federal (SCI-PEF), sendo subdivididas em:

    a) Centralizada: Executada exclusivamente por servidores em exercício no Órgão Central ou órgãos setoriais do SCI-PEF

    b) Descentralizada: Executada exclusivamente por servidores em exercício nas unidades regionais ou unidades setoriais do SCI-PEF

    c) Integrada (ou subsidiária): Executada conjuntamente por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais e/ou setoriais do SCI-PEF

    Indireta: Trata-se das atividades de auditoria executadas com a participação de servidores não lotados nos órgãos e unidades do SCI-PEF, que desempenham atividades de auditoria em quaisquer instituições da Administração Pública Federal ou entidade privada, sendo subdivididas em:

    a) Compartilhada: Coordenada pelo SCI-PEF com o auxílio de órgãos/instituições públicas ou privada

    b) Terceirizada: Executada por instituições privadas, ou seja, pelas denominadas empresas de auditoria externa (independente).

    Simplificada: Trata-se das atividades de auditoria realizadas por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais ou setoriais do SCI-PEF. É sobre informações obtidas por meio de exame de processos e por meio eletrônico, específico das unidades ou entidades federais, cujo custo-benefício não justifica o deslocamento de uma equipe para o órgão.

    ~ Fonte: Prof. Rodrigo Fontenelle - Resumão de Auditoria Governamental (Disponível no Youtube)

    Gab. (a)

    A forma de realização de auditoria feita em conjunto por servidores do quadro ou temporários, e/ou empregados públicos em exercício não lotados nos órgãos, mas que direta ou indiretamente estão ligados às unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, no desempenho das atividades de auditoria em quaisquer instituições da Administração Pública Federal ou entidades privadas é denominada de auditoria.

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre as formas de execução da auditoria governamental.

    Esta questão é baseada em um assunto previsto pela IN SFC/CGU 01/2001, IN que hoje está revogada pela IN 03/2017 da CGU.

    Bom, a IN 01/2001 previa que as formas de execução governamental eram:

    "I. Direta – trata-se das atividades de auditoria executadas diretamente por servidores em exercício nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, sendo subdividas em:

    a) centralizada – executada exclusivamente por servidores em exercício nos Órgão Central ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.
    b) descentralizada – executada exclusivamente por servidores em exercício nas unidades regionais ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.
    c) integrada – executada conjuntamente por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais e/ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.

    II. Indireta – trata-se das atividades de auditoria executadas com a participação de servidores não lotados nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, que desempenham atividades de auditoria em quaisquer instituições da Administração Pública Federal ou entidade privada.

    a) compartilhada – coordenada pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal com o auxílio de órgãos/instituições públicas ou privada.
    b) subsidiária – executada por instituições privadas, ou seja, pelas denominadas empresas de auditoria externa.

    III. Simplificada – trata-se das atividades de auditoria realizadas, por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, sobre informações obtidas por meio de exame de processos e por meio eletrônico, específico das unidades ou entidades federais, cujo custo-benefício não justifica o deslocamento de uma equipe para o órgão. Essa forma de execução de auditoria pressupõe a utilização de indicadores de desempenho que fundamentam a opinião do agente executor das ações de controle."

    Podemos notar que não existe a forma de execução "mista". Por isso, estão erradas as alternativas A, B, C e E.

    Assim, a única alternativa que apresenta todas as hipóteses é a alternativa D.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • GABARITO: "D"

    Formas de Execução em Auditoria Governamental

    MNEUMÔNICO: DISCI

    Direta

    Indireta

    Subsidiária

    Compartilhada

    Integrada


ID
2887855
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Estão sujeitos à auditoria governamental, mediante prestação ou tomada de contas, pessoas, nos diferentes níveis de responsabilidades, unidades da administração direta, entidades da administração indireta, programas e projetos de governo, contratos de gestão e recursos. Assinale qual a alternativa que contém entidades da administração indireta que estão sujeitas à auditoria governamental.

Alternativas
Comentários
  • Discordo do Gabarito C

    Na minha humilde opinião esses serviços sociais autônomos "Sistema S" não integram a ADM Indireta. 

    "Os serviços sociais autônomos integrantes do denominado Sistema “S”, vinculados a entidades patronais de grau superior e patrocinados basicamente por recursos recolhidos do próprio setor produtivo beneficiado, ostentam natureza de pessoa jurídica de direito privado e não integram a Administração Pública, embora colaborem com ela na execução de atividades de relevante significado social. Tanto a Constituição Federal de 1988, como a correspondente legislação de regência (como a Lei 8.706/93, que criou o Serviço Social do Trabalho – SEST) asseguram autonomia administrativa a essas entidades, sujeitas, formalmente, apenas ao controle finalístico, pelo Tribunal de Contas, da aplicação dos recursos recebidos"[3]. (grifamos)

  • IN 63/2010 ART. 2 Para efeito desta instrução estão sujeitos a apresentação de relatório de gestão e a constituição de processo de contas os responsáveis pela seguintes unidades jurisdicionais do tribunais:

    I. Órgãos e entidades da Administração Federal Direta e indireta incluída as fundações e empresas estatais bem como suas unidades internas.

    II...

    III. Servições sociais autônomos

  • Estão sujeitos à auditoria governamental, mediante prestação ou tomada de contas, pessoas, nos diferentes níveis de responsabilidades, unidades da administração direta, entidades da administração indireta, programas e projetos de governo, contratos de gestão e recursos. Assinale qual a alternativa que contém entidades da administração indireta que estão sujeitas à auditoria governamental.

    Sociedades por ações, serviços sociais autônomos, fundos especiais e fundos setoriais de investimentos (FUNDOS ESPECIAIS E DE INVESTIMENTOS SÃO DE CONTROLE DA ADM. DIRETA)

    Autarquias, sociedades de economia mista, cooperativas (COOPERATIVAS SÃO CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ENTRE ENTES DA DE ESFERAS DIFERENTES DA ADM. DIRETA)

    Serviços sociais autônomos, autarquias, fundações públicas (Todos entes da ADM. INDIRETA)

    Empresas públicas, fundações públicas, sociedade em conta de participação (SOCIEDADES EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO SÃO DE CONTROLE DA ADM. DIRETA)

    Sociedades de economia mista, associações, autarquias.(ASSOCIAÇÕES SÃO ENTES SEM VINCULO ALGUM COM A ADM.)

    Qualquer erro, favor me corrigam

  • penso a mesma coisa! SSA não fazem parte da administração indireta! por isso marcaria opção D

  • Inúmeras questões nos concursos possuem vícios já no enunciado e não serão anuladas e continuarão válidas. O que fazer então? Usar o bom senso e escolher a melhor das opções! A alternativa C reúne entidades jurisdicionadas pelos TC, independente da discussão se Sistema S é ou não é parte da Adm Indireta. Como as outras alternativas possuem algum ente não jurisdicionado, a C é a melhor das alternativas.

  • Todos aqueles que recebem verbas da União

  • Serviços Sociais Autônomos estão sujeitas à auditoria governamental, todavia NÃO pertencem à Administração Indireta!!! Essa questão deveria ser anulada!

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre entidades da administração indireta (AI).

    Esta é uma questão mais de Direito Administrativo do que de auditoria. Apenas precisamos lembrar que a administração indireta é composta de entes com personalidade jurídica. São exemplos: autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, serviços sociais autônomos.

    Vamos às alternativas!

    A) Incorreta. As sociedades por ações são uma forma de organização das empresas privadas e só de algumas sociedades de economia mista. Assim, não podemos afirmar que as sociedades por ações representam, na sua totalidade, entes da administração indireta. Além disso, os fundos são despersonalizados e, portanto, não compõem a AI.

    B) Incorreta. Cooperativas são entidades privadas. Não compõem a AI.

    C) Correta. Perfeitos exemplos!

    D) Incorreta. Sociedades em conta de participação são uma forma de organização privada, prevista pelo Código Civil. Não compõem a AI.

    E) Incorreta. Associações são uma forma de organização privada. Não faz parte da AI.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Questão deveria ser anulada, tendo em vista que o Serviços Sociais autônomos não fazem parte da Administração Indireta.

    GABARITO: C para os não assinantes!


ID
2887858
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O auditor, no decorrer de qualquer auditoria governamental, deverá prestar especial atenção às transações ou situações que denotem indícios de improbidades e irregularidades, ainda quando não sejam objetos de seu escopo inicial, e quando obtidas evidências das mesmas. Caso o auditor encontre de fato improbidades e irregularidades, deverá:

Alternativas
Comentários
  • Impropriedades: são falhas de natureza formal de que não resulte dano ao erário e outras que têm o potencial para conduzir à inobservância aos princípios de administração pública ou à infração de normas legais e regulamentares,

    tais como deficiências no controle interno, violações de cláusulas, abuso, imprudência, imperícia.

