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Prova INSTITUTO AOCP - 2018 - SES-PE - Analista em Saúde - Assistente Social


ID
3232288
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INFELICIDADES CONTEMPORÂNEAS


Marcia Tiburi – 31 de maio de 2017

    Faz tempo que ando pensando na felicidade como categoria ética. Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado. Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio quando muita gente tenta transformá-la em uma bobagem, uma caretice, um assunto do passado.
    A felicidade é assunto do campo da ética. Em Aristóteles ela representa o máximo da virtude. Feliz acima de tudo é quem pratica a filosofia, mas na vida em geral, aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz. Uma vida justa é uma vida boa, vivida com dignidade. Aquele que alcança um meio termo entre extremos e faltas sempre falsos, sempre destrutivos, sempre irreais, é alguém que pode se dizer feliz. A felicidade não é inalcançável, ela é busca bem prática que conduz a vida.
     Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica, daquelas que revoltam os ressentidos e fortalecem os corajosos, uma pessoa que se anunciou tendo mais de 80 anos, me abraçou e me disse, “sua aula me deixou feliz”. Eu também fiquei feliz.

***

     Fico pensando no que o termo felicidade pode ainda nos dizer, quando, por meio de uma deturpação conceitual, localizamos a felicidade nas mercadorias, quando a confundimos com fantasias e propagandas.
   A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas. Sua complexidade remete a uma instabilidade inevitável. Em nossos dias, as pessoas falam muito da felicidade porque a desejam. E se a desejam é porque, de algum modo, podemos dizer que sonham com ela. Mas não podem pegá-la, comprá-la, obtê-la simplesmente e justamente porque ela não é uma coisa. Por isso, a ideia de felicidade não combina com a ideia de mercadoria. Como ideia, a felicidade é aberta e produz aberturas. Ela não cabe nas coisas, nem nas mais ricas, nem nas mais bonitas. Porque quando a felicidade está, ela é como a morte, as coisas, assim como a vida, já não estão.
    Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade, mas sempre o fazem como um ideal ou um simulacro. Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata que, no entanto, nos conecta à outras utopias. Não é sem sabedoria que, em vez de pensarmos em uma única felicidade, começamos há muito tempo a pensar em felicidades no plural. Se não se pode ser feliz no todo, que se seja em lugares, em setores da vida. Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta. Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável  .  
  Felicidades mil é o que desejamos àqueles que amamos. É um voto, apenas, um voto de fé que em tudo se confunde com a postura ética de quem deseja o bem ao outro. Felicidade, lembremos os filósofos antigos, era o sumo bem, o bem maior, o Bem com letra maiúscula. Uma coisa para inspirar, para fazer suportar as dores e sofrimentos da vida comum. [...].

Adaptado de: (https://revistacult.uol.com.br/home/marcia-tiburi-infelicidades-contemporaneas/).

Sobre o texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Segundo o texto: Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta. Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável.

    ? Isto é, segundo o texto, tudo que é visto como absoluto não condiz com um pensamento razoável, logo, a felicidade deve ser relativa.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • d-

    Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta

    Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável

  • Questão elaborada pelo próprio demônio.


ID
3232291
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INFELICIDADES CONTEMPORÂNEAS


Marcia Tiburi – 31 de maio de 2017

    Faz tempo que ando pensando na felicidade como categoria ética. Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado. Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio quando muita gente tenta transformá-la em uma bobagem, uma caretice, um assunto do passado.
    A felicidade é assunto do campo da ética. Em Aristóteles ela representa o máximo da virtude. Feliz acima de tudo é quem pratica a filosofia, mas na vida em geral, aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz. Uma vida justa é uma vida boa, vivida com dignidade. Aquele que alcança um meio termo entre extremos e faltas sempre falsos, sempre destrutivos, sempre irreais, é alguém que pode se dizer feliz. A felicidade não é inalcançável, ela é busca bem prática que conduz a vida.
     Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica, daquelas que revoltam os ressentidos e fortalecem os corajosos, uma pessoa que se anunciou tendo mais de 80 anos, me abraçou e me disse, “sua aula me deixou feliz”. Eu também fiquei feliz.

***

     Fico pensando no que o termo felicidade pode ainda nos dizer, quando, por meio de uma deturpação conceitual, localizamos a felicidade nas mercadorias, quando a confundimos com fantasias e propagandas.
   A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas. Sua complexidade remete a uma instabilidade inevitável. Em nossos dias, as pessoas falam muito da felicidade porque a desejam. E se a desejam é porque, de algum modo, podemos dizer que sonham com ela. Mas não podem pegá-la, comprá-la, obtê-la simplesmente e justamente porque ela não é uma coisa. Por isso, a ideia de felicidade não combina com a ideia de mercadoria. Como ideia, a felicidade é aberta e produz aberturas. Ela não cabe nas coisas, nem nas mais ricas, nem nas mais bonitas. Porque quando a felicidade está, ela é como a morte, as coisas, assim como a vida, já não estão.
    Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade, mas sempre o fazem como um ideal ou um simulacro. Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata que, no entanto, nos conecta à outras utopias. Não é sem sabedoria que, em vez de pensarmos em uma única felicidade, começamos há muito tempo a pensar em felicidades no plural. Se não se pode ser feliz no todo, que se seja em lugares, em setores da vida. Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta. Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável  .  
  Felicidades mil é o que desejamos àqueles que amamos. É um voto, apenas, um voto de fé que em tudo se confunde com a postura ética de quem deseja o bem ao outro. Felicidade, lembremos os filósofos antigos, era o sumo bem, o bem maior, o Bem com letra maiúscula. Uma coisa para inspirar, para fazer suportar as dores e sofrimentos da vida comum. [...].

Adaptado de: (https://revistacult.uol.com.br/home/marcia-tiburi-infelicidades-contemporaneas/).

Sobre a estruturação do texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Correta letra C

    O fato da autora colocar que “A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas" já faz com que o leitor descarte a opção de materialidade da felicidade, isto é, a ideia de poder comprá-la, obtê-la ou pegá-la.Não é algo que está ao nosso alcance tão facilmente.

    Foi com esse raciocínio que eu acertei a questão.

    Bons estudos.

  • Fiquei em duvida entre a letra C e D, porém acabei marcando a letra D, supondo que ao invés do ponto final haveria a possibilidade de ser uma vírgula no lugar. Também estaria correto pôr uma vírgula no lugar do ponto final?

  • Que texto insuportável

  • A resposta está no trecho: ''Mas não podem pegá-la, comprá-la, obtê-la simplesmente e justamente porque ela não é uma coisa.''

  • Esse texto é complicado demais .


ID
3232294
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INFELICIDADES CONTEMPORÂNEAS


Marcia Tiburi – 31 de maio de 2017

    Faz tempo que ando pensando na felicidade como categoria ética. Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado. Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio quando muita gente tenta transformá-la em uma bobagem, uma caretice, um assunto do passado.
    A felicidade é assunto do campo da ética. Em Aristóteles ela representa o máximo da virtude. Feliz acima de tudo é quem pratica a filosofia, mas na vida em geral, aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz. Uma vida justa é uma vida boa, vivida com dignidade. Aquele que alcança um meio termo entre extremos e faltas sempre falsos, sempre destrutivos, sempre irreais, é alguém que pode se dizer feliz. A felicidade não é inalcançável, ela é busca bem prática que conduz a vida.
     Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica, daquelas que revoltam os ressentidos e fortalecem os corajosos, uma pessoa que se anunciou tendo mais de 80 anos, me abraçou e me disse, “sua aula me deixou feliz”. Eu também fiquei feliz.

***

     Fico pensando no que o termo felicidade pode ainda nos dizer, quando, por meio de uma deturpação conceitual, localizamos a felicidade nas mercadorias, quando a confundimos com fantasias e propagandas.
   A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas. Sua complexidade remete a uma instabilidade inevitável. Em nossos dias, as pessoas falam muito da felicidade porque a desejam. E se a desejam é porque, de algum modo, podemos dizer que sonham com ela. Mas não podem pegá-la, comprá-la, obtê-la simplesmente e justamente porque ela não é uma coisa. Por isso, a ideia de felicidade não combina com a ideia de mercadoria. Como ideia, a felicidade é aberta e produz aberturas. Ela não cabe nas coisas, nem nas mais ricas, nem nas mais bonitas. Porque quando a felicidade está, ela é como a morte, as coisas, assim como a vida, já não estão.
    Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade, mas sempre o fazem como um ideal ou um simulacro. Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata que, no entanto, nos conecta à outras utopias. Não é sem sabedoria que, em vez de pensarmos em uma única felicidade, começamos há muito tempo a pensar em felicidades no plural. Se não se pode ser feliz no todo, que se seja em lugares, em setores da vida. Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta. Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável  .  
  Felicidades mil é o que desejamos àqueles que amamos. É um voto, apenas, um voto de fé que em tudo se confunde com a postura ética de quem deseja o bem ao outro. Felicidade, lembremos os filósofos antigos, era o sumo bem, o bem maior, o Bem com letra maiúscula. Uma coisa para inspirar, para fazer suportar as dores e sofrimentos da vida comum. [...].

Adaptado de: (https://revistacult.uol.com.br/home/marcia-tiburi-infelicidades-contemporaneas/).

Com relação ao excerto “Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado.”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) A colocação pronominal do pronome oblíquo átono ?me? está adequada. ? incorreto, está inadequada, o correto é: parece-me (não se pode começar uma oração com o pronome, exceto se a pontuação for usada numa intercalação de termo).

    B) A colocação pronominal está adequada em todas as ocorrências de pronome oblíquo átono. ? incorreto, conforme a letra "a".

    C) O termo ?publicitária? se refere ao substantivo ?felicidade? e exerce função de predicativo do sujeito. ? incorreto felicidade publicitária (adjetivo com função de adjunto adnominal).

    D) A expressão ?das mercadorias? caracteriza o substantivo ?felicidade?, sendo, portanto, um adjetivo. ? é uma locução adjetiva.

    E) Tanto ?publicitária? quanto ?das mercadorias? são termos que delimitam o significado do substantivo ?felicidade?, exercendo, portanto, função de adjuntos adnominais. ? correto, ambos termos são adjuntos adnominais.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • POR QUE ADJUNTOS ADNOMINAIS??

    "LONGE DA FELICIDADE (SUBSTANTIVO ABSTRATO. OBS: SE FOSSE SUBSTANTIVO CONCRETO, SERIA, AUTOMATICAMENTE, UM ADJUNTO ADNOMINAL) DAS MERCADORIAS."

    EM SE TRATANDO DE SUBSTANTIVO ABSTRATO, DEVE-SE VERIFICAR SE ESTÁ NA VOZ ATIVA OU PASSIVA. ASSIM, TEREMOS: A FELICIDADE DAS MERCADORIAS ESTÁ LONGE. SE ESTIVESSE NA VOZ PASSIVA, SERIA UM COMPLEMENTO NOMINAL.

  • Adjunto Adnominal, liga-se:

    Complemento Nominal, liga-se:

  • Complemento:

    Dicas rápidas...

    A)

    1º O pronome não inicia período

    2º Não pode ser usado seguido de pausa.

    ex: Me falaram que vc era linda.

    Não tardou a apresentar a justificativa, que embora não convincente, comoveu-o de forma contundente.

    B) O caso mais chamativo é o da assertiva A)

    C)

    Guarde para prova:

    Termos que na morfologia exercem a função de adjetivo são na sintaxe = adjuntos adnominais

    além desses , "Lhes" quando utilizado com valor possessivo (Tocou-lhe (Os seus) os cabelos)

    D)

    O termo " locução" representa mais de uma palavra. É importante salientar que uma locução adjetiva é um adjunto adnominal. Na maioria dos casos é possível fazer esta substituição:

    Audição de voz = Vocal.

