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Prova FUMARC - 2013 - CBM-MG - Soldado do Corpo de Bombeiro - Especialista


ID
1151722
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    ENVELHECER BEM É POSSÍVEL

                                                                                    Anna Veronica Mautner


             A criança passa por dramáticas transformações (andar, falar, conhecer o mundo etc.), mas não tem consciência delas porque lhe falta linguagem para descrevê-las.
            Depois da adolescência, as mudanças continuam, mas com dramaticidade menor.
            Tão marcante em transformações quanto a infância é o envelhecimento. Nessa fase da vida, temos consciência de tudo o que ocorre: perdas físicas e mentais.
            Comecemos falando da reação aos imprevistos. Por que velho tropeça e cai tanto? Porque a reação ao susto e o reflexo para evitar o perigo são mais lentos.
            Falemos agora da memória, essa capacidade madrasta cuja falta castiga o idoso. Demoramos para lembrar seja lá o que for e a conversa fica entrecortada de silêncios, quase soluços.
            O conteúdo que, em primeiro lugar, mergulha nas sombras do esquecimento são os nomes próprios; mais uns anos e substantivos comuns também se embaralham.
            O curioso é que os adjetivos não somem. Aparecendo o nome, sua qualidade ou quantidade vem junto, dos fundos da memória. O nome está em algum lugar, em algum tempo, de algum jeito. Se o substantivo emerge, traz consigo as associações.
            Os verbos não somem, mas as ações deixam de ser desempenhadas. Se o verbo desaparecer, a incomunicabilidade irá se instaurar.
            Envelhecer é perder: seja clareza, seja acuidade auditiva ou visual, velocidade de resposta física ou de linguagem, memória.
            Aí vem aquela história: velho esquece o agora e lembra o mais antigo. Não há nenhum mistério nisso. É que o antigo já se transformou em imagem e a imagem reaviva as sensações. Quase nada é inconsciente, pois envelhecer é viver as mudanças diárias.
            Sentimos a presença das mudanças. Se causam amargura, é pela não aceitação. E, se não aceitarmos que já não somos o que éramos, o nosso contato com o mundo aqui e agora fica prejudicado.
            Assim como é natural o ser humano se transformar ininterruptamente, em boa velocidade, do nascimento à puberdade, é natural envelhecer, com lentas perdas no início e mais rápidas depois.
            Aceitando que viver é assim, permanente transformação, podemos sorrir diante de perdas e transmitir (até com humor) a quem nos rodeia que estamos presentes, acompanhando o processo.
            Nada de dizer que a terceira idade é maravilhosa. Nada disso. Perder não é bom. Mas alguns conseguem ir perdendo sem muita amargura, porque acompanham as transformações dos que ainda estão ganhando.
            É a alegria do avô diante do neto. Há na atitude de acompanhar o que já tivemos no passado doses de aceitação e generosidade. Podemos ajudar. Nossa sabedoria funciona como conforto para quem está só começando.
            O olhar bondoso do idoso diante do tatibitate do nenê é sabedoria. O velho vislumbra o caminho que o bebê irá seguir. Não é um reviver nem um renascer: é uma memória.


                                                                                                Folha de São Paulo, 05 mar. 2013.


Ao ler o título do texto “Envelhecer bem é possível”, o leitor espera encontrar um texto com ideias que o ajudem a conviver com o processo de envelhecimento. Após a leitura do texto, pode-se constatar, EXCETO que

Alternativas
Comentários
  • Eu acho que a resposta deveria ser a letra B, pois é a única com um lado negativo, fazendo oposição ao título.


ID
1151725
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    ENVELHECER BEM É POSSÍVEL

                                                                                    Anna Veronica Mautner


             A criança passa por dramáticas transformações (andar, falar, conhecer o mundo etc.), mas não tem consciência delas porque lhe falta linguagem para descrevê-las.
            Depois da adolescência, as mudanças continuam, mas com dramaticidade menor.
            Tão marcante em transformações quanto a infância é o envelhecimento. Nessa fase da vida, temos consciência de tudo o que ocorre: perdas físicas e mentais.
            Comecemos falando da reação aos imprevistos. Por que velho tropeça e cai tanto? Porque a reação ao susto e o reflexo para evitar o perigo são mais lentos.
            Falemos agora da memória, essa capacidade madrasta cuja falta castiga o idoso. Demoramos para lembrar seja lá o que for e a conversa fica entrecortada de silêncios, quase soluços.
            O conteúdo que, em primeiro lugar, mergulha nas sombras do esquecimento são os nomes próprios; mais uns anos e substantivos comuns também se embaralham.
            O curioso é que os adjetivos não somem. Aparecendo o nome, sua qualidade ou quantidade vem junto, dos fundos da memória. O nome está em algum lugar, em algum tempo, de algum jeito. Se o substantivo emerge, traz consigo as associações.
            Os verbos não somem, mas as ações deixam de ser desempenhadas. Se o verbo desaparecer, a incomunicabilidade irá se instaurar.
            Envelhecer é perder: seja clareza, seja acuidade auditiva ou visual, velocidade de resposta física ou de linguagem, memória.
            Aí vem aquela história: velho esquece o agora e lembra o mais antigo. Não há nenhum mistério nisso. É que o antigo já se transformou em imagem e a imagem reaviva as sensações. Quase nada é inconsciente, pois envelhecer é viver as mudanças diárias.
            Sentimos a presença das mudanças. Se causam amargura, é pela não aceitação. E, se não aceitarmos que já não somos o que éramos, o nosso contato com o mundo aqui e agora fica prejudicado.
            Assim como é natural o ser humano se transformar ininterruptamente, em boa velocidade, do nascimento à puberdade, é natural envelhecer, com lentas perdas no início e mais rápidas depois.
            Aceitando que viver é assim, permanente transformação, podemos sorrir diante de perdas e transmitir (até com humor) a quem nos rodeia que estamos presentes, acompanhando o processo.
            Nada de dizer que a terceira idade é maravilhosa. Nada disso. Perder não é bom. Mas alguns conseguem ir perdendo sem muita amargura, porque acompanham as transformações dos que ainda estão ganhando.
            É a alegria do avô diante do neto. Há na atitude de acompanhar o que já tivemos no passado doses de aceitação e generosidade. Podemos ajudar. Nossa sabedoria funciona como conforto para quem está só começando.
            O olhar bondoso do idoso diante do tatibitate do nenê é sabedoria. O velho vislumbra o caminho que o bebê irá seguir. Não é um reviver nem um renascer: é uma memória.


                                                                                                Folha de São Paulo, 05 mar. 2013.


As vantagens em se aceitar o envelhecimento são, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • A) "Aceitando que viver é assim, permanente transformação, podemos sorrir diante de perdas..."

    B) "Aí vem aquela história: velho esquece o agora e lembra o mais antigo. Não há nenhum mistério nisso. É que o antigo já se transformou em imagem e a imagem reaviva as sensações. Quase nada é inconsciente, pois envelhecer é viver as mudanças diárias."

    Pessoal, em momento algum o autor fala que esquecer o agora e lembrar o mais antigo é uma vantagem.

    C) "...porque acompanham as transformações dos que ainda estão ganhando."

    D) "Podemos ajudar. Nossa sabedoria funciona como conforto para quem está só começando."

    Espero que dessa forma tenha dado para visualizar melhor.


