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Prova IDECAN - 2016 - Prefeitura de Cariacica - ES - Professor - Língua Portuguesa


ID
3340696
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Para que serve a poesia?


      [...] Neste tempo de destituição e mesmo de destruição de toda e qualquer alteridade, neste tempo que poderia ter no pau de selfie um de seus símbolos, neste tempo que, mais séria, pertinente e responsavelmente, está sendo chamado de tempo do antropoceno, a poesia é, desde sempre e ainda agora, dentre outras possibilidades, uma abertura à alteridade. Quer saber quem é o outro, quer se abrir ao outro, quer se misturar ao outro, quem quer que seja esse outro (mesmo que o outro em nós mesmos), leia a poesia. Há certamente uma pedagogia poética, uma política poética, ainda que instáveis, indeterminadas e dificilmente detectáveis. [...]

      Que a impotência da poesia (o fato de ela estar fora do mercado, fora do egocentrismo, fora do antropocentrismo, fora de todo absoluto, fora do hegemônico) deixe alguma de sua potência comparecer, questionando os poderes totalitários, alterando nossas vidas ou nos dando elementos para transformações, que ela nos ofereça, mesmo que instável e microscopicamente, o que pode oferecer, mesmo que sejamos movidos sem compreender muito dessa força. E, sobretudo, que a poesia — e/ou as apresentações da poesia — nos afete; que este seja, preferencialmente, um espaço que deseja se deixar e nos deixar afetados pela poesia. [...]

      Da poesia, Barthes já disse “Poesia = prática da sutileza num mundo bárbaro. Daí a necessidade de lutar hoje pela poesia: a poesia deveria fazer parte dos ‘Direitos do Homem’; ela não é ‘decadente’, ela é subversiva: subversiva e vital”. Lutar pela poesia para se submeter e submeter quem quer que seja a seus cuidados sutis, subversivos, vitais.

      Se há algo que a minha vida me mostrou desde há muito, como talvez nenhuma outra de minhas experiências, é que, onde há poesia, a dose de saúde é maior, ou, dizendo de outra maneira, que a poesia é um receptáculo de intensidades, um arquivo de intensidades, uma disponibilidade de intensidades que em algum lugar se encontram com as nossas, ditas e caladas, esforçando-se ao máximo em criar em nós subjetividades mais porosas.

(Por Alberto Pucheu. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/ 2016/09/para-que-serve-a-poesia/. Adaptado.)

De acordo com os aspectos inerentes à tipologia textual predominante apresentada é correto afirmar que seu principal objetivo é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Nós temos um texto dissertativo-argumentativo, um texto que o autor busca convencer o leitor e mostrá-lo o quão importante é a poesia.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • TEXTO PREDOMINANTEMENTE DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO.

  • Daí a necessidade de lutar hoje pela poesia: a poesia deveria fazer parte dos ‘Direitos do Homem’; ela não é ‘decadente’, ela é subversiva: subversiva e vital”. Lutar pela poesia para se submeter e submeter quem quer que seja a seus cuidados sutis, subversivos, vitais.

    Expoe traços de persuasão ao leitor que sao características de texto dissertativo argumentativo


ID
3340699
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Para que serve a poesia?


      [...] Neste tempo de destituição e mesmo de destruição de toda e qualquer alteridade, neste tempo que poderia ter no pau de selfie um de seus símbolos, neste tempo que, mais séria, pertinente e responsavelmente, está sendo chamado de tempo do antropoceno, a poesia é, desde sempre e ainda agora, dentre outras possibilidades, uma abertura à alteridade. Quer saber quem é o outro, quer se abrir ao outro, quer se misturar ao outro, quem quer que seja esse outro (mesmo que o outro em nós mesmos), leia a poesia. Há certamente uma pedagogia poética, uma política poética, ainda que instáveis, indeterminadas e dificilmente detectáveis. [...]

      Que a impotência da poesia (o fato de ela estar fora do mercado, fora do egocentrismo, fora do antropocentrismo, fora de todo absoluto, fora do hegemônico) deixe alguma de sua potência comparecer, questionando os poderes totalitários, alterando nossas vidas ou nos dando elementos para transformações, que ela nos ofereça, mesmo que instável e microscopicamente, o que pode oferecer, mesmo que sejamos movidos sem compreender muito dessa força. E, sobretudo, que a poesia — e/ou as apresentações da poesia — nos afete; que este seja, preferencialmente, um espaço que deseja se deixar e nos deixar afetados pela poesia. [...]

      Da poesia, Barthes já disse “Poesia = prática da sutileza num mundo bárbaro. Daí a necessidade de lutar hoje pela poesia: a poesia deveria fazer parte dos ‘Direitos do Homem’; ela não é ‘decadente’, ela é subversiva: subversiva e vital”. Lutar pela poesia para se submeter e submeter quem quer que seja a seus cuidados sutis, subversivos, vitais.

      Se há algo que a minha vida me mostrou desde há muito, como talvez nenhuma outra de minhas experiências, é que, onde há poesia, a dose de saúde é maior, ou, dizendo de outra maneira, que a poesia é um receptáculo de intensidades, um arquivo de intensidades, uma disponibilidade de intensidades que em algum lugar se encontram com as nossas, ditas e caladas, esforçando-se ao máximo em criar em nós subjetividades mais porosas.

(Por Alberto Pucheu. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/ 2016/09/para-que-serve-a-poesia/. Adaptado.)

O título do texto é constituído de uma estrutura em que é feito um questionamento acerca da poesia. Diante de tal indagação é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Para que serve a poesia?

    ? Temos sim a resposta no texto, mas ela não é dada de forma imediata e nem objetivamente, conseguimos responder a pergunta após ler o texto como um todo.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3340702
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Para que serve a poesia?


      [...] Neste tempo de destituição e mesmo de destruição de toda e qualquer alteridade, neste tempo que poderia ter no pau de selfie um de seus símbolos, neste tempo que, mais séria, pertinente e responsavelmente, está sendo chamado de tempo do antropoceno, a poesia é, desde sempre e ainda agora, dentre outras possibilidades, uma abertura à alteridade. Quer saber quem é o outro, quer se abrir ao outro, quer se misturar ao outro, quem quer que seja esse outro (mesmo que o outro em nós mesmos), leia a poesia. Há certamente uma pedagogia poética, uma política poética, ainda que instáveis, indeterminadas e dificilmente detectáveis. [...]

      Que a impotência da poesia (o fato de ela estar fora do mercado, fora do egocentrismo, fora do antropocentrismo, fora de todo absoluto, fora do hegemônico) deixe alguma de sua potência comparecer, questionando os poderes totalitários, alterando nossas vidas ou nos dando elementos para transformações, que ela nos ofereça, mesmo que instável e microscopicamente, o que pode oferecer, mesmo que sejamos movidos sem compreender muito dessa força. E, sobretudo, que a poesia — e/ou as apresentações da poesia — nos afete; que este seja, preferencialmente, um espaço que deseja se deixar e nos deixar afetados pela poesia. [...]

      Da poesia, Barthes já disse “Poesia = prática da sutileza num mundo bárbaro. Daí a necessidade de lutar hoje pela poesia: a poesia deveria fazer parte dos ‘Direitos do Homem’; ela não é ‘decadente’, ela é subversiva: subversiva e vital”. Lutar pela poesia para se submeter e submeter quem quer que seja a seus cuidados sutis, subversivos, vitais.

      Se há algo que a minha vida me mostrou desde há muito, como talvez nenhuma outra de minhas experiências, é que, onde há poesia, a dose de saúde é maior, ou, dizendo de outra maneira, que a poesia é um receptáculo de intensidades, um arquivo de intensidades, uma disponibilidade de intensidades que em algum lugar se encontram com as nossas, ditas e caladas, esforçando-se ao máximo em criar em nós subjetividades mais porosas.

(Por Alberto Pucheu. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/ 2016/09/para-que-serve-a-poesia/. Adaptado.)

O acento grave no trecho destacado “[...] dentre outras possibilidades, uma abertura à alteridade.” (1º§) justifica-se, pois,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?[...] dentre outras possibilidades, uma abertura à alteridade.? (1º§) 

    ? Abertura a alguma coisa (=termo subordinante, termo regente pedindo um termo iniciado pela preposição "a") + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "alteridade" (=termo dependente, termo regido ? crase).

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ID
3340705
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Para que serve a poesia?


      [...] Neste tempo de destituição e mesmo de destruição de toda e qualquer alteridade, neste tempo que poderia ter no pau de selfie um de seus símbolos, neste tempo que, mais séria, pertinente e responsavelmente, está sendo chamado de tempo do antropoceno, a poesia é, desde sempre e ainda agora, dentre outras possibilidades, uma abertura à alteridade. Quer saber quem é o outro, quer se abrir ao outro, quer se misturar ao outro, quem quer que seja esse outro (mesmo que o outro em nós mesmos), leia a poesia. Há certamente uma pedagogia poética, uma política poética, ainda que instáveis, indeterminadas e dificilmente detectáveis. [...]

      Que a impotência da poesia (o fato de ela estar fora do mercado, fora do egocentrismo, fora do antropocentrismo, fora de todo absoluto, fora do hegemônico) deixe alguma de sua potência comparecer, questionando os poderes totalitários, alterando nossas vidas ou nos dando elementos para transformações, que ela nos ofereça, mesmo que instável e microscopicamente, o que pode oferecer, mesmo que sejamos movidos sem compreender muito dessa força. E, sobretudo, que a poesia — e/ou as apresentações da poesia — nos afete; que este seja, preferencialmente, um espaço que deseja se deixar e nos deixar afetados pela poesia. [...]

      Da poesia, Barthes já disse “Poesia = prática da sutileza num mundo bárbaro. Daí a necessidade de lutar hoje pela poesia: a poesia deveria fazer parte dos ‘Direitos do Homem’; ela não é ‘decadente’, ela é subversiva: subversiva e vital”. Lutar pela poesia para se submeter e submeter quem quer que seja a seus cuidados sutis, subversivos, vitais.

      Se há algo que a minha vida me mostrou desde há muito, como talvez nenhuma outra de minhas experiências, é que, onde há poesia, a dose de saúde é maior, ou, dizendo de outra maneira, que a poesia é um receptáculo de intensidades, um arquivo de intensidades, uma disponibilidade de intensidades que em algum lugar se encontram com as nossas, ditas e caladas, esforçando-se ao máximo em criar em nós subjetividades mais porosas.

(Por Alberto Pucheu. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/ 2016/09/para-que-serve-a-poesia/. Adaptado.)

Em “Neste tempo de destituição e mesmo de destruição [...]” (1º§) pode-se afirmar, quanto ao significado dos vocábulos destacados, que

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  • GABARITO: LETRA C

    ? [...] Neste tempo de destituição e mesmo de destruição de toda e qualquer alteridade, neste tempo que poderia ter no pa-u de selfie um de seus símbolos, neste tempo que, mais séria, pertinente e responsavelmente, está sendo chamado de tempo do antropoceno, a poesia é, desde sempre e ainda agora, dentre outras possibilidades, uma abertura à alteridade.

    ? Temos uma ideia gradativa, uma ideia de ações crescentes, há a destituição (=desfazer algo) e como algo pior há a destruição (=acabar com algo, não deixar vestígios).

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ID
3340708
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Para que serve a poesia?


      [...] Neste tempo de destituição e mesmo de destruição de toda e qualquer alteridade, neste tempo que poderia ter no pau de selfie um de seus símbolos, neste tempo que, mais séria, pertinente e responsavelmente, está sendo chamado de tempo do antropoceno, a poesia é, desde sempre e ainda agora, dentre outras possibilidades, uma abertura à alteridade. Quer saber quem é o outro, quer se abrir ao outro, quer se misturar ao outro, quem quer que seja esse outro (mesmo que o outro em nós mesmos), leia a poesia. Há certamente uma pedagogia poética, uma política poética, ainda que instáveis, indeterminadas e dificilmente detectáveis. [...]

      Que a impotência da poesia (o fato de ela estar fora do mercado, fora do egocentrismo, fora do antropocentrismo, fora de todo absoluto, fora do hegemônico) deixe alguma de sua potência comparecer, questionando os poderes totalitários, alterando nossas vidas ou nos dando elementos para transformações, que ela nos ofereça, mesmo que instável e microscopicamente, o que pode oferecer, mesmo que sejamos movidos sem compreender muito dessa força. E, sobretudo, que a poesia — e/ou as apresentações da poesia — nos afete; que este seja, preferencialmente, um espaço que deseja se deixar e nos deixar afetados pela poesia. [...]

      Da poesia, Barthes já disse “Poesia = prática da sutileza num mundo bárbaro. Daí a necessidade de lutar hoje pela poesia: a poesia deveria fazer parte dos ‘Direitos do Homem’; ela não é ‘decadente’, ela é subversiva: subversiva e vital”. Lutar pela poesia para se submeter e submeter quem quer que seja a seus cuidados sutis, subversivos, vitais.