    E) .O adjunto adnominal somente se liga a substantivos (Concretos ou Abstratos) diversamente dos Complementos Nominais que se ligam a adjetivos, advérbios e substantivos abstratos.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • a & b - virgula chuta a proclise

    c- predicativo exige verbo de ligacao

    d- "mercadorias" nao é adjetivo

    e- ok

  • Se das mercadorias é um adjunto adnominal, como ele não é adjetivo?

    Não fez sentido isso..

  • Pronome "me" está correto porque a vírgula está intercalada.

  • Galera, a explicaçao do Matheus Oliveira é bem mais completa.

  • Galera essa banca interpreta que pronomes oblíquos átonos depois de pontuação, independente se é intercalação ou não, esta errado. Não leve isso para a CESPE flw.

  • Bizu: toda vez que for um substantivo abstrato e tiver relação de posse com o elemento em questão, é adjunto admnominal

  • A questão exige conhecimento em colocação dos pronomes oblíquos, morfologia e sintaxe. Vejamos:

    “Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado.”

    a) Incorreta.

    A colocação do pronome oblíquo átono “me” está correta ao meu ver, entretanto, para a referida banca examinadora o pronome oblíquo, mesmo com a intercalação da dupla vírgula, deve ficar em ênclise. Essa construção é perfeita para a gramática brasileira, não havendo necessidade de lançar o pronome para frente do verbo. porque dupla vírgula é somente uma ponte e não um obstáculo. Esse entendimento é trazido pelo ilustre Rocha Lima e também pela Academia Brasileira de Letras (ABL).

    b) Incorreta.

    A primeira já explicada na assertiva anterior (me), a segunda está correta, como não há nada pedindo a próclise, optou-se por colocar o pronome em ênclise. O uso do "lhe" foi feito por causa do verbo que é transitivo indireto, quando isso ocorre, o pronome usado para substituir o complemento verbal é o "lhe". Quem devolve, devolve A alguém, ou seja, existe uma preposição entre o verbo e o complemento, por isso, é transitivo indireto.

    c) Incorreta.

    O termo “publicitária” se refere ao substantivo “felicidade” e exerce função de adjunto adnominal, porque o predicativo é uma qualidade temporária, ou seja, uma característica atribuída. Por outro lado, o adjunto é uma qualidade permanente.

    Ex: João nervoso com o que aconteceu foi embora (predicativo do sujeito)

    Ex: João nervoso estava aqui (adjunto adnominal).

    O primeiro exemplo João ficou nervoso com uma situação, já no segundo exemplo nos mostra que João é uma pessoa permanentemente nervosa.

    d) Incorreta.

    A expressão “das mercadorias” caracteriza o substantivo “felicidade”, sendo, portanto, uma locução adjetiva. Devemos ter em mente que uma locução adjetiva não é um adjetivo em si, porque pode ser formada por palavras que nem é adjetivo, justamente o que ocorre, pois temos a junção de + a= da preposição + artigo e do substantivo mercadorias.

    e) Correta.

    Tanto “publicitária” quanto “das mercadorias” são termos que delimitam o significado do substantivo “felicidade”, exercendo, portanto, função de adjuntos adnominais. Ambos os termos atribuem uma característica aos seus respectivos substantivos.

    Obs: eu não concordo com o posicionamento da banca em não aceitar o pronome em posição de próclise após a dupla vírgula, pois sigo o que os grandes gramáticos e a ABL abordam, pois a dupla vírgula é uma ponte e não um obstáculo, entretanto, acertem a questão com o posicionamento que ela aceita.

    Referência bibliográfica: ROCHA LIMA, C. H. Gramática Normativa da Língua Portuguesa. 49ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2011

    Gabarito da banca: E


ID
3232297
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INFELICIDADES CONTEMPORÂNEAS


Marcia Tiburi – 31 de maio de 2017

    Faz tempo que ando pensando na felicidade como categoria ética. Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado. Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio quando muita gente tenta transformá-la em uma bobagem, uma caretice, um assunto do passado.
    A felicidade é assunto do campo da ética. Em Aristóteles ela representa o máximo da virtude. Feliz acima de tudo é quem pratica a filosofia, mas na vida em geral, aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz. Uma vida justa é uma vida boa, vivida com dignidade. Aquele que alcança um meio termo entre extremos e faltas sempre falsos, sempre destrutivos, sempre irreais, é alguém que pode se dizer feliz. A felicidade não é inalcançável, ela é busca bem prática que conduz a vida.
     Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica, daquelas que revoltam os ressentidos e fortalecem os corajosos, uma pessoa que se anunciou tendo mais de 80 anos, me abraçou e me disse, “sua aula me deixou feliz”. Eu também fiquei feliz.

***

     Fico pensando no que o termo felicidade pode ainda nos dizer, quando, por meio de uma deturpação conceitual, localizamos a felicidade nas mercadorias, quando a confundimos com fantasias e propagandas.
   A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas. Sua complexidade remete a uma instabilidade inevitável. Em nossos dias, as pessoas falam muito da felicidade porque a desejam. E se a desejam é porque, de algum modo, podemos dizer que sonham com ela. Mas não podem pegá-la, comprá-la, obtê-la simplesmente e justamente porque ela não é uma coisa. Por isso, a ideia de felicidade não combina com a ideia de mercadoria. Como ideia, a felicidade é aberta e produz aberturas. Ela não cabe nas coisas, nem nas mais ricas, nem nas mais bonitas. Porque quando a felicidade está, ela é como a morte, as coisas, assim como a vida, já não estão.
    Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade, mas sempre o fazem como um ideal ou um simulacro. Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata que, no entanto, nos conecta à outras utopias. Não é sem sabedoria que, em vez de pensarmos em uma única felicidade, começamos há muito tempo a pensar em felicidades no plural. Se não se pode ser feliz no todo, que se seja em lugares, em setores da vida. Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta. Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável  .  
  Felicidades mil é o que desejamos àqueles que amamos. É um voto, apenas, um voto de fé que em tudo se confunde com a postura ética de quem deseja o bem ao outro. Felicidade, lembremos os filósofos antigos, era o sumo bem, o bem maior, o Bem com letra maiúscula. Uma coisa para inspirar, para fazer suportar as dores e sofrimentos da vida comum. [...].

Adaptado de: (https://revistacult.uol.com.br/home/marcia-tiburi-infelicidades-contemporaneas/).

Com relação ao excerto “Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio quando muita gente tenta transformá-la em uma bobagem, uma caretice, um assunto do passado.”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Uma vez que os antônimos são palavras que, em um determinado contexto, têm significados opostos, a palavra “injustamente” não poderia ser considerada um antônimo da palavra “justamente” no excerto em questão. CORRETA

    “Justamente(DEVIDO AO FATO, POR CAUSA DISSO) porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas...

    Como vimos não tem sentido de algo justo ou justiça...

  • Sobre a letra E:

     

    e) O termo “capturado” está sendo utilizado em seu sentido figurado, isto é, significando “apreendido”. Está no sentido de "Aprisionar alguém após sua busca; Tomar a posse de algo."

    Apreender tem sentido de "Que foi mentalmente assimilado; Que foi preso ou restituído."

     

    Gabarito A

     

    De nada. Não desistam!

  • a-

    Justamente = precisamente. nao a ver com justica

  • Parece uma bruxaria! Na maioria das vezes que vou reler as assertivas, tenho a impressão que são outras em ralação à primeira leitura kkkk.


ID
3232300
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INFELICIDADES CONTEMPORÂNEAS


Marcia Tiburi – 31 de maio de 2017

    Faz tempo que ando pensando na felicidade como categoria ética. Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado. Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio quando muita gente tenta transformá-la em uma bobagem, uma caretice, um assunto do passado.
    A felicidade é assunto do campo da ética. Em Aristóteles ela representa o máximo da virtude. Feliz acima de tudo é quem pratica a filosofia, mas na vida em geral, aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz. Uma vida justa é uma vida boa, vivida com dignidade. Aquele que alcança um meio termo entre extremos e faltas sempre falsos, sempre destrutivos, sempre irreais, é alguém que pode se dizer feliz. A felicidade não é inalcançável, ela é busca bem prática que conduz a vida.
     Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica, daquelas que revoltam os ressentidos e fortalecem os corajosos, uma pessoa que se anunciou tendo mais de 80 anos, me abraçou e me disse, “sua aula me deixou feliz”. Eu também fiquei feliz.

***

     Fico pensando no que o termo felicidade pode ainda nos dizer, quando, por meio de uma deturpação conceitual, localizamos a felicidade nas mercadorias, quando a confundimos com fantasias e propagandas.
   A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas. Sua complexidade remete a uma instabilidade inevitável. Em nossos dias, as pessoas falam muito da felicidade porque a desejam. E se a desejam é porque, de algum modo, podemos dizer que sonham com ela. Mas não podem pegá-la, comprá-la, obtê-la simplesmente e justamente porque ela não é uma coisa. Por isso, a ideia de felicidade não combina com a ideia de mercadoria. Como ideia, a felicidade é aberta e produz aberturas. Ela não cabe nas coisas, nem nas mais ricas, nem nas mais bonitas. Porque quando a felicidade está, ela é como a morte, as coisas, assim como a vida, já não estão.
    Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade, mas sempre o fazem como um ideal ou um simulacro. Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata que, no entanto, nos conecta à outras utopias. Não é sem sabedoria que, em vez de pensarmos em uma única felicidade, começamos há muito tempo a pensar em felicidades no plural. Se não se pode ser feliz no todo, que se seja em lugares, em setores da vida. Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta. Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável  .  
  Felicidades mil é o que desejamos àqueles que amamos. É um voto, apenas, um voto de fé que em tudo se confunde com a postura ética de quem deseja o bem ao outro. Felicidade, lembremos os filósofos antigos, era o sumo bem, o bem maior, o Bem com letra maiúscula. Uma coisa para inspirar, para fazer suportar as dores e sofrimentos da vida comum. [...].

Adaptado de: (https://revistacult.uol.com.br/home/marcia-tiburi-infelicidades-contemporaneas/).

Sobre a concordância verbal e nominal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) Em ?A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas.?, a concordância está inadequada, pois o adjetivo ?complexas? deveria concordar com o substantivo mais próximo ?prática?. ? incorreto, a concordância está correta e feita com ambos termos (ideia; prática).

    B) Em ?A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas.?, o adjetivo ?complexas? pode estar tanto no plural quanto no singular, concordando com o substantivo mais próximo. ? correto, a concordância pode ser feita com os dois termos ou com o mais próximo (concordância atrativa, fica no singular).

    C) Em ?Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade [...]?, o verbo ?haver? deveria estar no plural, concordando com o termo ?coisas? ? incorreto, verbo "haver" com sentido de "existir" (fica no singular não deve ser flexionado).

    D) Em ?Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade [...]?, o verbo ?haver? está no singular porque o sujeito ?coisas? também está no singular. ? incorreto, está no singular pois é impessoal.

    E) Se, em ?Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade [...]?, o verbo ?haver? fosse substituído pelo verbo ?existir?, este permaneceria no singular, visto que ambos são verbos impessoais. ? incorreto, o verbo "existir" é pessoal e concordaria com o sujeito posposto (coisas), existem coisas.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • b-

    Adjetivo posposto aos substantivos:- concorda com o substantivo mais próximo ou todos . Ex:

    A indústria oferece localização e atendimento perfeito.

    A indústria oferece atendimento e localização perfeita.

    A indústria oferece localização e atendimento perfeitos.

    A indústria oferece atendimento e localização perfeitos.

    https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint59.php

  • Letra A – ERRADA – O adjetivo “complexas” pode concordar com o substantivo mais próximo como também pode concordar no plural no gênero dos substantivos ou no masculino se os substantivos tiverem distintos gêneros.

