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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Santa Bárbara - MG - Contador


ID
3297220
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ao vencedor as batatas – uma reflexão sobre a

lógica da guerra

A filosofia clássica já nos informava que “lógica” é o método empregado pelo Homem para separar as ideias válidas e morais das ideias inválidas e imorais. Por conta disso, uma das grandes perguntas da humanidade é qual a lógica da guerra. Considerando que o Homo sapiens construiu sua história através de guerras, é bem possível que ele consiga enxergar a lógica.

E a lógica acaba sendo sempre explicada, o que não quer dizer que ela seja sempre entendida. Até porque a história final é sempre contada pelos vencedores, e “ai dos vencidos…”. Esta guerra que estamos para presenciar (de casa, confortáveis, comendo pipocas) deve ter uma lógica, pois os protagonistas se esforçam em justificá-la. Que bom se pudéssemos entendê-la! Diz a superpotência, os Estados Unidos da América, que a lógica é a ameaça do poder de destruição em massa do arsenal iraquiano, mas os peritos da ONU não encontram esse arsenal, então não é lógica, é presunção.

Diz então a superpotência que o ditador é sanguinário e tortura criancinhas, mas que se ele se desarmar será deixado em paz, então o interesse não está ligado às criancinhas iraquianas, portanto isso não é lógica, é hipocrisia. Diz então a superpotência que o ditador apoia os terroristas fundamentalistas, porém nenhuma evidência de ligação com os mesmos foi jamais encontrada, então isso não é lógica, é querer desviar atenção de um inimigo invisível, para um visível, sendo, portanto, ilusionismo.

Parece então que a lógica desta guerra está sendo construída a partir de presunção, hipocrisia e ilusionismo, porém sabemos que esses não podem ser aceitos como pressupostos da lógica. Portanto, sem os pré-requisitos da lógica, não há lógica. Ou a lógica tem que ser explicada a partir de outros argumentos. Por qual motivo, então, não usar os argumentos certos? Não se deveria começar de baixo, bem de baixo, mas tão de baixo que podemos chamar esse lugar de subsolo? Afinal o subsolo pode sim oferecer um argumento lógico para uma guerra, como já fez outras vezes. Isso não significa, é claro, que essa lógica seja aceita por todos, mas pelo menos é uma lógica com fundamentos. Falando no subsolo e em suas riquezas, prefiro a ironia da lógica machadiana que, pelo menos, tem estilo:

“A guerra tem um caráter benéfico e conservador. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição.

A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido o ódio ou a compaixão, ao vencedor, as batatas.” (Trecho do romance Quincas Borba, de Machado de Assis, 1891).

MUSSAK, Eugenio. Eugenio Mussak. Disponível em: . Acesso em: 5 abr. 2018 (Adaptação).

Nesse texto, o autor, principalmente, busca

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    3a Paragrafo: Diz então a superpotência que o ditador é sanguinário e tortura criancinhas, mas que se ele se desarmar será deixado em paz, então o interesse não está ligado às criancinhas iraquianas, portanto isso não é lógica, é hipocrisia. Diz então a superpotência que o ditador apoia os terroristas fundamentalistas, porém nenhuma evidência de ligação com os mesmos foi jamais encontrada, então isso não é lógica, é querer desviar atenção de um inimigo invisível, para um visível, sendo, portanto, ilusionismo.

    ⇢ Os argumentos que tem por objetivo desconstruir a argumentação do autor.

  • GABARITO: LETRA B

    ? Segundo o 4º parágrafo e o 5º parágrafo: Parece então que a lógica desta guerra está sendo construída a partir de presunção, hipocrisia e ilusionismo, porém sabemos que esses não podem ser aceitos como pressupostos da lógica. Portanto, sem os pré-requisitos da lógica, não há lógica. Ou a lógica tem que ser explicada a partir de outros argumentos. Por qual motivo, então, não usar os argumentos certos? Não se deveria começar de baixo, bem de baixo, mas tão de baixo que podemos chamar esse lugar de subsolo? Afinal o subsolo pode sim oferecer um argumento lógico para uma guerra, como já fez outras vezes. Isso não significa, é claro, que essa lógica seja aceita por todos, mas pelo menos é uma lógica com fundamentos. Falando no subsolo e em suas riquezas, prefiro a ironia da lógica machadiana que, pelo menos, tem estilo: ?A guerra tem um caráter benéfico e conservador. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição.

    ? Ou seja, o objetivo do autor é fazer essa desconstrução do porquê das guerras.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3297223
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ao vencedor as batatas – uma reflexão sobre a

lógica da guerra

A filosofia clássica já nos informava que “lógica” é o método empregado pelo Homem para separar as ideias válidas e morais das ideias inválidas e imorais. Por conta disso, uma das grandes perguntas da humanidade é qual a lógica da guerra. Considerando que o Homo sapiens construiu sua história através de guerras, é bem possível que ele consiga enxergar a lógica.

E a lógica acaba sendo sempre explicada, o que não quer dizer que ela seja sempre entendida. Até porque a história final é sempre contada pelos vencedores, e “ai dos vencidos…”. Esta guerra que estamos para presenciar (de casa, confortáveis, comendo pipocas) deve ter uma lógica, pois os protagonistas se esforçam em justificá-la. Que bom se pudéssemos entendê-la! Diz a superpotência, os Estados Unidos da América, que a lógica é a ameaça do poder de destruição em massa do arsenal iraquiano, mas os peritos da ONU não encontram esse arsenal, então não é lógica, é presunção.

Diz então a superpotência que o ditador é sanguinário e tortura criancinhas, mas que se ele se desarmar será deixado em paz, então o interesse não está ligado às criancinhas iraquianas, portanto isso não é lógica, é hipocrisia. Diz então a superpotência que o ditador apoia os terroristas fundamentalistas, porém nenhuma evidência de ligação com os mesmos foi jamais encontrada, então isso não é lógica, é querer desviar atenção de um inimigo invisível, para um visível, sendo, portanto, ilusionismo.

Parece então que a lógica desta guerra está sendo construída a partir de presunção, hipocrisia e ilusionismo, porém sabemos que esses não podem ser aceitos como pressupostos da lógica. Portanto, sem os pré-requisitos da lógica, não há lógica. Ou a lógica tem que ser explicada a partir de outros argumentos. Por qual motivo, então, não usar os argumentos certos? Não se deveria começar de baixo, bem de baixo, mas tão de baixo que podemos chamar esse lugar de subsolo? Afinal o subsolo pode sim oferecer um argumento lógico para uma guerra, como já fez outras vezes. Isso não significa, é claro, que essa lógica seja aceita por todos, mas pelo menos é uma lógica com fundamentos. Falando no subsolo e em suas riquezas, prefiro a ironia da lógica machadiana que, pelo menos, tem estilo:

“A guerra tem um caráter benéfico e conservador. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição.

A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido o ódio ou a compaixão, ao vencedor, as batatas.” (Trecho do romance Quincas Borba, de Machado de Assis, 1891).

MUSSAK, Eugenio. Eugenio Mussak. Disponível em: . Acesso em: 5 abr. 2018 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

“Portanto, sem os pré-requisitos da lógica, não há lógica.”

Com esse trecho, o autor busca

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Concluir é a única alternativa que faz relação a conjunção conclusiva.

  • GABARITO: LETRA C

    ? ?Portanto, sem os pré-requisitos da lógica, não há lógica.?

    ? Temos a conjunção coordenativa conclusiva "portanto" denunciando a ideia de conclusão acerca do que foi apresentado anteriormente.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3297226
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ao vencedor as batatas – uma reflexão sobre a

lógica da guerra

A filosofia clássica já nos informava que “lógica” é o método empregado pelo Homem para separar as ideias válidas e morais das ideias inválidas e imorais. Por conta disso, uma das grandes perguntas da humanidade é qual a lógica da guerra. Considerando que o Homo sapiens construiu sua história através de guerras, é bem possível que ele consiga enxergar a lógica.

E a lógica acaba sendo sempre explicada, o que não quer dizer que ela seja sempre entendida. Até porque a história final é sempre contada pelos vencedores, e “ai dos vencidos…”. Esta guerra que estamos para presenciar (de casa, confortáveis, comendo pipocas) deve ter uma lógica, pois os protagonistas se esforçam em justificá-la. Que bom se pudéssemos entendê-la! Diz a superpotência, os Estados Unidos da América, que a lógica é a ameaça do poder de destruição em massa do arsenal iraquiano, mas os peritos da ONU não encontram esse arsenal, então não é lógica, é presunção.

Diz então a superpotência que o ditador é sanguinário e tortura criancinhas, mas que se ele se desarmar será deixado em paz, então o interesse não está ligado às criancinhas iraquianas, portanto isso não é lógica, é hipocrisia. Diz então a superpotência que o ditador apoia os terroristas fundamentalistas, porém nenhuma evidência de ligação com os mesmos foi jamais encontrada, então isso não é lógica, é querer desviar atenção de um inimigo invisível, para um visível, sendo, portanto, ilusionismo.

