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Prova SELECON - 2018 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Bacharel em Direito


ID
2595583
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Para você estar passando adiante


      Este artigo foi feito especialmente para que você possa estar recortando e possa estar deixando discretamente sobre a mesa de alguém que não consiga estar falando sem estar espalhando essa praga terrível da comunição moderna, o futuro do gerúndio.

      Você pode também estar passando por fax, estar mandando pelo correio ou estar enviando pela Internet. O importante é estar garantindo que a pessoa em questão vá estar recebendo esta mensagem, de modo que ela possa estar lendo e, quem sabe, consiga até mesmo estar se dando conta da maneira como tudo o que ela costuma estar falando deve estar soando nos ouvidos de quem precisa estar escutando.

      Sinta-se livre para estar fazendo tantas cópias quantas você vá estar achando necessárias, de modo a estar atingindo o maior número de pessoas infectadas por essa epidemia de transmissão oral.

      Mais do que estar repreendendo ou estar caçoando, o objetivo deste movimento é estar fazendo com que esteja caindo a ficha nas pessoas que costumam estar falando desse jeito sem estar percebendo.

      Nós temos que estar nos unindo para estar mostrando a nossos interlocutores que, sim!, pode estar existindo uma maneira de estar aprendendo a estar parando de estar falando desse jeito. Até porque, caso contrário, todos nós vamos estar sendo obrigados a estar emigrando para algum lugar onde não vão estar nos obrigando a estar ouvindo frases assim o dia inteirinho.

                                                                                               Ricardo Freire.

            In “ As Cem Melhores Crônicas Brasileiras”. Ed. Objetiva, RJ, 2009.

Para o autor, o uso indevido do que ele denomina “futuro do gerúndio” propagou-se na comunicação moderna a ponto de se tornar uma:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra c) epidemia de transmissão oral.

    "Sinta-se livre para estar fazendo tantas cópias quantas você vá estar achando necessárias, de modo a estar atingindo o maior número de pessoas infectadas por essa epidemia de transmissão oral.

    Em relação ao que se pede na pergunta, o "propagou-se na comunicação moderna", remete-se a: o maior número de pessoas infectadas.

    Logo em seguida pede-se "a ponto de se tornar uma", fazendo menção a uma consequência da causa anterior: essa epidemia de transmissão oral.

    Bons estudos!

     

  • Analisando as alternativas:

     

    a) maneira de estar aprendendo

    Errada. Aprendendo não sei o quê?

     

     

    b) garantia de enviar mensagens

    Errada. De acordo com o texto as mensagens não têm garantia de envio.

     

     

    d) construção de linguagem erudita

    Errada. Quê linguagem erudita é essa?

  • O famoso ''gerundismo'' . 

  • Isso é gerundio

  •       "Este artigo foi feito especialmente para que você possa estar recortando e possa estar deixando discretamente sobre a mesa de alguém que não consiga estar falando sem estar espalhando essa praga terrível da comunição moderna, o futuro do gerúndio.

          Você pode também estar passando por fax, estar mandando pelo correio ou estar enviando pela Internet. O importante é estar garantindo que a pessoa em questão vá estar recebendo esta mensagem, de modo que ela possa estar lendo e, quem sabe, consiga até mesmo estar se dando conta da maneira como tudo o que ela costuma estar falando deve estar soando nos ouvidos de quem precisa estar escutando.

          Sinta-se livre para estar fazendo tantas cópias quantas você vá estar achando necessárias, de modo a estar atingindo o maior número DE PESSOAS INFECTADAS POR ESSA EPIDEMIA DE TRANSMISSÃO ORAL."

  • Perfeito! O autor consegue nos transmitir através de seu texto e do mecanismo da repetição exagerada o quanto o gerundismo propagou-se de maneira epidêmica no contexto atual. Aproveita e pede para colaboramos com os que falam erradamente e sem perceber, que o gerundismo incomoda aos ouvidos de quem “precisa estar escudando.”

    Gabarito “c”.

  • a) Nós temos que estar nos unindo para estar mostrando a nossos interlocutores que, sim!, pode estar existindo uma maneira de estar aprendendo a estar parando de estar falando desse jeito.

    b) O importante é estar garantindo que a pessoa em questão vá estar recebendo esta mensagem, de modo que ela possa estar lendo e, quem sabe, consiga até mesmo estar se dando conta da maneira como tudo o que ela costuma estar falando deve estar soando nos ouvidos de quem precisa estar escutando.

    c) Sinta-se livre para estar fazendo tantas cópias quantas você vá estar achando necessárias, de modo a estar atingindo o maior número de pessoas infectadas por essa epidemia de transmissão oral. (CORRETA)

    d) Este artigo foi feito especialmente para que você possa estar recortando e possa estar deixando discretamente sobre a mesa de alguém que não consiga estar falando sem estar espalhando essa praga terrível da comunição moderna, o futuro do gerúndio. 

  • GABARITO: C 


    A RESPOSTA ESTÁ NO TERCEIRO PARÁGRAFO: 


     

     Este artigo foi feito especialmente para que você possa estar recortando e possa estar deixando discretamente sobre a mesa de alguém que não consiga estar falando sem estar espalhando essa praga terrível da comunição moderna, o futuro do gerúndio.

       
      Você pode também estar passando por fax, estar mandando pelo correio ou estar enviando pela Internet. O importante é estar garantindo que a pessoa em questão vá estar recebendo esta mensagem, de modo que ela possa estar lendo e, quem sabe, consiga até mesmo estar se dando conta da maneira como tudo o que ela costuma estar falando deve estar soando nos ouvidos de quem precisa estar escutando.


    Sinta-se livre para estar fazendo tantas cópias quantas você vá estar achando necessárias, de modo a estar atingindo o maior número de pessoas infectadas por essa epidemia de transmissão oral. [GABARITO]

  • Gab : C

    "Sinta-se livre para estar fazendo tantas cópias quantas você vá estar achando necessárias, de modo a estar atingindo o maior número de pessoas infectadas por essa epidemia de transmissão oral".

    Temida selecon

    PP-MG

  • Gab C

       Sinta-se livre para estar fazendo tantas cópias quantas você vá estar achando necessárias, de modo a estar atingindo o maior número de pessoas infectadas por essa epidemia de transmissão oral.

  • Gab. C

    Sinta-se livre para estar fazendo tantas cópias quantas você vá estar achando necessárias, de modo a estar atingindo o maior número de pessoas infectadas por essa epidemia de transmissão oral.

  • Gabarito letra c) epidemia de transmissão oral.

    "Sinta-se livre para estar fazendo tantas cópias quantas você vá estar achando necessárias, de modo a estar atingindo o maior número de pessoas infectadas por essa epidemia de transmissão oral.

    Em relação ao que se pede na pergunta, o "propagou-se na comunicação moderna", remete-se a: o maior número de pessoas infectadas.

    Logo em seguida pede-se "a ponto de se tornar uma", fazendo menção a uma consequência da causa anterior: essa epidemia de transmissão oral.

    c) Sinta-se livre para estar fazendo tantas cópias quantas você vá estar achando necessárias, de modo a estar atingindo o maior número de pessoas infectadas por essa epidemia de transmissão oral(CORRETA)

  • Oie Galera, Segue Aqui minhas Sugestões de Redações Prontas gratuitas com Esqueletos Prontos . Redações Especificas para Banca SELECON concurso (Polícia Penal Minas Gerais ). Assista e saia na frente da concorrência com Esses 5 Temas que são Prováveis de Cair na Sua Prova.

    Aula 01(Impactos da Covid-19 no Sistema Prisional)

    https://www.youtube.com/watch?v=8ZGQQXa7-BA

    Aula 02 (Papel das Penas Alternativas)

    https://www.youtube.com/watch?v=PC7rOyEXx6M

    Aula 03 (Remição de pena pela leitura)

    https://www.youtube.com/watch?v=AnKJttc1uhA

    Aula 04 (LGBT e o Sistema Prisional)

    https://www.youtube.com/watch?v=iAj5e-Qpc4I

    Aula 05 (Realidade Feminina nos presídios)

    https://www.youtube.com/watch?v=12VYtiAjAoU


ID
2595586
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Para você estar passando adiante


      Este artigo foi feito especialmente para que você possa estar recortando e possa estar deixando discretamente sobre a mesa de alguém que não consiga estar falando sem estar espalhando essa praga terrível da comunição moderna, o futuro do gerúndio.

      Você pode também estar passando por fax, estar mandando pelo correio ou estar enviando pela Internet. O importante é estar garantindo que a pessoa em questão vá estar recebendo esta mensagem, de modo que ela possa estar lendo e, quem sabe, consiga até mesmo estar se dando conta da maneira como tudo o que ela costuma estar falando deve estar soando nos ouvidos de quem precisa estar escutando.

      Sinta-se livre para estar fazendo tantas cópias quantas você vá estar achando necessárias, de modo a estar atingindo o maior número de pessoas infectadas por essa epidemia de transmissão oral.

      Mais do que estar repreendendo ou estar caçoando, o objetivo deste movimento é estar fazendo com que esteja caindo a ficha nas pessoas que costumam estar falando desse jeito sem estar percebendo.

      Nós temos que estar nos unindo para estar mostrando a nossos interlocutores que, sim!, pode estar existindo uma maneira de estar aprendendo a estar parando de estar falando desse jeito. Até porque, caso contrário, todos nós vamos estar sendo obrigados a estar emigrando para algum lugar onde não vão estar nos obrigando a estar ouvindo frases assim o dia inteirinho.

                                                                                               Ricardo Freire.

            In “ As Cem Melhores Crônicas Brasileiras”. Ed. Objetiva, RJ, 2009.

A repetição do chamado “futuro do gerúndio” em todos os parágrafos teve como objetivo dar ao texto um efeito:

Alternativas
Comentários
  • Ironia. Deixa claro que o autor quer mostrar que o uso do futuro do gerúndio em excesso não fica legal.

  • ESSA SELECON GOSTA DO TAL DO GERÚNDIO VIU.  

  • "O sarcasmo e a ironia são recursos estilísticos empregados pelos emissores dos textos com o intuito de oferecer maior expressividade ao discurso enunciado. Em outras palavras, o sarcasmo e a ironia são utilizadas quando o autor do texto pretende oferecer uma maior dramaticidade ao discurso, utilizando, dessa maneira, as palavras em seu sentido conotativo (figurado), em detrimento de seu sentido real, chamado de denotativo.”

    É um escrito de gênero textual irônico, crítico, marcado por palavras empregadas no sentido conotativo e verbos no futuro gerúndio para enfatizar a crítica ao uso excessivo desse tempo verbal.

  • Fica evidente no texto o uso da ironia para marcar e chamar a atenção do leitor, observa-se isso, tanto nas repetições exageradas quanto nas palavras com sentido figurado.

    Gabarito "d".

  • O autor está sendo ironico no texto.

  • Ironia

    substantivo feminino

    1.ret figura por meio da qual se diz o contrário do que se quer dar a entender; uso de palavra ou frase de sentido diverso ou oposto ao que deveria ser empr., para definir ou denominar algo [A ironia ressalta do contexto.].

  • Mais do que estar repreendendo ou estar caçoando, o objetivo deste movimento é estar fazendo com que esteja caindo a ficha nas pessoas que costumam estar falando desse jeito sem estar percebendo.

  • GABARITO:E

     

    O que é Ironia:

     

    Ironia é a utilização de palavras que manifestam o sentido oposto do seu significado literal. Desta forma, a ironia afirma o contrário daquilo que se quer dizer ou do que se pensa.


    A ironia é a arte de gozar de alguém, de denunciar, de criticar ou de censurar algo ou alguma coisa. A ironia procura valorizar algo, mas quando na realidade quer desvalorizar, incluindo também um timbre de voz para caracterizar melhor o ato. Apesar disso, a ironia não é apenas usada em relação a uma pessoa, mas também para fazer referência a uma situação ou acontecimento engraçado ou curioso.


    A ironia pode ser de três tipos: a ironia oral, quando é dita uma coisa e pretende expressar outra. A ironia dramática, ou a ironia satírica, quando uma palavra ou uma ação coloca uma situação em jogo, e, por exemplo, no teatro, a plateia entende o significado, mas a personagem não, e a ironia de situação que é a disparidade existente entre a intenção e o resultado da ação. 
     

    Já a ironia cósmica ou infinita é a disparidade entre o desejo humano e as realidades do mundo externo. Na ironia antífrase, acontece o engrandecimento de ideias erradas, funestas, e quando se faz uso carinhoso de termos ofensivos.


    A expressão "ironia do destino" é usada para descrever uma situação em que acontece algo que não era esperado, muitas vezes serve para indicar um tipo de justiça divina.

