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Prova Creative Group - 2021 - Prefeitura de Jequitibá - MG - Assistente Social


ID
5517082
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

São Demasiado Pobres os Nossos Ricos


    A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos, mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele. 


    A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem. 


    O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade. 


    As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos! 


    São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante, mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.


Mia Couto, in 'Pensatempos'


http://www.citador.pt/textos/sao-demasiado-pobres-os-nossosricos-mia-couto..



De acordo com Mia Couto, os desejos de consumo dos endinheirados são vazios e acabam frustrados porque:

Alternativas
Comentários
  • "Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas."

    "Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças."

    Gabarito C

  • (A) São desejos passageiros que logo perdem o sentido de ser.

    R.: Falso. Extrapolação não inferível do texto. Isso não é dito explicitamente no texto ou sequer mencionado implicitamente.

    (B) Não são frutos de um planejamento e de decisões cautelosas e prudentes.

    R.: Falso. Extrapolação não inferível do texto. Isso não é dito explicitamente no texto ou sequer mencionado implicitamente.

    (C) Vão de encontro à realidade desigual e à falta de estrutura do país. 

    R.: Correto. Mas tenham atenção!

    • Quando dizemos: "Vai DE encontro" a algo, estamos dizendo que vai CONTRA algo;
    • Quando dizemos: "Vai AO encontro" a algo, estamos dizendo que vai A FAVOR de algo.

    Assim sendo, o que o avaliador afirma é que essa realidade dos falsos ricos vai contra a desigualdade e contra a falta de estrutura do país. O porquê é encontrado no texto e já foi apontado pelo colega Lucas Lima:

    • "Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas."
    • "Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças."

    (D) Apesar de ricos não sabem aplicar o dinheiro e logo perdem o poder aquisitivo.

    R.: Falso. Extrapolação não inferível do texto. Isso não é dito explicitamente no texto ou sequer mencionado implicitamente.

    ------------------------

    Gabarito (C)

    ------------------------

    Boa sorte e bons estudos.

  • "O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade."


ID
5517085
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

São Demasiado Pobres os Nossos Ricos


    A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos, mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele. 


    A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem. 


    O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade. 


    As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos! 


    São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante, mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.


Mia Couto, in 'Pensatempos'


http://www.citador.pt/textos/sao-demasiado-pobres-os-nossosricos-mia-couto..



Por que, na opinião do autor Mia Couto, “são demasiado pobres os nossos «ricos»? 

Alternativas
Comentários
  • Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram.

    Gabarito B


ID
5517088
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

São Demasiado Pobres os Nossos Ricos


    A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos, mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele. 


    A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem. 


    O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade. 


    As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos! 


    São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante, mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.


Mia Couto, in 'Pensatempos'


http://www.citador.pt/textos/sao-demasiado-pobres-os-nossosricos-mia-couto..



Os verbos “vivem” e “torna” presentes nos períodos abaixo são classificados, de acordo com a regência verbal que exercem nessas orações, como sendo:

I. “Vivem na obsessão de poderem ser roubados”.
II. “O fausto das residências não os torna imunes”.

Alternativas
Comentários
  • I. “Vivem na obsessão de poderem ser roubados”.

    R.: O verbo VIVER é intransitivo, ou seja, não precisa de complemento (quem vive, vive). O que nós temos na sequência do verbo, cujo sujeito é oculto, é uma locução adverbial de modo.

    • Como eles vivem? Na obsessão de poderem ser roubados.

    II. “O fausto das residências não os torna imunes”.

    R.: O verbo TORNAR é, no caso, transitivo direto. Veja que o complemento imunes não possui preposição em sua composição (quem torna, torna algo).

    --------------------------------

    Gabarito (A)

    --------------------------------

    Boa sorte e bons estudos.

  • Na minha opinião, o verbo TORNAR é TRANSITIVO DIRETO, mas o complemento é o pronome oblíquo átono' OS'. Imunes, eu entendo, que seja PREDICATIVO DO OBJETO.

    OBS; TORNA ELES IMUNES.


ID
5517091
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

São Demasiado Pobres os Nossos Ricos


    A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos, mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele. 


    A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem. 


    O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade. 


    As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos! 


    São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante, mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.


Mia Couto, in 'Pensatempos'


http://www.citador.pt/textos/sao-demasiado-pobres-os-nossosricos-mia-couto..



Em “São demasiado pobres os nossos ricos”, o termo destacado pode ser classificado gramaticalmente como sendo:

Alternativas
Comentários
  • A palavra em destaque é demasiado. Tive uma visão aqui.

    Gabarito C

  • A prova não apresenta um termo destacado, senão uma oração. Como se pede a classificação do termo e o gabarito é (C) um advérbio, a única palavra que se encaixa nessa classificação na seguinte oração é demasiado:

    • “São demasiado pobres os nossos ricos”
    • São -> Verbo;
    • demasiado -> advérbio que intensifica a palavra pobres;
    • pobres -> adjetivo;
    • os -> artigo definidor;
    • nossos -> pronome possessivo;
    • Ricos -> substantivo simples.

    ----------------------------

    Boa sorte e bons estudos.

  • kd a palavra destacada ai fica difīcil, infelizmente muitas bancas idiotas
  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento sobre morfologia. O candidato deve assinalar a assertiva que indica corretamente a classe da palavra "demasiado" respectivamente. Vejamos:

     “São demasiado pobres os nossos ricos”.

    A frase está estruturada em sua ordem inversa, colocando em sua posição natural, fica mais simples de analisar.

    Os nossos ricos são demasiado pobres.

    Os⇨ artigo definido, porque particulariza "ricos".

    Nossos⇨ pronome possessivo, porque mostra valor de posse quanto à palavra "riscos".

    Ricos⇨ substantivo, pois além de está sendo particularizado pelo artigo e se relacionando com o pronome, característica essa somente do substantivo, ainda nomeia uma classe de pessoas economicamente.

    São⇨ terceira pessoa do plural do verbo "ser" no modo indicativo.

    Demasiado⇨ advérbio, pois intensifica o adjetivo "pobres", característica essa somente dessa classe. Outra forma de descobrir se isso é verdade é trocando por "demasiadamente".

    Pobres⇨ adjetivo, porque caracteriza o substantivo "ricos", pois somente essa classe possui essa função.

    Gabarito do monitor: C

  • Só por curiosidade... cadê a palavra destacada mesmo?