    Irregularidade: é a prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico, ou infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial, dano ao erário decorrente de ato de gestão

    ilegítimo ao antieconômico, desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos, tais como fraudes, atos ilegais, omissão no dever de prestar contas, violações aos princípios de administração pública.

    (...) a nota de auditoria é emitida durante o transcorrer do trabalho para levar a conhecimento do gestor um achado, especialmente se ele for uma irregularidade.

  • Gabarito: C

    ...de imediato, levar o assunto, por escrito, ao conhecimento da entidade auditada, solicitando os esclarecimentos e justificativas pertinentes.

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento das Normas de Auditoria Governamental (NAGs) aplicáveis ao controle externo brasileiro.

    Cabe destacar que a aplicação dos procedimentos de auditoria não garantirá a detecção de toda impropriedade ou irregularidade. Assim, a manifestação posterior de uma situação imprópria ou irregular ocorrida no período submetido a exame não significará que o trabalho efetuado pelo auditor tenha sido inadequado, sempre que puder demonstrar que o efetuou de acordo com o estabelecido pelas normas de auditoria aplicáveis no serviço público.

    No exercício de suas atividades, o auditor, ao verificar a ocorrência de irregularidades deverá, de imediato, levar o assunto, por escrito, ao conhecimento do dirigente da unidade/entidade auditada, solicitando os esclarecimentos e justificativas pertinentes.

    A descoberta de evidência indicativa de possível desfalque precisa ser, compulsoriamente, levada ao conhecimento do superior imediato do auditor.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2887861
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Auditoria operacional consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, dos Órgãos ou das Entidades da Administração Pública, programas de governo, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir opinião sobre a gestão. Assinale a alternativa que contém apenas objetivos da auditoria operacional.

Alternativas
Comentários
  • Auditoria operacional é o processo de coleta e análise sistemáticas de informações sobre características, processos e resultados de um programa, atividade ou organização, com base em critérios fundamentados, com o objetivo de aferir o desempenho da gestão governamental, subsidiar os mecanismos de responsabilização por desempenho e contribuir para aperfeiçoar a gestão pública.

    É uma das vertentes de atuação do TCU e, no que se refere à fiscalização de programas de governo, visa contribuir para a melhoria de seu desempenho e, ainda, aumentar a efetividade do controle, por meio da mobilização de atores sociais no acompanhamento e na avaliação dos objetivos, da implementação e dos resultados das políticas públicas.

    Gabarito E

    https://portal.tcu.gov.br/controle-externo/normas-e-orientacoes/normas-de-fiscalizacao/auditoria-operacional.htm

  • a auditoria operacional consiste em revisões sistemáticas de programas, organizações, atividades ou segmentos operacionais dos setores públicos e privados, com a finalidade de avaliar e comunicar se os recursos da organização estão sendo usados eficientemente, bem como se estão sendo alcançados os objetivos operacionais.Dai, entende-se que a Auditoria Operacional é o processo de avaliação do desempenho real, em confronto com o esperado, o que leva, inevitavelmente, à apresentação de recomendações destinadas a melhorar o desempenho e a aumentar o êxito dos negócios empresariais.

    visto em https://portaldeauditoria.com.br/funcoes-basicas-da-auditoria-interna-operacional/

  • Qual o erro da alternativa D?


ID
2887864
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

De acordo com o que preconiza a auditoria governamental com aos achados e evidências de auditoria, analise as informações a seguir.


1) Achados e evidências de auditoria referem-se a fatos e procedimentos pertinentes à fase de execução dos trabalhos, resultantes da aplicação dos programas elaborados para as diversas áreas em análise.

2) Evidência em auditoria é o conjunto de fatos comprovados, suficientes, competentes e pertinentes, obtidos durante os trabalhos de auditoria, através de observações, inspeções, entrevistas e exames dos registros, que sustentam as conclusões do auditor.

3) As técnicas de auditoria constituem o conjunto de procedimentos a serem adotados no desenvolvimento dos trabalhos de auditoria.

4) Os controles internos constituem o conjunto de atividades, planos, métodos e procedimentos interligados, utilizado com vistas a assegurar que os objetivos dos órgãos e entidades da administração pública sejam alcançados, de forma confiável e concreta, evidenciando eventuais desvios ao longo da gestão, até a consecução dos objetivos fincados pelo poder público.


Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • Fiquei com a seguinte dúvida referente à afirmação nº 4.

    4) Os controles internos constituem o conjunto de atividades, planos, métodos e procedimentos interligados, utilizado com vistas a assegurar que os objetivos dos órgãos e entidades da administração pública sejam alcançados, de forma confiável e concreta, evidenciando eventuais desvios ao longo da gestão, até a consecução dos objetivos fincados pelo poder público.

    Acredito que esta proposição esteja incorreta, tendo em vista que, o controle interno ou sistema de controle interno, tem o propósito de assegurar RAZOÁVEL garantia de que os objetivos da organização sejam atingidos.

    Se alguém puder me ajudar, ficarei grato.

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre auditoria governamental!

    Vamos aos itens!

    1 - Correto. A finalidade da fase de Execução é a evidenciação, isto é, o auditor precisa aplicar as técnicas de auditoria previstas no programa de auditoria para coletar evidências. Com base nestas evidências, o auditor compara a situação encontrada com o critério escolhido. Se a situação encontrada discrepar do critério, teremos um achado.

    2 - Correto. Perfeito! O auditor pode aplicar técnicas de auditoria (como as observações, entrevistas, exames, etc.) para obter as evidências. As evidências é que darão suporte para as conclusões do auditor.

    3 - Correto. Exatamente isso! Por meio das técnicas (também chamadas de procedimentos), o auditor obtém as evidências durante o desenvolvimento da auditoria (especificamente na fase de Execução).

    4 - Correto. Apesar de o setor público possuir objetivos, podem existir riscos que impeçam o alcance desses objetivos. Para diminuir a probabilidade e o impacto dos riscos, as organizações públicas implantam controles internos. Assim, ao reduzir os riscos, os controles internos aumentam a probabilidade de alcance dos objetivos.

    Portanto, todos os itens estão corretos.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • O item I está incorreto. Evidências e achados podem eventualmente serem obtidos na fase de planejamento.


ID
2887867
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A evidência de auditoria quanto à fonte pode ser classificada em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D.

    Evidências da Auditoria quanto à FONTE:

    Conhecimento profissional – conhecimentos pessoais diretos são normalmente derivados do exame físico do auditor e da observação das atividades. Este tipo de evidência tende a ser a mais confiável, desde que o auditor possa minimizar o risco de erros de observação.

    Evidência externa – representa a evidência obtida de terceiros que são organizacionalmente independentes do auditado. Há, evidentemente, graus de independência organizacional, desde aqueles terceiros que estão no mesmo setor do auditado como aqueles que não estão. A confiabilidade deste tipo de evidência depende da avaliação do auditor quanto a sua integridade, competência e objetividade. Onde estes fatores não são problema, a evidência externa é tida como sendo mais persuasiva que a evidência criada dentro da organização auditada.

    Evidência interna – representa a evidência originada na organização auditada. Em uma auditoria, este é o mais prevalente e econômico tipo de evidência a obter. Tende também a ser a menos confiável (com a evidência oral sendo menos confiável que a documental) das fontes de evidências. A confiabilidade depende largamente da determinação do auditor da competência e integridade do auditado que fornece as informações.

    Evidências justapostas – esta é a evidência derivada da consistência mútua entre diferentes partes de uma informação pertencente a uma declaração de controle. A confiabilidade das evidências desta fonte depende do grau de consistência encontrado entre partes separadas da informação, da persuasão, da consistência e da habilidade do auditor em avaliar a relação entre partes distintas da evidência.

    FONTE: https://www.ufmg.br/auditoria/images

  • GABARITO LETRA D.·

    Quanto a fonte: conhecimento profissional, evidência externa, evidência interna e evidências justapostas.

    OBS: a letra B apresenta as evidências quando a forma (física, documental, testemunhal e analítica)

  • Gabarito D

    evidências justapostas: "nunca nem vi"


ID
2887870
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No Balanço Orçamentário, o resultado evidenciado da receita decorre da seguinte equação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    Receita Realizada menos Previsão Atualizada.


ID
2887873
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Conforme estabelece a Resolução CFC nº 1.137/08 e suas alterações, a atribuição de valor monetário a itens do ativo e do passivo, decorrentes de julgamento fundamentado em consenso entre as partes e que traduza, com razoabilidade, a evidenciação dos atos e dos fatos administrativos, corresponde à conceituação de (a):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Avaliação patrimonial: a atribuição de valor monetário a itens do ativo e do passivo decorrentes de julgamento fundamentado em consenso entre as partes e que traduza, com razoabilidade, a evidenciação dos atos e dos fatos administrativos.

