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Prova INSTITUTO AOCP - 2019 - Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE - Jornalista


ID
3399097
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Insignificâncias indomáveis

Carla Dias


    Eu tenho medo de lagartixa e de atravessar rua quando o sinal está vermelho, ainda que não haja carros por perto. Meu medo é um algo estupendo, com suas pequenas armadilhas. Faz com que eu tema a alegria, enquanto me preencho de coragem ao lidar com desesperos indeléveis.

    Eu tenho medo de errar a palavra, de sair a outra, a mais torta, a menos a ver com o que eu, de fato, gostaria de dizer. E ainda tem o tom... sou desprovida de talento, quando dele depende o tudo do momento. Aquela coisa de a voz sair rascante, de se entregar à possibilidade de se aventurar no impossível, envergonhando-se dessa ousadia no segundo seguinte.

    Envergonhamento feroz é este.

    (...)

    Tenho medo reverberante de nunca chegar. Não a um lugar, a um destino. Falo sobre chegar ao ser invadida pelo pertencimento. Zerar a ansiedade desconcertante de não ter sido escolhida pela sensação plena de estar onde, tornar-se quem.

    Há quem diga que meus medos são banalidades travestidas de tragédias. Há os que não suportam meus dramas, de tão ridículos os tantos lhes parecem. Contudo, tenho certa dificuldade em compreender a irrelevância de se sentir deslocada no tempo e no espaço, desprovida de identidade, além daquela criada para atender à necessidade de tocar a vida, sem direito a toque que não seja o de recolher-se na própria impotência de provocar o movimento.

    Estagnar-se em conluio com um adiantamento robusto de arrependimentos.

    Meus dramas, essas insignificâncias indomáveis, embebidas em esperança desmilinguida de, dia desses, a vida me oferecer e entregar o oferecido.

    Que susto será!

    Que prazer de curar azedumes!

    Que loucura eficaz!

    Reviravoltas constantes me deixam com desejo aguçado de parar à porta da insanidade, para observar obsoletos santos sendo pessoas em busca de pessoas para conversar sobre seus desvios de conduta, ao se proclamarem heróis, enquanto comentem suas covardias e benevolências.

    Falar mal, fazer bem, desacreditar para então identificar o que vale a pena.

    Amar... odiar... amar odiar. Odiar a mando do tempo perdido com o vazio.

    Mas que o ser humano é de uma incoerência que encanta, enquanto aflige.

    (...)

    A mente tem seus truques, e como ótima equilibrista de absurdos que é, acontece de ela projetar na nossa história uma proteção que acaba por se mostrar precipício. Então, há vezes em que ela se desapega de nós, inventando uma realidade alternativa na qual nos enveredarmos, feito o filme que assisti, sobre a mente de um homem mudando todo o enredo do ocorrido, a fim de protegê-lo do impossível que ele acabara de cometer.

    Sim, ela também comete benevolência, improváveis realizações, descobertas necessárias.

    Sim, ela tem seu lado sórdido.

    A mente me mete medo. Ainda assim, é ela que mais me fascina. Não a minha, que dela eu nunca vou saber ao certo. A tal vai seguir os seus delírios e, talvez, eu nem me dê conta da existência deles ou venha a saber quais provocações eles lideraram.

    A do outro...

    A mente que para mim é mistério, que me provoca a curiosidade sobre o que não sou ou penso. Sobre as versões do que conheço. Basta um espaço que a mente injeta na certeza para se construir aquela pausa onde moram frágeis pontes que conectam improváveis, porém compatíveis buscas.

    Tenho medo de viver busca que é tempo perdido disfarçado de exuberante conquista. É ali, no limiar das suas agonias, que eu me esparramo. Meu corpo vibra buscas e medos e perdas e fantasias.

    Minha mente diz que não tenho saída.

    Permaneço.

    Meu sentimento diz que minha mente mente.

    Fujo.

    Meu medo, ah, meu medo...

    Ele me coloca cara a cara com a vida.

    Vivo.


Adaptado de: <http://www.cronicadodia.com.br/2019/10/insignificancias-indomaveis-carla-dias.html>. Acesso em: 17 nov. 2019.

De acordo com o texto, é possível afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? De acordo com o texto: A mente tem seus truques, e como ótima equilibrista de absurdos que é, acontece de ela projetar na nossa história uma proteção que acaba por se mostrar precipício. Então, há vezes em que ela se desapega de nós, inventando uma realidade alternativa na qual nos enveredarmos, feito o filme que assisti, sobre a mente de um homem mudando todo o enredo do ocorrido, a fim de protegê-lo do impossível que ele acabara de cometer.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Que texto chato!!!

  • Questão passível de anulação.

    LETRA A "o narrador costuma medir suas palavras para não se expressar mal."

    NO TEXTO "Eu tenho medo de errar a palavra, de sair a outra, a mais torta, a menos a ver com o que eu, de fato, gostaria de dizer."

  • A mente tem seus truques, e como ótima equilibrista de absurdos que é, acontece de ela projetar na nossa história uma proteção que acaba por se mostrar precipício. Então, há vezes em que ela se desapega de nós, inventando uma realidade alternativa na qual nos enveredarmos, feito o filme que assisti, sobre a mente de um homem mudando todo o enredo do ocorrido, a fim de protegê-lo do impossível que ele acabara de cometer

    D Da mente pode, em alguns casos, criar realidades distintas, com o intuito de proteger o indivíduo.

  • Qual o erro da letra "A" ? Está de acordo com o segundo parágrafo. Corrijam se estiver errado
  • LETRA D

  • 15 ° parágrafo: "Então, há vezes em que ela se desapega de nós, inventando uma realidade alternativa na qual nos enveredarmos, feito o filme que assisti, sobre a mente de um homem mudando todo o enredo do ocorrido, a fim de protegê-lo do impossível que ele acabara de cometer".

    Simon diz, D.

  • Texto insuportável. Questão mal feita

  • Ainda que a letra A possa levar a uma interpretação correta do texto, a alternativa D é quase que literalmente o que está escrito em  "Então, há vezes em que ela se desapega de nós, inventando uma realidade alternativa na qual nos enveredarmos, feito o filme que assisti, sobre a mente de um homem mudando todo o enredo do ocorrido, a fim de protegê-lo do impossível que ele acabara de cometer".

  • Letras A e D estão paralelas , as duas estão corretas. questão passível de anulação.

    Agora temos que adivinhar qual das opções é a queridinha da Aocp, essa banca ta de brincadeira com qm estuda.

  • Normalmente qdo está no enunciado "de acordo com o texto" se quer a literalidade do texto, ou seja, é diferente de "infere-se". Com isso, conforme o Cesar Kretzschmar mencionou, quase que literalmente o que está escrito em "Então, há vezes em que ela se desapega de nós, inventando uma realidade alternativa na qual nos enveredarmos, feito o filme que assisti, sobre a mente de um homem mudando todo o enredo do ocorrido, a fim de protegê-lo do impossível que ele acabara de cometer".

  • A subjetividade é uma m...

  • Texto lindo....mas me torei...kkkkkk

  • a)ERRADA,  Eu tenho medo de errar a palavra, de sair a outra, a mais torta, a menos a ver com o que eu, de fato, gostaria de dizer.

    R: O autor tem medo de errar as palavras, mas não chega a medi-las; ou pelo menos, não nos passou essa informação. Não é possível nem inferir que ele faça isso.

    b)ERRADO, Há quem diga que meus medos são banalidades travestidas de tragédias. Há os que não suportam meus dramas, de tão ridículos os tantos lhes parecem

    R: Existem pessoas que consideram "banais".. mas não necessariamente são as pessoas que estão ao redor da autora.

    c)ERRADO, Contudo, tenho certa dificuldade em compreender a irrelevância de se sentir deslocada no tempo e no espaço

    R: Nada é certeza no texto! Sobre o aspecto mencionado na assertiva, a autora até diz ter dificuldade de compreender.

    d)CORRETO, Temos um parágrafo inteiro dedicado a isso, e é bem verdade que isso costuma acontecer:

     A mente tem seus truques, e como ótima equilibrista de absurdos que é, acontece de ela projetar na nossa história uma proteção que acaba por se mostrar precipício. Então, há vezes em que ela se desapega de nós, inventando uma realidade alternativa na qual nos enveredarmos

  • Eu também embarquei na A, mas, pensando bem, ela está extrapolada. Olha só:

    Em nenhum momento o autor fala que mede as palavras, ele apenas diz que tem medo de errá-las: "Eu tenho medo de errar a palavra, de sair a outra, a mais torta, a menos a ver com o que eu, de fato, gostaria de dizer"

    Já a D está expressa no texto: "A mente tem seus truques, [...]. Então, há vezes em que ela se desapega de nós, inventando uma realidade alternativa"


ID
3399100
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Insignificâncias indomáveis

Carla Dias


    Eu tenho medo de lagartixa e de atravessar rua quando o sinal está vermelho, ainda que não haja carros por perto. Meu medo é um algo estupendo, com suas pequenas armadilhas. Faz com que eu tema a alegria, enquanto me preencho de coragem ao lidar com desesperos indeléveis.

    Eu tenho medo de errar a palavra, de sair a outra, a mais torta, a menos a ver com o que eu, de fato, gostaria de dizer. E ainda tem o tom... sou desprovida de talento, quando dele depende o tudo do momento. Aquela coisa de a voz sair rascante, de se entregar à possibilidade de se aventurar no impossível, envergonhando-se dessa ousadia no segundo seguinte.

    Envergonhamento feroz é este.

    (...)

    Tenho medo reverberante de nunca chegar. Não a um lugar, a um destino. Falo sobre chegar ao ser invadida pelo pertencimento. Zerar a ansiedade desconcertante de não ter sido escolhida pela sensação plena de estar onde, tornar-se quem.

    Há quem diga que meus medos são banalidades travestidas de tragédias. Há os que não suportam meus dramas, de tão ridículos os tantos lhes parecem. Contudo, tenho certa dificuldade em compreender a irrelevância de se sentir deslocada no tempo e no espaço, desprovida de identidade, além daquela criada para atender à necessidade de tocar a vida, sem direito a toque que não seja o de recolher-se na própria impotência de provocar o movimento.

    Estagnar-se em conluio com um adiantamento robusto de arrependimentos.

    Meus dramas, essas insignificâncias indomáveis, embebidas em esperança desmilinguida de, dia desses, a vida me oferecer e entregar o oferecido.

    Que susto será!

    Que prazer de curar azedumes!

    Que loucura eficaz!

    Reviravoltas constantes me deixam com desejo aguçado de parar à porta da insanidade, para observar obsoletos santos sendo pessoas em busca de pessoas para conversar sobre seus desvios de conduta, ao se proclamarem heróis, enquanto comentem suas covardias e benevolências.

    Falar mal, fazer bem, desacreditar para então identificar o que vale a pena.

    Amar... odiar... amar odiar. Odiar a mando do tempo perdido com o vazio.

    Mas que o ser humano é de uma incoerência que encanta, enquanto aflige.

    (...)

    A mente tem seus truques, e como ótima equilibrista de absurdos que é, acontece de ela projetar na nossa história uma proteção que acaba por se mostrar precipício. Então, há vezes em que ela se desapega de nós, inventando uma realidade alternativa na qual nos enveredarmos, feito o filme que assisti, sobre a mente de um homem mudando todo o enredo do ocorrido, a fim de protegê-lo do impossível que ele acabara de cometer.

    Sim, ela também comete benevolência, improváveis realizações, descobertas necessárias.

    Sim, ela tem seu lado sórdido.

    A mente me mete medo. Ainda assim, é ela que mais me fascina. Não a minha, que dela eu nunca vou saber ao certo. A tal vai seguir os seus delírios e, talvez, eu nem me dê conta da existência deles ou venha a saber quais provocações eles lideraram.

    A do outro...

    A mente que para mim é mistério, que me provoca a curiosidade sobre o que não sou ou penso. Sobre as versões do que conheço. Basta um espaço que a mente injeta na certeza para se construir aquela pausa onde moram frágeis pontes que conectam improváveis, porém compatíveis buscas.

    Tenho medo de viver busca que é tempo perdido disfarçado de exuberante conquista. É ali, no limiar das suas agonias, que eu me esparramo. Meu corpo vibra buscas e medos e perdas e fantasias.

    Minha mente diz que não tenho saída.

    Permaneço.

    Meu sentimento diz que minha mente mente.

    Fujo.

    Meu medo, ah, meu medo...

    Ele me coloca cara a cara com a vida.

    Vivo.


Adaptado de: <http://www.cronicadodia.com.br/2019/10/insignificancias-indomaveis-carla-dias.html>. Acesso em: 17 nov. 2019.

Ao analisar o fim do texto “Minha mente diz que não tenho saída. Permaneço. Meu sentimento diz que minha mente mente. Fujo. Meu medo, ah, meu medo... Ele me coloca cara a cara com a vida. Vivo.”, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?Minha mente diz que não tenho saída. Permaneço. Meu sentimento diz que minha mente mente. Fujo. Meu medo, ah, meu medo... Ele me coloca cara a cara com a vida. Vivo.?

    ? Ou seja, temos o medo e ele coloca-nos frente à vida (=medo é necessário para viver).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Pra fazer essa questão tinha que ter dado um dois primeiro.

  • Que viagem hahaha

  • Por isso não é bom escrever chapado.


ID
3399103
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Insignificâncias indomáveis

Carla Dias


    Eu tenho medo de lagartixa e de atravessar rua quando o sinal está vermelho, ainda que não haja carros por perto. Meu medo é um algo estupendo, com suas pequenas armadilhas. Faz com que eu tema a alegria, enquanto me preencho de coragem ao lidar com desesperos indeléveis.

    Eu tenho medo de errar a palavra, de sair a outra, a mais torta, a menos a ver com o que eu, de fato, gostaria de dizer. E ainda tem o tom... sou desprovida de talento, quando dele depende o tudo do momento. Aquela coisa de a voz sair rascante, de se entregar à possibilidade de se aventurar no impossível, envergonhando-se dessa ousadia no segundo seguinte.

    Envergonhamento feroz é este.

    (...)

    Tenho medo reverberante de nunca chegar. Não a um lugar, a um destino. Falo sobre chegar ao ser invadida pelo pertencimento. Zerar a ansiedade desconcertante de não ter sido escolhida pela sensação plena de estar onde, tornar-se quem.

    Há quem diga que meus medos são banalidades travestidas de tragédias. Há os que não suportam meus dramas, de tão ridículos os tantos lhes parecem. Contudo, tenho certa dificuldade em compreender a irrelevância de se sentir deslocada no tempo e no espaço, desprovida de identidade, além daquela criada para atender à necessidade de tocar a vida, sem direito a toque que não seja o de recolher-se na própria impotência de provocar o movimento.

