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Prova IESES - 2014 - IFC-SC - Administrador


ID
1832290
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO DIFERENTE DE

                                ACORDO COM A CLASSE SOCIAL

                                   Por: Gustavo Ioschpe. Em 10/07/2011. Adaptado de:

            http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/precisamos-de-educacao-

 diferente-de-acordo-com-aclasse-social Acesso em 20 de janeiro de 2014.

       No fim do artigo do mês passado, lancei aos nossos congressistas uma sugestão: que façam uma lei determinando que toda escola pública coloque uma placa de boa visibilidade na entrada principal com o seu Ideb. A lógica é simples. Em primeiro lugar, todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta. Hoje, esse dado está "escondido" em um site do Ministério da Educação. É irrazoável achar que um pai que nem sabe o que é o Ideb vá encontrar esse site. [...]. Em segundo lugar, acredito que essa divulgação pode colaborar para quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas. Essa inércia está ancorada em uma mentira: a de que elas são boas. [...] Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem. 

      A sugestão desencadeou dois movimentos rápidos, enérgicos e antagônicos. Por um lado, houve grande acolhimento da ideia entre os reformistas. [...] Ao mesmo tempo, a proposta vem sofrendo resistências. As críticas são interessantes: escancaram uma visão amplamente difundida sobre os nossos problemas educacionais que não podemos mais ignorar ou tentar contornar.[...] 

       Disporia essa visão em três grupos, que postulam o seguinte: 1. para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola; se aprender, é um bônus; 2. a finalidade da escola deve ser o bem-estar do professor; 3. é impossível esperar que o aluno pobre, que mora na periferia e vem de família desestruturada, aprenda o mesmo que o de classe média ou alta. Claro, ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento. Vejamos exemplos. 

      Grupo 1: "o importante não é o Ideb, mas o fato de ser uma escola inclusiva", pois recebe alunos de áreas de baixa renda etc. Essa é apenas uma manifestação mais tosca e descarada de um sentimento que você já deve ter encontrado em uma roda de conversa quando, por exemplo, alguém defende a escola de tempo integral porque tira a criança da rua ou do contato com seus amigos e familiares. [...] A minha visão de educação é de que a inclusão social se dará justamente por meio do aprendizado dos conteúdos e das competências de que esse jovem precisará para ter uma vida produtiva em sociedade [...]. Muitos educadores acham que seu papel é suprir as carências - de afeto, higiene, valores de vida etc. - manifestadas pelos alunos. Podem não conseguir alfabetizá-los ou ensinar-lhes a tabuada, mas "a educação é muito mais que isso", e há uma grande vantagem: o "muito mais que isso" não é mensurável e ninguém pode dizer se a escola está fracassando ou tendo êxito nessa sua autocriada missão. 

      Grupo 2. Ouvimos a todo instante sobre a necessidade de "valorizar o magistério" e "recuperar a dignidade do professor", que é um adulto, que escolheu a profissão que quis trilhar e é pago para exercê-la. Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado ou na recuperação de sua dignidade. Por isso, faz-se necessário dizer o óbvio: a educação existe para o aluno. O bom professor (assim como o diretor e os demais funcionários) é uma ferramenta - importantíssima - para o aprendizado. Mas ele é um meio, não um fim em si. Se o professor estiver satisfeito e motivado e o aluno ainda assim não aprender, a escola fracassou. [...] 

      Mas sem dúvida a oposição mais comum vem dos membros do grupo 3, que usam a seguinte palavra mágica: contextualizar. Escreve Pilar Lacerda, secretária da Educação Básica do MEC: "Divulgar o Ideb é necessário. Mas o contexto onde está a escola faz muita diferença nos resultados. Por isso é perigoso (sic) uma comparação ‘fria’ dos resultados". [...] Essa visão é caudatária de um mal que acomete grande parte dos nossos compatriotas: o de achar que o esforço importa mais que o resultado. [...]É mais difícil fazer com que esse aluno, nesse contexto, aprenda o mesmo que outro de boa família? Sem dúvida! O problema dessas escolas não é como os seus resultados ruins são divulgados, se serão servidos frios, quentes ou mornos: o problema são os resultados! [...] Nosso problema não é termos alunos pobres: é que nosso sistema educacional não sabe como ensiná-los, e está mais preocupado em encontrar meios de continuar não enxergando essa deficiência do que em solucioná-la. [...] precisamos que a escola dos pobres ensine mais do que a dos ricos. É difícil? Muito. Mas deve ser a nossa meta. E, se o Brasil como um todo não melhorar seu nível educacional, jamais chegará ao Primeiro Mundo. Esse é o non sequitur desse pensamento dos "contextualizadores": seria necessário nos tornarmos um país de gente rica para que pudéssemos dar educação de qualidade a todos. Mas a verdade é que o salto da educação precisa vir antes: sem educação de qualidade, não teremos desenvolvimento sustentado. Podemos nos enganar com um crescimento econômico puxado pela alta de valor das commodities, mas em algum momento teremos de encarar a realidade: um país não pode ser melhor, mais rico e mais bem preparado do que as pessoas que o compõem. 

Releia: “Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado”. Neste trecho, o segmento “apesar de” introduz ideia de:

Alternativas
Comentários
  • Conjunção concessiva
    embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que, que,e, etc.

    Inicia uma oração subordinada em que se admite um facto contrário à acção proposta pela oração principal, mas incapaz de impedi-la.
    exemplos:
    Pouco demorei, conquanto muitos fossem os agrados.
    É todo graça, embora as pernas não ajudem ..


ID
1952527
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda a questão
  PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO DIFERENTE DE ACORDO COM A CLASSE SOCIAL 
Por: Gustavo Ioschpe. Em 10/07/2011. Adaptado de: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/precisamos-de-educacao-diferente-de-acordo-com-aclasse-social   Acesso em 20 de janeiro de 2014.

    No fim do artigo do mês passado, lancei aos nossos congressistas uma sugestão: que façam uma lei determinando que toda escola pública coloque uma placa de boa visibilidade na entrada principal com o seu Ideb. A lógica é simples. Em primeiro lugar, todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta. Hoje, esse dado está "escondido" em um site do Ministério da Educação. É irrazoável achar que um pai que nem sabe o que é o Ideb vá encontrar esse site. [...]. Em segundo lugar, acredito que essa divulgação pode colaborar para quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas. Essa inércia está ancorada em uma mentira: a de que elas são boas. [...] Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem.  
A sugestão desencadeou dois movimentos rápidos, enérgicos e antagônicos. Por um lado, houve grande acolhimento da ideia entre os reformistas. [...] Ao mesmo tempo, a proposta vem sofrendo resistências. As críticas são interessantes: escancaram uma visão amplamente difundida sobre os nossos problemas educacionais que não podemos mais ignorar ou tentar contornar.[...]
    Disporia essa visão em três grupos, que postulam o seguinte: 1. para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola; se aprender, é um bônus; 2. a finalidade da escola deve ser o bem-estar do professor; 3. é impossível esperar que o aluno pobre, que mora na periferia e vem de família desestruturada, aprenda o mesmo que o de classe média ou alta. Claro, ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento. Vejamos exemplos.
    Grupo 1: "o importante não é o Ideb, mas o fato de ser uma escola inclusiva", pois recebe alunos de áreas de baixa renda etc. Essa é apenas uma manifestação mais tosca e descarada de um sentimento que você já deve ter encontrado em uma roda de conversa quando, por exemplo, alguém defende a escola de tempo integral porque tira a criança da rua ou do contato com seus amigos e familiares. [...] A minha visão de educação é de que a inclusão social se dará justamente por meio do aprendizado dos conteúdos e das competências de que esse jovem precisará para ter uma vida produtiva em sociedade [...]. Muitos educadores acham que seu papel é suprir as carências - de afeto, higiene, valores de vida etc. - manifestadas pelos alunos. Podem não conseguir alfabetizá-los ou ensinar-lhes a tabuada, mas "a educação é muito mais que isso", e há uma grande vantagem: o "muito mais que isso" não é mensurável e ninguém pode dizer se a escola está fracassando ou tendo êxito nessa sua autocriada missão.
    Grupo 2. Ouvimos a todo instante sobre a necessidade de "valorizar o magistério" e "recuperar a dignidade do professor", que é um adulto, que escolheu a profissão que quis trilhar e é pago para exercê-la. Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado ou na recuperação de sua dignidade. Por isso, faz-se necessário dizer o óbvio: a educação existe para o aluno. O bom professor (assim como o diretor e os demais funcionários) é uma ferramenta - importantíssima - para o aprendizado. Mas ele é um meio, não um fim em si. Se o professor estiver satisfeito e motivado e o aluno ainda assim não aprender, a escola fracassou. [...] 
    Mas sem dúvida a oposição mais comum vem dos membros do grupo 3, que usam a seguinte palavra mágica: contextualizar. Escreve Pilar Lacerda, secretária da Educação Básica do MEC: "Divulgar o Ideb é necessário. Mas o contexto onde está a escola faz muita diferença nos resultados. Por isso é perigoso (sic) uma comparação ‘fria’ dos resultados". [...] Essa visão é caudatária de um mal que acomete grande parte dos nossos compatriotas: o de achar que o esforço importa mais que o resultado. [...]É mais difícil fazer com que esse aluno, nesse contexto, aprenda o mesmo que outro de boa família? Sem dúvida! O problema dessas escolas não é como os seus resultados ruins são divulgados, se serão servidos frios, quentes ou mornos: o problema são os resultados! [...] Nosso problema não é termos alunos pobres: é que nosso sistema educacional não sabe como ensiná-los, e está mais preocupado em encontrar meios de continuar não enxergando essa deficiência do que em solucioná-la. [...] precisamos que a escola dos pobres ensine mais do que a dos ricos. É difícil? Muito. Mas deve ser a nossa meta. E, se o Brasil como um todo não melhorar seu nível educacional, jamais chegará ao Primeiro Mundo. Esse é o non sequitur desse pensamento dos "contextualizadores": seria necessário nos tornarmos um país de gente rica para que pudéssemos dar educação de qualidade a todos. Mas a verdade é que o salto da educação precisa vir antes: sem educação de qualidade, não teremos desenvolvimento sustentado. Podemos nos enganar com um crescimento econômico puxado pela alta de valor das commodities, mas em algum momento teremos de encarar a realidade: um país não pode ser melhor, mais rico e mais bem preparado do que as pessoas que o compõem.

De acordo com o texto, são fatos que motivam o autor a defender mudanças na educação brasileira, EXCETO:

Alternativas

ID
1952530
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda a questão
  PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO DIFERENTE DE ACORDO COM A CLASSE SOCIAL 
Por: Gustavo Ioschpe. Em 10/07/2011. Adaptado de: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/precisamos-de-educacao-diferente-de-acordo-com-aclasse-social   Acesso em 20 de janeiro de 2014.