    Mensuração: a constatação de valor monetário para itens do ativo e do passivo decorrente da aplicação de procedimentos técnicos suportados em análises qualitativas e quantitativas.

    Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil.

    Redução ao valor recuperável (impairment): o ajuste ao valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for inferior ao valor líquido contábil. 

    Valor de aquisição: a soma do preço de compra de um bem com os gastos suportados direta ou indiretamente para colocá-lo em condição de uso. 


ID
2887876
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No Balanço Orçamentário, o resultado evidenciado da despesa decorre da seguinte equação:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E.

    DESPESA ORÇAMENTÁRIA: demonstram o montante de gastos com produtos e serviços previstos, atualizados, contratados (empenhado), executados (liquidado), efetivado (pago) e o saldo (dotação atualizada menos despesas empenhadas): 

    A diferença entre a dotação atualizada (prevista) menos as despesas empenhadas (contratadas) representa a economia orçamentária (saldo).


ID
2887879
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A destinação de parte das receitas orçamentárias para o atendimento de passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos fiscais imprevistos, inclusive para a abertura de créditos adicionais, é denominada de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    A reserva de contingência destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos fiscais imprevistos, poderá ser utilizada para abertura de créditos adicionais, visto que não há execução direta da reserva.


ID
2887882
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A previsão na Lei orçamentária para contratação de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO), representa uma exceção ao Princípio Orçamentário do (a):

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Princípio da EXCLUSIVIDADE:
      --> REGRA ------> O orçamento só pode prever receitas e fixar despesas.
      --> EXCEÇÃO --> Autorização para abertura de crédito suplementar e contratação de operação de crédito.

  • O princípio da exclusividade surgiu para evitar que o orçamento fosse utilizado para aprovação de matérias sem nenhuma pertinência com o conteúdo orçamentário, em virtude da celeridade do seu processo.

    Determina que a Lei Orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas.

    Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO).

    Por exemplo, o orçamento não pode conter matéria de Direito Penal.

    GAB. E

  • Gab. "E"

    O princípio da exclusividade dita que na lei orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão da receita e à fixação da despesa.

    Base legal: -> CRFB/88, Art. 165, § 8º, primeira parte.

    --> Exceção:

  • ✿ PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE

    O princípio da exclusividade surgiu para evitar que o orçamento fosse utilizado para aprovação de matérias sem nenhuma pertinência com o conteúdo orçamentário, em virtude da celeridade do seu processo.

    Determina que a Lei Orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO).

    Assim, o princípio da exclusividade tem o objetivo de limitar o conteúdo da Lei Orçamentária, impedindo que nela se inclua normas pertencentes a outros campos jurídicos, como forma de se tirar proveito de um processo legislativo mais rápido. Tais normas que compunham a LOA sem nenhuma pertinência com seu conteúdo eram denominadas “caudas orçamentais” ou “orçamentos rabilongos”. Por outro lado, as exceções ao princípio possibilitam uma pequena margem de flexibilidade ao Poder Executivo para a realização de alterações orçamentária.

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes – Estratégia Concursos

  • Para que a questão em exame seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre os princípios do orçamento público. Neste caso, vejamos qual das alternativas apresenta o princípio a que se remete a exceção descrita no enunciado.

    A - incorreta. De acordo com o princípio da unidade/totalidade, o orçamento deve ser uno, isto é, em cada exercício financeiro deve existir apenas um orçamento para cada ente da federação. O intuito aqui é eliminar a existência de orçamentos paralelos.

    É um princípio que decorre diretamente da lei 4.320/64, artigo 2°:

    • A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.

    B - incorreta. O princípio da universalidade diz que o orçamento público deve conter todas as receitas e todas as despesas referentes aos poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Administração direta e indireta.

    Pode ser encontrado na Lei 5.320/64.

    • Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.

    • Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

    • Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°.

    A Constituição Federal também faz menção à Universalidade no seu artigo 165, § 5º, quando diz que a lei orçamentária anual compreenderá:

    • o orçamento fiscal;
    • o orçamento de investimento;
    • o orçamento da seguridade social;

    C - incorreta. O princípio do orçamento bruto determina que as receitas e as despesas sejam incluídas nos seus valores totais, brutos, vedadas quaisquer deduções.

    Este princípio pode ser encontrado também na Lei 4.320/64. Veja:

    Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    • § 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.

    D - incorreta. O princípio do equilíbrio busca assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à previsão das receitas para o período.

    E - correta. O princípio da exclusividade surge da necessidade de evitar que o orçamento público fosse usado para aprovação de matéria sem caráter orçamentário. Sendo assim, neste princípio vemos a determinação de que o orçamento público não pode conter nenhuma matéria estranha à previsão de receitas e à fixação de despesas. Vale destacar, porém, que há exceções, sendo elas:

    • autorizações para a abertura de créditos adicionais suplementares;

    • autorizações para abertura de operação de créditos, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO).

    Assim, notamos que o objetivo deste princípio é limitar o conteúdo da lei orçamentária, inviabilizando que nela sejam incluídas normas típicas de outros campos jurídicos.

    Antes que eu me esqueça, o princípio da exclusividade tem previsão constitucional, no artigo 165, § 8º:

    • A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    Tendo verificado as opções apresentadas, concluímos que a alternativa "E" é a correta.

    GABARITO: E

    Fontes:

    BRASIL. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

    BRASIL. LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964

    MENDES, Sérgio. Administração Financeira e Orçamentária. 6. ed. São Paulo: Método, 2016.


ID
2887885
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As notas explicativas do Balanço Orçamentário, conforme orientação da Secretaria do Tesouro Nacional, devem incluir os itens abaixo, à exceção de

Alternativas
Comentários
  • O Balanço Orçamentário deverá ser acompanhado de notas explicativas que divulguem, ao menos:

    a. o detalhamento das receitas e despesas intraorçamentárias, quando relevante;

    b. o detalhamento das despesas executadas por tipos de créditos (inicial, suplementar, especial e extraordinário);

    c. a utilização do superávit financeiro e da reabertura de créditos especiais e extraordinários, bem como suas influências no resultado orçamentário;

    d. as atualizações monetárias autorizadas por lei, efetuadas antes e após a data da publicação da LOA, que compõem a coluna Previsão Inicial da receita orçamentária;

    e. o procedimento adotado em relação aos restos a pagar não processados liquidados, ou seja, se o ente transfere o saldo ao final do exercício para restos a pagar processados ou se mantém o controle dos restos a pagar não processados liquidados separadamente;

    f. o detalhamento dos “recursos de exercícios anteriores” utilizados para financiar as despesas orçamentárias do exercício corrente, destacando-se os recursos vinculados ao RPPS e outros com destinação vinculada;

    MCASP

  • Resposta: letra A --> detalhamento das receitas e despesas intraorçamentárias, quaisquer que sejam seus valores.

    Segundo o MCASP (7ª ed.), as receitas e despesas intraorçamentárias precisam ser detalhadas por notas explicativas somente quando os valores forem relevantes.

    As demais alternativas são hipóteses previstas no MCASP.

    Além delas, o MCASP ainda prevê outra hipótese: "detalhamento das despesas executadas por tipos de créditos (inicial, suplementar, especial e extraordinário)".

  • O Balanço Orçamentário deverá ser acompanhado de notas explicativas que divulguem, ao menos:

    a. o regime orçamentário e o critério de classificação adotados no orçamento aprovado;

    b. o período a que se refere o orçamento;

    c. as entidades abrangidas;

    d. o detalhamento das receitas e despesas intraorçamentárias, quando relevante;

    e. o detalhamento das despesas executadas por tipos de créditos (inicial, suplementar, especial e

    extraordinário);

    f. a utilização do superávit financeiro e da reabertura de créditos especiais e extraordinários, bem

    como suas influências no resultado orçamentário;

    g. as atualizações monetárias autorizadas por lei, efetuadas antes e após a data da publicação da LOA, que compõem a coluna Previsão Inicial da receita orçamentária;

    h. o procedimento adotado em relação aos restos a pagar não processados liquidados, ou seja, se o ente transfere o saldo ao final do exercício para restos a pagar processados ou se mantém o controle dos restos a pagar não processados liquidados separadamente;

    i. o detalhamento dos “recursos de exercícios anteriores” utilizados para financiar as despesas orçamentárias do exercício corrente, destacando-se os recursos vinculados ao RPPS e outros com destinação vinculada;

    j. conciliação com os valores dos fluxos de caixa líquidos das atividades operacionais, de investimento e de financiamento, apresentados na Demonstração dos Fluxos de Caixa.