Parece então que a lógica desta guerra está sendo construída a partir de presunção, hipocrisia e ilusionismo, porém sabemos que esses não podem ser aceitos como pressupostos da lógica. Portanto, sem os pré-requisitos da lógica, não há lógica. Ou a lógica tem que ser explicada a partir de outros argumentos. Por qual motivo, então, não usar os argumentos certos? Não se deveria começar de baixo, bem de baixo, mas tão de baixo que podemos chamar esse lugar de subsolo? Afinal o subsolo pode sim oferecer um argumento lógico para uma guerra, como já fez outras vezes. Isso não significa, é claro, que essa lógica seja aceita por todos, mas pelo menos é uma lógica com fundamentos. Falando no subsolo e em suas riquezas, prefiro a ironia da lógica machadiana que, pelo menos, tem estilo:

“A guerra tem um caráter benéfico e conservador. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição.

A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido o ódio ou a compaixão, ao vencedor, as batatas.” (Trecho do romance Quincas Borba, de Machado de Assis, 1891).

MUSSAK, Eugenio. Eugenio Mussak. Disponível em: . Acesso em: 5 abr. 2018 (Adaptação).

A comparação do texto machadiano com o restante do texto visa

Alternativas

ID
3297229
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ao vencedor as batatas – uma reflexão sobre a

lógica da guerra

A filosofia clássica já nos informava que “lógica” é o método empregado pelo Homem para separar as ideias válidas e morais das ideias inválidas e imorais. Por conta disso, uma das grandes perguntas da humanidade é qual a lógica da guerra. Considerando que o Homo sapiens construiu sua história através de guerras, é bem possível que ele consiga enxergar a lógica.

E a lógica acaba sendo sempre explicada, o que não quer dizer que ela seja sempre entendida. Até porque a história final é sempre contada pelos vencedores, e “ai dos vencidos…”. Esta guerra que estamos para presenciar (de casa, confortáveis, comendo pipocas) deve ter uma lógica, pois os protagonistas se esforçam em justificá-la. Que bom se pudéssemos entendê-la! Diz a superpotência, os Estados Unidos da América, que a lógica é a ameaça do poder de destruição em massa do arsenal iraquiano, mas os peritos da ONU não encontram esse arsenal, então não é lógica, é presunção.

Diz então a superpotência que o ditador é sanguinário e tortura criancinhas, mas que se ele se desarmar será deixado em paz, então o interesse não está ligado às criancinhas iraquianas, portanto isso não é lógica, é hipocrisia. Diz então a superpotência que o ditador apoia os terroristas fundamentalistas, porém nenhuma evidência de ligação com os mesmos foi jamais encontrada, então isso não é lógica, é querer desviar atenção de um inimigo invisível, para um visível, sendo, portanto, ilusionismo.

Parece então que a lógica desta guerra está sendo construída a partir de presunção, hipocrisia e ilusionismo, porém sabemos que esses não podem ser aceitos como pressupostos da lógica. Portanto, sem os pré-requisitos da lógica, não há lógica. Ou a lógica tem que ser explicada a partir de outros argumentos. Por qual motivo, então, não usar os argumentos certos? Não se deveria começar de baixo, bem de baixo, mas tão de baixo que podemos chamar esse lugar de subsolo? Afinal o subsolo pode sim oferecer um argumento lógico para uma guerra, como já fez outras vezes. Isso não significa, é claro, que essa lógica seja aceita por todos, mas pelo menos é uma lógica com fundamentos. Falando no subsolo e em suas riquezas, prefiro a ironia da lógica machadiana que, pelo menos, tem estilo:

“A guerra tem um caráter benéfico e conservador. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição.

A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido o ódio ou a compaixão, ao vencedor, as batatas.” (Trecho do romance Quincas Borba, de Machado de Assis, 1891).

MUSSAK, Eugenio. Eugenio Mussak. Disponível em: . Acesso em: 5 abr. 2018 (Adaptação).

A utilização de um texto em outro, de forma indireta ou direta, como ocorre nesse texto, é conhecida como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    A intertextualidade, nada mais é, do que a influência ou relação entre dois ou mais textos, analisando as referências existentes entre eles.

    ⇢ Ela pode gerar um novo texto utilizando comparações diretas ou indiretas.

  • GABARITO: LETRA C

    ? A intertextualidade é a conversa entre textos, a intertextualidade é um recurso argumentativo muito bom quando o intuito é a defesa de uma tese. No entanto, se mal usada, além de nada acrescentar, pode provocar incoerência.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3297232
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ao vencedor as batatas – uma reflexão sobre a

lógica da guerra

A filosofia clássica já nos informava que “lógica” é o método empregado pelo Homem para separar as ideias válidas e morais das ideias inválidas e imorais. Por conta disso, uma das grandes perguntas da humanidade é qual a lógica da guerra. Considerando que o Homo sapiens construiu sua história através de guerras, é bem possível que ele consiga enxergar a lógica.

E a lógica acaba sendo sempre explicada, o que não quer dizer que ela seja sempre entendida. Até porque a história final é sempre contada pelos vencedores, e “ai dos vencidos…”. Esta guerra que estamos para presenciar (de casa, confortáveis, comendo pipocas) deve ter uma lógica, pois os protagonistas se esforçam em justificá-la. Que bom se pudéssemos entendê-la! Diz a superpotência, os Estados Unidos da América, que a lógica é a ameaça do poder de destruição em massa do arsenal iraquiano, mas os peritos da ONU não encontram esse arsenal, então não é lógica, é presunção.

Diz então a superpotência que o ditador é sanguinário e tortura criancinhas, mas que se ele se desarmar será deixado em paz, então o interesse não está ligado às criancinhas iraquianas, portanto isso não é lógica, é hipocrisia. Diz então a superpotência que o ditador apoia os terroristas fundamentalistas, porém nenhuma evidência de ligação com os mesmos foi jamais encontrada, então isso não é lógica, é querer desviar atenção de um inimigo invisível, para um visível, sendo, portanto, ilusionismo.

Parece então que a lógica desta guerra está sendo construída a partir de presunção, hipocrisia e ilusionismo, porém sabemos que esses não podem ser aceitos como pressupostos da lógica. Portanto, sem os pré-requisitos da lógica, não há lógica. Ou a lógica tem que ser explicada a partir de outros argumentos. Por qual motivo, então, não usar os argumentos certos? Não se deveria começar de baixo, bem de baixo, mas tão de baixo que podemos chamar esse lugar de subsolo? Afinal o subsolo pode sim oferecer um argumento lógico para uma guerra, como já fez outras vezes. Isso não significa, é claro, que essa lógica seja aceita por todos, mas pelo menos é uma lógica com fundamentos. Falando no subsolo e em suas riquezas, prefiro a ironia da lógica machadiana que, pelo menos, tem estilo:

“A guerra tem um caráter benéfico e conservador. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição.

A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido o ódio ou a compaixão, ao vencedor, as batatas.” (Trecho do romance Quincas Borba, de Machado de Assis, 1891).

MUSSAK, Eugenio. Eugenio Mussak. Disponível em: . Acesso em: 5 abr. 2018 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

“Isso não significa, é claro, que essa lógica seja aceita por todos, mas pelo menos é uma lógica com fundamentos.”

De acordo com a norma-padrão, em relação a esse trecho, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) os verbos desse trecho estão, sem exceção, conjugados no presente ? correto, significa (=presente do indicativo); é (=presente do indicativo); seja aceita (=locução verbal na voz passiva no presente do subjuntivo).

    B) os adjetivos presentes no trecho não estão flexionados ? não vejo adjetivos no trecho.

    C) o uso da locução ?é claro? depois do advérbio ?não? deixa o trecho contraditório ? incorreto, não traz valor contraditório e sim de afirmação.

    D) a conjunção desse trecho é adversativa e se presta a contradizer o que foi enunciado anteriormente ? incorreto, não há contradição e sim uma ideia que contrasta com o que foi exposto anteriormente.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • QUESTÃO SEM GABARITO

    A alternativa A (Gabarito) está incorreta. Destaquemos todos os verbos:

    “Isso não significa, é claro, que essa lógica seja aceita por todos, mas pelo menos é uma lógica com fundamentos.”

    Note: "significa" e "é" estão ambos conjugados no presente do indicativo e "seja" está conjugado no presente do subjuntivo, mas "aceita" está conjugado no particípio passado, formando locução verbal com o verbo "seja" e sendo seguido por "por todos", o que indica a voz passiva "não significa que essa lógica seja aceita por todos = não significa que todos aceitam essa lógica". Não há outra interpretação possível, "aceita" não pode ser aqui interpretado como adjetivo participial.


