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Prova FUMARC - 2018 - CEMIG - MG - Técnico Contábil I


ID
2661649
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

O propósito do texto é

Alternativas
Comentários
  • Embora o autor aborda outros temas mais profundos em sua crônica, seu texto tem como ideia núcelo o mau atendimento da Apple.

  • Gabarito : Letra B

     

    O texto tem como ideia central o tipo de atendimento que a apple prestou relacionado ao iphone do autor.

     

    Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

     

    Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

          A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

  • Mais da metade do texto só fala do atendimento da Apple.

  • Há duas questões iguais com gabaritos diferentes:

    Q887214 gabarito "B";

    Q896592 gabarito "C".

  • Ainda bem que nunca comprei um Iphone kkkkkkkkkkkk

  •  A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

     

    Criticar o atendimento da Apple. (B)

     

    Sertão Brasil !

  • A FUMARC realmente quer avaliar o quê do candidato? Essas questões de português dela são uma piada com a nossa cara..

  • Ao final do texta ele super elogia outra loja menos "conhecida" do que a aplle e diz teve um otimo atendimento, "Não havia gênios, só pessoas competentes." Isso me deixou em duvida com relação ao letra B e D.

  • GABARITO B-

    SOMENTE A LETRA B É DE FATO O PROPÓSITO DO TEXTO.

    A LETRA D ELIMINEI COM O RACIOCÍNIO DE QUE O PRÓPRIO FUNCIONÁRIO DA APPLE NÃO FOI COMPETENTE QUANDO NÃO SOLUCIONOU O PROBLEMA DO CLIENTE.

      "Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

       O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

       Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes."


ID
2661652
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Em: “Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) ‘genius bar’, o balcão dos gênios.”, a MELHOR interpretação para o trecho: “o ridículo não mata ninguém” é

Alternativas
Comentários
  • nem sei oque te responder nessa... 

  • ???????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????

  • Nenhuma das 164 pessoas que marcaram a alternativa A vai se pronunciar?

  • LETRA A

    Erre​i a questão mas vamos lá:

    Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) ‘genius bar’, o balcão dos gênios.

    a) Não há nada de errado em ser ridículo quando o objetivo é exaltar seu produto. - Estamos falando do ATENDIMENTO PÓS-VENDA, logo a letra C poderia ser considerada uma Generalização, pois nem todos os canais de atendimento da Apple têm esse nome. A passagem acima faz questão de específicar: Atendimento pós-venda.
    Esse trecho aqui nos ajuda a compreender um pouco melhor essa diferença:
    "Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: 'Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios'." - Ele ligou para uma central de atendimento, que não tem nome e essa central pediu para ele se dirigir ao Balcão dos Gênios.

    Meus 20 centavos

  • Para exaltar o produto pessoas se expõem ao ridículo,e não há nada de errado nisso,pois a venda é mais importante.Bom,foi oque entendi!.Marquei a A e acertei!!

  • o site tem muitas questoes iguais com gabaritos diferentes

  • Meus caros, marquei A e pelo que entendi, apesar de ter algumas outras alternativas que também responderiam a questão, a ssertiva pediu a MELHOR interpretação para o texto, é subjetivo e estranho, mas é FUMARC.

  • Acertei a questão, mas fiquei MUITO na dúvida entre A e B. Essa FUMARC é uma tristeza.

    Escolhi A voltando ao contexto em que a frase está inserida e, considerando a ideia geral de cultura de superioridade da marca. É uma estratégia ser superior, não importa se efetivamente o atendimento é ridículo. Então a questão não é as pessoas se ofenderem com a escolha do nome e sim o objetivo de vender a ideia de superioridade em todo o seguimento da marca. 

     

    "A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios."

    Ainda ao final : "A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca."

     

     

  • BEM SUBJETIVO!!!

  • Fiz por eliminação.......

     

    O pós-venda da Apple é humilde o suficiente para entender que no seu balcão só há gênios. - ERRADA, a Apple é humilde onde?? 

    O atendimento da Apple é tão ridículo que se autodenomina como “gênio”. - Nada a ver com nada. 

    Ninguém deveria se ofender com o nome ridículo dado ao atendimento pósvenda da Apple. - Nada a ver com nada.

     

    Sobrou a A

     

  • Resolvi por eliminação.

  • detesto falar mal de questões....mas que banca de quinta "catiguria"........... 

  • O que é melhor para você pode não ser para mim. kk

    Muito subjetivo...


ID
2661655
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Todos os sentimentos abaixo estão presentes no texto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Essa banca FUMARC acho que FUMARC um baseado dos bons mesmo!!

  • Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

          A companhia pediu desculpas públicas, mas a HUMILDADE não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

  •  

    Frustração: "Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos. Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela."

     

    Revolta: "Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes."

     

    Sarcasmo: "Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios."

     

  • Gaba :  B 

  • A companhia não demonstra Humildade, uma vez q NÃO È SEU FORTE

  • Deus me livre dessa prova!!! Gabarito B. 

     

    Não marquei humildade em razão desse trecho: "Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple."

    Dá ideia de que o cliente abre mão de toda pompa da Apple... 

    No mais, todos os sentimentos estão presentes, como bem pontuou o cramer almeida.

  • Daria para resolver a questão sem voltar ao texto. 

  • Acabei de fazer uma questão dessa da FUMARC, lá a resposta era "sarcasmo" e os textos tem a msm conotação de ironia, ou seja, só existe sarcasmo quando a FUMARC quer.

  • Não sei onde tem revolta nesse texto

  • ironia e sarcasmo não são as mesmas coisas

ID
2661658
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Todas as seguintes técnicas, com as finalidades indicadas, são usadas pelo autor na estruturação de seu texto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • a) Comparação, para demonstrar as dificuldades pelas quais passava.

    O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias. Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. 6º parágrafo.

    Resultado: telefone lento como antes. Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.”. 8º parágrafo.

    .

    b) Contraste, em algumas partes, para realçar as diferenças entre os atendimentos prestados.

    “Resultado: telefone lento como antes. Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida)”. 7º parágrafo.

    “Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao (...): atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.” Último parágrafo.

    .

    c) Enumeração, para hierarquizar os caminhos até o conserto do aparelho.

    Não existe uma hierarquia de caminhos. Há uma sequência, não hierarquia.

    .

    d) Exemplificação, para ilustrar e explicar pontos de vista.

    “Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?” 14º parágrafo.

  • Enumeração: caminho lógico a ser seguido. Ou seja, isso não é observado

  • Em nenhum momento ocorreu uma enumeração. Enumerar é dá sequencia a determinada situação. 

  • Um exemplo de hierarquia de caminhos, o que não ocorreu no texto;
    Primeiro vá a loja, Segundo Procure fulano, Terceiro fale sobre o seu caso..... 


ID
2661661
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Há interlocução entre o locutor e os leitores, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • a) “Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca [...].”  Gabarito.

     

    b) “É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.”

     

    c) “Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo.”

     

    d) “Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa.” 

  • Observe que a palavra "você" está te invocando! Na alternativa A, ocorre apenas a descrição do caso.

  • Questão relativamente fácil.

  • A alternativa A é a unica que não apresenta uma conversa e sim uma descrição do ocorrido.

  • Infelizmente essa banca não tem comentários útil das respostas para tirar as duvidas dos concurseiros


ID
2661664
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Percebe-se o tom irônico do autor em:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a A e B estão irônicas, mas a B realmente é "mais irônica".

  • Gênios, supostamente, trazem as soluções para o problema, mas não é o que acontece, portanto, um caso de Ironia.

  • "Passei a noite me recuperando.." acedito que essa frase é ironica.

  • A alternativa "A" penso que nela não há ironia, mas sim apenas o uso do travessão para dar ênfase em uma parte da frase. A palavra "claro” não foi usada como ironia, mas para confirmar que o design da Apple é mais importante que a superioridade tecnológica.

     

    A alternativa "C" também não é ironia, mas sim uma metáfora (uso de um termo por outro). "c) Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos."

    O que passou a noite toda recuperando (reinstalando) foi o aparelho.

  • Gabarito B

    essa alternativa está a cara do deboche, logo só pode ser ela.

  • Ironia é a utilização de palavras que manifestam o sentido oposto do seu significado literal

  • “Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: ‘Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios’”.

    O tom irônico se encontra em "balcão dos gênios"

  • Não acho que "balcão dos gênios" seja uma ironia. Esse termo se trata de uma tradução de "genius bar" citada no parágrafo anterior


ID
2661667
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Uma das funções dos dois primeiros parágrafos do texto é

Alternativas
Comentários
  •  d) fornecer o contexto para os parágrafos seguintes. 

  • Nos dois primeiros parágrafos, o autor introduz a problemática. Assim, eu entendo como o "Foco" de onde se irradia os demais ramos e idéias apresentadas no texto.

  • Nos dois primeiros paragrafos o autor descreve de forma geral os problemas que estava tendo com o seu cel, e nos paragrafos seguintes ele conta de forma detalhada os demais problemas no aparelho, atendimento e na solução de seu problema que n foi resolvido pela APPLE


ID
2661670
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

As palavras destacadas estão corretamente interpretadas entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • exasperadamente  = desesperadamente

  • O correto não seria a B? No sentido de que não havia outra solução salvo comprar outro aparelho. Salvo, exceto, a não ser... Acho que o sentido é o mesmo nesse caso. Exasperadamente não e sinônimo de tranquilamente.
  • A questão pede justamente a errada Tamires rs

  • Exasperadamente é antônimo de tranquilamente!

  • (C)

    (A)Sinônimos de Pernóstico: afetado, presunçoso, pretensioso, pedante, esnobe, snob.

    (B) Sinônimo de Salvo: à exceção de, exceto, fora, menos, exclusive, senão, afora, salvante, tirante.

    (C)Sinônimo de exasperadamente: aborrecida ,agravada ,desesperada.

    (D)Sinônimo de conjurava: invocava, chamava, convocava, evocava, conclamava ,tramava.


ID
2661673
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Em: “A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?” (§ 12), isso se refere a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : Letra D

     

     

          Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

          A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

     

    No fragmento acima, o pronome demonstrativo isso, retoma a situação imaginada de poder marcar uma consulta com "o balcão dos gênios".

  • ISSO é anafórico e, portanto, se refere ao que está antes. No caso em tela, ao seguemento "consulta com o balcão dos gênios", do parágrafo anterior.

  • A título de esclarecimento essa questão aborda o tema : Referenciação→retomada ou antecipação de termos dafrase.
    ►anáfora–quando uma palavrado texto faz referência a outra já mencionada.
    Ex.1:[O menino saiu cedo de casa][porque ele tinha prova].
    Ex.2:Flores,bombons livros adoro receber isso.

     

    Vejam que isso se refere a flores, bombons e livros.


ID
2661676
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Admite-se mais de uma concordância dos verbos destacados em:

Alternativas
Comentários
  • a) A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado.”

        A maioria dos usuários não acha isso cômico e despropositado.”

  • Complementando: Expressões partitivas como  a maioria, a minoria, grande parte de, mais da metade, admitem que a concordância com o verbo permaneça no singular ou vá para o plural.

  • GABARITO LETRA A DE AMOR.

    Rapaz, questão dada é questão feita! Essa daí o examinador havia feito amor na noite passada.

    Vejam bem, sempre que existirem situações em que apareçam exmpressões PARTITIVAS OU FRACIONÁRIAS, poerá haver uma dupla concordância, fazendo com que os verbos flexionem ou não.

     

  • PROFª PAMPA

    .

    APRENDI CONCORDÂNCIA NO LINK ABAIXO
    https://www.youtube.com/watch?v=DXEAEsWJXaA


    Coletivos partitivos como: metade, a maior parte, a maior parte,etc... 
    O VERBO FICA NO SINGULAR OU PLURAL.

    A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado.
    NESSE CASO, O VERBO ACHAR ESTÁ CONCORDANDO COM O NÚCLEO USUÁRIOS.

     

    A maioria dos usuários não acha isso cômico e despropositado.
    JÁ, NESSE CASO, O VERBO ACHAR ESTÁ CONCORDANDO COM O NÚCLEO A MAIORIA.

  • complementando o comentario da lorena e do filipe.

     

    “A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado.”

     

    há duas concordancia " a  " logica e com a ideia silepse de número.

     

    EX: Aquela multidão está gritavam diante do ídolo.

     

    Multidão está no singular, mas o verbo está no plural. "Gritavam" concorda com a ideia de plural que está em "multidão"

    ESPERO TER AJUDADO 

     

  • Partitivo Coletivo:

    O verbo deve concordar com o termo no singular ou com a construção no plural:

    “A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado.”

    Neste caso, o verbo acham concordou com usuários. 

    Se estivesse no singular (acha), concordaria com A maioria

    Observação: Como recomendação, dê preferência ao uso do verbo no singular quando redigir orações com expressões partitivas, por ser a mais usual. Mas, saiba que tanto a versão no singular quanto no plural são aceitas gramaticalmente.

  • Estou achando que esta questão possui duas alternativas corretas, a segunda seria a letra E.

     

    Vou fazer uma análise sintática da frase e em seguida transcrever um trecho da gramática do professor Pasquale:

     

    Pensei / que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria.”

    ----------/-------------------------------------------------------------------------------------

    Em Vermelho: oração principal

    Em azul: oração subordinada substantiva objetiva direta.

     

    três anos: sujeito

    é: verbo de ligação

    o tempo de vida útil para uma bateria: predicativo do sujeito

     

    O verbo está singular para concordar com o predicativo, mas vejamos o que diz o professor Pasquale em Gramática da Língua Portuguesa, 3ª ed, 2010, p. 486:

    " Quando colocado entre um substantivo comum no singular e outro no plural, o verbo SER tende a ir para o plural, independentemente da ordem dos substantivos. Poderá ficar no singular por motivo de ênfase :

    A cama são algumas tábuas retorcidas."

     

    Gostaria que os colegas indicassem

     

     

     

  • GABARITO - LETRA A

  • As expressões partitivas A MAIOR PARTE, GRANDE PARTE, A MAIORIA,
    GRANDE NÚMERO, acompanhadas de adjunto adnominal no plural, fazem o
    verbo concordar com o núcleo do sujeito ou com o especificador (adjunto
    adnominal).

    FONTE: Décio Terror, Estratégia Concursos

  • B errada, pois o sujeito eliptico obriga a concordância no singular:

     b) “E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.” 
    quem custou? "ele, o iPhone"

  • Letra A 

    Tanto pode concordar com usuários como a partícula partitiva a maioria dos...

  • a) “A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado.”

    Sujeito coletivo, partitivo, percentual concorda com o núcleo ou com o determinante.

     

     b) “E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.” 

    Quantidade aproximada - Concorda com o numeral que acompanha.

     

     c)“Não havia gênios, só pessoas competentes.”

    Verbo Haver no sentido de existir fica impessoal e não tem plural.

     

     d)“Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria.”

    Verbo SER Sujeito Singular e predicativo coisas concorda no singular ou no plural.

     

  • As expressões partitivas A MAIOR PARTE, GRANDE PARTE, A MAIORIA,
    GRANDE NÚMERO, acompanhadas de adjunto adnominal no plural, fazem o
    verbo concordar com o núcleo do sujeito ou com o especificador (adjunto
    adnominal).

  • GABARITO A

     

    São nossas queridas expressões partitivas, que quando são seguidas por substantivos ou nomes no plural, admitem mais de uma concordância verbal.

    São algumas delas: uma porção, a maioria de, parte de, resto de ... 

     

    “A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado.”   Aqui o verbo concorda com o substantivo USUÁRIOS.

    A maioria dos usuários não acha isso cômico e despropositado.”      Aqui o verbo concorda com a expressão A MAIORIA.

     

    bons estudos

  • Concordo com o Emerson. Pode mesmo variar esse SER, VL, conforme for o predicativo, singular ou plural. Mas a banca considerou uma só possibilidade. Tende piedade de nós com certas bancas, essa FUMARC, deixa pra lá.

  • Explicação sobre a alternativa d

    “Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria.”

    "Nas expressões que indicam quantidade (medida, peso, preço, valor), o verbo ser é invariável:

    Cinco quilos é muito.

    Mil reais é pouco para uma família viver em São Paulo.

    Dez minutos é muito tempo.

    Com você, cinco horas é pouco."

    Gramática da Língua Portuguesa/ Pasquale e Ulisses. Scipione, 2008 (p. 486)

  • expressão partitiva

  • A questão é sobre concordância verbal e queremos encontrar nas opções a alternativa que pode ter duas concordâncias diferentes. Vejamos:

    a) Correta.