  • GAB-C

    Um advérbio.

    um advérbio, atribuindo o sentido de exagero e excessividade ao sujeito da oração. ... Etimologicamente, a palavra demasiado se originou na língua portuguesa a partir do espanhol demasia.

    QUER GANHAR TEMPO PARA PODER ESTUDAR. PARA DE FICAR GRAVANDO TUDO O QUE VOCÊ FAZ. ISSO JÁ TE POUPA MUITO TEMPO.!!!

  • PALAVRA DESTACADA: DEMASIADO

  • palavra destacada demasiada - advérbio de intensidade

  • Cadê a palavra? kkk Uma questão de morfologia com ênfase em injunção.
  • Quando a palavra não esta grifada, já observa se tem uma plavra nova na frase... (DEMASIADO)

    GB \C )

  • Nós estamos fazendo prova de português ou prova para virar vidente kkkkkkkkk


ID
5517094
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

São Demasiado Pobres os Nossos Ricos


    A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos, mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele. 


    A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem. 


    O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade. 


    As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos! 


    São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante, mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.


Mia Couto, in 'Pensatempos'


http://www.citador.pt/textos/sao-demasiado-pobres-os-nossosricos-mia-couto..



Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas abaixo:


Ao analisar a coesão entre as orações “O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído”, pode-se perceber que, no lugar dos dois pontos, poderia ter sido usada a conjunção............. Para manter a ideia de....................

Alternativas
Comentários
  • “O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído”

    A função da pontuação dois-pontos é, no texto, de apresentar um aposto explicativo. Em momento algum verás um aposto causal, isso não existe. Assim sendo, o dois-pontos poderia ser substituído pela conjunção pois (no sentido de explicar).

    --------------------------------

    Gabarito (D)

    --------------------------------

    Boa sorte e bons estudos.

  • A questão é morfologia de e quer que marquemos a alternativa que preenche corretamente as lacunas abaixo. Vejamos:

     .

    Ao analisar a coesão entre as orações “O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído”, pode-se perceber que, no lugar dos dois pontos, poderia ter sido usada a conjunção............. Para manter a ideia de....................

     .

    A) por isso – conclusão.

    Errado.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, assim, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, por isso passaremos no concurso.

     .

    B) pois – conclusão.

    Errado. O "Pois" conclusivo aparece depois do verbo. Seria assim: “O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu, pois, sabe que pode ser traído”.

     .

    C) mas – contradição.

    Errado.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

     .

    D) pois – explicação.

    Certo. Em “O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído”, o correto seria dizer que podemos substituir os dois pontos por uma vírgula e logo após devemos usar a conjunção explicativa "pois": “O coração do criador de amantes não tem sossego, pois quem traiu sabe que pode ser traído”,

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão...

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que...

    Ex.: Vamos indo, pois já é tarde.

     .

    Gabarito: Letra D  

  • Em 99% dos casos de dois-pontos, há uma explicação.

  • GAB-D

    pois – explicação.

    ESTUDE, PARA QUE SEUS FILHOS NÃO PASSEM PELAS COISAS QUE VOCÊ ESTA PASSANDO HOJE.

  • POIS , ANTES DO VERBO PRINCIPAL E EXPLICAÇÃO

    “O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu (V.P) sabe que pode ser traído”

  • pois introduz um fato posterior a outro fato

  • Pois antes do verbo = Explica

    Pois depois do Verbo = conclui


ID
5517097
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

São Demasiado Pobres os Nossos Ricos


    A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos, mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele. 


    A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem. 


    O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade. 


    As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos! 


    São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante, mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.


Mia Couto, in 'Pensatempos'


http://www.citador.pt/textos/sao-demasiado-pobres-os-nossosricos-mia-couto..



Ao observar a concordância dos verbos destacados em “Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças”, pode-se afirmar que:

I. “Fizeram” está no plural concordando com “olhos”.
II. Ambos estão concordando com “casas de luxo”.
III. “Exibirem” está no plural concordando com “folhos e chibantices”.
IV. Cada um está realizando a concordância com o seu respectivo sujeito.
V. Os dois estão concordando com um sujeito mencionado na oração anterior.
VI. Os dois verbos poderiam estar na 3ª pessoa do singular concordando com o sujeito mais próximo.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B.

    I. “Fizeram” está no plural concordando com “olhos”. ERRADO: "fizeram" está no plural para concordar com o núcleo do sujeito "casas". Trecho: As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. 

    II. Ambos estão concordando com “casas de luxo”. CERTO: "As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. "

    III. “Exibirem” está no plural concordando com “folhos e chibantices”. ERRADO: "exibirem" está no plural para concordar com o núcleo do sujeito "casas".

    IV. Cada um está realizando a concordância com o seu respectivo sujeito. ERRADO: Ambos estão concordando com “ As casas de luxo..”

    V. Os dois estão concordando com um sujeito mencionado na oração anterior. CERTO: " As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. "

    VI. Os dois verbos poderiam estar na 3ª pessoa do singular concordando com o sujeito mais próximo. ERRADO:Os dois devem ficar na 3ª pessoa do plural concordando com o núcleo do sujeito.

    Faça das dificuldades sua motivação!

  • Primeira vez que vejo o sujeito paciente tão distante da estrutura passiva.


ID
5517100
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

São Demasiado Pobres os Nossos Ricos


    A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos, mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele. 


    A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem. 


    O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade. 


    As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos! 


    São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante, mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.


Mia Couto, in 'Pensatempos'


http://www.citador.pt/textos/sao-demasiado-pobres-os-nossosricos-mia-couto..



Mia Couto, em sua frase “O fausto das residências não os torna imunes”, usou a palavra fausto” para simbolizar:

Alternativas
Comentários
  • O Luxo das residências não os torna imunes.

    Gabarito A

  • A questão é de semântica e quer saber o significado de "fausto" em “O fausto das residências não os torna imunes”. Vejamos:

     .

    A) Luxo.

    Certo. "Fausto" significa "luxo".

    Fausto: luxo, pompa, ostentação, magnificência.

     .

    B) Segurança.

    Errado.

    Segurança: qualidade ou condição do que é seguro, livre de risco. Certeza, convicção com que se realiza ou diz algo.

     .

    C) Bom gosto. 

    Errado.

    Bom gosto: preferência (estética, artística etc.) que denota conhecimento, requinte, elegância etc. (no parecer de quem a julga).

     .

    D) Discrição.

    Errado.

