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Prova IF-PE - 2016 - IF-PE - Engenheiro de Segurança do Trabalho


ID
1883971
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

UM ANO DE ELEIÇÃO


      Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

      Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

      É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.

      Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.

      Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.

      Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.

      Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.

      O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.

      A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.

      É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.

      A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.

      Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.

      Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.


(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)

O autor do TEXTO 01 introduz o tema e seu ponto de vista sobre ele por meio de uma ampla apresentação. Com relação à ideia global do texto, é possível afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O texto fala em eleições municipais (ou refere-se a ela) 4 vezes: nos páragrafos 1,7,9 e 11 e cita a palavra prefeito 5 vezes: nos páragrafos 4,8,10,11 e 12, logo conclui-se  que se trata das eleições municipais. Assim, ficamos entre B e C. No entanto, ao ler o páragrafo 6 ( Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.) percebemos que a C é a correta, pois as eleições municipais não representarem, necessariamente, a opinião das pessoas quanto à próxima corrida presidencial.

  •  "Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados."


ID
1883974
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

UM ANO DE ELEIÇÃO


      Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

      Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

      É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.

      Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.

      Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.

      Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.

      Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.

      O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.

      A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.

      É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.

      A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.

      Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.

      Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.


(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)

No que diz respeito ao vocabulário utilizado no texto, analise as proposições a seguir: 


I. No trecho “Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral (...)” (1º parágrafo), o termo destacado poderia ser substituído por agitação.

II. Em “Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras (...)” (4º parágrafo)”, poderíamos substituir a palavra destacada por ajudados.

III. No trecho “A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros (...)” (5º parágrafo)” é possível substituir o vocábulo destacado pelo termo igualdade.

IV. Em “o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares (...)” (5º parágrafo), é possível trocar o termo destacado pela palavra divergentes.

V. No trecho “Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 (...)” (13º parágrafo), o vocábulo em destaque poderia ser substituído pelo termo prenuncia.


Estão CORRETAS as proposições 

Alternativas
Comentários
  • Por mais que eu tivesse acertado, essa número um fica estranha: "...que mistura o agitação..."  ??

  • IFrenesi - 

    1. Delírio, desvario, tresvario.

     2. Entusiasmo delirante; excitação, arrebatamento.

     3. Atividade sucessiva; agitação, impaciência, inquietação.

     4. Impertinência, importunidade, enfado.

     

    II - Entrecortados

    Sensação de corte / sentimento de corte "e" ou algo que você sente cortar, mas que não está fisicamente cortando.

     

    III - Heterogeneidade

    Aquilo que não possui uniformidade, que é composto por partes distintas.

     

    IV - Díspares

    ADJ. Característica daquilo que é diferente e que não possui par.

          Divergente 

    V.i. Afastar-se cada vez mais do ponto de partida; separar-se, desviar-se.

     Fig. Discordar; não se combinar

     

    V - Vaticina

    Pressagiar, adivinhar, predizer.

     

    www.dicionarioinformal.com.br

     

    Alternativa E

     

     

  • Rafael Pereira, perfeita observação.


ID
1883977
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

UM ANO DE ELEIÇÃO


      Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

      Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

      É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.

      Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.

      Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.

      Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.

      Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.

      O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.

      A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.

      É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.

      A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.

      Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.

      Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.


(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)

Os sinais diacríticos, como a vírgula, os dois-pontos, os parênteses e outros, contribuem significativamente para o bom entendimento do texto, tornando o conhecimento sobre eles algo extremamente necessário. Assim, analise e assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A

     

    ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

    Uma oração subordinada adjetiva é aquela que possui valor e função de adjetivo, ou seja, que a ele equivale. As orações vêm introduzidas por pronome relativo e exercem a função de adjunto adnominal do antecedente. Observe o exemplo:

    Esta foi uma 

    redação            bem-sucedida.
                Substantivo           Adjetivo (Adjunto Adnominal)

     

    Note que  o substantivo redação foi caracterizado pelo adjetivo bem-sucedida. Nesse caso, é possível formarmos outra construção, a qual exerce exatamente o mesmo papel. Veja:

    Esta foi uma redação              que fez sucesso.
       Oração Principal                Oração Subordinada Adjetiva

     

       Perceba que a conexão entre a oração subordinada adjetiva e o termo da oração principal que ela modifica é feita pelo pronome relativo que. Além de conectar (ou relacionar) duas orações, o pronome relativo desempenha uma função sintática na oração subordinada: ocupa o papel que seria exercido pelo termo que o antecede.

    Obs.: para que dois períodos se unam num período composto, altera-se  o modo verbal da segunda oração.

    Atenção:

    Vale lembrar um recurso didático para reconhecer o pronome relativo queele sempre pode ser substituído por:

    o qual - a qual - os quais -as quais

     

    Por Exemplo:

    Refiro-me ao aluno que é estudioso.

     

    Essa oração  é equivalente a:

     

    Refiro-me ao aluno 

    o qual estuda.

    Forma das Orações Subordinadas Adjetivas

    Quando são introduzidas por um pronome relativo e apresentam verbo no modo indicativo ou subjuntivo, as orações subordinadas adjetivas são chamadas desenvolvidas. Além delas, existem as orações subordinadas adjetivasreduzidas, que não são introduzidas por pronome relativo (podem ser introduzidas por preposição) e apresentam o verbo numa das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particípio).

    Por Exemplo:

    Ele foi o primeiro aluno que se apresentou.
    Ele foi o primeiro aluno a se apresentar.

     

    No primeiro período, há uma oração subordinada adjetiva desenvolvida, já que é introduzida pelo pronome relativo"que" e apresenta verbo conjugado no pretérito perfeito do indicativo. No segundo, há uma oração subordinada adjetiva reduzida de infinitivo: não há pronome relativo e seu verbo está no infinitivo.

  • o periodo separado pelas virgulas nao é simples?

     

  • Já vi Oração Subordinada Adjetiva, mas "Período Composto Subordinado Adjetivo", não.

  • Alguém pode explicar pq a letra C está errada ? Não consegui identificar o erro.
  • Acredito que na letra '' c'' caso retire a vírgula o sentido será alterado. Fiquei em dúvida entre a '' d'' e a ''a'', se alguém souber me fale.

  • LETRA   C -   “Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.” A virgula não é facultativa   nesse caso é explicativa, está explicando que tipo de sinais. 

  •  a)“Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral” (1º parágrafo), as vírgulas servem para separar um período composto subordinativo adjetivo. SIM! É uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA. (Período Composto = 2 orações = 2 verbos = mistura / chega)

    b)Em “Nada indica que a eleição deste ano será diferente.” (5º parágrafo), o ponto final desse trecho poderia ser substituído por dois-pontos sem alteração de sentido. NÃO, POIS ALTERARIA O SENTIDO DA ORAÇÃO.

     c) Em “Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.” (7º parágrafo) a vírgula é facultativa, uma vez que, sem ela, o sentido da expressão não se alteraria no texto. NÃO É FACULTATIVA, POIS SEM A VÍRGULA O SENTIDO DA ORAÇÃO SERIA COMPLETAMENTE ALTERADO: "Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’ de apoio ou de reprovação dos governadores ou do presidente.” ( nem para apoiar e nem para reprovar) X COM A VÍRGULA: "Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’, de apoio ou de reprovação dos governadores ou do presidente.” (seja para apoiar ou seja para reprovar)

    d)Em “Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.” (2º parágrafo), os dois-pontos introduzem uma citação de vários termos que se referem à palavra “ar”. O QUE ESTÁ NO AR? R: OS SINAIS (SUJEITO). TUDO QUE ESTÁ DEPOIS DOS DOIS-PONTOS É UM TERMO EXPLICATIVO CHAMADO DE APOSTO, QUE SE REFERE AO SUJEITO.

    e) Em Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais” (7º parágrafo) e em Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza” (12º parágrafo), as aspas desempenham a mesma função nos trechos sublinhados.NÃO! Em "para enviar sinais" é um COMPLEMENTO NOMINAL, e em "votariam com certeza" é OBJETO DIRETO, então as orações não desempenham a mesma função.

     

     

  • Letra A.

     

    a) “Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral” (1º parágrafo), as vírgulas servem para separar um período composto subordinativo adjetivo. Correto, é oração subordinada adjetiva explicativa.

    b) Em “Nada indica que a eleição deste ano será diferente.” (5º parágrafo), o ponto final desse trecho poderia ser substituído por dois-pontos sem alteração de sentido. Errado, pois a informação seguinte não explica a frase anterior ou faz citação da mesma (os dois pontos tem essa função).

    c) Em “Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.” (7º parágrafo) a vírgula é facultativa, uma vez que, sem ela, o sentido da expressão não se alteraria no texto. Errado, pois com a vírgula indica que os sinais podem ser de apoio ou sinais de reprovação, já se retirar a vírgula os eleitores irão às urnas para enviar sinais de apoio e irão às urnas para reprovar governadores/presidentes.

    d)Em “Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.” (2º parágrafo), os dois-pontos introduzem uma citação de vários termos que se referem à palavra “ar”. Errado, o aposto/explicação se refere ao sujeito "sinais".

    e) Em Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais” (7º parágrafo) e em Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza” (1'2º parágrafo), as aspas desempenham a mesma função nos trechos sublinhados. Errado, pois "...vão às urnas para “enviar sinais” é objeto indireto e "disseram que “votariam com certeza” é objeto direto.

  • a virgula e obrigatoria no isolamento de uma oraçao subordinada adjetivas explicativas.

  • Em relação a letra "E" desta questão, os colegas - Mariana Oliveira e Luciano Vale - classificaram sintaticamente os elementos entre aspas, quando, na minha opinião, o enunciado diz respeito quanto à intenção das aspas. Se alguém concordar e puder explicar, agradeço. Abraço a  todos.

  • O texto da alternativa A, ao meu ver, ficou mal redigido. A função das vírgulas é separar uma oração subordinada adjetiva explicativa. 

  • Concordo contigo edilson, as aspas em '' enviar sinais'' seria como uma ironia e em votariam com certeza  seria a fala de quem vai as urnas.

  • Em “Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.” (7º parágrafo) a vírgula é facultativa, uma vez que, sem ela, o sentido da expressão não se alteraria no texto.

    A VÍRGULA AQUI NÃO SERIA PROIBIDA! NUNCA VI VÍRGULA ANTES DE UMA PREPOSIÇÃO "D"


ID
1883980
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

UM ANO DE ELEIÇÃO


      Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

      Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

      É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.

      Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.

      Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.

      Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.

      Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.

      O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.

      A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.

      É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.

      A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.

      Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.

      Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.


(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)

Em relação aos aspectos coesivos do TEXTO 01, assinale a alternativa VERDADEIRA.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D 

    Não podemos trocar SEJA por OU pois muda o sentido da frase no texto.

  • A letra A também não estaria correta???

  • a) Falsa. Primária e secundária são formas de classificar a informação pela sua origem, sendo a informação primária uma informação nova, original, e a informação secundária produzida a partir da informação primária. Ao usar as palavras "primeira" e "segunda" o autor não está estabelecendo que a segunda informação originou-se da primeira, está estabelecendo uma relação de prioridade e relevância indicada pela ordem em que as informações são apresentadas. Assim, a alternativa seria verdadeira se falasse de informação principal e secundária, indicando ordem por relevância, e não informação primária e secundária indicando ordem por origem.

     

    b) Falsa. A alternativa afirma que a palavra "eleição" é repetida três vezes no texto. Na verdade ela aparece seis vezes no texto e mais três vezes aparece a palavra "eleições", só isso já torna a alternativa falsa. Mas vamos analisar se a repetição da palavra eleição demonstra falta de conhecimento do vocabulário da língua: A repetição é um recurso coesivo importante e que pode ser usado. Sua função é marcar a continuidade do tema que está em foco, criar regularidade. É usada quando o conceito surge repetidas vezes ao longo do discurso. Assim, a repetição da palavra eleição no texto tem a função de marcar a continuação do assunto proposto e só demonstraria vocabulário escasso se essas repetições fossem "não funcionais", ou seja, não dessem sentido ao texto.

     

    c) Falsa. Ao trocar a palavra "vivemos" por "passamos", a expressão destacada seria sim alterada, ficando da seguinte forma: "é o período pelo qual passamos".

     

    d) Verdadeira. A combinação de diferentes conjunções coordenativas alternativas (ouquerseja) em pares, como proposta na alternativa não é permitida pela norma-padrão. Os pares devem sempre trazer os elementos repetidos: seja... seja quer... quer, nunca substituindo o primeiro (ou o segundo) elemento por ou.

