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Prova FGV - 2017 - IBGE - Analista Censitário - Ciências Contábeis


ID
2481949
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

Considerando as duas perguntas formuladas pelo entrevistador, pode-se ver que o entrevistado:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: C

     

    Penso que neste trecho a segunda pergunta foi respondida, vejamos:

     

    O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

    "No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população."

  • Não entendi em qual parte desse trecho ele respondeu à segunda pergunta.

  • Sávio Luiz,

    A parte que você não entendeu: "adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente".

    Talvez você e quem elaborou a pergunta não entendeu.

  • O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001.

    Isso pode se repetir?
    (O entrevistador ficou no vácuo). 


    O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

    No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia!

  • Para mim não respondeu claramente às questões. Ele comentou sobre o desafio energético no Brasil. Quais as soluções e ideias para o futuro. ELE NÃO DISSE O QUE SE PODE FAZER PARA EVITAR O RACIONAMENTO. EXTRAPOLAÇÃO.

  • Gab c) 

    O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

    TRECHOS DO TEXTO: "O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas... No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. "

    CONCLUSÃO: Se o racionamento foi resultado de uma política energética ruim, então uma política energética eficiente poderá evitar um novo racionamento.

  • GAB: C

    Isso pode se repetir?  - sem resposta.

    O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

    Resposta: No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais.

    Está claramente respondido. Não há necessidade de que a resposta encontrada no texto comece exatamente com as mesmas palavras do questionamento: " Para evitar um novo racionamento pode ser feito..."

    Não se trata de Extrapolação!

     

  • Se a solução é "adotar uma política (...)"  e isso é um "desafio", não está implícito que, se o desafio não for superado, o racionamento pode se repetir? hm...

  • f) houve divagação na resposta referente à 2ª pergunta

    GABARITO: F

  • entendo que a segunda pergunta NAO foi respondida.. falar que no futuro terá que se adotar novas políticas.. não significa que isso evitará o racionamento.

  • Nas 3 primeiroas linhas ele explica pq tivemos racionamento antes SEM responder EXPLICITAMENTE a primeira pergunta 1 "isso pode se repetir?"
    Na quarta linha em diante "No futuro será...", aí ele começa a explicar o q tem ser feito para NÃO REPETIRMOS a porcario do racionamento, ou seja, REPONDE EXPLICITAMENTE a pergunta 2. 

    Ora, se nós temos que TOMAR ''No futuro...'' medidas para não voltaramos ao racionamento, significa que é possível SE REPETIR o racionamento. Logo, ele responde implicitamente a primeira pergunta, ou seja, ele deixa a entender que há possibilidade de voltarmos ao racionamento. Se não pq temos q ''...adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas...''.

    Eu acertei a questão por interpretação e pelas alternativas da questão, pois não havia nenhuma opção com a primeira respondida ''implicitamente''. Subentende-se q ele respondeu, mas afirmar na questão é extrapolar.

  • Ele respondeu que o racionamento ocorreu por falta de um POLÍTICA para o setor e complementou dizendo que o desafio no futuro é adotar uma POLÍTICA ENERGÉTICA, que uma BOA POLÍTICA expandiria o fornecimento.

    Assim, não respondeu a primeira pergunta, mas fica no ar: depende se for implementada ou não um boa política.

    A segunda pergunta foi respondida, pois como o racionamento, segundo o senhor Geller, ocorreu por falta de uma boa POLÍTICA para o setor, a adoção de uma POLÍTICA ENERGÉTICA seria então uma ação no sentido de evitar um novo racionamento.

  • Eu acho que a resposta deixava margem tanto para interpretar que a 2a pergunta foi como não foi respondida. Entretanto, acho que só é possível interpretar que ela foi respondida indiretamente pelo primeiro parágrafo, onde o entrevistado explica o que ocasionou o racionamento e, assim, é possível interpretar que através de políticas que evitem o que ocasionou o primeiro racionamento se evitaria um novo (ex: incentivar construção de novas usinas, permitir que o setor público invista na área, implementar uma política para o setor - todos esses não aconteceram antes e foram causas do primeiro racionamento). O que eu acho que abria margem para dizer que a 2a pergunta não foi respondida é uma frase muito utilizada no mercado financeiro: "A performance histórica não é garantia deresultados futuros", da mesma forma é possível pensar que trabalhar para evitar o que ocasionou um racionamento passado não necessariamente é garantia de evitá-lo no futuro.

     

    Agora, no meu entendimento, quem interpretou que o segundo parágrafo responde a pergunta, estava realmente enganado e acertou por sorte! O segundo parágrafo lista desafios para o futuro. Desafios não são medidas práticas para evitar um racionamento e, na verdade, podem ser até contrários a que se evitem novos racionamentos.

     

    Por exemplo: o entrevistado diz que parte dos desafios é conciliar custo baixo para os consumidores, empresas e que se deve proteger o meio ambiente; isso é um objetivo geral para o setor energético mas claramente não é algo concreto que evita racionamentos. Na verdade, esse objetivo pode até ser contrário a evitar racionamentos no curto prazo, pois talvez se chegue a conclusão que com a tecnologia atual pelo menos um lado seja prejudicado para se evitar novos racionamentos (clientes, empresas ou meio ambiente), ou todos serão um pouco prejudicados. Esse objetivo talvez só possa ser alcançado através de novas tecnologias que podem levar décadas para estarem disponíveis a um custo acessível.

  • O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

    No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais.

  • O comentário do William é o que tem a ver com o gabarito.

  • Gente do céu, eu não sou de brigar com banca nenhuma, mas qual é o problema desta banca quando a matéria é português? Armariaaa, nammm, vai-te pra lá!!

  • Só sei que questões assim, a banca pode colocar o que quiser de resposta.

    Poderia perfeitamente ser a lera B:

    "No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia..."

    Consigo ver nitidamente uma resposta para ambas as perguntas. Dizer sobre uma solução para o problema no futuro ("será adotar"), logo, entendo que o problema vai se repetir.  

    Se o gabarito fosse esse, a banca teria esse argumento. 

     

    "Não se preocupe com o que você tentou e falhou, mas com aquilo que ainda é possível você fazer."

  • Galera, a primeira pergunta, para que houvesse uma resposta, bastaria um sim ou um não. E o entrevistado a ignora complemente: ele discorre sobre as causas do problema, mas não opina.

    Já a segunda resposta está claramente no segundo parágrafo:

    O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

    R:  Adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. (tirei as gordurinhas pra ir direto ao ponto)

    Bons estudos

  • Aqui todo mundo acertou . Na prova duvido que vocês acertem 

  • Os comentários dos colegas não estão explorando o que a banca pediu. Explico:

    .

    Pergunta: Isso pode se repetir?

    (Paragr. 1) "O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores."

    Comentário:

    Ele responde, mas INDIRETAMENTE que pode sim acontecer, quando ele diz: "O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou, nem implementou, etc etc." Observem que, indiretamente, ele responde sim: QUE PODERÁ ACONTECER NOVAMENTE. Porém, em nenhuma das alternativas podemos observar uma questão que diz "respondeu a primeira questão indiretamente", logo, por meio das alternativas dadas, não temos uma resposta para a alternativa 1, ou seja: NÃO FOI RESPONDIDA (só que foi sim, mas indiretamente).

    .

    Pergunta: O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

    (Paragr. 2) "No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população"

    Comentário:

    Nessa alternativa temos que, CLARAMENTE, foi respondida a questão, observem: "Estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas... É preciso levar em conta as questões econômicas e sociais, etc etc".

    .

    Ou seja, a única resposta possível seria, de fato, a alternativa C

    .

    GABARITO, PORTANTO: LETRA C.

  • Na minha humilde condição de jornalista, pra mim, ele não respondeu a nenhuma das questões. Dizer que "no futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis" é aumentar o problema do racionamento. E afirmar que "uma boa política expandiria o fornecimento para essa população" é quase repetir a pergunta.

    Se o país não teve condição de atender a demanda de x consumidores, não terá para 5x.

    O entrevistado saiu pela tangente nas duas.

    A resposta é letra 'A' porque 'Deus (FGV) quis'. Acho que as bancas de concursos criaram o hoje famoso conceito de 'pós-verdade'.

  • LETRA C.

    c) Certa. A primeira pergunta ficou sem resposta.

    Questão comentada pela Profª. Tereza Cavalcanti

  • Quando ele diz que o racionamento foi resultado da Falta de investimento, da falta de incentivo etc.. indiretamente ele ta dizendo que é preciso que se faça tudo isso, para evitar o racionamento.

    Se eu digo: Você não foi aprovado porque não estudou" eu to querendo dizer que, indiretamente eu to dizendo que o estudo é necessário p evitar uma nova reprovação

  • Eric, se existisse essa alternativa: "não respondeu claramente às questões", com certeza assinalava e possivelmente seria a resposta da questão.

  • "Isso pode se repetir?" (um novo racionamento)

    Percebam que foi um pergunta "fechada", como resposta caberia um sim ou um não. Na pior das hipóteses um "não sei". Em nenhum momento o entrevistado disse que sim e nem disse que não. (ou que não sabia). O entrevistado explicou os motivos que levaram ao racionamento, mas não deu sua opinião sobre a possibilidade de um novo racionamento. Ou seja,a pergunta ficou sem resposta.

    "O que pode ser feito no futuro....?"

    Resposta:

    "No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente."

    Na segunda pergunta a resposta pode até ter sido muito vaga, muito subjetiva, muito abstrata, mas se trata de uma pergunta "aberta", que pode dar possibilidade há várias respostas. A banca não quis saber se a resposta convenceu ou não, se ficou clara ou se ficou muito obscura. A banca quis saber somente se houve uma resposta para a segunda pergunta. A segunda pergunta foi respondida.

    Gabarito C

  • Não sei qual é alguem pode falar qual e a questao se e letra c ou A Letra A

  • Discordo!

    Se ele respondeu à segunda pergunta, ele tem que ter respondido à primeira também. Pra mim ele respondeu nenhuma.

    Afinal, se entendermos que ele disse que: "PARA EVITAR UM NOVO RACIONAMENTO TEM QUE FAZER ISSO". Temos de entender que, logicamente, ele respondeu que PODE haver um novo racionamento. Pois, se não pudesse haver um novo racionamento, não teria o porquê de ele responder o que pode ser feito para evitar um novo racionamento.

    Questão viajada.


ID
2481952
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

“O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas”.

O início da resposta do entrevistado corresponde a uma pergunta que não foi formulada diretamente; essa pergunta, se formulada, seria:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: B

     

    A política interferiu com o racionamento de energia ocorrido?

    "O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas."

  • Letra B
    Olhem o tempo verbal da resposta e matem a charada

  • Na letra B, qual política ?

    Ao meu ver, deveria ter especificado a política de privatização,  e não somente a política.

  • O tempo verbal responde a questão :)

  • Está correto, A politíca interferiu COM...?Errei por causa da regência.

  • Da mesma forma que a Nazaré, fui derrubado pela regência.

    A maioria dos dicionários de língua e de regências de português regista o verbo interferir seguido da preposição em. No entanto (e há sempre um “no entanto” quando se trata de regência verbal!), o Dicionário dos Verbos Portugueses: Conjugação e Regências, da Porto Editora, regista apenas a construção «interferir com». 

    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/regencia-de-interferir/19892

  • LETRA B.

    b) Certa. Formulada diretamente, a pergunta fugiria completamente da opção: “O que é racionamento de energia?”.

    Questão comentada pela Profª. Tereza Cavalcanti

  • A Política não interferiu em nada, pois a Política por si só possui uma definição que não é a mesma que para Política de Privatização. Na verdade, de acordo com o texto, o que interferiu/provocou o racionamento foi a POLÍTICA DE PRIVATIZAÇÃO JUNTAMENTE com a Desregulamentação. Ademais, para que a questão b) seja o gabarito, a palavra "interferiu" deveria ser substituída por contribuiu, pois a Política de Privatização não foi a única responsável pelo racionamento, ela contribuiu para tal JUNTAMENTE com a DESREGULAMENTAÇÃO.

    A palavra "Política" é muito genérica!

    Isso leva à crer q as questões de interpretação são utilizadas, por alguns, para manipular o resultado de provas!


ID
2481955
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

“O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?”

A oração “para evitar um novo racionamento” pode ser desenvolvida em forma de uma nova oração do seguinte modo:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    O tempo verbal da oração desenvolvida deve acompanhar o da oração reduzia.
    Ambos estão no presente

  • a)Para evitar-se um novo racionamento?  ERRADA. Palavra invariável atrai próclise (atrai o pronome pra frente do verbo). 

    b)Para que se evitasse um novo racionamento? ERRADA. É pretérito imperfeito (indica hipótese no tempo passado) e a frase está no presente.

    c)Para que um novo racionamento fosse evitado?  ERRADA. É pretérito imperfeito .... = B

    d)Para que se evite um novo racionamento? CERTA  

    e)Para ser evitado um novo racionamento?  ERRADA. Eu fiquei com dúvida do motivo do erro, mas tenho anotado no meu caderno que o uso do particípio regular se faz com os verbos auxiliares: Ter e Haver. (se alguém souber outra explicação peço a gentileza de me enviar por mensagem, porque as vezes não voltamos nas questões para ver os comentários posteriores).

  • Letra A está incorreta porque este "para" é uma conjunção de final (finalidade) e não palavra invariável como a Patricia informou. Logo, conjunções subordinadas adverbiais, atraem o pronome para si (próclise obrigatória).

  • 1) Para se transformar em uma ORAÇÃO DESENVOLVIDA, temos que ter CONJUNÇÃO. Nas respostas, temo o Que.

    Daí, elininam-se as letras A e E. Pois não tem a conjunção QUE.

     

    2) A pergunta original possui VERBO NO PRESENTE DO ("pode..."). ENTÃO É NECESSÁRIO MANTER O PARALELISMO.

    ENTÃO, Para que (CONJ. INTEGRANTE) se evite (PRESENTE) um novo racionamento?

     

    GAB. D 

  • Alan Brito, não necessariamente temos que ter conjunção. 
    Observávamos os alunos          que estudavam na biblioteca.
    1ª oração (principal)               Or. subord. adjetiva restritiva desenvolvida

    Neste exemplo o que é Pronome relativo

  • Acertei a questão, porém fiquei com dúvidas da alternativa E.

    Até agora não achei uma explicação convincente, já que o particípio está certo.

  • Rodrigo, na alternativa E, o uso do particípio mantém a oração reduzida. Como no exercício pede para que a oração seja desenvolvida, ela não poderia ficar com o verbo no gerúndio, particípio ou infinitivo.

  • ORAÇÃO DESENVOLVIDA - Inicia-se com a conjunção integrante "que". Mantém-se o tempo verbal que já estava na frase original.

  • A oração desenvolvida deve possuir conjunção, por isso a letra E está incorreta.

  • Cuidado com os comentários. A oração desenvolvida não possui, necessariamente, uma conjunção. Em alguns casos (orações adjetivas) ela pode ser iniciada por um pronome relativo. A assertiva "e' está incorreta porque o verbo está na forma nominal de particípio, o que significa que a oração ainda é reduzida. 

     

    a) a oração continua reduzida (de infinitivo);

    b) a oração está desenvolvida, mas o tempo verbal está errado;

    c) a oração continua reduzida (de particípio);

    e) a oração continua reduzida (de particípio);

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • GABARITO: D

  • para que= presente do subjuntivo

  • Atenção ao tempo e ao modo verbal, amigos concurseiros! Mudança no tempo ou no verbo alteram o sentido.

    Avante, Concurseiros!

  • Presente com presente é sucesso...kkkk....o professor Alexandre é muito engraçado.

  • adiciona conjunção integrante "que" e coloca o verbo no presente.


ID
2481958
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

No texto 1 há um conjunto de termos precedidos da preposição DE; o termo abaixo em que essa preposição tem emprego não exigido por um termo anterior é:

Alternativas
Comentários
  • acertei, mas n sei pq, hahaha

    seria pq "VOLUME DE CHUVAS" tem adjunto adnominal e as demais complemento nominal?

  • Eu também, Thiago kkkkkkk 

  • ã?

     

  • RESPOSTA: C

     

    Pessoal, vamos indicar para comentário!!!

  • Isabela, a resposta é D.

  • Os "professores" do QC deveriam acompanhar melhor às questões e dar opiniões esclarecedoras. Todo mundo cheio de dúvidas... Do que adianta indicar para comentário?

  •  a) “racionamento de energia”; 
    Energia racionada

     

     b) “construção de novas usinas”;
    Usinas construídas

     

     c) “capacidade de fornecê-la”; 
    Fornecimento capaz

     

     d) “volume de chuvas”; 
    ?!?!?!?!?!?!?!? (Não dá!)
    Gabarito!

     

     e) “fornecimento de energia”.
    Energia fornecida

  • Faz sentido. Um exemplo do termo "volume" sem a preposição "de": "o volume selecionado para redução pode estar danificado."

    o termo "capacidade" vai exigir a preposição "de", pois, quem tem capacidade, tem capacidade DE fazer alguma coisa.

  • É uma questão de regência nominal. O substântivo 'voluma' não requer (por regência) da preposição 'de', os outros sim.

  • ADJUNTO ADNOMINAL  X   COMPLEMENTO NOMINAL

    Informações Necessárias;

    Adjunto Adnominal -> NÃO necessariamente exige PREPOSIÇÃO

    Complemento Nominal -> SEMPRE exige preposição.

     

    Basta então descobrir quem é ADJUNTO e quem é COMPLEMENTO....

     

    Adjunto Adnominal:

    - Caracteriza, restringe ou determina um SUBS

    - Ocorre tanto com Subs CONCRETOS, quanto com ABSTRATO

    - Tem sentido ativo

     

    Complemento Nominal:

    -  Completa o sentido de UM SUBS, Adjetivo ou Adverbio

    - Só ocorre com SUBS ABSTRATOS

    - Tem sentido passivo

     

    PORTANTO, se o SUB da frase for CONCRETO, será ADJUNTO e então a preposição não é necessária

    MAS, se o SUB da frase for ABSTRATO, há grande chances der ser COMPLEMENTO.

     

    Substantivo ABSTRATO (Não possuem existência propria):

    - Ações

    - Estados

    - Qualidades

    - Sentimentos

     

    Sunstantivos CONCRETOS (possuem existência Própria);

    - Seres

    - Coisas/Objetos (Fisícias ou Ficticias)

    - Pessoas

  • Indicando para comentário em 3....2....1....

     

  • Analisei da seguinte maneira, corrijam-me se estiver errado:

     

    A - "racionamento de energia" - A energia raciona algo ou é racionada? Sentido passivo = Complemento nominal

     

    B - "contrução de usinas" - As usinas constroem algo ou são construídas? Sentido passivo = Complemento nominal

     

    C - "capacidade de fornecê-la" - Necessário compreender todo o contexto da frase: a energia é capaz de fornecer algo ou algo tem a capacidade de fornecê-la? Sentido passivo = Complemento nominal

     

    D - "volume de chuvas" - Volume é coisa e "de chuvas" pode ser trocado por pluvial (locução adjetiva). Sentido de posse = Adjunto adnominal

     

    E - "fornecimento de energia" - A energia fornece algo ou é fornecida? Sentido passivo = Complemento nominal

  • Gente essa é fácil, pois todos os nomes vêm de verbos que estão substantivados, exceto a palavra "volume". 
    Racionamento - racionar 
    construção - construir 
    capacidade - capacitar 
    volume - x 
    fornecimento - fornecer 
    Logo são todos nomes com transitividade indireta. 
    Livro Sintaxe estratégia concursos. 
    Nome também pode ter transitividade. Nomes como certeza, obediência, dúvida, longe, perto, fiel, etc são chamados de transitivos porque necessitam de um complemento para terem sentido. Alguém tem certeza de algo, dúvida de algo, obediência a alguém ou a algo. Alguém mora perto de outra pessoa ou longe dela. Alguém é fiel a algo ou a alguém.

  • Indicar para comentário

  • Lembrando que "volume de chuvas" pode ser substituído por "volume pluvial"... A explicação de Piraneto Luiz está errada!

  • Tudo bem, a banca considerou como correta a alternativa "d". Mas, lembrando que, "racionamento  de energia" e "forenchimento de energia" também poderiam ser escritos como racionamento  / fornecimento energético. Porém, em concursos temos de nos adaptarmos às "verdades" das bancas.

  • Indicar para comentário.

  • Gente, é um meio de pergutar sobre o Complemento Nominal (pede preposição) e Adjunto Adnominal (prep facultativa) 

    a) CN (passivo) ato de relacionar

    b) CN (passivo) ato de construir

    c) CN (passivo) ato de capacitar

    d) adj adn

    e) CN (passivo) ato de fornecer

  • Interessante raciocínio do Arthur Henrique.

  • Para mim essa questão deveria ser anulada. A letra C, por exemplo, pode ser escrita: "capacidade PARA forncê-la". Fora outros exemplos já citados pelos colegas. A questão pede a acertiva que não exige a preposição "de". Para mim não se tratava de difenreciar um adjunto de um CN. O CN sempre exige preposição e o adjunto não, OK. Porém o enunciado se refere asomente à exigência da preposição "de".

  • Volume DE QUÊ? Não faz sentido! Logo alternativa C

  • GABARITO D - O complemento nominal jamais indica posse. Já o adjunto adnominal pode indicar posse  - d) “volume de chuvas”" . A questão pede termo que não exige preposição, o adjunto adnominal diferente do complemento nominal não exige é facultativo, então a resposta é "d"

    Sobre as outras questões : 

    - O complemento nominal exige preposição e recebe a ação expressa pelo nome a que se refere. 

    a) “racionamento de energia”;  energia racionada

    b) “construção de novas usinas”;  usinas construídas

    c) “capacidade de fornecê-la”;  fornecimento capaz

    e) “fornecimento de energia”. energia fornecida

  • Isso é grego, e não português :/ (nem sei se tem esta vírgula mesmo...) favor corrigir

  • Gabarito: D

     

    Exigência da preposição => tem que ter complemento nominal ou complemento verbal.

     

    a) racionamento de energia => (energia é termo passivo que sofre o racionamento, então é Complemento Nominal e exige preposição do termo anterior).

     

    b) construção de novas usinas => (novas usinas sofrem a construção, é termo passivo e Complemento Nominal, então exige preposição do termo anterior).

     

    c) capacidade de fornecê-la => (Ser fornecida é a capacidade, termo passivo e C.N., então exige preposição do termo anterior).

     

    d) volume de chuvas => (Chuvas aqui é o termo ativo que tem o "volume", portanto é um Adjunto Adnominal e a preposição não é exigida pelo termo anterior).

     

    e) fornecimento de energia => (Energia sendo fornecida, energia é o termo passivo e C.N., portanto a preposição é exigida pelo termo anterior.

  • GABARITO LETRA D.

     

    A QUESTÃO PEDE UM ADJUNTO ADNOMINAL, OU SEJA, PARA SER UM ADJUNTO ADNOMINAL ELE PODE OU NÃO ESTÁ PREPOSICIONADO.

    DIFERENTE DO COMPLEMENTO NOMINAL QUE DEVE SER PREPOSICIONADO SEMPRE. A LETRA A, B, C, e E SÃO COMPLEMENTOS NOMINAIS.

     

    COMPLEMENTO NOMINAL:

    1- SEMPRE PREPOSICIONADO.

    2- FAZ REFERÊNCIA A UM SUBSTANTIVO ABSTRATO, ADJETIVO OU ADVÉRBIO.

    3- É PACIENTE(SOFRE A AÇÃO).

     

     

    ADJUNTO ADNOMINAL:

    1- PODE OU NÃO SER PREPOSICIONADO.

    2- FAZ REFERÊNCIA AO SUBSTANTIVO CONCRETO OU ABSTRATO

    3- É AGENTE.

     

     

    OBS: O QUE É SUBSTANTIVO ABSTRATO?

    QUANDO INDICA: UM SENTIMENTO( AMOR, ÓDIO), SENSAÇÃO( FRIO, CALOR), ESTADO(VIVO, MORTO) E PALAVRAS DERIVADAS DE VERBOS DE AÇÃO.

     

     

    SE NÃO TIVER AS CARACTERÍSTICAS DO SUBSTANTIVO ABSTRATO SERÁ CONCRETO.

  • MACETE:

    Que termo não provém de verbo?

    "VOLUME". Eis a alternativa certa.

  • Pessoal, quem estuda por Junia Andrade (ponto dos concursos) mata essas questões

    ela fala sobre os "substantivos deverbais" que são substantivos que derivam de verbo e tem complemento relacionado.

    Quem não tiver como, procura por "substantivos deverbais" pelo google.

    .

     

    Não precisa essa volta toda dos outros comentários aqui para responder, basta ver o substantivo que não é derivado de verbo

     a) “racionamento vem de "racionar”;

     b)“construção vem de construir”;

     c) “capacidade vem de "capacitar”; 

     d) “volume vem de...não existe "volumar" ou algo parecido, logo, "volume" não é um substantivo deverbal; 

     e) “fornecimento vem de "fornecer”.

  • CASO EU ESTEJA ERRADO, CORRIJAM. 
    1ª SE FOR SUBSTANTIVO CONCRETO SERÁ ADJUNTO ADNOMINAL.

