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Prova FCC - 2014 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Engenharia Civil


ID
1385989
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DEPOIMENTO

Fernando Morais (jornalista)

O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infância, não era o ouro dos altares das igrejas. Nem o casario português recortado contra a montanha. Isso eu tinha de sobra na minha própria cidade, Mariana, a uma légua dali. O espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel - um prédio limpo, reto, liso, um monólito branco que contrastava com o barroco sem violentá-lo. Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (que supunha chamar-se “Nei Maia”) fosse mineiro - um marianense, quem sabe?

A suspeita aumentou quando, ainda de calças curtas, mudei-me para Belo Horizonte. Era tanto Niemeyer que ele só podia mesmo ser mineiro. No bairro de Santo Antônio ficava o Colégio Estadual (a caixa d’água era o lápis, o prédio das classes tinha a forma de uma régua, o auditório era um mata- borrão). Numa das pontas da vetusta Praça da Liberdade, Niemeyer fez pousar suavemente uma escultura de vinte andares de discos brancos superpostos, um edifício de apartamentos cujo nome não me vem à memória. E, claro, tinha a Pampulha: o cassino, a casa do baile, mas principalmente a igreja.

Com o tempo cresceram as calças e a barba, e saí batendo perna pelo mundo. E não parei de ver Niemeyer. Vi na França, na Itália, em Israel, na Argélia, nos Estados Unidos, na Alemanha. Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem. E hoje, quase meio século depois do alumbramento produzido pela visão do “Hotel do Nei Maia”, continuo sem saber onde ele nasceu. Mesmo tendo visto um papel que prova que foi na Rua Passos Manuel número 26, no Rio de Janeiro, estou convencido de que lá pode ter nascido o corpo dele. A alma de Oscar Niemeyer, não tenham dúvidas, é mineira.

(Adaptado de: MORAIS, Fernando. Depoimento. In: SCHARLACH, Cecília (coord.). Niemeyer 90 anos: poemas testemunhos cartas. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 1998. p. 29)

O sentido das palavras surpreendia e espantoso (ambas do primeiro parágrafo) é posteriormente retomado no texto pela palavra:

Alternativas
Comentários
  • Gab. Letra E

    A resposta está no 3° parégrafo: " E hoje, quase meio século depois do alumbramento produzido pela visão do “Hotel do Nei Maia”, continuo sem saber onde ele nasceu."
  • Alumbramento - Iluminação,deslumbramento.Inspiração sobrenatural,liberdade. (http://www.dicionarioinformal.com.br/alumbramento/). Para ilustrar, cito trecho da poesia assim intitulada, de Manoel Bandeira:

    Alumbramento
    Eu vi os céus! Eu vi os céus!
    Oh, essa Angélica brancura
    Sem tristes pejos e sem véus!
    Nem uma nuvem de amargura
    Vem a alma desassossegar.
    E sinto-a bela... e sinto-a pura...
    Eu vi nevar! Eu vi nevar!
    (...)

  • Gente, sinceramente, não entendi nem o que a questão quer, muito menos por que a resposta é alumbramento. Se alguém puder explicar.

  • Oi, Regivania Sales... a questão quer saber qual palavra, entre as assertivas, "corresponde" com o sentido de surpreendia espantoso.

    Temos que, a única que remete a surpresa e espanto é alumbramento, cujo significado a Mel B. mencionou.

    Espero ter te ajudado.

    Elis

  • Gab E)

    alumbramento, faz referencia as palavras surpreendia e espantoso, utilizadas no contexto do grande "hotel do Nei Maia" em ouro preto durante a infância do autor. A palavra alumbramento retoma o sentido anterior das duas palavras surpreendia e espantoso.


ID
1385992
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DEPOIMENTO

Fernando Morais (jornalista)

O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infância, não era o ouro dos altares das igrejas. Nem o casario português recortado contra a montanha. Isso eu tinha de sobra na minha própria cidade, Mariana, a uma légua dali. O espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel - um prédio limpo, reto, liso, um monólito branco que contrastava com o barroco sem violentá-lo. Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (que supunha chamar-se “Nei Maia”) fosse mineiro - um marianense, quem sabe?

A suspeita aumentou quando, ainda de calças curtas, mudei-me para Belo Horizonte. Era tanto Niemeyer que ele só podia mesmo ser mineiro. No bairro de Santo Antônio ficava o Colégio Estadual (a caixa d’água era o lápis, o prédio das classes tinha a forma de uma régua, o auditório era um mata- borrão). Numa das pontas da vetusta Praça da Liberdade, Niemeyer fez pousar suavemente uma escultura de vinte andares de discos brancos superpostos, um edifício de apartamentos cujo nome não me vem à memória. E, claro, tinha a Pampulha: o cassino, a casa do baile, mas principalmente a igreja.

Com o tempo cresceram as calças e a barba, e saí batendo perna pelo mundo. E não parei de ver Niemeyer. Vi na França, na Itália, em Israel, na Argélia, nos Estados Unidos, na Alemanha. Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem. E hoje, quase meio século depois do alumbramento produzido pela visão do “Hotel do Nei Maia”, continuo sem saber onde ele nasceu. Mesmo tendo visto um papel que prova que foi na Rua Passos Manuel número 26, no Rio de Janeiro, estou convencido de que lá pode ter nascido o corpo dele. A alma de Oscar Niemeyer, não tenham dúvidas, é mineira.

(Adaptado de: MORAIS, Fernando. Depoimento. In: SCHARLACH, Cecília (coord.). Niemeyer 90 anos: poemas testemunhos cartas. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 1998. p. 29)

No contexto do texto, o autor utiliza os pronomes seu (no primeiro parágrafo) e sua (no último) para se referir, respectivamente, a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    Observe que o pronome seu reporta-se à construção do Grande Hotel:

    O espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel (...). Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (o criador do Grande Hotel).

    Já o pronome sua refere-se ao ilustre arquiteto:

    Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem (a origem de Oscar Niemeyer).

    Bons estudos!


  • Errei por falta de atenção. =/

  • era o Grande Hotel - um prédio limpo, reto, liso, um monólito branco que contrastava com o barroco sem violentá-lo. Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador 



    Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem.
  • É só fazer as seguintes perguntas:

    Seu criador: criador de quem? Do grande hotel!

    Sua verdadeira origem: origem de quem? De Niemeyer!

  • Pronomes: sua, ela, a, eu, tu, ele, nós, vós...

    "Pró-nome" ->

     pró = no lugar de

    nome= substantivo

    Então podemos afirmar que os pronomes seu/ sua estão no lugar (substituindo) de quais nomes? Grande Hotel e Niemeyer!

  • Na língua portuguesa, os pronomes possessivos concordam com a coisa possuída e não com o possuidor. Daí "sua" referir-se a "Oscar Niemeyer" (possuidor) no último parágrafo, conquanto concorde com "origem" (coisa possuída).

  • Pronome possessivo é CRUEL!

    Pois concorda o substantivo que vem depois mais se refere ao antecendente.

    ex: João saiu com sua mãe.

    O sua se refere a "João" mas concorda com "mãe".

  • Quando se usa “seu”

    (1) “seu” é pronome possessivo e se refere à terceira pessoa do singular (ele/ela). O feminino e o plural são: sua, suas, seus.

    (2) é usado para indicar que algo ou alguém pertence ou diz respeito à pessoa de que se fala (ele/ela, no caso).

    Exemplo:

    A garçonete me deu seu telefone.
    [O telefone pertence à pessoa da qual o locutor fala, que está na terceira pessoa do singular (ela)

    http://dicasdiariasdeportugues.com.br/aprenda-a-empregar-os-pronomes-teu-e-seu/

     


ID
1385995
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DEPOIMENTO

Fernando Morais (jornalista)

O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infância, não era o ouro dos altares das igrejas. Nem o casario português recortado contra a montanha. Isso eu tinha de sobra na minha própria cidade, Mariana, a uma légua dali. O espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel - um prédio limpo, reto, liso, um monólito branco que contrastava com o barroco sem violentá-lo. Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (que supunha chamar-se “Nei Maia”) fosse mineiro - um marianense, quem sabe?

A suspeita aumentou quando, ainda de calças curtas, mudei-me para Belo Horizonte. Era tanto Niemeyer que ele só podia mesmo ser mineiro. No bairro de Santo Antônio ficava o Colégio Estadual (a caixa d’água era o lápis, o prédio das classes tinha a forma de uma régua, o auditório era um mata- borrão). Numa das pontas da vetusta Praça da Liberdade, Niemeyer fez pousar suavemente uma escultura de vinte andares de discos brancos superpostos, um edifício de apartamentos cujo nome não me vem à memória. E, claro, tinha a Pampulha: o cassino, a casa do baile, mas principalmente a igreja.

Com o tempo cresceram as calças e a barba, e saí batendo perna pelo mundo. E não parei de ver Niemeyer. Vi na França, na Itália, em Israel, na Argélia, nos Estados Unidos, na Alemanha. Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem. E hoje, quase meio século depois do alumbramento produzido pela visão do “Hotel do Nei Maia”, continuo sem saber onde ele nasceu. Mesmo tendo visto um papel que prova que foi na Rua Passos Manuel número 26, no Rio de Janeiro, estou convencido de que lá pode ter nascido o corpo dele. A alma de Oscar Niemeyer, não tenham dúvidas, é mineira.

(Adaptado de: MORAIS, Fernando. Depoimento. In: SCHARLACH, Cecília (coord.). Niemeyer 90 anos: poemas testemunhos cartas. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 1998. p. 29)

A afirmação do último parágrafo E não parei de ver Niemeyer, no contexto do texto, permite a pressuposição de que autor

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    O autor, Fernando Morais, em diferentes lugares faz referências a obras que "denunciavam" o espírito criativo e revolucionário do iminente arquiteto: Ouro Preto, Belo Horizonte, França, Itália, Israel etc.

    Bons estudos!

  • Trata-se da utilização da figura de linguagem chamada metonímia, que substitui o autor pela sua obra.


ID
1385998
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DEPOIMENTO

Fernando Morais (jornalista)

O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infância, não era o ouro dos altares das igrejas. Nem o casario português recortado contra a montanha. Isso eu tinha de sobra na minha própria cidade, Mariana, a uma légua dali. O espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel - um prédio limpo, reto, liso, um monólito branco que contrastava com o barroco sem violentá-lo. Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (que supunha chamar-se “Nei Maia”) fosse mineiro - um marianense, quem sabe?

A suspeita aumentou quando, ainda de calças curtas, mudei-me para Belo Horizonte. Era tanto Niemeyer que ele só podia mesmo ser mineiro. No bairro de Santo Antônio ficava o Colégio Estadual (a caixa d’água era o lápis, o prédio das classes tinha a forma de uma régua, o auditório era um mata- borrão). Numa das pontas da vetusta Praça da Liberdade, Niemeyer fez pousar suavemente uma escultura de vinte andares de discos brancos superpostos, um edifício de apartamentos cujo nome não me vem à memória. E, claro, tinha a Pampulha: o cassino, a casa do baile, mas principalmente a igreja.

Com o tempo cresceram as calças e a barba, e saí batendo perna pelo mundo. E não parei de ver Niemeyer. Vi na França, na Itália, em Israel, na Argélia, nos Estados Unidos, na Alemanha. Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem. E hoje, quase meio século depois do alumbramento produzido pela visão do “Hotel do Nei Maia”, continuo sem saber onde ele nasceu. Mesmo tendo visto um papel que prova que foi na Rua Passos Manuel número 26, no Rio de Janeiro, estou convencido de que lá pode ter nascido o corpo dele. A alma de Oscar Niemeyer, não tenham dúvidas, é mineira.

(Adaptado de: MORAIS, Fernando. Depoimento. In: SCHARLACH, Cecília (coord.). Niemeyer 90 anos: poemas testemunhos cartas. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 1998. p. 29)

No último parágrafo, as aspas são utilizadas para destacar o

Alternativas
Comentários
  • *As aspas devem ser empregadas quando no texto surgirem neologismos, arcaísmos ou gírias, pois é importante que esses termos ganhem destaque.

  • As aspas  também são usadas para:

    1 Para abrir e fechar citações. Exemplo:“Uma vida não questionada, não merece ser vivida.” Platão

    2 Quando exprimir ironia ou destacar uma palavra ou expressão usada fora do contexto habitual. Exemplo:Eles se comportaram “super” bem!

    http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/quando-e-como-usar-aspas-em-um-texto

  • Em qual parte do texto diz que foi na infância que o Jornalista o chamava dessa forma?

  • O autor, no primeiro parágrafo, situa temporalmente as suas lembranças na época de infância: "O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infância, não era o ouro dos altares das igrejas" (...)
    No segundo parágrafo, o autor prossegue falando da infância/juventude. É o que podemos concluir do trecho "A suspeita aumentou quando, ainda de calças curtas"(...).

    Somente no terceiro trecho, o autor faz referência à sua vida adulta, ao dizer "Com o tempo cresceram as calças e a barba (...)"
  • Gabarito "A"

    Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (que supunha chamar-se “Nei Maia”).

    Bons estudos!

  • As aspas foram usadas no termo “Nei Maia”  para isolar palavras ou expressões que são alheias ao idioma padrão, como é o caso dos modos populares da fala;

    Função das Aspas

    Isolar palavras ou expressões que são alheias ao idioma padrão.

    Entende-se por palavras ou expressões alheias todas aquelas que se desviam do padrão-culto de fala.

    - os estrangeirismos;

    - as gírias;

    - os modos populares da fala;

    -os arcaísmos, etc.

    Fonte: Livro Português Descomplicado - Flávia Rita, pág. 212

  • Comentário: com a leitura atenta do texto, não só do último parágrafo,
    podemos perceber que a aspas foram usadas (também no primeiro parágrafo)
    para marcar a forma errada como o jornalista se referia, na infância, a
    Niemeyer.

     

    GABARITO: A

     

    PROF: RAFAELA FREITAS
     


ID
1386001
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LIVRO

Jorge Luis Borges (escritor)

Dos diversos instrumentos utilizados pelo homem, o mais espetacular é, sem dúvida, o livro. Os demais são extensões de seu corpo. O microscópio, o telescópio, são extensões de sua visão; o telefone é a extensão de sua voz; em seguida, temos o arado e a espada, extensões de seu braço. O livro, porém, é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.

Dediquei parte de minha vida às letras, e creio que uma forma de felicidade é a leitura. Outra forma de felicidade - menor - é a criação poética, ou o que chamamos de criação, mistura de esquecimento e lembrança do que lemos.

Devemos tanto às letras. Sempre reli mais do que li. Creio que reler é mais importante do que ler, embora para se reler seja necessário já haver lido. Tenho esse culto pelo livro. É possível que eu o diga de um modo que provavelmente pareça patético. E não quero que seja patético; quero que seja uma confidência que faço a cada um de vocês; não a todos, mas a cada um, porque “todos” é uma abstração, enquanto “cada um” é algo verdadeiro.