      Se há algo que a minha vida me mostrou desde há muito, como talvez nenhuma outra de minhas experiências, é que, onde há poesia, a dose de saúde é maior, ou, dizendo de outra maneira, que a poesia é um receptáculo de intensidades, um arquivo de intensidades, uma disponibilidade de intensidades que em algum lugar se encontram com as nossas, ditas e caladas, esforçando-se ao máximo em criar em nós subjetividades mais porosas.

(Por Alberto Pucheu. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/ 2016/09/para-que-serve-a-poesia/. Adaptado.)

Dentre os elementos destacados a seguir, assinale o que possui classificação, em relação à função sintática exercida na oração, DIFERENTE dos demais.

Alternativas
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  • GABARITO: LETRA D

    A) ?[...] a poesia é, desde sempre e ainda agora, [...]? (1º§) ? temos o sujeito simples do verbo "ser ? é".

    B) ?[...] que poderia ter no pa-u de selfie um de seus símbolos, [...]? (1º§) ? pronome relativo "que" retomando o substantivo "tempo" e exercendo função sintática de sujeito.

    C) ?Se há algo que a minha vida me mostrou desde há muito, [...]? (4º§) ? quem me mostrou? A minha vida (=sujeito simples).

    D) ?[...] pertinente e responsavelmente, está sendo chamado de tempo do antropoceno, [...]? (1º§) ? chamado de alguma coisa, o trecho em destaque é núcleo do objeto indireto.

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  • Nao entendi o gabarito da questao, na letra C o verbo haver esta no sentido de existir,ocorrer e acontecer, por isso nao havaria sujeito?

  • Na letra C, temos mais de uma oração. Lembre-se: cada oração possui um verbo, ou uma locução verbal.

    O pronome relativo que inicia a segunda oração, e o termo sublinhado, a minha vida, é sujeito do verbo mostrar. Na oração em que o verbo haver está presente não possui sujeito.


ID
3340711
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Para que serve a poesia?


      [...] Neste tempo de destituição e mesmo de destruição de toda e qualquer alteridade, neste tempo que poderia ter no pau de selfie um de seus símbolos, neste tempo que, mais séria, pertinente e responsavelmente, está sendo chamado de tempo do antropoceno, a poesia é, desde sempre e ainda agora, dentre outras possibilidades, uma abertura à alteridade. Quer saber quem é o outro, quer se abrir ao outro, quer se misturar ao outro, quem quer que seja esse outro (mesmo que o outro em nós mesmos), leia a poesia. Há certamente uma pedagogia poética, uma política poética, ainda que instáveis, indeterminadas e dificilmente detectáveis. [...]

      Que a impotência da poesia (o fato de ela estar fora do mercado, fora do egocentrismo, fora do antropocentrismo, fora de todo absoluto, fora do hegemônico) deixe alguma de sua potência comparecer, questionando os poderes totalitários, alterando nossas vidas ou nos dando elementos para transformações, que ela nos ofereça, mesmo que instável e microscopicamente, o que pode oferecer, mesmo que sejamos movidos sem compreender muito dessa força. E, sobretudo, que a poesia — e/ou as apresentações da poesia — nos afete; que este seja, preferencialmente, um espaço que deseja se deixar e nos deixar afetados pela poesia. [...]

      Da poesia, Barthes já disse “Poesia = prática da sutileza num mundo bárbaro. Daí a necessidade de lutar hoje pela poesia: a poesia deveria fazer parte dos ‘Direitos do Homem’; ela não é ‘decadente’, ela é subversiva: subversiva e vital”. Lutar pela poesia para se submeter e submeter quem quer que seja a seus cuidados sutis, subversivos, vitais.

      Se há algo que a minha vida me mostrou desde há muito, como talvez nenhuma outra de minhas experiências, é que, onde há poesia, a dose de saúde é maior, ou, dizendo de outra maneira, que a poesia é um receptáculo de intensidades, um arquivo de intensidades, uma disponibilidade de intensidades que em algum lugar se encontram com as nossas, ditas e caladas, esforçando-se ao máximo em criar em nós subjetividades mais porosas.

(Por Alberto Pucheu. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/ 2016/09/para-que-serve-a-poesia/. Adaptado.)

De acordo com a natureza linguística intrínseca de sua composição, o texto pode ser classificado por uma tipologia textual predominante, porém, podem ocorrer sequências que apesar de não serem predominantes no texto fazem parte desta composição, como a sequência injuntiva identificada em:

Alternativas
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  • GABARITO: LETRA C

    ? ?Quer saber quem é o outro, quer se abrir ao outro, quer se misturar ao outro, quem quer que seja esse outro (mesmo que o outro em nós mesmos), leia a poesia.? (1º§)

    ? O texto injuntivo é caracterizado quando temos marcas de instrução de algo, é exatamente o que temos acima, uma instrução de como saber quem é o outro, como se abrir ao outro, como se misturar ao outro.

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  • "LEIA A POESIA" É UMA INJUÇÃO.

    GAB-C

  • Injuntivo = verbos no imperativo .

  • LEIA A POESIA Já mata a questão.

    PMCE 2021

    Bons Estudos Guerreiros.

  • Texto injuntivo é o mesmo texto instrucional, há uma explicação ou passos para se concretizar uma ação.

    Injuntivo é o texto da receita de bolo. Caracterizado por verbos no imperativo.


ID
3340714
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Para que serve a poesia?


      [...] Neste tempo de destituição e mesmo de destruição de toda e qualquer alteridade, neste tempo que poderia ter no pau de selfie um de seus símbolos, neste tempo que, mais séria, pertinente e responsavelmente, está sendo chamado de tempo do antropoceno, a poesia é, desde sempre e ainda agora, dentre outras possibilidades, uma abertura à alteridade. Quer saber quem é o outro, quer se abrir ao outro, quer se misturar ao outro, quem quer que seja esse outro (mesmo que o outro em nós mesmos), leia a poesia. Há certamente uma pedagogia poética, uma política poética, ainda que instáveis, indeterminadas e dificilmente detectáveis. [...]

      Que a impotência da poesia (o fato de ela estar fora do mercado, fora do egocentrismo, fora do antropocentrismo, fora de todo absoluto, fora do hegemônico) deixe alguma de sua potência comparecer, questionando os poderes totalitários, alterando nossas vidas ou nos dando elementos para transformações, que ela nos ofereça, mesmo que instável e microscopicamente, o que pode oferecer, mesmo que sejamos movidos sem compreender muito dessa força. E, sobretudo, que a poesia — e/ou as apresentações da poesia — nos afete; que este seja, preferencialmente, um espaço que deseja se deixar e nos deixar afetados pela poesia. [...]

      Da poesia, Barthes já disse “Poesia = prática da sutileza num mundo bárbaro. Daí a necessidade de lutar hoje pela poesia: a poesia deveria fazer parte dos ‘Direitos do Homem’; ela não é ‘decadente’, ela é subversiva: subversiva e vital”. Lutar pela poesia para se submeter e submeter quem quer que seja a seus cuidados sutis, subversivos, vitais.

      Se há algo que a minha vida me mostrou desde há muito, como talvez nenhuma outra de minhas experiências, é que, onde há poesia, a dose de saúde é maior, ou, dizendo de outra maneira, que a poesia é um receptáculo de intensidades, um arquivo de intensidades, uma disponibilidade de intensidades que em algum lugar se encontram com as nossas, ditas e caladas, esforçando-se ao máximo em criar em nós subjetividades mais porosas.

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Acerca da citação que o autor faz de Barthes no 3º parágrafo do texto é correto afirmar que

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  • GABARITO: LETRA B

    ? Da poesia, Barthes já disse ?Poesia = prática da sutileza num mundo bárbaro. Daí a necessidade de lutar hoje pela poesia: a poesia deveria fazer parte dos ?Direitos do Homem?; ela não é ?decadente?, ela é subversiva: subversiva e vital?. Lutar pela poesia para se submeter e submeter quem quer que seja a seus cuidados sutis, subversivos, vitais.

    ? O autor utiliza um argumento de autoridade para dar sustentação ao seu ponto de vista, totalmente condizente com o que o autor defende.

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ID
3340717
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Os Estatutos do Homem

                                                Artigo I.

                         Fica decretado que agora vale a verdade.

                         Agora vale a vida,

                         e de mãos dadas,

                         marcharemos todos pela vida verdadeira.


                                                  Artigo II.

                          Fica decretado que todos os dias da semana,

                          inclusive as terças-feiras mais cinzentas,

                          têm direito a converter-se em manhãs de domingo.


                                                   Artigo III.

                           Fica decretado que, a partir deste instante,

                           haverá girassóis em todas as janelas,

                           que os girassóis terão direito

                           a abrir-se dentro da sombra;

                           e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro,

                           abertas para o verde onde cresce a esperança.

                       (Thiago de Mello. Santiago do Chile, abril de 1964. Fragmento.)

Tendo em vista o propósito de comunicação do texto apresentado pode-se afirmar que

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  • GABARITO: LETRA C

    ? a forma utilizada para a estruturação do texto visa contribuir para a expressão do conteúdo do poema

    ? O poema é estruturado como se fosse uma Lei, possuindo inclusive artigos, o conteúdo é perfeitamente expressado devido a essa forma que o autor optou por usar.

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ID
3340720
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Os Estatutos do Homem

                                                Artigo I.

                         Fica decretado que agora vale a verdade.

                         Agora vale a vida,

                         e de mãos dadas,

                         marcharemos todos pela vida verdadeira.


                                                  Artigo II.

                          Fica decretado que todos os dias da semana,

                          inclusive as terças-feiras mais cinzentas,

                          têm direito a converter-se em manhãs de domingo.


                                                   Artigo III.

                           Fica decretado que, a partir deste instante,

                           haverá girassóis em todas as janelas,

                           que os girassóis terão direito

                           a abrir-se dentro da sombra;

                           e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro,

                           abertas para o verde onde cresce a esperança.

                       (Thiago de Mello. Santiago do Chile, abril de 1964. Fragmento.)

Sabendo-se que o texto apresentado foi escrito no período de exílio no Chile, em decorrência do golpe militar de 1964, e ainda, tratando-se de um contexto sociocultural e político em que o cenário era o da ditadura militar, da censura, da falta de liberdade, da perseguição política, entre outros aspectos, é possível afirmar que

Alternativas
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  • GABARITO: LETRA A

    ? Temos uma linguagem metafórica, comparações entre seres de mundos distintos sem o uso de um conectivo explícito, é uma linguagem muito utilizada em poemas, no texto em questão, temos a comparação implícita de direitos que os homens possuem com a criação de direitos de seres inanimados.

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ID
3340723
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Os Estatutos do Homem

                                                Artigo I.

                         Fica decretado que agora vale a verdade.

                         Agora vale a vida,

                         e de mãos dadas,

                         marcharemos todos pela vida verdadeira.


                                                  Artigo II.

                          Fica decretado que todos os dias da semana,

                          inclusive as terças-feiras mais cinzentas,

                          têm direito a converter-se em manhãs de domingo.


                                                   Artigo III.

                           Fica decretado que, a partir deste instante,

                           haverá girassóis em todas as janelas,

                           que os girassóis terão direito

                           a abrir-se dentro da sombra;

                           e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro,

                           abertas para o verde onde cresce a esperança.

                       (Thiago de Mello. Santiago do Chile, abril de 1964. Fragmento.)

A forma verbal destacada em “[...] haverá girassóis em todas as janelas, [...]” justifica-se quanto à concordância verbal pelo mesmo motivo visto em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?[...] haverá girassóis em todas as janelas, [...]? ? temos o verbo "haver" com sentido de "existir" e sendo um verbo impessoal e que não deve ser flexionado, o mesmo ocorre na letra "a":

    ? ?Faz invernos rigorosos no Sul do Brasil.? ? verbo "fazer" indicando um fenômeno da natura e corretamente flexionado no singular, trata-se também de um verbo impessoal.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Complemento..

    A) “Faz invernos rigorosos no Sul do Brasil.”

    Verbo haver = Tempo decorrido, Sentido de existir = Impessoal= Sem pessoa, Sujeito, Plural = Verbo na 3ª.

    Verbo Fazer= Tempo decorrido.

    B) “Precisa-se de empregados nesta repartição.”

    Se= diante de VTI = índice de indeterminação do sujeito.

    Verbo fica na 3ª.

    Necessita-se de cuidados.

    C) uma tonelada .. foi perdida = Sujeito simples (C. Básica)

    D) “Mais de um bilhão de pessoas vive na China atualmente.”

    Com as expressões mais de um, menos de um , cerca de seguidas de numeral e substantivo = Concordância com o substantivo..

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!


ID
3340726
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Numa sala encontram-se três aquários de tamanhos diferentes sendo que:


o aquário que tem apenas um peixe não é o menor;

o aquário médio tem vários peixes todos da mesma espécie;

o aquário com plantas artificiais é o maior e tem apenas um peixe; e,

um dos aquários não tem plantas naturais nem artificiais e ele tem peixes de espécies diferentes.