ID
1151728
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    ENVELHECER BEM É POSSÍVEL

                                                                                    Anna Veronica Mautner


             A criança passa por dramáticas transformações (andar, falar, conhecer o mundo etc.), mas não tem consciência delas porque lhe falta linguagem para descrevê-las.
            Depois da adolescência, as mudanças continuam, mas com dramaticidade menor.
            Tão marcante em transformações quanto a infância é o envelhecimento. Nessa fase da vida, temos consciência de tudo o que ocorre: perdas físicas e mentais.
            Comecemos falando da reação aos imprevistos. Por que velho tropeça e cai tanto? Porque a reação ao susto e o reflexo para evitar o perigo são mais lentos.
            Falemos agora da memória, essa capacidade madrasta cuja falta castiga o idoso. Demoramos para lembrar seja lá o que for e a conversa fica entrecortada de silêncios, quase soluços.
            O conteúdo que, em primeiro lugar, mergulha nas sombras do esquecimento são os nomes próprios; mais uns anos e substantivos comuns também se embaralham.
            O curioso é que os adjetivos não somem. Aparecendo o nome, sua qualidade ou quantidade vem junto, dos fundos da memória. O nome está em algum lugar, em algum tempo, de algum jeito. Se o substantivo emerge, traz consigo as associações.
            Os verbos não somem, mas as ações deixam de ser desempenhadas. Se o verbo desaparecer, a incomunicabilidade irá se instaurar.
            Envelhecer é perder: seja clareza, seja acuidade auditiva ou visual, velocidade de resposta física ou de linguagem, memória.
            Aí vem aquela história: velho esquece o agora e lembra o mais antigo. Não há nenhum mistério nisso. É que o antigo já se transformou em imagem e a imagem reaviva as sensações. Quase nada é inconsciente, pois envelhecer é viver as mudanças diárias.
            Sentimos a presença das mudanças. Se causam amargura, é pela não aceitação. E, se não aceitarmos que já não somos o que éramos, o nosso contato com o mundo aqui e agora fica prejudicado.
            Assim como é natural o ser humano se transformar ininterruptamente, em boa velocidade, do nascimento à puberdade, é natural envelhecer, com lentas perdas no início e mais rápidas depois.
            Aceitando que viver é assim, permanente transformação, podemos sorrir diante de perdas e transmitir (até com humor) a quem nos rodeia que estamos presentes, acompanhando o processo.
            Nada de dizer que a terceira idade é maravilhosa. Nada disso. Perder não é bom. Mas alguns conseguem ir perdendo sem muita amargura, porque acompanham as transformações dos que ainda estão ganhando.
            É a alegria do avô diante do neto. Há na atitude de acompanhar o que já tivemos no passado doses de aceitação e generosidade. Podemos ajudar. Nossa sabedoria funciona como conforto para quem está só começando.
            O olhar bondoso do idoso diante do tatibitate do nenê é sabedoria. O velho vislumbra o caminho que o bebê irá seguir. Não é um reviver nem um renascer: é uma memória.


                                                                                                Folha de São Paulo, 05 mar. 2013.


São sentimentos presentes no texto, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • IroniaConsiste em dizer o contrário do que se pretende ou em satirizar, questionar certo tipo de pensamento com a intenção de ridicularizá-lo, ou ainda em  ressaltar algum aspecto passível de crítica. A ironia deve ser muito bem construída para que cumpra a sua finalidade; mal construída, pode passar uma ideia exatamente oposta à desejada pelo emissor.


ID
1151731
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    ENVELHECER BEM É POSSÍVEL

                                                                                    Anna Veronica Mautner


             A criança passa por dramáticas transformações (andar, falar, conhecer o mundo etc.), mas não tem consciência delas porque lhe falta linguagem para descrevê-las.
            Depois da adolescência, as mudanças continuam, mas com dramaticidade menor.
            Tão marcante em transformações quanto a infância é o envelhecimento. Nessa fase da vida, temos consciência de tudo o que ocorre: perdas físicas e mentais.
            Comecemos falando da reação aos imprevistos. Por que velho tropeça e cai tanto? Porque a reação ao susto e o reflexo para evitar o perigo são mais lentos.
            Falemos agora da memória, essa capacidade madrasta cuja falta castiga o idoso. Demoramos para lembrar seja lá o que for e a conversa fica entrecortada de silêncios, quase soluços.
            O conteúdo que, em primeiro lugar, mergulha nas sombras do esquecimento são os nomes próprios; mais uns anos e substantivos comuns também se embaralham.
            O curioso é que os adjetivos não somem. Aparecendo o nome, sua qualidade ou quantidade vem junto, dos fundos da memória. O nome está em algum lugar, em algum tempo, de algum jeito. Se o substantivo emerge, traz consigo as associações.
            Os verbos não somem, mas as ações deixam de ser desempenhadas. Se o verbo desaparecer, a incomunicabilidade irá se instaurar.
            Envelhecer é perder: seja clareza, seja acuidade auditiva ou visual, velocidade de resposta física ou de linguagem, memória.
            Aí vem aquela história: velho esquece o agora e lembra o mais antigo. Não há nenhum mistério nisso. É que o antigo já se transformou em imagem e a imagem reaviva as sensações. Quase nada é inconsciente, pois envelhecer é viver as mudanças diárias.
            Sentimos a presença das mudanças. Se causam amargura, é pela não aceitação. E, se não aceitarmos que já não somos o que éramos, o nosso contato com o mundo aqui e agora fica prejudicado.
            Assim como é natural o ser humano se transformar ininterruptamente, em boa velocidade, do nascimento à puberdade, é natural envelhecer, com lentas perdas no início e mais rápidas depois.
            Aceitando que viver é assim, permanente transformação, podemos sorrir diante de perdas e transmitir (até com humor) a quem nos rodeia que estamos presentes, acompanhando o processo.
            Nada de dizer que a terceira idade é maravilhosa. Nada disso. Perder não é bom. Mas alguns conseguem ir perdendo sem muita amargura, porque acompanham as transformações dos que ainda estão ganhando.
            É a alegria do avô diante do neto. Há na atitude de acompanhar o que já tivemos no passado doses de aceitação e generosidade. Podemos ajudar. Nossa sabedoria funciona como conforto para quem está só começando.
            O olhar bondoso do idoso diante do tatibitate do nenê é sabedoria. O velho vislumbra o caminho que o bebê irá seguir. Não é um reviver nem um renascer: é uma memória.


                                                                                                Folha de São Paulo, 05 mar. 2013.


A autora faz uso das palavras em sentido figurado em

Alternativas
Comentários
  • letra b!

    O conteúdo que, em primeiro lugar, mergulha nas sombras do esquecimento são os nomes próprios; mais uns anos e substantivos comuns também se embaralham.”


ID
1151734
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    ENVELHECER BEM É POSSÍVEL

                                                                                    Anna Veronica Mautner


             A criança passa por dramáticas transformações (andar, falar, conhecer o mundo etc.), mas não tem consciência delas porque lhe falta linguagem para descrevê-las.
            Depois da adolescência, as mudanças continuam, mas com dramaticidade menor.
            Tão marcante em transformações quanto a infância é o envelhecimento. Nessa fase da vida, temos consciência de tudo o que ocorre: perdas físicas e mentais.
            Comecemos falando da reação aos imprevistos. Por que velho tropeça e cai tanto? Porque a reação ao susto e o reflexo para evitar o perigo são mais lentos.
            Falemos agora da memória, essa capacidade madrasta cuja falta castiga o idoso. Demoramos para lembrar seja lá o que for e a conversa fica entrecortada de silêncios, quase soluços.
            O conteúdo que, em primeiro lugar, mergulha nas sombras do esquecimento são os nomes próprios; mais uns anos e substantivos comuns também se embaralham.
            O curioso é que os adjetivos não somem. Aparecendo o nome, sua qualidade ou quantidade vem junto, dos fundos da memória. O nome está em algum lugar, em algum tempo, de algum jeito. Se o substantivo emerge, traz consigo as associações.
            Os verbos não somem, mas as ações deixam de ser desempenhadas. Se o verbo desaparecer, a incomunicabilidade irá se instaurar.
            Envelhecer é perder: seja clareza, seja acuidade auditiva ou visual, velocidade de resposta física ou de linguagem, memória.
            Aí vem aquela história: velho esquece o agora e lembra o mais antigo. Não há nenhum mistério nisso. É que o antigo já se transformou em imagem e a imagem reaviva as sensações. Quase nada é inconsciente, pois envelhecer é viver as mudanças diárias.
            Sentimos a presença das mudanças. Se causam amargura, é pela não aceitação. E, se não aceitarmos que já não somos o que éramos, o nosso contato com o mundo aqui e agora fica prejudicado.
            Assim como é natural o ser humano se transformar ininterruptamente, em boa velocidade, do nascimento à puberdade, é natural envelhecer, com lentas perdas no início e mais rápidas depois.
            Aceitando que viver é assim, permanente transformação, podemos sorrir diante de perdas e transmitir (até com humor) a quem nos rodeia que estamos presentes, acompanhando o processo.
            Nada de dizer que a terceira idade é maravilhosa. Nada disso. Perder não é bom. Mas alguns conseguem ir perdendo sem muita amargura, porque acompanham as transformações dos que ainda estão ganhando.
            É a alegria do avô diante do neto. Há na atitude de acompanhar o que já tivemos no passado doses de aceitação e generosidade. Podemos ajudar. Nossa sabedoria funciona como conforto para quem está só começando.
            O olhar bondoso do idoso diante do tatibitate do nenê é sabedoria. O velho vislumbra o caminho que o bebê irá seguir. Não é um reviver nem um renascer: é uma memória.


