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Prova FGV - 2017 - IBGE - Analista Censitário - Gestão e Infraestrutura


ID
2481949
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

Considerando as duas perguntas formuladas pelo entrevistador, pode-se ver que o entrevistado:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: C

     

    Penso que neste trecho a segunda pergunta foi respondida, vejamos:

     

    O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

    "No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população."

  • Não entendi em qual parte desse trecho ele respondeu à segunda pergunta.

  • Sávio Luiz,

    A parte que você não entendeu: "adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente".

    Talvez você e quem elaborou a pergunta não entendeu.

  • O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001.

    Isso pode se repetir?
    (O entrevistador ficou no vácuo). 


    O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

    No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia!

  • Para mim não respondeu claramente às questões. Ele comentou sobre o desafio energético no Brasil. Quais as soluções e ideias para o futuro. ELE NÃO DISSE O QUE SE PODE FAZER PARA EVITAR O RACIONAMENTO. EXTRAPOLAÇÃO.

  • Gab c) 

    O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

    TRECHOS DO TEXTO: "O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas... No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. "

    CONCLUSÃO: Se o racionamento foi resultado de uma política energética ruim, então uma política energética eficiente poderá evitar um novo racionamento.

  • GAB: C

    Isso pode se repetir?  - sem resposta.

    O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

    Resposta: No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais.

    Está claramente respondido. Não há necessidade de que a resposta encontrada no texto comece exatamente com as mesmas palavras do questionamento: " Para evitar um novo racionamento pode ser feito..."

    Não se trata de Extrapolação!

     

  • Se a solução é "adotar uma política (...)"  e isso é um "desafio", não está implícito que, se o desafio não for superado, o racionamento pode se repetir? hm...

  • f) houve divagação na resposta referente à 2ª pergunta

    GABARITO: F

  • entendo que a segunda pergunta NAO foi respondida.. falar que no futuro terá que se adotar novas políticas.. não significa que isso evitará o racionamento.

  • Nas 3 primeiroas linhas ele explica pq tivemos racionamento antes SEM responder EXPLICITAMENTE a primeira pergunta 1 "isso pode se repetir?"
    Na quarta linha em diante "No futuro será...", aí ele começa a explicar o q tem ser feito para NÃO REPETIRMOS a porcario do racionamento, ou seja, REPONDE EXPLICITAMENTE a pergunta 2. 

    Ora, se nós temos que TOMAR ''No futuro...'' medidas para não voltaramos ao racionamento, significa que é possível SE REPETIR o racionamento. Logo, ele responde implicitamente a primeira pergunta, ou seja, ele deixa a entender que há possibilidade de voltarmos ao racionamento. Se não pq temos q ''...adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas...''.

    Eu acertei a questão por interpretação e pelas alternativas da questão, pois não havia nenhuma opção com a primeira respondida ''implicitamente''. Subentende-se q ele respondeu, mas afirmar na questão é extrapolar.

  • Ele respondeu que o racionamento ocorreu por falta de um POLÍTICA para o setor e complementou dizendo que o desafio no futuro é adotar uma POLÍTICA ENERGÉTICA, que uma BOA POLÍTICA expandiria o fornecimento.

    Assim, não respondeu a primeira pergunta, mas fica no ar: depende se for implementada ou não um boa política.

    A segunda pergunta foi respondida, pois como o racionamento, segundo o senhor Geller, ocorreu por falta de uma boa POLÍTICA para o setor, a adoção de uma POLÍTICA ENERGÉTICA seria então uma ação no sentido de evitar um novo racionamento.

  • Eu acho que a resposta deixava margem tanto para interpretar que a 2a pergunta foi como não foi respondida. Entretanto, acho que só é possível interpretar que ela foi respondida indiretamente pelo primeiro parágrafo, onde o entrevistado explica o que ocasionou o racionamento e, assim, é possível interpretar que através de políticas que evitem o que ocasionou o primeiro racionamento se evitaria um novo (ex: incentivar construção de novas usinas, permitir que o setor público invista na área, implementar uma política para o setor - todos esses não aconteceram antes e foram causas do primeiro racionamento). O que eu acho que abria margem para dizer que a 2a pergunta não foi respondida é uma frase muito utilizada no mercado financeiro: "A performance histórica não é garantia deresultados futuros", da mesma forma é possível pensar que trabalhar para evitar o que ocasionou um racionamento passado não necessariamente é garantia de evitá-lo no futuro.

     

    Agora, no meu entendimento, quem interpretou que o segundo parágrafo responde a pergunta, estava realmente enganado e acertou por sorte! O segundo parágrafo lista desafios para o futuro. Desafios não são medidas práticas para evitar um racionamento e, na verdade, podem ser até contrários a que se evitem novos racionamentos.

     

    Por exemplo: o entrevistado diz que parte dos desafios é conciliar custo baixo para os consumidores, empresas e que se deve proteger o meio ambiente; isso é um objetivo geral para o setor energético mas claramente não é algo concreto que evita racionamentos. Na verdade, esse objetivo pode até ser contrário a evitar racionamentos no curto prazo, pois talvez se chegue a conclusão que com a tecnologia atual pelo menos um lado seja prejudicado para se evitar novos racionamentos (clientes, empresas ou meio ambiente), ou todos serão um pouco prejudicados. Esse objetivo talvez só possa ser alcançado através de novas tecnologias que podem levar décadas para estarem disponíveis a um custo acessível.

  • O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

    No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais.

  • O comentário do William é o que tem a ver com o gabarito.

  • Gente do céu, eu não sou de brigar com banca nenhuma, mas qual é o problema desta banca quando a matéria é português? Armariaaa, nammm, vai-te pra lá!!

  • Só sei que questões assim, a banca pode colocar o que quiser de resposta.

    Poderia perfeitamente ser a lera B:

    "No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia..."

    Consigo ver nitidamente uma resposta para ambas as perguntas. Dizer sobre uma solução para o problema no futuro ("será adotar"), logo, entendo que o problema vai se repetir.  

    Se o gabarito fosse esse, a banca teria esse argumento. 

     

    "Não se preocupe com o que você tentou e falhou, mas com aquilo que ainda é possível você fazer."

  • Galera, a primeira pergunta, para que houvesse uma resposta, bastaria um sim ou um não. E o entrevistado a ignora complemente: ele discorre sobre as causas do problema, mas não opina.

    Já a segunda resposta está claramente no segundo parágrafo:

    O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

    R:  Adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. (tirei as gordurinhas pra ir direto ao ponto)

    Bons estudos

  • Aqui todo mundo acertou . Na prova duvido que vocês acertem 

  • Os comentários dos colegas não estão explorando o que a banca pediu. Explico:

    .

    Pergunta: Isso pode se repetir?

    (Paragr. 1) "O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores."

    Comentário:

    Ele responde, mas INDIRETAMENTE que pode sim acontecer, quando ele diz: "O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou, nem implementou, etc etc." Observem que, indiretamente, ele responde sim: QUE PODERÁ ACONTECER NOVAMENTE. Porém, em nenhuma das alternativas podemos observar uma questão que diz "respondeu a primeira questão indiretamente", logo, por meio das alternativas dadas, não temos uma resposta para a alternativa 1, ou seja: NÃO FOI RESPONDIDA (só que foi sim, mas indiretamente).

    .

    Pergunta: O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

    (Paragr. 2) "No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população"

    Comentário:

    Nessa alternativa temos que, CLARAMENTE, foi respondida a questão, observem: "Estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas... É preciso levar em conta as questões econômicas e sociais, etc etc".

    .

    Ou seja, a única resposta possível seria, de fato, a alternativa C

    .

    GABARITO, PORTANTO: LETRA C.

  • Na minha humilde condição de jornalista, pra mim, ele não respondeu a nenhuma das questões. Dizer que "no futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis" é aumentar o problema do racionamento. E afirmar que "uma boa política expandiria o fornecimento para essa população" é quase repetir a pergunta.

    Se o país não teve condição de atender a demanda de x consumidores, não terá para 5x.

    O entrevistado saiu pela tangente nas duas.

    A resposta é letra 'A' porque 'Deus (FGV) quis'. Acho que as bancas de concursos criaram o hoje famoso conceito de 'pós-verdade'.

  • LETRA C.

    c) Certa. A primeira pergunta ficou sem resposta.

    Questão comentada pela Profª. Tereza Cavalcanti

  • Quando ele diz que o racionamento foi resultado da Falta de investimento, da falta de incentivo etc.. indiretamente ele ta dizendo que é preciso que se faça tudo isso, para evitar o racionamento.

    Se eu digo: Você não foi aprovado porque não estudou" eu to querendo dizer que, indiretamente eu to dizendo que o estudo é necessário p evitar uma nova reprovação

  • Eric, se existisse essa alternativa: "não respondeu claramente às questões", com certeza assinalava e possivelmente seria a resposta da questão.

  • "Isso pode se repetir?" (um novo racionamento)

    Percebam que foi um pergunta "fechada", como resposta caberia um sim ou um não. Na pior das hipóteses um "não sei". Em nenhum momento o entrevistado disse que sim e nem disse que não. (ou que não sabia). O entrevistado explicou os motivos que levaram ao racionamento, mas não deu sua opinião sobre a possibilidade de um novo racionamento. Ou seja,a pergunta ficou sem resposta.

    "O que pode ser feito no futuro....?"

    Resposta:

    "No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente."

    Na segunda pergunta a resposta pode até ter sido muito vaga, muito subjetiva, muito abstrata, mas se trata de uma pergunta "aberta", que pode dar possibilidade há várias respostas. A banca não quis saber se a resposta convenceu ou não, se ficou clara ou se ficou muito obscura. A banca quis saber somente se houve uma resposta para a segunda pergunta. A segunda pergunta foi respondida.

    Gabarito C

  • Não sei qual é alguem pode falar qual e a questao se e letra c ou A Letra A

  • Discordo!

    Se ele respondeu à segunda pergunta, ele tem que ter respondido à primeira também. Pra mim ele respondeu nenhuma.

    Afinal, se entendermos que ele disse que: "PARA EVITAR UM NOVO RACIONAMENTO TEM QUE FAZER ISSO". Temos de entender que, logicamente, ele respondeu que PODE haver um novo racionamento. Pois, se não pudesse haver um novo racionamento, não teria o porquê de ele responder o que pode ser feito para evitar um novo racionamento.

    Questão viajada.


ID
2481952
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

“O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas”.

O início da resposta do entrevistado corresponde a uma pergunta que não foi formulada diretamente; essa pergunta, se formulada, seria:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: B

     

    A política interferiu com o racionamento de energia ocorrido?

    "O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas."

  • Letra B
    Olhem o tempo verbal da resposta e matem a charada

  • Na letra B, qual política ?

    Ao meu ver, deveria ter especificado a política de privatização,  e não somente a política.

  • O tempo verbal responde a questão :)

  • Está correto, A politíca interferiu COM...?Errei por causa da regência.

  • Da mesma forma que a Nazaré, fui derrubado pela regência.

    A maioria dos dicionários de língua e de regências de português regista o verbo interferir seguido da preposição em. No entanto (e há sempre um “no entanto” quando se trata de regência verbal!), o Dicionário dos Verbos Portugueses: Conjugação e Regências, da Porto Editora, regista apenas a construção «interferir com». 

    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/regencia-de-interferir/19892

  • LETRA B.

    b) Certa. Formulada diretamente, a pergunta fugiria completamente da opção: “O que é racionamento de energia?”.

    Questão comentada pela Profª. Tereza Cavalcanti

  • A Política não interferiu em nada, pois a Política por si só possui uma definição que não é a mesma que para Política de Privatização. Na verdade, de acordo com o texto, o que interferiu/provocou o racionamento foi a POLÍTICA DE PRIVATIZAÇÃO JUNTAMENTE com a Desregulamentação. Ademais, para que a questão b) seja o gabarito, a palavra "interferiu" deveria ser substituída por contribuiu, pois a Política de Privatização não foi a única responsável pelo racionamento, ela contribuiu para tal JUNTAMENTE com a DESREGULAMENTAÇÃO.

    A palavra "Política" é muito genérica!

    Isso leva à crer q as questões de interpretação são utilizadas, por alguns, para manipular o resultado de provas!


ID
2481955
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

“O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?”

A oração “para evitar um novo racionamento” pode ser desenvolvida em forma de uma nova oração do seguinte modo:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    O tempo verbal da oração desenvolvida deve acompanhar o da oração reduzia.
    Ambos estão no presente

  • a)Para evitar-se um novo racionamento?  ERRADA. Palavra invariável atrai próclise (atrai o pronome pra frente do verbo). 

    b)Para que se evitasse um novo racionamento? ERRADA. É pretérito imperfeito (indica hipótese no tempo passado) e a frase está no presente.

    c)Para que um novo racionamento fosse evitado?  ERRADA. É pretérito imperfeito .... = B

    d)Para que se evite um novo racionamento? CERTA  

    e)Para ser evitado um novo racionamento?  ERRADA. Eu fiquei com dúvida do motivo do erro, mas tenho anotado no meu caderno que o uso do particípio regular se faz com os verbos auxiliares: Ter e Haver. (se alguém souber outra explicação peço a gentileza de me enviar por mensagem, porque as vezes não voltamos nas questões para ver os comentários posteriores).

  • Letra A está incorreta porque este "para" é uma conjunção de final (finalidade) e não palavra invariável como a Patricia informou. Logo, conjunções subordinadas adverbiais, atraem o pronome para si (próclise obrigatória).

  • 1) Para se transformar em uma ORAÇÃO DESENVOLVIDA, temos que ter CONJUNÇÃO. Nas respostas, temo o Que.

    Daí, elininam-se as letras A e E. Pois não tem a conjunção QUE.

     

    2) A pergunta original possui VERBO NO PRESENTE DO ("pode..."). ENTÃO É NECESSÁRIO MANTER O PARALELISMO.

    ENTÃO, Para que (CONJ. INTEGRANTE) se evite (PRESENTE) um novo racionamento?

     

    GAB. D 

  • Alan Brito, não necessariamente temos que ter conjunção. 
    Observávamos os alunos          que estudavam na biblioteca.
    1ª oração (principal)               Or. subord. adjetiva restritiva desenvolvida

    Neste exemplo o que é Pronome relativo

  • Acertei a questão, porém fiquei com dúvidas da alternativa E.

    Até agora não achei uma explicação convincente, já que o particípio está certo.

  • Rodrigo, na alternativa E, o uso do particípio mantém a oração reduzida. Como no exercício pede para que a oração seja desenvolvida, ela não poderia ficar com o verbo no gerúndio, particípio ou infinitivo.

  • ORAÇÃO DESENVOLVIDA - Inicia-se com a conjunção integrante "que". Mantém-se o tempo verbal que já estava na frase original.

  • A oração desenvolvida deve possuir conjunção, por isso a letra E está incorreta.

  • Cuidado com os comentários. A oração desenvolvida não possui, necessariamente, uma conjunção. Em alguns casos (orações adjetivas) ela pode ser iniciada por um pronome relativo. A assertiva "e' está incorreta porque o verbo está na forma nominal de particípio, o que significa que a oração ainda é reduzida. 

     

    a) a oração continua reduzida (de infinitivo);

    b) a oração está desenvolvida, mas o tempo verbal está errado;

    c) a oração continua reduzida (de particípio);

    e) a oração continua reduzida (de particípio);

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • GABARITO: D

  • para que= presente do subjuntivo

  • Atenção ao tempo e ao modo verbal, amigos concurseiros! Mudança no tempo ou no verbo alteram o sentido.

    Avante, Concurseiros!

  • Presente com presente é sucesso...kkkk....o professor Alexandre é muito engraçado.

  • adiciona conjunção integrante "que" e coloca o verbo no presente.


ID
2481958
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

No texto 1 há um conjunto de termos precedidos da preposição DE; o termo abaixo em que essa preposição tem emprego não exigido por um termo anterior é:

Alternativas
Comentários
  • acertei, mas n sei pq, hahaha

    seria pq "VOLUME DE CHUVAS" tem adjunto adnominal e as demais complemento nominal?

  • Eu também, Thiago kkkkkkk 

  • ã?

     

  • RESPOSTA: C

     

    Pessoal, vamos indicar para comentário!!!

  • Isabela, a resposta é D.

  • Os "professores" do QC deveriam acompanhar melhor às questões e dar opiniões esclarecedoras. Todo mundo cheio de dúvidas... Do que adianta indicar para comentário?

  •  a) “racionamento de energia”; 
    Energia racionada

     

     b) “construção de novas usinas”;
    Usinas construídas

     

     c) “capacidade de fornecê-la”; 
    Fornecimento capaz

     

     d) “volume de chuvas”; 
    ?!?!?!?!?!?!?!? (Não dá!)
    Gabarito!

     

     e) “fornecimento de energia”.
    Energia fornecida

  • Faz sentido. Um exemplo do termo "volume" sem a preposição "de": "o volume selecionado para redução pode estar danificado."

    o termo "capacidade" vai exigir a preposição "de", pois, quem tem capacidade, tem capacidade DE fazer alguma coisa.

  • É uma questão de regência nominal. O substântivo 'voluma' não requer (por regência) da preposição 'de', os outros sim.

  • ADJUNTO ADNOMINAL  X   COMPLEMENTO NOMINAL

    Informações Necessárias;

    Adjunto Adnominal -> NÃO necessariamente exige PREPOSIÇÃO

    Complemento Nominal -> SEMPRE exige preposição.

     

    Basta então descobrir quem é ADJUNTO e quem é COMPLEMENTO....

     

    Adjunto Adnominal:

    - Caracteriza, restringe ou determina um SUBS

    - Ocorre tanto com Subs CONCRETOS, quanto com ABSTRATO

    - Tem sentido ativo

     

    Complemento Nominal:

    -  Completa o sentido de UM SUBS, Adjetivo ou Adverbio

    - Só ocorre com SUBS ABSTRATOS

    - Tem sentido passivo

     

    PORTANTO, se o SUB da frase for CONCRETO, será ADJUNTO e então a preposição não é necessária

    MAS, se o SUB da frase for ABSTRATO, há grande chances der ser COMPLEMENTO.

     

    Substantivo ABSTRATO (Não possuem existência propria):

    - Ações

    - Estados

    - Qualidades

    - Sentimentos

     

    Sunstantivos CONCRETOS (possuem existência Própria);

    - Seres

    - Coisas/Objetos (Fisícias ou Ficticias)

    - Pessoas

  • Indicando para comentário em 3....2....1....

     

  • Analisei da seguinte maneira, corrijam-me se estiver errado:

     

    A - "racionamento de energia" - A energia raciona algo ou é racionada? Sentido passivo = Complemento nominal

     

    B - "contrução de usinas" - As usinas constroem algo ou são construídas? Sentido passivo = Complemento nominal

     

    C - "capacidade de fornecê-la" - Necessário compreender todo o contexto da frase: a energia é capaz de fornecer algo ou algo tem a capacidade de fornecê-la? Sentido passivo = Complemento nominal

     

    D - "volume de chuvas" - Volume é coisa e "de chuvas" pode ser trocado por pluvial (locução adjetiva). Sentido de posse = Adjunto adnominal

     

    E - "fornecimento de energia" - A energia fornece algo ou é fornecida? Sentido passivo = Complemento nominal

  • Gente essa é fácil, pois todos os nomes vêm de verbos que estão substantivados, exceto a palavra "volume". 
    Racionamento - racionar 
    construção - construir 
    capacidade - capacitar 
    volume - x 
    fornecimento - fornecer 
    Logo são todos nomes com transitividade indireta. 
    Livro Sintaxe estratégia concursos. 
    Nome também pode ter transitividade. Nomes como certeza, obediência, dúvida, longe, perto, fiel, etc são chamados de transitivos porque necessitam de um complemento para terem sentido. Alguém tem certeza de algo, dúvida de algo, obediência a alguém ou a algo. Alguém mora perto de outra pessoa ou longe dela. Alguém é fiel a algo ou a alguém.

  • Indicar para comentário

  • Lembrando que "volume de chuvas" pode ser substituído por "volume pluvial"... A explicação de Piraneto Luiz está errada!

  • Tudo bem, a banca considerou como correta a alternativa "d". Mas, lembrando que, "racionamento  de energia" e "forenchimento de energia" também poderiam ser escritos como racionamento  / fornecimento energético. Porém, em concursos temos de nos adaptarmos às "verdades" das bancas.

  • Indicar para comentário.

  • Gente, é um meio de pergutar sobre o Complemento Nominal (pede preposição) e Adjunto Adnominal (prep facultativa) 

    a) CN (passivo) ato de relacionar

    b) CN (passivo) ato de construir

    c) CN (passivo) ato de capacitar

    d) adj adn

    e) CN (passivo) ato de fornecer

  • Interessante raciocínio do Arthur Henrique.

  • Para mim essa questão deveria ser anulada. A letra C, por exemplo, pode ser escrita: "capacidade PARA forncê-la". Fora outros exemplos já citados pelos colegas. A questão pede a acertiva que não exige a preposição "de". Para mim não se tratava de difenreciar um adjunto de um CN. O CN sempre exige preposição e o adjunto não, OK. Porém o enunciado se refere asomente à exigência da preposição "de".

  • Volume DE QUÊ? Não faz sentido! Logo alternativa C

  • GABARITO D - O complemento nominal jamais indica posse. Já o adjunto adnominal pode indicar posse  - d) “volume de chuvas”" . A questão pede termo que não exige preposição, o adjunto adnominal diferente do complemento nominal não exige é facultativo, então a resposta é "d"

    Sobre as outras questões : 

    - O complemento nominal exige preposição e recebe a ação expressa pelo nome a que se refere. 

    a) “racionamento de energia”;  energia racionada

    b) “construção de novas usinas”;  usinas construídas

    c) “capacidade de fornecê-la”;  fornecimento capaz

    e) “fornecimento de energia”. energia fornecida

  • Isso é grego, e não português :/ (nem sei se tem esta vírgula mesmo...) favor corrigir

  • Gabarito: D

     

    Exigência da preposição => tem que ter complemento nominal ou complemento verbal.

     

    a) racionamento de energia => (energia é termo passivo que sofre o racionamento, então é Complemento Nominal e exige preposição do termo anterior).

     

    b) construção de novas usinas => (novas usinas sofrem a construção, é termo passivo e Complemento Nominal, então exige preposição do termo anterior).

     

    c) capacidade de fornecê-la => (Ser fornecida é a capacidade, termo passivo e C.N., então exige preposição do termo anterior).

     

    d) volume de chuvas => (Chuvas aqui é o termo ativo que tem o "volume", portanto é um Adjunto Adnominal e a preposição não é exigida pelo termo anterior).

     

    e) fornecimento de energia => (Energia sendo fornecida, energia é o termo passivo e C.N., portanto a preposição é exigida pelo termo anterior.

  • GABARITO LETRA D.

     

    A QUESTÃO PEDE UM ADJUNTO ADNOMINAL, OU SEJA, PARA SER UM ADJUNTO ADNOMINAL ELE PODE OU NÃO ESTÁ PREPOSICIONADO.

    DIFERENTE DO COMPLEMENTO NOMINAL QUE DEVE SER PREPOSICIONADO SEMPRE. A LETRA A, B, C, e E SÃO COMPLEMENTOS NOMINAIS.

     

    COMPLEMENTO NOMINAL:

    1- SEMPRE PREPOSICIONADO.

    2- FAZ REFERÊNCIA A UM SUBSTANTIVO ABSTRATO, ADJETIVO OU ADVÉRBIO.

    3- É PACIENTE(SOFRE A AÇÃO).

     

     

    ADJUNTO ADNOMINAL:

    1- PODE OU NÃO SER PREPOSICIONADO.

    2- FAZ REFERÊNCIA AO SUBSTANTIVO CONCRETO OU ABSTRATO

    3- É AGENTE.

     

     

    OBS: O QUE É SUBSTANTIVO ABSTRATO?

    QUANDO INDICA: UM SENTIMENTO( AMOR, ÓDIO), SENSAÇÃO( FRIO, CALOR), ESTADO(VIVO, MORTO) E PALAVRAS DERIVADAS DE VERBOS DE AÇÃO.

     

     

    SE NÃO TIVER AS CARACTERÍSTICAS DO SUBSTANTIVO ABSTRATO SERÁ CONCRETO.

  • MACETE:

    Que termo não provém de verbo?

    "VOLUME". Eis a alternativa certa.

  • Pessoal, quem estuda por Junia Andrade (ponto dos concursos) mata essas questões

    ela fala sobre os "substantivos deverbais" que são substantivos que derivam de verbo e tem complemento relacionado.

    Quem não tiver como, procura por "substantivos deverbais" pelo google.

    .

     

    Não precisa essa volta toda dos outros comentários aqui para responder, basta ver o substantivo que não é derivado de verbo

     a) “racionamento vem de "racionar”;

     b)“construção vem de construir”;

     c) “capacidade vem de "capacitar”; 

     d) “volume vem de...não existe "volumar" ou algo parecido, logo, "volume" não é um substantivo deverbal; 

     e) “fornecimento vem de "fornecer”.

  • CASO EU ESTEJA ERRADO, CORRIJAM. 
    1ª SE FOR SUBSTANTIVO CONCRETO SERÁ ADJUNTO ADNOMINAL.

    “volume de chuvas”; 

    AGORA VEM O QUE MAIS É SOLICITADO: 

    2ª O COMPLEMENTO NOMINAL(CN) TEM VALOR PASSIVO, SOFRE UMA AÇÃO, SEU SENTIDO ESTÁ NA REESCRISTURA DA VOZ PASSIVA ANALÍTICA , VEJAM :

    “racionamento de energia” ----> A ENERGIA É RAICIONADA(CN)

    “construção de novas usinas” ----> NOVAS USINAS SÃO CONSTRUÍDAS.(CN) 

    “fornecimento de energia” ----> ENERGIA É FORNECIDA(CN) 

     “capacidade de fornecê-la(ENERGIA)” ----> A ENERGIA É FORNECIDA(CN)

    3ª JÁ O ADJUNTO ADNOMINAL TEM VALOR AGENTE, OU SEJA, PRATICA UMA AÇÃO VERBAL, SEU SENTIDO VERIFICA-SE NA REESCRITURA DA VOZ ATIVA, VEJAM A DIFERENÇA: 

    A RESPOSTA DO AMIGO FOI ESSENCIAL ----> O AMIGO RESPONDEU - ADJUNTO ADNOMINAL. 

    A RESOLUÇÃO DA PROVA FOI DIFICIL ----> A PROVA FOI RESOLVIDA - COMPLEMENTO NOMINAL.

    RESUMINDO: 

    ADJUNTO ADNOMINAL

    SE FOR SUBSTANTIVO CONCRETO;

    TEM VALOR AGENTE;

    PRATICA UMA AÇÃO - VOZ ATIVA

    NÃO REGE PREPOSIÇÃO OBRIGATÓRIA

    COMPLEMENTO NOMINAL

    SOFRE UMA AÇÃO - VOZ PASSIVA

    REGE PREPOSIÇÃO

    DEUS SEJA LOUVADO!

  • As demais alternativas os substantivos são derivados de verbos, logo exigem preposição.

    É um macete que encontrei para resolver esse tipo de questão..

  • É só achar o sintagma que exerce a função de adjunto adnominal!

  • Execelente Questão .RsRs

  • Bastante típico da banca FGV

    a)“racionamento de energia”; ==> complemento nominal

     b)“construção de novas usinas”; ==> complemento nominal

     c)“capacidade de fornecê-la”; ==> complemento nominal

     d)“volume de chuvas”; ==> Adjunto Adnominal

     e)“fornecimento de energia”. ==> 

  • @roadtopf1  MUITO OBRIGADA! Finalmente entendi isso! :)

  • que questão mal feita danada, pelo amor de deus, todos os termo exigem, porém há significados diferentes. fico chateado com a arbitrariedade dessa banca.

  • Volume não exige preposição do termo anterior.

    Estuda Guerreiro ♥️

    Fé no pai que sua aprovação sai .

  • D. “volume de chuvas”; correta

  • Ao questionar qual opção contém um elemento que não requer a preposição DE, a questão dá a entender que todas as opções, com exceção de uma, apresentam complemento.

    Sabemos que o complemento nominal está ligado a substantivos abstratos, adjetivos ou advérbios. No caso específico de estar conectado a substantivos abstratos, o complemento nominal é alvo da ação expressa pelo nome.

    Nas letras A, B, C e E, os termos preposicionados são alvo das ações expressas pelos nomes “racionamento”, “construção”, “capacidade” e “fornecimento”, respectivamente. Trata-se de complementos nominais.

    Já na letra D, o substantivo “volume” não solicita um complemento. O termo preposicionado “de chuvas” estabelece com o substantivo uma relação de especificação. Trata-se de um adjunto adnominal. 

    Resposta: D

  • Ele que saber qual termo é adjunto adnominal.

    1º) Dica: Preste atenção no nomes que são oriundos de verbo;

    2º) Dica: veja se o termo tem função paciente ou se o termo dá ideia de posse

  • Adjunto tem sentido de agente." A chuva é volumosa"

    ComPlemento, paciente. " A energia é fornecida; a energia é racionada.."

  • Cuidado ! Substantivos derivados de verbos, ou deverbais, não significam necessariamente haverá Complemento Nominal.

    Ex: o ataque dos iraquianos (AA)

    o ataque aos iraquianos (CN)

    Fonte: Gramática Aplicada a Textos, Prof. Fernando Moura.

  • Complemento Nominal= preposição exigida

    adjunto adnominal= preposição não é exigida

    Relacionar, construir, fornecer, capacitar

    volumar??? Portanto alternativa correta

  • Racionamento de energia > a energia sofre racionamento.

    Construção de novas usinas > as novas usinas serão construidas

    Capacidade de fornecê-lo ( energia ) > a energia será fornecida por algo.

    Volume das chuvas> Sentido de posse. Adj Adnominal

    Fornecimento de energias > a energia é fornecida

    LETRA D

    APMBB

  • FGV é insana nessas questões de morfologia

  • Lembrem-se, adjunto adnominal exerce um papel adjetivo. Portanto, letra D, volume de chuvas é a única alternativa que poderá ser feita a substituição volume de chuvas por "chuvas volumosas".

  • nunca consigo identificar essas questões, ô tristeza! :(

  • COMENTÁRIO DO fabianosf91

  • UMA MENTE QUE SE ESPANDE NUNCA VOLTA AO SEU TAMANHO ORIGINAL

    PMCE ESTOU CHEGANDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

  • Uma dica que me ajudou muito a conseguir resolver questões desse tipo, é prestar atenção que a palavra que deve ter valor passivo ou ativo é palavra depois da preposição.

    exemplo: racionamento de energia. O " de energia" está sendo racionado ou racionando? está sendo racionado, ou seja, tem valor passivo que é complemento nominal.

  • Nocional = adjunto adnominal

    Relacional = complemento nominal.

    Substantivo deverbal - deriva de verbo, a regra vale apenas se for substantivos abstrato ( ação, estado, qualidade e sentimento).

    Logo,

    Racionando vem de racionar.

    Construções vem de construir

    Capacidade vem de capacitar

    Fornecimento vem de fornecer.

    Lembrando que o complemento nominal se relaciona com substantivos abstratos , adjetivos e advérbios introduzidos por preposição.

    Adjunto adnominal = junto do nome.

    Volume de chuvas... Volume vem de que? Não dá pra ser deverbal...

    "De chuvas" - locução adjetiva, que é adjunto adnominal e também da pra tocar por chuvas volumosas. Pronto.

    Item D , é o gabarito.

  • Como resolvi? Coloquei tudo na primeira pessoa

    Faço racionamento de

    Faço a construção de

    Tenho a capacidade de

    faço fornecimento de

  • A) Energia é racionada - Complemento nominal

    B) Novas usinas são construídas - Complemento nominal

    C) Energia é fornecida - Complemento nominal

    D) Chuvas volumosas - Adjunto adnominal

    E) Energia é fornecida - Complemento nominal

  • A expressão "volume de chuvas" pode ser substituído por "volume pluvial" sem alterar o sentido. É uma das razões de a alternativa D ser o gabarito.


ID
2481961
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

“O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área”.

O segundo período da resposta do entrevistado desempenha o seguinte papel textual:

Alternativas
Comentários
  • “O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área”.
    O governo, ALÉM DE ATRAPALHAR DE MUITAS FORMAS, também não permitiu que o setor público investisse nessa área.

    Gaba (E)

  • O segundo período é uma oração subordinada objetiva direta... se este período vem pra completar o sentido da frase, ele não poderia contrariar (letra a), nem retificar (letra b), indicar (letra c) ou confirmar (letra d) alguma coisa. O segundo período só vem a acrescentar algo. Foi assim que eu fiz.

  • "O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área."

    Pelo fato de ser uma entrevista, não se trabalhou com fatos, mas com a opinião do entrevistado. Por isso justifica-se a alternativa E.

    Note o elemento coesivo "nessa área" retomando a ausência do investimento público na construção de novas usinas e, assim, acrescentando mais um argumento à sua opinião.

  • O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área”.

    O segundo período da resposta do entrevistado desempenha o seguinte papel textual: 

     

     a) contraria ....

     

     b) retifica....

     

     c) indica....

     

     d) confirma....

     

     e) acrescenta ....

     

     TAMBÉM E ACRESCENTA ( vem da forma verrbal acrescentar ) : indicam inclusão, ampliação,aumento, ..... 

     

  • Lembre-se sempre de procurar conceitos gramaticais antes de tentar resolver questões da FGV que seriam, a priori, de interpretação. "Também" é uma conjunção aditiva, logo "acrescenta", uma vez que inclui mais um elemento na oração.

  • FGV é uma cobra

  • LETRA E.

    TAMBÉM indica inclusão; além disso, outrossim, da mesma forma.


ID
2481964
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

“Não planejou nem implementou uma política para o setor”.

Sobre as duas ações citadas nesse segmento do texto 1, pode-se corretamente afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • seriam coordenadas pelo fato de estarem ligadas pelo "nem" (e não)?

  • Não são ações independentes?

  • Para o governo implementar uma política, primeiro precisa planejá-la. Logo, a segunda é depente da primeira. 

  • Os amigos estão analisando as orações. Mas a FGV está questionando as AÇÕES!
    “Não planejou nem implementou uma política para o setor”.

     

    Sobre as duas ações citadas nesse segmento do texto 1, pode-se corretamente afirmar que: 

     

    O governou implementaria um plano sem planejá-lo?!
    Claro que não!


    Não planejou.
    Implementou.

     

    Não planejou NEM implementou. 
    Gaba (B).

  • Não concordo. É uma extrapolação.

  • Não concordo, pois são coordenadas e orações coordenadas são indepentes entre si.

     

  • Fiquei entre a B e a C. 

    Se fomos analizar pela ótica do Raciocínio Lógico: 
    Planejar + implementar = Ambas devem ser verdadeiras para existirem. Portanto, seria a D, mas do ponto de vista interpretativo estaria errado. Pois uma ação não impede a outra de existir. 
    Se fomos dar um tom interpretativo pela ótica do Português:
    Não planejou  > uma política para o setor
    Não Implementou > uma política para o setor
    Uma independe da outra, pois é possível que haja implementação sem planejamento e um planejamento sem implementação. 
    Ainda tem a possibilidade de analisar pela ótica da Administração Geral: 
    Ora, para implementar, é necessário que haja planejamento. O que faz a B estar correta. 
    Típica questão da FGV. Admito que fiquei MUITO em dúvida. Concordo com a galera que falou que são coordenadas e independentes. 

  • A prova é de português.

     

    O gabarito deveria ser C

  • Implementar significa aplicar algo que foi planejado , sem planejamento a palavra implementar não existe!