    “volume de chuvas”; 

    AGORA VEM O QUE MAIS É SOLICITADO: 

    2ª O COMPLEMENTO NOMINAL(CN) TEM VALOR PASSIVO, SOFRE UMA AÇÃO, SEU SENTIDO ESTÁ NA REESCRISTURA DA VOZ PASSIVA ANALÍTICA , VEJAM :

    “racionamento de energia” ----> A ENERGIA É RAICIONADA(CN)

    “construção de novas usinas” ----> NOVAS USINAS SÃO CONSTRUÍDAS.(CN) 

    “fornecimento de energia” ----> ENERGIA É FORNECIDA(CN) 

     “capacidade de fornecê-la(ENERGIA)” ----> A ENERGIA É FORNECIDA(CN)

    3ª JÁ O ADJUNTO ADNOMINAL TEM VALOR AGENTE, OU SEJA, PRATICA UMA AÇÃO VERBAL, SEU SENTIDO VERIFICA-SE NA REESCRITURA DA VOZ ATIVA, VEJAM A DIFERENÇA: 

    A RESPOSTA DO AMIGO FOI ESSENCIAL ----> O AMIGO RESPONDEU - ADJUNTO ADNOMINAL. 

    A RESOLUÇÃO DA PROVA FOI DIFICIL ----> A PROVA FOI RESOLVIDA - COMPLEMENTO NOMINAL.

    RESUMINDO: 

    ADJUNTO ADNOMINAL

    SE FOR SUBSTANTIVO CONCRETO;

    TEM VALOR AGENTE;

    PRATICA UMA AÇÃO - VOZ ATIVA

    NÃO REGE PREPOSIÇÃO OBRIGATÓRIA

    COMPLEMENTO NOMINAL

    SOFRE UMA AÇÃO - VOZ PASSIVA

    REGE PREPOSIÇÃO

    DEUS SEJA LOUVADO!

  • As demais alternativas os substantivos são derivados de verbos, logo exigem preposição.

    É um macete que encontrei para resolver esse tipo de questão..

  • É só achar o sintagma que exerce a função de adjunto adnominal!

  • Execelente Questão .RsRs

  • Bastante típico da banca FGV

    a)“racionamento de energia”; ==> complemento nominal

     b)“construção de novas usinas”; ==> complemento nominal

     c)“capacidade de fornecê-la”; ==> complemento nominal

     d)“volume de chuvas”; ==> Adjunto Adnominal

     e)“fornecimento de energia”. ==> 

  • @roadtopf1  MUITO OBRIGADA! Finalmente entendi isso! :)

  • que questão mal feita danada, pelo amor de deus, todos os termo exigem, porém há significados diferentes. fico chateado com a arbitrariedade dessa banca.

  • Volume não exige preposição do termo anterior.

    Estuda Guerreiro ♥️

    Fé no pai que sua aprovação sai .

  • D. “volume de chuvas”; correta

  • Ao questionar qual opção contém um elemento que não requer a preposição DE, a questão dá a entender que todas as opções, com exceção de uma, apresentam complemento.

    Sabemos que o complemento nominal está ligado a substantivos abstratos, adjetivos ou advérbios. No caso específico de estar conectado a substantivos abstratos, o complemento nominal é alvo da ação expressa pelo nome.

    Nas letras A, B, C e E, os termos preposicionados são alvo das ações expressas pelos nomes “racionamento”, “construção”, “capacidade” e “fornecimento”, respectivamente. Trata-se de complementos nominais.

    Já na letra D, o substantivo “volume” não solicita um complemento. O termo preposicionado “de chuvas” estabelece com o substantivo uma relação de especificação. Trata-se de um adjunto adnominal. 

    Resposta: D

  • Ele que saber qual termo é adjunto adnominal.

    1º) Dica: Preste atenção no nomes que são oriundos de verbo;

    2º) Dica: veja se o termo tem função paciente ou se o termo dá ideia de posse

  • Adjunto tem sentido de agente." A chuva é volumosa"

    ComPlemento, paciente. " A energia é fornecida; a energia é racionada.."

  • Cuidado ! Substantivos derivados de verbos, ou deverbais, não significam necessariamente haverá Complemento Nominal.

    Ex: o ataque dos iraquianos (AA)

    o ataque aos iraquianos (CN)

    Fonte: Gramática Aplicada a Textos, Prof. Fernando Moura.

  • Complemento Nominal= preposição exigida

    adjunto adnominal= preposição não é exigida

    Relacionar, construir, fornecer, capacitar

    volumar??? Portanto alternativa correta

  • Racionamento de energia > a energia sofre racionamento.

    Construção de novas usinas > as novas usinas serão construidas

    Capacidade de fornecê-lo ( energia ) > a energia será fornecida por algo.

    Volume das chuvas> Sentido de posse. Adj Adnominal

    Fornecimento de energias > a energia é fornecida

    LETRA D

    APMBB

  • FGV é insana nessas questões de morfologia

  • Lembrem-se, adjunto adnominal exerce um papel adjetivo. Portanto, letra D, volume de chuvas é a única alternativa que poderá ser feita a substituição volume de chuvas por "chuvas volumosas".

  • nunca consigo identificar essas questões, ô tristeza! :(

  • COMENTÁRIO DO fabianosf91

  • UMA MENTE QUE SE ESPANDE NUNCA VOLTA AO SEU TAMANHO ORIGINAL

    PMCE ESTOU CHEGANDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

  • Uma dica que me ajudou muito a conseguir resolver questões desse tipo, é prestar atenção que a palavra que deve ter valor passivo ou ativo é palavra depois da preposição.

    exemplo: racionamento de energia. O " de energia" está sendo racionado ou racionando? está sendo racionado, ou seja, tem valor passivo que é complemento nominal.

  • Nocional = adjunto adnominal

    Relacional = complemento nominal.

    Substantivo deverbal - deriva de verbo, a regra vale apenas se for substantivos abstrato ( ação, estado, qualidade e sentimento).

    Logo,

    Racionando vem de racionar.

    Construções vem de construir

    Capacidade vem de capacitar

    Fornecimento vem de fornecer.

    Lembrando que o complemento nominal se relaciona com substantivos abstratos , adjetivos e advérbios introduzidos por preposição.

    Adjunto adnominal = junto do nome.

    Volume de chuvas... Volume vem de que? Não dá pra ser deverbal...

    "De chuvas" - locução adjetiva, que é adjunto adnominal e também da pra tocar por chuvas volumosas. Pronto.

    Item D , é o gabarito.

  • Como resolvi? Coloquei tudo na primeira pessoa

    Faço racionamento de

    Faço a construção de

    Tenho a capacidade de

    faço fornecimento de

  • A) Energia é racionada - Complemento nominal

    B) Novas usinas são construídas - Complemento nominal

    C) Energia é fornecida - Complemento nominal

    D) Chuvas volumosas - Adjunto adnominal

    E) Energia é fornecida - Complemento nominal

  • A expressão "volume de chuvas" pode ser substituído por "volume pluvial" sem alterar o sentido. É uma das razões de a alternativa D ser o gabarito.


ID
2481961
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

“O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área”.

O segundo período da resposta do entrevistado desempenha o seguinte papel textual:

Alternativas
Comentários
  • “O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área”.
    O governo, ALÉM DE ATRAPALHAR DE MUITAS FORMAS, também não permitiu que o setor público investisse nessa área.

    Gaba (E)

  • O segundo período é uma oração subordinada objetiva direta... se este período vem pra completar o sentido da frase, ele não poderia contrariar (letra a), nem retificar (letra b), indicar (letra c) ou confirmar (letra d) alguma coisa. O segundo período só vem a acrescentar algo. Foi assim que eu fiz.

  • "O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área."

    Pelo fato de ser uma entrevista, não se trabalhou com fatos, mas com a opinião do entrevistado. Por isso justifica-se a alternativa E.

    Note o elemento coesivo "nessa área" retomando a ausência do investimento público na construção de novas usinas e, assim, acrescentando mais um argumento à sua opinião.

  • O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área”.

    O segundo período da resposta do entrevistado desempenha o seguinte papel textual: 

     

     a) contraria ....

     

     b) retifica....

     

     c) indica....

     

     d) confirma....

     

     e) acrescenta ....

     

     TAMBÉM E ACRESCENTA ( vem da forma verrbal acrescentar ) : indicam inclusão, ampliação,aumento, ..... 

     

  • Lembre-se sempre de procurar conceitos gramaticais antes de tentar resolver questões da FGV que seriam, a priori, de interpretação. "Também" é uma conjunção aditiva, logo "acrescenta", uma vez que inclui mais um elemento na oração.

  • FGV é uma cobra

  • LETRA E.

    TAMBÉM indica inclusão; além disso, outrossim, da mesma forma.


ID
2481964
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

“Não planejou nem implementou uma política para o setor”.

Sobre as duas ações citadas nesse segmento do texto 1, pode-se corretamente afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • seriam coordenadas pelo fato de estarem ligadas pelo "nem" (e não)?

  • Não são ações independentes?

  • Para o governo implementar uma política, primeiro precisa planejá-la. Logo, a segunda é depente da primeira. 

  • Os amigos estão analisando as orações. Mas a FGV está questionando as AÇÕES!
    “Não planejou nem implementou uma política para o setor”.

     

    Sobre as duas ações citadas nesse segmento do texto 1, pode-se corretamente afirmar que: 

     

    O governou implementaria um plano sem planejá-lo?!
    Claro que não!


    Não planejou.
    Implementou.

     

    Não planejou NEM implementou. 
    Gaba (B).

  • Não concordo. É uma extrapolação.

  • Não concordo, pois são coordenadas e orações coordenadas são indepentes entre si.

     

  • Fiquei entre a B e a C. 

    Se fomos analizar pela ótica do Raciocínio Lógico: 
    Planejar + implementar = Ambas devem ser verdadeiras para existirem. Portanto, seria a D, mas do ponto de vista interpretativo estaria errado. Pois uma ação não impede a outra de existir. 
    Se fomos dar um tom interpretativo pela ótica do Português:
    Não planejou  > uma política para o setor
    Não Implementou > uma política para o setor
    Uma independe da outra, pois é possível que haja implementação sem planejamento e um planejamento sem implementação. 
    Ainda tem a possibilidade de analisar pela ótica da Administração Geral: 
    Ora, para implementar, é necessário que haja planejamento. O que faz a B estar correta. 
    Típica questão da FGV. Admito que fiquei MUITO em dúvida. Concordo com a galera que falou que são coordenadas e independentes. 

  • A prova é de português.

     

    O gabarito deveria ser C

  • Implementar significa aplicar algo que foi planejado , sem planejamento a palavra implementar não existe!

    Implementar sem planejar seria o mesmo que  dizer que uma pessoa acordou sem dormir ou morreu sem ao menos ter nascido...

  • Bom, para mim parecem independentes. 

    Oras, as  pessoas, as famílias e até o governo implementam ações sem planejamento.

    Além disso, um significado de implementar, segundo o dicionário, é realizar....

    Nesse tipo de questão a resolução se dá pela sintaxe, pela relação entre as frases.

    Para mim a resposta mais adequada seria a "c".

  • Questão complicada..

    O Brasil poderia implementar uma política de um outro país , não? Sendo assim, seriam independentes. Não concordo com o gabarito.. Provas de português estão cada mais mais abstratas... seria mais fácil cobrar gramática nível hardcore... pelo menos teríamos como acertar sem ficar rezando... 

     

  • "uma politica para o setor... " planejada e implementada  duas açoes para um fim apenas. correto letra B

  • Tudo bem se o governo não pode implementar algo sem antes planejar, mas então que cobre isso em uma prova de Administração Pública.

    Sendo esta uma prova de Português, o gabarito deveria estar de acordo com a análise sintática.

  • Pode-se implemetar uma ação planejada por um governo anterior (é outro governo)

  • Essa questão, por exemplo, foi implementada sem planejamento.

  • Resposta absurda e mais absurdo ainda são as pessoas tentando justificar o gabarito. Parecem certos professores de portugês que só corrigem questões de interpretação depois que sai o gabarito.
     

    1) Implementar não exige planejamento do ponto de vista da língua e a prova não é sobre admnistração pública.
    2) Se assim fosse a frase "Não planejou nem implementou uma política para o setor." seria redundante, bastaria ter repondido não planejou, pois ficaria então subentendido que não houve implementação.
     

  • Quem soubesse o significado da palavra implementar, estaria com mais de meio caminho andado para responder a questão!

  • Já que para a analise sintatica esta errada, imagina para a administração pública que ora planeja e não implementa ora implementa e não planejamento. Vamos para a próxima questão.

  • Aqui é simples:

    -Se você marca C e o gabarito é B, a banca está certa.

    -Se você marca B e o gabarito é C, a banca está certa.

     

    FGV faz algumas questões de pura sorte. Torça para ser o seu dia!!

  •  

    “Não planejou nem implementou uma política para o setor”.

     

    Sobre as duas ações citadas nesse segmento do texto 1, pode-se corretamente afirmar que: 

     

    QUAIS FORAM AS ACÕES?

     

    1ª AÇÃO : PLANEJAR

    2ª AÇÃO ; IMPLEMENTAR

    PODEMOS RACIOCINAR DAS SEGUINTES FORMAS:

     

    É PERFEITAMENTE POSSÍVEL  APENAS PLANEJAR UMA POLÍTICA PARA O SETOR, MAS NÃO É POSSÍVEL IMPLEMENTAR UMA POLÍTICA PARA O SETOR SEM PLANEJAR.

     

    A AÇÃO DE PLANEJAR DISPENSA QUALQUER OUTRA AÇÃO, NO CASO À DE IMPLEMENTAR.

     

    A AÇÃO DE IMPLEMENTAR ESTÁ CONDICIONADA À AÇÃO DE PALNEJAR, OU SEJA IMPLEMENTAR DEPENDE DE PLANEJAR.

     

    GAB. B) A SEGUNDA AÇÃO DEPENDE DA PRIMEIRA.

  • NINGUÉM É CAPAZ DE IMPLEMENTAR/ EXECUTAR ALGO SEM AO MENOS TER PLANEJADO/ PENSADO ( entenda pensar aqui no sentido literal).

     

    ENTENDO QUE A AÇÃO DE PLANEJAR NÃO TEM O SENTIDO DE ALGO COMPLEXO E COM VARIAS ETAPAS A SEREM CUMPRIDAS, MAS SIM ALGO BÁSICO E AUTOMATICO PARA FINS DE SE EXECUTAR/ IMPLEMENTAR ALGO.

     

    EX: O JOGADOR DE FUTEBOL AO CHUTAR ( AÇÃO EXECUTÓRIA / IMPLEMENTATIVA )  UMA BOLA AO GOL, NECESSARIAMENTE PRECISOU PENSAR ( AÇÃO DE PLANEJAR ) QUAL O MELHOR LADO DO GOL, POR EXEMPLO, ESQUERDO OU DIREITO, A FIM DE FAZER O GOL.

     

    LOGO, SÃO AÇÕES DEPENDENTES, NA QUAL IMPLEMENTAR NECESSITA DE PLANEJAR.

  • Descordo do gabarito.

    Os termos "planejou" e "implementou" se referem a palavra "política". Pode-se apenas planejar uma política, como é totalmente possível (inclusive comum no Brasil) implementar uma política sem planejamento! 

    Para mim, gabarito "letra C"

  • Vamos indicar para comentários galerinha :)

  • Pensso assim 

    "Não planejou uma politica para o setor" tirando o NEM IMPLEMENTOU tem sentido (independente)

    JA

    "nem implementou uma politica para o setor" tirando a primeira parte "NÂO PLANEJOU" não tem sentido (depende da primeira)

  • esse gabarito deve estar errado, pois não faria sentido falar em implementação sem ter um planejamento se a implementação tivesse q ter um planejamento antes. seria obvio demais e até pareceria ironico: não teve planejamento nem implementação. o q eu interpretei é q o governo não planejou uma política nova nem implementou uma antiga. faz muito mais sentido interpretar assim.

  • Vc vê "nem" e já sabe que tem um problema gramatical, cultural, social etc.

    Brincadeiras a parte, errei quando prestei o concurso e marquei a C mas hoje entendo que por mais que seja difícil precisamos disassociar nossa visão de mundo com o fato de estarmos fazendo uma prova de português.

    A Banca estava analisando a relação entre as ações e por isso o "nem" é a chave do gabarito ser B ao causar uma relação de dependência entre elas.

  • Beleza. E a 'D'?

    Significado de Interdependente. adjetivo Diz-se das coisas que dependem umas das outras. Que apresenta interdependência, dependência mútua, relação de dependência entre uma coisa e outra: seres interdependentes.

    A única lógica em ignorá-la seria de que planejar não depende de implementar, daí não seria dependência mútua. É isso?

  • B.

    analisando só a conjunção,sem pensar muito no contexto

    nem = conjunção aditiva

    tentando raciocinar..

    algo já existe? SIM

    opções: implementar ou não implementar

    (depende da primeira)

    algo foi planejado? NÃO (não planejou)

    opção: não implementar

    não planejou nem implementou (não ambos,),

  • Inicialmente eu tbm achei absurda, mas ao assistir a professora deu uma clareada. Ela afirma que essa questão é mais semântica (perfil da FGV), na verdade ela não está querendo saber o valor gramatical, mas o significado das ações. Planejar é programar e implementar é por em prática o que foi programado, logo o gabarito realmente é a letra B.

  • Se fosse a C todo mundo estaria justificando que é devido às orações serem coordenadas e que a B extrapolou, mas como é a B a recíproca também é verdadeira.

    Enfim, a FGV faz isso.

  • Bagre ensaboado

  • Tudo, senão "quase tudo" nesta vida depende primeiro de PLANEJAMENTO , certo?

    Bons estudos.

  • Como sempre, tenho olhar na minha bola de cristal para saber o que a FGV quer na questão.


ID
2481967
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

No primeiro parágrafo do texto 1 há um conjunto de termos que recuperam elementos anteriores, o que dá coesão ao texto.

O termo cujo antecedente é uma oração é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

     

    "Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse [...]"

  • E POR QUE NÃO O PRONOME RELATIVA DA ALTERNATIVA "A"?

  • a) “...que não incentivou...”; o que remete ao termo "politica de...." e não a uma oração

     b) “...o setor público investisse nessa área”; construçao de usina

     c) “...nem implementou uma política para o setor”;  energia

     d) “O problema principal foi esse...”;  RESPOSTA

     e) “...ou da capacidade de fornecê-la”. energia

     

  • André, o pronome se refere ao termo "política de...", que não é oração.

     

    Por isso a letra está ERRADA.

  • Oração = Verbo

    “...que não incentivou...”  retoma  "política de privatização e desregulamentação", e não a oração toda.

  • Andre, entendi da mesma forma que o Coração AFT, ou seja, o "que" retonomou a "politica...."

  • D. “O problema principal foi esse...”; correta

    Não planejou nem implementou uma política para o setor - ESSE foi o problema principal -> recupera elementos anteriores

  • A

    “...que não incentivou...”; a politica de privatização ( n tem verbo)

    B

    “...o setor público investisse nessa área”; a construção de novas ( n tem verbo)

    C

    “...nem implementou uma política para o setor”; setor público ( n tem verbo)

    D

    “O problema principal foi esse...”; não planejou, nem implementou ( olha o verbo aí)

    E

    “...ou da capacidade de fornecê-la”. energia ( n tem verbo)

  • A

    “...que não incentivou...”; a politica de privatização ( n tem verbo)

    B

    “...o setor público investisse nessa área”; a construção de novas ( n tem verbo)

    C

    “...nem implementou uma política para o setor”; setor público ( n tem verbo)

    D

    “O problema principal foi esse...”; não planejou, nem implementou ( olha o verbo aí)

    E

    “...ou da capacidade de fornecê-la”. energia ( n tem verbo)

  • Reparo que nessas questões da FGV que ela pede para identificar o termo grafado que retoma uma ORAÇÃO, geralmente é um pronome demonstrativo ESSE, ISSO etc.


ID
2481970
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

“...embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores”.

Esse segmento do texto 1 mostra o seguinte valor:

Alternativas
Comentários
  • discordo mto

    o volume de chuvas ter sido pequeno deveria ser um fato q levasse o governo a se preparar e se planejar.

    não havia uma carencia de energia, mas os volumes vinham baixando, era p ter ligado o alerta.

  • embora é uma conjunção adversativa, assim se opõe à idéia anterior.

  • Concordo, Thiago.

    Interpretei que se o problema fosse a falta de chuvas, tudo bem; até aliviaria o lado do governo. Mas não foi isso... então... o governo tem mais culpa. Pra mim é letra E

  • "Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores."

     

    O pequeno volume de chuvas ajudou, mas o problema principal foi a falta de planejamento e a não implementação de uma política para o setor.

    Ao empregar o pequenho volume de chuvas (fenômeno natural sobre o qual o governo não tem controle)  como um segundo problema causador do racionamento, o entrevistador reduz a intensidade da crítica feita ao governo.

  • Que dificuldade esse examinador tem para elaborar uma alternativazinha coerente... Nenhuma é digna de assinalar.

  • Quando analisei somente o trecho citado pela banca, realmente achei a alternativa "A" adequada.
    Mas quando voltei ao texto é que me compliquei.

    A frase em análise está subordinada à primeira parte, como destacou o colega ADS X: "Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores."

    Deveria ter localizado a oração principal para poder fazer a análise corretamente.

    E como destacou a Fernanda Lima, "embora" é uma conjunção concessiva.
    "Inicia uma oração subordinada em que se admite um fato contrário à ação proposta pela oração principal, mas incapaz de impedi-la."
    Fonte: http://tudosobreconcursos.com.br/materiais/portugues/conjuncao

    Sempre em frente!

  • Discordo do gabarito apontado como correto.

     

    "Embora" é uma conjunção concessiva e na maioria das vezes pode ser substituída pela locução prepositiva "apesar de".

     

    >> "O problema principal foi esse (oração coordenada) e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la (oração coordenada 2), embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores (oração subordinada à oração 2)"

     

    O sentido da oração é o seguinte:

    Apesar do volume de chuvas ter sido pequeno nos anos anteriores, não havia carência de energia nem da capacidade de fornecê-la.

     

    Ou seja, a oração subordinada adverbial CONCESSIVA ("embora o volume...") dá a ideia de que o NORMAL, ou seja, o que seria esperado diante do fato do volume de chuvas ter sido pequeno, é que tivesse havido, DE FATO, uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la. No entanto não foi isso que ocorreu, conforme o próprio entrevistado diz: "não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la". Essa é a função de uma oração concessiva, quebrar a expectativa do que foi afirmado na oração principal.

     

    Sendo assim, o entrevistado quis dizer que mesmo não havendo carência de energia, ou seja, mesmo havendo energia suficiente e havendo capacidade de fornecê-la, houve racionamento em 2001, o que, juntamente com a falta de planejamento e implementação de políticas no setor, "piora" a culpa do governo, de modo que, ao meu ver, a resposta correta deveria ser letra E.

     

    Essa foi a minha interpretação, caso tenha algo equivocado peço que me corrijam.

  • se analisarmos a resposta dada veremos que o entrevistado primeiro critica o governo, e ao final ameniza os críticas com a informaçao de que : "o racionamento existiu devido a baixa densidade das chuvas" letra A correta.

  • Pensei exatamente como Adham Guedes.

  • Discordo do gabarito. A letra correta é a letra E, assim como muito bem explicou o colega Adham Guedes.

    Se houve baixa nas chuvas, o governo deveria ter tomado providências. Isso aponta para um aumento da crítica e não para a redução da sua intensidade.

  • Rapaz, interpretação de textos da FGV é igual questão da Cespe F ou V ........muitas questões subjetivas.Mas esse fica mais fácil de entender se colocar nessa ordem""Embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores,não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la"" logo letra A

  • Acertei essa pq fui na menos "nada a ver"...mas mesmo assim achei bem fora de contexto.

  • Que banca burra!!!!
  • Apesar de ter errado e tentando entender a banca antes dá prova. Chego a seguinte conclusão. Quando se troca a concessiva embora por se bem que, ficaria assim:

    O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

    O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, se bem que o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

    Extraído do livro A gramática para concursos público (2015, pág, 641). Fernando Pestana.

    O comportamento da turma é satisfatório, se bem que alguns alunos continuem a perturbar as aulas.

     

     

     

  • marquei a) na hora, mas agora lendo os comentários eu fiquei bem confuso, viu...

  • para resolver a questão ignorei as regras da análise sintática, oração subordinada, concessiva, etc.....

    a questão pediu o valor do segmento: (no meu entender o valor semântico da ideia apenas)

    então tem-se a crítica: "Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la"

    resposta (A) - elemento que reduz a crítica (suavizou) feita ao governo da época: "embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores"

     

  • Concordo plenamente com o Adham Guedes! Muito bem feita a argumenação do colega. A resposta não só está errada (na minha opinião) como é o oposto da que seria correta.

    Muito difícil estudar para uma banca assim, com pouca lógica nas questões de interprestação de texto.

  • “...embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores”

     

     É O MESMO QUE DIZER:

     

    "..Se bem que o volume de chuvas foi pequeno nos anos anteriores”

     

    Fica nítido que a crítica foi suavizada.

     

    'EMBORA' É CONJUNÇÃO CONCESSIVA! 

    QUESTÃO LINDAAAAAA!! 

    GABARITO: A

     

    Sobre o comentário do Adham Guedes, cuidado, está errado! ele disse que a função de uma oração concessiva é quebrar a expectativa do que foi afirmado na oração principal, e isso não é verdade! isso é papel da oração ADVERSATIVA. 

    A concessiva é entrar em consentimento com algo, mesmo que seja uma quebra de expectativa: 

    Exemplos: 

    Embora ele não vá, eu irei. 