    Estagnar-se em conluio com um adiantamento robusto de arrependimentos.

    Meus dramas, essas insignificâncias indomáveis, embebidas em esperança desmilinguida de, dia desses, a vida me oferecer e entregar o oferecido.

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    Falar mal, fazer bem, desacreditar para então identificar o que vale a pena.

    Amar... odiar... amar odiar. Odiar a mando do tempo perdido com o vazio.

    Mas que o ser humano é de uma incoerência que encanta, enquanto aflige.

    (...)

    A mente tem seus truques, e como ótima equilibrista de absurdos que é, acontece de ela projetar na nossa história uma proteção que acaba por se mostrar precipício. Então, há vezes em que ela se desapega de nós, inventando uma realidade alternativa na qual nos enveredarmos, feito o filme que assisti, sobre a mente de um homem mudando todo o enredo do ocorrido, a fim de protegê-lo do impossível que ele acabara de cometer.

    Sim, ela também comete benevolência, improváveis realizações, descobertas necessárias.

    Sim, ela tem seu lado sórdido.

    A mente me mete medo. Ainda assim, é ela que mais me fascina. Não a minha, que dela eu nunca vou saber ao certo. A tal vai seguir os seus delírios e, talvez, eu nem me dê conta da existência deles ou venha a saber quais provocações eles lideraram.

    A do outro...

    A mente que para mim é mistério, que me provoca a curiosidade sobre o que não sou ou penso. Sobre as versões do que conheço. Basta um espaço que a mente injeta na certeza para se construir aquela pausa onde moram frágeis pontes que conectam improváveis, porém compatíveis buscas.

    Tenho medo de viver busca que é tempo perdido disfarçado de exuberante conquista. É ali, no limiar das suas agonias, que eu me esparramo. Meu corpo vibra buscas e medos e perdas e fantasias.

    Minha mente diz que não tenho saída.

    Permaneço.

    Meu sentimento diz que minha mente mente.

    Fujo.

    Meu medo, ah, meu medo...

    Ele me coloca cara a cara com a vida.

    Vivo.


Adaptado de: <http://www.cronicadodia.com.br/2019/10/insignificancias-indomaveis-carla-dias.html>. Acesso em: 17 nov. 2019.

Considerando o conteúdo e a linguagem do texto apresentado, é possível afirmar que se trata de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? uma crônica, na qual se parte de um assunto banal, como sentir medo, a fim de fazer uma reflexão sobre o comportamento humano.

    ? A referência do texto condena qual é a nossa resposta (=http://www.cronicadodia.com.br/2019/10/insignificancias-indomaveis-carla-dias.html).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A resposta na referência...aff ... e eu errei... meu Deus!

  • Nunca mais responder sem ler as referências, nunca mais responder sem ler as referências, nunca mais responder sem ler as referências kkkkkk

  • Fui direto na fonte, toda vez faço isso. http://www.cronicadodia.com.br/2019/10/insignificancias-indomaveis-carla-dias.html.

    Ô moleza.

    Gab. C

  • C - "uma crônica, na qual se parte de um assunto banal, como sentir medo, a fim de fazer uma reflexão sobre o comportamento humano."

    Avaliando o texto, este parte de um assunto banal 'Eu tenho medo de lagartixa e de atravessar rua quando o sinal está vermelho, ainda que não haja carros por perto.' e passa por reflexões sobre o comportamento humano em 'Mas que o ser humano é de uma incoerência que encanta, enquanto aflige.'.

    Pra finalizar, a crônica é um GÊNERO textual caracterizado, no geral, por ser curto, sobre fatos cotidianos a partir dos quais o cronista desenvolve críticas e reflexões, podendo envolver situações e percepções pessoais, elementos ficcionais e fantasiosos.

  • AOCP tem um caso de amor com crônicas e textos injuntivos, é quase sempre um dos dois.

  • Aquele momento em que se olha a fonte pra ter a resposta rsrs

  • busque o simples, SEMPRE leia o título, data, ano e referências. Neste caso:

    www.cronicadodia.com.br/2019/10/insignificancias-indomaveis-carla-dias.htm (LETRA C)

    Em se tratando de AOCP, faça muitas questões e vai reparar que para muitas questões a resposta não está no texto e sim nos elementos.

  • Instituto AOCP ama usar crônicas em suas provas, olhem também as referências dizem muito sobre o texto ;)

    gab. C

  • A crônica do dia, não poderia ser outra coisa, né?!

  • Eu me acho a pessoa mais ignorante e sem sentimentos quando leio esses poemas e acho ridículo e terrível.

    Sinceramente não acho que seja o mais adequado para avaliar para carreiras jurídicas...

    Vou ler um poema para o cidadão que chegar no balcão da secretaria pedindo para olhar o andamento do processo!

  • Não creio que errei por não ter observado a referencia.

    Vivendo e aprendendo, aff....

  • questão que exige do leitor atenção em toda leitura do texto, desde do título a referência. 

  • mais facil impossivel kkk


ID
3399106
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Insignificâncias indomáveis

Carla Dias


    Eu tenho medo de lagartixa e de atravessar rua quando o sinal está vermelho, ainda que não haja carros por perto. Meu medo é um algo estupendo, com suas pequenas armadilhas. Faz com que eu tema a alegria, enquanto me preencho de coragem ao lidar com desesperos indeléveis.

    Eu tenho medo de errar a palavra, de sair a outra, a mais torta, a menos a ver com o que eu, de fato, gostaria de dizer. E ainda tem o tom... sou desprovida de talento, quando dele depende o tudo do momento. Aquela coisa de a voz sair rascante, de se entregar à possibilidade de se aventurar no impossível, envergonhando-se dessa ousadia no segundo seguinte.

    Envergonhamento feroz é este.

    (...)

    Tenho medo reverberante de nunca chegar. Não a um lugar, a um destino. Falo sobre chegar ao ser invadida pelo pertencimento. Zerar a ansiedade desconcertante de não ter sido escolhida pela sensação plena de estar onde, tornar-se quem.

    Há quem diga que meus medos são banalidades travestidas de tragédias. Há os que não suportam meus dramas, de tão ridículos os tantos lhes parecem. Contudo, tenho certa dificuldade em compreender a irrelevância de se sentir deslocada no tempo e no espaço, desprovida de identidade, além daquela criada para atender à necessidade de tocar a vida, sem direito a toque que não seja o de recolher-se na própria impotência de provocar o movimento.

    Estagnar-se em conluio com um adiantamento robusto de arrependimentos.

    Meus dramas, essas insignificâncias indomáveis, embebidas em esperança desmilinguida de, dia desses, a vida me oferecer e entregar o oferecido.

    Que susto será!

    Que prazer de curar azedumes!

    Que loucura eficaz!

    Reviravoltas constantes me deixam com desejo aguçado de parar à porta da insanidade, para observar obsoletos santos sendo pessoas em busca de pessoas para conversar sobre seus desvios de conduta, ao se proclamarem heróis, enquanto comentem suas covardias e benevolências.

    Falar mal, fazer bem, desacreditar para então identificar o que vale a pena.

    Amar... odiar... amar odiar. Odiar a mando do tempo perdido com o vazio.

    Mas que o ser humano é de uma incoerência que encanta, enquanto aflige.

    (...)

    A mente tem seus truques, e como ótima equilibrista de absurdos que é, acontece de ela projetar na nossa história uma proteção que acaba por se mostrar precipício. Então, há vezes em que ela se desapega de nós, inventando uma realidade alternativa na qual nos enveredarmos, feito o filme que assisti, sobre a mente de um homem mudando todo o enredo do ocorrido, a fim de protegê-lo do impossível que ele acabara de cometer.

    Sim, ela também comete benevolência, improváveis realizações, descobertas necessárias.

    Sim, ela tem seu lado sórdido.

    A mente me mete medo. Ainda assim, é ela que mais me fascina. Não a minha, que dela eu nunca vou saber ao certo. A tal vai seguir os seus delírios e, talvez, eu nem me dê conta da existência deles ou venha a saber quais provocações eles lideraram.

    A do outro...

    A mente que para mim é mistério, que me provoca a curiosidade sobre o que não sou ou penso. Sobre as versões do que conheço. Basta um espaço que a mente injeta na certeza para se construir aquela pausa onde moram frágeis pontes que conectam improváveis, porém compatíveis buscas.

    Tenho medo de viver busca que é tempo perdido disfarçado de exuberante conquista. É ali, no limiar das suas agonias, que eu me esparramo. Meu corpo vibra buscas e medos e perdas e fantasias.

    Minha mente diz que não tenho saída.

    Permaneço.

    Meu sentimento diz que minha mente mente.

    Fujo.

    Meu medo, ah, meu medo...

    Ele me coloca cara a cara com a vida.

    Vivo.


Adaptado de: <http://www.cronicadodia.com.br/2019/10/insignificancias-indomaveis-carla-dias.html>. Acesso em: 17 nov. 2019.

A palavra destacada no trecho “Faz com que eu tema a alegria, enquanto me preencho de coragem ao lidar com desesperos indeléveis.” poderia ser substituída, sem alteração significativa de sentido no contexto apresentado, por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Faz com que eu tema a alegria, enquanto me preencho de coragem ao lidar com desesperos indeléveis.?

    ? O adjetivo em destaque significa aquilo que é indestrutível, que não pode ser desfeito.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Típica questão que exige dos candidatos amplo conhecimento de vocábulos. Não adianta reclamar! Questões como essa são constantes em provas, mas não se pode negar que é uma covardia com os candidatos.

    Eu particularmente não sabia o significado de INDELÉVEIS e errei a questão por tentar descobrir o significado pelo contexto do texto e da frase. Realizei a consulta do significado somente depois de responder, agora não esqueço mais.

    Significado de Indelével

    adjetivo

    >>>> Que não pode ser apagado: tinta indelével.

    >>>> Que não se pode extinguir ou destruir; indestrutível.

    [Figurado] Que o tempo não corrói; permanente: recordação indelével.

    Etimologia (origem da palavra indelével). Do latim indelebilis.e.

    Sinônimos de Indelével

    Indelével é sinônimo de: durável, indestrutível, inextinguível, permanente

    Antônimos de Indelével

    Indelével é o contrário de: delével

    Definição de Indelével

    Classe gramatical: adjetivo de dois gêneros

    Separação silábica: in-de-lé-vel

    fonte: https://www.dicio.com.br/indelevel/

  • ou vc sabe o significado ou não sabe

  • É uma covardia! Quem vai ficar lendo o dicionário o tempo todo?

  • Não acho que seja covardia. O examinador quer verificar quais concurseiros são mais cultos.

  • Pelo contexto seria letra C.

  • Temos que ter uma força indelével para passar em um concurso dessa banca!

  • Gabarito D

    Questão avalia o conhecimento linguístico do candidato, o que é cada vez mais comum em provas de língua portuguesa.

    Indelével = que não pode ser pagado, indestrutível, inextinguível, que permanece

  • O concurseiro tem que andar agora com vade mercum mais um dicionário de língua portuguesa


ID
3399109
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Insignificâncias indomáveis

Carla Dias


    Eu tenho medo de lagartixa e de atravessar rua quando o sinal está vermelho, ainda que não haja carros por perto. Meu medo é um algo estupendo, com suas pequenas armadilhas. Faz com que eu tema a alegria, enquanto me preencho de coragem ao lidar com desesperos indeléveis.

    Eu tenho medo de errar a palavra, de sair a outra, a mais torta, a menos a ver com o que eu, de fato, gostaria de dizer. E ainda tem o tom... sou desprovida de talento, quando dele depende o tudo do momento. Aquela coisa de a voz sair rascante, de se entregar à possibilidade de se aventurar no impossível, envergonhando-se dessa ousadia no segundo seguinte.

    Envergonhamento feroz é este.

    (...)

    Tenho medo reverberante de nunca chegar. Não a um lugar, a um destino. Falo sobre chegar ao ser invadida pelo pertencimento. Zerar a ansiedade desconcertante de não ter sido escolhida pela sensação plena de estar onde, tornar-se quem.

    Há quem diga que meus medos são banalidades travestidas de tragédias. Há os que não suportam meus dramas, de tão ridículos os tantos lhes parecem. Contudo, tenho certa dificuldade em compreender a irrelevância de se sentir deslocada no tempo e no espaço, desprovida de identidade, além daquela criada para atender à necessidade de tocar a vida, sem direito a toque que não seja o de recolher-se na própria impotência de provocar o movimento.

    Estagnar-se em conluio com um adiantamento robusto de arrependimentos.

    Meus dramas, essas insignificâncias indomáveis, embebidas em esperança desmilinguida de, dia desses, a vida me oferecer e entregar o oferecido.

    Que susto será!

    Que prazer de curar azedumes!

    Que loucura eficaz!

    Reviravoltas constantes me deixam com desejo aguçado de parar à porta da insanidade, para observar obsoletos santos sendo pessoas em busca de pessoas para conversar sobre seus desvios de conduta, ao se proclamarem heróis, enquanto comentem suas covardias e benevolências.

    Falar mal, fazer bem, desacreditar para então identificar o que vale a pena.

    Amar... odiar... amar odiar. Odiar a mando do tempo perdido com o vazio.

    Mas que o ser humano é de uma incoerência que encanta, enquanto aflige.

    (...)

    A mente tem seus truques, e como ótima equilibrista de absurdos que é, acontece de ela projetar na nossa história uma proteção que acaba por se mostrar precipício. Então, há vezes em que ela se desapega de nós, inventando uma realidade alternativa na qual nos enveredarmos, feito o filme que assisti, sobre a mente de um homem mudando todo o enredo do ocorrido, a fim de protegê-lo do impossível que ele acabara de cometer.

    Sim, ela também comete benevolência, improváveis realizações, descobertas necessárias.

    Sim, ela tem seu lado sórdido.

    A mente me mete medo. Ainda assim, é ela que mais me fascina. Não a minha, que dela eu nunca vou saber ao certo. A tal vai seguir os seus delírios e, talvez, eu nem me dê conta da existência deles ou venha a saber quais provocações eles lideraram.

    A do outro...

    A mente que para mim é mistério, que me provoca a curiosidade sobre o que não sou ou penso. Sobre as versões do que conheço. Basta um espaço que a mente injeta na certeza para se construir aquela pausa onde moram frágeis pontes que conectam improváveis, porém compatíveis buscas.

    Tenho medo de viver busca que é tempo perdido disfarçado de exuberante conquista. É ali, no limiar das suas agonias, que eu me esparramo. Meu corpo vibra buscas e medos e perdas e fantasias.