ID
3297235
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ao vencedor as batatas – uma reflexão sobre a

lógica da guerra

A filosofia clássica já nos informava que “lógica” é o método empregado pelo Homem para separar as ideias válidas e morais das ideias inválidas e imorais. Por conta disso, uma das grandes perguntas da humanidade é qual a lógica da guerra. Considerando que o Homo sapiens construiu sua história através de guerras, é bem possível que ele consiga enxergar a lógica.

E a lógica acaba sendo sempre explicada, o que não quer dizer que ela seja sempre entendida. Até porque a história final é sempre contada pelos vencedores, e “ai dos vencidos…”. Esta guerra que estamos para presenciar (de casa, confortáveis, comendo pipocas) deve ter uma lógica, pois os protagonistas se esforçam em justificá-la. Que bom se pudéssemos entendê-la! Diz a superpotência, os Estados Unidos da América, que a lógica é a ameaça do poder de destruição em massa do arsenal iraquiano, mas os peritos da ONU não encontram esse arsenal, então não é lógica, é presunção.

Diz então a superpotência que o ditador é sanguinário e tortura criancinhas, mas que se ele se desarmar será deixado em paz, então o interesse não está ligado às criancinhas iraquianas, portanto isso não é lógica, é hipocrisia. Diz então a superpotência que o ditador apoia os terroristas fundamentalistas, porém nenhuma evidência de ligação com os mesmos foi jamais encontrada, então isso não é lógica, é querer desviar atenção de um inimigo invisível, para um visível, sendo, portanto, ilusionismo.

Parece então que a lógica desta guerra está sendo construída a partir de presunção, hipocrisia e ilusionismo, porém sabemos que esses não podem ser aceitos como pressupostos da lógica. Portanto, sem os pré-requisitos da lógica, não há lógica. Ou a lógica tem que ser explicada a partir de outros argumentos. Por qual motivo, então, não usar os argumentos certos? Não se deveria começar de baixo, bem de baixo, mas tão de baixo que podemos chamar esse lugar de subsolo? Afinal o subsolo pode sim oferecer um argumento lógico para uma guerra, como já fez outras vezes. Isso não significa, é claro, que essa lógica seja aceita por todos, mas pelo menos é uma lógica com fundamentos. Falando no subsolo e em suas riquezas, prefiro a ironia da lógica machadiana que, pelo menos, tem estilo:

“A guerra tem um caráter benéfico e conservador. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição.

A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido o ódio ou a compaixão, ao vencedor, as batatas.” (Trecho do romance Quincas Borba, de Machado de Assis, 1891).

MUSSAK, Eugenio. Eugenio Mussak. Disponível em: . Acesso em: 5 abr. 2018 (Adaptação).

O principal objetivo do gênero textual predominante nesse texto é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    O texto é um artigo de opinião. Uma de suas características é de persuadir o leitor.

  • GABARITO: LETRA A

    ? Temos um artigo de opinião, é um texto argumentativo que tem como objetivo o convencimento do leitor acerca do ponto de vista do autor.

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  • Ao vencedor, as batatas.


ID
3297238
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Ano
2018
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Disciplina
Português
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Ao vencedor as batatas – uma reflexão sobre a

lógica da guerra

A filosofia clássica já nos informava que “lógica” é o método empregado pelo Homem para separar as ideias válidas e morais das ideias inválidas e imorais. Por conta disso, uma das grandes perguntas da humanidade é qual a lógica da guerra. Considerando que o Homo sapiens construiu sua história através de guerras, é bem possível que ele consiga enxergar a lógica.

E a lógica acaba sendo sempre explicada, o que não quer dizer que ela seja sempre entendida. Até porque a história final é sempre contada pelos vencedores, e “ai dos vencidos…”. Esta guerra que estamos para presenciar (de casa, confortáveis, comendo pipocas) deve ter uma lógica, pois os protagonistas se esforçam em justificá-la. Que bom se pudéssemos entendê-la! Diz a superpotência, os Estados Unidos da América, que a lógica é a ameaça do poder de destruição em massa do arsenal iraquiano, mas os peritos da ONU não encontram esse arsenal, então não é lógica, é presunção.

Diz então a superpotência que o ditador é sanguinário e tortura criancinhas, mas que se ele se desarmar será deixado em paz, então o interesse não está ligado às criancinhas iraquianas, portanto isso não é lógica, é hipocrisia. Diz então a superpotência que o ditador apoia os terroristas fundamentalistas, porém nenhuma evidência de ligação com os mesmos foi jamais encontrada, então isso não é lógica, é querer desviar atenção de um inimigo invisível, para um visível, sendo, portanto, ilusionismo.

Parece então que a lógica desta guerra está sendo construída a partir de presunção, hipocrisia e ilusionismo, porém sabemos que esses não podem ser aceitos como pressupostos da lógica. Portanto, sem os pré-requisitos da lógica, não há lógica. Ou a lógica tem que ser explicada a partir de outros argumentos. Por qual motivo, então, não usar os argumentos certos? Não se deveria começar de baixo, bem de baixo, mas tão de baixo que podemos chamar esse lugar de subsolo? Afinal o subsolo pode sim oferecer um argumento lógico para uma guerra, como já fez outras vezes. Isso não significa, é claro, que essa lógica seja aceita por todos, mas pelo menos é uma lógica com fundamentos. Falando no subsolo e em suas riquezas, prefiro a ironia da lógica machadiana que, pelo menos, tem estilo:

“A guerra tem um caráter benéfico e conservador. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição.

A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido o ódio ou a compaixão, ao vencedor, as batatas.” (Trecho do romance Quincas Borba, de Machado de Assis, 1891).

MUSSAK, Eugenio. Eugenio Mussak. Disponível em: . Acesso em: 5 abr. 2018 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

“[...] deve ter uma lógica, pois os protagonistas se esforçam em justificá-la.”

A reescrita desse trecho que está de acordo com a norma-padrão é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    “[...] deve ter uma lógica, pois os protagonistas se esforçam em justificá-la.”

    O “pois” antes do verbo tem sentido de explicação.

  • GABARITO: LETRA B

    ? ?[...] deve ter uma lógica, pois os protagonistas se esforçam em justificá-la.? ? temos uma conjunção coordenativa explicativa (=antes do verbo) e equivale a "porque" (=junto e sem acento).

    Por que (=por qual motivo, não vem antes de pontuação);

    Por quê (=por qual motivo, antes de pontuação);

    Porquê (=motivo, é o "porquê" substantivado).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão é sobre o uso dos porquês e quer saber qual a substituição correta para "pois" em "[...] deve ter uma lógica, pois os protagonistas se esforçam em justificá-la.". Vejamos:

     .

    A) Deve ter uma lógica, por que os protagonistas se esforçam em justificá-la.

    Errado. O certo seria "porque".

    Por que: equivale a “por qual razão/motivo” ou “pelo qual” (e variações). Ex.: Por que você não resolve mais questões? / A rua por que passamos estava cheia de buracos.

     .

    B) Deve ter uma lógica, porque os protagonistas se esforçam em justificá-la.

    Certo. "Porque" = "pois"

    Porque: conjunção com valor de “pois”, “uma vez que”... É utilizado em respostas. Ex.: Não fiz a prova porque não me senti preparada.

     .

    C) Deve ter uma lógica, por quê os protagonistas se esforçam em justificá-la.

    Errado. O certo seria "porque".

    Por quê: vem antes de um ponto (final, interrogativo, exclamação) e continua com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”. É utilizado em perguntas no fim das frases Ex.: Vocês não se inscreveram por quê?

     .

    D) Deve ter uma lógica, porquê os protagonistas se esforçam em justificá-la.

    Errado. O certo seria "porque".

    Porquê: substantivo com significado de “motivo”, “razão”. Vem acompanhado de determinante: artigo, pronome, adjetivo ou numeral. Ex.: Gostaria de saber o porquê dessa resposta.

     .

    Gabarito: Letra B


ID
3297241
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ao vencedor as batatas – uma reflexão sobre a

lógica da guerra

A filosofia clássica já nos informava que “lógica” é o método empregado pelo Homem para separar as ideias válidas e morais das ideias inválidas e imorais. Por conta disso, uma das grandes perguntas da humanidade é qual a lógica da guerra. Considerando que o Homo sapiens construiu sua história através de guerras, é bem possível que ele consiga enxergar a lógica.

E a lógica acaba sendo sempre explicada, o que não quer dizer que ela seja sempre entendida. Até porque a história final é sempre contada pelos vencedores, e “ai dos vencidos…”. Esta guerra que estamos para presenciar (de casa, confortáveis, comendo pipocas) deve ter uma lógica, pois os protagonistas se esforçam em justificá-la. Que bom se pudéssemos entendê-la! Diz a superpotência, os Estados Unidos da América, que a lógica é a ameaça do poder de destruição em massa do arsenal iraquiano, mas os peritos da ONU não encontram esse arsenal, então não é lógica, é presunção.