    No fim do artigo do mês passado, lancei aos nossos congressistas uma sugestão: que façam uma lei determinando que toda escola pública coloque uma placa de boa visibilidade na entrada principal com o seu Ideb. A lógica é simples. Em primeiro lugar, todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta. Hoje, esse dado está "escondido" em um site do Ministério da Educação. É irrazoável achar que um pai que nem sabe o que é o Ideb vá encontrar esse site. [...]. Em segundo lugar, acredito que essa divulgação pode colaborar para quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas. Essa inércia está ancorada em uma mentira: a de que elas são boas. [...] Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem.  
A sugestão desencadeou dois movimentos rápidos, enérgicos e antagônicos. Por um lado, houve grande acolhimento da ideia entre os reformistas. [...] Ao mesmo tempo, a proposta vem sofrendo resistências. As críticas são interessantes: escancaram uma visão amplamente difundida sobre os nossos problemas educacionais que não podemos mais ignorar ou tentar contornar.[...]
    Disporia essa visão em três grupos, que postulam o seguinte: 1. para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola; se aprender, é um bônus; 2. a finalidade da escola deve ser o bem-estar do professor; 3. é impossível esperar que o aluno pobre, que mora na periferia e vem de família desestruturada, aprenda o mesmo que o de classe média ou alta. Claro, ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento. Vejamos exemplos.
    Grupo 1: "o importante não é o Ideb, mas o fato de ser uma escola inclusiva", pois recebe alunos de áreas de baixa renda etc. Essa é apenas uma manifestação mais tosca e descarada de um sentimento que você já deve ter encontrado em uma roda de conversa quando, por exemplo, alguém defende a escola de tempo integral porque tira a criança da rua ou do contato com seus amigos e familiares. [...] A minha visão de educação é de que a inclusão social se dará justamente por meio do aprendizado dos conteúdos e das competências de que esse jovem precisará para ter uma vida produtiva em sociedade [...]. Muitos educadores acham que seu papel é suprir as carências - de afeto, higiene, valores de vida etc. - manifestadas pelos alunos. Podem não conseguir alfabetizá-los ou ensinar-lhes a tabuada, mas "a educação é muito mais que isso", e há uma grande vantagem: o "muito mais que isso" não é mensurável e ninguém pode dizer se a escola está fracassando ou tendo êxito nessa sua autocriada missão.
    Grupo 2. Ouvimos a todo instante sobre a necessidade de "valorizar o magistério" e "recuperar a dignidade do professor", que é um adulto, que escolheu a profissão que quis trilhar e é pago para exercê-la. Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado ou na recuperação de sua dignidade. Por isso, faz-se necessário dizer o óbvio: a educação existe para o aluno. O bom professor (assim como o diretor e os demais funcionários) é uma ferramenta - importantíssima - para o aprendizado. Mas ele é um meio, não um fim em si. Se o professor estiver satisfeito e motivado e o aluno ainda assim não aprender, a escola fracassou. [...] 
    Mas sem dúvida a oposição mais comum vem dos membros do grupo 3, que usam a seguinte palavra mágica: contextualizar. Escreve Pilar Lacerda, secretária da Educação Básica do MEC: "Divulgar o Ideb é necessário. Mas o contexto onde está a escola faz muita diferença nos resultados. Por isso é perigoso (sic) uma comparação ‘fria’ dos resultados". [...] Essa visão é caudatária de um mal que acomete grande parte dos nossos compatriotas: o de achar que o esforço importa mais que o resultado. [...]É mais difícil fazer com que esse aluno, nesse contexto, aprenda o mesmo que outro de boa família? Sem dúvida! O problema dessas escolas não é como os seus resultados ruins são divulgados, se serão servidos frios, quentes ou mornos: o problema são os resultados! [...] Nosso problema não é termos alunos pobres: é que nosso sistema educacional não sabe como ensiná-los, e está mais preocupado em encontrar meios de continuar não enxergando essa deficiência do que em solucioná-la. [...] precisamos que a escola dos pobres ensine mais do que a dos ricos. É difícil? Muito. Mas deve ser a nossa meta. E, se o Brasil como um todo não melhorar seu nível educacional, jamais chegará ao Primeiro Mundo. Esse é o non sequitur desse pensamento dos "contextualizadores": seria necessário nos tornarmos um país de gente rica para que pudéssemos dar educação de qualidade a todos. Mas a verdade é que o salto da educação precisa vir antes: sem educação de qualidade, não teremos desenvolvimento sustentado. Podemos nos enganar com um crescimento econômico puxado pela alta de valor das commodities, mas em algum momento teremos de encarar a realidade: um país não pode ser melhor, mais rico e mais bem preparado do que as pessoas que o compõem.

Assinale a única alternativa correta. A partir das informações presentes no texto, podemos concluir corretamente que:

Alternativas

ID
1952536
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda a questão
  PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO DIFERENTE DE ACORDO COM A CLASSE SOCIAL 
Por: Gustavo Ioschpe. Em 10/07/2011. Adaptado de: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/precisamos-de-educacao-diferente-de-acordo-com-aclasse-social   Acesso em 20 de janeiro de 2014.

    No fim do artigo do mês passado, lancei aos nossos congressistas uma sugestão: que façam uma lei determinando que toda escola pública coloque uma placa de boa visibilidade na entrada principal com o seu Ideb. A lógica é simples. Em primeiro lugar, todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta. Hoje, esse dado está "escondido" em um site do Ministério da Educação. É irrazoável achar que um pai que nem sabe o que é o Ideb vá encontrar esse site. [...]. Em segundo lugar, acredito que essa divulgação pode colaborar para quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas. Essa inércia está ancorada em uma mentira: a de que elas são boas. [...] Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem.  
A sugestão desencadeou dois movimentos rápidos, enérgicos e antagônicos. Por um lado, houve grande acolhimento da ideia entre os reformistas. [...] Ao mesmo tempo, a proposta vem sofrendo resistências. As críticas são interessantes: escancaram uma visão amplamente difundida sobre os nossos problemas educacionais que não podemos mais ignorar ou tentar contornar.[...]
    Disporia essa visão em três grupos, que postulam o seguinte: 1. para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola; se aprender, é um bônus; 2. a finalidade da escola deve ser o bem-estar do professor; 3. é impossível esperar que o aluno pobre, que mora na periferia e vem de família desestruturada, aprenda o mesmo que o de classe média ou alta. Claro, ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento. Vejamos exemplos.
    Grupo 1: "o importante não é o Ideb, mas o fato de ser uma escola inclusiva", pois recebe alunos de áreas de baixa renda etc. Essa é apenas uma manifestação mais tosca e descarada de um sentimento que você já deve ter encontrado em uma roda de conversa quando, por exemplo, alguém defende a escola de tempo integral porque tira a criança da rua ou do contato com seus amigos e familiares. [...] A minha visão de educação é de que a inclusão social se dará justamente por meio do aprendizado dos conteúdos e das competências de que esse jovem precisará para ter uma vida produtiva em sociedade [...]. Muitos educadores acham que seu papel é suprir as carências - de afeto, higiene, valores de vida etc. - manifestadas pelos alunos. Podem não conseguir alfabetizá-los ou ensinar-lhes a tabuada, mas "a educação é muito mais que isso", e há uma grande vantagem: o "muito mais que isso" não é mensurável e ninguém pode dizer se a escola está fracassando ou tendo êxito nessa sua autocriada missão.
    Grupo 2. Ouvimos a todo instante sobre a necessidade de "valorizar o magistério" e "recuperar a dignidade do professor", que é um adulto, que escolheu a profissão que quis trilhar e é pago para exercê-la. Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado ou na recuperação de sua dignidade. Por isso, faz-se necessário dizer o óbvio: a educação existe para o aluno. O bom professor (assim como o diretor e os demais funcionários) é uma ferramenta - importantíssima - para o aprendizado. Mas ele é um meio, não um fim em si. Se o professor estiver satisfeito e motivado e o aluno ainda assim não aprender, a escola fracassou. [...] 
    Mas sem dúvida a oposição mais comum vem dos membros do grupo 3, que usam a seguinte palavra mágica: contextualizar. Escreve Pilar Lacerda, secretária da Educação Básica do MEC: "Divulgar o Ideb é necessário. Mas o contexto onde está a escola faz muita diferença nos resultados. Por isso é perigoso (sic) uma comparação ‘fria’ dos resultados". [...] Essa visão é caudatária de um mal que acomete grande parte dos nossos compatriotas: o de achar que o esforço importa mais que o resultado. [...]É mais difícil fazer com que esse aluno, nesse contexto, aprenda o mesmo que outro de boa família? Sem dúvida! O problema dessas escolas não é como os seus resultados ruins são divulgados, se serão servidos frios, quentes ou mornos: o problema são os resultados! [...] Nosso problema não é termos alunos pobres: é que nosso sistema educacional não sabe como ensiná-los, e está mais preocupado em encontrar meios de continuar não enxergando essa deficiência do que em solucioná-la. [...] precisamos que a escola dos pobres ensine mais do que a dos ricos. É difícil? Muito. Mas deve ser a nossa meta. E, se o Brasil como um todo não melhorar seu nível educacional, jamais chegará ao Primeiro Mundo. Esse é o non sequitur desse pensamento dos "contextualizadores": seria necessário nos tornarmos um país de gente rica para que pudéssemos dar educação de qualidade a todos. Mas a verdade é que o salto da educação precisa vir antes: sem educação de qualidade, não teremos desenvolvimento sustentado. Podemos nos enganar com um crescimento econômico puxado pela alta de valor das commodities, mas em algum momento teremos de encarar a realidade: um país não pode ser melhor, mais rico e mais bem preparado do que as pessoas que o compõem.

Assinale a alternativa correta. No período: “Ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento”, a palavra destacada é um:

Alternativas
Comentários
  • ''Quem diz'' ----> Ninguém = sujeito (sintaticamente falando)

     A sintaxe é: Sujeito, predicado, complementos.

    Agora morfologicamente o NINGUÉM  é um pronome indefinido

     A morfologia está agrupada em dez classes, denominadas classes de palavras ou classes gramaticais. São elas: Substantivo, Artigo, Adjetivo, Numeral, Pronome, Verbo, Advérbio, Preposição, Conjunção e Interjeição.

     

     

  • Sujeito Indeterminado: ocorre quando a informação dada no predicado se refere a um elemento que não se pode identificar. Dicas: 1ª) O verbo é posto na 3ª pessoa do plural e não há nenhum outro termo na frase que nos forneça informações para identificá-lo. Exemplo: Cortaram a grama. 2ª) O verbo é posto no singular juntamente com a partícula se. Exemplo: Precisa-se de remédios.

     


ID
1952539
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda a questão
  PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO DIFERENTE DE ACORDO COM A CLASSE SOCIAL 
Por: Gustavo Ioschpe. Em 10/07/2011. Adaptado de: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/precisamos-de-educacao-diferente-de-acordo-com-aclasse-social   Acesso em 20 de janeiro de 2014.