     

    e) Falsa. O "isto" anafórico só se usa, a rigor, em oposição a "aquilo", ou seja, quando se deseja retomar dois termos já utilizados. Assim, havendo apenas um elemento a ser retomado, usa-se "isso", uma vez que o quesito de proximidade (mais próximo do que o outro) só existe quando houver dois ou mais elementos a recuperar.


ID
1883983
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

UM ANO DE ELEIÇÃO


      Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

      Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

      É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.

      Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.

      Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.

      Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.

      Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.

      O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.

      A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.

      É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.

      A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.

      Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.

      Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.


(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)

Em relação aos recursos expressivos que contribuem para o entendimento do TEXTO 01, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  •  Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”. ...  subjuntivo 

  • a) Substituindo o para por "com a finalidade de" ficaria assim:

    "Em Um período curto Com a finalidade de nações democráticas" fica sem sentido; "Os eleitores não vão às urnas Com a finalidade de “enviar sinais” correto

    b) Correto

    c) O como expressa sentido de comparação e não conformidade.

    d) cá refere-se a tempo e não a lugar.

    e) substituindo por "não" ficaria assim:

    Não é demais lembrar” Correto; e “Não indica” perde o sentido original

  • Votariam Poderiam > Futuro do pretérito

     

    O futuro do pretérito costuma ser relacionado, em livros didáticos e gramáticas normativas, às noções de hipótese, incerteza e irrealidade, enquanto o pretérito imperfeito do indicativo é definido como expressão de um passado habitual. 


ID
1883986
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 02

A CRISE E SUAS INTERPRETAÇÕES


      Quanto mal uma mídia partidarizada pode causar a um País? Que prejuízos a irresponsabilidade dos veículos de comunicação traz à sociedade?

      No Brasil, essas não são perguntas acadêmicas. Ao contrário. Em nossa história, sobram exemplos de períodos em que a “grande imprensa”, movida por suas opções políticas, jogou contra os interesses da maioria da população. Apoiou ditaduras, avalizou políticas antipopulares, fingiu não ver os desmandos de aliados.

      O instituto Vox Populi acaba de realizar uma pesquisa nacional sobre sentimentos e expectativas a respeito da economia. O levantamento deixa claro o preço que pagamos por ter a mídia que temos.

      A pesquisa tratou principalmente de inflação e desemprego e mostra que a opinião pública vive um pesadelo. Olha com desconfiança o futuro, teme a perda de renda e emprego, prefere não consumir e não tem disposição de investir. Está com medo da “crise”.

      Todos sabem quão importante é o papel das expectativas na vida econômica. Quando a maioria das pessoas se convence de que as coisas não vão bem, seu comportamento tende a produzir aquilo que teme: a desaceleração da economia e a diminuição do investimento público. A “crise” é, em grande parte, provocada pelas expectativas.

      Estampada em manchetes e com tratamento de luxo nos noticiários de tevê, a “crise econômica” estava na pauta dos meios de comunicação muito antes de se tornar uma preocupação real da sociedade. Há ao menos dois anos, é o principal assunto.

      A nova pesquisa mostra que a quase totalidade dos brasileiros, depois de ser bombardeada durante tanto tempo com a noção de “crise”, perdeu a capacidade de enxergar com realismo a situação da economia.

      A respeito da quantia imaginada para comprar, daqui a um mês, o que compram atualmente com 100 reais, apenas 2% dos entrevistados estimaram um valor próximo àquele. Os demais 98% desconfiam de que vão precisar de mais ou de muito mais. Desse total, 73% temem uma alta dos preços superior a 10%. Quase a metade, 47%, estima uma inflação acima de 20%. E não menos de 35% receiam que os preços subirão mais de 30% em um mês.

      Os números são semelhantes nas análises do desemprego. Apenas 7% dos entrevistados sabem que hoje menos de dez indivíduos em cada cem estão desempregados. Cerca de um quarto acredita que o desemprego varie de 10% a 30% da força de trabalho e 38% imaginam que a proporção de brasileiros sem emprego ultrapassa os 40%.

      Por esse raciocínio, o cenário até o fim do ano seria dantesco: quase 40% acreditam que o desemprego em dezembro punirá mais da metade da população ativa.

      Para tanta desinformação e medo do futuro, muitos fatores contribuem. Nossa cultura explica parte desses temores. Os erros do governo, especialmente de comunicação, são responsáveis por outra. Mas a maior responsável é a mídia hegemônica.

      Ninguém defende que a população seja mantida na ignorância em relação aos problemas reais enfrentados pela economia. Mas vemos outra coisa. A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos.

      Com isso, torna-se agente do agravamento de uma crise que estimulou e continua a estimular, apesar de seu custo para as famílias e para o Brasil.


(COIMBRA, Marcos. Revista Carta Capital. Disponível em:http://www.cartacapital.com.br/revista/852/a-crise-e-suas-interpretacoes-4986.html. Acesso em: 26/01/2016. Adaptado.)

O TEXTO 02 discorre, entre outras questões, sobre a atual crise econômica pela qual está passando o nosso país. Contudo, pode-se dizer que sua principal finalidade é discutir

Alternativas
Comentários
  • A principal ideia do texto é a de que a crise econômica pode ser vista de outra forma, e não apenas da forma que a ''mídia hegemônica'' nos passa. Alternativa D.

  • Gabarito D

    Quanto mal uma mídia partidarizada pode causar a um País? Que prejuízos a irresponsabilidade dos veículos de comunicação traz à sociedade? ... Em nossa história, sobram exemplos de períodos em que a “grande imprensa” ... O levantamento deixa claro o preço que pagamos por ter a mídia que temos...

  • A principal finalidade do texto é discutir: sobre as más interpretações que a midia dá aos seus leitores e espectadores a respeito da crise.

  • "A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos."

  • "A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos."

  • "A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos."

  • "A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos."


ID
1883989
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 02

A CRISE E SUAS INTERPRETAÇÕES


      Quanto mal uma mídia partidarizada pode causar a um País? Que prejuízos a irresponsabilidade dos veículos de comunicação traz à sociedade?

      No Brasil, essas não são perguntas acadêmicas. Ao contrário. Em nossa história, sobram exemplos de períodos em que a “grande imprensa”, movida por suas opções políticas, jogou contra os interesses da maioria da população. Apoiou ditaduras, avalizou políticas antipopulares, fingiu não ver os desmandos de aliados.

      O instituto Vox Populi acaba de realizar uma pesquisa nacional sobre sentimentos e expectativas a respeito da economia. O levantamento deixa claro o preço que pagamos por ter a mídia que temos.

      A pesquisa tratou principalmente de inflação e desemprego e mostra que a opinião pública vive um pesadelo. Olha com desconfiança o futuro, teme a perda de renda e emprego, prefere não consumir e não tem disposição de investir. Está com medo da “crise”.

      Todos sabem quão importante é o papel das expectativas na vida econômica. Quando a maioria das pessoas se convence de que as coisas não vão bem, seu comportamento tende a produzir aquilo que teme: a desaceleração da economia e a diminuição do investimento público. A “crise” é, em grande parte, provocada pelas expectativas.

      Estampada em manchetes e com tratamento de luxo nos noticiários de tevê, a “crise econômica” estava na pauta dos meios de comunicação muito antes de se tornar uma preocupação real da sociedade. Há ao menos dois anos, é o principal assunto.

      A nova pesquisa mostra que a quase totalidade dos brasileiros, depois de ser bombardeada durante tanto tempo com a noção de “crise”, perdeu a capacidade de enxergar com realismo a situação da economia.

      A respeito da quantia imaginada para comprar, daqui a um mês, o que compram atualmente com 100 reais, apenas 2% dos entrevistados estimaram um valor próximo àquele. Os demais 98% desconfiam de que vão precisar de mais ou de muito mais. Desse total, 73% temem uma alta dos preços superior a 10%. Quase a metade, 47%, estima uma inflação acima de 20%. E não menos de 35% receiam que os preços subirão mais de 30% em um mês.

      Os números são semelhantes nas análises do desemprego. Apenas 7% dos entrevistados sabem que hoje menos de dez indivíduos em cada cem estão desempregados. Cerca de um quarto acredita que o desemprego varie de 10% a 30% da força de trabalho e 38% imaginam que a proporção de brasileiros sem emprego ultrapassa os 40%.

      Por esse raciocínio, o cenário até o fim do ano seria dantesco: quase 40% acreditam que o desemprego em dezembro punirá mais da metade da população ativa.

      Para tanta desinformação e medo do futuro, muitos fatores contribuem. Nossa cultura explica parte desses temores. Os erros do governo, especialmente de comunicação, são responsáveis por outra. Mas a maior responsável é a mídia hegemônica.

      Ninguém defende que a população seja mantida na ignorância em relação aos problemas reais enfrentados pela economia. Mas vemos outra coisa. A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos.

      Com isso, torna-se agente do agravamento de uma crise que estimulou e continua a estimular, apesar de seu custo para as famílias e para o Brasil.


(COIMBRA, Marcos. Revista Carta Capital. Disponível em:http://www.cartacapital.com.br/revista/852/a-crise-e-suas-interpretacoes-4986.html. Acesso em: 26/01/2016. Adaptado.)

De acordo com a Nova Ortografia da Língua Portuguesa, no trecho “Apoiou ditaduras, avalizou políticas antipopulares, fingiu não ver os desmandos de aliados (...)” o termo destacado


I. deveria ter sido grafado com hífen, como em anti-higiênico e anti-inflacionário.

II. está adequadamente grafado, obedecendo à regra em que prefixo terminado em vogal se junta com a palavra iniciada por consoante.

III. está adequadamente grafado, assim como em antiaéreo e antiprofissional.

IV. tem como facultativo o emprego do hífen, visto que o Novo Acordo Ortográfico ainda é recente.

V. obedece à mesma regra que palavras formadas por prefixos como super-, ultra- e sub-.


Estão CORRETAS as proposições 

Alternativas
Comentários
  • Tabela que pode ajudar muito.

     

    https://www.metodista.br/leituraativa/ficadica/wp-content/uploads/2014/07/hifen.jpg

  • Emprega-se o hífen no Novo Acordo Ortográfico quando:

    1. O 2º elemento começar por h. Exemplos: anti-higiênico, pan-helenismo. Com exceção das palavras que já são pronunciadas sem considerar o h, como: desumano, desumidificar, inábil, inumano;

    2. O 2º elemento começar pela mesma vogal com que termina o prefixo ou pseudo prefixo. Exemplos: supra-articular, arqui-irmandade, auto-observação, eletro-ótica, micro-onda, semi-interno;

    3. O 1º elemento terminar em r e o segundo começar com a mesma consoante. Exemplos: hiper-requintado, super-religioso;

    4. Com prefixos como: ex, sota, soto, vice, vizo, além, aquém, recém, sem. Exemplos: ex-diretor, sota-piloto, além-mar, recém-nascido;

    5. No caso do prefixo sub, quando vem seguida por palavra iniciada em b, h ou r. Exemplos: sub-base, sub-reino, sub-humano;

    6. Palavras indígenas sempre levam hífen, como: amoré-graçu, anajá-mirim, andá-açu, capim-açu, Ceará-Mirim;

    7. No caso dos prefixos pan e circum, quando vem seguida por palavra iniciada em vogal, h, m ou n. Exemplos: circum-murado, pan-negritude, pan-americano;

    8. Em palavras compostas por justaposição (ou seja, colocadas uma do lado da outra, sem mudar nenhuma das duas palavras) que não contêm formas de ligação, cujos elementos formam unidade de sentido diferente quando juntas e que mantêm acento próprio. Por exemplo, ano significa uma coisa; luz significa outra. Quando justapostos, anos e luz têm um terceiro significado: ano-luz (e, portanto, emprega-se hífen). Exemplos: ano-luz, arco-íris, decreto-lei, tio-avô, guarda-noturno, afro-asiático, azul-escuro, conta-gotas, guarda-chuva;

    9. Em palavras que designam espécies botânicas ou zoológicas. Exemplos: couve-flor, erva-doce, feijão-verde, erva-do-chá, ervilha-de-cheiro, bem-me-quer, andorinha-do-mar, cobra-d’água, bem-te-vi;

    10. Em locuções consagradas pelo uso, como: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa. (Não levam hífen palavras como: fim de semana, dona de cada, fim de século).