Sendo assim os aquários com plantas naturais, com plantas artificiais e sem plantas são respectivamente:

Alternativas

ID
3340729
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Observe a sequência de letras a seguir:


A, C, D, F, G, I, J,...


A décima letra dessa sequência é:

Alternativas
Comentários
  • a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z.

    décima letra > O

  • A (+2) = C (+1) = D (+2) = F (+1) = G (+2) = I (+1) = J (+2) = L (+1) = M (+2) = O

    ALTERNATIVA CORRETA: C


ID
3340732
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A sequência a seguir é uma progressão geométrica decrescente:


a, b, 3/4, c, 1/12


A soma a + b + c é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Priimeiro temos que encontrar a razão R. (I) 1/12 = a.R⁴ (II) 3/4 = a.R² Isola o a na expressão (II): a = 3/4.R² Substitui em (I): 1/12 = 3.R⁴/4.R² 1/12 = 3R²/4 4.1/3.12 = R² 4/36 = R² Tira a raiz quadrada fica: R = 1/3 Então: a = 27/4 b = 9/4 c = 1/4 Logo: a+b+c= 37/4= 9,25 Gabarito alternativa D

ID
3340735
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Seja o polinômio P(x) = x5 + mx4 + nx3 – 10x2 + 8 divisível por x2 – 4. A soma dos coeficientes ‘m’ e ‘n’ é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Utilizando o Teorema do resto, temos:

    x²-4=0

    x²=4

    x=+-2 => x=2 e x=-2

    (2): 32 + 16m + 8n - 40 + 8

    16m + 8n = 0 (I)

    (-2): -32 + 16m - 8n - 40+8

    16m - 8n = 64 (II)

    Resolvendo o sistema de I e II, chegaremos a:

    m = 2 e n = -4

    Logo, m + n = 2 + (-4) => 2-4 = -2

    Letra C


ID
3340738
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um paralelepípedo reto-retângulo tem as seguintes dimensões expressas em centímetros: comprimento = x + 8; largura = x; altura = x – 3. Sabendo que a diagonal desse paralelepípedo mede 25 cm, então sua área total é igual a:

Alternativas

ID
3340741
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dos produtos à venda em uma mercearia tem-se que:


59% custam R$ 50,00 ou mais; e,

71% custam R$ 100,00 ou menos.


Se metade dos produtos à venda nessa mercearia que custam mais de R$ 50,00 e menos de R$ 100,00 apresentam algum defeito, sendo estes os únicos defeituosos, então a porcentagem de produtos da loja que estão em perfeito estado corresponde a:

Alternativas
Comentários
  • 59% custam R$ 50,00 ou mais; logo 41% custam menos que R$ 50,00

    • 71% % custam R$ 100,00 ou menos.. logo 29 % custam mais que R$ 100,00

    a porcentagem de produto que esta entre os valores maior que 50 reais e menor que 100 reais é 30 %(56 %+71% = 130 % subtraindo por 100 % igual a 30 %), o exercício diz que metade esta com defeito, logo 15 % não estão. sendo assim

    basta somar^: 41 % + 29 % + 15 % = 85 %

  • DEFEITUOSOS----------------------------PERFEITO ESTADO

    • 59% custam R$ 50,00 ou mais;..... logo 41% custam menos que R$ 50,00

    • 71% custam R$ 100,00 ou menos. logo 29% custam mais que R$ 100,00

    INTERCESSÃO ENTRE 59% E 71% ESTÃO EM PERFEITO ESTADO:

    59% + 71% = 130%>>> 130% - 100% = 30%

    LOGO: 41% + 29% + 15% = 85%


ID
3340744
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na lanchonete de um cinema são vendidos: refrigerante, pipoca e barras de chocolate. Numa determinada sessão 45 pessoas consumiram produtos da lanchonete sendo que: 36 comeram pipoca, 12 comeram chocolate, 18 tomaram refrigerante e apenas 4 pessoas consumiram os 3 produtos. Quantas pessoas consumiram 2 dos produtos citados?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B, pessoal.

    Total de pessoas = 45

    interseção = 4 (consumiram os três alimentos)

    consumiram pipoca = 36, mas temos 4 na interseção, ficará 32.

    consumiram chocolate = 12, mas temos 4 na interseção, ficará 8.

    consumiram refrigerante = 18, mas temos 4 na interseção, ficará 14.

    Para saber quantas pessoas consumiram DOIS PRODUTOS, some tudo, o que passar do total será a resposta:

    4 + 32 + 8 + 14 = 58

    58 - 45 = 13 pessoas consumiram dois produtos.


ID
3340747
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Duas retas paralelas r e s são tais que os pontos A (2, 3) e B (3, –1) pertencem à reta r e os pontos C (4, 1) e D (3, p) pertencem à reta s. Sendo assim, p é igual a:

Alternativas
Comentários
  • A equação da reta r é Y= - 4x + 11

    Como r e s são paralelas elas têm o mesmo coeficiente angular, ou seja, -4.

    Encontrando a equação da reta s:

    (y - 1) = - 4(x - 4)

    y - 1 = -4x +16

    y = - 4x + 16 +1

    y = - 4x + 17

    Substituindo o ponto D: Y = - 4.3 + 17

    Y = -12 + 17

    Y = 5 = p


ID
3340753
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A sequência a seguir é uma progressão aritmética.


21, A8, 9B, ...


A soma do quarto e do quinto termo dessa sequência é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Como a sequência tem 3 termos podemos utilizar: A8 = (21 +9B)/2.

    Suponha que A e B sejam algarismos, daí a soma 21 + 9B seja um número divisível por 2 com a terminação em "8". Logo temos que B = 5

    A8 = (21 +95)/2 => A8 = 116/2 => A8 = 58

    Logo, A = 5.

    com isso formamos uma sequência de razão 37.

    21,58,95,132,169...

    somando 132 + 169 = 301.


ID
3340756
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O comércio mundial na atualidade é impulsionado grandemente pelos chamados Blocos Econômicos ou grupos de países que compartilham regras para facilitar as transações multilaterais. Em relação a esses blocos econômicos, relacione adequadamente as colunas, a partir das características e siglas expostas a seguir.


1. Mercosul.

2. Nafta.

3. União Europeia.


( ) Existe há 25 anos através do Tratado de Assunção.

( ) Um referendo popular aprovou a saída do Reino Unido desse bloco.

( ) O México faz parte desse e de outros três blocos


A sequência está correta em

Alternativas

ID
3340759
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Os Jogos Paralímpicos são o maior evento esportivo mundial envolvendo pessoas com deficiência ou alguma necessidade especial. O significado do termo deficiência, no caso, é a ausência da capacidade total da funcionalidade de uma parte do corpo; essa funcionalidade pode ser motora ou física. Incluem atletas com deficiências físicas – de mobilidade, amputações, cegueira ou paralisia cerebral, além de deficientes mentais.”

(Disponível em: http://www.donasdabola.com.br/2012/09/01/saiba-mais-sobre-as-paralimpiadas/. Fragmento.)



Tendo em vista os dados acerca da Paralimpíada, analise as afirmativas a seguir.

I. A Paralimpíada tem esportes conhecidos com adaptações, categorias e formas de disputa diferenciadas; mas também tem esportes próprios, como a bocha e o goalball.

II. Essas competições serviam para reabilitar os ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial que perderam algum membro ou sofreram algum tipo de trauma grave.

III. Com a profissionalização do paradesporto começou a utilização da classificação funcional, ou seja, o quanto a deficiência limita a performance do atleta.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Todas estão corretas


ID
3340762
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“O Ministério da Educação (MEC) anunciou medidas para reformular o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e garantir a sustentabilidade do programa. Entre as novidades, foi determinado que as instituições de ensino superior passarão a ser as responsáveis pela remuneração dos bancos na concessão dos empréstimos do programa. Os valores serão repassados diretamente aos agentes financeiros. Até o momento, os bancos eram remunerados pelo Tesouro Nacional, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional do MEC.”

(Disponível em: http://fiesselecao.mec.gov.br/.)


Sobre o FIES, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Deus abençoe o Brasil!!! gab b


ID
3340768
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Os Estados Unidos ratificaram neste sábado (03/09/16) o acordo do clima assinado em Paris, segundo anunciou o presidente Barack Obama em uma cerimônia ao lado do presidente chinês Xi Jinping na China. O acordo também foi ratificado pelo Parlamento chinês mais cedo, na madrugada deste sábado. Os dois países são os maiores poluidores do planeta.”

(Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/09/estados-unidos-ratificam-acordo-do-clima-assinado-em-paris.html.)


Sobre esse acordo do clima da conferência de Paris, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
3340771
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. “Neste contexto, a LDBEN nº 9.394/96 disciplina a educação escolar que se desenvolve, ____________________ por meio do ensino em instituições _______________ e deverá vincular-se ao mundo ____________________________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.

    § 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias.

    § 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.

  • A educação escolar segundo a LDB deve acontecer com predominância em instituições próprias para esse fim, buscando vincular o aluno ao mundo do trabalho e à prática social.


ID
3340774
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O ECA estabelece direitos à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária para meninos e meninas, e também aborda questões de políticas de atendimento, medidas protetivas ou medidas socioeducativas, dentre outras providências. No que tange aos direitos à liberdade, são aspectos a ela referentes no texto da Lei, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Queremos a alternativa incorreta, segundo o ECA (8069/90):

    ? Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

    I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;

    II - opinião e expressão;

    III - crença e culto religioso;

    IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;

    V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;

    VI - participar da vida política, na forma da lei;

    VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão quer saber sobre direito à liberdade, entretanto, quer a incorreta, ou seja, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) Lei 8.069/90. Vejamos:

    a) Correta.

    De acordo com o artigo 16, III e IV, do ECA: O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: "crença e culto religioso; brincar, praticar esportes e divertir-se''.

    b) Correta.

    De acordo com o artigo 16,V e VI, do ECA: "O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação; participar da vida política, na forma da lei."

    c) Incorreta.

    O texto legal apenas fala em buscar auxílio e orientação. Vejam:

    De acordo com o artigo 16,VII do ECA: "O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: buscar refúgio, auxílio e orientação.

    d) Correta.

    De acordo com o artigo 16,I e II, do ECA: "O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais e de opinião e expressão."

    Gabarito: C


ID
3340777
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Se mudanças, inovações, transformações são possibilidades que o Projeto Político-Pedagógico (PPP) da escola traz consigo, elas não se realizam de modo automático; é preciso educar as consciências, como nos diz Vazquez (1977). Discutindo essa relação – PPP e inovação, Veiga (2003) faz uma interessante distinção entre “inovação regulatória” e “inovação emancipatória”. Numa perspectiva regulatória, o PPP apresenta as seguintes características:

Alternativas
Comentários
  • Outorga-se à escola um documento a ser executado, cuja principal preocupação é inovar para produzir melhores resultados. Visa uma introdução acrítica do novo no velho.

  • # Inovação REGULATÓRIA ou TÉCNICA # # É instituída no sistema para provocar mudança, mesmo que seja temporária e parcial. Essa mudança não produz um projeto pedagógico novo, produz o mesmo sistema, modificado. # É uma simples rearticulação do sistema, visando à introdução acrítica do novo no velho. Neste sentido, o projeto político-pedagógico, na esteira da inovação regulatória ou técnica, pode servir para a perpetuação do instituído. # Assume o projeto político-pedagógico como um conjunto de atividades que vão gerar um produto: um documento pronto e acabado. Nesse caso, deixa-se de lado o processo de produção coletiva. # Nega a diversidade de interesses e de atores que estão presentes, porque não é uma ação da qual todos participam e na qual compartilham uma mesma concepção de homem, de sociedade, de educação e de instituição educativa. # Está voltado para a burocratização da instituição educativa, transformando-a em mera cumpridora de normas técnicas e de mecanismos de regulação convergentes e dominadores. *Inovação EMANCIPATÓRIA ou EDIFICANTE* * Não pode ser confundida com evolução, reforma, invenção ou mudança. * Enfatiza mais o processo de construção. * Pressupõe uma ruptura que, acima de tudo, predisponha as pessoas e as instituições para a indagação e para a emancipação. Consequentemente, a inovação não vai ser um mero enunciado de princípios ou de boas intenções... * É e natureza ético-social e cognitivo-instrumental, visando à eficácia dos processos formativos sob a exigência da ética. A inovação é produto da reflexão da realidade interna da instituição referenciada a um contexto social mais amplo. * É um meio de engajamento coletivo para integrar ações dispersas, criar sinergias no sentido de buscar soluções alternativas para diferentes momentos do trabalho pedagógico-administrativo, desenvolver o sentimento de pertença, mobilizar os protagonistas para a explicitação de objetivos comuns definindo o norte das ações a serem desencadeadas, fortalecer a construção de uma coerência comum, mas indispensável, para que a ação coletiva produza seus efeitos. Veiga 2003.. (https://www.scielo.br/j/ccedes/a/cH67BM9yWB8tPfXjVz6cKSH/?lang=pt)
  • Ou pode ser chamado também de "estratégico-empresarial "

ID
3340780
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As Diretrizes Curriculares Nacionais são orientações para a Educação Básica dos sistemas de ensino para a organização, articulação e desenvolvimento das propostas pedagógicas nacionais. De acordo com este documento legal, no que tange ao Ciclo de Alfabetização, o Artigo 30 garante que os três anos iniciais do Ensino Fundamental devem assegurar:


I. A alfabetização e o letramento.

II. O desenvolvimento das diversas formas de expressão, incluindo o aprendizado da língua portuguesa, a literatura, a música e demais artes, a educação física, assim como o aprendizado da matemática, da ciência, da história e da geografia.