    Irei mesmo que ele não vá.

  • Gab. Letra A

    Observem esse segmento para entender o gabarito:

    O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

    Qual foi o principal problema citado?

    R: Esse = política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas e o fato de o governo não permitir que o setor público investisse nessa área

    Se o entrevistado se refere ao problema principal como sendo a política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas e o fato de o governo não permitir que o setor público investisse nessa área; significa, logicamente, que a questão das chuvas também foi um problema, mas não o principal.

    Assim, ele considera a chuva como um fator secundário, mas que, entretanto, influiu também para a questão fática. Desse modo a crítica feita é atenuada, porque a crise, apesar de o principal responsável ser o governo, foi agravada pela chuva.

  • Eu também marquei a letra E, mas o gabarito, de fato, é letra A. Explico:

    ------------------

    "O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores."

    Vou reescrever o período, retirando os pontos e colocando os devidos conectivos:

    "O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área, pois não planejou nem implementou uma política para o setor, visto que o problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou de capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores".

    -

    Observem que:

    1) O Governo não planejou e nem implementou uma política para o setor;

    2) O principal problema foi esse (de não ter implementado uma política para o setor);

    3) Apesar de ter tido esse problema, não era observada uma carência de energia ou de capacidade para fornecê-la;

    4) Embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

    -

    O que podemos supor pela afirmativa (3) e (4)? Que provavelmente o governo não investiu nessa área pelo fato de não ter tido uma carência de energia ou de capacidade para investir essa energia (pra que investir se não há uma carência de energia ou falta de capacidade para a fornecer?).

    Entendo que o examinador tenha pensado dessa forma.

    .

    Espero ter ajudado,

    GABARITO: LETRA A.

    -

    Bons estudos.

  • Para os colegas que discordam do gabarito (corretos ou não), eu digo, o português da FGV deve ser estudado a parte. Aprovado não é quem sabe mais, é o que acerta mais questões. Forte abraço e bons estudos.

  • É uma questão típica da FGV. Primeiro o candidato descarta de cara umas 3 questões e fica até o final da prova na dúvida entre as outras duas. O que o candidato faz? Chuta e torce para se dar bem, as chances de acerto são de 50%. Na minha opinião a questão deveria ser anulada, o autor não intensifica e nem minimiza suas críticas às políticas governamentais (não sei se estou certo).

    Nesta prova não me dei bem, dois anos depois participei de outro processo seletivo simplificado, para o mesmo cargo, mas a banca foi outra (Instituto AOCP). Fiquei em 3ª lugar

  • Conjunções Concessivas EMBORA

    São as conjunções que indicam uma oração em que se admite um fato contrário à ação principal, mas incapaz de impedi-la

  • Eu tive o seguinte raciocínio.. Pelo fato de chovendo pouco nos últimos tempos, isso justificaria a falta de implementação da parte do governo. Como ele iria investir em novas usinas, se estava chovendo pouco..

  • Lembrar:

    A Adversativa PODE SER trocada por uma Concessiva, DESDE QUE a ênfase da oração continue recaindo na adversativa, explico e exemplifico:

    Ele estudou muito MAS [NÃO PASSOU]. = ênfase

    EMBORA tenha estudado muito, [NÃO PASSOU]. ênfase

    Ou seja, a Concessiva é uma Adversativa "suavizada".

    Percebeu?

    Bons estudos.


ID
2481973
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

“No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente”.

Deduz-se desse segmento opinativo do entrevistado que:

Alternativas
Comentários
  • Mais uma vez discordo do gabarito.

    Interpretei que será um DESAFIO o fornecimento de ENERGIA e a PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE. A alternativa C coloca como se fosse algo fácil, viável e possível de se fazer através de VÁRIAS FONTES. Coloquei letra A só por colocar...

  • Desafio  da Política Energética = estimule o fornecimento de energia + custo acessivo + proteger o meio ambiente. Como? Através de meio de geração energia elétrica ou através de combutíveis. 
    Lembrando que Política Energética engloba tanto a produção de energia elétrica quanto a produção de combustíveis - que existem de diversas formas. 
    Questão difícil. Assinalei a que me parecia menos errada. 

  • a) ERRADO - o texto não diz isso. A alternativa extrapola o conteúdo dele.

     

    b) ERRADO - o texto não diz isso. A alternativa extrapola o conteúdo dele. Inclusive, ele sugere que pode ser de difícil execução, uma vez que fala em desafio.


    c) CERTO - o texto cita que a energia pode ser produzida através de eletricidade (que pode ser gerada também por outras fontes de energia) ou de combustíveis (existem dezenas de combustíveis no Brasil). Há, então, uma diversidade de fontes. A acessibilidade que a alternativa cita que eu achei um pouquinho forçada, mas não prejudica o seu conteúdo.

     

    d) ERRADO -  o texto não diz isso. A alternativa extrapola o conteúdo dele.


    e) ERRADO - o texto não diz isso. A alternativa extrapola o conteúdo dele. Ela diz, inclusive, que a energia produzida pelos combustíveis pode ser a solução, mas sempre observando a proteção ao meio ambiente, o que torna a assertiva incorreta.

  • FGV bate pesado demais, cada questão é uma guerra

  • Como sempre, com essa FGV doida, o negócio é,além de fumar um baseado antes da prova, buscar a "menos errada".

     

    ANALISEI DA SEGUINTE FORMA:

     

     a)a energia fornecida não deve obrigatoriamente gerar lucro para as empresas. Pelo Contrário, se o "desafio é adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia", logo, para a iniciativa privada fornecer a energia precisará de "estimulos" que, certamente, não serão carinhos e palavras de afeto, mas sim Grana mesmo!

     

     b) a sugestão do entrevistado é de fácil execução e só depende de vontade política. Sim, bem fácil implantar ou modernizar usinas de energia... SÓ QUE NÃO! Além de o texto não ter disto isso, temos que ter a mínima noção de que esse negócio não é algo simples.. até porque se o fosse, não teria nem existido a tal crise.

     

     GABARITO c) a energia pode ser produzida, de forma acessível, por várias fontes. A MENOS "CRAZY".

     

     d) a energia elétrica é de menor custo de produção que a de combustíveis. "Através de eletricidade ou de combustíveis". É só nesse trecho que o autor cita as duas fontes de energia.. e não há qualquer tipo de comparação uma com a outra.. Podemos até imaginar que a energia elétrica seja mais barata que a de combustíveis.. porém trata-se de um conhecimento TÁCITO. Não está no texto!

     

     e) a energia elétrica é a única que protege o meio ambiente. Veja bem, não tem nada a ver!   "... eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente". Está falando sobre a adoção de uma política de energia ELÉTRICA ou DE COMBUSTÍVEIS que tivesse um custo baixo para os consumidores E AINDA protegesse o meio ambiente. Ou seja, ELÉTRICA OU DE COMBUSTÍVEIS na teoria dessa tal política sugerida pelo autor teriam que proteger o meio ambiente.

  • Tenho acertado muitas questões português fgv por eliminação.

    Vou tirando as que não tem nada a ver, a que sobra (por mais louca que seja) marco.

  • o texto diz que será um desafio a adoção da referida política. Como isso pode ser "assessível"? Ademais, ele diz que o que pode  ir a ser acessível é o custo dessa energia, e não a produção dela.

  • (A) a energia fornecida não deve obrigatoriamente gerar lucro para as empresas;

    Comentário:

    "a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente."

    Observem que, quando a questão diz "custo acessível para os (1) consumidores e as (2) empresas, protegendo inclusive o meio ambiente" temos que, já que as empresas irão ter acesso a essas matrizes energéticas com um "custo acessível" logo, ela terá lucro em cima dessa maior acessibilidade de custeio.

    .

    (B) a sugestão do entrevistado é de fácil execução e só depende de vontade política;

    Comentário:

    Não é de fácil execução, visto que o mesmo diz, explicitamente, que é um "desafio".

    .

    (C) a energia pode ser produzida, de forma acessível, por várias fontes;

    Comentário:

    Nessa questão ela é bem difícil de observar, mas observem:

    "o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis"

    "Combustíveis", ou seja, a palavra está no plural, logo, não temos apenas um tipo de combustível, mas vários. Ou seja, de fato, ela será produzida, de forma acessível, por várias fontes de combustíveis. (Questão correta)

    .

    (D) a energia elétrica é de menor custo de produção que a de combustíveis;

    Comentário:

    "o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas"

    Em nenhum momento há essa comparação entre um custo maior ou menor que a produção de energia elétrica ou de combustível, mas sim que ambos terão que ter uma economicidade para todos.

    .

    (E) a energia elétrica é a única que protege o meio ambiente.

    Comentário:

    Nada disso, pois o desafio é justamente fazer com que ela proteja o meio ambiente, bem como os outros meios energéticos.

    -

    GABARITO, PORTANTO: LETRA D

    (Questão difícil. Marquei a letra A, mas vendo a resposta consegui entender. Complicado rsrs.)

    .

  • SEFAZ ES: Como vencer a Prova de Português da FGV

    https://www.youtube.com/watch?v=YilhLhSa_f4&t=1231s 35:50 min

  • Gabarito C

    Segue a explicação em vídeo.

    O link já vai direto na questão.

    https://youtu.be/YilhLhSa_f4?t=2168

    Fonte: Estratégia Concursos - Prof. Adriana Figueiredo

  • FGV adora estas questões.

    Se é "opinativo", é porque é pessoal, subjetivo, então a opção (Gabarito) deve constar algum termo neste sentido = "PODE".

    Opinativo é típico de "parecer".

    Gab. D

    Bons estudos.


ID
2481976
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

“É preciso levar em conta questões econômicas e sociais”; se juntássemos os adjetivos sublinhados em forma de adjetivo composto, a forma correta, no contexto, seria:

Alternativas
Comentários
  • Adjetivo Composto

    Adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente, esses elementos são ligados por hífen. Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma masculina, singular. Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará invariável.

    Por exemplo: a palavra rosa é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Caso se ligue a outra palavra por hífen, formará um adjetivo composto; como é um substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro ficará invariável.

    Por exemplo:

    Camisas rosa-claro.

    Ternos rosa-claro.

    Olhos verde-claros.

    Calças azul-escuras e camisas verde-mar.

    Telhados marrom-café e paredes verde-claras.

    Obs.:
    - Azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta e qualquer adjetivo composto iniciado por cor-de-... são sempre invariáveis.

    - Os adjetivos compostos surdo-mudo e pele-vermelha têm os dois elementos flexionados.

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf37.php

  • Nos adjetivos compostos formados por dois adjetivos somente o segundo é variável.

  • Aos não assinantes,

    GABARITO: D

  • Gab. D

     

    Flexionamos, em geral, apenas o último elemento do adjetivo composto.

    Podemos seguir os seguintes passos para formar o plural dos adjetivos compostos:

    *analisamos o últimos termo, isoladamente, caso seja adjetivo, irá para o plural, mas, se ele, sozinho, não for, permanecerá no singular;

    *primeiro elemento permanecerá sempre no singular.

    Exemplos:

    → Turistas luso-brasileiros

    → Entidades sócio-econômicas

    → Questões econômica-sociais (vide questão)

    → Olhos verde-claros

     

    Fonte: Gramática DCL, por Karolina Lope, p. 117.

     

    You can do anything! 37:5

  • Boa tarde, no adjetivo composto flexiona-se o último, quando esté não expressar também uma ideia de substantivo.

     

    Econômico-sociais

     

    Exemplo onde não haveria a flexão

     

    Blusa azul-limão

    blusas azul-limão (limão nesse caso também expressa um sentido de substantivo)

     

    Bons estudos

  • Gabarito: LETRA D

     

    Plural de adjetivos compostos:

    1. Somente o último elemento de adjetivos compostos deve ser flexionado para o plural (REGRA GERAL). Ex.: questões econômico-sociais

    2. Adjetivos compostos indicativos de cores em que o último elemento é um substantivo ficam invariáveis. Ex: olhos verde-mar

  • Adjetivo composto:

    É aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente esses elementos são ligados por hífen. Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma masculina, singular. 

  • REGRA GERAL: SOMENTE O ÚLTIMO ADJETIVO VARIA NAS SUAS DESISNÊNCIAS DE NÚMERO E GÊNERO. 

     

    QUESTÕES 1º ECONÔMICO (MASCULINO+PLURAL) 

    QUESTÕES SOCIAIS (CONCORDA) 

     

     

     

    GABARITO d) econômico-sociais; 

  • Gabarito:  d) econômico-sociais

    Em adjetivos compostos, somente o 2° elemento varia, no caso "econômico" permaceu sem variação, e "sociais" concordou com o termo "questões" (que é feminino e plural).

     

  • ADJ + ADJ = APENAS A SEGUNDA NO PLURAL

  • Dica: Criem hábitos de leitura , em grande parte das questões, não sou de ficar gravando muitas regras de português, mas se vc está sempre lendo, acaba lembrando a forma correta de escrever...isso tem funcionado pa mim! Espero que sirva pra vcs também.

     

    Foco! Deus na frente! Tudo vai dar certo!

  • Só reforçando o comentário da Lilia.

     

    Acertei sem saber explicar o por quê do acerto.  Não saberia dizer que "adj+adj" ligados por hífen só o segundo varia em número.

     

    Hábito de leitura ajuda para caramba.

  • LATINO-AMERICANOS 

  • Regra dos compostos

    Ø Em regra: só varia o último elemento, concorda com substantivo ao qual se refere, em gênero e número:

    – As intervenções médico-cirúrgicas foram um sucesso!

    – Aquelas canecas vermelho-claras e vermelho-escuras já foram vendidas.

    – Foram feitos acordos afro-brasilo-lusitanos.

    Ø Se algum elemento for um substantivo, todo elemento ficará invariável.

    – Eram blusas verde-garrafa que ele queria.

    – Nossas fantasias verde e rosa fizeram sucesso.

    ü Os adjetivos compostos surdo(a/s) -mudo(a/s), pele(s)-vermelha(s), claro(a/s) escuro(a/s) ambos são variáveis.

    Ø São sempre invariáveis: azul-marinho, azul-celeste, furta-cor, ultravioleta, sem-sal, sem-terra, verde-musgo, cor-de-rosa, zero-quilômetro etc.; a maioria dos gramáticos diz que “infravermelho” varia.


  • Ao fundir dois adjetivos numa forma composta, o primeiro adjetivo fica em forma reduzida e invariável (em gênero e número) e somente o segundo vai ao plural. Logo, teremos: econômico-sociais. Gabarito letra D.

     

    Fonte: Estratégia Concursos

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Gabarito letra D.

    Ao fundir dois adjetivos numa forma composta, o primeiro adjetivo fica em forma reduzida e invariável (em gênero e número) e somente o segundo vai ao plural. Logo, teremos: econômico-sociais.

  • Qual a graça de copiar o comentário do coleguinha?

  • Qual a graça de copiar o comentário do coleguinha?

  • Ao fundir dois adjetivos numa forma composta, o primeiro adjetivo fica em forma reduzida e invariável (em gênero e número) e somente o segundo vai ao plural. Logo, teremos: econômico-sociais.

    Gabarito letra D.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Quando o adjetivo composto é formado por dois adjetivos, tanto sua flexão de gênero quanto de número se dá mantendo-se o primeiro invariável e flexionando-se apenas o segundo.

    Dessa forma, o plural de “questão econômico-social” é “questões econômico-sociais”, opção dada pela letra D.

    Atenção para as exceções! O plural de “surdo(a)-mudo(a)” é “surdos(as)-mudos(as)”; já os adjetivos “azul-marinho” e “azul-celeste” são invariáveis.

    Resposta: D

  • regrinha geral : Somente varia para o plural o segundo. Mata a questão rápido!

  • Sim!! Acertar essa é pura questão de hábito. Não tenho tempo de decorar regra nenhuma dos plurais compostos ou das justaposições de palavras.

    Heheh

  • só varia o plural do segundo

  • Gabarito letra D.

    Ao fundir dois adjetivos numa forma composta, o primeiro adjetivo fica em forma reduzida e invariável (em gênero e número) e somente o segundo vai ao plural. Logo, teremos: econômico-sociais

    Fonte: Estratégia Concursos

  • A variação será sempre no segundo elemento

  • quando dois adjetivos forma um adjetivo compostos, apenas o segundo elemento terá seu gênero modificado, concordando com a palavra antecedente.

    nesse caso aí, "sociais" estão concordando com "as questões", no feminino.

  • Nos adjetivos compostos, o primeiro termo fica invariável e no masculino e o segundo fica no plural e concorda em gênero.

    Exemplos:

    Blusas amarelO - clarAS.

    Questões econômicO- sociais.  


ID
2482081
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O número de balas de menta que Júlia tinha era o dobro do número de balas de morango. Após dar 5 balas de cada um desses dois sabores para sua irmã, agora o número de balas de menta que Júlia tem é o triplo do número de balas de morango.

O número total de balas que Júlia tinha inicialmente era:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C:

     

    X: Menta.

    Y: Morango.

     

    X = 2.Y (1ª Equação) - O número de balas de menta que Júlia tinha era o dobro do número de balas de morango.

    X-5 = 3.(Y-5) (2ª Equação) = > X - 3.Y= - 10 --- (Após dar 5 balas (-5) de cada um desses dois sabores para sua irmã, agora o número de balas de menta que Júlia tem é o triplo do número de balas de morango).

     

    Substituindo a 1ª Equação na 2ª Equação

    2Y - 5 =  3Y - 15.

    Y=10

    X=20

    Total X+Y = 30

  •                                                 MENTA                 MORANGO

    início                                         2x             =              x

    depois de dar bala p/ irmã           2x - 5        =              x - 5

    agora                                        2x - 5        =              3(x - 5)

     

    2x - 5 = 3(x-5)

    2x - 5 = 3x - 15

    -5 + 15 = x

    x = 10

     

    início  

    menta: 2x

    morango: x

    2 * 10 + 10 = 30 

     

    gab: letra C

  • 1)    x = 2y

    2) x - 5 = (y - 5) x 3    --->   Substituindo o X ----->  2y - 5 = (y - 5) x 3 ---->    2y - 5 = 3y - 15 --> y = 10

    x = 2.10 = 20

    20 (x) + 10 (y) = 30!

  • Não consegui entender apenas, porque o "3" multiplica o morango e não a menta

  • Não faz muito sentido essa questão, se julia tem 30 balas de menta ela vai ter 15 de morango. Agora se julia deu 5 DE CADA pra sua irmã, ela vai ficar 25 de menta e 10 de morango. O triplo de 10 não é 25.

    Ao meu ver a questão errou se fosse 20 o número de balas de menta, as de morango seriam 10, e se tirassem 5 DE CADA teriamos 15 e 5, isso sim é o triplo.

  • vou usar letra "e" para mEnta  e "o" para mOrango ok?

     

    e= 2.o

     

    e-5= 3. (o-5)

    substituindo...

    (2.o-5) = 3.o-15

    15-5 = 3.o - 2.o 

    10= o 

    Morango = 10 

    menta = 20 

    20+10= 30

    inicialmente tinha 30 

     

  • Inicialmente 30 balas ( fui no 30 pois é o único múltiplo de 5)

    20 de menta   20-5 = 15

    10 de morango 10-5= 5

    e 15 é o triplo de 5.

  • Guilherme Eduardo, a questão pede o NÚMERO TOTAL DE BALAS antes de ela dar 5 balas de cada sabor para a sua irmã.

    Então:

    Balas de menta = 20

    Balas de morango = 10  .... nesse caso o número da balas de menta inicialmente era o dobro das de morango;

    Ela deu  5 das 20 de menta e ficou com 15;

    Deu 5 das 10 de morango e ficou com 5;

    Resumindo: Se AGORA (depois da doação) o número de balas de menta que Júlia tem é o TRIPLO do número de balas de morango - pois 15 é o triplo de 5 - então ANTES ela tinha 15 + 5 = 20 e 5 + 5 = 10  TOTAL: 20 + 10 = 30

    Espero ter contribuído para o seu entendimento.

  • menta : 5

    morango:5

    total: 10x3 =30

    ou então

    menta:5 morango:5

    10x2:20 dobro..

    10x3: 30 triplo

    resposta C )30

  • Método do desespero: (testando todas as alternativas)


    x = 2y

    x + y = 30


    2y + y = 30

    3y = 30

    y = 10


    substituindo a 1a equação:


    x = 2y

    x = 2 (10)

    x = 20


    testando com -5 balas


    10 - 5 = 5

    20 - 5 = 15


    se tirarmos 5 balas de cada, y vai ser o triplo de x.

  • Vamos lá,

    Chamamos o número de balas de morango de "x" e o de menta de "y". Sabemos que o número de balas de menta é o dobro dos de morango.

    Logo,

    2x = y

    Retirando 5 balas de cada sabor temo "x-5" balas de morango e "y-5" balas de menta. Dessa maneira o enunciado diz que depois disso Julia o triplo de balas de menta em relação as balas de morango.

    Logo,

    3*(x-5) = y-5

    Substituindo a equação inicial na segunda, tem-se

    3*(x-5) = 2x-5

    3x-15 = 2x-5

    3x-2x = 15-5

    x = 10

    Como,

    y = 2x

    y = 2*10

    y = 20

    Por fim

    x+y = 10 + 20 = 30.

  • Sendo Me balas de menta e Mo balas de morango inicialmente, sabemos que as de menta são o dobro das de morango:

    Me = 2.Mo

     Após dar 5 balas de cada sabor para a irmã, sobram Me – 5 balas de menta e Mo – 5 balas de morango. Agora, as de menta são o triplo das de morango:

    Me – 5 = 3.(Mo – 5)

    Me – 5 = 3.Mo – 15

    Me = 3.Mo – 10

     Aqui, temos um sistema formado por duas equações 2 variáveis:

    Me = 2.Mo

    Me = 3.Mo – 10

    Veja que, na segunda equação, podemos substituir Me por 2.Mo, como mostra a primeira equação. Fazendo isso, temos:

    2.Mo = 3.Mo – 10

    10 = 3.Mo – 2.Mo

    10 = Mo

    Podemos calcular também o valor de Me lembrando que:

    Me = 2.Mo

    Me = 2.10

    Me = 20

    Inicialmente ela tinha 10 balas de morango e 20 de menta, totalizando 30 balas.

    Resposta: C

  • X= menta

    Y= Morango

    {x=2y

    x-5+2y-5=3y}

    Vamos multiplicar por -1 a parte de cima e somar as duas equações

    {x=2y (-1)

    x-5+2y-5=3y}

    -x+x-5+2y+2y-5=3y

    -5+2y+2y-5=3y

    4y-3y=10

    y=10

    Se o número de balas de menta(X) é igual ao dobro das de morango(Y), então:

    X=2*Y

    X=20

    20 balas de menta e 10 balas de morango

    X+Y=30

  • Menta - ME

    Morango - MO

    ME = 2MO

    (ME - 5) = 3 (MO - 5)

    Logo,

    2MO - 5 = 3MO -15

    MO = 10

    ME = 20

    Total = 30

  • Morango = Menta/2 ou Menta = 2 x Morango

    Menta - 5 = 3 x (morango - 5)

    Menta = 3 x morango - 15 + 5

    Menta = 3 x morango - 10

    (3 x morango - 10) / 2 = Morango >>> 3 x morango - 10 = 2 x morango

    3x - 2x morango = 10 >>>> Morango = 10

    Menta = 3 x 10 - 10 >>> Menta = 30 - 10 >>> Menta = 20.

    Morango + Menta = 30

  • Assumindo que menta é representado por x e morango por y temos:

    x= 2y (antes de dar as balas para a irmã);

    x= 3y (após dar as balas para a irmã).

    (x-5) + (y-5) = 3y

    substituindo x por 3y:

    (3y-5) + (y-5) = 3y

    4y-10 = 3y

    4y-3y = 10

    y=10

    Se y=10 antes de dar as balas para a irmã, temos:

    x=2y

    x=2.10

    x=20

    Portanto antes de dar as balas para irmã ela tinha 20 balas de menta, ou seja, tinha o dobro de balas de morango sendo 10, portanto.

  • SABENDO QUE MENTA É O DOBRO DE MORANGO PEGUEI O NÚMERO 10 PARA TESTAR COMO OS MORANGOS

    MENTA ( O DOBRO DE MORANGO ) 20

    MORANGO 10

    SUBTRAINDO 5 DE CADA PARA A IRMÃ

    FICA - 15 MENTA E 5 DE MORANGO

    confirmando que menta ficou o triplo, então o total inicial = 30 balas

  • ME= 2 X MO

    #COLOQUEI UM VALOR PARA MO(morando)10

    então...

    ME=2.10 (=20)

    MO=10

    -JULIA DEU 5 BALAS DE CADA A SUA IRMA, ENTÃO

    ME=20-5=15

    MO=10-5=5

    AGORA O NUMERO DE BALAS DE JULIA É O TRIPLO DA DE MORANGO, OU SEJA 3.5=15

    JUNTANTO TUDO P SABER QUANTAS ELA TINHA NO INICIO SOMA 15+15=30

  • ME=2.MO

    ME-5=3.(MO-5)

    2MO-5=3MO-15

    15-5=3MO-2MO

    10=MO

    ME=2.MO

    ME=20+MO=10

    ME+MO=30

    Gabarito C.


ID
2485879
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Um dos objetivos da Contabilidade é o controle do patrimônio das entidades, sejam de caráter público ou privado.