    No fim do artigo do mês passado, lancei aos nossos congressistas uma sugestão: que façam uma lei determinando que toda escola pública coloque uma placa de boa visibilidade na entrada principal com o seu Ideb. A lógica é simples. Em primeiro lugar, todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta. Hoje, esse dado está "escondido" em um site do Ministério da Educação. É irrazoável achar que um pai que nem sabe o que é o Ideb vá encontrar esse site. [...]. Em segundo lugar, acredito que essa divulgação pode colaborar para quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas. Essa inércia está ancorada em uma mentira: a de que elas são boas. [...] Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem.  
A sugestão desencadeou dois movimentos rápidos, enérgicos e antagônicos. Por um lado, houve grande acolhimento da ideia entre os reformistas. [...] Ao mesmo tempo, a proposta vem sofrendo resistências. As críticas são interessantes: escancaram uma visão amplamente difundida sobre os nossos problemas educacionais que não podemos mais ignorar ou tentar contornar.[...]
    Disporia essa visão em três grupos, que postulam o seguinte: 1. para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola; se aprender, é um bônus; 2. a finalidade da escola deve ser o bem-estar do professor; 3. é impossível esperar que o aluno pobre, que mora na periferia e vem de família desestruturada, aprenda o mesmo que o de classe média ou alta. Claro, ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento. Vejamos exemplos.
    Grupo 1: "o importante não é o Ideb, mas o fato de ser uma escola inclusiva", pois recebe alunos de áreas de baixa renda etc. Essa é apenas uma manifestação mais tosca e descarada de um sentimento que você já deve ter encontrado em uma roda de conversa quando, por exemplo, alguém defende a escola de tempo integral porque tira a criança da rua ou do contato com seus amigos e familiares. [...] A minha visão de educação é de que a inclusão social se dará justamente por meio do aprendizado dos conteúdos e das competências de que esse jovem precisará para ter uma vida produtiva em sociedade [...]. Muitos educadores acham que seu papel é suprir as carências - de afeto, higiene, valores de vida etc. - manifestadas pelos alunos. Podem não conseguir alfabetizá-los ou ensinar-lhes a tabuada, mas "a educação é muito mais que isso", e há uma grande vantagem: o "muito mais que isso" não é mensurável e ninguém pode dizer se a escola está fracassando ou tendo êxito nessa sua autocriada missão.
    Grupo 2. Ouvimos a todo instante sobre a necessidade de "valorizar o magistério" e "recuperar a dignidade do professor", que é um adulto, que escolheu a profissão que quis trilhar e é pago para exercê-la. Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado ou na recuperação de sua dignidade. Por isso, faz-se necessário dizer o óbvio: a educação existe para o aluno. O bom professor (assim como o diretor e os demais funcionários) é uma ferramenta - importantíssima - para o aprendizado. Mas ele é um meio, não um fim em si. Se o professor estiver satisfeito e motivado e o aluno ainda assim não aprender, a escola fracassou. [...] 
    Mas sem dúvida a oposição mais comum vem dos membros do grupo 3, que usam a seguinte palavra mágica: contextualizar. Escreve Pilar Lacerda, secretária da Educação Básica do MEC: "Divulgar o Ideb é necessário. Mas o contexto onde está a escola faz muita diferença nos resultados. Por isso é perigoso (sic) uma comparação ‘fria’ dos resultados". [...] Essa visão é caudatária de um mal que acomete grande parte dos nossos compatriotas: o de achar que o esforço importa mais que o resultado. [...]É mais difícil fazer com que esse aluno, nesse contexto, aprenda o mesmo que outro de boa família? Sem dúvida! O problema dessas escolas não é como os seus resultados ruins são divulgados, se serão servidos frios, quentes ou mornos: o problema são os resultados! [...] Nosso problema não é termos alunos pobres: é que nosso sistema educacional não sabe como ensiná-los, e está mais preocupado em encontrar meios de continuar não enxergando essa deficiência do que em solucioná-la. [...] precisamos que a escola dos pobres ensine mais do que a dos ricos. É difícil? Muito. Mas deve ser a nossa meta. E, se o Brasil como um todo não melhorar seu nível educacional, jamais chegará ao Primeiro Mundo. Esse é o non sequitur desse pensamento dos "contextualizadores": seria necessário nos tornarmos um país de gente rica para que pudéssemos dar educação de qualidade a todos. Mas a verdade é que o salto da educação precisa vir antes: sem educação de qualidade, não teremos desenvolvimento sustentado. Podemos nos enganar com um crescimento econômico puxado pela alta de valor das commodities, mas em algum momento teremos de encarar a realidade: um país não pode ser melhor, mais rico e mais bem preparado do que as pessoas que o compõem.

As palavras “corolário” e “caudatária”, destacadas no texto, significam correta e respectivamente:

Alternativas

ID
1952542
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda a questão
  PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO DIFERENTE DE ACORDO COM A CLASSE SOCIAL 
Por: Gustavo Ioschpe. Em 10/07/2011. Adaptado de: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/precisamos-de-educacao-diferente-de-acordo-com-aclasse-social   Acesso em 20 de janeiro de 2014.

    No fim do artigo do mês passado, lancei aos nossos congressistas uma sugestão: que façam uma lei determinando que toda escola pública coloque uma placa de boa visibilidade na entrada principal com o seu Ideb. A lógica é simples. Em primeiro lugar, todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta. Hoje, esse dado está "escondido" em um site do Ministério da Educação. É irrazoável achar que um pai que nem sabe o que é o Ideb vá encontrar esse site. [...]. Em segundo lugar, acredito que essa divulgação pode colaborar para quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas. Essa inércia está ancorada em uma mentira: a de que elas são boas. [...] Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem.  
A sugestão desencadeou dois movimentos rápidos, enérgicos e antagônicos. Por um lado, houve grande acolhimento da ideia entre os reformistas. [...] Ao mesmo tempo, a proposta vem sofrendo resistências. As críticas são interessantes: escancaram uma visão amplamente difundida sobre os nossos problemas educacionais que não podemos mais ignorar ou tentar contornar.[...]
    Disporia essa visão em três grupos, que postulam o seguinte: 1. para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola; se aprender, é um bônus; 2. a finalidade da escola deve ser o bem-estar do professor; 3. é impossível esperar que o aluno pobre, que mora na periferia e vem de família desestruturada, aprenda o mesmo que o de classe média ou alta. Claro, ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento. Vejamos exemplos.
    Grupo 1: "o importante não é o Ideb, mas o fato de ser uma escola inclusiva", pois recebe alunos de áreas de baixa renda etc. Essa é apenas uma manifestação mais tosca e descarada de um sentimento que você já deve ter encontrado em uma roda de conversa quando, por exemplo, alguém defende a escola de tempo integral porque tira a criança da rua ou do contato com seus amigos e familiares. [...] A minha visão de educação é de que a inclusão social se dará justamente por meio do aprendizado dos conteúdos e das competências de que esse jovem precisará para ter uma vida produtiva em sociedade [...]. Muitos educadores acham que seu papel é suprir as carências - de afeto, higiene, valores de vida etc. - manifestadas pelos alunos. Podem não conseguir alfabetizá-los ou ensinar-lhes a tabuada, mas "a educação é muito mais que isso", e há uma grande vantagem: o "muito mais que isso" não é mensurável e ninguém pode dizer se a escola está fracassando ou tendo êxito nessa sua autocriada missão.
    Grupo 2. Ouvimos a todo instante sobre a necessidade de "valorizar o magistério" e "recuperar a dignidade do professor", que é um adulto, que escolheu a profissão que quis trilhar e é pago para exercê-la. Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado ou na recuperação de sua dignidade. Por isso, faz-se necessário dizer o óbvio: a educação existe para o aluno. O bom professor (assim como o diretor e os demais funcionários) é uma ferramenta - importantíssima - para o aprendizado. Mas ele é um meio, não um fim em si. Se o professor estiver satisfeito e motivado e o aluno ainda assim não aprender, a escola fracassou. [...] 
    Mas sem dúvida a oposição mais comum vem dos membros do grupo 3, que usam a seguinte palavra mágica: contextualizar. Escreve Pilar Lacerda, secretária da Educação Básica do MEC: "Divulgar o Ideb é necessário. Mas o contexto onde está a escola faz muita diferença nos resultados. Por isso é perigoso (sic) uma comparação ‘fria’ dos resultados". [...] Essa visão é caudatária de um mal que acomete grande parte dos nossos compatriotas: o de achar que o esforço importa mais que o resultado. [...]É mais difícil fazer com que esse aluno, nesse contexto, aprenda o mesmo que outro de boa família? Sem dúvida! O problema dessas escolas não é como os seus resultados ruins são divulgados, se serão servidos frios, quentes ou mornos: o problema são os resultados! [...] Nosso problema não é termos alunos pobres: é que nosso sistema educacional não sabe como ensiná-los, e está mais preocupado em encontrar meios de continuar não enxergando essa deficiência do que em solucioná-la. [...] precisamos que a escola dos pobres ensine mais do que a dos ricos. É difícil? Muito. Mas deve ser a nossa meta. E, se o Brasil como um todo não melhorar seu nível educacional, jamais chegará ao Primeiro Mundo. Esse é o non sequitur desse pensamento dos "contextualizadores": seria necessário nos tornarmos um país de gente rica para que pudéssemos dar educação de qualidade a todos. Mas a verdade é que o salto da educação precisa vir antes: sem educação de qualidade, não teremos desenvolvimento sustentado. Podemos nos enganar com um crescimento econômico puxado pela alta de valor das commodities, mas em algum momento teremos de encarar a realidade: um país não pode ser melhor, mais rico e mais bem preparado do que as pessoas que o compõem.

Analise as proposições a seguir a respeito da estruturação e construção de sentido do texto. Em seguida, assinale a alternativa que contenha a análise correta sobre as mesmas.

I. Em: “todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta”, a simples substituição da palavra “frequenta” por “estuda” não altera a correção da frase original.

II. “Por isso é perigoso (sic) uma comparação ‘fria’ dos resultados". A palavra latina foi empregada para deixar claro que o trecho foi escrito tal como no original.

III. O texto apresenta ironia em algumas passagens, o que convida o leitor a refletir sobre o tema e entender o posicionamento defendido.

IV. Em: “Hoje, esse dado está ‘escondido’ em um site do Ministério da Educação.”, a vírgula empregada é obrigatória, pois marca a antecipação de um termo, alterando a ordem direta do período.

Alternativas
Comentários
  • I- a escola em que seu filho estuda.

    IV- a vírgula é facultativa.

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ID
1952545
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda a questão
  PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO DIFERENTE DE ACORDO COM A CLASSE SOCIAL 
Por: Gustavo Ioschpe. Em 10/07/2011. Adaptado de: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/precisamos-de-educacao-diferente-de-acordo-com-aclasse-social   Acesso em 20 de janeiro de 2014.

