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Prova FGV - 2017 - IBGE - Analista Censitário - Métodos Quantitativos


ID
2481949
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

Considerando as duas perguntas formuladas pelo entrevistador, pode-se ver que o entrevistado:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: C

     

    Penso que neste trecho a segunda pergunta foi respondida, vejamos:

     

    O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

    "No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população."

  • Não entendi em qual parte desse trecho ele respondeu à segunda pergunta.

  • Sávio Luiz,

    A parte que você não entendeu: "adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente".

    Talvez você e quem elaborou a pergunta não entendeu.

  • O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001.

    Isso pode se repetir?
    (O entrevistador ficou no vácuo). 


    O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

    No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia!

  • Para mim não respondeu claramente às questões. Ele comentou sobre o desafio energético no Brasil. Quais as soluções e ideias para o futuro. ELE NÃO DISSE O QUE SE PODE FAZER PARA EVITAR O RACIONAMENTO. EXTRAPOLAÇÃO.

  • Gab c) 

    O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

    TRECHOS DO TEXTO: "O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas... No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. "

    CONCLUSÃO: Se o racionamento foi resultado de uma política energética ruim, então uma política energética eficiente poderá evitar um novo racionamento.

  • GAB: C

    Isso pode se repetir?  - sem resposta.

    O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

    Resposta: No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais.

    Está claramente respondido. Não há necessidade de que a resposta encontrada no texto comece exatamente com as mesmas palavras do questionamento: " Para evitar um novo racionamento pode ser feito..."

    Não se trata de Extrapolação!

     

  • Se a solução é "adotar uma política (...)"  e isso é um "desafio", não está implícito que, se o desafio não for superado, o racionamento pode se repetir? hm...

  • f) houve divagação na resposta referente à 2ª pergunta

    GABARITO: F

  • entendo que a segunda pergunta NAO foi respondida.. falar que no futuro terá que se adotar novas políticas.. não significa que isso evitará o racionamento.

  • Nas 3 primeiroas linhas ele explica pq tivemos racionamento antes SEM responder EXPLICITAMENTE a primeira pergunta 1 "isso pode se repetir?"
    Na quarta linha em diante "No futuro será...", aí ele começa a explicar o q tem ser feito para NÃO REPETIRMOS a porcario do racionamento, ou seja, REPONDE EXPLICITAMENTE a pergunta 2. 

    Ora, se nós temos que TOMAR ''No futuro...'' medidas para não voltaramos ao racionamento, significa que é possível SE REPETIR o racionamento. Logo, ele responde implicitamente a primeira pergunta, ou seja, ele deixa a entender que há possibilidade de voltarmos ao racionamento. Se não pq temos q ''...adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas...''.

    Eu acertei a questão por interpretação e pelas alternativas da questão, pois não havia nenhuma opção com a primeira respondida ''implicitamente''. Subentende-se q ele respondeu, mas afirmar na questão é extrapolar.

  • Ele respondeu que o racionamento ocorreu por falta de um POLÍTICA para o setor e complementou dizendo que o desafio no futuro é adotar uma POLÍTICA ENERGÉTICA, que uma BOA POLÍTICA expandiria o fornecimento.

    Assim, não respondeu a primeira pergunta, mas fica no ar: depende se for implementada ou não um boa política.

    A segunda pergunta foi respondida, pois como o racionamento, segundo o senhor Geller, ocorreu por falta de uma boa POLÍTICA para o setor, a adoção de uma POLÍTICA ENERGÉTICA seria então uma ação no sentido de evitar um novo racionamento.

  • Eu acho que a resposta deixava margem tanto para interpretar que a 2a pergunta foi como não foi respondida. Entretanto, acho que só é possível interpretar que ela foi respondida indiretamente pelo primeiro parágrafo, onde o entrevistado explica o que ocasionou o racionamento e, assim, é possível interpretar que através de políticas que evitem o que ocasionou o primeiro racionamento se evitaria um novo (ex: incentivar construção de novas usinas, permitir que o setor público invista na área, implementar uma política para o setor - todos esses não aconteceram antes e foram causas do primeiro racionamento). O que eu acho que abria margem para dizer que a 2a pergunta não foi respondida é uma frase muito utilizada no mercado financeiro: "A performance histórica não é garantia deresultados futuros", da mesma forma é possível pensar que trabalhar para evitar o que ocasionou um racionamento passado não necessariamente é garantia de evitá-lo no futuro.

     

    Agora, no meu entendimento, quem interpretou que o segundo parágrafo responde a pergunta, estava realmente enganado e acertou por sorte! O segundo parágrafo lista desafios para o futuro. Desafios não são medidas práticas para evitar um racionamento e, na verdade, podem ser até contrários a que se evitem novos racionamentos.

     

    Por exemplo: o entrevistado diz que parte dos desafios é conciliar custo baixo para os consumidores, empresas e que se deve proteger o meio ambiente; isso é um objetivo geral para o setor energético mas claramente não é algo concreto que evita racionamentos. Na verdade, esse objetivo pode até ser contrário a evitar racionamentos no curto prazo, pois talvez se chegue a conclusão que com a tecnologia atual pelo menos um lado seja prejudicado para se evitar novos racionamentos (clientes, empresas ou meio ambiente), ou todos serão um pouco prejudicados. Esse objetivo talvez só possa ser alcançado através de novas tecnologias que podem levar décadas para estarem disponíveis a um custo acessível.

  • O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

    No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais.

  • O comentário do William é o que tem a ver com o gabarito.

  • Gente do céu, eu não sou de brigar com banca nenhuma, mas qual é o problema desta banca quando a matéria é português? Armariaaa, nammm, vai-te pra lá!!

  • Só sei que questões assim, a banca pode colocar o que quiser de resposta.

    Poderia perfeitamente ser a lera B:

    "No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia..."

    Consigo ver nitidamente uma resposta para ambas as perguntas. Dizer sobre uma solução para o problema no futuro ("será adotar"), logo, entendo que o problema vai se repetir.  

    Se o gabarito fosse esse, a banca teria esse argumento. 

     

    "Não se preocupe com o que você tentou e falhou, mas com aquilo que ainda é possível você fazer."

  • Galera, a primeira pergunta, para que houvesse uma resposta, bastaria um sim ou um não. E o entrevistado a ignora complemente: ele discorre sobre as causas do problema, mas não opina.

    Já a segunda resposta está claramente no segundo parágrafo:

    O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

    R:  Adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. (tirei as gordurinhas pra ir direto ao ponto)

    Bons estudos

  • Aqui todo mundo acertou . Na prova duvido que vocês acertem 

  • Os comentários dos colegas não estão explorando o que a banca pediu. Explico:

    .

    Pergunta: Isso pode se repetir?

    (Paragr. 1) "O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores."

    Comentário:

    Ele responde, mas INDIRETAMENTE que pode sim acontecer, quando ele diz: "O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou, nem implementou, etc etc." Observem que, indiretamente, ele responde sim: QUE PODERÁ ACONTECER NOVAMENTE. Porém, em nenhuma das alternativas podemos observar uma questão que diz "respondeu a primeira questão indiretamente", logo, por meio das alternativas dadas, não temos uma resposta para a alternativa 1, ou seja: NÃO FOI RESPONDIDA (só que foi sim, mas indiretamente).

    .

    Pergunta: O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

    (Paragr. 2) "No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população"

    Comentário:

    Nessa alternativa temos que, CLARAMENTE, foi respondida a questão, observem: "Estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas... É preciso levar em conta as questões econômicas e sociais, etc etc".

    .

    Ou seja, a única resposta possível seria, de fato, a alternativa C

    .

    GABARITO, PORTANTO: LETRA C.

  • Na minha humilde condição de jornalista, pra mim, ele não respondeu a nenhuma das questões. Dizer que "no futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis" é aumentar o problema do racionamento. E afirmar que "uma boa política expandiria o fornecimento para essa população" é quase repetir a pergunta.

    Se o país não teve condição de atender a demanda de x consumidores, não terá para 5x.

    O entrevistado saiu pela tangente nas duas.

    A resposta é letra 'A' porque 'Deus (FGV) quis'. Acho que as bancas de concursos criaram o hoje famoso conceito de 'pós-verdade'.

  • LETRA C.

    c) Certa. A primeira pergunta ficou sem resposta.

    Questão comentada pela Profª. Tereza Cavalcanti

  • Quando ele diz que o racionamento foi resultado da Falta de investimento, da falta de incentivo etc.. indiretamente ele ta dizendo que é preciso que se faça tudo isso, para evitar o racionamento.

    Se eu digo: Você não foi aprovado porque não estudou" eu to querendo dizer que, indiretamente eu to dizendo que o estudo é necessário p evitar uma nova reprovação

  • Eric, se existisse essa alternativa: "não respondeu claramente às questões", com certeza assinalava e possivelmente seria a resposta da questão.

  • "Isso pode se repetir?" (um novo racionamento)

    Percebam que foi um pergunta "fechada", como resposta caberia um sim ou um não. Na pior das hipóteses um "não sei". Em nenhum momento o entrevistado disse que sim e nem disse que não. (ou que não sabia). O entrevistado explicou os motivos que levaram ao racionamento, mas não deu sua opinião sobre a possibilidade de um novo racionamento. Ou seja,a pergunta ficou sem resposta.

    "O que pode ser feito no futuro....?"

    Resposta:

    "No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente."

    Na segunda pergunta a resposta pode até ter sido muito vaga, muito subjetiva, muito abstrata, mas se trata de uma pergunta "aberta", que pode dar possibilidade há várias respostas. A banca não quis saber se a resposta convenceu ou não, se ficou clara ou se ficou muito obscura. A banca quis saber somente se houve uma resposta para a segunda pergunta. A segunda pergunta foi respondida.

    Gabarito C

  • Não sei qual é alguem pode falar qual e a questao se e letra c ou A Letra A

  • Discordo!

    Se ele respondeu à segunda pergunta, ele tem que ter respondido à primeira também. Pra mim ele respondeu nenhuma.

    Afinal, se entendermos que ele disse que: "PARA EVITAR UM NOVO RACIONAMENTO TEM QUE FAZER ISSO". Temos de entender que, logicamente, ele respondeu que PODE haver um novo racionamento. Pois, se não pudesse haver um novo racionamento, não teria o porquê de ele responder o que pode ser feito para evitar um novo racionamento.

    Questão viajada.


ID
2481952
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

“O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas”.

O início da resposta do entrevistado corresponde a uma pergunta que não foi formulada diretamente; essa pergunta, se formulada, seria:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: B

     

    A política interferiu com o racionamento de energia ocorrido?

    "O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas."

  • Letra B
    Olhem o tempo verbal da resposta e matem a charada

  • Na letra B, qual política ?

    Ao meu ver, deveria ter especificado a política de privatização,  e não somente a política.

  • O tempo verbal responde a questão :)

  • Está correto, A politíca interferiu COM...?Errei por causa da regência.

  • Da mesma forma que a Nazaré, fui derrubado pela regência.

    A maioria dos dicionários de língua e de regências de português regista o verbo interferir seguido da preposição em. No entanto (e há sempre um “no entanto” quando se trata de regência verbal!), o Dicionário dos Verbos Portugueses: Conjugação e Regências, da Porto Editora, regista apenas a construção «interferir com». 

    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/regencia-de-interferir/19892

  • LETRA B.

    b) Certa. Formulada diretamente, a pergunta fugiria completamente da opção: “O que é racionamento de energia?”.

    Questão comentada pela Profª. Tereza Cavalcanti

  • A Política não interferiu em nada, pois a Política por si só possui uma definição que não é a mesma que para Política de Privatização. Na verdade, de acordo com o texto, o que interferiu/provocou o racionamento foi a POLÍTICA DE PRIVATIZAÇÃO JUNTAMENTE com a Desregulamentação. Ademais, para que a questão b) seja o gabarito, a palavra "interferiu" deveria ser substituída por contribuiu, pois a Política de Privatização não foi a única responsável pelo racionamento, ela contribuiu para tal JUNTAMENTE com a DESREGULAMENTAÇÃO.

    A palavra "Política" é muito genérica!

    Isso leva à crer q as questões de interpretação são utilizadas, por alguns, para manipular o resultado de provas!


ID
2481955
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

“O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?”

A oração “para evitar um novo racionamento” pode ser desenvolvida em forma de uma nova oração do seguinte modo:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    O tempo verbal da oração desenvolvida deve acompanhar o da oração reduzia.
    Ambos estão no presente

  • a)Para evitar-se um novo racionamento?  ERRADA. Palavra invariável atrai próclise (atrai o pronome pra frente do verbo). 

    b)Para que se evitasse um novo racionamento? ERRADA. É pretérito imperfeito (indica hipótese no tempo passado) e a frase está no presente.

    c)Para que um novo racionamento fosse evitado?  ERRADA. É pretérito imperfeito .... = B

    d)Para que se evite um novo racionamento? CERTA  

    e)Para ser evitado um novo racionamento?  ERRADA. Eu fiquei com dúvida do motivo do erro, mas tenho anotado no meu caderno que o uso do particípio regular se faz com os verbos auxiliares: Ter e Haver. (se alguém souber outra explicação peço a gentileza de me enviar por mensagem, porque as vezes não voltamos nas questões para ver os comentários posteriores).

  • Letra A está incorreta porque este "para" é uma conjunção de final (finalidade) e não palavra invariável como a Patricia informou. Logo, conjunções subordinadas adverbiais, atraem o pronome para si (próclise obrigatória).

  • 1) Para se transformar em uma ORAÇÃO DESENVOLVIDA, temos que ter CONJUNÇÃO. Nas respostas, temo o Que.

    Daí, elininam-se as letras A e E. Pois não tem a conjunção QUE.

     

    2) A pergunta original possui VERBO NO PRESENTE DO ("pode..."). ENTÃO É NECESSÁRIO MANTER O PARALELISMO.

    ENTÃO, Para que (CONJ. INTEGRANTE) se evite (PRESENTE) um novo racionamento?

     

    GAB. D 

  • Alan Brito, não necessariamente temos que ter conjunção. 
    Observávamos os alunos          que estudavam na biblioteca.
    1ª oração (principal)               Or. subord. adjetiva restritiva desenvolvida

    Neste exemplo o que é Pronome relativo

  • Acertei a questão, porém fiquei com dúvidas da alternativa E.

    Até agora não achei uma explicação convincente, já que o particípio está certo.

  • Rodrigo, na alternativa E, o uso do particípio mantém a oração reduzida. Como no exercício pede para que a oração seja desenvolvida, ela não poderia ficar com o verbo no gerúndio, particípio ou infinitivo.

  • ORAÇÃO DESENVOLVIDA - Inicia-se com a conjunção integrante "que". Mantém-se o tempo verbal que já estava na frase original.

  • A oração desenvolvida deve possuir conjunção, por isso a letra E está incorreta.

  • Cuidado com os comentários. A oração desenvolvida não possui, necessariamente, uma conjunção. Em alguns casos (orações adjetivas) ela pode ser iniciada por um pronome relativo. A assertiva "e' está incorreta porque o verbo está na forma nominal de particípio, o que significa que a oração ainda é reduzida. 

     

    a) a oração continua reduzida (de infinitivo);

    b) a oração está desenvolvida, mas o tempo verbal está errado;

    c) a oração continua reduzida (de particípio);

    e) a oração continua reduzida (de particípio);

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • GABARITO: D

  • para que= presente do subjuntivo

  • Atenção ao tempo e ao modo verbal, amigos concurseiros! Mudança no tempo ou no verbo alteram o sentido.

    Avante, Concurseiros!

  • Presente com presente é sucesso...kkkk....o professor Alexandre é muito engraçado.

  • adiciona conjunção integrante "que" e coloca o verbo no presente.


ID
2481958
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

No texto 1 há um conjunto de termos precedidos da preposição DE; o termo abaixo em que essa preposição tem emprego não exigido por um termo anterior é:

Alternativas
Comentários
  • acertei, mas n sei pq, hahaha

    seria pq "VOLUME DE CHUVAS" tem adjunto adnominal e as demais complemento nominal?

  • Eu também, Thiago kkkkkkk 

  • ã?

     

  • RESPOSTA: C

     

    Pessoal, vamos indicar para comentário!!!

  • Isabela, a resposta é D.

  • Os "professores" do QC deveriam acompanhar melhor às questões e dar opiniões esclarecedoras. Todo mundo cheio de dúvidas... Do que adianta indicar para comentário?

  •  a) “racionamento de energia”; 
    Energia racionada

     

     b) “construção de novas usinas”;
    Usinas construídas

     

     c) “capacidade de fornecê-la”; 
    Fornecimento capaz

     

     d) “volume de chuvas”; 
    ?!?!?!?!?!?!?!? (Não dá!)
    Gabarito!

     

     e) “fornecimento de energia”.
    Energia fornecida

  • Faz sentido. Um exemplo do termo "volume" sem a preposição "de": "o volume selecionado para redução pode estar danificado."

    o termo "capacidade" vai exigir a preposição "de", pois, quem tem capacidade, tem capacidade DE fazer alguma coisa.

  • É uma questão de regência nominal. O substântivo 'voluma' não requer (por regência) da preposição 'de', os outros sim.

  • ADJUNTO ADNOMINAL  X   COMPLEMENTO NOMINAL

    Informações Necessárias;

    Adjunto Adnominal -> NÃO necessariamente exige PREPOSIÇÃO

    Complemento Nominal -> SEMPRE exige preposição.

     

    Basta então descobrir quem é ADJUNTO e quem é COMPLEMENTO....

     

    Adjunto Adnominal:

    - Caracteriza, restringe ou determina um SUBS

    - Ocorre tanto com Subs CONCRETOS, quanto com ABSTRATO

    - Tem sentido ativo

     

    Complemento Nominal:

    -  Completa o sentido de UM SUBS, Adjetivo ou Adverbio

    - Só ocorre com SUBS ABSTRATOS

    - Tem sentido passivo

     

    PORTANTO, se o SUB da frase for CONCRETO, será ADJUNTO e então a preposição não é necessária

    MAS, se o SUB da frase for ABSTRATO, há grande chances der ser COMPLEMENTO.