III. A continuidade da aprendizagem, tendo em conta a complexidade do processo de alfabetização e os prejuízos que a repetência pode causar no Ensino Fundamental como um todo e, particularmente, na passagem do segundo para o terceiro ano de escolaridade e deste para o segundo ciclo do Ensino Fundamental.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Certo: I. A alfabetização e o letramento.

    Certo: II. O desenvolvimento das diversas formas de expressão, incluindo o aprendizado da língua portuguesa, a literatura, a música e demais artes, a educação física, assim como o aprendizado da matemática, da ciência, da história e da geografia.

    Errado: III. A continuidade da aprendizagem, tendo em conta a complexidade do processo de alfabetização e os prejuízos que a repetência pode causar no Ensino Fundamental como um todo e, particularmente, na passagem do segundo para o terceiro ano de escolaridade e deste para o segundo ciclo do Ensino Fundamental.

    Artigo 30 Os três anos iniciais do Ensino Fundamental devem assegurar:

    I - a alfabetização e o letramento;

    II - o desenvolvimento das diversas formas de expressão, incluindo o aprendizado da Língua Portuguesa, a Literatura, a Música e demais artes, a Educação Física, assim como o aprendizado da Matemática, da Ciência, da História e da Geografia;

    III - a continuidade da aprendizagem, tendo em conta a complexidade do processo de alfabetização e os prejuízos que a repetência pode causar no Ensino Fundamental como um todo e, particularmente, na passagem do primeiro para o segundo ano de escolaridade e deste para o terceiro.

  • Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. 


ID
3340783
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com as DCNs para o ensino médio, a escola, face às exigências da Educação Básica, precisa ser reinventada, ou seja, priorizar processos capazes de gerar sujeitos inventivos, participativos, cooperativos, preparados para diversificadas inserções sociais, políticas, culturais, laborais e, ao mesmo tempo, capazes de intervir e problematizar as formas de produção e de vida. A escola tem, diante de si, o desafio de sua própria recriação, pois tudo que a ela se refere constitui-se como invenção: os rituais escolares são invenções de um determinado contexto sociocultural em movimento. Dessa forma, a qualidade na escola exige o compromisso de todos os sujeitos do processo educativo para:


I. A ampliação da visão política expressa por meio de habilidades inovadoras, fundamentadas na capacidade para aplicar técnicas e tecnologias orientadas pela ética e pela estética.

II. A meritocracia, princípio educacional que norteia o conjunto de sujeitos comprometidos com o projeto que definem e assumem como expressão e busca da qualidade da escola, fruto do empenho de todos.

III. A preocupação com a eficácia e a eficiência das escolas e, predominantemente, para os resultados por elas obtidos quanto ao rendimento dos estudantes.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • DCN pág. 152.

    A escola, face às exigências da Educação Básica, precisa ser reinventada, ou seja, priorizar processos capazes de gerar sujeitos inventivos, participativos, cooperativos, preparados para diversificadas inserções sociais, políticas, culturais, laborais e, ao mesmo tempo, capazes de intervir e problematizar as formas de produção e de vida. A escola tem, diante de si, o desafio de sua própria recriação, pois tudo que a ela se refere constitui-se como invenção: os rituais escolares

    são invenções de um determinado contexto sociocultural em movimento.

    A qualidade na escola exige o compromisso de todos os sujeitos do processo educativo para:

    I – a ampliação da visão política expressa por meio de habilidades inovadoras, fundamentadas

    na capacidade para aplicar técnicas e tecnologias orientadas pela ética e pela estética;

    II – a responsabilidade social, princípio educacional que norteia o conjunto de sujeitos comprometidos

    com o projeto que definem e assumem como expressão e busca da qualidade da

    escola, fruto do empenho de todos.


ID
3340786
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A cultura é uma experiência, vivência de aprendizagens que são repassadas ou transmitidas de geração a geração dentro de um grupo ou espaço social. Cada cidadão expressa sua cultura na qual está inserida dentro de um grupo ou um espaço social. As expressões e saberes culturais de um povo influenciam em todos os setores da sociedade, incluindo, consequentemente, o sistema educativo. Segundo Moreira e Candau, elaborar currículos culturalmente orientados demanda uma nova postura, por parte da comunidade escolar, de abertura às distintas manifestações culturais. Para tanto, faz-se indispensável superar o

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A) daltonismo cultural

    Ações educativas que discriminam grupos minoritários. O professor, deve entender que suas ações devem ser significativas e adequadas aos discentes.

    #vousernomeado


ID
3340789
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A escola como instituição social tem como tarefa a transmissão e a veiculação de saberes e práticas para todos. Por meio das relações de diálogo e da criação de vínculos e tendo a diversidade como valor, trabalha no sentido de romper com a lógica da exclusão e da homogeneização. Ou seja, seu papel principal é formar as crianças para a tarefa de renovar um mundo que está ainda repleto de situações de exclusão. Nessa perspectiva, são pressupostos para uma educação inclusiva, EXCETO:

Alternativas

ID
3340792
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Uma teoria define-se pelos conceitos que utiliza para conceber a realidade. Estes conceitos organizam e estruturam nossa forma de ver a realidade. Assim, uma forma útil de distinguirmos as diferentes teorias do currículo é através do exame dos diferentes conceitos que elas empregam. Segundo Silva (2007), são conceitos referentes às teorias críticas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

    a) Significação e discurso, saber-poder, representação, cultura, gênero, raça e etnia. (teorias pós criticas)

    b) Identidade, alteridade, diferença, subjetividade, sexualidade e multiculturalismo. (teorias pós criticas)

    c)Ideologia, relações sociais de produção, conscientização, metodologia, eficiência e objetivos. (teorias tradicionais)

    d) Ideologia, reprodução cultural e social, poder, classe social, emancipação e libertação e currículo oculto. (teoria crítica)


ID
3340795
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O homem, no processo de transformação da natureza, instaura leis que regem a sua convivência com os demais grupos, cria estruturas sociais básicas que se estabelecem e se solidificam à medida que se constitui em locus de formação humana. Nesse sentido, a escola, enquanto criação do homem, só se justifica e se legitima diante da sociedade, ao cumprir a finalidade para a qual foi criada. Assim, a escola, no desempenho de sua função social de formadora de sujeitos históricos, precisa ser um espaço

Alternativas

ID
3340798
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Um processo de gestão que seja democrático e que objetive a construção da cidadania brasileira não é um processo mecânico e sem compromissos. Ele só existirá na medida em que forem desenvolvidas a autonomia e a participação de todos, num clima e numa estrutura organizacional compatíveis com essa prática. Neste sentido, a escola autônoma é aquela que, EXCETO:

Alternativas

ID
3340801
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Cada vez mais se recupera a ideia de que existe uma formação geral que é condição para aprendizagem permanente. Nesta perspectiva, a escola tem hoje as funções de, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Banca do cão!


ID
3340804
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A interdisciplinaridade caracteriza-se por ser uma atitude de busca, de inclusão, de acordo e de sintonia diante do conhecimento. Logo, torna-se explícita a ocorrência de uma globalização do conhecimento. É preciso pensar em uma proposta de educação interdisciplinar, de modo a possibilitar uma integração entre as disciplinas, que permitirá a construção de uma compreensão mais abrangente do saber, historicamente produzido pela humanidade. Para tanto, é necessário

Alternativas
Comentários
  • A) reestruturar o tempo e o espaço escolar e construir uma grade curricular sem hierarquias.


ID
3340807
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao entendermos como conteúdos escolares tudo quanto se tem que aprender para alcançar determinados objetivos que não apenas abrangem capacidades cognitivas, mas que também incluem as demais capacidades, sendo, ainda, conteúdos de aprendizagem todos aqueles que possibilitem o desenvolvimento das capacidades motoras, afetivas, de relação interpessoal e de inserção social, estamos, segundo Zabala, admitindo que

Alternativas

ID
3340810
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Gadotti (2000), ao discutir Projeto Político-Pedagógico (PPP), aponta como princípios centrais para a gestão democrática da escola: autonomia e participação. Segundo o autor, esses princípios garantem que o PPP não se torne apenas uma “carta de intenções”, ou apenas um plano orientado por metas e estratégias. Ao ressaltar esses dois princípios, o autor afirma que a autonomia e a gestão democrática da escola fazem parte da própria natureza do:

Alternativas
Comentários
  • idecaos. questão de completar frase...é isso mesmo?
  • vejo mais de uma alternativa pra essa questão.

  •  Gadotti (2000) lembra que o [...] aluno aprende apenas quando se torna sujeito de sua aprendizagem. E para ele tornar-se sujeito de sua aprendizagem ele precisa participar das decisões que dizem respeito ao projeto de escola que faz parte também do seu projeto de vida. Não há educação e aprendizagem sem sujeito da educação e da aprendizagem. A participação pertence à própria natureza do ato pedagógico. 


ID
3340813
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Um aspecto fundamental quando se fala do currículo e sua organização nos tempos e espaços escolares é a forma como se avalia as aprendizagens que os alunos efetivam durante seu desenvolvimento. Ou seja, currículo e avaliação da aprendizagem escolar são faces indissociáveis de uma mesma moeda e que, portanto, ocorrem simultaneamente. Sobre estes aspectos, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Li e reli a questão, achei um pouco confusa. E acabei errando. Affs

  • QUESTÃO CONFUSA....A RESPOTA CORRETA É A D.NÃO ME PERGUNTE PORQUE....KKKK

  • muito confusa!

  • Esse é o estilo IDECÃO de ser!

  • Errei a questão, porém, depois lendo e analisando novamente, percebi que na letra D a expressão "processo DISSOCIADO do desenvolvimento curricular" nos trás a ideia de uma avaliação somente de aplicação, períodos regulares, quantidade de informações, classificação em escalas de notas.

    De fato, o processo DISSOCIADO/ SEPARADO do desenvolvimento curricular, gera o que chamamos de Avaliação Somativa.

    Questão correta!

  • a) Quando a concepção de avaliação vai além da classificação, preocupando-se com o processo de aprendizagem ao longo do desenvolvimento curricular e ocorrendo por meio de um acompanhamento do aluno com o objetivo de reorientá-lo a cada dificuldade encontrada, situa-se na perspectiva somativa. Errada, pois esse conceito diz respeito à avaliação formativa

    A avaliação formativa é utilizada para monitorar a aprendizagem do aluno para fornecer feedback contínuo, o que ajuda tanto os professores a alinharem melhor sua estratégia de ensino quanto os alunos a obterem auxílio para melhorar sua aprendizagem.

    Por sua vez, a avaliação somativa é usada para avaliar a aprendizagem do aluno no final de um ciclo, com a aferição de notas e conceitos pelo desempenho na prova, teste, etc. Por isso, esse tipo de avaliação tornou-se sinônimo de prova para os alunos.

    fonte: https://www.fazeducacao.com.br/post/diferenca-entre-avaliacao-diagnostica-formativa-e-somativa

  • A -Quando a concepção de avaliação vai além da classificação, preocupando-se com o processo de aprendizagem ao longo do desenvolvimento curricular e ocorrendo por meio de um acompanhamento do aluno com o objetivo de reorientá-lo a cada dificuldade encontrada, situa-se na perspectiva somativa. (Perspectiva Formativa)

    B- Quando a concepção de conhecimento ainda se apresenta fragmentada, a proposta curricular da escola costuma ser organizada na forma de disciplinas organizadas em regime seriado que, ao serem desenvolvidas, não dialogam e não buscam pontos de articulação. Além disso, e por consequência, a prática avaliativa, costuma ser regulatória. (somativa/ classificatoria)

    C -Sempre a organização curricular em regime seriado vem acompanhada de uma avaliação classificatória. Esse avanço ocorre quando a concepção de conhecimento e sua respectiva proposta curricular estão fundamentadas numa epistemologia que considera o conhecimento como uma construção sociointerativa que ocorre na escola e em outras instituições e espaços sociais. (Avaliação classificatória considera nota, exames, etc, os elementos descrito parecem na avaliação diagnostica, formativa, mediadora)

    D- Quando a ideia de que a avaliação da aprendizagem dos alunos é um processo dissociado do desenvolvimento curricular prevalece, a avaliação da aprendizagem consiste somente na aplicação de instrumentos avaliativos, em períodos regulares e com o objetivo de verificar a quantidade de informações que os alunos assimilaram naquele período e classificá-los em escalas de notas ou de conceitos tratados como se fossem notas. (Correto)


ID
3352138
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como e por que as línguas mudam

      Segundo Saussure, a língua possui duas características aparentemente contraditórias entre si: a imutabilidade e a mutabilidade. Para ele, a língua é dada aos falantes como uma realidade que nenhum indivíduo pode transformar por sua própria vontade; a língua é fruto de uma convenção social, e mudá-la exigiria o consenso social. Além disso, é uma instituição herdada de gerações anteriores e não um contrato firmado entre os falantes no presente. Saussure insiste na arbitrariedade dos signos linguísticos (as palavras) como uma escolha e, ao mesmo tempo, uma coerção. Por outro lado, a mutabilidade dos signos – e, portanto, da língua – está ligada à própria inconsciência que os falantes têm das leis que regem o sistema, assim como à própria tensão entre a língua como bem social e os atos de fala individuais, com seu caráter particular e transitório.