    No fim do artigo do mês passado, lancei aos nossos congressistas uma sugestão: que façam uma lei determinando que toda escola pública coloque uma placa de boa visibilidade na entrada principal com o seu Ideb. A lógica é simples. Em primeiro lugar, todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta. Hoje, esse dado está "escondido" em um site do Ministério da Educação. É irrazoável achar que um pai que nem sabe o que é o Ideb vá encontrar esse site. [...]. Em segundo lugar, acredito que essa divulgação pode colaborar para quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas. Essa inércia está ancorada em uma mentira: a de que elas são boas. [...] Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem.  
A sugestão desencadeou dois movimentos rápidos, enérgicos e antagônicos. Por um lado, houve grande acolhimento da ideia entre os reformistas. [...] Ao mesmo tempo, a proposta vem sofrendo resistências. As críticas são interessantes: escancaram uma visão amplamente difundida sobre os nossos problemas educacionais que não podemos mais ignorar ou tentar contornar.[...]
    Disporia essa visão em três grupos, que postulam o seguinte: 1. para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola; se aprender, é um bônus; 2. a finalidade da escola deve ser o bem-estar do professor; 3. é impossível esperar que o aluno pobre, que mora na periferia e vem de família desestruturada, aprenda o mesmo que o de classe média ou alta. Claro, ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento. Vejamos exemplos.
    Grupo 1: "o importante não é o Ideb, mas o fato de ser uma escola inclusiva", pois recebe alunos de áreas de baixa renda etc. Essa é apenas uma manifestação mais tosca e descarada de um sentimento que você já deve ter encontrado em uma roda de conversa quando, por exemplo, alguém defende a escola de tempo integral porque tira a criança da rua ou do contato com seus amigos e familiares. [...] A minha visão de educação é de que a inclusão social se dará justamente por meio do aprendizado dos conteúdos e das competências de que esse jovem precisará para ter uma vida produtiva em sociedade [...]. Muitos educadores acham que seu papel é suprir as carências - de afeto, higiene, valores de vida etc. - manifestadas pelos alunos. Podem não conseguir alfabetizá-los ou ensinar-lhes a tabuada, mas "a educação é muito mais que isso", e há uma grande vantagem: o "muito mais que isso" não é mensurável e ninguém pode dizer se a escola está fracassando ou tendo êxito nessa sua autocriada missão.
    Grupo 2. Ouvimos a todo instante sobre a necessidade de "valorizar o magistério" e "recuperar a dignidade do professor", que é um adulto, que escolheu a profissão que quis trilhar e é pago para exercê-la. Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado ou na recuperação de sua dignidade. Por isso, faz-se necessário dizer o óbvio: a educação existe para o aluno. O bom professor (assim como o diretor e os demais funcionários) é uma ferramenta - importantíssima - para o aprendizado. Mas ele é um meio, não um fim em si. Se o professor estiver satisfeito e motivado e o aluno ainda assim não aprender, a escola fracassou. [...] 
    Mas sem dúvida a oposição mais comum vem dos membros do grupo 3, que usam a seguinte palavra mágica: contextualizar. Escreve Pilar Lacerda, secretária da Educação Básica do MEC: "Divulgar o Ideb é necessário. Mas o contexto onde está a escola faz muita diferença nos resultados. Por isso é perigoso (sic) uma comparação ‘fria’ dos resultados". [...] Essa visão é caudatária de um mal que acomete grande parte dos nossos compatriotas: o de achar que o esforço importa mais que o resultado. [...]É mais difícil fazer com que esse aluno, nesse contexto, aprenda o mesmo que outro de boa família? Sem dúvida! O problema dessas escolas não é como os seus resultados ruins são divulgados, se serão servidos frios, quentes ou mornos: o problema são os resultados! [...] Nosso problema não é termos alunos pobres: é que nosso sistema educacional não sabe como ensiná-los, e está mais preocupado em encontrar meios de continuar não enxergando essa deficiência do que em solucioná-la. [...] precisamos que a escola dos pobres ensine mais do que a dos ricos. É difícil? Muito. Mas deve ser a nossa meta. E, se o Brasil como um todo não melhorar seu nível educacional, jamais chegará ao Primeiro Mundo. Esse é o non sequitur desse pensamento dos "contextualizadores": seria necessário nos tornarmos um país de gente rica para que pudéssemos dar educação de qualidade a todos. Mas a verdade é que o salto da educação precisa vir antes: sem educação de qualidade, não teremos desenvolvimento sustentado. Podemos nos enganar com um crescimento econômico puxado pela alta de valor das commodities, mas em algum momento teremos de encarar a realidade: um país não pode ser melhor, mais rico e mais bem preparado do que as pessoas que o compõem.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
1952548
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda a questão
  PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO DIFERENTE DE ACORDO COM A CLASSE SOCIAL 
Por: Gustavo Ioschpe. Em 10/07/2011. Adaptado de: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/precisamos-de-educacao-diferente-de-acordo-com-aclasse-social   Acesso em 20 de janeiro de 2014.

    No fim do artigo do mês passado, lancei aos nossos congressistas uma sugestão: que façam uma lei determinando que toda escola pública coloque uma placa de boa visibilidade na entrada principal com o seu Ideb. A lógica é simples. Em primeiro lugar, todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta. Hoje, esse dado está "escondido" em um site do Ministério da Educação. É irrazoável achar que um pai que nem sabe o que é o Ideb vá encontrar esse site. [...]. Em segundo lugar, acredito que essa divulgação pode colaborar para quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas. Essa inércia está ancorada em uma mentira: a de que elas são boas. [...] Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem.  
A sugestão desencadeou dois movimentos rápidos, enérgicos e antagônicos. Por um lado, houve grande acolhimento da ideia entre os reformistas. [...] Ao mesmo tempo, a proposta vem sofrendo resistências. As críticas são interessantes: escancaram uma visão amplamente difundida sobre os nossos problemas educacionais que não podemos mais ignorar ou tentar contornar.[...]
    Disporia essa visão em três grupos, que postulam o seguinte: 1. para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola; se aprender, é um bônus; 2. a finalidade da escola deve ser o bem-estar do professor; 3. é impossível esperar que o aluno pobre, que mora na periferia e vem de família desestruturada, aprenda o mesmo que o de classe média ou alta. Claro, ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento. Vejamos exemplos.
    Grupo 1: "o importante não é o Ideb, mas o fato de ser uma escola inclusiva", pois recebe alunos de áreas de baixa renda etc. Essa é apenas uma manifestação mais tosca e descarada de um sentimento que você já deve ter encontrado em uma roda de conversa quando, por exemplo, alguém defende a escola de tempo integral porque tira a criança da rua ou do contato com seus amigos e familiares. [...] A minha visão de educação é de que a inclusão social se dará justamente por meio do aprendizado dos conteúdos e das competências de que esse jovem precisará para ter uma vida produtiva em sociedade [...]. Muitos educadores acham que seu papel é suprir as carências - de afeto, higiene, valores de vida etc. - manifestadas pelos alunos. Podem não conseguir alfabetizá-los ou ensinar-lhes a tabuada, mas "a educação é muito mais que isso", e há uma grande vantagem: o "muito mais que isso" não é mensurável e ninguém pode dizer se a escola está fracassando ou tendo êxito nessa sua autocriada missão.
    Grupo 2. Ouvimos a todo instante sobre a necessidade de "valorizar o magistério" e "recuperar a dignidade do professor", que é um adulto, que escolheu a profissão que quis trilhar e é pago para exercê-la. Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado ou na recuperação de sua dignidade. Por isso, faz-se necessário dizer o óbvio: a educação existe para o aluno. O bom professor (assim como o diretor e os demais funcionários) é uma ferramenta - importantíssima - para o aprendizado. Mas ele é um meio, não um fim em si. Se o professor estiver satisfeito e motivado e o aluno ainda assim não aprender, a escola fracassou. [...] 
    Mas sem dúvida a oposição mais comum vem dos membros do grupo 3, que usam a seguinte palavra mágica: contextualizar. Escreve Pilar Lacerda, secretária da Educação Básica do MEC: "Divulgar o Ideb é necessário. Mas o contexto onde está a escola faz muita diferença nos resultados. Por isso é perigoso (sic) uma comparação ‘fria’ dos resultados". [...] Essa visão é caudatária de um mal que acomete grande parte dos nossos compatriotas: o de achar que o esforço importa mais que o resultado. [...]É mais difícil fazer com que esse aluno, nesse contexto, aprenda o mesmo que outro de boa família? Sem dúvida! O problema dessas escolas não é como os seus resultados ruins são divulgados, se serão servidos frios, quentes ou mornos: o problema são os resultados! [...] Nosso problema não é termos alunos pobres: é que nosso sistema educacional não sabe como ensiná-los, e está mais preocupado em encontrar meios de continuar não enxergando essa deficiência do que em solucioná-la. [...] precisamos que a escola dos pobres ensine mais do que a dos ricos. É difícil? Muito. Mas deve ser a nossa meta. E, se o Brasil como um todo não melhorar seu nível educacional, jamais chegará ao Primeiro Mundo. Esse é o non sequitur desse pensamento dos "contextualizadores": seria necessário nos tornarmos um país de gente rica para que pudéssemos dar educação de qualidade a todos. Mas a verdade é que o salto da educação precisa vir antes: sem educação de qualidade, não teremos desenvolvimento sustentado. Podemos nos enganar com um crescimento econômico puxado pela alta de valor das commodities, mas em algum momento teremos de encarar a realidade: um país não pode ser melhor, mais rico e mais bem preparado do que as pessoas que o compõem.

“Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem.” Quanto à colocação pronominal nesse segmento, analise as proposições a seguir. Em seguida, assinale a alternativa que contém a análise correta sobre as mesmas.

I. Há uma ocorrência de próclise que, pela norma padrão, poderia também estar na forma enclítica.

II. Há uma ocorrência de próclise em razão da presença de um pronome indefinido que atrai o pronome.

III. Há uma ocorrência de próclise que se justifica pela presença de palavra de valor negativo que atrai o pronome.

IV. Há uma ocorrência de próclise em que um pronome relativo atrai o pronome oblíquo.

Alternativas

ID
1952551
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda a questão
  PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO DIFERENTE DE ACORDO COM A CLASSE SOCIAL 
Por: Gustavo Ioschpe. Em 10/07/2011. Adaptado de: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/precisamos-de-educacao-diferente-de-acordo-com-aclasse-social   Acesso em 20 de janeiro de 2014.

    No fim do artigo do mês passado, lancei aos nossos congressistas uma sugestão: que façam uma lei determinando que toda escola pública coloque uma placa de boa visibilidade na entrada principal com o seu Ideb. A lógica é simples. Em primeiro lugar, todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta. Hoje, esse dado está "escondido" em um site do Ministério da Educação. É irrazoável achar que um pai que nem sabe o que é o Ideb vá encontrar esse site. [...]. Em segundo lugar, acredito que essa divulgação pode colaborar para quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas. Essa inércia está ancorada em uma mentira: a de que elas são boas. [...] Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem.  
A sugestão desencadeou dois movimentos rápidos, enérgicos e antagônicos. Por um lado, houve grande acolhimento da ideia entre os reformistas. [...] Ao mesmo tempo, a proposta vem sofrendo resistências. As críticas são interessantes: escancaram uma visão amplamente difundida sobre os nossos problemas educacionais que não podemos mais ignorar ou tentar contornar.[...]
    Disporia essa visão em três grupos, que postulam o seguinte: 1. para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola; se aprender, é um bônus; 2. a finalidade da escola deve ser o bem-estar do professor; 3. é impossível esperar que o aluno pobre, que mora na periferia e vem de família desestruturada, aprenda o mesmo que o de classe média ou alta. Claro, ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento. Vejamos exemplos.
    Grupo 1: "o importante não é o Ideb, mas o fato de ser uma escola inclusiva", pois recebe alunos de áreas de baixa renda etc. Essa é apenas uma manifestação mais tosca e descarada de um sentimento que você já deve ter encontrado em uma roda de conversa quando, por exemplo, alguém defende a escola de tempo integral porque tira a criança da rua ou do contato com seus amigos e familiares. [...] A minha visão de educação é de que a inclusão social se dará justamente por meio do aprendizado dos conteúdos e das competências de que esse jovem precisará para ter uma vida produtiva em sociedade [...]. Muitos educadores acham que seu papel é suprir as carências - de afeto, higiene, valores de vida etc. - manifestadas pelos alunos. Podem não conseguir alfabetizá-los ou ensinar-lhes a tabuada, mas "a educação é muito mais que isso", e há uma grande vantagem: o "muito mais que isso" não é mensurável e ninguém pode dizer se a escola está fracassando ou tendo êxito nessa sua autocriada missão.
    Grupo 2. Ouvimos a todo instante sobre a necessidade de "valorizar o magistério" e "recuperar a dignidade do professor", que é um adulto, que escolheu a profissão que quis trilhar e é pago para exercê-la. Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado ou na recuperação de sua dignidade. Por isso, faz-se necessário dizer o óbvio: a educação existe para o aluno. O bom professor (assim como o diretor e os demais funcionários) é uma ferramenta - importantíssima - para o aprendizado. Mas ele é um meio, não um fim em si. Se o professor estiver satisfeito e motivado e o aluno ainda assim não aprender, a escola fracassou. [...] 
    Mas sem dúvida a oposição mais comum vem dos membros do grupo 3, que usam a seguinte palavra mágica: contextualizar. Escreve Pilar Lacerda, secretária da Educação Básica do MEC: "Divulgar o Ideb é necessário. Mas o contexto onde está a escola faz muita diferença nos resultados. Por isso é perigoso (sic) uma comparação ‘fria’ dos resultados". [...] Essa visão é caudatária de um mal que acomete grande parte dos nossos compatriotas: o de achar que o esforço importa mais que o resultado. [...]É mais difícil fazer com que esse aluno, nesse contexto, aprenda o mesmo que outro de boa família? Sem dúvida! O problema dessas escolas não é como os seus resultados ruins são divulgados, se serão servidos frios, quentes ou mornos: o problema são os resultados! [...] Nosso problema não é termos alunos pobres: é que nosso sistema educacional não sabe como ensiná-los, e está mais preocupado em encontrar meios de continuar não enxergando essa deficiência do que em solucioná-la. [...] precisamos que a escola dos pobres ensine mais do que a dos ricos. É difícil? Muito. Mas deve ser a nossa meta. E, se o Brasil como um todo não melhorar seu nível educacional, jamais chegará ao Primeiro Mundo. Esse é o non sequitur desse pensamento dos "contextualizadores": seria necessário nos tornarmos um país de gente rica para que pudéssemos dar educação de qualidade a todos. Mas a verdade é que o salto da educação precisa vir antes: sem educação de qualidade, não teremos desenvolvimento sustentado. Podemos nos enganar com um crescimento econômico puxado pela alta de valor das commodities, mas em algum momento teremos de encarar a realidade: um país não pode ser melhor, mais rico e mais bem preparado do que as pessoas que o compõem.