Para reconhecimento como elemento patrimonial das entidades do setor público, a 6ª edição do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público recomenda que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta D

    -------------------------------------

    "Talvez a mais importante de todas as características contábeis é valorizar a essência de cada operação ao invés do que está descrito em um documento, nota fiscal ou contrato."

    "A essência das transações ou outros eventos nem sempre é consistente com o que aparenta ser com base na sua forma legal ou artificialmente produzida."

     

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/essencia-sobre-a-forma.htm

  • Segundo o MCASP 6ª edição:

     

    2.1. Patrimônio Público

    (...)

    Os conceitos de ativo e passivo identificam os seus aspectos essenciais, mas não especificam os critérios para seu reconhecimento. Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-se atentar para a sua essência e realidade econômica e não apenas sua forma legal.

     

    No capítulo 04 que trata da mensuração de ativos e passivos temos o seguinte:

    (...)

    Os registros contábeis das transações das entidades do setor público devem ser efetuados, considerando as relações jurídicas, econômicas e patrimoniais, prevalecendo, nos conflitos entre elas, a essência sobre a forma.

     

    Bons estudos!

     

  • GAB: D

     

    Questão referente à primazia da essência sobre a forma.

    Esse principio prega o que a essência econômica prevalece sobre a forma jurídica!

    Um exemplo clássico para você entender é a depreciação. 

    Aqui no Brasil a depreciação de um bem é determinada pela legislação fiscal por exemplo veículos de transporte de mercadorias, taxa de 25% ao ano num período de 4 anos, se fossemos pelo que prega o principio da essência sobre a forma eu poderia depreciar este mesmo carro em 10 anos com base no meu julgamento profissional, o que prevalecia seria essência econômica sobre a forma jurídica. 

  • Sétima edição do MCASP já vigente.

  • Essência sobre a forma, exemplo são os leasing financeiros, aluguéis que se for utilizado nas atividades operacionais e tiver fluindo algum benefício econômico ou fluindo algum potencial de serviços apartir dele, for controlável, o registro será no ativo INDEPENDENTE DE CONTRATOS

  • Essência x Forma

    Pessoal, para que a informação represente de forma adequada suas

    operações, transações e eventos, é necessário que tais fatos sejam

    contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e realidade

    econômica, e não meramente sua forma legal.

    Um exemplo clássico citado pela doutrina, até por ser uma situação

    recorrente nas entidades em geral, é a realização de contratos de leasing

    (arrendamento mercantil) em que a verdadeira operação é um contrato

    de compra e venda. Como regra, temos que os bens registrados

    contabilmente na entidade são aqueles sob propriedade dessa entidade.

    Porém, no caso do leasing temos uma situação em que mesmo o ativo não

    sendo de propriedade da empresa, é ativado pelo arrendatário e os valores

    mensais são reconhecidos como um financiamento normal. Tal fato se dá

    por que é muito alta a probabilidade de a empresa adquirir o bem ao final

    do contrato. Sendo assim, esse registro de reconhecimento do ativo

    pelo arrendatário considera a essência sobre a forma.

    Perceba que a adoção da essência sobre a forma visa fornecer

    informações mais próximas da realidade, de maneira que as demonstrações

    contábeis indiquem de maneira mais correta possível a verdadeira situação

    patrimonial e econômica da entidade.

  • Bom dia.
    Questão poderia ser classificada como Contabilidade Geral, mas pelo fato de mencionar Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, melhor classificá-la como Contabilidade Pública.
    Obrigado pela cooperação.
    Bons estudos.

  • Para reconhecimento como elemento patrimonial das entidades do setor público, o MCASP  6ª edição recomenda que

    "Os registros contábeis das transações das entidades do setor público devem ser efetuados, considerando as relações jurídicas, econômicas e patrimoniais, prevalecendo, nos conflitos entre elas, a essência sobre a forma."
    Nada mais é que a aplicação do princípio contábil da oportunidade,

    " A integridade e a fidedignidade dizem respeito à necessidade de as variações serem reconhecidas na sua totalidade, independentemente do cumprimento das formalidades legais para sua ocorrência, visando ao completo atendimento da essência sobre a forma."
    Gabarito: Item D.

ID
2485882
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No início do mês de dezembro de 20x5 uma entidade pública adquiriu dois equipamentos eletrônicos para uso nas atividades da entidade, no valor de $ 9.500,00 cada, sendo um para uso imediato e outro para reserva em caso de defeito do primeiro. A vida útil estimada desses equipamentos é de 3 anos. O contrato de compra previa que o pagamento do fornecedor se daria em duas parcelas, uma até 31/12/20x5 e a outra até 31/01/20x6.

Para fins de reconhecimento desse item no ativo, conforme as regras do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), devem-se registrar:

Alternativas
Comentários
  • Resposta C

    19k no Ativo Permananete / Imobilizado (Não Circulante)

    19k no Possivo Circulante (Fornecedores)

  • Fonte: MCASP, 7ª Ed. (Capítulos 05 da parte II; e 04 da parte V)

     

    > Equipamentos eletrônicos para uso nas atividades da entidade são bens móveis que fazem parte do ativo imobilizado, portanto devem ser reconhecidos como ativos não circulante.

     

    > Passivo circulante compreende os passivos exigíveis até doze meses da data das demonstrações contábeis.

     

    Gabarito: C

     

    Bons estudos!

  • A questão tenta levar o fato "sendo um para uso imediato e outro para reserva em caso de defeito do primeiro." para induzir o candidato a registrar um dos itens como estoque.

    Essa questão do uso seria determinante para definição do início da depreciação, e não da classificação como ativo imobilizado - não circulante

  • Ambos os equipamentos são do grupo imobilizado. Lembrando o que é imobilizado:

    "É o item tangível que é mantido para o uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para fins administrativos, inclusive os decorrentes de operações que transfiram para a entidade os benefícios, riscos e controle desses bens, cuja utilização se dará por mais de um período (exercício)."
    Segundo o MCASP:

    Os ativos devem ser classificados como circulante quando satisfizerem a um dos seguintes critérios:

    a. Estiverem disponíveis para realização imediata; e
    b. Tiverem a expectativa de realização até doze meses após a data das demonstrações contábeis.

    Os demais ativos devem ser classificados como não circulantes.
    Os passivos devem ser classificados como circulantes quando corresponderem a valores exigíveis até doze meses após a data das demonstrações contábeis. Os demais passivos devem ser classificados como não circulantes.
    Assim, o registro contábil fica:

    - 19.000 no Ativo Não Circulante, uma vez que se trata de imobilizado.
    - 19.000 no Passivo Circulante, por se tratar de obrigação exigível até doze meses da data das demonstrações.

    Gabarito: Item C.

ID
2485894
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Um equipamento foi adquirido em 01/07/2013 e logo em seguida entrou em operação. O valor de aquisição do ativo foi $ 280.000,00. O seu valor residual foi estimado em 5% e a vida útil do bem é de 10 anos. Em julho de 2016 foi realizada uma manutenção periódica no equipamento, que incorreu em gastos de $ 2.500,00.

Considerando as disposições do MCASP para mensuração de ativos, em 31/12/2016, o valor contábil líquido desse equipamento é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    MCASP 6ed: Os ativos imobilizados estão sujeitos à depreciação no decorrer da sua vida útil. A manutenção adequada desses ativos não interfere na aplicação da depreciação. A apuração da depreciação deve ser feita mensalmente, a partir do momento em que o item do ativo se tornar disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. Por outro lado, se o método de depreciação for o de unidades produzidas, a VPD de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção.

    Valor Líquido Contábil: É o valor pelo qual um ativo é contabilizado após a dedução de qualquer depreciação acumulada e das perdas acumuladas por redução ao valor recuperável

    Cálculo:
    01/07/2013 até 31/12/2016 = 42 meses
    280.000 x 0,95 = 266.000 (Valorr depreciável)

    Depreciação mensal = (266.000/120 meses) x 42 meses
    = 93.100

    Valor contábil líquido = 280.000 - 93.100
    = 186.900

    bons estudos

  • Vamos organizar os dados fornecidos pela questão:

    Custo de Aquisição = 280.000

    Valor Residual = 14.000 (5% * 280.000)

    Valor Depreciável = Custo Aquisição - Valor Residual = 266.000

    Vida Útil = 10 Anos

    Período para Mensurar = 3,5 anos (01/07/2013 a 31/12/2016)

    Cota Anual de Depreciação = 26.600 (Valor depreciável / Vida útil)

    Depreciação =  93.100  (Cota anual  *  Período)

    Vamos ao cálculo:

    Valor Contábil  =  Valor Depreciável  -  Depreciação
                              = 266.000 -  93.100 = 186.900
    Sobre a manutenção periódica, o MCASP 7ª ed dispunha que a "entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado os custos da manutenção periódica do item (por exemplo: custos de mão-de-obra, produtos consumíveis). Esses custos são reconhecidos no resultado do exercício quando incorridos."

    Gabarito: Item E.

ID
2485897
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Após a ocorrência de um incêndio que danificou arquivos físicos e eletrônicos em uma entidade pública, algumas informações precisaram ser obtidas de forma indireta. O gestor da entidade solicitou informações sobre o saldo de restos a pagar ao final do exercício, e a equipe de contabilidade só dispunha do balanço orçamentário publicado para obter essa informação.

No Balanço Orçamentário, essa informação é obtida pela diferença entre:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Lei 4320
    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas

    Restos a pagar não processado = Despesa empenhada - Despesa líquidada
    Restos a pagar processado = Despesa líquidada - Despesa paga

    bons estudos

  • Esse tema me deixa confusa, ta dificil de fazer questões sobre essa tema restos a pagar não processado e processado .:(

     

  • Lucilene, compreendo sua dor, o assunto é um tanto complicado mesmo, mas nosso colego Renato, como sempre com comentários acima da média, nos trouxe a definição certinha de Restos a Pagar (geral que foi o que a questão pediu).

    Ele ser processado ou não processado, é como se fosse uma subclassificação.

     

    1. RESTOS A PAGAR: (CONCEITO GERAL que foi o que a questão pediu, quando eles não falam se é processado ou não processado é o conceito geral) Despesa empenhada mas não paga.

     

    1.1. RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADO: Despesa empenhada mas não liquidada

     

    1.2. RESTOS A PAGAR PROCESSADO: Despesa empenhada e liquidada mas não paga

     

    Nessas questões sempre observe o que ela está pedindo, se não especificar é o conceito geral blz?

     

    Abraço e bons estudos.

  • Seria exagero meu dizer que essa questão tem duas respotas? Despesas Empenhada - as despesas Liquidadas = Restos a paga não Processado. Letra "c" e letra "d".

  • Gabarito Letra "D"


    Restos a Pagar = São as despesas empenhadas, porém não pagas até 31 de dezembro, que se dividem em:



    > Restos a Pagar Não Processados = São as despesas empenhadas, porém não pagas.

    Restos a Pagar Não Processados = Despesas Empenhadas - Despesas Liquidadas

     

    > Restos a Pagar Processados = São aquelas despesas liquidadas, porém não pagas.

    Restos a Pagar Processados = Despesas Liquidadas - Despesas Pagas

  • A banca é "soberana",mas a letra (D) gabarito --> no texto, a meu ver, deveria acrescentar um "MAS...não paga" para coadunar com a Lei.

  • De acordo com o art. 36 da Lei nº 4.320/76

    "Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas."
    O comando da questão nos diz que  o gestor da entidade solicitou informações sobre o saldo de restos a pagar ao final do exercício. Dessa forma, nossa atenção deve direcionar-se exclusivamente para RESTOS A PAGAR, independente se processado ou não. Ressalto que a única diferença entre ambos é a fase da liquidação. Assim, foi empenhado, não foi pago, a grosso modo, será inscrito em restos a pagar.

    O MCASP dispõe que 

    São Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Distingue-se dois tipos de restos a pagar: os processados (despesas já liquidadas); e os não processados (despesas a liquidar ou em liquidação).
    A continuidade dos estágios de execução dessas despesas ocorrerá no próximo exercício, devendo ser controlados em contas de natureza de informação orçamentária específicas. Nessas contas constarão as informações de inscrição, execução (liquidação e pagamento) e cancelamento. Também, haverá tratamento específico para o encerramento, transferência e abertura de saldos entre o exercício financeiro que se encerra e o que inicia. 
    Logo, de posse do Balanço Orçamentário, a diferença entre despesas empenhadas e despesas pagas fornece-nos o saldo de restos a pagar ao final do exercício.

    Gabarito: Item D.
  • RESOLUÇÃO:

              Essa questão parece ser mais sobre Despesa Pública e Restos a Pagar que sobre Balanço Orçamentário, não é? Ainda assim, é uma excelente oportunidade para vermos uma possível utilização para o Balanço Orçamentário uma vez que vocês estejam empossados no cargo que vocês almejam. 

              Restos a Pagar nada mais são que despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro do exercício. Logo, para aferir o montante inscrito em Restos a Pagar basta fazer o seguinte:

    Despesas Empenhadas – Despesas Pagas

    Assim, a alternativa correta é a letra D).

    Apenas a título informativo, vamos avaliar as demais alternativas:

              A alternativa A) poderia servir para acharmos o montante de créditos adicionais abertos no exercício (dotação atualizada - dotação inicial) supondo que, durante o exercício, não houve cancelamento de despesas.

              A alternativa B) nos daria o montante de créditos disponíveis no exercício em relação à dotação inicial (dotação inicial – despesas empenhadas). Para descobrir a disponibilidade de créditos, seria mais preciso tomar dotação atualizada – despesas empenhadas).

              A alternativa C) nos daria o montante de Restos a Pagar Não Processados (despesas liquidadasdespesas empenhadas).

              E a alternativa E) nos daria o montante de Restos a Pagar Processados (despesas pagasdespesas liquidadas).

    Gabarito: LETRA D 

  • Pela lógica adotada pela banca, a alternativa "e" tbm estaria correta.

    Caracas, 3 alternativas corretas é de fu D

  • Questão simples, mas mal feita. O saldo de restos a pagar ao final do exercício que ele se refere é o que será inscrito (ainda) em RP. Os restos a pagar efetivos do exercício é obtido no próprio Balanço Orçamentário em espaço reservado para esse acompanhamento, conforme dispõe o MCASP. Não dá para errar, mas tecnicamente a questão está incorreta. O correto seria:

    O gestor da entidade solicitou informações sobre *o saldo a ser inscrito* em restos a pagar ao final do exercício.

  • (RP) Restos a Pagar = Empenhadas - Pagas (gabarito)

    (RPP) Restos a Pagar Processados = Liquidadas - Pagas

    (RPNP) Restos a Pagar Não Processados = Empenhadas - Liquidadas

  • Gabarito D

    Restos a pagar >>Despesas empenhadas , mas NÃO pagas dentro do exercício financeiro.

    No Balanço Orçamentário, essa informação é obtida pela diferença entre: despesas empenhadas e despesas pagas.


ID
2485906
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Entre as demonstrações contábeis previstas na Lei nº 4.320/1964 para as entidades do setor público está o Balanço Financeiro (BF).

Considerando as disposições do MCASP sobre essa demonstração, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Errado, o  Balanço Financeiro é composto por um único quadro que evidencia a movimentação financeira das entidades do setor público, demonstrando:
       a. a receita orçamentária realizada e a despesa orçamentária executada, por fonte / destinação de recurso, discriminando as ordinárias e as vinculadas;
       b. os recebimentos e os pagamentos extraorçamentários;
       c. as transferências financeiras recebidas e concedidas, decorrentes ou independentes da execução orçamentária, destacando os aportes de recursos para o RPPS; e
       d. o saldo em espécie do exercício anterior e para o exercício seguinte

    B) Errado,no BF é apurado o resultado financeiro, enquanto que no BP é aputado o superávit financeiro. A lei 4320 determina que o SUPERÁVIT financeiro, e não o resultado financeiro, que é a fonte de abertura de créditos adicionais (Art. 43 §1 I).

    C) Errado, no BF é apurado o resultado financeiro, enquanto que no BP é aputado o superávit financeiro, o primeiro leva em conta ingresso e dispendios orçamentários e extraorçamentários, no segundo é a diferença enter ativo e passivo financeiro. Por isso, pode ocorrer de nao coincidirem.

    D) CERTO: Segundo o MCASP 6ed, um resultado financeiro positivo é um indicador de equilíbrio financeiro. No entanto, uma variação positiva na disponibilidade do período não é sinônimo, necessariamente, de bom desempenho da gestão financeira, pois pode decorrer, por exemplo, da elevação do endividamento público. Da mesma forma, a variação negativa não significa, necessariamente, um mau desempenho, pois pode decorrer de uma redução no endividamento. Portanto, a análise deve ser feita conjuntamente com o Balanço Patrimonial, considerando os fatores mencionados e as demais variáveis orçamentárias e extraorçamentárias.

    E) Errado, a elaboração da DFC não torna facultativa a elaboração do BF, assertiva errada

    bons estudos

  • Comentando item a item:

    a) ERRADO. O Balanço Financeiro é composto por um único quadro que evidencia a movimentação financeira das entidades do setor público.

    b) ERRADO. O resultado financeiro do exercício não deve ser confundido com o superávit ou déficit financeiro do exercício apurado no Balanço Patrimonial. O superávit financeiro, apurado no BP, é que constitui fonte de recursos para a abertura de créditos adicionais.

    c) ERRADO. Idem item b.

    d) CERTO. Segundo o MCASP, "Em geral, um resultado financeiro positivo é um indicador de equilíbrio financeiro. No entanto, uma variação positiva na disponibilidade do período não é sinônimo, necessariamente, de bom desempenho da gestão financeira, pois pode decorrer, por exemplo, da elevação do endividamento público. Da mesma forma, a variação negativa não significa, necessariamente, um mau desempenho, pois pode decorrer de uma redução no endividamento. Portanto, a análise deve ser feita conjuntamente com o Balanço Patrimonial, considerando os fatores mencionados e as demais variáveis orçamentárias e extraorçamentárias.

    e) ERRADO. Demonstração obrigatória.

    Gabarito: Item D.

  • RESOLUÇÃO

    Uma questão teórica sobre o Balanço Financeiro. Vamos analisar as alternativas:

    A alternativa A) está errada, pois, de acordo com o MCASP, o Balanço Financeiro é composto por um único quadro e é elaborado em duas colunas principais:

    ·        Ingressos (receitas), que abrange também o saldo financeiro proveniente do exercício anterior;  

    ·        Dispêndios (despesas), que abrange também o saldo financeiro que passa para o exercício seguinte.

    A alternativa B) está errada, pois a questão está confundindo resultado financeiro superavitário com o saldo patrimonial financeiro apurado no Balanço Patrimonial, o qual pode ser utilizado para abertura de crédito adicional.

    A alternativa C) está errada, pois novamente a questão faz a confusão mencionada no item anterior.

    A alternativa D) está certa. Conforme o MCASP,

    Em geral, um resultado financeiro positivo é um indicador de equilíbrio financeiro. No entanto, uma variação positiva na disponibilidade do período não é sinônimo, necessariamente, de bom desempenho da gestão financeira, pois pode decorrer, por exemplo, da elevação do endividamento público. Da mesma forma, a variação negativa não significa, necessariamente, um mau desempenho, pois pode decorrer de uma redução no endividamento. Portanto, a análise deve ser feita conjuntamente com o Balanço Patrimonial, considerando os fatores mencionados e as demais variáveis orçamentárias e extraorçamentárias.  

    A alternativa E) está errada, pois a elaboração do Balanço Financeiro é obrigatória e objetiva evidenciar a movimentação financeira da entidade.

    Gabarito: LETRA D

  • Analisando cada uma das alternativas:

    A) ERRADO. O BF é composto por um quadro só, que evidencia a movimentação financeira das entidades do setor público.

    B) ERRADO. Um resultado financeiro positivo é diferente do superávit financeiro apurado no BP (esse sim, é fonte de recurso para abertura de créditos suplementar e especial).

    C) ERRADO. O resultado financeiro apurado no BF é distinto do resultado do BP. 

    D) CORRETO. Conforme o MCASP:

    "Em geral, um resultado financeiro positivo é um indicador de equilíbrio financeiro. No entanto, uma variação positiva na disponibilidade do período não é sinônimo, necessariamente, de bom desempenho da gestão financeira, pois pode decorrer, por exemplo, da elevação do endividamento público."

    E) ERRADO. A elaboração da demonstração do fluxo de caixa não isenta da elaboração do BF.

    GABARITO: LETRA D


ID
2485909
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) tem como objetivo proporcionar a análise da capacidade da entidade de gerar caixa e equivalentes de caixa e da utilização de recursos próprios e de terceiros em suas atividades. Na DFC, os fluxos de caixa são classificados em atividades, conforme a sua natureza.

De acordo com o modelo de DFC do MCASP, trata-se de exemplo de fluxo de caixa das atividades de financiamento:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E
     

    a) alienação de bens; Ativdade de investimento
     

    b) juros e encargos da dívida;  Atividade operacional
     

    c) transferências correntes recebidas; Atividade operacional
     

    d)  amortização de empréstimos (Atividade de financiamento) e financiamentos concedidos (Atividade investimento); 
     

    e)  CERTO: integralização do capital social de empresas dependentes.  Atividade de financiamento

    bons estudos

  • Segundo o MCASP 7ª Edição:

     

    FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO


    Ingressos de Financiamento

     

    Compreendem as obtenções de empréstimos, financiamentos e demais operações de crédito, inclusive o refinanciamento da dívida. Compreendem também a integralização do capital social de empresas dependentes.

     

    GAB: E

  • GABARITO "E" - ANULAÇÃO

     

    Do ponto de vista da entidade do setor público, a integralização do capital social de empresas dependentes (terceira pessoa) pode ser entendido como atividade de INVESTIMENTO. Entraria no ativo não circulante - investimentos de uma entidade pública. Depende do ponto de vista. Para a empresa é financiamento, para a entidade pública é INVESTIMENTO.

  • DFC                                      CPC indica     /     Modo Alternativo

     

    Juros pagos                        operacional              financiamento

    juros recebidos                   operacional               investimento

    dividendos pagos                financiamento           operacional

    dividendos recebidos           operacional              investimento

  • Vamos a um pequeno "refresca memória", com base no MCASP:

    FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
    Ingressos:
    - receitas relativas às atividades operacionais líquidas das respectivas deduções
    - transferências correntes recebidas.
    Desembolsos:
    - despesas relativas às atividades operacionais, demonstrando-se:
    * desembolsos de pessoal,
    * juros e encargos sobre a dívida
    * transferências concedidas
    * demais desembolsos das operações.

    FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
    Ingressos:
    - receitas referentes à alienação de ativos não circulantes; e
    - receitas de amortização de empréstimos/financiamentos concedidos.
    Desembolsos
    - despesas referentes à aquisição de ativos não circulantes e
    - concessões de empréstimos e financiamentos.

    FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
    Ingressos:
    - obtenções de empréstimos, financiamentos e demais operações de crédito, inclusive o refinanciamento da dívida
    - integralização do capital social de empresas dependentes.
    Desembolsos:
    - despesas com amortização e refinanciamento da dívida.
    Agora, comentando item por item:

    a) Atividades de Investimento

    b) Atividades Operacionais

    c) Atividades Operacionais

    d) Atividades de Investimento

    e) Atividades de Financiamento

    Gabarito: Item E.
  • RESOLUÇÃO:

    Mais do mesmo! Novamente, vamos rever as definições de cada tipo de atividade e a nossa dica para classificar as transações.

    Atividades de financiamento: são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no endividamento da entidade.

    Atividades de investimento: são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos em equivalentes de caixa.

    Atividades operacionais: são as atividades da entidade que não as de investimento e de financiamento.

    Agora vamos classificar as transações dadas na questão:

    Atenção! A Integralização do capital social de empresas dependentes é fluxo de caixa de atividades de financiamento. Vejamos: (MCASP, 8ª ed., pg. 456):

    FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

    Ingressos de Financiamento

                   Compreendem as obtenções de empréstimos, financiamentos e demais operações de crédito, inclusive o refinanciamento da dívida. Compreendem também a integralização do capital social de empresas dependentes.

              Dessa forma, a alternativa certa é a letra E).

    Gabarito: LETRA E


ID
2485915
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Certa entidade adquiriu um equipamento para ser utilizado no serviço de diagnóstico por imagem em 01/06/2013 e o equipamento começou a ser utilizado no mês de julho daquele ano. O equipamento só realiza um número limitado de procedimentos, por isso foi definido que sua depreciação seria pelo método das unidades produzidas. O custo de aquisição do equipamento foi de $ 490.000,00. O valor residual foi estimado em $ 10.000,00. O equipamento foi concebido para produzir um número máximo de 30.000 unidades. A entidade pretende usar o equipamento por seis anos. Nos primeiros anos, as quantidades de procedimentos realizados foram as seguintes:
2013: 2.100 unidades
2014: 4.500 unidades
2015: 4.800 unidades

Se o método de depreciação utilizado fosse o das cotas constantes, o valor contábil líquido do equipamento após dois anos de uso seria:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Dados:
    Custo de aquisição = 490.000
    Vida útil = 6 anos
    Valor residual = 10.000
    Tempo usufruído = 2 anos


    Depreciação acumulada = [(Custo de aquisição - valor residual)/vida útil]  x tempo usufruído
    = [(490.000 - 10.000)/6] x 2
    = [480.000/6] x 2
    = 80.000 x 2
    = 160.000 e depreciação acumulada

    Valor contábil = Custo de aquisição - depreciação acumulada
    = 490.000 - 160.000
    = 330.000

    bons estudos

  • (Custo de aquisição - V. Residual) * Período de Utilização/ vida útil

     

    Valor contábil Líquido = Custo de aquisição - depreciação( o resultado da formula de cima)

  • Questão estranha ao meu ver. Vejamos:

     

    Custo de aquisição: 490.000,00

    Valor Residual: 10.000,00

    Valor Depreciável: 480.000,00

    Cotas Totais: 30.000

    Depreciação por Cota: 16,00

     

    A questão pede "se o método de depreciação utilizado fosse o das cotas constantes, o valor contábil líquido do equipamento após dois anos de uso seria: ". A questão anterior já pede isso, mas para todo o período (3 anos). Vejamos para os dois anos, então.