Diz então a superpotência que o ditador é sanguinário e tortura criancinhas, mas que se ele se desarmar será deixado em paz, então o interesse não está ligado às criancinhas iraquianas, portanto isso não é lógica, é hipocrisia. Diz então a superpotência que o ditador apoia os terroristas fundamentalistas, porém nenhuma evidência de ligação com os mesmos foi jamais encontrada, então isso não é lógica, é querer desviar atenção de um inimigo invisível, para um visível, sendo, portanto, ilusionismo.

Parece então que a lógica desta guerra está sendo construída a partir de presunção, hipocrisia e ilusionismo, porém sabemos que esses não podem ser aceitos como pressupostos da lógica. Portanto, sem os pré-requisitos da lógica, não há lógica. Ou a lógica tem que ser explicada a partir de outros argumentos. Por qual motivo, então, não usar os argumentos certos? Não se deveria começar de baixo, bem de baixo, mas tão de baixo que podemos chamar esse lugar de subsolo? Afinal o subsolo pode sim oferecer um argumento lógico para uma guerra, como já fez outras vezes. Isso não significa, é claro, que essa lógica seja aceita por todos, mas pelo menos é uma lógica com fundamentos. Falando no subsolo e em suas riquezas, prefiro a ironia da lógica machadiana que, pelo menos, tem estilo:

“A guerra tem um caráter benéfico e conservador. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição.

A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido o ódio ou a compaixão, ao vencedor, as batatas.” (Trecho do romance Quincas Borba, de Machado de Assis, 1891).

MUSSAK, Eugenio. Eugenio Mussak. Disponível em: . Acesso em: 5 abr. 2018 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

“[...] uma das grandes perguntas da humanidade é qual a lógica da guerra.”

As palavras destacadas a seguir são acentuadas pelo mesmo motivo daquela desse trecho, exceto em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    “[...] uma das grandes perguntas da humanidade é qual a lógica da guerra.”

    lógica ⇢ proparoxítona

    método ⇢ proparoxítona

    clássica ⇢ proparoxítona

    vitória ⇢ paroxítona terminada em ditongo crescente Gabarito letra C

    bélicas ⇢ proparoxítona 

  • GABARITO: LETRA C

    ? ?[...] uma das grandes perguntas da humanidade é qual a lógica da guerra.? ? temos uma proparoxítona, antepenúltima sílaba tônica.

    A) ?[...] método empregado pelo Homem para separar as ideias [...]? ? correto, temos uma proparoxítona.

    B) ?A filosofia clássica já nos informava que [...]? ? temos uma proparoxítona.

    C) ?Daí a alegria da vitória [...]? ? temos uma paroxítona terminada em ditongo crescente (semivogal+vogal).

    D) ?[...] todos os demais efeitos das ações bélicas ? temos uma proparoxítona.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO: LETRA C

    COMPLEMENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • MALDITO EXCETO


ID
3297244
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português

Ao vencedor as batatas – uma reflexão sobre a

lógica da guerra

A filosofia clássica já nos informava que “lógica” é o método empregado pelo Homem para separar as ideias válidas e morais das ideias inválidas e imorais. Por conta disso, uma das grandes perguntas da humanidade é qual a lógica da guerra. Considerando que o Homo sapiens construiu sua história através de guerras, é bem possível que ele consiga enxergar a lógica.

E a lógica acaba sendo sempre explicada, o que não quer dizer que ela seja sempre entendida. Até porque a história final é sempre contada pelos vencedores, e “ai dos vencidos…”. Esta guerra que estamos para presenciar (de casa, confortáveis, comendo pipocas) deve ter uma lógica, pois os protagonistas se esforçam em justificá-la. Que bom se pudéssemos entendê-la! Diz a superpotência, os Estados Unidos da América, que a lógica é a ameaça do poder de destruição em massa do arsenal iraquiano, mas os peritos da ONU não encontram esse arsenal, então não é lógica, é presunção.

Diz então a superpotência que o ditador é sanguinário e tortura criancinhas, mas que se ele se desarmar será deixado em paz, então o interesse não está ligado às criancinhas iraquianas, portanto isso não é lógica, é hipocrisia. Diz então a superpotência que o ditador apoia os terroristas fundamentalistas, porém nenhuma evidência de ligação com os mesmos foi jamais encontrada, então isso não é lógica, é querer desviar atenção de um inimigo invisível, para um visível, sendo, portanto, ilusionismo.

Parece então que a lógica desta guerra está sendo construída a partir de presunção, hipocrisia e ilusionismo, porém sabemos que esses não podem ser aceitos como pressupostos da lógica. Portanto, sem os pré-requisitos da lógica, não há lógica. Ou a lógica tem que ser explicada a partir de outros argumentos. Por qual motivo, então, não usar os argumentos certos? Não se deveria começar de baixo, bem de baixo, mas tão de baixo que podemos chamar esse lugar de subsolo? Afinal o subsolo pode sim oferecer um argumento lógico para uma guerra, como já fez outras vezes. Isso não significa, é claro, que essa lógica seja aceita por todos, mas pelo menos é uma lógica com fundamentos. Falando no subsolo e em suas riquezas, prefiro a ironia da lógica machadiana que, pelo menos, tem estilo:

“A guerra tem um caráter benéfico e conservador. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição.

A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido o ódio ou a compaixão, ao vencedor, as batatas.” (Trecho do romance Quincas Borba, de Machado de Assis, 1891).

MUSSAK, Eugenio. Eugenio Mussak. Disponível em: . Acesso em: 5 abr. 2018 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

“Diz então a superpotência que o ditador é sanguinário e tortura criancinhas, mas que se ele se desarmar será deixado em paz, então o interesse não está ligado às criancinhas iraquianas, portanto isso não é lógica, é hipocrisia.”

As conjunções presentes nesse trecho indicam, respectivamente, ideias

Alternativas

ID
3297247
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ao vencedor as batatas – uma reflexão sobre a

lógica da guerra

A filosofia clássica já nos informava que “lógica” é o método empregado pelo Homem para separar as ideias válidas e morais das ideias inválidas e imorais. Por conta disso, uma das grandes perguntas da humanidade é qual a lógica da guerra. Considerando que o Homo sapiens construiu sua história através de guerras, é bem possível que ele consiga enxergar a lógica.

E a lógica acaba sendo sempre explicada, o que não quer dizer que ela seja sempre entendida. Até porque a história final é sempre contada pelos vencedores, e “ai dos vencidos…”. Esta guerra que estamos para presenciar (de casa, confortáveis, comendo pipocas) deve ter uma lógica, pois os protagonistas se esforçam em justificá-la. Que bom se pudéssemos entendê-la! Diz a superpotência, os Estados Unidos da América, que a lógica é a ameaça do poder de destruição em massa do arsenal iraquiano, mas os peritos da ONU não encontram esse arsenal, então não é lógica, é presunção.

Diz então a superpotência que o ditador é sanguinário e tortura criancinhas, mas que se ele se desarmar será deixado em paz, então o interesse não está ligado às criancinhas iraquianas, portanto isso não é lógica, é hipocrisia. Diz então a superpotência que o ditador apoia os terroristas fundamentalistas, porém nenhuma evidência de ligação com os mesmos foi jamais encontrada, então isso não é lógica, é querer desviar atenção de um inimigo invisível, para um visível, sendo, portanto, ilusionismo.

Parece então que a lógica desta guerra está sendo construída a partir de presunção, hipocrisia e ilusionismo, porém sabemos que esses não podem ser aceitos como pressupostos da lógica. Portanto, sem os pré-requisitos da lógica, não há lógica. Ou a lógica tem que ser explicada a partir de outros argumentos. Por qual motivo, então, não usar os argumentos certos? Não se deveria começar de baixo, bem de baixo, mas tão de baixo que podemos chamar esse lugar de subsolo? Afinal o subsolo pode sim oferecer um argumento lógico para uma guerra, como já fez outras vezes. Isso não significa, é claro, que essa lógica seja aceita por todos, mas pelo menos é uma lógica com fundamentos. Falando no subsolo e em suas riquezas, prefiro a ironia da lógica machadiana que, pelo menos, tem estilo:

“A guerra tem um caráter benéfico e conservador. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição.

A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido o ódio ou a compaixão, ao vencedor, as batatas.” (Trecho do romance Quincas Borba, de Machado de Assis, 1891).

MUSSAK, Eugenio. Eugenio Mussak. Disponível em: . Acesso em: 5 abr. 2018 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir. “Diz a superpotência, os Estados Unidos da América, que a lógica é a ameaça do poder de destruição em massa [...]” Analise as afirmativas a seguir em relação ao excerto destacado.

I. Trata-se de um aposto.

II. Obrigatoriamente, deve ser isolado do trecho por vírgulas ou outra pontuação que desempenhe essa mesma função.

III. Faz parte dos chamados “termos essenciais da oração”.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     “Diz a superpotência, os Estados Unidos da América, que a lógica é a ameaça do poder de destruição em massa [...]”