    Em “A maioria dos usuários não acham", o verbo está no plural para concordar com o adjunto adnominal "usuários", mas poderia concordar com a expressão partitiva “a maioria de”, essa é uma peculiaridade das expressões partitivas no que diz respeitos a concordância do verbo

    b) Incorreta.

    Em “E custou menos de dois terços" o sujeito é formado pelas expressões “mais de um, cerca de, perto de, menos de, coisa de, obra de etc.” Dessa forma, apenas concorda com o numeral que acompanha essas expressões.

    c) Incorreta.

     Em "“Não havia gênios", o verbo haver com sentido de existir é impessoal, somente cabe ficar no singular. 

    d) Incorreta.

    Em “Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria.”

    Quando o sujeito for uma expressão numérica o verbo ser fica no singular.

    Referência bibliográfica: CUNHA, Celso & CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

    Gabarito do monitor: A

  • Na letra A, temos o importante caso de concordância com expressões partitivas.

    Note que a expressão "A maioria de" é partitiva, pois indica apenas uma parte dos usuários.

    Nesse caso, são possíveis duas concordâncias: uma com o núcleo da expressão partitiva - no caso "maioria" -, resultando na construção: "A maioria dos usuários não acha isso cômico e despropositado"; outra com os especificadores da expressão partitiva - no caso "usuários" -, resultando na construção: "A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado".

    Resposta: A

  • (A)

    Para quem for fazer os concursos da FUMARC é bom ficar atento:

    Outra questão igual:

    Ano: 2017 Banca: FUMARC Órgão: COPASA Prova: Agente Saneamento

    Permite-se mais de uma concordância do verbo em

    (A) A maioria das pessoas quer salário de chefe no primeiro dia.

    (B)Fomos nós que fizemos os personagens da revista.

    (C)Mais de um candidato estudou para o exame.

    (D)Qual de vós saiu mais cedo?

    GABARITO (A)


ID
2661679
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Os referentes dos termos destacados estão corretamente identificados entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     

    O pronome relativo está retomando apenas (marcas)

     

    "Há marcas nas quais (as marcas) vivem de seu poder de inclusão..."

  • O pronome relativo está retomando apenas o termo "Marcas", pois  "marcas" vivem de seu poder de inclusão..."

  • Essa banca é de brincadeira kkk

  • Gabarito C

    o pronome retoma apenas MARCAS, e não há marcas.

  • GABARITO C

    Pronome relativo não retoma verbo !! Só retoma substantivo, adjetivo ou outro pronome.

  • Somente MARCAS

    Gab: C

  • Pegadinha de mau gosto. Se não ficar atento acaba errando. 
    #Bonsestudosatodos.


ID
2661682
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

A ideia expressa pelos articuladores sintáticos destacados está corretamente identificada entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Portanto está dando idéia de conclusão.

  • Gabarito: B! Ideia de conclusão e não de consequência.
  • Conclusiva: portanto, logo, por isso, por conseguinte...

  • porque não pode ser a letra A??

  • Kilderson, olha o que a questão pede, a errada em relação ao que se encontra no parenteses!!

    a) QUANDO- ideia de TEMPO

    c) PARA QUE- Finalidade

    d)MAS- Oposição

    GABARITO- PORTANTO é Conclusiva, e não Consequência, como afirma aquestão.  (exceto)

  • Como ja diz Fernando Pestana... "Decore as conjunções"

  • GABARITO D

     

    Na maioria das vezes a conjunção PORTANTO virá como conclusiva (mas sempre analisem o contexto.). É sempre bom gravar uma ou duas conjunções de cada, assim fica mais fácil e rápido na resolução de questões.

     

    São algumas delas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

     

    bons estudos

  • Portanto = está dando idéia de conclusão.

     

    PARA= PARA QUE , FINALIDADE 

    MAS=OPISÃO : CONCESSÃO 

    QUANDO = TEMPO

     

  • Portanto está dando idéia de conclusão.


ID
2661685
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Em: “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?”, o é:

Alternativas
Comentários
  • Quando der para substituir "o" por "aquilo/isso/aqueles(as)" é pronome demonstrativo.

     

    “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece aquilo que estou vendendo?”

     

    Gab. C

  • Já eliminei a A e B pq o "que" não tinha circunflexo, aí ficou fácil escolher qual dos pronomes.
  • GABA LETRA C DE CUUUURIOSO,

    Então, se vocês conseguirem localizar que o "QUE" na questão é um pronome relativo, conseguirão desvendar o mistério. Façam a troca por "AQUILO O QUAL". Pronto! é um pronome demonstrativo.

  • GAB. C

    EXISTEM CONSTRUÇÕES EM QUE O PRONOME RELATIVO ''QUE'' É ANTECEDIDO PELOS PRONOMES DEMOSTRATIVOS ''A, AS, O, OS.''  

    SERÁ QUE VOCÊ MERECE (AQUILO) QUE ESTOU VENDENDO?

  • Caso D.R

     

    Fonte Prof.Flavia Rita.

  • Gabarito C

    será que você merece o( aquilo o qual) que estou vendendo?”

     

    só substituir .

  • CASO DR

    O TROCADO POR AQUILO 

    TEM QUE SER DEMONTRATIVO

    SE POR QUE VIER SEGUIDO

    ESSE QUE É RELATIVO.

    fonte: Aulas Flávia Rita

  • c)

    pronome demonstrativo.

  • “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece O que estou vendendo?”

                                                                                                                            AQUILO

  • Olha o tamanho do texto. 

    kkkkkkkkkkkkkkk  Jesus!

  • CASO DR

    O TROCADO POR AQUILO -> TEM QUE SER DEMONTRATIVO

    SE POR QUE VIER SEGUIDO -> ESSE QUE É RELATIVO.

    fonte: Flávia Rita

    Copiei da colega para ter no meu mural!!

  • CASO DR

    O TROCADO POR AQUILO -> TEM QUE SER DEMONTRATIVO

    SE POR QUE VIER SEGUIDO -> ESSE QUE É RELATIVO.

    fonte: Flávia Rita

    Copiei da colega para ter no meu mural!!

  • COMENTÁRIO DA PROFESSORA ANDREA (TECCONCURSOS)

    GABARITO LETRA C

     

    LETRA "A"-ERRADA artigo definido.

     Na frase “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?”, a palavra "o" equivale ao pronome demonstrativo "aquilo". Quando isso ocorre, ela é um pronome demonstrativo, e não um artigo definido.

     A palavra "o" é um artigo definido quando ela determina um substantivo masculino. Na frase "Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento (...)", por exemplo, a palavra "o" determina o substantivo masculino "processador".

     LETRA "B"-ERRADA artigo indefinido

     Na frase “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?”, a palavra "o" equivale ao pronome demonstrativo "aquilo". Quando isso ocorre, ela é um pronome demonstrativo, e não um artigo indefinido.

     A palavra "o" nunca é um artigo indefinido. Os artigos indefinidos são um, uns, uma, umas: "É uma estratégia básica de marketing: (...)"

     LETRA "C"-CORRETA pronome demonstrativo.

     Na frase “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?”, a palavra "o" equivale ao pronome demonstrativo "aquilo". Quando isso ocorre, ela é um pronome demonstrativo:  “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece aquilo que estou vendendo?”

     LETRA "D"-ERRADA pronome pessoal.

     Na frase “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?”, a palavra "o" equivale ao pronome demonstrativo "aquilo". Quando isso ocorre, ela é um pronome demonstrativo, e não um pronome pessoal.

     A palavra "o" é um pronome pessoal quando ela equivale a "ele". Na frase "Vi-o capotar.", a palavra "o" equivale a "ele" (o carro, por exemplo). 

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento em morfologia. O candidato deve indicar qual a classe gramatical do "o" em destaque. Vejamos:

    Em: “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?”

    O termo em destaque pode ser substituído por "aquilo". Percebam:

    "...você merece aquilo que estou vendendo?"

    Como a palavra "aquilo" pertence à classe dos pronomes demonstrativos, o vocábulo em destaque também terá essa função. Dessa forma, temos como gabarito a assertiva C.

    Gabarito do monitor: C


ID
2661688
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Em: "[...] no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão", as aspas em “certeza” foram usadas com a finalidade de

Alternativas
Comentários
  • APENAS PARA RELEMBRAR:

     

    USO DAS ASPAS

    No início e no fim de citações;

     

    No início e no fim de transcrições de outros textos;

     

    No início e no fim de palavras e expressões que não se enquadram na norma padrão e culta do português, como estrangeirismosneologismosarcaísmosgírias e expressões populares;

     

    No início e no fim de palavras e expressões que se pretendem destacar, conferindo-lhes ironia ou ênfase;

     

    No início e no fim de nomes de obras literárias ou artísticas, como títulos de livros, de obras de arte, de filmes, de músicas,... Nestes casos, as aspas podem ser substituídas por uma escrita em itálico, levemente inclinada para a direita;

                                                                                                                                                   FONTE: https://www.normaculta.com.br/aspas/

  • Questão estranha, que não me representa.

  • Concordo com o Thiago, pra mim a questõa não tem gabarito. As aspas em "certeza" estão sinalizando o oposto do que está escrito, ou seja, sinalizam que o plantonista não tem certeza de nada, apenas dispensa o paciente porque não há leitos disponíveis.

  • Significado de Evidência:

    * Destaque; condição da pessoa que chama toda a atenção para si; estado da coisa que se sobressai em relação as demais: ator em evidência; produto em evidência.

    Fonte: https://www.dicio.com.br/evidencia/

    => Texto: (...) e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando [...]

    Evidente é no texto que existe um realce nesse trecho, pois tudo gira em torno da ida dele para a casa com a dor no peito e a "certeza" de que ele não está infartando. 

    Ou seja, essa dor no peito e a "certeza" do médico é justamente uma "coisa" que se sobressai em relação as demais orações no pequeno trecho dado pela banca.

    GABARITO: A

  • Questão PÉSSIMA!

  • pra mim o "certeza" é uma ironia. Na verdade ele não tem certeza de nada. Questão muito mal elaborada como sempre pela FUMARC. Por eliminação das opções menos sem noção, letra A.

  • Fumarc é "fumo"


ID
2661691
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Os verbos destacados estão flexionados no pretérito imperfeito do indicativo, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

  • O verbo entrar da alternativa D está conjugado no pretérito perfeito do indicativo.

    Pretérito Perfeito
    eu entrei
    tu entraste
    ele entrou
    nós entramos
    vós entrastes
    eles entraram

  • Entrou???

  •  

    Entrou - ação concluida - pretérito perfeito do indicativo

     

     

  • Dava pra ter respondido, sem a necessidade de ter lido o texto....
  • Coma isso: verbos terminados em:  va, ia, nha, era .  pretérito imprfeito do indicativo.

  • pretérito imperfeito do indicativo se refere a um fato ocorrido no passado, mas que não foi completamente terminado. Expressando, assim, uma ideia de continuidade e de duração no tempo. É usado em lendas e fábulas e confere um caráter mais polido a pedidos e afirmações. Pode ser utilizado também com sentido de futuro do pretérito para indicar uma ação que seria consequente de outra que acabou por não acontecer.  

    EXEMPLO:

    1.ª conjugação (-ar) FALAR
    (Eu) radical + -ava - FALAVA
    (Tu) radical + -avas  - FALAVAS

    (Ele) radical + -ava - FALAVA
    (Nós) radical + -ávamos - FALAVAMOS
    (Vós) radical + -áveis - FALÁVEIS
    (Eles) radical + -avam - FALAVAM

    https://www.conjugacao.com.br/preterito-imperfeito-do-indicativo/

     

  • Acredito que o pretérito perfeito dos demais verbos seria :

    HOUVE

    ESTEVE

    FOI

  • Lembra do macete:

     

    Tudo que é imperfeito merece uma VA IA NHA pq já ERA.

    Dica da Flávia Rita.

  • GABARITO D

     “Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto [...].”

    Entrou é uma ação concluída, portanto é Préterito perfeito do indicativo (marca algo pontual e concluído).

     

  • Os verbos no modo indicativo expressam certeza de acontecimentos, logo a última frase não está no indicativo...

  • Finalmente uma questão fácil.  

  • GABARITO - LETRA D

  • Macete do pretérito imperfeito do indicativo:

     

    Tudo que é imperfeito merece:

     

    VA- IA- NHA-ERA

     

    Va = Verbos terminados em "ar" ou "or" passam a ser terminados em "va".

     

    Ia = Verbos terminados em "er" ou "ir" passam a ser terminados em "ia

     

    NHA=  Verbo "Vir" passa a ser "vinha" /Verbo "Pôr" passa a ser "punha" /Verbo "Ter" passa a ser "tinha" (VÁLIDO PARA TODOS SEUS DERIVADOS)

     

    Era = Verbo "Ser" passa a ser "era"

     

    Fonte: anotações QC

     

    GAB-D

  • Macete do pretérito imperfeito do indicativo:

     

    Tudo que é imperfeito merece:

     

    VA- IA- NHA-ERA

     

    Va = Verbos terminados em "ar" ou "or" passam a ser terminados em "va".

     

    Ia = Verbos terminados em "er" ou "ir" passam a ser terminados em "ia

     

    NHA=  Verbo "Vir" passa a ser "vinha" /Verbo "Pôr" passa a ser "punha" /Verbo "Ter" passa a ser "tinha" (VÁLIDO PARA TODOS SEUS DERIVADOS)

     

    Era = Verbo "Ser" passa a ser "era"

     

     

  • Entrou: Pretérito Perfeito do Indicativo

  • Gab D

     

    Pretérito Imperfeito do indicativo = Va / ia/ nha / era

     

    Entrou - Passa para a primeira pessoa. Eu entrei = Pretérito Perfeito do Indicativo

  • Pretérito Imperfeito do indicativo = Va / ia/ nha / era

  • pretérito imperfeito do indicativo se refere a um fato ocorrido no passado, mas que não foi completamente terminado. Expressando, assim, uma ideia de continuidade e de duração no tempo.

  • PRETÉRIO PERFEITO = Aconteceu e já acabou.

    PRETÉRIO IMPERFEITO = Aconteceu e não acabou.

    VA IA NHA ERA


ID
2661694
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo e complete as lacunas, levando em consideração o uso da crase.


O iOS 11.3 deve ser liberado para o público em breve. O próximo grande update para o sistema do iPhone e iPad adicionará alguns recursos interessantes. O principal é o "Gerenciamento de desempenho”, uma resposta da Apple para _____ polêmica relacionada ________ bateria. Com ele, o usuário poderá escolher entre manter ______ performance do dispositivo ou dar prioridade para a autonomia.

(globo.com 28/03/2018)


As lacunas no trecho são preenchidas corretamente por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : Letra B

     

    uma resposta da Apple para (Quem?) a polêmica. Não existe preposição e , por isso, não há crase.

     

    relacionada ( A quê?)  a + a = à bateria.  O adjetivo relacionada pede a preposição a, que se funde com o artigo a, gerando a crase.

     

    manter ( O quê ?)  a performance do dispositivo .  Note que o verbo manter é transitivo direto e não pede preposição, por isso, não há crase.

     

  • 90% das questões de crase se resolve trocando por palavras masculina ☺️

  • QUEM RELACIONA .. RELACIONA A ALGUMA COISA ... PREPOSIÇÃO (A)  +  (A) ARTIGO =  DIANTE DE PALAVRA DE FEMININA!

  • ... da Apple para a polêmica relacionada à bateria. Com ele, o usuário poderá escolher entre manter a  performance do dispositivo ou dar prioridade para a autonomia.

     

    Observações básicas...

     

    -Não há junção de uma preposição para + a.

     

    - Relacionada ( VTI ), a que? a bateria.

     

    - Manter ( VTD ). Manter a performace

                                                                                   

  • Crase - fusão entre preposição + artigo : Para ter preposição é necessário VTI + Aritgo (basta a palavra feminina)

    da Apple para a polêmica relacionada à bateria. Com ele, o usuário poderá escolher entre manter a  performance do dispositivo ou dar prioridade para a autonomia.

    A - não tem o verbo

    A - quem se relaciona, relaciona A ALGO - tem o VTI

    A - quem mantem, mantem o que? VTD (Não pede preposição)


ID
2661697
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A possibilidade de tirar fotos panorâmicas já é bastante conhecida pelos usuários de iPhone. As imagens capturadas com este recurso, principalmente as que mostram a natureza ou algo do tipo, podem ficar bem interessantes.