     

    Total de cotas utilizadas nos dois anos: 2.100 unidades (2013) + 4.500 unidades (2014) = 6.600 unidades totais.

    Se o valor de depreciação por cota é de 16, então a depreciação após dois anos será de 105.600,00 (6.600 x 16,00).

    Dessa forma o valor contábil após dois anos seria de 384.400,00 (490.000,00 - 105.600,00). Não há gabarito para esse valor.

     

    Se fizermos o cálulo pelo tempo (e não pelas cotas), temos o seguinte:

     

    Valor depreciável: 480.000,00

    Tempo de vida útil: 6 anos

    Depreciação por ano: 80.000,00

     

    Como a questão pede por dois anos, logo a depreciação acumulada será de 160.000,00 (80.000,00 x 2). Daí, o valor contábil seria de 330.000,00 (gabarito A).

     

    Eu não sei se a banca se confundiu ao pedir o critério ou se sou eu mesmo que estou errando kkkkk Se alguém puder ajudar...

  • Caro Rodrigo Falcão, as quantidades  produzidas foram só para confundir o candidato.

     

    Veja que a questão deixa bem clara que se trata de depreciação linear (cotas constantes), portanto, não se deve levar em conta as unidades produzidas, mas sim a vida útil de utilização estimada pela empresa (6 anos).

     

    Gabarito A.

     

    Abs.

  • Vou transcrever alguns conceitos do CPC 27 - Ativo Imobilizado, para ficar claro o cálculo.

    Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil.
    Vida útil é:
    (a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou
    (b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo.
    Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual. Importante conhecer esses conceitos para fazermos um cálculo correto.
    Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.
    O comando da questão nos diz que:

    Método de depreciação    - Cotas constantes
    Custo de aquisição           - R$ 490.000,00
    Vida útil esperada             - 6 anos
    Valor residual                    - R$ 10.000,00
    Tempo considerado          - 2 anos

    O valor depreciável (e isso é muito importante) é o custo do ativo menos o valor residual. Logo,

    490.000 - 10.000 = 480.000
    Calculando: Depreciação = ( Valor depreciável / Vida útil ) * tempo considerado

                                   (480.000 / 6) * 2 = 160.000
    Valor contábil líquido:
    Custo de Aquisição - Depreciação Acumulada
    490.000 - 160.000 = 330.000
    Assim, temos um valor contábil líquido de R$ 330.000,00.

    Observe que as opções trazem a resposta caso o candidato considerasse no cálculo do valor contábil líquido o valor depreciável, e não o custo de aquisição (item c - 320.000).

    Gabarito: Item A.
  • Utilizando o método das cotas constantes a depreciação anual seria calculada da seguinte forma:

    Desta forma, após dois anos de uso o equipamento estaria contabilizado da seguinte forma:

               Custo           R$ 490.000

    ( – )   Depreciação Acumulada           (R$ 160.000)

    ( = )   Valor Contábil          R$ 330.000

    Com isso, correta a alternativa A.


ID
2485918
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma entidade da administração pública adquiriu um bem que estava em utilização por outra entidade. Como se trata de um ativo imobilizado, a entidade da administração pública precisa definir a vida útil do bem para registrar a sua depreciação.

Acerca das possibilidades de definição da vida útil de bens usados prevista no MCASP, considere os itens a seguir:

I. tempo restante da vida útil do bem, levando em consideração a primeira instalação desse bem;

II. tempo definido em avaliação técnica que estime o prazo de vida útil pelo qual o bem ainda poderá gerar benefícios para o ente;

III. metade do tempo de vida útil para bens da mesma classe;

IV. vida útil estimada após a realização do teste de redução ao valor recuperável.

Está correto somente o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Conforme o MCASP 7ed:
    Caso o bem a ser depreciado já tenha sido usado anteriormente à sua posse pela Administração Pública, pode-se estabelecer como novo prazo de vida útil para o bem:
       a. Metade do tempo de vida útil dessa classe de bens;
       b. Resultado de uma avaliação técnica que defina o tempo de vida útil pelo qual o bem ainda poderá gerar benefícios para o ente; e
       c. Restante do tempo de vida útil do bem, levando em consideração a primeira instalação desse bem.

    bons estudos

  • pag 193 do MCASP 7

  • Depreciação de bens usados, segundo o art 311. A taxa anual de depreciação de bens adquiridos usados sera fixada tendo em vista o maior dos seguintes prazos:

    I - metade da vida útil admissível para o bem adquirido novo

    II - restante da vida útil, considerada esta em relação à primeira instalação para utilização do bem

    .

    Se adquirirmos duas máquinas usadas, a primeira com 7 anos e a segunda com 2 anos. 

    Maquina 1:

    vida util restante: 10 anos  - 7 anos = 3 anos

    metade da vida útil do bem novo: 10 anos/2 = 5 anos

    (devemos usar o maior dos prazos, portanto a máquina será depreciada em 5 anos)

    Maquina 2:

    vida util restante:  10 anos - 2 anos = 8 anos

    metade da vida útil do bem novo: 10 anos/2 = 5 anos

    (devemos usar o maior dos prazos, portanto a máquina será depreciada em 8 anos)

  • Mcasp 2019

    Caso o bem a ser depreciado já tenha sido usado anteriormente à sua posse pela Administração Pública, pode-se estabelecer como novo prazo de vida útil para o bem:

    a. Metade do tempo de vida útil dessa classe de bens;

    b. Resultado de uma avaliação técnica que defina o tempo de vida útil pelo qual o bem ainda poderá gerar benefícios para o ente;

    c. Restante do tempo de vida útil do bem, levando em consideração a primeira instalação desse bem.

  • Segundo o MCASP, caso o bem a ser depreciado já tenha sido usado anteriormente à sua posse pela Administração Pública, pode-se estabelecer como novo prazo de vida útil para o bem:

    a. Metade do tempo de vida útil dessa classe de bens;
    b. Resultado de uma avaliação técnica que defina o tempo de vida útil pelo qual o bem ainda poderá gerar benefícios para o ente; e 
    c. Restante do tempo de vida útil do bem, levando em consideração a primeira instalação desse bem.
    O item IV não está previsto.

    Gabarito: Item D.

ID
2485921
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma entidade pública realizou uma transação em moeda estrangeira em 30/11/2016, no montante de US$ 1.200,00, data em que a taxa de câmbio era de R$ 3,50, que gerou registro de contas a receber. Em 31/12/2016, a taxa de câmbio foi de R$ 3,30. O pagamento foi feito em 30/01/2017, a uma taxa de câmbio de R$ 3,25.

De acordo com as orientações do MCASP para mensuração de ativos, nas demonstrações contábeis do exercício de 2016, essa transação será evidenciada pelo valor de:

Alternativas
Comentários
  • Deverá ser feita a mensuração do ativo nos casos de variações cambiais com base nos valores da data do balanço. (31/12)

    R$ 3,30 x U$ 1.200 = R$ 3.960,00

  • VARIAÇÕES CAMBIAIS

     

    Ativos e Passivos são mensurados pela taxa do fechamento.

    Patrimônio liquido pela taxa histórica.

    Lucro pela taxa média.

  • De acordo com as orientações do MCASP, 

    "Os direitos, os títulos de créditos e as obrigações são mensurados ou avaliados pelo valor original, feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na data do Balanço Patrimonial."
    Assim,

    1.200,00  *  3,30  =  3.960,00
    Gabarito: Item B.

  • VALOR DA DATA DO BP

  • Os direitos, os títulos de créditos e as obrigações são mensurados ou avaliados de acordo com as bases de mensuração dos ativos e dos passivos descritas neste capítulo, feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na data das demonstrações contábeis, salvo se houver orientação diversa em capítulos específicos.

    (MCASP 8, pg. 161 e 162)

    Bons estudos!


ID
2485924
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Um dos procedimentos apresentados no MCASP com o objetivo de evidenciar melhor a capacidade de geração de benefícios de um ativo é o teste de redução ao valor recuperável.

Entre as regras aplicáveis à realização desse teste, é correto afirmar que sua aplicação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Abrange tanto o ativo gerador de caixa (aqueles mantidos com o objetivo principal de gerar retorno comercial), como o que nao gera caixa (aqueles mantidos com o objetivo de prestação de serviços públicos, e os demais ativos não mantidos com o objetivo de gerar retorno comercial).

    B) pode ser usando tanto no ativo intangível com vida util definida ou não, a vida util determina se há amortização ou não, e não o teste de recuperabilidade.

    C) Errado, o testo é feito comparando o valor de custo com o valor recuperável, com a finalidade de que o valor de custo nao seja superior aos benefícios que ele possa trazer, o valor recuperável é obtido pela escolha do MAIOR valor entre o valor justo e o valor em uso.

    D) CERTO: O teste de recuperabilidade engloba ativos tangíveis e intangíveis ex: imobilizado e intangíveis


    E) Na verdade são apurações distintas, isso porque na depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo de sua vida útil, ao passo que o teste de recuperabilidade visa saber se um ativo reflete corretamente os seus benefícios econômicos futuros ou o potencial de serviços.

    bons estudos

  • 7.2. REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL

    A entidade deve avaliar se há alguma indicação de que um ativo imobilizado ou intangível possa ter sofrido perda por irrecuperabilidade.

    pag. 184 MCASP 7

  • Vejamos o que o MCASP dispõe sobre o teste de redução ao valor recuperável: 

    Caso o valor contábil de um ativo imobilizado ou intangível apresente valor acima da quantia que será recuperada através do uso ou da venda desse ativo, é possível afirmar que esse ativo está em imparidade (impairment).

    A redução ao valor recuperável não deve ser confundida com a depreciação. Esta é entendida como o declínio gradual do potencial de geração de serviços por ativos de longa duração, ou seja, a perda do potencial de benefícios de um ativo motivada pelo desgaste, uso, ação da natureza ou obsolescência. Já o impairment é a desvalorização de um ativo quando seu valor contábil excede seu valor recuperável.

    Redução ao valor recuperável pode ser entendida como uma perda dos futuros benefícios econômicos ou do potencial de serviços de um ativo, além da depreciação. Se o valor recuperável for menor que o valor líquido contábil, este deverá ser ajustado. Destarte, a redução ao valor recuperável é um instrumento utilizado para adequar o valor contábil dos ativos à sua real capacidade de retorno econômico. Assim, reflete um declínio na utilidade de um ativo para a entidade que o controla. 
    Quando o valor contábil for superior ao valor recuperável, ocorrerá uma perda por redução ao valor recuperável do ativo que reflete, portanto, um declínio na utilidade de um ativo para a entidade que o controla, conforme mencionado.
    Valor recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos de alienação de um ativo e o seu valor em uso.
    Gabarito: Item D.

ID
2485927
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma entidade pública adquiriu um equipamento em 01/07/2014, que foi classificado no subgrupo Ativo Imobilizado. O valor de aquisição do ativo foi R$ 120.000,00 e a sua vida útil estimada foi de 10 anos. Ao final do exercício de 2016, surgiu uma regulação ambiental que restringiu o uso do equipamento por no máximo 8 anos, a partir do início da utilização. Em decorrência disso, a entidade estimou o valor em uso do ativo em R$ 83.000,00. Além disso, por meio de pesquisa de equipamentos usados, foi levantado um valor líquido para a venda do ativo de R$ 75.000,00.

A partir dos dados fornecidos e das orientações do MCASP para realização de teste de redução ao valor recuperável, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Valor contábil = custo de aquisição menos depreciação
    01/07/2014 até 31/12/2016 = 30 meses
    Custo de aquisição = 120.000
    Vida útil = 10 anos ou 120 meses
    Valor residual = 0

    Valor contábil = 120.000 - [120.000/120)x30)
    VC = 120.000 - 30.000
    VC = 90.000

    Valor recuperável = é o MAIOR valor entre o valor justo líquido de despesas com venda e valor em uso
    Como o valor em uso é superior ao valor justo, entao o valor recuperável é de 83.000   (83.000 > 75.000)

    Teste de recuperabilidade: ocorre pela comparação do valor recuperavel com o valor contabil:
    VC > VR = a diferença torna-se perda por recuperabilidade no resultado (VPD)
    VC < VR = nao ocorre perda e reverte as perdas anteriores reconhecidas até o limite do VR ou das perdas acumuladas, exceto pelo goodwill, este nao tem reversão.

    Como 90.000 é maior que 83.000, 7.000 será reconhecido como Perda por recuperabilidade (VPD)

    Assertivas:
    A) Reavaliação ocorre quando a entidade adote o método de mensuração pelo valor justo após o reconhecimento inicial de uma classe de ativo imobilizado ou intangível, o que nao foi o caso dessa questão.
    B) CERTO: entidade deve reconhecer uma variação patrimonial diminutiva no valor de R$ 7.000,00
    C) Perda de 7.00
    D) o VR foi de 83.000
    E) houve perda de 7.000

    bons estudos

  • Vamos organizar os dados fornecidos pela questão:

    Custo de Aquisição = 120.000 (como não há valor residual, o custo de aquisição = valor depreciável)
    Vida Útil = 10 Anos
    Período para Mensurar = 2,5 anos (01/07/2014 a 31/12/2016)
    Cota Anual de Depreciação = 12.000 (Valor depreciável / Vida útil)
    Depreciação = 30.000  (Cota anual  *  Período)

    Vamos ao primeiro cálculo:

    Valor Contábil  =  Valor Depreciável - Depreciação
                               =  120.000  -  30.000 = 90.000
    Vejamos alguns conceitos que são necessários:
    Valor recuperável é o valor de mercado de um ativo menos o custo para a sua alienação, ou o valor que a entidade do setor público espera recuperar pelo uso futuro desse ativo nas suas operações, o que for maior. 
    Caso o valor contábil de um ativo imobilizado ou intangível apresente valor acima da quantia que será recuperada através do uso ou da venda desse ativo, é possível afirmar que esse ativo está em imparidade (impairment). Note que a execução de um teste de imparidade deve considerar primeiramente a utilidade do ativo, pois a maioria dos ativos do setor público é mantida continuamente para fornecer serviços ou bens públicos, sendo o seu valor em uso provavelmente maior do que seu valor justo menos os custos de alienação. 
    A redução ao valor recuperável não deve ser confundida com a depreciação. Esta é entendida como o declínio gradual do potencial de geração de serviços por ativos de longa duração, ou seja, a perda do potencial de benefícios de um ativo motivada pelo desgaste, uso, ação da natureza ou obsolescência.  Já o impairment é a desvalorização de um ativo quando seu valor contábil excede seu valor recuperável. 
    Redução ao valor recuperável pode ser entendida como uma perda dos futuros benefícios econômicos ou do potencial de serviços de um ativo, além da depreciação. Se o valor recuperável for menor que o valor líquido contábil, este deverá ser ajustado.
    Assim temos:

    Valor Contábil:          90.000
    Valor Recuperável:   83.000
    Valor Justo:               75.000
    Como temos um valor contábil maior que o valor recuperável, teremos uma perda por redução ao valor recuperável de R$ 7.000,00. Uma perda de ativo é uma variação patrimonial diminutiva.

    Gabarito: Item B.
  • Alguém saberia me explicar por quê a gente não refaz a conta da depreciação com a nova regulação da utilização por 8 anos, por ser a partir do início da utilização?


ID
2485930
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Ao final do exercício financeiro de 2016, uma entidade possuía os seguintes investimentos permanentes:

I. Propriedades para investimento;

II. Investimentos em empresas coligadas;

III. Investimentos em empresas controladas;

IV. Participação em consórcio público com influência significativa;

V. Participação em consórcio público sem influência significativa.

De acordo com as disposições do MCASP para mensuração de investimentos permanentes, devem ser avaliados pelo Método da Equivalência Patrimonial somente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    MCASP 6ed:
    Método da Equivalência Patrimonial (MEP)
    As participações em empresas e em consórcios públicos ou público-privados em que a administração tenha influência significativa devem ser mensuradas ou avaliadas pelo método da equivalência patrimonial. O método da equivalência patrimonial será utilizado para os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum.

    Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento é inicialmente registrado a preço de custo e o valor contábil é aumentado ou reduzido conforme o Patrimônio Líquido da investida aumente ou diminua em contrapartida à conta de resultado.

    Propriedades para investimento e Participação em consórcio público sem influência significativa são avaliados pelo método de custo

    bons esstudos

  • Todos são Investimentos -> AñC.

    Investimentos:

     1 - % de particição no Capital de outras Empresas:
            - Método de Equivalência Patrimonial : Controladas, Coligadas, Mesmo Ramo e Controle Comum
            - Método de Custo de Aquisição: sem influência significativa (empresa comprou ações apenas para fazer Trader ou receber Dividendos)

    2 - Propriedade p/ Investimentos:
          -  Custo ou Valor Justo: Imóvel Adquirido p/ Aluguel e/ou Valorização (inicialmente é Custo, mas a Entidade poderar alterar a forma de mensurar o investimento p/ Valor Justo).

    3 - Demais Investimentos: (custo de aquisição):
           - obras de arte
           - imóveis p/ expansão

     

    I. Propriedades para investimento -> Custo ou Valor Justo. (inicialmente é Custo, mas a Entidade poderar alterar a forma de mensurar o investimento p/ Valor Justo).

    II. Investimentos em empresas coligadas --> MEP

    III. Investimentos em empresas controladas --> MEP

    IV. Participação em consórcio público com influência significativa --> MEP

    V. Participação em consórcio público sem influência significativa. --> Custo da Aquisição 

  • Mcasp 2019

    As participações em empresas sobre cuja administração se tenha influência significativa devem ser mensuradas ou avaliadas pelo método da equivalência patrimonial. O método da equivalência patrimonial será utilizado para os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum. Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento é inicialmente registrado a preço de custo e o valor contábil é aumentado ou reduzido conforme o Patrimônio Líquido da investida aumente ou diminua em contrapartida à conta de resultado.

    Pelo novo MCASP não existe mais consórcio.

  • Vamos analisar as assertivas a luz das disposições do MCASP para mensuração de investimentos permanentes que devem ser avaliados pelo Método da Equivalência Patrimonial - MEP:

    Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento é inicialmente registrado a preço de custo e o valor contábil é aumentado ou reduzido conforme o Patrimônio Líquido da investida aumente ou diminua em contrapartida à conta de resultado.
    As participações em empresas sobre cuja administração se tenha influência significativa devem ser mensuradas ou avaliadas pelo método da equivalência patrimonial. O método da equivalência patrimonial será utilizado para os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum.
    Desta forma, os itens II, III e IV devem ser avaliados pelo MEP.
    Propriedades para investimento são avaliadas pelo método de custo, bem como o item V, uma vez que lhe falta a influência significativa.

    Gabarito: Item C.
  • As participações em empresas sobre cuja administração se tenha influência significativa devem ser mensuradas ou avaliadas pelo Método da Equivalência Patrimonial (MEP). 

    Disso, decorre que o Método da Equivalência Patrimonial será utilizado para os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum.

    Dessa forma, estão corretas as afirmativas II, III e IV. Portanto, está correta a alternativa C).

    Gabarito: LETRA C


ID
2485933
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma condição necessária para o reconhecimento de uma receita pública para fins de controle patrimonial, sob o regime de competência, é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A entidade deve reconhecer um ativo em relação a impostos quando seu respectivo fato gerador ocorrer e os critérios de reconhecimento forem satisfeitos.
    Fato gerador da obrigação principal, ou evento tributável, é a situação definida em lei como necessária e suficiente à ocorrência do tributo, de acordo com o art. 114 do CTN.
    A obrigação tributária principal do contribuinte surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente, de acordo com o § 1º do art. 113 do CTN.

    bons estudos

  • Levando em conta que Receita, sob o aspecto patrimonial, é considerada com o aumento do PL (diferenciando do aspecto orçamentário, que considera o que entra de recurso financeiro) a letra E não deveria ser considerada tb???

    Alguem??

  • Essa questão tem um ponto a ser ressaltado: o lançamento da receita pressupõe a ocorrência do fato gerador, logo, as opções C e D se complementam.

    O que acham?

  • De acordo com o MCASP, o registro dos fatos que afetam o patrimônio público segundo o regime de competência devem ser reconhecidos nos períodos a que se referem, segundo seu FATO GERADOR, sejam eles dependentes ou independentes da execução orçamentária.

    Gabarito: Item C.


ID
2485936
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A realização da receita orçamentária é processada em etapas que refletem o cumprimento de formalidades que contribuem para o controle do ingresso de recursos nos cofres públicos.

A etapa da realização da receita em que se determina a matéria tributável, seguida do cálculo do montante do tributo devido e da identificação do sujeito passivo é o(a):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D
     

    1) Planejamento:

    ·  Previsão da receita (uso de metodologias de projeção usualmente adotadas – Art. 12 LRF)

     

    2) Execução: os estágios da receita (etapa da receita). A lei 4320 estabelece como estágios da receita:

    -  Previsão à doutrinário

    -  Lançamento

    -  Arrecadação

    -  Recolhimento

    OBS: Nem todos os estágios ocorrem para todas as receitas orçamentárias

     

    · Previsão (Art. 12 LRF).

    A previsão de receitas é a etapa que antecede a fixação das despesas.

     

    ·  Lançamento (Art. 53).

    Ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
    "CTN Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível "

    Nem toda receita orçamentária depende de lançamento (ex: doação, herança p/ receita pública)

    São objetos de lançamento: (Art. 52).

      -  Impostos diretos

      -  Rendas e vencimentos determinados em lei ou contrato

     

    ·  Arrecadação: é a entrega, realizada pelos contribuintes ou devedores, aos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente, dos recursos devidos ao tesouro.

     

    ·  Recolhimento: é a transferência dos valores arrecadados à CONTA UNICA DO TESOURO, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observa-se o Princípio Da Unidade De Caixa (Art. 56 e 57 4320) representado pelo controle centralizado dos recursos arrecadados em cada ente.

    OBS: Art. 57 da 4320.

     

    3) Controle e avaliação

    bons estudos

  • Segundo o MCASP, as etapas da receita orçamentária podem ser resumidas em: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento.

    PREVISÃO - implica planejar e estimar a arrecadação das receitas orçamentárias que constarão na proposta orçamentária, compreendendo a previsão de arrecadação da receita orçamentária constante da Lei Orçamentária Anual (LOA), resultante de metodologias de projeção usualmente adotadas, observada as disposições constantes na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

    LANÇAMENTO - para o CTN (art. 142), lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. Para a lei nº 4.320/1964 (art. 53) é o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
    ARRECADAÇÃO - Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente. 

    RECOLHIMENTO - É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa.
    Empenho e liquidação são etapas da despesa orçamentária.

    Gabarito: Item D.


ID
2485942
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As transferências intergovernamentais compreendem a entrega de recursos de um ente transferidor a outro denominado recebedor. O adequado registro dessas transferências evita a dupla contagem e favorece o controle dos recursos públicos.

A partir das disposições do MCASP para o registro de transferências intergovernamentais, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Transferências Constitucionais e Legais

    Enquadram-se nessas transferências aquelas que são arrecadadas por um ente, mas devem ser transferidas a outros entes por disposição constitucional ou legal.
    O ente recebedor deve reconhecer um direito a receber (ativo) no momento da arrecadação pelo ente transferidor em contrapartida de variação patrimonial aumentativa, não impactando o superávit financeiro.
    No momento do ingresso efetivo do recurso, o ente recebedor deverá efetuar a baixa do direito a receber (ativo) em contrapartida do ingresso no banco, afetando neste momento o superávit financeiro. Simultaneamente, deve-se registrar a receita orçamentária realizada em contrapartida da receita a realizar nas contas de controle da execução do orçamento.

    Transferências Voluntárias
    Para o reconhecimento contábil, o ente recebedor deve registrar a receita orçamentária apenas no momento da efetiva transferência financeira, pois, sendo uma transferência voluntária, não há garantias reais da transferência. Por esse mesmo motivo, a regra para transferências voluntárias é o beneficiário não registrar o ativo relativo a essa transferência.

    Bons estudos

  • MCASP

    3.6.4.2. Registros das Transferências Intergovernamentais

    As transferências intergovernamentais constitucionais ou legais podem ser contabilizadas pelo ente transferidor como uma despesa ou como dedução de receita, dependendo da forma como foi elaborado o orçamento do ente. No entanto, em se tratando de transferências voluntárias, a contabilização deve ser como despesa, visto que não há uma determinação legal para a transferência, sendo necessário haver, de acordo com o disposto no art. 25 da LRF, existência de dotação específica que permita a transferência.