Identifica-se relação de causa e consequência, respectivamente, no segmento:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    O ideb deve ser divulgado, com isso podemos quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas.


ID
1952554
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que deve necessariamente ser CORRIGIDA para estar de acordo com as regras de concordância verbal:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

     

    Provou que existem razões para que os preços da maioria das mercadorias tenham subido tão abruptamente.

  • GABARITO C


    Para quem teve dúvida na concordância da alternativa B , temos duas regrinhas quando o sujeito for composto:

    1- Quando o verbo estiver DEPOIS do sujeito composto, a concordância se faz obrigatoriamente no PLURAL:

    ex.: Pai e filho conversavam longamente.

    2- Quando o verbo estiver ANTES do sujeito composto (ordem inversa do sujeito), o verbo pode ir para o PLURAL ou SINGULAR:

    ex.: "Irei ao Rio eu e ela"  ou   "Iremos ao Rio eu e ela".


    bons estudos


ID
1952557
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando-se os termos da EMC Nº 19, o servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    ---------------------------------------------------------

    CF 88, Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre estabilidade de servidor público.

    Análise das assertivas:

    Alternativa A - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa B - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa C - Correta! É o que dispõe a Constituição em seu art. 41: "São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público".

    Alternativa D - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa E - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.


ID
1952560
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Constituem indenizações ao servidor:

I. Ajuda de custo.

II. Diárias.

III. Transporte.

IV. Auxílio-moradia.

Assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    ---------------------------------------------------------

     Lei 8.112, Art. 51.  Constituem indenizações ao servidor:

     I - ajuda de custo;

     II - diárias;

    III - transporte.

    IV - auxílio-moradia.

    ---------------------------------------------------------

    MACETE: A DI TA CUJA

    A juda de custo;

    DI árias;

    T ransporte.

    A uxílio-moradia.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.


ID
1952563
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA B)

    ---------------------------------------------------------

            Lei 8.112, Art. 75.  O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como cinqüenta e dois minutos e trinta segundos.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • A questão exigiu conhecimento acerca do art. 75 da lei 8.112/90 (Estatuto do Servidor Público Federal):

    Art. 75. “O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como cinqüenta e dois minutos e trinta segundos.

    Logo, a única alternativa que se amolda ao comando do enunciado é a letra “B”.

    GABARITO DA MONITORA: “B”


ID
1952566
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA. A ação disciplinar prescreverá em:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA B)

    ---------------------------------------------------------

            Lei 8.112, Art. 142.  A ação disciplinar prescreverá:

            I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

            II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

            III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • Gabarito letra b).

     

    LEI 8.112/90

     

     

    Art. 142. A ação disciplinar prescreverá:

     

    I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

     

    II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

     

    III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

     

    * DICA QUE VI AQUI NO QCONCURSOS: Se falar em prescrição, lembre-se do número "1825".

     

    "180" = Advertência.

     

    "2" = Suspensão.

     

    "5" = Demissão, Cassação de Aposentadoria ou Disponibilidade e Destituição de Cargo em Comissão.

     

     

    Fonte: https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/12/16213504/Lei-8112-1990-Atualizada-e-esquematizada.pdf

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/


ID
1952569
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O servidor não aprovado no estágio probatório será:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    ---------------------------------------------------------

         Lei 8.112,    Art 20, § 2o  O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • Lei 8.112/90. Art. 20. § 2o  O servidor não aprovado no estágio probatório será EXONERADO ou, se estávelreconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.

     

    Servidor não aprovado em estágio probatório:

     

    --- > Se estável, será reconduzido ao cargo anteriormente ocupado.

     

    --- > CF/88. Art. 41. § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998);

     

    --- > Se o servidor não for estável em outra órgão da Administração Pública, o mesmo será exonerado.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos, em especial acerca da Lei 8.112/1990. Vejamos:

    Art. 34, Lei 8.112/90. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

    Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:

    I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

    II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

    Dito isso:

    A. ERRADO. Demitido.

    Art. 127, Lei 8.112/90. São penalidades disciplinares:

    III – demissão.

    B. ERRADO. Redistribuído.

    Art. 37, Lei 8.112/60. Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC, observados os seguintes preceitos:  

    C. CERTO. Exonerado.

    Conforme art. 33, parágrafo único, I, da Lei 8.112/90.

    D. ERRADO. Transferido.

    A transferência caracterizava-se por ser a passagem de um servidor de um quadro para outro dentro de um mesmo poder, sendo uma forma de vacância e de provimento. Ela implicava em uma mudança de um quadro para outro, ferindo uma norma constitucional.  (Revogada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97).

    GABARITO: ALTERNATIVA C.


ID
1952572
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a remoção de servidor é correto afirmar, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    ---------------------------------------------------------

            Lei 8.112, Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

            Parágrafo único. Dar-se-á a remoção, a pedido, para outra localidade, independentemente de vaga, para acompanhar cônjuge ou companheiro, ou por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente, condicionada à comprovação por junta médica.

            Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção: (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            I - de ofício, no interesse da Administração; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            II - a pedido, a critério da Administração; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

           a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • Tudo sobre remoção, de uma maneira fácil de forma a não esquecer mais:

    https://youtu.be/Fy02KH8_UEE


ID
1952575
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês de efetivo exercício, ou fração superior:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: A

     

    Lei 8.112/90

     

    Art. 78.  § 3o . O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês de efetivo exercício, ou fração superior a quatorze dias


ID
1952578
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal

Constituem a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação:

I. Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR.

II. Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.

III. Colégio Pedro II.

IV. Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais.

Assinale a alternativa correta

Alternativas

ID
1952581
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA. É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, para as seguintes condições:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    ---------------------------------------------------------

    CF 88, Art. 37. XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa INCORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da acumulação de cargos e funções dos agentes públicos. Vejamos detalhadamente:

    Art. 37, CF. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. 

    Exemplos de acumulações permitidas constitucionalmente:

    Dois cargos de professor (Ex: professor da USP e da UNICAMP);

    Um cargo de professor e outro de técnico científico (Ex: professor da Faculdade de Medicina da UFPR e médico do Hospital de Clínicas);

    Dois cargos ou empregos privados de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas (Ex. Psicólogo da UFPR e Psicólogo na Prefeitura de Curitiba);

    Um cargo de juiz e outro de professor;

    Um cargo de membro do Ministério Público e outro de professor;

    Um cargo público com o exercício de mandato eletivo de vereador;

    Um cargo de militar com outro cargo ou emprego privativo de profissionais de saúde, com profissão regulamentada.

    Por fim:

    Art. 118, Lei 8.112/90. Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.

    §1º A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.

    Dito isso:

    A. CERTO. De dois cargos de professor.

    Conforme art. 37, XVI, a, CF.

    B. CERTO. De dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

    Conforme art. 37, XVI, c, CF.

    C. INCORRETO. De dois cargos ou empregos técnico ou científico.

    Não tem previsão legal.

    D. CERTO. De um cargo de professor com outro técnico ou científico.

    Conforme art. 37, XVI, b, CF.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.


ID
1952584
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

 Assinale a alternativa INCORRETA. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: 

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA A)

    ---------------------------------------------------------

    CF 88, Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    [...]

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

     

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) (Vide Emenda Constitucional nº 59, de 2009)

    II - progressiva universalização do ensino médio gratuito; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996)

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

    IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

    V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

    VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didáticoescolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009)

     

  • III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

     

    Preferencialmente: em casos extremos. Que exijam, por exemplo, atenção especial 24 horas por dia.

     

    ECA. Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: (...)III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

     

    LDB. Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: (...)III - ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento (TGD) e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino;             (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

     

    Estatuto da Pessoa Com Deficiência. Art. 28.  Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar: (...)III - projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado, assim como os demais serviços e adaptações razoáveis, para atender às características dos estudantes com deficiência e garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, promovendo a conquista e o exercício de sua autonomia;

     

    Obs.: Não se trata de um sistema de ensino paralelo. Mas de uma modalidade que acompanha desde a educação infantil até a educação superior, sempre ocorrendo auxilio do aprendizado em cada etapa do ensino. O legislador apresentou o termo “preferencialmente” neste artigo de forma equivocada, dando o entendimento que não há compromisso do Poder Público, mas na verdade a educação especial é obrigatória na rede regular de ensino. O termo “preferencialmente” está ligado a não aceitação do aluno por inexistência de condições de atendimento. Mas nenhuma escola pode se recusar a atender na modalidade de educação especial. Em casos extremos, em que tenham sido esclarecidas todas as dúvidas, verificado todas as possibilidades de atendimento, oferta – se como opção escolas especiais (normalmente, filantrópicas) que podem servir de complemento, apoio e suporte da escola regular na classe comum, em períodos diferentes, suprindo a necessidade de aprendizado do aluno que precisa de atendimento especial. Ou seja, a matrícula deverá ocorrer tanto na escola especial como na escola regular, em períodos distintos. O objetivo é remover barreiras e jamais coloca – las, promovendo o acesso na escola regular de ensino, independente da deficiência do aluno.

  • Prof. APRIGIO DE SOUZA


    CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART 208 A 210


    https://www.youtube.com/watch?v=x-0GI5Koffc

     

  • Candidato deverá assinalar a alternativa INCORRETA acerca do dever do Estado com a educação.

    Alternativa “a": incorreta. De modo diverso ao contido nessa alternativa, o art. 208, III, da CF/88, assim determina “atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”.

    Alternativa “b": correta. “O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria” (art. 208, I, CF/88).

    Alternativa “c": correta. “O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade” (art. 208, IV, CF/88).

    Alternativa “d": correta. “O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando” (art. 208, VI, CF/88).

    GABARITO: A.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre educação. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A- Incorreta. O atendimento se dará preferencialmente na rede regular de ensino. Art. 208, CRFB/88: "O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: (...) III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; (...)".

    B- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 208: "O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; (...)".

    C- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 208: "O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: (...) IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; (...)".

    D- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 208: "O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: (...) VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; (...)".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (já que a questão pede a incorreta).


ID
1952587
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Referente à comparação entre uma organização tradicional e uma organização de aprendizagem, assinale “V” para as afirmativas verdadeiras e “F” para as afirmativas falsas:

( ) Nas organizações tradicionais, a visão é compartilhada e emerge de muitos lugares, mas a cúpula é responsável por assegurar que essa visão existe e deve ser alcançada.