    Implementar sem planejar seria o mesmo que  dizer que uma pessoa acordou sem dormir ou morreu sem ao menos ter nascido...

  • Bom, para mim parecem independentes. 

    Oras, as  pessoas, as famílias e até o governo implementam ações sem planejamento.

    Além disso, um significado de implementar, segundo o dicionário, é realizar....

    Nesse tipo de questão a resolução se dá pela sintaxe, pela relação entre as frases.

    Para mim a resposta mais adequada seria a "c".

  • Questão complicada..

    O Brasil poderia implementar uma política de um outro país , não? Sendo assim, seriam independentes. Não concordo com o gabarito.. Provas de português estão cada mais mais abstratas... seria mais fácil cobrar gramática nível hardcore... pelo menos teríamos como acertar sem ficar rezando... 

     

  • "uma politica para o setor... " planejada e implementada  duas açoes para um fim apenas. correto letra B

  • Tudo bem se o governo não pode implementar algo sem antes planejar, mas então que cobre isso em uma prova de Administração Pública.

    Sendo esta uma prova de Português, o gabarito deveria estar de acordo com a análise sintática.

  • Pode-se implemetar uma ação planejada por um governo anterior (é outro governo)

  • Essa questão, por exemplo, foi implementada sem planejamento.

  • Resposta absurda e mais absurdo ainda são as pessoas tentando justificar o gabarito. Parecem certos professores de portugês que só corrigem questões de interpretação depois que sai o gabarito.
     

    1) Implementar não exige planejamento do ponto de vista da língua e a prova não é sobre admnistração pública.
    2) Se assim fosse a frase "Não planejou nem implementou uma política para o setor." seria redundante, bastaria ter repondido não planejou, pois ficaria então subentendido que não houve implementação.
     

  • Quem soubesse o significado da palavra implementar, estaria com mais de meio caminho andado para responder a questão!

  • Já que para a analise sintatica esta errada, imagina para a administração pública que ora planeja e não implementa ora implementa e não planejamento. Vamos para a próxima questão.

  • Aqui é simples:

    -Se você marca C e o gabarito é B, a banca está certa.

    -Se você marca B e o gabarito é C, a banca está certa.

     

    FGV faz algumas questões de pura sorte. Torça para ser o seu dia!!

  •  

    “Não planejou nem implementou uma política para o setor”.

     

    Sobre as duas ações citadas nesse segmento do texto 1, pode-se corretamente afirmar que: 

     

    QUAIS FORAM AS ACÕES?

     

    1ª AÇÃO : PLANEJAR

    2ª AÇÃO ; IMPLEMENTAR

    PODEMOS RACIOCINAR DAS SEGUINTES FORMAS:

     

    É PERFEITAMENTE POSSÍVEL  APENAS PLANEJAR UMA POLÍTICA PARA O SETOR, MAS NÃO É POSSÍVEL IMPLEMENTAR UMA POLÍTICA PARA O SETOR SEM PLANEJAR.

     

    A AÇÃO DE PLANEJAR DISPENSA QUALQUER OUTRA AÇÃO, NO CASO À DE IMPLEMENTAR.

     

    A AÇÃO DE IMPLEMENTAR ESTÁ CONDICIONADA À AÇÃO DE PALNEJAR, OU SEJA IMPLEMENTAR DEPENDE DE PLANEJAR.

     

    GAB. B) A SEGUNDA AÇÃO DEPENDE DA PRIMEIRA.

  • NINGUÉM É CAPAZ DE IMPLEMENTAR/ EXECUTAR ALGO SEM AO MENOS TER PLANEJADO/ PENSADO ( entenda pensar aqui no sentido literal).

     

    ENTENDO QUE A AÇÃO DE PLANEJAR NÃO TEM O SENTIDO DE ALGO COMPLEXO E COM VARIAS ETAPAS A SEREM CUMPRIDAS, MAS SIM ALGO BÁSICO E AUTOMATICO PARA FINS DE SE EXECUTAR/ IMPLEMENTAR ALGO.

     

    EX: O JOGADOR DE FUTEBOL AO CHUTAR ( AÇÃO EXECUTÓRIA / IMPLEMENTATIVA )  UMA BOLA AO GOL, NECESSARIAMENTE PRECISOU PENSAR ( AÇÃO DE PLANEJAR ) QUAL O MELHOR LADO DO GOL, POR EXEMPLO, ESQUERDO OU DIREITO, A FIM DE FAZER O GOL.

     

    LOGO, SÃO AÇÕES DEPENDENTES, NA QUAL IMPLEMENTAR NECESSITA DE PLANEJAR.

  • Descordo do gabarito.

    Os termos "planejou" e "implementou" se referem a palavra "política". Pode-se apenas planejar uma política, como é totalmente possível (inclusive comum no Brasil) implementar uma política sem planejamento! 

    Para mim, gabarito "letra C"

  • Vamos indicar para comentários galerinha :)

  • Pensso assim 

    "Não planejou uma politica para o setor" tirando o NEM IMPLEMENTOU tem sentido (independente)

    JA

    "nem implementou uma politica para o setor" tirando a primeira parte "NÂO PLANEJOU" não tem sentido (depende da primeira)

  • esse gabarito deve estar errado, pois não faria sentido falar em implementação sem ter um planejamento se a implementação tivesse q ter um planejamento antes. seria obvio demais e até pareceria ironico: não teve planejamento nem implementação. o q eu interpretei é q o governo não planejou uma política nova nem implementou uma antiga. faz muito mais sentido interpretar assim.

  • Vc vê "nem" e já sabe que tem um problema gramatical, cultural, social etc.

    Brincadeiras a parte, errei quando prestei o concurso e marquei a C mas hoje entendo que por mais que seja difícil precisamos disassociar nossa visão de mundo com o fato de estarmos fazendo uma prova de português.

    A Banca estava analisando a relação entre as ações e por isso o "nem" é a chave do gabarito ser B ao causar uma relação de dependência entre elas.

  • Beleza. E a 'D'?

    Significado de Interdependente. adjetivo Diz-se das coisas que dependem umas das outras. Que apresenta interdependência, dependência mútua, relação de dependência entre uma coisa e outra: seres interdependentes.

    A única lógica em ignorá-la seria de que planejar não depende de implementar, daí não seria dependência mútua. É isso?

  • B.

    analisando só a conjunção,sem pensar muito no contexto

    nem = conjunção aditiva

    tentando raciocinar..

    algo já existe? SIM

    opções: implementar ou não implementar

    (depende da primeira)

    algo foi planejado? NÃO (não planejou)

    opção: não implementar

    não planejou nem implementou (não ambos,),

  • Inicialmente eu tbm achei absurda, mas ao assistir a professora deu uma clareada. Ela afirma que essa questão é mais semântica (perfil da FGV), na verdade ela não está querendo saber o valor gramatical, mas o significado das ações. Planejar é programar e implementar é por em prática o que foi programado, logo o gabarito realmente é a letra B.

  • Se fosse a C todo mundo estaria justificando que é devido às orações serem coordenadas e que a B extrapolou, mas como é a B a recíproca também é verdadeira.

    Enfim, a FGV faz isso.

  • Bagre ensaboado

  • Tudo, senão "quase tudo" nesta vida depende primeiro de PLANEJAMENTO , certo?

    Bons estudos.

  • Como sempre, tenho olhar na minha bola de cristal para saber o que a FGV quer na questão.


ID
2481967
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

No primeiro parágrafo do texto 1 há um conjunto de termos que recuperam elementos anteriores, o que dá coesão ao texto.

O termo cujo antecedente é uma oração é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

     

    "Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse [...]"

  • E POR QUE NÃO O PRONOME RELATIVA DA ALTERNATIVA "A"?

  • a) “...que não incentivou...”; o que remete ao termo "politica de...." e não a uma oração

     b) “...o setor público investisse nessa área”; construçao de usina

     c) “...nem implementou uma política para o setor”;  energia

     d) “O problema principal foi esse...”;  RESPOSTA

     e) “...ou da capacidade de fornecê-la”. energia

     

  • André, o pronome se refere ao termo "política de...", que não é oração.

     

    Por isso a letra está ERRADA.

  • Oração = Verbo

    “...que não incentivou...”  retoma  "política de privatização e desregulamentação", e não a oração toda.

  • Andre, entendi da mesma forma que o Coração AFT, ou seja, o "que" retonomou a "politica...."

  • D. “O problema principal foi esse...”; correta

    Não planejou nem implementou uma política para o setor - ESSE foi o problema principal -> recupera elementos anteriores

  • A

    “...que não incentivou...”; a politica de privatização ( n tem verbo)

    B

    “...o setor público investisse nessa área”; a construção de novas ( n tem verbo)

    C

    “...nem implementou uma política para o setor”; setor público ( n tem verbo)

    D

    “O problema principal foi esse...”; não planejou, nem implementou ( olha o verbo aí)

    E

    “...ou da capacidade de fornecê-la”. energia ( n tem verbo)

  • A

    “...que não incentivou...”; a politica de privatização ( n tem verbo)

    B

    “...o setor público investisse nessa área”; a construção de novas ( n tem verbo)

    C

    “...nem implementou uma política para o setor”; setor público ( n tem verbo)

    D

    “O problema principal foi esse...”; não planejou, nem implementou ( olha o verbo aí)

    E

    “...ou da capacidade de fornecê-la”. energia ( n tem verbo)

  • Reparo que nessas questões da FGV que ela pede para identificar o termo grafado que retoma uma ORAÇÃO, geralmente é um pronome demonstrativo ESSE, ISSO etc.


ID
2481970
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

“...embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores”.

Esse segmento do texto 1 mostra o seguinte valor:

Alternativas
Comentários
  • discordo mto

    o volume de chuvas ter sido pequeno deveria ser um fato q levasse o governo a se preparar e se planejar.

    não havia uma carencia de energia, mas os volumes vinham baixando, era p ter ligado o alerta.

  • embora é uma conjunção adversativa, assim se opõe à idéia anterior.

  • Concordo, Thiago.

    Interpretei que se o problema fosse a falta de chuvas, tudo bem; até aliviaria o lado do governo. Mas não foi isso... então... o governo tem mais culpa. Pra mim é letra E

  • "Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores."

     

    O pequeno volume de chuvas ajudou, mas o problema principal foi a falta de planejamento e a não implementação de uma política para o setor.

    Ao empregar o pequenho volume de chuvas (fenômeno natural sobre o qual o governo não tem controle)  como um segundo problema causador do racionamento, o entrevistador reduz a intensidade da crítica feita ao governo.

  • Que dificuldade esse examinador tem para elaborar uma alternativazinha coerente... Nenhuma é digna de assinalar.

  • Quando analisei somente o trecho citado pela banca, realmente achei a alternativa "A" adequada.
    Mas quando voltei ao texto é que me compliquei.

    A frase em análise está subordinada à primeira parte, como destacou o colega ADS X: "Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores."

    Deveria ter localizado a oração principal para poder fazer a análise corretamente.

    E como destacou a Fernanda Lima, "embora" é uma conjunção concessiva.
    "Inicia uma oração subordinada em que se admite um fato contrário à ação proposta pela oração principal, mas incapaz de impedi-la."
    Fonte: http://tudosobreconcursos.com.br/materiais/portugues/conjuncao

    Sempre em frente!

  • Discordo do gabarito apontado como correto.

     

    "Embora" é uma conjunção concessiva e na maioria das vezes pode ser substituída pela locução prepositiva "apesar de".

     

    >> "O problema principal foi esse (oração coordenada) e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la (oração coordenada 2), embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores (oração subordinada à oração 2)"

     

    O sentido da oração é o seguinte:

    Apesar do volume de chuvas ter sido pequeno nos anos anteriores, não havia carência de energia nem da capacidade de fornecê-la.

     

    Ou seja, a oração subordinada adverbial CONCESSIVA ("embora o volume...") dá a ideia de que o NORMAL, ou seja, o que seria esperado diante do fato do volume de chuvas ter sido pequeno, é que tivesse havido, DE FATO, uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la. No entanto não foi isso que ocorreu, conforme o próprio entrevistado diz: "não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la". Essa é a função de uma oração concessiva, quebrar a expectativa do que foi afirmado na oração principal.

     

    Sendo assim, o entrevistado quis dizer que mesmo não havendo carência de energia, ou seja, mesmo havendo energia suficiente e havendo capacidade de fornecê-la, houve racionamento em 2001, o que, juntamente com a falta de planejamento e implementação de políticas no setor, "piora" a culpa do governo, de modo que, ao meu ver, a resposta correta deveria ser letra E.

     

    Essa foi a minha interpretação, caso tenha algo equivocado peço que me corrijam.

  • se analisarmos a resposta dada veremos que o entrevistado primeiro critica o governo, e ao final ameniza os críticas com a informaçao de que : "o racionamento existiu devido a baixa densidade das chuvas" letra A correta.

  • Pensei exatamente como Adham Guedes.

  • Discordo do gabarito. A letra correta é a letra E, assim como muito bem explicou o colega Adham Guedes.

    Se houve baixa nas chuvas, o governo deveria ter tomado providências. Isso aponta para um aumento da crítica e não para a redução da sua intensidade.

  • Rapaz, interpretação de textos da FGV é igual questão da Cespe F ou V ........muitas questões subjetivas.Mas esse fica mais fácil de entender se colocar nessa ordem""Embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores,não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la"" logo letra A

  • Acertei essa pq fui na menos "nada a ver"...mas mesmo assim achei bem fora de contexto.

  • Que banca burra!!!!
  • Apesar de ter errado e tentando entender a banca antes dá prova. Chego a seguinte conclusão. Quando se troca a concessiva embora por se bem que, ficaria assim:

    O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

    O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, se bem que o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

    Extraído do livro A gramática para concursos público (2015, pág, 641). Fernando Pestana.

    O comportamento da turma é satisfatório, se bem que alguns alunos continuem a perturbar as aulas.

     

     

     

  • marquei a) na hora, mas agora lendo os comentários eu fiquei bem confuso, viu...

  • para resolver a questão ignorei as regras da análise sintática, oração subordinada, concessiva, etc.....

    a questão pediu o valor do segmento: (no meu entender o valor semântico da ideia apenas)

    então tem-se a crítica: "Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la"

    resposta (A) - elemento que reduz a crítica (suavizou) feita ao governo da época: "embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores"

     

  • Concordo plenamente com o Adham Guedes! Muito bem feita a argumenação do colega. A resposta não só está errada (na minha opinião) como é o oposto da que seria correta.

    Muito difícil estudar para uma banca assim, com pouca lógica nas questões de interprestação de texto.

  • “...embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores”

     

     É O MESMO QUE DIZER:

     

    "..Se bem que o volume de chuvas foi pequeno nos anos anteriores”

     

    Fica nítido que a crítica foi suavizada.

     

    'EMBORA' É CONJUNÇÃO CONCESSIVA! 

    QUESTÃO LINDAAAAAA!! 

    GABARITO: A

     

    Sobre o comentário do Adham Guedes, cuidado, está errado! ele disse que a função de uma oração concessiva é quebrar a expectativa do que foi afirmado na oração principal, e isso não é verdade! isso é papel da oração ADVERSATIVA. 

    A concessiva é entrar em consentimento com algo, mesmo que seja uma quebra de expectativa: 

    Exemplos: 

    Embora ele não vá, eu irei. 

    Irei mesmo que ele não vá.

  • Gab. Letra A

    Observem esse segmento para entender o gabarito:

    O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

    Qual foi o principal problema citado?

    R: Esse = política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas e o fato de o governo não permitir que o setor público investisse nessa área

    Se o entrevistado se refere ao problema principal como sendo a política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas e o fato de o governo não permitir que o setor público investisse nessa área; significa, logicamente, que a questão das chuvas também foi um problema, mas não o principal.

    Assim, ele considera a chuva como um fator secundário, mas que, entretanto, influiu também para a questão fática. Desse modo a crítica feita é atenuada, porque a crise, apesar de o principal responsável ser o governo, foi agravada pela chuva.

  • Eu também marquei a letra E, mas o gabarito, de fato, é letra A. Explico:

    ------------------

    "O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores."

    Vou reescrever o período, retirando os pontos e colocando os devidos conectivos:

    "O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área, pois não planejou nem implementou uma política para o setor, visto que o problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou de capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores".

    -

    Observem que:

    1) O Governo não planejou e nem implementou uma política para o setor;

    2) O principal problema foi esse (de não ter implementado uma política para o setor);

    3) Apesar de ter tido esse problema, não era observada uma carência de energia ou de capacidade para fornecê-la;

    4) Embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

    -

    O que podemos supor pela afirmativa (3) e (4)? Que provavelmente o governo não investiu nessa área pelo fato de não ter tido uma carência de energia ou de capacidade para investir essa energia (pra que investir se não há uma carência de energia ou falta de capacidade para a fornecer?).

    Entendo que o examinador tenha pensado dessa forma.

    .

    Espero ter ajudado,

    GABARITO: LETRA A.

    -

    Bons estudos.

  • Para os colegas que discordam do gabarito (corretos ou não), eu digo, o português da FGV deve ser estudado a parte. Aprovado não é quem sabe mais, é o que acerta mais questões. Forte abraço e bons estudos.

  • É uma questão típica da FGV. Primeiro o candidato descarta de cara umas 3 questões e fica até o final da prova na dúvida entre as outras duas. O que o candidato faz? Chuta e torce para se dar bem, as chances de acerto são de 50%. Na minha opinião a questão deveria ser anulada, o autor não intensifica e nem minimiza suas críticas às políticas governamentais (não sei se estou certo).

    Nesta prova não me dei bem, dois anos depois participei de outro processo seletivo simplificado, para o mesmo cargo, mas a banca foi outra (Instituto AOCP). Fiquei em 3ª lugar

  • Conjunções Concessivas EMBORA

    São as conjunções que indicam uma oração em que se admite um fato contrário à ação principal, mas incapaz de impedi-la

  • Eu tive o seguinte raciocínio.. Pelo fato de chovendo pouco nos últimos tempos, isso justificaria a falta de implementação da parte do governo. Como ele iria investir em novas usinas, se estava chovendo pouco..

  • Lembrar:

    A Adversativa PODE SER trocada por uma Concessiva, DESDE QUE a ênfase da oração continue recaindo na adversativa, explico e exemplifico:

    Ele estudou muito MAS [NÃO PASSOU]. = ênfase

    EMBORA tenha estudado muito, [NÃO PASSOU]. ênfase

    Ou seja, a Concessiva é uma Adversativa "suavizada".

    Percebeu?

    Bons estudos.


ID
2481973
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

“No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente”.

Deduz-se desse segmento opinativo do entrevistado que:

Alternativas
Comentários
  • Mais uma vez discordo do gabarito.

    Interpretei que será um DESAFIO o fornecimento de ENERGIA e a PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE. A alternativa C coloca como se fosse algo fácil, viável e possível de se fazer através de VÁRIAS FONTES. Coloquei letra A só por colocar...

  • Desafio  da Política Energética = estimule o fornecimento de energia + custo acessivo + proteger o meio ambiente. Como? Através de meio de geração energia elétrica ou através de combutíveis. 
    Lembrando que Política Energética engloba tanto a produção de energia elétrica quanto a produção de combustíveis - que existem de diversas formas. 
    Questão difícil. Assinalei a que me parecia menos errada. 

  • a) ERRADO - o texto não diz isso. A alternativa extrapola o conteúdo dele.

     

    b) ERRADO - o texto não diz isso. A alternativa extrapola o conteúdo dele. Inclusive, ele sugere que pode ser de difícil execução, uma vez que fala em desafio.


    c) CERTO - o texto cita que a energia pode ser produzida através de eletricidade (que pode ser gerada também por outras fontes de energia) ou de combustíveis (existem dezenas de combustíveis no Brasil). Há, então, uma diversidade de fontes. A acessibilidade que a alternativa cita que eu achei um pouquinho forçada, mas não prejudica o seu conteúdo.

     

    d) ERRADO -  o texto não diz isso. A alternativa extrapola o conteúdo dele.


    e) ERRADO - o texto não diz isso. A alternativa extrapola o conteúdo dele. Ela diz, inclusive, que a energia produzida pelos combustíveis pode ser a solução, mas sempre observando a proteção ao meio ambiente, o que torna a assertiva incorreta.

  • FGV bate pesado demais, cada questão é uma guerra

  • Como sempre, com essa FGV doida, o negócio é,além de fumar um baseado antes da prova, buscar a "menos errada".

     

    ANALISEI DA SEGUINTE FORMA:

     

     a)a energia fornecida não deve obrigatoriamente gerar lucro para as empresas. Pelo Contrário, se o "desafio é adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia", logo, para a iniciativa privada fornecer a energia precisará de "estimulos" que, certamente, não serão carinhos e palavras de afeto, mas sim Grana mesmo!

     

     b) a sugestão do entrevistado é de fácil execução e só depende de vontade política. Sim, bem fácil implantar ou modernizar usinas de energia... SÓ QUE NÃO! Além de o texto não ter disto isso, temos que ter a mínima noção de que esse negócio não é algo simples.. até porque se o fosse, não teria nem existido a tal crise.

     

     GABARITO c) a energia pode ser produzida, de forma acessível, por várias fontes. A MENOS "CRAZY".

     

     d) a energia elétrica é de menor custo de produção que a de combustíveis. "Através de eletricidade ou de combustíveis". É só nesse trecho que o autor cita as duas fontes de energia.. e não há qualquer tipo de comparação uma com a outra.. Podemos até imaginar que a energia elétrica seja mais barata que a de combustíveis.. porém trata-se de um conhecimento TÁCITO. Não está no texto!

     

     e) a energia elétrica é a única que protege o meio ambiente. Veja bem, não tem nada a ver!   "... eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente". Está falando sobre a adoção de uma política de energia ELÉTRICA ou DE COMBUSTÍVEIS que tivesse um custo baixo para os consumidores E AINDA protegesse o meio ambiente. Ou seja, ELÉTRICA OU DE COMBUSTÍVEIS na teoria dessa tal política sugerida pelo autor teriam que proteger o meio ambiente.

  • Tenho acertado muitas questões português fgv por eliminação.

    Vou tirando as que não tem nada a ver, a que sobra (por mais louca que seja) marco.

  • o texto diz que será um desafio a adoção da referida política. Como isso pode ser "assessível"? Ademais, ele diz que o que pode  ir a ser acessível é o custo dessa energia, e não a produção dela.

  • (A) a energia fornecida não deve obrigatoriamente gerar lucro para as empresas;

    Comentário:

    "a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente."

    Observem que, quando a questão diz "custo acessível para os (1) consumidores e as (2) empresas, protegendo inclusive o meio ambiente" temos que, já que as empresas irão ter acesso a essas matrizes energéticas com um "custo acessível" logo, ela terá lucro em cima dessa maior acessibilidade de custeio.

    .

    (B) a sugestão do entrevistado é de fácil execução e só depende de vontade política;

    Comentário:

    Não é de fácil execução, visto que o mesmo diz, explicitamente, que é um "desafio".

    .

    (C) a energia pode ser produzida, de forma acessível, por várias fontes;

    Comentário:

    Nessa questão ela é bem difícil de observar, mas observem:

    "o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis"

    "Combustíveis", ou seja, a palavra está no plural, logo, não temos apenas um tipo de combustível, mas vários. Ou seja, de fato, ela será produzida, de forma acessível, por várias fontes de combustíveis. (Questão correta)

    .

    (D) a energia elétrica é de menor custo de produção que a de combustíveis;

    Comentário:

    "o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas"

    Em nenhum momento há essa comparação entre um custo maior ou menor que a produção de energia elétrica ou de combustível, mas sim que ambos terão que ter uma economicidade para todos.

    .

    (E) a energia elétrica é a única que protege o meio ambiente.

    Comentário:

    Nada disso, pois o desafio é justamente fazer com que ela proteja o meio ambiente, bem como os outros meios energéticos.

    -

    GABARITO, PORTANTO: LETRA D

    (Questão difícil. Marquei a letra A, mas vendo a resposta consegui entender. Complicado rsrs.)

    .

  • SEFAZ ES: Como vencer a Prova de Português da FGV

    https://www.youtube.com/watch?v=YilhLhSa_f4&t=1231s 35:50 min

  • Gabarito C

    Segue a explicação em vídeo.

    O link já vai direto na questão.

    https://youtu.be/YilhLhSa_f4?t=2168

    Fonte: Estratégia Concursos - Prof. Adriana Figueiredo

  • FGV adora estas questões.

    Se é "opinativo", é porque é pessoal, subjetivo, então a opção (Gabarito) deve constar algum termo neste sentido = "PODE".

    Opinativo é típico de "parecer".

    Gab. D

    Bons estudos.


ID
2481976
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

“É preciso levar em conta questões econômicas e sociais”; se juntássemos os adjetivos sublinhados em forma de adjetivo composto, a forma correta, no contexto, seria:

Alternativas
Comentários
  • Adjetivo Composto

    Adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente, esses elementos são ligados por hífen. Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma masculina, singular. Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará invariável.

    Por exemplo: a palavra rosa é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Caso se ligue a outra palavra por hífen, formará um adjetivo composto; como é um substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro ficará invariável.

    Por exemplo:

    Camisas rosa-claro.

    Ternos rosa-claro.

    Olhos verde-claros.

    Calças azul-escuras e camisas verde-mar.

    Telhados marrom-café e paredes verde-claras.

    Obs.:
    - Azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta e qualquer adjetivo composto iniciado por cor-de-... são sempre invariáveis.

    - Os adjetivos compostos surdo-mudo e pele-vermelha têm os dois elementos flexionados.

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf37.php

  • Nos adjetivos compostos formados por dois adjetivos somente o segundo é variável.

  • Aos não assinantes,

    GABARITO: D

  • Gab. D

     

    Flexionamos, em geral, apenas o último elemento do adjetivo composto.

    Podemos seguir os seguintes passos para formar o plural dos adjetivos compostos:

    *analisamos o últimos termo, isoladamente, caso seja adjetivo, irá para o plural, mas, se ele, sozinho, não for, permanecerá no singular;

    *primeiro elemento permanecerá sempre no singular.

    Exemplos:

    → Turistas luso-brasileiros

    → Entidades sócio-econômicas

    → Questões econômica-sociais (vide questão)

    → Olhos verde-claros

     

    Fonte: Gramática DCL, por Karolina Lope, p. 117.

     

    You can do anything! 37:5

  • Boa tarde, no adjetivo composto flexiona-se o último, quando esté não expressar também uma ideia de substantivo.

     

    Econômico-sociais

     

    Exemplo onde não haveria a flexão

     

    Blusa azul-limão

    blusas azul-limão (limão nesse caso também expressa um sentido de substantivo)

     

    Bons estudos

  • Gabarito: LETRA D

     

    Plural de adjetivos compostos:

    1. Somente o último elemento de adjetivos compostos deve ser flexionado para o plural (REGRA GERAL). Ex.: questões econômico-sociais

    2. Adjetivos compostos indicativos de cores em que o último elemento é um substantivo ficam invariáveis. Ex: olhos verde-mar

  • Adjetivo composto:

    É aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente esses elementos são ligados por hífen. Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma masculina, singular. 

  • REGRA GERAL: SOMENTE O ÚLTIMO ADJETIVO VARIA NAS SUAS DESISNÊNCIAS DE NÚMERO E GÊNERO. 

     

    QUESTÕES 1º ECONÔMICO (MASCULINO+PLURAL) 

    QUESTÕES SOCIAIS (CONCORDA) 

     

     

     

    GABARITO d) econômico-sociais; 

  • Gabarito:  d) econômico-sociais

    Em adjetivos compostos, somente o 2° elemento varia, no caso "econômico" permaceu sem variação, e "sociais" concordou com o termo "questões" (que é feminino e plural).

     

  • ADJ + ADJ = APENAS A SEGUNDA NO PLURAL

  • Dica: Criem hábitos de leitura , em grande parte das questões, não sou de ficar gravando muitas regras de português, mas se vc está sempre lendo, acaba lembrando a forma correta de escrever...isso tem funcionado pa mim! Espero que sirva pra vcs também.

     

    Foco! Deus na frente! Tudo vai dar certo!

  • Só reforçando o comentário da Lilia.

     

    Acertei sem saber explicar o por quê do acerto.  Não saberia dizer que "adj+adj" ligados por hífen só o segundo varia em número.

     

    Hábito de leitura ajuda para caramba.

  • LATINO-AMERICANOS 

  • Regra dos compostos

    Ø Em regra: só varia o último elemento, concorda com substantivo ao qual se refere, em gênero e número:

    – As intervenções médico-cirúrgicas foram um sucesso!

    – Aquelas canecas vermelho-claras e vermelho-escuras já foram vendidas.

    – Foram feitos acordos afro-brasilo-lusitanos.

    Ø Se algum elemento for um substantivo, todo elemento ficará invariável.

    – Eram blusas verde-garrafa que ele queria.

    – Nossas fantasias verde e rosa fizeram sucesso.

    ü Os adjetivos compostos surdo(a/s) -mudo(a/s), pele(s)-vermelha(s), claro(a/s) escuro(a/s) ambos são variáveis.

    Ø São sempre invariáveis: azul-marinho, azul-celeste, furta-cor, ultravioleta, sem-sal, sem-terra, verde-musgo, cor-de-rosa, zero-quilômetro etc.; a maioria dos gramáticos diz que “infravermelho” varia.


  • Ao fundir dois adjetivos numa forma composta, o primeiro adjetivo fica em forma reduzida e invariável (em gênero e número) e somente o segundo vai ao plural. Logo, teremos: econômico-sociais. Gabarito letra D.

     

    Fonte: Estratégia Concursos

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Gabarito letra D.

    Ao fundir dois adjetivos numa forma composta, o primeiro adjetivo fica em forma reduzida e invariável (em gênero e número) e somente o segundo vai ao plural. Logo, teremos: econômico-sociais.

  • Qual a graça de copiar o comentário do coleguinha?

  • Qual a graça de copiar o comentário do coleguinha?

  • Ao fundir dois adjetivos numa forma composta, o primeiro adjetivo fica em forma reduzida e invariável (em gênero e número) e somente o segundo vai ao plural. Logo, teremos: econômico-sociais.

    Gabarito letra D.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Quando o adjetivo composto é formado por dois adjetivos, tanto sua flexão de gênero quanto de número se dá mantendo-se o primeiro invariável e flexionando-se apenas o segundo.

    Dessa forma, o plural de “questão econômico-social” é “questões econômico-sociais”, opção dada pela letra D.

    Atenção para as exceções! O plural de “surdo(a)-mudo(a)” é “surdos(as)-mudos(as)”; já os adjetivos “azul-marinho” e “azul-celeste” são invariáveis.

    Resposta: D

  • regrinha geral : Somente varia para o plural o segundo. Mata a questão rápido!

  • Sim!! Acertar essa é pura questão de hábito. Não tenho tempo de decorar regra nenhuma dos plurais compostos ou das justaposições de palavras.

    Heheh

  • só varia o plural do segundo

  • Gabarito letra D.

    Ao fundir dois adjetivos numa forma composta, o primeiro adjetivo fica em forma reduzida e invariável (em gênero e número) e somente o segundo vai ao plural. Logo, teremos: econômico-sociais

    Fonte: Estratégia Concursos

  • A variação será sempre no segundo elemento

  • quando dois adjetivos forma um adjetivo compostos, apenas o segundo elemento terá seu gênero modificado, concordando com a palavra antecedente.

    nesse caso aí, "sociais" estão concordando com "as questões", no feminino.

  • Nos adjetivos compostos, o primeiro termo fica invariável e no masculino e o segundo fica no plural e concorda em gênero.

    Exemplos:

    Blusas amarelO - clarAS.

    Questões econômicO- sociais.  


ID
2482081
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O número de balas de menta que Júlia tinha era o dobro do número de balas de morango. Após dar 5 balas de cada um desses dois sabores para sua irmã, agora o número de balas de menta que Júlia tem é o triplo do número de balas de morango.

O número total de balas que Júlia tinha inicialmente era:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C:

     

    X: Menta.

    Y: Morango.

     

    X = 2.Y (1ª Equação) - O número de balas de menta que Júlia tinha era o dobro do número de balas de morango.

    X-5 = 3.(Y-5) (2ª Equação) = > X - 3.Y= - 10 --- (Após dar 5 balas (-5) de cada um desses dois sabores para sua irmã, agora o número de balas de menta que Júlia tem é o triplo do número de balas de morango).

     

    Substituindo a 1ª Equação na 2ª Equação

    2Y - 5 =  3Y - 15.

    Y=10

    X=20

    Total X+Y = 30

  •                                                 MENTA                 MORANGO

    início                                         2x             =              x

    depois de dar bala p/ irmã           2x - 5        =              x - 5

    agora                                        2x - 5        =              3(x - 5)

     

    2x - 5 = 3(x-5)

    2x - 5 = 3x - 15

    -5 + 15 = x

    x = 10

     

    início  

    menta: 2x

    morango: x

    2 * 10 + 10 = 30 

     

    gab: letra C

  • 1)    x = 2y

    2) x - 5 = (y - 5) x 3    --->   Substituindo o X ----->  2y - 5 = (y - 5) x 3 ---->    2y - 5 = 3y - 15 --> y = 10

    x = 2.10 = 20

    20 (x) + 10 (y) = 30!

  • Não consegui entender apenas, porque o "3" multiplica o morango e não a menta

  • Não faz muito sentido essa questão, se julia tem 30 balas de menta ela vai ter 15 de morango. Agora se julia deu 5 DE CADA pra sua irmã, ela vai ficar 25 de menta e 10 de morango. O triplo de 10 não é 25.

    Ao meu ver a questão errou se fosse 20 o número de balas de menta, as de morango seriam 10, e se tirassem 5 DE CADA teriamos 15 e 5, isso sim é o triplo.

  • vou usar letra "e" para mEnta  e "o" para mOrango ok?

     

    e= 2.o

     

    e-5= 3. (o-5)

    substituindo...

    (2.o-5) = 3.o-15

    15-5 = 3.o - 2.o 

    10= o 

    Morango = 10 

    menta = 20 

    20+10= 30

    inicialmente tinha 30 

     

  • Inicialmente 30 balas ( fui no 30 pois é o único múltiplo de 5)

    20 de menta   20-5 = 15

    10 de morango 10-5= 5

    e 15 é o triplo de 5.

  • Guilherme Eduardo, a questão pede o NÚMERO TOTAL DE BALAS antes de ela dar 5 balas de cada sabor para a sua irmã.

    Então:

    Balas de menta = 20

    Balas de morango = 10  .... nesse caso o número da balas de menta inicialmente era o dobro das de morango;

    Ela deu  5 das 20 de menta e ficou com 15;

    Deu 5 das 10 de morango e ficou com 5;

    Resumindo: Se AGORA (depois da doação) o número de balas de menta que Júlia tem é o TRIPLO do número de balas de morango - pois 15 é o triplo de 5 - então ANTES ela tinha 15 + 5 = 20 e 5 + 5 = 10  TOTAL: 20 + 10 = 30

    Espero ter contribuído para o seu entendimento.

  • menta : 5

    morango:5

    total: 10x3 =30

    ou então

    menta:5 morango:5

    10x2:20 dobro..

    10x3: 30 triplo

    resposta C )30

  • Método do desespero: (testando todas as alternativas)


    x = 2y

    x + y = 30


    2y + y = 30

    3y = 30

    y = 10


    substituindo a 1a equação:


    x = 2y

    x = 2 (10)

    x = 20


    testando com -5 balas


    10 - 5 = 5

    20 - 5 = 15


    se tirarmos 5 balas de cada, y vai ser o triplo de x.

  • Vamos lá,

    Chamamos o número de balas de morango de "x" e o de menta de "y". Sabemos que o número de balas de menta é o dobro dos de morango.