  • Comentando item a item:

    a) ERRADO. Entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos  correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

    b) ERRADO. Em se tratando de transferências voluntárias, a contabilização deve ser como despesa, visto que não há uma determinação legal para a transferência, sendo necessário haver, de acordo com o disposto no art. 25 da LRF, existência de dotação específica que permita a transferência.

    c) ERRADO. As transferências intergovernamentais constitucionais ou legais podem ser contabilizadas pelo ente transferidor como uma despesa ou como dedução de receita, dependendo da forma como foi elaborado o orçamento do ente. 

    d) ERRADO. Neste caso, ja está registrado no orçamento do ente transferidor.

    e) CERTO. O ente recebedor deve reconhecer um direito a receber (ativo) no momento da arrecadação pelo ente transferidor em contrapartida de variação patrimonial aumentativa, não impactando o superávit financeiro.

    Gabarito: Item E.

  • A)ERRADA, Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação

    B)ERRADA, trata-se de uma despesa.

    C)ERRADA, "No âmbito da administração pública, a dedução de receita orçamentária é o procedimento padrão a ser utilizado para as situações abaixo elencadas, (...): Recursos que o ente tenha a competência de arrecadar, mas que pertencem a outro ente, de acordo com a legislação vigente (transferências constitucionais ou legais); (MCASP, 8ºED)

    D)errada, como o colega citou, apenas no momento da efetiva transferência

    E)CORRETA

  • MCASP 8a edição

    3.6.4.2. Registros das Transferências Intergovernamentais

    Transferências constitucionais ou legais >>DESPESA OU DEDUÇÃO DA RECEITA

    Ente Recebedor>> Direito a receber no momento da arrecadação

    Transferências voluntárias>> DESPESA

    Ente recebedor deve registrar a receita orçamentária apenas no momento da efetiva transferência financeira

    GAB.E


ID
2485945
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A despesa pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para o funcionamento e a manutenção dos serviços públicos prestados à sociedade.

Um dos elementos associados ao reconhecimento de uma despesa pela ocorrência do fato gerador é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Considera-se realizada a variação patrimonial diminutiva (VPD):
    a. quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro;
    b. diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo;
    c. pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo.

    O reconhecimento da variação patrimonial pode ocorrer em três momentos: para a variação patrimonial aumentativa, antes, depois ou no momento da arrecadação da receita orçamentária e para a variação patrimonial diminutiva, antes, depois ou no momento da liquidação da despesa orçamentária.

    O lançamento do reconhecimento da despesa pelo regime contábil será:
    D Variação patrimonial quantitativa diminutiva (VPD)
    C Obrigação (Passivo).


    bons estudos

  • Questão confusa. Não poderia ser sob o aspecto orçamentário???

  • Muito Confuso,

  • Qual fato gerador? pelo enfoque orçamentário ou patrimonial? Em nenhum momento a banca se refere ao MCASP ou enfoque patrimonial.

    O FG da despesa pelo enfoque orçamentário é o Empenho

    O FG da despesa pelo enfoque patrimonial (MCASP) é a Liquidação ou o registro da VPD

     

    Muito confusa essa questão!

  • Questão típica de contabilidade pública da FGV. Confusa demais, truncada, gerando dúvidas, prejudicando que estuda.

  • Falou em fato gerador, devemos associar com o aspecto patrimonial. No aspecto orçamentário, a despesa é reconhecida quando do empenho, mas não há qualquer referência a fato gerador. Esse termo é utilizado no regime contábil, pela competência.


ID
2485948
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Ao contrário do que ocorre no setor privado, no setor público o reconhecimento de receitas e despesas usualmente pode decorrer de transações sem contraprestação.

Considerando as disposições do MCASP para identificação e reconhecimento de transações sem contraprestação, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Os ativos obtidos por meio de uma transação sem contraprestação deverão inicialmente ser mensurados pelo 

    Conforme estabelece o MCASP no item 8.3.2: "A entidade deve reconhecer o ativo oriundo de uma transação sem contraprestação quando
    obtiver o controle de recursos que se enquadrem na definição de um ativo
    e satisfaçam os critérios de reconhecimento a seguir:


    a. Seja provável que benefícios econômicos futuros e potencial de serviços associados com o ativo fluam para a entidade; e


    b. O valor justo do ativo possa ser mensurado em conformidade com as características qualitativas e com observância das restrições da informação contábil.


    O ativo obtido por meio de uma transação sem contraprestação deverá ser inicialmente mensurado pelo seu valor justo na data de aquisição (alternativa A). Caso o ente receba numa transação sem contraprestação um item que possua características essenciais de ativo, mas que não satisfaçam os critérios para o reconhecimento, essa situação pode justificar sua evidenciação em notas explicativas como ativo contingente. Nesses casos, deve-se observar a parte II, capítulo 9, deste Manual para realizar os devidos procedimentos contábeis.

     

     

  •  a) ativos obtidos por meio de uma transação sem contraprestação deverão ser inicialmente mensurados pelo custo;  valor justo

     b) ativos obtidos por meio de uma transação sem contraprestação não estão sujeitos a ajustes de perdas de créditos; 

     c) a obtenção de controle de recursos é um requisito necessário para registrar ativos obtidos por meio de uma transação sem contraprestação; 

     d) impostos não satisfazem a definição de transação sem contraprestação, uma vez que o ente público presta uma série de serviços públicos; Imposto é fato do contribuinte, não vinculado (não precisa de contraprestação direta para ser cobrado). Desta forma, ele satisfaz SIM a definição de transação sem contraprestação.

     e) variações no valor justo de ativos obtidos por meio de uma transação sem contraprestação são reconhecidas diretamente no patrimônio líquido. VPA.

  • Complementar os estudos:

     

    NBC TSP 01 – Receita de Transação sem Contraprestação

     

    Reconhecimento do ativo
    30. O ativo é definido na NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL como um recurso controlado no presente pela entidade como resultado de evento passado.


    31. A entrada de recursos de transação sem contraprestação que se enquadre na definição de ativo deve ser reconhecida como ativo quando e somente quando:
    (a) for provável que os benefícios econômicos futuros e o potencial de serviços associados com o ativo fluam para a entidade;
    (b) o valor justo do ativo puder ser mensurado de maneira confiável.

  • Ativos Oriundos de Transações sem Contraprestação - MCASP


    A entidade deve reconhecer o ativo oriundo de uma transação sem contraprestação quando obtiver o controle de recursos que se enquadrem na definição de um ativo e satisfaçam os critérios de reconhecimento a seguir:
    a. Seja provável que benefícios econômicos futuros e potencial de serviços associados com o ativo fluam para a entidade; e
    b. O valor justo do ativo possa ser mensurado em conformidade com as características qualitativas e com observância das restrições da informação contábil.


    O ativo obtido por meio de uma transação sem contraprestação deverá ser inicialmente mensurado pelo seu valor justo na data de aquisição.

  • Bom dia.
    Trata-se de uma questão de Contabilidade Pública pelo fato de ser mencionado o MCASP.
    Obrigado pela colaboração.
    Bons estudos


  • Transação sem contraprestação é aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e entrega valor irrisório ou nenhum valor em troca.

    Vamos comentar item por item:

    a) ERRADO. O ativo obtido por meio de uma transação sem contraprestação deverá ser inicialmente mensurado pelo seu valor justo na data do reconhecimento.

    B) ERRADO. Deverá ser constituído ajuste de perdas de créditos relativos a impostos.

    C) CERTO.

    D) ERRADO. Os impostos satisfazem a definição de “transação sem contraprestação" uma vez que os contribuintes os pagam porque a lei tributária assim determina, apesar de não receberem qualquer contraprestação direta.

    E) ERRADO. Devem ser reconhecidas com variações patrimoniais aumentativa ou diminutivas.

    Gabarito: Item C.


ID
2485951
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma entidade do setor público foi acionada judicialmente em decorrência de divergências na cobrança de créditos tributários. Após análise das informações processuais e de casos semelhantes, a assessoria jurídica da entidade avaliou como provável o pagamento de restituição no valor de R$ 180.000,00, mas sem prazo para julgamento final do processo.

Considerando a situação apresentada e as disposições do MCASP para o tratamento de passivos e provisões, a entidade:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    As provisões devem ser reconhecidas quando estiverem presentes os três requisitos abaixo:
    a. exista uma obrigação presente resultante de eventos passados;
    b. seja possível fazer uma estimativa confiável do valor da obrigação; e
    c. seja provável uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços para
    a extinção da obrigação.

    bons estudos

  • Vou PROPOR um bisu:

     

    PROvável = contabiliza a PROVISÃO

    POssível = não contabiliza, mas detalha em notas explicativas

    Remota = Nem contabiliza, nem detalha em notas explicativas.

  • Alguns conceitos são importantes e necessários para nossa resolução. Seguindo as disposições do MCASP:

    Provisão é um passivo de prazo ou valor incerto. O termo provisão não deve remeter a elementos do ativo, como ajuste para perdas de recebíveis, por exemplo.

    Provisões são obrigações presentes, derivadas de eventos passados, cujos pagamentos se esperam que resultem para a entidade saídas de recursos capazes de gerar benefícios econômicos ou potencial de serviços, e que possuem prazo ou valor incerto.

    O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) elenca alguns tipos de provisões, por exemplo:

    a. Provisões para riscos trabalhistas – compreende os passivos de prazo ou de valor incertos, relacionados a pagamento de reclamações trabalhistas;

    b. Provisões para riscos fiscais – compreende os passivos de prazo ou de valor incertos, relacionados ao pagamento de autuações fiscais;

    c. Provisões para riscos cíveis – compreende os passivos de prazo ou de valor incertos, relacionados a pagamento de indenizações a fornecedores e clientes;

    d. Provisões para repartição de créditos tributários – compreende os passivos de prazo ou de valores incertos relacionados aos créditos tributários reconhecidos no lançamento por parte do agente arrecadador, a serem repartidos com outros entes da federação. Na arrecadação, esta provisão será revertida em conta específica de passivo; e

    e. Provisões para riscos decorrentes de contratos de Parcerias Público-Privadas (PPP) – compreende os passivos de prazo ou de valores incertos relacionados aos riscos de demanda, construção, disponibilidade ou outros riscos decorrentes de contratos de PPP.

    O valor reconhecido como provisão deve ser a melhor estimativa do desembolso exigido para se extinguir a obrigação presente na data das demonstrações contábeis.

    A melhor estimativa do gasto necessário para a extinção da obrigação presente corresponde ao valor que a entidade racionalmente pagaria para, na data das demonstrações contábeis, liquidar a obrigação ou para transferi-la a um terceiro.

    As estimativas dos resultados e efeitos financeiros são determinadas pelo julgamento da administração da entidade, complementados pela experiência de casos similares e, em alguns casos, por relatórios de peritos independentes.
    Analisemos os dados fornecidos:
    1. É uma obrigação presente, derivada de eventos passados?   >>>  SIM
    2. Provável fluxo de saída de recursos?   >>>   SIM
    3. Estimativa confiável? >>>   SIM

    Ora, neste caso, deve-se reconhecer uma provisão no valor estimado pela assessoria jurídica, que é quem tem competência para estimar o valor. 

    Gabarito: Item C.
  • "Shit" noutra questão FGV similar a esta, deu gabarito como Errado. Bancas são "soberanas" entre aspas.

    Bons estudos.


ID
2485954
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Um dos objetivos da adoção do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) é padronizar os registros contábeis das entidades do setor público a fim de permitir a consolidação nacional das contas públicas.

No PCASP as contas são agrupadas em classes, de acordo com a natureza da informação.

Uma das classes relacionadas com a natureza de informação orçamentária é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Natureza da Informação Contábil

    A metodologia utilizada para a estruturação do PCASP foi a segregação das contas contábeis em grandes grupos de acordo com as características dos atos e fatos nelas registrados. Essa metodologia permite o registro dos dados contábeis de forma organizada e facilita a análise das informações de acordo com sua natureza. O PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas das informações contábeis:

    a. Natureza de Informação Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.
    b. Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público.
    c. Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.

    Mcasp 6ed
    bons estudos

  • O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP, 7º edição (pág. 342) trata da estrutura do PCASP:

     

    Natureza da Informação PATRIMONIAL.

    Classes:

    1. Ativo

    2. Passivo

    3. Variações Patrimoniais Diminutivas

    4. Variações Patrimoniais Aumentativas Orçamentária

     

    Natureza da Informação ORÇAMENTÁRIA.

    Classes:

    5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento

    6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento Controle (GABARITO LETRA E)

     

    Natureza da Informação CONTROLE.

    Classes:

    7. Controles Devedores

    8. Controles Credores

  • Patrimonial:

    1. Ativo
    2. Passivo
    3. Variações Patrimoniais Diminutivas
    4. Variações Patrimoniais Aumentativas

    Orçamentária:

    5. Controles da Aprovação do Planejamento Orçamento
    6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

    Controle :

    7. Controles Devedores
    8. Controles Credores

  • O PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas das informações contábeis:

    a. Natureza de Informação Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.

    b. Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.

    c. Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.
    Assim temos, em cada item:

    a) Informação de controle;

    b) Informação de controle;

    c) Informação de controle;

    d) Informação patrimonial;

    e) Informação orçamentária.

    Gabarito: Item E.
  • Para responder essa questão, basta recorrermos ao nosso resumo esquemático sobre classes de contas e natureza das informações contábeis. Vejamos:

    Tem-se que as classes que se relacionam com a natureza de informação orçamentária são as classes 5 e 6.

    Dessa forma, tem-se que a alternativa correta é a letra E), que descreve a classe 6.

    Gabarito: LETRA E

  • Para responder essa questão, basta recorrermos ao nosso resumo esquemático sobre classes de contas e natureza das informações contábeis. Vejamos:

    Tem-se que as classes que se relacionam com a natureza de informação orçamentária são as classes 5 e 6.

    Dessa forma, tem-se que a alternativa correta é a letra E), que descreve a classe 6.

    Gabarito: LETRA E

    fonte:Direção concursos (prof. Indio Artiaga)

  • Levando em conta especificamente as classificações do PCASP, temos:

    A) atos potenciais: não há nenhuma classificação específica para eles. Os atos potenciais estão registrados dentro das classes 7 e 8 (controles devedores e credores), mas não são uma classe específica;

    B) apuração de custos: é um grupo (8.1) dentro de uma classe (8), que é de natureza de controle. Não é uma classe em si;

    C) controles devedores: é uma classe (beleza), mas é de controle e a questão pede uma classe de natureza orçamentária;

    D) variações patrimoniais diminutivas: é uma classe (beleza), mas é de natureza patrimonial, não de natureza orçamentária;

    E) controles da execução do planejamento e orçamento: é uma classe (beleza) e é de natureza orçamentária (beleza) esse é o gabarito.

    Bons estudos, galera!


ID
2485957
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Entre as disposições mais relevantes da Lei de Responsabilidade Fiscal para o controle das finanças públicas, está a definição de limites para despesa com pessoal por poder e órgão.

Considerando os limites estabelecidos para entes municipais, para uma receita corrente líquida de R$ 720 milhões, o limite prudencial para a despesa com pessoal no âmbito do poder legislativo é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Limite com gastos com pessoal LRF:
    Município = 60%
    - Poder Executivo = 54% da RCL
    - Poder Legislativo = 6% da RCL

    Limites:
    Limite prudencial = 95% do limite total
    Limite de alerta = 90% do limite total

    Cálculo:
    720.000x0,06 = 43.200 de gasto total do Legislativo com pessoal

    43.200 x 0,95 = 41.040 limite de gasto prudencial do Legislativo com pessoal

    bons estudos

  • Pior que confundi o ALERTA com o PRUDENCIAL...

  • Instituiu-se um mecanismo de limite prévio, na base de 95% dos valores estabelecidos como teto de despesa de pessoal, para resguardar o volume máximo de gastos e não excedê-los. Este percentual máximo de 95% é denominado de limite prudencial de gastos com pessoal, e está previsto no parágrafo único do artigo 22 da LRF.

     

       Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

            I - União: 50% (cinqüenta por cento);

            II - Estados: 60% (sessenta por cento);

            III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

    Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

     

     III - na esfera municipal:

            a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver;

            b) 54% (cinqüenta e quatro por cento) para o Executivo.

     

    6% de 720 milhões = 43 milhões e 200 mil

     

    95% de 43.200.000 = 41.040.000,00 milhões

     

     

    https://jota.info/colunas/coluna-fiscal/coluna-fiscal-limite-prudencial-nas-despesas-publicas-de-pessoal-04082016

  • Confundi alerta (90%) com prudencial (95%)...se catar!

  • Alerta = palavra menor = 90%

    Prudencial = palavra maior = 95%

  • 6x7=42. Logo, resposta D, porque o prudencial é menor que 6%. Fica um ALERTA: o alerta é menor que o prudencial.
  • MEU MACETE PRA LEMBRAR:

     

     

    1) Limite de ALERTA: 90% TOTAL (SINAL DE TRÂNSITO AMARELO)

    2) Limite Prudencial= PARE = 95% TOTAL (SINAL VERMELHO)

  • 720M x 65 x (95%) = 41,04

    Bons estudos.

  • A questão trata de DESPESA COM PESSOAL, prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF – LC n° 101/2000).

    De acordo com art. 19, LRF: “Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    I - União: 50% (cinquenta por cento);

    II - Estados: 60% (sessenta por cento);

    III - Municípios: 60% (sessenta por cento)."

    De acordo com art. 20, III, a, LRF: “Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

    III - na esfera estadual:

    a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver".

    Efetuando os cálculos dos limites do Poder Legislativo Municipal, com base na Receita Corrente Líquida (RCL):

    1) Limite Máximo (100% de acordo com o art. 20, III, a, LRF) = R$ 43.200.000 (R$ 720.000.000 x 6%);

    2) Limite Prudencial (95% de acordo com o art. 22, § único, LRF) = R$ 41.040.000 (R$ 4.3200.000 x 95%).


    Portanto, o Poder Legislativo Municipal tem um limite PRUDENCIAL de R$ 41.040.000,00.


    Gabarito do professor: Letra D.

  • Certo, fique tranquilo.

    Limite de despesas com pessoal do poder legislativo municipal = 6% da RCL(R$720,000000)

    6% de 720,000000= 43,200000( valor a que tem direito)

    Limite prudencial= 95% da despesa com pessoal a que tem direito.

    95% de 43,200000= 41040 000,00.

    Fonte: LRF- LC101/2000.

    Bons estudos.

  • Alerta = 90% da RCL

    Prudencial = 95% da RCL

    6% = limite relativo ao poder legislativo dos municípios

    Logo, precisamos saber quanto será 95% de 6% em cima da RCL do ente;

    0,06 * 0,95 * 720.000.000,00 = 41.040.000,00


ID
2485960
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No processo de implantação de controle interno em uma entidade, alguns princípios precisam ser levados em consideração para que o controle possa atingir os seus objetivos.

A delimitação de funções do pessoal envolvido nas atividades controladas para evitar comprometimento da eficiência do controle está relacionada ao princípio do(a):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B
     

    Castro (2011) apud Buligon (2012, p.112) elenca como princípios de controle interno: "1) fixação de responsabilidades; 2) segregação de funções; 3) ciclo de transações; 4) seleção criteriosa do pessoal de controle; 5) rodízio de pessoal; 6) previsão das tarefas em manuais operacionais, e 7) utilização de processamento eletrônico".
     

    1. Fixação de responsabilidade: onde prevê que na estrutura do controle interno deve haver primeiramente a fixação de responsabilidade, para reforçar o comprometimento da eficiência nos atos praticados.

    2. Segregação de funções: também conhecida como Princípio de Oposição de Interesse, que consiste no fato de que a pessoa que realiza uma operação de controle não pode ser a mesma responsável pelo registro.

    3. Ciclo de uma transação: rege que uma pessoa não pode realizar todas as fases de uma transação, quer seja funcionário ou administrador.

    4. Pessoal de controle: devem ser criteriosamente selecionados, sendo necessária uma consulta de suas referências de trabalho.

    5. Rodízio de pessoal: a administração deve promover o rodízio de servidores, visando permitir que cada pessoa seja capaz de exercer novas funções; essa motivação de pessoal só aumenta a segurança do sistema de controles.

    6. As tarefas devem ser previstas em manuais: as instruções inerentes ao desempenho funcional da estrutura devem ser previstas em manual de organização, para que se evite a ocorrência de erros, aumentando a eficiência dos trabalhos.

    7. Utilização de processamento eletrônico: é importante que a administração implante em sistema eletrônico para registrar todas as ações executadas pelo controle interno; esse sistema também será responsável por evitar erros e fraudes, aumentando a eficácia operacional

    http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/2670/1/CT_GPM_III_2013_28.pdf.
    bons estudos

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre os princípios de controle interno!

    Toda organização possui objetivos que deseja atingir. No entanto, há riscos que podem impedir a organização de atingir estes objetivos. Tais riscos, se concretizados, prejudicam a organização e evitam que ela agregue valor. Para gerenciar tais riscos, uma organização deve implementar controles internos, de forma a reduzi-los.

    Para que estes controles sejam implementados, porém, é necessário que a organização siga alguns princípios.

    Estabelecimento de responsabilidades: Este princípio impõe que sejam fixadas as responsabilidades de cada pessoa envolvida em um processo de trabalho. Ao fixar responsabilidades, tem-se maior clareza sobre qual a função e o papel de cada pessoa, de forma a facilitar a execução das atividades e determinar a responsabilidade por um erro.

    Procedimentos documentados: todas as atividades devem ser documentadas, o que ajuda na verificação dos procedimentos realizados e até a evitar fraudes.

    Autorização de transação: Pagamentos e outras transações sensíveis só podem ser feitas caso tenham autorização de um superior. Isto ocorre para que todas as transações realizadas tenham respaldo institucional.

    Segregação de funções: Este princípio impõe que as atividades de autorização, execução e supervisão sejam feitas por pessoas diferentes, para evitar que apenas uma pessoa domine todas as etapas de um processo de trabalho (evitar, por exemplo, que a mesma pessoa que autoriza seja a mesma que execute, o que evita que a pessoa autorize e execute um pagamento para si mesma).

    Rodízio de funcionários: deve-se evitar que um funcionário exerça uma determinada função por muito tempo. Isso porque quanto mais tempo permanecer na função, maiores são as chances de o colaborador agir de maneira errada.

    Supervisão das operações: Ao supervisionar as operações, a organização permite que as atividades estejam sendo revisadas, o que permite o alinhamento com os objetivos da organização e diminui a probabilidade de furtos e/ou desfalques.

    Bom, de todos os princípios acima, a relacionada à delimitação de funções do pessoal é o estabelecimento de responsabilidades. Este princípio é o que define papéis e responsabilidade de cada pessoa envolvida com a atividade, o que faz com que a atividade flua de maneira melhor, melhorando a eficiência.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2485963
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os consórcios públicos são parcerias formadas por dois ou mais entes da Federação para a gestão associada de serviços públicos. O contrato de rateio é o instrumento pelo qual os entes da Federação consorciados comprometem-se a transferir recursos para a realização das despesas do consórcio público.

Considere os seguintes recursos:

I. tarifas e outros preços públicos;

II. recursos oriundos de operações de crédito;

III. bens móveis ou imóveis recebidos em doação;

IV. recursos financeiros transferidos pelos entes consorciados;

V. subvenções econômicas de órgãos do governo não consorciados.

De acordo com as disposições do MCASP, constituem recursos dos consórcios públicos somente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Conforme o MCASP 6ed

    "Além dos recursos financeiros transferidos pelos entes da Federação consorciados com base no contrato de rateio, constituem recursos dos consórcios públicos:
    a. Bens móveis ou imóveis recebidos em doação;
    b. Transferências de direitos operadas por força de gestão associada de serviços públicos;
    c. Tarifas e outros preços públicos;
    d. Auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo que não compõem o consórcio público;

    e. Receita de prestação de serviços;
    f. Outras receitas próprias."

    bons estudos

  • Obrigado Renato pelas suas contribuições objetivas. Abraços e bons estudos. :)

  • MCASP 7ED PAG 332

    Além dos recursos financeiros transferidos pelos entes da Federação consorciados com base no contrato de rateio, constituem recursos dos consórcios públicos:

    a. Bens móveis ou imóveis recebidos em doação;

    b. Transferências de direitos operadas por força de gestão associada de serviços públicos;

    c. Tarifas e outros preços públicos;

    d. Auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo que não compõem o consórcio público;

    e. Receita de prestação de serviços;

    f. Outras receitas próprias.

  • De acordo com as disposições do MCASP, além dos recursos financeiros transferidos pelos entes da Federação consorciados com base no contrato de rateio, constituem recursos dos consórcios públicos:

    a. Bens móveis ou imóveis recebidos em doação; 
    b. Transferências de direitos operadas por força de gestão associada de serviços públicos; 
    c. Tarifas e outros preços públicos; 
    d. Auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo que não compõem o consórcio público; 
    e. Receita de prestação de serviços;
    f. Outras receitas próprias.
    Desta forma, os itens I, III, IV e V constituem tais recursos.

    Gabarito: item C.

ID
2485966
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A concessão de suprimento de fundos é feita a servidor para o pagamento de despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de execução.

Entre as condições a seguir, a única que permite o recebimento de suprimento de fundos é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Decreto 93872

    Art . 45. Excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação
    [...]