  • irônico. ele fala da importância de evitar mas ele próprio n evita

  • Gab D

    Repete tanto que chega ser abusado

  • Gab. D- irônico

    Pois no primeiro parágrafo o autor diz " essa praga terrível da comunição moderna, o futuro do gerúndio" e ainda sim utiliza durante todo o texto palavras no gerúndio (ndo).

  • GABARITO LETRA D

    O autor está sendo irônico no texto.

    Deixa claro que o autor quer mostrar que o uso do futuro do gerúndio em excesso não fica legal.

    Ironia

    substantivo feminino

    1.ret figura por meio da qual se diz o contrário do que se quer dar a entender; uso de palavra ou frase de sentido diverso ou oposto ao que deveria ser empr., para definir ou denominar algo [A ironia ressalta do contexto.].

  • ''O objetivo deste movimento é estar fazendo com que esteja caindo a ficha nas pessoas que costumam estar falando desse jeito sem estar percebendo."

  • ste artigo foi feito especialmente para que você possa estar recortando e possa estar deixando discretamente sobre a mesa de alguém que não consiga estar falando sem estar espalhando essa praga terrível da comunição moderna, o futuro do gerúndio.


ID
2595589
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Para você estar passando adiante


      Este artigo foi feito especialmente para que você possa estar recortando e possa estar deixando discretamente sobre a mesa de alguém que não consiga estar falando sem estar espalhando essa praga terrível da comunição moderna, o futuro do gerúndio.

      Você pode também estar passando por fax, estar mandando pelo correio ou estar enviando pela Internet. O importante é estar garantindo que a pessoa em questão vá estar recebendo esta mensagem, de modo que ela possa estar lendo e, quem sabe, consiga até mesmo estar se dando conta da maneira como tudo o que ela costuma estar falando deve estar soando nos ouvidos de quem precisa estar escutando.

      Sinta-se livre para estar fazendo tantas cópias quantas você vá estar achando necessárias, de modo a estar atingindo o maior número de pessoas infectadas por essa epidemia de transmissão oral.

      Mais do que estar repreendendo ou estar caçoando, o objetivo deste movimento é estar fazendo com que esteja caindo a ficha nas pessoas que costumam estar falando desse jeito sem estar percebendo.

      Nós temos que estar nos unindo para estar mostrando a nossos interlocutores que, sim!, pode estar existindo uma maneira de estar aprendendo a estar parando de estar falando desse jeito. Até porque, caso contrário, todos nós vamos estar sendo obrigados a estar emigrando para algum lugar onde não vão estar nos obrigando a estar ouvindo frases assim o dia inteirinho.

                                                                                               Ricardo Freire.

            In “ As Cem Melhores Crônicas Brasileiras”. Ed. Objetiva, RJ, 2009.

O trecho “ Sinta-se livre para estar fazendo tantas cópias quantas você vá estar achando necessárias...” pode ser reescrito, mantendo-se o sentido da frase, da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  •  b) Sinta-se livre para sair e fazer tantas cópias quantas forem necessárias...

     c) Sinta-se livre para conseguir fazer tantas cópias quantas você fizer necessárias...

     d) Sinta-se livre para continuar a fazer tantas cópias quantas você passar a achar necessárias... 

    Tais palavras ao serem inseridas alteram o sentido original da frase.

  • Gabarito: A

    Questão emprega o assunto que todas as bancas aderem. Polissemia das preposições, a frase original tem o sentido de finalidade. A finalidade era fazer tantas cópias... e a única alternativa que também tem o sentido de finalidade é a letra A

    Foco, força e fé em breve alcançará os seus objetivos :)

  • Sinta-se livre para fazer tantas cópias quantas você achar necessárias...

    Oração reduzida

    ppmg se deus quiser

    Prof. Janaina Arruda do estratégia concursos a mais linda, não tem como não aprender vindo de tanta beleza .

  • GABARITO LETRA A

    Polissemia das preposições, a frase original tem o sentido de finalidade. A finalidade era fazer tantas cópias... e a única alternativa que também tem o sentido de finalidade é a letra A

    b) Sinta-se livre para sair e fazer tantas cópias quantas forem necessárias...

     c) Sinta-se livre para conseguir fazer tantas cópias quantas você fizer necessárias...

     d) Sinta-se livre para continuar a fazer tantas cópias quantas você passar a achar necessárias... 

    Tais palavras ao serem inseridas alteram o sentido original da frase.


ID
2595592
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Para você estar passando adiante


      Este artigo foi feito especialmente para que você possa estar recortando e possa estar deixando discretamente sobre a mesa de alguém que não consiga estar falando sem estar espalhando essa praga terrível da comunição moderna, o futuro do gerúndio.

      Você pode também estar passando por fax, estar mandando pelo correio ou estar enviando pela Internet. O importante é estar garantindo que a pessoa em questão vá estar recebendo esta mensagem, de modo que ela possa estar lendo e, quem sabe, consiga até mesmo estar se dando conta da maneira como tudo o que ela costuma estar falando deve estar soando nos ouvidos de quem precisa estar escutando.

      Sinta-se livre para estar fazendo tantas cópias quantas você vá estar achando necessárias, de modo a estar atingindo o maior número de pessoas infectadas por essa epidemia de transmissão oral.

      Mais do que estar repreendendo ou estar caçoando, o objetivo deste movimento é estar fazendo com que esteja caindo a ficha nas pessoas que costumam estar falando desse jeito sem estar percebendo.

      Nós temos que estar nos unindo para estar mostrando a nossos interlocutores que, sim!, pode estar existindo uma maneira de estar aprendendo a estar parando de estar falando desse jeito. Até porque, caso contrário, todos nós vamos estar sendo obrigados a estar emigrando para algum lugar onde não vão estar nos obrigando a estar ouvindo frases assim o dia inteirinho.

                                                                                               Ricardo Freire.

            In “ As Cem Melhores Crônicas Brasileiras”. Ed. Objetiva, RJ, 2009.

As expressões”estou dirigindo” e “estamos andando” apresentam os verbos principais da ação no gerúndio e demonstram que esta ação acontece, no momento da fala, de forma:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : LETRA B

     

    gerúndio é uma FORMA NOMINAL do verbo, ou seja, uma forma verbal que não possui flexão de tempo e modo, perdendo algumas características de verbo e ganhando algumas características de nome (substantivo, adjetivo ou advérbio), daí o nome de forma “nominal”.

     

    A principal característica do gerúndio é que ele indica uma ação contínua, que está, esteve ou estará em andamento, ou seja, um processo verbal não finalizado.

     

    Estive pensando no que você me falou...

     

     

    FONTE : https://www.infoescola.com/portugues/gerundio/ 

  • "As expressões”estou dirigindo” e “estamos andando” apresentam os verbos principais da ação no gerúndio e demonstram que esta ação acontece, no momento da fala, de forma:"

     

    Em momento nenhum o enunciado requer a interpretação dentro do texto. Ele pergunta qual é a forma dessas frases por si só.

  • b-

    Gerundio é sempre forma continua. Infinitivo é a forma nominal do verbo enquanto que participio é quando ele modifica um substantivo

  • GAB B. Abençoa Senhor!

  • Acertei a questão, mas aonde estão essas expressões no texto?

  • Acertei a questão, mas aonde estão essas expressões no texto?

  • Porque colocaram um texto? se a pergunta nao tem nada haver

  • Essa banca selecon é um LIXO

  • Temida SELECON.

    Amo-te!

    Pra cima

    Gab B

  • Gab B

    gerúndio é uma FORMA NOMINAL do verbo, ou seja, uma forma verbal que não possui flexão de tempo e modo, perdendo algumas características de verbo e ganhando algumas características de nome (substantivo, adjetivo ou advérbio), daí o nome de forma “nominal”.

     

    A principal característica do gerúndio é que ele indica uma ação contínua, que está, esteve ou estará em andamento, ou seja, um processo verbal não finalizado.

  • O gerúndio expressa a ideia de continuidade, ou seja, faz alusão a ações que estão em andamento, em execução.

  • Da para matar pelo conectivo ´´e´´

  • Gab: B

    Complementando:

    No Gerúndio, o verbo é empregado em ações prolongadas ou que ainda estão em desenvolvimento e caracteriza-se pela terminação -ndo. Dessa forma, é possível saber da duração e da continuidade da ação verbal. O Gerúndio se apresenta em duas formas:

    01) Simples: indica uma ação que ainda está em andamento.

    • Exemplos:

    a) Lendo o livro, reparei que minha memória estava boa.

    b) Ela estava pagando a conta do condomínio.

    02) Composto: indica uma ação já concluída antes da ação da oração principal e é formado pelos  TENDO e HAVENDO + particípio do verbo principal.

    • Exemplos:

    a) Tendo chegado após o almoço, Lucas repousou.

    b) Não havendo prestado atenção nas aulas, foi reprovado.

    Fonte: https://www.infoescola.com/portugues/gerundio/


ID
2595595
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a seguinte afirmação:


Marta é paulista ou Carlos é mineiro.


A negação lógica dessa sentença é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - LETRA C- Marta não é paulista e Carlos não é mineiro. 

    Nega a 1ª frase, troca o conector e nega a 2ª frase. 

  • Como o conectivo é o ''ou'', para que a frase seja falsa Marta não pode ser paulista nem Carlos pode ser mineiro. As duas afirmações que são feitas precisam, necessariamente, ser falsas. Portanto: ''Marta não é paulista e Carlos não é mineiro."

     

    Letra C

  • ~(AvB) = ¬A^¬B 

    Em outras palavras, a negação de A ou B é: não A e não B

    Gabarito : letra C

  •  Marta é paulista ( A) 

    ou ( v)  

    Carlos é mineiro ( B) 

    -----------------------

    NEGAÇÃO DE ~(A v B ) é : ~A ^ ~ B , OU SEJA , TROCA TUDO ...

     

    MARTA NÃO É PAULISTA : O QUE ERA ( A)  VIRA  ~A 

     

    O QUE ERA OU ( v) VIRA  E ( ^ )  

     

    CARLOS NÃO É MINEIRO.   O QUE ERA (B) VIRA  ~B 

    -------------

     

    LETRA C 

  • Negação:

     

    A e B: ~A ou ~B (Nega ambas as frases e troca o conectivo por OU)

    A ou B: ~A e ~B (Nega ambas as frases e troca o conectivo por E)

     

     Marta é paulista ou Carlos é mineiro.                           |                     Marta não é paulista e Carlos não é mineiro.

        A                    ou            B                                    |                                ~A                   e          ~B

     

    GABARITO: C

  • Alternativa certa: c. 

    www.infoescola.com/matematica/negacao-de-proposicoes-compostas/

    Boa sorte e bons estudos. 

     

  • Quem dera a banca para a qual estou me preparando fizesse questões assim T-T

  • APRENDA QUE FICA FÁCIL:

    ~ (p e q)  = ~p ou ~q 

    ~ (p ou q)  = ~p e ~q  <= GABARITO C

    ~(p → q) = p e ~q

    ~(p↔q) = [(p e ~q) ou (q e ~p)]


     

  • Marta é paulista ou Carlos é mineiro. P v Q = ~P ^ ~Q

     

    A negação lógica dessa sentença é:ERRADA

     

    a)  Marta é mineira e Carlos é paulista. ERRADA.

    P v Q = P ^ Q;

     

    b) Marta não é mineira ou Carlos não é paulista. ERRADA

    P v Q = ~Q v ~P

     

    c) Marta não é paulista e Carlos não é mineiro. GABARITO

    P v Q = ~P ^ ~Q

     

    d) Marta não é paulista ou Carlos não é mineiro. ERRADA

    P v Q =~P v~Q

  • Marta é paulista ou Carlos é mineiro. P v Q = ~P ^ ~Q

     

    A negação lógica dessa sentença é:ERRADA

     

    a)  Marta é mineira e Carlos é paulista. ERRADA.

    P v Q = P ^ Q;

     

    b) Marta não é mineira ou Carlos não é paulista. ERRADA

    P v Q = ~Q v ~P

     

    c) Marta não é paulista e Carlos não é mineiro. GABARITO

    P v Q = ~P ^ ~Q

     

    d) Marta não é paulista ou Carlos não é mineiro. ERRADA

    P v Q =~P v~Q

    Reportar abuso

     

  • a negação de ou é e

  • nega o primeiro, troca o OU por E e nega o segundo.

  • Negação de uma Disjunção 

    P v Q = ~p ^ ~q, Nega as proposições e troca o conectivo (v) por (^). 

    Gab. C ( Marta não é paulista e Carlos não é mineiro.