( ) Nas organizações de aprendizagem, no quesito liderança e motivação, o líder tem o papel de definir a visão organizacional, providenciar recompensas e punições adequadas e manter o controle das atividades das pessoas.

( ) Os conflitos nas organizações tradicionais são resolvidos por meio do uso do poder e da influência hierárquica.

( ) Nas organizações de aprendizagem, cada pessoa é responsável pelas atividades de seu cargo e o foco está no desenvolvimento de suas competências individuais.

( ) A formulação e a implementação de ideias ocorrem em todos os níveis da organização de aprendizagem.

A alternativa correta é:

Alternativas

ID
1952590
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

No livro “Administração de Recursos Humanos”, Idalberto Chiavenato (2009, p. 19) cita que a partir do século XX, as organizações passaram por três fases distintas: a era da industrialização clássica, a da industrialização neoclássica e a era da informação. Em se tratando do modo de lidar com as pessoas, a era neoclássica se caracteriza por:

Alternativas
Comentários
  •  d)

    Tratar as pessoas como recursos organizacionais que precisam ser administrados.


ID
1952593
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Complete a frase: Nas organizações de ______________, os ________________ são resolvidos por meio da _______________________________________ e integração dos ___________ de ____________ das ________________ da organização.

Alternativas
Comentários
  • Descrição do assunto
    Segundo Garvin, (1993) "uma organização de aprendizagem é aquela que tem a habilidade de criar, adquirir e transferir conhecimento e de modificar seu comportamento para refletir sobre novos conhecimentos e insights (p. 04)."
    Nas organizações de aprendizagem as pessoas não são treinadas para exercer suas funções, mas sim educadas a desempenhar com satisfação suas atividades, desenvolvendo o espírito de equipe e a criatividade. Nesse sentido, os estudos de Paulo Freire têm contribuído significativamente para a aprendizagem organizacional.
    Paulo Freire (1997) aborda a diferença entre treinar e educar, descrevendo que treinar é aprender as técnicas e habilidades necessárias para determinado fim, enquanto que educar é muito mais do que isso, "não é transmitir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção" (p. 25).
    Paulo Freire também aponta a importância do professor respeitar a individualidade do educando e aproveitar suas vivências e experiências no ato de educar. Assim, é possível fazer a ponte entre os conhecimentos que o educando adquiriu no decorrer de sua vida e os conhecimentos técnicos e acadêmicos.
    Ao analisar a maneira como está se desenvolvendo a aprendizagem nas organizações, percebe-se que o ser humano está sendo valorizado e reconhecido. Também, seus sentimentos, emoções e experiências são considerados fatores vitais para o comprometimento do indivíduo com seu trabalho e com a organização.
    A interação entre as pessoas também é um ponto importante para favorecer a aprendizagem organizacional. Paulo Freire considera essa questão ao descrever que entre aluno e professor há uma troca mútua de conhecimentos e questionamentos, onde quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.
    Na organização de aprendizagem o ambiente favorece a criação de objetivos compartilhados, gerando um sentimento de coletividade que permeia a organização e dá coerência às diferentes atividades, contribuindo para o engajamento e participação das pessoas e auxiliando-as a resolver os problemas juntas e com maior eficiência do que se fossem resolver isoladamente. 

    http://www.guiarh.com.br/p73.html

  •  b)

    Aprendizagem, conflitos, aprendizagem colaborativa, pontos, vistas, pessoas.

  • Comentário não menos que BRILHANTE! Obg.


ID
1952596
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Idalberto Chiavenato, no livro Administração de Recursos Humanos (2009, pag. 201), compara a cultura organizacional, onde na parte superior que está acima no nível da água, estão os aspectos visíveis e superficiais ou aspectos formais e abertos. Na parte submersa estão os aspectos invisíveis e profundos ou aspectos informais e ocultos. São exemplos de aspectos informais e ocultos:

Alternativas
Comentários
  • 2.1 Aspectos formais e abertos x aspectos informais e fechados
    Muitos aspectos da cultura organizacional são percebidos com facilidade e são denominados formais e abertos, enquanto outros são de difícil percepção e são denominados aspectos informais e ocultos. Tal como um iceberg, os aspectos formais ficam na parte visível e envolvem as políticas e diretrizes, métodos e procedimentos, objetivos, estrutura e tecnologia adotada. Os aspectos informais envolvem as percepções, sentimentos, atitudes, valores e interações grupais.

     

    Gabarito A. Ribas (2014)

  • os aspectos informais que são considerados pouco perceptíveis ou ocultos, são os mais complicados de se compreender e interpretar, dentre eles nós podemos citar os sentimentos, atitudes e valores, por exemplo. Esses aspectos em sua maioria são orientados pela emoção e situações afetivas e são os que menos sofrem mudanças e transformações ao longo do tempo.

  • Gabarito A

    CULTURA ORGANIZACIONAL

    Aspectos formais e abertos:

    o  Estrutura organizacional;

    o  Títulos e descrições de cargos;

    o  Objetivos e estratégias;

    o  Tecnologia e práticas operacionais;

    o  POLÍTICAS E DIRETRIZES de pessoal;

    o  Métodos e procedimentos;

    o  Medidas de produtividade física e financeira.

    Aspectos informais e ocultos:

    o  Padrões de influenciação e de poder;

    o  Percepções e atitudes das pessoas;

    o  Sentimentos e NORMAS GRUPAIS;

    o  Crenças, valores e expectativas;

    o  Padrões de integração informais;

    o  Relações afetivas.


ID
1952599
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Maslow formulou uma teoria da motivação com base no conceito de hierarquia de necessidades que influenciam o comportamento humano. Maslow concebeu essa hierarquia pelo fato de o homem ser uma criatura que expande suas necessidades no decorrer de sua vida. Á medida que o homem satisfaz suas necessidades básicas, outras mais elevadas tomam o predomínio do seu comportamento. Referente às necessidade motivacionais, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • (FCC/MP/SE/Administrador/2009) Na Teoria Motivacional de Maslow, a necessidade das pessoas de se sentirem valorizadas pelos que as rodeiam representa o tipo de necessidade:
    a) fisiológica;
    b) de estima;
    c) de segurança;
    d) social;
    e) de autorrealização.
    A necessidade fisiológica diz respeito aos aspectos mais básicos como: comida, água etc. Portanto, a alternativa A está incorreta. Nosso gabarito é a alternativa B, pois a necessidade de as pessoas se sentirem valorizadas pelo outros é relacionada à estima.
    A necessidade de segurança se relaciona com a sensação de não estarmos passando perigo (como risco de acidentes, assaltos etc.). Já a necessidade social se refere à nossa necessidade de termos amigos, colegas de trabalho.
    E, por último, a necessidade de autorrealização é relacionada com nossas necessidades de crescimento pessoal e profissional. O gabarito é a alternativa B.

     

    Rennó (2013)

  •  a)Realização do potencial e utilização plena dos talentos individuais são exemplos de necessidades de estima, conforme a pirâmide de Maslow. (Necessidade de autorrealização)

     

     b)À medida que o indivíduo passa a satisfazer e a controlar suas necessidades fisiológicas e de segurança, surgem, lenta e gradativamente, as necessidades primárias. (As necessidades fisiológicas e de segurança já são primárias)

     

     c)A maior parte das pessoas nas sociedades com elevado padrão, não possuem suas necessidades primárias regularmente satisfeitas, necessitando para satisfação das necessidades a realização de esforço gerando assim grande efeito motivacional. (Possuem suas necessidades primárias regularmente satisfeitas)

     

     d)À medida que se desce aos níveis socioeconômicos mais baixos, as necessidades primárias, por não serem regulares ou totalmente satisfeitas, passam a predominar no comportamento das pessoas, como objetivos básicos que orientam as suas ações. (GABARITO)

  • GAB:D

    Necessidades primárias são as necessidade mais básicas(fisiológicas, de segurança e social) e as mais elevadas são autoestima e autorealização.
    A: é a necessidade de autorealização
    B: fisiológicas e de segurança já são as primárias
    C: pessoas nas sociedades de elevados padrão já tem os níveis básicos preenchidos (fisiológicas, segurança)
    D: Exatamente... Se a pessoa sente fome, e não tem segurança pessoal, estas necessidades ditarão a sua busca.

  • A questão aborda a Teoria das Necessidades Humanas, a teoria mais cobrada nas provas quando o assunto é motivação. Vamos analisar alguns aspectos da teoria em questão e em seguida podemos marcar uma das alternativas como a correta.

    Segundo Maslow, a busca do indivíduo para satisfazer determinadas necessidades é responsável por determinar o seu comportamento. Daí, para que a pessoa avance uma etapa na pirâmide, deverá suprir a necessidade imediatamente anterior, por exemplo: para que um indivíduo chegue a suprir a sua necessidade de segurança, deve antes suprir suas necessidades fisiológicas. Seguindo esse raciocínio, as necessidades secundárias jamais poderiam motivar um indivíduo se ele, antes de tudo, não se sente seguro, protegido, ou não tem acesso ao básico para sobreviver. Vale destacar ainda que uma necessidade deixará de motivar o comportamento assim que for suprida, o que vai motivar um indivíduo satisfeito é a necessidade que está acima da que ele usufrui no presente.

    Maslow, criador do estudo em questão, acreditava que as necessidades humanas podiam ser representadas numa hierarquia de importância e influência que formam uma pirâmide.

    Necessidades primárias:

    • 1) Fisiológicas – São as necessidades mais básicas do indivíduo, ligadas a sobrevivência. Incluem como meio de satisfação alimentação, repouso, abrigo, sono, sexo, etc.
    • 2) Segurança – Inclui segurança e proteção no ambiente de trabalho, regularidade no recebimento de seu pagamento estabilidade no emprego.

    Necessidades secundárias:

    • 3) Sociais – Ligadas a relações interpessoais, incluem a manutenção dos relacionamentos e amizades afeição, filiação, aceitação social e amizade.
    • 4) Estima – Leva em conta a relação do indivíduo consigo mesmo, como ele se vê e se avalia. Pode ser suprida por meio do ego, orgulho, status e prestígio, autorrespeito e reconhecimento etc.
    • 5) Autorrealização – É a necessidade mais elevada do ser humano. Constitui o impulso que a pessoa tem para se tornar sempre mais do que é e de vir a ser.

    Após analisar o assunto, podemos concluir que a letra "D" é a correta.

    GABARITO: D


ID
1952602
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Marketing
Assuntos

Uma empresa que planeja realizar uma pesquisa de marketing com o intuito de definir a denominação de produtos ou serviços quer saber:

Alternativas

ID
1952605
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Marketing
Assuntos

A elaboração de cenários é uma ferramenta importante para minimizar as possibilidades de erros das empresas. A condição fundamental para que se possa realizar o planejamento de marketing de uma organização é conhecer profundamente o cenário do ambiente em que está inserida, a fim de formular corretamente as estratégias e com elas alcançar o sucesso. A análise de cenário pode ser do ambiente externo ou do ambiente interno. Referente à análise do ambiente interno, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: B


ID
1952608
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Marketing
Assuntos

A análise de cenários é mais eficaz quando se trabalha com três cenários distintos. São eles:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

    Os cenários montados de forma otimista, realista e pessimista possibilitam aos administradores definirem planos contingenciais dentro do planejamento estratégico da empresa, com o intuito de otimizar seu desempenho.

     

    Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfYfcAE/ferramentas-analises

  • Cenário pessimista, cenário realista, cenário otimista.


ID
1952611
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Referente à classificação dos mercados, assinale “V” para as afirmativas verdadeiras e “F” para as afirmativas falsas:

( ) Mercado consumidor caracteriza-se por ser composto por pessoas e famílias que compram bens e serviços para uso pessoal.