    O termo destacado trata-se de um aposto explicativo, e é obrigatoriamente isolado por virgulas.

  • GABARITO: LETRA A

     ?Diz a superpotência, os Estados Unidos da América, que a lógica é a ameaça do poder de destruição em massa [...]?

    I. Trata-se de um aposto ? correto, temos um aposto explicativo.

    II. Obrigatoriamente, deve ser isolado do trecho por vírgulas ou outra pontuação que desempenhe essa mesma função ? correto, é obrigatório que esteja isolado por vírgulas.

    III. Faz parte dos chamados ?termos essenciais da oração? ? incorreto, aposto é um termo acessório da oração.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • ESTAMOS DIANTE DE UM APOSTO EXPLICATIVO, SENDO PORTANTO UM TERMO ACESSÓRIO E NÃO ESSENCIAL DA ORAÇÃO.

    LEMBRANDO QUE O APOSTO PODE SER ENTRE VÍRGULAS, PARÊNTESES OU TRAVESSÕES.

  • Termo Essenciais da oração: Sujeito e Predicado (apenas esses 2)


ID
3297250
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os vícios do ato administrativo podem atingir qualquer um de seus elementos.

Na hipótese em que a matéria de fato ou de direito em que se fundamenta o ato é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido, fica caracterizado(a)

Alternativas
Comentários
  • O vício de motivo, por sua vez, surge quando um ato é praticado com base em um motivo que é ilegítimo para dar causa àquele ato, ou ainda quando o motivo alegado é inexistente. Por exemplo, um servidor é demitido sob alegação de inassiduidade habitual; porém, comprova-se que o servidor nunca faltou ao expediente - assim, o motivo (inassiduidade habitual) é inexistente. Ou o servidor sofre a sanção de demissão, por ter cometido uma infração que, na legislação aplicável, não enseja tal penalidade - assim, o motivo é ilegítimo.

    Fonte:Estratégia concursos

    (Q965642) Tanto a inexistência da matéria de fato quanto a sua inadequação jurídica podem configurar o vício de motivo de um ato administrativo.

  • GABARITO: C

    De acordo com a teoria dos motivos determinantes, os motivos que determinaram a vontade do agente, isto é, os fatos que serviram de suporte à sua decisão, integram a validade do ato. Sendo assim, a invocação dos “motivos de fato” falso, inexistentes ou incorretamente qualificados vicia o ato mesmo quando, conforme já se disse, a lei não haja estabelecido, antecipadamente, os motivos que ensejariam a prática do ato. Uma vez enunciados pelo agente os motivos em que se calçou, ainda quando a lei não haja expressamente imposto essa obrigação de enunciá-los, o ato será válido se estes realmente ocorreram e o justificavam.

  • Não confundir Motivo x Motivação

    esta são as exposições/ fundamentações das razões de fato e de direito ao melhor entendedor; o ato escrito.

    Já o motivo são as razão de fato ( dia, horário, local) e de direito ( Implicação jurídica )

    exemplo: Um servidor regido pela lei xyz descumpre o o art.10 que prevê sanção de demissão.

    o motivo: no dia tal servidor descumpre o art.10

    Motivação: O ato escrito e fundamentado da demissão.

    Equívocos? mande msg..

    Sucesso!

  • gabarito letra=C

    complementando

    Motivo=

    <<<---- O motivo é uma causa que gera uma consequência. É uma situação de fato e de direito que autoriza a prática de um ato. Sendo assim, será ele baseado em dois pressupostos. Vejamos: Pressuposto de direito: existência de uma norma. Pressuposto de fato: ocorrência concreta da previsão normativa.

    Vamos imaginar a seguinte situação: Maria, servidora pública federal, após regular processo administrativo disciplinar, recebeu a punição de demissão por ter ficado comprovado que ela praticava atos de corrupção juntamente com empresas do setor privado, punição esta baseada na Lei 8.112/1990:

    ATO ------ MOTIVO Maria foi demitida (ato:demitir) POR QUÊ? ? Estava aceitando propina

    obs;

    Matheus, servidor público do Estado Ceará, foi removido por ordem de seu superior hierárquico para uma cidade bem distante daquela em que exercia as suas funções sob a alegação de necessidade de servidores. Entretanto, ao chegar a seu novo local de trabalho, João constatou que na verdade existiam excessos de servidores. Analisando o caso acima, temos o seguinte:

    Ato: remoção.

    Motivo que determinou a prática do ato de remoção: necessidade de servidores no interior do Estado.

    Constatação: existia, na verdade, excesso de servidores.

    Conclusão: a causa que determinou a prática do ato de remoção era falsa. Portanto, a remoção será considerada inválida por possuir vício de motivo e ofender a teoria dos motivos determinantes.

  • Os antecedentes de fato e de direito que conduzem à prática do ato, justificando sua edição, vêm a corresponder ao elemento motivo. Assim sendo, quanto o fato invocado pela Administração para legitimar o ato for inexistente, ou ainda quando, mesmo que existente, se revele inadequado para justificar sua edição, está-se diante de vício no elemento motivo.

    Vejamos, sucintamente, os demais referidos pela Banca:

    a) excesso de poder: trata-se de vício que recai sobre o elemento competência. O agente extrapola os limites de sua esfera de atribuições legais.

    b) usurpação de função: novamente, a hipótese é de vício de competência, com o agravante de que, neste caso, quem pratica o ato sequer foi investido de função pública. Cuida-se, inclusive, de conduta tipificada como crime (CP, art. 328)

    c) Certo, conforme fundamentos expostos.

    d) desvio de finalidade: cuida-se de vício que recai sobre o elemento finalidade. Opera-se sempre que o ato é praticado visando a um fim diverso daquele previsto em lei.


    Gabarito do professor: C

  • GAB: C

    Na hipótese em que a matéria de fato ou de direito em que se fundamenta o ato é materialmente INEXISTENTE ou juridicamente INADEQUADA ao resultado obtido, fica caracterizado VÍCIO EM RELAÇÃO AO MOTIVO.


ID
3297253
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma lei do Distrito Federal de 2003 incluía no calendário de eventos oficiais daquele ente da Federação um festival de música de caráter particular. A lei, que ainda determinava que o poder público distrital destinasse recursos necessários à montagem e à realização do evento, foi declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal.

Sustentando o caráter privado do evento, o relator do processo e os demais ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) entenderam que o destaque e o apoio financeiro garantidos pela lei ao evento realizado por uma sociedade empresarial com fins lucrativos constituía um favorecimento a determinado segmento social, incompatível com o interesse público.

Diante dessa fundamentação, o Tribunal considerou que a lei feria diretamente os seguintes princípios constitucionais expressos da administração pública:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

    A lei não poderia determinar algo particular, pois fere o interesse público, no caso em tela, o princípio da IMPESSOALIDADE. Além disso, não respeitou o princípio da MORALIDADE, no momento em que beneficiou um festival particular, desrespeitando os princípios éticos.

  • "um festival de música de caráter particular."

    O conteúdo essencial do princípio reside em impedir que algum sujeito receba tratamento mais vantajoso ou prejudicial do que o reservado para o conjunto da população. Ninguém pode ser dispensado de encargo ou receber vantagens em virtude de haver conquistado a simpatia ou ser destinatário da antipatia do agente estatal. (227).

    Justen Filho, Marçal, Curso de direito administrativo, 2016.

    Quando se fere a impessoalidade, atingi-se também a moralidade..Isso inclusive já caiu em prova..

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • ESSA lei é eficiente até demais kkkk

    Gabarito B

    IMPESSOALIDADE : Administração tem que tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas ou detrimentosas (MELLO)

  • Da leitura do enunciado da questão, extrai-se que a lei em tela favorecia um determinado segmento social, sem atendimento do interesse público, mas sim de anseios particulares. Ora, o postulado em vista do qual vedam-se tanto perseguições quanto benefícios odiosos a pessoas determinadas vem a ser o princípio da impessoalidade. Por meio dele, exige-se que todos os atos do Poder Público sejam voltados à satisfação do interesse coletivo, da finalidade pública.

    Ademais, não há como deixar de reconhecer que a conduta em questão, de favorecer uma dada sociedade empresarial, com finalidade lucrativa, destinando recursos públicos para fins particulares, atenta contra os valores de honestidade, ética, lealdade às instituições, probidade administrativa etc. Neste sentido, há clara violação, ainda, ao princípio da moralidade administrativa, que impõe a observância dos aludidos valores pelos agentes públicos.

    De tal forma, conclui-se que os postulados que seriam malferidos correspondem aos princípios da impessoalidade e da moralidade.


    Gabarito do professor: B

ID
3297256
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere o caso hipotético a seguir.

Fiscal sanitário do município X, Afonso lavra auto de infração durante inspeção em um açougue em razão de condições inapropriadas de estocagem de produtos alimentícios.

