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Prova FCC - 2009 - INFRAERO - Técnico em Contabilidade


ID
425215
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 baseiam-se no texto
apresentado abaixo.

Como declaração de princípios que é, a Declaração Uni-
versal dos Direitos Humanos não cria obrigações legais aos
Estados, salvo se as respectivas Constituições estabelecem
que os direitos fundamentais e as liberdades nelas reconhe-
cidos serão interpretados de acordo com a Declaração. Todos
sabemos, porém, que esse reconhecimento formal pode acabar
por ser desvirtuado ou mesmo denegado na ação política, na
gestão econômica e na realidade social. A Declaração Universal
é geralmente considerada pelos poderes econômicos e pelos
poderes políticos, mesmo quando presumem de democráticos,
como um documento cuja importância não vai muito além do
grau de boa consciência que lhes proporcione.

Nesses cinquenta anos não parece que os governos
tenham feito pelos direitos humanos tudo aquilo a que, moral-
mente, quando não por força da lei, estavam obrigados. As
injustiças multiplicam-se no mundo, as desigualdades agravam-
se, a ignorância cresce, a miséria alastra. A mesma esquizofrê-
nica humanidade que é capaz de enviar instrumentos a um
planeta para estudar a composição das suas rochas assiste
indiferente à morte de milhões de pessoas pela fome. Chega-se
mais facilmente a Marte neste tempo do que ao nosso próprio
semelhante.

Alguém não anda a cumprir o seu dever. Não andam a
cumpri-lo os governos, seja porque não sabem, seja porque não
podem, seja porque não querem. Ou porque não lho permitem
os que efetivamente governam, as empresas multinacionais e
pluricontinentais cujo poder, absolutamente não democrático,
reduziu a uma casca sem conteúdo o que ainda restava de ideal
de democracia. Mas também não estão a cumprir o seu dever
os cidadãos que somos. Foi-nos proposta uma Declaração
Universal dos Direitos Humanos e com isso julgamos ter tudo,
sem repararmos que nenhuns direitos poderão subsistir sem a
simetria dos deveres que lhes correspondem, o primeiro dos
quais será exigir que esses direitos sejam não só reconhecidos,
mas também respeitados e satisfeitos. Não é de esperar que os
governos façam nos próximos cinquenta anos o que não fize-
ram nestes que comemoramos. Tomemos, então, nós, cidadãos
comuns, a palavra e a iniciativa. Com a mesma veemência e a
mesma força com que reivindicamos os nossos direitos, reivindi-
quemos também o dever dos nossos deveres. Talvez o mundo
possa começar a tornar-se um pouco melhor.


(Trecho do discurso de José Saramago no banquete de
encerramento da entrega do Prêmio Nobel, em 10 de dezembro
de 1998. Transcrição segundo as normas brasileiras de ortografia.)

... cuja importância não vai muito além do grau de boa consciência que lhes proporcione. (final do 1o parágrafo)

O pronome grifado acima evita a repetição, no contexto, da expressão:

Alternativas
Comentários
  • A Declaração Universal 
    é geralmente considerada pelos poderes econômicos e pelos 
    poderes políticos, ..., como um documento cuja importância não vai muito além do 
    grau de boa consciência que lhes proporcione. 

    que lhes proporcione: O grau de boa consciência proporciona a eles (aos poderes econômicos e poderes políticos).


  • Resposta: e)

    Trduzindo "A Declaração Universal é geralmente considerada pelos poderes econômicos e pelos poderes políticos, mesmo quando presumem de democráticos, como um documento cuja importância não vai muito além do grau de boa consciência que lhes proporcione."

    para uma forma mais clara e menos prolixa:

    "A Declaração Universal é considerada pelos poderes econômicos e  políticos como um documento cuja importância não vai além da boa consciência que lhes proporcione."

    "lhes" refere-se a poderes econômicos e pelos poderes políticos.

ID
425218
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 baseiam-se no texto
apresentado abaixo.

Como declaração de princípios que é, a Declaração Uni-
versal dos Direitos Humanos não cria obrigações legais aos
Estados, salvo se as respectivas Constituições estabelecem
que os direitos fundamentais e as liberdades nelas reconhe-
cidos serão interpretados de acordo com a Declaração. Todos
sabemos, porém, que esse reconhecimento formal pode acabar
por ser desvirtuado ou mesmo denegado na ação política, na
gestão econômica e na realidade social. A Declaração Universal
é geralmente considerada pelos poderes econômicos e pelos
poderes políticos, mesmo quando presumem de democráticos,
como um documento cuja importância não vai muito além do
grau de boa consciência que lhes proporcione.

Nesses cinquenta anos não parece que os governos
tenham feito pelos direitos humanos tudo aquilo a que, moral-
mente, quando não por força da lei, estavam obrigados. As
injustiças multiplicam-se no mundo, as desigualdades agravam-
se, a ignorância cresce, a miséria alastra. A mesma esquizofrê-
nica humanidade que é capaz de enviar instrumentos a um
planeta para estudar a composição das suas rochas assiste
indiferente à morte de milhões de pessoas pela fome. Chega-se
mais facilmente a Marte neste tempo do que ao nosso próprio
semelhante.

Alguém não anda a cumprir o seu dever. Não andam a
cumpri-lo os governos, seja porque não sabem, seja porque não
podem, seja porque não querem. Ou porque não lho permitem
os que efetivamente governam, as empresas multinacionais e
pluricontinentais cujo poder, absolutamente não democrático,
reduziu a uma casca sem conteúdo o que ainda restava de ideal
de democracia. Mas também não estão a cumprir o seu dever
os cidadãos que somos. Foi-nos proposta uma Declaração
Universal dos Direitos Humanos e com isso julgamos ter tudo,
sem repararmos que nenhuns direitos poderão subsistir sem a
simetria dos deveres que lhes correspondem, o primeiro dos
quais será exigir que esses direitos sejam não só reconhecidos,
mas também respeitados e satisfeitos. Não é de esperar que os
governos façam nos próximos cinquenta anos o que não fize-
ram nestes que comemoramos. Tomemos, então, nós, cidadãos
comuns, a palavra e a iniciativa. Com a mesma veemência e a
mesma força com que reivindicamos os nossos direitos, reivindi-
quemos também o dever dos nossos deveres. Talvez o mundo
possa começar a tornar-se um pouco melhor.


(Trecho do discurso de José Saramago no banquete de
encerramento da entrega do Prêmio Nobel, em 10 de dezembro
de 1998. Transcrição segundo as normas brasileiras de ortografia.)

No texto, o autor

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B
    "Alguém não anda a cumprir o seu dever. Não andam a cumpri-lo os governos, seja porque não sabem, seja porque não podem, seja porque não querem. Ou porque não lho permitem os que efetivamente governam, as empresas multinacionais e pluricontinentais cujo poder, absolutamente não democrático, reduziu a uma casca sem conteúdo o que ainda restava de ideal de democracia. Mas também não estão a cumprir o seu dever os cidadãos que somos."
    "Tomemos, então, nós, cidadãos comuns, a palavra e a iniciativa. Com a mesma veemência e a mesma força com que reivindicamos os nossos direitos, reivindiquemos também o dever dos nossos deveres. Talvez o mundo possa começar a tornar-se um pouco melhor. "
    ;)

ID
425221
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 baseiam-se no texto
apresentado abaixo.

Como declaração de princípios que é, a Declaração Uni-
versal dos Direitos Humanos não cria obrigações legais aos
Estados, salvo se as respectivas Constituições estabelecem
que os direitos fundamentais e as liberdades nelas reconhe-
cidos serão interpretados de acordo com a Declaração. Todos
sabemos, porém, que esse reconhecimento formal pode acabar
por ser desvirtuado ou mesmo denegado na ação política, na
gestão econômica e na realidade social. A Declaração Universal
é geralmente considerada pelos poderes econômicos e pelos
poderes políticos, mesmo quando presumem de democráticos,
como um documento cuja importância não vai muito além do
grau de boa consciência que lhes proporcione.

Nesses cinquenta anos não parece que os governos
tenham feito pelos direitos humanos tudo aquilo a que, moral-
mente, quando não por força da lei, estavam obrigados. As
injustiças multiplicam-se no mundo, as desigualdades agravam-
se, a ignorância cresce, a miséria alastra. A mesma esquizofrê-
nica humanidade que é capaz de enviar instrumentos a um
planeta para estudar a composição das suas rochas assiste
indiferente à morte de milhões de pessoas pela fome. Chega-se
mais facilmente a Marte neste tempo do que ao nosso próprio
semelhante.

Alguém não anda a cumprir o seu dever. Não andam a
cumpri-lo os governos, seja porque não sabem, seja porque não
podem, seja porque não querem. Ou porque não lho permitem
os que efetivamente governam, as empresas multinacionais e
pluricontinentais cujo poder, absolutamente não democrático,
reduziu a uma casca sem conteúdo o que ainda restava de ideal
de democracia. Mas também não estão a cumprir o seu dever
os cidadãos que somos. Foi-nos proposta uma Declaração
Universal dos Direitos Humanos e com isso julgamos ter tudo,
sem repararmos que nenhuns direitos poderão subsistir sem a
simetria dos deveres que lhes correspondem, o primeiro dos
quais será exigir que esses direitos sejam não só reconhecidos,
mas também respeitados e satisfeitos. Não é de esperar que os
governos façam nos próximos cinquenta anos o que não fize-
ram nestes que comemoramos. Tomemos, então, nós, cidadãos
comuns, a palavra e a iniciativa. Com a mesma veemência e a
mesma força com que reivindicamos os nossos direitos, reivindi-
quemos também o dever dos nossos deveres. Talvez o mundo
possa começar a tornar-se um pouco melhor.


(Trecho do discurso de José Saramago no banquete de
encerramento da entrega do Prêmio Nobel, em 10 de dezembro
de 1998. Transcrição segundo as normas brasileiras de ortografia.)

A ideia principal do texto está voltada para

Alternativas
Comentários
  • Creio que a opção C tambem estaria correta justamente pelo texto concluir como tal.... alguem poderia explicar melhor?

    Grato
  • Também me confundi pelo final do texto, a justificativa para a letra C estar correta deve ser o tom do texto como um todo.
  • Acredito que o erro da letra C está na veemência das palavras "exato" e "todos". Retirando-se estas palavras a assertiva C poderia também ser dada como gabarito.

    Vejamos:

    Cumprimento dos deveres instituidos na Declaração Universal, como contrapartida aos direitos.
  • A LETRA C ESTÁ ERRADA, POR CAUSA DA INVERSÃO,
     

    O TEXTO SE REFERE PRIMEIRO A DIREITOS E DEPOIS A DEVERES.

     SE ESTIVER ERRADA ALGUÉM ME CORRIJA POR FAVOR.
    BONS ESTUDO!!!

  • A alternativa "C" não está errada!


    Mas a ideia principal do texto está valtado para?

    Letra "D"

    É so prestar atenção na pergunta, a banca não quer saber quem está certo ou errado.

    Fé nos estudos sempre!

ID
425224
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 baseiam-se no texto
apresentado abaixo.

Como declaração de princípios que é, a Declaração Uni-
versal dos Direitos Humanos não cria obrigações legais aos
Estados, salvo se as respectivas Constituições estabelecem
que os direitos fundamentais e as liberdades nelas reconhe-
cidos serão interpretados de acordo com a Declaração. Todos
sabemos, porém, que esse reconhecimento formal pode acabar
por ser desvirtuado ou mesmo denegado na ação política, na
gestão econômica e na realidade social. A Declaração Universal
é geralmente considerada pelos poderes econômicos e pelos
poderes políticos, mesmo quando presumem de democráticos,
como um documento cuja importância não vai muito além do
grau de boa consciência que lhes proporcione.

Nesses cinquenta anos não parece que os governos
tenham feito pelos direitos humanos tudo aquilo a que, moral-
mente, quando não por força da lei, estavam obrigados. As
injustiças multiplicam-se no mundo, as desigualdades agravam-
se, a ignorância cresce, a miséria alastra. A mesma esquizofrê-
nica humanidade que é capaz de enviar instrumentos a um
planeta para estudar a composição das suas rochas assiste
indiferente à morte de milhões de pessoas pela fome. Chega-se
mais facilmente a Marte neste tempo do que ao nosso próprio
semelhante.

Alguém não anda a cumprir o seu dever. Não andam a
cumpri-lo os governos, seja porque não sabem, seja porque não
podem, seja porque não querem. Ou porque não lho permitem
os que efetivamente governam, as empresas multinacionais e
pluricontinentais cujo poder, absolutamente não democrático,
reduziu a uma casca sem conteúdo o que ainda restava de ideal
de democracia. Mas também não estão a cumprir o seu dever
os cidadãos que somos. Foi-nos proposta uma Declaração
Universal dos Direitos Humanos e com isso julgamos ter tudo,
sem repararmos que nenhuns direitos poderão subsistir sem a
simetria dos deveres que lhes correspondem, o primeiro dos
quais será exigir que esses direitos sejam não só reconhecidos,
mas também respeitados e satisfeitos. Não é de esperar que os
governos façam nos próximos cinquenta anos o que não fize-
ram nestes que comemoramos. Tomemos, então, nós, cidadãos
comuns, a palavra e a iniciativa. Com a mesma veemência e a
mesma força com que reivindicamos os nossos direitos, reivindi-
quemos também o dever dos nossos deveres. Talvez o mundo
possa começar a tornar-se um pouco melhor.