     

    http://noticias.universia.com.br/destaque/especial/2011/12/02/894998/5/aprenda-vez-novo-acordo-ortografico/novo-acordo-ortografico-emprego-hifen.html

  • como a V tá certa?

  • O prefixo SUB terá hifen quando a palavra começar com H, B, R  ex: sub-reino.

    O prefixo SUPER terá hífen quando a palavra começar com H, R  ex: super-homen

    Nos demais casos as palavras se juntam. 

    No novo acordo ortográfico não existe uma regra específica para o prefixo anti. Sabemos que sempre que uma palavra iniciar com H ela terá hífen, ex: anti-higiênico, contra-homenagem... nos demais casos não terá hífen. A palavras antipopulares não começa com H por isso não tem hífen, por essa razão podemos dizer que a regra é similar à dos prefixos sub e super, pois uma das regras deles é de colocar hífen quando a próxima palavra começar com H , não começando com H, coloca-se o hífen.

     

    (Eu entendi assim e acertei)

  • Item V está errado, esta questão deveria ser anualada, se eu tivesse feito a prova entraria com recurso

  • V está errado pois:

    surper é quando a palavra seguinte começa por: H/R

    sub é quando a palavra seginte começa por: B/H/R

  • Resposta letra C

    I. deveria ter sido grafado com hífen, como em anti-higiênico e anti-inflacionário. (SÃO REGRAS ESPECÍFICAS)

    II. está adequadamente grafado, obedecendo à regra em que prefixo terminado em vogal se junta com a palavra iniciada por consoante. (VERDADEIRO)

    III. está adequadamente grafado, assim como em antiaéreo e antiprofissional. (VERDADEIRO)

    IV. tem como facultativo o emprego do hífen, visto que o Novo Acordo Ortográfico ainda é recente.(A NOVA ORTOGRAFIA JÁ ENTROU EM VIGOR)

    V. obedece à mesma regra que palavras formadas por prefixos como super-, ultra- e sub-. (VERDADEIRA)

  • A V está incorreta!

  • A V também não está errada?

  • Somente II e III

    A alternativa V possui outras regras.

    Anulação da questão.

  • I - CORRETA. (pseudo-semi-intra-contra-auto-neo-extra-proto-infra-ultra-supra-micro-ante-anti-sobre-arqui-mini) possuem as mesmas regras para o emprego do hífen, quais sejam:

    a. Segunda palavra inicia por: H - hifeniza / R - duplica a letra R / S - duplica a letra S / Vogal idêntica - hifeniza / Vogal distinta - não hifeniza.

    II - INCORRETA. Essa regra não existe.

    III - CORRETA. Conforme comentário I.

    IV - INCORRETA. Não tem nada de facultativo o emprego do hífen. Resposta absurda.

    V - INCORRETA. Regras de: SUPER - hifeniza quando inicia por H,R / ULTRA - conforme comentário I / SUB - hifeniza quando inicia por B,R

    Resposta: Não há kkkk

    abçs

                              

  • Somente II e III estão corretas.

  • letra C

    Marquei por eliminação mais acho que a V não está correta e pelo que li nos comentarios a maioria também achou.

  • II e III estão corretas, ou seja, não há acertiva correta (risos)

  • Somente a III está correta.

    A II está ERRADA também.

    Nas regras do novo acordo há vários casos onde "prefixo terminado em vogal" NÃO SE JUNTAM "com a palavra iniciada por consoante", os casos estão destacados abaixo junto da respectiva regra:

    1º) Nas formações com prefixos (...), só se emprega o hífen nos seguintes casos:

    a)Nas formações em que o segundo elemento começa por hanti-higiénico/anti-higiênico, circum-hospitalar, co-herdeiro (...)

    e)Nas formações com os prefixos ex- (com o sentido de estado anterior ou cessamento), sota-, soto-, vice- e vizo-ex-almirante, ex-diretor, ex-hospedeira, ex-presidente, ex-primeiro-ministro, ex-reisota-piloto, soto-mestre, vice-presidente, vice-reitor, vizo-rei

    f)Nas formações com os prefixos tónicos/tônicos acentuados graficamente pós-, pré- e pró- quando o segundo elemento tem vida à parte (...); pré-escolar, pré-natal (mas prever); pró-africano, pró-europeu (mas promover). (...)

    Em todos esses casos o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa consoante, portanto

  • Larissa,

     

    Interpretei assim: "o termo destacado...

     

    antipopulares 

     

    está adequadamente grafado, obedecendo à regra (do uso do hífen) em que prefixo terminado em vogal se junta com a palavra iniciada por consoante.

     

    Não está excluindo as demais regras, apenas limitando ao caso em análise.

    Com a devida vênia, pelo exposto, considerei a acertiva II correta.

  • analisando a IV esta errada,sobra as alternativas C e D a I e II se opõem como a II esta nas duas alternativas então elimina-se a D e fica a C. foinassim que eu fiz.

    qualquer equivoco por favor me avisem. 

  • Questao lixo.... so serve pra atrapalhar os estudos

  • Cabe recurso

    Somente os itens II e III estão corretos, mas não tem essa alternativa na questão.

  • Apenas as alternativas II e III estão corretas!
  • Notificar erro. Apenas a II e III estão corretas!

  • Só para atrapalhar os estudos, questão mal formulada!


ID
1883992
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 03

DRONES


      Já contei que, morando na Califórnia na época da Segunda Guerra Mundial, com 7 anos de idade e influenciado pelo noticiário e pelo clima de guerra, comecei a matar alemães e japoneses imaginários nos meus jogos solitários com tanta fúria que meu pai se preocupou. Fui levado a um médico, que me contou que as tropas aliadas estavam fazendo um bom trabalho matando inimigo e não precisavam da minha ajuda, pelo menos não tão entusiasmada. Embora não tenha parado com os massacres, o resultado do episódio foi que me tornei um pacifista para o resto da vida. Mas meu maior problema então, aos 7 anos, era a qualidade do armamento com que contava para minhas missões no Norte da África e nas selvas do Pacífico. Minha metralhadora era uma réplica perfeita de uma metralhadora de verdade, mas não disparava balas, só fazia barulho. Meu capacete era igual aos capacetes do exército americano, mas para criança. Minha pistola 45 só serviria para assustar o inimigo – também não disparava balas reais. Ah, se eu tivesse um lança-chamas que lançasse chamas. Uma bazuca. Um tanque. Um avião! Os alemães e os japoneses teriam se rendido muito mais cedo.

      Tenho visto anúncios de “drones” que podem ser comprados por qualquer um. Imagino que sejam iguais aos que estão sendo usados no Oriente Médio, para escolher alvos e guiar mísseis. Há tempo que qualquer um pode comprar armas de guerra reais, mas esta é a primeira vez que uma arma com a sofisticação letal do “drone” – a arma do futuro, da guerra teleguiada, do combate por painéis de controle, o máximo de estragos com o mínimo de risco – é oferecido ao público como um 45 de plástico.

      Claro que “drone” não é só para guerra. Serve para espiar o quintal do vizinho, até para entrar pela janela e assustar a vizinha no banho. Pode-se pensar – por exemplo – numa versão atualizada de Romeu e Julieta: Julieta na sua sacada no vigésimo andar recebe a visita do “drone” controlado por Romeu a quilômetros de distância. Nada poético, é verdade. Mas o que sobrou de poético hoje em dia?

      O fato é que, com um “drone” em casa, você está equipado como um exército moderno. Ah, eu com um “drone” nos meus 7 anos...


(VERÍSSIMO, Luís Fernando.

Disponível emhttp://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,drones,1821053. Acesso em: 02/02/2016.) 

No início do texto, o autor faz um relato de caráter sarcástico sobre os brinquedos infantis há um determinado tempo. O uso desse recurso narrativo nos permite inferir sua intenção de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E.

    Pode se inferir do texto que:

     

    O autor nos mostra sobre a ultilização do Drone comparado, em termos de brinquedo, aos brinquedos inofensivos de antigamente.


ID
1883995
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 03

DRONES


      Já contei que, morando na Califórnia na época da Segunda Guerra Mundial, com 7 anos de idade e influenciado pelo noticiário e pelo clima de guerra, comecei a matar alemães e japoneses imaginários nos meus jogos solitários com tanta fúria que meu pai se preocupou. Fui levado a um médico, que me contou que as tropas aliadas estavam fazendo um bom trabalho matando inimigo e não precisavam da minha ajuda, pelo menos não tão entusiasmada. Embora não tenha parado com os massacres, o resultado do episódio foi que me tornei um pacifista para o resto da vida. Mas meu maior problema então, aos 7 anos, era a qualidade do armamento com que contava para minhas missões no Norte da África e nas selvas do Pacífico. Minha metralhadora era uma réplica perfeita de uma metralhadora de verdade, mas não disparava balas, só fazia barulho. Meu capacete era igual aos capacetes do exército americano, mas para criança. Minha pistola 45 só serviria para assustar o inimigo – também não disparava balas reais. Ah, se eu tivesse um lança-chamas que lançasse chamas. Uma bazuca. Um tanque. Um avião! Os alemães e os japoneses teriam se rendido muito mais cedo.

      Tenho visto anúncios de “drones” que podem ser comprados por qualquer um. Imagino que sejam iguais aos que estão sendo usados no Oriente Médio, para escolher alvos e guiar mísseis. Há tempo que qualquer um pode comprar armas de guerra reais, mas esta é a primeira vez que uma arma com a sofisticação letal do “drone” – a arma do futuro, da guerra teleguiada, do combate por painéis de controle, o máximo de estragos com o mínimo de risco – é oferecido ao público como um 45 de plástico.

      Claro que “drone” não é só para guerra. Serve para espiar o quintal do vizinho, até para entrar pela janela e assustar a vizinha no banho. Pode-se pensar – por exemplo – numa versão atualizada de Romeu e Julieta: Julieta na sua sacada no vigésimo andar recebe a visita do “drone” controlado por Romeu a quilômetros de distância. Nada poético, é verdade. Mas o que sobrou de poético hoje em dia?

      O fato é que, com um “drone” em casa, você está equipado como um exército moderno. Ah, eu com um “drone” nos meus 7 anos...


(VERÍSSIMO, Luís Fernando.

Disponível emhttp://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,drones,1821053. Acesso em: 02/02/2016.) 

Observe os trechos, retirados do 1° parágrafo, abaixo.


Trecho 1: Minha metralhadora [...], mas não disparava balas, só fazia barulho.

Trecho 2: Meu capacete [...], mas para criança.

Trecho 3: Minha pistola 45 [...] – também não disparava balas reais.

Trecho 4: Embora não tenha parado com os massacres.


Analise as proposições acerca dos trechos acima.


I. No trecho 1, a conjunção destacada desempenha uma função de oposição, diferente daquela destacada no trecho 2.

II. Se, no trecho 4, substituíssemos “embora” por “considerando que”, não haveria mudança de sentido no texto.

III. Em todos os trechos, todas as expressões destacadas desempenham a mesma função de oposição.

IV. No trecho 3, se substituíssemos a expressão destacada por “contudo”, não haveria mudança de sentido.

V. No trecho 3, a expressão em destaque desempenha uma função de adição e poderia ser substituído por “nem” sem alteração de sentido.


A alternativa que contém apenas as proposições CORRETAS é

Alternativas
Comentários
  • Eu marcaria I e V se tivesse ¬¬ 

     

    Não entendi a resposta ): 

  • Resposta Letra B.

    No item II o termo embora desempenha uma concessão, ou seja, admite um fato contrário à ação proposta pela oração principal, mas incapaz de impedi-la, podendo ser substituída sem prejuízo por considerando que.

    No item IV a expressão também desempenha ideia de oposição (apesar de ter uma pistola - réplica bem real - ela não disparava balas reais) o que pode ser substutuído tranquilamente por contudo.

    E assim vamos aprendendo...força!

     

  • Conjuções subordnadas concessivas: embora, apesar de, ainda que, se bem que, conquanto, por mais que, posto que, memo que, considerando que, etc;

    Conjunções coordenadas ADVERSATIVAS: mas , porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante;

    Conjunções coordenadas ADITIVAS: e, nem, , não só...mas também, bem como, não só...mas ainda.

  • I- (diferente daquela destacada no texto 2) o erro está aqui, pois as duas são negações.