O ato é praticado pelo fiscal no uso do poder administrativo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Poder de Policia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em beneficio da coletividade ou do próprio Estado.

  • Muito cuidado para não confundir com a sanção do PODER DISCIPLINAR:

    - Pode ser aplicada sanção a PARTICULAR COM VÍNCULO (relação contratual/vínculo jurídico específico)

    A SANÇÃO de que trata a questão é uma das 4 fases do poder de polícia, que trata da aplicação de penalidades, caso alguém descumpra as ordens e tem caráter repressivo.

  • Poder de polícia - Autoexecutariedade

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre o tema de poderes administrativos, pedindo ao candidato que assinale a alternativa correta para o problema trazido.

    O tema "poderes-deveres" é a prerrogativa que a Administração Pública possui para o cumprimento de suas competências. "Poderes-deveres" é gênero, dos quais são espécies:

    a. Poder Vinculado: A Lei determina tudo o que dever ser feito, sem margem de liberdade.

    b. Poder Discricionário: Aqui, o agente público possui uma margem de liberdade para optar dentre várias alternativas previstas em lei aquela que se mostra como mais adequada, diante do caso em concreto. Palavras-chaves: oportunidade e conveniência.

    c. Poder Disciplinar: É o poder-dever que a Administração possui para sancionar os agentes públicos que cometeram infrações funcionais, bem como às demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa.

    d. Poder Hierárquico: É a competência que possui o Poder Executivo para ordenar e coordenar as funções de seus órgãos e de seus agentes públicos.

    e. Poder Regulamentar: Resultado do poder hierárquico, é a competência que os chefes do Poder Executivo possuem para editarem atos administrativos, com o intuito de dar execução à lei.

    f. Poder de Polícia: Com fundamento na lei e na supremacia do interesse público, a Administração Publica limita à liberdade e propriedade de particulares, quer controlando a prática do ato, quer impedindo de fato.

    Analisemos as alternativas:

    a) de polícia.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. O Poder de polícia consiste no poder-dever que a Administração possui para limitar a propriedade de particulares, tal qual é o caso de quando o agente público lavra auto de infração durante inspeção em um açougue em razão de condições inapropriadas de estocagem de produtos alimentícios.

    b) disciplinar.

    Errado. O Poder Disciplinar é o poder-dever de punir os agentes públicos que tenham cometido infração disciplinar.

    c) hierárquico.

    Errado. O Poder Hierárquico é o poder-dever de escalonar seus órgãos e agentes púlicos.

    d) regulamentar.

    Errado. O Poder Regulamentar é a competência para edição de atos administrativos, a fim de dar fiel execução à lei.

    Gabarito: A

  • GABARITO: LETRA A

    COMPLEMENTANDO:

    Hely Lopes Meirelles: “poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado”.

    Celso Antônio Bandeira de Mello: “a atividade da Administração Pública, expressa em atos normativos ou concretos, de condicionar, com fundamento em sua supremacia geral e na forma da lei, a liberdade e propriedade dos indivíduos, mediante ação ora fiscalizadora, ora preventiva, ora repressiva, impondo coercitivamente aos particulares um dever de abstenção a fim de conformar-​lhes os comportamentos aos interesses sociais consagrados no sistema normativo”.

    Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público”.

    José dos Santos Carvalho Filho: “prerrogativa de direito público que, calcada na lei, autoriza a Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade”.

    O art. 78 do Código Tributário Nacional apre​senta a seguinte conceituação: “Considera​-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”.

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  


ID
3297259
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considere as seguintes definições contidas na lei que institui o plano de cargos, carreiras, vencimentos e salários dos servidores públicos da administração direta da prefeitura do município de Santa Bárbara:

1. conjunto de atribuições, cometidas a servidor público, submetido ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho;

2. conjunto de cargos públicos idênticos;

3. conjunto de cargos efetivos, empregos públicos e de cargos de confiança de provimento em comissão, da estrutura da Prefeitura.

Conforme o que dispõe a referida lei, as definições 1, 2 e 3 correspondem, respectivamente, a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B

    CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) ------> Emprego público

    Conjunto de cargos públicos idênticos -----------> Classe


ID
3297262
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Plínio, servidor efetivo e estável da administração direta do Poder Executivo do município de Santa Bárbara, faltou ao serviço, nos últimos 12 meses, sem justificativa e alternadamente, por um total de 15 dias. Plínio pretende tirar férias relativas ao período aquisitivo dos últimos 12 meses.

Na hipótese, considerando o que dispõe a legislação aplicável, Plínio

Alternativas

ID
3297265
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“O resgate do queijo na Serra do Caraça começou no ano de 2014, em conjunto com a Emater. O que era apenas a intenção de retornar o processo natural, foi logo atestado (por) especialista em queijo artesanal da Emater. Ele visualizou o potencial da região e mobilizou os produtores e o [...] diretor administrativo do Caraça.”

Disponível em: <http://atilalemos.com.br/2017/11/

queijo-minas-artesanal-volta-a-ser-produzido-no-entreserras/>. Acesso em: 20 mar. 2018 (Fragmento adaptado).

O resgate do queijo artesanal produzido no “Roteiro Entre Serras: da Piedade ao Caraça”, está diretamente relacionado ao

Alternativas

ID
3297268
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A Estrada Real é um empreendimento turístico fundado sobre os antigos caminhos oficializados pela Coroa Portuguesa para regular o trânsito de riquezas minerais das minas até o porto do Rio de Janeiro.

Ela é composta de quatro roteiros, sendo que a cidade de Santa Bárbara, considerando sua constituição histórica, se localiza no

Alternativas

ID
3297271
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Até pelo menos metade do ano de 2017, a Prefeitura Municipal de Santa Bárbara se colocava como um dos empecilhos à retomada das atividades da mineradora Samarco.

Esse impedimento se relaciona

Alternativas

ID
3297274
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A partir do acompanhamento do Fórum Mundial das Águas, ocorrido em Brasília entre os dias 17 e 23 de março de 2018, leia o excerto a seguir.

“[...] Um levantamento realizado pela organização SOS Mata Atlântica em 230 cursos d’água, divulgado no início de 2018, mostrou que apenas 4,1% das amostras avaliadas têm água de boa qualidade, enquanto 75,5% foram considerados em situação apenas regular em termos de contaminação. Além disso, 20,4% dos pontos de coleta estão com qualidade da água ruim ou péssima.

A pesquisa foi feita em 102 municípios de 17 estados e no Distrito Federal, onde prevalece o bioma Mata Atlântica. [...].

O médico Eugênio Scanavino, [...] que atua no oeste do Pará, conta [...]: ‘Quando chegava no trabalho pela manhã, ia fazendo a separação na fila, a maior parte dos casos era de diarreia, doença causada pelo consumo de água contaminada’. [...]”

MARCONDES, Dal. Capital pelo esgoto. Especial diálogos

capitais. Revista Carta Capital, N. 999, 18 abr. 2018.

São Paulo: Confiança. p. 38 (Adaptação).

Considerando as informações a respeito das águas no Brasil, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3320635
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Com relação ao envio das informações orçamentárias, financeiras, contábeis, operacionais e patrimoniais dos municípios para o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), considere as afirmativas a seguir.


I. O envio das informações orçamentárias, financeiras, contábeis, operacionais e patrimoniais dos municípios para o TCE-MG deve ser realizado por meio do Sistema Informatizado de Contas dos Municípios (Sicom).

II. O prefeito municipal enviará para o TCE-MG informações pertinentes ao Plano Plurianual (PPA), à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e à Lei Orçamentária Anual (LOA) até o dia 31 de janeiro do exercício financeiro a que se referir a LOA.

II. As Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público, encerradas em 31 de dezembro, serão enviadas ao TCE-MG até o dia 31 de janeiro do exercício financeiro subsequente.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Referente a opção II

    INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03/2015 - TCEMG

    Art. 5º O Prefeito Municipal enviará, conforme leiaute disponibilizado no Portal do Sicom, informações pertinentes:

    I – ao Plano Plurianual – PPA;

    II – à Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO; e

    III – à Lei Orçamentária Anual – LOA.

    § 1º As informações serão encaminhadas até o dia 31 de janeiro do exercício financeiro a que se referir a LOA, acompanhadas dos textos integrais das leis indicadas neste artigo.


ID
3320638
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar 102, de 17 de janeiro de 2008, que dispõe sobre a organização do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), este tem, entre suas atribuições, apreciar as contas prestadas anualmente pelos prefeitos e sobre elas emitir parecer prévio no prazo de 360 dias contados do seu recebimento.


Com relação à fiscalização e ao controle das contas dos prefeitos municipais pelo TCE-MG, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • As contas de governo serão apresentadas ao Tribunal, no prazo de até 90 (noventa) dias após o encerramento do exercício, pelo Prefeito que estiver no exercício do cargo, exclusivamente por via da Internet, no endereço eletrônico www.tce.mg.gov.br, mediante acesso ao Sistema de Apoio ao Controle Externo/Prestação de Contas Anual - SIACE/PCA.