    Discrição: qualidade de quem ou do que é discreto, de quem ou do que não chama a atenção.

     .

    Referência: AULETE, Caldas. Dicionário Aulete Digital, acessado em 6 de novembro de 2021.

     .

    Gabarito: Letra A  

  • Sinônimos de Fausto: ostentação, magnificência, luxo, requinte, riqueza, glória.


ID
5517103
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Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
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Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

São Demasiado Pobres os Nossos Ricos


    A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos, mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele. 


    A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem. 


    O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade. 


    As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos! 


    São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante, mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.


Mia Couto, in 'Pensatempos'


http://www.citador.pt/textos/sao-demasiado-pobres-os-nossosricos-mia-couto..



“São demasiado pobres¹ os nossos ricos²”. Ao analisar a função gramatical dos termos grifados nesse período, percebe-se que “pobres” e “ricos” estão desempenhando função de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B.

    Analisando a oração com as cores:

    → São demasiado pobres¹ os nossos ricos² (Temos um predicado nominal)

    Ordem direta: Os nossos ricos são demasiado pobres.

    Sujeito (núcleo - ricos)+ Verbo de Ligação + Predicativo do Sujeito + Adjunto Adverbial = Predicado Nominal

    Na oração, "ricos" é o núcleo do sujeito e está sendo determinada por um pronome possesivo (nossos), dessa forma, morfologicamente é um substantivo.

    Por outro lado, "pobres" é o predicado do sujeito, ou seja, usado para caracterizar o sujeito. As palavras usadas para caracterizar nomes classificam-se, morfologicamente, como adjetivos.

    Faça das dificuldades sua motivação!

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento sobre morfologia. O candidato deve assinalar a assertiva que indica corretamente a classe das palavras "ricos" e "pobres" respectivamente. Vejamos:

     “São demasiado pobres¹ os nossos ricos²”.

    A frase está estrutura em sua ordem inversa, colocando em sua posição natural, fica mais simples de analisar.

    Os nossos ricos são demasiado pobres.

    Os⇨ artigo definido, porque particulariza "ricos".

    Nossos⇨ pronome possessivo, porque mostra valor de posse quanto à palavra "riscos".

    Ricos⇨ substantivo, pois além de está sendo particularizado pelo artigo e se relacionando com o pronome, característica essa somente do substantivo, ainda nomeia uma classe de pessoas economicamente.

    São⇨ terceira pessoa do plural do verbo "ser" no modo indicativo.

    Demasiado⇨ advérbio, pois intensifica o adjetivo "pobres", característica essa somente dessa classe.

    Pobres⇨ adjetivo, pois caracteriza o substantivo "ricos", pois somente essa classe possui essa função.

    Portanto, a sequência correta ficou assim: 1. Adjetivo 2. Substantivo.

    Gabarito do monitor: B

  • GAB: B

    DICA: coloque a frase na ordem direta, assim, fica mais fácil achar a classe..

    BIZU DOS TERMOS NA ORDEM DIRETA: SUVECA

    SUJEITO

    VERBO

    COMPLEMENTO

    ADJUNTOS

  • GAB-B

    ADJETIVO E SUBSTANTIVO!!!

    • QUER GANHAR TEMPO PARA ESTUDAR. PARE DE LER MATERIAIS QUE NÃO CAEM NA SUA PROVA. E VÁ REVER OS SEUS CONTEÚDOS ATÉ O SONO CHEGAR!!!


ID
5517106
Banca
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Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
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Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

São Demasiado Pobres os Nossos Ricos


    A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos, mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele. 


    A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem. 


    O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade. 


    As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos! 


    São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante, mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.


Mia Couto, in 'Pensatempos'


http://www.citador.pt/textos/sao-demasiado-pobres-os-nossosricos-mia-couto..



Em “São como a cerveja tirada à pressão”, ocorreu a crase por se tratar de uma locução adverbial feminina de modo.

Assim como essa, outras locuções adverbiais femininas também recebem crase. Assinale a alternativa em que a crase ocorreu por se tratar de uma locução adverbial feminina.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A.

    A - Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam... CORRETO: a construção "tenham à porta" é uma locução adverbial feminina de lugar.

    B - Os endinheirados dedicam-se apenas à (a) gastar sem medida. ERRADO: Não se usa crase diante de verbo.

    C - É uma riqueza que faz referência à ausência de sentimentos humanitários. ERRADO: referência a + a ausência = referência à ausência. Não tem locução adverbial.

    D- A população mais carente assiste atônita à derrocada de seus direitos. ERRADO: A preposição "a" exigida pela forma verbal transitiva indireta "assiste", com o artigo definido "a" que determina o substantivo feminino "derrocada"(assiste a + a derrocada = assiste à derroca). Não tem locução adverbial.

    Faça das dificuldades sua motivação!

  • A questão é de acentuação e quer que marquemos a alternativa em que a crase ocorreu por se tratar de uma locução adverbial feminina, assim como ocorreu em “São como a cerveja tirada à pressão”. Vejamos:

     .

    A) Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam...

    Certo. A crase ocorreu por se tratar de uma locução adverbial feminina: à porta.

    • SEMPRE ocorre crase nas locuções de natureza adverbial, formadas com palavra feminina. Ex.: À vontade, à noite, à tarde, às pressas, às vezes, à toa, às claras, às escondidas, à direita, à esquerda, à milanesa (= à moda milanesa)...

     .

    B) Os endinheirados dedicam-se apenas à gastar sem medida.

    Errado. A crase aqui está errada, já que não se usa crase antes de verbo. O certo é "... a gastar".

    • NUNCA ocorre diante de verbos. Ex.: A prova será a partir das 8 horas.

     .

    C) É uma riqueza que faz referência à ausência de sentimentos humanitários.

    Errado. A crase aqui não foi usada por se tratar de locução adverbial. A crase aqui foi usada por se tratar da fusão da preposição "a" com o artigo feminino "a": referência A (algo) + A ausência = referência À ausência.

     .

    D) A população mais carente assiste atônita à derrocada de seus direitos.

    Errado. A crase aqui não foi usada por se tratar de locução adverbial. A crase aqui foi usada por se tratar da fusão da preposição "a" com o artigo feminino "a": assistência atônita A (algo) + A derrocada = assistência atônita À derrocada.

     .

    Gabarito: Letra A  

  • letra a um locução feminina

  • Fui pelo pensamento de que o ver: assiste= ajudar.