  • Negação do E = não OU não

  • vídeo com a resolução no link:

    https://www.youtube.com/watch?v=NmM-SJ80Ku0&t=2s

  • Letra C Proposição e negação (P^q) = ~pv~q (Pvq) = ~p^~q (P>q) = p^~q (P<>q) = p disjunção exclusiva q É algo simples, porém é necessário ter conhecimento dos valores da tabela de cada conectivo. ( inclusive os símbolos representantes) Não é o tipo de questão para quem tem conhecimento superficial da tabela verdade, portanto se certifique de que conhece bem a tabela verdade, depois é só copiar o princípio escrito acima. Bons estudos! Chegaremos lá ☝
  • Letra C Proposição e negação (P^q) = ~pv~q (Pvq) = ~p^~q (P>q) = p^~q (P<>q) = p disjunção exclusiva q É algo simples, porém é necessário ter conhecimento dos valores da tabela de cada conectivo. ( inclusive os símbolos representantes) Não é o tipo de questão para quem tem conhecimento superficial da tabela verdade, portanto se certifique de que conhece bem a tabela verdade, depois é só copiar o princípio escrito acima. Bons estudos! Chegaremos lá ☝
  • Letra C Proposição e negação (P^q) = ~pv~q (Pvq) = ~p^~q (P>q) = p^~q (P<>q) = p disjunção exclusiva q É algo simples, porém é necessário ter conhecimento dos valores da tabela de cada conectivo. ( inclusive os símbolos representantes) Não é o tipo de questão para quem tem conhecimento superficial da tabela verdade, portanto se certifique de que conhece bem a tabela verdade, depois é só copiar o princípio escrito acima. Bons estudos! Chegaremos lá ☝
  • Letra C Proposição e negação (P^q) = ~pv~q (Pvq) = ~p^~q (P>q) = p^~q (P<>q) = p disjunção exclusiva q É algo simples, porém é necessário ter conhecimento dos valores da tabela de cada conectivo. ( inclusive os símbolos representantes) Não é o tipo de questão para quem tem conhecimento superficial da tabela verdade, portanto se certifique de que conhece bem a tabela verdade, depois é só copiar o princípio escrito acima. Bons estudos! Chegaremos lá ☝
  • Letra C Proposição e negação (P^q) = ~pv~q (Pvq) = ~p^~q (P>q) = p^~q (P<>q) = p disjunção exclusiva q É algo simples, porém é necessário ter conhecimento dos valores da tabela de cada conectivo. ( inclusive os símbolos representantes) Não é o tipo de questão para quem tem conhecimento superficial da tabela verdade, portanto se certifique de que conhece bem a tabela verdade, depois é só copiar o princípio escrito acima. Bons estudos! Chegaremos lá ☝
  • Letra C Proposição e negação (P^q) = ~pv~q (Pvq) = ~p^~q (P>q) = p^~q (P<>q) = p disjunção exclusiva q É algo simples, porém é necessário ter conhecimento dos valores da tabela de cada conectivo. ( inclusive os símbolos representantes) Não é o tipo de questão para quem tem conhecimento superficial da tabela verdade, portanto se certifique de que conhece bem a tabela verdade, depois é só copiar o princípio escrito acima. Bons estudos! Chegaremos lá ☝
  • Letra C Proposição e negação (P^q) = ~pv~q (Pvq) = ~p^~q (P>q) = p^~q (P<>q) = p disjunção exclusiva q É algo simples, porém é necessário ter conhecimento dos valores da tabela de cada conectivo. ( inclusive os símbolos representantes) Não é o tipo de questão para quem tem conhecimento superficial da tabela verdade, portanto se certifique de que conhece bem a tabela verdade, depois é só copiar o princípio escrito acima. Bons estudos! Chegaremos lá ☝
  • Letra C Proposição e negação (P^q) = ~pv~q (Pvq) = ~p^~q (P>q) = p^~q (P<>q) = p disjunção exclusiva q É algo simples, porém é necessário ter conhecimento dos valores da tabela de cada conectivo. ( inclusive os símbolos representantes) Não é o tipo de questão para quem tem conhecimento superficial da tabela verdade, portanto se certifique de que conhece bem a tabela verdade, depois é só copiar o princípio escrito acima. Bons estudos! Chegaremos lá ☝
  • ESSA É PRA NÃO ZERAR: A SENTENÇA COMPOSTA DISJUNTIVA SÓ SERÁ FALSA SE AMBAS AS PROPOSIÇÕES SIMPLES TAMBÉM FOREM FALSAS.

    LOGO, PARA AMBAS SEREM FALSAS, BASTA NEGAR (INSERIR O "NÃO") NAS DUAS DECLARAÇÕES SIMPLES, OU SEJA:
     

    \/


    Marta não é paulista e Carlos não é mineiro.

     

    LETRA C de Concurseiro.

     

  • Negação do OU

    Negar primeira

    Negar segunda

    Trocar OU por E

  • Para os que dizem não estudar para concurso e mesmo assim acham fácil: Essa questão deve ter sido muito boa

  • Não faço ideia de quantas questões iguais a essa eu errei! Olhe como é simples: 1º negue a proposição e depois troque o conectivo (ou) pelo (e). Alternativa (C)  

  • Para negar a disjunção, basta trocar o conectivo ou (v) por e (ᴧ) e negar as proposições simples (Lei de Morgan)

     

  • Assertivas B e D de início já podem ser descartadas pois não se nega um conectivo usando o mesmo conectivo.

  • Resposta: alternativa C.

    Resolução pelo professor Tiago Gomes no YouTube:

    https://youtu.be/hlvFmiySwcE

  • Gab C

    Conectivo E = OU

    Conectivo Ou = E

    OBS: Ambos você nega e troca o conectivo.

  • Oie Galera, Segue Aqui minhas Sugestões de Redações Prontas gratuitas com Esqueletos Prontos . Redações Especificas para Banca SELECON concurso (Polícia Penal Minas Gerais ). Assista e saia na frente da concorrência com Esses 5 Temas que são Prováveis de Cair na Sua Prova.

    Aula 01(Impactos da Covid-19 no Sistema Prisional)

    https://www.youtube.com/watch?v=8ZGQQXa7-BA

    Aula 02 (Papel das Penas Alternativas)

    https://www.youtube.com/watch?v=PC7rOyEXx6M

    Aula 03 (Remição de pena pela leitura)

    https://www.youtube.com/watch?v=AnKJttc1uhA

    Aula 04 (LGBT e o Sistema Prisional)

    https://www.youtube.com/watch?v=iAj5e-Qpc4I

    Aula 05 (Realidade Feminina nos presídios)

    https://www.youtube.com/watch?v=12VYtiAjAoU

  • Dica que peguei de alguém aqui do QC: não se nega uma proposição, usando o mesmo conectivo.


ID
2595598
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere verdadeiras as seguintes proposições:


P1: Todo professor gosta de ler.

P2: Todo aventureiro não gosta de ler.


Portanto, é possível concluir que:

Alternativas
Comentários
  • Se os professores fossem aventureiros, então eles não iriam gostar de ler. No entanto, como os professores gostam de ler, então certamente nenhum deles pode ser aventureiro.

     

    Letra B

  • RESUMINDO  : 

     

     A QUESTÃO NOS DIZ QUE : 

     

     PROFESSORES >GOSTAM DE LER 

     AVENTUREIROS > NÃO GOSTAM DE LER 

     

    PORTANTO , CONCLUIMOS QUE NENHUM PROFESSOR PODE SER AVENTUREIRO , POIS TODOS OS PROFESSORES GOSTAM DE LER . 

  • LETRA B

     

  • P1 -  Todo professor "gosta de ler".

    P2 - Todo aventureiro "não gosta de ler".

    Logo a opção correta é letra B

  • Aulas no Youtube com professor Joselias. 

    Explica em forma de diagramas. Show de bola. não tem como errar depois das explicações dele. 

  • EXISTE UMA TABELA ?

  • Dentro desse quadro de considerações, dentro desse sistema de afirmações lógicas, levando em conta, ainda, a ideia de conjuntos disjuntos, é possível concluir que a resposta correta é a alternativa "B": Nenhum professor é aventureiro. Para resolver esta questão, basta raciocinar em termos de "Diagramas de Venn (Conjuntos)".

  • b-

    os 2 grupos sao exclusivos. em 1, todos gostam de ler. no outro, ninguem gosta. é impossivel alguem ser parte dos 2 ao mesmo tempo


ID
2595601
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sejam os conjuntos B = {1,2,3,4,5,6} e A = {2, 3, 4, 7} e as seguintes proposições p, q e r:


p: A ⊂ B

q: AB = BA

r: BA = {1,5, 6, 7}


Se V representa o valor lógico verdade e F falsidade, as proposições p, q e r têm respectivamente, os seguintes valores lógicos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D

     

    p: A ⊂ B  (FALSO) -----> A está contido no conjunto B, os elementos de A não estão todos no conjunto B

    q: A ∪ B = B ∩ A (FALSO) ----> A ∪ B = 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e B ∩ A  = 2, 3, 4 (interseção - alcança apenas os elementos que pertencem os dois conjuntos)

    r: B — A = {1,5, 6, 7} (FALSO) ---->  B = {1,2,3,4,5,6} e A = {2, 3, 4, 7} ..... B-A = 1,5,6

  •  F F F 

  • Resposta: alternativa D.

    Resolução pelo professor Tiago Gomes no YouTube:

    https://youtu.be/hlvFmiySwcE

  • LETRA D

    FFF

  • Letra D

    A ⊂ B

    CUIDADO com a leitura do símbolo .

    Ao contrário do que muitos acham, não significa A CONTÉM B, mas sim A ESTÁ CONTIDO em B.

    Fique firme!

  • p: A c B ----> A não está contido no cnjunto B, visto que o conjuto B não tem o elemento 7.... q: A u B = A n B ----> a união de A u B é igual a intersecção entre A n B. União A u B : { 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 }. Intersecção entre A n B : { 2, 3, 4} como podem ver não é igaul, então a questão é falsa...... r: B - A : e só tirar os os elementos presente no conjunto B e A. Resultado: B - A = { 1, 5, 6 } não esta igaul ao q a questão trouxe, então "r" também é falsa... Resultado: FFF
  • Só uma ressalva para quem marcou como V a letra r:

    B-A = A diferença entre os conjuntos B e A: representa os elementos que pertencem ao conjunto B e que não

    pertence ao conjunto A, ou seja: {1, 5, 6}. Assim, 7 representa os elementos que pertence ao conjunto A e que não pertence ao B = A - B.

    Por isso, não podemos considerar {1,5, 6, 7}

  • DICAS:

    Lembrem sempre que o valor que tiver do lado do sinal com a boca aberta  "⊂ B" ele vai ser quem CONTÉM. Ex: A ⊂ B é igual eu dizer que B contém A, logo o valor do A vai ser o contido.

     B — A = Isso NÃO se lê como SUBTRAÇÃO, cuidado! (Se lê, o que tem em B que não tem em A ou vice-versa).

  • GABARITO LETRA "D"

    B = {1,2,3,4,5,6} e A = {2, 3, 4, 7}.

    p: A ⊂ B. Errado, pois para estar contido, tem que estar contido todos os números, ficou restando o 7.

    q: A ∪ B = B ∩ A. Errado, pois A ∪ B = 1,2,3,4,5,6,7 e B ∩ A = 2,3,4.

    r: B — A = {1,5, 6, 7} Errado, pois B — A = ao que tem em B menos os números que tem em A = 1,5,6.

    "A cada dia produtivo, um degrau subido".


ID
2595604
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Num cofrinho, há somente 50 moedas, sendo 20 delas de um real e as demais de cinquenta centavos. João retira aleatoriamente, desse cofre, duas moedas. A probabilidade de ambas as moedas retiradas por João serem de um mesmo valor corresponde a:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A)

     

    50 moedas ----->  20 (um real) + 30 (cinq. centavos)

     

    Retirando duas aleatoriamente:

     

    1ª possibilidade (2 de um real):    20/50 * 19/49      

    ou

    2ª possibilidade (2 de cinq. centavos):    30/50 * 29/49      

     

    somando as duas possibilidades, temos:  ( 20/50 * 19/49  )    +   ( 30/50 * 29/49 )   ------------> por mmc e simplificando ----------> 25/49

     

     

     

    Espero ter ajudado :)  Bons estudos! 

     

  • Como o problema pede a probabilidade de serem retiradas duas moedas de 1 real ou duas de 0,50 centavos, teremos que calcular a probabilidade de um caso, depois do outro e em seguida somar para sabermos o resultado. Vale repisar uma dica relevante quando se trata de probabilidade: quando o enunciado disser ou insinuar o conectivo ''ou'', significa que teremos que SOMAR; quando trouxer ou insinuar o conectivo ''e'', teremos que multiplicar. Nesse caso em específico, conforme falei acima, no final de tudo teremos que somar, pois podem ser duas moedas de 1 real OU duas de 0,50 centavos. 