     

    Substantivo ABSTRATO (Não possuem existência propria):

    - Ações

    - Estados

    - Qualidades

    - Sentimentos

     

    Sunstantivos CONCRETOS (possuem existência Própria);

    - Seres

    - Coisas/Objetos (Fisícias ou Ficticias)

    - Pessoas

  • Indicando para comentário em 3....2....1....

     

  • Analisei da seguinte maneira, corrijam-me se estiver errado:

     

    A - "racionamento de energia" - A energia raciona algo ou é racionada? Sentido passivo = Complemento nominal

     

    B - "contrução de usinas" - As usinas constroem algo ou são construídas? Sentido passivo = Complemento nominal

     

    C - "capacidade de fornecê-la" - Necessário compreender todo o contexto da frase: a energia é capaz de fornecer algo ou algo tem a capacidade de fornecê-la? Sentido passivo = Complemento nominal

     

    D - "volume de chuvas" - Volume é coisa e "de chuvas" pode ser trocado por pluvial (locução adjetiva). Sentido de posse = Adjunto adnominal

     

    E - "fornecimento de energia" - A energia fornece algo ou é fornecida? Sentido passivo = Complemento nominal

  • Gente essa é fácil, pois todos os nomes vêm de verbos que estão substantivados, exceto a palavra "volume". 
    Racionamento - racionar 
    construção - construir 
    capacidade - capacitar 
    volume - x 
    fornecimento - fornecer 
    Logo são todos nomes com transitividade indireta. 
    Livro Sintaxe estratégia concursos. 
    Nome também pode ter transitividade. Nomes como certeza, obediência, dúvida, longe, perto, fiel, etc são chamados de transitivos porque necessitam de um complemento para terem sentido. Alguém tem certeza de algo, dúvida de algo, obediência a alguém ou a algo. Alguém mora perto de outra pessoa ou longe dela. Alguém é fiel a algo ou a alguém.

  • Indicar para comentário

  • Lembrando que "volume de chuvas" pode ser substituído por "volume pluvial"... A explicação de Piraneto Luiz está errada!

  • Tudo bem, a banca considerou como correta a alternativa "d". Mas, lembrando que, "racionamento  de energia" e "forenchimento de energia" também poderiam ser escritos como racionamento  / fornecimento energético. Porém, em concursos temos de nos adaptarmos às "verdades" das bancas.

  • Indicar para comentário.

  • Gente, é um meio de pergutar sobre o Complemento Nominal (pede preposição) e Adjunto Adnominal (prep facultativa) 

    a) CN (passivo) ato de relacionar

    b) CN (passivo) ato de construir

    c) CN (passivo) ato de capacitar

    d) adj adn

    e) CN (passivo) ato de fornecer

  • Interessante raciocínio do Arthur Henrique.

  • Para mim essa questão deveria ser anulada. A letra C, por exemplo, pode ser escrita: "capacidade PARA forncê-la". Fora outros exemplos já citados pelos colegas. A questão pede a acertiva que não exige a preposição "de". Para mim não se tratava de difenreciar um adjunto de um CN. O CN sempre exige preposição e o adjunto não, OK. Porém o enunciado se refere asomente à exigência da preposição "de".

  • Volume DE QUÊ? Não faz sentido! Logo alternativa C

  • GABARITO D - O complemento nominal jamais indica posse. Já o adjunto adnominal pode indicar posse  - d) “volume de chuvas”" . A questão pede termo que não exige preposição, o adjunto adnominal diferente do complemento nominal não exige é facultativo, então a resposta é "d"

    Sobre as outras questões : 

    - O complemento nominal exige preposição e recebe a ação expressa pelo nome a que se refere. 

    a) “racionamento de energia”;  energia racionada

    b) “construção de novas usinas”;  usinas construídas

    c) “capacidade de fornecê-la”;  fornecimento capaz

    e) “fornecimento de energia”. energia fornecida

  • Isso é grego, e não português :/ (nem sei se tem esta vírgula mesmo...) favor corrigir

  • Gabarito: D

     

    Exigência da preposição => tem que ter complemento nominal ou complemento verbal.

     

    a) racionamento de energia => (energia é termo passivo que sofre o racionamento, então é Complemento Nominal e exige preposição do termo anterior).

     

    b) construção de novas usinas => (novas usinas sofrem a construção, é termo passivo e Complemento Nominal, então exige preposição do termo anterior).

     

    c) capacidade de fornecê-la => (Ser fornecida é a capacidade, termo passivo e C.N., então exige preposição do termo anterior).

     

    d) volume de chuvas => (Chuvas aqui é o termo ativo que tem o "volume", portanto é um Adjunto Adnominal e a preposição não é exigida pelo termo anterior).

     

    e) fornecimento de energia => (Energia sendo fornecida, energia é o termo passivo e C.N., portanto a preposição é exigida pelo termo anterior.

  • GABARITO LETRA D.

     

    A QUESTÃO PEDE UM ADJUNTO ADNOMINAL, OU SEJA, PARA SER UM ADJUNTO ADNOMINAL ELE PODE OU NÃO ESTÁ PREPOSICIONADO.

    DIFERENTE DO COMPLEMENTO NOMINAL QUE DEVE SER PREPOSICIONADO SEMPRE. A LETRA A, B, C, e E SÃO COMPLEMENTOS NOMINAIS.

     

    COMPLEMENTO NOMINAL:

    1- SEMPRE PREPOSICIONADO.

    2- FAZ REFERÊNCIA A UM SUBSTANTIVO ABSTRATO, ADJETIVO OU ADVÉRBIO.

    3- É PACIENTE(SOFRE A AÇÃO).

     

     

    ADJUNTO ADNOMINAL:

    1- PODE OU NÃO SER PREPOSICIONADO.

    2- FAZ REFERÊNCIA AO SUBSTANTIVO CONCRETO OU ABSTRATO

    3- É AGENTE.

     

     

    OBS: O QUE É SUBSTANTIVO ABSTRATO?

    QUANDO INDICA: UM SENTIMENTO( AMOR, ÓDIO), SENSAÇÃO( FRIO, CALOR), ESTADO(VIVO, MORTO) E PALAVRAS DERIVADAS DE VERBOS DE AÇÃO.

     

     

    SE NÃO TIVER AS CARACTERÍSTICAS DO SUBSTANTIVO ABSTRATO SERÁ CONCRETO.

  • MACETE:

    Que termo não provém de verbo?

    "VOLUME". Eis a alternativa certa.

  • Pessoal, quem estuda por Junia Andrade (ponto dos concursos) mata essas questões

    ela fala sobre os "substantivos deverbais" que são substantivos que derivam de verbo e tem complemento relacionado.

    Quem não tiver como, procura por "substantivos deverbais" pelo google.

    .

     

    Não precisa essa volta toda dos outros comentários aqui para responder, basta ver o substantivo que não é derivado de verbo

     a) “racionamento vem de "racionar”;

     b)“construção vem de construir”;

     c) “capacidade vem de "capacitar”; 

     d) “volume vem de...não existe "volumar" ou algo parecido, logo, "volume" não é um substantivo deverbal; 

     e) “fornecimento vem de "fornecer”.

  • CASO EU ESTEJA ERRADO, CORRIJAM. 
    1ª SE FOR SUBSTANTIVO CONCRETO SERÁ ADJUNTO ADNOMINAL.

    “volume de chuvas”; 

    AGORA VEM O QUE MAIS É SOLICITADO: 

    2ª O COMPLEMENTO NOMINAL(CN) TEM VALOR PASSIVO, SOFRE UMA AÇÃO, SEU SENTIDO ESTÁ NA REESCRISTURA DA VOZ PASSIVA ANALÍTICA , VEJAM :

    “racionamento de energia” ----> A ENERGIA É RAICIONADA(CN)

    “construção de novas usinas” ----> NOVAS USINAS SÃO CONSTRUÍDAS.(CN) 

    “fornecimento de energia” ----> ENERGIA É FORNECIDA(CN) 

     “capacidade de fornecê-la(ENERGIA)” ----> A ENERGIA É FORNECIDA(CN)

    3ª JÁ O ADJUNTO ADNOMINAL TEM VALOR AGENTE, OU SEJA, PRATICA UMA AÇÃO VERBAL, SEU SENTIDO VERIFICA-SE NA REESCRITURA DA VOZ ATIVA, VEJAM A DIFERENÇA: 

    A RESPOSTA DO AMIGO FOI ESSENCIAL ----> O AMIGO RESPONDEU - ADJUNTO ADNOMINAL. 

    A RESOLUÇÃO DA PROVA FOI DIFICIL ----> A PROVA FOI RESOLVIDA - COMPLEMENTO NOMINAL.

    RESUMINDO: 

    ADJUNTO ADNOMINAL

    SE FOR SUBSTANTIVO CONCRETO;

    TEM VALOR AGENTE;

    PRATICA UMA AÇÃO - VOZ ATIVA

    NÃO REGE PREPOSIÇÃO OBRIGATÓRIA

    COMPLEMENTO NOMINAL

    SOFRE UMA AÇÃO - VOZ PASSIVA

    REGE PREPOSIÇÃO

    DEUS SEJA LOUVADO!

  • As demais alternativas os substantivos são derivados de verbos, logo exigem preposição.

    É um macete que encontrei para resolver esse tipo de questão..

  • É só achar o sintagma que exerce a função de adjunto adnominal!

  • Execelente Questão .RsRs

  • Bastante típico da banca FGV

    a)“racionamento de energia”; ==> complemento nominal

     b)“construção de novas usinas”; ==> complemento nominal

     c)“capacidade de fornecê-la”; ==> complemento nominal

     d)“volume de chuvas”; ==> Adjunto Adnominal

     e)“fornecimento de energia”. ==> 

  • @roadtopf1  MUITO OBRIGADA! Finalmente entendi isso! :)

  • que questão mal feita danada, pelo amor de deus, todos os termo exigem, porém há significados diferentes. fico chateado com a arbitrariedade dessa banca.

  • Volume não exige preposição do termo anterior.

    Estuda Guerreiro ♥️

    Fé no pai que sua aprovação sai .

  • D. “volume de chuvas”; correta

  • Ao questionar qual opção contém um elemento que não requer a preposição DE, a questão dá a entender que todas as opções, com exceção de uma, apresentam complemento.

    Sabemos que o complemento nominal está ligado a substantivos abstratos, adjetivos ou advérbios. No caso específico de estar conectado a substantivos abstratos, o complemento nominal é alvo da ação expressa pelo nome.

    Nas letras A, B, C e E, os termos preposicionados são alvo das ações expressas pelos nomes “racionamento”, “construção”, “capacidade” e “fornecimento”, respectivamente. Trata-se de complementos nominais.

    Já na letra D, o substantivo “volume” não solicita um complemento. O termo preposicionado “de chuvas” estabelece com o substantivo uma relação de especificação. Trata-se de um adjunto adnominal. 

    Resposta: D

  • Ele que saber qual termo é adjunto adnominal.

    1º) Dica: Preste atenção no nomes que são oriundos de verbo;

    2º) Dica: veja se o termo tem função paciente ou se o termo dá ideia de posse

  • Adjunto tem sentido de agente." A chuva é volumosa"

    ComPlemento, paciente. " A energia é fornecida; a energia é racionada.."

  • Cuidado ! Substantivos derivados de verbos, ou deverbais, não significam necessariamente haverá Complemento Nominal.

    Ex: o ataque dos iraquianos (AA)

    o ataque aos iraquianos (CN)

    Fonte: Gramática Aplicada a Textos, Prof. Fernando Moura.

  • Complemento Nominal= preposição exigida

    adjunto adnominal= preposição não é exigida

    Relacionar, construir, fornecer, capacitar

    volumar??? Portanto alternativa correta

  • Racionamento de energia > a energia sofre racionamento.

    Construção de novas usinas > as novas usinas serão construidas

    Capacidade de fornecê-lo ( energia ) > a energia será fornecida por algo.

    Volume das chuvas> Sentido de posse. Adj Adnominal

    Fornecimento de energias > a energia é fornecida

    LETRA D

    APMBB

  • FGV é insana nessas questões de morfologia

  • Lembrem-se, adjunto adnominal exerce um papel adjetivo. Portanto, letra D, volume de chuvas é a única alternativa que poderá ser feita a substituição volume de chuvas por "chuvas volumosas".

  • nunca consigo identificar essas questões, ô tristeza! :(

  • COMENTÁRIO DO fabianosf91

  • UMA MENTE QUE SE ESPANDE NUNCA VOLTA AO SEU TAMANHO ORIGINAL

    PMCE ESTOU CHEGANDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

  • Uma dica que me ajudou muito a conseguir resolver questões desse tipo, é prestar atenção que a palavra que deve ter valor passivo ou ativo é palavra depois da preposição.

    exemplo: racionamento de energia. O " de energia" está sendo racionado ou racionando? está sendo racionado, ou seja, tem valor passivo que é complemento nominal.

  • Nocional = adjunto adnominal

    Relacional = complemento nominal.

    Substantivo deverbal - deriva de verbo, a regra vale apenas se for substantivos abstrato ( ação, estado, qualidade e sentimento).

    Logo,

    Racionando vem de racionar.

    Construções vem de construir

    Capacidade vem de capacitar

    Fornecimento vem de fornecer.

    Lembrando que o complemento nominal se relaciona com substantivos abstratos , adjetivos e advérbios introduzidos por preposição.

    Adjunto adnominal = junto do nome.

    Volume de chuvas... Volume vem de que? Não dá pra ser deverbal...

    "De chuvas" - locução adjetiva, que é adjunto adnominal e também da pra tocar por chuvas volumosas. Pronto.

    Item D , é o gabarito.

  • Como resolvi? Coloquei tudo na primeira pessoa

    Faço racionamento de

    Faço a construção de

    Tenho a capacidade de

    faço fornecimento de

  • A) Energia é racionada - Complemento nominal

    B) Novas usinas são construídas - Complemento nominal

    C) Energia é fornecida - Complemento nominal

    D) Chuvas volumosas - Adjunto adnominal

    E) Energia é fornecida - Complemento nominal

  • A expressão "volume de chuvas" pode ser substituído por "volume pluvial" sem alterar o sentido. É uma das razões de a alternativa D ser o gabarito.


ID
2481961
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

“O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área”.

O segundo período da resposta do entrevistado desempenha o seguinte papel textual:

Alternativas
Comentários
  • “O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área”.
    O governo, ALÉM DE ATRAPALHAR DE MUITAS FORMAS, também não permitiu que o setor público investisse nessa área.

    Gaba (E)

  • O segundo período é uma oração subordinada objetiva direta... se este período vem pra completar o sentido da frase, ele não poderia contrariar (letra a), nem retificar (letra b), indicar (letra c) ou confirmar (letra d) alguma coisa. O segundo período só vem a acrescentar algo. Foi assim que eu fiz.

  • "O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área."

    Pelo fato de ser uma entrevista, não se trabalhou com fatos, mas com a opinião do entrevistado. Por isso justifica-se a alternativa E.

    Note o elemento coesivo "nessa área" retomando a ausência do investimento público na construção de novas usinas e, assim, acrescentando mais um argumento à sua opinião.

  • O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área”.

    O segundo período da resposta do entrevistado desempenha o seguinte papel textual: 

     

     a) contraria ....

     

     b) retifica....

     

     c) indica....

     

     d) confirma....

     

     e) acrescenta ....

     

     TAMBÉM E ACRESCENTA ( vem da forma verrbal acrescentar ) : indicam inclusão, ampliação,aumento, ..... 

     

  • Lembre-se sempre de procurar conceitos gramaticais antes de tentar resolver questões da FGV que seriam, a priori, de interpretação. "Também" é uma conjunção aditiva, logo "acrescenta", uma vez que inclui mais um elemento na oração.

  • FGV é uma cobra

  • LETRA E.

    TAMBÉM indica inclusão; além disso, outrossim, da mesma forma.


ID
2481964
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

“Não planejou nem implementou uma política para o setor”.

Sobre as duas ações citadas nesse segmento do texto 1, pode-se corretamente afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • seriam coordenadas pelo fato de estarem ligadas pelo "nem" (e não)?

  • Não são ações independentes?

  • Para o governo implementar uma política, primeiro precisa planejá-la. Logo, a segunda é depente da primeira. 

  • Os amigos estão analisando as orações. Mas a FGV está questionando as AÇÕES!
    “Não planejou nem implementou uma política para o setor”.

     

    Sobre as duas ações citadas nesse segmento do texto 1, pode-se corretamente afirmar que: 

     

    O governou implementaria um plano sem planejá-lo?!
    Claro que não!


    Não planejou.
    Implementou.

     

    Não planejou NEM implementou. 
    Gaba (B).

  • Não concordo. É uma extrapolação.

  • Não concordo, pois são coordenadas e orações coordenadas são indepentes entre si.

     

  • Fiquei entre a B e a C. 

    Se fomos analizar pela ótica do Raciocínio Lógico: 
    Planejar + implementar = Ambas devem ser verdadeiras para existirem. Portanto, seria a D, mas do ponto de vista interpretativo estaria errado. Pois uma ação não impede a outra de existir. 
    Se fomos dar um tom interpretativo pela ótica do Português:
    Não planejou  > uma política para o setor
    Não Implementou > uma política para o setor
    Uma independe da outra, pois é possível que haja implementação sem planejamento e um planejamento sem implementação. 
    Ainda tem a possibilidade de analisar pela ótica da Administração Geral: 
    Ora, para implementar, é necessário que haja planejamento. O que faz a B estar correta. 
    Típica questão da FGV. Admito que fiquei MUITO em dúvida. Concordo com a galera que falou que são coordenadas e independentes. 

  • A prova é de português.

     

    O gabarito deveria ser C

  • Implementar significa aplicar algo que foi planejado , sem planejamento a palavra implementar não existe!

    Implementar sem planejar seria o mesmo que  dizer que uma pessoa acordou sem dormir ou morreu sem ao menos ter nascido...

  • Bom, para mim parecem independentes. 

    Oras, as  pessoas, as famílias e até o governo implementam ações sem planejamento.

    Além disso, um significado de implementar, segundo o dicionário, é realizar....