    Minha mente diz que não tenho saída.

    Permaneço.

    Meu sentimento diz que minha mente mente.

    Fujo.

    Meu medo, ah, meu medo...

    Ele me coloca cara a cara com a vida.

    Vivo.


Adaptado de: <http://www.cronicadodia.com.br/2019/10/insignificancias-indomaveis-carla-dias.html>. Acesso em: 17 nov. 2019.

Assinale a alternativa correta em relação à figura de linguagem presente no trecho “Meu corpo vibra buscas e medos e perdas e fantasias.”.

Alternativas
Comentários
  • Complementando:

    Metáfora: Maria é uma flor.

    Comparação: Maria é como uma flor.

    Metonímia: substitui um termo por outro que possui estrita relação. Ex.: Li Machado de Assis(o autor pela obra), Comprei Maisena para fazer o bolo (o produto pela marca).

    Assonância : repetição intencional do som das vogais.

  • b-

    o polisindeto é uma figura de estilo que representa um modo de ligacao colocando uma conjuncao coordenativa ao inicio de cada membro do periodo, assim formando uma enumeracao.

  • Gabarito LETRA 'B'

    Polissíndeto conjunções repetidas na oração.

    Ex.: Amo lírios, e rosas, e gerânios, e hortênsias.

    obs.: a frase da questão “Meu corpo vibra buscas e medos e perdas e fantasias.” encontra-se errada, pois não estão separados por vírgulas os termos que exercem a mesma função sintática.

    Assíndeto omissão da conjunção entre o penúltimo e último termo.

    Ex.: João coleciona livros, selos, figurinhas, botões.

    Fonte: Aula Qconcursos Profa. Isabel Vega.

  • Meu corpo vibra buscas e medos e perdas e fantasias.

    Sindeto= Conectivo,ou seja, conjunção...

    Polisindeto é repetição enfática de um conectivo...

    o autor queria dar ênfase no medo, nas perdas e nas fantasias...

    letra B

  • Aliteração que é repetição de consoantes (som das consoantes);Assonância é repetição de vogais (som das vogais).

  • a) errada. Metáfora é como uma comparação SEM CONECTIVO.

    b) Gabarito. Polissíndeto é a repetição enfática de uma conjunção.

    c) errada. A metonínia é a substituição de um nome por outro em virtude de haver afinidade de sentido.

    d) errada. A Assonância é a repetição de sons vocálicos. Exemplo: "Sou um molato nato no sentido lato mulato democrático do litorial. No entando, não se enquadra nesse caso, pois há repetição enfática da conjunção "e", sendo hiótese de Polissíndeto.

  • GABARITO: LETRA B

    Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Anacoluto ⇝ É a mudança repentina na estrutura da frase.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de enfatizar contrastes, diferenças.

    Antonomásia ou perífrase ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é conhecido.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Assíndeto ⇝ A omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo objeto, pela ausência de termo específico.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao sentido.

    Paronomásia ⇝ Palavras com sons parecidos.

    Perífrase ou circunlóquio ⇝ Substituição de uma ou mais palavras por outra expressão.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres humanos a seres irracionais.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Polissíndeto ⇝ O uso repetido de conectivos.

    Silepse ⇝ Concordância da ideia e não do termo utilizado na frase e possui alguns tipos. Pode discordar em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e pessoa (sujeito na terceira pessoa e o verbo na primeira pessoa do plural.

    Símile ⇝ É semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos. Aproximação por semelhança.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Zeugma ⇝ Omissão de uma palavra que já foi usada antes.

    ◀ Meus resumos + Resumo feito do livro "Gramática - Ernani & Floriana".

  • Polissíndeto

    O  é o uso repetido de conectivos.

    Ex: “Meu corpo vibra buscas e medos e perdas e fantasias.”.

  • GABARITO: LETRA B

    Polissíndeto:
    Repetição do conectivo coordenativo, que liga termos ou orações coordenadas.
    Ela não era assim, tão frágil, e boba, e inocente, e fácil.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.

  •  Polissíndeto

    Repetição do conectivo coordenativo, que liga termos ou orações coordenadas.

    Ex. ela não era assim, tão frágil, e boba, e inocente, e fácil.

    Fonte: A gramática para concursos públicos. Fernando Pestana.

  • Gabarito: B

    Polissíndeto é a figura de linguagem que consiste na repetição de conjunções. Ex: “Meu corpo vibra buscas e medos e perdas e fantasias.” (repetição da conjunção aditiva e).


ID
3399112
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Insignificâncias indomáveis

Carla Dias


    Eu tenho medo de lagartixa e de atravessar rua quando o sinal está vermelho, ainda que não haja carros por perto. Meu medo é um algo estupendo, com suas pequenas armadilhas. Faz com que eu tema a alegria, enquanto me preencho de coragem ao lidar com desesperos indeléveis.

    Eu tenho medo de errar a palavra, de sair a outra, a mais torta, a menos a ver com o que eu, de fato, gostaria de dizer. E ainda tem o tom... sou desprovida de talento, quando dele depende o tudo do momento. Aquela coisa de a voz sair rascante, de se entregar à possibilidade de se aventurar no impossível, envergonhando-se dessa ousadia no segundo seguinte.

    Envergonhamento feroz é este.

    (...)

    Tenho medo reverberante de nunca chegar. Não a um lugar, a um destino. Falo sobre chegar ao ser invadida pelo pertencimento. Zerar a ansiedade desconcertante de não ter sido escolhida pela sensação plena de estar onde, tornar-se quem.

    Há quem diga que meus medos são banalidades travestidas de tragédias. Há os que não suportam meus dramas, de tão ridículos os tantos lhes parecem. Contudo, tenho certa dificuldade em compreender a irrelevância de se sentir deslocada no tempo e no espaço, desprovida de identidade, além daquela criada para atender à necessidade de tocar a vida, sem direito a toque que não seja o de recolher-se na própria impotência de provocar o movimento.

    Estagnar-se em conluio com um adiantamento robusto de arrependimentos.

    Meus dramas, essas insignificâncias indomáveis, embebidas em esperança desmilinguida de, dia desses, a vida me oferecer e entregar o oferecido.

    Que susto será!

    Que prazer de curar azedumes!

    Que loucura eficaz!

    Reviravoltas constantes me deixam com desejo aguçado de parar à porta da insanidade, para observar obsoletos santos sendo pessoas em busca de pessoas para conversar sobre seus desvios de conduta, ao se proclamarem heróis, enquanto comentem suas covardias e benevolências.

    Falar mal, fazer bem, desacreditar para então identificar o que vale a pena.

    Amar... odiar... amar odiar. Odiar a mando do tempo perdido com o vazio.

    Mas que o ser humano é de uma incoerência que encanta, enquanto aflige.

    (...)

    A mente tem seus truques, e como ótima equilibrista de absurdos que é, acontece de ela projetar na nossa história uma proteção que acaba por se mostrar precipício. Então, há vezes em que ela se desapega de nós, inventando uma realidade alternativa na qual nos enveredarmos, feito o filme que assisti, sobre a mente de um homem mudando todo o enredo do ocorrido, a fim de protegê-lo do impossível que ele acabara de cometer.

    Sim, ela também comete benevolência, improváveis realizações, descobertas necessárias.

    Sim, ela tem seu lado sórdido.

    A mente me mete medo. Ainda assim, é ela que mais me fascina. Não a minha, que dela eu nunca vou saber ao certo. A tal vai seguir os seus delírios e, talvez, eu nem me dê conta da existência deles ou venha a saber quais provocações eles lideraram.

    A do outro...

    A mente que para mim é mistério, que me provoca a curiosidade sobre o que não sou ou penso. Sobre as versões do que conheço. Basta um espaço que a mente injeta na certeza para se construir aquela pausa onde moram frágeis pontes que conectam improváveis, porém compatíveis buscas.

    Tenho medo de viver busca que é tempo perdido disfarçado de exuberante conquista. É ali, no limiar das suas agonias, que eu me esparramo. Meu corpo vibra buscas e medos e perdas e fantasias.

    Minha mente diz que não tenho saída.

    Permaneço.

    Meu sentimento diz que minha mente mente.

    Fujo.

    Meu medo, ah, meu medo...

    Ele me coloca cara a cara com a vida.

    Vivo.


Adaptado de: <http://www.cronicadodia.com.br/2019/10/insignificancias-indomaveis-carla-dias.html>. Acesso em: 17 nov. 2019.

Em relação à expressão destacada em “Eu tenho medo de lagartixa e de atravessar rua quando o sinal está vermelho, ainda que não haja carros por perto.”, é correto afirmar que ela

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?Eu tenho medo de lagartixa e de atravessar rua quando o sinal está vermelho, ainda que não haja carros por perto.?

    ? Temos uma conjunção subordinativa concessiva dando início a uma oração subordinada adverbial concessiva (=orações que dependem uma da outra).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão é sobre o período composto (orações).

    “Eu tenho medo de lagartixa e de atravessar rua quando o sinal está vermelho, ainda que não haja carros por perto.”

    Traço marcante da oração subordinativa concessiva e o verbo no subjuntivo ( não expressa certeza).

     Concessiva indica uma concessão à ideia expressa pelo verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado. Elá é sempre subordinada a principal.

    Em orações subordinadas há dependências para terem sentidos completos.

    GABARITO C

  • Ainda não entendi porque a primeira oração depende da segunda.
  • Para compreendermos a oração " Tenho medo de atravessar a rua quando o sinal está vermelho", não precisamos ler "ainda que não haja carros por perto". Porém a presença da conjunção subordinativa indica que temos orações subordinadas entre si e, neste caso, a regra nos diz que elas complementam o sentido umas das outras. Nessa questão devemos nos ater ao que diz a norma e não à nossa "compreensão".

  • Assertiva C

    une orações que dependem uma da outra para ter sentido completo, estabelecendo uma relação de concessão.

  • A C só está correta porque não tem nenhum outro gabarito. A B, parece correta, mas a segunda oração é dependente da primeira, mas a primeira não depende da segunda, então elas não são dependentes entre si.

  • Conectivos que indicam concessão: embora, mesmo que, ainda que, por mais que, se bem que, posto que, ainda que, se bem que, posto que, conquanto, a despeito de que, apesar de que, não obstante, malgrado, em que pese.

  • GABARITO: LETRA C

    → “Eu tenho medo de lagartixa e de atravessar rua quando o sinal está vermelho, ainda que não haja carros por perto.”

    → Temos uma conjunção subordinativa concessiva dando início a uma oração subordinada adverbial concessiva (=orações que dependem uma da outra).

  • orações subordinadas Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto etc.

     Embora fosse tarde, fomos visitá-lo.

  • Ainda que = embora

    embora = concessiva

    portanto, letra C, sem ficar batendo cabeça e bora pra próxima!

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento de conectores. O candidato precisa indicar qual assertiva possui a classificação da conjunção em destaque na frase abaixo. Vejamos:

    Em relação à expressão destacada em “Eu tenho medo de lagartixa e de atravessar rua quando o sinal está vermelho, ainda que não haja carros por perto.”, é correto afirmar que ela

    A conjunção acima, cita uma ação, que não deveria correr perante a ação passada. Ou seja, a pessoa tem medo de atravessar a rua mesmo não tendo carro. Normalmente quem tem medo de atravessar a rua tem medo por causa do carro. 

    Não é possível fazer a leitura das orações acima sozinhas, uma precisa da oração, ou seja, trata-se de oração subordinada. 

    Sabendo isso, iremos à procura de uma conjunção subordinativa que indica sentido oposto, isto é, uma conjunção concessiva. Analisemos:

    a) Incorreta.

    "Ainda que" é uma locução subordinativa conjuntiva de concessão, dessa forma, existindo dependência entre as orações.

    b) Incorreta.

    Para uma oração caracterizar a outra, deve iniciar com pronome relativo "que", "a qual", "na qual", "cujo"...ou seja, devem ser orações subordinativas adjetivas.

    Ex: Recebi o bolo que você enviou.

    c) Correta.

    As conjunções de concessão estabelecem permissões e ações de um fato oposto. São estas: embora, conquanto, ainda que, mesmo que, se bem que, por mais que, etc.

    d) Incorreta.

    "Ainda que" é uma locução subordinativa conjuntiva de concessão, dessa forma, existindo dependência entre as orações.

    Gabarito: C


ID
3399115
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Insignificâncias indomáveis

Carla Dias


    Eu tenho medo de lagartixa e de atravessar rua quando o sinal está vermelho, ainda que não haja carros por perto. Meu medo é um algo estupendo, com suas pequenas armadilhas. Faz com que eu tema a alegria, enquanto me preencho de coragem ao lidar com desesperos indeléveis.

    Eu tenho medo de errar a palavra, de sair a outra, a mais torta, a menos a ver com o que eu, de fato, gostaria de dizer. E ainda tem o tom... sou desprovida de talento, quando dele depende o tudo do momento. Aquela coisa de a voz sair rascante, de se entregar à possibilidade de se aventurar no impossível, envergonhando-se dessa ousadia no segundo seguinte.

    Envergonhamento feroz é este.

    (...)

    Tenho medo reverberante de nunca chegar. Não a um lugar, a um destino. Falo sobre chegar ao ser invadida pelo pertencimento. Zerar a ansiedade desconcertante de não ter sido escolhida pela sensação plena de estar onde, tornar-se quem.

    Há quem diga que meus medos são banalidades travestidas de tragédias. Há os que não suportam meus dramas, de tão ridículos os tantos lhes parecem. Contudo, tenho certa dificuldade em compreender a irrelevância de se sentir deslocada no tempo e no espaço, desprovida de identidade, além daquela criada para atender à necessidade de tocar a vida, sem direito a toque que não seja o de recolher-se na própria impotência de provocar o movimento.

    Estagnar-se em conluio com um adiantamento robusto de arrependimentos.

    Meus dramas, essas insignificâncias indomáveis, embebidas em esperança desmilinguida de, dia desses, a vida me oferecer e entregar o oferecido.

    Que susto será!

    Que prazer de curar azedumes!

    Que loucura eficaz!

    Reviravoltas constantes me deixam com desejo aguçado de parar à porta da insanidade, para observar obsoletos santos sendo pessoas em busca de pessoas para conversar sobre seus desvios de conduta, ao se proclamarem heróis, enquanto comentem suas covardias e benevolências.

    Falar mal, fazer bem, desacreditar para então identificar o que vale a pena.

    Amar... odiar... amar odiar. Odiar a mando do tempo perdido com o vazio.

    Mas que o ser humano é de uma incoerência que encanta, enquanto aflige.

    (...)