    II- correta, (embora) é concessão, podendo ser substituida por (considerando que)

    lll- errado, nem todas são oposição.

    lV- correta, (também) com sentido de oposição, podendo ser substituido por (contudo).

    v- errado, só de eliminar a palavra (também) e inserir a palavra (nem) já dava pra perceber que ia ficar juntas duas palavras de negação no trecho, nem e não.

    GAB. B

  • Acertei essa por descartória. Pela menos errada, em que pese eu não concorde que "considerando que' pode substituir "embora' e permanecer com o mesmo sentido.
    Eu marcaria só a IV. Anna Malheiros, eu acho que a I está incorreta pq diz que o trecho I apresenta uma relação de oposição DIFERENTE do trecho II. Porém, no trecho II também há uma relação de oposição.Eu entendi assim.

  • Galera, indique para comentário! Vlw

  • Errei, achando que a expressão também marcaria idéia de adição ):

  • I. No trecho 1, a conjunção destacada desempenha uma função de oposição, diferente daquela destacada no trecho 2. INCORRETA. AS DUAS DESEMPENHAM FUNÇÃO DE OPOSIÇÃO.

    II. Se, no trecho 4, substituíssemos “embora” por “considerando que”, não haveria mudança de sentido no texto. CORRETA. AS DUAS CONJUNÇÕES TEM FUNÇÃO DE CONCESSÃO.

    III. Em todos os trechos, todas as expressões destacadas desempenham a mesma função de oposição. INCORRETA. O TRECHO 4 É UMA CONCESSIVA.

    IV. No trecho 3, se substituíssemos a expressão destacada por “contudo”, não haveria mudança de sentido.CORRETA."CONTUDO" TEM FUNÇÃO DE OPOSIÇÃO/ADVERSIDADE, COMO O "TAMBÉM" NESTA ORAÇÃO.

    V. No trecho 3, a expressão em destaque desempenha uma função de adição e poderia ser substituído por “nem” sem alteração de sentido. INCORRETA. O "TAMBÉM" ESTÁ EXERCENDO FUNÇÃO ADVERSATIVA, DE OPOSIÇÃO, E FICARIA SEM SENTIDO CASO FOSSE SUBSTITUÍDO PELA CONJUNÇÃO ADITIVA "NEM".

  • Banca lixo!

  • "Também",  nesse caso, não deixa de ser uma adição. Reforça as proprosições anteriores. Respondi sem ler o texto e errei. Lendo da para chegar a esse gab. 

  • O professor do QC considerou a IV como ERRADA.

    E ainda temos que ver pessoas explicando o inexpricável.

  • questao sem gabarito. o examinador foi fazer questao grande e se perdeu. estudar e ter que acertar questao no chute e osso

  • CONSIDERAR "EMBORA" E "CONTUDO", ITEM IV, COM MESMO VALOR E SURREAL.

  • Eu pensei o seguinte: Se a afirmativa 3 estiver correta, automaticamente a afirmativa 4 também estará, porque todos os nexos apresentados dão ideia de oposição, mesmo os concessivos. Se esse "também" pode ser trocado por contudo, como afirma a 4, então a afirmativa 3 está certa.

    Não existe alternativa em que a afirmativa 3 e 4 estejam juntas, por isso as eliminei.

     

  • PESSOAL,  Na minha humilde opinião,  a questão está certa, eu consigo ver o sentido de oposição na oração :  Minha pistola 45 [...] – também não disparava balas reais.

    Se vocês lerem o texto, vão perceber que tem várias orações adversativas, consegui perceber a ideia de oposição na leitura do texto. podemos escrever a oração assim : 

    Minha pistola 45 [...] –" Mas também não disparava balas reais" , " Contudo não disparava balas reais também "

    VOÊS SÓ VÃO PERCEBER A ADVERSIDADE SE VOCÊS LEREM O TEXTO POR COMPLETO.

  • Apenas o item "II" está correto...Gabarito errado.

  • Gente acertei a questão, nem acredito.

    Percebi que o "também" estava com valor de oposição.

  • Questão lixosa, examinador brisado...

  • Eu gosto de ver as explicações para esta questão !!! Por favor.

  • Que baixo nível de algumas bancas! Questões mal formuladas que não são anuladas.

  • É impressionante como as pessoas inventam explicações até se encaixar no gabarito.

    Eu prefiro recorrer à gramática, não à filosofia.

    .

    Trecho 1: Minha metralhadora [...], mas não disparava balas, só fazia barulho.

    Trecho 2: Meu capacete [...], mas para criança.

    Trecho 3: Minha pistola 45 [...] – também não disparava balas reais.

    Trecho 4: Embora não tenha parado com os massacres.

    .

    I. No trecho 1, a conjunção destacada desempenha uma função de oposição, diferente daquela destacada no trecho 2.

    Errado porque tanto o trecho 1 como trecho 2 desempenham função de oposição.

    .

    II. Se, no trecho 4, substituíssemos “embora” por “considerando que”, não haveria mudança de sentido no texto.

    Correto. Outros exemplos de conjunção concessiva: ainda que, malgrado, conquanto, não obstante, se bem que, posto que etc.

    .

    III. Em todos os trechos, todas as expressões destacadas desempenham a mesma função de oposição

    Errado porque a o trecho 3 expressa adição e o 4 concessão.

    .

    IV. No trecho 3, se substituíssemos a expressão destacada por “contudo”, não haveria mudança de sentido.

    Errado pq "contudo" é adversativo e também é "aditivo". Percebam melhor o contexto.

    Não há nenhuma quebra de expectativa como ocorre numa oposição/ contraste.

    "Minha pistola 45 só serviria para assustar o inimigo – também não disparava balas reais."

    Ele já falava que a pistola dele não prestava na prática, era só pra assustar. Depois fala que não dispara balas. Cadê a oposição aqui???

    .

    V. No trecho 3, a expressão em destaque desempenha uma função de adição e poderia ser substituído por “nem” sem alteração de sentido.

    Errado pq, apesar de ser uma adição, se "também" fosse substituído por "nem" ficaria... "NÃO NEM..."

  • É impressionante como as pessoas inventam explicações até se encaixar no gabarito.

    Eu prefiro recorrer à gramática, não à filosofia.

    .

    Trecho 1: Minha metralhadora [...], mas não disparava balas, só fazia barulho.

    Trecho 2: Meu capacete [...], mas para criança.

    Trecho 3: Minha pistola 45 [...] – também não disparava balas reais.

    Trecho 4: Embora não tenha parado com os massacres.

    .

    I. No trecho 1, a conjunção destacada desempenha uma função de oposição, diferente daquela destacada no trecho 2.

    Errado porque tanto o trecho 1 como trecho 2 desempenham função de oposição.

    .

    II. Se, no trecho 4, substituíssemos “embora” por “considerando que”, não haveria mudança de sentido no texto.

    Correto. Outros exemplos de conjunção concessiva: ainda que, malgrado, conquanto, não obstante, se bem que, posto que etc.

    .

    III. Em todos os trechos, todas as expressões destacadas desempenham a mesma função de oposição

    Errado porque a o trecho 3 expressa adição e o 4 concessão.

    .

    IV. No trecho 3, se substituíssemos a expressão destacada por “contudo”, não haveria mudança de sentido.

    Errado pq "contudo" é adversativo e também é "aditivo". Percebam melhor o contexto.

    Não há nenhuma quebra de expectativa como ocorre numa oposição/ contraste.

    "Minha pistola 45 só serviria para assustar o inimigo – também não disparava balas reais."

    Ele já falava que a pistola dele não prestava na prática, era só pra assustar. Depois fala que não dispara balas. Cadê a oposição aqui???

    .

    V. No trecho 3, a expressão em destaque desempenha uma função de adição e poderia ser substituído por “nem” sem alteração de sentido.

    Errado pq, apesar de ser uma adição, se "também" fosse substituído por "nem" ficaria... "NÃO NEM..."

  • Deveria ser anulada, pois apenas a II está correta.

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

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ID
1883998
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 04

POR QUE AS PALAVRAS MUDAM DE SENTIDO NO CORRER DO TEMPO?


      No seu percurso histórico, as palavras adquirem novos sentidos e estabelecem novas relações semânticas umas com as outras, e essas alterações decorrem de múltiplos fatores. Vejam-se, nesse breve texto, a ampliação ou mudança de sentido da palavra “fortuna”, que evoluiu de sentido no curso do tempo.

      A palavra “fortuna”, vem do Latim fortuna, de “fors”, “possibilidade, força”. Na origem, designava a “sorte (boa ou má)”. O dicionário de Língua Portuguesa Aurélio registra diversas acepções de “fortuna”, como casualidade, destino, ventura. No entanto, ainda em latim, ela perdeu a conotação negativa e se especializou apenas como “boa sorte”, por exemplo, nas cartas de Cícero. Com o tempo, acabou ganhando mais um significado, que, hoje em dia, é o mais conhecido: “riqueza”.

     (Fonte: <http://www.gostodeler.com.br/materia/18794/Por_que_as_pala.html> . Acesso em: 03/02/16. Adaptado.) 

Na frase “No entanto, ainda em latim, ela perdeu a conotação negativa...” (2° parágrafo). Os termos destacados, no contexto supracitado, têm o sentido de

Alternativas
Comentários
  • ambos (C e E) ?


ID
2050591
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O Decreto no 7.602, de 07, de novembro de 2011, dispõe sobre a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST). Essa política tem como finalidade promover a saúde e a qualidade de vida do trabalhador, bem como prevenir acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Sobre isso, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • II -A PNSST tem por princípios:

    a)universalidade;

    b)prevenção;

    c)precedência das ações de promoção, proteção e prevenção sobre as de assistência, reabilitação e reparação;

    d)diálogo social; e

    e)integralidade;

  • a) XI -A gestão executiva da Política será conduzida por Comitê Executivo constituído pelos Ministérios do Trabalho e Emprego, da Saúde e da Previdência Social; 

    b)...elaborar e revisar, em modelo tripartite, as Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho;

    c) CORRETO

    d)...definir, em conjunto com as secretarias de saúde de Estados e Municípios, normas, parâmetros e indicadores para o acompanhamento das ações de saúde do trabalhador a serem desenvolvidas no Sistema Único de Saúde, segundo os respectivos níveis de complexidade destas ações;

    e) competência da  Comissão Tripartite de Saúde e Segurança no Trabalho – CTSST


ID
2050594
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

“Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente e, particularmente, a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução de problemas surgidos desse relacionamento” (Ergonomics Research Society, Inglaterra). O desenvolvimento de um posto de trabalho com enfoque ergonômico é feito nas seguintes etapas: análise detalhada da tarefa a ser executada; arranjo físico; dimensionamento, construção e teste do posto. Assinale a alternativa CORRETA acerca dessas etapas.

Alternativas

ID
2050597
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

TEXTO 05
A mediação da Justiça do Trabalho entre a fábrica Y e o Ministério Público do Trabalho vai ajudar a combater o envenenamento de trabalhadores por chumbo. O acordo foi feito na 2ª Vara do Trabalho, em Ação Civil Pública cumulada com Ação Civil Coletiva ajuizadas contra a empresa que realizou os programas de saúde e o médico do trabalho responsável pelo atendimento dos trabalhadores.
(Adaptado de:http://www.protecao.com.br/noticias/doencas_ocupacionais/medico_e_reu_em_acao_de_envenenamento_por_ch. Acesso em: 29/01/2016). 

A NR-07 obriga as empresas, que admitem trabalhadores como empregados, a elaborarem o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), com o objetivo de preservar a saúde dos trabalhadores. Nesse programa são estabelecidos os parâmetros de controle da exposição ao risco ambiental e a periodicidade dos exames ocupacionais. Sobre o PCMSO é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • b) para os demais trabalhadores:

    b.1) anual, quando menores de 18 (dezoito) anos e maiores de 45 (quarenta e cinco) anos de idade;

    b.2) a cada dois anos, para os trabalhadores entre 18 (dezoito) anos e 45 (quarenta e cinco) anos de idade.

  • A - 7.3.1 Compete ao empregador:

    a) garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia;

    b) custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO;

     

    B - 7.4.1 O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos:

    a) admissional;

    b) periódico;

    c) de retorno ao trabalho;

    d) de mudança de função;

    e) demissional.