    Nesse tipo de questão a resolução se dá pela sintaxe, pela relação entre as frases.

    Para mim a resposta mais adequada seria a "c".

  • Questão complicada..

    O Brasil poderia implementar uma política de um outro país , não? Sendo assim, seriam independentes. Não concordo com o gabarito.. Provas de português estão cada mais mais abstratas... seria mais fácil cobrar gramática nível hardcore... pelo menos teríamos como acertar sem ficar rezando... 

     

  • "uma politica para o setor... " planejada e implementada  duas açoes para um fim apenas. correto letra B

  • Tudo bem se o governo não pode implementar algo sem antes planejar, mas então que cobre isso em uma prova de Administração Pública.

    Sendo esta uma prova de Português, o gabarito deveria estar de acordo com a análise sintática.

  • Pode-se implemetar uma ação planejada por um governo anterior (é outro governo)

  • Essa questão, por exemplo, foi implementada sem planejamento.

  • Resposta absurda e mais absurdo ainda são as pessoas tentando justificar o gabarito. Parecem certos professores de portugês que só corrigem questões de interpretação depois que sai o gabarito.
     

    1) Implementar não exige planejamento do ponto de vista da língua e a prova não é sobre admnistração pública.
    2) Se assim fosse a frase "Não planejou nem implementou uma política para o setor." seria redundante, bastaria ter repondido não planejou, pois ficaria então subentendido que não houve implementação.
     

  • Quem soubesse o significado da palavra implementar, estaria com mais de meio caminho andado para responder a questão!

  • Já que para a analise sintatica esta errada, imagina para a administração pública que ora planeja e não implementa ora implementa e não planejamento. Vamos para a próxima questão.

  • Aqui é simples:

    -Se você marca C e o gabarito é B, a banca está certa.

    -Se você marca B e o gabarito é C, a banca está certa.

     

    FGV faz algumas questões de pura sorte. Torça para ser o seu dia!!

  •  

    “Não planejou nem implementou uma política para o setor”.

     

    Sobre as duas ações citadas nesse segmento do texto 1, pode-se corretamente afirmar que: 

     

    QUAIS FORAM AS ACÕES?

     

    1ª AÇÃO : PLANEJAR

    2ª AÇÃO ; IMPLEMENTAR

    PODEMOS RACIOCINAR DAS SEGUINTES FORMAS:

     

    É PERFEITAMENTE POSSÍVEL  APENAS PLANEJAR UMA POLÍTICA PARA O SETOR, MAS NÃO É POSSÍVEL IMPLEMENTAR UMA POLÍTICA PARA O SETOR SEM PLANEJAR.

     

    A AÇÃO DE PLANEJAR DISPENSA QUALQUER OUTRA AÇÃO, NO CASO À DE IMPLEMENTAR.

     

    A AÇÃO DE IMPLEMENTAR ESTÁ CONDICIONADA À AÇÃO DE PALNEJAR, OU SEJA IMPLEMENTAR DEPENDE DE PLANEJAR.

     

    GAB. B) A SEGUNDA AÇÃO DEPENDE DA PRIMEIRA.

  • NINGUÉM É CAPAZ DE IMPLEMENTAR/ EXECUTAR ALGO SEM AO MENOS TER PLANEJADO/ PENSADO ( entenda pensar aqui no sentido literal).

     

    ENTENDO QUE A AÇÃO DE PLANEJAR NÃO TEM O SENTIDO DE ALGO COMPLEXO E COM VARIAS ETAPAS A SEREM CUMPRIDAS, MAS SIM ALGO BÁSICO E AUTOMATICO PARA FINS DE SE EXECUTAR/ IMPLEMENTAR ALGO.

     

    EX: O JOGADOR DE FUTEBOL AO CHUTAR ( AÇÃO EXECUTÓRIA / IMPLEMENTATIVA )  UMA BOLA AO GOL, NECESSARIAMENTE PRECISOU PENSAR ( AÇÃO DE PLANEJAR ) QUAL O MELHOR LADO DO GOL, POR EXEMPLO, ESQUERDO OU DIREITO, A FIM DE FAZER O GOL.

     

    LOGO, SÃO AÇÕES DEPENDENTES, NA QUAL IMPLEMENTAR NECESSITA DE PLANEJAR.

  • Descordo do gabarito.

    Os termos "planejou" e "implementou" se referem a palavra "política". Pode-se apenas planejar uma política, como é totalmente possível (inclusive comum no Brasil) implementar uma política sem planejamento! 

    Para mim, gabarito "letra C"

  • Vamos indicar para comentários galerinha :)

  • Pensso assim 

    "Não planejou uma politica para o setor" tirando o NEM IMPLEMENTOU tem sentido (independente)

    JA

    "nem implementou uma politica para o setor" tirando a primeira parte "NÂO PLANEJOU" não tem sentido (depende da primeira)

  • esse gabarito deve estar errado, pois não faria sentido falar em implementação sem ter um planejamento se a implementação tivesse q ter um planejamento antes. seria obvio demais e até pareceria ironico: não teve planejamento nem implementação. o q eu interpretei é q o governo não planejou uma política nova nem implementou uma antiga. faz muito mais sentido interpretar assim.

  • Vc vê "nem" e já sabe que tem um problema gramatical, cultural, social etc.

    Brincadeiras a parte, errei quando prestei o concurso e marquei a C mas hoje entendo que por mais que seja difícil precisamos disassociar nossa visão de mundo com o fato de estarmos fazendo uma prova de português.

    A Banca estava analisando a relação entre as ações e por isso o "nem" é a chave do gabarito ser B ao causar uma relação de dependência entre elas.

  • Beleza. E a 'D'?

    Significado de Interdependente. adjetivo Diz-se das coisas que dependem umas das outras. Que apresenta interdependência, dependência mútua, relação de dependência entre uma coisa e outra: seres interdependentes.

    A única lógica em ignorá-la seria de que planejar não depende de implementar, daí não seria dependência mútua. É isso?

  • B.

    analisando só a conjunção,sem pensar muito no contexto

    nem = conjunção aditiva

    tentando raciocinar..

    algo já existe? SIM

    opções: implementar ou não implementar

    (depende da primeira)

    algo foi planejado? NÃO (não planejou)

    opção: não implementar

    não planejou nem implementou (não ambos,),

  • Inicialmente eu tbm achei absurda, mas ao assistir a professora deu uma clareada. Ela afirma que essa questão é mais semântica (perfil da FGV), na verdade ela não está querendo saber o valor gramatical, mas o significado das ações. Planejar é programar e implementar é por em prática o que foi programado, logo o gabarito realmente é a letra B.

  • Se fosse a C todo mundo estaria justificando que é devido às orações serem coordenadas e que a B extrapolou, mas como é a B a recíproca também é verdadeira.

    Enfim, a FGV faz isso.

  • Bagre ensaboado

  • Tudo, senão "quase tudo" nesta vida depende primeiro de PLANEJAMENTO , certo?

    Bons estudos.

  • Como sempre, tenho olhar na minha bola de cristal para saber o que a FGV quer na questão.


ID
2481967
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

No primeiro parágrafo do texto 1 há um conjunto de termos que recuperam elementos anteriores, o que dá coesão ao texto.

O termo cujo antecedente é uma oração é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

     

    "Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse [...]"

  • E POR QUE NÃO O PRONOME RELATIVA DA ALTERNATIVA "A"?

  • a) “...que não incentivou...”; o que remete ao termo "politica de...." e não a uma oração

     b) “...o setor público investisse nessa área”; construçao de usina

     c) “...nem implementou uma política para o setor”;  energia

     d) “O problema principal foi esse...”;  RESPOSTA

     e) “...ou da capacidade de fornecê-la”. energia

     

  • André, o pronome se refere ao termo "política de...", que não é oração.

     

    Por isso a letra está ERRADA.

  • Oração = Verbo

    “...que não incentivou...”  retoma  "política de privatização e desregulamentação", e não a oração toda.

  • Andre, entendi da mesma forma que o Coração AFT, ou seja, o "que" retonomou a "politica...."

  • D. “O problema principal foi esse...”; correta

    Não planejou nem implementou uma política para o setor - ESSE foi o problema principal -> recupera elementos anteriores

  • A

    “...que não incentivou...”; a politica de privatização ( n tem verbo)

    B

    “...o setor público investisse nessa área”; a construção de novas ( n tem verbo)

    C

    “...nem implementou uma política para o setor”; setor público ( n tem verbo)

    D

    “O problema principal foi esse...”; não planejou, nem implementou ( olha o verbo aí)

    E

    “...ou da capacidade de fornecê-la”. energia ( n tem verbo)

  • A

    “...que não incentivou...”; a politica de privatização ( n tem verbo)

    B

    “...o setor público investisse nessa área”; a construção de novas ( n tem verbo)

    C

    “...nem implementou uma política para o setor”; setor público ( n tem verbo)

    D

    “O problema principal foi esse...”; não planejou, nem implementou ( olha o verbo aí)

    E

    “...ou da capacidade de fornecê-la”. energia ( n tem verbo)

  • Reparo que nessas questões da FGV que ela pede para identificar o termo grafado que retoma uma ORAÇÃO, geralmente é um pronome demonstrativo ESSE, ISSO etc.


ID
2481970
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

“...embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores”.

Esse segmento do texto 1 mostra o seguinte valor:

Alternativas
Comentários
  • discordo mto

    o volume de chuvas ter sido pequeno deveria ser um fato q levasse o governo a se preparar e se planejar.

    não havia uma carencia de energia, mas os volumes vinham baixando, era p ter ligado o alerta.

  • embora é uma conjunção adversativa, assim se opõe à idéia anterior.

  • Concordo, Thiago.

    Interpretei que se o problema fosse a falta de chuvas, tudo bem; até aliviaria o lado do governo. Mas não foi isso... então... o governo tem mais culpa. Pra mim é letra E

  • "Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores."

     

    O pequeno volume de chuvas ajudou, mas o problema principal foi a falta de planejamento e a não implementação de uma política para o setor.

    Ao empregar o pequenho volume de chuvas (fenômeno natural sobre o qual o governo não tem controle)  como um segundo problema causador do racionamento, o entrevistador reduz a intensidade da crítica feita ao governo.

  • Que dificuldade esse examinador tem para elaborar uma alternativazinha coerente... Nenhuma é digna de assinalar.

  • Quando analisei somente o trecho citado pela banca, realmente achei a alternativa "A" adequada.
    Mas quando voltei ao texto é que me compliquei.

    A frase em análise está subordinada à primeira parte, como destacou o colega ADS X: "Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores."

    Deveria ter localizado a oração principal para poder fazer a análise corretamente.

    E como destacou a Fernanda Lima, "embora" é uma conjunção concessiva.
    "Inicia uma oração subordinada em que se admite um fato contrário à ação proposta pela oração principal, mas incapaz de impedi-la."
    Fonte: http://tudosobreconcursos.com.br/materiais/portugues/conjuncao

    Sempre em frente!

  • Discordo do gabarito apontado como correto.

     

    "Embora" é uma conjunção concessiva e na maioria das vezes pode ser substituída pela locução prepositiva "apesar de".

     

    >> "O problema principal foi esse (oração coordenada) e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la (oração coordenada 2), embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores (oração subordinada à oração 2)"

     

    O sentido da oração é o seguinte:

    Apesar do volume de chuvas ter sido pequeno nos anos anteriores, não havia carência de energia nem da capacidade de fornecê-la.

     

    Ou seja, a oração subordinada adverbial CONCESSIVA ("embora o volume...") dá a ideia de que o NORMAL, ou seja, o que seria esperado diante do fato do volume de chuvas ter sido pequeno, é que tivesse havido, DE FATO, uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la. No entanto não foi isso que ocorreu, conforme o próprio entrevistado diz: "não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la". Essa é a função de uma oração concessiva, quebrar a expectativa do que foi afirmado na oração principal.

     

    Sendo assim, o entrevistado quis dizer que mesmo não havendo carência de energia, ou seja, mesmo havendo energia suficiente e havendo capacidade de fornecê-la, houve racionamento em 2001, o que, juntamente com a falta de planejamento e implementação de políticas no setor, "piora" a culpa do governo, de modo que, ao meu ver, a resposta correta deveria ser letra E.

     

    Essa foi a minha interpretação, caso tenha algo equivocado peço que me corrijam.

  • se analisarmos a resposta dada veremos que o entrevistado primeiro critica o governo, e ao final ameniza os críticas com a informaçao de que : "o racionamento existiu devido a baixa densidade das chuvas" letra A correta.

  • Pensei exatamente como Adham Guedes.

  • Discordo do gabarito. A letra correta é a letra E, assim como muito bem explicou o colega Adham Guedes.

    Se houve baixa nas chuvas, o governo deveria ter tomado providências. Isso aponta para um aumento da crítica e não para a redução da sua intensidade.

  • Rapaz, interpretação de textos da FGV é igual questão da Cespe F ou V ........muitas questões subjetivas.Mas esse fica mais fácil de entender se colocar nessa ordem""Embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores,não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la"" logo letra A

  • Acertei essa pq fui na menos "nada a ver"...mas mesmo assim achei bem fora de contexto.

  • Que banca burra!!!!
  • Apesar de ter errado e tentando entender a banca antes dá prova. Chego a seguinte conclusão. Quando se troca a concessiva embora por se bem que, ficaria assim:

    O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

    O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, se bem que o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

    Extraído do livro A gramática para concursos público (2015, pág, 641). Fernando Pestana.

    O comportamento da turma é satisfatório, se bem que alguns alunos continuem a perturbar as aulas.

     

     

     

  • marquei a) na hora, mas agora lendo os comentários eu fiquei bem confuso, viu...

  • para resolver a questão ignorei as regras da análise sintática, oração subordinada, concessiva, etc.....

    a questão pediu o valor do segmento: (no meu entender o valor semântico da ideia apenas)

    então tem-se a crítica: "Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la"

    resposta (A) - elemento que reduz a crítica (suavizou) feita ao governo da época: "embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores"

     

  • Concordo plenamente com o Adham Guedes! Muito bem feita a argumenação do colega. A resposta não só está errada (na minha opinião) como é o oposto da que seria correta.

    Muito difícil estudar para uma banca assim, com pouca lógica nas questões de interprestação de texto.

  • “...embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores”

     

     É O MESMO QUE DIZER:

     

    "..Se bem que o volume de chuvas foi pequeno nos anos anteriores”

     

    Fica nítido que a crítica foi suavizada.

     

    'EMBORA' É CONJUNÇÃO CONCESSIVA! 

    QUESTÃO LINDAAAAAA!! 

    GABARITO: A

     

    Sobre o comentário do Adham Guedes, cuidado, está errado! ele disse que a função de uma oração concessiva é quebrar a expectativa do que foi afirmado na oração principal, e isso não é verdade! isso é papel da oração ADVERSATIVA. 

    A concessiva é entrar em consentimento com algo, mesmo que seja uma quebra de expectativa: 

    Exemplos: 

    Embora ele não vá, eu irei. 

    Irei mesmo que ele não vá.

  • Gab. Letra A

    Observem esse segmento para entender o gabarito:

    O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

    Qual foi o principal problema citado?

    R: Esse = política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas e o fato de o governo não permitir que o setor público investisse nessa área

    Se o entrevistado se refere ao problema principal como sendo a política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas e o fato de o governo não permitir que o setor público investisse nessa área; significa, logicamente, que a questão das chuvas também foi um problema, mas não o principal.

    Assim, ele considera a chuva como um fator secundário, mas que, entretanto, influiu também para a questão fática. Desse modo a crítica feita é atenuada, porque a crise, apesar de o principal responsável ser o governo, foi agravada pela chuva.

  • Eu também marquei a letra E, mas o gabarito, de fato, é letra A. Explico:

    ------------------

    "O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores."

    Vou reescrever o período, retirando os pontos e colocando os devidos conectivos:

    "O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área, pois não planejou nem implementou uma política para o setor, visto que o problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou de capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores".

    -

    Observem que:

    1) O Governo não planejou e nem implementou uma política para o setor;

    2) O principal problema foi esse (de não ter implementado uma política para o setor);

    3) Apesar de ter tido esse problema, não era observada uma carência de energia ou de capacidade para fornecê-la;

    4) Embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

    -

    O que podemos supor pela afirmativa (3) e (4)? Que provavelmente o governo não investiu nessa área pelo fato de não ter tido uma carência de energia ou de capacidade para investir essa energia (pra que investir se não há uma carência de energia ou falta de capacidade para a fornecer?).

    Entendo que o examinador tenha pensado dessa forma.

    .

    Espero ter ajudado,

    GABARITO: LETRA A.

    -

    Bons estudos.

  • Para os colegas que discordam do gabarito (corretos ou não), eu digo, o português da FGV deve ser estudado a parte. Aprovado não é quem sabe mais, é o que acerta mais questões. Forte abraço e bons estudos.

  • É uma questão típica da FGV. Primeiro o candidato descarta de cara umas 3 questões e fica até o final da prova na dúvida entre as outras duas. O que o candidato faz? Chuta e torce para se dar bem, as chances de acerto são de 50%. Na minha opinião a questão deveria ser anulada, o autor não intensifica e nem minimiza suas críticas às políticas governamentais (não sei se estou certo).

    Nesta prova não me dei bem, dois anos depois participei de outro processo seletivo simplificado, para o mesmo cargo, mas a banca foi outra (Instituto AOCP). Fiquei em 3ª lugar

  • Conjunções Concessivas EMBORA

    São as conjunções que indicam uma oração em que se admite um fato contrário à ação principal, mas incapaz de impedi-la

  • Eu tive o seguinte raciocínio.. Pelo fato de chovendo pouco nos últimos tempos, isso justificaria a falta de implementação da parte do governo. Como ele iria investir em novas usinas, se estava chovendo pouco..

  • Lembrar:

    A Adversativa PODE SER trocada por uma Concessiva, DESDE QUE a ênfase da oração continue recaindo na adversativa, explico e exemplifico:

    Ele estudou muito MAS [NÃO PASSOU]. = ênfase

    EMBORA tenha estudado muito, [NÃO PASSOU]. ênfase

    Ou seja, a Concessiva é uma Adversativa "suavizada".