    Logo,

    2x = y

    Retirando 5 balas de cada sabor temo "x-5" balas de morango e "y-5" balas de menta. Dessa maneira o enunciado diz que depois disso Julia o triplo de balas de menta em relação as balas de morango.

    Logo,

    3*(x-5) = y-5

    Substituindo a equação inicial na segunda, tem-se

    3*(x-5) = 2x-5

    3x-15 = 2x-5

    3x-2x = 15-5

    x = 10

    Como,

    y = 2x

    y = 2*10

    y = 20

    Por fim

    x+y = 10 + 20 = 30.

  • Sendo Me balas de menta e Mo balas de morango inicialmente, sabemos que as de menta são o dobro das de morango:

    Me = 2.Mo

     Após dar 5 balas de cada sabor para a irmã, sobram Me – 5 balas de menta e Mo – 5 balas de morango. Agora, as de menta são o triplo das de morango:

    Me – 5 = 3.(Mo – 5)

    Me – 5 = 3.Mo – 15

    Me = 3.Mo – 10

     Aqui, temos um sistema formado por duas equações 2 variáveis:

    Me = 2.Mo

    Me = 3.Mo – 10

    Veja que, na segunda equação, podemos substituir Me por 2.Mo, como mostra a primeira equação. Fazendo isso, temos:

    2.Mo = 3.Mo – 10

    10 = 3.Mo – 2.Mo

    10 = Mo

    Podemos calcular também o valor de Me lembrando que:

    Me = 2.Mo

    Me = 2.10

    Me = 20

    Inicialmente ela tinha 10 balas de morango e 20 de menta, totalizando 30 balas.

    Resposta: C

  • X= menta

    Y= Morango

    {x=2y

    x-5+2y-5=3y}

    Vamos multiplicar por -1 a parte de cima e somar as duas equações

    {x=2y (-1)

    x-5+2y-5=3y}

    -x+x-5+2y+2y-5=3y

    -5+2y+2y-5=3y

    4y-3y=10

    y=10

    Se o número de balas de menta(X) é igual ao dobro das de morango(Y), então:

    X=2*Y

    X=20

    20 balas de menta e 10 balas de morango

    X+Y=30

  • Menta - ME

    Morango - MO

    ME = 2MO

    (ME - 5) = 3 (MO - 5)

    Logo,

    2MO - 5 = 3MO -15

    MO = 10

    ME = 20

    Total = 30

  • Morango = Menta/2 ou Menta = 2 x Morango

    Menta - 5 = 3 x (morango - 5)

    Menta = 3 x morango - 15 + 5

    Menta = 3 x morango - 10

    (3 x morango - 10) / 2 = Morango >>> 3 x morango - 10 = 2 x morango

    3x - 2x morango = 10 >>>> Morango = 10

    Menta = 3 x 10 - 10 >>> Menta = 30 - 10 >>> Menta = 20.

    Morango + Menta = 30

  • Assumindo que menta é representado por x e morango por y temos:

    x= 2y (antes de dar as balas para a irmã);

    x= 3y (após dar as balas para a irmã).

    (x-5) + (y-5) = 3y

    substituindo x por 3y:

    (3y-5) + (y-5) = 3y

    4y-10 = 3y

    4y-3y = 10

    y=10

    Se y=10 antes de dar as balas para a irmã, temos:

    x=2y

    x=2.10

    x=20

    Portanto antes de dar as balas para irmã ela tinha 20 balas de menta, ou seja, tinha o dobro de balas de morango sendo 10, portanto.

  • SABENDO QUE MENTA É O DOBRO DE MORANGO PEGUEI O NÚMERO 10 PARA TESTAR COMO OS MORANGOS

    MENTA ( O DOBRO DE MORANGO ) 20

    MORANGO 10

    SUBTRAINDO 5 DE CADA PARA A IRMÃ

    FICA - 15 MENTA E 5 DE MORANGO

    confirmando que menta ficou o triplo, então o total inicial = 30 balas

  • ME= 2 X MO

    #COLOQUEI UM VALOR PARA MO(morando)10

    então...

    ME=2.10 (=20)

    MO=10

    -JULIA DEU 5 BALAS DE CADA A SUA IRMA, ENTÃO

    ME=20-5=15

    MO=10-5=5

    AGORA O NUMERO DE BALAS DE JULIA É O TRIPLO DA DE MORANGO, OU SEJA 3.5=15

    JUNTANTO TUDO P SABER QUANTAS ELA TINHA NO INICIO SOMA 15+15=30

  • ME=2.MO

    ME-5=3.(MO-5)

    2MO-5=3MO-15

    15-5=3MO-2MO

    10=MO

    ME=2.MO

    ME=20+MO=10

    ME+MO=30

    Gabarito C.


ID
2486977
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Um projeto originalmente previsto para durar 4 dias foi analisado, em determinada data de controle, pela técnica de EVA (Earned Value Analysis) e apresentou a seguinte situação: PV = R$200,00, equivalente a 50% do planejado; EV = R$160,00, equivalente a 40% do planejado; AC = R$300,00. O gerente do projeto está otimista e acredita que o restante do trabalho será executado de acordo com o PV.

Nessa situação, a estimativa de custo para concluir o projeto (ETC) é de:

Alternativas
Comentários
  • EVA - Estimativas de custos 

    *Quando é assumido comportamento otimista segundo o qual o restante do projeto será executado conforme o plano orgnial (ou seja o PV). Assume que um eventual desvio ocorrido foi pontual. 

    ETC = BAC - EV

    Onde BAC: Orçamento até a conclusão, orçamento total previsto (Budget to Completion)

    ETC = (200 x 2) - 160 = 240

    x2: pq é orçamento de 100% do projeto. 

    *Obs.: a estimativa muda (e a fórmula também a depender do comportamendo assumido, ou disposiões adotadas (ver fonte). 

     FONTE: http://slideplayer.com.br/slide/326795/ 


ID
2486983
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Constituição da República Federativa do Brasil dispõe que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão, por meio de lei, os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.

  • Gabarito letra b)

     

     

    a) Lei 11.107, Art. 1°, § 3° Os consórcios públicos, na área de saúde, deverão obedecer aos princípios, diretrizes e normas que regulam o Sistema Único de Saúde – SUS.

     

    * Portanto, não é vedada a instituição de consórcios públicos na área da saúde.

     

     

    b) CF, Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.

     

     

    c) Lei 11.107, Art. 1°, § 1° O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.

     

    * Há dois erros na letra "c", sendo estes:

     

    1) O consórcio público poderá se constituir como pessoa jurídica de direito privado.

     

    2) Não há esse prazo de 24 meses na lei. Ademais, deixo o seguinte dispositivo para complementar:

     

    Decreto 6.017Art. 5° O protocolo de intenções, sob pena de nulidade, deverá conter, no mínimo, cláusulas que estabeleçam:

     

    I - a denominação, as finalidades, o prazo de duração e a sede do consórcio público, admitindo-se a fixação de prazo indeterminado e a previsão de alteração da sede mediante decisão da Assembléia Geral;

     

     

    d) Lei 11.107, Art. 2°, § 1° Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:

     

    I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo.

     

     

    e) Lei 11.107, Art. 2°, § 2° Os consórcios públicos poderão emitir documentos de cobrança e exercer atividades de arrecadação de tarifas e outros preços públicos pela prestação de serviços ou pelo uso ou outorga de uso de bens públicos por eles administrados ou, mediante autorização específica, pelo ente da Federação consorciado.

     

     

     

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  • Correção: a lei dos consórcios públicos é a 11.107/2005.
  •  a) regulamentando a gestão compartilhada de serviços públicos essenciais de interesse concorrente, vedada a instituição de consórcios públicos nas áreas fundamentais da saúde e da educação;

    FALSO

    Art. 1o § 3o Os consórcios públicos, na área de saúde, deverão obedecer aos princípios, diretrizes e normas que regulam o Sistema Único de Saúde – SUS.

     

     b) autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos; 

    CERTO

    Art. 13. Deverão ser constituídas e reguladas por contrato de programa, como condição de sua validade, as obrigações que um ente da Federação constituir para com outro ente da Federação ou para com consórcio público no âmbito de gestão associada em que haja a prestação de serviços públicos ou a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal ou de bens necessários à continuidade dos serviços transferidos.

     

     c) constituindo-se como uma associação pública, cujo contrato terá duração de no máximo vinte e quatro meses, com prerrogativas de direito público, e não como uma pessoa jurídica de direito privado, diante do interesse público envolvido; 

    FALSO

    Art. 1o.  § 1o O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.

    Art. 6o O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

            I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;

            II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

    § 1o O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

     

     d) formando uma nova pessoa jurídica, que não poderá firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo; 

    FALSO

    Art. 2o § 1o Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá: I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo;

     

     e) atuando nos limites dos serviços públicos objeto do contrato de consórcio, vedada a emissão de documentos de cobrança e o exercício de atividades de arrecadação de tarifas e outros preços públicos.

    FALSO

    Art. 2o § 2o Os consórcios públicos poderão emitir documentos de cobrança e exercer atividades de arrecadação de tarifas e outros preços públicos pela prestação de serviços ou pelo uso ou outorga de uso de bens públicos por eles administrados ou, mediante autorização específica, pelo ente da Federação consorciado.

  • Consórcio público é uma pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da federação (U-E-DF-M) com a finalidade de cooperação federativa (realização de objetivos de interesse comum) e constituída como associação pública, com personalidade jurídica de direito público e natureza autárquica (ou como PJ de direito privado sem fins econômicos – associação civil).

     

    Os consórcios são ≠ dos convênios. Os convênios são despersonalizados e podem ser celebrados entre entidades públicas e privadas (pessoa física ou jurídica), enquanto que o consórcio possui personalidade jurídica e apenas poderá ser formalizado entre entes da federação.

  • Art. 241 CF. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.

     

  • Erika Thaís Ferreira Oliveira melhor comentário!

  • Trata-se de questão que exigiu conhecimentos acerca da literalidade do art. 241 da Constituição da República, cuja redação é a seguinte:

    "Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos."

    Como daí se depreende, a norma constitucional acima corresponde, com precisão, à alternativa indicada na letra "b".

    Vejamos os equívocos das demais opções:

    a) Errado:

    Ao contrário do afirmado neste item, inexiste vedação à formação de consórcio na área de saúde. Pelo contrário, há expressa previsão quanto a tal possibilidade, na forma do art. 1º, §3º, que ora transcrevo:

    "Art. 1º Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras providências.

    (...)

    § 3º Os consórcios públicos, na área de saúde, deverão obedecer aos princípios, diretrizes e normas que regulam o Sistema Único de Saúde – SUS."

    b) Certo:

    Conforme acima exposto.

    c) Errado:

    Na realidade, a lei de regência permite a criação de consórcios públicos tanto com o personalidade de direito público, quanto de direito privado, a teor do art. 6º, incisos I e II, que abaixo reproduzo:

    "Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

    I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;

    II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil."

    d) Errado:

    Trata-se aqui de assertiva em rota de colisão com a norma do art. 2º, §1º, I, da Lei 11.107/2005, in verbis:

    "Art. 2º Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da Federação que se consorciarem, observados os limites constitucionais.

    § 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:

    I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo;"

    e) Errado:

    Novamente, a proposição em exame contraria expressa disposição de lei, no caso, o teor do art. 2º, §2º, da Lei 11.107/2005, que assim preceitua:

    "Art. 2º (...)
    § 2º Os consórcios públicos poderão emitir documentos de cobrança e exercer atividades de arrecadação de tarifas e outros preços públicos pela prestação de serviços ou pelo uso ou outorga de uso de bens públicos por eles administrados ou, mediante autorização específica, pelo ente da Federação consorciado."


    Gabarito do professor: B


ID
2486986
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na Administração Pública brasileira, as pessoas jurídicas que correspondem a uma extensão da Administração direta, executando atividades típicas do Estado de forma descentralizada, possuindo personalidade jurídica própria de Direito Público, patrimônio e receita próprios, atribuição específica e autonomia administrativa e financeira, criadas por lei e vinculadas a um Ministério ou à Presidência da República, são denominadas:

Alternativas
Comentários
  • Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada

  • Acabei errando a questão em virtude da parte - "correspondem a uma extensão da Administração direta" - do enunciado, contudo em breve consulta, em site oficial do governo achei definição parecida que por vezes pode ter sido usada pela banca. Vide http://www.brasil.gov.br/governo/2012/04/autarquias

  • Correta, E

    Segue algumas características de Autarquias e Empresas Públicas.

    Autarquias:

     - 
    Entidade da Adm.Inidireta;
     - Pessoa Jurídica de direito público;
    - Capital - totalmente público;
    - Vinculadas a adm.direta, a qual exerce a denominada ''TUTELA'':
    - Tutela é o poder de fiscalização dos atos das entidades da administração indireta pelos órgãos centrais da administração direta. 
    - Atenção - não são subordinados hiearquicamente, pois possui autonomia própria;
    - Regime dos Servidores Públicos - Estatutários (regidos por lei própria, por exemplo, lei 8.112/90).

    Empresas Públicas:

    - Entidade da Adm.Indireta;
    - Pessoa Jurídica de Direito Privado;
    - Capital - totalmente público (diferente das sociedades de economia mista, as quais possuem capital misto, sendo que a maioria é público);
    - Vinculadas a adm.direta, a qual exerce a denominada ''TUTELA'';
    - Tutela é o poder de fiscalização dos atos das entidades da administração indireta pelos órgãos centrais da administração direta. 
    - Atenção - não são subordinados hiearquicamente, pois possui autonomia própria.
    - Regime dos Servidores Públicos - CELETISTAS. Por serem p.jurídicas de direito privado, são regidos pela CLT, assim como as demais empresas do setor privado).

  • ATIVIDADE TÍPICA DE ESTADO = AUTARQUIA.

     

    GABARITO ''E''

  • O Induzimento ao erro se dá quando lemos "Administração Direta".

     

    Bons Estudos.

  • a) Órgãos da administração direta NÃO possuem personalidade jurídica;

    b) Concessionários de serviço público: Pessoa jurídica de direito privado;

    c) Organizações sociais: Pessoa jurídica de direito privado;

    d) Empresa pública: Pessoa jurídica de direito privado;

    e) Autarquia - gabarito

  • criada por lei - autarquia

     

    autorizada por lei - fp ( privada)  , sem , ep

  • "executando atividades típicas do Estado de forma desCEntralizada".   O macete estava aí Cria Entidade, portanto autarquia, quando feito por extenção sem a criação de entidade é administração desCOncentrada, ou seja cria um órgão e não tem personalidade jurídica própria.

  •  Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

            I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

     

    Decreto-Lei nº 200/67

  •  

    Na Administração Pública brasileira, as pessoas jurídicas que correspondem a uma extensão da Administração direta, executando atividades típicas do Estado de forma descentralizada, possuindo personalidade jurídica própria de Direito Público, patrimônio e receita próprios, atribuição específica e autonomia administrativa e financeira, criadas por lei e vinculadas a um Ministério ou à Presidência da República. 

     

    Os trechos em azul só deixam uma opção: Autarquia. 

  • GABARITO:E

     

    O termo autarquia deriva do grego e significa “comandar a si mesmo” ou “auto comandar-se”.


    “A idéia da autarquia reside na necessidade da pessoa política criar uma entidade autônoma (com capacidade de administrar-se com relativa independência e não de maneira absoluta, visto que há a fiscalização do ente criador) para a realização de atividade tipicamente pública, sendo uma das formas de materialização da descentralização administrativa. São pessoas jurídicas de direito público criadas por lei específica (Art. 37, XIX, da Constituição Federal), que dispõem de patrimônio próprio e realizam atividades típicas de Estado de forma descentralizada.”

     

    Para José Cretella Junior é “pessoa jurídica de direito público interno criado por lei da União, do Estado ou do Município, para a consecução de determinados serviços públicos, especificados, delegados pelo Estado, com capacidade de autogovernar-se e com orçamento próprio, sujeito à tutela da entidade criadora.” (Fonte: Curso de Direito Administrativo Positivo, Faria, Edmur Ferreira de, Ed. Del Rey, 2007, p. 60).


    Legislação

    Consta do Decreto-Lei N.º 200, de 25 de fevereiro de 1967, em seu artigo 5.º, inciso I, que:


    Art. 5.º – Para os fins desta lei, considera-se:


    “I – Autarquia – o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.”


    Já a Constituição Federal de 1988 dispõe no inciso XIX, do art. 37:


    “XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;”

  • ATIVIDADES TÍPICAS DO ESTADO...

     

    CRIADAS POR LEI....

  • "personalidade jurídica própria de Direito Público" => A única, dentre as assertivas, era a AUTARQUIA. 

  • GABARITO: E

  • Palavras-chave: "criadas por lei"

     

    AUTARQUIA LEI CRIA.

     

    GAB.: Letra "E"

  • Na Administração Pública brasileira, as pessoas jurídicas que correspondem a uma extensão da Administração direta....

     

    A vida toda a gente aprende que a administração direta corresponde aos orgãos(sua extensão).

    Autarquia é uma extensão da administração Indireta(uma espécie de ente). Questão muito mal formulada, passível de anulação. 

     

     

  • Achei a expressão "correspondem a uma extensão da Administração direta" inadequada.

    Porém, analisando as alternativas, somentes as autarquias se enquadram no enunciado.

  • Lembrando que todos os entes da administração publica indireta, se vinculam ou são criadas pelos entes politicos “Administracao pública direta”.
  • Falou em vinculação ao Ministério, é autarquia.

  • Atividade típica do Estado de forma descentralizada = AUTARQUIA 

  • DECRETO 200/67

           Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

            I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

  • Autarquia

    - o serviço autônomo;

    - criado por lei;

    - personalidade jurídica;

    - patrimônio e receita próprios;

    - atividades típicas da Administração Pública;

    - gestão administrativa e financeira descentralizada;

  • LETRA E

    Autarquias são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei específica (art. 37, XIX, da constituição federal), que dispõem de patrimônio próprio e realizam atividades típicas do Estado, de forma descentralizada.

  • Quando estiver na questão: CRIA POR LEI, esqueça automaticamente os outros entes da Adm Ind. (Funação, Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista)

  • Mapa mental que fiz sobre Autarquia: https://www.goconqr.com/pt/p/8282519-Autarquia-mind_maps

  • Que questão linda meu Deus.

  • Criada por lei, patrimônio ou receita própria.... Autarquia.

    Letra: D

  • Galera, vamos prestar atenção na hora de colocar o gabarito. Muitos colegas não possuem assinatura e dependem das respostas que são colocadas nos comentários.

     

    Gabarito CORRETO: LETRA E.

  • GABARITO: LETRA E

  • GB E

    PMGO

  • Falou em atividades típicas, lembrar de autarquia.

  • Cuida-se de questão estritamente conceitual. Com efeito, a definição esposada no enunciado em tudo se afina com aquela presente em nossa legislação, bem como pela doutrina, relativamente às autarquias.

    No ponto, eis o teor do art. 5º, I, do Decreto-lei 200/67, que assim estabelece:

    "Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada."

    Em âmbito doutrinário, confira-se a definição proposta por Maria Sylvia Di Pietro:

    "(...)pode-se conceituar a autarquia como a pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempenho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei."

    Assim sendo, pode-se concluir que a única opção correta é aquela indicada na letra "e".


    Gabarito do professor: E

    Bibliografia:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.

  • Mata a questão pelo "...criadas por lei...">>>>>> AUTARQUIA

    As outras 3 a lei AUTORIZA + REGISTRO.

  • Autarquias: desempenham atividades típicas do Estado.

  • GABARITO LETRA E

    AUTAQUIAS PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO, CRIADAS DIRETAMENTE POR LEI ESPECÍFICA, FINALIDADE ATIVIDADES TIPICAS DO ESTADO. EXEMPLO: INSS E BANCO CENTRAL

  • Autarquias são criadas por lei ESPECÍFICA.

  • Gabarito E

    Autarquia:

    ·        Criada por lei específica.

    ·       Personalidade jurídica de direito público.Possui personalidade jurídica própria.

    ·        Executa atividades típicas do Estado de forma descentralizada;

    ·        Não há subordinação/ hierárquica, mas sim vinculação;

    ·        Integrantes da administração indireta.

    ·        Tem patrimônio próprio e receita próprios.

    ·        Atribuição específica e autonomia administrativa e financeira.


ID
2486989
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No Brasil, a elaboração do orçamento público se dá por meio de instrumentos legalmente definidos, tendo em vista contribuir para a gestão eficiente dos recursos públicos.

O instrumento de planejamento orçamentário que é organizado em orçamento fiscal, orçamento da seguridade social e orçamento de investimento das empresas é:

Alternativas
Comentários
  • § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

     

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

     

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm

  •   a) Cronograma Financeiro de Desembolso;
    LRF .:. Art. 8º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4º, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.

      b) Lei de Diretrizes Orçamentárias;
    compreende as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

      c) Lei Orçamentária Anual;
    é uma lei elaborada pelo Poder Executivo que estabelece as despesas e as receitas que serão realizadas no próximo ano. A Constituiçãodetermina que o Orçamento deve ser votado e aprovado até o final de cada ano (também chamado sessão legislativa). Compete ao Presidente da República enviar ao Congresso Nacional o Plano plurianual, o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias e as propostas de orçamento previstas nesta Constituição;
    A Lei Orçamentária Anual compreenderá:
    1.o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, e estatais chamadas de dependentes(deficitárias).
    2.o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
    3.o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

      d) Plano Plurianual;
    O Plano Plurianual (PPA), no Brasil, previsto no artigo 165 da Constituição Federal e regulamentado pelo Decreto 2.829, de 29 de outubro de 1998 [1] é um plano de médio prazo, que estabelece as diretrizes, objetivos e metas a serem seguidos pelo Governo Federal, Estadual ou Municipal ao longo de um período de quatro anos. É aprovado por lei quadrienal, sujeita a prazos e ritos diferenciados de tramitação.

      e) Relatório Resumido da Execução Orçamentária. 
    A Constituição Federal exige em seu artigo 165, §3º, que o Poder Executivo publicará, no prazo de trinta dias após o encerramento de cada bimestre, o Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO).  A Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, estabelece as normas para sua elaboração e publicação. O RREO abrangerá os órgãos da administração direta e entidades da administração indireta de todos os poderes, que recebam recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social, inclusive sob a forma de subvenções para pagamento de pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária.

  • Composição da LOA:

    Orçamento Fiscal: aplicações gerais

    Orçamento de Investimento: Estatais NÃO dependentes em que a união detenha MAIORIA do capital social, COM direito a voto.

    Orçamento da Seguridade Social: Saude, previdência social e assistência social.

     

  • LOA:

     

    - Orçamento Fiscal --->  reduz desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

    - Orçamento de Investimento das Empresas ---> reduz desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

    - Orçamento da Seg. Social ( saúde, prev. social, assistência social)

  • A Lei Orçamentária Anual (LOA) compreende:

    O orçamento fiscal - redução das desigualdades interregionais segundo critério populacional;

    O orçamento de investimentos (empresas em que a União,  direta ou indiretamente,  detenha a maioria do capital social com direito a voto) - redução das desigualdades interregionais segundo critério populacional;

    O orçamento da seguridade social (previdência social,  assistência social e saúde).

  • Quest'ao cometada youtube

     

    https://youtu.be/tkXRU_Ew2-0

  • COMPLEMENTANDO:

     

     

    PRAZOS:

     

    - PPA: envia até 31 agosto -> devolve até 22 dezembro: (DOM:DIRETRIZES/OBJETIVOS/METAS)

     

    - LDO: envia até 15 abril -> devolve até 17 julho: (MP:METAS/PRIORIDADES)

     

    - LOA: envia até 31 agosto -> devolve até 22 dezembro: (FIS:ORÇAMENTO FISCAL/ INVST.EMPS/SEGUR. SOCIAL)

     

     

    (BOTEM O GABARITO SEUS CORNOS)

     

     

     

    FONTE: HABERLE,PETTER.

     

     

    GABARITO LETRA C

  • Gabarito: C - LOA

     

    O colega Cassiano compartilhou esse mnemônico em outra questão e eu achei megaaa interessante. Uma forma legal de assimilar o conteúdo.

     

     

         ==> Tu FICAS de LOA (boa), tá?!

     

    a) Orçamento Fiscal referente aos fundos da União

     

    b) Orçamento de Investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto

     

    c) Autorização para abertura de Créditos suplementares (Exceção)

     

    d) Autorização para contratação de operação de crédito por Antecipação de receita (Exceção)

     

    e) Orçamento da Seguridade social

  • Gab. C

     

                                                         INSTRUMENTOS ORÇAMENTÁRIOS

     

                      PPA-----> DOM                           LDO-------> MP                             LOA-----> Três orçamentos=> FIS

                         Diretrizes;                                   Metas;                                          Fical;

                         Ojetivos;                                     Prioridades                                    Investimento;

                         Metas.                                                                                            Seguridade.

  • Gabarito: C - LOA

  • A LOA é composta por orçamentos.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Lei Orçamentária Anual;

  • Lei Orçamentária Anual;

  • A resposta está na CF/88:

    Art. 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da

    administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,

    detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela

    vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e

    mantidos pelo Poder Público.

    É como se a LOA fosse divida em três: o Orçamento Fiscal (OF), o Orçamento de Investimento

    (OI) e o Orçamento da Seguridade Social (OSS). Mas atenção: não são três LOAs, três

    orçamentos. É uma LOA, um orçamento só!

    Gabarito: C

  • A questão trata dos INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO, de acordo com o art. 165, Constituição Federal/88 (CF/88).


    Segue o art. 165, CF/88:

    “Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais".


    Observe o art. 165, §5º, CF/88:

    “A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público".


    Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma. As demais alternativas não estão de acordo com o comando da questão.



    Gabarito do Professor: Letra C.

  • GABARITO: LETRA C

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A questão trata dos INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO, de acordo com o art. 165, Constituição Federal/88 (CF/88).

    Segue o art. 165, CF/88:

    “Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais".

    Observe o art. 165, §5º, CF/88:

    “A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público".

    Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma. As demais alternativas não estão de acordo com o comando da questão.

    FONTE:  Sergio Barata , Professor de Admnistração Financeira Orçamentária


ID
2486992
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Desde o surgimento das primeiras práticas orçamentárias na administração pública, o orçamento tem evoluído e têm surgido modelos e conceitos orçamentários com o objetivo de fornecer informações para a gestão adequada dos recursos públicos.

Um dos modelos orçamentários mais difundidos é o chamado orçamento-programa, que tem entre as suas características:

Alternativas
Comentários
  • O Orçamento-programa, criado no Brasil pelo Decreto-Lei nº 200/67, consagrou a integração entre o planejamento e o orçamento público, uma vez que, com o seu advento, surgiu a necessidade de se planejar as ações, antes de executar o Orçamento. Era preciso, antes de fixar as despesas ou distribuir as receitas, saber quais as reais deficiências ou necessidades da população e categorizar as ações necessárias visando à correção ou minimização dos problemas. A ênfase no orçamento-programa eram as realizações, ou seja, interessava o que o governo realizava.

  • Orçamento tradicional: preocupação com os gastos.

    Orçamento desempenho: preocupação com resultados, porém sem as metas.

    Orçamento-programa: preocupação com a disciplina, controle e metas.

  • Segundo James Giacomoni, 2008, são características do Orçamento Programa:
    o orçamento é o elo entre o planejamento e o orçamento;
    a alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas;
    as decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises técnicas de alternativas possíveis;
    na elaboração do orçamento são considerados todos os custos dos programas, inclusive os que extrapolam o exercício;
    a estrutura do orçamento está voltada para os aspectos administrativos e de planejamento;
    o principal critério de classificação é o funcional-programático;
    utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e de resultados;
    o controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações governamentais.8
    Quando surgiu o orçamento programa a principal classificação era a funcional-programática. Atualmente o Orçamento programa utiliza diversas classificações que se encontram agregadas na categoria de programação.

  • Em resumo, o orçamento-programa tem entre as suas características, a adotação de medidas de desempenho com a finalidade de acompanhar o cumprimento das metas definidas. 

    A alternativa correta é "e". 

  • Orçamento-programa: programático.

    "adotar medidas de desempenho com a finalidade de acompanhar o cumprimento das metas definidas."

     

  • orçamento-programa = adotar medidas de desempenho com a finalidade de acompanhar o cumprimento das metas definidas. 

  • A questão trata do assunto ESPÉCIES DE ORÇAMENTO, especificamente sobre o Orçamento Programa.


    Conforme o Tesouro Nacional (STN), Orçamento Programa é, originalmente, sistema de planejamento, programação e orçamentação introduzido nos Estados Unidos da América, no final da década de 50, sob a denominação de PPBS (Planning Programning Budgeting System). Principais características: integração, planejamento, orçamento; quantificação de objetivos e fixação de metas; relações insumo-produto; alternativas programáticas; acompanhamento físico-financeiro; avaliação de resultados; e gerência por objetivos.


    Seguem as principais características do Orçamento-Programa:

    . classificação Funcional-Programática (Portaria 42/1999);

    . integração planejamento e orçamento;

    . identificação dos programas de trabalho, projetos e atividades;

    . maior precisão na elaboração dos orçamentos;

    . estabelecimento de objetivos e metas;

    . previsão de custos;

    . aspectos gerenciais;

    . foco no resultado;

    . ênfase aspectos administração e de planejamento;

    . utilização de indicadores para acompanhar os resultados e padrões de medição;

    . controle eficiência, eficácia e efetividade - necessidades da população;

    . análise técnica do orçamento;

    . gasto deve estar vinculado a uma finalidade pública; e

    . pode ser utilizada para algumas despesas a técnica incremental.


    Portanto, a alternativa que preenche os requisitos para o Orçamento-Programa é a letra E. Esse modelo define metas e utiliza de indicadores de desempenho para acompanhar os resultados, com padrões de medições. A alternativa C trata de situação prevista para o modelo Tradicional ou Clássico. As demais alternativas não estão no contexto dos modelos de orçamento.


    Gabarito do Professor: Letra E.

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes

    Por meio do ORÇAMENTO-PROGRAMA, tem-se o estabelecimento de objetivos e a quantificação de metas, com a consequente formalização de programas visando ao atingimento das metas e alcance dos objetivos. Com esse modelo, passa a existir um elo entre o planejamento e as funções executivas da organização.

  • Orçamento Programa: é um plano de trabalho que integra planejamento e orçamento com objetivos e metas a alcançar. A ênfase do orçamento programa é nas realizações e a avaliação de resultados, ele abrange a eficácia (alcance das metas) e a efetividade (análise do impacto final das ações). É a única técnica que integra planejamento e orçamento, e como o planejamento começa pela definição de objetivos, não há Orçamento Programa sem definição clara de objetivos. A definição prévia e clara dos objetivos governamentais é condição para a adoção de um orçamento-programa.

  • No Orçamento-Programa, o foco está nos programas de governo, nos projetos e atividades necessários para atingir as metas pretendidas, adotando-se medidas para o acompanhamento das mesmas.


ID
2486995
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma das funções da contabilidade na administração pública é fornecer informações sobre a execução orçamentária para responsabilização dos agentes e instrumentalização do controle social.

Entre as informações controladas pela contabilidade apresentadas no Balanço Orçamentário encontra-se o(a):

Alternativas
Comentários
  • O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas detalhadas por categoria econômica e origem, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo, que corresponde ao excesso ou insuficiência de arrecadação. Demonstrará, também, as despesas por
    categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação.

    Fonte: MCASP, 7ª Edição, Pág. 364.

  • Achei mal elaborada.

    A opção "pagamento de restos a pagar;" também está correta, pois a informação é apresentada nos quadros auxiliares do Bal. Orç.

  • Para os não assinantes - Gabarito letra A

  • Segundo o MCASP 6, o Balanço Orçamentário

    "demonstrará as receitas detalhadas por categoria econômica e origem, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo, que corresponde ao excesso ou déficit de arrecadação. Demonstrará, também, as despesas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas , as despesas pagas e o saldo da dotação."
    Gabarito: Item A.
  • As despesas são demonstradas no Balanço orçamentário sendo detalhadas por categoria econômica e Grupo de Natureza de Despesa. E são discriminadas por dotação inicial, dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação.

              Logo, a alternativa correta é a letra A).

    Gabarito: LETRA A

  • Segundo o MCASP 6, o Balanço Orçamentário

    "demonstrará as receitas detalhadas por categoria econômica e origem, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo, que corresponde ao excesso ou déficit de arrecadação. Demonstrará, também, as despesas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas , as despesas pagas e o saldo da dotação."

    Gabarito: Item A. COMTÁRIOS DO PROFEESOR DANIEL DANTAS...QC


ID
2486998
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma das formas de projetar valores de arrecadação é a utilização de modelos incrementais na estimativa das receitas orçamentárias. Essa metodologia corrige os valores arrecadados considerando as variações nos índices de preço, na quantidade e na legislação, da seguinte forma:

Projeção = Base de Cálculo x (índice de preço) x (índice de quantidade) x (efeito legislação)

São itens que podem ser utilizados como base de cálculo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A questão está de acordo com as disposições do Manual Técnico de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (STN, 2008, p. 41):
    Uma das formas de projetar valores de arrecadação é a utilização de modelos incrementais na estimativa das receitas orçamentárias. Esta metodologia corrige os valores arrecadados pelos índices de preço, quantidade e legislação, da seguinte forma: Projeção = Base de Cálculo x (índice de preço) x (índice de quantidade) x (efeito legislação), onde: 

    Projeção - é o valor a ser projetado para uma determinada receita, de forma mensal para atender à execução orçamentária, cuja programação é feita mensalmente.
    Base de cálculo - É obtida por meio da série histórica de arrecadação da receita e dependerá do seu comportamento mensal. A base de cálculo pode ser: 

    ▪  a arrecadação de cada mês (arrecadação mensal) do ano anterior;

    ▪  a média de arrecadação mensal do ano anterior (arrecadação anual do ano anterior dividido por doze);

    ▪  a média de arrecadação mensal dos últimos doze meses ou média móvel dos últimos doze meses (arrecadação total dos
    últimos doze meses dividido por doze);

    ▪  a média trimestral de arrecadação ao longo de cada trimestre do ano anterior;

    ▪  a média de arrecadação dos últimos meses do exercício.
    Portanto, o único parâmetro não recomendado é média trimestral de arrecadação ao longo de cada trimestre corrente.

    Gabarito: Alternativa E

  • letra E: não é do ano corrente, mas sim do ano anterior.

  •   A média trimestral de arrecadação ao longo de cada trimestre do ano anterior.

    letra E

  • Se é incremental, não pode ser do exercício corrente. Tem de se avaliar os exercícios anteriores.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Lida a questão, vamos para a resolução.


    A questão trata de RECEITAS PÚBLICAS – MANUAL DE PROCEDIMENTOS, também conhecido como Manual da Receita Nacional (MRN), 4ª edição, ano 2007.


    De acordo com o item 5 – ESTÁGIOS DA RECEITA PÚBLICA, do MRN:


    5.1 - ESTÁGIOS DA RECEITA PÚBLICA

    Estágio da receita orçamentária é cada passo identificado que evidencia o comportamento da receita e facilita o conhecimento e a gestão dos ingressos de recursos. Os estágios da receita orçamentária são os seguintes:


    5.1.1 - Previsão

    Estimativa de arrecadação da receita, constante da Lei Orçamentária Anual – LOA, resultante de metodologia de projeção de receitas orçamentárias.