                                                                                                Folha de São Paulo, 05 mar. 2013.


A ideia expressa pelos termos destacados está corretamente identificada entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    a) Se o substantivo emerge, traz consigo as associações. (condição) - Certa - O.S. Adverbial Condicional - expressa condição para oração principal.

    b) Os verbos não somem, mas as ações deixam de ser desempenhadas. (oposição) - Certa - O.S. Adverbial Concessiva - expressa a possibilidade de uma oposição.

    c) Porque a reação ao susto e o reflexo para evitar o perigo são mais lentos. (causa) - Errada -  O.S. Adverbial Final - Expressa finalidade.

    Macete:  Circunstanciasexpressas por infinitivo preposicionado:

    - A+infinitivo  = condição (equivale a Se).

    - AO+infinitivo  = tempo (equivale a Quando).

    - POR+infinitivo  = causa (equivale ao porque).

    - PARA+infinitivo = finalidade (equivale a para que). 

    d) Quase nada é inconsciente, pois envelhecer é viver as mudanças diárias. (explicação) - Certa - O.C.Sindética Explicativa.



  • Conjunções causais: já que, visto que, como, uma vez que...

    Conjunções finais (sentido de finalidade): a fim de (que), para (que)...

ID
1151737
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    ENVELHECER BEM É POSSÍVEL

                                                                                    Anna Veronica Mautner


             A criança passa por dramáticas transformações (andar, falar, conhecer o mundo etc.), mas não tem consciência delas porque lhe falta linguagem para descrevê-las.
            Depois da adolescência, as mudanças continuam, mas com dramaticidade menor.
            Tão marcante em transformações quanto a infância é o envelhecimento. Nessa fase da vida, temos consciência de tudo o que ocorre: perdas físicas e mentais.
            Comecemos falando da reação aos imprevistos. Por que velho tropeça e cai tanto? Porque a reação ao susto e o reflexo para evitar o perigo são mais lentos.
            Falemos agora da memória, essa capacidade madrasta cuja falta castiga o idoso. Demoramos para lembrar seja lá o que for e a conversa fica entrecortada de silêncios, quase soluços.
            O conteúdo que, em primeiro lugar, mergulha nas sombras do esquecimento são os nomes próprios; mais uns anos e substantivos comuns também se embaralham.
            O curioso é que os adjetivos não somem. Aparecendo o nome, sua qualidade ou quantidade vem junto, dos fundos da memória. O nome está em algum lugar, em algum tempo, de algum jeito. Se o substantivo emerge, traz consigo as associações.
            Os verbos não somem, mas as ações deixam de ser desempenhadas. Se o verbo desaparecer, a incomunicabilidade irá se instaurar.
            Envelhecer é perder: seja clareza, seja acuidade auditiva ou visual, velocidade de resposta física ou de linguagem, memória.
            Aí vem aquela história: velho esquece o agora e lembra o mais antigo. Não há nenhum mistério nisso. É que o antigo já se transformou em imagem e a imagem reaviva as sensações. Quase nada é inconsciente, pois envelhecer é viver as mudanças diárias.
            Sentimos a presença das mudanças. Se causam amargura, é pela não aceitação. E, se não aceitarmos que já não somos o que éramos, o nosso contato com o mundo aqui e agora fica prejudicado.
            Assim como é natural o ser humano se transformar ininterruptamente, em boa velocidade, do nascimento à puberdade, é natural envelhecer, com lentas perdas no início e mais rápidas depois.
            Aceitando que viver é assim, permanente transformação, podemos sorrir diante de perdas e transmitir (até com humor) a quem nos rodeia que estamos presentes, acompanhando o processo.
            Nada de dizer que a terceira idade é maravilhosa. Nada disso. Perder não é bom. Mas alguns conseguem ir perdendo sem muita amargura, porque acompanham as transformações dos que ainda estão ganhando.
            É a alegria do avô diante do neto. Há na atitude de acompanhar o que já tivemos no passado doses de aceitação e generosidade. Podemos ajudar. Nossa sabedoria funciona como conforto para quem está só começando.
            O olhar bondoso do idoso diante do tatibitate do nenê é sabedoria. O velho vislumbra o caminho que o bebê irá seguir. Não é um reviver nem um renascer: é uma memória.


                                                                                                Folha de São Paulo, 05 mar. 2013.


Em “Aí vem aquela história: velho esquece o agora e lembra o mais antigo. Não há nenhum mistério nisso. É que o antigo já se transformou em imagem e a imagem reaviva as sensações.”, nisso se refere a

Alternativas
Comentários
  • d) “velho esquece o agora e lembra o mais antigo”


    "Valor contextual"

    Este_ Esta_ Isto_ (Presente. O que será dito) Próximo de quem fala. 


    "Valor enumerativo"

    Esse_ Essa_ Isso_ Nisso (Passado ou futuro. O que foi dito) Próximo de quem ouve. 

    Aquele_ Aquela_ Aquilo_ (Passado vago) Próximo de quem se fala.


    Em uma enumeração:

    Este: se refere  ao ultimo elemento.

    Esse: se refere  ao elemento do meio.

    Aquele: se refere  ao primeiro elemento.


ID
1151740
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    ENVELHECER BEM É POSSÍVEL

                                                                                    Anna Veronica Mautner


             A criança passa por dramáticas transformações (andar, falar, conhecer o mundo etc.), mas não tem consciência delas porque lhe falta linguagem para descrevê-las.
            Depois da adolescência, as mudanças continuam, mas com dramaticidade menor.
            Tão marcante em transformações quanto a infância é o envelhecimento. Nessa fase da vida, temos consciência de tudo o que ocorre: perdas físicas e mentais.
            Comecemos falando da reação aos imprevistos. Por que velho tropeça e cai tanto? Porque a reação ao susto e o reflexo para evitar o perigo são mais lentos.
            Falemos agora da memória, essa capacidade madrasta cuja falta castiga o idoso. Demoramos para lembrar seja lá o que for e a conversa fica entrecortada de silêncios, quase soluços.
            O conteúdo que, em primeiro lugar, mergulha nas sombras do esquecimento são os nomes próprios; mais uns anos e substantivos comuns também se embaralham.
            O curioso é que os adjetivos não somem. Aparecendo o nome, sua qualidade ou quantidade vem junto, dos fundos da memória. O nome está em algum lugar, em algum tempo, de algum jeito. Se o substantivo emerge, traz consigo as associações.
            Os verbos não somem, mas as ações deixam de ser desempenhadas. Se o verbo desaparecer, a incomunicabilidade irá se instaurar.
            Envelhecer é perder: seja clareza, seja acuidade auditiva ou visual, velocidade de resposta física ou de linguagem, memória.
            Aí vem aquela história: velho esquece o agora e lembra o mais antigo. Não há nenhum mistério nisso. É que o antigo já se transformou em imagem e a imagem reaviva as sensações. Quase nada é inconsciente, pois envelhecer é viver as mudanças diárias.
            Sentimos a presença das mudanças. Se causam amargura, é pela não aceitação. E, se não aceitarmos que já não somos o que éramos, o nosso contato com o mundo aqui e agora fica prejudicado.
            Assim como é natural o ser humano se transformar ininterruptamente, em boa velocidade, do nascimento à puberdade, é natural envelhecer, com lentas perdas no início e mais rápidas depois.
            Aceitando que viver é assim, permanente transformação, podemos sorrir diante de perdas e transmitir (até com humor) a quem nos rodeia que estamos presentes, acompanhando o processo.
            Nada de dizer que a terceira idade é maravilhosa. Nada disso. Perder não é bom. Mas alguns conseguem ir perdendo sem muita amargura, porque acompanham as transformações dos que ainda estão ganhando.
            É a alegria do avô diante do neto. Há na atitude de acompanhar o que já tivemos no passado doses de aceitação e generosidade. Podemos ajudar. Nossa sabedoria funciona como conforto para quem está só começando.
            O olhar bondoso do idoso diante do tatibitate do nenê é sabedoria. O velho vislumbra o caminho que o bebê irá seguir. Não é um reviver nem um renascer: é uma memória.