     

    C - 7.4.2.1 Para os trabalhadores cujas atividades envolvem os riscos discriminados nos Quadros I e II desta NR, os exames médicos complementares deverão ser executados e interpretados com base nos critérios constantes dos referidos quadros e seus anexos. A periodicidade de avaliação dos indicadores biológicos do Quadro I deverá ser, no mínimo, semestral, podendo ser reduzida a critério do médico coordenador, ou por notificação do médico agente da inspeção do trabalho, ou mediante negociação coletiva de trabalho.

     

    D - GABARITO

     

    E - 7.3.2 Compete ao médico coordenador:

    a) realizar os exames médicos previstos no item 7.4.1 ou encarregar os mesmos a profissional médico familiarizado com os princípios da patologia ocupacional e suas causas, bem como com o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que está ou será exposto cada trabalhador da empresa a ser examinado;

    b) encarregar dos exames complementares previstos nos itens, quadros e anexos desta NR profissionais e/ou entidades devidamente capacitados, equipados e qualificados.


ID
2050600
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) é um órgão mundial que discute temas estratégicos sobre as relações de trabalho no mundo. As suas convenções são tratados multilaterais estabelecidos entre os estados-membros. Esses se comprometem na implementação dos tratados em seus países, através de leis, decretos, normas, portarias e instruções normativas. De maneira geral, o que é CORRETO afirmar sobre as Convenções da OIT?

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADO. Até 18 (dezoito) meses da adoção de uma convenção, cada Estado-Membro tem a obrigação de submetê-la à autoridade nacional competente (no Brasil, o Congresso Nacional) para aprovação.  

    b) CORRETA. Quando a Convenção é aprovada, o Governo (Presidente da República, no caso do Brasil) promove a ratificação do tratado junto à OIT.

    c) ERRADO. No que diz respeito à vigência internacional, inicia-se 12 meses após ratificação de uma convenção por dois Estados-Membros.

    d) ERRADO. Em relação à validade, o prazo de validade de cada ratificação é de 10 anos.

    e)ERRADO. A abrangência de cada convenção é definida em seu texto, havendo, porém, em algumas convenções, possibilidade de exclusão total ou parcial de ramos da atividade econômica, empresas ou produtos, ou mesmo a exclusão de aplicação de parte da convenção em todo o território nacional, a critério da autoridade nacional competente, após consulta às organizações representativas de empregadores e trabalhadores .


ID
2050603
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

TEXTO 06
O Ministério da Previdência Social (MPS) aprovou legislação em 2007, criando o Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP), que alterou o modo de definir o benefício da previdência para os casos de afastamento do trabalho acima de 15 dias. O número de casos da empresa com benefício auxílio-doença acidentário assim como os registros de toda a comunicação de acidente do trabalho (CAT) comporão os cálculos para a definição do Fator Acidentário de Prevenção (FAP), que entrou em vigor em janeiro de 2010, implicando aumento ou redução da alíquota de contribuição da empresa para o Seguro Acidente do Trabalho (SAT). Essa nova legislação tem impacto muito grande nas empresas e é fundamental que cada empregador conheça esse processo com detalhe para poder tanto contestar junto à Previdência os casos considerados NTEP como também identificar os fatores geradores de maiores problemas de segurança e saúde e desenvolver ações preventivas e corretivas.
(Fonte Manual NTEP e FAP, SESI/CNI). 

Sobre o NTEP, o FAP e os documentos probatórios dos controles ambientais e da saúde do trabalhador, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

     

    O NTEP, a partir do cruzamento das informações de código da Classificação Internacional de Doenças – CID-10 e do código da Classificação Nacional de Atividade Econômica – CNAE aponta a existência de uma relação entre a lesão ou agravo e a atividade desenvolvida pelo trabalhador


ID
2050606
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Tomando-se como base 1.000.000 (um milhão) de horas para o cálculo da Taxa de Frequência (TF) de acidentes de trabalho e 1.000 (mil) dias para cálculo da Taxa de Gravidade (TG) dos acidentes de trabalho e 200 (duzentas) horas trabalhadas por mês, por trabalhador, considere os dados a seguir.

Empresa A
Tempo de avaliação: 10 meses
Número de acidentes: 2
- 1 morte
- 1 acidente sem afastamento
Horas extras: zero
Número de funcionários: 100

Empresa B
Tempo de avaliação: 20 meses
Número de acidentes: 2
- 2 mortes
Horas extras: 100%
Número de funcionários: 100

O produto entre as TFs e a razão entre as TGs das empresas A e B são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Empresa A:

    Taxa de frequência de acidentes (Tf):

    H = meses x trabalhadores x horas/dia/trabalhador => H = 10 x 200 x 100 => H = 200.000;

    N = 2;

    Tf = 2 x 1.000.000 / 200.000 => Tf = 10;

     

    Taxa de Gravidade (TG)

    H = 200.000;

    T = 6.000 (1 morte) - o período sem afastamento não conta como dias a debitar;

    TG = 6.000 x 1.000.000 / 200.000 => TG = 30.000

     

    Empresa B:

    Taxa de frequência de acidentes (Tf):

    H = meses x trabalhadores x horas/dia/trabalhador x horas extras => H = 20 x 200 x 100 x 2 (100% de hora extra) => H = 800.000;

    N = 2;

    Tf = 2 x 1.000.000 / 800.000 => Tf = 2,5;

     

    Taxa de Gravidade (TG):

    H = 800.000;

    T = 12.000 (2 mortes: 6.000 dias/cada);

    TG = 12.000 x 1.000.000 / 800.000 => TG = 15.000

     

    A questão pede:

    TfA x TfB = 10 x 2,5 = 25;

    TGA/TGB = 30.000 / 15.000 = 2;

     

    Logo, resposta C)

     

    Bons estudos.

    Nem sempre é fácil, mas sempre é possível.

  • O raciocínio está correto, no entanto a quantidade de dias a ser utilizados é o valor referido no enunciado que seria 1000 dias e não o 6000 dias debitados por morte.  Se fizeres esta conta verá que o resultado é igual, ou seja, onde foi utilizado o valor de 6000 (que é o padrão de dias debitados por morte), utilizar somente o valor de 1000 dias do enunciado.

  • RESPOSTA: C

    Pra ganhar tempo.....
    TF(A) = (2 *1.000.000) / (100 * 10 * 200) = 10
    TF(B) = (2 * 1.000.000) / (100 * 20 * 200 * 2) = 2,5

    10 * 2,5 = 25


ID
2050609
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

TEXTO 07
“Dois homens morreram e outros três ficaram feridos após a explosão de uma das caldeiras da empresa X.”
(Adaptado de< http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/01>. Acesso em 28.01.2016).

A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é o documento que registra um acidente ou doença do trabalho junto à Previdência Social. Esse registro deve ser feito pela empresa em determinado prazo. De acordo com a Previdência Social, qual deve ser o prazo de emissão de CATs em casos de mortos e feridos, respectivamente?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

    Em caso de morte, a comunicação deverá ser imediata.

    A empresa é obrigada a informar à Previdência Social todos os acidentes de trabalho ocorridos com seus empregados, mesmo que não haja afastamento das atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência.

     


ID
2050612
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

TEXTO 07
“Dois homens morreram e outros três ficaram feridos após a explosão de uma das caldeiras da empresa X.”
(Adaptado de< http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/01>. Acesso em 28.01.2016).

Quando uma empresa possui caldeira(s) em suas instalações, ela deve cumprir o que determina a NR-13. Sobre essa determinação, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Resposta: E

    13.4.1.4 Toda caldeira deve ter afixada em seu corpo, em local de fácil acesso e bem visível, placa de identificação indelével com, no mínimo, as seguintes informações:

    a)nome do fabricante;

    b)número de ordem dado pelo fabricante da caldeira;

    c)ano de fabricação; (faltou o ano de fabricação na resposta)

    d)pressão máxima de trabalho admissível;

    e)pressão de teste hidrostático de fabricação;

    f)capacidade de produção de vapor;

    g)área de superfície de aquecimento;

    h)código de projeto e ano de edição.

  • LETRA D está incorreta.

    13.5.3 A inspeção de segurança periódica, constituída por exames interno e externo, deve ser executada nos seguintes prazos máximos:

    a) 12 (doze) meses para caldeiras das categorias A, B e C;

    b) 12 (doze) meses para caldeiras de recuperação de álcalis de qualquer categoria; (e não 15 meses, como sugere a questão)

    c) 24 (vinte e quatro) meses para caldeiras da categoria A, desde que aos 12 (doze) meses sejam testadas as pressões de abertura das válvulas de segurança;

    d) 40 (quarenta) meses para caldeiras especiais conforme definido no item 13.5.5.

  • letra D está correta

     

    http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR13.pdf

     

     

    13.4.4.4 A inspeção de segurança periódica, constituída por exames interno e externo, deve ser executada nos seguintes prazos máximos:

     

    a) 12 (doze) meses para caldeiras das categorias A, B e C;

     

    b) 15 (quinze) meses para caldeiras de recuperação de álcalis de qualquer categoria;

     

    c) 24 (vinte e quatro) meses para caldeiras da categoria A, desde que aos 12 (doze) meses sejam testadas as pressões de abertura das válvulas de segurança.

  • Daniel Ornellas, você está TOTALMENTE INCORRETO.

    O item 13.5.3.1 trata da segurança de operação em vasos de pressão. O item 13.4.4.4 trata da inspeção periódica das caldeiras e SIM informa o prazo de 15 meses para as caldeiras de recuperação de alcális de qualquer categoria. Se informe mais antes de postar.

  • Gabarito letra E

     

    13.6.3 Todo vaso de pressão deve ter afixado em seu corpo em local de fácil acesso e bem visível, placa de identificação indelével com, no mínimo, as seguintes informações:
    a) fabricante;
    b) número de identificação;
    c) ano de fabricação;
    d) pressão máxima de trabalho admissível;
    e) pressão de teste hidrostático;
    f) código de projeto e ano de edição.

  • 13.4.4.4 A inspeção de segurança periódica, constituída por exames interno e externo, deve ser executada nos seguintes prazos máximos:

     

    a) 12 (doze) meses para caldeiras das categorias A, B e C;

    b) 15 (quinze) meses para caldeiras de recuperação de álcalis de qualquer categoria;

    c) 24 (vinte e quatro) meses para caldeiras da categoria A, desde que aos 12 (doze) meses sejam testadas as pressões de abertura das válvulas de segurança.

     

    http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR13.pdf

  • Welberton Dantas, em nenhum momento a questão falou que era APENAS estes itens. Veja: eu comi banana, melão e maçã. Se alguém afirmar que eu comi maçã e banana não estaria errado. Faltou melão, ok, mas não deixa a afirmação errada, não foi falado que era apenas essas duas.

     

  • Sobre a E

     

    toda caldeira deve possuir, em local próximo ao seu corpo: placa de identificação com nome do fabricante; número de ordem; pressão máxima de trabalho; pressão de teste hidrostático; capacidade de produção de vapor; área de superfície de aquecimento; código de projeto e ano de edição. 

     

    O correto seria: afixada em seu corpo, em local de fácil acesso e bem visível

  • Gabarito: E.

     

    Lembrando que a NR 13 passou por atualizações em setembro de 2017. Segue nova redação:

     

    13.4.4.4 A inspeção de segurança periódica, constituída por exames interno e externo, deve ser executada nos seguintes prazos máximos:

     

    a) 12 (doze) meses para caldeiras das categorias A e B;

     

    b) 15 (quinze) meses para caldeiras de recuperação de álcalis de qualquer categoria;

     

    c) 24 (vinte e quatro) meses para caldeiras da categoria A, desde que aos 12 (doze) meses sejam testadas as pressões de abertura das válvulas de segurança.

  • NR 13 - Atualizada

    13.4.4.4 A inspeção de segurança periódica, constituída por exames interno e externo, deve ser executada nos seguintes prazos máximos:

    a) 12 (doze) meses para caldeiras das categorias A e B;

    b) 15 (quinze) meses para caldeiras de recuperação de álcalis de qualquer categoria;

    c) 24 (vinte e quatro) meses para caldeiras da categoria A, desde que aos 12 (doze) meses sejam testadas as pressões

    de abertura das válvulas de segurança.

    Portanto letra D incorreta.