    5.1.1.1 - Metodologia de Projeção das Receitas Orçamentárias

    A metodologia de projeção de receitas orçamentárias adotada pelo Governo Federal está baseada na série histórica de arrecadação das mesmas ao longo dos anos ou meses anteriores (base de cálculo), corrigida por parâmetros de preço (efeito preço), de quantidade (efeito quantidade) e de alguma mudança de aplicação de alíquota em sua base de cálculo (efeito legislação). Esta metodologia busca traduzir matematicamente o comportamento da arrecadação de uma determinada receita ao longo dos meses e anos anteriores e refleti-la para os meses ou anos seguintes, utilizando-se de modelos matemáticos. A busca deste modelo dependerá em grande parte da série histórica de arrecadação e de informações dos Órgãos ou Unidades Arrecadadoras, que estão diretamente envolvidas com a receita que se pretende projetar. Assim, para cada receita deve ser avaliado o modelo matemático mais adequado para projeção, de acordo com a série histórica da sua arrecadação. Se necessário, podem ser desenvolvidos novos modelos.


    A projeção das receitas é fundamental na determinação das despesas, pois é a base para a fixação destas na Lei Orçamentária Anual, na execução do orçamento e para a determinação das necessidades de financiamento do Governo. Além disso, é primordial sua análise na concessão de créditos suplementares por excesso de arrecadação.


    Este manual não esgota o assunto sobre a metodologia usada na projeção das receitas orçamentárias, mas traz no seu Anexo I, as principais fórmulas de projeção e em que casos devem ser usadas. Trata-se de modelos bastante simples, mas que refletem bem o comportamento histórico dos principais tipos de arrecadação.


    Uma das formas de projetar valores de arrecadação é a utilização de modelos incrementais na estimativa das receitas orçamentárias. Esta metodologia corrige os valores arrecadados pelos índices de preço, quantidade e legislação, da seguinte forma:


    Projeção = Base de Cálculo x (índice de preço) x (índice de quantidade) x (efeito legislação), onde:

    Base de cálculo - É obtida por meio da série histórica de arrecadação da receita e dependerá do seu comportamento mensal. A base de cálculo pode ser:

    • a arrecadação de cada mês (arrecadação mensal) do ano anterior;

    • a média de arrecadação mensal do ano anterior (arrecadação anual do ano anterior dividido por doze);

    • a média de arrecadação mensal dos últimos doze meses ou média móvel dos últimos doze meses (arrecadação total dos últimos doze meses dividido por doze);

    • a média trimestral de arrecadação ao longo de cada trimestre do ano anterior;

    • a média de arrecadação dos últimos meses do exercício.


    Portanto, as alternativas A, B, C e D estão mencionadas na referida norma. A alternativa E encontra-se incorreta, pois a média trimestral de arrecadação ao longo de cada trimestre é do ano anterior e NÃO  corrente.


    Importante mencionar que o MRN é pouco utilizado em prova, pois a legislação já sofreu alterações significativas, mudando diversos pontos dessa norma, como, por exemplo, a Portaria Interministerial STN/SOF nº 163/2001 e, também do Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP).


    Gabarito do Professor: Letra E.

  • Que questão! Envolvia conhecimentos de um manual que nunca vi na minha vida. Manual da Receita Nacional!! Os examinadores estão cavando fundo, hein?? Eu conhecia o MCASP e o MDF, mas esse aí não mesmo.

  • Questão apenas para cavaleiros de ouro.

    Veja bem, na formulação dessa base de cálculo, o valor dele é multiplicado pelo índice de preço. Pois bem, esse índice deve seguir os valores de exercícios anteriores, chamado de ano base. Se o cálculo é feito com o índice corrente, a projeção mostrará valores nominais, ao invés de valores reais.


ID
2487001
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

O princípio da classificação que permite a intercambialidade de sobressalentes e demais materiais de consumo é:

Alternativas
Comentários
  • Princípios para a classificação de materiais:  

    CATALOGAÇÃO: arrolamento de todos os itens de material existentes em estoque, permitindo uma ideia geral do conjunto;

     

    SIMPLIFICAÇÃO: redução da diversidade de itens de material em estoque que se destinam a um mesmo fim. Caso existam dois itens de material que são empregados para a mesma finalidade, com o mesmo resultado – indiferentemente, opta-se pela inclusão no catálogo de materiais de apenas um deles. A simplificação é uma etapa que antecede a padronização.

     

    ESPECIFICAÇÃO: descrição minuciosa do material, possibilitando sua individualização em uma linguagem familiar ao mercado

     

    NORMALIZAÇÃO: estabelecimento/atendimento de normas técnicas para os itens de material em si, ou para seu emprego com segurança. Pode-se dizer, da mesma forma, que a normalização de itens de material é necessária para a consecução da padronização em sua completude. A entidade oficial de normalização no Brasil é a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);

     

    PADRONIZAÇÃO: uniformização do emprego e do tipo do material. Facilita o diálogo com o mercado, facilita o controle, permite a intercambialidade [troca] de sobressalentes [reserva, suplente] ou demais materiais de consumo (peças, cartuchos de impressoras padronizadas, bobinas de fax etc.);

     

    CODIFICAÇÃO: atribuição de uma série de números e/ou letras a cada item de material, de forma que essa informação, compilada em um único código, represente as características do item. Cada item terá, assim, um único código. 

     

    FONTE: file:///C:/Users/Master/Downloads/491-2638-admmateriais00.pdf - ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

  • O objetivo de classificar materiais é definir uma catalogação, simplificação, especificação, normalização, padronização e codificação de todos os materiaiscomponentes do estoque da empresa. O sistema de classificação e de codificação de materiais caiu em desuso com o processo de automação das organizações.

    Rodada #1 Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais

    https://www.pontodosconcursos.com.br/Aluno/Aluno/VisualizarArquivo/28149?aulaid...

     

    http://www.ceap.br/material/MAT3110201392103.pdf

  • NOSSA!! BANCA AFRONTOSA  ..RSRSR

  • ˃ Catalogação - Listagem

    ˃ Simplificação = reduzir redundância. (UNIFICAR elementos)

    ˃ Especificação Descrição detalhada do material simples. (características do material)

    ˃ Normalização - Lembra (ABNT)

    ˃ Padronização facilitando uso e organização. (TODOS) fazem e usam a MESMAS regras.

    ˃Codificação Vinculação código alfanumérico para cada material, represente características de cada item.

  • Meu Jesus, tenha misericórdia de nós concurseiros! Li mil vezes e não entendi nada!!

  • Nunca nem vi

     

    sobressalente1

    adjetivo de dois gêneros e substantivo masculino

    1.

    que ou o que sobressai ou sobeja.

    2.

    que ou o que está a mais e é próprio para suprir faltas.

     

    Ainda não entendi

  • nem entendi a pergunta kkkk

  • Sobressalentes nesse cotexto quer dizer Reposição; a padronização do material permite reposições ( peças por exemplo).

     

     

     

  • Que sacanagem, entendi sobressalente como sendo abundancia de itens... logo, no meu entendimento veio a simplificação que visa a diminuição da quntidade de itens...

  • A única coisa boa dessa questão é que ue não erro mais ela. Mas só isso também kkkkkkkkkkkkk

     

    FGV CHACOTA!

  • Não  entendi nem o enunciado da questão...:(

  • primeiramente  que palavras dificeis. 

    Intercambialidade de sobressalente: tentei entender como intercambio  algum tipo de movimentação de alguma coisa pra outro lugar e sobressalente algo que esta sobrando se sobressaindo. então concluindo o pensamento entendi como  movimentar algo que está sobrando.

    logo a Padronização  ou Simplificação. o que no chute eu acertei :D HAHA

  • O GABATIRO É D, Bruno Mendes e n C como vc falou. Não haja de má fé com os que não são assinantes e que vêm aos comentários apenas p ver a resposta do gabarito.

  • Pessoal que vem estudando e não entendeu o solicitado pela FGV nesta questão, meu conselho é: estudem língua portuguesa! É muito importante para a banca, ajuda muito até no caso de você não saber a matéria. Veja a questão:

    "O princípio da classificação que permite a intercambialidade de sobressalentes e demais materiais de consumo é:"

    Passo 1 -> Vc estudou e sabe quais são os princípios da classificação de materiais ( catalogação, simplificação, especificação, normalização, padronização e codificação).

    Passo 2 -> Vc leu questão e não entendeu o que a banca pediu, mas do período vc pode extrair a palavra intercambialidade).

    Passo 3 -> Vc sabe o que significa intercambialidade (vem de câmbio, troca) e vc vai relacionar isso com um dos princípios que vc conhece. Vc sabe que só se pode trocar alguma coisa se eles tem o mesmo padrão! Bingo, vc acertou a questão!

    Resposta letra D -> padronização.

  • No próprio enunciado tem uma palavra chave da resposta correta: sobressalente.

    A padronização é a uniformização do emprego e do tipo de material.Facilita o diálogo com o mercado, o controle e permite intercambialidade de sobressalentes ou demais materiais de consumo(peças, cartuchos de impressoras padronizadas).

    A padronização é uma decisão administrativa: decide-se por exemplo que o padrão de cadeiras da organização é azul, assim desse momento em diante, apenas esse tipo de cadeira será adquirido.

    gaba: D


ID
2487004
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Acerca de aspectos que envolvem a gestão patrimonial, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Ativo imobilizado: bens de natureza permanente, destinados à manutenção das atividades da organização. Podem ser classificados em:

    - Bens móveis: bens que podem movimentar-se por força alheia ou que possuem movimento próprio, análogo a material permanente (cadeira, computador, etc.)

    - Bens imóveis: bens que não se movimentam sem que sua estrutura seja alterada (terreno, casa, etc.)

     

  • a) ERRADA- A vida útil diz respeito à capacidade física de produção de certo equipamento.

    O conceito ai é de vida econômica - Corresponde ao tempo de utilização em que o bem é capaz de produzir com menor custo para a empresa e que, certamente, é menor ou igual à sua vida útil.

    b) ERRADA - finalzinho :  esse custo não é uma despesa operacional. 

     Todo bem fisico que sofre desgaste ou qualquer depreciação na empresa impacta  na despesa operacional e pode impactar na produção.

     

  • A vida útil de um bem é a quantidade de tempo que um bem consegue exercer as funções que dele se espera. Tomemos um ar condicionado como exemplo... sua vida útil é o tempo em que o ar condicionado consegue refrigerar o ar do ambiente. Com o passar dos anos, ele vai deteriorando. Chega um momento em que sua vida útil expira. Significa que o ar condicionado deixou de refrigerar.

    A vida econômica, diferente da vida útil (que considera a função do bem), leva em consideração o viés econômico. É o tempo em que um bem é economicamente viável de ser mantido. Chega um momento em que os gastos operacionais com ele são maiores que o benefício que ele traz. Em outras palavras, nesse momento (quando o custo de manter o bem torna-se maior que sua utilidade), o bem encerrou a sua vida econômica.

     

    No exemplo anterior - do ar condicionado -, haverá um momento em que ele ainda refrigerará, mas que os custos com a sua manutenção serão maiores que seus benefícios. Isso significa que o ar condicionado ainda possui vida útil, mas que perdeu sua vida econômica.

     

    -----

    Thiago

  • Gab. C

    a manutenção de ativos imobilizados é um dos aspectos da gestão patrimonial de uma empresa, uma vez que ela influencia diretamente nas despesas operacionais, podendo ainda impactar negativamente na produção;

  • A. ERRADA - a vida útil de um bem é o período de tempo em que o custo anual equivalente de possuir e de operar o bem é mínimo, dependendo apenas do valor atual do bem e do gasto com manutenção futura;

    Justificativa:

    Vida útil ''é o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo ou o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo.''(Secretaria do Tesouro Nacional)

    Vida econômica de um bem: ''é o período de tempo (geralmente em anos) em que o custo anual equivalente de possuir e de operar o bem é o mínimo. '' (Ricardo Campanario, Estratégia)

    Vida útil econômica ''é o período de tempo definido ou estimado tecnicamente, durante o qual se espera obter fluxos de benefícios futuros de um ativo.''(Secretaria do Tesouro Nacional)

    B. ERRADA -a depreciação é a perda de valor de um bem, cuja taxa e tempo de depreciação devem ser definidos pela empresa de forma a maximizar a receita operacional líquida, uma vez que esse custo não é uma despesa operacional;

    ''Depreciação é a redução do valor de um bem pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência ao longo de sua vida útil.'' (Secretaria do Tesouro Nacional)

    ''5.1 - O cálculo da depreciação nos órgãos da Administração Pública direta, autarquias e fundações públicas será realizado pelo sistema de controle patrimonial de cada órgão, seguindo as orientações e critérios desta orientação. As empresas públicas e sociedades de economia mista devem seguir a Lei nº 6.404/76.''(Secretaria do Tesouro Nacional)

    ''4.6 - Para o registro da depreciação, amortização e exaustão devem ser observados os seguintes aspectos:

    b) Valor da parcela que deve ser reconhecida no resultado como decréscimo patrimonial, e, no balanço patrimonial, representada em conta redutora do ativo.''

    Depreciação será contabilizada como custo quando utilizado diretamente da produção.

    Depreciação dos bens que não são usados diretamente na produção é lançada como despesa.

    C. CERTO -a manutenção de ativos imobilizados é um dos aspectos da gestão patrimonial de uma empresa, uma vez que ela influencia diretamente nas despesas operacionais, podendo ainda impactar negativamente na produção;

    D. ERRADA - a desmobilização é uma estratégia de gestão patrimonial que objetiva aumentar a solidez do patrimônio, que consiste em reduzir seus ativos móveis, tais como os estoques de matéria-prima, e investir em ativos permanentes, tais como a aquisição de imóveis;

    Desmobilização é vender o ativo.

    E. ERRADA -a razão entre o lucro líquido de uma empresa e o valor total do seu ativo permanente fornece uma estimativa do grau de envelhecimento desses ativos, sendo que quanto maior a razão, maior o grau de envelhecimento.

    Justificativa: Conforme Azevedo, o índice que tem por razão o lucro líquido e o valor total do ativo é o Rendimento do Ativo (Índice de Rentabilidade).


ID
2487007
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Uma função da Administração de Compras é:

Alternativas
Comentários
  • Departamento de Compras de uma Empresa1. A Função Compras:
    Essa função é responsável pelo estabelecimento do fluxo dos materiais na empresa. Pelo seguimento junto ao fornecedor, e pela agilização da entrega. Prazos de entrega não cumpridos podem criar sérias perturbações para os departamentos de produção e vendas, mas a função compras pode reduzir o número de problemas para ambas as áreas, além de adicionar lucros.

    Os objetivos da função compras podem ser subdivididos em quatro categorias:
    • Obter mercadorias e serviços na quantidade e com qualidade necessárias.
    • Obter mercadorias e serviços ao menor custo.
    • Garantir o melhor serviço possível e pronta entrega por parte do fornecedor.
    • Desenvolver e manter boas relações com os fornecedores e desenvolver fornecedores potenciais.

    Para satisfazer a esses objetivos, devem ser desempenhadas algumas funções básicas:
    • Determinar as especificações de compra: qualidade certa, quantidade certa e entrega certa (tempo e lugar).
    • Selecionar o fornecedor (fonte certa)
    • Negociar os termos e condições de compra.
    • Emitir e administrar pedidos de compra.

    Os objetivos de compras devem estar alinhados aos objetivos estratégicos da empresa como um todo, visando o melhor atendimento ao cliente interno e externo. Essa preocupação tem tornado a função compras extremamente dinâmica, utilizando-se de tecnologias cada vez mais sofisticadas e atuais como o EDI (Eletronic Data Interchange), a Internet e cartões de crédito.

     

    Analisando as múltiplas escolhas:

     

    a) nem sempre será o departamento de compras que especificará o que deve ser comprado, pois outras áreas da organização farão o pedido ao departamento de compras, ou seja, outras áreas da organização fazem o pedido ao Dep. de compras que executa ou não o pedido;

     

    b) Definir quantidades e qualidades cabe ao departamento de compras, quanto ao prazo de entrega o Dep. de compras pode solicitar um prazo, mas vai depender do fornecedor, pois é algo externo, sendo uma força não controlável pelo Dep. de compras.

     

    c) Sim, pois deve Garantir o melhor serviço possível e pronta entrega por parte do fornecedor. Correta. 

     

    d) .  Essas funções cabem ao Almoxarifado/Armazenagem dos produtros, o recebimento compreende quatro fases: 1a fase : Entrada de materiais;2a fase : Conferência quantitativa; 3a fase : Conferência qualitativa; 4a fase : Regularização

     

    e) Aceitar ou devolver o produto é muito relativo, os primeiros a conferir os materias é o Almoxarifado, depois são entregues a área que solicitou a compra do produto que pode aceitar ou não.

     

    Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/departamento-de-compras-de-uma-empresa/39024/

    http://www.tomadasblux.com.br/2013/08/nocoes-basicas-de-almoxarifado-estoque_3.html

     

  • a - especificar detalhadamente o objeto ou serviço a comprar; 

    Errada. O setor de compras não define o que será comprado, mas apenas recebe as solicitações dos demais setores da organização.

    b - definir quantidades, qualidades e prazos de entrega;

    Errada. A explicação da letra a responde essa questão.

    c - acompanhar administrativamente o processo de fornecimento; 

    Correta. acompanhamento do prazo de entrega (follow up) é tarefa da equipe de compras.

    d - receber o produto da compra e proceder às inspeções quantitativas e de qualidade; 

    Errada. A recepção é tarefa da equipe de almoxarifado.

    e - aceitar ou devolver o produto. 

    Errada. A aceitação usualmente é tarefa do órgão que fez a requisição do material.

  • Função do compras <> função almoxarifado <> função produção

  • ''A FGV sendo FGV. Diferentes autores vão dizer que a administração de compras trabalha de

    maneira auxiliar em quase tudo o que está posto pela questão. Apesar disso, tínhamos que centrar

    fogo sobre o que é mais CENTRAL da área de compras: comprar e acompanhar a compra. Sabendo

    disso, encontraríamos a letra C como resposta. Vejamos as demais:


    a) errada. A função de compras especifica as compras, mas o detalhamento do objeto ou serviço

    precisa ser feito pelo interessado ou pela área técnica.

    b) errada. A função compras define os lotes de compra e negocia prazos e preço com base na

    qualidade e quantidade desejada pelo setor interessado, mas não define tudo isso.

    c) perfeita.

    d) errada. A recepção é feita pelo setor de recepção, que faz a contagem do material. Amostras

    vão para o setor técnico avaliar tecnicamente e o setor de compras confere se tudo o que as

    outras áreas informaram está de acordo com o que está na fatura e no pedido.

    e) a aceitação ou devolução do produto é feita pela recepção/almoxarifado em conjunto com a

    área técnica e setor de compras. Consigo entender porque o examinador considerou errado.


    É possível argumentar para todo lado nessa questão, mas o fato é que a banca manteve o gabarito

    como letra C e não anulou a questão.''


    Professor Carlos Xavier, Estratégia Concursos.

  • 29-05_2019 Errei

    Gab C

  • Famoso "follow up", ou diligenciamento de compras (acompanhamento da entrega dos materiais comprados).


ID
2487010
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Em uma empresa hipotética, a previsão de demanda para um insumo de sua produção é de 12.000 unidades. Sabe-se que o custo de cada pedido é de R$500,00, a taxa anual de juros é de 12% e o valor unitário do insumo é de R$100,00.

Tendo por base o lote econômico desse produto, a quantidade de pedidos que deverão ser feitos em 1 ano é:

Alternativas
Comentários
  • Lote econômico de compra

    Q= LEC = RAIZ [(2 x D x Cp) / (Cc x J)]

    Onde:

    Q = tamanho do lote

    D = demanda do item para o período considerado

    Cp = custo para fazer um pedido de compra .

    Cc = custo unitário do material comprado

    J = taxa de juros do período

    LEC = RAIZ [(2 x 12000 x 500) / (100 x 0,12)] = 1000 un

    FREQUÊNCIA DE PEDIDO:

    FP = D /LEC

    FP = 12000/1000 = 12

    Tempo entre pedido

    TP = LEC/D 

  • E se esses dados fossem atribuidos a 5, 10 ou 1000 anos de consumo? Tá faltando o tempo no enunciado

  • qual é o valor do custo de estoque???

  • Essa questão me matou na prova. Continua me matando aqui.

  • não enteid como o colega chegou nesse resultado. peçam  comentários do professor por favor.

  • O cálculo do LEC considera:

    O valor da demanda (D) considerada no período: 12.000

    O Custo de Pedido (Cp) (o dinheiro $$ total para pedir a compra): R$: 500

    A taxa de armazenamento (TA) que é calculada multiplicando a Juros/Taxa de Armazenagem (i) e o valor unitário do produto (Vu).

    TA = i*Vu = 0,12*100 = 12. Obs: algumas questões podem dar o valor TA diretamente.

    Agora é só jogar os valores na fórmula: LEC = raiz quadrada de 2*D*CP/TA = 10000000 = 1000. Como a demanda é de 12000 itens e cada pedido tem 1000 itens, então será feito 12000/1000 = 12 pedidos.

  • NÃO A ESSA REFORMA ADMINISTRATIVA INJUSTA!! VAMOS FAZER PRESSÃO


ID
2487013
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, com o escopo de promover um eficiente controle interno e definir prioridades de gastos, pretende realizar a contratação de serviços técnicos de auditoria financeira.

De acordo com as disposições da Lei nº 8.666/93, tal contratação:

Alternativas
Comentários
  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • LETRA E

     

    LEI 8666

     

    Art. 25.  É  INexigível a licitação quando houver INviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza SINGULAR, com profissionais ou empresas de notória especialização, VEDADA a inexigibilidade para serviços de PUBLICIDADE E DIVULGAÇÃO;

     

    Macete : FIS ESTUDOS e ASSESSORIAS PARE TREPA -> Fiz estudos e assessorias para trepar.

     

    ART. 13 - Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - ESTUDOS técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - PAREceres, perícias e avaliações em geral;

    IV - FIScalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    III - ASSESSORIAS ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias

    V - PAtrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - TREinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - REstauração de obras de arte e bens de valor histórico.

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/ .

  • Essa frase do colega Cassiano foi pra gargalhar...me recompondo aqui kkkk

  • Eu também...

  • Sensacional Cassiano KKK...

  • LETRA E

     

    Contratação de serviços técnicos profissionais especializados (artigo 13 da Lei 8.666)

     

    REGRA GERAL:

    - Licitação na modalidade concurso

     

    EXCEÇÃO:

    - Inexigibilidade de licitação ( se o serviço tenha natureza singular e for prestado por profissional ou empresa de notória especialização)

     

    #missaoAFT

  • Complementando a resposta do colega Rafael, a qual já menciona os artigos 25, II e 13, ambos da Lei 8666/93, temos também duas SÚMULAS DO TCU, quais sejam:

    SÚMULA 252, TCU: " A inviabilidade de competição para a contratação de serviços técnicos, a que alude o inciso II do art. 25 da Lei nº 8.666/1993, decorre da presença simultânea de três requisitos: serviço técnico especializado, entre os mencionados no art. 13 da referida lei, natureza singular do serviço e notória especialização do contratado."

    SÚMULA 264, TCU: " A inexigibilidade de licitação para a contratação de serviços técnicos com pessoas físicas ou jurídicas de notória especialização somente é cabível quando se tratar de serviço de natureza singular, capaz de exigir, na seleção do executor de confiança, grau de subjetividade insuscetível de ser medido pelos critérios objetivos de qualificação inerentes ao processo de licitação, nos termos do art. 25, inciso II, da Lei nº 8.666/1993."

  • Encontrei esse macete:

     

    DISPENSA DE LICITAÇÃO

    A alienação de bens imóveis da Administração Pública, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos: dação em pagamento, doação, investidura, legitimação de posse, alienação, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso e permuta


    Agora grave a Frase: DADO INVEntou LEGÍTIMALIEN PERneta. 
    E é só lembrar que ele é perneta e por isso tenho que levar ele no COLO(COncessão de direito real de uso e LOcomoção ou permissão de uso)

    DAção em pagamento 
    DOação
    INVEstidura
    LEGÍTIMação de posse
    ALIENação 
    PERmuta

    COncessão de direito real de uso 
    LOcação ou permissão de uso

     

    http://www.macetesjuridicos.com.br/2009/09/macetes-juridicos-dispensa-de-licitacao.html

  •  a) deverá ser precedida necessariamente de licitação, caso a contratação seja superior a cento e cinquenta mil reais

    ERRADO. Pra começar, essa referência de valor de 150mil é inerente a obras e serviços de engenharia, o que não é o caso da questão (serviços de consultoria entraria em Compras e outros serviços", cujos valores se apresentam no art. 23, II). Mas nesse caso, o que vai definir se haverá licitação ou não, não é o valor do serviço (este apenas definiria qual a modalidade de licitação - exceto caso de dispensa), mas sim se o serviço de consultoria é específico e silgular (o que se enquadraria em caso de inexigibilidade), ou se é serviço cotidiano, comum, e, nesse caso, tem que se fazer licitação, modalidade a ser definida pelo valor do contrato.

     

     b)deverá ser precedida necessariamente de licitação, independentemente do valor do contrato; 

    ERRADO. Sabe-se que, conforme art. 24, II, se o valor do serviço for de até 10% do limite previsto ao convite (80mil), a licitação é dispensável.

     

    c)poderá decorrer de dispensa de licitação, desde que o valor da contratação não seja superior a oitenta mil reais; 

    ERRADO. Como explicado na letra B, não é 80mil, mas 10% desse valor, ou seja, 8mil.

     

     d) poderá decorrer de dispensa de licitação, desde que seja observado o valor de mercado e mediante prévio e específico decreto presidencial autorizador; 

    ERRADO. Acredito não necessitar desse decreto presidencial autorizador. O art. 26 prevê que os casos de dispensa e inexibilidade deverão ser comunicados à autoridade soperior em 3 dias e ratificados e publicados em 5. Nada fala de decreto autorizador, até porque a própria lei de lilicitações, em seu art. 24, já autoriza a dispensa em questão.

     

     e) poderá decorrer de inexigibilidade de licitação, desde que os serviços sejam de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização. 

    CERTO. Art. 25, II.

  • Auditoria financeira é serviço de natureza singular? Forçou a amizade....

  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • Não Gustavo Freitas...o termo SINGULAR traz o entedimento de inviabilidade, conforme muitos colegas destacaram abaixo.
     

    Plenário

    1. Nas contratações diretas por inexigibilidade de licitação, o conceito de singularidade não pode ser confundido com a ideia de unicidade, exclusividade, ineditismo ou raridade. O fato de o objeto poder ser executado por outros profissionais ou empresas não impede a contratação direta amparada no art. 25, inciso II, da Lei 8.666/93. A inexigibilidade, amparada nesse dispositivo legal, decorre da impossibilidade de se fixar critérios objetivos de julgamento.

    Logo, o cara pode ser especializado e não ser inexigível.

  • Será inexigível de licitação os serviços técnicos especializados de natureza singular com profissionais de notória especialização.

  • SÓ PRA LEMBRAR = vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

  • Dica do malandro.... Nas questões que existem a palavra "deve" está errado e as que possuem a palavra "pode" está certa. Assim dá pra fazer aquele filtro por eliminação e julgar a mais óbvia!

     

    bons estudos!

  • Os serviços de auditoria financeira enquadram-se como serviços técnicos previstos no art. 13 da Lei 8.666/93, como se depreende de seu teor, abaixo transcrito:

    "Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    (...)

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;"

    Em assim sendo, em tese, seria possível a incidência de inexigibilidade de licitação vazada no art. 25, II, da Lei 8.666/93, contanto que se tratasse de serviço singular, bem como que fosse prestado por empresa ou profissional de notória especialização.

    A propósito, é ler:

    "Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    (...)

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;"

    Do exposto, a única alternativa que se amolda, com exatidão, às premissas teóricas acima fincadas é aquela descrita na letra "e".


    Gabarito do professor: E

  • GABARITO: E

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a: III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias

  • GABARITO: LETRA E

    Hipótese de inexigibilidade - artigo 25 c/c 13


ID
2487016
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ordenamento jurídico prevê a existência de determinadas modalidades de licitação, cuja utilização decorre do valor ou do objeto do contrato.

De acordo com a Lei nº 8.666/93, a tomada de preços é a modalidade de licitação:

Alternativas
Comentários
  • a)

    I - para obras e serviços de engenharia:        (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);      (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);       (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);       (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:      (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);         (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais);        (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais). 

     

    c) § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

     

    d) § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

     

    e) § 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 

     

    tomada de preços é a modalidade de licitação :

     

    B) 

    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

  • Gabarito letra b).

     

     

    Algumas palavras-chave sobre licitação e suas modalidades para a resolução de questões.

     

     

    Convite = "Com 24 horas de antecêdencia" + "número mínimo de 3".

     

     

    Tomada de preços = Terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.

     

     

    Concorrência = habilitação preliminar + quaisquer interessados.

     

    * Destaco um princípio aplicado à concorrência que está sendo cobrado nas provas: a concorrência tem como um de seus requisitos o princípio da universalidade, que é a possibilidade que se oferece à participação de quaisquer interessados na concorrência, independente de registro cadastral na Administração que a realiza ou em qualquer outro órgão público.

     

    Fontes:

     

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1352

     

    https://www.portaleducacao.com.br/direito/artigos/27814/modalidades-da-licitacao

     

     

    Leilão = Apenas para Venda + quaisquer interessados + oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação (maior lance ou oferta).

     

     

    Concurso = trabalho técnico, científico ou artístico + "prêmio" + antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

     

     

    Pregão (Lei 10.520/2002) = aquisição de bens e serviços comuns + será adotado o critério de menor preço.

     

     

    Modalidades de licitação (Convite, Tomada de Preços e Concorrência) de acordo com os seguintes limites de preços:

     

     

    Compras e Serviços (NÃO SEJA DE ENGENHARIA)

     

    Convite = até R$ 80.000,00

     

    Tomada de preços = até R$ 650.000,00

     

    Concorrência = acima de R$ 650.000,00

     

     

    Obras e Serviços de engenharia:

     

    Convite = até R$ 150.000,00

     

    Tomada de preços = até R$ 1.500.000,00

     

    Concorrência = acima de R$ 1.500.000,00

     

     

    Lei 8.666/93, Art. 23, § 4° Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

     

    *OBS. Possível ver uma "hierarquia" entre essas modalidades.

     

    1°) Concorrência

    2°) Tomada de Preços

    3°) Convite

     

     

    ** DICA: RESOLVER A Q811261, A Q814680 E A Q813147 PARA COMPLEMENTAR OS ESTUDOS.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • GABARITO B

     

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

     

    Sobre a A

     

    -> para contratação de obras e serviços de engenharia de até R$650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil) [R$1,5 milhão] reais e aquisição de bens e serviços, que não sejam de engenharia, de até R$150.000,00 (cento e cinquenta mil) [R$ 650.000,00]  reais;

     

  • Modalidades   /    Obras e Serv. Eng   /  Compras/Outros Serviços

    Convite    
                 Até R$ 150.000                   Até R$ 80.000
    Tomada de P.        Até R$ 1.500.000                 Até R$ 650.000
    Concorrência        Acima de R$ 1.500.000       Acima de R$ 650.000

  • LETRA B CORRETA 

    LEI 8.666

    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

  • a - errada

    b - correta

    c - convite

    d - concorrência

    e - leilão

  • Tomada de preços

    O art. 22, § 2.º, da Lei 8.666/93 define a tomada de preços como a " modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observadas a necessária qualificação".

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p.682

     

    Complementando: CESPE/2015 Q547560

     

    bons estudos

     

  • Excelente resumo André Aguiar, show

  • Questão tranquila, que aborda essencialmente conceitos e características das modalidades de Licitação.

    Um ponto de cuidado, porém, com a alternativa certa( C ) é a diferença do conceito de Convite e Tomada de Preços, que são parecidos.

    Convite = "Com 24 horas de antecêdencia" . Vite de vinte quatro horas de antecedência. 

    Tomada de preços = Terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas. MAÇETE: T de Tomada, de três dias.

     

  • Tomada de preços:

     

    Modalidade entre interessados DEVIDAMENTE CADASTRADOS ou que ATENDAM ÀS CONDIÇÕES DO EDITAL ATÉS 3 DIAS ANTES DA DATA do recebimento das propostas observada a necessária qualificação. 

    Utilizada para objetos de vulto intemediário (até 1.500.000,00, para obras e serviço de engenharia; e até 650.00,00 para demais objetos).

     

    Mazza.

  • Tomada de Preços:

    Licitantes cadastrados no órgão  ou que promovam seu cadastro e cumpram todos os requisitos legais para o mesmo até o 3 dia antes da abertura dos envelopes.

     

  • b. entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação; 

  • Lei 8666/1993 
    Art. 22. (...) 
    § 2º Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    Quanto à alternativa A: 
    Limite:

    Obras e serviços de engenharia - até R$ 1,5 milhão

    Compras e serviços que não de engenharia - até R$ 650 mil

     

    Gabarito: B

  • Gabarito: "B"

     

    a) para contratação de obras e serviços de engenharia de até R$650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil) reais e aquisição de bens e serviços, que não sejam de engenharia, de até R$150.000,00 (cento e cinquenta mil) reais;

    Comentários: Item Errado. A banca tentou confundir.  O valor para contratação de obras e serviços de engenharia é de até R$ 1.5000,00e de até R$ 650.000,00 para os demais objetos. Obs.: R$ 150.000,00 é o valor do convite para obras e serviços.

     

    b) entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação; 

    Comentários: Item Correto e, portanto, gabarito da questão. Nos termos do art. 22, §2º, da Lei 8.666: "Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação"

     

    c) mais restrita prevista na Lei de Licitações, pois a Administração Pública pode escolher potenciais interessados em participar da licitação, cadastrados ou não, no mínimo de 3 (três); 

    Comentários: Item Errado. Essa característica é do convite, conforme art. 22, §3º: "Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas. "

     

    d) entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto; 

    Comentários: Item Errado. Essa característica é da concorrência, conforme art. 22, §1º: "Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto."

     

    e) entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

    Comentários: Item Errado. Essa característica é do leilão, conforme art. 22, §5º: " Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação."

  • O que diferencia a tomada de preços das outras modalidades, essencialmente, diz respeito à necessidade de cadastramento prévio dos interessados, bem como do valor (compras e serviços de até R$650.000,00 e obras e serviços de engenharia até R$1.500.000,00) e prazos de publicidade do edital- artigos 22 e 23 da Lei Federal nº 8666/93.

  • Pesosal, atenção! Os valores das licitações foram atualizados:

    Para obras e serviços de engenharia na modalidade convite até R$ 330 mil; tomada de preços até R$ 3,3 milhões e concorrência acima de R$ 3,3 milhões.

    Compras e serviços na modalidade convite até R$ 176 mil; tomada de preços até R$ 1,43 milhão e concorrência acima de R$ 1,43 milhão. 

    Fonte: http://www.planejamento.gov.br/noticias/decreto-atualiza-valores-para-licitacoes-e-contratos


ID
2487019
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Helena, servidora pública federal, investida em cargo efetivo, trabalha no setor de RH há 10 (dez) anos e tem amplo conhecimento na área. Este ano será realizado concurso público no órgão em que Helena trabalha, e ela foi selecionada para auxiliar na preparação do concurso em questão.

Com base nessa situação, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

    LEI 8112

     

    Art. 76-A.  A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor que, em caráter eventual:

    II - participar de banca examinadora ou de comissão para exames orais, para análise curricular, para correção de provas discursivas, para elaboração de questões de provas ou para julgamento de recursos intentados por candidatos;

    § 3o  A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões.

     

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  • LETRA D CORRETA 

    LEI 8.112

    ART. 76-A § 3o  A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões.        