      O que muitas pessoas não sabem é que não é preciso tirar a foto panorâmica da esquerda para a direita, como já vem definido na câmera. Ao tocar na tela, o ponto inicial da foto muda de lado.

                                                                                   (globo.com 28/03/2018)

Em: “Ao tocar na tela, o ponto inicial da foto muda de lado.”, o termo destacado pode ser substituído, sem prejuízo de sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • AO + infinitivo = tempo

    A + infinitivo = condição

    POR + infinitivo = causa

    PARA + infinitivo = finalidade 

    APESAR DE + infinitivo = concessão

    ( Prof. Arenildo)

    a) Proporcionalidade

    b) Conformativa

    c) Temporal

    d) Condicional

  • Inverter a frase facilita: O ponto inicial da foto muda de lado AO tocar na tela.

     

    Se trocarmos AO por:

    "APÓS" (O ponto inicial da foto muda de lado APÓS tocar na tela),  ou por

    "NO MOMENTO EM QUE" (O ponto inicial da foto muda de lado NO MOMENTO EM QUE tocar na tela), ou ainda, por

    "QUANDO" (O ponto inicial da foto muda de lado QUANDO tocar na tela),

    veremos que todos dão ideia de TEMPO.

     

    Letra C.

  • GABARITO C

     

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.
    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.
    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.
    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.

     

  • Acertei. Mas surgiu uma dúvida.

    "Quando tocar na tela, o ponto inicial da foto muda de lado".

    O certo não seria o futuro do presente "mudará" ?

  • Tema muito cobrado pela banca FGV

    Carga semântica fixa de oração adverbial reduzida de infinitivo.

    AO + infinitivo = tempo

    A + infinitivo = condição

    POR + infinitivo = causa

    PARA / A FIM DE + infinitivo = finalidade 

    APESAR DE + infinitivo = concessão

    Professora Flávia Rita


ID
2661700
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A possibilidade de tirar fotos panorâmicas já é bastante conhecida pelos usuários de iPhone. As imagens capturadas com este recurso, principalmente as que mostram a natureza ou algo do tipo, podem ficar bem interessantes.

      O que muitas pessoas não sabem é que não é preciso tirar a foto panorâmica da esquerda para a direita, como já vem definido na câmera. Ao tocar na tela, o ponto inicial da foto muda de lado.

                                                                                   (globo.com 28/03/2018)

Em: “A possibilidade de tirar fotos panorâmicas é bastante conhecida pelos usuários de iPhone. As imagens capturadas com este recurso, principalmente as que mostram a natureza ou algo do tipo, podem ficar bem interessantes.”, os termos destacados são

Alternativas
Comentários
  • Segue abaixo alguns dos exemplos de adverbios e suas possíveis utilizações:

     

    Advérbio de Modo

    Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, devagar, acinte, debalde e grande parte das palavrasque terminam em "-mente": cuidadosamente, calmamente, tristemente, dentre outros.

    Exemplos:

    Fui bem na prova.

    Estava andando depressa por causa da chuva.

    Advérbio de Intensidade

    Muito, demais, pouco, tão, quão, demasiado, bastante, imenso, demais, mais, menos, quanto, quase, tanto, assaz, tudo, nada, todo.

    Exemplos:

    Comeu demasiado naquele almoço.

    Ela gosta bastante dele.

    Advérbio de Lugar

    Aí, aqui, acolá, cá, lá, ali, adiante, abaixo, embaixo, acima, adentro, dentro, afora, fora, defronte, atrás, detrás , atrás, além, aquém, antes, algures, nenhures, alhures, aonde, longe, perto.

    Exemplos:

    Minha casa é ali.

    O livro está embaixo da mesa.

    Advérbio de Tempo

    Hoje, já, afinal, logo, agora, amanhã, amiúde, antes, ontem, tarde, breve, cedo, depois, enfim, entrementes, ainda, jamais, nunca, sempre, doravante, outrora, primeiramente, imediatamente, antigamente, provisoriamente, sucessivamente, constantemente.

    Exemplos:

    Ontem estivemos numa reunião de trabalho.

    Sempre estamos juntos.

    Advérbio de Negação

    Não, nem, tampouco, nunca, jamais.

    Exemplos:

    Jamais reatarei meu namoro com ele.

    Não saiu de casa naquela tarde.

    Advérbio de Afirmação

    Sim, deveras, indubitavelmente, decididamente, certamente, realmente, decerto, certo, efetivamente.

    Exemplos:

    Certamente passearemos nesse domingo.

    Ele gostou deveras do presente de aniversário.

    Advérbio de Dúvida

    Possivelmente, provavelmente, acaso, porventura, quiçá, será, talvez, casualmente.

    Exemplos:

    Provavelmente irei ao banco.

    Quiçá chova hoje.

  • ADVERBIO 

        Em regra, advérbio se refere: 


       > verbo
       > adjetivo ou locução adjetiva
       > outro advérbio ou locução adverbial
       > oração inteira. 

        Normalmente, no início da oração, terminados em -mente, incidem sobre toda ela.
        – Semestralmente fazemos concursos.


       >    Os advérbios terminados em -mente não variam, por que o sufixo está implícito.


       >    O sufixo -mente forma advérbio derivado de adjetivo, normalmente femininos. Ok?

     

        Pode modificar outras classes gramaticais, substantivo, pronome, numeral, conjunção.

     

        O adverbio pode exercer a função de sujeito, quando predicativo do sujeito ou objeto indireto.

     

        Os advérbios que modificam adjetivos ou outro advérbio são sempre de intensidade.

     

        Numeral (adjetivo) pode se tornar advérbio, como segundo alguns gramáticos: 
        – Cheguei primeiro.

  • ADILMA MENTE...       Associar o inicio ADvérbio com AD ILMA MENTE

    A firmação

    D úvida

    I ntensidade

    L ugar

    M odo

    N egação

    T empo

  • O enunciado já facilitou muitíssimo ao sugerir que todas as palavras arrolam-se na mesma classe gramatical. Logo se nota que ''principalmente'' é advérbio.

     

    Letra A

  • Matei pelo já.

  • Advérbio é a classe gramatical das palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou um outro advérbio, raramente modifica um substantivo.

  • Advérbio modifica adjetivo, verbo ou advérbio.

    , modifica verbo ser (é);

    bastante, modifica verbo conhecer (conhecida);

    Principalmente, terminação MENTE, normalmente, é advérbio de modo;

    bem, modifica adjetivo interessantes.

  • COMENTÁRIO PROFESSORA ANDREA (TECCONCURSOS)

    GABARITO LETRA A

     Em: “A possibilidade de tirar fotos panorâmicas  é bastante conhecida pelos usuários de iPhone. As imagens capturadas com este recurso, principalmente as que mostram a natureza ou algo do tipo, podem ficar bem interessantes.”, os termos destacados são advérbios.

     LETRA "A"-CORRETA Advérbios.

     Advérbios são as palavras invariáveis que modificam um verbo, um adjetivo, outro advérbio ou até mesmo uma frase inteira, indicando uma certa circunstância.

     No trecho acima, as palavras já, bastante, principalmente e bem são invariáveis. As três primeiras modificam, respectivamente, as formas verbais é, conhecida e mostram, atribuindo-lhes circunstâncias de tempo, intensidade e modo, nessa ordem. O advérbio "bem" modifica o adjetivo "interessantes", atribuindo-lhe a ideia de intensidade.

     LETRA "B"-ERRADA Artigos.

     Artigos são palavras variáveis em gênero e número que antecedem o substantivo, determinando-o de modo particular (o, os, a, as) ou genericamente (um, uns, uma, umas).

     Exemplo: As imagens capturadas com este recurso, principalmente as que mostram a natureza ou algo do tipo, podem ficar bem interessantes.

     No trecho acima, as palavras "As", "a" e "o" determinam, respectivamente, os substantivos imagens, natureza e tipo.

     LETRA "C"-ERRADA.   Adjetivos.

     Adjetivos são palavras variáveis que especificam e caracterizam o substantivo.

     Exemplo: A possibilidade de tirar fotos panorâmicas já é bastante conhecida pelos usuários de iPhone.

     No trecho acima, a palavra "panorâmicas" caracteriza o substantivo "fotos".

     LETRA "D"-ERRADA.   Substantivos.

     Substantivos são palavras que atribuem nomes a seres reais ou imaginários, lugares, qualidades, ações e sentimentos, ou seja, tudo que tem existência concreta ou abstrata.

     Exemplo: "Ao tocar na tela, o ponto inicial da foto muda de lado."

     No trecho acima, os termos tela, ponto, foto e lado nomeiam coisas que existem.

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento em morfologia. O candidato deve assinalar a assertiva que indica corretamente a classe das palavras em destaque. Vejamos:

     Em: “A possibilidade de tirar fotos panorâmicas é bastante conhecida pelos usuários de iPhone. As imagens capturadas com este recurso, principalmente as que mostram a natureza ou algo do tipo, podem ficar bem interessantes.”, os termos destacados são

    a) Correta.

    Os advérbios modificam verbos, adjetivo ou os próprios advérbios. Percebam que a palavra "já" acrescenta ideia de tempo ao verbo "é", a palavra "bastante" acrescenta ideia de intensidade ao verbo "conhecida", "principalmente" acrescenta ideia de modo ao verbo "mostram" e bem acrescenta ideia de intensidade ao adjetivo "interessantes". Assim, todos são advérbios.

    b) Incorreta.

    Os artigos são diretamente ligados aos substantivos e são: a, as, o, os, um, uns.

    Ex: O menino saiu.

    c) Incorreta.

    Os adjetivos são diretamente ligados aos substantivos dando uma característica.

    Ex: O menino oriental saiu.

    d) Incorreta.

    O substantivo é a classe que nomeia, seres, sentimentos, lugares, nomes de pessoas. Essa classe normalmente é determinada por artigo, pronome ou numeral e também caracterizada por adjetivo.

    Ex: O menino saiu.

    Gabarito do monitor: A


ID
2661703
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A divisão silábica está correta, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • e.xas.pe.ra.da.men.te

  • Não se separa:
    Digrafos [CH-LH-NH-GU-QU]
    Encontros consonantais terminados em R ou L.
    Não se separa ditongo e tritongo 

    Separam-se:
    Digrafos [SS-RR-SC-SÇ-XC];
    Os demais encontros consonantais; 
    Hiatos.

  • A. Re.ins.ta.la.ção - Certo

    B. Pro.po.si.tal.men.te - Certo

    C. Per.nós.ti.co - Certo

    D. Exas.pe.ra.da.men.te - Errado!         ----------->           D. E.xas.pe.ra.da.men.te - Certo!

     

     

    Alternativa "D"

  • E-xas-pe-ra-da-men-te

    Na separação de sílabas cada vogal fica em uma sílaba. O que não ocorre com semivogal, ela pode ficar na mesma sílaba da vogal

    Exemplo: cha-péu ( "u" é semivogal)

  • Regras para a silabação:

     1) Separam-se os dígrafos rr, ss, sc, sç, xc e xs.

     2) Separam-se as vogais idênticas (aa, ee, ii, oo, uu) e os grupos consonantais cc e cç.

    Obs.: Segundo o "Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa", de Antônio Geraldo da Cunha, publicado pela Editora Nova Fronteira, as vogais idênticas "ee" e "uu" tanto podem ser separadas quanto permanecer na mesma sílaba:

     3) des, dis, trans, sub, sob...

     Nunca uma sílaba terminará em consoante se a seguinte se iniciar por vogal. A consoante sempre se ligará à vogal subsequente.

     

     

    Ler mais: https://escolaabdenagorochalima.webnode.com.br/news/dicas%20de%20separa%C3%A7%C3%A3o%20silabica/

  • E-xas-pe-ra-da-men-te

  • Ok, alguém pode me explicar porque o E-XAS-PE-RA-DA-MEN-TE 
    O E Separou DO X  porquê? 

  • também errei Juliana mas, salvo engano vendo as outras alternativas essaé a única palavra que foge a regra de que não se pode ter duas vogais em uma mesma sílaba.

  • Na divisão silábica da palavra exasperadamente, o E e o X ficaram separados em razão da seguinte regra: O do prefixo ex não se separa quando a sílaba seguinte começar por consoante; entretando, se começar por vogal, forma sílaba com esta e separa-se do elemento prefixal.

    Fonte: Livro Flávia Rita

  • Segundo a tia Flavia Rita: AB, OB, (EX), BiS, TRANS, SUB, SOB

    *Junto se seguido de vogal: Tran-sa-tlân-ti-co

    *Separado se seguido de consoante

    Detalhe acabei de vê a explicação e errei ainda.

  • Em exasperadamente nao há prefixo ex. É uma derivação sufixal do verbo exasperar.

    Significado de Exasperar

    verbo transitivo direto e pronominalTransformar algo em incomodação ou causar sensação irritante.Enfurecer-se ou irritar-se: o ruído da britadeira o exasperava.

  • Nunca terá sílaba com doas vogais na mesma... excerto (ditongo e tritongo)...

  • a) re.ins.ta.la.ção - Não existe sílaba sem vogal.

    b) pro.po.si.tal.men.te - Nenhuma consoante ficará sozinha

    c) per.nós.ti.co - Nenhuma consoante ficará sozinha

    d) exas.pe.ra.da.men.te - Há apenas uma vogal por sílaba (exceto em caso de ditongo e tritongo).


    D

  • As vogais pertencem a sílabas diferentes, portanto servem como núcleos para suas respectivas sílabas. Acontece diferente com o ditongo, que pode ser formado por vogal + semivogal ou semivogal + vogal, e com o tritongo, que é formado por semivogal + vogal + semivogal.

    Logo, o erro da questão está em colocar as vogais "e" e "a" na mesma sílaba "exas-". Sua forma correta é "e-xas-", ou seja, duas sílabas com as vogais separadas.

    exaspedaradamente (e-xas-pe-ra-da-men-te)

  • A palavra reinstalação deveria considerar errada. Seria reins-ta-la-ção. O e/i não separam .ditongo decrescente.


    Até o separador oline de sílabas considera o/i juntas.

  • E-XAS-PE-RA-DA-MEN-TE

  • Anderson Silva, a palavra reinstalação está separada corretamente.

  • eu chutei

  • Tanto reinstalação (reins-ta-la-ção) quanto exasperadamente (e-xas-pe-ra-da-men-te) estão erradas.

  • Não pode haver duas vogais na mesma sílaba.

  • Gabarito: D

  • e.xas.pe.ra.da.men.te

  • é variaçao do verbo exasperar. logo, não é prefixo
  • GABARITO LETRA D

    E-XAS-PE-RA-DA-MEN-TE

  • E-XAS-PE-RA-DA-MEN-TE

  • NINGUÉM PERCEBEU QUE ALTERNATIVA A ESTÁ INCORRETA TAMBÉM????????????

  • REINS-TA-LA-ÇÃO

    ou

    RE-INS-TA-LA-ÇÃO

    ??????????

  • GAB: D

    Só para ratificar:

    Faça a separação silábica consoante a leitura, isto é, da forma que se lê.

    E-XAS-PE-RA-DA-MEN-TE


ID
2661706
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As palavras estão grafadas corretamente, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • empecilho - tigela

  • Para não se esquecer da grafia dessas palavras:

     

    Empecilho - Entrave

    Tigela - Do latim tegula 

     

    Letra D

     

  • obsessão-obcecado 

  • Empecilho e tigela.

  • cuidado com o "MENDINGO" que ele pode ir ai à sua casa pedir algo! rs

  • A questão pede as palavras incorretas são elas:

    impecilho – tijela - O correto é Empecilho e tigela.

    GAB: D

  • EMPECILHO 

    TIGELA

  • Letra D.

    Empecilho e tigela.

  • EMPECILHO 

    TIGELA

  • EMPECILHO 

    TIGELA

  • EMPECILHO 

    TIGELA


ID
2661712
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se os termos da Progressão Geométrica (a, b, c) são lados de um triângulo retângulo, então é CORRETO afirmar que a razão dessa Progressão Geométrica é um número

Alternativas
Comentários
  • O triângulo retângulo tem esse nome porque é um retângulo divido em 2; sendo assim, possui um angulo de 90º, e suas arestas são sempre multiplas dos algarismos (3, 4,5).