Continuo imaginando não ser cego; continuo comprando livros; continuo enchendo minha casa de livros. Há poucos dias fui presenteado com uma edição de 1966 da Enciclopédia Brockhaus. Senti sua presença em minha casa - eu a senti como uma espécie de felicidade. Ali estavam os vinte e tantos volumes com uma letra gótica que não posso ler, com mapas e gravuras que não posso ver. E, no entanto, o livro estava ali. Eu sentia como que uma gravitação amistosa partindo do livro. Penso que o livro é uma felicidade de que dispomos, nós, os homens.

(Adaptado de: BORGES, Jorge Luis. Cinco visões pessoais. 4. ed. Trad. de Maria Rosinda R. da Silva. Brasília: UnB, 2002. p. 13 e 19)


No terceiro parágrafo, Borges justifica e reforça o motivo que o levou a dizer cada um, em vez de todos. No contexto, a diferença entre as duas expressões (cada um e todos) reside no contraste de sentido, respectivamente, entre:

Alternativas
Comentários
  • a) totalidade inclusiva e totalidade exclusiva - as expressões "cada um" e "todos" não transmitem ideia de exclusao ou inclusão

    b) negacao ou afirmação - cada um ou todos nada negam ou afirmam.

    d) omissao de pessoa e presença de pessoa - as expressões  cada um e todos não omitem ou indicam a presença de alguém.

    e) nenhuma coisa e alguma coisa - a ideia não é de exclusão ou de inclusão e, sim, de particularização e de generalização.

    LETRA C

  • Letra 'C'. Todo respeito Mel, mas, quando comentar, que tal colocar a resposta? 

  • "quero que seja uma confidência que faço a cada um de vocês; não a todos, mas a cada um, porque “todos” é uma abstração, enquanto “cada um” é algo verdadeiro." 

    TODOS -> Abstração = genérico.

    CADA UM-> o autor se refere a individualização, particularizando cada pessoa.


ID
1386004
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LIVRO

Jorge Luis Borges (escritor)

Dos diversos instrumentos utilizados pelo homem, o mais espetacular é, sem dúvida, o livro. Os demais são extensões de seu corpo. O microscópio, o telescópio, são extensões de sua visão; o telefone é a extensão de sua voz; em seguida, temos o arado e a espada, extensões de seu braço. O livro, porém, é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.

Dediquei parte de minha vida às letras, e creio que uma forma de felicidade é a leitura. Outra forma de felicidade - menor - é a criação poética, ou o que chamamos de criação, mistura de esquecimento e lembrança do que lemos.

Devemos tanto às letras. Sempre reli mais do que li. Creio que reler é mais importante do que ler, embora para se reler seja necessário já haver lido. Tenho esse culto pelo livro. É possível que eu o diga de um modo que provavelmente pareça patético. E não quero que seja patético; quero que seja uma confidência que faço a cada um de vocês; não a todos, mas a cada um, porque “todos” é uma abstração, enquanto “cada um” é algo verdadeiro.

Continuo imaginando não ser cego; continuo comprando livros; continuo enchendo minha casa de livros. Há poucos dias fui presenteado com uma edição de 1966 da Enciclopédia Brockhaus. Senti sua presença em minha casa - eu a senti como uma espécie de felicidade. Ali estavam os vinte e tantos volumes com uma letra gótica que não posso ler, com mapas e gravuras que não posso ver. E, no entanto, o livro estava ali. Eu sentia como que uma gravitação amistosa partindo do livro. Penso que o livro é uma felicidade de que dispomos, nós, os homens.

(Adaptado de: BORGES, Jorge Luis. Cinco visões pessoais. 4. ed. Trad. de Maria Rosinda R. da Silva. Brasília: UnB, 2002. p. 13 e 19)


No período É possível que eu o diga de um modo que provavelmente pareça patético, o autor utiliza os verbos dizer e parecer no presente do subjuntivo. Encontram-se estes mesmos tempo e modo verbais em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    O Modo Subjuntivo, assim como o indicativo, se caracteriza por um conceito semântico, é considerado o modo verbal que ao invés de expressar uma certeza expressará uma ideia de dúvida, exprime uma ação irreal, hipotética.

    Exemplos:

    Se tudo der certo, terminarei o trabalho esta semana.

    •       


    • Talvez eu volte atrás na minha decisão.




    • Fonte: Infoescola

  • Melhor maneira no meu ponto de vista de conjugar este tipo de verbo coloque a conjunção QUE na frente.

  • a) que (nós) chamemos;

    b) que (nós) leiamos;

    c) CORRETA;

    d) que (eu) possa;

    e) que (nós) disponhamos.

  • O presente do subjuntivo deriva do presente do indicativo. 

    Contudo, a diferença está na terminação utilizada no subjuntivo:

    ----> Quando o verbo terminar com "a", substitui por "e".   EX: Cantar = que eu cante

    ----> Quando o verbo terminar com "e-i", substitui por "a".   EX: Comer = que eu coma.


    O único verbo, nas assertivas, que possui esta terminação é o SEJA.


    Além disso, é sempre bom estar atento que o subjuntivo expressa uma ideia de dúvida, hipótese.

  • Gente, uma DICA BOA :

    Assistindo as aulas do professor Rosenthal, ele falou que se a gente quiser conjugar um verbo no PRESENTE DO SUBJUNTIVO, faça o seguinte : USE ESSE TERMO  ANTES DO VERBO-----> MARIA QUER QUE EU....

    Vou utilizar os verbos da questão 

    a) MARIA QUER QUE EU... chame ( nós chamemos) FALSO.

    b) MARIA QUER QUE EU... leia ( nós leiamos) FALSO

    c) MARIA QUER QUE EU.... seja ( eu seja ) VERDADEIRO

    d) MARIA QUER QUE EU.... possa ( eu possa ) FALSO

    e) MARIA QUER QUE EU.... disponha ( nós disponhamos ) FALSO

  • Sei que existem diversas regras e macetes para conjugar e descobrir a que modo e tempo o verbo está empregado. Entretanto, sabemos que o modo subjuntivo é aquele que não expressa certeza, e sim possibilidade, hipótese. E a única alternativa que expressa dúvida é a C.

  • querer não é poder...

  • Presente do Subjuntivo 

    =========================================================

    a) chamamos = Pretérito Perfeito

    b) lemos = Pretérito Perfeito

    c) Seja = Pres Subjuntivo

    d) posso = Pres. Indicativo

    e) dispomos = Pres Indicativo 


    OBS: Corrigindo o comentário de alguns, na alternativa E o verbo "dispomos" encontra-se no PRESENTE DO INDICATIVO e não no pretérito perfeito; segue a conjugação:


    Presente do Indicativo

    Disponho

    Dispõe

    Dispõe

    Dispomos

    Dispondes 

    Dispõem 

    ------------------------------------------------------------

    Pretérito Perfeito 

    Dispus

    Dispuseste 

    Dispôs

    Dispusemos 

    Dipusestes

    Dispuseram 


  • Os verbos chamar e ler podem ser PRESENTE DO INDICATIVO, quanto PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO.


  • O modo subjuntivo expressa desejo.
  • QUE eu SEJA

    QUE eu DIGA

    QUE eu PAREÇA



    PRESENTE DO SUBJUNTIVO

  • Diga e Pareça  – presente do subjuntivo como a própria questão disse

    Que eu diga que eu pareça

    Subjuntivo é formado por QUE, SE e QUANDO


    Ao tentar colocar o macete nas alternativas:


    a)  Chamar – que eu chame, que nós chamemos

    b)  Ler– que eu leia, que nós leiamos

    c)  Ser–  que eu seja , que ele seja

    d)  Poder – que eu possa

    e)  Dispor– que eu disponha, que nós disponhamos

  • Falando qual tempo e modo facilita 90%. =P

  • Antigamente a FCC dava o tempo e o modo de bandeja, hoje eles nem destacam o verbo mais...

    Para quem não tem acesso ao gabarito >>>>> letra C

  • O Presente do Subjuntivo dá a ideia de incerteza, dúvida.

    Presente do Presente do 
    Indicativo Subjuntivo

    Nós estud A mos (Talvez) Nós estud E mos 
    Nós vend E mos (Talvez) Nós vend A mos 
    Nós part I mos (Talvez) Nós part A mos

    ------------------------------------------------------------------ 
    Presente do Presente do Subjuntivo - 
    Indicativo - 
    A -----------------------> E - 
    E -----------------------> A - 
    I -----------------------> A - 
    ------------------------------------------------------------------

  • que eu diga        que eu pareça

    que tu digas       que tu pareças

    que ele diga       que ele pareça

    que nós digamos   que nós pareçamos

    que vós digais     que vós pareçais 

    que eles digam    que eles pareçam

    ---------------------------------------------------------

    PRESENTE DO SUBJUNTIVO

    A) pretérito perfeito

    B) pretérito perfeito

    C) presente do subjuntivo

    D) presente do indicativo

    E) pretérito perfeito

    ---------------------------------------------------------  

    que eu seja

    que tu sejas

    que ele seja

    que nós sejamos

    que vós sejais

    que eles sejam

  • LETRA C.

    Presente do subjuntivo

    c) Certo. quero que seja uma confidência; Um dos verbos está no subjuntivo. 

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana


ID
1386007
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LIVRO

Jorge Luis Borges (escritor)

Dos diversos instrumentos utilizados pelo homem, o mais espetacular é, sem dúvida, o livro. Os demais são extensões de seu corpo. O microscópio, o telescópio, são extensões de sua visão; o telefone é a extensão de sua voz; em seguida, temos o arado e a espada, extensões de seu braço. O livro, porém, é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.

Dediquei parte de minha vida às letras, e creio que uma forma de felicidade é a leitura. Outra forma de felicidade - menor - é a criação poética, ou o que chamamos de criação, mistura de esquecimento e lembrança do que lemos.

Devemos tanto às letras. Sempre reli mais do que li. Creio que reler é mais importante do que ler, embora para se reler seja necessário já haver lido. Tenho esse culto pelo livro. É possível que eu o diga de um modo que provavelmente pareça patético. E não quero que seja patético; quero que seja uma confidência que faço a cada um de vocês; não a todos, mas a cada um, porque “todos” é uma abstração, enquanto “cada um” é algo verdadeiro.

Continuo imaginando não ser cego; continuo comprando livros; continuo enchendo minha casa de livros. Há poucos dias fui presenteado com uma edição de 1966 da Enciclopédia Brockhaus. Senti sua presença em minha casa - eu a senti como uma espécie de felicidade. Ali estavam os vinte e tantos volumes com uma letra gótica que não posso ler, com mapas e gravuras que não posso ver. E, no entanto, o livro estava ali. Eu sentia como que uma gravitação amistosa partindo do livro. Penso que o livro é uma felicidade de que dispomos, nós, os homens.

(Adaptado de: BORGES, Jorge Luis. Cinco visões pessoais. 4. ed. Trad. de Maria Rosinda R. da Silva. Brasília: UnB, 2002. p. 13 e 19)


Nos trechos O livro, porém, é outra coisa (do primeiro parágrafo) e reler é mais importante do que ler, embora para se reler seja necessário já haver lido (do terceiro), as conjunções, no contexto dos parágrafos, estabelecem, respectivamente, relação de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Porém = oposição

    Embora = concessão

  • LETRA D

    Adversativas (ideia de oposição): mas, porém, entretanto, no entanto, contudo, todavia, não obstante.

    Concessivas (ideia de concessão): embora, mesmo que, apesar de que, ainda que, posto que, por mais que, mesmo quando, conquanto.

    FONTE:http://www.alunosonline.com.br/portugues/conjuncao.html

  • GABARITO D

     

     

    A coordenada adversativa mantém uma oposição acentuada. Mostra, através de duas orações independentes, duas ideias distintas e contrárias, e acentua a mais importante.

     

    ex.:

    “Ele é um bom político, mas rouba.”    --> A oração coordenada adversativa ressalta o defeito do político.

     

     

    subordinada adverbial concessiva mantém uma relação de anormalidade em relação à oração Principal. Geralmente a concessiva mostra uma quebra de expectativa, uma quebra de regra geral, mostrando uma exceção, ou seja, o normal seria acontecer uma coisa, mas acontece outra. E de certa forma, destaca a ideia menos importante do período.

     

    ex.:

    Embora seja um ótimo jogador, Lucas ficou no banco.    -->  O normal, já que é um ótimo jogador, seria Lucas estar em campo.

     

     

     

    Bons estudos

  • CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS

    ---> mas

    ---> porém

     ---> contudo

    ---> entretanto

    ---> no entanto

    ---> todavia

    CONJUNÇÕES CONCESSIVAS [algo que se opõe, mas não impede]

    ---> Embora fosse tarde, ele continuava a estudar.

    ---> Conquanto fosse tarde, ele continuava a estudar.

    ---> Ainda que fosse tarde, ele continuava a estudar.

    ---> Mesmo que fosse tarde, ele continuava a estudar.

  • OPOSIÇÃO, CONTRASTE, QUEBRA DE EXPECTATIVA, COMPENSAÇÃO, RESTRIÇÃO... TUDO É NOME DADO PARA ADVERSATIVA!

    ABRAÇOS E AGUARDO VOCÊS NA POSSE!

  • oposição e concessão.


ID
1386010
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LIVRO

Jorge Luis Borges (escritor)

Dos diversos instrumentos utilizados pelo homem, o mais espetacular é, sem dúvida, o livro. Os demais são extensões de seu corpo. O microscópio, o telescópio, são extensões de sua visão; o telefone é a extensão de sua voz; em seguida, temos o arado e a espada, extensões de seu braço. O livro, porém, é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.

Dediquei parte de minha vida às letras, e creio que uma forma de felicidade é a leitura. Outra forma de felicidade - menor - é a criação poética, ou o que chamamos de criação, mistura de esquecimento e lembrança do que lemos.

Devemos tanto às letras. Sempre reli mais do que li. Creio que reler é mais importante do que ler, embora para se reler seja necessário já haver lido. Tenho esse culto pelo livro. É possível que eu o diga de um modo que provavelmente pareça patético. E não quero que seja patético; quero que seja uma confidência que faço a cada um de vocês; não a todos, mas a cada um, porque “todos” é uma abstração, enquanto “cada um” é algo verdadeiro.

Continuo imaginando não ser cego; continuo comprando livros; continuo enchendo minha casa de livros. Há poucos dias fui presenteado com uma edição de 1966 da Enciclopédia Brockhaus. Senti sua presença em minha casa - eu a senti como uma espécie de felicidade. Ali estavam os vinte e tantos volumes com uma letra gótica que não posso ler, com mapas e gravuras que não posso ver. E, no entanto, o livro estava ali. Eu sentia como que uma gravitação amistosa partindo do livro. Penso que o livro é uma felicidade de que dispomos, nós, os homens.