    Percebeu?

    Bons estudos.


ID
2481973
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

“No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente”.

Deduz-se desse segmento opinativo do entrevistado que:

Alternativas
Comentários
  • Mais uma vez discordo do gabarito.

    Interpretei que será um DESAFIO o fornecimento de ENERGIA e a PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE. A alternativa C coloca como se fosse algo fácil, viável e possível de se fazer através de VÁRIAS FONTES. Coloquei letra A só por colocar...

  • Desafio  da Política Energética = estimule o fornecimento de energia + custo acessivo + proteger o meio ambiente. Como? Através de meio de geração energia elétrica ou através de combutíveis. 
    Lembrando que Política Energética engloba tanto a produção de energia elétrica quanto a produção de combustíveis - que existem de diversas formas. 
    Questão difícil. Assinalei a que me parecia menos errada. 

  • a) ERRADO - o texto não diz isso. A alternativa extrapola o conteúdo dele.

     

    b) ERRADO - o texto não diz isso. A alternativa extrapola o conteúdo dele. Inclusive, ele sugere que pode ser de difícil execução, uma vez que fala em desafio.


    c) CERTO - o texto cita que a energia pode ser produzida através de eletricidade (que pode ser gerada também por outras fontes de energia) ou de combustíveis (existem dezenas de combustíveis no Brasil). Há, então, uma diversidade de fontes. A acessibilidade que a alternativa cita que eu achei um pouquinho forçada, mas não prejudica o seu conteúdo.

     

    d) ERRADO -  o texto não diz isso. A alternativa extrapola o conteúdo dele.


    e) ERRADO - o texto não diz isso. A alternativa extrapola o conteúdo dele. Ela diz, inclusive, que a energia produzida pelos combustíveis pode ser a solução, mas sempre observando a proteção ao meio ambiente, o que torna a assertiva incorreta.

  • FGV bate pesado demais, cada questão é uma guerra

  • Como sempre, com essa FGV doida, o negócio é,além de fumar um baseado antes da prova, buscar a "menos errada".

     

    ANALISEI DA SEGUINTE FORMA:

     

     a)a energia fornecida não deve obrigatoriamente gerar lucro para as empresas. Pelo Contrário, se o "desafio é adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia", logo, para a iniciativa privada fornecer a energia precisará de "estimulos" que, certamente, não serão carinhos e palavras de afeto, mas sim Grana mesmo!

     

     b) a sugestão do entrevistado é de fácil execução e só depende de vontade política. Sim, bem fácil implantar ou modernizar usinas de energia... SÓ QUE NÃO! Além de o texto não ter disto isso, temos que ter a mínima noção de que esse negócio não é algo simples.. até porque se o fosse, não teria nem existido a tal crise.

     

     GABARITO c) a energia pode ser produzida, de forma acessível, por várias fontes. A MENOS "CRAZY".

     

     d) a energia elétrica é de menor custo de produção que a de combustíveis. "Através de eletricidade ou de combustíveis". É só nesse trecho que o autor cita as duas fontes de energia.. e não há qualquer tipo de comparação uma com a outra.. Podemos até imaginar que a energia elétrica seja mais barata que a de combustíveis.. porém trata-se de um conhecimento TÁCITO. Não está no texto!

     

     e) a energia elétrica é a única que protege o meio ambiente. Veja bem, não tem nada a ver!   "... eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente". Está falando sobre a adoção de uma política de energia ELÉTRICA ou DE COMBUSTÍVEIS que tivesse um custo baixo para os consumidores E AINDA protegesse o meio ambiente. Ou seja, ELÉTRICA OU DE COMBUSTÍVEIS na teoria dessa tal política sugerida pelo autor teriam que proteger o meio ambiente.

  • Tenho acertado muitas questões português fgv por eliminação.

    Vou tirando as que não tem nada a ver, a que sobra (por mais louca que seja) marco.

  • o texto diz que será um desafio a adoção da referida política. Como isso pode ser "assessível"? Ademais, ele diz que o que pode  ir a ser acessível é o custo dessa energia, e não a produção dela.

  • (A) a energia fornecida não deve obrigatoriamente gerar lucro para as empresas;

    Comentário:

    "a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente."

    Observem que, quando a questão diz "custo acessível para os (1) consumidores e as (2) empresas, protegendo inclusive o meio ambiente" temos que, já que as empresas irão ter acesso a essas matrizes energéticas com um "custo acessível" logo, ela terá lucro em cima dessa maior acessibilidade de custeio.

    .

    (B) a sugestão do entrevistado é de fácil execução e só depende de vontade política;

    Comentário:

    Não é de fácil execução, visto que o mesmo diz, explicitamente, que é um "desafio".

    .

    (C) a energia pode ser produzida, de forma acessível, por várias fontes;

    Comentário:

    Nessa questão ela é bem difícil de observar, mas observem:

    "o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis"

    "Combustíveis", ou seja, a palavra está no plural, logo, não temos apenas um tipo de combustível, mas vários. Ou seja, de fato, ela será produzida, de forma acessível, por várias fontes de combustíveis. (Questão correta)

    .

    (D) a energia elétrica é de menor custo de produção que a de combustíveis;

    Comentário:

    "o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas"

    Em nenhum momento há essa comparação entre um custo maior ou menor que a produção de energia elétrica ou de combustível, mas sim que ambos terão que ter uma economicidade para todos.

    .

    (E) a energia elétrica é a única que protege o meio ambiente.

    Comentário:

    Nada disso, pois o desafio é justamente fazer com que ela proteja o meio ambiente, bem como os outros meios energéticos.

    -

    GABARITO, PORTANTO: LETRA D

    (Questão difícil. Marquei a letra A, mas vendo a resposta consegui entender. Complicado rsrs.)

    .

  • SEFAZ ES: Como vencer a Prova de Português da FGV

    https://www.youtube.com/watch?v=YilhLhSa_f4&t=1231s 35:50 min

  • Gabarito C

    Segue a explicação em vídeo.

    O link já vai direto na questão.

    https://youtu.be/YilhLhSa_f4?t=2168

    Fonte: Estratégia Concursos - Prof. Adriana Figueiredo

  • FGV adora estas questões.

    Se é "opinativo", é porque é pessoal, subjetivo, então a opção (Gabarito) deve constar algum termo neste sentido = "PODE".

    Opinativo é típico de "parecer".

    Gab. D

    Bons estudos.


ID
2481976
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

“É preciso levar em conta questões econômicas e sociais”; se juntássemos os adjetivos sublinhados em forma de adjetivo composto, a forma correta, no contexto, seria:

Alternativas
Comentários
  • Adjetivo Composto

    Adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente, esses elementos são ligados por hífen. Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma masculina, singular. Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará invariável.

    Por exemplo: a palavra rosa é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Caso se ligue a outra palavra por hífen, formará um adjetivo composto; como é um substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro ficará invariável.

    Por exemplo:

    Camisas rosa-claro.

    Ternos rosa-claro.

    Olhos verde-claros.

    Calças azul-escuras e camisas verde-mar.

    Telhados marrom-café e paredes verde-claras.

    Obs.:
    - Azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta e qualquer adjetivo composto iniciado por cor-de-... são sempre invariáveis.

    - Os adjetivos compostos surdo-mudo e pele-vermelha têm os dois elementos flexionados.

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf37.php

  • Nos adjetivos compostos formados por dois adjetivos somente o segundo é variável.

  • Aos não assinantes,

    GABARITO: D

  • Gab. D

     

    Flexionamos, em geral, apenas o último elemento do adjetivo composto.

    Podemos seguir os seguintes passos para formar o plural dos adjetivos compostos:

    *analisamos o últimos termo, isoladamente, caso seja adjetivo, irá para o plural, mas, se ele, sozinho, não for, permanecerá no singular;

    *primeiro elemento permanecerá sempre no singular.

    Exemplos:

    → Turistas luso-brasileiros

    → Entidades sócio-econômicas

    → Questões econômica-sociais (vide questão)

    → Olhos verde-claros

     

    Fonte: Gramática DCL, por Karolina Lope, p. 117.

     

    You can do anything! 37:5

  • Boa tarde, no adjetivo composto flexiona-se o último, quando esté não expressar também uma ideia de substantivo.

     

    Econômico-sociais

     

    Exemplo onde não haveria a flexão

     

    Blusa azul-limão

    blusas azul-limão (limão nesse caso também expressa um sentido de substantivo)

     

    Bons estudos

  • Gabarito: LETRA D

     

    Plural de adjetivos compostos:

    1. Somente o último elemento de adjetivos compostos deve ser flexionado para o plural (REGRA GERAL). Ex.: questões econômico-sociais

    2. Adjetivos compostos indicativos de cores em que o último elemento é um substantivo ficam invariáveis. Ex: olhos verde-mar

  • Adjetivo composto:

    É aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente esses elementos são ligados por hífen. Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma masculina, singular. 

  • REGRA GERAL: SOMENTE O ÚLTIMO ADJETIVO VARIA NAS SUAS DESISNÊNCIAS DE NÚMERO E GÊNERO. 

     

    QUESTÕES 1º ECONÔMICO (MASCULINO+PLURAL) 

    QUESTÕES SOCIAIS (CONCORDA) 

     

     

     

    GABARITO d) econômico-sociais; 

  • Gabarito:  d) econômico-sociais

    Em adjetivos compostos, somente o 2° elemento varia, no caso "econômico" permaceu sem variação, e "sociais" concordou com o termo "questões" (que é feminino e plural).

     

  • ADJ + ADJ = APENAS A SEGUNDA NO PLURAL

  • Dica: Criem hábitos de leitura , em grande parte das questões, não sou de ficar gravando muitas regras de português, mas se vc está sempre lendo, acaba lembrando a forma correta de escrever...isso tem funcionado pa mim! Espero que sirva pra vcs também.

     

    Foco! Deus na frente! Tudo vai dar certo!

  • Só reforçando o comentário da Lilia.

     

    Acertei sem saber explicar o por quê do acerto.  Não saberia dizer que "adj+adj" ligados por hífen só o segundo varia em número.

     

    Hábito de leitura ajuda para caramba.

  • LATINO-AMERICANOS 

  • Regra dos compostos

    Ø Em regra: só varia o último elemento, concorda com substantivo ao qual se refere, em gênero e número:

    – As intervenções médico-cirúrgicas foram um sucesso!

    – Aquelas canecas vermelho-claras e vermelho-escuras já foram vendidas.

    – Foram feitos acordos afro-brasilo-lusitanos.

    Ø Se algum elemento for um substantivo, todo elemento ficará invariável.

    – Eram blusas verde-garrafa que ele queria.

    – Nossas fantasias verde e rosa fizeram sucesso.

    ü Os adjetivos compostos surdo(a/s) -mudo(a/s), pele(s)-vermelha(s), claro(a/s) escuro(a/s) ambos são variáveis.

    Ø São sempre invariáveis: azul-marinho, azul-celeste, furta-cor, ultravioleta, sem-sal, sem-terra, verde-musgo, cor-de-rosa, zero-quilômetro etc.; a maioria dos gramáticos diz que “infravermelho” varia.


  • Ao fundir dois adjetivos numa forma composta, o primeiro adjetivo fica em forma reduzida e invariável (em gênero e número) e somente o segundo vai ao plural. Logo, teremos: econômico-sociais. Gabarito letra D.

     

    Fonte: Estratégia Concursos

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Gabarito letra D.

    Ao fundir dois adjetivos numa forma composta, o primeiro adjetivo fica em forma reduzida e invariável (em gênero e número) e somente o segundo vai ao plural. Logo, teremos: econômico-sociais.

  • Qual a graça de copiar o comentário do coleguinha?

  • Qual a graça de copiar o comentário do coleguinha?

  • Ao fundir dois adjetivos numa forma composta, o primeiro adjetivo fica em forma reduzida e invariável (em gênero e número) e somente o segundo vai ao plural. Logo, teremos: econômico-sociais.

    Gabarito letra D.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Quando o adjetivo composto é formado por dois adjetivos, tanto sua flexão de gênero quanto de número se dá mantendo-se o primeiro invariável e flexionando-se apenas o segundo.

    Dessa forma, o plural de “questão econômico-social” é “questões econômico-sociais”, opção dada pela letra D.

    Atenção para as exceções! O plural de “surdo(a)-mudo(a)” é “surdos(as)-mudos(as)”; já os adjetivos “azul-marinho” e “azul-celeste” são invariáveis.

    Resposta: D

  • regrinha geral : Somente varia para o plural o segundo. Mata a questão rápido!

  • Sim!! Acertar essa é pura questão de hábito. Não tenho tempo de decorar regra nenhuma dos plurais compostos ou das justaposições de palavras.

    Heheh

  • só varia o plural do segundo

  • Gabarito letra D.

    Ao fundir dois adjetivos numa forma composta, o primeiro adjetivo fica em forma reduzida e invariável (em gênero e número) e somente o segundo vai ao plural. Logo, teremos: econômico-sociais

    Fonte: Estratégia Concursos

  • A variação será sempre no segundo elemento

  • quando dois adjetivos forma um adjetivo compostos, apenas o segundo elemento terá seu gênero modificado, concordando com a palavra antecedente.

    nesse caso aí, "sociais" estão concordando com "as questões", no feminino.

  • Nos adjetivos compostos, o primeiro termo fica invariável e no masculino e o segundo fica no plural e concorda em gênero.

    Exemplos:

    Blusas amarelO - clarAS.

    Questões econômicO- sociais.  


ID
2963560
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – ANTES DO PRIMEIRO CRIME


Um fenômeno bastante conhecido nos estudos criminológicos é o fato de que muitas coisas envolvem poucas pessoas e lugares. Estudos usando técnicas de análise para a detecção de “áreas quentes” de criminalidade mostram que crimes são fenômenos bastante concentrados no tempo e no espaço. Alguns exemplos: 1) as regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro concentram 40% dos homicídios no Brasil, embora tenham 18% da população; 2) cerca de 20% desse tipo de crime acontecem em menos de 2% da área geográfica de um centro urbano; 3) a maioria dos assaltos ocorre em poucos locais. (Ciência Hoje, maio de 2004)

“Um fenômeno bastante conhecido nos estudos criminológicos é o fato de que muitas coisas envolvem poucas pessoas e lugares”.


O fato citado nesse segmento inicial do texto 2 se apoia:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    “Um fenômeno bastante conhecido nos estudos criminológicos é o fato de que muitas coisas envolvem poucas pessoas e lugares”

    -----> autoridade de conhecimentos científicos ou estudos históricos.

    -----> o estudo criminológico é uma pesquisa, e uma pesquisa é um conhecimento científico (abrange os níveis de pesquisas em todas as áreas).

    Força, guerreiros(As)!!

  • Vale destacar a associação entre 'Ciência Hoje', onde o texto foi publicado, e 'conhecimento científico', gabarito.

  • “Um fenômeno bastante conhecido nos estudos criminológicos é o fato de que muitas coisas envolvem poucas pessoas e lugares”

    Vale ressaltar que, quando o item D colocou "na autoridade de conhecimentos científicos", é a autoridade de conhecimento -> ou seja, o conhecimento, por si só, é uma autoridade. Esse recurso foi usado pra dificultar o entendimento porque o texto não fala sobre nenhuma autoridade em si.

  • Vale destacar que não é a letra E por não haver indícios cronológicos no período para que dê um sentido mais voltado a ESTUDOS HISTÓRICOS.

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • Fiquei em duvida entre a B e a D

    porém marquei a D, ele se apoia nos estudos ! ou seja, na autoridade de conhecimentos científicos;

  • Gabarito d

    Segue abaixo explicação da questão em vídeo.

    O link já vai direto na questão.

    https://youtu.be/YilhLhSa_f4?t=3575

    Fonte: Estratégia Concursos - Prof. Adriana Figueiredo


ID
2963563
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – ANTES DO PRIMEIRO CRIME


Um fenômeno bastante conhecido nos estudos criminológicos é o fato de que muitas coisas envolvem poucas pessoas e lugares. Estudos usando técnicas de análise para a detecção de “áreas quentes” de criminalidade mostram que crimes são fenômenos bastante concentrados no tempo e no espaço. Alguns exemplos: 1) as regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro concentram 40% dos homicídios no Brasil, embora tenham 18% da população; 2) cerca de 20% desse tipo de crime acontecem em menos de 2% da área geográfica de um centro urbano; 3) a maioria dos assaltos ocorre em poucos locais. (Ciência Hoje, maio de 2004)

A característica que mostra mais claramente ser o texto 2 de cunho jornalístico tradicional é:

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, nem sempre a escolha da matéria jornalística é exclusiva de "destaque social". O que caracteriza um texto jornalístico, é justamente a não participação direta do autor, ou seja: ele não opina nem impõe sua visão pessoal.

  • Matéria de cunho jornalístico TRADICIONAL não terá a participação do autor; ela é predominantemente objetiva, ou seja, não estará contaminada de opinião.

  • Questão Very hard, mas nessa a FGV está correta.

  • A linguagem necessariamente deverá ser clara, objetiva e precisa, isentando-se de quaisquer possibilidades que porventura tenderem a ocasionar múltiplas interpretações por parte do receptor. 

  • Gabarito: alternativa D.

  • "A linguagem jornalística é em prosa e deve ser clara, simples, imparcial e objetiva de modo a expor para o emissor as informações mais relevantes sobre o tema."

    Por Daniela Diana ver mais em https://www.todamateria.com.br/texto-jornalistico/

  • Quando se fala em texto jornalístico, a primeira coisa que vem a mente é a imparcialidade.

  • Em suma os jornais tendem a ser imparciais, tendo como exemplo a Folha de São Paulo.

  • É a resposta mais adequada para falar dessa característica do jornalismo - a partir do ponto de vista de uma prova de português: ressaltar a não participação direta do autor do texto. Mas, não fique triste se errou, pois sou jornalista, respondo questões da FGV todos os dias, fiquei entre duas, de 'D', e marquei 'E', de errada.

  • Sobre imparcialidade jornalística: depende do texto. Se for um artigo de opinião ou um editorial, há parcialidade sim.