    20 moedas de 1 real

     

    1ª moeda

    P = Casos favoráveis / Total de possibilidades

    P = 20 / 50 

     

    2ª moeda

    P = Casos favoráveis / Total de possibilidades

    P = 19 / 49

     

    Pode estar se perguntando: mas por que 19 e 49? Muito simples: quando se tirou a primeira moeda, diminuiu-se a quantidade de casos favoráveis e o total de possibilidades. Sabendo disso, multiplicamos a probabilidade de serem retiradas duas moedas de 1 real:

     

    P = 20 / 50  x 19 / 49

     

    P = 38 / 245

     

    30 moedas de 0,50 centavos

     

    Teremos o mesmo raciocínio de anteriormente.

     

    1ª moeda

    P = 30 / 50

     

    2ª moeda

    P = 29 / 49

     

    P = 30 / 50 x 29 / 49 

     

    P = 87 / 245

     

    Agora somamos tudo:

     

    38 / 245 + 87 / 245 = 125 / 245 ----> soma os numeradores, repete o denominador e simplifica

     

    P = 25 / 49

     

    Letra A

  • P (duas moedas iguais)

     

    1 real

    antes tirar a primeira moeda

      20    moedas de um real

      50    total de moedas

     

    depois de tirar a primeira moeda

     19     moedas de um real

     49     total de moedas

     

    probabilidade de as duas coisas acontecerem: 20/50 * 19/49 => 38/245

     

     

    50 centavos

    antes tirar a primeira moeda

     30    moedas de 50 centavos

     50    total de moedas

     

    depois de tirar a primeira moeda

     29       moedas de 50 centavos

     49       total de moedas

     

    probabilidade de as duas coisas acontecerem: 30/50 * 29/49 => 87/245

     

    dois eventos independentes... tirar duas de 1 real OU tirar duas de 50 centavos. Tem que somar

    38/245 + 87/245 => 125/245... dividir por 5 os dois => 25/49

     

    gabarito: A

     

  • 20 moedas de 1 real

    30 moedas de 50 centavos

     

    para retirar 2 moedas de 1 real     20. 19= 380   

    para retirar 2 moedas de 50 centavos    30. 29= 870

    380 ou (+) 870=  1250

    para retirar duas no total   50.49= 2450  

     

    1250/2450  = 25/49

  • Pode ser resolvido por combinação também:

     

    C50,2 = 50!/(50-2)!*2! = 50*49/2 = 1225    (Total de pares possíveis)

    C20,2 = 20!/(20-2)!/2! = 20*19/2 = 190       (Total de pares de um real)

    C30,2 = 30!/(30-2)!/2! = 30*29/2 = 435       (Total de pares de cinquenta centavos)

     

    Probabilidade = (190+435)/1225 = 25/49

     

  • vídeo com a resolução no link:

    https://www.youtube.com/watch?v=8MgDOahNemo&t=35s

  • TOTAL = 50 

    1R$ = 20 

    0,5R$ = 30 

    PROBABILIDADE (1R$ e 1R$) = 20/50 * 19/49 = 38/45

    OU 

    PROBABILIDADE (0,5R$ e 0,5R$) = 30/50 * 29/49 = 87/45 

    NOTE QUE O "OU" INDICA SOMA, ENTÃO É ISSO QUE IREMOS FAZER:

    38/45 + 87/45 = 125/45 => 25/49

    GABARITO LETRA A 

  • Em um tipo de questão como essa você perde 10 minutos da sua prova, se você for "bom". Conselho de concurseiro antigo é quebrar a questão pelas alternativas; 

    Quando você fizer a C(50,2) apenas por esse resultado (1225) você já consegue chegar no resultado simplificando o denominador chegando a (49), perceba que não há mais como fatorar 49, e a única alternativa possível com esse denominador é a alternativa "a".

     

    Bons estudos.

  • 2 de 1 real  OU  2 de 50 centavos

    (20/50 * 19/49)  +  (30/50 * 29/49) ---> 38/245 + 87/245 ---> 125/245 ---> 25/49 (GAB)

  • Pessoal esse é melhor macete de regra de três composta que dar para fazer todas as questões de concurso


    https://www.youtube.com/watch?v=aCxet2m9Qb8

  • sOUmar

    multiplEcar

  • Queroooo entender probabilidade!!!

  • a-

    somente as d 50:

    20/50 * 19/49 = 380/2450

    ________________________________________________________

    somente as d 1:

    30/50 * 29/49 = 870/2450

    ________________________________________________________

    somando as possibilidades:

    870/2450 + 380/2450 = 125/245 = 25/49

  • Resposta: alternativa A.

    Resolução pelo professor Tiago Gomes no YouTube:

    https://youtu.be/hlvFmiySwcE

  • Você precisa presumir que ele tirou as moedas sem reposição, pois caso contrário a resposta seria outra. Geralmente as questões deixam explícitas " sem reposição". Essa não deixou, mas dá para matar, porque mesmo que você fizesse a questão considerando que as moedas fosse recolocadas no cofre , não há essa alternativa (13/25).

    Apenas uma observação para quem está atento aos detalhes.


ID
2595607
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Bruna pretende candidatar-se ao exercício de cargo no município de Cuiabá. Após longo tempo de estudo, verifica que existem requisitos previstos para provimento e investidura na Lei Complementar Municipal n° 93/2003, dentre os quais consta:

Alternativas
Comentários
  • Não estudei essa Lei Complementar, mas ela não pode ir contra a constituição Federal, então resta a quitação com o fisco municipal.

    Gabarito: letra D

  • Alternativa D

     

    Lei Complementar nº 93 de 23 de junho de 2003

    Art. 13 São requisitos básicos para provimento e investidura em cargo público: 

    - nacionalidade brasileira e estrangeiros na forma da lei;

    II - o gozo dos direitos políticos; 

    III - a quitação com as obrigações militares, eleitorais e com o fisco municipal; 

    IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

    - maioridade civil; 

    VI - aptidão física e mental; e 

    VII - idoneidade moral. 

    Parágrafo único: As atribuições do cargo público podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei.

  • Fisco:  tributos e impostos diretos, incidência, legislação, obrigações e aproveitamento fiscal.

  • GABARITO: LETRA D

    Quitação com fisco.


ID
2595610
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

O vereador D.G. consulta os termos da Lei Orgânica do município de Cuiabá sobre a aprovação das contas do Prefeito. De acordo com a referida norma, o parecer do Tribunal de Contas do Estado somente deixará de prevalecer por decisão de:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ESTADO DE MATO GROSSO

    CÂMARA MUNICIPAL DE CUIABÁ

    LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

    Art. 11 Compete privativamente à Câmara Municipal, dentre outras, as seguintes atribuições: 

    (...)

    a) o parecer do Tribunal somente deixará de prevalecer por decisão de dois terços (2/3) dos membros da Câmara;

    b) rejeitadas as contas, serão estas, imediatamente, remetidas ao Ministério Público, para os fins de direito;

  • GABARITO : LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

    "§ 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal."

     

     


ID
2602978
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Diversos temas relevantes da pauta política do Congresso Nacional exigem a votação de Emenda à Constituição. Nos termos da Constituição Federal, a proposta de Emenda Constitucional será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
    II - do Presidente da República;
    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

     

    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

     

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

  • Pra ver como a mente do ser humano é uma coisa excepcional. Li a B e falei "tá correta", ai fui pra C e falei "opa, a correta é esta!" em seguida fui pra D e falei "que modafoca, o gabarito é esta p*rra" e corri pro abraço da morena! kkkkkkkkkk =/ O cansaço ferra com os estudos! =/

  • Gabarito Letra D

     

    Diversos temas relevantes da pauta política do Congresso Nacional exigem a votação de Emenda à Constituição. Nos termos da Constituição Federal, a proposta de Emenda Constitucional será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos: 

     

    a) maioria simples dos votos dos respectivos membros ERRADA

     

    b) maioria absoluta dos votos dos respectivos membros  ERRADA

     

    c) dois terços dos votos dos respectivos membros ERRADA

     

    d) três quintos dos votos dos respectivos membros  GABARITO.

     

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta .

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros

  • Indo além: a outra única passagem da CF/88 que faz referência ao quórum de três quintos é a que cuida da aprovação de tratado internacional com estatura constitucional, nos moldes do art. 5°, § 3º:

     

     § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.                          (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 

  • ANDRÉ MARCIEL, CONCORDO 

  • 2235

    2 casas

    2 turnos

    3/5 dos votos dos respectivos membros

  • EMENDA À CONSTITUIÇÃO.

     

    A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

     

    Quem vai poder apresentar uma PEC?

    Ø  1/3 dos deputados (171 deputados); ou

    Ø  1/3 dos senadores (27 senadores); ou

    Ø  Presidente da República; ou

    Ø  Maioria absoluta das assembleias legislativas manifestando-se cada uma delas por maioria simples (maioria relativa de seus membros).

     

    Onde essa PEC vai ser apresentada?

     

    Ø  Se for uma PEC apresentada por 1/3 dos Deputados, vai começar a tramitar pela Câmara dos Deputados;

     

    Ø  Se for uma PEC apresentada por 1/3 dos Senadores, vai começar a tramitar pelo Senado Federal;

     

    Ø  Se for uma PEC apresentada pelo Presidente da República, tem que começar na Câmara dos Deputados por aplicação analógica dos projetos de lei.

     

    Ø  Se for uma PEC proposta pela maioria absoluta das Assembleias Legislativas, vai começar a tramitar pelo Senado Federal porque sabemos que o Senado é a casa que representa a federação.

     

    Quórum de aprovação da PEC:

     

    É de 3/5 (60%) do total de membros da casa. 

     

    Na esfera do Senado Federal são 49 votos e na esfera da Câmara dos Deputados isso representa 308 votos.

     

    Obs¹: Não existe prazo mínimo entre os turnos de votação.

     

    Não pode ser objeto de nova proposta, na mesma sessão legislativa.

     

    Fonte: Colegas QC.

  • qualquer duvida é so ligar para 2235

    votação nas duas casas 22

    com 3/5 dos votos

  • GABARITO: D

    Art. 60. § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

  • Essa questão pode pegar um gancho com o art. 5º §3 da CF/88 - Que sempre estava aparecendo em provas, depois dessa reviravolta das bancas acho que nunca mais será cobrado dessa forma.

    Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados em:

    I Cada Casa do Congresso

    II Dois turnos

    III Por 3/5 dos respectivos membros

    IV Serão EQUIVALENTES as EMENDAS CONSTITUCIONAIS

  • Oie Galera, Segue Aqui minhas Sugestões de Redações Prontas gratuitas com Esqueletos Prontos . Redações Especificas para Banca SELECON concurso (Polícia Penal Minas Gerais ). Assista e saia na frente da concorrência com Esses 5 Temas que são Prováveis de Cair na Sua Prova.

    Aula 01(Impactos da Covid-19 no Sistema Prisional)

    https://www.youtube.com/watch?v=8ZGQQXa7-BA

    Aula 02 (Papel das Penas Alternativas)

    https://www.youtube.com/watch?v=PC7rOyEXx6M

    Aula 03 (Remição de pena pela leitura)

    https://www.youtube.com/watch?v=AnKJttc1uhA

    Aula 04 (LGBT e o Sistema Prisional)

    https://www.youtube.com/watch?v=iAj5e-Qpc4I

    Aula 05 (Realidade Feminina nos presídios)

    https://www.youtube.com/watch?v=12VYtiAjAoU

  • TRATATADOS INTERNACIONAIS COM EQUIVALÊNCIA A EMENDA CONSTITUCIONAL

    São características:

     

    Tratados e Convenções Internacionais sobre Direitos Humanos

    Aprovado em cada Casa do Congresso Nacional

    02 Turnos

    3/5 dos respectivos Membros

    OBS: DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS: TÊM APLICAÇÃO IMEDIATA.


ID
2602981
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional

Nos termos da Constituição Federal, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada pelo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito alternativa A.

     

    Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade.

    _____________________________________________________________

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

     I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;

    V o Governador de Estado ou do Distrito Federal; 

    VI - o Procurador-Geral da República;

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

  • Art. 3o, Lei 11.417.  São legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante:

    I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III – a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV – o Procurador-Geral da República;

    V - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VI - o Defensor Público-Geral da União;

    VII – partido político com representação no Congresso Nacional;

    VIII – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional;

    IX – a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;

    X - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;

    XI - os Tribunais Superiores, os Tribunais de Justiça de Estados ou do Distrito Federal e Territórios, os Tribunais Regionais Federais, os Tribunais Regionais do Trabalho, os Tribunais Regionais Eleitorais e os Tribunais Militares.