(Trecho do discurso de José Saramago no banquete de
encerramento da entrega do Prêmio Nobel, em 10 de dezembro
de 1998. Transcrição segundo as normas brasileiras de ortografia.)

... as empresas multinacionais e pluricontinentais cujo poder, absolutamente não democrático, reduziu a uma casca sem conteúdo o que ainda restava de ideal de democracia. (3o parágrafo)

O segmento grifado acima denota, no contexto,

Alternativas
Comentários
  • ... as empresas multinacionais e pluricontinentais cujo poder, absolutamente não democrático, reduziu a uma casca sem conteúdo o que ainda restava de ideal de democracia. (3o parágrafo) 

    Mesmo com a tentativa de confundir o candidato com a assertiva E, fica claro aqui que é uma opinião pessoal do autor, o que acontece em outros momentos do texto.

    Gabarito: C
  • Realmente dá pra achar que seria a letra E, mais  não entendi  o argumento citado à cima!
    Gostaria de mais clareza.
  • Realmente confunde...
    A certa é a C, opinião pessoal, pois o autor defende que o poder das empresas é absolutamente não democrático, ou seja, pode ser democrático, mas para o autor, em sua visão, o poder delas não é. 

  • Galera,

    Realmente da pra confundir um pouco, mas se analisarmos a frase que esta logo em seguida poderemos  constatar qual questao esta falando

    Logo:

    "Mas também não estão a cumprir o seu dever
    os cidadãos que somos
    "   ai sim podemos perceber que realmente e uma opiniao pessoasl.

    Letra C

    Se tiver errado por favor me corrija  !!!

    Fiquem com Deus !!
  • JURANDIR, parti da mesma premissa que a sua. Quando o autor, logo diante diz: ´´os cidadãos que somos´´ aqui ele se auto intitula, dando a sua OPNIÃO PESSOAL.
    Acho que é isso, se eu estiver errada, alguém corrija-me.

    agora, vamos a minha dúvida: ´´ absolutamente não democrático´´ os 2 primeiros advérbios de modo e negação e o adjetivo não poderiam ser retirados do texto?, ou seja, argumentos dispensáveis? a letra E não consegui entender. Alguém se abilita a explicar? :-(

  • Questões de interpretação de textos dependem da "interpretação". A evidência, hoje em dia, do poder e da influência que as multinacionais exercem nos governos tornando-os absolutamente não democráticos, faz dessa afirmação uma constatação e não uma opinião do autor...

    Na minha opinião, baseada nos fatos citados no 2º §, resposta correta seria letra B. 


ID
425227
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 baseiam-se no texto
apresentado abaixo.

Como declaração de princípios que é, a Declaração Uni-
versal dos Direitos Humanos não cria obrigações legais aos
Estados, salvo se as respectivas Constituições estabelecem
que os direitos fundamentais e as liberdades nelas reconhe-
cidos serão interpretados de acordo com a Declaração. Todos
sabemos, porém, que esse reconhecimento formal pode acabar
por ser desvirtuado ou mesmo denegado na ação política, na
gestão econômica e na realidade social. A Declaração Universal
é geralmente considerada pelos poderes econômicos e pelos
poderes políticos, mesmo quando presumem de democráticos,
como um documento cuja importância não vai muito além do
grau de boa consciência que lhes proporcione.

Nesses cinquenta anos não parece que os governos
tenham feito pelos direitos humanos tudo aquilo a que, moral-
mente, quando não por força da lei, estavam obrigados. As
injustiças multiplicam-se no mundo, as desigualdades agravam-
se, a ignorância cresce, a miséria alastra. A mesma esquizofrê-
nica humanidade que é capaz de enviar instrumentos a um
planeta para estudar a composição das suas rochas assiste
indiferente à morte de milhões de pessoas pela fome. Chega-se
mais facilmente a Marte neste tempo do que ao nosso próprio
semelhante.

Alguém não anda a cumprir o seu dever. Não andam a
cumpri-lo os governos, seja porque não sabem, seja porque não
podem, seja porque não querem. Ou porque não lho permitem
os que efetivamente governam, as empresas multinacionais e
pluricontinentais cujo poder, absolutamente não democrático,
reduziu a uma casca sem conteúdo o que ainda restava de ideal
de democracia. Mas também não estão a cumprir o seu dever
os cidadãos que somos. Foi-nos proposta uma Declaração
Universal dos Direitos Humanos e com isso julgamos ter tudo,
sem repararmos que nenhuns direitos poderão subsistir sem a
simetria dos deveres que lhes correspondem, o primeiro dos
quais será exigir que esses direitos sejam não só reconhecidos,
mas também respeitados e satisfeitos. Não é de esperar que os
governos façam nos próximos cinquenta anos o que não fize-
ram nestes que comemoramos. Tomemos, então, nós, cidadãos
comuns, a palavra e a iniciativa. Com a mesma veemência e a
mesma força com que reivindicamos os nossos direitos, reivindi-
quemos também o dever dos nossos deveres. Talvez o mundo
possa começar a tornar-se um pouco melhor.


(Trecho do discurso de José Saramago no banquete de
encerramento da entrega do Prêmio Nobel, em 10 de dezembro
de 1998. Transcrição segundo as normas brasileiras de ortografia.)

A Declaração Universal é geralmente considerada pelos poderes econômicos e pelos poderes políticos, mesmo quando presumem de democráticos, como um documento cuja importância não vai muito além do grau de boa consciência que lhes proporcione. (1o parágrafo)

O sentido da afirmativa acima encontra-se corretamente resumido, com a devida clareza, em:

Alternativas
Comentários
  • Geralmente uso de voz passiva em texto é para encher lnguiça. Portanto, passando para uma forma mais clara:

    A Declaração Universal é geralmente considerada pelos poderes econômicos e pelos poderes políticos, mesmo quando presumem de democráticos, como um documento cuja importância não vai muito além do grau de boa consciência que lhes proporcione.



    Poderes econômicos e políticos (mesmo  presumindo de democráticos) consideram a Declaração Universal como um documento cuja importância é limitada pelo grau de boa consciência que lhes proporcione.

    Até em democracia, seguir A Declaração Universal não é o mesmo que respeitá-la. porque isso é feito até o ponto em que isso traga vantagens.

    e) Até mesmo em regimes democráticos, o respeito à Declaração Universal não se traduz em ações concretas de afirmação dos seus princípios.
  • Pessoal, fica a dica de tomar um maior cuidado para não classificar a mesma questão em tantos assuntos diferentes!
    Quanto mais específico o assunto, mais eficiente se torna o estudo de todos nós.
    Bons estudos
  • Ótimo comentário do colega acima...
    Muitas classificações em assuntos que não estão relacionados com a questão, só prejudica nosso aprendizado...

ID
425230
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 baseiam-se no texto
apresentado abaixo.

Como declaração de princípios que é, a Declaração Uni-
versal dos Direitos Humanos não cria obrigações legais aos
Estados, salvo se as respectivas Constituições estabelecem
que os direitos fundamentais e as liberdades nelas reconhe-
cidos serão interpretados de acordo com a Declaração. Todos
sabemos, porém, que esse reconhecimento formal pode acabar
por ser desvirtuado ou mesmo denegado na ação política, na
gestão econômica e na realidade social. A Declaração Universal
é geralmente considerada pelos poderes econômicos e pelos
poderes políticos, mesmo quando presumem de democráticos,
como um documento cuja importância não vai muito além do
grau de boa consciência que lhes proporcione.

Nesses cinquenta anos não parece que os governos
tenham feito pelos direitos humanos tudo aquilo a que, moral-
mente, quando não por força da lei, estavam obrigados. As
injustiças multiplicam-se no mundo, as desigualdades agravam-
se, a ignorância cresce, a miséria alastra. A mesma esquizofrê-
nica humanidade que é capaz de enviar instrumentos a um
planeta para estudar a composição das suas rochas assiste
indiferente à morte de milhões de pessoas pela fome. Chega-se
mais facilmente a Marte neste tempo do que ao nosso próprio
semelhante.

Alguém não anda a cumprir o seu dever. Não andam a
cumpri-lo os governos, seja porque não sabem, seja porque não
podem, seja porque não querem. Ou porque não lho permitem
os que efetivamente governam, as empresas multinacionais e
pluricontinentais cujo poder, absolutamente não democrático,
reduziu a uma casca sem conteúdo o que ainda restava de ideal
de democracia. Mas também não estão a cumprir o seu dever
os cidadãos que somos. Foi-nos proposta uma Declaração
Universal dos Direitos Humanos e com isso julgamos ter tudo,
sem repararmos que nenhuns direitos poderão subsistir sem a
simetria dos deveres que lhes correspondem, o primeiro dos
quais será exigir que esses direitos sejam não só reconhecidos,
mas também respeitados e satisfeitos. Não é de esperar que os
governos façam nos próximos cinquenta anos o que não fize-
ram nestes que comemoramos. Tomemos, então, nós, cidadãos
comuns, a palavra e a iniciativa. Com a mesma veemência e a
mesma força com que reivindicamos os nossos direitos, reivindi-
quemos também o dever dos nossos deveres. Talvez o mundo
possa começar a tornar-se um pouco melhor.


(Trecho do discurso de José Saramago no banquete de
encerramento da entrega do Prêmio Nobel, em 10 de dezembro
de 1998. Transcrição segundo as normas brasileiras de ortografia.)

Chega-se mais facilmente a Marte neste tempo do que ao nosso próprio semelhante. (final do 2o parágrafo)

Considerado o contexto, o sentido da afirmativa acima pode ser corretamente resumido por:

Alternativas
Comentários
  • Chega-se mais facilmente a Marte neste tempo   = Distância

    do que ao nosso próprio semelhante.  = Indiferença

    Mostra como as pessoas se esforçam mais com o que está longe do que com o que está ao nosso lado e pode ser facilmente resolvido.


  • Comentei lá Lorrayne
  • O site está com alguns problemas. Tenho encontrado muitas questões com a classificação errada!!!! E o desmembramento demasiado de alguns assuntos é a causa disso, vamos ver isso ai QCONCURSOS!!! Não entendo por que os assinantes não podem mais classificar. Outro ponto negativo da mudança foi retirada da pontuação dos estudantes, eram um ótimo estimulo! abraços a todos

ID
425233
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 baseiam-se no texto
apresentado abaixo.

Como declaração de princípios que é, a Declaração Uni-
versal dos Direitos Humanos não cria obrigações legais aos
Estados, salvo se as respectivas Constituições estabelecem
que os direitos fundamentais e as liberdades nelas reconhe-
cidos serão interpretados de acordo com a Declaração. Todos
sabemos, porém, que esse reconhecimento formal pode acabar
por ser desvirtuado ou mesmo denegado na ação política, na
gestão econômica e na realidade social. A Declaração Universal
é geralmente considerada pelos poderes econômicos e pelos
poderes políticos, mesmo quando presumem de democráticos,
como um documento cuja importância não vai muito além do
grau de boa consciência que lhes proporcione.

Nesses cinquenta anos não parece que os governos
tenham feito pelos direitos humanos tudo aquilo a que, moral-
mente, quando não por força da lei, estavam obrigados. As
injustiças multiplicam-se no mundo, as desigualdades agravam-
se, a ignorância cresce, a miséria alastra. A mesma esquizofrê-
nica humanidade que é capaz de enviar instrumentos a um
planeta para estudar a composição das suas rochas assiste
indiferente à morte de milhões de pessoas pela fome. Chega-se
mais facilmente a Marte neste tempo do que ao nosso próprio
semelhante.

Alguém não anda a cumprir o seu dever. Não andam a
cumpri-lo os governos, seja porque não sabem, seja porque não
podem, seja porque não querem. Ou porque não lho permitem
os que efetivamente governam, as empresas multinacionais e
pluricontinentais cujo poder, absolutamente não democrático,
reduziu a uma casca sem conteúdo o que ainda restava de ideal
de democracia. Mas também não estão a cumprir o seu dever
os cidadãos que somos. Foi-nos proposta uma Declaração
Universal dos Direitos Humanos e com isso julgamos ter tudo,
sem repararmos que nenhuns direitos poderão subsistir sem a
simetria dos deveres que lhes correspondem, o primeiro dos
quais será exigir que esses direitos sejam não só reconhecidos,
mas também respeitados e satisfeitos. Não é de esperar que os
governos façam nos próximos cinquenta anos o que não fize-
ram nestes que comemoramos. Tomemos, então, nós, cidadãos
comuns, a palavra e a iniciativa. Com a mesma veemência e a
mesma força com que reivindicamos os nossos direitos, reivindi-
quemos também o dever dos nossos deveres. Talvez o mundo
possa começar a tornar-se um pouco melhor.


(Trecho do discurso de José Saramago no banquete de
encerramento da entrega do Prêmio Nobel, em 10 de dezembro
de 1998. Transcrição segundo as normas brasileiras de ortografia.)

... que os direitos fundamentais e as liberdades nelas reconhecidos serão interpretados de acordo com a Declaração. (1o parágrafo)

O verbo que admite a mesma transposição que aparece grifada acima está também grifado na frase:

Alternativas
Comentários
  • O período apresentado no enunciado encontra-se na voz passiva, e portanto o sujeio paciente "os direitos fundamentais e as liberdades nelas reconhecidos" tinha a função de objeto direto na voz ativa. Para corroborar, "interpreta o que?" VTD

    a) ... que ainda restava de ideal de democracia. (VI)
    b) ... os cidadãos que somos. (VI)
    c) ... a Declaração Universal dos Direitos Humanos não cria obrigações legais aos Estados ...(Cria o que? VTD, cabe passiva)
    d) ... cuja importância não vai muito além do grau de boa consciência ... (VI)
    e) ... a ignorância cresce .   (VI)  
  •     c) ... a Declaração Universal dos Direitos Humanos não cria obrigações legais aos Estados ...