    Mas, se a língua é produtora e produto da cultura, a diversidade cultural é causa da diversidade linguística e vice-versa. Além da mudança temporal, decorrente da evolução histórica, há também a diversidade geográfica, em que os diferentes habitats condicionam diferentes formas de cultura. Assim, a separação dos grupamentos humanos no tempo e no espaço conduz à sua diferenciação. Mais ainda, em sociedades complexas e extremamente heterogêneas como as pós-industriais, estratificadas pela organização política e a especialização das atividades econômicas, a classe social, o grupo profissional e a própria situação de comunicação levam à diferenciação.

      Existem, portanto, quatro fatores responsáveis pela mudança linguística: o tempo histórico, o espaço geográfico, a divisão das classes sociais e a variedade das situações de discurso, entendidas como os diferentes ambientes sociais, ligados às diversas práticas profissionais, religiosas, recreativas, culturais, etc., que condicionam diferentes formas de expressão do pensamento (isto é, diferentes escolhas de vocabulário e construção sintática), como é o caso dos discursos científico, político, jurídico, jornalístico, publicitário, dos jargões e das gírias específicas de cada grupo social (os médicos, os economistas, os surfistas...).

     Na mudança histórica, o aspecto que mais chama a atenção é a mutação fonética. A alteração da pronúncia ao longo do tempo pode, muitas vezes, ser mascarada pela grafia: o português cozer era pronunciado na Idade Média como codzer, distinguindo-se perfeitamente de seu hoje homófono coser. Uma alteração de pronúncia pode implicar mudança no sistema de sons distintivos da língua, os fonemas, pelo acréscimo, supressão ou reorganização das relações entre as unidades. Uma mudança ao nível dos fonemas pode, por sua vez, acarretar alterações em categorias morfológicas, como no caso da flexão de número em latim.                         Frequentemente, a mudança histórica se dá não apenas na pronúncia, mas também no significado. É assim que muitas palavras, independentemente da conservação ou mutação de sua forma fonética ou gráfica, adquirem novos significados, podendo manter ou não os antigos. Finalmente, novas palavras são introduzidas na língua, fruto de criação interna ou de empréstimo, enquanto outras caem em desuso e desaparecem.

      A mudança espacial é resultado da diferente evolução temporal da língua em comunidades linguísticas separadas geograficamente. A distância geográfica, responsável pela falta de comunicação entre dois grupos de falantes de uma mesma língua, produz em cada um dos grupos uma evolução histórica independente, que, a longo prazo, poderá resultar na não intercompreensão entre os grupos. As migrações humanas também são outro fator que conspira a favor da mudança espacial. Ocorre assim o fenômeno da dialetação, que pode, com o tempo, fazer surgirem novas línguas.

       A separação entre classes sociais, tanto do ponto de vista físico quanto em termos do modo de vida, faz com que indivíduos pertencentes a classes sociais distintas se expressem de formas diferentes e reproduzam visões de mundo parcialmente diversas. Surgem então os socioletos, ou formas de expressão particulares de cada classe social. Finalmente, os diferentes grupos sociais (grupos profissionais, religiosos, etários, etc.) existentes numa sociedade complexa tendem a produzir discursos privativos desses grupos. Temos aí os vários idioletos e tecnoletos de uma sociedade.

(Aldo Bizzocchi – Revista Língua Portuguesa – Editora Escala. Adaptado.)

Uma das regras do emprego da vírgula é para separar palavras de mesma função sintática. O segmento do texto em que isso ocorre é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ?... como é o caso dos discursos científico, político, jurídico, jornalístico, publicitário,...? (3º§)

    ? Caso de alguma coisa (=os termos em destaque são enumerações de elementos com a mesma função sintática ? complemento nominal).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • separar termos que possuem mesma função sintática no período: 

    - João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    - Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

  • GABARITO - B

    Um detalhe:

     Numa enumeração, pode-se dispensar a conjunção que liga o penúltimo ao último elemento e deixar só a vírgula.

    Simplicidade, clareza, objetividade E concisão são qualidades a serem observadas na redação oficial. 

    Simplicidade, clareza, objetividade, concisão são qualidades a serem observadas na redação oficial. 

    Bons estudos!


ID
3352141
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como e por que as línguas mudam

      Segundo Saussure, a língua possui duas características aparentemente contraditórias entre si: a imutabilidade e a mutabilidade. Para ele, a língua é dada aos falantes como uma realidade que nenhum indivíduo pode transformar por sua própria vontade; a língua é fruto de uma convenção social, e mudá-la exigiria o consenso social. Além disso, é uma instituição herdada de gerações anteriores e não um contrato firmado entre os falantes no presente. Saussure insiste na arbitrariedade dos signos linguísticos (as palavras) como uma escolha e, ao mesmo tempo, uma coerção. Por outro lado, a mutabilidade dos signos – e, portanto, da língua – está ligada à própria inconsciência que os falantes têm das leis que regem o sistema, assim como à própria tensão entre a língua como bem social e os atos de fala individuais, com seu caráter particular e transitório.

    Mas, se a língua é produtora e produto da cultura, a diversidade cultural é causa da diversidade linguística e vice-versa. Além da mudança temporal, decorrente da evolução histórica, há também a diversidade geográfica, em que os diferentes habitats condicionam diferentes formas de cultura. Assim, a separação dos grupamentos humanos no tempo e no espaço conduz à sua diferenciação. Mais ainda, em sociedades complexas e extremamente heterogêneas como as pós-industriais, estratificadas pela organização política e a especialização das atividades econômicas, a classe social, o grupo profissional e a própria situação de comunicação levam à diferenciação.

      Existem, portanto, quatro fatores responsáveis pela mudança linguística: o tempo histórico, o espaço geográfico, a divisão das classes sociais e a variedade das situações de discurso, entendidas como os diferentes ambientes sociais, ligados às diversas práticas profissionais, religiosas, recreativas, culturais, etc., que condicionam diferentes formas de expressão do pensamento (isto é, diferentes escolhas de vocabulário e construção sintática), como é o caso dos discursos científico, político, jurídico, jornalístico, publicitário, dos jargões e das gírias específicas de cada grupo social (os médicos, os economistas, os surfistas...).

     Na mudança histórica, o aspecto que mais chama a atenção é a mutação fonética. A alteração da pronúncia ao longo do tempo pode, muitas vezes, ser mascarada pela grafia: o português cozer era pronunciado na Idade Média como codzer, distinguindo-se perfeitamente de seu hoje homófono coser. Uma alteração de pronúncia pode implicar mudança no sistema de sons distintivos da língua, os fonemas, pelo acréscimo, supressão ou reorganização das relações entre as unidades. Uma mudança ao nível dos fonemas pode, por sua vez, acarretar alterações em categorias morfológicas, como no caso da flexão de número em latim.                         Frequentemente, a mudança histórica se dá não apenas na pronúncia, mas também no significado. É assim que muitas palavras, independentemente da conservação ou mutação de sua forma fonética ou gráfica, adquirem novos significados, podendo manter ou não os antigos. Finalmente, novas palavras são introduzidas na língua, fruto de criação interna ou de empréstimo, enquanto outras caem em desuso e desaparecem.

      A mudança espacial é resultado da diferente evolução temporal da língua em comunidades linguísticas separadas geograficamente. A distância geográfica, responsável pela falta de comunicação entre dois grupos de falantes de uma mesma língua, produz em cada um dos grupos uma evolução histórica independente, que, a longo prazo, poderá resultar na não intercompreensão entre os grupos. As migrações humanas também são outro fator que conspira a favor da mudança espacial. Ocorre assim o fenômeno da dialetação, que pode, com o tempo, fazer surgirem novas línguas.

       A separação entre classes sociais, tanto do ponto de vista físico quanto em termos do modo de vida, faz com que indivíduos pertencentes a classes sociais distintas se expressem de formas diferentes e reproduzam visões de mundo parcialmente diversas. Surgem então os socioletos, ou formas de expressão particulares de cada classe social. Finalmente, os diferentes grupos sociais (grupos profissionais, religiosos, etários, etc.) existentes numa sociedade complexa tendem a produzir discursos privativos desses grupos. Temos aí os vários idioletos e tecnoletos de uma sociedade.

(Aldo Bizzocchi – Revista Língua Portuguesa – Editora Escala. Adaptado.)

Considerando-se o significado das palavras no texto em questão, é correto afirmar que os vocábulos destacados poderiam ser substituídos pelos termos sugeridos, com EXCEÇÃO de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Existem, portanto, quatro fatores responsáveis pela mudança linguística: o tempo histórico, o espaço geográfico, a divisão das classes sociais e a variedade das situações de discurso, entendidas como os diferentes ambientes sociais, ligados às diversas práticas profissionais, religiosas, recreativas, culturais, etc., que condicionam diferentes formas de expressão do pensamento (isto é, diferentes escolhas de vocabulário e construção sintática), como é o caso dos discursos científico, político, jurídico, jornalístico, publicitário, dos jargões e das gírias específicas de cada grupo social (os médicos, os economistas, os surfistas...).

    ? O verbo em destaque significa regular a natureza, existência ou comportamento de alguma coisa e não tem relação com "liberar".

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO - D

    Condicionar regular a natureza, existência ou comportamento de.

    Liberar dispensar.

    Bons estudos!

  • A questão é sobre sinônimos e quer que identifiquemos quais dos vocábulos abaixo NÃO podem ser substituídos pelos termos sugeridos. Vejamos: 

     .

    A) conspira (6º§) – trama.

    Certo.

    Conspirar: planejar secretamente, e em comum, alguma coisa contrária ao interesse de outrem; tramar, maquinar uma conspiração.

     .

    B) implicar (4º§) – acarretar.

    Certo.

    Implicar: Ter como consequência; acarretar; provocar.

     .

    C) coerção (1º§) – repressão.

    Certo.

    Coerção: ação de reprimir, de coibir; repressão.

     .

    D) condicionam (3º§) – liberam.

    Errado.

    Condicionar: tornar dependente de condição; estabelecer condições para algo ser realizado. Tornar (alguém, algo) apto ou adaptado a certas condições.

    Liberar: desobrigar(-se) de dever, compromisso, dívida. Libertar(-se), livrar(-se). Suspender proibição ou restrição a.

     .

    Referência: AULETE, Caldas. Dicionário Aulete Digital, acessado em 9 de julho de 2021.

     .

    Gabarito: Letra D


ID
3352144
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como e por que as línguas mudam

      Segundo Saussure, a língua possui duas características aparentemente contraditórias entre si: a imutabilidade e a mutabilidade. Para ele, a língua é dada aos falantes como uma realidade que nenhum indivíduo pode transformar por sua própria vontade; a língua é fruto de uma convenção social, e mudá-la exigiria o consenso social. Além disso, é uma instituição herdada de gerações anteriores e não um contrato firmado entre os falantes no presente. Saussure insiste na arbitrariedade dos signos linguísticos (as palavras) como uma escolha e, ao mesmo tempo, uma coerção. Por outro lado, a mutabilidade dos signos – e, portanto, da língua – está ligada à própria inconsciência que os falantes têm das leis que regem o sistema, assim como à própria tensão entre a língua como bem social e os atos de fala individuais, com seu caráter particular e transitório.

    Mas, se a língua é produtora e produto da cultura, a diversidade cultural é causa da diversidade linguística e vice-versa. Além da mudança temporal, decorrente da evolução histórica, há também a diversidade geográfica, em que os diferentes habitats condicionam diferentes formas de cultura. Assim, a separação dos grupamentos humanos no tempo e no espaço conduz à sua diferenciação. Mais ainda, em sociedades complexas e extremamente heterogêneas como as pós-industriais, estratificadas pela organização política e a especialização das atividades econômicas, a classe social, o grupo profissional e a própria situação de comunicação levam à diferenciação.