    MCASP 8ª edição.


ID
2887888
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que representa o demonstrativo a seguir.


(+) Receitas Orçamentárias

(+) Transferências Financeiras Recebidas

(+) Recebimentos Extraorçamentários

(-) Despesa Orçamentária

(-) Transferências Financeiras Concedidas

(-) Pagamentos Extraorçamentários

Alternativas
Comentários
  • O Balanço Financeiro possibilita a apuração do resultado financeiro do exercício. Esse cálculo pode ser efetuado de dois modos:

    MODO 1 Saldo em Espécie para o Exercício Seguinte

    (-) Saldo em Espécie do Exercício Anterior.

    = Resultado Financeiro do Exercício

    MODO 2 Receitas Orçamentárias

    (+) Transferências Financeiras Recebidas

    (+) Recebimentos Extraorçamentários

    (-) Despesa Orçamentária

    (-) Transferências Financeiras Concedidas

    (-) Pagamentos Extraorçamentários

    = Resultado Financeiro do Exercício


ID
2887891
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Conforme estabelece a Lei de Responsabilidade Fiscal, é correto afirmar quanto às despesas obrigatórias de caráter continuado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    LRF

    DESPESA OBRIGATÓRIA DE CARATER CONTINUADO= DESPESA CORRENTE INSTITUIDA POR LEI (SENTIDO AMPLO) E P/ EXECUÇÃO SUPERIOR A 2 EXERCICIOS

     

    Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

     § 1o Os atos que criarem ou aumentarem despesa de que trata o caput deverão ser instruídos com a estimativa prevista no inciso I do art. 16 e demonstrar a origem dos recursos para seu custeio.

    (...)

    § 6o O disposto no § 1o não se aplica às despesas destinadas ao serviço da dívida nem ao reajustamento de remuneração de pessoal de que trata o inciso X do art. 37 da Constituição.

  • Resumo de um colega aqui do QC.

    DOCC

    -É uma despesa corrente.

    -Regulamentada por LEI, MP ou ato administrativo normativo.

    -Duração por + 2 exercicios.

    REQUISITOS PARA DOCC

    -Estimativa do impacto orçamentário e financeiro no ano que entrar em vigor a ação e nos dois seguintes.

    -Comprovação e não afetação das metas LDO.

    -Demonstração da origem dos recursos.

  • Gabarito B

    (Errado) - A) Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

    (Certo) - B) § 1 Os atos que criarem ou aumentarem despesa de que trata o caput (art.17, conforme acima) deverão ser instruídos com a estimativa prevista no inciso I do art. 16 e demonstrar a origem dos recursos para seu custeio. § 6 O disposto no § 1 não se aplica às despesas destinadas ao serviço da dívida nem ao reajustamento de remuneração de pessoal de que trata o inciso X do art. 37 da Constituição.

    (Errado) C) Art. 17, § 2 Para efeito do atendimento do § 1, o ato será acompanhado de comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo referido no § 1 do art. 4, devendo seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, ser compensados pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa.

    (Errado) D)  Art. 17 § 1 Os atos que criarem ou aumentarem despesa de que trata o caput deverão ser instruídos com a estimativa prevista no inciso I do art. 16 e demonstrar a origem dos recursos para seu custeio. Art. 16, I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes;

    (Errado) E) Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Para responder questões acerca das despesas obrigatórias de caráter continuado (DOCC) você precisa conhecer o artigo 17 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

    Vejamos as alternativas:

    A) ERRADA. Na verdade, o caput do artigo 17 nos diz o seguinte: “considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios". O erro da alternativa foi dizer que as DOCC independem de lei, medida provisória ou ato normativo.

    B) CERTA. Em regra, os atos que criarem ou aumentarem DOCC deverão ser instruídos com estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes (art. 17, § 1º).

    No entanto, essa regra não se aplica às despesas destinadas ao serviço da dívida, por força do § 6º, do art. 17.

    C) ERRADA. De acordo com o art. 17, § 2º, o ato de criação ou aumento de DOCC será acompanhado de comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados fiscais previstas no Anexo de Metas Fiscais (referido no § 1º do art. 4º, da LRF), devendo seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes (e não apenas “no período subsequente"), ser compensados pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa.

    D) ERRADA. O erro da alternativa está no prazo. Os atos que criarem ou aumentarem DOCC deverão ser instruídos com estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes (art. 17, § 1º).

    E) ERRADA. De acordo com o caput do artigo 17, considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente (e não a despesa de capital) derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Para responder questões acerca das despesas obrigatórias de caráter continuado (DOCC) você precisa conhecer o artigo 17 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Senão vejamos.

    a) ERRADA. Na verdade, o caput do artigo 17 nos diz o seguinte: “considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios”. O erro da alternativa foi dizer que as DOCC independem de lei, medida provisória ou ato normativo.

    b) CORRETA. Em regra, os atos que criarem ou aumentarem DOCC deverão ser instruídos com estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes (art. 17, § 1º).

    No entanto, essa regra não se aplica às despesas destinadas ao serviço da dívida, por força do § 6º, do art. 17.

    c) ERRADA. De acordo com o art. 17, § 2º, o ato de criação ou aumento de DOCC será acompanhado de comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados fiscais previstas no Anexo de Metas Fiscais (referido no § 1º do art. 4º, da LRF), devendo seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes (e não apenas “no período subsequente”), ser compensados pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa.

    d) ERRADA. O erro da alternativa está no prazo. Os atos que criarem ou aumentarem DOCC deverão ser instruídos com estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes (art. 17, § 1º).

    e) ERRADA. De acordo com o caput do artigo 17, considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente (e não a despesa de capital) derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

    Gabarito: B


ID
2887894
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Tomando-se por base o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público, nas notas explicativas do Balanço financeiro, devem constar:

Alternativas
Comentários
  • Eventuais ajustes relacionados às retenções, bem como outras operações que impactem significativamente o Balanço Financeiro, deverão ser evidenciados em notas explicativas.

    As receitas orçamentárias serão apresentadas líquidas de deduções. O detalhamento das deduções da receita orçamentária por fonte/destinação de recursos pode ser apresentado em quadros anexos ao Balanço Financeiro e em Notas Explicativas.

    MCASP  

  • Bom dia !

    Darei minha contribuição em complemento à resposta do colega Heitor.

    Vejamos:

    De acordo com o MCASP 8ª Edição

    Entendamos: NOTAS EXPLICATIVAS :

    "Notas explicativas são informações adicionais às apresentadas nos quadros das DCASP e são

    consideradas parte integrante das demonstrações.

    Seu objetivo é facilitar a compreensão das demonstrações contábeis a seus diversos usuários.

    Portanto, devem ser claras, sintéticas e objetivas.

    Englobam informações de qualquer natureza exigidas pela lei, pelas normas contábeis e outras

    informações relevantes não suficientemente evidenciadas ou que não constam nas demonstrações".

    NOTAS EXPLICATIVAS DO BALANÇO FINANCEIRO :

    Efetuamos o lançamento em NOTAS EXPLICATIVAS sempre que um procedimento afetar o resultado final. No caso do Balanço Financeiro, algumas operações podem interferir em sua elaboração. Portanto, sempre que a utilização de um procedimento afetar o resultado financeiro apurado neste demonstrativo, tal procedimento deverá ser evidenciado em notas explicativas.

    QUESTÃO :

    Tomando-se por base o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público, nas notas explicativas do Balanço financeiro, devem constar:

    A) a origem de todas as retenções contabilizadas, e os saldos em espécie. ERRADA

    RESP: Vimos que só evidenciaremos em notas explicativas operações que afetarão o resultado. Portanto , a depender da forma como as retenções são contabilizadas, só serão evidenciadas AS RETENÇÕES que houverem a necessidade de ter seu saldo em espécie ajustado, a fim de demonstrar que há um saldo vinculado a ser deduzido posteriormente.

    " Dessa forma, ajustes relacionados às retenções, bem como outras operações que impactem significativamente no Balanço Financeiro, deverão ser evidenciados em notas explicativas".

    B) todas as origens que compõem o saldo do exercício anterior apresentado no balanço. ERRADA

    RESP: Justificativa letra A, somente o que impactem significativamente no Balanço Financeiro, deverão ser evidenciados em notas explicativas.

    C) todas as aplicações que compõem as despesas orçamentárias realizadas no exercício, pelo seus valores totais. ERRADA

    RESP: Justificativa letra A,somente o que impactem significativamente no Balanço Financeiro, deverão ser evidenciados em notas explicativas.