                                                                                                Folha de São Paulo, 05 mar. 2013.


Em “Nessa fase da vida temos consciência de tudo o que ocorre: perdas físicas e mentais.”, o termo o é

Alternativas
Comentários
  • Toda vez que você puder substituir (A,O AS,OS) antes do QUE por ( AQUELE, AQUELA, AQUELES, AQUELAS e AQUILO) o O, A, OS, AS serão pronomes DEMOSTRATIVOS.                                                                                                                                    O que me encomoda é o silêncio.   (Aquilo que me encomoda é o silêncio).



  • Lembrando que Bechara e Luft desconsideram essa premissa. 


  • O que = demonstrativo relativo > equivale à "aquele" "aquela" "aquilo"...

  • A) Artigos Definidos: o, a, os, as.

    Os artigos definidos determinam o substantivo de modo particular, indicando ser o substantivo já conhecido do leitor ou do ouvinte. A sua ausência generaliza o substantivo.

    B) Artigos Indefinidos: um, uma, uns, umas.

    Os artigos indefinidos não determinam o substantivo de modo particular, e sim de forma genérica.

    C) Pronome demostrativo: é o pronome cabueta (apontam para algo no espaço, no tempo ,ou no texto).

    Ex: Este(a), esse(a), isto, isso, aquele, aquela, aquilo.

    o/a (quando podem ser permutados pelos citados acima), tal (e seus semelhantes), mesmo e próprio (quando modificam um pronome pessoal do caso reto). Ex: Eu mesmo... / Ele próprio...

    D) VER TABELA:

    http://www.portugues.com.br/public/conteudo/images/pronomes-pessoais-obliquos-.jpg

  • “Nessa fase da vida temos consciência de tudo o(aquilo) que ocorre: perdas físicas e mentais.”


ID
1151743
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    ENVELHECER BEM É POSSÍVEL

                                                                                    Anna Veronica Mautner


             A criança passa por dramáticas transformações (andar, falar, conhecer o mundo etc.), mas não tem consciência delas porque lhe falta linguagem para descrevê-las.
            Depois da adolescência, as mudanças continuam, mas com dramaticidade menor.
            Tão marcante em transformações quanto a infância é o envelhecimento. Nessa fase da vida, temos consciência de tudo o que ocorre: perdas físicas e mentais.
            Comecemos falando da reação aos imprevistos. Por que velho tropeça e cai tanto? Porque a reação ao susto e o reflexo para evitar o perigo são mais lentos.
            Falemos agora da memória, essa capacidade madrasta cuja falta castiga o idoso. Demoramos para lembrar seja lá o que for e a conversa fica entrecortada de silêncios, quase soluços.
            O conteúdo que, em primeiro lugar, mergulha nas sombras do esquecimento são os nomes próprios; mais uns anos e substantivos comuns também se embaralham.
            O curioso é que os adjetivos não somem. Aparecendo o nome, sua qualidade ou quantidade vem junto, dos fundos da memória. O nome está em algum lugar, em algum tempo, de algum jeito. Se o substantivo emerge, traz consigo as associações.
            Os verbos não somem, mas as ações deixam de ser desempenhadas. Se o verbo desaparecer, a incomunicabilidade irá se instaurar.
            Envelhecer é perder: seja clareza, seja acuidade auditiva ou visual, velocidade de resposta física ou de linguagem, memória.
            Aí vem aquela história: velho esquece o agora e lembra o mais antigo. Não há nenhum mistério nisso. É que o antigo já se transformou em imagem e a imagem reaviva as sensações. Quase nada é inconsciente, pois envelhecer é viver as mudanças diárias.
            Sentimos a presença das mudanças. Se causam amargura, é pela não aceitação. E, se não aceitarmos que já não somos o que éramos, o nosso contato com o mundo aqui e agora fica prejudicado.
            Assim como é natural o ser humano se transformar ininterruptamente, em boa velocidade, do nascimento à puberdade, é natural envelhecer, com lentas perdas no início e mais rápidas depois.
            Aceitando que viver é assim, permanente transformação, podemos sorrir diante de perdas e transmitir (até com humor) a quem nos rodeia que estamos presentes, acompanhando o processo.
            Nada de dizer que a terceira idade é maravilhosa. Nada disso. Perder não é bom. Mas alguns conseguem ir perdendo sem muita amargura, porque acompanham as transformações dos que ainda estão ganhando.
            É a alegria do avô diante do neto. Há na atitude de acompanhar o que já tivemos no passado doses de aceitação e generosidade. Podemos ajudar. Nossa sabedoria funciona como conforto para quem está só começando.
            O olhar bondoso do idoso diante do tatibitate do nenê é sabedoria. O velho vislumbra o caminho que o bebê irá seguir. Não é um reviver nem um renascer: é uma memória.


                                                                                                Folha de São Paulo, 05 mar. 2013.


Em “Comecemos falando da reação aos imprevistos.”, comecemos está flexionado no

Alternativas
Comentários
  • Modo Indicativo: quando o verbo indica uma certeza, uma realidade, algo que de fato acontece, aconteceu ou acontecerá.

    Modo Subjuntivo: quando o verbo indica dúvida, possibilidade, ou seja, não exprime certeza de que realmente a ação verbal é um fato consumado.

    Modo Imperativo: quando o verbo indica uma ordem, um pedido, uma sugestão, uma recomendação, um alerta, um convite, um conselho, uma súplica, entre outros.

  • Música para aprender isso:

     

    https://www.youtube.com/watch?v=-O7DQfkBnCA

  • vlw henrique


ID
1151746
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    ENVELHECER BEM É POSSÍVEL