     O único verbo que aceita voz passiva é verb trans. direto.
  • Lembrar que, para admitir transposição para a voz passiva, o verbo deve ser transitivo direto ou transitivo direto e indireto (bitransitivo).
  • Da voz ATIVA para a PASSIVA:SUJEITO vira AGENTE DA PASSIVA e OBJETO DIRETO vira SUJEITO

    Exemplo:    Gutenberg            inventou      a imprensa.  
    (VOZ ATIVA)
               (Sujeito da Ativa)                    (Objeto Direto)         
                 A imprensa       foi inventada    por Gutenberg.
    (VOZ PASSIVA)
                (Sujeito da Passiva)               (Agente da Passiva)


     

              
  • de forma mais simples:

    Nesse tipo de questão, fala-se de transposição.

    Ela pede o verbo que admite o mesmo tipo de transposição do verbo INTERPRETAR, neste caso se refere as suas formas de regência.


    RESOLUÇÃO:
    Tipicamente faz-se as perguntas para os verbos:

    Verbo pedido: INTERPRETAR: Quem interpreta interpreta alguma coisa. (VTD, ''Obj. direto sem preposição'')

    a) restava - Verbo Transitivo indireto (VTI) (muito cuidado com esse verbo que pode ser ora, Intransitivo, ora VTI)
    b) somos - VL (Verbos de ligação não indicam ação)
    c) criar - Quem cria, cria alguma coisa (VTD, ''ob. direto sem preposição'')
    d); e) Vai/crescer - Verbos Intransitivo (Não precisam de complemento - Quem vai, vai. Quem cresce, cresce)
  • no caso a transposição para a voz passiva seria a seguinte para a alternativa correta>> as obrigações legais aos Estados não são criadas pela Declaração Universal dos Direitos Humanos.

ID
425236
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 baseiam-se no texto
apresentado abaixo.

Como declaração de princípios que é, a Declaração Uni-
versal dos Direitos Humanos não cria obrigações legais aos
Estados, salvo se as respectivas Constituições estabelecem
que os direitos fundamentais e as liberdades nelas reconhe-
cidos serão interpretados de acordo com a Declaração. Todos
sabemos, porém, que esse reconhecimento formal pode acabar
por ser desvirtuado ou mesmo denegado na ação política, na
gestão econômica e na realidade social. A Declaração Universal
é geralmente considerada pelos poderes econômicos e pelos
poderes políticos, mesmo quando presumem de democráticos,
como um documento cuja importância não vai muito além do
grau de boa consciência que lhes proporcione.

Nesses cinquenta anos não parece que os governos
tenham feito pelos direitos humanos tudo aquilo a que, moral-
mente, quando não por força da lei, estavam obrigados. As
injustiças multiplicam-se no mundo, as desigualdades agravam-
se, a ignorância cresce, a miséria alastra. A mesma esquizofrê-
nica humanidade que é capaz de enviar instrumentos a um
planeta para estudar a composição das suas rochas assiste
indiferente à morte de milhões de pessoas pela fome. Chega-se
mais facilmente a Marte neste tempo do que ao nosso próprio
semelhante.

Alguém não anda a cumprir o seu dever. Não andam a
cumpri-lo os governos, seja porque não sabem, seja porque não
podem, seja porque não querem. Ou porque não lho permitem
os que efetivamente governam, as empresas multinacionais e
pluricontinentais cujo poder, absolutamente não democrático,
reduziu a uma casca sem conteúdo o que ainda restava de ideal
de democracia. Mas também não estão a cumprir o seu dever
os cidadãos que somos. Foi-nos proposta uma Declaração
Universal dos Direitos Humanos e com isso julgamos ter tudo,
sem repararmos que nenhuns direitos poderão subsistir sem a
simetria dos deveres que lhes correspondem, o primeiro dos
quais será exigir que esses direitos sejam não só reconhecidos,
mas também respeitados e satisfeitos. Não é de esperar que os
governos façam nos próximos cinquenta anos o que não fize-
ram nestes que comemoramos. Tomemos, então, nós, cidadãos
comuns, a palavra e a iniciativa. Com a mesma veemência e a
mesma força com que reivindicamos os nossos direitos, reivindi-
quemos também o dever dos nossos deveres. Talvez o mundo
possa começar a tornar-se um pouco melhor.


(Trecho do discurso de José Saramago no banquete de
encerramento da entrega do Prêmio Nobel, em 10 de dezembro
de 1998. Transcrição segundo as normas brasileiras de ortografia.)

A mesma relação que se observa quanto à flexão das formas verbais reivindicamos e reivindiquemos (3o parágrafo) está no par:

Alternativas
Comentários
  • Em síntese, a questão exige o conhecimento sobre a flexão verbal, observa-se:


    Verbos do enunciado: reivindicamos - presente do indicativo, reivindiquemos - presente do subjuntivo



    a) anda - pres. ind., andam - pres. ind.

    b) pode - pres. ind., possa - pres. subj.

    c) façam - pres. subj., fizeram - pres. ind.

    d) sabemos - pres. ind., sabem - pres. ind.

    e) podem - pres. ind., poderão - futuro ind.


    Logo, a alternativa correspondente ao modo e ao tempo verbal é a "b"
  • Perfeito! Mas, caso a memória falhe na hora da prova, uma forma bem legal de acertar é usar os exemplos em orações do dia a dia, partindo do "reivindiquemos", que está no subjuntivo...

    Logo... 

    Para que reivindiquemos melhores condições, a solução é aturamos em conjunto.

    Basta repetir os outros verbos com o "Para que" que fica mole...

    Rezemos para que ele possa sair dessa.


    C
  • reivindicamos (presente indicativ) e reivindiquemos (subjuntivo presente)

    pode (presente indicativ) - possa (subjuntivo presente)
  • Dicas para reconhecer o presente do subjuntivo (não tem vogal temática)
     
    1ª Conjugação - Cantar – cante
    2ª Conjugação - Vender – venda
    3ª Conjugação - Partir – parta

    Bons estudos!
  • Poxa, eu acertei a questão, mas com um raciocínio completamente diverso dos colegas (acho que tive sorte).


    "Com a mesma veemência e a mesma força com que reivindicamos os nossos direitos, reivindiquemos também o dever dos nossos deveres"


    Para mim, a correlação certa é: (nós) reivindicamos - presente do indicativo   //  reinvidiquemos (nós) - imperativo afirmativo


    B - (ele) pode - presente do indicativo   //  possa (ele) - imperativo afirmativo
  • Raciocinei da seguinte forma

    Reinvidicamos (plural da 3ª pessoa do presente do indicativo) e Reinvidiquemos (plural da 3º pessoa do presente do subjuntivo)

    Como os verbos do enunciado estão conjuntados no mesmo tempo e pessoa, e no modo indicativo e subjuntivo, respectivamente, então o enunciado pede que achemos os verbos flexionados no mesmo tempo e pessoa, desde que nos modos indicativo e subjuntivo.

    Logo:

    Pode (3ª pessoa do presente do indicativo) e Possa (3ª pessoa do presente do subjuntivo)


    CUIDADO: A forma "possa" pode representar tanto a 1ª pessoa quanto a 3ª pessoa do presente do indicativo.

    Ainda que eu possa

    Ainda que ele possa

    Forte abraço!


ID
425239
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 9 a 15 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

Há um preconceito enraizado contra a livre expressão
das emoções na cultura ocidental. Quem demonstra angústia,
raiva, alegria excessiva ou medo, tanto no trabalho quanto na
vida pessoal, é considerado passional, irracional, frágil e
despreparado para enfrentar a realidade da vida. É aquele que
não aprendeu a dominar seus sentimentos e a desenvolver
aquilo que nos diferencia dos animais: a racionalidade. Hoje,
fala-se muito em inteligência emocional, mas nem todos
entendem seu real significado. Não se trata de adestrar o
comportamento e suprimir os impulsos para atingir objetivos,
mas identificar e aceitar a manifestação das emoções mais
primárias, inclusive as desconfortáveis.

A apologia à racionalidade ignora o poder dos sentimen-
tos. Pesquisas recentes, no entanto, comprovam a importância
do reconhecimento e da expressão das emoções – até as
negativas. Um estudo realizado nos Estados Unidos defende
que as emoções podem ser mais confiáveis do que a razão nos
momentos de decisão. São elas que levam o indivíduo à ação,
permitem sonhar, possibilitam o afeto, a generosidade e
conduzem o mundo às grandes mudanças ideológicas.

Há uma certa unanimidade sobre os benefícios da
expressão de emoções positivas, como felicidade, amor,
alegria, prazer, entusiasmo. Mas, quando se fala em raiva, ódio,
angústia, mágoa, ressentimento, há um consenso explícito de
que essas emoções devem ser escondidas, evitadas. As pes-
quisas estão derrubando essa crença e os psicólogos afirmam
que as emoções negativas têm o seu valor. O local de trabalho
costuma ser visto como o ambiente menos propício para
manifestar sentimentos. "A estratégia das organizações de fixar
metas e objetivos para os funcionários criou uma disciplina de
comportamento que condena a expressão das emoções
individuais", avalia Antônio Valverde, professor de filosofia da
PUC-SP. "Por isso, há tanta monotonia, pouca solidariedade e
escassa criatividade nas empresas."


(Adaptado de Isto é, 25 de março de 2009, p.65-67)

A afirmativa que traduz corretamente o sentido do texto é:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA " B"
     
    Pesquisas revelam o benefício da manifestação dos sentimentos, positivos e negativos, na vida pessoal e profissional.
  • ALTERNATIVA B
    "A apologia à racionalidade ignora o poder dos sentimen-
    tos."

ID
425242
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 9 a 15 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

Há um preconceito enraizado contra a livre expressão
das emoções na cultura ocidental. Quem demonstra angústia,
raiva, alegria excessiva ou medo, tanto no trabalho quanto na
vida pessoal, é considerado passional, irracional, frágil e
despreparado para enfrentar a realidade da vida. É aquele que
não aprendeu a dominar seus sentimentos e a desenvolver
aquilo que nos diferencia dos animais: a racionalidade. Hoje,
fala-se muito em inteligência emocional, mas nem todos
entendem seu real significado. Não se trata de adestrar o
comportamento e suprimir os impulsos para atingir objetivos,
mas identificar e aceitar a manifestação das emoções mais
primárias, inclusive as desconfortáveis.

A apologia à racionalidade ignora o poder dos sentimen-
tos. Pesquisas recentes, no entanto, comprovam a importância
do reconhecimento e da expressão das emoções – até as
negativas. Um estudo realizado nos Estados Unidos defende
que as emoções podem ser mais confiáveis do que a razão nos
momentos de decisão. São elas que levam o indivíduo à ação,
permitem sonhar, possibilitam o afeto, a generosidade e
conduzem o mundo às grandes mudanças ideológicas.

Há uma certa unanimidade sobre os benefícios da
expressão de emoções positivas, como felicidade, amor,
alegria, prazer, entusiasmo. Mas, quando se fala em raiva, ódio,
angústia, mágoa, ressentimento, há um consenso explícito de
que essas emoções devem ser escondidas, evitadas. As pes-
quisas estão derrubando essa crença e os psicólogos afirmam
que as emoções negativas têm o seu valor. O local de trabalho
costuma ser visto como o ambiente menos propício para
manifestar sentimentos. "A estratégia das organizações de fixar
metas e objetivos para os funcionários criou uma disciplina de
comportamento que condena a expressão das emoções
individuais", avalia Antônio Valverde, professor de filosofia da
PUC-SP. "Por isso, há tanta monotonia, pouca solidariedade e
escassa criatividade nas empresas."


(Adaptado de Isto é, 25 de março de 2009, p.65-67)

A concordância verbal e nominal está inteiramente correta na frase:

Alternativas
Comentários
  • Vejamos:

    a) No trabalho, parece ser mais criativos aqueles que conseguem exprimir seus sentimentos, seja eles bons, seja eles maus.
    Ordem direta: Aqueles que conseguem exprimir seus sentimentos parecem...
    b) Pessoas que se deixam levar pela racionalidade pode perder boas oportunidades, quer na vida pessoal quer no trabalho.
    Pessoas...podem perder
    c) De modo geral, considera-se despreparado as pessoas que demonstram emoções vistas como negativas pela sociedade.
    Ordem direta: As pessoas que demonstram... consideram-se despreparadas (particípio concorda em gênero também)
    d) Os sentimentos positivos são valorizados, enquanto se evitam aqueles que exprimem aspectos negativos.
    Correto
    e) É fundamental para o equilíbrio psicológico as manifestações emocionais tanto no ambiente familiar quanto no trabalho.
    Ordem direta: as manifestações emocionais são fundamentais....


    obs: colocando na ordem direta dificilmente se erra.

    Abraços!
  • d) Os sentimentos positivos são valorizados, enquanto se evitam aqueles que exprimem aspectos negativos. Correto.

    as outras opções corrigidas:

    a) No trabalho, parecem ser mais criativos aqueles que conseguem exprimir seus sentimentos, seja eles bons, seja eles maus.

    b) Pessoas que se deixam levar pela racionalidade podem perder boas oportunidades, quer na vida pessoal quer no trabalho.

    c)De modo geral, considera-se despreparada a pessoa que demonstra emoções vistas como negativas pela sociedade.

    e) É fundamental para o equilíbrio psicológico a manifestaçõe emocional tanto no ambiente familiar quanto no trabalho.
  •  seja (sejam) eles bons, seja (sejam) eles maus. 