    § 1o  O Município poderá propor, incidentalmente ao curso de processo em que seja parte, a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante, o que não autoriza a suspensão do processo.

     

    ---

    Art. 103 - A, CF.

    § 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade.

     

  • BIZU

     

    As súmulas vinculantes não vinculam o Poder Legislativo em sua função legiferante.


ID
2602984
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo

Suzie promove uma ação indenizatória em face do município X. Sua advogada, Bruna V., aduz que não é possível acionar o agente público responsável pelo dano diretamente. Essa interpretação, na doutrina do Direito Administrativo, é denominada teoria da:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito alternativa B.

     

    RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO.RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO: §6º DO ART. 37 DA MAGNA CARTA. ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. AGENTE PÚBLICO (EX-PREFEITO). PRÁTICA DE ATO PRÓPRIO DA FUNÇÃO. DECRETO DE INTERVENÇÃO.

    O §6º do artigo 37 da Magna Carta autoriza a proposição de que somente as pessoas jurídicas de direito público, ou as pessoas jurídicas de direito privado que prestem serviços públicos, é que poderão responder, objetivamente, pela reparação de danos a terceiros. Isto por ato ou omissão dos respectivos agentes, agindo estes na qualidade de agentes públicos, e não como pessoas comuns. Esse mesmo dispositivo constitucional consagra, ainda, dupla garantia: uma, em favor do particular, possibilitando-lhe ação indenizatória contra a pessoa jurídica de direito público, ou de direito privado que preste serviço público, dado que bem maior, praticamente certa, a possibilidade de pagamento do dano objetivamente sofrido. Outra garantia, no entanto, em prol do servidor estatal, que somente responde administrativa e civilmente perante a pessoa jurídica a cujo quadro funcional se vincular. (RE 327904. Rel. Min. Carlos Britto, julgado em 15/08/2006, 1ª Turma)

     

    Para maiores esclarecimentos:

    http://www.dizerodireito.com.br/2014/01/em-caso-de-responsabilidade-civil-do.html

  • Art. 37 da CF

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”.

     

     

    O Supremo Tribunal Federal, ao interpretar este dispositivo, consagrou o entendimento de que o particular lesado somente poderá demandar o ente público ou a pessoa jurídica de direito privado objetivando a reparação do dano causado, não sendo possível ajuizar ação contra o agente causador do ano, tal faculdade cabe, apenas, a pessoa jurídica de direito público ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços públicos.

    Constitui-se, assim, uma dupla garantia. A primeira para o particular que terá assegurada a responsabilidade objetiva, não necessitando comprovar dolo ou culpa do autor do dano; a segunda para o servidor, que somente responderá perante o ente estatal

     

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/voce-sabe-o-que-e-a-teoria-da-dupla-garantia/

  • GABARITO:B


    A teoria da dupla garantia tem aplicação no âmbito da responsabilidade civil extracontratual do Estado.
     

    Sabe-se que o art. 37, § 6º, da CRFB, prevê a responsabilidade objetiva do Estado. Observe:


    “Art. 37. (…)

     

    (…)


    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”.


    Nesse contexto, para que haja responsabilidade do Estado devem estar presentes três elementos: a conduta oficial, dano e o nexo causal. Note que não se faz necessário comprovar o dolo ou a culpa (elemento subjetivo), motivo pelo qual se trata de responsabilidade objetiva, como já afirmado.


    Sobre o tema, a doutrina e a jurisprudência são pacíficas no sentido de que tal norma de responsabilização é embasada na teoria do risco administrativo, admitindo-se, portanto, excludentes e atenuantes de responsabilidade.
     

    O Supremo Tribunal Federal, ao interpretar este dispositivo, consagrou o entendimento de que o particular lesado somente poderá demandar o ente público ou a pessoa jurídica de direito privado objetivando a reparação do dano causado, não sendo possível ajuizar ação contra o agente causador do ano, tal faculdade cabe, apenas, a pessoa jurídica de direito público ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços públicos.


    Constitui-se, assim, uma dupla garantia. A primeira para o particular que terá assegurada a responsabilidade objetiva, não necessitando comprovar dolo ou culpa do autor do dano; a segunda para o servidor, que somente responderá perante o ente estatal. Nesse sentido:


    RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO: § 6º DO ART. 37 DA MAGNA CARTA. ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. AGENTE PÚBLICO (EX-PREFEITO). PRÁTICA DE ATO PRÓPRIO DA FUNÇÃO. DECRETO DE INTERVENÇÃO. O § 6º do artigo 37 da Magna Carta autoriza a proposição de que somente as pessoas jurídicas de direito público, ou as pessoas jurídicas de direito privado que prestem serviços públicos, é que poderão responder, objetivamente, pela reparação de danos a terceiros. Isto por ato ou omissão dos respectivos agentes, agindo estes na qualidade de agentes públicos, e não como pessoas comuns. Esse mesmo dispositivo constitucional consagra, ainda, dupla garantia: uma, em favor do particular, possibilitando-lhe ação indenizatória contra a pessoa jurídica de direito público, ou de direito privado que preste serviço público, dado que bem maior, praticamente certa, a possibilidade de pagamento do dano objetivamente sofrido. Outra garantia, no entanto, em prol do servidor estatal, que somente responde administrativa e civilmente perante a pessoa jurídica a cujo quadro funcional se vincular. Recurso extraordinário a que se nega provimento.


    (RE 327904, CARLOS BRITTO, STF.)

  • A presente questão trata de responsabilidade civil do Estado e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Teoria da RESPONSABILIZAÇÃO DIRETA: segundo ela, a qual constitui a regra, em sede de responsabilidade civil, o agente que pratica o ato gerador de danos a terceiros, responde por suas conseqüências, de forma direta. Também denominada de “RESPONSABILIDADE SIMPLES" ou “POR FATO PRÓPRIO".  Como na hipótese trazida nesta questão, “não é possível acionar o agente público responsável pelo dano diretamente", esta opção está INCORRETA;

    OPÇÃO B: Teoria da DUPLA GARANTIA: aplicável em sede de responsabilização civil do Estado, prevê duas garantias. A primeira para o particular que sofreu o dano (no caso narrado no enunciado da questão, Suzie), o qual tem assegurada a responsabilidade OBJETIVA do causador do evento danoso sem que necessite comprovar o dolo ou a culpa desse. A segunda garantia dirige-se ao servidor, o qual somente responderá perante o ente estatal objetivamente responsável. Esta opção está CORRETA.
    Nesse sentido, vale conferir a jurisprudência do STF, verbis:

    “RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO: § 6º DO ART. 37 DA MAGNA CARTA. ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. AGENTE PÚBLICO (EX-PREFEITO). PRÁTICA DE ATO PRÓPRIO DA FUNÇÃO. DECRETO DE INTERVENÇÃO.

    O § 6º do artigo 37 da Magna Carta autoriza a proposição de que somente as pessoas jurídicas de direito público, ou as pessoas jurídicas de direito privado que prestem serviços públicos, é que poderão responder, objetivamente, pela reparação de danos a terceiros. Isto por ato ou omissão dos respectivos agentes, agindo estes na qualidade de agentes públicos, e não como pessoas comuns. Esse mesmo dispositivo constitucional consagra, ainda, dupla garantia: uma, em favor do particular, possibilitando-lhe ação indenizatória contra a pessoa jurídica de direito público, ou de direito privado que preste serviço público, dado que bem maior, praticamente certa, a possibilidade de pagamento do dano objetivamente sofrido. Outra garantia, no entanto, em prol do servidor estatal, que somente responde administrativa e civilmente perante a pessoa jurídica a cujo quadro funcional se vincular. Recurso extraordinário a que se nega provimento."(negritei).

    (STF, RE 327904/SP, Rel. Min. Carlos Britto, 1ª Turma, unânime, DJ 08/09/06).

    OPÇÃO C: Teoria da CONTRIBUIÇÃO INDIVIDUAL: essa teoria se refere à concorrência de culpas e leva em conta, para determinação da responsabilidade dos agentes causadores do dano a ser indenizado, a contribuição individualizada de cada um deles para a ocorrência do evento danoso. Como não condiz com a hipótese narrada no enunciado da questão – que trata de dupla garantia – esta opção está INCORRETA;

    OPÇÃO D: Teoria da AÇÃO PRÓPRIA: corresponde ao conceito doutrinário de “RESPONSABILIDADE POR FATO PRÓPRIO", o qual, como observamos nos comentários à Opção A, é regra, em sede de responsabilidade civil – que cada um responda pelos atos comissivos ou omissivos que praticou. Assim, como a Opção A, esta Opção D igualmente não satisfaz como resposta à presente indagação, sendo INCORRETA.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.



ID
2602987
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sendo o usuário dos serviços públicos inadimplente, é possível que eles sejam cessados segundo doutrina administrativa. Nesse caso, estaria ocorrendo uma exceção ao princípio da:

Alternativas
Comentários
  • E quanto a lei 8987, em seu artigo 6º???

     

    § 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:

            I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,

            II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.

  • Emerson R

     

    A questão aborda justamente o seu questionamento: a exceção da prestação de um serviço público que em regra deve ser contínuo.

  • Mas se não caracteriza descontinuidade, como diz a lei, então não é exceção. Veja se não faz sentido

  • GABARITO:C

     

    O princípio da continuidade, também chamado de Principio da Permanência, consiste na proibição da interrupção total do desempenho de atividades do serviço público prestadas a população e seus usuários. Entende-se que, o serviço público consiste na forma pelo qual o Poder Público executa suas atribuições essenciais ou necessárias aos administrados. Diante disso, entende-se que o serviço público, como atividade de interesse coletivo, visando a sua aplicação diretamente a população, não pode parar, deve ele ser sempre continuo, pois sua paralisação total, ou até mesmo parcial, poderá acarretar prejuízos aos seus usuários, e não somente a eles, tendo em vista que destes prejuízos poderão ser exigidos ressarcimentos e até mesmo indenizações, recairá estes prejuízos aos próprios servidores públicos. [GABARITO]


    Sabe-se que o serviço público é fundamental e indispensável para a população, tendo em vista que várias áreas e atividades dos órgãos públicos, além de ligadas diretamente a população, hoje em dia podemos considerá-las como obrigatória sua utilização pelos que dela dependem.

     

    Um exemplo de serviço público de “caráter obrigatório”, que podemos citar, consiste no exercido pelo INSS, em relação ao seguro-desemprego. Para que se postule tal direito, direito este garantido pela própria Carta Magna, faz-se necessário que ingresse seu pedido junto ao INSS para que este órgão, mediante seus serviços públicos, lhe atribuía o recebimento de determinada quantia a pessoa de direito.
     

  • Gab. C

     

    Os Serviços Públicos são toda atividade executada pelo Estado de forma a promover à sociedade uma comodidade ou utilidade, usufruída individualmente pelos cidadãos, visando ao interesse público. (Matheus Carvalho)

    Princípios resumidos com palavras chaves:

     1. Dever de prestação: o poder público não poderá escusar-se da prestação dos serviços públicos
     2. Modicidade: taxas baixas, preços módicos e razoáveis que sejam acessíveis ao público
     3. Atualidade: técnicas modernas, busca pela melhoria do serviço
     4. Cortesia: educação na prestação
     5. Economicidade: eficiência e gasto razoável na prestação do serviço
     6. Generalidade: serviço prestado a maior quantidade de pessoas possível.
     7. Submissão e controle: forma de garantir os demais princípios
     8. Continuidade: prestação ininterrupta (regra), com exceções
     9. Isonomia: é vadado o tratamento diferenciado, via de regra. 

  • DOUTRINA FRANCESA – PRINCÍPIOS –

    CONTINUIDADE DO SERVIÇO

    MUTABILIDADE DO REGIME JURÍDICO

    IGUALDADE ENTRE OS USUÁRIOS

     

    OOUTROS PRINC:

    - GENERALIDADE, EFICIÊNCIA, MODICIDADE

    - DEVER INESCUSÁVEL DO ESTADO PROMOVER-LHE A PRESTAÇÃO

    - SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO

    - PRINCÍPIO DA ADAPTABILIDADE, UNIVERSALIDADE, IMPESSOALIDADE, CONTINUIDADE, TRANSPARÊNCIA

    (DESSE PRINCÍPIO DECORRE A MOTIVAÇÃO – O DEVER DE MOTIVAR TODAS DECISÕES RELACIONADAS

    AO SERVIÇO PÚBLICO DECORRE DO PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA)

    - MODICIDADE DAS TARIFAS – ESTADO DEVE INTERVIR PARA PROPORCIONAR TARIFAS ACESSÍVEIS

    – O LUCRO DA ATIVIDADE DEVE DECORRER DA BOA GESTÃO E NÃO DA EXPLORAÇÃO DA POPULAÇÃO

    P DO CONTROLE – INTERNO E EXTERNO

     

    Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:

     

    I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; 

     

    II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.