                                                                                    Anna Veronica Mautner


             A criança passa por dramáticas transformações (andar, falar, conhecer o mundo etc.), mas não tem consciência delas porque lhe falta linguagem para descrevê-las.
            Depois da adolescência, as mudanças continuam, mas com dramaticidade menor.
            Tão marcante em transformações quanto a infância é o envelhecimento. Nessa fase da vida, temos consciência de tudo o que ocorre: perdas físicas e mentais.
            Comecemos falando da reação aos imprevistos. Por que velho tropeça e cai tanto? Porque a reação ao susto e o reflexo para evitar o perigo são mais lentos.
            Falemos agora da memória, essa capacidade madrasta cuja falta castiga o idoso. Demoramos para lembrar seja lá o que for e a conversa fica entrecortada de silêncios, quase soluços.
            O conteúdo que, em primeiro lugar, mergulha nas sombras do esquecimento são os nomes próprios; mais uns anos e substantivos comuns também se embaralham.
            O curioso é que os adjetivos não somem. Aparecendo o nome, sua qualidade ou quantidade vem junto, dos fundos da memória. O nome está em algum lugar, em algum tempo, de algum jeito. Se o substantivo emerge, traz consigo as associações.
            Os verbos não somem, mas as ações deixam de ser desempenhadas. Se o verbo desaparecer, a incomunicabilidade irá se instaurar.
            Envelhecer é perder: seja clareza, seja acuidade auditiva ou visual, velocidade de resposta física ou de linguagem, memória.
            Aí vem aquela história: velho esquece o agora e lembra o mais antigo. Não há nenhum mistério nisso. É que o antigo já se transformou em imagem e a imagem reaviva as sensações. Quase nada é inconsciente, pois envelhecer é viver as mudanças diárias.
            Sentimos a presença das mudanças. Se causam amargura, é pela não aceitação. E, se não aceitarmos que já não somos o que éramos, o nosso contato com o mundo aqui e agora fica prejudicado.
            Assim como é natural o ser humano se transformar ininterruptamente, em boa velocidade, do nascimento à puberdade, é natural envelhecer, com lentas perdas no início e mais rápidas depois.
            Aceitando que viver é assim, permanente transformação, podemos sorrir diante de perdas e transmitir (até com humor) a quem nos rodeia que estamos presentes, acompanhando o processo.
            Nada de dizer que a terceira idade é maravilhosa. Nada disso. Perder não é bom. Mas alguns conseguem ir perdendo sem muita amargura, porque acompanham as transformações dos que ainda estão ganhando.
            É a alegria do avô diante do neto. Há na atitude de acompanhar o que já tivemos no passado doses de aceitação e generosidade. Podemos ajudar. Nossa sabedoria funciona como conforto para quem está só começando.
            O olhar bondoso do idoso diante do tatibitate do nenê é sabedoria. O velho vislumbra o caminho que o bebê irá seguir. Não é um reviver nem um renascer: é uma memória.


                                                                                                Folha de São Paulo, 05 mar. 2013.


A posição do pronome oblíquo destacado é facultativa em

Alternativas
Comentários
  • A - Facultativo, pois não tem atrativo

    B - é advérbio de tempo

    C - Quem é pronome

    D - Porque é advérbio de causa

  • Usamos a próclise nos seguintes casos:

    (1) Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum.

    (2) Com conjunções subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, logo, que.

    (3) Advérbios.

    OBS: Se houver vírgula depois do advérbio, este (o advérbio) deixa de atrair o pronome.

    - Aqui, trabalha-se.

    (4) Pronomes relativos, demonstrativos e indefinidos.

    (5) Em frases interrogativas.

    (6) Em frases exclamativas ou optativas (que exprimem desejo).

    (7) Com verbo no gerúndio antecedido de preposição EM.

    Ex: Em se plantando tudo dá.

  • Explicação medíocre do professor, ele poderia explicar não só a alternativa correta, mas também os erros das outras alternativas, sempre bom para vermos se nosso raciocínio nas opções apresentadas está coerente.

  • Em caso de sujeito expresso torna-se facultativo o uso da próclise ou da ênclise .

  • Usa-se PRÓCLISE com:

    IRRESIGNADO

    (I) - Pronomes indefinidos. (tudo, nada, ninguém, qualquer, nenhum) Ex: Nada me interessa.

    (R) - Pronomes relativos. (que, o qual, quem, onde, quanto, cujo) Ex: Esta é a casa onde me encontro.

    (E) - Frases exclamativas (!) Ex: Macacos me mordam!

    (S) - Conjunções subordinadas. (que, se, como, quando, assim que, para que, já que, embora) Ex: Quando te vi, fiquei feliz.

    (I) - Frases interrogativas (?) Ex: Quem te falou isso?

    (G) - Gerúndio precedido de "em". Ex: Em se tratando de política

    (N) - Palavras de sentido negativo. (não, nunca, nada, ninguém, nem, jamais, tampouco, sequer etc.) Ex: me abrace.

    (A) - Advérbios curtos, sem vírgula. (já, agora, talvez, só, somente, apenas, ainda, sempre,) Ex: Hoje te vi.

    (D) - Pronomes demonstrativos.  (isso, isto, aquilo, este, esse) Ex: Isto me interessa.

    (O) - Frases optativas (Exprimem desejo). Ex: Deus te abençoe/ PMMG me ame.


ID
1151749
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    ENVELHECER BEM É POSSÍVEL

                                                                                    Anna Veronica Mautner


             A criança passa por dramáticas transformações (andar, falar, conhecer o mundo etc.), mas não tem consciência delas porque lhe falta linguagem para descrevê-las.
            Depois da adolescência, as mudanças continuam, mas com dramaticidade menor.
            Tão marcante em transformações quanto a infância é o envelhecimento. Nessa fase da vida, temos consciência de tudo o que ocorre: perdas físicas e mentais.
            Comecemos falando da reação aos imprevistos. Por que velho tropeça e cai tanto? Porque a reação ao susto e o reflexo para evitar o perigo são mais lentos.
            Falemos agora da memória, essa capacidade madrasta cuja falta castiga o idoso. Demoramos para lembrar seja lá o que for e a conversa fica entrecortada de silêncios, quase soluços.
            O conteúdo que, em primeiro lugar, mergulha nas sombras do esquecimento são os nomes próprios; mais uns anos e substantivos comuns também se embaralham.
            O curioso é que os adjetivos não somem. Aparecendo o nome, sua qualidade ou quantidade vem junto, dos fundos da memória. O nome está em algum lugar, em algum tempo, de algum jeito. Se o substantivo emerge, traz consigo as associações.
            Os verbos não somem, mas as ações deixam de ser desempenhadas. Se o verbo desaparecer, a incomunicabilidade irá se instaurar.
            Envelhecer é perder: seja clareza, seja acuidade auditiva ou visual, velocidade de resposta física ou de linguagem, memória.
            Aí vem aquela história: velho esquece o agora e lembra o mais antigo. Não há nenhum mistério nisso. É que o antigo já se transformou em imagem e a imagem reaviva as sensações. Quase nada é inconsciente, pois envelhecer é viver as mudanças diárias.
            Sentimos a presença das mudanças. Se causam amargura, é pela não aceitação. E, se não aceitarmos que já não somos o que éramos, o nosso contato com o mundo aqui e agora fica prejudicado.
            Assim como é natural o ser humano se transformar ininterruptamente, em boa velocidade, do nascimento à puberdade, é natural envelhecer, com lentas perdas no início e mais rápidas depois.
            Aceitando que viver é assim, permanente transformação, podemos sorrir diante de perdas e transmitir (até com humor) a quem nos rodeia que estamos presentes, acompanhando o processo.
            Nada de dizer que a terceira idade é maravilhosa. Nada disso. Perder não é bom. Mas alguns conseguem ir perdendo sem muita amargura, porque acompanham as transformações dos que ainda estão ganhando.
            É a alegria do avô diante do neto. Há na atitude de acompanhar o que já tivemos no passado doses de aceitação e generosidade. Podemos ajudar. Nossa sabedoria funciona como conforto para quem está só começando.
            O olhar bondoso do idoso diante do tatibitate do nenê é sabedoria. O velho vislumbra o caminho que o bebê irá seguir. Não é um reviver nem um renascer: é uma memória.


                                                                                                Folha de São Paulo, 05 mar. 2013.


Nos trechos destacados, as vírgulas foram usadas com o objetivo de intercalar um termo em

Alternativas
Comentários
  • LETRA D, POIS É A ÚNICA QUESTÃO QUE TEM UM TERMO QUE TEM O OBJETIVO DE FAZER UMA OBSERVAÇÃO.

  • A vírgula também é usada para intercalar expressões como “em suma”, “isto é”, “ou seja”, “vale dizer”, “a propósito”.
    Ex: Preciso dar uma maquiada no texto, ou seja, subentender algumas idéias.

  • Letra D, Pois é a unica que tem atende com o enunciado,


    Nos trechos destacados, as vírgulas foram usadas com o objetivo de intercalar um termo em


    As demais só tinha uma virgula, apenas letra D com mais de uma.