    Bom, fiz uma pesquisa sobre o uso de seja e descobri que ele pode ser tanto conjunção quanto verbo. Concluí que tanto faz seja/seja ou sejam/sejam (quando há plural para isso).

    Fontes:

    A denominada conjunção coordenativa alternativa seja...seja, pelo fato de ser constituída por uma forma verbal, concorda com o sujeito e pode variar em tempo, como nestes exemplos:

    . Sejam sócios, sejam visitantes, todos participarão do sorteio.
    . Fossem bons, fossem maus, a instituição lhes daria o apoio necessário.
    . Expressava tudo quanto sentia, fossem tristezas, fossem alegrias.

    http://www.linguabrasil.com.br/mural-consultas-detail.php?id=11063&busca=

     

    Lembremo-nos ainda de que conjunção é classe gramatical invariável. Ratifico: “seja…seja” conjuntivo não irá para o plural.
    No entanto, há quem prefira usar a citada expressão como verbo, conforme exemplo no dicionário de Luiz Sacconi (gigante da Língua!):

    “O maior risco que o Brasil corre é que seus políticos, sejam do governo, sejam da oposição, não estejam à altura dos desafios e problemas do país.”

    Para facilitar, quando for verbal o uso, podemos subentender a expressão “que eles sejam do governo, que eles sejam da oposição”.
    Por fim, quando o uso for conjuntivo, não pode haver mistura de elementos (seja e ou), como percebemos no erro clássico abaixo:

    “Buscamos bons atendentes, seja jovens ou idosos.”

    https://exame.abril.com.br/carreira/as-regras-para-nunca-errar-ao-usar-seja-se-e-si-em-textos/


ID
425245
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 9 a 15 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

Há um preconceito enraizado contra a livre expressão
das emoções na cultura ocidental. Quem demonstra angústia,
raiva, alegria excessiva ou medo, tanto no trabalho quanto na
vida pessoal, é considerado passional, irracional, frágil e
despreparado para enfrentar a realidade da vida. É aquele que
não aprendeu a dominar seus sentimentos e a desenvolver
aquilo que nos diferencia dos animais: a racionalidade. Hoje,
fala-se muito em inteligência emocional, mas nem todos
entendem seu real significado. Não se trata de adestrar o
comportamento e suprimir os impulsos para atingir objetivos,
mas identificar e aceitar a manifestação das emoções mais
primárias, inclusive as desconfortáveis.

A apologia à racionalidade ignora o poder dos sentimen-
tos. Pesquisas recentes, no entanto, comprovam a importância
do reconhecimento e da expressão das emoções – até as
negativas. Um estudo realizado nos Estados Unidos defende
que as emoções podem ser mais confiáveis do que a razão nos
momentos de decisão. São elas que levam o indivíduo à ação,
permitem sonhar, possibilitam o afeto, a generosidade e
conduzem o mundo às grandes mudanças ideológicas.

Há uma certa unanimidade sobre os benefícios da
expressão de emoções positivas, como felicidade, amor,
alegria, prazer, entusiasmo. Mas, quando se fala em raiva, ódio,
angústia, mágoa, ressentimento, há um consenso explícito de
que essas emoções devem ser escondidas, evitadas. As pes-
quisas estão derrubando essa crença e os psicólogos afirmam
que as emoções negativas têm o seu valor. O local de trabalho
costuma ser visto como o ambiente menos propício para
manifestar sentimentos. "A estratégia das organizações de fixar
metas e objetivos para os funcionários criou uma disciplina de
comportamento que condena a expressão das emoções
individuais", avalia Antônio Valverde, professor de filosofia da
PUC-SP. "Por isso, há tanta monotonia, pouca solidariedade e
escassa criatividade nas empresas."


(Adaptado de Isto é, 25 de março de 2009, p.65-67)

É correto inferir do texto que

Alternativas
Comentários
  • Não se trata de adestrar o 
    comportamento e suprimir os impulsos para atingir objetivos, 
    mas identificar e aceitar a manifestação das emoções mais 
    primárias, inclusive as desconfortáveis. 

    Resp. D
  • Inferir= concluir, deduzir

ID
425248
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 9 a 15 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

Há um preconceito enraizado contra a livre expressão
das emoções na cultura ocidental. Quem demonstra angústia,
raiva, alegria excessiva ou medo, tanto no trabalho quanto na
vida pessoal, é considerado passional, irracional, frágil e
despreparado para enfrentar a realidade da vida. É aquele que
não aprendeu a dominar seus sentimentos e a desenvolver
aquilo que nos diferencia dos animais: a racionalidade. Hoje,
fala-se muito em inteligência emocional, mas nem todos
entendem seu real significado. Não se trata de adestrar o
comportamento e suprimir os impulsos para atingir objetivos,
mas identificar e aceitar a manifestação das emoções mais
primárias, inclusive as desconfortáveis.

A apologia à racionalidade ignora o poder dos sentimen-
tos. Pesquisas recentes, no entanto, comprovam a importância
do reconhecimento e da expressão das emoções – até as
negativas. Um estudo realizado nos Estados Unidos defende
que as emoções podem ser mais confiáveis do que a razão nos
momentos de decisão. São elas que levam o indivíduo à ação,
permitem sonhar, possibilitam o afeto, a generosidade e
conduzem o mundo às grandes mudanças ideológicas.

Há uma certa unanimidade sobre os benefícios da
expressão de emoções positivas, como felicidade, amor,
alegria, prazer, entusiasmo. Mas, quando se fala em raiva, ódio,
angústia, mágoa, ressentimento, há um consenso explícito de
que essas emoções devem ser escondidas, evitadas. As pes-
quisas estão derrubando essa crença e os psicólogos afirmam
que as emoções negativas têm o seu valor. O local de trabalho
costuma ser visto como o ambiente menos propício para
manifestar sentimentos. "A estratégia das organizações de fixar
metas e objetivos para os funcionários criou uma disciplina de
comportamento que condena a expressão das emoções
individuais", avalia Antônio Valverde, professor de filosofia da
PUC-SP. "Por isso, há tanta monotonia, pouca solidariedade e
escassa criatividade nas empresas."


(Adaptado de Isto é, 25 de março de 2009, p.65-67)

... e a desenvolver aquilo que nos diferencia dos animais: a racionalidade. (1o parágrafo)

Os dois-pontos assinalam, considerando-se o contexto,

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E
    Os dois-pontos indicam que algo está sendo especificado no texto.
  • *Tem-se o uso dos dois pontos para anunciar algum esclarecimento ou síntese do que se disse:
     - Toda aquela fortuna não fora formada por mera casualidade: foi resultado de muito esforço e sacrifícios.
     - O Policarpo parece um velho: ranzinza que só!
     - É o seguinte: preciso de seu caminhão para fazer uma mudança.
     - Resumindo a história: ela ganhou o prêmio
    Sinônimo de especificação: enumeração

    Os dois-pontos são empregados para:
    a) uma enumeração:
    ... Rubião recordou a sua entrada no escritório do Camacho, o modo porque falou: e daí tornou atrás, ao próprio ato
    ..."Mila quer dois presentes: um vestido e uma bolsa".

     




ID
425251
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 9 a 15 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

Há um preconceito enraizado contra a livre expressão
das emoções na cultura ocidental. Quem demonstra angústia,
raiva, alegria excessiva ou medo, tanto no trabalho quanto na
vida pessoal, é considerado passional, irracional, frágil e
despreparado para enfrentar a realidade da vida. É aquele que
não aprendeu a dominar seus sentimentos e a desenvolver
aquilo que nos diferencia dos animais: a racionalidade. Hoje,
fala-se muito em inteligência emocional, mas nem todos
entendem seu real significado. Não se trata de adestrar o
comportamento e suprimir os impulsos para atingir objetivos,
mas identificar e aceitar a manifestação das emoções mais
primárias, inclusive as desconfortáveis.

A apologia à racionalidade ignora o poder dos sentimen-
tos. Pesquisas recentes, no entanto, comprovam a importância
do reconhecimento e da expressão das emoções – até as
negativas. Um estudo realizado nos Estados Unidos defende
que as emoções podem ser mais confiáveis do que a razão nos
momentos de decisão. São elas que levam o indivíduo à ação,
permitem sonhar, possibilitam o afeto, a generosidade e
conduzem o mundo às grandes mudanças ideológicas.

Há uma certa unanimidade sobre os benefícios da
expressão de emoções positivas, como felicidade, amor,
alegria, prazer, entusiasmo. Mas, quando se fala em raiva, ódio,
angústia, mágoa, ressentimento, há um consenso explícito de
que essas emoções devem ser escondidas, evitadas. As pes-
quisas estão derrubando essa crença e os psicólogos afirmam
que as emoções negativas têm o seu valor. O local de trabalho
costuma ser visto como o ambiente menos propício para
manifestar sentimentos. "A estratégia das organizações de fixar
metas e objetivos para os funcionários criou uma disciplina de
comportamento que condena a expressão das emoções
individuais", avalia Antônio Valverde, professor de filosofia da
PUC-SP. "Por isso, há tanta monotonia, pouca solidariedade e
escassa criatividade nas empresas."


(Adaptado de Isto é, 25 de março de 2009, p.65-67)

... mas nem todos entendem seu real significado. (1 parágrafo)

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está também grifado em:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA A

    a - VTD: OBJETO DIRETO - correta

    b - VTI: OBJETO INDIRETO

    c - VL: PREDICATIVO DO SUJEITO

    d - VTI: OBJETO INDIRETO

    e - VL: PREDICATIVO DE SUJEITO.
  • ... mas nem todos entendem (VTD, quem entende o que?) seu real significado (Objeto Direto)

    a) Pesquisadores revelaram (VTD, revela o que?) a existência de preconceitos enraizados(OD) contra a manifestação de emoções.

    b) A pesquisa tratava (VTI, tratava do que?) da valorização de sentimentos(Objeto Indireto) até então vistos como negativos no ambiente de trabalho.
    c) A manifestação de emoções positivas é (VL) geralmente bem aceita em qualquer ambiente.
    d) Estudos recentes aludem (VTI, alude a que?) à importância das emoções (OI), sejam elas positivas ou negativas, na vida pessoal e profissional.
    e) O local de trabalho nem sempre se torna (VL) propício à manifestação das próprias emoções.
  • mas nem todos entendem seu real significado. verb. trans. direto.
    quem entende, entende algo.



    Pesquisadores revelaram a existência de preconceitos enraizados contra a manifestação de emoções. verb. trans. direto.
    quem trata, trata  algo.
  • Os principais verbos de ligação são:

    SER= O carro é novo.
    ESTAR= João está feliz.
    PARECER= Joice parece cansada.
    PERMANECER= A moça permanece aflita.
    FICAR= Nicole ficou triste.
    CONTINUAR= Diana continua feliz.
    ANDAR= Cláudia anda nervosa.

  • Quem entende entende algo.
    É isso mesmo ?

  • Devemos saber a regência do verbo entender. Quando utilizado com significado de “Ter idéia clara de; compreender”, segundo Celso Pedro Luft 2005, como no texto, é verbo transitivo direto. Vamos, agora, item por item::
    a)      Pesquisadores revelaram a existência de preconceitos enraizados contra a manifestação de emoções. (O verbo revelar, como aqui utilizado,significa “fazer conhecer, declarar, divulgar”. Nesse sentido, é verbo transitivo direto. Logo esta alternativa é o gabarito)
    b)      A  pesquisa tratava da valorização de sentimentos até então vistos como negativos no ambiente de trabalho. (Observe que o verbo é utilizado com o significado de “ter por assunto, por objeto; versar, constar”. Nesse sentido é verbo transitivo indireto. Logo, alternativa errada.)
    c)       A  manifestação de emoções positivas é geralmente bem aceita em qualquer ambiente. (Quando o verbo “ser” liga o atributo ao sujeito é verbo de ligação. Logo, alternativa errada.)
    d)      Estudos recentes aludem à importância das emoções, sejam elas positivas ou negativas, na vida pessoal e profissional. (Quando o verbo “aludir” é utilizado com o sentido de “fazer alusão; referir-se” é verbo transitivo indireto. Logo, errada a alternativa.)
    e)      O local de trabalho nem sempre se torna propício à manifestação das próprias emoções. (O verbo “tornar” está sendo utilizado com o sentido de “converter em; fazer” é transobjetivo. Alternativa errada.)
    Fonte: Dicionário Aurélio
  • Questão típica da FCC.... Quando eles perguntam "o mesmo tipo de complemento", eles querem saber em relação ao complemento do verbo: Se objeto direto ou indireto.
  • O termo transobjetivo foi citado, e pesquisando em http://www.dicio.com.br/transobjetivo/, encontramos:

    Significado de Transobjetivo

    (zo) adj (trans+objetivo) Gram Dizia-se do verbo transitivo direto ou pronominal cuja significação só se completa com um predicativo; transitivo-predicativo. Aboliu-se essa designação na atual N.G.B. Nesse caso considera-se o verbo simplesmente como transitivo ou pronominal.