    A mente tem seus truques, e como ótima equilibrista de absurdos que é, acontece de ela projetar na nossa história uma proteção que acaba por se mostrar precipício. Então, há vezes em que ela se desapega de nós, inventando uma realidade alternativa na qual nos enveredarmos, feito o filme que assisti, sobre a mente de um homem mudando todo o enredo do ocorrido, a fim de protegê-lo do impossível que ele acabara de cometer.

    Sim, ela também comete benevolência, improváveis realizações, descobertas necessárias.

    Sim, ela tem seu lado sórdido.

    A mente me mete medo. Ainda assim, é ela que mais me fascina. Não a minha, que dela eu nunca vou saber ao certo. A tal vai seguir os seus delírios e, talvez, eu nem me dê conta da existência deles ou venha a saber quais provocações eles lideraram.

    A do outro...

    A mente que para mim é mistério, que me provoca a curiosidade sobre o que não sou ou penso. Sobre as versões do que conheço. Basta um espaço que a mente injeta na certeza para se construir aquela pausa onde moram frágeis pontes que conectam improváveis, porém compatíveis buscas.

    Tenho medo de viver busca que é tempo perdido disfarçado de exuberante conquista. É ali, no limiar das suas agonias, que eu me esparramo. Meu corpo vibra buscas e medos e perdas e fantasias.

    Minha mente diz que não tenho saída.

    Permaneço.

    Meu sentimento diz que minha mente mente.

    Fujo.

    Meu medo, ah, meu medo...

    Ele me coloca cara a cara com a vida.

    Vivo.


Adaptado de: <http://www.cronicadodia.com.br/2019/10/insignificancias-indomaveis-carla-dias.html>. Acesso em: 17 nov. 2019.

Considerando a colocação dos pronomes oblíquos na norma culta da Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Em ?A mente me mete medo.?, o pronome ?me? poderia ser utilizado após o verbo ?mete?, formando ?mete-me?, visto que o sujeito ?A mente? está explícito.

    ? Temos um sujeito explícito e nenhuma palavra atrativa (=colocação pronominal é facultativa, pode ocorrer tanto a próclise quanto a ênclise).

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  • Casos em que a próclise é obrigatória:

    --> Pronome indefinido, demonstrativo ou relativo;

    --> Palavra negativa;

    --> Conjunção subordinativa e

    --> Advérbio.

    Casos em que a próclise é facultativa (não há obrigatoriedade nem proibição, pode usar a próclise ou a ênclise):

    --> Substantivo;

    --> Pronome pessoal do caso reto e

    --> Conjunção coordenativa.

    Casos proibidos de próclise:

    --> Depois de vírgula (iniciando a oração) e

    --> Início de oração.

    Mesóclise só com o verbo no futuro.

  • Gabarito: A Como a colocação é facultativa pode ocorrer próclise ou ênclise.
  • A) Em “A mente me mete medo.”, o pronome “me” poderia ser utilizado após o verbo “mete”, formando “mete-me”, visto que o sujeito “A mente” está explícito.

    CORRETA - SE NÃO HOUVER PALAVRA ATRATIVA A COLOCAÇÃO PRONOMINAL SERÁ SEMPRE FACULTATIVA. (NÃO HÁ PALAVRA ATRATIVA NA FRASE, LOGO PODE OCORRER TANTO PRÓCLISE QUANTO ÊNCLISE)

    B) Em “Estagnar-se em conluio com um adiantamento robusto de arrependimentos.”, o pronome “se” poderia vir no início da oração, formando “Se estagnar [...]”, pois é um caso facultativo de colocação pronominal.

    ERRADO - NÃO SE USA PRONOME OBLÍQUO ÁTONO NO INÍCIO DE FRASE.

    C) Em “Então, há vezes em que ela se desapega de nós [...]”, o pronome “se” deveria estar após o verbo “desapega”, formando “desapega-se”, para se adequar à linguagem formal.

    ERRADO - QUE É ATRATIVO DOS PRONOMES, LOGO OS PRONOMES DEVEM FICAR PRÓXIMOS A ELE

    D)Em “Reviravoltas constantes me deixam com desejo aguçado de parar à porta da insanidade [...]”, o pronome “me” deveria ser colocado após o verbo “deixam”, formando “deixam-me”, visto que o sujeito não está explícito.

    ERRADO - O ERRO ESTÁ NA PALAVRA "DEVERIA", O CORRETO SERIA "PODERIA" POR SE TRATAR DE UMA FACULTATIVIDADE

  • Complemento...

    Uma regra simples que pode salvar em outras questões:

    Se não há fator atrativo de próclise o pronome pode vir tanto em próclise quanto em mesóclise..

    A)“A mente me mete medo.

    A mente mete me medo.

    B) Em se Estagnar em conluio .

    Não podemos iniciar o período com pronome.

    C) o pronome “se” deveria estar após o verbo “desapega”, formando “desapega-se”, para se adequar à linguagem

    Não havendo fator de próclise o pronome pode adotar as duas posições.

    D) Em “Reviravoltas constantes me deixam com desejo aguçado de parar à porta da insanidade [...]”, o pronome “me” deveria ser colocado após o verbo “deixam”, formando “deixam-me”.

    Segue a mesma lógica.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Assertiva A

    Em “A mente me mete medo.”, o pronome “me” poderia ser utilizado após o verbo “mete”, formando “mete-me”, visto que o sujeito “A mente” está explícito.

  • Assertiva A

    Em “A mente me mete medo.”, o pronome “me” poderia ser utilizado após o verbo “mete”, formando “mete-me”, visto que o sujeito “A mente” está explícito.

  • fiquei entre a opção A e D , optei pela D porque não me atentei ao deveria, pois seria assim um fator de obrigação de ênclise, não facultativo. Q M!

  • Achei estranho esse negócio de sujeito explícito, nunca vi regra falando a respeito de sujeito explícito ou implícito. Eu hein....

  • GAB: A

    A) Em “A mente me mete medo.”, o pronome “me” poderia ser utilizado após o verbo “mete”, formando “mete-me”, visto que o sujeito “A mente” está explícito. CERTO

    B) Em “Estagnar-se em conluio com um adiantamento robusto de arrependimentos.”, o pronome “se” poderia vir no início da oração, formando “Se estagnar [...]”, pois é um caso facultativo de colocação pronominal. ERRADA ( NÃO SE COMEÇA FRASES COM PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS)

    C) Em “Então, há vezes em que ela se desapega de nós [...]”, o pronome “se” deveria estar após o verbo “desapega”, formando “desapega-se”, para se adequar à linguagem formal. ERRADA

    D) Em “Reviravoltas constantes me deixam com desejo aguçado de parar à porta da insanidade [...]”, o pronome “me” deveria ser colocado após o verbo “deixam”, formando “deixam-me”, visto que o sujeito não está explícito. ERRADA

  • A questão é sobre a colocação dos pronomes e queremos encontrar em qual alternativa está sendo feito uso corretamente deles.

    COLOCAÇÃO PRONOMINAL Os pronomes pessoais oblíquos átonos me, te. se, lhe(s), o(s). a(s), nos e vos podem estar em três posições em relação ao verbo ao qual se ligam.

    O pronome colocado depois do verbo. Nesse caso, dizemos que há ênclise. Se estiver colocado antes do verbo, será um caso de próclise. O pronome oblíquo átono pode estar também no meio do verbo, colocação que é denominada mesóclise.

    Ênclise é a colocação normal do pronome na norma culta e geralmente é usada quando não cabe próclise e nem a mesóclise.

    Próclise é a colocação do pronome quando antes do verbo há palavras que exercem atração sobre ele

    ▪Palavra negativa (não, nem, nunca, ninguém, nenhum, nada, jamais, etc.) não seguida de pausa.

    ▪Advérbio não seguido de vírgula.

    ▪Pronomes relativos e indefinidos: que, quem, qual, todo, alguém…

    ▪Conjunção subordinativa.

    ▪Preposição “em” seguida de gerúndio.

    ▪Infinitivo pessoal precedido de preposição.

    ▪Orações exclamativas e interrogativas diretas.

    ▪Orações optativas, exclamativas ou interrogativas diretas.

    ▪Havendo entre o pronome oblíquo e a palavra que exerce atração um termo ou oração intercalados, a próclise continua sendo necessária

    Mesóclise é a colocação do pronome quando o verbo se encontra no futuro do presente ou no futuro do pretérito do modo indicativo desde que não haja condição de próclise.

    Após essas explanações podemos inspecionar os itens abaixo. Vejamos:

    a) Correta.

    “A mente me mete medo.”

    O pronome poderia estar tanto antes quanto depois do verbo, pois temos um sujeito expresso e não temos atrativo obrigatório de próclise.

    b) Incorreta.

    “Estagnar-se em conluio..."

    Essa é a única colocação pronominal possível, pois não se começa frase com pronomes oblíquos.

    c) Incorreta.

    “Então, há vezes em que ela se desapega de nós [...]”

    O pronome não deveria estar após o verbo, porque não se pospõe, em geral, pronome átono a verbo flexionado em oração subordinada .Toda parte iniciando do "que" está representando uma oração subordinada, o que atrai a próclise.

    d) Incorreta.

    “Reviravoltas constantes me deixam..."

    A frase não tem fator atrativo de próclise, portanto o pronome pode ficar tanto após quanto antes do verbo. O erro é falar que deveria está após.

    Referência bibliográfica:

    BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 39 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2019.

    GABARITO: A

  • Pensei que esse negócio de sujeito explícito era invenção da banca, mas existe sim uma regra sobre:

    PRÓCLISE OU ÊNCLISE - O pronome pode ficar antes ou depois do verbo quando houver:

    1. sujeito explícito antes do verbo: 

    Ele se manteve Ele manteve-se irredutível em relação ao divórcio.

    Desde os dois anos de idade Laís se veste  Laís veste-se sozinha.

    William Golding se consagrouconsagrou-se como um mestre em esmiuçar questões complexas da natureza humana.

    Humilhar o vizinho se tornou / tornou-se uma obsessão para Joel.

    Por muito tempo aquelas pessoas se debateram debateram-se com o alcoolismo.

  • Gleivan oliviera verdad, apesar de serem muitas regras, eu também não vi sujeito explícito ou implícito...

  • Casos Facultativos (Assumir 02 posições): Próclise ou ênclise.

     Quando tem sujeito explícito. Aqui é o caso da questão.

     Verbos no infinitivo.

     RESISTA!! CONFIO EM VOCE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • CORRETO.Sujeito explícito pode tudo, desde que não haja palavra atrativa.

  • CORRETO.Sujeito explícito pode tudo, desde que não haja palavra atrativa.

  • COMPLETANDO!

    c) Incorreta.

    “Então, há vezes em que ela se desapega de nós [...]”

    O pronome não deveria estar após o verbo, porque não se pospõe, em geral, pronome átono a verbo flexionado em oração subordinada .Toda parte iniciando do "que" está representando uma oração subordinada, o que atrai a próclise.


ID
3399118
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Insignificâncias indomáveis

Carla Dias


    Eu tenho medo de lagartixa e de atravessar rua quando o sinal está vermelho, ainda que não haja carros por perto. Meu medo é um algo estupendo, com suas pequenas armadilhas. Faz com que eu tema a alegria, enquanto me preencho de coragem ao lidar com desesperos indeléveis.

    Eu tenho medo de errar a palavra, de sair a outra, a mais torta, a menos a ver com o que eu, de fato, gostaria de dizer. E ainda tem o tom... sou desprovida de talento, quando dele depende o tudo do momento. Aquela coisa de a voz sair rascante, de se entregar à possibilidade de se aventurar no impossível, envergonhando-se dessa ousadia no segundo seguinte.

    Envergonhamento feroz é este.

    (...)

    Tenho medo reverberante de nunca chegar. Não a um lugar, a um destino. Falo sobre chegar ao ser invadida pelo pertencimento. Zerar a ansiedade desconcertante de não ter sido escolhida pela sensação plena de estar onde, tornar-se quem.

    Há quem diga que meus medos são banalidades travestidas de tragédias. Há os que não suportam meus dramas, de tão ridículos os tantos lhes parecem. Contudo, tenho certa dificuldade em compreender a irrelevância de se sentir deslocada no tempo e no espaço, desprovida de identidade, além daquela criada para atender à necessidade de tocar a vida, sem direito a toque que não seja o de recolher-se na própria impotência de provocar o movimento.

    Estagnar-se em conluio com um adiantamento robusto de arrependimentos.

    Meus dramas, essas insignificâncias indomáveis, embebidas em esperança desmilinguida de, dia desses, a vida me oferecer e entregar o oferecido.

    Que susto será!

    Que prazer de curar azedumes!

    Que loucura eficaz!

    Reviravoltas constantes me deixam com desejo aguçado de parar à porta da insanidade, para observar obsoletos santos sendo pessoas em busca de pessoas para conversar sobre seus desvios de conduta, ao se proclamarem heróis, enquanto comentem suas covardias e benevolências.

    Falar mal, fazer bem, desacreditar para então identificar o que vale a pena.

    Amar... odiar... amar odiar. Odiar a mando do tempo perdido com o vazio.

    Mas que o ser humano é de uma incoerência que encanta, enquanto aflige.

    (...)

    A mente tem seus truques, e como ótima equilibrista de absurdos que é, acontece de ela projetar na nossa história uma proteção que acaba por se mostrar precipício. Então, há vezes em que ela se desapega de nós, inventando uma realidade alternativa na qual nos enveredarmos, feito o filme que assisti, sobre a mente de um homem mudando todo o enredo do ocorrido, a fim de protegê-lo do impossível que ele acabara de cometer.

    Sim, ela também comete benevolência, improváveis realizações, descobertas necessárias.

    Sim, ela tem seu lado sórdido.

    A mente me mete medo. Ainda assim, é ela que mais me fascina. Não a minha, que dela eu nunca vou saber ao certo. A tal vai seguir os seus delírios e, talvez, eu nem me dê conta da existência deles ou venha a saber quais provocações eles lideraram.

    A do outro...

    A mente que para mim é mistério, que me provoca a curiosidade sobre o que não sou ou penso. Sobre as versões do que conheço. Basta um espaço que a mente injeta na certeza para se construir aquela pausa onde moram frágeis pontes que conectam improváveis, porém compatíveis buscas.

    Tenho medo de viver busca que é tempo perdido disfarçado de exuberante conquista. É ali, no limiar das suas agonias, que eu me esparramo. Meu corpo vibra buscas e medos e perdas e fantasias.

    Minha mente diz que não tenho saída.

    Permaneço.

    Meu sentimento diz que minha mente mente.

    Fujo.

    Meu medo, ah, meu medo...

    Ele me coloca cara a cara com a vida.

    Vivo.