  • Correta, D

    8.112/90 Art.76-A

    Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso:

    Tem:

    - carater eventual;
    - não permanente;
    - não utilizado como base de cálculo;

  • LETRA D 

    NÃO PODE INCORPORAR NO VENCIMENTO E TEM FORMA EVENTUAL NUNCA PERMANENTE.

    § 3o  A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões.  

  • Colegas, caso esteja errada, por favor, corrijam:

    -Servidor que elabora a prova de concurso ---- Gratificação de 2,2%

    -Servidor que supervisiona a aplicação, fiscalização e avaliação das provas de concurso ---- Gratificação de 1,2%

    Bons estudos!!!

     

  • § 3o  A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões.  

     

    Tem sempre carater eventual, nunca permanente

  •  2,2% (dois inteiros e dois décimos por cento):

    I - atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento regularmente instituído no âmbito da administração pública federal;

    II - participar de banca examinadora ou de comissão para exames orais, para análise curricular, para correção de provas discursivas, para elaboração de questões de provas ou para julgamento de recursos intentados por candidatos;

    1,2% (um inteiro e dois décimos por cento):

    III - participar da logística de preparação e de realização de concurso público envolvendo atividades de planejamento, coordenação, supervisão, execução e avaliação de resultado, quando tais atividades não estiverem incluídas entre as suas atribuições permanentes;

    IV - participar da aplicação, fiscalizar ou avaliar provas de exame vestibular ou de concurso público ou supervisionar essas atividades.

  • À luz da narrativa descrita no enunciado, a hipótese em tudo se afina com a norma versada no art. 76-A da Lei 8.112/90, que trata do pagamento da gratificação por encargo de curso ou concurso.

    A propósito, eis o teor do citado preceito legal:

    "Art. 76-A.  A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor que, em caráter eventual:

    I - atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento regularmente instituído no âmbito da administração pública federal;

    II - participar de banca examinadora ou de comissão para exames orais, para análise curricular, para correção de provas discursivas, para elaboração de questões de provas ou para julgamento de recursos intentados por candidatos;

    III - participar da logística de preparação e de realização de concurso público envolvendo atividades de planejamento, coordenação, supervisão, execução e avaliação de resultado, quando tais atividades não estiverem incluídas entre as suas atribuições permanentes;

    IV - participar da aplicação, fiscalizar ou avaliar provas de exame vestibular ou de concurso público ou supervisionar essas atividades."

    Da leitura deste dispositivo, percebe-se que o pagamento de tal gratificação à servidora Helena poderia ter fundamento, a princípios, nas hipóteses versadas nos incisos II e III, acima transcritos.

    De posse destas informações preliminares, vejamos as alternativas oferecidas pela Banca:

    a) Errado:

    Inexiste exigência legal de que a gratificação em tela seja paga apenas a servidores "que detenham amplo conhecimento na área". Tampouco se condiciona à designação para o exercício de função de confiança, tal como incorretamente sustentado neste item.

    b) Errado:

    Ao contrário do aqui afirmado, não há possibilidade de incorporação da verba aos vencimentos, como se vê do teor do §3º do mesmo preceito legal:

    "§ 3o  A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões."

    c) Errado:

    Na linha do previsto no caput do art. 76-A, acima transcrito, trata-se de gratificação de caráter eventual, bem como que não se incorpora aos vencimentos do servidor, como anteriormente aduzido, nos comentários da opção "b", por força do §3º.

    d) Certo:

    Em perfeita harmonia com todos os preceitos legais acima indicados.

    e) Errado:

    Acerca dos valores da gratificação por encargo de curso ou concurso, há que se acionar a norma do inciso III, que assim preconiza:

    "III - o valor máximo da hora trabalhada corresponderá aos seguintes percentuais, incidentes sobre o maior vencimento básico da administração pública federal:

    a) 2,2% (dois inteiros e dois décimos por cento), em se tratando de atividades previstas nos incisos I e II do caput deste artigo;

    b) 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento), em se tratando de atividade prevista nos incisos III e IV do caput deste artigo."

    Logo, incorreto o percentual de 3%, apontado pela Banca neste item. Ademais, outra vez incorreta a assertiva quanto à possibilidade de incorporação da aludida gratificação.


    Gabarito do professor: D

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

    a) - ERRADA. Não é necessário estar designado para o exercício de função de confiança, já que a lei prevê que a atividade deve ser desempenhada sem prejuízo das atribuições normais do cargo do servidor (art. 76-A, §2º); 

    b) - ERRADA. Os servidores exercem essa função sem prejuízo das atribuições de seu cargo, devendo ser objeto de compensação  de  carga  horária  quando  desempenhadas  durante  a  jornada  de  trabalho.  Ademais,  a gratificação não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens (art. 76-A, §3º); 

    c) - ERRADA. A gratificação por encargo de curso ou concurso não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões (art. 76-A, §3º); 

    d) - CORRETA. A gratificação por encargo de curso ou concurso possui caráter eventual, sendo vedada sua incorporação ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito; 

    e) - ERRADA. Os percentuais devidos são de 1,2% ou 2,2% (art. 76-A, §1º, III). Ademais, os valores não podem ser utilizados  como  base  de  cálculo  para  quaisquer  outras  vantagens,  inclusive  para  fins  de  cálculo  dos proventos da aposentadoria e das pensões (art. 76-A, §3º). 


ID
2487022
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A realização de concursos caracteriza-se, em regra, como elemento essencial na seleção de integrantes do Quadro de Pessoal dos órgãos públicos. Sobre a regulamentação do concurso público afeto à Administração Pública federal direta, classifique como Verdadeiras (V) ou Falsas (F) as sentenças a seguir:

( ) A realização de concursos depende de prévia autorização do Ministério da Justiça e Segurança Pública e visa ao provimento de cargos ou empregos públicos.

( ) São algumas das informações essenciais que devem constar em editais de concurso: o número de vagas disponíveis em cada cargo público; e a descrição das atribuições do cargo público.

( ) O edital deve ser publicado, resumidamente, no Diário Oficial da União, ficando a responsabilidade de sua divulgação eletrônica a critério do órgão responsável pelo concurso.

( ) Durante o período de validade do concurso público, o Ministério responsável pode autorizar a nomeação ou a contratação de candidatos classificados e não convocados, até o limite de 50% (cinquenta por cento) a mais do quantitativo original de vagas.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Nos termos dos arts. 7o e 14 da Portaria no 450/ 2002 são corretas, respectivamente, as assertivas: “São algumas das informações essenciais que devem constar em editais de concurso: o número de vagas disponíveis em cada cargo público; e a descrição das atribuições do cargo público” e; “Durante o período de validade do concurso público, o Ministério responsável pode autorizar a nomeação ou a contratação de candidatos classificados e não convocados, até o limite de 50% (cinquenta por cento) a mais do quantitativo original de vagas”. 

    A assertiva referente a: “A realização de concursos depende de prévia autorização do Ministério da Justiça e Segurança Pública e visa ao provimento de cargos ou empregos públicos” está incorreta por violar o art. 5o da Portaria no 450/2002. A assertiva referente a: “O edital deve ser publicado, resumidamente, no Diário Oficial da União, ficando a responsabilidade de sua divulgação eletrônica a critério do órgão responsável pelo concurso” está incorreta por violar o art. 8o da Portaria no 450/2002. 

    A legislação sobre a temática, Decreto n. 6.944/2009, bem como a Portaria MPOG no 450/2002 definem a Pasta responsável pela autorização ou, no caso da questão, a autorizar a realização de concursos públicos. Vide, nesse sentido, o art. 10 do Decreto: “Art. 10. Fica delegada competência ao Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão para autorizar a realização de concursos públicos nos órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional e decidir sobre o provimento de cargos e empregos públicos, bem como expedir os atos complementares necessários para este fim.”.

    Gabarito: Alternativa B

  • Art. 8º O edital deverá ser publicado, na íntegra, no Diário Oficial da União e divulgado por meio eletrônico.

    Parágrafo único. Quando o número de vagas for inferior a dez, admitir-se-á a publicação no Diário Oficial da União, de forma resumida, das informações referidas no parágrafo único do art. 7º.
     

    Portaria no 450/2002. 

  • ( F  )A realização de concursos depende de prévia autorização do Ministério da Justiça e Segurança Pública e visa ao provimento de cargos ou empregos públicos. Prévia autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão 

     (V ) São algumas das informações essenciais que devem constar em editais de concurso: o número de vagas disponíveis em cada cargo público; e a descrição das atribuições do cargo público.

    ( F ) O edital deve ser publicado, resumidamente, no Diário Oficial da União, ficando a responsabilidade de sua divulgação eletrônica a critério do órgão responsável pelo concurso. Obrigatorio

    ( V  ) Durante o período de validade do concurso público, o Ministério responsável pode autorizar a nomeação ou a contratação de candidatos classificados e não convocados, até o limite de 50% (cinquenta por cento) a mais do quantitativo original de vagas.

  • O item IV corresponde ao texto integral do art. 11 do Decreto 6.944/09:

     

    Art. 11.  Durante o período de validade do concurso público, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão poderá autorizar, mediante motivação expressa, a nomeação de candidatos aprovados e não convocados, podendo ultrapassar em até cinquenta por cento o quantitativo original de vagas. 

     

    Bons estudos!!

  • Como assim, só pode chamar até 50% a mais? Essa portaria só vale para o Executivo, não? Porque alguns tribunais colocam 10 vagas e chamam 1000 pessoas.....


ID
2487025
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal

Responsável pela gestão de pessoal do IBGE foi designado para auxiliar na contratação de pessoal temporário para atender excepcional interesse público.

Nesses termos, o servidor em questão deverá estar ciente de que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 10 da Lei nº 8.745, a qual dispõe:  

    "Art. 10. As infrações disciplinares atribuídas ao pessoal contratado nos termos desta Lei serão apuradas mediante sindicância, concluída no prazo de trinta dias e assegurada ampla defesa."

    Força. minha gente!

  • LEI Nº 8.745 (revogou o art 232 da 8.112)

    Art. 9º O pessoal contratado nos termos desta Lei não poderá:

    I - receber atribuições, funções ou encargos não previstos no respectivo contrato;

    II - ser nomeado ou designado, ainda que a título precário ou em substituição, para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança;

  • a)considera-se necessidade temporária de excepcional interesse público o combate a emergências ambientais, cujo período de contratação pode ser prorrogável por até 5 (cinco) anos; errada

    Art. 2º Considera-se necessidade temporária de excepcional interesse público: (...)

    IX - combate a emergências ambientais, na hipótese de declaração, pelo Ministro de Estado do Meio Ambiente, da existência de emergência ambiental na região específica.

    Art. 4o As contratações serão feitas por tempo determinado, observados os seguintes prazos máximos: (...)

    I - 6 (seis) meses, nos casos dos incisos I, II e IX do caput do art. 2º desta Lei; (...)

    Parágrafo único. É admitida a prorrogação dos contratos: (...) A hipótese do inciso IX não consta no rol como de possivel prorrogação. É apenas seis meses.

     

     

    b) a contratação temporária de pessoal, por tempo determinado, exige a realização de processo seletivo simplificado e entrevista de grupo focal; errada

    Art. 3º O recrutamento do pessoal a ser contratado, nos termos desta Lei, será feito mediante processo seletivo simplificado sujeito a ampla divulgação, inclusive através do Diário Oficial da União, prescindindo de concurso público.

    § 1o  A contratação para atender às necessidades decorrentes de calamidade pública, de emergência ambiental e de emergências em saúde pública prescindirá de processo seletivo.

    § 2o  A contratação de pessoal, nos casos do professor visitante referido nos incisos IV e V e nos casos das alíneas a, d, e, g, l e m do inciso VI e do inciso VIII do caput do art. 2o desta Lei, poderá ser efetivada em vista de notória capacidade técnica ou científica do  profissional, mediante análise do curriculum vitae.

    § 3o  As contratações de pessoal no caso das alíneas h e i do inciso VI do art. 2o desta Lei serão feitas mediante processo seletivo simplificado, observados os critérios e condições estabelecidos pelo Poder Executivo.

     

     

    c) aplica-se, integralmente, ao pessoal contratado temporariamente, o regime jurídico estatutário, disciplinado pela Lei nº 8.112/90;  errada

    LEI Nº 8.745, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1993 Dispõe sobre a contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituição Federal, e dá outras providências.

  • Lei 8.745/93

    Art. 9º O pessoal contratado nos termos desta Lei não poderá:

    II - ser nomeado ou designado, ainda que a título precário ou em substituição, para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança;

    Art. 10. As infrações disciplinares atribuídas ao pessoal contratado nos termos desta Lei serão apuradas mediante sindicância, concluída no prazo de trinta dias e assegurada ampla defesa.


ID
2487028
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

André, procurador aposentado de órgão público federal, é convidado a ocupar o cargo em comissão de diretor de departamento em autarquia da União. Durante o tempo em que estava aposentado do cargo de procurador, André não deixou de exercer atividades laborativas no setor privado.

Quanto às regras regentes da situação em questão, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

    Art. 40, § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.   

  • LETRA D

     

    CF

    Art. 37§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40(RPPS) ou dos arts. 42 e 142 (veda a acumulação de proventos de natureza civil com militar) com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

     

    Macete :  REGRA : É vedada a percepção simultânea de aposentadoria com a remuneração de cargo, emprego ou função pública.

     

    EXCEÇÃO : ECA , pode acumular!

    Eletivos

    Comissão

    Acumuláveis

     

    Art. 40, § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.   

     

    Resumo:

     

    Servidor ocupante EXCLUSIVAMENTE  de cargo em comissão = RGPS

    Servidor ocupante de cargo em comissão + outro cargo efetivo no serviço público = RPPS

     

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  • Cargos em Comissões e funções de confiança: RGPS (Regime Geral).

     

    Servidores Públicos: RPPS.

  • Para somar: jurisprudência recente confirma a possibilidade de superação do teto remuneratório, inclusive na forma de proventos de aposentadoria, quando tal fato decorrer de vínculos diversos, legalmente acumuláveis. Veja-se: 

    Nos casos autorizados constitucionalmente de acumulação de cargos, empregos e funções, a incidência do art. 37, XI, da Constituição Federal pressupõe consideração de cada um dos vínculos formalizados, afastada a observância do teto remuneratório quanto ao somatório dos ganhos do agente público. STF. Plenário. RE 612975/MT e RE 602043/MT, Rel. Min. Marco Aurélio, julgados em 26 e 27/4/2017 (repercussão geral) (Info 862).

     

    Exemplo: Ministro do STF que é professor da UNB - quando aposentado, perceberá proventos superiores ao teto remuneratório, que hoje, para o caso, é de R$ 37.476,93 mil (bruto). 

     

    Bons papiros a todos. 

  • a) ERRADO. Cargo em comissão se sujeita ao Regime Geral de Previdência Social – RGPS.

    b) ERRADO. Trata-se de hipótese de provimento por nomeação.

    c) ERRADO. Art. 37§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 (RPPS) ou dos arts. 42 e 142 (veda a acumulação de proventos de natureza civil com militar) com a remuneração de cargoemprego ou função públicaressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

    Não há vedação entre RPPS e cargo, emprego ou função privados.

    d) CERTO.

    e) ERRADO. Trata-se de hipótese de nomeação.

    Professores Mário Matos e Francisco Saint Clair.

  • Cargo efetivo: regime próprio de previdência social.

     

    Empregado Público e cargo comissionado: regime geral de previdência social

  • Art. 40, § 13

    Ao servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social - RGPS.

    >>> ocupante exclusivamente de cargo em comissão

    >>> bem como cargo temporário ou de emprego público

    >>> aplica-se o RGPS (regime geral de previdência social)

  • Analisemos cada uma das opções propostas pela Banca:

    a) Errado:

    Na forma do art. 40, §13, da Constituição da República, o hipotético servidor deveria ser submetido ao Regime Geral de Previdência Socvial - RGPS, porquanto seria servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão. A propósito, confira-se:

    "Art. 40 (...)
    § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social."

    b) Errado:

    Na realidade, a hipótese seria de nomeação, e não de "acesso", figura esta que, de fato, não se insere dentre as formas de provimento previstas no art. 8º da Lei 8.112/90.

    Refira-se que, por se tratar de nomeação para cargo em comissão, a base normativa é extraída diretamente do texto constitucional, mais precisamente do teor do art. 37, II, da CRFB/88, em sua parte final:

    "Art. 37 (...)
    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;"

    c) Errado:

    Inexiste qualquer vedação ao exercício de atividade laborativa, na iniciativa privada, por servidor aposentado pelo Regime Próprio de Previdência Social - RPPS. As hipóteses de vedação encontram-se descritas na norma do art. 37, §10, que ora reproduzo:

    "Art. 37 (...)
    § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração."

    d) Certo:

    Em linha com a regra do art. 40, §13, acima transcrito, quando dos comentários à opção "a". Logo, correta a presente alternativa.

    e) Errado:

    A reintegração é o retorno do servidor estável à ativa, em virtude da anulação, judicial ou administrativa, da penalidade de demissão que lhe fora aplicada anteriormente. O tema tem apoio no art. 41, §2º, da CRFB/88, que assim estabelece:

    "Art. 41 (...)
    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço."

    A este respeito, também dispõe o art. 28, caput, da Lei 8.112/90, in verbis:

    "Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens."

    Logo, claramente não seria este o caso da presente questão. A rigor, a hipótese seria de simples nomeação para o exercício de cargo em comissão.


    Gabarito do professor: D


ID
2487031
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Verônica, servidora estável em órgão público federal, ocupante do cargo de Almoxarife, sofreu penalidade disciplinar de demissão após acusação de abandono de cargo. Depois de análise detalhada do caso, constatou-se improcedência do motivo e sua demissão foi invalidada. Entretanto, o cargo em que Verônica deveria ser reintegrada foi extinto durante esse período.

Diante desse caso, é correto afirmar que Verônica:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

    LEI 8112

     

    Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

            § 1o  Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

     

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  • Lembrando:

    Abandono do cargo: ausência intencional por mais de 30 dias consecutivos.

    Inassiduidade habitual: falta por 60 dias, interpoladamente, em um período de 12 meses.

    Nos dois casos, aplica-se a penalidade de demissão, e o rito é sumário.

  • LETRA A CORRETA 

    LEI 8.112

      Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

            § 1o  Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

  • O CORRETO É A LETRA : a

    Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade

    O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

  • A letra A é a "menos errada".

     

    A assertiva diz que a servidora reintegrada poderá ser reaproveitada. Não é o que determina o art. 30:

     

    Art. 30.  O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

  • Amigo Humberto, a referida obrigatoriedade é relativa ao fato do cargo precisar ser compatível, em atribuições e vencimentos, com o anteriormente ocupado. Acredito que o ato de aproveitamento do servidor em disponibilidade seja discricionário por parte da Administração.

  • Letra A 

    Nesse caso a servidora será reintegrada e não readaptada como expõe a alternativa C. 

  • Ao colega Humberto: 

    Trata-se de interpretação do texto, pois a  assertiva não diz que a servidora estava em disponibilidade e voltou, mas sim que iria ser reintegrada e o cargo estava extinto.

    Conforme o Artigo 30:

    "O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado."

     

     

    Bons Estudos!!

  • Gente, vi um mnemônico de um estudante aqui do QC Concursos uma vez e nunca mais errei uma questão sequer sobre disponibilidade / excedente.


    "O REI RECO tem DISPONIBILIDADE para REVER o REAL EXCEDENTE"

     

    Ou seja:

    - Casos de REIntegração e RECOndução: servidor ficará em DISPONIBILIDADE
    - Casos de REVERsão e REAdaptação: servidor ficará como EXCEDENTE

    Bons estudos a todos!

  • GABARITO: A

     

    Complementando...

    Aproveito o disponível;

    Reintegro o demitido;

    Readapto o incapacitado;

    Reverto o aposentado;

    Reconduzo o inabilitado e o ocupante do Reintegrado.

     

    Fonte: Colegas do QC.

    Bons estudos!

  • Reintegração. IN de INvalidade

    é o reingresso de servidor estavel no cargo anteriormente ocupado quando invalidada decisão admnistrativa ou judicial.

    - não sendo possivel promover a reintegração, o servidor será posto em disponibilidade remunerada. 

  • De acordo com o enunciado da questão, a hipótese é de servidora estável cuja demissão restou invalidada, de sorte que sobreveio sua reintegração. Nada obstante, como o cargo então ocupado fora extinto, a solução, à luz de nosso ordenamento jurídico, consiste em colocação do servidor em disponibilidade, com remuneração proporcional, até seu aproveitamento em outro cargo que possua atribuições compatíveis.

    "§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.                

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo."

    Este preceito constitucional deve ser combinado com os artigos 28, §1º, 30 e 31 da Lei 8.112/90, que assim dispõem:

    "Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    § 1o  Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

    (...)

    Art. 30.  O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

    Art. 31.  O órgão Central do Sistema de Pessoal Civil determinará o imediato aproveitamento de servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidades da Administração Pública Federal.

    Com base nas premissas teóricas acima estabelecidas, resta claro que a única opção condizente com as previsões normativas é aquela indicada na letra "a", vale dizer: ficará em disponibilidade, podendo ser aproveitada em cargo compatível, em atribuições, ao de origem.

    Todas as demais alternativas propõem soluções que não contam com qualquer embasamento legal, de sorte que estão manifestamente incorretas.


    Gabarito do professor: A


ID
2487034
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Cláudio, servidor público federal, detentor de cargo efetivo, declarou que são seus dependentes econômicos: sua companheira, seu primo e seu filho único. Você é o responsável pelo gerenciamento da base cadastral que alimenta o sistema de gestão da folha de pagamento de aposentados e pensionistas. Analise a seguir as diferentes possibilidades no que se refere aos beneficiários do servidor.

I. sua companheira, uma vez comprovada união estável como entidade familiar;

II. seu filho único, que possui 22 anos de idade, mas ainda está cursando faculdade;

III. seu primo, que sempre residiu na mesma casa que Cláudio, e está desempregado há 2 anos;

IV. nenhum dos parentes declarados por Cláudio.

Caso venha a conduzir auditoria, deverá(ão) constar do sistema como beneficiário(s) de Cláudio somente:

Alternativas
Comentários
  • O enunciado esclarece que a auditoria visa a identificar os beneficiários de Cláudio. Assim, trata-se de situação específica, destinada a identificar os beneficiários de Cláudio, quem figura como o segurado. Trata- se de hipótese direcionada ao caso, em questão, de pensão. O salário-família, embora utilize racionalidade semelhante à identificação dos beneficiários para fins de definição do conceito de dependente econômico, é devido ao próprio servidor – ativo ou inativo. O caso não envolve, portanto, o benefício do salário-família. 

    Dado o exposto, a Sua companheira, uma vez assertiva correta é: “ comprovada união estável como entidade familiar” em razão do que dispõe o art. 217, I a IV da Lei no 8.112/1990. 

    A assertiva referente a: “Seu filho único, que possui 22 anos de idade, mas ainda está cursando faculdade” está incorreta por violar o art. 217, IV e alíneas da Lei no 8.112/1990. 

    A assertiva referente a: “Seu primo, que sempre residiu na mesma casa que Cláudio, e está desempregado há 2 anos” está incorreta por violar o art. 217, in totum, da Lei no 8.112/1990. 

    A assertiva referente a: “nenhum dos parentes declarados por Cláudio” está incorreta por violar o art. 217, I a IV da Lei no 8.112/1990. 

    Gabarito: Alternativa A

  • Olá, só no intuito de complementação.

    Súmula 37 da TNU

    A pensão por morte, devida ao filho até os 21 anos de idade, não se prorroga pela pendência do curso universitário.

  • Não confundir com pensão alimentícia, que pode ser prorrogada devido ao curso universitário.

    Na questão, a matéria é previdenciária.

  • lei 8112/90

    Art. 217.  São beneficiários das pensões:

     

    I - o cônjuge;  

    III - o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar;

     IV - o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos:    

    a) seja menor de 21 (vinte e um) anos;                 

    b) seja inválido;                     

    c) tenha deficiência grave; ou                  

    d) tenha deficiência intelectual ou mental, nos termos do regulamento;

    V - a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor;  

    VI - o irmão de qualquer condição que comprove dependência econômica do servidor e atenda a um dos requisitos previstos no inciso IV. 

    § 3o  O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do servidor e desde que comprovada dependência econômica, na forma estabelecida em regulamento.

     

    O conjuge, companheiro e filho menor ou inválido são herdeiros presumidos, na existência de um deles os pais e o irmão  mesmo que sejam dependes não terão direito a percepção de nenhum benefício previdênciário. O primo não se encontra neste rol de beneficiarios. O enteado e o menor tutelado devem comprovar dependencia economica, e somente recebem pensão se forem menores de idade.

     

    Não existe mais a possíbilidade de se prorrogar benefício previdênciario a filho até 24 anos que esteja cursando nível superior, perde-se o direito aos 21 anos. O estado do Rio de Janeiro é o unico ente da federação que ainda adota essa prática, resumindo filho completou 21 anos ta fora. 

  • Dependente economico é diferente de beneficiario. 

    Dependente economico, diz respeito ao salario familia, enquanto a qualidade de beneficiario esta relacionada à pensao por morte.

     

    Parágrafo único. Consideram-se dependentes econômicos para efeito de percepção do salário-família:
    I - o cônjuge ou companheiro e os filhos, inclusive os enteados até 21 (vinte e um) anos de idade ou, se estudante, até 24 (vinte e quatro) anos ou, se inválido, de qualquer idade;

     

    Art. 217. São beneficiários das pensões:

     

    IV - o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos:
    a) seja menor de 21 (vinte e um) anos
    b) seja inválido; 
    d) tenha deficiência intelectual ou mental, nos termos do regulamento

  • I. sua companheira, uma vez comprovada união estável como entidade familiar; (Verdadeiro)

    Art. 217- São beneficiários das pensões: 

    III - o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar;        (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

     

    II. seu filho único, que possui 22 anos de idade, mas ainda está cursando faculdade; (Falso)

    Art. 217- São beneficiários das pensões: 

    IV - o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos:        (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    a) seja menor de 21 (vinte e um) anos;         (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 

    b) seja inválido;        (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    c)        (Vide Lei nº 13.135, de 2015)  (Vigência)

    d) tenha deficiência intelectual ou mental, nos termos do regulamento;        (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

     

    III. seu primo, que sempre residiu na mesma casa que Cláudio, e está desempregado há 2 anos; (Falso)

    Não há previsão na Lei nº 8.112/1990 de que primos recebem pensão por morte.

     

    IV. nenhum dos parentes declarados por Cláudio. (Apenas suas esposa terá direito)

     

     

     

     

  • É beneficiário o filho, desde que MENOR de 21 anos/inválido/deficiência grave ou deficiência intelectual ou mental.

    No caso deste beneficiário, NÃO SE PRORROGA A CONCESSÃO DO BENEFÍCIO POR PENDÊNCIA NO CURSO DE UNIVERSIDADE.

     

  • Cláudio es um mero mortal não um juiz

  • NÃO CONFUNDIR PENSÃO COM SALÁRIO-FAMÍLIA

  • O rol dos beneficiários de pensões, nos termos da Lei 8.112/90, encontra-se vazado no art. 217, que assim preceitua:

    "Art. 217.  São beneficiários das pensões:  I - o cônjuge;           

    a) (Revogada);       

    b) (Revogada);        

    c) (Revogada);       

    d) (Revogada);        

    e) (Revogada);        

    II - o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente;       

    a) (Revogada);    

    b) (Revogada);       

    c) Revogada);     

    d) (Revogada);    

    III - o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar;       

    IV - o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos:       

    a) seja menor de 21 (vinte e um) anos;       

    b) seja inválido;      

    c)        (Vide Lei nº 13.135, de 2015)  (Vigência)

    d) tenha deficiência intelectual ou mental;             

    V - a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor; e        

    VI - o irmão de qualquer condição que comprove dependência econômica do servidor e atenda a um dos requisitos previstos no inciso IV."


    Com apoio nesta previsão normativa, vejamos as assertivas propostas:


    I- Certo:


    De fato, a comapanheira, desde que comprovada a união estável, como entidade familiar, encontra previsão no teor do inciso III.


    II- Errado:


    O filho de 22 anos já superou a idade limite para recebimento da pensão, na forma do inciso IV, "a". Logo, não faria jus ao pensionamento estatal.


    III- Errado:


    O primo não teria direito a perceber a pensão, por absoluta inexistência de previsão legal, conforme se vê da simples leitura do elenco acima indicado.



    Gabarito do professor: A


ID
2487037
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Sistema de gestão de pagamentos informa que Marcelo, servidor público federal, ocupante de cargo com jornada laboral de 40 horas semanais, com jornada diária de 8 horas, recebeu pagamento equivalente a 25 horas extraordinárias.

Sobre a situação narrada, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão deve ser anulada

     

    Do Adicional por Serviço Extraordinário

            Art. 73.  O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho.

            Art. 74.  Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada.

     

     O Decreto N° 948 dispõe sobre a aplicação dos arts. 73 e 74 da Lei nº 8.112

    Art. 3º  A duração do serviço extraordinário não excederá a duas horas por jornada de trabalho, obedecidos os limites de quarenta e quatro horas mensais e noventa horas anuais, consecutivas ou não.

     

     a) não há problema com a quantidade informada, uma vez que o servidor pode cumprir até 40 horas de serviço extraordinário no período de um mês; (ERRADADecreto 948, Art. 3º  A duração do serviço extraordinário não excederá a duas horas por jornada de trabalho, obedecidos os limites de quarenta e quatro horas mensais e noventa horas anuais, consecutivas ou não.)

     

     b) o serviço extraordinário apenas seria permitido caso o servidor tivesse jornada laboral máxima de 25 horas por semana; (ERRADA, aqueles submetidos ao art. 19 da lei 8112 também podem prestar serviço extraordinário)

     

     c) o pagamento está em desconformidade com a legislação regente, tendo ultrapassado o limite permitido de horas extraordinárias mensais; (ERRADA, Decreto 948, Art. 3º  A duração do serviço extraordinário não excederá a duas horas por jornada de trabalho, obedecidos os limites de quarenta e quatro horas mensais e noventa horas anuais, consecutivas ou não.)

     

    d) o servidor poderá receber acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento) a 50% (cinquenta por cento) em relação à hora normal de trabalho; ( ERRADA, Art. 73.  O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho, ou seja, a remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; 

     

     e) o pagamento de serviço extraordinário, limitado a 20 horas extraordinárias mensais, não contempla servidores sujeitos ao regime estatutário. (ERRADA, Art. 61.  Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais:    V - adicional pela prestação de serviço extraordinário;

  • LETRA A

     

    LEI 8112

     

    Art. 73.  O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho.

     

    Art. 74.  Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada.

     

    2 HORAS POR DIA x 5 DIAS POR SEMANA = 10H  x 4 SEMANAS = 40 HORAS EXTRAS.

     

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  • Apesar da banca considerar a letra A como correta, vou deixar essa observação. 

     

    Porque não pode ser a letra A

     

    Art. 74.  Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada

     

    Um mês tem cerca de 22 dias úteis

     

    22 dias X 2 horas = 44 horas extraordinárias por mês 

     

    E ainda tem o Decreto dizendo que o limite de horas extraordinárias são 44 horas 

     

     O Decreto N° 948 dispõe sobre a aplicação dos arts. 73 e 74 da Lei nº 8.112

    Art. 3º  A duração do serviço extraordinário não excederá a duas horas por jornada de trabalho, obedecidos os limites de quarenta e quatro horas mensais e noventa horas anuais, consecutivas ou não.

     

    Quando a questão diz que "uma vez que o servidor pode cumprir até 40 horas de serviço extraordinário no período de um mês", ela está afirmando que em um mês tem apenas 20 dias úteis. Um mês de 30 dias tem cerca de 8 dias em que o servidor não trabalha, que são os dias de sábado e domingo. São 8 dias porque um mês tem 4 semanas ( 2  X 4 = 8). Por essa razão são 22 dias úteis ( 30 - 8 = 22), e não 20 dias úteis.

     

    20 dias X 2 horas = 40 horas Extras 

     

  • LETRA A CORRETA 

    LEI 8.112

      Art. 74.  Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada.

  •  Art. 74.  Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada.

    20 dias no mês x 2 horas = 40 horas mensais

     

    Alternativa A.

  • mas se tem esse decreto como os colegas falaram então realmente está errada já que no decreto diz que o limite 44

  • O problema é se no edital tinha como conteúdo programático o referido decreto.Se não há,devemos nos ater apenas a 8112.

  • Lei 8.112/1990

    Art. 74. Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada.

    No enunciado da questão fala que o servidor tem uma jornada laboral de 40 horas semanais, sendo 8 horas diárias, então: 40h/8h = 5 dias

    Como, segundo a lei, o limite máximo é de 2 horas extraordinárias por jornada, então: 2h por dia x 5dias = 10 horas extraórdinarias semanais. 

    10h por semana x 4 semanas = 40 horas extraórdinarias no mês.

    Sendo assim, as 25 horas extraordinárias recebidas no mês, pelo o servidor público, respeita o limite de 40 horas extraordinárias do mês. Letra A

     

  • Não sabia que podia exceder o limite semanal, o que conta é o total no mês

  • Mas as horas extraordinárias são contadas de maneira SEMANAL. É fácil verificar o erro da questão, tendo em vista que 2 horas extras diárias (limite estabelecido na lei) equivalem a 40 horas mensais.

    Contudo, 40 horas extras mensais podem ser realizadas não necessariamente em 2 horas diárias.

    Ou seja, o servidor faz 5 horas extras na segunda e 1 hora extra na terça, configurando ato contrário ao disposto na Legislação.

    Ademais, o artigo 74 da lei 8.112 preceitua de forma CATEGÓRICA: "Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite de 2 HORAS POR JORNADA.

    Ou seja, 2 horas diárias e 40 mensais não significam, necessariamente, a mesma coisa.

    Na minha opinião, questão muito mal elaborada.

  • Do Adicional por Serviço Extraordinário

    Art. 73.  O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho.

    Art. 74.  Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada.

     

    A lei não fala explicitamente em limite de horas extras, mas como é possível apenas 2h extras por dia de trabalho, o máximo de horas extras possíveis de se fazer são 40h em um mês - ATÉ 40 h, como diz a questão (2h extras por dia * 5 dias por semana = 10h extras por semana. Levando em conta, por padrão, um mês de 4 semanas, teria as 40h extras mensais). Se tá 100% certo, eu não sei, mas que a letra A é a menos errada, isso é fato.

  • GABARITO: A

    Art. 73.  O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho.

    Art. 74.  Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada.

  • a questão leva em consideração que o mês possui 4 semanas exatas, e não é bem assim, deveria ser contada por dias que dá em torno de 4 semanas e meia.. assim, considerando 31 dias, tirando os sábados e domingo, ele poderia fazer até 46 horas mensais, e mesmo assim não é exato, tudo depende da quantidade de dias úteis no mês.

  • O serviço extraordinário tem sua disciplina legal prevista nos artigos 73 e 74 da Lei 8.112/90, cuja transcrição se mostra válida para melhor exame da matéria:

    "Art. 73.  O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho.

    Art. 74.  Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada."

    Como daí se depreende, a lei assegura o máximo de 2 horas por jornada, ou seja, por dia de trabalho. Partindo da premissa de que cada semada tem 5 dias úteis, bem como que um mês tem, grosso modo, 4 semanas, chega-se ao total de 20 dias de trabalho.

    Logo, conclui-se que o limite máximo de serviços extraordinários seria de 40 horas por mês.

    Assim sendo, na hipotética situação descrita no enunciado da questão, considerando que o servidor laborou durante 25 horas extraordinárias, é de se afirmar que não foi ultrapassado o referido limite máximo, razão por que o pagamento efetivado não seria ilegal.