ID
5517109
Banca
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Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
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Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

São Demasiado Pobres os Nossos Ricos


    A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos, mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele. 


    A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem. 


    O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade. 


    As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos! 


    São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante, mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.


Mia Couto, in 'Pensatempos'


http://www.citador.pt/textos/sao-demasiado-pobres-os-nossosricos-mia-couto..



“Aquilo que têm, não detêm”. Os verbos “têm” e “detêm” recebem acento circunflexo porquê?

Alternativas
Comentários
  • A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm.

    Estão no plural e precisam ser diferenciados da forma verbal no singular.

    Gabarito D

  • A questão é de acentuação e quer saber por qual motivo os verbos “têm” e “detêm” recebem acento circunflexo. Vejamos:

     .

    A) São palavras oxítonas terminam em “EM”.

    Errado. "Têm" é um monossílabo (possui apenas uma sílaba). As oxítonas terminadas em "em" que são acentuadas são as que têm duas ou mais sílabas.

    Oxítonas: a sílaba tônica é a última. Acentuam-se as oxítonas terminadas em A, E, O (S), mesmo quando seguidas de LO(S), LA(S); e as terminadas em EM, ENS (com duas ou mais sílabas). Acentuam-se também as oxítonas terminadas com ditongos abertos ÉI, ÓI e ÉU, seguidas ou não de “s”.

     .

    B) São palavras paroxítonas terminadas em “EM”.

    Errado. Não são palavras paroxítonas.

    Paroxítonas: a sílaba tônica é a penúltima. Acentuam-se as paroxítonas terminadas em l, n, r, x, i(s), u(s), ps, ã(s), ão(s), ei(s), ons, um, uns, ditongo (crescente ou decrescente), seguido ou não de "s".

     .

    C) Estão no singular e precisam ser diferenciadas da forma verbal no plural.

    Errado. Não estão no singular, mas, sim, no plural.

     .

    D) Estão no plural e precisam ser diferenciados da forma verbal no singular.

    Certo. Trata-se do acento diferencial. A diferença entre "tem/detém" e "têm/detêm" é simples: os primeiros se usam no singular e os segundos, no plural.

    "Tem" é a 3ª pessoa do singular do verbo "ter" no presente do indicativo (ele tem).

    "Têm" é a 3ª pessoa do plural do verbo "ter" no presente do indicativo (eles têm).

    "Detém" é a 3ª pessoa do singular do verbo "deter" no presente do indicativo (ele detém).

    "Detêm" é a 3ª pessoa do plural do verbo "deter" no presente do indicativo (eles detêm).

     .

    Gabarito: Letra D

  • O acento diferencial é aplicado também no verbos derivados de ter ou, por exemplo, detêm é acentuado pelo acento diferencial ou pela regra da oxítona?

  • GAB-D

    Estão no plural e precisam ser diferenciados da forma verbal no singular.

    TEM -----TÊM

    SING--------PLURAL

    ESTUDE ENQUANTO A PANELA DE PRESSÃO EXPLODE NO FOGÃO!!!!

  • O correto seria "por quê" fim de frase interrogativa....


ID
5517112
Banca
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Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
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Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

Fábula: O leão apaixonado


Certa vez um leão se apaixonou pela filha de um lenhador e foi pedir a mão dela em casamento. O lenhador não ficou muito animado com a ideia de ver a filha com um marido perigoso daqueles e disse ao leão que era muita honra, mas muito obrigado, não queria. O leão se irritou; sentindo o perigo, o homem foi esperto e fingiu que concordava:


- É uma honra, meu senhor. Mas que dentões o senhor tem! Que garras compridas! Qualquer moça ia ficar com medo. Se o senhor quer casar com minha filha, vai ter que arrancar os dentes e cortar as garras. 


O leão apaixonado foi correndo fazer o que o outro tinha mandado; depois voltou à casa do pai da moça e repetiu seu pedido de casamento. Mas o lenhador, que já não sentia medo daquele leão manso e desarmado, pegou um pau e tocou o leão para fora de sua casa. 


Moral: Quem perde a cabeça por amor sempre acaba mal.

A fábula de Esopo:

Alternativas
Comentários
  • A questão é de interpretação de texto e quer que identifiquemos a alternativa correta em relação à fábula. Vejamos:

     .

    A) Não trata de nenhum tema específico.

    Errado. Trata do tema do amor (impossível).

     .

    B) Pretende mostrar a estratificação social.

    Errado. Não há que se falar em estratificação social nessa fábula. Estratificação social refere-se a um processo de diferenciação dos indivíduos ou grupos que compõem uma sociedade, em camadas ou estratos sociais, a partir das suas relações e valores culturais, os quais constituem a linha divisória entre classes, estados ou castas, hierarquicamente sobrepostos.

     .

    C) Se utiliza de animais para denunciar o preconceito.

    Errado. A fábula se utiliza do animal leão, mas não há que se falar em "preconceito" nesse caso. O lenhador não foi preconceituoso; ele apenas foi cauteloso, já que não queria" ver a filha com um marido perigoso daqueles".

     .

    D) Trata uma história de amor impossível.

    Certo. Trata-se de um amor impossível entre um leão e a filha do lenhador (que não quer o leão por perto).

     .

    Gabarito: Letra D  

  • Gabarito Letra D

    Acredito que se trata de uma "história de amor impossível" porque independentemente do leão CORTAR ou NÃO suas garras e parecer menos feroz, o lenhador NUNCA iria aceitar a possível relação. Vemos isso quando ele Não aceita na primeira forma e depois na segunda vez (quando o leão faz o que o lenhador pede)

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ID
5517115
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Órgão
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2021
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Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

Fábula: O leão apaixonado


Certa vez um leão se apaixonou pela filha de um lenhador e foi pedir a mão dela em casamento. O lenhador não ficou muito animado com a ideia de ver a filha com um marido perigoso daqueles e disse ao leão que era muita honra, mas muito obrigado, não queria. O leão se irritou; sentindo o perigo, o homem foi esperto e fingiu que concordava:


- É uma honra, meu senhor. Mas que dentões o senhor tem! Que garras compridas! Qualquer moça ia ficar com medo. Se o senhor quer casar com minha filha, vai ter que arrancar os dentes e cortar as garras. 


O leão apaixonado foi correndo fazer o que o outro tinha mandado; depois voltou à casa do pai da moça e repetiu seu pedido de casamento. Mas o lenhador, que já não sentia medo daquele leão manso e desarmado, pegou um pau e tocou o leão para fora de sua casa. 