  • gab item d)

    Sabemos que há vários jornais parciais, mas temos que trabalhar com o "dever ser" e não com o que ocorre na prática.

    CARACTERÍSTICAS DE UM TEXTO JORNALÍSTICO:

    A linguagem jornalística deve ser clara, simples, imparcial e objetiva, a fim de expor ao emissor as principais informações sobre o tema. No que se refere à sua estrutura gramatical, geralmente o texto jornalístico apresenta frases curtas e ideias sucintas, favorecendo, assim, a objetividade do texto.

  • Esqueçam a realidade para fins de prova, pensem no texto jornalístico e o relacionem à IMPARCIALIDADE E IMPESSOALIDADE.

  • Lembrei do filme marley e eu, quando o diretor do jornal lê a matéria dele e diz "ainda sinto você ai no texto, refaça!"

  • Eu em dúvida na A e na E KKKK

  • Eu em dúvida na A e na E KKKK

  • Hoje em dia, isso não acontece no jornalismo brasileiro. Infelizmente.

  • BOA NOITE

  • carai biri din
  • O que é texto de cunho jornalístico?

    Editorial é um texto de cunho jornalístico e opinativo que serve para apresentar o posicionamento crítico de determinado grupo (empresa, jornal ou direção) sobre os principais assuntos do momento da publicação. Possui uma linguagem formal e padronizada na norma culta, com argumentação impessoal.


ID
2963566
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – ANTES DO PRIMEIRO CRIME


Um fenômeno bastante conhecido nos estudos criminológicos é o fato de que muitas coisas envolvem poucas pessoas e lugares. Estudos usando técnicas de análise para a detecção de “áreas quentes” de criminalidade mostram que crimes são fenômenos bastante concentrados no tempo e no espaço. Alguns exemplos: 1) as regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro concentram 40% dos homicídios no Brasil, embora tenham 18% da população; 2) cerca de 20% desse tipo de crime acontecem em menos de 2% da área geográfica de um centro urbano; 3) a maioria dos assaltos ocorre em poucos locais. (Ciência Hoje, maio de 2004)

Os exemplos citados no texto 2 têm a função de:

Alternativas
Comentários
  • em textos argumentativos a ideia central é a defesa de um ponto de vista e a persuasão do interlocutor, com posicionamentos logicamente organizados com objetividade e clareza.

    citar exemplos serve para tornar o texto mais convincente e comprovar a tese apresentada.

    bons estudos

  • GABARITO: LETRA C

    Um fenômeno bastante conhecido nos estudos criminológicos é o fato de que muitas coisas envolvem poucas pessoas e lugares.Estudos usando técnicas de análise para a detecção de “áreas quentes” de criminalidade mostram que crimes são fenômenos bastante concentrados no tempo e no espaço. 

    ------> qual argumento o autor usou para reforçar essa tese? ----->  Alguns exemplos: -----> com a palavra "exemplos" já matamos a questão.

    Força, guerreiros(As)!!

  • gab item c)

    TESE / IDEIA CENTRAL: "Um fenômeno bastante conhecido nos estudos criminológicos é o fato de que muitas coisas envolvem poucas pessoas e lugares."

    COMPROVAÇÃO DA TESE: 1) as regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro concentram 40% dos homicídios no Brasil, embora tenham 18% da população; 2) cerca de 20% desse tipo de crime acontecem em menos de 2% da área geográfica de um centro urbano; 3) a maioria dos assaltos ocorre em poucos locais.

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

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    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

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    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

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ID
2963569
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – ANTES DO PRIMEIRO CRIME


Um fenômeno bastante conhecido nos estudos criminológicos é o fato de que muitas coisas envolvem poucas pessoas e lugares. Estudos usando técnicas de análise para a detecção de “áreas quentes” de criminalidade mostram que crimes são fenômenos bastante concentrados no tempo e no espaço. Alguns exemplos: 1) as regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro concentram 40% dos homicídios no Brasil, embora tenham 18% da população; 2) cerca de 20% desse tipo de crime acontecem em menos de 2% da área geográfica de um centro urbano; 3) a maioria dos assaltos ocorre em poucos locais. (Ciência Hoje, maio de 2004)

Indique a frase abaixo em que uma outra concordância verbal é possível:

Alternativas
Comentários
  • Quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (“a maior parte”, “mais da metade”) acompanhada de um especificador no plural (“dos colaboradores”, “dos funcionários”), o verbo pode ser conjugado das duas formas.

  • GABARITO: LETRA C

    a) “...muitas coisas envolvem poucas pessoas”; ----> o quê envolvem? Muitas coisas (sujeito simples no plural), única concordância possível.

    b) “...cerca de 20% desses tipos de crime acontecem...”; -----> expressão "cerca de" o verbo ira concordar com o termo especificado (20%) ----> 20% ....acontecem.

    c) “...a maioria dos assaltos ocorre em poucos locais”; ------> duas concordâncias possíveis: pode concordar com "a maioria": a maioria ocorre; ou: dos assaltos ocorrEM.

    d) “...crimes são fenômenos bastante concentrados”; -----> sujeito simples no plural (crimes), somente uma concordância possível.

    e) “...as regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro concentram 40% dos homicídios”. ------> sujeito simples no plural (as regiões metropolitanas), somente uma concordância possível.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Quando o sujeito for partitivo (a maioria de, a minoria de, parte de, bocado, punhado, mais da metade etc.), o verbo poderá concordar tanto com a expressão quanto com o seu complemento.

    Ex.: Mais da metade dos jovens são viciados em tecnologia. / Mais da metade dos jovens é viciada em tecnologia.

    Avante, concurseiros!

  • Expressões Partitivas ou Fracionárias - verbo no singular ou no plural.

    (Parte de, Uma porção de , O grosso de, Metade de , A maioria de, A maior parte de, Grande parte de...)

    Ex: A maioria dos candidatos apoia/ apoiam a ciclovia na cidade

  • CUIDADO. Diferente do que se disse em um dos comentários, quando há uma porcentagem seguida de substantivo, o verbo pode concordar com a porcentagem ou com o substantivo (a mesma regra das expressões partitivas). Ex: 51% da população prefere/preferem carne. Exceção: quando for 1%, o verbo sempre deverá ficar no singular, mesmo que o substantivo depois esteja no plural: 1% dos entrevistados prefere carne.

  • Sempre que o comentário do professor é feito pela Isabel Viegas eu paro pra assistir. Ela é muito boa!

  • GABARITO LETRA C.

    Com expressões PARTE DE, A MAIORIA DE, A MAIOR PARTE DE, GRANDE PARTE DE o verbo pode ficar no plural e no singular, ou seja, o verbo tanto pode concordar com o núcleo dessas expressões quanto com o substantivo.

    Exemplo:

    maioria dos alunos RESOLVEU ficar.  

    A maioria dos ALUNOS RESOLVERAM ficar.

  • Com expressões partitivas (metade, a maior parte, maioria, etc.) o verbo pode concordar com o núcleo do sujeito ou com a especificação.

  • expressões partitivas podem variar.

  • C. “...a maioria dos assaltos ocorre em poucos locais”; correta

    a maioria dos assaltos ocorre OU

    a maioria dos assaltos ocorrem

    As duas formas estão corretas.

  • Ah, então era isso que o enunciado tava perguntando..

  • Olá vencedores,

    Segue exemplos sobre Expressões Partitivas ou Fracionárias:

    Qual das opções abaixo, para você, está correta?

    corretas! Pode-se concordar com “57%” (que é plural) ou com “da população” (que é singular). Por isso, as duas construções estão corretas!

    Dessa vez, apenas a construção 4 é correta. Tanto “57%” quanto “das pessoas” estão no plural. Por isso, seria impossível colocar o verbo no singular.

    Agora, só a construção 5 está correta. “Elias, mas “57%” está no plural, e “da população” está no singular! ” O detalhe agora está antes do núcleo! Com a presença do artigo, a concordância somente pode ser feita com o numeral.

    Para fechar, apenas a oração 7 está correta! Tanto “1,9%” quanto “da população” são singulares! “Elias, 1,9% é singular? ” Exatamente! A gramática considera plural apenas do 2 em diante! E mesmo que 1,9% da população represente mais de uma pessoa, a concordância se dá com o numeral, e não com o que ele representa contextualmente.

    Fonte: Prof. Elias Santana (Gran Cursos)

    Continuamos firmes e fortes, uma hora chegará a tão sonhada nomeação!!!

  • Oração partitiva: exemplo :

    * A maioria

    * A grosso

    *A metade

    Ex : .a maioria dos assaltos ocorre /ocorrem em poucos locais”

    Concordância: Plural ou singular.

    Fujindo um pouco

    A letra b)

    .letra b) .cerca de 20% desses tipos de crime acontecem...”;

    ( Não e possível, pois quantidade aproximada deve concordar com o substantivo.

    Estuda Guerreiro ♥️

    Fé no pai que sua aprovação sai ...

  • Muito bom, Débora

  • O comentaŕio da Débora tá ERRADOOOOOO!!!!! ATENÇÃO! NÃO ATRAPALHE SEUS COLEGAS.

    Com as expressões que indicam percentagens o verbo pode ficar no plural ou no singular, conforme o caso, já que a concordância pode ser feita com o número percentual ou com o substantivo a que ele se refere:

    No seu Estado, 75% da população ganha menos de dois salários mínimos.[concorda com população]

    No seu Estado, 75% da população ganham menos de dois salários mínimos. [concorda com 75%]

     

    Fonte:  Língua Brasil - Instituto Euclides da Cunha. Disponível em: http://www.linguabrasil.com.br/nao-tropece-detail.php?id=663

  • Que pergunta horrível de se compreender.

  • A questão queria saber qual das alternativas poderia haver dupla concordância, logo pode-se observar que na alternativa C era uma expressão partitiva tanto podendo concordar com a maioria como também a palavra assaltos

  • Poderia ser: A maioria dos assaltos ocorrem (...)

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

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    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • Não está entrando nada da mente, hoje. Jesus.

  • Direto ao ponto: letra c

    Expressões partitivas ou quantitativas podem concordar com o núcleo do sujeito e ficar no singular ou dar destaque ao conjunto e ir para o plural.

    Veja: a maioria dos assaltos ocorre em poucos locais ou a maioria dos assaltos ocorrem em poucos locais.

  • Gab C

    “...a maioria dos assaltos ocorre/ocorrem em poucos locais”;

  • " A MAIORIA DOS ASSALTOS"

    GERALMENTENTE O VERBO CONCORDA COM A EXPRESSÃO COLETIVA OU DETERMINANTE

    PMCE 2021

  • Suj coletivo partitivo

  • Quando o sujeito é a expressão: A MAIORIA DE, ou PARTE DE, ou UMA PORÇÃO, ou O RESTO DE, ou GRANDE NÚMERO DE, seguida de um substantivo ou nome no plural, o verbo pode ficar no SINGULAR ou PLURAL.

    Fonte: colegas do QC.


ID
2963572
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – ANTES DO PRIMEIRO CRIME


Um fenômeno bastante conhecido nos estudos criminológicos é o fato de que muitas coisas envolvem poucas pessoas e lugares. Estudos usando técnicas de análise para a detecção de “áreas quentes” de criminalidade mostram que crimes são fenômenos bastante concentrados no tempo e no espaço. Alguns exemplos: 1) as regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro concentram 40% dos homicídios no Brasil, embora tenham 18% da população; 2) cerca de 20% desse tipo de crime acontecem em menos de 2% da área geográfica de um centro urbano; 3) a maioria dos assaltos ocorre em poucos locais. (Ciência Hoje, maio de 2004)

“as regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro concentram 40% dos homicídios no Brasil, embora tenham 18% da população”.


Para que a última oração desse segmento do texto 2 tivesse mais clareza, a forma adequada seria:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    as regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro concentram 40% dos homicídios no Brasil, embora tenham APENAS 18% da população

    ------> uso de "apenas" para denotar uma pouca quantidade e reforçar que em comparação aos 40% dos homicídios é um número bem maior.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Eu acertei a questão, porém, se o examinador quisesse, em especial sendo da FGV (CESPE também não surpreenderia), poderia optar pelo gabarito E por qualquer razão que viesse a sua cabeça.

  • Questão correta na minha opinião é a letra A, embora alguns tenha dúvidas na letra E. A questão E dá ideia de imprecisão no número por usar o "cerca de", ou seja, em todo momento do texto os números são precisos, então, por eliminação resposta A

  • “as regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro concentram 40% dos homicídios no Brasil, embora tenham

    " APENAS " 18% da população”.

    Para que a última oração desse segmento do texto 2 tivesse mais clareza, a forma adequada seria:

    ENTÃO SÓ PODEMOS ACHAR A LETRA (A) COMO RESPOSTA QUE DA A IDEIA DE QUE E 18% DA POPULAÇÃO MESMO COM NÚMERO ELEVADO DE MORTES!

  • a ideia que se quer passar é que nao há uma relacao direta entre crime x numero de habitantes e que ha uma concentracao crimes em uma regiao ocupada por um concentracao de pessoa bem menos.. ou seja, em uma regiao que tem somente 18% da populacao há 40% dos crimes. A palavra APENAS, reforça essa diferença entre 18% e 40% tornando-a "gritante"

  • "Apenas" foi pra dar ênfase a proporção homicídios/população

  • gab item a)

    Veja que no início do texto há "Um fenômeno bastante conhecido nos estudos criminológicos é o fato de que muitas coisas envolvem poucas pessoas e lugares."

    COMANDO DA QUESTÃO:

    “as regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro concentram 40% dos homicídios no Brasil, embora tenham 18% da população”.

    Para que a última oração desse segmento do texto 2 tivesse mais clareza, a forma adequada seria:

    a) embora tenham apenas 18% da população;

  • Acho que não, Marcel Torres Pinheiro. O texto deixa bem claro

  • Oi, gente!

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    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • Errei achando que seria extrapolação na alternativa A...mas como é a FGV, né, não podemos mais nos surpreender kkkk

  • Para os que ficaram em dúvida da letra E: Na língua portuguesa, 'cerca de' tem o mesmo valor de 'aproximadamente'. No texto foi enfatizado o valor EXATO de 18%, por isso a letra E não é o gabarito.

ID
2963575
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

A população de um estudo é dividida em quatro estratos, sendo o menor com 10% dos indivíduos e os demais com tamanhos acrescidos de dez pontos percentuais, progressivamente. Os estratos se distinguem por classes de renda com amplitude constante, sendo maiores quanto menor a renda.

Sobre os estratos sabe-se que:


RdEstrato1 = 65 RdEstrato2 = 45 e RdEstrato4 = 5


onde os valores acima representam os limites inferiores da renda dos extratos, inclusive.

Portanto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Eu acertei pq calculei a mediana, mas o valor máximo atingido pela renda nessa distribuição não é igual a Mx(Rd) = 85?

    Pq se a amplitude é constante = 20, então o máximo do 4º extrato seria 65 + 20 = 85, não?

  • Isabela, o grupo está compreendido entre valores MAIOR E IGUAL QUE 65 E MENORES QUE 85, portando 85 não está incluso na relação

  • E1: Renda de 65 |---- 85 --> 10% da populacao

    E2: Renda de 45 |---- 65 --> 20% da populacao

    E3: Renda de 25 |---- 45 --> 30% da populcao

    E4: Renda de 05 |---- 25 --> 40% da populacao

    Media: (75 x 0,1 + 55 x 0,2 + 45 x 0,3 + 15 x 0,4) = 35, logo letra A esta errada!

    mediana: o individuo 50%, aquele que tem metade da populacao ganhando menos e metade ganhando mais que ele, está no estrato 3, ou seja, entre 25 e 45: B Correta!

    Moda: é o que mais se repete, se considerar o ponto medio como represntativo, 40% da populacao recebe 15, 30% recebe 35, 20% recebe 55 e 10% recebe 75, logo a moda é 15. C Errado

    Renda Maxima: é um valor que tende a 85, mas nao é igual. 84,9999... D Errado (Obs: considero isso uma pegadinha sem graça, capricho conceitual)

    Desvio Quartilico: mede a concentracao dos eventos em torno da mediana, e é dada por (Q3-Q1)/2, onde Q3 é o 75% e Q1 é o individuo 25%, ou seja, contando do mais pobre pro mais rico, temos que o individuo 25% (Q1) esta na faixa E4 (15) e o individuo 75% (Q3) esta na faixa E2 (55), ou seja, DQ = (55-15)/2 = 20 . E errada!

  • Comentário sobre a D) e E)

    D) Na verdade, está incorreto por 2 motivos:

    1. Conforme o enunciado, o estrato equivalente à classe de maior renda é um intervalo cujos limites são dados por 65 ≤ x < 85. Ou seja, é fechado à esquerda e aberto à direita. Portanto, não podemos dizer que inclui o valor 85.
    2. Ainda que fosse fechado à direita também, a rigor, trata-se de um um intervalo de classe (agrupamento de dados). Ou seja, a única coisa que é possível afirmar é que 10% das observações estão no conjunto de valores reais dentro desse intervalo. Ou seja, o maior valor poderia ser 80; 82; 84,99 etc.

    E) Não é possível determinar a posição dos quartis, mediana, ou qualquer medida de posição - pois não sabemos a distribuição do valores. Por isso existem aproximações: considerar o ponto médio, método de Czuber, King...

    Se usarmos o PM, supondo que a distribuição é uniforme e está concentrada exatamente nesse ponto, por ex, DQ = 55-15 = 40; Se a distribuição está concentrada próximo aos limites, será maior ou menor que 40, conforme o caso. Ou seja, não podemos cravar o valor exato, muito menos que é >50.


ID
2963578
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Para a realização de uma pesquisa de campo, uma amostra por conglomerados deverá ser extraída. São considerados como unidades da população os 27 estados brasileiros que, para essa finalidade estão classificados como mais (11 UFs) ou menos (16 UFs) desenvolvidos.


Supondo que a amostra será de n = 5, a probabilidade de que sejam sorteados dois mais desenvolvidos e três menos desenvolvidos é de:

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica!