  • GABA e)

    NR 13

    13.9.4.1 Pequenas intervenções superficiais podem ter o teste hidrostático dispensado, a critério do "Profissional Habilitado"

  • Desatualizada. Categorias de caldeiras: A e B.

  • A norma passou por modificações.

    Porém o gabarito da questão é letra E!

    As informações devem estar no corpo da caldeira e não próximas.


ID
2050615
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Segundo a Norma Regulamentadora nº 10, os estabelecimentos devem constituir Prontuários de Instalações Elétricas se possuírem cargas instaladas iguais ou superiores a

Alternativas
Comentários
  • resposta - C 

    10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no subitem 10.2.3, no mínimo: 
     

  • NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

     

    10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no subitem 10.2.3, no mínimo:

     

    GABARITO: C

  • A resposta está errada, o Gabarito "C" é uma pegadinha "10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, e não Iguais e Superiores, por favor alguém tenha mais cuidado com questões erradas.

  • A questão exige conhecimento acerca da NR-10 que versa sobre Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.

    Em relação às medidas de controle, a partir de uma certa carga instalada, os estabelecimentos são obrigados a constituir e a manter um conjunto de documentações.

    Essa medida de controle leva o nome de Prontuário de Instalações Elétricas para estabelecimento com carga instalada superior a 75 kW, nos termos da NR-10:

    “10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no subitem 10.2.3, no mínimo:

    a) conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das medidas de controle existentes;

    b) documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos;

    c) especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme determina esta NR; 2

    d) documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados;

    e) resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva;

    f) certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas;

    g) relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações, contemplando as alíneas de “a” a “f”.”

    Há exceções?

    Sim. De acordo com o manual de auxílio na interpretação da NR-10

    "O valor de 75 kW de potência instalada é o limite superior de potência determinado para fornecimento em baixa tensão, conforme resolução da ANEEL nº 486 de 29/11/2000. Há exceções à regra (zona rural; distribuição subterrânea), onde são adotados outros valores de potência como limites do tipo de fornecimento. (...)"

    Portanto, o valor das cargas instaladas devem ser superiores a 75kW.

    Repare que o enunciado fala em "iguais ou superiores" e a norma somente impõe tal obrigação à carga "superior" e não igual a 75kW. Logo, o equívoco da banca justificaria a anulação desta questão, pois nessas condições, nenhuma alternativa serviria como resposta.

    GABARITO DA BANCA: LETRA C


ID
2050618
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Sabe-se que, pelo anexo 1 da Norma Regulamentadora n° 15, o limite de exposição para ruídos contínuos ou intermitentes, em uma jornada de 8h, é de 85 dB (A) e que o Nível de Ação é de 50% do limite de tolerância. Dessa forma, o Nível de Ação em ambientes laborais que possuam a condição de nível de pressão sonora supracitada é de

Alternativas
Comentários
  • Segundo o item 9.3.6.1 da NR-09:

    Para o ruído:   (...) a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido pela NR 15.

    O "pega" é que uma dose 0,5 representa 5 dB. Logo nível de ação de 80 dB.

     

  • RESPOSTA: A

    (...) a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido pela NR 15, a saber, um incremento de duplicação de dose de 5 dB.

    85 dB(A) - 5 dB = 80 dB(A)

  • Lembrando que essa medição é logarítmica, por isso é 80 dB.


ID
2050621
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O limiar de audibilidade se apresenta nas faixas

Alternativas
Comentários
  • Limiar da audição (pressão sonora mínima audível): 2x 10^-5 N/m²

    Limiar da dor (pressão sonora máxima audível) 20 N/m² = 20 Pa

    Deve-se considerar as seguintes limitações: os ruídos industriais usuais abrangem toda a faixa de freqüências audíveis, nominalmente, 20 Hz a 20 KHz.

    Entretanto, não são consideradas as faixas de oitava centradas em 31,5 e 63 Hz e a faixa centrada em 16 KHz, introduzindo-se, assim, pequeno desvio (aleatório) das condições reais; no uso real, os protetores podem apresentar atenuações inferiores, em função má adaptação do EPI ao usuário.

    Ruído

    EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AOS NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA CONDIÇÕES BÁSICAS NECESSÁRIAS PARA QUE AS VIBRAÇÕES SONORAS SEJAM AUDÍVEIS

    1)

    A freqüência deve ter valores específicos (faixa de audiofrequência) variando de:

    16 Hz a 20 Khz.

    2)

    A amplitude de oscilação deve encontrar-se dentro do limiar de audibilidade, ou seja, a variação da pressão deve ter um valor mínimo para atingir o limiar da audibilidade (diferença instantânea entre a pressão atmosférica na presença do som e a pressão atmosférica na ausência do mesmo).

    Pressão mínima = 2 x 10-5 N/m2

    Pressão máxima = 20.000.000 x 10-5 N/m2 (Limiar da dor)

    Ou seja: A pressão deve variar de:

    2 x 10^-5 a 200 N/m²


ID
2050624
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

TEXTO 08
A diretoria do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) embargou as obras do Rodoanel, onde o operário V morreu. Foi a segunda morte de trabalhador na construção do anel viário em menos de quatro meses.
(Adaptado de:<http://www.odiariodemogi.com.br/cidades/cidades;22907-morte-causa-embargo-em-obra-do-rodosnel.html: Acesso em: 27/01/2016). 

As obras, mencionadas no TEXTO 08, foram embargadas devido ao acidente fatal, mas poderia ter um ou mais setores de serviço e/ou máquinas interditados se fossem constatadas situações de risco grave e iminente. Assinale a única alternativa CORRETA sobre embargo e interdição.

Alternativas
Comentários
  • Item 3.5 - NR3

    Durante a paralisação decorrente da imposição de interdição ou embargo, os empregados devem receber os salários como se estivessem em efetivo exercício.

  • A  - 3.1.1 Considera-se grave e iminente risco toda condição ou situação de trabalho que possa causar acidente ou doença relacionada ao trabalho com lesão grave à integridade física do trabalhador.

     

    B - 3.4 Durante a vigência da interdição ou do embargo, podem ser desenvolvidas atividades necessárias à correção da situação de grave e iminente risco, desde que adotadas medidas de proteção adequadas dos trabalhadores envolvidos.

     

    C - 3.3 O embargo implica a paralisação total ou parcial da obra.

     

    D - GABARITO

     

    E - 3.2 A interdição implica a paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento.

  • RESPOSTA: D

     a) ERRADO. Doença também ......

     b) ERRADO. Pode sim .....

     c) ERRADO. Apenas total.... NNNÂÂOOO... Total ou parcial ....

     d) CERTO

     e) ERRADO. Apenas parcial.... NNNÂÂOOO... Total ou parcial ....

     


ID
2050627
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O Fator Acidentário Previdenciário (FAP) será aplicado às alíquotas de 1, 2 ou 3% da tarifação coletiva por subclasse econômica, como um multiplicador, incidente sobre a folha de salários das empresas para custear aposentadorias especiais e benefícios decorrentes de acidentes de trabalho. As taxas de multiplicação variam entre

Alternativas
Comentários
  • O fator acidentário é um multiplicador, que varia de 0,5 a 2 pontos, a ser aplicado às alíquotas de 1%, 2% ou 3% da tarifação coletiva por subclasse econômica, incidentes sobre a folha de salários das empresas para custear aposentadorias especiais e benefícios decorrentes de acidentes de trabalho. O FAP varia anualmente. É calculado sempre sobre os dois últimos anos de todo o histórico de acidentalidade e de registros acidentários da Previdência Social, por empresa.

    Pela metodologia do FAP, as empresas que registrarem maior número de acidentes ou doenças ocupacionais, pagam mais. Por outro lado, o Fator Acidentário de Prevenção aumenta a bonificação das empresas que registram acidentalidade menor. No caso de nenhum evento de acidente de trabalho, a empresa paga a metade da alíquota do SAT/RAT.

    O fator incide sobre as alíquotas das empresas que são divididas em 1.301 subclasses da Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE 2.0).

    http://www.previdencia.gov.br/a-previdencia/saude-e-seguranca-do-trabalhador/politicas-de-prevencao/fator-acidentario-de-prevencao-fap/

  • RESPOSTA: C

    O FAP é um multiplicador que varia entre 0,5000 (redução de 50%) e 2,000 (aumento de 100%), com precisão de 4 cas decimais.


ID
2050630
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

As operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, em quaisquer vasilhames e a granel, são consideradas em condições de periculosidade, excluindo o transporte em pequenas quantidades, a partir de

Alternativas
Comentários
  • 16.6 As operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, em quaisquer vasilhames e a granel, são
    consideradas em condições de periculosidade, exclusão para o transporte em pequenas quantidades, até o limite de 200
    (duentos) litros para os inflamáveis líquidos e 135 (cento e trinta e cinco) quilos para os inflamáveis gasosos liquefeitos.

  • NR 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS

     

    16.6 As operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, em quaisquer vasilhames e a granel, são consideradas em condições de periculosidade, exclusão para o transporte em pequenas quantidades, até o limite de 200 (duzentos) litros para os inflamáveis líquidos e 135 (cento e trinta e cinco) quilos para os inflamáveis gasosos liquefeitos.

     

    GABARITO: D


ID
2050633
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Um laudo sobre insalubridade realizado em um trabalhador que exerce a sua função no interior de um galpão não climatizado, cuja Taxa de Metabolismo representa 500 kcal/h, apresentou um IBUTG de 25 ºC. Ao longo de 01 (uma) hora de expediente, o trabalhador

Alternativas
Comentários
  • Máximo IBUTG para 500 kcal/h é 25,0 - Quadro 2 do Anexo 3 da NR 15.

    Trabalho intermitente para atividade pesada é até 25,0, Quadro 1 do Anexo 3 NR 15.

  •   Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

  • comentário equivocado.. próximo

  • Comentário certo.. próximo


ID
2050636
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

No que diz respeito à boa prática da prevenção de acidentes a ser aplicada nas empresas brasileiras, muitos são os treinamentos a serem ministrados para as equipes de trabalho, conforme atividades que desenvolvem e de acordo com a legislação de Segurança e Saúde do Trabalho em vigor. Entre estes treinamentos, encontramos o Curso para Formação de Cipeiros. Este curso deve

Alternativas
Comentários
  • Gab:B

     

    NR 5

    5.34 O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo oito horas diárias e será
    realizado durante o expediente normal da empresa.

  • NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

     

    5.34 O treinamento terá carga horária de 20h vinte horas, distribuídas em no máximo 8h oito horas diárias e será realizado durante o expediente normal da empresa.

     

    5.33 O treinamento para a CIPA deverá contemplar, no mínimo, os seguintes itens:

     

    a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do processo produtivo;

    b) metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;

    c) noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos existentes na empresa;

    d) noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS, e medidas de prevenção;

    e) noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde no trabalho;

    f) princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;

    g) organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão.

     

    GABARITO: B


ID
2050639
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O quadro II, da Norma Regulamentadora nº 4, alterado pela Portaria SSMT nº 34, de 11 de dezembro de 1987, apresenta o dimensionamento dos SESMTs, Serviços Especializados em Saúde e Segurança e Medicina do Trabalho, estabelecendo os devidos quantitativos de profissionais em função da quantidade de empregados da empresa e seus respectivos Graus de Riscos. Dessa forma, para que uma empresa tenha, obrigatoriamente, que possuir, no mínimo, 2 (dois) Engenheiros de Segurança do Trabalho em seu quadro funcional terá que

Alternativas
Comentários
  • Gab D

     

    Questão de decoreba e difícil pois já temos que aprender toda a norma, mas podemos ficar atentos há alguns pontos.

     

    2(dois) Engenheiro Seg. Trabalho só vamos ter em empresa de grau de risco 3 com 3.501 a 5.000 empregados  e depois com empresas de grau de risco 4  com 2.001 a 3.500 empregados.

     

     

     

  • Questão ridícula que a meu ver não avalia ninguém......Puro chute!

  • Vai ter que decorar a tabela, sendo assim questão perdida. Concurseiro nao perde tempo

  • Questão patética, não mede conhecimento de ninguém.

  • Dimensionamento do SESMT para Engenheiro de Segurança do Trabalho:

    1 engenheiro             2 engenheiros

    Risco 1 = 2001 --------------       -

    Risco 2 = 1001 --------------       -

    Risco 3 =  501  --------------      3501

    Risco 4 =  101 --------------      2001

  • VAMOS PARAR DE MIMIMI E DECORAR A TABELA GALERA. NÃO TEM JEITO AS BANCAS NÃO ESTÃO NEM AI......