  • Comentário sobre a letra E.
    Segundo o Professor Renato Aquino, o verbo Tornar, pronominal, com "sentido" de estar é verbo de ligação. Logo, na alternativa- " O local de trabalho nem sempre se torna propício à manifestação das próprias emoções"- o verbo grifado pode ser substituido pelo verbo estar, o que nos facilita a análise da alternativa.
  • Apesar das explanações dos nobres colegas, eu ainda não concordo com o gabarito desta questão.
    Acredito que o verbo revelar é VTDI, pois quem revela, revela alguma coisa (OD) à alguém (OI).
  • ... mas nem todos entendem seu real significado. Entendem = VTD . Seu real significado = OD
    A) Revelam = VTD. A existencia ... = OD . CORRETA !
    B) Tratava = VTI. Motivo = Travada de. Tratava de que? Da doenca! OI. ERRADA
    C) E = Verbo de ligacao. Motivo: Vem seguido de um atributo, no caso: "bem aceita" que e o predicado. ERRADA


      
    resposta: A!  
     
  • Segue aulas so Professor Renato Aquino, as aulas são antigas (de 2000 se não me engano), mas o cara é fera e vale muito apena assistir. Me ajudou infinito. Só a primeira aula merece ser desconsiderada pois trata de acentuaçao gráfica e já mudou tudo né. O resto é sobre concordância, sintaxe, crase, entre outras coisas que nada mudou... 
    Ah, tem que baixar tudo pra descompactar e não é preciso baixar as aulas 4a e 4b, pois são repetidas, mas a 6a tem que baixar.
    Amigos, não deixem de assistir, são poucas aulas de umas hora e vinte, o material é velho, mas não vão se arrepender.

    http://web-concursos.blogspot.com.br/2009/05/video-aulas-portugues-renato-aquino.html
  • Essa questão é de regência.
  • Também pesava que o verbo revelar fosse bitransitivo..

ID
425257
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 9 a 15 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

Há um preconceito enraizado contra a livre expressão
das emoções na cultura ocidental. Quem demonstra angústia,
raiva, alegria excessiva ou medo, tanto no trabalho quanto na
vida pessoal, é considerado passional, irracional, frágil e
despreparado para enfrentar a realidade da vida. É aquele que
não aprendeu a dominar seus sentimentos e a desenvolver
aquilo que nos diferencia dos animais: a racionalidade. Hoje,
fala-se muito em inteligência emocional, mas nem todos
entendem seu real significado. Não se trata de adestrar o
comportamento e suprimir os impulsos para atingir objetivos,
mas identificar e aceitar a manifestação das emoções mais
primárias, inclusive as desconfortáveis.

A apologia à racionalidade ignora o poder dos sentimen-
tos. Pesquisas recentes, no entanto, comprovam a importância
do reconhecimento e da expressão das emoções – até as
negativas. Um estudo realizado nos Estados Unidos defende
que as emoções podem ser mais confiáveis do que a razão nos
momentos de decisão. São elas que levam o indivíduo à ação,
permitem sonhar, possibilitam o afeto, a generosidade e
conduzem o mundo às grandes mudanças ideológicas.

Há uma certa unanimidade sobre os benefícios da
expressão de emoções positivas, como felicidade, amor,
alegria, prazer, entusiasmo. Mas, quando se fala em raiva, ódio,
angústia, mágoa, ressentimento, há um consenso explícito de
que essas emoções devem ser escondidas, evitadas. As pes-
quisas estão derrubando essa crença e os psicólogos afirmam
que as emoções negativas têm o seu valor. O local de trabalho
costuma ser visto como o ambiente menos propício para
manifestar sentimentos. "A estratégia das organizações de fixar
metas e objetivos para os funcionários criou uma disciplina de
comportamento que condena a expressão das emoções
individuais", avalia Antônio Valverde, professor de filosofia da
PUC-SP. "Por isso, há tanta monotonia, pouca solidariedade e
escassa criatividade nas empresas."


(Adaptado de Isto é, 25 de março de 2009, p.65-67)

Toda profissão lida com relações entre pessoas.

As emoções podem trazer alternativas para a solução de problemas.

Problemas surgem no trabalho.

Profissionais devem mostrar suas emoções.


As frases acima estão organizadas em um único período, com correção, clareza e lógica, em:

Alternativas
Comentários
  • Correto:c)

    Como toda profissão lida com relações entre pessoas, os profissionais devem mostrar suas emoções, pois elas podem trazer alternativas para a solução de problemas que surgem no trabalho.

    Como toda profissão lida com relações entre pessoas,- oração subordinada adverbial causal, separada por vírgula da oração principal.

     pois elas podem trazer alternativas para a solução de problemas que surgem no trabalho.oração principal + oração subordinada adjetiva restritiva, descrevendo "problemas".
  • Olá pessoal!!
    Resposta: letra "C" de Casa...
    A 1ª frase vem introduzida por uma conjunção causal: Como toda profissão lida com relações entre pessoas...
    A próxima é a 4ª frase: os profissionais devem mostrar suas emoções....
    Ele pegou outra frase com a palavra emoções e a chamou de "elas", usou o pronome para retomar. E colocou justamente a 2ª frase com uma conjunção explicativa: pois elas podem trazer alternativas para a solução de problemas.
    Na 3ª ele usa outro elemento anafórico, o pronome relativo "que": que surgem no trabalho.
    Juntando tudo e fazendo o caldo (rsrs): "Como toda profissão lida com relações entre pessoas, os profissionais devem mostrar suas emoções, pois elas (as emoções) podem trazer alternativas para a solução de problemas que (os quais) surgem no trabalho."
    Abraço e ótimos estudos!
  • A A está errada porque modifica o sentido e não está clara. A B está errada porque o verbo “surgir” não admite transposição para a voz passiva. A D está errada porque mostra o uso inadequado do “onde”. A E está errada por uso inadequado do “por que”, devendo ser utilizado “porque” e o verbo “surgir” não admite voz passiva.
  • é só analisar o modo como a drase é escrita,que você percebe o modo correto.
  • Para responder devemos colocar as frases em uma sequencia logica !
    1 - Toda relacao lida com relacao entre pessoas. SE COLOCARMOS ALGO ANTES DISSO NAO FARA SENTIDO!
    2 - DEPOIS DISSO, USANDO O QUE TEMOS, VAMOS ESCREVER O QUE ACONTECE NO TRABALHO. NO CASO: problemas surgem no trabalho.
    3 - ENTAO, FALAMOS COMO RESOLVER.
    4 - FECHAMOS FALANDO O POR QUE. As emoções podem trazer alternativas para a solução de problemas.
    AGORA E SO JUNTAR COM OS CONECTIVOS!


    c) Como toda profissão lida com relações entre pessoas, os profissionais devem mostrar suas emoções, pois elas podem trazer alternativas para a solução de problemas que surgem no trabalho.

    Bons estudos !  - teclado desconfigurado.
  • a) As emoções trazem alternativas para a solução de problemas quando surgem no trabalho, de que os profissionais devem mostrar suas emoções, porque toda profissão lida com relações entre pessoas.
    1 - As emoções podem trazer, a frase traz uma possibilidade, não uma afirmação
    2 - A frase está totalmente sem sentido... o que surge no trabalho, as emoções ou os problemas; Aqui corre uma Ambiguidade, um referente duplo.
    3 - "de que" está totalmente perdida na frase...


     b) Para os problemas surgidos no trabalho, os profissionais devem mostrar suas emoções em que toda profissão lida com relações entre pessoas, podendo trazer alternativas para a solução de problemas.
    1 - o elemento de coesão em destaque está inadequado, o correto seria "já que, visto que", que dão ideia de Causa.

     c) Como toda profissão lida com relações entre pessoas, os profissionais devem mostrar suas emoções, pois elas podem trazer alternativas para a solução de problemas que surgem no trabalho. PERFEITA

    d) Quando problemas surgem no trabalho, os profissionais devem mostrar suas emoções na relação profissional entre pessoas, onde as emoções podem trazer alternativas para a solução desses problemas.
    1 - O pronome Onde não cabe nesta frase, ele só pode ser usado para substituir lugar físico

    e) Os profissionais devem mostrar suas emoções, por que toda profissão, lida com relações entre pessoas e elas trazem alternativas para a solução de problemas surgidos no trabalho
    1 - este é o porque de explicação, o correto é porque
    2 - esta virgula está no lugar errado, não se deve separar o sujeito do verbo


ID
425260
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Conforme determina a lei, quando uma aeronave é detida, apreendida ou interditada, satisfeitas as exigências legais, será liberada

Alternativas
Comentários
  • Art. 308

    A apreensão da aeronave dar-se-á para preservar a eficácia da detenção ou interdição, e consistirá em mantê-la estacionada, com ou sem remoção para hangar, área de estacionamento, oficina ou lugar seguro (artigos 155 e 309).

    []Art. 309

    A apreensão de aeronave só se dará em cumprimento à ordem judicial, ressalvadas outras hipóteses de apreensão previstas nesta Lei.

    []Art. 310

    Satisfeitas as exigências legais, a aeronave detida, interditada ou apreendida será imediatamente liberada.

  • "Art. 310. Satisfeitas as exigências legais, a aeronave detida, interditada ou apreendida será imediatamente liberada."


    GABARITO: LETRA A

ID
425263
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A autorização para a transferência de ações e créditos que a União venha a ter e de bens necessários e úteis ao funcionamento da INFRAERO é concedida pelo

Alternativas
Comentários
  • Art 1º Fica o Poder Executivo autorizado a constituir uma empresa pública, na forma definida no inciso Il do artigo 5º, do Decreto-lei número 200, de 25 de fevereiro de 1967, alterado pelo Decreto-lei número 900, de 29 de setembro de 1969, denominada Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária - INFRAERO, vinculada ao Ministério da Aeronáutica.
    Parágrafo único. A INFRAERO terá sede e foro na Capital Federal e o prazo de sua duração será indeterminado.

    Art. 2o  A INFRAERO terá por finalidade implantar, administrar, operar e explorar industrial e comercialmente infraestrutura aeroportuária, que lhe for atribuída pela Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República.(Redação dada pela Medida Provisória nº 527, de 2011).
    Art. 2o  A Infraero terá por finalidade implantar, administrar, operar e explorar industrial e comercialmente a infraestrutura aeroportuária que lhe for atribuída pela Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República.(Redação dada pela Lei nº 12.462, de 2011)
    Parágrafo único.  Para cumprimento do objeto social da INFRAERO, fica autorizada: (Incluído pela Medida Provisória nº 551, de 2011)
    I - a criação de subsidiárias pela INFRAERO; e (Incluído pela Medida Provisória nº 551, de 2011)
    II - a participação da INFRAERO e de suas subsidiárias, minoritária ou majoritariamente, em outras sociedades públicas ou privadas. (Incluído pela Medida Provisória nº 551, de 2011)
    Art 3º Para a realização de sua finalidade compete, ainda, à INFRAERO:
    I - superintender técnica, operacional e administrativamente as unidades da infra-estrutura aeroportuária;
    II - criar agências, escritórios ou dependência em todo o território nacional;
    III - gerir a participação acionária do Governo Federal nas suas empresas subsidiárias;
    IV - promover a captação de recursos em fontes internas e externas, a serem aplicados na administração, operação, manutenção, expansão e aprimoramento da infra-estrutura aeroportuária;

ID
425266
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O exercício das atribuições da Agência Nacional da Aviação Civil, na esfera internacional, dar-se-á em coorde- nação com o

Alternativas
Comentários
  • Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE), também conhecido como Itamaraty, é um órgão do Poder Executivo, responsável pelo assessoramento do Presidente da República na formulação, desempenho e acompanhamento das relações do Brasil com outros países e organismos internacionais.

    A atuação do Itamaraty cobre as vertentes política, comercial, econômica, financeira, cultural e consular das relações externas, áreas nas quais exerce as tarefas clássicas da diplomacia: representar, informar e negociar.

    O presente artigo tem por objetivo descrever sucintamente a atuação do MRE: sua importância histórica e presente, funções e competências legais e a pauta da agenda do Ministério, principalmente quanto aos temas de maior importância atual.

  • Alternativa correta: e

    Lei 11182/2005 - Lei de Criação da ANAC:  Art 8, XLIX, 8º 

    O exercício das atribuições da ANAC, na esfera internacional, dar-se-á em coordenação com o Ministério das Relações Exteriores.


ID
425269
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No caso da Agência Nacional da Aviação Civil necessitar de suporte técnico da aeronáutica, o órgão que prestará os serviços será

Alternativas
Comentários
  • Art. 45. O Comando da Aeronáutica prestará os serviços de que a ANAC necessitar, com ônus limitado, durante 180 (cento e oitenta dias) após sua instalação, devendo ser celebrados convênios para a prestação dos serviços após este prazo. LETRA B

ID
425272
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Por circunstâncias de segurança de voo, o comandante pode autorizar o alijamento de uma carga aduaneira controlada. Ao término da viagem, registrará

Alternativas
Comentários
  • no Diário de Bordo e comunicará a autoridade fazendária, bem como a autoridade aeronáutica.

    Diário de bordo é um instrumento utilizado na navegação para registro dos acontecimentos mais importantes. A expressão pode também ser usada como diário de algo que se faz, uma espécie de Sumário.

    Diário de bordo, é um documento de controle de viagem, de supostos problemas na viagem e no Ônibus .

    Usado em praticamente todas as empresas de viação do Brasil.

    Diário de bordo é também o nome dado a um instrumento pedagógico no qual o aluno resenha as idéias discutidas ao longo de uma aula ou curso.

    Pode tambem se dizer que é um caderno redigido pelo comandante, relatando a viagem que realiza. Acabando com qualquer duvida. link defeituoso

  • Letra E.