(Adaptado de: BORGES, Jorge Luis. Cinco visões pessoais. 4. ed. Trad. de Maria Rosinda R. da Silva. Brasília: UnB, 2002. p. 13 e 19)


As alternativas apresentam trechos da entrevista que foi concedida por Jorge Luis Borges, em julho de 1985, ao jornalista Roberto D’Ávila. Borges morreria um ano depois. O trecho da entrevista que pode ser diretamente relacionado com as informações autobiográficas dadas no texto indicado para a leitura é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Essa não tem nem muito o que pensar, praticamente dado de presente. A, B, C e D não tem nada, mas nada a ver com o texto. A letra E é a única que ainda relaciona o assunto livros com a paixão de ler.

  • foi só para não zerar na prova mesmo

  • Confesso que não entendi esta questão. No entanto, ao ler" informações autobiográficas" no enunciado, fui logo marcando a B:

    b)

    Quando PUBLICO um livro, não sei se teve êxito, se está vendendo. O que disse a crítica. Meus amigos sabem que não devem falar do que ESCREVO.

    Achei mal formulada a questão.

  • nao acredito que errei essa questao huhuHuhauhuahuahauhauhauahuaauahuahauhauha



    vacileit feio



ID
1386013
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

QUANDO A CRASE MUDA O SENTIDO

Muitos deixariam de ver a crase como bicho-papão se pensassem nela como uma ferramenta para evitar ambiguidade nas frases.

Luiz Costa Pereira Junior

O emprego da crase costuma desconcertar muita gente. A ponto de ter gerado um balaio de frases inflamadas ou espirituosas de uma turma renomada. O poeta Ferreira Gullar, por exemplo, é autor da sentença “A crase não foi feita para humilhar ninguém”, marco da tolerância gramatical ao acento gráfico. O escritor Moacyr Scliar discorda, em uma deliciosa crônica “Tropeçando nos acentos”, e afirma que a crase foi feita, sim, para humilhar as pessoas; e o humorista Millôr Fernandes, de forma irônica e jocosa, é taxativo: “ela não existe no Brasil”.

O assunto é tão candente que, em 2005, o deputado João Herrmann Neto propôs abolir esse acento do português do Brasil por meio do projeto de lei 5.154, pois o considerava “sinal obsoleto, que o povo já fez morrer”. Bombardeado, na ocasião, por gramáticos e linguistas que o acusavam de querer abolir um fato sintático como quem revoga a lei da gravidade, Herrmann logo desistiu do projeto.

A grande utilidade do acento de crase no a, entretanto, que faz com que seja descabida a proposta de sua extinção por decreto ou falta de uso, é: crase é, antes de mais nada, um imperativo de clareza. Não raro, a ambiguidade se dissolve com a crase - em outras, só o contexto resolve o impasse. Exemplos de casos em que a crase retira a dúvida de sentido de uma frase, lembrados por Celso Pedro Luft no hoje clássico Decifrando a crase: cheirar a gasolina X cheirar à gasolina; a moça correu as cortinas X a moça correu às cortinas; o homem pinta a máquina X o homem pinta à máquina; referia-se a outra mulher X referia-se à outra mulher.

O contexto até se encarregaria, diz o autor, de esclarecer a mensagem; um usuário do idioma mais atento intui um acento necessário, garantido pelo contexto em que a mensagem se insere. A falta de clareza, por vezes, ocorre na fala, não tanto na escrita. Exemplos de dúvida fonética, sugeridos por Francisco Platão Savioli: “A noite chegou”; “ela cheira a rosa”; “a polícia recebeu a bala”. Sem o sinal diacrítico, construções como essas serão sempre ambíguas. Nesse sentido, a crase pode ser antes um problema de leitura do que prioritariamente de escrita.

(Adaptado de: PEREIRA Jr., Luiz Costa. Revista Língua portuguesa, ano 4, n. 48. São Paulo: Segmento, outubro de 2009. p. 36-38)

Logo na abertura do texto, o autor destaca a importância da crase como uma ferramenta para evitar ambiguidade nas frases. Ideia semelhante é reafirmada no trecho:

Alternativas
Comentários
  • Muitos deixariam de ver a crase como bicho-papão se pensassem nela como uma ferramenta para evitar ambiguidade nas frases. 


    evitar a ambiguidade, tem a ver com clareza então
  • Questao de interpretaçao de texto, QDC.

  • Marquei letra C mas confesso que não entendi a questão. Alguém poderia explicar?

  • Marquei a letra "A". Mas depois li o texto e na L9 tem a resposta da questão ("D"). Creio que esse gabarito esteja errado.

    Alguém me corrija caso eu esteja errado.

  • resolvi por eliminação,GAB:C  pois está na afirmativa como a pedida no enunciado,todas as outras formas estão na negativa, por isso ñ reforçam a ideia !

  • O que não tem ambiguidade (dúvida), tem clareza.


    Letra (c).

  • Comentário do Prof Alexandre Soares no vídeo foi o melhor.."comer a francesa sem crase acaba com o casamento''...kkkkkk

  • comer à francesa ( comer a moda da frança) comer a francesa ( mulher francesa).kkkkkk                           

  • Essa foi boa hehehe

     

    turn down for what o/


ID
1386016
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

QUANDO A CRASE MUDA O SENTIDO

Muitos deixariam de ver a crase como bicho-papão se pensassem nela como uma ferramenta para evitar ambiguidade nas frases.

Luiz Costa Pereira Junior

O emprego da crase costuma desconcertar muita gente. A ponto de ter gerado um balaio de frases inflamadas ou espirituosas de uma turma renomada. O poeta Ferreira Gullar, por exemplo, é autor da sentença “A crase não foi feita para humilhar ninguém”, marco da tolerância gramatical ao acento gráfico. O escritor Moacyr Scliar discorda, em uma deliciosa crônica “Tropeçando nos acentos”, e afirma que a crase foi feita, sim, para humilhar as pessoas; e o humorista Millôr Fernandes, de forma irônica e jocosa, é taxativo: “ela não existe no Brasil”.

O assunto é tão candente que, em 2005, o deputado João Herrmann Neto propôs abolir esse acento do português do Brasil por meio do projeto de lei 5.154, pois o considerava “sinal obsoleto, que o povo já fez morrer”. Bombardeado, na ocasião, por gramáticos e linguistas que o acusavam de querer abolir um fato sintático como quem revoga a lei da gravidade, Herrmann logo desistiu do projeto.

A grande utilidade do acento de crase no a, entretanto, que faz com que seja descabida a proposta de sua extinção por decreto ou falta de uso, é: crase é, antes de mais nada, um imperativo de clareza. Não raro, a ambiguidade se dissolve com a crase - em outras, só o contexto resolve o impasse. Exemplos de casos em que a crase retira a dúvida de sentido de uma frase, lembrados por Celso Pedro Luft no hoje clássico Decifrando a crase: cheirar a gasolina X cheirar à gasolina; a moça correu as cortinas X a moça correu às cortinas; o homem pinta a máquina X o homem pinta à máquina; referia-se a outra mulher X referia-se à outra mulher.

O contexto até se encarregaria, diz o autor, de esclarecer a mensagem; um usuário do idioma mais atento intui um acento necessário, garantido pelo contexto em que a mensagem se insere. A falta de clareza, por vezes, ocorre na fala, não tanto na escrita. Exemplos de dúvida fonética, sugeridos por Francisco Platão Savioli: “A noite chegou”; “ela cheira a rosa”; “a polícia recebeu a bala”. Sem o sinal diacrítico, construções como essas serão sempre ambíguas. Nesse sentido, a crase pode ser antes um problema de leitura do que prioritariamente de escrita.

(Adaptado de: PEREIRA Jr., Luiz Costa. Revista Língua portuguesa, ano 4, n. 48. São Paulo: Segmento, outubro de 2009. p. 36-38)

Acerca dos exemplos utilizados nos dois últimos parágrafos para ilustrar o papel da crase na clareza e na organização das ideias de um texto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B (para os que só podem ler 10 por dia)

  • O gabarito diz que a resposta certa é a letra B, porém o respeitadíssimo professor de português Fernando Moura, afirma em seu livro que nas locuções que indicam meio ou instrumento e em outras nas quais a tradição linguística o exiga, como: À BALA, À FACA, À VISTA, À CHAVE, À TOA, À MÃO, etc, usa-se o acento grave. 

    =/


    Fonte de pesquisa: VADE-MECUM LÍNGUA PORTUGUESA - TÍTULO II - GRAMÁTICA APLICADA A TEXTOS, Fernando Moura.

  • Cheirar a gasolina. => sentir/aspirar o cheiro da gasolina 

    cheirar à gasolina =>  está com odor/fedor de gasolina

    recebeu a bala => (verbo transitivo direto) levou um tiro, foi alvejado, etc.

    recebeu à bala => foi recebido a tiros 

    À noite chegou => Chegou quando já era noite. (verbo intransitivo)

    A noite chegou => Anoiteceu. ("A noite" é sujeito)

    Correu as cortinas => Abriu as cortinas. (verbo transitivo direto)

    Correu às cortinas => Deslocou-se até às cortinas. (verbo transitivo indireto)

    Pinta a máquina => Passa tinta no equipamento. (verbo transitivo direto)

    Pinta à máquina => (locução prepositiva). Pinta com uso de máquina.


    É UMA QUESTÃO DE INTERPRETAÇÃO.

    Observe trecho do texto:

    "Nesse sentido, a crase pode ser antes um problema de leitura do que prioritariamente de escrita."


  • Ao meu ver, questão passível de anulação. Ao mesmo tempo em que "a polícia recebeu a bala", tem sentido de que a polícia foi vitimada pelo tiro, pode também ter sentido de que a polícia recebeu a bala para, por exemplo, examiná-la para saber de que tipo de arma saiu. Frase ambígua.

  • questão passível de anulação

  • O que se entende da letra "b" é que a polícia recebeu uma bala (uma munição).

    Achei mal formulada!

  • Acredito que na letra C, nao pode ser o sujeito NOITE pois o sujeito nao pode ser preposicionado 

    estou errado?

  • No sujeito nunca se usa crase porque não há preposição.

  • Também achei o item bem ruim, @Alexssandro Felipe.

  • ambiguidade

  • Letra B?!

    Por que se ele recebeu a bala e não foi atingido, ao menos foi assim que interpretei!



  • baleado é quem recebe a bala .

    Se ele recebesse a munição , seria diferente .
  • Quem recebe, recebe alguma coisa. Não há falar em preposição + artigo. Somente artigo.

  • Como a banca pode atribuir um sentido específico à letra B, se o próprio texto afirma: "“A noite chegou”; “ela cheira a rosa”; “a polícia recebeu a bala”. Sem o sinal diacrítico, construções como essas serão sempre ambíguas."...??

  • Meu Deus do Céu. É coisa de Português. Complica td.

  • ...e se a bala não for munição?

  • Se a bala não for munição, você verá que em nenhuma das alternativas o sentido está correto, logo se assume que a bala em questão só pode ser a munição - alguma alternativa tem que estar certa. Ou assuma que a bala é o doce, e não marque nenhuma alternativa, pois todas estarão erradas.
  • Essa questão é excelente para estudar as ocorrências da crase. Pois expressam casoscem haverá crase ou não pela semântica e não pela sintaxe.

  • Fala sério, ninguém dá jujuba para um policial? 

  • tenho de concordar com tua colocação Alberes Veloso, é muito mais fácil entender o que a questão está dizendo do que ir contra ela, mas cada um, cada um né...

  • Fala sério, não há resposta correta. Questão forçada.

    Na letra B, a ideia que se tem é de que a polícia recebeu a bala de presente (uma munição ou uma bala juquinha, tanto faz). Para a ideia expressa na questão, teria de haver o sinal indicativo de grave sobre o "a".

  • Por eliminação LETRA B, contudo ambiguidade mandou um abraço. Putz!

  • A. ERRADO - sentido de usar o olfato, não de feder.

    B. CERTO - a polícia recebeu o quê? a bala. VTD, logo não há crase e sentido de recepcionar, de ser vítima de tiro. Caso, fosse a polícia recebeu à bala, neste caso, a polícia está recebendo mas disparando, recebeu sob bala, seria VTI com uso da crase. Lembrando que diante de locuções de meio e instrumento, ao contrário do que Popis disse, é facultativo o uso da crase.

    C. ERRADO - Inverta a frase: Chegou à noite, à noite é uma locução adverbial, além disso não se usa crase diante de sujeito.

    D. ERRADO - sentido de puxar.

    E. ERRADO - o homem usa a máquina para pintar e não pinta a máquina. Atenção para a crase que não está aí em vão e exprime a ideia de instrumento utilizado pelo homem para pintar.

  • Concordo, boa questão, mas mal formulada a resposta do gabarito. Ficou totalmente ambígua sem um contexto.


ID
1386019
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

QUANDO A CRASE MUDA O SENTIDO

Muitos deixariam de ver a crase como bicho-papão se pensassem nela como uma ferramenta para evitar ambiguidade nas frases.

Luiz Costa Pereira Junior

O emprego da crase costuma desconcertar muita gente. A ponto de ter gerado um balaio de frases inflamadas ou espirituosas de uma turma renomada. O poeta Ferreira Gullar, por exemplo, é autor da sentença “A crase não foi feita para humilhar ninguém”, marco da tolerância gramatical ao acento gráfico. O escritor Moacyr Scliar discorda, em uma deliciosa crônica “Tropeçando nos acentos”, e afirma que a crase foi feita, sim, para humilhar as pessoas; e o humorista Millôr Fernandes, de forma irônica e jocosa, é taxativo: “ela não existe no Brasil”.

O assunto é tão candente que, em 2005, o deputado João Herrmann Neto propôs abolir esse acento do português do Brasil por meio do projeto de lei 5.154, pois o considerava “sinal obsoleto, que o povo já fez morrer”. Bombardeado, na ocasião, por gramáticos e linguistas que o acusavam de querer abolir um fato sintático como quem revoga a lei da gravidade, Herrmann logo desistiu do projeto.

A grande utilidade do acento de crase no a, entretanto, que faz com que seja descabida a proposta de sua extinção por decreto ou falta de uso, é: crase é, antes de mais nada, um imperativo de clareza. Não raro, a ambiguidade se dissolve com a crase - em outras, só o contexto resolve o impasse. Exemplos de casos em que a crase retira a dúvida de sentido de uma frase, lembrados por Celso Pedro Luft no hoje clássico Decifrando a crase: cheirar a gasolina X cheirar à gasolina; a moça correu as cortinas X a moça correu às cortinas; o homem pinta a máquina X o homem pinta à máquina; referia-se a outra mulher X referia-se à outra mulher.

O contexto até se encarregaria, diz o autor, de esclarecer a mensagem; um usuário do idioma mais atento intui um acento necessário, garantido pelo contexto em que a mensagem se insere. A falta de clareza, por vezes, ocorre na fala, não tanto na escrita. Exemplos de dúvida fonética, sugeridos por Francisco Platão Savioli: “A noite chegou”; “ela cheira a rosa”; “a polícia recebeu a bala”. Sem o sinal diacrítico, construções como essas serão sempre ambíguas. Nesse sentido, a crase pode ser antes um problema de leitura do que prioritariamente de escrita.