Adaptado de: <http://www.cronicadodia.com.br/2019/10/insignificancias-indomaveis-carla-dias.html>. Acesso em: 17 nov. 2019.

Assinale a alternativa que apresenta um trecho com uma oração sem sujeito.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ? quem diga que meus medos são banalidades travestidas de tragédias.? ? verbo "haver" com sentido de "existir" marcando um sujeito inexistente (=uma oração sem sujeito, temos aqui a nossa resposta).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • “Há quem diga que meus medos são banalidades travestidas de tragédias.”

    Que é que são banalidades[...]? R: Meus medos

    Por isso não marquei a D e errei, porém percebo que a questão pede qual alternativa há um trecho sem sujeito e não a alternativa que não tem um sujeito

  • Gab: D

    Verbo haver: quando utilizado como sinônimo de existir, é um verbo impessoal, devendo ser conjugado apenas na 3.a pessoa do singular: há, houve, havia, haverá, haveria.

  • Verbo haver no sentido de "existir" ou "tempo decorrido" não tem sujeito e fica sempre no singular.

  • Gostaria da avaliação da letra C, alguém?

  • Juliana C. PEDIU UMA ORAÇÃO SEM SUJEITO, A LETRA C NÃO É UMA ORAÇÃO, POIS NÃO POSSUI VERBO.

  • será é verbo ...vinicios...fut do presente !!

  • @Juliana C.

     

    “Que susto será!” - Pronome adjetivo exclamativo, substantivo abstrato, verbo/ Adjunto adnominal, Sujeito, Verbo Intransitivo.

     

     

    OBS> o verbo haver empregado pessoalmente, acompanhado pelo sujeito sofre flexão de número e gênero, para concordar com o sujeito.

    Ex: 

    Havia conseguido a tão sonhada promoção.

    Havíamos conseguido as tão sonhadas promoções.

     

    De nada. Não desistam!

  • Verbo "haver" no sentido de "existir" não tem sujeito beleza; mas a oração subordinada que vem logo em seguida não seria do tipo substantiva subjetiva fazendo o papel de sujeito da oração principal? Fiquei na dúvida entre C e D por isso.

  • Vinicius , Tem verbo sim, verbo ser no futuro (será)

  • Oração sem sujeito: São construídas com os verbos impessoais, na 3ª pessoa do singular.

    Verbos impessoais:

    a) Haver, nos sentidos de existir, acontecer, realizar-se, decorrer.

    b) Fazer, passar, ser e estar, com referência ao tempo.

    c) Chover, ventar, nevar, gear, relampejar, amanhecer, anoitecer e outros que exprimem fenômenos meteorológicos.

  • A questão é sobre sujeitos e queremos encontrar a única alternativa sem sujeito.

     a) Incorreta.

    A tal vai seguir os seus delírios [...]”

    O sujeito é o termo sublinhado por mim. Quem vai seguir? A tal. Logo temos sujeitos.

    b) Incorreta.

    Tenho medo reverberante de nunca chegar.”

    Pela conjugação do verbo sublinhado por mim, podemos saber que o sujeito é a primeira pessoa. Logo tem um sujeito oculto.

    c) Incorreta.

    “Que susto será!”

    O que será? Que susto. Pode parecer estranho, mas nesse caso o "que" é adjunto adnominal e o "susto" o núcleo do sujeito, ou seja, temos um sujeito simples.

    d) Correta.

    “Há quem diga..."

    O verbo haver no sentido de existir é impessoal, sem sujeito. Portanto, esse é nosso gabarito.

    GABARITO: D

  • GABARITO: LETRA D

    → “ quem diga que meus medos são banalidades travestidas de tragédias.”

    → verbo "haver" com sentido de "existir" marcando um sujeito inexistente (=uma oração sem sujeito, temos aqui a nossa resposta).

  • gabrito: d

    sem procurar cabelo em ovo

    "há" com sentido de "existir" não existe sujeito

  • Impessoais : são os verbos que não tem sujeito e, normalmente, são usados na terceira pessoa do singular. Os principais verbos impessoais são:

    * haver , quando sinônimo de existir acontecer, realizar-se ou fazer (em orações temporais). 

    Havia muitos candidatos no dia da prova. (Havia - Existiam)

    Houve duas guerras mundiais. (Houve Aconteceram) 

    Haverá debates hoje. (Haverá Realizar-se-ão)

    Viajei a Madri muitos anos. (há = faz)

    * fazer , ser e estar (quando indicam tempo)

    Faz invernos rigorosos na Europa. 

    Era primavera quando o conheci.

    Estava frio naquele dia.

    * Todos os verbos que indicam fenômenos da natureza.

    Chover, ventar, nevar, gear, trovejar, amanhecer, escurecer

    Mas: 

    Terá sujeito se usado em sentido figurado.

    Amanheci cansado. (Sujeito desinencial: eu)

    Choveram candidatos ao cargo. (Sujeito: candidatos)

    Fiz quinze anos ontem. (Sujeito desinencial: eu)

    *são impessoais ainda: 

    Verbo passar seguido de preposição indicando tempo.

    passa das seis.

    * Os verbos bastar e estar seguidos de preposição de indicando insuficiência.

    Basta de tolices.

    Chega de promessas.

    * Os verbos estáficar em orações como está bem, está muito bem assim, não fica bem, fica mal, sem referência sujeito expressa anteriormente.

    * O verbo da + para da língua Popular equivalente de "ser possível"

    Não deu para chegar mais cedo.

    Dá para me arrumar uma apostila?

  • Gab.: D

    Sobre a letra C: não é uma oração, pois não possui verbo. Trata-se de mera frase exclamativa.

    A frase pode ser definida por seu propósito comunicativo. É todo enunciado capaz de transmitir, de traduzir sentidos completos em um contexto de comunicação, de interação verbal.

    As frases exclamativas são empregadas quando o emissor quer manifestar emoção:

    • Puxa!
    • Que sorvete gostoso!
    • Até que enfim!

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/tipos-de-frase-e-pontuacao/


ID
3399121
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Insignificâncias indomáveis

Carla Dias


    Eu tenho medo de lagartixa e de atravessar rua quando o sinal está vermelho, ainda que não haja carros por perto. Meu medo é um algo estupendo, com suas pequenas armadilhas. Faz com que eu tema a alegria, enquanto me preencho de coragem ao lidar com desesperos indeléveis.

    Eu tenho medo de errar a palavra, de sair a outra, a mais torta, a menos a ver com o que eu, de fato, gostaria de dizer. E ainda tem o tom... sou desprovida de talento, quando dele depende o tudo do momento. Aquela coisa de a voz sair rascante, de se entregar à possibilidade de se aventurar no impossível, envergonhando-se dessa ousadia no segundo seguinte.

    Envergonhamento feroz é este.

    (...)

    Tenho medo reverberante de nunca chegar. Não a um lugar, a um destino. Falo sobre chegar ao ser invadida pelo pertencimento. Zerar a ansiedade desconcertante de não ter sido escolhida pela sensação plena de estar onde, tornar-se quem.

    Há quem diga que meus medos são banalidades travestidas de tragédias. Há os que não suportam meus dramas, de tão ridículos os tantos lhes parecem. Contudo, tenho certa dificuldade em compreender a irrelevância de se sentir deslocada no tempo e no espaço, desprovida de identidade, além daquela criada para atender à necessidade de tocar a vida, sem direito a toque que não seja o de recolher-se na própria impotência de provocar o movimento.

    Estagnar-se em conluio com um adiantamento robusto de arrependimentos.

    Meus dramas, essas insignificâncias indomáveis, embebidas em esperança desmilinguida de, dia desses, a vida me oferecer e entregar o oferecido.

    Que susto será!

    Que prazer de curar azedumes!

    Que loucura eficaz!

    Reviravoltas constantes me deixam com desejo aguçado de parar à porta da insanidade, para observar obsoletos santos sendo pessoas em busca de pessoas para conversar sobre seus desvios de conduta, ao se proclamarem heróis, enquanto comentem suas covardias e benevolências.

    Falar mal, fazer bem, desacreditar para então identificar o que vale a pena.

    Amar... odiar... amar odiar. Odiar a mando do tempo perdido com o vazio.

    Mas que o ser humano é de uma incoerência que encanta, enquanto aflige.

    (...)

    A mente tem seus truques, e como ótima equilibrista de absurdos que é, acontece de ela projetar na nossa história uma proteção que acaba por se mostrar precipício. Então, há vezes em que ela se desapega de nós, inventando uma realidade alternativa na qual nos enveredarmos, feito o filme que assisti, sobre a mente de um homem mudando todo o enredo do ocorrido, a fim de protegê-lo do impossível que ele acabara de cometer.

    Sim, ela também comete benevolência, improváveis realizações, descobertas necessárias.

    Sim, ela tem seu lado sórdido.

    A mente me mete medo. Ainda assim, é ela que mais me fascina. Não a minha, que dela eu nunca vou saber ao certo. A tal vai seguir os seus delírios e, talvez, eu nem me dê conta da existência deles ou venha a saber quais provocações eles lideraram.

    A do outro...

    A mente que para mim é mistério, que me provoca a curiosidade sobre o que não sou ou penso. Sobre as versões do que conheço. Basta um espaço que a mente injeta na certeza para se construir aquela pausa onde moram frágeis pontes que conectam improváveis, porém compatíveis buscas.

    Tenho medo de viver busca que é tempo perdido disfarçado de exuberante conquista. É ali, no limiar das suas agonias, que eu me esparramo. Meu corpo vibra buscas e medos e perdas e fantasias.

    Minha mente diz que não tenho saída.

    Permaneço.

    Meu sentimento diz que minha mente mente.

    Fujo.

    Meu medo, ah, meu medo...

    Ele me coloca cara a cara com a vida.

    Vivo.


Adaptado de: <http://www.cronicadodia.com.br/2019/10/insignificancias-indomaveis-carla-dias.html>. Acesso em: 17 nov. 2019.

Assinale a alternativa em que as palavras foram acentuadas graficamente pelo mesmo motivo. 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) Tragédias e protegê-los ? respectivamente, paroxítona e oxítona terminada em -e.

    B) Há e será ? monossílabo tônico terminado em -a e oxítona terminada em -a.

    C) Mistério e improváveis ? paroxítona terminada em ditongo (=ambas palavras).

    D) Próprias e protegê-los ? paroxítona terminada em ditongo e oxítona terminada em -e.

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  • Gab. Letra C

    Regras de Acentuação

    Proparoxítonas (Sílaba tônica ante - penúltima): Todas acentuam.

    Ex: Penúltima...

    Paroxítonas (Sílaba tônica penúltima): Terminadas em LINURXÃO (L,I, N, Um, R, X, Ã, ÃO) + Ps.

    Ex: Fórceps, Cadáver, Elétron, Automóvel, Imã, Órfão, etc.

    Oxítonas (Última sílaba tônica): Todas terminadas em “A, E, O”.

    Ex: Café, Armazém, Cipó...

    Monossílabos Tônicos: Terminados em “A, E, O”.

    Ex: Dó, Pé, Pá.

    Hiato (Vogal sozinha na separação silábica): “I, U” tônicos.

    Ex: Faísca ( Fa – ís – ca)

    Saída (Sa – í – da)

    País (Pa – ís)

    Acento abolido: CREDELEVE (Creem, Deem, Leem, Veem ).

    Voo, Enjoo

    Verbo “vir” terceira pessoa tem acento!

    “Eles vêm de avião”.

  • Bizu para acentuação que me ajuda muito.

    Hiato = Acentua a 2a vogal quando sozinha

    Proparoxítona = Acentuam-se todas

    Oxítona = Acentuam-se as terminadas em a(s) - e(s) - o(s) - em - ens

    Proparoxítona = Acentuam-se todos que terminem com ditongo e todas que não terminem com a regra da oxítona (a(s) - e(s) - o(s) - em - ens)

    Monossilábico= Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados na mesma regra da oxítona, excetuando-se em - ens.

  • Já li comentários a respeito de bancas que podem considerar palavras como, "mistério", uma proparoxítona, e se assim fosse sairia da regra dos ditongo e nenhuma das questões estaria correta.Daí a importância de estudar a banca examinadora.

  • Também já vi questões assim, em que consideravam como paroxítonas ou proparoxítonas. A banca Cespe é um exemplo de quem já cobrou questões dessa forma.

  • Gabarito: C

    Mistérios e improváveis são paroxítonas terminadas em ditongos.

  • As paroxítonas terminadas em ditongo crescente podem ser classificadas como proparoxítonas acidentais, sem que haja mudança na acentuação. 

    Veja bem: Mistério e improváveis.

    MIS - - RIO (Paroxítona) MIS - - RI - O (Proparoxítona acidental)

    IM - PRO - - VEIS (Paroxítona) IM - PRO - - VE - IS (Proparoxítona acidental)

  • Gabarito: C

    Mistérios e improváveis - paroxítonas terminadas em ditongo.

  • Letra C. Paroxítona terminada em ditongo

  • Claro que o gabarito marcaria a alternativa C (Mistério e improváveis) por ser paroxítona terminada em ditongo crescente. Outra justificativa é como proparoxítona aparente. Toda paroxítona terminada em ditongo crescente é uma proparoxítona aparente.

    No entanto, outra alternativa está correta. É a alternativa B. Alguns considerariam que as palavras são acentuadas por motivos diferentes por uma ser monossílaba, e a outra dissílaba. Mas o que vale é a regra e quem dita a regra é o Acordo Ortográfico de 1990, Neste acordo, tanto palavras com uma sílaba quanto mais sílabas terminadas em A, E e O, sendo oxítonas, serão acentuadas. Vejam o que diz o acordo:

    BASE VIII: DA ACENTUAÇÃO GRÁFICA DAS PALAVRAS OXÍTONAS

    Acentuam-se com acento agudo:a) As palavras oxítonas terminadas nas vogais tónicas/tônicas abertas grafadas -a-e ou -o, seguidas ou não de -sestá, estás, já, olá; até, é, és, olé, pontapé(s); avó(s), dominó(s), paletó(s), só(s)

    Percebam que já, é, és e sós são monossílabas tônicas e estão relacionadas nas regras das oxítonas.

    Eu também marcaria a letra C, todavia, esta questão deveria ser anulada.

  • Mistério e improváveis

    são paroxítonas

  • Interessante destacar a palavra "protegê-la". Estava com dúvida em relação a sua acentuação, mas de fato ela é acentuada pois é uma oxítona terminada em "e"(protegê).Da mesma forma, os verbos oxítonos que terminam com "a" e "o" também receberão o acento em uma ênclise. O mesmo ocorre com verbos oxítonos que terminam com a vogal "i" de um hiato.Ex. Atraí-la ( a- tra- í- la).