( ) Mercado revendedor é o mercado composto por pessoas e organizações que adquirem bens ou serviços para serem utilizados na elaboração de outros bens e serviços destinados à venda ou aluguel a terceiros.

( ) Mercado governamental é composto por instituições oficiais da administração pública federal, estadual ou municipal.

( ) Mercado internacional é constituído de consumidores, produtores, revendedores e governos, que compram produtos e serviços; tem como característica a submissão a leis internacionais e acordos comerciais entre países.

( ) Mercado produtor ou industrial é constituído por pessoas e organizações que compram bens ou serviços produzidos por terceiros com o objetivo de revendê-los ou alugá-los.

A alternativa correta é:

Alternativas

ID
1952614
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

É o tipo de pesquisa que admite que os resultados descritivos não são inteiramente satisfatórios para determinar a relação de causa e efeito. Busca-se a resposta do porquê de um fenômeno. Tem uma abordagem analítica com base em variáveis consideradas como pertencentes à estrutura de um modelo de decisão. Geralmente se usa um grupo experimental e um de controle onde um coleta as informações e o outro avalia os resultados.

Alternativas
Comentários
  • Pesquisa exploratória

    Segundo Campi (2012), a pesquisa exploratória visa a proporcionar ao pesquisador uma maior familiaridade com o problema em estudo. Já para MALHOTRA (2001), o principal objetivo é possibilitar o entendimento do problema enfrentado pelo pesquisador.

    Pesquisa descritiva

    A pesquisa descritiva procura conhecer e interpretar a realidade sem qualquer interferência para modificá-la (CHURCHILL, 1987). Muitas das pesquisas de marketing realizadas são de caráter conclusivo descritivo (PERIN et al., 2000). Pode-se afirmar que ela está interessada em descobrir e observar fenômenos, procurando descrevê-los, classificá-los e interpretá-los. Além disso, ela pode se interessar pelas relações entre variáveis e, desta forma, aproximar-se das pesquisas experimentais.

    Pesquisa experimental

    Este tipo de pesquisa, Vieira (2002), advoga que existe uma manipulação de algum aspecto da realidade. Assim, pode ser usada para obter evidências de relações de causa e efeito. A causalidade pode ser inferida quando entre duas ou mais variáveis houver variação concomitante, ordem de ocorrência correta das variáveis no tempo e quando os outros possíveis fatores causais forem eliminados (MATTAR, 1999).

     

  • Gabarito: Letra B

    1- Pesquisa Exploratória: funcionam como a etapa inicial de um estudo e têm como principal objetivo oferecer ideias a serem trabalhadas. Esse tipo de pesquisa tem um caráter mais livre, ou seja, não tem uma limitação acerca do que se quer descobrir. Toda dúvida é pertinente e pode representar uma grande descoberta para enriquecer as etapas seguintes. Os questionários, portanto, são mais flexíveis e sua formulação fica a cargo do profissional responsável pela pesquisa. Não se deve esperar conclusões estatísticas de uma pesquisa exploratória. Afinal de contas, ela funciona como preparação do terreno para descobertas mais sólidas nas demais pesquisas. Existem uma série de técnicas para aplicar esse tipo de pesquisa de mercado, inclusive com abordagens complementares.

    2- Pesquisa Descritiva: parte de uma situação em que já existem insights e informações, mas isso não está consolidado. A pesquisa descritiva visa, essencialmente, validar hipóteses e encontrar possíveis falhas no planejamento desenvolvido. Esse tipo pesquisa funciona bem quando a análise é segmentada. Algumas das categorias historicamente eficazes são: classe social, idade, região e gênero. Essas informações básicas representam uma adição valiosa ao planejamento, pois rendem um perfil demográfico. A pesquisa descritiva também se caracteriza por testar ideias levantadas em uma etapa anterior. Para isso, a relação entre duas ou mais variáveis gera dados estatísticos que corroboram ou não com hipóteses iniciais. Sob essa ótica, ela tem um caráter qualitativo na análise, mas é uma abordagem fundamentalmente quantitativa. Desta forma, é plausível dizer que a pesquisa descritiva se aprofunda no tema previamente trabalhado na pesquisa exploratória.

    3- Pesquisa Causal: determina relações de causa e efeito. Com base nas descobertas feitas em pesquisas exploratórias e descritivas, a empresa passa a fazer testes de validação. Diversas variáveis são aplicadas com o objetivo de legitimar ou desmentir insights obtidos anteriormente. Não tem um caráter dicotômico (certo ou errado), ou seja, alguma variável pode se mostrar parcialmente adequada, por exemplo. Duas aplicações muito comuns da pesquisa causal são seu emprego para determinar a adequação do uso de verbas de marketing e fazer testes de campanha, para verificar a efetividade de seus resultados e fazer algo se necessário.


ID
1952617
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Relacione a primeira (superior) com a segunda (inferior) coluna:

A. Índice de liquidez imediata

B. Índice de liquidez corrente

C. Índice de liquidez seca

D. Índice de liquidez geral

( ) indica a liquidez econômica de curto prazo para as obrigações no circulante.

( ) indica a liquidez econômica a longo prazo.

( ) indica a capacidade de pagamento imediato das obrigações no circulante.

( ) indica a liquidez econômica a curto prazo, considerando o disponível e os créditos realizáveis a curto prazo.

A alternativa correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A
     

    (B Índice de liquidez corrente) indica a liquidez econômica de curto prazo para as obrigações no circulante.

    LIQUIDEZ CORRENTE = AC / PC

    Evidencia a capacidade de pagamento de curto prazo. Um índice inferior a 1 indica problemas prementes de liquidez
     

    (D Índice de liquidez geral) indica a liquidez econômica a longo prazo.

    LIQUIDEZ GERAL = (AC + RLP) / (PC + ELP)

    Demonstra a “viabilidade” de médio e longo prazo dos pagamentos de compromissos já assumidos. O índice mínimo é 1. Abaixo de 1, indica problemas de liquidez.

     

    (A Índice de liquidez imediata) indica a capacidade de pagamento imediato das obrigações no circulante.
    LIQUIDEZ IMEDIATA = Disponibilidades / PC
    Evidencia a capacidade de pagamento pronto pagamento/imediato . Um índice inferior a 1 indica problemas em honrar compromissos imediatos ou inesperados

     

    (C Índice de liquidez seca) indica a liquidez econômica a curto prazo, considerando o disponível e os créditos realizáveis a curto prazo.

    LIQUIDEZ SECA = (AC – Estoques) / PC

    Como os estoques tem uma característica de permanência nas atividades da empresa (pois são indispensáveis a maioria das atividades de produção e comercialização), este índice procura demonstrar uma “liquidez real”, mediante a realização de ativos ditos “financeiros” (que se realizam em caixa).

    bons estudos

  • É importante observar que o número 1 não pode ser utilizado para uma avaliação correta, uma boa avaliação deveria avaliar os índices padrões de cada indicador de acordo com a média do mercado onde a empresa avaliada está inserida.


ID
1952620
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Complete a frase:

Para fins de ____________ e ____________, a contabilidade divide o ______________ em duas partes: _____________ e ______________. No ___________, são reunidos todos os _________ e _____________. No _______________, constam as _______________.

A alternativa correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B
     

    1) Sinônimos do ATIVO = bens e direitos

    Patrimônio Bruto

    Capital Aplicado

    Capital Investido

    Aplicação dos Recursos

     

    2) Sinônimos do PASSIVO = obrigações

    Passivo Exigível

    Capital de Terceiros

    Capital Alheio

    Recursos de Terceiros

     

    3) Sinônimos do PL

    Situação Líquida

    Capital Próprio

    Recursos Próprios

    Passivo Não exigível

    Riqueza Própria

    bons estudos


ID
1952623
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

São exemplos de contas do Ativo Realizável a Longo Prazo e do Passivo Circulante, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D
     

    a) Impostos a recolher (PC) e Caixa. (AC)

    b) Banco conta movimento (AC) e Capital Social.  (PL)

    c) Fornecedores (PC) e Salários a pagar.(PC)

    d) CERTO: Adiantamentos a terceiros (ARLP) e Títulos a pagar. (PC)

    bons estudos


ID
1952626
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

O Índice de Liquidez Corrente se dá pela:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D
     

    LIQUIDEZ CORRENTE = AC / PC

    Evidencia a capacidade de pagamento de curto prazo. Um índice inferior a 1 indica problemas prementes de liquidez


    bons estudos


ID
1952629
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

É o índice multiplicador que se aplica sobre o CMV, Custo de Mercadoria Vendida, líquido para determinar o preço de venda. Esse índice, muitas vezes, é determinado de forma empírica ou aleatória, sem qualquer sustentação técnica:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Markup ou Mark Up é um índice aplicado sobre o custo de um produto ou serviço  para a formação do preço de venda, baseado na ideia de cost plus pricing ou preço margem; que consiste basicamente em somar-se ao custo unitário do produto ou serviço uma margem de lucro para obter-se o preço de venda.

    O preço deve ser suficiente para cobrir todos os custos, despesas e impostos e no final gerar um lucro na venda para manter a empresa ativa, desta forma podemos simplificar a estrutura do mark-up onde o preço e igual a somatória de todos os elementos inclusive o lucro desejado.
     

     (+) Custos

    (+) Despesas

    (+) Impostos

    (+) Lucro

    (=) Preço de venda

    bons estudos


ID
1952632
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral

Referente à Curva ABC, analise as afirmativas abaixo:

I. A curva ABC é um importante instrumento para o administrador porque ela permite identificar aqueles itens que justificam atenção e tratamento adequados quanto à sua administração.

II. A curva ABC também é conhecida como Análise de Pareto.

III. Obtêm-se a curva ABC através da ordenação dos itens conforme a sua importância relativa. Verifica-se, portanto, que, uma vez obtida as sequência dos itens e sua classificação ABC, disso resulta imediatamente a aplicação preferencial das técnicas de gestão administrativas, conforme a importância dos itens.

IV. A Classe A da curva ABC é o grupo de itens menos importantes, por isso devem ser tratados com uma atenção especial pela administração.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    Os itens "A" são os itens mais importantes da classificação e aqueles que merecem mais atenção da adminitração.

  • O Método da Curva ABC ou Princípio de Pareto (ou, ainda, Curva 80-20), é uma ferramenta segundo a qual os itens de material em estoque são classificados de acordo com sua importância, geralmente financeira.

    Os materiais são classificados em materiais:

    Materiais A: materiais de grande valor de consumo - itens de maior relevância

    Materiais B: materiais de médio valor de consumo - itens de importância intermediária

    Materiais C: materiais de baixo valor de consumo - itens de menor relevância em estoque

     

    "Noções de Administração de Recursos Materiais Professor: Tiago Zanolla"

  • A questão em análise exige que tenhamos conhecimento sobre a ferramenta da qualidade conhecida por Diagrama de Pareto ou Curva ABC. Vejamos alguns pontos sobre o assunto e em seguida como as afirmações dos itens podem ser julgadas.

    O Diagrama de Pareto é uma ferramenta utilizada para destacar a importância das variáveis consideradas mais importantes em oposição a aqueles assuntos de menor relevância.

    Utiliza como pilar, a regra 80/20, reconhecida como maiorias triviais, minorias essenciais (trivial many/vital few), que ordena e agrupa causas e problemas, de modo que 80% dos problemas possuem apenas 20% de causas, uma pequena quantidade de situações concentram a maior parte dos desafios e problemas a ser enfrentados.