ID
2050642
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A Norma Regulamentadora n° 9 estabelece as diretrizes para implementação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA – nas empresas. No escopo normativo de Saúde e de Segurança do Trabalho brasileiro, a atividade econômica desobrigada a implementar o PPRA em função da implementação do Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR – é a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

     

    22.3.7 Cabe à empresa ou Permissionário de Lavra Garimpeira elaborar e implementar o Programa de Gerenciamento
    de Riscos - PGR, contemplando os aspectos desta Norma, incluindo, no mínimo, os relacionados a:


    a) riscos físicos, químicos e biológicos;
    b) atmosferas explosivas;
    c) deficiências de oxigênio;
    d) ventilação;
    e) proteção respiratória, de acordo com a Instrução Normativa n.º 1, de 11/04/94, da Secretaria de Segurança e Saúde
    no Trabalho;
    f) investigação e análise de acidentes do trabalho;
    g) ergonomia e organização do trabalho;
    h) riscos decorrentes do trabalho em altura, em profundidade e em espaços confinados;
    i) riscos decorrentes da utilização de energia elétrica, máquinas, equipamentos, veículos e trabalhos manuais;
    j) equipamentos de proteção individual de uso obrigatório, observando-se no mínimo o constante na Norma
    Regulamentadora n.º 6.
    l) estabilidade do maciço;
    m) planode emergência e
    n) outros resultantes de modificações e introduções de novas tecnologias.

  • NR 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração

    22.3.7.1.3 Desobrigam-se da exigência do PPRA as empresas que implementarem o PGR.


ID
2050645
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A Engenharia de Segurança do Trabalho se utiliza de várias técnicas de análise de riscos tanto no âmbito da prevenção, quanto no aspecto da análise de infortúnios consumados. Quanto às diversas metodologias, “o uso de palavras-guias no desenvolvimento” e “o registro apenas de fatos na estratificação temporal das informações” se referem, respectivamente, às técnicas

Alternativas
Comentários
  • HAZOP

    Em inglês, HAZOP quer dizer Hazard and Operability Study e é um exame estruturado e sistemático de um produto, processo, procedimento ou sistema existente ou planejado. É uma técnica para identificar os riscos para pessoas, equipamentos, ambiente e/ou objetivos organizacionais. Espera-se também que a equipe de estudo, sempre que possível, forneça uma solução para o tratamento do risco.processo HAZOP é uma técnica qualitativa baseada no uso de palavras-guia as quais questionam como a intenção do projeto ou as condições de operação podem não ser atingidas a cada etapa do projeto, processo, procedimento ou sistema. É geralmente conduzido por uma equipe multidisciplinar ao longo de uma série de reuniões. Bastante similar ao FMEA enquanto se identificam os modos de falha de um processo, sistema ou procedimento bem como as suas causas e consequências, a diferença é que a equipe considera os resultados indesejáveis e os seus desvios e condições pretendidas e os trabalha de trás para a frente até chegar aos modos de falha e causas possíveis, enquanto que a FMEA começa por identificar os modos de falha.

    Entre os principais benefícios do uso da AAF, em estudos de análise de riscos pode-se destacar (SERPA, 2001b):
    - Conhecimento detalhado de uma instalação ou sistema;
    - Estimativa da confiabilidade de um determinado sistema;
    - Cálculo da frequência de ocorrência de uma determinada hipótese acidental;
    - Identificação das causas básicas de um evento acidental e das falhas mais prováveis que contribuem para a ocorrência de um acidente maior;
    - Detecção de falhas potenciais, difíceis de serem reconhecidas;
    - Tomada de decisão quanto ao controle dos riscos associados à ocorrência de um determinado acidente, com base na frequência de ocorrência calculada e nas falhas contribuintes de maior significância.

    A metodologia da AAF consiste na construção de um processo lógico dedutivo que, partindo de um evento indesejado pré-definido (hipótese acidental), busca as suas possíveis causas. O processo segue investigando as sucessivas falhas dos componentes até atingir as chamadas falhas (causas) básicas, que não podem ser desenvolvidas, e para as quais existem dados quantitativos disponíveis. O evento indesejado é comumente chamado de “Evento-Topo” 

  • Análise de Árvore de Causas, como o próprio nome diz, avalia as causas de incidentes/acidentes, ou seja, o fato já ocorreu. Portanto, é uma técnica reativa, e busca avaliar o máximo de falhas até se chegar ao evento final (estratificação temporal)


ID
2050648
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Em relação às interações de efeitos entre os agentes químicos ocupacionais, enumere a segunda coluna de acordo com as informações contidas na primeira coluna.

1.Aditivo ( ) A(2) + B(3) = AB(20)

2. Sinérgico ( ) A(0) + B(2) = AB(10)

3. Potenciação ( ) A(4) + B(6) = AB(8)

4. Antagonismo ( ) A(2) + B(3) = AB(5)

A sequência CORRETA é


Alternativas
Comentários
  • Conceitos Básicos de Toxicologia:

    #Aditivo– quando o efeito induzido por dois ou mais compostos é igual à soma dos efeitos de cada agente isolado. A(2)+B(3)=AB(5)

    #Sinergismo – o efeito induzido por dois ou mais compostos juntos é maior do que a soma dos efeitos de cada agente. A(2)+B(3)=AB(20)

    #Potenciação – quando um agente que primariamente é desprovido de ação tóxica aumenta a toxicidade de um agente tóxico.A(0)+B(2)=AB(10)

    #Antagonismo – o efeito de um agente é diminuído, inativado ou eliminado quando combinado com outro agente.A(4)+B(6)=AB(8)

    RESPOSTA: ALTERNATIVA A)

  • Aditivo – O efeito é a soma dos efeitos de cada. 

    Sinergismo – O efeito é maior do que a soma de cada.

    Potenciação – Agente desprovido de ação tóxica aumenta a toxicidade de outro.

    Antagonismo – O efeito de um agente é diminuído, inativado ou eliminado quando combinado com outro.


ID
2050651
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Um trabalhador, durante o tempo referente à jornada máxima permitida pela legislação brasileira, exclusive as horas extras, permaneceu exposto, durante 50% do período, a um nível de ruído de 90 dB(A) e 100 dB(A), a partir daí até o final do expediente. Caso ele não estivesse devidamente protegido, receberia uma dose percentual de

Alternativas
Comentários
  • Alguém?

  • Para 90 dB(A) o tempo máximo de exposição diária permitido é de 4 horas.

    Para 100 dB(A) o tempo máximo de exposição diária permitido é de 1 hora.

    A jornada máxima permitida pela legislação brasileira é de 8 horas diárias.

    A questão fala que trabalhou 50% da jornada a 90 dB(A) e o restante da jornada a 100 dB(A), ou seja, 4 horas a 90 dB(A) e 4 horas a 100 dB(A).

    dose de ruído = somatória (tempo de exposição/tempo máximo permitido) ==> dose= 4/4 + 4/1 = 1 + 4 = 5, ou seja 500%. Gabarito C.

  • RESPOSTA: C
    4/4 + 4/1 = 1 + 4 = 5 => 500%

  • O comando da questão não é claro, confuso por não definir claramente os percentuais de cada exposição - poderia ser 50% do turno, ou seja, 4 horas de exposição normal (85db) + 4 horas de exposição de 90db e 100db, ou como de fato é, 4 horas de exposição de 90db + 4 horas de 100db, enfim....

    90db - limite 4 horas == 4/4 = 1

    100db - limite 1 hora == 4/1 = 4

    1+4 = 5 vezes o limite de exposição, ou seja, 500%

     

     

  • Poxa, o gabarito que peguei no  PCI, falava como gabarito 400%...  fiquei 1 hora quebrando cabeça para ver se dava 400% e nada.... até que fui pedir ajuda a internet... que triste... 

    isso pq são 4:48 da madruga....

     

    mas ta valendo... enunciado com essas vírgulas ai, dificultou o simples.

  • Nos meus cálculos dava 500%, mas o gabarito do PCI concursos constava 400%.

  • Para mim a jornada máxima de trabalho seria 12 horas


ID
2050654
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Um soldador de um estaleiro, localizado em SUAPE, executa as suas atividades de solda a eletrodo celulósico revestido em um espaço confinado com renovação de ar. Porém, recomenda-se que ele trabalhe por toda a jornada neste ambiente, utilizando, ainda, entre os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) prescritos para a sua função, a proteção respiratória, em face da presença dos aerodispersóides existentes no local. Em relação a este profissional, pode-se presumir e afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    PFF1 é apenas para névoas e poeiras e não fumos metálicos.

    b) peça semifacial filtrante (PFF2) para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas e fumos;

  • PFF1 - Poeiras e névoas

    PFF2 - Poeiras , névoas e fumos

    PFF3 - Poeiras, névoas, fumos e radionuclideos

    MAIOR PODER FILTRANTE

    ------------------------------------------>

    PFF1 PFF2 PFF3

  • 10.999 palmas pela humildade! Sei que não vai ver meu comentário, pois com essa inteligência e humildade ja deve estar onde gostaria, ou seja, bem longe de um site de questões kkkkkk

  • Ele está de volta, Gilmara! Para nossa alegria!


ID
2050657
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Em uma área de produção de uma empresa metal-mecânica, o Técnico de Segurança do trabalho, durante a inspeção, na fase de reconhecimento de riscos, e durante a renovação do PPRA / NR 9 da unidade para a qual estava trabalhando, percebeu a presença de uma caldeira do tipo flamotubular, alimentada a gás natural (GN), recém-instalada. Ao entrar na casa de caldeira, realizou uma dosimetria de ruído no operador do equipamento que trabalha no local por uma jornada de 8 horas por dia. A avaliação ocorreu durante um período ininterrupto de 4 (quatro) horas e permitiu a obtenção de um registro de dose projetada TWA igual a 1,05. Frente à avaliação do local, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: B

    DOSE = 1,05 > 1, LOGO É INSALUBRE.


ID
2050660
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A Higiene Ocupacional é uma importante ciência, bastante aplicada no mundo laboral da atualidade, ao contrário do que acontecia na primeira metade do século passado quando as condições de inúmeros trabalhos eram bastante insalubres e a sua aplicação ainda era tratada como “algo novo e não muito acreditável”.
Hoje, no Brasil e no mundo, o domínio da Higiene Ocupacional serve de base para a elaboração de diversos programas de prevenção de acidentes e doenças ocupacionais elaborados por profissionais habilitados, entre os quais destacamos o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), previsto na NR 9, da lei 6.514, do Ministério do Trabalho e Emprego. Este programa, para ter o Documento Base elaborado, segue um protocolo que orienta como ele deve ser tratado. Considere as alternativas a seguir e marque a única que expõe, numa ordem sequencialmente CORRETA, as etapas que compõem tal documento.

Alternativas
Comentários
  • 9.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

  • GABARITO C

    Mnemômico A R A C

    A ntecipação;

    R econhecimento;

    A valiação;

    C ontrole.

  • NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

     

    9.1 Do objeto e campo de aplicação.

    9.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

     

    GABARITO: C


ID
2050663
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), previsto na legislação do Ministério da Previdência e Assistência Social, é um documento obrigatório a ser entregue aos empregados, gratuitamente, no ato da homologação do seu desligamento empregatício, visando futuros pleitos de aposentadoria junto a esse Ministério. O PPP deve ser elaborado por profissional habilitado e deve ser baseado em documento que descreva o ambiente laboral, as atividades desenvolvidas em cada cargo / função desempenhada na empresa em todo o período laboral, os riscos correspondentes às atividades e as medidas de prevenção, caso existam. O documento no qual o PPP deve se basear para a sua elaboração é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D: 

    O que significa LTCAT?
    Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho.
     
    Qual a diferença entre o PPRA (programa de Prevenção de Riscos Ambientais) e o LTCAT (Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho)?
    Embora ambos os documentos estejam ligados às condições de segurança no ambiente de trabalho, cada um se presta à finalidade diferente.
     
    O PPRA é um Programa, com a finalidade de reconhecer e reduzir e/ou eliminar os riscos existentes no ambiente de trabalho, servindo de base para a elaboração do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional). O PPRA precisa ser revisto e renovado anualmente.
     