    Lei 7.565/86 - CBA

    Art. 16 Ninguém poderá opor-se, em razão de direito de propriedade na superfície, ao sobrevôo de aeronave, sempre que este se realize de acordo com as normas vigentes.

    [...]

    § 3° O lançamento de coisas, de bordo de aeronave, dependerá de permissão prévia de autoridade aeronáutica, salvo caso de emergência, devendo o Comandante proceder de acordo com o disposto no artigo 171 deste Código.

    [...]

    [...]

    Art. 171. As decisões tomadas pelo Comandante na forma dos artigos 167, 168, 169 e 215, parágrafo único, inclusive em caso de alijamento (artigo 16, § 3°), serão registradas no Diário de Bordo e, concluída a viagem, imediatamente comunicadas à autoridade aeronáutica.

     Parágrafo único. No caso de estar a carga sujeita a controle aduaneiro, será o alijamento comunicado à autoridade fazendária mais próxima.


ID
425275
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Uma aeronave no Aeroporto, já no pátio de estacionamento, foi vistoriada por autoridade aeronáutica, ficando interditada após constatação de irregularidades. Terá ela o direito de funcionar

Alternativas
Comentários
  • Lei 7.585/86 - Código brasileiro de aeronáutica

    Art. 306. A aeronave interditada não será impedida de funcionar, para efeito de manutenção.


ID
425278
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A empresa "Aéreas dos Sulinas" obriga-se a ceder à empresa "Viação Aérea Nordestina", por tempo determinado, o uso e gozo da aeronave PS-PIC, assim como de seus motores, cuja identificação consta no local próprio, tudo mediante certa retribuição. Essa hipótese, em conformidade com o Código Brasileiro de Aeronáutica, diz respeito ao contrato de

Alternativas
Comentários
  • Art. 127. Dá-se o arrendamento quando uma das partes se obriga a ceder à outra, por tempo determinado, o uso e gozo de aeronave ou de seus motores, mediante certa retribuição.

    Portanto, gabarito B.

     


ID
425281
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Empresa "ZZZ Linhas Aéreas" deverá providenciar instrutores estrangeiros na falta de tripulantes brasileiros. Em conformidade com o Código Brasileiro de Aeronáutica, é certo que fica a cargo do juízo aeronáutico admitir, por período provisório, instrutores estrangeiros. O período de vigência do contrato desses instrutores NÃO poderá exceder o prazo de

Alternativas
Comentários
  • Letra d) 6 (seis) meses.

    CAB - Art 158. A juízo da autoridade aeronáutica poderão ser admitidos como tripulantes, em caráter provisório, instrutores estrangeiros, na falta de tripulantes brasileiros.

    Parágrafo único. O prazo do contrato de instrutores estrangeiros, de que trata este artigo, não poderá exceder de 6 (seis) meses.

  • A princípio, segundo o CBA, a função remunerada a bordo de aeronaves nacionais é reservada a brasileiros natos ou naturalizados, enquanto a função não remunerada, a bordo de aeronave de serviço aéreo privado, pode ser exercida por tripulantes habilitados, independente de sua nacionalidade, sendo admitido ainda, no serviço aéreo internacional, empregados comissários estrangeiros, contanto que o número não exceda 1/3 (um terço) dos comissários a bordo da mesma aeronave. Entretanto, há uma ressalva, disposta no art. 158, segundo a qual, na falta de tripulantes brasileiros e a juízo da autoridade aeronáutica, poderão ser admitidos como tripulantes, em caráter provisório, instrutores estrangeiros. Nesta situação, o prazo do contrato de instrutores estrangeiros, não poderá exceder de 6 (seis) meses.


    GABARITO: LETRA D


ID
425284
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É dispensável o "termo de contrato" e facultada a substituição por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço,

Alternativas
Comentários
  • Resposta: E)
    Lei n.º 8.666/93
    Art. 62.  O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.
    (...)
    § 4o  É dispensável o "termo de contrato" e facultada a substituição prevista neste artigo, a critério da Administração e independentemente de seu valor, nos casos de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica.
  • LETRA E

     

    Instrumento de CONTrato OBRIGATÓRIO → CONcorrência e Tomada de preço + dispensa e inexibilidade nessas modalidades

    Instrumento de contrato FACULTATIVO → nos demais casos em que puder ser substituído por outro instrumento.(ex :carta-contrato ,nota de empenho...)

    Instrumento de contrato DISPENSÁVEL → entrega imediata e integral das quais não resulte obrigação futura.

  • NÃO CONFUNDIR.

    CONTRATO VERBAL:

    ----> PEQUENAS COMPRAS DE PRONTO PGTO

    ----> ATÉ R$ 8.800

    CONTRATO COM DISPENSA DE TERMO DE CONTRATO:

    ----> COMPRA COM ENTREGA IMEDIATA E INTEGRAL (S/ OBRIGAÇÕES FUTURAS), INCLUSIVE ASSISTÊNCIA

    ----> INDEPENDENTEMENTE DO VALOR


ID
425287
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Tem competência legal para intervir nas empresas concessionárias ou autorizadas, cuja situação operacional, financeira ou econômica ameace a continuidade dos serviços, a eficiência ou a segurança do transporte aéreo, o

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 7565/86

    Art. 188. O Poder Executivo poderá intervir nas empresas concessionárias ou autorizadas, cuja situação operacional, financeira ou econômica ameace a continuidade dos serviços, a eficiência ou a segurança do transporte aéreo.


    GABARITO: A




ID
425290
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A licença concedida pela autoridade aeronáutica, na forma de regulamentação específica, tem caráter

Alternativas
Comentários
  • Letra c) permanente.

    CAB - Art. 160. A licença de tripulantes e os certificados de habilitação técnica e de capacidade física serão concedidos pela autoridade aeronáutica, na forma de regulamentação específica.

    Parágrafo único. A licença terá caráter permanente e os certificados vigorarão pelo período neles estabelecidos, podendo ser revalidados.
  • LICENÇA: CARÁTER PERMANENTE

    CERTIFICADOS: CARÁTER TEMPORÁRIO


    GABARITO: LETRA C


ID
425293
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A inexecução total do contrato celebrado com a empresa "ABCD Ltda." para a prestação de serviços de limpeza e manutenção de todas as dependências dos aeroportos localizados no âmbito da Superintendência Regional do Nordeste, acarretando gravosos prejuízos à INFRAERO, culminou com a proposta de ser aplicada àquela empresa a pena de declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição. Para a aplicação dessa penalidade a competência é exclusivamente do

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: D)
    Lei n.º 8.666/93
    Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    (....)
    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

    § 3o  A sanção estabelecida no inciso IV deste artigo é de competência exclusiva do Ministro de Estado, do Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos de sua aplicação.

ID
425296
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No processo administrativo instaurado pela INFRAERO face a "Comunicações Gerais Ltda.", por questões referentes ao não cumprimento de suas obrigações contratuais, o interessado interpôs recurso administrativo. Nesse caso, é certo que, se o recurso for interposto, dentre outras situações, em prazo extemporâneo ou por quem não seja legitimado, ele

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B)
    Lei 9.784/99
    Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:

            I - fora do prazo;

            II - perante órgão incompetente;

            III - por quem não seja legitimado;

            IV - após exaurida a esfera administrativa.


ID
425299
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em procedimento licitatório promovido pela INFRAERO para a prestação de serviços de limpeza em geral, verificou-se que todos os licitantes foram considerados inabilitados. Nesse caso, a INFRAERO

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de modalidade de licitação Fracassada - art. 48, parágrafo 3o da Lei de Licitações. A Licitação fracassada não se confunde com a licitação deserta, quando não acodem interessados ao certame, hipótese que enseja a contratação direta, com dispensa de licitação, a teor do disposto no artigo 24, V da Lei 8.666/93).

    § 3º Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis(Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)
  • Resposta: D)
    Lei 8.666/93
    Art. 48:
    (...)
    § 3º Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.

ID
425302
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No processo administrativo que tramita junto à INFRAERO, tendo como requerente a empresa "Lumina e Marca Ltda.", esta deverá estar ciente de que, quando dados, atuações ou documentos solicitados à interessada forem necessários para apreciação de pedido formulado, o não atendimento no prazo fixado pela Administração para a respectiva apresentação implicará

Alternativas
Comentários
  • Resposta: A)
    Lei n.º 9.784
    Art. 40. Quando dados, atuações ou documentos solicitados ao interessado forem necessários à apreciação de pedido formulado, o não atendimento no prazo fixado pela Administração para a respectiva apresentação implicará arquivamento do processo.

ID
425320
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O percentual do lucro líquido do exercício que deve, antes de qualquer outra destinação, constituir ou acrescer a Reserva Legal da companhia, em obediência ao preceituado na Lei das Sociedades por Ações, é de

Alternativas
Comentários
  • LEI 6404
    . 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.
            § 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social.
            § 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital.
  • Boa tarde, guerreiros!


    RESERVA LEGAL: 5% do Lucro líquido do exercício e não pode ultrapassar 20% do Capital Social.


    Valeu


    Bons estudos!

     
  •            LEI 6404
    . 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.
            § 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social.
            § 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital.

    O Capital Social mencionado neste artigo deve ser entendido como  capital social corrigido e intergalizado.

    Podemos concluir então que:
    Reserval Legal = 5% Lucro Liquido do Exercicio até 20% do Capital Social corrigido e intergalizado ou
    Reserval Legal + Reservas de Capital for 30% do Capital Social corrigido e intergalizado.
  • GABARITO D

    Lei 6.404, Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% do capital social.


ID
425323
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

É um livro obrigatório perante a legislação do imposto de renda para as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real:

Alternativas
Comentários
  • O LIVRO RAZÃO é um livro de registro de contas, ou seja, é a representação gráfica da conta.
    FACULTATIVO - Pela Legislação Comercial
    OBRIGATÓRIO - Pela Legislação Fiscal
    PRINCIPAL - Registra tods os fatos contábeis.
    SISTEMÁTICO - Fatos contábeis são registrados por CONTA e não por ordem cronológica
    O Razão é primordialmente sistemático e secundariamente cronológico,  enquanto que o Diário é exclusivamente cronológico.

  •  

    Decreto 3.000, de 26 de março 1999 (Regulamento IR)
    Livro Razão
    Art. 259.  A pessoa jurídica tributada com base no lucro real deverá manter, em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizados para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário, mantidas as demais exigências e condições previstas na legislação (Lei nº 8.218, de 1991, art. 14, e Lei nº 8.383, de 1991, art. 62).

    § 1º  A escrituração deverá ser individualizada, obedecendo à ordem cronológica das operações.
    § 2º  A não manutenção do livro de que trata este artigo, nas condições determinadas, implicará o arbitramento do lucro da pessoa jurídica (Lei nº 8.218, de 1991, art. 14, parágrafo único, e Lei nº 8.383, de 1991, art. 62).
    § 3º  Estão dispensados de registro ou autenticação o Livro Razão ou fichas de que trata este artigo.

    Bons estudos!
    Iracema Lima.

  • DIÁRIO: Obrigatório REAL (IR)

                 Obrigatório REAL (Código Civil)

     

     

    RAZÃO: Obrigatório REAL (IR)

                Facultativo REAL (Código Civil)

     


ID
425326
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No lançamento de 3a fórmula, há

Alternativas
Comentários
  • É só pensar na sequência 11, 12, 21, 22

    1ª FÓRMULA
    1  DÉBITO
    1  CRÉDITO

    2ª FÓRMULA
    1  DÉBITO
    2  CRÉDITOS

    3ª FÓRMULA
    2  DÉBITOS
    1  CRÉDITO

    4ª FÓRMULA
    2  DÉBITOS
    2  CRÉDITOS
  • Complementando,

    Segundo a definição da 3ª fórmula de lançamento, trata-se de duas ou mais contas de débito  e uma conta de crédito. É importante atentar que a questão trabalha justamente com essa questão do "OU MAIS".

    Ex.:

    D - Caixa 100
    D - Clientes 100
    C - Redeica de prostação de serviço 200

    Poderia ser também:


    D - Caixa 100
    D - Clientes 100
    D - BCM 100
    C - Redeica de prostação de serviço 300



  • É só pensar na sequência 11, 12, 21, 22 ; CONSIDERADO 2 COMO + DE 1 LANÇAMENTO.

    FÓRMULA   DÉBITO   CRÉDITO
           1ª           1                1
           2ª           1                2
           3ª           2                1
           4ª           2                2

    Então para termos um lançamento de 3ª forma que é representado pelo nº 21 teremos 2D para 1C, considerando 2 como + de 1 laçamento.
  • Meu único problema é reconhecer o que é débito e o que será crédito.


ID
425329
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Quanto aos critérios estabelecidos pela Lei das S/A para avaliação de bens do ativo, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A)os direitos classificados no intangível deverão ser avaliados pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de exaustão.
     DEDUZIDO DO SALDO DA RESPECTIVA AMORTIZAÇÃO

    B)os investimentos permanentes em coligadas e controladas são avaliados pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização de seu valor . EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

    D)as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, quando destinadas à negociação ou disponíveis para venda, devem ser avaliadas pelo seu valor de emissão ou custo de aquisição, o que for maior.
    pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda

    E) os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, serão avaliados pelo custo de aquisição ou produção, acrescido de provisão para ajustá- lo ao valor de mercado, quando este for superior. INFERIOR
  • Lei 604 artigo 183.
    § 4° Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados PELO VALOR DE MERCADO, quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil.