    Firmadas as premissas acima, analisemos as opções propostas pela Banca:

    a) Certo:

    Em perfeita sintonia com os fundamentos anteriormente esposados.

    b) Errado:

    Inexiste a limitação legal de carga horária referida neste item, o que o torna equivocada.

    c) Errado:

    Não houve extrapolação do limite legal de carga horária para fins de serviços extraordinários, ao contrário do sustentado neste item.

    d) Errado:

    Não há previsão legal atinente a este intervalo de 25% a 50%, conforme se depreende da leitura do art. 73, que estabelece um único percentual, qual seja, de 50%.

    e) Errado:

    A uma, em sendo de duas horas por jornada o limite máximo contemplado na lei de regência, é claro que o número de horas por mês, a serem prestadas de forma extraordinária, pode ultrapassar o contingente de 20 horas.

    A duas, existe expressa base legal para o pagamento desta verba no âmbito de regime estatutário, como se vê dos citados preceitos legais.


    Gabarito do professor: A

  • Uma contribuição frente a tantos comentários bem formulados.

    Se o limite mensal de horas extras é 40h, então sabemos que 25h seriam permitidas visto que a questão não especificou se o cara trabalhou as 25h na semana ou no mês. Seria inteiramente permitido ele acumular as 40h no mês trabalhando 5 dias por semana com 2h por dia.

    Marquei letra C, mas compreendo que a letra A é a correta. FGV pregou uma peça.. e das grandes.

    Bons estudos!

  • achei meio vaga a questão porque não informou se essa quantidade foi durante uma semana ou durante o mês.


ID
2487040
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O responsável pelo setor de RH do IBGE está analisando, caso a caso, os recentes pedidos de licença e afastamento dos servidores. Foram solicitados os seguintes pedidos:

I. Joana, servidora estável do IBGE há 10 anos, solicitou afastamento para participação em programa de mestrado. Contudo, há 4 anos tirou 2 meses de licença para tratar de assuntos particulares.

II. Vanderlei, servidor estável do IBGE há 5 anos, ocupa função de confiança no cargo de chefia. Solicitou licença para atividade política porque está se candidatando a cargo eletivo de Vereador.

III. Fábio, servidor em estágio probatório, solicitou licença para acompanhar sua esposa, que foi deslocada para outro município.

Com base nas situações descritas acima, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    Para responder a letra B e D

    Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as seguintes licenças.

    Licença

     

    ·         Por doença em pessoa da família*; (suspenso estágio probatório)

    ·         Pelo afastamento do cônjuge *; (suspenso estágio probatório)

    ·         Para o serviço militar;

    ·         Para atividade política*; (suspenso estágio probatório)

    ·         Para tratamento de saúde;

    ·         À gestante e à adotante;

    ·         Paternidade;

    ·         Para adoção ou guarda;

    ·         Por acidente em serviço.

     

    Para responder a letra C

     

    Licença para atividade política

    ·         Sem remuneração, entre o período da escolha partidária até a véspera do registro de sua candidatura, e não é computado como tempo de serviço

    ·         Do registro até o 10° dia seguinte da eleição, receberá remuneração do cargo efetivo, durante três meses. A licença remunerada é contada como  tempo de serviço apenas para efeito da aposentadoria e disponibilidade

  • a) Joana deve aguardar mais 01 (um) ano de efetivo exercício, em razão de ter gozado de licença para tratar de assuntos particulares; ERRADA. Art96-A § 2o  Os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 3 (três) anos para mestrado e 4 (quatro) anos para doutorado, incluído o período de estágio probatório, que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com fundamento neste artigo nos 2 (dois) anos anteriores à data da solicitação de afastamento.

    b) Fábio poderá tirar a licença para acompanhar sua esposa, mas o seu período de estágio probatório será suspenso pelo tempo de duração da licença; CERTA Art 20 § 5o  O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento. Art. 84.  Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.      

    c) Vanderlei tem direito à licença para atividade política, com remuneração, desde que continue desempenhando sua função de chefia durante o período de campanha; ERRADA  Art. 86.  O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral. § 1o  O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito.  

     

    d) ERRADA.. a resposta está na letra B

    e) ERRADA. CF 88 Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público

     

  • I. Joana, servidora estável do IBGE há 10 anos, solicitou afastamento para participação em programa de mestrado. Contudo, há 4 anos tirou 2 meses de licença para tratar de assuntos particulares.

     

    Joana pode pedir afastamento para participação em programa de mestrado tranquilamente, visto que os requisitos são apenas 2:

     

    1) Ser servidor de cargo efetivo a 3 anos para mestrado e 4 anos se for  para doutorado

    2) Não pode ter se afastado nos 2 anos anteriores para tratar de assuntos particulares, como Joana tirou a licença a 4 anos atrás então de boa.

     

    II. Vanderlei, servidor estável do IBGE há 5 anos, ocupa função de confiança no cargo de chefia. Solicitou licença para atividade política porque está se candidatando a cargo eletivo de Vereador.

     

    *Vanderlei a partir do momento em que registrar sua candidatura até o décimo dia seguinte do pleito será afastado, pois exerce função de confiança no cargo de chefia

    *Vanderlei fará jus aos vencimento de seu cargo a partir do registro da candidatura até o décimo dia seguinte a eleição

     

    DETALHE MUITO IMPORTANTE: Se o servidor quiser continuar trabalhando e não tirar licença nesse período entre a convenção partidária e a véspera do registro da candidatura ele pode, nada impede.

     

    III. Fábio, servidor em estágio probatório, solicitou licença para acompanhar sua esposa, que foi deslocada para outro município.

     

    Fábio poderá pedir licença para acompanhar sua esposa, porém, o seu estágio propatório ficará suspenso, isso é até óbivio se pensarmos que durante esse período de estágio probatório Fábio está tentando demonstrar que tem as características de um bom servidor, como ele iria provar isso estando longe do trabalho ?? por isso o estágio fica suspenso e quando ele voltar começa a correr o tempo denovo.

     

    Logo, a única alternativa que satisfaz tudo que a L 8112/90 determina é a LETRA B

  • Art 20, §5° - O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos 
    previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em 
    curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento.

    Licenças:
    ▪ Por doença em pessoa da família*; (suspensão do Estágio Probatório)
    ▪ Pelo afastamento do cônjuge *; (suspensão do Estágio Probatório)
    ▪ Para o serviço militar;
    ▪ Para atividade política*; (suspensão do Estágio Probatório)
    ▪ Para tratamento de saúde;
    ▪ À gestante e à adotante;
    ▪ Paternidade;
    ▪ Para adoção ou guarda;
    ▪ Por acidente em serviço.

  • MES-TRA-DO - 3 anos

    DOU-TO-RA-DO - 4 anos

  • Esqueminha que uso pra essa parte de mestrado etc

     

                                     Anos de exercício (inclui est.prob.)          Anos sem tirar licença para capacitação/tratamento de int.part.

    Mestrado                                         3                                                                              2

    Doutorado                                       4                                                                              2

    Pós-Doutorado                                 4                                                                              4

  • § 2o  Os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 3 (três) anos para mestrado e 4 (quatro) anos para doutorado, incluído o período de estágio probatório, que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com fundamento neste artigo nos 2 (dois) anos anteriores à data da solicitação de afastamento. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

  • E se a esposa de Fábio for da iniciativa privada?

  • Licenças:

    1) doença em pessoa da família (suspende o estágio probatório / 60 dias com R$ e 90 dias sem R$);

    2) afastamento do cônjuge/companheiro (suspende o estágio probatório / sem R$);

    3) serviço militar

    4) atividade política (suspende estágio probatório / sem R$);

    5) capacitação (não pode durante o estágio probatório / com R$ por até e 3 meses)?

    6) tratar de interesses particulares (não pode durante o estágio probatório / sem R$)

    7) desempenho de mandato classista (não pode durante o estágio probatório / sem R$)

  • GABARITO: B

    Art 20 § 5o O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento.

    Art. 84. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.  

  • Analisemos, caso a caso, os hipotéticos pedidos de licença aqui referidos:

    I- Pedido de Joana:

    O afastamento para participar de programa de mestrado encontra expressa previsão no art. 96-A da Lei 8.112/90, sendo importante a transcrição da norma de seu caput, bem como do §2º, que assim estabelecem:

    "Art. 96-A.  O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a participação não possa ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, para participar em programa de pós-graduação stricto sensu em instituição de ensino superior no País.

    (...)

    § 2o  Os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 3 (três) anos para mestrado e 4 (quatro) anos para doutorado, incluído o período de estágio probatório, que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com fundamento neste artigo nos 2 (dois) anos anteriores à data da solicitação de afastamento."

    Como daí se depreende, Joana preencheria o requisito relativo ao tempo de serviço no cargo efetivo superior a três, bem como não incidiria na vedação contida na parte final do mesmo dispositivo, uma vez que sua licença para trato de assuntos particulares havia sido fruida há mais de 2 anos.

    Assim sendo, seu pedido poderia ser acolhido.

    II- Pedido de Vanderlei:

    No tocante ao pleito para gozo de licença para atividade política, há que se aplicar a regra do art. 86 da Lei 8.112/90, que assim preconiza:

    "Art. 86.  O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

    § 1o  O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito.

    § 2o  A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses."

    Deixaremos para tecer novos comentários, quando do exame das assertivas propostas pela Banca.

    III- Pedido de Fábio:

    A licença para acompanhar cônjuge ou companheiro deslocado tem por base a norma do art. 84 da Lei 8.112/90, que abaixo transcrevo:

    "Art. 84.  Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

    § 1o  A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração.

    § 2o  No deslocamento de servidor cujo cônjuge ou companheiro também seja servidor público, civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, poderá haver exercício provisório em órgão ou entidade da Administração Federal direta, autárquica ou fundacional, desde que para o exercício de atividade compatível com o seu cargo."

    Por outro lado, é preciso ter em mente, ainda, a regra do art. 20, §4º, que elenca as licenças e afastamentos que podem ser concedidas aos servidores em estágio probatório. No ponto, confira-se:

    "Art. 20 (...)
    § 4o  Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal.    

    Por fim, a leitura do art. 81 permite a conclusão no sentido de que a licença por motivo de afastamento do cônjuge ou do companheiro encontra-se dentre as que podem ser fruídas pelo servidor em estágio probatório. É ler:

    "Art. 81.  Conceder-se-á ao servidor licença:

    I - por motivo de doença em pessoa da família;

    II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

    III - para o serviço militar;

    IV - para atividade política;"

    Nestes termos, a licença em questão poderia ser deferida ao servidor Fábio.

    Com apoio nestas premissas iniciais, vejamos as opções propostas pela Banca:

    a) Errado:

    Como acima visto, o afastamento pleiteado por Joana, para participar de programa de mestrado, poderia, sim, ser concedido, em vista do preenchimento dos requisitos legais.

    b) Certo:

    Trata-se de assertiva expressamente respaldada na norma do art. 20, §5º, que assim preceitua:

    "Art. 20 (...)
    § 5o  O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento."

    c) Errado:

    Em se tratando de servidor que desempenha função de confiança, a norma de regência impõe o afastamento, de modo que está errado sustentar que o servidor somente fará jus à remuneração se continuar realizando suas funções.

    A propósito, aplica-se o §1º do art. 86:

    "§ 1o  O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito.

    Logo, neste caso, durante o período de campanha, o afastamento é impositivo.

    d) Errado:

    Como acima fundamentado, Fábio poderá, sim, fruir da licença para acompanhar o cônjuge, por expressa previsão legal neste sentido.

    e) Errado:

    Na linha do acima exposto, outra vez, tanto o pedido de Joana, quanto o de Wanderlei, poderiam ser deferidos. Trata-se de servidores com 10 e 5 anos de efetivo exercício, razão pela qual, por evidente, já atingiram o período mínimo para aquisição da estabilidade no serviço público, que é de apenas 3 anos, na forma do art. 41, caput, da CRFB/88.


    Gabarito do professor: B

  • Uma observação ao esqueminha do Lucas Tavares...

    Afastamento pra PÓS-DOUTORADO não pode ter tirado LICENÇA PARA TRATAR DE ASSUNTOS PARTICULARES.

    A lei não fala em Licença Capacitação, neste caso.

  • Suspensão do Estágio Probatório

    Curso de Formação de Político e Cônjuge na O.I.T sobre Doença Familiar.

    Curso de formação 

    POLÍTICO: Atividade política 

    CÔNJUGE: Afastamento do cônjuge 

    OIT: Trabalhar em organismo Internacional 

    DOENÇA FAMILIAR: Doença em membro da família .

    Força e Honra!

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

    a)  – ERRADA. Joana poderia sim gozar da licença, já que a lei impõe como condição que os servidores “não tenham se afastado  por  licença  para  tratar  de  assuntos  particulares  para  gozo  de  licença  capacitação  ou  com fundamento neste artigo NOS 2 (DOIS) ANOS ANTERIORES à data da solicitação de afastamento”. Como ela tirou licença há 4 anos, poderia sim ter o afastamento concedido; 

    b) – CORRETA. Algumas licenças suspendem o período de estágio probatório (art. 20, §5º), e, entre elas, está a licença por motivo de afastamento do cônjuge, prevista no art. 84; 

    c) – ERRADA. No caso de Vanderlei, como é ocupante de cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, não há a opção de continuar trabalhando, ou seja, o servidor será obrigatoriamente afastado a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura, até o décimo dia seguinte ao do pleito; 

    d) – ERRADA. Fábio pode sim sair de licença, mas nesse caso seu estágio probatório terá a contagem suspensa (art. 20, §5º); 

    e) – ERRADA. Ambos são servidores estáveis, pois já cumpriram o período de três anos de efetivo exercício, de forma que podem sim requerer as licenças. 


ID
2487043
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal

Em caso de recrutamento por processo seletivo simplificado, para a realização de pesquisas de natureza estatística, o responsável pela contratação deverá estar ciente de que os contratos têm prazo de:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    Para as pesquisas de natureza estatística, de acordo com a lei n° 8.745/93:

     

    Art. 4o As contratações serão feitas por tempo determinado, observados os seguintes prazos máximos:

     

    II - 1 (um) ano, nos casos dos incisos III e IV, das alíneas d e f do inciso VI e do inciso X do caput do art. 2º;

     

    Parágrafo único. É admitida a prorrogação dos contratos:

     

    II - no caso do inciso III e da  alínea  e  do  inciso  VI do caput do art. 2o, desde que o prazo total não exceda a 3 (três) anos;

     

     

     


ID
2487046
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marina, detentora de cargo estável em órgão público federal, tem dúvidas quanto à contagem de tempo de serviço, sobretudo em face das licenças que tirou ao longo de sua carreira.

Sobre essa questão, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  •  a) os afastamentos concedidos a Marina em virtude de férias e participação em programa de pós-graduação stricto sensu são contabilizados apenas para fins previdenciários; ERRADO. São considerados como de efetivo exercício (art. 102)

     b) a licença concedida à gestante é considerada como de efetivo exercício apenas para a primeira gestação, contabilizando-se a segunda gestação como tempo de inatividade; ERRADO. É considerado como de efetivo exercício (a lei não limita a quantidade de gestações) (art. 102)

     c) Marina, ao ser designada em função de confiança, tem interrompida a contagem de tempo de serviço em seu cargo de origem; ERRADO. É considerado como de efetivo exercício (art. 102)

     d) o tempo de serviço que Marina tem de atividade privada, vinculada à Previdência Social, é contabilizado para fins de aposentadoria e disponibilidade; CORRETO. (art. 103)

     e) as licenças para tratar de assuntos particulares e deslocamento para nova sede importam na interrupção do tempo de serviço de Marina. ERRADOO. Deslocamento para nova sede é afastamento considerado como de efetivo exercício. (art. 102)

     

  • a -   errado - Para fins de efetivo exercício:

    Art. 102.  Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:

    I - férias e;
    IV - participação em programa de treinamento regularmente instituído ou em programa de pós-graduação stricto sensu no País, conforme dispuser o regulamento;

    b - errado - Não traz previsão sobre limites de gestão:

    Art. 102.  Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:


    VIII - licença - a) à gestante, à adotante e à paternidade.

    c - errado - Não traz essa previsão, tão somente contado como de efetivo exercício:
     

    Art. 102.  Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:          


    II - exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal.

    D - CORRETO;

    e - errado - Art. 102.  Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:        

    IX - deslocamento para a nova sede de que trata o art. 18.

  • -

    GAB:D

    vide art. 103,V da 8.112/90

    "Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:
    V- o tempo de serviço em atividade privada, vinculada à Previdencia Social;

    #avante

  • Não é só a Marina que tem dúvida sobre o assunto, eu também.

  • Examinemos, uma a uma, as opções propostas:

    a) Errado:

    A teor do art. 102, I e IV, da Lei 8.112/90, os períodos de férias e de afastamento para participação em programas de pós-graduação são considerados como de efetivo exercício, e não apenas para fins previdenciários, conforme incorretamente sustentado neste item.

    Confira-se:

    "Art. 102.  Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:

    I - férias;

    (...)

    IV - participação em programa de treinamento regularmente instituído ou em programa de pós-graduação stricto sensu no País, conforme dispuser o regulamento;"

    b) Errado:

    Na forma do art. 102, VIII, "a", as licenças maternidade são contadas como de efetivo exercício, sem limite de gestações. É ler:

    "Art. 102 (...)
    VIII - licença:
    a) à gestante, à adotante e à paternidade;"

    c) Errado:

    Inexiste a interrupção aduzida nesta alternativa. Em rigor, a hipótese é de contagem do tempo como de efetivo exercício, na forma do art. 102, II, da Lei 8.112/90:

    "Art. 102.  Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:

    (...)

    II - exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal;"

    d) Certo:

    Trata-se de assertiva expressamente respaldada na regra do art. 103, V, da Lei 8.112/90, in verbis:

    "Art. 103.  Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:

    (...)

    V - o tempo de serviço em atividade privada, vinculada à Previdência Social;"

    e) Errado:

    Ao contrário do aqui sustentado, o deslocamento para nova sede conta-se como de efetivo exercício, na linha do disposto no art. 102,

    "Art. 102.  Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:

    (...)

    IX - deslocamento para a nova sede de que trata o art. 18;"


    Gabarito do professor: D


ID
2487049
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação às penalidades disciplinares aplicáveis aos servidores públicos federais, julgue como Verdadeiras (V) ou Falsas (F) as sentenças a seguir:

( ) São condutas passíveis de advertência coagir ou aliciar subordinados a partido político, e retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição.

( ) Em caso de reincidência das faltas punidas com advertência, o servidor está sujeito à suspensão.

( ) A acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas é passível de advertência e, provada a má-fé, implica suspensão e aplicação de multa.

( ) A apuração de abandono de cargo e inassiduidade habitual, para os servidores em estágio probatório, subsidia exclusivamente a avaliação especial de desempenho.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    Art. 117. Ao servidor é proibido:   II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;  

     Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias. 

     Art. 133.  § 6o  Caracterizada a acumulação ilegal e provada a má-fé, aplicar-se-á a pena de demissão, destituição ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade em relação aos cargos, empregos ou funções públicas em regime de acumulação ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades de vinculação serão comunicados. 

     

     

  • GABARITO: LETRA C

    I - São condutas passíveis de advertência coagir ou aliciar subordinados a partido político, e retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição. CORRETO art. 117, VII, II

     II - Em caso de reincidência das faltas punidas com advertência, o servidor está sujeito à suspensão. CORRETO art. 130, caput

     III - A acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas é passível de advertência e, provada a má-fé, implica suspensão e aplicação de multa. ERRADO art. 132, XII (A demissão será aplicada nos seguintes casos: acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas)

     IV - A apuração de abandono de cargo e inassiduidade habitual, para os servidores em estágio probatório, subsidia exclusivamente a avaliação especial de desempenho.  ERRADO art. 138 e 139, caput ( Art. 138. Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de trinta dias consecutivos. / Art. 139. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses.)

  • Correta, C

    Sobre o abandono de Cargo, emprego ou função: 

    Além da hipótese de demissão, a bem do serviço público, o servidor também estará sujeito as sanções penais, visto que as instâncias são independentes de harmônicas entre sí.Ou seja, além de ser demitido, poderá também o servidor responder criminalmente por sua conduta. Vejamos a previsão de tal no Código Penal:
     

    Código Penal - Abandono de função - Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei:


    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.


    § 1º - Se do fato resulta prejuízo público: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.


    § 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira:Pena - detenção, de um a três anos, e multa.

  • Advertências:

    1) Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

    2) Retirar bens, equipamentos, processos, etc. sem autorização prévia;

    3) Recusar fé pública;

    4) Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

    5) Promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

    6) Atribuir função pública a pessoa “estranha”;

    7) Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    8) Manter sob sua chefia imediata, em função do cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

    9) Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.

    Bizu: falou em DOCUMENTO é advertência.

    ________________________________________________________________________________________________________________________

     

    Suspensão:

    1) Fazer o que não é da sua função/ atribuição.

    2) Mandar um servidor fazer o que não é da sua função.

    3) Reincidência de advertência

    4) Recusa-se a fazer inspeção médica 15 dias.

    ________________________________________________________________________________________________________________________

     

    Demissão:

    I - crime contra a administração pública;
    II - abandono de cargo;
    III - inassiduidade habitual;
    IV - improbidade administrativa;
    V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;
    VI - insubordinação grave em serviço;
    VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;
    VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;
    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;
    X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;
    XI - corrupção;
    XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do Art. 117.

    Art. 117
    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;
    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;
    XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; 
    XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;
    XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;
    XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;
    XV - proceder de forma desidiosa; e
    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares.

  • (V) São condutas passíveis de advertência coagir ou aliciar subordinados a partido político, e retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição.
    Art. 117. Ao servidor é proibido:
      II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;
      VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;
    Art. 129.  A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX ...

     

    (V) Em caso de reincidência das faltas punidas com advertência, o servidor está sujeito à suspensão.
    Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias

     

    (F) A acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas é passível de advertência e, provada a má-fé, implica suspensão e aplicação de multa.
    §6º do art. 133. Caracterizada a acumulação ilegal e provada a má-fé, aplicar-se-á a pena de demissão, destituição ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade em relação aos cargos, empregos ou funções públicas em regime de acumulação ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades de vinculação serão comunicados. 

     

    (F) A apuração de abandono de cargo e inassiduidade habitual, para os servidores em estágio probatório, subsidia exclusivamente a avaliação especial de desempenho. 
    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:
      II - abandono de cargo
      III - inassiduidade habitual
    Art. 138.  Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de trinta dias consecutivos.
    Art. 139.  Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses.

  • Sobre a última alternativa, é só ter em mente que não é exclusividade em relação à avaliação especial do estágio probatório, mas de toda vida funcional do servidor.

  • Eu tinha muita dificuldade de memorizar os casos de suspensão pois vez ou outra eu confundia com advertência ou demissão, sendo assim criei um mnemônico que me ajudou a gravar definitivamente. Mulheres, não me levem a mal, é apenas uma tática pra memorização. :D

    MNEMÔNICO: COME - EXA - MÉDICA - DE NOVO.

    COME - Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa;

    EXA - Exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função...;

    MÉDICA - Recusar-se, injustificadamente, a realizar inspeção médica(única hipótese de suspensão de até 15 dias);

    DE NOVO - Reincidência das faltas punidas com advertência.

  • Complementando os já excelentes comentários.

    Reparem que 2 das 4 possibilidades de suspensão estão relacionadas a função pública e seu desvio. Falou em desvio de função, é suspensão.

    Foi avisado que estava errando (advertência) e permaneceu com o erro? Suspensão.

    Resta apenas como item a parte para gravar, inspeção médica.

  • Julguemos as assertivas:

    I- Verdadeiro:

    As infrações punidas com advertência encontram-se previstas no art. 129 da Lei 8.112/90, cuja redação é a seguinte:

    "Art. 129.  A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave."

    A conduta de coagir ou aliciar subordinados a filiarem-se a partido político tem sede no inciso VII do art. 117, de maneira que, de fato, submete-se à pena de advertência. Confira-se:

    "Art. 117.  Ao servidor é proibido:

    (...)

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;"

    II- Verdadeiro:

    Cuida-se de assertiva com respaldo expresso na norma do art. 130, que abaixo transcrevo:

    "Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias."

    III- Falso:

    Em rigor, a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções é punida com a demissão, na forma do art. 132, XII. A propósito, confira-se:

    "Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    (...)

    XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;"

    IV- Falso:

    Em sentido oposto ao afirmado pela Banca neste item, o abandono de cargo e a inassiduidade habitual, independentemente de o servidor se encontrar em estágio probatório, implicará sua demissão, por força do disposto no art. 132, II e III, da Lei 8.112/90, abaixo transcrito:

    "Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    (...)

    II - abandono de cargo;

    III - inassiduidade habitual;"

    Logo, a sequência correta fica sendo: V-V-F-F.


    Gabarito do professor: C

  • Creio que o erro da ultima é dizer que subsidia EXCLUSIVAMENTE a Avaliação de desempenho do estágio probatório pois o que é avaliado no estágio probatório é:

    A DICA PRO RE

    Assiduidade

    Disciplina

    CApacidade de iniciativa

    PROdutividade

    REsponsabilidade

    E esses pontos geram EXONERAÇÃO do servidor;

    A questão da Inassiduidade habitual e abandono de cargo geram a DEMISSÃO do servidor e esses não se confundem com a avaliação do estágio probatório.

  • Tudo é uma questão de interpretação.

    "A apuração de abandono de cargo e inassiduidade habitual, para os servidores em estágio probatório, subsidia exclusivamente a avaliação especial de desempenho."

    A assertiva quis dizer que essas duas faltas não dão subsídio para que o servidor em estágio probatório seja inabilitado em sua avaliação especial de desempenho.

    E sim a ausências dos fatores

    Assiduidade

    Disciplina

    CApacidade de iniciativa

    PROdutividade

    REsponsabilidade

    Cuidado com assertivas que mencionam "EXCLUSIVAMENTE", POIS ELAS COM CERTEZA ESTÃO ERRADAS!


ID
2487052
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O processo admissional no serviço público compreende uma série de regras que objetivam a instrumentalização e a formalização dos mecanismos afetos à estrutura da força de trabalho e composição do quadro de pessoal de cada órgão.

Em relação às formas de provimento aplicadas aos entes integrantes da Administração Pública Federal sujeitos ao regime de direito público, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) E. A nomeação é a única forma de provimento originário e pressupõe que o servidor que o cargo não tenha vínculo  algum com o anterior. 
    b) E. A nomeação pode ocorrer em caráter efetivo ou não (cargo comissionado, dispensando a aprovação em concurso público). Já para a reintegração (reinvestidura do servidor estável ao cargo de origem) é obrigatório a aprovação  em concurso.
    c) E. A nomeação pode ser em caráter não efetivo (cargo comissionado) no qual a nomeação ou exoneração é livre. Logo não necessita de processo judicial ou sindicância (apuração de irregularidades). Álias para cargos comissionados é dispensável a motivação.
    d) E. Está descrevendo a reversão. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e  decorrer em função de reprovação em estágio probatório ou reintegração do anterior ocupante.

    e) C

  • LETRA E

     

    Art. 8o  São formas de provimento de cargo público:

            I - Nomeação; ( Originário , os demais são provimentos Derivados)

            II - promoção; (mudança do servidor de um cargo para outro, da mesma natureza de trabalho, com elevação de função e vencimento)

            V - REadaptação; ( reaDaptação → Doente)

            VI - REversão; ( reVersão → VoVo Voltou)

            VII - aproveitamento;

            VIII - REintegração; ( REIntegração → Retorno do Estável Irregularmente demitido)

            IX - REcondução. ( Reprovado em Estágio probatório ; REintegração do anterior)

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/ .

  • Formas de Provimento: MACETE: "Aproveite a Promoção e Nomeie os 4 R" Aproveitamento, Promoção, Nomeação, Readaptação, Reversão, Reintegração e Recondução.

    A) a nomeação caracteriza forma de provimento derivado, e pressupõe que, invariavelmente, o servidor esteja habilitado em cargo estável; ERRADA NOMEAÇÃO: é a única forma de provimento "Originário", 8112 - Art. 9o  A nomeação far-se-á:  I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira; II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.         

    .         

    B) com exceção da reintegração, as demais formas de provimento em cargos públicos exigem prévia aprovação em concurso público; ERRADA. Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado... / Nomeação pra cargo em comissão não exige concurso público.

    .

    C)por ser a nomeação ao cargo um tipo de provimento dito originário, sua exoneração ou dispensa dar-se-á apenas judicialmente ou por sindicância; ERRADA. EXONERAÇÃO NÃO É PUNIÇÃO. Art. 35.  A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á: I - a juízo da autoridade competente; II - a pedido do próprio servidor.

    .

    d)a recondução pode ser aplicada ao servidor aposentado por invalidez, retornando este à atividade por decisão de junta médica ou no interesse da Administração; ERRADA Art. 29.  Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante. Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; OU II - no interesse da administração,....:

    .

    e)CERTA - Conforme art 24.

  • Letra E. Porém, aqui também tem um erro: a readaptacao nao é uma forma de investituda e sim de provimento.

  • Bia A. a readaptação é forma de provimento E vacância

  • a) ERRADO. A nomeação caracteriza forma de provimento originário. Provimento originário ou autônomo é o preenchimento de classe inicial de cargo não decorrente de qualquer vínculo anterior entre o servidor e a administração. A única forma de provimento original atualmente compatível com a Constituição é a nomeação e, para os cargos efetivos, depende sempre de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos.

    b) ERRADO. A nomeação é a única forma de provimento em cargos públicos que exige prévia aprovação em concurso público.

    c) ERRADO. Art. 34.  A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

    Parágrafo único.  A exoneração de ofício dar-se-á:

    I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

    II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

    Art. 35.  A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á:

    I - a juízo da autoridade competente;

    II - a pedido do próprio servidor.

    d) ERRADO. Art. 29.  Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    II - reintegração do anterior ocupante.

    Parágrafo único.  Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30.

    e) CERTO. Art. 24.  Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

    Professores Francisco Saint Clair e Mário Matos

     

  • Bia A

     

    Seção VII

    Da Readaptação

            Art. 24.  Readaptação é a INVESTIDURA do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

  • LETRA E CORRETA 

    Aproveito o Disponível.

    Reintegro o Demitido.

    Reverto o Aposentado.

    Reconduzo o Inabilitado

    Readapto o Incapacitado.

  • Gaba: E

     

    Formas de provimento: 4 R PAN

     

    4R: Reversão, readaptação, reintegração e recondução

     

    P: Promoção

     

    A: Aproveitamento

     

    N: Nomeação - provimento originário ( o restante é de provimento derivado)

     

    Formas de Vacância: PARE FDP

    Promoção, aposentadoria, readaptação, exoneração, falecimento, demissão e posse em outro cargo inacumulável.

     

     

  • Bizu Formas de provimento de cargo público REI REPARE NO RECO REIntegração REverção Promoção Aproveitamento REadptação NOmeação RECOndução
  • Nomeação é forma de provimento originário. 

    reaDaptação - "D" de deficiente

    Sobre a recondução: caso quando retorne, o servidor encontre seu cargo anterior ocupado, o servidor será aproveitado em cargo de atribuições e vencimentos compativeis, ou posto em disponibilidade remunerada, lembrando que, servidor aposentado ou posto em disponibilidade recebe provento, não vencimento.

  • Pode não parecer fazer sentido mas só não marquei a letra por causa dessas palavras destacas em vermelho.

    D) a recondução pode ser aplicada ao servidor aposentado por invalidez, retornando este à atividade por decisão de junta médica ou no interesse da Administração; 

  • Eis os comentários sobre cada opção:

    a) Errado:

    Na verdade, a nomeação é forma de provimento originário, na medida em que não pressupõe qualquer vínculo anterior do servidor com a Administração Pública, ao contrário de todas as demais formas de provimento previstas na Lei 8.112/90. Ademais, pela mesma razão acima apontada, é incorreto afirmar que a nomeação tem como pressuposto a habilitação em cargo estável.

    b) Errado:

    Na realidade, a única forma de provimento que tem como pressuposto a aprovação prévia em concurso público é a nomeação. E, ainda assim, desde que para cargos de provimento efetivo, uma vez que, se a hipótese for de cargo em comissão, será de livre nomeação e exoneração, independendo, pois, de concurso público.

    A propósito, eis o teor do art. 10 da Lei 8.112/90:

    "Art. 10.   A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos , obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade."

    c) Errado:
    Na realidade, se a hipótese for de cargo de provimento efetivo, a exoneração pode se dar inclusive a pedido do próprio servidor. Pode, ainda, decorrer do transcurso do prazo para que o servidor entre em efetivo exercício.
    No ponto, confira-se:
    "Art. 34.  A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

    Parágrafo único.  A exoneração de ofício dar-se-á:
    I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;
    II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido."

    d) Errado:
    Em rigor, a hipótese aqui aventada não é de recondução, mas sim de reversão, a qual constitui outra forma de provimento derivado, cuja disciplina está prevista no art. 25 da Lei 8.112/90, e que ora transcrevo:
    "Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

    I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou
    II - no interesse da administração, desde que:"

    A recondução, por seu turno, está prevista no art. 29, que assim enuncia:
    "Art. 29.  Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:
     I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;
     II - reintegração do anterior ocupante."

    Do exposto, incorreta esta opção.

    e) Certo:
    Trata-se aqui de assertiva em estrita consonância com a norma do art. 24 da Lei 8.112/90, verbis:
    " Art. 24.  Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica."

    Gabarito do professor: E
  • Exoneração não configura punição.


ID
2487055
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marcos é servidor público efetivo do quadro de pessoal do IBGE. Recentemente, solicitou a concessão de determinada licença remunerada e teve seu pedido negado pelo setor responsável, sob alegação de que precisará cumprir 5 (cinco) anos de efetivo exercício para obter a respectiva licença.

Com base nas informações mencionadas, é correto concluir que Marcos solicitou licença:

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 8.112/90: Art. 87.  Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional.

    Parágrafo único.  Os períodos de licença de que trata o caput não são acumuláveis. 

    GABARITO: C

  • LETRA C

     

    Licença para capacitação

     

    ·         Depois de 5 anos de efetivo exercício, o servidor poderá se afastar para capacitação

    ·         É um ato discricionário, ou seja, depende do interesse da administração

    ·         Prazo de três meses, com remuneração

    ·         Não é aprovada para aqueles que estão estágio probatório

    ·         Considerado tempo de serviço

     

    Licença para gestante

     

    ·         Prazo de 120 dias, sem prejuízo a remuneração, prorrogação de 60 dias

    ·         Poderá ter inicio no nono mês de gestação

    ·         No caso de prematuro, a licença terá inicio a partir do nascimento

    ·         No caso de natimorto, depois de 30 dias, a servidora passará por um exame médico, para saber a condições de retornar ao serviço

    ·         No caso de aborto, direito de 30 dias de repouso remunerado

    ·         Licença paternidade é de 5 dias (também para adoção)

    ·         Considerado como tempo de serviço

     

    Licença por motivo de doença em pessoa da família

     

    ·         É ato vinculado, ou seja, independente do interesse da administração

    ·         Será precedida de exame por perícia médica oficial, podendo ser dispensada se a licença for menor de 15 dias

    ·         É vedado o servidor recebe remuneração durante o período de licença

    ·         Somente será aceita se assistência do servidor for indispensável e não puder simultaneamente  colaborar com o horário do serviço

    A licença será aprovada a cada 12 meses, nas seguintes condições:

    ·         Por até 60 dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor

    Por até 90 dias, consecutivos ou não, sem remuneração

     

    Licença militar

     

    ·         Será contado como tempo de serviço

    ·         Terminado o serviço militar, o servidor terá 30 dias sem remuneração para retornar ao serviço

     

    Licença para atividade política

     

    ·         Sem remuneração, entre o período da escolha partidária até a véspera do registro de sua candidatura, e não é computado como tempo de serviço

    ·         Do registro até o 10° dia seguinte da eleição, receberá remuneração do cargo efetivo, durante três meses. A licença remunerada é contada como  tempo de serviço apenas para efeito da aposentadoria e disponibilidade

  • LETRA C

     

    Art. 87.  Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional.