    O LTCAT  é um Laudo, elaborado com o intuito de se documentar os agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho e concluir se estes podem gerar insalubridade para os trabalhadores eventualmente expostos. Somente será renovado caso sejam introduzidas modificações no ambiente de trabalho.
     
     

    Fonte: http://www.grupomednet.com.br/medicina-trabalho/ppra-pcmso-ltcat-aso-ppp/ltcat.html


ID
2050666
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O Taylorismo foi uma Teoria ou Escola da Administração que se desenvolveu, em sua época, gerando subsídios para se contrapor ao principal mote sustentável da Ergonomia nos dias atuais. Nessa seara dialética, pode-se afirmar que o viés filosófico do Taylorismo foi a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito e. A banca recorreu a um TCC:

    Observa-se que a adaptação sempre ocorre do homem para o trabalho. A recíproca nem
    sempre é verdadeira, ou seja, nunca acontece de o trabalho ao homem. Isso significa que a
    Ergonomia parte do conhecimento do homem para fazer o projeto do trabalho, tentando
    ajustá-lo às suas capacidades e limitações. “A Ergonomia é bem mais abrangente, estudando
    sistemas complexos, onde dezenas ou até centenas de elementos interagem entre si”. (IIDA,
    1992, p.01). http://www.abenge.org.br/CobengeAnteriores/2011/sessoestec/art1842.pdf

    No decorrer deste estudo, foi-se evidenciando a realidade e a profundidade da forma
    como o trabalho vem sendo, ainda, organizado em muitas instituições, seguindo o método de
    produção de Taylor, sem a devida importância e consideração pela segurança do trabalhador.
    Nos últimos anos, os problemas da segurança do trabalho e do trabalhador passaram a ser
    encarados do ponto de vista completamente novo. Até então toda atenção sobre o ato de
    trabalhar estava direcionado para a organização dos materiais, divisão do trabalho e,
    principalmente, para a produtividade, ainda nos moldes de Taylor, ou seja, na busca acirrada
    do aumento da produção. O foco era o instrumental, as máquinas e ferramentas, e
    principalmente da relação produção-custo-lucratividade. Numa empresa industrial bem
    organizada, por exemplo, as máquinas e materiais são estudados com auxílio de todos os
    processos científicos imagináveis

  • Pessoal, eu errei essa questão por que viajei demais, assim como a Vanessa .

     

    Veja, a questão se restringe ao Taylorismo, não faz nenhume menção aos dias atuais. Então:

     

    a) Errada. A teoria que teve como característica a observância às hierarquias foi a de Fayol.

     

    b) Errada. Na verdade, a teoria Taylorista não preconizada a automação, mas sim a gestão do tempo em relação a tarefa. Na época em que Taylor criou a teoria ainda não era uma preocupação tão grande assim a automação industrial.

     

    c) Errada. Trata da teoria de Fayol.

     

    d) Errada. Teoria de Max Weber. Teoria da burocracia.

     

    e) Gabarito. Como explicitado na alternativa B, o Taylorismo pregava a adaptação do homem ao trabalho, na gestão do tempo e dos movimentos. 

     

    Uma observação importante, é que nos dias atuais é pacífico que é o trabalho que adapta ao homem e não o contrário.

     

    Gabarito E

  • Gente, só para explicar a alternativa B não fala de automação, mas sim AUTONOMAÇÃO, que é um conceito diferente. 

     

    Segundo o wikipedia, essa palavra vem do japonês Jidoka que significa Automação Inteligente, utilizado no processo Toyota.

     

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Autonomação

  • subdivisão das tarefas -> especialização: tb teria a ver com Taylor

  • A Autonomação podia ser creditada à Henry Ford; ao fordismo. 

  • Observe a pergunta e o negrito

    O Taylorismo foi uma Teoria ou Escola da Administração que se desenvolveu, em sua época, gerando subsídios para se contrapor ao principal mote sustentável da Ergonomia nos dias atuais. Nessa seara dialética, pode-se afirmar que o viés filosófico do Taylorismo foi a 

     

    Ergonomia

    - estudo científico das relações entre homem e máquina, visando a uma segurança e eficiência ideais no modo como um e outra interagem.

    - otimização das condições de trabalho humano, por meio de métodos da tecnologia e do desenho industrial.

     

    Percebemos então que a questão fala sobre adaptação do homem ao trabalho

    Gab: E 

  • Douglas Correia, essa crase está errada,pois "Henry Ford" é um nome masculino. 

     


ID
2050669
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Em relação ao prazo previsto para registro da CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – das empresas junto ao órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego, de acordo com a NR 5, após ocorrer a eleição, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabario letra C.

     

    Até o primeiro semestre de 2011, após os membros da CIPA tomarem posse, a empresa deveria providenciar o protocolo das atas de eleição e o calendário das reuniões ordinárias da Comissão na unidade descentralizada do MTE. Em julho de 2011 tal dispositivo da NR 5 foi revogado. Atualmente não é mais necessário que a empresa protocolize tais documentos, mas deve mantê-los no estabelecimento, à disposição da fiscalização trabalhista:


    5.14 A documentação referente ao processo eleitoral da CIPA, incluindo as atas de eleição e de posse e o calendário anual das reuniões ordinárias, deve ficar no estabelecimento à disposição da fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.


    Adicionalmente, foi inserida na NR 5, também em julho de 2011, a obrigação de que a empresa disponibilize cópia da documentação (atas de eleição e de posse e o calendário anual das reuniões ordinárias) ao sindicato obreiro, quando este solicite, e, também, aos membros eleitos da CIPA:


    5.14.1 A documentação indicada no item 5.14 deve ser encaminhada ao Sindicato dos Trabalhadores da categoria, quando solicitada.

     

    Fonte: Apostila de Segurança e Saúde no Trabalho para AFT, aula 05, p.14, prof. Mario Pinheiro. 

     

     

    O impossível é o refúgio dos tímidos e o pesadelo dos covardes.

  • Além  disso,  não  existe  mais  a  obrigatoriedade  de  se  enviar  estes documentos  ao  sindicato  da  categoria.  Isto  deverá  ocorrer  somente  quando solicitado

    Bons estudos

  • Última atualização da NR-5 foi em 14/07/2011

    5.14 A documentação referente ao processo eleitoral da CIPA, incluindo as atas de eleição e de posse e o calendário anual das reuniões ordinárias, deve ficar no estabelecimento à disposição da fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego. (Alterado pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)

    5.14.1 A documentação indicada no item 5.14 deve ser encaminhada ao Sindicato dos Trabalhadores da categoria, quando solicitada. (Inserido pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)


ID
2050672
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A sinalização de segurança é obrigatória e sempre recomendada para prevenir acidentes do trabalho nos ambientes laborais. A cromologia empregada nas sinalizações de segurança facilita o entendimento dos riscos de acordo com a sua natureza. Para facilitar a percepção dos riscos, no ambiente laboral, relativos a uma ADVERTÊNCIA; IDENTIFICAÇÃO DA PRESENÇA DE ÁLCALIS e uma TUBULAÇÃO DE AR COMPRIMIDO, respectivamente e nesta ordem, devem ser empregadas as seguintes cores:

Alternativas
Comentários
  • Advertência= AMARELO

    Alcalis=LILÁS

    Ar comprimido=AZUL

  • Lucas, gentileza informar qual a fonte onde consta a cor lilás para álcalis, pois não a encontrei na NBR 6.493/1994. Procurei versão atualizada da norma mas não consegui.

     

    Também não encontrei na NBR 7.195/1995.

     

    Desde já agradeço!

  • http://www.areaseg.com/nrindex/nr26.html

  • Wiliam, agradeço pela informação, mas a NR 26 foi atualizada pela Portaria MTE n.º 704, de 28 de maio de 2015, ou seja, a banca, em 2016, cobrou a norma DESatualizada!


    Portanto, questão passível de anulação!


    Infelizmente, os candidatos ficam reféns das bancas no Brasil. Não existe legislação que ampare os concursandos. Como é possível a banca sacanear os candidatos dessa forma?


    Pensando assim, ela pode abordar uma norma com mais de 10 anos de desuso....

  • alcaLIs =LI lás

  • Álcalis--> Lilás - NBr 6493(2018).


ID
2050675
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O setor de Segurança e Saúde do Trabalho de uma empresa fabricante de autopeças, instalada na cidade de Goiana – PE, registrou, no ano de 2015, um total de 40 acidentes, sendo 11 acidentes com afastamento e 29 acidentes sem afastamento. Essa empresa ainda computou, naquele ano, um total de 1.000.000 de horas trabalhadas entre horas normais e horas extras, com perda de 02 pododáctilos. Frente a estes dados, pode-se afirmar que o CF – Coeficiente de Frequência – de acidentes do trabalho, nesta unidade fabril, referente ao ano de 2015, foi de

Alternativas
Comentários
  • Questão muito mal elaborada, deveria ter sido anulada pela banca, não informa qual pododactilo que foi perdido nem fala a extensão da lesão, além do termo coeficiente de frequência estar em desuso. Deveria existir uma reforma na elaboração dos concursos públicos, cada questão absurda.

  • E nem informa a duração dos afastamentos.... nem o número total de funcionários

  • Gab: A

     

    O Coeficiente de Frequência, com base nas ocorrências, mede a estimativa do número de acidentes com afastamento que os empregados podem sofrer nas próximas 1.000.000 de horas produtivas, Ceteris Paribus (mantidas inalteradas as condições laborais).

    Fórmula:

     

    CF (Coeficiente de Frequência) = (Nº de acidentes com afastamento x 1.000.000)/ Nº de homens_hora trabalhada

  • A alternativa correta é a letra A.

    Alguns termos utilizados na questão são somente para confundir.  O que é necessário saber para calcular o coeficiente de frequencia (Taxa de frequencia)?

    o número de acidentes com afastamento (11) e  a quantidade de horas-homem-trabalhadas que também foi dado na questão (1.000.000).

    Da fórmula:

    TF = número de acidentes x 1.000.000 / Horas-homem-trabalhadas (HHT), teremos

    TF = 11 x 1.000.000 / 1.000.000, que resulta em:

    TF = 11

    Os 02 pododáctilos foi somente para confundir, este dado somente seria necessário se fôssemos calcular a taxa de gravidade, que não é pedido na questão.

     

    Bons estudos

  • RESPOSTA: A

    CF = 11 * 1.000.000 / 1.000.000 = 11

  • Na verdade, segundo a NBR 14.280 temos índices distintos: 

    2.11 taxa de freqüência de acidentes: Número de acidentes por milhão de horas-homem de exposição ao risco, em determinado período.
    2.12 taxa de freqüência de acidentados com lesão com afastamento: Número de acidentados com lesão com afastamento por milhão de horas-homem de exposição ao risco, em determinado período (ver 2.9.1.6).
    2.13 taxa de freqüência de acidentados com lesão sem afastamento: Número de acidentados com lesão sem afastamento por milhão de horas-homem de exposição ao risco, em determinado período (ver 2.9.1.7).

     

    A assertiva solicitou  o Coeficiente de Frequência, sem restringir aos acidentes com afastamento. Assim, para o cálculo, deveríamos considerar a somatória dos acidentes com e sem afastamento... Acredito que a resposta correta seria a alternativa E.


ID
2050678
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O acelerômetro é um aparelho utilizado no estudo da Higiene Ocupacional para realização de avaliação quantitativa ocupacional de vibrações em trabalhadores. A vibração é um agente físico ambiental que deve ser estudado conforme os parâmetros e procedimentos técnicos previstos nas Normas de Higiene Ocupacional NHO 09 e NHO 10 da Fundacentro, do Ministério do Trabalho e Emprego. Sobre a exposição ocupacional à vibração mecânica, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: E

    a) ERRADO. almofada NNNÂÂÂOOOOOO....  A avaliação da exposição ocupacional à vibração em mãos e braços deve ser feita utilizando-se sistemas de medição que permitam a obtenção da aceleração resultante de exposição normalizada (aren), parâmetro
    representativo da exposição diária do trabalhador.
     b) ERRADO. NHO 09 NNNÂÂÂOOOOO. A NHO 09 trata de "Corpo inteiro". 
     c) NNNÂÂÂOOOOO. A NHO 10 trata de vibração em mãos e braços.
     d) NNNÂÂÂOOOOO. A luva é para proteção das mãos. 
     e) CERTO.