    Critérios de Avaliação do Ativo

    • custo de aquisição
      • matéria-prima e almoxarifado
      • participação em capital de outras sociedades
      • demais investimentos
      • imobilizado
      • intangivel
    • ajustado a valor presente
      • decorrentes de operações de LP.
    • valor justo
      • aplicações destinadas a venda
    • valor de mercado
      • bens fungíveis a venda
    • MEP
      • invest. coligada e controlada
        • 20% ou +
  • Pra mim a alternativa "B" não está completamente errada, pois caso o valor do investimento não seja relevante (menos de 10% do PL da investidora) ele não poderia ser avaliado pelo seu custo de aquisição? 
    Se alguém puder ajudar eu agradeço.
  • Ao dizer que a empresa é controlada ou controladora, presume-se que tenham influência significativa, sendo portanto, avaliadas pelo Método de Equivalência Patrimonial.
  • Lei 6404/76, Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:  a) VII – os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização.  b) III - os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos artigos 248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas.  c)   § 4° Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil.  d) I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: 1) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; 2) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito. e) II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior.


ID
425332
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

É uma reserva de capital a reserva

Alternativas
Comentários
  • São Reservas de Capital:
    Ágio na Emissão de Ações
    Alienação de Partes Beneficiárias
    Bônus de Subscrição

    Reservas de Lucros da questão:
    Pagamento de Dividendo obrigatório
    Estatutária
    para contingências
  • Acrescentando.

    Também são Reservas de Capital:

    Correção monetária do capital;

    Lucro obtido na venda de ações em tesouraria.

  • Vamos classificar cada assertiva:


    a) para o pagamento do dividendo obrigatório. 

    RESERVA DE LUCROS

    b) para expansão de investimentos.

    RESERVA DE LUCROS

    c) estatutária.

    RESERVA DE LUCROS

    d) de ágio na emissão de ações.

    RESERVA DE CAPITAL

    e) para contingências.

    RESERVA DE LUCROS


    Portanto, a única conta de Reserva de Capital está descrita na assertiva D.


ID
425335
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa industrial adquiriu uma máquina no mês de abril de 2008, cujo custo total de aquisição foi de R$ 360.000,00. Sabendo-se que a máquina começou a ser utilizada para fabricação dos produtos da empresa no próprio mês de aquisição e que sua vida útil estimada é de dez anos, o valor da despesa de depreciação relativo ao equipamento em questão no ano de 2008 será, em R$,

Alternativas
Comentários
  • VALOR DA MÁQUINA - 360.000
    VIDA ÚTIL - 120 meses (10 anos)
    DEPRECIAÇÃO POR MÊS = 360.000 / 120 = 3.000
    UTILIZAÇÃO EM 2008 = Abril a Dezembro = 9 meses
    TOTAL DEPRECIADO EM 2008 = 3.000 x 9 = 27.000
  • Joaquim,

    é mais fácil assim:

    VALOR DO BEM x TX DE DEPRECIAÇÃO x TEMPO = DESPESA ANUAL COM DEPRECIAÇÃO

    360.000 x 10% aa x 9/12 do ano = 27.000

  • Valor da máquina R$ 360.000,00

    Período de depreciação = 10 anos

    360.000,00 x 10% = 36.000,00 ´por ano

    36.000,00/12 = 3000.

    O período de depreciação foi de 9 meses

    9 x 3000 = 27.000,00

    Gabarito = letra D.


ID
425338
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Até 31/12/2007, a Lei das Sociedades por Ações permitia às companhias a reavaliação de ativos. A contrapartida do aumento do Ativo era creditada numa conta de Patrimônio Líquido, denominada reserva de reavaliação. A reserva de reavaliação era considerada realizada contabilmente, quando

Alternativas
Comentários
  • LEI 6404
    ART. 187
     § 2º O aumento do valor de elementos do ativo em virtude de novas avaliações, registrados como reserva de reavaliação (artigo 182, § 3º), somente depois de realizado poderá ser computado como lucro para efeito de distribuição de dividendos ou participações.
            § 2o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)  (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007)

     

  • LETRA C


    FÉ!

  • Lei 6.404/76 - Lei das Sociedades Anônimas

    CAPÍTULO XIV - Modificação do Capital Social

    SEÇÃO V - Demonstração do Resultado do Exercício

    Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

    (...) VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.

    § 2º O aumento do valor de elementos do ativo em virtude de novas avaliações, registrados como reserva de reavaliação (artigo 182, § 3º), somente depois de realizado poderá ser computado como lucro para efeito de distribuição de dividendos ou participações.

    § 2 (Revogado). Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)


ID
425341
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

São contas patrimoniais, de acordo com as normas contábeis vigentes até 31-12-2007:

Alternativas
Comentários

  • Colocarei classificação que acredito que seja.... Alguém para comentar a respeito?


    a) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (patrimonial - retificadora de Ativo), Juros Ativos (resultado) e Seguros a vencer (patrimonial - direito).


    b) Despesas Antecipadas (Patrimonial - direito), Resultado Negativo na Equivalência Patrimonial (resultado) e Juros Passivos (resultado).

    c) Resultado de Exercícios Futuros (dúvida ==>  alguém saberia responder ? Parece que não existe mais, antes era classificada no Passivo), Seguros a Vencer (patrimonial - direito)  e Resultado da Equivalência Patrimonial (resultado).


    d) Juros Ativos (resultado), Juros Passivos (resultado) e Estoque de mercadorias (patrimonial).


ID
425344
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No caso de o estatuto da sociedade por ações ser omisso em relação à distribuição de dividendos e houver deliberação de alterá-lo para introduzir norma sobre a matéria, o dividendo obrigatório não pode ser inferior a determinado percentual a ser calculado sobre o lucro ajustado de que trata o art. 202 da Lei das S/A. Esse percentual mínimo é de

Alternativas
Comentários
  • Se estabelecerem no ESTATUTO, o percentual a ser definido é livre, não tendo mínimo obrigatório.
    Se o estatuto for OMISSO, a regra será a seguinte:
    Assembléia alterando o estatuto a tempo, poderá ser definido o percentual, mas já neste caso terá o mínimo de 25% do LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO.
    Se a Assembleia nao modificar o Estatuto, o percentual será 50% do LUCRO LIQUIDO, diminuido ou acrescido dos seguintes valores:
    a) Importâcia destinada à Reserva Legal;
    b) Destinação e Reversão da Reserva para Contingência;

     

  • Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de acordo com as seguintes normas:

    § 2o Quando o estatuto for omisso e a assembléia-geral deliberar alterá-lo para introduzir norma sobre a matéria, o dividendo obrigatório não poderá ser inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado nos termos do inciso I deste artigo.

ID
425371
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A legislação vigente do ICMS para o ano de 2009 estabelece, entre outras hipóteses, que a entrada de energia elétrica no estabelecimento dará direito a crédito do imposto,

Alternativas
Comentários
  • LC 87/ 96

    I - Somente dará direito a crédito a entrada de energia elétrica no estabelecimento:

    b) Quando consumida  no processo de industrialização.


    Gabarito: B
  • Art 33  II – somente dará direito a crédito a entrada de energia elétrica no estabelecimento: 


    a) quando for objeto de operação de saída de energia elétrica; 


    b) quando consumida no processo de industrialização


    c) quando seu consumo resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção destas sobre as saídas ou prestações totais; e 


    d) a partir de 1o de janeiro de 2020 nas demais hipóteses;


ID
425374
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A legislação do ICMS estabelece que o crédito de imposto decorrente da entrada de bens do Imobilizado da pessoa jurídica contribuinte deve ser feito parceladamente, na razão, ao mês, de

Alternativas
Comentários
  • Conforme a Lei Complementar nº 87/96 - chamada de Lei Kandir- alterada pelas Leis Complementares nº  102/2000,115/2002 e 120/2005 -,cabe o crédito de ICMS quando ocorrer a entrada de mercadorias no estabelecimento destinadas ao ativo permanente, devendo a apropriação de tal crédito ser realizada pela razão de 1/48 avos por mês ,e a primeira fração do crédito ser apropriada no mês em que ocorrer a entrada do bem no estabelecimento(artigo 20,  § 5o  e inciso I da LC 87/96.
    Cabe frisar que o cálculo do crédito a ser apropriado não se restringirá à aplicação de 1/48 avos ao valor do crédito de ICMS.O mesmo será o obtido multiplicando-se o valor total do respectivo crédito pelo fator igual a um quarenta e oito avos da relação entre o valor das operações de saídas e prestações tributadas e o total das operações de saídas e prestações do período,equiparando-se às tributadas, para fins deste inciso, as saídas e prestações com destino ao exterior ou as saídas de papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos;.( Art. 20,§ 5o  e inciso III da LC 87/96,alterada pelas LC 102/2000 e LC 120/2005) 
    Fórmula :   Crédito de ICMS a apropriar = (VC x 1/48) x (VSPT + VPT/TSP), onde
      VC = Valor do crédito de ICMS decorrente da entrada de mercadoria destinada ao ativo permanente
      VSPT =  Valor das operações de saídas e prestações tributadas
      TSP = Total das operações de saídas e prestações
    Ex:No dia 01/07/2012 a empresa Alfa efetuou a compra de um veículo destinado ao ativo permanente gerando crédito de ICMS no valor de R$ 3.500,00.Considerando que consta nos registros fiscais da empresa o total de saídas de mercadorias tributadas no valor de R$ 1.500,00  e de saídas e prestações no valor de R$ 2.000,00.Calcule o valor do crédito de ICMS a ser apropriado referente ao mês de julho/2012.
    Valor do crédito = R$ 3.500,00
    Valor das saídas tributadas = R$ R$ 1.500,00
    Total das operações de saídas e prestações = R$ 2.000,00
    Crédito de ICMS a apropriar - mês 07/2012 = (R$ 3.500,00 x 1/48) x (R$ 1.500,00/R$ 2.000,00)
    Crédito de ICMS a apropriar - mês 07/2012 = 72,92 x 0,75
    Crédito de ICMS a apropriar - mês 07/2012 = R$ 54,69





     


ID
425377
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

É uma característica que distingue o orçamento-programa do orçamento tradicional:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

  • ORÇAMENTO - PROGRAMA

    O orçamento - programa pode ser entendido como um plano de trabalho, um instrumento de planejamento da ação do governo, através da identificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, além do estabelecimento de objetivos e metas a serem implementados, bem como a previsão dos custos relacionados.

    As principais características do orçamento-programa são: integração, planejamento, orçamento; quantificação de objetivos e fixação de metas; relações insumo-produto; alternativas programáticas; acompanhamento físico-financeiro; avaliação de resultados; e gerência por objetivos.

    ORÇAMENTO TRADICIONAL

     Este orçamento caracterizava-se por ser um documento onde apenas constava a previsão da receita e a autorização da despesa, classificando estas últimas por objeto do gasto e distribuídas pelos diversos órgãos, para o período de um ano.

    Neste tipo de orçamento não havia nenhuma preocupação com as reais necessidades da administração ou da população e não se consideravam objetivos econômicos e sociais. É um planejamento dissociado do planejamento. Além disso, era corrigido monetariamente de acordo com o que se gastava no exercício anterior. Sua principal característica: dar ênfase aos objetos de gastos


  • Orçamento Programa
    "É a única técnica que integra planejamento e orçamento"
    Paludo, A. OP, AFO e LRF.
    2015
  • G A B A R I T O : B
  • a) Errada. Característica do orçamento tradicional - não confundir com o orçamento desempenho, que dá ênfase no desempenho organizacional.

     

    b) GABARITO. O orçamento-programa é o elo entre planejamento e orçamento (ou planejamento e funções executivas da organização)

     

    c) Errada. Não existe essa permissão, do jeito que a questão fala.

     

    d) Errada. É característica do orçamento tradicional (o orçamento-programa dá ênfase nos aspectos administrativos e de planejamento)

     

    e) Errada. É característica do orçamento tradicional (o orçamento-programa faz seu controle visando a eficiência, eficácia e efetividade)

     

     

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!!!


ID
425380
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Constitui uma receita de uma pessoa jurídica que será computada na base de cálculo do PIS na sistemática não cumulativa:

Alternativas
Comentários
  • Sistemática Não-Cumulativa

    Base de Cálculo

                     De acordo com o artigo 1º das Leis nº 10.637/02 e 10.833/03, a base de cálculo do PIS e da Cofins consiste no faturamento mensal, assim entendido como o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil.
                    O total das receitas compreende a receita bruta decorrente da venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica, tal como de aluguéis, de venda de ativo imobilizado, entre outras.

    Excluem-se, contudo, da base de cálculo, as seguintes receitas:
    •  Receita na venda de ativo permanente;
    •  Recuperações de provisões e créditos baixados como perda,
    que não representam o ingresso de novas receitas;
    •  Resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor
    do patrimônio líquido;
    •  Lucros e dividendos decorrentes de investimentos avaliados
    pelo custo de aquisição;
    •  Receitas Financeiras (exceto juros sobre o capital próprio);
    •  Receitas isentas ou não-alcançadas pela contribuição; e,
    •  Vendas canceladas e descontos incondicionais concedidos.