     

    Macete  : Capacitação  → Cinco anos de efetivo exercício (quinquênio) → Com remuneração → Com interesse da administração → Com o afastamento do exercício do cargo efetivo.

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/ .

  • ANTIGA LINCENÇA PREMIO

  • Questão inteligente! 

    Gab C

  • Essa eu não esqueço porque me foi negada. 

    Interesse da Adm.

  • Gab. C

     

    Licença para CAPACITAÇÃO

     

    •   A cada quinquênio (5anos)  →   3 meses

    •   Com remuneração

    •   Períodos não cumuláveis.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Dentre as diferentes licenças que podem ser fruídas pelos servidores públicos civis federais, aquela que apresenta como requisito o cumprimento prévio de cinco anos de efetivo exercício é a licença para capacitação, o que tem base legal no art. 87 da Lei 8.112/90, que ora transcrevo:

    "Art. 87.  Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional."

    Assim sendo, sem maiores delongas, cumpre reconhecer que a única opção acertada é aquela indicada na letra "c".


    Gabarito do professor: C

  • SHOW de Questão, das Galáxias! Parabéns ao examinador.

  • Questão gostosinha


ID
2487058
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Silvio, responsável pelo controle de determinado setor público em órgão federal, mantém sob sua chefia imediata 03 (três) servidores do quadro de pessoal: Júlio, Luciana e Maria. Ao analisar a base cadastral, você, gestor do RH, extrai os seguintes dados objetivos:

I. Júlio passou em concurso público e está em período de estágio probatório há 01 (um) ano.

II. Luciana é servidora estável do quadro de pessoal há 05 (cinco) anos, e, recentemente, foi designada em função de confiança.

III. Maria é externa ao quadro, nomeada em cargo em comissão. Possui o mesmo sobrenome de Silvio.

Com base no cenário descrito acima, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Análise:

    a) E. Apenas Júlio, Luciana pertencem ao regime jurídico aplicado aos servidores públicos federais.
    b) C
    c) E. O máximo permitido é uma função de confiança ou cargo comissionado.
    d) E. Embora a Lei 8.112/1990 reconheça um período de 2 anos para aquisição de estabilidade, é pacífico para o STF o período de 3 anos para isso. Portanto o período é de 3 anos e não 2.
    e) E. O regime disciplinar serve também para os comissionados. Inclusive uma das penalidades previstas é a destituição de cargo de comissão. 

  •  

    LETRA B

     

    a)Júlio, Maria e Luciana podem ser enquadrados como servidores efetivos da União, sujeitos ao Regime Próprio de Previdência Social; (ERRADA, Art. 40, § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social. )

     

    b)Maria, na hipótese de ser esposa ou filha de Silvio, poderá ter sua nomeação enquadrada como conduta vedada pela legislação federal; (CORRETA, SÚMULA VINCULANTE 13: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

     

    c)Luciana pode acumular outra função de confiança, sem prejuízo das atribuições do cargo que atualmente ocupa, bem como as remunerações correspondentes; (ERRADA, Art. 37- XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI

    a) a de dois cargos de professor;              

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;              

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; )

     

    d) Júlio adquirirá estabilidade no cargo dentro de 01 (um) ano, podendo, em sequência, ser nomeado para exercício de cargo em comissão; (ERRADA, CF Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público)

     

    e) Maria, assim como aqueles contratados temporariamente, não se sujeita ao regime disciplinar previsto pelo regime jurídico único, aplicável aos estatutários. (ERRADA)

  • LETRA B

     

    Justificando a alternativa correta.

     

    Art. 117. Ao servidor é proibido  VIII - manter sob sua chefIA imedIAta, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o SEGUNDO GRAU civil;

     

    A conduta é punida com ADVERTÊNCIA caso seja sobre filha, esposa (parentes de segundo grau) que ocupem CARGO OU FUNÇAÕ DE CONFIANÇA. SE FOR SERVIDOR EFETIVO NÃO SE APLICA.

     

    RESUMO :

     

    Manter sob sua chefia imediata, em cargo efetivo, parente em qualquer grau é permitido .

    Manter sob sua chefia imediata , em cargo ou função de confiança parente até segundo grau é proibido.

  • a)  Maria é externa ao quadro,  nomeada em cargo em comissão. ERRADA. § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

    .

    b) Maria, na hipótese de ser esposa ou filha de Silvio, poderá ter sua nomeação enquadrada como conduta vedada pela legislação federal; CERTA. Lei 8112/ 90 Art 117 Ao servidor é proíbido: VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

    .

    c) Luciana pode acumular outra função de confiança, sem prejuízo das atribuições do cargo que atualmente ocupa, bem como as remunerações correspondentes; ERRADA. Art 9º Parágrafo único.  O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade

    .

    d)Júlio adquirirá estabilidade no cargo dentro de 01 (um) ano, podendo, em sequência, ser nomeado para exercício de cargo em comissão;ERRADA CF 88 Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. JÚLIO SÓ TEM 2 ANOS DE SERV. PÚB. CUIDADO!! A lei 8.112 está desatualizada: " Art. 21.  O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício"

    .

    e)Maria, assim como aqueles contratados temporariamente, não se sujeita ao regime disciplinar previsto pelo regime jurídico único, aplicável aos estatutários. ERRADA. Os temporarios respondem a lei 8745/93. A Maria por ter cargo em comissão responde a 8.112/90.

    Art. 2o  Para os efeitos desta Lei (8.112), servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.

    Art. 3o  Parágrafo único.  Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.

  • A letra D, além do erro apontado pelos colegas, também pode ser considerada incorreta porque Julio não precisa esperar completar o prazo de estágio probatório para ser nomeado para exercício de cargo em comissão, eis que o artigo 20, §3º, da Lei 8.112/90 atesta que "O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação [...]".

  • Ter o mesmo sobrenome não pressupõe ser parente, acho que essa questão deveria ser anulada. Como a Rafaela Costa falou se todo mundo que tiver o mesmo nome for parente, Muito mal elaborada, poderia ser muito bem um parente de quarto grau, a questão não deixa claro o grau, fica algo subentendido. Mas temos que estudar mais e quando cair uma dessa ficar decifrando se é ou não parente.

  • Thiago Lima e Rafaela Costa, a alternativa fala claramente: "na hipótese de ser esposa ou filha de Silvio".

  • Olha a interpretação de texto ai,gente,ta faltando..."Hipótese",o termo não está ali atoa.

  • nepotismo!

  • a) Júlio, Maria e Luciana podem ser enquadrados como servidores efetivos da União, sujeitos ao Regime Próprio de Previdência Social;
      ERRADO
      Maria não pode ser considerada servidora efetiva.

    CF, Art. 40 §13º. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.

     

    b) Maria, na hipótese de ser esposa ou filha de Silvio, poderá ter sua nomeação enquadrada como conduta vedada pela legislação federal; 
      CERTO
    L8112, Art. 117. Ao servidor é proibido:
        VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil
    Súmula Vinculante 13: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

     

    c) Luciana pode acumular outra função de confiança, sem prejuízo das atribuições do cargo que atualmente ocupa, bem como as remunerações correspondentes;
      ERRADO
    L 8112, Art 9º Parágrafo único.  O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.

     

    d) Júlio adquirirá estabilidade no cargo dentro de 01 (um) ano, podendo, em sequência, ser nomeado para exercício de cargo em comissão;
      ERRADO
      
    Júlio só adquirirá a estabilidade após 3 anos de efetivo exercício, mas poderá exercer cargo em comissão mesmo que ainda esteja em estágio probatório.

    CF, Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
    L8112, Art. 20 §3º. O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação.

     

    e) Maria, assim como aqueles contratados temporariamente, não se sujeita ao regime disciplinar previsto pelo regime jurídico único, aplicável aos estatutários. 
      ERRADO
    L8112, Art. 2º. Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.
    L8112, Art. 3º. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.

  • Cassiano Messias, acredito que mesmo os efetivos são contemplados pela Súmula V 13 STF. 

    Por favor, corrija-me se eu estiver errado.

     

  • C - funções de confiança podem ser acumuladas, porém terá que se escolher entre uma das duas remunerações

  • Servidor efetivo (passou em concurso publico) - regime próprio de previdencia social
    Comissionados, empregados publicos e agentes honorificos - regime geral de previdencia social

    Manter sob sua chefia imediata, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil é pena de advertencia

    Lembrando que: advertencia 2x= suspensão, e exoneração não é pena. 

  • B

    Nepotismo

  • B

    Nepotismo

  • B

    Nepotismo

  • 25/05/2019 errei

    Gab B

  • Vamos ao exame de cada opção, separadamente:

    a) Errado:

    Em sendo Maria servidora externa ao quadro, nomeada para cargo em comissão, é de se concluir que não se trata de servidora efetiva, o que pressupõe aprovação prévia em concurso público, de maneira que a ela não se aplica o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), mas sim o Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

    Isto tem base no art. 40, §13, da CRFB/88:

    "Art. 40 (...)
    § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social."

    b) Certo:

    Em se tratando de esposa ou filha, configurada estaria a hipótese de nepotismo, vedada pela Súmula Vinculante n.º 13 do STF, que assim estabelece:

    "A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal."

    Ademais, tratar-se-ia de violação ao disposto no art. 117, VIII, da Lei 8.112/90, que proíbe a seguinte conduta:

    "Art. 117.  Ao servidor é proibido:

    (...)

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;"

    Do exposto, revela-se correta a presente assertiva.

    c) Errado:

    Ao contrário do asseverado neste item, não há possibilidade de serem acumuladas as remunerações, o que contraria a norma do art. 9º, parágrafo único, da Lei 8.112/90, segundo a qual há que se optar por uma das remunerações, litteris:

    "Art. 9o  A nomeação far-se-á:

    Parágrafo único.  O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.

    d) Errado:

    Há dois equívocos nesta opção.

    A uma, o prazo necessário para aquisição da estabilidade no serviço público é de 3 anos, por força do art. 41, caput, da CRFB/88, in verbis:

    "Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público."

    Firmada a premissa, e tendo em conta que o servidor Júlio havia completado apenas 1 ano de efetivo exercício, é de se concluir que ainda lhe faltavam mais 2 anos de efetivo exercício para adquirir estabilidade, e não apenas 1 anos, conforme sustentado pela Banca.

    A duas, mesmo ainda não tendo adquirido a estabilidade no serviço público, estando em estágio probatório, Júlio pode ser nomeada para cargo em comissão ou designado para função de confiança, na forma do art. 20, §3º, da Lei 8.112/90, que assim preceitua:

    "Art. 20 (...)
    § 3o  O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes."

    Logo, incorreto aduzir que teria que esperar determinado lapso de tempo para poder ser nomeado para ocupar um dado cargo em comissão.

    e) Errado:

    O regime disciplinar previsto na Lei 8.112/90 é aplicável a todos os servidores públicos civis federais, inclusive àqueles nomeados para cargos em comissão, tal como seria o caso de Maria.


    Esta conclusão resulta da leitura dos artigos 1º, 2º e 3º, parágrafo único, da Lei 8.112/90, a seguir reproduzidos:


    "Art. 1o  Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais.


    Art. 2o  Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.


    Art. 3o  Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.Parágrafo único.  Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.

    Incorreta, pois, esta assertiva.



    Gabarito do professor: B


  • IMPORTANTE salientar que:

    A 8.112 fala em 2º grau de parentesco.

    A Sv 13 fala em 3º grau '' ''

    NÃO CONFUNDA!!


ID
2487061
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Flávia, Analista Censitária do IBGE, foi designada como responsável pela reorganização do quadro de pessoal em razão de duas situações específicas:

I. O IBGE está promovendo concurso público para aquisição de pessoal para o setor administrativo.

II. O IBGE está promovendo processo seletivo simplificado para aquisição de pessoal para atividades de recenseamento.

Em relação aos processos que estão ocorrendo, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A) .... independentemente da avaliação de complexidade, natureza ou quantidade de pessoal necessário; ERRADA. PORTARIA 450/2002 Art. 3º A reposição da força de trabalho deve adequar-se, quantitativa e qualitativamente, à natureza e complexidade das atividades, aos objetivos e às metas institucionais da Administração Pública federal.

    .

    B) os servidores que vierem a ser adquiridos por meio de processo seletivo simplificado estão sujeitos ao mesmo regime jurídico aplicado aos servidores que ingressarem por concurso público; ERRADA. Concurso Público lei 8112/90. Processo Sel. Simplificado lei 8745/93

    .

    C) a nomeação ou contratação dos candidatos sujeitos ao concurso público obedecerá, rigorosamente, à ordem de prioridades elencadas pelo chefe do departamento responsável pela lotação de pessoal; ERRADA. PORTARIA 450/2002 ART 14 §2º A nomeação ou contratação dos candidatos obedecerá rigorosamente à ordem de classificação do concurso público.

    .

    D)a seleção de candidatos para o ingresso no serviço público federal ocorrerá conforme as normas gerais estabelecidas pela Escola Nacional de Administração Pública, vinculada ao Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão; ERRADA PORTARIA 450/2002 Art. 4º A seleção de candidatos para o ingresso no serviço público federal ocorrerá de modo a permitir a renovação contínua do quadro de pessoal, observada a disponibilidade orçamentária.

    .

    e)a realização de concursos depende de prévia autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, devendo o pedido conter informações afetas ao número de vagas de servidores cedidos e à estimativa do impacto financeiro. CERTA PORTARIA 450/2002 Art. 5º A realização de concursos depende de prévia autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e visa ao provimento de cargos ou empregos públicos.

     

     

  • Questão joinha... na qual você vai ficar pelo menos entre as alternativas e....

  • Complementando o excelente comentário feito pela colega Patricia Agostinho:

     

    Portaria 450/2002:

     

    Art. 5º A realização de concursos depende de prévia autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e visa ao provimento de cargos ou empregos públicos.

     

    Art. 6º O pedido de autorização deve ser encaminhado à Secretaria de Gestão, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, pela Pasta à qual se vincula o órgão ou entidade demandante e deverá conter:

    a) o perfil necessário aos candidatos para o desempenho das atividades;

    b) a descrição do processo de trabalho a ser desenvolvido pela força de trabalho pleiteada e o impacto dessa força de trabalho no desempenho das atividades finalísticas do órgão ou entidade;

    c) o número de vagas disponível em cada cargo ou emprego público;

    d) a evolução do quadro de pessoal nos últimos três anos, em 31 de dezembro, com movimentações, ingressos, desligamentos e aposentadorias, bem como a estimativa de aposentadorias nos próximos três anos, por perfil;

    e) a situação atual do quantitativo do pessoal cedido; e

    f) a estimativa do impacto orçamentário-financeiro no ano em exercício e nos dois anos subseqüentes, acompanhado da memória de cálculo.

     

    Gabarito: e

  • PERAI TEM ALGO DE ERRADO 

     

    Q829017

     

    Maria, assim como aqueles contratados temporariamente, não se sujeita ao regime disciplinar previsto pelo regime jurídico único, aplicável aos estatutários. ALTERNATIVA ERRADA 

     

     

    Q829018

    os servidores que vierem a ser adquiridos por meio de processo seletivo simplificado estão sujeitos ao mesmo regime jurídico aplicado aos servidores que ingressarem por concurso público;  ALTERNATIVA ERRADA 

     

    ALGUEM ESCLAREÇA POR FAVOR 

  • Pessoal sem delongas: portaria 450/02

    A) (...) adequar às metas institucionais da Administração Pública federal, independentemente da avaliação de complexidade, natureza ou quantidade de pessoal necessário; Totalmente errada essa assertiva:

    Rs: Vejam o que diz a resolução: Art. 3° A reposição da força de trabalho deve adequar-se, quantitativa e qualitativamente, à natureza e complexidade das atividades, aos objetivos e às metas institucionais da Administração Pública federati va.

    B) os servidores que vierem a ser adquiridos por meio de processo seletivo simplificado estão sujeitos ao mesmo regime jurídico aplicado aos servidores que ingressarem por concurso público ERRADA. servidores por meio de processo seletivo simplificado o tempo é determinado e são regidos pela CLT entre outras diferenças. servidores por meio de concurso após o estágio probatório existe a aquisição da estabilidade e em se tratando de da esferea federal o regime é da lei 8112/90 entre outros.

    C)  (...) à ordem de prioridades elencadas pelo chefe do departamento responsável pela lotação de pessoal; ERRADA  Art. 13 §2º A nomeação ou contratação dos candidatos obedecerá rigorosamente à ordem de classificação do concurso público.

    D) a seleção de candidatos para o ingresso no serviço público federal ocorrerá conforme as normas gerais estabelecidas pela Escola Nacional de Administração Pública, vinculada ao Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão; ERRADA: Art. 4º A seleção de candidatos para o ingresso no serviço público federal ocorrerá de modo a permitir a renovação contínua do quadro de pessoal, observada a disponibilidade orçamentária.

    E)  A realização de concursos depende de prévia autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, devendo o pedido conter informações afetas ao número de vagas de servidores cedidos e à estimativa do impacto financeiro. CORRETA. Conforme o cápitulo II da portaria 450/02 em seu art. 5º somado a alínea f do mesmo. Vejam: A realização de concursos depende de prévia autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e visa ao provimento de cargos ou empregos públicos+ (f) ) a estimativa do impacto orçamentário-financeiro no ano em exercício e nos dois anos subseqüentes, acompanhado da memória de cálculo.

    Bons estudos!

     

  • * A) onde se lê resolução Leia-se portaria

     

  • Para os que ficaram na dúvida... Processo seletivo simplificado é para contratação por tempo determinado... nesse caso não se aplica estatuto ou CLT... ele será regido por contrato de direito público (friso: não é estatuto, nem CLT). Bons estudos!
  • A presente questão foi elaborada com base nas disposições da Portaria 450/2002 do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e visa a estabelecer normas gerais para concursos públicos no âmbito da Administração Pública Federal.

    a) Errado:

    Trata-se aqui de assertiva que ofende diretamente o teor do art. 3º da mencionada Portaria, que a seguir colaciono:

    "Art. 3º A reposição da força de trabalho deve adequar-se, quantitativa e qualitativamente, à natureza e complexidade das atividades, aos objetivos e às metas institucionais da Administração Pública federal."

    b) Errado:

    Em se tratando de servidores contratados mediante processo seletivo simplificado, a hipótese é de servidores temporários, aos quais não se aplica, de modo precípuo, o regime estatutário, vazado na Lei 8.112/90, mas sim o regime próprio previsto na Lei 8.745/93.

    Com efeito, a própria Lei 8.745/93 informa quais são os dispositivos da Lei 8.112/90 aos quais se submetem os servidores temporário, como se vê de seu art.

    "Art. 11. Aplica-se ao pessoal contratado nos termos desta Lei o disposto nos arts. 53 e 54; 57 a 59; 63 a 80; 97; 104 a 109; 110, incisos, I, in fine, e II, parágrafo único, a 115; 116, incisos I a V, alíneas a e c, VI a XII e parágrafo único; 117, incisos I a VI e IX a XVIII; 118 a 126; 127, incisos I, II e III, a 132, incisos I a VII, e IX a XIII; 136 a 142, incisos I, primeira parte, a III, e §§ 1º a 4º; 236; 238 a 242, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990."

    Logo, não é verdade que a tais servidores se aplique o regime estatutário, tal como aduzido pela Banca, mas sim, tão somente, os citados dispositivos legais.

    c) Errado:

    À luz do disposto no art. 14, §2º, da mencionada Portaria 450/2002, há que se observar, rigorosamente, a ordem de classificação do concurso público. É ler:

    "Art. 14 (...)
    §2º A nomeação ou contratação dos candidatos obedecerá rigorosamente à ordem de
    classificação do concurso público."

    Logo, não há que se falar em observância de "ordem de prioridades elencadas pelo chefe do departamento responsável pela lotação de pessoal".

    d) Errado:

    Esta alternativa contraria a regra do art. 4º da Portaria 450/2002, que assim preconiza:

    "Art. 4º A seleção de candidatos para o ingresso no serviço público federal ocorrerá de
    modo a permitir a renovação contínua do quadro de pessoal, observada a disponibilidade orçamentária.
    "

    e) Certo:

    A presente opção tem respaldo expresso no que preveem os artigos 5º e 6º, "f", da aludida Portaria, que abaixo transcrevo:

    "Art. 5º A realização de concursos depende de prévia autorização do Ministério do
    Planejamento, Orçamento e Gestão e visa ao provimento de cargos ou empregos públicos.

    Art. 6º O pedido de autorização deve ser encaminhado à Secretaria de Gestão, do
    Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, pela Pasta à qual se vincula o órgão ou entidade
    demandante e deverá conter:

    (...)

    f) a estimativa do impacto orçamentário-financeiro no ano em exercício e nos dois anos
    subsequentes, acompanhado da memória de cálculo."

    Assim, correta esta alternativa.


    Gabarito do professor: E

  • Achei a questão extremamente  específica, por cobrar uma portaria aleatória. Então, decidi olhar no edital notei que para o cargo GESTÃO E INFRAESTRUTURA há um tópico específico do edital que prevê , como cobrança de legislação apenas duas normas.

    Lei no 8.745, de 9 de dezembro de 1993, e alterações posteriores;

    Portaria no 450, de 6 de novembro de 2002, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Desenvolvimento e avaliação de programas de treinamento.

    Agora, para mim, faz sentido a cobrança. Está bem claro no edital que cobraria esse tema aparentemente específico demais.

    Já que fiz a pesquisa, estou deixando registrado para os demais não precisarem fazê-lo.


ID
2491009
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere como verdadeira a seguinte sentença: “Se todas as flores são vermelhas, então o jardim é bonito”.

É correto concluir que:

Alternativas
Comentários
  • A frase do enunciado é a condicional p–>q em que:

    p = todas as flores são vermelhas

    q = o jardim é bonito

    Esta frase equivale a dizer ~q–>~p e também ~p ou q. Escrevendo essas duas equivalências:

    ~p ou q:

    “ALGUMA flor NÃO é vermelha OU o jardim é bonito”

    Não temos uma opção de resposta como esta.

    ~q–>~p:

    “Se o jardim NÃO é bonito, então ALGUMA flor NÃO é vermelha”

    Temos uma frase similar a esta na alternativa E.

    Resposta: E (se o jardim não é bonito, então PELO MENOS UMA flor não é vermelha).

  • LETRA E

     Proposição equivalente é regra do INVERTE E NEGA

     FV - > Flor Vermelha

    JB -> Jardim Bonito

     FV -> JB

    ~JB -> ~FV 

     A negação de TODO é algum não. Algum não = pelo menos um não.

     macete:

               NEGAÇÃO

    TODO --------------------------ALGUM NÃO 

    NENHUM -----------------------ALGUM 

    ALGUM------------------------- NENHUM

    ALGUM NÃO-------------------TODO

    perceba que é só inverter

    Siga @qciano no insta -> dicas e mnemônicos todos os dias!

  • e-

    Pela tabela-verdade, p->q é equivalente a ~q->~p. A pegadinha da questão é a negação de "todos", o qual não é nenhum, mas sim algum não. 

  • Boa questão, fui marcar correndo e acabei errando.

  • PRIMEIRO: FAZ O INVERTE E NEGA (EQUIVALÊNCIA) DO "SE...ENTÃO"

     

    SEGUNDO: FAZ A NEGAÇÃO DO "TODO" QUE É O "ALGUM Ñ"

     

    CABE LEMBRAR QUE O "TODO" ESTÁ LIGADO A FLORES...

  • Eu só espero me lembrar de todas as pegadinhas na hora da minha prova! Marquei D (errada)

     

    GAB E

  • MAS QUE COISA EIM... :( Passou batido o TODO!

  • Fui seco na letra D.

    Confesso que é a primeira vez que vejo a cobrança dessa forma (condicional e junto todo)

    Gab.E

  • Se a alternativa certa tivesse antes dessa letra D provavelmente acertaríamos. Eu nem li a E. Li a D, marquei e mandei checar. Não custa nada ler todas as alternativas. 

  • como vi que era fgv eu saquei logo a maldade rsrs

  • Tomara que nossa querida "Vuvu" não faça isso na prova do Tj Interior 2018 rs 

  • Trata-se de uma questão que envolve Equivalência e ao mesmo tempo Negação de Proproposições. 

     

    1º Contrapositiva: Nega as duas e inverte.

    2º Negação de Todos se divide em três:(PEA+NÃO)

    -Pelo menos...não

    -Existe um...não

    -Algum...não

     

    #never give up! 

  • também cai na letra D . passou despercebido o erro!:(

  • GALERA QUESTÃO BOA HEIM.

    SE A GENTE NAO TER ATENCAO ENTAO A GENTE NAO VAI PASSAR NA PROVA.HEHEHE

    QUESTAO DE EQUIVALENCIA + QUANTIFICADORES.

    QUANDO TIVER TODOS = TROQUE POR ALGUM.

    QUANDO TIVER ALGUM = TROQUE POR NEHUM.

    E QUANDO TIVER NEHUM = TORQUE POR NAO TODOS.

     

    BONS ESTUDOS Á TODOS E A GENTE SE VER NO TOPO.

  • Pegadinha boa!
    Negação de TODO ->PELO MENOS UM NÃO É.

    Sempe que passar de TODO para o ALGUM ou PELO MENOS UM, negue a segunda parte.

  • FUI SECO NA LETRA D. IA SENTAR NA GRAXA LEGAL,

    NÃO PERCEBI A NEGAÇÃO DE "TODO"

  • Gabarito: "E" >>> se o jardim não é bonito, então pelo menos uma flor não é vermelha. 

     

    A FGV pede a equivalência de “Se todas as flores são vermelhas, então o jardim é bonito”.  {P -> Q}

     

    Lembrando que para o P -> Q, existem duas equivalências: (1) ~Q -> ~P; (2) ~P v

     

    Com a ressalva de que na frase há o "TODAS" e o negativo de "TODAS" é PAE {Pelo menos um; Algum; Existe um} + NÃO;

     

    Assim: 

    (1) “Se o jardim não é bonito, então pelo menos uma flor não é vermelha. { ~Q -> ~P - Gabarito.

    (2) Pelo menos uma flor não é vermelha ou o jardim não é bonito {~P v }

  • Nos 45 do segundo tempo resolvi ler a E! importante ler todas questões sempre! por mais que se perca um pouco de tempo...

  • Que "Todo" danadinho. Não o vi.

  • A pressa é inimiga da perfeição!!!! Fui babando na D

  • TA frase do enunciado é a condicional p–>q em que:

    p = todas as flores são vermelhas

    q = o jardim é bonito

     Esta frase equivale a dizer ~q–>~p e também ~p ou q. Escrevendo essas duas equivalências:

    ~p ou q:

    “ALGUMA flor NÃO é vermelha OU o jardim é bonito”

    Não temos uma opção de resposta como esta.

    ~q–>~p: “Se o jardim NÃO é bonito, então ALGUMA flor NÃO é vermelha”

    Temos uma frase similar a esta na alternativa E.

    Resposta: E

  • Temos a condicional:

    todas as flores vermelhas --> jardim bonito

    Com base nesta condicional, vamos avaliar as opções de resposta:

    (A) se todas as flores não são vermelhas, então o jardim não é bonito;

    A condicional só nos garante o que acontece se TODAS as flores são vermelhas. Caso essa condição não seja cumprida, nada podemos afirmar sobre a beleza do jardim (ele pode ser bonito ou não). Portanto, esta opção de resposta está INCORRETA.

    (B) se uma flor é amarela, então o jardim não é bonito;

    Novamente a condição (todas as flores vermelhas) não foi cumprida, de modo que nada podemos afirmar sobre a beleza do jardim (ele pode ser bonito ou não). Portanto, esta opção de resposta está INCORRETA.

     

    (C) se o jardim é bonito, então todas as flores são vermelhas;

    Sabemos que se as flores são vermelhas então o jardim é bonito, mas isto NÃO significa que a única forma de o jardim ser bonito é tendo flores vermelhas. Alternativa INCORRETA.

    (D) se o jardim não é bonito, então todas as flores não são vermelhas;

       Se o jardim não é bonito, isto significa que a segunda parte da condicional é falsa. Deste modo, a primeira parte deve ser falsa também, para evitar ficarmos com V-->F (que tornaria a condicional falsa). Portanto, é mentira que “todas as flores são vermelhas”. Isto nos permite concluir que PELO MENOS UMA flor não é vermelha, mas NÃO PERMITE concluir que nenhuma flor é vermelha. Por isso a alternativa está ERRADA.

    (E) se o jardim não é bonito, então pelo menos uma flor não é vermelha.

       Se o jardim não é bonito, isto significa que a segunda parte da condicional é falsa. Deste modo, a primeira parte deve ser falsa também, para evitar ficarmos com V-->F (que tornaria a condicional falsa). Portanto, é mentira que “todas as flores são vermelhas”. Isto nos permite concluir que PELO MENOS UMA flor não é vermelha. Por isso a alternativa está CORRETA.

    Resposta: E

  • Temos a condicional:

    todas as flores vermelhas --> jardim bonito

    Com base nesta condicional, vamos avaliar as opções de resposta:

    (A) se todas as flores não são vermelhas, então o jardim não é bonito;

    A condicional só nos garante o que acontece se TODAS as flores são vermelhas. Caso essa condição não seja cumprida, nada podemos afirmar sobre a beleza do jardim (ele pode ser bonito ou não). Portanto, esta opção de resposta está INCORRETA.

    (B) se uma flor é amarela, então o jardim não é bonito;

    Novamente a condição (todas as flores vermelhas) não foi cumprida, de modo que nada podemos afirmar sobre a beleza do jardim (ele pode ser bonito ou não). Portanto, esta opção de resposta está INCORRETA.

     

    (C) se o jardim é bonito, então todas as flores são vermelhas;

    Sabemos que se as flores são vermelhas então o jardim é bonito, mas isto NÃO significa que a única forma de o jardim ser bonito é tendo flores vermelhas. Alternativa INCORRETA.

    (D) se o jardim não é bonito, então todas as flores não são vermelhas;

       Se o jardim não é bonito, isto significa que a segunda parte da condicional é falsa. Deste modo, a primeira parte deve ser falsa também, para evitar ficarmos com V-->F (que tornaria a condicional falsa). Portanto, é mentira que “todas as flores são vermelhas”. Isto nos permite concluir que PELO MENOS UMA flor não é vermelha, mas NÃO PERMITE concluir que nenhuma flor é vermelha. Por isso a alternativa está ERRADA.

    (E) se o jardim não é bonito, então pelo menos uma flor não é vermelha.

       Se o jardim não é bonito, isto significa que a segunda parte da condicional é falsa. Deste modo, a primeira parte deve ser falsa também, para evitar ficarmos com V-->F (que tornaria a condicional falsa). Portanto, é mentira que “todas as flores são vermelhas”. Isto nos permite concluir que PELO MENOS UMA flor não é vermelha. Por isso a alternativa está CORRETA.

    Resposta: E

  • Quase escorreguei no "todas". Por isso é bom olhar todas as alternativas.

  • Não tinha visto o "Todas" estava convencido de que era a D haha

  • Gabarito: E

  • você deve pensar assım: basta uma flor não ser vermelha para o jardım não ser bonıto. Ou seja, converter "TODAS" por "pelo menos uma" (CONDıCıONAL)

  • A negação de TODO: PELO MENOS UM/EXISTE UM/ ALGUM + NÃO

  • Se todas as flores fossem vermelhas (V) e o jardim não fosse bonito (F), teríamos uma situação que torna as proposições condicionais falsas.

    Tendo isso em mente, se o jardim não for bonito, podemos dizer que a proposição inicial é falsa (uma das flores não é vermelha), pois se todas as flores fossem vermelhas o jardim necessariamente seria bonito.

  • macete:

     

                NEGAÇÃO

    TODO --------------------------ALGUM NÃO 

     

    NENHUM -----------------------ALGUM 

     

    ALGUM------------------------- NENHUM

     

    ALGUM NÃO-------------------TODO

     

    perceba que é só inverter

  • FGV danadinha!

  • EQUIVALÊNCIA DA CONDICIONAL:

    Se o jardim não é bonito, então pelo menos uma flor não é vermelha.

    GABARITO -> [E]

  • Gabarito:E

    Principais Regras:

    Se...Então

    1) Mantém o conectivo + Inverte as Proposições + Nega

    2) Regra do NOU: Retirar o conectivo + Nega a 1º frase + OU + Mantém a 2º frase

    OU

    1) Regra do NOU (trocado): Troca por Se...Então + Nega a 1º + Mantém a 2º frase

    DICA: Lembre se de que quando for NEGAR, deve usar as regras da Lógica de Negação.

    PRESTE ATENÇÃO QUE EXISTE A NEGAÇÃO DO "TODO" QUE É "todo ALGUeM".

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões de outras matérias. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • quando a FGV falar "É correto concluir que" ela está querendo que você faça a equivalência

    como já bem explicados pelos colegas, há duas formas de negar o se ... então

    1º preserva o se ... então e volta negando

    2º neYmar - nega a primeira e mantém a segunda

    nessa questão, tem de ter cuidado tbm para negar o quantitativo lógico TODO


ID
2491012
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um jogo há fichas brancas e pretas sendo algumas redondas, outras quadradas e outras triangulares. Não há fichas de outras cores ou de outros formatos.


Considere como verdadeira a afirmação:


Qualquer ficha branca não é quadrada.”


É correto concluir que:

Alternativas
Comentários
  • Sabemos que qualquer ficha branca não é quadrada, ou seja, NENHUMA ficha branca é quadrada. Em outras palavras, se alguma ficha for quadrada, ela NÃO pode ser branca, devendo ser necessariamente preta. Isto nos permite dizer que toda ficha quadrada é preta (alternativa B).

    Não podemos dizer que toda ficha preta é quadrada, pois é possível ter fichas pretas de outros formatos. E nem podemos afirmar quais são os formatos das fichas brancas, sabemos apenas que elas não podem ser quadradas (podem ser redondas e/ou triangulares).

    Resposta: B (toda ficha quadrada é preta)

  • Branca = Redonda ou Triangular

    Se quadrada não pode ser branca, então é preta.

     

  •  a) toda ficha preta é quadrada - PODE HAVER PRETAS DE OUTRAS FORMAS.

     b) toda ficha quadrada é preta;- CORRETO, PORQUE SABEMOS QUE NENHUMA BRANCA É QUADRADA

     c) uma ficha que não é redonda é certamente branca; - - BRANCA PODE SER REDONDA OU TRIANGULAR

     d) uma ficha que não é quadrada é certamente preta; - PODE SER BRANCA SE FOR REDONDA OU TRIANGULAR

     e) algumas fichas triangulares são pretas. - NÃO HÁ COMO AFIRMAR. SÓ O QUE SABEMOS É QUE HÁ QUADRADAS QUE SAO PRETAS.

  •                   Branca      Preta

    Redonda

    Quadrada     NÃO         SIM (porque existem fichas quadradas de qualquer forma e se nenhuma é branca, só pode ser preta)

    Triângular

  • Ao meu ver a questão, além dos métodos expostos pelos colegas, é passível de resolução pelas regras da equivalência lógica de proposições. Vejamos. Podemos montar a questão da seguinte forma. Se a ficha for branca então não é quadrada (p-->q). O condicional equivalente é justamente (~q-->~p) = Se for quadrado então a ficha não é branca. Logo como existem somente duas cores (preto e branco), se o formato for quadrado a cor será preta, ou  TODA FICHA QUADRADA É PRETA. 