      Existem, portanto, quatro fatores responsáveis pela mudança linguística: o tempo histórico, o espaço geográfico, a divisão das classes sociais e a variedade das situações de discurso, entendidas como os diferentes ambientes sociais, ligados às diversas práticas profissionais, religiosas, recreativas, culturais, etc., que condicionam diferentes formas de expressão do pensamento (isto é, diferentes escolhas de vocabulário e construção sintática), como é o caso dos discursos científico, político, jurídico, jornalístico, publicitário, dos jargões e das gírias específicas de cada grupo social (os médicos, os economistas, os surfistas...).

     Na mudança histórica, o aspecto que mais chama a atenção é a mutação fonética. A alteração da pronúncia ao longo do tempo pode, muitas vezes, ser mascarada pela grafia: o português cozer era pronunciado na Idade Média como codzer, distinguindo-se perfeitamente de seu hoje homófono coser. Uma alteração de pronúncia pode implicar mudança no sistema de sons distintivos da língua, os fonemas, pelo acréscimo, supressão ou reorganização das relações entre as unidades. Uma mudança ao nível dos fonemas pode, por sua vez, acarretar alterações em categorias morfológicas, como no caso da flexão de número em latim.                         Frequentemente, a mudança histórica se dá não apenas na pronúncia, mas também no significado. É assim que muitas palavras, independentemente da conservação ou mutação de sua forma fonética ou gráfica, adquirem novos significados, podendo manter ou não os antigos. Finalmente, novas palavras são introduzidas na língua, fruto de criação interna ou de empréstimo, enquanto outras caem em desuso e desaparecem.

      A mudança espacial é resultado da diferente evolução temporal da língua em comunidades linguísticas separadas geograficamente. A distância geográfica, responsável pela falta de comunicação entre dois grupos de falantes de uma mesma língua, produz em cada um dos grupos uma evolução histórica independente, que, a longo prazo, poderá resultar na não intercompreensão entre os grupos. As migrações humanas também são outro fator que conspira a favor da mudança espacial. Ocorre assim o fenômeno da dialetação, que pode, com o tempo, fazer surgirem novas línguas.

       A separação entre classes sociais, tanto do ponto de vista físico quanto em termos do modo de vida, faz com que indivíduos pertencentes a classes sociais distintas se expressem de formas diferentes e reproduzam visões de mundo parcialmente diversas. Surgem então os socioletos, ou formas de expressão particulares de cada classe social. Finalmente, os diferentes grupos sociais (grupos profissionais, religiosos, etários, etc.) existentes numa sociedade complexa tendem a produzir discursos privativos desses grupos. Temos aí os vários idioletos e tecnoletos de uma sociedade.

(Aldo Bizzocchi – Revista Língua Portuguesa – Editora Escala. Adaptado.)

A palavra “se” é conjunção subordinativa integrante em qual das seguintes frases?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Não sei se os falantes têm consciência da mutabilidade da língua.

    ? não sei alguma coisa (=isso), o "se" é uma conjunção integrante e dá início a uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito D ✔️

    Conforme a língua portuguesa, a partícula "SE" tem diversos significados a depender do contexto ,entretanto, o que nos interessa é o caso da questão !

    Para descobrir se a partícula "se" exerce a função de conjunção subordinativa integrante é só fazermos o seguinte :

    Trocar o "se " por isto ou isso

    Não sei se os falantes têm consciência da mutabilidade da língua.

    Não sei ISTO OU ISSO !

  • Não sei ISTO.


ID
3352147
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como e por que as línguas mudam

      Segundo Saussure, a língua possui duas características aparentemente contraditórias entre si: a imutabilidade e a mutabilidade. Para ele, a língua é dada aos falantes como uma realidade que nenhum indivíduo pode transformar por sua própria vontade; a língua é fruto de uma convenção social, e mudá-la exigiria o consenso social. Além disso, é uma instituição herdada de gerações anteriores e não um contrato firmado entre os falantes no presente. Saussure insiste na arbitrariedade dos signos linguísticos (as palavras) como uma escolha e, ao mesmo tempo, uma coerção. Por outro lado, a mutabilidade dos signos – e, portanto, da língua – está ligada à própria inconsciência que os falantes têm das leis que regem o sistema, assim como à própria tensão entre a língua como bem social e os atos de fala individuais, com seu caráter particular e transitório.

    Mas, se a língua é produtora e produto da cultura, a diversidade cultural é causa da diversidade linguística e vice-versa. Além da mudança temporal, decorrente da evolução histórica, há também a diversidade geográfica, em que os diferentes habitats condicionam diferentes formas de cultura. Assim, a separação dos grupamentos humanos no tempo e no espaço conduz à sua diferenciação. Mais ainda, em sociedades complexas e extremamente heterogêneas como as pós-industriais, estratificadas pela organização política e a especialização das atividades econômicas, a classe social, o grupo profissional e a própria situação de comunicação levam à diferenciação.

      Existem, portanto, quatro fatores responsáveis pela mudança linguística: o tempo histórico, o espaço geográfico, a divisão das classes sociais e a variedade das situações de discurso, entendidas como os diferentes ambientes sociais, ligados às diversas práticas profissionais, religiosas, recreativas, culturais, etc., que condicionam diferentes formas de expressão do pensamento (isto é, diferentes escolhas de vocabulário e construção sintática), como é o caso dos discursos científico, político, jurídico, jornalístico, publicitário, dos jargões e das gírias específicas de cada grupo social (os médicos, os economistas, os surfistas...).

     Na mudança histórica, o aspecto que mais chama a atenção é a mutação fonética. A alteração da pronúncia ao longo do tempo pode, muitas vezes, ser mascarada pela grafia: o português cozer era pronunciado na Idade Média como codzer, distinguindo-se perfeitamente de seu hoje homófono coser. Uma alteração de pronúncia pode implicar mudança no sistema de sons distintivos da língua, os fonemas, pelo acréscimo, supressão ou reorganização das relações entre as unidades. Uma mudança ao nível dos fonemas pode, por sua vez, acarretar alterações em categorias morfológicas, como no caso da flexão de número em latim.                         Frequentemente, a mudança histórica se dá não apenas na pronúncia, mas também no significado. É assim que muitas palavras, independentemente da conservação ou mutação de sua forma fonética ou gráfica, adquirem novos significados, podendo manter ou não os antigos. Finalmente, novas palavras são introduzidas na língua, fruto de criação interna ou de empréstimo, enquanto outras caem em desuso e desaparecem.

      A mudança espacial é resultado da diferente evolução temporal da língua em comunidades linguísticas separadas geograficamente. A distância geográfica, responsável pela falta de comunicação entre dois grupos de falantes de uma mesma língua, produz em cada um dos grupos uma evolução histórica independente, que, a longo prazo, poderá resultar na não intercompreensão entre os grupos. As migrações humanas também são outro fator que conspira a favor da mudança espacial. Ocorre assim o fenômeno da dialetação, que pode, com o tempo, fazer surgirem novas línguas.

       A separação entre classes sociais, tanto do ponto de vista físico quanto em termos do modo de vida, faz com que indivíduos pertencentes a classes sociais distintas se expressem de formas diferentes e reproduzam visões de mundo parcialmente diversas. Surgem então os socioletos, ou formas de expressão particulares de cada classe social. Finalmente, os diferentes grupos sociais (grupos profissionais, religiosos, etários, etc.) existentes numa sociedade complexa tendem a produzir discursos privativos desses grupos. Temos aí os vários idioletos e tecnoletos de uma sociedade.

(Aldo Bizzocchi – Revista Língua Portuguesa – Editora Escala. Adaptado.)

De acordo com o tipo textual predominante, esse texto pode ser classificado como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Temos um texto dissertativo-expositivo, o objetivo não é convencer o leitor de algo e sim trazer-lhe informações, expor ideias (=expositivo).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Errei essa Bagaça, mas concordo que não é argumentativo. Momento algum o autor tentou me convencer, apesar de haver algumas conjunções conclusivas.

    GAB C

  • expositivo: apenas expõe fatos, informações, teoria, dados, SEM O OBJETIVO DE CONVENCER.
  • expositivo: apenas expõe fatos, informações, teoria, dados, SEM O OBJETIVO DE CONVENCER. AVANTE PCCE
  • GABARITO - C

    dissertativo-expositivo apresenta um ponto de vista e tem como objetivo persuadir e convencer o leitor a concordar com a ideia defendida.

    Dissertativo - Argumentativo  busca expor um ponto de vista sem a necessidade de convencer o leitor.

    Bons estudos!

  • Errei, é notório que o texto é dissertativo - expositivo.

    Errando e aprendendo. #avante

  • o texto não tem opnião, apenas fatos.

  • Rapaz, pense num assunto que me quebra a cabeça


ID
3352150
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como e por que as línguas mudam

      Segundo Saussure, a língua possui duas características aparentemente contraditórias entre si: a imutabilidade e a mutabilidade. Para ele, a língua é dada aos falantes como uma realidade que nenhum indivíduo pode transformar por sua própria vontade; a língua é fruto de uma convenção social, e mudá-la exigiria o consenso social. Além disso, é uma instituição herdada de gerações anteriores e não um contrato firmado entre os falantes no presente. Saussure insiste na arbitrariedade dos signos linguísticos (as palavras) como uma escolha e, ao mesmo tempo, uma coerção. Por outro lado, a mutabilidade dos signos – e, portanto, da língua – está ligada à própria inconsciência que os falantes têm das leis que regem o sistema, assim como à própria tensão entre a língua como bem social e os atos de fala individuais, com seu caráter particular e transitório.

    Mas, se a língua é produtora e produto da cultura, a diversidade cultural é causa da diversidade linguística e vice-versa. Além da mudança temporal, decorrente da evolução histórica, há também a diversidade geográfica, em que os diferentes habitats condicionam diferentes formas de cultura. Assim, a separação dos grupamentos humanos no tempo e no espaço conduz à sua diferenciação. Mais ainda, em sociedades complexas e extremamente heterogêneas como as pós-industriais, estratificadas pela organização política e a especialização das atividades econômicas, a classe social, o grupo profissional e a própria situação de comunicação levam à diferenciação.

      Existem, portanto, quatro fatores responsáveis pela mudança linguística: o tempo histórico, o espaço geográfico, a divisão das classes sociais e a variedade das situações de discurso, entendidas como os diferentes ambientes sociais, ligados às diversas práticas profissionais, religiosas, recreativas, culturais, etc., que condicionam diferentes formas de expressão do pensamento (isto é, diferentes escolhas de vocabulário e construção sintática), como é o caso dos discursos científico, político, jurídico, jornalístico, publicitário, dos jargões e das gírias específicas de cada grupo social (os médicos, os economistas, os surfistas...).

     Na mudança histórica, o aspecto que mais chama a atenção é a mutação fonética. A alteração da pronúncia ao longo do tempo pode, muitas vezes, ser mascarada pela grafia: o português cozer era pronunciado na Idade Média como codzer, distinguindo-se perfeitamente de seu hoje homófono coser. Uma alteração de pronúncia pode implicar mudança no sistema de sons distintivos da língua, os fonemas, pelo acréscimo, supressão ou reorganização das relações entre as unidades. Uma mudança ao nível dos fonemas pode, por sua vez, acarretar alterações em categorias morfológicas, como no caso da flexão de número em latim.                         Frequentemente, a mudança histórica se dá não apenas na pronúncia, mas também no significado. É assim que muitas palavras, independentemente da conservação ou mutação de sua forma fonética ou gráfica, adquirem novos significados, podendo manter ou não os antigos. Finalmente, novas palavras são introduzidas na língua, fruto de criação interna ou de empréstimo, enquanto outras caem em desuso e desaparecem.

      A mudança espacial é resultado da diferente evolução temporal da língua em comunidades linguísticas separadas geograficamente. A distância geográfica, responsável pela falta de comunicação entre dois grupos de falantes de uma mesma língua, produz em cada um dos grupos uma evolução histórica independente, que, a longo prazo, poderá resultar na não intercompreensão entre os grupos. As migrações humanas também são outro fator que conspira a favor da mudança espacial. Ocorre assim o fenômeno da dialetação, que pode, com o tempo, fazer surgirem novas línguas.

       A separação entre classes sociais, tanto do ponto de vista físico quanto em termos do modo de vida, faz com que indivíduos pertencentes a classes sociais distintas se expressem de formas diferentes e reproduzam visões de mundo parcialmente diversas. Surgem então os socioletos, ou formas de expressão particulares de cada classe social. Finalmente, os diferentes grupos sociais (grupos profissionais, religiosos, etários, etc.) existentes numa sociedade complexa tendem a produzir discursos privativos desses grupos. Temos aí os vários idioletos e tecnoletos de uma sociedade.

(Aldo Bizzocchi – Revista Língua Portuguesa – Editora Escala. Adaptado.)

Dos termos sublinhados, que ao contrário dos demais, assinale aquele que NÃO se refere ou substitui qualquer termo anterior.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) ?Para ele, a língua é dada aos falantes como uma realidade?? (1º§) ? temos um pronome pessoal do caso reto fazendo substituição a algo já mencionado anteriormente.

    B) ?Assim, a separação dos grupamentos humanos no tempo e no espaço?? (2º§) ? temos uma conjunção coordenativa conclusiva, ela não retoma nenhum termo.