    D) as receitas orçamentárias líquidas de deduções. CERTA

    RESP: "As receitas orçamentárias serão apresentadas líquidas de deduções. O detalhamento das deduções

    da receita orçamentária por fonte/destinação de recursos pode ser apresentado em quadros anexos ao

    Balanço Financeiro e em Notas Explicativas".

    E) a retenção como paga apenas na baixa da obrigação. ERRADA

    RESP: Compelemtando a justificativa A "...se o ente considerar a retenção como paga apenas na baixa da obrigação, nenhum ajuste será promovido".

  • Segundo o MCASP (7ª ed.), as notas explicativas do Balanço Financeiro versarão sobre:

    a) ajustes relacionados às retenções, bem como outras operações que impactem significativamente o Balanço Financeiro;

    b) detalhamento das deduções das receitas orçamentárias por fonte/destinação de recursos.

  • LETRA D

    3.3. NOTAS EXPLICATIVAS

    Algumas operações podem interferir na elaboração do Balanço Financeiro. Sempre que a utilização de um procedimento afetar o resultado financeiro apurado neste demonstrativo, tal procedimento deverá ser evidenciado em notas explicativas.

    É o caso, por exemplo, da forma de contabilização de retenções. A depender da forma como as retenções são contabilizadas, os saldos em espécie podem ser afetados. Se o ente considerar a retenção como paga no momento da liquidação, então deverá promover um ajuste no saldo em espécie a fim de demonstrar que há um saldo vinculado a ser deduzido. Entretanto, se o ente considerar a retenção como paga apenas na baixa da obrigação, nenhum ajuste será promovido. Dessa forma, eventuais ajustes relacionados às retenções, bem como outras operações que impactem significativamente o Balanço Financeiro, deverão ser evidenciados em notas explicativas.

    As receitas orçamentárias serão apresentadas líquidas de deduções. O detalhamento das deduções da receita orçamentária por fonte/destinação de recursos pode ser apresentado em quadros anexos ao Balanço Financeiro e em Notas Explicativas.

    MCASP 9ª edição


ID
2887897
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Conforme estabelece a Lei nº 4.320/64, os grupos do Ativo no Balanço Patrimonial são:

Alternativas
Comentários
  • Conforme L4320/64, art. 105:

    O Balanço Patrimonial demonstrará:

    I - O Ativo FINANCEIRO;

    II - O Ativo PERMANENTE;

  • Tudo a mesma coisa... só pra fazer a gente decorar esta bobagem que quer dizer a mesma coisa em 3 lugares diferentes:

    na lei 4320 é  FINANCEIRO e PERMANENTE;

    Na lei 6404 - Circulante e não circlulante.

    No MCASP - é FINANCEIRO e PERMANENTE e no quadro principal do mesmo é Circulante e não circlulante


ID
2887900
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a Resolução CFC nº 1.137/08 e suas alterações, a atribuição de valor monetário a itens do ativo e do passivo, decorrentes de julgamento fundamentado em consenso entre as partes e que traduza, com razoabilidade, a evidenciação dos atos e dos fatos administrativos, corresponde à conceituação de:

Alternativas
Comentários
  • Valor bruto contábil: o valor do bem registrado na contabilidade, em uma determinada data, sem a dedução da correspondente depreciação, amortização ou exaustão acumulada.

     

    Mensuração: a constatação de valor monetário para itens do ativo e do passivo decorrente da aplicação de procedimentos técnicos suportados em análises qualitativas e quantitativas.

    Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil.

    Redução ao valor recuperável : é a redução nos benefícios econômicos futuros ou no potencial de serviços de um ativo que reflete o declínio na sua utilidade, além do reconhecimento sistemático por meio da depreciação.

    Valor de aquisição: a soma do preço de compra de um bem com os gastos suportados direta ou indiretamente para colocá-lo em condição de uso. 

  • Questão sem resposta. O que foi relatado no enunciado é o significado de Avaliação Patrimonial.

    Avaliação patrimonial: a atribuição de valor monetário a itens do ativo e do passivo decorrentes de julgamento fundamentado em consenso entre as partes e que traduza, com razoabilidade, a evidenciação dos atos e dos fatos administrativos.  

  • Affffffffffffffffffff Maria, banca "chulé".....


ID
2887903
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Quanto a Auditoria Interna, a definição constitucional, que é comprovar a legalidade e legitimidade dos atos e fatos administrativos e avaliar os resultados alcançados, quanto aos aspectos de eficiência, eficácia e economicidade da gestão orçamentária, financeira, patrimonial, operacional, contábil e finalística, bem como na aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado, representa:

Alternativas
Comentários
  • CF Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

  • GABARITO LETRA B.

    CONCEITO DA AUDITORIA: Trata-se de confrontar a situação encontrada durante os trabalhos de auditoria com a situação recomendada.

    FINALIDADE DA AUDITORIA: garantir a fidedignidade dos controles internos sob os aspectos da legalidade, da legitimidade (adequação entre interesse público e moralidade administrativa) e economicidade.

    FONTE: http://www.administradores.com.br

  • O certo, então, seria finalidadeS.

  • A Auditoria Interna tem como FINALIDADE os exames, análise, avaliações, levantamentos e comprovações metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente e de gerenciamento de riscos, com vista a assistir à Administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.

    Alternativa correta: B

  • Qual é a diferença, no caso, de finalidade pra objetivos?


ID
2887906
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O pagamento de uma Variação Patrimonial Diminutiva realizado de forma antecipada, deve ser classificado no (a):

Alternativas
Comentários
  • Recebimento - VP de forma antecipada = BP - Passivo;

    Pagamento = BP - ativo;

  • GABARITO LETRA B.

    Terá impacto no Balanço Patrimonial – Ativo Circulante ou Não Circulante.

    O pagamento registrado antes da ocorrência do fato gerador, (a VPD ocorre em momento posterior ao pagamento). um direito (saída antecipada dos valores) por uma obrigação de prestar o serviço, constituindo uma variação patrimonial qualitativa.


ID
2887909
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O princípio contábil da competência é evidenciado no reconhecimento da receita:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Receita efetiva: é aquela que, no momento do seu reconhecimento, aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. Sua arrecadação constitui-se em fato contábil modificativo aumentativo.

    Fonte: Bizus de Afo, Deusvaldo Carvalho, 2015, página 142

  • Princípio? Mal elaborada a pergunta.


ID
2887912
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

“Conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão pública, pelos processos e resultados gerenciais, bem como a aplicação de recursos públicos por entidades de direito público e privado, mediante a confrontação entre uma situação encontrada e determinado critério técnico, operacional ou legal. Trata-se de uma importante técnica de controle em busca da melhor alocação de recursos, não só atuando para corrigir os desperdícios, como inibir a improbidade, a negligência e a omissão mas, principalmente, antecipando-se a essas ocorrências, buscando garantir os resultados pretendidos e contribuir para agregar valor ao corpo gerencial”. Esse conceito refere-se a auditoria:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A.

    AUDITORIA INTERNA: um conjunto de procedimentos, tecnicamente normatizados, que funciona por meio de acompanhamento indireto de processos, avaliação de resultados e proposição de ações corretivas para os desvios gerenciais da entidade à qual está vinculada.

    Considera-se que unidade de auditoria interna é aquela pertencente à estrutura organizacional de entidades da Administração Pública Federal Indireta ou aos entes paraestatais de cooperação com o Poder Público que realizam serviços sociais autônomos.

    FONTE: https://www.cp2.g12.br/UAs/audit/legislacao/Auditorias%20Internas.pdf

  • Sistema de Controle Interno do Executivo Federal:

    1. A auditoria é o conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão pública, pelos processos e resultados gerenciais, e a aplicação de recursos públicos por entidades de direito público e privado, mediante a confrontação entre uma situação encontrada com um determinado critério técnico, operacional ou legal. Trata-se de uma importante técnica de controle do Estado na busca da melhor alocação de seus recursos, não só atuando para corrigir os desperdícios, a improbidade, a negligência e a omissão e, principalmente, antecipando-se a essas ocorrências, buscando garantir os resultados pretendidos, além de destacar os impactos e benefícios sociais advindos.

    http://www.cgu.gov.br/sobre/legislacao/arquivos/instrucoes-normativas/in-01-06042001.pdf

  • Auditoria Operacional:

    avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade, procurando auxiliar a administração na gerência e nos resultados, por meio de recomendações, que visem aprimorar os procedimentos, melhorar os controles e aumentar a responsabilidade gerencial.

    Tem um viés mais interpretativo e reúne o trabalho das auditorias preventivas e operacionais. O objetivo dessa auditoria é fazer uma análise detalhista de todo o escopo, buscando encontrar gargalos e identificando pontos que podem ser otimizados. Para isso, é necessário que os auditores usem indicadores gerenciais e administrativos.