ID
3320641
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a Norma Brasileira de Contabilidade NBC TSP 07 – Ativo Imobilizado, cada componente de item do ativo imobilizado com custo significativo em relação ao custo total do item deve ser depreciado separadamente.


Com relação à depreciação de ativo imobilizado no setor público, assinale a alternativa incorreta. 

Alternativas
Comentários
  • 64.    O montante da depreciação de cada período deve ser reconhecido no resultado do período, a menos que seja incluído no valor contábil de outro ativo.

    Fonte: NBC TSP 07 – Ativo Imobilizado

    Gabarito: B


ID
3320644
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) é a estrutura primária para gerar os demonstrativos contábeis, inclusive os demonstrativos do Relatório Resumido de Execução Orçamentária e do Relatório de Gestão Fiscal e aqueles necessários à geração de informações ao público, incluindo os organismos internacionais.


Com relação ao PCASP, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • É o que diz o MCASP 8a ED, na página 391:

    "3.3. ATRIBUTOS DA CONTA CONTÁBIL

    Atributos da conta contábil são características próprias que as distinguem de outras contas do plano de contas. Os atributos podem ser decorrentes de conceitos teóricos, da lei ou do sistema operacional utilizado."

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati

    LETRA A:

    Natureza da Informação Contábil 

    Como forma de estruturar o PCASP, a STN utilizou uma metodologia na qual as contas contábeis foram segregadas em três grandes grupos de acordo com as características dos atos e fatos nelas registrados. 

    Assim,  o  PCASP  está  estruturado  de  acordo  com  as  seguintes  naturezas  das  informações contábeis: 

    • Natureza de Informação Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária. 

    • Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público. 

    • Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle. 

    LETRA B:

    Detalhamento da Conta Contábil 

    Segundo o MCASP, os entes da Federação somente  poderão  detalhar  a  conta  contábil  nos níveis posteriores ao nível apresentado na relação de contas do PCASP. Por exemplo, caso uma conta esteja detalhada no PCASP até o 6º nível (item), o ente poderá detalhá-la apenas a partir do 7º nível (subitem), sendo vedada a alteração dos 6 primeiros níveis. 

    A única exceção a esta regra corresponde à abertura do 5º nível (subtítulo) em Intra OFSS, Inter OFSS ou Consolidação quando o ente entender ser necessária e a conta não estiver detalhada neste nível no PCASP.  

    LETRA C:

    Segundo o MCASP, atributos da conta contábil são características próprias que as distinguem de outras contas do plano de contas. 

    Os  atributos  podem  ser  decorrentes  de  conceitos  teóricos,  da  lei  ou  do  sistema  operacional utilizado.

    LETRA D:

    Facultativo -> ESTATAIS INDEPENDENTES


ID
3320647
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação às Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP), é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O Balanço Financeiro é composto por um único quadro que evidencia a movimentação financeira das entidades do setor público, demonstrando:

    a. a receita orçamentária realizada e a despesa orçamentária executada, por fonte / destinação de recurso, discriminando as ordinárias e as vinculadas;

    b. os recebimentos e os pagamentos extraorçamentários;

    c. as transferências financeiras recebidas e concedidas, decorrentes ou independentes da execução orçamentária, destacando os aportes de recursos para o RPPS; e

    d. o saldo em espécie do exercício anterior e para o exercício seguinte. 


ID
3320650
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que diz respeito ao orçamento público, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    A) Errada >> Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

    B) Errada >> A LOA compreende: orçamento fiscal; orçamento de investimento e orçamento da seguridade social;

    C) Correta

    D) Errada >> Quem tem o DOM (Diretrizes, Objetivos e Metas) é o PPA; A LDO tem o MP (Metas e Prioridades).

  • a) as prioridades do Plano Plurianual (PPA) federal devem estar também nos planos dos entes estaduais e municipais. Incorreto. Na verdade, a elaboração do PPA orienta-se pelas prioridades estabelecidas pelos Estados e municípios.

    b) a Lei Orçamentária Anual conterá três outros orçamentos, o fiscal, da seguridade social e o militar. Incorreto. Segundo o art. 165 da Constituição Federal, "a lei orçamentária anual compreenderá: o orçamento fiscal; o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; e o orçamento da seguridade social."

    c) a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é o elo entre a Lei Orçamentária Anual (LOA) e o Plano Plurianual (PPA). Correto. A LDO faz o meio campo entre o PPA e a LOA, orientando a elaboração da Lei Orçamentária Anual com base no que foi estabelecido pelo Plano Plurianual.

    d) de acordo com Constituição Federal, é correto afirmar que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deve conter as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal. Incorreto. Essa a descrição do PPA e não da LDO, segundo a Constituição Federal: "a lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada."

    Fontes: POLITIZE & CF/88.

    Se algo estiver errado, por favor, avise-me. Meus comentários são meros exercícios de fixação.

  • Vamos analisar a questão.


    A questão trata dos INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO, de acordo com o art. 165, Constituição Federal/88 (CF/88).


    Segue o art. 165, CF/88:


    “Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais."


    A CF/88 introduziu no ordenamento jurídico um novo modelo de planejamento, tendo em vista ser diferente da Constituição anterior. Esse modelo é composto por 3 leis orçamentárias: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA).


    Esses instrumentos de planejamento são leis independentes, mas atuam de forma conjunta, conforme disposto na própria Constituição. Cada uma com suas competências diretamente previstas na CF/88. Então, NÃOhierarquia formal entre as leis orçamentárias.


    Seguem comentários de cada alternativa:


    A) as prioridades do Plano Plurianual (PPA) federal devem estar também nos planos dos entes estaduais e municipais.


    INCORRETA. Conforme o art. 165, §1º, CF/88:


    “A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada."


    Segundo o art. 165, §2º, CF/88:


    “A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento."


    Os prazos da UNIÃO para envio e devolução desses instrumentos são, conforme art. 35, §2º, ADCT, CF/88:


    “Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas: (...)."


    Então, as prioridades constam da LDO, e NÃO do PPA. Além disso, cada ente federativo terá seus próprios instrumentos de planejamento, NÃO se comunicando com os instrumentos dos outros entes. Portanto, a alternativa NÃO está de acordo com a norma.


    B) a Lei Orçamentária Anual conterá três outros orçamentos, o fiscal, da seguridade social e o militar.


    INCORRETA. Observe o art. 165, §5º, CF/88:


    “A lei orçamentária anual compreenderá:


    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público". 


    Então, a LOA NÃO conterá o orçamento militar. Portanto, a alternativa NÃO está de acordo com a norma.


    C) a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é o elo entre a Lei Orçamentária Anual (LOA) e o Plano Plurianual (PPA).


    CORRETA. Do ponto de vista do nível de planejamento público, de acordo com a doutrina, as leis orçamentárias adotam a seguinte forma:


    - PPA – Planejamento Estratégico;

    - LDO – Planejamento Tático; e

    - LOA – Planejamento Operacional.


    Há parte da doutrina que entende que o PPA também pode ter planejamento tático e a LDO pode ter planejamento operacional.


    O PPA estabelece diretrizes, objetivos e metas. Então, a LDO vai buscar as prioridades no PPA e orienta a elaboração da LOA. A LDO faz a integração entre o plano estratégico (PPA) e o operacional (LOA). Portanto, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma.


    D) de acordo com Constituição Federal, é correto afirmar que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deve conter as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal.


    INCORRETA. De acordo com o art. 165, §1º, CF/88, constante da alternativa A, é o PPA que deve conter as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal, e NÃO a LDO. Portanto, a alternativa NÃO está de acordo com a norma.



    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
3320653
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre a Lei Complementar Nº 101/2000, conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal, considere as afirmativas a seguir.


I. A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal.

II. Fazem parte do campo de aplicação da Lei de Responsabilidade Fiscal, a administração direta, fundos, autarquias e fundações, empresas estatais dependentes e não dependentes.

III. A Lei de Responsabilidade Fiscal aplica-se a todos os entes da federação, ou seja, à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Notifiquei o ERRO, pois NÃO HÁ gabarito.

    As assertivas (I) e (III) são as corretas, e (II) totalmente errada por enquadras as empresas NÃO DEPENDENTES no campo de aplicação da LRF.

    Bons estudos.

  • Então almir, eu estranhei, pq a III está totalmente correta e a II errada pelas não dependentes, pode ser que haja erro quando digitaram a alternativa.

  • GENTE,QUE ISSO ! PARABÉNS PARA VC QUE ERROU.

    --> EMPRESAS INDEPENDENTES NÃO ESTÃO SUJEITAS A LRF.

    SEM GABARITO PARA A QUESTÃO.

  • NÃO HÁ gabarito.