(Adaptado de: PEREIRA Jr., Luiz Costa. Revista Língua portuguesa, ano 4, n. 48. São Paulo: Segmento, outubro de 2009. p. 36-38)

A melhor explicação para o uso da vírgula, na frase do último parágrafo “Nesse sentido, a crase pode ser antes um problema de leitura do que prioritariamente de escrita”, é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Utiliza-se a vírgula para separar palavras de retificação ou ênfase. Ex.: principalmente, inclusive, só, menos, exceto .... Bons estudos!
  • GABARITO: E

    A vírgula separa certas expressões explicativas, retificativas, exemplificativas, como: isto é, ou seja, ademais, a saber, melhor dizendo, ou melhor, quer dizer, por exemplo, além disso, aliás, antes, com efeito, data vênia, digo.

    Exemplo: O político, a meu ver, deve sempre usar uma linguagem clara, ou seja, de fácil compreensão.

  • ---------------------------------------------------------------VÍRGULA--------------------------------------------------------------------------------------------- 

    *******OBRIGATORIA 

    Enumerar

    Particula Expletiva  O caso desta questão.. palavras como "ou seja, isto é, quer dizer, " *** DEVEEE SEPARAR MEU FIHH

    Separar datas

    Isolar Aposto

    Isolar o Vocativo

    Isolar o Predicativo do Sujeito

    Separar Polissíndetos  * TIPO ISSO--> " Saiu, e voltou, e dormiu, e sonhou, e nao passou no concurso" rssr ne? 

    Adverbio com mais de 2 palavras e no meio de oração

    Separar oração Assindetica

    Oração coordenadas

    Zeugma ** NOME FEIO..KK..É FACIL ---> " Ele comprou sonhos, ela, realidades " EVITAR A REPETIÇÃO DO VERBO COMPRAR

    Oração Adjetiva Explicativa

    Oração Adverbial no inicio ou no Fim

    MAISSS INFORMAÇÕES É SO ENTRAR EM CONTATO COMIGO..rsrs...


  • Independente de eliminação. O certo não seria a vírgula vir com valor rAtificativo, pois valor o valor dela não é para corrigir nada no exemplo dado rEtificativo, e sim para confirmar.

    Usei as definições do Aurélio para embasar a minha pergunta.

    RETIFICAR 1 Tornar reto, alinhar.2 Fazer uma correção.3 Responder a uma asserção menos verdadeira para restabelecer a verdade dos fatos.4 Purificar por destilação.5 Achar a grandeza linear de uma curvaRATIFICAR 1 Confirmar. 2 Validar; autenticar.3 Comprovar.


  • Levei quase cinco minutos até entender o comando da questão:(  vai ver é o cansaço depois de quase 200 respondidas hoje. 

  • klayson mavio, eu também demorei a entender o enunciado por falta de concentração. kkk. GabaritooooooooooooooooO "E". 

  • Comentário: A expressão “nesse sentido” é explanatória, explicativa, por
    tanto pode ser separada por vírgula.

     

    GABARITO: E

     

    PROF: RAFAELA FREITAS
     


ID
1386022
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ANTES QUE O CÉU CAIA

Líder indígena brasileiro mais conhecido no mundo, o ianomâmi Davi Kopenawa lança livro e participa da FLIP enquanto relata o medo dos efeitos das mudanças climáticas sobre a Terra.

Leão Serva

Davi Kopenawa está triste. “A cobra grande está devorando o mundo”, ele diz. Em todo lugar, os homens semeiam destruição, esquentam o planeta e mudam o clima: até mesmo o lugar onde vive, a Terra Indígena Yanomâmi, que ocupa 96 km2 em Roraima e no Amazonas, na fronteira entre Brasil e Venezuela, vem sofrendo sinais estranhos. O céu pode cair a qualquer momento. Será o fim. Por isso, nem as muitas homenagens que recebe em todo o mundo aplacam sua angústia.

Ele decidiu escrever um livro para contar a sabedoria dos xamãs de seu povo, a criação do mundo, seus elementos e espíritos. Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória. “Não adianta só os brancos escreverem os livros deles. Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada.”

A obra foi lançada em 2010, na França (ed. Plon), e no ano passado, nos EUA, pela editora da universidade Harvard. Com o nome “A Queda do Céu”, está sendo traduzido para o português pela Companhia das Letras. No fim de julho, Davi vai participar da Feira Literária de Paraty/FLIP, mas a versão em português ainda não estará pronta. O lançamento está previsto para o ano que vem.

O livro explica os espíritos chamados “xapiris”, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas. “Xapiri é o médico do índio. E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente. O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares e em outros tem muita chuva. Ele ajuda a nossa terra a não ficar triste.”

Nascido em 1956, Davi logo cedo foi identificado como um possível xamã, pois seus sonhos eram frequentados por espíritos. Xamã, ou pajé, é a referência espiritual de uma sociedade tribal. Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura dos doentes. Davi descreve assim sua vocação: “Quando eu era pequeno, costumava ver em sonhos seres assustadores. Não sabia o que me atrapalhava o sono, mas já eram os xapiris que vinham a mim”. Quando jovem, recebeu a formação tradicional de pajé.

Com cerca de 40 mil pessoas (entre Brasil e Venezuela), em todo o mundo os ianomâmis são o povo indígena mais populoso a viver de forma tradicional em floresta. Poucos falam português. Davi logo se tornou seu porta-voz.

(Adaptado de: SERVA, Leão. Revista Serafina. Número 75. São Paulo: Folha de S. Paulo, julho de 2014, p. 18-19)

Considerando as informações do texto, é correto afirmar sobre o autor e o livro apresentados na reportagem:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    Percebe-se, da leitura do texto, que o ianomâmi Davi Kopenawa, a começar pelo título de sua autoria (A queda do céu), detém-se, entre outras coisas, por questões místicas/espirituais. Há passagens do texto que justificam a "A" como nosso gabarito, notadamente a 2ª:

    Ele decidiu escrever um livro para contar a sabedoria dos xamãs de seu povo, a criação do mundo, seus elementos e espíritos.

    (...)

    O livro explica os espíritos chamados “xapiris”, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas (...).

    Bons estudos!


  • Gab. A. Consoante se depreende do trecho abaixo:

    "O livro explica os espíritos chamados “xapiris”, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas. “Xapiri é o médico do índio. E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente. O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares e em outros tem muita chuva. Ele ajuda a nossa terra a não ficar triste.”

  • "

    tendo recebido quando jovem a formação necessária para se tornar pajé" não entendi essa afirmação.. Realmente não consigo concluir isto.

  • que os ianomâmis creem serem os únicos. Não deveria creem ser? 

  • tem jeito nao, amigos... temos que ler o texto pra responder questoes da FCC!!!


    NAO DESISTAM NUNCA PORRAAARARARARAR
  • Esse chá de piroca dos índios é bom mesmo, já tomei... O cipó é forte, ayawaska, experimentem amigos do qc! Fiquei até mais inteligente =)))


ID
1386025
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ANTES QUE O CÉU CAIA

Líder indígena brasileiro mais conhecido no mundo, o ianomâmi Davi Kopenawa lança livro e participa da FLIP enquanto relata o medo dos efeitos das mudanças climáticas sobre a Terra.

Leão Serva

Davi Kopenawa está triste. “A cobra grande está devorando o mundo”, ele diz. Em todo lugar, os homens semeiam destruição, esquentam o planeta e mudam o clima: até mesmo o lugar onde vive, a Terra Indígena Yanomâmi, que ocupa 96 km2 em Roraima e no Amazonas, na fronteira entre Brasil e Venezuela, vem sofrendo sinais estranhos. O céu pode cair a qualquer momento. Será o fim. Por isso, nem as muitas homenagens que recebe em todo o mundo aplacam sua angústia.

Ele decidiu escrever um livro para contar a sabedoria dos xamãs de seu povo, a criação do mundo, seus elementos e espíritos. Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória. “Não adianta só os brancos escreverem os livros deles. Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada.”

A obra foi lançada em 2010, na França (ed. Plon), e no ano passado, nos EUA, pela editora da universidade Harvard. Com o nome “A Queda do Céu”, está sendo traduzido para o português pela Companhia das Letras. No fim de julho, Davi vai participar da Feira Literária de Paraty/FLIP, mas a versão em português ainda não estará pronta. O lançamento está previsto para o ano que vem.

O livro explica os espíritos chamados “xapiris”, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas. “Xapiri é o médico do índio. E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente. O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares e em outros tem muita chuva. Ele ajuda a nossa terra a não ficar triste.”

Nascido em 1956, Davi logo cedo foi identificado como um possível xamã, pois seus sonhos eram frequentados por espíritos. Xamã, ou pajé, é a referência espiritual de uma sociedade tribal. Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura dos doentes. Davi descreve assim sua vocação: “Quando eu era pequeno, costumava ver em sonhos seres assustadores. Não sabia o que me atrapalhava o sono, mas já eram os xapiris que vinham a mim”. Quando jovem, recebeu a formação tradicional de pajé.

Com cerca de 40 mil pessoas (entre Brasil e Venezuela), em todo o mundo os ianomâmis são o povo indígena mais populoso a viver de forma tradicional em floresta. Poucos falam português. Davi logo se tornou seu porta-voz.

(Adaptado de: SERVA, Leão. Revista Serafina. Número 75. São Paulo: Folha de S. Paulo, julho de 2014, p. 18-19)

Sobre a flexão de alguns verbos utilizados no texto são feitas as seguintes afirmações:

I. Em Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados xapiris, o verbo “receber” está no plural porque concorda com o sujeito cujos núcleos são “ianomâmis” e “xamãs”.

II. Em E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente, o verbo “ajudar” concorda com o sujeito elíptico “xapiri”.

III. Em O céu pode cair a qualquer momento, o verbo “poder” concorda em número com “céu”, sujeito simples no singular.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:A.

    Análise das assertivas:

    I. Em Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados xapiris, o verbo “receber” está no plural porque concorda com o sujeito cujos núcleos são “ianomâmis” e “xamãs”. Errado:

    A oração subordinada que os xamãs recebem dos espíritos chamados xapiris apresenta como sujeito simples "os xamãs", tornando a assertiva errada.

    II. Em E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente, o verbo “ajudar” concorda com o sujeito elíptico “xapiri”. Certo:

    Se retomarmos um pouco o texto numa passagem anterior, veremos que, de fato, xapiri é o sujeito elíptico da oração em questão: Xapiri é o médico do índio. E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente (quem ajuda? "xapiri").


    III. Em O céu pode cair a qualquer momento, o verbo “poder” concorda em número com “céu”, sujeito simples no singular. Certo:


    O verbo pode concorda em número (singular ou plural) com o sujeito simples "O céu".

    Bons estudos!

  • zeugma

  • É necessário ler a passagem lá em cima, no texto!!



ID
1386028
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ANTES QUE O CÉU CAIA

Líder indígena brasileiro mais conhecido no mundo, o ianomâmi Davi Kopenawa lança livro e participa da FLIP enquanto relata o medo dos efeitos das mudanças climáticas sobre a Terra.

Leão Serva

Davi Kopenawa está triste. “A cobra grande está devorando o mundo”, ele diz. Em todo lugar, os homens semeiam destruição, esquentam o planeta e mudam o clima: até mesmo o lugar onde vive, a Terra Indígena Yanomâmi, que ocupa 96 km2 em Roraima e no Amazonas, na fronteira entre Brasil e Venezuela, vem sofrendo sinais estranhos. O céu pode cair a qualquer momento. Será o fim. Por isso, nem as muitas homenagens que recebe em todo o mundo aplacam sua angústia.

Ele decidiu escrever um livro para contar a sabedoria dos xamãs de seu povo, a criação do mundo, seus elementos e espíritos. Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória. “Não adianta só os brancos escreverem os livros deles. Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada.”

A obra foi lançada em 2010, na França (ed. Plon), e no ano passado, nos EUA, pela editora da universidade Harvard. Com o nome “A Queda do Céu”, está sendo traduzido para o português pela Companhia das Letras. No fim de julho, Davi vai participar da Feira Literária de Paraty/FLIP, mas a versão em português ainda não estará pronta. O lançamento está previsto para o ano que vem.

O livro explica os espíritos chamados “xapiris”, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas. “Xapiri é o médico do índio. E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente. O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares e em outros tem muita chuva. Ele ajuda a nossa terra a não ficar triste.”

Nascido em 1956, Davi logo cedo foi identificado como um possível xamã, pois seus sonhos eram frequentados por espíritos. Xamã, ou pajé, é a referência espiritual de uma sociedade tribal. Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura dos doentes. Davi descreve assim sua vocação: “Quando eu era pequeno, costumava ver em sonhos seres assustadores. Não sabia o que me atrapalhava o sono, mas já eram os xapiris que vinham a mim”. Quando jovem, recebeu a formação tradicional de pajé.

Com cerca de 40 mil pessoas (entre Brasil e Venezuela), em todo o mundo os ianomâmis são o povo indígena mais populoso a viver de forma tradicional em floresta. Poucos falam português. Davi logo se tornou seu porta-voz.

(Adaptado de: SERVA, Leão. Revista Serafina. Número 75. São Paulo: Folha de S. Paulo, julho de 2014, p. 18-19)

No período O livro explica os espíritos chamados ‘xapiris’, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas (quarto parágrafo), a palavra grifada tem a função de pronome relativo, retomando um termo anterior. Do mesmo modo como ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • Na D se fosse "ONDE" ficaria agramatical , pois tal pronome exige local físico como no exemplo abaixo :

    "Ele luta por um Brasil melhor ONDE todos possam ser felizes" .

    Quando não é local físico, a gramática recomenda o USO do " em que " que será pronome relativo com ideia de ONDE !

    E nas outras questões o amigo matou a charada !

  • Alguém poderia explicar melhor a alternativa E ? A palavra QUE não seria um pronome interrogativo indireto ?

  • Pronome relativo "que" = "Qual" e sua variações.

    Em que = Na qual.

  • Respondi esta questão com a seguinte explicação da Prof. Flávia Rita: Pronome relativo entre vírgulas dá sentido de explicação... Sem vírgulas sentido de restrição... Neste caso comparei a frase que tem vírgulas com a que tem sentido de de explicação e deu certo... Letra D... Chutei certo...
  • Todos não notaram que esta questão é absolutamente passível de anulação porque há duas alternativas corretas - "D" e "E". Sim, a alternativa "E" também está correta porque possui também uma oração subordinada adjetiva com pronome remisso "que" após "o".

  • Quando antes do "que" vier verbo, ele será conjunção integrante

    por ai vc já eliminava os ítens A, B e C

     

    D) "em que" é equivalente a "onde", logo é um pronome relativo sim

     

    E) Qnd o "O" pode ser retirado da frase sem prejudicar o sentido ou sua gramática ele pode ser compreendido como pronome indefinido interrogativo.