     

     

     Não necessita de prévio aviso:

    - Situação de emergência

     

    REGRA:  necessita de prévio aviso

    - Razões de ordem técnica ou de segurança das instalações;

    - Inadimplemento do usuário.

     

     ENERGIA ELÉTRICA:

    É inviável a suspensão do abastecimento de energia de  períodos pretéritos,

    pois o corte de energia pressupõe o inadimplemento de conta relativa ao mês de consumo. 

  • Principio da continuidade ou principio da permanência: É a prestação ininterrupta da atividade administrativa e dos serviços prestados à coletividade evitando interrupções indevidas. 

  • Princípios que orientam a prestação dos serviços públicos:

     

    - Regularidade

    - Continuidade

    - Eficiência

    - Segurança

    - Atualidade

    - Generalidade

    - Cortesia na sua prestação

    - Modicidade das tarifas

  • Princípio da continuidade dos serviços públicos:

    ·         Regra: "Os serviços não devem ser suspensos nem interrompidos"

    ·         Exceções ao princípio da continuidade:

    a) Inadimplência do usuário, devendo este ser comunicado previamente;

    b) Por razões técnicas, devendo o usuário ser previamente comunicado;

    c) Por razões emergenciais.

     

    Fundamentação: Art. 6º, §3º, Lei 8987/95:

    Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:

    I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,

    II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.

  • A presente questão trata de princípios administrativos ligados à prestação de serviços públicos e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta

    A resposta da questão será a que contenha o princípio ao qual o enunciado da questão opõe uma exceção prevista pela doutrina.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Princípio da MUTABILIDADE: aplicável em sede de contrato administrativo, prevê que o Poder Público pode alterar unilateralmente as cláusulas do contrato para atender a razões de interesse público;

    OPÇÃO B: Princípio da ANUALIDADE: princípio essencialmente tributário que em nada se refere à prestação de serviços públicos em sentido estrito, quais sejam, os abrangidos pelo regime jurídico administrativo;

    OPÇÃO C: Princípio da CONTINUIDADE: também tratado pela doutrina como “PRINCÍPIO DA PERMANÊNCIA". Segundo ele, à Administração Pública ou a seus delegatários, é vedada a interrupção total da prestação de determinado serviço público aos seus usuários. A exceção mencionada no enunciado da questão está legalmente prevista no inciso II do § 3º do art. 6º da Lei nº 8987/95, verbis:

    “Art. 6º. (...)

    § 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:

            (...)

            II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade."

    OPÇÃO D: Princípio da MODICIDADE: está legalmente disposto no § 1º do art. 6º da Lei nº 8987/95, para fins de caracterização do serviço adequado a ser prestado pelo Poder Público e seus delegatários. Tal princípio impõe que as tarifas do serviço público devem ser fixadas, revisadas ou reajustadas modicamente para garantir o direito subjetivo do usuário ao acesso a tal serviço público.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.

  • Comentários professores: ''A aplicação do Princípio da Continuidade não é absoluta, sendo possível, em caso de inadimplemento do particular com relação as taxas e tarifas aplicadas, o corte no fornecimento.''

  • Comentários professores: ''A aplicação do Princípio da Continuidade não é absoluta, sendo possível, em caso de inadimplemento do particular com relação as taxas e tarifas aplicadas, o corte no fornecimento.''

  • Sendo o usuário dos serviços públicos inadimplente, é possível que eles sejam cessados segundo doutrina administrativa.Nesse caso, estaria ocorrendo uma exceção ao princípio da: c) continuidade

    =====

    PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS ► PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS

    ◙ Os serviços públicos são toda a atividade executada pelo Estado de forma a promover à sociedade uma comodidade ou utilidade, usufruída individualmente pelos cidadãos, visando ao interesse público;

    ◙ Princípios que orientam a prestação de serviços públicios:

    • Regularidade;

    • Continuidade;

    • Eficiência;

    • Segurança;

    • Atualidade: técnicas modernas, busca pela melhoria do serviço;

    • Generalidade: serviço prestado a maior quantidade de pessoas possível;

    • Cortesia na sua prestação: educação na prestação;

    • Modicidade das tarifas: taxas baixas, preços módicos e razoáveis que sejam acessíveis ao público;

    Princípio da Continuidade

    ◙ É tratado pela doutrina como PRINCÍPIO DA PERMANÊNCIA: pois à Administração Pública ou a seus delegatários, é vedada a interrupção total da prestação de determinado serviço público aos seus usuários;

    ► A exceção mencionada no enunciado da questão está legalmente prevista no inciso II do § 3 do art. 6º da Lei nº 8987/95: • Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após aviso prévio quando (...) II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade;

    ◙ A interrupção da prestação de serviço público, no caso de inadimplência do usuário afeta o princípio da continuidade;

    ◙ A Continuidade ou permanência expõe que os serviços públicos não podem sofrer interrupção, exceto em situações excepcionais;

    ► Não caracteriza a descontinuidade a interrução da prestação do serviço:

    • em razão de situação emergencial;

    • após aviso prévio quando:

    a) motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instações;

    b) por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade;

    =====

    Cyonil Borges, TEC; Comentários, QC; Bruno Nery, QC;

  • LETRA C

    Continuidade.


ID
2602990
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Dentre as hipóteses previstas no Código Civil em que não corre a prescrição, tem-se a existente entre:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

     

     

     

     

    CC, Art. 197. Não corre a prescrição:
    I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;
    II - entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar;
    III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela.

     

     

     

     

    DICA: A lei considera como causas que impedem que o curso da prescrição se inicie, as circunstâncias fundadas no status da pessoa individual ou familiar, para atender a razões de confiança, amizade e motivos de ordem pessoal.

  • Gabarito: d

    CC/ Art. 197. Não corre a prescrição:

    I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;

    Pessoal, lembrem que não corre a prescrição bem como a decadência contra os absolutamente incapazes. Corre contra os relativamente incapazes. 

    Bons estudos! 

  • Gabarito Letra D

     

    Dentre as hipóteses previstas no Código Civil em que não corre a prescrição, tem-se a existente entre:

    a) autor e réu em ação de oposição ERRADA

     

     

    b) ausentes e presentes quando familiares ERRADA

    Art. 198. Também não corre a prescrição

    II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios

     

    c) tutelados e seus tutores, durante ou após a tutela ERRADA

    Art. 197. III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela.

     

    d) os cônjuges, na constância da sociedade conjugal Gabarito.

    Art. 197. Não corre a prescrição .

    I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;

  • Valeu Jaqueline! tava justamente querendo saber sobre a prescricão e decadência em relação aos relativamente incapazes !

  • EU ACHEI A QUESTÃO MAL REDIGIDA! E VCS?

  • GABARITO:D

     

    LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002.

     

    Das Causas que Impedem ou Suspendem a Prescrição


    Art. 197. Não corre a prescrição:


    I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal; [GABARITO]


    II - entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar;


    III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela.


    Art. 198. Também não corre a prescrição:


    I - contra os incapazes de que trata o art. 3o;


    II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios;


    III - contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra.
     

    Art. 199. Não corre igualmente a prescrição:


    I - pendendo condição suspensiva;


    II - não estando vencido o prazo;


    III - pendendo ação de evicção.

  • Diante da violação de um direito subjetivo nasce para o particular uma pretensão, sujeita a um prazo prescricional dos arts. 205 ou 206 do CC, sendo o decurso dele necessário para que se consolidem os direitos e se estabilizem as relações sociais. A prescrição torna a obrigação desprovida de exigibilidade.

    Acontece que o legislador traz algumas hipóteses em que não correrá a prescrição e, entre elas, temos as dos incisos dos arts. 197 e 198 do CC (causas suspensivas da prescrição). No art. 199, por sua vez, os incisos I e II elencam as causas impeditivas, enquanto o inciso III elenca a causa suspensiva.

    No que toca à suspensão, “se o prazo ainda não foi iniciado, não correrá, caso contrário, cessando a causa de suspensão, o prazo continua a correr do ponto em que parrou (...). Pelo tratamento legal dos seus incisos, observa-se que os casos em questão envolvem situações entre pessoas, não dependendo de qualquer conduta do credor ou do devedor, ao contrário do que ocorre com a interrupção da prescrição." (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016. v. 1, p. 502).

    No que toca à interrupção, “envolve condutas do credor ou do devedor. Relativamente aos seus efeitos, é cediço que a interrupção faz com que o prazo retorne ao seu início, partindo do ponto zero." (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016. v. 1, p. 507).

    A) Dispõe art. 202, inciso I do CC que o despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordene a citação, interrompe a prescrição. Incorreta;

    B) Dispõe o art. 197 do CC que não corre a prescrição entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal (inciso I) e entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar (inciso II). No que toca aos ausentes, dispõe o art. 198 do CC que também não corre a prescrição contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios (inciso II). Incorreta;

    C) De acordo com o art. 197 do CC, não corre a prescrição entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela (inciso III). Incorreta;

    D) Em consonância com o art. 197, inciso I do CC. Correta.


    Resposta: D 

ID
2602993
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

P. é filho de D.D.G. e esta sofreu agressão que lhe causou grave dano, tendo repercussão na sociedade do local onde ambos mantêm seu domicílio. Nesse caso, P pode propor ação de responsabilidade civil contra os causadores do dano, sendo essa hipótese conhecida na doutrina como dano:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito alternativa C.

     

    Em sede doutrinária, costuma-se denominar como dano em ricochete ou dano reflexo aquele que se verifica quando o ato lesivo atinge, via reflexa, a esfera jurídica de terceiros. 

     

    Maiores informações:

    https://www.jfrj.jus.br/sites/default/files/revista-sjrj/arquivo/236-990-4-pb.pdf

  • GABARITO:C

     

    O que se entende por dano moral reflexo ou dano em ricochete?
     

    Esse dano ocorre quando a ofensa é dirigida uma pessoa, mas quem sente os efeitos dessa ofensa, dessa lesão é outra.


    Exemplo: ofensa dirigida a um morto, que apesar de não ser ofendido em sua personalidade, pois os direitos da personalidade surgem com a concepção e se extinguem com a morte, portanto, não são transmitidos aos herdeiros, que só poderão entrar com ação de indenização em razão de sofrerem o dano reflexo da ofensa.


    Ressalte-se que, se o de cujus foi ofendido enquanto ainda era vivo, houve uma lesão aos seus direitos da personalidade, e o direito a reparação por esse dano moral é transmitido dentro da herança (CC , Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança. ), ou seja, os herdeiros serão os substitutos processuais do de cujus, conforme previsão do art. 43 do CPC , in verbis:


    Art. 43. Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a substituição pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 265.


    Vale lembrar que, dano moral não é dor, tristeza, angústia, vergonha, humilhação etc, essas são suas conseqüências. Assim, dano moral é a lesão aos direitos da personalidade, por isso conforme a doutrina e jurisprudência atual não há mais a necessidade de prová-lo, pois agora a prova é in re ipsa , ou seja, incita na própria coisa. Assim, para constituir o dano moral basta a violação de um direito, independentemente do sentimento negativo conseqüente, o qual terá relevância apenas para a quantificação do dano.


    Neste sentido, vejamos a seguinte decisão do Superior Tribunal de Justiça, a seguir:


    EMENTA: Consumidor. Recurso especial. Ação de compensação por danos morais. Inscrição indevida em cadastro de inadimplentes. Dano moral reconhecido. Permanência da inscrição indevida por curto período. Circunstância que deve ser levada em consideração na fixação do valor da compensação, mas que não possui o condão de afastá-la. - A jurisprudência do STJ é uníssona no sentido de que a inscrição indevida em cadastro restritivo gera dano moral in re ipsa, sendo despicienda, pois, a prova de sua ocorrência. Dessa forma, ainda que a ilegalidade tenha permanecido por um prazo exíguo, por menor que seja tal lapso temporal esta circunstância não será capaz de afastar o direito do consumidor a uma justa compensação pelos danos morais sofridos. - O curto lapso de permanência da inscrição indevida em cadastro restritivo, apesar de não afastar o reconhecimento dos danos morais suportados, deve ser levado em consideração na fixação do valor da reparação. Recurso especial provido para julgar procedente o pedido de compensação por danos morais formulado pela recorrente. (REsp 994253 / RS - Relator (a) Ministra NANCY ANDRIGHI - Data do Julgamento: 15/05/2008)

     

  • pq nao falam REFLEXO ao inves de ricochete?