    Como ele disse que seus lados são termos de uma PG, quer dizer que a1 = 3; a2=4; a3 = 5.

     

    Portanto, precisariamos de um número para ser multiplicado por 3 (a1) que desse 4 (a2), ou seja, um número irracional.

    Os Números Irracionais são números decimaisinfinitos e não-periódicos e não podem ser representados por meio de frações irredutíveis. 

     

    Gabarito: A

  • Muito boa explicação Alquimista, na prova errei, mas depois da sua explicação acho que não erro mais.

  • No meu ponto de vista, não existe nem um número seja ele irracional ou real, que seja a razão! Observamos as seguinte progressão (3,4,5) supostas razões seriam: q= a2/a1 se pegamos 4/3 teriamos uma razão diferente se pergamos a4/a3  ou seja 5/4  logo teriamos razões diferentes, e isso não pode ocorrer em progressões principalmente geometrica!

    Questão anulada no meu conceito!

  • Mesmo com a explicação do Yan, não ficou claro pra mim. Imaginemos um triângulo retângulo 3,4,5. 

    A1=3          A2=4           A3=5

    Razão entre A2/A1= 1,33333...

    Razão entre A3/A2= 1,25

    Razões diferentes.

     

     

  • Nem todo triângulo retângulo é múltiplo de 3,4 e 5. Esse é o triângulo pitagórico. Mas, para acertar a questão, o candidato deveria supor um triângulo pitagórico.

  • Sejam os lados do triângulo retângulo a, aq, aq². A propriedade do triângulo retângulo define que: como é uma PG crescente aq² > a + aq Logo, aq²>a(1+q) --- q²>1+q --- q²-q-1>0 Q é irracional
  • Tive dificuldade em resolver esta questão, mas tomei como base a resposta do Emanuel Fraga e consegui chegar a uma conclusão.

    Pensando nos lados do triângulo retângulo e o Teorema de Pitágoras:

    Lados do triângulo sendo uma PG: (x, x.q, x.q^2) -> q é a razão!

    Teorema de Pitágoras: hipotenusa^2 = cateto oposto^2 + cateto adjacente^2

    Sabendo que a hipotenusa tem a maior medida comparada aos catetos, o 3o termo é a hipotenusa:

    (x.q^2)^2 = (x.q)^2 + x^2

    x^2.q^4 = x^2.q^2 + x^2

    Simplificando por x^2:

    q^4 = q^2 + 1

    q^4 - q^2 -1 =0

    Apenas para ficar mais fácil de visualizar, vamos substituir q^2 por x:

    x^2 - x - 1 = 0

    Resolvendo esta equação com Bhaskara, percebemos que o resultado é:

    x = (1 - V5)/2 (ESTE NÃO PODE SER POIS É UM VALOR NEGATIVO) e (1 + V5)/2

    Não podemos esquecer que x=q^2

    Então q = raíz de (1+V5)/2

    Logo, a razão é um número irracional.

    Ufa!

    Gabarito A.

    Bons estudos!!!


ID
2661715
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A sequência numérica representada por (x+1, 2x, x2 -5) é uma Progressão Aritmética e seus termos expressam as medidas dos lados de um triângulo. Nessas condições, é CORRETO afirmar que o perímetro desse triângulo, em unidades de comprimento, é igual a

Alternativas
Comentários
  • Usando a propriedade da P.A em que um termo é igual a média aritmética entre o termo anterior e o posterior, temos que : 

    2x= (x+1+x²-5)/2

    4x=x+1+x²-5

    x²-3x-4=0

    daí é só resolver como equação do segundo grau e substituir os valores de x

    Resultado vai ser igual a 24

  • Sabemos que numa PA de 3 elementos A1+A3/2 = A2, logo
    A1 = x + 1

    A2= 2x

    A3= X² - 5, 

    Assim;

    2x = (x+1)+(x²-5)/2
    2(2x)=(x+1) + (x²-5)

    4x = x + x² - 4
    x² -3x - 4 = 0
    delta = (-3)² - 4.1.(-4)

    delta = 9 + 16
    delta = 25
    x= -b + ou - raiz de delta/2a
    x1 = -(-3) - 5/2.1
    x1 = - 1

    x2 = 3 + 5/2

    x2 = 4

    Aplicamos os valores de x:
    PA((x+1), (2x), (X² - 5)
    a1 = x +1
    a1 = 4 + 1; --->a1 = 5, ou 
    a1= 4 - 1; --->  a1 = 3
    a3= X² - 5

    a3 = 16 - 5 ---> a3 = 11, ou

    a3= (-1)² - 5 ---> a3 = -4
    veja que a raiz negativa não serve, então usaremos a raiz positiva;
    Se:

    A2 = a1 + a3/2, logo
    A2 = 5 + 11/2
    A2 = 16/2

    A2 = 8

    A PA( 5,8,11) com razão = 3
    P = L1 + L2 + L3
    P = 5 + 8 + 11
    P = 24

  • Fiz de uma maneira mais simples. Os lados do triângulo não podem ser negativos, e como nas respostas os valores de lados são pequenos, usei o método da tentativa.

    Se x=1 ou 2, então o último lado será negativo.

    Se x=3, ficará lados: 4,6,4. Não é uma P.A.

    Se x=4, ficará lados: 5,8,11. É uma P.A. Somando os lados: 5+8+11=24

    Letra D.

  • Em uma PA a razão é igual o segundo termo menos o primeiro termo

    R = A2 - A1

    dessa forma,

    2x - (x+1) = x^2 - 5 - 2x

    x^2 -3x - 4 = 0

    e aplica baskara

    delta = b^2 - 4ac

    delta = 9 + 16

    delta = 25

     Agora encontraremos o valor de X,

    X = (-b +- raiz delta) / 2a

    x' = 4 e X'' = -1

    Como X não pode ser negativo entao considera apenas X=4

    e agora calcula o perimetro:

    2p = x+1 + 2x + x^2 - 5

    2p = 4+1 + 8 + 16 - 5

    2p = 24

     


ID
2661721
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os números inteiros x, y e z são tais que


x – 2y = 2z – 1; z + x = y - 2 e 2x + y + 3z = 1.


Nessas condições. é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • x - 2y - 2z = -1

    x - y + z = -2

    2x + y + 3z = 1

     

            1 -2 -2

    D =   1 -1 1  = -8   

             2 1 3

     

              -1 -2 -2

    Dx =   -2 -1 1  = -8  

              1 1 3

     

              1 -1 -2

    Dy =   1 -2 1  = -16 

               2 1 3

     

              1 -2 -1

    Dz =   1 -1 -2  = 8

              2 1 1

     

    X = Dx/D = -8/-8 = 1

     

    Y = Dy/D = -16/-8 = 2

     

    Z = Dz/D = 8/-8 = -1

     

    1 é simétrico de -1

     

    Logo X é simétrico de Z

     

    Gabarito: "C"

  • nao entendi muito bem meu caro Marcelio Rodrigues.vc fez muito resumido.teria como fazer mais detalhado?

  • Não entendi. =/

  • Para quem teve dificuldade com a explicação abaixo, vou tentar explicar de forma mais simples.

    É possível encontrar x, y e z pelo método da substituição.

     

    Passo 1: isolar x na primeira equação:

    x-2y = 2z-1 -----  x = 2z-1+2y

     

    Passo 2: isolar y na segunda equação (já substituindo o valor de x pelo que foi encontrado no passo 1):

    z+x = y-2 ----- z+ (2z-1+2y) = y-2 ------ y = -3z-1

     

    Passo 3: isolar z na terceira equação (substituindo sempre o x pelo que foi encontrado no passo 1 e o y pelo que foi encontrado no passo 2, desta forma apenas sobrará o z de incógnita e seu valor poderá ser encontrado):

    2x+y+3z = 1 ----- 2 [2z - 1 + 2 (-3z -1)] + (-3z - 1) + 3z = 1 ---- (aqui é só resolver tudo, ficando bem atento aos sinais de mais e de menos) ---- z = -1 

     

    Passo 4: substituir o valor de z por -1 no valor de y encontrado no passo 2:

    y = -3z - 1 ------ y = -3 (-1) -1 ----- y = 2

     

    Passo 5 substituir o valor de z por -1 e o valor de y por 2 na primeira equação:

    x - 2y + 2z -1 ------ x - 2 (2) = 2 (-1) -1 ------ x = 1

     

    Então:

    x = 1

    y = 2

    z = -1

     

    1 e -1 são simétricos, então a alternativa correta é aquela que diz que x e z são simétricos (alternativa C).

  • Resolvi por escalonamento....

    1º Passo, ordenar o sistema

    x-2y-2z=-1

    x-y+z=-2

    2x+y+3z = 1

    2º Passo, eliminar a incognita x na segunda e terceira equação, pra isso, multiplica-se a primeira equação por (-1) e (-2) respectivamente, em seguida, subtrai-se do resultado, a segunda e terceira equação:

    -x+2y+2z=1

    x-y+z=-2

    _____________

    y+3z=-1

    -2x+4y+4z=2

    2x+y+3z=1

    ____________

    5y+7z=3

    agora temos o sistema com as seguintes equações:

    x-2y-2z=-1

    y+3z=-1

    5y+7z=3

    nesse momento, precisamos cortar mais uma incógnita na terceira equação, para isso, multiplicaremos a segunda equação por (-5) e a somaremos a terceira....

    -5y-15z=5

    5y+7z=3

    ________

    -8z=8

    agora temos o sistema com as seguintes equações.....

    x-2y-2z=-1

    y+3z=-1

    -8z=8

    nesse ponto, nos está bem claro o valor de z, qual seja, (-1), portanto, basta substitui-lo na segunda equação ... y+3z=-1 .... achando assim o valor de y=2, e em seguida substituindo esses dois valores na primeira equação, encontramos o valor de x=1.

    Logo:

    x=1

    y=2

    z=-1


ID
2661724
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os sucessivos termos da sequência: (47, 42, 37, 33, 29, 26, x, y, z, w) são obtidos através de uma lei de formação. Obedecendo a essa lei, é CORRETO afirmar que o valor de (x + y +z + w) é igual a:

Alternativas
Comentários
  • PA = (47, 42, 37, 33, 29, 26, x, y, z, w)

     

    47-5=42

    42-5=37

    37-4=33

    33-4=29

    29-3=26

    26-3=23 ----> x

    23-2=21 ----> y

    21-2=19 ----> z

    19-1=18 ----> w

     

    (x + y +z + w) 

    23+21+19+18 = 81

     

    Gabarito: A

     

     

  • Letra A

    Nota-se que de dois em dois números a diferença vai sendo reduzida. 

    47-42 = 42-37 = 5

     

    37-33 = 33-29 = 4

     

    29-26 = 26 - x = 3, logo, x = 23

     

    y-z = x-y = 2, logo, 23-y=2, temos y = 21. Como y-z = 2, então, z = 19.

     

    z-w = z-y = 1, logo, w = 18

     

    Portanto, x+y+z+w = 81.

  • Porr .... de questão demorada da Porr... Se vier algo assim na BANCA CESPE  recomendo não fazer ... !!!

  • Mel na Chupeta... só atenção

  • tem que ter muita atenção.

    PA decrescente,

    -5, -5, -4, -4, -3, -3, -2, -2, -1, -1. essas são as razões, daí vai só subtraindo e depois soma os valores das icógnitas.


ID
2661730
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português

                                                         Do moderno ao pós-moderno


                                                                                                       Frei Betto / 14/05/2017 - 06h00

       A morte da modernidade merece missa de sétimo dia? Os pais da modernidade nos deixaram de herança a confiança nas possibilidades da razão. E nos ensinaram a situar o homem no centro do pensamento e a acreditar que a razão, sem dogmas e donos, construiria uma sociedade livre e justa.       

     Pouco afeitos ao delírio e à poesia, não prestamos atenção à crítica romântica da modernidade – Byron, Rimbaud, Burckhardt, Nietzsche e Jarry. Agora, olhamos em volta e o que vemos? As ruínas do Muro de Berlim, a Estátua da Liberdade tendo o mesmo efeito no planeta que o Cristo do Corcovado na vida cristã dos cariocas, o desencanto com a política, o ceticismo frente aos valores.

    Somos invadidos pela incerteza, a consciência fragmentária, o sincretismo do olhar, a disseminação, a ruptura e a dispersão. O evento soa mais importante que a história e o detalhe sobrepuja a fundamentação.

    O pós-moderno aparece na moda, na estética, no estilo de vida. É a cultura de evasão da realidade. De fato, não estamos satisfeitos com a inflação, com a nossa filha gastando mais em pílulas de emagrecimento que em livros, e causa-nos profunda decepção saber que, neste país, a impunidade é mais forte que a lei. Ainda assim, temos esperança de mudá-lo. Recuamos do social ao privado e, rasgadas as antigas bandeiras, nossos ideais transformam-se em gravatas estampadas. Já não há utopias de um futuro diferente. Hoje, é considerado politicamente incorreto propagar a tese de conquista de uma sociedade onde todos tenham iguais direitos e oportunidades.

     Agora predominam o efêmero, o individual, o subjetivo e o estético. Que análise de realidade previu a volta da Rússia à sociedade de classes? Resta-nos captar fragmentos do real (e aceitar que o saber é uma construção coletiva). Nosso processo de conhecimento se caracteriza pela indeterminação, descontinuidade e pluralismo.

     A desconfiança da razão nos impele ao esotérico, ao espiritualismo de consumo imediato, ao hedonismo consumista, em progressiva mimetização generalizada de hábitos e costumes. Estamos em pleno naufrágio ou, como predisse Heidegger, caminhando por veredas perdidas.

     Sem o resgate da ética, da cidadania e das esperanças libertárias, e do Estado-síndico dos interesses da maioria, não haverá justiça, exceto aquela que o mais forte faz com as próprias mãos.

     Ingressamos na era da globalização. Graças às redes de computadores, um rapaz de São Paulo pode namorar uma chinesa de Beijing sem que nenhum dos dois saia de casa. Bilhões de dólares são eletronicamente transferidos de um país a outro no jogo da especulação, derivativo de ricos. Caem as fronteiras culturais e econômicas, afrouxam-se as políticas e morais. Prevalece o padrão do mais forte.

    A globalização tem sombras e luzes. Se de um lado aproxima povos e quebra barreiras de comunicação, de outro ela assume, nas esferas econômica e cultural, o caráter de globocolonização.


(Disponível em: http://hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/frei-betto-1.334186/domoderno-ao-p%C3%B3s-moderno-1.464377. Acesso 05 jan. 2018) 

Destacaram-se alguns itens lexicais e lhes foram indicados sinônimos apropriados ao valor que assumem no contexto em que se inserem. A correspondência encontra-se INCORRETA na opção:

Alternativas
Comentários
  • III - Correta

    - a condição para ser ser estrela é ter luz própria e, como nenhum planeta possui luz própria, nenhuma estrela pode ser planeta.

  • I -  Se P, Então Q. Equivalência Se ~Q então ~P.

     

  • boa questão, cai igual pato na ''B''

  • I valida (condicional)

    I. Se estudasse todo o conteúdo, então seria aprovado em Estatística.  P -> Q 

    Fui reprovado em Estatística. Concluímos que não estudei todo o conteúdo.(equivalência) ~Q -> ~P 
    Equivalência da condicional P -> Q
    * ~Q -> ~P (contra-positiva)
    * ~P v Q 

    II invalida
    Há possibilidade de um atleta gostar de Geometria 
    III valida 

  • LETRA B

     

    *Esquema com diagrama para os argumentos II e III: https://imgur.com/WgVApaY

     

    I)  VÁLIDO

    P= Se estudasse todo o conteúdo

    Q= aprovado em Estatística.

    Se estudasse todo o conteúdo, então seria aprovado em Estatística. 

     P-> Q     V -> V  (V)

    Fui reprovado em Estatística. Concluímos que não estudei todo o conteúdo. 

    ~Q -> P   F -> F (V)

    II) INVÁLIDO 

    III) VÁLIDO

     

  • Acertei, porém a III não está incorreta também???? 

     

  • SE, ENTÃO...

    ARGUMENTOS VÁLIDOS:

    Se a banca CONFIRMAR a 1ª, eu CONFIRMO A 2ª.

    Se a banca NEGAR A 2ª, eu NEGO A 1ª.

    Ex.: "Se estudasse todo o conteúdo, então seria aprovado em Estatística."

    Fui reprovado em Estatística.

    Concluímos que não estudei todo o conteúdo.