ID
1151755
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O número N= 2x .43 .54 possui 60 divisores naturais. O valor de x é

Alternativas
Comentários
  • Para descobrirmos qual o valor de x, basta multiplicarmos os expoentes dos números fatorados de N e igualarmos a 60 (divisores naturais de N), assim:

    x * 3 * 4 = 60

    x * 12 = 60

    x = 60/12

    x = 5


    Resposta: Alternativa C.



  • N = 2^x * 4³ * 5^4 
    N = 2^x * 2^6 * 5^4 
    N = 2^(x+6) * 5^4 

    D = (x+6+1)*(4+1) = 60 
    D = (x+7)*5 = 60 

    x+7 = 12 
    x = 5 

  • De onde sai esse número 6 meu Deus? 

  • Ele simplificou o 4 Carolina para ficar na mesma base -> 4^3 ou (2^2)^3 -> Bases iguais 2^6

  • x * 3 * 4 = 60

    x * 12 = 60

    x = 60/12

    x = 5

    C

  • A questão realmente tem a casca de banana do 4 na decomposição. Fiz de primeira e errei, mas depois fiquei a tento ao detalhe. O segredo é estar alerta o tempo todo!

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/QCvDpc7Sm6Q

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D


ID
1151761
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O combustível de um automóvel é composto de 25% de álcool e 75% de gasolina. Se o preço do litro de álcool é R$ 2,28 e o de gasolina é R$ 3,00, o preço do litro da mistura é igual a

Alternativas
Comentários
  • 1 L gasolina ---------100%
             x         ---------25%  de álcool

     Regrinha de três básica: 


     x =   25     ⇒ 0,25 L de álcool

            100

     

    Volume de gasolina: 1 L de gasolina - 0,25 de álcool = 0,75 L de gasolina 
     
    • Preço de 0,25 L de álcool: 0,25 . 2,28 = R$ 0,57
    • Preço de 0,75 L de  gasolina: 0,75 . 3 = R$ 2,25 

    O preço do litro da mistura é igual a: 0,57 + 2,25 = R$ 2,82

  • Primeiramente vamos calcular 25% do preço do litro de álcool:

    25% de 2,28 = 0,25 x 2,28 = 0,57

    Agora calcularemos 75% do preço do litro de gasolina:

    75% de 3,00 = 0,75 x 3,00 = 2,25

    Somando tudo: 0,57 + 2,25 = 2,82


    Logo, o preço do litro da mistura é igual a R$ 2,82 reais.


    Resposta: Alternativa D.

ID
1151764
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A área de uma região é 1 Km2 . Num mapa cuja escala é 1:1000, essa região ocupará uma área de

Alternativas
Comentários
  • Área = 1km quadrado

    Escala = 1:1000


    1 metro -------------- 100 cm

    1000 metros  ------- x


    Voce fará uma regra de 3 simples. Ficará assim:

    x . 1 metro = 1000 metos . 100 cm

    x = 100000 cm


    Transformando para a forma dos resultados apresentados, ficará:

    Resposta: 10 elevado a quarta portência cm2

  • Área = 1km quadrado

    Escala = 1:1000


    1 metro -------------- 100 cm

    1000 metros  ------- x


    Voce fará uma regra de 3 simples. Ficará assim:

    x . 1 metro = 1000 metos . 100 cm

    x = 100000 cm


    Transformando para a forma dos resultados apresentados, ficará:

    Resposta: 104 cm2

  • Se a escala no mapa é de 1:1000 e a área real da região é de 1 km², então:


    1 m : 1 000 m = 1 m : 1 km = 100 cm : 1 km = 10² cm : 1 km 

     Elevando ao quadrado:

    104 cm2 : 1 km2 


    Resposta: Alternativa A.
  • Italo, 100000 não seria 10^5?

  • 1km^2 = 100.000cm x 100.000cm

    A escala prevê que 1cm no mapa equivale a 1000cm na vida real, logo basta retirar 1000 dos dois fatores.

    100cm no mapa x 100cm no mapa = 10000cm^2 no mapa = 10^4 cm^2

    Alternativa A

  • e=d/r

    (1/1000)2 = x/102 *1/1000 está ao quadrado pq é área

    1/10^6=X/10^10

    X.10=10^10

    X=10^10/10^6

    X=10^4


ID
1151770
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para todos os números reais x e y, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Sabemos pelo enunciado que x e y são reais, e que a função f(x) =\log_ax é definida para a>0, a \neq 1 e x>a, assim, analisando cada alternativa:


    (a) \log x^2=2 \log x se e somente se x>0

    (b) \log(xy)=\log(x)+\log(y) se e somente se x>0 e y>0

    (c) \log(2+x^2)^2

    Observe que para todo x \in \mathbb{R}2+x^2>0. Então:

    \log(2+x^2)^2=2\log(2+x^2) \forall x \in \mathbb{R}

    (d) \log(x/y)=\log(x)-\log(y) se e somente se x>0,y>0



    Resposta: Alternativa C.
  • Qual é o erro das outras alternativas?

     

  • Qual é o erro das outras alternativas? Pra mim,todas estao corretas

  • Um prorpiedade simples, mas que quase ninguem sabe. 

    NÃO EXISTE LOG DE NÚMERO NEGATIVO.

    Como os numeros negativos estão contidos nos numeros reais, então temos que considera-los. 

    a - ERRADO - Não é possivel visto que não existe log de numero negativo

    b -  ERRADO - Não é possivel visto que não existe log de numero negativo

    c - CORRETO - O resultado de um numero negativo elevado a um exponte par é sempre positivo. Logo, essa é possivel.

    d -  ERRADO - Não é possivel visto que não existe log de numero negativo

  • As alternativas das questões se trata claramente das propriedades operativas dos logaritmos, nota-se que, no enunciado ela diz "PARA TODOS OS NÚMERO REAIS X E Y" e é aí que está a brincadeira, as propriedades dos logaritmos funcionam para todos os números reais positivos e não TODOS inclusive os negativos.

    Com esse raciocínio marquei a alternativa que não se trata de uma propriedade operativa dos log, portanto, a letra C


ID
1151773
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Tenente Jardel é um bombeiro especialista em defesa civil. Ele precisa efetuar um cálculo rápido para calcular o risco de desabamento de certo barranco. Para dar sequência aos cálculos, ele precisa calcular 4sen750 . Tenente Jardel conseguiu efetuá-lo corretamente e encontrou

Alternativas
Comentários
  • Resolvendo aplicando Seno da soma:


    4sen75° = 4sen(30°+45°) = 4(sen30.cos45 + cos30.sen45)

    4(sen30.cos45 + cos30.sen45) = 4(1/2.√2/2 + √2/2.√3/2)

    4(1/2.√2/2 + √2/2.√3/2) = 4(√2/4 + √6/4) = √2 + √6


    Resposta: Alternativa A.
  • Resolvendo aplicando Seno da soma:



    4sen75° = 4sen(30°+45°) = 4(sen30.cos45 + cos30.sen45)


    4(sen30.cos45 + cos30.sen45) = 4(1/2.√2/2 + √2/2.√3/2)


    4(1/2.√2/2 + √2/2.√3/2) = 4(√2/4 + √6/4) = √2 + √6



    Resposta: Alternativa A.

    FONTE: PROFESSOR DO QCONCURSOS


ID
1151776
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Tião gastou a quinta parte de seu salário com moradia. Com a oitava parte do que sobrou, ele comprou roupas e, logo em seguida, gastou dois sétimos do que sobrou com presentes. Com o dinheiro que ainda restava, depositou em sua conta poupança 4/5 desse valor e doou 1/5 do restante para a igreja. Se Tião ainda ficou com R$ 160,00, o salário de Tião é igual a

Alternativas
Comentários
  • Suponha que Tião receba um total de X reais, assim:

    Tião gastou a quinta parte de seu salário com moradia:

    X - X/5 = 4X/5

    Com a oitava parte do que sobrou, ele comprou roupas:

    (4X/5).(1/8) = X/10

    Sobrou:

    4X/5 - X/10 = 7X/10 

    Logo em seguida, gastou dois sétimos do que sobrou com presentes. 