  • Reflexo ou ricochete são sinonimos Hugo, e geralmente cai em provas como ricochete.

     

  • O  fracasso não  é o posto do sucesso, mais a desistência  é inimiga da  aprovação.

    Ø  #foco-determinação – fé  leva á aprovação 

  • TRT<3, as frases motivacionais são importantes aqui, mas pq também não contribuir com conteúdo para tornar esse espaço mais rico? Desejo sorte e sucesso pra vc

    P.S.: o correto, no caso da sua frase, é "MAS" e não "MAIS" ;)

  • O  fracasso não  é o posto do sucesso, mas a desistência  é inimiga da  aprovação.

    Ø  #foco-determinação – fé  leva á aprovação 

  • O  fracasso não  é o posto do sucesso, mas a desistência  é inimiga da  aprovação.

    Ø  #foco-determinação – fé  leva á aprovação 

  • "RICOCHETE" = Dano Indireto.

  • A) Dano especial “é aquele que onera, de modo particular, o direito do indivíduo, pois um prejuízo genérico, disseminado pela sociedade, não pode ser acobertado pela responsabilidade objetiva do Estado." (Mendes, Gilmar Ferreira; Coelho, Inocêncio Mártires; Branco, Paulo Gustavo Gonet. Curso de direito constitucional. 4ª ed. São Paulo, Saraiva, 2009, p.892-893). No mesmo sentido: "é aquele que onera a situação particular de um ou alguns indivíduos, não sendo, pois, um prejuízo genérico, disseminado pela Sociedade". (MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 29 ed. São Paulo: Malheiros, 2012, p. 1.039). Incorreta;

    B) A teoria do dano direto e imediato tem fundamento legal no art. 403 do CC. "Para efeito da avaliação da responsabilidade, distingue-se o dano direto do indireto. O dano direto é o que resulta do fato como sua consequência imediata. O dano indireto o que decorre de circunstâncias ulteriores que agravam o prejuízo diretamente suportado." (GOMES, Orlando. Responsabilidade Civil. Rio De Janeiro: Forense, texto revisado, atualizado e ampliado por Edvaldo Brito, Rio de Janeiro: Forense: 2011.p.78/79). Incorreta;

    C) Também conhecido como dano reflexo, “consiste no prejuízo que atinge reflexamente pessoa próxima, ligada à vítima direta da atuação ilícita." (GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil. Responsabilidade Civil. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. v. 3, p. 96). Correta;

    D) “Dano pessoal/corporal é um gênero que abrange tanto a integridade física do ser humano quanto o dano moral, de sorte que, prevendo o com trato de seguro a cobertura de dano pessoal/corporal, nestes estão abrangidos os danos morais e estéticos" (TJ-MG : 105250508025820011 MG 1.0525.05.080258-2/001). Dano pessoal é o dano à pessoa: “o dano à pessoa configura um âmbito lesivo de funda significação e transcendência, podendo gerar prejuízos morais e patrimoniais" (REsp. 153.837-SP). Incorreta.


    Resposta: C 
  • GABARITO: C

    A Teoria do Dano em Ricochete nos mostra que a lesão deve ser reparada ao terceiro que se torna vítima (por ricochete) da ofensa.


ID
2602996
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Bruna V. propôs ação possessória imobiliária em face de Ana V.V. O imóvel é situado no município de Lucas do Rio Verde, Estado do Mato Grosso. Nesse caso, a ação deve ser proposta observado o foro:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "B"

    CPC

     

    Art. 47.  Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.

    § 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.

    § 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.

  • Ações fundadas em Direito real sobre IMÓVEIS devem ser ajuizadas no foro da situaçao da coisa. 

     

    Competência ABSOLUTA:

    - propriedade

    - vizinhança

    - servidão

    - divisão e demarcação de terras

    - nunciação de obra nova

    - ações possessórias

     

    Competência RELATIVA:

    - domícilio do réu OU foro de eleição

     

  • A competência questionada é de natureza absoluta. O § 2º do art. 47 do CPC prevê que a ação possessória imobiliária será proposta foro de situação da coisa. Havia, anteriormente, discussão sobre a matéria na jurisprudência, que era oscilante. O CPC/2015 equiparou as ações possessórias às ações de domínio (as quais também devem ser propostas no foro de situação da coisa). Por esse motivo, o juízo deve reconhecer de ofício (§1º, art. 64) a sua incompetência e encaminhar os autos ao juízo competente (§3º, art. 64).

    -

    Art. 47.  Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.

    § 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.

    § 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.

  • GAB B ART 47

  • GABARITO:B

     

    LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015.

     

    Art. 47.  Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. [GABARITO]


    § 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.


    § 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.

  • Em se tratando de bens imóveis, a regra é que o foro competente é o da situação da coisa

     

  • A competência questionada é de natureza absoluta, se tratando de bens imóveis a ação possessória imobiliária deve ser proposta observado o foro da situação da coisa, no caso o  município de Lucas do Rio Verde, segundo o art. 47, paragrafo 2°.

  • Dispõe o art. 47, §2º, do CPC/15, que "a ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta".

    Gabarito do professor: Letra B.
  • Resumindo...

    Por ser ação possessória de bens imóveis, a competência será absoluta no foro de situação da coisa.

  • Ação possessória: foro de situação da coisa.

    Art; 47, parág. segundo.


ID
2602999
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Nos termos do Código de Processo Civil de 201S, a ação rescisória pode ter por fundamento decisão proferida por magistrado que naquele processo foi considerado:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "B"

    Art. 966.  A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

    I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz;

    II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente;

    III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei;

    IV - ofender a coisa julgada;

    V - violar manifestamente norma jurídica;

    VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória;

    VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável;

    VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos.

  • Art. 966.  A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

    I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz;

    Juiz PCC

    Prevaricação

    Concussão

    Corrupção

  • s termos do Código de Processo Civil de 201S, a ação rescisória pode ter por fundamento decisão proferida por magistrado que naquele processo foi considerado: 

    QUAIS SÃO OS FUNDAMENTOS QUE AUTORIZAM A RESCISÃO DO JULGADO CONFORME O NOVO CPC?

     

    CAPÍTULO VII
    DA AÇÃO RESCISÓRIA

    Art. 966.  A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

    I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz;

    II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente;

    III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei;

    IV - ofender a coisa julgada;

    V - violar manifestamente norma jurídica;

    VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória;

    VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável;

    VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos.

    § 1o Há erro de fato quando a decisão rescindenda admitir fato inexistente ou quando considerar inexistente fato efetivamente ocorrido, sendo indispensável, em ambos os casos, que o fato não represente ponto controvertido sobre o qual o juiz deveria ter se pronunciado.

    § 2o Nas hipóteses previstas nos incisos do caput, será rescindível a decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito, impeça:

     a)arbitrário

     

     b)corrupto

     c)deslocado

     d)incapaz 

  • GABARITO:B

     

    LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015.


     

    DA AÇÃO RESCISÓRIA


    Art. 966.  A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:


    I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz; [GABARITO]


    II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente;


    III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei;


    IV - ofender a coisa julgada;


    V - violar manifestamente norma jurídica;


    VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória;


    VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável;


    VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos.

  • Olá pessoal! Esquematizei todo o art. 966 em dois vídeos de aprox. 5 min cada.

    Verifiquem no meu canal:

    Vídeo 1 (incisos): https://youtu.be/Z1G4TYL-80I

    Vídeo 2 (parágrafos): https://youtu.be/TMDpQe9qGLU

    Bons estudos!

  • só para esclarecer, não há juiz incapaz. só incompetente.

  • "Ação rescisória é uma ação que visa a desconstituir a coisa julgada. Tendo em conta que a coisa julgada concretiza no processo o princípio da segurança jurídica - substrato indelével do Estado Constitucional - a sua propositura só é admitida em hipóteses excepcionais, devidamente arroladas de maneira taxativa pela legislação (art. 966, CPC). 
    A ação rescisória serve tanto para promover a rescisão da coisa julgada (iudicium rescindens) como para viabilizar, em sendo o caso, novo julgamento da causa (iudicium rescissorium) (Art. 968, I, CPC). A ação rescisória é um instrumento para a tutela do direito ao processo justo e à decisão justa. 
    Não constitui instrumento para tutela da ordem jurídica, mesmo quando fundada em ofensa à norma jurídica. Em outras palavras, a ação rescisória pertence ao campo da tutela dos direitos na sua dimensão particular - e não ao âmbito da tutela dos direitos na sua dimensão geral" (MARINONI, Luiz Guilherme, e outros. 
    Novo Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1 ed. 2015. p. 900).

    Conforme dito, as hipóteses de cabimento de ação rescisória estão contidas, em geral, no art. 966, do CPC/15. São elas:

    "Art. 966.  A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

    I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz;

    II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente;

    III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei;

    IV - ofender a coisa julgada;

    V - violar manifestamente norma jurídica;

    VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória;

    VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável;

    VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos."

    Gabarito do professor: Letra B.


ID
2603002
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

M. é acusado de cometer o crime de Excesso de Exação previsto no Código Penal. Esse crime é considerado decorrente de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito alternativa D.

     

    O crime de excesso de exação está previsto no art. 316, §1º do Código Penal, in verbis: "Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 8(oito) anos, e multa". Há duas modalidades do excesso de exação: i) exigência indevida (excesso no modo de exação) e ii) cobrança vexatória ou gravosa não autorizada em lei (exação fiscal vexatória).

    (...)

    Na modalidade de cobrança de tributo indevido, o elemento subjetivo é o dolo, consubstanciado na vontade livre e consciente de exigir tributo ou contribuição social que sabe ser indevido, "com o agente sabendo que exige aquilo que é ilegal à luz do direito tributário, afrontando as normas atinentes à fixação e cobrança de tributos". Mas, a expressão "ou deveria saber" tornou o fato punível a título de dolo eventual, não admitindo, o tipo, a modalidade culposa (a qual ocorre quando o agente dá causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia). O dolo eventual, também chamado de condicionado ou indireto, ocorre quando o agente não quer o resultado ilícito, mas sabe que poderá ocorrer e age assumindo esse risco. Há, contudo, entendimento doutrinário em contrário, que indica que na modalidade de exigência de tributo indevido não se exige o dolo. As Autoridades Fazendárias têm o dever funcional de conhecer a legislação tributária, se não a conhece estará atuando com imperícia e, portanto, culposamente .

    Na modalidade de cobrança vexatória ou gravosa, o elemento subjetivo "é o dolo, consubstanciado na vontade livre e consciente de empregar meio vexatório na cobrança do tributo ou contribuição devido, ciente da ausência de autorização legal para tanto"

    (...)

    Fonte: http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/o-crime-de-excesso-de-exa%C3%A7%C3%A3o

  • GABARITO = d)

    ------------------------

     Concussão

            Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

     

            Excesso de exação

            § 1º - Se o funcionário EXIGE TRIBUTO (dolo !!!) ou contribuição social que sabe (dolo !!!) ou deveria (dolo eventual !!!saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza: 

            Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 

     

            § 2º - Se o funcionário DESVIA (dolo !!!), em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:

            Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

  • Guerreiros, para os crimes previstos no título "DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA", importante gravar o seguinte:

     

     

    ✅ O unico que aceita a modalidade culposa é o PECULATO. O resto, só dolo!

     

    Logo:

     

     a) erro

    ERRADA. A questão não apresenta elementos que indiquem erro de tipo/proibição.

     

     b) negligência

    ERRADA. Negligência é elemento da culpa e não do dolo.

     

     c) imprudência

    ERRADA. Imprudência é elemento da culpa e não do dolo.

     

     d) dolo

    CORRETA. O crime em comento apenas permite a modalidade dolosa.

  • "o funcionário exige tributo ou contribuição social que SABE OU DEVERIA SABER INDEVIDO..." = VONTADE = DOLO

  • GABARITO:D

     

    DECRETO-LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940.

     

    Concussão


            Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:


            Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.


            Excesso de exação


            § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza: [GABARITO]

     

            Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 


            § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:


            Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
     


    Dolo significa fraudemá fémaquinação. É todo ato com que, conscientemente, alguém induz, mantém ou confirma o outro em erro. É a vontade dirigida à obtenção de um resultado criminoso ou o risco de produzi-lo.