    Letra B – CERTA

    Letra C – ERRADA – O verbo “haver”, no sentido de “existir”, é impessoal, o que força sua flexão na 3ª pessoa do singular.

    Letra D – ERRADA – O termo “coisas” atua não como sujeito, mas sim como objeto direto. O verbo “haver”, no sentido de “existir”, é impessoal.

    Letra E – ERRADA – Se substituíssemos o verbo “haver” por “existir”, este deveria ser flexionado no plural “Existem”, para concordar com o núcleo do sujeito “coisas”.

    Resposta: B

  • Complemento..

    Possibilidades..

    Ideia e prática complexa.

    Ideia e prática complexas

    Mercado e feira paralela

    Mercado e feira paralelos

    Feira e mercado paralelo

    Feira e mercado paralelos.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • GABARITO: LETRA B

    A) Em “A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas.”, a concordância está inadequada, pois o adjetivo “complexas” deveria concordar com o substantivo mais próximo “prática”. → incorreto, a concordância está correta e feita com ambos termos (ideia; prática).

    B) Em “A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas.”, o adjetivo “complexas” pode estar tanto no plural quanto no singular, concordando com o substantivo mais próximo. → correto, a concordância pode ser feita com os dois termos ou com o mais próximo (concordância atrativa, fica no singular).

    C) Em “Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade [...]”, o verbo “haver” deveria estar no plural, concordando com o termo “coisas” → incorreto, verbo "haver" com sentido de "existir" (fica no singular não deve ser flexionado).

    D) Em “Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade [...]”, o verbo “haver” está no singular porque o sujeito “coisas” também está no singular. → incorreto, está no singular pois é impessoal.

    E) Se, em “Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade [...]”, o verbo “haver” fosse substituído pelo verbo “existir”, este permaneceria no singular, visto que ambos são verbos impessoais. → incorreto, o verbo "existir" é pessoal e concordaria com o sujeito posposto (coisas), existem coisas.


ID
3232303
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INFELICIDADES CONTEMPORÂNEAS


Marcia Tiburi – 31 de maio de 2017

    Faz tempo que ando pensando na felicidade como categoria ética. Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado. Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio quando muita gente tenta transformá-la em uma bobagem, uma caretice, um assunto do passado.
    A felicidade é assunto do campo da ética. Em Aristóteles ela representa o máximo da virtude. Feliz acima de tudo é quem pratica a filosofia, mas na vida em geral, aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz. Uma vida justa é uma vida boa, vivida com dignidade. Aquele que alcança um meio termo entre extremos e faltas sempre falsos, sempre destrutivos, sempre irreais, é alguém que pode se dizer feliz. A felicidade não é inalcançável, ela é busca bem prática que conduz a vida.
     Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica, daquelas que revoltam os ressentidos e fortalecem os corajosos, uma pessoa que se anunciou tendo mais de 80 anos, me abraçou e me disse, “sua aula me deixou feliz”. Eu também fiquei feliz.

***

     Fico pensando no que o termo felicidade pode ainda nos dizer, quando, por meio de uma deturpação conceitual, localizamos a felicidade nas mercadorias, quando a confundimos com fantasias e propagandas.
   A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas. Sua complexidade remete a uma instabilidade inevitável. Em nossos dias, as pessoas falam muito da felicidade porque a desejam. E se a desejam é porque, de algum modo, podemos dizer que sonham com ela. Mas não podem pegá-la, comprá-la, obtê-la simplesmente e justamente porque ela não é uma coisa. Por isso, a ideia de felicidade não combina com a ideia de mercadoria. Como ideia, a felicidade é aberta e produz aberturas. Ela não cabe nas coisas, nem nas mais ricas, nem nas mais bonitas. Porque quando a felicidade está, ela é como a morte, as coisas, assim como a vida, já não estão.
    Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade, mas sempre o fazem como um ideal ou um simulacro. Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata que, no entanto, nos conecta à outras utopias. Não é sem sabedoria que, em vez de pensarmos em uma única felicidade, começamos há muito tempo a pensar em felicidades no plural. Se não se pode ser feliz no todo, que se seja em lugares, em setores da vida. Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta. Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável  .  
  Felicidades mil é o que desejamos àqueles que amamos. É um voto, apenas, um voto de fé que em tudo se confunde com a postura ética de quem deseja o bem ao outro. Felicidade, lembremos os filósofos antigos, era o sumo bem, o bem maior, o Bem com letra maiúscula. Uma coisa para inspirar, para fazer suportar as dores e sofrimentos da vida comum. [...].

Adaptado de: (https://revistacult.uol.com.br/home/marcia-tiburi-infelicidades-contemporaneas/).

Sobre o uso dos mecanismos de coesão textual e as relações de sentido estabelecidas no texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • “Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata [...]”, fosse reescrito como “Ainda que ninguém possa ser feliz plenamente, sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata”, a relação de sentido estabelecida passaria de adversidade para concessão.

    O conectivo MAS introduz uma oração coordenada adversativa.

    O conectivo AINDA QUE introduz uma oração subordinada adverbial concessiva anteposta à oração principal(vírgula obrigatória).

    Análise coerente.

    GABARITO. D

  • qual o erro da letra c ???

    O termo onde deve empregar-se quando se está perante a referência a lugares. Exemplo: «A universidade onde estudei é muito boa.» No entanto, pode ser substituído por em que ou na qual: «A universidade em que estudei é muito boa»; «A universidade na qual estudei é muito boa.» Nestes casos, a escolha deve recair sobre a melhor sonoridade. Ou seja, utiliza-se sempre onde para se referir a lugares, mas pode substituir-se por em que ou no qual, permanecendo a frase correta do ponto de vista gramatical e semântico.

  • A letra C, "onde" poderia ser substituído por " na qual" e não "no qual"

  • O quanto ao erro da letra C: entendo que está associado em distinguir entre:

    processo estático (em que/na qual/no qual);

    processo de destino (a que/para que/à qual); e

    processo de origem (de/por que).

    No caso "(...) onde ele foi lançado." algo é lançado a algum destino, um processo de movimento. Sendo assim, entendi que poderia ser substituído por a que ou para que. Entretanto, não poderia por substituir por "no qual" por não termos um processo estático explicito pelo verbo lançar.

  • a-

    "porque" e "mas" têm relação de sentido diferentes

    b-Em “Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade, mas sempre o fazem como um ideal ou um simulacro.”, o termo em destaque é um artigo - errado- pronome oblíquo átono na 3° perssoa feminino.

    c- a ordem da ingenuidade na qual

    d- ok

  • O erro da C é que tem de ser na qual e não no qual, gabarito D.

  • “Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata [...]”, fosse reescrito como “Ainda que ninguém possa ser feliz plenamente, sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata”, a relação de sentido estabelecida passaria de adversidade para concessão.

    O conectivo MAS introduz uma oração coordenada adversativa.

    O conectivo AINDA QUE introduz uma oração subordinada adverbial concessiva anteposta à oração principal(vírgula obrigatória).

    Análise coerente.

    GABARITO. D


ID
3232306
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INFELICIDADES CONTEMPORÂNEAS


Marcia Tiburi – 31 de maio de 2017

    Faz tempo que ando pensando na felicidade como categoria ética. Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado. Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio quando muita gente tenta transformá-la em uma bobagem, uma caretice, um assunto do passado.
    A felicidade é assunto do campo da ética. Em Aristóteles ela representa o máximo da virtude. Feliz acima de tudo é quem pratica a filosofia, mas na vida em geral, aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz. Uma vida justa é uma vida boa, vivida com dignidade. Aquele que alcança um meio termo entre extremos e faltas sempre falsos, sempre destrutivos, sempre irreais, é alguém que pode se dizer feliz. A felicidade não é inalcançável, ela é busca bem prática que conduz a vida.
     Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica, daquelas que revoltam os ressentidos e fortalecem os corajosos, uma pessoa que se anunciou tendo mais de 80 anos, me abraçou e me disse, “sua aula me deixou feliz”. Eu também fiquei feliz.

***

     Fico pensando no que o termo felicidade pode ainda nos dizer, quando, por meio de uma deturpação conceitual, localizamos a felicidade nas mercadorias, quando a confundimos com fantasias e propagandas.
   A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas. Sua complexidade remete a uma instabilidade inevitável. Em nossos dias, as pessoas falam muito da felicidade porque a desejam. E se a desejam é porque, de algum modo, podemos dizer que sonham com ela. Mas não podem pegá-la, comprá-la, obtê-la simplesmente e justamente porque ela não é uma coisa. Por isso, a ideia de felicidade não combina com a ideia de mercadoria. Como ideia, a felicidade é aberta e produz aberturas. Ela não cabe nas coisas, nem nas mais ricas, nem nas mais bonitas. Porque quando a felicidade está, ela é como a morte, as coisas, assim como a vida, já não estão.
    Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade, mas sempre o fazem como um ideal ou um simulacro. Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata que, no entanto, nos conecta à outras utopias. Não é sem sabedoria que, em vez de pensarmos em uma única felicidade, começamos há muito tempo a pensar em felicidades no plural. Se não se pode ser feliz no todo, que se seja em lugares, em setores da vida. Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta. Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável  .  
  Felicidades mil é o que desejamos àqueles que amamos. É um voto, apenas, um voto de fé que em tudo se confunde com a postura ética de quem deseja o bem ao outro. Felicidade, lembremos os filósofos antigos, era o sumo bem, o bem maior, o Bem com letra maiúscula. Uma coisa para inspirar, para fazer suportar as dores e sofrimentos da vida comum. [...].

Adaptado de: (https://revistacult.uol.com.br/home/marcia-tiburi-infelicidades-contemporaneas/).

Com relação ao excerto “Felicidades mil é o que desejamos àqueles que amamos. É um voto, apenas, um voto de fé que em tudo se confunde com a postura ética de quem deseja o bem ao outro.”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) ?Desejamos? é a forma do verbo ?desejar? flexionada na terceira pessoa do plural do subjuntivo. ? incorreto, 1ª pessoa do plural do presente do indicativo (nós desejamos).

    B) ?Deseja? é uma forma nominal do verbo ?desejar?. ? incorreto, é uma forma verbal, terceira pessoa do singular do presente do indicativo (ele/ela deseja).

    C) Tanto ?desejamos? quanto ?deseja? são formas do verbo ?desejar? flexionadas na terceira pessoa do presente do indicativo. ? incorreto, "desejamos" marca a 1ª pessoa do plural e não a terceira.

    D) Em ?[...] de quem deseja o bem ao outro.?, o verbo desejar é transitivo direto. ? incorreto, o verbo está sendo usado como transitivo direto e indireto (desejar algo a alguém).

    E) Em ?[...] de quem deseja o bem ao outro.?, o verbo desejar é transitivo direto e indireto ao mesmo tempo.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Letra E.

    Deseja ( o que?) bem (a quem) ao outro.

    PM/BA 2020

  • Fui direto na alternativa D, e esqueci de olhar para o objeto indireto logo em seguida... :(

  • Complemento...

    A)

    O indicativo expressa certeza : é o que desejamos àqueles que amamos.

    Perceba que é esse o sentido expresso.

    B) Formas nominais dos verbos são:

    Infinitivo ("R")

    Gerúndio (Ndo)

    Particípio (Ado/ Ido)

    C)

    Para saber se é subjuntivo realize a conjugação com o "se" ou "que" à frente ...

    que ele deseja

    se ele deseja...

    Subjuntivo!

    D) Quem deseja, deseja algo (Od) A alguém (OI)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • a- “Desejamos” é a forma do verbo “desejar” flexionada na terceira pessoa do plural do modo indicativo.

    B- desejo é uma forma nominal do verbo “desejar”.