    (7X/10).(2/7) = X/5

    Sobrou:

    7X/10 - X/5 = X/2

    Com o dinheiro que ainda restava, depositou em sua conta poupança 4/5 desse valor:

    (4/5) . (X/2) = 2X/5 

    Sobrou:

    X/2 - 2X/5 = X/10 

    Desse valor e doou 1/5 do restante para a igreja:

    (1/5) . (X/10) = X/50 

    Sobrou:

    X/10 - X/50 = 4X/50 

    Se Tião ainda ficou com R$ 160.00, o salário de Tião é igual a:

    4X/50 = 160 
    X/50 = 40 
    X = R$2.000,00



    Resposta: Alternativa B.
  • Salário de Tião = x 

    Moradia = x/5 

    Sobrou = x - x/5 = 4x/5 
    _____________________________________ 

    Roupas = 1/8 . 4x/5 = x/10 

    Sobrou = 4x/5 - x/10 = 7x/10 

    Presentes = 2/7 . 7x/10 = x/5 

    Sobrou = 7x/10 - x/5 = x/2 
    ___________________________________ 

    Poupança = 4/5 . x/2 = 2x/5 

    Sobrou = x/2 - 2x/5 = x/10 

    Igreja = 1/5 . x/10 = x/50 

    Sobrou = x/10 - x/50 = 4x/50 

    4x/50 = 160 
    x/50 = 40 
    x = 2000 
    ______________________________ 

    OPÇÃO LETRA B 
    _________________________


  • 4/5x7/8x5/7x1/5x4/5xtotal=160

    total=2000

ID
1151779
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A palavra que pode ser utilizada no lugar do símbolo @ e que completa a sequência SEGUINDO, TERRENO, QUASE, QUILO, @ é

Alternativas
Comentários
  • b) SEXY

    Devemos levar em consideração os prefixos das palavras SEGUINDO, TERRENO, QUASE, QUILO. Podemos chegar a conclusão que eles indicam os dias da semana ou até mesmo os números ordinais.

     

    SEGUNDA.  TERÇA.  QUARTA.  QUINTA...

    SEGUNDO.  TERCEIRO.  QUARTO. QUINTO....

     

    Desse modo, o @ será substituído por SEXY, que possui o prefixo de SEXTA ou SEXTO.

  • Analisando as três primeiras letras de cada palavra:

    SEGUINDO, TERRENO, QUASE, QUILO


    Percebemos que se trata dos dias da semana, assim a próxima palavra teria que ter as três primeiras letras SEX, iniciais de sexta-feira. 


    Resposta: Alternativa B.
  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • CARACA Q QUESTÃO ENGRAÇADA MEU kkkkkkkkkkkkk

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/1BQnSSTM1JU

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D


ID
1151782
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 foi de extrema importância para a afirmação e o reconhecimento dos Direitos Humanos. Sobre esse documento, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Assertiva c) errada. A DUDH equipara os homens a mulheres. 

    De modo geral, todas as pessoas são livre e iguais, não há qualquer distinção ou discriminação, em relação a cor, sexo, idade. (grifo próprio)


  •  Após as atrocidades cometidas durante a Segunda Guerra Mundial, surge a necessidade de se reconstruir os direitos humanos, como paradigma e referencial ético a orientar a ordem internacional, mediante a formulação de um código universal de valores. Este código universal significaria o consenso sobre os preceitos minimamente necessários para assegurar uma vida com dignidade.

      Em 10 de dezembro de 1948, foi criada, assim, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, pela aprovação unânime de 48 Estados, com 8 abstenções. A Declaração consolida a afirmação de uma ética universal, ao consagrar um consenso sobre valores a serem seguidos pelos Estados. Ela introduz a concepção contemporânea de direitos humanos, marcada pela universalidade, interdependência e indivisibilidade destes direitos.

        Em relação à questão, verifica-se que a alternativa incorreta é a letra C, pois , em primeiro lugar, conforme o art. 2º, todos têm capacidade de gozar os direitos e as liberdades estabelecidos na Declaração sem distinção de qualquer espécie, incluindo sexo. E, no art. 21, consagra-se que todos têm o direito de tomar parte no governo de seu país diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos.

  • AS FEMINISTA PIRAM NESSE TIPO DE QUESTÃO

  • femimis vao processar ou processaram a banca por essa qst kk

  • DUDH

    Artigo 1

    Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.

    Artigo 5

    Ninguém será submetido a tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.

    Artigo 21

    I) Todo ser humano tem o direito de tomar parte no governo de seu país diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos.

    II) Todo ser humano tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país.

    III) A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto.

  • GAB C


ID
1151785
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

À luz do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.

    Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.


  • Conforme o art. 2º da Lei 8069/90, é considerada criança a pessoa até doze anos de idade incompletos e, adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Cabe lembrar que, de acordo com o § único deste artigo, nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente o Estatuto a indivíduos entre dezoito e vinte e um anos de idade.

        Diante do exposto, a resposta correta é a letra A.

  • LETRA A

    "Considera-se criança a pessoa até doze anos de idade incompletos e, adolescente, aquela entre doze e dezoito anos de idade."

    No Art. 2 não especifica se os 18 anos do adolescente são completos ou não.

    apenas cita "dezoito anos de idade."

  • Se for ver é 18 anos incompletos, pois se fez dezoito é maior de idade! Mas a questão diz que é o GAB A.

  • O Profº Pequeno, vai adorar essa questão pois ele mesmo exemplifica que é 18 anos incompletos.

  • Rumo ao CFSD PMMG 2022!

  • #PMMINAS


ID
1151788
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Ana, de 8 anos de idade, foi abandonada por sua mãe e, depois de perambular pelas ruas da capital, foi levada para um abrigo. Considerando o caso hipotético e o que estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei 8.069/90, pode-se afirmar que o dever de proteção estabelecido na lei a todas as crianças e adolescentes, estejam ou não em situação de abandono, se estende

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: alternativa d)

    LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990

    Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm

  • Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu art. 4º, é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos  das crianças e adolescentes referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

     Portanto, a resposta correta é a letra D.

  • A garantia dos direitos das crianças e adolescentes trata-se de uma obrigação tripartite (Estado, sociedade e família).

  • Vamos pra cima, estou chegando CFSD PMMG 2022!

  • #PMMINAS


ID
1151791
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

Quanto à política de atendimento ao idoso prevista na Lei 10.741/2003 – Estatuto do Idoso, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: alternativa a)

    LEI Nº 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003

    Art. 47.São linhas de ação da política de atendimento:

      I – políticas sociais básicas, previstas na Lei no 8.842, de 4 de janeiro de 1994;

      II – políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que necessitarem;

      III – serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão;

      IV – serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência;

      V – proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos dos idosos;

      VI – mobilização da opinião pública no sentido da participação dos diversos segmentos da sociedade no atendimento do idoso.


    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm

  • A alternativa incorreta é a letra A, pois a lei 10.741/2003, em seu art. 3º, V, prioriza o atendimento do idoso por sua própria família. A opção por um asilo público ou privado deve ser restrito àqueles que não possuam parentes ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência.

  • Art. 3º, §1º, V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência;

    GAB: "A"

  • a) prioriza o abrigo em entidade pública ou privada. (INCORRETA) - Tanto a PNI, quanto o Estatuto do Idoso preconizam a pernamência do idoso no seio da família e na comunidade. Portanto, o atendimento em abrigo ou em instituição de onga permanência é uma medida excepcional.

    b) prevê proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos dos idosos.

    c) estabelece políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que necessitarem.

    d) contempla o serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência.


ID
1151794
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É exemplo de direito difuso o direito

Alternativas
Comentários
  • Direitos Difusos: São direitos de 3ª geração, aplicam-se a coletividade, fundamentada na solidariedade ou fraternidade.

    O direito ao meio ambiente sadio  é um desses direitos difusos.