  • 1) assumimos que as amostras são retiradas sem reposição

    2) consideramos que não importa a ordem em que os estados são sorteado

    3) X é a v.a. que representa o número de estados sorteados dentre os mais desenvolvidos

    4) Y é a v.a. que representa o número de estados sorteados dentre os menos desenvolvidos

    5) Precisamos encontrar a probabilidade da interseção dos dois eventos: X=2 e Y=3 quando sorteamos 5 estados dentre os 27 da federação

    Assim,

    P(X=2 e Y=3)=C 11,2·C 16,3/C 27,5

    onde C a,b = a!/(b!·(a-b!))

    Colocando os número nas fórmulas, temos:

    P(X=2 e Y=3)=11!/(2!·9!) · 16!/(3!·13!) / (27!/(5!·22!))

    Simplificando,

    (11·10/2) · (16·15·14/(3·2)) / (27·26·25·24·23/(5·4·3·2))

    Reorganizando,

    (11·10·16·15·14/(2·3·2)) / (27·26·25·24·23/(5·4·3·2))

    Dividindo o primeiro numerador pelo segundo multiplicando pelo inverso dos denominadores, otemos

    (11·10·16·15·14/27·26·25·24·23) · (5·4·3·2/(2·3·2))

    Reescrevemos os termos em dos primeiros parênteses e "corta-corta" os dos segundos (dá 10)... e chegamos na resposta, letra D!

  • Temos o seguinte modelo:

    + + - - - (onde + é um estado mais desenvolvido e - é um estado menos desenvolvido)

    a probabilidade disso acontecer é P(+) x P(+) x P(-) x P(-) x P(-)

    Como nao ha reposicao, o numero de estados (27) vai diminuindo conforme os sorteios vao acontecendo, assim, nesse modelo temos:

    P1 = 11/27 x 10/26 x 16/25 x 15/24 x 14/23

    Mas e se fosse - - - + +, mudaria a probabilidade?

    Analogamente temos, P2 = 16/27 x 15/26 x 14/25 x 11/24 x 10/23

    Repare que P1 = P2

    por tanto temos n combinacoes que satisfazem a hipotese de ter 2+ e 3-, ou seja, pode acontecer P1 OU P2 OU ... OU Pn

    como P1 = P2 = Pn --> P = P1+P2+P3+...+Pn --> P= n x P1

    qual valor de n?

    temos 2 + em 5 lugares possiveis e 3 - em 3 lugares restantes, logo n = comb(5;2) x comb(3;3)

    n= 5!/3!2! x 3!/3!0! = 5x4/2 = 10

    por tanto P= 10 (11/27 x 10/26 x 16/25 x 15/24 x 14/23)

  • GABARITO: Letra C

    Combinação (5,2) = (5.4)/(2.1) = 10

    Probabilidade de selecionar 2 + desenvolvidos = (11/27)*(10/26)

    Probabilidade de selecionar 3 - desenvolvidos = (16/25)*(15/24)*(14/23)

    Agora é só multiplicar tudo

    10*(11/27)*(10/26)*(16/25)*(15/24)*(14/23)


ID
2963581
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma vez concluída a etapa de críticas de dados, relativa a um conjunto de registros obtido através de uma pesquisa de campo, inicia-se o trabalho de tabulação e elaboração de gráficos. Durante as análises, algumas variáveis surgem com destaque.

(i) número de indivíduos por faixa etária; (ii) percentuais do nível de escolaridade; e (iii) pares de valores de consumo e renda.


Portanto, os tipos de gráficos considerados adequados a serem empregados em cada caso são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Coluna é em Pé

    Barra é Deitada

    Grafico de colunas: no mes de Janeiro minha empresa faturou R$ 100 mil, fev 150 mil, mar R$ 120 mil. pode-se fazer um grafico de coluna com meses no eixo x, e faturamento no eixo y. nesse tipo de grafico o que se esta vendo é o faturamento mes a mes

    Grafico de Barras: se invertermos os eixos (x para faturamento e y para meses) podemos criar um grafico de barra, onde o que estamos analisando é em que meses se atingiu o faturamento x

    obviamente que se consegue ter as meses analises nos 2 graficos, mas um acaba sendo mais intuitivo que o outro como resposta rapida de analise.

    No caso do problema, numero de individuos x faixa etaria, Esta querendo analisar quantos pessoas tem na faixa etaria "x", "y" ou "z", ou seja, estamos querendo comparar as faixa etarias que estao no eixo x. logo coluna mostra melhor que barra

  • GABA e)

    setores = "pizza"

  • Gráficos de coluna

    Juntamente aos gráficos em barra, são os mais utilizados. Indicam, geralmente, um dado quantitativo sobre diferentes variáveis, lugares ou setores e não dependem de proporções. Os dados são indicados na posição vertical, enquanto as divisões qualitativas apresentam-se na posição horizontal.

    Gráfico de setores

    Objetivos: expressar as informações em uma circunferência fracionada. É um gráfico muito usado na demonstração de dados percentuais.

    Gráficos em linhas

    O gráfico de linha é utilizado para demonstrar uma sequência numérica de um certo dado ao longo do tempo. É indicado para demonstrar evoluções (ou regressões) que ocorrem em sequência para que o comportamento dos fenômenos e suas transformações seja observado.

  • Qual a diferença do gráfico em barra e o gráfico em coluna?

  • afinal, qual a correta?

  • R: E

    II) Percentuais do nível de escolaridade --> Percentual se refere a gráfico em setores (pizza)

    III) Pares de valores de consumo e renda --> ideia de tempo, evolução (consumo ao longo do tempo), regressão --> Gráfico em linhas

    OBS1: Nível de escolaridade é uma qualitativa ordinal.

    OBS2 (comentário pessoal): Ainda estou com dificuldades para entender o item I), pois, para mim, pode ser tanto em barra quanto em coluna.

    Conforme explicação do Prof. Josimar Padilha.

  • Gab E

    Pessoal, também fiquei em dúvida entre o gráfico de barras e o gráfico de colunas (alternativas C e E).

    Encontrei a explicação do Prof. Thiago Williams, a qual me parece plausível.

    Vejamos:

    "Um histograma (gráfico de colunas para variáveis contínuas) seria bem utilizado para essa variável, colocando no eixo horizontal a faixa etária e no eixo vertical a quantidade de pessoas em cada faixa."

    Fonte: https://www.tecconcursos.com.br/questoes/519480

  • Resolvi por eliminação..

    descartei B e D por falar de cartograma, nd a ver...

    aí o gráfico 2 fala em %, o que lembra mais gráfico de setores, então descartei a A) e fique entre C) e E)

    gráfico de barras e colunas é basicamente a mesma coisa, o que muda é se a informação quantitativa será mostrada no eixo X ou no eixo Y ("deitado" ou "em pé")

    como a alternativa fala "(i) número de indivíduos por faixa etária", entendi que a informação quantitativa número de indivíduos ficará no EIXO Y o que daria um gráfico "em pé", ou seja, de colunas

  • E

    colunas, setores e linha.

    Na maioria das vezes é preferível usar coluna que barra, pois é mais fácil de entender. Mas os dois podem ser usados (muda só a posição). Achei muito subjetiva a resposta.


ID
2963590
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Alguns economistas estão discutindo sobre a volatilidade dos preços em duas economias, relativamente parecidas, tendo como moedas peras (A) e maçãs (B). Sabe-se que as médias dos preços são 100 peras e 120 maçãs, respectivamente. É fornecido, ainda, o desvio-padrão dos preços em A, igual a 25 peras, e a variância em B, igual a 400 maçãs ao quadrado.


Considerando as principais medidas estatísticas de dispersão como medidas de volatilidade, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Desvio padrão de B (σ) = √400 = 20

    Medida adimensional de dispersão é o coeficiente de variação, ou seja, a razão entre o desvio padrão e a média:

    CV de A = σ / ̅x = 25 / 100 = 0,25

    CV de B = σ / ̅x = 20 / 120 = 0,166...

    CV de A > CV de B

    Letra E

  • A) σA=25 > σB = √400 = 20 - Letra A ERRADA

    B) quer saber quantas com quantas peras se compra um maca (conversao de A para B), logo se 100P =120 M --> 1 M = 5/6P = 0,833 P <> 1,2 Letra B ERRADA

    C) Taxa de inflacao é a variacao dos precos em um periodo de tempo. Não há essa informacao, logo, Letra C ERRADA

    D) o que se sabe é que em media 120 Maçãs compra a mesma coisa que 100 Peras, por se tratar de moeda difierente nao se pode dizer que B é mais caro que A. A nao ser que fosse informada uma taxa de conversao diferente da calculada em B. Letra D ERRADA

    E) Por Eliminacao ja seria a Correta, mas para tirar a duvida, vide a resolucao da colega Isabela Brito. Letra E CORRETA

  • B) Não é possível afirmar nada a respeito. As populações estão sendo analisadas individualmente, não é fornecida nenhuma informação que nos faça deduzir a relação entre as "moedas", como, por ex, uma "taxa de câmbio", ou de escambo, nesse caso.

    C) Para inferir uma taxa inflação dessas economias rudimentares, precisaríamos, por ex, da produção total e do nível de preço em períodos anteriores. Se os preços aumentaram e a produção é constante (ou caiu), pode-se falar em inflação, por ex.

    D) Como σ (A) >σ (B) e σ² (A) > σ² (B), podemos afirmar que os valores em B estão menos dispersos em torno da média, em relação à A. No entanto, novamente é necessário um padrão de comparação de preço entre as duas economias, ou com uma terceira economia - bananas. Ora, se com 10 maças ou 5 peras, eu compra 2 bananas, temos uma taxa de escambo indireta entre maças e peras.

    As letras A) e E) são aplicações diretas e já foram bem explicadas.

    Gab. E


ID
2963593
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Para uma distribuição de frequências apenas parcialmente conhecida são fornecidas as seguintes estatísticas,

Mo(X)= 19 , E(X2) = 625 e Me(X) = 22

sendo Mo, a moda e Me, a mediana dos dados. Sabe-se ainda que a distribuição é unimodal.

Esse conjunto bem restrito de informações seria compatível apenas com:

Alternativas
Comentários
  • Pra mim a média deu 23,5. Fui no 23 porque nenhuma outra alternativa chegava próximo dos outros valores que calculei.

    Relacionei o 1º coeficiente de assimetria de Pearson com o 2º:

    1º: As = Média - Moda / Desvio padrão

    2º: As = 3.Média - 3.Mediana / Desvio padrão

    As = As

    Média - Moda / Desvio padrão = 3.Média - 3.Mediana / Desvio padrão

    Corta o desvio padrão que tá dividindo dos 2 lado:

    Média - Moda = 3.Média - 3.Mediana

    Moda = 3.Mediana - 2 Média

    Mo = 3Me - 2Md

    Substituindo:

    19 = 3.22 - 2Md

    19 = 66 - 2 Md

    2Md = 66 - 19

    2Md = 47

    Md = 47 / 2

    Md = 23,5

    Alguém que calculou achou 23? Se puder explica, por favor.

  • Resolvi com um pouco de abstração e levando em conta os conceitos acerca das grandezas apresentadas.

    Como Var(X)=E(X²)-Md²>0,

    então 625>Md² → Md<25

    Como Me>Mo e sabendo que Me está sempre entre Mo e Md, temos Md>Me>Mo. Então Md>22

    Com essas informações, eliminamos os itens A e B.

    Tamém verificamos que

    0=625-25²<Var(X)<625-22²=141,

    eliminando o item C.

    CV=DP/Md<(Raiz quadrada de 141)/22<12/22<7,5,

    e eliminamos D.

    Sobra apenas a letra E, que não pode ser descartada com as informações acima.

  • Sirena D, muito obrigado! Pela forma como está escrito o enunciado, creio que o elaborador quis que a resposta fosse alcançada da forma que vc explicou. Essa questão tava me corroendo, vc me salvou.

  • Isabela Brito, os dois coeficientes embora tem valores proximos, nem sempre sao iguais. por isso que sua hipotese de igualar é boa para se ter nocao do valor da media, mas nao é com exatidao.

    com as informacoes disponiveis, so é possivel saber que 22 < media < 25, logo pode ser 23, como 23,5 ou qualquer valor nesse intervalo, ou seja, a letra E é uma afirmacao que pode ser verdade = compativel com os dados fornecidos

    todas as demais sao comprovadamente falsas.

    A) Distribuiçao assimetrica a esquerda tem como caracteristica media < Mediana < moda, mas Mediana (22) > Moda (19), falsa.

    B) V(X) = E(X^2) - Media^2 > 0 logo Media < (625)^1/2 --> media < 25, logo B Falsa

    C) a Media> Mediana, logo Media > 22, e como vimos, a media < 25 (22 < media < 25)

    o minimo de V(X) = E(X2) - 25^2 = 0

    o Maximo de V(x) = E(x2) - 22^2 = 625 - 484 = 141 < 500 - Letra C Falsa

    D) DP/media = 7,5

    DP maximo = V(X)^1/2 = 141^1/2, media minima = 22, logo CV maximo = DPmaximo/media minimo = 141^0,5/22

    141^0,5 < 12 logo 141^0,5/22 < 12/22 < 7,5 --> letra D falsa

  • GAB. (E)

    Para resolver essa questão devemos lembrar da assimetria:

    MÉDIA < MEDIANA < MODA (distribuição assimétrica à esquerda)

    MODA < MEDIANA < MÉDIA (distribuição assimétrica à direita)

    Os dados da questão são: MODA = 19; MEDIANA = 22 e MÉDIA DOS QUADRADOS = 625.

    Sabendo da assimetria, a letra a) é logo eliminada, pois se a mediana tem valor maior que a moda, a distribuição é assimétrica à direita.

    A variância é igual à média dos quadrados menos o quadrado da média: Var(X) = E(X²) - Média² >0

    Esse valor deve ser maior que zero, então temos que a média é menor que raiz de 625, ou seja a média é menor que 25. Dessa forma, eliminamos a letra b).

    Sabemos que a média é menor que 25 e deve ser maior que 22 que é o valor da mediana, então a variância será um valor entre 0 e 141:

    Var(X) = E(X²) - Média²

    Var(X) = 625 - 25² = 0

    Var(X) = 625 - 22² = 141 (valor máximo)

    Então a letra c) é falsa, pois 141 < 500.

    O coeficiente de variação é dado por desvio padrão dividido pela média: CV = DP/ MÉDIA

    O desvio padrão é a raiz da variância, então seu valor máximo é de 141^1/2 = 11,8

    CV = 11,8/ 22 = 0,54 (valor máximo)

    Temos que o valor máximo do CV é menor que 7,5. A letra d) também está falsa.

    Como vimos anteriormente, o valor da média é maior que 22 e menor que 25, então a letra e) é verdadeira.

  • GABA e)

    só aplicar a fórmula:

    Mo = 3.Mediana - 2.Média (Pearson)


ID
2963596
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Sejam X e Y duas variáveis aleatórias com variâncias iguais a 21 e 17, respectivamente. Além disso, sabe-se que a variável Z representada pela diferença entre as duas tem variância igual a 44.


Com base em tais informações, é correto deduzir que:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar?

  • Var(X) = 21 e Var(Y) = 17. Defina Z = X - Y. Assim, Var(Z) = Var(X) + Var(Y) - 2Cov(X,Y). Como a questão disse que Var(Z) = 44, fazendo os cálculos Cov(X,Y) = - 3. Eliminando a D) depois desse cálculo. Calculando a Correlação de X e Y e sabendo que a Cov(X, Y) é negativa, assim a Correlação também dará negativa. Portanto a alternativa E) é a verdadeira, as variáveis X e Y são negativamente correlacionados.

  • meu deus to lascado

  • Var (x) = 21

    Var (y) = 17

    Var (z) = 44

    Z = X - Y

    Pela fórmula: Var (x - y) = Var (x) + Var (y) - 2.cov (x,y)

    Var (z) = Var (x) + Var (y) - 2.cov (x,y)

    44 = 21 + 17 - 2.cov (x,y)

    44 - 38 = - 2.cov(x,y)

    6 = - 2cov (x,y)

    -6 = 2 cov(x,y)

    -3 = cov (x,y)

    Covariância negativa, portanto as variáveis x e y são negativamente relacionadas.

    Gabarito: letra E.

  • GABA e)

    Para resolver essa questão você precisa saber as PROPRIEDADES da Variância:

    Var (z) = Var (x - y) " Enunciado disse: variável Z representada pela diferença entre as duas (X - Y) "

    Var (x - y) = Var (x) + Var (y) - 2.cov (x,y) " uma das PROPRIEDADES da Variância: MEMORIZE"

    Var (z) = Var (x) + Var (y) - 2.cov (x,y)

    Agora é só substituir:

    44 = 21 + 17 - 2.cov (x,y)

    44 - 38 = - 2.cov(x,y)

    6 = - 2cov (x,y)

    -6 = 2 cov(x,y)

    -3 = cov (x,y)


ID
2963599
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Sejam X e Y variáveis aleatórias do tipo Bernoulli, assumindo valores  x1, x2, y1 e y2 respectivamente. Também é sabido que P(X = x1 / Y = y2 ) = 0,60 e P(Y =y1 )= 0,75.


Então:

Alternativas
Comentários
  • Alguem sabe essa desgraça!!!!!!!!!!!???????????

  • Alternativas B e C estão grafadas com barra (/), enquanto no original estão grafadas com ponto-e-vírgula (;). (Já reportei o erro, faça isso tbm pra aumentar a probabilidade de revisão)

    Interpretando o ponto-e-vírgula (;). como o operador e, o gabarito faz sentido pra mim.