    C- Tanto “desejam” quanto “deseja” são formas do verbo “desejar” flexionadas na terceira pessoa do presente do indicativo.

    D- Em “[...] de quem deseja o bem ao outro.”, o verbo desejar é transitivo indireto.

    E-ok

  • Erro da assertiva C é que "desejamos" está na 1ª pessoa do plural (nós).

  • Aos apressados sempre olhem pro complemento do verbo totaaalmente, pois ele pode ser BITRANSITIVO!!

  • Gabarito letra "e". O verbo "desejar" é transitivo direto e indireto - VTDI (também conhecido como verbo bitransitivo). 

    De quem deseja o bem ao outro.

    Transitivo → precisa de complemento - porque quem deseja, deseja algo (objeto direto - sem preposição) a alguém (objeto indireto - precisa de preposição).

    o bem → objeto direto, porque não tem preposição.

    ao outro → objeto indireto - "ao" é a junção da preposição "a" + artigo "o" - se tem preposição, é objeto indireto.

  • GABARITO: LETRA E

    A) “Desejamos” é a forma do verbo “desejar” flexionada na terceira pessoa do plural do subjuntivo. → incorreto, 1ª pessoa do plural do presente do indicativo (nós desejamos).

    B) “Deseja” é uma forma nominal do verbo “desejar”. → incorreto, é uma forma verbal, terceira pessoa do singular do presente do indicativo (ele/ela deseja).

    C) Tanto “desejamos” quanto “deseja” são formas do verbo “desejar” flexionadas na terceira pessoa do presente do indicativo. → incorreto, "desejamos" marca a 1ª pessoa do plural e não a terceira.

    D) Em “[...] de quem deseja o bem ao outro.”, o verbo desejar é transitivo direto. → incorreto, o verbo está sendo usado como transitivo direto e indireto (desejar algo a alguém).

    E) Em “[...] de quem deseja o bem ao outro.”, o verbo desejar é transitivo direto e indireto ao mesmo tempo.

  • Em “[...] de quem deseja o bem ao outro.”, o verbo desejar é transitivo direto e indireto ao mesmo tempo.

    O verbo desejar no sentido de desejar algo , alguma coisa para si mesmo ele é transitivo direto.

    O verbo desejar no sentido de desejar alguém ou alguma coisa de alguém é Transitivo indireto. justificando a frase da questão "D" : Em “[...] de quem deseja o bem ao outro.”, o verbo desejar é transitivo direto.<- aqui, errado, já que o contexto da frase é um desejo por alguém portanto VTI.

    VTI<-BI->VTD

  • GABARITO:E

    deseja o bem ao outro

    deseja algo... a alguém !

  • deseja o que? o bem; VTD

    a quem? ao outro ( esse A é a preposição ligada ao artigo de "outro") VTDI

  • Quem deseja, deseja ALGO a alguém...


ID
3232309
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INFELICIDADES CONTEMPORÂNEAS


Marcia Tiburi – 31 de maio de 2017

    Faz tempo que ando pensando na felicidade como categoria ética. Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado. Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio quando muita gente tenta transformá-la em uma bobagem, uma caretice, um assunto do passado.
    A felicidade é assunto do campo da ética. Em Aristóteles ela representa o máximo da virtude. Feliz acima de tudo é quem pratica a filosofia, mas na vida em geral, aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz. Uma vida justa é uma vida boa, vivida com dignidade. Aquele que alcança um meio termo entre extremos e faltas sempre falsos, sempre destrutivos, sempre irreais, é alguém que pode se dizer feliz. A felicidade não é inalcançável, ela é busca bem prática que conduz a vida.
     Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica, daquelas que revoltam os ressentidos e fortalecem os corajosos, uma pessoa que se anunciou tendo mais de 80 anos, me abraçou e me disse, “sua aula me deixou feliz”. Eu também fiquei feliz.

***

     Fico pensando no que o termo felicidade pode ainda nos dizer, quando, por meio de uma deturpação conceitual, localizamos a felicidade nas mercadorias, quando a confundimos com fantasias e propagandas.
   A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas. Sua complexidade remete a uma instabilidade inevitável. Em nossos dias, as pessoas falam muito da felicidade porque a desejam. E se a desejam é porque, de algum modo, podemos dizer que sonham com ela. Mas não podem pegá-la, comprá-la, obtê-la simplesmente e justamente porque ela não é uma coisa. Por isso, a ideia de felicidade não combina com a ideia de mercadoria. Como ideia, a felicidade é aberta e produz aberturas. Ela não cabe nas coisas, nem nas mais ricas, nem nas mais bonitas. Porque quando a felicidade está, ela é como a morte, as coisas, assim como a vida, já não estão.
    Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade, mas sempre o fazem como um ideal ou um simulacro. Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata que, no entanto, nos conecta à outras utopias. Não é sem sabedoria que, em vez de pensarmos em uma única felicidade, começamos há muito tempo a pensar em felicidades no plural. Se não se pode ser feliz no todo, que se seja em lugares, em setores da vida. Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta. Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável  .  
  Felicidades mil é o que desejamos àqueles que amamos. É um voto, apenas, um voto de fé que em tudo se confunde com a postura ética de quem deseja o bem ao outro. Felicidade, lembremos os filósofos antigos, era o sumo bem, o bem maior, o Bem com letra maiúscula. Uma coisa para inspirar, para fazer suportar as dores e sofrimentos da vida comum. [...].

Adaptado de: (https://revistacult.uol.com.br/home/marcia-tiburi-infelicidades-contemporaneas/).

Assinale a alternativa em que a palavra em destaque está classificada corretamente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) ?[...] devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado.? (preposição). ? correto, (a, ante, até, após, com, contra, de, desde...).

    B) ?[...] aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz.? (pronome pessoal). ? é um pronome demonstrativo.

    C) ?[...] ela é busca bem prática que conduz a vida.? (substantivo). ? é um advérbio.

    D) ?Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica [...]? (conjunção). ? temos uma preposição.

    E) ?sua aula me deixou feliz. Eu também fiquei feliz.? (conjunção). ? palavra denotativa de inclusão.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Contra = Preposição essencial

    Aquele = Pronome

    Bem = Advérbio

    Sobre = Preposição

    Também = Conjunção

    Gabarito letra A

  • A letra E está errada? Qual motivo?

  • CONTRA=> PREPOSIÇÃO

    AVANTE GUERREIROS.

    GABARITO= A

  • A) Contra > preposição

    E)Também > conjunção Aditiva ou de inclusão

    Não teria duas respostas? Qual o erro da E)

  • Letra E também está correta.

    Conjunções aditivas são conjunções coordenativas que expressam adição.

    As conjunções coordenativas aditivas ligam duas orações em que a segunda oração expressa um acréscimo da ideia iniciada na primeira oração.

    As principais conjunções aditivas são a conjunção e, usada para indicar uma adição com sentido positivo, e a conjunção nem, usada para indicar uma adição com sentido negativo. Além dessas duas, existem outras locuções conjuntivas aditivas.

    Lista de conjunções aditivas (e locuções conjuntivas): e; nem; também; bem como; não só...mas também

  • Gabarito letra A, mas deveria ser anulada porque a letra E também está correta.
  • A- (preposição).

    B-pronome demonstrativo

    C-adverbio

    D-prep

    E-adverbio

  • Gab: A e E

    (A) contra- Preposição

    (E) Também- Conjunção Coordenativa Aditiva

  • O também só é conjunção no sentido aditivo se vier acompanhado da palavra "como" antes, algo do tipo, me corrijam se eu estiver errado, "Ela não fazia só lanche como também suco"

  • Na verdade "também" só seria conjunção se estivesse ligando duas orações em sentido de adição. Nesse caso creio que se trata de advérbio.

  • GABARITO LETRA 'A'

    A “[...] devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado.” (preposição).

    B “[...] aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz.” (pronome pessoal). pronome demonstrativo.

    C “[...] ela é busca bem prática que conduz a vida.” (substantivo). advérbio

    D “Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica [...]” (conjunção). preposição

    E “sua aula me deixou feliz. Eu também fiquei feliz.” (conjunção). advérbio

    obs.: a letra 'E' não está correta também como tem comentários, no caso analisado ela representa advérbio, e não conjunção.

    Sobre o TAMBÉM:

    Pode ser advérbio, conjunção e interjeição.

    advérbio

    Além disso; da mesma forma; indica o que se pode incluir: ela comeu todo o almoço e também tomou um café.

    Por outro lado; designa o oposto: alguns preferem filmes de terror, mas, também, há aqueles que prefiram comédias.

    Igualmente; em que há comparação, equivalência ou semelhança: ele também é cantor como você.

    Na verdade; expressão de destaque, ênfase ou realce: aquela mentira também foi terrível.

    conjunção

    E, nem, não; liga termos e/ou orações de mesma função: assinou a confissão, também, se não assinasse, seria preso.

    Mas, porém; além de unir termos ou orações de mesma função, acrescenta uma informação oposta: ela não cantou na semana passada, também, nesta semana, cantou durante horas seguidas.

    interjeição

    [Informal] Denota ou expressa estranheza; que demonstra desprazer: o filme já tinha acabado! Também, não o queríamos assistir.

    Etimologia (origem da palavra também). Forma Contraída de tão bem.

  • A“[...] devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado.” (preposição).

    Contra, neste caso, é preposição.

    Preposição: palavra invariável que une dois termos, subordinando um ao outro.

    B “[...] aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz.” (pronome pessoal).

    Aquele, neste caso, é pronome demonstrativo.

    Pronome: palavra variável em gênero, número e pessoa que representa ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso ou situando-o no espaço e no tempo.

    Pronome demonstrativo: indicam, no espaço ou no tempo, a posição de um ser em relação às pessoas do discurso. São eles: este(a) (s), esse(a) (s), aquele(a) (s), isto, isso, aquilo.

    C “[...] ela é busca bem prática que conduz a vida.” (substantivo).

    Bem, neste caso, é advérbio.

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio.

    D “Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica [...]” (conjunção).

    Sobre, neste caso, é preposição.

    Preposição: palavra invariável que une dois termos, subordinando um ao outro.

    E “sua aula me deixou feliz. Eu também fiquei feliz.” (conjunção).

    Também, neste caso, é advérbio.

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio.

    Gabarito: Letra A

  • GABARITO: LETRA A

    A) “[...] devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado.” (preposição). → correto, (a, ante, até, após, com, contra, de, desde...).

    B) “[...] aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz.” (pronome pessoal). → é um pronome demonstrativo.

    C) “[...] ela é busca bem prática que conduz a vida.” (substantivo). → é um advérbio.

    D) “Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica [...]” (conjunção). → temos uma preposição.

    E) “sua aula me deixou feliz. Eu também fiquei feliz.” (conjunção). → palavra denotativa de inclusão.

  • A“[...] devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado.” (preposição).

    Contra, neste caso, é preposição.

    Preposição: palavra invariável que une dois termos, subordinando um ao outro.

    B “[...] aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz.” (pronome pessoal).

    Aquele, neste caso, é pronome demonstrativo.

    Pronome: palavra variável em gênero, número e pessoa que representa ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso ou situando-o no espaço e no tempo.

    Pronome demonstrativo: indicam, no espaço ou no tempo, a posição de um ser em relação às pessoas do discurso. São eles: este(a) (s), esse(a) (s), aquele(a) (s), isto, isso, aquilo.

    C “[...] ela é busca bem prática que conduz a vida.” (substantivo).

    Bem, neste caso, é advérbio.

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio.

    D “Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica [...]” (conjunção).

    Sobre, neste caso, é preposição.

    Preposição: palavra invariável que une dois termos, subordinando um ao outro.

    E “sua aula me deixou feliz. Eu também fiquei feliz.” (conjunção).