Moral: Quem perde a cabeça por amor sempre acaba mal.

A fábula começa apresentando o leão e logo nos vêm à mente todas as características tradicionalmente atribuídas ao animal. Ao final da narrativa, porém, percebemos que o leão foi:

Alternativas
Comentários
  • A questão é de interpretação de texto e quer saber qual a característica do leão. Vejamos:

     .

    A) Submisso 

    Certo. O leão foi submisso ao lenhador, já que fez exatamente o que o lenhador pediu: "Se o senhor quer casar com minha filha, vai ter que arrancar os dentes e cortar as garras. O leão apaixonado foi correndo fazer o que o outro tinha mandado..."

    Submisso: que se submeteu ou se submete. Que obedece facilmente; dócil.

     .

    B) Corajoso

    Errado.

    Corajoso: que tem ou demonstra coragem; valente; bravo.

     .

    C) Cruel

    Errado.

    Cruel: que é malvado, que maltrata; atroz; bárbaro; desumano.

     .

    D) Justo

    Errado.

    Justo: pessoa que se comporta de acordo com a justiça, a equidade e a razão.

     .

    Referência: AULETE, Caldas. Dicionário Aulete Digital, acessado em 5 de novembro de 2021.

     .

    Gabarito: Letra A 


ID
5517118
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2021
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Português
Assuntos

TEXTO II

Fábula: O leão apaixonado


Certa vez um leão se apaixonou pela filha de um lenhador e foi pedir a mão dela em casamento. O lenhador não ficou muito animado com a ideia de ver a filha com um marido perigoso daqueles e disse ao leão que era muita honra, mas muito obrigado, não queria. O leão se irritou; sentindo o perigo, o homem foi esperto e fingiu que concordava:


- É uma honra, meu senhor. Mas que dentões o senhor tem! Que garras compridas! Qualquer moça ia ficar com medo. Se o senhor quer casar com minha filha, vai ter que arrancar os dentes e cortar as garras. 


O leão apaixonado foi correndo fazer o que o outro tinha mandado; depois voltou à casa do pai da moça e repetiu seu pedido de casamento. Mas o lenhador, que já não sentia medo daquele leão manso e desarmado, pegou um pau e tocou o leão para fora de sua casa. 


Moral: Quem perde a cabeça por amor sempre acaba mal.

Aponte a alternativa que contém uma característica pertinente ao texto: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D.

    A - O tempo e o espaço em que os fatos se dão estão bem definidos. ERRADO: Não é possível identificar onde acontece a história.

    B - É uma narrativa curta, por isso não apresenta os elementos básicos da narrativa. ERRADO: apresenta os elementos da narrativa.

    Narração

    • Presença de personagens reais ou fictícios;
    • Tempo da narração é tipicamente o passado, porém, pode acontecer no presente ou futuro ;
    • Quem conta a história é o narrador (3ª ou 1ª pessoa) - apenas relata a história.
    • Os textos narrativos podem ser ficcionais ou não. Uma notícia, por exemplo, pode narrar um acontecimento - nesse caso, trata-se de um fato não ficcional.

    C - Título insignificante para a trama. ERRADO: O título é ponto principal do texto " O leão apaixonado".

    D- Encerra em si uma linguagem simples, pois dirige-se ao povo. CERTO: A moral da história é uma mensagem que leva a algum ensinamento ao povo (leitor), como também, a linguagem utilizada no texto é simples.

    Faça das dificuldades sua motivação!


ID
5517121
Banca
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Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

Fábula: O leão apaixonado


Certa vez um leão se apaixonou pela filha de um lenhador e foi pedir a mão dela em casamento. O lenhador não ficou muito animado com a ideia de ver a filha com um marido perigoso daqueles e disse ao leão que era muita honra, mas muito obrigado, não queria. O leão se irritou; sentindo o perigo, o homem foi esperto e fingiu que concordava:


- É uma honra, meu senhor. Mas que dentões o senhor tem! Que garras compridas! Qualquer moça ia ficar com medo. Se o senhor quer casar com minha filha, vai ter que arrancar os dentes e cortar as garras. 


O leão apaixonado foi correndo fazer o que o outro tinha mandado; depois voltou à casa do pai da moça e repetiu seu pedido de casamento. Mas o lenhador, que já não sentia medo daquele leão manso e desarmado, pegou um pau e tocou o leão para fora de sua casa. 


Moral: Quem perde a cabeça por amor sempre acaba mal.

Considere as três afirmações abaixo acerca do texto lido:

I. Apesar de tratar-se de uma narrativa é possível que consideremos algumas passagens argumentativas.
II. Apresenta uma situação problemática, ou seja, existe um conflito.
III. É narrado em 3ª pessoa.

Diante da análise acima, podemos afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • Concordo que a II e III estão certas, e como só tinha a letra C com as duas juntas fui nela, mas não entendi como a I pode ser verdadeira também, até entendo a moral da estória como uma passagem argumentativa, mas como alternativa menciona a palavra "algumas" achei que era pegadinha, pois não vejo outra passagem argumentativa no texto.

  • "Mas que dentões o senhor tem! Que garras compridas! Qualquer moça ia ficar com medo", na minha opinião essa parte também é argumentativa, pois expõe o ponto de vista do personagem que dentões e garras compridas deixam qualquer moça com medo.


ID
5517124
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

Fábula: O leão apaixonado


Certa vez um leão se apaixonou pela filha de um lenhador e foi pedir a mão dela em casamento. O lenhador não ficou muito animado com a ideia de ver a filha com um marido perigoso daqueles e disse ao leão que era muita honra, mas muito obrigado, não queria. O leão se irritou; sentindo o perigo, o homem foi esperto e fingiu que concordava:


- É uma honra, meu senhor. Mas que dentões o senhor tem! Que garras compridas! Qualquer moça ia ficar com medo. Se o senhor quer casar com minha filha, vai ter que arrancar os dentes e cortar as garras. 


O leão apaixonado foi correndo fazer o que o outro tinha mandado; depois voltou à casa do pai da moça e repetiu seu pedido de casamento. Mas o lenhador, que já não sentia medo daquele leão manso e desarmado, pegou um pau e tocou o leão para fora de sua casa. 


Moral: Quem perde a cabeça por amor sempre acaba mal.

O texto está repleto de adjetivos. Qual o papel fundamental deles na fábula?