    P(X = xe Y = y2 ) = 0,10

    Como cheguei à solução:

    Como são variáveis do tipo Bernoulli, então a soma das probabilidades deve ser 1. Logo,

    P(Y=y2) = 1 - P(Y =y1 ) = 1- 0,75 = 0,25

    Pela fórmula de probabilidade condicional, temos

    P(A\B) = P(A ∩ B) /P(B)

    Do enunciado:

    P(X = x1 / Y = y2 ) = 0,60

    Logo:

    P(X = x1 / Y = y2 ) = P(X=x1 ∩ Y=y2) / P(Y=y2) = 0,60

    Já conhecemos P(Y=y2), então

    P(X=x1 ∩ Y=y2) / 0,25= 0,60

    Implicando em

    P(X=x1 ∩ Y=y2) = 0,15

    Se a probabilidade de Y=y2 é 0,25, e ele pode ocorrer simultaneamente com OU X=x1 OU X=x2 (eventos mutuamente exclusivos), então a soma de P(X=x1 ∩ Y=y2) e P(X=x2 ∩ Y=y2) é igual a 0,25. Ou seja

    P(X=x1 ∩ Y=y2) + P(X=x2 ∩ Y=y2) = 0,25

    Já sabemos que P(X=x1 ∩ Y=y2) = 0,15, logo

    P(X=x2 ∩ Y=y2) = 0,25 - 0,15 = 0,10.

    Obs.: Não sou nenhum especialista, portanto, minha solução está sujeita a erros. Se achar algo (ou tudo) errado, ficarei feliz em ser notificado.

  • Distribuicao tipo bernoulli é binario, tipo sim ou nao... ou seja, P(x1) = 1-P(x2)

    O problema diz que P(y1) = 0,75, logo P(y2) = 0,25

    Diz tambem que dado que aconteceu y2 (0,25), x1 = 0,60 = P(X=x1 | Y=y2), logo P(X=x2 | Y=y2) = 0,40 (Letra A - errada)

    isto é, 60% dos 25% é P(x1∩ y2) e 40% dos 25% é P(x2∩y2)

    logo P(X= x2 ; Y = y2) = P(x2∩y2) = 0,25 x 0,40 = 0,10 - letra B - Correta

    as demais alternativas, faltam informação para calcular

    Para melhor entender,

    X/Y | y1 | y2 | P(Y)

    --------------------------------------

    x1 | ??? | 0,15 | ???

    x2 | ??? | 0,10 | ???

    ------------------------------------

    P(X)| 0,75 | 0,25 | 1

    1) Dado que P(y1) = 0,75 - preencho a celula em azul do quadro a cima

    2) P(y2) = 1-P(y1) = 0,25 - preencho a celula em vermelho

    3) P(X=x1|Y=y2) = 0,60 --> P(x1∩ y2)/P(y2) = 0,60 --> P(x1∩ y2) = 0,60 x 0,25 = 0,15 --> preencho celula em verde

    4) P(y2) = 0,25 --> P(x1y2) + P(x2y2) = 0,25 --> P(x2y2) = 0,25 - 0,15 = 0,10 --> preencho a celula em preto

  • Galerinha, gravei um vídeo comentando esta qustão:

    https://youtu.be/vY9Z5vCBe_M


ID
2963602
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Suponha que o número de pessoas aguardando em uma fila segue, por unidade de tempo, uma distribuição de Poisson, com parâmetro que depende do atendente. O funcionário de 2ª, 4ª e 6ª produz λ = 20, enquanto o de 3ª e 5ª λ = 15.


Assim, sobre a variável “número de pessoas esperando em um dia aleatório”, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • E(X)=(Soma Xi)/5, onde i=1, 2, ...,5

    E(X)=(2·15+3·60)/5=18

  • Sirena, voce quiz dizer:

    E(X)=(2·15+3·20)/5=18


ID
2963605
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Sabe-se que o tempo de aplicação de um questionário em uma pesquisa de campo é uma variável com distribuição uniforme entre 8 e 20 minutos. Um entrevistador pretende aplicar três questionários.


Logo, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • P(a<=x<=b) = 1/(b-a)

    3 X( 2/12 X 10/12 X 10/12) = 25/72

  • Distribuicao uniforme, logo f(x) = C (constante)

    Integral (de 8 a 20) f(x) dx = 1 --> C x (20-8) = 1 --> C = 1/12 - P(X) = x/12

    A) P(X>15) = C (20-15) = 5/12 --> 3 Entrevistas = (5/12)^3 = 625/1728

    B) O tempo médio = 14min --> P(X>14) = 6/12 = 1/2. P(2 x >14 e 1 < 14) =COmb(3;2) (1/2)^3 = 3/8

    C) Nao sei...

    D) P(X>10) = 10/12 = 5/6 --> P( 2>10 e 1<10 ) = Comb(3;2) (5/6)^2 x (1/6) = 3 x 25/216 = 25/72 - CORRETA

    E) P(X1+X2+X3 > 40)

    3x8 = 24 < P(x1+x2+x3) < 3x20 = 60 -- uiforme. Analogamente ao calculado inicialmente P(x1+x2+x3) = x/36

    P(X1+X2+X3 > 40) = 20/36 = 5/9

  • Questão é uma combinação de Distribuição Uniforme com Análises de Probabilidade.

    _________________________________

    Primeiramente, vamos calcular o básico da Distribuição Uniforme:

    Máximo = 20

    Mínimo = 8

    E(X) = (Max + Min)/2 = (20 + 8)/2 = 14

    V(X) = (Max - Min)² / 12 = (12)^2 / 12 = 12

    F(X) = 1 / (Max - Min) = 1/12 ← essa é a parte mais relevante pra essa questão

    _________________________________

    A) Probabilidade de todas entrevistas durarem mais de 15 minutos (X > 15)

    Significa que elas podem durar de 15 a 20 = 5 minutos

    F(X > 15) = 5/12 ← é a probabilidade de uma entrevista durar mais de 15

    Para todas, calcula-se: 5/12 * 5/12 * 5/12 = 625/1.728

    _________________________________

    B) Probabilidade de duas entrevistas durarem mais que a média (X > 14)

    Significa que elas podem durar de 14 a 20 = 6 minutos

    F(X > 14) = 6/12 = 1/2 ← é a probabilidade de uma entrevista durar mais de 14

    Para duas, calcula-se: 1/2 * 1/2 * 1/2 = 1/8

    Falta ainda multiplicar pelas diferentes combinações que elas poderiam gerar, que é basicamente "girar" a entrevista que dura menos na posição 1 e 2. Ou simplesmente calcular Combinação(3;2) = 3

    Assim, a probabilidade fica: 3 * 1/8 = 3/8

    _________________________________

    C) Variância já foi calculada de forma precipitada.

    Desvio Padrão = raiz(Var) = raiz(12)definitivamente não é 2

    _________________________________

    D) Probabilidade apenas uma entrevista levar menos tempo que a duração máxima (X < 10)

    Significa que ela pode durar de 8 a 10 = 2 minutos

    F(X < 10) = 2/12 = 1/6 ← é a probabilidade de uma entrevista durar menos de 10

    Aqui seguimos a mesma ideia da Letra B: multiplica a probabilidade de Sim/Não/Não pela Combinação(3;2)

    Para apenas uma entrevista, temos: 1/6 * 5/6 * 5/6 = 25/216

    Combinação(3;2) = 3

    Assim, a probabilidade fica: 3 * 25 / 216 = 25/72 (Gabarito)

    _________________________________

    E) Probabilidade tempo total exceda 40 minutos (X > 40)

    Como a Distribuição é Uniforme, a alternativa basicamente está perguntando a Média Total

    Aqui basta multiplicar a Média Unitária pelo número de entrevistas = 3 * 14 = 42 minutos

  • Achei bem legal a resolução dos colegas. Só resolveria a letra E) de outra maneira.

    A soma dos tempos das 3 entrevista precisa ser maior que 40 minutos.

    E a soma de n variáveis iid com distribuição uniforme ~ N(n*média_uniforme, n*variância_uniforme)

    P[Y>40] resolvendo com a distribuição normal.


ID
2963608
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Suponha que certa característica de uma dada população tem suas medidas distribuídas normalmente com média 40 e variância igual a 25. Um indivíduo deverá ser extraído ao acaso e sua característica observada. Considere também as seguintes informações:


ɸ(1,9) = 0,971, ɸ(1,6) = 0,945, ɸ(1,25) = 0,895 e ɸ(2,1) = 0,982

onde ɸ(.) = função distribuição acumulada da normal-padrão.


A probabilidade de o valor sorteado diferir por mais de vinte por cento da média verdadeira é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém tem ideia de como faz essa questão?

  • Z = (Xi - X¬) / devio padrão = (48 - 40)/5 = 1,6

    Para um lado da distribuição 1,6 = 0,945

    então, 1 - 0,945 = 5,5 para um lado

    para os dois lados 5,5 * 2 = 11%

  • media verdadeira E(X) = 40, Variancia V(X) = 25; Desvio padrao DP(X) = V(X)^0,5 = 5

    20% da media = 0,20 x 40 = 8 logo, se quer saber P(x<32 ou X>48) = 1-P(32 < x < 48)

    p(32 < X < 48) = P(32-40/5 < Z < 48-40/5) = P(-8/5 < Z < 8/5)

    8/5 = 1,6

    p(32 < X < 48) = fi(1,6) - fi (-1,6) = fi(1,6) - (1-fi(1,6)) = 2fi(1,6) -1

    fi(1,6) = 0,945

    p(32 < X < 48) = 1,89 - 1 = 0,89

    P(x<32 ou X>48) = 1 - 0,89 = 0,11


ID
2963611
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Suponha que o tempo de vida útil da lâmpada de um Scanner seja distribuído exponencialmente com parâmetro β = 600 horas.


Se T representa a durabilidade da lâmpada, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Paramentro beta(vou identificar como B) para distribuicao exponencial é usado da seguinte forma

    f(x) = 1/B e^(-x/B)

    B = 600

    a) P(T>600) = int(600;inf) f(x)dx = 1 - e^(-x/B) - variando de 600 a infinito

    P(T>600) = 1-e^(-inf/B) - (1-e^(-600/B)) --> e^-inf/B ~ e^-inf = 1/e^inf ~ 1/inf ~ 0

    P(T>600) = 1- 0 - 1 + e^-1 = 1/e = 0,3679 - LETRA A ERRADA

    b) P(200 < T < 600) = int(200;600) f(x)dx = 1 - e^(-x/B) - variando de 200 a 600

    P(200 < T < 600) =1-e^(-600/B) - (1-e^(-200/B)) = 1 - 1/e - 1 + 1/e^3 = (e^2-1)/e^3 = 0,3181 - LETRA B ERRADA

    c) P(T > 1500) = int(1500;inf) f(x)dx = 1 - e^(-x/B) - variando de1500 a infinito

    P(T>1500) = 1-e^(-inf/B) - (1-e^(-1500/B)) --> e^-inf/B ~ e^-inf = 1/e^inf ~ 1/inf ~ 0

    P(T>1500) = 1- 0 - 1 + e^-1500/600 = 1/e^2,5 = 0,082 < 1 - 1/e^2 = 0,8644 - LETRA C ERRADA

    d) P(T > 1200 | T>300) = P(T > 1200 int T>300) / P(T>300) --> nesse caso, P(T > 1200 int T>300) =P(T>1200)

    P(T > 1200 | T>300) = P(T > 1200)/P(T > 300)

    P(T>1200) = int(1200;inf) f(x)dx = 1 - e^(-x/B) - variando de1200 a infinito - analogo as alternativas a cima

    P(T>1200) = e^-1200/600 = e^-2

    P(T>300) = e^-300/600 = e^0,5

    P(T > 1200 | T>300) = e^-2/e^-0,5 = e^(-2+0,5) = e^-1,5

    P(T>900) = e^-900/600 = e^-1,5 - Letra D Correta

    e) P(T < 450) = int(0;450) f(x)dx = 1 - e^(-x/B) - variando de 0 a 450

    P(T < 450) =1-e^(-450/B) - (1-e^(-0/B)) = 1 - 1/e^3/4 - 1 + 1/e^0 = 1 - e^(-3/4) > 1-e^(-2/5) - LETRA E ERRADA


ID
2963614
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Suponha que de uma população muito numerosa de pessoas, formada por brancos, negros e mestiços, nas proporções 3:2:1 será extraída uma amostra de tamanho n = 12. O que se deseja é selecionar uma amostra que reflita perfeitamente as proporções de cores da população.


Então a probabilidade de que a amostra tenha a característica desejada é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Populacao tem proporcao 3:2:1, entao a amostra tera a mesma proporcao, ou seja tem que ter 6B; 4N e 2M

    P(B)=3/6 = 1/2 ; P(N) = 2/6 = 1/3 e P(M) = 1/6

    logo a probabildiade de acontecer BBBBBBNNNNMM = P(B)^6 x P(N)^4 x P(M)^2 = (1/2)^6 (1/3)^4 (1/6)^2

    em uma amostra de 12, essa proporcao se repete em

    Comb(12;6) x (Comb(6;4) x Comb(2;2) = 12!/(6! 6!) x 6!/(4! 2!) x 2!/(2! 0!) = 13860

    portanto P(6B4N2M) = 13860 x (1/2)^6 (1/3)^4 (1/6)^2 - Letra B


ID
2963617
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Seja (X, Y) uma variável aleatória bidimensional que em dada amostra assumiu o seguinte conjunto de valores:


(1,16), (5,8) e (9, 3)

PS: Use, nos cálculos, √43 ≅ 6,5 .


Logo, a estimativa para o coeficiente de correlação de Pearson para o par (X, Y) obtido pelo método dos momentos será aproximadamente:

Alternativas
Comentários
  • med(x) = (1+5+9) /3 = 5 med(y) = (16+8+3)/3 = 9

    r = soma[(x-med(x)) x (y-med(y))] / raiz(soma(x-med(x))^2 x soma(y-med(y))^2)

    soma[(x-med(x)) x (y-med(y))] = (1-5)(16-9)+(5-5)(8-9)+(9-5)(3-9) = -4x7 + 0x-1 + 4x-6 = -28+0-24 = -52

    soma(x-med(x))^2 = (1-5)^2 + (5-5)^2 + (9-5)^2 = (-4)^2 + 0^2 + 4^2 = 32

    soma(y-med(y))^2 = (16-9)^2 + (8-9)^2 + (3-9)^2 = 7^2 + (-1)^2 + (-6)^2 = 49+1+36 = 86

    raiz(32 x 86) = raiz (2^6 x 43) = 2^3 x 6,5 = 8 x 6,5 = 52

    r = -52/52 = 1 - Letra A

  • trabalhosa ......


ID
2963623
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

O responsável pelo planejamento de uma pesquisa acredita que, a priori, a probabilidade de que um indivíduo tenha uma determinada opinião, positiva, é de 80%. Para avaliar melhor essa crença, o responsável realiza um experimento no qual a opinião é positiva em 40% dos casos, quando o responsável julga a priori que não será assim; sendo positiva em 70% dos casos, quando ele prevê uma opinião positiva. No experimento, a opinião se mostrou positiva (ExpPos).

Portanto, a distribuição a posteriori, ou seja, após a realização do experimento, para a crença do responsável depois do experimento é:

Alternativas
Comentários
  • Espara-se a priori que 80% seja positiva e 20% negativa

    dos 80% que se espera positivo, o entrevistador recebeu 70%, logo quando o entrevistador esperava positivo, 80% x 70% = 56% do total de entrevistados deram resposta positiva e consequantemente 24% deram resposta negativa

    dos 20% que se esperava negativo, o entrevistador recebeu 40% positivo, logo quando o entrevistador esperava resposta negativa, 20% x 40% = 8% do total de entrevistados deram resposta positiva e consequentemente 12% deram resposta negativa.

    Ou seja 56%+8% = 64% dos entrevistados deram resposta positiva.

    qual a probabilidade de ser positiva, dado que foi dada positiva? = 56%/64% = 7/8 = 0,875 = 87,5%

  • Teorema de Bayes

    https://www.youtube.com/watch?v=9OOZf4klOeM&t=318s

  • Eu usei a lei da probabilidade total e deu certo.


ID
2963626
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Sejam X1, X2, X3, ..., X64 variáveis aleatórias discretas, com distribuição Binomial, todas com p = 0,25 e n = 12. Também são conhecidos valores da função distribuição acumulada da normal-padrão, mais especificamente:


ɸ(2) = 0,977, ɸ(1,5) = 0,933, ɸ(1,25) = 0,894


No caso da extração de uma amostra (n = 64), a probabilidade (desprezando o ajuste de continuidade) de que a soma dos valores seja superior a 207 é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Alguém??

  • Para cada amostra Xi, temos

    Valor Esperado: E(Xi) = np = 12*0,25 = 3

    Variância: Var(Xi) = np(1-p) = 3*(1-0,75) = 2,25

    Para o somatório do conjunto de 64 amostras, temos

    Valor Esperado: E(X) = 64*E(Xi) = 192

    Variância: Var(X) = 64*Var(Xi) = 64*2,25 = 144

    A questão pede a probabilidade do somatório ser maior que 207 e dá valores da função distribuição acumulada da normal-padrão, logo, devemos aproximar a Distribuição Binomial pela Normal, cuja fórmula é

    Z = (X − np) / (np(1 − p))^0,5

    Ou, no nosso caso,

    Z = (X − E(X)) / (Var(X))^0,5

    Que resulta em Z = (207 − 192) / (144)^0,5 = 15/12 = 1,25

    Pelos dados da questão, temos

     ɸ(1,25) = 0,894

    O que significa que a probabilidade de que a soma dos valores seja inferior a 207 é igual a 89,4%, o que significa que a probabilidade de que a soma dos valores seja superior a 207 é igual a 100% - 89,4% = 10,6%, ou 0,106

  • colega se equivocou na hora de digitar

    onde lê-se "Variância: Var(Xi) = np(1-p) = 3*(1-0,75) = 2,25"

    na verdade é "Variância: Var(Xi) = np(1-p) = 3*(1-0,25) = 2,25", afinal p=0,25

  • Uma distribuição binominal B(n,p) pode ser aproximada por uma Normal(np, np(1-p)).

    A soma de distribuições normais independentes é também distribuição normal cuja média é a soma das médias e a variância é a soma das variâncias.