    Também, neste caso, é advérbio.

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio.

    Gabarito: Letra A

  • Incrível como as questões da AOCP sempre possuem 2 alternativas corretas kkkkkkkkk. VAI NA FÉ !!!!

  • “[...] devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado.” (preposição).

    são tipos de preposição: a, ante, após, com, contra


ID
3232312
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português

INFELICIDADES CONTEMPORÂNEAS


Marcia Tiburi – 31 de maio de 2017

    Faz tempo que ando pensando na felicidade como categoria ética. Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado. Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio quando muita gente tenta transformá-la em uma bobagem, uma caretice, um assunto do passado.
    A felicidade é assunto do campo da ética. Em Aristóteles ela representa o máximo da virtude. Feliz acima de tudo é quem pratica a filosofia, mas na vida em geral, aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz. Uma vida justa é uma vida boa, vivida com dignidade. Aquele que alcança um meio termo entre extremos e faltas sempre falsos, sempre destrutivos, sempre irreais, é alguém que pode se dizer feliz. A felicidade não é inalcançável, ela é busca bem prática que conduz a vida.
     Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica, daquelas que revoltam os ressentidos e fortalecem os corajosos, uma pessoa que se anunciou tendo mais de 80 anos, me abraçou e me disse, “sua aula me deixou feliz”. Eu também fiquei feliz.

***

     Fico pensando no que o termo felicidade pode ainda nos dizer, quando, por meio de uma deturpação conceitual, localizamos a felicidade nas mercadorias, quando a confundimos com fantasias e propagandas.
   A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas. Sua complexidade remete a uma instabilidade inevitável. Em nossos dias, as pessoas falam muito da felicidade porque a desejam. E se a desejam é porque, de algum modo, podemos dizer que sonham com ela. Mas não podem pegá-la, comprá-la, obtê-la simplesmente e justamente porque ela não é uma coisa. Por isso, a ideia de felicidade não combina com a ideia de mercadoria. Como ideia, a felicidade é aberta e produz aberturas. Ela não cabe nas coisas, nem nas mais ricas, nem nas mais bonitas. Porque quando a felicidade está, ela é como a morte, as coisas, assim como a vida, já não estão.
    Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade, mas sempre o fazem como um ideal ou um simulacro. Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata que, no entanto, nos conecta à outras utopias. Não é sem sabedoria que, em vez de pensarmos em uma única felicidade, começamos há muito tempo a pensar em felicidades no plural. Se não se pode ser feliz no todo, que se seja em lugares, em setores da vida. Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta. Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável  .  
  Felicidades mil é o que desejamos àqueles que amamos. É um voto, apenas, um voto de fé que em tudo se confunde com a postura ética de quem deseja o bem ao outro. Felicidade, lembremos os filósofos antigos, era o sumo bem, o bem maior, o Bem com letra maiúscula. Uma coisa para inspirar, para fazer suportar as dores e sofrimentos da vida comum. [...].

Adaptado de: (https://revistacult.uol.com.br/home/marcia-tiburi-infelicidades-contemporaneas/).

Assinale a alternativa em que a palavra em destaque NÃO pode ser substituída por aquela entre parênteses sem que isso resulte em mudança de significado.

Alternativas

ID
3232315
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INFELICIDADES CONTEMPORÂNEAS


Marcia Tiburi – 31 de maio de 2017

    Faz tempo que ando pensando na felicidade como categoria ética. Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado. Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio quando muita gente tenta transformá-la em uma bobagem, uma caretice, um assunto do passado.
    A felicidade é assunto do campo da ética. Em Aristóteles ela representa o máximo da virtude. Feliz acima de tudo é quem pratica a filosofia, mas na vida em geral, aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz. Uma vida justa é uma vida boa, vivida com dignidade. Aquele que alcança um meio termo entre extremos e faltas sempre falsos, sempre destrutivos, sempre irreais, é alguém que pode se dizer feliz. A felicidade não é inalcançável, ela é busca bem prática que conduz a vida.
     Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica, daquelas que revoltam os ressentidos e fortalecem os corajosos, uma pessoa que se anunciou tendo mais de 80 anos, me abraçou e me disse, “sua aula me deixou feliz”. Eu também fiquei feliz.

***

     Fico pensando no que o termo felicidade pode ainda nos dizer, quando, por meio de uma deturpação conceitual, localizamos a felicidade nas mercadorias, quando a confundimos com fantasias e propagandas.
   A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas. Sua complexidade remete a uma instabilidade inevitável. Em nossos dias, as pessoas falam muito da felicidade porque a desejam. E se a desejam é porque, de algum modo, podemos dizer que sonham com ela. Mas não podem pegá-la, comprá-la, obtê-la simplesmente e justamente porque ela não é uma coisa. Por isso, a ideia de felicidade não combina com a ideia de mercadoria. Como ideia, a felicidade é aberta e produz aberturas. Ela não cabe nas coisas, nem nas mais ricas, nem nas mais bonitas. Porque quando a felicidade está, ela é como a morte, as coisas, assim como a vida, já não estão.
    Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade, mas sempre o fazem como um ideal ou um simulacro. Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata que, no entanto, nos conecta à outras utopias. Não é sem sabedoria que, em vez de pensarmos em uma única felicidade, começamos há muito tempo a pensar em felicidades no plural. Se não se pode ser feliz no todo, que se seja em lugares, em setores da vida. Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta. Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável  .  
  Felicidades mil é o que desejamos àqueles que amamos. É um voto, apenas, um voto de fé que em tudo se confunde com a postura ética de quem deseja o bem ao outro. Felicidade, lembremos os filósofos antigos, era o sumo bem, o bem maior, o Bem com letra maiúscula. Uma coisa para inspirar, para fazer suportar as dores e sofrimentos da vida comum. [...].

Adaptado de: (https://revistacult.uol.com.br/home/marcia-tiburi-infelicidades-contemporaneas/).

Sobre o uso de vírgulas no texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A virgula deve ser usada para separar orações coordenadas adversativas, explicativas ou conclusivas e também quando vierem intercaladas no meio do no período(caso da questão).

    GABARITO. C

  • Em “Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio [...]”, o uso da vírgula se justifica porque se trata de um período composto por duas orações coordenadas, sendo uma delas explicativa.

    SUBORDINADAS

  • Qual é o erro da D, alguém poderia me explicar?

    Para mim é um adjunto adverbial deslocado, de até 3 palavras. ou seja, vírgula opcional.

  • A.adv deslocado:

    curto: até 2 palavras -- virgula facultativa

    longo: 3 ou mais palavras --- virgula obrigatória

  • A)

    Uma das utilizações das vírgulas é para separar orações que estão antepostas as orações principais.

    Quem mandou flores, ninguém ficou sabendo.

    falar da felicidade se torna um desafio Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas.

    “Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio

    No caso em questão temos que ter noção de que no período composto por subordinação há uma relação de dependência entre os períodos , leia-se: Há um sentido de incompletude perceba:

    É necessário que vc venha.. se eu digo : - É necessário . A pergunta que se faz é : - o quê? Logo, observamos uma relação de dependência entre as orações. seguem a mesma lógica:

    falar da felicidade se torna um desafio.. Pq? porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas...

    falar da felicidade se torna um desafio Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas

    b)

    Termos em enumeração, mesma função sintática. Não existe esta discricionariedade.

    c) Virgulas antes de conjunções não são facultativas.

    d) Segundo a ABL= a partir de 3 ou mais palavras o adjunto adverbial não é de curta duração.

    e) Não é uma pontuação obrigatória.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodisista!

  • que questao estranha

    alternativa C esta certa , mas aternativa D tambem esta....

  • A- sao uma oracao subordinada e uma principal

    B- em enumracao, nao se omitem virgulas

    C- isola uma locucao conjuntiva adversativa.correto

    D- a vírgula nao é opcional para adjunto adverbial de grande extensao no inicio da oracao

  • Letra D tbm está correta. É opcional quando temos um adjunto adverbial de até 3 palavras...

  • Assertiva C

    Em “Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade [...]”, a vírgula é de uso obrigatório, pois isola uma conjunção adversativa.

  • *Quando o adjunto adverbial é deslocado - a vírgula é facultativa. Ocorre a inversão sintática. * Só é obrigatória para evitar ambiguidade.
  • “Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio [...]”

    O período não seria composto por coordenação visto que as orações são sintaticamente independentes?

    "falar da felicidade se torna um desafio"

    porque

    "o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas"

    Se estiver equivocado, por favor comentem!

  • Alguém poderia explicar o porquê da letra "d" estar incorreta? Não estou questionando a alternativa "c", foi a que marquei, mas fiquei com dúvida na "d" por considerar o termo separado por vírgula como adjunto adverbial anteposto de pequena extensão.

    Pelo que estudei, a própria gramática diverge o que seria "pequena extensão", uns dizem que seria até duas palavras, outros dizem que não tem um número certo definido.

  • Vamos pedir comentário do professor para nos ajudar!

  • Peróla Nery, a virgula é facultativa quando o adjunto adverbial estiver no inicio da frase.

    minha duvida mesmo foi letra A.

    As duas orações são coordenada, e a segunda é explicativa, eu entendi assim.

    Marquei a letra C, pois estava mais explicita..rsrs.. Mas fiquei com essa dúvida

  • Errei porque achei que no entanto seria loc conjuntiva, achei que era pegadinha da banca, acontece rs

  • Por que que a C está correta ? sendo que "no entanto" possui 2 palavras, ou seja, virgula facultativa. Não entendi o gabarito


ID
3232318
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Sua atuação tem como um dos objetivos fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federados. O enunciado se refere

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Segundo a Lei 8080/90:

    ? Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS). 

    Parágrafo único. A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo: (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).

    I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde; (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).

    II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à sua governança institucional e à integração das ações e serviços dos entes federados;    (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).

    III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federados. (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).

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ID
3232321
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A autoridade de saúde que receber a notificação compulsória de um óbito por Dengue deverá informar às demais esferas de gestão do SUS em até

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A, 24h.

    FUNDAMENTO

    Dengue- casos - notificação semanal

    Dengue - óbitos- notificação imediata

    FONTE: PORTARIA 204/2016- LISTA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA


ID
3232324
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A solução do problema fundamental do SUS consiste em restabelecer a coerência entre a situação de saúde de tripla carga de doenças, com predominância relativa forte de condições crônicas, e o sistema de atenção à saúde, por meio da implantação de Redes de Atenção em Saúde, que tem como característica

Alternativas
Comentários
  • As redes de atenção à saúde são organizações poliárquicas de conjuntos de serviços de saúde vinculados entre si por uma missão única, por objetivos comuns e por ação cooperativa e interdependente, que permitem ofertar atenção contínua e integral a determinada população, coordenada pela atenção primária à saúde - prestada no tempo certo, no lugar certo, por custo certo, com a qualidade certa e de forma humanizada - e com responsabilidades sanitária e econômica por essa população.

  • As redes são Poliárquicas

  • POLIÁRQUICAS


ID
3232327
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Um dos fundamentos das Redes de Atenção em Saúde (RAS) aponta que, para sua organização racional, alguns serviços de saúde devem ser ofertados de forma dispersa, por exemplo os serviços de atenção primária, enquanto serviços mais especializados, como um serviço de neurocirurgia, devem ser concentrados. Tal fundamento baseia-se no princípio de

Alternativas
Comentários
  • GAB.: B

    "Os serviços de saúde, como outras formas de produção, podem ser implementados em configurações mais concentradas ou mais dispersas, ou em arranjos híbridos que combinem elementos de concentração e dispersão. Os serviços que devem ser dispersos são aqueles que não se beneficiam de economias de escala – menores custos unitários em unidades maiores -, como os serviços de atenção primária à saúde. Os serviços que devem ser concentrados são aqueles que se beneficiam de economias de escala e de economias de escopo – menores custos unitários quando se ofertam numa mesma unidade uma variedade de serviços -, como os serviços hospitalares. Esses serviços são aqueles que ofertam intervenções que são altamente especializadas e custosas e que requerem equipes de profissionais com habilidades distintas e com menor oferta no mercado. "

    Fonte:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/revisao_bibliografica_redes.pdf

  • 3. FUNDAMENTOS DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE

    Para assegurar resolutividade na rede de atenção, alguns fundamentos precisam ser considerados:

    3.1 Economia de Escala, Qualidade, Suficiência, Acesso e Disponibilidade de Recursos Economia de escala, qualidade e acesso são a lógica fundamental na organização da rede de atenção à saúde. 