  • Excelente comentário do Jailton Cristalino; contudo, a alternativa B não está na mesma regra de acentuação. Vejamos:

    HÁ -------> MONOSSÍLABO TÔNICO TERMINADO EM A, E,O são acentuados.

    SERÁ----> OXÍTONA TERMINADO EM A, E, O, EM e ENS e seus plurais são acentuados.

    Reparem que a regra e a tonicidade são diferentes. (Estratégia concurso. professor: Felipe lucas)

  • O PLURAL NÃO MUDA A REGRA DE SEPARAÇÃO SILÁBICA, LOGO, NÃO MUDA A REGRA DE ACENTUAÇÃO!

  • GABARITO: LETRA C

    COMPLEMENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...

    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • A questão trata do assunto acentuação e é de suma importância que o candidato tenha conhecimento da tonicidade das palavras que são:

    Na língua portuguesa, a sílaba tônica pode aparecer em três diferentes posições; consequentemente, as palavras podem receber três classificações quanto a esse aspecto:

    → Oxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a última: você, café, jiló…

    ▪Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em a(s), e(s). o(s) e em (ens) e nos ditongos abertos éi(s). éu(s), ói(s): 

    → Paroxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a penúltima: gente, âmbar, éter…

    ▪São as palavras mais numerosas da língua e justamente por isso as que recebem menos acentos. São acentuadas as que terminam em: i, is, us, um, l, n, r, x, ps, ã, ãs, ão, ãos, , ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de s: águas, árduo, pônei…

      Proparoxítonas - são aquelas cuja sílaba tônica é a antepenúltima: lágrima, trânsito…

    ▪São todas acentuadas.

    → Quanto às de apenas uma sílaba, os chamados monossílabos: má, pó, fé…

    ▪São acentuados os terminados em: a, as, e, es, o, os.

    → Acentuam-se o "i" e "u" tônicos quando formam hiato com a vogal anterior, estando eles sozinhos na sílaba ou acompanhados apenas de "s", desde que não sejam seguidos por "-nh". Razão: -i ou -u não estão sozinhos nem acompanhados de -s na sílaba..

    a) Incorreta.

    "Tragédias e protegê-los."

    A primeira tem acento pela regra de ser uma paroxítona terminada em ditongo.

    A segunda por ser uma oxítona tônica terminada em E.

    Ambas acentuadas de formas diferentes.

    b) Incorreta.

    "Há e será."

    A primeira é tem acento por ser monossílaba tônica terminada em "a".

    A segunda por ser uma oxítona tônica terminada em "a".

    Ambas acentuadas por regras diferentes.

    c) Correta.

    "Mistério e improváveis."

    Ambas são acentuadas por estarem na regra das paroxítonas terminadas em ditongo.

    d) Incorreta.

    "Próprias e protegê-los."

    A primeira tem acento pela regra de ser uma paroxítona terminada em ditongo.

    A segunda por ser uma oxítona tônica terminada em E.

    Ambas acentuadas de formas diferentes.

    GABARITO: C

  • Paroxítonas : Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em:

    → i , is Ex.: táxi – lápis – júri

    → us , um , uns 

    Ex.: vírus – álbuns – fórum

    → l , n , r , x , ps 

    Ex.: automóvel – elétron - cadáver – tórax – fórceps

    → ã , ãs , ão , ãos 

    Ex.: ímã – ímãs – órfão – órgãosu

    → Ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de “s” .

    Ex.: água – pônei – mágoa – jóquei

    ** Dica: Memorize a palavra LINURXÃO. Para quê? Repare que esta palavra apresenta as terminações das paroxítonas que são acentuadas: L, I N, U (aqui inclua UM = fórum), R, X, Ā, ÃO. Assim ficará mais fácil a memorização!


ID
3399124
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Insignificâncias indomáveis

Carla Dias


    Eu tenho medo de lagartixa e de atravessar rua quando o sinal está vermelho, ainda que não haja carros por perto. Meu medo é um algo estupendo, com suas pequenas armadilhas. Faz com que eu tema a alegria, enquanto me preencho de coragem ao lidar com desesperos indeléveis.

    Eu tenho medo de errar a palavra, de sair a outra, a mais torta, a menos a ver com o que eu, de fato, gostaria de dizer. E ainda tem o tom... sou desprovida de talento, quando dele depende o tudo do momento. Aquela coisa de a voz sair rascante, de se entregar à possibilidade de se aventurar no impossível, envergonhando-se dessa ousadia no segundo seguinte.

    Envergonhamento feroz é este.

    (...)

    Tenho medo reverberante de nunca chegar. Não a um lugar, a um destino. Falo sobre chegar ao ser invadida pelo pertencimento. Zerar a ansiedade desconcertante de não ter sido escolhida pela sensação plena de estar onde, tornar-se quem.

    Há quem diga que meus medos são banalidades travestidas de tragédias. Há os que não suportam meus dramas, de tão ridículos os tantos lhes parecem. Contudo, tenho certa dificuldade em compreender a irrelevância de se sentir deslocada no tempo e no espaço, desprovida de identidade, além daquela criada para atender à necessidade de tocar a vida, sem direito a toque que não seja o de recolher-se na própria impotência de provocar o movimento.

    Estagnar-se em conluio com um adiantamento robusto de arrependimentos.

    Meus dramas, essas insignificâncias indomáveis, embebidas em esperança desmilinguida de, dia desses, a vida me oferecer e entregar o oferecido.

    Que susto será!

    Que prazer de curar azedumes!

    Que loucura eficaz!

    Reviravoltas constantes me deixam com desejo aguçado de parar à porta da insanidade, para observar obsoletos santos sendo pessoas em busca de pessoas para conversar sobre seus desvios de conduta, ao se proclamarem heróis, enquanto comentem suas covardias e benevolências.

    Falar mal, fazer bem, desacreditar para então identificar o que vale a pena.

    Amar... odiar... amar odiar. Odiar a mando do tempo perdido com o vazio.

    Mas que o ser humano é de uma incoerência que encanta, enquanto aflige.

    (...)

    A mente tem seus truques, e como ótima equilibrista de absurdos que é, acontece de ela projetar na nossa história uma proteção que acaba por se mostrar precipício. Então, há vezes em que ela se desapega de nós, inventando uma realidade alternativa na qual nos enveredarmos, feito o filme que assisti, sobre a mente de um homem mudando todo o enredo do ocorrido, a fim de protegê-lo do impossível que ele acabara de cometer.

    Sim, ela também comete benevolência, improváveis realizações, descobertas necessárias.

    Sim, ela tem seu lado sórdido.

    A mente me mete medo. Ainda assim, é ela que mais me fascina. Não a minha, que dela eu nunca vou saber ao certo. A tal vai seguir os seus delírios e, talvez, eu nem me dê conta da existência deles ou venha a saber quais provocações eles lideraram.

    A do outro...

    A mente que para mim é mistério, que me provoca a curiosidade sobre o que não sou ou penso. Sobre as versões do que conheço. Basta um espaço que a mente injeta na certeza para se construir aquela pausa onde moram frágeis pontes que conectam improváveis, porém compatíveis buscas.

    Tenho medo de viver busca que é tempo perdido disfarçado de exuberante conquista. É ali, no limiar das suas agonias, que eu me esparramo. Meu corpo vibra buscas e medos e perdas e fantasias.

    Minha mente diz que não tenho saída.

    Permaneço.

    Meu sentimento diz que minha mente mente.

    Fujo.

    Meu medo, ah, meu medo...

    Ele me coloca cara a cara com a vida.

    Vivo.


Adaptado de: <http://www.cronicadodia.com.br/2019/10/insignificancias-indomaveis-carla-dias.html>. Acesso em: 17 nov. 2019.

O termo destacado em: “Ainda assim, é ela que mais me fascina.” é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ?  ?Ainda assim, é ela que mais me fascina.? ? temos o pronome relativo retomando "ela" e dando início a uma oração subordinada adjetiva restritiva (=sem pontuação).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Está mais para expletivo. é ela que mais me fascina.

    ela  me fascina.

  • Faça uma troca por "qual(ais) " se fizer sentido = pronome relativo.

    Bons estudos!

  • Assertiva b

    um pronome relativo, que poderia ser substituído por “quem”.

  • pode ser substituído por "quem"???
  • PRONOME RELATIVO:

    algumas regrinhas!!

    +NA MAIORIA DAS VEZES, O ANTECEDENTE É UM SUBSTANTIVO (nomes, verbos antecedido de artigos, pronomes) ou um PRONOME ( eu, tu, ele (a)...).

    +E PODE SER TROCADO POR: (QUEM ou OS QUAIS, AS QUAIS...).

  • Pronomes relativos variáveis:

    o qual, a qual --> os quais, as quais;

    cujo, cuja --> cujos, cujas;

    quanto --> quantos, quantas.

    Pronomes relativos invariáveis:

    que, quem, quando, como, quando.

  • Confundi como uma conjunção integrante - oração subordinada substantiva predicativa.

    "Ela é isso"

    Enfim.

  • O pronome relativo "quem' é mais adequado para ser utilizado quando se retoma um determinado termo.

  • Neste caso, repare que o “que” retoma “ela” e pode ser substituído por “quem”: é ela quem...

     

    Trata-se, então, de: 

    b) pronome relativo, que poderia ser substituído por “quem”.

     

    Como regra, o pronome relativo é um pronome que retoma um termo antecedente e tem valor de “o qual, a qual, os quais, as quais”.

     

    Os pronomes relativos são: que, quem, o qual (a qual, os quais, as quais), onde (equivalendo a em que), quanto (quanta, quantos, quantas) e cujo (cuja, cujos, cujas) e podem ser precedidos ou não por preposições.

    No caso, o pronome relativo “quem” refere-se a pessoas ou coisas personificadas e é precedido de preposição.

    E não se esqueça de que os pronomes relativos introduzem orações subordinadas adjetivas.

    a) uma conjunção, pois une duas orações.

    Alternativa incorreta. As conjunções integrantes introduzem as orações subordinadas substantivas, ou seja, orações que desempenham função de: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicado nominal e aposto.

    Exemplo: Espero que consiga estudar tudo hoje.

                   Não sei se o professor chegou para a aula.

     

    Há também as conjunções adverbiais. Como regra, elas introduzem orações que indicam circunstância adverbial: causal, condicional, consecutiva, comparativa, conformativa, concessiva, temporal, final, proporcional.

    Exemplo: A candidata passou dentro das vagas, porque estudou muito por meses.

     

    c) um pronome indefinido, que poderia ser substituído por “a qual”.

    Alternativa incorreta. Os pronomes indefinidos são aqueles que se referem à terceira pessoa do discurso de modo genérico, vago ou impreciso. 

    São pronomes indefinidos:

    Variáveis: algum, alguma, alguns, algumas, nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas, muito, muita, muitos, muitas, pouco, pouca, poucos, poucas, todo, toda, todos, todas, outro, outra, outros, outras, certo, certa, certos, certas, vário, vária, vários, várias, tanto, tanta, tantos, tantas, quanto, quanta, quantos, quantas, qualquer, quaisquer, qual, quais, um, uma, uns, umas.

    Invariáveis: quem, alguém, ninguém, tudo, nada, outrem, algo, cada.

     

    d) uma conjunção, pois substitui o termo anterior, “ela”.

    Alternativa incorreta. Vimos, na alternativa B, que as conjunções podem ser integrantes ou adverbiais.

    No caso, o que substitui termo é pronome relativo e, não, conjunção.

    Prof, Beatriz de Assis Oliveira do TECONCURSOS


ID
3399127
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em questões de raciocínio lógico, é comum termos expressões e frases nas quais não conseguimos identificar um sujeito e nem um predicado. Por exemplo, “Quarenta e nove décimos” é uma expressão. Nesse sentido, assinale a alternativa que NÃO apresenta uma expressão.

Alternativas
Comentários
  • Entendi assim:

    Expressões não possuem verbo, nem sujeito, nem predicado. Logo, a alternativa correta é a letra C, pois trata-se de um sentença (possui verbo, sujeito e predicado).

  • AA

  • Oi?

    Acertei, mas...o que é isso que essa banca rabugenta está querendo "vender" como RL? (...)"Pelo amor...! Eu não consigo!" (Lobão)

  • Seria mais fácil perguntar: "Qual item abaixo corresponde a uma proposição?"

  • C

    A altura de Pedro sujeito é verbo igual a 1,80m. e o restante é o predicado da oração.

    Cammi, também não entendi a lógica da questão, mas sua resposta não esta correta, pois a frase possui sim verbo, sujeito e predicado.

  • A única que pode ser valorada com V/F é a C, as demais não são proposições.

  • Item C não deixa de ser uma expressão, questão mal feita...

  • Achei mal formulada e fiquei confuso na hora de responder. Só entendi o objetivo depois de ler os comentários.

  • Gisella, a resposta da Cammi é coerente, pois a questão pede a alternativa que NÃO é uma expressão.

    Nesse caso a a alternativa (C) atende a todos os requisitos para ser uma proposição e NÃO UMA EXPRESSÃO

    Avante! >>>

  • Letra C é a única alternativa diferente, que não tem verbo.

  • Toda proposição é uma expressão, mas nem toda expressão é uma proposição

  • GABARITO C

    Outra questão que ajuda a responder é: Q1243915.

    Nessa questão sobre alguns conceitos que a banca específica acerca de proposições.

    (V ) Toda proposição é uma oração, com sujeito e predicado.

    (V ) Toda proposição é uma oração declarativa.

    ( V) Toda proposição tem um e somente um dos valores lógicos: ou é verdadeira (V) ou é falsa (F), não ambas.

  • “Quarenta e nove décimos” é uma expressão. Nesse sentido, assinale a alternativa que NÃO apresenta uma expressão.

    Sentença aberta

    "Nesse sentindo" - igual a sentença aberta

    Ou seja, que não e uma sentença aberta

    Resumindo:

    A questão queria uma das alternativas que não seria considerada uma sentença aberta.

    GABARITO - C

  • A BANCA FEZ TODO ESSE "DRAMA" PARA PERGUNTAR, NA VERDADE, QUAL ERA UMA PROPOSIÇÃO LÓGICA. KKK

  • Muitas vezes a gente erra por não prestar atenção... Depois foi que eu vi que a resposta estava no próprio enunciado leiamos:

    Em questões de raciocínio lógico, é comum termos expressões e frases nas quais não conseguimos identificar um sujeito e nem um predicado. Por exemplo, “Quarenta e nove décimos” é uma expressão. Nesse sentido, assinale a alternativa que NÃO apresenta uma expressão.