  • Um direito difuso é exercido por um e por todos, indistintamente, sendo seus maiores atributos a indeterminação e a indivisibilidade. É difuso, p. ex., o direito a um meio ambiente sadio."

    B

  • Direito Difuso = De todos (A vida não é um direito de todos, pois pode ser relativizado).  

    Direito Coletivo = De uma coletividade específica. Ex. Moradores do Bairro "X" 


  • Direito difuso é um direito transindividual de natureza indivisível. Esse tipo de direito abrange um grupo de pessoas indeterminável que estão nas mesmas circunstâncias de fato. Por essa razão, o direito à integridade do meio ambiente é considerado um exemplo de direito difuso. Assim, a resposta correta é a letra B.
  • Direitos de primeira geração ->> Civil e político (ligados a liberdade) Caráter negativo(Estado não intervém)

    Direitos de segunda geração->> Social, Econômico e Cultural (ligados a igualdade) Caráter positivo(Estado tem o dever de agir)

    Direitos de terceira geração->> Fraternidade (ambiental, autodeterminação dos povos, etc...) Nesse o rol é bem exemplificativo


  • DIMENSÕES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

    1ª DIMENSÃO – Direitos Individuais (LIBERDADE): direitos que primeiro surgiram nas legislações (liberdade, propriedade, vida). São liberdades negativas (direito de não fazer do Estado) - Civis e Políticos

    2ª DIMENSÃO – Direitos Sociais (IGUALDADE): surgem após a 1ª guerra mundial. O Estado tem o dever de fazer. Atitudes positivas por parte do Estado.

    3ª DIMENSÃO – Direitos Metaindividuais (FRATERNIDADE): meio ambiente sadio.

    4ª DIMENSÃO: direitos decorrentes da evolução da ciência (clonagem genética, células troncos)

    5ª DIMENSÃO: direitos decorrentes da internet (Nova posição em reconhecer o Direito dos animais como 5ª dimensão)

  • gab B

  • "Os direitos difusos se preocupam com questões da coletividade, como as ligadas ao meio ambiente, patrimônio público e direitos do consumidor"

    fonte: https://www.lfg.com.br/conteudos/artigos/geral/o-que-sao-direitos-difusos

    GABARITO B

    #PMBA2019

  • GABARITO: B

    Os direitos difusos se preocupam com questões da coletividade, como as ligadas ao meio ambiente, patrimônio público e direitos do consumidor"

  • REVISÃO DIREITO DIFUSO

    DIREITO DIFUSO >> AFETA A TODOS

    MEIO PARA ANULAR O ATO >> AÇÃO POPULAR

    QUAIS ATOS ANULA?? >> M2P3

    (

    MORALIDADE ADM

    MEIO AMBIENTE

    PATRIMÔNIO HISTÓRICO

    PATRIMÔNIO CULTURA L

    PATRIMÔNIO PÚBLICO

    )

    DIFERENÇA ENTRE DIREITO COLETIVO E DIFUSO

    O COLETIVO É APENAS PARA DETERMINADOS GRUPOS/ CATEGORIAS

    MORADORES DO BAIRRO X

    PESSOAS DE DETERMINADA ETNIA ETC

    E O MEIO SERIA O MANDADO DE SEGURANÇA

    : )

  • DIMENSÕES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

    1ª DIMENSÃO – Direitos Individuais (LIBERDADE): direitos que primeiro surgiram nas legislações (liberdade, propriedade, vida). São liberdades negativas (direito de não fazer do Estado) - Civis e Políticos

    2ª DIMENSÃO – Direitos Sociais (IGUALDADE): surgem após a 1ª guerra mundial. O Estado tem o dever de fazer. Atitudes positivas por parte do Estado.

    3ª DIMENSÃO – Direitos Metaindividuais (FRATERNIDADE): meio ambiente sadio.

    4ª DIMENSÃOdireitos decorrentes da evolução da ciência (clonagem genética, células troncos)

    5ª DIMENSÃO: direitos decorrentes da internet (Nova posição em reconhecer o Direito dos animais como 5ª dimensão)


ID
1753099
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Música

O ornamento mais rico em qualidade das notas é o:

Alternativas

ID
1753102
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Música

O sinal de alteração cuja função é de duplo efeito é o:

Alternativas

ID
1753105
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Música

Na formação da Escala Cromática, há notas naturais e notas alteradas.

Quantas são naturais e quantas são alteradas, respectivamente?

Alternativas

ID
1753108
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Música

Os Intervalos cujas notas são ouvidas, sucessivamente, são chamados de:

Alternativas

ID
1753111
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Música

Compassos Simples são aqueles cujos tempos têm divisão:

Alternativas

ID
1753114
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Música

A formação do intervalo do acorde perfeito menor é:

Alternativas

ID
1753117
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Música

Os números que servem como numeradores das frações dos Compassos Alternados Compostos são:

Alternativas

ID
1753120
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Música

Nos Compassos Compostos, as unidades de tempo são representadas por figuras:

Alternativas

ID
1753123
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Música

Ao conjunto de sons ouvidos simultaneamente e cujas relações de altura são determinadas pelas leis da natureza dá-se o nome de:

Alternativas

ID
1753126
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Música

Os intervalos que NÃO pedem resolução sobre o outro são chamados:

Alternativas

ID
1753129
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Música

Uma figura na primeira linha do pentagrama, em clave de sol, registra a nota Mi. Quando assinalada na mesma posição, mas em clave de fá (4ª linha), registra outra nota, determinando entre elas certo intervalo.
A nota e o intervalo são, respectivamente,

Alternativas

ID
1753132
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Música

Um intervalo de 6ª Maior (simples), quando invertido, gera um intervalo de:

Alternativas

ID
1753135
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Música

A nota Dobb (Dó dobrado bemol) corresponde, enarmonicamente, à nota:

Alternativas

ID
1753138
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Música

Os acidentes fixos (ou de clave) determinam em que tonalidade o trecho, ou a peça, se estruturam melódica e harmonicamente, resultando em (e a partir de) uma escala.

Para uma escala de Fa# Maior, quantos acidentes constam na clave? E em sua escala enarmônica?

Alternativas

ID
1753141
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Música

Uma determinada armadura de clave poderá indicar:

Alternativas

ID
1753144
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Música

Em uma escala menor chamada de “natural" (que utilize, exatamente, a mesma armadura de clave de sua relativa maior), essas duas formas são, respectivamente:

Alternativas

ID
1753147
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Música

Sobre transposição, analise a seguinte situação: Se você estiver tocando com um instrumento em Bb (transpositor) e precisar tocar uma peça escrita na clave de sol 2ª linha, qual a transposição (teoricamente) que você deverá fazer para conseguir o uníssono com o som real?

Alternativas

ID
1753150
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Música

As classificações básicas das vozes humanas e sua relação com os instrumentos de sopros são:

Alternativas

ID
1753153
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Música

Uma armadura de clave com 5 bemóis contempla as seguintes tonalidades:

Alternativas

ID
1753156
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Música

Em uma tríade Maior, temos dois intervalos de terças sobrepostas. São elas, de baixo para cima:

Alternativas

ID
1753159
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Música

O movimento que marcou o período modernista no Brasil, no qual figuraram personalidades como Mário de Andrade, Anita Mafalti, Villa Lobos, Francisco Mignone, Luciano Gallet e Ernesto Nazaré, dentre outros, foi chamado de:

Alternativas

ID
1753162
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Música

Alguns dos principais cantores, maestros e conjunto que participaram do movimento chamado “Tropicalista" no Brasil estão indicados em:

Alternativas

ID
1753165
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Música

Tendo Mi Maior como tom base, a opção que contém seus tons vizinhos e a homônima é:

Alternativas

ID
1753168
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Música

Os principais cantores do movimento musical, em Minas Gerais, chamado de “Clube da Esquina", são:

Alternativas

ID
1753171
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Música

Os compositores que viveram nos anos que foram marcados na história da música como período “Clássico" foram:

Alternativas