     

    Gabarito letra D

     

  • Resolvi a questão de um modo bem simples: "QUE" pode ser substituído por "o(s) qual (s)", "a(s) qual(s)". Se substituirmos o QUE por alguns dessas (conforme o caso), a única alternativa que faz sentido é a letra D, pois ficaria. em + que = em + as quais= nas quais --> Gravou 15 fitas nas quais narrou... Espero ter ajudado. Havendo equívoco, favor corrigirem os mais sabidos do assunto.

  •  a)Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura. ( EM ALGO- VTI)

    b)Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada. ( ALGO ,  DE ALGUEM - VTDI)

    c)O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares. ( COM ALGO)

     d)Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória. ( ALGO) - CORRETO

    e)Não sabia o que me atrapalhava o sono. (O= AQUILO / AO QUAL .... )

  • A)Os ianomâmis acreditam  (NISSO) que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura.

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE - ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA. 

      b) Eu queria escrever para os não indígenas não acharem  (ISSO) que índio não sabe nada. CONJUNÇÃO INTEGRANTE

      c) O branco está preocupado (COM ISSO) que não chove mais em alguns lugares. CONJUNÇÃO INTEGRANTE 

      d) Gravou 15 fitas em que (NAS QUAIS- REFERE-SE AO TERMO QUE O ANTECEDE) narrou também sua própria trajetória. PRONOME RELATIVO - ORAÇÃO ADJETIVA RESTRITIVA.  É A RESPOSTA. 

      e) Não sabia (ISSO) o que me atrapalhava o sono. CONJUNÇÃO INTEGRANTE 


    LETRA D. 

  • Para achar um pronome relativo deve-se substituir por o(a) qual, os (as) quais)

    Na questão só é possível nesta frase:

    Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória

    Gravou 15 fitas nas quais narrou também sua própria trajetória.


  • GABARITO D

     

    Pronome relativo = retoma um termo anterior e pode ser substituído por O QUAL / A QUAL / DA QUAL / DO QUAL .

    Conjunção integrante = diz respeito de um termo que está por vir, pode ser substituído por ISSO / DISSO / NISSO

       

      Então a questão pede o PRONOME RELATIVO, vamos ver:

     

    a)  Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura.

         Os ianomâmis acreditam NISSO .   Conjunção integrante

     

     b) Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada.

         Eu queria escrever para os não indígenas não acharem ISSO.   Conjunção integrante

     

     c) O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares.

       O branco está preocupado NISSO.   Conjunção integrante.

     

     d)​ Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória.

         Gravou 15 fitas DA QUAL narrou também [...]    PRONOME RELATIVO

     

     e)​ Não sabia o que me atrapalhava o sono

        Não sabia ISSO.   Conjunção integrante

     

     

    bons estudos

  • GABARITO D

     

    Pronome relativo = retoma um termo anterior e pode ser substituído por O QUAL / A QUAL / DA QUAL / DO QUAL .

    Conjunção integrante = diz respeito de um termo que está por vir, pode ser substituído por ISSO / DISSO / NISSO. 

       

      Então a questão pede o PRONOME RELATIVO, vamos ver:

     

    a)  Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura.

         Os ianomâmis acreditam NISSO   Conjunção integrante

     

     b) Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada.

         Eu queria escrever para os não indígenas não acharem ISSO.   Conjunção integrante

     

     c) O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares.

       O branco está preocupado NISSO.   Conjunção integrante.

     

     d)​ Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória.

         Gravou 15 fitas DA QUAL narrou também [...]    PRONOME RELATIVO

     

     e)​ Não sabia o que me atrapalhava o sono

        Não sabia ISSO.   Conjunção integrante

     

     

    bons estudos

  • COMO DIZ NOSSA AMADA PROFESSORA FLAVIA RITA

    "O TROCADO POR AQUILO TEM QUE SER DEMONSTRATIVO

    SE POR QUE VIER SEGUIDO, ESSE QUE É RELATIVO"

    NÃO SABIA O QUE ME ATRAPALHAVA O SONO

    NÃO SABIA AQUILO QUE ME ATRAPALHAVA O SONO


ID
2514253
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário de computador está incomodado com seus navegadores para Internet. Ele já utilizou o Internet Explorer, o Mozilla Firefox e o Google Chrome, no entanto, todos eles apresentam um arranjo padrão que não lhe agrada na barra de ferramentas, nos menus e atalhos. Existem recursos que ele usa o tempo todo e não estão presentes na tela dos navegadores. Para adequar suas preferências utilizando os navegadores citados, o usuário poderia customizar preferências de sites, criando uma lista de favoritos em qualquer um dos navegadores,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B para quem não tem assinatura do qc.

  • Questões que menosprezam os programas geralmente estão incorretas. As possibilidades de salvar uma página entre os favoritos e customizar a barra de ferramentas são tarefas básicas, que devem estar presentes em qualquer navegador. 

  • No chrome, a letra B poderia ser feita clicando em Personalizar e Controlar o Google Chrome (os três pontinhos), Mais Ferramentas e Criar Atalho.


ID
2514256
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário de computador ingressou em um site de jogos e acessou um jogo disponível online. Assim que o usuário acessou o jogo, um aviso surgiu na tela do seu computador indagando se ele permitiria ou não que o aplicativo da internet (jogo) acessasse os dados do seu computador e o usuário permitiu. Assim que o jogo foi iniciado, o computador do usuário foi infectado com um vírus de forma perceptível.


A infecção por vírus poderia ter sido evitada

Alternativas
Comentários
  • 7.7. Ferramentas antimalware

    Ferramentas antimalware são aquelas que procuram detectar e, então, anular ou remover os códigos maliciosos de um computador. Antivírus, antispywareantirootkit e antitrojan são exemplos de ferramentas deste tipo.

    Ainda que existam ferramentas específicas para os diferentes tipos de códigos maliciosos, muitas vezes é difícil delimitar a área de atuação de cada uma delas, pois a definição do tipo de código malicioso depende de cada fabricante e muitos códigos mesclam as características dos demais tipos (mais detalhes no Capítulo Códigos Maliciosos (Malware)).

    Entre as diferentes ferramentas existentes, a que engloba a maior quantidade de funcionalidades é o antivírus. Apesar de inicialmente eles terem sido criados para atuar especificamente sobre vírus, com o passar do tempo, passaram também a englobar as funcionalidades dos demais programas, fazendo com que alguns deles caíssem em desuso.

    Há diversos tipos de programas antimalware que diferem entre si das seguintes formas:

    Método de detecção: assinatura (uma lista de assinaturas7 é usada à procura de padrões), heurística (baseia-se nas estruturas, instruções e características que o código malicioso possui) e comportamento (baseia-se no comportamento apresentado pelo código malicioso quando executado) são alguns dos métodos mais comuns.

    Forma de obtenção: podem ser gratuitos (quando livremente obtidos na Internet e usados por prazo indeterminado), experimentais (trial, usados livremente por um prazo predeterminado) e pagos (exigem que uma licença seja adquirida). Um mesmo fabricante pode disponibilizar mais de um tipo de programa, sendo que a versão gratuita costuma possuir funcionalidades básicas ao passo que a versão paga possui funcionalidades extras, além de poder contar com suporte.

    Execução: podem ser localmente instalados no computador ou executados sob demanda por intermédio do navegador Web. Também podem ser online, quando enviados para serem executados em servidores remotos, por um ou mais programas.

    Funcionalidades apresentadas: além das funções básicas (detectar, anular e remover códigos maliciosos) também podem apresentar outras funcionalidade integradas, como a possibilidade de geração de discos de emergência e firewall pessoal (mais detalhes na Seção 7.8).

  • Questão ridícula, já que ela deixa claro que o jogo era online e não tinha download. " um site de jogos e acessou um jogo disponível online."

     

    A resposta não poderia ser b "sobre o perigo de um software baixado da internet e impedido sua execução. "

  • GABARITO B

    Sobre o FIREWALL:

    Firewall- É para filtrar as portas de conexão

                - Não é antivírus

                - Não analisa o conteúdo de mensagens de email 

                - Não criptografa mensagem 

    Obs- O firewall realiza a filtragem de pacotes e então bloqueia as transmissões não permitidas, mas não impede o uso malicioso de serviços que ele esteja autorizado a liberar.


    bons estudos

  • Corrigindo o Fiscal 2019, respeitosamente discordo veementemente do que foi falado. Não tem nada a ver. O que a questão afirma é que algum software foi baixado a partir da execução do jogo, percebe a diferença? O antivírus alertaria que algo estranho foi baixado e perguntaria o que fazer. OBS: O lance é que se deve sempre ter atenção na leitura para que não possa errar por interpretação.

    ABS.

  • Concordo com Fiscal 2019...


ID
2514664
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Certo dia, Laura percebeu que uma série de arquivos que ela havia apagado haviam retornado às pastas do seu computador, que possuía o Windows 7 em português instalado. Conversando com as pessoas da sua casa descobriu que o seu irmão Rubens havia encontrado arquivos na Lixeira do Windows e restaurado todos eles.


Para evitar esse tipo de ocorrência, considerando que Laura nunca se arrepende após ter excluído um arquivo, ela poderia excluir definitivamente arquivos do seu computador

Alternativas
Comentários
  • Típica questão  que eu deixaria por último! 

  • GABARITO: D

     

  • OBS:  válido lembrar do atalho que exclui definitivamente um arquivo (SEM PASSAR PELA LIXEIRA) ->   Shift + Delete

  • Muito interessantes essas propriedades do Windows que a gente só descobre resolvendo questões

    Pra enriquecer o aprendizado, segue outra questão do mesmo tema

    Q861630

  • Questão do "The monho", mas o segredo estava em "considerando que Laura nunca se arrepende após ter excluído um arquivo"

  • Pessoal, leiam sempre com atenção sobre o BOTÃO do mouse - ESQUERDO / DIREITO

    Isso faz errar muitas questões, principalmente por nos focarmos nas palavras em negrito e nos esquecemos das outras - A psicologia mesmo afirma isso -

    Segue lá para dicas e macetes :)

  • Assertiva D

    configurando a Lixeira do Windows para não reter arquivos. Para isso, com a configuração padrão do mouse no Windows, Laura deve posicionar o mouse sobre o ícone da Lixeira na área de trabalho do Windows, pressionar o botão direito do mouse e selecionar a opção Propriedades. Na janela de Propriedades, Laura deve selecionar a opção de Não mover arquivos para a Lixeira. Remover arquivos imediatamente quando excluídos e em seguida selecionar Ok.


ID
2514667
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Na realização de um levantamento topográfico, foi determinado o azimute para o alinhamento 0-1, igual a 295°32’. O rumo para este alinhamento é de

Alternativas
Comentários
  • 4º Quadrante - Az = 360º - Rumo 

    Rumo = 360º - 295°32’ 

    Rumo =  64°28’ NW 

     


ID
2514670
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em topografia, um dos levantamentos realizados é o nivelamento trigonométrico em que as distâncias são obtidas taqueometricamente e a altura do sinal visado é obtida pela visada do fio médio do retículo da luneta do teodolito sobre uma mira colocada verticalmente no ponto de análise. Este é o

Alternativas
Comentários
  • "A taqueometria, do grego “takhys” (rápido), “metren” (medição), compreende uma série de operações que constituem um processo rápido e econômico para a obtenção indireta da distância horizontal e diferença de nível. O instrumento utilizado é o teodolito provido de fios estadimétricos, que além de medir ângulos, acumula, também, a função de medir óticamente as distâncias horizontais e verticais. São feitas as leituras processadas na mira com auxílio dos fios estadimétricos, bem como o ângulo de inclinação do terreno, lido no limbo vertical do aparelho."

  • NBR 13133 - Execução de levantamento topográfico

    3 Definições Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.41.

    NIVELAMENTO TAQUEOMÉTRICO: Nivelamento trigonométrico em que as distâncias são obtidas taqueometricamente e a altura do sinal visado é obtida pela visada do fio médio do retículo da luneta do teodolito sobre uma mira colocada verticalmente no ponto cuja diferença de nível em relação à estação do teodolito é objeto de determinação.

    NIVELAMENTO TRIGONOMÉTRICO: Nivelamento que realiza a medição da diferença de nível entre pontos do terreno, indiretamente, a partir da determinação do ângulo vertical da direção que os une e da distância entre estes, fundamentando-se na relação trigonométrica entre o ângulo e a distância medidos, levando em consideração a altura do centro do limbo vertical do teodolito ao terreno e a altura sobre o terreno do sinal visado.

    Nivelamento geométrico (ou nivelamento direto): Nivelamento que realiza a medida da diferença de nível entre pontos do terreno por intermédio de leituras correspondentes a visadas horizontais, obtidas com um nível, em miras colocadas verticalmente nos referidos pontos.

    Levantamento topográfico altimétrico (ou nivelamento): Levantamento que objetiva, exclusivamente, a determinação das alturas relativas a uma superfície de referência,dos pontos de apoio e/ou dos pontos de detalhes, pressupondo-se o conhecimento de suas posições planimétricas, visando à representação altimétrica da superfície levantada.

    "TREINE enquanto eles dormem, ESTUDE enquanto eles se divertem, PERSISTA enquanto eles descansam e então VIVA O QUE ELES SONHARAM!"


ID
2514673
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Na elaboração de um desenho topográfico para lançamento de pontos e traçados de linhas, o erro máximo admissível pode ter o valor igual a

Alternativas
Comentários
  • "Erro máximo admissível na elaboração de desenho topográfico para lançamento de pontos e traçados de linhas, com o valor de 0,2 mm, que equivale a duas vezes a acuidade visual." NBR 13133

  • Chamado de erro de graficismo.


ID
2514676
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Vias caracterizadas por interseções em nível não semaforizadas, destinadas apenas ao acesso às propriedades lindeiras ou a áreas restritas, são classificadas como vias

Alternativas
Comentários
  • Vias de trânsito rápido: é “aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de PEDESTRES em nível”. Uma grande característica das vias de trânsito rápido é que elas não possuem semáforos, cruzamento ou retornos.

    Vias arteriais: é “aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade”. Elas se caracterizam por fazer a ligação de um bairro á outro, por exemplo, em uma cidade.

    Vias coletoras: é “aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade”. Elas estão caracterizadas por facilitar movimentação de uma região a outra em uma cidade por estarem ligadas as vias arteriais e de trânsito rápido.

    Vias locais:  é “aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas”. Estas têm como característica não possuir nenhum tipo de ligação, sendo usadas apenas por veículos restritos ou com algum interesse, as ruas de um condomínio fechado, por exemplo.

    http://www.educacao.cc/transito/tipos-de-vias-locais-coletora-arterial-e-transito-rapido/

  • Sistema Coletor

    Função Principal de conectar as ruas locais com as vias arteriais.

    O sistema coletor pode penetrar nas vizinhanças, residenciais, distribuindo o tráfego das vias arteriais, através da área, até seus destinos finais. Deve prover acesso às residências adjacentes que não forem atendidas por vias locais. Eventuais cruzamentos com outras vias coletoras ou vias locais evem ser controlados por semáforos ou sinais de parada obrigatória na via local que interceptar ou, no caso de interseção com outra coletor, na via de menor tráfego.