    C) ?Na mudança histórica, o aspecto que mais chama a atenção é a mutação fonética.? (4º§) ? temos um pronome relativo retomando o termo "aspecto".

    D) ?Ocorre assim o fenômeno da dialetação, que pode, com o tempo, fazer surgirem novas línguas.? (6º§) ? temos um pronome relativo retomando o termo "fenômeno da dialetação".

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • alguém já baixou a planilha do Arthur carvalho /?

  • GABARITO - B

    O pronome relativo retoma um termo antecedente.

    Como identificar:

    Troque o " que" por ' qual (ais )"

  • A questão é de coesão textual e quer que marquemos a alternativa em que o termo destacado NÃO se refere ou substitui qualquer termo anterior. Vejamos: 

     .

    A) “Para ele, a língua é dada aos falantes como uma realidade…” (1º§)

    Certo. O pronome "ele" refere-se a Saussure ("Segundo Saussure, a língua possui duas características aparentemente contraditórias entre si: a imutabilidade e a mutabilidade. Para ele, a língua é dada aos falantes...").

     .

    B) Assim, a separação dos grupamentos humanos no tempo e no espaço…” (2º§)

    Errado. "Assim" não retoma nada. É apenas uma conjunção coordenativa conclusiva e liga duas orações.

     .

    C) “Na mudança histórica, o aspecto que mais chama a atenção é a mutação fonética.” (4º§)

    Certo. "Que", nesse caso, é pronome relativo, retoma "o aspecto" e equivale a "o qual".

     .

    D) “Ocorre assim o fenômeno da dialetação, que pode, com o tempo, fazer surgirem novas línguas.” (6º§)

    Certo. "Que", nesse caso, é pronome relativo, retoma "o fenômeno da dialetação" e equivale a "o qual".

     .

    Gabarito: Letra B


ID
3352153
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como e por que as línguas mudam

      Segundo Saussure, a língua possui duas características aparentemente contraditórias entre si: a imutabilidade e a mutabilidade. Para ele, a língua é dada aos falantes como uma realidade que nenhum indivíduo pode transformar por sua própria vontade; a língua é fruto de uma convenção social, e mudá-la exigiria o consenso social. Além disso, é uma instituição herdada de gerações anteriores e não um contrato firmado entre os falantes no presente. Saussure insiste na arbitrariedade dos signos linguísticos (as palavras) como uma escolha e, ao mesmo tempo, uma coerção. Por outro lado, a mutabilidade dos signos – e, portanto, da língua – está ligada à própria inconsciência que os falantes têm das leis que regem o sistema, assim como à própria tensão entre a língua como bem social e os atos de fala individuais, com seu caráter particular e transitório.

    Mas, se a língua é produtora e produto da cultura, a diversidade cultural é causa da diversidade linguística e vice-versa. Além da mudança temporal, decorrente da evolução histórica, há também a diversidade geográfica, em que os diferentes habitats condicionam diferentes formas de cultura. Assim, a separação dos grupamentos humanos no tempo e no espaço conduz à sua diferenciação. Mais ainda, em sociedades complexas e extremamente heterogêneas como as pós-industriais, estratificadas pela organização política e a especialização das atividades econômicas, a classe social, o grupo profissional e a própria situação de comunicação levam à diferenciação.

      Existem, portanto, quatro fatores responsáveis pela mudança linguística: o tempo histórico, o espaço geográfico, a divisão das classes sociais e a variedade das situações de discurso, entendidas como os diferentes ambientes sociais, ligados às diversas práticas profissionais, religiosas, recreativas, culturais, etc., que condicionam diferentes formas de expressão do pensamento (isto é, diferentes escolhas de vocabulário e construção sintática), como é o caso dos discursos científico, político, jurídico, jornalístico, publicitário, dos jargões e das gírias específicas de cada grupo social (os médicos, os economistas, os surfistas...).

     Na mudança histórica, o aspecto que mais chama a atenção é a mutação fonética. A alteração da pronúncia ao longo do tempo pode, muitas vezes, ser mascarada pela grafia: o português cozer era pronunciado na Idade Média como codzer, distinguindo-se perfeitamente de seu hoje homófono coser. Uma alteração de pronúncia pode implicar mudança no sistema de sons distintivos da língua, os fonemas, pelo acréscimo, supressão ou reorganização das relações entre as unidades. Uma mudança ao nível dos fonemas pode, por sua vez, acarretar alterações em categorias morfológicas, como no caso da flexão de número em latim.                         Frequentemente, a mudança histórica se dá não apenas na pronúncia, mas também no significado. É assim que muitas palavras, independentemente da conservação ou mutação de sua forma fonética ou gráfica, adquirem novos significados, podendo manter ou não os antigos. Finalmente, novas palavras são introduzidas na língua, fruto de criação interna ou de empréstimo, enquanto outras caem em desuso e desaparecem.

      A mudança espacial é resultado da diferente evolução temporal da língua em comunidades linguísticas separadas geograficamente. A distância geográfica, responsável pela falta de comunicação entre dois grupos de falantes de uma mesma língua, produz em cada um dos grupos uma evolução histórica independente, que, a longo prazo, poderá resultar na não intercompreensão entre os grupos. As migrações humanas também são outro fator que conspira a favor da mudança espacial. Ocorre assim o fenômeno da dialetação, que pode, com o tempo, fazer surgirem novas línguas.

       A separação entre classes sociais, tanto do ponto de vista físico quanto em termos do modo de vida, faz com que indivíduos pertencentes a classes sociais distintas se expressem de formas diferentes e reproduzam visões de mundo parcialmente diversas. Surgem então os socioletos, ou formas de expressão particulares de cada classe social. Finalmente, os diferentes grupos sociais (grupos profissionais, religiosos, etários, etc.) existentes numa sociedade complexa tendem a produzir discursos privativos desses grupos. Temos aí os vários idioletos e tecnoletos de uma sociedade.

(Aldo Bizzocchi – Revista Língua Portuguesa – Editora Escala. Adaptado.)

A alternativa cujas palavras, retiradas do texto desta prova, mostram o mesmo tipo de processo de formação é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? arbitrariedade ? grupamento (=ambas palavras sofrerem derivação por sufixação, "arbitrário + dade ? arbitrariedade" e "grupo + mento ? grupamento").

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  • GABARITO - D

    A ) diversidade → Derivação sufixal

    acarretar → Derivação parassintética

    B) inconsciência → Derivação prefixal

    histórica → Derivação sufixal

    C) científico → Derivação sufixal

    desaparecer → Derivação prefixal

  • Derivação prefixal: 

    Acréscimo de um prefixo a palavra primitiva; também chamado de prefixação. Por exemplo:

    • antepassado, reescrever, infeliz

    Derivação Sufixal 

    Acréscimo de um sufixo à palavra primitiva; também chamado de sufixação. Por exemplo: 

    • felizmente, igualdade, florescer


ID
3352156
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como e por que as línguas mudam

      Segundo Saussure, a língua possui duas características aparentemente contraditórias entre si: a imutabilidade e a mutabilidade. Para ele, a língua é dada aos falantes como uma realidade que nenhum indivíduo pode transformar por sua própria vontade; a língua é fruto de uma convenção social, e mudá-la exigiria o consenso social. Além disso, é uma instituição herdada de gerações anteriores e não um contrato firmado entre os falantes no presente. Saussure insiste na arbitrariedade dos signos linguísticos (as palavras) como uma escolha e, ao mesmo tempo, uma coerção. Por outro lado, a mutabilidade dos signos – e, portanto, da língua – está ligada à própria inconsciência que os falantes têm das leis que regem o sistema, assim como à própria tensão entre a língua como bem social e os atos de fala individuais, com seu caráter particular e transitório.

    Mas, se a língua é produtora e produto da cultura, a diversidade cultural é causa da diversidade linguística e vice-versa. Além da mudança temporal, decorrente da evolução histórica, há também a diversidade geográfica, em que os diferentes habitats condicionam diferentes formas de cultura. Assim, a separação dos grupamentos humanos no tempo e no espaço conduz à sua diferenciação. Mais ainda, em sociedades complexas e extremamente heterogêneas como as pós-industriais, estratificadas pela organização política e a especialização das atividades econômicas, a classe social, o grupo profissional e a própria situação de comunicação levam à diferenciação.

      Existem, portanto, quatro fatores responsáveis pela mudança linguística: o tempo histórico, o espaço geográfico, a divisão das classes sociais e a variedade das situações de discurso, entendidas como os diferentes ambientes sociais, ligados às diversas práticas profissionais, religiosas, recreativas, culturais, etc., que condicionam diferentes formas de expressão do pensamento (isto é, diferentes escolhas de vocabulário e construção sintática), como é o caso dos discursos científico, político, jurídico, jornalístico, publicitário, dos jargões e das gírias específicas de cada grupo social (os médicos, os economistas, os surfistas...).

     Na mudança histórica, o aspecto que mais chama a atenção é a mutação fonética. A alteração da pronúncia ao longo do tempo pode, muitas vezes, ser mascarada pela grafia: o português cozer era pronunciado na Idade Média como codzer, distinguindo-se perfeitamente de seu hoje homófono coser. Uma alteração de pronúncia pode implicar mudança no sistema de sons distintivos da língua, os fonemas, pelo acréscimo, supressão ou reorganização das relações entre as unidades. Uma mudança ao nível dos fonemas pode, por sua vez, acarretar alterações em categorias morfológicas, como no caso da flexão de número em latim.                         Frequentemente, a mudança histórica se dá não apenas na pronúncia, mas também no significado. É assim que muitas palavras, independentemente da conservação ou mutação de sua forma fonética ou gráfica, adquirem novos significados, podendo manter ou não os antigos. Finalmente, novas palavras são introduzidas na língua, fruto de criação interna ou de empréstimo, enquanto outras caem em desuso e desaparecem.

      A mudança espacial é resultado da diferente evolução temporal da língua em comunidades linguísticas separadas geograficamente. A distância geográfica, responsável pela falta de comunicação entre dois grupos de falantes de uma mesma língua, produz em cada um dos grupos uma evolução histórica independente, que, a longo prazo, poderá resultar na não intercompreensão entre os grupos. As migrações humanas também são outro fator que conspira a favor da mudança espacial. Ocorre assim o fenômeno da dialetação, que pode, com o tempo, fazer surgirem novas línguas.

       A separação entre classes sociais, tanto do ponto de vista físico quanto em termos do modo de vida, faz com que indivíduos pertencentes a classes sociais distintas se expressem de formas diferentes e reproduzam visões de mundo parcialmente diversas. Surgem então os socioletos, ou formas de expressão particulares de cada classe social. Finalmente, os diferentes grupos sociais (grupos profissionais, religiosos, etários, etc.) existentes numa sociedade complexa tendem a produzir discursos privativos desses grupos. Temos aí os vários idioletos e tecnoletos de uma sociedade.

(Aldo Bizzocchi – Revista Língua Portuguesa – Editora Escala. Adaptado.)

Além disso, é uma instituição herdada de gerações anteriores e não um contrato firmado entre os falantes no presente.” (1º§) A locução “além disso” expressa

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?Além disso, é uma instituição herdada de gerações anteriores e não um contrato firmado entre os falantes no presente.? (1º§)

    ? A expressão em destaque traz um valor de acréscimo de ideias, ela equivale a "além do mais, além de que, além do que".

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  • Gabarito A

    Continuidade /acréscimo

    Além disso ,

    ademais

    outrossim

    Também


ID
3352159
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como e por que as línguas mudam

      Segundo Saussure, a língua possui duas características aparentemente contraditórias entre si: a imutabilidade e a mutabilidade. Para ele, a língua é dada aos falantes como uma realidade que nenhum indivíduo pode transformar por sua própria vontade; a língua é fruto de uma convenção social, e mudá-la exigiria o consenso social. Além disso, é uma instituição herdada de gerações anteriores e não um contrato firmado entre os falantes no presente. Saussure insiste na arbitrariedade dos signos linguísticos (as palavras) como uma escolha e, ao mesmo tempo, uma coerção. Por outro lado, a mutabilidade dos signos – e, portanto, da língua – está ligada à própria inconsciência que os falantes têm das leis que regem o sistema, assim como à própria tensão entre a língua como bem social e os atos de fala individuais, com seu caráter particular e transitório.

    Mas, se a língua é produtora e produto da cultura, a diversidade cultural é causa da diversidade linguística e vice-versa. Além da mudança temporal, decorrente da evolução histórica, há também a diversidade geográfica, em que os diferentes habitats condicionam diferentes formas de cultura. Assim, a separação dos grupamentos humanos no tempo e no espaço conduz à sua diferenciação. Mais ainda, em sociedades complexas e extremamente heterogêneas como as pós-industriais, estratificadas pela organização política e a especialização das atividades econômicas, a classe social, o grupo profissional e a própria situação de comunicação levam à diferenciação.