    A Economia de Escala - ocorre quando os custos médios de longo prazo diminuem, à medida que aumenta o volume das atividades e os custos fixos se distribuem por um maior número dessas atividades, sendo o longo prazo, um período de tempo suficiente para que todos os insumos sejam variáveis. Desta forma, a concentração de serviços em determinado local racionaliza custos e otimiza resultados, quando os insumos tecnológicos ou humanos relativos a estes serviços inviabilizem sua instalação em cada município isoladamente.


ID
3232330
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com o Decreto n° 7.508/11, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Conforme Decreto 7508/2011:

    ? Art. 33. O acordo de colaboração entre os entes federativos para a organização da rede interfederativa de atenção à saúde será firmado por meio de Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde.

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  • O decreto 7.508/11, descreve:

     Contrato Organizativo da ação de pública da saúde - Acordo de colaboração firmado entrre entes federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hieraquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de ssaúde, critérios de avaliação de desepenhos, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à implemntação integrada das ações e serviços de saúde.

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 2º Para efeito deste Decreto, considera-se:

    I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

    II - Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde - acordo de colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de saúde;

    III - Portas de Entrada - serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS;

    IV - Comissões Intergestores - instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS;

    V - Mapa da Saúde - descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema;

    VI - Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde;

    VII - Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial; e

    VIII - Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica - documento que estabelece: critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.

    DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.


ID
3232333
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Esse nível de prevenção em saúde consiste na detecção de indivíduos em risco de sobretratamento (over medicalisation) para os proteger de novas intervenções médicas inapropriadas e sugerir-lhes alternativas eticamente aceitáveis. O enunciado se refere à prevenção

Alternativas
Comentários
  • GABARITO letra E, prevenção quaternária.

    FUNDAMENTO:

    PREVENÇÃO QUATERNÁRIA -Foi proposta no contexto clássico dos três níveis de prevenção de Leavell & Clark como um quarto e último tipo de prevenção, não relacionada ao risco de doenças e sim ao risco de adoecimento iatrogênico, ao excessivo intervencionismo diagnóstico e terapêutico e à medicalização.

    COMPLEMENTO:

    PREVENÇÃO PRIMÁRIA - medidas destinadas ao período que antecede a ocorrência da doença. Inclui a proteção da saúde e a proteção específica.

    PREVENÇÃO SECUNDÁRIA - medidas para impedir a evolução de doenças já existentes e, em consequência, suas complicações. Engloba o diagnóstico e o tratamento precoces.

    PREVENÇÃO TERCIÁRIA - engloba ações voltadas à reabilitação do indivíduo após a cura ou o controle da doença. Limitação de incapacidades e reabilitação.

    FONTE:

    https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/pab/1/unidades_conteudos/unidade02/p_03.htm


ID
3232336
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando-se a alta infectividade e contagiosidade da doença, todo caso suspeito de sarampo deve ser comunicado por telefone à Secretaria Municipal de Saúde dentro das primeiras 24 horas após o atendimento do paciente e também à Secretaria Estadual de Saúde por telefone, fax ou e-mail, para acompanhamento junto ao município. Além disso, a notificação deve ser registrada no  

Alternativas
Comentários
  • SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE MORTALIDADE - SIM Reúne os dados relativos aos óbitos ocorridos no país. O instrumento de coleta de dados é a Declaração de Óbito (DO).

    SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE NASCIDOS VIVOS - SINASC Seu objetivo principal é de dar informações sobre as características dos nascidos vivos. O instrumento de coleta de dados é a Declaração de Nascido Vivo (DN). É um sistema em que as informações são coletas pelo município. Por meio dele, podem-se saber a quantidade de crianças que nascem por ano, por região,e as características ligadas à saúde da mãe e dos recém-nascidos.

    SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÕES - SINAN É o SIS mais importante para a vigilância epidemiológica. Foi desenvolvido entre 1990 e 1993. É um sistema informatizado de base de dados, gerenciado pelo Ministério da Saúde. É alimentado, principalmente, pela notificação e pela investigação de casos suspeitos ou confirmados de doenças e agravos que constam na lista nacional de doenças de notificação compulsória, mas é facultado a estados e municípios incluírem outros problemas de saúde importantes em sua região.

    SISTEMA NACIONAL DE REGULAÇÃO - SISREG Trata-se de um sistema web, crido para gerenciar todo o complexo regulatório, através de módulos, por meio dos quais se podem ofertar e solicitar, pela rede básica, consultas, exames e procedimentos de média e alta complexidade e regular leitos hospitalares, com o objetivo de organizar e controlar o fluxo de acesso aos servições de saúde, otimizar a utilização dos recursos assistenciais e humanizar o atendimento. É uma ferramenta fornecida pelo Ministério da Saúde de forma gratuita, cuja utilização não é compulsória e pode auxiliar a regular o acesso.

    SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE DA ATENÇÃO BÁSICA - SIAB Dispõe de informações de cada cidadão e toda informação deverá conter o Cartão Nacional de Saúde (CNS) do paciente, unificar e integrar todos os sistemas


ID
3232339
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Comitê de Implementação do Programa Nacional de Segurança do Paciente (CIPNSP), conforme o que consta na Portaria GM/MS nº 529, de 01 de abril de 2013, é composto por alguns dos representantes, titular e suplentes dos seguintes órgãos e entidades, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Resposta: E

    De acordo com o Art. 8º da Portaria GM/MS nº 529/2013

    Art. 8º O CIPNSP instituições é composto por representantes, titular e suplentes, dos seguintes órgãos e entidades:

    I - do Ministério da Saúde:

    II - um da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ);

    III - um da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA);

    IV - um da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS);

    V - um do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS);

    VI - um do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS);

    VII - um do Conselho Federal de Medicina (CFM);

    VIII - um do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN);

    IX - um do Conselho Federal de Odontologia (CFO);

    X - um do Conselho Federal de Farmácia (CFF);

    XI - um da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS); e

    XII - três de Instituições Superiores de Ensino e Pesquisa com notório saber no tema Segurança do Paciente

  • Art. 8º O CIPNSP instituições é composto por representantes, titular e suplentes, dos seguintes órgãos e entidades: I - do Ministério da Saúde: a) um da Secretaria-Executiva (SE/MS); b) um da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS); c) um da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/MS); d) um da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS); e e) um da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE/MS); II - um da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ); III - um da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA); IV - um da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS); V - um do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS); VI - um do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS); VII - um do Conselho Federal de Medicina (CFM); VIII - um do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN); IX - um do Conselho Federal de Odontologia (CFO); X - um do Conselho Federal de Farmácia (CFF); XI - um da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS); e XII - três de Instituições Superiores de Ensino e Pesquisa com notório saber no tema Segurança do Paciente.

ID
3232342
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Dentre os programas e projetos prioritários destacados no Plano Estadual de Saúde 2016 a 2019, do Estado de Pernambuco, aquele que tem como objetivo reduzir a mortalidade materna e infantil é o Programa

Alternativas

ID
3232345
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No que se refere ao disposto no Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado de Pernambuco (Lei Estadual nº 6.123/1968), o ato que completa a investidura em cargo público e órgão colegiado é o/a

Alternativas
Comentários
  • Art. 22 - Posse é o ato que completa a investidura em cargo público e órgão colegiado.

    Parágrafo Único -Não haverá posse nos casos de promoção e reintegração.

  • ALTERNATIVA A

    SOBRE A POSSE:

    Art. 22. Posse é o ato que completa a investidura em cargo público e órgão colegiado.

    Parágrafo único. Não haverá posse nos casos de promoção e reintegração.

    Art. 26. É facultada a posse por procuração, quando o nomeado estiver ausente do Estado e, em casos especiais, a juízo da autoridade competente;

    Art. 27. A autoridade que der posse, verificará, sob pena de responsabilidade, se foram satisfeitas as condições legais para a investidura.

    Art. 28. A posse verificar-se-á no prazo de trinta dias, a contar da data de publicação do ato de provimento, no órgão oficial.

    Parágrafo único. A requerimento do interessado, o prazo poderá ser prorrogado até sessenta dias.


ID
3247318
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Lei Federal nº 8.080/1990 apresenta como a saúde deve ser organizada, como se dá a estrutura de funcionamento, organização, promoção, etc. A referida Lei prevê, ainda, os princípios doutrinários e organizativos do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Assinale a alternativa que apresenta corretamente esses princípios.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Princípios Doutrinários:

    Universalização: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação, ou outras características sociais ou pessoais.

    Equidade: o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de todas as pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior.

    Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. Juntamente, o princípio de integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos.

    ? Princípios Organizativos:

    Regionalização e Hierarquização: os serviços devem ser organizados em níveis crescentes de complexidade, circunscritos a uma determinada área geográfica, planejados a partir de critérios epidemiológicos, e com definição e conhecimento da população a ser atendida. A regionalização é um processo de articulação entre os serviços que já existem, visando o comando unificado dos mesmos. Já a hierarquização deve proceder à divisão de níveis de atenção e garantir formas de acesso a serviços que façam parte da complexidade requerida pelo caso, nos limites dos recursos disponíveis numa dada região.

    Descentralização e Comando Único: descentralizar é redistribuir poder e responsabilidade entre os três níveis de governo. Com relação à saúde, descentralização objetiva prestar serviços com maior qualidade e garantir o controle e a fiscalização por parte dos cidadãos. No SUS, a responsabilidade pela saúde deve ser descentralizada até o município, ou seja, devem ser fornecidas ao município condições gerenciais, técnicas, administrativas e financeiras para exercer esta função. Para que valha o princípio da descentralização, existe a concepção constitucional do mando único, onde cada esfera de governo é autônoma e soberana nas suas decisões e atividades, respeitando os princípios gerais e a participação da sociedade.

    Participação Popular: a sociedade deve participar no dia-a-dia do sistema. Para isto, devem ser criados os Conselhos e as Conferências de Saúde, que visam formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Princípios dos SUS doutrinários inicio vogal

    1 ª Equidade

    2 ª Universalidade

    3 ª Integralidade

    Princípios Organizativo do SUS início consoante

    1 ª Regionalização e Hierarquização

    2 ª Descentralização e Comando Único

    3 ª Participação Popular

    4 ª complementariedade do setor privado

    5ª - resolubilidade


ID
3247321
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Com a promulgação da Constituição de 1988 e posterior implementação do SUS, ocorreu uma mudança significativa nos paradigmas que envolvem o conceito e a operacionalização da saúde. Com base no exposto e a partir dos Parâmetros de Atuação de Assistentes Sociais na Política de Saúde, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta os eixos de atuação do profissional de Serviço Social na área da saúde.