    1ª = estudasse todo o conteúdo

    2ª = seria aprovado em estatística.

    a banca diz que FUI REPROVADO EM ESTATÍSTICA, ou seja, NEGOU A 2ª.

    LOGO, eu vou NEGAR A 1ª, concluindo que NÃO ESTUDEI TODO O CONTEÚDO.

  • Esse povo ta fumando crack ou o que ? questão de PORT com comentarios de RLM ... ?

  • Esses comentários malucos de RLM em uma questão de português, não estou entendendo é nada!

     

    Gabarito D.

     

    Sincretismo é uma fusão/diferentes visões do mundo ou de doutrinas filosóficas, por isso a alternativa d está incorreta pois está dizendo que sincretismo é disjunção/divergência. 

  • Gab D

     

     

    fusão de diferentes cultos ou doutrinas religiosas, com reinterpretação de seus elementos.

    síntese, razoavelmente equilibrada, de elementos díspares, originários de diferentes visões do mundo ou de doutrinas filosóficas distintas.

  • Errei a questão por não saber o significado de sincretismo.

    "Sincretismo é a reunião de doutrinas diferentes, com a manutenção de traços perceptíveis das doutrinas originais"

  • Sincretismo: associação, combinação, fusão, junção, mistura.

  • Eu errei a questão, procurei o significado de sincretismo e vi que o significado não faz sentido nenhum nesse texto. 


ID
2661733
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Duas proposições compostas são equivalentes se seus valores lógicos são iguais. Considerando que p e q são proposições lógicas, então é CORRETO afirmar que a proposição (p Ʌ ~ q) é equivalente a:

Alternativas
Comentários
  • (p ^ ¬q)

    p q ¬q (p ^ ¬q)

    v v f          f

    v f v          v

    f v f          f

    f f v          f

     

  • p → q equivale p Ʌ ~ q  LOGO tb seria normal acreitar que a proposição (p Ʌ ~ q) é equivalente a ~(p → q) .Agradeco se alguem puder esclarecer melhor

  • Simples
    A redação tenta confundir o candidato.
    A questão apenas esta pedindo a negação.

    (a negação de p então q) -----  ¬ (p → q) é equivalente a (p Ʌ ~ q) ! 

    DICA: a negação de se então seu MANÉ! (mantem E nega) (p Ʌ ~ q)

  • GABARITO B

    Negação das proposições compostas:

    ~ (p ----> q)  =  p  ^  ~q

    Regra do Marido Safado:

    Mantém a 1ª (esposa)

    Troca o se...então (---->) pelo E ( ^ ) 

    Nega a 2ª (amante)

  • GABARITO: B

    Lendo a questão: Considerando que p e q são proposições lógicas, então é CORRETO afirmar que a proposição (p Ʌ ~ q) é a negação de Se p então q.

    A questão pede a NEGAÇÃO da proposição. Logo se percebe pelo símbolo (~) em todas as alternativas.

     ~ ( p ---> q ) . Lendo  a alternativa B :

    Negação de:  Se p então q 

     p ^ ~q ( o que foi pedido no enunciado )

     

    Em frase:  Negar ( Se estudo então passo).  

    Resposta: Estudo E não passo

  • P Q ~Q   (P ^ ~Q)    P —> Q   ~(  P —> Q)
    V V   F                    V                 F
    V F   V        V              F                 V
    F V   F                    V                 F
    F F   V        F              V                 F

    Conclusão:
    A negação do resultado lógico da condicional entre P e Q  representada pela proposição composta "~(  P —> Q)"  é equivalente a proposição pedida no enunciado na questão representada pela proposição composta "(P Ʌ ~ Q)"
    Alternativa: B

  • Não entendi, a questão pedi equivalência, mas desconsiderando essa fato e negando-a o correto não seria P ^ ~Q? ou então P - > ~Q?
  • Simples
    A redação tenta confundir o candidato.
    A questão apenas esta pedindo a negação.

    (a negação de p então q) -----  ¬ (p → q) é equivalente a (p Ʌ ~ q) ! 

    DICA: a negação de se então seu MANÉ! (mantem E nega) (p Ʌ q)

  • A questão está com erro no enunciado. Era pra ter p^~q

     

  • Parabéns para quem percebeu que a questão pede a negação, mas o enunciado pede a equivalência. Ou eu não entendo nada de português?

  • A melhor explicação é a do Dr. Lincu. Perfeito! Parabéns!!!

     

    P Q ~Q   (P ^ ~Q)    P —> Q   ~(  P —> Q)
    V V   F        F              V                 F
    V F   V        V              F                 V
    F V   F        F              V                 F
    F F   V        F              V                 F

    Conclusão: 
    A negação do resultado lógico da condicional entre P e Q  representada pela proposição composta "~(  P —> Q)"  é equivalente a proposição pedida no enunciado na questão representada pela proposição composta "(P Ʌ ~ Q)"
    Alternativa: B

  • Não entendi a questão.

    Pensei que na negação seria: mantém a primeira e nega a segunda.

    MAS TÁ PEDINDO EQUIVALÊNCIA.

    NÃO SERIA NEGAR A PRIMEIRA E MANTER A SEGUNDA ???????

  • Precisei fazer a tabela. Deu trabalho, mas acertei!

  • Resolução da questão: 

     (p->q) = ~pVq

    ~(p->q) = ~(~pVq)  = ~~p^~q  = p^~q

  • chutei e errei kkk

     

  • P v ~Q 

     

    Proposição lógica equivalente:

    Nega a primeira (P) e mantém a segunda:

    ~P v ~Q

    ~[P v Q]

     

    Obs:. Passível de recurso porque nao colocaram o operador lógico (conjunção v) na questão. 

  • P v ~Q 

     

    Proposição lógica equivalente:

    Nega a primeira (P) e mantém a segunda (Q)

    ~P v ~Q

    ~[P v Q]

     

    Obs:. Passível de recurso porque nao colocaram o operador lógico (conjunção v) na questão. 

  • A questão pede equivalência, porém a resposta é uma negação. Muito simples de entender!

    SÓ A LUTA MUDA A VIDA!

     

  • Quem se enrola ao construir tabelas-verdade pode tentar por exemplos, isto é, substituir as letras por proposições reais propriamente ditas. 

     

    p = Eduardo é fascista

    q = Paulo é eletricista

     

    Portanto,  (p Ʌ ~ q) = Eduardo é fascista e Paulo não é eletricista

     

    Letra A: (p → ~q) = Se Eduardo é fascista, então Paulo não é eletricista ----> [negando a condicional agora] ~(p → ~q) = Eduardo é fascista, e Paulo é eletricista. [vê-se que, em relação à composta original, ocorre VF conjuncional; alternativa INVÁLIDA]

     

    Letra B: (p → q) = Se Eduardo é fascista, então Paulo é eletricista ----> [negando a condicional agora] ~(p → q) = Eduardo é fascista, e Paulo não é eletricista. [vê-se que ocorre VV conjuncional; alternativa VÁLIDA]

     

    Letra C: (p V q) = Eduardo é fascista ou Paulo é eletricista ----> [negando a disjunção inclusiva agora] ~(p V q) = Eduardo não é fascista e Paulo não é eletricista. [vê-se que ocorre FV conjuncional; alternativa INVÁLIDA]

     

    Letra D: ~q → ~p = Se Paulo não é eletricista, então Eduardo não é fascista. [vê-se que ocorre VF condicional; alternativa INVÁLIDA]

     

     

  • Qual o macete para esse tipo de questão que pede a equivalência mas na verdade quer a negação, alguém tem algum macete?

     

  • Catia, o macete dessa questão especificamente é vc gravar que ~ (A → B) ⇔ A ^ ~B 

    Tanto faz se ele pede o equivalente de A ^ ~B ou equivalente de ~ (A → B), ambas são lógicamente equivalentes.

    Na dúvida faça a tabela verdade vc vai perder tempo mas pelo menos vai acertar

  • A QUESTÃO É DE EQUIVALÊNCIA OU ESTOU ENGANADO? (ATÉ ENTÃO NE..)

  • Gabarito Letra B

     

    questão de equivalencia.

     

    p q = ~q ~p

     

    P          Q           ~P           ~Q                  ~Q-->~P                        P--->Q

    V          F              F               F                         V                                 V

    V          V              F              V                         F                                 F

    F          F              V               F                         V                                 V

    F          V              V              V                         V                                 V

     

     

    Observem que a letra B ela está "p--> q", porém entre parêntese, quando sair do parêntese será negada por causa do símbolo da negação fazendo assim ser a resposta.

     

  • Pra quem está em dúvida, o comentário do Diego Faria está objetivo é claro.

  • Entendi que a questão pede a equivalência.


    O lance é que precisa fazer a negação para poder achar a equivalência direta com condicional para depois negar essa condicional, sendo, portanto, equivalente.


ID
2661736
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um terreno com uma área total equivalente a 1.296 m2 foi dividido em três lotes. Se a área do primeiro lote corresponde a 4/5 da área do segundo lote e a área do terceiro lote é igual à soma das outras áreas, então é CORRETO afirmar que a área do maior dos três lotes, em metros quadrados, corresponde a

Alternativas
Comentários
  • Letra C

     

    Área total = 1296 m²

    chame de x a área do segundo lote, já que a do primeiro lote está sendo "trabalhada" em cima daquele.

     

    primeiro lote = (4/5)x

    segundo lote = x

    terceiro lote= 1º lote + 2º lote = (4/5)x + x

     

    logo, 

    (4/5)x + x + (4/5)x + x = 1296

    4x +5x+ 4x+ 5x = 6480

    18x = 6480

    x = 360

     

    sendo assim, 

    primeiro lote = (4/5). 360 = 288 m²

    segundo lote = x = 360 m²

    terceiro lote= 1º lote + 2º lote = (4/5)x + x = 648 m², que é o maior dos lotes.

  • Fui pela lógica. Atribui um valor qualquer pra area total do 1° e 2° lotes juntos, pois um é 4/5 do outro. Exemplo: 1000
    o 1° lote é 4/5 do segundo, logo, ele corresponde a 80% do 2° lote, que vai ser 1/5 que é 20% desse valor.
    4/5 de 1000 é 800 (area do 1° lote) e 1/5 de 1000 é 200 (area do 2° lote) 
    O 3° lote é a soma das areas do 1° e do 2°. 800+200 = 1000. O que eu percebi com isso? que a area do 3° lote vai ser sempre igual ao valor que eu der para os lotes 1 e 2 juntos (soma deles, como obvio e ja dado pela questão.)
    Então, se eu der 1000 pra area do 1° e 2° lotes, 3° lote vai ser 1000 tbm, sendo a area total 2000; Se eu der 500 pra area do 1° e 2° lotes, o 3° vai ser 500 tbm, sendo 1000 a area total. Percebam que a area do lote maior (3° lote) é sempre METADE da area total (da soma dos 3). Ora, se é sempre metade da area total, basta dividir por 2.
    Peguei a area total da questão (1296) e dividi por 2 = Letra C 648.

    Parece complicado, mas se você não sabe somar frações (achar MMC e blablabla) ou não lembra como faz, existe a possibilidade de usar apenas o raciocinio. Não levei muito tempo.

    Bons estudos.

  • Parabéns jovens. A solução do Felipe serve para qualquer questão, mas a solução do Wendel é pra fazer a questão em 15 segundos se entender o raciocínio. 

    Muito bom em.

  • Fazemos entender que o terreno é um quadrado tendo 4 lados.

    Área total= 1296

    Então: 1296/4= 324

    O terceiro terreno e a soma dos dois;

    324*2 =648 

    Pronto!

     

  • 4x + 5x +9x(soma do primeiro mais o segundo)= 1296

    18x=1296

    x=72

    terceiro lote 9.(72)=648

  • 4/5 . x + 1/5 + 4/5 + 1/5 = 1296     ( Tirando o MMC )

    4/5 . x  +  1 + 4 +  1  = 1296

    4 . x + 1 + 4 + 1 = 1.296 . 5

    10 . x  = 6.480 

    x = 6480 / 10

    x = 680

  • Eu fiz de um jeito bem simples e deu a resposta tbm.

    Fiz assim: 1.296/2

    Porque o terceiro lote era a soma dos outros 2, ou seja a metade de 1296.

  • x+y+z=1296

    x= 4/5 y (não utiliza isso)

    z=x+y

    (x+y)+z=1296  

    z+z=1296 

    z=648

     


ID
2661739
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

READ THE FOLLOWING TEXT AND CHOOSE THE OPTION WHICH BEST COMPLETES EACH QUESTION ACCORDING TO IT:


                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

About a century ago, people used less energy because of the

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C) number of electric appliances we had. (A questão quer saber porque a 100 anos atrás as pessoas consumiam menos energia)

    A) beginning of the industrial revolution. ERRADA (Segundo o texto foi o começo da Revolução industrial que causou maior consumo).

    After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items

     b) cost of producing clean energy. ERRADA (O texto nem fala sobre energia limpa a 100 anos atrás, essa é uma preocupação mais recente).

     c) number of electric appliances we had. CERTA (Segundo o texto é exatamente a quantidade de aparelhos elétricos e eletrônicos que causa tanto consumo e a quantidade deles no século passado era absurdamente menor) people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

     d) use of more manufactured products. ERRADA (people started using a lot more manufactured items such as electronics...)

     

    Tive muita dificuldade para entender textos em Inglês, comecei focar nas palavras chave.

  • c-

    Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it.


ID
2661742
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

READ THE FOLLOWING TEXT AND CHOOSE THE OPTION WHICH BEST COMPLETES EACH QUESTION ACCORDING TO IT:


                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

The words such as in “such as electronics, automobiles, and home appliances” (paragraph 1) is used to indicate

Alternativas
Comentários
  • People started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances

    as pessoas começaram a usar muito mais itens manufaturados, como eletrônicos, automóveis e eletrodomésticos.

    GAB - D

  • d-

    such as - for instance, that is, e.g., for example


ID
2661745
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

READ THE FOLLOWING TEXT AND CHOOSE THE OPTION WHICH BEST COMPLETES EACH QUESTION ACCORDING TO IT:


                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

The word huge in “that would be huge savings” (paragraph 1) can be substituted by the word

Alternativas
Comentários
  • HUGE - ENORME.

     

    GAB:A

  • HUGE

    adjective 

    ​- extremely large in size or amount

     

    They live in a huge house

    They live in a enormous house

  • a-

    huge- big, great, humongous, immense, enourmous


ID
2661748
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

READ THE FOLLOWING TEXT AND CHOOSE THE OPTION WHICH BEST COMPLETES EACH QUESTION ACCORDING TO IT:


                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

The word them in “people often use them to mean the same thing” (paragraph 2) refers to

Alternativas
Comentários
  • A) 

    Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.

    Economizar energia pode ser feito de diversas formas: 1. Conservação de energia, 2. Eficiência energética, e 3. Reciclagem. Os dois primeiros não são a mesma coisa...

     

  • a-

    1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


ID
2661751
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
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Disciplina
Inglês
Assuntos

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                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

The reason why energy conservation is great is that

Alternativas
Comentários
  • A) CERTA. Pode ser facilmente feito por todos.

    Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

    B) ERRADA. O texto não fala que foi estudado por cientistas-chefes

    C) ERRADA. Inverteu, a questão diz que é um comportamente que dvemos adquirir.

    D) ERRADA. A O texto não fala sobre planos governamentais.

  • a-

    Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.


ID
2661754
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

READ THE FOLLOWING TEXT AND CHOOSE THE OPTION WHICH BEST COMPLETES EACH QUESTION ACCORDING TO IT:


                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result.


What is the best word to complete this sentence? (paragraph 4)

Alternativas
Comentários
  •  letter : D          To.

     

    2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology ____TO___ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

  • d-

    'to'  como preposicao indica objetivo ou proposito. é seguido por verbo no infinitvo quando este nao for nominativo e.g.: study to pass the test.


ID
2661757
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

READ THE FOLLOWING TEXT AND CHOOSE THE OPTION WHICH BEST COMPLETES EACH QUESTION ACCORDING TO IT:


                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

What is interesting about homes built in the U.S. after 2000?

Alternativas
Comentários
  • B) CORRETA. Elas são maiores porém usam menos energia que as casas antigas.

    A) ERRADA.  are about 30% bigger... (São 30% maiores, tamanho das casas e não consumo de eletricidade).

    C) ERRADA. but they use less energy than older homes (O texto que diz que as novas casas são mais econômicas que as casas antigas).