Alternativas
Comentários
  • Moral da história maravilhosa para nós concurseiros, especialmente aqueles que, eventualmente, possuem parceiros amorosos que desincentivam a prestar concurso fora do estado ou da cidade que vivem: seu cargo dos sonhos não vai acordar cedo pela manhã dizendo que não te ama mais, ok? Sigam seus sonhos. Quem ama de verdade apoia e incentiva, mesmo que não goste muito da ideia do seu sonho, mesmo com medo de "te perder". Retomando a moral:

    Quem perde a cabeça por amor sempre acaba mal.

    Gente, eu sei que aqui é um espaço exclusivo para comentar questões, mas talvez alguém precise (de verdade) ler isso.

    GABARITO: LETRA A

  • As vezes, é desnecessária a leitura do texto para responder a questão. Esse foi o caso. Um professor deu essa dica: "antes de ler o texto, leia a questão!" É uma sugestão para otimizar o tempo durante a prova.

  • Coitado do leão.


ID
5517130
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma bola de tênis custa o triplo do preço de uma bola de golf. Essa bola de golf custa o dobro do preço da bola de baseball. Carlos comprou uma bola de cada e pagou pelas três R$180,00. O preço da bola de tênis é:

Alternativas
Comentários
  • gab b na verdade

    t= 3g

    b= 2g

    180 = b+g+t

    180+2g+g+3g

    180 = 6g

    30 = g

    substituindo = t = 3*30 = 90

    • todas as bolas:

    g = 30

    t = 90

    b = 60

    90+60+30 = 180

  • CORRETA LETRA D

    As três bolas juntas custam $180,00, então:

    t + g + b = 180

    A bola de tênis custa 3x mais que a bola de golfe, então:

    t = 3g

    A bola de golfe custa 2x mais que a bola de baseball, então:

    g = 2b (OU b = g/2)

    Pra simplificar o cálculo substituí t por 3g; e b por g/2 e encontrei:

    3g + g + g/2 = 180

    Multipliquei a equação toda por 2 para eliminar a fração, ficando com:

    6g + 2g + g = 360

    9g = 360

    g = 40

    Como:

    t = 3g

    t = 120

    E

    b = g/2

    b = 20

    t + g + b = 180

    120 + 40 + 20 = 180


ID
5517133
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Qual é a raiz cúbica de 5832?

Alternativas
Comentários
  • gab d

    • 2 formas de resolver:
    • pegar as alternativas e multiplicar 3 vezes até obter 5832 = 18*18*18 = 5832
    • fatorar:

    5832 | 2

    2916 | 2

    1458 | 2

    729 | 3

    243 | 3

    81 | 3

    27 | 3

    9 | 3

    3 | 3

    1

    pegar de 3 em 3 e fazer raiz cúbica = raiz ³ de 2³x3³x3³

    corta todos os 3 e sai da raiz só a base = 2x3x3 = 18

  • 18*18*18 = 5832


ID
5517136
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O gráfico da função f(x)= 18 – 35x é uma:

Alternativas
Comentários
  • gab d

    • parábola = deve ter
    • reta = deve ter x ou não ter x
    • como x é positivo = reta crescente
    • se x é negativo = reta decrescente
    • sem x = reta constante
  • Cuidado com a pegadinha: f(x)= 18 – 35x -----> f(x)= - 35x + 18

    Fórmula: F(x)= a.x+b


ID
5517142
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Quantos anagramas é possível fazer com a palavra JEQUITIBA 

Alternativas
Comentários
  • Questão de anagrama.

    JEQUITIBA, tem 9 letras e duas repetições, a vogal i.

    Dessa forma, as possibilidades de anagrama pode se dar da seguinte forma:

    9!/2!

    O 9! é a permutação de todas as letras e o 2! é o "desconto", pois há letras repetidas.

    Gab: Letra B

    Bons Estudos!


ID
5517145
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um médico realiza, em cinco dias úteis de uma determinada semana, respectivamente, 15, 20, 25, 27 e 28 atendimentos diários. A média diária de atendimentos é de:

Alternativas
Comentários
  • gab a

    média é a soma de todos os valores dividido pela quantidade de elementos:

    (15+20+ 25+27+28 )/5 = 23


ID
5517148
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma moto com velocidade constante de 90 km/h faz determinado percurso em 80 minutos. Qual foi a velocidade da moto sabendo que em outro momento ela fez esse mesmo percurso em 1h 40minutos?

Alternativas
Comentários
  • gab b

    dica: mesmo percurso em mais tempo = menos velocidade = regra de 3 inversa

    90-80min

    x- 1h e 40min (60min + 40 = 100)

    INVERTE

    90-100min

    x-80

    x= 7200/100 = 72km/h


ID
5517151
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Foi aplicado à taxa de juros simples de 30% a.m. um capital de R$160.000,00 durante o período de 5 meses. Quanto foi o juro obtido nessa aplicação?

Alternativas
Comentários
  • gab c

    dica: juros simples pode fazer regra de 3 (JUROS COMPOSTOS NÃO!!!)

    30*5 = 150%

    100% - 160MIL

    150% - X

    X = 240MIL

    PELA FÓRMULA:

    J= Cit

    J = 160.000 * 30/100*5 (corta os zeros em vermelho)

    J = 240.000


ID
5517154
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A sequência numérica (15, 30, 60, 120, 240, 480) é uma Progressão:

Alternativas
Comentários
  • gab d

    • progressão aritmética (PA) = SOMA OU SUBTRAÇÃO NOS TERMOS. NA PA TEMOS A LETRA r REPRESENTANDO RAZÃO
    • progressão geométrica (PG) = MULTIPLICAÇÃO NOS TERMOS. NA PG TEMOS A LETRA q REPRESENTANDO RAZÃO/QUOCIENTE

    veja que é razão 2, pois 30*2 = 60; 60*2 = 120; 120*2 =...

  • An=a.q^n-1 480=15.q^6-1 480=15.q^5 32=q^5 2^5=q^5 2=q

ID
5517157
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A soma dos ângulos internos de um triângulo é: 

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    • 3 ângulos internos = 180º
    • independentemente do seu formato, tamanho e ângulos (ex: 20º,20º,140º)

ID
5517160
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Quais os valores de x na equação x2 + 7x + 10 = 0

Alternativas
Comentários
  • gab c

    • resolução: soma e produto ou báskhara
    • soma e produto:

    c/a = multiplicação = 10/1 = 10

    -b/a = soma = -7/1 = -7

    -2 e -5 = multiplicação resulta em 10, soma em -7

    • báskhara:

    delta = 7²-4*1*10

    delta = 49-40 = 9

    x = (-7+-9²)/2

    x' = (-7-3)/2 = -10/2 = -5

    x''= (-7+3)/2 = -4/2 = -2

  • Soma e Produto

    x2 + 7x + 10 = 0

    2x5=10

    2+5= 7

    Logo: Faz jogo de sinais, ou seja, -2 e -5.