ID
2963641
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma amostra de cinco indivíduos é extraída aleatoriamente de uma dada população, obtendo-se os seguintes valores:


X1 = 3, X2 = 5, X3 = 4 X4 = 7 e X5 = 11


Então a variância amostral e a estimativa não tendenciosa da variância populacional seriam iguais a, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • X ( X - Media ) ( X - Media ) ^2

    3 - 3 9

    5 - 1 1

    4 - 2 4

    7 1 1

    11 5 25

    Media = ( 3 + 5+ 4 + 7+ 11 )/5

    Media = 6

    Variancia populacional = ( X - Media ) ^2 / n

    Variancia populacional = 40 / 5 = 8

    Variancia amostral = ( X - Media ) ^2 / n -1

    Variancia amostral = 40 / 4 = 10

  • Questão estranha:

    "Então a variância amostral e a estimativa não tendenciosa da variância populacional seriam iguais a, respectivamente:"

    Variância amostral: 10

    Variância populacional: 8

    Resposta: Letra A (8 e 10)

    Não teria que ser ao contrário a alternativa em razão do "respectivamente" no comando da questão?

  • Acredito que a resposta deveria ser 10 e 8, por conta do respectivamente.

  • Lembrar que a variância amostral é a distancia média dos pontos amostrais até a média, ou seja a soma dos quadrados das diferenças divide por n.

    Já no caso do estimador não-viesado para a população, a mesma soma divide por n-1.

  • Acredito que a questão esteja certa quanto ao respectivamente.

    A VARIÂNCIA AMOSTRAL realmente é só o n. Por isso ela é viesada.

    A VARIÂNCIA AMOSTRAL CORRIGIDA é que usa o n-1. Essa não é viesada

    O problema é que comumente só falamos variância amostral (o termo CORRIGIDA fica implícito).

    se eu falei merd4, me fala privado para mim apagar essa vergonha alheia.


ID
2963644
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Para estimar por intervalo da proporção de indivíduos que, em certa população, são portadores de diabetes, é extraída uma amostra aleatória simples (AAS) com tamanho n = 2500. Do total, 375 indivíduos foram classificados como portadores da doença. Adicionalmente, ɸ(.), a distribuição acumulada da normal-padrão assume os valores:


ɸ(1,96) = 0,975, ɸ(1,64) = 0,95, ɸ(1,28) = 0,90


Fazendo uso do limite superior da variância de proporções e com nível de significância de 10%, o intervalo de confiança procurado é:

Alternativas
Comentários
  • DADOS:

    N = 2500

    n = 375

    Z = 1,64 (pois na normal padrão ela corresponde a 95%, e o enunciado deu o nivel de significância de 10%) 10%/2 = 5

    p e (1-p) = não foi fornecido, então, considere como 0,5 para ambos.

    O primeiro passo é descobrir a proporção.

    2500------100%

    375-------- X

    chega a um resultado de 15% ou 0,15

    Aplicando a fórmula: IC = P +ou- z*RAIZ{p* (1-p) / N}

    IC = 0,15 +ou- 1,64*RAIZ{0,5*0,5/2500}

    IC= 0,15 +ou- 1,64*0,01

    IC=0,15 +ou- 0,0164

    IC1= 0,1336 (Para o menor valor)

    IC2= 0,1664 (para o maior valor)

    Resposta Alternativa (A) = (0,1336 ; 0,1664)


ID
2963650
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Um teste de hipóteses será realizado para verificar se uma moeda é, de fato, honesta. Suspeita-se que, ao invés de um equilíbrio, P(Cara) = P(Coroa) = 0,5, há uma tendência para que as chances sejam de 3:2 favorável a Cara. Assim sendo, as hipóteses formuladas são:


Ho: Moeda equilibrada (1:1)

Ha: Moeda desequilibrada (3:2)


A decisão deverá seguir um critério bem simples. A tal moeda será lançada quatro vezes, rejeitando-se a hipótese nula caso aconteçam mais do que três Caras.


Com tal critério, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Se forem observadas 3 caras e 1 coroa ou 4 caras e nenhuma coroa, se rejeita H0

    em uma moeda honesta, se espera que tenha 2 caras e 2 coroas.

    Definimos:

    Qui - X

    Caras Observadas - Ko

    Caras Esperadas - Ke

    Coroas Observadas - Co

    Coroas Esperadas - Ce

    considerando que foi tirada 3 caras e 1 coroa e Ho foi rejeitada, temos:

    X^2 = (Ko-Ke)^2/Ke + (Co-Ce)^2/Ce = (3-2)^2/2 + (1-2)^2/2 = 1

    logo, para rejeitar, fi(1) > fi(Z)

    fi(1) ~ 0,85. > fi(Z) = 1-a

    0,85 > 1-a

    Tipo I: a < 15% --> Eliminamos B, C e E, pois a nessas alternativas >15%

    Na letra A, diz que a = 1/8 = 0,125 e que o erro tipo 2 (B) é igual 1-a. por definicao nao é verdade. - Letra A esta errada,

    sobrando a letra D

    OBS: Só resolvi essa questao porque sei que fi(1,0) = 0,8413 ~ 0,85

  • Eu pensei o seguinte:

    Se Erro tipo 1 é a probabilidade de a H0 ser verdadeira e rejeitarmos ela então estamos pensando na probabilidade de cair cara 4 vezes ( o que é considerado para rejeitar H0) porem a moeda for equilibrada (50/50):

    P(Erro tipo I) = 1/2^4 = 1/16

    Já Erro tipo 2 é o ao contrário, probabilidade de a H0 ser falsa e aceitarmos ela. Isso ocorre quando a moeda é viciada e mesmo assim ainda não caem 4 caras, ou seja, todas probabilidades de resultados menos o evento de cair 4 caras:

    Moeda viciada: Cara 3/2 Coroa --> P(Cara) = 3/5 = 0,6

    P(Erro tipo II) =1 - P(4 Caras) = 1 - (0,6^4)

    • α (alfa): probabilidade de ocorrer erro do tipo I (Rejeita-se Ho quando ela é verdadeira)

    Sendo Ho verdade a moeda é equilibrada. Logo, a probabilidade é de 50% para cada face.

    Para poder rejeitar, o enunciado fala que deve ocorrer Cara mais que 3 vezes, ou seja, 4 vezes Cara

    Calculando: 1/2 * 1/2 * 1/2 * 1/2 = 1/16

    P(α) = 1/16 (Já dá pra marcar a letra D)

    ---------------------------------- Só pra complementar ----------------------------------

    • β (beta): probabilidade de ocorrer erro do tipo II (Aceita-se Ho quando ela é falsa)

    Sendo Ho falsa a moeda é desequilibrada.

    Logo, a probabilidade deve ser calculada, considerando o valor de 3:2 que o enunciado deu. Veja na sequência:

    || P(Cara) = 3k || P(Coroa) = 2k || 3k + 2k = 1 || k = 1/5 ||

    Trocando o valor de k → P(Cara) = 3*1/5 → P(Cara) = 3/5 = 0,60

    Antes de calcularmos β devemos lembra que precisamos aceitar o Ho, ou seja, precisamos que de Cara 3 vezes ou menos.

    É mais fácil calcular sair cara 4 vezes e depois reduzir de 1, fazendo o complementar.

    Logo,

    P(β) = 1 - [P(cara 4x)] || P(β) = 1 - (0,6 * 0,6 * 0,6 * 0,6) || P(β) = 1 - (0,6)^4

  • Será uma distribuição binomial (Bernoulli com n repetições)

    Erro tipo 1: Chance de um falso negativo, a de se rejeitar h0 sendo ela verdadeira.

    Se h0 for verdadeira, a chance 'p' é 1/2 e 'q' 1/2.

    A chance de 4 caras em quatro lançamentos será:

    C(4;4) x p⁴ * q⁰ = 1 x (1/2)⁴ x (1/2)⁰ = 1/16.

    Portanto, a chance do erro tipo 1 é de 1/16

    ###

    Erro tipo 2: Chance de um falso positivo, a de se aceitar h0 sendo ela falsa (ou seja, sendo Ha verdadeira).

    O erro tipo 2 ocorrerá quando não se rejeita h0. A não-rejeição de h0 ocorrerá em qualquer conjunto diferente de 4 caras.

    Ou seja, queremos saber a probabilidade de não se tirar 4 caras dado que ha é verdadeira.

    Se ha for verdadeira, a chance 'p' é 3/5 e 'q' 2/5.

    A chance de 4 caras em quatro lançamentos será:

    C(4;4) x p⁴ * q⁰ = 1 x (3/5)⁴ x (2/5)⁰ = 0,6⁴

    Portanto, a chance do erro tipo 2 é de 1 - 0,6⁴


ID
2963653
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Para o caso de variáveis aleatórias quaisquer, existem diversas propriedades que se aplicam diretamente à esperança matemática e ao momento central de segunda ordem.

Dentre essas propriedades está:

Alternativas
Comentários
  • Essa foi para ninguém zerar a prova .

  • Existem cinco propriedades para a Variância e duas para a Variância

    Propriedades da Esperança:

    P1: E(k.x)=k.E(x)

    P2: E(k+x)= E(x)+k

    P3:E(k+x)= E(x)+E(y)

    P4:E(k)=k

    P5: E(xy)=E(x).E(y) (essa propriedade é apenas para variáveis independentes)

    Propriedades da Variância

    P1: VAR(x+k)= VAR(x)

    P2: VAR(k.x)= k^2.VAR(x)

    Gabarito: C

  • O correto não seria E(X ± Y ) = E(X ) ± E(Y )?

    Na alternativa constou E(X ) ± E(Y ) = E(X ) ± E(Y ), o que não faz muito sentido ser uma propriedade.

  • continue assim Fgv

  • a) Var (X) > E(X²)

    Var (X) = E(X²) - [E(X)]²

    Var (X) + [E(X)]² = E(X²)

    Logo, Var (X) < E(X²)

    b) Var (X ± Y)= Var (X) ± Var(Y);

    Se X e Y QUAISQUER:

    Var (X + Y)= Var (X) + Var(Y)

    Var (X - Y)= Var (X) + Var(Y);

    Se X e Y INDEPENDEnTES:

    Var (X + Y)= Var (X) + Var(Y) + 2.Cov(x.y)

    Var (X - Y)= Var (X) + Var(Y) - 2.Cov(x.y)

    c) E(X ) ± E(Y ) = E(X ) ± E(Y )

    d) Var (aX) = aVar(X), sendo a uma constante positiva;

    Var (aX) = a².Var(X)

    e) E(aX )= E(X ), sendo a uma constante qualquer.

    E(aX )= a.E(X )


ID
2963662
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Os processos de seleção amostral podem ser de dois tipos, probabilísticos e não probabilísticos.


Sobre cada um desses tipos de obtenção das amostras, pode-se destacar que:

Alternativas
Comentários
  • Amostra Probabilística - a seleção é feita de forma aleatória , sendo que cada elemento da população tem uma probabilidade conhecida.

    Amostra Não Probabilística - quando há uma escolha deliberada dos elementos da amostra. Este tipo de amostragem pode prejudicar a representatividade da amostra em relação á população.

  • GAB: D

  • Nos métodos de amostragem probabilísticos, todos os indivíduos da população possuem uma probabilidade conhecida de serem selecionados. Essa probabilidade não é necessariamente igual, é apenas conhecida a priori.

    Vale notar que somente é possível realizar uma amostragem probabilística, se todas as unidades cadastrais forem previamente cadastradas. Sem isso, não seria possível fazer um sorteio. Nos métodos não probabilísticos, não se utiliza a distribuição uniforme e, muitas vezes, nem é possível conhecer a probabilidade de seleção de cada indivíduo selecionado, de forma alguma. Tome como exemplo a amostragem ao acaso, em que um pesquisador fica em uma esquina movimentada e seleciona as pessoas que passam ali para a amostra. Essa amostragem é feita sem rigor estatístico.

    Fonte: material do Grancursos


ID
2963665
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Dentre os métodos de amostragem probabilística, podem ser destacados os de amostras aleatórias simples, sistemáticas, por estratos, por cluster e múltipla.


Sobre cada um desses métodos, e nessa mesma ordem, poderiam ser associadas, relativamente, as seguintes palavras-chave ou expressões:

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

  • Amostragem aleatória simples (AAS):

    Todos os elementos tem a mesma probabilidade: equiprováveis.

    Amostragem sistemática:

    os elementos são selecionadas em períodos, intervalos sequenciais, "passos" iguais, ou seja, a seleção é periódica: periodicidade

    Amostragem Estratificada:

    • Maior Homogeneidade entre os elementos do subconjunto da população (estrato)
    • Maior Heterogeneidade entre os grupos (estratos)
    • Quanto maiores as características acima, maior a representatividade da amostra em relação à populaçao.
    • ALGUNS elementos de cada estrato sao selecionados (geralmente por AAS)
    • Maior custo

    Ex: Pesquisa eleitoral em que sao selecionados vários estratos. Selecionados alguns elementos de cada estrato. (bairros da cidade - dos ricos aos periféricos, nível de instrução, gênero etc)

    Amostragem por conglomerados:

    • Maior Homogeneidade entre os subconjuntos da população (conglomerados ou clusters)
    • Maior Heterogeneidade entre os elementos do grupo (conglomerados)
    • Quanto maiores as características acima, maior a representatividade da amostra em relação à população.
    • TODOS os elementos de cada conglomerado sao selecionados
    • Menor custo

    Ex: Alunos de uma escola que vai do ensino básico ao médio.

    Funcionários de várias empresas do mesmo setor (montadoras, construção, shoppings)

    Em ambos os casos, os elementos sao heterogêneos entre si, mas os grupos sao mais homogêneos.

    Amostragem múltipla:

    As amostras são extraídas em etapas sequenciais e sucessivas.

    Gabarito A

    A) equiprováveis, periodicidade, grupos homogêneos, grupos heterogêneos e sequencial;

    amostras aleatórias simples, sistemáticas, por estratos, por cluster e múltipla.

    Mesmo sabendo, errei. Marquei "E"

    E) equiprováveis, periodicidade, grupos heterogêneos, grupos homogêneos e “por etapas”.

    Note que a banca considerou grupos homogêneos/heterogêneos = elementos do grupo entre si.

    Já eu entendi que eram os grupos entre si. O gabarito poderia ser qualquer uma das alternativas.

  • amostras 

    aleatórias simples => equiprováveis

    sistemáticas => periodicidade

    por estratos => grupos homogêneos

    por cluster => grupos heterogêneos

    múltipla => sequencial


ID
2963668
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Dentre os métodos de amostragem não probabilística, podem ser destacados os realizados por conveniência, por cotas, por julgamento, por tipicidade e as bolas de neve.


Sobre cada um dos métodos, e nessa exata ordem, poderiam ser associadas às seguintes palavras-chave ou expressões:

Alternativas
Comentários
  • por conveniência => praticidade

    por cotas => efeito de estratificação

    por julgamento => arbitragem

    por tipicidade => para um subgrupo

    bolas de neve => indicações técnica


ID
2963671
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma das mais importantes características que uma amostra pode ter em relação à população é a representatividade.


Tal característica notabiliza-se especialmente pelo seguinte:

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

  • GABARITO LETRA D

    O que e representatividade na amostra ?

    Uma amostragem representativa é um pequeno número de pessoas que reflete, com a maior precisão possível, um grupo maior. Em seguida, podemos aplicar, por exemplo, uma pesquisa on-line a uma amostra da população que procura ser a mais representativa da nossa população-alvo.

    O que significa dizer que uma amostra deve ser representativa?

    O que é uma amostra nacionalmente representativa? Quando os pesquisadores pedem uma amostra nacionalmente representativasignifica que desejam que a população de interesse é toda a população do país em questão, e que a amostra deve refletir isso na sua estrutura.

    Quais os critérios para a seleção de uma amostra representativa?

    critério para definir o perfil da amostra pode ser baseado em características demográficas como idade, sexo e classe social, assim como em características atitudinais de comportamento de consumo ou ate de interesse do levantamento, em que reproduzirem no nível da amostra.

  • GAB: Letra D

    finalidade da amostragem é fazer generalizações sobre um universo ou uma população grandes sem precisar examinar todos os componentes do grupo. A amostra deve representar da melhor forma possível a população original.

    A amostragem, é definida como o processo de coleta das informações da amostra. Ou seja, corresponde aos métodos de seleção, bem como o cálculo amostral utilizado no processo de detecção do número de indivíduos que deverão participar da pesquisa, a fim de garantir a validade dos resultados.


ID
2963674
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Sejam dois eventos quaisquer de um mesmo espaço amostral S, independentes, tais que P(AB) = 0,76.


Então é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • P(AB) = P(A) + P(B) - P(AB)

    P(AB) = 0,4 + 0,6 - 0,24

    P(AB) = 0,76

    Sendo,

    P(B) = 0,40

    P(A) = 0,60

    P(AB) = P(A) x P(B)

    P(AB) = 0,4 x 0,6

    P(AB) = 0,24

  • Letra D:

    A e B independentes significa que P(A ∩ B) = P(A) · P(B)

    Se P(B) = 0,4 e P(A ∪ B) = 0,76,

    P(A ∪ B) = P(A) + P(B) - P(A ∩ B) = P(A) + P(B) - P(A) · P(B) = 0,76

    P(A) + 0,4 - P(A) ·0,4 = 0,76

    P(A) · (1 - 0,4) = 0,76 - 0,4

    P(A) = 0,36 / 0,6 = 0,6


ID
2963677
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Para estimar uma proporção populacional, será extraída uma amostra de tamanho n, usando a proporção amostral como estimador. Em pesquisas anteriores o valor da proporção foi avaliado em (9/25). O erro máximo tolerado é de 0,02 (=E) e o grau de confiança de 95% (z0,05 = 2). Então, para os casos de variâncias estimadas através do uso da evidência empírica do passado e do valor máximo para proporções, os respectivos tamanhos ótimos de amostras são:

Alternativas
Comentários
  • E=z·[p(1-p)/n]^1/2

    z=2

    resolver a inequação E<=0,02 para n:

    1 - no caso das variâncias estimadas através do uso da evidência empírica do passado, substituir p pelo estimador 9/25; então n=2.304 é ótimo

    2 - no caso do valor máximo para proporções, p=0,5 é o máximo; então n=2.500 é ótimo.

  • GAB E

    Encontrando o tamanho da amostra da pra matar a questão.

    N = (2/0,02)^2 . 9/25 . 16/25 =

    2.304