    D) ERRADA. if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater.(Se um aquecedor é projetado para aquecer sua casa com menos energia que os regulares, isso seria um aquecedor com eficiência energética).

  • b-

    An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.


ID
2661760
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

READ THE FOLLOWING TEXT AND CHOOSE THE OPTION WHICH BEST COMPLETES EACH QUESTION ACCORDING TO IT:


                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

The word ones in “to make new ones” (paragraph 5) refers to

Alternativas
Comentários
  • B) his involves the use of waste or old materials to make new ones. 

     

  • (B)

    3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones.

    -3- Reciclagem: envolve o uso de resíduos ou materiais antigos para fazer novos.

  • Como nos pede o enunciado:

    A palavra "ones" em “make new ones” (parágrafo 5) refere-se a:

    3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones,

    3- Reciclagem: Trata-se do uso de resíduos ou materiais velhos para fazer novos,

    Dessa forma a expressão "new ones" retoma a palavra "materials", citada na mesma oração.

    A) Incorreta - Bottles = garrafas

    B) Correta - Materials = materiais

    C) Incorreta - Newspapers = jornais

    D) Incorreta - Toys = brinquedos

    Gabarito: B


ID
2661763
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

READ THE FOLLOWING TEXT AND CHOOSE THE OPTION WHICH BEST COMPLETES EACH QUESTION ACCORDING TO IT:


                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.”


What is the best word to complete this sentence? (paragraph 5)

Alternativas
Comentários
  • B) Reciclagem economisa energia porque menos energia é usada para reciclar que para transformar novos materiais em novos produtos.

  • b-

    relacao de causa e efeito exige because (porque) para conectar as proposicoes


ID
2661766
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

READ THE FOLLOWING TEXT AND CHOOSE THE OPTION WHICH BEST COMPLETES EACH QUESTION ACCORDING TO IT:


                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

The modal verb should in “we should use all these great ways” (paragraph 6) indicates that the author wants to

Alternativas
Comentários
  • C) O autor não está forçando e nem dando permissão nenhuma, ele está sugerindo que devemos todos usar as alternativas propostas no texto.

  • c-

    uso do should:

    advice - you should lay off the internet and play outside

    recommendation - perhaps you should take a weapon with you on your journey

    suggestion - we should all stop slacking off and beaver away at the huge amount of work to be done.


ID
2694418
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Existem custos semivariáveis ou semifixos, que são aqueles que possuem parte fixa e parte variável. Dentre os custos normalmente incorridos por uma empresa, têm característica de semivariável ou semifixo:

Alternativas
Comentários
  • Alguns tipos de custos têm componentes das duas naturezas. A Energia Elétrica é um exemplo, já que possui uma parcela que é fixa e outra variável; aquela independe de volume de produção, e é definida em função do potencial de consumo instalado, e esta depende diretamente do consumo efetivo. Custos dessa natureza são chamados, às vezes, semivariáveis ou semifixos (outras acepções existem para essas expressões).

    Martins, Eliseu, Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo : Atlas, 2003.


ID
2694421
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O ganho com juros sobre o capital próprio recebido de participações societárias é classificado na Demonstração do Valor Adicionado - DVA como:

Alternativas
Comentários
  • a)

    VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 

    Corresponde a riqueza gerada por outras empresas, porém recebida em transferência.

    1) Resultado de equivalência patrimonial

    2) Receitas financeiras

    3) Outras receitas

  • DVA - CPC 09

    Valor adicionado recebido em transferência


    Resultado de equivalência patrimonial – o resultado da equivalência pode representar receita ou despesa; se despesa, deve ser considerado como redução ou valor negativo.
    Receitas financeiras – inclui todas as receitas financeiras, inclusive as variações cambiais ativas, independentemente de sua origem.
    Outras receitas – inclui os dividendos relativos a investimentos avaliados ao custo, aluguéis, direitos de franquia, etc.

  • Valor adicionado recebido em transferência representa a riqueza que não tenha sido criada pela própria entidade, e sim por terceiros, e que a ela é transferida, como por exemplo receitas financeiras, de equivalência patrimonial, dividendos, aluguel, royalties, etc. Precisa ficar destacado, inclusive para evitar dupla-contagem em certas agregações.

    Apesar do CPC 09 não mencionar, os Juros sobre o Capital Próprio recebidos de participações societárias são evidenciados como valor adicionado recebido em transferência.

    Com isso, correta a alternativa D.

    Tenha cuidado para não confundir Juros sobre o Capital Próprio recebidos (valor adicionado recebido em transferência) com Juros sobre o Capital Próprio pagos (remuneração de capitais próprios).

  • Para responder, usaremos da Demonstração do Valor Adicionado

    O CPC 09 versa que:

    "A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à riqueza criada pela empresa em determinado período, bem como a forma pela qual tais riquezas foram distribuídas".

    Formação da riqueza:

    - Riqueza criada pela própria entidade

    "A DVA, em sua primeira parte, deve apresentar de forma detalhada a riqueza produzida pela entidade por meio dos seguintes componentes: vendas de mercadorias, produtos e serviços, outras receitas e a constituição ou reversão da provisão para créditos de liquidação duvidosa, diminuídas dos insumos adquiridos de terceiros: custos das matérias-primas, embalagens, outros materiais, mercadorias, energia, outras utilidades, serviços e outros".

     - Valor Adicionado recebido em transferência

    "Nesse item serão incluídas as receitas e resultados gerados por outras entidades e transferidas na forma de resultado de equivalência patrimonial, receitas financeiras, dividendos de investimentos avaliados ao custo, aluguéis, royalties, direitos de franquia etc".

    "A distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da seguinte forma:

    a) pessoal e encargos;

    b) impostos, taxas e contribuições;

    c) juros e aluguéis;

    d) juros sobre o capital próprio (JSCP) e dividendos;

    e) lucros retidos/prejuízos do exercício".

    Valor adicionado recebido em transferência:

    - "Resultado de equivalência patrimonial - o resultado da equivalência pode representar receita ou despesa; se despesa, deve ser considerado como redução ou valor negativo".

    - "Receitas financeiras - inclui todas as receitas financeiras, inclusive as variações cambiais ativas, independentemente de sua origem".

    - "Outras receitas - inclui os dividendos relativos a investimentos avaliados ao custo, aluguéis, direitos de franquia, etc".

    Resolução:

    O ganho com juros sobre o capital próprio recebido de participações societárias é classificado como valor recebido em transferência. Portanto, letra D. Os demais itens estão com suas definições acima.

    Gabarito D


ID
2694424
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O processo técnico de correção de um registro contábil realizado com erro na escrituração das entidades é denominado retificação de lançamento. São formas de retificação de lançamento, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Resolução CFC 1330/11

    Retificação de lançamento contábil

    31.Retificação de lançamento é o processo técnico de correção de registro realizado com erro na escrituração contábil da entidade e pode ser feito por meio de:

    a)    estorno;

    b)   transferência; e

    c)    complementação.

  • RESUMO - ERROS DE ESCRITURAÇÃO E SUAS CORREÇÕES:

     

    FORMAS DE CORREÇÃO

     

    I) Estorno

    *Anula integralmente

    *Em regra envolve 2 lançamentos

    *Lançamento inverso àquele feito erroneamente

     

    II)Transferência

    *Estorno parcial

    *Permite a correção do erro mediante 1 único lançamento

    *Não há necessidade e estornar integralmente o lançamento errado

     

    III)Complementação

    *Repete o lançamento errado e registra a diferença de valor

    *complementa, aumentando ou diminuindo o valor anteriormente registrado

     

     

    PRINCIPAIS ERROS:

    -Título

    -Valor

    -Inverso

    -Duplo registro

    -Omissão

    -Histórico Incorreto

  • MNEMÔNICO:

    é o famoso ETC...

    estorno + transferência + complementação

    Espero ter ajudado!

    Bons estudos!

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ID
2694427
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

NÃO se pode considerar como um custo de produção:

Alternativas

ID
2694430
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas para usuários externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades diversas. Portanto, as informações contábeis devem ser úteis para os seus usuários. A característica qualitativa de melhoria das demonstrações contábeis, que ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Características fundamentais: relevância e fidedigna

    Características de melhoria: comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade

     

    Gab: D

  • Gab: Letra D


    Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade compreensibilidade são características qualitativas e que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada com fidedignidade


    A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar.

  • GAB: D

    As Características Qualitativas Fundamentais são:

    – Relevância: uma informação relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários. Ela será capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo, valor confirmatório ou ambos.
    – Representação fidedigna: Para ser útil, a informação contábil-financeira não tem só que representar um fenômeno relevante, mas tem também que representar com fidedignidade o fenômeno que se propõe representar. Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro.

     

     

    As Características Qualitativas de Melhoria são:

     Comparabilidade:Comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles. Consequentemente, a informação acerca da entidade que reporta informação será mais útil caso possa ser comparada com informação similar sobre outras entidades e com informação similar sobre a mesma entidade para outro período ou para outra data. 

    – Verificabilidade: Significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo acordo, quanto ao retrato de uma realidade econômica em particular ser uma representação fidedigna. Informação quantificável não necessita ser um único ponto estimado para ser verificável. Uma faixa de possíveis montantes com suas probabilidades respectivas pode também ser verificável.

    – Tempestividade: Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões.

    – Compreensibilidade: Classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza e concisão torna-a compreensível.

  • capacidade de verificação ajuda a garantir aos usuários que as informações representem de forma fidedigna os fenômenos econômicos que pretendem representar. Capacidade de verificação significa que diferentes observadores bem informados e independentes podem chegar ao consenso, embora não a acordo necessariamente completo, de que a representação específica é representação fidedigna. Informações quantificadas não precisam ser uma estimativa de valor único para que sejam verificáveis. Uma faixa de valores possíveis e as respectivas probabilidades também podem ser verificadas. 

    Assim, correta a alternativa D.

  • CPC 00 (R2)

    A questão tem como eixo as informações qualitativas exigidas.

    As características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna

    - "Relevância: Informações financeiras relevantes são capazes de fazer diferença nas decisões tomadas pelos usuários. Informações podem ser capazes de fazer diferença em uma decisão ainda que alguns usuários optem por não tirar vantagem delas ou já tenham conhecimento delas a partir de outras fontes. Informações financeiras são capazes de fazer diferença em decisões se tiverem valor preditivo ou valor confirmatório, ou ambos".

    - "Representação fidedigna: Relatórios financeiros representam fenômenos econômicos em palavras e números. Para ser representação perfeitamente fidedigna, a representação tem três características. Ela é completa, neutra e isenta de erros. Obviamente, a perfeição nunca ou raramente é atingida". 

    "Comparabilidade, capacidade de verificação, tempestividade e compreensibilidade são características qualitativas que melhoram a utilidade de informações que sejam tanto relevantes como forneçam representação fidedigna do que pretendem representar". 

    - "Comparabilidade é a característica qualitativa que permite aos usuários identificar e compreender similaridades e diferenças entre itens". 

    - "Capacidade de verificação ajuda a garantir aos usuários que as informações representem de forma fidedigna os fenômenos econômicos que pretendem representar. Capacidade de verificação significa que diferentes observadores bem informados e independentes podem chegar ao consenso, embora não a acordo necessariamente completo, de que a representação específica é representação fidedigna".

    - "Tempestividade significa disponibilizar informações aos tomadores de decisões a tempo para que sejam capazes de influenciar suas decisões"'. 

    - "Compreensibilidade é classificar, caracterizar e apresentar informações de modo claro e conciso as torna compreensíveis".

    Portanto, a questão temo como assertiva correta a informação qualitativa de melhora denominada tempestividade. Portanto, letra D. Os demais itens (A, B, C e E) estão com sua definições acima.

    Gabarito D


ID
2694436
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As comissões bancárias são classificadas na Demonstração do Valor Adicionado - DVA como:

Alternativas
Comentários
  • 6. Valor adicionado recebido em transferência (  Receitas financeiras Inclui todas as receitas financeiras independentemente de suas origens.) LETRA : D

  • RESPOSTA D

    REUMO: VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

    >>As receitas de aplicações financeiras são classificadas na Demonstração do Valor Adicionado - DVA como: A) Valor adicionado recebido em transferência.

    >>Na Demonstração do Valor Adicionado (DVA), as variações cambiais ativas serão classificadas como D) valor adicionado recebido em transferência.

    >>As comissões bancárias são classificadas na Demonstração do Valor Adicionado - DVA como: D) Valor adicionado recebido em transferência.

    >>As opções a seguir apresentam exemplos de transações classificadas como “Valor Adicionado recebido em transferência” na elaboração da Demonstração do Valor Adicionado, à exceção de uma. Assinale-a. A) Variações cambiais ativas. B) Resultado de equivalência patrimonial. C) Desconto financeiro obtido. D)Receitas relativas à construção de ativos próprios. E) Dividendos relativos a investimentos avaliados ao custo.

    >>Na elaboração da Demonstração do Valor Adicionado de uma entidade, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado, deve ser evidenciado como Valor Adicionado recebido em transferência, B) a receita ou a despesa com equivalência patrimonial.

    INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

    >>Os serviços prestados por fornecedores são classificados na Demonstração do Valor Adicionado - DVA como: A) Insumos adquiridos de terceiros.

    #SEFAZ-AL #UFAL2019 #questão.respondendo.questões

  • Remuneração de capitais de terceiros incluem valores pagos ou creditados aos financiadores externos de capital, como:

    • Juros – inclui as despesas financeiras, inclusive as variações cambiais passivas, relativas a quaisquer tipos de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras, empresas do grupo ou outras formas de obtenção de recursos. Inclui os valores que tenham sido capitalizados no período.

    • Aluguéis – inclui os aluguéis (inclusive as despesas com arrendamento operacional) pagos ou creditados a terceiros, inclusive os acrescidos aos ativos.

    • Outras – inclui outras remunerações que configurem transferência de riqueza a terceiros, mesmo que originadas em capital intelectual, tais como royalties, franquia, direitos autorais, etc.

    Com isso, correta a alternativa C, dado que comissões bancárias são classificadas como custos de transação envolvidos na captação de recursos, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 08. Ou seja, são apropriadas ao resultado como encargos financeiros.

  • O CPC 09 versa que:

    "A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à riqueza criada pela empresa em determinado período, bem como a forma pela qual tais riquezas foram distribuídas".

    Formação da riqueza:

    - "Riqueza criada pela própria entidade

    A DVA, em sua primeira parte, deve apresentar de forma detalhada a riqueza produzida pela entidade por meio dos seguintes componentes: vendas de mercadorias, produtos e serviços, outras receitas e a constituição ou reversão da provisão para créditos de liquidação duvidosa, diminuídas dos insumos adquiridos de terceiros: custos das matérias-primas, embalagens, outros materiais, mercadorias, energia, outras utilidades, serviços e outros".

     - "Valor Adicionado recebido em transferência

    Nesse item serão incluídas as receitas e resultados gerados por outras entidades e transferidas na forma de resultado de equivalência patrimonial, receitas financeiras, dividendos de investimentos avaliados ao custo, aluguéis, royalties, direitos de franquia etc".

    "A distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da seguinte forma:

    a) pessoal e encargos;

    b) impostos, taxas e contribuições;

    c) juros e aluguéis;

    d) juros sobre o capital próprio (JSCP) e dividendos;

    e) lucros retidos/prejuízos do exercício".

    "Remuneração de capitais de terceiros - valores pagos ou creditados aos financiadores externos de capital.

    Juros - inclui as despesas financeiras relativas a qualquer tipo de empréstimo e financiamento junto a instituições financeiras, empresas do grupo ou outras formas de obtenção de recursos. Inclui os valores que tenham sido ativados no período.

     Aluguéis - inclui os aluguéis (incluindo-se as despesas com arrendamento operacional) pagos ou creditados a terceiros, inclusive os acrescidos aos ativos.

     Outras - inclui outras remunerações que configurem transferência de riqueza a terceiros, mesmo que originadas em capital intelectual, tais como royalties, franquia, direitos autorais, etc". 

    -

    Assim, comissões bancárias são Remuneração de capitais de terceiros. Portanto, letra C. As letras A, B e D encontram suas definições acima.