    é uma forma de inspeção realizada em uma companhia para verificar se existe um controle tributário. O auditor é responsável por analisar se todos os impostos foram pagos em dia, se houve erros no cumprimento da legislação e quais são as possibilidades para corrigir as falhas. Ele também ajuda a identificar se existe alguma vantagem fiscal (de forma legal) que pode ser aproveitada pela organização.


ID
2887915
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com base no art. 48 da Lei de Responsabilidade Fiscal, identifique a alternativa que corresponde à forma estabelecida para assegurar a transparência na área pública:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    ARTIGO 48 DA LRF, DIZ QUE A TRANSPARÊNCIA SERÁ ASSEGURADA TAMBÉM:

    I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;           

            

    II - liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;               (Redação 2016)

     

    III – adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A.   

  • mas o caput traz o seguinte texto:

     Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

    logo entendi que a divulgação do relatório seria a primeira forma de transparência, em seguida a Lei traz:

    § 1  A transparência será assegurada também mediante:                    

            I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;               

  • E o RREO e RGF? Eles não estão inclusos na opção "Publicação de Relatórios"?

  • Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

    Parágrafo único. A transparência será assegurada também mediante incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e de discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos.

    Parágrafo único. A transparência será assegurada também mediante:                  

    I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;            

     II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;      

    III – adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade  

    § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disponibilizarão suas informações e dados contábeis, orçamentários e fiscais conforme periodicidade, formato e sistema estabelecidos pelo órgão central de contabilidade da União, os quais deverão ser divulgados em meio eletrônico de amplo acesso público.             

    § 3  Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios encaminharão ao Ministério da Fazenda, nos termos e na periodicidade a serem definidos em instrução específica deste órgão, as informações necessárias para a constituição do registro eletrônico centralizado e atualizado das dívidas públicas interna e externa,


ID
2887918
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Tendo em vista a estrutura do Balanço Patrimonial, publicado pelo Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público, editado pela Secretaria do Tesouro Nacional, o resultado diferido deve ser evidenciado no:

Alternativas
Comentários
  • Resultado Diferido

    Compreende o valor das variações patrimoniais aumentativas já recebidas que efetivamente devem ser reconhecidas em resultados em anos futuros e que não haja qualquer tipo de obrigação de devolução por parte da entidade. Compreende também o saldo existente na antiga conta resultado de exercícios futuros em 31 de dezembro de 2008.

    Fonte: MCASP 8ª Ed.

  • Gabarito: B

    Passivo Não Circulante

    Empréstimos e Financiamentos a Longo Prazo

    Fornecedores e Contas a Pagar a Longo Prazo

    Obrigações Fiscais a Longo Prazo

    Provisões a Longo Prazo

    Demais Obrigações a Longo Prazo

    Resultado Diferido

    Compreende o valor das variações patrimoniais aumentativas já recebidas que efetivamente devem ser reconhecidas em resultados em anos futuros e que não haja qualquer tipo de obrigação de devolução por parte da entidade. Compreende também o saldo existente na antiga conta resultado de exercícios futuros em 31 de dezembro de 2008.

  • Similar ao antigo - REF (R)esultados (E)xercícios (F)uturos.

    Bons estudos.


ID
2887921
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A forma de realização de auditoria feita em conjunto por servidores do quadro ou temporários, e/ou empregados públicos em exercício não lotados nos órgãos, mas que direta ou indiretamente estão ligados às unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, no desempenho das atividades de auditoria em quaisquer instituições da Administração Pública Federal ou entidades privadas é denominada de auditoria.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A.

    Auditoria Integrada é aquela realizada com a coordenação de um órgão central com o auxílio de órgãos/instituições públicas ou privadas para avaliar, de forma sistêmica, temas ou objetos de controle, no âmbito nacional, visando identificar as irregularidades mais comuns e relevantes, e propor, quando for o caso, aperfeiçoamento na gestão pública e na própria sistemática de controle.  

    FONTE: https://www.migalhas.com.br/

  • Formas de Execução em Auditoria Governamental

    Direta: Trata-se das atividades de auditoria executadas diretamente por servidores em exercício nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno - Poder Executivo Federal (SCI-PEF), sendo subdivididas em:

    a) Centralizada: Executada exclusivamente por servidores em exercício no Órgão Central ou órgãos setoriais do SCI-PEF

    b) Descentralizada: Executada exclusivamente por servidores em exercício nas unidades regionais ou unidades setoriais do SCI-PEF

    c) Integrada: Executada conjuntamente por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais e/ou setoriais do SCI-PEF

    Indireta: Trata-se das atividades de auditoria executadas com a participação de servidores não lotados nos órgãos e unidades do SCI-PEF, que desempenham atividades de auditoria em quaisquer instituições da Administração Pública Federal ou entidade privada, sendo subdivididas em:

    a) Compartilhada: Coordenada pelo SCI-PEF com o auxílio de órgãos/instituições públicas ou privada

    b) Terceirizada: Executada por instituições privadas, ou seja, pelas denominadas empresas de auditoria externa (independente).

    Simplificada: Trata-se das atividades de auditoria realizadas por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais ou setoriais do SCI-PEF. É sobre informações obtidas por meio de exame de processos e por meio eletrônico, específico das unidades ou entidades federais, cujo custo-benefício não justifica o deslocamento de uma equipe para o órgão.

    ~ Fonte: Prof. Rodrigo Fontenelle - Resumão de Auditoria Governamental (Disponível no Youtube)

    Gab. (a)

    A forma de realização de auditoria feita em conjunto por servidores do quadro ou temporários, e/ou empregados públicos em exercício não lotados nos órgãos, mas que direta ou indiretamente estão ligados às unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, no desempenho das atividades de auditoria em quaisquer instituições da Administração Pública Federal ou entidades privadas é denominada de auditoria.

  • "no desempenho das atividades de auditoria em quaisquer instituições da Administração Pública Federal ou entidades privadas é denominada de auditoria." - DEFINIÇÃO DE AUDITORIA INDIRETA

  • GABA a)

    auditoria feita em conjunto (integrada)


ID
2887924
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Acerca do conceito de “erro” em auditoria, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • As normas de auditoria definem a fraude como “o ato intencional de omissão e/ou manipulação de transações e operações, adulteração de documentos, registros, relatórios, informações e demonstrações contábeis, tanto em termos físicos quanto monetários”.

    Já o “o termo ‘erro’ aplica-se a ato não intencional de omissão, desatenção, desconhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração de registros, informações e demonstrações contábeis, bem como de transações e operações da entidade, tanto em termos físicos quanto monetários”

  • GAB E !


ID
2887927
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as regras estabelecidas pelo § 2º, seus incisos e alíneas, do art. 21, da Lei nº 8.666/93 e suas alterações, o prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra a).

     

     

    Antecedência mínima                  X                                           Modalidade de licitação

     

     

            45 dias                                                  Concorrência (quando o contrato a ser celebrado for no regime de empreitada integral                                                                        ou quando licitação for do tipo “melhor técnica” ou “técnica e preço”) + Concurso

     

     

            30 dias                                                   Concorrência (demais casos) + Tomada de preços (quando a licitação for do tipo                                                                               “melhor técnica” ou “técnica e preço”)

     

     

            15 dias                                                   Tomada de preços (demais casos) + Leilão 

     

     

            5 dias úteis                                            Convite

     

     

            8 dias úteis                                            Pregão (LEI 10.520/2002)

     

     

    Fonte: https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2018/01/15154410/Lei-8666-93-atualizada-e-esquematizada_nova11.pdf

     

    * RESUMO SOBRE ESSE ASSUNTO ESTÁ NA PÁGINA 32 (ÓTIMA APOSTILA PARA CONCURSOS).

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Art. 21, § 2º, da Lei 8.666

  • 30 concorrentes tomaram 15 bebidas onde, em um leilão, haviam 5 covites com 8 pregos dentro.
  • 45 dias - CONCURSO e

    CONCORRÊNCIA quando se tratar de regime de empreitada integral, melhor técnica ou técnica e preço

    30 dias - CONCORRÊNCIA quando não se referir aos casos acima.

    E TOMADA DE PREÇOS - quando for melhor técnica ou técnica e preço

    15 dias - TOMADA DE PREÇOS quando não se tratar de nenhum dos casos acima

    E LEILÃO

    5 DIAS ÚTEIS - CONVITE

  • O erro da Letra e) é dizer que é APENAS "Melhor técnica", quando na verdade pode ser melhor técnica ou melhor técnica e preço (juntos).