    Agir com dolo significa que alguém tem a intenção de atingir um fim exclusivamente criminoso para causar dano a outras pessoas. Desta forma, essa pessoa não comete o crime por motivo de legítima defesa ou necessidade, por ter sido provocado por outrem. Um crime com dolo é cometido por alguém que o comete voluntariamente. Desta forma é possível afimar que dolo não é simplesmente a prática de um crime, mas é a prática desse crime com o objetivo consciente de praticar o crime, sem que a pessoa em questão tenha sido influenciada ou motivada por terceiros.


    Assim, os elementos do dolo são: a finalidade com que o indíviduo executa um determinado ato; a determinação, para apurar se o ato foi gerado pelo praticante ou se foi uma mera resposta a uma prática criminosa anterior que obrigou o primeiro a agir em legítima defesa; conformidade do praticante de acordo com a acusação e respetiva sentença, de acordo com as provas descobertas.
     

    Dolo é também sinônimo de fraude, engano ou traição. Na análise jurídica, o indivíduo com intenção de burlar a lei, enganando o próximo em proveito próprio, está cometendo dolo. Por exemplo, na elaboração de um contrato ou concretização de um negócio.

  • LETRA D CORRETA 

    NOS CRIMES CONTRA A ADM. PÚBLICA APENAS PECULATO ADMITE MODALIDADE CULPOSA 

  • Letra 'd' correta. 

    Trata-se de crimes contra a Administração Pública, sendo que o único deles que admite a modalidade culposa é o peculato. 

     

    robertoborba.blogspot.com

  •  

    EXCESSO DE EXAÇÃO

    § 1º - Se o funcionário EXIGE:
    1 - TRIBUTO ou
    2 -
    CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
    Que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:  

    PENA - RECLUSÃO, DE 3 A 8 ANOS, E MULTA.

    § 2º - Se o funcionário DESVIA, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:

    PENA - RECLUSÃO, DE 2 A 12 ANOS, E MULTA.

    GABARITO -> [D]

  • A questão em comento pretende aferir os conhecimentos do candidato a respeito do crime de Excesso de Exação, previsto no artigo 316, §1° do CP.
    Trata-se da ação do funcionário público de exigir tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza. 
    Assim, não se pode falar em tipo culposo, posto que o agente deve ter o dolo de exigir o tributo ou contribuição social  sabendo ser indevido ou empregando meio vexatório e gravoso.
    Além disso, a modalidade culposa (negligência, imperícia ou imprudência) necessita de previsão legal para que seja considerado crime, por forçado disposto no artigo 18, parágrafo único do CP.
    Sendo assim, excluem-se as alternativas B e C, por tratarem-se de modalidades de culpa.
    A alternativa A, erro, está incorreta, pois de acordo com a teoria finalista da conduta, esta é um comportamento humano, consciente e voluntário, que tem como elementos subjetivou o dolo ou a culpa. O erro pode incidir sobre o tipo, ou seja, tratar-se de uma falsa percepção da realidade acerca dos dos elementos do tipo, ou erro de proibição, quando o agente reconhece a realidade, sabe o que faz, mas não sabe que a conduta é ilícita. Como se vê, trata-se de análise posterior da intenção do agente e da execução do crime.
    Sendo assim, o crime de Excesso de Exação é punido a título de dolo, quando o agente deseja o resultado ou assume o risco de produzi-lo.

    GABARITO: LETRA D

  • A REGRA crimes contra a Administração Pública, só DOLO !

    EXCEÇÃO !!! "PECULATO" que admite a forma CULPOSA

  • Quem exige, exige algo de alguém. É uma ação. Portanto o crime de excesso de exação é crime doloso.

  • O único crime contra a administração pública que admite a modalidade culposa é o crime de PECULATO

  • Gab D

    PM-MG

    PP-MG

    Errei 1 questão das 21 de direito penal dessa banca!

  • ESSA BANCA É MUITO FÁCIL !

  • excesso de exação é doloso

  • Que essa banca crie tipo na PPMG e comece a fazer questões difíceis!

  •   Excesso de exação

           § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:        

           Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.   

    excesso de exação é punido a tipo de dolo.

  • A questão em comento pretende aferir os conhecimentos do candidato a respeito do crime de Excesso de Exação, previsto no artigo 316, §1° do CP.

    Trata-se da ação do funcionário público de exigir tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza. 

    Assim, não se pode falar em tipo culposo, posto que o agente deve ter o dolo de exigir o tributo ou contribuição social sabendo ser indevido ou empregando meio vexatório e gravoso.

    Além disso, a modalidade culposa (negligência, imperícia ou imprudência) necessita de previsão legal para que seja considerado crime, por forçado disposto no artigo 18, parágrafo único do CP.

    Sendo assim, excluem-se as alternativas B e C, por tratarem-se de modalidades de culpa.

    A alternativa A, erro, está incorreta, pois de acordo com a teoria finalista da conduta, esta é um comportamento humano, consciente e voluntário, que tem como elementos subjetivou o dolo ou a culpa. O erro pode incidir sobre o tipo, ou seja, tratar-se de uma falsa percepção da realidade acerca dos dos elementos do tipo, ou erro de proibição, quando o agente reconhece a realidade, sabe o que faz, mas não sabe que a conduta é ilícita. Como se vê, trata-se de análise posterior da intenção do agente e da execução do crime.

    Sendo assim, o crime de Excesso de Exação é punido a título de dolo, quando o agente deseja o resultado ou assume o risco de produzi-lo.

    GABARITO: LETRA D

  • A questão em comento pretende aferir os conhecimentos do candidato a respeito do crime de Excesso de Exação, previsto no artigo 316, §1° do CP.

    Trata-se da ação do funcionário público de exigir tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza. 

    Assim, não se pode falar em tipo culposo, posto que o agente deve ter o dolo de exigir o tributo ou contribuição social sabendo ser indevido ou empregando meio vexatório e gravoso.

    Além disso, a modalidade culposa (negligência, imperícia ou imprudência) necessita de previsão legal para que seja considerado crime, por forçado disposto no artigo 18, parágrafo único do CP.

    Sendo assim, excluem-se as alternativas B e C, por tratarem-se de modalidades de culpa.

    A alternativa A, erro, está incorreta, pois de acordo com a teoria finalista da conduta, esta é um comportamento humano, consciente e voluntário, que tem como elementos subjetivou o dolo ou a culpa. O erro pode incidir sobre o tipo, ou seja, tratar-se de uma falsa percepção da realidade acerca dos dos elementos do tipo, ou erro de proibição, quando o agente reconhece a realidade, sabe o que faz, mas não sabe que a conduta é ilícita. Como se vê, trata-se de análise posterior da intenção do agente e da execução do crime.

    Sendo assim, o crime de Excesso de Exação é punido a título de dolo, quando o agente deseja o resultado ou assume o risco de produzi-lo.

    GABARITO: LETRA D

  • Excesso de exação é um crime típico do funcionário público contra a administração pública, definido no Código Penal como um subtipo do crime de concussão. Se dá quando um funcionário público exige um pagamento que ele sabe, ou deveria saber, que é indevido.

    PORTANTO, A RESPOSTA É DOLO

  • CORTES DE AULÕES QUE SERVEM PARA CARREIRA DE POLICIAL PENAL. SIM, SÃO AULAS RECICLADAS MAS QUE SAO OTIMAS. SERVE PRA PPMG

    • LEGISLAÇÃO ESPECIAL.  Penal. ---- LEIS: 10.826; 13.869 (abuso de autoridade)11.343 (lei de drogas) LINK: https://www.youtube.com/watch?v=O6ZvfNGmwSQ

    .

    • LEI 7.210 (LEP) LINK: https://youtu.be/vBLiPjhGQxk

    .

    • PNDH-3 (DIREITOS HUMANOS) LINK: https://youtu.be/BR2kXMVdQTM

    .

    • DIREITO CONSTITUCIONAL PARA PPMG LINK: https://youtu.be/bIhOaILvA2A

    .

    • PROCESSO PENAL PARA PPMG LINK: https://youtu.be/xSYM5GmnOpo


ID
2603005
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

J.J., em processo decorrente de crime contra a honra em que o querelante está sujeito à competência por prerrogativa de foro, deverá ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal, nos termos do Código de Processo Penal, quando for oposta e admitida a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    Em regra, quem julga a exceção da verdade é o próprio juiz competente para a ação penal privada. No entanto, se o excepto for uma autoridade que possua foro por prerrogativa de função, a competência para julgar a exceção será do Tribunal competente para julgar o excepto.

    Fonte: site dizer o direito

  • >>>>   PARA LEMBRARMOS DA LEI SECA ...

     

     

    DOS CRIMES CONTRA A HONRA

     

     

            Calúnia

            Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:

            Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.

            § 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.

            § 2º - É punível a calúnia contra os mortos.

            Exceção da verdade

            § 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo:

            I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível;

            II - se o fato é imputado a qualquer das pessoas indicadas no nº I do art. 141;

            III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível.

           

            Difamação

            Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

            Exceção da verdade

            Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

     

            Injúria

            Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:

            Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

            § 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena:

            I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;

            II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.

            § 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência.

            § 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência:        (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)

            Pena - reclusão de um a três anos e multa

  • Art. 85, CPP:  Nos processos por crime contra a honra, em que forem querelantes as pessoas que a Constituição sujeita à jurisdição do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais de Apelação, àquele ou a estes caberá o julgamento, quando oposta e admitida a exceção da verdade.

  • GABARITO:B

     

    DOS CRIMES CONTRA A HONRA

           
    Calúnia


            Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:

     

            Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.

     

            § 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.


            § 2º - É punível a calúnia contra os mortos.


            Exceção da verdade


            § 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo:


            I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível;


            II - se o fato é imputado a qualquer das pessoas indicadas no nº I do art. 141;


            III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível.


            Difamação


            Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:


            Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.


            Exceção da verdade


            Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.
     


    A exceção de verdade é um incidente processual concedido ao réu a fim de provar que os fatos imputados ao autor são verdadeiros. Trata-se de instituto, em regra, aplicável diante do crime de calúnia, excepcional ao crime de difamação e vedado ao crime de injúria. 


    Na CALÚNIA, como mencionado, a exceção de verdade é mecanismo que, em regra, pode ser instrumentalizado, porém existem três situações em que não se admite exceção de verdade na calúnia:


    1. Em sede de ação penal privada, se o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível;

    2. Se o fato é imputado a Presidente ou Chefe de Governo Estrangeiro;

    3. Se do crime imputado, embora de ação penal pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível.


    NA DIFAMAÇÃO, em regra, não se permite a exceção de verdade. Na difamação, somente é admissível a exceção de verdade se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções. A exceção da verdade aqui exposta vale também para o funcionário público que está aposentado, se o fato criminoso se deu quando ainda estava em exercício.


    Outrossim, no crime de INJÚRIA, a exceção de verdade é completamente vedada, não comportando nenhuma exceção para sua aplicação.


    IMPORTANTE: A exceção de verdade na DIFAMAÇÃO conduz à exclusão de ilicitude, enquanto na CALÚNIA há excludente de tipicidade, se julgada procedente.

     



     

  • letra B! art. 85, CPP: Nos processos por crime contra a honra, em que forem querelantes as pessoas que a Constituição sujeita à jurisdição do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais de Apelação, àquele ou a estes caberá o julgamento, quando oposta e admitida a EXCEÇÃO DE VERDADE.
  • Conforme disposto no art. 85 do CPP, nos processos por crime contra a honra em que forem querelantes as pessoas com foro por prerrogativa de função perante os Tribunais, a estes caberá o julgamento da exceção da verdade.

    Mas afinal, o que é a exceção da verdade? Trata-se do direito que o sujeito ativo (querelado) possui de provar que o fato que ele imputa ao sujeito passivo de fato ocorreu. Pode ser exercitada no caso dos crimes contra a honra objetiva (calúnia e difamação). No crime de calúnia, se provada a veracidade do fato, exceto algumas exceções explicitadas abaixo, faz-se desaparecer o elemento da calúnia. Já no caso da difamação, a exceção da verdade é admitida apenas excepcionalmente, conforme indicado abaixo.

    E quando ela será cabível?

    A exceção da verdade será cabível:

    a) no crime de calúnia (imputação falsa de fato cometido como crime) SALVO quando o fato tiver sido imputado ao Presidente da República ou a Chefe de Governo estrangeiro, quando o fato imputado como crime for de ação penal privada e o ofendido não tiver sido condenado por sentença irrecorrível e quando o fato imputado como for de ação penal pública e o ofendido tiver sido absolvido por sentença irrecorrível; e

    b) no crime de difamação (imputação de fato ofensivo contra a reputação), desde que este tenha sido cometido contra funcionário público e a ofensa seja relativa às funções.