I. Atendimento Direto aos Usuários.
II. Assessoria, Qualificação e Formação Profissional.
III. Participação e Controle Social.
IV. Investigação, Planejamento e Gestão.
V. Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? São quatros eixos, conforme o documento "Parâmetros de Atuação de Assistentes Sociais na Política de Saúde":

    ? Para finalizar este item, é importante ressaltar que os quatro eixos de atuação profissional explicitados: atendimento direto aos usuários; mobilização, participação e controle social; investigação, planejamento e gestão; assessoria, qualificação e formação profissional envolvem um conjunto de ações a serem desenvolvidas pelos assistentes sociais, ressaltando a capacidade propositiva dos profissionais, com ênfase na investigação da realidade, nas ações socioeducativas, nas demandas reais e potenciais, na participação social, na ampliação da atuação profissional, mediando a ação direta com os usuários com as atividades de planejamento, gestão, mobilização e participação social, bem como com as ações voltadas para a assessoria, formação e educação permanente. 

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • uma casquinha de banana essa questão


ID
3247324
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Acerca da Educação Permanente em Saúde (EPS), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? No que concerne à EPS, a definição assumida pelo Ministério da Saúde (MS) se configura como aprendizagem no trabalho, onde o aprender e o ensinar se incorporam ao cotidiano das organizações e ao trabalho. A EPS se baseia na aprendizagem significativa e na possibilidade de transformar as práticas profissionais e acontece no cotidiano do trabalho (Brasil, 2007).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3247327
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No Título II do Código de Ética Profissional de 1993, são abordados os direitos e as responsabilidades gerais dos Assistentes Sociais. Em seu artigo 3º, são apresentados os deveres dos assistentes sociais. Sobre esse artigo, assinale a alternativa que NÃO representa um dever do assistente social.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Temos um DIREITO na letra "c" e não um dever, conforme o Código de Ética de 1993, art. 2º constituem direitos do/a assistente social: 

    ? f- aprimoramento profissional de forma contínua, colocando-o a serviço dos princípios deste Código.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A) Desempenhar suas atividades profissionais, com eficiência e responsabilidade, observando a legislação em vigor.

    Art. 3º, a. DEVER

    B) Utilizar seu número de registro no Conselho Regional, no exercício da profissão.

    Art. 3º,b. DEVER

    C) Aprimoramento profissional de forma contínua, colocando-o a serviço exclusivamente dos princípios desse Código.

    Art. 2º, f. DIRETO

    D) Participar de programas de socorro à população em situação de calamidade pública, no atendimento e defesa de seus interesses e necessidades.

    Art. 3º, d. DEVER

    E) Abster-se, no exercício da profissão, de práticas que caracterizem a censura, o cerceamento de liberdade, o policiamento dos comportamentos, denunciando sua ocorrência aos órgãos competentes.

    Art. 3º, c. DEVER

  • Aprovado em 13 de Março de 1993 ... Revisão: Comissões de Comunicação e de Ética e Direitos Humanos do CFESS ... ao exercício profissional dos/as assistentes sociais, mas ... TÍTULO II. DOS DIREITOS E DAS RESPONSABILIDADES GERAIS. DO/A ASSISTENTE SOCIAL ... Art. 3º São deveres do/a assistente social:.

    Não encontrados:


ID
3247330
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com a Lei nº 10.216/2001 que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais, conhecida como Lei da Reforma Psiquiátrica, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Segundo Lei 10216/2001:

    A) A internação psiquiátrica somente será realizada mediante solicitação da família da pessoa portadora de transtorno mental ? incorreto, temos três tipos: I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário; II - internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; e III - internação compulsória: aquela determinada pela Justiça.

    B) Pesquisas científicas para fins diagnósticos ou terapêuticos poderão ser realizadas sem o consentimento expresso do paciente, devido ao seu estado de impossibilidade de prestar o devido consentimento ? incorreto, (=correção: Art. 11. Pesquisas científicas para fins diagnósticos ou terapêuticos não poderão ser realizadas sem o consentimento expresso do paciente, ou de seu representante legal, e sem a devida comunicação aos conselhos profissionais competentes e ao Conselho Nacional de Saúde).

    C) A Lei da Reforma Psiquiátrica prevê os seguintes tipos de internação: voluntária, involuntária e progressiva ? incorreto, temos a voluntária, involuntária e compulsória.

    D) São direitos da pessoa portadora de transtorno mental: ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades e ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis, recebendo o maior número de informações a respeito de sua doença e de seu tratamento ? correto, está expresso no art. 2º da Lei esses direitos.

    E) É responsabilidade da sociedade civil organizada (OSC) o desenvolvimento da política de saúde mental, a assistência e a promoção de ações de saúde aos portadores de transtornos mentais, cabendo ao Estado somente o financiamento da assistência e promoção ? incorreto, é responsabilidade do ESTADO.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Essa questão é interessante porque ela faz uma abordagem da lei como um todo.

    De acordo com a lei 10 216/01, art. 2: Nos atendimentos em saúde mental, de qualquer natureza, a pessoa e seus familiares ou responsáveis serão formalmente cientificados dos direitos enumerados no parágrafo único deste artigo.

    Parágrafo único. São direitos da pessoa portadora de transtorno mental:

    I - ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades;

    VII - receber o maior número de informações a respeito de sua doença e de seu tratamento;

    RESPOSTA: LETRA D


ID
3247333
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Lei n° 8.662/1993 dispõe sobre a profissão de Assistente Social no Brasil acerca das competências, atribuições, penalidades cabíveis ao profissional, entre outras questões pertinentes à atuação do Assistente Social. Considerando a referida Lei, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

I. Os Conselhos Regionais de Serviço Social são dotados de autonomia administrativa e financeira, sem prejuízo de sua vinculação ao Conselho Federal, nos termos da legislação em vigor.
II. O exercício da profissão de Assistente Social requer prévio registro nos Conselhos Regionais que tenham jurisdição sobre a área de atuação do interessado nos termos desta Lei.
III. Compete ao Conselho Federal de Serviço Social – CFESS – aprovar o Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais juntamente com os CRESS, no fórum máximo de deliberação do conjunto CFESS/CRESS.
IV. Somente os estudantes de Serviço Social, sob supervisão direta de Assistente Social em pleno gozo de seus direitos profissionais, poderão realizar estágio de Serviço Social, cabendo às Unidades de Ensino credenciar e comunicar aos Conselhos Regionais de sua jurisdição os campos de estágio de seus alunos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Todos os itens corretos segundo a Lei de Regulamentação da Profissão (8662/93):

    I. Os Conselhos Regionais de Serviço Social são dotados de autonomia administrativa e financeira, sem prejuízo de sua vinculação ao Conselho Federal, nos termos da legislação em vigor ? correto, art. 7º, 1º.

    II. O exercício da profissão de Assistente Social requer prévio registro nos Conselhos Regionais que tenham jurisdição sobre a área de atuação do interessado nos termos desta Lei ? correto, art. 2º, parágrafo único.

    III. Compete ao Conselho Federal de Serviço Social ? CFESS ? aprovar o Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais juntamente com os CRESS, no fórum máximo de deliberação do conjunto CFESS/CRESS ? correto, art. 8º, IV.

    IV. Somente os estudantes de Serviço Social, sob supervisão direta de Assistente Social em pleno gozo de seus direitos profissionais, poderão realizar estágio de Serviço Social, cabendo às Unidades de Ensino credenciar e comunicar aos Conselhos Regionais de sua jurisdição os campos de estágio de seus alunos ? correto, art. 14 e parágrafo único dele.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • I - Os Conselhos Regionais de Serviço Social são dotados de autonomia administrativa e financeira, sem prejuízo de sua vinculação ao Conselho Federal, nos termos da legislação em vigor. Art. 7º, 1º.

    II - O exercício da profissão de Assistente Social requer prévio registro nos Conselhos Regionais que tenham jurisdição sobre a área de atuação do interessado nos termos desta Lei.  Art. 2º, parágrafo único.

    III -  Compete ao Conselho Federal de Serviço Social – CFESS – aprovar o Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais juntamente com os CRESS, no fórum máximo de deliberação do conjunto CFESS/CRESS. Art. 8º, IV.

    IV - Somente os estudantes de Serviço Social, sob supervisão direta de Assistente Social em pleno gozo de seus direitos profissionais, poderão realizar estágio de Serviço Social, (Art. 14)

    cabendo às Unidades de Ensino credenciar e comunicar aos Conselhos Regionais de sua jurisdição os campos de estágio de seus alunos. ( Parágrafo Único do Art. 14)


ID
3247336
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Em sua intervenção profissional, o Assistente Social deve considerar o que contempla a Política de Assistência Social no trabalho junto às famílias. Sobre o trabalho com famílias previsto na PNAS, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Lembrando que queremos a alternativa incorreta:

    ? De acordo com a PNAS/2004, o trabalho centrado na família como referência é um importante passo para a manutenção das ações emergenciais e focalistas, sendo o foco da intervenção profissional: atuar na perspectiva da recuperação da família tradicional, tendo a figura paterna como provedor oficial e único.

    ? Incorreto, essa é uma visão conservadora, a visão da PNAS traz o conceito de família referindo-se a grupos de pessoas com laços consanguíneos e/ou alianças e ou/afinidades, cujo vínculo circunscreve obrigações recíprocas, estando respaldada em torno das relações de gênero e de geração.

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ID
3247339
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) está contemplado na Proteção Social Especial de Média Complexidade da Política Nacional de Assistência Social e, conforme a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, deve ofertar serviços especializados. Assinale a alternativa que apresenta a característica do Centro de Referência Especializado de Assistência Social.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Segundo a LOAS (8742/93):

    ? Art. 6º-C. As proteções sociais, básica e especial, serão ofertadas precipuamente no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), respectivamente, e pelas entidades sem fins lucrativos de assistência social de que trata o art. 3º desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

    § 1º O Cras é a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços socioassistenciais no seu território de abrangência e à prestação de serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social básica às famílias. (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

    § 2º O Creas é a unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional, destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência, que demandam intervenções especializadas da proteção social especial. (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

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  • A questão pede as características do CREAS.  

    O CREAS é a unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional. Assim, já podemos excluir as alternativas A e D.

    O CREAS oferta o Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI. O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) é ofertado pelo CRAS. Assim, podemos eliminar a alternativa B.

    O CREAS é destinado à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência, que demandam intervenções especializadas da proteção social especial. Assim, podemos eliminar a alternativa C e confirmar a letra E como gabarito da questão.

    Gabarito: letra E


ID
3247342
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A família que inclui três ou mais gerações e que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade, possui uma denominação específica apresentada pela Lei n° 12.010/09, a chamada Nova Lei da Adoção (NLA). Essa inovação no entendimento acerca desse modelo de família veio para assegurar o vínculo afetivo entre a criança e seus familiares e é, de longe, um dos maiores benefícios para o instituto da adoção. O enunciado refere-se à

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Segundo a LEI Nº 12.010, DE 3 DE AGOSTO DE 2009, art. 25, lembrando que essa Lei modificou o ECA e passou incluir a Família Extensa/Ampliada de forma expressa, com a seguinte redação:

    ? Parágrafo único. Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.

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  • A família extensa ou ampliada pode ser definida como aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.

    RESPOSTA: LETRA A


ID
3247345
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Considerando a Política de Assistência Social Brasileira e de acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Assistenciais, publicada em 11/11/2009, assinale a alternativa que apresenta corretamente os serviços de Proteção Especial de Média Complexidade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Os serviços ofertados no nível de Média Complexidade:

    - Serviço de Proteção e Atendimento a Famílias e Indivíduos (PAEFI); 

    - Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços à Comunidade; 

    - Serviço Especializado em Abordagem Social; 

    - Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosos e suas Famílias;

    - Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua.

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  • TB tive esse pensamento.