    Gabarito C


ID
2694439
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Considere os dados a seguir, relativos à produção de determinado produto:


Materiais Diretos – R$ 20.000,00

Mão de Obra Direta – R$ 10.000,00

Salários da Administração – R$ 1.000,00

Comissão a Vendedores – R$ 100,00

Mão de Obra Indireta – R$ 5.000,00

Energia Elétrica Fábrica – R$ 50,00

Materiais Indiretos – R$ 5.000,00

Seguro da Fábrica – R$ 300,00

Depreciação Máquinas – R$ 2.000,00


Sabe-se que foram produzidas no período 20 unidades, não havendo saldo de produtos em elaboração. Considerando que se venderam 15 unidades, com uma receita total de R$ 37.500,00, o valor do custo unitário dos produtos vendidos, utilizando o método de custeio por absorção, foi de:

Alternativas
Comentários
  • Dividir todos os custos por 20, assim se saberá o custo unitário. Lembrando que salário da adm e comissão de vendedores não é custo, mas sim, despesa!

  • Certíssimo


ID
2694442
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Determinada indústria apurou vendas totais no valor de R$ 87.410,40, com margem de lucro bruto da ordem de 32% sobre o custo dos produtos vendidos. O estoque inicial de produtos acabados dessa indústria é de R$ 14.300,00 e o final corresponde a R$ 16.250,00. Dessa feita, o custo total dos produtos acabados será de:

Alternativas
Comentários
  • Receita de Vendas - Custo dos Produtos Vendidos = Lucro Bruto


    LB = 32% do CPV


    RV - CPV = 32%CPV

    RV= 1,32 CPV

    87410,40= 1,32 CPV

    CPV = 66220


    CPV = Estoque inicial de Prod Acabados + Custo dos Produtos Acabados - Estoque final dos Produtos Acabados


    66220 = 14300 + CPA - 16250

    CPA = 68170


    Letra B.


    Aceito correções, caso esteja errado.

    Obrigado bons estudos.


ID
2694445
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

No tocante aos custos, leia atentamente as afirmativas a seguir:

I - As embalagens utilizadas na produção são custos diretos.
II - A matéria prima aplicada à produção é custo direto.
III - O aluguel da fábrica é custo direto.
IV - Os gastos com a manutenção da fábrica são custos diretos.

Estão CORRETAS apenas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Letra A - I, II estão corretas

  • Custos diretos:

    Mão de obra diretamente envolvidas na produção;

    Matéria prima (tecidos, zíperes, botões e tintas);

    Materiais de embalagem;

    Custos indiretos:

    Energia elétrica da estrutura física relacionada à administração do negócio;

    Equipamento de escritório;

    Prestadores de serviços terceirizados, como limpeza, segurança e vigilância;

    Aluguel do espaço de fábrica;

    Seguros e taxas de manutenção;


ID
2694451
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Nos termos da estrutura conceitual para elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro, os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:

I. Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade.
II. Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos.
III. Patrimônio líquido é o interesse total nos ativos monetários da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos e demais custos.

Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B ) I e II apenas

    III - patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. (CORRIGIDA)

    Base Legal: 

    CPC 00 - ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA

    Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:

    (a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade;

    (b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos;

    (c) patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos.

     

  • Quando a questão afirma demais custos está sendo muito genérica.

  • Definição de patrimônio líquido

    4.63 Patrimônio líquido é a participação residual nos ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos.

    4.64 Direitos sobre o patrimônio líquido são direitos sobre a participação residual nos ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos. Em outras palavras, são reivindicações contra a entidade que não atendem à definição de passivo. Essas reivindicações podem ser estabelecidas por contrato, legislação ou meios similares, e incluem, na medida em que não atendem à definição de passivo:

    (a) ações de diversos tipos emitidas pela entidade; e

    (b) algumas obrigações da entidade de emitir outro direito sobre o patrimônio líquido.

    4.65 Diferentes classes de direitos sobre o patrimônio líquido, tais como ações ordinárias e ações preferenciais, podem conferir a seus titulares diferentes direitos, por exemplo, direitos de receber a totalidade ou parte dos seguintes itens do patrimônio líquido:

    (a) dividendos, se a entidade decide pagar dividendos aos titulares elegíveis;

    (b) proventos pelo cumprimento dos direitos sobre o patrimônio líquido, seja integralmente na liquidação, ou parcialmente em outras ocasiões; ou

    (c) outros direitos sobre o patrimônio líquido.

    4.66 Algumas vezes, requisitos legais, regulatórios ou outros requisitos afetam determinados componentes do patrimônio líquido, tais como capital acionário ou lucros acumulados. Por exemplo, alguns desses requisitos permitem que a entidade faça distribuições aos titulares de direitos sobre o patrimônio líquido somente se a entidade tiver reservas suficientes que esses requisitos especificam como sendo distribuíveis.

    4.67 As atividades de negócios são frequentemente executadas por entidades, tais como firmas individuais, sociedades de pessoas, instituições fiduciárias ou vários tipos de entidades governamentais. As estruturas legais e regulatórias dessas entidades são frequentemente diferentes daquelas aplicáveis a pessoas jurídicas. Por exemplo, pode haver poucas, se houver, restrições sobre a distribuição aos titulares de direitos sobre o patrimônio líquido contra essas entidades. Não obstante, a definição de patrimônio líquido no item 4.63 desta Estrutura Conceitual aplica-se a todas as entidades que reportam.


ID
2694454
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Os serviços prestados por fornecedores são classificados na Demonstração do Valor Adicionado - DVA como:

Alternativas
Comentários
  • a)

    INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 

    1. Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos

    Devem ser considerados apenas os insumos adquiridos de terceiros tais como: matéria-prima, material de embalagem e outros, tratados como custo dos produtos vendidos. Nesses valores, diferentemente do tratamento dado na demonstração do resultado, devem ser considerados os tributos incluídos no momento da compra, recuperáveis ou não.
     

    2. Materiais, energia, serviços de terceiros e outros

    Valores relativos à utilização de materiais diversos, utilidades e serviços adquiridos de terceiros. Esses itens geralmente são considerados como despesas na DRE. 

    3. Perda/Recuperação de valores ativos

    Inclui valores reconhecidos no resultado do período, tanto da constituição quanto da reversão de perdas estimadas com desvalorização e redução ao valor recuperável de ativos, conforme CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos.

  • DVA - CPC 09

     

    Insumos adquiridos de terceiros

     


    Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos – inclui os valores das matérias-primas adquiridas junto a terceiros e contidas no custo do produto vendido, das mercadorias e dos serviços vendidos adquiridos de terceiros; não inclui gastos com pessoal próprio.
    Materiais, energia, serviços de terceiros e outros – inclui valores relativos às despesas originadas da utilização desses bens, utilidades e serviços adquiridos junto a terceiros.
    Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços, energia, etc. consumidos, devem ser considerados os tributos incluídos no momento das compras (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), recuperáveis ou não. Esse procedimento é diferente das práticas utilizadas na demonstração do resultado.

  • Insumo adquirido de terceiros representa os valores relativos às aquisições de matérias-primas, mercadorias, materiais, energia, serviços, etc. que tenham sido transformados em despesas do período. Enquanto permanecerem nos estoques, não compõem a formação da riqueza criada e distribuída.

    Materiais, energia, serviços de terceiros e outros inclui valores relativos às despesas originadas da utilização desses bens, utilidades e serviços adquiridos junto a terceiros. Inclui valores relativos a ajustes por avaliação a valor de mercado de estoques, imobilizados, investimentos, etc. Também devem ser incluídos os valores reconhecidos no resultado do período, tanto na constituição quanto na reversão de provisão para perdas por desvalorização de ativos, conforme aplicação do CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos (se no período o valor líquido for positivo, deve ser somado).

    Com isso, correta a alternativa A.

  • O CPC 09 versa que:

    A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à riqueza criada pela empresa em determinado período, bem como a forma pela qual tais riquezas foram distribuídas.

    Formação da riqueza:

    - Riqueza criada pela própria entidade

    A DVA, em sua primeira parte, deve apresentar de forma detalhada a riqueza produzida pela entidade por meio dos seguintes componentes: vendas de mercadorias, produtos e serviços, outras receitas e a constituição ou reversão da provisão para créditos de liquidação duvidosa, diminuídas dos insumos adquiridos de terceiros: custos das matérias-primas, embalagens, outros materiais, mercadorias, energia, outras utilidades, serviços e outros.

    Na compra de Matéria-prima:

    D: Estoques (AC)

    C: Fornecedores (PC)

    Se for à vista, o pagamento é para fornecedores também.

     - Valor Adicionado recebido em transferência

    Nesse item serão incluídas as receitas e resultados gerados por outras entidades e transferidas na forma de resultado de equivalência patrimonial, receitas financeiras, dividendos de investimentos avaliados ao custo, aluguéis, royalties, direitos de franquia etc.

    distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da seguinte forma:

    a) pessoal e encargos;

    b) impostos, taxas e contribuições;

    c) juros e aluguéis;

    d) juros sobre o capital próprio (JSCP) e dividendos;

    e) lucros retidos/prejuízos do exercício.

    Portanto, serviços prestados por fornecedores são classificados como insumos adquiridos de terceiro. Os itens (B e D) são itens que geram riqueza.

    Gabarito A

  • Insumo adquirido de terceiros representa os valores relativos às aquisições de matérias-primas, mercadorias, materiais, energia, serviços, etc. que tenham sido transformados em despesas do período. Enquanto permanecerem nos estoques, não compõem a formação da riqueza criada e distribuída.

    Materiais, energia, serviços de terceiros e outros inclui valores relativos às despesas originadas da utilização desses bens, utilidades e serviços adquiridos junto a terceiros. Inclui valores relativos a ajustes por avaliação a valor de mercado de estoques, imobilizados, investimentos, etc. Também devem ser incluídos os valores reconhecidos no resultado do período, tanto na constituição quanto na reversão de provisão para perdas por desvalorização de ativos, conforme aplicação do CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos (se no período o valor líquido for positivo, deve ser somado).

    Igor Cintra | Direção Concursos


ID
2694457
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

São considerados ativos intangíveis:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D.

     

    ATIVO INTANGÍVEL: Os chamados "ativos intangíveis" são aqueles que não têm existência física. 

    Como exemplos de intangíveis: os direitos de exploração de serviços públicos mediante concessão ou permissão do Poder Público, marcas e patentes, direitos autorais adquiridos, softwares e o fundo de comércio adquirido.

     

    FONTE: portaldecontabilidade.com.br

  • Vamos analisar as alternativas apresentadas.

    a) Incorreta. Ações de outras sociedades e títulos e valores mobiliários, se adquiridos com intenção de permanência, são classificados no ANC Investimentos. Caso contrário no Ativo Circulante ou Realizável a Longo Prazo, a depender do modelo de negócio praticado pela entidade com tais títulos.

    b) Incorreta. Construções em andamento e instalações diversas são classificados no ANC Imobilizado.

    c) Incorreta. Ferramentas, equipamentos e utensílios são classificados no ANC Imobilizado.

    d) Correta. Marcas, patentes e fundo de comércio são exemplos clássicos de itens classificados ANC Intangível.

  • Conforme a LSA:

    "Art. 178, § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:

    I – ativo circulante; e

    II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível".

    ARLP:

    ▪ Direitos realizáveis após o término do exercício seguinte;

    ▪ Direitos com pessoas ligadas de negócio não usual.

    Ex.:Exemplo: Títulos a Receber (pelo prazo de realização do direito; Empréstimos a Coligadas, Diretores ou Acionistas.

    Investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;

    Ex.:

    ▪ Participações em Outras Empresas;

    ▪ Ações de empresas Coligadas;

    ▪ Ações de empresas Controladas;

    ▪ Terrenos para Utilização Futura (terrenos não utilizados);

    ▪ Imóvel para Aluguel (CPC 28).

    Imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens;

    Ex.: Veículos; Móveis e Utensílios; Máquinas e Motores; Imóveis; Veículos adquiridos por meio de arrendamento.

    Intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.

    Ex.: Direitos Autorais; Marcas e patentes; Fundo de Comércio (Goodwill); Sistemas Aplicativos (Software).

    -

    Resolução:

    a. Ações de outras sociedades e títulos e valores mobiliários.

    Errado: são investimentos.

    b. Construções em andamento e instalações diversas.

    Errado: são imobilizados.

    c. Ferramentas, equipamentos e utensílios.

    Errado: são imobilizados.

    d. Marcas, patentes e fundo de comércio.

    Certo: conforme o exposto.

    Gabarito D

  • Ativos intangíveis não tem existência física, destinados à manutenção das atividades da companhia ou exercidos com essa finalidade.

    Exemplos; MARCAS, PATENTES, FUNDO DE COMÉRCI ADQUIRIDO (GOODWILL)


ID
2694460
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

No que se refere aos custos, leia atentamente as afirmativas a seguir:


I - A depreciação dos equipamentos de produção é um custo fixo.

II - O seguro da fábrica é um custo fixo.

III - O aluguel da fábrica é custo fixo.

IV - Os materiais indiretos utilizados na produção são custos fixos.


Estão CORRETAS apenas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Meio complicado afirmar categoricamente que a depreciação é um custo fixo, visto que dependendo do método adotado pode não ser.
  • Letra C - I, II e III estão corretas

  • Esse item I, ficou por conta do Examinador. Questão NULA!

  • a cada questão a depreciação é um tipo de custo.


ID
2694463
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em relação à terminologia utilizada pela Contabilidade de Custos, é CORRETO afirmar que desembolso representa:

Alternativas
Comentários
  • Desembolso: pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço.

    Fonte: Material do estratégia concursos.


ID
2694469
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Nos termos do § 5º, do art. 176, da Lei nº 6.404/76, as notas explicativas devem, dentre outros, indicar, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    art 176

     

    b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único); (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

  •  GAB. Letra B

    Art. 176.

    § 5o  As notas explicativas devem: 

    IV – indicar: 

    b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único); 

  • As notas explicativas devem indicar: 

    a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo

    b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único); 

    c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações; 

    d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes

    e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo; 

    f) o número, espécies e classes das ações do capital social;

    g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; 

    h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1°); e 

    i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.

    Com isso, incorreta a alternativa B.

  • As notas explicativas devem indicar: 

    a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo; 

    b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único); 

    c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações; 

    d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes; 

    e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo; 

    f) o número, espécies e classes das ações do capital social;

    g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; 

    h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1°); e 

    i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.

    gabarito letra B


ID
2694472
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Algumas atividades de investimento e de financiamento não afetam diretamente os fluxos de caixa, embora alterem a estrutura de capital e de ativos de uma empresa. Entre estas atividades estão, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C.

     

    A COMPRA DE MERCADORIAS A VISTA é classificado dentro da DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA COMO ATIVIDADE OPERACIONAL.

     

    Seguindo as tendências internacionais, o fluxo de caixa pode ser incorporado às demonstrações contábeis tradicionalmente publicadas pelas empresas. Basicamente, o relatório de fluxo de caixa deve ser segmentado em três grandes áreas:

     

    I - Atividades Operacionais;

    II - Atividades de Investimento;

    III - Atividades de Financiamento.

     

    As Atividades Operacionais são explicadas pelas receitas e gastos decorrentes da industrialização, comercialização ou prestação de serviços da empresa. Estas atividades têm ligação com o capital circulante líquido da empresa.

     

    As Atividades de Investimento são os gastos efetuados no Realizável a Longo Prazo, em Investimentos, no Imobilizado ou no Intangível, bem como as entradas por venda dos ativos registrados nos referidos subgrupos de contas.

     

    As Atividades de Financiamento são os recursos obtidos do Passivo Não Circulante e do Patrimônio Líquido. Devem ser incluídos aqui os empréstimos e financiamentos de curto prazo. As saídas correspondem à amortização destas dívidas e os valores pagos aos acionistas a título de dividendos, distribuição de lucros.

     

    FONTE: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ademonstracaodosfluxos.htm

     

  • DFC 03

    "Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento.

    Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.

    Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade". 

    Porém, há situações que não envolvem caixa:

    "44. [...] Exemplos de transações que não envolvem caixa ou equivalente de caixa são:

    (a) a aquisição de ativos, quer seja pela assunção direta do passivo respectivo, quer seja por meio de arrendamento;

    (b) a aquisição de entidade por meio de emissão de instrumentos patrimoniais; e

    (c) a conversão de dívida em instrumentos patrimoniais". 

    A única exceção é a letra C.

    Compra à vista de mercadorias é atividade operacional.