    Os itens podem ser assim classificados:

    • Classe A: itens mais importantes. São estes itens que recebem 80% de atenção da organização. Apesar de grande importância/impacto, são menores no quesito quantidades.
    • Classe B: itens de média importância.
    • Classe C: itens de menor importância.

    O gráfico é formado por colunas que ordenam a frequência da ocorrência de determinados eventos/situações que podem causar problemas à organização. A partir da visualização da frequência e impacto dos eventos ocorridos, a organização pode direcionar seus esforços para determinadas causas, priorizando os eventos que podem ser mais danosos.

    I. correto. A curva ABC é um importante instrumento para o administrador porque ela permite identificar aqueles itens que justificam atenção e tratamento adequados quanto à sua administração.

    II. correto. A curva ABC também é conhecida como Análise de Pareto.

    III. correto. Obtêm-se a curva ABC através da ordenação dos itens conforme a sua importância relativa. Verifica-se, portanto, que, uma vez obtida as sequência dos itens e sua classificação ABC, disso resulta imediatamente a aplicação preferencial das técnicas de gestão administrativas, conforme a importância dos itens.

    IV. incorreto. A Classe A da curva ABC é o grupo de itens mais importantes, por isso devem ser tratados com uma atenção especial pela administração.

    Após analisar o assunto, concluímos que a letra "C" é a correta.

    GABARITO: C


ID
1952635
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

São exemplos de práticas que ajudam as pessoas a se relacionarem no ambiente de trabalho:

Alternativas
Comentários
  • B) 4.16.2. A Estrutura Segue o Ambiente (renno, 2013) = A estrutura também é afetada pelo grau de incerteza ambiental. Quanto mais incerto o ambiente externo, mais difícil se torna o processo de tomada de decisões dos gestores, levando-os a descentralizar a decisão.
    Quanto mais simples, ou mais estável o ambiente externo, mais fácil se torna o trabalho de “entender” esse ambiente, tornando menos existente a necessidade de descentralizar.
    Da mesma forma, ambientes complexos dificultam o trabalho de padronização e formalização dos trabalhos. Portanto, estruturas burocráticas não se adaptam muito bem a setores dinâmicos, com vários fatores envolvidos e mudanças rápidas no panorama, como produtos e concorrentes novos, mudanças nas tecnologias envolvidas e nos costumes e necessidades dos clientes.
    Para ambientes complexos e dinâmicos, as estruturas em rede são mais indicadas, pois possibilitam maior flexibilidade e capacidade de inovação.

  • Resp D

    Todas as demais alternativas não constituem, necessariamente, em relações interpessoais

  • Questão fantástica


ID
1952638
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

É o conjunto de pressupostos básicos desenvolvidos por um determinado grupo ao aprender a lidar com a adaptação externa e com a integração interna:

Alternativas
Comentários
  • Em todas as organizações existem valores, símbolos, rituais e práticas que foram se desenvolvendo com o tempo. De acordo com Schein,1 cultura é:
    um modelo de pressupostos básicos, que determinado grupo tem inventado, descoberto ou desenvolvido no processo de aprendizagem para lidar com problemas de adaptação externa e integração interna. Uma vez que os pressupostos tenham funcionado bem o suficiente para serem considerados válidos, são ensinados aos demais membros como maneira correta para se proceder, se pensar e sentir-se em relação àqueles problemas.

    D) Schein, 1993.

  • O conceito de cultura organizacional é uma parte importante das ciências sociais, muito arraigada aos seus aspectos tradicionais, porém ela vem demonstrando um ótimo desenvolvimento ao longo dos últimos anos. De uma maneira geral, ela é vista dentro da empresa como uma série de normas e atitudes comuns aos indivíduos que trabalham nela, pois além de direcionar esses indivíduos, a cultura organizacional também serve para orientá-los sobre como devem interagir entre si, com os clientes e stakeholders do negócio em geral.

     

     

    http://www.portal-administracao.com/2014/10/cultura-organizacional-conceito-aspectos.html

  • De acordo com a teoria de Schein apud (Chiavenato, 2009), "a Cultura Organizacional é o modelo dos pressupostos básicos, que um dado grupo inventou, descobriu ou desenvolveu no processo de aprendizagem, para lidar com os problemas de adaptação externa e integração interna. Uma vez que os pressupostos tenham funcionado bem o suficiente para serem considerados válidos, eles são ensinados aos demais membros da organização como a maneira certa de se perceber, pensar e sentir em relação àqueles problemas".

     

    -------------------

    Gabarito: D


ID
1952641
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Relacione a primeira (superior) com a segunda (inferior) coluna:

A. Estrutura Linear  

B. Estrutura Funcional

C. Estrutura Linha-Staff

D. Estrutura com Base em Função

E. Estrutura Tipo Comissão ou Colegiado

F. Estrutura Divisional

G. Estrutura com Base em Projetos

H. Estrutura Matricial  

(  ) O modelo desenvolve o princípio da especialização diante da necessidade de decompor as funções para torná-las mais fáceis.

(  ) Demonstra visivelmente os princípios da unidade de comando, ou seja, cada empregado deve receber orientações de apenas um superior, que seguem, por via hierárquica, do escalão mais alto para o escalão mais baixo.

(  ) É a de estágio mais desenvolvido dentre as estruturas contemporâneas, pois combina as estruturas baseadas em projetos ou produtos.

(  ) Apesar de seguir as características básicas da estrutura linear, diferencia-se dela no que diz respeito à presença de órgãos de apoio junto aos gerentes de linha.

(  ) Este tipo de estrutura tem por base o projeto desenvolvido segundo especificações de clientes, que podem vir a ser, até, a própria empresa.

(  ) Caracteriza-se pela pluralidade de membros que dividem a responsabilidade, embora não caiba a eles o poder decisório maior. Embora prevaleça a vontade da maioria, cabe ao chefe-executivo, a responsabilidade pelo que foi decidido.

(  ) Ocorre quando a empresa está organizada através de um conjunto de várias divisões de produção, ou seja, quando, devido a algumas atividades vinculadas a um objetivo comum, estão agrupadas em um mesmo setor.

(  ) Esta estrutura agrupa num órgão específico, as atividades análogas e interdependentes e constitui uma unidade setorial da instituição.

A alternativa correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    Estrutura Funcional - O modelo desenvolve o princípio da especialização diante da necessidade de decompor as funções para torná-las mais fáceis.

     

    Estrutura Linear  - Demonstra visivelmente os princípios da unidade de comando, ou seja, cada empregado deve receber orientações de apenas um superior, que seguem, por via hierárquica, do escalão mais alto para o escalão mais baixo.

     

    Estrutura Matricial - É a de estágio mais desenvolvido dentre as estruturas contemporâneas, pois combina as estruturas baseadas em projetos ou produtos.

     

    Estrutura Linha-Staff - Apesar de seguir as características básicas da estrutura linear, diferencia-se dela no que diz respeito à presença de órgãos de apoio junto aos gerentes de linha.

     

    Estrutura com Base em Projetos - Este tipo de estrutura tem por base o projeto desenvolvido segundo especificações de clientes, que podem vir a ser, até, a própria empresa.

     

    Estrutura Tipo Comissão ou Colegiado - Caracteriza-se pela pluralidade de membros que dividem a responsabilidade, embora não caiba a eles o poder decisório maior. Embora prevaleça a vontade da maioria, cabe ao chefe-executivo, a responsabilidade pelo que foi decidido.

     

    Estrutura Divisional - Ocorre quando a empresa está organizada através de um conjunto de várias divisões de produção, ou seja, quando, devido a algumas atividades vinculadas a um objetivo comum, estão agrupadas em um mesmo setor.

     

    Estrutura com Base em Função - Esta estrutura agrupa num órgão específico, as atividades análogas e interdependentes e constitui uma unidade setorial da instituição.

  • A questão em análise exige que tenhamos conhecimento sobre os diversos modelos de estrutura organizacional. Para responder corretamente, devemos alinhar o tipo de estrutura à sua característica. Façamos isso e em seguida indiquemos qual das alternativas é a correta.

    (B) Estrutura Funcional o modelo desenvolve o princípio da especialização diante da necessidade de decompor as funções para torná-las mais fáceis.

    (A) Estrutura Linear demonstra visivelmente os princípios da unidade de comando, ou seja, cada empregado deve receber orientações de apenas um superior, que seguem, por via hierárquica, do escalão mais alto para o escalão mais baixo.

    (H) Estrutura Matricial é a de estágio mais desenvolvido dentre as estruturas contemporâneas, pois combina as estruturas baseadas em projetos ou produtos.

    (C) Estrutura Linha-Staff, apesar de seguir as características básicas da estrutura linear, diferencia-se dela no que diz respeito à presença de órgãos de apoio junto aos gerentes de linha.

    (G) Estrutura com Base em Projetos, este tipo de estrutura tem por base o projeto desenvolvido segundo especificações de clientes, que podem vir a ser, até, a própria empresa.

    (E) Estrutura Tipo Comissão ou Colegiado caracteriza-se pela pluralidade de membros que dividem a responsabilidade, embora não caiba a eles o poder decisório maior. Embora prevaleça a vontade da maioria, cabe ao chefe-executivo, a responsabilidade pelo que foi decidido.

    (F) Estrutura Divisional ocorre quando a empresa está organizada através de um conjunto de várias divisões de produção, ou seja, quando, devido a algumas atividades vinculadas a um objetivo comum, estão agrupadas em um mesmo setor.

    (D) Estrutura com Base em Função, esta estrutura agrupa num órgão específico, as atividades análogas e interdependentes e constitui uma unidade setorial da instituição.

    Sendo assim, concluímos que a alternativa "B".

    GABARITO: B


ID
1952644
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Complete a frase:

Na prática, o clima organizacional depende das ________________________________ da empresa, da ________________ e ______________ organizacionais, das oportunidades de ____________________________________, do significado do trabalho, da escolha, _______________, _______________, __________________, _________________ da equipe e do estilo de ___________________.    

A alternativa correta é: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito dado como C e acredito que a banca tenha se pautado em algum livro específico: 

    O clima organizacional é a percepção que os funcionários têm do ambiente de trabalho. De certo modo, podemos dizer que é a reação à cultura organizacional. Poderíamos, portanto, conceituar o clima organizacional como o conjunto de percepções, opiniões e sentimentos que se expressam no comportamento de um grupo ou uma organização, em um determinado momento ou situação.
    Assim sendo, o clima organizacional é importante, pois influencia o desempenho dos indivíduos e das organizações. Existem diversos elementos da ambiente organizacional que influenciam no clima organizacional.
    Entre eles temos: a forma como a comunicação funciona na empresa, pois pode ser mais formal ou mais informal; a integração entre as diferentes áreas funcionais; o estilo de gerência ou liderança das chefias; as políticas de recursos humanos (principalmente salários, benefícios e carreira); o modelo de gestão adotado pela organização; a natureza do trabalho que é executado; o relacionamento interpessoal; o grau de identificação com a organização e a clareza de objetivos.
    Clima: é a percepção que os membros têm do ambiente de trabalho.
    Portanto, o clima organizacional reflete a satisfação material e emocional das pessoas com o trabalho.
    A pesquisa de clima organizacional é um método que busca mapear o ambiente interno da empresa. É a forma pela qual os gestores poderão conhecer melhor os efeitos de suas políticas no ambiente de trabalho. Tendo esse conhecimento, poderíamos trabalhar os principais fatores problemáticos e, assim, melhorar o clima organizacional.8

    Fonte :8 Disponível em:
    9 Disponível em:

  • letra C(correta). Conceito de Clima organizacional  em termo de eficiência. Estas citadas  são as váriaveis de Entrada do clima.