ID
3247348
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A cidadania nos remete ao conceito de sociedade civil, a qual é formada de cidadãos a quem são atribuídos direitos e deveres. Acerca dos direitos conquistados historicamente, é correto afirmar que eles são classificados em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Para fins dessa exposição vamos considerar ? sociedade civil ? aquela compreendida fora do aparato estatal , embora mantenha relação indissociável com o Estado à medida que o institui, o legitima e o mantém. A questão da cidadania também nos remete ao conceito de sociedade civil , pois civil implica que a sociedade é formada de cidadãos a quem são atribuídos direitos e deveres ; são direitos civis, direitos políticos e direitos sociais.

    ? Fonte: http://www.uel.br/revistas/ssrevista/c_v7n2_selma.htm

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ID
3247351
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com a Portaria nº 336, de 19 de fevereiro de 2002, do Ministério da Saúde, a qual trata da criação e atribuições dos Centros de Apoio Psicossociais, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Segundo PORTARIA Nº 336, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002:

    ? 4.5 - CAPS ad II - Serviço de atenção psicossocial para atendimento de pacientes com transtornos decorrentes do uso e dependência de substâncias psicoativas, com capacidade operacional para atendimento em municípios com população superior a 70.000, com as seguintes características:

    a - constituir-se em serviço ambulatorial de atenção diária, de referência para área de abrangência populacional definida pelo gestor local;

    b - sob coordenação do gestor local, responsabilizar-se pela organização da demanda e da rede de instituições de atenção a usuários de álcool e drogas, no âmbito de seu território;

    c - possuir capacidade técnica para desempenhar o papel de regulador da porta de entrada da rede assistencial local no âmbito de seu território e/ou do módulo assistencial, definido na Norma Operacional de Assistência à Saúde (NOAS), de acordo com a determinação do gestor local;

    d - coordenar, no âmbito de sua área de abrangência e por delegação do gestor local, a atividades de supervisão de serviços de atenção a usuários de drogas, em articulação com o Conselho Municipal de Entorpecentes;

    e - supervisionar e capacitar as equipes de atenção básica, serviços e programas de saúde mental local no âmbito do seu território e/ou do módulo assistencial;

    f - realizar, e manter atualizado, o cadastramento dos pacientes que utilizam medicamentos essenciais para a área de saúde mental regulamentados pela Portaria/GM/MS nº 1077 de 24 de agosto de 1999 e medicamentos excepcionais, regulamentados pela Portaria/ SAS/MS nº 341 de 22 de agosto de 2001, dentro de sua área assistencial;

    g - funcionar de 8:00 às 18:00 horas, em 02 (dois) turnos, durante os cinco dias úteis da semana, podendo comportar um terceiro turno funcionando até às 21:00 horas.

    h - manter de 02 (dois) a 04 (quatro) leitos para desintoxicação e repouso.

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ID
3247354
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Qual é a base de fundação do Serviço Social como especialização do trabalho?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? O serviço social tem na questão social a base de sua fundação como especialização do trabalho. Questão social apreendida como o conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista madura, que tem uma raiz comum: a produção social é cada vez mais coletiva, o trabalho torna-se mais amplamente social, enquanto a apropriação dos seus frutos mantém-se privada, monopolizada por uma parte da sociedade. 

    ? Fonte: IAMAMOTO, Marilda Vilela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo, Cortez: 1998.

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ID
3247357
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Movimento de Reconceituação do Serviço Social, representou um marco decisivo no desencadeamento do processo de revisão crítica da profissão. No marco desse movimento surgem, de maneira heterogênea, três diferentes projetos profissionais que estiveram em concorrência no decorrer dos anos de 1960 a 1980. Assinale a alternativa que apresenta corretamente esses três projetos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? O Serviço Social começa a romper com o que praticava até o momento e passa a apresentar polêmicas, heterogeneidade nas propostas interventivas, busca por uma elaboração teórica mais consistente e, principalmente, apresenta sua laicização. Sumariamente, podemos mencionar que se coloca em curso, no Serviço Social brasileiro, um processo de renovação, que se desenvolve a partir do pós-64 até meados da década de 1980, apresentando três direções e/ou projetos profissionais. São elas: a perspectiva modernizadora, reatualização do conservadorismo ? ou fenomenológica ? e a intenção de ruptura.

    ? Fonte: CARDOSO, P. F. G. Ética e projetos profissionais: os diferentes caminhos do serviço social

    no Brasil. São Paulo: Papel Social, 2013. 

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  • A questão quer saber o nome das três vertentes que emergiram na disputa pelo projeto profissional no movimento de reconceituação. Como estudamos: modernizadora; reatualização do conservadorismo (neoconservadora); intenção de ruptura. 

    RESPOSTA: LETRA A


ID
3247360
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Quanto aos principais aspectos jurídicos legais que materializam o projeto ético-político do Serviço Social, tem-se:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? O Serviço Social é uma das poucas profissões que possui um projeto profissional coletivo e hegemônico, denominado projeto ético-político, que foi construído pela categoria a partir das décadas de 70 e 80 e que expressa o compromisso da categoria com a construção de uma nova ordem societária, mais justa, democrática e garantidora de direitos universais. Tal projeto tem seus contornos claramente expressos na Lei 8662/93, no Código de Ética Profissional de 1993 e nas Diretrizes Curriculares.

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ID
3247363
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Quanto à saúde do trabalhador, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Segundo a LOS (8080/90):

    ? Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

    I - a execução de ações:

    a) de vigilância sanitária; b) de vigilância epidemiológica; c) de saúde do trabalhador;

    V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

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ID
3247366
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Considerando o artigo 5º da Lei Estadual de Reforma Psiquiátrica, nº 11.064/1994, que prevê a aplicação dos recursos à população segundo normas definidas no Plano Estadual de Saúde Mental, assinale a alternativa que NÃO corresponde a esse artigo.

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º Os recursos psiquiátricos definidos no artigo anterior serão aplicados à população segundo critérios e normas definidos no Plano Estadual de Saúde Mental.

     

    V - centro de convivência, atelier terapêutico ou oficina protegida, os serviços que dispõem de espaço terapêutico para convivência e recreação de pacientes com transtornos mentais com o objetivo de ressocialização;

     

    VI - pensão protegida, o serviço com estrutura familiar, que recebe pacientes egressos de internação psiquiátrica, em condições de alta, mas sem condições de volta ao convívio familiar;

     

    VII - lar adotivo, o cuidado, sob supervisão, do paciente psiquiátrico crônico por família que não a sua;

     

    VIII - unidade de desintoxicação, o serviço destinado à desintoxicação de dependentes químicos, devendo funcionar em hospital geral;

     

    IX - serviço de tratamento de dependência, o serviço especializado no tratamento do alcoolismo ou outra dependência química, devendo funcionar nas unidades gerais da rede de saúde.

    Referência: http://legis.alepe.pe.gov.br/texto.aspx?id=3997&tipo=#:~:text=LEI%20N%C2%BA%2011.064%2C%20DE%2016,involunt%C3%A1ria%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias.


ID
3247369
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Quanto à atuação do profissional de Serviço Social nos mais diferentes espaços sócio-ocupacionais e seus usuários, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) A expressão comumente repetida por profissionais de serviço social de que a teoria é uma coisa e a prática é outra reflete a realidade crescente de assistentes sociais reflexivos acerca do cotidiano, capazes de analisar criticamente sua prática profissional, colocando em questão a formação profissional ? incorreto, reflete a falta de criticidade, teoria e prática são um conjunto que deve ser tomado como um complemento para uma atuação crítica e reflexiva.

    B) O conhecimento e a análise de conjuntura são importantes para aqueles profissionais que atuam somente no setor público, para que possam vislumbrar, a partir das expressões, questões sociais à relação comunitária ? incorreto, para todos profissionais é importante.

    C) As instituições são a única instância onde não se produz o confronto concreto de interesses de classes sociais ? incorreto, o confronto se produz massivamente nas instituições.

    D) A intervenção prática se concretiza através da divergência das várias especializações das ciências humanas, reunindo saberes para uma interlocução pronta para construir estratégias, que se reduzam aos seus próprios conhecimentos ? incorreto, através da convergência, através de um trabalho conjunto, um trabalho interdisciplinar.

    E) Através da mediação, o profissional tem a possibilidade de imprimir um direcionamento à sua prática, que poderá ser crítica ou alienada, produtiva ou reiterativa, dependendo do seu projeto político, do jogo de forças socioinstitucionais e de sua leitura conjuntural da realidade ? correto.

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ID
3247372
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A ação desenvolvida por um profissional com conhecimento na área, que toma a realidade como objeto de estudo e detém uma intenção de alteração de realidade propondo caminhos e estratégias, estando sujeito a ter tais ideias acatadas ou não, recebe o nome de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Se observarmos a origem da palavra (FERREIRA, 1999), podemos entender que assessoria é aquela ação que visa auxiliar, ajudar, apontar caminhos. Não sendo o assessor um sujeito que opera a ação e sim o propositor desta, junto a quem lhe demanda esta assessoria. 

    ? Assim, definimos assessoria/consultoria como aquela ação que é desenvolvida por um profissional com conhecimentos na área, que toma a realidade como objeto de estudo e detém uma intenção de alteração da realidade. O assessor não é aquele que intervém, deve, sim, propor caminhos e estratégias ao profissional ou à equipe que assessora e estes têm autonomia em acatar ou não as suas proposições. Portanto, o assessor deve ser alguém estudioso, permanentemente atualizado e com capacidade de apresentar claramente as suas proposições. (MATOS, 2006, p.)

    ? Questão com uma mínima diferença, chegamos à assessoria devido à primeira referência.

    ? Fonte: cressrn.org.br/files/arquivos/ZK2736DP7w8MI96Qb63f.pdf

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ID
3247375
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Sobre os Direitos Fundamentais da criança e adolescente, previstos no ECA, sobretudo no que diz respeito à vida e à saúde, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) É assegurado à gestante, através do Sistema Único de Saúde, o atendimento pré-natal, somente ? errado, (=correção: Art. 8º É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde da mulher e de planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)).

    B) O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas à medida privativa de liberdade (que possuem autorização para deslocar-se até a residência para amamentação) ? errado, (=correção: Art. 9º O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade).

    C) Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais ? correto, conforme art. 13 do ECA.

    D) A criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, em suas necessidades gerais de saúde e específicas de habilitação e reabilitação, em hospitais especializados para pessoas com necessidades especiais ? errado, (=correção conforme art. 11, § 1º A criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, sem discriminação ou segregação, em suas necessidades gerais de saúde e específicas de habilitação e reabilitação. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)).

    E) É facultativo aos pais a vacinação das crianças, mesmo nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias ? errado, (=correção conforme art. 14, § 1º É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias. (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 13.257, de 2016)).

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  • A questão exige o conhecimento dos direitos fundamentais da criança e do adolescente, especialmente no que tange ao respeito à vida e à saúde.

    Vamos às alternativas:

    A - incorreta. A gestante tem assegurado, conforme previsão expressa do ECA, o atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal. Veja:

    Art. 8º ECA: é assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde da mulher e de planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde.

    B - incorreta. O erro da alternativa está na parte final: o Estatuto não afirma que a mãe submetida à privação de liberdade poderá se deslocar até a residência para amamentar o filho; apenas afirma que ela terá condições adequadas ao aleitamento.

    Art. 9º ECA: o poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade.

    C - correta. Art. 13 ECA: os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. 

    D - incorreta. As crianças ou adolescentes com deficiência não serão atendidos em hospitais especializados para pessoas com necessidades especiais, mas sim nas mesmas unidades que as demais pessoas, sem discriminação ou segregação.

    Art. 11, §1º, ECA: a criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, sem discriminação ou segregação, em suas necessidades gerais e de saúde e específicas de habilitação e reabilitação.

    E - incorreta. Nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias é obrigatória a vacinação, e não facultativa.

    Art. 14, §1º, ECA: é obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias.

    Gabarito: C

  • Se você observar bem só há um comentário nessa questão....hehehehehe