    Sistema Local

    Sua função primária é permitir o acesso das propriedades que lhe são adjacentes ao sistemas de ordem superior. Oferece o menos nível de mobilidade e usualmente não contém rotas de ônibus. O atendimento ao tráfego de passagem é desencorajado.

    Fonte: Manual de projetos geométricos de travessias urbanas - IPR 740


ID
2514679
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Considerando a necessidade de melhoria das condições de acessibilidade, conforto e segurança na circulação dos pedestres nas vias públicas, caso o órgão ou entidade de trânsito com autoridade sobre a via autorize, deve ser implantada faixa elevada para travessia de pedestres

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO N° 495 , DE 5 DE JUNHO DE 2014

    Art.3° A faixa elevada para travessia de pedestres deve atender a projeto-tipo constante do ANEXO I da presente Resolução e apresentar as seguintes dimensões: I - Comprimento: igual à largura da pista, garantindo as condições de drenagem superficial; II - Largura da superfície plana (plataforma): no mínimo 4,00m e no máximo 7,00m, garantindo as condições de drenagem superficial. Larguras fora desse intervalo poderão ser admitidas, desde que devidamente justificadas pelo órgão de trânsito; III - Rampas: o comprimento das rampas (H no anexo I) deve ser calculado em função da altura da faixa elevada, com inclinação entre 5% e 10% em função da composição do tráfego e da velocidade desejada; IV - Altura: deve ser igual à altura da calçada, desde que não ultrapasse 15 cm. Em locais em que a calçada tenha altura superior a 15 cm, a concordância entre o nível da faixa elevada e o da calçada deve ser feita por meio de rebaixamento da calçada, conforme estabelecido na norma ABNT NBR 9050. V – Inclinação da faixa elevada: no sentido da largura deve ser de no máximo 3% e no sentido do comprimento deve ser de no máximo 5%.


ID
2514682
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O tipo adequado de impermeabilização deve ser determinado em função da solicitação imposta pelo fluido nas partes construtivas que requeiram estanqueidade. A solicitação pode ser imposta de formas distintas, entre as quais NÃO é correto relacionar solicitação imposta

Alternativas
Comentários
  • a) imposta pela umidade do solo: também chamada de capilaridade, ocorre através dos poros dos materiais, pela ação da tensão superficial, onde a situação mais comum é a presença de umidade do solo que se eleva no material.

     

    b) imposta pela água de percolação: água que atua sobre superfícies, não exercendo pressão hidrostática superior a 1 kPa. Ex.: chuva; lavagem. (NBR 9575/2010).

     

    c) imposta pela água de condensação: proveniente da condensação de água presente no ambiente sobre a superfície de um elemento construtivo, sob determinadas condições de temperatura e pressão (NBR 9575/2010)

     

    d) ERRADA

     

    e) imposta pelo fluido sob pressão unilateral e bilateral: que ocorre devido à pressão exercida por um determinado volume de água confinada e permeia através de fissuras, trincas e rachaduras das estruturas e dos materiais.

  • Questão interpretativa, pois apenas podemos aplicar impermeabilizações rígidas (ou seja, determinando tipo de impermeabilização) em locais de baixa insolação, justamente porque faz a estrutura dilatar. pela variação da temperatura. Logo a letra D não estaria errada...

  • NBR 9575/2010

    5 Seleção

    O tipo adequado de impermeabilização a ser empregado na construção civil deve ser determinado segundo a solicitação imposta pelo fluido nas partes construtivas que requeiram estanqueidade. A solicitação pode ocorrer de quatro formas distintas, conforme a seguir:

    a) imposta pela água de percolação;

    b) imposta pela água de condensação;

    c) imposta pela umidade do solo;

    d) imposta pelo fluido sob pressão unilateral ou bilateral


ID
2514688
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em relação à terraplenagem considere:


I. Materiais de 3ª categoria são caracterizados por solos de fácil escavação com equipamento tipo trator.

II. Empolamento é a relação entre o peso específico máximo do material solto e o peso específico máximo seco do material no corte.

III. Materiais de 2ª categoria compreendem os solos de resistência ao desmonte mecânico inferior à rocha não alterada, cuja extração se processe por combinação de métodos que obriguem a utilização do maior equipamento de escarificação.

IV. Solos argilosos são classificados como materiais de 1ª categoria.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. Materiais de 3ª categoria são caracterizados por solos de fácil escavação com equipamento tipo trator. |UTILIZAR EXPLOSIVOS|

    II. Empolamento é a relação entre o peso específico máximo do material solto e o peso específico máximo seco do material no corte. |CONTRÁRIO|

    III. Materiais de 2ª categoria compreendem os solos de resistência ao desmonte mecânico inferior à rocha não alterada, cuja extração se processe por combinação de métodos que obriguem a utilização do maior equipamento de escarificação.

    IV. Solos argilosos são classificados como materiais de 1ª categoria.

  • Empolamento = Volume solto / Volume no corte.

  • Material de 1ª categoria

    -> Compreende os solos em geral;

    -> residuais ou sedimentares, seixos rolados ou não;

    -> diâmetro máximo e inferior a 0,15 m, qualquer que seja o teor de umidade apresentado.

    -> processo de extração compatível com a utilização de “dozer” (trator de esteira) e “scraper” rebocado ou motorizado.

    -> Sua escavação não exige o emprego de explosivo.

    Material de 2ª categoria

    -> resistência ao desmonte mecânico inferior à da rocha não alterada;

    -> extração por combinação de métodos que obriguem a utilização de escarificação;

    -> eventualmente poderá envolver o uso de explosivos;

    -> blocos de rocha de volume inferior a 2 m³ e os matacões ou pedras de diâmetro médio compreendido entre 0,15 m e 1,00 m;

     Material de 3ª categoria

    ->  resistência ao desmonte mecânico equivalente à rocha não alterada;

    -> blocos de rocha com diâmetro médio superior a 1,00 m, ou de volume igual ou superior a 2 m³;

    -> emprego contínuo de explosivos;

    http://blogs.pini.com.br/posts/Engenharia-custos/material-de-1-2-e-3-categorias-318190-1.aspx

  • II. Empolamento é a relação entre o peso específico máximo do material solto e o peso específico máximo seco do material no corte.

    ESSE É O FATOR DE EMPOLAMENTO

    EMPOLAMENTO:

    E = (VOLUME SOLTO/VOLUME CORTE) - 1


ID
2514691
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

..I.. é um elemento de fundação profunda, cilíndrico, em que, pelo menos na sua etapa final, há descida de operário. Pode ser feito a céu aberto ou sob ar comprimido (pneumático) e ter ou não ..II.. . Pode ser executado com ou sem ..III.. , podendo este ser de aço ou de concreto. No caso de revestimento de aço (camisa metálica), este poderá ser perdido ou recuperado.


As lacunas I, II e III são preenchidas, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Tubulão é um elemento de fundação profunda, cilíndrico, em que, pelo menos na sua etapa final, há descida de operário. Pode ser feito a céu aberto ou sob ar comprimido (pneumático) e ter ou não base alargada . Pode ser executado com ou sem revestimento, podendo este ser de aço ou de concreto. No caso de revestimento de aço (camisa metálica), este poderá ser perdido ou recuperado.


ID
2514694
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O aglomerante hidráulico obtido pela mistura homogênea de clínquer Portland e escória granulada de alto-forno moídos é o cimento Portland de alto-forno. A porcentagem de escória granulada de alto-forno deve estar compreendida entre

Alternativas
Comentários
  • Cimento portland composto com escória (CP II-E).

    O CP II-E é composto de 94% à 56% de clínquer+gesso e 6% à 34% de escória, podendo ou não ter adição de material carbonático no limite máximo de 10% em massa.

     

    Cimento portland de alto-forno (CP III)

    O cimento portland de alto-forno contém adição de escória no teor de 35% a 70% em massa, que lhe confere propriedades como; baixo calor de hidratação, maior impermeabilidade e durabilidade.

  • Cimento CP-III (NBR 5.735) ou Cimento Portland de Alto-forno: tem em sua composição de 35% a 70% de escória de alto-forno. Apresenta maior impermeabilidade e durabilidade, além de baixo calor de hidratação, assim como alta resistência à expansão devido à reação álcali-agregado, além de ser resistente a sulfatos. É menos poroso e mais durável.


ID
2514697
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O Concreto de Alto Desempenho − CAD é um concreto com propriedades superiores às do concreto tradicional. Em relação ao concreto tradicional ele é mais resistente,

Alternativas
Comentários
  • O concreto de alto desempenho (CAD) caracteriza-se por possuir propriedades de resistência e durabilidade superiores às dos concretos comuns. São concretos com resistência superior a 50MPa, podendo chegar a 100MPa.A diferença básica entre concreto comum e de alto desempenho está baseada na redução da relação água/cimento, que irá resultar na alta resistência característica. Para chegar ao patamar de um concreto de alto desempenho, são utilizados aditivos e adições. Assim, algumas características são alcançadas pela mistura, tais como: alta resistência à compressão, baixa porosidade e permeabilidade, menor consumo de água de cimento e de agregados.Entre outras características positivas que o CAD pode oferecer, pode-se destacar, ainda, desformas mais rápidas, diminuição na quantidade e metragem das fôrmas e maior rapidez na execução da obra, além de reduções do peso próprio das estruturas, taxa de armadura, área de fôrmas e custos.

    Como exemplo, podemos citar o edifício E-Tower, com 162 metros de altura (da fundação ao topo), localizado na cidade de São Paulo. É considerada a construção recordista em termos de resistência alcançada, atingindo a compressão de 125MPa. Aliás, a construção é referência para muitos estudos sobre o CAD no país.

    http://www.tecnosilbr.com.br/conteudo/?p=130


ID
2514700
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

As construções durante seu período de utilização sofrem ações externas que ocasionam o surgimento de diversas patologias. A eflorescência pode surgir em estruturas

Alternativas
Comentários
  • A eflorescência é a formação de depósitos salinos na superfície do concreto ou argamassas. Como resultado da sua exposição à água de infiltrações ou intempéries. É considerado um dano, por alterar a aparência do elemento onde se deposita.


ID
2514703
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em instalações prediais de gás, é permitida a instalação da tubulação

Alternativas
Comentários
  • Segundo a NBR 15526:2016, é PROIBIDA a instalação da tubulação em:

    a) Duto em atividade;

    b) Cisterna e Reservatório de Água; 

    c) Compartimento elétrico;

    d) Dispositivo de combustível inflamável;

    e) Elementos estruturais, como lajes, vigas e pilares;

    f) Espaços fechados, poço ou vazio do elevador;

    g) Escadas enclausuradas, em dutos de ventilação de antecâmara. 

  • NBR 15526, Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações residenciais e comerciais - Projeto e execução

     

    -> permite a instalação das tubulações nos seguintes condições:

     

    A tubulação da rede de distribuição interna pode ser instalada:

     

    a) aparente (imobilizada com elementos de fixação adequados);

    b) embutida em paredes ou muros (sem vazios);

    c) enterrada;

    d) alojada em tubo-luva.

     

    A tubulação da rede de distribuição interna não pode passar em:

     

    a) dutos de ventilação de ar condicionado (aqueciment e resfriamento);

    b) dutos de compatimentos de lixo ou produtos residuais em atividade);

    c) dutos de exaustão de produtos da combustão ou chaminés;

    d) cisternas e reservatórios de águas;

    e) compartimento de equipamento elétrico (casa de máquinas, subestação);

    f) locais que contenham recipientes ou depósitos de combustíveis líquidos;

    g) elementos estruturais (lajes, pilares, vigas);

    h) espaços confinados que possibilitem o acúmulo de gás eventuamente vazado;

    i) dormitório (exceto quando para alimentação de instalação de aparelho a gás no próprio dormitório);

    j) escada enclausurada, inclusive dutos de ventilação da antecâmara;

    k) poço ou vazio de elevador.

     

     

  • Gabarito LETRA B


ID
2514706
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em banheiros onde é prevista a instalação de chuveiros, o ambiente é subdividido em volumes, sendo as características das instalações elétricas previstas de acordo com esta volumetria. Com relação aos dispositivos de proteção, seccionamento e comando,

Alternativas
Comentários
  • VOLUME 0- seria basicamente dentro da banheira;

    VOLUME 1- fica na area da banheira e altura de ate 2,25m;

    VOLUME 2- circunda a area 0 e 1, acrescentando mais 0,60m na horizontal, e subindo até 3,0m de altura;

    VOLUME 3- circunda a área 0,1,2, acrescenta ai finalmente 2,40m na horizontal, e altura reduz novamente 2,25m.

    Para instalar algum interruptor, arandela, por exemplo, nao podemos ficar muito proximos da area molhavel no banheiro( ou area de banho), por isso devemos distanciar por exemplo um interruptor , tomada, arandela 0,60 do boxe. Isso significa que estamos no VOLUME 3. Portanto volume 0,1,2 sao restritos para instalacoes eletricas.

  • Nunca ouvi falar nisso.

    FCC sempre caprichando.

  • oOOi?? que ser isto?

  • caraca, FCC se superando kkkkkk

     

    Isso que dá colocar pessoal de humanas pra elaborar prova de engenharia

  • Que dia foi isso? 

    Nunca  nem vi.

  • NBR 5410/2004, Instalações elétricas de baixa tensão

     

    "9.1.4.3 Dispositivos de proteção, comando e seccionamento (incluindo tomadas de corrente) 

     

    9.1.4.3.1 Nenhum dispositivo de proteção, comando ou seccionamento pode ser instalado nos volumes 0, 1 e 2.

     

    NOTA - Nos volumes 1 e 2 são admitidos cordões isolantes de interruptores acionados a cordão, desde que atendam aos requisitos da IEC 60669-1, bem como elementos de comando (circuitos auxiliares) alimentados em SELV, ou funcionando por radiofreqüência, infravermelho ou outro meio que ofereça grau de segurança equivalente."

     

    Nessa norma tem uma imagem explicando onde ficam os volumes em um banheiro com chuveiro ou ducha e com piso boxe...

     

    #decorebaHARD

  • Essa é nova kkkkk

  • Chutei mas errei, não bateu nem na trave!

  • Uma explicação didática sobre o tema

    https://www.linkedin.com/pulse/eletrical-zones-em-banheiros-para-concursos-de-civil-leonardo-sueiro

  •  

    A norma é bem clara quando diz que nenhum dispositivo de proteção, seccionamento ou comando pode ser instalado nos volumes 0, 1 e 2. Sendo assim, podemos concluir que o disjuntor deve ser instalado no mínimo à 1,20 m do ponto do chuveiro, ou seja, apenas no volume 3.

     

    https://www.mundodaeletrica.com.br/disjuntor-para-chuveiro-qual-usar-como-escolher/#:~:text=De%20acordo%20com%20a%20norma,outros%20aquecedores%20de%20%C3%A1gua%20el%C3%A9tricos.&text=Sendo%20assim%2C%20podemos%20concluir%20que,seja%2C%20apenas%20no%20volume%203.