    O enunciado diz que não é comum ter sujeito nem predicado nas expressões de rac lógico e o comando pede a alternativa errada, ora a única que tem sujeito e predicado é a letra C !

    C) A altura de Pedro (sujeito) é (verbo de ligação) igual a 1,80m.( predicativo do sujeito)

    Em suma estamos diante de uma oração e não de uma expressão lógica


ID
3399130
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a seguinte proposição condicional: “Se você usar a pasta dental XYZ, então seus dentes ficarão mais claros”. Por definição, a recíproca dessa proposição condicional será dada por

Alternativas
Comentários
  • Primeira vez que vejo ''recíproca da proposição''. Fui logo pensando em algo equivalente, igual, mas não tinha na resposta nem a regra do Nema nem inverte e nega kkk, a gente surta nessa hora! Pesquisando conclui que a recíproca é uma relação de implicação. Veja:

    Tendo-se duas , A e B, há duas implicações que podem ser formadas usando estas propostas:

    A ---> B (se A então B)

    B ---> A (se B então A)

    Por exemplo: A recíproca de "Se ele ganhou na loteria, então ele tem muito dinheiro" é "Se ele tem muito dinheiro, então ele ganhou na loteria".

    Essas implicações são recíprocas uma da outra, a primeira é a recíproca da segunda, e a segunda é a recíproca da primeira.

    Se a proposição (se A então B) e sua recíproca (se B então A) forem verdadeiras, pode-se afirmar ''se e somente se'' A então B", pois vale "se A então B" e vale a recíproca, que diz que é impossível valer B sem valer A.

    Outros exemplos são:

    Note que a recíproca de uma afirmação verdadeira pode ser falsa, como no primeiro exemplo - Isto é, a afirmação e sua recíproca não são equivalentes. (wikipédia)

  • VALEU SIMONE DICA PERFEITA.

  • Nunca nem vi. Obrigado, companheira de combate ao crime.

  • letra D é a recíproca. só um detalhe: A recíproca do SE ENTÃO nunca será verdadeira.

  • o condicional possui duas equivalências lógicas:

    1a: INVERTO NEGANDO E MANTENHO O CONDICIONAL

    2a NEYOUMAR: Nego a primeira proposição e troco por OU (V), e matenho a segunda proposição.

    Ps: a segunda dica parece engraçada mais depois que você decorar já era. A dica não é minha eu só aprimorei.

  • puts! fiquei quebrando a cabeça pensando em equivalência.

  • É uma equivalência sem negação de termos. Boa.

  • Achei estranha essa questão. O conectivo condicional não comuta. ele é o único conectivo que não pode comutar

  • Nunca tinha visto isso de recíproca de condicional, dica anotada.

  • Para quem tem dificuldade em rlm assim como eu assista a aula do prof: luis telles tabela verdade .

  • GAB: D

    De cara vc pensa em equivalência e acaba não encontrando uma resposta coerente, mas a sacada da questão está em perceber que "RECÍPROCA = IMPLICAÇÃO", Logo:

    A -> B

    B -> A

    “Se você usar a pasta dental XYZ, então seus dentes ficarão mais claros” = “Se seus dentes ficaram mais claros, então você usou a pasta dental XYZ.”

  • GAB: D

    De cara vc pensa em equivalência e acaba não encontrando uma resposta coerente, mas a sacada da questão está em perceber que "RECÍPROCA = IMPLICAÇÃO", Logo:

    A -> B

    B -> A

    “Se você usar a pasta dental XYZ, então seus dentes ficarão mais claros” = “Se seus dentes ficaram mais claros, então você usou a pasta dental XYZ.”

  • A Lei de Reciprocidade consiste na mera inversão da ordem em que a sentença foi posta. Não é necessário modificar qualquer quantificador que seja.

    #byakugan

  • Como assim? Se o conectivo Se... Então não pode comutar (trocar a sua ordem)

  • Contrapositiva = Nega e inverte

    Contrária = Nega tudo (Ela é do contra por isso nega as coisas)

    Recíproca = inverte tudo

  • GAB: D

    De cara vc pensa em equivalência e acaba não encontrando uma resposta coerente, mas a sacada da questão está em perceber que "RECÍPROCA = IMPLICAÇÃO", Logo:

    A -> B

    B -> A

    “Se você usar a pasta dental XYZ, então seus dentes ficarão mais claros” = “Se seus dentes ficaram mais claros, então você usou a pasta dental XYZ.”

  • Recíproca:

    p----->q (só trocar a ordem das proposições)

    q ------>P

    Gabarito: D

  • Gente, tentei pelo ~Q->~ P , porém não tinha nenhuma acertiva com essa proposta. Portanto, lembrei-me que na Disjunção exclusiva e na Bicondicional, a RECÍPROCA é : Só INVERTER as posições e MANTER o conectivo. Eu fiz assim , já que ao estudar o assunto, eu não vi RECÍPROCA EM CONECTIVO ^, só em Disjunção Ex. E Bicondicional.

  • A recíproca consiste em só trocar a ordem das sentenças, não precisa mudar o conectividade.

  • Obrigada!! Eu não sabia também sobre a recíproca da proposição.

  • GAB D

    reciproca = mesmo sentido ou ainda relação de dependência

    Força ,Guerreiros , sinto cheiro de aprovação !

  • Socorro!... Se então..pode ou não ser invertido?

  • A aocp adora recríproca e contrapositiva, lembrando que recíproca é só trocar a ordem sem mudar e a contrapositiva é fazer a equivalência. Quem gostou bate palma, quem não gostou paciência.

  • A questão não pede equivalência, é uma questão conceitual que pede a recíproca de P. Para obter a recíproca de uma proposição condicional, basta inverter a ordem do antecedente e do consequente. Assim, temos:

    • Proposição P: Se você usar a pasta dental XYZ, então seus dentes ficarão mais claros.
    • Recíproca de P: Se seus dentes ficaram mais claros, então você usou a pasta dental XYZ.

    Gabarito: letra D.

    É uma questão conceitual, a título de aprofundamento, também podemos falar em Inversa de uma proposição condicional e na famosa contrapositiva de uma proposição condicional. No caso da questão, teríamos:

    • Inversa de P: Se você não usa a pasta dental XYZ, então seus dentes não ficarão mais claros.
    • Contrapositiva de P: Se seus dentes não ficaram mais claros, então você não usou a pasta dental XYZ.

  • nunca tinha visto kkkkkkkkkkk.

    Quando li recíproca já fui direto pra equivalência e ñ achei resposta kkkk

  • Lembrar:

    RECÍPROCA é uma troca de lados e mais nada.

  • INVESTE E CONSERVA.

    Só.

  • Revisão:

    A questão não pede equivalência, é uma questão conceitual que pede a recíproca de P. Para obter a recíproca de uma proposição condicional, basta inverter a ordem do antecedente e do consequente. Assim, temos:

    • Proposição P: Se você usar a pasta dental XYZ, então seus dentes ficarão mais claros.
    • Recíproca de P: Se seus dentes ficaram mais clarosentão você usou a pasta dental XYZ.

    Gabarito: letra D.

    É uma questão conceitual, a título de aprofundamento, também podemos falar em Inversa de uma proposição condicional e na famosa contrapositiva de uma proposição condicional. No caso da questão, teríamos:

    • Inversa de P: Se você não usa a pasta dental XYZ, então seus dentes não ficarão mais claros.
    • Contrapositiva de P: Se seus dentes não ficaram mais claros, então você não usou a pasta dental XYZ.

  • notar que a alteração do tempo verbal não compromete a exatidão da recíproca

  • A recíproca da condicional é uma nova proposição composta completamente distinta da condicional original em que os termos antecedente e consequente são trocados.

    p→q: "Se Pedro vai ao parque, então Maria vai ao cinema."

    Recíproca q→p: "Se Maria vai ao cinema, então Pedro vai ao parque."


ID
3399133
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere os conjuntos A = {10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100}, B = {10, 30, 60, 70, 100, 200} e C = A ∩ B, então a soma dos elementos do conjunto C é igual a

Alternativas
Comentários
  • A ∩ B = {10, 30, 60, 70, 100}

    10 + 30 + 60 + 70 + 100 = 270

    GAB B

  • Gabarito: B

    Interseção - é um conjunto de elementos que, simultaneamente, pertencem a dois ou mais conjuntos.


ID
3399136
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um escritório, trabalham 10 pessoas e cada uma delas faz 4 intervalos durante um dia de trabalho, sendo que esses intervalos nunca ocorrem no mesmo horário. Considerando que cada intervalo é de 10 minutos, então o tempo total gasto com intervalos por essas 10 pessoas, em 25 dias de trabalho, é igual a

Alternativas
Comentários
  • 10p - 4 (intervalo) - 1 (dia)

    10p - x (inerv ) - 25 (dias)

    4 - 1

    x - 25.................... x= 4x25----------x = 10000

  • 10x40x25

    F0d4-se

  • Multiplica o tempo gasto diariamente com os intervalos da equipe (400 minutos diários) e aplica uma regra de três simples

    1 Dia ------------ 400 min

    25 dias --------- xminutos

    x=10000 minutos


ID
3399139
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma conta de luz de R$ 100,00 foi paga utilizando-se uma nota de R$ 50,00 e moedas de R$ 1,00 e de R$ 0,50. Se pelo menos 20 moedas de cada um dos dois valores citados foram utilizadas no pagamento dessa conta de luz e a quantidade de moedas de R$ 1,00 é igual a 50% da quantidade de moedas de R$ 0,50, então o total de moedas utilizadas para pagar essa conta de luz é igual a

Alternativas
Comentários
  • pagar 50 reais em moedas de 1 e 0,50

    sendo que a quantidade de moedas de 1 é a metade da de 0,50

    25 moedas de 1 = 25 reais

    50 moedas de 0,50 = 25 reais

    total de 75 moedas

  • Pelo menos quer dizer que no mínimo precisamos ter pago com 20 moedas de 1,00 e 20 moedas de 0,50.

    20 de 1,00 = 20,00

    20 de 0,50 = 10,00

    Já deu 30,00 ; faltam 20,00

    Fala que as moedas de 1,00 é 50% das moedas de 0,50 centavos, quer dizer que as de 1,00 são metade das de 0,50 centavos.

    Então, se aumentarmos 30 moedas de 0,50 centavos, darão 50 moedas de 50 centavos. Então as de 1,00 serão 25 moedas, metade de 50. Já tínhamos 20 de 1,00; acrescentamos mais 5. Somando tudo 20 + 20 + 30 + 5 = 75 moedas.

  • X = quantidade de moedas de R$ 1,00

    y = quantidade de moedas de R$ 0,50

    pelo enunciado quantidade de moedas de 1 é 50% das moedas de 0,5

    X = y * 0,5 (I)

    _

    50 + (1 * x )+ (0,5 * y) = 100 (substituir o valor de x pela equação I)

    50 + (1 * y * 0,5) + (0,5 * y) = 100

    50 + 0,5 y + 0,5 y = 100

    1 y = 100 - 50

    y = 50.

    substituí o valor de y na equação I

    X = 50 * 0,5 = 25

    X+Y = 50 + 25 = 75

  • Fiquei meio enganchado nessa questão, porém resolvi certa.

    o grande start da questão está no se pelo menos.


ID
3399142
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um caminhão fará a entrega de vários produtos adquiridos on-line para os clientes de uma loja. No total, esse caminhão transportará: 5 ventiladores, 5 televisores, 18 telefones celulares, 12 luminárias e 10 tablets. A taxa percentual do total de ventiladores e televisores em relação ao total dos outros produtos, todos transportados por esse caminhão, é igual a

Alternativas
Comentários
  • quantidade de ventiladores e televisores = 10

    quantidade do restante dos produtos = 40

    40 * x/100 = 10

    40x = 1000

    x = 1000/40

    x = 25

  • Total de produtos: 40

    Ventiladores e televisores: 10

    percentual dos ventiladores e televisores em relação ao total:

    Ventiladores e televisores / total

    10 / 40

    = 1/4

    1/4 = 25%

  • Cuidado com o que pergunta...

    A taxa percentual do total de ventiladores e televisores em relação ao total dos outros produtos é 25% (gab. D)

    A taxa percentual do total de ventiladores e televisores em relação ao total dos produtos é 20%

  • A soma de todos é igual a 50

    dividindo por 4

    vou ter 25%

  • a questão fala do total dos outros produtos quando ela fala isso se refere-se a os 40 produtos pois os televisores e ventiladores são 10 ao todo então primeiro vamos pensar assim

    40-------- 100%

    10-------- x

    40 x = 1000

    x = 1000/40 corta um zero de cada

    x = 25 ou 0.25 x 100 = 25% letra d

  • AÍ SIM FOMOS SURPREENDIDOS NOVAMENTE

  •  em relação ao total dos outros produtos

    q pegadinha mermao kkkk


ID
3399148
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma prova de um concurso público, o candidato A acertou 90% de 2/3 das questões o candidato B acertou 3/5. Com essas informações, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA CORRETA LETRA B DE BOLA VAMOS LÁ A QUESTÃO É NADA MAIS NADA MENOS QUE UMA DIVISÃO,QUE FICA DESSE JEITO: 2/3= 0.6666667 E 3/5= 0.6 MAS A QUESTÃO PEDE 90% DE ACERTOS DO CANDIDATO A QUE NESTE CASO SERIA 0.6666667.90% = 0.6 CANDIDATO A 0.6 E CANDIDATO B 0.6 LETRA B DEUS ABENÇÕE A TODOS.

  • Vamos supor que existiam 150 questões. O candidato A acertou 2/3 de 90%, então 150 * 90/100 = 135, 135*2/3 = 270/3=90. O candidato B acertou 3/5 então 150*3/5 = 450/5 = 90.

    Resposta: Os dois acertaram a mesma quantidade de questões

  • Candidato A = 90/100 * 2/3 * x = 3x/5

    O candidato B = 3x/5

    Acertaram a mesma quantidade. Gab B

  • 2/3 * 9/10 (90%) = 18/30

    Simplificando 18/30 por 6

    Temos 3/5!

  • Sou péssima em matemática, mas fiz de outra forma e deu certo.

    90/100 = 0.9

    0,9 de 2/3 = 0,9 : 3 x 2 = 0,6

    100/100= 1

    1 de 3/5 = 1: 5 x 3 = 0,6

  • Galera eu fiz assim, eu usei o 150! um número que faz exatamente o cálculo, (2/3 de 150=100) (90%-->100=90) o primeiro candidato acertou 90 questões de 150! O segundo candidato acertou (3/5) (3/5 de 150=90) ou seja os dois acertaram a mesma quantidade de questões!