      Existem, portanto, quatro fatores responsáveis pela mudança linguística: o tempo histórico, o espaço geográfico, a divisão das classes sociais e a variedade das situações de discurso, entendidas como os diferentes ambientes sociais, ligados às diversas práticas profissionais, religiosas, recreativas, culturais, etc., que condicionam diferentes formas de expressão do pensamento (isto é, diferentes escolhas de vocabulário e construção sintática), como é o caso dos discursos científico, político, jurídico, jornalístico, publicitário, dos jargões e das gírias específicas de cada grupo social (os médicos, os economistas, os surfistas...).

     Na mudança histórica, o aspecto que mais chama a atenção é a mutação fonética. A alteração da pronúncia ao longo do tempo pode, muitas vezes, ser mascarada pela grafia: o português cozer era pronunciado na Idade Média como codzer, distinguindo-se perfeitamente de seu hoje homófono coser. Uma alteração de pronúncia pode implicar mudança no sistema de sons distintivos da língua, os fonemas, pelo acréscimo, supressão ou reorganização das relações entre as unidades. Uma mudança ao nível dos fonemas pode, por sua vez, acarretar alterações em categorias morfológicas, como no caso da flexão de número em latim.                         Frequentemente, a mudança histórica se dá não apenas na pronúncia, mas também no significado. É assim que muitas palavras, independentemente da conservação ou mutação de sua forma fonética ou gráfica, adquirem novos significados, podendo manter ou não os antigos. Finalmente, novas palavras são introduzidas na língua, fruto de criação interna ou de empréstimo, enquanto outras caem em desuso e desaparecem.

      A mudança espacial é resultado da diferente evolução temporal da língua em comunidades linguísticas separadas geograficamente. A distância geográfica, responsável pela falta de comunicação entre dois grupos de falantes de uma mesma língua, produz em cada um dos grupos uma evolução histórica independente, que, a longo prazo, poderá resultar na não intercompreensão entre os grupos. As migrações humanas também são outro fator que conspira a favor da mudança espacial. Ocorre assim o fenômeno da dialetação, que pode, com o tempo, fazer surgirem novas línguas.

       A separação entre classes sociais, tanto do ponto de vista físico quanto em termos do modo de vida, faz com que indivíduos pertencentes a classes sociais distintas se expressem de formas diferentes e reproduzam visões de mundo parcialmente diversas. Surgem então os socioletos, ou formas de expressão particulares de cada classe social. Finalmente, os diferentes grupos sociais (grupos profissionais, religiosos, etários, etc.) existentes numa sociedade complexa tendem a produzir discursos privativos desses grupos. Temos aí os vários idioletos e tecnoletos de uma sociedade.

(Aldo Bizzocchi – Revista Língua Portuguesa – Editora Escala. Adaptado.)

Considerando as funções sintáticas dos termos sublinhados, identifique aqueles que se DIFERENCIAM dos demais quanto à função exercida.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Todas alternativas apresentam o sujeito em destaque, exceto a letra "d":

    ? ?A distância geográfica (...) produz em cada um dos grupos uma evolução histórica independente,...? ? produz alguma coisa, o termo em destaque é um objeto direto e não um sujeito.

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  • A) novas palavras são introduzidas na língua ( SUJEITO PACIENTE )

    B) a mudança histórica se dá não apenas na pronúncia (SUJEITO PACIENTE )

    C)Existem, portanto, quatro fatores responsáveis pela mudança linguística ( SUJEITO)

    D) A distância geográfica (...) produz em cada um dos grupos uma evolução histórica independente, ( OBJETO DIRETO)


ID
3352162
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Linguística
Assuntos

Como e por que as línguas mudam

      Segundo Saussure, a língua possui duas características aparentemente contraditórias entre si: a imutabilidade e a mutabilidade. Para ele, a língua é dada aos falantes como uma realidade que nenhum indivíduo pode transformar por sua própria vontade; a língua é fruto de uma convenção social, e mudá-la exigiria o consenso social. Além disso, é uma instituição herdada de gerações anteriores e não um contrato firmado entre os falantes no presente. Saussure insiste na arbitrariedade dos signos linguísticos (as palavras) como uma escolha e, ao mesmo tempo, uma coerção. Por outro lado, a mutabilidade dos signos – e, portanto, da língua – está ligada à própria inconsciência que os falantes têm das leis que regem o sistema, assim como à própria tensão entre a língua como bem social e os atos de fala individuais, com seu caráter particular e transitório.

    Mas, se a língua é produtora e produto da cultura, a diversidade cultural é causa da diversidade linguística e vice-versa. Além da mudança temporal, decorrente da evolução histórica, há também a diversidade geográfica, em que os diferentes habitats condicionam diferentes formas de cultura. Assim, a separação dos grupamentos humanos no tempo e no espaço conduz à sua diferenciação. Mais ainda, em sociedades complexas e extremamente heterogêneas como as pós-industriais, estratificadas pela organização política e a especialização das atividades econômicas, a classe social, o grupo profissional e a própria situação de comunicação levam à diferenciação.

      Existem, portanto, quatro fatores responsáveis pela mudança linguística: o tempo histórico, o espaço geográfico, a divisão das classes sociais e a variedade das situações de discurso, entendidas como os diferentes ambientes sociais, ligados às diversas práticas profissionais, religiosas, recreativas, culturais, etc., que condicionam diferentes formas de expressão do pensamento (isto é, diferentes escolhas de vocabulário e construção sintática), como é o caso dos discursos científico, político, jurídico, jornalístico, publicitário, dos jargões e das gírias específicas de cada grupo social (os médicos, os economistas, os surfistas...).

     Na mudança histórica, o aspecto que mais chama a atenção é a mutação fonética. A alteração da pronúncia ao longo do tempo pode, muitas vezes, ser mascarada pela grafia: o português cozer era pronunciado na Idade Média como codzer, distinguindo-se perfeitamente de seu hoje homófono coser. Uma alteração de pronúncia pode implicar mudança no sistema de sons distintivos da língua, os fonemas, pelo acréscimo, supressão ou reorganização das relações entre as unidades. Uma mudança ao nível dos fonemas pode, por sua vez, acarretar alterações em categorias morfológicas, como no caso da flexão de número em latim.                         Frequentemente, a mudança histórica se dá não apenas na pronúncia, mas também no significado. É assim que muitas palavras, independentemente da conservação ou mutação de sua forma fonética ou gráfica, adquirem novos significados, podendo manter ou não os antigos. Finalmente, novas palavras são introduzidas na língua, fruto de criação interna ou de empréstimo, enquanto outras caem em desuso e desaparecem.

      A mudança espacial é resultado da diferente evolução temporal da língua em comunidades linguísticas separadas geograficamente. A distância geográfica, responsável pela falta de comunicação entre dois grupos de falantes de uma mesma língua, produz em cada um dos grupos uma evolução histórica independente, que, a longo prazo, poderá resultar na não intercompreensão entre os grupos. As migrações humanas também são outro fator que conspira a favor da mudança espacial. Ocorre assim o fenômeno da dialetação, que pode, com o tempo, fazer surgirem novas línguas.

       A separação entre classes sociais, tanto do ponto de vista físico quanto em termos do modo de vida, faz com que indivíduos pertencentes a classes sociais distintas se expressem de formas diferentes e reproduzam visões de mundo parcialmente diversas. Surgem então os socioletos, ou formas de expressão particulares de cada classe social. Finalmente, os diferentes grupos sociais (grupos profissionais, religiosos, etários, etc.) existentes numa sociedade complexa tendem a produzir discursos privativos desses grupos. Temos aí os vários idioletos e tecnoletos de uma sociedade.

(Aldo Bizzocchi – Revista Língua Portuguesa – Editora Escala. Adaptado.)

Segundo Saussure,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Conforme o 1º parágrafo: Segundo Saussure, a língua possui duas características aparentemente contraditórias entre si: a imutabilidade e a mutabilidade. Para ele, a língua é dada aos falantes como uma realidade que nenhum indivíduo pode transformar por sua própria vontade; a língua é fruto de uma convenção social, e mudá-la exigiria o consenso social. Além disso, é uma instituição herdada de gerações anteriores e não um contrato firmado entre os falantes no presente. Saussure insiste na arbitrariedade dos signos linguísticos (as palavras) como uma escolha e, ao mesmo tempo, uma coerção. Por outro lado, a mutabilidade dos signos ? e, portanto, da língua ? está ligada à própria inconsciência que os falantes têm das leis que regem o sistema, assim como à própria tensão entre a língua como bem social e os atos de fala individuais, com seu caráter particular e transitório.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3352165
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português

Como e por que as línguas mudam

      Segundo Saussure, a língua possui duas características aparentemente contraditórias entre si: a imutabilidade e a mutabilidade. Para ele, a língua é dada aos falantes como uma realidade que nenhum indivíduo pode transformar por sua própria vontade; a língua é fruto de uma convenção social, e mudá-la exigiria o consenso social. Além disso, é uma instituição herdada de gerações anteriores e não um contrato firmado entre os falantes no presente. Saussure insiste na arbitrariedade dos signos linguísticos (as palavras) como uma escolha e, ao mesmo tempo, uma coerção. Por outro lado, a mutabilidade dos signos – e, portanto, da língua – está ligada à própria inconsciência que os falantes têm das leis que regem o sistema, assim como à própria tensão entre a língua como bem social e os atos de fala individuais, com seu caráter particular e transitório.

    Mas, se a língua é produtora e produto da cultura, a diversidade cultural é causa da diversidade linguística e vice-versa. Além da mudança temporal, decorrente da evolução histórica, há também a diversidade geográfica, em que os diferentes habitats condicionam diferentes formas de cultura. Assim, a separação dos grupamentos humanos no tempo e no espaço conduz à sua diferenciação. Mais ainda, em sociedades complexas e extremamente heterogêneas como as pós-industriais, estratificadas pela organização política e a especialização das atividades econômicas, a classe social, o grupo profissional e a própria situação de comunicação levam à diferenciação.

      Existem, portanto, quatro fatores responsáveis pela mudança linguística: o tempo histórico, o espaço geográfico, a divisão das classes sociais e a variedade das situações de discurso, entendidas como os diferentes ambientes sociais, ligados às diversas práticas profissionais, religiosas, recreativas, culturais, etc., que condicionam diferentes formas de expressão do pensamento (isto é, diferentes escolhas de vocabulário e construção sintática), como é o caso dos discursos científico, político, jurídico, jornalístico, publicitário, dos jargões e das gírias específicas de cada grupo social (os médicos, os economistas, os surfistas...).

     Na mudança histórica, o aspecto que mais chama a atenção é a mutação fonética. A alteração da pronúncia ao longo do tempo pode, muitas vezes, ser mascarada pela grafia: o português cozer era pronunciado na Idade Média como codzer, distinguindo-se perfeitamente de seu hoje homófono coser. Uma alteração de pronúncia pode implicar mudança no sistema de sons distintivos da língua, os fonemas, pelo acréscimo, supressão ou reorganização das relações entre as unidades. Uma mudança ao nível dos fonemas pode, por sua vez, acarretar alterações em categorias morfológicas, como no caso da flexão de número em latim.                         Frequentemente, a mudança histórica se dá não apenas na pronúncia, mas também no significado. É assim que muitas palavras, independentemente da conservação ou mutação de sua forma fonética ou gráfica, adquirem novos significados, podendo manter ou não os antigos. Finalmente, novas palavras são introduzidas na língua, fruto de criação interna ou de empréstimo, enquanto outras caem em desuso e desaparecem.

      A mudança espacial é resultado da diferente evolução temporal da língua em comunidades linguísticas separadas geograficamente. A distância geográfica, responsável pela falta de comunicação entre dois grupos de falantes de uma mesma língua, produz em cada um dos grupos uma evolução histórica independente, que, a longo prazo, poderá resultar na não intercompreensão entre os grupos. As migrações humanas também são outro fator que conspira a favor da mudança espacial. Ocorre assim o fenômeno da dialetação, que pode, com o tempo, fazer surgirem novas línguas.

       A separação entre classes sociais, tanto do ponto de vista físico quanto em termos do modo de vida, faz com que indivíduos pertencentes a classes sociais distintas se expressem de formas diferentes e reproduzam visões de mundo parcialmente diversas. Surgem então os socioletos, ou formas de expressão particulares de cada classe social. Finalmente, os diferentes grupos sociais (grupos profissionais, religiosos, etários, etc.) existentes numa sociedade complexa tendem a produzir discursos privativos desses grupos. Temos aí os vários idioletos e tecnoletos de uma sociedade.

(Aldo Bizzocchi – Revista Língua Portuguesa – Editora Escala. Adaptado.)

"Surgem então os socioletos, ou formas de expressão particulares de cada classe social. Finalmente, os diferentes grupos sociais (grupos profissionais, religiosos, etários, etc.) existentes numa sociedade complexa tendem a produzir discursos privativos desses grupos. Temos aí os vários idioletos e tecnoletos de uma sociedade.” (7º§) Em relação à coesão referencial, a expressão sublinhada faz referência à(aos)

Alternativas