     Nesse link explica bem

     


ID
2514709
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre a propagação de ruídos e vibrações em instalações prediais de água fria,

Alternativas
Comentários
  • Não vejo erro na letra E, afinal, se aumentarmos o diâmetro a velocidade será menor; imagino que assim haverá menos ruído se comparado a um diâmetro menor.

  • Porém, a pressão não será elevada :)

  • Colega, da forma que foi posto, imagino que a intenção do examinador foi considerar a pressão constante. Elevada, porém constante.

  • NBR 5626:1998

    Anexo C (normativo) Ruídos e vibrações em instalações prediais de água fria

    C.1 Generalidades

    As tubulações não devem ser fixadas rigidamente a paredes ou em divisórias construídas em material leve e, para promover a redução ao mínimo do ruído da instalação predial de água fria

  • NBR 5626

    C.1 Generalidades


    As tubulações não devem ser fixadas rigidamente a paredes ou em divisórias construídas em material leve e, para promover a redução ao mínimo do ruído da instalação predial de água fria, as tubulações devem ser assentadas em dutos adequadamente vedados, se possível à prova de ar, com vistas a reduzir a propagação sonora.

     

    Logo, B.

     

     

    "TREINE enquanto eles dormem, ESTUDE enquanto eles se divertem, PERSISTA enquanto eles descansam e então VIVA O QUE ELES SONHARAM!"

  • Sobre a letra A. No anexo C informa que a inserção de isolador de vibração tipo fole metálico reduz o ruído de 5 dB a 15 dB. E que o isolador de vibração tipo mangote de borracha reduz acima disto. Logo, dizer que a redução proporcionada pelo mangote de borracha é de 5 dB está incorreta.



ID
2514712
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Considere a afirmação:


Uma estrutura feita em concreto ..I.. é aquela em que os elementos estruturais, como pilares, vigas, lajes e outros, são moldados e adquirem certo grau de resistência, ..II.. de seu ..III.. definitivo na estrutura.


As lacunas I, II e III são preenchidas, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • Concreto pré moldado: Uma estrutura feita em concreto pré moldado é aquela em que os elementos estruturais, como pilares, vigas, lajes e outros, são moldados e adquirem certo grau de resistência, antes de seu posicionamento definitivo na estrutura.

     

    Concreto armado: Uma estrutura feita em concreto armado é aquela em que os elementos estruturais, como pilares, vigas, lajes e outros, são moldados e adquirem certo grau de resistência, depois de seu lançamento definitivo na estrutura.

     

    LETRA D


ID
2514715
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Uma viga de seção retangular foi projetada buscando-se o momento de inércia igual a 2,25 × 10−4 m4. Como a altura da viga é igual a 0,3 m, a largura da viga, em cm, deve ser igual a

Alternativas
Comentários
  • I = 2,25 × 10^−4 m4

    I= b*h³/12

    h=0,3

    h³= 0,027

     

    Logo:

    b= ( 2,25 × 10^( −4)  * 12) / 0,27

    b=0,1m = 10cm

     

    "Calma, calma! Eu estou aqui!"

     


ID
2514718
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O fenômeno que ocorre em peças esbeltas, onde a área de secção transversal é pequena em relação ao seu comprimento, quando submetidas a um esforço de compressão axial denomina-se

Alternativas
Comentários
  • flambagem ou encurvadura é um fenômeno que ocorre em peças esbeltas (peças onde a área de secção transversal é pequena em relação ao seu comprimento), quando submetidas a um esforço de compressão axial. A flambagem acontece quando a peça sofre flexão transversalmente devido à compressão axial. A flambagem é considerada uma instabilidade elástica, assim, a peça pode perder sua estabilidade sem que o material já tenha atingido a sua tensão de escoamento.

  • Flambagem: A flambagem ou encurvadura é um fenômeno que ocorre em peças esbeltas (peças onde a área de secção transversal é pequena em relação ao seu comprimento), quando submetidas a um esforço de compressão axial.

     

    Torção: é a deformação de um sólido em que os planos vizinhos sofrem, cada um deles, um deslocamento angular relativo aos outros planos, ou seja, é a deformação que um objecto sofre quando se lhe imprime um movimento de rotação, fazendo-se girar em sentido contrário as suas partes constituintes.

     

    Compressão:  é o resultado da aplicação de uma força de compressão a um material, resultando em uma redução em seu volume, ou, como tratado em resistência dos materiais e engenharia, uma redução de uma de suas dimensões, axial com a atuação da força, e um aumento da seção transversal a este mesmo eixo, quando a deformação da peça nesta direção é permitida, pois deve-se considerar que teoricamente, neste caso, seu volume mantenha-se constante. Um exemplo característico de objeto submetido a esforços de compressão são os pilares dos prédios, que recebem, com a mesma direção de seu eixo, as cargas acima deles.

     

    Flexão:  é um esforço físico onde a deformação ocorre perpendicularmente ao eixo do corpo, paralelamente à força atuante. 

     

    Cisalhamento: tensão de cisalhamento, tensão tangencial, ou ainda tensão de corte ou tensão cortante é um tipo de tensão gerado por forças aplicadas em sentidos iguais ou opostos, em direções semelhantes, mas com intensidades diferentes no material analisado.

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!


ID
2514721
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para uma viga engastada com balanço de 3,0 m, o valor do momento máximo no engaste é igual a 121,5 kN.m. Para esse valor de momento, a carga distribuída retangular por metro máxima existente, em kN/m, é igual a

Alternativas
Comentários
  • - Apoios: Engastamento e balanço;

    - Momento máximo no engaste: qL²/ 2;

  • Mmáximo = FR * 1,5

    121,5 = FR * 1,5 FR = 121,5 /1,5 = 81Kn

    ----------------------------------------------------------------

    Carga distribuida = FR /L = 81 Kn / 3m = 27 kn/m

  • O que seria FR?

  • O momento da carga retangular na viga engastada será q*L²/2 = 121,5

    Logo q = 121,5 * 2/ 3²

    q= 27 KN/m

  • Engaste isostático

    Carga pontual: M = Px

    Carga retangular: M = qx²/2

    Carga triangular: M = qx²/6


ID
2514724
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em projetos de estruturas de madeira, devem ser consideradas algumas propriedades. As classes de umidade têm por finalidade ajustar as propriedades de rigidez e resistência em função das condições ambientais onde permanecerão as estruturas. A classe de umidade e a umidade de equilíbrio da madeira que se relacionam, respectivamente, a ambientes em que a umidade relativa do ar é inferior a 65% são:

Alternativas
Comentários
  • Classe de umidade - Umidade relativa do ambiente (Uamb) -  Umidade de equilíbrio da madeira

                1                              Menor ou igual  a 65%                                 12%

                2                               65% < Uamb < 75%                                    15%

                3                               75% < Uamb < 85%                                    18%

                4                  Maior que 85% por longos períodos                         25%

     

    Fonte: NBR 7190/1997

     

    Bom estudo!

  • Tabela 7. 

     

    Acho muito fraco da banca cobrar isso. Covardia conosco, meros mortais!

  • Umidade de equilíbrio = 12% (decorar)

    Sobre a umidade relativa do ar, resolvi da seguinte forma (pensando nas alternativas)

    -Se a umidade relativa do ar é abaixo de XXXX, e para que a madeira seja de boa qualidade, sua umidade tem que ser baixa,, então essa classe de umidade que a questão pede deve ser a melhor possível, que no caso é 1.

    Gabarito: E


ID
2514727
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Solos são misturas trifásicas, possuindo fases gasosa, líquida e sólida. Para correlacionar estas fases e os diversos estados físicos do solo utilizam-se os índices físicos. O índice que representa a relação entre o volume de vazios e o volume total denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Porosidade do solo (n) é definida como o volume dos poros (VV) dividido pelo volume total (VT) de uma amostra de solo.

  • Índice de vazios: é a relação do volume dos poros pelo volume dos sólidos

  • - Porosidade: relação entre o volume de vazios e o volume total da amostra;

    - Índice de vazios: relação entre o volume de vazios e o volume de sólidos da amostra;

    - Densidade natural: relação entre a massa e o volume no estado natural;

    - Grau de saturação: relação entre o volume de água e o volume de vazios da amostra;

     

    "Nossos feitos moldam o futuro!" - Garen


ID
2514730
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Solos transportados, também denominados solos sedimentares são aqueles onde o material do intemperismo é transportado e depositado em local, distinto do local de origem, pela ação de agentes externos. Solos transportados pelo vento são denominados

Alternativas
Comentários
  • Solos eólicos = Transportados pelo vento

    Solos aluvionares = Transportados pela água

    Solos coluvionares = Transportados pela gravidade

     

     

    "Calma, calma! Eu estou aqui!"


ID
2514733
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No projeto da fundação de uma edificação optou-se pela implantação de sapatas isoladas. Foi dimensionada uma sapata quadrada, de lado igual a 220 cm, apoiada sobre um solo com taxa admissível de 0,25 MPa. A carga máxima do pilar sobre esta sapata deverá ser, em kN, igual a

Alternativas
Comentários
  • Tensão = F/A

    Lado= 220 cm = 2,2 m

    Área=2,2*2,2=4,84 m²

    Taxa admssível= 0,25 Mpa = 250 Kn/m²

    F=4,84x250=1210 Kn


ID
2514736
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Os hidrômetros são aparelhos destinados a medir e indicar a quantidade de água fornecida pela rede distribuidora a uma instalação predial. Segundo a disposição dos mecanismos, o dispositivo que apresenta o mostrador e todo o mecanismo envolto em uma câmara hermeticamente fechada é o hidrômetro de relojoaria

Alternativas

ID
2514739
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

Em sistemas de abastecimento de águas, ocorrem perdas reais, como vazamentos e extravasamentos, e perdas aparentes, como má gestão comercial pelos órgãos responsáveis ou erros dos medidores de vazão. Entre as medidas de controle somente das perdas aparentes, pode-se citar a melhoria das condições

Alternativas
Comentários
  • O enunciado já induz à resposta. Veja: "...e perdas aparentes, como má gestão comercial pelos órgãos responsáveis ou erros dos medidores de vazão".


ID
2514742
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

Em licitações regidas pela Lei n° 8.666/1993 e alterações, é permitida a contratação de serviços técnicos profissionais especializados. Entre o rol de serviços previstos, NÃO são considerados trabalhos relativos a

Alternativas
Comentários
  • Art.13.Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializadosos trabalhos relativos a:

    I-estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II-pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III-assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou  tributárias;

    IV-fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V-patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI-treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII-restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

  • O Art. 25, II, considera inexigível a licitação para a contratação de serviços técnicos enumerados no
    Art. 13, com profissionais ou empresas de notória especialização, exceto para serviços de publicidade e divulgação.


ID
2514745
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O tipo de contratação em que a empresa contratada se responsabiliza por todo o empreendimento, desde o projeto até o início da operação e que vem sendo muito utilizada em grandes empreendimentos como edificações comerciais de alto padrão, denomina-se contratação por

Alternativas
Comentários
  • LEI 8666

    Art. 6° Para os fins desta Lei, considera-se:

    e) empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com as características adequadas às finalidades para que foi contratada;

  •  -> Tipos de contratação

     

     Taxa de administração: é aquela em que a contratada arca com os custos de materiais, mão de obra e equipamentos e recebe reembolso acrescido de um percentual fixo a título de taxa de administração. Esse tipo é conveniente quando não se conhece detalhadamente o serviço a ser executado.

     

    Preços unitários: é um tipo de empreitada, cuja remuneração é feita para cada item do projeto separadamente e é útil quando não é possível estabelecer, a priori, a quantidade final de cada serviço;

     

    Preço global: também é um tipo de empreitada cujo preço final da obra é conhecido e geralmente abrange junto as despesas diretas e indiretas.

     

    Empreitada integral (turn key- chave na mão) : a empresa contratada é responsável por todo o empreendimento, desde o projeto até o início da operação. Esse tipo de contratação é utilizado para obras de grande vulto como edificações de alto padrão, indústrias, usinas hidroelétricas pós-privatização, estradas privatizadas com pedágio, comunicações, etc.

     

    Preço máximo garantido: significa que o orçamento é fechado e a contratada precisa executar a obra dentro de um orçamento prévio. O pagamento é feito por reembolso das despesas (custos diretos), além de um percentual sobre o custo até um teto do quantitativo e com fixação do limite de homens-hora. Nesse caso de contratação, o risco é alto para a construtora.


ID
2514748
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

Os trabalhos periciais de engenharia devem ser orientados e obedecer às diretrizes preconizadas pelas normas brasileiras aprovadas pela ABNT. A espécie de perícias onde a atividade que envolve a tomada de decisão ou posição entre as alternativas tecnicamente controversas ou que decorrem de aspectos subjetivos é conhecido como

Alternativas
Comentários
  • LAUDO é a peça na qual o perito, profissional habilitado, relata o que observou e dá suas conclusões ou avalia o valor de coisas ou direitos, fundamentadamente.

     

    AVALIAÇÃO é a atividade que envolve a determinação técnica do valor qualitativo ou monetário de um bem, de um direito ou de um empreendimento.

     

    ARBITRAMENTO é a atividade que envolve tomada de decisão ou posição entre alternativas, tecnicamente, controversas ou que decorrem de aspectos subjetivos.

     

    VISTORIA é a constatação de um fato, mediante exame circunstanciado e descrição minuciosa dos elementos que o constituem, sem a indagação das causas que o motivaram.

     

    EXAME é a Inspeção, por meio de perito, sobre pessoa, coisas, mó-veis e semoventes, para verificação de fatos ou circunstân-cias que interessem à causa.


ID
2514751
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em um canteiro de obras, as normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho determinam que as áreas de vivência devem ser mantidas em perfeito estado de conservação e limpeza. Contêiner é uma instalação móvel que será aceita nas áreas de vivência do canteiro de obra, desde que possua

Alternativas
Comentários
  • NR 18

    18.4.1.3. Instalações móveis, inclusive contêineres, serão aceitas em áreas de vivência de canteiro de obras e frentes de trabalho, desde que, cada módulo:

    a) possua área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% (quinze por cento) da área do piso, composta por, no mínimo, duas aberturas adequadamente dispostas para permitir eficaz ventilação interna;

    b) garanta condições de conforto térmico;

    c) possua pé direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros);

    d) garanta os demais requisitos mínimos de conforto e higiene estabelecidos nesta NR;

    e) possua proteção contra riscos de choque elétrico por contatos indiretos, além do aterramento elétrico.

     

    Bom estudo!

  • 18.4.1.3. Instalações móveis, inclusive contêineres, serão aceitas em áreas de vivência de canteiro de obras e frentes de trabalho, desde que, cada módulo:

    a) possua área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% (quinze por cento) da área do piso, composta por, no mínimo, duas aberturas adequadamente dispostas para permitir eficaz ventilação interna;

    b) garanta condições de conforto térmico;

    c) possua pé direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros);

    d) garanta os demais requisitos mínimos de conforto e higiene estabelecidos nesta NR;

    e) possua proteção contra riscos de choque elétrico por contatos indiretos, além do aterramento elétrico.