    O negócio é marcar a resposta certa na hora da prova! Força e honra Guerreiro(a)

  • 90% . 2/3 = 180%/3 = 60%

    3/5.100 = 300/5 = 60%

  • Candidato A: 90% (9/10) de 2/3 ; assim 9/10 * 2/3 = 9/15 dividindo a razão da 0,6

    Candidato B: 3/5. Dividindo a razão da 0,6

    Gab.: LETRA B

  • Candidato A

    90% de 2/3 = 90/100 x 2/3 = 180/300 = 3/5

    Candidato B

    3/5

    Portanto: Candidato A = Candidato B

    Gabarito: Letra B

  • Achei mais fácil assim:

    Supondo que 100% das questões equivale a 150 questões.

    Candidato A fez 90% de 2/3 (150/3 = 50*2= 100, então 2/3 vai corresponder a 100 questões), então 90% vai corresponder a 90 questões.

    Candidato B fez 3/5 (150/5=30*3=90, então vai corresponder a 90 questões).

    Dessa forma o candidato A e o candidato B fizeram a mesma quantidade de questões = 90.

    Gabarito letra B.


ID
3399151
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere uma caixa na qual existem esferas de plástico de mesmo tamanho, cada uma de uma cor, entre três cores possíveis, sendo que: 7 esferas são cinzas, 5 esferas são azuis e o total de esferas vermelhas é igual a 3/4 do total obtido somando-se o total de esferas cinzas com o total de esferas azuis. Dessa forma, o total de esferas existentes nessa caixa é igual a

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra A 

    cinzas = 7

    azuis = 5

    vermelhas = 3/4 da soma das esferas cinza e azul (7+5)

    temos: 3/4 * (7+5)

    3/4*12 (simplificando: divide o 12 e o 4 por 4)

    fica

    3/1*3

    o mesmo que 3*3 = 9 esferas vermelhas

    ele quer o total, logo basta somar

    7+5+9 = 21

    bons estudos

  • Cuidado com a interpretação dessa questão para não entender que é 3/4 do total de bolas, resultando em 36.

    Bolas cinzas= 7

    azuis= 5

    Vermelhas = 3/4 do total de 12 bolas, somadas as cinzas com as azuis.

    logo 3/4 de 12= 9 bolas vermelhas

    somando com as 12 bolas azuis e cinzas= 12+9= 21 bolas no total.


ID
3447013
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Não há dúvidas de que a imagem é o patrimônio mais valioso de qualquer corporação e a responsável pela construção dessa imagem corporativa é a comunicação. Com base nessa premissa, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
3447016
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Atualmente, as instituições têm consciência do poder da comunicação e da necessidade de se produzir notícias para a imprensa, promovendo os assuntos institucionais a acontecimentos públicos. Uma das estratégias para emplacar um assunto, acontecimento ou problemática na mídia é o uso do newspeg. O que é newspeg?

Alternativas
Comentários
  • É o que os jornalistas chamam de gancho


ID
3447019
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Em um jornal impresso, a rotina de trabalho de um editor geralmente é comparada com a de um gerente. São funções de um editor:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe a fonte dessa descrição de editor?

  • "... recursos financeiros, humanos e a infraestrutura da redação." Sério?

  • A banca fez uma miscelânea dos vários "tipos" de Editores, desde o "tradicional", - líder do caderno (as seções do jornal) e dá a palavra final na diagramação da página - do "editor-chefe", que - defini estilo e a direção da apuração das matérias - bem como o "editor executivo" que "supervisiona os editores e participa de decisões administrativas".

    O meu erro foi ter lidado editor apenas como líder do caderno.

    Vivendo e aprendendo.

    Seguimos na luta.

    Bons estudos!

    FONTE: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-funciona-uma-redacao-de-jornal/


ID
3447022
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Por mais sólida, admirada e moderna que seja, nenhuma empresa está imune à crise. Justamente por isso, o gerenciamento de crises é uma das atribuições dos profissionais que atuam em uma assessoria de comunicação. Pensando nisso, quando a crise bate à porta e a imprensa pressiona a assessoria por uma resposta, que atitude deve ser tomada?

Alternativas
Comentários
  • A alternativa B, meu Deus...


ID
3447025
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A entrevista é uma das principais ferramentas que os jornalistas utilizam para a apuração dos fatos. Sobre esse assunto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • se o entrevistado é monossilábico, é melhor não intervir. Respostas curtas também são respostas assim como o silêncio também é.

    Aí que é preciso intervir, caso contrário sai nada rs

  • Por que a letra A está incorreta?

  • Isabela, se o repórter já soubesse as respostas para fechar o seu texto, ele nem precisaria da entrevista. As entrevistas servem justamente para extrair o inesperado da fonte, o autêntico, pontos de vista singulares. O bom entrevistador tentará sorver o máximo de informações reveladoras sobre o assunto e até mesmo desvendar outras angulações que sequer foram pensadas na pauta original. Tudo dependerá do quanto o entrevistado estará disposto a revelar na entrevista e da qualidade do entrevistador.


ID
3447028
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A definição de reportagem é construída, na maioria das vezes, em comparação com o conceito de notícia. No entanto notícia se difere da reportagem tanto em relação á sua estrutura quanto do ponto de vista de sua produção. Como se dá essa diferença?

Alternativas
Comentários
  • Reportagem de certa forma é Subjetiva

    A notícia é imune à intenção do veículo enquanto a reportagem é produto da intenção de passar um recorte da realidade.

  • GABARITO: LETRA A

    A) A notícia apura fatos. A reportagem lida com assuntos sobre fatos.

    B) A notícia opera em movimento típico da indução (do particular para o geral). A reportagem, com a dedução (do geral, que é o tema, ao particular - os fatos).

    C) A notícia independe da intenção do veículo (apesar de não ser imune a ela). A reportagem é produto da intenção de passar uma "visão" interpretativa

    D) A notícia tem como referência a imparcialidade. A reportagem trabalha com o enfoque, a interpretação.

    "A notícia atém-se à compreensão imediata dos dados essenciais. A reportagem converte fatos em assunto, traz a repercussão, o desdobramento; aprofunda.

    A notícia trabalha muito com o singular (ela se dedica a cada caso que ocorre). A reportagem focaliza a repetição, a abrangência (transforma vários fatos em tema).

    A notícia relata formal e secamente - a pretexto de comunicar com imparcialidade. A reportagem procura envolver, usa a criatividade como recurso para seduzir o receptor.

    A notícia tem pauta centrada no essencial que recompõe acontecimento. A reportagem trabalha com pauta mais complexa, pois aponta para causas, contextos, consequências, novas fontes."

    Livro: Teoria do Jornalismo. Felipe Pena. São Paulo: Contexto, 2008. 


ID
3447031
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O release é apontado por diversos autores como o símbolo máximo da assessoria de imprensa. Em relação ao release, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3447034
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Sites podem ser uma ferramenta importante criada pelas assessorias de comunicação para melhorar o relacionamento entre uma determinada organização e os mais diversos públicos, inclusive com a imprensa. Como deve ser um site institucional?

Alternativas

ID
3447037
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Trata-se de um processo relacional entre indivíduos, departamentos, unidades e organizações, de uma filosofia voltada para a convergência das diversas áreas de uma empresa, permitindo uma atuação sinérgica. A que tipo de comunicação o enunciado se refere?

Alternativas
Comentários
  • A comunicação humana tem como objetivo o entendimento entre as pessoas, formando relacionamentos. Nas organizações, essa comunicação tem como principais funções:

    • Propagar a assimilação de missão, visão e valores, bem como os objetivos de negócio da empresa;
    • Inspirar, motivar e engajar colaboradores;
    • Fortalecer o relacionamento com a comunidade, clientes, acionistas e demais públicos de interesse;
    • Persuadir públicos de interesse;
    • Facilitar processos de negociação interna e externa;
    • Aumentar a visibilidade e participação da empresa no mercado com a divulgação de produtos e serviços;
    • Gerenciar crises internas e externas;
    • Otimizar tomada de decisão;
    • Melhorar relação com a imprensa;


ID
3447040
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Quando uma reportagem exige um cuidado quase que didático do jornalista, podendo até incluir no texto transcrições de depoimentos e documentos que dão credibilidade às informações, dá-se o nome a ela de reportagem

Alternativas

ID
3447043
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Pompeu de Souza foi o jornalista que trouxe para o Brasil um conceito, já muito utilizado pela imprensa norte-americana, que prometia revolucionar as redações e trazer objetividade ao jornalismo brasileiro: o lead. Qual é a função do lead no relato?

Alternativas
Comentários
  • De cara dá para ficar entre A e D

    Mas a D

    Informar o que se sabe de mais novo sobre um acontecimento e deixar para explicar o contexto em que ocorreu o evento nos demais parágrafos.

    Deixa a questão "errada"

  • Segundo Felipe Pena, no livro Teoria do Jornalismo:

    Em síntese, pode-se afirmar que o lide exerce um série de funções no relato:

    - apontar a singularidade da história;

    - informar o que se sabe de mais novo sobre um acontecimento;

    - apresentar lugares e pessoas de importância para entendimento dos fatos;

    - oferecer o contexto em que ocorreu o evento;

    - provocar no leitor o desejo de ler o restante da matéria;

    - articular de forma racional os diversos elementos constitutivos do acontecimento;

    - resumir a história, da forma mais compacta possível, sem perder articulação;


ID
3447046
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A assessoria de imprensa de órgãos públicos possui um ritmo de trabalho próprio devido à exposição a que as instituições públicas estão sujeitas. Considerando uma rotina de trabalho ideal de uma assessoria de imprensa, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • gabarito C


ID
3447049
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No relacionamento entre assessor de imprensa e jornalista, o que se espera do assessor?

Alternativas
Comentários
  • A letra B não está completamente errada. Ocorre que um assessor não pode basear sua atuação por conta das amizades pessoais. O release não será publicado se os critérios de noticiabilidade não forem fortes, por mais que exista uma relação de amizade entre assessor e repórter/editor. Isso também vale para uma matéria negativa, que não deixará de ser publicada só porque há uma amizade pessoal.


ID
3447052
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A relação entre a organização e a imprensa apresenta dois tipos de abordagem. Quais são eles?

Alternativas
Comentários
  • camaradagem

    Aprenda a pronunciar

    substantivo feminino

    1.

    condição de camaradas, de companheiros, de amigos; sentimento ou relação que há ou se desenvolve entre camaradas; familiaridade, cordialidade, companheirismo.

    2.

    POR EXTENSÃO

    ação ou atitude que resulta dessa condição, sentimento ou relação.

    "foi um ato de c. muito apreciado"

  • subserviência:

    1.sujeição servil à vontade alheia, submissão voluntária a alguém ou a alguma coisa; servilismo

    2.ato ou efeito de bajular; adulação, bajulação.


ID
3447055
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Embora qualquer tipo de material de essência informativa endereçado à imprensa possa ser considerado release, ele é geralmente caracterizado como um documento estruturado na forma de matéria jornalística. Em relação ao texto do release, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • I. A objetividade deve ser levada em consideração na escrita do release;

    II. O tamanho do release importa e deve ser de acordo com objetivo pretendido da assessoria com a empresa jornalística;

    III. correta

    IV. A segunda frase está mais completa e evita ambiguidades.


ID
3447058
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Sobre os tipos de veículos empresariais, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.


( ) O informativo se apresenta na forma de notas e notícias curtas, privilegiando a informação imediata.

( ) A newsletter tem as mesmas características do informativo, mas não tem um tema específico.

( ) A revista, por circular em intervalos maiores de tempo, pode publicar notícias frias e defasadas.

Alternativas
Comentários
  • NOTÍCIAS FRIAS, SIM, DEFASADAS JAMAIS.


ID
3447061
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s). Em relação à estrutura do texto jornalístico.


I. A estrutura homérica ou nestoriana, aplicada à reportagem, apresenta no lead os fatos mais fortes e atuais, na forma da pirâmide invertida, e depois relata os fatos na ordem cronológica.

II. Duas ou mais histórias, casos particulares, convergem para uma mesma conclusão em uma estrutura em Y.

III. No texto epistolar, a peça jornalística assume a forma de uma carta.

IV. O modelo estrutural da pirâmide invertida é o único aceito para a redação de notícias, pois o núcleo duro da informação está presente no lead.

Alternativas
Comentários
  • IV. O modelo estrutural da pirâmide invertida é o único aceito para a redação de notícias, pois o núcleo duro da informação está presente no lead.

    NÃO mesmo

  • Salve Artur! Tudo bem? Espero que sim!

    Pelo que compreendi resolvendo questões aqui no qc e lendo as jurisprudências da vida o cargo em questão não é de natureza política, mas sim de natureza administrativa (assessoramento) em que pese se situar em gabinete.

    Acho que o caminho pra entender a questão é por ai. Qualquer coisa manda uma dm!

    Deus nos abençõe!


ID
3447064
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta.


Quanto ao estilo, o texto jornalístico segue alguns princípios, como o princípio da __________, que determina que o texto jornalístico não pode ser prolixo, e o princípio da __________, que estabelece que, em seu texto, o jornalista deve respeitar as regras gramaticais.

Alternativas
Comentários
  • Qualidade de quem fala ou escreve com clareza e de modo breve; brevidade, precisão: a concisão caracteriza um bom texto. Etimologia (origem da palavra concisão).

    https://www.dicio.com.br/concisao/


ID
3447067
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A relação do texto com a imagem que o acompanha pode ir da redundância à informatividade. Quando uma imagem aparece abaixo do texto, ela é redundante e só o acompanha. Quando a imagem é colocada na parte superior do texto, ela o domina e se torna mais informativa. Por isso a escolha de fotos deve atender a alguns critérios editoriais. Assinale a alternativa que atenda a esses critérios.

Alternativas

ID
3447070
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A fonte de qualquer informação carrega em si uma interpretação subjetiva de um fato. Mesmo assim, há diferentes tipos de fontes. Uma delas, no entanto, é sempre mais tendenciosa por ter interesses a preservar, informações a esconder e por se beneficiar da própria lógica do poder. O enunciado se refere a qual tipo de fonte?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

     “Fontes oficiais, como comprovam autores de todas as épocas, falseiam a realidade. Fazem isso para preservar interesses estratégicos e políticas duvidosas, para beneficiar grupos dominantes, por corporativismo, militância, em função de lutas internas pelo poder. Mentem menos se os funcionários são mais estáveis e, portanto, conseguem sustentar sua integridade como estatísticos ou analistas. Mentem menos em sistemas totalitários do que democráticos; mentem muito, provaram Chosmky e Herman, nos Estados Unidos, quando estão em jogo os interesses imperiais do País.”

    Livro: A reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística. Nilson Lage. Rio de Janeiro, Record, 2001. p.28