    § 3º Não se concederá suprimento de fundos:

    a) a responsável por dois suprimentos;

    b) a servidor que tenha a seu cargo e guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor;

    c) a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação; e

    d) a servidor declarado em alcance.

    bons estudos

  • Conforme as disposições do MCASP (recomendo também a leitura do Decreto nº 93.872/1986),

    Não se concederá suprimento de fundos: 
    a. A responsável por dois suprimentos; 
    b. A servidor que tenha a seu cargo a guarda ou utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor; 
    c. A servidor declarado em alcance, ou seja, aquele que não prestou contas no prazo regulamentar ou o que teve suas contas recusadas ou impugnadas em virtude de desvio, desfalque, falta ou má aplicação de dinheiro, bens ou valores;
    Gabarito: item B.
  • Olha só o que diz o Decreto 93.872/86:

    Art. 45, § 3º Não se concederá suprimento de fundos:

    a) a responsável por dois suprimentos;

    b) a servidor que tenha a seu cargo e guarda ou a utilização do material a adquirirsalvo quando não houver na repartição outro servidor;

    c) a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação; e

    d) a servidor declarado em alcance.

    O examinador vê um dispositivo desse e já fica com os olhos brilhando. É só adicionar mais uma alternativa errada e pronto. A questão já está feita!

    Agora lembre-se que o suprimento de fundos não é exclusividade do servidor público efetivo e que o ocupante de cargo em comissão também pode receber suprimento de fundos (desde que esteja em efetivo exercício, óbvio).

    Gabarito: B

  • Cuidado com a diferença:

    Será concedido a servidor público, seja ele efetivo ou comissionado

    Nunca será concedido a terceirizado nem a estagiário (PALUDO, 2013)

    Bons estudos!


ID
2491009
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere como verdadeira a seguinte sentença: “Se todas as flores são vermelhas, então o jardim é bonito”.

É correto concluir que:

Alternativas
Comentários
  • A frase do enunciado é a condicional p–>q em que:

    p = todas as flores são vermelhas

    q = o jardim é bonito

    Esta frase equivale a dizer ~q–>~p e também ~p ou q. Escrevendo essas duas equivalências:

    ~p ou q:

    “ALGUMA flor NÃO é vermelha OU o jardim é bonito”

    Não temos uma opção de resposta como esta.

    ~q–>~p:

    “Se o jardim NÃO é bonito, então ALGUMA flor NÃO é vermelha”

    Temos uma frase similar a esta na alternativa E.

    Resposta: E (se o jardim não é bonito, então PELO MENOS UMA flor não é vermelha).

  • LETRA E

     Proposição equivalente é regra do INVERTE E NEGA

     FV - > Flor Vermelha

    JB -> Jardim Bonito

     FV -> JB

    ~JB -> ~FV 

     A negação de TODO é algum não. Algum não = pelo menos um não.

     macete:

               NEGAÇÃO

    TODO --------------------------ALGUM NÃO 

    NENHUM -----------------------ALGUM 

    ALGUM------------------------- NENHUM

    ALGUM NÃO-------------------TODO

    perceba que é só inverter

    Siga @qciano no insta -> dicas e mnemônicos todos os dias!

  • e-

    Pela tabela-verdade, p->q é equivalente a ~q->~p. A pegadinha da questão é a negação de "todos", o qual não é nenhum, mas sim algum não. 

  • Boa questão, fui marcar correndo e acabei errando.

  • PRIMEIRO: FAZ O INVERTE E NEGA (EQUIVALÊNCIA) DO "SE...ENTÃO"

     

    SEGUNDO: FAZ A NEGAÇÃO DO "TODO" QUE É O "ALGUM Ñ"

     

    CABE LEMBRAR QUE O "TODO" ESTÁ LIGADO A FLORES...

  • Eu só espero me lembrar de todas as pegadinhas na hora da minha prova! Marquei D (errada)

     

    GAB E

  • MAS QUE COISA EIM... :( Passou batido o TODO!

  • Fui seco na letra D.

    Confesso que é a primeira vez que vejo a cobrança dessa forma (condicional e junto todo)

    Gab.E

  • Se a alternativa certa tivesse antes dessa letra D provavelmente acertaríamos. Eu nem li a E. Li a D, marquei e mandei checar. Não custa nada ler todas as alternativas. 

  • como vi que era fgv eu saquei logo a maldade rsrs

  • Tomara que nossa querida "Vuvu" não faça isso na prova do Tj Interior 2018 rs 

  • Trata-se de uma questão que envolve Equivalência e ao mesmo tempo Negação de Proproposições. 

     

    1º Contrapositiva: Nega as duas e inverte.

    2º Negação de Todos se divide em três:(PEA+NÃO)

    -Pelo menos...não

    -Existe um...não

    -Algum...não

     

    #never give up! 

  • também cai na letra D . passou despercebido o erro!:(

  • GALERA QUESTÃO BOA HEIM.

    SE A GENTE NAO TER ATENCAO ENTAO A GENTE NAO VAI PASSAR NA PROVA.HEHEHE

    QUESTAO DE EQUIVALENCIA + QUANTIFICADORES.

    QUANDO TIVER TODOS = TROQUE POR ALGUM.

    QUANDO TIVER ALGUM = TROQUE POR NEHUM.

    E QUANDO TIVER NEHUM = TORQUE POR NAO TODOS.

     

    BONS ESTUDOS Á TODOS E A GENTE SE VER NO TOPO.

  • Pegadinha boa!
    Negação de TODO ->PELO MENOS UM NÃO É.

    Sempe que passar de TODO para o ALGUM ou PELO MENOS UM, negue a segunda parte.

  • FUI SECO NA LETRA D. IA SENTAR NA GRAXA LEGAL,

    NÃO PERCEBI A NEGAÇÃO DE "TODO"

  • Gabarito: "E" >>> se o jardim não é bonito, então pelo menos uma flor não é vermelha. 

     

    A FGV pede a equivalência de “Se todas as flores são vermelhas, então o jardim é bonito”.  {P -> Q}

     

    Lembrando que para o P -> Q, existem duas equivalências: (1) ~Q -> ~P; (2) ~P v

     

    Com a ressalva de que na frase há o "TODAS" e o negativo de "TODAS" é PAE {Pelo menos um; Algum; Existe um} + NÃO;

     

    Assim: 

    (1) “Se o jardim não é bonito, então pelo menos uma flor não é vermelha. { ~Q -> ~P - Gabarito.

    (2) Pelo menos uma flor não é vermelha ou o jardim não é bonito {~P v }

  • Nos 45 do segundo tempo resolvi ler a E! importante ler todas questões sempre! por mais que se perca um pouco de tempo...

  • Que "Todo" danadinho. Não o vi.

  • A pressa é inimiga da perfeição!!!! Fui babando na D

  • TA frase do enunciado é a condicional p–>q em que:

    p = todas as flores são vermelhas

    q = o jardim é bonito

     Esta frase equivale a dizer ~q–>~p e também ~p ou q. Escrevendo essas duas equivalências:

    ~p ou q:

    “ALGUMA flor NÃO é vermelha OU o jardim é bonito”

    Não temos uma opção de resposta como esta.

    ~q–>~p: “Se o jardim NÃO é bonito, então ALGUMA flor NÃO é vermelha”

    Temos uma frase similar a esta na alternativa E.

    Resposta: E

  • Temos a condicional:

    todas as flores vermelhas --> jardim bonito

    Com base nesta condicional, vamos avaliar as opções de resposta:

    (A) se todas as flores não são vermelhas, então o jardim não é bonito;

    A condicional só nos garante o que acontece se TODAS as flores são vermelhas. Caso essa condição não seja cumprida, nada podemos afirmar sobre a beleza do jardim (ele pode ser bonito ou não). Portanto, esta opção de resposta está INCORRETA.

    (B) se uma flor é amarela, então o jardim não é bonito;

    Novamente a condição (todas as flores vermelhas) não foi cumprida, de modo que nada podemos afirmar sobre a beleza do jardim (ele pode ser bonito ou não). Portanto, esta opção de resposta está INCORRETA.

     

    (C) se o jardim é bonito, então todas as flores são vermelhas;

    Sabemos que se as flores são vermelhas então o jardim é bonito, mas isto NÃO significa que a única forma de o jardim ser bonito é tendo flores vermelhas. Alternativa INCORRETA.

    (D) se o jardim não é bonito, então todas as flores não são vermelhas;

       Se o jardim não é bonito, isto significa que a segunda parte da condicional é falsa. Deste modo, a primeira parte deve ser falsa também, para evitar ficarmos com V-->F (que tornaria a condicional falsa). Portanto, é mentira que “todas as flores são vermelhas”. Isto nos permite concluir que PELO MENOS UMA flor não é vermelha, mas NÃO PERMITE concluir que nenhuma flor é vermelha. Por isso a alternativa está ERRADA.

    (E) se o jardim não é bonito, então pelo menos uma flor não é vermelha.

       Se o jardim não é bonito, isto significa que a segunda parte da condicional é falsa. Deste modo, a primeira parte deve ser falsa também, para evitar ficarmos com V-->F (que tornaria a condicional falsa). Portanto, é mentira que “todas as flores são vermelhas”. Isto nos permite concluir que PELO MENOS UMA flor não é vermelha. Por isso a alternativa está CORRETA.

    Resposta: E

  • Temos a condicional:

    todas as flores vermelhas --> jardim bonito

    Com base nesta condicional, vamos avaliar as opções de resposta:

    (A) se todas as flores não são vermelhas, então o jardim não é bonito;

    A condicional só nos garante o que acontece se TODAS as flores são vermelhas. Caso essa condição não seja cumprida, nada podemos afirmar sobre a beleza do jardim (ele pode ser bonito ou não). Portanto, esta opção de resposta está INCORRETA.

    (B) se uma flor é amarela, então o jardim não é bonito;

    Novamente a condição (todas as flores vermelhas) não foi cumprida, de modo que nada podemos afirmar sobre a beleza do jardim (ele pode ser bonito ou não). Portanto, esta opção de resposta está INCORRETA.

     

    (C) se o jardim é bonito, então todas as flores são vermelhas;

    Sabemos que se as flores são vermelhas então o jardim é bonito, mas isto NÃO significa que a única forma de o jardim ser bonito é tendo flores vermelhas. Alternativa INCORRETA.

    (D) se o jardim não é bonito, então todas as flores não são vermelhas;

       Se o jardim não é bonito, isto significa que a segunda parte da condicional é falsa. Deste modo, a primeira parte deve ser falsa também, para evitar ficarmos com V-->F (que tornaria a condicional falsa). Portanto, é mentira que “todas as flores são vermelhas”. Isto nos permite concluir que PELO MENOS UMA flor não é vermelha, mas NÃO PERMITE concluir que nenhuma flor é vermelha. Por isso a alternativa está ERRADA.

    (E) se o jardim não é bonito, então pelo menos uma flor não é vermelha.

       Se o jardim não é bonito, isto significa que a segunda parte da condicional é falsa. Deste modo, a primeira parte deve ser falsa também, para evitar ficarmos com V-->F (que tornaria a condicional falsa). Portanto, é mentira que “todas as flores são vermelhas”. Isto nos permite concluir que PELO MENOS UMA flor não é vermelha. Por isso a alternativa está CORRETA.

    Resposta: E

  • Quase escorreguei no "todas". Por isso é bom olhar todas as alternativas.

  • Não tinha visto o "Todas" estava convencido de que era a D haha

  • Gabarito: E

  • você deve pensar assım: basta uma flor não ser vermelha para o jardım não ser bonıto. Ou seja, converter "TODAS" por "pelo menos uma" (CONDıCıONAL)

  • A negação de TODO: PELO MENOS UM/EXISTE UM/ ALGUM + NÃO

  • Se todas as flores fossem vermelhas (V) e o jardim não fosse bonito (F), teríamos uma situação que torna as proposições condicionais falsas.

    Tendo isso em mente, se o jardim não for bonito, podemos dizer que a proposição inicial é falsa (uma das flores não é vermelha), pois se todas as flores fossem vermelhas o jardim necessariamente seria bonito.

  • macete:

     

                NEGAÇÃO

    TODO --------------------------ALGUM NÃO 

     

    NENHUM -----------------------ALGUM 

     

    ALGUM------------------------- NENHUM

     

    ALGUM NÃO-------------------TODO

     

    perceba que é só inverter

  • FGV danadinha!

  • EQUIVALÊNCIA DA CONDICIONAL:

    Se o jardim não é bonito, então pelo menos uma flor não é vermelha.

    GABARITO -> [E]

  • Gabarito:E

    Principais Regras:

    Se...Então

    1) Mantém o conectivo + Inverte as Proposições + Nega

    2) Regra do NOU: Retirar o conectivo + Nega a 1º frase + OU + Mantém a 2º frase

    OU

    1) Regra do NOU (trocado): Troca por Se...Então + Nega a 1º + Mantém a 2º frase

    DICA: Lembre se de que quando for NEGAR, deve usar as regras da Lógica de Negação.

    PRESTE ATENÇÃO QUE EXISTE A NEGAÇÃO DO "TODO" QUE É "todo ALGUeM".

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões de outras matérias. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • quando a FGV falar "É correto concluir que" ela está querendo que você faça a equivalência

    como já bem explicados pelos colegas, há duas formas de negar o se ... então

    1º preserva o se ... então e volta negando

    2º neYmar - nega a primeira e mantém a segunda

    nessa questão, tem de ter cuidado tbm para negar o quantitativo lógico TODO


ID
2491012
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um jogo há fichas brancas e pretas sendo algumas redondas, outras quadradas e outras triangulares. Não há fichas de outras cores ou de outros formatos.


Considere como verdadeira a afirmação:


Qualquer ficha branca não é quadrada.”


É correto concluir que:

Alternativas
Comentários
  • Sabemos que qualquer ficha branca não é quadrada, ou seja, NENHUMA ficha branca é quadrada. Em outras palavras, se alguma ficha for quadrada, ela NÃO pode ser branca, devendo ser necessariamente preta. Isto nos permite dizer que toda ficha quadrada é preta (alternativa B).

    Não podemos dizer que toda ficha preta é quadrada, pois é possível ter fichas pretas de outros formatos. E nem podemos afirmar quais são os formatos das fichas brancas, sabemos apenas que elas não podem ser quadradas (podem ser redondas e/ou triangulares).

    Resposta: B (toda ficha quadrada é preta)

  • Branca = Redonda ou Triangular

    Se quadrada não pode ser branca, então é preta.

     

  •  a) toda ficha preta é quadrada - PODE HAVER PRETAS DE OUTRAS FORMAS.

     b) toda ficha quadrada é preta;- CORRETO, PORQUE SABEMOS QUE NENHUMA BRANCA É QUADRADA

     c) uma ficha que não é redonda é certamente branca; - - BRANCA PODE SER REDONDA OU TRIANGULAR

     d) uma ficha que não é quadrada é certamente preta; - PODE SER BRANCA SE FOR REDONDA OU TRIANGULAR

     e) algumas fichas triangulares são pretas. - NÃO HÁ COMO AFIRMAR. SÓ O QUE SABEMOS É QUE HÁ QUADRADAS QUE SAO PRETAS.

  •                   Branca      Preta

    Redonda

    Quadrada     NÃO         SIM (porque existem fichas quadradas de qualquer forma e se nenhuma é branca, só pode ser preta)

    Triângular

  • Ao meu ver a questão, além dos métodos expostos pelos colegas, é passível de resolução pelas regras da equivalência lógica de proposições. Vejamos. Podemos montar a questão da seguinte forma. Se a ficha for branca então não é quadrada (p-->q). O condicional equivalente é justamente (~q-->~p) = Se for quadrado então a ficha não é branca. Logo como existem somente duas cores (preto e branco), se o formato for quadrado a cor será preta, ou  TODA FICHA QUADRADA É PRETA. 

  • as explicações são as melhores kkkkkkkk

  • Qualquer = "TODO"

    TODO + NÃO ---> Equivale a "NENHUM"

    Qualquer ficha branca não é quadrada.” =  "Nenhuma ficha branca é quadrada."

    Logo, como só temos duas cores:

    Toda ficha quadrada é preta. 

    GABARITO B.

    Insta e FACE: @prof.rlm.kaka

    Vamos disseminar o conhecimento!

  • Minha gente, a questão só diz: “Qualquer(TODA) ficha branca não é quadrada.”

    Não tem como afirmar que toda quadrada é preta não. Onde é que diz isso? Ele só diz que não é branca. Ponto. Ele não falou em quantidades. Por essa frase, a unica coisa que é possível afirmar é que:

    As brancas podem ser redondas e triangulares

    E as pretas podem ser triangulares, redondas ou quadradas.

    Agora qual foi o bruxo que vocês consultaram pra adivinhar que TODA PRETA É QUADRADA???????????

    FGV, te odeio <3

  • Interessante que a afirmativa E também está logicamente correta porque, de fato, algumas fichas pretas são triangulares. Porém a questão pede qual é a resposta equivalente ("é correto concluir que") à afirmação de que qualquer ficha branca não é quadrada, fazendo com que a afirmação equivalente seja a alternativa B. Embora a E esteja logicamente correta, não é equivalente à afirmação inicial.

  • doidera d gota mermao
  • Isabele Alencar, como vc mesma afirmou: TODA ficha branca não é quadrada. Isso quer dizer que não há fichas brancas quadradas, mas com há fichas quadradas no jogo, logicamente essas fichas (Quadradas) só podem ser preta.

    As fichas pretas podem ser Triangulares, Redondas ou Quadradas! Mas a partir da afirmação do enunciado "Qualquer ficha branca não é quadrada" toda ficha quadrada necessariamente será preta.

  • Sabemos que qualquer ficha branca não é quadrada, ou seja, NENHUMA ficha branca é quadrada. Em outras palavras, se alguma ficha for quadrada, ela NÃO pode ser branca, devendo ser necessariamente preta. Isto nos permite dizer que toda ficha quadrada é preta (alternativa B).

    Não podemos dizer que toda ficha preta é quadrada, pois é possível ter fichas pretas de outros formatos. E nem podemos afirmar quais são os formatos das fichas brancas, sabemos apenas que elas não podem ser quadradas (podem ser redondas e/ou triangulares).

    Resposta: B

  • Tão óbvio e eu fiquei quebrando a cabeça para entender.

    Questões de raciocínio lógico nos traz à tona qualquer burrice que há dentro da gente, daí percebo tantas limitações e me indago se vale a pena tanto isolamento em busca de um sonho, abaixo a cabeça, reflito e lembro da resiliência guardada lá no fundo, levanto-me e prossigo, afinal o que seria da vida sem desafios!!!

    Desculpem o desabafo, sei que aqui não é lugar pra isso, mas a vontade de escrever foi tão grande que não aguentei...

    BONS ESTUDOS!!!

  • SE NÃO TEM FICHA BRANCA QUADRADA E EXISTE APENAS DUAS CORES , AS QUADRADAS FICAM NA COR PRETA

    DEUS ABENÇOE NOSSO RACIOCINIO NAS PROVAS

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Eduardo Mocellin

    Do enunciado, podemos retirar duas informações cruciais:  

      I. Existe um jogo com fichas brancas e pretas.  

      II. Essas fichas podem ser redondas, quadradas ou triangulares.  

     

    Depois, o examinador te passa a seguinte informação:  

     

    • "Qualquer ficha branca não é quadrada" 

     

    Veja que a afirmação acima também pode ser escrita da seguinte forma: 

     

    • "Nenhuma ficha branca é quadrada." 

     

    Ora, se nenhuma ficha branca é quadrada e se existe ficha quadrada no jogo, necessariamente todas as fichas quadradas serão pretas


ID
2491015
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Entre os cinco números 2, 3, 4, 5 e 6, dois deles são escolhidos ao acaso e o produto deles dois é calculado.

A probabilidade desse produto ser um número par é:

Alternativas
Comentários
  • (Temos vários jeitos de fazer essa questão, vou fazer por 3 diferentes maneiras). 

    Gabarito E.

     

    Entre os cinco números 2, 3, 4, 5 e 6, dois deles são escolhidos ao acaso e o produto (multiplicação) deles dois é calculado.

    A probabilidade desse produto (multiplicação) ser um número par é:

     

     

    1º Método.

     

    Par x Par = Par.

    Par x Ímpar = Par.

    Ímpar x Par = Par.

    ÍmparÍmpar = Ímpar. (Apenas essa possibilidade de dar Ímpar).

     

    Vamos fazer o produto dos dois números ter como resultado um número Ímpar (se acharmos essa probabilidade o restante terá como resultado um número Par).

     

    Temos dois numeros ímpares em um total de cinco números (numeros 3 e 5).

     

    (2/5).(1/4) = 1/10 = 10%.

     

    O restante é todos os números que o produto entre eles deram PAR, ou seja:.

    9/10  = 90%.

    ____________________________________________________________________________________.

     

    2º Método (achar todas as possibilidades do produto de dois numeros) temos: 2, 3, 4, 5 e 6.

     

    2 x 3 / 2 x 4 / 2 x 5 / 2 x 6

    3 x 4 / 3 x 5 / 3 x 6

    4 x 5 / 4 x 6

    5 x 6.

    Temos apenas 1 possibilidade em 10 do produto dos dois numeros dar Ímpar, ou seja, temos 9 possibilidades em 10 de dar Par.

     

    1/10 (Ímpar) = 10%

    9/10 (Par) = 90%

    ____________________________________________________________________________________.

     

    3º Método . temos: 2, 3, 4, 5 e 6.

     

    Par x Par = Par. -=> 3 numeros Pares para a 1ª escolha e 2 para a 2ª:  (3/5 x 2/4) = 3/10

    Par x Ímpar = Par. -=> 3 numeros Pares para a 1ª escolha e 2 numeros Impares para a 2ª:  (3/5 x 2/4) = 3/10

    Ímpar x Par = Par. -=> 2 numeros Impares para a 1ª escolha e 3 numeros Pares para a 2ª:  (2/5 x 3/4) = 3/10.

     

    3/10 + 3/10 + 3/10 = 9/10 = 90%

     

     

     

     

     

  • Para que um produto seja par, pelo menos um dos fatores precisa ser par. Temos na sequência os seguintes faoteres pares: 2, 4 e 6. Então para termos o resultado par temos que ter o primeiro fator par, que no caso são três, escolemos um e ainda sobram 4 números (dois pares e dois ímpares). Isso dá um total de 12 produtos com retulrado par (3 x 4). Agora precisamos saber quantos resultados podemos obter com dois fatores pares. Escolhemos um dos três números pares e restam ainda 2. Isso nos dá 6 resultados pares (3 x 2). Já temos todos os resultados pares que são 18 (12 + 6). Para saber o total de possibilidades podemos escolher dois números ao acaso tendo cinco disponíveis para a primeira escolha e quatro para a segunda, resultando um total de 20 resultados (5 x 4). Então para respondermos definitivamente a pergunta basta dividirmos o número de eventos desejados (resultados pares) pelo número de eventos possíveis (pares mais ímpares), o que dá 0,9 ( 18 / 20) que é o fator unitário para 90%. 

    Para garantir que o raciocínio não foi falho vamos calcular quantos resultados ímpares podemos obter. Para que um produto seja ímpar é preciso que todos os seus fatores sejam ímpares. Na sequência dada temos apenas os números 3 e 5 ímpares, isso nos dá apenas duas multiplicações (3 x 5 e 5 x 3). Com isso completamos as 20 possibilidades. 

  • O número de formas de escolher 2 dos 5 números é dado pela combinação C(5,2) = 5×4/2 = 10.

    Destas formas, aquelas que resultam em um produto ÍMPAR são as que os dois números sorteados são ímpares. Ou seja, a única forma de gerar um produto ímpar é escolhendo 3 e 5. Logo, das 10 formas que temos de escolher 2 números, em 1 teremos produto ímpar e nas outras 9 teremos produto par. A probabilidade de obter um produto par é:

    P = 9 / 10 = 90%

  • Como se não bastasse a matemática por si só, ainda querem que interpretamos as questões.

    PORTUGUÊS + MATEMÁTICA= WELCOME TO INFERNO

  • Resolvi da seguinte forma.  

    1º ) Determinar o espaço amostral.  

    Temos 5 números {2,3,4,5,6}

    Usando o princípio fundamental da contagem, sabemos que Ω= 5*4 = 20 (Na primeira casa podemos pôr 5 algarismos, na segunta podemos pôr 4)

     

    2º) Se dar conta de que, ao multiplicarmos 2 números quaisquer, se um deles for par, o produto será par.

    Eu não tinha conhecimento desta propriedade da multiplicação, no decorrer do cálculo, notei; Você poderia usar exemplos pra chegar a esta conclusão.

     

    3º) Notar que, de todos os arranjos possíveis de dois números, isto é, do espaço amostral, só é possível que ambos sejam ímpares em dois eventos, a saber, {3,5} e {5,3}. Você chega a esta conclusão notando que esses são os únicos dois números ímpares dados.

     

    4º) Sabendo dos passos 2º e 3º, sabemos que dos 20 arranjos de dois números possíveis, apenas o produto de dois deles {3*5} e {5*3} podem ser n[umeros ímpares. 

     

    Agora estamos em condição de calcular a probabilidade do evento (vou chamar de evento A) pedido no enunciado, a saber, dentre os cinco números dados, tomados de dois a dois multiplicados entre si, qual a probabilidade de o produto dar um número par.

     

    p(A)= 18/20

    p(A) = 0,9  = 90%

     

     

             

  • GAB: E   90%

    Temos 5 números (2,3,4,5,6).  As possibilidades de se escolher dois deles é:    5.4/2.1= 10

    As possibilidades de o produto de qlqr um desses 2 números ser par, vamos multiplicar todos de 2 em 2 (começou com 2.3; 2.4;2.5;2.6;3.4; 3.5...)   6,8,10,12,12,18,20,24,30 = 9 

    A probabilidade de o produto ser par, dentre todas as possibilidades possíveis é: 9/10 = 90%

     

  • os matemáticos viajam !! quero ver responder masi 79 questãoes de uma prova em  4 horas com todo este raciocínio....em 4 horas..