ID
2514754
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Os equipamentos de proteção individual são destinados à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Os equipamentos que podem ser destinados a proteção contra choques elétricos, respingos de produtos químicos e radiação infravermelha correspondem, respectivamente, a

Alternativas
Comentários
  •  NR 6 - Anexo I

    Apenas capacete protege contra choques elétricos, capuz não, ficamos com A e D;

    Só temos a opção de calça, mas luvas também protegem contra respingos de produtos químicos;

    Tanto óculos quanto protetor facial protegem contra radiação infraermelha; capacete não tem essa função.

  • A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA A.1 -

    A.1 Capacete

    a) Capacete de segurança para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio;
    b) Capacete de segurança para proteção contra choques elétricos;
    c) Capacete de segurança para proteção do crânio e face contra riscos provenientes de fontes geradoras de calor nos trabalhos de combate a incêndio.

    A.2 - Capuz

    a) Capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica;
    b) Capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço contra respingos de produtos químicos;
    c) Capuz de segurança para proteção do crânio em trabalhos onde haja risco de contato com partes giratórias ou móveis de máquinas.

    B - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE

    B.1 - Óculos

    a) óculos de segurança para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes;
    b) óculos de segurança para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;
    c) óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação ultra-violeta;
    d) óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação infra-vermelha;
    e) óculos de segurança para proteção dos olhos contra respingos de produtos químicos.

    B.2 - Protetor facial

    a) Protetor facial de segurança para proteção da face contra impactos de partículas volantes;
    b) protetor facial de segurança para proteção da face contra respingos de produtos químicos;
    c) protetor facial de segurança para proteção da face contra radiação infra-vermelha;
    d) protetor facial de segurança para proteção dos olhos contra luminosidade intensa.

    F - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES

    F.1 - Luva
    a) Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes;
    b) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes;
    c) luva de segurança para proteção das mãos contra choques elétricos;
    d) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes térmicos;
    e) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes biológicos;
    f) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes químicos;
    g) luva de segurança para proteção das mãos contra vibrações;
    h) luva de segurança para proteção das mãos contra radiações ionizantes.

    G - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES

    G.4 - Calça

    a) Calça de segurança para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes;
    b) calça de segurança para proteção das pernas contra respingos de produtos químicos;
    c) calça de segurança para proteção das pernas contra agentes térmicos;
    d) calça de segurança para proteção das pernas contra umidade proveniente de operações com uso de água.
     

  • Disciplina chamada de Raciocínio crítico


ID
2514757
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Nos canteiros de obras, a armazenagem e estocagem de materiais devem seguir regulamentações da NR 18, que NÃO contemplam que

Alternativas
Comentários
  • NR 18

    18.24.5 Os materiais não podem ser empilhados diretamente sobre piso instável, úmido ou desnivelado.

    18.24.1 Os materiais devem ser armazenados e estocados de modo a não prejudicar o trânsito de pessoas e de trabalhadores, a circulação de materiais, o acesso aos equipamentos de combate a incêndio, não obstruir portas ou saídas de emergência e não provocar empuxos ou sobrecargas nas paredes, lajes ou estruturas de sustentação, além do previsto em seu dimensionamento.

    18.24.6 A cal virgem deve ser armazenada em local seco e arejado.

    18.24.3 Tubos, vergalhões, perfis, barras, pranchas e outros materiais de grande comprimento ou dimensão devem ser arrumados em camadas, com espaçadores e peças de retenção, separados de acordo com o tipo de material e a bitola das peças.

    18.24.8 As madeiras retiradas de andaimes, tapumes, fôrmas e escoramentos devem ser empilhadas, depois de retirados ou rebatidos os pregos, arames e fitas de amarração.

     

    Bom estudo!

  • TEM QUE SER RETIRADO OS PREGOS DAS MADEIRAS. POIS PODEM OCASIONAR RISCOS AO TRABALHADOR QUE VIER A MANUSEA-LAS POSTERIORMENTE. 


ID
2514760
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um engenheiro responsável por uma obra de edifício de diversos pavimentos deseja determinar o volume de concreto de uma dada resistência que ele deverá encomendar à concreteira para a concretagem de diversos dispositivos de um pavimento em uma data determinada. Ele possui uma tabela em formato Excel com volumes parciais em função da resistência (fck) para cada elemento estrutural especificado. A fórmula mais adequada a ser utilizada para a determinação do volume total a ser encomendado é

Alternativas
Comentários
  • A função SOMASES, uma das funções de matemática e trigonometria, adiciona todos os seus argumentos que atendem a vários critérios

    SOMASES(intervalo_soma; intervalo_critérios1; critérios1; [intervalo_critérios2; critérios2];...)

    Como o engenheiro deseja determinar o volume de concreto de uma dada resistência que ele deverá encomendar à concreteira, então deve utilizar a função SOMASES.

    Questão de informática

     


ID
2514763
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No software AutoCad, é possível automatizar processos e tarefas através de uma sequência de comandos, digitada em um arquivo de texto, onde determinadas instruções deverão ser executadas na sequência desejada. A função utilizada para este fim é

Alternativas
Comentários
  • Um script para AutoCAD é simplesmente uma sequencia de comandos que deve ser digitada em um arquivo de texto, onde você irá escrever instruções que deverão ser executadas.

  • Um script é um arquivo de texto com um comando ou uma chamada de script em cada linha.

     

    Cada linha de um script contém um comando e cada espaço em branco em um script é significativo porque é como pressionar Enter ou a barra de espaço. Você deve estar familiarizado com a sequência de prompts de comando para fornecer uma sequência apropriada de respostas no script

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!.

  • Não confundir!

     

     

    SCRIPT X MACRO

     

    -> Macro - Comando do EXCEL. Sequência de comandos e funções armazenados em um módulo de  VBA e pode ser usada sempre que você precisar executar a tarefa, funcionando, portanto, como uma espécie de atalho.

     

    -> Script - sequência de comandos a serem executados afim de automatizar tarefas repetitivas.

  • Após a prova do TRF (2014) a FCC voltou a cobrar o mesmo comando, em 2015.

    Q557199


ID
2514766
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para regularização de obra de construção civil, o proprietário do imóvel, o dono da obra, o incorporador, a pessoa jurídica ou física, ou a empresa construtora contratada para executar a obra mediante empreitada total deverá informar à Receita Federal do Brasil os dados do responsável pela obra e os dados relativos à obra, mediante a apresentação de

Alternativas
Comentários
  • Nome - Regularizar Obra de Construção Civil - DISO 

    Nome Popular - DISO - Obra

    Descrição - Regularizar obra de construção civil mediante prestação de informações à Receita Federal através de: 1- preencher a Declaração e Informação Sobre Obra - DISO Internet, disponível no sítio da RFB; 2- Apresentar no atendimento presencial a DISO Internet. O atendimento poderá ficar comprometido nos primeiros dias do mês, em razão do prazo legal que os Sindicatos de Construção Civil tem para encaminhar a tabela de Custo Unitário Básico (CUB), necessária para a aferição da obra.


ID
2514769
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

São deveres do engenheiro civil ante à profissão, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Publicada no D.O.U. de 23 NOV 1971.

    CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO 

    ENGENHEIRO, DO ARQUITETO E DO 

    ENGENHEIRO AGRÔNOMO

    SÃO DEVERES DOS PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA,

    DA ARQUITETURA E DA AGRONOMIA:

    1º - Interessar-se pelo bem público e com tal finalidade contribuir com seus conhecimentos, capacidade e experiência para melhor servir à humanidade.

    2º - Considerar a profissão como alto título de honra e não praticar nem permitir a prática de atos que comprometam a sua dignidade.

    3º - Não cometer ou contribuir para que se cometam injustiças contra colegas.

    4º - Não praticar qualquer ato que, direta ou indiretamente, possa prejudicar legítimos interesses de outros profissionais.

    5º - Não solicitar nem submeter propostas contendo condições que constituam competição de preços por serviços profissionais.

    6º - Atuar dentro da melhor técnica e do mais elevado espírito público, devendo, quando Consultor, limitar seus pareceres às matérias específicas que tenham sido objeto da consulta.

    7º - Exercer o trabalho profissional com lealdade, dedicação e honestidade para com seus clientes e empregadores ou chefes, e com espírito de justiça e eqüidade para com os contratantes e empreiteiros.

    8º - Ter sempre em vista o bem-estar e o progresso funcional dos seus empregados ou subordinados e tratá-los com retidão, justiça e humanidade.

    9º - Colocar-se a par da legislação que rege o exercício profissional da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia, visando a cumprí-la corretamente e colaborar para sua atualização e aperfeiçoamento.

  • Escolher com liberdade? e as normas? Já mata a questão bem ali

  • Virou humanas isso aqui ? kkk


ID
2514772
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um dado órgão do Poder Judiciário está contratando por meio de licitação a construção de uma nova sede. Na etapa de habilitação técnica dos fornecedores, é permitido o estabelecimento de exigências para a qualificação como

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

    L8666

     

    Art. 30.  A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a:

    I - registro ou inscrição na entidade profissional competente;

    II - comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação, e indicação das instalações e do aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis para a realização do objeto da licitação, bem como da qualificação de cada um dos membros da equipe técnica que se responsabilizará pelos trabalhos;

    III - comprovação, fornecida pelo órgão licitante, de que recebeu os documentos, e, quando exigido, de que tomou conhecimento de todas as informações e das condições locais para o cumprimento das obrigações objeto da licitação;

    IV - prova de atendimento de requisitos previstos em lei especial, quando for o caso.

  • A exigência/comprovação da capacitação técnico-profissional: (art 30, §1, I)

    pode exigir que o licitante tenha em seu quadro profissionais de nível superior, no entanto com as seguintes restrições:

    -- tal exigência só pode ser realizada quanto às parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto da licitação;

    -- não pode exigir quantidade mín de tais profissionais;

    -- não pode exigir prazo máximo.

  • ERRO DA ALTERNATIVA A

     

    "comprovação de capacidade técnica da equipe além dos níveis mínimos necessários para garantirem a qualificação técnica das empresas para a execução do empreendimento"

     

  • "O edital da licitação poderá exigir que a empresa a ser contratada tenha, em seu acervo técnico, um profissional que já tenha conduzido serviço de engenharia similar àquele previsto em licitação.


    Além disso, o edital poderá exigir que a própria empresa já tenha atuado em serviço similar."


    STJ 2ª Turma. RMS 39.883-MT, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 17/12/2013 (Informativo 533).


    Fonte: Vade Mecum de Jurisprudência - Dizer o Direito. Autor: Marcio André Lopes Cavalcante.

  • GABARITO: E

    Art. 30. A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a: II - comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação, e indicação das instalações e do aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis para a realização do objeto da licitação, bem como da qualificação de cada um dos membros da equipe técnica que se responsabilizará pelos trabalhos;


ID
2514775
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

O Conselho da Justiça Federal, através da Resolução 179, classifica as obras ou aquisições em grupos de prioridade onde deverá ser precedida de análise técnica observando alguns critérios. A prioridade 1 refere-se a

Alternativas
Comentários
  • Revogado


ID
2514778
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

O Tribunal de Contas da União através do Acórdão 2.622 de 2013, tem como objetivo principal propor

Alternativas
Comentários
  • O acordão trata de:

    análise pormenorizada dos parâmetros que vêm sendo adotados por esta Corte de Contas para definição de valores de referência para as taxas de Bonificações e Despesas Indiretas – BDI das obras públicas, em especial no concerne ao exame da adequabilidade dos percentuais sugeridos em dois julgados deste Tribunal (Acórdãos ns.325/2007 e 2.369/2011, ambos do Plenário), com base em critérios contábeis e estatísticos e na verificação da representatividade das amostras selecionadas.

    PV = Preço de Venda;

    CD = Custos Diretos; e

    BDI = Benefício e Despesas Indiretas.

    site: https://pesquisa.apps.tcu.gov.br/#/documento/acordao-completo/3607620112.PROC/%2520/DTRELEVANCIA%2520desc%252C%2520NUMACORDAOINT%2520desc/1/sinonimos%3Dfalse


ID
2514781
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

O estudo elaborado no Acórdão 1.977 de 2013 do TCU − Tribunal de Contas da União, visa uniformizar procedimentos sobre a utilização do regime de

Alternativas
Comentários
  • Acórdão 1.977 de 2013 do TCU - Critérios para fiscalização de obras e serviços de engenharia executadas sob o regime de empreitada por preço global.


ID
2514784
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Decreto Federal 7.983/13 estabelece regras e critérios a serem seguidos por órgãos e entidades da Administração pública federal, para a elaboração do orçamento de referência de obras e serviços de engenharia, dentre eles, que

Alternativas
Comentários
  • GAB C

     

    Decreto Federal 7.983/13

     

    a) os critérios de aceitabilidade de preços não deverão constar do edital de licitação para contratação de obras e serviços de engenharia. 

    ERRADO - Art. 11. Os critérios de aceitabilidade de preços DEVERÃO constar do edital de licitação para contratação de obras e serviços de engenharia.

     

    b) órgãos e entidades da Administração pública federal sejam impedidos de desenvolver novos sistemas de referência mesmo que demonstrem sua necessidade por meio de justificativa técnica. 

    ERRADO. Eles não são impedidos não!  Art. 5 -  O disposto nos arts. 3o e 4o NÃO impede que os órgãos e entidades da administração pública federal desenvolvam novos sistemas de referência de custos, desde que demonstrem sua necessidade por meio de justificativa técnica e os submetam à aprovação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

     

    c) o custo global de referência de obras e serviços de engenharia, com exceção dos serviços e obras de infraestrutura de transporte, será obtido a partir das composições dos custos unitários previstas no projeto que integra o edital de licitação, menores ou iguais à mediana de seus correspondentes nos custos unitários de referência do SINAPI. 

    GABARITO - Art. 3 - O custo global de referência de obras e serviços de engenharia, exceto os serviços e obras de infraestrutura de transporte, será obtido a partir das composições dos custos unitários previstas no projeto que integra o edital de licitação, menores ou iguais à mediana de seus correspondentes nos custos unitários de referência do Sinapi (excetuados os itens caracterizados como montagem industrial ou que não possam ser considerados como de construção civil.)

     

    d) o preço global de referência será o resultante do custo global de referência acrescido do valor correspondente ao BDI, que evidenciará na sua composição somente a taxa de rateio da Administração central. 

    ERRADO - Art. 9 - O preço global de referência será o resultante do custo global de referência acrescido do valor correspondente ao BDI, que deverá evidenciar em sua composição, no mínimo:

     

    e) a minuta de contrato não precisa conter cronograma físico-financeiro com a especificação física completa das etapas necessárias à medição, ao monitoramento e ao controle das obras.

    ERRADO. Art. 12. A minuta de contrato deverá conter cronograma físico-financeiro com a especificação física completa das etapas necessárias à medição, ao monitoramento e ao controle das obras.