    As afirmativas (I) e (III) estão corretas, e a (II) totalmente errada, pois as empresas NÃO DEPENDENTES não fazem parte do campo de aplicação da LRF.

  • I e III Corretos. Se você errou, parabéns.

  • I e III corretas

    Art 1 da lei 101/00

    § 2 As disposições desta Lei Complementar obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

    § 3 Nas referências:

    I - à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, estão compreendidos:

    a) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de Contas, o Poder Judiciário e o Ministério Público;

    b) as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes;

    *Já a empresa estatal não dependente é autossustentável e não faz parte do campo de aplicação da LRF, porém, seus investimentos integram a LOA por lidar com o dinheiro público. Isso ocorre para que a empresa tenha liberdade de atuação e, ao mesmo tempo, o Poder Público tenha controle sobre os investimentos dela.

  • O tipo de questão que quem erra ACERTA. Esquece e bora para a próxima!

  • Questão sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

    A essência da LRF é a responsabilidade na gestão fiscal. Nesse contexto, a Lei Complementar estabelece uma série de regras e vedações com vistas a fomentar o crescimento da receita e a controlar o montante da despesa pública.

    Dentre as diversas medidas temos a limitação de empenho de despesa, as regras para geração de despesas obrigatórias de caráter continuado, a fixação de limites para as despesas de pessoal, as regras para concessão de créditos, entre outras.

    Feita essa pequena introdução, já podemos analisar cada uma das afirmativas com base na LRF:

    I. Certo, isso está disposto nas disposições preliminares da LRF:

    "Art. 1º Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.

    § 1º A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar."

    II. Certo, segundo a banca. Mas incorreto ao meu ver.

    Existem alguns dispositivos específicos da LRF que, segundo a doutrina, se aplicam a empresas não dependentes (ex.: art. 26º § 1º) mas no contexto das disposições preliminares da LRF, empresas estatais não dependentes não fazem parte expressamente do campo de aplicação da lei complementar:

    Veja a disposição da LRF:

    "Art. 1º Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.

    § 2º As disposições desta Lei Complementar obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

    § 3º Nas referências:

    I - à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, estão compreendidos:

    a) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de Contas, o Poder Judiciário e o Ministério Público;
    b) as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes;"

    III. Errado, segundo a banca. Mas correto ao meu ver.

    Como vimos no art. 1º, a LRF aplica-se a todos os entes da federação:

    "Art. 1º Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.

    § 2º As disposições desta Lei Complementar obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios."

    Logo, não há gabarito para essa questão e ela deveria ser anulada.


    Gabarito da Banca: Letra C.

    Gabarito do Professor: ANULADA.

ID
3320656
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Determinada prefeitura municipal recebeu como doação de uma empresa um prédio.


Com relação à escrituração contábil dessa doação, o lançamento contábil a ser realizado no que se refere à informação de natureza patrimonial é:

Alternativas
Comentários
  • Transferências

    São ingressos de benefícios econômicos ou potencial de serviços futuros provenientes de 

    transações sem contraprestação diferentes de tributos, tais como repartições tributárias, 

    transferências voluntárias, doações e multas.

    Neste capítulo, o termo “transferência” não se confunde com aquele utilizado na Parte I deste Manual, o qual está relacionado a conceitos orçamentários

    Fonte: MCASP 8o EDIÇÃO

  • Em momento algum no enunciado fala que a empresa é sem fins lucrativos

  • Sim!... que seja o lcto a crédito em transferência de entidades privadas..., porém o enunciado diz "Determinada prefeitura municipal recebeu como doação de uma empresa um prédio." e não de uma associação ou uma fundação que são instituições privadas sem fins lucrativos e sem fins econômicos. O que difere de uma empresa, que de forma simples podemos afirmar que é uma atividade econômica organizada com fins de lucro.

    grato

  • Questão passível de recurso, pois segundo o Plano de Contas Único do PCASP da STN, a natureza patrimonial das Doações são classificadas na VPA:

    4.5.3.0.0.00.00 - TRANSFERÊNCIAS DAS INSTITUIÇÕES PRIVADAS, as quais são segregadas em:

    4.5.3.1.0.00.00 - TRANSFERÊNCIAS DAS INSTITUIÇÕES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS (Compreende as variações patrimoniais aumentativas decorrentes das transferências financeiras das instituições privadas sem fins lucrativos, inclusive de bens e valores. Exemplo: ONGs, OSCIPS e OS.) e

    4.5.3.2.0.00.00 TRANSFERÊNCIAS DAS INSTITUIÇÕES PRIVADAS COM FINS LUCRATIVOS (Compreende as variações patrimoniais aumentativas decorrentes das transferências financeiras das instituições privadas com fins lucrativos, inclusive de bens e valores.)

    Fontes: PCASP/STN 2021,

  • Fui "seco" de letra (D)

    Bons estudos.

  • questão bem complexa....fui na letra D

  • questão confusa!!!

  • Letra A para não.assinantes.


ID
3320659
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Lei Complementar Nº 101/2000 traz o conceito de Receita Corrente Liquida (RCL), utilizado como referência na despesa pública, como no cálculo do limite para as despesas de pessoal, dívida pública, operações de crédito e concessão de garantia. Com relação ao cálculo da RCL, suponha que um ente da federação queira calcular a RCL do mês de julho de 2017, para divulgação em agosto, tendo por base a tabela a seguir.


Mês/Ano     Receita Corrente Líquida Mensal (R$)

Julho/2017                     400.000.000,00

Junho/2017                    450.000.000,00

Maio/2017                      300.000.000,00

Abril/2017                      420.000.000,00

Março/2017                   400.000.000,00

Fevereiro/2017              350.000.000,00

Janeiro/2017                 700.000.000,00

Dezembro/2016            415.000.000,00

Novembro/2016            480.000.000,00

Outubro/2016                395.000.000,00

Setembro/2016             405.000.000,00

Agosto/2016                 420.000.000,00

Julho/2016                    385.000.000,00

Junho/2016                  405.000.000,00

Maio/2016                    480.000.000,00

Abril/2016                    430.000.000,00

Março/2016                 415.000.000,00

Fevereiro/2016             390.000.000,00

Janeiro/2016                500.000.000,00


O valor da RCL do mês de julho de 2017, para divulgação em agosto, é

Alternativas
Comentários
  • LRF - Gabarito letra D

      § 3 A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

    Julho/2017 400.000.000,00 (mês de referência)

    Junho/2017 450.000.000,00

    Maio/2017 300.000.000,00

    Abril/2017 420.000.000,00

    Março/2017 400.000.000,00

    Fevereiro/2017 350.000.000,00

    Janeiro/2017 700.000.000,00

    Dezembro/2016 415.000.000,00

    Novembro/2016 480.000.000,00

    Outubro/2016 395.000.000,00

    Setembro/2016 405.000.000,00

    Agosto/2016 420.000.000,00


ID
3320662
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre a Receita Pública, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • GAB.A

    Recursos que um ente tenha a competência de arrecadar, mas que pertençam a outro ente são registrados, no primeiro ente, como despesa pública.

    SE ELE VAI ARRECADAR ENTÃO ENTRA COMO RECEITA.

  • No caso da Repartição, seria considerada DEDUÇÃO DA RECEITA, exceto no caso em que essa receita, que pertence a outro Ente, seja contabilizada integralmente como receita daquele ente que arrecadou! Nesse caso, no momento da transferência, seria contabilizado como Despesa! ( Complicado né?! )

  • Resposta: A

    Sobre a Receita Pública, assinale a alternativa incorreta.

    A

    Recursos que um ente tenha a competência de arrecadar, mas que pertençam a outro ente são registrados, no primeiro ente, como despesa pública RECEITA PÚBLICA

    B

    A Receita Pública passa por quatro estágios: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento. Nem todas as Receitas Públicas, contudo, percorrem o estágio do lançamento, como é o caso da receita com doação. O FAMOSO P.L.A.R

    C

    Com relação à classificação da Receita Pública, tem-se que as operações de crédito são classificadas como receitas de capital. OPERAção de crédito ALIenações AMORtizações

    D

    O estágio da receita pública denominado recolhimento refere-se à transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro Nacional. Correto – último estágio da receita. R de recolhimento do PLAR.

  • Quanto ao item a), o MCASP diz:

    MCASP, 8ª edição, página 55

    No âmbito da administração pública, a dedução de receita orçamentária é o procedimento padrão a ser utilizado para as situações abaixo elencadas, salvo a existência de determinação legal expressa de se contabilizar fatos dessa natureza como despesa orçamentária:

    a. Recursos que o ente tenha a competência de arrecadar, mas que pertencem a outro ente, de acordo com a legislação vigente (transferências constitucionais ou legais);

    b. Restituição de tributos recebidos a maior ou indevidamente; e.

    c. Renúncia de receita orçamentária;

    Exemplo da contabilização da Repartição Tributária → MCASP, 8ª edição, página 234 e 235