  • Lembrando que o Xv é x1+x2/2 ou -b/2a

    -b/2a --> -7/2.1= -7/2 = -3,5

    Dois números que somados e divididos por 2 resulta em ''-3,5''

    Gabarito letra C


ID
5517163
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Certo produto que custava R$380,00 teve um aumento de 25%. Com esse aumento o produto passou a custar: 

Alternativas
Comentários
  • Se houve aumento de 25% basta olhar o do produto

    VALOR TOTAL 380,00

    puxou a virgula pra direita 1x, será equivalente a 10% do valor no caso 38,00

    ja que são 20% 38x2= 76,00

    Mais a metade de 10% , metade de 38 = 19 que será os outros 5%

    76+19= 95

    95 + 380 = 475,00

  • Alternativa C

    380 ----- X

    100 -----25

    10X = 38*25

    10X = 950

    X= 950/10

    X=95

    380 + 95 = R$475,00


ID
5517166
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

André toma 3 tipos de remédios, toma um de 4 em 4 horas, toma outro de 6 em 6 horas e por fim toma o último de 8 em 8 horas. Às 7 horas da manhã de uma quarta-feira ele tomou os 3 remédios ao mesmo tempo. Quando André irá tomar os remédios juntos novamente?

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A

    MMC

    4,6,8|2

    2,3,4|2

    1,3,2|2

    1,3,1|3

    1,1,1| 2³*3 = 24 horas

    Então, André irá tomar os remédios juntos novamente às 7 horas da manhã de uma quinta-feira.


ID
5517169
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Qual é o perímetro de um triângulo retângulo sabendo que seu cateto adjacente mede 16 cm e seu cosseno é igual a 0,8.

Alternativas
Comentários
  • Muito simples.

    Primeiro vamos retirar as informações:

    Cosseno= 0,8

    Fórmula do cosseno= C.A / H

    C.A = 16 cm

    Primeiro vamos encontrar a hipotenusa

    Cosseno= C.A / H

    0,8= 16/ H

    0,8 H= 16

    H= 16/ 0,8

    H= 20 cm

    Agora iremos colocar os dados obtidos no teorema de Pitágoras.

    hip² = cat² + cat² 

    20² =16² + C.O²

    400= 256 + C.O²

    CO² = 400-256

    C.O² = 144

    C.O= √ 144

    C.O= 12 cm

    Logo, para fazer o perímetro basta realizar a soma de todos os lados:

    12 + 16 + 20 = 48 cm

    LETRA B É A ALTERNATIVA CORRETA.


ID
5517172
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O sistema capitalista é uma estrutura social desigual: supõe a propriedade privada dos meios de produção, a exploração de uma classe por outra, a economia de mercado, o trabalho assalariado e a expulsão dos trabalhadores excedentes às necessidades do capitalismo. A desigualdade nesse sistema não se resolve apenas com uma distribuição fracionada da riqueza ou socialização parcial dos bens produzidos, mas com 

Alternativas

ID
5517175
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

“Todos e todas devem usufruir dos direitos assegurados pelo ordenamento jurídico brasileiro à proteção social não contributiva de assistência social efetiva com dignidade e respeito”. Este é o primeiro dos dez direitos socioassistenciais do Sistema Único de Assistência Social, dentre os quais também está o direito.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi, alguém explica essa questão por favor ?

  • 3 Direito de equidade social e de manifestação pública:

    Direito, do cidadão e da cidadã, de manifestar-se, exercer protagonismo e controle social na política de assistência social, sem sofrer discriminações, restrições ou atitudes vexatórias derivadas do nível pessoal de instrução formal, etnia, raça, cultura, credo, idade, gênero, limitações pessoais.


ID
5517178
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A operacionalização da assistência social em rede, com base no território, constitui um dos eixos estruturantes da Política Nacional de Assistência Social. No Sistema Único da Assistência Social – SUAS, o princípio da territorialização da rede socioassistencial baseia-se na oferta capilar de serviços e na sua localização nos territórios com incidência de vulnerabilidades e riscos sociais e pessoais para a população, a partir da lógica da proximidade do cidadão. O SUAS incorpora uma noção ampliada de território, compreendido como o terreno das políticas públicas, no qual se expressam as manifestações da questão social. Trata-se de uma concepção de território que ultrapassa a dimensão geográfica, sendo entendido como resultado da interação entre os homens e

Alternativas

ID
5517181
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Dentre as alterações da Lei no 12.435/2012 em relação à Lei Orgânica da Assistência Social (Lei no 8.742/1993) está a de instituição de Programas que passaram a compor o Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Um dos serviços que integra a proteção social básica consistindo na oferta de ações e serviços socioassistenciais de prestação continuada nos CRAS (Centros de Referência de Assistência Social), por meio do trabalho social com famílias em situação de vulnerabilidade social, é o:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Orientações Técnicas sobre o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF tem como foco o Trabalho Social com Famílias desenvolvido no âmbito desse Serviço. A finalidade é contribuir na operacionalização do PAIF, a partir das especificidades dos territórios e famílias que ali residem, subsidiando as equipes de referência dos CRAS e gestores municipais, e do Distrito Federal, no cumprimento dos objetivos do principal serviço da proteção social básica do SUAS.

  • Gab.B

    Nas demais alternativas consta serviços ofertados pela PSE de média e alta complexidade


ID
5517184
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Lei Orgânica da Assistência Social (Lei Federal no 8.742/93) regulamenta os artigos 203 e 204 da Constituição Federal de 1988 e marca a etapa inaugural de uma política pública de assistência social em nível nacional. A LOAS define a assistência social como direito do cidadão e dever do Estado, estabelecendo objetivos e diretrizes para sua implementação. Constitui-se um dos princípios da LOAS:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.742/93 Art. 4º A assistência social rege-se pelos seguintes princípios:

    I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica;

    II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas;

    III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade;

    IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais;

    V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.