  • as explicações são as melhores kkkkkkkk

  • Qualquer = "TODO"

    TODO + NÃO ---> Equivale a "NENHUM"

    Qualquer ficha branca não é quadrada.” =  "Nenhuma ficha branca é quadrada."

    Logo, como só temos duas cores:

    Toda ficha quadrada é preta. 

    GABARITO B.

    Insta e FACE: @prof.rlm.kaka

    Vamos disseminar o conhecimento!

  • Minha gente, a questão só diz: “Qualquer(TODA) ficha branca não é quadrada.”

    Não tem como afirmar que toda quadrada é preta não. Onde é que diz isso? Ele só diz que não é branca. Ponto. Ele não falou em quantidades. Por essa frase, a unica coisa que é possível afirmar é que:

    As brancas podem ser redondas e triangulares

    E as pretas podem ser triangulares, redondas ou quadradas.

    Agora qual foi o bruxo que vocês consultaram pra adivinhar que TODA PRETA É QUADRADA???????????

    FGV, te odeio <3

  • Interessante que a afirmativa E também está logicamente correta porque, de fato, algumas fichas pretas são triangulares. Porém a questão pede qual é a resposta equivalente ("é correto concluir que") à afirmação de que qualquer ficha branca não é quadrada, fazendo com que a afirmação equivalente seja a alternativa B. Embora a E esteja logicamente correta, não é equivalente à afirmação inicial.

  • doidera d gota mermao
  • Isabele Alencar, como vc mesma afirmou: TODA ficha branca não é quadrada. Isso quer dizer que não há fichas brancas quadradas, mas com há fichas quadradas no jogo, logicamente essas fichas (Quadradas) só podem ser preta.

    As fichas pretas podem ser Triangulares, Redondas ou Quadradas! Mas a partir da afirmação do enunciado "Qualquer ficha branca não é quadrada" toda ficha quadrada necessariamente será preta.

  • Sabemos que qualquer ficha branca não é quadrada, ou seja, NENHUMA ficha branca é quadrada. Em outras palavras, se alguma ficha for quadrada, ela NÃO pode ser branca, devendo ser necessariamente preta. Isto nos permite dizer que toda ficha quadrada é preta (alternativa B).

    Não podemos dizer que toda ficha preta é quadrada, pois é possível ter fichas pretas de outros formatos. E nem podemos afirmar quais são os formatos das fichas brancas, sabemos apenas que elas não podem ser quadradas (podem ser redondas e/ou triangulares).

    Resposta: B

  • Tão óbvio e eu fiquei quebrando a cabeça para entender.

    Questões de raciocínio lógico nos traz à tona qualquer burrice que há dentro da gente, daí percebo tantas limitações e me indago se vale a pena tanto isolamento em busca de um sonho, abaixo a cabeça, reflito e lembro da resiliência guardada lá no fundo, levanto-me e prossigo, afinal o que seria da vida sem desafios!!!

    Desculpem o desabafo, sei que aqui não é lugar pra isso, mas a vontade de escrever foi tão grande que não aguentei...

    BONS ESTUDOS!!!

  • SE NÃO TEM FICHA BRANCA QUADRADA E EXISTE APENAS DUAS CORES , AS QUADRADAS FICAM NA COR PRETA

    DEUS ABENÇOE NOSSO RACIOCINIO NAS PROVAS

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Eduardo Mocellin

    Do enunciado, podemos retirar duas informações cruciais:  

      I. Existe um jogo com fichas brancas e pretas.  

      II. Essas fichas podem ser redondas, quadradas ou triangulares.  

     

    Depois, o examinador te passa a seguinte informação:  

     

    • "Qualquer ficha branca não é quadrada" 

     

    Veja que a afirmação acima também pode ser escrita da seguinte forma: 

     

    • "Nenhuma ficha branca é quadrada." 

     

    Ora, se nenhuma ficha branca é quadrada e se existe ficha quadrada no jogo, necessariamente todas as fichas quadradas serão pretas


ID
2491015
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Entre os cinco números 2, 3, 4, 5 e 6, dois deles são escolhidos ao acaso e o produto deles dois é calculado.

A probabilidade desse produto ser um número par é:

Alternativas
Comentários
  • (Temos vários jeitos de fazer essa questão, vou fazer por 3 diferentes maneiras). 

    Gabarito E.

     

    Entre os cinco números 2, 3, 4, 5 e 6, dois deles são escolhidos ao acaso e o produto (multiplicação) deles dois é calculado.

    A probabilidade desse produto (multiplicação) ser um número par é:

     

     

    1º Método.

     

    Par x Par = Par.

    Par x Ímpar = Par.

    Ímpar x Par = Par.

    ÍmparÍmpar = Ímpar. (Apenas essa possibilidade de dar Ímpar).

     

    Vamos fazer o produto dos dois números ter como resultado um número Ímpar (se acharmos essa probabilidade o restante terá como resultado um número Par).

     

    Temos dois numeros ímpares em um total de cinco números (numeros 3 e 5).

     

    (2/5).(1/4) = 1/10 = 10%.

     

    O restante é todos os números que o produto entre eles deram PAR, ou seja:.

    9/10  = 90%.

    ____________________________________________________________________________________.

     

    2º Método (achar todas as possibilidades do produto de dois numeros) temos: 2, 3, 4, 5 e 6.

     

    2 x 3 / 2 x 4 / 2 x 5 / 2 x 6

    3 x 4 / 3 x 5 / 3 x 6

    4 x 5 / 4 x 6

    5 x 6.

    Temos apenas 1 possibilidade em 10 do produto dos dois numeros dar Ímpar, ou seja, temos 9 possibilidades em 10 de dar Par.

     

    1/10 (Ímpar) = 10%

    9/10 (Par) = 90%

    ____________________________________________________________________________________.

     

    3º Método . temos: 2, 3, 4, 5 e 6.

     

    Par x Par = Par. -=> 3 numeros Pares para a 1ª escolha e 2 para a 2ª:  (3/5 x 2/4) = 3/10

    Par x Ímpar = Par. -=> 3 numeros Pares para a 1ª escolha e 2 numeros Impares para a 2ª:  (3/5 x 2/4) = 3/10

    Ímpar x Par = Par. -=> 2 numeros Impares para a 1ª escolha e 3 numeros Pares para a 2ª:  (2/5 x 3/4) = 3/10.

     

    3/10 + 3/10 + 3/10 = 9/10 = 90%

     

     

     

     

     

  • Para que um produto seja par, pelo menos um dos fatores precisa ser par. Temos na sequência os seguintes faoteres pares: 2, 4 e 6. Então para termos o resultado par temos que ter o primeiro fator par, que no caso são três, escolemos um e ainda sobram 4 números (dois pares e dois ímpares). Isso dá um total de 12 produtos com retulrado par (3 x 4). Agora precisamos saber quantos resultados podemos obter com dois fatores pares. Escolhemos um dos três números pares e restam ainda 2. Isso nos dá 6 resultados pares (3 x 2). Já temos todos os resultados pares que são 18 (12 + 6). Para saber o total de possibilidades podemos escolher dois números ao acaso tendo cinco disponíveis para a primeira escolha e quatro para a segunda, resultando um total de 20 resultados (5 x 4). Então para respondermos definitivamente a pergunta basta dividirmos o número de eventos desejados (resultados pares) pelo número de eventos possíveis (pares mais ímpares), o que dá 0,9 ( 18 / 20) que é o fator unitário para 90%. 

    Para garantir que o raciocínio não foi falho vamos calcular quantos resultados ímpares podemos obter. Para que um produto seja ímpar é preciso que todos os seus fatores sejam ímpares. Na sequência dada temos apenas os números 3 e 5 ímpares, isso nos dá apenas duas multiplicações (3 x 5 e 5 x 3). Com isso completamos as 20 possibilidades. 

  • O número de formas de escolher 2 dos 5 números é dado pela combinação C(5,2) = 5×4/2 = 10.

    Destas formas, aquelas que resultam em um produto ÍMPAR são as que os dois números sorteados são ímpares. Ou seja, a única forma de gerar um produto ímpar é escolhendo 3 e 5. Logo, das 10 formas que temos de escolher 2 números, em 1 teremos produto ímpar e nas outras 9 teremos produto par. A probabilidade de obter um produto par é:

    P = 9 / 10 = 90%

  • Como se não bastasse a matemática por si só, ainda querem que interpretamos as questões.

    PORTUGUÊS + MATEMÁTICA= WELCOME TO INFERNO

  • Resolvi da seguinte forma.  

    1º ) Determinar o espaço amostral.  

    Temos 5 números {2,3,4,5,6}

    Usando o princípio fundamental da contagem, sabemos que Ω= 5*4 = 20 (Na primeira casa podemos pôr 5 algarismos, na segunta podemos pôr 4)

     

    2º) Se dar conta de que, ao multiplicarmos 2 números quaisquer, se um deles for par, o produto será par.

    Eu não tinha conhecimento desta propriedade da multiplicação, no decorrer do cálculo, notei; Você poderia usar exemplos pra chegar a esta conclusão.

     

    3º) Notar que, de todos os arranjos possíveis de dois números, isto é, do espaço amostral, só é possível que ambos sejam ímpares em dois eventos, a saber, {3,5} e {5,3}. Você chega a esta conclusão notando que esses são os únicos dois números ímpares dados.

     

    4º) Sabendo dos passos 2º e 3º, sabemos que dos 20 arranjos de dois números possíveis, apenas o produto de dois deles {3*5} e {5*3} podem ser n[umeros ímpares. 

     

    Agora estamos em condição de calcular a probabilidade do evento (vou chamar de evento A) pedido no enunciado, a saber, dentre os cinco números dados, tomados de dois a dois multiplicados entre si, qual a probabilidade de o produto dar um número par.

     

    p(A)= 18/20

    p(A) = 0,9  = 90%

     

     

             

  • GAB: E   90%

    Temos 5 números (2,3,4,5,6).  As possibilidades de se escolher dois deles é:    5.4/2.1= 10

    As possibilidades de o produto de qlqr um desses 2 números ser par, vamos multiplicar todos de 2 em 2 (começou com 2.3; 2.4;2.5;2.6;3.4; 3.5...)   6,8,10,12,12,18,20,24,30 = 9 

    A probabilidade de o produto ser par, dentre todas as possibilidades possíveis é: 9/10 = 90%

     

  • os matemáticos viajam !! quero ver responder masi 79 questãoes de uma prova em  4 horas com todo este raciocínio....em 4 horas..

    5 numeros 4 possibilidades de multiplicaçoes 5x4= 20 probabilidades  

    2 numeros impares (3 e 5) 2 probabilidades de numero impar..

    20/2 = 10% probabilidades de impar  logo 90 % deserem par 

    gabarito E

  • O jeito mais rápido é assim: quero só impar. Para ser ímpar, deve-se multiplicar ímpar x ímpar.
     2 3 4 5 6
    Primeiro ímpar: 2/5
    Segundo ímpar 1/4
    Multiplicando: 1/10
    Total- 1/10=pares
    pares: 9/10

  • vídeo com a resolução no link:

    https://youtu.be/Btk7V2nXv1w

  • 1.    Eu fiquei com uma dúvida na questão, o exercício diz: "

    "Entre os cinco números 2, 3, 4, 5 e 6, dois deles são escolhidos ao acaso e o produto deles dois é calculado.

    A probabilidade desse produto ser um número par é: "

    2.    O enunciado me diz que o produto deles é calculado, mas como eu sei que ele quer que seja multiplicado o produto deles e não somado?

     

    Se alguém puder me ajudar, por gentileza.

     

  • Klisley Ojeda, são coisas totalmente diferentes. O resultado obtido da adição de números é chamado de soma. O resultado obtido da multiplicação é sempre chamado de produto. 

    Ah, é só por curiosidade, o resultado da subtração é chamado de resto (ou diferença). O da divisão, que é o mais comum em concursos, é o quociente.

  • Considerando que são apenas 5 elementos, dá para fazer todas as possibilidades de o produto ser par. Calculando isso, encontraremos 18 possibilidades de o produto ser par e 20 possibilidades totais, ou seja, incluindo resultados ímpares. Mas por que 20? Ora, não se escolhem dois números iguais, isto é, multiplicações como 2x2, 3x3, etc., não são consideradas.

     

    Em números:

     

    P = 18/20

    P = 0,9 x 100 = 90%

     

    Letra E

  • Nª de elementos do espaço amostral= C5,2= 10

    Evento A= "O produto é par"= {(2x3), (2x4), (2x5), (2x6), (3x4), (3x6), (4x5), (4x6), (5x6)}

    Nª de elementos do evento A= 9

    P(A)= 9/10= 90% ALTERNATIVA E

  • Gab E

    Ah fiz na brutalidade:

    18 possibilidades de sair resultados pares

    20 possibilidades de sair resultados pares e ímpares

    18/20 = 0,90 ou 90%

  • Pense assim: há 5 escolhas para o primeiro número e 4 para o segundo, pois exclui-se o primeiro. Agora pense que 2*3 é igual a 3*2, um vez que a ordem dos fatores não altera o produto.

    Sendo assim,

    P = (3*2)/2 = 10 possibilidades

    Para que um produto seja ímpar ele deve ser o resultado de uma multiplicação entre dois números ímpares, no caso só existe uma única possibilidade (3*5).

    Dessa forma, temos que 9 das 10 possibilidades resultam em um produto par. Logo, a resposta é 90%.

  • creio que NÃO TEM RESPOSTA. se estiver pecando em algo me digam pf

    considerando que a questão não falou que a segunda escolha DEVE ser diferente da primeira;

    primeiro calculamos o espaço amostral [T]

    5 possibilidades para o primeiro caso e 5 possibilidades para o segundo caso = 25

    t=25

    AGORA O EVENTO [E] pega cada numero e olha qual produto pode resultar PAR

    o número 2 pode multiplicar com os 5 e dará PAR

    2x2=4

    2x3=6

    2x4=8

    2x5=10

    2x6=12

    fazendo isso com cada número, veremos que os números pares terão 5 possibilidades para cada

    2= pode usar os 5 e dará par

    4= pode usar os 5 e dará par

    6= pode usar os 5 e dará par

    ou seja ... temos ai 15 possibilidades.

    os números ímpares, cada um pode resultar par com 3 possibilidades;

    3x2=6

    3x4=12

    3x6=18

    total de possibilidades com o número 3 = 3

    e

    5x2=10

    5x4=20

    5x6=30

    total de possibilidades com o número 5= 3

    temos aí mais 6 possibilidades que somando com os anteriores eventos dará 15+6= 21 possiblidades para resultar PAR

    logo temos 21 eventos dentro do espaço amostral de 25

    21/25= 0.84

  • Por qual motivo desconsideraram a escolha de números iguais se no comando da questão não foi pedida nenhuma restrição?

  • RESOLUÇÃO.:

    http://sketchtoy.com/69082269

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/ijMqsRKEouA

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • 18/20 = 09/10 = 90%

  • Espaço Amostral .

    Par x Par = 6 possibilidades

    Impar x Impar = 2 possibilidades

    Par x Impar = 6 possibilidades

    Impar x Par = 6 possibilidades

    (Ea)= 20 possibilidades

    Para que seja par, é necessário ser multiplicado por par ou os pares serem multiplicados entre si

    P(A)= probabilidade de ser par.

    P(A) = 18 / 20= 0,9 = 90%.

    LETRA E

    APMBB

  • LETRA E

    Achei a questão passível de anulação, pois em momento algum é dito que a ordem dos algarismos importa.

    Dados: 2,3,4,5,6

    Método 1:

    O que eu quero:

    PAR x PAR = 3 x2 = 6

    PAR x ÍMPAR = 3 x2 = 6

    ÍMPAR X PAR= 2 x 3 = 6

    6+6+6=18

    Total:

    5 x 4 = 20

    18/20 = 0.9 = 90%

    Método 2:

    ÍMPAR X ÍMPAR = 2 x 1=2

    O que eu quero:

    PAR = TOTAL - ÍMPAR

    PAR= 20 - 2 = 18

    Total:

    5 x 4 = 20

    18/20 = 0.9 = 90%


ID
2491024
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Marcelo foi chamado para uma reunião com seu chefe. Nessa reunião ocorreu o seguinte diálogo:


- Chefe: Pedro disse que todos os relatórios que ele recebeu foram avaliados.

- Marcelo: Não é verdade o que Pedro disse.


Se o chefe considerou que Marcelo falou a verdade, ele pode concluir logicamente que, dos relatórios recebidos por Pedro:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A : Se Marcelo Falou a verdade, então o Pedro Mentiu. Agora é só negar o que Pedro disse.

     

    Todo A é B ----- Todos os relatórios que ele recebeu foram avaliados.

     

    Negacão = Existe algum A que Não é B ---- Pelo menos um relatório não foi avaliado;

     

  • LETRA A

     

                          NEGAÇÃO

    TODO  --------------------------ALGUM NÃO 

     

    NENHUM -----------------------ALGUM 

     

    ALGUM------------------------- NENHUM

     

    ALGUM NÃO-------------------TODO

     

    perceba que é só inverter

     

    Todos os relatórios foram avaliados ->  para negar ->  algum relatório não foi avaliado -> pelo menos um não foi.

  • A-

    a NEGAÇÃO de todos é pelo menos 1 que não esta incluindo no conjunto todos. É incorreto pensar que nenhum é o oposto exato de todos porque o momento que um elemento do conjunto estiver ausente, a afirmação "todos" já nao inclui mais 100%

  • Regra simples:

    Uma universal é negada por uma particular de valor inverso.

    Uma particular é negada por uma universal de valor inverso.

    Na questão, a universal positiva "todos" é negada pela particular negativa "pelo menos um não".

    Portanto, alternativa A.

  • Gabarito: "A" >>>  pelo menos um relatório não foi avaliado; 

     

    A Banca pede o candidato negue "todo". Desta forma, considerando que o que Marcelo disse é verdade, ou seja, é mentira o que Pedro disse, então: usa a regra do PAE + NÃO (Pelo menos um; algum; existe um + não)

     

    "Todos os relatórios foram avaliados."

    "Pelo menos um relatório não foi avaliado."

     

  • Gabarito alternativa A

    MACETE

    Negação de TODOS = PEA +NÃO

    PEA :Pelo Menos ; Existe ; Algum

    Questão : Não é verdade o que Pedro disse.

    Ou seja ( não são todos)

    Alternativas válidas :

    Pelo menos um relatório não foi avaliado ----- Gabarito

    Existe relatórios que não foram avaliados

    Algum relatório não foi avaliado

  • MACETE :

    UNIVERSAIS - TODO (AFIRMATIVO) / NENHUM ( NEGATIVO)

    PARTICULARES OU EXISTENCIAL - ALGUM É (AFIRMATIVO) / ALGUM NÃO É (NEGATIVO)

    SEMPRE QUE VIER O TODO ''TROQUE'' POR ALGUM NÃO É / PELO MENOS UM / EXISTEM UM

    SEMPRE QUE VIER O NENHUM ''TROQUE'' POR ALGUM É .

    SIMPLES ASSIM .

    FORÇA E HONRA .

  • Se é mentira que “todos os relatórios que ele [Pedro] recebeu foram avaliados”, então é verdade a negação desta proposição:

    “Algum relatório que ele [Pedro] recebeu NÃO foi avaliado”.

    Temos algo similar a isto na alternativa:

    “Pelo menos um relatório não foi avaliado”

    Resposta: A 

  • MACETE: PEA + NÃO. Sem precisar trocar o conectivo, pois a questão não exige.

  • MACETE :

    UNIVERSAIS - TODO (AFIRMATIVO) / NENHUM ( NEGATIVO)

    PARTICULARES OU EXISTENCIAL - ALGUM É (AFIRMATIVO) / ALGUM NÃO É (NEGATIVO)

    SEMPRE QUE VIER O TODO ''TROQUE'' POR ALGUM NÃO É / PELO MENOS UM / EXISTEM UM

    SEMPRE QUE VIER O NENHUM ''TROQUE'' POR ALGUM É .

    SIMPLES ASSIM .

    FORÇA E HONRA .

  • Se Marcelo disse a verdade sobre a afirmativa de Pedro, "Todos os relatórios foram avaliados", basta que um deles não tenha sido.

  • GAB. A)

    pelo menos um relatório não foi avaliado;

  • finalmente acertei uma obrigada senhor

  • Negação dos Quantificadores:

    • TODO troca por ==> ALGUM / PELO MENOS UM/ EXISTE + NEGA o verbo

    Ex:  “Todo aluno é inteligente" ALGUM aluno NÃO é inteligente / PELO MENOS UM aluno NÃO é inteligente/

    EXISTE aluno que NÃO é inteligente.

  • o que Pedro afirma é falso. Logo, ao negar a sua sentença obtemos uma conclusão verdadeira

    p: Todos os relatórios recebidos foram avaliados. (F)

    Para negar essa sentença aberta, so substituir "todos" por um quantificador existencial e negar o

    predicado. o quantificador escolhido foi "pelo menos um".

    fica: ~p: Pelo menos um relatório não foi avaliado. (V)

    Gab : A


ID
2491027
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um encontro de 12 pessoas, 8 delas se conhecem mutuamente e cada uma das outras 4 não conhece nenhuma das pessoas presentes ao encontro. Pessoas que se conhecem mutuamente se cumprimentam com um abraço e pessoas que não se conhecem se cumprimentam com um aperto de mão. Todas as pessoas presentes ao encontro se cumprimentam entre si.


O número de apertos de mão dados é:

Alternativas
Comentários
  • Veja que cada uma das 4 pessoas que não conhece ninguém cumprimenta cada uma daquelas 8 pessoas que se conhecem com um aperto de mão, o que leva a 4×8 = 32 apertos de mão.

    Além disso, essas 4 pessoas se cumprimentam entre si com apertos de mão também. Combinando essas 4 pessoas em duplas, temos C(4,2) = 4×3/2 = 6 apertos de mão.

    Ao todo, temos 32 + 6 = 38 apertos de mão.

    Resposta: C (38)

  • c-

    O aperto de mão é uma combinação de 2. As 4 pessoas entre elas sao 6 combinações. (n² - n)/2 === (4²-4)/2 = 6

    Cada um dos 4 combinou com 8 pessoas diferentes. 4*8 = 32

    32+6=38

  • não entendi esse 6 

  • Bom galera, eu fiz conforme o esquema a seguir:

    Suponhamos que as 4 pessoas são A, B,C e D, logo:

     A     B     C    D  

    11 -  10 -   9 -   8  

    A teria que compimentar as 11 pessoas, incluindo as outras 3 (B, C, e D).

    Já a B, somente 10 pessoas, pois A já o comprimentou, e assim segue sucessivamente aos demais. Como resultado:

    11+10+9+8= 38

    Gabarito: C

  • Fiz por desenho mesmo e deu certo, segue o linK:

    http://sketchtoy.com/68592489

  • C4,2 (aperto de mão entre os quatro) + 8*4 (aperto de mão entre os dois grupos - princípio multiplicativo) = 6 + 32 = 38

     

    É fundamental estudar análise combinatória e princípio multiplicativo para responder rapidamente a questão.

  • Fiz na "raça", mas foi bem simples.

     

    Vamos supor que cada "@" é uma pessoa que conhece outras mutualmente e que cada "%" é uma pessoa que não conhece as outras:

     

    @a1 - @2 - @3 -@4 - @5 -@6 -@7 - @8         e           %a - %b - %c - %b

     

    O %a  cumprimenta os 8@. O %b também cumprimenta os 8@.  %c e %d também cumprimentam os 8 @ cada, logo, somamos: 8+8+8+8=32.

     

    Depois, devemos somar os cumprimentos dos "%" entre si.

    %a cumprimenta o %b, %c e %d. = 3

    %b (que já foi cumprimentado pelo %a) cumprimenta %c e %d. = 2

    %c (que já foi cumprimentado pelo %a e %b), cumprimenta o %d. = 1

    TOTAL: 6

     

    RESULTADO FINAL: 32 + 6 = 38.

  • Meu Deus, que frustrante!

  • > REGRA DO TRACINHO

    _ _ _ _ _ _ _ _ = SE CONHECEM

    _ _ _ _=Ñ SE CONHECEM

    APERTO DE MÃOS

    4*8= 32+(3+2+1 ABRAÇOS ENTRE OS 4 QUE NÃO SE CONHECEM TAMBÉM)= 38 É A RESPOSTA.

  • RESOLUÇÃO POR ANÁLISE COMBINATÓRIA

    1) PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM (a x b)

    8 pessoas não se cumprimentam com aperto de mão, mas precisam cumprimentar as 4 restantes.

    Assim, cada uma das 8 cumprimenta cada uma das 4 -> 8 x 4 = 32.

    2) PERMUTAÇÃO SIMPLES (Pn = n!, sendo Pn a permuta e n a quantidade de eventos/apertos de mão que uma pessoa pode dar).

    As 4 restantes se cumprimentam entre si com aperto de mão.

    Como uma pessoa não pode se cumprimentar, reduzimos o total de eventos pra 3.

    Assim, P = 3! = 3 x 2 x 1 = 6.

    *lembrando que ! significa fatorial.

    DE 1) + 2)

    32 + 6 = 38.

  • 8 (mãos) X 8 + 8 X 8 =38.

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/4TTqwDdT85A

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • As vezes você pode fazer com números pequenos, caso não tenha domínio com tal questão, exemplo:

    A B C

    PRECISAM ABRAÇAR:

    E F

    Logo, cada pessoa do lado esquerdo (A,B, C), CADA UMA precisa tem 2 possibilidades de abraço.

    Sabendo disso eu posso fazer, 3x2 = 6. (ISSO QUANDO NÃO SE TRATA APENAS DE 1 GRUPO).

    Na questão temos 8 pessoas que se conhecem, e 4, que não conhecem nenhuma de TODAS AS PESSOAS PRESENTES.

    Assim, posso fazer 8 x 4 = 32, porém, esse não é o resultado, ainda falta calcular o cumprimento das 4 pessoas que não se conhecem.

    No primeiro cáculo, eu multipliquei, uma vez que se tratava de dois grupos, nesses casos, como sobraram 4, podemos pensar o seguinte:

    Q R S T => OS 4 QUE NÃO SE CONHECEM.

    ABRAÇOS -> (Q ABRAÇA - > R, S, T), (R ABRAÇA -> S, T,) , E POR ÚLTIMO ( S ABRAÇA T)

    RESULTANDO = 6

    RESULTADO FINAL: 32 + 6 = 38

    VIU O MOTIVO DE NÃO MULTIPLICAR NESSE ÚLTIMO CASO?, POIS QUANDO SE TRATA DE UM MESMO GRUPO, EU NÃO POSSO USAR ESSE PRÍNCIPIO, CASO CONTRÁRIO, IRIA HAVER MUITAS REPETIÇÕES DE APERTO DE MÃOS, ESPERO QUE TENHAM COMPREENDIDO.

  • 1 - Desenhe no papel 8 traços, depois, logo abaixo, desenhe mais 4 traços.

    2 -Cada traço inferior vai cumprimentar o traço superior e também os traços laterais

    3 - Como a questão pede quantos apertos de mão ocorreram então eliminamos os repetidos

    assim:

    8 + 3

    8 + 2

    8 + 1

    8 + 0

    pois so vamos contar novos apertos de mão

    ou seja: 32( soma de números 8) + 6 = 38

  • melhor explicação @marcelosaou


ID
2491030
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere verdadeira a afirmação:

Todo computador bom é caro e todo computador grande é bom.

É correto concluir que:

Alternativas
Comentários
  • Se esta conjunção do enunciado é verdadeira, então é VERDADE que:

    todo computador bom é caro; (é bom –> é caro)

    todo computador grande é bom (é grande –> é bom)

    Considerando as condicionais que escrevi entre parênteses, podemos escrever que:

    é grande –> é bom –> é caro

    ou seja,

    é grande –> é caro

    Na alternativa E temos a frase “Se um computador é grande, então é caro”, que é o nosso gabarito.

    Resposta: E

  • Ser caro é condição necessária para ser bom.

    Ser bom é condição necessária para ser grande.

     

     

  • Regra do corte das diagonais da condicional.

     

    Se o computador é bom (CORTA), então é caro .....  B ---> C

    Se o computador é grande. então é bom (CORTA) .....  G ---> B

     

    Se o computador é grande, então é caro ......  G ---> C

  • Eu resolvi assim: ele pediu pra concluir corretamente ( entenda que ele que o resultado V da tabela verdade, que no caso do "E" tem q ser os dois lados verdadeiros), fica assim:
    Todo computador bom é caro= V  E Todo coputador grande é bom= V

     

    Então, "Seo computador é grande, ele obrigatoriamente  é caro pois se tiver algum computador grande que não fosse bom deixaria  a alternativa lá do comecinho (Todo grande é bom= V) falsa.
     

     

     

    Deus é bom

  • Resolvi por conjuntos e foi bem fácil.

    Todo computador grande, está dentro do grupo dos bons, que por sua vez está dentro do grupo dos caros.

    Porém, nem todo computador caro é bom, e nem todo que é bom é grande.

    Então, letra E.

  • Resolvi pelo método da Conclusão Falsa, mais alguem resolveu assim?

  • Fonte: ( https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/raciocinio-logico-ibge-prova-resolvida-e-gabarito-extraoficial/ )

     

    Se esta conjunção do enunciado é verdadeira, então é VERDADE que:

    - todo computador bom é caro; (é bom –> é caro)

    - todo computador grande é bom (é grande –> é bom)

    Considerando as condicionais que escrevi entre parênteses, podemos escrever que:

    é grande –> é bom –> é caro

    ou seja,

    é grande –> é caro

    Na alternativa E temos a frase “Se um computador é grande, então é caro”, que é o nosso gabarito.

     

    Resposta: E

  • "Gabarito E..."

     

    Todo computador bom é caro  -> V (é bom, é caro)
    Todo computador grande é bom -> V (é grande, é bom)

     

    O computador ~> (é bom) ~> (é grande) ~> (é caro

     

    Ou seja,
    bom os dois computadores são,

     

    Sobra:

     

    É grande e É caro!

     

    Se um computador É GRANDE, então É CARO.

     

    bons estudos

  • Pelo método de diagrama fica tranquilo.

  • Gabarito: "E" >>> se um computador é grande, então é caro. 

     

     

    I                                   Computador      I

    I ---------------------------------------------------I 

    I      I --------------------------------------I         I

        I                          Bom                      I        I

        I      I---------------------------I      I        I                                      

       I      I             Grande               I       I        I

       I       I ---------------------------I      I       I

        I----------------------------------------I      I

    I ---------------------------------------------------I

  • RESOLUÇÃO:

    Se esta conjunção do enunciado é verdadeira, então é VERDADE que:

    • todo computador bom é caro; (é bom –> é caro)

    • todo computador grande é bom (é grande –> é bom)

    Considerando as condicionais que escrevi entre parênteses,podemos escrever que:

    é grande –> é bom –> é caro

    ou seja,

    é grande –> é caro

    Na alternativa E temos a frase “Se um computador é grande, então é caro”, que é o nosso gabarito.

    Resposta: E

    Fonte: Estratégia - Professor Arthur Lima

  • Reduzindo em proposição:

    Todo computador bom é caro <=> Se é bom, então é caro (B --> C)

    Todo computador grande é bom <=> Se é grande, é bom (G --> B)

    P1: B --> C

    P2: G --> B

    (Corta na diagonal as proposições "B")

    C: G --> C

  • Basta usar o "diagrama lógico" , rápido e prático .

  • O professor todo atrapalhado no comentário dele... hahahaha... tá que nem eu nas questões de RLM: torcendo pra Deus chutar certo pra mim...

    Foco na missão! #ABIN2022

  • todo grande está em bom e todo bom está em caro → todo grande está em caro.

    Obviamente, um é parte do todo, então um grande é caro.

  • Comentários de aluno sendo mto melhor que deste professor trapalhão... ao invés de ajudar, confunde a gente mais ainda!

  • Se você usar o Diagrama de Venn pra resolver esse tipo de questão, as coisas ficam mais fáceis.

  • Se você usar o Diagrama de Venn pra resolver esse tipo de questão, as coisas ficam mais fáceis.

  • Se esta conjunção do enunciado é verdadeira, então é VERDADE que:

    todo computador bom é caro; (é bom –> é caro)

    todo computador grande é bom (é grande –> é bom)

    Considerando as condicionais que escrevi entre parênteses, podemos escrever que:

    é grande –> é bom –> é caro

    ou seja,

    é grande –> é caro

    Na alternativa E temos a frase “Se um computador é grande, então é caro”, que é o nosso gabarito.

    Resposta: E

  • É só colocar uma proposição em baixo da outra e depois cortar os iguais

    Todo computador bom é caro

    Todo computador grande é bom

    Logo, Se um computador é grande, então é caro.

    gab. D

  • Resolvi por conjuntos .

    O único dia fácil foi ontem !

  • Simples: faça assim

    http://sketchtoy.com/69070820

    Fonte: Lucas Antunes

  • professor quer fazer a questão por pura interpretação, tá de brincadeira

    Questão dessa é essencial fazer os conjuntos

  • Monta o Diagrama ( conjunto) que dá para fazer de boa! NAO é questao de equivalência

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/QAYZM0RuRIc

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • FAÇA CONJUNTOS! NÃO SEJA TEIMOSO.

  • Esse professor do QC é pra ajudar o aluno a desaprender, é isso?


ID
2491033
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A probabilidade de um determinado aluno acertar cada uma das duas últimas questões de uma determinada prova é 70%.

Acertar ou errar cada uma das questões são eventos independentes

A probabilidade desse aluno errar as duas referidas questões:

Alternativas
Comentários
  • 70% probabilidade de acertar cada uma

     

    30% probabilidade de errar uma * 30% probabilidade de errar a outra 

    0,3 * 0,3 = 0,09 ----> 9%

     

    menor do que 10% 

    Gabarito: A

     

  • vídeo com a resolução no link:

    https://youtu.be/l3ZmVKmlAGI

  • Probabilidade é o que eu quero sobre o total, ou seja, a probabilidade de o aluno errar é de 30% sobre o total que é 100%. A questão fala que os eventos são independentes, logo.

     

    1ª questão      2ª questão

       30/100             30/100

    ________ x    _________ = 

     100/100           100/100  (como 100/100 = 1, então podemos cancelar)

     

    30/100 x 30/100 = 

    3/10 x 3/10 = 

    9/100 (9%)

     

    Gabarito: A

     

  • 0,7*0,7 = 0,49 (acertar as duas)

     

    0,3*0,7= 0,21 (errar a 1º e acertar a 2°)

     

    0,7*0,3 = 0,21 (acertar a 1° e errar a 2°)

      

    Soma tudo = 0,91 ( chance de acertar ao menos 1)

      

    1- 0,91 = 0,09 ou 9% de errar as duas. 

      

    Gab. Letra A

  • Quando a resposta tá de cara na alternativa A dá até um frio na barriga na hora de marcar sabendo que a FGV é maldosa. kkkk

  • @Concurseiro Sonhador, eu tive o mesmo sentimento kkkkkkkkkk se fosse na prova, eu teria demorado mais tempo nessa questão só por causa disso.

  • A = 0,7 e E = 0,3

    pode usar Binômimo de Newton. (A + E)² = A² + 2 AE + E²

    Errar as duas : E² = 0,3 x 0,3 = 0,09 = 9%

  • Quando Dilma falou, ninguém entendeu...

    Não é 30%, é 30% de 30%! KKKKKKKKK.

    0,3 * 0,3 = 0,09 = 9%

    PC RN 2021