ID
425383
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

NÃO dá direito a crédito de COFINS na sistemática não cumulativa

Alternativas
Comentários
  • CRÉDITO PRESUMIDO

    Poderão ser descontados:
    • Aquisição de insumos utilizados na fabricação ou produção de bens destinados à venda, bem como na prestação de serviços;
    • Aquisição de bens destinados à revenda;
    • Energia elétrica;
    • Aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos pagos a pessoa jurídica, utilizados na atividade da empresa;
    • Valor das contraprestações de arrendamento mercantil;
    • Máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, destinados à locação a terceiros ou à utilização na produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços;
    • Edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros,utilizados nas atividades da empresa;
    •  Bens recebidos em devolução; e,
    •  Armazenagem e frete nas operações de venda.

             Para que tais itens ensejem o crédito das contribuições, a legislação é taxativa ao exigir que os bens e serviços (i) tenham sido adquiridos junto a pessoas jurídicas domiciliadas no país e (ii) tenham se sujeitado ao pagamento das contribuições.

ID
425386
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

O índice de lucratividade sobre vendas, também denominado margem líquida sobre vendas, é obtido pela divisão do lucro

Alternativas

ID
425389
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O princípio orçamentário que dispõe que é vedada a vinculação de impostos a órgãos, fundos ou despesas, com exceção dos casos mencionados na Constituição Federal de 1988, é denominado Princípio da

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    Princípio da exclusividade/pureza

    A lei orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive ARO(antecipação de receita orçamentária). Esse princípio está consagrado na legislação brasileira por meio da Constituição Federal (art. 165, §8º) e Lei nº 4.320/64 (art. 7º).

    Princípio da especificação/especialização/discriminação
    Veda as autorizações de despesas globais. As receitas e despesas devem ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos. O §4º do art. 5º da Lei de Responsabilidade Fiscal-LRF estabelece a vedação de consignação de crédito orçamentário com finalidade imprecisa, exigindo a especificação da despesa. As exceções a esse princípio orçamentário são os programas especiais de trabalho e a reserva de contingência (art. 5º, III da LRF).
    Princípio da universalidade
    O orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta. Esse princípio está consagrado na legislação brasileira por meio da Constituição Federal (art. 165, §5º) e Lei nº 4.320/64 (art. 2º).

    Princípio da não-afetação (não-vinculação) das receitas
    Esse princípio dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos (CF/88, art. 167, IV). Pretende-se, com isso, evitar que as vinculações reduzam o grau de liberdade do planejamento. As exceções estão dispostas nos arts. 158, 159, 198 e 212 da CF/88. Quando as receitas de impostos são vinculadas a despesas específicas, diz-se, em geral, que essas despesas são obrigatórias.

    Princípio da unidade/totalidade
    O orçamento deve ser uno, ou seja, deve haver somente um orçamento para um exercício financeiro, com todas as receitas e despesas. Esse princípio está consagrado na legislação brasileira por meio da Constituição Federal (art. 165, §5º) e Lei nº 4.320/64 (art. 2º).

    CONFIE NELE, E O MAIS ELE FARÁ!
  • São exceções ao Princípio da Não Vincução:
    . Repartição constitucional dos impostos;
    . Destinação de recursos para a Saúde; .
    . Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino;
    . Destinação de recursos para a atividade de administração tributária;
    . Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita (somente ARO);
    . Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta (art. 167, § 4.°).
  • Letra D
    Não afetação das receitas ou não vinculação - oriunda dos impostos não está vinculada a nenhuma despesa específica.
    Exceções:
    1- Art. 158 e 159 CF (trasnferência constitucional)
    2- Art 212 CF (manutenção e desenvolvimento com saúde e educação)
  • O princípio da não afetação veda a vinculação da receita de impostos a determinados órgãos, fundo ou despesas, salvo exceções previstas em lei, visa o recolhimento de todos os recursos a um caixa único do tesouro (conta única). Notem que a única vedação é restrita à receita de impostos, ou seja, pode ocorrer a vinculação da receita de taxas e contribuições de melhoria. 

    Letra D  --> correta.
  • Princípio da Não-afetação ou não-vinculação da receita: a receita orçamentária não pode ser vinculada a órgãos ou fundos, ressalvados os casos permitidos pela própria Constituição Federal.

    O princípio da não afetação de receitas determina que essas não sejam previamente vinculadas a determinadas

    despesas, a fim de que estejam livres para sua alocação racional, no momento oportuno, conforme as prioridades

    públicas. A CF de 1988, restringe a aplicação do princípio aos impostos, observadas as exceções indicadas na Constituição e somente nesta, não permitindo sua ampliação mediante lei complementar.

    As ressalvas a esse princípio, previstas na própria CF são:

    • Fundo de participação dos municípios - FPM;

    •  Fundo de participação dos estados - FPE;

    •  Recursos destinados para as ações e serviços públicos de saúde;

    •  Recursos destinados para a manutenção e desenvolvimento do ensino fundamental – FUNDEF;

    •  Recursos destinados às atividades da administração tributária.

    •  Recursos destinados à prestação de garantia às operações de crédito por antecipação da receita.

    •  Recursos destinados à prestação de contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta.

    •  Recursos destinados a programa de apoio à inclusão e promoção social, extensivos somente a Estados e o Distrito Federal – até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida (Art. 204, parágrafo único – EC 42/03);

    •  Recursos destinados ao fundo estadual de fomento à cultura, para o financiamento de programas e projetos

    culturais, extensivos somente a Estados e o Distrito Federal – até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida (Art. 216, § 6º, CF – EC 42/03).

    O Parágrafo único do art 8º da LRF prevê que os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso. Todas essas ressalvas são fixadas na própria Constituição Federal, portanto, somente ela pode excepcionar, outra norma jamais poderá estabelecer outras exceções. Vimos acima que a Emenda Constitucional – EC 42/03, estabeleceu três exceções além das originalmente previstas.

     

    DESVANTAGEM DA APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA NÃO VINCULAÇÃO DE RECEITAS: Apesar de a CF vedar a vinculação de receitas de impostos, as exceções são tantas que as receitas previstas na LOA possuem alto grau de vinculação. Por isso, temos visto constantes tentativas de desvinculação de receitas pelos governos. São as denominadas DRU (Desvinculação das Receitas da União).

  • GABARITO: LETRA D

    Não se pode vincular determinada receita a uma despesa, SALVO as autorizadas por lei.
  • Pessoal,

    Possuo grande apreço por todos vocês, todos os que contribuem, explicam, debatem, tiram sua dúvidas e expõe demais ponto de vistas, porém, gostaria de saber se alguém poderia me explicar um detalhe que ainda não consegui entender muito bem quanto ao Principio da Na o Vinculação de  receita de impostos no que tange a:

    - Prestação de garantia as operações de crédito por antecipação de receita;

    - prestação de garantia ou contra garantia à União e para pagamento de débitos para com esta.


    Alguém poderia me explicar com detalhes os fundamentos destes 2 institutos? Como ocorrem? Quem garante a quem?


ID
425392
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os créditos adicionais suplementares

Alternativas
Comentários
  • Créditos suplementares - Necessária autorização legislativa antes da abertura de crédito, podendo constar na própria LOA
    Créditos especiais- Necessária autorização legislativa antes da abertura de crédito, podendo constar em lei específica.
    Créditos extraordinários- Independem de autorização legislativa prévia.

    Resposta : Alternativa A
  • ACRESCENTANDO...

    A) O ÚNICO QUE NÃO DEPENDE DE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA É O EXTRAORDINÁRIO , MAS DEVE SER COMUNICADO DE IMEDIATO AO PODER LEGISLATIVO APÓS SUA ABERTURA (L4320, Art. 44)

    B) CRÉDITO ESPECIAL (L4320, Art. 41, II )

    C) CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO (L4320, Art. 41, III )

    D) CRÉDITOS ESPECIAIS E EXTRAODINÁRIOS (L4320, Art. 45)

    E) PODE SIM! É UMA EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA EXCLISIVIDADE! ( CF, ART 165 § 8°)
  • Os créditos suplementares normalmente são autorizados na própria LOA até certo limite da despesa a ser suplementada. O referido limite consta na LDO. Essa autorização é chamada de " autorização genérica " pela doutrina, pois ela tem a mesma eficacia que uma lei autorizativa q passaria pelo crivo do Congresso Nacional.

  • Os créditos suplementares são destinados a reforçar a dotação orçamentária que se tornou insuficiente durante a execução do orçamento seu objetivo geralmente é a correção de erros no orçamento.
    Ele reforça dotação orçamentária que se tornou insulficiente, necessita de prévia autorização em lei especial, podendo ser incorporada na própria lei de orçamento, a forma de abertura é por meio de decreto do executivo, a indicação de recursos é obrigatória, devendo constar na própria lei de autorização e do decreto de abertura, sendo também obrigatória indicação de limite, a vigência é restrita ao exercício em que foi aberto, não é admitida prorrogação.
  • Olha, a letra A esta sim totalmente certa. Porem, eu acho que a letra D tambem esta! Os creditos suplementares "ratificam para mais" a LOA,
    nao estao criando nada novo. Mas olha so, ja que estao ratificando passam a ser parte da LOA vigente e logo, caso sobre algo,
    pode ser levado para o proximo exercicio financeiro.
    Alguem concorda?

    - teclado desconfigurado.
  • Não Charlinson. Os creditos suplementares nao abrem saldo p o proximo exercício, somente os créditos especiais e extraordinários desde que abertos nos últimos 4 meses do exercício.
  • Mas os creditos ja previstos que sobram nao vao para o proximo exercicio? Os suplementares "suplemetam" os ja previstos, assim
    passam a fazer parte! e se sobrar oque esta la, vai para o proximo ano!
  • Charlison, o crédito adicional suplementar é o único que não pode ser reaberto no exercício seguinte de sua vigência.
    É como se os créditos se expirassem. Não existe mais e pronto! 

    ;)
  • Na verdade, o crédito suplementar será aberto na quantidade necessária para complementar algo já existente. Portanto, ele não pode sobrar ou faltar. Logo, na teoria, não sobra nada para ser reaberto em exercício seguinte.
    Já especiais e extraordinários tem até uma lógica de pdoerem ser reabertos.
    Pense só: é mais fácil suplementar algo em andamento ou começar um novo "projeto"? A segunda opção.
    As chances de não se conseguir utilizar o que foi liberado, no caso dos créditos especiais e extraordinários, é bem maior, por isso a ressalva sobre a possibilidade de se mandar esses créditos para o ano seguinte caso eles tenham sido abertos nos 4 últimos meses do ano.
    Espero ter ajudado.
  • Discordo da alternativa A. 

    A afirmação de que os suplementares dependem de prévia autorizaçao orçamentária não é verdadeira. Os créditos adicionais podem estar contidos na própria lei orçamentária, mas eles" não dependem de prévia autorização orçamentária". Para mim, está questão não tem resposta. Deveria ser anulada.

    Alessandra
  • Errei por levar ao "pé da letra".

    Quando ele disse "...prévia autorização ORÇAMENTÁRIA" pensei que fosse diferente de autorização LEGISLATIVA.

    Alguém saberia dizer se existe alguma diferença?
  • Bom, eu acredito que essa prévia  autorização orçamentária tem por base no seguinte:
     Com a  CF/88 o Sistema Orçamentário Federal passou a ser regido por 3 leis.
    - LDO
    - PPA
    - LOA
     Ao dizer na questão que há autorização orçamentária, na verdade está falando, indiretamente, de autorização legislativa conforme esta disciplina.

    Fonte: Administração Orçamentária e Financeira Comtemporânea. Thiago Andrigo Vesely.
  • Também fui pelo raciocínio do amigo Torbengrael , quando ele disse : "autorização orçamentária" achei que fosse difertente da autorização legislativa

    .
    vlw
  • Me confundi com a letra A quando fala em "autorização orçamentária" e não em "autorização legislativa". Contudo, por eliminação, percebe-se que o primeiro termo substitui o segundo. Muita atênção na hora da prova!
  • Créditos Suplementares: terão vigência sempre dentro do exercício financeiro.

    Créditos Especiais e Extraordinários: em princípio, terão vigência dentro do exercício financeiro, caso sejam abertos nos últimos 4 meses do exercício financeiro, poderão ser reabertos pelos seus saldos no próximo ano.

    Fonte: Apostila OIKOS
  • gente, vocês estão confundindo "autorização orçamentária" com "autorização legislativa", pois bem, autorização orçamentária, neste caso, quer dizer que o referente crédito tem que estar previsto na LOA. Já autorização legislativa, neste caso,  reporta-se aos créditos que não estão previstos na LOA e que precisam ser aprovados pelo poder Legislativo. Espero ter ajudado, abraço a todos!
    • a) dependem de prévia autorização orçamentária. CORRETA.
      b) tem por objetivo financiar despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. Créditos especiais.
      c) são destinados ao atendimento de despesas urgentes e imprevisíveis. Créditos Extraordinários.
      d) podem ser prorrogados para o exercício seguinte. Créditos Especiais e Extraordinários, se abertos nos últimos 4 meses. Art. 167  § 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.
  • Podem ser autorizados na própria LOA, contendo uma autorização genérica ou via lei especifica. 

    Logo, a autorização orçamentária refere-se a sua abertura via autorização contida na LOA.

  • Gabarito: A.


    B) ERRADO. Esse é o conceito de crédito adicional especial;
    C) ERRADO. Esse é o conceito de crédito adicional extraordinário;
    D) ERRADO. Ele NÃO pode ser prorrogado! Já os créditos especiais e extraordinários poderão ser prorrogados para o exercício seguinte se forem promulgados nos últimos quatro meses do exercício atual.
    E) ERRADO. Ele PODE estar contido na própria LOA ou em outra lei específica,