  • ITEM A

  • D e B

    Das Diretrizes

    Art. 5º A organização da assistência social tem como base as seguintes diretrizes:

    I - descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando único

    das ações em cada esfera de governo;

    II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no

    controle das ações em todos os níveis;

    III - primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de

    governo.


ID
5517187
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A política de assistência social considera a diversidade sociocultural das famílias, na medida em que reconhece que muitas vezes as relações familiares são movidas por hierarquias consolidadas e por uma solidariedade coativa, que se desdobram em desigualdades e opressões. Reconhece, ainda, que as fragilidades e contradições no interior das famílias são geradas pelas fortes pressões dos processos de exclusão aos quais são submetidas. Nessa perspectiva, a política de assistência social valoriza as heterogeneidades e as particularidades de cada grupo familiar, tendo um papel fundamental no processo de sua: 

Alternativas

ID
5517190
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com a Lei no 8.662, de 7 de junho de 1993, a qual dispõe sobre a profissão de assistente social e dá outras providências, constitui atribuição privativa do assistente social, entre outras:

Alternativas
Comentários
  • A questão solicita conhecimento da Lei nº 8.662 de 1993, que dispõe sobre a profissão de assistente social e dá outras providências. Conforme o “Art. 5º” - constituem atribuições privativas d/a assistente social:

    I - coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social;

    II - planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social;

    III - assessoria e consultoria e órgãos da Administração Pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, em matéria de Serviço Social;

    IV - realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a matéria de Serviço Social;

    V - assumir, no magistério de Serviço Social tanto a nível de graduação como pós-graduação, disciplinas e funções que exijam conhecimentos próprios e adquiridos em curso de formação regular;

    VI - treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de Serviço Social;

    VII - dirigir e coordenar Unidades de Ensino e Cursos de Serviço Social, de graduação e pós-graduação;

    VIII - dirigir e coordenar associações, núcleos, centros de estudo e de pesquisa em Serviço Social;

    IX - elaborar provas, presidir e compor bancas de exames e comissões julgadoras de concursos ou outras formas de seleção para Assistentes Sociais, ou onde sejam aferidos conhecimentos inerentes ao Serviço Social;

    X - coordenar seminários, encontros, congressos e eventos assemelhados sobre assuntos de Serviço Social;

    XI - fiscalizar o exercício profissional através dos Conselhos Federal e Regionais;

    XII - dirigir serviços técnicos de Serviço Social em entidades públicas ou privadas;

    XIII - ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão financeira em órgãos e entidades representativas da categoria profissional.

    Analisando as alternativas, temos que:

    A) planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais.

    B) elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública, direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares.

    C) planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade social e para subsidiar ações profissionais

    D) dirigir serviços técnicos de Serviço Social em entidades públicas ou privadas.

    A, B, e C – Incorretas. As alternativas constituem competências do/a assistente, conforme o “Art. 4º” da Lei nº 8.662 de 1993.

    D – Correta. A alternativa constitui uma atribuição privativa do/a assistente social, conforme o “Art. 5º” da Lei nº 8.662 de 1993.

    GABARITO: D


ID
5517193
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Os serviços de acolhimento institucional do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) são aqueles que garantem proteção integral para famílias e indivíduos que se encontram sem referência, em situação de ameaça ou necessitando ser retirados de seu núcleo familiar ou comunitário. De acordo com a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, tais serviços integram a alta complexidade da Proteção Social Especial e podem ser estruturados em diferentes tipos de equipamentos. Em se tratando de acolhimento de mulheres, a normativa prevê a instalação desse serviço na modalidade de:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    CONDIçÕES E FORMAS DE ACESSO:

    UNIDADE:

    Para crianças e adolescentes:

    - Casa-Lar; - Abrigo Institucional.

    Para adultos e famílias:

    - Abrigo institucional; - Casa de Passagem.

    Para mulheres em situação de violência:

    - Abrigo institucional.

  • Não se usa mais nem a palavra "abrigo", agora é "acolhimento". Isso precisa ser atualizado no documento que fala a respeito.


ID
5517196
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A regulamentação e a execução das Medidas Socioeducativas destinadas a adolescentes que tenham praticado ato infracional é feita pela Lei no 12.594/2012, que instituiu o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). De acordo a referida Lei, os municípios devem criar e manter programas de atendimento para a execução das medidas socioeducativas em meio aberto. Por sua vez, conforme prevê o artigo 13 (inciso I), a direção do programa de prestação de serviços à comunidade ou de liberdade assistida, para alcançar os objetivos de acompanhamento e avaliação do cumprimento da medida pelo adolescente, deve selecionar e credenciar:

Alternativas
Comentários
  • Texto da referida lei:

    Art. 13. Compete à direção do programa de prestação de serviços à comunidade ou de liberdade assistida:

    I - selecionar e credenciar orientadores, designando-os, caso a caso, para acompanhar e avaliar o cumprimento da medida;

    Porém o Gabarito apresentou como resposta a letra "D"

    Divergência.

  • Oxi kkkkk

  • para alcançar os objetivos de acompanhamento e avaliação do cumprimento da medida pelo adolescente, deve selecionar e credenciar: GABARITO É LETRA C GALERINHA.

  • Professores, corrijam o gabarito .

  • 1°MUNICÍPIOS.... Programas de meio aberto;

    • Liberdade assistida
    • Prestação de serviço a comunidade

    Aqui terá ORIENTADORES.. os adolescentes serão acompanhados,auxiliados e orientados!

    2° ESTADOS.... Privativa de Liberdade

    • Semiliberdade
    • Internação

    Gab. C

  • Gabarito errado! Vou deixar uma informação de quando trabalhei em um CREAS: quando um adolescente que cumpria uma medida sócio educativa, ele tinha acompanhamento de um orientador social.


ID
5517199
Banca
Creative Group
Órgão
Prefeitura de Jequitibá - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Em se tratando dos Benefícios Eventuais, o artigo 14, VII (parágrafo 2º) do Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferências de Renda do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) define a competência dos municípios. Dentre as competências preestabelecidas está o mapeamento periódico da incidência de beneficiários, a realização de estudos da realidade e o monitoramento da demanda, com vistas à sua:

Alternativas
Comentários
  • Subseção II

    Do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social e Benefícios Eventuais

    Art 14 § 2º A equipe do CRAS ou equipe técnica da PSB deve mapear periodicamente a incidência de beneficiários dos Benefícios Eventuais e realizar estudos da realidade e monitoramento da demanda, com vista a sua universalização

  • Item D - UNIVERSALIZAÇÃO