    Art. 21, § 2º, da Lei 8.666

    § 2o

    O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:

    I - quarenta e cinco dias para:

    a) Concurso;

    b) Concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a

    licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço";

  • GABARITO: A

    Art. 21. § 2  O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:

    I - quarenta e cinco dias para:  

    a) concurso;  

  • a. correta

    b.45

    c.30 melhor técnica e téc e preço / 15 demais casos

    d. 30 melhor técnica e téc. e preço

    e. empreitada, melhor técnica, téc e preço


ID
2887930
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Pela definição contida no Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público, os valores acrescidos ao patrimônio que não transitaram pelo resultado como variações patrimoniais aumentativas (VPA) devem ser contabilizados como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D.

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO

    PATRIMÔNIO SOCIAL E CAPITAL SOCIAL: Compreende o patrimônio social das autarquias, fundações e fundos e o capital social das demais entidades da administração indireta.

    ADIANTAMENTO PARA FUTURO AUMENTO DE CAPITAL: Compreende os recursos recebidos pela entidade de seus acionistas ou quotistas destinados a serem utilizados para aumento de capital, quando não haja a possibilidade de devolução destes recursos.

    RESERVAS DE CAPITAL: Compreende os valores acrescidos ao patrimônio que não transitaram pelo resultado como variações patrimoniais aumentativas (VPA).

    AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL: Compreende as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos pela lei 6.404/76 ou em normas expedidas pela comissão de valores mobiliários, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência.

    RESERVA DE LUCROS: Compreende as reservas constituídas com parcelas do lucro liquido das entidades para finalidades especificas.

    DEMAIS RESERVAS: Compreende as demais reservas, não classificadas como reservas de capital ou de lucro, inclusive aquelas que terão seus saldos realizados por terem sido extintas pela legislação.

    RESULTADOS ACUMULADOS: Compreende o saldo remanescente dos lucros ou prejuízos líquidos das empresas e os superávits ou déficits acumulados da administração direta, autarquias, fundações e fundos.

    (-) AÇÕES / COTAS EM TESOURARIA: Compreende o valor das ações ou cotas da entidade que foram adquiridas pela própria entidade. 


ID
2887933
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A Lei de Responsabilidade Fiscal obriga o Poder Executivo da União a promover a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público, estabelecendo o prazo limite até:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

     

      § 3o A Administração Pública manterá sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial.

            Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.

  • 30 de abril -> Municípios

    31 de maio -> Estados

    30 de junho -> União

    LC 101.  Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.

            § 1 Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União nos seguintes prazos:

            I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até trinta de abril;

            II - Estados, até trinta e um de maio.

            § 2 O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.

  • É só seguir os meses e sempre no último dia:

    30/04-------------M

    31/05-------------E

    30/06-------------U


ID
2887936
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Foi garantido pela Lei nº 8.112/90 e suas alterações que as pessoas portadoras de deficiência tenham o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras. Para tais pessoas, devem ser reservadas:

Alternativas
Comentários
  • Até 20% ou no máximo 20%
  • Lei nº 8.112/90, Art. 5º  São requisitos básicos para investidura em cargo público:

    §2  Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.

    Lei Complementar nº 840/11, Art. 12. O edital de concurso público tem de reservar vinte por cento das vagas

    para serem preenchidas por pessoa com deficiência, desprezada a parte decimal.

    Tomar cuidado! Lei nº 8.112/90 => ATÉ 20%; LC 840/11 => É DE 20%

  • Assertiva "B".

    Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.

    Mínimo 5% e máximo 20%

  • Lei 8.112/90

    Art. 5º

    § 2º Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% das vagas oferecidas no concurso.

  • ATÉ 20% = no MÁXIMO 20%

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção correta. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos, em especial acerca dos concursos públicos. Vejamos:

    Art. 5º, Lei nº 8.112/90. São requisitos básicos para investidura em cargo público:

    §2º Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.

    Dito isso:

    A. ERRADO. Até 30% das vagas.

    B. CERTO. No máximo, 20% das vagas. Conforme artigo supracitado serão reservados até 20% das vagas oferecidas no concurso, ou seja, no máximo.

    C. ERRADO. No mínimo, 20% das vagas.

    D. ERRADO. No máximo, 10% das vagas.

    E. ERRADO. No mínimo, 10% das vagas.

    Gabarito: ALTERNATIVA B.


ID
2887939
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Plano de Contas do Setor Público não padroniza o desdobramento dos atos potenciais ativos e passivos em nível que permita segregar os atos executados daqueles a executar. Caso exista interesse no desdobramento, esse plano deverá ser feito por cada ente, em nível de item e subitem, nos níveis do plano de contas:

Alternativas
Comentários
  • As contas do PCASP possuem 7 níveis,são eles:

    1º nível - Classe

    2º nível - Grupo

    3º nível - Subgrupo

    4º nível - Título

    5º nível - Subtítulo

    6º nível - Item

    7º nível - Subitem

    => X. X. X. X. X. XX. XX

    Como a questão trata de nível de item e subitem então trata-se do 6º e do 7º nível

    Item A


ID
2887942
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que representa uma exceção à forma de provimento dos cargos públicos, conforme legislação.

Alternativas
Comentários
  • alguém poderia explicar?

  • 8.112/90

    Art. 8  São formas de provimento de cargo público:        

    I - nomeação;

    II - promoção;

    III - ascensão;             

    IV - transferência;                       

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    IX - recondução.

    questão estranha, mas como a forma correta é APROVEITAMENTO, acredito que ser "aproveitado" mais de uma vez no servico público deva ser uma exceção mesmo.

  • Não existe reaproveitamento, mas apenas aproveitamento. Vide art. 8°, VII, da lei 8.112/90

  • Art. 8º São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    III - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    IV - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    IX - recondução.

    Comentário:

    ▪ Os incisos III e IV do art. 8º apresentavam a ascensão e a transferência, que eram formas de provimento vertical em que o servidor passaria a integrar uma carreira distinta daquela que ocupava anteriormente. Contudo, o STF considerou inconstitucionais tais formas de provimento, por violação ao princípio do concurso público. Assim, atualmente, a única forma de provimento vertical é a promoção, uma vez que, neste caso, a evolução ocorre dentro da mesma carreira.

    Fonte: Estratégia Concursos - Lei 8.112/90 atualizada e esquematizada.

  • GABARITO: C

    Atualmente, segundo a lei 8.112/90, existem 7 formas de provimento:

    MACETE: PAN R(4x)

    - Promoção;

    - Aproveitamento;

    - Nomeação;

    .

    - Readaptação;

    - Reversão;

    - Reintegração;

    - Recondução.

    Bons estudos!

  • Exceção????? Cada uma que aparece...

  • Lei 8.112/90

    Art. 8º São formas de provimento de cargo público:

    I nomeação

    II promoção

    V readaptação

    VI reversão

    VII aproveitamento

    VIII reintegração

    IX recondução

  • ACREDITO QUE O QUE A QUESTÃO QUERIA QUE FOSSE ANALISADO É QUE NO CASO DE (RE)APROVEITAMENTO O SERVIDOR PASSA A OCUPAR UM CARGO DIFERENTE DO QUE ELE FOI NOMEADO, POR ISSO A EXCEÇÃO.

  • Funk do Provimento

    P de Promoção

    A de Aproveitamento

    N de Nomeação, é por aí que eu to dentro

    R de Reversão, retornou o aposentado

    Fez Readaptação, porque ficou bem limitado

    Na Reintegração, foi demitido injustamente

    E na Recondução, rodou no estágio, minha gente?!

    Profª Tatiana Marcello

  • Questão mal formulada. Exceção significa algo que pode ser feito excepcionalmente, e readaptação não existe. O que ele quis saber eram as formas de provimento EXCETO...

  • Quem fez essa questão não tem mínima noção e clareza na escrita. Errei por não entender o que se pedia. Deveria ser anulada.

  • Gabarito''C''.

    Art. 8º São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    III - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    IV - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • REI NTEGRAÇÃO

    REVERSÃO

    PROMOÇÃO

    APROVEITAMENTO

    READAPTAÇÃO

    NOMEAÇÃO

    RECONDUÇÃO

  • Gostei do Funk!

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos, em especial acerca da Lei 8.112/1990. Vejamos:

    Art. 8º, Lei 8.112/90. São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    IX - recondução.

    MACETE:

    Eu aproveito o disponível.

    Eu reintegro o servidor que sofreu demissão (Demissão de servidor estável invalidada por sentença judicial.

    Eu readapto o incapacitado.

    Eu reverto o aposentado.

    Eu reconduzo a inabilitado e o ocupante do cargo do reintegrado.

    Dito isso:

    A. ERRADO. Nomeação.

    Art. 9º, Lei 8.112/90. A nomeação far-se-á:

    I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

    II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.                

    Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.

    B. ERRADO. Promoção.

    A promoção é forma de provimento derivado e vertical que possibilita ao servidor a progressão na carreira em que ingressou mediante prévia aprovação em concurso público. Ela deve acontecer, alternadamente, por antiguidade e merecimento.

    C. CERTO. Reaproveitamento.

    Não há previsão legal.

    D. ERRADO. Reversão.

    Art. 25, Lei 8.112/90. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

    I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria.

    II - no interesse da administração, desde que: 

    a) tenha solicitado a reversão; 

    b) a aposentadoria tenha sido voluntária; 

    c) estável quando na atividade; 

    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;     

    e) haja cargo vago.  

    E. ERRADO. Recondução.

    Art. 29, Lei 8.112/90. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    II - reintegração do anterior ocupante.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.


ID
2887945
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando a regra estabelecida na Lei de Licitações, assinale a alternativa que não contém um princípio definido pela Lei nº 8.666/93.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra c).

     

    LEI 8.666/93

     

     

    Art. 3° A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

     

     

    MNEMÔNICO QUE USEI PARA GUARDAR OS PRINCÍPIOS EXPRESSOS = "LIMPI PRO JU VI"

     

    L = LEGALIDADE

     

    I = IMPESSOALIDADE

     

    M = MORALIDADE

     

    P = PUBLICIDADE

     

    *LIMPE SEM O "E" (CF, ART.37)

     

    I = IGUALDADE

     

    PRO = PROBIDADE ADMINISTRATIVA

     

    JU = JULGAMENTO OBJETIVO

     

    VI = VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO

     

    ** PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS (ALGUNS) = EFICIÊNCIA, COMPETITIVIDADE, PROCEDIMENTO FORMAL, SIGILO DAS PROPOSTAS,  ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA.

     

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12955

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • GABARITO: C

    A prova do Ministério Público/MS considerou CORRETA a afirmação: “A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração, sendo processada e julgada em estrita observância com os princípios básicos da legalidade, impessoalidade, moralidade, igualdade, publicidade, probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que são correlatos”.

  • Lei 8.666/1993

    Art. 3.º (...)

    Isonomia

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Igualdade

    Vinculação ao Procedimento Convocatório

    Julgamento Objetivo

    e outros princípios correlatos.

  • Lei 8.666

    Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 

  • GABARITO: LETRA C

    Capítulo I

    DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

    Seção I

    Dos Princípios

    Art. 3  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 

    FONTE: LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • A questão exige conhecimento da Lei 8666/93 – Lei de Licitações, em especial dos princípios nela contidos. Vejamos o art. 3º, caput, da Lei 8666/93:

    “Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos”.

    Dito isto, vamos às alternativas (lembrando que é pedida a alternativa que NÃO representa um princípio definido pela Lei 8666/93).

    Letra A: incorreta. O princípio da isonomia consta no art. 3º, caput, da Lei 8666/93, significando que todos são iguais e devem ter tratamento igual em uma licitação. O tratamento diferenciado das microempresas e as empresas de pequeno porte (art. 5º-A, da Lei 8666/93) não constitui ofensa a tal princípio.

    Letra B: incorreta. O princípio da moralidade nos diz que a conduta do administrador deve ser balizada pelos padrões éticos (honestidade, boa-fé e lealdade) em sua função administrativa/condução da licitação (também aparece no art. 5º, LXXIII, da CF/88).

    Letra C: incorreta. A diversidade não aparece dentre os princípios tratados na Lei 8666/93.

    Letra D: incorreta. O princípio da publicidade também está previsto expressamente no art. 37, da CF/88, e nos diz que, em regra, são públicos e devem ser divulgados os atos praticados pela Administração – o que comporta exceção, desde que devidamente fundamentado e previsto em lei. Quando aplicado em uma licitação, permite a ampla divulgação do certame, reunindo mais interessados em licitar (lembrar da busca da proposta mais vantajosa à Administração), bem como a obrigatoriedade de exposição ao público de todo o procedimento da licitação, “salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura” (art. 3º, §3º, da Lei 8666/93). Também permite ao cidadão e aos órgãos de controle a fiscalização do procedimento e do trato com o dinheiro público.

    Letra E: incorreta. O princípio da legalidade, também constante no art. 37, da Constituição Federal, dispõe que a Administração Pública conduzirá o processo licitatório na forma que a lei autoriza/determina. Não confundir o princípio da autonomia da vontade (ou princípio da legalidade na esfera privada), que nos diz que ao particular é permitido fazer o que a lei não proíbe (autonomia privada – art. 5º, II, da Constituição Federal).

    Gabarito: Letra C.


ID
2887948
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O critério de mensuração ou avaliação das disponibilidades, conforme a Resolução do CFC nº 1.137/08 e suas alterações, é pelo valor original, feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na data do Balanço Patrimonial. Quando houver variação positiva na taxa de câmbio, essas variações devem ser contabilizadas como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E.

    As variações patrimoniais podem ou não afetar a situação liquida patrimonial (Patrimônio Líquido) da entidade e a depender do fato são denominadas de variações patrimoniais quantitativas ou qualitativas. Vale ressaltar que as variações patrimoniais devem ser reconhecidas e registradas no momento do fato gerador, seja este resultante ou independente da execução orçamentária.

  • GABARITO LETRA E

    Porém, no meu ponto de vista, a letra B) também esta correta, pois quando há uma variação na taxa de câmbio que afeta positivamente as disponibilidades, deve haver um lançamento no ativo e na receita, conforme demonstrado abaixo:

    D- Disponibilidade (Ativo Circulante)

    C- Receita com variação cambial (Receitas)

    Por favor, corrijam-me se estiver errado, abraços !


ID
2887951
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O princípio contábil da competência é evidenciado no reconhecimento da despesa:

Alternativas
Comentários
  • Efetiva ou seja no momento que a despesa ocorre

  • Gab c

    O regime de competência é um princípio contábil, que deve ser, na prática, estendido a qualquer alteração patrimonial, independentemente de sua natureza e origem. Sob o método de competência, os efeitos financeiros das transações e eventos são reconhecidos nos períodos nos quais ocorrem, independentemente de terem sido recebidos ou pagos.

  • Competencia= efetiva=no momento que ocorre a despesa.


ID
2887954
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Indique a opção que representa o lançamento a seguir.


D – Exaustão Acumulada

C – Exaustão

Alternativas
Comentários
  • Lançamento inicial:

    D - Despesa de exaustão (DRE)

    C - Exaustão acumulada (Intangível)

    Lançamento de estorno:

    D - Exaustão acumulada

    C - Exaustão

  • Débora , a exaustão acumulada não ficará em todos os casos em intangível .

    Lançamento inicial:

    D - Despesa de exaustão (DRE)

    C - Exaustão acumulada (Ativo não Circulante )

    Lançamento de estorno:

    D - Exaustão acumulada

    C - Exaustão

  • Art. 183 da Lei 6.404

    § 2º A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de: 

    exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.  

  • Dá para resolver a questão com base na natureza das contas. Assim, percebe-se que o lançamento está de forma contrária, evidenciando um estorno conforme assevera a letra B. Ademais, tem-se a exaustão para itens constantes do ANC, mas não necessariamente o intangível.

  • Por que não reversão? A Exaustão não pode ser revertida?

    Obrigado.

  • O estorno consiste em lançamento inverso àquele feito erroneamente, anulando-o integralmente.


ID
2887957
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O recebimento de uma Variação Patrimonial Aumentativa, realizado de forma antecipada, deve ser classificado no (a):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D.

    Terá impacto no Passivo e no Ativo pois foi antecipação

    Nesse caso, a receita orçamentária é registrada antes da ocorrência do fato gerador, o u seja, a VPA ocorre em momento posterior à arrecadação da receita orçamentária. troca de um direito (entrada antecipada dos valores) por uma obrigação de prestar o serviço, constituindo uma variação patrimonial qualitativa.

    Variação patrimonial qualitativa

    D – Caixa

    C – Variação Patrimonial Aumentativa Diferida ( PASSIVO = receita antecipada)

    FONTE: Contabilidade Pública p/ TST (Analista Judiciário - Contabilidade) - ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • COMPLEMENTANDO A CONCURSEIRA RJ

    primeiro MOMENTO (antecipação)

    Variação patrimonial qualitativa

    D – Caixa

    C – Variação Patrimonial Aumentativa Diferida ( PASSIVO = receita antecipada)

    segundo MOMENTO (fato gerador)

    Variação patrimonial quantitativa

    C– RECEITA

    D – Variação Patrimonial Aumentativa Diferida ( PASSIVO = receita antecipada)