    5 numeros 4 possibilidades de multiplicaçoes 5x4= 20 probabilidades  

    2 numeros impares (3 e 5) 2 probabilidades de numero impar..

    20/2 = 10% probabilidades de impar  logo 90 % deserem par 

    gabarito E

  • O jeito mais rápido é assim: quero só impar. Para ser ímpar, deve-se multiplicar ímpar x ímpar.
     2 3 4 5 6
    Primeiro ímpar: 2/5
    Segundo ímpar 1/4
    Multiplicando: 1/10
    Total- 1/10=pares
    pares: 9/10

  • vídeo com a resolução no link:

    https://youtu.be/Btk7V2nXv1w

  • 1.    Eu fiquei com uma dúvida na questão, o exercício diz: "

    "Entre os cinco números 2, 3, 4, 5 e 6, dois deles são escolhidos ao acaso e o produto deles dois é calculado.

    A probabilidade desse produto ser um número par é: "

    2.    O enunciado me diz que o produto deles é calculado, mas como eu sei que ele quer que seja multiplicado o produto deles e não somado?

     

    Se alguém puder me ajudar, por gentileza.

     

  • Klisley Ojeda, são coisas totalmente diferentes. O resultado obtido da adição de números é chamado de soma. O resultado obtido da multiplicação é sempre chamado de produto. 

    Ah, é só por curiosidade, o resultado da subtração é chamado de resto (ou diferença). O da divisão, que é o mais comum em concursos, é o quociente.

  • Considerando que são apenas 5 elementos, dá para fazer todas as possibilidades de o produto ser par. Calculando isso, encontraremos 18 possibilidades de o produto ser par e 20 possibilidades totais, ou seja, incluindo resultados ímpares. Mas por que 20? Ora, não se escolhem dois números iguais, isto é, multiplicações como 2x2, 3x3, etc., não são consideradas.

     

    Em números:

     

    P = 18/20

    P = 0,9 x 100 = 90%

     

    Letra E

  • Nª de elementos do espaço amostral= C5,2= 10

    Evento A= "O produto é par"= {(2x3), (2x4), (2x5), (2x6), (3x4), (3x6), (4x5), (4x6), (5x6)}

    Nª de elementos do evento A= 9

    P(A)= 9/10= 90% ALTERNATIVA E

  • Gab E

    Ah fiz na brutalidade:

    18 possibilidades de sair resultados pares

    20 possibilidades de sair resultados pares e ímpares

    18/20 = 0,90 ou 90%

  • Pense assim: há 5 escolhas para o primeiro número e 4 para o segundo, pois exclui-se o primeiro. Agora pense que 2*3 é igual a 3*2, um vez que a ordem dos fatores não altera o produto.

    Sendo assim,

    P = (3*2)/2 = 10 possibilidades

    Para que um produto seja ímpar ele deve ser o resultado de uma multiplicação entre dois números ímpares, no caso só existe uma única possibilidade (3*5).

    Dessa forma, temos que 9 das 10 possibilidades resultam em um produto par. Logo, a resposta é 90%.

  • creio que NÃO TEM RESPOSTA. se estiver pecando em algo me digam pf

    considerando que a questão não falou que a segunda escolha DEVE ser diferente da primeira;

    primeiro calculamos o espaço amostral [T]

    5 possibilidades para o primeiro caso e 5 possibilidades para o segundo caso = 25

    t=25

    AGORA O EVENTO [E] pega cada numero e olha qual produto pode resultar PAR

    o número 2 pode multiplicar com os 5 e dará PAR

    2x2=4

    2x3=6

    2x4=8

    2x5=10

    2x6=12

    fazendo isso com cada número, veremos que os números pares terão 5 possibilidades para cada

    2= pode usar os 5 e dará par

    4= pode usar os 5 e dará par

    6= pode usar os 5 e dará par

    ou seja ... temos ai 15 possibilidades.

    os números ímpares, cada um pode resultar par com 3 possibilidades;

    3x2=6

    3x4=12

    3x6=18

    total de possibilidades com o número 3 = 3

    e

    5x2=10

    5x4=20

    5x6=30

    total de possibilidades com o número 5= 3

    temos aí mais 6 possibilidades que somando com os anteriores eventos dará 15+6= 21 possiblidades para resultar PAR

    logo temos 21 eventos dentro do espaço amostral de 25

    21/25= 0.84

  • Por qual motivo desconsideraram a escolha de números iguais se no comando da questão não foi pedida nenhuma restrição?

  • RESOLUÇÃO.:

    http://sketchtoy.com/69082269

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/ijMqsRKEouA

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • 18/20 = 09/10 = 90%

  • Espaço Amostral .

    Par x Par = 6 possibilidades

    Impar x Impar = 2 possibilidades

    Par x Impar = 6 possibilidades

    Impar x Par = 6 possibilidades

    (Ea)= 20 possibilidades

    Para que seja par, é necessário ser multiplicado por par ou os pares serem multiplicados entre si

    P(A)= probabilidade de ser par.

    P(A) = 18 / 20= 0,9 = 90%.

    LETRA E

    APMBB

  • LETRA E

    Achei a questão passível de anulação, pois em momento algum é dito que a ordem dos algarismos importa.

    Dados: 2,3,4,5,6

    Método 1:

    O que eu quero:

    PAR x PAR = 3 x2 = 6

    PAR x ÍMPAR = 3 x2 = 6

    ÍMPAR X PAR= 2 x 3 = 6

    6+6+6=18

    Total:

    5 x 4 = 20

    18/20 = 0.9 = 90%

    Método 2:

    ÍMPAR X ÍMPAR = 2 x 1=2

    O que eu quero:

    PAR = TOTAL - ÍMPAR

    PAR= 20 - 2 = 18

    Total:

    5 x 4 = 20

    18/20 = 0.9 = 90%


ID
2491024
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Marcelo foi chamado para uma reunião com seu chefe. Nessa reunião ocorreu o seguinte diálogo:


- Chefe: Pedro disse que todos os relatórios que ele recebeu foram avaliados.

- Marcelo: Não é verdade o que Pedro disse.


Se o chefe considerou que Marcelo falou a verdade, ele pode concluir logicamente que, dos relatórios recebidos por Pedro:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A : Se Marcelo Falou a verdade, então o Pedro Mentiu. Agora é só negar o que Pedro disse.

     

    Todo A é B ----- Todos os relatórios que ele recebeu foram avaliados.

     

    Negacão = Existe algum A que Não é B ---- Pelo menos um relatório não foi avaliado;

     

  • LETRA A

     

                          NEGAÇÃO

    TODO  --------------------------ALGUM NÃO 

     

    NENHUM -----------------------ALGUM 

     

    ALGUM------------------------- NENHUM

     

    ALGUM NÃO-------------------TODO

     

    perceba que é só inverter

     

    Todos os relatórios foram avaliados ->  para negar ->  algum relatório não foi avaliado -> pelo menos um não foi.

  • A-

    a NEGAÇÃO de todos é pelo menos 1 que não esta incluindo no conjunto todos. É incorreto pensar que nenhum é o oposto exato de todos porque o momento que um elemento do conjunto estiver ausente, a afirmação "todos" já nao inclui mais 100%

  • Regra simples:

    Uma universal é negada por uma particular de valor inverso.

    Uma particular é negada por uma universal de valor inverso.

    Na questão, a universal positiva "todos" é negada pela particular negativa "pelo menos um não".

    Portanto, alternativa A.

  • Gabarito: "A" >>>  pelo menos um relatório não foi avaliado; 

     

    A Banca pede o candidato negue "todo". Desta forma, considerando que o que Marcelo disse é verdade, ou seja, é mentira o que Pedro disse, então: usa a regra do PAE + NÃO (Pelo menos um; algum; existe um + não)

     

    "Todos os relatórios foram avaliados."

    "Pelo menos um relatório não foi avaliado."

     

  • Gabarito alternativa A

    MACETE

    Negação de TODOS = PEA +NÃO

    PEA :Pelo Menos ; Existe ; Algum

    Questão : Não é verdade o que Pedro disse.

    Ou seja ( não são todos)

    Alternativas válidas :

    Pelo menos um relatório não foi avaliado ----- Gabarito

    Existe relatórios que não foram avaliados

    Algum relatório não foi avaliado

  • MACETE :

    UNIVERSAIS - TODO (AFIRMATIVO) / NENHUM ( NEGATIVO)

    PARTICULARES OU EXISTENCIAL - ALGUM É (AFIRMATIVO) / ALGUM NÃO É (NEGATIVO)

    SEMPRE QUE VIER O TODO ''TROQUE'' POR ALGUM NÃO É / PELO MENOS UM / EXISTEM UM

    SEMPRE QUE VIER O NENHUM ''TROQUE'' POR ALGUM É .

    SIMPLES ASSIM .

    FORÇA E HONRA .

  • Se é mentira que “todos os relatórios que ele [Pedro] recebeu foram avaliados”, então é verdade a negação desta proposição:

    “Algum relatório que ele [Pedro] recebeu NÃO foi avaliado”.

    Temos algo similar a isto na alternativa:

    “Pelo menos um relatório não foi avaliado”

    Resposta: A 

  • MACETE: PEA + NÃO. Sem precisar trocar o conectivo, pois a questão não exige.

  • MACETE :

    UNIVERSAIS - TODO (AFIRMATIVO) / NENHUM ( NEGATIVO)

    PARTICULARES OU EXISTENCIAL - ALGUM É (AFIRMATIVO) / ALGUM NÃO É (NEGATIVO)

    SEMPRE QUE VIER O TODO ''TROQUE'' POR ALGUM NÃO É / PELO MENOS UM / EXISTEM UM

    SEMPRE QUE VIER O NENHUM ''TROQUE'' POR ALGUM É .

    SIMPLES ASSIM .

    FORÇA E HONRA .

  • Se Marcelo disse a verdade sobre a afirmativa de Pedro, "Todos os relatórios foram avaliados", basta que um deles não tenha sido.

  • GAB. A)

    pelo menos um relatório não foi avaliado;

  • finalmente acertei uma obrigada senhor

  • Negação dos Quantificadores:

    • TODO troca por ==> ALGUM / PELO MENOS UM/ EXISTE + NEGA o verbo

    Ex:  “Todo aluno é inteligente" ALGUM aluno NÃO é inteligente / PELO MENOS UM aluno NÃO é inteligente/

    EXISTE aluno que NÃO é inteligente.

  • o que Pedro afirma é falso. Logo, ao negar a sua sentença obtemos uma conclusão verdadeira

    p: Todos os relatórios recebidos foram avaliados. (F)

    Para negar essa sentença aberta, so substituir "todos" por um quantificador existencial e negar o

    predicado. o quantificador escolhido foi "pelo menos um".

    fica: ~p: Pelo menos um relatório não foi avaliado. (V)

    Gab : A


ID
2491027
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um encontro de 12 pessoas, 8 delas se conhecem mutuamente e cada uma das outras 4 não conhece nenhuma das pessoas presentes ao encontro. Pessoas que se conhecem mutuamente se cumprimentam com um abraço e pessoas que não se conhecem se cumprimentam com um aperto de mão. Todas as pessoas presentes ao encontro se cumprimentam entre si.


O número de apertos de mão dados é:

Alternativas
Comentários
  • Veja que cada uma das 4 pessoas que não conhece ninguém cumprimenta cada uma daquelas 8 pessoas que se conhecem com um aperto de mão, o que leva a 4×8 = 32 apertos de mão.

    Além disso, essas 4 pessoas se cumprimentam entre si com apertos de mão também. Combinando essas 4 pessoas em duplas, temos C(4,2) = 4×3/2 = 6 apertos de mão.

    Ao todo, temos 32 + 6 = 38 apertos de mão.

    Resposta: C (38)

  • c-

    O aperto de mão é uma combinação de 2. As 4 pessoas entre elas sao 6 combinações. (n² - n)/2 === (4²-4)/2 = 6

    Cada um dos 4 combinou com 8 pessoas diferentes. 4*8 = 32

    32+6=38

  • não entendi esse 6 

  • Bom galera, eu fiz conforme o esquema a seguir:

    Suponhamos que as 4 pessoas são A, B,C e D, logo:

     A     B     C    D  

    11 -  10 -   9 -   8  

    A teria que compimentar as 11 pessoas, incluindo as outras 3 (B, C, e D).

    Já a B, somente 10 pessoas, pois A já o comprimentou, e assim segue sucessivamente aos demais. Como resultado:

    11+10+9+8= 38

    Gabarito: C

  • Fiz por desenho mesmo e deu certo, segue o linK:

    http://sketchtoy.com/68592489

  • C4,2 (aperto de mão entre os quatro) + 8*4 (aperto de mão entre os dois grupos - princípio multiplicativo) = 6 + 32 = 38

     

    É fundamental estudar análise combinatória e princípio multiplicativo para responder rapidamente a questão.

  • Fiz na "raça", mas foi bem simples.

     

    Vamos supor que cada "@" é uma pessoa que conhece outras mutualmente e que cada "%" é uma pessoa que não conhece as outras:

     

    @a1 - @2 - @3 -@4 - @5 -@6 -@7 - @8         e           %a - %b - %c - %b

     

    O %a  cumprimenta os 8@. O %b também cumprimenta os 8@.  %c e %d também cumprimentam os 8 @ cada, logo, somamos: 8+8+8+8=32.

     

    Depois, devemos somar os cumprimentos dos "%" entre si.

    %a cumprimenta o %b, %c e %d. = 3

    %b (que já foi cumprimentado pelo %a) cumprimenta %c e %d. = 2

    %c (que já foi cumprimentado pelo %a e %b), cumprimenta o %d. = 1

    TOTAL: 6

     

    RESULTADO FINAL: 32 + 6 = 38.

  • Meu Deus, que frustrante!

  • > REGRA DO TRACINHO

    _ _ _ _ _ _ _ _ = SE CONHECEM

    _ _ _ _=Ñ SE CONHECEM

    APERTO DE MÃOS

    4*8= 32+(3+2+1 ABRAÇOS ENTRE OS 4 QUE NÃO SE CONHECEM TAMBÉM)= 38 É A RESPOSTA.

  • RESOLUÇÃO POR ANÁLISE COMBINATÓRIA

    1) PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM (a x b)

    8 pessoas não se cumprimentam com aperto de mão, mas precisam cumprimentar as 4 restantes.

    Assim, cada uma das 8 cumprimenta cada uma das 4 -> 8 x 4 = 32.

    2) PERMUTAÇÃO SIMPLES (Pn = n!, sendo Pn a permuta e n a quantidade de eventos/apertos de mão que uma pessoa pode dar).

    As 4 restantes se cumprimentam entre si com aperto de mão.

    Como uma pessoa não pode se cumprimentar, reduzimos o total de eventos pra 3.

    Assim, P = 3! = 3 x 2 x 1 = 6.

    *lembrando que ! significa fatorial.

    DE 1) + 2)

    32 + 6 = 38.

  • 8 (mãos) X 8 + 8 X 8 =38.

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/4TTqwDdT85A

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • As vezes você pode fazer com números pequenos, caso não tenha domínio com tal questão, exemplo:

    A B C

    PRECISAM ABRAÇAR:

    E F

    Logo, cada pessoa do lado esquerdo (A,B, C), CADA UMA precisa tem 2 possibilidades de abraço.

    Sabendo disso eu posso fazer, 3x2 = 6. (ISSO QUANDO NÃO SE TRATA APENAS DE 1 GRUPO).

    Na questão temos 8 pessoas que se conhecem, e 4, que não conhecem nenhuma de TODAS AS PESSOAS PRESENTES.

    Assim, posso fazer 8 x 4 = 32, porém, esse não é o resultado, ainda falta calcular o cumprimento das 4 pessoas que não se conhecem.

    No primeiro cáculo, eu multipliquei, uma vez que se tratava de dois grupos, nesses casos, como sobraram 4, podemos pensar o seguinte:

    Q R S T => OS 4 QUE NÃO SE CONHECEM.

    ABRAÇOS -> (Q ABRAÇA - > R, S, T), (R ABRAÇA -> S, T,) , E POR ÚLTIMO ( S ABRAÇA T)

    RESULTANDO = 6

    RESULTADO FINAL: 32 + 6 = 38

    VIU O MOTIVO DE NÃO MULTIPLICAR NESSE ÚLTIMO CASO?, POIS QUANDO SE TRATA DE UM MESMO GRUPO, EU NÃO POSSO USAR ESSE PRÍNCIPIO, CASO CONTRÁRIO, IRIA HAVER MUITAS REPETIÇÕES DE APERTO DE MÃOS, ESPERO QUE TENHAM COMPREENDIDO.

  • 1 - Desenhe no papel 8 traços, depois, logo abaixo, desenhe mais 4 traços.

    2 -Cada traço inferior vai cumprimentar o traço superior e também os traços laterais

    3 - Como a questão pede quantos apertos de mão ocorreram então eliminamos os repetidos

    assim:

    8 + 3

    8 + 2

    8 + 1

    8 + 0

    pois so vamos contar novos apertos de mão

    ou seja: 32( soma de números 8) + 6 = 38

  • melhor explicação @marcelosaou


ID
2491030
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere verdadeira a afirmação:

Todo computador bom é caro e todo computador grande é bom.

É correto concluir que:

Alternativas
Comentários
  • Se esta conjunção do enunciado é verdadeira, então é VERDADE que:

    todo computador bom é caro; (é bom –> é caro)

    todo computador grande é bom (é grande –> é bom)

    Considerando as condicionais que escrevi entre parênteses, podemos escrever que:

    é grande –> é bom –> é caro

    ou seja,

    é grande –> é caro

    Na alternativa E temos a frase “Se um computador é grande, então é caro”, que é o nosso gabarito.

    Resposta: E

  • Ser caro é condição necessária para ser bom.

    Ser bom é condição necessária para ser grande.

     

     

  • Regra do corte das diagonais da condicional.

     

    Se o computador é bom (CORTA), então é caro .....  B ---> C

    Se o computador é grande. então é bom (CORTA) .....  G ---> B

     

    Se o computador é grande, então é caro ......  G ---> C

  • Eu resolvi assim: ele pediu pra concluir corretamente ( entenda que ele que o resultado V da tabela verdade, que no caso do "E" tem q ser os dois lados verdadeiros), fica assim:
    Todo computador bom é caro= V  E Todo coputador grande é bom= V

     

    Então, "Seo computador é grande, ele obrigatoriamente  é caro pois se tiver algum computador grande que não fosse bom deixaria  a alternativa lá do comecinho (Todo grande é bom= V) falsa.
     

     

     

    Deus é bom

  • Resolvi por conjuntos e foi bem fácil.

    Todo computador grande, está dentro do grupo dos bons, que por sua vez está dentro do grupo dos caros.

    Porém, nem todo computador caro é bom, e nem todo que é bom é grande.

    Então, letra E.

  • Resolvi pelo método da Conclusão Falsa, mais alguem resolveu assim?

  • Fonte: ( https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/raciocinio-logico-ibge-prova-resolvida-e-gabarito-extraoficial/ )

     

    Se esta conjunção do enunciado é verdadeira, então é VERDADE que:

    - todo computador bom é caro; (é bom –> é caro)

    - todo computador grande é bom (é grande –> é bom)

    Considerando as condicionais que escrevi entre parênteses, podemos escrever que:

    é grande –> é bom –> é caro

    ou seja,

    é grande –> é caro

    Na alternativa E temos a frase “Se um computador é grande, então é caro”, que é o nosso gabarito.

     

    Resposta: E

  • "Gabarito E..."

     

    Todo computador bom é caro  -> V (é bom, é caro)
    Todo computador grande é bom -> V (é grande, é bom)

     

    O computador ~> (é bom) ~> (é grande) ~> (é caro

     

    Ou seja,
    bom os dois computadores são,

     

    Sobra:

     

    É grande e É caro!

     

    Se um computador É GRANDE, então É CARO.

     

    bons estudos

  • Pelo método de diagrama fica tranquilo.

  • Gabarito: "E" >>> se um computador é grande, então é caro. 

     

     

    I                                   Computador      I

    I ---------------------------------------------------I 

    I      I --------------------------------------I         I

        I                          Bom                      I        I

        I      I---------------------------I      I        I                                      

       I      I             Grande               I       I        I

       I       I ---------------------------I      I       I

        I----------------------------------------I      I

    I ---------------------------------------------------I

  • RESOLUÇÃO:

    Se esta conjunção do enunciado é verdadeira, então é VERDADE que:

    • todo computador bom é caro; (é bom –> é caro)

    • todo computador grande é bom (é grande –> é bom)

    Considerando as condicionais que escrevi entre parênteses,podemos escrever que:

    é grande –> é bom –> é caro

    ou seja,

    é grande –> é caro

    Na alternativa E temos a frase “Se um computador é grande, então é caro”, que é o nosso gabarito.

    Resposta: E

    Fonte: Estratégia - Professor Arthur Lima

  • Reduzindo em proposição:

    Todo computador bom é caro <=> Se é bom, então é caro (B --> C)

    Todo computador grande é bom <=> Se é grande, é bom (G --> B)

    P1: B --> C

    P2: G --> B

    (Corta na diagonal as proposições "B")

    C: G --> C

  • Basta usar o "diagrama lógico" , rápido e prático .

  • O professor todo atrapalhado no comentário dele... hahahaha... tá que nem eu nas questões de RLM: torcendo pra Deus chutar certo pra mim...

    Foco na missão! #ABIN2022

  • todo grande está em bom e todo bom está em caro → todo grande está em caro.

    Obviamente, um é parte do todo, então um grande é caro.

  • Comentários de aluno sendo mto melhor que deste professor trapalhão... ao invés de ajudar, confunde a gente mais ainda!

  • Se você usar o Diagrama de Venn pra resolver esse tipo de questão, as coisas ficam mais fáceis.

  • Se você usar o Diagrama de Venn pra resolver esse tipo de questão, as coisas ficam mais fáceis.

  • Se esta conjunção do enunciado é verdadeira, então é VERDADE que:

    todo computador bom é caro; (é bom –> é caro)

    todo computador grande é bom (é grande –> é bom)

    Considerando as condicionais que escrevi entre parênteses, podemos escrever que:

    é grande –> é bom –> é caro

    ou seja,

    é grande –> é caro

    Na alternativa E temos a frase “Se um computador é grande, então é caro”, que é o nosso gabarito.

    Resposta: E

  • É só colocar uma proposição em baixo da outra e depois cortar os iguais

    Todo computador bom é caro

    Todo computador grande é bom

    Logo, Se um computador é grande, então é caro.

    gab. D

  • Resolvi por conjuntos .

    O único dia fácil foi ontem !

  • Simples: faça assim

    http://sketchtoy.com/69070820

    Fonte: Lucas Antunes

  • professor quer fazer a questão por pura interpretação, tá de brincadeira

    Questão dessa é essencial fazer os conjuntos

  • Monta o Diagrama ( conjunto) que dá para fazer de boa! NAO é questao de equivalência

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/QAYZM0RuRIc

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • FAÇA CONJUNTOS! NÃO SEJA TEIMOSO.

  • Esse professor do QC é pra ajudar o aluno a desaprender, é isso?


ID
2491033
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A probabilidade de um determinado aluno acertar cada uma das duas últimas questões de uma determinada prova é 70%.

Acertar ou errar cada uma das questões são eventos independentes

A probabilidade desse aluno errar as duas referidas questões:

Alternativas
Comentários
  • 70% probabilidade de acertar cada uma

     

    30% probabilidade de errar uma * 30% probabilidade de errar a outra 

    0,3 * 0,3 = 0,09 ----> 9%

     

    menor do que 10% 

    Gabarito: A

     

  • vídeo com a resolução no link:

    https://youtu.be/l3ZmVKmlAGI

  • Probabilidade é o que eu quero sobre o total, ou seja, a probabilidade de o aluno errar é de 30% sobre o total que é 100%. A questão fala que os eventos são independentes, logo.

     

    1ª questão      2ª questão

       30/100             30/100

    ________ x    _________ = 

     100/100           100/100  (como 100/100 = 1, então podemos cancelar)

     

    30/100 x 30/100 = 

    3/10 x 3/10 = 

    9/100 (9%)

     

    Gabarito: A

     

  • 0,7*0,7 = 0,49 (acertar as duas)

     

    0,3*0,7= 0,21 (errar a 1º e acertar a 2°)

     

    0,7*0,3 = 0,21 (acertar a 1° e errar a 2°)

      

    Soma tudo = 0,91 ( chance de acertar ao menos 1)

      

    1- 0,91 = 0,09 ou 9% de errar as duas. 

      

    Gab. Letra A

  • Quando a resposta tá de cara na alternativa A dá até um frio na barriga na hora de marcar sabendo que a FGV é maldosa. kkkk

  • @Concurseiro Sonhador, eu tive o mesmo sentimento kkkkkkkkkk se fosse na prova, eu teria demorado mais tempo nessa questão só por causa disso.

  • A = 0,7 e E = 0,3

    pode usar Binômimo de Newton. (A + E)² = A² + 2 AE + E²

    Errar as duas : E² = 0,3 x 0,3 = 0,09 = 9%

  • Quando Dilma falou, ninguém entendeu...

    Não é 30%, é 30% de 30%! KKKKKKKKK.

    0,3 * 0,3 = 0,09 = 9%

    PC RN 2021