    Gabarito C

  • CPC 03, item 44: Muitas atividades de investimento e de financiamento não têm impacto direto sobre os fluxos de caixa correntes, muito embora afetem a estrutura de capital e de ativos da entidade. A exclusão de transações que não envolvem caixa ou equivalentes de caixa da demonstração dos fluxos de caixa é consistente com o objetivo da referida demonstração, visto que tais itens não envolvem fluxos de caixa no período corrente. Exemplos de transações que não envolvem caixa ou equivalente de caixa são:

    (a) a aquisição de ativos, quer seja pela assunção direta do passivo respectivo, quer seja por meio de arrendamento financeiro; (a) a aquisição de ativos, quer seja pela assunção direta do passivo respectivo, quer seja por meio de arrendamento; (Alterada pela Revisão CPC 13)

    (b) a aquisição de entidade por meio de emissão de instrumentos patrimoniais; e

    (c) a conversão de dívida em instrumentos patrimoniais. 

    Como se vê, a compra à vista de mercadorias.(letra C da questão) não aparece nos exemplos do CPC.


ID
2694475
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com relação à terminologia utilizada pela Contabilidade de Custos, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Custos: gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.

    Despesa: bem ou serviço consumido diretamente ou indiretamente para a obtenção de receitas.

    Gasto: compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por
    entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).

    Investimento: gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s).

  • Pq a está errada?

  • Cleber Oliveira, a C está incompleta. Além de custos e despesa, investimento também é um gasto...

     


ID
2694478
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um lançamento contábil de segunda fórmula significa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C: UM DÉBITO E DOIS OU MAIS CRÉDITOS

    1ª Fórmula: 1 Débito e 1 Crédito.

    2ª Fórmula: 1 Débito e 2 ou mais Créditos.

    3ª Fórmula: 2 ou mais Débitos e 1 Crédito.

    4ª Fórmula: 2 ou mais Débitos e 2 ou mais Créditos. 

  • Criei um macete pra lembrar a segunda e a terceira, as demais é decorar rs:

    1ª fórmula - um e um

    segunDa - Um Débito 

    terCeira - Um Crédito

    4ª fórmula - 2 ou mais creditos e débitos

  • GABARITO LETRA C.

     

    BIZU: A regra do >>>>>>  11 / 12 / 21 / 22 <<<<<<<

     

    1.1:     1 débito e 1 crédito 

    1.2:      1 débito e 2 ou mais créditos.

    2.1:      2 ou mais débitos e 1 crédito.

    2.2:      2 ou mais débitos e 2 ou mais créditos. 

  • Lembrem da banda Acdc

    Começa sempre com D!

    DC

    DC

    DC

    DC


ID
2694481
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Nos termos previstos no art. 177, da Lei nº 6.404/76, a escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e societária e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência. Assim sendo, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

     

            § 6o  As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

  • Vamos analisar as disposições do art. 177 da Lei n° 6.404/76.

    Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência.

    § 1º As demonstrações financeiras do exercício em que houver modificação de métodos ou critérios contábeis, de efeitos relevantes, deverão indicá-la em nota e ressaltar esses efeitos.

    § 2° A companhia observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de outras demonstrações financeiras.  

    § 3° As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados.     

                   

    § 4º As demonstrações financeiras serão assinadas pelos administradores e por contabilistas legalmente habilitados.

    § 5° As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que se refere o § 3o deste artigo deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários.   

                        

    § 6° As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas.   

    Com isso, incorreta a alternativa B.

  • § 6° As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras

    expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas.

  • § 3° As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados.

    § 6° As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas.

    Com isso, incorreta a alternativa B.

    Fonte: Direção concursos;

  • ERRADO.

    As companhias fechadas PODERÃO OPTAR por observar as normas expedidas pela comissão de valores mobiliários para as companhias abertas

  •   § 6o As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

  • Letra B

    É facultativo (poderão) para as companhias fechadas seguirem as normas sobre demonstrações financeiras estabelecidas pela CVM.


ID
2694484
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Os gastos com alimentação dos empregados são classificados na Demonstração do Valor Adicionado - DVA como:

Alternativas
Comentários
  • DVA - CPC 09

     

    Distribuição da riqueza


    15. A segunda parte da DVA deve apresentar de forma detalhada como a riqueza obtida pela entidade foi distribuída. Os principais componentes dessa distribuição estão apresentados a seguir:
    Pessoal – valores apropriados ao custo e ao resultado do exercício na forma de:
       • Remuneração direta – representada pelos valores relativos a salários, 13º salário, honorários da administração (inclusive os pagamentos baseados em ações), férias, comissões, horas extras, participação de empregados nos resultados, etc.
       • Benefícios – representados pelos valores relativos a assistência médica, alimentação, transporte, planos de aposentadoria, etc.
       • FGTS – representado pelos valores depositados em conta vinculada dos empregados.

  • A segunda parte da DVA deve apresentar de forma detalhada como a riqueza obtida pela entidade foi distribuída.

    A distribuição da riqueza gerada para o pessoal inclui valores apropriados ao custo e ao resultado do exercício na forma de:

    • Remuneração direta - representada pelos valores relativos a salários, 13º salário, honorários da administração (inclusive os pagamentos baseados em ações), férias, comissões, horas extras, participação de empregados nos resultados, etc.

    • Benefícios - representados pelos valores relativos a assistência médica, alimentação, transporte, planos de aposentadoria etc.

    • FGTS – representado pelos valores depositados em conta vinculada dos empregados.

    Com isso, correta a alternativa A.

  • O CPC 09 versa que:

    "A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à riqueza criada pela empresa em determinado período, bem como a forma pela qual tais riquezas foram distribuídas".

    Formação da riqueza:

    - Riqueza criada pela própria entidade

    "A DVA, em sua primeira parte, deve apresentar de forma detalhada a riqueza produzida pela entidade por meio dos seguintes componentes: vendas de mercadorias, produtos e serviços, outras receitas e a constituição ou reversão da provisão para créditos de liquidação duvidosa, diminuídas dos insumos adquiridos de terceiros: custos das matérias-primas, embalagens, outros materiais, mercadorias, energia, outras utilidades, serviços e outros".

     - Valor Adicionado recebido em transferência

    "Nesse item serão incluídas as receitas e resultados gerados por outras entidades e transferidas na forma de resultado de equivalência patrimonial, receitas financeiras, dividendos de investimentos avaliados ao custo, aluguéis, royalties, direitos de franquia etc".

    distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da seguinte forma:

    a) pessoal e encargos;

    b) impostos, taxas e contribuições;

    c) juros e aluguéis;

    d) juros sobre o capital próprio (JSCP) e dividendos;

    e) lucros retidos/prejuízos do exercício.

    Pessoal – valores apropriados ao custo e ao resultado do exercício na forma de:

     Remuneração direta - representada pelos valores relativos a salários, 13º salário, honorários da administração (inclusive os pagamentos baseados em ações), férias, comissões, horas extras, participação de empregados nos resultados, etc.

     Benefícios - representados pelos valores relativos a assistência médica, alimentação, transporte, planos de aposentadoria etc.

     FGTS – representado pelos valores depositados em conta vinculada dos empregados.

    Gabarito B


ID
2694487
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Conforme o disposto no art. 183, da Lei nº 6.404/76, no balanço, os elementos do ativo serão avaliados de acordo com certos critérios. No que diz respeito a tais critérios, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

            VII – os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização; (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

  • GABARITO LETRA B.

     

    Ops...Pegadinha! Ativo intangível será avaliados pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização.

     

    EXAUSTÃO é a redução do valor de investimentos necessários à exploração de recursos minerais ou florestais.

     

     

  • Segundo o inciso III do art. 183 os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização.

    Assim, incorreta a alternativa B.

    As demais alternativas reproduzem literalidades do artigo citado.


ID
2694490
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

São exemplos de formalidades intrínsecas do Livro Diário, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    Formalidades intrínsecas do Livro Diário:

     

    - Utilização do idioma nacional e da moeda corrente do país;
    - Uso da linguagem mercantil;
    - Individualização e clareza dos lançamentos nele feitos;
    - O registro dos fatos em rigorosa ordem cronológica de dia, mês e ano;
    - A inexistência, na escrituração, de intervalos em branco, entrelinhas, borrões, rasuras, emendas, ou transportes para as margens.

     

    OBS: Se estas formalidades não forem respeitadas, será invalidado apenas os registros onde ocorrerem!

  • Gab: A


    As formalidades extrínsecas estão relacionadas com a forma de apresentação do Livro Diário, que deve:

    - ser encadernado com costura e páginas numeradas;

    - possuir termos de abertura e de encerramento lavrados por ocasião do seu registro;

    - ser registrado na repartição competente: junta comercial, para empresas comerciais, e cartório de registro de títulos e documentos, para empresas civis;

    - estar rubricado, em todas as páginas, por funcionário da junta comercial ou cartório, com competência para este fim.


    As formalidades intrínsecas estão relacionadas com o lançamento contábil, que:

    - deve ser efetuados sem rasura, borrões ou emendas;

    - não pode conter registro nas entrelinhas c nas margens;

    - deve obedecer a rigorosa ordem cronolúgica;

    - deve ser feita em língua e moeda nacionais.

  • São formalidades intrínsecas do Livro Diário:

    • Ser escriturado em idioma e moedas nacionais;

    • Estar ordem cronológica de dia, mês e ano;

    • Estar sem intervalos em branco nem entrelinhas, sem borraduras, rasuras, emendas.

    Assim, incorreta a alternativa A, que menciona uma das formalidades extrínsecas do Livro Diário.

  • Nessa questão foram confundidas as Formalidades Extrínsecas com as Intrínsecas!

  • ITG – 2000

    Formato

    1. Não Digital:

    1.1 "Formalidades Extrínsecas (Visa dificultar adulteração):

    - Deve ser encadernado;

    - As folhas devem ser numeradas;

    - Conterem termo de abertura e de encerramento assinados pelo titular ou representante legal da entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado no CRC".

    1.2 "Formalidades Intrínsecas (Visa resguardar a fidedignidade dos fatos ocorridos em relação aos fatos registrados):

    - Seguir uma ordem cronológica;

    - Não deve haver rasuras, borrões, sinais, linhas em branco, entrelinhas, folhas em branco etc.; e

    - A escrituração deve ser feita em língua e moeda nacionais". 

    2. "Digital:

    Formalidade dos livros em formato digital:

    a) serem assinados digitalmente pela entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado;

    b) quando exigível por legislação específica, serem autenticados no registro público ou entidade competente.

    Observação: Na forma digital, não há necessidade de impressão e encadernação em forma de livro, porém o arquivo magnético autenticado pelo registro público competente deve ser mantido pela entidade". 

    Resolução:

     Encadernado é extrínseco. Portanto, a letra A é a exceção.

    Gabarito A

  • Formalidades EXTRÍNSECAS: ETA

    Encadernação (e numeração de páginas)

    Termo de abertura e encerramento

    Autenticação

    o que fugir disso é intrínseca.

  • Formalidades Extrínsecas

    • Ser encadernado com folhas numeradas em sequência; 
    • Ter os termos de abertura e de encerramento;
    • Ser autenticado do órgão competente do Registro do Comércio.

    Formalidades Intrínsecas

    • Ser escriturado em idioma e moedas nacionais;
    • Estar em ordem cronológica de dia, mês e ano;
    • Estar sem intervalos em branco nem entrelinhas, sem borraduras, rasuras, emendas (resumindo: sem esculacho!)

  • Extrínsecas ETA

    Encadernado e numerado

    Termos de abertura e de encerramento

    Autenticado

    Intrínsecas IOS

    Idioma e moeda nacionais

    Ordem cronológica

    Sem esculacho


ID
2694493
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em relação à terminologia utilizada pela Contabilidade de Custos, é CORRETO afirmar que gasto é

Alternativas
Comentários
  • Gasto: compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade.

    Fonte: Material do estratégia concursos.


ID
2694496
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Conforme o disposto no art. 194, da Lei nº 6.404/76, o estatuto da companhia poderá criar reservas desde que, para cada uma:

I. Indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade.
II. Estabeleça o limite mínimo da reserva.
III. Fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua constituição.

Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • A banca esqueceu de se referir a reserva estatuária!

    Reservas Estatutárias

    Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma:

    I - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;

    II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua constituição; e

    III - estabeleça o limite máximo da reserva.

    GAB - B

  • O estatuto da empresa poderá criar reservas desde que, para cada uma:

    I – indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;

    II – fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua constituição; e

    III – estabeleça o limite máximo da reserva.

    Com isso, correta a alternativa B.

  • Este é um trecho extraído do Estatuto da Petrobras : Art. 55- A Petrobras destinará, do lucro líquido apurado no seu Balanço Anual, a parcela de 0,5% (cinco décimos por cento) sobre o capital social integralizado, para constituição de reserva especial, destinada ao custeio dos programas de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico da Companhia

    Acredito que seja um exemplo de reserva estatutária , não encontrei oi termo no Estatuto. Prof poderia confirmar

  • Trata-se da reservas conforme a Lei 6.404/76:

    ➥ As reservas de lucros hoje existentes são as seguintes:

    • Reserva legal;

    • Reservas estatutárias;

    • Reservas para contingências;

    • Reservas de incentivos fiscais;

    • Reservas de retenção de lucros;

    • Reserva de lucros a realizar;

    • Reserva especial para dividendos obrigatórios não distribuídos;

    • Reserva de prêmio na emissão de debêntures.

    Reservas Estatutárias: são reservas constituídas com base no lucro líquido da companhia. E devem estar previstas no estatuto.

    Segundo a LSA: Art. 194.

    "O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma:

    I - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;

    II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua constituição;

    III - estabeleça o limite máximo da reserva".

    RESOLUÇÃO: são corretos [...]

    O limite é máximo. E não mínimo. Portanto, o item II é o único que está errado.

    Gabarito: B.

  • se perceber q a II está errada, matou a questão

  • Limite mínimo já foi definido quando descobriram a matemática, não existe valor natural negativo, logo o limite mínimo é zero e o máximo é definido pelo estatuto.


ID
2694502
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A composição relativa dos custos variáveis e fixos de uma Sociedade Empresária é medida pela alavancagem operacional. Considerando-se uma Companhia com vendas de R$ 400.000,00, custos variáveis de R$ 300.000,00 e custos fixos de R$ 80.000,00, a sua alavancagem operacional será:

Alternativas
Comentários
  • PREÇO DE VENDAS                          400.000

    CUSTO VARIÁVEL                              300.000

    MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO        100.000  (PV-CV)

    CUSTO FIXO                                       80.000

    RESULTADO LÍQUIDO                      20.000

     

     

    ALAVANCAGEM OPERACIONAL= MC/RL    => AO=100.000/20.000= 5


ID
2694505
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um lançamento contábil de quarta fórmula significa:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Segue um exemplo:

     

    Compra, na mesma nota fiscal, de mercadorias e material de consumo, sendo parte pago no ato e o saldo a ser pago em 30 dias:

     

    Data do lançamento: 20.10.2007

     

    D – Estoque de Mercadorias (Ativo Circulante)

    Histórico: Vl. Parte NF 9701 de Distribuidora Mercantil Ltda.  R$ 10.000,00

    D – Estoque de Materiais de Consumo (Ativo Circulante)

    Histórico: Vl. Parte NF 9701 de Distribuidora Mercantil Ltda. R$ 2.000,00

    C - Bancos Cta. Movimento (Ativo Circulante)

    Histórico: Cheque 009766 – Distribuidora Mercantil Ltda.  R$ 4.000,00

    C – Fornecedores (Passivo Circulante)

    Histórico: Vl. Saldo NF 9701 de Distribuidora Mercantil Ltda.  R$ 8.000,00

  • GABARITO LETRA A.

     

    BIZU: A regra do >>>>>>  11 / 12 / 21 / 22 <<<<<<<

     

    1.1:     1 débito e 1 crédito 

    1.2:      1 débito e 2 ou mais créditos.

    2.1:      2 ou mais débitos e 1 crédito.

    2.2:      2 ou mais débitos e 2 ou mais créditos. 

  • Obrigado Herika :).

    Queria um bizú como este

  • (A)

    1ª Fórmula: 1 Débito e 1 Crédito.  (1 1 )

    2ª Fórmula: 1 Débito e 2 ou mais Créditos. (1 2 )

    3ª Fórmula: 2 ou mais Débitos e 1 Crédito. (2 1)

    4ª Fórmula: 2 ou mais Débitos e 2 ou mais Créditos. (2 2 )